projeto político-pedagógico - colégio estadual monteiro lobato
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projeto político-pedagógico - colégio estadual monteiro lobato
1 Colégio Estadual “Monteiro Lobato”Ensino Fundamental e Médio Rua Antônio Paiva Junior, 300. Fone / Fax: (43) 3524-1183 Cornélio Procópio – Paraná Site: [email protected] E-MAIL : [email protected] PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CORNÉLIO PROCÓPIO 2012 2 Não tenho dúvidas, um país se faz com homens e livros. Nos livros está fixada toda a experiência humana. É por meio deles que os avanços do espírito se perpetuam. Editar é o que existe de mais sério para um país. Editar significa multiplicar as idéias ao infinito e transformá-las em sementes soltas ao vento, para que germinem onde quer que caiam.” Monteiro Lobato 3 SUMÁRIO I. – INTRODUÇÃO.........................................................................................................................006 1.1. – JUSTIFICATIVA/APRESENTAÇÃO.. ................................................................................006 1.2.- Objetivos gerais do Projeto Político-Pedagógico......................................................................006 II. - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................007 III. - DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR........................................................................................008 3.1. – Organograma da Organização Escolar.....................................................................................008 IV. - MARCO SITUACIONAL .....................................................................................................008 4.1. – Histórico do Estabelecimento .................................................................................................010 4.2. – Patrono do Colégio – Monteiro Lobato...................................................................................012 4.3. – Hinos do Colégio.....................................................................................................................015 4.4. – Histórico dos Diretores do Colégio.........................................................................................017 4.5. – Caracterização da comunidade................................................................................................017 4.6. – Aproveitamento escolar...........................................................................................................018 4.7. – Tabela dos DADOS/RESULTADOS 2009/2010....................................................................018 4.8. – Planilha TAXAS do IDEB – Prova Brasil e Taxas de abandono............................................020 4.9. – Evasão Escolar.........................................................................................................................020 4.10. – Implantação da LEI n. 11.274 de 6.1.2006............................................................................021 4.11. – Organização da Entidade Escolar..........................................................................................022 4.11.1. – Calendário Escolar ............................................................................................................022 4.11.3. – Horário de Funcionamento.................................................................................................023 4.11.4.- Cronograma das atividades de contraturno...........................................................................025 4.11.5. – Organização do Trabalho Pedagógico................................................................................026 V. – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS ..............................................................................028 VI. – Relação do corpo docente e Técnico Administrativo..........................................................030 6.1 Equipe Técnico Pedagogico.....................................................................................................031 6.2 Equipe Administrativa..............................................................................................................031 6.3 Equipe de Apoio.......................................................................................................................032 6.4 Docentes lotados no Estabelecimento.....................................................................................032 6.5 Quadro da Direção e Equipe Pedagogica...............................................................................033 6.6 Quadro do Corpo Docente.......................................................................................................034 6.7 Quadro Agentes Educacionais I eII......................................................................................037 VII. – MARCO CONCEITUAL.....................................................................................................038 7.1. – Filosofia e Princípios da Escola...............................................................................................039 4 7.2. Princípios da gestão democrática...............................................................................................044 VIII - MARCO OPERACIONAL........................................................................................045 8.1. – Organização do Tempo Escolar...............................................................................................048 IX. – Atividades Escolares em geral e as Ações Didáticas/Pedagógicas......................................049 9.1. – Processo de Avaliação, Classificação e Promoção..................................................................050 9.2. – Sistema de Avaliação ..............................................................................................................051 9.3. – Da Promoção............................................................................................................................054 9.4. – Recuperação de Estudos...........................................................................................................056 9.5. – Conselho de Classe...................................................................................................................058 X. – HORA ATIVIDADE................................................................................................................061 XI. – INSTÂNCIAS COLEGIADAS..............................................................................................063 11.1.3. – Conselho Escolar do C.E.M.L.............................................................................................063 11.2.2. – APMF/ C.E.M.L..................................................................................................................067 11.3.3. – GRÊMIO/ C.E.M.L.............................................................................................................071 XII. – ESCOLA: PARCERIA COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE.......................................076 12.2.- INFORMATIVO AOS PAIS/ RESPONSÁVEIS...................................................................078 XIII. – PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO...................................................................................079 XIV. – PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED/ ESCOLA......................................................082 14.3. – FICA COMIGO.....................................................................................................................084 XV. – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO......................................................................................086 XVI. – PLANO DE AÇÃO / EQUIPE PEDAGÓGICA...............................................................087 XVII – ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curriculares em CONTRATURNO...............094 17.1. - Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Periódicas...................................096 17.1.2 – ESPORTE PARA TODOS...................................................................................................096 17.1.3 - PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR.......................................................................098 17.2 -Atividade Complementar Curricular em Contraturno Permanente.........................................100 17.2.1-Aprofundamento da Aprendizagem:Português.......................................................................100 17.2.2- Aprofundamento da Aprendizagem:Matemática...................................................................102 17.2.3-Iniciação a Pesquisa em Geografia na Escola.........................................................................104 17.2.4-Meio Ambiente:Horta na Escola.............................................................................................107 17.2.5-Cultura e Arte:Fanfarra na Escola...........................................................................................111 17.3 -Programa Ensino Médio Inovador – ProEMI..........................................................................113 17.4. - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM..............................................................................114 17.5. – CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas...........................................................017 XVIII. – INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL.......................................123 18.2. – SALA DE RECURSOS.........................................................................................................125 XIX. – EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.......................................................................................130 XX. – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA para professores e funcionários.................136 20.3. – PDE DO COLÉGIO/2011......................................................................................................139 20.3.1. – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE MATEMÁTICA..........................................139 20.3.2. – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................143 20.3.3. – Projeto de Intervenção da DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA..........................144 XX1. – PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA...................147 21.1. – OBMEP – Olimpíada de Matemática.....................................................................................147 21.2. – ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio..........................................................................149 5 21.3. – Prova Brasil...........................................................................................................................150 21.4.- Agenda 21 ...............................................................................................................................151 XXII. – PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS - SOCIAIS /MEC/SEED;ESCOLA...............152 22.1. – Bolsa Família..........................................................................................................................152 22.2. – Leite das crianças...................................................................................................................152 XXIII. – PROJETOS CURRICULARES COMPLEMENTARES EDUCACIONAIS / PEDAGÓGICOS - INSTITUCIONAIS ........................................................................................153 23.1. – Projeto de Leitura – Biblioteca...............................................................................................154 23.2. – Laboratório de Física/ Química e Biologia. ....................................................................... 155 23.3. -Laboratório de Informática...................................................................................................155 XXIV. – LINHA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS/ Eventos festivos/cívicos/esportivos...........155 24.4. – Parcerias Institucionais ..........................................................................................................158 XXV. – MATRIZ CURRICULAR.................................................................................................159 25.2. – Matriz Curricular do Ensino Fundamental – Instrução 008/2011..........................................165 25.3. – Matriz Curricular do Ensino Médio – 2011...........................................................................166 XXVI. – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..............................................................167 XXVII. – CURRICULO BÁSICO DO ENSINO FUNDAMENTAL..........................................169 XXVIII. – CURRÍCULOBÁSICO DO ENSINO MÉDIO...........................................................170 XXIX. – PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO MÉDIO..............................................................................................................................171 29.3. – CURRÍCULO / LDBEN 9394/96..........................................................................................172 XXX. – PROPOSTAS CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO..............................................................................................................................175 30.1. – ARTE......................................................................................................................................175 30.2. – BIOLOGIA.............................................................................................................................187 30.3. – CIÊNCIAS..............................................................................................................................191 30.4. – EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................................................207 30.5. – ENSINO RELIGIOSO...........................................................................................................215 30.6. FILOSOFIA.............................................................................................................................222 30. 7. – FISICA..................................................................................................................................228 30.8. – GEOGRAFIA.........................................................................................................................232 30.9. – HISTÓRIA.............................................................................................................................245 30.10. – LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL...................................................253 30.11. – LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS..........................................................269 30.12. – LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................................................283 30.13. – MATEMÁTICA..................................................................................................................291 30.14. – QUÍMICA...........................................................................................................................309 30.15. – SOCIOLOGIA.....................................................................................................................314 XXXI. – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................................................................................................................................318 XXXII. – REFERÊNCIAS .............................................................................................................321 XXXIII.ANEXOS.............................................................................................................................322 6 I. - INTRODUÇÃO 1.1. JUSTIFICATIVA /APRESENTAÇÃO De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, em seu artigo 12. os Estabelecimentos de Ensino, respeitada as normas comuns e as do seus sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica; e no seu Artigo 13. os docentes incumbir-se-ão de participar da elaboração da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino. A direção juntamente com o corpo administrativo, docente e discente, elabora o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio. O Projeto Político Pedagógico foi construído após profundas reflexões sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de seu papel social e a definição de metas, caminhos e ações a serem empreendidas por todos os educadores envolvidos no processo educativo. A escola não está alheia aos acontecimentos sociais, por isso, no processo de elaboração foram considerados aspectos sociais, políticos e econômicos da sociedade no qual a comunidade escolar está inserida. O projeto pedagógico foi concebido de acordo com um compromisso político e pedagógico coletivo contando com a participação efetiva da direção, professores, equipe pedagógica, funcionários, comunidade e alunos, no sentido de definir as ações educativas de acordo com as características desta escola. Este projeto almeja preparar progressivamente o educando para o acesso sistemático ao conhecimento, para a compreensão dos problemas humanos, para a vida cidadã, para o trabalho e para sua inserção plena na sociedade como um indivíduo crítico e participante. 1.2.- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO A organização do trabalho pedagógico escolar supõe reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de 7 intervenção, buscando a transformação da realidade social, econômica, política, educacional e cultural. É papel da escola oferecer condições para que o aluno se desenvolva de forma responsável e autônoma, visando o despertar da consciência crítica, para que possa interferir na realidade social, garantir os conhecimentos científicos e tecnológicos acumulados pela humanidade, de forma interdisciplinar, com vistas ao prosseguimento de seus estudos e consequentemente, ao seu sucesso como cidadão. A Instituição escolar busca orientar e preparar o aluno para a dimensão social do trabalho e para a produção de conhecimentos que lhe permitam o seu ingresso e aprimoramento profissional. Este projeto tem por finalidade cumprir os preceitos estabelecidos na legislação em vigor, LDB nº 9394/96, buscando tornar realidade uma educação que tenha como marca dar sentido aos saberes escolares, preparando para a integração no aluno na sociedade. Pela RESOLUÇÃO Nº 3011/2011 – GS/SEED/PR. Curitiba. 22 de julho de 2011, o Secretário de Estado da Educação em Exercício Jorge Eduardo Wekerlin, resolve: -delegar a elaboração e execução do Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e sua regulamentação no Regimento Escolar, conforme os dispositivos legais. A INSTRUÇÃO Nº 009/2011 – SUED/SEED/PR – Institui no inciso 5, a competência das Instituição de Ensino em elaborar o Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica e Regimento Escolar II. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO Escola: Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental e Médio Endereço: Rua Antônio de Paiva Júnior, 300 – Jardim Estoril Telefone: /Fax: 0XX(43) 3524-1183 Município: Cornélio Procópio – Paraná 8 CEP: 86.300.000 Site da Escola: [email protected] E-MAIL: colé[email protected] Localização: Urbana – Central Dependência Administrativa: Estadual NRE: Cornélio Procópio Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de Autorização da Escola: Resolução Nº0335/75 de 15/02/1975 III. - DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 3.1. – Organograma da Organização Escolar ESCOLA ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO” APFM SECRETARIA DIREÇÃO CONSELHO ESCOLAR EQUIPE CORPO PEDAGÓGICA DOCENTE BIBLIOTECA CORPO DISCENTE IV. MARCO SITUACIONAL A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de todas as classes sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e professoras trazem e convivem com valores, concepções diferentes, o que permite o exercício da tolerância e da cidadania. 9 É notório que as exigências que se apresentam na contemporaneidade têm despertado o interesse e a necessidade das instituições de educação de rever suas práticas com vistas à melhoria de seus processos. As demandas que se apresentam estão voltadas para questões do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a humanidade tem definido uma pauta de prioridades que precisam ser discutidas no âmbito da escola. As relações de trabalho hoje são vistas como o grande fantasma da sociedade moderna, uma vez que os modos de produção decorrentes da tecnologia tomaram uma proporção nunca antes vista. O mercado, por sua vez tem exigido atualmente um novo perfil de trabalhador, por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é flexibilidade, trabalho em equipe e qualificação permanente. Outra questão que merece destaque é a crise de valores que assola a sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade perderam espaço para o egoísmo, individualismo e consequentemente têm gerado a competição negativa entre as pessoas. Diante disto, faz-se necessário trabalhar e contemplar o resgate de tais valores na escola. Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de preocupações exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não termos mais condições de sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido, os mananciais, animais em extinção precisam de atitudes corajosas e ao mesmo tempo, consciência de todos. A escola atende alunos oriundos de diversas realidades sociais, advindos de famílias trabalhadoras, que em muitas situações, não tem tempo necessário para acompanhá-los nas atividades escolares. No cotidiano da sala de aula os problemas sociais interferem no processo ensino-aprendizagem, quando alunos deixam de estar presentes às aulas por questões familiares como, por exemplo, ajudar os pais no trabalho, faltas consecutivas, entre outros. Diante de tais questões, o Projeto Político Pedagógico deverá contemplar os problemas elencados. Para dar conta de transformar a informação em conhecimento atendendo as necessidades educacionais dos alunos que compõem a instituição escolar. 10 O estudo histórico dessa Instituição em seu itinerário educacional ressalta a importância de sua contribuição para a sociedade, fortalecendo nosso compromisso a cada dia, para a construção de uma educação cada vez melhor. Temos confiança e investimos na educação e na formação humana. 4.1. Histórico do Estabelecimento O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino Fundamental, de Cornélio Procópio, teve sua construção iniciada em 1.973, sendo inaugurado em 26 de outubro de 1.974, com a presença do Governador de Estado, Sr. Emílio Hoffman Gomes, seus assessores e demais autoridades locais e regionais. Em 15 de fevereiro de 1.975, foi feita a vistoria pela SEED, tendo iniciado as suas atividades, conforme autorização contida na Resolução nº 0335/75, com o Projeto de Implantação da Unidade Integrada em Andamento na SEED, protocolada sob nº 01877, de 13 de março de 1.975, Parecer nº 291/74, com o nome da Unidade Polo de Cornélio Procópio. A Unidade Polo de Cornélio Procópio foi fundada em 1.975, e teve a autorização de funcionamento sob a resolução nº 335/75 de 19/02/75. Posteriormente passou a denominar-se Escola “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau. Em 20 de fevereiro de 1.975 foi dada a aula inaugural ministrada pela professora Dora Pimenta Dantas, primeira Diretora deste Estabelecimento de Ensino. Com a resolução nº 3184 de 30/12/81 fica reconhecido o curso de 1º Grau neste Estabelecimento de Ensino. Pela resolução nº 135/92 fica autorizado a funcionar o curso de 2º Grau Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase III, passando o Estabelecimento a denominar-se Colégio Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau Regular e 2º Grau Supletivo. Em 1998 o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual “Monteiro Lobato”- Ensino Fundamental e Médio. No ano de 2004 é cancelado o funcionamento do curso de Ensino Médio – EJA – Educação de Jovens e Adultos através da resolução 1166/05 de 25/04/2005 – DOE 11 10/05/2005, com o Estabelecimento sendo denominado de Escola Estadual “Monteiro Lobato”. Em janeiro de 2007 através de processo foi aprovada a implantação do Ensino Médio Regular para o ano letivo de 2007 no período matutino. O quadro Administrativo e Docente do Estabelecimento, previamente treinado pelo PREMEN/SEED era em 1.975, composto pelos seguintes elementos, com seus respectivos cargos: Dora Pimenta Dantas: Direção Geral; Edméia Gomes: Direção Adjunta; Suzana Luzia Marques Fioravanti: Coordenadora Pedagógica; Olga Maria Silva Mattos: Orientadora Educacional; Magali Petri Costa: Secretária; Regina Fátima Carvalho: Bibliotecária; Professores: Adolfo Boiça Moinhos; Adelia Aparecida Rotter Meda, Maria Áurea Vieira de Souza, Maria Rosa Gomes, Celina Camargo Andrade, Erlice Mazzei Ponti, Ruth Maria Roberti Coneglian, Zilda Silva, Maria Júlia de Souza, Juracy Quesada Federighi, Luzia Cunha de Almeida, Maria Izaura Garcia Cotrin, Aparecida Gimael da Silva, Rosa Maria Campos, Maria Virginia Veloso de Mendonça, José Magalhães de Souza, Elza Cotrim Terremoto, Júlio Cézar Boselli Dantas e Ana Célia de Carvalho. Pelo Decreto nº 2.998/77 de 1º de março de 1.977, o Sr. Governador do Estado criou e autorizou o funcionamento do Complexo Escolar “Monteiro Lobato” - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, tendo aprovado o Plano de Implantação sob o Parecer nº 88/76, homologado pela Resolução nº 08/77, passando o Estabelecimento a denominar-se Escola Monteiro Lobato. Mediante a Resolução nº 3.184/81, de 30 de dezembro de 1.981, o Sr. Secretário de Estado da Educação reconheceu o Curso de 1º Grau Regular deste Estabelecimento. Pela Resolução nº 781/83, de 07 de março de 1.982 a denominação do Estabelecimento passa a ser Escola Estadual “Monteiro Lobato” - Ensino de 1º Grau. Em 14 de janeiro de 1.992, o Sr. Diretor Geral da SEED, através da Resolução nº 135/92, autoriza o funcionamento do Curso de IIº Grau Supletivo - Função Suplência de Educação Geral - Fase III, pelo prazo de dois anos. O Estabelecimento passa a denominar-se Colégio Estadual Lobato” - Ensino de Iº Grau Regular e IIº Grau Supletivo. “Monteiro 12 Em 17 de fevereiro de 1.992, foi dada a aula inaugural do Curso Supletivo de IIº Grau pela Professora Dora Pimenta Dantas, Diretora do Estabelecimento, contando com a presença de alunos, professores, Equipe Pedagógica e representante do Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio, professora Maria Aparecida Meda. . No 2º semestre de 2004, foi extinto o Curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Ensino Médio, tendo o Colégio voltado a ser designado como Escola, funcionando apenas no período matutino. Passando a denominar-se Escola Estadual Monteiro Lobato " - Ensino Fundamental conforme Resolução 1166/05 de 25/04/2005. Com a implantação do Ensino Médio, a Escola Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental passou a denominar-se Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio, conforme Resolução 378;08 – DOE – 07/04/08. 4.2. - O COLÉGIO TEM COMO PATRONO JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO. 13 MONTEIRO LOBATO 18 de abril de 1882, Taubaté (SP) 4 de julho de 1948, São Paulo (SP) José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, Estado de São Paulo, em 18 de abril de 1882. Após os primeiros estudos em sua cidade natal, matricula-se, em 1900, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, tornando-se um dos integrantes do grupo literário do Minarete. Nessa época, inicia suas atividades junto à imprensa. Formado, exerce a promotoria pública em Areias, na região do Vale do Paraíba. Em 1911, herda de seu avô uma fazenda, passando a dedicar-se à agricultura. Três anos depois, um acontecimento definiria a carreira literária de Lobato: durante o inverno seco daquele ano, cansado de enfrentar as constantes queimadas praticadas pelos caboclos, o fazendeiro escreve uma "indignação" intitulada "Velha praga" e a envia para a seção Queixas e Reclamações do jornal O Estado de S. Paulo. O jornal, percebendo o valor daquela carta, publica-a fora da seção destinada aos leitores, no que acerta, pois a carta provoca polêmica, estimulando Lobato a escrever outros artigos, como por exemplo "Urupês", e a criar seu famoso personagem Jeca Tatu. A partir daí, os fatos se sucedem: Lobato vende a fazenda, publica Urupês, seu primeiro livro, funda a Editora Monteiro Lobato & Cia., a primeira editora nacional, e, mais tarde, a Companhia Editora Nacional e a Editora Brasiliense, esta em 1944. De 1927 a 1931, Lobato viveu em Nova York, nos Estados Unidos, como adido comercial. Admirado com a exploração dos recursos minerais, ao retornar ao Brasil fundou o Sindicato do Ferro e a Cia. Petróleos do Brasil, passando a enfrentar a fúria das grandes empresas multinacionais e os "obstáculos" impostos pelo governo brasileiro. Dessa situação resultou outra "indignação" de Lobato: o livro-denúncia O escândalo do petróleo, publicado em 1936, em que o autor afirma: "O petróleo está hoje praticamente monopolizado por dois imensos trusts, a Standard Oil e a Royal Dutch & Shell - Rockefeller e Deterding. Como dominaram o petróleo, dominaram também as finanças, os bancos, o mercado do dinheiro; e como dominaram o dinheiro, dominaram também os governos e as máquinas administrativas. Essa rede de dominação constitui o que chamamos os Interesses Ocultos." Nesse livro expõe ao leitor como a máquina do calamitoso Ministério da Agricultura "trabalhou" e "trabalha bem" dentro do espírito de "não tirar petróleo, nem deixar que o tirem", para concluir com a famosa frase de Shakespeare: "Há algo de podre no reino da 14 Dinamarca". Sua luta prosseguiria até 1941, quando foi condenado pela ditadura de Vargas a seis meses de detenção. Nos últimos anos de sua vida, colaborou com artigos em jornais brasileiros e argentinos. Faleceu em 5 de julho de 1948, em São Paulo. Monteiro Lobato é estudado aqui como um pré-modernista por duas características fundamentais de sua obra de ficção: o regionalismo e a denúncia da realidade brasileira. No entanto, no plano puramente estético, Lobato assumiu posições antimodernistas, como bem atesta seu artigo sobre a exposição de Anita Malfatti em 1917, intitulado "Paranóia ou mistificação?", por meio do qual critica a pintura "caricatural" da artista. Esse artigo desempenhou importante papel na história do Modernismo brasileiro, ao reunir, na defesa de Anita, alguns nomes novos, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti, revoltados com o conservadorismo de Lobato, avesso à verdadeira revolução artística que se iniciava em terras paulistas e resultaria na Semana de Arte Moderna. Lobato confessa que durante a Semana isolou-se jogando xadrez nas praias do Guarujá. A partir de 1915, seus artigos na imprensa aumentam-lhe a popularidade e o prestígio, que se solidificam entre 1918 e 1921 com a publicação dos livros de contos Urupês, Idéias de Jeca Tatu, Cidades mortas e Negrinha. A partir de 1921, dedica-se à tarefa de editor, preocupado em lançar novos autores; de 1930 em diante volta-se para possíveis soluções econômicas para o Brasil, relacionadas à exploração de nossos recursos minerais. Como regionalista, o autor nos dá a dimensão exata do Vale do Paraíba no início do século XX, sua decadência após a passagem da economia cafeeira, seus costumes e sua gente, tão bem retratados nos contos de Cidades mortas. E nesse aspecto - a gente do Vale do Paraíba - está o traço mais importante da ficção lobatiana: a descrição e a análise do tipo humano característico da região, o caboclo Jeca Tatu, a princípio chamado de vagabundo e indolente. Só mais tarde, o autor toma consciência da realidade daquela população subnutrida, socialmente marginalizada, sem acesso à cultura, acometida de toda a sorte de doenças endêmicas. 0 preconceito racial e a situação dos negros após a abolição foi outro tema abordado pelo autor de Negrinha. As personagens são gordas senhoras que, num falso gesto de bondade, "adotavam" menininhas negras para `, escravizá-las em trabalhos caseiros. Ao lado da chamada literatura adulta, Monteiro Lobato deixou extensa obra voltada para o público infantil, justamente um campo até então mal explorado em nossas letras. Seu primeiro livro para crianças foi publicado em 1921, com o título A menina do narizinho arrebitado, mais tarde rebatizado como Reinações de Narizinho. A literatura infantil lobatiana, além do caráter moralista e pedagógico, não abandona a luta pelos interesses nacionais empreendida pelo autor, com personagens representativos das várias facetas de nosso povo e o Sítio do Pica-pau Amarelo, que é a imagem do próprio Brasil. Leia-se, por exemplo, O poço do visconde, em que a ficção e a realidade se misturam em torno do problema do petróleo. 15 4.3 – HINOS DO COLÉGIO - Na década de 1980, sob a coordenação de alguns professores, foram construídos alguns HINOS, para homenagear o Colégio. 3.1. -Equipe de alunos – Silvia Helena Fernandes/ Alessandra Mastelaro/ Claudia Helena Carlomagno/ Érika Takei. Escola maravilhosa Escola com muito brio Escola maravilhosa Tens amor estudantil. Monteiro Lobato Que é juvenil Já conquistou Todo o Brasil. Monteiro Lobato com muito calor você tem o nosso amor. Você nos ensina a ler e a escrever E com o tempo nos traz o saber. Monteiro Lobato que está no Brasil, Tenho por ti, um amor febril. Escola maravilhosa Escola com muito brio Escola maravilhosa 16 Tens amor estudantil. 3.2 – Equipe de alunos : Andréia Pooli/ Cristiane R. da Silva/ Cristiane A. dos Santos/ Gisele C. Azolin/ Josélia Mazetti. Monteiro Lobato (bis) Tu és a Glória (bis) Da Literatura (bis) Infantil Brasileira(bis) Nós aqui desta escola Vibramos felizes Pois deste teu nome À escola, à escola que amamos. 4.3.3 – equipe de alunos: Sônia/ Marlene/ Silvana O mundo encantado que Monteiro Lobato criou Preenche os corações de crianças de alegria Todos se juntam para festejar Este grande dia do seu centenário E assim Neste grande dia, do seu centenário Todos os seus personagens se 17 Reúnem para homenagiar este Ídolo das fábulas infantis 4.4. -HISTÓRICO DOS DIRETORES DO COLÉGIO: ♦ Dora Pimenta Dantas: fevereiro de 1975 a maio de 1983; Janeiro de 1986 a dezembro de 1989; Fevereiro de 1991 a 11 de outubro de 1994. ♦ Eraide Maruch da Silva Agosto de 1983 a janeiro de 1985. ♦ Maria Marlice Munhoz Risso: Fevereiro de 1985 janeiro a 1986. ♦ Maria Virgínia Veloso de Mendonça Dezembro de 1989 a fevereiro de 1991 ♦ Aparecida da Silva Orrútea 01 de novembro de 1994 a 31-12-2001. ♦ Maria Barbosa Reis Veríssimo 01 de janeiro de 2002 ate 31-12-2005. ♦ Amair de Oliveira 01 de janeiro de 2006 até a presente data. 4.5. - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE A diversidade cultural é característica da escola. Alunos de diversas classes sociais, credos, etnias e raças, assim como os professores e professoras trazem e convivem com valores, concepções diferentes o que permite o exercício da tolerância e da cidadania, tal 18 diversidade deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico, visando o atendimento das diferenças. Nossos alunos, em sua maioria, são oriundos de famílias de baixa renda, com estruturas familiares que, em muitos casos, não permite o atendimento e acompanhamento da educação dos filhos. Devido às condições precárias, como falta de emprego, salários dignos, habitação, entre outros, que acarretam problemas de ordem familiar como à falta de diálogo, definição de limites e regras para os filhos, desagregação do lar, muitos alunos apresentam dificuldades no desempenho escolar. Este diagnóstico foi traçado através de reuniões com a participação de todos os segmentos relacionados com a educação, direta ou indiretamente, para que se adquira consciência por todos do processo de mudança e compreensão do significado social e político da escola. Ainda caracterizando a comunidade, temos muitos pais presentes na vida escolar dos filhos, participantes de reuniões e os projetos desenvolvidos pela escola preservam valores morais e éticos e buscam acompanhar o processo de aprendizagem dos mesmos. 4.6. - APROVEITAMENTO ESCOLAR A análise do aproveitamento escolar resulta da observação do aluno no cotidiano escolar, demonstrando que ainda existe dificuldade dentro do processo de ensino e de aprendizagem. A nossa escola considera que é necessário combater a falta de dedicação aos estudos apresentadas por muitos alunos, que desconsideram prazos para entrega de deveres escolares, deixam de trazer e cuidar de seus materiais escolares e muitas vezes deixam de participar das aulas. Quanto à repetência, levando em consideração o levantamento dos anos de 2009 e 2010 apresentado no quadro abaixo, para análise dos profissionais da escola, buscaremos através das reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe, soluções para minimizar o quadro apresentado, discutindo especialmente a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente. 4.7 – TABELA DOS DADOS/RESULTADOS – 2009/2010 19 20 4.8. - PLANILHA TAXAS DE IDEB, PROVA BRASIL E TAXAS DE ABANDONO 4.8.1. - PROVA BRASIL POR ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS DA REDE ESTADUAL - 2005, 2007 E 2009 4.8.2. - TAXA DE ABANDONO POR ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA REDE ESTADUAL - 2009 E 2010 NRE MUNICÍPIO CORNELIO PROCOPIO CORNELIO PROCOPIO ESCOLA MONTEIRO LOBATO E E E FUND PROVA BRASIL MATEMÁTICA IDEB 200 5 200 7 2009 4,3 4,4 4,5 TAXA DE ABANDONO LÍNGUA PORTUGUESA EF - ANOS FINAIS ENSINO MÉDIO 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2009 2010 2009 2010 258,8 0 255,2 0 251,2 4 240,4 2 247,4 0 262,3 8 0,0 0,3 0,0 0,0 4.9. – EVASÃO ESCOLAR A evasão escolar é mínima e tem sido sistematicamente combatida pela equipe pedagógica através do controle da assiduidade do aluno, que depois de detectada sua ausência, os familiares são convocados a comparecer e justificar o motivo da mesma. 21 O não comparecimento dos responsáveis implica, no controle pela ficha FICA, no encaminhamento ao conselho Tutelar para as devidas providências e o imediato retorno do aluno à sala de aula. A evasão escolar também é combatida através da perda da Bolsa Escola o que motiva o comparecimento de alunos carentes oriundos de famílias de baixa renda. Dessa forma a instituição tem por meta manter o índice de evasão escolar como mínimo, buscando empenho na qualidade de ensino e inclusão social. 4.10. - A IMPLANTAÇÃO DA LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006 A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts.29,30,32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Pela Deliberação nº 03/06 do CEE do PR , institui as Normas para a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração no Sistema Estadual de Ensino do Estado do Paraná. Pela Deliberação 02/ 07 do CEE/ PR , altera o artigo 12 da Deliberação o3/06- CEE/PR., que passa a ter a seguinte redação : Art. 12 – Para matrícula de ingresso no 1º ano de Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração, o educando deverá ter 6 (seis) anos completos ou a complementar no início do ano letivo. E pela INSTRUÇÃO Nº 008/2011 – SUED/SEED , considerando • a Lei Federal nº 9.394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; • A Resolução nº 7/2010 – CNE/CEB., que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos; • O parecer n. 407/2011 – CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à implantação do 6º ao 9º ano e; 22 • a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012, emite a seguinte INSTRUÇÃO, 1 – As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental – anos finais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. 3 – Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6º ao 9º ano será de forma simultânea . 4 – A implantação do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio da adequação do Projeto- Político –Pedagógico à esta oferta. 4.11. - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 4.11.1 – Calendário Escolar A LDB/96 em seu cap.II da Educação Básica, no: art.22.,§ 2 – O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta lei. art. 24, inciso I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. OBS: no Estado do Paraná, não há no calendário previsão de dias para exames finais, a avaliação e recuperação deverão ocorrer no processo de ensino e aprendizagem. A elaboração do calendário escolar conta com a participação da equipe escolar para o estabelecimento dos dias letivos e não letivos dentro da obrigatoriedade de duzentos dias letivos. Dentro desse contexto foram estabelecidos os critérios para as reuniões pedagógicas, reuniões com pais de alunos, festas comemorativas e eventos promovidos pela 23 escola, assim como a participação de professores e funcionários em cursos de capacitação promovidos pelo NRE e SEED. O Calendário Escolar do nosso estabelecimento possui uma carga horária mínima de 800 horas, distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar. Nele está definido o início e o término do ano letivo, férias, recessos escolares, feriados oficiais, semana de planejamento, de capacitação, semana cultural recreativa e desportiva, dois Pré-Conselhos, um no mês de maio e outro em outubro e dois Conselhos sendo um em julho e o outro em dezembro. O Estabelecimento de Ensino elabora o calendário escolar e coloca sob a apreciação e aprovação do Conselho Escolar e, posteriormente, envia-o ao Núcleo Regional da Educação para homologação. 4.11.2. - CALENDÁRIO ESCOLAR 2011 A Resolução nº 3.979/2010 , estabelece o calendário referente ao ano de 2011, para a rede pública estadual de educação básica. E a Instrução nº009/2010, detalha as informações para a elaboração do calendário escolar. Calendário 2011contempla o início das atividades escolares para os professores; início e término das aulas; formação continuada; planejamento; período de férias e recessos para alunos e professores, perfazendo 200 dias letivos. Contempla o início das atividades escolares para os professores, início e término das aulas, formação continuada, planejamento, período de férias e recessos para alunos e professores, perfazendo 200 dias letivos. 4.11.3. - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 24 Conforme a Deliberação Nº 03/06 que trata das normas para a implementação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos de duração no Sistema Estadual de Ensino do Estado do Paraná, e no: Artigo 1º, consta a obrigatoriedade no Sistema Estadual de Ensino no Estado do Paraná com matrícula a partir dos 6 (seis) anos de idade, assegurando a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar. No Parecer do CEE/CEB nº 407/11 a Superintendência da Educação do Estado do Paraná da Secretaria do Estado da Educação – SUED/SEED, encaminha protocolado em 12/04/2011 onde solicita a implantação do Ensino Fundamental, regime de 9 (nove) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea a partir de 2012, para os Estabelecimentos de Ensino que compõe o Sistema Estadual do Paraná. • O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, no ano letivo de 2012 oferece Ensino Fundamental regime de 9 (nove) anos, do 6º ao 9º ano, de forma simultânea, conforme as legislações vigentes. • O Ensino Médio está organizado em 3(três) séries. • Em 2012 a escola possui 19 (dezenove) turmas, sendo: quatro 6º anos, três 7º anos, três 8º anos e três 9º anos,duas turmas de 1ª série, duas turmas de 2 séries e duas turmas de 3º séries do Ensino Médio. • O período de funcionamento é matutino, contando com 530 alunos regularmente matriculados em 2011. 1. O período vespertino é composto por: • uma Sala de Recursos, para alunos com dificuldades cognitivas, sócio-afetivas emocionais e psicomotoras; • duas Salas de Apoio que atendem alunos com dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com alunos dos 6º e 9º anos; • Três salas ofertando o CELEM – Espanhol; 25 • Atividades Complementares Curriculares de Contraturno: Períodico: Projeto Esporte Para Todos e Pré-Vestibular, Atendendo alunos dos 7º anos, contempla Permanentes: as disciplinas: Aprofundamento da aprendizagem: Português; Aprofundamento da aprendizagem: Matemática; Cultura e Arte: Fanfarra na escola; Meio Ambiente: Horta Orgânica na escola; Iniciação a pesquisa em Geografia na escola. • Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI, atendendo os alunos do Ensino Médio nas disciplinas: Acompanhamento Pedagógico: Língua Portuguesa; Experimentação e Iniciação Científica: Biologia; Cultura e Artes: Arte; Mídias em Matemática: Matemática. 4.11.4 - CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DE CONTRATURNO PROJETOS PROFESSORES dias semana 3ª feira – 13:00 às Sala de Apoio de Português – alunos Roseli dos 6º anos e 9º anos Pereira Nº ALUNOS 20 alunos Henrique 16.40 5ª feira – 13.00 às 20 alunos 16:40 3ª feira – 13:00 às Sala de Apoio de Matemática – alunos HORÁRIO/ Isabel C.Cassin Leite dos 6º anos e 9º anos 20 alunos 16:.40 5ª feira – 13:00 às 20 alunos 16:40 Sala de Recursos Neide S. Mendes 2ª feira – 13h às 08 alunos 17:10h 4ª feira – 13h às 17:10h 26 5ª feira – 13h às 1710h 6ª feira – 13h às CELEM – Língua Paulo Sérgio Alcova 17:10h 2ª e 4ª feira: Espanhola -13:30 às 15:10 30 alunos -15:10 às 16:50 30 alunos Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Períodica: Admilson D. Ribeiro 13:20 às 15:00 Maristela Inês 3 ª e 5 ª feira: 30 alunos Gazino de Andrade 25 alunos 14:00 às 15:40 Esporte Para Todos Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Períodica: Regina de Fátima 3 ª e 5 ª feira: Garcia 15:30 às 17:10 Roseli H. Pereira Sandra Maria Moro Patricia K. J. Pires Paula R.R.Santos Silvania M. de Lima 2 ª à 6 ª feira: 25 alunos Preparatório Para o Vestibular Atividades Complementares Curriculares em Contraturno Permanente: Alunos do 7º ano Programa Ensino Roseli H. Pereira Isabel C.Cassin Leite Médio Inovador Maria V.Brevileri PROEMI Cristiane de 13:00 às 16:50 27 alunos 2 ª,4 ª,5 ª e 6 ª feira 27 alunos 13:10 ás 16:50 4.11.5 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Considerando a LDB e as Diretrizes Curriculares Estaduais a escola organiza: 27 • as salas de aulas seguindo as matrículas por ordem alfabética, evitando formar turmas segundo faixa etária ou grau de aproveitamento; • O número de alunos é distribuído de acordo com a disponibilidade de turmas; • O sistema de avaliação é semestral; • Nº DE ALUNOS POR M² A organização e distribuição das salas obedecem aos padrões legais quanto ao número de alunos por m², conforme legislação específica. RESOLUÇÃO Nº 1150/2002, no art.3º - Para efeito de composição de turmas, serão obedecidos os critérios estabelecidos na RESOLUÇÃO Nº 864/2001 – SEED, DE 04/04/01, conforme o ANEXO II. MODALIDADES E CRITÉRIOS PARA OCUPAÇÃO DAS SALAS 36 m² 48 m² Outras NÍVEIS DE ENSINO ENSINO Adotar 1 m² por REGULAR - 5/8 séries do Ens. 30 (mínimo) 35 (mínimo) Fundamental - Ensino Médio 33 (máximo) 30 (mínimo) 40 ( máximo) 40 ( mínimo) 33 (máximo) 45 (máximo) • aluno e 3 m² para o professor A escolha do livro didático é feita através do estudo e análise do guia encaminhado pelo MEC, através do PNLD - Programa Nacional do Livro Didático, possibilitando ao professor exercer uma autonomia intelectual e pedagógica de acordo com os próprios princípios e a proposta educativa da instituição escolar. • Os educadores utilizam os mais diversos recursos e metodologias para que o ensino e a aprendizagem sejam eficientes em sua proposta de educar. Para garantir o desenvolvimento de mais diversas áreas cognitivas, os recursos também são diversos 28 como: o livro didático, pesquisas orientadas através da internet e literaturas específicas, filmes e fotografias, jornais e noticiários, leitura de imagens, entre outros. • O objetivo considerado é que o planejamento de ensino da disciplina venha ao encontro com a metodologia utilizada e a aprendizagem efetiva do aluno, através do PLANO DE TRABALHO DOS DOCENTES que deve ser produzido por semestre. V - CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS O Colégio Estadual “Monteiro Lobato”, a partir do segundo semestre de 2004, passou a compartilhar seu espaço físico com o CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos, o que restringiu os espaços antes utilizados como sala para hora atividade de professores, sala de vídeo, banheiro, cantina e sala de estudo, além das salas de aulas terem sofrido diminuição do espaço útil, pois passaram a conter arquivos, mesas e armários da citada escola. Atualmente, o espaço físico da escola conta com as seguintes dependências: • Dezenove salas de aulas distribuídas no pavilhão superior e inferior, todas elas contando com espaço adequado para alunos e professores, uma vez que as mesmas possuem número correspondente de carteiras/alunos, quadro de giz, ventilador, tv pendrive e mesa para professor. • Biblioteca com acervo de 6.800 (seis mil e oitocentos) volumes, destinados a atender os alunos e a comunidade da escola. O espaço físico da biblioteca é também compartilhado com o CEEBJA o que limita a distribuição do referido acervo no espaço. A biblioteca possui uma funcionária responsável pelo atendimento e organização do acervo. • O Salão de Eventos com capacidade para 100 (cem) pessoas foi transformado em 2 (duas) salas de aula onde eram realizadas as apresentações teatrais, festivas e comemorativas. O espaço também era utilizado para reuniões pedagógicas, encontros com pais e comunidade. O espaço também era utilizado pelos alunos para atividades 29 que requerem maior liberdade de movimentos corporal e vocal, sempre sob orientação de um responsável. • Sala de jogos, situada no pavilhão inferior com instalações e equipamentos como mesas de pingue-pongue, jogos de xadrez, jogos recreativos e armários contendo bolas de vôlei, basquete, futsal, futebol, handebol, esportes estes que são desenvolvidos em espaços adequados e específicos, também localizados no referido pavilhão, utilizados pelos professores de Educação Física. Porém ainda não contamos com quadra coberta para a prática de atividades físicas. • O pátio está localizado no pavilhão central, entre o pavilhão superior e o pavilhão inferior. O refeitório, no pavilhão inferior, tem capacidade para atender 250 (duzentos e cinquenta alunos) relativamente bem acomodados. • A cozinha e a despensa, também localizadas no pavilhão inferior, acopladas ao refeitório, são compartilhadas com o CEEBJA, o que limita o espaço e o armazenamento de mantimentos e materiais adequados ao funcionamento da cozinha. • O Laboratório de Ciências, situado no pavilhão inferior, está em condições insuficientes de uso e instalações inadequadas à pesquisa. • O Laboratório de Informática, localizado no pavilhão inferior, possuindo 22 (vinte e dois) computadores com mesas e cadeiras, quadros de giz e outros equipamentos adequados ao laboratório. • Há 2(duas) salas de atendimento dos pedagogos, localizado no pavilhão central, são adequadas para o atendimento aos alunos, pais e professores dentro do processo educativo proposto pela instituição. Em uma das salas estão os arquivos, armário com livros pedagógicos e paradidáticos, uma mesa e uma geladeira, destinada a uma das pedagogas. Na outra sala, há dois armários, duas mesas e três poltronas, destinada a outras duas pedagogas. • Há 2 (duas) salas destinadas às direções (uma para a diretora do Colégio Monteiro Lobato e outra para o diretor do CEEBJA), localizadas na entrada do pavilhão central, que são de fácil localização e acesso às pessoas. • A secretaria está localizada no pavilhão central, possui equipamentos e materiais adequados ao bom desempenho de suas funções, tendo 4 (quatro computadores) e o 30 sistema central de controle da sala de informática, acoplada a uma sala para arquivos, possuindo uma secretária e três auxiliares de secretaria. • A sala dos professores, localizada no pavilhão central, contendo mesa para reuniões, armários, escaninhos, cadeiras e poltronas. É também um espaço físico compartilhado com o CEEBJA, onde os professores realizam a hora-atividade. • Há também uma cozinha, localizada no pavilhão central, espaço onde é preparada o café para professores e funcionários, possui fogão, geladeira, pia e armários recentemente reformados. • Há 2 (dois) banheiros – feminino e masculino - localizados no pavilhão central, suficiente para atender a demanda em horário de intervalo dos professores. • Há também uma despensa externa utilizada para acomodar materiais de limpeza. Ao assumir a direção da Escola em 01-01-2006 e após analisar as condições físicas do prédio e de suas instalações juntamente com professores e funcionários, a Direção do Colégio solicitou junto ao NRE autorização e liberação de verba para a reforma da mesma. A autorização e a reforma do espaço físico da instituição escolar foram concretizadas no ano de 2007, sendo satisfatória e atendendo as necessidades de reparos no espaço físico da escola. VI - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO A Instituição de Ensino é formada por um corpo docente composto por 01 (uma) diretora e três pedagogas, 43 (quarenta e três professores responsáveis pelas várias áreas da educação), 05 (cinco) agentes educacionais II e 08 (oito) agentes educacionais I. Todos os profissionais atuantes na instituição escolar são competentes e qualificados para desenvolver o trabalho inerente a arte de educar e preparar o aluno para o convívio social. O corpo docente, técnico administrativo e administrativo do Colégio Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio, na sua grande maioria possui 31 pós-graduação, habilitações específicas, além de cursos de capacitação. As funções administrativas 6.1.- EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA Amair de Oliveira – Diretora. • Formação Escolar: Bacharelado e Licenciatura em Matemática; especialização em metodologia da Didática de Ensino; cursos complementares: Informática Aplicada á Educação, Metodologia da Matemática. Maria de Fátima Oliveira– Pedagoga • Formação: Pedagogia • Especialização: Metodologia e Prática do Ensino Superior Cleusa Rech Brito - Pedagoga • Formação: Pedagogia • Especialização: Deficiência Mental Ceci Mara Spagolla Bergamasco – Pedagoga • Formação: Pedagogia • Especialização: História das Religiões • Mestrado em Educação 6.2.- EQUIPE ADMINISTRATIVO Valdelene Aparecida da Silva - Secretária ♦ Formação: Pedagogia ♦ Curso Técnico em Gestão Escolar Maria Madalena – Auxiliar administrativo ♦ Curso Técnico em Gestão Escolar ♦ Auxiliar de enfermagem Norma Rosana Franco de campos – Auxiliar Administrativo ♦ Formação em Pedagogia ♦ Curso Técnico em Gestão Escolar 32 Juliana de Fátima Pinheiro Dalla Costa ♦ Formação em Letras ♦ Curso Técnico em Gestão Escolar Valéria Benevenuto Jandozo ♦ Formação em Pedagogia Scarletth Gobbo Bittencourt Moraes ♦ Formação em Direito 6.3.