Revista Municipal Nº 21
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Revista Municipal Nº 21
Revista Municipal sumário Editorial 3 Concelho em destaque 4 ANIMARTE trouxe animação e pedagogia ao Cadaval Investir no Concelho 7 Remodelação da EB1 de Peral já avançou Importantes obras concluídas ou em fase de conclusão Asfaltagens e calcetamentos em diversas localidades Ambiente & Protecção Civil 13 Profissionais locais dão a cara “em defesa da Floresta” Esclarecimentos diversos relacionados com Reciclagem Recolha de óleo usado já é possível neste Concelho Informar o Munícipe 18 Extensão de saúde de Figueiros já tem sede própria Cadaval integra Associação de Municípios do Vinho Centrais 20 25 de Abril: inaugurado polidesportivo de Alguber História do Concelho 22 I Encontro de Cultura e Património decorreu no Cadaval “24 Horas de Fotografia do Cadaval” já tem vencedores Exposição reuniu moinhos em maqueta feitos por crianças REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Série III • Nº 21 EDIÇÃO DE JULHO 2007 Publicação QUADRIMESTRAL Capa INAUGURAÇÃO DO POLIDESPORTIVO DE ALGUBER Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE) Coordenação Geral EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (VEREADORA) VITOR PINTO LEMOS (CHEFE DE GAB. DE APOIO À PRESIDÊNCIA) Acção Social & Saúde 26 Cadaval recebeu segunda jornada de inclusão social Colónia “Sol Amigo” divertiu crianças do Concelho Coordenação e Redacção BRUNO FIALHO (GABINETE DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS) Economia do Concelho 29 Cadaval em missão sobre biocombustíveis, no Brasil Cerca de 6 mil participantes no mega-almoço de frango Colaboraram nesta edição: ANA PINTÉUS, MARIANA CORDEIRO, NARCISO VIEIRA, SOFIA MENDONÇA, TERESA PORFÍRIO, TERESA ROCHA (C.M.C.); ARMANDO TORRES PAULO (A.N.P.), ANA PAULA NEVES (A.M.O.). Educação & Cultura 32 Conselho Municipal da Educação cria comissões de trabalho Marchas populares voltaram a animar o Concelho Desporto & Tempos Livres 34 Campeonato de Atletismo voltou a percorrer o Concelho Rocha Forte sagrou-se campeã do II Campeonato de Futsal Parar p’ra conversar 35 Maria da Natividade Rodrigues: «Aos 79 anos, sinto-me muito melhor do que quando tinha 29!» Em SEPARATA: “Deliberar sobre o Concelho” Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C. Paginação BRUNO FIALHO Criação Gráfica PAULO FIALHO Impressão GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA. CADAVAL Tiragem 5000 Dê-nos notícias suas! Convidam-se as diferentes associações e instituições a nos remeterem um pequeno texto de rescaldo a algum evento, por si promovido, que considerem de relevância municipal. Difundi-lo-emos, enquanto notícia, no site municipal e, sempre que possível, na Revista Municipal. Contacto: Câmara Municipal do Cadaval / GIRP – Gabinete de Informação e Relações Públicas Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval; Tel.: 262 690 119; E-mail: [email protected] 2 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Depósito Legal N.º 166330/01 ISSN: 0872-22129 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ editorial «Não poderemos manter os espaços florestais limpos e atractivos se não deixarmos de os conspurcar com o lixo das nossas comodidades; não poderemos beneficiar, com qualidade, das fontes, dos rios e das praias se não fizermos uso regrado da água que temos à nossa disposição.» F alar de alterações climáticas, hoje em dia, é um lugar comum, os impactes que tal estrutura conface à preocupação universal sobre esta importante problemática, tinua a provocar na qualidade que assume dimensões preocupantes a nível planetário, com ób- ambiental do nosso Concelho. vias consequências para a biodiversidade. Agora que a Resioeste parecia Existe uma preocupação crescente com o estado de degradação/altera- rumar em velocidade de cruzeiro, ○ ○ ○ ○ ○ ção ○ ○ do ○ ○planeta, ○ ○ ○ desde ○ ○ ○ os ○ ○governos ○ ○ ○ ○ mundiais ○ ○ ○ ○ ao ○ ○simples ○ ○ ○ cidadão ○ ○ ○ ○mini○ ○ ○ ○espreita ○ ○ ○ no ○ ○horizonte ○ ○ ○ ○novo ○ ○sobres○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ mamente atento ao que se passa à sua volta. salto, decorrente do interesse ecoCom efeito, desde a Cimeira da Terra, em 1992, no Rio de Janeiro, ao nómico dos municípios da região, protocolo de Kyoto, no Japão, em 1997, para encontrar alternativas para que procuram, a todo o custo, inverter a degradação ambiental que o mundo vem sendo alvo, é cada vez minimizar as suas facturas provemaior a sensibilidade da população mundial para contribuir para uma alte- nientes da deposição dos seus reração profunda nos hábitos da sociedade de consumo, sob pena de dei- síduos. xarmos um mundo doente, sem qualidade de vida, às gerações futuras. Na busca de várias soluções, eis que surge uma proposta da VALORSUL, Apesar dos esforços que se vão sentindo, com mais ou menos vontade outra empresa do Grupo EGF, detentora de uma incineradora, em S. João dos governos mundiais, onde os interesses económicos muitas vezes da Talha, que serve os municípios da Área Metropolitana de Lisboa. falam mais alto, a verdade é que tais atitudes colectivas só surtirão efei- É, assim, proposta a fusão das duas empresas (VALORSUL/ to se, individualmente, as pessoas tiverem atitudes correctas em defesa RESIOESTE) e, consequentemente, o desvio de uma quantidade signido meio ambiente. ficativa de resíduos do ASO para serem incinerados, com uma redução Não se pense que as refinarias deixarão de produzir se cada um de nós significativa da tarifa que actualmente é paga pelos municípios da renão abdicar das comodidades ou usar de forma correcta os produtos gião, de 39,60 para 20,64 euros por tonelada, redução esta muito intederivados do petróleo. Não poderemos manter os espaços florestais lim- ressante para a generalidade dos municípios, mas não tão atractiva, pos e atractivos se não deixarmos de os conspurcar com o lixo das para o nosso Concelho, como pode parecer à primeira vista. nossas comodidades; não poderemos beneficiar, com qualidade, das A perda de uma importante unidade no nosso tecido empresarial e o fontes, dos rios e das praias se não fizermos uso regrado da água que consequente impacto económico nas finanças públicas, comércio e intemos à nossa disposição. dústria do Concelho, aliados a uma incerteza, no que toca ao futuro do Todos os dias, campanhas de sensibilização nos convidam a sermos ASO, do ponto de vista da gestão ambiental da unidade, leva-nos a exipró-activos, em matéria de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU’s), alertando- gir rigor no cumprimento da referida proposta e, naturalmente, compen-nos para a importância de procedermos à separação dos resíduos que sações devidas ao Concelho, em particular às populações limítrofes produzimos em nossas casas e à colocação nos respectivos ecopontos. daquela infra-estrutura. Se todos cumprirmos com a nossa parte, teremos a certeza de ter uma Somos receptivos à optimização dos meios e à necessária redução de atitude consciente perante o meio ambiente e de contribuirmos para a custos mas seremos intransigentes no que toca à defesa das questões sua preservação com qualidade, para assim o entregarmos às gerações ambientais do Concelho, não podendo qualquer solução, por mais ecofuturas. nomicamente interessante que seja, ser feita à conta do aumento da A expressão «vidro velho vira novo», por exemplo, só é possível con- degradação ambiental daquele espaço, quer seja na actualidade, quer cretizar se separarmos o vidro antecipadamente, para que as entidades seja no futuro. que têm como missão a triagem e a concentração o possam enviar para Entendo, pois, que a proposta que está na agenda do dia seja técnica e as diferentes industrias transformadoras. economicamente analisada, para percebermos os seus impactes e que A Resioeste é uma dessas entidades e tem por missão receber os RSU’s a mesma seja alvo de esclarecimento público, de modo a que as popude toda a região Oeste, para os depositar em aterro ou reenviar, para a lações mais directamente interessadas possam participar, de forma acreciclagem, todo o material que colocamos no ecoponto. tiva, no surgimento da nova empresa, com vista a que a mesma seja Como é do conhecimento geral, a Resioeste empresa gestora do Aterro uma mais valia para todos, minimizando ainda mais os efeitos negativos Sanitário do Oeste (ASO), teve um início de funções conturbado, face à da existência do ASO, e compensando verdadeiramente as comunidainsatisfação das populações envolventes ao ASO, a quem foi imposta a des envolventes, através do cumprimento das justas reivindicações há deposição, naquele local, dos resíduos de toda a região Oeste, e no maior muito clamadas. desrespeito pelas normas legais em vigor. A isto acresceu uma gestão Esperando um resto de Verão sem incêndios, sem faltas de água e a inicial pouco respeitadora dos interesses económicos e, sobretudo, continuidade do atendimento médico no nosso Centro de Saúde e suas ambientais, o que veio a confirmar as suspeições da população, aquando extensões, da instalação daquela unidade. Tudo isto sem que tivesse havido qual- Sempre ao Vosso serviço, despeço-me com amizade. quer contrapartida para o Concelho, por parte da empresa ou das autarquias, que, comodamente, se viram livres do lixo que produziam. Apesar de tudo, as novas administrações que sucederam à inicial têm, ao longo do tempo, levado a empresa a bom porto, através de uma boa gestão económica, financeira e técnica da infra-estrutura, que faz dela uma das melhores do país, em termos de respeito pelo cumprimento das boas regras de gestão ambiental. Convém, contudo, não esquecer Aristides Lourenço Sécio 3 concelho em destaque Rescaldo do 11.º Certame Municipal das Artes e da Educação ANIMARTE trouxe animação e pedagogia ao Cadaval Crianças, divertimentos, actividades e exposições são conceitos capazes de definir o certame ANIMARTE, para os seus muitos visitantes anuais. Esta edição não foi excepção e, pelo 11.º ano consecutivo, a ANIMARTE regressou ao Cadaval, devolvendo, particularmente à camada estudantil, o protagonismo que lhe é merecido, por ocasião do Dia Mundial da Criança. F azer a família participar e travar contacto com as actividades e os projectos curriculares desenvolvidos ao longo do ano, por crianças, jovens, professores, educadores e auxiliares de acção educativa, contribuindo para o envolvimento cada vez maior da comunidade com a escola, é simultaneamente um objectivo e uma meta atingida pela ANIMARTE – Certame Municipal das Artes e da Educação. Para além disso, a vertente lúdica jamais se poderá dissociar da componente pedagógi- ca de uma feira onde pequenos e graúdos aprendem sempre um pouco mais sobre vectores essenciais da sociedade, tais como: preservação da floresta, ambiente/reciclagem, formação e saídas profissionais, segurança, saúde, solidariedade social, cultura/património, economia local, entre outros. Este ano, e porque “A Família” constituiu a temática central do certame, o livro inspirador das actividades educativas foi o romance de Alice Vieira “Rosa, minha irmã Rosa”, publicação que acabou por constituir 4 uma das mais requisitadas da feira do livro, decorrida no stand da Biblioteca Municipal. Só no dia 1, a ANIMARTE juntou, no recinto do Parque de Lazer, perto de milhar e meio de crianças e uma oferta de animação que incluiu actuações musicais de alunos, pintura facial, escultura de balões, malabarismo e, claro, os obrigatórios insufláveis e jogos tradicionais, que ficaram até ao final da feira. O certame circunscreveu-se, este ano, à zona oriental do Parque de Lazer, devido, sobretudo, às obras de construção de Esco- concelho em destaque la EB1+JI de Cadaval e Biblioteca Municipal, a decorrerem na outra extremidade do parque. Este facto possibilitou que se tivesse concentrado a oferta exposicional da feira em três grandes espaços: um pavilhão do artesanato, um espaço aberto de cariz institucional e de animação musical e um pavilhão da educação, no qual esteve em evidência o Serviço de Apoio à Família da Câmara Municipal do Cadaval e os diversos ateliers de actividades infantis. No total, a ANIMARTE reuniu, este ano, cerca de cinquenta expositores, distribuídos por cerca de setenta espaços exposicionais, e muitos visitantes, nomeadamente crianças, jovens e respectivas famílias. >> 5 concelho em destaque Refira-se que a faixa juvenil foi brindada, no terceiro dia da ANIMARTE, com uma tarde de desportos radicais, que incluiu demonstrações de patins, skate e BMX, em circuito de rampas, e ainda uma zona de aprendizagem para quem quis experimentar as suas habilidades radicais. No campo da segurança, saliente-se a presença do “Projecto GNR – Escola Segura”, que voltou a fazer, no segundo dia da ANIMARTE, demonstrações com cavalos (onde os mais pequenos tiveram, uma vez mais, a possibilidade de montar) e com cães treinados para as diferentes operações daquela força policial. A GNR marcou ainda presença através de uma outra sua valência, o SEPNA – Serviço de Protecção do Ambiente. As três noites do certame contaram, como habitualmente, com espectáculos musicais, que foram da música ligeira ao rock. A ANIMARTE, que este ano decorreu de 1 a 3 de Junho, constituiu, uma vez mais, uma 6 organização da Câmara Municipal do Cadaval em parceria com Agrupamento de Escolas, Escola Secundária c/ 3º CEB de Montejunto, Santa Casa da Misericórdia do Cadaval e Colégio da Vila. investir no concelho VALORIZAÇÃO URBANÍSTICA Remodelação da escola do Peral já avançou Dando continuidade à aposta na criação de mais e melhores condições para a Educação no Concelho, foram já iniciadas as obras de remodelação e adaptação da EB1 do Peral para Jardim-de-Infância. O projecto consiste não só na remodelação/adaptação do edifício e arranjos exteriores, como também no seu apetrechamento. A intervenção será pautada pelo princípio de conservação do edifício escolar e das suas características originais, visto ser uma escola pertencente ao Plano dos Centenários, do tipo Estremadura, e compreenderá, entre outras, as seguintes alterações: reconversão das duas antigas salas de aula – uma para sala de actividades, outra para sala polivalente, destinada às refeições e ao ATL; remodelação e reconversão de um dos antigos vestíbulos para gabinete de auxiliares; remodelação das instalações sanitárias e inclusão de instalações sanitárias para por- tadores de deficiências; criação de um parque infantil e de um parque de jogos no logradouro. Aprovada que está a respectiva candidatura, o projecto será financiado, pelo Programa Operacional da Região de Lisboa e Vale do Tejo, em cerca de 44% do total de investimento previsto que ronda os 145 mil euros. Valorização da envolvente à escola do Cercal em conclusão Está praticamente concluída a intervenção no espaço envolvente ao recinto da EB1 do Cercal, enquadrada no projecto de valorização ambiental e paisagística que a Câmara Municipal tem vindo a implementar em diversos locais do Concelho. Um passo decisivo não apenas para a Educação, mas também ao nível da Requalificação Urbana das Freguesias. O Cercal foi dotado com uma nova zona de lazer e recreio 7 investir no concelho Construção de rotunda em Alguber prestes a arrancar A construção e arranjo urbanístico da Rotunda de Alguber enquadra-se, também ela, no projecto de Requalificação Urbana que a autarquia tem levado a efeito em diversas ruas e largos das diferentes freguesias do Concelho. Para além da valorização paisagística, a nova rotunda pretende reordenar a circulação automóvel, bem como pedonal, no principal acesso àquela Freguesia. NOVOS EQUIPAMENTOS Arranjos exteriores do polidesportivo descoberto de Painho (em fase de conclusão) EB1 c/ Jardim-de-Infância do Cadaval e Biblioteca Municipal (em fase final de execução) 8 investir no concelho REDE VIÁRIA / ASFALTAGENS Prolongamento e Valorização da Rua N. Sra. da Conceição, no Cadaval (em fase final) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Vermelha Grande parte da localidade da Vermelha foi alvo de importantes trabalhos de repavimentação. Para além dos exemplos das fotos, foram ainda alcatroadas: Rua Sidónio Pais, Rua D. Afonso Henriques, Travessa da Mãe da Água, Travessa da Fonte e Rua Dr. Mário Madeira. Av. D. Afonso Henriques Rua 1.