Relatório de Sustentabilidade - 2013
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Relatório de Sustentabilidade - 2013
Relatório de Sustentabilidade - 2013 1 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Ficha Técnica Edição: CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Título: Relatório de Sustentabilidade do CENFIM - 2012 Autor: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Coordenação Técnica: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Direção Editorial: CENFIM - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Capa: CENFIM – Assessoria Comunicação e Marketing – Pedro Oliveira Página 3 – Acrílico sobre tela, pintado exclusivamente para este Relatório de Sustentabilidade – 2013 – Isabel Ribas ISBN: 978-972-779-173-6 Depósito Legal: 330237/11 Data de Edição: março de 2014 Versão GRI: 3.1 Edição: 1ª Edição CDU: 058 2 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Acrílico sobre Tela: Formação – Excelência - Trabalho – Responsabilidade Social (Isabel Ribas) 3 Relatório de Sustentabilidade - 2013 CENFIM – Somos RECONHECIDOS e RECONHECEMOS Certificado pela APCER - Associação Portuguesa de Certificação, de acordo com os referenciais normativos NP EN ISO 9001 NP EN ISO 14001; NP 4397/Publicação OHSAS 18001; NP 4427 Acreditado pelo ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P. ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho EDP - Eletricidade de Portugal Certificado pela APG - Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, entidade promotora da iniciativa Melhores Fornecedores RH, certifica que a empresa CENFIM integra a listagem dos Melhores Fornecedores RH 2014, nas seguintes categorias: Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional. Acreditado pela DGEG - Direção Geral de Energia e Geologia como entidade certificadora e emissora de licenças profissionais, para a área do gás (Despacho n.º 16077/2004 (2.ª série, do DR). Cursos homologados pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P, no âmbito da Formação Inicial de Formadores e cursos reconhecidos no âmbito da Formação Contínua. Acreditado pela Autodesk, Inc., como Centro de Formação Autorizado para a formação em softwares AutoCad, Inventor e 3D Studio. Acreditado pelo ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, no âmbito do A.N.B. - Authorized National Body, da Federação Europeia de Soldadura/Instituto Internacional de Soldadura - EWF/IIW, como Centro de Formação autorizado a desenvolver actividades de formação e qualificação de soldadores EWF/IIW Escola Associada à UNESCO 4 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Índice MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO..................................................... 9 MENSAGEM DO DIRETOR ............................................................................................ 11 O RELATÓRIO ................................................................................................................ 17 O GOVERNO DO CENFIM ............................................................................................. 55 A ESTRUTURA ORGÂNICA ........................................................................................... 59 DESEMPENHO DO CENFIM .......................................................................................... 63 DESEMPENHO ECONÓMICO .............................................................................. 65 DESEMPENHO AMBIENTAL ................................................................................ 70 DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO CONDIGNO ... 89 DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS.............................................. 103 DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE .............................................................. 109 DESEMPENHO SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO .................. 117 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR .............................................................................. 135 ÍNDICE DE QUADROS ................................................................................................. 143 ÍNDICE DE GRÁFICOS.................................................................................................. 145 ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................... 147 ÍNDICE DE IMAGENS................................................................................................... 149 5 Relatório de Sustentabilidade - 2013 4,53€ Custo Hora/Formando 14.770 Formandos 90% Empregabilidade 186,66% Realização da metodologia dos 5S 1,61% 11% Receitas Próprias no Orçamento Taxa de Absentismo (colaboradores) 3,38 m3/pessoa de Pegada Hídrica 6 Relatório de Sustentabilidade - 2013 3.146.311 Volume de Formação 100% de Referenciais de Formação CEF tipo 7 100% Execução do Orçamento de Equipamento 140% Volume de Formação APZ e CEF 100% Sensibilização à Sustentabilidade 62,28€ Custo Hora /Ação 7 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Da esquerda para a direita: Fernando Sousa, João Elias, Felicidade Agostinho, Manuel Braga Lino e João Romão Fernandes 8 Relatório de Sustentabilidade - 2013 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1.1 Os princípios éticos de uma organização pressupõe a sua conduta e consistência com as normas internacionais aceites, como é o caso do GRI – Global Reporting Initiative. Mas é necessária a transparência na defesa de um comércio internacional justo e competitivo. Competitivo porque colaborativo, e este faz-se com transparência, por isso mesmo e continuando a obedecer, também, aquilo que se designa por “Governança Europeia”, apresentamos às partes interessadas, mais uma vez o Relatório de Sustentabilidade do CENFIM – Centro de Formação da Industria Metalúrgica e Metalomecânica, referente ao ano de 2013. O que estamos a apresentar são as nossas preocupações e como as elegemos durante o ano, tendo em consideração que a formação profissional é, antes de mais, a cidadania envolvente e o contínuo refluxo produzido por profissionais que queremos competentes. Existe, assim, uma preocupação de empatia entre gestores e colaboradores, entre os trabalhadores, nós todos, e a produtividade, alicerçada nos interesses próprios das pessoas e no coletivo da defesa das suas relações: no seu eu, ontológico, com os outros, seus colaboradores, dado que o único não possui existência seu a sua multiplicidade. A economia desenvolve-se com as pessoas, estas estão interligadas umas com as outras e com a criação, neste sentido não existe economia sem defesa do ambiente, coesão social e cultural. Por isso mesmo apresentamos este Relatório ao nosso setor metalúrgico e eletromecânico, e, também, a todos os que quiserem partilhar a sua leitura. Somos isto, conscientes que este setor não deixa de ser um baluarte para Portugal e para o mundo. O Conselho de Administração do CENFIM, dá a conhecer melhor a sua atividade e, sabe, da valia dos trabalhadores que no seu quotidiano fazem do CENFIM parte das suas vidas, por isso os coloca em felicitações pelos resultados obtidos, lembrando ainda que está consciente dos passos que todos teremos de dar, após os trinta anos de vida, em 15 de janeiro de 2015, para uma sustentabilidade crescente e harmoniosa. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO CENFIM, Felicidade Agostinho Fernando Sousa João Elias João Romão Fernandes Manuel Braga Lino 9 Relatório de Sustentabilidade - 2013 10 Relatório de Sustentabilidade - 2013 MENSAGEM DO DIRETOR 1.1 Apresenta-se o Relatório de Sustentabilidade do CENFIM – 2013, com a consciência da “accountability” [responsabilização], que como define a norma portuguesa de Responsabilidade Social, NP ISO 26000:2011, se define por “Disponibilidade e capacidade para responder por decisões e atividades perante os órgãos dirigentes da organização, as autoridades legais e, de forma genérica, às suas partes interessadas”. Será esta transparência que queremos focalizar e, por isso, mais uma vez recorremos às disposições do GRI – Global Reporting Iniciative, para informar publicamente o que se vem fazendo no domínio de dotar a pujante indústria metalúrgica, metalomecânica e eletromecânica, em Portugal, com os seus treze centros de formação, e no estrangeiro, principalmente em Angola e Moçambique e, mesmo na União Europeia, com dezenas de estágios para formandos e formadores. Perante os resultados obtidos no setor para o qual é nosso orgulho trabalhar, fornecemos neste relatório os dados necessários para uma compreensão global da atividade, de acordo com os parâmetros internacionais já referidos, e promovendo consistentemente uma conduta ética, que agora está enformada pela decisão de certificar o CENFIM, tendo em consideração a Responsabilidade Social, a par de outras normas sobre qualidade, ambiente, segurança e saúde e recursos humanos. O que alcançamos, e com a maior humildade o dizemos, tem sido uma preocupação de “Bom Governo” e do desenvolvimento sustentável, que para além das áreas da valorização sustentável, economia, ambiente e coesão social, juntamos com particularidades a cultura. Tudo isto pode ser lido neste relatório, que juntamente com o Relatório de Atividades e Contas de 2013, constitui a abrangência do nosso trabalho, com a “accountability”, nos vai fazendo renascer em cada dia. É para nós importante, também, salientar o “Prémio de Melhores Fornecedores de Recursos Humanos”, atribuído pela Associação Portuguesa de Gestores. Aqui fica pois para o julgamento da nossa atividade este “Relatório de Sustentabilidade”, com um obrigado a todos que contribuíram para uma Formação Sustentável e Feliz. Manuel Grilo – Diretor do CENFIM 11 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS, RISCOS E OPORTUNIDADES CHAVE 1.2 Uma das palavras mais faladas ultimamente nas organizações é o “Risco”, proveniente dos “Impactos”, que juntos gerem oportunidades sustentáveis. O próprio Relatório de Sustentabilidade, e a sua publicação pública, assume, em si, um risco, mas também uma grande oportunidade, que é a comunicação com todas as partes interessadas, embora este relatório ainda seja pouco espesso no seu tratamento, não por falta de transparência, mas sim dado o trabalho tenha sido conduzido com algumas, mas não todas. Esclarecemos, essas, com quem mais temos uma escuta sistemática: os clientes, os fornecedores e os outorgantes do protocolo que estabelece o CENFIM (IEFP, ANEME e AIMMAP). O que só por si é um brilhante contributo para a diminuição de muros, por vezes parecendo intransponíveis, não o são, quando a cadeia é estabelecida com ética e responsabilidade social. Falar de “Impactos” possui uma significância objetiva e objetivante, constitui uma formulação situada e, por isso, um caminho. É esse caminho que o CENFIM – Centro de Formação Profissional da Industria Metalúrgica e Metalomecânica, trilha há quase trinta anos. E esses impactos medem-se pelo produto fornecido, o conhecimento. Este é essencial para a afirmação do centro de formação a que pertencemos. O setor vigorante na atividade desenvolvida, especialmente no crescimento das exportações, e muito, em especial, para zonas fora da União Europeia, o que contribui para que Portugal possa afirmar-se como baluarte duma outra economia, embora ainda não alicerçada, tem contado com o CENFIM na oferta de trabalhadores, homens e mulheres, que já constituem uma importante percentagem dos seus quadros. Acreditando em nós, continuamos a querer vencer esta batalha, os nossos formandos possuem trabalho a 90,00% e existe um défice bastante acentuado de trabalhadores qualificados. Embora com uma baixa importante de colaboradores, mercê de disjunções do quadro governativo, o CENFIM aumentou o seu volume de formação em 39,00%, relativamente a 2012, com pouco mais de 7,00% de custos. Deve-se à força dos seus quadros, ao acreditar que o trabalho também é projeto de vida, pois tal não seria possível, com os “cortes” abruptos nos vencimentos. É verdade que a situação agrava-se, o impacto financeiro nas famílias e nos trabalhadores, justificaria uma certa apatia e desinteresse, só que não se verificou, porque sabem que o CENFIM é uma organização vigorosa, que sempre tem cumprido, e se existe negligência neste aspeto, isso provém das condicionantes governativas e não da organização, por não ser responsável por tais medidas. 12 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O certo é que os impactos económicos da nossa atividade são favoráveis para o setor, a que nos orgulhamos de pertencer, e a atividade disso é exemplar. Mas os nossos impactos também são de ordem social, ambiental e cultural. Social, porque a intervenção é distintiva e retira, sabe-se com que esforço, jovens ou menos jovens de situações desesperadas oferendolhe a “cana para pescar o peixe”. Ambiental pela defesa da biodiversidade, do estudo dos materiais, da pesquisa e metodologias de formação e gestão, das melhores tecnologias disponíveis, mas também conscientes de que a poluição de que somos responsáveis deve obedecer ao princípio da precaução. Cultural pela forma do agir e do ser, mostrando o povo que somos, o orgulho da nação e a experiência da conjuntura internacional. Corremos “Riscos”, e sabemos bem que assim é, quando algum dos nossos formandos não é capaz de prosseguir desistindo ou faltando consecutivamente à formação. Um que seja é pessoa, a quem sempre deve ser dada toda a oportunidade duma vida assente no trabalho e na felicidade. Corremos “Riscos” quando assentamos em pressupostos de um horizonte que nos é fornecido e retirado. Corremos “Riscos” de não sabermos ser capazes de entender a diversidade da formação, querendo apontar para um não método ecuménico, que saiba que cada pessoa é diferente, como única e irrepetível. Corremos “Riscos” quando não sabemos acolher cada formando com a Imagem 1 equidade inclusiva, fomentando a exclusão. Corremos “Riscos” quando os programas dos nossos cursos são inadaptados, inconclusivos e domesticantes. Corremos “Riscos” quando não nos apercebemos que a criatividade joga em consenso com a investigação, inovação e desenvolvimento. Corremos “Riscos” quando não percebemos que a gestão da coisa, não pode amarfanhar, antes, pelo contrário, deve ser vivida como fator decisivo para o envolvimento sério, harmonioso e não burocrático, ou melhor burrocratizante. A aspereza do “Risco” é global, nas pessoas, situações e fulcros dessocializantes, não-solidários e não-subsidiários. Esta a verdadeira evidência duma certeza feita árvore da vida. O “Risco” é tão sólido, como é o impacto, mas este binário goza das oportunidades que nos vão aconselhando pelo sacrilégio de rirmos, quando se chora, e chorar quando rimos. Um verdadeiro amor criativo forjado pelas mãos do arco-íris da esperança que nos dá razões de vida. Porque somos utópicos? Certamente, também o eram há trinta anos quando fugimos do 13 Relatório de Sustentabilidade - 2013 ventre e apresentamos o CENFIM com a força do nosso querer, aqui reside a virtude de querermos saber o conhecimento. E corremos esse grande “Risco” fomentando a vida, dando vida a muitas vidas e fermentando em cada um e cada uma a vontade de pertencer a uma organização que muitas vezes atuou no fio de uma navalha. Não caímos, e não cairemos porque sentimos não a “camisola”, mas o ser e querer do nosso coração. Por isso temos as grandes oportunidades de verter para a sociedade e o setor o que sabemos e somos, enquanto fazedores de oportunidades, a quem já tinha desistido de tal. Mas sejamos claros, porque assim seremos transparentes: a) Vivemos dentro de uma organização profícua em indefinição, própria de não possuir um estatuto, que nos deixe arfar ar fresco, mantendo-nos numa “mortalha”; b) Não conseguimos, por essas indefinições, vulgarizar, em sentido não pejorativo, a oferta de oportunidades a quem as quiser, o exemplo do encerramento dos CNO, sem que os CQEP tenham avançado; c) Não conseguimos, apesar dos esforços, por vezes desgastantes, obter uma séria vontade na formação dos jovens, com cursos de Aprendizagem em Alternância, que por isto mesmo sugere a sua latitude até à licenciatura e a programas vivos, que não envolvam em mantas rotas, os formandos e as suas vidas; d) Não conseguimos a implementação da necessidade urgente do RVC – Profissional, que mete dó no seu arranque, e parecer andar de marcha atrás; e) Imponderáveis e ponderáveis fatores que continuam a cercear quem quer enaltecer as profissões do setor. Aqui a vida não acontece, faz-se e molda-se, com carinho e verdade. Possuímos uma terra que é um pomar, de impactos, riscos e oportunidades, como todos os pomares necessitam de rega e de ardente devoção, para com a vida e a criação, não muito no sentido da “religiosidade”, mas do espiritual, duma unidade entre corpo e espírito, mas nos elegermos e elegeram como seres disponíveis para arrancar da terra o virtude do amanho das terras e nelas vivermos, colhendo os frutos do que semeamos. Este viver é mesmo de semear, às vezes pensando que não colhemos, aí está a oportunidade, mas não vemos porque toldados e vendados, mas que uma utopia vivencial nos indica a amplitude das nossas atuações. Por isso aqui estamos, numa organização que se quer de Excelência, numa organização com um Prémio dos Melhores Fornecedores em Recursos Humanos, evidenciados mais por 14 Relatório de Sustentabilidade - 2013 aquilo que vertemos na ceifa e para a ceifa, do que no virtuosismo da normatividade ou do legislativo. Sustentabilidade, para uma organização saudável, em felicidade e premiando a vida, com Impactos, Riscos e Oportunidades, que deixamos o nosso Relatório de Sustentabilidade de 2013. O futuro dirá, connosco ou sem nós, se tivemos ou não razão, mas que diga de verdade, e que pelo menos as nossas práticas não sejam de omissão. Joaquim Armindo - Diretor do Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde do CENFIM 3.4 Quaisquer dúvidas, questões ou sugestões sobre este relatório devem ser dirigidas: Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Rua da Nossa Senhora da Mão Poderosa 4445-522 Ermesinde Telefone: 22 610 39 01; Correio eletrónico: [email protected] 15 Relatório de Sustentabilidade - 2013 16 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O RELATÓRIO O CENFIM apresenta o quarto Relatório de Sustentabilidade. A edição do Relatório de 3.3 Sustentabilidade do CENFIM é de periodicidade anual, sendo uma ferramenta primordial de comunicação interna e externa, a todas as partes interessadas, do desempenho que procura o desenvolvimento sustentável. O seu conteúdo é definido de acordo com as ações do CENFIM e tem como base toda a atividade, os relatórios e os documentos editados ao longo do ano, pelas diversas U.O. do CENFIM. O Relatório de Sustentabilidade – 2013 mostra toda a atividade do ano civil a que se 3.1, 3.2 e 3.5 refere, sendo também incluído, quando relevante a comparação com os dois anos anteriores, já editados nos Relatórios de Sustentabilidade de 2012 e 2011. Não existem limitações a este relatório, pelo que toda a atividade nacional e 3.6 e 3.7 internacional do CENFIM é apresentada, em cada um dos pilares da sustentabilidade definidos pela GRI (Global Reporting Initiative): económico, social e ambiental. Relativamente ao relatório anterior, não existem alterações ou reformulações 3.8 significativas ao âmbito, limites e métodos de medição no que diz respeito aos indicadores de desempenho. Quanto aos métodos de medição refira-se que, sempre que atendível, todos os 3.9 a 3.11 e 3.13 indicadores seguem os protocolos GRI, e que, quando não for possível o reporte de acordo com esta grelha de indicadores o mesmo será indicado. Para além dos Indicadores GRI, que são todos respondidos, à exceção de um que é considerado Não Aplicável, (N/A), são exibidos outros indicadores de desempenho monitorizados pelo CENFIM e considerados relevantes para a atividade e dimensão. Imagem 2 17 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Envolvimento com partes interessadas Conhecer e perceber as preocupações de todas as partes do CENFIM é uma aposta do 4.11 a 4.13 CENFIM. Desde a edição do primeiro Relatório de Sustentabilidade tem vindo a estudar-se a melhor forma de poder formalizar esta estratégia do CENFIM. Nas atividades quotidianas e na definição da sua estratégia o CENFIM já identificou as partes interessadas mais relevantes para o seu desempenho e tem até formas de comunicação, auscultação e envolvimento, ou pelo menos formas de monitorização. Por exemplo, os colaboradores internos recebem regularmente diversas informações que são amplamente divulgadas, e a sua satisfação medida tanto pelos questionários de satisfação quer internos como pela participação em iniciativas de empresas externas como o “Prémio Excelência no Trabalho – 2013” e “Melhores Empresas para Trabalhar – 2014”, que permitem aferir a satisfação interna e comparar com outras organização do mesmo setor. No caso dos clientes foi também realizado um inquérito alargado às empresas que receberam os formandos do CENFIM, através da participação na iniciativa “Melhores Fornecedores de Recursos Humanos – 2014”. Também para os clientes existem as comunicações de marketing e a divulgação de ações e relatórios do CENFIM, quer pelo CINFormando, quer pela página da internet do CENFIM: www.cenfim.pt. A sua satisfação é medida em diversos momentos e tendo em conta o tipo de cliente: empresa ou formando, através dos questionários de eficácia da formação e de após-venda. O processo de envolvimento das partes interessadas inicia com a sua definição e 4.14 a 4.17 posterior consulta. Em 2013, o trabalho que vem sendo realizado passou pela identificação das partes interessadas do CENFIM, pela melhor forma para a sua consulta, estando planeado para 2014 a efetivação dessa consulta e consequente definição dos assuntos mais relevantes para comunicação interna e externa. Assim, em 2015, no trigésimo aniversário do CENFIM, esperase que o Relatório de Sustentabilidade a editar conte já com a formalização desta definição e inquirição. De facto, e não estando formalizado como mecanismos de envolvimento das partes interessadas, o CENFIM dispõe de estratégias para medir e avaliar os interesses das entidades (pessoas e/ou organizações) que lhe estão próximas, quer pela influência que estas têm na 18 Relatório de Sustentabilidade - 2013 atividade exercida, quer pela influência e impactos que a atividade do CENFIM exerce sobre as mesmas. Imagem 3 Apresentam-se as principais entidades já identificadas como relevantes para o CENFIM: Outorgantes do protocolo de criação do CENFIM – IEFP, AIMMAP e ANEME. O setor metalúrgico, eletromecânico e metalomecânico confia no CENFIM para a formação e qualificação dos seus colaboradores, de modo a potenciar a sua atividade e dinâmica exportadora e criadora de riqueza para o país. Clientes – empresas que requerem a atualização ou revalidação de competências dos seus colaboradores e pessoas que, individualmente procuram o CENFIM para o crescimento/enriquecimento do percurso formativo. Estado – cliente do CENFIM, uma vez que incumbe ao CENFIM a qualificação de jovens e adultos. Governo – pelo contributo orçamental e pela atividade fiscalizadora, e o interesse na formação contínua de jovens e na aprendizagem ao longo da vida de adultos; União Europeia – contribui para a atividade exercida, nomeadamente através da disponibilização de fundos comunitários, assim como, derivado dessa contribuição, ser uma entidade fiscalizadora. 19 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Colaboradores – internos, formadores e prestadores de serviços que trabalham e inovam na construção continuada de um Centro de Excelência. Fornecedores – que influenciam todo o ciclo de produção do CENFIM. Concorrentes – incutem novas formas de atuar ao CENFIM, e são influenciados pelas atividades realizadas pelo CENFIM. Parceiros internacionais - os projetos de intercâmbio e projetos de iniciativa comunitária, potenciadores do desenvolvimento tecnológico e humano; Os PALOP, sobretudo Angola e Moçambique, que contribuem na evolução do CENFIM, na sua internacionalização; e em sentido inverso o CENFIM como entidade parceira, promove a evolução dos conhecimentos laborais dos recursos humanos disponíveis, e por consequência da economia destes países. Sociedade – que avalia o CENFIM pela sua capacidade de formar pessoas, não só para o mercado de trabalho dinamizando-o, bem como a economia nacional, mas também pela formação de cidadania. Interessada também no desempenho do CENFIM ao nível da contribuição para a manutenção do Ambiente, quer seja pela redução dos impactos da sua atividade quer pela dinamização das comunidades em que se insere em torno desta causa. Imagem 4 20 Relatório de Sustentabilidade - 2013 21 Relatório de Sustentabilidade - 2013 22 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Estrutura do CENFIM O CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e 2.1 Metalomecânica, foi criado a 15 de janeiro 1987, por protocolo entre o IEFP e as Associações da Metalurgia, Metalomecânica e Eletromecânica, hoje designadas AIMMAP e ANEME, tendo 2.6 sido o seu estatuto homologado através da Portaria n.º 529/87, publicada no Diário da República, I Série n.º 145, de 27 de Junho de 1987. Esta Portaria descreve como atribuições do CENFIM “promover atividades de formação profissional para valorização dos recursos humanos no setor”. Com essa missão, de promover a formação, orientação e valorização dos recursos humanos do setor Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico, o CENFIM desenvolveu e contínua a desenvolver as abordagens necessárias para a contínua procura da Excelência nos serviços que presta, procurando estar cada vez mais perto das necessidades dos Clientes: Formandos ou Empresas. Para tal apresenta 3 Tipos de Formação Genéricos: FORMAÇÃO para EMPRESAS Formação à Medida Formação Contínua - Aperfeiçoamento Formação Modular Certificada Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Apoio Técnico e Organizacional Formação - Ação FORMAÇÃO para ADULTOS Formação Modular Certificada Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Cursos EFA - Educação e Formação de Adultos Formação Pedagógica Inicial e Contínua de Formadores Recursos Técnico-Pedagógicos FORMAÇÃO para JOVENS Cursos CEF - Educação e Formação de Jovens (Nível 2) Cursos de Aprendizagem (Nível 4) Cursos CET – Especialização Tecnológica (Nível 5) 23 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Servindo um setor de relevância e presença 2.3 nacional o CENFIM acompanha a tendência das empresas e está situado em 13 Núcleos de Formação de Norte a Sul do País, com os objetivos centrados no seus Clientes, sem esquecer a Sociedade, de: Apoiar e Fomentar a Valorização das Pessoas e das Empresas através dos Cursos de Formação Contínua e de Formação de Profissionais de Formação com a seguinte divisão: a. Formação Atualização Contínua: e Profissional; Aperfeiçoamento, Reciclagem; Especialização Qualificação Profissional; Sensibilização e Educação e Formação de Adultos (EFA); e b. Formação de Profissionais de Formação: Formação Inicial de Formadores e Formação Contínua de Formadores Promover a Formação e Inserção Profissional dos Jovens no âmbito da Formação Inicial: a. Aprendizagem; b. Cursos de Especialização Tecnológica (CET); c. Educação e Formação de Jovens. Imagem: www.cenfim.pt Prestar Serviços Integrados às Empresas: a. Formação; b. Estudos de Diagnóstico, de Avaliação e de Impacte; c. Apoio Técnico e Organizacional. Desenvolver Projetos de Cooperação abrangentes e inovadores a nível nacional e transnacional; Reconhecer, Certificar e Validar Competências Profissionais; Incentivar uma Política de Igualdade de Oportunidades. 24 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Ao nível da internacionalização do CENFIM destacam-se as iniciativas promovidas com 2.5 e 2.7 os PALOP, que vêm sendo firmadas desde 1996: Angola Centro de Formação Técnica de Metalurgia - Luanda EVOKIYO Centro de Formação Técnico-Profissional - Catumbela Escola da Bela Vista – Lobito SONAMET – Centro de Formação INP - Instituto Nacional de Petróleos PETROMAR SONANGOL SONANGOL – Refinaria de Luanda SONANGOL Distribuidora SONILS CINFOTEC – Centro Integrado de Formação Tecnológica de Angola Imagem 5 Moçambique Centro de Formação Profissional de Metalomecânica - Maputo Também nestes países são desenvolvidos Projetos de Cooperação que se traduzem nos números presentes no Quadro 1 Quadro 1 – Projetos e Ações desenvolvidas em Angola e Moçambique Angola Ações de Assessoria/Apoio Técnico Ações de Formação Horas de formação Colaboradores Internos envolvidos U.O. envolvidas Ações de cooperação Colaboradores Internos envolvidos Horas 65 30 14.555 9 6 Moçambique 9 8 980 Fonte: Controlo da Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Para além destes mercados o CENFIM esteve ainda envolvido em diversos Projetos, que têm especial ênfase nos projetos e contactos europeus, que a seguir se apresentam, e que têm como fonte o “Relatório de Atividades – Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos 25 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Internos e Serviços Complementares” editado pelo Departamento de Gestão de Projetos (DGP). Transferência de Inovação e Parcerias Ao longo do ano de 2013 tiveram execução 6 projetos, patrocinados por três programas distintos (Leonardo da Vinci, Comenius e Erasmus) e baseados em três tipologias diferentes (Parecerias, Transferência de Inovação e Multilaterais). Quadro 2 – Projetos de transferência de Inovação e parecerias com a participação do CENFIM Nome do Projeto Tipo de Projeto Data de início Data de fim Train for EUROPE Parcerias 01-08-2011 31-07-2013 PRO@ Transferência de Inovação 01-10-2011 30-09-2013 IPAN Parcerias 01-08-2012 31-07-2014 SMART Parcerias 01-09-2012 30-08-2014 DTS – Dual Teaching System Transferência de Inovação 01-10-2013 30-09-2015 FLITE Multilaterais 01-10-2013 30-09-2015 Fonte: Relatório de Atividades Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos Internos e Serviços Complementares – 4º trimestre 2013 – DGP Os números destes projetos são: 10 U.O. envolvidas: Participação de 25 colaboradores e de 13 formandos 13 Eventos internacionais divididos entre: Áustria, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, Finlândia, Espanha, Lituânia, Hungria e Reino Unido. Imagem 6 Mobilidade (Estágios) e Acolhimentos As mobilidades durante o ano de 2013 foram subvencionadas pelo Projeto “ACCRETIO” patrocinado pelo Programa Leonardo da Vinci através da sua modalidade de Mobilidades. 26 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Ao todo foram envolvidos 13 formandos, provindos de 6 Núcleos diferentes, cada um estagiando durante um mês, tendo em três circunstâncias tido acompanhante durante a primeira semana. Quadro 3 – Projetos de Mobilidade – Accretio – com a participação do CENFIM País Número de Participantes Data de início Data de fim 15-09-2013 12-10-2013 15-09-2013 12-10-2013 28-09-2013 25-10-2013 29-09-2013 24-11-2013 2 Formandos 1 Acompanhante 3 Formandos 3 Formandos 1 Acompanhante 5 Formandos 1 Acompanhante Bélgica Lituânia Finlândia Espanha Fonte: Relatório de Atividades Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos Internos e Serviços Complementares – 4º trimestre 2013 – DGP Contabilizando as mobilidades do projeto Accretio e as inerentes aos projetos de parceria contabilizam-se, em 2013: 25 Formandos envolvidos 7 Quadros do CENFIM 392 dias de Mobilidade/estágios proporcionados aos Formandos 36 dias de Mobilidade para Quadros do CENFIM 9 Destinos diferentes (7 países europeus) Relativamente aos Acolhimentos o CENFIM participou em cinco projetos, que se indicam no Quadro 3 Quadro 4 – Projetos de Acolhimento por parte do CENFIM Tipo de Acolhimento País de Origem Número de Participantes Duração Data de início Data de fim Estágios Profissionais Finlândia 2 6 Semanas 31-03-2013 10-05-2013 Estágios Profissionais Finlândia 1 8 Semanas 31-03-2013 24-05-2013 Estágios Profissionais Alemanha 6 3 Semanas 10-05-2013 31-05-2013 Formador Acompanhante Alemanha 1 1 Semana 10-05-2013 31-05-2013 Formador Acompanhante Alemanha 1 1 Semana 24-05-2013 31-05-2013 Fonte: Relatório de Atividades Projetos de Iniciativa Comunitária, Projetos Internos e Serviços Complementares – 4º trimestre 2013 – DGP 27 Relatório de Sustentabilidade - 2013 28 Relatório de Sustentabilidade - 2013 As marcas do CENFIM 2.2 O CENFIM tem duas marcas registadas como Marca Nacional: A marca CENFIM registada desde 1992, e renovada em 2011, com o número 249183. A marca SEGURCARD – Cartão de Segurança registada no ano de 2010, com o número 462699. O SEGURCARD – Cartão de Segurança é um cartão que o CENFIM confere aos formandos do que frequentaram um curso específico no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho com 16 horas de formação. Este também pode ser adquirido nos cursos de Aprendizagem e CET, uma vez que na UFCD de “Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho – Conceitos Básicos”, de 25 horas, existe a opção de 16 horas para serem dedicadas à formação específica, que confere o cartão. Imagem 7 29 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Os prémios do CENFIM – 2013 2.10 No ano 2013 o CENFIM participou no 2.º Campeonato Mundial das Profissões que decorreu entre 2 e 7 de julho, em Leipzig, Alemanha. O CENFIM Integrado na Seleção Nacional esteve presente com uma comitiva de 8 elementos, sendo 4 jurados e 4 concorrentes. Para além de uma participação de esforço e de grande cooperação, o formando Bruno Correia, na modalidade de Desenho Industrial – CAD, conseguiu uma Medalha de Excelência. Bruno Correia (ao centro) vencedor da Medalha de Excelência ladeado pelo Eng.º Manuel Grilo (à esquerda) e o Dr. Octávio de Oliveira – Secretário de Estado do Emprego (à direita) A equipa do CENFIM no World Skills com o Diretor do CENFIM, da esquerda para a direita: Pedro Carrasco, João Pedro Sousa, Eng.º Manuel Grilo, Bruno Correia e Aléxis da Silva. 30 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O CENFIM participou, no ano de 2013, na iniciativa “Melhores Fornecedores RH” Esta iniciativa estuda os fatores que os clientes mais valorizam nos seus fornecedores de Recursos Humanos e identifica aqueles que obtêm classificações mais elevadas nos fatores estudados. A APG - Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas, entidade promotora da iniciativa Melhores Fornecedores RH, certifica que o CENFIM integra a listagem dos Melhores Fornecedores RH 2014 na categoria: Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional Dra. Felicidade Agostinho, do Conselho de Administração do CENFIM, a receber o Certificado do CENFIM como um melhor fornecedor RH. 31 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Contactos SEDE SOCIAL E DIREÇÃO 2.4 Rua do Açúcar, 88 1950-010 LISBOA Telefone: 21 861 01 50 Fax: 21 868 49 79 E-mail: [email protected] Núcleo de Amarante Tâmega Park - Edifício Mercúrio, Fração AB Agração-Telões. 4600-758 Telões AMT Telefone: 25 543 12 92 Fax: 25 543 74 12 E-mail: [email protected] Núcleo de Arcos de Valdevez Centro de Formação e Exposições - Passos, Guilhadeses Apartado 62 4974 - 909 ARCOS DE VALDEVEZ Telefone: 25 851 00 10 Fax: 25 851 00 19 E-mail: [email protected] Núcleo de Caldas da Rainha Rua da Matel, 6 2500-278 CALDAS DA RAINHA Telefone: 26 287 02 10 Fax: 26 287 02 19 E-mail: [email protected] Núcleo de Ermesinde Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa 4445-522 ERMESINDE Telefone: 22 978 31 70. Núcleo de Lisboa - Pólo Tecnológico do Lumiar Rua Cesina Adães Bermudes, N.º 1 1600-604 LISBOA Telefone: 21 715 08 90 21 715 28 38 Fax: 21 010 11 18 E-mail: [email protected] Núcleo de Santarém Quinta do Mocho, Z. Industrial, E.N. 114 2005-002 VÁRZEA SANTARÉM Telefone: 24 332 66 76 Fax: 24 332 97 93 E-mail: [email protected] Núcleo da Marinha Grande Rua Eng.º André Navarro, 27 2430-287 MARINHA GRANDE Telefone: 24 457 58 50 Fax: 24 457 58 59 E-mail: [email protected] Núcleo de Oliveira de Azeméis Núcleo de Sines Zona Industrial Ligeira, N.º 2 Lote 100 7520-309 SINES Telefone: 26 963 22 20 Fax: 26 963 33 09 E-mail: [email protected] Rua do Alto da Fábrica, Zona Industrial - Apartado 282 3721-909 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Telefone: 25 666 13 50. Fax: 25 666 13 59. E-mail: [email protected] Núcleo de Torres Vedras Núcleo de Peniche Núcleo da Trofa Zona Industrial da Prageira Edifício Forpescas Rua João Paulo II, N.º 146 4785-141 TROFA Telefone: 25 240 05 30 Fax: 25 240 05 39 E-mail: [email protected] 2520-621 PENICHE Telefone: 26 278 48 47 Rua António Leal d’Ascenção 2560-309 TORRES VEDRAS Telefone: 26 131 80 90 Fax: 26 131 80 99 E-mail: [email protected] Fax: 26 278 48 46. E-mail: [email protected] Fax: 22 978 31 79 E-mail: [email protected] Núcleo do Porto Rua Conde da Covilhã, N.º 1400. 4100-187 PORTO Núcleo de Lisboa - Poço do Telefone: 22 610 96 37 Bispo 22 617 29 55 Rua dos Amigos de Lisboa, S/N.º Fax: 22 618 95 77 1950-307 LISBOA E-mail: [email protected] Telefone: 21 861 01 51 Fax: 21 868 64 98 E-mail: [email protected] Imagem 8 32 Relatório de Sustentabilidade - 2013 A Dimensão do CENFIM 2.8 O CENFIM, o maior Centro de Formação Profissional de Gestão Participada, é estratégico para um setor que contribui para o desenvolvimento do País, através da qualificação dos recursos humanos. Nas páginas seguintes apresentam-se os principais números do CENFIM, que demonstram, sobretudo, a dimensão económica e social do CENFIM. Quadro 5 – Os principais números do CENFIM, em 2013 Indicador 2013 2012 2011 Número de Formandos 14.770 14.369 10.872 Serviços Prestados (Volume de Formação) 3.146.311 Horas 2.554.913 Horas 2.173.894 Horas Número de Colaboradores Internos 140 149 154 Número médio de Colaboradores Externos 606 611 711 Número de Edifícios 15 15 15 Receitas Próprias (Faturadas) 1.219.936,72 € 1.572.623,55 € 2.273.279,44 € Receitas recebidas do IEFP 12.651.415,00 € 10.930.810,92 € 11.886.690,21 € A atividade do CENFIM, como Centro de Formação Profissional, é caraterizada, não só pelos indicadores relativos à atividade formativa, mas também pelos indicadores estratégicos, sobretudo económicos que, naturalmente regem a própria atividade formativa. Quadro 6 – Indicadores do Processo Política e Planeamento Estratégico Indicador Meta Valor Apurado Execução do Orçamento - Receitas (Inscrições e Prestações de Serviços + IEFP) (acumulado) = 100 % 97,60 % Execução do Plano de Atividades - Volume de Formação = 100 % 97,00 % Execução do Orçamento - Gastos (acumulado) = 100 % 96,90 % Crescimento Receitas Próprias (Período homólogo) ≥5% -15,80 % Receitas Próprias no Orçamento ≥ 20 % 11,00 % Saídas profissionais do Setor ≥ 90 % (14) 50,0 % Desenvolvimento da Sustentabilidade ≥ 90 % (141) 58,20 % Atente-se nos indicadores da Atividade Formativa: 33 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Gráfico 1 – Evolução do número de Formandos e Horas de Formação do CENFIM 34 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O gráfico 1 mostra a evolução, desde o ano de fundação do CENFIM, do número de formandos que frequentaram o CENFIM a cada ano, bem como as horas de formação. O quadro 6 mostra a atividade realizada no ano de 2013, comparada com os anos de 2011 e 2012. Quadro 7 – Atividade Realizada no ano de 2013, e comparação com os dois anos anteriores Ações Formandos Horas Volume de Formação 2011 871 12.250 218.382 2.723.689 2012 973 14.369 168.105 2.262.492 2013 991 14.770 228.970 3.146.311 Fonte: Controlo da Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Em todos os parâmetros o ano de 2013 foi o melhor do último triénio, quando já em 2012 se tinha conseguido uma melhor atividade face a 2011. Estes números vêm comprovar o estatuto do CENFIM num setor de atividade importante para a economia portuguesa, e numa demanda das famílias em encontrarem oportunidades de formação que lhes garantam emprego. Os números da empregabilidade do CENFIM, que se situa acima dos 81,00% a doze meses, portanto nos cursos ministrados em 2012, são o melhor marketing que o CENFIM pode ter, e uma razão para continuar os esforços da sua direção e colaboradores em fazer mais e melhor. Em números gerais, e considerando apenas os cursos iniciados em 2013, os cursos ministrados dividem-se pelos seguintes números: 23 Cursos de Aprendizagem 21 Cursos de Especialização Tecnológica 18 Cursos de Educação e Formação de Jovens 19 Cursos de Educação e Formação de Adultos 619 Ações de Formação Contínua Cada Núcleo de Formação do CENFIM está enquadrado numa situação geográfica e social diferenciada, o que se reflete em cada uma das taxas de execução de atividade, presentes no gráfico 2. 35 Relatório de Sustentabilidade - 2013 130% 127% 120% 114% 110% 100% 113% 110% 103% 100% 97% 94% 90% 90% 83% 81% 86% 80% 68% 70% 61% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% CENFIM AF PO AM OA ER TR AV LX MG SA TV SI Fonte: Controlo da Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 2 – Taxa de execução da Atividade (Volume de Formação), no CENFIM, e por Núcleo, em 2012 Não se apresentam os indicadores do Núcleo de Peniche uma vez que, em 2013, não decorreu atividade neste Núcleo de Formação. Para a atividade do CENFIM é importante perceber o peso de cada tipo de formação na atividade executada. Os grandes eixos de formação do CENFIM estão divididos nos seguintes tipos: Formação de Jovens Formação de Adultos, sendo subdividida: Formação do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), e Formação Contínua Prestações de Serviços. As taxas de execução, face ao planeado, de cada um destes tipos de formação estão descritas no gráfico 3. À exceção da formação de jovens, onde a taxa de execução se situou nos 86%, abaixo dos 89% registados em 2011 e 2012, os restantes tipos de formação tiveram, em 2013, uma taxa de execução superior à registada nos anos anteriores. 36 CR Relatório de Sustentabilidade - 2013 86% Formação de Jovens 89% 89% 138% Formação de Adultos CNQ 93% 70% 2013 90% Prestações de Serviços 82% 2012 71% 2011 97% Total 89% 81% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 3 – Comparação das Taxas de Execução, por Tipo de Formação, nos últimos três anos Apesar do trabalho desenvolvido continuamente pelo CENFIM, nomeadamente pelas suas ações de Marketing e de acompanhamento das iniciativas externas onde o CENFIM é presença constante, como as feiras de emprego organizadas por diversas entidades locais, e que permitiu um melhor desempenho no que diz respeito à Aprendizagem, na formação de jovens o objetivo não foi totalmente atingido o que se deve à crescente oferta, nem sempre avaliada pela sua melhor qualidade formativa, e que dificulta a especialização e escolha dos jovens por áreas de maior interesse e de melhor empregabilidade. O fator mais relevante é que todos os outros tipos de formação se encontram em cerca de 90%, com a formação de adultos ministrada que faz parte do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ) se situou cera de 40% acima do inicialmente planeado. Tendo em consideração o estatuto do CENFIM, um dos aspetos económicos mais importantes para a atividade está relacionado com o facto de a formação que é planeada pelos Núcleos ser passível de cofinanciamento. No gráfico 4 pode apreciar-se o planeamento deste tipo de formação ao longo dos últimos três anos. 37 Relatório de Sustentabilidade - 2013 85% 94% PO 85% 96% 99% AM 75% 100% 88% OA 82% 98% 99% ER 79% 94% 84% TR 77% 97% 98% AV 69% 94% 32% 32% LX 37% 97% MG 92% 93% 98% SA 73% 96% 99% TV 86% 100% 100% SI 61% 77% 94% CR 83% 93% 85% CENFIM 74% 88% 0% 10% 20% 30% 40% 2011 50% 2012 60% 70% 80% 90% 2013 Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 4 – Peso da formação cofinanciada, em cada Núcleo e no CENFIM, nos últimos três anos 38 100% Relatório de Sustentabilidade - 2013 Para a formação cofinanciada previa-se que fosse atingido 85% do planeado. No total do CENFIM a formação planeada atingiu um total de 88% de formação cofinanciada. Analisando em cada Núcleo verifica-se que Lisboa e Sines não incluíram no seu planeamento os 85% de formação passível de cofinanciamento. O Núcleo de Lisboa pelo facto da sua região de inserção não estar abrangida pelo mesmo tipo de formação que o restante do país, sobretudo no referente ao Fundo Social Europeu (FSE) apresenta uma menor taxa de planeamento de formação cofinanciada. Um dos indicadores que é também monitorizado pelo CENFIM é a taxa de formação que permite a dupla certificação: escolar e profissional. De 2011 a 2013 pretendeu-se que esse tipo de formação representasse pelo menos 90% da formação ministrada. O gráfico 5 mostra as diferentes taxas por Núcleo e sua evolução nos últimos três anos, sendo de referir que em todos os Núcleos e nos anos monitorizados essa taxa se situou sempre acima dos 90%, pelo que para uma melhor visualização do gráfico este é apresentado no intervalo de 92% a 100%. 100% 99% 98% 97% 96% 95% 94% 93% 92% 2011 2012 2013 Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 5 – Taxas da formação que permite a dupla certificação, em cada Núcleo e no CENFIM, nos últimos três anos 39 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Oferta Formativa – aspetos mais finos Nas páginas seguintes analisam-se alguns aspetos da formação ministrada ao longo de 2013, com os principais indicadores de importância para a atividade do CENFIM. No gráfico 3 analisaram-se as taxas de execução por tipo de formação. No gráfico 5 mostra-se o peso de cada tipo de formação no global das ações ministradas. 65% 61,5% 60% 58,9% 55% 50% 45% 40% 35% Ações 30% 25% 26,4% Volume de Formação 20,6% 20% 16,0% 15% 11,5% 10% 4,4% 5% 0,6% 0% Formação Jovens Formação Adultos - CNQ Formação Adultos - FC Prestações de Serviço Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 6 – Execução de Ações e Volume de Formação, por Tipo de Formação Em termos de número de ações a formação de adultos do CNQ é aquela que representa uma maior porção das ações que o CENFIM forneceu em 2013, com uma percentagem próxima dos 60%. A grande procura de ações de formação de adultos deve-se à conjuntura que a sociedade portuguesa vive nos últimos três anos, com uma crise económica diagnosticada e que tem vindo a ser penalizadora em termos de emprego, pelo que existe um grande número de pessoas que procuram o CENFIM em busca de saídas profissionais com uma empregabilidade mais acentuada. A formação de jovens representa cerca de 21% das ações ministradas, cuja quantidade é penalizada, como já referido, pela retenção de jovens nas escolas, derivada da oferta 40 Relatório de Sustentabilidade - 2013 existente, mesmo que sem a qualidade formativa desejada, nomeadamente em termos de aulas práticas. Seguem-se as prestações de serviços com 16% das ações ministradas, e a formação de adultos em regime de Formação Contínua. Em termos de volume de formação é a formação de jovens que apresenta uma maior execução, decorrente da quantidade de módulos (horas de formação) inerentes a cada ação. Considerando a formação de jovens e a formação de adultos, os gráficos 7 e 10 mostram os tipos de cursos que são ministrados e o seu peso no total. 12,5% 10,5% 23,7% 25,0% 51,8% 55,7% 10,1% 10,7% Aprendizagem CEF CET Prestações de Serviço Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 7 – Peso das Ações (à esquerda) e do Volume de Formação (à direita), por tipo de Formação, no que se refere à Formação de Jovens A Formação Modular é aquela que representa uma maioria das ações executadas em 2012, atendendo à Formação de Adultos, sendo de destacar, também, as Prestações de Serviço realizadas, que relativamente ao Peso das Ações teve uma representatividade de cerca de 13,0%. A evolução do número de ações, por modalidade de formação, nos últimos três anos encontra-se no gráfico 8. 