- EQUIPE DE APOIO: Amélia Maria Cecílio Ana Maria Severino Eliane Bernardete Piza Elizabeth Aparecida Cardozo Pavan Esmeraldo de Souza Marcos Momesso Maria Lusmar teles Mercedes de Oliveira Soares Rosa Maria da Silva Rosa Maria Alves 6.4. - DOCENTES LOTADOS NO ESTABELECIMENTO: Cipriano Luiz Sanches ♦ Formação Acadêmica: Licenciatura em História – UEL ♦ Especialização: Metodologia e Didática no Ensino (FAFI/INBRAP); Informática na Educação (CEFET). Euclides Padilha Formação Acadêmica: Educação Física Inês Cardin Bressan • Formação Acadêmica: FAFI- Letras Anglo-portuguesa 33 • Especialização: Metodologia e Didática de Ensino • Mestre: Literatura Brasileira Jane Cordeiro de Oliveira • Formação Escolar: FAFICOP - Geografia • Especialização: Psicopedagogia Regina de Fátima Garcia • Formação: Bacharelado e Licenciatura em Letras • Especialização: Orientação, Administração e Supervisão Educacional. Rúbia Mara Rios • Formação: Licenciatura em Matemática e Biologia • Especialização: Pós-Graduação em Matemática e Biologia Tárcia Zulmira Marcolini Formação Acadêmica: Licenciatura em Educação Artística e Artes Plásticas • Especialização: Orientação, Supervisão e Administração Escolar. Terezinha Sofia da Silveira • Formação Acadêmica: FAFICOP – Licenciatura em Letras • Especialização: Metodologia e Didática de Ensino Fundamental e Médio • Cursos Complementares: Língua Inglesa (CCAA) completo, Curso de Literatura Infanto Juvenil e Ensino Médio. Washington Sargin Mussi • Formação Acadêmica: Matemática 6.5. – QUADRO DA DIREÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA 2011: FUNÇÃO PROFESSOR VÍNCULO LOTAÇÃO NO DIRETORA DIRETORA AUXILIAR PEDAGOGA PEDAGOGA Amair de Oliveira Roseli Henrique Pereira Ceci Mara S Bergamasco Cleusa Rech Brito QPM QPM QPM QPM COLÉGIO X X X X 34 PEDAGOGA PEDAGOGA Maria de Fátima Oliveira Rosangela S. Schiabel QPM QPM X X 6.6. - QUADRO DO CORPO DOCENTE DE 2011: DISCIPLINA PROFESSOR VÍNCULO LOTAÇÃO 1- NO Complementação COLÉGIO de Padrão 2- Ordem Serviço 3- Aulas Extras ARTE Andreza Staiger QPM 3 Andreo Paula M. 1 R. PSS Varotto Tárcia Zulmira QPM x Marcolini BIOLOGIA Silvana Prado QPM Vera Lúcia PSS 3 Albino CIÊNCIAS Maria Lourdes Paiva Marlene Amaral Rúbia de QPM 2 Silva . PSS Mara QPM 1 QPM 2 Rios EDUCAÇÂO ESPECIAL EDUCAÇÃO Cherie FÍSICA Aparecida Pires de 35 Euclides QPM Padilha Ivan M. dos PSS Santos Maristela Inês QPM G. de Andrade Sueli P. Correa x 3 QPM 3 Ildete da Silva QPM 3 ENSINO RELIGIOSO Mello Leonice Luiz PSS Cardoso Moacir Richard QPM/SC02 3 Lauriano FILOSOFIA Fernando F. PSS Rabelo FÍSICA Edna Santana QPM/SC02 Erci Naomi T. QPM 3 1 Hirai GEOGRAFIA Jane Cordeiro QPM de Oliveira Moacir P. QPM x x Lauriano Silvania Maria QPM/SC02 de Lima Fernando Henrique HISTÓRIA Santos Cipriano PSS dos Luiz QPM Sanches Eduardo Emílio PSS Nitzel Kenis M. 3 da PSS x 36 Silva Pastoura P. QPM x Monteiro LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNAINGLÊS Maria Virginea QPM/SC02 Brevilhieri Terezinha Sofia QPM/SC02 da Siveira Rubiane Brochi 2 x 3 PSS LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNAESPANHOL Paulo Sérgio QPM 1 Aguerra Alcova LÍNGUA PORTUGUESA Inês Cardin QPM/SC02 Bressan Leonice Cardoso Regina x PSS de QPM x Fátima Garcia Roseli Henrique QPM x Pereira MATEMÁTICA Everlei Araújo QPM/SC02 3 Carneiro Izabel Cristina QPM/SC02 1e3 Canin Leite Maria de 2 Lourdes Silva QPM 37 Paiva Regina Célia F. QPM/SC02 3 Brandão Regina Estela PSS R. Facinoto Rúbia Mara QPM x Rios Washington S. QPM x Mussi QUÍMICA Maristela da Silva Ronaldo da Luz QPM/SC02 3 QPM 1 Silva SOCIOLOGIA Nair Rodrigues PSS 6.7. -QUADRO DOS AGENTES EDUCACIONAL I e II DE 2012: FUNÇÃO FUNCIONÁRIO VÍNCULO LOTAÇÃO COLÉGIO SECRETARIA Valdelene Aparecida da Silva QFEB X TEC.ADM Juliana de Fátima P. Dala Costa QFEB X Norma Rosana F. de Campos QFEB X Scarletth Gobbo B. Moraes QFEB X Maria Madalena dos Santos QFEB X QFEB X QFEB X Ana Maria Severino QFEB X Eliane Bernadete Piza QFEB X AUX. DE Valéria Benevenuto Jandozo BIBLIOTECA AUX. DE Amélia Maria Cecílio SERVIÇOS GERAIS NO 38 Elizabete Ap. Cardoso QFEB X Esmeraldo de Souza CLAD Maria Lusmar Teles QFEB X Mercedes de Oliveira Soares QFEB X Rosa Maria da Silva QFEB X VII. - MARCO CONCEITUAL A comunidade escolar reconhece que a sociedade é contraditória e desigual e que as escolas possuem suas próprias singularidades – resultado de suas contradições - e que todas elas podem ser cidadãs. Dentre os movimentos contemporâneos de educação, um dos mais ricos é o da multiculturalidade. A escola não pode cristalizar-se numa só concepção de cultura. Ela precisa abrir-se para novas manifestações culturais, no sentido do próprio respeito pelo outro que é ao mesmo tempo, o professor, o aluno, os pais e a comunidade, todos frutos do seu meio. Por isso, trabalha, entre outros conceitos de identidade, cultura popular, cultura elaborada, cultura da cidadania e mostra que o êxito ou fracasso do aluno e da aluna – principalmente os que provêm das classes populares - dependem do equacionamento da relação entre identidade cultural e itinerário educativo. A escola deve ser local como ponto de partida, mas deve ser nacional e internacional como ponto de chegada. A escola fundamenta sua prática pedagógica através de uma tendência histórico-crítica, na qual o aluno é um indivíduo biológico, social e histórico, o professor é um mediador de signos objetivos e subjetivos culturais presentes nos conhecimentos; e a escola é criadora de condições para transformação significativa do aluno, mediadora do pensamento humano e um local de interlocução da cognição e da afetividade. Ela buscará promover, por meio de conhecimentos historicamente construídos, a formação de um ser humano com autonomia suficiente para perceber racionalmente o mundo por meio de abstrações e crítica, tornando-o capaz de rever os valores herdados e estabelecer propostas de mudanças. 39 Para tanto, a escola, como instituição de educação formal, opera e intervém na realidade social através de seu ensino, contribuindo para a formação ética de seus alunos. A escola, como espaço de formação, pautar-se-á no respeito às individualidades, por isso buscará trabalhar com o princípio da autonomia e da responsabilidade, oferecendo condições para que os alunos possam se desenvolver. 7.1. Filosofia e Princípios da Escola Para fundamentar a filosofia e definir os princípios didáticos pedagógicos, partimos do diagnóstico da realidade de nossa escola, pois aquela que queremos depende do envolvimento de todos: comunidade escolar, governo e sociedade. Partindo desse diagnóstico é possível compreender a realidade onde estamos inseridos e partindo desta, entender a necessidade de repensar a função da escola de acordo com a legislação vigente; onde se percebe um encontro de perspectivas as quais buscamos. Entendemos que a entidade escolar é universal, devendo atender a todos; concretizando novos paradigmas em função da melhoria da qualidade do ensino. Para tanto é necessário observar alguns princípios, os quais deverão nortear nossa ação pedagógica. Conforme a Constituição Federal de 1988 no seu art. 206, O ensino seraá ministrado com base nos seguintes princípios: • Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; • Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; • Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; • Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; • Valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público, curso público de prova e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; • Gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 40 • Garantia do padrão de qualidade. Ainda complementando, observa-se a necessidade de haver o comprometimento de todos os envolvidos, quanto: • Respeito à liberdade e apreço a tolerância; • Gratuidade do ensino; • Gestão democrática, através de órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil); • Valorização da experiência extracurricular; • Respeito à diversidade cultural; • Inclusão dos portadores de necessidades especiais É também princípio norteador vedar qualquer forma de discriminação e segregação, sendo priorizados os princípios pedagógicos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental e médio que são: • Os princípios éticos da autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum. Tem por ideal o humanismo de um tempo em transição que se constitui pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade. A finalidade mais importante é a autonomia que requer uma avaliação permanente e mais realista das capacidades próprias e dos recursos que o meio oferece para que assim possa formar pessoas dignas, solidárias e responsáveis. Desta forma a educação cria condições para que ocorra o processo de desenvolvimento e reconhecimento da identidade. • Os princípios dos Direitos e Deveres, do Exercício da Criatividade e do Respeito à Ordem Democrática. É o princípio inspirado no respeito, na responsabilidade e na solidariedade. Ela se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de Direito, fortalecendo uma forma contemporânea de lidar com público e o privado, com respeito ao bem comum, com o protagonismo expresso por condutor de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade pelo outro e pelo público. 41 Esta política será praticada através da garantia de igualdade, de oportunidades e da diversificação no tratamento dos alunos e dos professores, aprendendo e ensinando os conteúdos curriculares. • Os princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da diversidade e das Manifestações Artísticas e Culturais. Assume como princípio estimular a criatividade, o espírito inventivo, à curiosidade pelo inusitado, a afetividade, facilitando a constituição da identidade, capazes de conviver com o incerto, o imprevisível, o diferente. Dessa forma conecta-se a sua fundamentação à estética que valoriza a beleza, a delicadeza, a sutileza, integrando a diversão, a alegria e senso de humor a dimensões da vida consideradas afetivamente austeras, sendo assim, ela prioriza o reconhecimento da diversidade como a forma peculiar de perceber e expressar a realidade. A Estética da Sensibilidade é uma atitude diante de todas as formas de expressão e deve estar presente no desenvolvimento do currículo e da gestão escolar, porque a mesma não de dissocia das dimensões éticas e políticas da educação como também não exclui outros elementos estéticos. A LDB nos aponta os objetivos do Ensino Fundamental, através do seu: Art.32 - O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 42 É nos objetivos educacionais que vamos formar para a cidadania construtiva e participativa; não apenas com o ingresso para esta sociedade, mas também com a transformação da mesma. Sabendo dos desafios e das lutas, daí repensar a ação didática, os conteúdos que ensinamos, a orientação metodológica que inspira nossa prática, os recursos didáticos que manejamos, a avaliação que nos redireciona, à própria organização curricular. É necessário entender a “Escola Cidadã”, que é justamente ter um ensino de qualidade, capaz de criar condições para o desenvolvimento de competências para a vida, isto é: desenvolver os conteúdos presentes numa realidade, através da consciência profissional e social, visando sempre à apropriação para a superação. “A questão dos métodos se subordina à dos conteúdos: se o objetivo é privilegiar a aquisição do saber, e um saber vinculado às realidades sociais, é preciso que os métodos forneçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer os conteúdos o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade” (Libaneo, 1985). É nessas condições que precisamos de instrumentos de análise, planejamento e condução da ação educativa da escola, ou seja, professores com propostas claras, sabendo, planejando; o quê, o quando e o como ensinar e avaliar em coerência com seus objetivos, de acordo com as necessidades. Quanto a seus objetivos eleger não somente os da memorização, (cognitivos); mas também a primazia dos valores e atitudes (afetivos); a saúde do corpo e suas habilidades, (psicomotores). É desta maneira que o aluno pode construir seu conhecimento; na interação com o objetivo e o meio onde vive. Daí também a necessidade de aprimoramento; iniciando pela bagagem curricular dos próprios educadores e se estendendo a toda a comunidade; promovendo uma forma mais eficaz para que os desafios se tornem instrumentos de comprovação do desenvolvimento de nossas capacidades. Entendendo que o homem é um ser que está constantemente em processo de crescimento, por sua própria natureza, como ser racional; e tem necessidade de crescer, de buscar conhecimentos e, através dessas condições que é permitido a ele educar-se. Portanto, entre as possibilidades que o distingue, está a sua capacidade de antever as ações antes de 43 serem realizadas, isto é, este processo ocorre através da imaginação e reflexão, na qual pode levá-lo a muitas realizações, de ser devidamente exploradas. O homem é capaz de ser sujeito da sua própria ação, um tributo que separa o homem do animal. Apenas a ele foram dadas condições de agir de forma crítica, carregando consigo sua historicidade, o que lhe permite ainda educar, de forma que progrida o mundo em comunhão com outros homens. Assim devida às profundas modificações do mundo atual, ocorrida principalmente durante as três últimas décadas, tem acarretado mudanças nas demandas sociais para o sistema de ensino. Sobretudo levando em conta as ideologias embutidas no processo, a necessidade de compreender a situação e de encontrar formas para o enfrentamento. A sociedade reclama por uma escola crítica, que favoreça ao homem condições adequadas para instruir-se dignamente, mais do que em períodos passados, é necessário que o indivíduo seja capaz de aprender outras culturas, tradições e entender as mudanças. Mas como efetivar esta escola crítica? Na proporção que se deseja atingir, a escola brasileira está longe desse grande passo, pois as crises da sociedade caminham lado a ela. Não compete os erros, somente ao professor, mas inúmeros são os fatores que concorrem para a situação. A crise na formação do professor é uma situação que exige uma finalidade no interior da escola para o seu próprio desenvolvimento, estabelecendo relação de comunidade, de trabalho com as instâncias externas nas quais os formadores vão atuar. Compreender o ato de educar implica uma construção específica que dê conta daquilo que é ensino. Não pretendemos um aluno passivo, mas sim que seja sujeito da aprendizagem e da própria história, que pense crítico e criativamente, que seja assim, apto para obter e interpretar informações e que saiba definir o destino e dele participar ativamente. Tudo o que dissemos requer um pensar voltado para a aquisição dos conteúdos científicos que acreditamos ser, até o momento, somente através da escola que a classe trabalhadora consegue a apropriação desses bens. Para tanto a equipe pedagógica e professores devem estar atentos à diversidade encontrada no alunado, atentos as diferenças; estabelecendo e fomentando a 44 política de inclusão, campo abrangente que deverá ser, também, norteador de nossa ação pedagógica. 7.2. Princípios da gestão democrática A gestão democrática da escola se expressa na capacidade da comunidade escolar em construir e vivenciar práticas de acolhimento e de integração de todos os participantes nas tomadas de decisões, na definição de princípios e valores humanitários a serem praticados pela escola, no estabelecimento de indicadores de uma boa formação integral, no diálogo com posições diferentes, no compromisso ético e moral voltado para a emancipação dos seres humanos. Na prática de uma gestão democrática destaca-se a compreensão de que os objetivos buscados pela instituição escolar não se esgotam dentro de suas paredes, mas advém de uma realidade mais ampla, em que se incluem não só a comunidade, mas também a sociedade como um todo. Se for da sociedade e da comunidade que provêm às ideias que dão sentido ao trabalho realizado pela escola, não há como pretender mantê-las alheio as atividades desenvolvidas no ambiente escolar. A confiança no trabalho realizado, leva à certeza de estar desenvolvendo algo de bom e genuinamente útil á comunidade, e a segurança de reconhecimento dos resultados obtidos. Uma situação assim resulta, naturalmente, da conjugação de uma série de fatores favoráveis: apoio da comunidade, existência de bom corpo docente, condições materiais favoráveis, alunos motivados, direção competente. Por conseguinte são estabelecidas algumas metas dentro da Gestão democrática contribuindo positivamente para a busca do sucesso escolar: desenvolvimento da melhoria do desempenho escolar. A primeira condição para que a escola tenha uma boa imagem é a de que seja realmente uma boa escola, com um bom desempenho no ensino e na aprendizagem. O colégio evitando que o contato com a família e/ou responsáveis se restrinjam aos encontros para discussão de problemas, oportunizamos alguns eventos como 45 gincanas, conferências, entre outros, contando com o trabalho conjunto de pais, alunos e equipe escolar. Pretendendo através da gestão democrática romper com a rotina e alcançar um nível de desempenho inovador com sensível melhora de sua imagem e de seu clima organizacional. A escola deixando de ser um lugar de comparecimento obrigatório, em que realiza um trabalho rotineiro, para transformar-se em ponto de encontro para troca de ideias e realização de projetos em benefício da aprendizagem. O que foi acima citado é fruto de uma Gestão Democrática, tem apoio da legislação vigente, a Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, estabelece, no inciso VIII do artigo 3º, o princípio da “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino” - é uma realidade que pode ser observada no Colégio Estadual “Monteiro Lobato”. VIII - MARCO OPERACIONAL O Marco Operacional é o que define o tipo de escola, educação e educador necessário para alcançar os ideais de sociedade e de pessoa humana que almejamos, levando em consideração todo o diagnóstico, que define o tipo de escola que temos, para propor ações que possam proporcionar alcançar o tipo de escola que desejamos ter. Conforme a INSTRUÇÃO Nº 009;2011 – SUED/SEED de 25/07/2011; este Marco define as PROPOSIÇÕES DE AÇÕES, os problemas mais urgentes ou mais graves detectados no diagnóstico, em relação ao contexto da escola, características da escola, resultados educacionais, para definir linhas de ações mais gerais. Explicitar, de acordo com a especificidade a forma do PROCESSO DE AVALIAÇÃO e seu registro, os procedimentos de intervenção didática – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS, o CONSELHO DE CLASSE , os processos de PROMOÇÃO E CLASSIFICAÇÃO, a ADAPTAÇÃO/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, REGIME DE 46 PROGRESSÃO PARCIAL, como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade, as instituições colegiadas e a atuação da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, entre outras situações previstas na legislação educacional. A escola buscou acompanhar as necessidades da sociedade através do diagnóstico da comunidade escolar para a construção de seu Projeto Político Pedagógico. Dessa forma a efetivação do Projeto político Pedagógico pretende ofertar a comunidade escolar uma educação que: • Construa uma metodologia que agregue os aspectos formativo e informativo, de caráter sócio-cultural e econômico; • Respeite a individualidade do educando incentivando-o a conhecer-se para desenvolver seus potenciais e integrar-se de forma positiva no âmbito social; • Estimule a participação ativa da família no processo pedagógico; • Valorize tanto o educador como o educando, respeitando a ambos, como seres humanos, sujeitos do processo educativo; • Priorize espaços de vivência da fraternidade, da união, do amor, da solidariedade e da cultura, comprometendo-se, assim, com as pessoas, com a comunidade. • Propicie o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, instaurando a autonomia na prática educativa buscando a identidade da escola pública; • Promova a integração entre Professores, Diretores, Secretário, Professor Pedagogo, demais funcionários e pais; • Desenvolva uma administração participativa, através de clareza nas proposições, transparência nas decisões e ações e de informações disponíveis para todos; • Pense a organização do trabalho na escola pública, no rumo da Superação de seus problemas, considerando a natureza do trabalho pedagógico e suas relações com a administração escolar; • Desenvolva a consciência de preservação do meio ambiente, que é uma das preocupações centrais do homem moderno. O próprio conceito de meio ambiente coloca o homem como o elemento central do sistema global, comunicando-se, de uma forma ou de outra, com todo e qualquer subsistema através de suas relações. O homem 47 é o foco principal das atenções, e como tal, tem uma posição de destaque nos demais subsistemas através do progresso econômico e do avanço tecnológico. Isso, de um lado, vem beneficiando seu bem-estar social e, de outro, muitas vezes vem colocando em risco sua própria sobrevivência, pelo desrespeito às leis fundamentais da natureza, ao deteriorar a qualidade de seu meio ambiente. Diante desse panorama a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental de Tbilisi definiu, em 1977, como princípios da Educação Ambiental a ser desenvolvidos nas escolas • considerar o meio ambiente em sua totalidade: em seus aspectos natural e construído, tecnológicos e sociais (econômico, político, histórico, cultural,técnico, moral,estético); • constituir um processo permanente e contínuo durante todas as fases do ensino formal; • aplicar um enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada área, de modo que se consiga uma perspectiva global da questão ambiental; • examinar as principais questões ambientais do ponto de vista local,regional, nacional e internacional; • concentrar-se nas questões ambientais atuais e naquelas que podem surgir, levando em conta uma perspectiva histórica; • insistir no valor e na necessidade da cooperação local, nacional e internacional para prevenir os problemas ambientais; • considerar de maneira explícita os problemas ambientais nos planos de desenvolvimento e crescimento; • promover a participação dos alunos na organização de suas experiências de aprendizagem, dando-lhes a oportunidade de tomar decisões e aceitar suas consequências; • estabelecer, para os alunos de todas as idades, uma relação entre a sensibilização ao meio ambiente, a aquisição de conhecimentos, a 48 atitude para resolver problemas e a clarificação de valores, procurando, principalmente, sensibilizar os mais jovens para os problemas ambientais existentes na sua própria comunidade; • ajudar os alunos a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas (tanto as locais quanto as mais amplas, de acordo com as possibilidades de compreensão de cada fase ou ciclo do ensino); • ressaltar a complexidade dos problemas ambientais e, em consequência, a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as atitudes necessárias para resolve-los; • utilizar diversos ambientes com a finalidade educativa e uma ampla gama de métodos para transmitir e adquirir conhecimento sobre o meio ambiente, ressaltando principalmente as atividades práticas e as experiências pessoais. 8.1 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR A organização do tempo escolar implica uma abordagem de aprendizagem que respeita tempos e espaços diferenciados, associados ao desenvolvimento dos sujeitos. Nesse sentido, a escola organiza para além das aulas, atividades extracurriculares. Programas que permitam o acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade e que seja socialmente válido, fundamentado no respeito ao ritmo de desenvolvimento dos alunos, agregando valores que promovam sua formação integral. • A escola está organizada em tempo escolar de 4 (quatro) horas diárias, divididas em 5 (cinco horas aulas de 50 (cinqüenta minutos) cada aula, fechando em 25 (vinte e cinco) aulas semanais. • A maioria das aulas são geminadas, para organizar o tempo das aulas, onde o professor possa utilizar melhor o seu tempo e desenvolver a sua proposta pedagógica de forma que oportunize e contribua para a aquisição dos conhecimentos pelos alunos. 49 IX - ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AS AÇÕES DIDÁTICAS PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR É pertinente ressaltar que o respeito à diversidade, a pluralidade cultural, e aos desafios educacionais contemporâneos embasam as metas e os objetivos educacionais nas realizações de atividades dentro do espaço escolar. É notório que as exigências que se apresentam na contemporaneidade têm despertado o interesse e a necessidade das instituições de educação de rever suas práticas com vistas à melhoria de seus processos. As demandas que se apresentam têm sido, sobretudo, voltadas para questões do mundo do trabalho, violência, drogas, valores, meio ambiente, enfim, a humanidade tem definido uma pauta de prioridades que precisam ser discutidas no âmbito da escola. As relações de trabalho hoje são vistas como o grande fantasma da sociedade moderna, uma vez que os modos de produção decorrentes da tecnologia tomaram uma proporção nunca antes vista. O mercado, por sua vez, tem exigido atualmente um novo perfil de trabalhador, por conta dos efeitos da globalização. A palavra de ordem é flexibilidade, trabalho em equipe e qualificação permanente, lema do neoliberalismo, por isso, a escola deve tomar o cuidado para não estar voltada a este tipo de educação, pela adaptação do aluno (a) ao mercado de trabalho, estando sujeito as injustiças sociais da sociedade capitalista. Outra questão que merece destaque é a crise de valores que assombra a sociedade moderna. A tolerância, o respeito e a solidariedade perderam espaço para o egoísmo, individualismo e consequentemente têm gerado a composição negativa entre as pessoas. Diante disto, como trabalhar e contemplar o resgate de tais valores na escola. Além disso, o meio ambiente também tem sido motivo de preocupações exigindo novas formas de ocupar o planeta, sob pena de não termos mais condições de sobreviver. A escassez da água, o lixo produzido, os mananciais, animais em extinção precisam de atitudes corajosas e ao mesmo tempo, consciência de todos. Diante de tais questões, o Projeto Político Pedagógico deverá contemplar os problemas elencados para dar conta de transformar a informação em conhecimento. 50 A escola definiu como prioridade o desenvolvimento de programas para a melhoria na qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa forma foram propostos no início das discussões para a elaboração do Projeto Político Pedagógico que uma das metas a serem perseguidas, seria a efetivação destas ações. 9.1. - .PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO: A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos. O diagnóstico da aprendizagem do aluno pode ser obtido através da utilização de diferentes formas de avaliação de maneira contínua, como testes, tarefas de casa, resumos, resolução de exercícios, apresentação de seminários, atividades em grupo, pesquisas, depoimentos, organização de trabalhos, assiduidade escolar, participação, entre outros. A utilização de metodologias diversificadas revela o desenvolvimento dos mais diversos aspectos cognitivos. Os educadores entendem que o processo avaliativo é uma tarefa complexa que não se resume á realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do rendimento escolar. Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a “Avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”. Os dados relevantes se referem às várias manifestações das situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados em atingir objetivos de ensino. A apreciação qualitativa desses dados, através da 51 análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização de tarefas, etc., permite uma tomada de decisão para a continuidade do ensino e na busca dos objetivos. Dessa forma ao se comprovar sistematicamente os resultados do processo de ensino, evidencia-se ou não o atendimento das finalidades sociais do ensino, de preparação dos alunos para enfrentares as exigências da sociedade, de inseri-los no processo global de transformação social e de propiciar meios culturais de participação ativa nas diversas esferas da vida social. Ao mesmo tempo, favorece uma atitude mais responsável do aluno em relação ao estudo, assumindo-o como dever social. A avaliação ainda contribui para a assimilação e fixação, pois a correção dos erros cometidos possibilita o aprimoramento, a ampliação e o aprofundamento de conhecimentos e habilidades, desta forma, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas. 9.2. – SISTEMA DE AVALIAÇÃO Conforme a LDB/96 , no CAP II, DA EDUCAÇÃO BÁSICA, no art.24, inciso V- a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; NA DELIBERAÇÃO nº 007/ 99, no: art. 1 – A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem doa alunos, bem como diagnosticara seus resultados e atribuir-lhes valor. § 2º A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino. 52 Art. 2 – Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, devem constar no Regimento Escolar, obedecida a legislação existente. Parágrafo único – os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino. A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho do professor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser mera soma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. O acompanhamento deverá ocorrer em função da construção do conhecimento e não em função das tarefas propostas. A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez que todos são capazes de aprender. Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será portanto, refletir com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo do Ensino Médio isto implica em mudanças na concepção de avaliação. Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdos que permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberes acumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, é servir de parâmetro, como subsídio, como ponto de partida de todo o processo ensino e de aprendizagem. Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher informações sobre o andamento do processo ensino e de aprendizagem, com ênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da prática pedagógica. Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos no processo ensino e de aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, como retomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formas diferenciadas de aprendizagem. A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a 53 finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. A avaliação deve proporcionar dados, que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino; A avaliação é um processo integral, sistemático, gradual e contínuo processual que se inicia no estudo de uma situação e se estende através de todo o processo educativo, devendo assumir um caráter diagnóstico, formativo e somativo. Diagnóstico: com o propósito de determinar a presença ou ausência de prérequisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, o que exige do educador uma postura pedagógica clara e definida; Formativo: realizada no processo oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando seu desempenho em relação ao elenco de objetivos propostos para serem atingidos num período determinado. Somativo: caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo. A Avaliação será realizada em função dos objetivos expressos nas atividades de ensino e/ou programação curricular do estabelecimento, de acordo com as Diretrizes Curriculares emanadas pelo mantenedor. A Avaliação permitirá o diagnóstico de seus resultados e a consequente reformulação dos conteúdos e do encaminhamento metodológico empregado, sendo contínua, progressiva e cumulativa. 54 A Avaliação terá como funções: • auxiliar o educando na compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os meios de detectar as próprias capacidades e limitações; • fazer preponderar os aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se maior importância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à elaboração pessoal. A Avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem. A Avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificações, tais como: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de experiências pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares, em classe, extra-classe e domiciliares, arguições e demais modalidades propostas pelo professor. Compete ao professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referente aos conteúdos básicos propostos nas atividades de ensino. A aferição de valor as tarefas apresentadas pelo educando será realizada ao final de cada período letivo. É vedada a avaliação em que o educando é submetido a uma só oportunidade de aferição. 9.3.- DA PROMOÇÃO NA DELIBERAÇÃO Nº 007/ 99, NO CAP.III : Art. 17 – A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar. 55 Art. 18 – A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos. Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. NO COLÉGIO MONTEIRO LOBATO A PROMOÇÃO resultará da combinação do resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expresso na escala de notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), e apuração da assiduidade. O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento. Os resultados das avaliações de Aprendizagem do período letivo serão registrados em documentação própria, a fim de serem assegurados a regularidade da vida escolar do aluno. A nota dos períodos letivos será resultante da somatória dos valores atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequência e ordenação de conteúdos. A média de conclusão de disciplina será obtida através da média ponderada das notas dos períodos letivos, constituindo-se na média anual (M. A.). Dispondo dessas informações é possível adotar procedimentos para correções e melhorias no processo, planejando e redimensionado o trabalho pedagógico. Será considerado aprovado o aluno que apresentar: O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela de Estudos, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não, resultante da média ponderada dos semestres (Ensino Fundamental), nas respectivas áreas do conhecimento/disciplinas, como segue: 56 1º semestre X 4 + 2º semestre X 6 = M.A. 10 A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno, todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a recuperação paralela de estudos. Encerrado o processo da avaliação, o Estabelecimento registrará na documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. SÍNTESE DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO FREQUÊNCIA = OU > 75% = OU > 75% < 75% AVALIAÇÃO = OU > 6,0 < 6,0 QUALQUER SITUAÇÃO APROVADO REPROVADO REPROVAD 9.4. - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Conforme a LDB/96 , no CAP II, DA EDUCAÇÃO BÁSICA, no: Art. 12, inciso V , que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do sistema de ensino, terão a incumbência de: prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 57 Art 13, inciso III, – determina que cabe aos docentes, a incumbência de zelar pela aprendizagem dos alunos; e no inciso IV, que deverá estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; no, art. 24, inciso V, alínea e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus rendimentos; Na Deliberação nº 007/ 99, no CAP.II, DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS, no: Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcioandos obrigatoriamente pelo estabelecimento. Parágrafo Único – A Proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente. Art. 12 – O estabelecimento de ensino deverá ´proporcioanr recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas definidas no Artigo 1º desta Deliberação O Colégio Monteiro Lobato, conforme as legislações vigentes, define que: a Recuperação de estudos será ministrada independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos ao longo da série ou período letivo. A Recuperação de Estudos será planejada pelos professores no seu PLANO DE TRABALHO, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Desenvolver atividades de Recuperação Paralela envolvendo os docentes e equipe pedagógica nas reuniões de Conselho de Classe para diagnosticar e providenciar ações para a melhoria do aproveitamento/ rendimento escolar. A Recuperação de Estudos será concomitante, isto é, inserida no cômputo das 800 (oitocentas) horas anuais/200 dias letivos. A Recuperação de Estudos será oferecida a todos os alunos com baixo rendimento escolar para que o mesmo resgate os conteúdos não aprendidos e também a sua 58 representação de notas no seu Histórico Escolar. A Recuperação será realizada em todas as áreas do conhecimento em que se fizer necessária. 9.5 - CONSELHO DE CLASSE O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois, tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.” De fato, segundo a autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem. ` Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária, burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho educativo didático que se concretiza na relação alunoprofessor. Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução de conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de evolução do aluno. De acordo com MATTOS (2005), “não é o espaço de comparação de alunos, em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos docentes, no decorrer do ano letivo.” 59 9.5.1 – Conselho de Classe como ÓRGÃO COLEGIADO: O Conselho de Classe sendo o órgão colegiado de natureza deliberativa em assuntos didático-pedagógicos tem como objetivo principal avaliar e propor melhorias no ensino e na aprendizagem. Este órgão é responsável por estudar e interpretar dados da aprendizagem na relação com o trabalho do professor e, avaliar os resultados da aprendizagem dos alunos, na perspectiva do processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da prática pedagógica. No cumprimento dessas metas, o Conselho de Classe reunir-se-á a cada bimestre, em datas previstas no calendário escolar, e extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do diretor, sendo obrigatório o comparecimento de todos. Conforme o REGIMENTO ESCOLAR do estabelecimento, no seu: Art. 26 – O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos- pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem. Art. 27 – A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas dos conteúdos curriculares estabelecidos. Art. 29 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. Art. 34 – São atribuições do Conselho de Classe: 60 I- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; II- propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem; III- estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitante ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola; IV- acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; V- atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; VI- receber pedidos de revisão de resultados finais até 72(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital; 9.5.2 – Conselho de Classe em 2012: Tomando os textos acima como base do trabalho para 2012, antes do primeiro Conselho de Classe, a equipe pedagógica organizou um trabalho com os professores, por 1 (uma semana), durante as horas das atividades dos professores, de leitura dos textos ( 1 deles, parte do PPP- 2010), incluindo também os itens dos artigos do Regimento Escolar e um texto de DALBEM, Ângela I.L. de F. Dimensões subjetivas na prática dos Conselhos de Classe. In: DALBEM, A.I.L de F. Trabalho Escolar e Conselho de Classe, S.P., Papirus 1995, p.143-200. Partindo destas leituras e reflexões, fica decidido que já no primeiro Conselho de Classe de 2011, será organizado da seguinte forma: 1- Pré Conselho 1.1.- realizar com professores durante a H.A. dos professores, registrar em ficha própria os relatos; 61 1.2.- orientar e acompanhar junto aos alunos, em cada sala de aula, na aula do professor representante da turma, levantamento das reivindicações e sugestões dos alunos quanto as questões pedagógicas de ensino e aprendizagem, através de ficha própria, direcionado pelo professor representante da turma; 2 – Conselho de Classe conforme calendário escolar - 4 Conselhos – 1 (um) por bimestre: 2.1.- explicitação dos critérios a serem respeitados no decorrer do C.C. 2.2.- reflexão coletiva sobre o relato-problemas evidenciados no pré-conelho pelo professor representante da turma; 2.3.- apresentação das sugestões e soluções para minimizar os problemas evidenciados no pré-conselho; 2.4.- apresentação do número de alunos com dificuldades de aprendizagem em cada disciplina; 2.5.- reflexão coletiva sobre os problemas de ensino e aprendizagem detectados, com as devidas sugestões pedagógicas a serem tomadas e se necessário refazer o PLANO DE TRABALHO, conforme as dificuldades e necessidades apresentadas. 3- Pós- Conselho: 3.1 – organização dos resultados (canhotos) pela secretaria, em forma de boletim informativo para os pais; 3.2. – reunião com os pais, por turmas/ ano, juntamente com os professores, equipe pedagógica e direção, para entrega do boletim informativo e conversa com os pais sobre os problemas apresentados. X – HORA ATIVIDADE Lei 13807 - 30 de Setembro de 2002, publicado no Diário Oficial nº. 6338 de 16 de Outubro de 2002, dispõe sobre hora-atividade para os professores no percentual, de 20%, conforme especifica: 62 Art. 2º. A hora-atividade será parte da jornada atribuída ao professor, incluída na carga horária de trabalho, e quando o resultado do cálculo da hora-atividade for número fracionado, igual ou superior a 0,5 (zero vírgula cinco) eleva-se para número inteiro imediatamente superior. Art. 3º. A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n°9394/96, em seu: • artigo 13, (que) os docentes devem incumbir-se de ministrar os dias letivos e horasaula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional e, sobre a horaatividade, aspecto do tempo escolar sobre a qual o: • artigo 67 diz que "Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público [...] VI-período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho". ( Profª Drª. Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde). As horas atividades, distribuídas em número de 20% da carga horária do professor deverão ser realizadas na Escola: • dentro do período de regência das aula.; • o controle e registro das atividades desenvolvidas nas horas-atividade são feitos através de cronograma e fichas, elaborado pela equipe pedagógica, ficando na sala dos professores e sob responsabilidade da equipe pedagógica e diretora; • As horas-atividade devem ser usadas para atender o cotidiano de uma instituição escolar, no que se refere às questões didático-pedagógicas, elaboração do Plano de Trabalho, organização das aulas, correção de provas, estudos, etc.; 63 • Atendimento à alunos com necessidades individuais, sempre que possível, estabelecer estratégias de recuperação para alunos com problemas de rendimento ou interesse; • atendimento aos pais de alunos; • leituras para capacitação continuada, leitura de textos indicados pela equipe pedagógica; estudo de textos para enriquecimento profissional, entre outros. • organização de grupos de estudos; • reunir professores que atuam nas mesmas séries e turmas, sempre que o horário permitir; • propor mecanismos para praticar a troca de experiências entre os docentes; • contemplar a interdisciplinaridade na prática pedagógica; • planejar atividades que articulem escola, família e comunidade (datas cívicas e comemorativas); melhorar e facilitar a pratica pedagógica em sala de aula; • planejamento de atividades extra-classe; • reuniões para repasse de informações e instruções; • assistir e analisar filmes e sites. Todas as atividades propostas neste planejamento devem ser elaboradas e cumpridas na escola, obedecendo ao tempo destinado para este fim. XI. - INSTÂNCIAS COLEGIADAS Instâncias Colegiadas são aquelas em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. 11.1. CONSELHO ESCOLAR 11.1.1. Histórico: 64 O conselho Escolar foi implantado, a partir da foi implantado, a partir da década de 80 em várias regiões dom país, com a inclusão do inciso VI do artigo 206 pela Constituição Federal de 1988, que garante a organização democrática do ensino público. E mais recentemente, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1966, que aponta no seu Artigo 3º, inciso VIII, a “gestão democrática do ensino público”. No Paraná, os Conselhos de Escola foram instituídos através da Deliberação 020/91, do Conselho Estadual de Educação , estabelecendo no seu Artigo 6º que todas as escolas devem ter um órgão máximo de decisões coletivas, o colegiado, que deve abranger representação de toda a comunidade escolar, reforçando o princípio constitucional da democracia. A resolução 4839/94, da Secretaria de Estado da Educação, legitima as normas contidas na Deliberação 020/91 – CEE, aprovando os regimentos escolares da Rede Pública Estadual, que normalizam o funcionamento dos Conselhos Escolares no Estado do Paraná . Posteriormente, revogadas e substituídas pela Deliberação 16/99 – CEE e Resolução 2122/00 – SEED em vigor. Com a proposta de reformulação do Estatuto do Conselho Escolar, foi aprovada a nova Resolução 2124/05 – SEED, publicada em 15/08/05, que orienta a análise e aprovação do novo Estatuto do Conselho Escolar para a Rede Pública Estadual. A construção do novo Estatuto do Conselho Escolar vem ocorrendo desde 2004, através de discussões e consultas as escolas de cada NRE, num processo de elaboração coletiva que busca reafirmar os princípios democráticos na Escola Pública. Para a concretização deste desafio contou-se ainda, com a participação do MEC, através do PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIEMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES, proporcionando o debate e a troca de experiências entre escolas estaduais e municipais, no encontro realizado em julho/05, no Centro de Capacitação do Estado em Faxinal do Céu. O novo Estatuto do Conselho Escolar vem fortalecer a construção da cultura democrática, rompendo com uma cultura autoritária e centralizadora de educação. Não basta contudo, uma nova legislação. É necessário que a gestão democrática seja vivenciada no dia a dia das escolas e incorporada ao cotidiano escolar. 65 11.1.2. – GESTÃO DEMOCRÁTICA/ CONSELHO ESCOLAR Para que a gestão democrática se realize de fato, não basta a implementação do ESTATUTO. É necessário que todos o conheçam, para que este se concretize na prática de gestão democrática. De acordo com o Estatuto do CONSELHO ESCOLAR no seu: art. 4º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, dobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento da Escola /Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola. § 1º - A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. § 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. § 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar. § 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações. Art. 7º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de 66 democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino. Parágrafo único – A comunidade escolar é compreendida como conjunto de profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação. 11.1.3. – CONSELHO ESCOLAR DO COLÉGIO MONTEIRO LOBATO: Diante desse Histórico e do seu Estatuto (próprio), é que no Colégio Monteiro Lobato o Conselho Escolar é formado por todos os segmentos da comunidade escolar: pais, alunos, professores, direção e demais funcionários. Por meio dele todas as pessoas ligadas a escola podem se fazer representar sobre aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos; capaz de garantir a autonomia da escola como instrumento de gestão, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED. O Conselho Escolar ainda tem como principal atribuição aprovar e acompanhar o Projeto Político-Pedagógico da escola. Seus membros devem ter participação na construção e na efetivação do mesmo. Essa participação dar-se-á através das reuniões com a equipe pedagógica e professores, nas quais serão debatidos os objetivos e metas educacionais da instituição escolar na construção e efetivação do Projeto Político-pedagógico. As ações dos Conselheiros juntamente com as dos membros da instituição escolar e comunidade devem ser a de: • discutir, debater e avaliar as propostas referentes ao desenvolvimento e cumprimento do Projeto político-Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular, das reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe, da aprovação e cumprimento do Calendário Escolar e de todas ações pedagógicas , para o cumprimento da função social e específica da escola. 67 • a promoção de reuniões periódicas com os membros escolares deve ser mais constante, o que possibilitará a ampliação das ações referentes à aprovação e acompanhamento da efetivação das metas propostas no projeto Político-Pedagógico. O Conselho Escolar do Colégio Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio, conforme Ata de posse, do dia 26/06/2010, fica assim constituído: Presidente: Amair de Oliveira Representante da Equipe Pedagógica: Cleusa Rech Brito , Representante Do corpo docente - Ensino Fundamental: Roseli Henrique Pereira Representante do corpo docente do E. Médio: Cipriano Luiz Sanches e Inês Cardin. Representante da Equipe Administrativa e Funcionários: Norma Franco de Campos Representante dos Funcionários de Serviços Gerais: Maria Lusmar Teles Representante de Alunos Ensino Fundamental: Camila Medeiros Oliveira Cantídio e Jade Vieira Melo Souza. Representante de Alunos Ensino Médio: Hugo Passos de Oliveira Braiano e Tabatta Hellen Santos Panagio Penteado. Representante de Pais Ensino Fundamental: Maurici Antonio Lemes e Sônia Jorgina Guimarães Pereira. Representante de Pais Ensino Médio: Marli Alves da Costa e Luci Passos de Oliveira. Representante dos Segmentos da Sociedade: Silvana Reis Paulo 11.2. - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS 11.2.1. -HISTÓRICO 68 Desde 1969, a Coordenação de Assistência ao Educando desempenhou suas funções em âmbito estadual no sentido da criação e dinamização de Associações de Pais e Professores. Tais estudos surgiram quando da criação do Serviço Social Escolar, por meio do Decreto n.º 10.527, art. 5.º, item C, de 09 de janeiro de 1963, cuja finalidade era cooperar com a escola no processo educacional, assegurando ao educando o máximo desenvolvimento na sua educação, procurando eliminar causas que impedissem o aproveitamento, o ajustamento e a integração da criança na escola. Resolução n.º 2135, de 23 de maio de 1974, determinou às Inspetorias Regionais de Ensino que providenciassem, junto às direções dos estabelecimentos, a criação e dinamização de Associações de Pais e Professores, que tinham como objetivo estabelecer um diálogo para que se discutissem as dificuldades apresentadas na educação de seus filhos, visando solucionar os problemas que se apresentavam, como também melhorar o nível sociocultural da comunidade escolar. No ano de 2001 criou-se, por intermédio do Decreto n.º 5123/01, a Área de Mobilização Educacional, nesta Secretaria, tendo como papel estimular e promover a mudança de visão e comportamento da comunidade e da sociedade de que a escola pública não é só do governo e sim de todos nós. No ano de 2003, passou a denominar-se Assessoria de Relações Externas e Interinstitucionais, que por intermédio da Divisão de Apoio e Acompanhamento das APMFs visa envolver os pais num trabalho de colaboração no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao educando e na integração: família - escola - comunidade. A busca constante para envolver toda a comunidade externa e interna da escola levou esta Assessoria, por meio da Divisão de Apoio e Acompanhamento das APMFs, a realizar um projeto de Atualização dos Estatutos das APMFs, estimulando a cultura da participação efetiva da comunidade em busca de resultados positivos nas Escolas Públicas Estaduais, gratuitas e universais no contexto atual. Durante todo o 2º semestre de 2003, com a participação dos Núcleos Regionais de Educação do Paraná e após ampla discussão com os representantes dos segmentos da escola e da comunidade, foi construída uma nova sugestão de Estatuto, onde foi contemplado 69 o segmento dos funcionários, passando a ser intitulada APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) a partir de 06 de dezembro de 2003. No ano de 2007 após a reestruturação do organograma da SEED, foi criada a Diretoria de Políticas e Programas Educacionais - DIPOL, dentro dessa diretoria criou-se a Coordenação de Assuntos da Comunidade Escolar - CACE, com a finalidade de expandir, fortalecer, apoiar e acompanhar as APMFs, assim como os Grêmios Estudantis. Incentivar o uso da Carterinha Estudantil, através da parceria com os NREs e UBES/UPES. Divulgar e ampliar as adesões das APMFs no Programa Anjos da Escola. 11.2.2. - APMF/CEML A Associação de Pais, Mestres e Professores DO COLÉGIO MONTEIRO, é o órgão destinado a promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores, a direção da escola e propor medidas que visem a melhoria geral da educação escolar. As reuniões são convocadas pela direção sempre que se faz necessária. O comparecimento dos envolvidos é sempre constante e as decisões são tomados com base no consenso comum, sendo efetiva a participação dos membros em todas as proposições feitas pela escola. A APMF tem dado expressiva contribuição para a melhoria da qualidade de ensino, seja nos acompanhamentos disciplinares, na aplicação do Currículo didático, dos professores e na conservação do patrimônio público. As ações sociais promovidas pela organização, tais como festas, eventos esportivos e culturais, têm assumido dupla natureza: pedagógica e arrecadação de recursos. As festas, realizadas anualmente, normalmente em datas comemorativas, envolvem toda a comunidade escolar e, nessas ocasiões, são demonstradas através de apresentações dos alunos, de exposições de trabalhos pedagógicos, as atividades desenvolvidas no transcorrer do ano letivo. Enfim, parte da produção escolar é exposta para a comunidade, com a finalidade de divulgar os resultados do trabalho escolar. 70 A aplicação dos recursos financeiros definidos em reunião tem sempre duas finalidades, porém com pesos diferentes: 70% para materiais pedagógicos e assistência aos alunos e o restante para materiais de consumo, pequenos reparos, instalações e manutenção do prédio escolar. A famosa resistência dos pais em participar da vida escolar de seus filhos, está sendo revertida, a medida que muitos desses pais, e já contamos com um número significativo, têm demonstrado grande interesse, e até orgulho em participar da comunidade escolar. A APMF, que antes se preocupava apenas com aquisição de verbas, as quais eram destinadas na maioria das vezes, para fins de conservação do prédio escolar, assume um novo perfil, muito mais amplo e significativo para a escola, a partir das mudanças organizacionais e das transformações pedagógicas e culturais inevitáveis para a escola como instituição social. Atualmente, em reunião realizada no dia 14/05/2011, na Ata 001/11, onde foi realizada a eleição dos membros da diretoria em chapa única com aprovação unânime dos presentes e com a seguinte cosntituição: Presidente: Willian José Godinho Vice-Presidente: Luciano Manich 1º Secretário: Valdelene Aparecida da Silva 2º Secretário: Amélia Maria Cecílio 1º Tesoureiro: Célia Filomena Campanu da Silva 2º Tesoureiro: Angelita Campos de Oliveira Canditio 1º Diretor Sócio-Cultural Esportivo: Tárcia Zulmira Marcolini 2º Diretor Sócio-Cultural Esportivo: Maurici Antonio Lemes Assessoria Técnica: Amair de Oliveira e Cleusa Rech Brito Conselho Deliberativo e Fiscal: Valéria Benevenuto Jandozo, Sonia J. Medeiros. 71 11.3. GRÊMIO ESTUDANTIL O grêmio estudantil representa os estudantes da escola. Seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para a discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre escola, comunidade e sociedade. Navegue pela página do Grêmio e saiba mais sobre quem te representa na escola! 11.3.1.- Sobre o Grêmio Estudantil O grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática. A Secretaria de Estado da Educação entende que toda representação estudantil deve ser estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da Escola. Por isso, o Grêmio nas Escolas públicas deve ser estimulado pelos gestores da Escola, tendo em vista que ele é um apoio à Direção, numa gestão colegiada. Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes estabelecimentos de ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. 72 O regime instaurado com o golpe militar de 1964 foi, entretanto, perverso com a juventude, promulgando leis que cercearam a livre organização dos estudantes e impediram as atividades dos Grêmios. Mas a juventude brasileira não aceitou passivamente essas imposições. Em muitas Escolas, contrariando as leis vigentes e correndo grandes riscos, mantiveram as atividades dos Grêmios livres, que acabaram por se tornar importantes núcleos democráticos de resistência à ditadura. Com a redemocratização brasileira, as entidades estudantis voltaram a ser livres, legais, ganhando reconhecimento de seu importante papel na formação da nossa juventude. Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei n. 7.398, como entidades autônomas de representação dos estudantes. 