º de Dezembro Rua Engenheiro Duarte pacheco Rua Gago Coutinho Largo Prof.ª Maria Bárbara de Aguiar 9 investir no concelho Dagor da Dagorda Rua 8 de Novembro Rua da Escola Primária Painho Casal da Aboboreira Casal Concelho (c/proprietário de Central Fruteira ) Figueir os igueiros Troço da Rua António Martins Rego Casais do Braz CALCETAMENTOS - ALGUNS EXEMPLOS Rocha Forte Murteira Rua dos Malmequeres (c/ J. de Freguesia) Rua de S. Vicente ( c/ J. de Freguesia) 10 investir no concelho Ventosa Rechaldeira Rua Bernardo Martins (c/ J. de Freguesia) Rua Principal ( c/ J. de Freguesia) Alguber EM 1027, Venda do Freixo (c/ J. de Freguesia) Rua Manuel Gomes da Silva ( c/ J. de Freguesia) Adão Lobo Cercal Carreiro das Flores (c/ J. de Freguesia) Diversas ruas, em execução ( c/ J. de Freguesia) Cadaval Figueiros Travessa de S. José (c/ J. de Freguesia) R. António Martins Rego (c/ J. de Freguesia) 11 investir no concelho OUTROS TRABALHOS À esq.ª: Valorização/ /protecção de poço, em Vilar (em conclusão). À dt.ª: Arranjo regulador de trânsito, na Rua do Marco Geodésico, no Cadaval. Concluída 1.ª fase da execução de passadeiras sobreelevadas (à esq.ª) ou incorporadas (à dt.ª), em diversas ruas da vila, com vista a melhorar as condições de segurança e acessibilidade. Modernização de parque-auto da CMC prossegue No sentido de continuar a renovar o seu parque automóvel, a CMC adquiriu, recentemente, três novas viaturas ligeiras de serviço, uma para a Divisão de Desenvolvimento Sócio-Cultural, Desporto e Turismo (DSODET), outra para a Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística (DOPGU) e uma terceira para a Divisão dos Serviços Urbanos e Ambiente (DSUA). 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 pós alterações pontuais, a CMC em e caminhos); varredura dos espaços pú- cerca de 393 mil euros (Ver valores por 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 sua reunião de 3 de Abril de 2007 e blicos dentro das localidades da Fregue- freguesia na Separata). 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 a Assembleia Municipal, em sua sessão sia; reparação de calçadas e passeios; ma- O acordo firmado vem permitir reforçar 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 de 27 de Abril de 2007, aprovaram os Pronutenção das zonas verdes e espaços o papel do poder local democrático na 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 tocolos de Delegação de Competências ajardinados da Freguesia; nomes de ruas melhoria da qualidade de vida das po1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 a celebrar com as 10 Freguesias do Con(aquisição e colocação das placas, após pulações, na medida em que as Juntas 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 celho para o período de Maio/2007 a Feaprovação da toponímia); conservação de de Freguesia, encontrando-se mais 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 vereiro/2008, englobando, também, os 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 equipamentos propriedade do Município próximas da população, estão em situ1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 meses de Janeiro a Abril/2007 com alguns (fontes, fontanários e lavadouros). A trans- ação privilegiada para responder aos 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 condicionalismos, e que se encontram já ferência compreende, ainda, alguns peque- seus anseios, necessidades e proble1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 assinados. nos investimentos ao nível da reabilitação mas, ao nível das áreas objecto desta 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Com os presentes protocolos a CMC urbanística (colocação de lancis e cons- descentralização. 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 transfere para as Juntas de Freguesia trução de passeios, valetas, calcetamento, O protocolo prevê, ainda, apoio técni1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 co/administrativo e cedência de máquicompetências nas seguintes áreas: Apoio mobiliário urbano, etc.). 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 às escolas (conservação, reparação, limPara fazer face aos encargos com as com- nas e maquinistas por parte da CMC, 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 peza e atribuição de subsidio ao projecto petências delegadas, a CMC irá transferir sendo feita uma avaliação periódica do 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 educativo); serviço de cantonagem (limpara o conjunto das Freguesias, de Maio caminho percorrido, de modo a melhor 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 peza e conservação de valetas, bermas de 2007 a Fevereiro de 2008, um total de definir os passos a dar no futuro. 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Transferidas competências para Juntas de Freguesia A 12 ambiente & protecção civil Campanha de sensibilização para a importância das actividades florestais Profissionais dão a cara «em defesa da floresta», no Cadaval A CMC lançou, recentemente, uma campanha de sensibilização, no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, que consistiu na distribuição de pendões divulgativos onde é associada a imagem dos diversos profissionais ligados à floresta ao slogan “Em defesa da Floresta”. N os pendões, colocados com maior predominância na vila do Cadaval, são figuras de destaque o apicultor, o caçador/guarda florestal, o pastor, o moleiro, o agricultor, o sapador florestal e o bombeiro. A autarquia dá assim sequência à temática inspiradora da “VI Semana da Floresta” (realizada em Março), intitulada “O Homem e a Natureza”. O objectivo é o de sensibilizar a população para a utilização do espaço agrícola e florestal, contrariando o seu abandono, e de chamar a atenção para a importância das actividades e profissões relacionadas com a floresta. A importância das actividades da floresta A apicultura, a cinegética (caça) e a pastorícia são actividades que podem ser desenvolvidas no espaço florestal, e através das quais podemos obter benefícios da sua exploração, pelos produtos e subprodutos que nos oferecem. Na produção de mel, por exemplo, são utilizadas, pelas abelhas, algumas espécies arbustivas e arbóreas que estejam num raio até 5 km das colmeias colocadas na floresta. Através da caça, obtemos um equilíbrio entre as espécies cinegéticas e os respectivos habitats (agrícolas ou florestais). E, por outro lado, se considerarmos espécies de maior porte, beneficiamos no que toca à recolha de alimentos que é feita, que reduz a carga combustível dos espaços florestais. A pastorícia, através da exploração de caprinos e ovinos para leite e carne, permite controlar, também, a densidade de matos que é, muitas vezes, chamada de lixo. Do ponto de vista da Defesa da Floresta Contra Incêndios, esta é considerada umas das principais actividades da floresta. Por outro lado, o apicultor, o guarda-florestal e o pastor, exercendo as suas actividades nos espaços agrícolas e florestais são, simultaneamente, vigilantes. A utilização de cereais para moagem e a agricultura em geral permitem criar clareiras no interior dos espaços florestais, de que são exemplo, neste Concelho, as vastas áreas de pomares de Pêra Rocha e de vinhas. Quando se verifica o abandono destas terras, aumenta drasticamente o risco de incêndio, quer seja em espaços rurais, quer em espaços urbanizados, pondo em risco, muitas vezes, habitações e outras infra-estruturas. Os sapadores florestais, por seu turno, assumem um papel fundamental, em termos de desenvolvimento de acções de silvicultura preventiva, procedendo ao corte do material lenhoso, ou seja, reduzindo a elevada carga combustível. Por outro lado, fazem ainda parte da sua actividade acções de sensibilização da população, vigilância da floresta, primeira intervenção e apoio ao combate dos fogos. Os bombeiros têm, entre outras funções, a importante missão de combate aos incêndios florestais. A autarquia agradece a todos os participantes que dão a cara por esta campanha, nomeadamente: Hélder Lucas (Apicultor), José Bernardes (Guarda Florestal Auxiliar), Luciano Bernardino (Pastor), Francisco Soares (Moleiro), Joaquim Jerónimo (Agricultor), Nélson Menezes (Sapador) e Eunice Miguel (Bombeiro). Montejunto foi palco de acções de fogo controlado Decorreram, nos dias 16 e 17 de Abril, duas acções de fogo controlado na Serra de Montejunto. Esta iniciativa foi promovida pela Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP), consistindo em duas acções de formação, dirigidas a técnicos das organizações de produtores florestais, que resultam da constatação da importância da utilização desta técnica em zonas onde as acções de silvicultura preventiva (de forma moto-manual ou mecanizada) se tornam menos eficazes. Assim, no âmbito da componente prática 13 da referida formação, foram realizadas acções de fogo controlado, com o apoio da APAS Floresta, em três locais distintos da Serra de Montejunto, nas imediações do Espigão, junto ao Posto de Vigia e ainda, já no Concelho de Alenquer, próximo da Casa da Serra. ambiente & protecção civil Dúvidas em frente ao ecoponto Reciclagem: não faz mal não saber, o grave é não fazer Dos que já praticam a separação dos lixos domésticos, quantos já não hesitaram ao colocar dado objecto neste ou naquele ecoponto, ou entre colocá-lo no recipiente da reciclagem ou directamente no caixote do lixo. Nesta edição, tentamos ir ao encontro de algumas dúvidas sobre essa vital tarefa doméstica... Copo de Iogurte – O material é um polipropileno e ainda não pode ser reciclado em Portugal; o seu destino é o lixo indiferenciado. Iogurte líquido – Tem o mesmo plástico das garrafas de lixívia ou de champô, podendo ser reciclado; o seu destino é o contentor amarelo. Caixa de cereais – São de cartão, por isso, seguem para o contentor azul. Uma forma fácil para ver se o papel é bom para ir para o contentor azul é tentar rasgá-lo. Se não rasgar, devido a uma espécie de película que estica, deve ir para o lixo indiferenciado. As caixas de fruta, se forem de papel e cartão, podem ser colocadas no contentor azul, desde que limpas de gordura. Garrafa de óleo da cozinha – Desde finais de Fevereiro 2007, já é possível a reciclagem para o vidrão. A gordura no vidro não contamina a reciclagem, se for de plástico não pode ser reciclada. Latas de conserva – Apesar de também terem óleo, o processo de reciclagem é diferente pelo que a gordura não interfere na reciclagem, por isso, pode ir para o contentor amarelo. Embalagem de champô – Não é necessário lavá-la; o ideal será escorrer bem o conteúdo. As empresas de reciclagem, normalmente, têm processos de pré-lavagem e, além disso, a lavagem implicaria o gasto de água e a transferência de poluição. Embalagem Tetra pak – É um cartão complexo, não se desfaz quando mergulhado num copo de água, nem se rasga como o papel, logo o seu destino deve ser o contentor amarelo (ver abaixo). destas garrafas, devidamente escorridas, espalmadas e com tampa (para não contaminar os outros plásticos). Garrafa de azeite – Se for de vidro pode ir Pilhas – Depositar no pilhão, o contentor vermelho. Copo de iogurte (ainda) vai para contentor do lixo Esferovite – Se estiver limpa, pode ir para o ecoponto amarelo, mas o seu destino mais adequado seria o Ecocentro, onde existe um sítio próprio para a depositar. Ao ser colocada no contentor amarelo, corre o risco de se juntar com outros materiais e ficar contaminada. EM CASO DE DÚVIDA, COLOQUE SEMPRE NO CONTENTOR AMARELO! Iogurte líquido vai para contentor amarelo 14 ambiente & protecção civil Recolha porta-a-porta de papel/cartão Reforçar a capacidade de recolha selectiva do município O Cadaval foi um dos 13 municípios a quem a RESIOESTE atribuiu, ao abrigo de um protocolo, um veículo destinado a fazer a recolha porta-a-porta de papel/cartão em pequenos produtores de resíduos, nomeadamente pequeno comércio, escolas e instituições. Este projecto-piloto de recolha porta-aporta visa, essencialmente, permitir o reforço da capacidade de recolha selectiva dos municípios junto do pequeno comércio, motivando-o a participar nesta recolha, de forma a que o valor das facturas dos municípios, em relação ao papel/cartão, possa ser diminuído. Para tal, o papel/cartão deve ser bem acondicionado, seco e livre de contaminantes, e depois atado em pequenos molhos e colo- cado junto ao contentor mais próximo. A recolha é efectuada às terças e sextas-feiras, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 16h30. A atribuição formal dos veículos ocorreu a 14 de Maio, aquando da inauguração da IV Feira/Mostra da Reciclagem, por sua vez promovida pela Resioeste, no Centro de Formação Ambiental do Aterro Sanitário do Oeste. Para obter esclarecimentos sobre esta medida de melhoria ambiental ou para deixar a sua opinião, contacte o Gabine- O novo veículo de recolha já circula pelo Concelho te do Ambiente da CMC (Eng.ª Ana Pintéus) Tel.: 262 696 197. Recolha Selectiva nos municípios abrangidos pela RESIOESTE O que não se pode reciclar PAPEL/CARTÃO - Pratos de papel; - Embalagens e papéis de produtos orgânicos ou gorduras; - Guardanapos, lenços, toalhetes e fraldas; - Papel encerado ou plastificado; - Papel metalizado; - Guardanapos, lenços de papel e papéis sanitários; - Papel químico; - Fotografias. (Contribuição per capita em 2006) 40,4 Lourinhã 37,7 36,6 Peniche Torres Vedras 28,5 27,9 CADAVAL Nazaré 27,1 Bom barral 26,8 RESIOESTE 24,6 Caldas de Rainha 23,6 Óbidos Alcobaça 21,9 Azam buja 21,8 21,7 Arruda dos Vinhos VIDRO - Espelhos; - Cerâmicas e pirex; - Jarras, chávenas, pratos e copos; - Lâmpadas; - Janelas; - Embalagens de cosméticos e perfumes; - Vidros especiais, farmacêuticos e hospitalares. PLÁSTICOS - Sacos de plástico mais pequenos que uma folha A4; - Copos de iogurte; - Cabos de panela; - Tomadas eléctricas; - Tabuleiros de esferovite (que transportam carne do supermercado); - Caixas de plástico perfuradas (com fruta); - Pacotes de batatas fritas e aperitivos; - Papéis metalizados ou plastificados; - Embalagens de produtos tóxicos e perigosos (entregar aos fornecedores). 15,9 Alenquer 14,8 Sobral M. Agraço 14,6 Rio Maior 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 Reforçado número de ecopontos no Concelho No intuito de facilitar, aos munícipes, o processo de reciclagem, a CMC reforçou o número de ecopontos em diversos locais do Concelho onde se verificou essa necessidade, nomeadamente: dois no Cadaval (junto da Rotunda da Europa e do Pavilhão Municipal), um em Adão Lobo, dois em Figueiros, um no Casal Cabreiro, um em Vila Nova, um na Tojeira e um na Vermelha, 15 perfazendo um total de 73 ecopontos existentes no Concelho. 