Capa Revista Escolar
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Capa Revista Escolar
ULA_0007_12A_Anuncio_RevEscolar_205x275.indd 1 7/11/12 11:55 AM PARCEIROS DA REDE LUTERANA DE EDUCAÇÃO Estas empresas e instituições já acreditam na ANEL. Você também pode ser nosso parceiro. Aguardamos o seu contato. www.escolasluteranas.com.br r e v i s ta e s co l a r expediente julho2012 2012 escolar - abril Revista EscoLar Revista oficial da Associação Nacional de Escolas Luteranas (ANEL), que congrega estabelecimentos de ensino, educação e cultura de qualquer nível, do território nacional, na forma e para as finalidades previstas em seu Estatuto. A ANEL está localizada na Avenida Cel. Lucas de Oliveira, 894, Bairro Mont'Serrat, 90440-010 – Porto Alegre, RS. 4 ANEL - Conselho Diretivo e Diretoria Conselheiros titulares Arnildo Schneider - 1º Vice-Presidente da IELB Celso Jancke - Diretor do Colégio Luterano Concórdia, de Canoas, RS Joel Schacht - Diretor da Escola Luterana, de Vila Velha, ES Marli Lebkuchen Lange - Diretora do Colégio Luterano Santíssima Trindade, de Joaçaba, SC Neander Kloss - Diretor do Colégio e da Faculdade Luterana Rui Barbosa, de Mal. Cândido Rondon, PR Nelci Naor Senger - Diretor do Colégio Luterano Arthur Konrath, de Estância Velha, RS Valdemar Bruno Fritz - Diretor do Colégio Luterano São Paulo, de São Paulo, SP Conselheiros suplentes Luiz Pfluck - Diretor da Escola e Faculdade São Marcos, de Alvorada, RS Eltton Zielke - Diretor do Colégio Concórdia, de Santa Rosa, RS. 8 Diretoria Presidente: Nelci Naor Senger [email protected] Secretário: Valdemar Bruno Fritz [email protected] Tesoureiro: Celso Janke [email protected] Executivo Diretora Executiva: Ignez Strelow de Carvalho [email protected] www.escolasluteranas.com.br Revista EscoLar Produção Editorial: Vitrine Gráfica e Editora Ltda-ME Publisher e editor: Nilo Wachholz Webmaster: Natanael Ricardo Wachholz Produção Comercial: Conceitual Comunicação & Marketing Ltda Diretor Administrativo/financeiro: Arnoni Lauri Schünke Diretor de arte: Christian Comercial: Rafael Schünke Sanches Diretor de arte: Christian Schünke Equipe editorial desta edição Coordenação geral:desta Nilo Wachholz Equipe editorial edição – MTb 42.140/SP Coordenação editorial: Gehm–Koller Albrecht – geral: NiloAline Wachholz MTb 42.140/SP MTb 14.272/RSeditorial: Aline Gehm Koller Albrecht – Coordenação Revisão: Eunice Haake MTb 14.272/RS Projeto Leandro R. Camaratta Revisão:gráfico Eunicee diagramação: Haake Designer: Christian Schünke Leandro R. Camaratta Projeto gráfico e diagramação: Designer: Christian Schünke Contatos Editorial: [email protected] [email protected] Comercial: Comercial: [email protected] [email protected] Arte Arte final: final: [email protected] [email protected] www.agconceitual.com.br www.agconceitual.com.br Telefones: (51) 3066-0669 | 9983-5178 3017-9650 (Porto Alegre) (51) 3066-0669 (Novo Hamburgo) Anuncie aqui o seu produto ou serviço. Associe a sua marca com esta nobre missão: a vida! Anuncie aqui o seu produto ouEducar serviço.para Associe a sua marca com esta nobre missão: Educar para a vida! Tiragem desta edição: 25.500 exemplares Impressão: Gráfica Pallotti Tiragem desta edição: 25 mil exemplares Impressão: Gráfica Pallotti Revista EscoLar – escola e família de mãos dadas na educação! Revista EscoLar – escola e família de mãos dadas “Eduque a criança no caminho em que deve na educação! andar, e até o fim da não seem desviará dele” “Eduque a criança novida caminho que deve (Provérbios andar, e até 22.6). o fim da vida não se desviará dele” (Provérbios 22.6). Os artigos assinados e os anúncios veiculados na revista EscoLar não representam necessariamente Os artigos assinados e os anúncios veiculados na a opinião da Associação Nacional necessariamente de Escolas revista EscoLar não representam Luteranas (ANEL), nem dosNacional seus produtores editoriais a opinião da Associação de Escolas eLuteranas comerciais. (ANEL), nem dos seus produtores editoriais e comerciais. É permitida a reprodução dos textos, sempre que mencionada fonte. As imagens só podem É permitida aareprodução dos textos, sempreser que reproduzidas autorização mencionada amediante fonte. As prévia imagens só podemdo sereditor ou da ANEL. mediante prévia autorização do editor reproduzidas ou da ANEL. “Se eu dormir e acordar, tenho a certeza de que o a Senhor estará comigo. Se eu dormir Você sabe o que significa sigla LLLB? e não acordar, tenho a certeza quewww.lllb.org.br eu estarei com o Senhor.” Rodrigo Schmidt Visite de o site r e v i s ta e s co l a r LEIA NESTA EDIçãO ano 1 nº 3 Aprender a conviver As escolas são espaços mais complexos, onde a parte acadêmica é um dos componentes. O ser precisa desenvolver-se e crescer. Convivendo, os educandos conhecerão melhor o outro, o que é necessário para o desenvolvimento da cidadania. 20 comportamento autor na escola olimpíada e-mail, o retardador da comunicação telma Guimarães ex-aluna da anel vai a londres | 29 | 34 | 06 AO LEITOR | 07 PALAVRA DA ANEL | 08 REFLExãO - DIA DOS PAIS | 09 RELACIONAMENTO | 10 CAPA | 14 HISTóRIA DO SMILINGüIDO | 16 CRôNICAS | 17 ESPECIAL - CONGRESSO DE CAPELANIA | 23 ESPECIAL - uLBRA | 24 DESENVOLVIMENTO SuSTENTáVEL | 26 ARTIGO | 28 NOSSA ESCOLA | 33 COOPERATIVISMO 8 VIAJAR É VER E VIVER MELHOR. Na PLAN VIAGENS, sempre é tempo de viajar. Confira em: www.planviagens.com.br escolar - julho 2012 | 21 5 |ao leitor Tudo e todos são importantes © Marcel Mooij - Fotolia.coM É com grande alegria que apresentamos aos nossos leitores e parceiros da Revista EscoLar, a edição de número 3. Está programado mais um número da EscoLar em 2012, no mês de outubro. Queremos agradecer a todos que nos leem, apoiam, incentivam e nos ajudam, seja na divulgação, na distribuição, seja com textos, sugestões, críticas, etc. Tudo e todos foram e são importantes para nós da ANEL e da Equipe que produz a EscoLar. MuITO OBRIGADO! A todos pedimos que continuem conosco e participem mais ainda. Mandem sugestões, contribuições de textos próprios ou de terceiros (neste caso, com o nome do autor e seu consentimento para publicação), temas a serem abordados, pessoas a serem entrevistadas ou solicitadas a escrever, sites ou outras fontes de pesquisa que julgarem apropriadas para o nosso público. Aos pais, professores, alunos, diretores, funcionários, profissionais de outras áreas de atuação que se identificam com a educação e a interação da família e a escola, enviem-nos as suas experiências para compartilhar com os nossos milhares de leitores. Vamos analisar tudo o que recebermos, publicar pela relevância do assunto para os nossos leitores, em acordo com os princípios da revista_escolar_mse.ps D:\Trabalho Geral\anuncios\Revista escolar\revista_escolar_mse.cdr ANEL e para os objetivos da nossa Revista, bem como, de acordo sexta-feira, 6 de julho de 2012 15:01:05 Color profile: Disabled com os espaços disponíveis em cada edição para esta finalidade. Aos empresários, às empresas e profissionais autônomos locais, regionais e nacionais oferecemos a Revista EscoLar para a divulgação da sua marca, dos seus serviços. Além disso, divulguem esta mídia – a Revista EscoLar – para todas as pessoas do vosso contato pessoal ou virtual. E, para facilitar a sua participação e divulgação, além da revista impressa, o nosso leitor poderá acessar e compartilhar a versão digital da nossa Revista EscoLar. Basta acessar: www.revistaescolar.com.br Amigo leitor! Com o seu apoio e a sua participação, não só nos alegramos, mas aceitamos o desafio de continuar este projeto de integração, aproximação, reflexão e valorização da família e escola, pais e alunos, dos professores, das equipes de apoio e de todos os que acreditam e se dedicam à educação e à formação para a vida! nILO wACHHOLZ - Editor/Publisher [email protected] Composite 150 lpi at 45 degrees Comece bem o seu dia! Receba as Mensagens de Esperança da Hora Luterana em seu e-mail. escolar - julho 2012 A cada dia uma mensagem diferente de consolo, alegria e esperança, sempre baseada na Bíblia, a Palavra de Deus. 6 Basta se cadastrar em nosso site: www.horaluterana.org.br. HORA LUTERANA Hora Luterana, há 65 anos trazendo Cristo às nações, e as nações à igreja! palaVra da anel Nelci Senger presidente da anel| [email protected] © jacek chabraszewski - Fotolia.coM Quem deve comer o melhor pedaço de carne? sentido. Entretanto, creio que para uma parte significativa daqueles que estão na condição de pais dessa nova geração, tais palavras soam como a fiel descrição da sua realidade. Será isto uma novidade no complicado universo das relações humanas? A história demonstra que não, razão pela qual se justifica a permanente abordagem desse tema. O texto bíblico de Provérbios 19.26, por ter sido escrito no período histórico anterior ao nascimento de Cristo, atesta a antiguidade do problema. Ao afirmar “Observa o teu culto a família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens” – Pitágoras escolar - julho 2012 Q uando eu era criança, não podia comer o melhor pedaço de carne porque este era reservado para os pais. Agora que sou adulto, continuo não comendo o melhor pedaço porque o mesmo deve ser dado para os filhos. Ouvi esse depoimento de um pai que, em uma conversa informal, procurava ilustrar a inversão de valores ocorrida na relação entre pais e filhos nas últimas décadas. Pode ser que para muitos filhos da era digital tal afirmação não faça que “o que aflige o seu pai, ou manda embora sua mãe, é filho que traz vergonha e desonra”, o escritor está demonstrando que esta era uma situação igualmente presente naquele contexto social. O que fazer então? Se o problema é tão antigo, haverá solução para ele? Os princípios cristãos que norteiam o trabalho das escolas da Rede Luterana de Educação apontam para a solução do problema sempre que reafirmam que pais e filhos ocupam funções e espaços distintos na estrutura familiar, o que implica no exercício de papéis específicos. Se por um lado existe a orientação que diz “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo” (Efésios 6.1), por outro, existe também a recomendação para que os “pais tratem adequadamente os filhos, não fazendo coisas que os irritem, mas criando-os com a disciplina e os ensinamentos cristãos” (Efésios 6.4). Assim como no ambiente escolar, na família também existe a permanente tensão entre autoridade e afetividade. Estes aspectos são complementares – e não reciprocamente excludentes – no processo educativo. Onde um se sobrepõe ao outro, ali se estabelece a confusão. A terceira edição da Revista EscoLar tem, entre outros, o objetivo de auxiliar educadores e famílias a caminharem na direção de uma ação educacional equilibrada, na qual o afeto e a autoridade sejam salutarmente compartilhados, e não disputados ou divididos, a fim de que se possa saber definir com clareza, a cada momento, quem deve ficar com o melhor pedaço de carne. 