41 Relatório de Sustentabilidade - 2013 140 127 120 102 105 Ano 2013 100 Ano 2012 Ano 2011 80 54 60 43 40 29 23 14 20 24 32 31 12 0 Aprendizagem CEF CET Prestações de Serviço Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 8 – Evolução do número de ações ministradas na formação de jovens, por modalidade de formação As prestações de serviço foram a única modalidade que diminuiu em termos absolutos face a 2012 e 2013. Nas restantes modalidade houve um incremento, com especial destaque para os CEF que atingiram cerca de 164% face a 2012, enquanto a aprendizagem e os CET cerca de 125%. Mais concretamente no que diz respeito aos cursos de aprendizagem e CEF o CENFIM constituiu como meta, em 2013, crescer 110% face a 2012. O gráfico 9 mostra essa evolução por Núcleo de Formação. 200% 160% 120% 110% 190% 189% 165% 80% 166% 139% 132% 163% 151% 140% 110% 106% 40% 135% 71% 0% PO AM OA ER TR AV LX MG SA TV Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 9 – Evolução da APZ e CEF, face a 2012, em cada Núcleo 42 SI CR CENFIM Relatório de Sustentabilidade - 2013 Relativamente à formação de Adultos as modalidades estão definidas como Cursos EFA, formação modular (aquela que faz parte do CNQ), formação contínua, prestações de serviço onde se analisa aquelas que são do CNQ ou não, e formação profissional de formadores. A caontribuição de cada uma destas modalidades para o total da execução de formação de adultos está demonstrada no gráfic 10. 12,8% 5,4% 0,1% 1,8% 7,6% 1,9% 0,1% 4,8% 5,6% 47,5% 41,2% 71,2% EFA Formação Profissional de Formadores Formação Modular Prestações de Serviço - CNQ Formação Contínua Prestações de Serviço - FC Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 10 – Peso das Ações (à esquerda) e do Volume de Formação (à direita), por tipo de Formação, no que se refere à Formação de Adultos A modalidade de formação modular (CNQ) é aquela que representa uma maior percentagem das ações ministradas em 2013, com um peso de mais de 70%. Em termos de volume de formação a maior percentagem cabe aos EFA, com cerca de 48%, o que se deve ao facto de esta ser uma formação de longa duração, com um maior número de módulos e horas associadas ao seu currículo. Apesar da vertente de formação da metalurgia e metalomecânica inerente ao estatuto do CENFIM, esta não é a única tipologia que é ministrada pelo CENFIM, quer pela complementaridade de outras áreas profissionais, quer pelas necessidades formativas emanadas das empresas. 43 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Em 2013, a formação do CENFIM incidiu nas áreas profissionais demonstradas no gráfico 11. 17,6% Metalurgia e Metalomecânica 39,5% 4,4% Eletricidade/ Eletrónica e Telecomunicações 5,5% 1,7% Mecânica e Manutenção 5,5% 1,3% Energia, Frio e Climatização 2,1% Jovens 0,4% Saúde 4,2% Adultos 0,4% Comércio 2,6% Qualidade 4,2% Informática 3,0% Outras 2,6% Informação/ Comunicação/ Documentação 2,2% Relações Públicas/ Marketing/ Publicidade 1,6% Educação/ Formação/ Animação SC e Desporto 1,1% Construção Civil e Obras Públicas 0,1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 11 – Representatividade das diversas áreas profissionais na formação ministrada no CENFIM distribuída pela formação de jovens e adultos Destacando as diferentes áreas da Metalurgia e Metalomecânica, e a percentagem de formandos por subárea, desta área profissional, registam-se as percentagens demonstradas no gráfico 12. 44 Relatório de Sustentabilidade - 2013 21,3% 25% 18,0% 20% 15% 18,1% 10,7% 10,7% 10% 8,9% 3,0% 5% 4,5% 4,1% 0% Adultos Fabricação Mecânica 0,8% Outras Projeto/ Desenho/ Fabrico Assistido Jovens Fabricação de Produtos Metálicos Soldadura Fonte: Controlo de Execução da Atividade – 4º trimestre 2013 – DF Gráfico 12 – Representatividade da percentagem de formandos, Jovens e Adultos, nas subáreas da Metalurgia e Metalomecânica O quadro 8 mostra os indicadores mais relevantes do Processo Produção. Quadro 8 – Indicadores do Processo Produção – 2013 Indicador Meta Valor Apurado Absentismo dos Formandos ≤ 6% 7,3% Desistências ≤ 5% 7,0% Sucesso Formativo ≥ 87% 87,0% Envolvimento das U.O. em projetos 100% 133,0% Bolsa de Ideias 100% 88,0% Receitas Serviços Complementares ≥ 105% 17,3% Receitas Próprias ≥ 105% 84,2% Subvenção de Projetos Comunitários ≥ 105% 79,4% Projetos (realização) ≥ 105% 81,0% Avaliação final dos Projetos (Internos, PIC e SC) ≥ 80% 90,0% 45 Relatório de Sustentabilidade - 2013 46 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O Sistema de Gestão O Sistema de Gestão do CENFIM tem os seguintes pressupostos: Ser o menos burocrático possível, facilitando a atividade de todos (as) os (as) colaboradores (as), optando, sempre que possível, pela utilização da rede informática interna de que o CENFIM dispõe; Ser gerador de soluções; Garantir o cumprimento das regras e a prática definida na documentação implementada, apoiando-se no princípio da corresponsabilização de todos (as) os (as) colaboradores (as); Ter como base, uma organização que garanta uma informação adequada e facilmente disponível, sempre que necessária, através da Gestão de Processos assegurados e representados na Intranet do CENFIM. A abordagem do Sistema de Gestão é realizada através de processos, definidos segundo a figura: Figura 1 – Os processo do Sistema de Gestão do CENFIM Os processos demonstrados na Figura 1 definem-se em três níveis: I – ESTRATÉGICOS onde se enquadra o processo Política e Planeamento Estratégico. II – OPERACIONAIS, com três subdivisões, os de Análise com os Processos Diagnóstico/Marketing e Avaliação, os de Planeamento e Desenvolvimento, com os Processos de Conceção e Planeamento e Controlo da atividade e os de Produção – com o Processo Produção. 47 Relatório de Sustentabilidade - 2013 III – SUPORTE, do qual fazem parte os Processos: Qualidade Ambiente e Segurança, Sistemas de Informação, Recursos Humanos, Logística e Administrativo e Financeiro. Em resumo, estes processos baseiam-se num ciclo de melhoria que se traduz na metodologia percetível na figura 2. Figura 2 – A metodologia de envolvimento dos processos do CENFIM Uma avaliação diagnóstica das necessidades do mercado, em formação, o Levantamento de Necessidades de Formação, e linhas gerais dos outorgantes; Pelo Marketing, que tenta cativar as empresas, os trabalhadores e os jovens; A Conceção das Ações de Formação, estejam ou não no CNQ; O Planeamento e Controlo da Atividade A Produção (Animação da Formação, RVCC e Projetos) A consequente Avaliação, que emerge para o Diagnóstico e Marketing, corrigindo a sua atuação. Estes Processos da Cadeia de Valor Produtivo recebem a adequada estratégia do Processo de Política e Planeamento Estratégico, e o apoio dos Processos Qualidade, Ambiente e Segurança, Administrativo e Financeiro, Sistemas de Informação, Logística e Recursos Humanos. Imagem 9 48 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Para a monitorização e verificação do bom funcionamento de todo este sistema, em 2013, foram realizadas: 11 Auditorias Internas de 1ª parte 2 Auditorias Interna de 2ª Parte 1 Auditoria Externa (3ª Parte) pela entidade certificadora 1 Auditoria da ANQEP No domínio exclusivamente financeiro o CENFIM teve ainda: 14 Verificações complementares (não presenciais) do POPH 4 da Revisão Oficial de Contas 1 Auditoria Externa presencial – Comissão Europeia Para além das Auditorias realizaram-se as seguintes reuniões de apoio e monitorização ao sistema: Quadro 9 – Reuniões de apoio e monitorização do SG do CENFIM Atividade Número de ocorrências Fórum do Sistema de Gestão 5 Reunião de Monitorização 7 Reunião de Revisão do Sistema 1 Reunião da Comissão de Segurança e Saúde 2 Reunião com Médicos do Trabalho 1 Reunião de Apoio às U.O. no âmbito do DQASO 65 Sessões de Formação no âmbito do DQASO 3 Fonte: Controlo de Objetivos e Indicadores – 4º trimestre 2013 – DQASO Seja das Auditorias ou das Reuniões, ou apresentadas por qualquer pessoa/entidade que tenha contacto com o CENFIM, em 2013, registaram-se 367 constatações, que levaram à abertura de fichas de constatação para que o assunto fosse tratado e registado como uma ação de correção, prevenção ou melhoria para a atividade do CENFIM. As constatações referidas estão distribuídas segundo o apresentado no gráfico 13. 49 Relatório de Sustentabilidade - 2013 48 165 132 Qualidade (ISO 9001) Ambiente (ISO 14001) Segurança e Saúde (OHSAS 18001/NP 4397) 22 Recursos Humanos (NP 4427) Fonte: Controlo de Objetivos e Indicadores – 4º trimestre 2013 – DQASO Gráfico 13 – Distribuição das constatações pelos referenciais normativos do CENFIM De todas as fichas de constatação que foram abertas no ano de 2013, 12,7% foram fechadas sem eficácia da(s) ação(ões) implementada(s), facto que origina a abertura de uma nova ficha de constatação. Destas fichas de constatação fazem parte algumas abertas no final de 2013, outras já no início de 2014 e que aqui não estão contabilizadas, referentes à Avaliação da Conformidade Legal. Esta verificação é, sem dúvida, uma obrigação do CENFIM. Verificar todos os requisitos legais que são aplicáveis ao CENFIM e à sua atividade, em todos os estabelecimentos do CENFIM é uma tarefa exaustiva que é levada a efeito todos os anos. Estas verificações são divididas em sete temas: Administrativo e Financeiro Ambiente Informática Produto Recursos Humanos Responsabilidade Social Segurança e Saúde 50 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Para cada tema existe um impresso, como o exemplificado na figura 3, onde são evidenciadas as verificações realizadas. Figura 3 – Exemplo de preenchimento dos requisitos aplicáveis ao CENFIM A elaboração de cada uma das listagens, referentes aos temas existentes, é alimentada através de uma base de dados de legislação própria. O CENFIM possui uma base de dados, criada pela Assessoria de Sistemas de Informação (ASI) e disponível na página da intranet do CENFIM a todos os colaboradores, onde constam todos os diplomas legais que são aplicáveis ao CENFIM, ou são de interesse informativo. Esta base é regularmente atualizada através da verificação diária da legislação nacional – Diário da República e Diário da Assembleia da República – e comunitária – Jornal Oficial da União Europeia e da verificação semanal do Conselho de Ministros, da Direção-Geral de Saúde e do Boletim do Trabalho e Emprego; A inclusão de novos documentos na base de dados é comunicada a todos os responsáveis das U.O. quinzenalmente, sendo que nessa verificação também se incluem documentos de interesse de caráter regulamentar, como o caso do IEFP e da ANQEP, mas também informativo como: QREN, Boletim informativo das sessões plenárias do Parlamento Europeu, ONU, OMS, UNESCO e OIT. 51 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Derivado da atividade de cooperação do CENFIM com instituições de Angola e Moçambique, também se encontram nessa base de dados os diplomas com interesse para a atividade aí exercida pelo CENFIM, desses dois países. Para cada um dos temas em que se divide a avaliação da conformidade legal e de acordo com as verificações que são efetuadas localmente, quando necessário, são abertas fichas de constatação, para que possam ser tratados os problemas verificados. Em 2013, no âmbito da verificação da conformidade legal foram efetuadas: 16 verificações 105 Entrevistas a Colaboradores Internos e Externos 35 Entrevistas a Formandos No gráfico 14 mostram-se as fichas levantadas nos últimos três anos, por temas. 25 23 2011 2012 2013 19 20 15 10 8 7 6 6 5 2 3 1 1 5 4 2 1 4 4 3 2 0 Ambiente Administrativo e Financeiro Informática e Proteção de dados Produto Recursos Humanos Segurança e Saúde Responsabilidade Social Gráfico 14 – Fichas de constatação associadas à Avaliação da Conformidade Legal, 2011-2013 Relativamente a reclamações foram apresentadas 15, distribuídas pelos seguintes temas: 5 de reclamação/informação sobre a sua frequência/faltas no curso/conteúdos 2 relacionadas com a receção de inquérito de satisfação ao cliente/Inquérito de Acidentes de Trabalho. 2 por motivo de pagamento de Bolsas de Formação 52 Relatório de Sustentabilidade - 2013 2 de insatisfação da ação frequentada 1 por não recebimento de subsídios 1 de um fornecedor que não foi consultado pelo CENFIM 1 relacionada com o atendimento telefónico 1 relativa às instalações de um Núcleo Para além das Constatações e Reclamações, o CENFIM promove, junto de todos os seus partes interessadas a apresentação de Propostas de Melhoria. O seguimento dessas propostas encontra-se como o demonstrado no gráfico 15. 40 38 2012 2013 35 30 28 25 19 20 15 15 12 10 10 7 5 5 7 1 5 0 0 1 0 Implementadas Aguarda Verificação da Eficácia Em desenvolvimento Convertidas Análise/ Decisão/ Revisão Canceladas Anuladas Fonte: Controlo de Objetivos e Indicadores – 4º trimestre 2013 – DQASO Gráfico 15 – Propostas de melhoria apresentadas ao CENFIM e seu tratamento nos últimos três anos. Com vista à monitorização daquele que é o desenrolar das ações de Melhoria Contínua do CENFIM, existem alguns indicadores associados ao Processo QAS – Qualidade, Ambiente e Segurança, e que estão descritos no quadro seguinte. Quadro 10 – Indicadores de Melhoria Contínua no Processo Qualidade, Ambiente e Segurança Indicador 2013 2012 2011 Melhoria Contínua – Fichas de Constatação com Eficácia 87,7% 96,54% 93,71 % Melhoria Contínua – Propostas de Melhoria com Eficácia 82,4% 100,00% 100,00 % Melhoria Contínua – Reclamações 100,0% 100,00% 100,00 % 53 Relatório de Sustentabilidade - 2013 54 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O Governo do CENFIM O CENFIM é um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio, cujo estatuto foi homologado pela da Portaria nº 529/87 do Ministério do Trabalho e Segurança Social, publicado no Diário da República, I Série nº 145 de 27 de Junho de 1987, e está abrangido pelo disposto no Decreto-Lei nº 165/85, de 16 de maio, que define o regime jurídico dos apoios técnico-financeiros por parte do IEFP à formação profissional em cooperação com outras entidades. Pela revisão da Lei do Enquadramento Orçamental, o CENFIM viu o seu estatuto 2.9 alterado, adquirindo o estatuto de Entidade Pública Reclassificada (EPR), no âmbito do Orçamento do Estado. Nestes termos, a Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro, que altera a Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, usualmente denominada Lei de Enquadramento Orçamental, veio definir que são Entidades Públicas Reclassificadas as que independentemente da sua natureza e forma tenham sido incluídas no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, como é o caso do CENFIM enquanto Centro de Formação Profissional de Gestão Participada. No sentido de dar cumprimento às novas exigências da Lei de Enquadramento Orçamental, a Direção-Geral do Orçamento emitiu uma circular (Circular Série A n.º1367, de 1 de agosto de 2011) definindo instruções para a preparação dos projetos de orçamento para 2012, das EPR. Assim, o CENFIM enquanto EPR passou a estar integrado no Orçamento do Estado e deste modo sujeito a um conjunto de regras e procedimentos que disciplinam a sua elaboração e execução. Da estrutura de governação do CENFIM, fazem parte: 4.1 Estas instituições repartem as suas funções pelos órgãos de governação, da seguinte forma: Conselho de Administração – 6 elementos, dois de cada outorgante - 2 do IEFP, 2 da 4.2 e 4.3 ANEME e 2 da AIMMAP - que têm poderes de Administração sendo nomeados e exonerados pelo Ministro da Economia e Emprego sob proposta de cada outorgante. 55 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Diretor – tem como função a Gestão do CENFIM, é superior hierárquico de todos os colaboradores do CENFIM e é proposto pelas entidades parceiras, após audição do Conselho de Administração, sendo nomeado e exonerado pelo Ministro da Economia e Emprego. É o único elemento da estrutura governativa do CENFIM que é membro executivo. Conselho Técnico-Pedagógico – composto pelo Diretor mais um representante de cada outorgante. O Conselho apresenta mandatos de três anos renováveis e são nomeados e exonerados por despacho do Ministro da Economia e Emprego. Sendo um órgão consultivo compete-lhe pronunciar-se sobre os planos e programas dos cursos a ser ministrados pelo CENFIM, bem como elaborar estudos, pareceres e relatórios sobre as atividades do CENFIM, quer por iniciativa própria quer por ordem do Conselho de Administração. Comissão de Fiscalização – organizado por um membro de cada um dos outorgantes, sendo o seu presidente o representante do IEFP. Os membros são eleitos por três anos, nomeados e exonerados pelo Ministro da Economia e Emprego, por proposta de cada um dos outorgantes. As nomeações dos membros dos órgãos de governação do CENFIM são realizadas através de publicação de despacho no Diário da República. Em seguida referem-se cronologicamente as nomeações das pessoas atualmente em funções: Diário da República II Série, de 16/05/1997, Despacho n.º 522/97, sob proposta conjunta dos outorgantes do protocolo do CENFIM, ouvido o Conselho de Administração do CENFIM: Manuel Pinheiro Grilo – Diretor do CENFIM No ano de 2000, por Despacho de Delegação de Competências n.º 23315/99, de 30 de LA13 Novembro, pelo Secretário de Estado do Emprego e Formação: Diário da República II Série, de 10/01/2000, Despacho n.º 686/2000, sob proposta do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional: Madalena Maria David Pinto – Presidente Comissão Fiscalização Diário da República II Série, de 14/09/2000, Despacho n.º 18642/2000, sob proposta da ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas, presente pela Comissão Executiva do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional: João Romão Alves Chedas Fernandes – Vogal do Conselho de Administração 56 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No ano de 2001, por Despacho n.º 23 770/2001, de 22 de Novembro de 2001, pelo Secretário de Estado do Trabalho e Formação: Diário da República II Série, de 22/11/2001, Despacho n.º 23770/2001, sob proposta da ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas Eletromecânicas, presente pela Comissão Executiva do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional: João Fernando Elias Veloso – Vogal do Conselho de Administração No ano de 2006, por Despacho nº9509/2006, de 5 de abril de 2006, do Secretário de Estado do Trabalho e da Formação Profissional: Diário da República II Série, nº 83 de 28/04/2006, Despacho nº9509/2006, sob proposta da do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional: José Luís Barroso Azevedo – Vogal do Conselho Técnico-Pedagógico No ano de 2011, por Despacho nº14389/2011, de 14 de Outubro de 2011, do Secretário de Estado do Trabalho: Diário da República II Série, nº 204 de 24/10/2011, Despacho nº 14389/2011, sob proposta da AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal e do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional: Fernando Manuel Fernandes de Sousa – Vogal do Conselho de Administração Manuel Augusto Ferreira Braga Lino – Vogal do Conselho de Administração Susana Maria Azevedo Alvarez Pombo – Vogal da Comissão de Fiscalização Manuel Pedro Tomé de Aguiar Quintas – Vogal do Conselho Técnico-Pedagógico Por Despacho interno do SEEFP, de 21 de Março de 2011, é nomeada para o cargo de Vogal do Conselho de Administração, em representação do IEFP: Felicidade de Jesus Agostinho. No ano de 2012, por Despacho nº13083/2012, de 25 de setembro de 2012, do Secretário de Estado do Emprego: Diário da República II Série, nº 193 de 4/10/2012, é nomeado, em representação da ANEME: João Manuel Parente Simões dos Reis – Vogal do Conselho Técnico-Pedagógico Maria Luís Ferreira Lopes Vieira Correia – Vogal da Comissão de Fiscalização 57 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Os membros do Conselho de Administração do CENFIM não são membros executivos 4.4 do CENFIM. Assim, não é possível encontrar uma relação entre a remuneração dos membros do Conselho de Administração e o desempenho do CENFIM, dado que estes apenas recebem senhas de presença quando presentes em reuniões do Conselho. Não existem processos de qualificação, estando definidas competências na Portaria n.º 4.5 e 4.7 529/87, de 27 de junho, não é realizada qualquer avaliação de desempenho dos membros do Conselho de Administração, já que, a sua nomeação é produzida ao mais alto nível institucional, pelo Ministro que tutela o CENFIM e a sua atividade, cabendo a este a avaliação dos seus nomeados. Ao nível executivo, o Diretor do CENFIM, em funções desde 16 de maio de 1997, é 4.10 remunerado segundo indicações do Conselho de Administração, sendo as suas competências definidas na Portaria referida, e a nomeação reporta ao ministro da tutela, tendo em consideração as propostas dos outorgantes. Imagem 10 58 Relatório de Sustentabilidade - 2013 A estrutura orgânica Em 2013 o organigrama geral do CENFIM foi alterado uma vez, devido à saída do 4.6 Diretor do Núcleo de Lisboa, que foi substituído. Toda a estrutura está representada na figura 4. Figura 4 – Organigrama do CENFIM a 31 de dezembro de 2013 Uma das estruturas que permite a monitorização e melhoria contínua do Sistema Integrado de Gestão do CENFIM é o Fórum do Sistema de Gestão. Este é composto pelo Diretor, pelo Diretor do DQASO, os Animadores dos Processos, os Diretores/Coordenadores das U.O. e os membros do Conselho Técnico-Pedagógico. Nas reuniões do Fórum do Sistema de Gestão devem analisar-se os objetivos, Indicadores e Propostas de Melhoria, tendo em consideração a preparação do Plano de Atividades para o ano seguinte e analisa os constrangimentos, assim como a necessidade de recursos humanos, tecnológicos ou materiais, propondo melhorias ao Produto e/ou Sistema de Gestão. Também nestas reuniões é importante ter em consideração o desempenho do CENFIM, através dos Processos, Auditorias/ Inspeções Internas e Externas, as propostas da 59 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Comissão de Segurança e Higiene e Saúde e Comissão de Ética, a legislação considerada mais importante e os pontos de vista das partes interessadas. O CENFIM conta também com a Comissão de Ética, cujo organigrama se apresenta na figura 5. Figura 5 – Organigrama da Comissão de Ética do CENFIM Esta comissão, segundo o definido no Manual do Sistema de Gestão do CENFIM é: a entidade responsável pelo esclarecimento de dúvidas que se coloquem a propósito das matérias objeto do código de ética, por monitorizar o seu cumprimento e aconselhar na solução de quaisquer questões relacionadas com o seu incumprimento. Os Membros da Comissão de Ética são eleitos por sufrágio direto entre os Colaboradores internos do CENFIM de cada categoria profissional e nos termos do Regulamento Eleitoral da Comissão de Ética, publicado a nível nacional. Toda a estrutura orgânica do CENFIM está assente e é controlada pelo Conselho de 4.8 e 4.9 Administração do CENFIM, pela existência de códigos de ética e de conduta, com maior ou menor expressão formal, que passam, por exemplo, pelos seguintes documentos: As diretivas governamentais portuguesas, através do Ministério da Economia e Emprego, da Secretaria de Estado do Emprego e do Instituto do Emprego e Formação Profissional As diretivas das duas associações fundadoras, a AIMMAP e ANEME O Código de Ética do CENFIM O Estado da Arte do CENFIM – 2012 60 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Os Relatórios de Levantamento de Necessidades de Formação, quer os pontuais, que o estratégico, realizado bianualmente às empresas do setor ou que contenham profissões dele Os Relatórios de Controlo da Atividade e de Controlo de Objetivos e Indicadores, produzidos trimestralmente; Os Relatórios do Após Venda (Cursos e Ações) e Sugestões de Melhoria e outros consubstanciados na análise da concorrência, no ambiente, na segurança e saúde e nos recursos humanos O Relatório Anual de Atividades e Contas e o Relatório de Sustentabilidade Os Fóruns do Sistema de Gestão, as Reuniões de Monitorização e as Reuniões de Revisão do Sistema Os Relatórios das Auditorias e Inspeções Internos e Externos As Fichas de Constatação, as Reclamações e as Propostas de Melhoria. Imagem 11 61 Relatório de Sustentabilidade - 2013 62 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO DO CENFIM 63 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Imagem 12 Desenvolvimento Sustentável “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.” Relatório Bruntland, 1987 64 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO ECONÓMICO O CENFIM apresenta algumas obrigações e características de gestão económica diferentes daquelas que se encontram em organizações privadas em geral. Tendo em consideração as características próprias da organização e os indicadores mínimos que são solicitadas pela GRI, são apresentados nas próximas páginas Seguidamente traduzem-se os indicadores mais relevantes e, sempre que possível, aqueles que estão de acordo com o Protocolo GRI. Desempenho Económico O orçamento do CENFIM está definido no Orçamento do Estado, pelo que grande EC 4 parte das receitas são provindas dele, derivadas do estatuto e da missão do CENFIM. Em termos globais aquilo que o CENFIM recebe provém do IEFP, para despesas de funcionamento (Quadro 10 – Recebido do IEFP) e para investimento em equipamento (Quadro 10 – Receitas de Investimentos). Também no âmbito dos apoios financeiros o CENFIM recebeu 38.848,77€ referentes a Projetos de Iniciativa Comunitária, estando este valor inserido no global das “Outras Receitas Cobradas”. Quadro 11 – Os Valores Económicos do CENFIM Valor económico direto gerado 2013 2012 2011 Receitas próprias (faturadas) 1.572.623,55 € 2.273.279,44 € 2.377.935,71 € Receitas de Investimentos 500.00,00 € 387.171,60 € 749.875,88 € Recebido do IEFP 10.930.810,92 € 11.499.518,61 € 14.564.139,48 € Outras Receitas (cobradas) 876.069,98 € 624.974,72 € 52.437,67 € Valor económico distribuído 2013 2012 2011 Custos operacionais 9.182.538,06 € 9.097.649,83 € 12.039.894,44 € Salários e benefícios de empregados 3.815.591,80 € 4.487.340,77 € 4.804.907,95 € Remunerações dos órgãos sociais 15.135,36 € 17.009,72 € 22.703,04 € Investimentos em Equipamentos 500.000,00 € 387.165,02 € 589.901,90 € Investimentos em Edifícios e Obras 0,00 € 0,00 € 159.745,58 € EC 1 Em sentido contrário, o CENFIM contribui para o Regime Geral da Segurança Social, de EC 3 modo a garantir aos seus colaboradores o acesso às regalias inerentes a este sistema como 65 Relatório de Sustentabilidade - 2013 sejam as Pensões, os Subsídios de Doença, de Parentalidade e de Desemprego, que em 2013 representou 980.111,35€. Os principais riscos e oportunidades devido às alterações climáticas e as ações que o EC 2 CENFIM tem vindo a tomar estão sobretudo descritos no desempenho ambiental, dado que muitas das encaixam nos indicadores GRI aí solicitados. Em termos de implicações financeiras existem dois lados: se o CENFIM necessita de fazer investimentos que possam melhorar o seu desempenho ambiental implicando gastos, por outro lado essas mesmas ações auxiliam o CENFIM a poupar. Esta poupança encontra-se nos gastos diretos como a água e energia, por exemplo, assim como noutros indiretos e que afetam não só o ambiente mas também as pessoas que frequentam ou trabalham no CENFIM, como sejam os investimentos de melhoria da Qualidade do Ar Interior e para efeitos de Cerificação Energética – benefício para a eficiência energética dos edifícios e para a saúde das pessoas. Imagem 13 Em 2013 foi terminado o processo de Certificação Energética dos Edifícios do CENFIM, todos com o “Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior”, à exceção dos Núcleos de Santarém e Arcos de Valdevez por se encontrarem em instalações partilhadas com o IEFP e Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, respetivamente e estarem em processo de negociação para a sua efetivação. Também o Núcleo de Peniche que se encontra sem atividade e o Núcleo de Sines que se aguarda a mudança de instalações. Neste processo e só em 2013 foram gastos 21.961,65€. 66 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Importa agora referir outros indicadores relevantes, de monitorização periódica, pelas implicações que têm na natureza do CENFIM e no seu enquadramento. Quadro 12 – Indicadores de Desempenho Económico – Administrativo e Financeiro Indicador Meta Valor Apurado Custo Hora / Ação ≤ 70 € 62,3 € Custo Hora / Formando ≤ 5,5 € 4,5 € Execução das Receitas das Inscrições 100 % 81,6 % Execução do Orçamento de Equipamento 100 % 100,0 % Execução do Orçamento de Funcionamento 100 % 96,8 % Execução do Orçamento de Obras 100 % --- Empresas Consultadas Ajustes Diretos ≥ 80 % 51,5 % Recebimentos ≥ 90 % 76,6 % Os indicadores de execução de Receitas das Inscrições e do Orçamento de Funcionamento são aqueles que materializam os custos inerentes à atividade do CENFIM. Nestes tem-se sempre como meta a totalidade do seu uso (100%) o que seria a tradução de uma execução total da atividade planeada. Já desde 2012 que o CENFIM não dispõe de orçamento de obras, sendo os únicos investimentos inerentes ao equipamento. Presença no mercado Relativamente a indicadores puramente económicos o estatuto do CENFIM não traduz uma presença de mercado que permita ou que valide uma posição concorrencial do CENFIM. O mercado para o CENFIM são todos os clientes – formandos e empresas – que procurem uma oportunidade de formação que lhes permita uma garantia de empregabilidade. Mesmo em termos de presença perante o mercado de trabalho, nomeadamente para recrutamento de pessoas o estatuto do CENFIM e as suas condicionantes já regulam a sua atividade nesta matéria. A diferenciação face a outras organizações poderá ser verificada no capítulo dedicado ao Desempenho Social – Práticas Laborais, pelas ações que o CENFIM executa para garantir o melhor ambiente de trabalho a todos os seus colaboradores. Relativamente ao salário mínimo praticado no CENFIM ele é 6,4% superior ao salário mínimo EC 5 nacional fixado em 485€ em 2013. 67 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Apresentam-se os indicadores relevantes nesta temática. Quadro 13 – Indicadores de Recursos Humanos relevantes para a Presença no Mercado Indicador Meta Valor Apurado Gastos com formação interna ≥ 1,7% 0,38% Leque salarial ≤6 4,9 Peso salarial das funções de chefia ≤ 20% 23,3% Remuneração média por colaborador ≤1250€ 1507,6€ O CENFIM está sujeito à Lei dos Compromisso e Pagamentos em Atraso (Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro). Tendo em consideração o que está estabelecido nesta Lei, e em outras em que o CENFIM se enquadre, está definido através de Instrução de Trabalho, que os Responsáveis das U.O. podem realizar compras até 1.000€, sendo que nestes casos deverão escolher Fornecedores Qualificados. Mais do que esta obrigatoriedade é aquilo que se verifica na prática. O CENFIM EC 6 apresenta uma multiplicidade de fornecedores, facto inerente à sua grande dispersão geográfica. Se em casos particulares existem contratos com uma ou duas empresas que abrangem grande parte das U.O. como no caso das empresas fornecedoras de EPI ou de serviços de limpeza, é sobretudo a nível local que as U.O. fazem as suas compras. Mesmo quando as compras têm de ser realizadas pelo Departamento de Gestão Administrativa e Financeira (DGAF) e estas se referem a necessidades específicas de uma U.O., e não a nível nacional, é prática que os Fornecedores consultados sejam Locais relativamente à U.O. em questão. Também no caso particular dos fornecedores que são Formadores tem-se em EC 7 consideração a proximidade dos candidatos com a U.O. do CENFIM que irão colaborar, embora este não seja um fator eliminatório. No caso específico da estrutura de Gestão de Topo – Conselho de Administração, Comissão de Fiscalização, Conselho Técnico-Pedagógico e Diretor do CENFIM não existem procedimentos estabelecidos internamente, uma vez que a sua nomeação é feita ao mais alto nível pelo Ministro da Tutela, ou por delegação do mesmo. 68 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Impactos Económicos Os impactos económicos do CENFIM são sobretudo indiretos. EC 8 e EC9 A remuneração dos colaboradores do CENFIM, quer dos internos, que representam 140 pessoas, quer dos externos que representam mais de 600 pessoas é um impacto económico imediato na economia pelo impulsionamento do poder de compra. Também representado nas relações com os fornecedores, sobretudo locais. Mas, o principal impacto económico está ligado à génese da atividade do CENFIM. A formação que é ministrada e a qualidade da mesma, comprovada pelos inquéritos de satisfação, pela constante procura das empresas em recrutar pessoas vindas do CENFIM e pelo reconhecimento de “Melhor fornecedor de Recursos Humanos de 2014”, são um impulso importante e fulcral para o setor Metalúrgico e Metalomecânico, que por sua vez é um impulsionador na economia portuguesa, não só pelas pessoas que emprega e pelas famílias que dele dependem, mas também pela sua contribuição para as exportações e PIB portugueses. Também o contributo do CENFIM para a formação em Cidadania do CENFIM, que está mais bem descrita no Desempenho para a Sociedade, impulsiona os Formandos a serem cidadãos e cidadãs ativos e empreendedores na sociedade portuguesa. Imagem 14 69 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO AMBIENTAL “A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.” Johann Goethe 70 Relatório de Sustentabilidade - 2013 O CENFIM é, segundo o seu estatuto, uma organização de serviços, dado que a sua atividade é a formação profissional. Porém, as sessões de formação práticas que ministra, revestem-se de uma enorme importância para a competência dos formandos que, de imediato, nas oficinas, assumem postos de trabalho semelhantes ao de qualquer oficina do setor metalúrgico e metalomecânico. Assim, algumas das oficinas do CENFIM apresentam dimensões semelhantes à de uma pequena/média empresa do setor, pelo que o Desempenho Ambiental reportado apresenta todos os indicadores referidos pela GRI, com exceção do indicador EN 27 – “Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria”, que não é aplicável ao CENFIM, enquanto entidade Formadora. Desde há vários anos que o CENFIM dispõe de diversos mecanismos de monitorização de fatores que possam ter impacto no Ambiente. Esta preocupação é validada, também, pela certificação do Sistema de Gestão do CENFIM, Norma NP EN ISO 14001, que possui desde 2004. Esta preocupação é também traduzida na edição da Declaração Ambiental do CENFIM, elaborada segundo o Regulamento EMAS (Regulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de novembro) e distribuída na página da internet do CENFIM desde 2004. Figura 6 – Capa da Declaração Ambiental do CENFIM – 2013 CENFIM - ACM – Pedro Oliveira 71 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Ao longo do ano são monitorizados indicadores de performance ambiental, no âmbito do Sistema de Gestão do CENFIM e de acordo com os aspetos ambientais significativos identificados. Os aspetos ambientais decorrentes da atividade são avaliados tendo em consideração: a utilização dos recursos – água, ar, solo –, emissão de ruído, produção de resíduos sólidos, efluentes gasosos e a energia entre outros. Esta avaliação é realizada quer os aspetos sejam diretos (o CENFIM controla) ou indiretos (o CENFIM pode influenciar). Nestes aspetos, e de acordo com o que é definido na NP EN ISO 14001, Norma de Sistemas de Gestão Ambiental, também são definidos os aspetos que se relacionam com a resposta à emergência (incêndios e derrames de óleos). Os aspetos significativos são apreciados pelo menos em períodos de três anos, em cada estabelecimento. A partir do levantamento individual é elaborado um documento geral onde se elencam os aspetos ambientais significativos gerais. São revistos quando necessário, nomeadamente quando ocorrem alterações de atividade ou manutenção. Os aspetos ambientais significativos foram avaliados pela última vez, em todos os estabelecimentos, em 2011, sendo revistos em 2012 devido a manutenções efetuadas nas U.O. Amarante, Arcos de Valdevez, Caldas da Rainha, Ermesinde, Lisboa, Marinha Grande, Oliveira de Azeméis, Porto e Trofa. Imagem 15 Em termos ambientais as manutenções tiveram alguma importância nas U.O. respetivas, sendo que não resultou em alterações nos aspetos ambientais significativos do CENFIM, em geral. A próxima revisão de aspetos ambientais associados à atividade do CENFIM decorrerá em 2014. Os aspetos ambientais significativos, elaborados em 2011 e que não sofreram alterações com as intervenções que decorreram em diferentes U.O., estão disponíveis no quadro 14. 72 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Algumas das medidas aí descritas, como o controlo dos consumos de água e energia, o controlo de fugas de água e o controlo das inspeções de ar condicionado carecem de monitorização, usualmente trimestral ou semestral, e têm vindo a ser regularmente efetuadas. Quadro 14 – Listagem dos Aspetos Ambientais Significativos do CENFIM Aspeto Ambiental Significância Ruído (16) IMPORTANTE Emissões Gasosas (16) SIGNIFICANTE Consumo de Energia (12) SIGNIFICANTE Ruído (12) SIGNIFICANTE Inspeção de Ar Condicionado / Emissão de CFC / HCFC (12) SIGNIFICANTE Óleos usados / derrame de Óleos (8) SIGNIFICANTE Consumo de Água (8) SIGNIFICANTE Descrição das Medidas 1- Resolução do ponto de Ruido excedente na MG 2- Avaliação de Ruído Ambiental ao ponto onde não é cumprida a legislação 3- Levantamento de ações corretivas proveniente da Avaliação de Ruído Ambiental 1- Construção de chaminé nos Núcleos que ainda não possuem, pelo CENFIM ou donos das instalações 2- Caraterizações das Efluentes Gasosos, nas fontes 3- Comunicação dos resultados das emissões à CCDR 4- Levantamento de ações corretivas proveniente da monitorização das emissões gasosas 5- Solicitação à CCDR do alargamento do prazo de medição das Emissões Gasosas para três anos 1- Elaborar cartaz para sensibilização à diminuição do consumo de energia e possíveis energias alternativas 2- Controlo Trimestral do Consumo de Energia 3-Levantamento de ações corretivas proveniente do consumo de energia; 4- Realização de Auditorias de acordo com o Plano de Certificação Energética 1- Avaliação de Ruído Ambiental 2- Levantamento de ações corretivas proveniente da Avaliação de Ruido Ambiental 1- Inserção dos aparelhos de Ar Condicionado, novos, no Contrato de Manutenção Preventiva, para que se proceda às respetivas manutenções trimestrais e Semestrais 2- Atualização do IMP QAS 059 - Controlo dos Aparelhos com gases de Refrigeração 3- Elaboração de Plano para prevenção e redução as emissões de gases fluorados com efeito de estufa 4- Controlo das Fichas de Intervenção e respetivos Certificados dos Técnicos 1- Colocação de bacias de retenção nos Núcleos em falta 2- Colocação das Plantas definitivas de Segregação de Resíduos 1- Sensibilização (através de cartazes/autocolantes/textos) para a diminuição do consumo de água 2- Controlo Trimestral do Consumo de água e consequente levantamento de ações corretivas 3- Monitorização mensal da captação de água subterrânea no Núcleo da Trofa 4- Monitorização semestral das fugas de água nas U.O. de ER, TR, MG, TV, PE, CR e SEDE (a contagem depende do CENFIM) Fonte: Declaração Ambiental do CENFIM 2013 – DQASO Algumas das medidas descritas no quadro 14 têm vindo já a ser implementadas neste triénio, como: 73 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Construção da chaminé de Arcos de Valdevez. Estão em falta as de Peniche (sem atividade) e Santarém (em fase de projeto). Relativamente à chaminé de Arcos de Valdevez foram caraterizados os efluentes gasosos e comunicados os resultados à CCDR, não tendo sido necessárias ações corretivas. Dessa comunicação foi autorizado o prazo de três anos para a medição de emissões gasosas. Foi elaborado um cartaz para a sensibilização à diminuição do consumo de água e energia (figura 6) Foi atualizado o IMP QAS 059 – Controlo de aparelhos com gases de refrigeração, estando em falta nos Contratos de Manutenção Preventiva apenas o Núcleo de Amarante, com o pedido já efetuado à empresa prestadora deste serviço Todos os Núcleos dispõem de bacias de retenção, embora com residuais faltas A versão definitiva das Plantas de Segregação de Resíduos, está disponível em todos os estabelecimentos A certificação energética de todos os edifícios, com exceção daqueles onde estão inseridos os Núcleos de Peniche por se encontrar sem atividade, de Sines que prepara a mudança de instalações e os Núcleos de Arcos de Valdevez e Santarém cujos edifícios são partilhados com outras instituições, Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e IEFP, respetivamente. Figura 7 – Cartaz de sensibilização à poupança de água, energia e papel 74 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No âmbito da monitorização dos aspetos ambientais significativos, bem como pela inserção do CENFIM em diversas comunidades e envolventes ambientais, são relevantes os indicadores apresentados no quadro 15. Quadro 15 – Indicadores do Processo Qualidade, Ambiente e Segurança relevantes para o Ambiente Indicador Meta Valor Apurado Poupança de água ≤ 0,22 m3/formando 0,39 m3/formando Poupança de energia ≤ 60 kWh 63 kWh Pegada Hídrica ≤ 2,80 m3/pessoa 3,38 m3/pessoa Pegada do Carbono ≤ 265,90 ton CO2 690,88 ton CO2 Pegada Ecológica ≤ 2,30 % 2,64% Materiais e Energia Neste capítulo descrevem-se os materiais e a anergia utilizados no CENFIM. EN 1 Quadro 16 – Tipos de materiais e quantidades utilizadas, nos últimos três anos Material Reciclado Não Reciclado Gasóleo Gasolina Combustíveis Petróleo Gás Propano Produtos Químicos Acetileno Metais (chapas e perfis de aço) Energia Elétrica Papel Peso ou Volume 2013 2012 2011 2.988,6 kg 11.673,1 kg 7,3 t 36,0 t 0,01 t 7,12 t 0,354 t 0,39 t 59,5 t 915.248,0 kWh 4.629,4 kg 6.971,1 kg 7,5 t 37,5 t 0,03 t 5,1 t 0,3 t 0,2 t 48,4 t 5.192,0 kg 2.369,6 kg 5,7 t 45,1 t 0,03 t 6,4 t 0,6 t 112,2 t 51,3 t 829.809,8 kWh 608.221,5 kWh O material que é adquirido pelo CENFIM proveniente de reciclagem resume-se à EN 2 aquisição de papel reciclado. Em 2013 a percentagem de utilização de papel reciclado foi de 20,4%. Este é um indicador que tem vindo a diminuir, ou seja, o CENFIM tem utilizado menos papel reciclado, pelo menos desde 2011, onde a percentagem de utilização estava em 68,7%, e em 2012 situou-se em 39,9%. 75 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No quadro 17 é possível visualizar os consumos de energia dos últimos três anos em unidades de energia recomendadas pela GRI, sendo a energia elétrica o único tipo de energia indireta. Quadro 17 – Consumos energéticos diretos e indiretos, nos últimos três anos EN 3 e EN 4 Fonte de energia Consumo (Giga joules - GJ) 2013 2012 2011 Gasóleo 313,2 319,2 242,5 Gasolina 1.658,0 1726,0 2074,7 Petróleo 0,4 1,1 1,1 Gás (aquecimento) 321,1 230,1 757,8 Energia Elétrica 8.239,6 7469,6 5475,0 TOTAL 10.532,3 9746,0 8551,1 Pela análise do quadro 17 verifica-se que, na totalidade dos consumos de energia EN 5 diretos houve um incremento de 16,3 GJ, o que poderá ser explicado pelo maior número de horas de formação que foram ministradas, dado que a sensibilização tem sido continuada, pela distribuição dos Guiões referentes à poupança de combustível e de energia (Figura 8 e 9). Figura 8 – Guião para a poupança de energia 76 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 9 – Guião para a eco condução Também o aumento da atividade terá contribuído para o aumento dos consumos EN 6 e EN 7 energéticos indiretos, que aumentaram 770 GJ. Isto apesar da continuidade, em 2013, de ações que têm vindo a ser implementadas desde 2010 como as Auditorias Energéticas e Avaliações da Qualidade do Ar Interior, realizadas em todos os estabelecimentos do CENFIM, faseadamente, à exceção dos estabelecimentos já referidos. Também as alterações consequentes destas ações levam à melhoria da eficiência energética dos edifícios. Por exemplo, as mudanças de lâmpadas e luminárias ou as melhorias no isolamento dos edifícios. Imagem 16 77 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Água À semelhança do que acontece para a diminuição dos consumos energéticos, o CENFIM tem vindo a sensibilizar e a levar a efeito ações que visem a diminuição do consumo de água. Também para este tipo de consumo foi editado um guião sobre o tema. Figura 10 – Guião para a poupança de água À semelhança do que já foi mencionado para o aumento dos consumos de energia verificados no ano de 2013, também o consumo de água em termos globais aumentou. Esta fator deve-se ao aumento de formandos que frequentaram o CENFIM, bem como do número de horas de formação ministrada. Note-se que o aumento de atividade não tem apenas impacto na quantidade de água ingerida, mais pessoas mais ingestão de água, mas também na utilização dos balneários, nas formações oficinais ou sessões de Educação Física. Daí que o indicador de poupança de água (quadro 15) que é apresentado em termos relativos aos formandos presentes no CENFIM, também seja maior, apesar da constante sensibilização. 78 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Quadro 18 – Consumo de água no CENFIM, nos últimos dois anos Estabelecimento 2013 (m3) 2012 (m3) Oliveira de Azeméis Ermesinde Trofa Arcos de Valdevez Lisboa Marinha Grande Torres Vedras Peniche Sines Caldas da Rainha Sede TOTAL 4,37 829,0 2.385,1 193,0 545,0 298,0 556,0 8,0 0,2 272,0 519,0 5.610,0 2,55 740 976 359 307 449 27 0,3 453 386 3700 EN 8 Os consumos de água no CENFIM são para uso de consumo humano, ou seja, para EN 9, EN 10 e EN21 beber, para higiene (incluindo duches) e para a preparação de alimentos, assim como para a utilização comum na limpeza dos locais. O CENFIM não reutiliza ou recicla água nem efetua descargas. Também não existe afetação significativa dos recursos hídricos visto que a água provém das empresas municipais ou subcontratadas que fornecem este serviço para além de que a Pegada Hídrica do CENFIM é de 3,83 m3/pessoa, muito inferior à verificada no consumo médio português 61,1 m3/pessoa1 O CENFIM procede à monitorização de fugas de água, semestralmente. Esta ação EN 25 permite detetar precocemente possíveis perdas ou derrames de água. Em 2013 não se verificou qualquer desvio nas medições efetuadas, ou seja, não foram detetadas quaisquer perdas de água. O escoamento de águas, nomeadamente residuais, é feito de acordo com a rede de saneamento básico disponível no território português e que, portanto, pela ação do CENFIM não afeta a biodiversidade. Esta não afetação também é válida para os derrames de óleos que ocasionalmente EN 23 ocorrem nas oficinas. De facto, pela utilização normal das máquinas e pelo facto de algumas delas serem antigas e apresentarem características diferenciadas das atualmente produzidas, podem propiciar-se condições de derrames de óleos, que contudo, são imediatamente contidos pelos formadores e formandos que são sensibilizados e treinados, em simulacro, para esta ação. 1 PORDATA - 2009 79 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Biodiversidade O CENFIM não tem identificado quaisquer riscos ou impactes, provenientes da sua EN 11 a EN 15 atividade, para a biodiversidade por não estar presente em zonas classificadas como parques Naturais ou Reservas Naturais, pelo Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), ou em locais que possam afetar espécies da Lista Vermelha da IUCN ou na Lista Nacional de Conservação de Espécies. Como sensibilização para a importância da Biodiversidade o CENFIM editou, em 2013, uma série de textos sobre diversas espécies, que foram compiladas num pequeno livro distribuído na página interna do CENFIM da internet e pelos responsáveis das U.O., em papel. Figura 11 – Capa do livro de textos de ambiente “Biodiversidade” 80 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Emissões, Efluentes e Resíduos As emissões de gases com efeitos de estufa mais significativas no CENFIM não provêm EN 29 diretamente da atividade por si, mas das utilidades que lhe estão associadas como o combustível necessário para as deslocações de pessoas ou a energia elétrica. O cálculo dessas emissões e a diferença face ao ano de 2012 são os que a seguir se apresentam. Quadro 19 – Emissões de CO2, por fonte, em 2013 e comparação com o ano 2012 Emissão (Ton CO2) Tipo de Fonte Fator de emissão (tep) 2013 2012 Diferença Gasóleo 3.098,20 23,2 23,6 -0,4 Gasolina 2897,3 114,7 119,4 -4,7 Petróleo 3068,9 0,1 0,1 0,0 Gás (aquecimento) 2683,7 20,6 14,7 5,8 Energia Elétrica 0,47 0,1 0,1 0,0 EN 16, EN 18 e EN 19 Em termos gerais ocorreu um aumento de 0,7 t de CO2 emitidos para a atmosfera, sobretudo derivados do aumento das emissões provenientes do consumo de gás, dado que as restantes diminuíram ou mantiveram-se. Imagem 17 Para além destas emissões o CENFIM realiza a monitorização dos Efluentes Gasosos, de acordo com a legislação em vigor, sendo que, até ao momento e segundo as últimas monitorizações realizadas conclui-se que em todos os estabelecimentos são cumpridos os limiares mínimos e máximos que definem as condições de monitorização das emissões de poluentes para a atmosfera, previstas nos artigos 19.º e 20.º do Decreto - Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril e na tabela n.º 1 da Portaria n.º 80/2006. 81 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Neste seguimento o CENFIM informou as respetivas CCDR dos resultados das monitorizações e solicitou autorização para que, ao abrigo do nº 4 do artº 19 do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril de 2004, a monitorização pontual das emissões seja efetuada apenas uma vez de 3 em 3 anos, autorização que foi concedida, mesmo para a nova chaminé de Arcos de Valdevez O quadro 20 mostra as últimas monitorizações efetuadas, por fonte. EN 17 e EN 20 3 Quadro 20 – Quantidade detetada de efluentes gasosos em mg/Nm , por ano de monitorização Efluentes e limites (mg/Nm3) AV 2013 MG 2013 OA 2013 AM 2012 ER 2012 PO 2012 LX 2012 SI 2012 TR 2011 CO NOx (500) PTS (150) COV (200) Ni (1) Pb (5) Cr (5) Cu (5) Fe (---) Mn (5) <4,1 <4,1 <4,1 6 3,8 3,8 <0,6 <0,6 <4 <4,1 <4,0 <4,0 5 2,2 2,2 <0,5 <0,5 <9 <1,8 <1,9 3,4 ± 1,0 8 5,1 21,8 13,1±0,7 4,8± 1,1 5±1 24 13,9 14,5 14,6±2,3 8,3± 2,3 63 ± 2 10,1 ± 2,2 7,3 ± 2,2 8,6 ± 2,2 -3 -2 <6,9x10 -2 <1,2x10 0,02 0,007 0,011 <8,0x10 -3 <6,9x10 -3 <1,2x10 -2 0,0061 0,007 0,011 <8,0x10 -3 <6,9x 10 -3 <1,4x 10 -2 0,0072 0,007 0,011 <8,0x10 -3 <6,9x10 -3 <1,2x10 -2 0,021 0,012 0,026 <8,0x10 -2 <1,4x10 -2 <2,5x10 -2 4,4 0,91 0,32 <1,6x10- -3 <6,9x10 -3 <1,2x10 -2 0,13 0,17 0,4 <8,0x10 -3 <6,9x10 -3 <1,2x10 -2 0,022 0,007 0,011 <8,0x10 -2 <2,7x10 -2 <1,27x10 0,16 0,19 0,45 <3,20x10 <6,6x10 <6,6x10 <6,6x10 <6,6x10 <1,3x10 <6,6x10 Metais II (1) <6,6x10 Metais III (5) <2,6x10 -2 -3 <1,4x10 -3 <1,4x10 -3 <1,40x10 -3 <1,4x10 2 <2,8x10- -3 <1,4x10 -3 <1,4x10- -2 -2 <3,0x10 -2 <3,0X10 -2 2 7,6x10 -2 <3,0x10 3 <3,0x10 -2 1,4x10 garantir que não resultem problemas ambientais da produção dos mesmos. As regras e princípios gerais a que deve obedecer essa gestão estão previstos na legislação nacional, através do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, (alterado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de Junho) e são as seguintes: Separação Seletiva de Resíduos (Triagem); Catalogação dos resíduos – Atribuir o código de identificação do resíduo de acordo com a lista europeia de resíduos (LER); Envio dos resíduos a Entidades Licenciadas para a sua Gestão (armazenagem, valorização ou eliminação); Operações de Transporte realizadas apenas por entidades licenciadas e utilizando Quantificação dos resíduos produzidos; 82 -2 4,5x10 <5,7x10 -2 <3,0x10 -2 A Gestão de Resíduos no CENFIM apresenta-se como uma preocupação de forma a guias de transporte de resíduos (Modelo A); -2 -2 -2 -2 -2 -1 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Comunicação anual dos resíduos produzidos através do mapa integrado de registo de resíduos (MIRR) no SIRAPA /SILIAmb. A segregação dos resíduos sólidos é realizada por todos os colaboradores e formandos sendo o seu armazenamento realizado no local de segregação, tendo em consideração a natureza e o destino final do mesmo. Os resíduos gerados no CENFIM são: papel e cartão, vidro e embalagens, consumíveis de impressão, pilhas, óleos usados, emulsões, sucata, resíduos de construção e demolição, Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico, canetas e marcadores e rolhas de cortiça. Para o bom funcionamento desta segregação, estão disponíveis em todos os estabelecimentos do CENFIM, “Plantas de Segregação de Resíduos”. Estas plantas permitem uma maior sensibilização a todos os que frequentam as instalações, bem como uma maior facilidade para a deposição dos resíduos. Esta ação é particularmente importante na separação de resíduos húmidos ou de fácil decomposição, como os restos alimentares (quase 60%), dos resíduos secos que demoram mais tempo a serem decompostos e ocupam muito espaço. O tratamento de resíduos pode ser muito caro, mas se estes forem tratados de forma adequada, pode ser muito rentável, evitando ou minimizando a poluição dos solos e águas. Imagem 18 83 Relatório de Sustentabilidade - 2013 A figura 12 mostra um exemplo destas plantas. Figura 12 – Exemplo de uma planta de segregação de resíduos Em 2013 iniciou-se a elaboração das plantas de localização dos sistemas AVAC. Este é um procedimento que se irá manter ao longo do ano de 2014, visto que o CENFIM considera importante que estes sistemas, com diversas necessidades de controlo a nível ambiental, estejam claramente identificados em todos os locais do CENFIM. Na figura 13 é possível visualizar aquela que será a estrutura destas plantas, com o exemplo do Núcleo de Lisboa. 84 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 13 – Exemplo de uma planta de localização AVAC O quadro 21 mostra os resíduos produzidos no CENFIM, que são entregues a entidades EN 24 devidamente acreditadas para o efeito, e que não contempla qualquer resíduo considerado perigoso nos termos da Convenção de Basileia. 85 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Quadro 21 – Quantidade e tipos de resíduos produzidos no CENFIM EN 22 RESÍDUOS Quantidade Papel e Cartão (kg) 6.103 kg Plástico (Kg) 934 kg Vidro (kg) 191 kg Pilhas e Acumuladores 1.526 unidades Lâmpadas fluorescentes 1.372 unidades Aparas e limalhas - metais ferrosos 59.469 kg Resíduos de soldadura 100 kg Discos de corte e rebarbar 85 kg Sucata metálica contaminada 3580 kg Equipamentos Elétricos e Eletrónicos fora de uso 7881 kg Canetas e marcadores 4.372 unidades Cartuchos e toneres 837 unidades Lixo não separado 6.151 kg Tintas e Diluentes 143 L Desperdícios Contaminados 926 kg Emulsões 2865 L Óleos Usados 360 L Pensos Higiénicos 115 kg Rolhas de cortiça 1014 unidades Vidro (máscaras soldadura) (LER 160120) 25 kg Embalagens metálicas e plásticas contaminadas 42 kg Produtos, Serviços e Conformidade O cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis, para além da obrigação como entidade responsável, permite também uma extensa atividade de mitigação dos impactos ambientais, uma vez que, neste ponto, a legislação nacional e comunitária, ao nível do tipo de organização do CENFIM, é exigente. Derivado deste cumprimento, que tem sido confirmado pelas entidades competentes, EN 28 não existiu nenhuma coima ou sanção por incumprimento de leis ou regulamentos ambientais. Mas as ações não se limitam a estas obrigações como pode ser verificado pelos indicadores e ações mencionados até este ponto. Sendo uma entidade sobretudo que presta serviços, para além dos cumprimentos e EN 26 cuidados nas áreas oficinais, uma grande parte da mitigação dos impactos ambientais passa pela sensibilização de colaboradores e formandos, assim como dos fornecedores e da 86 Relatório de Sustentabilidade - 2013 sociedade, como mostram muitas das atividades já mencionadas neste capítulo – distribuição de guiões e cartazes, plantas de segregação de resíduos e contínua atividade de monitorização. Investimentos Os investimentos realizados no âmbito da proteção ambiental são os constantes do quadro 22. Quadro 22 – Investimento na manutenção de um Ambiente Saudável em 2012 Fator de Monitorização ou Boa Prática Ambiental Investimento Monitorização de Emissões Gasosas 1801,95 € Monitorização do Ruído Ambiental 485,85 € Recolhas de Resíduos 4.166,30 € Renovação de Registo no SIRAPA 411,30 € Auditoria de Acompanhamento ISO 14001 2.490,00€ Aquisição de Bacias de Retenção 3.991,11 € Auditorias de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior 18.900,92 € EN 30 Imagem 19 87 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Imagem 20 Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se desejou ser. George Eliot 88 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS E TRABALHO CONDIGNO Colaboradores Este capítulo será dedicado às práticas laborais, que, portanto, visam sobretudo os colaboradores do CENFIM. Contudo, a maioria destas medidas não beneficiam apenas aqueles que trabalham no CENFIM, quer façam parte do quadro de pessoal quer sejam formadores e outros prestadores de serviços. São também uma preocupação para com os formandos, que se formam no CENFIM. Em 2013 não se procedeu à admissão de nenhum colaborador para o quadro de LA 2 pessoal. Este facto é justificado pelas restrições impostas, que, de facto, necessita de poder contratar pessoas que aumentem a sua capacidade de resposta ao aumento da atividade que se verifica. Em sentido contrário, terminaram a sua colaboração com o CENFIM onze pessoas, pelos seguintes motivos: 5 por reforma, 2 por iniciativa dos colaboradores 2 Por cessação do contrato 2 por cessação do Acordo de Cedência de Interesse Público Destes colaboradores sete mantinham um vínculo de contrato sem termo, dois apresentavam um contrato a termo certo e dois um Acordo de Cedência de Interesse Público. O total de Colaboradores, a 31 de dezembro de 2012, era de 140 pessoas, com regime LA 1 de trabalho a tempo integral, afetos a cada uma das U.O. do CENFIM, descritas no quadro 23. Desses colaboradores, sete exerceram funções de forma regular nos projetos de cooperação com Angola e Moçambique. Para além deste número de Colaboradores Internos, distribuídos pelas U.O. discriminadas no Quadro 23, o CENFIM contou ainda com 606 Colaboradores Externos, sendo estes Formadores, contratados em regime de Prestação de Serviços, assim como Monitores (Tutores) das diversas empresas que colaboram no Sistema de Aprendizagem em Alternância. Prestaram, ainda, serviços 92 Outros Colaboradores que se enquadraram em necessidades específicas de cada U.O. 89 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Os números apresentados nas páginas seguintes referem-se apenas aos Colaboradores Internos, doravante designados Colaboradores, salvo quando indicado uma outra descrição. Quadro 23 – Distribuição dos Colaboradores do CENFIM, por U.O. e nível funcional Dirigentes Direção e Secretariado Quadros Superiores 1 ACM Quadros Médios Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados 1 1 1 1 1 DGP 1 2 3 1 DF 1 4 1 1 DRH 1* 1 1 DGAF 1 4 4 DQASO 1 3 ASI 4 AOAG 1 LX 1 TV SA 1 Profissionais Semiqualificados Profissionais Não Qualificados 2 1 6 2 1* 4 2 1 1 3 2 1 PE CR 1 2 3 MG 1 1 7 AM 1 1 1 SI 1* OA 1 2 5 2 1 PO 1 2 3 3 1 ER 1* 1 6 2 TR 1 4 5 2 AV 1* Total 13 1 2 2 1 1 26 55 1 1 1 28 9 7 53,6% de Homens e 46,4% Mulheres. Esta divisão é puramente estatística, uma vez que, no CENFIM, não existe qualquer tipo de discriminação entre homens e mulheres. A atribuição de remunerações é realizada segundo a Categoria Profissional que os Colaboradores ocupam, independentemente do seu género, idade ou qualquer outro parâmetro. 90 1 1 No gráfico 15 são apresentadas as pessoas do CENFIM, por género, que totalizam LA 14 1 2 Relatório de Sustentabilidade - 2013 45 43 40 Homens 35 Mulheres 27 30 25 18 20 15 10 12 9 8 7 4 5 1 2 5 2 2 0 Dirigentes Quadros Superiores Quadros Médios Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semi- Profissionais Não Qualificados qualificados Gráfico 16 – Distribuição, por género dos níveis funcionais do CENFIM Quadro 24 – Distribuição dos Colaboradores do CENFIM, por U.O. e nível funcional Faixa etária Dirigentes Quadros Superiores Quadros Médios Profissionais Altamente Qualificados Profissionais Qualificados Profissionais Semiqualificados Profissionais Não Qualificados 18 a 24 anos 1 25 a 29 anos 30 a 34 anos 2 3 3 2 35 a 39 anos 5 14 1 3 40 a 44 anos 2 6 9 7 2 45 a 49 anos 3 6 7 8 1 50 a 54 anos 4 2 4 4 1 55 a 59 anos 1 2 11 4 60 a 64 anos 3 3 6 2 4 1 1 > 64 anos 1 1 Os Colaboradores do CENFIM não estão abrangidos por contratos coletivos de LA 4 trabalho, contudo, em alguns aspetos aplica o Contrato Coletivo de Trabalho do Setor Metalúrgico e Metalomecânico, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento do Subsídio de Refeição. No entanto, o CENFIM cumpre as obrigações e garante os direitos dos Colaboradores, de acordo com a legislação em vigor. O CENFIM está obrigado a cumprir o estipulado no Orçamento de Estado, no âmbito Administrativo e Financeiro, sendo que, nas restantes áreas cumpre o que está estabelecido no Código do Trabalho. 91 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Particularmente, quando existam alterações operacionais, a notificação prévia é LA 5 realizada tendo em consideração o tempo necessário para a adaptação do colaborador e, se aplicável, a legislação em vigor. Todos os Colaboradores, para além da remuneração e benefícios que fazem parte da LA 3 legislação pela qual o CENFIM se rege, como seja o vencimento, subsídio de refeição, pagamento do IRS e a contribuição para o Regime Geral da Segurança Social, possuem um Seguro de Saúde. Os Colaboradores dispõem de serviço de medicina no trabalho, que coloca, em média, duas horas por semana um médico do trabalho em cada U.O., para além da contratação dos serviços de um técnico de saúde para a realização de exames médicos com aparelho próprios do CENFIM. Destes serviços contabilizaram-se: 124 Exames Periódicos 602 Exames Ocasionais 36 Visitas aos Locais de Trabalho 122 Espirometrias e Audiometrias 123 Rastreios Visuais 125 Eletrocardiogramas 92 Exames Complementares de Diagnóstico. Para a estratégia e atividade do CENFIM são também monitorizados outros indicadores, que se apresentam no Quadro 25. Quadro 25 – Indicadores do Processo Recursos Humanos Indicador Meta Valor Apurado Antiguidade Avaliação de Desempenho Gastos com Formação Interna Habilitações Literárias - Ensino Básico (9º ano) Habilitações Literárias - Ensino Secundário Habilitações Literárias - Ensino Superior (1º Ciclo) Habilitações Literárias - Ensino Superior (Pós-Graduações/Mestrados/Doutoramentos) Idade Média Taxa de Absentismo Taxa de Rotação de Colaboradores Taxa de Trabalho Suplementar Formação de Técnicos Especialistas + Técnicos de Formação ≤ 12 ≤ 3,8 Pontos ≥ 1,7 % ≤ 5% ≤ 40 % ≥ 45 % 15 3,9 0,38 % 9,1 % 38,0 % 48,6 % ≥ 10 % 4,3 % ≤ 45 ≤ 1,5 % ≤ 5% ≤ 2,5 % 100 % 47 1,6 % 3,6 % 6,9 % 35,9 % 92 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Destaque para as habilitações literárias dos Colaboradores, que se encontram ao nível do Ensino Superior em cerca de 50% das pessoas, assim como para os valores residuais de absentismo e de rotação de colaboradores. À semelhança do que já se havia verificado no ano de 2012, também em 2013 a antiguidade e a idade média dos Colaboradores mantiveram-se acima das metas estabelecidas, por força das restrições ao nível da contratação de pessoas que não permitiram mais admissões, tendo-se registado onze saídas e nenhuma entrada, o que impossibilita um rejuvenescimento do quadro de pessoal. Em termos de parentalidade são cumpridos todos os requisitos estipulados na LA 15 legislação nacional sendo que são, também, tomados especiais cuidados com as grávidas enquanto trabalham no CENFIM. Nomeadamente é realizada uma apreciação de riscos específica para essa condição e tendo em consideração o posto de trabalho e funções da futura mãe. Em 2013 uma colaboradora do CENFIM foi mãe, tendo a mesma já retornado ao trabalho após o gozo da licença de parentalidade, o que coloca em 100% a taxa de retorno. A taxa de retenção é, também, de 100%, dado que em 2012 duas mulheres e um homem tiveram direito a esta licença, tendo retornado logo de seguida ao trabalho e mantendo-se no CENFIM um ano após o gozo dessa licença. Imagem 21 93 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Segurança e Saúde no Trabalho Esta temática é uma das que, apesar de estar englobada nas práticas laborais, é, sem dúvida, abrangente aos formandos, visitantes e colaboradores externos. Quer para levar à estrutura governativa do CENFIM as matérias de preocupação dos Colaboradores, quer para servir de meio de informação para os colaboradores sobre os diversos temas relacionados com a Segurança e Saúde, existe a Comissão de Segurança e LA 9 Saúde, não existindo, até ao momento, acordos sindicais para este efeito, pois a maioria dos Colaboradores não estão inscritos em estruturas deste tipo. A Comissão de Segurança e Saúde é composta por seis membros (três efetivos e três LA 6 suplentes) que foram eleitos pelos Colaboradores em setembro de 2011, sendo o seu mandato válido por três anos, conforme a legislação em vigor. Os seis membros eleitos totalizam 4,0% do universo de Colaboradores, que representam a 100% os colaboradores do CENFIM. Figura 14 – Composição da Comissão de Segurança e Saúde Fazem ainda parte desta Comissão dois Colaboradores Internos e o Coordenador dos Médicos do Trabalho, por nomeação da Gestão do CENFIM. No que diz respeito aos incidentes ocorreram dois, dos quais decorreram lesões nas LA 7 partes asssinaladas na figura 15. 94 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 15 – Representação das zonas afetadas pelos incidentes com colaboradores internos Em 2013, e especificamente para colaboradores, não decorreram ações de formação LA 8 sobre doenças graves. Este tipo de formação, para os formandos, decorre nos contextos da formação da área de Desenvolvimento Social e Pessoal onde são abordados diversos assuntos como as doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo. Esta questão será mais bem abordada no capítulo dedicado à Responsabilidade pelo Produto, que se refere no caso do CENFIM à responsabilidade pelos formandos e formação ministrada. 95 Relatório de Sustentabilidade - 2013 De acordo com o que está estipulado em Instrução de Trabalho não foi realizada, em 2013, a avaliação de Stresse e Ansiedade no CENFIM, uma vez que ele é efetuado a cada dois anos, pelo que decorrerá em 2014. Em 2012 havia sido editado o Relatório de Stresse e Ansiedade sobre os Colaboradores Internos e Externos, sendo os primeiros inquiridos na sua totalidade, assim como os Prestadores de Serviços, e os Formadores numa amostra de 20%. Resumem-se os resultados obtidos, e que já tinham sido apresentados no relatório de Sustentabilidade de 2012. Relativamente ao estado emocional as respostas são as quese apresentam no gráfico 17. 2,0% 15,3% 40,8% Externos - 2012 35,7% 6,1% 0,9% 19,3% 52,3% Internos - 2012 19,3% 8,3% 1,6% 12,3% 43,0% Externos - 2010 33,6% 9,4% 1,9% Ansioso Normal 14,3% 40,9% Internos - 2010 Tranquilo 33,8% Muito Tranquilo 9,1% 3,3% Muito Ansioso 16,5% 41,3% Externos - 2008 33,9% 5,0% 5,0% 19,2% 57,5% Internos - 2008 17,5% 0,8% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% Gráfico 17 – Comparação das respostas à pergunta “Como classifica o seu estado emocional?” no inquérito de Stresse e Ansiedade do CENFIM (2008 a 2012) 96 60,0% Relatório de Sustentabilidade - 2013 Relativamente à qualidade do sono, um indicador do estado de tranquilidade/intranquilidade, é, para a maioria dos colaboradores, normal ou reparador, como pode ser visto no quadro 26. Quadro 26 – Divisão das respostas à pergunta “Como avalia a Qualidade do seu sono” Qualidade do sono 2008 2010 2012 Externos Internos Externos Internos Externos Internos Normal/Reparador 74,4% 63,9% 74,6% 63,6% 69,4% 65,1% Vígil/Intranquilo 21,5% 29,4% 20,5% 27,3% 23,5% 27,5% Insónia/Agitado 4,1% 6,7% 4,9% 9,1% 7,1% 7,3% Outras conclusões: Aumentou a necessidade de tratamento médico, sendo que os fármacos mais utilizados são: Colaboradores Internos - Indutores de Sono e Tranquilizantes; Colaboradores Externos - Tranquilizantes e Antidepressivos. Os temas identificados, por ambos os grupos, como causadores de stresse e ansiedade são, principalmente, “Problemas no Trabalho” e “Financeiros”.. Se é verdade que 50,0% a 60,0% dos Colaboradores afirmam que os níveis de stresse e ansiedade se mantêm, nas respostas “aumentaram” e “aumentaram muito”, existe um crescimento, demonstrando o período que o país atravessa. Após a edição e divulgação dos resultados em relatório é disponibilizado aos Colaboradores um ficheiro que permite a cada um, individualmente, medir o seu stresse pessoal, e, caso desejem, colocar os seus problemas ao Médico do Trabalho, que os acompanhará. Não existem números disponíveis sobre esta exposição, porque ela insere-se na privacidade e sigilo da relação Médico – Paciente. Imagem 22 97 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Uma das monitorizações que permitem levar a efeito ações que melhorem o conforto de todos é a monitorização dos Fatores de Insalubridade. As medições, de níveis de iluminância, níveis de CO2, ruído ocupacional, vibrações e ambiente térmico são realizadas internamente pelo CENFIM, com aparelhos próprios para o efeito. Esta monitorização tem uma periodicidade mínima de três anos em todos os estabelecimentos, sendo reavaliada sempre que necessário, nomeadamente pela ocorrência de alterações de locais de trabalho ou das suas condições. Em 2011 foram realizadas medições em todos os estabelecimentos do CENFIM, tendo sido divulgada informação sobre os resultados e ações de correção e prevenção a implementar. Em 2012 procedeu-se à avaliação dos locais que sofreram alterações como o caso do Núcleo da Marinha Grande e Trofa, assim como o ruído ocupacional em todas as oficinas, visto que na rebarbagem os pontos de ruído medidos carecem de monitorização anual, conforme o Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro. A avaliação de ruído ocupacional foi repetida em 2013, tendo sido reavaliados os Núcleos de Ermesinde e Porto onde decorreram manutenções estruturais, assim como pela primeira vez se procedeu à medição, em todos os locais, da exposição a vibrações. Tendo terminado um ciclo de medição, foi elaborado um relatório geral, das últimas medições em cada local, onde se identificam as principais áreas de atuação Figura 16 – Capa do Relatório de Avaliação aos Fatores de Insalubridade 98 Relatório de Sustentabilidade - 2013 As ações preconizadas nesse relatório, por ordem de prioridade são: Substituição das luminárias mais antigas colocando lâmpadas com balastro eletrónico e substituição das lâmpadas fluorescentes tubulares por lâmpadas fluorescentes tubulares ECO ou lâmpadas LED, e aquisição de mais luminárias Utilização de lâmpadas mais potentes para aumentar os níveis de iluminância nos locais onde os valores de iluminância são inferiores ao recomendado (indicados nas Cartas e Mapas das medições a vermelho) Área Oficinal - Estudar a viabilidade e benefício do escurecimento da área envidraçada. Substituição das janelas sem abertura para o exterior, por umas que permitam a abertura e consequente ventilação dos espaços. Alteração dos postos de trabalho fixos localizados em área oficinal, sem qualquer barreira física e/ou acústica. Realização de obras que permitam acabar com as infiltrações verificadas. Área Oficinal - Aproximação das luminárias para junto dos postos de trabalho, retirando maior proveito da iluminação existente Instalação de Estores para regulação da entrada de luz natural, evitando também o encadeamento das pessoas que se encontram mais próximo das janelas. Instalação de um sistema AVAC, avaliando a necessidade de instalação total ou parcial. Isolamento das paredes e teto do edifício e aquisição de janelas de vidro duplo. Realização de um contrato de prestação de serviços para a manutenção das condutas de ventilação da extração de fumos (área da Soldadura). Alteração da instalação elétrica de modo a permitir a ligação diferenciada de blocos de luminárias. Proceder à separação física, efetiva da área da Soldadura, das restantes áreas. Quer por ser uma obrigatoriedade legal, quer pela sua importância para a preparação de todos em cenários de emergência, o CENFIM possui um Programa dos Exercícios de Acidente Simulado tendo-se realizado 21 Exercícios: 6 de Ameaça de bomba e incêndio, 13 de sabotagem, 1 de incêndio e 1 de sismo e incêndio Destes exercícios, aqueles que foram realizados na Sede (Sismo + Incêndio), Ermesinde (Incêndio), Lisboa (Poço do Bispo), Lisboa-Lumiar (Incêndio)e Torres Vedras (Incêndio) contaram com a participação de entidades externas: Bombeiros Voluntários, PSP/GNR e Proteção Civil Municipal. 99 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 17 – Fotografias dos simulacros realizados em (de cima para baixo) Lisboa-Lumiar, Torres Vedras, Sede, Lisboa (Poço do Bispo) e Ermesinde 100 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Para além dos Exercícios de Acidente Simulado, a preparação de resposta contra incêndios é uma preocupação já incorporada no CENFIM. No sentido das ações preventivas foram adquiridas portas corta-fogo para os estabelecimentos de Ermesinde, Porto, Torres Vedras e Oliveira de Azeméis. Formação e Educação Os colaboradores são incentivados a melhorarem as suas competências e conhecimentos, quer pela frequência de ações de formação, como a frequentaram cursos que lhes permitam obter um outro nível de habilitações literárias. Em termos de ações de formação são disponibilizadas diversas horas de formação aos seus colaboradores, sejam elas em ações internas, ou em formação em entidades externas. O CENFIM realiza, a cada dois anos, o Levantamento de Necessidades de Formação LA 11 dos Colaboradores, sendo que neste caso são contemplados os Colaboradores Internos e os Prestadores de Serviços. Este estudo tem como finalidade o enquadramento do Plano de Formação Interna nas necessidades dos colaboradores das diferentes Unidades Orgânicas do CENFIM, tendo em consideração a valorização profissional e individual de cada colaborador, possibilitando o fortalecimento das aptidões de cada um e o aumento da competitividade da organização. A Avaliação de Desempenho é realizada anualmente a 100% dos Colaboradores. LA 12 Quadro 27 – Distribuição da Formação aos Colaboradores, por Categorias Categoria de Funções Número de Colaboradores Horas de Formação Formação por Colaborador (Hora) Quadros Superiores (inclui os Dirigentes) 39 1212 32,8 Quadros Médios 55 2124 37,9 Profissionais Altamente Qualificados 28 295 13,4 Profissionais Qualificados 9 196 12,3 7 8 1,1 2 0 0 Profissionais Semiqualificados Profissionais Indiferenciados 101 LA 10 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Imagem 23 “A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos.” Albert Einstein 102 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS Práticas de Investimentos e Aquisições Os fornecedores do CENFIM são avaliados, por cada uma das U.O. que contactem com o fornecedor, em diversos parâmetros como a qualidade dos bens/produtos fornecidos, as condições de pagamento, os prazos de entrega ou a assistência após-venda. Também as U.O. avaliam as condições ambientais, de segurança e saúde, de recursos humanos e de responsabilidade social e de acordo com o tipo de relação com o fornecedor. Através de questionário os fornecedores são também avaliados pelo facto de possuírem sistemas de gestão, quer eles sejam, ou não, certificados no âmbito da qualidade, ambiente, segurança e saúde ocupacional, recursos humanos e responsabilidade social. Este questionário é disponibilizado online, através da Plataforma Moodle do CENFIM, assim como enviados em formato papel. Figura 18 – Aspeto da página inicial do Inquérito aos Fornecedores 103 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Tendo em consideração a avaliação de cada U.O. e pela informação obtida do HR 2 questionário, nos parâmetros referentes a recursos humanos e responsabilidade social, é possível verificar algumas práticas de direitos humanos das empresas fornecedoras. Contudo a oportunidade para a verificação das práticas não é facilitada quer pelo tipo de bens e serviços que são adquiridos, quer pela pouca influência que o CENFIM tenha ou pelo valor das aquisições no volume de negócios das empresas. Também o facto de as U.O. se encontrarem dispersas e realizarem as suas aquisições de forma pontual dificulta esta influência. Imagem 22 Os investimentos, em 2013, cingiram-se à aquisição de equipamento, onde os HR 1 fornecedores são avaliados com os parâmetros acima referido. Em termos contratuais não foram explicitadas cláusulas referentes aos direitos humanos. Em termos de segurança, apenas no edifício da Sede, em Lisboa, existem serviços de HR 8 segurança efetivos no local. Nos restantes locais existem rondas noturnas, à exceção de Amarante, Arcos de Valdevez, Santarém e Torres Vedras, pela partilha de instalações com outras organizações. Em todos os casos, as pessoas que exercem funções de segurança são colaboradoras de empresas especializadas e contratadas para este efeito. Em 2013, o CENFIM não ministrou formação aos seus colaboradores, relacionada com HR 3 os Direitos Humanos, no entanto A Avaliação da Conformidade Legal das práticas referentes à Responsabilidade Social inclui a Conformidade com Leis, Convenções e outros documentos aplicáveis aos Direitos Humanos, e adequados à realidade estrutural e dos colaboradores. Com esta avaliação monitorizam-se todas as práticas em 100% das 22 U.O. e caso se HR 10 verifique algum incumprimento é aberta uma Ficha de Constatação com vista à resolução da observação feita. Respeitando esta via o CENFIM garante, no que lhe é aplicável, a conformidade com os seguintes documentos: Declaração Universal dos Direitos do Homem. 104 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Convenção sobre os Direitos da Criança, Convenções nº 138 e nº182 da OIT sobre a idade mínima de admissão ao emprego e relativa à Interdição das Piores Formas de Trabalho das Crianças e à Ação Imediata com vista à sua Eliminação. Constituição da República Portuguesa. Lei nº 14/2008 que proíbe e sanciona a discriminação em função do sexo no acesso a bens e serviços e seu fornecimento. Convenção nº 111 da OIT, sobre a discriminação em matéria de emprego e profissão. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as formas de Discriminação contra as Mulheres, das Nações Unidas. Convenção nº 156 e nº 103 da OIT sobre a igualdade de oportunidades e de tratamento para os trabalhadores dos sois sexos: trabalhadores com responsabilidades familiares e a respeitante à proteção à maternidade. Convenção nº98 e nº135 da OIT sobre o direito de organização e de negociação coletiva e sobre a proteção e facilidades a conceder aos representantes dos trabalhadores na empresa. Assim como a Convenção nº 87 sobre a Liberdade Sindical e a proteção do direito sindical. Convenção nº 159 da OIT respeitante à readaptação profissional e ao emprego de deficientes. Convenção nº 29 de OIT, sobre o trabalho foçado ou obrigatório, e a Convenção n 195 sobre a abolição do trabalho forçado. Sendo prática corrente, a monitorização das condições de trabalho e das condições em HR 4 a que os formandos recebem a formação profissional, não se verificou, no HR7 HR ano de 2013, qualquer situação de incumprimento ou de risco de incumprimento, em nenhuma das U.O., dos direitos humanos nomeadamente no que diz respeito à não-discriminação, à liberdade de negociação e associação coletiva, ao trabalho infantil, ao trabalho forçado ou análogo ao escravo nem aos direitos dos povos indígenas. Imagem 23 Inserido no esforço de estar em linha com as melhores práticas sociais e culturais, e de forma a sensibilizar todos as partes interessadas, no ano 2013, o CENFIM apresentou a sua candidatura à Rede de Escolas Associadas da UNESCO escolhendo como tema central “Paz e Direitos Humanos”, com o objetivo de “TRABALHAR PELA IDEIA DA CULTURA DA PAZ” e 105 9e HR 11 Relatório de Sustentabilidade - 2013 realizar atividades de promoção da Paz e dos Direitos Humanos, da tolerância e cidadania democrática, em particular através da formação. A candidatura obteve a aprovação da delegação em Portugal da UNESCO e da própria UNESCO em Bruxelas, sendo o CENFIM uma instituição participante da “Rede de Escolas Associadas à UNESCO”. Figura 19 – Certificado do CENFIM como instituição participante da Rede de Escolas Associadas à UNESCO Neste contexto, organizou-se um concurso de fotografias sobre o tema “Paz e Direitos Humanos”, que teve como destinatários todos os Colaboradores Internos ou Externos do CENFIM e Formandos e um concurso de desenho/pintura sobre o mesmo tema, que teve como destinatários os filhos dos Colaboradores Internos ou Externos do CENFIM com idades compreendidas entre os 5 anos e os 12 anos. Figura 20 – Cartaz de divulgação do concurso de Fotografia e Desenho/Pintura 106 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 21 – Vencedores do concurso de fotografia: a preto e branco (à esquerda) e a cores (à direita) Figura 22 – Vencedores do concurso de desenho: dos 5 aos 8 anos (à esquerda) dos 8 aos 12 anos (à direita) Para o ano de 2014 estão previstas conferências/colóquios, com temas e datas a definir. Estas ações terão como missão: Contribuir para eliminar todas as manifestações de racismo, xenofobia, marginalização, discriminação e intolerância; Fortalecer a educação para a democracia, a responsabilidade cívica, o pensamento critico, a tolerância e resolução não-violenta de conflitos; e Sensibilizar para os direitos humanos, na teoria e na prática, consciencializar os Formandos sobre os seus próprios direitos e responsabilidades, incluindo os dos outros. 107 Relatório de Sustentabilidade - 2013 "A prioridade é sermos honestos connosco. Nunca poderemos ter um impacto na sociedade se não nos mudarmos primeiro. Os grandes pacificadores são todos gente de grande integridade e honestidade mas, também, de humildade." Nelson Mandela 108 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE O papel do CENFIM na formação dos seus clientes não se limita à transmissão de conhecimentos e competências para aplicação nos postos de trabalho que ocupam no setor metalúrgico e metalomecânico. É também um papel de formação para a cidadania e, cada vez mais, para o desenvolvimento sustentável. Comunidade Os locais e as comunidades onde se exerce atividade têm relação direta com a expansão do setor que serve, de modo a aproximar as pessoas e a sua formação às empresas que necessitam de mão-de-obra especializada ou de melhorar as competências das pessoas que nelas trabalham. Assim, a inserção do CENFIM em novos locais está de acordo com o que é exigido pelo indústria e, muitas vezes, pelas autoridades locais e pela análise da necessidade de reforçar a sua presença num certo local. Quer nos novos locais, quer de forma constante em todas os estabelecimentos e áreas SO10 de operação são levadas a efeito todas as ações legais, normativas e regulamentares necessárias para a manutenção de um impacto positivo da atividade, nas comunidades, sendo estas ações largamente descritas no desempenho ambiental, e no desempenho social nos capítulos das práticas laborais e trabalho condigno e responsabilidade pelo produto. O envolvimento da comunidade dá-se sobretudo pela divulgação das ações que SO1 ocorrem no CENFIM e que muitas vezes podem ser participadas pela comunidade. De acordo com o que já foi manifestado no capítulo “Envolvimento com partes interessadas”, com a definição formal das partes interessadas, sobretudo as relevantes, e os respetivos aspetos de responsabilidade social, evidenciar-se-á melhor o envolvimento e a perceção das necessidades das comunidades. SO9 Imagem 24 109 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Segundo aquilo que é comunicado pelas pessoas e organizações, que, de algum modo, estão ligadas ao CENFIM, e de acordo com a perceção dos colaboradores e formandos quando em sua representação, os impactos na comunidade são positivos, pelo aumento do potencial de empregabilidade e pelas boas práticas ambientais e de segurança que mantém, assim como do seu sistema de gestão. No quadro 27 encontram-se os números das atividades desenvolvidas, que vão para além da atividade formativa, e que em muitos casos abertas à comunidade. Quadro 27 – Números das Atividades Complementares realizadas no ano 2013 e número aproximado de participantes da comunidade Atividade Atividades Realizadas Participantes Visitas a Museus 2 60 Visitas de Estudo 29 746 Teatro e Cinema 1 40 Visitas Profissionais 19 321 Ações de Sensibilização / Formação 120 11.371 Eventos 69 7.221 Festas / Convívio 32 3.022 Feiras 28 12.450 Outros 41 1.378 Artigos / Informações 76 De entre as atividades descritas no quadro 27 destacam-se as ações de sensibilização em temas como: Prevenção rodoviária Consumo de droga Iniciativas de procura de emprego Igualdade de género Prevenção e segurança no trabalho Demografia e envelhecimento ativo Aprender a poupar Dia internacional da tolerância Alimentação saudável Amizade, categorização, estigma e relações interpessoais Empreendedorismo, inovação e criatividade 110 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Dia Internacional pela eliminação da violência doméstica Empreendedorismo social Metodologia dos 5S Uma das ações relevantes para a comunidade, mas sobretudo para o esclarecimento de todos os agentes associados à formação profissional foi a promoção, em conjunto com a ANQEP, do seminário nacional: Figura 23 – Logótipo do seminário promovido pelo CENFIM e pela ANQEP Este seminário dirigiu-se essencialmente a empresários, diretores de recursos humanos, associações de pais, diretores de escolas e agrupamentos, diretores de Centros de Formação, diretores de escolas profissionais, profissionais de orientação, professores, formadores, técnicos de formação e demais agentes de Educação e Formação. Contou com a presença da CIP, da UGT, do IEFP, do Ministro da Economia e Emprego (ministério que tutelava o CENFIM e a formação profissional, à altura) e do Ministro da Educação e Ciência, bem como de empresários e ex-formandos do CENFIM como testemunhos. Figura 24 – Alguns dos participantes no seminário “A Indústria e o Sistema de Educação e Formação: Contributos para a estratégia Europa 2020” 111 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Dos eventos destaca-se a presença do CENFIM em feiras de emprego e de oportunidades, dinamizando a oferta e as atividades das organizações locais. Figura 25 – O CENFIM na Qualifica – 2013 (à esquerda) e Futurália – 2013 (à direita) Destaque ainda para a organização do CENFIM Skills, o campeonato das profissões do CENFIM, uma iniciativa interna do CENFIM, com vista à preparação dos campeonatos regionais e nacionais, sendo que o principal objetivo era a promoção do objetivo do CENFIM em estar presente no Campeonato do Mundo das Profissões no Brasil, em 2015. No discurso de encerramento desta iniciativa o diretor do CENFIM, Eng.º Manuel Grilo, destacou: A participação interessada e ativa mas muito saudável dos 94 formandos que estiveram em contínua avaliação ao longo dos 4 dias do evento; O forte envolvimento de técnicos de formação e formadores, que se fizeram representar de todos os Núcleos implicando diretamente 37 jurados, para além de outros mais que tiveram também um papel determinante na preparação de todos os concorrentes; A riqueza de participação que permitiu trazer para o para o terreno 8 profissões a concurso que foram: Desenho Industrial CAD, Eletromecânica Industrial, Fresagem CNC, Mecatrónica Industrial, Polimecânica, Refrigeração e Climatização, Serralharia Civil e Soldadura; 112 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Por último mas não menos relevante, registou a ampla cobertura dos meios de comunicação social, nomeadamente, RTP 1, RTP2 e Correio da Manhã, entre outros, para além das visitas de diversas entidades que decorreram durante os 2 dias do evento. Figura 26 – Entrega de medalhas pelos membros do Conselho de Administração, Dra. Felicidade Agostinho e Eng.º João Elias Nas outras atividades podem destacar-se ações de solidariedade como a recolha de alimentos para o Banco Alimentar ou a ação promovida no âmbito do Dia Internacional da Felicidade, e que se prolongou por diversos meses, de dádivas de sangue, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Figura 27 – Cartazes de divulgação das iniciativas de recolhas de alimentos e de dádiva de sangue 113 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Corrupção Este tema tem estado sob observação da gestão do CENFIM, de modo a poder SO2 absorver as melhores práticas na gestão dos riscos de corrupção e infrações conexas. Neste âmbito, e embora sem que o trabalho de consolidação e divulgação tenha sido finalizado, em 2013, foram analisados os potenciais riscos de todos os Departamentos, Assessorias e Núcleos em geral, contabilizando 100% das áreas operacionais. Em 2013 não foram efetuadas ações de formação no âmbito específico do combate à SO3 corrupção, mas o estipulado no Guia do Pessoal e no Código de Ética do CENFIM são, na análise até agora efetuada, capazes de dotar os colaboradores, sejam internos ou externos, de toda a informação necessária para não intenderem em ações de potencial corrupção, assim como estarem atentos às práticas usuais e se elas se encontram dentro do estipulado nesses documentos. Uma vez que não foram detetadas ou comunicadas quaisquer práticas passíveis de SO4 representar atos de corrupção, não foram implementadas novas medidas para além do estudo que está a ser efetuado. Imagem 25 Políticas Públicas O CENFIM está sujeito a condições de funcionamento a nível administrativo e SO 6 financeiro que lhe impõem uma rigorosa disciplina de gestão e de análise contínua da atividade. O CENFIM não participa, e nem pode ter qualquer participação financeira, devido à sua natureza jurídica, em partidos políticos ou instituições relacionadas. 114 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No que diz respeito às políticas públicas e à sua definição o CENFIM participa com um SO 5 papel ativo na definição das melhores práticas de formação profissional, contribuindo para o melhor esclarecimento de todos os agentes de educação e formação. É disso exemplo o seminário promovido em 2013 com a ANQEP, e já mencionado anteriormente, relativo ao enquadramento da formação profissional na estratégia Europa 2020. O CENFIM também colabora os Conselhos Setoriais para a Qualificação com referenciais de formação adaptados às necessidades expressas das empresas do setor metalúrgico, metalomecânico e eletromecânico. Os contributos do CENFIM, nomeadamente todos os referenciais de formação apresentados foram aprovados pelo Conselho Setorial para a Qualificação correspondente. Concorrência Desleal e Conformidade Em 2013, e do mesmo modo que nos anos anteriores, não decorreram quaisquer ações judiciais ou coimas provindas de concorrência desleal ou incumprimento de leis e regulamentos a que o CENFIM está sujeito. Imagem 26 115 SO 7 e SO8 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Imagem 27 “A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.” Mahatma Gandhi 116 Relatório de Sustentabilidade - 2013 DESEMPENHO SOCIAL – RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO Algumas matérias de responsabilidade pelo produto são idênticas às já abordadas na responsabilidade para com os colaboradores e também no desempenho ambiental, uma vez que o produto do CENFIM é a formação, o bem-estar dos colaboradores e a manutenção do conforto dentro das instalações é também extensível aos formandos. Saúde e Segurança do Cliente Analisar o ciclo de vida do produto, no CENFIM, passa pela análise da conceção dos cursos ministrados, o percurso formativo dos clientes e a qualidade da formação ministrada e a sua empregabilidade. Imagem 28 Os formandos, na sua maioria, frequentam as ações nas instalações do CENFIM e com os seus materiais, máquinas e equipamentos. Portanto, relativamente à segurança dos formandos muitas das ações são as mesmas que aquelas que já se registam para os colaboradores. Destaca-se a Avaliação da Conformidade Legal, nomeadamente a da Segurança e Saúde onde de inclui a conformidade das máquinas e Equipamentos que determinam se, pelo menos, os requisitos legais são cumpridos ao nível da segurança e conforto nos estabelecimentos e nas máquinas que são manobradas, nos números mostrados no gráfico 25. 44 68 2 48 46 45 68 2 48 48 46 39 62 2 CR ER LX LX (Lumiar) MG 45 37 64 43 30 52 31 30 AM AV 35 48 46 2011 50 O.A. 2012 21 PE 2013 36 72 36 70 73 35 51 81 51 PO 51 SA 62 52 688 648 37 68 43 582 SI TR TV TOTAL Gráfico 18 – Máquinas e equipamentos avaliados desde 2011, por Núcleo 117 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Também a conformidade administrativa e financeira que monitoriza os pagamentos dos subsídios a que os formandos têm direito dependendo das condições reunidas; e a da responsabilidade social, onde são avaliadas as políticas de não discriminação aplicáveis aos formandos no recrutamento e, também, ao longo da formação e da determinação das empresas de estágio. Estas avaliações abrangem 100% do tipo de formação ministrada. PR 1 Ainda relativamente à segurança do cliente, e que se assume também como segurança de todos os que frequentam o CENFIM refiram-se as Auditorias que são efetuadas às Cantinas e Bares que servem alguns dos Núcleos de Formação, assim como a análise das águas destes locais. As auditorias são realizadas de acordo com o definido no Regulamento (CE) n.º 852/2004, de 29 de abril e da Norma NP EN ISO 22000 - Sistemas de gestão da segurança alimentar. Requisitos para qualquer organização que opere na cadeia alimentar. Imagem 29 Para além das medidas que continuamente são monitorizadas, a segurança é sempre uma responsabilidade de cada um. Assim, o CENFIM inclui nas suas atividades uma constante sensibilização para a segurança, quer pelos simulacros que realiza, quer por formação específica ou pela distribuição de material de divulgação relativo ao tema. Na continuação do que vem sendo realizado, em 2013, foram disponibilizados a todos os formandos que frequentem as áreas oficinais e/ou laboratoriais os Riscos Associados ao Posto de Trabalho, bem como o Registo de Uso Obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual. O primeiro informa todos os formandos dos perigos e riscos, assim como os potenciais danos, a que estão sujeitos ao executar certas tarefas, como mostra a figura 28. O segundo tem como finalidade responsabilizar cada formando pela utilização de EPI adequados às tarefas a realizar, sendo que no caso das formações de longa duração eles são inclusivamente disponibilizados, representado na figura 29. 118 gratuitamente, pelo CENFIM. Este impresso está Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 28 – Exemplo de impresso de Registo de Uso Obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual Figura 29 – Exemplo de impresso dos Riscos Associados ao Posto de Trabalho 119 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Em 2013 decorreu uma campanha mais expressiva para a utilização de EPI, tendo sido distribuído material de divulgação como o folheto informativo que se apresenta na figura 30. Figura 30 – Folheto de sensibilização para a utilização de EPI. Apesar de todos os esforços de divulgação e de toda a atenção dedicada dos PR 2 formadores a todos os formandos durante as sessões em oficina e laboratório, em 2013, decorreram 81 incidentes. A estatística comparativa face a 2012 pode ser encontrada nos indicadores de frequência e gravidade monitorizados trimestralmente pelo CENFIM. Quadro 28 – Indicadores do Processo Qualidade, Ambiente e Segurança associados a incidentes Indicador Meta Valor Apurado Incidentes com Formandos - taxa de frequência ≤70% 123,9% Incidentes com Formandos - taxa de gravidade ≤20% 167,6% As áreas do corpo mais afetadas pelos incidentes decorridos são os olhos (27 incidentes) e as mãos/dedos (26 acidentes), estando a totalidade dos acidentes representados na figura 31. 120 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 31 – Representação das partes do corpo afetadas pelos incidentes ocorridos em 2013, nos formandos. Para além da área afetada os incidentes são classificados, tendo-se verificado, por ordem decrescente do número de ocorrências, os seguintes tipos de acidentes: 26 Projeção de partículas 21 Marcha sobre, pancada ou choque com objetos 10 Queda de pessoas 10 Entaladela num objeto 5 Queda de objetos 4 Esforços excessivos ou movimentos em falso Exposição a substâncias nocivas Outros Exposição a radiações 121 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Não só é importante monitorizar o percurso dos formandos enquanto recebem formação no CENFIM, como é perceber se os conceitos e os valores de segurança que lhes foram transmitidos são úteis na sua vida profissional. Assim, dois anos após o término da formação questionam-se os ex-formandos sobre a ocorrência de incidentes. Os últimos dados disponíveis foram tratados em 2013 e referem-se à inquirição que foi realizada no ano de 2012. Nesse ano foram enviados questionários aos ex-formandos dos cursos de Formação Inicial de Jovens (Aprendizagem, Cursos de Especialização Tecnológica e Educação e Formação de Jovens), que concluíram o percurso de formação em 2010, no sentido de saber se estes adquiriram hábitos e posturas de segurança e saúde, da formação profissional ministrada, que se diferenciassem dos restantes trabalhadores da Indústria Metalúrgica e Eletromecânica, e se daí resultaram acidentes de trabalho. Figura 32 – Inquérito de Saúde Ocupacional enviado aos ex-formandos do CENFIM 122 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Foram enviados 417 inquéritos tendo respondido 157 ex-formandos. Dos resultados obtidos concluiu-se que: 93% Não foi vítima de qualquer acidente de trabalho até à data da inquirição Dos doze acidentes de trabalho ocorridos (7%), um resultou em incapacidade permanente para o trabalho. Das incapacidades temporárias decorrentes dos acidentes de trabalho resultaram 454 dias de trabalho perdidos, em 2010. Uma das ações que o CENFIM tem vindo a implementar para todos os que frequentam os seus edifícios, como uma boa prática geral de responsabilidade não só pelo produto fornecido – a formação, mas também de sensibilização e preparação das pessoas é a implementação faseada da Metodologia dos 5S. Figura 33 – Logótipo dos 5S adotado pelo CENFIM Esta metodologia é o primeiro patamar para a implementação da qualidade total, que se designa por 5S devido à primeira letra das cinco palavras japonesas que definem cada uma das ações a implementar: Seiri (organização), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Seiketsu (normalização) e Shitsuke (autodisciplina). 123 Relatório de Sustentabilidade - 2013 A metodologia adotada pelo CENFIM preconiza verificações regulares para que cada “S” onde devem ser conseguidos certos objetivos para que sejam atribuídos os certificados de implementação. Para tal existe uma folha de verificação, com os objetivos de cada “S” como a que se exemplifica na figura 34. As equipas verificadoras, responsáveis pela avaliação de cada parâmetro, são constituídas por um membro do DQASO, um membro da U.O. em verificação, um membro de outra U.O. e, no caso dos Núcleos, um formando, para que seja o pivô desta iniciativa junto dos seus pares. Figura 34 – Lista de verificação para o 1.º S - Organização 124 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No final de 2013 estavam certificadas pelo 1.ºS todas as U.O. do CENFIM. Catorze já tinham avançado para o 2.ºS e cinco para o 3.ºS. Em 2014 o objetivo é que todas as U.O. estejam em condições de ser certificadas pelo 2.ºS e que algumas atinjam o 4.ºS. Figura 35 – Certificados de uma U.O. com três “S” implementados Rotulagem de Produtos e Serviços Para divulgação da formação que é ministrada as obrigações do CENFIM resumem-se à publicidade que é efetuada no que diz respeito aos cursos financiados. Estes financiamentos, já referidos no Desempenho Económico são fulcrais para a atividade e têm expressão, sobretudo, através do Fundo Social Europeu. Na publicidade e nos documentos deste tipo de cursos, que como mostrado em “A PR 3 Dimensão do CENFIM” representam uma boa parte da formação ministrada, deve expor-se e publicitar-se claramente os logótipos dos programas associados. Quer no que diz respeito à utilização dos logótipos das entidades financiadoras, quer na utilização dos demais logótipos de certificação, não foram identificados quaisquer incidentes. 125 PR 4 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Para avaliação da satisfação do cliente, já há alguns anos, que se possui uma metodologia que prevê a inquirição de todos os formandos e empresas que escolheram o CENFIM para adquirir ou validar competências na área da metalurgia e metalomecânica. Esta avaliação está perfeitamente enquadrada no Sistema de Gestão do CENFIM com a formalização do processo Avaliação, que tem como entrada todos os formandos que terminaram com sucesso o seu percurso formativo (processo Produção) e que fornece, com a divulgação dos seus resultados, pontos de entrada para o Diagnóstico e Marketing. Neste processo são avaliados, de forma geral, três parâmetros: O CENFIM enquanto entidade formadora; A validade dos conceitos aprendidos no dia-a-dia dos formandos, já inseridos no mercado de trabalho, ou no seus posto de trabalho habitual; A empregabilidade dos cursos do CENFIM. Imagem 30 Para a inquirição dividem-se os clientes em dois tipos: formando e empresas, sendo a sua satisfação monitorizada de acordo com a categoria onde se inserem. Esta inquirição é feita a todos os formandos num período definido após o formando ter finalizado uma ação de formação. A taxa de resposta tem vindo a diminuir, apesar de ainda se situar acima dos 30%. Com vista à melhoria deste número está a estudar-se a melhor forma de implementar um sistema de envio dos questionários por meio eletrónico. 126 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Com as respostas recebidas, e no ano de 2013, foi editado o Relatório Após-Venda das Ações de Formação que diz respeito ao período de janeiro a junho de 2012, no caso da formação inicial e EFA, e de abril a setembro de 2012 para a formação contínua. A discrepância de períodos de monitorização, em 2012, e que se repetirá no relatório referente ao ano de 2013, que será elaborado, está relacionada com a anterior metodologia que previa que os formandos que frequentaram ações de formação inicial fossem inquiridos após seis meses o final da ação, e os formandos provenientes de ações de formação contínua recebessem o inquérito três meses após o final da ação. No final do ano de 2013 esta metodologia foi revista tendo-se determinado que a inquirição seria feita em conjuntos de três meses, ao invés de a cada mês, e que os períodos de monitorização seriam os mesmos para os dois tipos de formação: três a cinco meses. O relatório produzido apresenta vários graus de avaliação da formação ministrada pelo CENFIM, sendo apenas apresentados os resultados globais. Quadro 29 - Classificações das ações inquiridas no período referido de 2012 Excelente Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente Formação Inicial + Cursos EFA Formandos 0,0% 55,0% 15,0% 30,0% 0,0% Empresas 11,1% 0,0% 88,9% 0,0% 0,0% Formação Contínua Formandos 3,9% 63,5% 25,2% 7,0% 0,4% Empresas 5,6% 33,3% 38,9% 22,2% 0,0% 4,1% 57,3% 28,1% 10,2% 0,3% TOTAL Fonte: Relatório Após-Venda das Ações de Formação – junho de 2013 - DQASO Como pode apreciar-se os formandos classificam as ações, sobretudo com Muito Bom, e as empresas como Bom, o que mostra o profissionalismo e o know-how com que os colaboradores do CENFIM elaboram o seu trabalho e dinamizam a atividade. As percentagens do quadro 29 mostram a satisfação dos clientes com a formação que receberam. Mas, uma parte importante da satisfação dos clientes e do setor que o CENFIM serve traduz-se na empregabilidade dos formandos, sobretudo nas ações de Aprendizagem e Qualificação. Na qualificação estão inseridas as ações de longa duração que se traduzem na aquisição de novas competências pelos formandos e estão associadas à formação tipificada como: CET, CEF e EFA. 127 PR 5 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No quadro 30 indicam-se os números de empregabilidade já disponíveis para os anos de 2011 a 2013. Quadro 30 – Taxas de empregabilidade já disponíveis para o triénio 2011-2013 6 meses após o final da ação 1 ano após o final da ação 2011 2012 2013 84,0% 85,9% 77,97% 86,4% 86,25% -- Para o ano de 2013, e tendo em conta que as ações são inquiridas seis meses e um ano após a formação ter teminado, apenas se dispõem de dados referentes aos primeiros meses do ano e na estatística a seis meses. Os números do quadro 30 são obtidos através de inquirição realizada por telefone, por cada Núcleo, que nos últimos três anos inclui os seguintes números: 2011 – 1680 Pedidos e 1558 respostas 2012 – 1161 Contactos e 933 respostas 2013 – Já contactados 862 e 750 respostas Imagem 31 Também nos inquéritos que são enviados aos formandos existe um espaço para apresentação de sugestões de melhoria. Estas sugestões são tratadas e incluídas no relatório de após-venda, tendo-se no período a que se refere o relatório de junho de 2013 recebido as sugestões tipificadas nos gráficos seguintes. 128 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Estrutura do curso Conteúdos programáticos Duração das ações Recrutamento Instalações e conforto Recursos técnico-pedagógicos e seleção Marketing Processo administrativo 25,00% Metodologia adotada ou a adotar 5,00% Relação teoria/prática Outros Outros 5,00% 10,00% 0,00% Equipamentos para formação (máquinas, acessórios e ferramentas) Manuais e documentação distribuída 25,00% 0,00% Recursos didáticos de apoio às atividades letivas 5,00% Outros 0,00% Equipamentos relacionados com o conforto, segurança e higiene 0,00% Instalações 5,00% Outros 5,00% Formadores (em termos de qualidade pedagógico e experiência prática) 10,00% Formandos (em termos de homogeneidade das turmas) 0,00% Local 0,00% Nacional 0,00% Aspetos relacionados com certificação 0,00% Apoio Administrativo 0,00% Outros 0,00% Outros 5,00% Gráfico 19 – Percentagem de Sugestões de Melhoria apresentadas pelos Formandos, por Classe/Tipo Foram apresentadas 21 sugestões de melhoria, sendo que 20 foram apresentadas pelos formandos e encontram-se no gráfico 19. Apenas uma foi apontada por uma empresa e que se enquadrava na classe “Estrutura das ações” e tipo “Duração das ações”. 129 Relatório de Sustentabilidade - 2013 No âmbito do Sistema de Gestão, particularmente no Processo Avaliação, são monitorizados mais finamente alguns indicadores que se apresentam no quadro 31. Quadro 32 – Indicadores do Processo Avaliação, em 2013 Indicador Satisfação das empresas relativamente aos resultados alcançados Satisfação dos formandos relativamente aos resultados alcançados Satisfação relativamente aos processos de formação Satisfação relativamente às condições de funcionamento (Empresas) Satisfação relativamente às condições de funcionamento (Formandos) Meta Valor Apurado ≥ 87,5% 80,3% ≥ 87,5% 84,4% ≥ 87,5% 87,9% ≥ 87,5% 86,9% ≥ 87,5% 86,9% Comunicações de Marketing As ações de marketing realizadas pelo CENFIM estão projetadas para os dois tipos de público-alvo: formandos em nome individual e empresas que pretendem melhorar as competências e/ou aptidões dos seus colaboradores. Atualmente, as ações de marketing apresentam uma maior expressividade na divulgação da empregabilidade dos cursos ministrados e do facto de o setor, em constante crescimento, continuar a necessitar de mais mão-de-obra especializada, que a experiência e valor do CENFIM podem dar. Estas e quaisquer outras ações de marketing preparadas pelo CENFIM têm em PR 6 consideração as leis e regulamentos aplicáveis, assim como as cautelas necessárias para a proteção dos dados de todos os candidatos e formandos, sendo também estendida aos colaboradores. A proteção de dados e segurança das informações está sob a coordenação da Assessoria de Sistemas de Informação, que, de entre as suas inúmeras atividades está, também a implementar as 133 Boas Práticas da Segurança da Informação, de acordo com a Norma ISO 27002. PR 7, Dada esta precaução não existiram quaisquer reclamações relacionadas com a PR 8 e privacidade do cliente, nem foram instauradas quaisquer ações por incumprimento das leis e PR 9 regulamentos aplicáveis. 130 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Como já foi referido, no Sistema de Gestão está instituído o processo diagnóstico e marketing, que, em 2013 desenvolveu a sua atividade com a monitorização dos indicadores presentes no quadro 33. Quadro 33 – Indicadores do Processo Diagnóstico e Marketing Indicador Meta Valor Apurado Acolhimento/seleção de candidatos ≥150 % 163,0% Acompanhamento de formandos 1000 Sessões 771 Sessões Campanha de promoção ≤ 3€/h formação 3,11€/h formação Notificação junto à ANQEP e IEFP 1 Notificação 1 Notificação A internet é um meio privilegiado para a comunicação das ações de formação e de toda a atividade do CENFIM, assim como dos resultados atingidos pelos formandos. A ACM – Assessoria de Comunicação e Marketing gere o site - www.cenfim.pt – e coordena a página do Facebook do CENFIM, disponível em http://www.facebook.com/CENFIM.pt. Estes dois meios estão sempre atualizados com a mais recente informação sobre a atividade do CENFIM, sendo possível também testemunhar a opinião dos ex-formandos. Também em formato eletrónico é disponibilizado o Boletim Digital, um meio de divulgação de algumas notícias do CENFIM e que é difundido a cada dois meses. Na sua última edição foi enviado a um total de 13.670 endereços assim distribuídos: Empresas, Organismos e Instituições - 5.264 Indivíduos: Formadores - 388 Formandos - 867 Ex-Formandos Jovens - 329 Ativos - 6.822 De referir que neste envio para os endereços de correio eletrónico é respeitada a legislação em vigor, sendo incluído no final da mensagem a possibilidade de os recetores deixarem de fazer parte da lista de envio deste meio de informação, com o seguinte texto: 131 Relatório de Sustentabilidade - 2013 “A legislação internacional que regulamenta o correio eletrónico, especificamente a Secção 301, parágrafo (a)(2)(c) Decreto S 1618, título terceiro aprovado pelo "105 Congresso Base Das Normativas Internacionais Sobre Spam" diz o seguinte: "O email não poderá ser considerado SPAM quando incluir uma forma do recetor ser removido da lista". Se por algum acaso o seu nome está incluído nesta lista por erro ou gostaria de ser removido desta lista, por favor devolva-nos esta mensagem com "remover" na linha de assunto (não esquecer de fazer a devolução pelo endereço de email que deseja ver eliminado, dado que de outra forma ficaremos impossibilitados de o remover).” Figura 36 – Parte do Boletim Digital enviado em dezembro de 2013 A ACM é também responsável pela edição, em papel, do CINFormando, que ocorre trimestralmente 132 Relatório de Sustentabilidade - 2013 . Este é um meio de divulgação da atividade do CENFIM enquanto entidade formadora, mas também das atividades de promoção da cidadania, de contacto dos formandos com as empresas e também de artigos técnicos de interesse para formandos e trabalhadores do setor. Figura 37 – Capa do CINFormando referente ao último trimestre de 2013. 133 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Para além da internet o CENFIM tem reforçado a divulgação da sua atividade noutros meios de comunicação, quer por ação do CENFIM para poder disponibilizar as suas atividades a um público mais alargado, quer por iniciativa dos meios de comunicação que procura o CENFIM como um exemplo de bom desempenho. Em 2013, os números da comunicação em meios de comunicação que não a internet são: 11 reportagens em televisão 26 notícias ou reportagens em jornais e revistas 2 notícias na rádio 2 citações em livro Estas notícias ou reportagens podem ser consultadas em www.cenfim.pt na área dedicada ao “CENFIM em Notícia”. No ano de 2012 os media, nomeadamente a televisão esteve bastante interessada nos casos de sucesso da formação do CENFIM, tendo sido realizadas 3 reportagens de maior expressividade. Essas reportagens podem ser visualizadas no site do CENFIM, no espaço dedicado ao “CENFIM em Notícia”. Imagem 32 134 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Informação Complementar Imagem 33 135 Relatório de Sustentabilidade - 2013 136 Relatório de Sustentabilidade - 2013 137 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Siglas e Abreviaturas AF – Formação em África AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal AM – Núcleo de Amarante ANEME – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional AV – Núcleo de Arcos de Valdevez CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica CEF – Cursos de Educação e Formação de Jovens CET – Cursos de Especialização Tecnológica CNQ – Catálogo Nacional de Qualificações CR – Núcleo de Caldas da Rainha EFA – Educação e Formação de Adultos EMAS – Eco-management and Audit Scheme (Sistema de Eco gestão e Auditoria) EPI – Equipamento de Proteção Individual ER – Núcleo de Ermesinde IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional ICNB – Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade IGF – Inspeção-geral de Finanças IGFSE – Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu IUCN – International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) IRS – Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares LX – Núcleo de Lisboa MG – Núcleo da Marinha Grande OA – Núcleo de Oliveira de Azeméis PO – Núcleo do Porto POPH – Programa Operacional Potencial Humano RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências SA – Núcleo de Santarém SI – Núcleo de Sines TR – Núcleo da Trofa TV – Núcleo de Torres Vedras U.O. – Unidade Orgânica 138 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Indicadores GRI 1 1.1 1.2 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 3.12 3.13 4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.11 4.12 4.13 4.14 4.15 4.16 4.17 Página Estratégia e Análise Declaração do Conselho de Administração e do Diretor Descrição dos impactos, riscos e oportunidades chave 9/11 12 Perfil Organizacional Denominação da Organização Principais marcas, produtos e /ou serviços Estrutura operacional Localização da sede social Países em que a organização opera Tipo e natureza jurídica da propriedade Mercados abrangidos Dimensão da organização Principais alterações ocorridas durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, estrutura organizacional ou estrutura acionista Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório Parâmetros para o Relatório Perfil do Relatório Período abrangido para as informações apresentadas no relatório Data do último relatório publicado Ciclo de publicação dos relatórios Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo Âmbito e Limites de Enquadramento do Relatório Processo para a definição do conteúdo do Relatório Limite do Relatório Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades, passíveis de afetar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados GRI Content Index Sumário do Conteúdo da GRI Verificação Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório Governação, Compromissos e Envolvimento Governação Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização. Indicação se o Presidente do Conselho de Administração é membro executivo Número de membros do Conselho de Administração independentes e/ou não executivos Mecanismos que permitem a acionistas e funcionários transmitirem recomendações/orientações ao Conselho de Administração Relação entre a remuneração dos membros do Conselho de Administração, diretores de topo e executivos e o desempenho da organização Processos ao dispor do Conselho de Administração para evitar a ocorrência de conflitos de interesse. Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do Conselho de Administração para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social Desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação Processos do Conselho de Administração, para supervisionar, a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social. Compromissos com iniciativas externas Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que forma. Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende Participação significativa em associações e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais Envolvimento com partes interessadas Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização Base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas. Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adotadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios 139 23 29 24 32 25 23 25 33 35 30 17 17 17 15 17 17 17 17 17 17 17 139 17 55 55 55 58 58 59 58 60 60 58 18 18 18 18 18 18 18 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Indicadores GRI 5 EC1 EC2 EC3 EC4 EC5 EC6 EC7 EC8 EC9 EN1 EN2 EN3 EN4 EN5 EN6 EN7 EN8 EN9 EN10 EN11 EN12 EN13 EN14 EN15 EN16 EN17 EN18 EN19 EN20 EN21 EN22 EN23 EN24 EN25 EN26 EN27 EN28 EN29 EN30 Página Abordagens de Gestão Indicadores de Desempenho Económico Desempenho Económico Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, indemnizações a trabalhadores, donativos e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos. Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas. Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. Apoio financeiro significativo recebido do governo. Presença no Mercado Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes. Impactes Económicos Indiretos Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono. Descrição e análise dos Impactes Económicos Indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão. Indicadores de Desempenho Ambiental Materiais Materiais utilizadas, por peso ou por volume. Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem. Energia Consumo direto de energia, discriminado por fonte de energia primária. Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária. Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência. Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas. Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas. Água Consumo total de água, por fonte. Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água. Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. Biodiversidade Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas. Descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. Habitats protegidos ou recuperados Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção. Emissões, Efluentes e Resíduos Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso. Outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas. Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso. Descarga total de água, por qualidade e destino. Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. Número e volume total de derrames significativos Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional. Identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial. Produtos e Serviços Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte. Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria. Conformidade Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais. Transporte Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários. Geral Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo. 140 65 66 65 65 67 68 67 69 69 75 75 76 76 76 77 77 79 79 79 80 80 80 80 80 81 82 81 81 82 79 86 79 85 79 86 N/A 86 81 87 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Indicadores GRI Página Indicadores de Desempenho de Práticas Laborais e Trabalho Condigno LA1 LA2 LA3 LA15 LA4 LA5 LA6 LA7 LA8 LA9 LA10 LA11 LA12 LA13 LA14 HR1 HR2 HR3 HR4 HR5 HR6 HR7 HR8 HR9 HR10 HR11 SO1 SO9 SO10 SO2 SO3 SO4 SO5 SO6 SO7 Emprego Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região¸ discriminados por género Número total de trabalhadores e taxa de novas contratações e respetiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região. Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial Retorno ao trabalho e taxas de retenção após licença parental, por sexo. Relações entre Funcionários e Administração Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação coletiva. Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação coletiva. Segurança e Saúde no Trabalho Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional. Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região. Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afetados por doenças graves. Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos. Formação e Educação Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de funções. Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira. Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira. Diversidade e Igualdade de Oportunidades Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções. Indicadores de Desempenho Referentes aos Direitos Humanos Práticas de Investimento e de Aquisições Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspetos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação. Não-discriminação Número total de casos de discriminação e ações tomadas. Liberdade de Associação e Acordo de Negociação Colectiva Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação coletiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação. Trabalho Infantil Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação. Trabalho Forçado e Escravo Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação. Práticas de Segurança Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações. Direitos dos Povos Indígenas Número total de Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e ações tomadas. Avaliação Percentagem e número total de operações que foram sujeitas a revisões e/ou avaliações de impacto nos direitos humanos. Remediação Número de queixas relacionadas com os direitos humanos arquivadas, abordadas e resolvidas através de mecanismos de queixa formal Indicadores de Desempenho Social Referente à Sociedade Comunidade Percentagem de operações com envolvimento da comunidade local, avaliações de impacto e programas de desenvolvimento Operações com potencial significativo ou impactos reais negativos sobre as comunidades locais Medidas de prevenção e mitigação implementadas em operações com potencial significativo ou impactos reais negativos sobre as comunidades locais Corrupção Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção Percentagem de trabalhadores que tenham efetuado formação nas políticas e práticas de anticorrupção da organização. Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. Políticas Públicas Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão. Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país. Concorrência Desleal Número total de ações judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados. 141 89 89 92 93 91 92 94 94 95 94 101 101 101 56 90 104 104 104 105 105 105 105 104 105 104 105 109 109 109 114 114 114 115 114 115 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Indicadores GRI SO8 PR1 PR2 PR3 PR4 PR5 PR6 PR7 PR8 PR9 Página Conformidade Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto Saúde e Segurança do Cliente Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objetivo de efetuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos. Refira o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respetivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado. Rotulagem de Produtos e Serviços Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos Indique o número total de incidentes resultantes da não conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente. Comunicações de Marketing Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio. Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado. Privacidade do Cliente Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes. Conformidade Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços. Imagem 34 142 115 118 120 125 125 127 130 130 130 130 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Índice de Quadros QUADRO 1 – PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS EM ANGOLA E MOÇAMBIQUE ........................25 QUADRO 2 – PROJETOS DE TRANSFERÊNCIA DE INOVAÇÃO E PARECERIAS COM A PARTICIPAÇÃO DO CENFIM.......................................................................................................................................26 QUADRO 3 – PROJETOS DE MOBILIDADE – ACCRETIO – COM A PARTICIPAÇÃO DO CENFIM ....27 QUADRO 4 – PROJETOS DE ACOLHIMENTO POR PARTE DO CENFIM ....................................................27 QUADRO 5 – OS PRINCIPAIS NÚMEROS DO CENFIM, EM 2013 ................................................................33 QUADRO 6 – INDICADORES DO PROCESSO POLÍTICA E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ...............33 QUADRO 7 – ATIVIDADE REALIZADA NO ANO DE 2013, E COMPARAÇÃO COM OS DOIS ANOS ANTERIORES .....................................................................................................................................................................35 QUADRO 8 – INDICADORES DO PROCESSO PRODUÇÃO – 2013..............................................................45 QUADRO 9 – REUNIÕES DE APOIO E MONITORIZAÇÃO DO SG DO CENFIM ......................................49 QUADRO 10 – INDICADORES DE MELHORIA CONTÍNUA NO PROCESSO QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA .................................................................................................................................................................53 QUADRO 11 – OS VALORES ECONÓMICOS DO CENFIM ..............................................................................65 QUADRO 12 – INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO – ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO .....................................................................................................................................................................67 QUADRO 13 – INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS RELEVANTES PARA A PRESENÇA NO MERCADO .........................................................................................................................................................................68 QUADRO 14 – LISTAGEM DOS ASPETOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS DO CENFIM ......................73 QUADRO 15 – INDICADORES DO PROCESSO QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA RELEVANTES PARA O AMBIENTE .............................................................................................................................75 QUADRO 16 – TIPOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES UTILIZADAS, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ...............................................................................................................................................................................................75 QUADRO 17 – CONSUMOS ENERGÉTICOS DIRETOS E INDIRETOS, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS .76 QUADRO 18 – CONSUMO DE ÁGUA NO CENFIM, NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS ..................................79 QUADRO 19 – EMISSÕES DE CO2, POR FONTE, EM 2013 E COMPARAÇÃO COM O ANO 2012 ..81 3 QUADRO 20 – QUANTIDADE DETETADA DE EFLUENTES GASOSOS EM MG/NM , POR ANO DE MONITORIZAÇÃO ..........................................................................................................................................................82 143 Relatório de Sustentabilidade - 2013 QUADRO 21 – QUANTIDADE E TIPOS DE RESÍDUOS PRODUZIDOS NO CENFIM...............................86 QUADRO 22 – INVESTIMENTO NA MANUTENÇÃO DE UM AMBIENTE SAUDÁVEL EM 2012 ........87 QUADRO 23 – DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES DO CENFIM, POR U.O. E NÍVEL FUNCIONAL ......................................................................................................................................................................90 QUADRO 24 – DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES DO CENFIM, POR U.O. E NÍVEL FUNCIONAL ......................................................................................................................................................................91 QUADRO 25 – INDICADORES DO PROCESSO RECURSOS HUMANOS ....................................................92 QUADRO 26 – DIVISÃO DAS RESPOSTAS À PERGUNTA “COMO AVALIA A QUALIDADE DO SEU SONO” ................................................................................................................................................................................97 QUADRO 27 – NÚMEROS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES REALIZADAS NO ANO 2013 E NÚMERO APROXIMADO DE PARTICIPANTES DA COMUNIDADE .......................................................... 110 QUADRO 28 – INDICADORES DO PROCESSO QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA ASSOCIADOS A INCIDENTES .................................................................................................................................. 120 Imagem 35 144 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Índice de Gráficos GRÁFICO 1 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE FORMANDOS E HORAS DE FORMAÇÃO DO CENFIM ...............................................................................................................................................................................................34 GRÁFICO 2 – TAXA DE EXECUÇÃO DA ATIVIDADE (VOLUME DE FORMAÇÃO), NO CENFIM, E POR NÚCLEO, EM 2012 ...............................................................................................................................................36 GRÁFICO 3 – COMPARAÇÃO DAS TAXAS DE EXECUÇÃO, POR TIPO DE FORMAÇÃO, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ...................................................................................................................................................37 GRÁFICO 4 – PESO DA FORMAÇÃO COFINANCIADA, EM CADA NÚCLEO E NO CENFIM, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ...................................................................................................................................................38 GRÁFICO 5 – TAXAS DA FORMAÇÃO QUE PERMITE A DUPLA CERTIFICAÇÃO, EM CADA NÚCLEO E NO CENFIM, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ..........................................................................................................39 GRÁFICO 6 – EXECUÇÃO DE AÇÕES E VOLUME DE FORMAÇÃO, POR TIPO DE FORMAÇÃO .......40 GRÁFICO 7 – PESO DAS AÇÕES (À ESQUERDA) E DO VOLUME DE FORMAÇÃO (À DIREITA), POR TIPO DE FORMAÇÃO, NO QUE SE REFERE À FORMAÇÃO DE JOVENS ....................................................41 GRÁFICO 8 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AÇÕES MINISTRADAS NA FORMAÇÃO DE JOVENS, POR MODALIDADE DE FORMAÇÃO .......................................................................................................................42 GRÁFICO 9 – EVOLUÇÃO DA APZ E CEF, FACE A 2012, EM CADA NÚCLEO ..........................................42 GRÁFICO 10 – PESO DAS AÇÕES (À ESQUERDA) E DO VOLUME DE FORMAÇÃO (À DIREITA), POR TIPO DE FORMAÇÃO, NO QUE SE REFERE À FORMAÇÃO DE ADULTOS ......................................43 GRÁFICO 11 – REPRESENTATIVIDADE DAS DIVERSAS ÁREAS PROFISSIONAIS NA FORMAÇÃO MINISTRADA NO CENFIM DISTRIBUÍDA PELA FORMAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS........................44 GRÁFICO 12 – REPRESENTATIVIDADE DA PERCENTAGEM DE FORMANDOS, JOVENS E ADULTOS, NAS SUBÁREAS DA METALURGIA E METALOMECÂNICA .......................................................45 GRÁFICO 13 – DISTRIBUIÇÃO DAS CONSTATAÇÕES PELOS REFERENCIAIS NORMATIVOS DO CENFIM ...............................................................................................................................................................................50 GRÁFICO 14 – FICHAS DE CONSTATAÇÃO ASSOCIADAS À AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE LEGAL, 2011-2013 ..........................................................................................................................................................52 GRÁFICO 15 – PROPOSTAS DE MELHORIA APRESENTADAS AO CENFIM E SEU TRATAMENTO NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. .......................................................................................................................................53 GRÁFICO 16 – DISTRIBUIÇÃO, POR GÉNERO DOS NÍVEIS FUNCIONAIS DO CENFIM .......................91 145 Relatório de Sustentabilidade - 2013 GRÁFICO 17 – COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS À PERGUNTA “COMO CLASSIFICA O SEU ESTADO EMOCIONAL?” NO INQUÉRITO DE STRESSE E ANSIEDADE DO CENFIM (2008 A 2012) 96 GRÁFICO 18 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AVALIADOS DESDE 2011, POR NÚCLEO.............. 117 GRÁFICO 25 – PERCENTAGEM DE SUGESTÕES DE MELHORIA APRESENTADAS PELOS FORMANDOS, POR CLASSE/TIPO ......................................................................................................................... 129 Imagem 36 146 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Índice de Figuras FIGURA 1 – OS PROCESSO DO SISTEMA DE GESTÃO DO CENFIM ...........................................................47 FIGURA 2 – A METODOLOGIA DE ENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DO CENFIM ..........................48 FIGURA 3 – EXEMPLO DE PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS APLICÁVEIS AO CENFIM ...............51 FIGURA 4 – ORGANIGRAMA DO CENFIM A 31 DE DEZEMBRO DE 2013 ................................................59 FIGURA 5 – ORGANIGRAMA DA COMISSÃO DE ÉTICA DO CENFIM ........................................................60 FIGURA 6 – CAPA DA DECLARAÇÃO AMBIENTAL DO CENFIM – 2013 ....................................................71 FIGURA 7 – CARTAZ DE SENSIBILIZAÇÃO À POUPANÇA DE ÁGUA, ENERGIA E PAPEL ....................74 FIGURA 8 – GUIÃO PARA A POUPANÇA DE ENERGIA ....................................................................................76 FIGURA 9 – GUIÃO PARA A ECO CONDUÇÃO ...................................................................................................77 FIGURA 10 – GUIÃO PARA A POUPANÇA DE ÁGUA ........................................................................................78 FIGURA 11 – CAPA DO LIVRO DE TEXTOS DE AMBIENTE “BIODIVERSIDADE” .....................................80 FIGURA 12 – EXEMPLO DE UMA PLANTA DE SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS ..........................................84 FIGURA 13 – EXEMPLO DE UMA PLANTA DE LOCALIZAÇÃO AVAC .........................................................85 FIGURA 14 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE..................................................94 FIGURA 15 – REPRESENTAÇÃO DAS ZONAS AFETADAS PELOS INCIDENTES COM COLABORADORES INTERNOS ..................................................................................................................................95 FIGURA 16 – CAPA DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AOS FATORES DE INSALUBRIDADE ...............98 FIGURA 17 – FOTOGRAFIAS DOS SIMULACROS REALIZADOS EM (DE CIMA PARA BAIXO) LISBOA-LUMIAR, TORRES VEDRAS, SEDE, LISBOA (POÇO DO BISPO) E ERMESINDE ..................... 100 FIGURA 18 – ASPETO DA PÁGINA INICIAL DO INQUÉRITO AOS FORNECEDORES ......................... 103 FIGURA 19 – CERTIFICADO DO CENFIM COMO INSTITUIÇÃO PARTICIPANTE DA REDE DE ESCOLAS ASSOCIADAS À UNESCO...................................................................................................................... 106 FIGURA 20 – CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA E DESENHO/PINTURA ............................................................................................................................................................................................ 106 FIGURA 21 – VENCEDORES DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA: A PRETO E BRANCO (À ESQUERDA) E A CORES (À DIREITA) .................................................................................................................... 107 FIGURA 22 – VENCEDORES DO CONCURSO DE DESENHO: DOS 5 AOS 8 ANOS (À ESQUERDA) DOS 8 AOS 12 ANOS (À DIREITA) ........................................................................................................................ 107 147 Relatório de Sustentabilidade - 2013 FIGURA 23 – LOGÓTIPO DO SEMINÁRIO PROMOVIDO PELO CENFIM E PELA ANQEP ................. 111 FIGURA 24 – ALGUNS DOS PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO “A INDÚSTRIA E O SISTEMA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO: CONTRIBUTOS PARA A ESTRATÉGIA EUROPA 2020” ........................... 111 FIGURA 25 – O CENFIM NA QUALIFICA – 2013 (À ESQUERDA) E FUTURÁLIA – 2013 (À DIREITA) ............................................................................................................................................................................................ 112 FIGURA 26 – ENTREGA DE MEDALHAS PELOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DRA. FELICIDADE AGOSTINHO E ENG.º JOÃO ELIAS ................................................................................... 113 FIGURA 27 – CARTAZES DE DIVULGAÇÃO DAS INICIATIVAS DE RECOLHAS DE ALIMENTOS E DE DÁDIVA DE SANGUE .................................................................................................................................................. 113 FIGURA 28 – EXEMPLO DE IMPRESSO DE REGISTO DE USO OBRIGATÓRIO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................................................................................................... 119 FIGURA 29 – EXEMPLO DE IMPRESSO DOS RISCOS ASSOCIADOS AO POSTO DE TRABALHO .. 119 FIGURA 30 – FOLHETO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO DE EPI. ......................................... 120 FIGURA 31 – REPRESENTAÇÃO DAS PARTES DO CORPO AFETADAS PELOS INCIDENTES OCORRIDOS EM 2013, NOS FORMANDOS. ..................................................................................................... 121 FIGURA 32 – INQUÉRITO DE SAÚDE OCUPACIONAL ENVIADO AOS EX-FORMANDOS DO CENFIM ............................................................................................................................................................................ 122 FIGURA 33 – LOGÓTIPO DOS 5S ADOTADO PELO CENFIM ...................................................................... 123 FIGURA 34 – LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA O 1.º S - ORGANIZAÇÃO .................................................. 124 FIGURA 35 – CERTIFICADOS DE UMA U.O. COM TRÊS “S” IMPLEMENTADOS .................................. 125 FIGURA 36 – PARTE DO BOLETIM DIGITAL ENVIADO EM DEZEMBRO DE 2013 ............................... 132 FIGURA 37 – CAPA DO CINFORMANDO REFERENTE AO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2013. .............. 133 FIGURA 32 – CARTAZ DE PROMOÇÃO DO DIA MUNDIAL DA AGUA EM 2013 ................................ 151 148 Imagem 38 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Índice de Imagens Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7 Imagem 8 Imagem 9 Imagem 10 Imagem 11 Imagem 12 Imagem 13 Imagem 14 Imagem 15 Imagem 16 Imagem 17 Imagem 18 Imagem 19 Imagem 20 Imagem 21 Imagem 22 Imagem 23 Imagem 24 Imagem 25 Imagem 26 Imagem 27 Imagem 28 Imagem 29 Imagem 30 Adaptada de http://www.cmpenafiel.pt/VSD/Penafiel/vPT/Publica/Agenda/Eventos/formacaocomunicacaomu seusmarco2013.htm [19-03-2014] http://fabiopestanaramos.blogspot.pt/2011_01_01_archive.html [19-03-2014] http://zaghetigerencial.blogspot.pt/ [19-03-2014] http://www.eippee.eu/cms/Default.aspx?tabid=3338 [19-03-2014] http://2.bp.blogspot.com/-sPlxmpN64cc/UX_VihjB3sI/AAAAAAAAAPM/hTUfbokzt4/s1600/PALOP_100x100.jpg [19-03-2014] https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTi9zH-QaWLi5LLxc38qkULX9SyGBCPBRJmVJwDmKcP35A97TBqA [19-03-2014] http://jurislabore.com/marca-registrada-patrimonio-e-diferencial/ [19-03-2014] http://igrejalisbonense.org/wp-content/uploads/2013/03/icon8.jpg [19-03-2014] http://www.paeger-consulting.de/html/managementsysteme.html [19-03-2014] http://economia.terra.com.br/investidor-valoriza-empresas-que-compoem-oindice-de-carbono,1808173c2ee7d310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html [19-032014] http://www.baixamais.net/resources/iconespng/documentos/Documents8686.png [19-03-2014] http://campinas.nova-acropole.org.br/agenda/2013-06-04/desenvolvimentosustentavel-um-novo-modelo-de-sociedade [19-03-2014] http://www.beinternacional.eu/pt-pt/the-week/week/alteracoes-climaticasestao-nas-maos-de-90-empresas [19-03-2014] http://imagensgratis.com.br/imagens-de-cidadania/2 [19-03-2014] http://www.enfesmak.com.br/fotos/diversas/20121129174529_sustentabilidade.j pg [19-03-2014] http://pominvest.blogspot.pt/2013/07/edificios-climatizacao-europapode.html#.Uycwqp2p0dU [19-03-2014] http://www.cst-isoladores.com.br/portal/sites/default/files/meioAmbiente.jpg [19-03-2014] https://encryptedtbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDU0fnbaHq5mo5M3JNY2CGwxdDmxZTV gcf0ERuguByg0nq8IVv [19-03-2014] http://not1.xpg.uol.com.br/rio20-contradicoes-da-sustentabilidade-na-atualidadeeconomia-verde/pib-versus-social-e-ambiental/ [19-03-2014] https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxBfEJkfgVppkhwVNNyjjWd4Frm5Y-foZiCRaZb9ty29oI666 http://noticias.universia.com.br/br/images/imagenes%20especiales/s/se/seg/segr edos-satisfacao-trabalho-noticias-universia-brasil.jpg [19-03-2014] http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1189 [21-03-2014] http://www.ondelisboa.com/onde-doar-roupa-brinquedos-bens-lisboa/ [21-032014] http://www.elianapedrosa.com.br/main/2013/07/orcamento-participativo-pravaler-no-df/ [20-03-2014] http://jeasprc.org/visual-ethics-guidelines-join-online-and-yearbook-information/ [20-03-2014] http://www.diegomacedo.com.br/conformidades/ [20-03-2014] http://pt.wix.com/blog/2013/08/dicas-aumentar-vendas-online/ [21-03-2014] http://greenconsultingmx.blogspot.pt/2012/02/que-es-la-administracion-dela.html [21-03-2014] http://www.naturaltec.com.br/Tratamento-Agua-Eletrocoagulacao.html [21-032014] http://www.customersatisfaction-survey.co.uk/2-ask-the-right-questions/ [24-032014] 13 17 19 20 25 26 28 31 47 58 61 64 66 69 72 77 81 83 87 88 93 97 102 109 114 115 116 117 118 126 149 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Imagem 31 Imagem 32 Imagem 33 Imagem 34 Imagem 35 Imagem 36 Imagem 38 Imagem 39 http://www.healthwatchknowsley.co.uk/news/article/aintree-hospital-alwaysevent-survey [24-03-2014] http://www.portalraj.com.br/tecnologia-da-informacao-11-areas-que-pagammais/#!/-1/ [24-03-2014] Adaptada de: http://www.grangecc.ie/info-non-nationals.html http://www.nephronim.com/wp-content/uploads/2011/02/gri_logo_2006_b.jpg [24-03-2014] http://imagensface.com.br/imagens/imagens-molduras-494550.jpg [24-03-2014] http://tecnologia.umcomo.com.br/articulo/como-criar-um-grafico-circular3136.html [24-03-2014] http://igorfeliz.blogspot.pt/2010_01_27_archive.html [24-03-2014] https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQTZ7IapKwhZ8eKp4yoHAqsHTP8HIC_CF_3SLzSfWaLYdG9RJL [24-03-2014] Imagem 39 150 128 134 135 142 144 146 148 150 Relatório de Sustentabilidade - 2013 Figura 32 – Cartaz de promoção do dia mundial da agua em 2013 151