4 ambiente & protecção civil Faça a entrega nos Bombeiros Voluntários Recolha de óleo usado: pelo ambiente e pela economia Afinal, o que fazer ao óleo alimentar usado? De certo já se questionou. Agora, já o pode entregar no novo ponto de recolha, localizado no edifício dos Bombeiros Voluntários do Cadaval. Indo para o lixo, o óleo é um elemento poluente; sendo recolhido, pode ser usado para a produção de artigos diversos ou como biocombustível... Aspecto de contaminação com óleos óleo alimentar usado pode ser utilizado para produção de artigos de uso comum tais como sabão, detergentes, lubrificantes, tintas, graxas, etc.; ou ainda como biocombustível (biodiesel), possuindo um poder de queima praticamente equivalente ao do gasóleo. O É importante acabar com o fornecimento deste resíduo para complemento alimentar nas rações animais e engorda dos mesmos, evitando, assim, o perigo óbvio para a saúde publica de reintroduzir, na cadeia alimentar humana, animais engordados por este tipo de produtos. Os óleos de fritar usados, tal como os óleos de automóvel usados, quando lança- A utilização do óleo para produção de biocombustiveis representa a que mais vantagens traz, do ponto de vista ambiental, e a que melhor relação preço/eficácia possui, em termos de recolha e recuperação. Não são, no entanto, de desprezar todas as outras possibilidades de utilização existentes. dos no meio ambiente (redes de esgotos, solo, meio hídrico) provocam problemas de poluição das águas e solos. Apesar de serem considerados um resíduo não perigoso, os óleos, quando lançados nas redes de drenagem de águas residuais, poluem os meios receptores hídricos e obstruem os filtros de gorduras, existentes nas ETAR’s - Estações de Tratamento de Águas Residuais, constituindo um obstáculo ao seu bom funcionamento. Faltam, todavia, dados sobre as quantidades de óleos alimentares usados produzidos em Portugal, assim como sobre o seu destino actual. No entanto, segundo as fontes disponíveis, serão produzidos, anualmente, no nosso país, cerca de 125 mil toneladas deste resíduo, das quais apenas 3.000 serão recolhidas. No nosso Concelho, o óleo alimentar usado já pode ser entregue no ponto de recolha situado nos Bombeiros Voluntários do Cadaval, todos os dias da semana. Saiba apenas que o óleo não deverá estar armazenado em casa mais de 3 a 4 meses. Começe já hoje, o ambiente agradece! Curiosidades sobre Reciclagem Sabia que se salvam cerca de 20 árvores, se reciclarmos uma tonelada de papel? Sabia que, para fabricar uma tonelada de vidro, se poupam 400 quilos de areia a partir do vidro que coloca no contentor verde? Sabia que os plásticos são feitos a partir do petróleo, que pode acabar para sempre, e que reciclar plásticos diminui a poluição do ar? Sabia que, se levarmos os lixos recicláveis aos ecopontos, se reduz a quantidade do 16 lixo a depositar no aterro? E agora uma dica importante para todos os que vão à praia ou a qualquer espaço natural, este Verão: Levem sempre um saco de plástico para colocar tudo o que for lixo! ambiente & protecção civil Balanço de ciclo de visitas ao Aterro sanitário do Oeste Uma lição aprendida por alunos e professores do Cadaval O Carlos Mota, da RESIOESTE, na visita ao Centro de Triagem do Aterro ciclo de visitas ao Aterro Sanitário do Oeste, iniciativa organizada pela CMC com o apoio da RESIOESTE e explanada na anterior edição desta revista, chegou ao fim, no passado dia 12 de Junho, tendo envolvido, desde 5 de Fevereiro, um total de cerca de 800 alunos (do 1º ao 8º ano) e 40 professores deste Concelho, que se demonstraram muito satisfeitos com o que aprenderam. De entre os diversos temas abordados, foi explicada a diferença entre uma lixeira e um aterro sanitário, o fluxo dos Resíduos Sólidos Urbanos, quais os materiais para reciclagem (vidro, papel/cartão, plástico/metal, pilhas, óleos alimentares, etc.). Foi ainda exposto o que são e para que servem as diferentes estruturas de apoio ao Aterro, nomeadamente, Estação de Transferência, Ecocentro, Ecoponto e ETAL (Estação de Tratamento de Águas Lixiviadas). Refira-se que os professores, na sua maioria, revelaram ter sido este o seu primeiro contacto com o Aterro, tendo os mesmos aproveitado a oportunidade para solicitar, à RESIOESTE, formação na área da Reciclagem, de modo a poderem transmitir os conceitos certos aos seus alunos. Qual o símbolo da Reciclagem? Símbolo Ponto Verde – Indica ao consumidor que o embalador pagou à Sociedade Ponto Verde (SPV) uma contribuição financeira. Vulgarmente é confundido como um símbolo ecológico. Símbolo da Reciclagem – Este símbolo pode apresentar diversas formas e feitios, e pode significar que a embalagem é “reciclável” ou é “reciclada” (já foi reciclada). Algumas marcas utilizam juntamente com o símbolo nas suas embalagens a palavra “reciclável” ou “reciclado”, no entanto, não existe nenhuma entidade que regule e controle a utilização do símbolo. Símbolo do Ecoponto – Pode ser apresentado nas embalagens a cores ou a preto/branco, conforme opção das respectivas marcas. Informa o consumidor de que, depois de usada a embalagem, ela deve ser depositada no respectivo ecoponto indicado. Numa iniciativa pioneira em Portugal Produtores florestais e caçadores limpam floresta A APAS Floresta, em parceria com a Federcaça, levou a cabo, no dia 20 de Maio, uma acção, pioneira em Portugal, que envolveu os proprietários florestais e os caçadores da região, numa demonstração de silvicultura preventiva e limpeza da floresta do nosso Concelho. A acção de silvicultura preventiva tratou-se de uma demonstração a cargo dos Sapadores Florestais da APAS Floresta, enquanto a limpeza e remoção de diferentes tipos de lixos (plásticos, vidros, roupas, metais e madeiras) foi efectuada pelos diferentes intervenientes na acção, tais como APAS 17 Floresta, Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval e Associações de Caçadores dos Concelhos de Rio Maior e Caldas da Rainha. Teve também a estreita colaboração da Câmara Municipal do Cadaval, da “FPFP – Federação de Produtores Florestais de Portugal”, bem como da “Pneumática do Cadaval” e da “Transportadora Luís Simões”. A iniciativa decorreu na freguesia do Cercal, numa área inserida na ZIF - Zona de Intervenção Florestal dos Concelhos do Cadaval, Rio Maior e Azambuja, tendo permitido recolher, em apenas uma hora e meia, cerca de 5 toneladas de lixo, tendo sido interrompida devido à chuva que se fez sentir. informar o munícipe Após mais de 20 anos a funcionar no edifício da Junta Extensão de saúde de Figueiros já tem sede própria F igueiros viu finalmente inaugurada, a 10 de Junho último, o edifício-sede da extensão figueirense do Centro de Saúde do Cadaval. A cerimónia contou com a presença do Presidente da CMC, Aristides Sécio, da Directora do Centro de Saúde do Cadaval, Fernanda Lourenço, e do Presidente da Junta de Freguesia, João Faustino dos Santos. A extensão de Figueiros, que funcionava, há mais de 20 anos, em instalações cedidas pela Junta de Freguesia local, possui agora um edifício mais amplo e modernamente apetrechado, com capacidade para servir condignamente os 2.700 utentes que possui actualmente e até de se expandir. O novo equipamento, que serve, essencialmente, Figueiros e Alguber, representa, para João Faustino, uma importante melhoria física para toda a zona norte do Concelho, faltando eventualmente, segundo o edil, aumentar o número de funcionários. O novo edifício constitui-se por três consultórios, uma sala de enfermagem, uma sala de tratamentos e uma cave para arrumos e outras valências. A obra iniciou-se em 1998 e só em 2005 ficaria concluída. Seguiu-se a fase do equipamento, que foi da responsabilidade da Sub-Região de Saúde de Lisboa, estando as novas instalações a funcionar desde Abril de 2007. O custo total da construção da nova extensão terá rondado os 200 mil euros, que foram suportados maioritariamente pela Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval e população de Figueiros. Cadaval representado em dois importantes congressos O Alcobaça recebeu o III Congresso do Oeste, a que se seguirá Alenquer, em 2010 Cadaval participou, uma vez mais, no III Congresso do Oeste, denominado “Os Grandes Desafios 2007 / 2013”, que teve lugar no Mosteiro de Alcobaça, nos dias 4 e 5 de Maio de 2007, e que contou com a presença de mais de 500 congressistas da Região. Este congresso trienal assumiu particular importância por suceder em altura de elaboração e discussão de documentos tão estruturantes como o PROT (Plano Regional de Ordenamento do Território), os Planos Estratégico e de Acção para o Oeste, bem como de implementação do QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) / Plano Operacional do Centro. Questões ligadas ao turismo, à ruralidade, à Cadaval presente na “FIA Lisboa 2007” O Concelho do Cadaval esteve, pela oitava vez consecutiva, representado na FIA LISBOA 2007 – Feira Internacional de Artesanato, que decorreu no Centro de Exposições da FIL, Parque das Nações, de 23 de Junho a 1 de Julho, e que reuniu artesanato português e internacional, gastronomia, animação, cultura e tradição. A representação do município cadavalense esteve a cargo das seguintes artesãs: Marina Pinheiro, com bordados e pintura em pano; Maria Leonor Lopes, com licores, doces e bordados e, por último, Maria Alice, com pintura em telha e loiça. O Cadaval, com o apoio da CMC, marcou, uma vez mais, presença no stand da Região de Turismo do Oeste, em conjunto com os restantes municípios oestinos, um espaço amplamente visitado nu-ma feira que reúne, anualmente, mais de 100 mil visitantes e que, este ano, contou com um total de 632 expositores, dos quais 377 eram nacionais. 18 mobilidade regional, à inovação e competitividade foram alvo de ampla análise e participação por parte dos congressistas. De realçar, a título de exemplo, a defesa da necessidade de reforçar a coesão interna e a construção de objectivos comuns baseados numa estratégia integrada e partilhada, com forte cooperação intermunicipal. A 15 e 16 de Junho, o Cadaval participou no XVII Congresso da ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses, decorrida em Ponta Delgada, nos Açores, tendo reunido cerca de oito centenas de autarcas. Em destaque, neste congresso bienal, esteve a transferência de competências da administração central para o poder local. informar o munícipe Visando a promoção do vinho português Criada Associação de Municípios Portugueses do Vinho N o passado dia 30 de Abril realizou-se, no Museu Rural e do Vinho, no Cartaxo, a assinatura da escritura de constituição da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), bem como a tomada de posse dos respectivos corpos sociais, que, por seu turno, teve lugar no Centro Cultural do Município do Cartaxo. A AMPV pretende ser uma entidade que, unindo diferentes municípios com características similares, almeja fazer a afirmação das autenticidades rurais, ou seja, promover a salvaguarda da identidade dos territórios onde o vinho assume um papel preponderante. A constituição deste organismo representa um marco histórico, na medida em que 52 autarquias portuguesas se unem, assim, para um projecto comum: a promoção do vinho português. Espera-se, no entanto, que o número de municípios aderentes seja cada vez mais significativo, de modo a que se consiga dinamizar o sector e reforçar parcerias junto das entidades nacionais. Aristides Sécio empossado enquanto Vice-Presidente da Assembleia Intermunicipal da AMPV O momento da assinatura da escritura de constituição da AMPV Das 52 autarquias aderentes o Cadaval foi uma das 19 que formalizaram o acordo neste dia, para além dos seguintes municípios: Arruda dos Vinhos, Bombarral, Borba, Cantanhede, Cartaxo, Gouveia, Lamego, Mealhada, Moura, Palmela, Peso da Régua, Ponte da Barca, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tábua, Santa Marta de Penaguião, Sousel e Vidigueira. Relativamente à constituição dos corpos sociais da AMPV para o mandato de 2007/2009, o Presi- dente da CMC, Aristides Sécio, ocupou o cargo de Vice-Presidente da Assembleia Intermunicipal, antecedido pelo Presidente da Câmara de Lamego, José Miguel Noras, enquanto Presidente daquele órgão deliberativo. Destaque-se também, dos recém-empossados, Paulo Caldas, Presidente da Câmara do Cartaxo, município mentor deste projecto, que ficou como Presidente do Conselho Directivo da AMPV. Refira-se, por último, que o novo organismo ficou composto por três secções: Secção de Enoturismo, Secção das Rotas do Vinho e Secção da Rede de Museus do Vinho. No âmbito da implementação da Directiva Quadro da Água Universitários americanos e portugueses estudaram bacia do Rio Real D Culturas alternativas ao eucalipto: uma das recomendações agro-florestais dos universitários ecorreram, de 25 a 31 de Maio, nos Concelhos de Cadaval e Bombarral, um conjunto de sessões de trabalho, onde participaram um grupo de estudantes da UCB (Universidade da Califórnia, Berkeley) e UTL (Universidade Técnica de Lisboa). A estadia da equipa universitária nesta região enquadrou-se num Workshop que teve como objectivo analisar as oportunidades e desafios da implementação da Directiva Quadro da Água na Região Hidrográfica das Ribeiras do Oeste, mais propriamente na bacia do Rio Real, através de trabalhos de grupo. No caso específico do Cadaval e no que toca a resultados obtidos, o grupo de alunos deixou um conjunto de desafios e recomendações. Em termos agro-florestais, consideraram importante incentivar a plantação de culturas alternativas ao eucalipto e desincentivar o abandono rural através de fundos de desenvolvimento da União Europeia (ex: 19 FEOGA). Para prevenir as cheias, recomendaram a remoção/recuo dos diques, o que permitirá um menor risco de acumulação de água nas áreas urbanas. Por outro lado, a plantação de vegetação nos diques mais amplos, resultará em sedimentos mais ricos em nutrientes e menor erosão. Quanto à poluição por químicos e resíduos animais, teceram as seguintes recomendações: promoção e incentivo da agricultura biológica; criação de um filtro biológico através de culturas de cobertura e vegetação ripícola autóctone; implementação dos regulamentos de tratamento de resíduos provenientes de suiniculturas; extensão da regulamentação que abrange as suiniculturas a produções mais pequenas e condicionamento da implementação de novas suiniculturas a áreas específicas; por fim, criação de taxas à utilização de pesticidas (princípio do poluidor-pagador). especial 25 de Abril Desporto em destaque no XXXIII Aniversário do “25 de Abril” Inauguração do polidesportivo de Alguber marcou comemorações A inauguração do Polidesportivo Descoberto de Alguber foi o ponto alto das comemorações do “25 de Abril” no Cadaval. A nova infra-estrutura confere, ao antigo espaço, a possibilidade de prática de diversas modalidades, com instalações de apoio condignas. Mais um passo em termos de dinamização da prática desportiva nas freguesias... O firmar do acordo entre a CMC e a SDR Alguber O descerrar de placa do novo equipamento desportivo participaram no “Ciclo de Exposições de Poesia Amadora”, Isabel Pereira Rosa (Tojeira, Cadaval) e Cidália Silva (Carvoeira, Torres Vedras), que teve lugar no recinto da Feira do Livro. Meia hora depois, arrancou o “II Campeonato Municipal Jovem de Atletismo”, sendo Presidente da Junta, na demonstração de ténis Demonstração de voleibol, por alunos da E.B. 2,3 Cadaval que esta primeira prova decorreu no Cadaval, junto à Piscina Municipal, e reuniu perto s comemorações da Revolução dos Hastear da Bandeira, junto aos Paços do de duas centenas de crianças. Cravos arrancaram, no Cadaval, logo Concelho, onde compareceram representanPela tarde, retomaram-se as celebrações, a 23 de Abril, com a abertura da Fei- tes dos órgãos do município e de outras encom a inauguração do Polidesportivo Desra do Livro “Leia mais, viva mais!”, que pôde tidades locais, tendo contado com a actuacoberto de Alguber, que contou com a actuser visitada, até 29 de Abril, no jardim contí- ção da Banda Filarmónica do Cadaval. ação da Fanfarra da A. H. dos Bombeiros guo à Biblioteca Municipal. De seguida, decorreu uma sessão de DeclaVoluntários do Cadaval e com a presença O dia 25, por seu turno, abriu com o habitual mação de Poemas por dois dos autores que A 20 especial 25 de Abril Declamação de poesia, na Feira do Livro Entrega de troféu à Vermelha, vencedora da Taça Entrega de prémios da 1.