Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e
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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e
Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Vigência: 2005 a 2009 Novembro/ 2007 Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministro de Estado da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação Superior Nelson Maculan Filho Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Eliezer Moreira Pacheco CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA – MG Diretor-Geral Mário Sérgio Costa Vieira Comissão de elaboração Bruno Gaudereto Soares Eniete de Oliveira Campos Furtado Márcia Peluzo Mário Sérgio Costa Vieira Maurício Henriques Louzada Silva Roselir Ribeiro da Silva Vanessa Riani Olmi Silva Comissão de revisão Brasilina Elisete Reis de Oliveira Bruno Gaudereto Soares Cristina Thielmann Martins Elzimar de Oliveira Gonçalves Maria de Fátima Furtado Lima Maurício Henriques Louzada Silva Nilva Celestina do Carmo Revisão lingüística APRESENTAÇÃO O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – constitui importante instrumento para o aprimoramento das Instituições de Ensino, pois as reflete de modo completo, abrangendo seu eixo ideológico, o planejamento para a práxis da sua filosofia, seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, os recursos materiais e humanos requeridos nos diferentes níveis da organização e estrutura educacional, o atendimento ao discente e a todo cidadão que necessite dos serviços Institucionais, a avaliação e seu retorno efetivo em ações de realinhamento ou reestruturantes. Permite deste modo, perceber a Instituição integralmente, para que seu desenvolvimento, em todas as suas instâncias, seja planejado em função das demandas que emanam da sociedade, para que se cumpra a missão transformadora e libertadora da educação. O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba é uma Instituição de base agrária, que se desenvolveu e hoje oferece formação media, técnica, superior e pós-graduação, além da pesquisa e extensão, em cursos que corroboram a sua origem na produção agropecuária e também nos setores de industrialização, comércio e serviços, tendo no eixo de formação o compromisso de disseminar conhecimento e práticas que reduzam o impacto das ações humanas, promovam a conservação ambiental e sustentem a formação de uma sociedade mais justa, tolerante, igualitária, solidária, mais fraterna. Este plano foi elaborado por uma equipe composta por servidores técnico-administrativos e docentes preparada e experiente em educação, a qual se dedicou de modo incondicional para que este instrumento reflita a realidade da Instituição e seu compromisso com a promoção humana e social, propiciando o auto-conhecimento e oferecendo base para planejar o seu contínuo aprimoramento. É produto do esforço desprendido em estudos, reuniões, revisões e avaliações constantes. Foi submetido e aprovado pelo Conselho Diretor, cumprindo a necessária prestação a este órgão de representação da sociedade. Bruno Gaudereto Soares CONTEÚDO 1. PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................... 11 1.1. MISSÃO ..................................................................................................................... 11 1.2. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ....... 11 1.3. OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO ................................................................ 15 1.3.1. Características Básicas e Objetivos ....................................................................... 15 1.3.2. Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas ............................................. 17 1.4. 2. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................ 20 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL...................................................................... 21 2.1. Inserção Regional ...................................................................................................... 21 2.2. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição ....................................................................................................... 23 2.3. Políticas de Ensino .................................................................................................... 25 2.4. Políticas de Pesquisa ................................................................................................. 27 2.5. Políticas de Extensão ................................................................................................ 28 2.6. Políticas de Gestão .................................................................................................... 28 2.7. Responsabilidade social da instituição ...................................................................... 29 2.7.1. Inclusão Social ........................................................................................................ 30 2.7.2. Ação Afirmativa ....................................................................................................... 30 2.7.3. Inclusão Digital ........................................................................................................ 31 2.7.4. Relações do CEFET-RP com o setor produtivo, o mercado de trabalho e a sociedade ................................................................................................................ 31 3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .......................... 33 3.1. Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI ....................................................................................................................... 33 3.1.1. Programação de abertura de cursos ...................................................................... 33 3.1.2. Programas de pesquisa .......................................................................................... 33 3.2. Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas ................................................... 38 3.2.1. Perfil de egresso ..................................................................................................... 38 3.2.2. Seleção de conteúdos ............................................................................................ 38 3.2.3. Princípios metodológicos ........................................................................................ 39 3.2.4. Processo de Avaliação ........................................................................................... 40 3.2.5. Atividade prática profissional, complementares e de estágios ............................... 42 3.2.6. Inovações consideradas significativas.................................................................... 43 3.2.7. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos no ensino médio e técnico ..................................................................................................................... 44 3.2.8. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos de ensino superior .... 44 3.3. Avanços tecnológicos ................................................................................................ 46 4. 5. 6. CORPO DOCENTE ............................................................................................................. 47 4.1. Requisitos de Titulação .............................................................................................. 47 4.2. Critérios de seleção e contratação ............................................................................ 47 4.3. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ............................. 47 4.4. Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro .................... 48 4.5. Cronograma de expansão do corpo docente ............................................................ 48 CORPO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO ............................................................................ 49 5.1. Critérios de seleção e contratação ............................................................................ 49 5.2. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ............................. 49 5.3. Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo ...................................... 50 CORPO DISCENTE ............................................................................................................ 51 6.1. Formas de acesso ..................................................................................................... 51 6.1.1. Ingresso no ensino médio integrado e ensino profissionalizante técnico de nível médio ...................................................................................................................... 52 6.1.2. Ingresso no ensino de nível superior ...................................................................... 52 7. 6.2. Programas de apoio pedagógico e financeiro ........................................................... 52 6.3. Estímulos à permanência .......................................................................................... 54 6.4. Organização estudantil .............................................................................................. 55 6.5. Acompanhamento dos egressos ............................................................................... 55 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..................................................................................... 56 7.1. Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ............................................ 56 7.2. Organograma ............................................................................................................. 57 7.3. Órgãos colegiados: competências e composição ..................................................... 59 7.3.1. Conselho Diretor ..................................................................................................... 59 7.3.2. Colegiados dos Cursos Superiores ........................................................................ 59 7.3.3. Conselho Técnico de Professores .......................................................................... 60 7.3.4. Comissão de ética .................................................................................................. 60 7.4. Órgãos de apóio às atividades acadêmicas .............................................................. 61 7.4.1. Empresa Júnior ....................................................................................................... 61 7.4.2. Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico e Profissionalizante de Rio Pomba (FUNDEP-RP) ......................................................................................................... 62 7.4.3. Diretórios Acadêmicos (D.A) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) ............... 62 7.5. 8. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas .......................... 63 AUTO-AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL ...... 63 8.1. Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação ................................................................................................................... 64 8.2. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA ............................................. 65 8.3. 9. Formas de utilização dos resultados das avaliações ................................................ 66 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ....................................... 66 9.1. Características gerais ................................................................................................ 66 9.2. Biblioteca .................................................................................................................... 67 9.3. Unidades educativas de produção............................................................................. 68 9.4. Laboratórios ............................................................................................................... 79 10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA. .............................................................. 84 11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA................ 85 TABELAS Tabela 1. Gestão Integrada ......................................................................................................... 17 Tabela 2. Ensino.......................................................................................................................... 18 Tabela 3. Pesquisa ...................................................................................................................... 18 Tabela 4. Inovações Pedagógicas .............................................................................................. 19 Tabela 5. Integração com a comunidade .................................................................................... 19 Tabela 6. Estrutura Organizacional ............................................................................................. 19 Tabela 7. Recursos Humanos ..................................................................................................... 20 Tabela 8. Extensão ..................................................................................................................... 20 Tabela 9. Programação de Abertura de Cursos Técnicos (integrado, concomitante, subseqüente, PROEJA). ............................................................................................. 35 Tabela 10. Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) ................................................................................................................ 36 Tabela 11. Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto Sensu) ...... 37 Tabela 12. Programação de abertura de Cursos Seqüenciais ................................................... 37 Tabela 13. Programação de abertura de cursos à Distância ...................................................... 37 Tabela 14. Cronograma de expansão – Professores Efetivos ................................................... 48 Tabela 15. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo...................................... 50 Tabela 16. Infra-estrutura física geral ......................................................................................... 67 Tabela 17. Setor de Mecanização Agrícola ................................................................................ 69 Tabela 18. Setor de Zootecnia. ................................................................................................... 71 Tabela 19. Setor de Engenharia Rural e Topografia .................................................................. 73 Tabela 20. Unidade de processamento de carnes e derivados .................................................. 75 Tabela 21. Unidade de processamento de leite e derivados ...................................................... 76 Tabela 22. Unidade de processamento de vegetais ................................................................... 78 Tabela 23. Laboratório de análise de solos ................................................................................ 79 Tabela 24. Laboratório de biologia vegetal e cultura de tecidos................................................. 80 Tabela 25. Laboratório de análises microbiológicas ................................................................... 81 Tabela 26. Laboratório de análises fisico-químicas .................................................................... 82 Tabela 27. Laboratório de análise sensorial e bromatologia ...................................................... 82 Tabela 28. Laboratórios de informática ....................................................................................... 83 Tabela 29. Planejamento econômico financeiro ......................................................................... 85 FIGURAS Figura 1: Mapa de Minas Gerais, indicando a distância entre os principais municípios e a cidade de Rio Pomba. ............................................................................................................ 21 Figura 2: Organograma do CEFET-RP. ..................................................................................... 58 SIGLAS CACDT - Comissão de Avaliação para Capacitação de Docentes e Técnicosadministrativos CCG - Coordenação de Cursos de Graduação CCPG - Coordenação de Cursos de Pós-graduação e Pesquisa CEFET-RP - Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba CGAE - Coordenação Geral de Assistência ao Educando CGAF - Coordenação Geral de Administração e Finanças CGE - Coordenação Geral de Ensino CGPP - Coordenação Geral de Produção e Pesquisa CGRH - Coordenação Geral de Recursos Humanos CIEC - Coordenação de Integração Escola-Comunidade CIS - Comissão Interna de Supervisão COAGRI - Coordenadoria Nacional do Ensino Agropecuário CPPD - Comissão Permanente de Pessoal Docente DAP - Departamento de Administração e Planejamento DDE - Departamento de Desenvolvimento Educacional DDI - Departamento de Desenvolvimento Institucional FUNDEP - Fundação GPI - Gerência de Pesquisa Institucional GTI - Gerência de Tecnologia da Informação SELA - Setor de Esporte, Lazer e Arte UEP - Unidades Educativas de Produção 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. MISSÃO Promover a formação humana, social e tecnológica por meio do ensino pluricurricular, contemplando a educação básica e profissional, a graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, buscando dotar o profissional de pensamento crítico, ético e transformador, comprometido com o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e solidária. 1.2. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO O Centro Federal de Educação Tecnológico de Rio Pomba (CEFET-RP) está situado na Zona da Mata de Minas Gerais. É uma região formada por 142 municípios agrupados em sete microrregiões geográficas, abrangendo uma área de 35.726 km², com uma população estimada em 1.971.000 habitantes, 11,4% da população total do estado e densidade de 55,2 hab/km², 9% de participação no PIB estadual, estando a pequenas distâncias dos municípios que compõem os grandes centros consumidores do país. Está localizada no centro de gravidade do triângulo formado por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e sofre, portanto, as influências econômicas e sociais do processo evolutivo dessas metrópoles. O CEFET-RP, antiga Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba foi criado atendendo aos anseios políticos, econômicos e sociais da região da Zona da Mata de Minas Gerais, idealizando-se uma escola voltada para as necessidades do meio rural. Pautado no Plano de Metas do governo do então Presidente Juscelino K. de Oliveira, esses anseios foram conquistados pelo líder regional, Deputado Último de Carvalho, concretizando o sonho da sociedade regional. Na época, o acesso à educação era difícil e oneroso, e muitos almejavam fazer o antigo ginasial. Na zona rural, esse grau de ensino era representado por poucas escolas, localizadas geralmente em cidades-pólo. Os filhos de pequenos proprietários e de trabalhadores rurais não tinham 11 condições financeiras para realizar esses estudos. A criação desta Instituição veio justamente preencher essa lacuna, proporcionando a esses indivíduos a escolarização tão sonhada. A Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba foi criada pela Lei 3092/56, de 29 de dezembro de 1956, publicada no DOU de 02 de janeiro de 1957, com a denominação de “Escola Agrícola de Rio Pomba”, subordinada ao Ministério da Agricultura, utilizando as terras e benfeitorias do Departamento Nacional de Produção Animal e da Estação Experimental de Fumo do Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas, mantidos pelo Ministério da Agricultura no Município de Rio Pomba – Minas Gerais. Ao longo de sua trajetória, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba passou pelas seguintes transformações: ∗ 13 de Dezembro de 1964: passa a denominar-se Ginásio Agrícola de Rio Pomba pelo Decreto N°53.558/64; ∗ 19 de maio de 1967: O Decreto N° 60.731 transfere o Ginásio Agrícola de Rio Pomba para a esfera administrativa do Ministério da Educação e Cultura; ∗ 25 de Janeiro de 1968: O Decreto N° 62.178 autoriza o Ginásio Agrícola de Rio Pomba a extinguir gradativamente o Curso Ginasial, e passa a denominar-se Colégio Agrícola de Rio Pomba; ∗ 14 de Outubro de 1975: é criada a Coordenadoria Nacional do Ensino Agropecuário –COAGRI– Órgão Central de Direção Superior do MEC, que subordina todos os Colégios Agrícolas Federais existentes; ∗ 04 de Setembro de 1979: O Decreto N° 83.935 altera a denominação do Colégio Agrícola de Rio Pomba para Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba-MG; ∗ 03 de Dezembro de 1980: A Portaria N° 106 reconhece o Curso Técnico em Agropecuária; ∗ 16 de Novembro de 1993: Pela N°8731, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba é transformada em autarquia, vinculada ao Ministério da Educação e do Desporto nos termos do Art 2° do Anexo I do Decreto N° 2147 de 14 de Fevereiro de 1997; 12 ∗ 13 de Fevereiro de 1997: A Portaria N° 25 reconhece o Curso Técnico em Processamento de Dados; ∗ 19 de Dezembro de 1997: A Portaria N° 185 autoriza em caráter experimental, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba a ministrar Cursos Técnicos da Área de Agropecuária, com habilitação em: Agropecuária, Agricultura, Agroindústria e Zootecnia; ∗ A partir do ano letivo de 1998 (em consonância com Lei N° 9394/97 (LDB), como preconizado no Decreto N° 2208/97 e na Portaria N° 646/97): Separação das matrículas do Ensino Médio da Educação Profissional, adotando-se, nas habilitações, o sistema de módulos em todos os seus cursos; ∗ 03 de novembro de 1998: A Portaria N° 1235/98, publicada no DOU, reconhece o Programa Emergencial de Licenciatura Plena para Graduação de Professores da Parte Especial do Currículo de 2° Grau Esquema I-, realizado em Convênio com o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, curso que matemos até hoje em conformidade com a Resolução 02/97-CNE; ∗ 05 de janeiro de 2001: A Resolução nº 01, do Conselho Diretor da Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba, publicada no DOU de 26 de fevereiro de 2001, aprova os cursos técnicos de Contabilidade e Gestão do Agronegócio; ∗ 05 de janeiro de 2001: A Resolução nº 03, do Conselho Diretor da Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba, publicada no DOU de 26 de fevereiro de 2001, aprova a criação do curso técnico em informática; ∗ 05 de janeiro de 2001: A Resolução nº 04, do Conselho Diretor da Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba, publicada no DOU de 26 de fevereiro de 2001, aprova os cursos técnicos da área de agropecuária, habilitação em Agricultura, Agroindústria, Agropecuária e Zootecnia; ∗ 14 de novembro de 2002: O Decreto Ministerial, publicado no Diário oficial da União implanta o Centro Federal de Educação Tecnológica 13 de Rio Pomba, mediantfe transformação e mudança de denominação da autarquia Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba; ∗ 19 de dezembro de 2002: A Portaria Ministerial nº 3.613 autoriza o funcionamento do curso superior de Tecnologia em Laticínios; ∗ 14 de fevereiro de 2005: A Resolução nº 01, do Conselho Diretor do CEFET-RP, aprova a criação do curso de Tecnologia em Agroecologia; ∗ 07 de julho de 2006: A Resolução nº 04 do Conselho Diretor do CEFET-RP, aprova a implantação do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos; ∗ 13 de julho de 2006: O decreto 5840, implanta o PROEJA (Programa de Integração da Educação Profisional ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação de MG, através da Escola Estadual Adalgisa de Paula Duque, no município de Lima Duarte; ∗ 29 de setembro de 2006: A Resolução nº 06 do Conselho Diretor do CEFET-RP, aprova a implantação do Curso Bacharelado em Ciência da Computação a implantação do Curso Técnico em Segurança do Trabalho. ∗ Novembro de 2006: O MEC através da SETEC, autoriza o CEFET-RP a ministrar o Curso de Pós Graduação “Lato-Sensu” em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, na modalidade à distância. ∗ 23 de maio de 2007: A Resolução nº 02 do Conselho Diretor do CEFET-RP, aprova a implantação do Cursinho Preparatório para Vestibular, Curso Técnico em Florestas, Bacharelado em Administração de Empresas e Curso de Licenciatura em Matemática; Ao concluir o histórico e desenvolvimento do CEFET-RP, fica consolidada sua postura participativa e correspondente aos ideais de cada época, na busca de modelos educacionais eficientes para a formação plena dos seus alunos. Pretendendo continuar a exercer um importante papel no cenário educacional do país e principalmente na região da zona da mata mineira o CEFET-RP não pode abrir mão de unir a competência educacional à constituição de um espaço democrático e rico em experiências que possibilitem 14 ao aluno construir sua identidade pessoal, suas relações sociais e apropriar-se do saber historicamente construído. Para tanto, o CEFET-RP, preocupa-se em formar jovens ativos e criativos, autônomos e autores, providos de competências e valores éticos que os tornem responsáveis, atuantes e transformadores. 1.3. OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO 1.3.1. Características Básicas e Objetivos O CEFET-RP a exemplo das demais instituições de ensino que integram a rede federal de educação tecnológica cumpre as características básicas determinadas no art. 3º do Decreto nº 5.224/2004: ∗ ofertar educação tecnológica, levando em conta o avanço do conhecimento tecnológico e a incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços; ∗ conjugar ensino, teoria e prática; ∗ articular, verticalizar e integrar a educação tecnológica aos diferentes níveis e modalidades de ensino, ao trabalho, a ciência, a tecnologia e a melhoria da qualidade de vida da população; ∗ ofertar ensino superior de graduação e de pós-graduação na área tecnológica; ∗ ofertar formação especializada em todos os níveis de ensino, levando em consideração as tendências do setor produtivo e do desenvolvimento tecnológico; ∗ realizar pesquisas aplicadas, prestação de serviços e melhoria das condições ambientais; ∗ desenvolver atividade docente, abrangendo os diferentes níveis e modalidades de ensino, observada a qualificação exigida em cada caso; ∗ utilizar de forma compartilhada os laboratórios e os recursos humanos pelos diferentes níveis e modalidades de ensino; 15 ∗ desenvolver um processo educacional que favoreça, de modo permanente, a transformação do conhecimento em bens e serviços, em benefício da sociedade; ∗ oferecer uma estrutura organizacional flexível, racional e adequada às suas peculiaridades e objetivos; ∗ integrar ações educacionais com as expectativas do aluno, da sociedade e das tendências do setor produtivo. O CEFET-RP tem por finalidade oferecer educação em diversos níveis e modalidades. Verificado o interesse social e as demandas de âmbito local e regional, poderá, mediante autorização do Ministério da Educação, ofertar os cursos previstos no inciso V fora da área tecnológica. Observadas as características definidas no item anterior, ainda em conformidade com o Decreto n° 5.224/2004, o CEFET-RP tem por objetivos: ∗ ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, incluídos a iniciação, o aperfeiçoamento e a atualização, em todos os níveis e modalidades de ensino; ∗ ministrar educação de jovens e adultos, contemplando os princípios e práticas inerentes à educação profissional e tecnológica; ∗ ministrar ensino médio de forma integrada com o ensino técnico, de modo a conduzir o aluno à habilitação técnica de nível médio; ∗ ministrar educação técnica de nível médio, de forma concomitante e/ou subseqüente ao ensino médio, destinada a proporcionar habilitação profissional para os diferentes setores da economia; ∗ ministrar ensino superior de graduação e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, visando à formação de profissionais e especialistas na área ciência e tecnológica; ∗ ofertar educação continuada, por diferentes mecanismos, visando à atualização, ao aperfeiçoamento e à especialização de profissionais na área tecnológica; ∗ ministrar cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, nas áreas científica e tecnológica; 16 ∗ realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas de forma criativa e estendendo seus benefícios à comunidade; ∗ estimular a produção cultural, o empreendedorismo, o desenvolvimento científico e tecnológico e o pensamento reflexivo; ∗ estimular e apoiar a geração de trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão, identificados com os potenciais de desenvolvimento local e regional; ∗ promover a integração com a comunidade, contribuindo para o seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, mediante ações interativas que concorram para a transferência e aprimoramento dos benefícios e conquistas auferidos na atividade acadêmica e na pesquisa aplicada. O ensino ministrado no CEFET-RP, além das características e objetivos propostos, observará os ideais e fins da educação, previstos na Constituição Federal e na Lei nº 9.394/96 que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas regulamentações. 1.3.2. Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas Tabela 1. Gestão Integrada Meta Implantar e assegurar uma gestão participativa e democrática Incrementar a captação de recursos Incrementar o programa de marketing e comunicação Otimizar os recursos infra-estruturais, materiais e financeiros, implementando estratégias para utilização plena da capacidade instalada do CEFET-RP Realizar o planejamento estratégico do futuro do CEFET-RP, de modo a assegurar o seu desenvolvimento e contemporaneidade, com o envolvimento da comunidade Garantir o caráter público de todos os procedimentos e ações Instituir linhas de ação por meio de 2005 X 2006 X 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 17 Meta debates com a comunidade interna e externa, de forma a buscar a sintonia e integração, visando soluções e alternativas para os problemas de gestão e administração da Instituição Readequar o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI Elaborar anualmente o Planejamento Estratégico alinhado ao PDI Elaborar e implantar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) articulado com o PDI 2005 2006 2007 2008 2009 X X X X X X X 2007 X X 2008 X X 2009 X X X X X X X X Tabela 2. Ensino Meta Redimensionar a oferta de cursos Desenvolver e manter um quadro de pessoal altamente qualificado e motivado Ampliar a Pós-Graduação Readequar o Projeto Pedagógico Institucional do CEFET-RP Readequar o regulamento do ensino técnico Estruturar os colegiados dos cursos superiores Implantar unidades de ensino descentralizadas 2005 X X 2006 X X X X X X Tabela 3. Pesquisa Meta 2005 Promover a produção de pesquisa científica e tecnológica em parcerias com as empresas, setor público e profissionais liberais, voltadas à melhoria do ensino e atendimento das necessidades regionais Criar a política institucional de pesquisa Estimular a produção acadêmica X Criar grupos consolidados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq; Criar política institucional de propriedade intelectual 2006 X 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X X X X X 18 Tabela 4. Inovações Pedagógicas Meta Criar o curso pré-vestibular, para atender aos alunos matriculados na 3ª série do ensino médio Adotar sistema de monitoria Implantar cursos regulares à distância Oferecer cursos de formação de docentes para atuarem na educação profissional 2005 2006 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X X X X X 2005 X 2006 X 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 2005 2006 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Tabela 5. Integração com a comunidade Meta Intensificar a integração com a comunidade Buscar novas parcerias Ampliar programas de intercâmbio com instituições nacionais e estrangeiras Intensificar os convênios de cooperação técnica com empresas e instituições governamentais e não governamentais Oferecer cursos de extensão mediante as necessidades da comunidade Tabela 6. Estrutura Organizacional Meta Adequar as instalações e equipamentos para atender as necessidades e exigências legais Aumentar a estrutura física da instituição Modernizar os laboratórios Ampliar o acervo bibliográfico Ampliar a estrutura de redes de comunicação de dados, voz e imagem Ampliar o quadro de pessoal permanente (técnicos e docentes), de modo a atender a demanda dos novos cursos previstos Reformular/criar o regulamento dos setores X 19 Tabela 7. Recursos Humanos Meta Promover a integração e motivação da comunidade Criar programas e projetos que priorizem a qualidade de vida dos servidores e alunos Criar programas de capacitação, avaliação de desempenho e dimensionamento institucional 2005 X 2006 X 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X 2007 X 2008 X 2009 X X X X X X X X X X X X X X Tabela 8. Extensão Meta Ampliar as ações de extensão financiadas por órgãos governamentais, fundações e segmentos organizados da sociedade civil Criar agenda anual de Eventos do CEFET –RP Ampliar eventos anuais sobre áreas temáticas da extensão e culturais em suas diversas formas de expressão Viabilizar incorporação de atividades de pesquisa e de extensão nos currículos dos cursos de graduação Estabelecer critérios para a disponibilização de apoio a atividades de extensão 2005 X 2006 X X Ações já executadas Ações a executar 1.4. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ∗ Formação inicial e continuada de trabalhadores; ∗ Ensino Técnico integrado, concomitante e subseqüente; ∗ Educação Profissional Técnica de Nível Médio (presencial e à distância); ∗ PROEJA - Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos; ∗ Graduação – Tecnologia, Bacharelado e Licenciatura; ∗ Pós-Graduação Lato sensu, na modalidade à distância; ∗ Programa Especial de Formação Pedagógica. 20 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1. Inserção Regional O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba – CEFET-RP está situado na Zona da Mata de Minas Gerais, no município de Rio Pomba. Sua área de abrangência alcança em média 45 municípios da zona da mata mineira. O município onde o CEFET-RP está inserido situa-se à margem esquerda do rio Pomba, num vasto planalto de 273 km², com predominância de terras humosas, apropriadas à pecuária. Conta com uma população aproximada de 19 mil habitantes, um clima ameno com temperaturas máxima e mínima em torno de 36 a 13°C respectivamente. É beneficiado por várias rodovias, como a BR 116 e 267 e conforme mostra o mapa abaixo apresenta as seguintes distâncias em km dos principais centros: 250 km de Belo Horizonte, 250 km da cidade do Rio de Janeiro e a 72 km de Juiz de Fora. Localizada no centro de gravidade do triângulo formado por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a região sofre as influências econômicas e sociais do processo evolutivo dessas metrópoles. Figura 1. Mapa de minas gerais, indicando a distância entre os principais municípios e a cidade de rio pomba. 21 Segundo dados de 2002 divulgados pelo IBGE1, a zona da mata mineira, hoje com sua floresta tropical praticamente devastada, revela vales e encostas ocupados por pequenos e médios proprietários rurais praticando a agricultura de subsistência, num cenário de solo empobrecido, despido do manto florestal e tendo na pecuária leiteira ou na agroindústria sua principal atividade. Porém, a região vem passando por transformações socioeconômicas significativas e inserindo-se no mundo globalizado pelos investimentos em infra-estrutura, qualificação de mão-de-obra, práticas empresariais, diversificação da produção pelo incentivo ao empreendedorismo e busca ao atendimento das necessidades e anseios do mercado consumidor (produtos e trabalho). Sabe-se que o mercado atual aponta a necessidade de se formar um trabalhador não mais especializado, mas multifuncional, capaz de realizar várias tarefas, fazendo com que a educação no interior das escolas enfatize, além da formação profissional, a formação geral dentro do contexto social, econômico e ambiental. É neste contexto que o CEFET-RP está inserido, participando de forma ativa das mudanças, introduzindo um novo modelo de formação profissional com ênfase no homem integral, oferecendo educação profissional (nos níveis médio, técnico, graduação e pós-graduação) e servindo de elo entre o homem e o conhecimento, contribuindo com o desenvolvimento social, econômico e cultural de forma sustentável. 1 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 22 2.2. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição O CEFET-RP apresenta uma concepção pedagógica que objetiva a articulação das ações educativas com as atividades de proteção, recuperação e melhoria sócio-econômica-ambiental, potencializando o papel da educação para as necessidades e inadiáveis mudanças culturais e sociais de transição societária em direção a sustentabilidade. Por se tratar de um novo paradigma, a visão sócio-econômica-ambiental na educação, abrange o comprometimento de todos os profissionais da educação, cientistas ou não, pessoas da sociedade interessadas em conhecer mais sobre o homem e o meio ambiente, abrindo espaço para outras formas de conhecimento, sem subestimar ou superestimar o científico-tecnológico. Todos têm o direito de compor esse novo conjunto para a reconstrução do conhecimento, pois quando se trata de questões sócio-econômicas-ambientais, nunca haverá uma solução técnica, apenas. Na política do desenvolvimento sustentado e regionalizado, a educação tecnológica assume papel decisivo, ou seja, a inovação tecnológica precisa necessariamente produzir inclusão, renda, emprego e melhoria da qualidade de vida das populações locais, sem desprezar o cuidado com o meio ambiente. Debater e repensar valores para sociedades que sejam sustentáveis, social, ambiental e economicamente, é missão inadiável a que os educadores e formadores de opinião não podem se omitir. Segundo o educador Paulo Freire, esta é a melhor forma de entendimento para aquelas pessoas que buscam transformações para o mundo. O pensamento crítico se apresenta como condição para o diálogo e, ao mesmo tempo, o diálogo aparece como único capaz de gerar o pensamento crítico promovendo a comunicação e a verdadeira educação. A proposta educacional desta instituição é a busca de novos valores e práticas baseados em uma postura ética que, aliados à sabedoria acumulada pela humanidade e aos conhecimentos científicos, perpassem todas as ações 23 das comunidades, de órgãos governamentais, partidos políticos e ONGs2. É uma educação democrática que propicia oportunidades para que as pessoas e grupos desenvolvam sua criatividade, reaprendendo o mundo sem estabelecer separações artificiais entre mestres e aprendizes, entre sexos e idades, e entre saberes. Os processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos no CEFET-RP, baseiam-se em metodologias que atentam para o fato de que o aluno é o agente da construção do conhecimento. Desta forma são definidos um conjunto de atividades realizadas coletiva e socialmente a partir dos conceitos, experiências e sentimentos que os alunos já possuem, levando-os a incorporar, por processos de reflexão-ação, a assimilação ativa de novas interpretações e concepções mais complexas. Pelas conexões estabelecidas entre seu conhecimento anterior, suas curiosidades, seus questionamentos, interação com o outro, desafios e investigações, o aluno constroi novos conhecimentos. Neste sentido, é tarefa principal do educador facilitar a construção consciente do pensamento e ação do indivíduo por meio de um processo coletivo de descentralização e reflexão sobre a própria experiência e a dos demais, tendo autonomia intelectual para analisar criticamente os processos e os conteúdos socializadores recebidos e ser capaz de articulá-los em um âmbito totalizador. Numa perspectiva dialógica, a Instituição tem como princípio e compromisso a formação de cidadãos críticos, que saibam buscar e encontrar soluções direcionadas para o desenvolvimento de tecnologias e métodos que tenham como meta o paradigma da sustentabilidade da vida, e não o modelo vigente de submeter e exaurir. O fazer torna-se responsabilidade com as presentes e futuras gerações de todas as espécies vivas. O CEFET-RP, diante das novas exigências do mundo do trabalho e do processo de globalização oferece uma educação empreendedora capaz de desenvolver o potencial criador do jovem e não mais a mera formação de mãode-obra. 2 Organizações não governamentais. 24 Entende-se que, cabe a esta instituição, desempenhar com qualidade seu papel na criação de situações de aprendizagem que permitam ao aluno desenvolver as capacidades cognitivas, afetivas e psicomotoras relativas ao trabalho intelectual, sempre articulado, mas não reduzido, ao mundo do trabalho. Os conhecimentos aprendidos devem ser funcionais, isto é, poder ser usado pelo aluno quando as circunstâncias o exigirem. Em síntese, as práticas acadêmicas desenvolvidas no CEFET-RP têm por finalidade construir uma cultura orientada para o pensamento crítico que pretenda dotar o sujeito individual de um sentido mais profundo de seu lugar no sistema global e de seu papel de protagonista na construção da história. 2.3. Políticas de Ensino As políticas educacionais são diretrizes ou linhas de ação que definem ou norteiam o trabalho educacional e lhe dão sentido. É entender o imenso valor do ensino de qualidade que deve ser desenvolvido na educação, como fundamental instrumento que habilite o aluno à conquista da cidadania. Pensar em políticas de ensino significa pensar em como, através do ensino, pode-se intervir na realidade em que vivemos e efetivamente buscar transformá-la, tornando-a mais humana, através do acesso de todas as pessoas aos seus direitos de cidadania. Assim sendo, o CEFET-RP adota como política de ensino, a formação de profissionais e cidadãos para este mundo globalizado, através de uma educação comprometida com a “sabedoria” de viver junto, respeitando-se as diferenças. É uma política que não reduz de forma restrita, específica e isolada o ensino, mas que prescreve todas as diretrizes e bases que garantem um ensino de qualidade, o exercício pleno da cidadania e a qualificação para o trabalho, tendo como base a ética e o compromisso social, econômico e ambiental. Nesse sentido, o CEFET-RP, preocupado com a construção do conhecimento e com a formação de valores, como sinalizou anteriormente, estabelece sua política de ensino pautada em procedimentos metodológicos comuns, tais como: 25 ∗ fundamentar as competências e as habilidades do planejamento pedagógico, conjugando teoria e prática, por meio de atividades que ofereçam aos alunos oportunidades de vivências pessoais únicas. Experiências capazes de lhes permitir o desenvolvimento de atitudes originais, ao observarem e colocarem em prática os referenciais de aprendizagem assimilados, no contexto escolar, com vistas a criarem ou redimensionarem novos comportamentos; ∗ partir do interesse do aluno, de sua vontade de conhecer e descobrir os segredos do mundo natural e social onde se insere, oferecendo-lhe oportunidades de desvendá-los e com eles estabelecer novas relações; ∗ considerar o conhecimento já possuído pelo aluno, construído a partir de sua própria prática social; ∗ atualizar-se, constantemente, quanto à utilização e implantação de novas tecnologias e inovações educacionais; ∗ instituir programas para que os alunos comecem a desenvolver seu potencial empreendedor, ou seja, uma postura mais independente e crítica diante da realidade do trabalho, não se prendendo a idéias préconcebidas ou rotinas que não repercutem em resultados satisfatórios ou produtivos; ∗ ampliar os canais de intercâmbio na área da Educação Técnica e Superior junto à comunidade, aos órgãos públicos e privados em âmbito nacional e internacional; ∗ atender a comunidade externa implementando programas de extensão e ação comunitária, proporcionando aos alunos desenvolverem uma atitude de busca e constante reavaliação de seus conhecimentos e ações, a partir das experiências vividas, seja no trabalho ou na vida em sociedade; ∗ propor situações desafiadoras que sejam significativas para os alunos; ∗ desenvolver a capacidade crítica e de reflexão do aluno de forma interativa e dinâmica; ∗ adotar a concepção de avaliação como processo contínuo, formativo, predominantemente qualitativo, permeado por relações democráticas 26 em que as partes envolvidas sejam, simultaneamente, sujeitos e objetos da avaliação; ∗ manter uma política de formação continuada de professores e de profissionais da educação, oferecendo oportunidades para o ingresso em cursos de formação pedagógica e/ou pós-graduação. 2.4. Políticas de Pesquisa O CEFET-RP busca criar e consolidar atividades de pesquisa entre docentes e discentes, estreitando as relações entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de gerar, fortalecer e ampliar o conhecimento a serviço do desenvolvimento tecnológico e da melhoria da qualidade de vida da sociedade, com ênfase nas comunidades local e regional. Sendo, assim, o CEFET-RP se propõe a desenvolver tal atividade por meio de: ∗ concessão de bolsas de pesquisa nas categorias de iniciação científica e tecnológica, permitindo o desenvolvimento do espírito científico e investigativo; ∗ formação de pessoal em cursos de pós-graduação, próprios ou de outras instituições nacionais e estrangeiras, capacitando-o ao desenvolvimento adequado do ensino e da pesquisa; ∗ intercâmbio com instituições científicas e tecnológicas, nacionais e estrangeiras estimulando parcerias, na elaboração e execução de projetos; ∗ promoção de congressos, simpósios e seminários para estudo e debate de temas científicos e tecnológicos, bem como participação em iniciativas semelhantes de outras instituições, como forma de divulgação dos resultados das pesquisas realizadas, proporcionando o enriquecimento profissional e da instituição; ∗ criação de uma revista científica da instituição, estimulando a produção científica e tecnológica ; ∗ implementação e ampliação dos laboratório, para atender as demandas propostas anteriormente; 27 2.5. Políticas de Extensão Na constante busca do cumprimento de seu papel social e na consolidação das ações que caracterizam o CEFET-RP como referência no ensino técnico, tecnológico, bacharelado, educação continuada e pósgraduação a instituição se propõe à: ∗ promover, de forma articulada com as atividades de ensino e pesquisa, cursos e/ou seminários de atualização para discentes, docentes, técnicos, egressos e para a comunidade, com a participação dos profissionais do CEFET-RP e/ou de outras Instituições de Ensino, nacional e/ou internacional; ∗ oferecer cursos de qualificação e requalificação profissional para alunos egressos e comunidade; ∗ divulgar e promover eventos; ∗ colaborar no estudo, equacionamento e solução de problemas da comunidade, ligados às áreas de abrangência dos cursos mantidos pelo CEFET-RP; ∗ assessorar tecnicamente instituições e órgãos públicos ou privados; ∗ manter intercâmbio com outras instituições ligadas à educação e tecnologia, com áreas de atuação do CEFET-RP; ∗ divulgar conhecimentos e técnicas de trabalho, por meio de cursos, serviços e produtos ofertados à comunidade; ∗ atender às exigências do contínuo desenvolvimento, do interesse e das necessidades locais e regionais, dentro da sua área de abrangência. 2.6. Políticas de Gestão O planejamento, decisões e ações, construídos coletivamente pelos integrantes da comunidade precisa levar em conta a otimização dos recursos orçamentários, transparência, maior esforço na captação de recursos, busca de parcerias, o aperfeiçoamento dos processos administrativos e o 28 estabelecimento de prioridades, com o objetivo de continuar cumprindo com competência a sua função social. O processo de gestão deve objetivar a melhoria do sistema de ensino e da escola, servindo-se de meio para atingir objetivos, avaliar processos e resultados, ajustando-se às demandas locais e regionais. Por meio das Políticas Públicas, uma instituição de ensino viabiliza seu processo de gerenciamento e a qualidade educacional, promovendo parcerias com todos que, direta ou indiretamente, promovem a educação na escola. A Gestão democrática e participativa se consolida pela integração de toda comunidade escolar, construindo ações pautadas na transparência e otimização dos recursos, reconhecendo e aceitando os diversos valores, hábitos, atitudes e conhecimentos de cada um. É indispensável, para consolidação da gestão democrática e participativa, a criação do espírito de equipe, com envolvimento e comprometimento de toda comunidade escolar para que seja respeitada a autonomia pedagógica, administrativa e gestão financeira, precisando planejar a partir de sua realidade e estabelecendo prioridades. 2.7. Responsabilidade social da instituição Os programas de responsabilidade social e comunitária devem ir além de sua compreensão tradicional de extensão como fonte de disseminação de conhecimentos, prestação de serviços, difusão cultural e desportiva. Devem refletir o compromisso do CEFET-RP com a transformação da sociedade em direção à justiça, à solidariedade e à democracia. Estas ações devem ser capazes de imprimir um novo rumo e contribuir significativamente para a melhoria da sociedade. Consciente de seu papel, a instituição tem uma contribuição decisiva a dar no processo de construção da cidadania. Neste contexto, os programas de desenvolvimento social e comunitário do CEFET-RP, se firmam no propósito de tornar possível a inclusão social, bem como direcionar suas ações para uma atuação autônoma e cidadã dos indivíduos e segmentos da sociedade atendidos. 29 2.7.1. Inclusão Social O paradigma da inclusão social consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades. Imbuindo neste contexto, o CEFET-RP, está se estruturando para criar até ao final de 2007, o Núcleo de Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais, em cumprimento ao "Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais na Rede Federal de Educação Tecnológica (Tec Nep)", da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC. Professores e técnicos administrativos desta instituição estarão participando de ações como; seminário, painéis, debates e oficinas de trabalho, com o intuito de se prepararem para receber estas pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais e promover sua educação profissional e tecnológica inclusiva. 2.7.2. Ação Afirmativa É uma medida especial e temporária, promovida pelo Estado, cujo objetivo é eliminar as desigualdades existentes entre grupos ou parcelas da sociedade que em razão da discriminação sofrida, se encontram em situação desvantajosa na distribuição das oportunidades. O CEFET-RP, no sentido de minimizar essas desigualdades adota e busca ampliar, para alunos carentes, as seguintes ações: ∗ Sistema de cotas; ∗ Sistema de bolsas; ∗ Monitorias; ∗ Ampliação de convênios e parcerias com entidades e ONGs que atendem jovens oriundos de baixa renda familiar. ∗ Criação do Cursinho pré-vestibular, gratuito, para os alunos que estão cursando o terceiro ano do ensino médio. 30 2.7.3. Inclusão Digital As iniciativas de inclusão digital devem proporcionar a inclusão social ampliando seus objetivos além da limitação de conceituar a informática. A principal meta a ser alcançada até 2009 é buscar condições para que os discentes e a comunidade aprendam a utilizar a informática como facilitadora da sua inserção no mercado de trabalho e como meio de criar impactos positivos à sua volta, ajudando assim a transformar realidades. A proposta do CEFET-RP é realizar oficinas de reciclagem de computadores abertas ao público, seminários e palestras. 2.7.4. Relações do CEFET-RP com o setor produtivo, o mercado de trabalho e a sociedade Para desenvolver essas relações, foram estabelecidas ações a serem realizadas a partir de 2006. São elas: ∗ elaborar e executar projetos de recuperação e preservação ambiental, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas; ∗ reestruturar o programa de incubação de empresas do CEFET-RP, com a finalidade de fornecer oportunidades na formação complementar dos alunos, dentro de uma visão empreendedora e ao mesmo tempo em que atenda as demandas regionais; ∗ executar projetos paisagísticos elaborados e executados por alunos orientados pelos docentes, com o objetivo de proporcionar a melhoria dos ambientes públicos; ∗ ceder espaço para acampamentos e treinamentos; ∗ desenvolver projetos esportivos nas diversas modalidades tais como: futebol de campo, salão e societ, atletismo, campeonatos envolvendo alunos e servidores da instituição, e também outras instituições de ensino da rede pública e privada desta e de cidades vizinhas, fortalecendo os laços de sociabilidade e promovendo a formação integral do aluno; ∗ oferecer aos alunos, assistência religiosa, respeitando as crenças individuais; 31 ∗ oferecer assistência técnica e consultoria a pequenos e médios produtores, por meio de Empresas Juniores do CEFET- RP; ∗ realizar eventos em parceria com a FUNDEP (Fundação do CEFETRP), o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e Emater-MG oferecendo cursos na área agrícola para alunos, servidores e produtores; ∗ disponibilizar espaço físico (anfiteatros) a empresas locais e órgãos públicos para realização de treinamentos operacionais, palestras e seminários; ∗ elaborar e executar projetos comunitários, tais como: workshop, semana técnica, palestras informativas, tendo como público alvo os produtores rurais da comunidade e região, com objetivo de esclarecer e orientá-los na elaboração de projetos técnicos e parcerias. ∗ facilitar e ampliar a participação de empresários e agentes da comunidade na gestão do ensino público; ∗ captar recursos financeiros e aprimorar seu gerenciamento em benefício da escola pública; ∗ regionalizar ações e desenvolver mecanismos que facilitem a interação escola- comunidade. O fortalecimento da cooperação escola-comunidade fazer-se-à criandose as seguintes oportunidades: ∗ formação no contexto de trabalho em diferentes modalidades, oportunizando, inclusive as empresas neste processo; ∗ visitas às empresas; ∗ co-financiamento de bolsas para a formação em outros países de acordo com os programas Comunitários de estágios ou intercâmbios no exterior; ∗ realização, pelos professores, de estágio em empresas com a finalidade de conhecerem a realidade empresarial; ∗ participação de empresas na modernização dos equipamentos da instituição; ∗ realização de dias de informação com a participação das empresas; 32 ∗ cooperação técnica em matéria de inovação tecnológica, controle de qualidade, estudos de mercado, numa linha mais global de prestação de serviços às empresas por parte das escolas; ∗ contribuição das empresas na atualização de conteúdos programáticos (documentação técnica, exemplos de aplicações, estudos de prospectiva de materiais, entre outros); ∗ apoio à orientação escolar e profissional dos alunos facilitando o conhecimento dos setores, das empresas e das profissões, por parte destes; ∗ apoio à aprendizagem de realização de entrevistas na procura de emprego. 3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 3.1. Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI 3.1.1. Programação de abertura de cursos As tabelas 9 a 13 apresentam a programação de abertura de cursos, em conformidade com as resoluções do Conselho Diretor ou por prévia solicitação do Poder Executivo. 3.1.2. Programas de pesquisa Os programas de pesquisa do CEFET-RP serão implantados através dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBICT) e dos Programas Voluntários de Iniciação Científica e Tecnológica (PIVICT), sendo o primeiro com bolsas contempladas tanto pela Instituição quanto pelos órgãos de fomento de pesquisa no país, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). O PIBICT e o PIVICT terão como principais objetivos: 33 ∗ Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de iniciação à pesquisa para alunos de graduação e ensino técnico; ∗ Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; ∗ Contribuir para a formação de recursos humanos que se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País; ∗ Qualificar alunos de graduação para sua inserção em programas de pós-graduação, bem como aprimorar o processo de formação de profissionais para o mercado de trabalho; ∗ Estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação e técnicos nas atividades científicas e tecnológicas; ∗ Proporcionar ao estudante bolsista ou voluntário, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa científica ou tecnológica, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa. 34 Tabela 9. Programação de Abertura de Cursos Técnicos (integrado, concomitante, subseqüente, PROEJA). Nome do curso Habilitação Técnico em Informática Técnico em Segurança no Trabalho Técnico em Florestas Técnico em Vendas Técnico em Agroecologia Técnico em Agropecuária Modalidade Turno(s) Nº de Ano previsto Nº de Local de alunos para a turmas Funciona- Funcionamento por turma implantação mento E.E. Adalgisa de Paula 45 01 Noturno 2006 Duque- Lima Duarte Técnico PROEJA Técnico Subseqüente 45 01 Noturno Técnico Integrado 45 01 Diurno Técnico PROEJA 45 01 Noturno 60 01 Diurno 45 01 Diurno 45 01 Tarde Campus Muriaé 2008 Técnico Técnico Integrado por alternância Concomitant e Concomitant e ou Subsequente Campus do CEFET-RP Campus do CEFET-RP Campus do CEFET-RP Campus Cataguases Campus Lima Duarte 2007 2008 2008 2008 2009 Técnico em Agroecologia Técnico Técnico em Confecção Industrial Técnico Concomitant e ou Subseqüente 40 02 Tarde e Noite Campus Muriaé 2008 Técnico em Segurança do Trabalho Técnico Subsequente 45 01 Noite Campus Muriaé 2008 Técnico em Informática Técnico Concomitant e ou Subsequente 45 03 Campus Muriaé 2008 Técnico em Mineração Técnico Integrado 45 01 Campus Araçuaí 2008 Técnico em Agroecologia Técnico 45 01 Tarde Campus Araçuaí 2008 Técnico em Informática Técnico 45 03 Manhã, Tarde e Noite Campus Araçuaí 2008 Concomitant e ou Subsequente Concomitant e ou Subsequente Manhã, Tarde e Noite Manhã e Tarde 35 Tabela 10. Programação de abertura de cursos (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) Nome do curso Tecnologia em Agroecologia Ciência e Tecnologia em Alimentos Agroecologia Licenciatura Plena em Matemática Administração de Empresas Tecnologia em Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente Desing de Modas Tecnologia em Gestão Ambiental Tecnologia em Gestão Ambiental Zootecnia Licenciatura Plena em Química Habilitação Tecnólogo em Agroecologia Bacharel em Ciência e Tecnologia em Alimentos Modalidade Nº de alunos por turma Turno(s) de Nº Funcionaturmas mento de Graduação Local de Funcionamento Ano previsto para a solicitação Tecnólogo 35 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2006 Bacharelado 35 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2007 Agroecólogo Bacharelado 35 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2008 Licenciado em Matemática Bacharelado 35 01 Noturno Campus do CEFET-RP 2008 Bacharelado 35 01 Noturno Campos do CEFET-RP 2008 Tecnólogo 45 01 Noturno Campus Cataguases 2008 Bacharelado 35 01 Diurno Campus Muriaé 2009 Tecnólogo 45 01 Diurno Campus de Muriaé 2009 Tecnólogo 45 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2009 Bacharelado 40 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2009 35 01 Noturno Campus do CEFET-RP 2009 Administração de Empresas Tecnólogo em Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente Modas Tecnólogo em Gestão Ambiental Tecnólogo em Gestão Ambiental Bacharel em Zootecnia Licenciado em Química Bacharelado 36 Tabela 11. Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto Sensu) Nº de Nº Turno(s) de Local de Nome do curso Modalidade alunos/turm turmas Funcionamento Funcionamento a Especialização em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável Especialização em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável Especialização em Docência do Ensino Fundamental e Médio Especialização em Ciências e Tecnologia de Alimentos Especialização em Controle de Qualidade Ano previsto para a solicitação Lato Sensu à distancia 70 01 Diurno / noturno Campus do CEFET-RP 2006 Lato Sensu à distancia 70 01 Diurno / noturno Campus do CEFET-RP 2008 Lato Sensu à distancia 35 01 Diurno / noturno Campus do CEFET-RP 2008 Lato Sensu à distancia 35 01 Diurno / noturno Campus do CEFET-RP 2008 Lato Sensu à distancia 35 01 Diurno / noturno Campus do CEFET-RP 2008 Tabela 12. Programação de abertura de Cursos Seqüenciais Nome do curso Área correpondente Programa Especial de Formação Pedagógica Programa Especial de Formação Pedagógica Nº de Turno(s) de Nº turmas alunos/turma Funcionamento Local de Funcionamento Ano previsto para a solicitação Educação 45 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2007 Educação 45 01 Diurno Campus do CEFET-RP 2009 Tabela 13. Programação de abertura de cursos à Distância Nome do curso Habilitação Modalidade Técnico em Gestão Ambiental Técnico em Gestão Ambiental Técnico em Gestão Ambiental Técnico À distância Abrangência geográfica Lima Duarte Técnico À distância Cataguases Técnico À distância Virgem da Lapa Pólos de apoio presencial Campus CEFET-RP Campus CEFET-RP Campus CEFET-RP Ano previsto para a solicitação 2007 2007 2007 37 3.2. Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas 3.2.1. Perfil de egresso Partindo do pressuposto de que a análise do profissional a ser inserido no mercado de trabalho, as diretrizes curriculares nacionais, a missão da Instituição e os objetivos do curso devem subsidiar a definição do perfil dos egressos dos diversos cursos oferecidos pelo CEFET-RP, propõe-se que sejam contemplados, ao se efetivar tal definição, os seguintes aspectos: ∗ Capacidade criativa; ∗ Responsabilidade e comprometimento; ∗ Capacidade de exercer funções relacionadas à sua área de formação; ∗ Capacidade de resolver problemas; ∗ Princípios da ética profissional; ∗ Conhecimento do contexto sócio-econômico. ∗ O perfil profissional deve estar de acordo com a denominação dada ao curso, bem como, estar coerente com o currículo, os objetivos e as justificativas da formação de recursos humanos de cada área. 3.2.2. Seleção de conteúdos As Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas de acordo com cada área de formação humana em nível médio, técnico, de graduação e pósgraduação, subsidiam a equipe de docentes e pedagogos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba na elaboração dos currículos dos cursos, servindo de referencial para reestruturação curricular de cursos existentes e permitindo a construção de currículos de referência, que podem constar dos padrões de qualidade de cada área. Portanto, as diretrizes constituem a “âncora” para a seleção dos conteúdos curriculares a serem trabalhados por alunos e professores. A distribuição das áreas de conhecimento em disciplinas, deve estabelecer um seqüenciamento e, quando possível, um paralelismo entre elas. 38 Os conteúdos serão concebidos como meios e suportes para a constituição das competências dos egressos. Considerando, portanto, o grau de importância de cada área na composição curricular plena, e estando em concordâncias com as Diretrizes Curriculares Nacionais, os conteúdos curriculares do CEFET-RP oferecerão: ∗ formação básica permitindo estabelecer uma relação com outras áreas de formação; ∗ formação profissional voltada para o ensino de métodos, técnicas, procedimentos ou serviços a serem executados no exercício profissional; ∗ formação teórico-prática possibilitando a participação dos alunos em situações concretas do mundo do trabalho; Os conteúdos são elaborados de forma a contemplar as diversas correntes do pensamento científico, sendo, ainda observadas as especificidades da área de formação de recursos humanos e estando em consonância com a realidade do mundo contemporâneo, em particular com as realidades nacionais e regionais. A definição da carga horária de cada conteúdo leva em conta o tempo necessário para maturação dos conhecimentos a serem trabalhados com os alunos. 3.2.3. Princípios metodológicos O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba tem como fundamento de sua prática pedagógica a aprendizagem como um processo contínuo de construção de conhecimentos, habilidades e valores pelo educando. Assim sendo, a Instituição tem como meta a adoção de uma postura metodológica fundamentada na concepção de que a formação do aluno não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual e técnica. Ela se apresenta como um processo global e complexo e, nesse processo, respostas prontas e conteúdos repassados alienadamente não constituem o caminho. Aprende-se, principalmente pelas experiências vivenciadas, pelas atitudes tomadas, pelos problemas solucionados. 39 Neste contexto a Instituição orienta que os Projetos Pedagógicos dos Cursos devem zelar pelos seguintes princípios metodológicos: ∗ articulação entre ensino, pesquisa e extensão; ∗ ênfase nas atividades que estejam voltadas para a formação de sujeitos ativos, reflexivos e atuantes como, por exemplo, à elaboração e execução de projetos de trabalhos e de pesquisas, ao uso de tecnologias de informação e comunicação, ao desenvolvimento de trabalhos em equipe, ao aprimoramento das práticas específicas dos diversos cursos, aos trabalhos de campo, à realização de palestras e seminários; ∗ promoção de trabalhos interdisciplinares; ∗ alternância, pluralismo e flexibilidade das atividades pedagógicas. 3.2.4. Processo de Avaliação Nos Projetos Pedagógicos dos cursos oferecidos pelo CEFET-RP e suas futuras UNEDs devem estar explícitos os critérios e procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem, bem como aqueles que visam à avaliação do Curso como um todo (avaliação interna e externa). A proposta Institucional, que deve subsidiar o planejamento e a execução das avaliações segue as seguintes orientações: ∗ a avaliação deve ter como objetivo primordial orientar e reorientar o processo ensino-aprendizagem. Ela deve ser concebida como parte integrante do processo de formação que oportuniza o diagnóstico de possíveis falhas no processo e que possibilita a aferição dos resultados alcançados; ∗ os procedimentos e processos avaliativos devem ser realizados periodicamente e de forma contínua, buscando construir e reconstruir o conhecimento e desenvolver e hábitos e atitudes coerentes com a formação integral do profissional-cidadão; ∗ os instrumentos devem ser diversificados e devem incluir os conteúdos trabalhados nas disciplinas que compõem matriz curricular do curso; 40 ∗ devem ser elaborados de forma que possibilite ao educando a oportunidade de desenvolvimento da capacidade de raciocínio, de interpretação e de articulação entre a teoria e a prática. No que se refere à auto-avaliação interna dos cursos oferecidos propõem-se os seguintes critérios e procedimentos: ∗ aplicação de instrumento avaliativo por meio de formulários, questionários, entrevistas nos diversos segmentos envolvidos com o curso (alunos, professores, servidores técnico-administrativos, direção/coordenação); ∗ acompanhamento de informações sobre a relação entre o nº de alunos X nº de docentes, sobre a gestão escolar e sobre infraestrutura; ∗ análise do material didático e bibliográfico utilizado no curso; ∗ verificação das produções acadêmicas dos alunos e professores; ∗ levantamento e análise do número de alunos evadidos, transferidos e reprovados; ∗ acompanhamento de políticas Institucionais de capacitação contínua para os docentes, permitindo-lhe o acesso a novas concepções educacionais e tecnológicas. No que se refere à avaliação externa dos cursos, propõem-se que os seguintes aspectos devam constar do processo: ∗ acompanhar as atividades dos egressos (aprovações em concursos, ingresso em cursos de pós-graduação, ingresso no mercado de trabalho); ∗ levantar a demanda do curso; ∗ viabilizar a oferta do curso no universo laboral (comunidade local/regional/nacional). 41 3.2.5. Atividade prática profissional, complementares e de estágios As profundas e aceleradas transformações no universo laboral, impulsionadas pelo intenso desenvolvimento científico e tecnológico das últimas décadas, vem exigindo novas demandas para a produção e para o exercício das profissões, desafiando a educação sistematizada e levando-a a refletir e a reavaliar seu processo de formação, uma vez que esse novo mundo do trabalho não mais comporta profissionais de horizontes restritos e limitados em sua área de atuação. A cada dia exige-se do profissional uma maior capacidade de resolução de problemas, de raciocínio, de autonomia intelectual e de iniciativa própria. O desenvolvimento de todos esses atributos passa por processos educativos de alto grau de complexidade e que, assim sendo, não podem se apresentar dissociados da convivência com o mundo real da laboralidade. O ensino institucionalizado deve comportar estratégias que visem o desenvolvimento significativo das ações profissionais. Dessa forma as atividades práticas profissionais, as atividades complementares e de estágio dos diversos cursos se configuram como situações que muito tem a contribuir nesse processo. Elas devem visar à possibilidade do exercício profissional dos alunos durante o curso por sua participação em situações reais de vida e trabalho; No entanto, não se deve pensar essas atividades como um “treinamento em serviço”, uma vez que elas possibilitam não somente o “saber fazer”, como também oportunizam a integração do aluno com o universo laboral em um sentido mais amplo. Sentido esse que envolve a troca de experiência e o convívio sócio-profissional. As práticas profissionais, complementares e de estágio devem ser pensadas como atividades essencialmente pedagógicas, capazes de estimular o conhecimento crítico e sensibilizar os estudantes para o atendimento das necessidades sociais a partir dos valores éticos que devem orientar a prática profissional. Assim sendo, recomenda-se que alguns princípios e critérios sejam observados na elaboração e na execução das propostas de criação e atualização dos cursos oferecidos pela Instituição: 42 ∗ reforçar as práticas profissionais, complementares e de estágio definindo carga horária tendo em vista o perfil profissional do egresso e as legislações pertinentes; ∗ prever existência de salas, ambientes ou laboratórios para a utilização de tecnologias específicas de cada curso; ∗ definir uma sistemática de organização que contemple a orientação, a supervisão e a avaliação dessas atividades; ∗ garantir a consonância das atividades desenvolvidas com as competências estabelecidas no Projeto do Curso, como sendo de competência dos egressos. Ações Implantar um sistema informatizado para: ∗ cadastro dos egressos, ∗ cadastro dos empregadores dos egressos, ∗ avaliação dos egressos no mercado de trabalho, ∗ avaliação e adequação dos currículos dos cursos, e ∗ avaliação dos métodos, técnicas didáticas e conteúdos utilizados pela instituição de ensino. 3.2.6. Inovações consideradas significativas Com o intuito de assegurar que os currículos dos cursos oferecidos pela Instituição estejam em sintonia com as diretrizes curriculares e com as metas propostas em âmbito nacional, como também com os princípios que subsidiam o trabalho educativo desenvolvido pelo CEFET-RP, ambos ancorados não somente na questão da flexibilização, como também na interdisciplinaridade, na articulação entre teoria e prática, na indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, apresenta-se algumas inovações curriculares consideradas substancialmente significativas e que por isso devem constar das propostas curriculares dos cursos: ∗ Criar e oferecer disciplinas eletivas nos Cursos Superiores, para que cada aluno possa ter oportunidades de acesso à conhecimentos de seu interesse, específicos de sua área de estudos. 43 ∗ Desenvolver atividades complementares, entendidas como práticas acadêmicas que podem ser desenvolvidas sobre múltiplos formatos, tais como cursos, palestras, oficinas, visitas técnicas, estágio extracurriculares, grupos de pesquisa, publicações, monitoria, entre outras. Tais inovações devem visar: ∗ enriquecer o processo ensino-aprendizagem; ∗ ampliar dos horizontes do conhecimento e das atividades acadêmicas para além da sala de aula; ∗ ampliar das perspectivas dos educandos em relação ao contexto social, econômico, técnico e cultural de sua área de formação; ∗ possibilitar a tomada de iniciativa, de desenvolvimento da autonomia do aluno. 3.2.7. Oportunidades diferenciadas de cursos no ensino médio e técnico integralização dos Nos cursos técnicos subsequentes ou concomitantes serão dadas oportunidades de integralização conforme o Regulamento dos Cursos Técnicos. 3.2.8. Oportunidades diferenciadas cursos de ensino superior de integralização dos Independentemente da forma de ingresso nos cursos superiores do CEFET-RP, toda a vida acadêmica dos alunos será regida pelo Regulamento Acadêmico dos Cursos Superiores do CEFET-RP, tomando conhecimento de seus direitos e deveres como aluno e das oportunidades de crescimento que o CEFET-RP lhe oferece durante sua permanência na instituição. Os projetos dos cursos superiores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba devem oportunizar a seus alunos diversas formas de integralização nos cursos de Graduação e Pós-Graduação, com o intuito e viabilizar a conclusão dos cursos, oferecendo as seguintes opções: 44 3.2.8.1. Vagas remanescentes O número de vagas remanescentes não é pré-determinado, uma vez que elas são oriundas de transferências, mudanças de cursos, desistências formais, desligamentos e abandonos, sendo calculadas até 40 (quarenta dias) após o início de cada período letivo, a partir do segundo período e publicada, semestralmente, pela Secretaria de Curso de Nível Superior. Tais vagas serão ocupadas observando os critérios de seleção de cada curso, aprovados pela Coordenação de Curso ou Gerência educacional da área. Vagas geradas por mudança de curso, na própria instituição, serão acrescidas ao quantitativo de vagas dos cursos de origem e preenchidas mediante processo seletivo. 3.2.8.2. Transferências Alunos matriculados em outras instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras, em curso similar ou área afim, poderão solicitar transferência para o CEFET-RP, desde que haja disponibilidade de vaga; o aluno tenha cursado, pelo menos o primeiro período na instituição de origem e seja aprovado em processo seletivo; o curso de origem apresente compatibilidade curricular com o pretendido e processo seletivo, salvo nos casos previstos em lei. 3.2.8.3. Disciplina Isolada Será permitida a qualquer pessoa não pertencente ao corpo discente do CEFET-RP, integrantes dos currículos dos cursos de graduação e pósgraduação, para complementação ou atualização de conhecimento, desde que tenha vaga para a disciplina pretendida, podendo ser cursadas, no máximo, três disciplinas. A matrícula será realizada na Secretaria de Curso de Nível Superior e aluno receberá uma declaração de conclusão acompanhada dos conteúdos programáticos estudados. 45 3.3. Avanços tecnológicos Como metas a alcançar, em relação aos avanços tecnológicos, a proposta Institucional apresenta como diretrizes: ∗ capacitar continuamente os professores, com o intuito de que não se tornem alheios aos avanços das tecnologias de informação, como também daquelas específicas de sua área de atuação; ∗ adotar estratégias de superação da chamada “divisão e exclusão digital” entre os alunos, esta entendida como o marco que divide e exclui aqueles que têm acesso à tecnologia da informação daqueles que não têm; ∗ conscientizar os docentes sobre a necessidade de utilização de metodologias de trabalho acadêmico, que envolvam a utilização de novas tecnologias, considerando seus benefícios na formação do profissional que, certamente, encontrará um ambiente de trabalho que exige habilidades cognitivas para utilização dessas novas tecnologias e para o acesso à informação; ∗ desenvolver estratégias e ações que possibilitem o gradual crescimento de atividades práticas, que possam ser executadas pelos alunos em ambientes virtuais e que sejam congêneres àquelas que estes encontrarão no seu futuro ambiente de trabalho; ∗ expandir novas tecnologias com a criação/adoção de novos produtos e serviços educacionais que proporcionam a utilização de novos “espaços” de aprendizagem. 46 4. CORPO DOCENTE 4.1. Requisitos de Titulação Os docentes do CEFET-RP são integrantes das carreiras de magistério de 1º e 2º graus, sendo exigida como titulação mínima a graduação na área da vaga disponibilizada. No entanto, para atender às necessidades dos cursos o CEFET-RP seleciona, também, profissionais especializados em determinada área, que apresentam titulação Lato sensu (especialização) e/ou Stricto sensu (mestrado e/ou doutorado). 4.2. Critérios de seleção e contratação O ingresso na carreira docente dar-se-á por concurso público de provas e títulos, conforme legislação vigente. Para a seleção de professor substituto é realizado o concurso simplificado tendo como exigência mínima, a graduação na área da vaga disponibilizada, podendo, quando necessário, ser exigida maior titulação. O ingresso na carreira docente dar-se-á por concurso público de provas e títulos, conforme legislação vigente. Para a seleção de professor substituto é realizado o concurso simplificado tendo como exigência mínima, a graduação na área da vaga disponibilizada, podendo, quando necessário, ser exigida maior titulação. 4.3. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho A política de qualificação do CEFET-RP tem como meta oportunizar, no mínimo 65% do corpo docente, com capacitação ao nível de mestrado e doutorado. O plano de carreira docente é assessorado, acompanhado e supervisionado pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), regulamentado pelo Decreto – 94.664/87, normatizado pela Portaria nº 475/87 47 de 26 de agosto de 1987, e pela Lei 11344/2006, que dispõe sobre a reestruturação do Magistério de Ensino Superior e de Magistério de 1° e 2° graus e da remuneração dessas carreiras, e pela Resolução do Conselho Diretor do CEFET-RP Nº 001/2006, de 31 de janeiro de 2006, que aprova as normas que regulamentam a participação e/ou afastamento do docente para realizar atividades de capacitação ou qualificação. Os docentes do CEFET-RP cumprem um dos três regimes de trabalho: 20 horas, 40 horas e dedicação exclusiva. 4.4. Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro Para proceder à substituição eventual dos professores do quadro, atende-se ao disposto na legislação vigente. 4.5. Cronograma de expansão do corpo docente Tabela 14. Cronograma de expansão – Professores Efetivos Titulação 2005 2006 2007 2008 2009 Graduação 1 2 3 1 0 Aperfeiçoamento 0 0 0 0 Especialista 25 24 20 19 34 Mestre 6 22 26 24 27 Doutor 2 4 12 18 20 Pós-Doutor 0 0 0 1 1 Total de docentes 34 52 61 63 82 Dados CGRH outubro/2007 Consta no sistema SIAPE, que o CEFET-RP possui 82 vagas de docentes, sendo que destas, somente 54 estão ocupadas por professores efetivos e 24 por professores substitutos, sendo 18 professores com regime de 48 trabalho de 20 horas semanais e 15 com regime de trabalho de 40 horas semanais. Para atender as metas constantes no PDI de criação de novos cursos, faz-se necessária e urgente para a Instituição, não só a autorização de concurso público buscando o preenchimento dessas vagas disponíveis, mas também a ampliação do quadro de docentes através de solicitação de novas vagas. 5. CORPO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO 5.1. Critérios de seleção e contratação Os servidores técnico-administrativos se enquadram no plano de classificação de cargos e empregos das demais instituições federais de ensino, sendo que seu ingresso dar-se-á por concurso público de provas e títulos, conforme legislação vigente. 5.2. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho O CEFET-RP incentiva a qualificação e capacitação dos servidores por meio de programas desenvolvidos em convênio com outras instituições, com o intuito de qualificar/capacitar os servidores de modo que não atrapalhe o funcionamento da Instituição. Cita-se como exemplo o convênio firmado com a Universidade Federal de Juiz de Fora que oferece 30 vagas para realização do curso de Pedagogia à distância, no qual as aulas de tutoria e avaliação são realizadas nas dependências do CEFET-RP. O regime de trabalho de cada cargo está de acordo com a legislação vigente. 49 5.3. Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo Tabela 15. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo Titulação 2005 2006 2007 2008 2009 Ensino Médio 53 50 50 54 14 Graduação 11 11 11 15 45 Aperfeiçoamento 2 2 2 2 2 Especialista 15 16 16 19 22 Mestre 3 5 5 7 8 Doutor 0 0 0 0 2 Total de Servidores 84 84 84 97 97 Dados CGRH outubro/2007 Segundo dados de outubro de 2007, disponibilizados pela Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos, o CEFET-RP conta com 84 (oitenta e quatro) servidores técnico-administrativos. De 2005 para 2006, houve uma redução de 7,69%, em virtude de: uma (1) aposentadoria, duas (2) transferências e quatro (4) vacâncias. O quadro de servidores técnico-administrativos do CEFET-RP, também apresenta-se insuficiente para responder a todos os compromissos institucionais. O sistema SIAPE registra 183 vagas, das quais 84 encontram-se ocupadas. O CEFET-RP apresenta insuficiência ou inexistência de determinados cargos, tanto em nível de apoio, que hoje é um serviço terceirizado, quanto ao atendimento dos setores de biblioteca, secretaria, laboratórios, informática, vigilância, saúde, administração, pedagógico, transporte, dentre outros. Para além da recomposição do quadro de pessoal, a Instituição deverá investir em oportunidades efetivas de consideração e valorização do exercício funcional do corpo técnico-administrativo, com vistas a enfrentar, de um lado, a falta de perspectivas do servidor diante da política governamental para o serviço público nos últimos anos e, de outro, as dificuldades internas de realização do intenso e dinâmico conjunto de atividades da competência 50 institucional. Nesse sentido, o CEFET-RP terá de atuar com uma política de pessoal que, a partir do diagnóstico das atividades e competências essenciais, proceda as mudanças necessárias no campo da alocação de servidores e da efetivação de planos de trabalho, potencializando talentos e promovendo o desenvolvimento coletivo e individual. 6. CORPO DISCENTE 6.1. Formas de acesso A Política de atendimento aos discentes do CEFET-RP estimula a democratização do acesso e a permanência de estudantes de baixa renda e de segmentos sociais excluídos da sociedade. Este público constitui a clientela predominante e prioritária da instituição, à qual se destina a grande maioria das ações aqui desenvolvidas. O ingresso ocorrerá por meio de exame de seleção, para os cursos técnicos integrados, concomitantes e subseqüentes e através do vestibular para os cursos superiores de tecnologia, licenciatura e bacharelado. Em termos da logística envolvida, as inscrições podem ser feitas por via eletrônica, no sítio do CEFET-RP. As ações sociais se concretizam pela: ∗ solicitação de redução em 50% da taxa de inscrição, para o ensino técnico e superior. Para tanto há a publicação do Edital do Vestibular e Exame de Seleção, onde são explicitados os procedimentos e documentos necessários à solicitação e os critérios a serem adotados para análise do pedido. Em geral, estima-se que sejam atendidos aproximadamente, 80% do número de solicitações; ∗ convênio com entidades que abrigam menores carentes, destinando 10% das vagas oferecidas para o ingresso nos cursos técnicos, objetivando oportunizar o acesso destes jovens ao ensino público de qualidade; ∗ oferta de pontuação extra para os candidatos aos cursos técnicos e superiores do CEFET-RP, que obtiveram premiação na OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas). 51 6.1.1. Ingresso no ensino técnico integrado, concomitante e subseqüente O ingresso dos discentes é realizado mediante Exame de Seleção, por meio de convênios com outras instituições ou sistemas de ensino, ou qualquer outra forma que o CEFET-RP venha adotar, desde que em conformidade com a legislação vigente. O deferimento de matrícula por transferência ficará condicionado à análise da matriz curricular do curso de origem e à critério da instituição, por aprovação em processo seletivo, no caso de um número maior de candidatos por vaga. 6.1.2. Ingresso no ensino de nível superior A seleção de candidatos aos cursos superiores da Instituição é realizada mediante Exame de classificação por meio de vestibular, ou qualquer outra forma que o CEFET-RP venha a adotar, desde que em conformidade com a legislação vigente. A aceitação de transferências de alunos de instituições, em curso similar ou área afim estará condicionada a disponibilidade de vagas, análise de compatibilidade curricular e realização de processo de seleção, salvo nos casos previstos em lei. Os portadores de diploma de nível superior poderão ingressar nos cursos superiores mediante vaga disponível, ou por seleção caso a procura exceda ao número das vagas remanescentes. 6.2. Programas de apoio pedagógico e financeiro A análise de carência será observada pela Comissão de Avaliação Socioeconômica, dentro do prazo estipulado e a partir da entrega dos 52 documentos exigidos e da “Ficha Socioeconômica” do aluno devidamente preenchida. Os alunos comprovadamente carentes, terão o benefício da gratuidade total ou parcial na alimentação e/ou moradia no alojamento e/ou nas Unidades Educativas de Produção (UEPs) do CEFET-RP, respeitando os critérios exigidos para concessão do benefício. O critério de distribuição anual das vagas para o alojamento, constante no Manual do Aluno, são: ∗ 50% das vagas oferecidas pelo CEFET-RP são para alunos aprovados no exame de seleção para os cursos da modalidade integrada e à distância, que comprovarem junto a Comissão de Avaliação Socioeconômica a condição de carente, cujas vagas serão preenchidas observando-se o maior grau de carência, e serão distribuídas da seguinte forma: ¼ para alunos do Curso Técnico em Alimentos, ¼ para os alunos do Curso Técnico em Zootecnia e ¼ para os alunos do Curso Técnico em Agropecuária e ¼ para os alunos do Curso Técnico em Floresta, que será oferecido a partir de 2008. ∗ 50% das vagas oferecidas pelo CEFET-RP são para os alunos aprovados no exame de seleção e que obtiverem as melhores classificações. Serão distribuídas da seguinte forma: ¼ para alunos do Curso Técnico em Alimentos, ¼ para os alunos do Curso Técnico em Zootecnia e ¼ para os alunos do Curso Técnico em Agropecuária e ¼ para os alunos do Curso Técnico em Floresta, que será oferecido a partir de 2008. ∗ concede-se “bolsa moradia”, para os alunos comprovadamente carentes, que já tenham concluído o Ensino Médio e que estejam regularmente matriculados em um dos cursos do CEFET-RP e que possam no período da manhã ou da tarde exercer atividades que venham colaborar com a conservação e manutenção da UEP, na qual está alojado; Os alunos de cursos superiores que exercem atividade de monitoria recebem, gratuitamente, apostilas das disciplinas que estão cursando. 53 6.3. Estímulos à permanência A Política de Assuntos Estudantis é concretizada por programas, projetos e ações, centralizadas em três eixos: o socioeconômico, o psicossocial e o educacional, que contribuem para: ∗ permanência do aluno na escola; ∗ bem estar físico, moral e social ∗ onclusão de sua formação com qualidade e, ∗ apoio necessário para o prosseguimento de seus estudos ou a sua inserção no mercado de trabalho. Visando o cumprimento destes objetivos o CEFET-RP oferece: ∗ programa de nivelamento (aulas de reforço), em todas as disciplinas que se fizerem necessárias, para os alunos do ensino médio e técnico. Esse programa é desenvolvido, envolvendo os alunos dos cursos superiores, no regime de monitoria; ∗ atendimento médico, odontológico e psicológico de forma a atender gratuitamente todos os estudantes regularmente matriculados; ∗ serviço de orientação educacional que acompanha a vida escolar do aluno, de modo a investigar e buscar soluções às suas necessidades, angustias e decepções que possam contribuir com a evasão escolar; ∗ restaurante estudantil com programa de bolsa alimentação, para alunos carentes ou que prestam serviços de monitoria. ∗ programa de moradia estudantil ∗ palestras de prevenção ao uso/abuso de álcool e outras drogas ∗ programa de bolsas de iniciação científica, como incentivo à participação dos estudantes em atividades de pesquisa e extensão; ∗ cursinho preparatório para o vestibulares e concursos ∗ atividades esportivas de musculação, futebol de campo e society, vôlei, basquete e etc, todas monitoradas com professores. 54 6.4. Organização estudantil O Setor de Esporte Lazer e Arte (SELA), com o objetivo de estimular nos jovens a prática de esportes, promove entre os alunos competições, que incentivam o convívio social entre a comunidade escolar. Espaços como a Cooperativa Escola dos Alunos, Empresa Júnior, Diretório Acadêmico, tem total apoio por parte da comunidade acadêmica do CEFET-RP, tendo por meta oferecer infra-estrutura e apoio, de modo a viabilizar o funcionamento destas entidades que são organizadas e conduzidas pelos discentes. 6.5. Acompanhamento dos egressos O encaminhamento dos egressos para o mercado de trabalho é feito pela Coordenadoria de Integração Escola Comunidade (CIEC) que, quando procurado, busca encaminhá-los para empregos ofertados pelas empresas que disponibilizam vagas em seus quadros. Está disponível na página www.cefetrp.edu.br um link para acompanhamento dos egressos, coordenado pela Associação de Ex-alunos. De dois em dois anos é realizado, pela associação de ex-alunos, o Encontro de Ex-alunos, que visa reunir os colegas para maior integração com a Instituição. Cadastro realizado junto à CIEC, com informações do egresso para acompanhamento da vida profissional. 55 7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 7.1. Estrutura organizacional com as instâncias de decisão A estrutura organizacional do CEFET-RP é composta por quatro órgãos: executivos, colegiados, representativos e de controle. Aos órgãos executivos competem coordenar, fiscalizar e superintender as atividades da instituição, sendo dirigidos pela Diretoria-Geral, função exercida por membro nomeado na forma da legislação em vigor, para um mandato de quatro anos e eleito pela comunidade escolar. Assessorando à Diretoria-Geral estão o Gabinete, a Secretaria do Gabinete, a Assessoria, a Procuradoria Jurídica. Subordinados à Diretoria-Geral estão os Departamentos de Desenvolvimento Institucional - DDI, Educacional - DDE, de Administração e Planejamento – DAP, cujos diretores são nomeados e terão a responsabilidade de coordenar, respectivamente, planejar, organizar, programas e supervisionar, projetos executar institucionais, e avaliar, educacionais e administrativos. O Departamento de Desenvolvimento Institucional conta com a colaboração de duas gerências: Gerência de Pesquisa Institucional – GPI e Gerência de Tecnologia da Informação – GTI. O Departamento de Desenvolvimento Educacional conta com a colaboração de 6 (seis) coordenações, a saber: Coordenação Geral de Ensino – CGE, Coordenação Geral de Produção e Pesquisa – CGPP, Coordenação Geral de Assistência ao Educando – CGAE, Coordenação de Integração Escola-Comunidade – CIEC, Coordenação de Cursos de Graduação – CCG e Coordenação de Cursos de Pós-graduação e Pesquisa (CCPG) estes integram 8 (oito) gerências, 13 (treze) seções e 2 (dois) setores conforme demonstrado no organograma do CEFET-RP. O Departamento de Administração e Planejamento conta com a colaboração de duas coordenações e duas seções, citam-se: Coordenação Geral de Administração e Finanças – CGAF, Coordenação Geral de Recursos Humanos – CGRH, Seção de Protocolo e Seção de Telefonia. 56 Os diretores dos departamentos, coordenadores, gerentes e chefes de seção são nomeados pela Diretoria-Geral sendo sua nomeação publicada na forma de Portaria Interna. Compõem os órgãos colegiados do CEFET-RP, o Conselho Diretor, responsável pela deliberação das ações administrativas, financeiras, de ensino, pesquisa e extensão, os Colegiados dos Cursos Superiores e o Conselho Técnico de Professores, responsáveis pela deliberação das ações didáticopedagógicas e a Comissão de ética responsável pelos assuntos relativos ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. A representação dos docentes, técnico-administrativos e discentes, fazse por meio de 5 (cinco) dos seguintes órgãos: Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD, Comissão Interna de Supervisão – CIS, Comissão de Avaliação para Capacitação de Docentes e Técnicos Administrativos – CACDT, Grêmio Estudantil e Diretório Acadêmico. Ao órgão de controle está vinculada a auditoria interna responsável pelas atividades de orientação, controle e fiscalização dos atos e fatos administrativos do CEFET-RP. As atribuições dos órgãos executivos, colegiados, representativos e de controle estão descritas, detalhadamente, no Regimento Interno do CEFET-RP. 7.2. Organograma A figura 2 representa o organograma do CEFET-RP e demonstrando suas subordinações. 57 Figura 2: Organograma institucional 58 7.3. Órgãos colegiados: competências e composição 7.3.1. Conselho Diretor O Conselho Diretor como órgão deliberativo e administrativo do CEFETRP é responsável pela definição e controle da política da Instituição nos planos administrativos, econômico-financeiro, de ensino, pesquisa e extensão tendo seus membros eleitos e sendo composto, de acordo com o artigo 5º da Lei nº 8.948/1994 e o parágrafo único do artigo 56 da Lei nº 9.394/1996, pelo DiretorGeral, um representante de cada um dos seguintes órgãos: Ministério da Educação, Federação da Agricultura, do Comércio e da Indústria do Estado de Minas Gerais, um representante dos alunos egressos, um representante do corpo discente, um representante do corpo técnico-administrativo e dois representantes do corpo docente efetivo, totalizando dez membros. 7.3.2. Colegiados dos Cursos Superiores O Colegiado dos Cursos Superiores como órgão deliberativo em matéria didático-pedagógica é responsável pela apreciação e homologação do projeto pedagógico, aprovação e supervisão da execução dos planos de atividades de cursos, aprovação das alterações curriculares e apreciação dos programas das disciplinas. É constituído pelo coordenador de cada curso, quatro representantes docentes integrantes da Carreira do Magistério Superior, eleitos por seus pares, assim entendidos os professores que ministram disciplinas do Curso afeto a cada Colegiado, com mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução e dois representantes discentes do Curso, eleitos por seus pares, com mandato de 01 (um) ano, permitida a recondução. 59 7.3.3. Conselho Técnico de Professores O Conselho Técnico de Professores como órgão deliberativo em matéria didático-pedagógica é responsável pela apreciação, homologação e supervisão dos Planos de Curso, aprovação e alterações nas matrizes curriculares e apreciação de programas das disciplinas. O Conselho Técnico de Professores, formado pelo DDE, CGE, CGAE, CIEC e Coordenações dos Cursos Técnicos, reunirá, em caráter preventivo, com os professores do Ensino Técnico, ao final de cada período, para discutir assuntos pertinentes ao processo ensino-aprendizagem e, bimestralmente, reunirá com os líderes de turma de todos os cursos técnicos (integrado, concomitante e subseqüente). 7.3.4. Comissão de ética A Comissão de Ética é o órgão que atua como instância consultiva de dirigentes e servidores do CEFET-RP, sendo responsável por aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, representar o CEFET-RP na Rede de Ética Pública do Poder Executivo Federal, supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à Comissão de Ética Pública situações que possam configurar descumprimento de suas normas. É composta por três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo diretor-geral, para mandatos não coincidentes de três anos, permitida uma única recondução. 60 7.4. Órgãos de apóio às atividades acadêmicas No CEFET-RP os órgãos de apoio às atividades acadêmicas, atuam como suporte para realização de ações técnico-profissionais ou políticoestudantil e ainda pesquisa, ensino e extensão. Pode-se assim relacionar: 7.4.1. Empresa Júnior O CEFET-RP apóia as Empresas Juniores dos cursos técnicos e superiores. À Empresa Júnior de Assistência aos Cursos Técnicos (ATEC) possui as seguintes atribuições: ∗ prestar assistência técnica aos produtores rurais; ∗ dar consultorias às empresas relacionadas à área de atuação do CEFET; ∗ organizar eventos dentro e fora da instituição em prol dos discentes ∗ dar assessoria às empresas e produtores quando solicitada. Atualmente, o CEFET-RP apóia a Empresa Júnior de Assistência ao Curso Superior de Tecnologia em Laticínios – PROLACTIS, cujas atribuições são: ∗ prestar assistência técnica aos produtores de leite e derivados; ∗ dar consultorias a Laticínios de pequeno, médio e grande porte; ∗ organizar eventos dentro da área de laticínios em prol de discente; ∗ promover participação em congressos, seminários e correlatos referentes à área de produtos lácteos; ∗ dar assessoria a projetos. 61 7.4.2. Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico Profissionalizante de Rio Pomba (FUNDEP-RP) e A Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico e Profissionalizante do CEFET-RP (FUNDEP-RP) é um órgão de direito privado, sem fins lucrativos, cuja Assembléia, que sugeriu e aprovou a sua criação, realizou-se no dia 06 de setembro de 2000, sendo a sua existência legal datada de 21 de junho de 2001. Possui personalidade jurídica própria, sendo regida pelo Estatuto de Títulos registrado no Cartório de Registro de Títulos, Documentos e Registro Cível da Comarca de Rio Pomba. O Estatuto Social da FUNDEP de Rio Pomba tem por objetivos: ∗ promover e apoiar pesquisa, ensino e extensão; ∗ realizar serviços técnico-científicos para instituições interessadas e para a comunidade; ∗ apoiar as atividades educacionais e sócio-culturais do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba; ∗ exercer atividades científicas e culturais; ∗ conceder bolsas de pesquisas e estudos a nível de graduação, pós graduação, extensão e outros; ∗ divulgar dados científicos através de publicações especializadas; ∗ promover e apoiar atividades de qualificação profissional. 7.4.3. Diretórios Acadêmicos (D.A) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) Os Diretórios Acadêmicos do CEFET-RP apresentam composição e atuação regidas por regulamento próprio aprovado pelos alunos deste nível de ensino e homologado pela Coordenação de Graduação. É pretensão da instituição incentivar a implantação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) do CEFET-RP que juntamente com os Diretórios acadêmicos será responsável por: 62 ∗ organizar politicamente atividades relacionadas aos alunos; ∗ apoiar atividades institucionais em prol da comunidade estudantil; ∗ participar de decisões que envolvam os alunos; ∗ reivindicar direitos atribuídos aos discentes do respectivo curso. 7.5. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas As parcerias com a comunidade se dão através da Coordenadoria de Integração Escola-comunidade. Esta Coordenadoria articula programas de inclusão social, com os conselhos comunitários, prefeituras, e entidades da sociedade civil organizada. A cooperação com as instituições públicas e privadas e o mundo do trabalho se dá através da Coordenadoria de Integração Escola-comunidade através de convênios, contratos, seja na forma de prestação de serviços e de assessoria técnica e científica, seja a oferta de atividades de extensão. 8. AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO O CEFET-RP instituiu pela Portaria nº 214 de 03 de agosto de 2005 a Comissão Permanente de Avaliação (CPA), cujas responsabilidades são: ∗ conduzir e coordenar os trabalhos de avaliação institucional, visando formar e aperfeiçoar agentes da comunidade acadêmica e institucional e, ∗ construir uma cultura de avaliação que possibilite uma permanente atitude de tomada de consciência sobre a missão e finalidades acadêmica e social da instituição. A CPA do CEFET-RP é formada por 02 (dois) representantes do corpo docente, 02 (dois) representantes do corpo técnico-administrativo, 02 (dois) representantes do corpo discente e 05 (cinco) representantes da sociedade 63 civil organizada, com mandato de 02 (dois) anos podendo ser prorrogado por igual período, tendo seus membros indicados nesta primeira composição. 8.1. Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação O processo de auto-avaliação do CEFET-RP foi construído de forma integrada e participativa, atendendo aos princípios da globalidade, continuidade, legitimidade e do respeito à identidade institucional, a fim de que se possam estimular os atores – docentes, técnico-administrativos, discentes e comunidade, a estarem efetivamente participando. Sendo assim, foi fundamental promover um processo de sensibilização da comunidade enfocando a avaliação como oportunidade de desenvolvimento pessoal e institucional. A auto-avaliação realizará uma retrospectiva crítica, configurando um diagnóstico para explicitação dos vários propósitos institucionais e assim realizar uma avaliação, através de uma abordagem qualitativa e quantitativa, que proporcione a melhoria e o fortalecimento institucional. Concluído esse diagnóstico se construirá a base de dados necessários ao estabelecimento dos indicadores e variáveis específicas levando-se em consideração as dimensões que são o foco da avaliação, que se encontram explicitados no Art. 3º da Lei 10.861, conforme reprodução abaixo e tendo como parâmetros as diretrizes, critérios e estratégias para o processo de avaliação, em conformidade os princípios e indicadores estabelecidos pela CONAES. As dimensões trabalhadas são aquelas descritas no artigo 3º da Lei n. 10.861 de 14 de abril de 2004 e seguindo as orientações apresentadas no Roteiro da Auto-Avaliação Institucional 2004 do SINAES, passando pelas etapas de planejamento, desenvolvimento, consolidação e redirecionamento. Os indicadores definidos em cada dimensão foram considerados na elaboração dos questionários, no roteiro das entrevistas e, também, na análise documental. Os instrumentos a serem utilizados nas diferentes dimensões são definidos juntamente com as sub-comissões. 64 Durante o processo de avaliação, as sub-comissões reúnem-se diversas vezes com seus membros e presidentes para elaboração dos relatórios parciais, que subsidiam a elaboração do relatório final. Como não cabe a esta CPA, pelo menos no contexto de suas responsabilidades, apresentar soluções, proposições ou encaminhamentos dos diversos temas e questões abordadas, os resultados da auto-avaliação são tratados de forma concisa para facilitar o seu entendimento e análise por parte dos consultores da CONAES, assim como orientá-los para a visita “in loco” e no suporte para quaisquer decisões ou orientações subseqüentes. 8.2. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA Objetivando divulgar o processo de auto-avaliação alcançando toda a comunidade acadêmica a CPA se propõe a executar as seguintes ações: 1. Disponibilizar link permanente da Comissão no Sitio: www.cefetrp.edu.br do CEFET-RP, contendo o regulamento da Comissão, projeto de auto-avaliação, documentos e legislação editados pela CONAES e pelo INEP que tratam do assunto; 2. Designar, em concordância com Direção e Coordenação da Instituição, as subcomissões para trabalhar cada dimensão da Autoavaliação, por Ordem de Serviço. 3. Realizar reuniões para elaborar os documentos necessários a autoavaliação; pré-organizar as Oficinas de Trabalho e os Seminários. 4. Divulgar as Oficinas, acompanhando-se os trabalhos das Subcomissões; 5. Distribuir caixas para sugestões da comunidade acadêmica; 6. Elaborar material de divulgação e material de consulta (folders, cartazes, panfletos, leis, normas, projetos, PDI, etc.). 7. Construir os questionários "on line" e escrito. 8. Coletar e tabular os dados pela CPA e Sub-comissões. 9. Acompanhar o trabalho com cada Subcomissão para elaboração dos relatórios parciais. 65 10. Realizar as oficinas com as Subcomissões para discussão e deliberação a elaboração dos realatórios parciais; 11. Convocar a comunidade acadêmica, para os Seminários sobre Autoavaliação do CEFET-RP, com divulgação e realização dos mesmos. 12. Finalizar os relatórios das subcomissões e entrega a CPA para elaboração do relatório final. 13. Produzir o relatório final. 14. Encaminhar o relatório ao SINAES/INEP. 8.3. Formas de utilização dos resultados das avaliações Pretende-se com os resultados coletados e analisados apresentar uma visão geral da instituição, identificando suas potencialidades e necessidades de mudanças/reformulações que melhor atendam aos anseios da comunidade acadêmica. Assim, o resultado da auto-avaliação deverá oferecer dados para subsidiar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CEFET-RP, bem como, juntamente com os dados das avaliações externas, constituírem-se um referencial básico na implementação de políticas educacionais e no cumprimento de seus compromissos e sua responsabilidade social. 9. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 9.1. Características gerais O Centro Federal de Educação Tecnologia de Rio Pomba está situado em uma estrutura de fazenda, constituindo um Campus com cerca de 2.183.592 m2 de área total e aproximadamente 32.498 m2 de área construída, sendo 9.929 m2, 11.911 m2 e 5.811 m2 ocupados, respectivamente, pelas áreas administrativa, pedagógica e esportiva. A taxa de ocupação média de 1,49% do terreno está distribuída entre estruturas de ensino (salas de aula, biblioteca e unidades de produção), suporte (estruturas administrativas, refeitório, ambulatório, consultório dentário, 66 mecanografia) e áreas desportivas (ginásios poliesportivos, sala de musculação, campos de futebol), cujas características estão representadas pela tabela 16. Tabela 16. Infra-estrutura física geral ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE 01 Auditórios 03 02 Sala de Professores 08 03 Salas de aula 26 04 Salas ambiente (agrotécnicas) 14 05 Salas de vídeo-conferência 00 06 Salas de tele-conferência 01 07 Bibliotecas 01 08 Videotecas 01 09 Cantinas 02 10 Refeitórios 02 11 Alojamentos 03 12 Unidades de Assistência Médico-Odontológicas 01 13 Unidades de Acompanhamento Psicológico 01 14 Unidades Educativas de Produção 19 15 Área de lazer e circulação - Sua área é arborizada, propiciando um ambiente saudável e tranqüilo, ideal para a atividade que se destina. Adicionalmente, o abastecimento de energia elétrica é feito pela rede pública e energia solar. O abastecimento de água por poço artesiano e fonte/rio/iguarapé e córrego, o esgoto sanitário em rede pública e fossa. O lixo produzido é coletado periodicamente pela rede municipal de coleta, mas também recicla-se. 9.2. Biblioteca A Biblioteca Central do CEFET-RP “Jofre Moreira” ocupa um espaço físico total de 378 m2 e possui áreas específicas para acomodação dos livros, 67 suporte para a administração da biblioteca, sala de leitura, sala de vídeo e espaço para computadores para execução de trabalhos acadêmicos e acesso à Internet. A catalogação dos livros é feita de acordo com as normas brasileiras. Todo o sistema é informatizado, utilizando a rede de comunicação de dados interna (intranet) que já mantém o cadastro e todas as informações dos usuários. O acervo total estimado é de 7.158 títulos distribuídos em 100 áreas e 12.735 livros. A instituição mantém a assinatura de 10 periódicos. Possui um acervo de fitas de vídeo abrangendo 50 áreas e um total de 144 fitas. Os conteúdos multimídia estão em fase de aquisição, contando atualmente com 10 unidades de CDs e 16 unidades de DVDs. 9.3. Unidades educativas de produção O CEFET-RP possui seis setores destinados à prática pedagógica, citam-se: setor de agricultura, setor de zootecnia e setor de agroindústria abringando os equipamentos conforme demonstrado nas tabelas 17 a 22. 68 Tabela 17. Setor de Mecanização Agrícola ITEM 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 DESCRIÇÃO polia de tomada de força arado massey ferguson c/ 3 discos 26" arado 4 discos confina arado m f 4 discos 26" carreta ensiladeira basculante vme 3 tc carreta basculante graneleira marca mecampo conjunto perfurador de solo p/acoplamento a trator distribuidor de esterco liquido bauer-macowel grade marca dedin cor vermelha 28 discos grade tatu 28 discos lisos e recortados 18" guincho m f micro-trator tc 11 motor diesel 13 hp micro-trator yammar tc 11 distribuidor de calcário capac 750 kgs jumil plaina niveladora frontal acionamento hidraulico plaina terraceadora baldan plantadeira e adubadeira jumil mod. 32 roçadeira de pasto icma roçadeira de pasto para trator m f roçadeira de pasto m f mod. 680 rotovator para trator m f 265 mod. e 50 rotovator fni howard mod. e-70 subsolador lav romec levante hidraulico sulcador levromec para trator m f 2-174 trator agrale 416 c/motor diesel 16 cv. trator agricola m f mod. 50x trator m f 65 x trator agricola 61 cv m f 265 trator agricola tração nas quatros rodas m f 290 trilhadeira para acoplamento ao trator m f 265 carreta 4 rodas 4000 kgs roçadeira universal rodas para adaptar em trator grade aradora grp 14/24 plantadeira adubadeira 3 linhas pulverizador trapp pulverizador marca jacto 400 litros c/bomba 38 litros pulverizador costal QUANTIDADE 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 02 69 Tabela 17. continuação. ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE 38 Trator com motor de 100 cv, seis cilindros, injeção direta, refrigerado a água com sistema pressurizado, resfriador de óleo incorporado ao radiador , filtro de ar seco com ciclonizador de ar, elemento de segurança, extrator de poeira e indicador de restrição; transmissão sincronizada com 12 velocidades à frente e 5 à ré; sistema de direção hidrostática;freio a disco com acionamento hidráulico e freio de mão mecânico com acionamento por cabo; barra de tração reforçada oscilante, estabilizadores de corrente, painel de instrumentos completo, luzes especiais para trabalho noturno, luzes de fareios, acelerador de pé, bloqueio do diferencial, luz trazeira de trabalho, assento ergonomatic, toldo refletivo, caixas de ferramentas com chave de roda e bomba manual de engraxar dispositivo auxiliar de partida em clima frio, cilindro auxiliar de levante hidráulico, iluminação trazeira com pisca e seta direcional, estrutura de proteção contra capotagem, suporte e pesos dianteiros, com arado de aiveca em viga tubular 01 39 Semeadeira e adubadeira de plantio direto, em vigas tubulares com caixa distribuidora de sementes com rotor de aço nodular tratado, resistente a sementes abrasivas, distribuidor de adubo tipo rosetas helicoidais, depósito de adubo e sementes em chapa de aço protegido por tratamento anticorrosivo, transmissão feitas através de correntes industriais e engrenagens, duas catracas para levantamento dos discos, disco simples para adubação na mesma linha ou em separado, disco duplo ou sugadores para adubo e semente com colocação do adubo abaixo ou ao lado da semente, engate de arrasto, sulcadores para adubação profunda, caixa de semente fina, sistema de transporte lateral. 01 40 Segadeira com sistema de tambores rotativos, providos de navalhas reversíveis, retráteis e substituíveis com rendimento de 8 a 10 hectares diários, possuindo engrenagens cônicas de dentes helicoidais, dispositivo contra impacto e sistema de roda-livre, para acoplamento em tratores de 540 ou 1000rpm com engate hidráulico de 3 pontos e enfardadeira manual para fardos com tamanho mínimo de 40x40x30cm e peso mínimo de 10Kg. 01 41 Micro trator com potência mínima de 12 cv com 04 cilindros, injeção direta, arrefecimento a água, sistema elétrico em 12V, capacidade do alternador 35A, barra de tração, estabilizadores de corrente, painel de instrumentos completo, luzes especiais para trabalho noturno, luz de freio, luz traseira de trabalho. 01 42 Pulverizador costal manual em material anti-corrosivo, com bico tipo cone para pulverização de culturas, com capacidade mínima de 18 litros. 02 70 Tabela 17. continuação. ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE 43 Roçadeira hidráulica redutor com giro livre, aletas para refrigeração, coroa e pinhão com dentes helicoidais. Facas reversíveis com duplo corte de aço especial SAE 5160. Estrutura reforçada com vigas tubulares, regulagem das sapatas laterais, e engate do terceiro ponto oscilante. 01 44 Furadeira manual de impacto reversível industrial com mandril com capacidade de (3/8)", dupla velocidade, com aletas de refrigeração 110V 60Hz, 01 45 Transformador para solda elétrica, variando de 25 a 250A, alimentação 220V 60Hz Serra tico-tico industrial, capacidade 3100 golapes/min, comprimento de golpe: 25mm, mancais com rolamento de esfera e agulha,dupla isolação, 11V, 60Hz. 01 46 01 Tabela 18. Setor de Zootecnia. ITEM 01 02 03 04 05 DESCRIÇÃO SUINOCULTURA Balança de pratos capacidade 15kg Balança tipo plataforma filizola capacidade 200kg Caixa de inseminacao com especulo Tronco para parto de suíno com capacidade para um animal em madeira de lei ou em tubos galvanizados com tratamento antiferrugem e pintura epoxi com abertura e trancamentos laterais e frontais, sendo as portas do mesmo material. Refrigerador com capacidade mínima de 340l, congelador interno, descongelamento automático construído em material metálico a prova de corrosão 100V 60Hz QUANTIDADE 01 01 01 01 01 AVICULTURA 01 Comedouro automático com 3 linhas de 50m cada 01 02 02 03 Silo seg diam. 2890 / 01 anel / 9,1 t Caixa ração moega simples d44,45 04 Prato p45-e cone esp. c/ grade int 200 05 Prato p45-e cone esp. s/ grade int 200 06 I de ração pvc d75,5 p/ 3I 02 07 Conjunto tração c/ red d75.5mm - s/ motor 02 08 Conjunto motriz c/ red d44.45mm - s/ motor 06 09 motor 0,5 cavalo t220v/380v 60hz ip55-red 08 10 linha dist ração d44,45 - 0,744m (p/m) 300 11 Conjunto elétrico Idr d44,45 t220v 60hz 06 12 Guincho levant. Automático até 80m 06 13 Conjunto moega silo 2890 c/ micro I. 75,5 02 06 71 Tabela 18. continuação... DESCRIÇÃO ITEM QUANTIDADE 14 Prato comando intermediário até 100m 06 15 Conjunto elétrico Idr d55/75,5 t220v 60hz 0,5cv 02 16 Sist. Lev Aviflex (p/m) - estr. mat conc 300 17 Bebedouro automático com 4 linhas de 50m cada 18 Kit regulador de pressão c/ mangueira 08 19 Regulador de desnível 16 20 Kit com filtro dosador 02 21 Carretel levantamento import. avedrink 08 22 Sist. Lev. Avedrink (/m) - estr. met/conc 400 23 Beb. Avedrink I0,262m (p/m) - m vazão s/lev 400 24 Aquecedores à gás com 8 ca 25 Campânula globaltermp/ tubulação 16 26 Controlador automático avetronic 02 27 Tubulação 8 campânulas/ 12 botijões p13 02 28 Ventilação Forçada Com 5 Ventiladores 29 Vent. 50’’ t 220/380V 60hz 10 30 Persiana vent. 50” 10 31 Refrigeração Via Pad Cooling Com 22 Placas Evaporativas 333 Placa evaporativa 1830x610x150mm nunters 44 34 Kit básico p/ evaporador 6”-1,83m altura 04 35 Sist. Distrib. Pvc p/ evaporador 6” 44 36 Bomba para sist. Evap. 50/60hz mono 220v 04 37 Suporte de evaporador 6” 44 38 Sistema auto contenido de evaporação 04 39 Controle de Ambiente e Umidade com Sondas 40 Sonda de temperatura 06 41 Sonda de umidade relativa 02 42 Controlador EGG (vent. Min. por túnel ) 02 72 Tabela 19. Setor de Engenharia Rural e Topografia ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 Bussola ushikata c/tripe mod. 5/27 Mira falante direta bandeirante Mira falante de dobrar c/nivel Mira telescopca leitura direta marca desetec Nivel warzawa c/tripe mod. n1n374 Fenolite preto arquimedes de 2 fases Teodolito marca daido Teodolito marca word mod. bd3 Teodolito mod. b43 Tripé Planimetro c/zerador manual koizumi kp27 Nivel automatico completo c/tripe k002 mod.ni c4 Nivel automatico completo c/tripe ni c4 Teodolito de nivelar tipo te-ni3 completo Planimetro c/zerador manual koizumi kp 27 Baliza de metal com rosca 01 01 07 01 01 15 02 01 01 01 01 03 06 03 03 12 17 Balança analítica eletrônica digital, mostrador LCD, prato de 90 mm de diâmetro, altura livre acima do prato de no mínimo 190 mm, temperatura de operação de 5 a 40 graus C, carcaça de metal pintada e vidro (capela de proteção), 04 niveladores, nível para estabilização, calibragem automática, pesagem com 04 casas decimais (0,1 mg), capacidade de 200 g, reprodutibilidade de 0,1 mg, linearidade de =_0,2 mg, tempo de estabilização de 4s, capacidade de subtração (tara) e voltagem de 110 ou 220V e 60 Hz. Hidrômetro de Boyocos com medição de 0% a 100 % de água disponível, com blocos em gesso para serem enterrados no solo, medidor de corrente alternada, calibrado para leituras diretas de pergentagem d'agua no solo. Conjunto para retirada de amostras indeformadas de solos (amostragem), composto de mínimo 3 cilindros bizetados em aço inox, tipo rosca com capacidade de 1 litro. Medidor de pH portátil, de bolso, com medição direta e resultados instantâneos. Digital, com medidor automático de lilivoltagem e temperatura. pH de 0 a 14, com resolução de 0,01 e compensação automática da faixa de temperatura de 0 a 70 graus Planímetro polar, com zeragem automática, acondicionado em estojo. 01 18 19 20 21 22 23 24 Pantógrafo em material resistente, articulado e preciso para copias em papeis até A1, com lixador em mesa. GPS portátil com coletor de dados alfanuméricos com doze canais com 40 cm de precisão submétrica e decimal < 20 cm Trena com capacidade mínima de medição de 50 metros 01 01 02 05 30 01 05 73 Tabela 19. contunuação... ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE 25 Nível digital erro médio por quilômetro de nivelamento duplo de 2 mm (medição ótica) e de 1,5 mm ( na medição com mira de código de barras normal) e 0,9 mm na medição eletrônica com mira invar, precisão linear de 3 a 5 mm em 10 m, círculo horizontal de 360 gruas, compartimento para receber unidade de registro de dados, com capacidade para armazenar até 2400 pontos, acondicionado em estojo e acompanhado de pelo menos 1 mira de encaixe de 4m com código de barra, duas baterias com autonomia mínima de 8 horas de serviço cada, 1 carregador de bateriais, 1 tripé extesível em alunímnio, u1 cartão de memória para coleta de 2000 pontos, dois cartões de memória PCMCIA de 2 Mb, 1 cabo para transmissão de dados, 1 software para processamento de dados e todos os demais acessórios para manutenção e operação (usuário), completo. Régua paralela com 60cm para adaptação em mesa de desenho, com fixador ajustável. Distanciômetro infravermelho, alcance de 1 prisma = 700m, precisão de (+5 + 5 ppm x D) mm, leitura de medida reduzida e inclinada, medição direta com estojo e tripé compernas extensíveis. Teodolito eletrônico com compensador de 5" possuindo bússola declinatória e painel de controle em cristal líquido. Imagem direta, prumo ótico, leitura digital no display de cristal líquido, leitura angular de 20" (vinte segundos), alimentado através de pilhas comuns, com teclado de leitura de ângulos, percentagem, leitura direta ou esquerda e zeragem do ângulo horizontal, incluindo estojo, tripé, mira e manual em português. 05 26 27 28 30 01 05 74 Tabela 20. Unidade de processamento de carnes e derivados UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Área (m2) Capacidade (Alunos) DESCRIÇÃO Amarradeira para lingüiça semi-automática em aço inox Câmara de defumagem completa com gerador de fumaça Carrinho estruturado em tubo ind. 200 kg Conjunto para ar comprimido Cortina ar Cuter CS-40 Embutideira com modelador de hambúrguer Esterilizador de facas elétrico Fatiador aço inox Lava botas Lavatório em aço inox Lavatório tipo parede Mesa em aço inox Mesa para preparo de mistura Misturadeira 140 L Modelador hambúrguer Picador boca 22 Plug-in com termômetro digital motor 5cv Serra fita Sistema completo resfriamento Sistema de exaustão em aço carbono Tanque para salga cap. 300 litros em aço inox m2 por aluno QUANTIDADE 01 01 02 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 75 Tabela 21. Unidade de processamento de leite e derivados Capacidade (Alunos) m2 por aluno 250 15 DESCRIÇÃO Caldeira geradora de vapor Tanque simples inox 300 litros para recepção de leite Conjunto de tubulação inox 1,5 c/ válvula para leite Bomba mono hx 30 sanitária Tanque de fabricação de queijo com parede dupla de 300 L e 1.000 L Prateleira fibra p/ queijo Tanque para salga 2x1 em fibra Mesa aço inox 1.85x0.85 Conjunto prateleiras p/ escorrer queijo Datador bancada Conjunto liras, pá e garfo para fabricação de queijo Conjunto cubas com cinco unidades Conjunto prateleiras em fibras Tacho a vapor para fabricação de doce de leite Conjunto prateleira em fibras p/ câmaras frias Bomba helicoidal para fabricação de iogurte Tanque de fermentação para iogurte com agitador 300 e 500 L Termo-regulador gráfico Centrífuga padronizadora leite Suporte p/ tanque recepção Fermenteira para preparo de fermento 50 L Máquina dosar / datar e selar para iogurte Mesa aço inox 1.85x0.85 com rodas Cortina ar Seladora manual para copos de 140 e 200 gramas Dosador p/ doce de leite Máquina p/ filar massa mussarela c/ tacho garfos Envazadeira p/ leite pateurizado eletrônica Pasteurizador de leite composto 1 bomba 1 filtro 1 valvetc Kit transformação para vapor Compressor de alta pressão Bomba sanitária em aço inox Tanque equilíbrio do pasteurizador de leite Mangueira p/ vapor Válvula de retorno de fluxo CIP Prensa para queijo Balança digital de precisão 5g a 5Kg Balança digital 300Kg Lavador com pedal para higienização das mãos Seladora a vácuo mod. 5300 c/barras de selagem Filtro de água industrial com reversão de fluxo para limpeza Câmara para armazenamento de produto acabado, rotulado e pronto para comercialização Filtro inox de linha de leite para o pasteurizador Batedeira de manteiga Moldadeira de manteiga 200g aço inox AISI 304, c/rosca sem fim Balde inox graduado de 10 litros com bico em aço inoxidável tipo AISI 304 16,7 QUANTIDADE 01 01 01 01 03 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 03 01 01 02 01 01 01 UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 Área (m2) 01 01 01 03 76 Tabela 21. continuação... ITEM 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 DESCRIÇÃO Banco de frios construído em chapa de aço carbono e cantoneira com tratamento anti-ferrugem com revestimento interno em aço carbônico e pintura epoxi. Isolação com placa de isopor de 10cm, tubulação em cobre com o diâmetro de 0,5". Unidade de refrigeração ermético com painel de controle elétrico, filtro de óleo, secador, valvula de expansão ou tubo capilar com capacidade para resfriar 10000l de água Câmara frigorífica em poliestireno expandido para produtos acabados Medindo 3,45x4,60x2,90. Temperatura de 0 a 5ºC Câmara frigorífica em para salga de queijos. Medindo 3,45x4,60x2,90. Temperatura de 4 a 12ºC Câmara frigorífica para cura de queijos Medindo 3,45x4,60x2,90. Temperatura de 10 a 12ºC Câmara frigorífica em poliestireno expandido para estocagem de iogurte. Medindo 3,45x4,60x2,90. Temperatura de 0 a 5ºC Relógio de parede para controle de horário e tempos de processamento Extintor de incêndio Mesa de fibra 2,0 m x 1,0 m x 0,30 m Tanque de aço inox 200 L Mesa Parati 0,72 m x 1,20 m Painel elétrico Prensa para grade de leite Carro de mão Kit tubulação aço inox Tanque formato cilíndrico vertical em aço inox 150 L Tanque formato cilíndrico para encolhimento 120 L Mesa em aço inox Chave seccionadora blindada (padrão de luz) Equipamentos para ampliação do pasteurizador de 500L/h para 1.000 L/h Tanque inox AISI 304, cilíndrico , 100 L, suporte, tubulação e registro Carrinho estruturado em tubo industrial para transporte de latão de 60 Kg Lava botas QUANTIDADE 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 77 Tabela 22. Unidade de processamento de vegetais UNIDADE DE DE VEGETAIS ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 PROCESSAMENTO 2 Área (m ) Capacidade (Alunos) DESCRIÇÃO Bomba mono HX 30 Bule 500 litros Câmara frigorífica 0 a10ºC Câmara frigorífica 0 a20ºC Carrinho com rodas Conjunto de equipamento de vapor para agroindústria Conjunto de manômetro válvula de segurança e purgador pra tacho Conjunto de tubulações inox Cortador para mariola Cortina ar Despalpadeira multi-estágio motor 3 cv peneiras Elevador talisca Embaladeira automática aço inox Esteira automática Esteira para resíduo Esteira para seleção com sistema de lavagem e aspiração Exaustor de teto Extrator maracujá/manga Lavador rotativo Lavador talisca Lavatório em aço inox Lote de equioamento para refrigeração Mesa de aço inox para recepção Mesa fibra Mesa inox com rodas Motor 2 cv trif. 2 polos Pasteurizador tubular com controle temperatura manual Recravadeira de latas Refratômetro portátil escala de 0 a 50 Sistema de lavagem tipo turbo jato Tacho basculante com mexedor capacidade 250 litros Tanque formato cilíndrico vertical em aço inox 1000 litros Tanque de resfriamento Tanque 150 L com bomba AHX 20 e motor 1 cv Tanque simples inox 300 litros Triturador em aço inox com motor de 3 cv 2 m por aluno QUANTIDADE 02 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 78 9.4. Laboratórios O CEFET-RP conta com as estruturas dos laboratórios análises de solo, biologia vegetal e cultura de tecidos, análises de alimentos e água e informática, cujas características e equipamentos disponíveis são apresentados nas tabelas 23 a 28. Tabela 23. Laboratório de análise de solos LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SOLOS ITEM 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Área (m2) Capacidade (Alunos) m2 por aluno 50 15 3,2 QUANTIDADE DESCRIÇÃO Agitador de peneiras Amostrador de solos do tipo “trado” Balança digital analítica com precisão de 0,0001g Balança mecânica com capacidade para até 5,0 kg Bomba de vácuo conjugada a bureta automática, p/ titulação Colher de solos Densímetro de bulbo simétrico Dessecador de vidro com placa de porcelana Destilador com deionizador com capacidade de 10 l Estufa elétrica c/ circulação de ar, p/ secagem de amostras pHmetro digital de bancada Agitador de peneiras Aparelho Ultra purificador de água “USF-Elga” Dispensadores de solução Espectrofotômetro de absorção atômica p/ análise de nutrientes minerais em solos Fotômetro de chama p/ determinação de potássio Instalação para gases combustíveis, para o espectrofotômetro Moinho de solo Conjunto de peneiras de várias aberturas, para a análise da granulometria do solo Capela de exaustão de gases c/ iluminação interna, para uso de bloco digestor Capela de exaustão p/ manipulação de gases tóxicos Prensa de adensamento Termômetros químicos Titulador manual Suporte de ferro para buretas de bancada Agitador elétrico com controle de velocidade Chapa aquecedora com eletromagneto Chuveiro p/ emergência em laboratório, c/ lavador de rosto 01 01 01 01 01 05 10 02 01 01 01 01 01 05 01 01 01 01 02 01 01 01 05 20 08 01 02 01 79 Tabela 24. Laboratório de biologia vegetal e cultura de tecidos 2 LABORATÓRIO: Área (m ) Capacidade (Alunos) BIOLOGIA VEGETAL E 120 15 CULTURA DE TECIDOS ITEM DESCRIÇÃO 1 Capela de fluxo laminar horizontal 2 Capela de fluxo laminar de segurança biológica 3 Geladeira 360L 4 Freezer vertical 260L 5 Forno de microondas 30L 6 Câmara de Germinação Microprocessada (B.O.D) 7 Bomba de vácuo de laboratório 8 Balança analítica – Uso Laboratório 9 Balança MOD. BD -140 digital faixa de 0 a 5000g 10 Balança MOD. AG200 Analítica 11 pHmetro DIG. MOD. 108 12 Interruptor de função ativa sist. elet. - Timer 13 Autoclave 14 Banho Maria de Bocas 15 Estufa de secagem e esterilização 16 Aparelho Agitador Orbital 17 Destilador de água e Deionizador 18 Agitador Magnético sem aquecimento capac. 2000 ml 19 Micropipeta vol. Var. - 0100 a 1000 UL 20 Microscópio Mod. MBB-200 Binocular Biológico 21 Ar condicionado inverno/verão 22 Microcomputador 2 m por aluno 8 QUANTIDADE 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 02 02 80 Tabela 25. Laboratório de análises microbiológicas LABORATÓRIO: ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS ITEM 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 2 Área (m ) 2 Capacidade (Alunos) m por aluno 48 15 DESCRIÇÃO Agitador mecânico Quimis Ar condicionado 1000 BTUS 220 controle de velocidade do ar marca Cônsul Autoclave Vertical Balança eletrônica de precisão carga máxima de 200 g Banho Maria com agitação modelo MDT 100 Banho Maria para 80 tubos Câmara de fluxo laminar vertical Caneca inox cabo curto (para liquidificador) Conjunto lavador de pipetas Contador de colônias Destilador de água capacidade de 5 L/h Estojo inox para esterilizar placas de Petri Estufa a vácuo com bomba de vácuo MOD. 099 Estufa de esterilização e secagem Estufa de laboratório bacteriológico Estufa de laboratório para uso em baixas temperaturas Forno de microondas Brastemp Geladeira electrolux com capacidade de 280 litros Liquidificador Walita Microscópio biológico trinocular com sistema de acoplamento de câmara Microscópio estereoscópio binocular com sistema de acoplamento de câmara Microscópio modelo MBB 200 binocular biológico Relógio minuteiro 3,2 QUANTIDADE 01 01 02 01 01 01 02 05 01 02 01 04 01 01 03 01 01 02 01 01 01 01 01 81 Tabela 26. Laboratório de análises fisico-químicas LABORATÓRIO: ANÁLISES FÍSICO - QUÍMICAS ITEM 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 2 Área (m ) 2 Capacidade (Alunos) m por aluno 48 15 DESCRIÇÃO Agitador magnético Aparelho extrator de Soxlet contendo conjunto de 12 placas aquecedoras Balança digital analítica com precisão de 4 casas capacidade máxima de 210g Banho Maria de 3 bocas Banho Maria marca Quimis Bomba de vácuo Microcomputador com impressora matricial Medidor de pH Digimed Câmara de germinação microprocessada BOD Capela de exaustão Centrífuga elétrica para análise de gordura Centrífuga excelsa Chuveiro para segurança em laboratório com lavador de rosto Colorímetro fotoelétrico MOD. C-150 analógico faixa de 420 a 660 nm Condutivímetro de mesa Crioscópio eletrônico digital MOD MK540 Destilador de água cap 10 L Quimis Disco de Ackeman Espectrofotômetro UV/Visível duplo feixe leitura digital Estufa elétrica com circulação de ar Evaporador com banho-maria rotacional Geladeira marca electrolux com capacidade de 280 L Lavador automático de pipetas Luminômetro Lightining portátil Processador Walita Refratômetro MOD. RT-30ATC portátil 3,2 QUANTIDADE 02 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 03 01 01 01 01 01 02 Tabela 27. Laboratório de análise sensorial e bromatologia 2 LABORATÓRIO: Área (m ) Capacidade (Alunos) ANÁLISE SENSORIAL E 48 15 BROMATOLOGIA ITEM DESCRIÇÃO 01 Agitador mecânico com controle de velocidade 02 Aparelho digestor e destilador de Kjeldhal 03 Bancada com pia para preparação de amostras Bloco digestor de alimentos, com termostato com capacidade para 40 04 tubos 05 Cabines de prova com lâmpadas 06 Capela de exaustão de gases 07 Fogão industrial em aço com duas bocas 08 Forno Mufla temperatura máxima de 1200oC 09 Geladeira Eletrolux 280 litros Termorreator para desagregação de amostras e demanda química de 10 oxigênio 2 m por aluno 3,2 QUANTIDADE 01 01 01 01 05 01 01 01 01 01 82 Tabela 28. Laboratórios de informática ITEM 1 2 3 m2 por aluno 80 46 DESCRIÇÃO Microcomputador, processador Pentium IV clock de 2.4 GHz, Cache 1024 83achêemória RAM 512 MB, Capacidade de disco de 40 GB, Rede IEEE 802.11g Wireless, CD-RW, teclado, mouse, monitor 17 pol. Syncmaster 793 Sansung. Estabilizador de tensão, entrada de 220 VCA, saída de 110 VCA e potência 1.0 Kva, com 04 tomadas de saída; Software’s Instalados: Windows XP, Linux Curimim, Pacote OFFICE, Delphi, Easy PHP, C ++, PASCAL ZIM. 1,74 QUANTIDADE LABORATÓRIO INFORMÁTICA 02 ITEM 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 Capacidade (Alunos) 64 36 Área (m2) Capacidade (Alunos) 23 23 23 m2 por aluno 1,77 QUANTIDADE 18 18 18 m2 por aluno 36 DESCRIÇÃO Microcomputadores Processador INTEL PENTIUM IV, clock de 1.60 GHz, HD 20.0 GB, Memória RAM 256 MB, placa de rede 10/100, teclado, mouse, Monitor 15 pol. SyncMaster 551 Sansung Estabilizador de tensão, entrada de 220 VCA, saída de 110 VCA com 04 tomadas de saída; Software’s Instalados: Windows XP com pacote OFFICE LABORATÓRIO INFORMÁTICA: Montagem e Manutenção de Micros ITEM Área (m2) DESCRIÇÃO Microcomputadores com Processador AMD K6 2, clock de 450 GHz, HD 4.03 GB, Memória RAM 64 MB, placa de rede 10/100, teclado, mouse, Monitor 15 pol. ProView. Estabilizador de tensão, entrada de 220 VCA, saída de 110 VCA com 04 tomadas de saída; Softwares Instalados: Windows 98, Pacote OFFICE, C ++. LABORATÓRIO INFORMÁTICA 03 ITEM Área (m2) Capacidade (Alunos) LABORATÓRIO INFORMÁTICA 01 Área (m2) Capacidade (Alunos) 40 15 DESCRIÇÃO Microcomputadores: (Variados) Processador: 486 e 586; HD: 3.0 GB ou 4.0 GB Memória RAM: 16 MB, 32 MB ou 64 MB Teclado Mouse Monitores Diversos Softwares Instalados: Windows 95 ou Windows 98 Pacote OFFICE Pastas de ferramentas diversificadas, próprias para manutenção de micros. Placas diversas, Cabos diversos, fontes, gabinetes diversos para utilização durante as aulas. QUANTIDADE 18 18 18 m2 por aluno 2,66 QUANTIDADE 10 10 10 83 10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA. O planejamento para atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida tem por objetivo proporcionar o exercício da cidadania a todas as pessoas da comunidade da Instituição, e quaisquer outros cidadãos que venham utilizar suas instalações e serviços. Estes direitos estão previstos na Constituição Brasileira, sob a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 e regulamentada no Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. As ações de adequação da infra-estrutura física serão realizadas tendo em vista as normas da NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, no qual será trabalhada a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço mobiliário e equipamentos urbanos, conforme previsto no Decreto nº 3.298, levando-se em conta a proporção e distribuição dos recursos, bem como as adaptações às respectivas áreas. Considerando a necessidade de constante aprimoramento dos serviços propõem-se a criação de novos espaços especiais para atendimento, alterações nos regulamentos e sistemas de acesso em vestibulares e concursos, desenvolvimento das políticas de integração, divulgação, socialização e participação, inclusive para iniciativas de reivindicação, suporte e acompanhamento acadêmico voltados para a educação especial, ampliação dos recursos para acessibilidade e eliminação de barreiras físicas e/ou de comunicação, proporcionando ainda os cursos que se fizerem necessários a formação e/ou aprimoramento dos recursos humanos envolvidos nas iniciativas. Atualmente, as edificações onde são desenvolvidos os cursos oferecem condições de acesso aos espaços e aos sistemas e recursos de comunicação. Para tanto existe no espaço urbano a delimitação das áreas específicas para estacionamento, próximas às áreas de circulação de pedestres e/ou rampas de acesso; as rampas possuem vãos e inclinação construídas segundo as normas da NBR 9050/ABNT; sanitários acessíveis para cada gênero; bebedouros 84 acessíveis. As salas de aula possuem portas que atendem ao requisito mínimo de largura de 0,8 m, havendo um consenso para a adoção de portas com 0,9 a 1 m (ou maiores com duas “bandeiras”) de largura, nas novas construções e/ou reformas. A biblioteca, embora possua dois pavimentos, apresenta no piso inferior todos os elementos de infra-estrutura e serviços necessários ao atendimento dos educandos e usuários portadores de deficiências, não havendo imediata necessidade de construção de rampa de acesso ao segundo piso. Os anfiteatros do Prédio Central e Centro de Treinamento possuem rampas de acesso e espaços reservados. 11. DEMONSTRATIVO FINANCEIRA DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE Tabela 29. Planejamento econômico financeiro Receita Própria Diversos Receita Bruta Receita Operacional 2006 284.904,00 10.100.763,15 10.385.667.15 10.385.667,15 271.426,00 13.317.790,00 13.589.216,00 13.589.216,00 2005 1- Pessoal Folha de Pagamento Encargos Subtotal 1 2- Manutenção Consumo Benefícios Subtotal 2 3- Investimentos Mobília Salas de Aula Reformas Equi. Informática Diversos Subtotal 3 4- Outros Treinamento Subtotal 4 TOTAL RECEITAS 2005 2007 2008 2009 292.422,00 15.270.037,00 15.562.459,00 15.562.459,00 321.165,00 16.797.040,00 17.118.205,00 17.118.205,00 369.340,00 19.316.596,00 19.685.936,00 19.685.936,00 DESPESAS 2006 2007 2008 2009 7.962.313,20 9.569.368,15 11.051.808,00 12.156.989,00 13.980.538,00 58.044,02 8.020.357,22 1.017.528,51 10.586.896,66 1.299.128,00 12.350.936,00 1.429.040,00 13.586.029,00 1.500.492,00 15.481.030,00 1.948.887,98 356.007,05 2.304.895,03 2.230.100,92 318.555,14 2.548.656,06 2.770.243,00 326.280,00 3.096.523,00 3.047.268,00 358.908,00 3.406.176,00 3.504.358,00 412.744,00 3.917.236,00 2.734,20 7.122,13 3.805,00 19.460,70 23.265,70 67.450,45 6.795,00 19.618,40 100.985,98 10.000,00 30.000,00 30.000,00 20.000,00 10.000,00 100.000,00 11.000,00 33.000,00 33.000,00 22.000,00 11.000,00 110.000,00 13.000,00 37.000,00 37.000,00 25.000,00 13.000,00 125.000,00 34.415,00 34.415,00 1.0382.932,95 3.759,18 3.759,18 13.240.297,88 15.000,00 15.000,00 15.562.459,00 16.500,00 16.500,00 17.118.705,00 18.000,00 18.000,00 19.541.266,00 85