11.3.2. - Ações do Grêmio Estudantil na escola, entre elas podemos destacar: • Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral, festival de dança, de música, etc.; • Organização de campeonatos esportivos nas diversas modalidades; • Organizar palestras sobre, violência, drogas, sexualidade, meio ambiente, entre outras; • Organizar e divulgar campanhas de agasalho, de alimentos e de outros recursos para as populações carentes; • Organizar o jornal e a rádio da escola; • Organizar movimentos para discussão de assuntos de interesse da escola e da comunidade escolar. 11.3.3. - GRÊMIO ESTUDANTIL/CEML A proposta da Escola para o Grêmio Estudantil é de, segundo normas e critérios estritamente democráticos, permitir a participação dinâmica e efetiva dos alunos nas ações da escola. A ideia é promover a responsabilidade através de ações participativas e livres que venham colaborar com a escola como um todo. 73 Nesse sentido, estamos chamando nossos alunos aos seus deveres de estudante, ao mesmo tempo em que eles próprios descobrirão seus direitos, o que lhes garantirão reivindicações justas e conscientes. As estratégias utilizadas para que haja o envolvimento do aluno e a promoção da consciência crítica são através do diálogo e da participação dos mesmos diante das questões que envolvem o cotidiano escolar. Dessa forma questões como os cuidados com o patrimônio escolar como a sala de aula limpa e em ordem, os cuidados com as plantas nos corredores e a limpeza da área externa são debatidos em sala de aula para que efetivamente o aluno participe cuidando e preservando. Ao promover eventos como a Mostra Pedagógica, Oficinas, desfile da Independência do país, entre tantas outras atividades desenvolvidas pela instituição escolar os alunos são envolvidos no processo desempenhando junto à equipe escolar um trabalho relevante e importante para a realização dos objetivos. Dessa forma os alunos são capazes de sentir que fazem parte da escola, percebendo que são respeitados e atendidos em suas reivindicações e, portanto desenvolvendo sua consciência critica para atuar como um agente modificador na escola e na sociedade. A partir de um movimento estudantil bem elaborado, o jovem estudante ampliará seus horizontes e, com certeza, terá uma participação política, social e cultural significativa na sociedade em que vive. 11.3.4. - São muitas as ações do Grêmio Estudantil na escola, entre elas podemos destacar: • Integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos culturais como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral, festival de dança, de música, etc.; • Organização de campeonatos esportivos nas diversas modalidades; • Organizar palestras sobre, violência, drogas, sexualidade, meio ambiente, entre outras; • Organizar e divulgar campanhas de agasalho, de alimentos e de outros recursos para as populações carentes; • Organizar o jornal e a rádio da escola; 74 11.3.5. – DEMOCRATIZAÇÃO DO GRÊMIO DO COLÉGIO /2011 Atualmente o GRÊMIO do Colégio foi novamente ativado, após o chamamento dos alunos representantes de classe, para participar de uma reunião com a Equipe Pedagógica, onde foi mostrado a eles, todos os documentos que amparam esta instância, e esclarecendo sobre a importância de formar o Grêmio, pois as atividades dos Grêmios Estudantis representam para a escola uma parceria muito importante e para os jovens estudantes os primeiros passos na vida social, cultural e política, contribuindo decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. O chamamento cumpriu o objetivo que foi proposto e no dia o6/09/2011, aconteceu a eleição das chapas, ficando o GRÊMIO ESTUDANTIL DO COLÉGIO MONTEIRO compostO pelos seguintes membros, com mandato 2011/2012: 11.3.6. - CHAPA: AMAIR S2 Presidente: Pedro Antonio Ferreira Endereço: Rua Floriano Landgraf Telefone: 3523-1455 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Vice-Presidente: Leonardo Fernandes Grazionale Endereço: Rua Ari Barrozo N° 95 Telefone: 3524-1518 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Secretário-Geral: Rosiane Teixeira Endereço: Rua Vitória Régia N°43 , Jardim Panorama Telefone: 35230688 Turno: Matutino Série/Turma: 2°B 75 Vice-Secretário: Tayná Moraes de Carvalho Endereço: Rua Quintino Bocaiuva N°204 Telefone: 3524-4091 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Tesoureiro-Geral: Luiz Henrique Lourenço Endereço: Rua Zulmira Marcolini N°152 Telefone: 91096772 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Vice-Tesoureiro: Násser Ruiz Rehman Endereço: Rua Carlos Gomes – Centro Telefone: 84568471 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Diretoria Social: Matheus Pereira de Souza Endereço: Rua Orlando Bini N°280 – Jardim Cristo Rei Telefone: 3523-0766 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Diretoria de Imprensa: Richard Kenji Mine Endereço: Rua Abilon de Souza Navez N°74 – Jardim Bela Vista Telefone: 3524-5286 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Diretoria de Esportes e Lazer: Larissa Nunes de Araujo Endereço: Rua Benjamin Constant N°49 Apto: 702 Telefone: 3523-7871 Turno: Matutino Série/Turma: 2°B 76 Diretoria de Cultura de Diversidade: Thiago Custódio da Silva Endereço: Rua Colombo N°1007 – Centro Telefone: 3524-6259 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino Diretoria Pedagógica: Felipe Batista Endereço: Rua Pedro Monfernat N°149 Telefone: 96189468 Série/Turma: 2°B Turno: Matutino 11.3.2. - PLANO DE AÇÃO DO GRÊMIO - 2011/2012 1° - O Grêmio 2011 pretende implantar já em 2011: - Música na hora do intervalo; - Arrumar as grades do campo; - Realizar intercalasse, eventos; - Grupo de estudo para ajudar alunos com dificuldades XII - A ESCOLA: PARCERIA COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE A escola vem procurando manter uma convivência mais harmônica e produtiva com seu ambiente mais próximo, tais como: o desenvolvimento de um programa de relações com a comunidade, a utilização dos recursos do Conselho escolar e o incremento das atividades da Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF). A escola tem hoje, com justa razão, a preocupação de conquistar o apoio da comunidade, considerando-o relevante para uma atuação eficaz. Para tanto, a primeira preocupação deve ser a de construir uma imagem positiva, despertando o desejo de cooperação na comunidade, tornando-se, assim, mais fácil o desenvolvimento de seu trabalho. 77 Por outro lado a escola recebe também os benefícios de uma gestão democrática: alunos, professores e funcionários sentem maior satisfação por pertencerem a uma instituição com credibilidade e, consequentemente, agem no sentido de preservar a imagem da escola. É possível imaginar-se a existência de falhas em alguns setores, sem que isto signifique, necessariamente o desequilíbrio da situação: uma comunidade indiferente pode ser conquistada com um bom programa de melhoria do relacionamento escolacomunidade; um professor mal-adaptado pode ser ajudado a aperfeiçoar seu padrão de desempenho; as deficiências materiais podem ser diminuídas ou eliminadas mediante campanhas e atividades comunitárias. A escola tendo consciência do seu papel e para que as suas metas sejam realizadas mantêm e tenta estreitar os vínculos com os pais, usando a comunicação através dos alunos como uma estratégia constante. Dessa forma todas as ações propostas pela escola são explicadas aos alunos que são chamados à participar; os pais recebem comunicados através de bilhetes e recados dados por seus filhos. O método é bastante eficaz e na maioria das vezes os objetivos são plenamente atingidos, seja para uma promoção, um conserto, uma colaboração, os pais sempre se mostram acessíveis através desse contato. As reuniões foram estabelecidas pela equipe escolar de acordo com as prioridades, sendo que existem aquelas organizadas para entrega de boletins e precedidas por um diálogo sempre acolhedor constando de relatos sobre os progressos alcançados pela instituição, as novas conquistas e os devidos agradecimentos à comunidade. Algumas reuniões são organizadas especificamente para comemorações como: Dia das Mães, Dia dos Pais, Aniversário da Escola, Mostra Pedagógica, Festa Junina. Nesses eventos procura-se o diálogo com os pais mostrando quais os objetivos da escola e solicitando colaboração para a realização dos mesmos. A comunidade de pais está sempre empenhada em participar e ajudar na transformação da escola. Além da participação dos pais no desenvolvimento das ações da escola, sempre que necessário os mesmos são chamados para comparecer e tratar de assuntos específicos sobre o ensino e a aprendizagem. São momentos de diálogo entre pedagogo, diretora, professor e responsável pelo aluno. Os pais têm percebido que a escola realmente 78 importa-se com a qualidade da educação de seus filhos e, portanto também estão empenhados na busca dessa qualidade. Muito se tem falado sobre o Projeto Político Pedagógico da escola com os pais, o que resulta numa maior proximidade, facilitando a formação de parcerias entre escola, pais, alunos e comunidade. Dessa parceria, os projetos elaborados pela escola estão sendo colocados em prática, fortalecendo a cada dia a inclusão social, a construção da escola cidadã e a melhoria na qualidade da educação brasileira. 12.1. – INFORMATIVO AOS PAIS/RESPONSÁVEIS A LEI Nº 12.013, DE 6 DE AGOSTO DE 2009, altera o art. 12 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, determinando às instituições de ensino obrigatoriedade no envio de informações escolares aos pais, conviventes ou não com seus filhos. No art. 12 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; VII- notificar o Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei. ( inciso incluído pela Lei nº 10.287 de 20/09/2001. 12.2. - INFORMATIVO AOS PAIS/RESPONSÁVEIS – CEML 79 O Colégio organiza as reuniões de entrega de boletins informativos, sempre após as reuniões de Conselho de Classe, que acontecem conforme o calendário escolar, 1 (uma) vez por bimestre, totalizando em quatro reuniões. As reuniões são organizadas conforme as decisões do Conselho de Classe, que determina a participação dos docentes, equipe pedagógica e direção, para estarem conversando e passando todas as informações aos pais/responsáveis, com o objetivo de minimizar os problemas detectados nas reuniões de Conselho de Classe. Em 2011, ficou decidido em Conselho que as reuniões seriam organizadas da seguinte forma: 1 dia para cada série, das 17h e 30m às 18h e 30 m., com a intenção de favorecer um horário em que os pais possam comparecer e, também de não misturar as séries, para não tumultuar e poder repassar aos pais/responsáveis, com mais tranqüilidade e atenção as necessidades dos seus filhos. XIII. - PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO 13.1.- Firmar o valor político-pedagógico da função do Diretor significa reconhecê-lo como dirigente do Projeto Político-Pedagógico da Escola Pública, enquanto documento conceitualprático de luta pela construção da qualidade do ensino e aprendizagem na Educação Básica. A busca da concretização desse projeto tem como compromisso os interesses e necessidades dos alunos da escola pública, enfatizando o processo de aprendizagem. O ensino é desafiado por ela, é questionado, é obrigado a refazer-se em um processo sem fim; ele confere a aprendizagem, perscruta seus caminhos, investiga sua complexidade, sonda sua capacidade, vasculha seus interesses. O professor ensina conteúdos que desafiam a aprendizagem a buscar, para além dos seus próprios limites, novas respostas. Respostas que não consistem simplesmente em devolver os conteúdos apreendidos, mas em mostrar a ampliação de sua capacidade de aprender. O ensino que se prega deixa desafiar-se pela aprendizagem; vê nas respostas dela sua própria qualificação. A aprendizagem é o horizonte do ensino e não o contrário. (BECKER, 2004, p. 59). 13.2. – PLANO 2009/2010/2011 80 I. IDENTIFICAÇÃO ESCOLA ESTADUAL “MONTEIRO LOBATO” MUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIO NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO Direção: Amair de Oliveira ( 43- 3524-1183 Escola) II. OBJETIVOS GERAIS - Gestão democrática da Escola III. AÇÕES - Plano de Ação A função do Diretor, além de afirmar o valor político-pedagógico da escola, é também reconhecê-lo como um processo contínuo buscando o envolvimento de todas as partes na construção da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos. A gestão compartilhada visa o comprometimento de todos objetivando o bem comum. É necessária a quebra do estigma do líder nato, individualista, dono do saber único, pois somente através do trabalho compartilhado ou da gestão participativa, que todos podem ativamente participar de todo o processo como pessoas atuantes e comprometidas com nossa unidade escolar. - Articulação entre os participantes do processo escolar. -Quanto ao ensino e aprendizagem, acompanhamento sistemático do processo, observando a acumulação de conhecimento por parte dos alunos, organizando meios de nivelamento para que mesmo em salas heterogêneas os alunos possam caminhar juntos. - Prática docente. - Valorização do aluno, com objetivo de transformá-lo num cidadão; - Conjugar decisões entre equipe, professores e o projeto de ação da escola; - Criar novas metodologias no processo de ensino, na qual a relação professor aluno produza aprendizado; - Equipe e professores buscar entender as diferenças/diversidades e saber trabalhá-las fazendo uma ponte entre a individualidade e o coletivo; 81 - Motivar o compromisso dos docentes para com a escola, e aceitação das regras estabelecidas pela mesma. - Corpo Diretivo - Ter capacidade de saber ouvir, alinhavar idéias, interferir, traduzir posições e sintetizar uma política de ação com o propósito de coordenar efetivamente o processo educativo. - Comunidade Externa - O envolvimento com a comunidade não deve ser apenas o relato de aproveitamento que o aluno obteve, mas também buscar o apoio e o envolvimento da mesma, junto à Direção e APMF, para que estas possam acompanhar o processo de ensino e aprendizagem e a própria estruturação da unidade escolar. IV. RESPONSÀVEL - Amair de Oliveira - Professora da Rede Pública de Ensino, desde 1993 e há doze anos leciona neste estabelecimento. V. CRONOGRAMA Janeiro Conhecer a realidade da escola Jan/Fev Observar as necessidades Fevereiro Articular os atores envolvidos 1º semestre Criar e realizar metas. Esta prática se desenvolverá durante toda a gestão. 2006/2007/2008/2009/2010/2011 Acompanhar todo o processo de gestão escolar. VI. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO - Haverá um acompanhamento da direção em todo o processo, com reuniões periódicas e conversas cotidianas, para ciência das necessidades; - Avaliação contínua do cumprimento das metas. 82 PROPOSTAS DE AÇÕES - Criar um ambiente aconchegante, tanto na estrutura física, quanto na pedagógica; - Avaliação dos móveis deteriorados e seu conseqüente descarte, seguido da substituição dos mesmos. - Adequação das salas de aula para uso de multimeios. - Suprir adequadamente, a unidade escolar com materiais que subsidiem o processo pedagógico, como: sulfite, xerox, papel almaço, cadernos, transparências, entre outros. - Aumento do acervo de materiais didáticos, como: mapas, dicionários em geral, Atlas geográficos etc. - Implantação de uma horta através de desenvolvimento de projetos e parcerias. - Reorganização e reestruturação das atividades da equipe administrativas e auxiliares de serviço. - Reativação da cantina, juntamente com a APMF, voltada para a qualidade dos produtos oferecidos aos educandos. - Atitudes de comunhão entre toda a equipe, através de encontros informais, campanhas, promoções etc. - Tomada de posições quando às faltas excessivas da equipe, através do diálogo e demais providências cabíveis. - Reativação do laboratório de ciência. - Regras de utilização e manutenção do laboratório de informática. - Motivação da equipe. - Buscar parcerias com a comunidade externa. XIV. - PROGRAMAS E PROJETOS DA SEED/ ESCOLA 14.1- PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE Os recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos Estabelecimentos de Ensino da 83 Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a ser Coordenados pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolas/Secretaria de Estado da Educação. As orientações contidas no Manual de Operacionalização do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, foram extraídas da Resolução nº 3, de 01 de abril de 2010, do FNDE, bem como de sugestões apresentadas pelos Técnicos da SEED e dos NRE's. O PROGRAMA PDDE, possui orientações nas: • Liberação de Recursos - FNDE (Fundo Nacional de Denvolvimento da Educação); • Liberação de Recursos - PDDEREx - Relação de Unidades Executoras Atendidas pelo PDDE; • Manual de Operacionalização do PDDE; • Instruções Complementares - Ensino Medio Inovador; • Resolução nº03 de 01/04/2010 - Ministério da Educação; • Anexo I - Resolução nº03 de 01/04/2010: Oficio de Encaminhamento; • Anexo II - Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação; • Anexo III - Resolução nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicação de Rendimentos; • Anexos IV a VII da Resolução nº03 de 01/04/2010: Demonstrativo de Execuçao; Relaçao de Bens; Parecer Contabil; Termo de Doação; • Anexo VIII da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Conciliaçao Bancaria; • Anexo IX da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Termo de Cumprimento dos Objetivos; • Anexo X da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Plano de Aplicaçao - Ensino Medio Inovador; • Anexo XI da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Quadro Comparativo de Preços - Ensino Medio Inovador; • Anexo XII da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Plano de Açao Pedagogica - Porte 1; • Anexo XIV da Resoluçao nº03 de 01/04/2010: Plano de Açao Pedagogica - Porte 3. 14.2. - FUNDO ROTATIVO 84 1.4.2.1. - Programa descentralizado de recursos financeiros O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos financeiros desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos anos. Foi uma das soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional. Ele foi criado pela Lei nº. 10.050, de 16 de Julho de 1992 e regulamentado pelo Decreto nº. 2.043, de 12 de Janeiro de 1993, reestruturado pela Lei nº 14.267, de 22 de Dezembro de 2003 e pelo Decreto nº 3.392, de 21 de Julho de 2004. 1.4.2.2. - . Histórico O fundo rotativo foi criado pela Lei nº 10.050, de 16 de julho de 1992 e regulamentado pelo Decreto nº.2.043, de 12 de janeiro de 1993. Além disso, foi reestruturado pela Lei nº 14.267, de 22 de dezembro de 2003, regulamentado pelo Decreto nº 3.392, de 21 de julho de 2004. É oriundo de programas descentralizados de recursos, desenvolvidos pelo FUNDEPAR ao longo dos últimos 30 anos. Solução criativa encontrada pelo instituto, passou a ser um instrumento ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos estabelecimentos de ensino da rede estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional. 1.4.2.3. - Destinação dos recursos Com a criação do fundo rotativo, eliminou-se burocracia, possibilitando aos gestores uma maior autonomia no gerenciamento dos recursos, obtendo respostas mais imediatas de suas necessidades básicas, como: na aquisição de materiais ( limpeza, expediente, didático, esportivo, gás, lâmpadas, entre outros ), na execução de pequenos reparos ( troca de vidros, limpeza de caixa d’água, fechaduras, instalação elétrica e hidráulica, entre outros ). 14.3.- FICA COMIGO 85 O PROGRAMA FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado pelo Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o objetivo de enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a Educação Básica. Desde então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno à escola. Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios buscam-se alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em situação de vulnerabilidade social resgatando o aluno à sala de aula. Com o novo Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para todas as escolas do Estado, em 2010, a escola tem suporte e subsídio para repensar sua prática, quando o motivo de evasão for de origem pedagógica. Em outros casos devem ser encaminhados aos órgãos competentes. Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos Tutelares e Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas que formam o corpo da escola (APMFs, Grêmios e Conselhos Escolares), além das associações da comunidade do entorno das escolas, bem como os órgãos do próprio município que têm como seu objetivo garantir os direitos de crianças e adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e Redes de Proteção Municipais. É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno, que antes é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”; todos somos responsáveis pela garantia dos direitos da crianças e dos adolescentes. 14.3.1- FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE Instrumento para a sistematização de ações de combate à evasão Escolar. 86 O professor ao constatar a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos, ou então, 07 (sete) alternados no período de um mês e, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à equipe pedagógica, que entrará em contato com a família, comunicando o fato à direção da escola, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno do aluno, pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento à evasão, promovendo a inserção, no sistema educacional dos adolescentes que tenham sido excluídos. Responsáveis: Professoras Pedagogas. 14.4 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - Identificação dos fatores de qualificação das instituições: O Programa de Avaliação Institucional tem como objetivo sinalizar os fatores que facilitam e/ou dificultam o processo democrático, a qualificação do sistema e das instituições educacionais na Rede Pública de Ensino - Sede, NRE´s e Escolas. O programa foi iniciado em setembro de 2004, e teve o processo de Auto-Avaliação Institucional realizado no período de dezembro de 2005 a abril de 2006. OBS: O Colégio Monteiro Lobato ainda não tem definido como efetivar o PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, e será discutido e programado futuramente. XV. - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO O Colégio oferecerá estágio supervisionado não obrigatório, desenvolvido como atividade opcional aos alunos do Ensino Médio, com fundamento na Lei 11.788/2008, sendo que a competência do Colégio está descrito no Artigo 7º da Lei, conforme segue: Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: 87 I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. Sendo assim, o Colégio buscará desenvolver e aprimorar as parcerias com a comunidade, empresas, poder público e convênio com o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, onde os alunos prestam estágio não obrigatório, visando ampliar seus horizontes de modo a formá-los de maneira integral, tornando-os aptos a conviver em XIV. - PLANO DE AÇÃO/ EQUIPE PEDAGÓGICA/ 2011 16.1.- PLANO DE TRABALHO DO PEDAGOGO -2011 Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio R. Antonio Paiva Jr. - n º 300 - Tel. 3524- 88 PEDAGOGA – Maria de Fátima Oliveira “A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da SEED/PR. A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.” “Cabe ao pedagogo em sua prática pedagógica junto à equipe docente: mediar a concepção posta no Projeto Político-Pedagógico e na Proposta Pedagógica Curricular, garantindo a sua intencionalidade no Plano de Trabalho Docente.” (CGE/SEED) AÇÕES PARA 2011 - O REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Monteiro Lobato estabelece que o - AÇÕES estabelecidas para 2011: PEDAGOGO deve: - Organização conforme reunião do NRE (28/01/11) e das ORIENTAÇÕES GERAIS DA SEMANA PEDAGÓGICA 2011 (Portal VII - promover e coordenar reuniões diaadiaeducacao) pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas – 1. Organizar as atividades dos três dias de relativos ao trabalho pedagógico visando à formação continuada, de acordo com as elaboração de propostas de intervenção para orientações da SEED e NREs., a qualidade de ensino para todos; - organização no Colégio( no 31/01),para os dois dias de planejamento(01 e 02) e organização para 2011; 89 - implementação em 01,02,03,04 e 07/02/11 Atenção: Somente os participantes que possuem 20 horas semanais e funcionários poderão participar do evento de 12 horas. - - -Lembramos que, em cumprimento à Instrução nº 03/2004, somente terá direito a certificação o participante que obtiver 100% de frequência. - Após o evento organizar todo material produzido à partir das ações propostas para a semana pedagógica juntamente as fichas e com os formulários de freqüência enviar ao NRE conforme a data estipulada nas ORIENTAÇÕES GERAIS DA SEMANA PEDAGÓGICA 2011 ( 18/02/2011) - A organização, seleção e elaboração conforme XLIV - elaborar seu Plano de Ação; as competências do pedagogo previstas no Regimento Escolar; serão elencadas neste PLANO DE AÇÃO; XXII - coordenar, junto à direção, o -Elaboração do Horário de aulas dos professores processo de distribuição de aulas e durante a semana pedagógica para garantir o disciplinas, a partir de critérios legais, início das aulas no dia previsto em calendário didático-pedagógicos e do Projeto Político (08/02/11) ; Pedagógico do estabelecimento de ensino; - organização do H.A. durante a 1ª semana conforme o recebimento dos professores de aulas extras, ordem de serviço e PSS; XII - organizar a hora-atividade dos - elaboração do horário das HORAS professores do estabelecimento de ensino, de ATIVIDADES, conforme a instrução 02/04 maneira a garantir que esse espaço-tempo SUED/SEED seja de efetivo trabalho pedagógico; - organizar a HORA ATIVIDADE elaborando o plano de atendimento aos professores, conforme 90 suas necessidades; - Subsidiar a construção do Plano de Trabalho Docente já na 2ª semana de aulas seguindo o V - orientar o processo de elaboração dos Horário das Horas de atividades dos professores; Planos de Trabalho Docente junto ao ( 21 à ......./0) coletivo de professores do estabelecimento - dimensionar as práticas pedagógicas de acordo de ensino; com os pressupostos das Propostas Pedagógicas Curriculares e do Projeto Político-Pedagógico, amparados nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. VIII – participar da elaboração de projetos - Organizar nas H.A. - momentos de estudos pelo de formação continuada dos profissionais do menos 1 X por bimestre (1 semana por bimestre), estabelecimento de ensino, que tenham conforme o horário de atividades destinado - aos como finalidade aprimoramento a do realização trabalho e o professores; pedagógico -Elaboração e seleção de materiais escolar; - Seleção de textos para estudo de acordo com as necessidades apontadas (Avaliação, XI - subsidiar o aprimoramento teórico- instrumentos e critérios avaliativos, recuperação metodológico do coletivo de professores do paralela, etc.;) estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, - Análise dos textos e elaboração dos roteiros de debates e oficinas pedagógicas; estudo; XXIX - orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticopedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, - atender conforme as ocorrências, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; 91 - Eleger democraticamente um professor que XX - coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; represente 1(uma) turma do Colégio, com a função de orientá-los e representá-los nas reuniões pedagógicas, decisões relevantes da turma; XIX - propiciar o desenvolvimento da - Eleger democraticamente, um representante de representatividade dos alunos e de sua aluno, por turma, para representar sua turma e participação nos diversos momentos e participar das reuniões de decisões pedagógicas Órgãos Colegiados da escola; do Colégio; - orientar os alunos para a formação do Grêmio; - Formação do Grêmio estudantil, - orientar para a participação nas reuniões da escola e do Conselho de Classe, etc. - Dimensionar as práticas pedagógicas do XXIV - coordenar a análise de projetos a Colégio de acordo com os pressupostos serem inseridos no Projeto Político estabelecidos em reuniões e discussões Pedagógico do estabelecimento de ensino; pedagógicas: CELEM, Recuperação Paralela, lei da Cultura Afro, Equipe multidisciplinar, PPC de História, Biologia e Física, ................... - acompanhar e coordenar as elaborações do projeto; 92 VII - orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe, e o Livro de registro de horas- - Orientar os professores quanto aos registros e organização do Livro de Registros com base na atividade; vistar Instrução 07/10 periodicamente os Livros Registro de Classe - Após os Conselhos de Classe Bimestrais com a e a Ficha Individual de Controle de Nota e intenção de acompanhar e verificar se os - orientar, acompanhar e registros estão de acordo com as orientações Frequência; previstas na Instr.07/10 XXXIII – organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos - organizar e acompanhar todas as atividades profissionais docentes do estabelecimento de pedagógicas elaboradas/executadas; ensino; - organização em fichas, cronogramas, pastas, etc. XXX – organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes; - Subsidiar os professores na organização do VI -acompanhar o trabalho docente, quanto PLANO DE REPOSIÇÃO, conforme a apresentação de faltas, às reposições de horas-aula aos discentes; - organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas - apresentar plano de reposição e fichas de acompanhamento das reposições efetuadas. e conteúdos aos discentes; IX - organizar, junto à direção da escola, a - Será organizado conforme o calendário escolar realização dos Pré-Conselhos e dos 2011 ( 02/05 -05/06 – 06/10 e 14/12); Conselhos de Classe, de forma a garantir um 02/12 – pré-conselho. processo coletivo de reflexão-ação sobre o - planejar reflexões sobre ações que envolvam 93 trabalho pedagógico desenvolvido no questões pedagógicas, relacionadas com as estabelecimento de ensino; questões de ensino e aprendizagem; X - coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção - assessorar, discutir, analisar e dimensionar as decorrentes das decisões do Conselho de ações pedagógicas que remetam ao Classe; replanejamento das disciplinas que apresentarem defasagem de ensino e de aprendizagem XXXII - organizar registros de registrar o - através de fichas dos professores, canhotos de acompanhamento da vida escolar do aluno; notas, fichas do Conselho de Classe, e boletins XXXVI - acompanhar os aspectos de informativos feitos pela secretaria, - através de reuniões organizadas e realizadas sociabilização e aprendizagem dos alunos, após os Conselhos de Classe, realizando contato com a família com o - atendimento aos pais que procuram a escola intuito de promover ações para o seu para as informações e conversa com os desenvolvimento integral; professores, XXXV – coordenar e acompanhar o - encaminhar a cada APOIO, conforme as processo de Avaliação Educacional no necessidades e solicitações dos professores/ pais/ Contexto Escolar, para os alunos com especialistas/ médicos. dificuldades acentuadas de aprendizagem, - mandar bilhetes para informar os pais dos dias e visando encaminhamento aos serviços e horários/organizados apoios especializados da Educação Especial, se necessário; 94 XXXIV - solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de - entrar em contato, informar os pais e solicitar o identificar possíveis necessidades encaminhamento conforme a necessidade do educacionais especiais; XXXIX - orientar aluno; e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades especiais, nos educativas educacionais aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; - através do contato com os professores do XL - manter contato com os professores dos ensino regular/ e das especialidades/ apoios serviços e apoios especializados de alunos necessários com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular; XVII. - ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO A Instrução nº 007/2012-CEE, que ampara o Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, preconiza nos itens: I – Da Natureza Atividades Complementares Curriculares em Contraturno são atividades educativas integradas ao currículo escolar e contempladas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta 95 Pedagógica Curricular da escola, por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno, com registro de frequência diária dos mesmos no Livro Registro de Classe, inseridas no Sistema de Administração Escolar (SAE) e no Sistema Estadual de Registro Escolar (SERE): 1. As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno poderão ser permanentes ou periódicas; 1.1 Permanentes:ofertadas em, no mínimo, 16 (dezesseis) horas/aula semanais, distribuídas nos 05(cinco) dias letivos da semana, para um mesmo grupo de alunos da mesma série/ano, conforme características da atividade, inseridas no Sistema de acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares (CELEPAR/SEED) e registro no CENSO. 1.2 Periódicas: ofertadas, no mínimo, com 04(quatro) horas/aula semanais, para grupos de alunos da mesma série/ano diferentes, inseridas no Sistema de acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares II - Da Finalidade 1. Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas em contraturno, na escola ou no território em que está situada, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos. Vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico/ Proposta Pedagógica Curricular da escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade. 2. Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. 3. Oportunizar a expansão do tempo escolar para os alunos de Educação Básica da Rede Pública Estadual de Ensino como política pública e indutora para a progressiva implantação da Educação em Tempo Integral. Atualmente o estabelecimento de ensino oferta duas turmas que frequentam as Atividades Complementares Periódicas e uma turma que frequenta a Atividade Complementar Permanente. Para o ano de 2013, foi solicitada junto a mantenedora a abertura de outra turma da Atividade Complementar Permanente, que atenderá os alunos dos 8º anos. 96 De acordo com as legislações vigentes o Colégio consta com os seguintes projetos e programas que serão anexados abaixo: 17.1 –ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA 17.1.2 - ESPORTE PARA TODOS PROFESSORA –Maristela Inês G. de Andrade HORARIO DE ATENDIMENTO: 3 ª e 5 ª feira das 14:00 às 15:40h Número de alunos: 25 Justificativa A presente proposta foi idealizada mediante a observação da necessidade de possibilitar melhores condições de aplicabilidade das atividades esportivas aos adolescentes do Colégio Estadual Monteiro Lobato,sendo que este estabelecimento está localizado entre bairros pelo qual os alunos não possuem alternativas de atividades diferenciadas no horário de contra turno e nem condições financeiras de participar de atividades iguais ou semelhantes, em outros locais da cidade. Com a execução das atividades lúdicas objetivando os esportes coletivos como voleibol possibilitarão a ocupação do tempo dos adolescentes evitando que este permaneçam na rua, ficando expostos a situações de risco, consideradas ilícitas. As ações deste trabalho auxiliarão na formação do cidadão com relação a valores como o respeito, responsabilidade, limite às regras e normas estabelecidas dentro e fora da escola. Conteúdos Estruturantes: Esporte Básicos: Coletivo Especifico: Voleibol , Handebol Objetivos Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas das diversas modalidades de maneira não excludente. Priorizar os aspectos da aprendizagem para o lazer para o aprimoramento da saúde e para interação social. Participar de atividade de natureza 97 relacional, reconhecendo e respeitando suas características físicas, domínio moto, bem como a de seus colegas. Aprofundar-se no conhecimento dos seus limites e das possibilidades do próprio corpo; Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível. Objetivo Especifico: Recriar as regras dos esportes, tornando-as acessíveis para todos os alunos; Oportunizar aos alunos momentos de socialização e a convivência entre grupos heterogêneos; permitir a reflexão critica dos esportes em relação a dimensão de outros esportes vinculados na mídia. Tendo como principio um crescimento motor e um crescimento como cidadão. Sendo assim, a prática de atividades desportivas possibilitam ao aluno o desenvolvimento de práticas motoras, seu senso crítico, comprometimento e responsabilidade com relação as suas atitudes tanto a nível esportivo, quanto à nível de sala de aula, observando seus limites, suas dificuldades, valorizando suas qualidades motoras. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Propõe se um trabalho lúdico, levando em consideração o conhecimento tático que aluno possui como referência acerca dos conteúdos a práticas propostas para construção de conhecimento. Os movimentos corporais, as regras, as técnicas e todos os fundamentos que compõem os esportes serão (acordados com os alunos) abordados de forma crescente de mais simples para os mais complexos, evidenciando uma perspectiva de inclusão dos menos habilidosos, envolvendo-os através de jogos cooperativos ativos e recreativos pra posteriormente sistematizar as atividades em jogo pré-desportivo. Serão aplicadas brincadeiras de estafetas diversas, onde possa desenvolver as capacidades físicas de coordenação motora, equilíbrio, ritmo, lateralidade entre outras. As brincadeiras recreativa , serão desenvolvidas com o objetivo de unir os participantes, as brincadeiras são contato físicos, onde os alunos dependem uns dos outros para concluírem as atividades. Através dos jogos cooperativos e pré-desportivos dará início aos fundamentos básicos de cada esporte: 98 Voleibol, que podem ser trabalhados em alguns momentos de forma especifica e em outros com enfoque em todos os esportes aproveitando as afinidades que os esportes tem incomum. Ex; Queimada As atividades serão realizadas na sala de aula e quadra de esporte do Colégio Estadual Monteiro Lobato. Com a participação efetiva dos alunos espera-se a compreensão da cultura corporal dos esportes com uma nova visão que o esporte pode ser jogado sem sobrepujança competitividade e individualismo, que sejam capazes de reconhecer o próprio corpo, e tenham uma melhor expressividade corporal consciente e sensibilize criticamente sobre as transformações produzidas pelos seres humanos dentro dos esportes. Espera também a melhoria do comportamento e do rendimento escolar e da condição física e bem estar da criança, continuando também com a redução da evasão escolar. O projeto tem a finalidade de atender os alunos de 6ª ao 9ª anos, com prioridade aos que tem maiores dificuldades motoras e cognitivas, em situações vulnerabilidade e de acordo com o nível de interesse. 17.1.3. - PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR PROFESSORA: Regina de Fátima Garcia Justificativa: O trabalho pedagógico deste estabelecimento, está voltado para a formação geral do sujeito, para que este, através dos conhecimentos compartilhados na escola, possa posicionarse criticamente na sociedade. O presente projeto justifica-se tendo em vista que os alunos da escola pública, não vêm obtendo resultados satisfatórios nas provas de vestibulares, apesar dos esforços dispendidos por eles e pelos professores. Esta proposta também considera o fato de que o aluno da escola pública, em sua maioria, não tem condições de arcar com as despesas de cursinhos pré-vestibulares, como ocorre com a grande parte dos alunos que estudam em escolas particular, é sabido que a competitividade imposta por uma sociedade, ainda 99 capitalista, requer a disputa de vagas nas instituições públicas de ensino superior. Desta forma, propomos a participação do Projeto Complementar Periódico – Preparatório para o vestibular, no qual os nossos alunos do ensino médio terão chances de concorrer em idênticas oportunidades com jovens que frequentam cursinhos dessa natureza, além de que, naturalmente melhorariam seus resultados no ensino regular. Conteúdos: Conteúdos do Projeto: Eureka; ]Conteúdos contidos na Proposta Pedagógica, distribuídos nas 3 séries do Ensino Médio. Atividades de Fixação de acordo com ENEM. Atividades complementares; Recursos/conteúdos disponíveis na Tv Paulo Freire; Pesquisas, com uso do laboratório Parana digital; Objetivos: - Oportunizar aos alunos oriundos da 3ª série do Ensino Médio, através do processo de ensino e aprendizagem, meios para prestar vestibular, com êxito; • Proporcionar atividades para que o aluno permaneça mais de um turno no estabelecimento usufruindo da estrutura física disponível, bem como dos recursos oferecidos pela SEED, para melhoria de sua aprendizagem; • Possibilitar a participação da comunidade externa, que tenha interesse em prestar vestibular, compartilhando conhecimentos; Encaminhamentos Metodológicos: Ao definir os conteúdos a serem trabalhados, o docente buscará subsídios nas diretrizes curriculares estaduais e na Proposta Pedagógica do Estabelecimento. Através desses conhecimentos com uso de metodologias diversificadas, a escola buscará cumprir sua função social, que é a transmissão dos conhecimentos sistematizados. Para assessorar os alunos, haverá um professor responsável pelo encaminhamento das atividades, com o uso dos DVDs Eureka e recursos disponíveis na TV Paulo Freire. O professor incentivará também os estudos em grupos e pesquisas com uso de recursos 100 midiáticos. O professor também dará grande contribuição, com explicações e atividades complementares, a partir de sua graduação ou disciplina em exercício, buscando sempre a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, com a intenção de que todos atinjam o objetivo, que é o sucesso nos concursos vestibulares. Infraestrutura: • Sala de Aula; • TV multimídia • DVDs Projeto Eureka • TV com acesso à TV Paulo Freire • Laboratório de Informática Resultados Esperados: Espera-se que ao término do ano, o aluno possa ter condições de prestar o concurso vestibular, com aprovação. Que estas atividades complementem as defasagens que acontecem no período de ensino regular e ainda que o aluno conheça um novo ritmo de estudo, o característico de currículos vestibulares para despertar o senso de responsabilidade do estudo. Critérios de Participação: • Serão ofertadas vagas aos alunos com intenção de prestar concursos vestibulares;, prioritariamente, na seguinte ordem: - 1. alunos da 3ª série do Ensino Médio, - 2. alunos oriundos da 2ª série; - 3. interessados da comunidade; 17.2. – ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO PERMANENTE 17.2.1 APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM: PORTUGUÊS PROFESSORA: PAULA R. R. SANTOS 101 JUSTIFICATIVA: O presente projeto visa trabalhar com os alunos questões pertinentes ao desenvolvimento da leitura e da escrita, utilizando vários instrumentos e atividades, que possam contribuir na apropriação do conhecimento elaborado. Os conteúdos serão trabalhados, contemplando a participação efetiva dos alunos nas atividades propostas, para que os mesmos possam estar desenvolvendo a oralidade e a escrita de maneira competente. CONTEÚDOS: • Textos expositivos; • Utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas mais formais: planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos, dramatizações, etc. • Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade linguística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam e valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário; • Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz; OBJETIVOS: Possibilitar aos estudantes meios para que sejam usuários competentes da escrita e da leitura e capacitá-los para uma efetiva participação social. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: O docente buscará subsídios nas diretrizes curriculares estaduais e na Proposta Pedagógica do Estabelecimento e fará uso de metodologias diversificadas possibilitando a interação do dis- 102 cente com os mais variados gêneros textuais de forma que os compreendam e amplie sua visão de mundo. Para tanto, as atividades serão direcionadas para a formação do leitor privilegiando-o com leituras e produção textual. AVALIAÇÃO: A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e priorizará a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do projeto, considerando a capacidade de observar, interpretar e reproduzir (textos). RESULTADOS ESPERADOS: Para o Aluno: Espera-se que o termino de período, o aluno tenha ampliado seus conhecimentos e possa ter condições de se reconhecer como sujeito atuante,bem como criar possibilidades de acesso a outros espaços sociais. Para a escola: Melhoria no processo de ensino aprendizagem e, consequentemente, nos resultados das avaliações escolares e institucionais; Possibilidade de uma gestão mais democrática à medida que propicia a democratização do saber sistematizado; Aproveitamento dos espaços escolares e tecnológicos disponível. Para a comunidade: Inserção da comunidade na escola, sobretudo de alunos que não têm condições financeiras de pagar cursos particulares e com a apropriação dos conhecimentos, tanto a comunidade interna quanto externa será beneficiada à medida que a atividade proposta possibilitará no futuro maiores condições de igualdade no ingresso a cursos superiores bem como no mundo do trabalho. 17.2.2APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM: MATEMÁTICA PROFESSORA: Sandra Maria Mora JUSTIFICATIVA: O presente projeto versa em trabalhar os conteúdos elencados, utilizando as mídias tecnológicas da escola, contemplando uma proposta pedagógica de trabalho diferenciada, 103 procurando estimular os alunos na apropriação dos conteúdos dessa disciplina, mostrando que e possível aliar a matemática a diversos contextos sócio- educacionais. CONTEÚDOS: Conteúdos contidos na Proposta Pedagógica, distribuídos no 7º ano do Ensino Fundamental; Recursos/conteúdos disponíveis na TV Paulo Freire; Pesquisas, com uso do laboratório Paraná Digital; Geometrias e tendo como Conteúdos Específicos: Geometria Plana, Geometria Espacial e Geometria Analítica e noções básicas de geometrias não-euclidianas. -Números e Álgebra e tendo como Conteúdos Específicos: conjunto numérico e operações, equação e inequação, polinômio, proporcionalidade. - Funções e tendo como Conteúdos Específicos: Função afim e Função Quadrática. - Tratamento da Informação e tendo como Conteúdos Específicos: noções de probabilidade, estatística, matemática financeira e noções de analise combinatória. OBJETIVO GERAL Aplicar os conteúdos das diretrizes curriculares de matemática aliado ao uso das mídias tecnológicas disponíveis no colégio. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver atividades matemáticas, de acordo com as DCE’s da disciplina, utilizando os computadores, com o intuito de levar o aluno a realizar experimentações, valorizando o processo de produção de conhecimentos. - Demonstrar a toda comunidade escolar o quanto é importante o uso da tecnologia no aprendizado da matemática. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: O trabalho pedagógico será organizado da seguinte maneira: Serão selecionadas atividades sobre os conteúdos da matriz curricular, sendo os estruturantes: Interação com as tecnologias dentro da Matemática. Explicação da importância da disciplina Matemática no mundo virtual... Explicação sobre o funcionamento do software Geogebra. 104 Roteiro das atividades que serão desenvolvidas em cada aula. Criação de uma pasta individual contendo todas as atividades realizadas durante o processo para posteriormente ser divulgada para outros alunos, motivando-os em participar de tal proposta de ensino. Para que ocorra o bom desenvolvimento das atividades propostas e de modo que impulsione os alunos a se integrarem com os recursos tecnológicos, será utilizado tecnologias como internet , vídeos e TV multimídia. AVALIAÇÃO: A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa. De acordo com as atividades propostas e resultados apresentados, se necessário, o professor apresentará novas metodologias de ensino, tendo em vista a diversidade de conteúdos e sujeitos envolvidos. RESULTADOS ESPERADOS: Para o Aluno: Espera-se que os alunos participantes tenham melhor desempenho nas aulas ministradas em sala e que desenvolvam uma postura investigativa demonstrando capacidade de interpretar, generalizar e realizar a verificação de situações por meio dos elementos do mundo virtual. Para a escola: Melhoria no processo de ensino aprendizagem e, consequentemente, nos resultados das avaliações escolares e institucionais; Possibilidade de uma gestão mais democrática à medida que propicia a democratização do saber sistematizado; Aproveitamento dos espaços escolares e tecnológicos disponível. Para a Comunidade: Inserção da comunidade na escola, sobretudo a inclusão digital da comunidade carente. Com a apropriação dos conhecimentos, tanto na comunicação como nas exatas, possibilitando a integração social perante as novas tecnologias, garantindo condições de igualdade no aprendizado do aluno e o seu retorno à comunidade. 17.2.3 INICIAÇÃO A PESQUISA EM GEOGRAFIA NA ESCOLA PROFESSORA: Patrícia K. Janoni Pires JUSTIFICATIVA: 105 Partindo do princípio de que é essencial ensinar a pesquisar, pois escola é conhecimento e conhecimento é vida, as atividades de pesquisa serão trabalhadas, pautadas através do diálogo, na investigação, na observação e experimentação. Através das atividades propostas esperamos que os alunos desenvolvam hábitos de pesquisa cientifica e sejam pesquisadores, que possam realizar os trabalhos desenvolvendo sua autonomia, assim como também sejam capazes de socializar seus conhecimentos. CONTEÚDOS: • Iniciação a Pesquisa científica na escola; • Conceitos e tipos de pesquisa; • Princípios básicos; • A pesquisa como princípio didático no processo ensino-aprendizagem; • Pesquisa quanto: - aos procedimentos técnicos; - aos objetivos; - ao objeto de estudo; - a problematização; - aos instrumentos. • Fontes e referências: a necessidade de diversificação. • Fundamentos da pesquisa científica na escola. • Do projeto à prática da pesquisa em Geografia. • A construção do espaço geográfico mundial em sua multiplicidade social, política,Econômica, cultural; Como objeto de pesquisa serão utilizados os conteúdos da Geografia: - As condições socioeconômicas e a organização do espaço: globalização e desenvolvimento, contradições socioeconômicas, produção e consumo; - Regionalização do espaço mundial contemporâneo: diversidade sociocultural, regionalização socioeconômica, política internacional, dependência econômica, qualidade de vida, IDH, nível de desenvolvimento e precariedade social; - Países de economia emergente: qualidade de vida e IDH - Países desenvolvidos e a crise atual: reflexos na qualidade de vida. - Pobreza e subdesenvolvimento. Os conteúdos básicos serão base para o trabalho pedagógico com abordagens de acordo com os conteúdos estruturantes 106 OBJETIVOS: Ensinar a pesquisar, Introduzir a atividade de pesquisa embasada em projetos de pesquisa cientifica. Compreender e vivenciar um trabalho de Iniciação Cientifica pautado no dialogo e na investigação, com enfase na observação e experimentação. Desenvolver o habito de colaboração e de construção coletiva do aprendizado. Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, realizar atividades com autonomias, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento. Utilizar a pesquisa para aquisição de conhecimentos de forma critica e construtiva. Contextualizar o conhecimento geográfico à realidade em diversas escalas através de pesquisa permanente, analise síntese e produção final. Compreender vários aspectos que determina a qualidade de vida em culturas diferentes. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Importância da pesquisa no cotidiano escolar. Em vista da observação das dificuldades apresentadas pelos alunos na realização de atividades de pesquisas escolares será realizado um diagnostico dos alunos sobre a pesquisa escolar através de um teste: trabalhando a pesquisa na biblioteca escolar sobre um conhecimento de geografia. Após analisar o resultado do trabalhado realizado com alunos verificaremos as dificuldades e erros encontrados no processo de pesquisa. Iniciar o trabalho teórico concomitante sobre a metodologia da pesquisa e trabalho pratico nos moldes cientifico de acordo com o nível de ensino até a conclusão que será a realização de uma pesquisa em geografia seguindo a metodologia aprendida. Utilizar a pesquisa como instrumento para aprender a pesquisar. Instrumentos: Estudos de textos, analise de pesquisas no Paraná Digital (laboratório de informática) , na biblioteca, visita de campo e elaboração de projeto de pesquisa AVALIAÇÃO: Será realizada de forma continuada. De acordo com as atividades propostos e apresentados: Sendo finalizada com apresentação da produção final. 107 RESULTADOS ESPERADOS: Para o Aluno: Espera-se ao final do projeto que o aluno tenha o conhecimento de pesquisar de uma maneira adequada desenvolvendo a capacidade critica e cientifica para a elaboração de um produto final. Para a escola: Almeja-se a contribuição para o processo de pesquisa direcionando o habito de pesquisar corretamente no ensino-aprendizagem na formação do cidadão. Para a comunidade: Considera-se que seja um trabalho conjunto entre pais, professores e escola, a fim de desenvolver uma melhoria na vida de pesquisa escolar do discente, promovendo um melhor rendimento no seu processo ensino-aprendizagem contribuindo para a vida acadêmica do aluno. 17.2.4 MEIO AMBIENTE: HORTA NA ESCOLA PROFESSORA: Silvania Maria de Lima JUSTIFICATIVA: A maioria de nossos alunos moram na área urbana, poucos possuem contato com o campo, muitos deles apresentam dificuldades em distinguir os tipos de plantas e verduras existentes. Partindo de nossa realidade, utilizaremos nossa horta como fonte de pesquisa para nossas atividades pedagógicas, contextualizando teoria e a pratica, assim como também enfocaremos a Educação Ambiental e alimentar no nosso contexto escolar. • Utilizar a horta com o propósito de incentivar e promover atividades pedagógicas contextualizadas, integrando cada vez mais aluno com a escola, realizando trabalhos cooperativos e coletivos. • Desenvolver ações educativas na promoção de Educação Ambiental e alimentar . • Possibilitar o contato do aluno com o solo e o cultivo de plantas sensibilizando-o com relação à preservação do meio ambiente e a produção de alimentos orgânicos. • Desenvolver conhecimentos , valores , atitudes , comportamentos. • Valorizar a importância do solo como sustento da vida na Terra e promover atitudes que favoreça sua preservação. 108 • Identificar as transformações físicas e químicas e perceber que elas alteram a composição de materiais. CONTEUDOS: Serão trabalhados os cinco conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares. Astronomia: o movimento do Sol, a importância e a influência deste astro no desenvolvimento dos seres vivos. Matéria: a composição química dos seres vivos, as substâncias químicas importantes para o crescimento dos vegetais e demais seres vivos, germinação das sementes e funcionamento das células também serão abordados. Quanto aos Sistemas Biológicos, serão abordados conteúdos como características dos seres vivos, as células vegetais e suas necessidades, sua fisiologia e importância. Também serão trabalhados conteúdos básicos como a energia luminosa e sua importância para os processos fotossintéticos e meios biológicos, com conversão de energia luminosa em energia química e e desta em energia utilizável pelos seres vivos. Por fim, também serão trabalhados como nomenclatura científica, taxonomia e conhecimento popular de plantas brasileiras que pertencem ao conteúdo estruturante Biodiversidade. OBJETIVOS: • Utilizar a horta com o propósito de incentivar e promover atividades pedagógicas contextualizadas, integrando cada vez mais aluno com a escola, realizando trabalhos cooperativos e coletivos. • Desenvolver ações educativas na promoção de Educação Ambiental e alimentar . 109 • Possibilitar o contato do aluno com o solo e o cultivo de plantas sensibilizando-o com relação à preservação do meio ambiente e a produção de alimentos orgânicos. • Desenvolver conhecimentos , valores , atitudes , comportamentos. • Valorizar a importância do solo como sustento da vida na Terra e promover atitudes que favoreça sua preservação. • Identificar as transformações físicas e químicas e perceber que elas alteram a composição de materiais. ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO: A construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências como mediador do processo de ensino-aprendizagem. O estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de construção, (Diretrizes Curricular de Ciências 2011). Na sequencia será escolhido o local para construir os canteiros que terá mais ou menos uma metragem de 5,00 X 1,00 cada um, onde serão plantadas as hortaliças e cultivadas de acordo com suas características de cultivo: Hortaliças- folha: alface, cebolinha, coentro, salsa, espinafre, almeirão dentre outras. Hortaliça – fruto: pimentão, pimenta e etc. 110 Hortaliça – raiz: beterraba, cenoura e etc. Será obedecido plano de rotação de cultura, para um melhor aproveitamento do solo, no que se refere a sua fertilidade para colaborar na diminuição de problemas fitossanitários. A colheita será realizada de acordo com o ciclo de cada cultura e os produtos colhidos serão utilizados como reforço na merenda escolar dos alunos. Sendo assim, acreditamos que com a construção de uma horta, será possível concretizar conhecimentos teóricos com conhecimentos práticos tornando assim o aprendizado mais significativo e contextualizado. AVALIAÇÃO: A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa. De acordo com as atividades propostas e resultados apresentados, se necessário, o professor apresentará novas metodologias de ensino, tendo em vista a diversidade de conteúdos e sujeitos envolvidos. RESULTADOS ESPERADOS Para o Aluno: Espera-se que o aluno ao mesmo tempo em que prepare a horta de sua escola, entenda o valor que os alimentos naturais tem para a sua saúde e qualidade de vida, uma alimentação saudável sem agrotóxico, pois por mais que nossos alunos sejam cientes, é sempre importante frisar a necessidade de se alimentarem corretamente principalmente nessa fase da adolescência. Este Programa auxiliará no desenvolvimento do espírito critico e investigativo, buscando sementes diferentes em sua localidade, mudas de alimentos, bem como o valor nutricional que cada alimento possui. Para a escola: A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização. Melhora no nível de socialização do aluno. Conscientização de necessidade de conservação dos recursos naturais, permitindo o relacionamento entre homem-natureza; 111 Valorização do trabalho em equipe, desde o repeito, ajuda mútua, conservação do meio ambiente, respeito as diversidades, reconhecimento das verduras e legumes consumidas. Para a comunidade: Trabalhar juntamente com a comunidade a necessidade de conservação dos recursos naturais, permitindo o relacionamento entre. 17.2.5 CULTURA E ARTE: FANFARRA NA ESCOLA PROFESSORA: Roseli Henrique Pereira JUSTIFICATIVA: No meio estudantil, constata-se uma efusiva receptividade pela musica entre os jovens, os mesmos se identificam através da eclésia existente de ritmos, sons e gêneros. Partindo dessa realidade, através dessa disciplina, possibilitaremos trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e estético, assim como também, desenvolver a percepção auditiva e a memória musical. CONTEÚDO: Pesquisa sobre a arte e a musica; História da Música Instrumentos: Bumbo, Caixa de Guerra, Repique, Surdo e Pratos. Percepção auditiva Teoria musical Harmonia Análise musical Técnica vocal Prática instrumental Funcionamento de instrumentos transpositores Técnicas de gestual de regência OBJETIVO: 112 -Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical; - Possibilitar que os alunos aprendam a utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical; - Estimular a pesquisa, exploração, composição e interpretação de sons de diversas naturezas e procedências; - Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais do Brasil e do mundo; - Criar oportunidades de cultura e lazer para os estudantes, diminuindo seu tempo ocioso; - Criar vínculos entre a Música produzida na Escola às veiculadas pela mídia e as que são produzidas em nosso Estado. - Despertar o gosto pela música. -Conhecer a história das fanfarras, formação e evolução. - Reconhecer a fanfarra como constituição de um espaço de educação da juventude. - Conscientizar os alunos de que a escola pode ser um espaço prazeroso de aprendizado. -Conhecimento e familiarização com os instrumentos que devem compor uma fanfarra escolar. -Reconhecer a disciplina como fator fundamental para o desenvolvimento do trabalho. -Levar os alunos a experimentarem como se dá o próprio processo de aprendizagem. -Levar os alunos a experimentarem como se dá o próprio processo de aprendizagem. -Preparar o aluno para gerir seu tempo. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para alem das aparências. As aulas serão expositivas - o professor irá atuar como regente, esclarecendo e propondo atividades envolvendo ritmo, teoria musical associada a prática. 113 Com auxílio do material de apoio- instrumento da fanfarra. Os alunos poderão trazer suas experiências que serão abordadas e ampliadas de acordo com o desenvolver das atividades. os alunos poderão explorar a executar vários instrumentos, se adaptando ao que atender ao seu ritmo de aprendizagem. Nesse sentido, a busca também será pelo desenvolvimento da coordenação motora, física, esquema corporal e expressão corporal; Será apresentados aos alunos vídeos de apresentações de fanfarras, danças realizadas pelas balizas e audição de músicas; Outras estratégias poderão ser colocadas em prática, a partir da análise da necessidade e aprendizagem dos alunos. AVALIACAO: A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa. De acordo com as atividades propostas e resultados apresentados, se necessário, o professor apresentará novas metodologias de ensino, tendo em vista a diversidade de conteúdos e sujeitos envolvidos. RESULTADOS ESPERADOS: Para o Aluno: Espera-se que ao termino do período, o aluno tenha ampliado seus conhecimentos e possa ter condições de tocar um instrumento musical ou ler partitura. Formação musical/autoestima; Ensino direcionado e direto. Integração do aluno com carência de amizade. Prevenção contra atrativos e falsas amizades, o aluno estará na escola e não na rua. No projeto não será apenas mais um, e sim uma peça importante no grupo. Para a escola: Melhoria no processo de ensino aprendizagem e, consequentemente, nos resultados das avaliações escolares e institucionais. 17.3 PROGRAMA ENSINO MEDIO INOVADOR – PROEMI O Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI, instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, como estratégia do Governo Federal para a reestruturação dos currículos do Ensino Médio. O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas 114 curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio. e as demandas da sociedade contemporânea. Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e Leitura e Letramento. A adesão ao Programa Ensino Médio Inovador é realizada pelas Secretarias de Educação Estaduais e Distrital, as escolas de Ensino Médio recebem apoio técnico e financeiro,através do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE para a elaboração e o desenvolvimento de seus projetos de reestruturação curricular. Atualmente nosso estabelecimento de ensino, oferta a primeira turma do Programa Ensino Médio Inovador, contemplando as disciplinas: Acompanhamento Pedagógico em Língua Portuguesa; Experimentação e Iniciação Cientifica em Biologia; Cultura e Arte em Arte; Mídias em Matemática em Matemática. 17.4. – SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM O PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM tem o objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de crianças que freqüentam os anos finais do Ensino Fundamental. Para os alunos da 6º Ano e 9º ano, a abertura da Sala de Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser solicitada. Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no contraturno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas. 115 A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria, procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência. 17.4.1 - SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DO ENSINO FUNDAMENTAL Colégio Estadual “Monteiro Lobato” em conformidade com a orientação da SEED elaborou o processo para a implantação da Sala de Apoio de acordo com as LEGISLAÇÕES: - A Superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e considerando: • a LDBEN n°9394/96; • o Parecer n.° 04/98 - CNE/CEB, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; • a Deliberação n.° 007/99 – CEE/PR, que define normas gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino; • as Resoluções Secretariais n.° n. 2772/2011, que regulamenta a ampliação das Salas de Apoio à Aprendizagem; • a necessidade de definir critérios para a abertura de demanda para suprimento de horasaula em Salas de Apoio à aprendizagem para os anos finais do Ensino Fundamental; • A necessidade de definir as funções ou atribuições de cada professor integrante do processo de implementação das Salas de Apoio à Aprendizagem; • A ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos dessas disciplinas; 116 • A implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e o estabelecido no Plano de Metas da SEED, expede a Instrução OO7/2011 – SUED/SEED/PR. - As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do PROGRAMA DE ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES e, portanto, devem funcionar em contraturno escolar, conforme consta na INSTRUÇÃO OO7/2011 – SUED/SEED/PR. I.- DOS CRITÉRIOS PARA ABERTURA E ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS. 1.- As escolas terão abertura automática de 01 ( uma) Sala de Apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa e 01(uma) de Matemática para os alunos matriculados no 6ºano e 01(uma) Sala de Apoio à aprendizagem de Língua Portuguesa e de Matemática para alunos matriculados no 9º ano, independente do número de turmas ofertadas a essas séries/anos, nas instituições de ensino da Rede Pública Estadual. - O período vespertino conta com 4 (quatro) turmas para atendimento de alunos, sendo 2 para a disciplina de Português, 1 com alunos das 5ª séries e outra com os alunos das 8ª séries, para a disciplina de Matemática há 1 turma para as 5ª séries e 1 turma para as 8ª séries conforme a INSTRUÇÃO OO7/ 2011 –SUED/SEED/PR CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO DAS TURMAS 2011 DISCIPLINA/ PROFESSORES HORÁRIO Nº ALUNOS SÉRIES/ANOS Sala de Apoio de Izabel Cristina Canin 3ª feira – 14.50h às - 20 alunos Matemática – alunos Leite 16.30 das 5ª séries. 6ª feira – 13.00 às 14.40 Sala de Apoio de Izabel Cristina Canin 3ª feira – 14.50 às - 20 alunos Matemática – alunos Leite 16.30 das 8ª séries 5ª feira – 13h às 14:40 Sala de Apoio de Roseli Henrique 3ª feira – 13h às - 20 alunos 117 Língua Portuguesa – Pereira 14:40 alunos das 5ª séries 6ª feira – 14.50 às Sala de Apoio de Roseli 16.30 Henrique 3ª feira – Língua Portuguesa – Pereira 5ª feira – -20 alunos alunos das 8ª séries 17.5. - CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. 17.5.1. - Histórico Em meados da década de 80, com a redemocratização do país, os professores de línguas estrangeiras, organizados em associações e após pesquisa junto aos alunos, lideraram um amplo movimento pelo retorno da pluralidade da oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Em decorrência dessas mobilizações, no ano de 1986, a Secretária de Estado da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, através da Resolução n. 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentou a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná, valorizando o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense. Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser ofertados em 10 (dez) dos 22 (vinte e dois) Núcleos Regionais de Educação (NRE) existentes, oportunizando a 79 (setenta e nove) estabelecimentos de ensino e cerca de 500 alunos, cursos de idiomas diferentes daquele ofertado na Matriz Curricular. No ano seguinte, em 1987, o Secretário de Estado da Educação, Belmiro Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução n. 3.546/86, designou uma comissão, através da Resolução n. 3.881/1987, para elaboração de um regulamento para o CELEM. A 118 referida comissão foi composta por: Jussara de Fátima Mainardes Ribeiro, Sandra Poli Gonçalves de Almeida, Ivone Machado de Oliveira, Silvia Marianne Muller, Nair Nodoca Takeuchi, Maria Fernanda Araújo Lisboa, Mario Candido de Ataíde Júnior e Cleusa Antonia Monteiro. Nesta época, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia professores apenas para as línguas alemã, espanhola, francesa, inglesa e Italiana, e o objetivo do CELEM era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e aprofundamento), para aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (Resolução n. 3.546/1986 de 15 de agosto de 1986). Em 1988, o Superintendente de Educação do Estado, Daniel Domaszak, com base no Art. 7º da Resolução Secretarial n. 3.546/1986 expediu a Instrução n. 01/1988 para a “Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas”, estabelecendo normas para o funcionamento do CELEM, e, na ocasião, destinando 30% das vagas à comunidade. Anos mais tarde, em novembro de 1999, a oferta de vagas à comunidade foi cessada através da Resolução n. 4.219/1999 da Secretária de Estado da Educação, Alcyone Saliba, a qual determinou que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos cursos. Em 25 de janeiro de 2002, Saliba também regulamenta a Resolução n. 92/2002, que estendeu a oferta de vagas aos professores e funcionários, desde que não preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação básica. Já em 2004, o Secretário de Estado da Educação, Maurício Requião de Mello e Silva, através da Resolução n. 2.137 estendeu a oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, e 20% à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental e existência de vagas ofertadas inicialmente aos alunos. Esta mesma resolução autorizava o funcionamento do CELEM em estabelecimentos de ensino e em outros locais. Em 2006, Maurício Requião regulamentou outra resolução, n. 3.977/2006, restringindo o funcionamento do CELEM somente aos estabelecimentos de ensino da rede pública. Com a ampliação dos cursos e o surgimento de novas demandas de trabalho, fez-se necessária uma reestruturação do CELEM. Esta reestruturação foi consolidada com a 119 publicação, pela Secretária de Estado da Educação, Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, da Resolução n. 3.904/2008 – SEED, em 27 de agosto de 2008. Este documento regulamenta e organiza a oferta do ensino extracurricular, plurilinguista e gratuito de cursos básicos e de aprimoramento, em língua estrangeira moderna, para alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos, bem como garante a oferta destes cursos e sua extensão ao atendimento à comunidade, professores e agentes educacionais. A referida resolução ainda define que o funcionamento dos cursos deverá ser regulamentado por Instrução Normativa da Superintendência de Educação. Sendo assim, os critérios para implantação e funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná foram definidos pela Instrução Normativa n. 019/2008 de 31 de outubro de 2008. Também fizeram parte das reestruturações implementadas no CELEM, o trabalho com a Língua Estrangeira pautado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Língua Estrangeira Moderna, o registro de estudos dos cursos no Histórico Escolar do aluno, através do Sistema Estadual de Registro Escolar – SERE/WEB e a oferta de 30% das vagas à comunidade. O CELEM, que até 1992 funcionava somente nos municípios-sede dos Núcleos Regionais de Educação, expandiu suas atividades e passou a funcionar nos demais municípios do Estado. No ano de 2010, em decorrência da implementação da Lei Federal n. 11.161/2005, a qual dispõe sobre a oferta obrigatória de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, o CELEM tem uma ampliação significativa, passando a funcionar em 323 municípios, nos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação, perfazendo um total de 1.239 (um mil, duzentos e trinta e nove) cursos, em cerca de 1.000 (um mil) estabelecimentos de ensino, assim distribuídos: Língua Espanhola: 968 (novecentos e sessenta e oito) cursos; Língua Francesa: 32 (trinta e dois) cursos; Língua Inglesa: 27 (vinte e sete) cursos; Língua Italiana: 20 (vinte) cursos; Língua Alemã: 14 (quatorze) cursos; Língua Japonesa: 09 (nove) cursos; 120 Língua Ucraniana: 06 (seis) cursos; Língua Polonesa: 03 (três) cursos; Língua Mandarim: 01 (um) curso. Para gerenciar esse universo de ensino de línguas, ofertado na rede pública estadual, a SEED definiu uma Coordenação Geral do CELEM, que orienta e acompanha todo o trabalho realizado nos estabelecimentos de ensino. Desde de 1986, essa coordenação teve equipes compostas por Técnicos Pedagógicos com formação acadêmica nas Línguas Estrangeiras Modernas ofertadas nos Cursos do CELEM, bem como Técnicos Administrativos. Estiveram na “Coordenação Estadual do CELEM” os seguintes profissionais da educação do Estado do Paraná: Sandra Poli Gonçalves de Almeida (de 1986 a fevereiro de 2000); Maria Guaraciaba Fernandes Dias (de fevereiro de 2000 a junho de 2000); Inês Carnieletto (de julho de 2000 a janeiro de 2002); Adalnice Passos Lima (de janeiro de 2002 a julho de 2002); Janete de Fátima Stimamiglio (de julho de 2002 a janeiro de 2003); Sheila Collini da Cruz Cordeiro (de janeiro de 2003 a junho de 2005); Sandra Aguera Alcova Silva (de julho de 2005 a junho de 2007). A partir de 15 de junho de 2007, o professor Reginaldo Ferraz Pires assumiu a Coordenação Geral do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) do Estado do Paraná, com a seguinte Equipe Técnico-Pedagógica: Língua Alemã: Gislaine Ronise Feuser; Língua Inglesa: Luci Teresa Sampaio Gohl; Língua Italiana: Andréa Aparecida Machado. O trabalho realizado através do CELEM tem contribuído de maneira significativa na realidade educacional do Paraná com oportunidades de melhoria na perspectiva profissional, conhecimento das línguas e preservação da cultura das etnias formadoras do seu povo. O comprometimento dos professores, equipes dos NRE e SEED com a qualidade do ensino de línguas e com a garantia de sua oferta diversificada, tem possibilitado o crescimento e o fortalecimento do CELEM e o seu destaque no contexto nacional da educação. 17.5.2 - CELEM – A Resolução n. 3.904/2008 – SEED 121 Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas.” O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de 1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à comunidade. O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos. Atualmente, o CELEM oferta nove idiomas: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês, mandarim, polonês e ucraniano, em duas modalidades de cursos: • Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4 (quatro) horas/aula semanais, exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim que tem 3 (três) anos de duração (480h) e também 4 (quatro) horas/aula semanais. • Curso de Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos de Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso tem 1 (um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro) horas/aula semanais. Os interessados poderão cursar até dois idiomas, tendo disponibilidade e compatibilidade de horários. Para isso, deverão entrar em contato diretamente com o(s) estabelecimento(s) de ensino que oferta(m) o(s) idioma(s) de seu interesse para as devidas providências. O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do CELEM/SEED. 122 17.5.3. – CELEM/ COLÉGIO E.M.L. / ESPANHOL ESPANHOL A INSTRUÇÃO N.021/2010-SUED/SEED - PARECER CEE/CEB N. 331/09, consulta sobre a Lei Federal n. 11.161/2005, que dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola. E o PARECER CEE/CEB N. 331/09, consulta a Lei Federal n. 11.161/2005, que dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola. INSTRUÇÃO N. 019/2008 - SUED/SEED, define critérios para implantação e funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná. A LEI N. 11.161, DE 5 DE AGOSTO DE 2005, dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola. 17.5.3.1. - INSTRUÇÃO N.º 011/2009-SUED/SEED - A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e considerando: 4.2.7. Na Matriz Curricular do Ensino Médio organizada deverá estar especificada uma Língua Estrangeira, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, observandose a disponibilidade de professor habilitado e as características da comunidade atendida. 4.2.7.1. Se para a Matriz Curricular for escolhida a Língua Espanhola entende-se que a Lei Federal nº. 11.161/2005 está atendida e a disciplina é obrigatória para o aluno. 4.2.7.2. Se para a Matriz Curricular for escolhida língua diferente da Língua Espanhola, o estabelecimento deverá ofertar, obrigatoriamente, a Língua Espanhola no CELEM, para atendimento da Lei Federal n.º 11.161/2005, e a disciplina é facultativa para o aluno. A implantação atenderá Instrução nº 19/2008 SUED/SEED do CELEM. 123 4.2.7.3. Se para a Matriz Curricular forem escolhidas mais de um língua para as diferentes séries e uma delas for a Língua Espanhola, entende-se que a Lei Federal n.º 11.161/2005 está atendida e as disciplinas são obrigatórias para o aluno. 17.5.3.2. - O Colégio Monteiro Lobato a partir de 2011 oferta o CELEM/ IDIOMA/ESPANHOL em contraturno, conforme o cronograma: PROFESSOR Paulo S. A. Alcova Admilson D. Ribeiro HORÁRIO 13:30 às 15:10 Nº DE ALUNOS 30 TURMAS 1ºB 15:15 às 16:50 30 2ºB 13:20 às 15:00 30 1ºA XVIII - INCLUSÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL: “A política inclusiva objetiva oportunizar a educação democrática para todos, considerando ser o acesso ao ensino público de qualidade e o exercício da cidadania um direito de todos; viabilizar a pratica escolar da convivência com a diversidade e diferenças culturais e individuais, e incluir o educando com necessidades educacionais especiais no ensino regular comum.” ( OLIVEIRA, 2009) O processo de Inclusão Educacional ganhou força em suas discussões mundiais a partir da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Jontiem, 1990) e depois em Salamanca na Espanha com a Conferência Mundial de Educação Especial (1994) que culminou na construção do documento intitulado com “Declaração de Salamanca – Sobre Princípios, Políticas e Práticas na área das necessidades educativas especiais”. No Brasil a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trouxe em seu artigo 208 dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino. 124 De acordo com o documento elaborado pelo Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial - Universidade Federal do Ceará (2010): “A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas, contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos. Ela questiona a fixação de modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alunos e a seleção dos eleitos para freqüentar as escolas, produzindo, com isso, identidades e diferenças, inserção e/ou exclusão.” Diante da citação podemos partir do princípio de que todos os alunos tem condições e direitos a uma educação de qualidade que proporcione sua aprendizagem embora alguns necessitem de esforços que possam atender suas especificidades e individualidades. A escola busca o atendimento adequado a todos os alunos com o objetivo de garantir um processo de ensino e aprendizagem que proporcione aos alunos o sucesso acadêmico e social. Durante muitas décadas a escola manteve a busca pela homogeneidade e normalização dos alunos na organização das turmas desconsiderando as especificidades dos sujeitos. De acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB nº9394/96 especificamente em seu artigo 4º O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: item III atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Em seu artigo 58 Entende-se como modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos com necessidades educacionais especiais. Destaca que quando necessário haverá atendimento educacional especializado organizado de acordo com as necessidades específicas dos alunos. De acordo com o artigo 59: Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicas para atender a suas necessidades; II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível atigido para conclusão do ensino fundamental, em virtude das suas deficiências e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; 125 III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses educandos nas classes comuns; IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afim, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora; V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. A Resolução 02/01 CNE/CEE que institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica onde define no artigo 3º por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais em todas as etapas e modalidades da educação básica. Na busca de melhorar a qualidade do atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais o colégio oferece o a opção de Sala de Recursos no período contraturno (vespertino) de acordo com a organização e as orientações da legislação específica descrita posteriormente. 18.1 - DA SALA DE RECURSOS De acordo com a instrução nº 13/2008 - SUED/SEED - Estabelece critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS para o Ensino Fundamental – séries iniciais, na área da Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos. A Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental para os alunos regularmente 126 matriculados que freqüentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos. Para seu ingresso o aluno deve ser: egresso de Escolas de Educação Especial, Classes Especiais e/ou Salas de Recursos das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional; da classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência Intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional ou da classe comum, com Transtornos Funcionais Específicos, com Avaliação no Contexto Escolar, realizada por equipe multiprofissional. O processo de avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto do ensino regular pelos professores da classe comum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas Especiais, Secretarias Municipais da Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros) e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN. Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram do processo. O trabalho pedagógico especializado, deve constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos. O professor deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral. O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário reorganizado, de acordo com: os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno, as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional) e os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e Matemática. 127 A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, dar-se-á através de: orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos, apoio individual ao aluno com Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho do professor das disciplinas e participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficiência Intelectual ou Transtornos Funcionais Específicos. O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum, onde o professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico individual, o aluno freqüentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está matriculado e freqüentando a classe comum, o trabalho deverá ser de forma individualizada ou em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho individual, os atendimentos realizados em grupos deverão ser organizados por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas, o número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma, o cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer necessário, com os professores da classe comum. O cronograma de atendimento deverá ser organizado quanto ao: número de atendimento pedagógico, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diária, contato periódico com os professores da classe comum, para acompanhar o desenvolvimento do aluno, trabalho pedagógico na classe comum, processo de avaliação no contexto escolar, sendo flexível e reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos alunos, com anuência da equipe pedagógica da escola, deverá considerar a hora-atividade do professor, de acordo com a legislação vigente sendo sempre o horário o mesmo da escola. 128 O professor deverá participar das atividades previstas no Calendário Escolar, especialmente Conselho de Classe, organizar o controle de freqüência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio, cabe à escola a responsabilidade de manter a documentação do aluno atualizada na Pasta Individual do aluno, onde além dos documentos exigidos para a classe comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Ficha de Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar (laudos médicos) e Relatório de Acompanhamento Semestral em formulário próprio. Para atuar como professor de Sala de Recursos, conforme Deliberação. nº 02/03-CEE, art. 33 e 34, deverá ter: especialização em cursos de Pós-Graduação em Educação ou, licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou, habilitação específica em nível Médio, na extinta modalidade de Estudos Adicionais e atualmente na modalidade Normal, equipe pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação N.° 02/03-CEE, art. 11, inciso II) e/ou em Formação Profissional Continuada por meio da oferta de cursos que contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial. O espaço físico deverá ter tamanho adequado, localização, salubridade, iluminação e ventilação de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT 9050/1994), onde a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e proverá, materiais pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo. 18.2. – SALA DE RECURSOS/ CEML No ano de 2011 o colégio reiniciou o atendimento educacional especializado em Sala de Recursos para atender às necessidades educacionais especiais de alguns alunos com indicativos de transtorno de déficit atenção com ou sem hiperatividade. Os casos são levantados primeiramente pela observação dos professores, equipe pedagógica e familiares. Em seguida o caso é analisado pela professora especialista e encaminhado para avaliação clínica necessária. A avaliação pedagógica no contexto escolar é realizada através da participação dos professores do ensino comum com o preenchimento da ficha diagnóstica (principalmente língua portuguesa e matemática), realização da entrevista com os pais ou responsáveis pela 129 professora especialista, e observação na realização de algumas atividades avaliativas de leitura, escrita, compreensão textual, operações e situações problemas durante os atendimentos individuais no período contrário. O atendimento está organizado para 11 alunos, onde 7 alunos tem caso diagnosticado pela parte clínica com atestados do quadro apresentado ( TDAH) e os outros 4 alunos fazem acompanhamento clínico com uso de medicação específica e encontram-se processo de avaliação clínica. Os alunos são atendidos no período contrário (vespertino) das 13h às 16h 20m em cronograma de acordo com orientações da instrução, no horário da 16h 20m às 17h 10m é realizada a hora-atividade da professora, o funcionamento da sala acontece nos dias de 2ª feira, 4ª feira, 5ª feira e 6ª feira conforme cronograma abaixo: Sala de Recursos Neide S. Mendes 2ª feira – 13h às -08 alunos 17:10h 4ª feira – 13h às 17:10h 5ª feira – 13h às 1710h 6ª feira – 13h às 17:10h Referências: CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 02 de 11 de fevereiro de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. JESUS, Denise Meyrelles de et al. (orgs.). Inclusão Práticas Pedagógicas e Trajetórias de Pesquisa. Ed. Mediação. Porto Alegre, 2009. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, 1990. UNESCO. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na área das Necessidades Educativas Especiais, 1994. 130 XIX - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo. As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações EtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade. A SEED/PR resolve pela RESOLUÇÃO Nº 3399/2010 – GS/SEED, e da INSTRUÇÃO 010/ 2010 – SUED/SEED/PR, QUE TRATA DA Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, tendo em vista as disposições contidas: • Na Constituição Federal nos art. 5º, I, art. 206, I, art. 210, , § 1º do art. 242, art. 215 e art. 216; • Nas Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que alteram a Lei nº 9.394/06 no seu art. 26ª; • No Parecer CNE/CP nº 03/04; • No Estatuto da Igualdade Racial; 131 • Deliberação nº 04/2006 – CEE/PR; • Na Resolução 3399/10/SEED; e • Na Instrução nº 017/2006 – SUED/SEED, expede a Instrução 010/ 2010 – SUED/SEED/PR, que indica no item III o que compete à Equipe Multidisciplinar da escola, citado abaixo: III – Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica. 1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre o ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser incorporado no Projeto Político- Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar. 2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na elaboração do Plano de Trabalho Docente no que se refere à ERER 3. realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo DEDI/SUED. 4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestrores/as, funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. 5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e alunos/as. 6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias, quando for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos estabelecimentos de ensino. 7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o ERER e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. 8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e propostas de ações desenvolvidas no estabelecimento de ensino. 132 9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe multidisciplinar. IV- Quanto à organização do Trabalho da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR da escola: 1. O trabalho será organizado nas modalidades de Encontros e Seminários. 2. Os encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e formativo e carga horária cumpridas na escola com cronograma de execução sugerido pela própria equipe e aprovado pelas Equipes Multidisciplinares dos NREs ao início do ano letivo. 3. Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com conhecimento e/ou experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena. 4. Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência Negra como culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos encontros das Equipes Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo, contemplando datas significativas da comunidade local. 19.1. - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/CEML No C.M. Lobato em 2011, aconteceu uma reunião para montar a nova EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, ficando organizada conforme o art. 3º da RESOLUÇÃO , que nos estabelecimen tos de ensino a composição dar-se-á por aclamação respeitando-se o porte das escolas segundo a Resolução 1.150/2002/SEED, e, preferencialmente, de acordo com a seguinte conformação: a) Estabelecimentos de Ensino de porte I ao III, por 1(um) pedagogo, 1 ( um) agente educacional, 1 (um) representante das instâncias colegiadas, 1 (um professora da área de humanas, 1 (um) da área de exatas,e 1 (um) da área de biológicas; Considerando o estabelecido na Instrução a equipe é formada pelos professores: CHÉRIE APARECIDA PIRES 0 - Educação Física MARISTELA INES GAVINO DE ANDRADE - Educação Física ROSELI HENRIQUE PEREIRA – Língua Portuguesa RÚBIA MARA RIOS – Matemática 133 TÁRCIA ZULMIRA MARCOLINI – Arte MARIA VIRGINIA BREVILHERI – Língua Inglesa VALDELENE APARECIDA DA SILVA – Agente Educacional II 19.2. - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011 - COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO DE CORNÉLIO PROCÓPIO CONTEÚDOS Estruturante: História da Cultura Afro-brasileira e Africana. Básico: Relações étnico-raciais. Específico das áreas humanas: Língua Inglesa – Short stories como gênero literário. Identificar o mais importante escritor deste gênero ressaltando a obra “Othelo” de William Shakespeare. na qual, será trabalhado além de leitura e produção a dramatização. Língua Portuguesa - Filme “ A Princesinha” de Alfonso Cuaron o qual aborda o preconceito racial, a cultura da índia e Bullying, bem como o gênero textual narrativo. Matemática – Jogo africano denominado OWARE ou MANCALA. Integrando à proposta pedagógica dentro da étnica matemática, valorizando a cultura africana e a diversidade em sala de aula, com a finalidade de desenvolver a capacidade de raciocínio matemático e as proporções. Utilização de materiais recicláveis e vídeos que demonstram a história dos mesmos. Arte – A Arte dentro dos valores da cultura Afro. ( linhas e cores) Educação Física – Xadrez. Para a efetivação do trabalho será utilizado o filme “ O xadrez das cores”, um curta metragem produzido pela Petrobrás e o vídeo “ Onde você guarda o seu racismo?” 134 OBJETIVO Buscar a valorização, conscientização e a sensibilização daqueles que terão compromisso de combater toda e qualquer forma de discriminação. JUSTIFICATIVA Atendendo à lei 10.639 a qual aborda o Estudo da História e da Cultura AfroBrasileira e Africana, a escola busca combater o preconceito racial através de um trabalho interdisciplinar, em que conscientiza seus discentes sobre a importância de acabar com a prática racista, preconceituosa e excludentes para com a diversidade. ESTRATÉGIAS DE ESTUDOS - Foi montado um grupo de estudos com os componentes da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, conforme a orientação da SEED/PR, onde os encontros aconteceram aos sábados, organizado em dez etapas, cada uma de 8 horas, efetivando uma carga horária de 80 horas, conforme cronograma abaixo: • I etapa • II etapa – 07/05/2011 • III etapa – 28/05/2011 • IV etapa - 04/06/2011 • V etapa - 02/07/2011 • VI etapa – 06/08/2011 • VII etapa – 03/09/2011 • VIII etapa – 01/10/2011 • IX etapa - 05/11/ 2011 • X etapa – 03/12/2011 – 30/04/2011 Nestes encontros foram lidos 10 textos, onde aconteceram reflexões abordando a necessidade de implementar ações relacionados à PROPOSTA PEDAGÓGICA 135 CURRICULAR e ao PLANO DE TRABALHO dos docentes, objetivando contribuir para o conhecimento da cultura Afro e Indígena, desenvolver ações que positivem a presença de alunas/ os negros/as, as/os indígenas, as/os quilombolas, assim como a sua história, a sua cultura e a sua religiosidade, como também da relação da diversidade Etnicorracial, mudança de posturas e atitudes racistas, com o propósito de tornar a escola, um espaço de convivência e aprendizagem cidadã. Os textos discutidos foram: • Educação Escolar Indígena • Novas Diretrizes Curriculares para o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10369/03 • As populações Indígenas no Paraná • Os povos indígenas no Paraná • Os Kaingang no Paraná • A Lei de 20 de dezembro 1985 • Racismo e fracasso escolar numa perspectiva psicopedagógica • Escolarização e apropriação da escrita nas aldeias • ............. Após as reflexões coletivas fica decidido que para este ano, as ações para cada disciplina serão: Inglês: Discussão e reflexão sobre o filme “Othelo” de William Shakespeare, biografia do autor e dramatização do mesmo culminando com exposição de cartazes. Avaliação será a oralidade e escrita. Matemática: construção de tabuleiro com materiais recicláveis e vivência prática do jogo africano. A avaliação se dará através da própria confecção do tabuleiro e envolvimento dos alunos nas atividades propostas. Arte: Pesquisa de cores dentro da geometria da Cultura Afro e confecção de máscaras e mosaicos para exposição. A avaliação se dará através do envolvimento dos alunos nas atividades, bem como o resultado de suas produções. 136 Língua portuguesa: Debate sobre o filme assistido e produção textual priorizando o gênero narrativo. A avaliação far-se-á através da escrita e leitura dos textos produzidos observando os seguintes critérios: -Emitir opiniões a respeito do que assistiu e produziu; - Ampliar o horizonte de expectativas. - Realizar leitura compreensiva do texto. - Expressar com clareza suas ideias. Educação Física: assistir ao filme “O xadrez das cores” e o vídeo “Onde você guarda o seu racismo” e debate, troca de ideias e produção de relatório padronizado, bem como a vivência do jogo do xadrez. Como instrumento de avaliação Todos os trabalhos serão desenvolvidos com a ajuda de todos os professores que compõem a equipe e também ajudarão neste trabalho os demais docentes do Colégio. 19.3. - Na LDB/ 96 no CAP.V , TITULO VIII, das Disposições Gerais, no: art. 79 B. - O calendário incluirá o dia 20 de novembro com ´Dia Nacional da Consciência Negra’ . (Incluído pela lei nº 10.639, de 9.1 2003) XX - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS . 20.1.- Formação Continuada ofertada e certificada pela SEED/PR: 137 20.1.1. - SEMANA PEDAGÓGICA – prevista no calendário escolar – fevereiro e julho - com a participação da maioria dos profissionais da educação. 20.1.2. – GTR - Grupos de Trabalho em Rede - em 2011 temos 11 inscritos 20.1.3. - PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional - O Colégio já possui 06 professores que fizeram o PDE. - em 2011 temos 03 professores implantando os Projetos no Colégio – prof. Washington , prof. Inês Cardin e prof. Euclides Padilha 20.1.4.- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – - em 2011 temos um grupo de 07 (sete) proofessores/funcionários participando desta formação 20.1.5 – MOODLE / E – ESCOLA - ambiente virtual de aprendizagem 20.1.6 – CURSO DE GESTÃO ESCOLAR - O curso Gestão em Organização Escolar, na modalidade de Educação à Distância, podem encontrar facilmente o link para acesso ao curso no ambiente Moodle. - em 2011 09.(nove) professores estão participando desta modalidade de formação: 20.1.7 – CRTE – - em 2011 temos 03 professores participando 20.1.8 – PROFUNCIONÁRIO O Profuncionário é um programa que visa a formação dos funcionários de escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na escola. A formação em nível técnico de todos os funcionários é uma condição importante para o desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do trabalho e , portanto, para a carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010 institui a política nacional de formação dos profissionais da educação básica e dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da escola. Entre seus objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em nível técnico proporcionados pelo Profuncionário. - 05 funcionários participaram deste programa. 138 20.2. - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA/ COLÉGIO E.M.L. Na escola a formação continuada para professores, são organizados e realizados em: • Participação da semana pedagógica ( fevereiro/ julho) • reuniões pedagógicas ( previstas no calendário escolar); • Grupos de Estudos ( na H.A.); • encontros e diálogos sempre voltados para a formação e a capacitação de todos os envolvidos no processo educativo. A organização de momentos coletivos, para estudo teórico, será feita na hora/atividade, quando serão distribuídos textos conforme as necessidades pedagógicas, pela equipe pedagógica, de autores relacionados à Educação, ao ensino e a aprendizagem, para leitura e reflexões. A Semana Pedagógica é um período também voltado para a formação profissional através de estudos e debates, reflexões sobre metas e planejamento para o ano letivo, que também será organizado pela equipe pedagógica, como momento de formação continuada, adequado à realidade da escola. A construção e reconstrução do Projeto Político-Pedagógico oportuniza momentos de pesquisa, debates e diálogos que proporcionam a ampliação dos saberes de toda a equipe escolar. A escola incentiva professores, pedagogos, assim como funcionários administrativos e de serviços gerais a participar efetivamente dos cursos de capacitação ofertados pela SEED. Também incentiva a participação nos grupos de estudo, sendo comum sugestões de leituras sobre educação enviadas pela SEED que possam contribuir para o embasamento necessário do educador, pois, através do contato com novas abordagens ocorrerá o enriquecimento e fundamentação profissional. A evolução do mundo de hoje, as transformações em todos os campos do conhecimento, o aprimoramento de métodos e técnicas, os progressos alcançados no campo da aprendizagem, tornam indispensáveis à atualização permanente do professor, tanto em 139 conteúdos de sua disciplina como na forma de desenvolver seu trabalho, portanto a pertinência do desenvolvimento de estudos para a formação continuada. 20.3. – PDE DO COLÉGIO/ 2011 20.3.1. - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA - MATEMÁTICA - PROFESSOR PDE 2010 - WASHINGTON SARGIN MUSSI FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA PARANÁ GOVERNO DO PROFESSOR PDE 2010 ESTADO Título A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO Autor Washington Sargin Mussi Escola de Atuação Colégio Estadual Monteiro Lobato Município da escola Cornélio Procópio Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio Orientador Mário Sérgio Benedeti Guilhem Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio Disciplina/Área (entrada noMatemática 140 PDE) Produção Didático-pedagógica Produção Didático-pedagógica Público Alvo Alunos da 8ª/9ª séries do ensino fundamental. Localização MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED; RUA ANTONIO PAIVA JUNIOR; Número: 300; Bairro: JD. ESTORIL; Cidade: Cornélio Procópio; Estado: Paraná. Apresentação: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa, utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental. Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos. Palavras-chave Investigação, matemática, salário, planejamento As ações do projeto de intervenção na escola do PDE 2010 de Washington Sargin Mussi são incorporadas aos conteúdos disciplinares de Matemática do 9º ano, portanto, passíveis de dar seguimento aos anos seguintes, não só como complemento do conteúdo programado, más como uma preparação dos alunos do 9º ano para o mercado do trabalho. Esta proposta pode ser estendida e adaptada para as outras séries do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e 1º ao 3º anos finais. As ações tratadas nesta intervenção é uma forma diferenciada de trabalhar os conteúdos da disciplina, dando ênfase aos conteúdos estruturantes: • Grandezas e Medidas; 141 • Tratamento da Informação; E seus respectivos desdobramentos. • Organizar-se para defender interesses da coletividade e solucionar problemas por meio do diálogo e da negociação; • Atuar para fazer da nação um Estado Social de Direito, isto é, trabalhar para tornar possível o respeito aos direitos humanos; • Ser crítico com a informação que lhe chega; • Ter capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo 1. TÍTULO DO PROJETO: A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO 2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Monterio Lobato 3. RESUMO DO PROJETO: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa, utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental. Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos. 4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas): AÇÃO DATA AÇÃO OBJETIVO Nº 1 2h/aul. Apresentação do projeto: dados de investigação, tema, Incentivo título, problematização, comentários ao parainvestigação uso da como esclarecimento do problema e metodologia a serferramenta para aprender 142 2 4h/aul. Noções de Economia:Para debater as 13 questões, Noções propor leitura do anexo 1 e 2 extra classe. economia, contagem, moda, 3 de conjunto, porcentagem, imposto,gasto com 4h/aul. Noções de comércio: 8 questões para serem Noções vestuário, decestacomércio, básica, pesquisadas e debatidas, leitura anexo 3 preço de compra e venda de mercadorias, porcentagem, 4 regra de três simples e composta, 4h/aul. Abertura de Loja: 9 etapas para uma pesquisa deNoções de despesas de compesquisa transporte campo, colher as informações e debater em sala. campo, amostra, tabelas, Pode-se fazer uma simulação com os alunos e gráficos, INSS, ICMS, verificar se na classe alguém pretende trabalhar em produção, algum tipo de comércio (questões de 1 a 4) proporcionalidade, juros Na questão 5 propor uma pesquisa de campo com os preferências, próprios alunos para verificar os tipos de músicas, armazenamento. 5 filmes, CDs.. montar tabelas e gráfico e debater as 2h/aul. Livro de Matemática 9º ano de Imenes & Lelis: Incentivo a pesquisa de Atividade de investigação dos exercícios do livro quetemas relacionados em estão relacionados com salário, vestuário, dívidas,livros didáticos e material jurus...Enfase ao capítulo 8 6 disponível na escola e na Resolução de alguns exercícios escolhidos pelasmídia. 16/aul. Educação equipes emFiscal: sala deEm aula.todas as atividades, de acordo Promover os conceitos de Atitudes com os enforques apresentados serão debatidos acidadania, direitos e paras asinfluência da nota fiscal na compra e venda de deveres, e incentivo a ações 1,mercadorias, a finalidade do fisco, o habito de pedirparticipação no controle 2, 3, 4 enota 5 fiscal, o acompanhamento dos recursosdos gastos públicos e na arrecadados, os gastos sociais, principalmente naemissão da nota fiscal escola 143 20.3.2. - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA – EDUCAÇÃO FÍSICA - PROFESSOR PDE 2010 – EUCLIDES PADILHA OLIVEIRA I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: Cornélio Procópio – PR PROFESSOR PDE: Euclides Padilha de Oliveira ÁREA: Educação Física II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1. TÍTULO DO PROJETO A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual “Monteiro Lobato”- Ensino Fundamental e Médio. 3. REGISTRO DAS AÇÕES 1) Levantamento de informações, realizado com os estudantes, acerca de competições esportivas nacionais e internacionais (Jogos Pan-americanos de Guadalajara – 2011) que estejam ocorrendo durante o período de aplicação do projeto de implementação pedagógica na escola. CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR PDE: Os Jogos Pan-Americanos são um evento esportivo, realizado de quatro em quatro anos, envolvendo atletas da América do Norte, América do Sul e América Central. Das competições realizadas neste evento muitsa são desconhecidas, considerando suas regras, historicos e importância para nossos alunos, o projeto de implementaçao desenvolvido na escola será relevante quanto as explicitações da competição bem como o trato das mesmas nas mídias, onde os alunos farão a crítica. ANEXO I FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DO PROFESSOR PDE NA ESCOLA - 2011 144 II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA/PROJETO 1. TÍTULO DA PROPOSTA/ PROJETO: A utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação nas aulas de educação física 2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Col. Est. Monteiro Lobato 3. RESUMO DA PROPOSTA: O desenvolvimento do artigo para o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) propõe a utilização de tecnologias da informação e da comunicação nas aulas de educação física, evidenciando uma trajetória diferenciada teórico-metodológica na ação docente. Sob este ângulo aplicar-se-á as possibilidades relativas à ação docente quanto ao uso das novas tecnologias e suas aplicações na prática pedagógica no ensino médio 4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS 4.1) Levantamento de informações, realizado com os estudantes, acerca de competições esportivas nacionais e internacionais que estejam ocorrendo durante o período de aplicação do projeto de implementação pedagógica na escola.. 4.2) Observar a cobertura pela mídia e selecionar duas modalidades para serem vivenciadas nas aulas de educação física. 4.3) Coletar através dos meios de comunicação, informações os dados a respeito dos jogos, as vivências das modalidades esportivas, regras, comentários etc. fazer discussão dos noticiários. 4.4) Escolha pelas turmas trabalhadas no projeto de duas modalidades esportivas para serem trabalhadas nas aulas de educação física. 5. REGISTRO GERAL DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES (acompanhar a numeração definida acima) 20.3.3. - PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA – LÍNGUA POTUGUESA - PROFESSORA PDE 2010 – INÊS CARDIN BRESSAN - A LEITURA DOS CLÁSSICOS ATRAVÉS DOS CONTOS: uma perspectiva prática de cultura SEED/SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE 145 FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO NA ESCOLA 146 I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE NRE: CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: CORNÉLIO PROCÓPIO PROFESSOR PDE:INÊS CARDIN BRESSAN ÁREA: LÍNGUA PORTUGUESA II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO: A LEITURA DOS CLÁSSICOS ATRAVÉS DOS CONTOS: uma perspectiva prática de cultura ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO Público objeto da intervenção: 3º ANO DO ENSINO MÉDIO RESUMO DO PROJETO: Quem lê, vê o mundo de maneira diferente. O famigerado slogan de que o brasileiro não gosta de ler, não pode influenciar professores e alunos que estejam imbuídos de vontade de ensinar e de estudar. Por isso esta pesquisa pretende analisar o comportamento/posição dos alunos do terceiro ano do ensino médio, no que se refere ao gosto pela leitura dos clássicos literários, bem como o conseqüente juízo de valor, através da análise de textos menos complexos como os contos, a fim de colaborar no desenvolvimento do processo de apuro de gosto e desejo pela leitura. Será utilizado o método recepcional para subsidiar esta pesquisa, bem como outros estudos referentes ao processo de ensino de leitura. 4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas): CIÊNCI OBSERVAÇÕES Nº Período AÇÃO A DA /SUGESTÕES EQUIPE PEDAG ÓGICA 1 16/08/11 A). DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE 29/08/11 DE EXPECTATIVAS: Nesta etapa, através de uma avaliação diagnóstica, o professor determinará os valores prezados pelos alunos, bem como seus interesses por uma obra ou um tema específico. Tal postura prevê a motivação para as outras aulas. 2 Atividade Fílmica: “Desafiando Gigantes” 05/09/11 B). ATENDIMENTO AO HORIZONTE DE DO PROFESSOR ORIENTADOR (Rubricar) 147 EXPECTATIVAS 06/09/11 Nesta fase, serão selecionados a partir da expressão dos alunos, os textos (contos) com a temática estabelecida por eles, ou atendendo a maioria. Aproveita-se nesta etapa, a leitura oral, e a gravação em vídeo a fim de aperfeiçoar as habilidades e competências deles. Pretende-se também, realizar uma sessão de leitura, que será oral e expressiva e adequada à situação. Como sugestão de atividade para casa, e a fim de conhecê-los melhor, sugere-se a realização de um diário de leitura, no qual, serão escritas as sensações e a experiência ocorridas. Leitura oral e interpretação do conto “Felicidade Clandestina”. Leitura de Contos variados 3 12/09/11 C). RUPTURA DO 13/09/11 EXPECTATIVAS HORIZONTE DE Nesta etapa, o professor apresentará textos diferentes da realidade dos alunos. Na realidade, estes textos poderão inquietar ou corroborar o horizonte de expectativas dos leitores, que irão lê-los e apreciá-los pelo seu conhecimento de mundo. Pode-se também, durante este processo, convidar os alunos a exporem o que foi lido, de várias maneiras, sejam elas através de (re) leitura como dramatização, apresentá-lo como uma notícia, como poema, recontar alterando o final. (Re) Leitura dos Contos e Microcontos 4 19/09/11 D). QUESTIONAMENTO DO HORIZONTE 20/09/11 DE EXPECTATIVAS 26/09/11 Aqui, os alunos deverão compreender qual o sentido do texto, quais transformações eles sofreram depois do contato com ele. E ainda, comparar com as leituras anteriores e verificar qual o papel que ela desempenhou na vida 148 deles, qual foi o tipo de enfrentamento. Finalmente, eles poderão apresentar as suas conclusões a respeito dos textos lidos e suas impressões de leitura, para migrarem para os livros completos e não fragmentos. 