Yom Kipur - 5771 TORAH –M@IL
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bs"d Yom Kipur - 5771 Transmita esta mensagem para seus familiares e amigos(as). Serviço gratuito, semanal e em tempo real, para mais de 12.000 assinantes! 4 Tishrei 5771 TORAH –M@IL www.torahmail.com.br UMA FRASE PARA PENSAR: “Um diamante com uma falha vale mais do que um pedregulho sem imperfeições.” Provérbio Chinês UM PENSAMENTO PARA ENTENDER: “Todas as pessoas tem sua parte que ‘não é tão boa’. É impossível que um ser humano não tenha nenhuma falha. O ponto não é fugir ou escondê-la. Nem mesmo se resignar a ela. É encarar o fato que elas estão lá, e sistematicamente terminar com elas. Reconhecer quem você é e gradualmente limpar seus atos – pode parecer feio... mas é um caminho Divino.” UMA HISTÓRIA PARA VIVER: O dia de Yom Kipur, literalmente, "O Dia do Perdão" é o dia mais sagrado do ano. É o dia em que o Sumo Sacerdote costumava entrar no “Sagrado dos Sagrados” e D’us torna mais fácil para todos fazer Teshuvá: 'Voltar' para ele. Teshuvá, ao contrário do arrependimento, que só pode corrigir o futuro, pode voltar e corrigir o passado, ou, na língua do Talmud, "pecados se transformam em mérito." Isso acontece porque no dia do Yom Kipur cada judeu sente o "Sagrado dos Sagrados”, que é pura Divindade, onde passado, presente e futuro são um só, e podem até mesmo transformar um passado ruim em bom. Aqui estão duas histórias que vão ajudar a ilustrar este conceito. 1) Uma vez havia dois judeus que tinham uma discussão muito acalorada sobre a fronteira que separava suas propriedades vizinhas. Eles foram ao rabino Chaim de Velozin, um dos maiores especialistas de todos os tempos da Torá, para decidir seu caso. O rabino conseguiu acalmá-los o suficiente para ouvir o que eles estavam discutindo e, em seguida, insistiu que eles continuassem o caso no lugar real do terreno em questão. Meia hora depois eles estavam de pé sobre o território disputado e o rabino deu a cada um deles a permissão para reivindicar o seu caso enquanto o outro faria silêncio. Quando cada um tinha feito seu pedido o rabino pensou por um minuto como se estivesse digerindo os dois argumentos e, em seguida, tirou o chapéu, colocou um lenço sobre o solo, se debruçou sobre o pano e colocou o ouvido na terra. Os dois litigantes olharam para ele com perplexidade enquanto ouvia atentamente por um minuto alguma mensagem subterrânea, em seguida, levantou-se e se limpou. "Bom!" O rabino anunciou, percebendo os olhares interrogativos. "Eu ouvi as suas reivindicações, mas eu queria ouvir o que a terra tinha a dizer." Cada um pensou que talvez o rabino fosse abençoado com algum tipo de percepção extra-sensorial até que o rabino interrompeu seus pensamentos. Virou-se para um e disse: "Você diz que a terra pertence a você", em seguida, virou-se para o outro "e você diz que o terreno pertence a você. Mas a terra também disse alguma coisa. Ela disse que daqui a 30 ou 40 anos, vocês dois pertencerão a ela! Agora, vocês ainda estão interessados em atuar como egoístas?" O rabino tinha colocado as coisas na perspectiva correta, lembrando-lhes de uma realidade maior, e enfraquecendo seu egoísmo. Eles olharam timidamente um para o outro, apertaram as mãos e fizeram um acordo. 2) A segunda história é sobre o sexto Rebe de Chabad, Rebe Yossef Yitschac. Quando ele era jovem, seus pais estavam procurando uma noiva adequada para ele e não foi fácil. Quem não queria esse rapaz talentoso, sagrado e importante para genro? Ofertas choveram de todos os cantos da Rússia e da Europa. A avó do Rebe, a Rabanit Rivca (que tinha sido a quarta esposa do Rebe Shmuel) era uma mulher prática. Ela queria que a noiva, além de ser justa, solidária, positiva, etc., também fosse rica. Ela queria que o neto não passasse pelos sacrifícios financeiros que seu filho passou, e pudesse ficar livre para ajudar os outros. Porém, seu filho, o Rebe Rashab, e sua esposa, favoreceram uma menina que tinha todas as boas qualidades que sua mãe queria... exceto o dinheiro. Então todos eles foram ao noivo pedir sua opinião e ele ficou do lado dos pais e não da sua avó e ficou noivo de sua futura esposa: Nechama Dina. Mas o Rebe Rashab, sentiu-se culpado, que ele e todos tinham ido contra a vontade da Rabanit Rivca e na primeira oportunidade, que foi poucas horas antes de Yom Kipur daquele ano, ele lhe pediu perdão. Ela respondeu, dizendo que queria lhe contar uma história. Sentaram-se e disse: "Era uma vez um judeu que vivia numa cidade pequena e tinha uma grande família. Antes do Yom Kipur ele decidiu que ao invés de passar o dia mais sagrado do ano em sua pequena cidade, em sua pequena sinagoga, todos iriam viajar para a cidade grande mais próxima, distante cerca de quatro horas de carro e passariam as festas com os parentes numa sinagoga grande com centenas de outros judeus. O plano era que eles iriam partir para seu destino logo no início da manhã antes de Yom Kipur, de modo a chegar bem antes das festas, mas as coisas não correram como planejadas. Ele acordou cedo e estava pronto para ir às oito da manhã, mas sua família atrasou e uma hora depois ninguem ainda tinha sequer se vestido. Assim, ele anunciou que partiria antes deles com seu carro e que iriam alcançá-los com outro carro depois, achando que isso iria acelerá-los. Ele dirigiu lentamente durante cerca de duas horas e quando viu que eles ainda não o tinham alcançado, foi para o lado da estrada, sob a sombra de uma árvore, e esperou por eles, tirando um cochilo. Mas, infelizmente, sua família ficou tão envolvida com a arrumação das malas e preparação da viagem, que esqueceram completamente dos planos de seu pai, pegaram outro caminho e chegaram na cidade sem ele. Horas depois, ele acordou e percebeu que tinha dormido muito! O sol estava se pondo e em menos de uma hora estaria escuro! É proibido viajar em Yom Kipur, e ele não tinha tempo suficiente para chegar à cidade ou voltar para casa. Ele teria que passar o dia sagrado sozinho na floresta! Sua família o abandonara. Então, ele levantou as mãos para o céu e disse: "D’us Todo-Poderoso! Meus filhos se esqueceram de mim! Eles me deixaram! Mas, você sabe D'us? Eu lhes perdôo completamente! Agora eu quero que o senhor faça a mesma coisa: mesmo apesar de seus filhos, os judeus, terem se esquecido de você e até mesmo abandonado você... Os perdoe, com um coração completo como eu perdoei os meus filhos." A Rabanit Rivca sorriu e disse: "Então? Em apenas algumas horas será Yom Kipur. Espero que D’us perdoe o seu povo com um coração tão completo quanto eu te perdôo por não me escutar!" Ela transformou ‘pecados' em ‘méritos’ para todos os judeus. Esta é a Teshuvá do Yom Kipur: primeiro nós colocamos nossas vidas na perspectiva correta (como na primeira história), segundo nós perdoamos as falhas dos outros e oramos por misericórdia, não apenas para nós, mas para todos (como na segunda história) e terceiro fazemos uma resolução para fazer todo o possível para ajudar o mundo inteiro. COM OS MELHORES DESEJOS PARA UMA CHATIMÁ TOVÁ – COM UM ANO NOVO FELIZ, SAUDÁVEL E PRÓSPERO. QUE TODAS AS SUAS PRECES E DESEJOS POSSAM SER CUMPRIDOS