ª prova do II Campeonato Municipal de Atletismo de diversos representantes dos órgãos do município, bem como de outras entidades locais, e de muitos populares. Refira-se que a nova infra-estrutura inclui campo de jogos preparado para a prática de diversas modalidades, tais como Andebol, Futebol Salão, Voleibol ou Ténis, para além de balneários, sanitários e zona de acesso, obra cujo custo total ultrapassou os 170 mil euros. Após o descerrar da placa inaugural, discursaram o Presidente da Junta de Freguesia de Alguber, João Silvestre, o Presidente da Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber, Joaquim Henrique Vieira e, finalmente, o Presidente da CMC, Aristides Sécio, que aproveitou para deixar alguns conselhos, nomeadamente à camada juvenil local, para que soubesse zelar pelo bom uso do novo equipamento, o qual fica ao serviço da comunidade mas também da escola, com vista à realização das actividades de enriquecimento curricular de educação física da Escola do 1º Ciclo E.B. e Jardim-de-Infância de Alguber. Seguiu-se a assinatura do acordo de cedência da gestão e manutenção do novo espaço desportivo, pela edilidade cadavalense, à SDR de Alguber, que, por sua vez, havia cedido o espaço contíguo à associação para a construção do polidesportivo. Entrega de troféu a Rocha Forte, vencedora do Campeonato Durante a tarde, decorreu uma demonstração de voleibol, pela equipa de alunos da Escola Básica 2,3 do equipa da A.C.D. Palhoça por 7-2. Cadaval, bem como de ténis, por dois seniores Ainda inserida nas comemorações, a 29 de locais (um deles, o próprio Presidente da Junta Abril, e no mesmo local, realizou-se a Festa de Freguesia) e, por fim, uma partida de futsal, de Encerramento do referido campeonato, que ficou a cargo da SDR de Alguber, colecti- que incluiu um jogo entre a equipa vencedovidade que ofereceu, no final, um lanche-con- ra (que, tal como na primeira edição, foi o C.C.D.R. Rocha Forte) e uma selecção de vívio a todos os presentes. Já ao fim da tarde, a equipa da Vermelha ven- jogadores representativa de todos os clubes cia o final da taça do “II Campeonato Concelhio participantes, e que terminou com a de Futsal”, disputada, como sempre, no Pavi- cerimónia de entrega de prémios, seguida lhão Municipal, levando vantagem sobre a por um lanche-convívio. 21 história do concelho Comemoração do Dia dos Museus junta autarcas e arqueólogos I Encontro de Cultura e Património decorreu no Cadaval O “I Encontro de Cultura e Património do Cadaval”, realizado a 19 de Maio, no Cadaval, permitiu reunir autarcas, que consideraram a cultura um importante factor de progresso, e também especialistas em arqueologia e património, que, por seu turno, explanaram aos presentes os trabalhos efectuados no Cadaval e a sua importância patrimonial. E ste encontro, decorrido no auditório dos Paços do Concelho, tratou-se de uma iniciativa da CMC no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus (18 de Maio), e subordinou-se ao tema “Conhecimento e valorização cultural no Concelho de Cadaval”. O primeiro painel, denominado “O papel dos eventos culturais no desenvolvimento local”, contou com a presença e intervenção de José Polainas, vereador da Cultura do Município de Portalegre, de Telmo Faria, presidente da Câmara de Óbidos, e de Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, tendo a sessão de abertura cabido a Aristides Sécio, presidente da Câmara do Cadaval. É consensual, entre os autarcas presentes neste encontro, a ideia de que a cultura pode ser um motor propulsor do desenvolvimento económico e social de um concelho e de uma região. Para tal, é fundamental cada município reinventar a sua oferta cultural e patrimonial, criando ofertas diferenciadas e de qualidade. Como afirmou José Polainas, «se conseguirmos fixar fluxos de gente, então conseguimos fixar investimento”. Telmo Faria, por seu turno, salientou a importância da aposta no turismo cultural para a sustentabilidade económica de um município e, por arrasto, de uma região, e até de um país. Daí a necessidade de definição de estratégias de comunicação, a nível local e regional, porque, como defende, «fazer cultura dissociada de objectivos económicos e sociais é, muitas vezes, estar a desperdiçar recursos financeiros». O edil preconizou ainda a necessidade de mostrar à população os reflexos dos eventos culturais na vida económica e social, fazendo com que ela se envolva e se sinta parte integrante quer do património, quer do desenvolvimento. Paulo Caldas referiu-se ao triângulo estratégico “Cultura/Sociedade/Economia”, enquanto pilares indissociáveis. Para o autarca, o aproveitamento dos recursos endógenos de cada município é um factor determinante de desenvolvimento, nas suas várias vertentes. Para tal, considera que os municípios devem seguir um critério de complementaridade em vez de competitividade, ou seja, aproveitar as potencialidades de cada um, para, assim, dar força ao todo. “Arqueologia e património no Concelho do Cadaval” O período da tarde intitulou-se “Arqueologia e património no Concelho do Cadaval” e foi moderado por José Beleza Moreira, coordenador do gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Óbidos. A Luísa Batalha, arqueóloga, coube abordar “Os fornos de pez do Casal da Velha (Cadaval)”, tendo relatado, aos presentes, as conclusões do estudo que fez sobre quatro fornos de pez, descobertos a noroeste da vila do Cadaval, que datam de finais do séc. XIX. O pez trata-se de uma substância resinosa obtida, essencialmente, a partir do pinheiro bravo, que era usada na calafetagem dos navios e até em práticas de cura de pele. Para a oradora, torna-se essencial conservar estes fornos, por representarem um contributo importante para o património lo- rizado pela CMC. cal, tendo manifestado a necessidade de se Debruçou-se, depois, sobre as descobertas fazerem futuras sondagens ao interior dos fornos. Guilherme Cardoso, arqueólogo da Assembleia Distrital de Lisboa, centrou-se sobre “A intervenção arqueológica no Convento dos Dominicanos da Nossa Senhora das Neves (Cadaval)”. O orador abordou os antecedentes históricos deste primeiro Convento dos Dominicanos, em Montejunto, que remonta ao início do séc. XIII, lançamento de livro sobre arqueologia no final do encontro e que foi recentemente valo- 22 história do concelho referentes às escavações por si dirigidas, em 2005, em colaboração com a edilidade, que consistiram em cerâmicas, moedas, pratos, imagens, porcelanas, entre diversos outros objectos. No final, ficou patente a necessidade de dar continuidade aos estudos naquele convento e ao tratamento e restauro do espólio descoberto, que se pretende que seja disponibilizado ao público logo que possível. A João Ludgero Gonçalves, arqueólogo da Câmara do Cadaval, coube o tema: “O Forno de Cal da Fábrica do Gelo (Serra de Montejunto, Cadaval)”, o qual remonta ao séc. XVIII, mas terá funcionado até ao séc. XX. O arqueólogo explicou o trabalho de limpeza efectuado e a sondagem realizada ao interior do forno, estrutura situada no perímetro da antiga Fábrica do Gelo e que constitui, actualmente, património visitável. Finalmente, Deolinda Folgado, técnica do IPPAR – Instituto Português do Património Arquitectónico, trouxe o tema: “O Lugar e a Fábrica da Neve da Serra de Montejunto – sentir e ver”. A palestrante abordou o programa de salvaguarda e valorização do complexo da fábrica de gelo, que englobará a colocação de painéis informativos no interior e exterior da fábrica. A vulgarmente conhecida por Real Fábrica do Gelo, terá sido erigida no séc. XVIII, e foi classificada, em 1997, como monumento nacional. Escavações na Igreja do Cadaval inspiram livro e exposição No final do encontro, no átrio da Câmara Municipal, decorreu o lançamento da publicação “A Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Cadaval – Trabalhos arqueológicos realizados em 2003”, da autoria de Guilherme Cardoso, o terceiro número da colecção “Arqueologia do Cadaval”, editada pela edilidade. No mesmo dia, deu-se a abertura de uma exposição homónima, a qual constitui, portanto, uma mostra do espólio recolhido nos trabalhos arqueológicos decorridos, em 2003, na Igreja do Cadaval. O referido material, que integra agora a exposição permanente do Museu Municipal, consiste, essencialmente, em moedas (que remontam a vários reinados, desde séc. XII/ XIII até ao séc. XVI), contas de rosários e terços, alfinetes (usados nas mortalhas de enterramento dos mortos) e botões de roupa (estes últimos datando do séc. XVIII). Escuteiros do Vilar comemoraram 30 anos de existência Memórias do Concelho O Agrupamento 601 de Vilar do Corpo Nacional de Escutas celebrou no, passado dia 10 de Junho, 30 anos de funcionamento. (...) A par da comemoração deste aniversário, evocou-se, também, o 1º centenário do movimento escutista a nível mundial, movimento que nasceu em 1907, a partir de um acampamento experimental organizado pelo general Inglês Baden Powell. (...) Hoje somos 28 milhões de escuteiros, espalhados por 216 países e, em Portugal, somamos cerca de 70.000. No Vilar, a ideia de formação de um Agrupamento de Escuteiros surgiu em finais de 1975, a partir da Secção Cultural do Grupo Desportivo Vilarense. Foram encetados contactos com pessoas ligadas ao movimento e, a título experimental, alguns dos futuros responsáveis do Agrupamento começaram a participar em encontros e actividades escutistas. Foi em Agosto de 1976, num acampamento de formação de dirigentes, realizado na Serra D’el Rei, que se decidiu arrancar definitivamente com a Alcateia (crianças dos 6 aos 10 anos), inicialmente ligada ao agrupamento 122 de Torres Vedras, e a 12 de Junho de 1977 realizaram-se, no Vilar, as primeiras promessas de Akelás e Lobitos. No ano seguinte, iniciou-se o desenvolvimento do Agrupamento com a formação do Grupo e do Clã. Foi iniciada a adaptação do espaço da sede e a organização do Agrupamento, bem como a formação técnica dos elementos. Em Agosto de 1978, no 1.º Festival Escutista do Oeste, fez promessa de dirigente o primeiro Chefe de Agrupamento, o actualmente Cónego Francisco Tito. O Agrupamento começou por funcionar com 20 elementos e fizeram promessa, em 1977, uma dirigente, três akelás e dezasseis lobitos. Teve um número máximo de 85 elementos em 1990 e, actualmente, conta com 68 elementos, repartidos por 17 lobitos, 20 exploradores, 11 pioneiros, 7 caminheiros e 13 dirigentes. O Agrupamento tem-se feito representar em quase todas as actividades do Núcleo do Oeste - acampamentos, festivais escutistas e de teatro; participou em alguns acampamentos regionais e nacionais e também em algumas actividades internacionais como o Rover Ibérico e a visita ao Centro Escutista de Kandersteg, nos Alpes Suíços. Tem também realizado, periodicamente, acampamentos de secção e agrupamento, aproveitando, para isso, as férias da Páscoa e do Verão. Ao comemorar este duplo aniversário, o Agrupamento pretende não só celebrar o passado e agradecer a todos quantos tornaram este projecto realidade, mas também recolher as energias necessárias para continuar a sua missão numa sociedade que, cada vez mais, precisa de muitos e bons escuteiros. Rui Pedro, Chefe de Agrupamento, Vilar Para colaborar nesta rubrica, contacte o Gabinete de Informação da CMC - Telef. 262 690 119 / e-mail: [email protected] 23 história do concelho Concurso fotográfico sobre património concelhio “24 Horas de Fotografia do Cadaval” já tem vencedores 2.º Lugar - Catarina Carneiro, de Leiria 1.º Lugar - João Reis, do Cadaval Já são conhecidos os vencedores do concurso “24 Horas de Fotografia do Cadaval”, promovido, recentemente, pelo Museu Municipal do Cadaval em colaboração com a “Foto Soares” (Cadaval), com o apoio da CMC, e que pretendeu captar e divulgar o património concelhio. O primeiro lugar foi atribuído a João Reis, do Cadaval, ao passo que o segundo coube a Catarina Carneiro, de Leiria, sendo que ambos serão contemplados com máquinas fotográficas digitais. O terceiro classificado foi Daniel Rabiais, de Caldas da Rainha, que receberá, por seu turno, um vale de revelação de fotos. O júri, que foi composto por elementos da autarquia cadavalense e da “Foto Soares”, atribuiu ainda uma menção honrosa a André Ferreira, de Alguber. Recorde-se que a presente iniciativa, que decorreu entre as 11 horas de 12 de Maio e as 11 horas do dia seguinte, pretendeu di- vulgar a fotografia como forma de arte e, através 3.º Lugar - Daniel Rabiais, de Caldas da Rainha desta, promover o património do Cadaval, captando a essência da vida do Concelho, das suas enquadramento no tema da iniciativa. gentes e do seu património, ao longo de 24 Os vencedores foram divulgados no certame horas. “ANIMARTE”, de 1 a 3 de Junho, onde ficaO concurso foi aberto a todos os interessaram expostos os diversos trabalhos. dos pela arte da fotografia, amadores ou proA entrega dos prémios, onde estará novamenfissionais, desde que possuidores de uma te exposto o conjunto das fotos participantes máquina fotográfica, digital ou analógica. (que passarão a integrar o espólio fotográfiO regulamento previa que cada participante co do Museu), decorrerá a 14 de Setembro, seleccionasse quatro fotos para entrega, as pelas 21 horas, no Museu Municipal, enquaquais foram avaliadas de acordo com critédrada na iniciativa “Um chá no museu...”, a rios de qualidade técnica, originalidade e divulgar oportunamente. 24 história do concelho Executados por cerca de 350 crianças do Concelho Exposição de moinhos em maqueta decorreu no Cadaval Esteve patente, no Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas, de 4 a 18 de Maio, uma inédita exposição de moinhos em maqueta, realizados em diversos materiais, por crianças de escolas e jardins-de-infância do Concelho. A original exposição incluiu mais de 40 maquetas de moinhos, elaborados, propositadamente para o efeito, por perto de 350 crianças do Concelho do Cadaval, nos mais diversos materiais, entre os quais não poderiam faltar os materiais recicláveis. Todavia, a mostra incluiu, também, alguns modelos gentilmente cedidos por alguns particulares. Os trabalhos expostos esboçaram, essencialmente, representações de moinhos de alvenaria, mas também de armação metálica, nas mais variadas formas, desde a maqueta até à pintura de azulejo, entre diversos outros elementos associados ao fabrico do pão e até cartazes de sensibilização para a protecção dos moinhos. Recorde-se que esta iniciativa resulta de um desafio lançado a escolas e jardins-de-infância, para que executassem, tendo por base os mais diversos materiais, um moinho – elemento fulcral, quer em termos paisagísticos, quer em termos de património histórico, pelo significado que teve outrora para a economia local e regional, constituindo hoje um importante atractivo turístico a preservar e a valorizar. Acederam à proposta as seguintes instituições locais: Jardim-de-Infância Público do Cadaval, Colégio da Vila, “As pintinhas” – 25 Santa Casa da Misericórdia, OTL da ADSCCC – Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval, EB1 c/Jardim-de-Infância de Chão de Sapo e alunos do 5º e 6º ano da EB 2,3 do Cadaval. Durante a exposição e também direccionadas para a camada infantil, decorreram, no Moinho das Castanholas, de 7 a 11 de Maio, diversas actividades educativas relacionadas com moldagem de barro e fabrico de pão, as quais envolveram um total de perto de 450 crianças. Para além desta singular exposição, de âmbito temporário, que constituiu o ponto de partida de outras congéneres, o Núcleo Museológico tem ainda patente uma exposição permanente que aborda os tipos de moinhos existentes no Concelho, o trabalho do moleiro e o ciclo do cereal, nas suas diferentes fases, da lavra à moagem. accão social & saúde “Jornadas Intermunicipais de Inclusão Social – Dinâmicas de Intervenção” Cadaval recebeu segunda jornada de inclusão social Desenvolver parcerias para promover a igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência, ao nível da educação, formação, emprego e acessibilidades foi uma das principais ilações da segunda sessão das “Jornadas Intermunicipais de Inclusão Social”, decorrida no Cadaval, a 24 de Maio. integração plena em mercado de trabalho, como demonstrou Pedro Bento, da mesma entidade. Sessão de fantoches encerrou jornada do Cadaval Verifica-se, no entanto, de acordo portunidades para todos: pela com Ana Domingos, que os mecanismos integração da diversidade foi o tema existentes, disponibilizados pelo Instituto de da jornada decorrida no auditório Emprego e Formação Profissional, não são municipal, a qual foi moderada por Pedro suficientes para a integração das pessoas Ramos, Comandante do Destacamento com deficiência, referindo que os jovens esTerritorial de Alenquer da GNR e membro tão a voltar à instituição, considerando neda Rede Social do Cadaval. cessário rever o funcionamento do Emprego A assistência contou com a presença de téc- Protegido. Todavia, o CEERDL trouxe um nicos, voluntários, professores e parceiros caso de sucesso de Emprego Protegido, da Rede Social do Cadaval, num total de Orlanda Amaro, funcionária da Lavandaria da meia centena de participantes. Na sessão Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, que de abertura estiveram, por seu turno, verea- constituiu a terceira pessoa do CEERDL a dores dos diferentes municípios envolvidos. sair para o regime normal de trabalho. A primeira intervenção denominou-se “Igual- “Formação e Integração Profissional” foi a dade de Oportunidades no Acesso ao Em- temática que coube a Ana Margarida prego” e coube a João Maneira, do Centro Severiano, da Área de Formação e de Emprego de Torres Vedras, que enunciou Integração Profissional da APECI – Associaos apoios financeiros disponíveis para as ção para a Educação de Crianças entidades empregadoras de pessoas com Inadaptadas de Torres Vedras, instituição deficiência, e também as ajudas direc- que, como referiu, presta apoio a jovens com cionadas para as pessoas com deficiência deficiência mental e com dificuldades graves que, inclusive, desejem instalar-se por con- de aprendizagem e que visa formar e fomenta própria. tar a integração dos jovens no mundo laboral. Ana Domingos, do Centro de Educação Es- Segundo Ana Margarida, a Rede Social tem pecial Rainha D. Leonor (CEERDL), em facilitado o trabalho da instituição, já que faCaldas da Rainha, abriu o painel “Emprego vorece o diálogo desta com os seus diferenProtegido na Área da Restauração, tes parceiros. Considerou ainda importante Lavandaria e Indiferenciados”. O Serviço de promover uma maior parceria com as escoEmprego do CEERDL constitui, como refe- las e entidades, para que a comunidade firiu, uma oportunidade formativa e de que a conhecer a entidade e que possa reintegração profissional de pessoas com de- correr a ela. Sandra Roque, preparadora de ficiência. A instituição apoia, desde 1996, jo- peixe congelado na fábrica Constantino (Torvens em regime de Emprego Protegido, si- res Vedras), foi o caso de sucesso trazido tuação que visa permitir-lhes o desenvolvi- pela APECI. Para Mário Rui Hipólito, da mento de competências sócio-profissionais APECI, os factores que contribuíram para o e pessoais, tendo como objectivo último a sucesso desta integração basearam-se O 26 numa boa formação de base, no empenho da formanda e também na disponibilidade da empresa, que fez já três integrações. Maria Manuel Coelho, Coordenadora da Rede Social de Beja, trouxe o tema: “Acessibilidades – Apresentação do projecto Beja para Todos”, o qual pretende contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com mobilidade reduzida, tanto pessoas com deficiência como idosos, e propõe intervenções várias, a nível de serviços/equipamentos, circulação/transporte, formação (inclusive de técnicos e autarcas), entre outras. O encontro terminou com a exibição da Peça de Fantoches “Pipas de Massa”, posta em cena pelo Grupo de Jovens do Serviço Educativo do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor. Recorde-se que as “Jornadas Intermunicipais de Inclusão Social – Dinâmicas de Intervenção” se inserem no programa da Rede Social, estando a envolver, para além da Câmara do Cadaval, os municípios de Arruda dos Vinhos, Bombarral, Lourinhã, Óbidos, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. PROGRAMA DO 2.º SEMESTRE 11 Outubro 2007 – Bombarral Trabalho em equipas multidisciplinares 25 Outubro 2007 – Arruda dos Vinhos Cuidados continuados de Saúde 15 Novembro 2007 – Torres Vedras Cuidados paliativos 29 Novembro 2007 – Lourinhã Modelos alternativos de ensino Inscrições (gratuitas): Telefone - 261 948 261 Fax - 261 948 262 E-mail: [email protected] accão social & saúde Após a inauguração do Banco Local de Voluntariado Formação de Voluntários já avançou no Cadaval Decorreu, a 21 de Abril, a primeira acção de Formação Geral de Voluntários, que teve lugar no edifício sócio-cultural da CMC. A acção sucede três meses após a inauguração do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. A o longo da formação, foram desenvolvidas várias dinâmicas de grupo, de modo a possibilitar alguma interacção entre os voluntários presentes. A acção formativa abordou as seguintes temáticas: noção de voluntariado, direitos e deveres dos voluntários, código ético do voluntário, programa de voluntariado e relacionamento interpessoal, e teve a duração de cerca de quatro horas. A equipa de formadores, certificada pelo Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV), ficou constituída por três elementos do Grupo Dinamizador do Banco Local de Voluntariado, a saber: Carla Silva (Coordenadora da Rede Social), Carlos Guerra (Enfermeiro do Centro Saúde do Cadaval) e Isabel Pereira (Voluntária do BLV e da Cruz Vermelha do Cadaval). Estão previstas, futuramente, mais acções congéneres, dedicadas a diferentes temáticas, as quais serão dirigidas, quer aos voluntários que não frequentaram esta primeira acção, quer aos que a frequentaram, sendo que, no final das diferentes acções, os formandos terão direito a um certificado de formação. O Banco Local de Voluntariado do Cadaval conta, actualmente, com cerca de 60 voluntários inscritos, disponíveis para colaborar com as entidades interessadas. Mais uma iniciativa intermunicipal Formação sobre integração de imigrantes, no Cadaval E Os Centros Locais de Apoio ao Imigrante de Cadaval, Bombarral, Lourinhã e Óbidos e o Núcleo de Informação e Apoio ao Imigrante do Projecto “Maré-alta II” de Peniche estão a promover o ciclo formativo “Formar para Integrar – Migrações e Interterritorialidade”. sta iniciativa resulta de uma parceria entre a Associação para o Desenvolvimento de Peniche, os Municípios de Cadaval, Lourinhã e Óbidos, Santa Casa da Misericórdia do Bombarral e o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas. O ciclo formativo tem como objectivo sensibilizar e mobilizar para as questões relacionadas com o acolhimento e a integração dos imigrantes e destina-se, sobretudo, a instituições directa ou indirectamente implicadas neste processo, designadamente: escolas, associações, autarquias, hospitais, tribunais, organismos públicos e privados em geral. Esta actividade, organizada em 5 módulos, está a ser dinamizada pela equipa de formadores do Alto Comissariado para a Imigra- 27 ção e Minorias Étnicas e está a decorrer, ao longo de 2007, nas várias áreas territoriais. O ciclo arrancou em Abril, tendo já decorrido as acções de Peniche, Óbidos e Lourinhã. A sessão seguinte, “Educação Intercultural”, acontecerá a 28 de Setembro, pelas 17.30h, no auditório municipal do Bombarral, sendo dirigida a professores e técnicos/funcionários dos diferentes organismos. Ao Cadaval caberá receber a última sessão formativa, “Lei da Nacionalidade”. Este módulo, dirigido a imigrantes e comunidade em geral, decorrerá a 26 de Outubro, pelas 20.30 h, no auditório municipal. Inscrições / Informações: CLAI do Cadaval Edifício Sócio-Cultural da CMC Telefone: 262 690 183 E-mail: [email protected] accão social & saúde Aulas de surf, jogos de praia e recolha de lixo Colónia “Sol Amigo” divertiu crianças A CMC, em parceria com o CadavalClube.com, promoveu, na semana de 25 a 29 de Junho, a anual Colónia de Férias “Sol Amigo”, vocacionada, especialmente, para crianças desfavorecidas do Concelho... A Colónia decorreu, uma vez mais, na Praia do Baleal, e destinou-se, prioritariamente, às crianças com processo na Acção Social da Autarquia, no Rendimento Social de Inserção e na Comissão de Protecção a Crianças e Jovens do Cadaval, mas foi também extensiva a filhos de funcionários e colaboradores camarários. No total, participaram 58 crianças, com idades entre os 5 e os 12 anos, que estiveram repartidas por quatro grupos de actividades, de acordo com o escalão etário. A iniciativa incluiu diversas actividades lúdico-pedagógicas, nomeadamente jogos de praia (cuja disputa deu lugar a prémios), aulas de surf e uma acção de recolha de lixo na praia. Este ano, a monitorização da colónia con- tou, para além da técnica de Serviço Social e dos animadores desportivos da edilidade, com a participação dos professores de Educação Física do Enriquecimento Curricular, auxiliares de acção educativa e ainda voluntários do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Pela segunda vez consecutiva, a colónia in- cluiu a ministração de aulas de surf, a todos os jovens participantes, proporcionadas, gratuitamente, pela Escola de Surf “Drop Surf Center”, do Baleal. A iniciativa contou, ainda, com o apoio da empresa “P&R Têxteis – ONDA”, que ofereceu uma t-shirt e um boné a cada uma das crianças participantes. Próxima campanha decorrerá a 10 de Novembro 13.ª Colheita de Sangue decorreu no Cadaval A CMC, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro Regional de Sangue de Lisboa, promoveu, no dia 16 de Junho (sábado), a 13ª Colheita de Sangue no Cadaval. Apesar da boa adesão, é importante que cada um de nós contribua... dê sangue! A mencionada recolha decorreu no período da manhã do referido sábado, como tem sido habitual, no edifício da Junta de Freguesia do Cadaval, tendo contado com um total de 74 participantes, contra os cerca de 90 da campanha efectuada em Novembro. Apesar da boa adesão conseguida nas últimas colheitas realizadas no Cadaval, nunca é demais relembrar da extrema importância do contributo de cada um de nós, dadas as permanentes carências de sangue por parte dos hospitais do país. É que a vida de muitas pessoas, que a cada momento dão entrada nos hospitais portugueses, depende de uma transfusão de san- 28 gue, o qual não se fabrica artificialmente e só o ser humano o pode doar. Assim, informa-se que a próxima colheita do Cadaval decorrerá dia 10 de Novembro (sábado), como sempre, no edifício da Junta, das 9 às 13 horas. Nesse sentido, o pelouro da Acção Social e Saúde da edilidade solicita, desde já, a todas as pessoas saudáveis, com mais de 18 e menos de 65 anos, e peso igual ou superior a 50Kg, que fixem, desde já, a data desta próxima campanha e vão dar sangue! Não se esqueça que um simples gesto de solidariedade, vindo de cada um de nós, poderá ajudar os hospitais a salvar vidas! economia do concelho Numa iniciativa da Associação de Municípios do Oeste Cadaval em missão sobre biocombustíveis, no Brasil Realizou-se, de 26 de Maio a 1 de Junho, uma Missão a São Paulo (Brasil), sobre biocombustíveis, organizada pela Associação de Municípios do Oeste (AMO), em articulação com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. N a perspectiva de que a adopção de biocombustíveis contribui para a redução da importação de petróleo e combate às alterações climáticas, e que a sua produção poderá ser uma forma de optimizar recursos, foi objectivo da Missão adquirir e aprofundar conhecimentos sobre os biocombustíveis, e promover o intercâmbio entre instituições dos dois países, quer estatais, quer empresariais. Foi escolhido este destino, pela vasta experiência e Know-how que detêm na matéria, e pela permuta de tecnologia e parcerias em investimentos que já existe com importantes parceiros internacionais. Assim, foi constituída uma Comissão de 15 pessoas, onde estiveram representados, para além do Presidente da Câmara do Cadaval, Aristides Sécio, a maioria dos municípios que in- tegram a AMO – Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Rio Maior, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, bem como alguns empresários da Região Oeste. Do programa fez parte uma Jornada Informativa, durante a qual a AMO deu a conhecer características da Região Oeste, legislação e parcerias nacionais relacionadas com biocombustíveis, e ouviu a experiência detida pelos empresários brasileiros. A Comissão visitou as instalações de uma fábrica de produção de bioetanol e biodiesel, bem como de uma fábrica fornecedora de equipamentos. Reuniu-se, ainda, com o Departamento de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo, tendo sido abordado a produção de biocombustível a partir da madeira das florestas. ANP organizou Simpósio Mundial da Pêra R ealizou-se em Peniche, de 22 a 26 de Maio, o 10.