especialistas debatem moda e o movimento de stijl
Transcrição
especialistas debatem moda e o movimento de stijl
Confirme sua presença com Thayná (11) 3253-3227 ou [email protected] CCBB SÃO PAULO ESPECIALISTAS DEBATEM MODA E O MOVIMENTO DE STIJL Em ação paralela à exposição Mondrian e o Movimento De Stijl, Décio Vicentim, Suzana Avelar, Patrícia Sant'Anna e Pieter Tjabbes debaterão com o público, no dia 23/03, quarta-feira, às 15h, a influência do movimento De Stijl e seus artistas na moda. A entrada é franca e o debate ocorrerá no teatro do CCBB-SP São Paulo, março de 2016 – Discutir acontecimentos da moda no período em que ocorreu o movimento De Stijl (1917 a 1928), interagir com especialistas da área e visitar a exposição Mondrian e o movimento De Stijl com seu curador, Pieter Tjabbes. É isso que o público pode esperar de Movimento De Stijl e a Moda, iniciativa idealizada pelo professor, mestre em Moda pela Universidade de São Paulo, Décio Vicentim. O debate ocorrerá no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB), em 23/03, quarta-feira, às 15h, com entrada franca. Os interessados devem retirar senhas que serão distribuídas a partir das 14h, na bilheteria do CCBB. Vestidos Yves Saint Laurent, 1966 Fotógrafo: Koch, Eric / Anefo Nationaal Archief “Vamos fazer uma livre retrospectiva das influências do movimento na moda até os dias de hoje, citando como exemplo o caso de Yves Saint Laurent (verão 1966), as embalagens da L’oreal (final dos anos 80) e até mesmo a Miuccia Prada (inverno 2011)”, explica Vicentim. Para dar um exemplo da riqueza de acontecimentos marcantes do período, Vicentim lembra que nesta época a mulher abandonou o espartilho e novos materiais, como a malha Jersey, começaram a ser empregados. “É o período em que começa a aparecer, também, a ideia do tailleur”, explica o idealizador do debate, que organizou a dinâmica em três momentos: uma apresentação ministrada por Suzana Avelar (minibiografia abaixo) tem como propósito a contextualização do movimento De Stijl e o que ocorria com a moda naquele período (1917 a 1928). Na sequência, Patrícia Sant'Anna (minibiografia abaixo) falará sobre a apropriação pela moda, até os dias de hoje, de conceitos do movimento De Stijl, especialmente no âmbito do processo de criação. Ela comentará, também, o caso do estilista francês Yes Saint Laurent (1936 a 2008), considerado um dos expoentes no segmento. Pieter Tjabbes e Décio Vicentim farão as considerações finais. O público poderá fazer perguntas aos especialistas antes ainda de seguirem para uma visita à exposição, ao lado do curador e convidados. SOBRE A EXPOSIÇÃO Mondrian e o movimento De Stijl, nome da exposição que o Centro Cultural Banco do Brasil em parceria com Art Unlimited preparou para os brasileiros, é uma oportunidade imperdível. “Organizamos tudo para que o visitante possa acompanhar o percurso que levou o artista a criar aqueles retângulos coloridos que povoam até hoje o imaginário do moderno, e são tão facilmente reconhecíveis”, explica Pieter Tjabbes. “Os retângulos não nasceram de uma hora para outra, nem por acaso”, enfatiza. A exposição, contudo, não se esgota com a história artística de Mondrian. Há uma segunda etapa, igualmente relevante para compreender o que aconteceu naquele período (1917-1928), que mostra a agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo), o meio escolhido para que um grupo de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes. Mondrian acreditava que sua visão da arte moderna transcendia as divisões culturais e poderia se transformar numa linguagem universal, baseada na pureza das cores primárias, na superfície plana das formas e na tensão dinâmica em suas telas. E seus companheiros da De Stijl não só tinham visão semelhante, como aplicaram esses conceitos a todo tipo de arte. Os princípios expostos nos anos em que a revista De Stijl circulou foram utilizados nas artes plásticas, na arquitetura, na fotografia, no design, na literatura, na tipografia e, claro, na moda. Em Mondrian e o movimento De Stijl é possível acompanhar, por intermédio de obras originais, maquetes, mobiliários, fotografia, documentários, fac-símiles e publicações de época, essa forma de ver o mundo e as artes – revolucionária em 1917 e moderna até hoje. CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE OS DEBATEDORES Décio Vicentim – Mestre em Ciências da Moda pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo, pós graduado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (2007) e graduado em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi (1994). Há mais de 20 anos atua em áreas como desenvolvimento, coordenação e gerenciamento de produtos de moda, inclusive em companhias que são referência no setor, como Riachuelo, Zoomp, Levi´s e Santanense. Décio também esteve à frente de projetos de desenvolvimento, produção e importação de produtos da China. Há 11 anos é professor do Curso Superior de Negócios da Moda da Universidade FMU. Neste momento, leciona as disciplinas de Projeto de Moda (orientação de trabalhos interdisciplinares) e Desenvolvimento de Produto. Patrícia Sant'Anna – Doutora em História da Arte pela Unicamp, mestre em Antropologia pela Unicamp, especialista em Museologia pela USP e bacharel em Ciências Sociais pela Unicamp. A temática de arte e moda é objeto de estudo em todo o seu percurso acadêmico. É consultora para o tema no MASP desde seus estudos de doutoramento. Recentemente, escreveu para o catálogo da exposição Arte na Moda: Coleção Rhodia. Atualmente, pesquisa sobre arte contemporânea e a formação de gosto moldada pelo mercado das artes no Brasil. Coordena o curso de pós-graduação em Negócios e Marketing de Moda da FASM, leciona Coolhunting no IED e é fundadora e diretora de pesquisa da Tendere – Pesquisa de Tendências e Soluções em Negócios Criativos. Pieter Tjabbes – Curador da exposição Mondrian e o Movimento De Stijl, que permanecerá no Brasil até 09/01/2017, Pieter é conhecido pela realização de diversas exposições que sua produtora, a Art Unlimited, já organizou no Brasil, entre elas “A Magia de Escher”. Nascido na Holanda, Pieter mudou para o Brasil na década de 80 e é conhecido pela sua atuação à frente da Bienal de São Paulo e como professor da Escola do MASP. Suzana Avelar – Suzana Avelar é formada em Moda pela Faculdade Santa Marcelina, com mestrado e doutorado pelo programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Foi curadora do projeto do museu A CASA sobre moda e artesanato e é autora do livro Moda, globalização e novas tecnologia, Editora Estação das Letras e Cores. Lecionou em algumas faculdades de moda como FAAP, Belas Artes, FMU e Santa Marcelina. Atualmente é professora do curso de Têxtil e Moda da EACH/Universidade de São Paulo. [email protected] | www.bb.com.br/cultura | www.twitter.com/ccbb_sp | www.facebook.com/ccbbsp • • • Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | ar-condicionado | cafeteria Cafezal Estacionamento conveniado: Estapar Rua Santo Amaro, 272. Informações pelo telefone (11) 3113-3651 Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB. Traslado gratuito até as proximidades do CCBB. Embarque e desembarque na Rua Santo Amaro, 272, e na Rua da Quitanda, próximo ao CCBB. No trajeto de volta, a van também para no Metrô República. Assessoria de imprensa do CCBB: Wagner Vasconcelos | (11) 3534-6761 | [email protected] SERVIÇO: O QUE: Debate – Movimento De Stijl e a Moda QUANDO: 23/03, quarta-feira ONDE: Teatro do CCBB-SP HORÁRIO: 15h, entrada franca ENTRADA: Retirar senha na bilheteria do CCBB uma hora antes do evento, sujeito à capacidade de lotação do teatro ENDEREÇO: Rua Álvares Penteado, 112 Confirme sua presença com Thayná (11) 3253-3227 ou [email protected] INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA: AGÊNCIA TALES ROCHA SP: (11) 3253-3227 | DF: (61) 4063-8770 | RJ: (21) 4063-7021 | BH: (31) 4063-6331 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]
Documentos relacionados
Mondrian: Da Paisagem Holandesa à Criação do Novo
Holanda se o charleston fosse banido naquele país, pois considerava o ritmo livre do jazz um modelo para tudo o que fosse novo, assim como sua própria arte. A partir de 1932, fez experimentos fragm...
Leia mais