Controle da Regulação gênica
Transcrição
Controle da Regulação gênica
27/04/2015 Anteriormente... Dogma central O fluxo da informação é unidirecional Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 1 27/04/2015 O gene eucarioto Éxon – constitui o mRNA e se traduz em proteína Íntron – sequência não transcrita Splicing do RNA • No splicing alternativo, os éxons podem se juntar em combinações diferentes, produzindo mais de um tipo de polipeptídio a partir de um único gene. 2 27/04/2015 3 27/04/2015 5´ N‐terminal H H H ‐OOC – C – N ‐ COH ‐OOC – C ‐ NH2 R R Ribossomo U A C A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G C G U U 3´ 5´ RNA mensageiro • Formação da ligação peptídica U A C A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G C G U U 4 27/04/2015 • Translocação • Requer GTP H ‐OOC – C ‐ NH2 R A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G C G U U H ‐OOC – C ‐ NH2 R A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G C G U U 5 27/04/2015 ‐ ‐ ‐ H O H H H H ‐OOC – C – N – C – C – N – C‐ C –N ‐COH R H R O R A U G U U U C U U G A C C C C U G A G G C C A G Controle da Regulação Gênica José Francisco Diogo da Silva Junior – Mestrando CMANS/UECE 6 27/04/2015 Expressão gênica diferencial • Quase todas as células de um organismo são geneticamente idênticas • A expressão gênica é o processo em que a informação contida em um determinado gene é decodificada em uma proteína • Diferenças entre os tipos celulares são resultado da expressão gênica diferencial, a expressão de diferentes genes pelas células de um mesmo genoma • A expressão gênica é regulada em vários estágios Mecanismos para a criação de células especializadas • As diferenças dramáticas que existem entre os diferentes tipos celulares é produzida por diferenças na expressão gênica 7 27/04/2015 Como a célula controla quais proteínas ela fabrica? • Controlando quando e como um determinado gene é transcrito • Controlando como um transcrito primário de RNA sofre o “splicing” ou é processado • Selecionando quais mRNA são traduzidos • Ativando ou inativando seletivamente as proteínas depois da sua síntese • Controlando a velocidade de degradação das proteínas ativas Sinal NÚCLEO Cromatina Modificação da cromatina DNA Gene disponível para transcrição Gene Transcrição RNA Exon Transcrito primário Intron Processamento do RNA cauda Capa mRNA no núcleo Transporte ao citoplasma CITOPLASMA 8 27/04/2015 CITOPLASMA mRNA no citoplasma Tradução Degradação do mRNA Polipeptídio Processamento da proteína Proteína ativa Degradação da proteína Transporte para o destino celular Função celular Modificação da cromatina Transcrição • Genes presentes na cromatina altamente compactada geralmente não são transcritos • A acetilação da histona parece soltar a estrutura da cromatina, melhorando a transcrição • Regulação do início da transcrição: os elementos de controle do DNA se ligam a fatores de transcrição específicos • A metilação do DNA geralmente reduz a transcrição A dobra do DNA permite que ativadores se conectem a proteínas no promotor, iniciando a transcrição • Regulação coordenada: Acentuado para genes específicos do fígado Acentuadores para genes específicos do pâncreas Modificação da cromatina Processamento do RNA Transcrição Processamento do RNA • Splicing alternativo do RNA: Transcrito primário do RNA Degradação do mRNA Tradução mRNA ou Processamento e degradação proteica Tradução • O início da tradução pode ser controlado pela regulação dos fatores de iniciação Degradação do mRNA • Cada mRNA possui uma meia vida característica, determinada em parte pela sequência nas UTRs 5’ e 3’ Processamento e degradação da proteína • O processamento e a degradação pelas proteassomas estão sujeitas a regulação 9 27/04/2015 Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos 10 27/04/2015 O que são fenômenos epigenéticos? • São alterações herdáveis na expressão gênica sem modificações na sequência de bases do DNA ‐ Reversíveis Onde os processos epigenéticos ocorrem? • DNA METILAÇÃO Promotor Silenciamento ACETILAÇÃO METILAÇÃO • HISTONAS “Código de histonas” BIOTINILAÇÃO FOSFORILAÇÃO UBIQUITINAÇÃO SUMOilação Compactação da cromatina 11 27/04/2015 Como os fatores de transcrição acessam o DNA? • DNA – empacotado para ocupar menos espaço na célula • Organização de DNA, RNA e proteínas (histonas) em um complexo