5 03/10/11 Também como procedimento de treinamento pessoal, podem-se avaliar os vídeos que foram gravados, e registrar no diário de leitura, o antes e o depois. XXI – PROGRAMAS/PROJETOS EDUCACIONAIS/MEC/SEED/ESCOLA 21.1. - OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP – BREVE HISTÓRICO As Olimpíadas de Matemática, nos moldes atuais, são disputadas desde 1894, quando foram organizadas competições na Hungria.Com o passar dos anos, competições similares foram se espalhado pelo leste europeu, culminando, em 1959, com a organização da I Olimpíada Internacional de Matemática, na Romênia, com a participação de países daquela região. A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) organizou em 1979 a I Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Ao longo destes anos, a OBM passou por diversas mudanças em seu formato (veja abaixo quadro ilustrativo), mantendo a idéia central que é a de estimular o estudo da Matemática pelos alunos, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino, além de descobrir jovens talentos. 149 Dentre os premiados são selecionados aqueles que formam as equipes brasileiras na Olimpíada do Cone Sul (4 estudantes, com até 16 anos); na Olimpíada Internacional de Matemática (6 estudantes do ensino médio, com até 19 anos); na Olimpíada Iberoamericana (4 estudantes, com até 18 anos) e na Competição Internacional de Matemática (universitários). Estas competições são realizadas anualmente, sempre em um país diferente. A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição aberta a todos os estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições matemáticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral. 21.1.1 - OLIMPIADA DE MATEMÁTICA/ CEML O Colégio tem participado todos os anos com a integração geral dos alunos do colégio, tanto na fase Nacional como na fase da Olimpíada Paranaense, conforme o calendário organizado pelo MEC, com o objetivo de participar, motivar os professores e alunos para os estudos e também resgatar os conhecimentos adquiridos da disciplina de Matemática. Responsáveis: Diretora, Professoras Pedagogas, Professores das disciplinas e todos os Professores do Colégio, pois no dia da Olimpíada, cada professor executa a prova durante a sua aula/horário do dia. 21.1.2. - Em 2011, o Colégio teve 23 alunos classificados para a 2 ª fase da OBMEP, sendo 06 das 5 ª séries, 03 das 6 ª séries, 04 das 7 ªséries, 03 das 8 ª séries do Ensino Fundamental, 02 dos 1 ª anos, 02 dos 2 ª anos e 03 dos 3 ª anos do Ensino Médio. 33a. OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA OBM-2011 PERÍODO DE INSCRIÇÕES • 15 de março a 30 de abril de 2011 NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO • Nível 1: alunos do 6o. e 7o. anos do ensino fundamental. • Nível 2: alunos do 8o. e 9o. anos do ensino fundamental. • Nível 3: alunos do ensino médio. • Nível Universitário: alunos de graduação de qualquer curso e qualquer período. 150 CALENDÁRIO 33ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA: NÍVEIS 1 - 2 e 3 • Primeira Fase: sábado, 18 de junho de 2011 • Segunda Fase: sábado, 03 de setembro de 2011 • Terceira Fase: sábado, 15 de outubro, (níveis 1, 2 e 3) domingo, 16 de outubro, para os níveis 2 e 3 (segundo dia de prova). NÍVEL UNIVERSITÁRIO • Primeira Fase: sábado, 03 de setembro de 2011 • Segunda Fase: sábado 15 e domingo 16 de outubro de 2011 21.2. - ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO : Desde 1998, milhares de estudantes brasileiros têm participado das provas do Enem. O principal objetivo é alcançar uma vaga no ensino superior. Se você tem dúvidas sobre esta avaliação, leia as informações que selecionamos para você e não deixe de acessar também a página oficial do exame. O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular. Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. 151 - Sobre o Enem 2011 / Quando serão feitas as inscrições? As inscrições já estão encerradas. Elas ocorreram entre os dias 23 de maio a 10 de junho de 2011. 21.2.2. – ENEM / CEML Realização e participação no Exame Nacional do Ensino Médio, pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio, com o objetivo de avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o conhecimento adquirido ao longo de sua trajetória escolar, fundamentais ao exercício da cidadania, à vida acadêmica e ao mundo do trabalho. 21.3.- PROVA BRASIL – SAEB A Prova Brasil é uma avaliação em larga escala aplicada aos alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana. Como resultado, a Prova Brasil fornece médias de desempenho com base na avaliação de conteúdos de língua portuguesa e matemática para cada uma das escolas participantes e esses índices de desempenho também são utilizados para compor o cálculo do IDEB. O resultado da Prova Brasil permite que professores, equipe pedagógica e diretores reflitam a respeito do desempenho resultante dessa avaliação, podendo por meio de ações elevar a qualidade de ensino da educação básica. Neste sentido, é importante que a equipe pedagógica articule discussões com os profissionais da escola compreendendo como tais resultados podem apontar possibilidade para o planejamento de futuras ações. Este ano a SEED, juntamente aos Núcleos Regionais de Educação realizaram ações com o intuito de orientar e discutir junto aos estabelecimentos de ensino assuntos relacionados 152 à Prova Brasil/SAEB. A Prova Brasil será realizada entre os dias 07 e 18 de novembro de 2011. Abaixo estão documentos relacionados à Prova Brasil produzidos pela SEED, bem como o site do INEP onde poderão baixar documentos oficiais, escalas de proficiência de língua portuguesa e matemática, modelos de provas entre outros. Documentos relacionados à Prova Brasil produzidos pela SEED 21.3.1 - PROVA BRASIL – SAEB / C.E.M.L O Colégio Monteiro Lobato participa do SAEB, tendo a participação dos alunos das 8ª séries, mostrando melhora em cada ano. PROVA BRASIL MATEMÁTICA TAXA DE ABANDONO LÍNGUA PORTUGUESA EF - ANOS FINAIS ENSINO MÉDIO 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2009 2010 2009 2010 258,8 0 255,2 0 251,2 4 240,4 2 247,4 0 262,3 8 0,0 0,3 0,0 0,0 21.4. - AGENDA 21O Colégio propõe diagnosticar no coletivo os problemas ambientais referentes aos temas: ar, fogo, água e terra. Dentre os temas, o tema terra será base de estudo durante o ano letivo através de elaboração de metas e propostas de ações presentes no PLANO DE TRABALHO DOS PROFESSORES, principalmente de Ciências/ Geografia. Estas Propostas que serão trabalhadas de forma interdisciplinar, envolvendo todas as disciplinas com a participação da comunidade escolar, procurando a melhoria da qualidade de vida, tanto no aspecto social, econômico, ambiental de forma sustentável. 153 OBS: em 2011, não foi possível organizar o grupo de estudos para este PROGRAMA, mas o material enviado pelo NRE, está sendo organizado em pasta e disponibilizado para que os professores tenham ciência dos conteúdos teóricos. XXII – PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS - SOCIAIS/MEC/SEED/ESCOLA 22.1. - BOLSA FAMÍLIA / BENEFÍCIO VARIÁVEL JOVEM O PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL têm como finalidade garantir o acesso, permanência e sucesso dos adolescentes na escola, dando condições sociais, intelectuais e pessoais da cidadania. Também permite subsidiar o atendimento a população carente, com fornecimento de recursos financeiros, através de convênio firmado com o Governo Federal e Secretaria de Estado da Educação. Em contrapartida, as famílias se comprometem em manter seus filhos na escola, acompanhar o seu progresso escolar e se responsabilizar por seu desenvolvimento, proporcionando assim, uma melhoria importante dos vínculos familiares e a auto-promoção familiar. Bolsa Família alunos até 16 anos e Benefício Variável Jovem a partir de 17 anos. Responsável: Amair de Oliveira. 22.2. - LEITE DAS CRIANÇAS – 22.2.1 - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2009 DO PROGRAMA LEITE DAS CRIANÇAS – REDUÇÃO DA DEFICIENCIA NUTRICIONAL DE CRIANÇAS, GESTANTES E NUTRIZES A Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP, instituída pela Resolução Conjunta nº 01/2003 – SEPL/SEAB/SESA/SETP/SEED, de 14 de maio de 2003, no uso das atribuições que lhe confere o § 1º do art. 4º do Decreto nº 1279, de 14 de maio de 2003, alteradas pelo 154 Decreto nº 2668, de 16 de maio de 2008, e conforme estabelecido pela Resolução Conjunta nº 02/2004 – SEPL/SEAB/SESA/SETP/SEED, de 22 de novembro de 2004, RESOLVE: Art. 1º Aprova as normas e procedimentos para o desenvolvimento, a implantação e a execução do Programa Leite das Crianças – Redução da deficiência nutricional de crianças, gestantes e nutrizes, nos termos desta Instrução Normativa. Parágrafo único – Equivalem-se para fins deste Ato Normativo as Expressões: Programa Leite das Crianças; Leite das Crianças; Programa do Leite e Programa. Art. 2º O Programa tem, prioritariamente, como beneficiárias, crianças de 06 a 36 meses de idade, pertencentes a famílias, previamente cadastradas, com renda média per capita até o limite de meio salário mínimo regional, na forma estabelecida em normas específicas, em consonância com o disposto no art. 2º do Decreto nº 2.668, de 16 de maio de 2008 e Resolução Conjunta nº 01/2003 – SEPL/SEAB/SESA/SETP/SEED. 22.2.2. - No Colégio o desenvolvimento e execução do referido PROGRAMA ESTADUAL objetiva atender a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2009 DO PROGRAMA LEITE DAS CRIANÇAS – REDUÇÃO DA DEFICIENCIA NUTRICIONAL DE CRIANÇAS, GESTANTES E NUTRIZES para Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensino, ponto de recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de seis meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal. Responsável: Amair de Oliveira. XXIII – PROJETOS CURRICULARES COMPLEMENTARES EDUCACIONAIS/ PEDAGÓGICOS - INSTITUCIONAIS A escola definiu como prioridade o desenvolvimento de Projetos Educacionais, Institucionais e programas complementares para a melhoria na qualidade do ensino e da aprendizagem. Dessa forma foram propostos no início das discussões para a 155 elaboração do Projeto Político Pedagógico que uma das metas a serem perseguidas, seria a efetivação desses programas. 23.1.- PROJETO DE LEITURA/ BIBLIOTECA: As leituras indicadas pelos professores fazem da biblioteca um local de constante uso. O atendimento da bibliotecária está voltado para o incentivo à leitura e à pesquisa, além do ambiente ser acolhedor e organizado. As atividades desenvolvidas através da leitura almejam a formação de um leitor crítico. As leituras e pesquisas desenvolvidas pelos alunos são utilizadas em diversas estratégias metodológicas como relatos, diálogos, comparações, críticas e debates, desenvolvendo dessa forma a criticidade e a consciência de cidadania e de fazer parte da sociedade. As professoras de Língua Portuguesa fazem uso da biblioteca, em aulas de leitura da seguinte forma: • Inicialmente, foi organizado um cronograma de atendimento especificamente aos professores de Língua Portuguesa, a fim de buscar desenvolver o hábito de leitura. • Semanalmente, os professores acompanham os alunos na busca ou troca de livros, assim, caso eles tenham finalizado a leitura da obra haverá a troca, obedecendo ao cronograma abaixo: AULAS Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta 2ª feira 7ª A Regina 5ª A Roseli 1º B Inês 8ª B Regina 3ª Feira 3º B Inês 3º A Inês 2º A Inês 8ª A Regina 4ª feira 1º A Inês 6ª A Roseli 5ª C Roseli 2º B Inês 5ª feira 6ª feira 7ª B Regina 5ª B Roseli 5º B Roseli 156 • A avaliação do rendimento do aluno é realizada de forma contínua buscando conscientizá-los de que, se a leitura não ocorre por hábito ou prazer, ela deverá ocorrer pela necessidade de aprendizagem. 23.2. - LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA – (Não há um projeto elaborado pelos professores das disciplinas – o laboratório não é usado) 23.3. - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: As atividades desenvolvidas com a utilização da informática são incentivadas pela equipe escolar, visando o aprimoramento da aprendizagem. XXIV - LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS 24.1. - Eventos Festivos : Os eventos festivos são realizados em datas previamente agendadas, conforme os conteúdos elencados no Plano de Ação da Direção, através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e interdisciplinares. - Aniversário da Escola – A comemoração é realizada através de atividades internas. - Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e equipe pedagógica. A organização dessa atividade consiste no trabalho conjunto de todas as disciplinas, cujo objetivo é desenvolver no aluno a socialização, valorização da amizade e da convivência pacífica, capacidade de organização, valorização da cultura e da arte. - Dia do Professor – Comemoração interna, organizada pela direção e equipe pedagógica. - Semana da Pátria – Hasteamento da Bandeira Nacional e execução do Hino Nacional Brasileiro durante a semana, apresentação da Fanfarra do Colégio. culminando com o Desfile no dia 07/09, com 157 - Formatura - Solenidade de colação de grau e confraternização, organizado pelo Colégio como evento festivo no final de cada ano letivo para os alunos da 8 ª/9º anos do Ensino Fundamental e para os alunos dos 3º anos do Ensino Médio. 24.2. - Eventos Culturais/ Cívicos: Os eventos culturais são realizados, conforme os calendário escolar e, através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e interdisciplinares. • Festa Junina: Apresentação de quadrilhas, teatros e outras danças referentes ao tema, pelos alunos do Colégio, tanto do Ensino Fundamental como do Médio, demonstrando seus talentos artísticos à comunidade externa. • Orientações sobre a realização de Festas Juninas, de 9/6/2011 - As festas juninas organizadas nas instituições de ensino devem considerar a Resolução 1870/2003-GS/SEED e as Leis estaduais nº 14423/2004 e nº 14855/2005, que dispõe sobre os serviços de lanche e padrões técnicos que as cantinas escolares devem seguir, é proibida a presença, e portanto, a venda e a ingestão de toda a espécie de bebida alcoólica, nas unidades educacionais que atendem a educação básica localizadas no Estado do Paraná, incluindo o quentão, pelo menos em sua forma tradicional de preparo. - A presença de bebida alcoólica no espaço escolar pode ser configurado como crime de desobediência, tipificado no art.243, do ECA. • FANFARRA: - - O Colégio tem um instrutor para ensaiar os alunos: Luiz Guilherme Moraes Sanches - Apresentação em desfiles de comemoração da Independência do Brasil e/ou Aniversário da Cidade. - Existe um Projeto A FANFARRA NA ESCOLA - MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED 158 JUSTIFICATIVA No contexto atual da globalização, em que os espaços e chamados culturais vão se tornando a cada dia mais importantes e presentes em todos os níveis de ensino, a fanfarra escolar, muito mais do que um caminho alternativo, apresenta-se como uma forma de ensino proveitosa, que deve ser valorizada pelos professores e pais de alunos pois contribue de forma prazerosa para a interação e superação de situações presenciais que interferem diretamente no processo de ensino-aprendizagem, em sala de aula. Fundamentação Teórica: Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para alem das aparências. *Objetivos: GERAL Despertar o gosto pela música. Conhecer a história das fanfarras, formação e evolução. Reconhecer a fanfarra como constituição de um espaço de educação da juventude. Valorizar o trabalho em equipe de forma organizada. ESPECIFICO Conscientizar os alunos de que a escola pode ser um espaço prazeroso de aprendizado. Conhecimento e familiarização com os instrumentos que devem compor uma fanfarra escolar. Valorização do trabalho em equipe. Reconhecer a disciplina como fator fundamental para o desenvolvimento do trabalho. Apreciar opções musicais diferentes daquelas já presentes. Levar os alunos a experimentarem como se dá o próprio processo de aprendizagem. Preparar o aluno para gerir seu tempo. *Encaminhamentos Metodológicos: Ao desenvolver esta atividade de complementação curricular, o professor deverá priorizar a produção de trabalhos musicais, abordando o conhecimento histórico e estético. A percepção musical dá-se no campo cognitivo e também no emocional, implicando na dualidade racional/emocional, para a efetivação do ensino-aprendizagem de maneira crítica, sensível e criativa, dentro do contexto histórico atual, com um novo olhar e ouvir para alem das aparências. sala de aula com TV pen drive, sala de recreação, quadra esportiva e laboratório de informática. *Recursos Materiais: Humanos: alunos, professor, pais, funcionários. 159 Materiais: sala de aula, quadra esportiva da escola, papel, caneta, lápis, internet, textos informativos, instrumentos musicais. *Resultados Esperados: Aprimoramento das funções para as quais se está treinando. Valorização do trabalho em equipe, desde o respeito, ajuda mútua, conservação dos instrumentos, respeito as diversidades, reconhecimento dos talentos individuais. Incentivar a criatividade como forma de expressão pessoal e crítica. Novo olhar crítico, sobre o contexto histórico no qual estamos vivenciando. Descobrir na música uma fonte de prazer, lazer e possibilidade de profissão. Critérios de Participação: Conforme o cronograma apresentado para o ano de 2009. *Critérios, estratégias e instrumentos de avaliação estabelecidos pela escola: Será realizada formalmente através de testes escritos. Durante o desenvolvimento das aulas práticas. No trato dispensado aos colegas e professor. Na aceitação e cumprimento das regras essências para a prática da atividade. No desempenho apresentado durante competições e apresentações na comunidade. 24.3.- Eventos Esportivos/ Institucionais: a) Eventos Esportivos/Torneio Interclasse - tem como finalidade a integração e envolvimento da comunidade escolar, nas modalidades Voleibol, Basquetebol e Futebol, atividades estas elencadas no Plano de Ação Docente na Disciplina de Educação Física. Responsáveis: professoras de Educação Física. b) Jogos Institucionais/ Jogos Escolares - Participação dos alunos nos Jogos Escolares, para integração e envolvimento da comunidade interna e externa, conforme cronograma da SEED. Fase Regional, Fase Macro Regional e Fase Final a) Participação voluntária de alunos nos Jogos Abertos e da Juventude, conforme cronograma Fundação de Esportes do Paraná, Fase Regional e Final. b) Jogos Escolares do Município 24.4. - PARCERIAS INSTITUCIONAIS: 160 a) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal dentro de suas possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos esportivos, culturais e educacionais. b) UENP/CEML – Conforme exigências regulamentares do Conselho Nacional de Educação (CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino Superior, encaminha alunos matriculados em cursos de nível 3º grau, para realização de estágios, os quais constam basicamente de atividades diversas, como: observação, entrevistas, assessoramento e regências de classe. C) UTFPR-CEFET/COLÉGIO – PROJETO NINHO DE PARDAIS - CURSO DE EXTENSÃO DE INICIAÇÃO À ROBÓTICA - São realizadas oficinas de robótica, tendo como professor tutor, o professor de Física da escola, Erci Naomi T. Hirai; - tem um monitor, aluno estagiário do curso de mecânica do CEFET; - Tendo como supervisora do aluno estagiário o professor o VALIN; - São cumpridas 2 (duas) h. semanais (6ª feiras); - Das 14:00h. às 16:00 h. em oficinas composta por 4 alunos do Ensino Médio. XXV – MATRIZ CURRICULAR 25.1. - Em 2011, a Instrução nº 008/2011-SUED/SEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/ SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED Assunto: Ensino Fundamental de 9 anos A Superintendente da Educação, no uso das suas atribuições e considerando: · a Lei Federal n. 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; 161 · a Resolução n. 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos; · a Deliberação n. 03/2006-CEE/CEB; · o Parecer n. 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à implantação do 6° ao 9° ano e; · a obrigatoriedade da oferta do 6° ano do Ensino Fundamental em 2012, emite a seguinte INSTRUÇÃO 1 As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental – anos finais, devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental. 2 Nas instituições de ensino da rede pública municipal e da rede privada a oferta do 6° ao 9° ano poderá ser de forma simultânea ou gradativa. 3 Nas instituições de ensino da rede pública estadual, a oferta do 6° ao 9° ano será de forma simultânea. 4 A implantação do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio da adequação do Projeto Político-Pedagógico à esta oferta. 5 Compete ao Núcleo Regional de Educação acompanhar a elaboração dos ProjetosPolíticoPedagógicos para a oferta do Ensino Fundamental com nove anos de duração das instituições de ensino sob sua jurisdição, bem como orientar a sua reconstrução e reelaboração. 6 O Projeto Político-Pedagógico deve contemplar: a) concepção de infância e adolescência articulado à concepção de ensinoaprendizagem; b) proposta de reorganização de tempo e espaço, assim como das condições estruturais (mobiliário, equipamentos, acervo bibliográfico e materiais didáticos) necessários à efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da etapa de ensino; c) concepção de alfabetização e letramento; d) expectativas da população a ser atendida (profissionais na educação, famílias e alunos); e) propostas de articulação entre a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental e entre esta etapa e o Ensino Médio, conforme a oferta; 162 f) proposta de adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do trabalho pedagógico nos estabelecimentos que ofertam os anos finais do Ensino Fundamental (espaço, tempo e procedimento); g) para as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais, a organização do tempo escolar nos três primeiros anos deve primar pelo princípio da continuidade, não sendo passíveis de interrupção; h) proposta de formação continuada aos professores, com vistas a assegurar o entendimento dos objetivos do Ensino Fundamental de nove anos, bem como as especificidades dos alunos. 7 A Proposta Pedagógica Curricular, que compõe o Projeto Político-Pedagógico deve contemplar: a) a organização dos três primeiros anos do Ensino Fundamental como um bloco sequencial de conteúdos que assegurem o processo de alfabetização, para as instituições de ensino que ofertam os anos iniciais; b) coerência entre os conteúdos trabalhados nos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental; c) a definição de encaminhamentos metodológicos com: os objetivos das etapas de ensino, as concepções de infância e adolescência, bem como com a história de vida escolar do aluno; d) a definição de instrumentos e critérios de avaliação coerentes com os objetivos de cada etapa de ensino e os encaminhamentos metodológicos adotados. 8 As Instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná deverão elaborar nova Matriz Curricular para os anos finais - 6º ao 9º ano - do Ensino Fundamental, com implantação de forma simultânea ou gradativa, para o ano letivo de 2012. 9 A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular deverá obedecer o princípio de equidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra. 10 Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional Comum das Matrizes Curriculares deverá ser composta , obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. 163 11 Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada uma Língua Estrangeira moderna como disciplina obrigatória, nos anos finais que compreendem do 6º ao 9º ano, definida pela comunidade escolar. 12 Nas Instituições da Rede Estadual de Ensino, as disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada terão carga horária mínima de 02 (duas) horas aula e máxima de 04 (quatro) horas-aula semanais, com exceção do Ensino Religioso. 13 Nas instituições de ensino da Rede Estadual, as Matrizes Curriculares para os anos finais do Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, deverão prever 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais para todos os anos dos turnos manhã e tarde e para o turno da noite serão previstas 26 (vinte e seis) horas-aula semanais, nos 6º e 7º anos e 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, para 8º e 9º anos. 14 A disciplina de Ensino Religioso, nas instituições de ensino da Rede Estadual, será fertada obrigatoriamente, com carga horária de 01(uma) hora-aula semanal, no 6ª e no 7º ano, com matrícula facultativa para alunos, em todos os turnos. 15 Na Matriz Curricular, para a rede estadual, a disciplina de Ensino Religioso será destacada com asterisco e em nota de rodapé será especificado: Disciplina de Matrícula Facultativa, sendo sua carga horária computada no Total Geral da Matriz Curricular. 18 A correspondência das séries finais do Ensino Fundamental de 8 anos de duração para os anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos de duração será: EF 8 anos de duração séries finais 5ª série EF 9 anos de duração anos finais 6° ano 6ª série 7° ano 7ª série 8° ano 164 8ª série 9° ano 19 A instituição de ensino que oferta apenas as séries finais (5ª a 8ª série) do Ensino Fundamental, fará mudança de nomenclatura e utilizará os mesmos Atos de Autorização de Funcionamento, de Reconhecimento e de Renovação do Reconhecimento para a oferta dos anos finais (6° ao 9° ano). 20 A instituição de ensino que oferta os anos iniciais (1° ao 5° ano) autorizado por Resolução e oferta também as série finais (5ª a 8ª série) a partir de 2012, fará a mudança de nomenclatura para 6° ao 9° ano, e utilizará os mesmos atos concedidos ao Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. 21 O Histórico Escolar do Ensino Fundamental será um documento único que retratará a trajetória escolar do aluno. 22 A instituição de ensino deverá registrar no Histórico Escolar os estudos realizados pelo aluno no Ensino Fundamental de 08 anos bem como no Ensino Fundamental de 09 anos. 23 Para adequação das matrículas a instituição de ensino deverá observar as situações abaixo: a) os alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012; b) os alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012; c) os alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012; d) os alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão ser matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, a partir de 2012. Considerando a aprovação EF 8 anos - 2011 EF 8 anos - 2012 EF 9 anos - 2012 165 4ª série 5ª série 5ª série 6ª série 6º ano 7º ano 6ª série 7ª série 8º ano 7ª série 8ª série 9º ano EF 8 anos - 2011 5ª série Retido EF 9 anos - 2012 6º ano 6ª série Retido 7º ano 7ª série Retido 8º ano 8ª série Retido 9º ano 8ª série - - Considerando a retenção 24 Nos Históricos Escolares do Ensino Fundamental em que surjam lacunas, desde que não caracterize irregularidades deverá ser registrado no Campo Observações: “Estudos convalidados pelo Parecer 407/2011 - CEE/PR” 25 Casos omissos serão resolvidos pela Superintendência da Educação. Curitiba, 04. de julho de 2011. Meroujy Giacomassi Cavet / Superintendente da Educação 25.2.- Em 2011, a Instrução nº 008/2011-SUED/SEED , emite a seguinte 166 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: Cornélio Procópio ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Monteiro Lobato ENDEREÇO: Rua Antônio Paiva Junior TELEFONE: (43) 3524 – 1183 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA DISCIPLINAS / ANOS 6ºano 7ºano 8ºano 9ºano Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação Física 3 3 3 2 Ensino Religioso* 1 1 0 0 BASE Geografia NACIONAL História COMUM Língua Portuguesa 3 3 4 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2 2 2 25 25 25 25 Matemática Subtotal L.E.M. – Inglês PARTE DIVERSIFICADA Subtotal Total Geral Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa. Cornélio Procópio, 29 de agosto de 2011 167 25.3. - ESTADO DO PARANÁ/ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE 08: CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO 0640: CORNÉLIO PROCÓPIO ESTAB. 00080: MONTEIRO LOBATO, C.E. E. FUND. E MÉDIO ENDERÇO: RUA ANTÔNIO PAIVA JUNIOR, Nº 300 TELEFONE: 43- 35241183 ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ CURSO 0009: ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA Arte 1ª 2 séries 2ª 2 3ª - Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 2 3 3 Matemática 3 2 4 Química 2 2 2 Sociologia 2 2 2 23 2 23 2 23 2 4 6 29 4 6 29 4 6 29 SUB-TOTAL LEM – INGLÊS PD MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINA Base Nacio nal Com um TURNO: MANHÃ * LEM – Espanhol SUB- TOTAL TOTAL GERAL • “Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário”. NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 168 XXVI – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 26.1. - FUNDAMENTOS TEÓRICOS Pensar uma concepção de currículo para a Educação Básica traz, aos professores do Estado do Paraná, uma primeira questão a ser enfrentada. Afinal, o que é currículo? Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, consequência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele. [...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma (SACRISTAN, 2000, p. 14). 26.2. - DIMENSÕES DO CONHECIMENTO Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica. 169 26.3. - O CONHECIMENTO E AS DISCIPLINAS CURRICULARES Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de tradição curricular, quais sejam: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia. Nestas Diretrizes, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se, assim, aos modelos de organização curricular que vigoraram na década de 1990, os quais esvaziaram os conteúdos disciplinares para dar destaque aos chamados temas transversais. Ainda hoje, a crítica à política de esvaziamento dos conteúdos disciplinares sofre constrangimentos em consequência dos embates ocorridos entre as diferentes tendências pedagógicas no século XX. Tais embates trouxeram para “[...] o discurso pedagógico moderno um certo complexo de culpa ao tratar o tema dos conteúdos” (SACRISTÁN, 2000, p. 120). A discussão sobre conteúdos curriculares passou a ser vista, por alguns, como uma defesa da escola como agência reprodutora da cultura dominante. Contudo, sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que sem formalizar os problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do para que serve (SACRISTÁN, 2000, p. 120). A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade escolar na qual trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico concreto. (SACRISTÁN, 2000, p. 150) 170 XXVII - CURRÍCULO BÁSICO DO ENSINO FUNDAMENTAL A construção curricular deve ter por base as áreas do conhecimento, contempladas nas Diretrizes Curriculares e Legislações Educacionais, tendo em vista a formação científica e considerando, ainda, o desenvolvimento de habilidades e atividades formativas. A organização de um currículo, além de relacionar disciplinas acadêmicas, deve articular temas decisivos para a formação. É fundamental que a construção curricular seja compatível com os princípios de flexibilidade (abertura para a atualização de paradigmas científicos, diversificação de formas de produção de conhecimento, e desenvolvimento da autonomia do aluno) e interdisciplinaridade (estabelecimento de conexões entre diferentes disciplinas e diferentes áreas de conhecimento). O conhecimento escolar é dinâmico e implica a promoção de uma reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto. A análise e compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares. As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio são resultantes de uma construção coletiva. Por isso, legitima-se como documento orientador para o conjunto de escolas que compõem a rede pública estadual, apontando indicativos teóricometodológicos para que cada escola organize a Proposta Curricular a ser construída em seu Projeto Político-Pedagógico. Dessa forma, as escolas da rede estadual que ofertam o ensino fundamental e médio pautarão todas as suas ações visando à garantia de acesso, permanência e de aprendizagem para todos os alunos em idade escolar; e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental em idade própria; o processo de escolarização contribuirá para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando a uma sociedade mais justa. As escolas elaborarão as suas Propostas Curriculares, tendo como referência às Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos. No ensino fundamental da rede pública estadual a base comum e a parte diversificada serão tratadas em articulação aos temas da vida cidadã e de interesse da 171 comunidade. O coletivo da escola definirá os conteúdos curriculares, com vista à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares. A organização curricular implica uma análise interpretativa e crítica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular, pois o currículo expressa uma cultura e portanto, é historicamente situado e culturalmente determinado. XXVIII - CURRÍCULO BÁSICO DO ENSINO MÉDIO O curso será organizado de forma anual, com aulas presenciais, composto por disciplinas, com conteúdos estabelecidos, tendo por finalidade melhorar o desempenho profissional. Com terminalidade plena, o aluno receberá o Certificado. Seu regime de funcionamento será de segunda à sexta-feira, com cinco horas/aula diárias, perfazendo uma carga horária de 2.400 horas, 25 aulas semanais, sendo o aluno não obrigado ao 100% da carga horária. A matrícula será anual. Será exigida frequência mínima de 75% da carga horária do ano. A média para aprovação será igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina. Haverá terminalidade do Ensino Médio ao final da 3ª série. O aluno deverá apresentar documentação de conclusão do Ensino Fundamental no ato da matrícula e demais documentos exigidos pela Secretaria de Educação local. O Ensino Médio , etapa final da Educação Básica, com duração de três anos, terá como objetivos: - consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a 172 compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. XXIX - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO 29.1. – Conforme a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, CAPÍTULO III, A EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO,Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais § 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. 173 29.2. – Conforme a LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelece para as diretrizes e bases da educação nacional no: Art.12. Os estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua PROPOSTA PEDAGÓGICA; IV – velar pelo cumprimento do PLANO DE TRABALHO de cada docente; Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I – participar da elaboração da PROPOSTA PEDAGÓGICA do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir PLANO DE TRABALHO, segundo a PROPOSTA PEDAGÓGICA do estabelecimento de ensino; III – zelar pela aprendizagem dos alunos; IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; 29.3 – O CURRÍCULO e a LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelece no: Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte 174 diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. §1° Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. § 2° O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. § 3° A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei n° 10.993, de 12.2003) § 4° O ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia. § 5° Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta séries, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído pela Lei n° 10.639, de 9.1.2003) §1° O contudo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. (Incluído pela Lei n° 10.639 de 9.1.2003) § 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. ( Incluído pela Lei n° 10.639. de 9.1.2003) 175 Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III – orientação para o trabalho; IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuita na escola pública, indicando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: ( Redação dada pela Lei n° 11.274.de 2006) I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. 176 XXX - PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS – ENSINO FUNDAMENTAL - PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS – ENSINO MÉDIO 30.1 - ARTE 30.1.1 - A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelece no: Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (Incluído pela Lei n° 10.639, de 9.1.2003) §1° O contudo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. (Incluído pela Lei n° 10.639 de 9.1.2003) § 2° Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. ( Incluído pela Lei n° 10.639. de 9.1.2003) 30.1.2 - A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.” HISTÓRICO DA DISCIPLINA Vamos destacar alguns fatos no desenvolvimento da arte no âmbito escolar, permitindo aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de arte em nosso país 177 e no Paraná. Durante o período colonial, as primeiras manifestações foram concebidas através dos jesuítas como arte/educação, onde ensinavam artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Ensinava-se a arte ibérica da Idade Média e Renascentista. Em seguida no governo de Marquês de Pombal foi extinto do currículo dos jesuítas e estabeleceu-se uma reforma na educação e em outras instituições da Colônia, que enfatizava o ensino das ciências naturais e dos estudos literários. Na prática não se registrou muitas mudanças, pois nos colégios jesuítas, passaram a funcionar colégios seminários dirigidos por outras congregações religiosas, mas seguindo a mesma tradição estritamente literária. Com a vinda da Família Real de Portugal para o Brasil foi iniciadas uma série de obras e ações para atender, em termos materiais e culturais a corte portuguesa, destacandose a vinda da Missão Artística Francesa, grupo de franceses que vieram para o Brasil encarregados de fundar a Academia de Belas-Artes, no qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo era vinculado ao estilo neoclássico no culto à beleza clássica, e propunham exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas entrando em conflito com a arte colonial e suas características, como o Barroco e na música de artistas que, em sua maioria eram mestiços de origem humilde e que não recebiam nenhuma remuneração, ao contrário dos estrangeiros. Nesse período houve a transformação dos colégios/seminários em estabelecimentos públicos e a divisão da arte em Belas Artes e Música. Surgiu então a Escola Profissional Feminina, que oferecia , além de desenho e pintura , cursos que faziam parte da formação da mulher. Com a proclamação da república ocorreu a primeira reforma educacional do Brasil, marcada pelos conflitos de idéias positivistas e liberais, direcionando o ensino da Arte para a valorização das técnicas e artes manuais. Neste momento, o ensino de Arte nas escolas sofreu influências políticas e sociais e nas primeiras décadas da República, ocorreu a Semana de Arte Moderna, que visava a valorização das raízes nacionais e do ensino da Arte para crianças através do enfoque nas expressividades, espontaneísmo e criatividade, com base na pedagogia da Escola Nova. Foi este o enfoque pedagógico da “Escolinha de Arte” criada em 1948 pelo artista e educador Augusto Rodrigues e que se tornou referência para a criação de outras no território nacional, mas manteve ainda o caráter extra curricular do ensino da arte. No final do século XIX, O Paraná reflete todas essas tendências no ensino da arte e sofre influência com a vinda de imigrantes com novas idéias e experiências culturais diversas como a aplicação da Arte por meios produtivos e o estudo sobre a importância da Arte para o desenvolvimento da sociedade. Diversos artistas participaram desse momento histórico , que podemos destacar como precursores do ensino da arte no Paraná, como Mariano de Lima , que baseava-se em modelos neoclássicos e em filosofias do liberalismo e positivismo; Alfredo Andersen privilegiava em seus estudos da natureza em seus trabalhos em estúdios e atividades ao ar livre , bem ao estilo impressionista; Guido Viaro , criou A Escolinha de Arte do Ginásio Belmiro César, onde desenvolvia atividades livres e funcionava no horário contrário às aulas dos alunos, adotando correntes teóricas e pedagógicas vindas da Europa e Estados 178 Unidos fundamentadas na liberdade de expressão; Emma Koch acreditava também no uso de temas e histórias reais ou inventadas como forma integradora entre a arte e a vida, entre o conhecimento e a experiência do aluno de modo a valorizar a reflexão e a crítica no ensino da Arte. Em 1971 , foi promulgada a lei Federal 5692/71, cujo artigo 7º determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do ensino Médio e fundamental, fundamentado em concepções tecnicistas centradas no desenvolvimento de habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte, Passou a compor a área de conhecimento denominada Comunicação e Expressão, direcionada para as artes manuais e técnicas e o ensino de músicas em eventos escolares e festas. Em 1990 houve a criação do Ciclo Básico do ensino de 1º grau e o Currículo Básico do 2º Grau como norteador da pedagogia histórico-crítica elabora por Saviani e teoria da libertação de Paulo Freire, que propunham oferecer aos alunos acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social transformadora e o ensino da arte retomou a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico. Com as mudanças políticas ocorridas quatro anos depois desta implementação educacional, foram publicados os PCNs no período de 1997 a 1999, que em arte tinham como principal fundamentação a proposta de Ana Mãe Barbosa e a teoria triangular , voltando ao enquadramento na área de comunicação e expressão como outrora, focando o ensino da arte em trabalhos com temas e projetos. Em 2003, iniciou-se no Paraná o processo de discussão com os professores da Educação Básica pautado numa retomada de uma prática reflexiva para a construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais, que tornaram o professor em um sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina , reflete sua prática e registra sua práxis, concebendo um conhecimento da arte nas duas dimensões artística, filosófica e científica, articulada com políticas que valorizam a arte e seu ensino. OBJETO DE ESTUDO Arte como fonte de humanização e consciência individual e social . IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA O ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos , artísticos e contextualizados , aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. Pretende-se que os alunos possam reconhecer e apreciar o histórico da arte e diferentes técnicas desenvolvidas , cada qual, no seu contexto histórico, e a partir daí desenvolver e criar formas singulares de pensamento, que adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico e suas potencialidades criativas. Colocando o aluno em contato com a produção histórica e social da arte, garanti-lhes o respeito à liberdade de imaginar e criar propostas artísticas individuais ou coletivas. 179 FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS 1 – Arte como mimeses e Representação 2 – Arte como Expressão 3 – Arte como Técnica CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS 6º ano MÚSICA ARTES VISUAIS TEATRO ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS Ritmo Greco-Romana Melodia Oriental Escalas diatônica, Ocidental Africana pentatônica, cromática Improvisação Arte Greco Romana Ponto Bidimensional Linha Figurativa Arte Africana Textura Geométrica Arte Oriental Forma Simetria Arte Pré Histórica Superfície Técnicas : Pinturas, Volume esculturas, Cor arquitetura... Luz Gêneros : cenas da mitologia... Personagem Enredo, roteiro; Greco-Romano, Expressões vocais, Espaço Cênico, Oriental, corporais, gestuais adereços; Medieval e faciais Técnicas : jogos Renascimento Ação teatrais, teatro Espaço direto e indireto, improvisação, manipulação, máscaras... Gênero : Tragédia, Comédia e Circo 180 DANÇA Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera; Eixo; Ponto de apoio; Movimentos articulares; Fluxo ( livre e interrompido); Rápido e lento; Formação; Níveis ( alto, médio, baixo) Deslocamento ( direto e indireto) Dimensões ( pequeno e grande ) Técnicas : improviso; Gênero : Circular Pré História Greco Romana Renascimento Dança Clássica ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS Música popular e étnica ( ocidental e oriental) Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Proporção Tridimensional Figura e Fundo Abstrata Perspectiva Técnicas : Pinturas, esculturas, modelagem e gravura Gêneros : paisagens, retrato, natureza morta 7º ano MÚSICA ARTES VISUAIS Ritmo Melodia Escalas Gêneros : folclóricos, indígena, popular e étnico Arte Indígena Arte Popular, Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco 181 TEATRO Personagem Expressões vocais, corporais, gestuais e faciais Ação Espaço DANÇA Movimento corporal Tempo Espaço Representação; Leitura dramática, cenografia Técnicas : jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gênero : Rua e arena. Caracterização Ponto de apoio; Rotação Coreografia Salto e queda Peso ( leve e pesado) Fluxo ( livre e interrompido e conduzido); Lento, rápido e moderado Níveis ( alto, médio, baixo) Formação Direção Gênero : folclórica, popular e étnica Comédia Dell’arte Teatro popular, Brasileiro e Paranaense; Teatro africano Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena 8º ano MÚSICA ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS Ritmo Industria Cultural Melodia Eletrônica Harmonia Minimalista Tonal, modal e a Rap, Rock, Tecno fusão de ambos 182 ARTES VISUAIS TEATRO DANÇA Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas : desenho, fotografia, áudiovisual e mista... Personagem Representação no Expressões vocais, cinema e Mídias corporais, gestuais Texto dramático, e faciais Maquiagem Ação Sonoplastia Roteiro Espaço Técnicas : jogos teatrais, sombra, adaptação cênica Movimento Ponto de apoio; corporal Giro Rolamento Tempo Saltos Espaço Aceleração Desaceleração Industria Cultural Arte do Séc.XX Arte Contemporânea Industria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo Dança Popular Hip Hop Musicais Expressionismo Industria Cultural e Dança Moderna Direções ( frente , atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero : Industria Cultural e espetáculo 9º ano MÚSICA ARTES VISUAIS TEATRO DANÇA ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Personagem Expressões vocais, corporais, gestuais e faciais Ação Espaço Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica : Pintura, grafitte, performance... Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatrofórum... Movimento corporal Tempo Espaço MOVIMENTOS E PERÍODOS Ritmo Música Engajada Melodia Música Popular Harmonias Brasileira Técnicas: vocal, Música instrumental e Contemporânea mista Gêneros : folclóricos, popular e étnico Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Kinesfera Ponto de apoio; Peso Fluxos Saltos Giro Rolamento Extensão ( perto e longe ) Coreografia Deslocamento Gênero : Performance e moderna Realismo Vanguardas Europeías Muralismo e Arte Latino- Americana Teatro do Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea ENSINO MÉDIO MÚSICA ELEMENTOS FORMAIS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, étnicos, folclóricos, pop... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Música Popular Brasileira Paranaense Popular Industria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino Americana ARTES VISUAIS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica : Pintura, Desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros : paisagem, naturezamorta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia... Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Industria Cultural Arte Contemporânea Arte latino Americana TEATRO Personagem Expressões vocais, corporais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatrofórum... Roteiro Encenação e leitura dramática Teatro Grecoromano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Industria Cultural Teatro do Engajado Teatro Dialético Gêneros: Tragédia, Teatro Essencial Comédia, drama e Teatro do Oprimido épico Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Dramaturgia Teatro Renascentista Representação nas Teatro latinomídias americano Teatro Realista Caracterização Cenografia Teatro Simbolista Sonoplastia Iluminação Figurino Direção Produção DANÇA Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos Articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gênero : Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão. Pré-história Greco-romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena HipHop Industria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea AVALIAÇÃO Avaliação em Arte, de acordo com as Diretrizes Curriculares, deve ser diagnóstica e em processo contínuo. A avaliação em arte é complexa, pois envolve vários critérios, devendo ser levado em conta as relações preestabelecidas entre educador e educando e, entre os conhecimentos em arte e suas realidades evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual ou coletiva a partir dos saberes; os critérios devem ser previamente estabelecidos e valorizados, lembrando que em arte não se pode dar importância só ao produto final, mas sim no processo do aluno, durante a atividade proposta, seu interesse, envolvimento e comunicação. Ensina-se arte, não para se explorar no ambiente escolar, buscando descobrir “novos talentos” ou formar artistas, mas sim com objetivo de tornar os alunos conhecedores de arte, capazes de relacioná-la e contextualizá-la em seu dia-a-dia e também historicamente, afim de fazê-lo conhecer e compreender sua própria realidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ana Mae. ( org ) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002 BOSI, Alfredo. Reflexões sobre Arte. São Paulo. Àtica, 1991 CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁ FISHER, Ernest . A necessidade da Arte. Rio de janeiro. Zahar, 1979 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL N. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte PILLAR, A.D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA,A.M. ( org ). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002. 30.2. - BIOLOGIA Fundamentação No ensino de Biologia é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação, que formará indivíduos solidários e conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões. A Biologia, como ciências, ao longo da história da humanidade, vem tentando explicar e compreender o fenômeno VIDA. Com isso, estuda os seres vivos quanto, sua origem; classificação e distribuição; mecanismos de funcionamento; evolução das espécies; e manipulação do material genético pelo homem. Apresentar a Biologia a partir da concepção de ciência como construção humana, buscando, a compreensão necessária para a construção do pensamento biológico, dando oportunidade de ampliar seus conhecimentos, na disciplina, além de buscar novos conhecimentos através de relações interdisciplinares em cada um dos conteúdos específicos desenvolvidos. Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma: Organização Biológica, Mecanismos Biológicos, Biodiversidade e Implicações dos Avanços Biológicos do Fenômeno VIDA. Objetivo Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos, identificando regularidades. Apresentando interpretação e prevendo evoluções, desenvolvendo o raciocínio e a capacidade de aprender. Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prática. Conteúdos Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e Organização dos Seres Vivos fisiologia Mecanismos de desenvolvimento embriológico Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos Mecanismos Biológicos Teorias evolutivas Transmissão das características hereditárias Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres Biodiversidade vivos e interdependência com o ambiente Organismos geneticamente modificados Manipulação genética Metodologia O estudo dos conceitos da Biologia e de suas relações interdisciplinares serão apresentados, a partir da leitura textual e da resolução das atividades, bem como, do aprofundamento dos conteúdos estudados por meio das pesquisas, debates, discussão sobre o problematização inicial, e na seqüência pelo aprofundamento dos conteúdos da disciplina. Durante o estudo, a busca por outros referenciais da própria disciplina e de outras disciplinas envolvidas, buscando a interdisciplinaridade, que permitirão o aprofundamento dos conteúdos e o entendimento de como estes são elementos importantes para a compreensão do momento histórico em que vivemos. Recursos pedagógicos tais como: • Aulas expositivas; • Debates; • Leitura informativa de textos, revistas e jornais; • Atividades individuais ou em grupos; • Utilização de gravuras e gráficos; • Utilização de livros didáticos; • Uso de vídeo; • Consultas na internet, livros e enciclopédias; • Produção de cartazes e outros. Avaliação Proceder à avaliação da aprendizagem clara, consciente, e entende-la como um processo contínuo, diagnóstica, formativa e somatória a fim de obter informações de acompanhar progressos, capacidades, e habilidades dos alunos. Assim será possível orientálos para a superação de suas dificuldades. Serão feitas como técnicas e procedimentos de avaliação: - Trabalhos em grupos - Entrevistas individuais e coletivas - Aula experimental - Relatórios, trabalhos e atividades escritas e orais envolvendo pesquisas, interpretação de textos etc.; - Trabalhos escritos e orais envolvendo pesquisas e interpretação de textos; - Atividades escritas, objetivas e subjetivas para fins avaliativos e outros. Bibliografia AMABIS, José Mariano: MARTHO, Gilberto R. Fundamentos da Biologia Moderna: Moderna, 1990. CARVALHO, Wanderley Biologia em foco. São Paulo: FTD, 1998. CARVALHO, Wanderley Biologia em foco.Volume único. São Paulo: FTD, 2002. Diretrizes curriculares de Biologia para Ensino Médio. FAVORETTO, José Arnaldo; MERCADANTE, Clarinda. Biologia. Volume Único, Editora Moderna, 1ª edição, 2002 FONSECA, Albino, Biologia, São Paulo : Coleção Horizontes, IBEP. FONSECA, Albino, Biologia, São Paulo: Coleção Horizontes: IBEP. Novo Ensino Médio, volume único. Curso completo. JUNIOR, César da Silva; SASSON, Cear R. Biologia César e César, São Paulo: Saraiva 1998. LOPES, Sônia de Godoy B.Carvalho. Introdução à Biologia e origem, citologia, reprodução, embriologia e histologia. Volume Único, São Paulo: Saraiva- 1999. LOPES, Sônia, Bio, São Paulo: Saraiva, 1997. PARANÁ/SEED- DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO- 2008 30.3. - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS – 2011 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A disciplina de Ciências deve ser vista como uma disciplina que possibilita espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica, ética, cultural, instrumentalizando o aluno para compreender e intervir no mundo de uma forma consciente. O ensino de Ciências sempre teve como objeto principal a preparação científica dos jovens, de modo a permitir-lhes o prosseguimento dos estudos nas universidades e a formação de novos cientistas. Estas reformas afirmavam a necessidade da educação científica dos cidadãos em série, padronizando o ensino de Ciências. Ao longo do tempo, outras reformas foram propostas inserindo novos métodos e modelos para o ensino da disciplina. No entanto, as mudanças não evidenciaram uma reforma curricular eficiente que tenha proporcionado marcos firmes e objetivos a serem implementados pelo professor na prática pedagógica, que considerasse o próprio processo de produção do conhecimento científico e as novas demandas curriculares constantemente apresentadas. O ensino de Ciências tem o desafio de oportunizar a todos os alunos, por meio dos conteúdos, noções e conceitos, uma leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica. Nesta perspectiva, a disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo: preservação do meio ambiente/ necessidades oriundas da produção industrial, ética/ produção científica, tendo como princípios gerais: •instigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos educandos; •considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos educandos; •respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como ponto de partida para o desenvolvimento do saber; •contribuir com a formação de cidadãos críticos, capazes de posicionar-se frente às situações do seu tempo; •desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem comum; •possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejam abordados numa perspectiva de totalidade; •incentivar numa postura crítica e participativa face às novas tecnologias. Dessa forma, estará priorizando os princípios específicos como a inter-relação, a intencionalidade, a aplicabilidade e a provisoriedade, ou seja, o ensino de Ciências constituise em um meio para o aluno compreender as relações e inter-relações que se estabelecem na sociedade entre espécie-humana e espécie humana-natureza, bem como suas respectivas implicações, relacionando o todo e não apenas partes, discutindo e refletindo sobre os aspectos econômicos, sociais, culturais, ambientais, éticos e políticos, apontando as relações de poder existentes na produção científica, encontrando os elementos reflexivos que se constituem em subsídios para que os alunos possam fazer suas escolhas, tomar suas decisões, sabendo argumentar para posicionar-se frente às produções científicas de seu tempo e de seu contexto social. Com isso, os alunos poderão utilizar os conhecimentos do cotidiano, adequando-os às suas necessidades e interessses, não ficando vulnerável ao poder da mídia e da política, para compreender a relação ciências, tecnologia e sociedade e, assim interagir de maneira saudável no meio em que vivem, exercendo sua cidadania. Isto também propicia ao aluno e à aluna refletir e propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações temporárias para determinado fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência. Essas explicações temporárias apontam aos educandos a provisoriedade da ciência, e resgatam o caráter problematizador, a possibilidade da dúvida e da continuidade. A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o Conhecimento Científico, que resulta da investigação da Natureza, formando um conjunto de elementos integradores, que constitui o universo em toda sua complexidade. Cabe ao ser humano interpretar as relações entre os elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. As relações entre os seres vivos humanos com os demais seres vivos e com a Natureza, ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Entretanto, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências técnicas,conhecimentos e valores, produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. A história e a filosofia da ciência, mostram que a sistematização do conhecimento científico, evoluiu pela observação de regularidade percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos sociais, econômicos, culturais, éticos e políticos que nelas ocorrem. O estudo de ciências possibilita compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive e sua relação com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente. A Ciência precisa ser vista como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana e histórica associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural. A identificação das relações entre conhecimento científico e produção de tecnologia, como meio para suprir necessidades humanas, possibilitará ao aluno elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-tecnológicas. A disciplina de ciências deve favorecer o diagnóstico, a formulação de questões e proposta de soluções para problemas reais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas na aprendizagem escolar. comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações. FUNDAMENTOS TEORICO METODOLÓGICOS Os métodos científicos permitem identificar que não existe uma única incursão pela história da ciência, mas a configuração da ciência que se modifica com o passar dos tempos, e com esta se observa uma crescente valorização do método científico, como posicionamento epistemológico diferente em cada momento histórico. Considera-se então, que a ciência vive o método a seu tempo. As discussões contemporâneas sobre a existência e a natureza do método científico são realizadas. A apropriação do conhecimento cientifico pelo estudante implica a superação dos obstáculos conceituais, pois são úteis na vida prática e na tomada de decisões na formação do estudante. Na escola, o obstáculo epistemológico assume função didática e permite que professor e aluno superem duas grandes ilusões no ensino de ciências: o não rompimento entre os conhecimentos cotidiano e a crença de que se conhece a partir do nada. As investigações realizadas sobre o ensino de ciências, mostram uma tendência de superação de estratégias de ensino que privilegiam atividades de estímulos, respostas, reforço positivo, objetivos operacionais e instrução programada, implicando no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhe atribui significados, pondo esse processo de construção como elemento central do processo ensino-aprendizagem. As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe (senso comum) e o conhecimento científico a ser ensinado pela mediação do professor não são arbitrários, pois dependem da organização dos conteúdos ; de estratégias metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente significativo; e da estrutura cognitiva como ancora no processo de assimilação da nova informação. Sendo assim, essa construção deverá ser composta por três elementos básicos: o estudante, os conteúdos científico escolares e o professor de ciências, como mediados do processo ensino-aprendizagem. É o professor quem determina as estratégias que possibilitam maior ou menor grau desses significados construídos. O estudante se responsabilizará pela aprendizagem final ao atribuir sentidos e significados aos conteúdos científicos. Cabe ao professor também orientar e direcionar esses processos de construção. Pode-se dizer então, que o ensino de ciências está à frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e o dirige. Da mesma forma, a aprendizagem avança em relação ao desenvolvimento das suas estruturas cognitivas. Deve-se trabalhar no ensino de ciências com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, contextuais e interdisciplinares, considerando o desenvolvimento descrito no processo de interação social em que o professor é o participante que já internalizou significados socialmente educativo. CONTEÚDOS De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, é importante a compreensão de que os conteúdos estruturantes serão trabalhados a partir da sua articulação com os conteúdos básicos, que serão desdobrados em conteúdos específicos e necessariamente constarão no Plano de Trabalho Docente . Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p.68) no âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9795/99). Destaca-se ainda, o trabalho a ser desenvolvido quanto à educação ambiental - Lei 9795/99. É importante que os conteúdos específicos a serem previstos no Plano de Trabalho do professor, sejam vistos a partir da mediação realizada pelo professor de Ciências, podendo utilizar-se de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, buscando conceitos de outras disciplinas, assim como, questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas. Os conteúdos disciplinares, de maneira geral, devem ser tratados de forma contextualizada, e sobretudo, contribuir para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes na sociedade atual. 6º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ASTRONOMIA CONTEÚDOS BÁSICOS Universo Sistema solar Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros MATÉRIA Constituição da matéria SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização celular ENERGIA Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos Ecossistema Evolução dos seres vivos Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propostos: • O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza. • O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos. • O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas. • A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar. • O entendimento da construção e propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da natureza. • A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo. • O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra. • O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado. • O reconhecimento das características gerais dos seres vivos. • A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da constituição dos organismos. • O conhecimento dos níveis de organização celular. • A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação. • O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra. • O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito à possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução. • O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza. • O reconhecimento das diversidades das espécies e sua classificação. • A distinção entre ecossistema, comunidade e população. • O conhecimento a respeito da extinção das espécies. • O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável. • A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação com os seres vivos. ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS ASTRONOMIA Astros Movimentos terrestres Movimentos celestes MATÉRIA Constituição da matéria Célula SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos Formas de energia ENERGIA Transmissão de energia Origem da vida BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos Sistemática Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propostos: - A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra. - A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra. - O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações. - O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar. - O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida. - A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida. - O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula. - O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares. - A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia da célula. - As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares. - O entendimento do conceito de energia luminosa. - O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos. - A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha. - O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos. - O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos. - O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia. - O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeias alimentarares, seres autótrofos e heterótrofos. - O conhecimento a respeito das era geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração espontânea e biogênese. ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS ASTRONOMIA Origem e evolução do universo MATÉRIA Constituição da matéria SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos ENERGIA Formas de energia BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos Expectativas de Aprendizagem a partir dos conteúdos e objetivos propostos: - A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo. As relações entre as teorias e sua evolução histórica. A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico. O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do universo, escala do universo). O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição com base nos modelos atômicos. O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas. O conhecimento das leis da conservação da massa. O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos. Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares. O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos. O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário. Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento. A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP). O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento. O entendimento das teorias evolutivas. ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO CONTEÚDOS CONTEÚDOS BÁSICOS ESTRUTURANTES ASTRONOMIA Astros Gravitação universal MATÉRIA Propriedades da matéria SISTEMAS Morfologia BIOLÓGICOS dos seres vivos e fisiologia Mecanismos de herança genética ENERGIA Formas de energia Conservação de energia BIODIVERSIDADE Interações ecológicas Expectativas de aprendizagem a partir dos conteúdos trabalhados e objetivos propostos: O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas. O entendimento das Leis de Newton no tocante à gravitação universal. A interpretação dos fenômenos terrestres relacionados à gravidade como as marés. A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor. A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino. O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos de mitose e meiose. A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a lei de conservação da energia. As relações entre sistemas conservativos. O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência. O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo. O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas. METODOLOGIA O ensino de Ciências está intimamente ligado a um ensino que promova a alfabetização científica, como um conjunto de conhecimentos que facilitem aos educandos uma leitura crítica do mundo em que vivem, como também o entendimento da necessidade das transformações que ocorrem no âmbito da ciência e suas implicações. As atividades propostas deverão possibilitar uma participação do aluno como sujeito ativo que colabora progressivamente na construção do seu conhecimento. É importante que estes, por meio das atividades práticas, compreendam e reflitam as noções e conceitos pertinentes aos fenômenos em estudo, bem como sobre os processos de extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais decorrentes destes processos, os materiais utilizados, os procedimentos destas atividades e o destino dos resíduos. A experimentação formal em laboratórios didáticos, por si só, não resulta na apropriação dos conteúdos/conceitos pelos alunos, sendo assim, ressalta-se que as atividades práticas acontecem em diversos ambientes, na escola ou fora dela, ou seja, o laboratório não é o único cenário para o desenvolvimento dessas ações. As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de aula, por demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras modalidades, com o objetivo de permitir a apropriação de noções e conceitos de suscitar a reflexão sobre o objeto estudado, o fenômeno envolvido e, ainda, sobre a conjuntura em que este se insere. As aulas práticas não esgotam as possibilidades de tratamento dos conteúdos, na medida em que configuram uma das várias estratégias metodológicas com caráter de ilustração, concretização e reflexão dos conteúdos da disciplina de ciências. Qualquer que seja a atividade a ser desenvolvida, deve-se ter clara a necessidade de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria e prática), visando a construção das noções e conceitos. Essa perspectiva evita a utilização de roteiros e procedimentos que induzem a respostas ou comprovação de uma lei, teoria ou fenômeno. As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas com qualquer atividade pedagógica que os alunos se envolvem diretamente, como por exemplo, na utilização do computador, leitura, análise e interpretação de dados, gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas; elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade; pesquisas bibliográficas, entrevistas, dentre outras. Desse modo por meio de atividades práticas e das aulas práticas os alunos passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicitação de fenômenos naturais, bem como os processos de extração e industrialização de matéria-prima, os impactos ambientais decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e articulada dos fenômenos estudados. Cada um dos materiais alternativos, reagentes químicos e equipamentos utilizados precisa ser reconhecido pelos sujeitos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem considerando desde a sua origem, composição química, funcionalidade, até sua relevância, não só no momento da aula prática para o estudo do fenômeno em questão, mas também na vida cotidiana, sem deixar de considerar sempre, os princípios da disciplina de Ciências e os aspectos econômicos, políticos, sociais, ambientais, éticos entre outros. Além do encaminhamento metodológico já apresentado e visando que a disciplina não pode ficar restrita a um único método também será utilizado: a observação, o trabalho de campo, os jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas às indústrias, fazendas e museus; desenvolvimento de projetos individuais e em grupos, redação de cartas para autoridades, palestrantes convidados, fóruns, debates, seminários, conversação dirigida. Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições, feira, mostra pedagógica, entre outras. Para o desenvolvimento das atividades, poderá ser utilizado os mais variados recursos pedagógicos Tvpendrive, pendrive, DVD´s, CD´s, CD-ROM´s educativos e softwares livres, transparências e outros. Com esse encaminhamento metodológico, os conteúdos específicos a serem tratados e as relações estabelecidas a partir destes, não serão simplificados ou tratados de forma reducionista. Nesse sentido, o tratamento dos conteúdos específicos irá considerar as relações entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural (ciência), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). É importante o registro que os alunos fazem no decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas pois através destes, o professor poderá analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no processo educativo. Além disso, pode-se divulgar a produção dos alunos com intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os estudantes. AVALIAÇÃO É a avaliação que permite aos sujeitos da ação escolar interpretar a realidade do processo, redefinir metas e repensar os objetivos. Isto se dá através de confrontos de textos, trabalhos em grupos, produção de textos a partir de determinados conceitos, avaliações escritas, murais, cartazes, experimentações, relatórios, etc. A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir dos objetivos e conteúdos propostos, sendo fundamental entender que o processo ensino-aprendizagem é contínuo, devendo acontecer nos diversos momentos do trabalho em sala de aula, por meio da observação contínua do professor e com a utilização de instrumentos diversificados como : provas, pesquisas, realização de atividades, trabalhos em grupo, seminários, entre outros. Há que se entender que o professor deverá estabelecer critérios de avaliação e esclarecer aos alunos o que se espera dos mesmos com a aprendizagem daqueles conteúdos. A avaliação é a atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos escolares, que deverá ser diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa em relação ao desempenho do aluno nos aspectos qualitativos. A ação avaliativa pode proporcionar momentos de interação e construção de significados nos quais o aluno aprende. Esta ação se torna significativa, por isso, o professor precisa refletir e planejar os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. É importante a compreensão de que quando se avalia a aprendizagem dos alunos, avalia-se também o ensino. A investigação da aprendizagem significativa pode ser por meio de problematizações envolvendo relações conceituais, inter disciplinares ou contextuais, como jogos educativos, recursos instrucionais propostos diante das problematizações. O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo aluno. Corrigir os “erros” conceituais para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando - se estratégias e recursos para que ocorra a aprendizagem dos conceitos, bem como os processos evolutivos que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, (2008, p. 127), envolvem: -Origem e evolução do universo; -Constituição e propriedades da matéria; -Sistema biológico de funcionamento dos seres vivos; -Conservação e transformação de energia; -Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos Avaliar no ensino de Ciências, implica intervir no processo ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para a sua vida. A avaliação, entendida na perspectiva de investigar para intervir, estará atrelada à recuperação de estudos, que será realizada paralelamente ao processo de ensino e aprendizagem. A recuperação será a retomada dos conteúdos com outros encaminhamentos metodológicos, para que a aprendizagem se concretize. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências. 5ª a 8ª série. São Paulo: Ática. 2006. CARVALHO, A, M, P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações, São Paulo: Cortez, 2001. CHUAÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. CRUZ, José Luiz Carvalho da. Projeto Araribá: Ciências / obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna – l. ed. São Paulo: Moderna, 2006. DELIZOICOU, D; ANGOTTI J.. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo. Cortez. 1998. FERNANDES, J. A B. Ensino de ciências. A biologia na disciplina de ciências. da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, V.1, n.o, Ago. Revista 2005. HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto ideologia. São Paulo: Abril cultural. KRASCLCHIK, M. O professor e o Currículo de Ciências. São Paulo. EPU/Edusp. 1987 LOPES, M. M. O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997. MARTINS, R. A Sobre o papel da história da Ciência no ensino. Sociedade Brasileira de História da Ciência, v.1, n.9, p.3-5, ago.1990. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO. Diretrizes Curriculares de Educação Básica - Ciências. SEED. Curitiba-PR 2008. ____. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005 SANTANA, Olga A. NETO, Aníbal Fonseca de F e MOZENA, Erica. Ciências Naturais da 5ª a 8 serie. – 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. WILSON E, O. Biodiversidade, Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1997. 30.4. - EDUCAÇÃO FÍSICA Fundamentação No Colégio Monteiro Lobato a disciplina de Educação Física tem um papel fundamental e insubstituível para nossos alunos, devido ao gosto dos mesmos pela disciplina e o contato direto entre professor e aluno, aluno e professor, aluno e aluno. O maior desafio desta disciplina é de que dentro de qualquer processo educacional ela possa ser percebida como um componente curricular , nem mais nem menos importante que os demais , e que busque , junto com eles ,fazer com que os objetivos educacionais sejam alcançados. A atividade física traz extraordinários benefícios mentais e físicos, e consequentemente uma melhor qualidade de vida, isso é um dado importantíssimo na recuperação do prestígio da disciplina, buscando uma integração com os trabalhos desenvolvidos na escola, colocando-a no mesmo patamar das demais disciplinas. O homem através de seus movimentos expressa suas manifestações da alma, ou seja, seus mais puros sentimentos que envolvem a alegria, o medo, o amor, entre outros, descobrindo como o corpo é sensível e tem sua própria linguagem revelada por gestos. O corpo ao expressar seu caráter sensível, torna-se veículo e meio de comunicação como todas as manifestações desencadeadas que levam o homem a mostrar-se, revelar-se como um ser único na sua diversidade. O que se deseja do aluno é uma ampla compreensão e atuação das manifestações de sua corporalidade com os demais componentes curriculares, adequando-se as atividades propostas da disciplina. A legislação aponta como finalidades específicas: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental; o prosseguimento dos estudos; o preparo para o trabalho e a cidadania; desenvolvendo as habilidades como continuar aprendendo e aprimorando o educando como pessoa humana, desenvolvendo a autonomia intelectual e crítica, relacionando teoria e prática nas aulas de Educação Física. O manifesto da Educação Física – FIEP 2000, que faz considerações à Carta Internacional da Educação Física e do Esporte (UNESCO/1978) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (NAÇÕES UNIDAS/1948), justifica a importância da Educação Física, reconhecida internacionalmente, afirmando que: “Art.-1º - A Educação Física, pelos seus valores, deve ser compreendida como um dos direitos fundamentais de todas as pessoas. Art. -2º - A Educação Física como direito de todas as pessoas, é um processo de Educação, seja pelas vias formais ou não formais. Art. -3º - As atividades físicas, com fins educativos, nas suas possíveis formas de expressão reconhecidas em todos os tempos como os meios específicos da Educação Física, constituem-se em caminhos privilegiados de Educação. Art. -4º - A Educação Física, pelo seu conceito e abrangência, deve ser considerada como parte do processo educativo das pessoas, seja dentro ou fora do ambiente escolar, por constituir-se na melhor opção de experiências corporais sem excluir a totalidade das pessoas, criando estilo de vida que incorpore o uso de variadas formas de atividades físicas. Art. -5º - A Educação Física, deve ser assegurada e promovida durante toda a vida das pessoas, ocupando um lugar de importância nos processos de educação continuada, integrando-se com os outros componentes educacionais, sem deixar em nenhum momento de fortalecer o exercício democrático expresso pela igualdade de condições oferecidas nas suas práticas. Art. -6º - A Educação Física, pelas suas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora das pessoas, principalmente nas crianças e adolescentes, conjuntamente com os domínios cognitivos e sociais, deve ser disciplina obrigatória nas escolas devendo fazer parte de um currículo longitudinal." O Conselho Internacional de Ciência do Esporte e Educação Física reforçando a importância da Educação Física como um processo ao longo da vida e particularmente para todas as crianças, reiterou que uma Educação Física de qualidade: • É o mais efetivo meio de promover, seja qualquer capacidade/incapacidade, sexo, idade, cultura, raça, etnia, religião ou nível social, com habilidades, atitudes, valores e conhecimentos, o entendimento para uma participação em atividades físicas e esportivas ao longo da vida; • Ajuda as crianças chegarem a uma integração segura e adequado desenvolvimento da mente, corpo e espírito; • É a única alternativa escolar cujo foco principal é sobre o corpo, atividade física, desenvolvimento físico e saúde; • Ajuda as crianças a desenvolverem padrões de interesse em atividades físicas, os quais são essenciais para o desenvolvimento desejável e assim constroem os fundamentos para um estilo de vida saudável na idade; • Ajuda as crianças a desenvolverem respeito pelo seu corpo e dos outros; • Desenvolve na criança o entendimento do papel da atividade física promovendo saúde; • Contribui para a confiança e auto-estima da criança; • Realça o desenvolvimento social preparando as crianças para enfrentarem competições, vencendo ou perdendo, cooperando e colaborando. A Educação Física hoje é voltada para a corporalidade do aluno onde existe o respeito pela diversidade, é o caminho para a construção de suas identidades possibilitando uma intervenção sobre a sociedade, fazendo-a mais justa e verdadeira. Objetivo Oportunizar o movimento humano nas suas manifestações de corporeidade através do esporte, do exercício físico, da ludicidade e do lazer e suas inter-relações com o meio social, histórico, cultural e político, buscando a formação de um indivíduo que possa entender e se posicionar criticamente de forma autônoma frente e sua realidade. Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas. Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou, aquisição da saúde. Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas, consciente da importância das mesmas na vida do cidadão. Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, potencializando e canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos por todos. Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos componentes de várias manifestações de movimento, podendo estabelecer uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal para um reaproveitamento do seu tempo disponível. Valorizar as diversas formas de expressões e manifestações culturais e sua utilização para exposição de opiniões acerca dos temas tratados. Conteúdos – Ensino Fundamental 6º ano Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Esporte Coletivos Individuais Jogos e brincadeiras populares Jogos e brincadeiras Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Danças folclóricas Dança Danças de rua Danças artísticas Ginástica rítmica Ginástica Ginástica circence Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira Conteúdos – 7º ano Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Esporte Coletivos Individuais Jogos e brincadeiras populares Jogos e brincadeiras Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Danças folclóricas Dança Danças de rua Danças criativas Danças circulares Ginástica rítmica Ginástica Ginástica circence Ginástica geral Lutas Lutas de aproximação Capoeira Conteúdos – 8º ano Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Esporte Coletivos Radicais Jogos e brincadeiras populares Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças criativas Danças circulares Ginástica rítmica Ginástica Ginástica circence Ginástica geral Lutas Lutas com instrutor mediador Capoeira Conteúdos – 9º ano Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Esporte Coletivos Radicais Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dança Danças criativas Danças circulares Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral Lutas Lutas com instrutor mediador Capoeira Conteúdos -Ensino Médio Conteúdos Estruturantes Esporte Conteúdos Básicos • Coletivos • Individuais • Radicais - Jogos de tabuleiro Jogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras populares - Brincadeiras e cantigas de roda - Jogos dramáticos - Jogos cooperativos Dança • Danças folclóricas • Dança criativa • Danças circulares • Danças de salão • Danças de rua ♦ Ginástica artística/olímpica Ginástica ♦ Ginástica rítmica ♦ Ginástica circense ♦ Ginástica de academia ♦ Ginástica geral ♦ Ginástica de condicionamento físico Lutas Lutas com aproximação Lutas que mantêm à distância Lutas com instrumento mediador Capoeira Metodologia Os conteúdos serão abordados a partir da realidade social do aluno e desenvolvidos através de aulas práticas e teóricas, motivando os educandos a participarem efetivamente delas, utilizando também trabalhos em grupos, pesquisas, aulas expositivas e elaboração de projetos, despertando neles a criatividade, o questionamento e a conscientização da importância da Educação Física para o homem como cidadão. Esta proposta privilegiará o desenvolvimento da consciência corporal no contexto de uma sociedade que precisa ser analisada e questionada, busca-se integrar as mais diversas expressões de movimento( ginástica, da dança, dos esportes, das lutas e dos jogos e brincadeiras) resgatando as formas culturais das diferentes sociedades onde estão inseridas, alargando os referenciais do mundo do educando e possibilitando o desenvolvimento de suas habilidades no decorrer do processo educacional. O professor será o mediador entre o conhecimento cientifico , erudito e universal historicamente acumulado. Avaliação Será feita avaliação diagnóstica para que o professor tenha uma visão dos conhecimentos dos alunos. Sendo também formativa e contínua, onde haverá respeito pela individualidade, diversidade, limitações, e o mesmo serão avaliados como um todo. A auto-avaliação será o ponto de reflexão que fará o aluno se conscientizar e superar suas dificuldades. A avaliação será encaminhada da seguinte forma: - Expressão Corporal; será considerado o grau de superação das dificuldades do aluno, observando se o seu corpo esta expressando ideias, emoções sentimentos. - Dramatização; serão apresentados textos elaborados pelos próprios alunos, também histórias lidas, ouvidas e cenas do cotidiano. - Jogos Recreativos; o aluno será avaliado de acordo com a sua participação e envolvimento no processo educacional e compreensão de regras e normas de convivência social. Análise e discussões sobre as regras dos jogos, com textos de apoio. - Esportes; o aluno terá direito de aprender as diversas modalidades esportivas, só não será avaliado por padrões técnicos considerados da formação de atletas. Nos esportes os alunos aprenderão gradativamente as diversas modalidades existentes em nossa sociedade e serão avaliados de acordo com o grau de apreensão, envolvimento e participação na ação educativa. Educação Física é educação cujo material pedagógico específico é o movimento, já que é pela atividade motora que o homem expressa o sentido que imprime a vida. Em Educação Física, o objetivo de estudo é o corpo em movimento; baseado nisto, deverão ser trabalhados a ginástica , lutas , a dança, esportes e jogos e brincadeiras , numa perspectiva histórica-crítica que permitirá ao educando analisar e refletir sobre as diferentes formas de manifestação cultural cumprindo um papel verdadeiramente educativo. A interação com as relações étnico-raciais será propiciada através: - Estudo das práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos. - Danças e suas manifestações corporais na cultura afro-brasileira. - Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas praticas corporais afro-brasileiras. - Jogos praticados no Brasil pelos afro-descendentes e africanos numa perspectiva histórica. - Manifestações corporais expressas no folclore brasileiro. - A capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura corporal. Por meio da capoeira, torna-se possível resgatar a historicidade do negro, desde o momento em que foi retirado do continente africano. São exemplos significativos as suas danças de guerra, caça, festas, como a da puberdade e as grandes caminhadas pelas florestas. - Tais elementos representam subsídios na construção de propostas para o trabalho pedagógico nas escola Sabe-se da importância que a Educação Física tem na formação dos jovens e dos adultos. A ginástica, a dança, o jogo, o esporte estão entre os caminhos mais rápidos para integração dos grupos sociais. Não podemos educar o corpo e a mente em etapas diferentes, a vida é movimento, e o gesto é uma das primeiras manifestações de expressão, de comunicação entre o ser e o meio em que ele vive. Ela contribui para mudanças e transformações no plano individual e coletivo aliado a didática pedagógica. Além de apropriar-se do conhecimento de várias técnicas corporais desenvolvidas historicamente permite não apenas a educação do movimento, mas o aprimoramento das funções orgânicas, que possibilita interagir melhor com o cotidiano, compartilhando e contribuindo na busca de uma sociedade mais solidária. Bibliografia ACHOUR, Aldallah Jr., Flexibilidade: Base para exercícios de Alongamento. Londrina, 1996. BARLANTI, Roseli A, Texto de Educação Física para sala de aula. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal de Dança. Icone Editora Ltda, São Paulo, 2005. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal de Ginástica. Icone Editora Ltda, São Paulo, 2005. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal de Esporte. Icone Editora Ltda, São Paulo, 2005. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Icone Editora Ltda, São Paulo, 2005. BURTON, Benjamim, Nutrição Humana, Editora Saraiva, 2005. CHOPRA, Deepak. Peso Perfeito. Rio de Janeiro: Roço, 1980; Apostila do CEFET-PR; Currículo Básico do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. DURWACHTER, Gerhard. Voleibol: Treinar Jogando ao Livre Técnico, Rio de Janeiro, 1984; FRITZAR, José Silvino, Dinâmicas de Recreação e Jogos; KASLER, Host. Handebol do Aprendizado ao Jogo Disputado, Rio de Janeiro, 1998; Regras Oficiais do Voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 1998; MEDINA, João OS – O Brasileiro e seu corpo 2 ed. Campinas: Papirus 1990; TEIXEIRA, Jiler. Futebol de Salão. 2001; Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física; WOS, Eliane Dagmar. Atividade rítmica e aeróbica, CEFET. 30.5. - ENSINO RELIGIOSO 30.5.1 – NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, no: Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. 30.5.2. - NA LDBEN/96, no: Art.33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997) 30.5.3. - A DELIBERAÇÃO N.º01/06 de 10/02/06, delibera Normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. 1 DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO O Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico. A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira pode ser identificada nas atividades de evangelização promovida pela Companhia de Jesus e outras instituições católicas. A possibilidade de um Ensino Religioso só se concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua correção, em 1997 pela Lei 9.475. De acordo com o artigo 33 de LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte caracterização. Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedada quaisquer forma de proselitismo. § 1º - Os sistemas de ensino regulamentaram os procedimentos para a definição dos conteúdos dos Ensino Religioso estabelecerão as normas para a habilitação e admissão de professores. § 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso. 2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS- METODOLÓGICOS A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. O desafio da nova abordagem do Ensino Religioso é superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, a medida em que uma doutrinação impõe um modo de agir e pensar, ela impede o exercício da autonomia de escolha. Diante disso, o Ensino Religioso [...] não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional aberta ao universo da cultura ao integral acontecimentos do pensamento e da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao universo da cultura e, portanto, tem uma relevância em sede cognitiva (COSTELLA, 2004, p. 104). Em termos metodológicos propõe-se nestas Diretrizes, um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida – real e metódica - , do confronto de ideias e informações, exposição de conteúdos. 2.1. O SAGRADO COMO OBJETO DE ESTUDO Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latim Sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo, refere-se a algo venerável sublime, inviolável e puro. 3 OBJETIVO O objeto de estudo do Ensino Religioso tem como objetivo a compreensão, o conhecimento e o respeito das expressões religiosas advindas de culturas diferentes, inclusive das que não se organizam em instituições, e suas elaborações sobre o fenômeno religioso. Para que o sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do Ensino Religioso é necessário buscar relações de conteúdos, que possam traçar caminhos para atingir o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino Religioso. 4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Entende-se por conteúdos esses conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e se vinculam ao seu objeto de estudo. Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber: - Paisagem Religiosa; - Universo Simbólico Religioso; - Texto Sagrado. Segundo Gil e Alves (2005) esses conteúdos estruturantes referem-se, respectivamente: Paisagem Religiosa: à materialidade- a materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos. É a exterioridade, do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados. Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o sagrado pelos seus predicados e reconhece sua lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural. Texto Sagrado à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos. 5 AVALIAÇÃO Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social. A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso: - O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? - O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social? - O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado? A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do ensino explicitada no Plano de Trabalho Docente. Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Abordagem TeóricoMetodológica Avaliação Paisagem Religiosa 5ª série / 6º ano * Os Conteúdos Espera-se que o Básicos devem ser aluno: Universo Simbólico Organizações tratados sob a ótica Religioso dos três Conteúdos * Religiosas Estruturantes; Texto Sagrado discussões Lugares Sagrados sobre Sagrado * Textos Estabeleça A o numa linguagem perspectiva laica; Sagrados utilizada deve ser a orais ou escritos científica e não a * Desenvolva uma religiosa, a fim de cultura de respeito à Símbolos Religiosos superar as diversidade religiosa tradicionais aulas de e cultural; religião; * Reconheça que o 6ª série / 7º ano Temporalidade * É vedada toda e fenômeno religioso é Sagrada qualquer forma de um dado de cultura e Festas Religiosas proselitismo Ritos doutrinação, Vida e Morte. entendendo que os e de identidade de cada grupo social. conteúdos do Ensino Religiosos devem ser trabalhados enquanto conhecimento diversidade da sócio- político e cultural. 6 REFERÊNCIAS ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997. CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, A.C. (org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2003. CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani. Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1988. PARANÁ/SEED – DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMAENTAL E MÉDIO 30.6. - FILOSOFIA Fundamentação A filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos currículos escolares brasileiros desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais. No entanto, essa aparente "tradição" do ensino de filosofia é bastante questionável, a partir de um olhar mais atento sobre os objetivos, as "utilidades" e os conteúdos que, historicamente, constituíram-na como disciplina escolar. De forma geral podemos diferenciar três grandes momentos do ensino de filosofia no Brasil: 1) 1500 a 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis da Ratio Studiorum. A filosofia era entendida como instrumento de formação moral e intelectual sob os cânones da ICAR e do poder cartorial local. 2) 1889 a 1980: neste período a filosofia fez parte dos currículos oficiais, inclusive figurado como disciplina obrigatória. Esta presença não significou, na prática, um movimento de crítica à configuração social e política brasileira, que oscilou entre a democracia formal, o populismo e a ditadura. 3) 1980 aos dias atuais: nas duas últimas décadas o ensino de filosofia a nível médio tem sido amplamente discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais (MEC e CNE) seja mantê-la em posição de saber transversal ao currículo. Tal "tendência" pode ser identificada no artigo 36 de LDBEN 9394/96 o qual afirma que “ o educando ao concluir o Ensino médio deve ter “ (...) domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania". Em nosso entendimento, sendo a finalidade do ensino médio a formação pluridimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreensão das complexidades de um mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, e que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, não se pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento no sentido de articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana. Esse caminho, da busca da superação do caráter fragmentário da nossa realidade é, em grande parte, garantido pelo estudo da filosofia. Desenvolvimento do pensamento crítico através da vinculação entre os conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Uma educação para a inteligibilidade supõe a constituição de um conjunto de referências, que pela articulação sistemática de conteúdos programáticos, linguagem e processos específicos do pensamento, permita aos alunos descobrir encadeamentos, estruturas, nos discursos de proveniência diversa, inclusive nos produzidos por eles mesmos. O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos programáticos. Objetivos o Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia; o Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição de sistemas de referência; o Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científicostecnológicos, étnico-políticos, sócio-culturais e vivenciais; o Entender da reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo do pensamento; o Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentação e problematização; o Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos; o Desenvolver a discussão oral de modo sistemático; o Adquirir e reutilizar (transferir conhecimentos, conceitos e procedimentos). o A Agenda 21, a Inclusão e a Cultura Afro-brasileira devem ser direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática desses valores. Para isso deve-se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro, telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de projetos ou mesmo por conteúdos que envolvam disciplinas interdisciplinarmente. CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Saber mítico Saber filosófico Mito e Filosofia Relação Mito e Filosofia Atualidade do mito O que é filosofia? Possibilidade do conhecimento As formas de conhecimento Teoria do Conhecimento O problema da verdade A questão do método específicas ou Conhecimento e lógica Ética e moral Pluralidade ética Ética Ética e violência Razão, desejo e vontade Liberdade: autonomia do sujeito e as necessidades das normas Relações entre comunidade e poder Liberdade e igualdade política Filosofia e Política Política e ideologia Esfera pública e privada Cidadania formal e/ou participativa Concepções de ciência A questão do método científico Filosofia da Ciência Contribuições e limites da ciência Ciência e ideologia Ciência e ética Natureza da arte Estética Filosofia e arte Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade Metodologia Ao se falar em ensino de filosofia é comum lembrar a clássica questão a respeito da cisão entre filosofia e filosofar. Ensinamos filosofia ou a filosofar? Segundo Kfuit não é possível ensinar filosofia e sim a filosofar, para ele não é possível separar a filosofia do filosofar. Segundo Hegel não é possível conhecer o conteúdo da filosofia sem filosofar. Para Gallo & Kohan “a própria prática da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos". Deste modo o ensino de filosofia, bem como as aulas de filosofia devem ser espaços de estudo da filosofia e do filosofar. A aula de filosofia deve ser um espaço de problematização sob a mediação do professor que ajuda os alunos a criarem problemas, mas também, orienta a solução. Isto se dá por meio do diálogo investigativo. Sendo a aula de filosofia o espaço de experiência filosófica é um espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. A Filosofia no ensino médio resulta da conjugação de um repertório de conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões, julgamentos, justificações e valorizações, e de procedimentos básicos de análise, leitura e produção de textos. Desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do pensamento, para a atitude de discernimento que produz configurações de pensamento. É importante que ele compreenda como funcionam tais configurações, como elas supõem sempre uma lei interna, uma ordem constitutiva. Avaliação A avaliação não deve se restringir ao mero cumprimento de exigências legais, para mensuração de notas. A avaliação deve estar inserida no contexto da própria aula de filosofia e sua especificidade A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação, do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional. Avaliar a capacidade do estudante do ensino médio em criar conceitos. Que conceitos foram elaborados. Que pré-conceitos forma quebrados. Qual o discurso que se tinha antes e qual o discurso se têm após o estudo, aula de filosofia. Neste sentido a avaliação de filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que o aluno pensa antes (preconceitos) e o que pensa após o processo de criação dos conceitos. Neste sentido é possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não um momento em separado destinado a avaliar. A avaliação deverá levar em conta a capacidade do aluno em conceituar, problematizar e argumentar. O desenvolvimento de uma leitura paciente, discriminadora, que compreende a configuração de um modo de pensamento; justificação de posições; interpretação com possibilidade de transferência, de "aplicação" a outros problemas, elaboração de linguagem teórica discursiva. Trata-se, portanto, de se passar da discussão para a significação, que tem que ser produzida como inteligibilidade. Bibliografia Apostila. CND - Curso Normal a Distância. Modulo 1. IESDE, Brasil S/A Apostila. GAUGUIN, Paul. Coleção Grandes Pintores. Sistema de Ensino - Filosofia Nobel, 1887. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação. Aprender - Ensinar KRUPPA, Sonia M. Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia São Paulo: Ática, 2002. Orientações Curriculares do Departamento de Ensino Médio da Disciplina de Filosofia. SEED, 2006. PARANÁ/SEED- DIRETRIZES CURRICULARES DO PARANÁ 2008 Revista Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias, 2006. 30.7. - FÍSICA Fundamentação Física é a ciência que estuda a matéria e a energia e as suas interações e tem contribuído de forma importante para a compreensão dos fenômenos naturais e para dominar a tecnologia. Desde a antiguidade, a humanidade interessa-se por conhecer a natureza, desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir suas necessidades. Suas motivações iniciais teria sido a curiosidade, o simples prazer de conhecer, o medo das doenças ou dos fenômenos da natureza, a necessidade de obter alimentos e materiais para a construção de abrigos, o efeito do vestuário, a preparação para a guerra, etc. No curso de física, o ponto de partida para o aprendizado será a analise de situações previamente conhecidas pelos alunos. A discussão destas situações levará ao estudo das teorias físicas, que possibilitam uma maior capacidade de unificar diversos fenômenos. Assim, a partir do estudo das máquinas térmicas (motor a explosão, geladeira, etc.), das ferramentas, utensílios e aparelhos eletrodomésticos, fenômenos naturais, instrumentos ópticos, etc., passarão a discutir os conceitos da Física e sua formalização, procurando facilitar a compreensão do mundo contemporâneo e suas interações com a ciência. Como o seu desenvolvimento não é independente do desenvolvimento das forças produtivas da sociedade, seu aprendizado não deve ser estruturado. Separadamente do contexto socioeconômico em que surgiram as teorias e descobertas. Por esta razão, algumas leituras serão introduzidas no curso para situar o educando no contexto em que as teorias foram desenvolvidas. Estes textos procuram mostrar que, no decorrer da história já existiram outras interpretações diferentes da natureza e que algumas teorias passaram a ser preferidas em detrimento de outros. Os conteúdos foram organizados e estruturados em: movimento, termodinâmica e eletro-magnetismo serão abordados em todas as séries considerando o nível cognitivo do educando. Objetivos • Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação; • Analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida; • Contemplar de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade, Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná, Educação do Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Projeto de Inclusão e Consciência, a diversidade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico; • Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca. Conteúdos • Momentum e inércia • Conservação de quantidade de movimento (momentum) • Variação de quantidade de movimento = impulso Movimento • 2ª Lei de Newtom • 3ª Lei de Newtom e condições de equilíbrio • Energia e o Princípio da Conservação da energia • Gravitação - Leis da termodinâmica - Lei zero da termodinâmica Termodinâmica - 1ª Lei da Termodinâmica - 2ª Lei da Termodinâmica • Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas Eletromagnetismo • Força eletromagnéticas • Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática (Lei de Coulomb, Lei de Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday) • A natureza da luz e suas propriedades Temas Contemporâneos Agenda 21, Cultura Afro, História do Paraná, Educação do Campo, Educação Fiscal, Tecnologia, Projeto de Inclusão e Consciência, serão contemplados em todas as séries através de atividades, quando os conteúdos da disciplina de física permitirem sua abordagem, com envolvimento de toda a comunidade escolar, sob orientação da equipe técnica - pedagógica e direção do estabelecimento de Ensino. Metodologia Devemos dar uma abordagem histórica dos conteúdos enriquecendo-os e mostrando a utilidade dos mesmos no cotidiano dos educadores, podendo auxiliá-los reconhecerem a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível. Os objetivos propostos serão atingidos através de atividades práticas que favoreçam a construção de conceitos físicos, enfatizando o raciocínio em diferentes situações. As estratégias a serem usadas serão: ♦ Exposição dialogada. ♦ Leitura informativa de textos variados. ♦ Aulas práticas – Experiências. ♦ Resolução de exercícios e problemas. ♦ Pesquisa orientada e posterior exposição com interação professor – aluno e aluno – aluno. ♦ Trabalho individual e em grupo. ♦ Relatórios. Avaliação A avaliação deve servir como diagnóstico do processo ensino – aprendizagem, construindo um ponto de orientação para a continuidade do trabalho escolar e estímulo para aprimorar os conhecimentos. Ela deve servir também como fonte de informações que, referindo-se aos profissionais da escola e aos alunos, poderão orientar uma posterior intervenção voltada para um replanejamento. Os resultados da avaliação devem servir para: - levar a analise geral do aluno sempre no contexto do processo ensino e de aprendizagem; Orientar a aprendizagem; Verificar como o aluno está interagindo com o conhecimento; Tomar decisões para a melhoria da qualidade do processo educativo (replanejamento). Tornar do conhecimento do aluno o que foi avaliado e o que foi alcançado por ele: Ter consciência de seus direitos e deveres diante do contesto social em que esteja inserido. Os critérios serão: • Resolução de problemas, em contextos sociais. • Prova escrita, individual. • Trabalhos envolvendo leitura e interpretação. • Pesquisas orientadas. • Experiências e relatórios. • Resolução de exercícios. Bibliografia Livro didático público do Estado do Paraná – SEED – Física Sampaio, José Luiz; Calçada, Caio Sérgio. Universos da Física – 2ª ed. – vol. I, II, III Kazuhito, Yamamoto; Fuke, Luiz Felipe; Shigekiyo, Carlos Tadashi. Os Alicerces da Física. 12 ed. , Vol.1, 2 ,3. São Paulo; Saraiva, 1998. Chiqueto, Marcos; Valentim, Bárbara; Paghiari, Estéfane. Aprendendo Física. Vol. 1, 2, 3. São Paulo: Scipione, 1996. Bonjorno, Regina Azenha; Bonjorno, José Roberto; Bonjorno, Valter; Ramos, Clinton Márcio. Física Completa. F.T.D. Paraná, Djalma Nunes da Silva. Física. 6.ed. São Paulo: Ática, 2004. Anjos, Ivan Gonçalves dos. Física. Coleção Horizontes: São Paulo: IBEP, 1999. Diretrizes Curriculares De Física para o Ensino Médio Currículo Básico do Estado do Paraná. Curitiba, 1990. 30.8. – GEOGRAFIA 30.8.1. – A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no: “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.” 30.8.2. - Lei 13381 - 18 de Dezembro de 2001, Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. 30.8 3. - DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06, delibera: Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado. Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada. § 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado. § 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios. Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação. Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição. A. JUSTICIFATIVA/FUNDAMENTOS TEÓRICOS O ensino desta disciplina opta por uma postura crítica que mostra a realidade e concebe o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela sociedade humana com vistas a nele se realizar e se reproduzir. Neste sentido temos que preparar nossos alunos para que se compreendam como sujeitos e agentes de transformação social, na medida em que identificam e refletem sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade e natureza. Em seus vários aspectos a geografia nos dá condições de compreensão do espaço como fator integrante de um sistema de ações, onde o todo é integrado e não separado; compreender a vida de cada um de nós, tendo uma re-leitura do mundo que permita formar educandos para uma sociedade mais crítica e indignada diante de qualquer miséria humana. A escola é um dos locais privilegiados onde alunos e professores problematizam as implicações e as possibilidades de inferências, individuais ou coletivas, diante da realidade de um mundo que marcadamente atinge a todos pelas incertezas e contradições. O mundo, a escola e a Geografia são dinâmicos e esta proposição tem como provocação considerar esse movimento e a velocidade das mudanças no meio técnicocientífico-informacional. Cabe aos professores fazer uso deste documento, levando em conta essa dinamicidade e a urgência, juntamente com seus alunos, de reconhecer a identidade e pertencimento ao mundo em que vivemos. A leitura do espaço preconizada pela Geografia escolar pode ser um dos instrumentos de efetivação do ensino e da aprendizagem eficaz para a formação e exercício da vida cidadã, a partir de uma geografia socioambiental, onde o papel da disciplina geografia é educar desenvolvendo uma cultura de que o homem é um dos elementos da natureza e deve interagir com razão, preservando a vida para uma sociedade consciente de que não pode deixar de lado a preocupação com o ambiente em que está inserida. É por meio da pesquisa que o professor, juntamente com os seus alunos, poderá problematizar a realidade a partir da análise do espaço construído, pois as informações que chegam através dos diversos meios de comunicação exigem um professor constantemente atualizado, capaz de orientar na observação, na descrição, na análise e interpretação dos dados e fatos, e na sua representação, numa perspectiva de (re)significação de novos saberes e produção do conhecimento escolar. Considera-se que, para o aluno, o acesso à pesquisa no ambiente escolar pode proporcionar a ele sua iniciação como pesquisador, descobrindo suas potencialidades, as quais servirão para a produção do seu conhecimento geográfico e como base para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Nesse sentido, o ensino da Geografia tem a responsabilidade de oportunizar ao aluno diversas possibilidades interpretativas do espaço geográfico, para nele interagir criticamente, entendendo e relacionando as especialidades da Geografia, nos aspectos que concernem: a) à análise geográfica partindo de temas e/ou lugares numa discussão que articule as questões da natureza e da sociedade. Exemplo: o fenômeno urbano, a demografia, o êxodo rural, a saúde, a economia, a globalização, a geopolítica, a cultura, os movimentos sociais; fenômenos da natureza: como a hidrografia, o clima, a vegetação, o relevo, solos e ecossistemas; b) à representação do mundo e dos diversos lugares, por meio de mapas temáticos, iconografia, maquetes e plantas, tendo presentes a legenda, a escala e a orientação, levando-se em conta ainda o tratamento das informações geográficas e as novas tecnologias; c) ao uso da cartografia sistemática: a astronomia, coordenadas geográficas, fusos horários, escalas e sistemas de informações geográficas – SIG. Caberá ao professor encaminhar as diversas inter-relações entre os conteúdos pertinentes à Geografia, os saberes dos alunos e os conhecimentos produzidos pela humanidade. Cumpre enfatizar que todas as questões do nosso mundo podem ser analisadas na perspectiva geográfica, isto porque o espaço deve ser compreendido como dimensão da vida social. No planejamento a ser realizado pelo professor, algumas premissas são de fundamental importância: a necessidade de conhecer a disciplina em seus aspectos teóricometodológicos, tendo o domínio conceitual; a dimensão pedagógica do fazer profissional; a referência a Diretriz Curricular de Geografia; necessidade de conhecer os documentos oficiais, dentre os quais destaca-se o Projeto Político-Pedagógico e considerar o contexto onde se insere a escola. Para tanto é necessário que o professor reconheça: a) que o livro didático pode ser utilizado enquanto referencial de consulta para o aluno e para o professor, porém sem esquecer que este material é produzido no interior de um concorrente e lucrativo mercado editorial, com um número de páginas limitado, e desde sua produção até a sua distribuição muitas informações/conteúdos já estão defasados. Por outro lado, não se pode esquecer que o livro didático, às vezes, é o único livro que passa pelas mãos do aluno e por isso tem um significado que o professor deve considerar. b) a análise e a discussão dos conteúdos contextualizados e não sua memorização, o que pode ser alcançado, inclusive, considerando-se a referência ao livro didático feita acima; c) o entendimento de que deve haver sempre a possibilidade de inserção do inesperado, ou seja, de inserir temas não previstos que ganham relevância em razão de algum fato inusitado (atentados terroristas, desastres naturais, guerras, copa do mundo,olimpíadas, viagens espaciais etc.) e que são motivadores do aprendizado em função da massificação dos meios de comunicação. d) a compreensão da importância das aulas de campo, desde aquela ao redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo; e) a utilização das diferentes linguagens tecnológicas e recursos pedagógicos como: projetor de slides, laboratório de informática, mapas, globos, TV, vídeo ou DVD, produção de maquetes e cartogramas, para a apreensão dos conceitos relativos à cartografia e à representação, a fim de proporcionar aos alunos aulas dinâmicas, criativas e atraentes de acordo coma realidade da escola e da comunidade em questão; f) o trabalho lúdico como R.P.G., Batalha naval, Busca ao tesouro, Quem é o vizinho?, Disco voador, Banho de papel, entre outros, que favoreçam o raciocínio espacial e garantam maior dinamismo e interação durante as aulas. B. OBJETIVOS GERAIS Identificar e avaliar as ações dos homens na sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo que possibilitem uma participação prepositiva e reativa nas questões sócio-ambientais; Identificar o processo de industrialização e suas conseqüências com degradação, mecanização, automação, concentração de renda e propriedade; Desenvolver uma postura analítica diante deste processo; Compreender a importância dos mapas temáticos; Identificar e saber utilizar habilidades e procedimentos de pesquisa em geografia; Reconhecer o processo de modernização e desemprego no campo e na cidade, identificando o crescimento do proletariado nesses meios e sua influência na organização do Estado Brasileiro; Compreender que as melhores das condições de vida, o avanço dos direitos políticos, humanos, os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais, etc são decorrentes de conflitos e acordos, e que ainda não são usufruídos por todos, exigindo o empenho por democratizá-los; Distinguir um mundo de contrastes, tradições, de rupturas comparando diferentes formas de viver, pensar e trabalhar as relações humanas com o meio, com a paisagem; Enfocar os problemas atuais como poluição provocada pelo modelo de urbanização e industrialização em vários países do mundo em vários momentos históricos; Discutir formas de enfrentamento dos problemas causados pelas formas e modelos de ocupação do espaço natural, bem como pelos modelos de transformação da natureza a serviço das necessidades humanas. C. CONTEÚDOS POR ANO 6º ANO Da alfabetização cartográfica à leitura crítica de mapeamento consciente: Pontos cardeais e colaterais; As coordenadas geográficas; Fusos horários; Surgimento da cartografia; Diferentes projeções cartográficas; Representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na cidade; Diferentes tipos de mapas; Legendas; Sobreposição de mapas; A representação do espaço geográfico O lugar como espaço vivido, mediato e imediato dos homens e a interação com o mundo; As mudanças e as relações sociais do trabalho e a separação entre campo e cidade; A separação dos trabalhadores da terra e de outras condições de produção; A divisão social e territorial do trabalho; O espaço geográfico brasileiro no passado: um espaço não integrado; A industrialização do Brasil e organização do espaço geográfico. Organização do espaço paranaense; O espaço rural e urbano do Paraná; Os fenômenos naturais, sua regularidades e possibilidade de previsão pelo homem a) as formas de relevo, os solos, e sua ocupação urbana e rural; b) aspectos naturais do Paraná : clima, relevo, vegetação, hidrografia ; Relações de trabalho rural; Estrutura fundiária no Brasil; Trabalho no campo X meio ambiente, formação do solo, erosão, poluição do solo, alimentos e água; Estações do ano. b) A natureza e as questões sócio-ambientais. Fatores da produção industrial no Brasil: energia, transporte, mercado consumidor, mão-deobra, matéria-prima e capital; O lixo nas cidades: do consumismo à poluição; Qualidade devida – IDH no mundo. O campo e a cidade como formação sócio-espaciais a) O espaço como acumulação de tempos desiguais; As atividades primárias nas suas relações com a atividade industrial: primária, secundária e terciária; Setor de serviços do Paraná; As feiras livres como sobrevivência do passado na moderna urbanização; Atividade agro-exportadora e a fome no Brasil; Movimentos migratórios campo-cidade: êxodo rural; A construção da população no meio urbano, ocupação do espaço urbano brasileiro; Os sem-teto nas metrópoles e suas relações com o processo de urbanização capitalista; Brasil: país industrializado e subdesenvolvido; Brasil: sociedade desigual – espaço desigual. 7º ANO A conquista do lugar como conquista da cidadania. Brasil, sociedade desigual e espaço desigual; Desigualdades sociais; As divisões regionais do Br: 1942, 1967, 1969, 1990; A urbanização do Brasil; População ativa e inativa; O Brasil com país subdesenvolvido e seu posicionamento na América; Organização do espaço geográfico paranaense; O Paraná e o MERCOSUL; O Brasil como país emergente e industrializado. Tipos de indústrias paranaenses; Os fenômenos naturais, sua regularidade e possibilidades de previsão pelo homem. Erosão e desertificação nas regiões brasileiras; Água e clima nas regiões brasileiras; Conhecendo a vegetação das regiões brasileiras (floresta amazônica, cerrado, caatinga, floresta araucária, pantanal). A natureza e as questões sócio-ambientais. A floresta tropical vai acabar? As reservas extrativas e o desenvolvimento sustentável; Poluição ambiental e o modo de produzir do campo; Impacto sócio-ambiental no Paraná; Conservação ambiental, cidadania, e pluralidade cultural; Produzir sem degradar; Agricultura transgênica no Brasil e a clonagem; questões de bio-segurança. Agricultura do Paraná; O espaço como acumulação de tempos desiguais. Os engenhos e as usinas de açúcar no nordeste: sobrevivência e superação de um momento histórico; O latifúndio e o trabalho tradicional como sobrevivência do passado nos tempos atuais; O arado e o trator nas paisagens agrárias brasileiras; A pequena propriedade de subsistência, as relações de parceria no campo e sua co-existência com a monocultura empresarial; Os problemas enfrentados atualmente pelos pequenos e médios produtores do campo; A mecanização, a automação e a concentração de propriedades e o problema dos sem terra; MST no Paraná; A importância da reforma agrária como solução para os grandes problemas sociais do campo e da cidade no Brasil; a) O Brasil diante das questões ambientais Modelos alternativos de utilização das florestas tropicais. b)Ambientalismo: pensar e agir. Agenda 21. relações nacionais e internacionais na questão ambiental (G7, Convenção da Bodiversidade Sustentável, Convenção de Kioto). 8º ANO O espaço geográfico e a natureza como critério de regionalização. Surgimento das terras emersas e das águas; As teorias das derivas dos continentes e das placas tectônicas; O Paraná e seus municípios na formação do espaço geográfico e seu posicionamento no continente americano; Aspectos naturais do Paraná : clima, relevo, vegetação e hidrografia. Problemas sócio-ambientais do Paraná. Os elementos político-econômicos como critério para divisão do mundo atual. Os sistemas capitalista e socialista; O subdesenvolvimento; O desenvolvimento; O conflito Norte-Sul. Regionalização segundo o nível tecnológico e de renda. Sociedade industrial com domínio tecnológico de ponta; Sociedade com domínio de tecnologia clássica; Sociedade com dependência tecnológica. As tecnologias computacionais e expansão das multinacionais; As multinacionais no Paraná A nova divisão internacional do trabalho e o trabalho A nova divisão internacional do trabalho A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho. Um só mundo e muitos cenários geográficos. As mudanças nas relações políticas internacionais; Relações políticas internacionais, a busca de novas hegemonias; Sistema de circulação de mercadorias do Paraná; África e América Latina no contexto da nova ordem mundial; Migrações do povo africano no tempo e no espaço; IDES da riqueza do bem-estar e desenvolvimento humano: Brasil , Paraná e Cornélio Procópio; Pobreza e exclusão social nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos; Práticas de segregação racial, entre outros. A dependência externa dos subdesenvolvidos; Mudanças nas relações de troca no mercado mundial e os novos industrializados; As relações do mundo capitalista com os países socialistas. Mercosul: uma região em construção. A identidade histórica da colonização Ibero-americana e dependência de seus países com a Europa; Interesses econômicos e políticos na construção do Mercosul; O Paraná e sua relação com os países do cone sul. 9º ANO A globalização e as novas hierarquias urbanas Industrialização e processo de urbanização nos países capitalistas; Contexto histórico na formação das cidades; As transformações no campo; O crescimento das cidades nos USA; O crescimento das cidades nos na Europa Ocidental; O processo de urbanização nos países socialistas; As relações cidade-campo.;população paranaense : imigração, etnia, religião, cultura. O processo de industrialização. Contexto histórico do surgimento do processo; Do artesanato a industria moderna; A industrialização clássica; Fatores da localização industrial; Taylorismo, fordismo e toyotismo; A divisão do trabalho e a industrialização; Estados, povos e nações, redesenhando suas fronteiras O séc XX – a geopolítica e a economia mundial; A I e II Guerra Mundial; A importância das novas tecnologias; A globalização e a formação dos blocos econômicos; Os elementos da passagem natural e as questões sócio-ambientais. Elementos da paisagem natural: o clima, estrutura geológica, relevo, solo, vegetação, hidrografia e a paisagem natural no seu conjunto; As grandes paisagens naturais do globo: zonas polares, desertos, regiões de montanhas, regiões temperadas e regiões tropicais; Poluição no campo com uso de agrotóxico. O Brasil diante das questões ambientais As grandes paisagens brasileiras; Os desmatamentos e queimadas como práticas econômicas; Conservação X cidadania; Eco turismo; Reflorestamento e conservação de araucária e sua localização no Paraná; Problemas sócio-ambientais do Paraná; Legislação ambiental. ENSINO MEDIO D. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos serão trabalhados serão relacionados com aquilo que o aluno já conhece, podendo desta forma favorecer a aprendizagem da informação científico-acadêmica. Quanto mais os conteúdos serem efetivamente serem utilizados pelo aluno mais serão interessantes e significativos para que chegue a um entendimento do lugar onde vive, articulando-se com o global. Deve-se proporcionar um processo contínuo de ir e vir, do geral ao particular, e vice-versa, numa dinâmica em que ambos se expliquem. O que se pretende é que o aluno desenvolva um senso crítico diante das realidades, não as aceitando como prontas e buscando sempre explicações e informações que auxiliem na construção de novos conhecimentos. Para que aconteça uma efetiva aprendizagem, o professor se valerá de diferentes recursos tais como leitura de texto, interpretação de mapas, análise de fotografias, produção de texto, interpretação de tabelas e gráficos, pesquisa e organização de dados, recursos audiovisuais, reportagens de jornais e revistas, trabalhos de campo e maquetes. O uso do livro didático não será a única fonte de trabalho, para que se evite o engessamento da criatividade. O seu uso será dosado. Todos os conteúdos, recursos, projetos, serão desenvolvidos de maneira que atenda a todos os alunos, independente de suas dificuldades. E. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação estará voltada para a análise da produção de conhecimentos por parte do aluno, levando em consideração os procedimentos, atitudes e conceitos básicos, valorizando a originalidade da produção e sua compreensão própria sobre os temas abordados, buscando compreender o progresso cognitivo dos alunos e a sua produção em processo contínuo, que não apenas avalia individualmente o aluno, mas também o coletivo, servindo assim como um diagnóstico para auxiliar no planejamento das aulas. Será um processo através do qual se procurará identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno e da metodologia do professor. É integrada, não isolada do ensino. É voltada para o aluno e não para o conteúdo, não é realizada somente pelo professor. Hoffmann, afirma que “a função seletiva e eliminatória da avaliação é responsabilidade de todos! A avaliação, na perspectiva de uma pedagogia libertadora, é uma prática coletiva que exige consciência crítica e responsável de todos na problematização das situações”.(Avaliação, mito e desafio). F. BIBLIOGRAFIA Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental, Brasília: MEC, 2002; --------, Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996; CORREA, R.L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986; SEED/Pr. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná – Curitiba, 1990; MELHEM, Adas. Geografia. Volumes I, II, III, IV. Editora Moderna, 1996; SANTANA, Elza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ, 1995; SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção, 2ª ed. Ed. Hucitec, 1997; CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola, edição 174, 08/2004, p. 52 a 55; ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987; CARLOS, A.F.A. A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999; 30.9. - HISTÓRIA 30.9.1 – Na CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988, no: Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. § 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. § 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. 30.9 2. - A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no: “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.” 30.9.3. - Lei 13381 - 18 de Dezembro de 2001, Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. 30.9. 4. - DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06, delibera: Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso Estado. Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em mais de uma série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada. § 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios e regiões do Estado. § 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos, dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios. Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino, que os conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz respeito à temática da presente Deliberação. Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico da Instituição. FUNDAMENTAÇÃO No ensino de História é fundamental que façamos uma inserção crítica no presente, com os olhos voltados para o passado em diferentes ângulos para melhor compreendermos o nosso momento histórico. Entendemos, portanto que a História tem por objetivo o estudo do homem em sociedade no tempo, o que pressupõe o conhecimento de que os homens na relação que estabelecem com a natureza e com os outros homens produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam, através do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo e no espaço. Captar as diferentes formas com que os homens concebem a vida e transformem-na em diversos momentos históricos, como se relacionam entre si e com que objetivos. O ensino da História permite ao educando ter maior compreensão de sua realidade pelo confronto com as demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem. Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais, participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela transformação ou continuidade de suas realidades, valorizam-se o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto protagonistas da construção de suas histórias, e não meras sombras dos feitos heróicos dos grandes personagens. Para compreender o que há por trás de um fato relatado existem as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que produzem, recorrem-se a uma multiplicidade documental que abrange não só o escrito e institucional, mas também os filmes, os artigos de jornais e revistas, as imagens, os relatos orais e os registros sonoros. O contato com esta diversidade de fontes, possibilita ao aluno perceber as diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ ou ao longo da história reconhecendo também sua realidade como múltipla, conflituosa e complexa, encarando o conhecimento histórico não como uma sucessão de fatos no tempo, mas sim como ações humanas organizadas e transformadoras de um dado momento. Tendo visto tal proposta, o intercâmbio com conceitos trabalhados por outras disciplinas, torna-se novos procedimentos de reflexão e análise, desenvolva realidade e relacione-as com as informações históricas. Desta forma, o educando passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu próprio saber. A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do presente quanto as do passado, a prática da pesquisa e a convivência com diferentes métodos de abordagem favorecem a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel enquanto cidadão. Por isso a disciplina de História não pode reduzir-se unicamente a informações sobre o passado, mas transmitir aos alunos a concepção de mundo à visão da realidade que imperava nas diversas épocas, para que os mesmos passem a entender que as relações sociais de produção, as relações de trabalho e de poder são responsáveis por impulsionar uma determinada época na busca de sua sobrevivência e relações com o meio. Mantendo a perspectiva curricular de integração sistemática com disciplinas afins, o ensino da disciplina tem como objetivos: Construir a identidade social e individual. Construir a identidade com as gerações passadas. Apreender o tempo histórico como construção cultural. Apreender o tempo histórico como duração. Discernir os limites e possibilidades de atuação na permanência ou transformação. Apreender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico. Reconhecer fontes documentais de naturezas diversas. Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão e em sua simultaneidade e duração. Identificar os diferentes ritmos de duração temporal, ou as várias temporalidades(acontecimentos breves, conjunturais e estruturais). Estabelecer as relações entre permanências e transformações no processo histórico. Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá-las. Comparar problemáticas atuais e de outros tempos. Redimensionar o presente em processos contínuos, e nas relações que mantém com o passado. Identificar momentos de ruptura ou de irreversibilidade no processo histórico. Analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas atuais, com base numa visão de evolução econômica, política, social e cultural da humanidade; • Identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural; • Aplicar os conhecimentos adquiridos contextualizando a realidade brasileira, a fim de melhor interpretá-la nela atuando. • Expor ideias de forma clara e compreensível nas atividades e avaliações propostas. METODOLOGIA A função do ensino de História é dar conta de superar os desafios de: desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, socializando a produção da ciência histórica, formando um homem político capaz de compreender a estrutura do mundo da produção onde ele se insere e nela interferir. Isto só é possível na medida em que se considera aluno e professor como sujeitos e produto de seu próprio conhecimento. Isto é, o conhecimento não é dado pronto e acabado, mas uma constante re-elaboração e construção, que se dá a partir de necessidades e problemas colocados pelo cotidiano. A percepção da possibilidade de elaboração do conhecimento deve se tomar o fio condutor de todo o trabalho educativo, onde professores e alunos, numa relação pedagógica, colocam-se numa interação constante de ensino e de aprendizagem. Para os anos finais do Ensino Fundamental propõem-se, nestas diretrizes, que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto. A metodologia a ser adotada é aquela onde abrirá caminhos para a contextualização, através da crítica – construtiva. AVALIAÇÃO A avaliação será verificada a partir de uma definição daquilo que é essencialmente necessário para que o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento. Faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos critérios e a função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderá ser compreendida como fenômeno compartilhado, continuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. A avaliação na disciplina de História será diagnóstica, formativa, somativa e contínua. Na avaliação Diagnóstica permitirá ao professor conhecer o que o aluno já sabe, sobre os conteúdos trabalhados, encaminhando a construção de sua ação pedagógica, permitindo ao educando ir do senso comum para um conhecimento mais elaborado. Na avaliação Formativa ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino proposto para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado. Na avaliação Somativa permite ao professor tomar uma amostragem dos objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos. A avaliação Contínua será desenvolvida durante todo o processo de aprendizagem, ou seja, constante, acompanhando o desenvolvimento de aprendizagem do aluno passo-a-passo. ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS 6º ANO - Os diferentes sujeitos suas culturas e suas histórias - Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais. - Conteúdos Básicos – • A experiência humana no tempo • O sujeito e suas relações com o outro no tempo • As culturas locais e a cultura comum 7º ANO - A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaços; - Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais. - Conteúdos Básicos ♦ As relações de propriedade ♦ A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade ♦ As relações entre o campo e a cidade ♦ Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade 8º ANO - O mundo do trabalho e os movimentos de resistência - Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais. - Conteúdos Básicos - História das relações da humanidade com o trabalho ♦ O trabalho e a vida em sociedade ♦ O trabalho e as contradições da modernidade ♦ Os trabalhadores e as conquistas de direito 9º ANO - LEI do ensino da HISTORIA DO PARANA E DA CULTURA AFRO - Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições sociais - Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais. - Conteúdos Básicos • A constituição das instituições sociais • A formação do Estado • Sujeitos, guerras e revoluções. ENSINO MÉDIO - Conteúdos Estruturantes: - Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturais -Conteúdos Básicos: • Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre • Tema 2: Urbanização e industrialização • Tema 3: O Estado e as relações de poder • Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras • Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções • Tema 6: Cultura e religiosidade REFERÊNCIAS AGUIAR. Joaquim. A poesia da canção. São Paulo: Scipione, 1993. ALVES. Marcio Moreira. 68 mudou o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. ARENDT. Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1989. BOULOS JÚNIOR. Alfredo. História e Sociedade & cidadania. 9ª ano. São Paulo: FTD, 2009. Cadernos temáticos. CAMPOS, Flavio de. Et al. De corpo na América e de alma na África. 1ª ed. Ensino fundamental, São Paulo: Moderna, 2002. COTRIM, Gilberto; História Global, Brasil Geral. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 1998. CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988, Currículo Básico – 1990 DELIBERAÇÃO N.º 07/06, aprovada em 10/11/06 DETTAS, Nicolina Luiza de. OJEDA, Eduardo Aparecido Braz; Coleção Base: História: Uma Abordagem Integrada. Volume Único. São Paulo. Moderna, 1999. Diretrizes Curriculares do Ensino de História. FIGUEIRA, Divalde Garcia. História. São Paulo, Ática, 2003. FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e ensino de história. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. FRANCO JR. Hilário. Et al. Atlas – Historia Geral. São Paulo: Scipione, 1993. HISTÓRIA E ENSINO: Revista do laboratório de ensino de história. Londrina: Centro de Ciências Humanas, UEL, v. 9, 2003. KARNA, Leandro (org.). História na sala de aula. Conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008, no: Lei n.13381 - 18 de Dezembro de 2001, Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. MOTA. Myriam Becho; BRAICK. Patrícia Ramos. História: Das cavernas ao terceiro milênio. Vol. 1. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2005. ORDOÑES, Marlene. Caderno do futuro. São Paulo: IBEP, 2003. REVISTA CIÊNCIAS HOJE. Especial África. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, maio 2006. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. Scipione, 2004. São Paulo: SEED, Conhecimentos Específicos de História, Professora Rosangela Biliatti e Equipe – São Paulo. 2003. SERIACOPI, Gislaine Campos Azevedo & SERIACOPI, Reinaldo. História. Volume único, 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005. SILVA, Ana Célia et.al Educação Racismo, anti-racismo. Novos Tempos, 2002. VICENTINO, Cláudio. Viver a história. Ensino fundamental: 5ª série. São Paulo: Scipione, 2002. Vídeo – A era do gelo. Direção de Carlos Saldanha e Chris Wedge. Gênero Animação. EUA: 20th Century Fos. Produzido pela Blue Sky Studios. 2002; WACHOWICZ, Ruy; História do Paraná. 10ª edição Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002. Vídeo – Alexandre. Direção Oliver Stone. Gênero Aventura. EUA: Warner Bros. 2005. Vídeo – Asterix e Obelix contra César; Direção de Claude Zidi . Gênero Comédia/Aventura. França/Dinamarca. 1999. Vídeo – cruzadas; Direção de Rikley Scott. EUA. Scott Free Productions/ 20th Century Fox. 2005. Vídeo – Missão. (The Mission). Direção de Roland Joffé. Gênero Drama. Inglaterra: Warner Bros/BrasilFilms International. 1986. Vídeo – Terra do Fogo (La Guerre du feu). Direção de Jean-Jacques Annaud. Gênero Drama. França/Cannes: 1950 30.10. - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Desde o início da colonização do território brasileiro, o Estado Português tinha a preocupação de facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos povos jesuítas foram considerando os principais incentivadores da resistência dos nativos. Esse foi um dos fatores que contribuiu para a decisão de expulsar os padres jesuítas no Brasil. Em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema régio no Brasil ( o Estado tinha a responsabilidade de contratar professores não-religiosos). As línguas que continuaram a entregar o currículo eram o grego e o latim. Em 1809, D. João VI assinou o decreto de 22 de junho, para criar as cadeiras de Inglês e Francês, valorizando o ensino das línguas modernas. Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II. O currículo do Colégio Pedro II continha sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão. A abordagem pedagógica tradicional de raízes européias, também chamada de gramática-tradução, prevaleceu até o princípio do Século XX. A língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita. Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure (18571913), na Europa, em 1916, os estudos da linguagem assumiram um caráter científico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a definição do objeto de estudo específico da linguística: a língua. Desde o final do século XIX e, principalmente, a partir do início do século XX, imigrantes europeus vieram ao Brasil devido ao aumento populacional, do desemprego, da falta de terras agricultáveis, períodos de pós-guerra e perseguições étnicas. Foram criadas colônias de imigrantes em todo o Brasil (italianos, alemães, ucranianos, espanhóis, russos, poloneses e japoneses), em especial no sul do país, que se organizaram para construir escolas com o objetivo de preservar as suas culturas. Para efetivar os propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas de imigrantes que funcionavam, sobretudo, no sul do Brasil, e criou, a partir de 1918, as escolas primárias subvencionadas com recursos federais sob a responsabilidade dos Estados. Em 1930, quando assumiu o governo brasileiro, Getúlio Vargas criou o Ministério de Educação e Saúde e as Secretarias de Educação nos Estados, com vistas à reforma do sistema de ensino. A reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, atribuía à escola secundária a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior. A reforma de 1931 estabeleceu o primeiro método oficial de Língua Estrangeira: o Método Direto, que privilegiava a habilidade oral, com constante contato com a língua de estudo, sem intervenção da tradução. Em 1942 surgiram nos Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, os Métodos Audiovisual e Audio-Oral, com o objetivo de formar rapidamente pessoas que falassem outras línguas. A partir do Estado Novo, a estrutura do ensino intensificou a ênfase no discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional, como um dos resultados da instauração do governo Vargas. Nesta conjuntura, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no ginásio. O Espanhol foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do Alemão. O Espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais de ensino científico, que pertencia à escola secundária. A língua de um povo que mesmo com importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais, não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo. A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 4.024, promulgada em 1961, criou os Conselhos Estaduais de Educação. Essa lei determinou a retirada da obrigatoriedade do ensino da Língua Estrangeira no colegial e instituiu o ensino profissionalizante, compulsório, em substituição aos cursos Clásico e Científico. O Método Áudiovisual apresentou um pequeno avanço em relação ao Método ÁudioOral, porque não usava sentenças isoladas, mas sim diálogos contextualizados. O uso de gravados, projetor de slides, cartões ilustrativos e filmes fixos, conferiu um avanço inestimável à aquisição de línguas. A partir da década de 1960, a concepção estruturalista da língua enfraqueceu-se diante dos novos estudos científicos. No campo da linguística, surgiu o modelo de descrição linguística postulado por Chomsky (1965) – a Gramática Gerativa Transformacional – que reestruturou a visão de língua e de sua aquisição. Na década de 1970, em oposição ao modelo inatista de aquisição de linguagem, teve início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre a abordagem cognitiva e construtivista. Nessa abordagem, a aquisição da língua é entendida como resultado de interação entre o organismo e o ambiente. No mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção de Vygotsky (1896-1934), no campo da aquisição da linguagem. Para Vygotsky, a linguagem acontece nas trocas sociais e num processo mental, no qual as trocas sociais exercem um movimento de interiorização. Com a Lei n. 5692/71, o governo militar desobrigou a inclusão de línguas estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, sob o argumento de que a escola não deveria se prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de impregnação cultural estrangeira. Em 1976, o ensino de Língua Estrangeira voltou a ser valorizado, quando a disciplina se tornou novamente obrigatória somente no segundo grau. De acordo com o parecer n.581/76 do Conselho Federal, a Língua Estrangeira seria ensinada por acréscimo, conforme as condições de cada estabelecimento. No Estado do Paraná, tais questões geraram movimento de professores insatisfeitos com a reforma de ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, onde foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras em 1982, que passou a oferecer aulas de Espanhol, Inglês, Francês e Alemão, aos alunos do contra turno. Nesse mesmo ano a Universidade Federal do Paraná (UFPR) incluiu no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana e Alemã. Esse fato estimulou a demanda de professores dessas línguas. Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense. Tal oferta tem sido preservada pela SEED há mais de vinte anos. Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa começou a ser discutida no Brasil. Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de comunicação ou interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código linguístico. Em 1980, Canale e Swain ampliaram o conceito de competência comunicativa ao incorporarem, além da competência gramatical, outras três em seu modelo final: a competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Além disso, esses linguistas propuseram quatro habilidades respectivas: leitura, escrita, fala e audição. Na abordagem comunicativa, o professor deixa de ser o centro do ensino e para á condição de mediador do processo pedagógico. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, 5º). Para o Ensino Médio, a lei determinou que fosse incluída uma Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades de instituição (Art. 36, inciso III). Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional. A fim de valorizar o ensino de Língua Estrangeira Moderna, no ano de 2004, a SEED abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério, com vagas para professores de Espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei. Também ampliou o número de escolas que ofertam cursos do CELEM, estabeleceu parcerias para formação e aprimoramento pedagógico dos professores e adquiriu livros de fundamentação teórica de Língua Estrangeira para as escolas de todo o estado. Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Os sujeitos da Educação Básica da escola pública brasileira (crianças, jovens e adultos) tem direito ao acesso do conhecimento produzido pela humanidade. Concluímos, então, que o acesso ao aprendizado de uma Língua Estrangeira proporciona o atendimento igualitário aos sujeitos da Educação Básica, seja qual for sua condição social e econômica. Os alunos da Rede Estadual de Ensino da região de Cornélio Procópio residem em uma região geograficamente estratégica, já que o estado do Paraná faz divisa com países de Língua Espanhola (Venezuela, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.) e o nosso país tem como maioria, nações vizinhas que dominam o Espanhol. É necessário oferecer aos nossos educandos a ampliação do contato como outras formas de conhecimento e com outros processos de interpretação de construção da realidade. OBJETIVOS GERAIS Espera-se que o aluno use a Língua Estrangeira em situações de comunicação oral e escrita, vivenciando as formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas, compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade, reconhecendo e compreendendo a diversidade linguística e cultural. Segundo as práticas discursivas presentes nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, trata-se de tornar a aula de Língua Estrangeira um espaço de [...] acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de [...] (conhecimentos necessários) para a vida contemporânea, estando entre eles os conhecimentos (em língua estrangeira) (MOITA LOPES, 2003, p. 43). CONTEÚDOS Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social. CONTEÚDOS BÁSICOS – P1 e P2 GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. CURSO BÁSICO DO CELEM – P1 CONTEÚDOS BÁSICOS ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para radio* Folder Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela* Videoclipe* CURSO BÁSICO DO CELEM – P2 CONTEÚDOS BÁSICOS ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana de circulação: Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral* Ficha de inscrição Lista de compras Piada** Telefonema* Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para televisão* Folder Inscrições em muro Propaganda** Publicidade Institucional Slogan Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Regulamento Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo Carta do leitor Entrevista Notícia Obituário Reportagem Esfera jurídica de circulação: Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo Ata de reunião Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião Esfera literária de circulação: Contação de história* Conto Peça de teatro Romance Sarau de poema Esfera midiática de circulação: Aula virtual Conversação chat Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Cabe ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA Tema do texto ; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. ORALIDADE Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extra-lingüísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. LEI nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003: Inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e a A Lei 11645/2008, que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), tornando obrigatório o ensino da cultura negra e indígena no currículo escolar. . Tem por objetivo a valorização dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e indígena, utilizando o Espanhol como ferramenta de linguagem para difundir a importância da aprendizagem sobre outras culturas. Conteúdo Estruturante: El alfabeto. Verbo ser (Presente de Indicativo). El femenino. Los artículos. Los interrogativos. Nacionalidades. Pronombres personales. Posesivos. Demostrativos. Los familiares. Singular y plural. Los numerales cardinales (0 a 20). Género de las palabras. Vocabularios de la casa. Los artículos indeterminantes. Verbos estar y tener (presente de indicativo). Los objetos escolares. Las horas. Los días de la semana. Verbos de 1ª conjugación (presente de indicativo). Los adverbios (muy, mucho). Adverbios de tiempo. Las estaciones de tiempo (del año). Verbo gustar. Los animales. Diminutivo, aumentativo y comparativo. Los usos de por qué y porque. El vestuario. Los colores. Verbos vender, partir oír y poner. Los alimentos. Los artículos indefinidos. Heterosemánticos El cuerpo humano Lenguaje coloquial, culto y científico. Pretérito Perfecto Simple de Indicativo. Pretérito Imperfecto de Indicativo. Verbos jugar, soler y poder (Presente de Indicativo). Las partes del cuerpo humano(2). Medios de transporte. Los deportes. Posesivos (2). Los signos. Preposiciones. Palabras primitivas y derivadas. Palabras compuestas. Los numerales cardinales (21 a 100). Adverbios de lugar. Posesivos (3). Vocabulario sobre el barrio. Adverbio de tiempo, de lugar, de modo y de cantidad. Unidad , decena, centena y millar. Acentuación gráfica. Los parónimos homófonos b, v , s, z y c. Los pronombres complemento. Reglas de acentuación. Numerales cardinales. Verbos en el pretérito imperfecto, indefinido y futuro de indicativo. Complemento directo. Artículo neutro LO. El uso de la C / Z / S. Gerundio Participio e infinitivo Una entrevista Sinónimos y Antónimos. Uso de los pronombres. Las historietas El imperativo Aumentativos e diminutivos. Presente de Subjuntivo. Biografía de Pintores españoles famosos. Apócopes. Acento diacrítico. Grados de los adjetivos. Heterosemánticos. Regionalismos. Pretérito Perfecto Simple y Pretérito Perfecto Compuesto. Recuerdo de formas y tiempos verbales (Pres. Ind., Pret. Imp., P.P. Simple, P. P. Compuesto). Modo Futuro Imperfecto y Condicional - Indicativo. Discurso Directo e Indirecto Modo subjuntivo – presente. El tabaquismo. Verbos: parecer, gustar, encantar, fastidiar, molestar, apetecer y doler – Presente de Indicativo. Gastronomía española. Los numerales fraccionarios, multiplicativos y colectivos. Los pronombres relativos. Locuciones adverbiales Las preposiciones y locuciones prepositivas. Perífrasis verbales. Heterosemánticos, heterogenéricos y heterotónicos. Verbos en cambio. Pronombres indefinidos. METODOLOGIA A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social,serão trabalhadas. a riqueza e a variedade dos gêneros do discurso, proporcionando a interação ativa do aluno, onde poderão ser desenvolvidas atividades lúdicas (representações teatrais, textos literários, filmes, Mostras Culturais e colagens), utilização de textos literários, poesias, reportagens, o uso da internet como ferramenta de consulta e apoio, troca de experiências com alunos intercambistas, trabalhos de pesquisa sobre a história e a geografia da Espanha e de países que tenham o Espanhol como língua oficial, contemplando assim o uso do conhecimento adquirido. AVALIAÇÃO O aluno pode aprender a absorver a matéria estudada de muitas formas, e a metodologia adotada em sala de aula coopera muito para o sucesso desse processo de avaliação. A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meio de números, e sim, por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que o aluno progrida e atinja a competência necessária. Os testes, trabalhos e atividades propostas devem conter clareza, coerência e objetivo. A avaliação e recuperação de estudos são contínuas, num processo de somatória que totaliza 10,0 pontos. O sistema de avaliação é bimestral, servindo para alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar certo nível de conhecimento do aluno. As atividades ministradas no dia-a-dia em sala de aula passam a ser gratificantes, a medida que o professor demonstra ao aluno, de forma prática, seu conhecimento adquirido, tanto oral como escrita, auditiva e de interpretação, causando uma grande satisfação individual e coletiva, fundada sobre um sistema de valores, com práticas participativas e fraternas, alicerçado no aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. BIBLIOGRAFIA DONIN, Eleci Schröder. et al. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês – Curitiba, SEED – PR, 2006. ROMANOS, Henriques, Expansión: español en Brasil, São Paulo: FTD, 2002. BELTRÁN, Blanca Aguirre & ROTHER, Klaus, Servicios Turísticos, Curitiba: A Página, 1996 ALVES, Adda, NARI M.Alves & MELLO, Angélica, Mucho, Editora Moderna CCLS, Publishing House, Español completo: Ensino Médio,Rio de Janeiro:CCAA, 1998. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio- Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. – SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos Lei Nº 10.639/03. Curitiba, 2005 30.11. - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LINGUA INGLESA - INGLÊS JUSTIFICATIVA O aprendizado de uma língua estrangeira propicia a interação com a realidade histórica que nos rodeia de forma mais ampla, assegura acesso a novas culturas, possibilita maior conhecimento sobre o mundo e amplia a capacidade de estabelecer relações de forma crítica. As línguas estrangeiras ofertadas nas instituições da rede estadual deverão ser definidas pela comunidade escolar - de acordo com o disposto no artigo 36 inciso II da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. No Paraná, onde existe uma grande diversidade cultural, decorrente da imigração de diversas etnias, é fundamental que a comunidade escolar defina a língua estrangeira moderna a ser ofertada, seja ela inglês, francês. Italiano, alemão, espanhol, polonês, ucraniano ou japonês, de acordo com as características da região e os interesses da comunidade. A escola ao incluir na parte diversificada de sua grade curricular a Língua Inglesa, buscou reafirmar o pressuposto que a língua estrangeira tem uma importância crucial na formação do aluno. Acreditamos que através do confronto com o novo, com a língua do outro, e vale dizer com a cultura do outro, o aluno terá mais facilidade em se posicionar, reconhecendo a situação geográfica, econômica e cultural de seu próprio país ao enxergar e respeitar as diferenças entre duas culturas.(falar sobre a cultura afro e indígena) Levou-se em consideração as questões político, econômicas e sociais de um planeta cada vez mais globalizado. Nesse contexto o inglês faz parte do cotidiano do aluno no trabalho, na cultura, no lazer, nas tecnologias utilizada pela sociedade capitalista e globalizada. A função da escola é auxiliar o aluno a integrar-se ao novo de uma maneira crítica e confiante, entendendo sobre as questões mundiais e refletindo sobre as causas das mesmas. São muitas as transformações sociais que, muito rapidamente, vão interferindo no panorama mundial: o homem se mobiliza com facilidade, o ir e o vir tomam dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras tendem a desaparecer; intensificam-se as necessidades de comunicação com outros povos e outras culturas. Neste contexto, a Língua Estrangeira Moderna facilitará ao aluno sua participação nas novas relações comunicativas que se estabelecem. Daí a importância de um trabalho norteado pela abordagem comunicativa, que focaliza as relações entre locutor e interlocutor, onde o aluno é sujeito do processo de aprendizagem. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), a abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação , no contexto imediato da situação da fala, colocando-se a serviço dos objetivos de comunicação. Torna-se, pois, fundamental, conferir ao ensino de Língua Inglesa um caráter que, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma, propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe ter acesso a vários tipos de informação ao mesmo tempo em que contribua para a sua formação geral enquanto cidadão. Segundo Bakhtin (1988), toda a enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. Dessa forma é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. Sendo assim, ensino da língua estrangeira passou por várias transformações e implementações, as quais visam sempre uma forma adequada e eficiente que pudesse interagir com o educando e tornar a aprendizagem efetiva, contemplando a aquisição dos conteúdos. Desta forma se analisarmos podemos verificar/ havia muita valorização da língua estrangeira e pouco prestígio da língua materna . No decorrer da história do ensino da Língua Estrangeira, percebemos que vários métodos foram utilizados e cada qual apresentava acertos e falhas, que após a prática houve necessidade de re-estruturação das metodologias. Portanto para ensinarmos uma língua estrangeira é necessário partirmos de práticas contextualizadas que visem à interação e o conhecimento prévio do educando, levando-o a argumentação, comparação e tendo como referência a cultura, dando ênfase às diversidades, pois o ensino de uma língua é antes de tudo a possibilidade de construir conceitos e elaborar significados estabelecendo relações de experiências ideológicas e as relações de poder que se estabelecem na língua. Para tanto os textos trabalhados não devem ser utilizados como pretexto para o ensino da gramática, mas sim algo que correspondem à realidade do contexto sócio- cultural da prática social, contribuindo para a formação de aprendizagem, pois tendo em vista o papel que representa na construção da nova ordem mundial, a língua inglesa é instrumento essencial de acesso à multiplicidade. A interação social deve ser privilegiada no momento de pensarmos o ensino-aprendizagem de uma Língua Estrangeira Moderna e é importante que os conteúdos selecionados sejam significativos e relevantes ao contexto do educando, pois os mesmos não devem ser vistos de formas isoladas, mas sim, em uma dimensão dialógica que assuma responsabilidades fundamentais de reflexão que favoreça a ação e a transformação. Objetivo - saber distinguir entre as variantes linguísticas - escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação, - ter condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir. • compreender de que forma determinada maneira de expressão pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais. • Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser, de pensar, de agir e de sentir de quem os produz. • utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em língua Inglesa. • Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar falhas na comunicação e para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido. Compreender que o trabalho com a língua estrangeira é de formação de um sujeito crítico capaz de interagir, criticamente com o mundo a sua volta, e o ensino da língua deve propiciar essa interação, tornando-o sujeito autônomo em suas decisões. Entender a linguagem como algo sócio-interacionista abrangendo novas possibilidades de ver e entender o mundo e construir significados. Contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não há modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que outra, mas que existe apenas diferentes possibilidades de regulagem e que as mesmas são passíveis de mudanças ao longo do tempo. Exercer uma atitude crítica, transformadora diante da realidade. Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, e produzir de forma crítica. Adquirir informações e conhecimentos não só sobre os diversos tipos textuais, mas utilizar a língua, bem como dar significados a essas informações. Conteúdos – 6º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Tema do texto Interlocutor Finalidade Aceitabilidade do texto Leitura Informatividade Elementos composicionais do gênero Léxico Repetição proposital de palavras Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem. Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Informatividade Escrita Elementos composicionais do gênero Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem. Acentuação gráfica Ortografia Concordância verbal/nominal Tema do texto Finalidade Papel do locutor e interlocutor Elementos extra-linguísticos: entonação, pausas, gestos. Oralidade Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, Recursos semânticos. Conteúdos – 7º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Informatividade Situcionalidade Leitura Informações explícitas Discurso direto e indireto Elementos composicionais do gênero Repetição proposital de palavras Léxico Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem. Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Discurso direto e indireto Escrita Elementos composicionais do gênero Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem. Acentuação gráfica Ortografia Concordância verbal/nominal Tema do texto Finalidade Papel do locutor e interlocutor Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos ... Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica Conteúdos- 8º ano Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Conteúdo temático Interlocutor Finalidade do texto Aceitabilidade do texto Informatividade Situcionalidade Intertextualidade Leitura Vozes sociais presentes no texto Elementos composicionais do gênero Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem. Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no texto Léxico Conteúdo temático Interlocutor Finalidade do texto Informatividade Situcionalidade Intertextualidade Vozes sociais presentes no texto Escrita Elementos composicionais do gênero Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) Concordância verbal e nominal Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, Significado das palavras, figuras de linguagem, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto Conteúdo temático Finalidade Aceitabilidade do texto Informatividade Papel do locutor e interlocutor Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, Oralidade pausas, Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Elementos semânticos Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito Conteúdos – 9º Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Aceitabilidade do texto Informatividade Situcionalidade Intertextualidade Temporalidade Leitura Discurso direto e indireto Vozes sociais presentes no texto Elementos composicionais do gênero Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto Polissemia Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem Léxico Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Aceitabilidade do texto Informatividade Situcionalidade Intertextualidade Temporalidade Discurso direto e indireto Elementos composicionais do gênero Escrita Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto Polissemia Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem. Processo de formação de palavras Acentuação gráfica Ortografia Concordância verbal/nominal Conteúdo temático Finalidade Aceitabilidade do texto Informatividade Papel do locutor e interlocutor Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas, Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Semântica Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito ENSINO MÉDIO Conteúdos Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Aceitabilidade do texto Informatividade Situcionalidade Intertextualidade Temporalidade Leitura Discurso direto e indireto Vozes sociais presentes no texto Elementos composicionais do gênero Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto Polissemia Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem Léxico Tema do texto Interlocutor Finalidade do texto Aceitabilidade do texto Informatividade Situcionalidade Intertextualidade Temporalidade Discurso direto e indireto Elementos composicionais do gênero Escrita Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto Polissemia Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem Processo de formação de palavras Acentuação gráfica Ortografia Concordância verbal/nominal Conteúdo temático Finalidade Aceitabilidade do texto Informatividade Papel do locutor e interlocutor Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas, Adequação do discurso ao gênero Turnos de fala Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição Semântica Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito Metodologia Serão utilizadas metodologias viáveis para garantir ao aluno a aquisição e domínio dos mecanismos que compõem a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego desses mecanismos num contexto específico para que se processe a comunicação. Gradativamente o aluno irá ampliando seus conhecimentos linguísticos e à medida que for superando dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e criadas situações para que ele possa usá-las. Embasados neste propósito é que faremos uso das seguintes técnicas: leitura, análise de textos, painel, dramatização, vídeos, fitas cassetes, músicas, jogos. Levando em consideração a ordem estrutural terão influência sobre as escolhas das atividades em sala de aula, pois as mesmas deverão promover condições de análise comunicativa como leitura de diversas tipologias textuais que abordem temas polêmicos para debates e discussões, despertando o interesse do educando na resolução de problemas, que se caracterizam por meio da língua como prática social. Devemos partir do conhecimento do aluno e do papel das línguas nas sociedades, como à informação da Língua Estrangeira Moderna para construir significados e também incentivar uma prática reflexiva e crítica, que amplie o universo de conhecimentos, promovendo interação com o contexto para que haja interferência na sociedade. Diante destas perspectivas os alunos deverão ser envolvidos em tarefas diversificadas que contemple significados, privilegiando as habilidades linguísticas: ler, falar, ouvir e escrever. Avaliação Dar-se-á através de: leitura, análise de textos, painel, dramatização, vídeos, fitas cassetes, músicas e jogos. Dar-se-á ênfase ao trabalho com textos, verificando se a compreensão e leitura vão se tornando praticas comuns na vida do aluno. Retomam-se textos já trabalhados até que o aluno seja capaz de sozinho, entender as linhas gerais do texto, elaborando síntese e produção de textos lidos. A partir de textos, trabalham-se mais detalhadamente aspectos da língua, inclusive a expressão oral. A Língua Estrangeira Moderna, dar prioridade ao trabalho com texto, dentro da abordagem comunicativa, para que o aluno possa enfrentar com sucesso uma situação de leitura, reconhecendo as informações essenciais dos vários tipos de textos, a exemplo do que se faz em língua portuguesa. É importante que o professor, mesmo adotando livro didático, leve para sala textos de jornais, revistas, publicidades, prospectos em língua estrangeira. Enfocar que o inglês se tornou importante veículo de comunicação do mundo moderno e que no cotidiano nos deparamos com palavras e expressões da língua inglesa (música, aparelhos, mídia, manuais técnicos, etc.). A avaliação exerce um papel fundamental no processo de ensino e de aprendizagem e deve ser realizada de forma justa e coerente, respeitando as limitações individuais, promovendo, continuamente a interação e a utilização de procedimentos variados para possibilitar a oportunidade de aprendizagem a todos. Portanto as avaliações ocorrerão de forma diagnóstica e formativa, sendo contínua e cumulativa em que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Serão utilizadas diferentes formas para a verificação do conhecimento tais como: aula exposição, produção de texto, tradução poética, provas objetivas e subjetivas, debates, atividades coletivas e individuais e trabalhos de confecção de cartazes e murais. A avaliação deve construir assim um instrumento facilitador na busca de orientações e interações pedagógicas subsidiando discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos a partir de aprendizagem. suas produções no processo de ensino e de Bibliografia AMOS, E. et ali; Challenge. Richmond Publishing, 2005. AUN, Eliana. English for all, volume 1/ Moraes; Maria Clara Prete; Sansanovicz, Neuza Bilia. 1. ed. – São Paulo: Ssaraiva, 2010. CHIN, Elizabeth Young. ZAOROB, Maria Lucia. Keep in mind: 6º ao 9º ano: lingual estrangeira moderna: inglês. São Paulo: Scipione, 2009. COLLINS 2006. COBUILD ADVANCED LEARNER´S. English Dictionary. New Edition. DIRETRIZES CURRICULARES de Língua Estrangeira Moderna do Estado do Paraná -2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua estrangeira Moderna. 1998 - Brasília. MURPHY, Reymond. Essential Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. 30.12. - LÍNGUA PORTUGUESA 30.12.1. - Relações étnicos-raciais e cultura afro-brasileira: A Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no currículo da rede de ensino, a obrigatoriedade da inclusão da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. 30.12.2.- LEI Nº 11.310, DE 12 DE JUNHO DE 2006, Institui o Dia Nacional da Língua Portuguesa. Art. 1o É instituído o Dia Nacional da Língua Portuguesa a ser celebrado anualmente no dia 5 de novembro, em todo o território nacional. 30.12.3. – LEI 11.899. de 08 de Janeiro de 2009, Institui o dia nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. No: Art 1º, § 1º O Dia Nacional da Leitura será comemorado em 12 de outubro. FUNDAMENTAÇÃO Pensar o ensino da Língua Portuguesa implica pensar nas contradições, nas diferenças, nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social, à percepção e as inúmeras teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo e recebendo concomitantemente seus influxos, estão a requerer dos professores, uma mudança de posicionamento no que se refere à sua própria ação pedagógica dando ênfase numa formação múltipla do educando para o exercício da cidadania. Para isso é necessário situar os conteúdos historicamente sistematizados num quadro de referencialidade numa ação crítico-criativa. A língua configura-se num espaço de interação entre os sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, também só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que a interagem nos múltiplos discursos e vozes. O trabalho pedagógico, na perspectiva dos gêneros discursivos, tem por fundamento a natureza social da língua, nesta perspectiva toda reflexão com e sobre a língua só tem sentido se considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem presente em atividades que possibilitem aos estudantes e professores, experiências reais de uso da língua materna. Considerando, ainda, a perspectiva do multiletramento, isto é, compreender e produzir textos se restringe à capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades de linguagem para delas tirar sentido, nas práticas estruturantes a serem adotadas na disciplina de Língua Portuguesa, tendo em vista o suporte para todo conhecimento, exercido pela língua materna. OBJETIVOS • Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; • Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realiza as por meio de práticas sociais, considerando por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção e leitura; • Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização; • Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. CONTEÚDOS - Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social - Conteúdos básicos: Gêneros discursivos Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor selecioná-los. Leitura - Conteúdo temático - Interlocutor - Finalidade do texto - Intencionalidade - Aceitabilidade do texto - Informatividade - Situacionalidade - Intertextualidade - Temporalidade - Vozes sociais presentes no texto - Discurso ideológico presente no texto - Elementos composicionais do gênero - Contexto de produção da obra literária - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito • Progressão referencial - Partículas conectivas do texto - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto - Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem, sentido conotativo e denotativo. Escrita - Conteúdo temático - Interlocutor - Finalidade do texto - Intencionalidade - Informatividade - Situacionalidade - Intertextualidade - Temporalidade - Referência textual - Vozes sociais presentes no texto - Ideologia presente no texto - Elementos composicionais do gênero - Progressão referencial - Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto - Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc - Vícios de linguagem • Sintaxe de concordância - Sintaxe de regência Oralidade - Conteúdo temático - Finalidade - Intencionalidade - Aceitabilidade do texto - Informatividade - Papel do locutor e do interlocutor - Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas,... - Adequação do discurso ao gênero - Turnos da fala - Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódias entre outras - Marcações linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição. - Elementos semânticos - Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc) - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. - Relações étnicos-raciais e cultura afro-brasileira: A Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no currículo da rede de ensino, a obrigatoriedade da inclusão da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Na disciplina de Língua Portuguesa, os referidos temas serão trabalhados por meio de textos, vídeos e músicas e desenvolvimento de atividades a partir do que for trabalhado. METODOLOGIA A metodologia a ser utilizada para o ensino aprendizagem de Língua Portuguesa está pautada na construção do conhecimento dos alunos ao objeto de estudo. Para o trabalho com a oralidade, utilizaremos estratégias diversificadas como debates, discursos, transmissão de informações, troca de ideias, defesa de ponto de vista, seminários, representação teatral, enfim, nas diversas realizações do discurso oral, fazendo com que o aluno identifique a imensa riqueza e variedade dos usos da língua e simultaneamente mostrar como a fala é variada, que há diferentes níveis orais; que a fala e escrita não podem ser dissociadas e que elas se influenciam mutuamente. 192 A valorização da linguagem presente nos textos falados pelos alunos será ponto de partida para o aprimoramento da expressão oral e, consequentemente, da expressão escrita. A comparação entre as estratégias específicas de oralidade e estratégias específicas de escrita será uma constante tarefa para ensinar nossos alunos a sentirem-se bem para expressarem suas ideias com segurança e fluência, nos diferentes contextos de sua inserção social. Serão desenvolvidas atividades que coloquem o aluno em contato com uma ampla variedade de textos, discursos produzidos numa igualdade ampla variedades de práticas sociais, visando o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura que leve o aluno a perceber o sujeito presente nos textos, como também o desenvolvimento de uma atitude responsiva diante deles. A capacidade de escrita, criativa relacionada ao ato de escrever será desenvolvida com a prática de escrita em suas diferentes modalidades genéricas. O erro será valorizado enquanto tentativa de acerto do aluno que através dele verifica hipóteses de expressão linguística, também lhe permite a refletir sobre seu texto, reelaborando de forma individual ou em grupo. A literatura será trabalhada na perspectiva rizomática, o professor será um contínuo leitor, capaz dele mesmo direcionar textos que irá trabalhar com seus alunos que também apontarão textos (filme, música, lembranças de fatos vividos ou a produção do próprio aluno) como ponto de lançamento para a leitura de outros textos num contínuo texto-puxa-texto. AVALIAÇÃO Reconhecendo a linguagem como processo dialógico, discursiva, a Avaliação oferecerá ao professor, pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade lingüística e discursiva em práticas de leitura e oralidade. Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica, apontará as dificuldades, possibilitará que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem a tomarem decisões. Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações através de seminário, debate, troca informal de idéias, entrevista, constatação de história e outras. A auto-avaliação será um outro instrumento para que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive e de suas próprias falas. O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é essencial para que ele adquira autonomia. Na avaliação da leitura serão consideradas as estratégias que os estudantes empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, como também as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiência dos alunos. A escrita será avaliada a partir da adequação do texto escrito levando em consideração as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Tal como na oralidade, o aluno será levado a posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto. Os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem serão avaliados através de atividades de uso da língua e de análise da produção textual dos alunos. BIBLIOGRAFIA 194 ABURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira & FADEL Tatiana. Português Língua e Literatura. Moderna, 2000. CEREJA. William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagens. Atual, São Paulo, 1999. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio - SEED - julho 2006. ERNANI & NICOLA. Curso Prático de Língua, Literatura e Redação. 7ª ed. Scipione, São Paulo, 1997. FIORIN, José Luiz & PLATÃO Francisco. Lições de texto: leitura e redação. 2ª ed., Ática, São Paulo, 1997. INFANTE, Ulisses. Do Texto ao Texto. 5ª ed. Scipione, São Paulo, 1998. MAIA, João Domingues. Português: Novo Ensino Médio. 7ª ed. São Paulo, 2000. PEREIRA, Gil Carlos. A Palavra expressão e criatividade 2ª ed. Moderna, São Paulo, 1997. SARGENTIN, Hermínio. Redação no Ensino Médio. Coleção Horizontes, IBEP, São Paulo, 2000. VALENÇA, Ana Maria Macedo; CARDOSO, Denise Porto; MACHADO, Maria Sônia Roteiro de Redação Lendo e Argumentando. 1ª ed. Scipione, São Paulo, 1998. 30.13. - MATEMÁTICA FUNDAMENTAÇÃO O objeto de estudo da Matemática está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. A educação matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares Estaduais prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, e para isso, é preciso que também se aproprie dos conhecimentos presentes nesta disciplina. Há a necessidade de se tratar a construção dos conteúdos sob uma visão histórica, de modo que os conceitos apresentados devam ser discutidos, possibilitando aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. O ensino da Matemática ocupa posição de destaque na formação escolar, pois faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola transformar esses conhecimentos adquiridos por meio de experiências vividas no dia-a-dia, em uma visão ampla e científica. A partir de uma análise profunda da prática, mais especificamente no ensino da Matemática, ficou demonstrado que toda a dificuldade de aprendizado nessa área estava centrada na ausência de um método que permitisse a construção de conceitos matemáticos através de situações reais. A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em situações em que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um objeto no espaço, ler gráficos e mapas, fazer previsões. Faz parte da vida também como criação humana, ao mostrar que ela tem sido desenvolvida para dar respostas às necessidades e às preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos. A matemática reconhecida geralmente como ciência da quantidade e do espaço, concepção essa que tem uma base histórica uma vez que, na sua origem, ela está ligada a necessidades de contar, calcular, medir, organizar o espaço e as formas, hoje comporta um vasto campo de teorias. Há de considerar o conhecimento do aluno produzido em seu meio, em seu cotidiano, e a partir daí promover a difusão do saber matemático já organizado. As características mais freqüentemente atribuídas à Matemática são as de ciência exata e dedutiva; também é forte o destaque dado à sua natureza lógica, ao seu caráter de linguagem, e à busca de padrões e de relações. Contextualizar o conhecimento para que ele seja compreensível pelos alunos. Por um processo de análise, conduzido pelo professor, o aluno vai percebendo que o conhecimento produzido pode ser aplicado a muitas situações; progressivamente o aluno vai transformando suas respostas, conclusões e conhecimentos, em saber matemático com caráter universal. Espera-se que o conhecimento aprendido não fique indissoluvelmente vinculado a um contexto concreto e único, mas que possa ser generalizado, transferido a outros contextos. O ensino de Matemática procura dar ênfase tanto ao valor formativo da Matemática quanto ao seu caráter instrumental e científico, na intenção de contribuir para estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, instrumentar para a vida cotidiana, desenvolver a capacidade de resolver problemas, gerar hábitos de investigação e desenvolver de modo mais amplo, as capacidades de abstração, investigação e análise. Se o ensino de Matemática levar os alunos à leitura e compreensão do mundo, tornando-os capazes de atuarem como agente de transformação social, então a escola terá cumprido o principal objetivo desta disciplina. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas. No Ensino Fundamental ao trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em Números e Álgebra o conteúdo específico equações. Para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo específico proporcionalidade, podese articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria plana e introduzir a idéia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e redução de figuras geométricas. Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas informações das pesquisas estatísticas. No Ensino Médio, o professor pode buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos. Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: • resolução de problemas; • modelagem matemática; • mídias tecnológicas; • etnomatemática; • história da Matemática; • investigações matemáticas. Ao tratar dos conteúdos específicos da disciplina de Matemática, o professor deve levar em conta as articulações deste com a Agenda 21, a contextualização com as demais disciplinas, a Educação Fiscal, a Educação do Campo, a Educação Indígena, a Cultura Afrodescendência, o aluno portador de necessidades especiais. AVALIAÇÃO A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Para que isso aconteça, é preciso que, o professor estabeleça critérios de avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino- aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15). No processo avaliativo, é necessário, que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve verificar se o aluno: • comunicasse matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meio diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema. Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: • partir de situações-problema internas ou externas à matemática; • pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas; • elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; • perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; • sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares; • socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada; • argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29). O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Os Conteúdos Básicos de Matemática para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, deverão ser abordados articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem. Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência matemática. Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática. A Agenda 21, a contextualização com as demais disciplinas, a Educação Fiscal, a Educação do Campo, a Educação Indígena, a Cultura Afro-descendência, o aluno portador de necessidades especiais devem ser abordados na medida em que os conteúdos estruturantes possibilitem um trabalho direcionado a estes temas. 6º Ano do Ensino Fundamental CONTEÚDO CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO ESTRUTURANTES Número e Algebra •Sistema de numeração; • Conheça os diferentes sistemas de numeração; •Números Naturais; • Identifique o conjunto dos números naturais, •Múltiplos e divisores; comparando e reconhecendo seus elementos; •Potenciação e radiciação; • Realize operações com números naturais; •Números fracionários; • Expresse matematicamente, oral ou por escrito, •Números decimais. situações-problema que envolva (as) operações com números naturais; • Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto; • Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais; • Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa; •Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos. Grandezas e Medidas •Medidas de comprimento; •Identifique o metro como unidade-padrão de •Medidas de massa; •Medidas de área; •Medidas de volume; •Medidas de tempo; medida de comprimento; • Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas; • Opere com múltiplos e submúltiplos do •Medidas de ângulos; quilograma; •Sistema monetário. •Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas; • Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume; • Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos; • Reconheça e classifique ângulos (retos agudos e obtusos); • Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais; • Calcule a área de uma superfície usando Geometria •Geometria Plana; unidades de medida de superfície padronizada; • Reconheça e represente ponto, reta, plano, •Geometria Espacial. semi- reta e segmento de reta; • Conceitue e classifique polígonos; • Identifique corpos redondos; • Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas; • Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos; • Reconheça os sólidos geométricos em sua Tratamento Informação forma planificada e seus elementos. da •Dados, tabelas e gráficos; • Interprete e identifique os diferentes tipos de •Porcentagem. gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam; • Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária. 7º Ano do Ensino Fundamental CONTEÚDO CONTEÚDOS BÁSICOS AVALIAÇÃO ESTRUTURANTES Números e Álgebra •Números Inteiros; • Reconheça números inteiros em diferentes •Números Racionais; contextos; •Equação e Inequação do 1º • Realize operações com números inteiros; grau; • Reconheça números racionais em diferentes •Razão e proporção; contextos; •Regra de três simples. • Realize operações com números racionais; • Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade; • Compreenda o conceito de incógnita; • Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas; • Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões; • Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais; • Resolva situações-problema aplicando regra de três simples. Grandezas e Medidas • Medidas de temperatura; • Compreenda as medidas de temperatura em • Medidas de ângulos. diferentes contextos; • Compreenda o conceito de ângulo; • Classifique ângulos e faça uso do transferidor e Geometria • Geometria Plana; esquadros para medi-los; • Classifique e construa, a partir de figuras • Geometria Espacial; planas, sólidos geométricos; • Geometrias não- • Compreenda noções topológicas através do euclidianas. conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados. • Analise e interprete informações de pesquisas Tratamento da • Pesquisa Estatística; Informação • Média Aritmética; estatísticas; • Moda e mediana; • Leia, interprete, construa e analise gráficos; • Juros simples. • Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos; • Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples. 8º Ano do Ensino Fundamental CONTEÚDO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS Número e Álgebra • Números Racionais e AVALIAÇÃO • Extraia a raiz quadrada exata e Irracionais; aproximada de números racionais; • Sistemas de Equações • Reconheça números do 1º grau; diferentes contextos; • Potências; • • Monômios Realize operações irracionais com em números e irracionais; Polinômios; • Compreenda, identifique e reconheça o • Produtos Notáveis. número π (pi) como um número irracional especial; • Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação; • Opere com sistema de equações do 1º grau; • Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações; • Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam Grandezas Medidas e • expressões algébricas. de • Calcule o comprimento da circunferência; Medidas comprimento; • Calcule o comprimento e área de • Medidas de área; polígonos e círculo; • Medidas de volume; • Identifique ângulos formados entre retas • Medidas de ângulos. paralelas interceptadas por transversal. • Realize cálculo de área e volume de Geometria • Geometria Plana; poliedros. • Reconheça triângulos semelhantes; • Geometria Espacial; • Identifique e some os ângulos internos de • Geometria Analítica; um triângulo e de polígonos regulares; • Geometrias euclidianas não • Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano; • Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos; • Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e Tratamento da • Gráfico e Informação; Informação • População e amostra. discuta suas propriedades. • Interprete e represente dados em diferentes gráficos; • Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados. 9º Ano do Ensino Fundamental CONTEÚDO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Número de Álgebra AVALIAÇÃO BÁSICOS • Números Reais; • • Opere com expoentes fracionários; Propriedades dos • Identifique a potência de expoente fracionário radicais; como um radical e aplique as propriedades para • Equação do 2º grau; a sua simplificação; • Teorema de Pitágoras; • Extraia uma raiz usando fatoração; • Equações Irracionais; • Identifique uma equação do 2º grau na forma • Equações Biquadradas; completa e incompleta, reconhecendo seus • Regra de Três elementos; Composta. • Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos; • Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica; • Identifique e resolva equações irracionais; • Resolva equações biquadradas através das equações do 2ºgrau; • Utilize a regra de três composta em situações Grandezas e • Relações Métricas no problema. • Conheça e aplique as relações métricas e Medidas Triângulo Retângulo; trigonométricas no triângulo retângulo; • Trigonometria no • Triângulo Retângulo. determinação das medidas dos lados de um Utilize o Teorema de Pitágoras na triângulo retângulo; • Realize cálculo da superfície e volume de Funções • Noção poliedros. de • Expresse a dependência de uma variável em intuitiva Função Afim. • Noção relação à outra; intuitiva de • Função Quadrática. Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função; • Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; • Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função; • Analise graficamente as funções afins; Geometrias • Geometria Plana; • Analise graficamente as funções quadráticas. • Verifique se dois polígonos são semelhantes, • Geometria Espacial; estabelecendo relações entre eles; • Geometria Analítica; • • Geometrias euclidianas. Compreenda não semelhança de e utilize triângulos o conceito para de resolver situações-problemas; • Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos; • Aplique o Teorema de Tales em situações problemas; Tratamento da • Noções de Análise • Noções básicas de geometria projetiva. • Desenvolva o raciocínio combinatório por Informação Combinatória; meio de situações-problema que envolvam • Noções de contagens, aplicando o princípio multiplicativo; Probabilidade; • Descreva o espaço amostral em um • Estatística; experimento aleatório; • Juros Compostos. • Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento; • Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos. ENSINO MÉDIO CONTEÚDO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Número de Álgebra BÁSICOS • Números Reais; AVALIAÇÃO • Amplie os conhecimentos sobre conjuntos • Números Complexos; numéricos e aplique em diferentes contextos; • Sistemas lineares; • Compreenda os números complexos e suas • Matrizes e operações; Determinantes; • Conceitue e interprete matrizes e suas • Polinômios; operações; • Equações e Inequações • Conheça e domine o conceito e as soluções de Exponenciais, problemas que se realizam por meio de Logarítmicas e determinante; Modulares. • Identifique e realize operações com polinômios; • Identifique e resolva equações, sistemas de equações Grandezas e Medidas e inequações, inclusive as • Medidas de Área; exponenciais, logarítmicas e modulares. • Perceba que as unidades de medidas são • Medidas de Volume; utilizadas para a determinação de diferentes • Medidas de Grandezas grandezas Vetoriais; matemáticas existentes nas suas unidades; • Medidas e compreenda a relações de • Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de Informática; um triângulo • Medidas de Energia; desconhecidos. para determinar elementos Funções • Trigonometria. • Função Afim; • Identifique diferentes funções e realize • Função Quadrática; cálculos envolvendo-as; • Função Polinomial; • Aplique os conhecimentos sobre funções para • Função Exponencial; resolver situações-problema; • Função Logarítmica; • Realize análise gráfica de diferentes funções; • Geometrias Função • Reconheça, nas seqüências numéricas, Trigonométrica; particularidades que remetam ao conceito das • Função Modular; progressões aritméticas e geométricas; • Progressão Aritmética; • Generalize cálculos para a determinação de • Progressão Geométrica. • Geometria Plana; termos de uma sequência numérica. • Amplie e aprofunde os conhecimentos de • Geometria Espacial; geometria Plana e Espacial; • Geometria Analítica; • Determine posições e medidas de elementos • Geometrias não- geométricos através da Geometria Analítica; euclidianas. • Perceba a necessidade das geometrias nãoeuclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides; • Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas; • Articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa; • Conheça os conceitos básicos da Geometria Tratamento Informação da • Análise Combinatória; • Binômio de Newton; • Estudo Elíptica, Hiperbólica e Fractal. • Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos das mesmos; Probabilidades; • Realize cálculos utilizando Binômio de • Estatística; Newton; • Matemática Financeira. • Compreenda a idéia de probabilidade; • Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas; • Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade humana; • Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa. BIBLIOGRAFIA BONGIOVANI; VISSOTO; LAUREAN, MATEMÁTICA E VIDA, São Paulo, Ática, 1993. CADERNO DE ESPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, Secretaria do Estado do Paraná, 2011. CURRÍCULO BÁSICO, 1990. CURSO POSITIVO E ANGLO – Apostilas, 2006. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSIC, Secretaria do Estado do Paraná. 2009. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná, 2007. GEOVANI, J. R; BONJORNO, J. R; GIOVANI JR, MATEMÁTICA FUNDAMENTAL, São Paulo, Scipione, 2004 IMENES, L. M, LELLIS,M, MATEMÁTICA Imenes & Lellis – coleção 5ª Série/6º Ano ao Ensimo Médio, Ed. Moderna, São Paulo, 2009. SILVA, J. D., FERNANDES, V. S., Coleção Horizontes Matemática. IBEP, 2003. SMOLE, K. C. S; KIYURAWA, R, MATEMÁTICA, São Paulo, Saraivam 1998. YIYSSEFM, N. A. F. PAZ, V., MATEMÁTICA, Conceitos e Fundamentos. São Paulo, Scipione, 2000. PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA/DISCIPLINA - MATEMÁTICA PROFESSOR PDE 2010 - WASHINGTON SARGIN MUSSI FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARANÁ GOVERNO PROFESSOR PDE 2010 DO ESTADO Título A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO Autor Washington Sargin Mussi Escola de Atuação Colégio Estadual Monteiro Lobato Município da escolaCornélio Procópio Núcleo Regional deCornélio Procópio Educação Orientador Instituição Mário Sérgio Benedeti Guilhem deUENP – Campus de Cornélio Procópio Ensino Superior Disciplina/Área Matemática (entrada no PDE) Produção Didático-Produção Didático-pedagógica pedagógica Público Alvo Alunos da 8ª/9ª séries do ensino fundamental. Localização MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED; RUA ANTONIO PAIVA JUNIOR; Número: 300; Bairro: JD. ESTORIL; Cidade: Cornélio Procópio; Estado: Paraná. Apresentação: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa, utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental. Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos. Palavras-chave Investigação, matemática, salário, planejamento As ações do projeto de intervenção na escola do PDE 2010 de Washington Sargin Mussi são incorporadas aos conteúdos disciplinares de Matemática do 9º ano, portanto, passíveis de dar seguimento aos anos seguintes, não só como complemento do conteúdo programado, más como uma preparação dos alunos do 9º ano para o mercado do trabalho. Esta proposta pode ser estendida e adaptada para as outras séries do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e 1º ao 3º anos finais. As ações tratadas nesta intervenção é uma forma diferenciada de trabalhar os conteúdos da disciplina, dando ênfase aos conteúdos estruturantes: • Grandezas e Medidas; • Tratamento da Informação; E seus respectivos desdobramentos. • Organizar-se para defender interesses da coletividade e solucionar problemas por meio do diálogo e da negociação; • Atuar para fazer da nação um Estado Social de Direito, isto é, trabalhar para tornar possível o respeito aos direitos humanos; • Ser crítico com a informação que lhe chega; • Ter capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: Cornélio Procópio PROFESSOR PDE: Washington Sargin Mussi ÁREA: Matemática II. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1. TÍTULO DO PROJETO: A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PARA AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO 2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Monterio Lobato 3. RESUMO DO PROJETO: A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que ele esta sendo proposto. Levar os alunos a pensarem sobre vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança, impostos, direitos e deveres, renda, como comercializar, como industrializar e a necessidade da elaboração de um planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha, em um período longe de casa, utilizando os conhecimentos de matemática: números e álgebra, grandezas e medidas, geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental. Destacando grandezas e medidas e o tratamento da informação para se fazer estes cálculos. 4. REGISTRO DAS AÇÕES PREVISTAS (Tantas quantas foram planejadas): AÇÃO DATA AÇÃO OBJETIVO Nº 1 2h/aul. Apresentação do projeto: dados de investigação, tema, Incentivo título, 2 problematização, comentários ao parainvestigação uso da como esclarecimento do problema e metodologia a serferramenta para aprender 4h/aul. Noções de Economia:Para debater as 13 questões, Noções de economia, propor leitura do anexo 1 e 2 extra classe. contagem, moda, conjunto, porcentagem, imposto,gasto com vestuário, cesta básica, 3 4h/aul. Noções de comércio: 8 questões para serem Noções pesquisadas e debatidas, leitura anexo 3 de comércio, preço de compra e venda de mercadorias, porcentagem, 4 regra de três simples e composta, 4h/aul. Abertura de Loja: 9 etapas para uma pesquisa deNoções de despesas de compesquisa transporte campo, colher as informações e debater em sala. campo, amostra, tabelas, Pode-se fazer uma simulação com os alunos e gráficos, INSS, ICMS, verificar se na classe alguém pretende trabalhar em produção, algum tipo de comércio (questões de 1 a 4) proporcionalidade, juros Na questão 5 propor uma pesquisa de campo com os preferências, próprios alunos para verificar os tipos de músicas, armazenamento. 5 filmes, CDs.. montar tabelas e gráfico e debater as 2h/aul. Livro de Matemática 9º ano de Imenes & Lelis: Incentivo a pesquisa de Atividade de investigação dos exercícios do livro quetemas relacionados em estão relacionados com salário, vestuário, dívidas,livros didáticos e material jurus...Enfase ao capítulo 8 6 disponível na escola e na Resolução de alguns exercícios escolhidos pelasmídia. 16/aul. Educação equipes emFiscal: sala deEm aula.todas as atividades, de acordo Promover os conceitos de Atitudes com os enforques apresentados serão debatidos acidadania, direitos e paras asinfluência da nota fiscal na compra e venda de deveres, e incentivo a ações 1,mercadorias, a finalidade do fisco, o habito de pedirparticipação no controle 2, 3, 4 enota 5 fiscal, o acompanhamento dos recursosdos gastos públicos e na arrecadados, os gastos sociais, principalmente naemissão da nota fiscal escola 30.14.- QUÍMICA Fundamentação A humanidade desde sempre tenta entender como funciona a natureza. As ciências, em especial a Química, têm permitido, através de seus instrumentos e métodos, conhecer a realidade externa bem além do alcance de uma mente individual e dos sentidos. O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não só controlar certas transformações, mas também obter um número cada vez maior de novos materiais. Além disso, a Química não é um objeto, mas uma ciência que pode trazer benefícios ou prejuízos aos seres vivos e ao meio - ambiente, dependendo da concepção com que seus conceitos são utilizados. Os conteúdos foram organizados e estruturados dessa forma: Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética. Objetivos O objetivo geral desta disciplina é a interação do conhecimento químico com o desenvolvimento tecnológico e científico atual, que visa discutir o papel da Ciência e da Tecnologia na real melhoria dos padrões de vida da população; • Proporcionar condições para a participação crítica no mundo do trabalho e na realidade social brasileira através de abordagem de assuntos atuais e da seleção dos conteúdos que permitam ao aluno ter uma visão ampla da Química e de suas aplicações. É de suma importância que o estudante reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento da realidade objetiva e se utilize dele no seu cotidiano. Conteúdos Conteúdos Conteúdos Básicos Estruturantes Matéria Matéria e sua Constituição da matéria natureza Estados de agregação Natureza elétrica da matéria Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...) Estudo dos metais Tabela Periódica Solução Biogeoquímica Substância: simples e composta Misturas Métodos de separação Solubilidade Concentração Forças intermoleculares Temperatura e pressão Química Sintética Densidade Dispersão e suspensão Tabela Periódica Velocidade das reações Reações químicas Lei as reações químicas Representação das reações químicas Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalizador, concentração dos reagentes, inibidores) Lei da velocidade das reações químicas Tabela Periódica Equilíbrio Químico Reações químicas reversíveis Concentração Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio) Deslocamento de equilíbrio (princípio de Lei Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores Equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, Ks) Tabela Periódica Ligação Química Tabela Periódica Propriedade dos materiais Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais Solubilidade e as ligações químicas Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares Ligações de Hidrogênio Ligação metálica (elétrons semi-livres) Ligações sigma e pi Ligações polares e apolares Alotropia Reações Químicas Reações de Oxi-redução Reações exotérmicas e endotérmicas Variação de entalpia Calorias Equações termoquímicas Princípios da termodinâmica Lei de Hess Entropia e energia livre Calorimetria Tabela Periódica Radioatividade Modelos Atômicos (Rutherford) Elementos químicos (radioativos) Tabela Periódica Reações químicas Velocidade das reações Emissões radioativas Leis da radioatividade Cinética das reações químicas Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear) Gases Estados físicos da matéria Tabela Periódica Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume) Modelo de partículas para os materiais gasosos Misturas gasosas Diferença entre gás e vapor Lei dos gases Funções Químicas Funções Orgânicas Funções Inorgânicas Tabela Periódica Metodologia Partindo do conhecimento prévio do estudante que ele adquire no seu dia-a-dia e na interação com os diversos objetos de sua convivência é que temos condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos, propiciando ao aluno acumular, organizar e relacionar as informações necessárias na elaboração dos conceitos fundamentais da disciplina. A cada nova unidade, são retomados conteúdos para que fiquem solidamente incorporados à estrutura cognitiva dos alunos e no sentindo de auxiliar a busca de novas explicações. A dinâmica de funcionamento do ensino de química estabelece-se através da seguinte estrutura: aulas práticas, teóricas e de exercícios; discussões e trabalhos em grupos; pesquisas em jornais, livros e revistas, análise e interpretação de textos; demonstrações práticas. Avaliação A avaliação é diagnóstica, formativa e processual, levando em conta todo conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas através de orientações, subsidiar e redirecionar o processo ensino – aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional. O principal processo de avaliação é a formação de conceitos científicos partindo do entendimento e da interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos e posicionando – se, articulando o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, onde serão usadas as seguintes ferramentas: resoluções de exercícios, aulas práticas e teóricas, trabalho e discussões em grupo, pesquisas em jornais, livros e revistas, cálculos químicos e demonstrações práticas. Bibliografia CASTRO, Eliane Nilvana F., et. al. Química e sociedade. Volume Único. Coleção Nova Geração. 1ª edição, 2005. COVRE, Geraldo José. Química Total. Volume Único. FTD. 1ª Edição, 2001. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Volume Único. Moderna. 2ª Edição, 1998. PARANÁ/SEED – DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, 2008. PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano, Volume Único, Moderna. 1ª Edição, 1996. REIS, Martha. Química Integral. Volume Único. FTD. 1993. SARDELLA, Antonio; MATHEUS, Edgar. Química. Volume Único. Ática, 2003. USBERÇO, João e salvador, Edgar. Química. Volume Único. Saraiva. 1ª Edição, 1997. UTIMURA, Teruko Y.; LINGUANOTO, Maria. Química. Volume Único. FTD 1ª Edição, 1998. 30.15. - SOCIOLOGIA Fundamentação Frequentemente o professor (a) de Sociologia do Ensino Médio depara-se com a curiosidade dos alunos diante da "desconhecida" ciência e com uma expectativa nem sempre favorável dos alunos, que imaginam uma matéria muito difícil e questionam sua utilidade. A ciência da sociedade tem como princípio fornecer aos alunos, e aos demais interessados em ciências humanas uma síntese das principais escolas do pensamento sociológico, sob um prisma histórico e crítico. Fornecer ao educando o desenvolvimento sociológico a partir do Renascimento e como propiciou a conjuntura de diferentes abordagens sociológicas, como também observar o desenvolvimento dessa ciência no Brasil. Explicar aos alunos não acostumados à linguagem sociológica as noções básicas da sociologia, definindo com precisão os termos-chave e apresentando com clareza os conceitos fundamentais. O objetivo não só é transmitir conhecimentos indispensáveis à compreensão da realidade social, mas fazê-lo de modo a introduzir o aluno, com tranquilidade, no universo das ciências sociais, de forma a despertar nele o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade que o cerca. Além de todas essas preocupações de caráter teórico e metodológico, a sociologia traz também uma preocupação pedagógica fornecer atividades de compreensão dos conceitos, de aplicação dos mesmos a realidade, de leitura dos principais teóricos da disciplina, textos de jornais, filmes, revistas de maneira a proporcionar diferentes e proveitosas atividades pedagógicas. Procurar informar e elaborar a Sociologia para aqueles que se encaminha para a profissionalização nessa área do conhecimento, como para profissionais afins. Adquirir uma visão sociológica do mundo ultrapassa a simples profissionalização, pois nos mais diversos campos de comportamento humano, o conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive. Objetivo o Desenvolver no aluno uma visão sociológica; o Transmitir as noções básicas da sociologia clássica; o Levar o aluno à compreensão da realidade social e do seu cotidiano; o Introduzir o aluno no universo das ciências sociais; o Despertar no aluno o interesse pelo desenvolvimento social ocorrido na decorrer do tempo e de sua história; o A Agenda 21, o a inclusão e a cultura Afro-brasileira devem ser direcionadas de maneira que o aluno tenha mais conhecimento e consciência desses temas, passando a ter atitudes concretas que o levem à prática desses valores. Para isso deve-se trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro, telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de projetos ou mesmo por conteúdos que envolvam disciplinas específicas ou interdisciplinarmente. Conteúdos Conteúdos Conteúdos Básicos Estruturantes O Surgimento da • Sociologia e Teorias Sociológicas Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social • Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber O processo Socialização de e as Instituições Sociais • O desenvolvimento da Sociologia no Brasil • Processo de Socialização • Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosas • Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.) • Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades Cultura e Indústria Cultural • Diversidade cultural • Identidade • Indústria cultural • Meios de comunicação de massa • Sociedade de consumo • Indústria cultural no Brasil • Questões de gênero • Cultura afro-brasileira e africana Trabalho, Produção e • Culturas indígenas • O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades • Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais • organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas Classes Sociais contradições • Globalização e Neoliberalismo • Relações de trabalho • Trabalho no Brasil • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno • Democracia, autoritarismo, totalitarismo • Estado no Brasil • Conceitos de Poder • Conceitos de Ideologia • Conceitos de dominação e legitimidade • As expressões da violência nas sociedades contemporâneas • Direitos: civis, políticos e sociais Direito, Cidadania e • Direitos Humanos Movimentos Sociais • Conceito de cidadania • Movimentos Sociais no Brasil • A questão ambiental e os movimentos ambientalistas • A questão das ONG's Poder, Política e Ideologia Metodologia A metodologia a ser utilizada levará em consideração os objetivos básicos de sociologia e despertar o educando para uma visão sociológica e vocabulário básico de Sociologia. Para efetivação destes objetivos, é necessário desenvolver no aluno a capacidade de reflexão e estabelecendo relações com a realidade pessoal e social de seu país e sem fronteiras a Globalização. Avaliação Como parte integrante do processo ensino e aprendizagem, será diagnóstica tendo o educando como elemento participante na efetivação da teoria e da prática na sociedade em que vive, considerando sua vivência e seus aspectos sócio-econômicos e culturais. A avaliação será compreendida como um conjunto de ações que tem a função de orientar a intervenção pedagógica. Acontecerá contínua e sistematicamente por meios de interpretação qualitativa de conhecimentos construídos pelo aluno contribuindo para o seu desenvolvimento e preparando-o como agente de transformação no exercício da cidadania. Bibliografia Orientações Curriculares do Departamento do Ensino Médio da disciplina de Sociologia. SEED, 2006. Revista Mundo Jovem, Um Jornal de Idéias. Ano 2006. Apostila: CND - Curso Normal a distância. Módulo 1, IESDE, Brasil S/A KRUPA, Sonia M.Portela. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. XXXI. - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” buscou acompanhar as necessidades da sociedade através do diagnóstico da comunidade escolar para a construção de seu Projeto Político Pedagógico. Dessa forma a avaliação do Projeto Político Pedagógico será pautada nos seguintes referenciais: • Propiciar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, instaurando a autonomia na prática educativa buscando a identidade da escola pública; promover a integração entre Professores, Diretores, Coordenador, Secretário, Pedagogo, demais funcionários e pais; • desenvolver uma administração participativa, através de clareza nas proposições, transparência nas decisões e ações e de informações disponíveis para todos; pensar a organização do trabalho na escola pública, no rumo da superação de seus problema, considerando a natureza do trabalho pedagógico e suas relações com a administração escolar; considerar os critérios de qualidade institucional, nos seguintes aspectos: • Envolvimento da equipe escolar na criação e manutenção de um sistema que focalize o aluno, e na articulação da escola com a comunidade, através de metas claras, elevadas expectativas e um sistema de liderança que promova a excelência do desempenho; • Seleção e análise de informações e dados necessários para direcionar a melhoria da educação e do desempenho operacional da atividade escolar; • Fixação das diretrizes estratégicas e determinação dos principais requisitos do plano estratégico, para serem transformados num sistema eficaz de desempenho, com foco principal no desempenho do aluno; • Examinar como o desenvolvimento dos professores e funcionários está alinhado com os objetivos de desempenhos da escola. Examinar, também, os esforços da escola para estabelecer e manter um clima propício para o desempenho, participação total e crescimento pessoal e organizacional; • Examinar o ambiente escolar como um todo, incluindo as condições de higiene, limpeza e organização das instalações e equipamentos; • Acompanhar o desempenho do aluno e sua melhoria, a melhoria do clima educacional da escola e dos serviços escolares, além de melhorias no desempenho das atividades; • A equipe escolar poderá analisar e avaliar o processo de desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Pedagógica através de encontros e reuniões com a participação dos membros da comunidade escolar para a realização de reflexões sobre o que consideram necessários, para promover o seu próprio crescimento e aprimoramento de seu desempenho; • A Direção é peça fundamental deste processo, estando sempre presente e participando dos programas realizados em serviços. A escola também procura retribuir e reconhecer o tempo dedicado à participação em atividades do desenvolvimento pessoal, envolve os participantes na apresentação de conceitos, ideias, estratégias e técnicas, planeja a aplicação e oportuniza o feedback sobre o uso das mesmas, durante e após as capacitações; • Durante o ano letivo nas diversas reuniões com a comunidade escolar, é aberto um espaço para discutir o andamento do Projeto Político Pedagógico. E quando diagnosticada a necessidade de mudança é realizada sua alteração; • Nas reuniões pedagógicas são abordados vários aspectos do Projeto Político Pedagógico como: metodologia, avaliação, aproveitamento escolar, entre outros, nas reuniões com os pais, e ao final do ano é feito uma avaliação geral do Projeto Político Pedagógico; • Busca-se uma escola de qualidade e toda a comunidade escolar engaja-se no processo, resultando numa ação colegiada que almeja o conhecimento como um todo, visando um ensino democrático voltado à cidadania e aos saberes social; • As metas traçadas visam fazer da escola o lugar onde realmente o conhecimento com qualidade seja prioridade; • Os docentes capacitados elaboram projetos fundamentados na nova LDB 9394/96, nas Diretrizes Curriculares Estaduais, atingindo mudanças estruturais e pedagógicas, revolucionando as ações no conhecimento e nos modos de organização e trabalho, com expansão crescente nas exigências dos padrões de qualidade do ensino público; • A construção do projeto político pedagógico implicou em debates sobre as questões educacionais em nosso país, assim como as reflexões sobre a superação dos problemas elencados. As metas educacionais propostas são, portanto, fruto de uma equipe escolar consciente das mudanças que pretende conquistar e nas transformações que pretende observar no ensino e na aprendizagem, pois, através da educação é possível preparar homens capazes de entender, refletir e transformar a sociedade. XXXII. - REFERÊNCIAS SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994. VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995. LIBÂNEO, José Carlos.Didática.São Paulo: Cortez,1994 LEIS QUE AMPARAM A EDUCAÇÃO (pesquisa do diaadiaeducacao) DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação, 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1.993 - p. 246 249. DALBEN, A.I.L. Trabalho Escolar e conselho de classe. Campinas,SP. Papirus,1995.P.143200. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.SP. Paz e Terra,1996 GADOTTI, Moacir. A Dialética: concepção e método.In: Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório.SP.Autores Associados,1987. P.15-38. GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico Crítico.SP.Autores Associados, 2002. P. 01-31. ROMANOWSKI, Joana Paulin. Aprender: Indicações da Prática Docente. Curitiba, Pontifícia Universidade Católica o Paraná, 2006. VASCONCELLOS, Celso dos S. – Cordenação do Trabalho Pedagógico – do Projeto Político Pedagógico ao Cotidiano da sala de aula. SP. VEIGA, Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto-pedagógico. In;VEIGA, I.P.A. e RESENDE, L.M.G. de (orgs). Escola: espaço do projeto políticopedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998. P.09-32. SITE .diaadiaeducacao.pr.gov.br- XXXIII. - ANEXOS ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO