JOAO CESA RELATORIO SOCIAL 2011
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JOAO CESA RELATORIO SOCIAL 2011
Relatório da Administração 2011 Índice Apresentação................................................................................................................................................................................................05 Carta do Presidente......................................................................................................................................................................................07 Cenário ..........................................................................................................................................................................................................09 Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica...................................................................................................................................10 Comportamento do Mercado.......................................................................................................................................................................12 Qualidade do Fornecimento.........................................................................................................................................................................14 Investimentos................................................................................................................................................................................................17 Nossos Números ..........................................................................................................................................................................................19 Balanço Social ..............................................................................................................................................................................................22 Agradecimentos ............................................................................................................................................................................................27 Demostrações Contábeis Regulatórias.......................................................................................................................................................28 Demostrações Contábeis Societárias.........................................................................................................................................................35 Demonstrações Contábeis Societárias .......................................................................................................................................................37 Notas Explicativas ........................................................................................................................................................................................44 Parecer dos Auditores Independentes....................................................................................................................................................... 85 Relatório da Administração Senhoras e Senhores Sócios Cotistas, Em cumprimento às disposições legais e contratuais, submetemos a apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração e das Demonstrações Contábeis da Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, elaborados conforme a Legislação Societária, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, acrescidas do Balanço Social, Demonstração do Valor AdicionadoDVA, Demonstração do Fluxo de Caixa e, conforme determinação da SFF/ANEEL, do Balanço Patrimonial Regulatório. Tais demonstrativos objetivam a divulgação de forma transparente aos investidores, parceiros, consumidores, Órgão Regulador e a sociedade em geral, bem como servir de baliza para nortear as atitudes necessárias durante o próximo exercício, alavancando positivamente os resultados obtidos, sempre na busca da melhoria contínua. Detentora de Concessão Federal para prestar serviços na área de Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica, cabe a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, por determinação do Órgão Regulador, ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, a Demonstração de Resultado e Notas Explicativas conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os quais são compatíveis com todos os princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas Concessionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, resultando em uma melhor demonstração de seus resultados aos sócios e consumidores. Adicionalmente, informamos que, conforme determinações da SFF/ANEEL, a EFLJC publicou, com critérios diferentes, O Balanço Regulatório e o Balanço Societário. Para este presente Relatório de Administração, os Conceitos utilizados serão sempre os Regulatórios. 5 Carta do Presidente O crescimento econômico mundial tem como condição indispensável o aumento na oferta de energia, nas suas mais variadas formas. Com os desastres ambientais tornando-se cada vez mais freqüentes, a segurança na geração de energia assume a cada nova catástrofe natural, mais e mais importância. Basta para isso observarmos os questionamentos feitos em relação ao futuro da energia nuclear após o terremoto e tsunami ocorridos em Fukushima, no Japão, onde muitas vidas foram ceifadas e possivelmente seus efeitos maléficos se farão sentir nas gerações vindouras. Também sob este aspecto, somos um país privilegiado. O fato de nossa matriz energética estar baseada na geração hidrelétrica, uma fonte renovável, barata, eficaz e comparativamente às demais bastante segura, nos possibilita enxergar um futuro promissor e sustentável para o segmento de geração e distribuição de energia no Brasil. Durante o ano de 2011 observamos a consolidação do reconhecimento do Brasil como uma das economias emergentes mais importantes do mundo. Ao lado de Índia e China, nosso país alcançou destaque nunca dantes experimentado. Emprestamos dinheiro ao FMI e, alicerçados na estabilidade de nossa moeda, assumimos naturalmente papel de liderança no bloco sul americano. O crescente poder aquisitivo da classe média brasileira possibilitou viagens para os mais diversos cantos do planeta. Invadimos Nova York e, desta forma, contribuímos para a recuperação da economia americana, que pelo seu tamanho, serve de baliza para a economia mundial. E foi diante deste cenário otimista que a Empresa Força e Luz João Cesa conduziu suas ações durante o ano de 2011. Mesmo sendo o último ano que antecedeu a revisão tarifária, investimos de forma maciça na modernização da rede de distribuição e na capacitação contínua de nosso corpo técnico. Certificamos nosso Sistema de Tratamento de Reclamações e consolidamos a recertificação da ISO 9001, sempre na busca da excelência na prestação dos serviços. Mesmo com o crescente nível de exigência do órgão regulador do setor – ANEEL -, nos mantivemos na vanguarda e em nada ficamos devendo para grandes companhias que atuam neste segmento. Por isso, mesmo realizando sacrifícios que entendemos necessários, mantivemos sempre acima dos interesses financeiros a garra na busca da satisfação de nossos clientes. Orientados por este pensamento, cremos estar no caminho certo para conduzir esta Empresa a uma contínua construção de sua história de sucesso. VICTOR CESA Diretor-Presidente 7 Cenário Em 2012 o cenário macro econômico mundial conspira a favor do Brasil. Somos uma nação com forte potencial exportador e estamos nos consolidando como importante parceiro comercial das potências emergentes, com destaque para a China. A estabilidade da moeda brasileira principalmente em relação ao dólar continuará servindo como propulsor para que as indústrias busquem aumento de eficiência, através da aquisição de equipamentos mais modernos e utilização de técnicas produtivas mais avançadas. O sólido ambiente democrático em torno do qual a economia brasileira tem se desenvolvido, bem como a retirada paulatina da influência governamental das áreas produtivas, inspira confiança nos investidores internacionais. Por conseqüência, os recursos destinados ao setor produtivo continuarão se avolumando e a indústria, ao que tudo indica, crescerá, senão em ritmo chinês, mas de forma sustentada nos próximos anos. Muito provavelmente haverá uma partilha mais equilibrada entre os Estados dos recursos advindos da exploração do petróleo, colaborando desta forma para uma distribuição da renda menos desigual entre as diversas regiões brasileiras. O ganho real do salário mínimo nacional deverá manter o viés de alta observado nos últimos anos e, por conseqüência, o poder aquisitivo da classe média deverá continuar com tendência crescente. A crença nestas tendências positivas, fundamentadas em fatos e análises especializadas produzidas pelos mais diversos setores da economia, nos possibilita antever um período próspero para a economia nacional, no qual o setor energético terá decisiva participação. 9 Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica Distribuição - A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda distribui Energia Elétrica no Município de Siderópolis, Santa Catarina, atendendo somente a consumidores cativos. Segundo nosso estudo, atendemos 67,81% dos consumidores urbanos e 0,39% dos consumidores rurais. Ligação de consumidores - foram realizadas no ano, 80 novas ligações, sendo, 61 Residenciais, 14 Comerciais e 05 Industriais, totalizando 2.670 consumidores atendidos pela Concessionária, base dezembro de 2011, apresentando um crescimento de 1,75% em relação a 2010. Distribuição por classe de consumo - O consumo de energia elétrica na área de atuação da Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, no ano 2011, foi de 12.401 megawatts-hora, tendo apresentado aumento de 16,98% em relação a 2010. O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado, foi o Setor Comercial, apresentando um aumento de 22,75%. A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período: Balanço energético em GWh Classe 2011 2010 % Residencial 4,68 4,07 14,99 Industrial 4,55 3,91 16,37 Comercial 2,32 1,89 22,75 Rural 0,01 0,01 0,00 Outros 0,84 0,72 16,67 12,40 10,60 16,98 Total 10 Receita Bruta - A receita bruta decorrente do Fornecimento de Energia Elétrica no exercício, importou em 5.810,93 (R$/Mil), conforme quadro a seguir: Receita Bruta em Reais/Mil Classe 2011 2010 % Residencial 2.308,24 2.061,07 11,99 Industrial 2.101,82 1.823,30 15,28 Comercial 1.106,84 958,32 15,50 Rural Outros Total 2,57 2,37 8,34 291,46 255,20 14,21 5.810,93 5.100,26 13,93 Receita Bruta por Classe Consumo por Classe (GWh) 11 Comportamento do mercado A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda não possui geração de energia. Toda sua Comercialização de Energia é realizada a partir da aquisição de energia para revenda, sendo suprida pela CELESC Distribuição S.A. e também pelas Usinas do PROINFA. Balanço Energético GWh 00 2011 Geração Própria CELESC PROINFA 2010 0 0 12,82 11,92 0,30 0,29 Total 13,12 12,21 Disponibilidades 13,12 12,21 0 0 Consumidores Livres 0 0 Concessionárias 0 0 Energia Contratual 0 0 Energia de Curto Prazo 0 0 Fornecimento e Suprimento 12,44 11,53 Perdas e Diferenças 5,15% 5,61% Consumidores Distribuição Direta A perda de energia em 2011 reduziu significantemente seu percentual em relação a 2010. Essa melhoria se deve ao grande volume de obras realizadas na rede de distribuição e ao aumento na quantidade de manutenções preventivas, eventos esses que contribuíram significativamente para a redução das perdas técnicas. 12 Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de 2011, apresentou um crescimento de 1,75 % sobre o mesmo mês do ano anterior, como se pode observar no quadro a seguir Número de consumidores Classe 2011 2010 Residencial % 2.231 2.185 2,11 Industrial 88 89 (1,12) Comercial 312 312 0,00 Rural 5 5 0,00 Outros 34 33 3,03 2.670 2.624 1,75 Total Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2011, atingiu R$ 341,49/MWh, com aumento de 3,99% com relação a dezembro de 2010. Por meio da Resolução ANEEL Nº 1.124 de 29 de março de 2011, a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda foi autorizada a aplicar sobre sua venda de Energia Elétrica, um reajuste médio de 8,92%. Tarifa Média Verificada em 2011 R$ kWh MWh Tarifa Média Residencial 1.798.095,50 4.683 384,00 Industrial 1.460.191,80 4.546 321,22 Comercial 765.636,70 2.320 329,98 Classe Rural Poder Público Outros Total 2.109,78 10 206,44 130.887,48 397 329,74 78.014,88 446 175,04 4.234.936,14 12.401 341,49 13 Residencial Comercial Industrial Rural Poder Público Outros 2.354,04 2.155,49 1.129,73 2,67 182,54 110,39 510,92 659,03 343,76 0,60 48,82 41,08 28,74 27,91 14,24 0,06 2,44 2,74 COFINS 106,47 103,37 52,76 0,23 9,03 10,14 ICMS 375,71 527,76 276,76 0,31 37,35 28,20 Taxas 132,00 128,17 65,41 0,28 11,19 12,57 Composição da Tarifa Tarifa Aplicada Impostos PIS 3,93 3,81 1,95 0,01 0,33 0,37 CCC 61,62 59,83 30,53 0,13 5,22 5,87 CDE 42,71 41,47 21,16 0,09 3,62 4,07 PEE 7,02 6,81 3,48 0,01 0,59 0,67 P&D 7,18 6,97 3,56 0,02 0,61 0,68 RGR 4,79 4,65 2,38 0,01 0,41 0,46 Perdas do Sistema Isolado 4,76 4,62 2,36 0,01 0,40 0,45 - - - - - - Custos da Energia Comprada Para Revenda 630,25 611,95 312,30 1,35 53,44 60,04 Encargos de Uso da Rede Elétrica 149,21 144,87 73,93 0,32 12,65 14,21 703,43 683,00 348,56 1,50 59,65 67,01 40,42 39,25 20,03 0,09 3,43 3,85 1.711,11 1.368,29 720,56 1,79 122,53 56,74 187,80 (110,78) (34,26) (1,47) (6,63) (88,37) Fiscalizção Compesação Financeira Despesa de Pessoal Outras Despesas Operacionais Tarifa Bruta da Concessionária (*) Resultado (*) Representa a equivalência em relação a tarifa, que gera recursos para suprir as demais despesas operacionais, alem do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Qualidade do Fornecimento Continuidade Os principais indicadores de qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por unidade consumidora) e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por unidade consumidora). A variação desses indicadores é apresentada no quadro a seguir: Ano DEC (horas) FEC (interrupções) Tempo de espera (horas) 2009 8,11 4,51 0,88 2010 2,95 4,43 0,67 2011 12,44 6,71 0,63 Analisando a tabela observa-se a elevação dos indicadores de continuidade do serviço prestado aos nossos consumidores. Este aumento dos indicadores reflete problemas ocorridos no suprimento de energia junto a nossa Supridora que representam 52% (cinqüenta e dois porcento) do indicador DEC e 47% (quarenta e sete porcento) do indicador FEC. Também, contribuiu para o aumento dos indicadores a realização de muitos desligamentos programados no ano de 2011, para a execução de melhorias importantes na rede de distribuição. As metas estabelecidas pela ANEEL no ano de 2011 são 11 horas para o DEC e 10 interrupções para o FEC. 14 Empreendimento em Conjunto Em 2011 a EFLJC iniciou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D de forma cooperada com as entidades indicadas abaixo: Proponente: Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região – CETRIL Cooperada: Empresa força e Luz de Urussanga Ltda – EFLUL Cooperada: Cooperativa de Eletricidade de Gravatal – CERGRAL Cooperada: Cooperativa de Eletrificação da Região do Alto Paraíba – CEDRAP Cooperada: Cooperativa de Eletrif. e Desenvolv. Região de Itu Mairinque – CERIM Cooperada: Cooperativa de Eletrif. Rural de Itaí-Paranapanema-Avaré – CERIPA Cooperada: Cooperativa de Eletrificação Rural da Região de Promissão – CERPRO Cooperada: Cooperativa de Eletrificação e Distribuição da Região de Itariri – CEDRI Cooperada: Cooperativa de Eletrificação Rural de Arapoti Ltda – CERAL-DIS Cooperada: Cooperativa de Eletrificação Rural de Resende – CERES Cooperada: Cooper. Eletrif. e Desenv. da Região de S. José do Rio Preto – CERRP Cooperada: Cooper. Eletrif. da Região de Itapecerica da Serra – CERIS Cooperada: Cooper. Eletrif. e Desenv.. da Região de Mogi das Cruzes – CERMC Cooperada: Cooper. Eletrif. e Desenv. Rural Região de Novo Horizonte – CERNHE Cooperada: Cooperaliança – ALIANÇA Executoras: A Vero Domino Consultoria e Pesquisa / UFRGS / Reason / Faculdade SATC O programa consiste no desenvolvimento de um sistema híbrido de detecção e localização de faltas permanentes em sistemas de distribuição urbanos e rurais. A EFLJC investiu 17,52 R$ mil em 2011. Atendimento ao consumidor - A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda não participa do Programa Luz para Todos, tendo em vista que todos os domicílios do Município de Siderópolis se encontram atendidos no que diz respeito ao fornecimento de Energia Elétrica. Investimentos na Rede de Distribuição Em 2011 foram investidos 277 R$/mil na rede de distribuição de energia elétrica, sendo 159 R$/mil na expansão da rede, 79 R$/mil na renovação de ativos e 39 R$/mil em equipamentos de medição. Foram construídos 0,71 km de rede de média tensão e 0,88 km de rede de baixa tensão, destacando-se a reforma do alimentador no centro, a extensão da rede na Estrada Geral Linha Macarini e a reforma da rede na Vila Rica nas proximidades do Hospital São Lucas. Desempenho Econômico Financeiro - Em 2011, houve um prejuíjo no montante de R$ 101,61 mil, contra um Lucro de R$ 69,22 mil em 2010. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 3.991,42 mil, enquanto em 2010 situou-se em R$ 3.462,27 mil. Apresentando um aumento de 15,28%. 15 As Despesas Operacionais totalizaram em 2011 R$ 4.024,48 mil, 17,50% superior a 2010 que foi de R$ 3.425,16. A rentabilidade do Patrimônio Líquido do exercício foi de (3,17)%, contra 3,32% em 2010. EBITDA OU LAJIDA - Legislação Societária 327,27 192,70 106,64 59,16 -66,42 -101,73 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Investimentos - Os investimentos efetuados pela Empresa Força e Luz João Cesa Ltda em 2011 foram de R$ 300,19, sendo 33,29%, superior a 2010. SETOR Obras de Distribuição Instalações Gerais Total 2011 2010 % 294,56 209,23 40,78 5,63 15,99 (64,79) 300,19 225,22 33,29 16 Investimentos Obras de Distribuição Obras de Distribuição 310 290 270 250 230 210 190 170 294,56 150 130 110 209,23 90 70 Instalações Gerais 50 Instalações Gerais 30 10 15,99 5,63 2011 2010 Captações de Recursos - A Empresa viabilizou o seu programa de Investimentos em 2011, apenas com seus próprios recursos. Valor Adicionado - Em 2011, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela Empresa Força e Luz João Cesa Ltda foi de R$ 3.258,89 mil, representando 54,91 % da Receita Operacional Bruta, com a seguinte distribuição: 100,00% 80,00% 87,48% 60,00% 40,00% 36,19% 20,00% 0,00% -3,74% 0,00% ACIONISTAS FINANCIADORES -20,00% GOVERNO PESSOAL 17 Política de Distribuição de Dividendos - A Empresa não possui uma política de garantia de “Distribuição de Dividendos”. Somente quando há resultado positivo e a Assembléia Geral define o valor, este é distribuído proporcionalmente à participação de cada sócio no Capital Social. Em 2011, a Empresa distribuiu Dividendos no valor de R$50,00 Mil. Composição Acionária – O Contrato Social da Empresa Força e Luz João Cesa Ltda em 31 de dezembro de 2011 representa R$ 990 (Novecentos e Noventa Mil), composto por 990.000 (Novecentos e Noventa Mil) cotas, sendo as mesmas de responsabilidade limitada valendo R$ 1,00 (Um Real) cada, distribuída em 18 (Dezoito) cotistas, conforme segue: Acionistas Cotas % Victor Cesa 626.076 63,24 Dilva Cesa 74.250 7,50 Helena Amália Frassetto 87.615 8,85 Denise Cesa Possamai 24.750 2,50 Angelica Feltrin Cesa 41.580 4,20 Inocente Frassetto 39.303 3,97 Maristela Fontanella Meller 14.553 1,47 Denise Fontanella Salvan 14.652 1,48 Beatrice Fontanella 14.652 1,47 Edson de Silvestre 14.157 1,43 Daniel Paulino de Araujo 14.157 1,43 Vilson Moacir Cesa 4.950 0,50 Lírio Cesa 4.950 0,50 Mário Jerônimo Cesa 4.950 0,50 Alda Feltrin Patel 4.356 0,44 Jorge Henrique Cesa 1.683 0,17 Fátima Raquel Cesa Pereira 1.683 0,17 Hélio Roberto Cesa 1.683 0,17 990.000 100% Total 18 Informações aos Clientes – Em 2011 a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, procurou fornecer aos seus clientes vários esclarecimentos, como: !· !· !· !· !· !· !· !· !· !· Informações sobre Uso Eficiente de Energia Elétrica; Dicas de Segurança dentro de casa com o uso de equipamentos elétricos; Orientações quanto a evitar o Desperdício de Energia Elétrica; Celebração do Contrato de Adesão contendo os Direitos e Deveres dos Consumidores; Detalhamento das Notas Fiscais – Faturas de Energia Elétrica; Cadastro na Subclasse Residencial Baixa Renda – a quem é devido o desconto; Existência do Conselho de Consumidores; Opções de Vencimento da Fatura de Energia Elétrica; Opções de Pagamento da Fatura de Energia Elétrica e, Outras informações de interesse geral. Tarifa Social de Energia Elétrica - A EFLJC tem aplicado a TSEE para consumidores enquadrados nas Subclasses Residencial Baixa Renda, estabelecido pela Portaria 437, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) e regulamentada pela Lei nº. 10.438 de dezembro de 2002, beneficiando consumidores de menor poder aquisitivo, com a aplicação de descontos incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial. Tais benefícios são concedidos aplicando-se os critérios estabelecidos na Resolução Normativa nº. 414 de 24/09/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Relações com o Mercado - A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda acompanha os eventos apoiados pela ANEEL como o ENCONSEL – Encontro Nacional dos Contadores das Concessionárias de Energia Elétrica e ENCC – Encontro Nacional dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. Mantém-se atualizada através da ABRADEMP (Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia de Menor Porte) e ACIC (Associação Empresarial de Criciúma). Responsabilidade Social A Empresa Força e Luz João Cesa tem plena consciência de que o respeito à comunidade e ao meio ambiente se constituem em pilares básicos para o bom convívio com a sociedade na qual se encontra inserida. Desta forma, busca agir proativamente em todas as situações que envolvem o aspecto social, participando sempre como apoiadora das festividades regionais e de eventos de cunho filantrópico. Durante o ano de 2011, várias foram as oportunidades de interação com o meio social, sendo que dentre elas podemos destacar uma ação conjunta com segmentos organizados que culminou com a restauração da estrutura elétrica de uma antiga praça pública em nosso município. Ao mesmo tempo em que utiliza papel oriundo do bagaço de cana de açúcar nas suas atividades diárias, a Empresa busca disseminar entre seus funcionários de forma prática a cultura do bom relacionamento com o meio ambiente, tornando-os propagadores de idéias simples que possibilitam um desenvolvimento sustentável. Em mais uma atitude original neste sentido, uma grande parte da mobília do escritório foi remodelada, utilizando-se exclusivamente material oriundo de sucata de cruzetas antigas, substituídas como parte da modernização da rede de distribuição. Com ações desta natureza, objetivamos retribuir a confiança depositada na Empresa pela comunidade, observando sempre os preceitos éticos de respeito ao próximo e as leis naturais de preservação do meio do qual vivemos. 19 Concessão / Permissão / Autorização A JOÃO CESA detém concessão válida até o ano de 2015, para a Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica no Município de Siderópolis, Estado de Santa Catarina, atendendo hoje a 67,81% dos consumidores urbanos e somente 0,39% dos consumidores rurais do Município. O restante da População é atualmente atendido pela Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso Ltda. – CERTREL e pela CELESC, conforme demonstrado no quadro abaixo: População estimada 2010 (IBGE – Contagem População 2010), 12.995 habitantes EMPRESA CONSUMIDORES URBANOS JOÃO CESA 2.665 5 584 1.239 CERTREL CELESC CONSUMIDORES RURAIS 681 32 TOTAL DE CONSUMIDORES 3.930 1.276 % JOÃO CESA 67,81 0,39 Atualmente a JOÃO CESA não atende a nenhum Consumidor Livre. A Área de Concessão da João Cesa abrange todo o município de Siderópolis, num total de 263 km². No entanto, após a deliberação da ANEEL sobre o atendimento da Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso - Certrel, definindo a poligonal desta Cooperativa por meio da Resolução Homologatória nº 269 de 19 de dezembro de 2005, nossa Área de Concessão ficou reduzida a 76 km². Nesta Área já bastante reduzida, ainda existe o atendimento irregular da Certrel nas localidades do Montanhão, Nossa Senhora da Saúde, São Geraldo, Santa Luzia e Rio Albina e da Celesc nas localidades de Rio Fiorita e Rio Kuntz, alem de indústrias carboníferas e de plásticos instaladas em nossa Área. Por solicitação da João Cesa está tramitando na ANEEL o processo n° 48500.001447/2011 para revisão do atendimento da Celesc em Siderópolis. Em relação as localidades atendidas pela Certrel, estão sendo feitos os levantamentos e os estudos necessários para valoração dos ativos físicos existentes para posterior negociação e transferência a João Cesa, atendendo as definições do Orgão Regulador. 20 Concessionária ou Permissionária em Números Atendimento Número de consumidores Número de empregados Número de consumidores por empregado Número de localidades atendidas Número de agências Número de postos de atendimento Número de postos de arrecadação 2011 2.670 14 191 1 1 1 5 2010 2.624 14 187 1 1 1 5 % 1,75 0,00 1,99 0,00 0,00 0,00 0,00 Mercado Área de concessão (Km2) Geração própria (GWh) Demanda máxima (MWh/h) Distribuição direta (GWh) Consumo residencial médio (kWh/ano) 263 3,10 13,12 1.770 263 2,84 12,21 1.863 0,00 9,15 7,45 (4,99) 341,49 384 329,98 321,22 206,44 12,44 12 0 6,71 0,01 328,38 370,35 329,36 301,40 213,83 2,95 12 0 4,43 0,01 3,99 3,69 0,19 6,58 (3,46) 321,69 0 0 51,47 0 0,00 0,00 0,00 53,28 9,26 0,00 0,00 0,00 51,04 7,74 0,00 0,00 0,00 4,39 19,64 5.934,86 3.991,42 67,25% 327,27 (101,61) (101,61) 2.160,11 1,00 (4,70)% 5.100,27 3.462,27 67,88% 192,70 69,22 69,22 1.410,11 1,00 4,91% 16,36 15,28 (0,93) 69,83 (246,79) (246,79) 53,19 0,00 (195,83) 47,82% 47,82% 0,00% 47,82% 47,82% 0,00% Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) Taria Média Geral R$/MWh Residencial R$/MWh Comercial R$/MWH Industrial R$/MWh Rural R$/MWh Suprimento DEC (horas) População Atendida - Urbana (em milhares de habitantes) População atendida - Rural (em milhares de habitantes) FEC (número de interrupções) Número de reclamações por 10.000 consumidores Operacionais Número de usinas em operação Número de subestações Linhas de transmissão (Km) Linhas de distribuição (Km) Capacidade instalada (MW) Financeiros Receita operacional bruta (R$ mil) Receita operacional líquida (R$ mil) Margem operacional do serviço líquida (%) EBITDA OU LAJIDA Lucro líquido (R$ mil) Lucro líquido por lote de mil cotas Patrimônio líquido (R$ mil) Valor patrimonial do lote de mil ações Rentabilidade do patrimônio líquido (%) Endividamento do patrimônio líquido (%) Em moeda nacional (%) Em moeda estrangeira (%) Indicadores de performance 3,25 Mil 936,95 MWh 4,91 MWh 2,54 Salário Médio dos Funcionários Energia Gerada / Comprada por Funcionário Energia Gerada / Comprada por Consumidor Retorno de Ativos por Unidade 21 BALANÇO SOCIAL Responsabilidade Social: A Empresa Força e Luz João Cesa tem plena consciência de que o respeito à comunidade e ao meio ambiente se constituem em pilares básicos para o bom convívio com a sociedade na qual se encontra inserida. Desta forma, busca agir proativamente em todas as situações que envolvem o aspecto social, participando sempre como apoiadora das festividades regionais e de eventos de cunho filantrópico. Durante o ano de 2011, várias foram as oportunidades de interação com o meio social, sendo que dentre elas podemos destacar uma ação conjunta com segmentos organizados que culminou com a restauração da estrutura elétrica de uma antiga praça pública em nosso município. Ao mesmo tempo em que utiliza papel oriundo do bagaço de cana de açúcar nas suas atividades diárias, a Empresa busca disseminar entre seus funcionários de forma prática a cultura do bom relacionamento com o meio ambiente, tornando-os propagadores de idéias simples que possibilitam um desenvolvimento sustentável. Em mais uma atitude original neste sentido, uma grande parte da mobília do escritório foi remodelada, utilizando-se exclusivamente material oriundo de sucata de cruzetas antigas, substituídas como parte da modernização da rede de distribuição. Com ações desta natureza, objetivamos retribuir a confiança depositada na Empresa pela comunidade, observando sempre os preceitos éticos de respeito ao próximo e as leis naturais de preservação do meio do qual vivemos. Recursos Humanos: Investimento na área de recursos humanos é de fundamental importância para o crescimento e evolução de uma Empresa. Foi com foco neste pensamento que no decorrer do exercício de 2011 objetivamos continuar enriquecendo nosso capital humano por meio de treinamentos específicos que contribuíram de forma significativa tanto para o aumento da qualidade dos serviços prestados como da satisfação de nossos clientes e dos nossos colaboradores. Educação: Com a idéia de continuar investindo cada vez mais na qualificação e capacitação de nossos colaboradores, buscamos manter ações de incentivo ao crescimento profissional tanto por meio do custeio de 1/3 da mensalidade de ensino superior ou profissionalizante, como também por prover condições e recursos necessários para a participação de colaboradores em treinamentos, eventos e congressos. Plano de Saúde: A saúde e o bem-estar de nossos colaboradores também tem sido nossa preocupação, por esta razão mantemos com a Cooperativa de Trabalho Médico – UNIMED, um contrato de prestação de serviços de assistência médica hospitalar, proporcionando dessa forma um atendimento médico com qualidade e rapidez. Além disso, procuramos realizar regularmente os exames médicos periódicos necessários para garantir a manutenção da boa saúde. Seguro de Vida: Todos os nossos colaboradores possuem cobertura de Seguro de Vida em Grupo efetivado junto Caixa Econômica Federal. Com isso visamos minimizar os danos causados por morte, acidentes ou invalidez. Tarifa Social de Energia Elétrica: A EFLJC tem aplicado a TSEE para consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, estabelecido pela Portaria 437, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) e regulamentada pela Lei nº. 10.438 de dezembro de 2002, beneficiando as famílias inscritas no Cadastro Único para os Programas do Governo Federal - NIS ou aquelas que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC nos termos dos Art. 20 e 21 da Lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993. Os referidos benefícios são aplicados segundo os critérios estabelecidos na Resolução Normativa nº. 414 de 24/09/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL a qual prevê desconto de 65% (sessenta e cinco por cento) para a parcela do consumo mensal de energia elétrica inferior ou igual a 30 (trinta) kWh, 40% (quarenta por cento) para a parcela do consumo mensal superior a 30 (trinta) kWh e inferior ou igual a 100 (cem) kWh, e 10% (dez por cento) para a parcela do consumo mensal superior a 100 (cem) kWh e inferior ou igual a 220 (duzentos e vinte) kWh. 22 EMPRESA FORÇA E LUZ JOÃO CESA LTDA CNPJ Nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Balanço Social – 2011 (Valores expressos em milhares de reais) 2011 R$ mil 3.991,42 (53,71) 1.208,71 1 - Base de cálculo Receita Líquida (RL) Lucro Operacional (LO) Folha de Pagamento Bruta (FPB) 2 - Indicadores sociais internos Alimentação - Auxílio alimentação e outros Encargos sociais compulsórios Entidade de previdência privada Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos Educação - Auxílio educação Capacitação e desenvolvimento profissional Auxílio creche Participação nos resultados Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária Vale-transporte Total 3 - Indicadores sociais externos Educação - Programa Luz das Letras Cultura Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios Habitação - Reassentamento de famílias Esporte e lazer Doações e contribuições Total de contribuições para a sociedade Tributos - excluídos encargos sociais Total 4 - Indicadores ambientais Desapropriações de terras Estação ecológica - Fauna / Flora Relacionamento com a operação da empresa Programa Social de Eletricidade Rural Rede Compacta ou Linha Verde Programa de Eletrificação para População Carente (PEE) Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (P&D) Museu Ecológico Universidade Livre do Meio Ambiente Programas especiais / Projetos externos Total RL 1,22% 7,69% 0,00% 0,69% 0,00% 0,28% 0,00% 0,00% 0,10% 0,00% 0,09% 10,07% R$ mil 45,70 186,26 0 23,41 0 0,92 2 0 0 0 1,47 259,76 FPB 4,77% 19,43% 0,00% 2,44% 0,00% 0,10% 0,21% 0,00% 0,00% 0,00% 0,15% 27,10% RL 1,32% 5,38% 0,00% 0,68% 0,00% 0,03% 0,06% 0,00% 0,00% 0,00% 0,04% 7,50% RL R$ mil 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0,85 0,00% 0,85 40,19% 1.376,86 40,19% 1.377,71 LO 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,09% 0,09% 143,64% 143,73% RL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,02% 0,02% 39,77% 39,79% R$ mil 0 0 LO 0,00% 0,00% RL 0,00% 0,00% 0 4,88 17,59 17,58 0 0 17,59 57,64 0,00% 0,51% 1,84% 1,83% 0,00% 0,00% 1,84% 6,01% 0,00% 0,14% 0,51% 0,51% 0,00% 0,00% 0,51% 1,66% R$ mil 48,69 306,84 0 27,54 0 11,2 0 0 3,9 0 3,67 401,84 FPB 4,03% 25,39% 0,00% 2,28% 0,00% 0,93% 0,00% 0,00% 0,32% 0,00% 0,30% 33,25% R$ mil 0 0 0 0 0 0,08 0,08 1.604,20 1.604,28 LO 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,01% 0,01% 132,72% 132,73% R$ mil 0 0 LO 0,00% 0,00% RL 0,00% 0,00% 0 0 18,58 19,02 0 0 0 37,60 0,00% 0,00% 1,54% 1,57% 0,00% 0,00% 0,00% 3,11% 0,00% 0,00% 0,47% 0,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,94% 23 2010 R$ mil 3.462,27 23,73 958,55 5 - Indicadores do corpo funcional Empregados no final do período Escolaridade dos empregados Superior e extensão universitária 2o grau 1o grau Faixa etária dos empregados Abaixo de 30 anos De 30 até 45 anos (exclusive) Acima de 45 anos Admissões durante o período Mulheres que trabalham na empresa "% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres” "% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes” Negros que trabalham na empresa "% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros” "% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes” Portadores de deficiência física Dependentes Estagiários 6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial "Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa” Maior Remuneração Menor Remuneração Acidentes de trabalho 24 2011 em unidades 14 2010 em unidades 14 1 10 3 3 7 4 4 6 4 0 2 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0 16 0 3 6 5 0 3 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0 19 0 10,38 6,85 0,66 0 7,36 6,55 0,89 0 EMPRESA FORÇA E LUZ JOÃO CESA LTDA CNPJ Nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Valor Adicionado - DVA dos exercícios findos em 31 de dezembro de 211 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Legislação societária Receitas Venda de energia e serviços Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado não operacional 2011 5.947,86 5.934,86 (2,76) 15,76 2010 5.106,51 5.100,27 5,15 1,09 (-) Insumos adquiridos de terceiros Insumos consumidos Outros insumos adquiridos Material e serviços de terceiros 2.549,00 0,00 52,78 2.496,22 2.388,44 0,00 47,41 2.341,03 (=) Valor adicionado bruto (-) Quotas de reintegração (=) Valor adicionado líquido (+) Valor adicionado transferido Receitas (despesas) financeiras Resultado da equivalência patrimonial 3.398,86 76,31 3.322,55 (63,66) (63,66) 0,00 2.718,07 72,53 2.645,54 71,83 71,83 0,00 (=) Valor adicionado a distribuir 3.258,89 2.717,37 983,28 877,39 81,41 0,00 48,69 0,00 0,00 34,22 3,90 (62,33) 772,29 695,37 43,82 0,00 45,70 0,00 0,00 27,80 0,00 (40,40) 2.377,22 225,43 1.246,09 0,00 905,70 1.875,86 186,26 1.015,18 27,42 647,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 0,00 (101,61) 69,22 0,00 69,22 232,78 194,10 Distribuição do valor adicionado: Pessoal Remunerações Encargos sociais (exceto INSS) Entidade de previdência privada Auxílio alimentação Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária Provisão para gratificação Convênio assistencial e outros benefícios Participação nos resultados Custos imobilizados Governo INSS (sobre folha de pagamento) ICMS Imposto de renda e contribuição social Outros Financiadores Juros e variações cambiais Aluguéis Acionistas Remuneração do capital próprio Lucros / Prejuizos retidos Valor adicionado (médio) por empregado 25 EMPRESA FORÇA E LUZ JOÃO CESA LTDA CNPJ Nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Legislação societária 2011 Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de consumidores Pagamentos a fornecedores Fornecedores Energia Elétrica Comprada Salários e Encargos Sociais Caixa gerada pelas operações Encargos Setoriais Juros pagos Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) Tributos Estaduais (ICMS) Tributos Minicipais (COSIP, ISSQN) Fluxo de caixa antes do item extraordinário Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos Indenizações Associações e Convenios Viagens Outras Receitas (Despesas) 2011 2010 5.950,79 (597,44) (2.053,40) (868,53) 2.431,42 (363,31) 0,00 (651,61) (1.228,63) (92,92) 94,95 0,00 (3,90) (4,54) (1,87) (4,47) 5.418,52 (527,20) (1.856,25) (709,50) 2.325,57 (344,84) 0,00 (435,33) (995,56) (125,76) 424,08 0,00 0,00 (12,80) (2,39) (0,78) 80,17 408,11 Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição da subsidiária líquido da caixa incluída na aquisição. Compra de ativo imobilizado Recebido pela venda de imobilizado e/ou (danos causados a rede) Juros recebidos Titulos de captalização Dividendos recebidos Implantação Controle de Qualidade 0,00 (191,44) 36,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (47,57) 12,58 0,00 0,00 0,00 0,00 Caixa líquida usada nas atividades de investimento (155,10) (34,99) Fluxos de caixa das atividades financeiras Recebido pela emissão de ações de capital Recebido por empréstimo a longo prazo Devolução de adiantamento por Funcionários Devolução de adiantamento por Fornecedor Receitas de Aplicação Financeiras Recebimento de emprestimos Pagamento Emprestimos Cheque devolvido Dividendos pagos Despesas Bancárias Outras Despesas Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 33,75 0,00 0,00 0,00 (50,00) (2,07) (10,99) 0,00 0,00 0,00 0,00 11,99 0,00 0,00 0,00 0,00 (3,12) (2,66) Caixa líquida usada nas atividades financeiras (29,31) 6,21 (104,24) 379,33 412,21 307,97 32,88 412,21 (104,24) 379,33 Caixa líquida proveniente das atividades operacionais Aumento líquido na caixa e equivalentes à caixa Caixa e equivalentes à caixa no começo do período Caixa e equivalentes à caixa no fim do período Variação pelo caixa 26 Agradecimentos Durante 2011 inúmeros foram os desafios. No entanto, o exercício teve desempenho superior àquele esperado. Mesmo com o peso carregado por passivos tributários de anos anteriores, conseguimos investir na modernização de nossas instalações e, a despeito de um pequeno resultado negativo, nos preparamos para uma nova fase de crescimento na Empresa. Muitas outras dificuldades virão em 2012, maiores talvez ou tão grandes quanto aquelas superadas no ano que findou. Não as tememos, no entanto. Temos hoje uma equipe capaz e motivada, com conhecimento e apta ao enfrentamento de todo o tipo de obstáculo que possa surgir em nosso caminho de crescimento. Por isso, conto com todos vocês. Contem também comigo para apoiá-los naquilo que necessário for. Siderópolis(SC), 16 de Abril de 2012. A Administração. 27 Demonstrações Contábeis Regulatórias Conforme o Item 5 do Anexo ao Despacho nº 4.094 de 30/12/2010 – SFF/ANEEL, demonstramos a seguir nosso Balanço Patrimonial Regulatório, composto pelos quadros do Ativo Regulatório, Passivo Regulatório, Demonstração do Resultado do Exercício Regulatório e Quadro Demonstrativo da Conciliação da Demonstração Contábil Regulatória com a Demonstração Contábil Societária. A) ATIVO REGULATÓRIO Societário 2011 "Ajustes CPCs” Regulatório Societário 1.190,13 835,34 46,82 307,97 0,00 - 1.190,13 835,34 46,82 307,97 1.143,14 630,12 100,81 412,21 0,00 1.143,14 630,12 100,81 412,21 Não circulante Consumidores, concessionárias e pemissionárias Crédtos fiscais diferidos Despesas pagas antecipadamente Ativo Financeiro da Concessão Outros Ativos não Circulantes não afetados 708,25 0,00 0,00 0,00 688,54 19,72 688,54 485,23 0,00 0,00 0,00 471,49 13,74 471,49 688,54 - 19,72 0,00 0,00 0,00 0,00 19,72 471,49 - 13,74 0,00 0,00 0,00 0,00 13,74 Investimentos Imobilizado 0,00 243,09 (1.758,89) 0,00 2.001,97 0,10 294,00 (633,43) 0,10 927,43 Em serviço 571,93 (2.336,41) 2.908,34 574,33 (827,84) 1.402,17 (381,09) 577,53 (958,61) (354,07) 194,41 (548,48) 52,25 0,00 52,25 73,74 0,00 73,74 Intangiveis 168,75 168,75 0,00 161,94 161,94 0,00 Em serviço 168,75 168,75 0,00 161,94 161,94 0,00 0,00 0,00 3.211,82 2.084,41 ATIVO Circulante Consumidores, concessionárias e pemissionárias Despesas pagas antecipadamente Outros Ativos Circulantes não afetados (-) Reintegração Acumulada Em curso Em curso TOTAL DO ATIVO 0,00 2.310,22 (901,60) 28 2010 "Ajustes CPCs” Regulatório 0,00 0,00 0,00 2.084,41 B) PASSIVO REGULATÓRIO Circulante Passivos Regulatórios Outros passivos circulantes não afetados Societário 873,64 47,70 Não circulante Passivos Regulatórios Outros passivos não circulantes não afetados 2011 Ajustes CPCs” 0,00 825,94 Regulatório 873,64 47,70 2010 "Ajustes CPCs” Societário 0,00 674,29 15,48 825,94 658,81 Regulatório 674,29 15,48 658,81 178,08 0,00 178,08 0,00 178,08 0,00 178,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Patrimônio Liquido Capital Social Reserva de capital Reserva de lucro Dividendo adicionado proposto Reavaliação Compulsoria Regulatoria Lucro (prejuizo) acumulado 1.258,51 990,00 0,00 0,00 0,00 0,00 268,51 (901,60) 2.160,11 990,00 0,00 0,00 0,00 901,60 268,51 1.410,11 990,00 0,00 0,00 0,00 0,00 420,11 0,00 1.410,11 990,00 0,00 0,00 0,00 0,00 420,11 TOTAL DO PASSIVO E PAT. LIQUIDO 2.310,22 (901,60) 3.211,82 2.084,41 0,00 2.084,41 (901,60) 29 C) DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO REGULATÓRIO R$ Mil RECEITA OPERACIONAL BRUTA Fornecimento de Energia Elétrica Suprimento de Energia Elétrica Energia Elétrica de Curto Prazo Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica Receita de Atividade Não Vinculada Outras Receitas Vinculadas DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL Tributos e Encargos Federais Estaduais e Municipais 2011 "Ajustes Societário CPCs” Regulatório 5.934,86 5.934,86 0,00 2.968,64 2.968,64 0,00 0,00 0,00 0,00 2.868,40 2.868,40 0,00 0,00 97,83 97,83 (1.943,43) 0,00 (1.943,43) (1.604,20) 0,00 (1.604,20) (358,11) (358,11) (1.246,09) (1.246,09) Encargos - Parcela "A” (339,23) Reserva Global de Reversão - RGR (12,70) Pesquisa e Desenvolvimento - P & D (19,02) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (113,12) Conta de Consumo de Combustíveis- CCC (163,20) Programa de Eficiência Energética - PEE (18,58) Outros Encargos (Energia de Reserva e CCC Adicional) (12,62) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 3.991,42 CUSTOS NAO GERENCIÁVEIS - Parcela 'A” (2.074,93) Energia Elétrica Comprada para Revenda (2.011,74) Energia Elétrica Comprada para Revenda - Proinfa (52,78) Encargos de Uso do Sistema de Transmissão / Distrib. 0,00 Taxa de Fiscalização (10,40) CFURH 0,00 Matéria-Prima/Insumo para Geração de Energia Elétrica 0,00 Combustíveis 0,00 (-) Subvenção - CCC 0,00 RESULTADO ANTES DOS CUSTOS GERENCIÁVEIS 1.916,50 CUSTOS GERENCIÁVEIS- Parcela "B” (1.970,21) Pessoal (915,05) Administradores (293,66) Serviço de Terceiros (407,19) Material (77,29) Arrendamentos e Alugueis 0,00 Tributos (7,13) Seguros (1,78) Outros (11,02) (-) Recuperação de Despesas 44,36 Doações, Contribuições e Subvenções (14,14) Provisão Devedores Duvidosos (2,76) Provisao - Outras (208,24) Depreciação (76,31) Amortização 0,00 Despesa da Atividade Não Vinculada 0,00 RESULTADO DA ATIVIDADE DA CONCESSÃO (53,71) RESULTADO EXTRA-CONCESSÃO 0,00 Receita Financeira 103,57 Despesa Financeira (167,23) Resultado de Equivalencia Patrimonial 0,00 Resultado Não Operacional 15,76 LUCRO (PREJUIZO) ANTES IRRJ/CSLL (101,61) Imposto de Renda 0,00 Contribuição Social 0,00 Participações e Contribuições à Entidade de Prev. Privada 0,00 Reversão de Juros sobre o Capital Próprio 0,00 LUCRO (PREJUIZO) (101,61) 30 0,00 (339,23) (12,70) (19,02) (113,12) (163,20) (18,58) (12,62) 3.991,42 (2.074,93) (2.011,74) (52,78) 0,00 (10,40) 0,00 0,00 0,00 1.916,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1.970,21) (915,05) (293,66) (407,19) (77,29) 0,00 (7,13) (1,78) (11,02) 44,36 (14,14) (2,76) (208,24) (76,31) 0,00 0,00 (53,71) 103,57 (167,23) 0,00 15,76 (101,61) 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 2010 "Ajustes Societário CPCs” Regulatório 5.100,27 5.100,27 0,00 2.724,00 2.724,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.360,62 2.360,62 0,00 0,00 15,65 15,65 (1.637,99) 0,00 (1.637,99) (1.369,79) 0,00 (1.369,79) (354,61) (354,61) (1.015,18) (1.015,18) (268,20) (10,29) (17,59) (91,09) (120,91) (17,58) (10,75) 3.462,27 (2.005,75) (1.950,40) (47,41) 0,00 (7,94) 0,00 0,00 0,00 0,00 1.456,53 (1.432,80) (767,48) (191,07) (336,66) (53,96) 0,00 (7,04) 0,00 (7,93) 6,29 (7,56) 5,15 0,00 (72,53) 0,00 0,00 23,73 0,00 95,35 (23,52) 0,00 1,09 96,65 (17,14) (10,28) 0,00 0,00 69,22 0,00 (268,20) (10,29) (17,59) (91,09) (120,91) (17,58) (10,75) 3.462,27 (2.005,75) (1.950,40) (47,41) 0,00 (7,94) 0,00 0,00 0,00 1.456,53 0,00 (1.432,80) (767,48) (191,07) (336,66) (53,96) 0,00 (7,04) 0,00 (7,93) 6,29 (7,56) 5,15 0,00 (72,53) 0,00 0,00 23,73 0,00 95,35 (23,52) 0,00 1,09 96,65 (17,14) (10,28) 0,00 0,00 69,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 D) NOTAS CONCILIATÓRIAS E EXPLICATIVVAS AS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 1. Consumidores concessionárias e permissionárias Descontos TUST E TUSD Descontos Irrigação e Aquicultura Subsídios Baixa Renda Compen. Financ. Interrup. Fornecimento Outros Ajustes Circulante 0,00 0,00 58,46 0,00 0,00 58,46 2011 "Não Circulante” 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 58,46 0,00 0,00 58,46 Circulante 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2010 "Não Circulante” 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Obs: Números apurados e reconhecidos conforme determinação regulatória, devidamente reconhecidos no resultado do exercício. 2. Despesas pagas antecipadamente Parcela "A” CVA Revisão Tarifária Sobrecontratação Subvenção baixa renda - perdas Neutralidade dos encargos setoriais Diferenças PLPT Outros componentes Financeiros Circulante 25,80 0,00 0,00 10,11 0,00 0,00 0,00 35,91 2011 "Não Circulante” 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 25,80 0,00 0,00 10,11 0,00 0,00 0,00 35,91 Circulante 37,53 0,00 0,00 13,18 25,05 0,00 0,00 75,76 2010 "Não Circulante” 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 37,53 0,00 0,00 13,18 25,05 0,00 0,00 75,76 Obs: Números apurados e reconhecidos conforme determinação regulatória, devidamente reconhecidos no resultado do exercício. 3. Créditos fiscais diferidos 2011 Não houveram créditos fiscais diferidos nos exercícios de 2010 e 2011. IRPJ Diferido CSLL Diferido PIS Diferido COFINS Diferido 2010 - 4. Investimentos 2011 0,00 0,00 Taxa abertura SICOOB Obs: Valor reclassificado para grupo correto no exercício de 2011 31 2010 0,10 010 5. Imobilizado Em serviço Terrenos Reservatório, Barragem e Adutoras Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Veículos Móveis e Utensílios 2011 2.916,31 154,90 0,00 533,12 1.721,34 428,67 78,28 2010 1.409,04 78,58 0,00 119,37 916,88 273,07 21,14 (-) Reintegração Acumulada Reservatório, Barragem e Adutoras Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Veículos Móveis e Utensílios (960,12) 0,00 (184,70) (465,40) (283,77) (26,25) (548,48 0,00 (50,75) (232,42) (253,16) (12,15) 52,25 73,74 1,56 1,59 50,69 72,15 2.008,44 934,30 Em curso Terrenos Reservatório, Barragem e Adutoras Edificações, Obras Civis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Veículos Móveis e Utensílios A Ratear Estudos e Projetos Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais Material em Depósito Compras em Andamemo Adiantamento a Fornecedores Depósitos Judiciais Total do Imobilizado 6. Intangivel 0,00 Em serviço 0,00 Em curso Obrigações Especiais vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica TOTAL DO IMOBILIZADO LÍQUIDO 2.008,44 934,30 (6,47) 2.001,97 (6,87) 927,43 Obs: No valor acima apresentado, encontra-se reconhecido a reavaliação regulatória Compulsória no valor líquido de xxx R$ / mil 32 7. Passivos Regulatórios Parcela "A” CVA Revisão Tarifária Descontos TUSD e irrigação Reajuste Tarifário Sobrecontratação Subvenção baixa renda - ganhos Neutralidade dos encargos setoriais Outros Componentes Financeiros Circulante 5,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (44,85) 0,00 (49,90) 2011 "Não Circulante” 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 5,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (44,85) 0,00 (49,90) Circulante (9,45) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (6,03) 0,00 (15,48) 2010 "Não Circulante” 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total (9,45) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (6,03) 0,00 (15,48) Obs: A neutralidade dos encargos RGR e TFSEE encontram-se no Grupo Contábil 211.91, conforme determinação do MCSE. 8. Reserva de avaliação patrimonial Ajuste a valor de mercado IR CS 2011 2010 901,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 901,60 0,00 Obs: Trata-se da avaliação regulatória compulsória, reconhecida contábilmente como reavaliação, atendendo ao disposto no despacho 4.991/2011-SFF/ANEEL. 9. Lucro (prejuízo) acumulado Efeito dos ajustes entre Contab Societ x Regulat. 2011 2010 0,00 0,00 Obs: Não houveram efeitos no resultado do exercício em função dos ajustes entre contabilidade societária e regulatória 10. Receita Operacional Bruta Fornecimento de Energia Elétrica Residencial Industrial Comercial Rural Poderes Públicos Iluminação Pública Serviço Público 2011 2010 2.308,24 1.931,38 2.111,02 1.698,77 1.094,36 898,19 2,57 2,08 178,66 140,09 106,03 92,15 0,00 0,00 5.800,88 4.762,66 Obs: Trata-se do fornecimento faturado de energia elétrica nos exercícios de 2011 e 2010 33 11. Receita de Atividade Não Vinculada 2011 0,00 0,00 2010 0,00 0,00 2011 75,39 10,08 12,36 97,83 2010 0,00 8,45 7,20 15,65 Obs: Não auferimos receita com atividade não vinculada nos exercícios de 2011 e 2010. 12. Outras Receitas Vinculadas Compartilhamento de infra-estrutura Serviços Taxados Outras Receitas Obs: Durante o exercício de 2011 foi regularizado o contrato de compartilhamento de infra-estrutura. 13. Custos não gerenciáveis — Parcela "A” Não houveram efeitos em nosso Resultado, referente aos CPC´s em relação aos Custos não Gerenciáveis - Parcela "A". 14. Resultado Extra-Concessão Não houve Resultado Extra-Concessão apurado em nossa Empresa nos exercícios de 2010 e 2011. 34 Demonstrações Contábeis Societárias Demonstrações Contábeis Societárias Balanço Patrimonial Empresa Força e Luz João Cesa Ltda CNPJ nº 86.301.124/0001-22 Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Legislação Societária Ativo Ativo Circulante Numerário disponível Aplicações no mercado aberto Consumidores, concessionárias e permissionárias Rendas a receber Devedores diversos Depósitos judiciais Provisão para créditos de liquidação duvidosa Serviços em curso Conta de Resultado a Compensar Títulos e valores mobiliários Tributos a compensar Estoque Imposto de renda e contribuição social diferidos Despesas pagas antecipadamente Outros créditos 2011 1.190,13 41,82 266,15 566,86 0,00 0,19 0,00 (23,35) 30,52 0,00 0,00 195,88 18,99 0,00 46,82 46,25 2010 1.143,14 47,97 364,24 435,97 0,00 (2,77) 0,00 (20,59) 13,00 0,00 0,00 109,57 11,49 0,00 100,81 83,45 Ativo Não-Circulante Realizável a longo prazo Coligadas, controladas e controladoras Títulos e valores mobiliários Tributos a compensar Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Ativos Financeiros Outros créditos 1.120,09 708,26 1,37 0,00 18,35 0,00 0,00 688,54 0,00 941,27 485,23 0,00 0,00 13,74 0,00 0,00 471,49 0,00 0,00 243,08 168,75 0,00 0,10 293,99 161,95 0,00 2.310,22 2.084,41 Investimentos Imobilizado Intangível Diferido Total do ativo “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 37 Legislação Societária Passivo Passivo Circulante Fornecedores Folha de pagamento Encargos de dívidas Empréstimos e financiamentos Taxas regulamentares Entidade de previdência privada Tributos e Contribuições Sociais Passivos Regulatórios Credores diversos Dividendos e juros sobre o capital próprio Obrigações estimadas Provisões para contingências Encargo de Capacidade Emergencial Pesquisa & Desenvolvimento Programa de Eficiência Energética Outras contas a pagar 2011 873,63 294,70 12,83 0,00 0,00 29,67 0,00 269,33 47,70 18,19 0,00 71,67 0,00 10,04 47,04 72,46 0,00 2010 674,30 236,45 8,98 0,00 0,00 23,44 0,00 141,87 15,48 91,97 0,00 61,43 0,00 10,04 37,11 47,53 0,00 Passivo Não-Circulante Passivo Exigivel a Longo Prazo Empréstimos e financiamentos Entidade de previdência privada Tributos e Contribuições Sociais Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisões para contingências Outras contas a pagar 178,08 178,08 0,00 0,00 178,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de lucros Lucros (prejuízos) acumulados 1.258,51 990,00 0,00 0,00 0,00 268,51 1.410,11 990,00 0,00 0,00 0,00 420,11 Recursos destinados a aumento de capital Total do passivo 2.310,22 2.084,41 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 38 Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado Empresa Força e Luz João Cesa Ltda CNPJ nº 86.301.124/0001-22 Demonstrarão do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Legislação Societária 2011 5.934,86 2.968,64 0,00 2.868,39 97,83 2010 5.100,27 2.724,00 0,00 2.360,62 15,65 (1.943,44) (1.246,09) (64,35) (293,76) 0,00 (12,70) (18,58) (113,12) (163,20) (19,02) (12,62) (1.638,00) (1.015,18) (64,32) (290,29) 0,00 (10,29) (17,59) (91,09) (120,91) (17,58) (10,75) 3.991,42 3.462,27 Custo do serviço de energia elétrica Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição (2.074,92) (10,40) (1.682,09) (382,43) (2.005,75) (7,94) (1.617,90) (379,91) Custo de operação Pessoal e administradores (inclui 290,87 de remuneração a administradores) Entidade de previdência privada Material Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica Serviços de terceiros Depreciação e amortização Provisões Outras (1.949,56) (1.202,61) 0,00 (76,85) 0,00 (398,15) (75,79) (206,26) 10,10 (1.419,41) (950,96) 0,00 (53,49) 0,00 (326,55) (72,31) 0,00 (16,10) 00 Receita operacional Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição Outras receitas operacionais Deduções da receita operacional ICMS PASEP-PIS COFINS ISS Quota para RGR Programa de Eficiência Energética - PEE Cota de Desenvolvimento Energético - CDE Cota de Consumo de Combustível - CCC Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P & D, MME, FNDCT Outros (CCC Sistemas Isolados - 0,3% ) Receita operacional líquida “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 39 Legislação Societária 2011 0,00 2010 0,00 Lucro operacional bruto (33,06) 37,11 Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais (20,65) (8,89) (9,98) (1,78) (13,38) 5,15 (11,64) (6,89) Resultado do serviço (53,71) 23,73 Resultado de participações societárias Receita (despesa) financeira Renda de aplicações financeiras Variação monetária e acréscimo moratório - energia vendida Variação monetária e acréscimo moratório - energia comprada Encargos de dívidas (líquido de R$ _____, transferido para o custo de obra - nota XX) Variações monetárias vinculadas ao ativo permanente (líquido de R$ ____, transferido para o custo de obra nota XX) Outras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras 0,00 (63,66) 31,53 40,97 0,00 0,00 0,00 71,83 12,75 39,64 0,00 0,00 0,00 31,07 (167,23) 0,00 0,00 42,96 (23,52) 0,00 Resultado operacional (117,37) 95,56 Receita não operacional 31,21 9,74 Despesa não operacional (15,45) (8,66) 15,76 1,08 (101,61) 0,00 0,00 96,64 (10,28) (17,14) (101,61) 0,00 (101,61) 0,00 0,00 (101,61) 0,00 0,00 0,00 (0,10) 69,22 0,00 69,22 0,00 0,00 69,22 0,00 0,00 0,00 0,07 00 Custo do serviço prestado a terceiros Resultado Não Operacional Lucro (Prejuízo) antes da contribuição social e imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Lucro líquido (prejuízo) antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio Reversão dos juros sobre o capital próprio Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário Dividendos Propostos Item extraordinário Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período Lucro (prejuízo) por ação - R$ Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período Lucro (prejuízo) por ação - R$ “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 40 Demonstração do Fluxo de Caixa Empresa Força e Luz João Cesa Ltda CNPJ nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Fluxo de Caixa Dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 2011 Legislação Societária 2010 5.950,79 (597,44) (2.053,40) (868,53 2.431,42 (363,31) 0,00 (651,61) (1.228,63) (92,92) 94,95 0,00 (3,90) (4,54) (1,87) (4,47) 5.418,52 (527,20) (1.856,25) (709,50) 2.325,57 (344,84) 0,00 (435,33) (995,56) (125,76) 424,08 0,00 0,00 (12,80) (2,39) (0,78) 80,17 408,11 Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição da subsidiária líquido da caixa incluída na aquisição. Compra de ativo imobilizado Recebido pela venda de imobilizado e/ou (danos causados a rede) Juros recebidos Titulos de captalização Dividendos recebidos Implantação Controle de Qualidade 0,00 (191,44) 36,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (47,57) 12,58 0,00 0,00 0,00 0,00 Caixa líquida usada nas atividades de investimento (155,10) (34,99) Fluxos de caixa das atividades financeiras Recebido pela emissão de ações de capital Recebido por empréstimo a longo prazo Devolução de adiantamento por Funcionários Devolução de adiantamento por Fornecedor Receitas de Aplicação Financeiras Recebimento de emprestimos Pagamento Emprestimos Cheque devolvido Dividendos pagos Despesas Bancárias Outras Despesas Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 33,75 0,00 0,00 0,00 (50,00) (2,07) (10,99) 0,00 0,00 0,00 0,00 11,99 0,00 0,00 0,00 0,00 (3,12) (2,66) Caixa líquida usada nas atividades financeiras (29,31) 6,21 (104,24) 379,33 412,21 307,97 32,88 412,21 (104,24) 379,33 00 Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de consumidores Pagamentos a fornecedores Fornecedores Energia Elétrica Comprada Salários e Encargos Sociais Caixa gerada pelas operações Encargos Setoriais Juros pagos Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) Tributos Estaduais (ICMS) Tributos Minicipais (COSIP, ISSQN) Fluxo de caixa antes do item extraordinário Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos Indenizações Associações e Convenios Viagens Outras Receitas (Despesas) Caixa líquida proveniente das atividades operacionais Aumento líquido na caixa e equivalentes à caixa Caixa e equivalentes à caixa no começo do período Caixa e equivalentes à caixa no fim do período Variação pelo caixa “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 41 Demonstração do Valor Adicionado Empresa Força e Luz João Cesa Ltda CNPJ nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Valor Adicionado - DVA (Valores expressos em milhares de reais) Legislação Societária 00 Receitas Venda de energia e serviços Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado não operacional 2011 5.947,86 5.934,86 (2,76) 15,76 2010 5.106,51 5.100,27 5,15 1,09 (-) Insumos adquiridos de terceiros Insumos consumidos Outros insumos adquiridos Material e serviços de terceiros 2.549,00 0,00 52,78 2.496,22 2.388,44 0,00 47,41 2.341,03 (=) Valor adicionado bruto 3.398,86 2.718,07 (-) Quotas de reintegração 76,31 72,53 3.322,55 2.645,54 (63,66) (63,66) 0,00 71,83 71,83 0,00 3.258,89 2.717,37 983,28 877,39 81,41 0,00 48,69 0,00 0,00 34,22 3,90 (62,33) 772,29 695,37 43,82 0,00 45,70 0,00 0,00 27,80 0,00 (40,40) 2.377,22 225,43 1.246,09 0,00 905,70 1.875,86 186,26 1.015,18 27,42 647,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 0,00 (101,61) 69,22 0,00 69,22 232,78 194,10 (=) Valor adicionado líquido (+) Valor adicionado transferido Receitas (despesas) financeiras Resultado da equivalência patrimonial (=) Valor adicionado a distribuir Distribuição do valor adicionado: Pessoal Remunerações Encargos sociais (exceto INSS) Entidade de previdência privada Auxílio alimentação Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária Provisão para gratificação Convênio assistencial e outros benefícios Participação nos resultados Custos imobilizados Governo INSS (sobre folha de pagamento) ICMS Imposto de renda e contribuição social Outros Financiadores Juros e variações cambiais Aluguéis Acionistas Remuneração do capital próprio Lucros / Prejuizos retidos Valor adicionado (médio) por empregado “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 42 Demonstrações Contábeis Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Empresa Força e Luz João Cesa Ltda CNPJ nº 86.301.124/0001-22 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Recursos Reserva Reserva Reserva Lucros Destinados Capital de de de (Prejuízos) a Aumento Social Capital Reaval. Lucros Acumulados de Capital Total 990,00 0,00 0,00 0,00 350,89 0,00 1.340,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Realização de reservas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Saldo em 31 de dezembro de 2009 Remuneração das imobilizações em curso Lucro líquido (prejuízo) do exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 69,22 0,00 69,22 Destinação proposta à A.G.O.: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Reserva legal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dividendo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Ajustes de Ex. Anteriores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Reavaliação Regulatoria Compulsoria de 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 990,00 0,00 0,00 0,00 420,11 0,00 1.410,11 Remuneração das imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Realização de reservas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 0,00 (101,61) Destinação proposta à A.G.O.: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Reserva legal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Dividendo 0,00 0,00 0,00 0,00 (50,00) 0,00 (50,00) Ajustes de Ex. Anteriores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 990,00 0,00 0,00 0,00 268,50 0,00 1.258,50 Imobilizado - VNR Saldo em 31 de dezembro de 2010 Reavaliação Regulatoria Compulsoria de Imobilizado - VNR Saldo em 31 de dezembro de 2011 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 43 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 1. Contexto Operacional A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda - EFLJCL é uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, em qualquer de suas formas, principalmente a Elétrica, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Adicionalmente, a Concessionária está autorizada a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas privadas e/ou públicas, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a Legislação aplicável. 2. Das Concessões A JOÃO CESA detém concessão válida até o ano de 2015, para a Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica no Município de Siderópolis, Estado de Santa Catarina, conforme Contrato de Concessão nº 26/99, assinado em 30.03.1999. Atualmente (Base Dezembro/2011), atende a 67,81% dos consumidores urbanos e somente 0,39% dos consumidores rurais do Município. O restante da População é atualmente atendido pela Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso Ltda. – CERTREL e pela CELESC, conforme demonstrado no quadro abaixo: População estimada 2011 (IBGE – Contagem População 2010), 12.995 habitantes EMPRESA CONSUMIDORES URBANOS JOÃO CESA 2.675 5 584 1.239 CERTREL CELESC CONSUMIDORES RURAIS 637 26 TOTAL DE CONSUMIDORES 3.839 1.052 % JOÃO CESA 67,81 0,39 Atualmente a JOÃO CESA não atende a nenhum Consumidor Livre. A Área de Concessão da JOÃO CESA abrange todo o município de Siderópolis, num total de 263 km². No entanto, após a deliberação da ANEEL sobre o atendimento da Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso - CERTREL, definindo a poligonal desta Cooperativa por meio da Resolução Homologatória ANEEL nº 269 de 19 de dezembro de 2005, nossa Área de Concessão ficou reduzida a 76 km². Nesta área já bastante reduzida, ainda existe o atendimento irregular da CERTREL nas localidades do Montanhão, Nossa Senhora da Saúde, São Geraldo, Santa Luzia, Rio Albina e da CELESC nas localidades de Rio Fiorita e Rio Kuntz, alem de indústrias carboníferas e de plásticos instaladas em nossa Área. Em relação ao atendimento irregular da CELESC, nossa Concessionária efetuou algumas reuniões na regional CELESC Criciuma e na CELESC - SEDE, em Florianópolis, de forma a evidenciar sua intenção em assumir toda a área de Concessão. Diante da falta de resultados obtidos nessas reuniões, durante o exercício de 2011, com o devido apoio jurídico, ingressamos com Processo Administrativo na ANEEL, solicitando a intervenção do Poder Concedente para que possamos exercer o nosso direito de atendimento aos consumidores cativos de nossa Área de Concessão. O Processo encontra-se em andamento. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 44 3. Apresentação das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugadas com a Legislação específica emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, observando rigorosamente as exigências contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001, respeitando também, nossa particularidade como Empresa de Responsabilidade Ltda. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas praticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2010, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2009 (balanço de abertura) para fins de comparabilidade. Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do Ativo Imobilizado Vinculado para o Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulatória, instituida pela Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram expedidas pela SFF/ANEEL através dos Depachos: 4.722/2009, 4.097/2010 e 4.991/2011. A adoção deste procedimento resultou na reclassificação para o Ativo Intangível de R$ 168,75 mil (R$ 161,94 mil em 2010) e para Ativos Financeiros de R$ 688,54 mil (R$ 471,49 mil em 2010). 4. Principais Práticas Contábeis . Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis. . Consumidores, concessionárias e permissionárias Engloba o Fornecimento de Energia faturada e não faturada até 31 de dezembro de 2011, contabilizado com base no regime de competência. . Provisão para créditos de liquidação duvidosa Está reconhecido, em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as possíveis perdas na realização das contas a receber, e, de acordo com as Instruções contidas no MCSE. . Estoque (inclusive do Ativo Imobilizado) Os materiais em estoque, classificados no ativo circulante estão registrados ao custo médio de aquisição e, aqueles destinados a Investimentos, estão classificados no Ativo Imobilizado em curso pelo custo de aquisição, também controlados pelo custo médio. . Investimentos A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda sempre destinou todos os seus recursos para seu Ativo Imobilizado, não possuindo assim, outros investimentos não vinculados ao objeto de sua Concessão. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 45 . Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida de depreciação calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos respectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC, conforme determina a Resolução ANEEL 367/2009, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI - TAXAS DE DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Destaca-se que a implementação das determinações da Resolução ANEEL 367/2009, em substituição às instruções da Portaria DNAEE 815/94 teve a migração e adequação dos dados concluída no encerramento do mês contábil de agosto/2011. . Imposto de renda diferido A João Cesa não diferiu nenhum Imposto de Renda no exercício de 2011 e anteriores. . Plano de complementação de aposentadoria e pensão Não houve, no exercício de 2011, nenhum custo associado a um eventual plano de aposentadoria e pensão. . Apuração do resultado As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. . Outros direitos e obrigações Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando legal ou contratualmente exigidos. . Estrutura das demonstrações contábeis Com referencia às novas implementações na estrutura das demonstrações contábeis, em face a harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício de Encerramento no 2.775/2008 – SFF/ANEEL, no 0127/2009 – SFF/ANEEL e Despacho ANEEL 4.722/2009 e 4.991/2011, aplicou-se a mudança nos quadros do Ativo e Passivo, incluindo os sub-grupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante, excluindo-se o grupo de Ativo Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador. Vale salientar que, neste exercício de 2011, a SFF/ANEEL determinou que, no Balanço Regulatório, fossem utilizados modelos diferenciados com a exposição das informações de forma direcionada a apuração de dados tarifários e que demonstrem o equilíbrio econômico-financeiro da Concessão/Permissão. Adicionalmente, incluiu no rol das Demonstrações Contábeis, as chamadas Notas Conciliatórias que demonstram os ajustes efetuados entre o Balanço Societário e o Balanço Regulatório. Todos os quadros que compõem o Balanço Regulatório, a partir deste exercício, deverão, também, serem auditados pelo mesmo Auditor Independente das Demonstrações Contábeis Societárias, conforme Manual expedido pela ANEEL exclusivamente para esse fim. Adicionalmente, conforme Despacho SFF/ANEEL No. 4097/2010 e 4991/2011 publicamos as Demonstrações Contábeis Regulatórias constituídas das peças o BPR - Balanço Patrimonial Regulatório, composto dos quadros do Ativo Regulatório, Passivo Regulatório e DRER - Demonstração do Resultado do Exercício Regulatório e o BP - Balanço Patrimonial Societário, já com a aplicação dos conceitos internacionais. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 46 5. Aplicações no Mercado Aberto e Títulos e Valores Mobiliários Em 31/12/2011, possuímos 266,14 R$/Mil aplicados, conforme abaixo: Legislação societária Instituição Financeira Tipo de Aplicação Vencimento Remuneração BANCO BESC BB RENDA VARIAVEL Indeterminado 9,73% a.a. 0,00 0,11 BANCO CEF RENDA FIXA Indeterminado 93% do CDI 162,50 145,83 2011 2010 BANCO SICOOB RENDA FIXA Indeterminado 100% do CDI 0,00 217,97 BANCO BESC BB 50 RENDA VARIAVEL Indeterminado 10,49% a.a. 61,86 0,33 0,00 BANCO BESC BB 5 RENDA VARIAVEL Indeterminado 9,68% a.a. 10,40 BANCO BESC BB CDB RENDA VARIAVEL Indeterminado 86,5% do CDI 31,38 0,00 266,14 364,23 6. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos períodos de 2011 e 2010, estão assim alencados, a seguir: Legislação societária Consumidores Faturados Não faturados Sub-Total 2011 2010 5.810,93 5.204,97 0,00 0,00 5.810,93 5.204,97 Concessionárias e Permissionárias Comercialização no âmbito do CCEE Total “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 47 0,00 0,00 0,00 0,00 5.810,93 5.204,97 Composição das Contas a Receber Legislação societária Provisão para devedores duvidosos Saldo Consumidor / Concessionárias / Vincendos Permissionárias 0,00 Residencial 0,00 Industrial 0,00 Comércio, Serviços e Outras Atividades 0,00 Rural Vencidos até 90 dias 62,26 11,07 23,54 0,02 Vencidos há mais de 90 dias 9,05 10,91 2,26 0,00 Total 71,31 21,98 25,80 0,02 2011 9,05 10,92 1,75 0,00 2010 6,69 10,92 1,60 0,00 2011 62,27 11,08 24,04 0,02 2010 50,71 13,16 9,12 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 2,55 0,39 0,00 2,15 0,00 0,00 0,00 0,00 2,55 0,39 2,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,55 0,39 2,15 5,80 0,00 0,22 5,58 Iluminação Pública Serviço Público Renda não Faturada Atualização Regime Competência Encargo a Recuperar na Tarifa Subtotal - Consumidores Concessionárias Permissionárias Comercialização no MAE: Concessionárias/ permissionárias 0,00 0,00 376,27 0,00 0,00 376,27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 99,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 22,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 376,27 0,00 0,00 497,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 376,30 0,00 0,00 476,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 329,03 0,00 0,00 407,86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 376,27 99,46 22,23 497,92 21,72 19,21 476,26 407,86 Poder Público Federal Estadual Municipal Obs.: Valores formados por: Consumo+Demanda+ICMS+Energia Reativa Excedente+PIS+COFINS (Inclusive na PDD). A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir elencados: 1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos; 2) Casos Normais, conforme MCSPEE, sendo: a) Residenciais vencidos a mais de 90 dias; b) Comerciais vencidos a mais de 180 dias e c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencida a mais de 360 dias. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 48 7 Conta de Resultado a Compensar - CRC A João Cesa não possui valores registrados na Conta de Resultado a Compensar – CRC. 08 – Outros Créditos Com referência a Outros Créditos, (Curto e Longo Prazo), os valores de 2011 e 2010 estão assim distribuídos: Legislação societária 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 262,28 262,28 00 Contrato de mútuo Adiantamentos a fornecedores Incentivos fiscais Empréstimos compulsórios PIS/PASEP a compensar Caução do contrato da STN Outros créditos a receber 2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 264,51 264,51 09. Investimentos A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, destinou todos os seus recursos em 2011 para seu Ativo Imobilizado, não realizando assim outros investimentos, neste exercício. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 49 10. Imobilizado Legislação societária 00 Em serviço Em serviço - Reintegração Acumulada (-) Em curso Sub Total Obrigações especiais vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica Sub Total Total Taxas anuais médias de depreciação (%) Em serviço Geração Custo histórico Correção monetária especial Reavaliação Transmissão Custo histórico Correção monetária especial Reavaliação Distribuição Custo histórico Correção monetária especial Reavaliação Comercialização Custo histórico Correção monetária especial Reavaliação Administração Custo histórico Correção monetária especial Reavaliação Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Custo histórico Correção monetária especial Reavaliação 6,37% 9,41% 5,10% 2011 579,9 (382,59) 52,25 249,56 2010 581,21 (354,07) 73,73 300,87 (6,46) (6,46) 243,10 (6,87) (6,87) 294,00 2011 2010 Custo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 384,20 384,20 0 0 11,19 11,19 0 0 176,54 176,54 0 0 Depreciação e amortização acumulada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (271,51) (271,51) 0 0 (6,72) (6,72) 0 0 (102,84) (102,84) 0 0 Valor Líquido 0 0 0 0 0 0 0 0 0 112,67 112,67 0 0 4,47 4,47 0 0 73,70 73,70 0 0 Valor Líquido 0 0 0 0 0 0 0 0 0 772,38 772,38 0 0 0 0 0 0 88,19 88,19 0 0 0 0 0 0 571,93 0 0 0 0 (381,07) 0 0 0 0 190,84 0 0 0 0 860,57 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 50 Nos anos de 2010 e 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em função do serviço publico de distribuição de energia elétrica para os grupos de Ativo Financeiro e Ativo Intangivel, atendendo o OCPC 05. onde: “De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados aqueles construídos ou adquiridos pelo concessionário e efetivamente utilizados na prestação dos serviços públicos.” · Ativo intangível Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residual, onde estes têm sua reintegração total realizada dentro da concessão do serviços publico · Ativo Financeiro Reclassificado para o ativo financeiro os valores referentes ao imobilizado residual que estão alem do prazo final da concessão do serviço publico. Legislação societária Taxas anuais médias de depreciação (%) Em curso Geração Transmissão Distribuição Comercialização Administração Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Custo 52,25 0,00 0,00 52,25 0,00 0,00 Depreciação e amortização acumulada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 Valor Líquido 52,25 0,00 0,00 52,25 0,00 0,00 2010 Valor Líquido 73,73 0,00 0,00 73,73 0,00 0,00 0,00 52,25 3.594,86 0,00 0,00 (1.210,10) 0,00 52,25 2.384,76 0,00 73,73 934,30 As principais taxas anuais de depreciação por macro-atividade, de acordo com a Resolução ANEEL no 44/1999 e 240/2006, são as seguintes: 00 Distribuição 190 - Condutor - Sistema de Distribuição 215 - Edificações - Outras 230 - Equipamento Geral 235 - Equipamento Geral de Informatica 255 - Estrutura (Poste, Torres) - Sistrema de Distribuição 295 - Medidores 565 - Transformador de Distribuição 615 - Veículos Taxas anuais de depreciação (%) 5% 4% 10% 10% 5% 4% 5% 20% Administração 215 - Edificações - Outras 230 - Equipamento Geral 235 - Equipamento Geral de Informatica 88 - Veículos 4% 10% 10% 20% “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 51 Atividades não Juros contabilizados no resultado (-) Transferências para o imobilizado em curso Efeito líquido do resultado Variações monetárias e cambiais (-) Transferências para o imobilizado em curso Efeito líquido do resultado Geração Transmissão Distribuição Comercialização vinculadas Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL no 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Não houve neste exercício, Imobilização de juros e variações monetárias, já que, não obtivemos empréstimos e financiamentos destinados ao Ativo Imobilizado em Serviço. · Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica São obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica na atividade de Distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de Geração, Transmissão e Distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. A partir de 1o de janeiro de 1996, estas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação. A composição destas obrigações: Legislação societária 2011 0,00 0,00 0,00 6,47 0,00 6,47 Participação da União Participação dos Estados Participação dos Municípios Participação do Consumidor (-) Outros “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 52 2010 0,00 0,00 0,00 6,87 0,00 6,87 Por meio do Despacho SFF/ANEEL no 3.073, de 28 de dezembro de 2006, foi instituída a subconta 223.0x.x.x.x5 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS, cuja função é o registro da reintegração de bens constituídos com recursos oriundos de Participações e Doações (Obrigações Especiais), com a finalidade de anular o seu efeito no resultado contábil. Conforme Ofício Circular SFF/ANEEL no 1.314, de 27 de junho de 2007, somente as empresas que já passaram pelo segundo ciclo de revisão tarifária procederão ao cálculo e registro dessa reintegração sobre o valor total das Obrigações Especiais, independente da sua data de formação. A EFLJCL, ao encerrar sua segunda Revisão Tarifária Periódica em 2008, iniciou tal procedimento operacionando o seu Controle Patrimonial Com a edição da Resolução ANEEL 396/2010, as instruções para a anulação do efeito da Depreciação das Obrigações Especiais foram determinadas pelo método de aplicação do mesmo percentual médio da cota de depreciação, naquele mês, na Atividade em que está registrada a Obrigação. A EFLJCL já aplicou tal metodologia no exercício de 2010. Demonstrativo do valor reintegrado: Obrigações Especiais 2011 Valor Original Reintegração Acumulada Valor liquido 2010 7,97 7,97 (1,50) (1,10) 6,47 6,87 A Resolução ANEEL nº 223 de 29/04/2003, e a Resolução ANEEL nº 250 de 13/02/2007, que estabeleceram as condições gerais para elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica, e visaram o atendimento de novas unidades consumidoras ou aumento de carga, regulamentando o disposto nos artigos 14 e 15 da Lei nº 10.438 de 26/06/2002, fixa esta responsabilidade às Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica. Tais fatores, diminuíram consideravelmente o valor da participação financeira dos consumidores nos exercício apresentados. Apesar da Agencia Reguladora (ANEEL) ter recepcionado a aplicação do CPC27 pelo Despacho no 4.722/2009, corroboramos com o entendimento da mesma no que tange a não aplicação de uma referencia feita no ICPC 10, no sentido que “O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.” Tal fato se dá por ser competência do Agente Regulador definir a vida útil e a depreciação dos bens do Agente. Desta forma, não há necessidade de avaliação periódica, uma vez que o Órgão Regulador além de determinar estudos de vida útil do bens do Agente, promove ações coordenadas de avaliação (VNR) a cada 4 anos no Processo de Revisão Tarifária Periódica. Em atendimento ao art. 3º. da resolução 392/2010 que entrou em vigor a partir de janeiro de 2011, esta Concessionária realizou a reavaliação regulatória compulsória em dezembro de 2011. A partir do 3o. Ciclo de Revisão Tarifária Periódica, prevemos um considerável aumento de valores registrados no Grupo "Obrigações Especiais", em função da determinação Regulatória de que, a partir desse marco do 3o. Ciclo, o faturamento do valor de Ultrapassagem da Demanda Contratada, bem como, o faturamento da Energia Reativa ocasionada pela extrapolação do mínimo fator de potência requerido, sejam contabilizados no Grupo de Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Subgrupo - Imobilizado em Curso. Esse procedimento será utilizado até o final do 3o. Ciclo, quando o mesmo deverá ser transferido para o Grupo de Imobilizado em Serviço e iniciar sua Depreciação. 11. DIFERIDO Em 1º de janeiro de 2008 entrou em vigor a Lei 11.638/07, com alterações posteriores, a qual alterou substancialmente o previsto na Lei 6.404/76. Em razão destas mudanças, ratificadas pela ANEEL, os valores constantes no Grupo Diferido que não possam ser reclassificados para outro grupo de ativos, devem ser baixados. Por essa razão, não possuímos mais saldos neste Grupo. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 53 12. Fornecedores Legislação societária 2011 243,92 243,92 0,00 50,78 50,78 294,70 CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A Sub Total Fornecedores de energia elétrica – CCEE Materiais e serviços Sub Total Total 2010 217,95 217,95 0,00 18,50 18,50 236,45 13. Empréstimos e Financiamentos Legislação societária 0 0 Moeda estrangeira Moeda Nacional Total Principal 0,00 0,00 0,00 Circulante Encargos 0,00 0,00 0,00 Longo Prazo Principal 0,00 0,00 0,00 2011 0,00 0,00 0,00 2010 0,00 0,00 0,00 14. Taxas Regulamentares Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa Empresa, referente exercícios 2011 e 2010. Legislação societária 0 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos Quota de Reserva Global de Reversão - RGR Cota da Conta de Consumo de Combustível - CCC . Outros Encargos (CCC - Sist. Isolado 0,3%) Cota de Desenvolvimento Energético - CDE Taxa de Fiscalização - ANEEL Programa de Eficiência Energética - PEE Programa de P&D Total 2011 2010 0,00 12,70 163,20 12,62 113,12 10,40 18,58 19,02 349,62 0,00 10,29 120,91 10,75 91,09 7,94 17,59 17,58 276,15 Obs: Valores Brutos, incluindo CVA e Neutralidades Ativas “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 54 15 Tributos e Contribuições Sociais - Longo Prazo Não possuímos outros Tributos e Contribuições contabilizados no Passivo Longo Prazo. 16 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Em 31 de dezembro de 2011, a Concessionária não possui Imposto de Renda e Contribuição Social diferida. 17 Provisões para Contingências Valor da Provisão Legislação societária 2010 2011 No exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Acumulada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósito Judiciais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cíveis Fornecedores Consumidores Empreiteiros Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fiscais Cofins Pis/Pasep CSLL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 OUTRAS PROVISÕES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Contingência Trabalhistas Plano Bresser Plano Collor Periculosidade Outros No exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Acumulada 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósito Judiciais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Não houve neste exercício nenhuma contingência a ser provisionada. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 55 18 Patrimônio Líquido Capital Social O Capital Social da Empresa Força e Luz João Cesa Ltda em 31 de dezembro de 2011 representa R$ 990 (Novecentos e Noventa Mil), composto por 990.000 (Novecentos e Noventa Mil) cotas, sendo as mesmas de responsabilidade limitada valendo R$ 1,00 (Um Real) cada, distribuída em 18 (Dezoito) cotistas, conforme segue: Acionistas Victor Cesa Dilva Cesa Helena Amália Frassetto Denise Cesa Possamai Angelica Feltrin Cesa Inocente Frassetto Maristela Fontanella Meller Denise Fontanella Salvan Beatrice Fontanella Edson de Silvestre Daniel Paulino de Araujo Vilson Moacir Cesa Lírio Cesa Mário Jerônimo Cesa Alda Feltrin Patel Jorge Henrique Cesa Fátima Raquel Cesa Pereira Hélio Roberto Cesa Total Cotas 626.076 74.250 87.615 24.750 41.580 39.303 14.553 14.652 14.652 14.157 14.157 4.950 4.950 4.950 4.356 1.683 1.683 1.683 990.000 % 63,24 7,50 8,85 2,50 4,20 3,97 1,47 1,48 1,47 1,43 1,43 0,50 0,50 0,50 0,44 0,17 0,17 0,17 100% Reserva de Capital e Reserva de Lucros A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de acordo com a tabela a baixo: Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 Doações e subvenções para investimentos Conta de resultados a compensar (CRC) Outras Total Reservas de Lucros Reserva legal Lucros a realizar Reserva para investimentos Sub Total Lucros Acumulados a disposição da AGO Sub Total Total Capital Social “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 56 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 268,51 268,51 2.149,74 0,00 0,00 0,00 0,00 420,11 420,11 1.410,11 Ajustes de Exercícios Anteriores Durante o Exercício de 2011 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores. 19. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Não houve Juros sobre o Capital Próprio no exercício de 2011. A título de Dividendos, os Sócios optaram pela distribuição de 50,00 R$/Mil neste exercício. 20. Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica Legislação societária No de consumidores 2011 2010 Consumidores Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Consumo próprio Sob total Revendedores Suprimento Suprimento - curto prazo Sob total Total Reais Mil MWh 2011 2010 2011 2010 2.231 88 312 5 32 1 0 1 2.670 2.185 89 312 5 31 1 0 1 2.624 4.683 4.546 2.320 10 397 431 0 14 12.401 4.072 3.910 1.888 8 324 388 0 10 10.600 2.308,24 2.111,02 1.107,04 2,57 178,66 106,03 0 6,78 5.820,33 1.931,38 1.698,77 898,19 2,08 140,09 92,15 0 4,77 4.767,43 0 0 0 2.670 0 0 0 2.624 0 0 0 12.401 0 0 0 10.600 0 0 0 5.820,33 0 0 0 4.767,43 OBS.: O Valor expresso em R$/Mil foi formado por Consumo +Demanda+Energia Reativa Excedente+ICMS+PIS e COFINS. Salientamos que o classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme determinação do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE. 21. Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE Nos exercícios de 2011 e 2010 a Concessionária Empresa Força e Luz João Cesa Ltda não efetuou comercialização de Energia Elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 57 22. Energia Elétrica Comprada para Revenda: Quantidade MWh Legislação societária Reais Mil 2011 12.815 302 13.117 CELESC Distribuição S.A. PROINFA Total 2010 11.920 291 12.211 2011 2.011,74 52,78 2.064,52 2010 1.950,37 47,41 1.997,78 23. Despesas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Operacionais Despesas Gerais 2011 2010 2011 2010 2011 2010 3,96 1,86 0,32 0,38 0,02 5,09 1,83 0,40 0,02 0,00 779,69 367,49 63,93 74,83 3,95 664,43 239,27 52,49 1,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (0,69) 0,05 0,20 6,10 0,00 0,06 0,19 7,59 (136,74) 10,55 38,90 1.202,60 (40,12) 7,58 25,43 950,96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Material 0,45 0,47 76,85 53,49 0,00 0,00 Serviços de Terceiros 9,04 10,11 398,15 326,55 0,00 0,00 Arrendamentos e Aluguéis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depreciação e Amortização 0,52 0,22 75,78 72,31 0,00 0,00 Provisões 4,73 (5,15) 206,26 0,00 0,00 0,00 Outras Energia Comprada para Revenda PROINFA Taxa de Fiscalização Tributos Outras Total Outras 2.011,75 52,78 0,10 0,01 (0,19) 2.064,45 1.950,40 47,41 0,11 0,07 0,07 1.998,06 0,00 0,00 10,30 7,12 (17,22) 0,20 0,00 0,00 7,83 6,97 9,14 23,94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total Geral 2.085,29 2.011,30 1.959,84 1.427,25 0,00 0,00 Pessoal Remunerações Encargos sociais Auxílio alimentação Indenizações (Rescisões) Participação nos Resultados (-) Transferências para imobilização em curso Auxílio Estudante Outros Benefícios Total Pessoal “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 58 24. Despesas Financeiras Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro-atividades, estão apropriados no Resultado e no Imobilizado em Curso, quando for o caso, de acordo com a Instrução Contábil no 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM no 193, de 11 de julho de 1996, conforme demonstrativo abaixo: Legislação societária 0 Encargos financeiros totais (-) Transferências para imobilizado em curso Líquido apropriado no exercício Efeitos inflacionários e cambiais totais (-) Transferências para imobilizado em curso Líquido apropriado no exercício Geração 0,00 Transmisão 0,00 Distribuição 153,55 Comercialização 13,68 Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 153,55 0,00 0,00 13,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 167,23 0,00 0,00 23,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 153,55 0,00 13,68 0,00 0,00 0,00 167,23 0,00 23,52 2011 167,23 2010 23,52 Não houve transferência de Despesas Financeiras para o Ativo Imobilizado neste Exercício, pois não obtivemos empréstimos vinculados a obras em andamento. 25. Resultado Não Operacional Legislação societária 2011 31,21 (11,09) 0,00 (4,36) (15,45) 15,76 0 Receitas não Operacionais Prejuízo na desativação de bens e direitos Prejuízo na alienação de bens e direitos Outras despesas não operacionais Sub Total Resultado Não Operacional “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 59 2010 9,74 (5,27) 0,00 (3,39) (8,66) 1,08 26. Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para o cálculo das provisões para o Imposto de Renda e a Contribuição Social, é demonstrada a seguir: Legislação societária 0 Lucro/Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) Efeitos fiscais sobre: Participação nos resultados Juros sobre o capital próprio Incentivos fiscais Encargos capitalizados Compensação da CSLL e com a COFINS Outros Imposto de renda e contribuição social no resultado 2011 (101,61) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2010 96,65 27,42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 27,42 27. Participação nos Resultados A João Cesa tem implantado o programa de participação dos empregados nos lucros ou resultados, conforme acordo de metas operacionais e financeiros previamente estabelecido com os mesmos. No Exercício de 2011 foram distribuídos 3,90 R$ Mil a titulo de participação nos Resultados. No exercício de 2010 não houve tal participação em virtude do Resultado de 2009 ter sido negativo. 28. Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados Foram fornecidos aos empregados da João Cesa em 2011, benefícios tais como Auxílio Estudante, Auxílio Transporte, Auxílio Refeição, Auxílio Médico, Seguro de Vida e Treinamento Profissional, onde foi investido o valor total de R$ 95,00 (Reais/Mil), enquanto que, em 2010, o valor investido foi de R$ 69,57 (Reais/ Mil). 29. Transações com partes relacionadas A Concessionária não efetuou transações com partes relacionadas nos exercícios de 2011 e 2010 30. Instrumentos financeiros Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros no exercício contábil de 2011 e 2010, exceção feita a aplicações a curtíssimo prazo devidamente demonstradas e conciliadas com o extrato bancário que expressa o mesmo valor contábil. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 60 31. Demonstração do Resultado Segregado por Atividade Em atendimento às instruções e orientações da ANEEL, apresentamos as demonstrações contábeis, em 31 de dezembro de 2011, as Unidades de Negócio: Geração (GER), Transmissão (TRA), Distribuição (DIS), Comercialização (COM), Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (AV) e o Consolidado (CONS). 0 ATIVO Circulante Numerário disponível Títulos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias e permissionárias Rendas a receber Devedores diversos Depósitos judiciais Prov. p/ créditos de liquidação duvidosa Serviços em curso Repasse CRC ao Governo do Estado Tributos a Compensar Estoque Imposto de renda e contribuição social diferidos Despesas pagas antecipadamente Outros créditos Ativo Não-Circulante Realizável a Longo Prazo Coligadas, controladas e controladoras Títulos e valores mobiliários Tributos a compensar Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Ativos Financeiros Outros créditos Investimentos Imobilizado Intangível Diferido Total do Ativo GER TRA DIS COM AV CONS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 880,56 30,94 196,92 309,57 10,88 69,23 0,00 0,00 0,00 1.190,13 41,82 266,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 419,42 0,00 0,14 0,00 (17,28) 22,58 0,00 0,00 144,93 14,05 34,64 34,22 147,44 0,000,05 0,00 (6,07) 7,94 0,00 0,00 50,95 4,94 12,18 12,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 566,86 0,00 0,19 0,00 (23,35) 30,52 0,00 0,00 195,88 18,99 46,82 46,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 828,75 524,04 1,01 0,00 13,58 0,00 0,00 509,45 0,00 0,00 179,85 124,86 0,00 1.709,31 291,34 184,22 0,36 0,00 4,77 0,00 0,00 179,09 0,00 0,00 63,23 43,89 0,00 600,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.120,09 708,26 1,37 0,00 18,35 0,00 0,00 688,54 0,00 0,00 243,08 168,75 0,00 2.310,22 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 61 Legislação societária Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2011 GER TRA DIS COM AV CONS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 646,39 218,05 9,49 0,00 0,00 21,95 0,00 199,28 35,29 13,46 0,00 53,03 0,00 7,43 34,80 53,61 0,00 0,00 131,75 0,00 0,00 0,00 131,75 0,00 0,00 227,24 76,65 3,34 0,00 0,00 7,72 0,00 70,05 12,41 4,73 0,00 18,64 0,00 2,61 12,24 18,85 0,00 0,00 46,33 0,00 0,00 0,00 46,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 873,63 294,70 12,83 0,00 0,00 29,67 0,00 269,33 47,70 18,19 0,00 71,67 0,00 10,04 47,04 72,46 0,00 0,00 178,08 0,00 0,00 0,00 178,08 0,00 0,00 Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Lucros (prejuízos) acumulados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 931,17 732,50 0,00 327,34 257,50 0,00 0,00 0,00 0,00 1.258,51 990,00 0,00 0,00 0,00 198,67 69,84 0,00 268,51 Recursos destinados a aumento de capital Total do passivo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.709,31 0,00 600,91 0,00 0,00 0,00 2.310,22 0 PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Folha de pagamento Encargos de dívidas Empréstimos e financiamentos Taxas regulamentares Entidade de previdência privada Tributos e Contribuições Sociais Passivos Regulatórios Credores diversos Dividendos e juros sobre o capital próprio Obrigações estimadas Provisões para contingências Encargo de Capacidade Emergencial Pesquisa & Desenvolvimento Programa de Eficiência Energética Outras contas a pagar Passivo Não-Circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Entidade de previdência privada Imposto de renda e contribuição social diferidos Tributos e Contribuições Sociais Provisões para contingências Outras contas a pagar “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 62 Legislação societária Demonstração do Resultado 0 Receita operacional Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Uso da rede de transmissão Outras receitas operacionais Deduções da receita operacional ICMS PASEP-PIS COFINS ISS Quota para RGR Programa de Eficiência Energética - PEE Cota de Desenvolvimento Energético - CDE Cota de Consumo de Combustível - CCC Programa de Pesquisa e Desenvolvimento P & D, MME, FNDCT Outros (CCC Sistemas Isolados - 0,3% ) Receita operacional líquida Custo do serviço de energia elétrica Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda Encargo de Uso do Sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica Custo de operação Pessoal e administradores (inclui 188,08 de remuneração a administradores) Entidade de previdência privada Material Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica Serviços de terceiros Depreciação e amortização Provisões Outras Custo do serviço prestado a terceiros Lucro operacional bruto Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais Resultado de participações societárias Resultado do serviço Em 31 de dezembro de 2011 GER 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TRA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 DIS 2.868,39 0,00 0,00 2.868,39 0,00 (991,37) (652,13) 0,00 0,00 0,00 (12,70) (18,58) (113,12) (163,20) COM 3.066,47 2.968,64 0,00 0,00 97,83 (952,07) (593,96) (61,77) (296,34) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 AV 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CONS 5.934,86 2.968,64 0,00 2.868,39 97,83 (1.943,44) (1.246.09) (61,77) (296,34) 0,00 (12,70) (18,58) (113,12) (163,20) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (19,02) (12,62) 1.887,02 (10,40) (10,40) 0,00 0,00 0,00 2.114,40 (2.064,52) 0,00 (1.682,09) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (19,02) (12,62) 3.991,42 (2.074,92) (10,40) (1.682,09) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1.949,56) (382,43) 0,00 0,00 0,00 (382,43) (1.949,56) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1.202,61) 0,00 (76,85) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1.202,61) 0,00 (76,85) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (398,15) (75,79) (206,26) (10,10) 0,00 (82,94) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (82,94) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 49,88 (20,65) (8,89) (9,98) (1,78) 0,00 29,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (398,15) (75,79) (206,26) (10,10) 0,00 (33,06) (20,65) (8,89) (9,98) (1,78) 0,00 (53,71) “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 63 0 Receita (despesa) financeira Renda de aplicações financeiras Variação monetária e acréscimo moratório – energia vendida Variação monetária e acréscimo moratório energia comprada Encargos de dívidas (líquido de R$ _____, transferido para o custo de obra - nota XX) Variações monetárias vinculadas ao ativo permanente (líquido de R$ ____, transferido para o custo de obra nota XX) Outras (Receitas e Despesas) Despesas Financeiras Outras Resultado operacional Receita não operacional Despesa não operacional Resultado Não Operacional Lucro (prejuízo) antes da contribuição social e imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Lucro líquido (prejuízo) antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio Reversão dos juros sobre o capital próprio Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário Dividendos Propostos Item extraordinário Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período Lucro (prejuízo) por ação - R$ Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período Lucro (prejuízo) por ação - R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TRA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 GER 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 DIS (97,16) 31,53 COM 33,50 0,00 AV 0,00 0,00 CONS (63,66) 31,53 0,00 40,97 0,00 40,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24,86 (153,55) 0,00 (180,10) 31,21 (14,64) 16,57 0,00 6,21 (13,68) 0,00 62,73 0,00 (0,81) (0,81) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31,07 (167,23) 0,00 (117,37) 31,21 (15,45) 15,76 0,00 0,00 0,00 (163,53) 0,00 0,00 61,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (163,53) 0,00 (163,53) 0,00 0,00 (163,53) 0,00 0,00 0,00 (0,17) 61,92 0,00 61,92 0,00 0,00 61,92 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 0,00 (101,61) 0,00 0,00 (101,61) 0,00 0,00 0,00 (0,10) Principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações por Unidades de Negócio: Nas Unidades de Negócio foram consideradas as receitas operacionais faturadas aos consumidores externos, acrescidas dos faturamentos de transferências virtuais entre as Unidades de Negócio da EFLJC, por transferências de preços contratadas e/ou virtualmente contratada entre as partes, conforme segue: G Receita da unidade Geração - G Transmissão - T Distribuição -D Comercialização -C Atividades não Vinculadas TOTAIS T D C 2.968,64 (2.968,64) 5.838,03 2.968,64 2.868,39 0,00 5.837,03 5.838,03 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 64 AV TOTAL O cálculo da transferência de Receita entre Atividades foi realizada a partir da TUSD de Utilização das Redes em cada mês, utilizando-se tarifas médias de venda, conforme determinação da SFF/ANEEL. A conciliação da demonstração de Ativo/Passivo foi realizada pela proporção do Resultado operacional de cada uma das Unidades de Negócio. Todos os grupos (Ativo/Passivo e Resultado) estão totalmente conciliados com a demonstração geral da Empresa, não havendo diferenças a demonstrar. As Receitas e Despesas Operacionais já foram contabilizadas em cada Unidade de Negócio, tendo esses já absorvidos o rateio da Administração Geral realizado mensalmente pela Empresa. 32. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS A Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, aderiu a Lei Nº 11.941, de 27 de maio de 2009, com o intuito de parcelar dívida relativa a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e pela procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Em 22 de outubro de 2009 a Concessionária protocolou o seu "pedido de opção", conforme protocolo nº 00038799891675798920 e 00038799891675798970, confirmado pela Secretaria da Receita Federal em 25 de junho de 2010. Neste pedido, a Empresa optou pela Declaração de Inclusão da Totalidade dos Débitos no parcelamento da Lei nº 11.941/2009, sob o protocolo nº 00038799891675798959. Com essa opção, a Empresa vem pagando mensalmente a Receita Federal, sendo seu saldo devedor em 31/12/2011 o montante de R$ 101,76 a curto prazo e R$ 178,08 a longo prazo. 33. Seguros A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a seguir: Riscos Veículos Data de Vigência 06/04/2011 a 05/04/2012 Importância Segurada 23,22 Premio 1,78 Equipamentos nomeados Na apólice contratada da Confiança Companhia de Seguros,foram segurados os veículos abaixo relacionados: 01 Volkswagem GOL 1.6 4P O veiculo esta segurado contra: Danos Matérias, Danos Corporais, APP por Morte e Invalidez. 34. Eventos Subsequentes 34.1. Área de Concessão: A Área de Concessão da JOÃO CESA abrange todo o município de Siderópolis, num total de 263 km². No entanto, após a deliberação da ANEEL sobre o atendimento da Cooperativa de Eletrificação Rural de Treviso - CERTREL, definindo a poligonal desta Cooperativa por meio da Resolução Homologatória nº 269 de 19 de dezembro de 2005, nossa Área de Concessão ficou reduzida a 76 km². Nesta Área já bastante reduzida, ainda existe o atendimento irregular da CERTREL nas localidades do Montanhão e de Nossa Senhora da Saúde e da CELESC nas localidades de Rio Fiorita e Rio Kuntz, alem de indústrias carboníferas e de plásticos instaladas em nossa Área. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 65 Em relação ao atendimento irregular da CELESC, nossa Concessionária vem através do Processo Administrativo ANEEL nº 48500.001447/2011-52, solicitar ao orgão a regularização de toda a área de Concessão. A solução desse impasse junto a CELESC é fundamental para viabilizar o atendimento aos locais atendidos irregularmente pela CERTREL. No momento estamos aguardando uma resposta da ANEEL com relação aos Ofícios JCESA nº 079/2011 de 24/03/2011 e JCESA nº 101/2011 de 05/05/2011, enviado a Agência Reguladora, com o intuito de regularizar tal situação. 34.2. ALTERAÇÕES NO MANUAL DE CONTABILIDADE DO SETOR ELÉTRICO - FATO RELEVANTE A SFF/ANEEL promoveu no período final de 2008 e inicial de 2009, novas atualizações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE. Tais alterações foram publicadas através do Despacho no 4815/2008-SFF/ANEEL e Despacho no . 627/2009SFF/ANEEL. Podemos destacar, entre outras, normatizações iniciais para a harmonização contábil com as regras internacionais, revisando as publicações contábeis, bem como alterações nos prazos de envio dos BMP de dezembro, janeiro e fevereiro e prazo do envio do RIT, 4o, trimestre. Ainda nesta linha, o Despacho ANEEL No. 4722/2009, veio: I – aprovar e tornar obrigatório para todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de energia elétrica, assim como, no que for aplicável, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, os seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC: CPC 11; CPC 15 a 17; CPC 20 a 28; e CPC 30 a 33, já aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Em 15/03/2010, a ANEEL publicou a Resolução ANEEL 396/2010 que veio, entre outras ações, oficializar a Contabilidade Regulatória, exigindo que, a Concessionária ou Permissionária realizasse controle e contabilização especifica das contabilizações regulatórias e, adicionalmente, quando necessário, realizasse os lançamentos societários de forma identificável e que não fizesse parte do balancete, balanço e demonstrações contábeis regulatórios. Tal determinação já é visível em nossa Concessionária, com a edição dos quadros ATIVO/PASSIVO/DRE REGULATÓRIO e ATIVO/PASSIVO/DRE SOCIETÁRIO. Ainda nesta linha, a SFF/ANEEL, para o encerramento do exercício de 2011, determinou, através do Despacho 4991/2011-SFF/ANEEL, a introdução de novos quadros para a publicação do Ativo/Passivo/DRE Regulatórios, bem como determinou a publicação de 13 Notas Conciliatórias, afim de demonstrar os ajustes efetuados entre a Contabilidade Regulatória e a Contabilidade Societária. Nossa Empresa já procedeu a tais implementações. Para o Exercício de 2012, espera-se a imposição de grandes mudanças nesta linha, inclusive, que culminarão na duplicidade dos livros oficiais contábeis, onde teremos livros para os fins regulatórios e livros para os fins societários. 35 - RACIONAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. Não houve nos exercícios de 2011 e 2010 intervenção governamental ou de outra natureza que nos levasse a efetuar racionamento de energia elétrica. Os efeitos do antigo racionamento de energia elétrica quase não nos atingiram, já que não abrangeram, de forma direta, o Estado de Santa Catarina. 36 – Balanço Social Responsabilidade Social: A Empresa Força e Luz João Cesa tem plena consciência de que o respeito à comunidade e ao meio ambiente se constituem em pilares básicos para o bom convívio com a sociedade na qual se encontra inserida. Desta forma, busca agir proativamente em todas as situações que envolvem o aspecto social, participando sempre como apoiadora das festividades regionais e de eventos de cunho filantrópico. Durante o ano de 2011, várias foram as oportunidades de interação com o meio social, sendo que dentre elas podemos destacar uma ação conjunta com segmentos organizados que culminou com a restauração da estrutura elétrica de uma antiga praça pública em nosso município. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 66 Ao mesmo tempo em que utiliza papel oriundo do bagaço de cana de açúcar nas suas atividades diárias, a Empresa busca disseminar entre seus funcionários de forma prática a cultura do bom relacionamento com o meio ambiente, tornando-os propagadores de idéias simples que possibilitam um desenvolvimento sustentável. Em mais uma atitude original neste sentido, uma grande parte da mobília do escritório foi remodelada, utilizando-se exclusivamente material oriundo de sucata de cruzetas antigas, substituídas como parte da modernização da rede de distribuição. Com ações desta natureza, objetivamos retribuir a confiança depositada na Empresa pela comunidade, observando sempre os preceitos éticos de respeito ao próximo e as leis naturais de preservação do meio do qual vivemos. Recursos Humanos: Investimento na área de recursos humanos é de fundamental importância para o crescimento e evolução de uma Empresa. Foi com foco neste pensamento que no decorrer do exercício de 2011 objetivamos continuar enriquecendo nosso capital humano por meio de treinamentos específicos que contribuíram de forma significativa tanto para o aumento da qualidade dos serviços prestados como da satisfação de nossos clientes e dos nossos colaboradores. Educação: Com a idéia de continuar investindo cada vez mais na qualificação e capacitação de nossos colaboradores, buscamos manter ações de incentivo ao crescimento profissional tanto por meio do custeio de 1/3 da mensalidade de ensino superior ou profissionalizante, como também por prover condições e recursos necessários para a participação de colaboradores em treinamentos, eventos e congressos. Plano de Saúde: A saúde e o bem-estar de nossos colaboradores também tem sido nossa preocupação, por esta razão mantemos com a Cooperativa de Trabalho Médico – UNIMED, um contrato de prestação de serviços de assistência médica hospitalar, proporcionando dessa forma um atendimento médico com qualidade e rapidez. Além disso, procuramos realizar regularmente os exames médicos periódicos necessários para garantir a manutenção da boa saúde. Seguro de Vida: Todos os nossos colaboradores possuem cobertura de Seguro de Vida em Grupo efetivado junto Caixa Econômica Federal. Com isso visamos minimizar os danos causados por morte, acidentes ou invalidez. Tarifa Social de Energia Elétrica: A EFLJC tem aplicado a TSEE para consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, estabelecido pela Portaria 437, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) e regulamentada pela Lei nº. 10.438 de dezembro de 2002, beneficiando as famílias inscritas no Cadastro Único para os Programas do Governo Federal - NIS ou aquelas que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC nos termos dos Art. 20 e 21 da Lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993. Os referidos benefícios são aplicados segundo os critérios estabelecidos na Resolução Normativa nº. 414 de 24/09/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL a qual prevê desconto de 65% (sessenta e cinco por cento) para a parcela do consumo mensal de energia elétrica inferior ou igual a 30 (trinta) kWh, 40% (quarenta por cento) para a parcela do consumo mensal superior a 30 (trinta) kWh e inferior ou igual a 100 (cem) kWh, e 10% (dez por cento) para a parcela do consumo mensal superior a 100 (cem) kWh e inferior ou igual a 220 (duzentos e vinte) kWh. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 67 EMPRESA FORÇA E LUZ JOÃO CESA LTDA CNPJ Nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Balanço Social – 2011 (Valores expressos em milhares de reais) 2011 R$ mil 3.991,42 (53,71) 1.208,71 1 - Base de cálculo Receita Líquida (RL) Lucro Operacional (LO) Folha de Pagamento Bruta (FPB) 2 - Indicadores sociais internos Alimentação - Auxílio alimentação e outros Encargos sociais compulsórios Entidade de previdência privada Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos Educação - Auxílio educação Capacitação e desenvolvimento profissional Auxílio creche Participação nos resultados Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária Vale-transporte Total 3 - Indicadores sociais externos Educação - Programa Luz das Letras Cultura Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios Habitação - Reassentamento de famílias Esporte e lazer Doações e contribuições Total de contribuições para a sociedade Tributos - excluídos encargos sociais Total 2010 R$ mil 3.462,27 23,73 958,55 R$ mil 48,69 306,84 0,00 FPB 4,03% 25,39% 0,00% RL 1,22% 7,69% 0,00% R$ mil 45,70 186,26 0,00 FPB 4,77% 19,43% 0,00% RL 1,32% 5,38% 0,00% 27,54 2,28% 0,69% 23,41 2,44% 0,68% 0,00 11,20 0,00 0,00 3,90 0,00 3,67 401,84 0,00% 0,93% 0,00% 0,00% 0,32% 0,00% 0,30% 33,25% 0,00% 0,28% 0,00% 0,00% 0,10% 0,00% 0,09% 10,07% 0,00 0,92 2,00 0,00 0,00 0,00 1,47 259,76 0,00% 0,10% 0,21% 0,00% 0,00% 0,00% 0,15% 27,10% 0,00% 0,03% 0,06% 0,00% 0,00% 0,00% 0,04% 7,50% R$ mil 0,00 0,00 LO 0,00% 0,00% RL 0,00% 0,00% R$ mil 0,00 0,00 LO 0,00% 0,00% RL 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00 0,08 0,08 1.604,20 1.604,28 0,00% 0,00% 0,00% 0,01% 0,01% 132,72% 132,73% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 40,19% 40,19% 0,00 0,00 0,00 0,85 0,85 1.376,86 1.377,71 0,00% 0,00% 0,00% 0,09% 0,09% 143,64% 143,73% 0,00% 0,00% 0,00% 0,02% 0,02% 39,77% 39,79% “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 68 4 - Indicadores ambientais Desapropriações de terras Estação ecológica - Fauna / Flora Relacionamento com a operação da empresa Programa Social de Eletricidade Rural Rede Compacta ou Linha Verde Programa de Eletrificação para População Carente (PEE) Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (P&D) Museu Ecológico Universidade Livre do Meio Ambiente Programas especiais / Projetos externos Total R$ mil 0,00 0,00 LO 0,00% 0,00% 2011 RL 0,00% 0,00% R$ mil 0,00 0,00 LO 0,00% 0,00% 2010 RL 0,00% 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00 4,88 0,00% 0,51% 0,00% 0,14% 18,58 19,02 1,54% 1,57% 0,47% 0,48% 17,59 17,58 1,84% 1,83% 0,51% 0,51% 0,00 0,00 0,00 37,60 0,00% 0,00% 0,00% 3,11% 0,00% 0,00% 0,00% 0,94% 0,00 0,00 17,59 57,64 0,00% 0,00% 1,84% 6,01% 0,00% 0,00% 0,51% 1,66% 5 - Indicadores do corpo funcional Empregados no final do período Escolaridade dos empregados Superior e extensão universitária 2o grau 1o grau Faixa etária dos empregados Abaixo de 30 anos De 30 até 45 anos (exclusive) Acima de 45 anos Admissões durante o período Mulheres que trabalham na empresa % de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres % de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes Negros que trabalham na empresa % de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros % de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes Portadores de deficiência física Dependentes Estagiários 6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa Maior Remuneração Menor Remuneração Acidentes de trabalho em unidades 14 em unidades 14 1 10 3 3 7 4 4 6 4 0 2 3 6 5 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 0 0 0 19 0 10,38 6,85 0,66 0 7,36 6,55 0,89 0 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 69 37. Atividades Não Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica A João Cesa não possui ou fornece nenhuma atividade ou serviço não vinculado a sua Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica. 38. Análise Econômico Financeira 38.1. Informações Gerais Receita Anual – A Receita Operacional de Distribuição anual decorrente no exercício de 2011, importou em R$ 5.934,86 e no exercício de 2010 foi de R$ 5.100,27 Com esta pequena variação, a João Cesa conseguiu se equilibrar no mercado energético com seus próprios recursos. Realizando os investimentos necessários e mantendo a Energia de acordo com as Normas Setoriais. Número de Consumidores – O número de consumidores faturados em dezembro de 2011 foi de 2.670, já em 2010, foi de 2.624 consumidores. Despesas com Pessoal – As despesas com pessoal anual decorrente do exercício de 2011, importou em R$ 911,74 mil e no Exercício de 2010 foi de R$ 958,55 mil. Despesas Administrativas e Gerais – As Despesas Administrativas e Gerais no Exercício de 2011 foi de R$ 1.160,13 mil e no Exercício de 2010 foi de R$ 868,55. Despesas Não Operacionais – As Despesas Não Operacionais no Exercício de 2011 foi de R$ (15,45) mil, e, no Exercício de 2010, foi de R$ (8,66). Despesas Financeiras - As Despesas Financeiras no exercício de 2011, importaram em R$ (167,23) mil e, no Exercício de 2010 foram de R$ (68,52) mil. Receitas Financeiras – As Receitas Financeiras no exercício de 2011 importaram em R$ 103,57 mil e no Exercício de 2010 foram de R$ 95,35 mil. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 70 38.2. Análise Econômico-Financeira COEFICIENTES 1. LIQUIDEZ Corrente ou Comum Seca Absoluta Geral 2. LUCRATIVIDADE Bruta s/ Vendas Operacional s/ Vendas Líquida s/ Vendas Líquida s/ Capital Líquida s/ Patrimônio Líquido 3. RENTABILIDADE Retorno Líquido s/ Investimentos 4. ENDIVIDAMENTO Recursos de terceiros no Investimento Recursos Próprios no Investimento 5. INVESTIMENTOS Capital Fixo Aplicado Capital de Risco Aplicado 6. GARANTIAS Reais s/ Capital Totais s/ Capital 7. CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO FÓRMULA UNIDADE 2011 2010 AC/PC (AC-E)/PC AD/PC (AC+RLP)/(PC+ELP) R$ R$ R$ R$ 1,36 1,34 0,35 1,14 1,69 1,68 0,61 2,41 (LB/VB) x 100 (LO/VB) x 100 (LL/VB) x 100 (LL/CS) x 100 (LL/PL) x 100 % % % % % 0,56 (0,90) (1,71) (10,26) (4,51) 0,73 0,46 1,89 6,99 4,91 (LL/AT) x 100 % (3,17) 3,32 [(PC+ELP-ADC)/AT] x 100 [(PL+REF+ADC)/AT] x 100 % % 33,05 70,32 32,35 67,65 (AP/AT) x 100 [(AC+RLP)/AT] x 100 % % 29,19 35,75 26,68 78,12 (IM/CS) x 100 (AP/CS) x 100 (AC-PC)/1.000 % % R$ 357,84 94,38 0,32 129,60 46,06 0,47 DADOS BÁSICOS E SIGLAS PARA ANÁLISE ACIMA AC ATIVO CIRCULANTE AD ATIVO DISPONÍVEL E ESTOQUE RLP REALIZÁVEL A LONGO PRAZO AP ATIVO PERMANENTE AT ATIVO TOTAL IM IMOBILIZADO EM SERVIÇO LB LUCRO BRUTO LO LUCRO OPERACIONAL LL LUCRO LÍQUIDO CMB CORR. MONET. BALANÇO PC ELP REF PL CS ADC VB DEP REP DD LE PASSIVO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO RESULT.EXERC. FUTUROS PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL INTEGRALIZADO ADTO.P/AUMENTO CAPITAL VENDAS BRUTAS DESP. EQUIV. PATRIMONAL RECEITAS EQUIV. PATRIM. DESP. DEPRECIAÇÃO LL+DEP+REP+DD+/-CMB Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com fórmulas padrão de finanças e análise financeira. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 71 39. Empreendimento em Conjuntos A EFLJCL não possui empreendimento em conjunto, exceção feita ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que é realizado de forma cooperada com outras empresas do Setor Elétrico, através do projeto denominado: Sistema Híbrido de Detecção e Localização de Faltas Permanentes em Sistemas de Distribuição Urbanos e Rurais: Desenvolvimento Metodológico, Implementação e Projeto Piloto (código ANEEL - 0088, com desenvolvimento previsto em 36 meses (até setembro de 2013), conforme quadro demonstrativo abaixo: Código ANEEL 5379 6609 5386 5366 5378 6610 5384 5385 5382 5363 4248 0088 5274 2904 5381 0086 Empresa CETRIL CERNHE CERIM CEDRI CERIPA CERMC CERPRO CERRP CERIS CERGRAL CERAL-DIS EFLJC CERES COOPERALIANÇA CEDRAP EFLUL CNPJ 49313653000110 53176038000186 50235449000107 50105865000190 49606312000132 52548732000114 44560381000139 45598678000119 57384943000182 86449170000173 10532365000110 86301124000122 31465487000101 83647990000181 60196987000193 86531175000140 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 72 Recurso (R$) 160,00 19,00 85,00 24,00 140,00 48,00 27,00 62,00 32,00 34,00 26,00 52,00 41,00 340,00 57,00 281,94 4. Demonstração do Fluxo de Caixa EMPRESA FORÇA E LUZ JOÃO CESA LTDA CNPJ Nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 2011 Legislação Societária 2010 5.950,79 (597,44) (2.053,40) (868,53 2.431,42 (363,31) 0,00 (651,61) (1.228,63) (92,92) 94,95 0,00 (3,90) (4,54) (1,87) (4,47) 5.418,52 (527,20) (1.856,25) (709,50) 2.325,57 (344,84) 0,00 (435,33) (995,56) (125,76) 424,08 0,00 0,00 (12,80) (2,39) (0,78) 80,17 408,11 Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição da subsidiária líquido da caixa incluída na aquisição. Compra de ativo imobilizado Recebido pela venda de imobilizado e/ou (danos causados a rede) Juros recebidos Titulos de captalização Dividendos recebidos Implantação Controle de Qualidade 0,00 (191,44) 36,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (47,57) 12,58 0,00 0,00 0,00 0,00 Caixa líquida usada nas atividades de investimento (155,10) (34,99) Fluxos de caixa das atividades financeiras Recebido pela emissão de ações de capital Recebido por empréstimo a longo prazo Devolução de adiantamento por Funcionários Devolução de adiantamento por Fornecedor Receitas de Aplicação Financeiras Recebimento de emprestimos Pagamento Emprestimos Cheque devolvido Dividendos pagos Despesas Bancárias Outras Despesas Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 33,75 0,00 0,00 0,00 (50,00) (2,07) (10,99) 0,00 0,00 0,00 0,00 11,99 0,00 0,00 0,00 0,00 (3,12) (2,66) Caixa líquida usada nas atividades financeiras (29,31) 6,21 (104,24) 379,33 412,21 307,97 32,88 412,21 (104,24) 379,33 00 Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de consumidores Pagamentos a fornecedores Fornecedores Energia Elétrica Comprada Salários e Encargos Sociais Caixa gerada pelas operações Encargos Setoriais Juros pagos Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) Tributos Estaduais (ICMS) Tributos Minicipais (COSIP, ISSQN) Fluxo de caixa antes do item extraordinário Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos Indenizações Associações e Convenios Viagens Outras Receitas (Despesas) Caixa líquida proveniente das atividades operacionais Aumento líquido na caixa e equivalentes à caixa Caixa e equivalentes à caixa no começo do período Caixa e equivalentes à caixa no fim do período Variação pelo caixa “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 73 41. Demonstração do Valor Adicionado – DVA EMPRESA FORÇA E LUZ JOÃO CESA LTDA CNPJ Nº 86.301.124/0001-22 Demonstração do Valor Adicionado – DVA (Valores expressos em milhares de reais) Legislação Societária 00 Receitas Venda de energia e serviços Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado não operacional 2011 5.947,86 5.934,86 (2,76) 15,76 2010 5.106,51 5.100,27 5,15 1,09 (-) Insumos adquiridos de terceiros Insumos consumidos Outros insumos adquiridos Material e serviços de terceiros 2.549,00 0,00 52,78 2.496,22 2.388,44 0,00 47,41 2.341,03 (=) Valor adicionado bruto 3.398,86 2.718,07 (-) Quotas de reintegração 76,31 72,53 3.322,55 2.645,54 (63,66) (63,66) 0,00 71,83 71,83 0,00 3.258,89 2.717,37 983,28 877,39 81,41 0,00 48,69 0,00 0,00 34,22 3,90 (62,33) 772,29 695,37 43,82 0,00 45,70 0,00 0,00 27,80 0,00 (40,40) 2.377,22 225,43 1.246,09 0,00 905,70 1.875,86 186,26 1.015,18 27,42 647,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (101,61) 0,00 (101,61) 69,22 0,00 69,22 232,78 194,10 (=) Valor adicionado líquido (+) Valor adicionado transferido Receitas (despesas) financeiras Resultado da equivalência patrimonial (=) Valor adicionado a distribuir Distribuição do valor adicionado: Pessoal Remunerações Encargos sociais (exceto INSS) Entidade de previdência privada Auxílio alimentação Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária Provisão para gratificação Convênio assistencial e outros benefícios Participação nos resultados Custos imobilizados Governo INSS (sobre folha de pagamento) ICMS Imposto de renda e contribuição social Outros Financiadores Juros e variações cambiais Aluguéis Acionistas Remuneração do capital próprio Lucros / Prejuizos retidos Valores adicionados (médio) por empregado “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 74 42. Compensação da Variação de Custos da Parcela A QUOTA DA CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC - ACOMPANHAMENTOCICLO 2011/2012. Mês Comp. fev/11 Soma mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 Soma(2) Totais R$ Total/ Mês 11,93 11,93 11,93 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 116,56 128,49 Vencimento Data 10/03/2011 10/04/2011 10/05/2011 10/06/2011 10/07/2011 10/08/2011 10/09/2011 10/10/2011 10/11/2011 10/12/2011 - R$ 11,93 11,93 11,93 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 116,56 128,49 Pagamento Data 10/03/2011 08/04/2011 10/05/2011 10/06/2011 08/07/2011 10/08/2011 09/09/2011 10/10/2011 10/11/2011 09/12/2011 - R$ 11,93 11,93 11,93 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 116,56 128,49 Cob. Tarif. DRP 2011 R$ 11,93 11,93 12,00 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 13,08 116,63 128,56 DELTA (0,07) (0,07) (0,07) SELIC 1,10 1,10 Correção - CVA Corrigidas - (0,01) (0,01) (0,08) (0,08) Obs: O total apresentado acima corrigido pela taxa Selic, nos termos da Legislação vigente, totaliza em Dezembro de 2011 o valor de 0,04 (reais/mil). QUOTA DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO - CDE - ACOMPANHAMENTOCICLO 2011/2012 Mês Comp. fev/11 Soma mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 Soma(2) R$ Total/ Mês 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 87,00 Vencimento Data 10/03/2011 10/04/2011 10/05/2011 10/06/2011 10/07/2011 10/08/2011 10/09/2011 10/10/2011 10/11/2011 10/12/2011 R$ 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 87,00 Pagamento Data 10/03/2011 08/04/2011 10/05/2011 10/06/2011 08/07/2011 10/08/2011 09/09/2011 10/10/2011 10/11/2011 09/12/2011 R$ 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 87,00 Cob. Tarif. DRP 2011 R$ 8,17 8,17 8,27 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 85,60 DELTA 1,49 1,49 1,40 1,40 SELIC 1,10 1,10 Correção 0,14 0,13 0,27 CVA Corrigidas 1,64 1,53 3,17 Obs: O total apresentado acima corrigido pela taxa Selic, nos termos da Legislação vigente, totaliza em Dezembro de 2011 o valor de 3,17 (reais/mil). “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 75 PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA ELÉTRICA - PROINFA ACOMPANHAMENTO CICLO 2011/2012 Mês Comp. abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 Fev/12 Mar/12 Soma(2) R$ Total/ Mês 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 43,90 Vencimento Data 10/03/2011 08/04/2011 10/05/2011 10/06/2011 10/07/2011 10/08/2011 10/09/2011 10/10/2011 10/11/2011 10/12/2011 Cob. Tarif. DRP 2011 R$ 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 43,90 Pagamento R$ 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 43,90 Data 10/03/2011 08/04/2011 10/05/2011 10/06/2011 10/07/2011 10/08/2011 10/09/2011 10/10/2011 10/11/2011 10/12/2011 R$ 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 4,39 43,90 DELTA (4,39) 1,40 SELIC 1,01 - Correção (0,03) (0,03) CVA Corrigidas -(4,42) (4,42) Obs: O total apresentado acima corrigido pela taxa Selic, nos termos da Legislação vigente, totaliza em Dezembro de 2011 o valor de 4,42 (reais/mil). CUSTO USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - CUSD - ACOMPANHAMENTO CICLO 2011/2012 Mês mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Totais Cobertura tarifária 2011 Tarifas (TUSD) Demanda - R$/kW0 Ponta-kW 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 F.Ponta-kW 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 CVA R$ Demanda Tarifas Partidas Tarifas (TUSD) Demanda - R$/kW0 Ponta-kW 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 F.Ponta-kW 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Ponta-kW (0,45) 0,80 0,12 0,12 0,13 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 1,30 F.Ponta-kW (0,05) (0,25) 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 (0,07) Atual. Monet. SELIC 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 Atualização CVA R$ Demanda Ponta-kW (0,04) 0,07 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 F.Ponta-kW (0,01) (0,02) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Obs: O total apresentado acima corrigido pela taxa Selic, nos termos da Legislação vigente, totaliza em Dezembro de 2011 o valor de 4,42 (reais/mil). “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 76 ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA - CELESC - ACOMPANHAMENTO CICLO 2011/2012 0 Competência (01/mês/ano) 1-jan-11 1-fev-11 1-fev-11 1-fev-11 1-mar-11 1-mar-11 1-mar-11 1-abr-11 1-abr-11 1-abr-11 1-mai-11 1-mai-11 1-mai-11 1-jun-11 1-jun-11 1-jun-11 1-jul-11 1-jul-11 1-jul-11 1-ago-11 1-ago-11 1-ago-11 1-set-11 1-set-11 1-set-11 1-out-11 1-out-11 1-out-11 1-nov-11 1-nov-11 totais Data Pagamento 04/03/11 15/03/11 25/03/11 05/04/11 15/04/11 25/04/11 05/05/11 13/05/11 25/05/11 03/06/11 15/06/11 24/06/11 05/07/11 15/07/11 25/07/11 05/08/11 15/08/11 25/08/11 05/09/11 15/09/11 23/09/11 05/10/11 14/10/11 25/10/11 04/11/11 14/11/11 25/11/11 05/12/11 15/12/11 22/12/11 VALOR p/ MWh FATURADO 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 VALOR p/ MWh NA TARIFA 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 0,13 CVA P/ MWH 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 cva total 0,07 0,07 0,07 0,07 0,25 0,25 0,25 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 2,39 SELIC 1,10 1,09 1,09 1,09 1,08 1,08 1,08 1,07 1,07 1,07 1,06 1,06 1,06 1,05 1,05 1,05 1,04 1,04 1,04 1,03 1,03 1,03 1,02 1,02 1,02 1,01 1,01 1,01 1,00 1,00 0 VALOR CORRIGIDO 0,07 0,07 0,07 0,07 0,27 0,27 0,27 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 2,53 Obs: O total apresentado acima corrigido pela taxa selic, nos termos da Legislação vigente, totaliza em Dezembro de 2011 o valor de 2,53 (reais/mil). “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 77 De acordo com o IRT publicado em Março/2011 juntamente com a Resolução Homologatória 1124/2011 e Nota Técnica 0056/2011, SRE/ANEEL, a ANEEL concedeu a EFLJC, os valores abaixo descritos referente a déficit's ou ávit's, sob passivos regulatórios até então não contemplados na tarifa desta Concessionária. Tais valores foram amortizados e remunerados conforme determina a Legislação vigente, e, no final do Exercício 2011, possuíam os seguintes saldos: - CVA de CCC 2010 e Anteriores - CVA de CDE 2010 e Anteriores - CVA de ENERG. 2010 e Anteriores - CVA de PROINFA 2010 e Anteriores 1,37 (reais/mil) 0,31 (reais/mil) 0,94 (reais/mil) 0,10 (reais/mil) De acordo com o Termo Aditivo do Contrato de Concessão assinado entre a EFLJC e a União, a partir do exercício 2010 foram apurados os valores referente a Neutralidade sobre os valores da Parcela A. Tais valores foram contabilizados e remunerados conforme determina a Legislação vigente, e, findo o exercício 2011, possuíam os seguintes saldos: - Neutralidade - CVA CCC 2010 e Anteriores - Neutralidade - CVA CDE 2010 e Anteriores - Neutralidade - CVA PROINFA 2010 e Anteriores - Neutralidade - CVA RGR 2010 e Anteriores Neutralidade - CVA TFSEE 2010 e Anteriores (6,44) (reais/mil) (4,43) (reais/mil) (2,31) (reais/mil) (0,17) (reais/mil) (0,08) (reais/mil) - Neutralidade - Neutralidade - Neutralidade - Neutralidade - Neutralidade (1,06) (reais/mil) (14,20) (reais/mil) (0,88) (reais/mil) (10,50) (reais/mil) (4,77) (reais/mil) - CVA RGR 2011 e 2012 - CVA CCC 2011 e 2012 - CVA TFSEE 2011 e 2012 - CVA CDE 2011 e 2012 - CVA PROINFA 2011 e 2012 43. Créditos e Débitos Fiscais Encerramos o exercício somente controlando os impostos antecipados e compensáveis na declaração. Com relação ao ICMS, controlamos a parcela compensável em 48 avos sobre bens imobilizados, no Curto e no Longo Prazo, onde podemos destacar seu saldo, conforme segue: ICMS SOBRE AIS CURTO PRAZO 12,80 LONGO PRAZO 18,44 Tributos Recuperáveis IRRF CSLL PIS COFINS IRPJ Restituição RFB - Processo 10983 501162 2006 00 17,78 7,14 2,67 12,35 7,30 55,02 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 78 (reais/mil) (reais/mil) (reais/mil) (reais/mil) (reais/mil) (reais/mil) 44. Encargo de Capacidade Emergencial e Encargo de Aquisição de Energia Emergencial Conforme Resolução ANEEL nº 71 de fevereiro de 2002 e Resolução ANEEL nº 249 de 6 de maio de 2002, que estabeleceu critérios, custos e procedimentos dos Encargos Tarifários, a João Cesa implementou em seu faturamento, o Encargo de Capacidade Emergencial. Conforme Resolução nº 204 de 22/12/2005, publicada no D.O.U. de 23/12/2005, este Encargo foi cancelado, restando o saldo remanescente somente dos consumidores inadimplentes, que importa em Dezembro de 2011 no valor de R$ 0,09 (Reais/Mil). Já o EAE - Encargo de Aquisição Emergencial, instituído a fim de financiar o combustível, caso as Usinas locadas pelo ECE fossem utilizadas, teve sua aplicação somente por um mês, quando as mesmas entraram em funcionamento. Como foi um encargo de curta duração, todo o seu valor já foi cobrado e recolhido. Por essa razão justificamos a ausência de saldos no mesmo. 45. Instituição do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL promoveu a revisão das normas e procedimentos contidos no Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituindo um documento denominado Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica - MCSPEE, contendo o Plano de Contas, instruções contábeis e roteiro para divulgação de Informações Econômicas e Financeiras, resultando em importantes alterações nas práticas contábeis e de divulgação, até então aplicáveis, às empresas do Setor. Tal Manual tem sido constantemente atualizado e revisto pela SFF/ANEEL e, atualmente, denominou-se Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, onde sua ultima atualização se deu pelo Resolução ANEEL 386/2010 46. Ativo Regulatório - Outros Destacamos a escrituração de outros Ativos Regulatórios, cujas descrição e saldos em dezembro de 2011, são: - Avaliação incorrida por determinação da ANEEL - R$ 10,91 - Subsidio Baixa Renda à receber - R$ 10,11 47. PIS e COFINS A partir do Reajuste Tarifário Anual – IRT, ocorrido em 30 de março de 2006, a ANEEL determinou que a João Cesa faturasse diretamente aos seus consumidores o PIS e a COFINS, conforme metodologia apresentada em Audiência Pública, portanto, estes impostos não fazem mais parte da tarifa publicada no Diário Oficial da União. Informamos também, que não possuímos créditos de PIS/COFINS sobre aquisição de Ativo Imobilizado neste exercício e, em anteriores. 48. Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários) Nos reajustes (IRT 2010 e 2011), não houve diferimento de Tarifa na Empresa Força e Luz João Cesa Ltda 49. Energia Livre A João Cesa, estando dispensada de operações obrigatórias no Mercado Livre de Energia Elétrica, em virtude de seu total de Energia Comercializada estar abaixo do mínimo estipulado na Legislação de Energia Livre e, por este motivo, continua honrando o contrato de suprimento assinado com a CELESC Distribuição, por determinação do Órgão Regulador, contrato que vigorou em todo o exercício de 2011. A Empresa já tem estudado, para futuras compras de energia elétrica, qual a melhor opção do mercado em cada momento. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 79 50. RTE A João Cesa, devido não ter sido afetada diretamente pelo racionamento de energia, não teve direito à edição de RTE, justificando assim a não divulgação destes dados. 51. Informações de Natureza Social e Ambiental Apesar da João Cesa ter seu atendimento quase que totalmente em zona urbana, ao instalar Linhas e Redes, procura sempre evitar degradação de árvores e do meio ambiente. Adicionalmente, editamos anualmente o Relatório SócioAmbiental das Empresas de Energia Elétrica a fim de disponibilizar e demonstrar as ações efetuadas por nossa Empresa e, através dele, poder planejar novas ações para o exercício que se inicia. Informamos, também, não possuir Passivo Ambiental em 2010 e 2011. 52. ICMS sob Subvenção Baixa Renda Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributação do ICMS sob a subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenciais Baixa Renda. Por essa razão, não existe na João Cesa, tributação e nem recolhimento de ICMS sobre a citada Subvenção. 53. Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica/Eficiência Energética (P & D e PEE) Com a edição do Manual do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica 2008, regulamentado pela Resolução Normativa ANEEL n° 316 de 13/05/2008, e, do Manual do Programa de Eficiencia Energética 2008 regulamentado pela Resolução Normativa ANEEL n° 300 de 12/02/2008 e, ainda, o Oficio 1644/2009-SFF/ANEEL que definiu o cálculo de juros SELIC sobre o saldo a realizar dos Programas; nossa Empresa adotou as medidas necessárias para o levantamento e execução dos Programas determinados pela Legislação Setorial, respeitando o Regime de Competência, desde o início da vigência de nosso Contrato de Concessão até o mês de Dezembro de 2011. No encerramento deste exercício, o resultado apresenta-se conforme os quadros abaixo : P&D 2010 Apropriação 2011 Correção 2011 2011 35,27 6,28 2,42 43,98 Durante o exercício de 2011 a EFLJC deu continuidade ao projeto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica - P&D. O projeto refere-se à criação de um Sistema Híbrido de Detecção e Localização de Faltas Permanentes em Sistemas de Distribuição Urbanos e Rurais: Desenvolvimento Metodológico, Implementação e Projeto Piloto. Este programa será realizado de forma conjunta com outras 15 Empresas de Energia conforme permissão da ANEEL. Seu término está previsto para Setembro/2013. Até o final do Exercício 2011, o total de recursos aplicados no referido projeto foi de R$ 30,52 (reais Mil), conforme quadro abaixo: 2010 13,00 2010 1,2 2010 0,61 2010 47,53 Serviço Próprio - P&D 2011 30,52 FNDCT Aplicação 2011 Apropriação 2011 27,87 8,69 MME Aplicação 2011 Apropriação 2011 3,94 4,34 PEE Apropriação 2011 Correção 2011 18,58 6,35 Aplicação 2011 17,52 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 80 2011 2,04 2011 1,02 2011 72,46 54. Universalização do Serviço Publico de Energia Elétrica A João Cesa, possui toda sua Área de Concessão Universilizada. 55. Ganhos Contingentes A João Cesa não possuiu neste exercício, Ganhos Contingentes e nem no exercício anterior. 56. BENS NÃO CONCILIÁVEIS Conforme demonstrado no Anexo VI do Laudo de Avaliação da 3ª Revisão Tarifária Periódica da EFLJC, nossa Empresa possui: 21,11 (reais/mil) referente a Ativos não Elegíveis, conforme demonstrado no quadro a seguir: Valor Conta Contábil 132.03.1.1.05 21,11(reais/mil) 57. Cronograma de Ações para atendimento à implementação do MCPSE – Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico, na Empresa Força e Luz João Cesa Ltda Com entusiasmo a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda divulga que, antes do prazo Regulamentar, em 30/08/2011, teve todo o "Cadastro da Propriedade" vinculada à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica adequada e migrada para os critérios exigidos pela Resolução ANEEL 367/2009 e, desde essa data, todos os seus controles estão adequados às novas Normas. 58. Notas Explicativas Não Divulgadas Abaixo listamos notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, mais especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Contábeis, documento esse complementado pelo Ofício de Encerramento da SFF/ANEEL, referente NOTAS EXPLICATIVAS NÃO DIVULGADAS, em virtude de não fazerem parte do contexto de nossa Concessionária e, por esse motivo, não possuírem MOVIMENTAÇÃO, sendo: · · · · · · · · TUSD/Must Auto Produtor e Consumidor Livre; Fusões, Cisões e Incorporações; Comodato; Arrendamento Mercantil; Compromissos; Debentures; Programa de desestatização; e RAP – Receita Anual Permitida. Por esse motivo, justificamos a não divulgação de tais notas. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 81 59. PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas Renováveis na Produção de Energia Elétrica: A Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, em seu art. 3o, alterado pelo art. 9o da Lei no 10.762, de 11 de novembro de 2003, e pelo artigo 2o da Lei no 10.889, de 25 de junho de 2004, instituiu o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, com o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica. O Decreto no 5.025, de 30 de março de 2004, em seu art. 15, determina que compete à ANEEL regulamentar os procedimentos para o rateio da energia e dos custos referentes ao PROINFA. Para tanto, segundo o disposto nos arts. 12 a 14 e 16, fixa as seguintes diretrizes: 1. A ANEEL deverá estabelecer quotas de custeio e de energia a cada um dos agentes do SIN que comercializem energia com consumidor final e/ou recolhem Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão – TUST ou Distribuição – TUSD relativas a consumidores livres; 2. O cálculo de tais quotas deve ser baseado no Plano Anual do PROINFA - PAP, a ser elaborado pela ELETROBRÁS e encaminhado para a ANEEL, até 30 de outubro de cada ano, para homologação; 3. As quotas devem ser estabelecidas proporcionalmente ao consumo verificado, de modo a não acarretar vantagens nem prejuízos à ELETROBRÁS, e pagas até o dia 10 do mês anterior ao de referência; e 4. A partir do 2º ano o PAP deve levar em consideração alteração do mercado consumidor, de preços e dos montantes de energia contratados, a inadimplência, e os montantes de energia efetivamente gerados no âmbito do PROINFA. Diante desta regulamentação setorial, coube à Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, nos exercício 2010 e 2011, as seguintes Quotas do PROINFA, devidamente ajustadas pelas CVA, sendo: Ano GWh Valor 2011 0,30 52,78 2010 0,29 47,41 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 82 60. INVESTIMENTO REMUNERÁVEL O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Requerida – RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº 781, de 10/03/2009, se atualizados pelo IGPM, Líquido do Fator “X”, nos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados: R$ mil Componentes do Investimento Remunerável a) Ativo Imobilizado em Serviço Bruto b) (-) Depreciação Acumulada 42,91 % c) (-) Obrigação Vinculada ao SPEE d) = Ativo Imobilizado em Serviço Líquido e) (+) Almoxarifado f) = Investimento Remunerável (B.Remuneração) g) (+) Investimento previsto no Xe h) = Investimento total Remunerável na tarifa i) Bens 100% depreciados j) Variação do IGPM k) Cota de Depreciação - Taxa média Anual 4,63% Revisão 1.448,01 (621,40) (55,62) 770,99 9,18 780,17 343,81 1.123,98 99,38 REAJUSTE 03/2009 1.527,65 (655,58) (58,68) 2.241,91 9,68 2.251,59 362,72 2.614,31 104,85 5,50% REAJUSTE 03/2010 1.546,29 (663,58) (59,39) 2.269,26 9,80 2.279,06 367,14 2.646,21 106,13 1,22% REAJUSTE 03/2011 1.652,98 (709,36) (63,49) 2.425,84 10,48 2.436,32 0,00 2.436,32 113,45 6,90% 61. Revisão Tarifária Periódica – Segundo Ciclo - Fato Relevante Em 30/03/2008 nossa Empresa encerrou o seu segundo ciclo de Revisão Tarifária Periódica. Tal resultado foi publicado como "provisório", já que o Órgão Regulador estava com as novas normas em andamento e, quando estas fossem encerradas, teriam efeito retroativo. Em 16/02/2009 tivemos a publicação da versão definitiva da Segunda Revisão Tarifária Periódica da Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, com efeito retroativo. ·Os componentes provisórios de nossa Segunda Revisão Tarifária Periódica, que foram atualizados e tornados definitivos na Nota Técnica 062/2009 - SRE/ANEEL, foram: · · · Empresa de Referência; Perdas Regulatórias;e Calculo do Fator X. Tais atualizações retroativas importaram em um efeito de 0,76%. Durante o exercício de 2011 iniciaram-se os trabalhos de levantamento de dados para a 3a. Revisão Tarifária Periódica, a ser encerrada durante o Exercício de 2012. “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 83 62. Reajuste Tarifário No dia 30/03/2010 foi homologado à Empresa Força e Luz João Cesa Ltda, o seu Reajuste Tarifário IRT-2011 em 8,92%. Tal indice foi formado por: 5,79% referente ao IGPM do período menos Fator X, e, 3,13% referente a reemboso dos itens financeiros. 63. Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos No exercício de 2011 e 2010 não houve necessidade da contabilização da Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens da EFLJCL vinculados à seu serviço Concedido, todos são periodicamente avaliados conforme determinação do Órgão Regulador. Em nosso último laudo de avaliação, o resultado apresentado foi superior ao Ativo Contabilizado. A ANEEL, no exercício de 2011, determinou o reconhecimento contábil desta atualização, na forma de Reavaliação Regulatoria Compulsoria. 64. Redução da Tarifa de uso dos sistema de transmissão e Distribuição Através do Despacho de Encerramento 2011 - de Número 4.991/2011 - SFF/ANEEL, foi determinado que todos os descontos tarifários regulatórios fossem reconhecidos como um Ativo a receber. A EFLJC, para o presente exercício, após levantamento baseado no Fornecimento de Energia Elétrica, reconheceu o seguinte Ativo a Receber: Redução TE (Tarifa de Energia) para consumidores Residenciais Baixa Renda: 58,46 R$/MIL 65. Formação Básica das Notas Explicativas As Notas Explicativas da Administração, parte integrante destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e teve autorização para a sua divulgação em 12/04/2012 pela Diretoria Executiva conforme o Contrato Social da Empresa, não podendo os senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua divulgação. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, às Políticas Contábeis especificas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em R$ Reais/Mil com duas casas decimais. 84 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 85 “As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.” 86 Victor Cesa Diretor Presidente CPF nº 102.386.979-91 Edson de Silvestre Diretor Administrativo CPF nº 024.589.159-57 Denise Cesa Possamai Diretora Financeira CPF nº 437.660.729-00 Edson de Silvestre Contador – CRC nº SC- 024752/O8 CPF nº 024.589.159-57 87