chamado cromatina • Histonas – proteínas que compõe a cromatina • Heterocromatina • DNA condensado • Eucromatina • DNA estendido EUCROMATINA/HETEROCROMATINA • Vai depender do tipo celular que genes estarão ativos ou inativos Ativa Inativa 12 27/04/2015 Histonas • Determinam grau de condensação da cromatina reprime a transcrição • Interação entre elas grupamentos adicionados • Eventos epigenéticos: • • • • • Acetilação (lisina) Metilação (lisina ou arginina) Fosforilação (serina) Ubiquitinação (lisina) Ribosilação Histonas • As histonas possuem caudas que poder ser acetiladas pela enzima HAT (histona acetil transferase) • A acetilação da histona faz sua carga (+) mais neutra, para que a interação com o DNA seja reduzida Grupo Acetil 13 27/04/2015 Histonas • As subunidades das histonas são: • • • • DNA ligante liga um nucleossomo ao próximo 2 unidades de H2A 2 unidades de H2B 2 unidades de H3 2 unidades de H4 • A histona H1 não está no centro, mas age como um grampo e mantêm o DNA ligante no lugar • As histonas são carregadas positivamente, por isso o DNA, que é carregado negativamente, se enovela ao seu redor Empacotamento do DNA como controle gênico 14 27/04/2015 Influência da Estrutura da Cromatina na Transcrição em Eucariotos • A maior parte do DNA em uma célula eucariótica está complexada nos nucleossomos e a estrutura espiralada dificulta o acesso de fatores de transcrição e da RNA‐polimerase. • A iniciação da transcrição depende da remoção dos nucleossomos da região promotora do gene. • Durante a síntese de DNA, quando os nucleossomos são substituídos, poderia haver competição entre as histonas e os fatores de transcrição (p.ex. TFIID) pelos sítios promotores. • A ligação e ruptura dos nucleossomos por ativadores. Expressão gênica • O DNA se enovela ao redor de proteínas de histonas para formar uma estrutura chamada nucleossomo. Os nucleossomos ajudam o empacotamento do DNA no cromossomo • Quando grupos acetil se ligam a histona, o DNA nos cromossomos se soltam para permitir a transcrição • A adição de grupos metil à histona pode causar a condensação do DNA e com isso prevenir a transcrição • No imprinting genômico, a metilação regula a expressão tanto dos alelos maternos como dos paternos de alguns genes no início do desenvolvimento 15 27/04/2015 Estrutura do DNA : nucleossomos e cromatina Unidade básica da heterocromatina NUCLEOSSOMOS Nucleossomos: aproximadamente 147 nucleotídeos enrolados sobre um octâmero de histonas com 2 cópias de cada tipo de histona Ativadores e cromatina Ativador se liga ao DNA Complexo de remodelagem da cromatina Remodelagem da cromatina Enzimas modificadoras das histonas: histona‐acetilases Modificação covalente das histonas Outros ativadores Outros ativadores ligados às regiões reguladoras Fatores de transcrição e RNA pol II conseguem acessar o DNA Montagem do complexo de iniciação no promotor Outros ativadores e rearranjo das proteínas do complexo INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO 16 27/04/2015 Metilação do DNA Metilação do DNA • Dinucleotídeos 5’‐CpG‐3’: união de uma citosina a uma guanina por uma ligação fosfodiéster na mesma fita de DNA ilhas CpG regiões promotoras dos genes • Metilação do DNA: ocorre normalmente em cerca de 70 a 80% dos sítios CpG, sendo que essa porcentagem aumenta com o envelhecimento. 17 27/04/2015 Metilação do DNA • É essencial para o desenvolvimento normal • Tem ação: • • • • • • • no controle da expressão gênica espacial e temporal na integridade cromossômica e segregação centromérica nos eventos de recombinação inativação do cromossomo X proteção contra elementos genéticos móveis imprinting genômico envelhecimento A remodelação da cromatina A acetilação das histonas melhoram o acesso à região promotora e facilita a transcrição 18 27/04/2015 Metilação do DNA e controle da transcrição • Uma pequena porcentagem do DNA recém sintetizado (~3% em mamíferos) são quimicamente modificados pela metilação • A metilação ocorre mais frequentemente em sequências simétricas CG • Genes transcricionalente ativos possuem níveis significantemente inferiores de DNA metilado do que genes inativos • A metilação resulta na síndrome do X frágil; o gene FMR‐1 é silenciado pela metilação Papel da Metilação/Desacetilação na Repressão do Genoma • Ilhas CpG não metiladas e histonas acetiladas