COMPLETAMENTE. E QUE O ANO DE 5771 POSSA SER CHEIO DE BÊNÇÃOS E A VINDA DO JUSTO MASHIACH. AMÉN. LEIS E COSTUMES PARA OBSERVAR * Kaparot – um ritual muito antigo; são utilizados galos e galinhas (brancos, se possível) por cada homem e mulher, respectivamente. Gira-se as aves sobre a cabeça enquanto recitam-se versículos e passagens. O objetivo dessa prática é sensibilizar a pessoa que, ao observar a ave sendo abatida, conscientiza-se que, pelos seus méritos, talvez este destino estivesse estipulado para ela. E assim, arrepende-se de suas falhas e pede a D’us que a sua má sorte seja substituída pela ave. O costume é de ofertar o valor das aves para Tsedacá, ou as aves para as famílias pobres. Na impossibilidade de realizar as Kaparot com aves, procede-se o mesmo ritual utilizando-se dinheiro, que é destinado à Tsedacá. No Domingo dia 12/set ou se possível na sexta, dia 17/set. * Arrependimento-retorno, oração-conexão e caridade-justiça anulam um decreto ruim. Assim, em Yom Kipur, nós nos arrependemos e rezamos mais que o nosso hábito. Já que nós não podemos dar caridade no feriado, nós fazemos essa Mitzvá dando muita caridade em Erev (véspera de) Yom Kipur. Nossa clemência para outros invoca a clemência de Hashem por nós. É comum colocar caixinhas de Tsedacá na sinagoga. Na Sexta dia 17/set. * Também há um costume de pedir-se um bolo doce, de mel (Leikach) em Erev Yom Kipur, dia anterior a Yom Kipur. A razão é que se, D'us nos livre, foi decretado que nós tenhamos que implorar por ajuda este ano, nós rezamos para que o pedido por um bolo de mel em Erev Yom Kipur seja o suficiente para que nós tenhamos um ano doce, de mel. Na sexta, dia 17/set. * Em Erev Yom Kipur, é mitsvá comermos uma refeição festiva, para demonstrar nossa fé e confiança na misericórdia Divina. É costume comer panquecas enchidas de carne (Kreplach). A razão é que no serviço de Yom Kipur nós citamos o profeta Isaías (1:18), "Se seus pecados são tão vermelhos quanto a linha escarlate, eles ficarão tão brancos quanto neve." Nós simbolizamos esta profecia comendo "Kreplach" que consiste em carne vermelha coberta com massa branca. Na sexta dia 17/set. * Em Erev Yom Kipur, se acende uma vela memorial de yahrzeit (por ente falecido) e uma vela da vida (por família - velas de no mínimo 24 Hs acesas antes de Yom Kipur) * Outro belo costume para este dia é que os pais abençoem seus filhos e filhas com a Benção Sacerdotal (além de todas as bençãos de saúde, sustento, bom casamento, etc. que desejam para os filho(a)s): "Que D'us te abençoe e te guarde... Que D'us faça brilhar Sua Face sobre você e seja favorável a ti... Que D'us vire Sua face em sua direção, e lhe conceda paz." * Cinco Proibições Yom Kipur começa no pôr-do-sol de SEXTA, 17/SET (JEJUM de 17:42 até 18:38 em SP e 17:27 até 18:24 no RIO) e termina após o anoitecer na SÁBADO. Além de todas as atividades proibidas em Shabat, existem cinco atividades particularmente proibidas em Yom Kipur: comer e beber, usar cremes e perfumes, relações conjugais, se banhar (por prazer) e usar calçados de couro (ou camurça). Até Yom Kipur recitamos capítulos de Tehilim (Salmos) adicionais em seqüência (além da porção diária). No Yom Kipur serão os seguintes Salmos (terminando todo o Livro!): SEXTA, 9 Tishrei: 112/113/114 de manhã; 115-123 antes de kol nidrei; 124-132 antes de dormir SÁBADO, 10 Tishrei: 133-141 depois de mussaf; 142-150 depois de neilá. ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ SEXTA 17/SET ACENDIMENTO DAS VELAS DE YOM KIPUR no Rio de Janeiro: 17:27Hs e em S. Paulo 17:42Hs Acenda as velas, coloque as mãos na frente dos olhos e fale as seguintes bençãos: - BARUCH ATÁ A-DO-NAI E-LO-HÊ-NU MELECH HAOLÁM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTÁV, VETSIVÁNU LEHADLIC NER SHEL SHABAT VESHEL YOM HAKIPURIM - BARUCH ATÁ A-DO-NAI, E-LO-HÊ-NU MÉLECH HAOLÁM, SHEHECHEYÁNU VEKIYEMÁNU VEHIGUIÁNU LIZMAN HAZÉ. (Obs.: NÃO pode acender as velas após o horário indicado!!!) Yom Kipur termina no Rio as 18:24 e em SP as 18:38. MASHIACH PARA NOS REDIMIR “O Shofar é tocado duas vezes em Rosh Hashaná para ‘confundir o Satan’. Na primeira vez o Satan se preocupa que esse é o Shofar de Mashiach. Na segunda vez, ele tem certeza que Mashiach chegou! Ele sabe que todo o mal será destruído na Redenção. Ele fica confuso e não acusa os judeus. Mas o Satan não é um tolo! Ele sabe que se toca Shofar em Rosh Hashaná. Por que ele pensaria que Mashiach chegou? Porque o Shofar desperta arrependimento, e o arrependimento traz a Redenção. Depois que o Shofar é tocado na primeira vez, o Satan fica preocupado que nosso arrependimento trouxe Mashiach. Na segunda vez, ele tem certeza que Mashiach chegou! (Meam Loez p. 284) Horário de acendimento das velas de Shabat: (dia 17/SET/2010 – 9 Tishrei - 5770) Acenda as velas somente antes do horário indicado. Coloque as mãos na frente dos olhos e fale a seguinte benção: - BARUCH ATÁ A-DO-NAI E-LO-HÊ-NU MELECH HAOLÁM, ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTAV, VETSIVÁNU LEHADLIC NER SHEL SHABAT KODESH No Rio de Janeiro: 17:27Hs e em S. Paulo: 17:42Hs; JERUSALEM: 17:04Hs TEL AVIV: 17:24Hs Editor: R. Yossef Zukin. A seção “Um pensamento para entender” é baseada nos ensinamentos do Rebe de Lubavitch, a partir das mensagens pela internet ‘Daily Dose’ do Rabino Tsvi Freeman. A seção “Uma História para Viver” foi traduzida livremente do ‘Dvar Torah’ com permissão do Rabino Tuvia Bolton, de Kfar Chabad - Israel. A ilustração é uma cortesia do site www.chabad.org Esta mensagem é dedicada à pronta recuperação de Rav Avraham David ben Rivkah HaLevi, Shalom Dov Ber ben Rachel, Moshé ben Sarah, Shmuel ben Mazal, Yerachmiel ben Yudit, Moshe ben Ida, Zeev ben Leá, Yossef ben Rachel, Aharon ben Ester, Binyamin ben Sara, Eitan Baruch ben Ilana Tsipora, Yaakov Dov ben Feigue, Shlomo ben Miriam, Shlomo Isroel ben Ester Rachel, Iossef ben Sarah, Moishe ben Sheindl Ratze, Moshe ben Itel, Chaim David ben Messodi, Yitshac ben Miriam, Moshe Yehuda ben Sheva Ruchel, Shlomo ben Lea, Binyomin ben Olga, Avraham ben Shoshana, Eliah ben Sara Chava, Gabriel ben Frida, Avraham Moshe ben Miriam Tova, Pinchas ben Chana, Yossef ben Sarah, Avraham ben Sime, Adel bat Rivkah, Sara bat Cypa, Guitla Bat Chaia, Mazal bat Ester, Rachel bat Devorah, Ruth Bat Ida, Mazal bat Fortune, Chaya Chayka bat Malka, Chanah bat Rivkah, Chaia bat Rosa Shifra, Devorah bas Sara Gittel Rochel, Myriam bat Chaja Ester, Chaya bat Yocheved, Bashia bat Fraida, Brani Tuber bat Malka, Tsivia bat Tova, Sura bat Chana, Chana Bluma bat Ita, Ester bat Adel, Chaia bat Basha, Shoshana bat Sarah, Feigale bat Lea, Rivka bat Edit, Hadassa bat Dinah, Mindel bat Brachá, Tema bat Keila, Devorah bat Chana, Tema Bat Feiga Leah, Chava Roiza Bas Baila, Iehudit bat Sarah, Rachel bat Sura Faigha, Freida bat Leike, Pauline bat Gracia, Libe Rivkah bat Rachel, Ester Ita bat Rivkah Rachel, Fradi bat Hava, Guila bat Golda, Ethel bat Chaya Fruma, Judith bat Mathilde, Sima Dobra bat Rywka, Chaia Vitoria bat Miriam, Tsivia bat Nechama, Latife bat Renee, Miriam Chana bat Tovah e Mazal bat Miriam. MASHIACH NOW!!!
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