º Simpósio Mundial da Pêra, organizado pela Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha (ANP) e pela Associação Portuguesa de Horticultura (APH) com o apoio da Sociedade Internacional para a Ciência da Horticultura. O programa incluiu um total de 172 comunicações, abrangendo três dias de apresentações e um dia de visita a pomares da freguesia do Peral, e à COOPVAL - Cooperativa de Fruticultores do Cadaval. Compareceram, 29 neste Simpósio, mais de 200 participantes, vindos de 32 países, tornando-o verdadeiramente internacional. Na sessão plenária, falou-se sobre a gestão de pomares intensivos, focando, em particular, a investigação necessária, mas também de incisão anelar, realçando os aspectos relacionados com a indução floral. Durante a sessão, foi descrita, por diversos oradores convidados, a indústria da pêra na Nova Zelândia e Austrália, Ásia, Américas do Sul e do Norte, Africa do Sul e Europa. economia do concelho Balanço positivo para “II Semana Gastronómica do Frango” Cerca de 6 mil participantes no mega-almoço de frango Decorreu, de 28 de Abril a 5 de Maio, no Cadaval, a “II Semana Gastronómica do Frango”, iniciativa que juntou, só no dia de arranque, cerca de 6 mil visitantes e diversas figuras públicas, no segundo mega-almoço gratuito de frango. A iniciativa prosseguiu, até 5 de Maio, nos restaurantes aderentes, com uma ementa diária de frango, cuja afluência do público suplantou a primeira edição. A Associação Empresarial do Concelho do Cadaval (AECC), entidade organizadora desta “II Semana Gastronómica do Frango”, estima que o número de populares presentes no mega-almoço terá rondado as seis mil presenças, que esgotaram as cinco toneladas de carne de frango gratuitamente distribuída, dando assim por muito positivo o saldo deste festival de lançamento. De referir que esta iniciativa contou com a colaboração da CMC e com o alto patrocínio da ANCAVE – Associação Nacional dos Centros de Abate e Indústrias Transformadoras de Carne de Aves. O seu intuito principal manteve-se o mesmo da anterior edição, ou seja, reforçar o nível de confiança dos consumidores na carne de frango, bem como Da esq.ª para a dta.: José António Santos (Avibom); Aristides Sécio (CMC); Luís Jerónimo (AECC); José António Ferreira (Aviário do Pinheiro) sensibilizar para as 30 vantagens que o seu consumo representa para a saúde humana, contribuindo, ao mesmo tempo, para divulgar a região e, nomeadamente, o Concelho do Cadaval. O mega-almoço teve lugar a 28 de Abril, sábado, no recinto exterior das novas Oficinas Municipais do Cadaval, onde, para além dos comes e bebes, houve, este ano, um leque variado de animação, que incluiu actuações musicais, descida de paraquedistas e ainda diversos insufláveis para a camada infantil. Musicalmente, a tarde contemplou desfile da Fanfarra dos Bombeiros do Cadaval e actuação de ranchos folclóricos locais, da Banda Filarmónica 1.º Dezembro de Pragança, tendo ainda contado com a interpretação de temas por elementos do Grupo Gente Gira. Para reforçar esta campanha de sensibilização para o consumo de frango, conferindo uma maior visibilidade ao evento, estiveram, uma vez mais, presentes diversas figuras públicas que integraram o mega-almoço, tais como: José Figueiras, Marina Mota, Oceano, Maya, Dina Aguiar, Duarte Siopa, João Malheiros, José Moutinho, entre outros. Durante a semana gastronómica, os oito restaurantes aderentes à iniciativa proporcionaram, na sua ementa, um menú diário con- economia do concelho feccionado com carne de frango, a um preço simbólico de 5 euros e que incluiu: prato de frango, bebida, sobremesa e café. Também a este nível, a AECC revela ter-se verificado um aumento significativo da afluência aos restaurantes, relativamente ao ano passado. Os estabelecimentos de restauração aderentes foram: “A Telha” (Cadaval), “La Piazzeta” (Cadaval), “Morangos com Açúcar” (Cadaval), O Cantinho (Casarão), “O Colombo” (Cadaval), “O Garcia da Serra” (Pragança), “O Jardim” (Cadaval) e “Sabores do Campo” (Cadaval). A semana terminou com um espectáculo musical, com diversos artistas, que teve lugar na noite do dia 5, também no espaço das Novas Oficinas Municipais e que ficou a cargo da Rádio 94.8FM (Bombarral). Esta segunda edição vem provar que a Semana Gastronómica do Frango veio para ficar e que o frango continua de boa saúde! 31 Arquivo educação & cultura Para trabalharem matérias específicas Conselho Municipal de Educação cria duas comissões de trabalho O CME constituiu, em Maio último, duas comissões, uma decisão que decorre da necessidade sentida de constituir, no seio desta instância, pequenos grupos de trabalho que terão como missão apresentar propostas concretas sobre matérias específicas... Enriquecimento Curricular: acompanhar execução e apresentar propostas À semelhança do que acontece a nível nacional, entendeu-se que, localmente, seria oportuno criar um grupo que fizesse o acompanhamento da execução física do projecto, bem como o levantamento dos pontos fortes e fracos da execução de 2006/2007, e que apresentasse propostas para o futuro. Com a criação desta comissão, pretende-se fechar o ciclo da responsabilização pelo enriquecimento curricular. Ou seja, com o estabelecimento do protocolo para a execução deste último, a CMC ficara com a tutela fi- nanceira e administrativa, o Agrupamento de Escolas com a tutela pedagógica, tendo ficado em falta a perspectiva das famílias, com a sua capacidade de avaliar e O CME constitui um espaço privilegiado de debate e reflexão entre os diversos agentes e parceiros sociais que nele têm assento sugerir, lacuna que fica, agora, sanada. Assim, constituem a Comissão de Acompa- Concelhio. nhamento do Projecto de Enriquecimento Atendendo a que este se deverá tornar num Curricular um representante da Câmara Mu- instrumento privilegiado para a definição e nicipal do Cadaval, um representante do realização da política educativa local, e que Agrupamento de Escolas do Cadaval e um será conseguido através da participação e representante das Associações de Pais do responsabilização dos diversos actores locais, 1.º CEB do Concelho. verificou-se que a sua elaboração deveria partir do Conselho Municipal de Educação. Articular as ofertas educativas existentes Foi com esse objectivo que foi criada a Comissão de Elaboração do Projecto Educativo A necessidade de articular as ofertas Concelhio, da qual fazem parte: Câmara Mueducativas existentes no nosso Concelho, nicipal do Cadaval (que coordenará os trabapromovendo a gestão integrada de recursos lhos), Colégio da Vila, Santa Casa da Miserimateriais, humanos e logísticos numa pers- córdia, Agrupamento de Escolas do Cadaval, pectiva de desenvolvimento da nossa comu- Escola Secundária com 3.º C.E.B. de Monnidade educativa, conduziu à necessidade tejunto, Associação de Pais, Rede Social do de se conceber um Projecto Educativo Cadaval e Associação de Estudantes. Destinada a pais e a profissionais da Educação Biblioteca Municipal promoveu acção sobre incentivo à leitura D ecorreu, a 28 de Maio, no auditório dos Paços do Concelho, a acção de formação “Como incentivar nas crianças o gosto pela leitura”, que foi dirigida a profissionais do sector educativo e a encarregados de educação. Organizada pela Biblioteca Municipal do Cadaval com o apoio do IPLB – Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, a presente sessão formativa destinou-se a educadores de infância, professores de 1.º e 2.º ciclos, bibliotecários, animadores sócio-culturais e também a pais/encarregados de educação. A acção ficou a cargo de José Manuel Cruchinho, nome sobejamente conhecido nas bibliotecas municipais, pelas acções no âmbito do incentivo à leitu- 32 ra infantil. Esta iniciativa visou demonstrar as estratégias existentes com vista a estimular nas crianças o prazer da leitura, a importância do papel dos pais e da escola para a formação de leitores e ainda alertar para o papel das bibliotecas escolares e públicas no esforço de melhoramento dos índices de literacia e de leitura. Ficou comprovado, nesta acção, o papel determinante do livro no relacionamento entre a criança e o adulto e «na boa formação da criança de hoje, para o adulto de amanhã». Igualmente o conhecimento e exploração dos bons autores, ilustradores e respectivas editoras é determinante, tendo sido facultada, aos presentes, uma lista de alguns dos melhores livros infantis. educação & cultura Realizadas no Cadaval e na Ventosa Marchas populares voltaram a animar o Concelho D ecorreu, a 12 de Junho, na vila do Cadaval, a 4ª edição das Marchas Populares de Santo António, numa organização da Junta de Freguesia do Cadaval, uma tradição que se tem vindo a enraizar neste Concelho, a julgar, sobretudo, pelo empenho e criatividade dos participantes. Após a actuação do grupo de música popular “Aguarela Cadavalense”, iniciaram-se os desfiles dos cinco grupos marchantes, a saber: grupo infantil do OTL “Os Pestinhas” da ADSCCC – Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval, a Associação Desportiva e Cultural de Tagarro (Azambuja), o Centro Social e Paroquial da Abelheira (Lourinhã), o Ventosa Atlético Clube e, por fim, a Junta de Freguesia do Cadaval. Dia 22 de Julho, desta feita integrado nos festejos de S. João, a Junta de Freguesia do Cadaval promoveu o já habitual desfile de S. João, o qual decorreu, este ano, no largo junto ao Campo de Jogos Municipal. Desfilaram, uma vez mais, o OTL da ADSCCC, a Junta Freguesia do Cadaval, a Sociedade de Instrução Musical de A-dos-Francos (Caldas da Rainha), o Ventosa Atlético Clube e o Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Zambujeira e Serra do Calvo (Lourinhã). Por fim, dia 30, decorreu a 4.ª edição das Marchas Populares da Ventosa, no largo principal da localidade, numa organização do Ventosa Atlético Clube, onde marcharam: A. D. C. de Tagarro, S. I. M. de A-dos-Francos, A.C.D.R. de Santo Onofre e Ventosa Atlético Clube. A assinalar o seu 27.º Aniversário Grupo Coral promoveu “Cantatas da Primavera” P ara assinalar o seu 27.º aniversário, o Grupo Coral do Cadaval organizou, a 20 de Maio, no cine-teatro dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, mais uma edição das “Cantatas da Primavera”, encontro de coros anual que juntou, nesta edição, três grupos corais, que actuaram perante uma vasta plateia. Participaram neste encontro o “Orfeão da Sociedade Filarmónica de Alpiarça 1.º de Dezembro”, fundado em 1993, o “Coral Polifónico de Alter” (Alter do Chão, Portalegre), fundado em 1985, e, por fim, o Grupo Coral do Cadaval. O Grupo Coral do Cadaval fundou-se em 1980, mas só em 2001 se constituiu como associação cultural e recreativa. Tem, ao longo da sua existência, contado com o apoio de diversas entidades, entre as quais a Câ- mara Municipal do Cadaval. Tendo, desde 1999, como director artístico o maestro Francisco Silva, o seu repertório é constituído por músicas nacionais e estrangeiras, nomeadamente populares e eruditas, espirituais negros e ainda músicas religiosas. Trata-se de um coro misto, a quatro vozes, com cerca de 30 elementos, que tem efectuado as suas actuações em diversos pontos do país. O grupo tem-se empenhado no seu rejuvenescimento, daí que, desde finais do ano 33 passado, tenham entrado, no seu seio, sete jovens, continuando interessado em receber inscrições de quem queira ingressar nesta salutar modalidade cultural. desporto & tempos livres Para dinamizar a prática desportiva nas diferentes freguesias Campeonato de Atletismo voltou a percorrer o Concelho Despediu-se, a 17 de Junho, na vila do Cadaval, o “II Campeonato Municipal Jovem de Atletismo”, com a realização da prova-extra de consagração dos vencedores e subsequente distribuição de prémios. A anteceder a prova, decorreu, junto à Casa do Povo do Concelho do Cadaval, uma aula de aeróbica, que foi aberta à população e que contou com a participação de muitas crianças e alguns adultos. Seguiu-se a prova de consagração dos vencedores propriamente dita, que ocupou a rua Organização e vencedores após a cerimónia de entrega de prémios participação de perto de 200 crianças, uma afluência que há muito não se registava nesta já clássica manifestação des-portiva. A Vermelha foi a localidade seguinte a receber o campeonato, a 13 de Maio, totalizando 70 participantes, a que se seguiu Alguber, a 27 de Maio, prova que juntou a participação de 60 crianças. Dia 3 de Junho, e enquadrada no certame ANIMARTE, decorreu, no Peral, a quarta e última prova pontuável do campeonato, que contou com a presença de 40 jovens. O Campeonato despede-se assim, tendo, uma vez mais, a CMC cumprido o seu intuito principal de estimular e dinamizar a prática desportiva nas diferentes freguesias do Concelho, dando oportunidade de participação a todos os jovens do município, com idades compreendidas entre os 6 e os 11 anos. A primeira prova contou com cerca de 200 jovens atletas em frente à citada instituição. Depois da corrida final dos jovens vencedores, deu-se, por último, a entrega dos troféus, que contou com a participação de diversos vereadores da Câmara Municipal. Recorde-se que o presente campeonato se trata de uma iniciativa anual baseada em provas de velocidade, consistindo em quatro provas pontuáveis para apuramento dos seis primeiros classificados de cada escalão (masculinos e femininos). Este ano, a primeira prova decorreu a 25 de Abril (enquadrada nas comemorações), na vila do Cadaval, junto à Piscina Municipal, tendo reunido a Classificação Final por Escalões e Sexo (seis primeiros lugares) Escalão 6/7 Anos Fem. Nome / Localidade ou Escola 1.º Luana Frade - Rocha Forte 2.º Juliana Gaspar - C. Cabreiro 3.º Micaela Félix - Dagorda 4.º Carolina Segurado - Chão Sapo 5.º Inês Martins - Painho 6.º Carolina Andrade - Dagorda Escalão 8/9 Anos Fem. Nome / Localidade ou Escola 1.º Catarina Matias - Murteira 2.º Mª Fátima Santos - Alguber 3.º Alexandra Isidoro - Murteira 4.º Vania Paulo - Dagorda 5.º Filipa Rodrigues - Painho 6.º Carla Justa - Vermelha Escalão 10/11 Anos Masc. Nome / Localidade ou Escola 1.º Rodrigo Vieira - Chão Sapo 2.º Joel Camilo - Cadaval 3.º Diogo Duarte - Palhoça 4.º Bruno Mimoso - Cadaval 5.º António Henriques - Cadaval 6.º Tiago Cartaxo - Vermelha Escalão 6/7 Anos Masc. Nome / Localidade ou Escola 1.º Paulo Jerónimo - Murteira 2.º João Lopes - Painho 3.º Bernardo Barreiros - Vermelha 4.º Joel Silva - Vermelha 5.º Tomás Pedro - Cadaval 6.º Tiago Correia - Vilar Escalão 8/9 Anos Masc. Nome / Localidade ou Escola 1.º Luís Pereira - Murteira 2.º Miguel Duarte - Vilar 3.º Ruben Paz - Vermelha 4.º Eduardo Neves - Rocha Forte 5.º Marcelo Rego - Alguber 6.º Hugo Santos - Cadaval Escalão 10/11 Anos Fem. Nome / Localidade ou Escola 1.º Kateline Cardoso - Cadaval 2.º Liliana Silva - Vilar 3.º Cátia Paixão - Martim Joanes 4.º Cristiana Gomes - Vilar 5.º Patrícia Roque - Alguber 6.º Ana Higino - Palhoça 34 desporto & tempos livres Rescaldo de II Campeonato Concelhio de Futsal Desportivismo foi o grande vencedor Decorreu, de 3 de Dezembro a 29 de Abril, o “II Campeonato Concelhio de Futsal – Seniores Masculinos”. Rocha Forte sagrou-se, pelo segundo ano, campeã, ao passo que a Vermelha se estreou na conquista da taça. Mas o grande vencedor foi mesmo o fair-play... vencido a equipa da A.C.D. Palhoça por 7-2. Ainda inserido no aniversário da Revolução, a 29 de Abril realizou-se a festa de encerramento do referido campeonato, que incluiu um jogo entre a equipa vencedora (C.C.D.R. Rocha Forte) e uma selecção de jogadores representativa de todos os clubes participantes, despedindo-se com A equipa de Rocha Forte, vencedora do campeonato S e Rocha Forte repetiu a proeza do ano passado, voltando a sagrar-se cam peã, já a Vermelha estreou-se como vencedora da taça. Mas o grande ganhador foi, efectivamente, o desportivismo que esteve patente nesta segunda edição do campeonato. As jornadas voltaram a disputar-se aos domingos, no pavilhão gimnodesportivo municipal. Participaram, nesta edição, 13 equipas concelhias, oriundas das seguintes localidades: Adão Lobo, Alguber, Avenal, Cadaval, Chão de Sapo, Dagorda, Painho, Palhoça, Peral, Rocha Forte, Vermelha, Ventosa e Vilar. A 25 de Abril, no âmbito das comemorações, decorreu o final da taça deste segundo campeonato, tendo a equipa da A.D. Vermelha TAÇA DE DISCIPLINA Class. 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º EQUIPA A.D.R.M. AVENAL A.C.D. PALHOÇA ADÃO LOBO S.C. C.A. CADAVAL G. D. VILARENSE S.D.R.ALGUBER C.C.D.R. CHÃO SAPO C.C.D.R. ROCHA FORTE A D. VERMELHA A.D.C.R. PAINHO VENTOSA A.C A.A.C.R. PERAL G.D.R. DAGORDA Pontos 1 3 3 3 3 5 5 9 11 12 13 14 17 a entrega de prémios e um lanche-convívio. A CMC tenciona dar seguimento a este campeonato, esperando que as associações voltem a aderir com o mesmo entusiasmo na próxima edição. A equipa da Vermelha, vencedora da taça CLASSIFICAÇÃO FINAL Série A – 1.º ao 6.º Class. 1º 2º 3º 4º 5º 6º EQUIPA C.C.D.R. ROCHA FORTE A D. VERMELHA A.D.C.R. PAINHO C.C.D.R. CHÃO SAPO G.D.R. DAGORDA G. D. VILARENSE J 5 5 5 5 5 5 V 4 4 3 3 1 0 E 0 0 0 0 0 0 D 1 1 2 2 4 5 M–S 25-09 16-07 19-10 14-16 10-17 06-30 P 12 12 9 9 3 0 J 6 6 6 6 6 6 6 V 5 5 3 2 2 1 0 E 1 0 1 2 0 1 1 D 0 1 2 2 4 4 5 M–S 35-09 23-13 20-17 11-16 12-28 12-23 13-20 P 16 15 10 8 6 4 1 Série B – 7.º ao 13.º Class. 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º EQUIPA A.C.D. PALHOÇA A.A.C.R. PERAL S.D.R.ALGUBER C.A. CADAVAL ADÃO LOBO S.C. VENTOSA A.C. A.D.R.M. AVENAL MELHOR MARCADOR Class. 1º 2º 3º 4º 5º 6º Atleta Paulo Sousa Tiago Viveiros Tiago Rodrigues Nelson Ribeiro João Rebelo André Cezar 35 Nº Lic. 96 56 255 112 271 25 Clube Palhoça Rocha Forte Chão do Sapo Dagorda Alguber Painho Golos 27 26 22 20 20 15 desporto & tempos livres Iniciativa Percorrer Montejunto(s) A beleza da Serra ao serviço do lazer e da saúde No passado dia 17 de Junho, realizou-se o percurso “Rota dos Moinhos do Cadaval”, que teve início no Vilar, junto à Igreja Matriz, enquadrado na iniciativa “Percorrer Montejunto(s)”, ciclo de percursos promovido pela Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (PPSM), desde Março, no âmbito do Programa Nacional de Desporto para todos – “Mexa-se!”. P ara a realização deste percurso de pequena rota, o tempo demonstrou-se encorajador, embora, no decorrer do passeio, brindasse o grupo de pedestrianistas com quarenta minutos de chuva intensa, para, depois, permitir a secagem durante o resto do trajecto. Caminhando por entre moinhos do Concelho, visitou-se o Moinho do Penedo dos Ovos. A timidez da paisagem era persistente, no entanto, quando surgia, tomava todos de surpresa, deslumbrando o mais desatento. Independentemente das contrariedades, os participantes não desfaleceram, ficando, no final, uma satisfação generalizada. A PPSM tem vindo a promover a prática de pedestrianismo, desde o passado mês de Março, tendo proposto uma calendarização de percursos pedestres, por toda a serra, no intuito de permitir aos participantes conhecerem a vasta beleza natural que lhe é característica, e uma prática adaptável a cada capacidade física, possibilitando, deste modo, hábitos de vida mais saudáveis. Gradualmente, verificou-se o aumento da receptividade por parte do público, sendo que, presentemente, existe já um pequeno grupo regular, cujo número de participantes tem tendência a aumentar. Para informações sobre próxima calendarização de percursos, queira contactar o Centro de Interpretação Ambiental pelos telefones: 262 777 888 ou 91 678 26 28. Inscreva-se e participe! A marcar o encerramento das actividades lectivas Piscina Municipal recebeu 6.º festival de natação N o passado sábado, 30 de Junho, realizou-se, na Piscina Municipal do Cadaval, o habitual festival de encerramento das actividades lectivas de natação, cuja escola fez, em Abril, cinco anos de existência. Participaram nesta iniciativa as crianças inscritas na piscina, com idades compreendidas entre os 3 e os 14 anos. O objectivo do festival foi, de acordo com a organização, mostrar aos pais, e restantes familiares, aquilo que os respectivos filhos aprenderam ao longo do ano, proporcionando, ao mesmo tempo, o salutar convívio entre professores, alunos e pais. Os alunos presentes receberam, no final, uma medalha de participação neste festival, o qual foi promovido pela “Gescadaval, EM”, com o apoio da CMC. As inscrições para a frequência da escola de natação no próximo ano lectivo já se encontram, entretanto, abertas nas instalações da Piscina Municipal. 36 parar p’ra conversar Maria da Natividade Rodrigues «Aos 79 anos, sinto-me muito melhor do que quando tinha 29!» M aria da Natividade Pereira Rodrigues nasceu a 31/05/1928, no Vilar, dividindo-se, actualmente, entre esta localidade e Moscavide. Uma mulher a quem os anos não só não roubaram o bom humor, a irreverência e a frontalidade, como ainda lhe devolveram a vitalidade perdida em tenra idade. Integrou um dos primeiros coros de que há memória no Concelho, foi regente do Grupo Coral do Vilar, foi freira, professora em África e serviçal na América. Aos 66 anos vai para a Universidade, aos 68 decide casar... um dos seus projectos é escrever um livro… palavras para quê? A senhora cresceu no meio da cultura... O meu pai, Joaquim Bernardino Rodrigues, era músico e compositor. Teve 5 filhos. Eu sou a mais nova e o meu irmão mais velho foi o primeiro licenciado na freguesia do Vilar, em 1943… Era engenheiro agrónomo. O meu pai tinha uma cultura fora de série. Do Concelho, apenas foram quatro a Lisboa fazer exame da 4.ª classe e ele foi um deles… O seu pai aprendeu a tocar com quem? Ele aprendeu a tocar órgão com um padre, no Maxial. Ia de burro, do Vilar ao Maxial, para aprender. Porque a vida dele foi a cavar… Por isso, ele dizia que tocava muitos instrumentos mas o que tocava melhor era a enxada… E teve grupos corais de homens, antes de eu nascer. Sabia tocar muito bem violino, bandolim, guitarra e também tocava flauta. Mas, a tocar bem, era órgão. Então o jeito para a música vem dele... Acredito que eu e a minha outra irmã, que toca violino, tivemos aptidão para a música porque nascemos a ouvir tocar. O meu pai estava com um grupo de homens a ensaiar para a Festa do Corpo de Deus, no momento do meu nascimento. A minha irmã nasceu também quando o meu pai ensaiava para a Festa de Éramos cinco. Eu, o meu pai, duas irmãs e um irmão. São José… Com que idade começa a aprender a tocar? Comecei a aprender a tocar aos cinco anos. O meu pai era exigente, batia-me com o canivete quando eu me enganava!… A senhora é que tocava sempre… Desde os 16 anos, eu é que tocava sempre… uma das minhas irmãs tocava violino, os outros cantavam e o meu pai regia e cantava. Quando é que começou a tocar ao vivo? Comecei a tocar publicamente na Vermelha, tinha 16 anos, onde íamos cantar a missa da meia-noite… e as missas eram cantadas em latim! Mas onde eu aprendi a tocar bastante melhor foi no convento, em Évora, pois eu, aos 22 anos, fui para freira… A música nunca foi uma forma de sustento para a sua família? Graças a Deus, não éramos pobres, tínhamos muitas fazendas. O meu bisavô era o mais rico do Vilar, tinha o Vilar todo! Mas, quando íamos para fora, pagavam-nos sempre… Deslocavam-se como? De carroça, e o órgão também ia. Depois, arranjou-se um bocadinho mais de dinheiro e passámos a ir de charrette… Recorda-se do cachet que levavam? Cento e tal escudos. Nesses anos todos, ainda ganhámos cem contos! Nesse tempo era muito! Onde é que costumavam actuar? No tempo em que nós cantávamos, era proibido haver grupos corais mistos, mas, como o nosso era familiar, a Igreja nunca nos proibiu. Tocávamos em muitos concelhos, Alenquer, Sobral de Monte Agraço, Mafra, Loures… corremos tudo! Retomando o assunto, como surge a experiência de freira? Um dos meus dois tios padres prometeu-me que eu ia para as freiras aprender a bordar e estudar, mas cheguei lá, em vez disso, fui logo para freira. Quantos elementos é que eram? 37 Não ia com essa intenção, portanto… Não! Mas aí é que eu aprendi bem piano!... parar p’ra conversar Quanto tempo esteve como freira? Tive quase um ano em Évora, onde fiz o Aspirantado. Depois fui para o Postulantado, em Lisboa. Mas, enquanto estava em Évora, fui ao médico, que me disse que tinha de tirar uma radiografia, mas não ligaram nenhuma… Entretanto, de Lisboa, mesmo doente, mandaram-me para Espanha, Madrid, onde fui fazer o Noviciado. Disseram que eu podia ir, pois lá sabiam que eu estava doente. Mas, afinal, ninguém sabia, pois eu trabalhava como uma burra! Sem um remédio! Já estava tuberculosa! Tanto que eu não tenho um pulmão, há 54 anos. A dada altura, eu caio como morta. Trouxeram-me para a camarata e estive cinco semanas deitada sem chamarem o médico, sem nenhuma superior me ir visitar, quase a passar fome. Ao fim desse tempo, veio a superior perguntar-me se eu queria ser tratada lá ou em Lisboa, ao que eu respondi que me ia embora. É que, senão, elas acabavam por me matar! E a sua família não sabia da sua doença… Nada. Entretanto, com 24 anos, mandam-me sozinha, doente e sem comida, de Madrid para Lisboa, no comboio! Depois, a minha irmã foi-me buscar e vim para cá… Foi o Dr. Alberto, do Bombarral, que me tratou. Eu estive à morte, mas não tinha que morrer! E quando regressou? Estive quase 20 anos na cama, a minha irmã muito me ajudou! Foi um não cessar de doenças (…). Quando e por que motivo termina o coro da família? O coro acabou há cinquenta anos, pois o meu pai adoeceu… e porque, entretanto, começaram a haver grupos corais nas paróquias… Mas, em paralelo com o coro de família, regia o Grupo Coral do Vilar, não era? Sim, desde os meus 17 anos que estive com o Grupo Coral do Vilar... durante vinte anos! Passaram pelo grupo, durante aqueles anos, 120 pessoas, rapazes e raparigas, alguns já morreram…. Eu fico parva, como é que eu, com 17 anos, ensaiei um teatro, no Vilar... e eu é que iniciei o folclore no Vilar!... E, mesmo doente, continuou com a actividade coral? Mesmo doente, eu ia para a Igreja! (…). Entretanto, ensinei uma prima a tocar. Depois, já não era eu que tocava, eu só regia. E ela tocava bastante bem! E do Grupo Coral do Vilar, porque saiu? Saí de lá por causa das mexeriquices (…), que levaram um padre que cá esteve a man- dar-me embora, tinha eu 37 anos… Depois, voltou a ter mais algum grupo? Cheguei a ter um grupo coral civil, também com pessoas do Vilar, já depois dos 60 anos e até me casar… Sei que também tinha jeito para cantar… Tinha uma voz extraordinária, tanto que eu fui convidada para ir para a ópera, para Lisboa. Mas, depois, o padre da altura não viu com bons olhos a minha ida, e acabei por não ir... Porque é que não constituiu família? O Dr. Saraiva, do Vilar, disse-me, uma vez, que, como eu era sifilítica, tinha 90 e tal por cento de hipóteses de ter filhos deficientes. Então, eu disse para mim mesma que nunca iria casar, para não correr o risco de pôr no mundo uma criança com problemas… Com que idade decide retomar os estudos? Recomecei a estudar com 42 anos, tinha então a terceira classe. Tirei a quarta classe no Cadaval e, entretanto, fui estudando… Quando tirei o quinto ano, fui para a América, onde tirei um curso de inglês. Volto a Portugal e vou tirar o sétimo antigo. Fiz Introdução à Política sem uma única lição, e Filosofia com apenas uma lição! A minha sobrinha juíza, como sabia que eu queria ir a África, informou-me que estavam a pedir professores. Então, fui à embaixada da Guiné e mandaram-me ir ao ministério… e eles aceitaram-me! E, passadas três semanas, eu estava na Guiné, a dar aulas de Inglês! Mas, sem experiência de ensino, como fez? Eu não sabia fazer um teste, nem classificá-lo, nem sabia ensinar nada, mas tinha que me desenrascar… Por sorte, fiquei dois meses sem dar aulas e, como não tinha nada para fazer, pedi a uma colega minha para assistir às aulas dela… e ajudei-a a classificar os testes! (risos)... E, no fim desse ano, em 1980, obtive a classificação de bom, e fiquei lá dois anos… Mas aquilo era uma fome louca! Foi após a independência... os meus alunos, antes de ir para a escola, passavam pela minha casa e eu dava-lhes uma chávena de leite! E eu também passei fome! Comi muito Nestum com bichos! Ainda mais estava doente, sem pulmão… Findo esse período, regressa a Portugal… Sim, mas o dinheiro que eu tinha ainda não me chegava para a vida que queria levar, apesar de ser poupada, pois eu também dou muito. Eu tenho um defeito, que é dar demais! E resolvi ir outra vez para a América. E foi para a América fazer o quê? 38 Como eu falava bem inglês, arranjei trabalhos bons, e fui criada privada da ex-mulher do neto do Henry Ford, o que inventou o automóvel. Onde é que residiu, exactamente? Em Nova Iorque, na Quinta Avenida! Ela dizia que vivíamos no edifício principal da cidade, onde também viveram os Rockefeller!... Ganhei muito dinheiro, porque ela pagava-me quatrocentos e oitenta dólares por semana! Só que estava ilegal (…). Ela só comia com talher de ouro, e tinha um vestido que custou três mil contos! A senhora tinha noções de etiqueta? Eu não sabia nada! Eu só lavava as roupinhas e limpava o quarto dela, nada mais! Ela tinha nove empregados, para duas pessoas… E dizia sempre que a pessoa em quem ela mais confiava na vida era eu! Por que motivo veio embora? Como estava ilegal e como já tinha algum dinheiro, resolvi dizer à minha patroa que a minha irmã tinha tido uma trombose. E ela chorou, a pensar que a minha irmã ia morrer!… regressei. Passado dois ou três anos, casei. Porque decide casar? Não esperava casar-me, mas disseram-me que ainda estava boa para casar e proporcionaram-me um encontro com aquele que viria a ser o meu marido. Foi um casamento muito importante, celebrado nos Anjos, em Lisboa! Eu com 68 e ele com 72 anos! Quando casei, ele já tinha Alzheimer, mas eu não sabia… ele faleceu seis anos após termos casado... mas ainda viajámos muito! Quando decide ir para a Universidade? Foi antes de casar, em 1994, quando vim, de todo, da América. Como tinha pouco que fazer, resolvi inscrever-me na Universidade da Terceira Idade, em Lisboa, onde estive três anos. Tinha várias disciplinas, desde alemão, pintura... e pintei muitos quadros! A coisa melhor que eu fiz na minha vida foi estudar. Ainda toca, actualmente? Tenho um órgão cá, outro em Moscavide. Às vezes, não tenho nada que fazer, lá vou eu tocar!.... Com que é que se ocupa, hoje em dia? Aqui no Vilar, actualmente, faço malhas (camisolinhas, casacos) para dar a uma casa de crianças em Lisboa… Mas posso dizer-lhe que hoje, aos 79 anos, sinto-me muito melhor do que quando tinha 29! Entrevista: B.F. 39 40 SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 21 • JULHO 2007 Deliberar sobre o Concelho Câmara Municipal Assembleia Municipal O órgão deliberativo do Município realizou, no quadrimestre a que respeita esta edição da Revista Municipal, as seguintes sessões públicas: No período de reuniões compreendido entre 6 de Março e 12 de Junho de 2007, foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município: LOTEAMENTOS Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos: SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE ABRIL DE 2007 - Aprovação, por 14 votos a favor (PSD), 2 votos contra (CDU) e 14 abstenções (13 PS e 1 CDU), da apreciação e votação dos documentos de prestação de contas e relatório de gestão de 2006; - Aprovação, por 29 votos a favor (13 PS, 13 PSD e 3 CDU) e 1 abstenção (PSD), do Protocolo de Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia; - Aprovação, por 29 votos a favor (12 PS, 14 PSD e 3 CDU) e 1 abstenção (PS), da Proposta de Estatutos e de Adesão à Associação dos Municípios Portugueses do Vinho; - Aprovação, por 14 votos a favor (13 PSD, 1 PS), 12 votos contra (10 PS e 2 CDU) e 4 abstenções, (2 PS, 1 PSD e 1 CDU) do PROVATUR Montejunto – Projecto de Valorização Turística da Serra do Montejunto – PIQTUR – Atribuição de Incentivo Financeiro Reembolsável; - Aprovação, por 23 votos a favor (12 PS, 8 PSD e 3 CDU) e 7 abstenções (6 PSD e 1 PS), da moção constante no edital n.