nucleossomos em configuração aberta cromatina descondensada acesso aos fatores de transcrição Genes transcricionalmente ativos 19 27/04/2015 Papel da Metilação/Desacetilação na Repressão do Genoma • Ilhas CpG hipermetiladas e histonas desacetiladas regiões de heterocromatina inativação gênica • nucleossomos mais compactados cromatina condensada grupos metil fornecem barreira física para acessibilidade aos fatores de transcrição inibe acesso de proteínas reguladoras que promovem a transcrição Metilação do DNA • O resultado da metilação do DNA: silenciamento dos genes através da inibição direta ou indireta da ligação dos fatores de transcrição devido ao processo de metilação 20 27/04/2015 Baccarelli A et al. Circ Cardiovasc Genet 2010;3:567-573 REGULAÇÃO DA TRANSCRIÇÃO CA CANCER J CLIN 2010;60:376–392 21 27/04/2015 Imprinting genômico • É um subgrupo distinto de regulação epigenética em que a atividade de um gene é reversivelmente modificada dependendo do sexo do genitor que o transmitiu • Processo em que genes específicos são diferencialmente “marcados” durante a gametogênese parental → expressão diferencial de alelos dependendo da origem materna ou paterna Imprinting genômico • Assegura a expressão transcricional herdada paternalmente ou maternalmente • Somente um dos 2 alelos parentais herdados é normalmente expresso e o outro alelo é reprimido • Expressão monoalélica devido a padrão de metilação • Imprinting pode ser tecido específico ou tipo celular específico: AS → expressão monoalélica em neurônios mas não na glia. 22 27/04/2015 Imprinting genômico Imprinting confirmado: Materno: 1, 7, 11, 14, 15, 18, 20 Paterno: 1, 6, 7, 11, 14, 15, 19 e 20 Entre 100 a 500 transcritos imprintados de 13 cromossomos diferentes Genes imprintados atuam no crescimento embrionário e desenvolvimento e outros influenciam o comportamento após nascimento. Consequência Funcional: Para que serve • Funcionalmente estes genes serão “haplóides”. P M • O gene A tem somente expressão “materna” (alelo paterno inexpressivo), enquanto o C somente “paterna” (alelo materno inexpressivo). O produto de ambos é o normal e suficiente para o funcionamento da célula. • O gene B tem expressão em ambos os alelos, e seu produto também é normal para o funcionamento da célula. 23 27/04/2015 Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos Exemplos de Sinais que Regulam a Expressão Gênica em Eucariotos • • • • • Hormônios (ex: hormônios esteróides) Fatores de Crescimento e de Diferenciação Celular Contato célula‐célula (adesão celular) Alterações nutricionais (resposta é limitada!) Alterações ambientais (ex: choque térmico) 24 27/04/2015 Regulação da expressão de genes por hormônios esteroides 25 27/04/2015 26 27/04/2015 Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos Fatores Gerais de Transcrição • Os fatores gerais de transcrição são proteínas responsáveis: • pelo posicionamento correto da RNA‐polimerase no promotor • ajudam na separação das fitas de DNA, para permitir o início da transcrição e • liberam a RNA‐polimerase do promotor quando a transcrição se inicia. 27 27/04/2015 Região de controle gênica • Região de controle gênica – todo o DNA envolvido na regulação de um gene • Quantidade de proteínas reguladoras de genes • FTs são similares, as proteínas reguladoras do gene podem ser bastante diferentes para diferentes regulações gênicas Genes Eucarióticos São Regulados por Combinação de Proteínas • A maioria das proteínas reguladoras de genes atuam como parte de um “comitê” de proteínas reguladoras, todas essenciais para a expressão de um determinado gene na célula correta, em reposta a uma dada condição, no tempo certo e no nível requerido. • O termo controle combinatorial refere‐se a forma como grupos de proteínas trabalham juntas para determinar a expressão de um único gene. 28 27/04/2015 Ação de fatores de transcrição gerais e seletivos Uma única proteína pode coordenar a expressão de diferentes genes • Embora o controle da expressão gênica em eucariotos seja combinatorial, o efeito de uma única proteína reguladora pode ser decisiva para ligar e desligar, simplesmente completando a combinação necessária para ativar ou reprimir um gene. • Exemplo: Em seres humanos, o receptor de glicocorticóide. Para se ligar aos sítios no DNA, o receptor precisa formar um complexo com uma molécula de um hormônio esteróide (p.ex. cortisol). Em resposta aos hormônios glicocorticóides, as células do fígado aumentam a expressão de vários genes. 