7 | reflexão - dia dos pais Aqui você verá e conhecerá um pouco deste grupo que está à beira da extinção. Em meados do século 21 foram vistas as últimas famílias compostas por PAI, MÃE E FILHOS! escolar - julho 2012 u 8 m pouco antes desse período, quase não se via uma mãe ou um pai em casa cuidando dos filhos, do lar e da família. Eles trabalhavam fora. Já no século 19, era costume o pai ser recebido pelos filhos em casa, após um dia de trabalho. Ele era o provedor do LAR. Naquela época as crianças tinham um pai que morava com elas. Este pai convivia com os filhos e passeava com eles nos fins de semana. Nas apresentações da escola, os filhos procuravam o olhar de seus maiores fãs: seus pais. E o aplauso deles era a garantia da felicidade! Os pais podiam corrigir o erro e disciplinar os filhos. Quando os filhos precisavam de colo, tinham o pai ou a mãe por perto para carregá-los a hora que quisessem. No Dia das Mães, se reuniam na casa da avó, e a cama se enchia de presentes dos filhos, dos netos… Era difícil esperar até o segundo domingo de agosto para entregar ao papai o presente feito pelos próprios filhos: a camisa com sua mãozinha, o quadro pin- 8 © wavebreakMediaMicro - Fotolia.coM Bem-vindo ao museu da família! tado, o cartão com moldura de gravata... A melhor comida era a da mamãe. Era o papai quem ganhava no jogo de dama ou de bola. Eram muitas brincadeiras correndo soltas com os irmãos e primos, como esconde-esconde, casinha, queimada... Havia brinquedos espalhados pela casa; risos e choros eram a fartura de vida. Casa cheia não só de gente, mas de amor e contentamento. Nas famílias havia coisas que não cabem neste museu: abraços, beijos, alegrias, choros, risos, personalidades, cachorros, papagaios… Os Jardins! Eles não poderiam faltar neste museu! As casas tinham jardins. Deles as avós retiravam plantas para enfeitar; ou então, para fazer chazinhos caseiros para os filhos e netos. Férias também se passavam em família. Na roça, na praia ou na casa dos parentes: estavam todos num feliz ajuntamento. Para eles estar em família era o que fazia a vida valer a pena! COmO fOi O fim das famílias? Bem, é uma longa história... Mas, lembre-se que, se você deixar que os familiares se vão, talvez nunca mais os terá de volta. Às vezes, nos ocupamos tanto com nossas próprias vidas, que não notamos que os deixamos ir embora. Outras vezes, nos preocupamos tanto com quem está certo ou errado, que nos esquecemos do que é certo e do que é errado. Foi assim que as famílias começaram a desaparecer... Mas hoje temos este museu para visitá-las. Certa vez alguém falou sobre um ciclo de morte que estava se instalando nas famílias. E leu na Bíblia como seria a cura: Salmos 128.1-6: "Como é feliz quem teme ao Senhor, quem anda em seus caminhos! Você comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e próspero. Sua mulher será como videira frutífera em sua casa; seus filhos serão como brotos de oliveira ao redor da sua mesa. Assim será abençoado o homem que teme ao Senhor! Que o Senhor o abençoe desde Sião, para que você veja a prosperidade de Jerusalém todos os dias da sua vida, e veja os filhos dos seus filhos. Haja paz em Israel!” Mas parece que não deram atenção suficiente, e as famílias foram se extinguindo... Compartilhe esta mensagem para todos os seus amigos. Não se surpreenda se algumas famílias forem salvas da extinção. AlexAndrA GuerrA CAstAnheirA Colaboração: Cledson Pereira Eberhardt Publicado em www.borkenhagen.net Você conhece o SEMINÁRIO CONCÓRDIA? Visite o site www.seminarioconcordia.com.br Queridos amigos! E sta é a geração do descartável! No passado, um rádio à pilha era usado por anos e anos. Hoje se compram aparelhos por um preço bastante acessível e os mesmos duram três meses, seis meses ou quem sabe até um ano. Aquele relógio do aniversário de quinze anos que, todo cuidado era pouco, levava anos para ir ao relojoeiro para manutenção, hoje não vale a pena pagar para consertar. É mais barato comprar um novo! É a era dos produtos com a garantia absoluta de que logo vai ser substituído por outro melhor, de alta tecnologia, como é o caso do celular que dia após dia apresenta um algo novo para seduzir seus usuários. O descartável não se restringiu apenas aos bens materiais, de consumo diário, mas estendeu-se também às relações humanas. Não se fala mais da amizade duradoura, do casamento “até que a morte nos separe”, dos longos anos de namoro, dos “trocentos” anos de empresa. As relações passaram a ter um início, meio e, principalmente, fim. O foco está no “ter” em detrimento do “ser”. As pessoas buscam os mais diversos atalhos para seus relacionamentos e acabam comprovando a lei de Murphy: “um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.” As pessoas estão cada vez mais distantes umas das outras. Ao mencionar o dia dos namorados não se pode esquecer a questão dos relacionamentos. É necessário inverter os verbos “ficar e pegar” tão corriqueiros no cotidiano e conjugá-los desta maneira: Fiquei! Encantado com as pessoas que fizeram diferença na vida de tantas outras! Fico! A favor daqueles que defendem um relacionamento sério, responsável e duradouro em suas amizades, namoros e compromissos. Ficarei! © preto_perola - Fotolia.coM | relacionamento Com aqueles que defendem que o ser sobrepõe ao ter e pegar significa tomar a mão do semelhante e caminhar junto com ele na busca de uma sociedade mais humana e mais sadia. Em direção à vida em toda plenitude que Jesus Cristo, ao revelar seu amor incondicional pela humanidade, trouxe para todos e cantar: “Vem, e eu te farei da minha vida participar. Viverás em mim aqui, viver em mim é o bem maior. Sim, eu irei e viverei a vida inteira assim. Eternidade é na verdade, o amor vivendo sempre em nós.” Esta vida tem a eternidade como garantia! Vida e COmunhãO “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele. Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos também nós neste mundo. No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos, porque ele nos amou primeiro” (1João 4.16-19). serGio BeCker, Capelão do Colégio e Faculdade Rui Barbosa, Marechal Cândido Rondon, PR escolar - julho 2012 8 9 MENSAGEIRO LUTERANO – leia e compartilhe a revista que há 95 anos circula sem interrupção! Acesse: www.mensageiroluterano.com.br | capa Relacionamentos Q escolar - julho 2012 Na velocidade das mudanças do nosso tempo, as relações entre pais e filhos, família e escola, alunos e professores, também foram atingidas. Como lidar com estas transformações, sem perder valores que sustentam relacionamentos saudáveis em todos os níveis da sociedade? 10 © 5 oly olia t - Fo m .co ualquer pessoa que trabalha na educação ou áreas afins percebe que a sociedade humana, nos últimos tempos, tem passado por mudanças profundas na sua estrutura e base de valores. É fácil visualizar um cenário de mudanças continuadas que galopam cada vez mais rápido e de modo fugaz. A velocidade da mudança anda de mãos dadas com as mudanças de velocidade, que cada vez aumentam. Não é mais possível pensar educação e escola como o era anos atrás. As mudanças não demoram mais séculos para acontecer, como na Idade Média. Hoje convivemos com transformações profundas em poucos anos, e não cabe aqui uma disputa de valores, julgando se isso é bom ou mau. No entanto, as consequências trouxeram uma perigosa situação para tradicionais núcleos formadores do ser humano como a família, a igreja, a escola e a autoridade pública. Todas estas, além de outras mais, são instituições que têm sido alvo de considerável disputa entre estudiosos progressistas e conservadores que, ao menos, concordam em um ponto: a velocidade das mudanças veio para ficar. A dimensão destas mudanças é perceptível na (des)organização social em que se encontram os grandes núcleos habitacionais urbanos e na desenfreada busca de sentido norteador da juventude atual. Vivemos em tempos de colapso da velha ordem e numa busca desenfreada pela novidade, seja ela qual for. Ou, se preferirmos, nosso mundo se caracteriza pela incompreensão e pela procura de solução urgente, uma verdadeira Babel contemporânea. Inversão de valores na família, na escola e na sociedade Ninguém pode negar as grandes mudanças que vêm ocorrendo nos últimos decênios. A tecnologia, a ciência, os transportes, a alimentação, os negócios; tudo, enfim, tem sido afetado por mudanças – algumas radicais e outras mais aparentes e de maquiagem externa. Neste turbilhão, uma está sendo caracterizada como a mais profunda: a mudança de valores. Este tsunami iniciou com um terremoto no cerne das famílias; a vaga aumentou e afetou a escola; e, atualmente, tem feito devastações inconcebíveis na estrutura da sociedade com suas relações humanas. No seu livro Vida em Fragmentos, Bauman oferece uma interessante reflexão sobre a sociedade contemporânea. Estamos vivendo uma “confusão entre o legítimo e o ilegítimo, o necessário e o gratuito, o desejável e o indesejável, o útil e o prejudicial”. Isso afeta indiscriminadamente todo cidadão. Além disso, essa confusão é a responsável pelo direcionamento das novas gerações para princípios éticos e ações morais bastante diversos dos seus antecessores. Nova família não pode se eximir da responsabilidade com valores Esta sociedade é composta por famílias, que mesmo nas suas multifacetadas formas de se organizar na atualidade, ainda são consideradas como o núcleo mais importante na formação de uma pessoa. O verdadeiro ninho de ternura, valores, segurança e confiança que acompanharão a vida de qualquer um em todo o transcurso de sua existência. Na concepção cristã, o lar é o lugar que Deus criou para todo ser humano aprender a importância do amor que vem dEle, através do exemplo concreto de seus Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e a sua mãe... Pais, tratem bem aos vossos filhos, com amor e na disciplina do Senhor... Leia na Bíblia, Efésios 6.1-4. Se não for a família, a escola precisa ser o lugar de valores Os antigos gregos nos legaram um importante modelo: a Paidéia – o caminho para uma prática pedagógica efetiva e construtiva da dignidade humana em todas as dimensões. Professores precisam exercer sua função de orientadores com sabedoria e comprometimento. Obviamente que as implicações disso são inúmeras e passam por questões muito delicadas, as quais não são o foco agora. Mas é inegável o fato de que a escola ainda é um importante espaço antropológico para filhos-alunos aprenderem – aprenderem a ser e aprenderem a conviver. Professores são exemplos disso para os alunos, quando os pais faltam com um ambiente familiar saudável para com seus filhos. Na escola, a maior lição que os alunos precisam aprender e professores precisam saber é: os alunos são alunos. Os professores são professores! A sociedade é o lugar onde todos se encontram Um dos perigos é nos refugiarmos no passado e condenarmos o presente. Crianças que sempre escutam os adultos se lamuriando e criticando o presente, enquanto que o passado é louvado, tendem a desenvolver um sentimento de rejeição ao seu futuro. Na verdade, o passado muitas vezes é lembrado com saudosismo por ter sido lá, num outro tempo, que se superaram certas dificuldades e que são “boas memórias” para quem conta. No mundo de hoje, a velocidade das mudanças e a falta de solidez nas relações humanas são importantes fatores que trazem a sensação de “perdidos”, tanto para filhos, como para pais e todos os demais segmentos. A noção de “honrar o nome da família”, “assumir um compromisso”, “lutar por uma causa”, “defender a sua honra”, etc, são valores que, no mundo atual, têm sofrido imensa transformação. Muitas delas incompatíveis quando duas gerações diferentes conversam entre si. Caso as duas gerações não tiveram a convivência e nem a relação lapidada na compreensão e na bondade, que é divina, não será possível a convivência pacífica. E, mesmo no passado remoto, as coisas não eram diferentes, pois