º 7/2007, sobre 33.º Aniversário do 25 de Abril; - Aprovação, por 18 votos a favor (12 PS, 3 PSD e 3 CDU), 1 voto contra (PSD) e 11 abstenções (1 PS, 10 PSD), da moção, constante no edital n.º 8/2007, sobre a localização do novo Aeroporto Internacional de Lisboa, na OTA. SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE JUNHO DE 2007 - Aprovação, por unanimidade, da 1.ª Revisão ao Orçamento. - Processo n.º 16/2002, de PASCOAL PINTO CONSTRUÇÃO, LDA. – Alteração de Loteamento com o alvará nº 2/ 2005, na localidade de S. Salvador, freguesia de Cercal; - Processo n.º 11/2006, de LEOSA SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA. – Loteamento Urbano a ser edificado no Casal das Fontainhas, na freguesia do Pinho; - Processo n.º 04/2006, de JOSÉ MANUEL DA SILVA OLIVEIRA E OUTROS – Loteamento Urbano a ser edificado em Boiça da Serra, freguesia de Lamas; - Processo n.º 74/2005, de JOSÉ BRÁS da SILVA GABRIEL – Loteamento Urbano a ser edificado em Vale da Lapa, localidade de Dagorda, freguesia de Vermelha; - Processo n.º 75/2005, de ISABEL de ALMEIDA REGO e OUTROS – Loteamento Urbano a ser edificado em “Sitio dos Três Bicos ou Vale Cães”, freguesia de Figueiros; - Processo n.º 01/2007, de Maria Lúcia Teixeira Martins – Loteamento Urbano a ser edificado em “Sitio da Eira ou Trepas”, no lugar de Rocha Forte, freguesia de Lamas; - Processo n.º 10/2007, de José Félix Gregório Unipessoal – Loteamento Urbano a ser edificado em Rocha Forte, freguesia de Lamas. GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Apreciação e votação dos Documentos de Prestação de Contas e Relatório de Gestão de 2006 da Câmara Municipal de Cadaval. OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS - Aprovação do Projecto de Execução do Cruzamento da EM 570 com a EM 570-1 Quinta do Pombo. »» - Associação Cultural e Desportiva da Palhoça - 250,00 - Grupo Desportivo e Recreativo da Dagorda - 250,00 - Grupo Desportivo Vilarense - 250,00 -Ass. Desp. e Rec. de Melhoramentos do Avenal - 250,00 PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS - Transferência, para a ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CADAVAL, do valor de 9.165,00 (nove mil cento e sessenta e cinco euros), a fim de custear a atribuição de subsídios aos participantes no desfile e apoio à organização das actividades do Carnaval 2007, que decorreram entre 16 a 20 de Fevereiro último; - Atribuição de subsídio, à UDO – UNIÃO DESPORTIVA DO OESTE – Troféu Joaquim Agostinho, no valor de 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à realização do 30.º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras; - Atribuição de subsídio, à ASSOCIAÇÃO SOCIEDADE FILÁRMONICA 1º DE DEZEMBRO, no valor de 1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio às despesas com a organização do “1.º Estágio da Orquestra de Sopros Inter-Bandas”; - Isenção, do GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, do pagamento de taxas inerentes ao projecto de ampliação do Pavilhão Gimnodesportivo; - Atribuição de um subsidio à SOCIEDADE CULTURAL E RECREATIVA DE FIGUEIROS, GRUPO DESPORTIVO VILARENSE e ASSOCIAÇÂO DESPORTIVA E CULTURAL DO PAINHO, no valor de 1.000,00, como forma de apoio, a cada uma destas colectividades, pelas actividades de enriquecimento curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico estarem a funcionar nas suas instalações; - Atribuição de um subsídio à SECÇÃO DE PESCA DESPORTIVA DO GRUPO DESPORTIVO VILARENSE, no valor de 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio à realização do Concurso de Pesca Desportiva do Mar; - Atribuição de um subsídio ao GRUPO GENTE GIRA, no valor de 1.000,00 (mil euros), como forma de apoio ao pagamento da estrutura do palco adquirido para o Cine-Auditório dos Bombeiros Voluntários do Cadaval; - Atribuição de um subsídio ao C.C.C. – CADAVALCLUBE.COM , no valor de 1.950,00 (mil novecentos e cinquenta euros), como forma de apoio à colaboração prestada no “X Duatlo do Cadaval”; - Autorização do pagamento dos bilhetes dos idosos para o espectáculo de teatro de revista “Há Cada(val) louco!”, no valor de 500,00 (quinhentos euros); - Atribuição de subsídio, à SOCIEDADE DESPORTIVA E RECREATIVA DE ALGUBER, no valor de 1.000,00 (mil euros), para fazer face às despesas com as obras no edifício da sede da colectividade; - Atribuição de subsídios às associações abaixo indicadas: - Atribuição de subsídios às associações abaixo indicadas: - Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval - 600,00 - Fábrica da Igreja de N. Sra. do Ó da Paroquia do Vilar - 1.000,00 - Escola Básica 2,3 do Cadaval - 250,00 - Associação Cultural e Desportiva da Palhoça - 500,00 APOIO A CARENCIADOS - Aprovação de apoio à munícipe EMILIA RAMALHO, com o endereço na Rua Principal n.º 7 - Casais do Peral, Freguesia de Peral, através de cedência de materiais, até ao valor de 500,00 (quinhentos euros), para reparações a efectuar na sua habitação; - Autorização da cedência de um computador e de um monitor ao Sr. Vitor Manuel Ferreira Mota, morador na Travessa do Poisio, n.º 4, na localidade de Avenal, freguesia do Vilar; - Aprovação de apoio à munícipe ESPERANÇA MARQUES MOURA, com endereço na Rua Vale Moinho n.º 1, na localidade de Casais do Peral, através da cedência de materiais até ao valor de 500,00 (quinhentos euros), para reparação do telhado da sua habitação. OUTROS ASSUNTOS - Deliberação de emissão de certidão no sentido de considerar a Associação “Paraíso das Crianças”, com sede na Rua António Henriques, n.º 19, na localidade da Sobrena, Concelho do Cadaval, uma instituição de interesse social para o Concelho do Cadaval; - Subscrição da moção de protesto “Sucatas localizadas na área da Freguesia de Cercal”, apresentada pelo Vice-Presidente da Câmara e Vereador a Tempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, dando conhecimento do mesmo ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional; - Subscrição da moção de protesto “Limpeza e Desobstrução de Linhas de Água”, apresentada pelo Vice-Presidente da Câmara e Vereador a Tempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, dando conhecimento do mesmo ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional; - Aprovação de Voto de Agradecimento à Comunidade de Emigrantes Portugueses, oriundos do Concelho do Cadaval, pela organização de um jantar de angariação de fundos, decorrido na cidade de Newark, para a Associação “Paraíso das Crianças”; - Aprovação do PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NAS JUNTAS DE FREGUESIA; - Aprovação da intervenção de estabilização do talude de suporte do Campo de Jogos Municipal e assunção da intenção de comparticipação da componente não financiada; - Aprovação da participação na constituição da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) e submissão da Proposta à necessária aprovação da Assembleia Municipal; - Aprovação da celebração do Acordo de cedência das instalações do Polidesportivo de Alguber, entre o Município de Cadaval e a Sociedade Desportiva Recreativa de Alguber; - Aprovação de uma moção relativa à localização do Aeroporto Internacional de Lisboa na Ota; - Associação “Paraíso das Crianças” - 537,00 - Assoc. Desp., Cult. e Recreativa do Painho - 1.000,00 - Casa do Benfica do Cadaval - 1.500,00 - Clube Atlético do Cadaval - 5 000,00 - Grupo Desportivo Vilarense - 1.500,00 - Atribuição de subsídios às associações abaixo indicadas, como forma de apoio ao Campeonato Concelhio de Futsal: - Sociedade Desp. e Recreativa de Alguber - 250,00 - Clube Atlético do Cadaval - 250,00 - Centro Cult. Desp. e Recreativo de Rocha Forte - 250,00 - Adão Lobo Sporting Clube - 250,00 - Centro Cult., Desp. e Rec. de Chão do Sapo - 250,00 - Ventosa Atlético Clube - 250,00 - Ass. Desportiva, Cultural e Recreativa do Painho - 250,00 - Ass. de Apoio Cultural e Recreio do Peral - 250,00 - Ass. Desportiva da Vermelha - 250,00 2 - Aprovação da celebração de Protocolo entre o Instituto Superior Técnico (IST) e a Câmara Municipal do Cadaval, para a realização de uma Agenda 21 Local; - Aprovação da celebração de Protocolo com a Resioeste – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A; - Aprovação do Acordo a celebrar entre o Município do Cadaval e a Associação dos Bombeiros Voluntários do Cadaval; - Aprovação da designação toponímica de “Urbanização das Nogueiras”, sugerida pela Junta de Freguesia da Vermelha; - Nomeação, como representante do Município para integrar a composição da Comissão Directiva da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, do Presidente da Câmara, Sr. Aristides Lourenço Sécio, para o triénio de 2007/2010; - Aprovação da colocação da sinalização solicitada pela Junta de Freguesia da Vermelha na localidade de Casal das Lameiras; - Aprovação de um Voto de Pesar pelo falecimento do Sr. Jorge Pinto de Carvalho, funcionário aposentado desta Autarquia. João do Nascimento da Silva Carreira - Cantoneiro Vias Municipais Luís Carlos da Silva Franklim - Cantoneiro Vias Municipais Maria da Anunciação Nobre Ferreira - Auxiliar de Serviços Gerais Lívia LucasVieira Louro - Auxiliar de Serviços Gerais NOMEAÇÕES – INGRESSOS Bruno Miguel Kalil Henriques Fialho - Téc. Sup. Comunicação Social Cristina Duarte Martins - Auxiliar de Serviços Gerais Ângelo Miguel Rodrigues Oliveira - Auxiliar de Serviços Gerais Paulo Alexandre Carvalho Fialho - Téc. Informática Adjunto Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Auxiliar Administrativo Mara Joana Miranda da Silva - Auxiliar de Serviços Gerais Andreia Filipa Rocha Mendonça - Auxiliar de Serviços Gerais Betty Santos Costa - Auxiliar Administrativo Tânia Catarina Nunes Camilo - Téc. Sup. Bib. Documentação APOSENTAÇÕES António Jerónimo - Cantoneiro Vias Municipais CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA/TAREFA Eduardo Jorge Oliveira Nunes - SIG Carla Sofia Mendonça Martins - Museu Municipal MOVIMENTOS DE PESSOAL (MARÇO A JUNHO DE 2007) RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA/TAREFA Anabela dos S. Gaspar - UNIVA Sofia Gaspar Mendonça - Técnica Florestal Marlene Caetano - Técnica Gest. Autárquica Mariana Cordeiro - Ecomonia Narciso José Dias Vieira - Técnico de Turismo FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Bruno Miguel Kalil Henriques Fialho - Téc. Sup. Comunicação Social Cristina Duarte Martins - Operadora de Reprografia Ângelo Miguel Rodrigues Oliveira - Auxiliar Serviços Gerais Paulo Alexandre Carvalho Fialho - Téc. Informática Adjunto Mónica Alexandra Lourenço dos Santos - Auxiliar Acção Educativa Tânia Catarina Nunes Camilo - Téc. Sup. Bib. Documentação FIM DE CONTRATO DE AVENÇA/TAREFA Mara Joana Miranda da Silva - Auxiliar Vera Rute Leandro Cordeiro - SIG Andreia Filipa Rocha Mendonça - Auxiliar Madalena Vivas Elpídio Ferreira de Pina - Univa RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO Álvaro Joaquim da Silva Pons - Cantoneiro Vias Municipais André Hermínio dos Santos Trindade - Cantoneiro Vias Municipais António Cardoso - Cantoneiro Vias Municipais Bruno Humberto Rodrigues dos Santos - Cantoneiro Vias Municipais OUTRAS SAÍDAS Jorge Félix Carvalho - Chefe de Armazém PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NAS JUNTAS DE FREGUESIA FREGUESIA VALORES DO PROTOCOLO, A TRANFERIR DE MAIO/2007 A FEVEREIRO/2008 CORRENTES CAPITAL TOTAL VALORES A TRANSFERIR REFERENTES A DESPESAS EFECTUADAS E PROVADAS DE JANEIRO A ABRIL/2007 ( LIMITE ) CORRENTES CAPITAL TOTAL Alguber 12081 8054 20134 Cadaval 20484 13656 34140 Cercal 11765 7843 19608 4706 3137 7843 17683 4243 2830 7073 4833 3221 8054 8194 5462 13656 Figueiros 10610 7073 Lamas 34350 22900 57250 13740 9160 22900 5252 3502 8754 Painho 13131 8754 21885 Peral 15442 10294 25736 6177 4117 10294 Pero Moniz 11765 7843 19608 4706 3137 7843 Vermelha 17333 11555 28888 6933 4622 11555 Vilar 21395 14263 35658 8558 5705 14263 168354 112236 280590 44894 112236 TOTAIS 3 67342 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 O Balcão Virtual do site municipal tem novidades para si 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Item “Taxas” - Consulte as taxas em vigor nesta autarquia. as ofertas semanais relativas ao Centro de Emprego de Caldas da 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Item “Qualidade da Água” Aceda aos resultados das análises Rainha, bem como os anúncios de emprego publicados nos jornais 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 periódicas à qualidade da Água para consumo humano, por zona da região. 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 de abastecimento. 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Item “UNIVA” (Emprego) - Para além das habituais ofertas do www.cm-cadaval.pt 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Centro de Emprego de Torres Vedras, foram agora disponibilizadas Ligação permanente ao Concelho! 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567 Linhas úteis Associação de Caçadores Biblioteca Municipal Bombeiros Volun. do Cadaval Câmara Municipal do Cadaval: Geral Edifício Sócio-cultural Serviços Urbanos e Ambiente Águas - Piq. Urgência 262691137 262696155 262699110 Cartório Notarial do Cadaval Centro de Interp. Ambiental Centro Saúde do Cadaval 262699140 262777888 262696400 Extensões do C. Saúde: Barreiras (Peral) Cercal Chão do Sapo (Lamas) Figueiros Painho Vermelha Vilar Comboios – Est. Bombarral Comissão Prot. Crianças e Jovens Conservatórias CTT - Correios: Estação do Cadaval Cruz Vermelha Portuguesa EDP - Electricidade: Avarias Informações Escolas: Agrupamento de Escolas E.B 2,3 Cadaval Sec. Montejunto 262690100 262690181 262696197 916172194 262744206 263486750 262696788 262744216 262741023 262696321 262777733 262605601 912232070 262691470 262699030 262696540 800505506 800505505 262699081 262699080 262699230 Farmácias: Central (Cadaval) Ferreira (Figueiros) Leomar (Vermelha) Luso (Vilar) Misericórdia (Cadaval) 262696176 262744152 262696178 262777153 262696220 Finanças (Repartição) GNR - Cadaval 262696104 262690010 Juntas de Freguesia: Alguber Cadaval Cercal 262744000 262696841 263486750 Figueiros Lamas Painho Peral Pero Moniz Vermelha Vilar LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural Museu Municipal Parque de Campismo Rural Piscina Municipal Posto de Atendimento ao Cidadão Rodoviárias: Boa Viagem (Alenquer) Estremadura (T.Vedras) Tejo (Bombarral) 262741139 262695421 262744011 262695250 262691098 262695058 262771060 262691545 262691690 262777888 262691680 262699090 Segurança Social (Serviço Local) Telefones – P.T. Avarias Tribunal Judicial do Cadaval UNIVA - G.I.O.P.E.C. 262696326 ------16208 262699010 262696540 263730500 261334150 967449860 Atendimento Atendimento Presidente - 4ª feira de tarde – atendimento presencial (por marcação prévia) - 4ª feira (11.30/12.30 h) – atendimento telefónico Vice-Presidente 5ª feira de tarde (por marcação prévia) Vereadora 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Arquitecto (D.O.P.G.U.) 5ª feira – todo o dia (por marcação prévia) Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação) SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO) 2ª a 6ª (08.30/16.00 h) Serviço de Acção Social 3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h) UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h) Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 690 100 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO: NOME MORADA - TEL.: 4 Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL