TJSP - Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça
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TJSP - Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça
Breve História dos Tribunais Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Instalado em 3 de fevereiro de 1874, sob a denominação de “Tribunal da Relação de São Paulo e Paraná”, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo teve nomeado como seu primeiro Presidente o Conselheiro Tristão de Alencar Araripe. Este Tribunal, cuja função era julgar as causas de segunda instância, originárias das províncias de São Paulo e do Paraná, era composto por sete desembargadores, estando instalado em modesto prédio da Rua Boa Vista, no centro de São Paulo. Foi somente com o advento da Proclamação da República que ocorreu o desmembramento dessa Corte, que passou a denominar-se “Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo”. Passados mais de 130 anos, aquele acanhado Tribunal, constituído por apenas sete desembargadores, transformou-se na maior Corte do País, composto por 360 desembargadores, aos quais cabe julgar as causas em grau de recurso, avaliando as decisões já proferidas em estágios processuais anteriores, confirmando-as ou modificando-as em sua totalidade ou em parte. O Judiciário Paulista, em sua primeira instância, é integrado por juizes, que exercem a jurisdição em mais de 500 Comarcas (cidades ou grupos de municípios onde se localizam instalações do Judiciário). Os julgamentos do Tribunal realizam-se no Palácio da Justiça, localizado no centro da Capital, na Praça Clóvis Bevilacqua s/nº. Seu prédio, inaugurado em 1933, foi reconhecido, em 1981, como patrimônio cultural-arquitetônico do Estado de São 1 Paulo pelo CONDEPHAAT. Projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo (1911), a inspiração veio do Palácio da Justiça de Roma, “berço do direito”. De inegável beleza, possui pisos, escadarias e corrimãos revestidos em mármore chiampo, carrara e português, respectivamente. Seus vitrais italianos são guarnecidos com figuras e legendas que nos remetem à história do Direito, sem deixar de ressaltar a simbologia impressa em suas paredes pelas mãos do artífice Antonio Venccitori. De grandes dimensões, na entrada do Palácio localiza-se o “Salão dos Passos Perdidos”, hall de acesso às dependências do prédio. À sua frente, vislumbramos o Plenário do Primeiro Tribunal do Júri, palco de julgamento dos crimes que abalaram São Paulo até 1988, quando foi desativado. Clarabóias localizadas no 5º pavimento permitem iluminação natural, valorizando os detalhes da construção. Também no quinto andar, localiza-se a Presidência, a Vice-Presidência, a Corregedoria e a Sala Ministro Manuel da Costa Manso, local onde se realizam os mais importantes julgamentos, solenidades, eleições do órgão diretivo, posses de Juízes e Desembargadores. Fonte: TJSP. 2