o núcleo da questão está no coração, algo presente nas gerações desde sempre. “Se o Senhor não edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la... Os filhos são um presente do Senhor” - Salmos 127.1,4 (NTLH-SBB) escolar - julho 2012 Professores e professoras, em muitos casos, são os pais e as mães que a criança não teve. Esta é uma discussão que cada vez mais agita Conselhos de Classe, reuniões de Pais e Mestres, conversas de sala de professores e se confirma na prática, quando acaba na sala do(a) coordenador(a) de disciplina. © Sergej Khackimullin - Fotolia.com pais. Isso mesmo, exemplo concreto: as crianças precisam muito disso, pois correm o risco de ficar perdidas entre uma teoria desvinculada da prática que ensina: faça o que digo, não faça o que eu faço! Vivendo na agitação do mundo atual, a maioria das famílias é sugada pela força do turbilhão consumista na qual a ética também foi velozmente redirecionada para um novo patamar. Com isso, não é nem o “ser” que é valorizado, nem o “ter”; mas o “parecer”(melhor ainda: o aparecer). Tudo o que for feito para isso acontecer é válido. Por isso se diz: “a imagem é tudo!” Exemplo disso é a quantidade de máquinas para gravação de imagens que são comercializadas e rapidamente descartadas por equipamentos mais sofisticados. No meio disso, onde ficam os filhos, se forem criados numa perspectiva de precisar sempre aparecer? Se não têm um lar onde os pais ensinam com ternura e afeto os princípios e os valores que dignificam a vida e suas relações com a vida dos outros? Com certeza, os filhos ficam perdidos! O veloz mundo do consumo atrai todos os dias milhões de pessoas que são motivadas para assumir os padrões culturais impostos pelo mercado. E, se os filhos se encontram perdidos neste turbilhão, onde estão os pais? Infelizmente, na maioria das vezes, eles também estão perdidos, velozmente moídos e sobrecarregados com os excessos do mundo moderno. Perdidos porque não conseguem – e nunca conseguirão! – atingir os patamares impostos pelo moderno mundo das aparências. Uma questão que tem acompanhado a humanidade desde o tempo do apóstolo Paulo, mesmo vivendo numa sociedade com outra velocidade que a atual. 11 | capa As dificuldades podem ser como pedras no caminho. Alguns ficam dando murros nas pedras esperando que saiam da frente; outros procuram ladear as pedras e achar uma continuidade para seu caminhar; mas, ainda outros, descobrem que subindo nas pedras conseguem descortinar horizontes muito maiores para seu caminhar. Aqui, a proposta é seguir os que subiram nas pedras! A solução rima com salvação A importância da comunidade familiar e escolar Neste mundo de relacionamentos líquidos e cada vez mais velozes, o sentimento de insegurança fica evidente no fato de pessoas comprometerem-se umas com as outras e instantes depois se descomprometerem. Crianças criadas num ambiente assim dificilmente chegarão a ser adultos comprometidos com uma família, igreja, sociedade e atividade profissional. Para muitos pais-professores, filhos-alunos-aprendizes que estão perdidos e solitários vagando pela fluidez das relações afetivas e profissionais, a comunidade familiar, comunidade escolar e, de forma muito especial, a comunidade cristã podem ser aquele ninho que está faltando. No caso da última, esta é a real tarefa do capelão escolar: criar uma família de fé, que aconchega todos os que estão envolvidos na comunidade escolar para fortificar e renovar os laços humanos e resolver as questões típicas da condição humana. Para concluir, bom é lembrar as sábias palavras de Carlos Drummond de Andrade a todos os pais-professores-mestres e filhos-alunos-aprendizes: “Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias... Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros. Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir... Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma... Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado... Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece. Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã... Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar... Difícil é mentir para o nosso coração. Fácil é ver o que queremos enxergar... Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Fácil é ditar regras e, Difícil é segui-las...” Que Deus abençoe a todos, pais e professores, a serem sempre grandes a fim de engrandecer e fortalecer seus filhos e alunos na arte de aprender a viver. clóvis gedrat é professor de filosofia e cultura religiosa na Ulbra, Canoas, RS escolar - julho 2012 Os valores éticos que direcionaram a moral vigente na sociedade em tempos passados não eram destituídos de interesse. Se no passado a violência física era utilizada para “ensinar” uma moralidade, hoje não é diferente. A violência continua a existir, seja em formato físico ou no desempoderamento dos mais vulneráveis e fragilizados. Está claro que é necessário tomar uma atitude e procurar novos caminhos, com valores dignificantes da pessoa. Essa tomada de atitude tem uma face de desacomodação – em outro contexto, sinônimo de arrependimento! Uma desacomodação enérgica e que se dignifica na ação do verbo agir, que volta à fonte e ressignifica a vida sofrida de pais/ professores/autoridades em relação a seus filhos/alunos/cidadãos. Esta necessidade de sempre novamente voltar à fonte da vida, para o ser humano em todos os tempos, motivou um princípio pedagógico que Lutero repetiu incessantemente aos aprendizes: “devemos temer e amar a Deus” e, depois, respeitar pais, professores, autoridades, como sendo pessoas que Deus colocou em nosso caminho para vivermos uma vida digna e honrada. 12 8 EDITORA CONCÓRDIA – há 89 anos informando e formando para uma vida feliz! Conheça e compartilhe! www.editoraconcordia.com.br | intervalo Divirta-se com os seus amigos 1) O que o tomate foi fazer no banco? 2) Como se faz omelete de chocolate? 3) Para que serve óculos verde? 4) Quem é o pai do volante? 5) Qual é a comida que liga e desliga? 6) Quem inventou a fila? 7) Na televisão cobre um país; no futebol, atrai a bola; em casa incentiva o lazer. O que é? 8) O que tem sempre o mesmo tamanho, não importa o peso? 14) Por que algumas pessoas colocam o despertador debaixo do travesseiro? 9) O que é que cai de pé e corre deitado? 15) O que uma rua disse para a outra rua? 10) Por que o boi sobe o morro? 16) O que um dedo do pé disse para o outro dedo? 11) O que a campainha disse para o dedo? 12) O que a areia da praia falou para o mar? 13) O que é que dá um pulo e se veste de noiva? 17) O que é cego, mudo e surdo, mas sempre fala a verdade? 18) O que não é de comer, mas dá água na boca? 19) Por que a água foi presa? respostas 1) Foi tirar extrato! 2) Com ovos de páscoa! 3) Para ver(de) perto! 4) O (pai)nel! 5) É o StrogON-OFF! 6) As formigas! 7) A rede! 8) A balança! 9) As gotas da chuva! 10) Porque não pode passar por baixo! 11) Se você me apertar, eu grito! 12) Deixa de onda! 13) Pipoca! 14) Para acordar em cima da hora! 15) Vamos nos encontrar ali na esquina! 16) Não olhe agora, mas tem um calcanhar nos seguindo! 17) O espelho! 18) O copo! 19) Porque ela matou a sede! HUMOR | Tirinha do Nunes escolar - julho 2012 8 13 Se você já conhece a CIRANDA CULTURAL compartilhe o endereço com os seus amigos. Se ainda não conhece, vale a pena conferir. Acesse: www.cirandacultural.com.br | história do smilingüido smilingüido: há trinta an comunicando a palavra d S escolar - julho 2012 e você é aluno ou professor de uma das Escolas Luteranas da ANEL já viu que a agenda escolar tem tirinhas com uma formiga simpática, não é mesmo? O Smilingüido é pequeno, representa a fragilidade do homem, nos lembrando de que sem Deus nada podemos fazer (“sem mim nada podeis”, disse Jesus em Jo 15.5). Mas, mesmo pequeno, sua missão é grandiosa: levar a Palavra de Deus para todos os cantos. Ele é um missionário, por isso nunca aparece sozinho; em todos os produtos há sempre uma mensagem fundamentada em princípios bíblicos. 14 8 de Que fOrmigueirO surgiu O smilingüidO Na década de 80, alguns jovens da Igreja Cristianismo Decidido começaram a questionar os valores passados pela mídia da época. Surgiu então o sonho de comunicar o amor de Deus de uma forma alegre e criativa. Nesse grupo havia uma desenhista, Márcia D´Haese, que ilustrava seus cadernos com uma formiguinha; havia também um jovem com talento para escrever, Carlos Tadeu Grzybowski, que deu vida ao personagem; e muitos outros se dispuseram a ajudar na criação das primeiras histórias. A formiguinha se chamava Zecão, um nome muito pesado para alguém tão pequeno e frágil. Aí, o marido da Márcia disse: “tem que ser um trabalho bem feito, não pode ser uma coisa desmilinguida.” Acharam o nome interessante, e adaptaram para Smilingüido. Em 1989, a Editora Luz e Vida assumiu a edição do Smilingüido, que ao longo do tempo ganhou uma divertida turma de amigos. As formiguinhas moram no formigueiro das Formigamigas, numa floresta brasileira. Além de compartilharem versículos bíblicos, suas histórias e aventuras levam valores universais como: amor, amizade, perdão, compreensão e preservação da natureza. Mais de mil itens são feitos com a turma do Smilingüido, e o projeto mais recente é um filme com duas histórias que será lançado no ano que vem. Excelência e reverência são o padrão de qualidade que a editora busca; afinal, segundo enfatiza o pastor Toni Musumeci, consultor de gestão da Luz e Vida, “para levar as pessoas a Deus você precisa ter qualidade de conteúdo, não só imagem, não só um produto bonito”. O reflexo de tanto comprometimento é que essa turma querida conquistou milhares de crianças e adultos, no Brasil e no exterior. smilingüidO nO mundO Atualmente a Luz e Vida possui um departamento que traduz seus materiais para o espanhol e o inglês. Seus produtos são exportados para cerca de 20 países, sendo que os principais compradores são: México, Japão e Portugal. Desde o ano passado, o Smilingüido também está falando alemão e sendo fabricado na Alemanha. A editora brasileira cedeu todos os direitos de produção para a missão da cidade de Marburg, que também fará a comercialização de produtos para alguns países europeus. O Smilingüido também é muito conhecido nas escolas luteranas. Há quatro anos a Editora Luz e Vida é parceira da ANEL. Faça uma visita ao SMILIGÜIDO. Você vai conhecer muito mais sobre este e outros personagens. Vai poder brincar e aprender histórias da Bíblia. www.smilinguido.com.br nos de deus No alemão, o nome SMILINGüIDO está escrito sem o trema. E no Brasil, apesar de as novas regras ortográficas terem tirado o uso desta acentuação, o Smilingüido não mudará. A equipe chegou a fazer um estudo, mas chegou à conclusão de que o nome vai continuar escrito assim como está, pois os nomes próprios podem permanecer com trema e há mais de 30 anos a formiguinha é conhecida desta forma. parCerias O Smilingüido também é muito conhecido nas escolas luteranas. Há quatro anos a Editora Luz e Vida é parceira da ANEL. Segundo o pastor Toni, este contato é visto com muita alegria. “Sabemos que estamos colaborando com um projeto sério, e a gente quer sonhar junto com quem pode influenciar e mudar a sociedade”, destaca ele. Muitas outras escolas, inclusive católicas, também colocam o Smilingüido em seus materiais. Até mesmo um político pediu liberação para usar o Smilingüido em sua campanha política. Mas o pedido foi negado, afinal