29 27/04/2015 Fatores cis e trans • Fatores Trans‐Atuantes • Genes que codificam estes fatores de regulação estão em outra região da molécula de DNA, tendo que migrar ao local de ação • Ligam‐se ao DNA, mas provém de outra região do DNA, que os codifica para agirem sobre os fatores em cis • Fatores Cis‐Atuantes • Sequências reguladoras, região de ligação dos fatores trans‐ atuantes, estão na mesma molécula que o gene, ou transcrito de RNA, que está sendo regulado • Estão na fita de DNA. São as regiões reguladoras, como as regiões promotoras dos genes, que são regiões que podem “ligar ou desligar” a expressão do gene Fatores cis e trans Ativadores Repressores Reforçadores Elementos isolantes Regiões reguladoras e regiões promotoras 30 27/04/2015 Controle da expressão gênica • Sob controle positivo • A transcrição não se iniciará sem a formação do complexo de transcrição • Fatores de transcrição são proteínas reguladoras que se ligam a região acentuador, ao promotor (TATA box) e uns aos outros • Uma vez que os fatores de transcrição são formados ao redor do promotor, eles são chamados de complexo de transcrição Fatores de transcrição se ligam a região promotora 31 27/04/2015 Fatores de transcrição diferentes se ligam a RNA polimerase Esse complexo de holoenzima reconhece o fator de transcrição original Acentuadores agem como ativadores da transcrição 32 27/04/2015 Promotor Ativadores DNA Acentuadores Elemento de controle distal TATA box Promotor Ativadores DNA Acentuadores Elemento de controle distal Gene Gene TATA box Fatores de transcrição geral Proteína de dobra do DNA Grupo de proteínas mediadoras 33 27/04/2015 Promotor Ativadores DNA Acentuadores Elemento de controle distal Gene TATA box Fatores de transcrição geral Proteína de dobra do DNA Grupo de proteínas mediadoras RNA polimerase II RNA polimerase II Complexo de iniciação da transcrição Síntese do RNA Regiões de controle da transcrição • Promotores • Sequencia de controle proximal no DNA • Se liga a RNA polimersase e fatores de transcrição • Taxa “básica” da transcrição • Acentuadores • Sequência de controle distal no DNA • Ligante das proteínas de ativação • Taxa “melhorada” (alto nível) da transcrição 34 27/04/2015 Regiões de controle da transcrição Enhancer Promotor Elementos de controle Gene da Albumina Gene da cristalina NÚCLEO DA CÉLULA HEPÁTICA Ativadores disponíveis Gene da albumina expresso Gene da cristalina não expresso (a) Célula hepática NÚCLEO DA CÉLULA OCULAR Ativadores disponíveis Gene da albumina não expresso Gene da cristalina expresso (b) Célula ocular 35 27/04/2015 Complexo de transcrição Proteínas de ativação • proteínas regulatórias se ligam ao DNA em locais acentuadores distantes • aumentam a taxa de transcrição Sítios acentuadores Sítios regulatórios no DNA distante do gene alvo Acentuador Ativador Ativador Ativador Coativator B A TFIID E F RNA polimerase II H Complexo promotor e iniciador principal Complexo de iniciação no sítio promotor sítio de ligação da RNA polimerase Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos 36 27/04/2015 Mecanismos da regulação pós‐transcricional • Apenas a transcrição não é o determinante para a expressão gênica • Mecanismos regulatórios podem operar em vários extágios da transcrição • Tais mecanismos permitem à célula promover uma sintonia fina na expressão gênica rapidamente em resposta à mudanças ambientais PROMOTOR éxon 1 DNA éxon 2 éxon 3 ATG TAA AATAAA TRANSCRIÇÃO 5’UTR Pre-mRNA CAP 3’UTR íntron AUG NÚCLEO CITOPLASMA íntron UAA AAUAAA AAAAA SPLICING DO RNA mRNA TRADUÇÃO AUG UAA AAUAAA sequência codificante OPEN READING FRAME proteína MAPSSRGG….. Regulação da expressão gênica via regulação de mRNAs maduros 37 27/04/2015 Processamento normal do RNA • Capeamento • Logo após a transcrição • Ligação efetiva de 7‐metilguanosina ao primeiro nucleotídeo 5’ do transcrito de RNA. • Protege o transcrito do ataque da exonuclease 5’→3’ • Facilita o transporte do mRNA para citoplasma • Papel no encaixe da subunidade 40S dos ribossomos no mRNA • Poli‐adenilação • • • • • Após o término da transcrição – clivagem terminal do RNA Adição de cerca de 200 resíduos de adenilato Facilitar transporte para o citoplasma