Oficinas fantasma também fazem concorrência desleal aos

Transcrição

Oficinas fantasma também fazem concorrência desleal aos
Nº275
Rui Gonçalves, administrador do grupo Gocial
Oficinas fantasma também
fazem concorrência
desleal aos reparadores
de marca
Págs. VI e VII
Mercado cresce
40% em fevereiro
Págs. IV e V
Concessionários
Seat com imagem
renovada
Págs. IV e V
Novo Renault Twingo
revive velhos ícones
urbanos
Pág. X
01533
9 720972 000037
De 3 a 6 de abril
WRC pronto a “invadir”
Portugal
Pág. VIII e IX
sexta-feira, 21 de março 2014
Editorial
ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES
III
Sousa Radiadores investe
na inovação e na expansão geográfica
Presidente da direcção da ARAN
É hora de fiscalizar
a economia
paralela
A
GNR levou, recentemente, a cabo
a Operação Parafuso, na qual
estiveram envolvidos 634 militares e
que levantou 353 autos de contra-ordenação
por infrações variadas. Na ARAN não
estamos, obviamente, contra medidas que
promovam o cumprimento da lei. Contudo,
não podemos deixar de condenar o facto
de as autoridades efetuarem inspeções
como aquela sem, antes, vigiarem as muitas
entidades que laboram à porta fechada, as
quais engrossam a lista de operadores da
economia paralela.
:qVJVUOLJPKHZHZNYHUKLZKPÄJ\SKHKLZ
WVYX\LHZVÄJPUHZWVY[\N\LZHZWHZZHT
no presente. Além da crise, um dos fatores
WHYHLZZHZKPÄJ\SKHKLZtHJVUJVYYvUJPH
desleal dessa economia paralela. Por isso
é que a ARAN defende que, antes de fazer
operações como esta, as autoridades
WVY[\N\LZHZKL]LTJVTIH[LYHZVÄJPUHZ
que trabalham à porta fechada, sem
J\TWYPYLTX\HPZX\LYYLNYHZÄZJHPZV\
ambientais.
Fazer operações como esta sem,
WYPTLPYVJVTIH[LYHJVUJVYYvUJPHKLZSLHS
da economia paralela parece-me errado. É,
alias, quase um ultraje para com aqueles
que pagam os seus impostos e todos os
meses se debatem com grandes problemas
para assumir os seus compromissos,
nomeadamente o pagamento de salários a
milhares e milhares de portugueses.
A
empresa de radiadores Manuel Pereira de Sousa tem conseguido fazer face
à crise, por via da inovação e da expansão geográfica. Ainda que este seja
um mercado extremamente competitivo, uma estratégia adequada às novas exigências
dos clientes tem permitido garantir o sucesso. A
especialização é outra das suas vantagens competitivas.
Atualmente, a empresa Sousa dos Radiadores
dedica-se ao fabrico, à reparação e à comercialização de todo o tipo de radiadores e outros componentes para automóveis e máquinas. A par da
especialização, a diversificação tem sido sempre
uma das preocupações da entidade sediada na cidade de Gaia. Trata-se ainda de uma das empresas mais antigas deste ramo a operar no mercado
nacional. De facto, iniciou a sua atividade em
1964 e no ano de 1976 iniciou o fabrico próprio.
A partir de Gaia é orientado o negócio, numa
área coberta de mais de 2200 m2, contando com
um vasto stock de radiadores de água, condensadores, intercoolers, permutadores de calor, ventiladores, entre outros produtos.
A distribuição dos produtos é garantida pelas
lojas localizadas em Vila Nova de Gaia (no edifício sede), no Porto e em Camarate (que abrange
a região de Lisboa). Já no que toca ao resto do
território nacional, a referida distribuição é feita
por transportadoras, as quais fazem recolhas diárias nas instalações da Manuel Pereira de Sousa.
Possibilitar a entrega dentro dos prazos definidos
é um outro factor de competitividade da empresa, face à necessidade de entregar as peças num
tempo útil o mais curto possível e nas melhores
condições. De salientar ainda que a empresa também presta serviços de reparação.
Mais recentemente, a empresa de radiadores
passou a disponibilizar bombas de água e kits de
distribuição, entrando assim num novo segmento
de mercado. Da estratégia da empresa faz ainda
parte a presença em feiras, sobretudo naquelas de
âmbito ibérico, a pensar na internacionalização
para o mercado espanhol. Por outro lado, os seus
responsáveis têm investido nas novas tecnologias,
por via da internet, o que permite agilizar todo
o processo de consulta, escolha e aquisição dos
respetivos produtos e serviçoss
A empresa Sousa
dos Radiadores
dedica-se
ao fabrico, à
reparação e à
comercialização
de todo o tipo
de radiadores
e outros
componentes
para automóveis
e máquinas
Sika lança produto na área da substituição
de vidros para automóveis
A
Sika Portugal colocou no mercado
WVY[\N\vZV:PRH7V^LY*SLHU(PK
uma solução para a substituição
de vidros em viaturas. Desenvolvido a
pensar na limpeza destas substâncias, este
produto destina-se, em particular, às zonas
de colagem num processo de troca ou
reparação/reposição do vidro automóvel. O
objetivo da empresa com este lançamento é
alargar a oferta no “aftermarket” automóvel.
“Foi desenvolvido para remover
contaminação de silicone de origem/
fábrica, assim como a que se encontra nos
pára-brisas do automóvel quando estes
são repostos, tal como os resíduos de
etiquetas autocolantes”, explica Rui Afonso,
responsável pelo mercado de reparação
automóvel da Sika Portugal. O mesmo
responsável acrescenta que esta solução
pode, também, ser utilizada como aplicação
do primário preto e vem facilitar e atribuir
maior garantia ao trabalho realizado por
WYVÄZZPVUHPZUH[YVJHKL]PKYVZ
A Sika Portugal vai desenvolver, ao longo
do ano, ações de formação com conteúdo
O produto destina-se à limpeza
das zonas de colagem nas
operações com pára-brisas
teórico-prático de colagem de vidro em
veículos ligeiros e pesados. Recorde-se
que a divisão indústria da Sika desenvolve
soluções de colagem, selagem, isolamento
e reforço para a indústria automóvel e naval,
para o fabrico de autocarros, camiões,
equipamento ferroviário e tecnologia de
fachadas envidraçadas‹
Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Director: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho,
Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão, José Barbosa e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do
Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica | Contactos:3VB'BSJB(VJNBSÍFTt1PSUP5FMt'BYtHFSBM!BSBOQUtXXXBSBOQU]
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IV
sexta-feira, 21 de março 2014
ESTUDO OBSERVADOR CETELEM INDICA
Portuguesas
associam liberdade
e independência
ao automóvel
M
ais do que os homens, as
mulheres associam a liberdade
e independência ao automóvel.
Esta visão positiva do automóvel
sobressai sobretudo em Portugal,
onde 71% das mulheres aliam espontaneamente
a noção de liberdade ao automóvel, contra 61%
dos homens. Encontra-se um cenário semelhante
na Alemanha, Bélgica e Itália (+9 pontos
nestes três países). Estas conclusões integram
o Caderno Automóvel 2014 do Observador
Cetelem apresentado recentemente.
Mercado cresce 40%
O
mercado português de automóveis ligeiros de passageiros cresceu 40,2%,
para 10 541 unidades, em fevereiro. No
acumulado dos dois primeiros meses de
2014 as vendas de veículos ligeiros de
passageiros situaram-se nas 19 801 unidades, o
que se traduz numa variação positiva de 36,2%.
Por marcas, a Renault volta à liderança (depois de em janeiro esse posto ter sido ocupado pela BMW), seguida de Peugeot e
Volkswagen. Apesar do crescimento, os
operadores avisam para o facto de 2013
e 2012 terem sido baixo no período homólogo.
Maior subida ainda tiveram os
comerciais ligeiros. Aqueles veículos
cresceram 76,2%, para 2000 unidades,
em fevereiro e 54,1% no acumulado
dos dois primeiros meses de 2014,
para 3320 unidades. Quanto ao
mercado de veículos pesados (passageiros e de mercadorias), em fevereiro
verificou-se um crescimento de 8,8%
face ao período homólogo, tendo sido
comercializados 161 veículos desta categoria. Nos primeiros meses de 2014,
as vendas situaram-se nas 487 unidades, uma subida de 31,3% em relação aos primeiros dois meses
de 2013s
REPRESENTANTE DA MARCA EM BERLIM É A PRIMEIRA INAUGURAÇÃO
Concessionários Seat com
A
Neste mesmo estudo, as mulheres portugueses
também se destacam por não atribuírem muita
importância à posse automóvel. À pergunta
“poderia imaginar nunca possuir viatura durante
toda a vida”, 29% das consumidoras portuguesas
responderam “sim”, uma percentagem superior
à dos homens (23%). Esta tendência contradiz
com a europeia na qual existem mais mulheres
do que homens a estarem ligadas à posse de
viatura.
Outra tendência no feminino em destaque no
estudo é o facto de as mulheres portuguesas que
preveem, no futuro, a utilização de um veículo
que não lhes pertença serem em menor número
do que os homens. Enquanto 48% dos homens
se projetam bem na utilização partilhada, a
percentagem de mulheres é apenas de 34%.
“A perceção que as consumidoras portuguesas
têm do futuro automóvel parece estar ainda um
pouco nublada. Se por um lado não concebem
em pleno a ideia de partilhar o automóvel,
encarando-o como algo que lhes confere uma
sensação de independência e liberdade, por
outro surgem como pouco ‘viciadas’ no volante,
admitindo poderem passar bem sem possuírem
uma viatura durante toda a vida” afirma Diogo
Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelems
Em Portugal,
71% das
mulheres aliam
espontaneamente
a noção
de liberdade
ao automóvel,
contra 61%
dos homens
Seat inaugurou um novo concessionário em Berlim, sendo o principal
e também o primeiro a apresentar a
nova imagem corporativa da marca.
Na capital alemã, uma das cidades
mais dinâmicas da Europa, o novo concessionário Seat, com os seus 7500 m2, oferece espaço
suficiente para mostrar a estratégia de crescimento e êxito da marca. Entre os 600 convidados que assistiram à inauguração esteve o
embaixador de Espanha em Berlim, Juan Pablo
García-Berdoy. “A nova imagem estabelece uma
relação perfeita entre a identidade corporativa
da Seat e o design da marca, ilustrando os seis
valores fundamentais da companhia: design, dinamismo, espírito jovem, eficiência, fiabilidade
e acessibilidade”, explicou Jürgen Stackmann,
presidente da Seat.
O andar de baixo do novo edifício dispõe de
uma sala de exposição ampla, una zona de serviço
com duas plataformas para veículos, um total de
doze áreas de oficina e um espaço para entrega
das viaturas ao cliente. No primeiro andar estão
os escritórios e salas de reuniões com uma superfície total de 3600 m2, as novas instalações oferecem espaço para 35 boxes. A sustentabilidade
ecológica foi um aspecto prioritário tido em conta durante o processo de construção. O edifício é
abastecido pelo sistema de aquecimento urbano
do distrito e processa a água que utiliza, o que
evita que sejam geradas águas residuais nas oficinas. Além disso, a Seat utilizou a tecnologia LED,
de alta eficiência energética, para a iluminação da
sala de exposição e das áreas exteriores.
Os seis valores da marca
O novo design corporativo e a nova imagem
dos concessionários materializa-se pela primeira
vez em Berlim e caracteriza-se pelo uso das co-
res branco e encarnado e por linhas diagonais,
elementos que criam um envolvimento aberto
e acolhedor. Esta imagem representa mais um
passo no desenvolvimento da imagem da Seat,
uma vez que a identidade corporativa e o design estão alinhados com a plataforma da marca. Além disso, evidenciam-se claramente os seis
valores da empresa: design, dinamismo, espírito
jovem, eficiência, fiabilidade e acessibilidade.
A origem da nova imagem corporativa da
Seat manifesta-se na utilização do traço horizontal, que evoca a Avenida Diagonal de Barcelona.
Esta linha consolida uma visão criativa e é uma
parte essencial do ADN da marca espanhola do
grupo Vokswagen. Os toques do design espanhol
A origem da nova
imagem corporativa
da Seat manifesta-se
na utilização do traço
horizontal, que evoca
a Avenida Diagonal
de Barcelona
sexta-feira, 21 de março 2014
em fevereiro
Representante
da marca
em Berlim
é a primeira
inauguração
V
Peugeot lança programa
de fidelização My Peugeot
RENAULT REOCUPA LIDERANÇA
A
Janeiro a Fevereiro
Unidades
%
% no Mercado
2014 2013
Var.
2014 2013
Renault
1921
1428
34,5
9,70
9,82
Peugeot
1876
1332
40,8
9,47
9,16
Volkswagen
1823
1424
28,0
9,21
9,80
BMW
1818
1199
51,6
9,18
8,25
Mercedes
1619
1078
50,2
8,18
7,42
Audi
1246
1001
24,5
6,29
6,89
Citroën
1044
719
45,2
5,27
4,95
Nissan
949
509
86,4
4,79
3,50
Opel
912
879
3,8
4,61
6,05
Ford
864
567
52,4
4,36
3,90
o objetivo da
marca é estar
mais próxima
do cliente
Peugeot Portugal está
a lançar o Programa
de Fidelização My
Peugeot, através do
qual pretende criar uma
relação mais próxima com os seus
clientes. Para o efeito, foi criado
um programa que contempla um
alargado conjunto de benefícios
com vista a cativar os seus clientes,
garantindo-lhes uma maior
satisfação ao longo de toda a sua
associação com a marca. A destacar
a parceria com a Repsol que atribui
um desconto de cinco cêntimos por
Fonte: ACAP
imagem renovada
dão vida ao conjunto: iluminações
cálidas, sombras com contrastes,
perspetivas dinâmicas e um caráter
alegre, que liga as pessoas a um novo
estilo de vida híbrido, ao mesmo
tempo racional e emocional.
Os novos elementos visuais
têm como dupla inseparável o encarnado paixão e o branco e o selo
cromado do logótipo da Seat. “A
evolução deste logótipo simboliza a
transformação testada pela própria
companhia, um equilíbrio entre a
componente racional e os elementos mais emocionais da marca es-
panhola. Caracterizado pelas suas
linhas simétricas em permanente
tensão, o símbolo cromado está
esculpido com precisão e encontra-se ancorado na modernidade, sob
uma subtil linha de inspiração industrial. O seu desenho exclusivo
mostra o renovado compromisso
da Seat com a tecnologia, com a
precisão, a excelência da engenharia e da inovação, ao mesmo tempo
que o encarnado continua a evocar
a alma da marca espanhola”, refere
um comunicado do construtor deo
grupo Volkswagens
litro em combustíveis nas estações
de serviço aderentes.
"Queremos com este programa
estar mais próximos dos nossos
clientes. Queremos conhecê-los,
acompanhá-los e acima de tudo
saber responder às suas necessidades
em cada momento, garantindo
algo fundamental para nós: a
sua satisfação. O nosso objetivo
passar por criar relações fortes e
duradouras com os nossos clientes,
concedendo-lhes benefícios que
os aliciem a permanecer na marca,
quer nas operações de após-venda,
quer na renovação das viaturas
atuais", explica Nuno Marques,
diretor de marketing da Peugeot
Portugal.
Pontos e histórico
informativo
O programa My Peugeot é
baseado na conjugação de duas
ferramentas, o espaço pessoal
MyPeugeot (acessível pelo
endereço mypeugeot.peugeot.pt)
e o cartão MyPeugeot. O espaço
pessoal mypeugeot possibilita
ao cliente o acesso a diversas
informações: consulta do histórico
de operações realizadas e das
operações previstas com alertas
automáticos, marcação online
de visitas à oficina, consulta de
contratos (Peugeot Service, de
financiamento, etc), informação
útil sobre a viatura do Cliente
(manual de bordo, vídeo, etc.)
entre muitas outras.
O novo Cartão MyPeugeot,
associado ao programa, é
transversal a todas as atividades
da marca e está ligado ao cliente
e não à viatura em particular.
A adesão ao Cartão MyPeugeot
é gratuita e garante, segundo a
Peugeot Portugal, ao cliente um
conjunto de vantagens, traduzidas
numa oferta inicial de 100 pontos,
a acumular com os que forem
obtidos em função dos gastos
feitos na rede Peugeot. Garantem
depois acesso a descontos em
fatura nas operações em oficina,
bem como nos acessórios no
primeiro ano da viatura e acesso
a campanhas personalizadas.
Adicionalmente, a Peugeot
aposta num preço garantido
para o cliente MyPeugeot em
determinados serviços de após
venda. Além disso, o cartão
garante o já referido desconto
de cinco cêntimos por litro em
combustível nas estações de
serviço Repsol aderentes, podendo
ser acumulado com as promoções
em vigor nos pontos de venda.
Os detalhes do Programa de
Fidelização MyPeugeot estão
disponíveis para consulta em
serviço.peugeot/cartão-mypeugeot
ou na rede de concessionários e
reparadores autorizados da marca
FRANCESAs
VI
sexta-feira, 21 de março 2014
RUI GONÇALVES, ADMINISTRADOR DO GRUPO GOCIAL
COM PREÇOS DESDE 16
MIL EUROS
Citroën C4
CACTUS chega a
Portugal em junho
A
Citroën anunciou que vai lançar
o C4 CACTUS no mercado
português em junho, com os
preços a começarem nos 16
mil euros. Recorde-se que o
modelo é um “crossover” com um design
diferente e que pretende reduzir os custos
de utilização. Nesse capítulo, assume
destaque o Airbump, que consiste em
proteções laterais e nos pára-choques num
plástico cujo tratamento “macio” amortece
os pequenos impactos e oferece uma melhor
A marca já
resistência aos riscos.
está a aceitar
Segundo a marca,
encomendas
não necessitam
do modelo
de nenhuma
manutenção
em particular e
contribuem para a
redução dos custos de utilização do veículo.
O modelo vai ter três motores, um 1.2
a gasolina de 82 cv e dois 1.6 diesel, um
de 90 cv (com caixa pilotada) e outro de
100 cv (com caixa manual). No capítulo
dos preços, a Citroën inicia a ofensiva no
mercado nacional nos patamares dos 16 mil
euros e dos 20 200 euros, respetivamente
para as variantes a gasolina (1.2VTi 82
CVM) e diesel (1.6 BlueHDi 100 Airdream
CVM) do nível de equipamento de
entrada – o Live. A marca já está a aceitar
encomendas para o modelos
GAMA CITROËN C4 CACTUS EM PORTUGAL – PVP
Live
Feel
Shine
1.2 VTi 82 CVM
€ 16 001 € 17 100 € 18 800
1.6 BlueHDi 100
€ 20 200 € 21 300 € 23 001
Airdream CMV
1.6 eHDi 90
€ 21 300 € 23 049
Airdream ETG6
Oficinas fantasma também
desleal aos reparadores de
As oficinas fantasma que
engrossam a lista de operadoras
que trabalham na economia
paralela, sem cumprirem
com as obrigações fiscais e
ambientais, afetam os reparadores
multimarca, mas também
os de marca. “Chega a todo
lado [a concorrência daqueles
operadores]. Com uma empresa
é mais difícil, mas para um
particular acaba por ser tentador
ter um falso ‘desconto’ igual ao
do IVA”, indica, em entrevista à
“Vida Económica”, Rui Gonçalves,
administrador do grupo Gocial. No
caso do grupo, que é retalhistas
de várias marcas nos distritos do
Porto – onde está sediado –, de
Aveiro e de Viseu, o pós-venda
assume grande importância, pelo
que também a concorrência de
oficinas multimarca é observada
com atenção.
AQUILES PINTO
[email protected]
“Acho que, para a média
do setor, estamos bem”,
refere Rui Gonçalves sobre
a saúde financeira atual do
grupo Gocial.
Vida Económica – Como foi 2013 para o
grupo Gocial?
Rui Gonçalves – Não vou dizer que foi bom,
porque não foi bom para nenhum operador. Mas
tivemos resultados positivos, até um pouco além do
que tínhamos previsto no início do ano. O mercado também ajudou, sobretudo no final do ano,
além de que conseguimos corrigir algumas situações. Já tínhamos começado a fazer esse ajustamento há algum tempo, aliás. Em suma, não vou dizer
que estamos num cenário perfeito, mas acho que,
para a média do setor, estamos bem.
VE – Falou em ajustamento. Os retalhistas
têm feito reajustamentos ao longo dos últimos
anos. No caso do grupo Gocial, isso também
aconteceu. O processo já terminou?
RG – Nós não vemos esses “retoques” da mesma forma como outros grupos. Nós estamos sempre a fazer esses ligeiros reajustes. Estamos sempre
a cortar onde se pode e a ajustar. Claro que há realidades que existiram que sabemos que não vão regressar tão cedo. Com esta crise e com o volume de
vendas que há desde 2011, mesmo que as vendas
comecem a subir um pouco, como está a acontecer,
não voltamos a cenários anteriores. O nosso grupo
dá muita atenção ao pós-venda (oficinas e peças) e
essa área vive das vendas que fez nos anos anteriores. Há uns anos, no grupo Gocial vendíamos três
“O pós-venda
é uma área vital
para as empresas
do retalho
automóvel.
Para uma
empresa deste
setor ser saudável
financeiramente,
o ideal é que o
pós-venda pague
a estrutura toda”
ou quatro mil automóveis novos por ano e no ano
passado vendemos pouco mais de mil. Daqui se vê
a diferença do parque que temos para assistir nas
nossas oficinas. De facto, enquanto há setores que
se a economia anima um pouco e as vendas melhoram é logo um sinal positivo, nós ainda vivemos
um pouco do passado. E o pós-venda é uma área
vital para as empresas do retalho automóvel. Para
uma empresa deste setor ser saudável financeiramente, o ideal é que o pós-venda pague a estrutura
toda, até porque, como sabemos, hoje as vendas
não dão as margens do passado. Por isso é que estar
demasiado dependente das vendas é perigoso e empresas recentes ou que tenham estado em processos
de fusões e aquisições entram mais facilmente no
prejuízo em anos de quebras de vendas como os
últimos. Por isso é que temos feito um grande esforço para fidelizar os nossos clientes das oficinas
durante mais tempo. Claro que aqui temos sempre
a concorrência das oficinas multimarca e, pior, da
economia paralela, que não tem encargos fiscais e
ambientais. Temos de a tentar combater mostrando todas as contrapartidas que oferecemos por um
preço que é cada vez mais semelhante.
VE – Os clientes começam a ficar menos
“assustados” com os preços das oficinas de
marca?
RG – Isso já se nota um pouco. Há cerca de um
ano, havia alguma pressão da publicidade de algumas cadeias multimarcas relacionada com a manutenção em período de garantia. Hoje, é diferente
e temos vários casos concretos de clientes que voltam. Uma coisa é efetuar serviços mais simples, mas
sexta-feira, 21 de março 2014
fazem concorrência
marca
Continental alarga
a presença no futebol
até ao Mundial de 2018
A
Continental é patrocinadora oficial do FIFA
World Cup 2014 Brasil e do EURO 2016
França. Agora, o fabricante de pneus estendeu
os seus direitos até 2017 junto da UEFA, o
organismo máximo do futebol. O acordo alcançado concede à Continental uma promoção em larga
escala incluindo publicidade no campo durante a fase de
classificação para o EURO 2016 e para o Campeonato do
Mundo de 2018, que vai decorrer na Rússia, para além da
presença na página web (www.UEFA.com). A Continental vai ainda usufruir de um pacote para o Campeonato do
Mundo de Sub-21, em 2015 e em 2017, para o Europeu
Feminino de 2017, bem como para o Europeu de Futsal
de 2014 e de 2016.
“Este acordo permitiu-nos estender o nosso compromisso até 2017 e continuarmos a focar-nos no futebol
como uma plataforma estratégica de comunicação para a
nossa marca premium Continental,” explica Nikolai Set-
que também não passam por nós. São todos fatores que ultrapassam os retalhistas e que dificultam
a minha previsão. A isto há ainda a juntar variáveis da nossa economia, fiscais, políticas, saída da
“troika”, eleições, prenúncio de guerra na Ucrânia,
etc. Tudo isso pode mexer com o mercado. Ainda
assim, arrisco apontar para um mercado total em
Portugal a rondar as 120 mil unidades em 2014.
nas operações mais complicadas o cenário é outro.
Nós, para dominarmos bem a gama toda das marcas, temos de investir imenso em formação, para os
reparadores multimarca é impossível dominarem
bem todas as gamas de todas as marcas do mercado, além de terem de ter todas as ferramentas. Não
vão, por isso, fazer o serviço tão bem feito como
nós. Por isso é que temos clientes a regressarem, por
se queixarem de terem feito duas e três operações
mal feitas nessas oficinas. Já para não falar que às
vezes até somos subcontratados por oficinas para
algumas tarefas. Mas o mais grave, repito, vem da
economia paralela e não destas oficinas.
VE – A concorrência dessa economia paralela chega também às oficinas de marca?
RG – Chega a todo lado. Com uma empresa é
mais difícil, mas para um particular acaba por ser
tentador ter um falso “desconto” igual ao do IVA.
VE – Em relação à generalidade do mercado automóvel português, o que pode acontecer
em 2014?
RG – O mercado está a crescer um pouco em
relação ao ano passado. Começou-se o ano a ouvir
previsões de vendas de 100 mil a 105 mil automóveis novos em Portugal este ano, agora já se ouve
120 mil a 125 mil unidades… Não lhe sei dizer.
Eu costumo dizer que a quem, como nós, está no
retalho esses números de dizem-me pouco. Isto
porque há, logo à partida, o fator exportações [de
viaturas novas matriculadas por parte das marcas]
que eu não sei quanto é que representa, de facto.
Depois, há as vendas a grandes frotas e rent-a-car,
VE – Nas empresas, as alterações à tributação autónoma (TA) de despesas com automóveis em sede de IRC podem mudar a configuração das compras.
RG – Pode e isso tem acontecido. Nos últimos
cinco anos, a TA mudou em quatro e agora aplica-se a todo o parque circulante e não apenas às
viaturas novas, como sempre foi. Por vezes, fala-se
em estabilidade fiscal para atração de investimento
e esquece-se que tudo o que são taxas e impostos
acessórios tem impacto nas empresas. Numa empresa com três ou quatro carros isto tem impacto,
mas numa empresa grande com centenas de carros
este é, claro, ainda maior. Mas já se começa a notar
– desde há uns anos, de resto –, em “downsizing”
de motorizações e algum reaparecimento de versões
comerciais. Por outro lado, ao contrário do que se
temia, também há uma oportunidade de troca. Um
exemplo que já vi foi de uma empresa que já tinha o carro pago, aproveitou para efetuar a troca
e o carro novo foi matriculado em nome particular. Além disso, e porque se aplica a todo o parque
circulante, um carro que tenha sido comprado por
40 mil euros em 2010 pode ser trocado por um
modelo mais eficiente em termos energéticos e com
menor taxa fiscal. Por exemplo, um VW Passat 2.0
TDI de 2010 pode ser trocado por um VW Passat
1.6 TDI novo, baixando um escalão de TA.
VE – As marcas “premium” têm ganho quota em Portugal. Sendo o vosso um grupo com
diferentes tipos de marcas, como comenta?
RG – Há vários fatores. Desde logo, as marcas “premium” estão em segmentos onde nunca
tinham estado. Há, por exemplo, um Audi A1 e
há, mesmo, rumores que indicam que poderá vir
a haver um A0. Isto antes não acontecia. Além disso, há uma guerra de descontos muito grande nas
marcas “premium”, o que as leva, até, a concorrer,
em alguns casos, com os preços dos modelos das
marcas generalistas. Mas há ainda um outro fator
com grande importância: É que essas marcas têm,
por norma, valores residuais maiores do que as generalistas e isso é importante para o mercado de
renting. Por isso é que há casos de carros em que a
renda em renting de um modelo “premium” é mais
baixa do que um modelo de uma marca generalista.
VE – A compra “premium” pode, então, ser,
em alguns casos, racional?
RG – Sim. Claro que há a componente emocional, mas em empresas pode ser racional. Por
vezes, o PVP pode não querer dizer nada. Além
disso, mesmo a liderança da BMW em janeiro
tem de ser bem analisada. Claro que houve “ruído” mediático em torno dessa liderança, mas o
mais certo é que grande parte dessas vendas seja
dos modelos dos segmentos mais baixos da oferta
da marcas
VII
A marca
de pneus
alemã
alargou
a sua aposta
de patrocínio
ao futebol
zer, membro do conselho executivo da Continental e responsável pela divisão de pneus. “A nossa presença contínua
nos campeonatos mais importantes – FIFA World Cup na
Alemanha e do EURO 2008 na Áustria e na Suíça, até ao
2014 FIFA World Cup Brasil – já nos permitiu percorrer
um longo caminho em termos do reconhecimento internacional da marca. Estamos com vontade de continuar no
caminho do sucesso para os dois campeonatos mais importantes que vão ter lugar em França e na Rússia e reforçar a ligação emocional entre a nossa marca e os melhores
jogadores europeus”.
“É fantástico que a Continental tenha escolhido o endorsment da UEFA, centralizado nas qualificações europeias. Como parceiro de longa duração do UEFA European Championship, este pacto de direitos proporciona uma
ponte para a empresa se afirmar perante as equipas da elite
europeia do futebol. Fazendo ainda parte do grupo de patrocinadores para outros campeonatos – Sub 21, Feminino e Futsal –, podemos agora trabalhar com a Continental
por um cicIo de quatro anos e fornecer-lhes uma plataforma forte para promover a sua marca e comunicar com os
seus públicos alvo”, explicou Guy-Laurent Epstein, diretor
de marketing da UEFA.
Através do novo conceito “semana do futebol”, os jogos de qualificação serão disputados em diferentes dias,
dando a oportunidade aos fãs de assistir a mais desafios.
Em contrapartida, dará à Continental uma grande visibilidade na televisão ao longo da fase de qualificação para
o Europeu; através sobretudo de painéis de publicidade
colocados nos campos nos jogos dos campeonatos europeus de topo tais como o inglês, o francês, o holandês, o
italiano, o português, o russo, o espanhol e o turco. Esta
parceria estende-se ainda a jogos em casa e fora de equipas
da Bósnia-Herzegovina, Croácia, República Checa, Finlândia, Hungria, Sérvia, Eslovénia e Eslováquias
VIII
sexta-feira, 21 de março 2014
EUROPEAN LE MANS SERIES
É O NOVO DESAFIO
Filipe Albuquerque
com programa
desportivo alargado
para 2014
D
epois da confirmação da Audi que
Filipe Albuquerque vai disputar
as 24 h de Le Mans no Audi R18
e-tron quattro, o piloto português
anunciou que vai ter o seu projeto
desportivo para 2014 alargado. Albuquerque
vai participar pela primeira vez no European Le
Mans Series com a JOTA ao volante do LMP2
Zytec Z11SN. Os primeiros testes ao volante da
nova máquina decorreram nos dias 10 e 11 de
março no Autódromo do Estoril. Assim como
a última corrida do Campeonato que acontece
igualmente no traçado português em outubro.
VODAFONE RALLY DE PORTUGAL REALIZA-SE DE 3 A 6 DE ABRIL
WRC pronto a “inva
Três dias
a acelerar
‹:,?;(-,09(*6456=0+(+,:
Com a partida do rali a realizar-se na quintafeira, não só o evento ganhou um dia de
competição com especiais face a 2013 como
HZL_[HMLPYHNHUOV\\THJSHZZPÄJH[P]HL
curiosamente, acabou por se tornar mais curta
em termos de quilometragem total.
O segundo dia de prova do Vodafone Rally de
Portugal – 4 de abril – será composto por duas
passagens pelos troços de Silves, Ourique e
(STVK]HYLZ[L‚S[PTVHHWYLZLU[HY\TÄN\YPUV
mais curto que no ano passado.
‹Silves – 21,50 km (SS 2 – 10h06 / SS 5 – 14h51)
‹Ourique – 25,40 km (SS 3 – 11h06 / SS 6 –
15h51)
‹Almodôvar – 26,48 km (SS 4 – 11h49 / SS 7 –
16h34)
‹:Í)(+6*64(,:7,*0(34(0:365.(
Uma participação
Albuquerque
que ajudará ao projeto
vai participar
principal e que visa
no European
levar a Audi à vitória
Le Mans Series
nas 24 h de Le Mans.
Albuquerque não
ao volante
esconde, no entanto,
do LMP2 Zytec
o objetivo de lutar
Z11SN
pelo título neste
Campeonato. Para
isso, vai poder contar com a vasta experiência
da JOTA, que o ano passado falhou o título por
pouco, e com a ajuda dos seus companheiros de
equipa, Simon Dolan e Harry Tincknell.
Para Filipe Albuquerque, o alargamento do
seu programa num Campeonato desta natureza
só poderá ser vantajoso: “Estou muito satisfeito
por poder disputar o ELMS e sobretudo de ter
condições de lutar pelo título. A equipa tem
um vasto historial e com muitos sucessos, o que
será uma mais-valia. Para além disso, é a melhor
forma de me preparar para as 24 h de Le Mans e
para as 6 h de Spa com o Audi R18 e-tron”.
A primeira corrida acontece a 18 e 19 de abril
em Silverstone, mas Filipe vai começar desde já a
preparação. “Tenho pela frente um ano animado
em termos de competição e estou muito focado
em ser sucedido em todos os desafios”, rematou
Albuquerque.
O Campeonato será composto por cinco
corridas. As corridas acontecem em Silverstone
a 18 e 19 de abril, em Imola a 17 e 18 de maio,
em Spielberg a 19 e 20 de julho, em Paul Ricard
a 13 e 14 de setembro e no Estoril a 18 e 19 de
outubros
Tal como no segundo dia, a etapa de sábado
será composta por dupla passagem em mais
três troços, a saber: Santa Clara, Santana da
Serra e Malhão.
Um dia particular, não fosse este o mais longo
em termos de distâncias percorridas em
especiais. Nada mais nada menos que 146,28
km. Sensivelmente o dobro de sexta-feira e
mais do triplo da quilometragem proposta
para domingo. Um total ao qual não é alheio
o facto de a especial de Santana da Serra ser
a mais longa de toda a prova, desta feita a
ser percorrida em sentido contrário ao do ano
passado.
‹Santa Clara – 19,09 km (SS 8 – 9h55 / SS 11 –
15h00)
‹Santana da Serra – 31,90 km (SS 9 – 10h50 / SS
12 – 15h55)
‹Malhão – 22,15 km (SS 10 – 12h00 / SS 13 –
17h05)
Ø3;046+0(*6456=6-694(;6
O novo formato eleito pelo promotor do
Campeonato para as provas europeias do WRC
PTWLX\LHKLYYHKLPYHJSHZZPÄJH[P]HV\7V^LY
Stage, tenha uma extensão compreendida
entre os 10 e os 15 km, ao que se junta o início
às 11h00. Assim, foi necessário abdicar do
ILTZ\JLKPKVMVYTH[VKV7V^LY:[HNLKVHUV
passado levado a cabo na segunda passagem
pelos 52 km de Almodôvar. Uma das mais
longas especiais das rondas europeias do
Campeonato do Mundo e que, em boa verdade,
HJHIV\WVYSL]HYHKLJPZqVKVYHSPH[tHVÄUHS
Em alternativa, e para responder às novas
exigências, adotou-se, no domingo, uma dupla
passagem por uma versão mais curta do troço
de Loulé, a última delas a corresponder ao
7V^LY:[HNL,U[YLHTIHZHZZPZ[PYLTVZH\TH
única incursão por São Brás de Alportel, que
apresenta um percurso semelhante ao de 2012.
Loulé – 13,81 km (SS 14 – 8h50 / SS 16 –
11h05)
São Brás de Alportel – 16,21 km (SS 15 – 9h45)
Pedro Almeida
recorda que
o retorno da
edição de 2013
para a economia
da região foi
superior a 54
milhões de euros
É
já de 3 a 6 de abril que o Rali de Portugal volta às estradas do Baixo Alentejo
e do Algarve. A quarta prova do calendário de 2014 do WRC é a 10ª consecutiva na região sul do país, a sétima
integrada no Campeonato do Mundo. Para Pedro
Almeida, diretor do Vodafone Rally de Portugal,
“o objetivo da equipa do Automóvel Club de Portugal responsável pelo rali tem sido o de inovar
sem revolucionar, ou seja, manter a base de uma
estrutura do agrado das autoridades desportivas,
equipas e pilotos, mas introduzindo, sempre
que possível, alguma alteração, quer no rali em
si, quer nas atividades de promoção do mesmo.
A Super Especial de Lisboa, o WRC Fafe Rally
Sprint (introduzido em 2012), a pontual inversão do sentido de prova ou a supressão de uma
Vários campeonatos em disputa
O Vodafone Rally de Portugal deste ano vê a sua lista de inscritos ficar
muito perto do limite máximo estabelecido de 90 formações. Com mais de
80 carros, entre eles 15 WRC, esta edição do Rally de Portugal, a 48ª, promete
ser uma das mais competitivas de sempre. Ainda para mais dado o número
de campeonatos para o qual é pontuável.
Além da cabeça de cartaz que é o Campeonato do Mundo de Ralis com
as formações oficiais da Volkswagen, Citroën, Ford e a regressada Hyundai,
a prova do ACP contará também com a participação de mais de 20 equipas
do muito disputado WRC 2, categoria que no ano passado, por exemplo, deu
a conhecer à modalidade um antigo piloto de Fórmula 1, o polaco Robert
Kubica, que este ano subiu de escalão.
Ao mesmo tempo, Portugal será também o ponto de partida para o
que prometem ser mais duas emocionantes lutas ao longo da temporada.
O Júnior WRC, composto por máquinas da classe WRC 3, e o Drive DMACK
Fiesta Trophy, cada um deles com mais de uma dezena de participantes,
serão mais dois motivos de interesse, aos quais se junta ainda o Campeonato
Nacional de Ralis.
Apresentando-se como a terceira ronda da temporada portuguesa, o
Vodafone Rally de Portugal contará com a presença de nomes como Pedro
Meireles, Rui Madeira ou Ricardo Moura, isto para referir apenas os dois
primeiros da geral e o Campeão Nacional em título; os três vão levar a cabo
todo o Rally e não apenas a primeira Etapa que compõe o Nacionalt
sexta-feira, 21 de março 2014
dir” Portugal
Volkswagen com dobradinha
no México
N
Partida oficial regressa ao Estoril
especial num ano para posterior inclusão noutro
são disso exemplo.”
O responsável máximo do evento considera
ainda que todos estes esforços têm sido validados
de várias formas, nomeadamente no que respeita
ao retorno económico gerado: “O Vodafone Rally
de Portugal tem sido desde 2007, e de forma consolidada, o acontecimento desportivo com maior
retorno económico para o nosso país depois do
Euro 2004”.
Mais de 54 milhões de retorno
O diretor do Rali de Portugal indica que “o
impacto positivo direto na economia da região
onde a prova se desenrola, em particular o Baixo
Alentejo e o Algarve, foi superior a 54 milhões de
euros, um número muitíssimo significativo por
se registar numa época baixa do turismo naquela
zona e, sobretudo, se tivermos em conta que mais
de 51% correspondem a exportação de serviços. A
estes valores junta-se ainda a exposição nas diversas
cadeias de televisão a nível mundial que permitiu
elevar para perto de 102 milhões de euros o impacto económico total do Vodafone Rally de Portugal
2013”.
Além disso, este ano, Portugal foi o país escolhido para a realização, no primeiro dia do rali,
de uma reunião de trabalho sob a égide da FIA e
do promotor do WRC com a presença de todos
os organizadores do campeonato do mundo. “A
promoção de um evento com esta relevância entre
nós, e nesta data, surge naturalmente na sequência da recente nomeação de Carlos Barbosa para
presidente da comissão FIA do Campeonato do
Mundo de Ralis”, defende.
Pedro Almeida conclui com as novidades previstas no Vodafone Rally de Portugal deste ano:
“Nesta edição, o Rali volta a ter a primeira Especial
em Lisboa e, antes disso, a Partida Oficial nos Jardins do Casino Estoril, isto além de um domingo
um pouco mais condensado e do qual fazem parte
o regresso de São Brás de Alportel e o troço Loulé,
cuja segunda passagem será disputada em formato
de Power Stage.”
O Estoril é, desde longa data, um local incontornável dos eventos do Automóvel Club de
Portugal e este ano volta a ser parte integrante do
Vodafone Rally de Portugal. Trinta e nove anos
depois, os Jardins do Casino Estoril tornam a ser
o km zero da prova e a receber a partida oficial
do Rali de Portugal pelas 15h00 de quinta-feira
3 de abril. Segue-se uma ligação de quase 20 km
pela avenida Marginal até à Praça do Império,
palco dos primeiros momentos de competição.
Antes disso, e fruto do apoio da Câmara Municipal de Cascais, os carros participantes vão estar
em exposição nos magníficos Jardins do Casino
a partir das 13h00, sendo que entre as 14h30 e
as 14h45 o público poderá desfrutar de um contacto mais direto com as estrelas do WRC numa
sessão de autógrafos.
À semelhança do que aconteceu em 2011 e
2012, a capital portuguesa, mais concretamente
a zona do Mosteiro dos Jerónimos, será palco
dos primeiros 3,27 km competitivos, mas também aqui haverá muitos motivos de interesse
antes das principais estrelas entrarem em cena.
A começar a ação competitiva na quinta-feira,
os clássicos desportivos disputarão as mangas de
qualificação até pouco depois das 15 horas, já
que as máquinas do mundial começarão a chegar
à Praça do Império pelas 15h37, altura a partir
da qual poderão efetuar duas voltas de reconhecimento ao percurso.
Terminados os reconhecimentos, os Clássicos
Desportivos voltam a subir ao palco para a Final a
disputar em mangas de três. Concluído o “aperitivo”, pilotos e carros do Campeonato do Mundo
assumem o protagonismo a partir das 18 horas
para darem início ao rali. Os 20 primeiros competem em duplas e em ordem inversa à da lista
de inscritos, enquanto os restantes são agrupados
em trios e em ordem crescente dos respetivos números.
O resto do evento, em termos globais, será
em tudo muito idêntico ao das últimas edições
pontuáveis para o Mundial, com mais três dias
de competição ao mais alto nível pelos troços de
terra do Algarve e Baixo Alentejo no que se espera que seja uma disputa até ao último metro de
provas
Fafe volta a ser o prólogo
do programa
Introduzido com grande sucesso em 2012, e
repetido em 2013, o WRC Fafe Rally Sprint volta
este ano. Uma vez mais a disputar-se no sábado
que antecede o Vodafone Rally de Portugal (29
de março), esta iniciativa única no Campeonato
do Mundo de Ralis tem-se revelado uma data
incontornável para pilotos e equipas que
fazem sempre os possíveis para não perderem
a espectacular passagem pelos últimos seis
quilómetros do afamado troço Fafe / Lameirinha
que, como nas duas edições já realizadas, em
2014 deverá voltar a contar com uma verdadeira
enchente de público. Composto por três
passagens, duas de qualificação e uma final, este
evento de demonstração tem o apoio da Câmara
Municipal de Fafet
IX
Sébastien Ogier
venceu
e Jari-Matti
Latvala
foi segundo
o Rali do México (realizado de 6 a
9 de março), prova que antecedeu
o Rali de Portugal, a Volkswagen
conseguiu uma dobradinha, com
Sébastien Ogier a vencer e JariMatti Latvala a atingir o segundo posto. O
terceiro classificado foi Thierry Neuville, em
Hyundai i20, um bom resultado, pois o modelo
coreano está a ter a época de estreia no WRC.
Foi a quarta dobradinha para o Volkswagen
Polo R WRC em 16 presenças no Campeonato
do Mundo de Ralis. A marca alemã já garantiu
um lugar de destaque no Campeonato do
Mundo de Ralis
WRC, através de
um recorde de sete
vitórias consecutivas:
Austrália, França,
Espanha e GrãBretanha no ano
passado, a que
se seguiram, esta
temporada, os
triunfos em Monte
Carlo, Suécia e
México. Sébastien
Ogier reivindicou
a sua 18ª vitória no
Campeonato do
Mundo de Ralis, em
que 11 desses sucessos
aconteceram com as
cores da Volkswagens
Decoração do Honda Civic
de Tiago Monteiro desvendada
F
Uma atualização
mais agressiva
que a anterior,
num carro com
características
completamente
distintas
oi desvendada no Salão de Genebra,
no início do mês, a decoração
do novo Honda Civic que Tiago
Monteiro pilotará no Campeonato
do Mundo de Carros de Turismo
de 2014. Uma atualização mais agressiva
que a anterior, num carro com características
completamente distintas para fazer face aos
novos regulamentos impostos pelo WTCC.
Mais que uma decoração que considera
atrativa, Tiago Monteiro salienta a performance
que o seu Honda Civic tem demonstrado
nos testes até agora realizados. “Penso que é
uma combinação de sucesso, quer a decoração
quer a performance do carro que se tem
revelado bastante positiva desde os primeiros
testes. Acredito que vamos ter um ano muito
competitivo, apesar de uma concorrência cada
vez mais forte”, referiu o piloto português.
Antes do início da temporada, no próximo mês,
o piloto do Porto está hoje (21 de março) a testar a
sua máquina (e desde ontem), em Valências
X
sexta-feira, 21 de março 2014
MODELO CHEGA NO INÍCIO DE 2015
Renault revive velhos ícones
urbanos com o novo Twingo
O novo “mini” Renault
à lupa
A Renault prepara-se para
“baralhar e voltar a dar” com o
novo Twingo. O modelo, que a
marca apresentou este mês no
Salão de Genebra e que se inspira
na primeira geração mas, também,
no R5, tem a particularidade de
ter motor e tração traseira. Isso
permite ao Twingo, que vai chegar
H7VY[\NHSLU[YLVÄTKLLVZ
WYPTLPYVZTLZLZKLV[PTPaHY
o espaço e maneabilidade em
ambiente urbano.
O modelo vai estar
disponível em azul pastel,
vermelho, amarelo e
branco
MOTORES:
SCe 70 – 3 cil. 999 cc atmosférico; 70 cv; 91 Nm
TCe 90 – 3 cil. 898 cc turbo ; 90 cv ; 135 Nm
acordo para o arranque de um projeto comum.
AQUILES PINTO
[email protected]
A
Renault apresentou, no recente Salão Automóvel de Genebra, a terceira geração do Twingo. Inspirado
na primeira geração do Twingo, mas
também no mítico Renault 5. “Inspirou-se no Twingo original mas, também, no R5.
É uma interpretação moderna de um automóvel
urbano e inovador em termos de estilo e arquitec-
DIMENSÕES:
Comprimento: 3,59 m
Largura: 1,64 m
Altura: 1,55 m
Ângulo de visibilidade para a dianteira: 12,1 graus
Diâmetro de viragem: 8,65 m
Distância entre eixos: 2,49 m
Comprimento máximo de carga: 2,20 m
Bagageira: 219 litros
Superfícies de arrumação no interior: 52 litros
Mais espaçoso
do que o anterior,
vai repetir a
oferta multimédia
já presente em
outros modelos
da Renault
tura. O Novo Twingo é um automóvel citadino
divertido, lúdico e cheio de energia”, considera
Laurens van den Acker, o diretor de design industrial da Renault.
O modelo, que vai partilhar tecnologia com os
futuros Smart Fortwo e Forfour (ver caixa), tem a
particularidade de ter motor e tração traseira. Isso
permite ao Twingo, que vai chegar a Portugal entre o fim de 2014 e os primeiros meses de 2015,
otimizar o espaço e maneabilidade em ambiente
urbano.
Disponível em azul pastel, vermelho, amarelo
e branco, o modelo tem apenas variante de cinco
portas, mas, à primeira vista, parece de três, pois,
numa solução usada já em outros automóveis, tem
os manípulos das portas traseiras dissimulados.
Em termos de tecnologia vai poder ter rádio R &
Go e R-Link.
Parceria com Daimler
para futuros Smart Fortwo
e Forfour
Em 2008, os engenheiros da Renault partiam do
zero para criar o futuro Twingo com um objetivo
extremamente ambicioso: criar um modelo
icónico, à altura do nome Twingo, que fosse
também um símbolo do espírito de inovação
da marca Renault. Desde logo a Renault
pensou na adoção de uma arquitetura de
motor traseiro, mas essa solução tinha custos
de desenvolvimento elevados. É assim que se
cruzam os interesses da Renault e da Daimler
que, por seu lado, estudava o desenvolvimento
dos futuros Smart Fortwo (dois lugares) e
Forfour (quatro lugares). Em abril de 2010 foi
assinado o acordo para o arranque de um
projeto comum‹
A arquitetura de motor traseiro possibilita ao
modelo que, com apenas 3,59 m de comprimento
e as rodas colocadas nos quatro cantos da carroçaria, o novo Twingo tenha uma distância entre eixos
de 2,49 m, o que garante otimizar a habitabilidade
interior e o raio de viragem (8,65 m). O interior
do modelo tem mais 22 cm – do painel de bordo
ao portão traseiro – do que a anterior geração, apesar de o seu comprimento total ser 10 cm inferior.
Por cima do motor, a bagageira de 219 dm3 é
particularmente funcional, devido à sua forma retangular, que não, segundo a Renault, é prejudicada
pelas cavas das rodas. O banco traseiro é rebatível
50/50 e liberta uma superfície de carga totalmente
plana de 1,35 m. O banco do passageiro dianteiro
pode também ser rebatido oferecendo assim um
comprimento total de carga de 2,20 m num automóvel de apenas 3,59 m de comprimento.
Dois motores a gasolina
O mais pequeno membro da gama Renault vai
poder montar dois blocos, ambos a gasolina e ambos tricilíndricos. Um será o SCe 70, atmosférico
(sem turbo) com 999 cc e o outro o TCe 90, turbo
com 898 cc.
A escolha de uma arquitetura de motor traseiro exigiu uma profunda alteração do motor de
forma a implantá-lo num espaço mais reduzido.
Os motores do Twingo foram objeto de uma nova
arquitetura para que fosse possível a sua inclinação
a 49º de forma a reduzir a sua altura e preservar o
volume da bagageiras
MODELO PRODUZIDO NO TRAMAGAL
Fuso lança Canter Euro VI Ecofficiency
A
Fuso lançou a Canter Euro VI Ecofficiency. Como o nome indica, o
modelo, produzido na fábrica do
Tramagal, cumpre as normas Euro
VI de emissões de gases para a atmosfera. Com mais de 140 mil unidades produzidas à escala mundial, a Fuso Canter é um
sucesso internacional no segmento dos camiões
ligeiros e claramente o modelo best-seller dentro
da Daimler Trucks.
Com o cumprimento das novas normas de
emissões, não só o ambiente saiu a ganhar, também os proprietários veem o custo de utilização
baixar devido à redução dos consumos (redução
de até 9% face às versões Euro V), responsabi-
lidade do pacote Ecofficiency. Segundo a Fuso,
também a segurança do modelo foi reforçada.
Eis as novidades face à geração anterior: Ecofficiency, Euro 5b+, aumento da pressão da injeção
para 2000 bar, utilização de óleo de baixa viscosidade, start/stop, relações finais de diferenciais
otimizadas, Euro VI (adicional ao Euro 5b+),
AdBlue em todas as versões, pneus de baixa resistência ao rolamento, aumento do tamanho do
DPF e catalisador, ESP standard em toda a gama
e jantes de 16 polegadas de série nas versões de
3,5 toneladas. A Canter 4WD tem agora caixa de transferência e a Canter Eco Hybrid tem
novo mapeamento da caixa que potencia a utilização do motor elétricos
O modelo está mais
eficiente em termos
energéticos.
sexta-feira, 21 de março 2014
XI
MERCEDES CLASSE E 220 CDI BLUEEFFICIENCY AUTO
Argumentos reforçados
O restyling que a Mercedes
efetuou ao Classe E “veste” o
modelo da nova imagem de
MHTxSPHKVZWYVK\[VZLYLÄUH
alguns detalhes. São esses a
tecnologia e as suspensões.
A “Vida Económica” ensaiou o
220 CDI BlueEFFICIENCY Auto
e constatou que continua a ser
das propostas a ter em conta no
segmento E.
AQUILES PINTO
[email protected]
A
Mercedes operou, na segunda metade de 2013, um restyling ao Classe
E. Das alterações estética, destaque
para o atual “ar” de família da marca,
com a troca dos faróis frontais duplos óticas “únicas”.
No interior, a marca incrementou a
qualidade de alguns revestimentos e alterou o ecrã que serve de base ao sistema de informação e entretenimento. Em termos tecnológicos, o modelo passa a incluir novos elementos,
como o Collision Prevention Assist, sistema que
abranda o veículo para reduzir a força de uma colisão. Segundo a Mercedes, também o chassis foi
revisto, passando o Classe E a ter mais conforto
do que antes do restyling, mantendo as qualidades dinâmicas.
Foi isso que a “Vida Económica” procurou
provar no ensaio que efetuou ao Mercedes Classe
E 220 CDI BlueEFFICIENCY. Pois bem, a marca de Estugarda conseguiu o que pretendia com
este restyling: procurar clientes que preferem viaturas mais desportivas e arrojadas, sem “espantar”
os fiéis condutores que gostam de propostas mais
conservadoras (estratégia, aliás, já começada com
as grelhas distintas, com a estrela em cima para os
mais conservadores e estampada na grelha para os
mais “desportistas”).
Em andamento, o modelo revela grande conforto, mas também não se faz rogado a ritmos mais
vivos. Os 170 cv do motor 2.2 turbodiesel são,
com efeito, mais do que sufiMercedes Classe E 220 CDI
ciente para fazer locomover os 2300 kg do
BlueEFFICIENCY Auto
veículo. Para tal conCilindrada
2143 cc
tribui a comprovada
Potência
170 cv
caixa automática de
Velocidade máx.
227 km/h
sete velocidades 7GAceleração 0-100 km/h
8,4 s.
-Tronic.
Combinado misto (l/100 km) 5l/100 km
O Mercedes ClasEmissões CO2 (g/km)
125
se E 220 CDI BluePreço
57 000 euros
EFFICIENCY é uma
proposta equilibrada.
Ainda assim, quem
pretender conseguir melhor desempenho dinâmico com consumos mais contidos, poderá ter
como opção o E 250 CDI e o Bluetec Hybrid
(híbrido diesel). Importa é fazer as contas para
ver se os cerca de cinco mil euros de diferença
(57 mil no 220 e 62 mil nas outras duas variantes)s
BP PLUS. Soluções para a gestão da sua frota.
É preciso muito trabalho para manter a sua frota a funcionar com a máxima eficiência. Agora o cartão BP PLUS faz tudo isso e muito mais.
Dá aos motoristas Liberdade para utilizarem cerca de 18.000 postos de abastecimento em toda a Europa, garantindo-lhe a si o Controlo de
todas as transacções efectuadas, através dos Serviços Online BP PLUS, com o máximo de Segurança durante todo o processo.
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sexta-feira, 21 de março 2014
Serviços técnicos
SILiAmb
A plataforma SILiAmb, utilizada para
preenchimento dos mapas de resíduos
referentes ao ano de 2013, tem vindo a
levantar algumas dúvidas junto dos n/
Associados.
Assim, colocamos em seguida as
informações prestadas na página http://
mirr2013.apambiente.pt/, com respeito
aos utilizadores que já preencheram
mapas na plataforma SILiAmb, com
referência ao ano de 2012:
tipo “Responsável de estabelecimento”
escolhendo o estabelecimento na lista
e indicando o NIF de pessoa singular do
novo Responsável.
Nota: Para criar uma nova Procuração de
Responsável é necessário que esse NIF de
pessoa singular já se encontre registado
no SILiAmb.
1º PASSO - O REPRESENTANTE
valida os RESPONSÁVEIS PELOS
ESTABELECIMENTOS para o ano 2013
O Responsável pelo Estabelecimento
acede ao SILiAmb com o seu NIF de
pessoa singular e na página “Alterar
utilizador” deverá escolher a opção
indicada na alínea a) (referente à
aceitação de Procuração de Responsável
de estabelecimento).
Acede à área Perfil/Procurações e ao
separador Procurações e carrega no link
azul [aceitar/recusar] disponibilizado na
coluna da direita da tabela. Confirma
carregando no botão “aceitar” que
é apresentado numa nova janela de
navegação.
Aceda ao SILiAmb com o NIF de
pessoa singular do Representante
da Organização e na página “Alterar
utilizador” deverá escolher a opção
indicada na alínea b) (referente a assuntos
relacionados com a Organização).
Aceda à área Perfil/Procurações, ao
separador Procurações e valide se os
Responsáveis pelos Estabelecimentos
se mantêm. A aplicação permite
uma validação conjunta de todos
os Responsáveis em simultâneo,
bastando para tal assinalar a checkbox
correspondente.
Para manter os Responsáveis carregar
no link azul [revalidar] que surge na
coluna da direta das Procurações no
Estado “Expirada”. Para definir novos
Responsáveis carregar no link azul [criar
nova procuração] e criar Procurações do
1
2º PASSO - O Responsável Aceita a
Procuração de responsável
3º PASSO - O REPRESENTANTE OU
O RESPONSÁVEL CONFIRMAM
O ENQUADRAMENTO MIRR DO
ESTABELECIMENTO EM 2013
Aceda ao SILiAmb com o NIF de
pessoa singular do Representante ou
do Responsável e na página “Alterar
utilizador” deverá escolher a opção
indicada na alínea b) (referente a assuntos
relacionados com a Organização).
Abra a área Estabelecimentos, selecione
o estabelecimento pretendido e aceda
ao separador Enquadramento para
gravar o Enquadramento MIRR para
o ano de registo de dados de 2013. O
Estabelecimento fica assim “enquadrado”
para o ano 2013.
4º PASSO - Confirmar se os
Estabelecimentos apresentam Registo
em dia
Aceda à área Estabelecimentos e
consulte na lista o estado do Registo em
dia dos estabelecimentos. Selecione o
Estabelecimento pretendido e abra o
separador Pagamentos para visualizar os
Documentos de cobrança.
Caso o Estabelecimento já não apresente
registo em dia, carregue no botão azul
[regularizar] para gerar um Documento
Único de Cobrança (DUC). O DUC será
emitido pela entidade competente e fica
no SILiAmb com o Estado “Por emitir”.
Uma vez recebido no SILiAmb, passa ao
Estado “A Pagamento”.
5º PASSO - O RESPONSÁVEL PELO
ESTABELECIMENTO PREENCHE OS
FORMULÁRIOS MIRR
Aceder ao SILiAmb com o NIF de
Responsável e na página “Alterar
utilizador” deverá escolher a opção
indicada na alínea b) (referente a assuntos
relacionados com a Organização).
Aceder à área Formulários MIRR,
separador Em aberto/por abrir e
selecionar o Estabelecimento pretendido.
Os formulários MIRR 2013 só ficam
visíveis se o Estabelecimento:
- tiver um Responsável atribuído (válido
para o ano 2013)
- tiver Enquadramento MIRR definido
para o ano 2013
- estiver no estado Ativo
- apresentar Registo em dia
Serviços técnicos
sexta-feira, 21 de março 2014
Foi publicado o Regulamento (EU) n.º
165/2014 do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 4 de fevereiro, relativo à
utilização de tacógrafos nos transportes
rodoviários.
Este novo Regulamento
revoga o Regulamento
(CEE) n.º 3821/85 do
Conselho relativo à
introdução de um
aparelho de controlo no
domínio dos transportes
rodoviários e altera o
Regulamento (CE) nº
561/2006 do Parlamento
Europeu e do Conselho
relativo à harmonização
de determinadas
disposições em matéria
social no domínio dos
transportes rodoviários.
A presente alteração
imposta por imperativos
de eficácia e eficiência do
sistema tacográfico visa,
entre outros, assegurar
Serviços Jurídicos
A entrega do Relatório Único,
para dados referentes a 2013,
decorre entre 16 de Março a
15 de Abril de 2014, de acordo
com o previsto na Portaria n.º
55/2010 de 21 de Janeiro.
Informamos que todos
os documentos de apoio
ao preenchimento estão
disponibilizados no site do ACT
- Autoridade para as Condições
do Trabalho e que a resposta
ao Anexo F – Prestadores de
Serviço manterá o seu carácter
opcional.
É também importante salientar
que para facilitar a entrega de
informação, a primeira etapa
deverá ser a gestão e validação
da Estrutura Empresarial.
2
quer um controlo mais eficaz e reforçar
a harmonização das abordagens em
matéria de controlo em todo o espaço
da União, quer a concorrência leal
no mercado interno dos transportes
rodoviários. O regulamento estabelece as
obrigações e os requisitos relacionados
com a construção, instalação, utilização,
ensaio e controlo dos tacógrafos
utilizados nos transportes rodoviários
para verificar o
cumprimento do
Regulamento (CE)
n. o 561/2006, da
Diretiva 2002/15/CE do
Parlamento Europeu e
do Conselho e da Diretiva
92/6/CEE do Conselho.
O regulamento
estabelece as condições
e os requisitos ao abrigo
das quais as informações
e os dados que não
sejam dados pessoais,
registados, tratados
ou armazenados pelo
tacógrafo podem ser
utilizados para fins
distintos da verificação
do cumprimento dos
atos supra referidos.
Publicado Regulamento (EU)
sobre utilização de tacógrafos
nos transportes rodoviários Relatório Único 2013
O Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho,
alterou o Código da Estrada e aprovou o
Regulamento da Habilitação Legal para
Conduzir, transpondo, parcialmente,
para a ordem jurídica interna a Diretiva
n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 20 de Dezembro
de 2006, relativa à carta de condução,
alterada pelas Diretivas n.ºs 2009/113/
CE, da Comissão, de 25 de agosto, e
2011/94/UE, da Comissão, de 28 de
novembro, procedendo, deste modo, à
harmonização dos prazos de validade,
dos requisitos de aptidão física e mental
e dos demais requisitos necessários à
obtenção de um título de condução
em Portugal, com os exigidos, para o
mesmo efeito, em qualquer dos restantes
Estados-membros da União Europeia.
Posteriormente foi publicada a Diretiva
n.º 2012/36/UE, da Comissão, de 19 de
novembro de 2012, que altera a Diretiva
n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 20 de dezembro de
2006, designadamente no que se refere a
alguns dos conteúdos do anexo I, sobre
códigos comunitários harmonizados, e do
Serviços Jurídicos
Requisitos
A atividade de prestação de serviços
em veículos pronto-socorro só pode
ser exercida em território nacional por
prestadores estabelecidos no mesmo,
mediante comunicação prévia ao IMT,
devendo, antes do início da atividade:
t*EFOUJöDBSBFNQSFTBDPNBJOEJDBÎÍP
do local de estabelecimento;
t*EFOUJöDBSPTWFÓDVMPTQSPOUPTPDPSSP
que pretendam utilizar;
t*OEJDBSTFPFYFSDÓDJPEBBUJWJEBEFÏ
desenvolvido como atividade principal
ou acessória;
t$PNQSPWBSBSFHVMBSJEBEFEBTJUVBÎÍP
contributiva perante a administração
tributária e a segurança social.
Os veículos utilizados na prestação de
serviços de pronto-socorro têm de ser
homologados e matriculados para o
A atividade de prestação de serviços
em veículos pronto-socorro pode ser
exercida por empresas que cumpram
as condições de acesso e exercício de
seguida especificadas:
Serviços Jurídicos
3
Veículos pronto-socorro
O Decreto-Lei n.º 25/2014, de 14 de
fevereiro, que entrou em vigor a 14 de
março de 2014, alterou as condições
de exercício da atividade de prestação
de serviços em veículos prontosocorro, tendo deixado de se prever o
licenciamento dos veículos.
se, por favor, à Direção Regional de
Mobilidade e Transportes mais próxima
da sede social da empresa, ou por via
postal ou através de [email protected],
anexando o Modelo 15 IMT preenchido
a cor preta, bem como os restantes
documentos, devidamente digitalizados.
Certificação de Gerentes
O Decreto-Lei n.º 25/2014, de 14 de
fevereiro, que entrou em vigor a 14 de
março de 2014, alterou as condições
do acesso à atividade de prestação de
serviços em veículos pronto-socorro, nos
seguintes termos:
São eliminados os requisitos de
idoneidade, de capacidade técnica ou
profissional e de capacidade financeira.
Dezembro de 2006, no que respeita às
disposições relativas ao modelo da carta
de condução.
Por último, foi publicada a Diretiva
n.º 2013/47/UE, da Comissão, de 2 de
outubro de 2013 que admite, a título
anexo II, que fixa os requisitos mínimos
para os exames de condução e as
características dos veículos de exame.
Na sequência da adesão da República da
Croácia à União Europeia, foi publicada,
mais recentemente, a Diretiva n.º
2013/22/UE, do Conselho, de 13 de
maio de 2013, que alterou o anexo I da
Diretiva n.º 2006/126/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 20 de
transitório até 31 de dezembro de
2018, a utilização de veículos de exame
para obtenção da categoria A, com
características abaixo das impostas pela
Diretiva n.º 2006/126/CE.
O presente decreto-lei transpõe, assim,
para a ordem jurídica interna as Diretivas
n.º 2012/36/UE, da Comissão, de 19
de novembro de 2012, n.º 2013/22/
UE, do Conselho, de 13 de maio de
2013 e n.º 2013/47/UE, da Comissão,
de 2 de outubro de 2013, alterando
o Regulamento da HabilitaçãoLegal
para Conduzir, aprovado pelo DecretoLei n.º 138/2012, de 5 de julho, no
qual são, ainda, introduzidas algumas
correções decorrentes da experiência da
suaaplicação desde que se encontra em
vigor.
É, também, introduzida a definição de
massa máxima, em substituição do
atual peso bruto para designar os pesos
máximos admissíveis aos veículos que
integram cada categoria de carta de
condução, por forma a conformar o
conceito com as disposições europeias
relativas à homologação dos veículos.
Alterações Regulamento Habilitação legal
para conduzir
Procedimentos
Para entregar os documentos dirija-
Taxas
Atualmente não está prevista a cobrança
de taxa por este acesso à atividade.
Documentos
A comunicação prévia deve ser
acompanhada com os seguintes
documentos:
t.PEFMP*.5
t'PUPDØQJBEPDBSUÍPEFQFTTPBDPMFUJWB
ou de empresário em nome individual;
t$FSUJEÍPEB$POTFSWBUØSJBEP3FHJTUP
Comercial comprovativa da matrícula
da empresa;
t%PDVNFOUPTEPTWFÓDVMPTBVUJMJ[BS
(Cópia do DUA);
t$FSUJEÜFTEB"ENJOJTUSBÎÍP'JTDBMFEB
Segurança Social comprovativas da
situação contributiva, ou o código de
acesso.
efeito pelo IMT e devem ostentar um
dístico de identificação.
Exercício da Actividade de Pronto-Socorro
sexta-feira, 21 de março 2014
Serviços Jurídicos
sexta-feira, 21 de março 2014
Momento do gozo das férias:
Nos contratos com duração total inferior
a 6 meses, o gozo das férias tem lugar
antes da cessação do contrato, excepto
nos casos em que exista acordo em
contrário das partes.
Nos outros contratos, no ano da
admissão o trabalhador tem direito a
Férias no ano da cessação do contrato
de trabalho:
Cessando o contrato de trabalho, o
trabalhador tem direito a receber
a retribuição correspondente a um
período de férias proporcional ao
tempo de serviço prestado até à data
da cessação, bem como ao respectivo
subsídio.
Nos casos em que o contrato cesse antes
de ter sido gozado o período de férias
vencido no início do ano da cessação
(em 1 de Janeiro), o trabalhador
tem direito a receber a retribuição e
o subsídio correspondentes a esse
período.
No caso de cessação do contrato
no ano civil subsequente ao da
admissão ou nos contratos cuja
duração não atinja 12 meses, o
período de férias não pode ser
superior ao proporcional à duração
do contrato.
Quando o contrato cessa após
impedimento prolongado
respeitante ao trabalhador, sem que
este tenha regressado ao serviço, o
mesmo tem direito à retribuição e ao
subsídio de férias correspondentes
ao tempo de serviço prestado no ano
de início do impedimento ou suspensão
do contrato.
Serviços Jurídicos
+LJSHYHsLZLU]PHKHZWLSHPU[LYUL[
+\YHU[LVTvZKLHIYPSWHYHKLJSHYHY
L_JS\ZP]HTLU[LYLUKPTLU[VZKHZ
JH[LNVYPHZ(LV\/
+\YHU[LVTvZKLTHPVUVZYLZ[HU[LZ
JHZVZ
56;(!5VZ[LYTVZKVHY[¢¢U¢
KH7VY[HYPHU¢KLKL
KLaLTIYVVZZ\QLP[VZWHZZP]VZKL09:
[P[\SHYLZKLYLUKPTLU[VZHKLJSHYHYUVZ
HUL_VZ)*+,0L3LZ[qVVIYPNHKVZ
HLU]PHYHKLJSHYHsqVKLYLUKPTLU[VZKVZ
4
Retribuição das férias e respectivo
subsídio:
O trabalhador tem direito a receber,
durante as férias, uma retribuição
idêntica à que receberia se estivesse em
serviço efectivo, e também um subsídio
durante o segundo semestre do ano, as
férias não se vencem em 01 de Janeiro
mas apenas no termo dos 6 meses
completos de execução do contrato.
férias decorridos 6 meses de execução
do contrato, que poderão ser gozados
no ano seguinte, até 30 de Junho se
entretanto se verificar o termo do ano
civil e não tiver decorrido o período de
férias.
Nos anos seguintes ao da admissão, as
férias vencem-se em 01 de Janeiro de
cada ano.
Deve ter-se em atenção que nos casos
em que o trabalhador seja admitido
O direito a férias
HUVZKLLZLN\PU[LZWVY[YHUZTPZZqV
LSL[Y}UPJHKLKHKVZ
‹+LJSHYHsLZLU[YLN\LZLTZ\WVY[LKL
WHWLS
‹+\YHU[LVTvZKLTHYsVWHYH
KLJSHYHYL_JS\ZP]HTLU[LYLUKPTLU[VZ
KHZJH[LNVYPHZ(LV\/
‹+\YHU[LVTvZKLHIYPSUVZYLZ[HU[LZ
JHZVZ
-PJHTKPZWLUZHKVZKLHWYLZLU[HY
KLJSHYHsqVKL09:VZZ\QLP[VZWHZZP]VZ
X\LUVHUVHX\LVPTWVZ[VYLZWLP[L
Marcação do período de férias:
O empregador deve elaborar o mapa de
férias, com indicação do início e do fim
do termo dos períodos de férias de cada
trabalhador, até 15 de Abril de cada ano
e deve manter o mapa afixado nos locais
de trabalho entre 15 de Abril e 31 de
Outubro.
de férias de igual montante (cláusulas
66º n.º 1 do CCT do Sector Automóvel
e 34º n.º 1 do CCT das Garagens). A
retribuição das férias e subsídio devem
ser pagos antes do início do gozo das
férias.
O cálculo da retribuição das férias
com duração inferior a um ano, faz-se
dividindo o vencimento por 22 dias
úteis e multiplicando o resultado pelo
número de dias úteis de férias a que o
trabalhador tiver direito.
Para efeito dos cálculos, quer da
retribuição do período de férias
quer do respectivo subsídio,
dos trabalhadores que auferem
retribuição mista (vendedores por
exemplo), isto é, composta de uma
parte fixa e uma parte variável,
deverá considerar-se a média da
parte variável recebida nos últimos
12 meses, ou no tempo de execução
do contrato se este tiver durado
menos tempo, acrescida da parte
fixa.
Se o período de férias for subdividido,
pode a empresa pagar, de uma vez,
antes do inicio do primeiro período
o montante do subsídio de férias ou
antes de cada um dos sub-períodos
que o trabalhador venha a gozar o
correspondente a cada um deles.
HWLUHZ[LUOHTH\MLYPKVPZVSHKHV\
J\T\SH[P]HTLU[L!
‹9LUKPTLU[VZ[YPI\[HKVZWLSHZ[H_HZ
WYL]PZ[HZUVHY[PNV¢KVKV*09:
LUqVVW[LTX\HUKVSLNHSTLU[L
WLYTP[PKVWLSVZL\LUNSVIHTLU[V
‹9LUKPTLU[VZKLWLUZLZWHNVZWVY
YLNPTLZVIYPNH[}YPVZKLWYV[LJsqV
ZVJPHSLYLUKPTLU[VZKV[YHIHSOV
KLWLUKLU[LZKLTVU[HU[LPUMLYPVY
HKL]LaLZVZHSmYPVTxUPTV
UHJPVUHSTHPZLSL]HKVÁ
Rendimentos das categorias A e/ou H: iniciou-se em março a entrega em
suporte papel
Declaração de IRS 2013
Declaração de Retificação nº
Portaria nº 44-A/2014. D.R. nº 36,
Suplemento, Série I de 2014-02-20
Aprova o regulamento do sorteio
«Fatura da Sorte», criado pelo DecretoLei nº 26-A/2014, de 17 de Fevereiro
FINANÇAS
Decreto-Lei nº 26-A/2014. D.R. nº 33,
Suplemento, Série I de 2014-02-17
No uso da autorização legislativa
concedida pelo artigo 242º da Lei nº
83-C/2013, de 31 de dezembro, cria o
sorteio «Fatura da Sorte»
Lei nº 9/2014. D.R. nº 38, Série I de
2014-02-24
Autoriza o Governo a legislar sobre
o regime de salvaguarda de ativos
estratégicos essenciais para garantir
a defesa e segurança nacional e a
segurança do aprovisionamento do
País em serviços fundamentais para o
interesse nacional, nas áreas da energia,
transportes e comunicações, através
da instituição de um procedimento de
investigação às operações relativas a tais
ativos
Decreto-Lei nº 28/2014. D.R. nº 37,
Série I de 2014-02-21
Transpõe a Diretiva nº 2012/46/UE, da
Comissão, de 6 de dezembro, que altera
a Diretiva nº 97/68/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 16 de
dezembro, relativa à aproximação
das legislações dos Estados membros
respeitantes a medidas contra a emissão
de poluentes gasosos e de partículas
pelos motores de combustão interna
a instalar em máquinas móveis não
rodoviárias, e procede à quarta alteração
aoDecreto-Lei nº 236/2005, de 30
de dezembro, e à terceira alteração
ao Decreto-Lei nº 47/2006, de 27 de
fevereiro
AMBIENTE
Portaria nº 40/2014. D.R. nº 33, Série I
de 2014-02-17
Estabelece as normas para a correta
remoção dos materiais contendo
amianto e para o acondicionamento,
transporte e gestão dos respetivos
resíduos de construção e demolição
gerados, tendo em vista a proteção do
ambiente e da saúde humana
Serviços Jurídicos
Decreto-Lei nº 37/2014. D.R. nº 52,
Série I de 2014-03-14
Altera o Regulamento da Habilitação
Legal para Conduzir, aprovado em anexo
ao Decreto-Lei nº 138/2012, de 5 de
julho, e transpõe as Diretivas nº 2012/36/
UE, da Comissão, de 19 de novembro de
2012, nº2013/22/UE, do Conselho, de
13 de maio de 2013 e nº 2013/47/UE, da
Comissão, de 2 de outubro de 2013, que
TRANSPORTES
Resolução da Assembleia da
República nº 16/2014. D.R. nº 36, Série
I de 2014-02-20
Recomenda ao Governo que institua
parques para partilha de viaturas nas
entradas das autoestradas
Declaração de Retificação nº
18/2014. D.R. nº 51, Série I de 201403-13
Declaração de retificação à Lei nº
2/2014, de 16 de janeiro, que «Procede
à reforma da tributação das sociedades,
alterando o Código do Imposto sobre
o Rendimento de Pessoas Coletivas,
aprovado peloDecreto-Lei nº 442B/88, de 30 de novembro, o Decreto
Regulamentar nº 25/2009, de 14 de
setembro, e o Código do Imposto sobre
o Rendimento das Pessoas Singulares,
aprovado pelo Decreto-Lei nº 442-A/88,
de 30 de novembro», publicada no
Diário da República, 1.ª série, nº 11, de
16 de janeiro de 2014
Portaria nº 64/2014. D.R. nº 50, Série I
de 2014-03-12
Segunda alteração à Portaria nº
121/2011, de 30 de março, que
regulamenta e estabelece as condições
de aplicação da contribuição sobre o
setor bancário
17/2014. D.R. nº 49, Série I de 201403-11
Declaração de retificação à Lei nº
1/2014, de 16 de janeiro, que «Procede
à oitava alteração à Lei nº 63-A/2008,
de 24 de novembro, que estabelece
medidas de reforço da solidez financeira
das instituições de crédito no âmbito da
iniciativa para o reforço da estabilidade
financeira e da disponibilização de
liquidez nos mercados financeiros»,
publicada no Diário da República, 1.ª
série, nº 11, de 16 de janeiro de 2014
5
Acórdão do Tribunal Constitucional
nº 174/2014. D.R. nº 51, Série I de
2014-03-13
Declara a inconstitucionalidade, com
força obrigatória geral, da norma do
artigo 381º, nº 1, do Código de Processo
Acórdão do Tribunal Constitucional
nº 171/2014. D.R. nº 51, Série I de
2014-03-13
Declara a inconstitucionalidade, com
força obrigatória geral, da norma do
artigo 8º, nº 7, do Regime Geral das
Infrações Tributárias, na parte em que
se refere à responsabilidade solidária
dos gerentes e administradores de
uma sociedade que hajam colaborado
dolosamente na prática de infração
pelas multas aplicadas à sociedade
Acórdão do Tribunal Constitucional
nº 96/2014. D.R. nº 46, Série I de 201403-06
Não toma conhecimento, por
ilegitimidade dos requerentes,
do pedido de declaração de
inconstitucionalidade, com força
obrigatória geral, do Decreto
Regulamentar Regional nº 6/2012/M;
declara a ilegalidade, com força
obrigatória geral, das normas constantes
do mesmo Decreto Regulamentar
Regional nº 6/2012/M (que regula
o acesso às prestações do Serviço
Nacional de Saúde por parte dos utentes
no que respeita ao regime das taxas
moderadoras e à aplicação de regimes
especiais de benefícios)
JURISPRUDÊNCIA
Acórdão do Supremo Tribunal de
Justiça nº 1/2014. D.R. nº 39, Série I de
2014-02-25
Transitada em julgado a sentença
que declara a insolvência, fica
impossibilitada de alcançar o seu efeito
útil normal a acção declarativa proposta
pelo credor contra o devedor, destinada
a obter o reconhecimento do crédito
peticionado, pelo que cumpre decretar
a extinção da instância, por inutilidade
superveniente da lide, nos termos da
alínea e) do art. 287º do C.P.C.
alteram a Diretiva nº 2006/126/UE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de
20 de dezembro de 2006, relativa à carta
de condução
Síntese Legislativa
sexta-feira, 21 de março 2014
sexta-feira, 21 de março 2014
Qual o prazo de resposta?
Quanto é preciso pagar pelo serviço
de verificação/reavaliação de
incapacidade?
Em que situações é feita a verificação da
incapacidade temporária?
A entidade empregadora quer confirmar
se são justificadas as faltas ao trabalho
ou a interrupção de férias por motivos
de doença alegada pelo trabalhador. A
entidade empregadora pode pedir ao
centro distrital do instituto de Segurança
Social da área de residência do trabalhador
que verifique se há incapacidade
temporária para o trabalho. No mesmo
dia deve informar o trabalhador de que
foi feito um pedido de verificação. Se
a Segurança Social não designar um
médico no prazo de 24 horas, a entidade
empregadora pode tomar a iniciativa de
designar um, desde que o médico nunca
tenha trabalhado para essa empresa.
Pode também existir uma reavaliação se a
entidade empregadora ou o trabalhador
não concordar com a avaliação do médico.
A Segurança Social quer confirmar se está
realmente incapaz para o trabalho por
motivo de doença.
O serviço de verificação da incapacidade
temporária é um serviço da Segurança
Social que efetua exames médicos para
avaliação da incapacidade temporária
para o trabalho dos beneficiários que se
encontram com baixa clínica e a receber
o subsídio de doença. O objectivo é
avaliar se a pessoa está ou não apta para
o trabalho. A verificação da incapacidade
temporária é feita por comissões de
verificação e por comissões de reavaliação.
Serviços Jurídicos
EMPREGO
Resolução do Conselho de Ministros
nº 18/2014. D.R. nº 47, Série I de 201403-07
Adota medidas tendo em vista a
promoção da igualdade salarial entre
mulheres e homens
Penal, na redação introduzida pela Lei
nº 20/2013, de 21 de fevereiro, na
interpretação segundo a qual o processo
sumário aí previsto é aplicável a crimes
cuja pena máxima abstratamente
aplicável é superior a cinco anos de
prisão
6
Declaração de Retificação nº
11/2014. D.R. nº 38, Série I de 201402-24
Declaração de retificação à Lei nº
83-C/2013, de 31 de dezembro, sobre
«Orçamento do Estado para 2014»,
publicada no Diário da República, 1.ª
série, nº 253, 1º suplemento, de 31 de
dezembro de 2013
A entidade empregadora tem de
pagar € 42,15 cada vez que pede à
Segurança Social para fazer a verificação
da incapacidade de um trabalhador.
Porém, para os trabalhadores não
existem custos.
Em caso de pedido de reavaliação
pela entidade empregadora, por não
concordar com a avaliação do médico,
é devida a quantia de € 42,15. Caso seja
o trabalhador a pedir a reavaliação da
incapacidade, será devido o mesmo
montante (€ 42,15)
Verificação de incapacidade temporária
ORÇAMENTO DE ESTADO
Lei nº 13/2014. D.R. nº 52, Série I de
2014-03-14
Portaria nº 66/2014. D.R. nº 50, Série I
de 2014-03-12
Define o sistema de avaliação dos
técnicos do Sistema de Certificação
Energética dos Edifícios (SCE) e aprova
as adaptações ao regime jurídico de
certificação para acesso e exercício da
atividade de formação profissional,
aprovado pela Portaria nº 851/2010, de 6
de setembro
Primeira alteração à Lei nº 83-C/2013, de
31 de dezembro (Orçamento do Estado
para 2014)
ARAN
AÇÃO
LOCAL
01/04/2014
7
7
9-17h
50
74
84
50
50
7
50
19-23h
19-23h
19-23h
19-23h
19-23h
19-23h
19-23h
20
19-23h
21/04/2014
848
12
168
9-17h
19-23h
19-23h
21/04/2014
16
19-23h
07/04/2014
07/07/2014
19/05/2014
03/06/2014
19/05/2014
05/05/2014
12/05/2014
05/05/2014
05/05/2014
28/04/2014
28/04/2014
09/04/2014
14/04/2014
16
7
25
19-23h
19-23h
19-23h
02/04/2014
31/03/2014
17
---/1923h
9-17h
23/07/2014
04/06/2014
04/06/2014
04/06/2014
02/06/2014
05/06/2014
21/05/2014
09/05/2014
30/04/2014
27/06/2014
11/11/2014
24/04/2014
10/04/2014
24/04/2014
10/04/2014
02/04/2014
01/04/2014
01/05/2014
11/04/2014
26/03/2014
19-23h
50
01/04/2014
27/03/2014
HORÁ- HOINÍCIO
RIO
RAS
19-23h 25
24/03/2014
19-23h 12
25/03/2014
FIM
FORMADOR
Bruno Marques
Bruno Marques
Paulo Silva
Rafael Ramos
Bruno Marques
Abel Rosa
70 €
António Teixeira
Paulo Silva
Bruno Marques
António Semião
395 € VÁRIOS
395 € VÁRIOS
João Taborda
120 € Paulo Silva
95 € Paulo Silva
950 € VÁRIOS
725 € VÁRIOS
105 € Sérgio Pinheiro
70 €
7
Abel Rosa
José Figueiredo
105 € Abel Rosa
80 €
80 €
45 €
95 €
VALOR
4. Marketing - Planeamento e implementação
de atividades promocionais , de marketing e vendas:
início Junho, 2
3. Seg. Higiene no Trabalho: início Maio, 12
2. Seg. Higiene no Trabalho: início Abril, 14
Valor de inscrição : 50 €.
Para informações detalhadas contactem a ARAN :
[email protected]: tel: 22 509 10 53
AÇÕES SEDE CEPRA 2014
U1608 Sistemas Multiplexados
13301/14 Prior Velho
4059 Sistemas start/stop
13319/14 Prior Velho
Motores - Reparação /
11305/14 Prior Velho
U5012
Dados técnicos
Veículos elétricos 13335/14 Prior Velho
E4001
b-learning
2604 Análise de folgas
17313/14 Prior Velho
Veículos adaptados a GPL/
17314/14 Prior Velho
2606
GNC
Alternadores - Reparação e
13334/14 Prior Velho
4066
verificação
4055 Sistemas híbridos
13326/14 Prior Velho
U5014 Eletricidade Automóvel
13303/14 Prior Velho
Introdução ao diagnóstico 13315/14 Prior Velho
4060
Equipamentos de medição
Programa avançado de
13333/14 Prior Velho
4222
tecnologia automóvel
4057 Veículos elétricos
13328/14 Prior Velho
6121 Perito Avaliador
18303/14 Prior Velho
Técnicas de diagnóstico
- Sistemas de conforto e
13317/14 Prior Velho
4062
segurança/Informação e
comunicação
Gestão e organização da
18301/14 Prior Velho
U7100
oficina
6122 Perito Averiguador
18306/14 Prior Velho
Gestão de sinistros
18310/14 Prior Velho
6124
automóvel
Diag. Rep. Sist. de Injeção
13311/14 Leiria
U5018
Diesel
U5024 Sistemas de climatização
13310/14 Prior Velho
4058 Sistemas híbridos II
13327/14 Prior Velho
Orçamentação de colisão/
12301/14 Prior Velho
U1568
Tempários e tarifários
Valor de inscrição para associados da ARAN:
- UFCD de 50h - 89€
- UFCD de 25h - 45€
- Restantes formações - 15% de desconto sobre o valor CEPRA
CURSO
Formação
A formação irá ser realizada nas instalações da ARAN - Rua
Faria Guimarães, 631, Porto, em horário pós-laboral”.
A ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel vai
organizar no 1º semestre do ano 2014 acções de formação
de 25 horas nas áreas de Marketing e SHST. Os cursos são
dirigidos para público que pretende adquirir conhecimentos
nas áreas de Marketing e SHST e contam como módulo para
obtenção de qualificação de Técnico de Eventos / Técnico de
SHST . Requisitos: 12º ano ou equivalente.
Formação
sexta-feira, 21 de março 2014
8
sexta-feira, 21 de março 2014
Formação
AÇÕES DELEGAÇÃO CEPRA - 1º Trimestre 2014
2.3
CURSO
Desenvolvimento de Competências Transversais-Formação para
Desempregados
10026
LOCAL
Pedrouços
INÍCIO
3/25/2014
FIM
4/24/2014
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
2.3
Dig. Rep. Sist. Inj. Eletrónica Gasolina
Rodas/Pneus/Geometria de Direção
Unidades Eletrónicas de Comando/sens. E atuadores
Diag. Rep. Em Sistemas de Transmissão Manual
Motores-Diag. Avarias/Informações Técnicas
Sistemas de Climatização
Diag. Rep. Sist. De Injeção Diesel
Orçamentação de Colisão/Temporários e Tarifários
U5017
U5008
U5022
U5009
U5013
U5024
U5018
U1568
Famalicão
Pedrouços
Coimbra
Guimarães
Águeda
Pedrouços
Viana do Castelo
Pedrouços
4/7/2014
4/21/2014
4/21/2014
5/6/2014
5/19/2014
5/26/2014
6/17/2014
7/8/2014
4/28/2014
4/30/2014
5/12/2014
5/22/2014
6/4/2014
6/12/2014
7/3/2014
7/24/2012
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
PSI
Sistemas de Híbridos II
Sistemas de Híbridos II
Atestação de Tec. Interv. Sist. A/c Insta. Em Veic. A Motor
Sistemas de Híbridos
Inspetor Licença Tipo A
Sistemas de Híbridos
Sistemas de Híbridos II
Sistemas de Híbridos II
Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição
Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor
Perito Averiguador
Sistemas Híbridos
Sistemas de Híbridos II
Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição
Sistemas Híbridos
Sistemas de Híbridos II
Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor
Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor
Figueira da Foz
Mirandela
Felgueiras
Ponte de Lima
Pedrouços
S.J.Madeira
S.J.Madeira
Ponte de Lima
Chaves
Ponte de Lima
Pedrouços
Guarda
Guarda
Figueira da Foz
Pedrouços
Pedrouços
Figueira da Foz
Chaves
4/2/2014
4/7/2014
4/8/2014
4/8/2014
4/14/2014
4/22/2014
5/6/2014
5/8/2014
5/12/2014
5/19/2014
5/26/2014
6/3/2014
6/6/2014
6/9/2014
6/20/2014
7/5/2014
7/7/2014
7/14/2014
4/3/2014
4/8/2014
4/11/2014
4/9/2014
6/30/2014
4/23/2014
5/7/2014
5/9/2014
5/15/2014
5/23/2014
6/20/2014
6/4/2014
6/7/2014
6/12/2014
6/20/2014
7/5/2014
7/11/2014
7/18/2014
AÇÃO
4058
4058
4016
4055
2108
4055
4058
4058
4060
4061
6122
4055
4058
4060
4055
4058
4061
4061
FORMAÇÃO COFINANCIADA ARAN
Formação
Motores/Dados Técnicos.......................................................................................................................Chaves ...............................................1 a 17/4/201
Diagnóstico Reparação em Sist. Ignição e Injeção a Gasolina ..............................................Bragança ........................................7 a 23/5/2014
Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN: [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46
Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
DO BOLETIM