esta não é a função do nosso amiguinho. O Smilingüido nunca deverá será usado para divulgar igrejas, empresas ou em campanhas políticas. Ele nem mesmo aparece na fachada da loja da Editora Luz e Vida, que fica no centro de Curitiba, PR. Esta foi uma das exigências feitas pela desenhista Márcia ao sair da Luz e Vida, em 1994, que é respeitada pela editora até hoje. editOra luz e Vida Criada em 1954 por missionários vindos de Marburg (Alemanha), a Editora Luz e Vida começou em Ponta Grossa, PR. Hoje sua sede fica em Curitiba. Inicialmente o projeto era baseado na distribuição de folhetos da Alemanha. Depois vieram os calendários; agora são diversos produtos, sendo mil apenas da turma do Smilingüido. A Editora Luz e Vida é uma empresa sem fins lucrativos, mantida pela Associação das Igrejas Cristianismo Decidido. Apesar de trinta anos terem se passado, desde que o Smilingüido foi criado, todas as pessoas que participam da criação do personagem e distribuição de seus produtos (mais de 150, hoje) estão comprometidas com a fé cristã e procuram dedicar suas vidas à missão de aproximar pessoas a Deus, produzindo materiais cristãos de qualidade, atuando na divulgação das boas novas do Evangelho. Alguns são terceirizados, mas cerca de 70 pessoas trabalham na editora. Os departamentos da empresa fazem devocionais semanalmente, há cultos mensais para todos e nas segundas-feiras o staff se reúne em oração das 9h às 11h, pedindo a direção de Deus. O pastor Toni garante: “a gente leva muito a sério o que prega”. Desejamos que a Editora Luz e Vida e o nosso amiguinho Smilingüido continuem firmes na missão de comunicar o Evangelho de Jesus Cristo a todos! Aline Gehm koller AlBreCht Jornalista, Curitiba, PR escolar - julho 2012 15 | crônicas escolar - julho 2012 E 16 m minha ingênua e doída infância havia uns diabos que à noite cravavam estacas no brejo ao largo do velho paiol fincado à borda do quintal, toda noite, a noite toda, intermitentemente, madrugada adentro; até que um dia, então confortado, descobri que aquelas pancadas, como de um machado golpeando a testa de um espeque de braúna, só eram simples coaxos disparados na escuridão. Até hoje elas me batem no coração. O medo soturno era só meu e não havia com quem dividi-lo; nascia das sombras, sem razão, para me imergir na solidão. Foi assim que eu gravei um dia, em breve poesia, o que ele fora tempos afora à beira da mata fechada, ao lado do brejo pontilhado de tábuas verdes que, sol a pino, espargiam painas para o ar que eu respirava; ar que não era meu, por estranho que parecia. Aquele temor que um dia escolhi revelar em preto-e-branco para colar no álbum da minha imensa esperança não foi sensação qualquer. Foi um medo quase agonia, incomum, que germinava da natureza indomada, seu brejo, capoeira e mata úmida em que (eu sabia porque me disseram!) se amoitavam acervos de bichos entre estranhos e engraçados. E todos eles conviviam à mercê de caipora, que os liderava em picadas mata adentro até alcançarem o travesseiro dos meninos que não sabiam o que era luz, mesmo que olhassem detidamente para a lua cheia. E era exatamente nos dias de lua, que de cheia emagrecia, que a mim me apresentaram muitos moleques estranhos, filhos da dúvida e do segredo, que namoravam e pariam na mata, a começar pelo Saci, negrinho reluzente que um dia se perdeu no pastoreio e cujo andar me segredava ao pé da imaginação que estava a caminho um jeito pererê, querendo roubar a minha perna. Eu nunca soube se era a direita ou se a esquerda. Mas temia pelas duas, imaginando que, ao final das contas, poderia 8 foto: leandro r. camaratta Coaxos na escuridão haver dois sacis especiais a quem jamais alguém teria oferecido prótese, mesmo que fosse de gomos de bambu. E quando já se ia metade de outubro na folhinha já quase finda, em que o sol por inteiro dilatava nuvens negras nos costados da montanha em cujo grotão a gente morava, eu temia mais; mais por não saber qual outro medo ocuparia então o quarto escuro da minha noite crescente a ser saudada por faíscas que riscavam o céu barulhento açoitado pela ventania. Contraído em minha cama de palha de milho às vezes cheirando a mijo, eu esperava que à sensação de que a mata cairia depois da arrevoada das telhas se seguiria o clamor de minha mãe, que reunia os filhos e todo o medo à beira de sua cama, como a galinha ajunta os seus à vista de um gavião, para falar da beleza da esperança e rezar petições por inteiro. E daquela casa nunca voou telha, forte que o vento tivesse sido. E assim percebi que as tempestades só sacolejavam a mata para separar joio e trigo; e que cumpriam a missão de fazer com que o solo estremecido pelos estrondos soturnos sorvesse grande medida de toda a água celeste que começava a cair, e caía espessa ou delicada, para saciar a sede de tanta natureza e alimentar o brejo em que todos os sapos, no segredo dos seus coaxos, só malhavam pontas de estacas a ferro frio para provocar minha inocente solidão de menino. O pânico de mamãe encolhida sobre os joelhos era tanto que quase marejava dos seus olhos esbugalhados, enquanto a Deus ia para implorar socorro. Mas nada daquilo me induziu a temer as coisas que sempre ocorreriam acima de mim, abaixo do sol ou da lua, entre as nuvens que revoltas faiscavam o horizonte e disparavam trovões. Meu pai avisava que aquilo era a voz do Senhor irado dando pito na gente. Os coaxos que ouvi na escuridão emudeceram porque não há mais brejos à minha volta. Foram extintos pela engenharia agronômica; e, arredias, suas maciças touceiras de tábua, origem de tênue paina alva e macia, deram vaga à macega, aos espinhos e aos cardos. A bruxa, o caipora, o curupira, o lobo mau, entre outros que não conheci, fugiram para um lugar além deste ou desapareceram sob ferro e fogo. Ninguém os viu para me contar como eram em pele e osso, à exceção de Saci de uma perna só que um dia eu vi na pastaria à beira do curral fazendo careta para a minha avó. OrLANDO ELLER, jornalista, Vitória/ES ALTA PERFORMANCE PROFISSIONAL, só com treinamento MASTERMIND. Você nunca viu nada igual. Visite: www.mastermindbr.com | especial - congresso de capelania Capelania escolar nas escolas confessionais A ssim como na literatura evangélica, as escolas confessionais têm abençoado ricamente nosso Brasil, difundindo valores cristãos, tão negligenciados na sociedade moderna. Através da capelania escolar, tem sido possível atingir a alma das pessoas, cuidando dos seus dilemas emocionais, espirituais e familiares. A fim de despertar a igreja brasileira sobre a importância da capelania escolar, elaboramos algumas perguntas para reflexão sobre o tema. Como fica o ensino das religiões na escola confessional? A principal tarefa do capelão é cuidar do bem estar espiritual das pessoas, e isso terá implicações no plano emocional, intelectual, social e físico, em qualquer tipo de escola. Entretanto as escolas confessionais evangélicas possuem uma confissão de fé própria, cabendo ao capelão a responsabilidade de agir dentro dos princípios estabelecidos pela filosofia da escola. Embora existam dentro da escola confessional alunos de todas as religiões, é sabido que a escola já possui uma postura definida sobre assuntos da fé; isso facilita a atuação do capelão na apresentação de valores essencialmente cristãos, especialmente por serem esses defendidos oficialmente pela escola onde atua. Há diferença na comunicação de valores se a escola for não confessional? Sim, há diferenças. Porém a mais relevante reside na liberdade. O capelão deve se lembrar do princípio do Estado laico, sabendo que sua liberdade nas escolas públicas, ou particulares não confessionais, será limitada e vai depender diretamente do diretor da escola, que geralmente prima pelos parâmetros curriculares e não pela visão cristã dos fatos. Já na escola de confissão, o capelão desfruta de uma ampla liberdade e, mesmo tendo que ser igualmente criterioso e equilibrado em suas abordagens, pode falar mais abertamente de todos os assuntos sob uma perspectiva bíblica. Coordenação de Comunicação Radio Trans Mundial www.transmundial.com.br Saiba mais no 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE CAPELANIA ESCOLAR, organizado pela Rádio Trans Mundial (RTM). Inscrições abertas em www.espacodocapelao.org.br. escolar - julho 2012 As escolas públicas preferem o “ensino das religiões”. Mas essa atividade é apenas informativa e não formativa, uma vez que, apesar de oferecer conteúdo histórico, é capaz de encher unicamente as mentes dos alunos, aumentando a confusão e as dúvidas a respeito de Deus. A escola confessional pode trocar o ensino geral das religiões pelo Ensino Religioso, ou, Educação Religiosa a fim de ensinar valores cristãos transformadores. A diferença é que tais ensinos não atingem apenas o intelecto dos alunos, mas as emoções e o coração, incentivando o temor a Deus e o amor aos bons costumes. Tal conteúdo, por seu teor bíblico, é formativo e transformador. Qual a característica fundamental da capelania na escola confessional? 17 “Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria” (Colossenses 3.16) Rede Pitágoras. Preparada para o Ensino Médio. E para fazer a diferença na vida de seus alunos. A Rede Pitágoras possui uma experiência de 45 anos na formação de jovens no Brasil e no exterior. Para o Ensino Médio, ela oferece livros com consistência teórica, conteúdos abrangentes, contextualizados, e que contemplam todos os programas dos vestibulares e do Enem. 18 Siga-nos. 1 3 5 @redepitagoras_ Pré-Total Pré-Total Pré-Total Pré-Total Pré-Total LIVRO ÚNICO VOLUME 1 1 1.ª SÉRIE EM VOLUME ÚNICO MATEMÁTICA BIOLOGIA VOLUME escolar - julho 2012 Além disso, disponibiliza aulas telepresenciais, simulados, material específico para o incentivo à produção de textos e uma ampla integração virtual. Ou seja, tudo que garante uma formação completa e diferenciada para seus alunos vencerem todos os desafios. 2.ª SÉRIE EM Simula EM_L1.indd 2 Simula EM_L1.indd 3 22/08/2011 15:34:34 MATEMÁTICA BIOLOGIA LITERATURA /RedePitagoras 3.ª SÉRIE EM Volume 1.indd 1 Simula EM_L1.indd 1 LÍNGUA PORTUGUESA QUÍMICA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA 22/08/2011 15:34:35 Volume 2.indd 2 Volume 3.indd 3 Volume 4.indd 1 05/11/2010 17:04:30 Volume unico.indd 1 05/11/2010 17:06:55 05/11/2010 17:06:23 05/11/2010 17:05:28 05/11/2010 15:05:05 22/08/2011 15:34:36 0800 721 0404 Coleção Pitágoras para o Ensino Médio www.redepitagoras.com.br escolar - julho 2012 19 | releitura Aprender a conviver © Gouraud Studio - Fotolia.com escolar - julho 2012 O 20 mundo ocidental, influenciado por uma cultura judaico-cristã, assimilou os conceitos do aristotelismo depois que São Tomás de Aquino conseguiu “batizar” este filósofo não cristão imbuído de ética e de valores que poderiam ser anexados ao cristianismo. Ao assimilar Aristóteles, o ocidente maquiou-se de machismo, seja porque Aristóteles julgava, como afirma Maturana no livro Amar e Brincar, que os caracteres hereditários eram transmitidos somente pelos homens, como também, pelas afirmações do próprio filósofo em relação à submissão das fêmeas aos machos em toda a estrutura animal, em sua obra “A Política”. Somando-se as características machistas aristotélicas às bases estruturais da sociedade indoeuropeia patriarcal, o somatório resultou numa estrutura educacional de convivência a transmissão de valores dentro da escola privilegiando 8 As escolas são espaços mais complexos, onde a parte acadêmica é um dos componentes. O ser precisa desenvolver-se e crescer. Convivendo, os educandos conhecerão melhor o outro, o que é necessário para o desenvolvimento da cidadania. o masculino, o racional com predomínio machista. As separações somadas aos conceitos da psicologia e da biologia da época que supunham ser a inteligência da mulher inferior à do homem, redundavam numa sociedade que rejeitava o voto da mulher e discriminava os salários, ficando os homens com aqueles bem mais elevados. Continuava o império do aristotelismo da submissão do animal ao homem e da fêmea ao macho em todos os reinos como medida de melhor relacionamento explicitada no capítulo segundo de “A Política”. Na verdade essas relações representavam o reflexo da submissão do corpo à alma, também como um conceito aristotélico. Os anos sessenta levaram a ONU a votar uma declaração de não segregação, envolvendo raça, sexo, cor e credo, que foi assinada por inúmeros países, entre eles o Brasil. Em 1968 o Congresso Nacional Brasileiro votou, para consolidar em âmbito nacional, tal declaração. As escolas mais conservadoras, hoje, começam a estabelecer datas para que o sistema misto passe a vigorar. No en- SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL – SBB. Vale a pena conhecer e apoiar esta instituição. www.sbb.org.br | comportamento http://www.bludesenhos.com/site/detalhes. php?id=000031363 | capelania escolar século 21 estão mas jado unto r pender”. acioeio a ém o e posoas, ocial. hamiltoN WerNeCk Pedagogo, escritor e conferencista hamilton.werneck66@ gmail.com tics - gene igital ©d ia .coM Fotol E-mail, o retardador da comunicação A capacidade que o homem tem de distorcer usos é incrível. A cada nova descoberta científica ou tecnológica o ser humano se supera nesse estranho mister. Vejamos, por exemplo, o e-mail: prometia tornar-se a mais rápida e eficiente forma de comunicação interpessoal já imaginada. Correio tradicional e telefone fixo que, há algumas décadas constituíram progressos notáveis, tornaram-se risíveis frente à instantaneidade do correio eletrônico. O que ocorreu, no entanto? Tornouse o mais desconcertante limitador da comunicação. Se alguém não captou a mensagem, esclareço: há coisa mais estapafúrdia do que pessoas que trabalham num mesmo prédio, às vezes no mesmo andar, passarem e-mails uns para os outros para definir o horário da próxima reunião de equipe, quando bastaria levantar, dar cinco passos e falar diretamente com os colegas? Sem considerar o aumento do sedentarismo, e sem também pesar a falta que faz o diálogo face a face, consideremos apenas o quanto se alonga qualquer trivial processo decisório. Tem gente hoje que gasta mais tempo escrevendo e respondendo e-mails do que produzindo de fato! Por exemplo: recebo pela manhã, um correio eletrônico solicitando uma palestra no dia tal. Obedecendo ao primeiro mandamento do e-mail, respondo de imediato, informando que não tenho disponibilidade na data, mas tenho em tais outras. Ocorre que, nesse pequeno meio-tempo, meu interlocutor virtual já está respondendo e-mails de outras pessoas e, quando me retorna, horas mais tarde, em novo e-mail, sou eu quem não pode mais ler e-mails... Decisões que levariam dois AGENDAS – você ainda vai precisar uma, seja escolar ou profissional. Para inovar, antecipe a sua escolha. Confira: www.agendasinovare.com.br escolar - julho 2012 tanto ainda há quem duvide da eficácia dessas escolas, apresentando algumas experiências irlandesas, nas quais se dá conta de que o desempenho acadêmico dos educandos é melhor se eles estudam em salas separadas por gênero. Esta é a questão: em detrimento dos valores acadêmicos comete-se, na minha ótica de educador, uma ação contra a convivência, necessária para a complementação humana. Ninguém nega a necessidade do aprender a conhecer e o papel das escolas em ensinar com qualidade. Mas as escolas são espaços mais complexos, onde a parte acadêmica é um dos componentes. O ser precisa desenvolver-se e crescer. Convivendo, os educandos conhecerão melhor o outro, o que é necessário para o desenvolvimento da cidadania. Em meio ao aprender a fazer pode-se trabalhar em equipe e aprimorar-se mais ainda esse nível de conhecimento. Assim há ensino FOTO: JEROEN VAN DEN BROEK/ FOTOLIA e educação, ambos mesclados de tal maneira que acabam se confundindo; porém, beneficiando as pessoas. Essa atitude preconceituosa e traumática que acaba desabando sobre as mulheres, iniciando-se o processo nas escolas, é algo abominável num mundo carente de solidariedade. Interessante que muitas escolas pregam a unidade e segmentam todo o tempo, inclusive as pessoas; pregam esperança e matam a convivência. E como tal fato é mais comum dentro de escolas dirigidas por pessoas que abraçaram o celibato por livre vontade, seria importante que pensassem que os educandos podem não desejar para si este estilo de vida e, para tanto, uma educação que permita a convivência de gêneros e respeito devido entre eles ée uma Será este professor resiliente que, necessidade urgente para equilibrar esta portanto, é aberto às coisas novas dentro sociedade mergulhada notransformação, desrespeito, no de uma sociedade em consumismo na qual as pessoas ao aprimoraresua capacidade depodem discerser transformadas em mercadorias. nimento que os meios educacionais aguardam ansiosamente. 21 |comportamento na. Há menos de dez anos vivíamos felizes quando tínhamos, em casa, um telefone fixo. Sobreviver hoje por dois minutos sem o celular parece impossível ou provoca sérios danos emocionais em seus donos... Aumentam as pressões contra professores desavisados quando têm a audácia de “guardar” o celular de algum aluno-adito-de-celular, tentando fazê-lo se lembrar a que veio à escola; aviões taxiando nas pistas assistem quase a totalidade dos seus passageiros (ainda que sobejamente avisados do risco de interferência e sendo proibido), com sua terceira orelha em contato urgente - com a casa ou escritório para avisar que “daqui a meia hora estou aí!” Fundamental avisar isso, não? Nem sei como vivíamos antes... E qual pai imaginaria, ao comprar um celular para o filho (claro com câmera, gravador e o diabo a quatro), que ele seria utilizado para filmar ou fotografar um colega em situação desagradável ou íntima, ou após apanhar de um grupo de “amigos da escola”? Antes de se apropriar da alta tecnologia a humanidade precisa, urgentemente, se apropriar de alta dose de bom senso, sensibilidade e ética. Sem o que, até o maior progresso vira retrocesso. tAniA ZAGury. Mestre em Educação, filósofa e escritora, autora de 21 livros, entre os quais “Limites sem Trauma” e “Filhos, Manual de Instruções”. www.taniazagury.com.br escolar - julho 2012 minutos por telefone, hoje levam três, quatro dias para serem finalizadas... Graças à internet!? Já tentei de todas as formas fazer os apaixonados pelo correio virtual lembrarem que, por telefone, algumas coisas são mais diretas e consequentemente mais eficientes. Em vão... Também não funciona eu telefonar: sou, em geral, atendida por uma voz que me informa que, no momento, fulano não pode atender (estará mesmo em reunião ou respondendo e-mails, pondero com meus botões). Posso também ser enfaticamente informada de que “não está na sala”. Na era da comunicação, ninguém pensa em levantar (implica largar computador e e-mails...) e ir ver se o indivíduo em questão está na sala ao lado ou no corredor, por exemplo. Mesmo em empresas que funcionam com boxes que permitem visualizar todo o andar com um simples recuo de sua cadeira deslizante, pessoas insistem em informar que “fulano não está na sala”... Exagero? Creio que não; e eficiência zero. Sem considerar as mensagens instantâneas “que não chegam”. Suponho que, em algum lugar, numa distante galáxia, um planeta qualquer deve estar entupido de mensagens inexplicavelmente perdidas. Poderia falar sobre outras maravilhas da moderna tecnologia distorcida, mas cito somente mais uma: o telefone celular, atual insuperável paixão huma- 22 EDITORA SINODAL – há 85 anos educando e formando as gerações. Visite: www.editorasinodal.com.br | especial - ulbra Foto: acs/ ulbra ulBra completa 40 anos O campus central da ULBRA, em Canoas, está inserido no desenvolvimento acadêmico, tecnológico e social do Rio Grande do Sul. A universidade Luterana do Brasil atua no país há mais de 40 anos. Para o cumprimento de sua missão educacional, disponibiliza os saberes acadêmicos na garantia e na ampliação da cidadania da comunidade que a cerca. A uLBRA assume como Missão institucional desenvolver, difundir e preservar o conhecimento e a cultura pelo ensino, pesquisa e extensão buscando permanentemente a excelência no atendimento das necessidades de formação de profissionais qualificados e empreendedores. história Presença da ULBRA no Brasil esCOlas em OutrOs estadOs Campi em OutrOs estadOs • Cacoal/Rondônia • Goiatuba/Goiás • Itumbiara/Goiás • Ji-Paraná/Rondônia • Manaus/Amazonas • Palmas/Tocantins • Porto Velho/Rondônia • Santarém/Pará • Itumbiara/Goiás • Ji-Paraná/Rondônia • Manaus/Amazonas • Palmas/Tocantins • Porto Velho/Rondônia • Santarém/Pará Grande do Sul, e passa a caracterizar-se por ser multicampi. Hoje, a uLBRA está presente em 85 cidades distribuídas em 21 Estados do país. Em 20 delas, têm campi universitários e escolas instalados. Em outros 65 municípios, a universidade mantém polos de educação a distância. Já são mais de 100 mil profissionais formados pela Instituição, em todo o Brasil, para atuarem no mercado de trabalho, inclusive no comando de grandes empresas e entidades. Mais sobre a uLBRA em www.ulbra.br. Assessoria de Comunicação /ULBRA Você já pensou em fazer TEOLOGIA, mesmo a distância? Saiba como, no site: www.ulbra.br/teologia escolar - julho 2012 • Total de alunos nas escolas – 6.876 • Total de matrículas no ensino superior presencial e a distância – 60.689 A abertura de uma escola de ensino básico, pela Comunidade Evangélica Luterana do Brasil (CELSP) – mantenedora da uLBRA –, em 1911, na cidade de Canoas, deu início a sua atuação na área da educação. Das Faculdades Canoenses, criadas em 1972, a Instituição passou à universidade. O seu decreto de criação data de 1988 e o seu reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação veio em 1989. A partir dos anos 1980, a uLBRA expandiu sua ação educacional, de cunho confessional, para fora dos limites do Rio 23 | desenVolVimento sustentáVel impressões pessoais sobre a rio+20 Fotos: Facebook.coM/rio20brasil escolar - julho 2012 A 24 Conferência das Nações unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho passado, faz parte de uma sequência de conferências da ONu iniciada em 1972, em Estocolmo, e que incluiu também as conferências do Rio de 1992 (daí o apelido da conferência de junho passado, conhecida como Rio+20) e de Joanesburgo, de 2002. Durante esse período, foi ganhando força a ideia de que o objetivo maior dos governos e das sociedades em todo o mundo deve ser o desenvolvimento sustentável, que é uma forma de desenvolvimento que permite a satisfação das necessidades das pessoas que vivem hoje, mas que garante também que as gerações futuras poderão atender suas próprias necessidades. Definida no Relatório Brundtland, aprovado pela ONu em 1987, essa concepção estipula ainda que o desenvolvimento sustentável tem três 8 dimensões: ambiental, social e econômica. Em uma linguagem mais concreta, o desenvolvimento sustentável significa, por exemplo, que devemos utilizar de maneira responsável os recursos naturais – como o petróleo ou as águas dos rios – para satisfazer as necessidades sociais e econômicas de nossas sociedades, de forma que nossos filhos, netos e bisnetos também possam continuar usufruindo desses recursos. Significa também que devemos nos esforçar para manter o equilíbrio dos diversos ecossistemas do planeta, para que, daqui a duzentos ou trezentos anos, o clima da Terra seja parecido com o de hoje, para que os oceanos continuem a ter peixes, e para que a floresta amazônica, o cerrado, o pantanal do Mato Grosso, a mata atlântica e a caatinga continuem a ser tão diversos e cheios de vida como eles são atualmente. Para garantir que nossas sociedades se desenvolvam de forma sustentável, é necessário que cada um de nós aja de maneira responsável no dia a dia, eco- nomizando água e utilizando lâmpadas eficientes, por exemplo. Mas também é indispensável que os governos de todos os países do mundo unam suas forças para enfrentar problemas que só podem ser resolvidos em escala mundial, como a mudança do clima, a poluição atmosférica transfronteiriça ou a pesca predatória em alto-mar. Reuniões internacionais como a Rio+20 e as três outras que a antecederam, bem como conferências especializadas sobre temas como mudança do clima, diversidade biológica, desertificação, poluição química etc., servem exatamente para que os governos definam e acordem estratégias comuns para fazer frente a esses problemas globais. A fim de contribuir para esse objetivo, os países adotaram, ao término das negociações da Rio+20, um documento chamado “O Futuro que Queremos”, no qual os governos assumem uma série de compromissos na área de desenvolvimento sustentável. Dentre esses compromissos, Saiba mais sobre a Rio + 20 e sobre as atividades do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em: www.itamaraty.gov.br O desenvolvimento sustentável significa, por exemplo, que devemos utilizar de maneira responsável os recursos naturais – como o petróleo ou as águas dos rios – para satisfazer as necessidades sociais e econômicas de nossas sociedades, de forma que nossos filhos, netos e bisnetos também possam continuar usufruindo desses recursos. realizados, entre 13 e 22 de junho, aproximadamente três mil eventos paralelos sobre uma ampla gama de temas relacionados ao desenvolvimento sustentável, que contaram com a participação de aproximadamente 44 mil pessoas de todas as partes do mundo. A Rio+20 ocorreu em um momento difícil, marcado por um aprofundamento da crise econômica internacional, especialmente na Europa, e pela fase final da campanha presidencial nos Estados unidos. Nesse cenário adverso, problemas de curto prazo absorveram as energias de diversos países, reduzindo a capacidade de seus respectivos governos de adotarem compromissos ambiciosos de longo prazo na área de desenvolvimento sustentável. Em função disso, muitos órgãos de imprensa e representantes da sociedade civil acharam que os resultados da conferência ficaram aquém das expectativas. De fato, alguns dos principais obstáculos ao desenvolvimento sustentável em nível global, tais como a pobreza, a mudança do clima e a perda da biodiversidade, ainda estão longe de serem solucionados. Mas mesmo que seja inegável que os resultados da Rio+20 foram prejudicados pela conjuntura difícil em que a conferência ocorreu, ainda é cedo para se avaliar o alcance das decisões que foram tomadas. Somente nos próximos dois ou três anos, quando houver definições sobre alguns dos principais processos lançados na Rio+20, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a possível negociação de um acordo sobre proteção da biodiversidade em alto-mar, será possível julgar em que medida a Rio+20 contribuiu para a promoção do desenvolvimento sustentável em âmbito global. mArCo tulio sCArPelli CABrAl é diplomata e trabalha na Embaixada do Brasil em Pequim. Ele não participou diretamente das negociações da Rio+20, e as opiniões expressas neste artigo são de caráter pessoal, não representando a posição oficial do governo brasileiro. Conheça projetos e atividades do Brasil em relação Meio Ambiente em www.mma.gov.br escolar - julho 2012 um dos mais significativos foi a decisão de iniciar negociações sobre um conjunto de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS sucederão os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, cuja vigência termina em 2015, e estabelecerão metas precisas a serem atingidas pelos países em áreas como proteção ambiental e combate à pobreza. Outro resultado significativo da Rio+20 foi o compromisso dos governos de decidirem, até 2014, sobre o início de negociações de um acordo internacional para a proteção da diversidade biológica marinha em áreas fora das jurisdições nacionais, ou seja, em alto-mar. Esse tema é muito importante, porque a destruição da biodiversidade em alto-mar é um dos principais problemas ambientais contemporâneos, não havendo atualmente qualquer tratado que impeça atividades tais como a pesca predatória em águas internacionais. Também foram decididas, na Rio+20, importantes reformas institucionais visando a reforçar os órgãos da ONu responsáveis pela promoção do desenvolvimento sustentável. A Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS) será substituída por um Fórum de Alto Nível com poderes mais amplos. Além disso, o Programa das Nações unidas para o Meio Ambiente (PNuMA) receberá mais recursos e seu Conselho passará a contar com a participação de todos os países que são membros da ONu. Além dessas decisões adotadas pelos governos, uma outra dimensão igualmente importante da Rio+20 foi a intensa participação da sociedade civil na conferência. De 16 a 19 de junho, foram realizados os Diálogos sobre Desenvolvimento Sustentável, iniciativa inédita proposta pelo Brasil, na qual representantes da sociedade civil e especialistas de todo o mundo escolheram trinta recomendações sobre os mais diversos assuntos, tais como lixo urbano, florestas e proteção dos oceanos, as quais foram depois apresentadas formalmente aos chefes de estado e de governo presentes na conferência. Também foram 25 | artigo metOdOlOgia de prOJetOs na eduCaçãO prOfissiOnal uma prática de valorização da experiência © digital genetics - Fotolia.coM estrutura dO desenVOlVimentO de prOJetOs O desenvolvimento dos projetos pelos alunos se dá em quatro grandes fases: N a busca constante pela satisfação dos alunos é fundamental que a escola faça as escolhas certas dos melhores materiais, dos mais adequados recursos e parceiros, mas também que identifique seus reais clientes e seus principais requisitos de qualidade. Quando falamos sobre Educação Profissional, tão importante quanto os sonhos e desejos dos alunos e seus familiares é a manutenção do relaciona- A formação de grupos de trabalho No início de cada semestre, os alunos são estimulados a formar grupos de pesquisa. Com temática livre, os alunos optam por explorar e resolver problemas do cotidiano ou de situações que enfrentam no trabalho. Nesta fase de geração de ideias surgem situações, por exemplo, de como fazer com que a roupa posta para secar ao sol possa ser recolhida automática e imediatamente em caso de chuva, mesmo na ausência da dona de casa. É comum o agrupaMETODOLOGIA DE PROJETOS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: UMA PRÁTICA mento de alunos trabalhadores de uma DE VALORIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA mesma empresa que geram propostas mento com a comunidade empresarial, Na constante pela satisfação dos alunos é para fundamental que a escola faça as escolhas a resolução de problemas enpoisbusca esta que absorverá os trabalhadores certas dos melhores materiais, dos mais adequados recursos e parceiros, mas também que frentados na produção. Cada projeto capacitados na escola. identifique seus reais clientes e seus principais requisitos de qualidade. definido terá o acompanhamento de Sintonizado com o mercado de Quando falamos sobre Educação Profissional, tão importante quanto os sonhos e desejos dos um professor trabalho, o Colégio ulbra São Lucas alunos e seus familiares é a manutenção do relacionamento comorientador. a comunidade empresarial, pois esta que absorverá os trabalhadores capacitados na escola. as disciplinas regulares de Dentre empreende como estratégia de aprencada São curso constam a Metodologia da dizagem na Profissional a Sintonizado comEducação o mercado de trabalho, o Colégio Ulbra Lucas empreende como estratégia de aprendizagem Educação projetos deInformática forma integrada às PesquisadeCientífica, e Psimetodologia denaprojetos deProfissional forma in-a metodologia demais estratégias de ensino e ao sistema de avaliação de seus cinco Cursos Técnicos: cologia Organizacional que embasam tegrada às demais estratégias de ensino Mecatrônica, Eletrotécnica, Informática, Logística e Qualidade. e suportam as vivências. e ao sistema de avaliação de seus cinco Nesta etapa, os principais objetivos Cursos Técnicos: Mecatrônica, EletrotécNosso Público pedagógicos são estimular o trabalho nica, Informática, Logística e Qualidade. escolar - julho 2012 Embora sejam todos de Cursos Técnicos, estratificamos nossos alunos em dois grandes grupos: 26 nOssO púBliCO Embora sejam todos de Cursos Técnicos, estratificamos nossos alunos em dois grandes grupos: Estrutura do Desenvolvimento de Projetos “Eu me interesso pelo futuro porque é lá que passarei o resto de minha vida”. O desenvolvimento dosKettering projetos pelos alunos se dá em quatro grandes fases: C. F. em equipe, o compartilhamento de experiências na relação aluno-aluno e o pensamento científico na resolução de problemas. A Pré-Apresentação dos Projetos Esta é a fase em que os grupos apresentam as propostas de pesquisa a uma banca de professores. São destacados os temas, as justificativas, os objetivos e os métodos de pesquisa, cabendo aos professores avaliadores a orientação de rumos com vistas à qualificação dos projetos. É neste momento em que se definem o aprofundamento teórico da pesquisa e a forma de explicitação dos resultados que, em muitos dos casos, incluem protótipos e maquetes. Além do processo de orientação, resulta dessa pré-apresentação uma nota que será utilizada para compor a média do 1º bimestre de cada disciplina daquele semestre do curso. Os objetivos pedagógicos desta etapa são o desenvolvimento da capacidade de comunicação oral e escrita da comunicação de ideias e a desinibição para falar em público, além da fundamentação técnica. difiCuldades na OperaçãO da metOdOlOgia Na relação com os alunos, principalmente com os alunos dos turnos da manhã e noite, o tempo de conquista da adesão aos trabalhos com o projeto é mais longo do que com os alunos do turno da tarde. Isso ocorre principalmente pelo grande tempo de afastamento da vida escolar e a falta de tempo, mas também pela baixa autoestima e não valorização da própria experiência de trabalhador. faCilidades na OperaçãO da metOdOlOgia O caráter de aplicação e de participação propostos pela metodologia de projetos se faz perfeitamente adequado aos pressupostos da educação de adultos, nos quais são percebidos os princípios de: • Autonomia, pois o aluno adulto e trabalhador se vale das experiências do trabalho para tomar suas próprias decisões, valorizando sua ação no grupo; • Experiência: o resgate da autoestima e da percepção do aluno de que ele é capaz de pensar cientificamente e realizar pesquisa científica se dá justamente pela percepção de que a sua experiência serve de base para o aprendizado de novos conceitos e habilidades; • Prontidão para a Aprendizagem: o caráter de “prática” e “ação” contido na metodologia de projetos gera maior interesse em aprender aquilo que está relacionado com situações reais de sua vida, seja no campo pessoal ou profissional; • Aplicação da Aprendizagem: o fato de a metodologia de projeto se dar sobre situações do cotidiano dos alunos favorece a aprendizagem pelo caráter de aplicação imediata e significativa para ele; • Motivação para Aprender: aumenta na medida em que, pelos demais aspectos abordados, o aluno percebe utilidade e embasamento na sua ação para a própria aprendizagem, facilitando o compartilhamento de experiências e enriquecimento dos saberes. A metodologia de projetos já é adotada no Colégio uLBRA São Lucas, neste formato, desde o ano de 2007, e está consolidada na Instituição, evidenciando excelentes resultados na qualidade de formação profissional dos alunos, com vantagens competitivas em diversos aspectos como desinibição, trabalho em equipe, foco em resultados, organização e planejamento, além da ênfase dada à prática profissional, o que agrega conhecimentos e experiências imprescindíveis para formar um excelente profissional. Os resultados são demonstrados através da grande procura de empresas da região para contratar os estudantes e/ou egressos do Colégio uLBRA São Lucas para seu quadro funcional, o que garante um dos principais objetivos do aluno ao ingressar em um curso técnico, que é garantir a empregabilidade ou atingir postos mais elevados no mercado de trabalho. Autor: Supervisor Escolar da Educação Profissional, dAlmo omAr loPes souZA sobre a Metodologia de Projetos, um dos grandes diferenciais do Colégio ULBRA São Lucas no trabalho realizado com os cursos técnicos. CALÇADOS – todos precisam. Adquira o seu na NOIA calçados, onde não falta variedade de marcas e estilos. www.noiacalcados.com.br escolar - julho 2012 Desenvolvimento do Projeto Com as recomendações gerais da pré-apresentação, os grupos finalizam os projetos tendo o apoio direto do seu orientador. Todos os projetos são finalizados para apresentação pública no final do 2º bimestre, quando se encerra o semestre do curso. Fica à disposição dos alunos, além das consultas bibliográficas na escola, um laboratório de projetos com máquinas, equipamentos e ferramentas, para construção de maquetes e protótipos, atendido por um técnico da escola. Para cada turma há um dia da semana reservado para uso do Laboratório de Projetos. Nesta fase, os objetivos pedagógicos se dão diretamente sobre a aplicação técnica dos conceitos apreendidos nas disciplinas do curso, bem como sobre o trabalho em equipe e o compartilhamento de experiências aluno-aluno e aluno-orientador. Apresentação dos Projetos Ao final de cada semestre letivo chega a hora da apresentação dos projetos em evento aberto ao público. No 1º semestre, ocorre a Feira de Iniciação Tecnológica – FIT – e no 2º semestre o Salão de Projetos. Cada evento conta com a exposição de aproximadamente 150 projetos. Já tradicional na região, cada evento recebe em média 2.500 visitantes entre estudantes de outras escolas, empresários e familiares dos alunos. Pautado pelo clima de confraternização, celebração e valorização dos trabalhos realizados, os objetivos pedagógicos dessa etapa se dão na construção do pensamento e ação científicos e na adequada aplicação dos conceitos tecnológicos. 27 | nossa escola Foto: arQuivo escola santa cruz Escola comunitária faz 30 anos escolar - julho 2012 A 28 escola foi fundada em março de 1982, pelo Sr. Arno Borkert e sua esposa Etna Bierhals Borkert, que tinham a intenção de ajudar a comunidade, pois não existiam escolas no bairro. Eles construíram uma sala e deram início às atividades com aproximadamente 126 alunos. Inicialmente, as atividades eram uma extensão da primeira escola fundada pelo casal, a Escola Luterana Comunitária Dr. Martinho Lutero, que hoje localiza-se no bairro Harmonia, em Canoas, RS. Nossa comunidade é formada por uma população, em muitos casos, sem as mínimas condições de higiene e vida digna (situação de vulnerabilidade social), acarretando com isso problemas na aprendizagem. A formação da comunidade se deu com moradores vindos dos mais diferentes municípios do interior do Rio Grande do Sul, muitos sem emprego fixo, dando origem a focos de marginalidade. Em meio a essa realidade, temos famílias de trabalhadores mais bem estruturadas, com um poder aquisitivo um pouco mais elevado. Estamos desenvolvendo diversos trabalhos junto aos alunos e comunidade escolar, como: oficinas, palestras, o próprio currículo, entre outros. Assim, a relação comunidade-escola tem apresentado melhorias em todos os sentidos, na busca do aprender a aprender, transformando a prática pedagógica numa preo- cupação com o “Eu NO MuNDO” voltado a uma formação integral do ser humano, rumo a uma aprendizagem significativa. Atendendo as crianças carentes também somos ajudados recebendo doações de roupas, material escolar, móveis; enfim, toda doação sempre é recebida para construir um ambiente agradável, na escola ou na casa dos nossos alunos. Por isso temos diversas atividades artísticas, esportivas, culturais e religiosas. Como atividades artísticas, temos um grupo de teatro, coordenado pelo pastor Altair e pelas professoras regentes. Há também o projeto Destaques: durante o período letivo são homenageados aqueles alunos que desempenharem suas funções com afinco e determinação, no cumprimento dos objetivos propostos. Alunos que conseguiram superar os problemas pessoais e tiveram um rendimento satisfatório para o crescimento intelectual, social e espiritual. É feito também um destaque especial às turmas, como organização, ornamentação, colaboração com a conservação do patrimônio escolar, conscientização ambiental, atividades em grupo, assiduidade, pontualidade e comprometimento e organização estudantil. Como atividades esportivas temos aulas com um professor de psicomotricidade. Existem grupos de futebol feminino, masculino e a equipe de corrida (que faz seus treinamentos em volta de um grande açude artificial na escola). Como atividades culturais temos palestras, atividades dinâmicas, teatro, oficinas de pintura e reciclagem ministrados por voluntários. Temos a estrutura já montada para a construção de uma estufa usando garrafas pets e, num futuro próximo, poderemos cultivar mudas para distribuição na comunidade e para a merenda escolar. No aspecto religioso, somos uma escola luterana, com princípios e valores definidos. O pastor que nos atende procura fazer um trabalho diferenciado com as crianças, sempre levando a Palavra de Deus através de histórias bíblicas, filmes, teatro, cultos em datas especiais. Também fazendo a Semana Bíblica com gincana, atividades especiais e, todas as quartas-feiras, uma devoção especial na capela, localizada dentro do pátio da escola. Trabalhamos para termos as crianças sempre na escola, aprendendo, ensinando, criando e produzindo. Queremos uma escola com vida, repleta de amor, respeito e muita dedicação para que nossos pequenos tornem-se pessoas capazes de amar, perdoar e ao mesmo tempo viver a vida. Aprendemos que a família e a escola são a base para um futuro promissor e repleto de realizações. lArissA sPerB Diretora da Escola Luterana Comunitária de Ensino Fundamental Santa Cruz Você conhece o professor e teólogo Martinho Lutero? Visite o site: www.lutero.com.br | AUTOR NA ESCOLA escola municipal em estrela Estrelas em minha vida... colégio marista colégio são pedro-ulbra colégio são pedro-ulbra colégio são pedro-ulbra Crianças de diversas escolas gaúchas interagiram com a escritora Telma Guimarães Editorial), seus próprios brinquedos, utilizando a reciclagem de caixas, tampinhas, papeis, garrafas, etc. Senti uma enorme alegria ao compartilhar com eles aquele momento tão especial. Assisti também a um envolvente e sensível espetáculo teatral do livro “Do jeito que você é”. Lágrimas encheram os meus olhos ao avistar a personagem principal e suas três Maria-chiquinhas sofrendo o bullying dos amigos que, depois, incluem a amiga em suas brincadeiras, chegando à conclusão de que devemos respeitar o modo de ser dos outros, com suas diferenças! No dia seguinte, fiquei no Colégio Marista Roque, na mesma Cachoeira do Sul, capital nacional do arroz. Mais deliciosas surpresas! Com a orientação dos professores, os alunos fizeram muitos trabalhos utilizando a reciclagem no “Bacana, de novo!” e, para enriquecer a leitura do “Do jeito que você é”, Formato Editorial, confeccionaram supercriativos fantoches caracterizando neles suas próprias diferenças. Os alunos do 6º ao TECNOLOGIA DIGITAL veio para facilitar e agilizar a sua vida. Conheça e divulgue a F5 digital. Acesse: www.f5digital.com.br escolar - julho 2012 V ida de escritor é assim: ficar em casa, escrevendo, sair para as palestras, autógrafos, voltar para casa, reabastecido, escrever mais e mais, sair de novo. Passei alguns (lindos) dias no Rio Grande do Sul, autografando, no mês de maio. Na primeira cidade, Cachoeira do Sul, falei com meus leitores do Colégio São Pedro-ULBRA. É inacreditável a criatividade dos alunos e de seus professores. Eles fizeram, após a leitura da obra “Bacana, de novo” (Formato 29 | autor na escola 9º ano envolveram-se com a leitura de muitos títulos: “O caderno de perguntas de Rebeca” (Atual Editora), “Redações perigosas”, “O diário (nem sempre) secreto de Pedro”, “O sumiço do Chantili” entre outros títulos. Fizeram muitas perguntas, colocações, tiraram dúvidas. Quando penso que vou ensinar algo, aprendo. É assim que sigo aprendendo com seus questionamentos, suas colocações: guardo suas dúvidas junto ao peito, tentando resolvê-las quando crio novos personagens nos livros. Bem, saí de Cachoeira, totalmente encantada, achando que seria quase impossível encantar-me tanto na pró- telmA GuimAr ães, publicou seus primeiros livros infantis em agosto de 1988. Já publicou mais de 160 títulos entre infantis, juvenis, em Português, Inglês e Espanhol, por várias editoras. Dentre seus títulos mais conhecidos, destacam-se: "Rita está crescendo", "Redações perigosas", "Coração na rede", "O caderno de perguntas de Rebeca", "O diário (nem sempre) secreto de Pedro", todos da Atual Editora; "Querido Deus", "[email protected]" (Editora Saraiva), "Do jeito que você é", "Bacana, de novo!" (Formato Editorial), "Contos de terror e mistério" (Editora xima cidade. Pois a cidade de Estrela foi outro encantamento. Cada lugar com seus leitores, professores, novos amigos, tem seu brilho próprio. E Estrela brilhou como nunca! Leitores com as perguntas na ponta da língua (muitos escritores e ilustradores entre eles!), coordenadores que se envolveram do começo ao fim do projeto, professores que tão bem souberam alavancar links das histórias, conquistando novos leitores, uma Secretaria de Educação maravilhosa, que outras tantas no país poderiam utilizar como modelo. Das crianças aos jovens leitores, todos com perguntas, muitos carregando seus livros para os autógrafos, educadamente do Brasil), "É meu!", "Para sempre... criança", "Menina não entra!", "A árvore contente" (Editora do Brasil), "Infância roubada", "Meu avô & eu" (FTD), "Viver um grande amor", "Não acredito em branco" (Scipione). A autora, em co-autoria com Viviane Marques, lançará, em agosto, pela Atual editora, a coleção de didáticos em inglês WhAt's uP?, para alunos de2 1ª a 5ª séries do Ensino Fundamental I. Saiba mais sobre a autora em: 5 www.telma.com.br 3 escolar - julho 2012 Capa WU-1-Aluno.indd 1 30 esperando pelas sessões de fotos (fizemos muitas!). Foram tantas as histórias: “A árvore contente”, “Festa de aniversário”, “Meu amigo Etevildo” (Editora do Brasil), “Rita está crescendo” (Atual Editora), [email protected] (Editora Saraiva), “Querido Deus”. Voltar para Campinas, onde moro, com o coração revitalizado, é tudo-de-bom. O Rio Grande do Sul me encanta. É um estado de muitos leitores! Agradeço a Deus pelo dom que Ele me deu e também pela oportunidade de seguir por esse caminho, conhecendo gente tão bacana que enriquece e enche de estrelas o meu dia a dia. TELMA GUIMARÃES VIVIANE MARQUES 4 11/06/12 09:29 | NOSSA ESCOLA Colégio Luterano recebe visita de campeão FOTOS: COLÉGIO LUTERANO Atila revendo amigos que deixou no Luterano N Saint Gallen, time da primeira divisão daquele país. Saiba um pouco mais do Atila na breve entrevista que o craque concedeu a André Luís Bender, professor de ensino religioso e responsável pelo Serviço de Capelania e Comunicação do Colégio Luterano. Luterano: Há quanto tempo você está na Suíça? Atila: Há quase oito meses. L - Como está a sua adaptação ao novo país e ao clube? A - Está correndo normalmente. Minha mãe ficou comigo três meses na Suíça, para ajudar na adaptação. Ela gos- tou muito. Fomos muito bem recebidos por todos. Os dirigentes do clube dão todo suporte para o atleta. L - Já fala o alemão? A - Na suíça eles falam quatro línguas. Na região onde eu estou a língua alemã é a mais falada. Por isso estou aprendendo alemão. Os dirigentes do clube cobram que os atletas estudem. O estrangeiro estudar uma das línguas locais é uma obrigação. L - Há outros estrangeiros na equipe? A - Sim, temos um companheiro argentino jogando na equipe. Seja MAIS URBANO. Compre com rapidez, comodidade e segurança. Acesse: www.maisurbano.com.br escolar - julho 2012 o dia 29 de maio recebemos uma visita muito especial. Podemos dizer: “O bom filho à casa torna”. Estamos falando da visita do ex-aluno Atila Araújo Prado. Ele fez uma breve visita ao Colégio Luterano São Paulo, de São Paulo, capital, acompanhado de sua mãe D. Sônia, para rever seus ex-professores e funcionários do colégio, além de refrescar as lembranças dos seis anos que estudou nesta escola. É irmão da Dalila Prado, também ex-aluna do Luterano e desportista, que desenvolve sua carreira nas quadras de vôlei. Das categorias de base do Corinthians e da Seleção Brasileira, atualmente Atila mora na Suíça, e atua pelo F. C. 31 | nossa escola l - como é jogar no exterior, sabendo que os jogadores brasileiros não têm fama de responsáveis? A - Realmente os atletas brasileiros, sobretudo os jogadores de futebol, em geral, não têm a melhor reputação no exterior. Passam a impressão de irresponsabilidade. Quando fui contratado, fui com boas indicações, o que me abriu as portas. E assim tenho atuado lá, com respeito e responsabilidade. (Nesse momento da entrevista Dona Sônia, mãe do atleta, fala da importância do Colégio Luterano na formação do seu filho. Contou-nos como foram os primeiros anos no Colégio, e como foi importante a atuação das professoras na formação do Atila. Ela menciona, ainda outras vezes, durante o passeio pelas dependências da escola, como teve ajuda das professoras, especialmente da coordenadora Graziella, nos anos que o filho estudou no Luterano). L - Quanto tempo você estudou no Colégio Luterano? A - Estudei seis anos, até a 6ª série (atual 7º Ano), quando tive que mudar para perto do Centro de Treinamento do Corinthians. Aliás, há poucos meses eu sonhei com o Colégio Luterano. Daí entrei na internet e reencontrei vários colegas da época em que estudei aqui. Isso, além de ser uma bela lembrança, me fez muito bem. L - Qual conselho você daria aos alunos de hoje? A - Estudar bastante, independente da carreira que queira seguir; é preciso estudar. Atleta, também jogador de futebol, deve ser inteligente e estudar. Percebi isso quando tive que parar por dois anos por causa de uma lesão. L - Qual o recado que você dá àqueles que querem seguir carreira como desportista? A - Disciplina, treinamento, respeito e comprometimento. Essa é uma boa receita para o sucesso. l - Quer compartilhar alguma experiência ou lembrança da sua época como aluno do colégio Luterano? A – Lembro-me de uma vez que minha classe fez um teatro do clássico “A Bela e a Fera”. Eu tive que me desdobrar fazendo dois papéis na mesma peça, do Rei e do Príncipe. Foi muito bom, lembro-me bem dessa ocasião. L - Como você avalia sua carreira até agora? A - Eu já tenho uma boa experiência, com muitas viagens pelas categorias de base da Seleção Brasileira. Fui convocado para a Seleção Brasileira sub-15, sub-16 e sub-17, e foi aí que me lesionei. Tive uma lesão no joelho, no ligamento cruzado, fui operado, e fiquei dois anos parado. Foi aí que percebi a importância da minha sólida formação, da minha família, e também dos valores que aprendi aqui no Colégio Luterano. Em 2007, fui ao Panamericano. Retomei minha carreira no Bahia (1º semestre de 2011), onde trabalhei com o ex-jogador e atual treinador Renato Gaúcho. Depois fui transferido para a Europa, no St. Gallen. Há pouco dei entrada no passaporte italiano, por conta da ascendência do meu pai, pois isso vai facilitar transferências para outros clubes da Comunidade Europeia. sOBre a suíça República federativa composta por 26 estados, chamados de cantões, com Berna como sede. Situada na Europa Central, faz fronteira com a Alemanha (Norte), a França (Oeste), a Itália (Sul) e com a áustria e Liechtenstein (Leste). Com população de aproximadamente 8 milhões de habitantes, é constituída por quatro principais regiões linguísticas e culturais: alemão, francês, italiano e romanche. Os suíços não formam uma nação no sentido de uma identidade comum étnica ou linguística. O forte sentimento de pertencer ao país é fundado sobre o histórico comum e valores compartilhados (federalismo, democracia direta e neutralidade). Tem uma longa história de neutralidade, não estando em estado de guerra desde 1815. Para mais informações em português: www.swissinfo.ch/por/index.html escolar - julho 2012 Fotos: colégio luterano 32 Autógrafos para alunos do Luterano e o reencontro com o diretor-geral Prof. Valdemar Fritz “Vocês sabem que numa corrida, embora todos os corredores tomem parte, somente um ganha o prêmio. Portanto, corram de tal maneira que ganhem o prêmio” – 1Co 9.24 (NTLH) | cooperatiVismo Colégio Concórdia realiza gincana solidária Fotos: colégio concÓrdia O A atividade que mereceu maior destaque foi a Tarefa Solidária. As equipes montaram cestas básicas contendo óleo de cozinha, arroz, feijão, farinha de trigo, farinha de milho, açúcar e café solúvel. Foram recolhidas mais de 150 cestas básicas, que foram entregues entre os dias 24 a 26 de abril, pela equipe vencedora, juntamente com os profissionais envolvidos e direção da escola. Foram beneficiadas três instituições: a AELCA (Associação Evangélica Luterana de Caridade), com a entrega de 20 cestas básicas; o Lar Ebenézer (Asilo), com a doação de 50 cestas e a Associação das Mães unidas da Ilha Grande dos Marinheiros, que recebeu mais de 90 unidades. Foi uma experiência marcante na vida daqueles que puderam vivenciar este momento. Além de carregar todo o material para o ônibus, descarregá-los, organizá-los, os alunos puderam entregar, em mãos, todas as doações. Foi certamente um momento singular e uma oportunidade de exercitar a solidariedade. E acima de tudo, a valorização da importância de ajudar as pessoas que estão ao nosso redor. Saiba mais: colegioconcordia.com.br CLÍNICA FONTOURA – tudo o que você precisa em odontologia. 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O tema da gincana foi: “Alimentação saudável e hábitos sustentáveis”. 33 | olimpíada rumo a londres Você já teve o sonho de participar das Olimpíadas? Eu sim! Foto: arQuivo pessoal escolar - julho 2012 D 34 esde pequena, gosto de esportes. Lembro com saudades das Olimpíadas na Escola Concórdia, de Santo Ângelo, RS, onde estudei durante todo o Ensino Fundamental, e também dos Jogos Olímpicos das Escolas Luteranas (JOREL), que reuniam escolas da região. Eu gostava de jogar voleibol, basquete e futsal nas aulas de Educação Física, e ainda treinava vôlei e basquete no contraturno das aulas. Isso contribuiu para a minha altura: 1,81m. A paixão pelo vôlei e pelo basquete continuou depois que fui morar em Florianópolis, SC. Cheguei a treinar vôlei num time profissional, mas a pressão de competir profissionalmente trouxe a certeza de que meu lance era mesmo jogar por diversão. Assim, meu sonho de ir às Olimpíadas como atleta ficou de lado. Mas a vontade de ver de perto os Jogos Olímpicos não. Ao me formar em Jornalismo, em 2007, a possibilidade de cobrir as Olimpíadas como jornalista passou a me fascinar. Sempre soube que não é fácil chegar lá. Minha ideia era estar pelo menos nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. No início deste ano, até conferi o site oficial dos Jogos Olímpicos de Londres, na esperança de me cadastrar como voluntária, porém não havia mais vagas. Então, meu marido mostrou uma competição na internet que estava escolhendo blogueiros de 14 países para serem Samsung Global Bloggers (SGBs) dos Jogos Olímpicos de Londres. Fiz o primeiro vídeo de 30 segundos 8 Aline junto com o cinegrafista e um ciclista curitibano na gravação do segundo vídeo para o concurso em inglês e fiquei entre os 20 finalistas do Brasil. O segundo vídeo, mais elaborado, mas também com apenas 30 segundos, devia mostrar algum lugar ou esporte da minha cidade que tivesse relação com as Olimpíadas. A comissão julgadora escolheria os quatro melhores vídeos brasileiros, também levando em conta o nível de apoio que os participantes receberiam dos visitantes do site. Graças ao apoio da minha família e de muitos amigos, tive mais de 20 mil votos. Em junho fiquei sabendo que fui selecionada como Samsung Global Blogger! Quero convidar vocês a embarcarem comigo nesta viagem que começa no dia 24 de julho, quando viajo de Curitiba a Londres. Até o dia 3 de agosto estarei na capital britânica compartilhando as emoções dos Jogos Olímpicos e fazendo matérias/reportagens sobre o que toda a cidade tem a oferecer. Estou imensamente feliz e agradecida a Deus! Esta é mais uma prova de que ele atende os desejos do nosso coração no momento e do jeito certo. Também agradeço aos familiares, amigos que votaram em mim e à Escola Concórdia, que foi minha base nos esportes, nos estudos – inclusive da Língua Inglesa – e também no incentivo a sempre lutar pelos meus sonhos. Aline Gehm koller AlBreCht Jornalista responsável da Revista EscoLar e agora uma Samsung Global Blogger Acompanhe o blog da Aline através do link: www.samsungglobalblogger.com redAção: A Equipe da Revista EscoLar e a ANEL parabenizam a Aline por mais esta conquista. Continuamos torcendo por você, pelos nossos atletas e por todos os nossos leitores. Você quer saber a HORA CERTA em qualquer parte do mundo? Visite o site www.timeticker.com EP-0153-11EditoraPositivo_SPE_AnuMercado_205x275mm.indd 1 5/30/12 2:36 PM