Estabilizar o mRNA Facilita a tradução Estabilidade do mRNA regulando a expressão gênica 3’ UTR possui elementos regulatórios que participam da estabilidade da transcrição Capa 5‘: • auxilia a exportação do mRNA nuclear • protege contra a degradação pelas exonucleases 5‘ ‐ 3‘ no citoplasma • seleciona transcritos para o ribossomo para tradução cauda poli‐A: • participa da terminação da transcrição • auxilia a exportação do mRNA nuclear • protege contra a degradação pelas exonucleases 3‘ ‐ 5‘ no citoplasma • seleciona transcritos para o ribossomo para tradução Figure 7-109 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) 38 27/04/2015 Estabilidade do mRNA regulando a expressão gênica • Em eucariotos: vida‐média de várias horas Desadenilases citoplasmáticas p.e. PARN Figure 7-109 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Processamento do RNA • No splicing alternativo, diferentes moléculas de mRNA são produzidas a partir do mesmo transcrito primário, dependendo de qual segmento de RNA são tratados como éxons e quais são íntrons 39 27/04/2015 Sequência Poli-A Elementos de Acentuadores controle proximal (elemento de controle distal) Região de terminação Éxon DNA Upstream Íntron Éxon Íntron Éxon Downstream Promotor Sequência Poli-A Elementos de Acentuadores controle proximal (elemento de controle distal) Região de terminação Éxon DNA Upstream Íntron Promotor Transcrito primário de RNA 5’ Éxon Íntron Éxon Downstream Transcrição Éxon Íntron Éxon Íntron Éxon Final 3’ do transcrito primário Sinal Poli-A 40 27/04/2015 Sequência Poli-A Elementos de Acentuadores controle proximal (elemento de controle distal) Região de terminação Éxon DNA Upstream Íntron Promotor Transcrito primário de RNA 5’ Éxon Íntron Éxon Downstream Transcrição Éxon Íntron Éxon Íntron Éxon Processamento do RNA Sinal Poli-A Íntron do RNA Final 3’ do transcrito primário Segmento codificante mRNA 3’ 5’ Cap 5’ UTR Códon Códon inicial final 3’ UTR cauda Poli-A Tipos de splicing alternativo 41 27/04/2015 Regulação do transporte de RNA • Somente mRNA com estrutura de capa 5’ e cauda poli–A vão para o citoplasma • Grande parte dos RNAs mensageiros nem saem do núcleo • O mRNA pode ir para locais específicos no citoplasma, próximo de onde a proteína atua • Região 3’‐ UTR é que quem regula esse direcionamento Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos 42 27/04/2015 Início da tradução • O início da tradução de mRNA selecionados pode ser bloqueado por proteínas regulatórias que se ligam a sequências ou estruturas do mRNA • A tradução de todos os mRNAs em uma célula podem ser regulados simultaneamente • Por exemplo, fatores de iniciação da tradução são ativados simultaneamente em um óvulo logo após a fertilização Controle da tradução • Bloqueio do início da tradução • Proteínas regulatórias se ligam à porção 5’ do mRNA • Prevenir a ligação das subunidades ribossomais e tRNA iniciador • Bloquear a tradução de um mRNA em protéina 43 27/04/2015 Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos Processamento e degradação de proteínas • Após a tradução, vários tipos de processamento proteico, incluindo a ligação e a adição de grupos químicos estão sujeitos a controle • Proteassomas são complexos gigantes de proteínas que ligam moléculas de proteínas e os degradam 44 27/04/2015 Processamento e degradação de proteínas • Processamento de proteínas • Dobramento, ligação, adição de grupos de açúcares, transporte par o sítio alvo • Degradação de proteínas • Ligação com a ubiquitina • Degradação por proteasomas Regulação pela estabilidade da proteína • Proteólise dependente da ubiquitina • A molécula de proteína é sinalizada para degradação pela ligação de uma proteína de 20 kDa, a ubiquitina NH2 NH2 + Molécula de proteína para degradação ATP COOH CO NH CO NH Ubiquitina ligase 26S proteasoma • A estabilidade de uma proteína depende do aminoácido N‐ terminal • N‐terminal: por exemplo arginine, lisina: vida media = 3 minutos • N‐terminal: por exemplo metionina, alanine: vida media = > 20 horas 45 27/04/2015 Ubiquitina Proteassoma Proteína a ser degradada Proteína Ubiquitinada Proteassoma e ubiquitina para reciclagem Proteína entrando no proteasoma Fragmentos de proteína (peptídeos) Pontos de controle da expressão gênica em eucariotos 46
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