BOLETIM INFORMATIVO UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO
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BOLETIM INFORMATIVO UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO
G)&-$+1&/,/$(#G1H,/,(/"(."+%" !"#$%&'(&)*"+',%&-" ,F9(&& .$+&"/&0&/,/$('$)1,# !"#$%$&'($)**+$,$!-.'/"$0+$%$01 2334566777849:8;<;=>?@?843(A(B9<C3>DE49:8;<;=>?@?843 N0,2/:2/O30!"5! ,L50G!",0107"I36/,K4 As Universidades Lusíada de Lisboa e do Porto levaram a cabo, em Portugal, a comemoração do Bicentenário do Código Civil Francês, à semelhança de um grande número de universidades e organismos da maior parte dos países europeus. ./0123405652" 7.48656" 5!" 9!3:! I6,J"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246 0756 !"#$%&'( )*+",-(*'%*+ 7-"3'@$%-"D"E*+#'B-( 9F@(';*";*?"G$+B>*"9%'H-)- 9%$*;<#-=>*"6?@'$AB-( 3$;';(-C$? “O Boletim Informativo da Universidade “Na sequência de uma proposta dos Alunos do “Quando o tema é a reciclagem, muitos Lusíada do Porto foi visitar as 1º Master em Gestão dos Serviços de Saúde, da obstáculos se colocam. PORQUÊ? comemorações da semana académica, Universidade Lusíada, organizou-se uma visita Na verdade, vivemos numa sociedade aproveitando para ficar a conhecer alguns de estudo ao Hospital de La Ribera, em Alzira, habituada a conviver com a INÉRCIA: dos desejos e ambições que acompanham na Autonomia de Valência. Por se tratar de uma nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, uma os alunos, no início desta nova e importante experiência inovadora pareceu-nos dever dar figura vegetativa onde impera a fase da sua vida.” pag. 4 público testemunho da mesma...” pag. 10 INCULTURA AMBIENTAL.” pag. 21 !" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST CONSELHO DE VETERANOS !"#"$%&'( )'*( +),'-.'* !"#$%& UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO /(0".1-,(2'*(+),'-.'*(2)(34-5".*-2)2"(67*8)2)(2'(0'.9' !"#$%' FACULDADE DE ARQUITECTURAE ARTES :"#,).)%&'( 2"( ;','4<)( =( >( ?.'49"-.)( 2)( @'2".4-2)2" A>(0'B9-#)(2'(:"*-C4D !"#$%( !"#$%) FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E DE EMPRESA 6)(!-E".)(=(F'*$-9),(0GE,-#'(#'H(I"*9&'(0.-5)2) A@)9"HJ9-#)( "( +'*H','C-)D( =( +-#,'( 2"( +'41".K4#-)* L49."5-*9)()(2'-*()49-C'*(>,74'*(2'(!)H'(+-"4981-#'(2'(+7.*'(2"(@)9"HJ9-#)*(>$,-#)2)* !"#$%*+ !"#$%*, !"#$%*& FACULDADE DE DIREITO M'( ;-#"49"4J.-'( 2'( A+'2"( +-5-,( 2"*( ?.)4%)-*D !"#$%*' UNIVERSIDADES LUSÍADA +'H"H'.)%&'(2'(;-#"49"4J.-'(2'(A+'2"(+-5-,(2"*(?.)4%)-*(NOPQD !"#$%*- FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS M'5'( :-."#9'.( 2)( ?)#7,2)2"( 2"( +-K4#-)*( F7H)4)*( "( R'#-)-* /( 0".1-,( 2'*( +''.2"4)2'."* !"#$%*( !"#$%*) INSTITUTO LUSÍADA DO DIREITO DO AMBIENTE - [ILDA] 0."'#7$)%&'( >HE-"49),( =( !"#-#,)C"H !"#$%,* UNIVERSIDADE LUSÍADA EDITORA M'5-2)2"*( L2-9'.-)-* !"#$%,, UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO >,H'%'( 2"( M)9), !"#$%,- AGENDA JANEIRO / FEVEREIRO !"#$%,. $.$)-%(^(U9?2;0\(56()/0123405652(-748656(59(:93;9 #S:&!,,T%(! !"#$%&'()*#+!&,#"'"! :&%:&#!$_&#%(^(M7/56`]9(S0/2316(E(>7?;736(E(!/40/9(2(#/124;0a6`]9(>02/;8Q0Y6 '>'U'S!*$%, -),.'"' >%%&"!*'bT%(^(,746/6(M2332036 &9?9(V(M0?@94('3;24(W3XQ0Y64Z(-56< )/0123405652(-748656(59(:93;9 >%*>!:bT%(W&_M#>'(^(SX309(S932036 !4;3656(56(>63192036Z &76("3<-9=9(52(>6316?@9 :!&#%"#>#"'"!(^(S2/46? *[Y?29(!\=3246306?(52(S6Q36Z ABCDEFFC(:93;9 $#&'W!S(^(B(FFF(2c2\=?6324 :610?@]9(IA $<(GBHI(JJ(HHK(FL(FF *[\239(^(IA(O(IH JCAFEALC(S6Q36 M<(GBHI(JJ(HHK(FD(DK "6;6(^(*912\d39(O("2e2\d39(JFFA $<(GBHI(JCI(LICHFF @;;=NOOPPP<=93<7?740656<=; -9Y6?(^(:93;9 M<(GBHI(JCI(LICHFI 0/Q9R=93<7?740656<=; #,,*(^(ICAH(E(LFAA "2=f40;9(-2a6?(^(IDDHBHOFB g()/0123405652(-748656(59(:93;9Z(JFFB((E(&2=3957`]9(67;930e656Z(\2506/;2(0/50Y6`]9(56(Q9/;2 &2a04;9(#>,(O(IJA(BAAZ(:32`9(IZFF(!739(h504;30d70`]9(a36;70;6(694(59Y2/;24Z(6?7/94(2(Q7/Y09/X3094(564()/01234056524(-748656i / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" #" RSST ,!/427E!"52"12:236/!4 3$;$#=>*"-*+",-(*'%*+ Será impossível falar sobre a semana da praxe sem relembrar algumas das muitas cartas de agradecimento, enviadas ao Conselho de Veteranos por parte dos caloiros. Também me vêm à memória reportagens televisivas vazias de verdade e de conteúdo impróprio quando falamos de praxe. Assim, nada melhor que serem os próprios caloiros a dizerem de sua justiça o que sentiram, viveram e sobretudo aprenderam… Semana de Recepção ao Caloiro – 18 a 21 de Outubro 2004 Para mim, a semana de recepção ao caloiro foi sinónimo de diversão, alegria, de conhecer, de me integrar num mundo completamente desconhecido! Foi uma Semana para esquecer todos os problemas e tristezas que me rodeiam, com a ajuda e mão amiga de muitos “senhores vestidos de preto”. Fizeram-se amizades que espero sejam eternas, conheci pessoas espectaculares, entre doutores e caloiros, que deixaram em mim, dia após dia, uma enorme vontade de que todas as semanas fossem “semana da praxe”. Entre a Universidade, o Vitinho, a Vogue, a rua… gritei, cantei, fiquei sem voz, chorei, caí, levei com ovos e farinha! Dancei todas as noites e ás 8.01 do dia seguinte lá estava eu para mais um dia de praxe. Esqueci por momentos as dores do joelho, a cabeça quase a explodir, as ressacas, só para aproveitar 100% uma semana única na minha vida! As lágrimas encheram os meus olhos quando aqueles “senhores de preto” diziam que podíamos sempre contar com eles, que acima de tudo eram nossos amigos para o que der e vier… Chorei quando me apercebi que a semana estava no seu fim, mas afinal de contas e como bem me disseram, este é o início da nossa praxe, e AINDA BEM! Ser caloiro foi uma das melhores experiências da minha vida, foi simplesmente espectacular. Ser caloiro é gritar até não poder mais na rua para que todos percebam que és da Lusíada. É entrar numa discoteca em pijama e não sentires a mínima vergonha, é ires de bar em bar e beber SÓ um “bocadinho”, é ser uma bola, uma baliza, um relógio, uma coluna, uma aparelhagem, um serviço de bar, um cão, um burro, um coelho, um cavalo… é ser uma BESTA, mal cheirosa! Obrigada DUX, Veteranorums, Doutores, pela semana inesquecível que nos ofereceram, obrigada também pela doutrina em que os princípios fundamentais são o Respeito e a Solidariedade, mas sobretudo pela Amizade com que ficamos, que é para mim o mais Importante. SOU CALOIRO E QUERO SER DA LUSÍADA ATÉ MORRER. Carta de agradecimento da uma Caloira 2004/2005 Na nossa universidade existem princípios de Porto. É ao saber que os caloiros se integram e papeladas. Sem conhecimento de praxe baseados no humanismo e bom senso, e vestem a camisola da Universidade Lusíada estatísticas ou resultados da avaliação do faz-se praxe sem atentados à integridade física do Porto, é saber que formamos futuros ensino superior Particular e Cooperativo, nós e psicológica dos caloiros, não impomos as embaixadores da Universidade Lusíada do ensinamos que a “Lusíada” é a Maior, tendo tradições e costumes desta casa e da Porto que amanhã ou depois em qualquer por base um sentimento que um dia alguém academia, aliás é gratificante verificar que nos canto do mundo gritam juntamente connosco também nos transmitiu ao sermos recebidos últimos 3 anos não houve lugar a nenhum “Lusíada”, e gritam porque um dia alguém os de braços abertos… Sejam bem vindos caloiro anti-praxe na Universidade Lusíada do recebeu de Braços abertos, sem burocracias O Conselho de Veteranos . $" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST ./0123405652"7.48656"5!"9!3:! !"9$%&'(")*+",-(*'%*+ )-".A'H$%+')-)$"7<+V-)-")*"9*%B* O Boletim Informativo da Universidade Lusíada do Porto foi visitar as comemorações da semana académica, aproveitando para ficar a conhecer alguns dos desejos e ambições que acompanham os alunos, no início desta nova e importante fase da sua vida. 6%U<'B$;B<%Jorge Fernando Lopes Maia 18 anos Matosinhos Quero ser... Arquitecto / Professor do Curso de Artes A Universidade Lusíada é ... A minha segunda opção de escolha. Está a surpreender-me pela positiva, pois é um espaço acolhedor, ao contrário do que esperava. Apesar de ter sido a minha segunda escolha, estou muito contente por frequentar este estabelecimento. 5$+'CA 0A)<+B%'-( Joana Pereira da Silva Bessa 19 anos Porto Quero ser... Futuramente designer de mobiliário A Universidade Lusíada é ... Uma nova etapa na minha vida. Design Industrial foi a minha primeira opção, na medida em que estou super feliz por estar neste Curso. / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST %" ./0123405652"7.48656"5!"9!3:! 2;*A*?'Luís Carlos Amorim de Sá 18 anos Santa Maria da Feira Quero ser ... Bancário A Universidade Lusíada é ... Uma Universidade com boas perspectivas de futuro. Sara Raquel Pires Gonçalves 18 anos Venezuela 9+';*(*C'- Quero ser... Alguém que, para além de psicóloga, consiga ajudar a todos que precisem. Quero ser uma mão amiga. Quero ser feliz com o meu Curso e conseguir todos os meus objectivos. A Universidade Lusíada é ... Um novo mundo, onde, além de aprender, se fazem amizades que espero nunca esquecer e que nunca me esqueçam. A Lusíada é uma oportunidade de expandir horizontes, conhecer gente espectacular e, sobretudo, a oportunidade de ter os melhores conhecimentos sobre o curso escolhido e assim conseguir triunfar. &" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST ./0123405652"7.48656"5!"9!3:! G$+B>* )$"3$;<%+*+ E<?-A*+ Marisa Raquel Moreira de Castro 19 anos Baguim do Monte Quero ser ... Gestora A Universidade Lusíada é ... Um lugar onde me ensinam a ser alguém na vida, a ter futuro. G$+B>* )$"2?#%$+Tânia Margarida Soares Castro Silva 18 anos Naturalidade Quero ser ... Uma gestora para gerir uma empresa e levá-la a uma boa gestão empresarial, para obter os máximos lucros. A Universidade Lusíada é ... Para mim a possibilidade de tirar um curso e ter uma carreira profissional. / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST '" ./0123405652"7.48656"5!"9!3:! 3$(-=W$+ 0AB$%A-;'*A-'+ José A. Serôdio da Gama Lobo Xavier 22 anos Porto Quero ser... Político A Universidade Lusíada é ... Uma universidade conceituada, com excelentes docentes, boas instalações e com boas perspectivas de futuro para os alunos. 5'%$'B* Ricardo Fernando Moinho Melo 18 anos Porto Quero ser ... Inspector da Polícia Judiciária < A Universidade Lusíada é ... Um espectáculo! Eu sempre quis entrar na Universidade Lusíada porque era um dos meus sonhos, uma vez que esta Universidade é uma das melhores do país (" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST I6,.75652"52"63X.0:2,:.36"2"63:24 Prof. Doutor Manuel Diogo Director da Faculdade de Arquitectura e Artes 5$;(-%-=>*")$"N*(*AY6"&%*AB$'%-")-"?*)$%A')-)$ A integração do Sistema Universitário Português no Espaço Europeu de Ensino Superior, para além de ser uma exigência nacional, abre antes de mais a oportunidade ao debate e à reflexão que se devem fazer face aos novos desafios que a sociedade do conhecimento requer nos domínios da inovação. A formação científica, humanística, artística e técnica adquirem uma grande relevância social, não só pelo facto de constituírem em conjunto o suporte do itinerário da aprendizagem para a actividade profissional, mas porque assumem a essência do processo de construção de uma comunidade europeia de cidadãos. Neste contexto, à instituição universitária que ao longo da sua história sempre encarnou um papel de primordial importância no desenvolvimento cultural, económico e social das comunidades, cabe-lhe agora desempenhar uma função decisiva neste novo cenário europeu, tendo em conta que o desenvolvimento da sociedade do conhecimento precisará de estruturas cada vez mais flexíveis no domínio da educação superior. Contudo, para levar por diante esse desafio é necessária não só uma nova concepção de formação académica, centrada na aprendizagem do aluno, mas principalmente proceder a uma revalorização da função do professor universitário, tendente a melhorar a qualidade da sua prestação, condição indispensável à valorização e inovação educativas. A construção do Espaço Europeu de Educação Superior é, pois, um processo que a Declaração de Bolonha pretende consolidar ao estabelecer um sistema de diplomas baseado em dois níveis principais: no primeiro os objectivos tenderão para uma orientação profissional, proporcionando uma formação superior que harmonize as competências genéricas básicas, as relacionadas com a formação integral e as que permitem uma melhor integração no mercado de trabalho europeu; e, no segundo, os objectivos formativos serão mais específicos e possibilitarão um desenvolvimento de especialização científica pós-graduada, ou de formação profissional avançada, considerando as exigências dum maior aprofundamento intelectual. A vantagem deste modelo de ensino reside na versatilidade do sistema comum de créditos, na medida em que ao fomentar a comparabilidade dos conteúdos programáticos e promover a mobilidade dos estudantes e dos licenciados, estimula o desenvolvimento curricular, a cooperação institucional, a programação integrada de formação e de investigação. A Declaração de Bolonha corporiza, por isso mesmo, o princípio da aprendizagem ao logo da vida enquanto factor de competitividade, de coesão social, de igualdade de oportunidades e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Aliás o papel das actuais universidades e dos estudantes no desenvolvimento do processo de convergência é decisivo à promoção do Espaço Europeu de Educação Superior mediante o desenvolvimento e a garantia da qualidade formativa, assente em mecanismos de certificação e de acreditação. Por isso, o ajustamento do ensino superior português a estas directivas requer propostas concretas que transmitam confiança à comunidade universitária e definam com clareza os critérios de adaptação do ensino e dos títulos oficiais, tendo em conta que o sistema de créditos europeu surge para dar resposta à ausência de mecanismos de equivalência e de reconhecimento dos estudos alcançados nos diversos países da Comunidade Europeia, e nos de outros que aos princípios da Declaração possam vir a aderir . / !12MN3!" I6,.75652"52"63X.0:2,:.36"2"63:24 Profª. Doutora Maria do Nascimento Xavier Diogo Coordenadora do Curso de Design Industrial 6"9*ZB';)*"5$+'CA Os modos de ver, de pensar, de representar e de viver o mundo, tiveram profundas implicações na evolução e na transformação do design. Isto é, as transformações do gosto, dos sistemas de valores e da significação envolvem não só a dimensão artística, técnica e social – vertentes sobre as quais se organizam e aprofundam os sistemas de pensamento – como consolidam as bases culturais que permitem operar, profunda e significativamente, sobre o conhecimento do design. Nesse sentido, essa multiplicidade de conceitos que informam os sistemas de invenção e fundamentam as diferentes metamorfoses da vida das formas, as categorias poéticas e críticas subjacentes aos diferentes modelos de investigação, permitem clarificar valores e métodos que estruturam os processos criativos. Esta ênfase dominantemente operativa, não prescinde porém do processo de investigação, na medida em que ela é essencial à conjugação estabelecida entre a génese morfológica dos objectos e das imagens, com as aberturas conceptuais que estruturam o processo criativo. Na verdade, a conquista da ideia e a sua representação, apoiam-se cada vez mais nas componentes estética, filosófica, científica ou ideológica, influências que enquadram as sínteses necessárias entre os sistemas conceptuais e estruturam o acto de projectar, a partir da relação que se estabelece entre o produto, a inovação, a técnica e o utilizador. Aliás, tendo em conta que a componente analítica possui um peso significativo na compreensão do fenómeno do design, especialmente na incidência conceptual, ela deverá estar presente na parametrização de forma racional e imaginativa, a que não será alheia a concepção dos objectos de design para os vários públicos possíveis. Subjacente a esta linha de pensamento, ganham por isso importância os materiais e os sistemas construtivos enquanto manifestações de referência poética e factores integrantes do processo de concepção e de construção do objecto. Em suma o produto constitui a síntese final de um percurso, materializado através das imagens que se consolidam nas resoluções construtivas, enquadradas nas diversas tradições culturais que coexistem e configuram hoje o design . P" 5 2Q2MN3!" RSST )" *+" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246 9$%&'( Prof. Doutor Fernando de Almeida Director da Faculdade de Ciências Económicas e de Empresa Nome: Fernando Mário Teixeira de Almeida com tudo o que tem de ecléctico e de místico Origem: Porto Música preferida: Vivaldi e, quando Formação Académica: Doutor em Economia nostálgico, ouvir Jacques Brel pela Universidade de Santiago de Compostela Filme: De um modo geral os do “007” Livro de cabeceira: ‘Bíblia’, sempre, e Pensamento ou Conselho aos alunos: Se neste momento a biografia de Alfredo da nos mantivermos calados ninguém dá por Silva e ‘Os Espanhóis e Portugal’ de José nós, mas ter presente que Confúcio aconselha Freire Antunes que se o que temos para dizer não é preferível Figura de referência: Leonardo da Vinci, ao silêncio devemos ficar calados. 7-"3'@$%- D"E*+#'B-("9F@(';*";*?"G$+B>*"9%'H-)Na sequência de uma proposta dos Alunos O modelo de financiamento consiste na que está a merecer particular atenção no país do 1º Master em Gestão dos Serviços de atribuição de uma verba ao hospital de La vizinho, responderam às questões que lhes Saúde, da Universidade Lusíada, organizou- Ribera, com base na capitação dos seus colocamos com a tranquilidade que gerem um se uma visita de estudo ao Hospital de La habitantes e que varia anualmente em função projecto de sucesso. O hospital segue os Ribera, em Alzira, na Autonomia de Valência. das verbas que o orçamento estado planos de melhoria e autoavaliação segundo Por se tratar de uma experiência inovadora consigna à saúde. o modelo europeu de qualidade EFQM, e pareceu-nos dever dar público testemunho O Hospital de La Ribera é um hospital público, utilizou a normalização e certificação segundo da mesma, não obstante estarmos construído sob solo público e pertencente à o modelo ISO 9001:2000. De entre o conscientes da dificuldade em transmitir em rede de hospitais públicos da Conselharia de reconhecimento público obteve vários poucas linhas um modelo que dá os primeiros Saúde da Comunidade Valenciana. O Hospital prémios, parecendo-nos merecer especial passos e é visto por uns como muito positivo será gerido por uma empresa privada durante destaque o ter sido classificado 2000, 2001 e e por outros como um exemplo de sucesso o período de concessão de 15 anos, 2002 como o melhor hospital de Espanha na mas incapaz de ser transferido para toda a prorrogáveis até 20. O capital desta empresa categoria de Grandes Hospitais Gerais. rede hospitalar. pertence em 51% a seguradoras, 45% a Em Espanha, o cidadão tem liberdade de A Comunidade Valenciana está dividida em entidades bancárias e 4% a outros privados. escolha de médico e hospital. Assim, a 20 áreas sanitárias, tendo sido entregue ao A delegação da Universidade foi recebida população abrangida pelo acordo com o Hospital de La Ribera a cobertura sanitária da Manuel Marin Ferrer, Comissionat de la hospital de La Ribera pode escolher médico e Área 10, que genericamente podemos Consellaria de Sanitat (Área 10), da Generalitat hospital onde quer ser tratado, dentro ou fora caracterizar como tendo uma população de Valenciana, pelo Director Gerente de La Ribera do âmbito concessionado a La Ribera. 235.000 habitantes, distribuídos por 29 Alberto de Rosa Torner, que se fez acompanhar Quanto ao médico é-lhe facultada a escolha, núcleos habitacionais com alguma expressão, de outros elementos da sua Direcção. podendo acontecer que a sua opção possa além de outros mais pequenos. Para além da visita e apresentação do projecto, não ter satisfação dentro do prazo ideal, / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST **" I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246 podendo o doente escolher outro clínico, ou disponíveis em tempo real nos centros de não demonstraram que desse facto aguardar pela data na qual o médico escolhido saúde e hospital, e bem assim, a ter uma lista resultasse qualquer inconveniente, ainda tem vaga. Se isto é válido para a escolha do de espera sempre inferior a todos os que teoricamente se possa falar em salário médico, por maioria de razão também o é para hospitais, que por várias razões possam diferente para igual função. Negoceiam a escolha do hospital onde quer ser tratado merecer a procura dos residentes na área, quer anualmente ou operado. Se a opção do doente recair sobre por razões de distância ou qualidade. profissionais, dependendo os incentivos outro hospital, o Hospital de La Ribera pagará O hospital dispõe de 240 quartos, não tendo das metas fixadas e atingidas. Há objectivos os serviços prestados com base nos GDHs a tradicional enfermaria, sendo a dormida do qualitativos e quantitativos (modelo internacional de valorização de actos acompanhante oferecida pelo hospital, que Se uma opinião podemos avançar, ficamos médicos) na base dos 100% do valor deste modo pode economizar recursos e com o sentimento, que em Portugal se ganhou publicamente fixado. Se os doentes de outras proporcionar ao doente melhores cuidados. maior eficiência com a experiência da zonas escolheram o Hospital de La Ribera, O hospital emprega 1.112 pessoas, 75% das transformação de alguns hospitais em este receberá com base nos mesmos GDHs, quais contratadas pela empresa gestora, sociedades anónimas, mas admitimos poder mas apenas 80%. tendo as restantes vínculo à função pública, potenciar esse ganho de eficiência e Este modelo de financiamento leva a que o já que trabalhavam no hospital antes da complementá-lo com maior eficácia, se a gestão Hospital de La Ribera tente oferecer os adopção deste modelo de gestão. Tal como não ficasse tanto na dependência de opções melhores cuidados primários, em plena em Portugal, não podem dar incentivos políticas, por vezes ditadas por apelo a votos articulação com os centros de saúde, estando financeiros aos funcionários que optaram e clientelas, mas mais fundamentadas em os processos clínicos de toda a população pelo vínculo à função pública, mas também razões de eficiência e eficácia objectivos . com os *!" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246"^",.34!"52"M6:2MO:0,64"6970,6564 [M-B$?\B';-"$",*+?*(*C'-] CICLO DE CONFERÊNCIAS no âmbito das comemorações do Ano Mundial da Física em 2005 No ano corrente completam-se 100 anos maçã à viperina bomba atómica, ajudando- Produto Interno”, pelo Doutor José Vitória, sobre o annus mirabilis em que Albert nos a olhar para além de nós até, pelo em 2004.11.24 Einstein publicou os fundamentos da Teoria menos, ao limite do Universo visível. Deste “O Papel das Constantes Fundamentais da Relatividade, da Teoria Quântica e da modo, o curso de Matemáticas Aplicadas nas Ciências da Natureza”, pelo Doutor Física Atómica e Molecular. Por esta razão, não pode deixar de se associar às Rui Vilela Mendes, em 2005.01.12 2005 foi eleito Ano Mundial da Física. comemorações do Ano Mundial da Física, “Local/Global: uma viagem com história Longe do tempo em que os povos falavam dedicando à Astronomia o habitual ciclo pelas formas do Universo”, pelo Doutor todos a mesma língua, estima-se que de conferências integrado na disciplina de Eduardo Rêgo, em 2005.03.09 existam neste momento cerca de 1500 línguas faladas, número verdadeiramente Colóquio de Natal excessivo e apontado como factor de Como é tradição, o Curso de Matemática influência negativa no tocante à trouxe a esta Universidade mais um cooperação entre os povos. colóquio de Natal, desta vez dedicado à Ao longo da História, foram centenas as apresentação de áreas importantes de tentativas de inventar e implementar uma investigação e de problemas em aberto. A linguagem universal. De todas, a mais bem este colóquio seguiu-se um jantar convívio sucedida foi sem dúvida a Matemática. com professores, ex-alunos e alunos. Embora não nos tenha permitido construir Seguem-se os oradores convidados e os uma Torre de Babel, a simbiose com a Física títulos das respectivas exposições: tornou possível feitos notáveis como a Dr. Lino M. Figueiredo electricidade, o avião, a ida do Homem à História e Filosofia da Matemática da qual ‘Sistemas Inteligentes de Transporte’ Lua e, em última análise, a compreensão da é responsável o Prof. Dr. Joaquim Baldaia. Dr. Manuel F. Silva natureza da vida e da morte. O ciclo que tem como título “Matemática e ‘Sistemas Robóticos de Locomoção’ Cosmologia” é constituído pelas seguintes Professor Doutor Pedro Ventura Silva palestras: ‘Dar o dito por não dito: Novas Fronteiras “História do Universo”, pelo Doutor para a Teoria das Linguagens’ com uma precisão única, qual poesia bela Alexandre Canavezes, em 2004.11.03 Professor Doutor Tenreiro Machado e sublime que nos conduz da inocente “Soluções de Equações de Sistemas com ‘Sistemas Dinâmicos Fraccionários’ A linguagem matemática, expressa em equações como ou E F Ј Gѝ M ѝ mѡ d 2 2 m u c , estabelece as verdades . / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST *#" I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246"^",.34!"52"M6:2MO:0,64"6970,6564 2AB%$H'+B-"-")*'+"-AB'C*+"-(<A*+")*"3-?*",'$ABV&';* )*",<%+*")$"M-B$?\B';-+"6#(';-)-+ grande parte, da influência da Docente de Estatística, Dra. Fátima Vale, na época e ainda hoje responsável por disciplinas da área. Adequação do curso ao mercado de trabalho Parte da conversa centrou-se na adequação do Curso ao mercado de trabalho. A este propósito foi referido como óbice um estudo Dr. Pedro Macedo demasiado teórico em detrimento de uma Dr. Patrício Costa 5<%-AB$"B*)*"*"-A*"($;B'H*"B%-A+-;B*_"A*B';'\?*+ utilização e aplicação de programas (graduados e pós-graduados) adequados às -+"?<'B-+"-;B'H')-)$+")$+$AH*(H')-+"#$(*+"-(<A*+ informáticos específicos. Frisaram, contudo, necessidades da sociedade. )*"3-?*"2)<;-;'*A-(_"%$?$B$A)*"para segundo que o Curso lhes proporcionou as bases Mercado de trabalho em expansão plano o Ramo Científico da licenciatura em necessárias para o seu desempenho De salientar nesta conversa, foi o facto Matemáticas Aplicadas. Procurando inverter profissional, o qual incluiu o trabalho em de ambos sentirem que o mercado de esta tendência, dedicaremos estas e outras empresas antes de enveredarem pela trabalho se encontra já sensibilizado páginas ao testemunho de licenciados no Ramo docência. Um dos aspectos mencionados para aceitar os estatísticos e que esta é Científico, revelando as potencialidades como factor indutor de integração uma tendência crescente, tendo em conta crescentes que esta área confere no que profissional foi a existência de um estágio o aumento de competitividade inter- respeita à integração no mercado de trabalho. integrado no Curso. Este estágio permitiu, empresarial. Começamos com um résumé de uma entrevista também, que as próprias empresas sentissem, importância de toda a Matemática no conduzida, em Novembro de 2004, pela Dra. daí em diante, a necessidade de recorrer mundo contemporâneo, considerando-a Fátima Rodrigues aos Dr. Patrício Costa e Dr. sistematicamente aos serviços prestados por um dos seus pilares fundamentais. Pedro Macedo. estes profissionais. Antes de concluir, deixamos aqui o nosso Situação actual Importância da Estatística profundo agradecimento ao Dr. Patrício e Ambos estão actualmente a frequentar cursos Realçaram a importância da estatística no ao Dr. Pedro pela sua disponibilidade e de mestrado e são docentes, o primeiro na mundo empresarial quanto à sua aplicação pelas sugestões avançadas que serão faculdade de Psicologia da Universidade do às valências que se seguem: controlo de motivo de consideração. Porto e o segundo no Departamento de qualidade; estudos de mercado e de imagem Para terminar, podemos adiantar que o actual Matemática da Universidade de Aveiro. e sondagens. Enunciaram ainda outros Curso de Matemáticas Aplicadas - Ramo Escolha da Lusíada domínios nos quais a utilização da Científico inclui uma dimensão prática mais O curso de Matemáticas Aplicadas da estatística parece hoje incontornável, acentuada comparativamente ao Curso Universidade Lusíada constituiu a primeira nomeadamente em estudos pós-graduados frequentado por ambos. Esta nova vertente escolha destes nossos ex-alunos, sem no que recorrem a metodologias de amostragem visa corresponder mais eficazmente às entanto terem decidido a especialização que e a técnicas de recolha, tratamento e análise necessidades do tecido empresarial, iriam escolher, tendo como única certeza a de dados. Sugeriram mesmo que as possibilitando, em última análise, a tão exclusão do Ramo Educacional. A opção pela Universidades fizessem estudos de mercado desejada integração no mercado de trabalho especialização em estatística decorreu, em de modo a poderem oferecer cursos dos recém-licenciados Aliás, . realçaram a *$" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST I6,.75652"52"50320:! 9$%&'( Prof. Doutor Rogério Soares Director da Faculdade de Direito Nome: Rogério Guilherme Ehrhardt Soares Naturalidade: Porto Formação Académica: Licenciatura em Direito (Ciências Histórico-Jurídicas), Coimbra, 1947 – 18 valores | Licenciatura em Direito (Ciências Jurídico – Económicas), Coimbra, 1949 – 18 valores | Bolseiro na Alemanha – 1954-55 | Doutoramento em Direito, Coimbra, 1956 – 18 valores | Provas para professor extraordinário, 1970 | Provas para professor catedrático, 1971 Livro de cabeceira: Não leio na cama. Creio que o autor que mais me impressionou foi Miguel Unamuno, tanto nos ensaios como nas novelas. Música preferida: Sonatas para piano de Beethoven Filme: De juventude – King Kong e de maturidade – O Carteiro Figura de referência: O meu avô Guilherme Frederico, que manteve até ao fim da vida uma ilimitada capacidade de sonhar. Pensamento ou Conselho aos alunos: Que todos os dias cumpram o seu dever de estudar, com serenidade e inteligência. /*"N';$AB$A\%'* )*"!"#$%!&'&(%#$)%*+,-.,&) Cumpre-se este ano o segundo centenário da constituições, particularmente as fim da 2ª Guerra Mundial a consciência política publicação do Code Civil des Français, o revolucionárias, omite que o entendimento do europeia se recusa a aceitar que as constituições Código Napoleão. fenómeno constitucional é completamente possam ter qualquer coisa a dizer sobre o sentido Neste começo do terceiro milénio é difícil não diferente no fim da Idade Moderna e nos nossos e organização da sociedade. As constituições voltarmos à interrogação sobre o mistério quer dias. Para o homem do Século das Luzes, a luta referem-se ao Estado, e ele, apesar de contido encerra esse venerando monumento legislativo, por uma constituição escrita significa a ou domesticado pela sociedade dos homens, que ao longo de duzentos anos conviveu com reclamação duma carta de garantias, em que o continua a recordar os ressentimentos do profundas transformações na França e na soberano promete respeitar direitos despotismo. Então as constituições carecem de Europa e conseguiu garantir um respeito sacral, fundamentais dos súbditos ou actuar segundo sacralidade; fornecem apenas um expediente enquanto constituições políticas, umas atrás de certas regras. Desse modo não há qualquer ideia técnico, que deve alterar-se ou substituir-se outras, se dissolviam no esquecimento. Poderá de que a constituição seja um texto fundante do todas as vezes que as circunstâncias políticas efectivamente parecer que um código de direito Estado – ela é apenas um instrumento de se modificarem. Diferentemente se passam as privado estaria sujeito a sofrer o desgaste da lei contenção dos governantes. coisas quando o que está em causa são os fundamental e a acompanhar a sua sorte. Razões Na lógica das monarquias esclarecidas a base interesses diários dos homens que querem particulares impedem, todavia, que assim de legitimidade da constituição reside na comprar ou vender, arrendar prédios, decidir aconteça e justificam a duradoura devoção ao vontade do príncipe, quando, por prudência ou questões de família, concorrer a heranças, viver, Código de 1804. liberalidade, acede em limitar o aparelho do seu em suma; e que esperam ter a adequada cobertura Tudo tem a ver com o facto de que ele mantém Estado. Porém, quando a Revolução operou a jurídica para as suas necessidades. E ela tem de uma estreita relação com a Revolução Francesa transferência da soberania para o povo, isso ser certa, compreensível e estável. e com o mundo cultural em que ela se não vai alterar o entendimento do que seja uma É por aqui que vão encontrar-se o destino do desenrolou. constituição – apenas muda o responsável Código e a vida da Revolução. Em primeiro lugar parece-nos dever acentuar- político pelo texto. Podemos então perceber Até ao fim do século XVIII os países europeus se que qualquer confronto entre o Código e as como é que durante todo o século XIX e até ao apresentam um direito que exprime uma / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST *%" desnorteante multiplicidade de fontes. São autênticas, um fenómeno cheio de contradições. campanha napoleónica de Itália e que as manifestações de direito costumeiro, onde se Ela aparece desfraldando a bandeira das preciosidades expostas sejam mais apreciadas descobrem frequentemente vestígios do utopias. Se o não tivesse feito não poderia ter como um acto de cultura enciclopédica do que elemento germânico das invasões bárbaras, são passado dum motim ou dum pronunciamento, como um hino às vitórias militares. É a fórmulas recebidas do direito romano ou do condenados a dissipar-se rapidamente como Revolução a lembrar a sua dimensão direito canónico, ou são decretos dos príncipes, um fogacho. Mas, de modo diverso, a esclarecida. cada vez mais numerosos, à medida em que se Revolução afirmou-se como uma obra da razão, O contrapolo milenarista irá surgir um ano e meio desenvolve a construção do Estado – e tudo como o desejo de contruir um Estado obediente mais tarde: a batalha de marengo, perdida de isto numa amálgama pastosa e sem sistema. às Luzes. O que quer dizer que nasce pelo manhã e miraculosamente ganha pela tarde, Compreende-se assim que já no século XVI se mesmo sopro que já tinha dado vida ao Estado confirma em Napoleão a auréola do Herói encontrem tentativas de codificação, que, dos déspotas esclarecidos. Tal como ele, Salvador. Ele será, a partir de agora o homem do todavia, a incúria ou a resistência de vários promete um prodígio de medida e de contenção, destino a quem o povo entrega, jubiloso, o Prof. Doutor António José Moreira, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação Minerva; Prof. Doutor Jean Louis Halperin, École Supérieur de Paris; Prof. Doutor Luís Adão da Fonseca, Vice-Reitor da Universidade Lusíada do Porto; Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares, Director da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto; Prof. Doutor Gonçalves de Proença, Universidade Lusíada de Lisboa. interesses vão fazer abortar. um edifício clássico. Mas a verdade é que encargo de construir o Estado Moderno em Quando chega a Revolução Francesa o problema continua a recordar a crítica que Mme de Staël França, apoiado numa sociedade de homens torna-se cada vez mais premente. A venda dos voltou contra a Prússia de Frederico, o Grande: iguais, “reunidos pelas Luzes”, a Propriedade e bens eclesiásticos e dos emigrantes foi a de ter, à semelhança de Jano, duas faces, uma o Comércio”. Tudo isto significa refundar a constituindo uma nova classe média que iluminada e outra guerreira e absolutista. Isto Administração Pública. E, mais do que tudo, reclamava sobretudo segurança jurídica. Por vem a traduzir-se em que a Revolução, sem promulgar o código civil. Com profunda outro lado, é o próprio sentido do rasgar o pano de fundo do “esclarecimento”, consciência do sentido desse monumento, ele empreendimento revolucionário que tornava consegue encontrar forças para sobreviver é designado por Code Civil des Français. Mas escandalosa a manutenção dum direito através da conversão a um universo mítico e logo em 1807 passará a ser conhecido por Code medieval, “gótico”, impermeável às Luzes. do apelo a quadros escatológicos de luta entre Napoleon, para indicar à História o entusiasmo Por via disto surgem tentativas de elaboração as “forças do mal” – aqui representadas, na e a dedicação com que o 1º Cônsul se entregou dum código, que, todavia, há-de demorar a cartilha de Sieyès, pelos aristocratas, àquela que considerava a obra da sua vida. concretizar-se. Só uma feliz conjunção de descendentes dos francos, os Capetos – e as Aqui fica um tosco bosquejo da circunstâncias do processo revolucionário “forças do bem” – a Nação gaulesa. circunstância do nascimento do Código. Já poderá oferecer a segurança e a tranquilidade Mas, amortecidos os frenesins jacobinos, é é tempo de pedir aos oradores da sessão necessárias para a feitura do desejado código. significativo que em 1798, na festa do 4º que nos digam como é o Código Para o percebermos não podemos omitir que a aniversário do 9 Thermidor, se organize uma Porto, 3 de Dezembro de 2004 Revolução foi, como todas as revoluções exposição com o resultado dos saques na Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares . *&" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST ./01234056524"7.48656 ,*?$?*%-=>*")*"N';$AB$A\%'*")* !"#$%!&'&(%#$)%*+,-.,&)%/012 As Universidades Lusíada de Lisboa e do Doutor Manuel Gomes da Silva, na qual XIX, relacionadas com o Código Civil Porto levaram a cabo, em Portugal, a participaram o Embaixador de França em Francês, promulgado a 21 de Março de comemoração do Bicentenário do Código Portugal, Patrick Gautrat e teve como 1804, mostra essa que ficou patente no Civil Francês, à semelhança de um grande oradores o Prof. Doutor Jean Louis átrio dos auditórios até ao dia 17 do número de universidades e organismos da Halperin, da École Normal Superieur de mesmo mês. Em simultâneo, foi lançada maior parte dos países europeus. Tratou- Paris, o Prof. Doutor Diogo Leite de uma edição fac-similada do texto original se de uma iniciativa da Faculdade de Direito Campos, da Universidade de Coimbra, o do Código. desta Universidade, organizada pelos Prof. Prof. Doutor António Menezes Cordeiro, da Os oradores foram o Prof. Doutor Jean Louis Doutor Manuel Pires, Director da Universidade de Lisboa, o Prof. Doutor Halperin, o Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Faculdade, Prof. Doutor José João Inocêncio Galvão Telles e o Prof. Doutor Soares, Director da Faculdade de Direito Gonçalves de Proença e Prof. Doutor José José João Gonçalves de Proença, da da Universidade Lusíada do Porto, e o Prof. Artur Duarte Nogueira. Universidade Lusíada. Doutor José João Gonçalves de Proença da Na capital, o programa do evento Universidade Lusíada de Lisboa. compreendeu uma sessão solene, no dia 2 Seguiu-se a inauguração da exposição A sessão foi aberta com o Hino Académico de Dezembro, às 15h.30, no Auditório Prof. bibliográfica de obras jurídicas do século entoado pela Tuna Feminina da / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST *'" ./01234056524"7.48656 Universidade Lusíada do Porto. De seguida, Doutor Jean Louis Halperin, da École repertório. Após a cerimónia, e à o Vice-Reitor da Universidade Lusíada do Supérieur de Paris, e do Prof. Doutor José semelhança de Lisboa, procedeu-se ao Porto, Prof. Doutor Luís Adão da Fonseca, João Gonçalves de Proença, o qual lançamento da edição fac-similada do texto deu início à sessão passando a palavra ao. encerrou os discursos. Nesse momento, original do Code Civil des Français. Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares, que todos os presentes foram mais uma vez Estiveram presentes cerca de 90 pessoas, começou fazendo uma introdução ao tema. presenteados pelas belas vozes da Tuna num Auditório com capacidade para 80 Seguiram-se as intervenções do Prof. Feminina com dois temas do seu habitual lugares sentados . *(" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 9$%&'( Prof. Doutor Adriano de Carvalho Director da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Nome: José Adriano de Freitas Carvalho Formação Académica: Doutor em Letras Livro de cabeceira: J. Huizinga, ‘El Otoño de la Edad Media’ Música preferida: ‘Concertos de Brandeburgo’, de J. S. Bach Filme: ‘La grande illusion’, de J. Renoir Pensamento ou Conselho aos alunos: As Ciências Humanas e Sociais serão tanto mais sociais e mais humanas se o seu estudo representar um esforço de “actualização” da sua distância erudita no nosso dia a dia. De outro modo, talvez não passem de simples e, por vezes, velhas histórias. /*H*"5'%$;B*%")-"I-;<()-)$ )$",'`A;'-+"E<?-A-+"$"4*;'-'+ Em Outubro de 2004, a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Lusíada do Porto passou a ter como Director, o Professor Doutor José Adriano de Freitas Carvalho e como Secretária, a Professora Doutora Teresa Cierco Gomes. A Faculdade agrupa os cursos de Relações Internacionais e de Psicologia, cujos Coordenadores são, respectivamente, o Professor Doutor Fernando Sousa e o Professor Doutor Carlos Barracho. Para além destes, a Faculdade proporá o funcionamento, este ano lectivo, dos cursos de Pós-Graduação em Negócios e Marketing Internacionais, Intervenção Familiar, Psicologia do Desporto e Neuropsicologia Clínica. A Licenciatura em Relações Internacionais tem um plano curricular de quatro anos, sendo o último ano dividido em dois ramos distintos: o Ramo Político-Económico e o Ramo de Cooperação e Desenvolvimento, procurandose, assim, que os licenciados em Relações Internacionais da Universidade Lusíada adquiram as bases suficientes para o desempenho de funções na carreira diplomática, nos organismos internacionais, quer universais, quer regionais, nos quadros superiores da Administração Pública, nas empresas, na comunicação social, nas relações públicas e, mesmo, no ensino. A Licenciatura em Psicologia tem por objectivo a promoção de quadros dotados dos conhecimentos necessários a uma análise, a uma interpretação e a uma perspectiva tão específicos quanto globalizantes da realidade. Com efeito, dada a universalização do sistema, a tendência para a multipolaridade, a complexidade crescente da vida, procurou-se que os licenciados em Psicologia da Universidade Lusíada tenham as bases suficientes para o desempenho de funções na carreira, nos quadros superiores da Administração Pública, nas empresas, na comunicação social, saúde, clínica, e mesmo no ensino. E é tendo em conta este mundo em mudança que vem delimitado este curso, sem esquecer a constante preocupação de aprofundamento do estudo e da investigação. E desde este último ponto de vista, não deixará de ser importante realçar o apoio interdisciplinar – o termo em desuso pelo seu mau desgaste não deixa, contudo, de ser válido – que se manifesta entre dois cursos, aparentemente, tão diversos. Com efeito, entre a visão do mundo e a visão da pessoa no mundo há, obviamente, pontes que um curso como Relações Internacionais – desde a sua história e dos seus regimes, passando pelas técnicas de negociação internacional e pelas «políticas» (várias e variáveis) – e a de outro como o de Psicologia – atendendo agora ao mercado e publicidade, à negociação e decisão, às estratégias e intervenção organizacional, à economia e relações internacionais e aos diversos «direitos» (do trabalho, do consumidor...) e às diversas «psicologias» (do lazer, do ambiente, do consumo, económica, comunicação...) – tornam evidentes e que serão sempre um dos primeiros modos – e um exemplo – das potencialidades a desenvolver para manter e aprofundar o que, há falta de melhor, poderemos chamar a coerência interna de uma Faculdade. O curso de Psicologia tem um plano curricular de quatro anos, sendo este último dividido em três ramos distintos: Psicologia da Saúde, Psicologia Económica e do Consumo e Psicologia do Trabalho e Organizações . / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST *)" I6,.75652"52",0K/,064"E.M6/64"2"4!,0604 !"9$%&'( )*+",**%)$A-)*%$+ Curso de Psicologia 9$%&'( Prof. Doutor Carlos Barracho Coordenador do Curso de Psicologia Nome: Carlos José Bernardo da Silva Barracho Origem: Lobito (porto de mar mais importante da África Ocidental até à independência de Angola) Formação Académica: 2003/04 - Doutorando em Ciências Política em Santiago de Compostela 1990 – Doutor em Psicologia Social pela U.L.P. de Estrasburgo 1984 – D. E. A. Em Comunicação e Informação pela U.L.P. de Estrasburgo 1984 – Licenciatura em Psicologia, ramo Organizacional pelo ISPA Curso de Relações Internacionais 9$%&'( Prof. Doutor Fernando de Sousa Coordenador do Curso de Relações Internacionais Nome: Fernando Alberto Pereira de Sousa Naturalidade: Vila Nova de Gaia Formação Académica: Professor Catedrático de História Contemporânea Livro de cabeceira: O ‘Diário’ de Miguel Torga; a obra de Eça de Queirós e ‘The Wealth and Poverty of Nations,. Why Some are so Rich and Some so Poor’, de David Landes. Música preferida: Clássica, Beatles e Moody Blues Filme: ‘O Último dos Moicanos’ e ‘Cid o Campeador’ Figura de referência: Mário Soares; Vitorino Magalhães Godinho e Churchill Pensamento ou Conselho aos alunos: A primeira coisa a saber é sabermos o que queremos saber/fazer 1978 – Curso Superior de Psicologia Aplicada, ramo Clínica pelo ISPA Livro de Cabeceira: Vários Música preferida: Clássica: Ravel e Rossini Outras: Mornas e Coladeras (Cabo Verde); Soul e Blues Filme: ‘Out of Africa’ e ‘Dersu Ozala’ Figura de Referência: Pais Pensamento ou Conselho aos alunos: Desenvolvam a amizade como valor fundamental e leiam muito. !+" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST !*" 0/4:0:.:!"7.48656"9636"!"50320:!"5!"6MN02/:2"a0756b 9%$*;<#-=>*"6?@'$AB-( 3$;';(-C$? Quando o tema é a reciclagem, muitos de 2004, sob o tema: “Reciclagem. Reflexo permitiu aumentar em larga escala os obstáculos se colocam. PORQUÊ? de cidadania. Tratamento de Resíduos e resíduos separados de modo a estarem Na verdade, vivemos numa sociedade Agricultura Biológica.” aptos a serem reaproveitados, quer como habituada a conviver com a INÉRCIA: Neste evento, a intervenção conjunta de matérias-primas, quer como combustível nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, uma dois economistas perspectivou-nos a para a produção de energia eléctrica. figura vegetativa onde impera a O colóquio terminou com a exposição da INCULTURA AMBIENTAL. Vice-presidente do Instituto dos Será um problema de FALTAde INCENTIVOS? Resíduos, na qual ficou demonstrado que Por muitos incentivos colocados ao dispor a actuação conjunta de vários agentes tem do consumidor no sentido de separar os lixos, reduzido drasticamente os resíduos não transformando o velho em novo, contribuindo aproveitáveis, o que nos deixa a para o processo de recolha e reciclagem, a esperança de que um novo caminho está tarefa apresenta-se-lhe INATINGÍVEL! aberto e que sem dúvida é mais verde e Há que colmatar o ANALFABETISMO agradável, que aquele que ultimamente AMBIENTAL, informando mais e mais, temos percorrido. porque nunca será tarde para aprender a lidar com a nossa cidadania, cumprindo com os Apesar de Portugal ainda estar atrasado deveres a ela inerentes. Tem que ser dado o face ao resto da Europa comunitária, no primeiro passo, temos que tomar a iniciativa! que toca ao sector dos resíduos sólidos, “ Onde há uma vontade, há um caminho “ o que nos apraz dizer é que temos (provérbio chinês). possibilidade concreta e viável de conciliar vontade de crescer, de traçar caminhos um comportamento ecológico com um lucro tendentes Nós, o N.E.D.A. (Núcleo de Estudantes para económico acrescido. No que concerne à preocupação ambiental. o Direito do Ambiente) tivemos essa mesma intervenção da Lipor, também convidada, o Respeitar o ambiente é respeitarmo-nos a vontade. Vontade que serviu de mote à seu representante demonstrou-nos que nós próprios! realização de um colóquio, no dia 29 de Abril uma proposta diversificada e personalizada N.E.D.A. a . cessar com esta !!" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST ./0123405652"7.48656"250:!36 /*H')-)$+"$)'B*%'-'+ http://editora.lis.ulusiada.pt DIREITO DA FAMÍLIA - 3.ª Edição Autor: José João Gonçalves de Proença Título: Direito da família Local: Lisboa Edição: 3.ª Ano: 2004 Colecção: Manuais Páginas: 305 ISBN: 972-8397-98-4 Depósito Legal: 215354/04 Dimensões: 24x17 cm Encadernação: Brochado Peso: 530 gr Preço: 17,00 Sumário:1. Noções gerais | 2. O direito da a família preexiste ao direito dimanado das fontes ou modelam a força anímica das relações família como sistema normativo | 3. O direito da estaduais. A instituição familiar como que gera conjugais. Tais normas e regras nasceram e família como ramo da ciência jurídica | 4. Evolução o seu próprio direito, limitando-se muitas vezes formaram-se no seio do próprio agregado familiar histórica da “sociedade familiar” | 5. As fontes o legislador a dar força imperativa, às normas e sob o impulso de sentimentos e necessidades do direito da família | 6. Fontes das relações preceitos assim criadas institucionalmente. Não que são simultaneamente causa e efeito das mais jurídicas familiares | 7. Direito matrimonial | 8. foi o legislador estadual, certamente, que profundas exigências da natureza humana. Daí a A filiação | 9. Adopção | 10. Alimentos concebeu os vínculos sentimentais que sua importância e perenidade que nenhum poder Resumo: Mais antiga do que o próprio Estado, estruturam os direitos e deveres de país e filhos civil conseguirá afectar ou destruir . ALTAR CRISTÃO: EVOLUÇÃO ATÉ À REFORMA CATÓLICA Autora: Maria Isabel Rocha Roque Título: Altar cristão : Evolução até à Reforma Católica Local: Lisboa Ano: 2004 Colecção: Teses Páginas: 295 ISBN: 972-8883-05-6 Depósito Legal: 213211/04 Dimensões: 24x17 cm Encadernação: Brochado Peso: 510 gr Preço: 22,00 Sumário:1. O altar cristão | 2. Evolução do altar retábulo e a iconografia sobre o altar | 4. O altar superfície oblonga, integrada numa complexa cristão até ao Concílio de Trento | 2.1. O altar da Reforma católica | 4.1. Aplicação dos modelos estrutura que incluía relicários, tabernáculos, primitivo | 2.2. O altar das primeiras basílicas | tridentinos pela Companhia de Jesus | 4.2. Altar- retábulo e um conjunto cada vez mais numeroso 2.3. O altar retabular da Idade Média à Renascença mor da Igreja de S. Roque de alfaias em exposição.Estas alterações | 2.4. O altar da igreja reformada | 3. O altar cristão Resumo: O altar, ponto de ligação entre o correspondem simbolicamente à progressiva em espaço português até à Reforma católica | 3.1. humano e o divino, situa-se no local mais sagrado ocultação do sacrifício eucarístico, cujo mistério O altar na basílica paleocriostã | 3.2. O altar no do templo. Da época paleocristã à reforma era justificado e definido por normas litúrgicas e tempo de S. Martinho de Dume | 3.3. A liturgia católica, o altar deslocou-se do centro da igreja ao materializado nos elementos arquitectónicos e visigótica-moçárabe e o espaço hierarquizado da fundo da abside, enquanto a mesa simples e de decorativos, objecto da história da arte que se igreja | 3.4. O aparecimento do altar-mor | 3.5. O pequenas dimensões se transformava numa ilustra neste estudo com casos portugueses . / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST !#" ./0123405652"7.48656"250:!36 http://editora.lis.ulusiada.pt LUSÍADA: ECONOMIA E EMPRESA Título: Lusíada. Economia e Empresa Director: José Eduardo Soares de Carvalho Série: 2 Número: 4 Local: Lisboa Ano: 2004 Páginas: 186 ISSN: 1645-6750 Depósito Legal: 192013/03 Periodicidade: Anual Dimensões: 24x16,5 cm Encadernação: Brochado Peso: 340 gr Preço: 13,00 Sumário: crédito soberano nos países em vias de Manuela Sarmento e Manuela Duarte José Eduardo Carvalho desenvolvimento Inovação para a sustentabilidade de empresas Nota de abertura António Rebelo de Sousa portuguesas num ambiente limpo Anabela Sérgio Das economias em transição aos novos desafios César Madureira A regime switching model of risk for the da integração A avaliação da formação na Administração banking system Mário Alexandre Antão Pública portuguesa Marta Loff de Sousa Mendes Estratégia empresarial - da diferenciação à José Eduardo Carvalho Uma perspective microeconómica do risco de sobrevivência Observatório da produtividade empresarial . DA TEORIA DA RELATIVIDADE ECONÓMICA APLICADA À ECONOMIA INTERNACIONAL E ÀS POLÍTICAS DE COOPERAÇÃO Autor: António Rebelo de Sousa Título: Da teoria da relatividade económica aplicada à economia internacional e às políticas de cooperação Local: Lisboa Ano: 2004 Colecção: Teses Páginas: 485 ISBN: 972-8883-18-8 Depósito Legal: 218283/04 Dimensões: 24x17 cm Encadernação: Brochado Peso: 825 gr Preço: 25,00 Sumário:1. Introdução | I. A economia três diamantes do bem estar | 6. Da tipificação das enveredar por uma análise inovadora.Apresenta- internacional | 2. Das limitações das análise políticas de cooperação | 7. Das vantagens se um novo conceito de índice de desenvolvimento convencionais | II. Desenvolvimento e bem-estar | competitivas dinâmicas aplicadas à economia humano-dinâmico, defende-se uma nova 3. A evolução das economias subdesenvolvidas no portuguesa | 8. Das conclusões concepção de política de desenvolvimento quadro da economia internacional | III. Resumo:O presente livro corresponde à tese de (conciliando-se a aposta no sector de bens Condicionantes externas das políticas de doutoramento apresentada pelo autor.Pretende- transaccionáveis com a concomitante expansão do cooperação: da globalização à integração | 4. A se definir um novo conceito de vantagens sector de economia doméstica) e de política de questão da globalização | 5. Blocos de integração competitivas dinâmicas, bem como ligar a Teoria cooperação, enunciando-se, simultaneamente, económica: da teoria a algumas experiências da Relatividade Económica à Teoria dos Três algumas propostas concretas para o caso particular concretas | IV. Das políticas de cooperação aos Diamantes do Bem-Estar, procurando-se de Portugal . !$" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST ./0123405652"7.48656"250:!36 http://editora.lis.ulusiada.pt ESTUDOS COMEMORATIVOS DOS 15 ANOS DA LICENCIATURA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS Coordenação: Carlos C.L. Silva Motta José de Matos Correia Título: Estudos comemorativos dos 15 anos da licenciatura em Relações Internacionais Volume: 2 Local: Lisboa Ano: 2004 Páginas: 362 ISBN: 972-8397-99-2 Depósito Legal: 201120/03 Dimensões: 24x17 cm Encadernação: Brochado Peso: 620 gr Preço: 20,00 Sumário: Gonçalo Correia d’Oliveira A Mozambique’s peace negotiations (analytical Daenhardt A Alemanha entre o multilateralismo conjunturalidade da UEO José Francisco Pavia explanation of the outcome) Miguel Metelo de Seixas europeu e o multilateralismo transatlântico Maria Moçambique: um caso de sucessos nas transições Peregrinação heráldica ao túmulo de Cecília Metela José Stock e Filipe Montargil Spill-over: um novo democráticas em África?Jorge Flores Burghers e na Via Ápia Luís Adão da Fonseca A soberania quadro estratégico para a política da língua identidade: sobrevivência(s) da cultura portuguesa portuguesa no final da Idade Média: génese da noção portuguesa no mundo Pedro Raposo de Medeiros no Sri Lanka (séculos XIX-XX) Humberto Nuno de espaço contínuo descontínuo Marta Loff A Carvalho Five decades of Japanese foreign direct Lopes Mendes de Oliveira A demanda do Brasil e o evolução histórica dos incumprimentos sobre a dívida investment Rui Paula de Matos Quinze anos da seu valor estratégico para Portugal Vicente Paiva soberana Raúl Moreira Rato O positivismo e a licenciatura em Relações Internacionais: um Brandão Alguns aspectos da política externa do República no Brasil Manuel Martins Lopes Evolução testemunho pessoal Lista dos licenciados em Relações Estado Novo (1936-1961) Pedro Perestrelo Pinto histórica das relações sino-brasileiras Patrícia Internacionais na Universidade Lusíada (Lisboa) . TRATADO ELEMENTAR DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO : PARTE GERAL Autor: José João Gonçalves de Proença Título: Tratado elementar de direito internacional privado : parte geral Volume: 1 Local: Lisboa Ano: 2004 Colecção: Manuais Páginas: 353 ISBN: 972-8883-11-0 Depósito Legal: 217428/2002 Dimensões: 24x17 cm Encadernação: Brochado Peso: 625 gr Preço: 25,00 Sumário: 1. Noções gerais 2. Evolução histórica no direito internacional privado 16. Limites frequente de relações jurídicas conectadas, pelos do D.I.P. 3. Doutrina actual 4. Condição dos temporais das normas de conflitos 17. Limites seus elementos estruturais, com mais do que uma estrangeiros e regime da nacionalidade 5. O D.I.P. espaciais das normas de conflitos 18. A questão ordem jurídica estadual. Fenómeno que se verifica e os ramos de direito afins 6. O D.I.P. e outros prévia 19. O reenvio 20. Excepções à aplicação tanto no domínio das relações pessoais como no ramos do direito 7. Objectivos e princípios do direito material estrangeiro 21. Aplicação do das relações patrimoniais, como é o caso dos fundamentais do D.I.P. 8. Âmbito do D.I.P. 9. direito estrangeiro. casamentos entre cidadãos de diferente Fundamento do D.I.P. 10. Natureza das normas Resumo: Uma das características mais salientes nacionalidade ou dos contratos de prestação de de D.I.P. 11. Estrutura das normas de D.I.P. 12. da nossa época é, sem sombra de dúvida, a serviços ou de alienação de bens, envolvendo O conceito-quadro 13. E elemento de conexão aceleração da vida privada internacional, comportamentos ou coisas localizadas em países 14. O problemas das qualificações 15. Lacunas determinando a constituição cada vez mais diferentes.(...) . / !12MN3!" P" 5 2Q2MN3!" RSST !%" !&" / !12MN3!P 5 2Q2MN3!" RSST ./0123405652"7.48656"5!"9!3:! 6(?*=*")$"/-B-( Como é tradição, a Universidade Lusíada com motivos natalícios, e acompanhado Faculdades, Coordenadores dos Cursos do Porto realizou no dia 22 de Dezembro por música ambiente tocada ao vivo. Além e Secretários das Faculdades. No final do um almoço de Natal para os seus dos funcionários e respectivos filhos, almoço, as crianças cantaram algumas funcionários e respectivos filhos. Foi um estiveram também presentes o Sr. Vice- canções acompanhadas pelo músico. De agradável convívio, que teve lugar na Reitor, todos os membros do Conselho seguida, foram distribuídos os presentes aos cantina da nossa universidade, decorada de Administração, Directores das funcionários e seus filhos . / !12MN3!" 6C$A)-J P" 5 2Q2MN3!" RSST !'" c6/203!PI2123203!JRSSd +&/012/+3 22-Jan-05 16-Fev e 17-Fev-05 ^A<7<%<%781 M0\(564(Mj3064(52(*6;6? #/8Y09(59(=238959(52(!c6\24 59(Io(,2\24;32 n93/6564(52('3p70;2Y;736(Ho('/9 12-Jan-05 ^*-$++4 >0Y?9(52(>9/Q23k/Y064 52(S6;2\X;0Y6 lS6;2\X;0Y6(2(>94\9?9a06m 24-Jan a 07-Fev-05 !c=940`]9(l,0\2;3064N n9a94(52(!4=2?@94m 56789:;8<%, 59=>8=;%7=%5;?689=@96;1 +7.*'(2"(@)9"HJ9-#)*(>$,-#)2)* +7.*'(2"(@)9"HJ9-#)*(>$,-#)2)* 13-Jan-05 ^**$++4 "017?a6`]9 59(:&#S!(n%+!S ?)#S(2"(>.U7-9"#97.)("(>.9"* 17-Fev a 19-Mar-05 ^A<7<%<%781 !c=940`]9(56(M6Y7?5652 52('3p70;2Y;736(2('3;24 59=>8=;%7=%5;?689=@96;1 ?)#S(2"(>.U7-9"#97.)("(>.9"* 12-Fev-05 M0\(59(=238959(52(!c6\24 59(Io(,2\24;32 56789:;8<%, ?)#S(+-K4#-)*(L#'4TH-#)*("(2"(LH$."*) 56789:;8<%* 14-Fev-05 #/8Y09(59(Jo(,2\24;32 23-Fev-05 ^*($++4 'Y`]9(Y99352/656(=2?9 Bo(6/9(52("240a/(#/574;306? 56789:;8<%, ?)#S(2"(>.U7-9"#97.)("(>.9"*