revista_today logistics_15_internet.qxp - TODAY
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Sumário Editorial 06 Exclusivo e Especial: leia o I DOSSIÊ TODAY, com o tema MES 20 Definição de preço de mercadoria: impactos sobre o desempenho do canal logístico de outbound, de Carlos M. Taboada Rodriguez e Luciano N. Junkes, 2ª Parte EXPEDIENTE 23 Role of technology in demand management, de Colleen Crum e George Palmatier, da OW, 3ª parte Thelma Almeida Santos - Diretora Executiva Cecília Borges - Editora - Mtb-19.229-SP [email protected] Eduardo Fiora - Coordenador Editorial Antonio Carvalho - Editor de Arte Anna Cláudia Oliveira - Assistente de Redação Elenita Senger - Publicidade [email protected] Tradutores: Luiz Macedo - inglês Conselho Editorial - Cristiano Cecatto - Laurent Frédéric Bernard - Nelson Rosário - CPIM, CSCP - Rubens E. Brambilla - CPIM, CIRM, CSCP, P. Eng. 26 Você sabe estabelecer prioridades? Leia o arti- go de Daniel Druwe Araújo sobre o assunto 28 Express – As novidades dos segmentos de logística e supply chain management 31 Agenda Contatos: [email protected] R. Fernandes Moreira, 1166 cep 04716-003 - São Paulo - Brasil Tel: 55 (11) 51 84 17 10 TODAY Logistics & Supply Chain - 03 vó teresa Editorial Editorial Dossiê TODAY, um grande desafio Há quase três meses, quando surgiu a idéia de elaborar um documento sobre um tema, com o máximo de informações possível, sabíamos que a tarefa estava além de tudo o que já havíamos feito nas quinze edições de existência da revista TODAY Logistics & Supply Chain. Sabíamos também que se fosse fácil não iria ter graça. Gostamos de desafios. Demandam tempo, esforço físico e mental, são cansativos, mas ensinam, acrescentam, fazem diferença. Sem falar que combinam e muito com o estilo da TODAY, de nunca andar pelos óbvios caminhos. A escolha do tema, Manufacturing Execution System (MES) longe de facilitar a execução do projeto, adicionou volume e abrangência ao universo pesquisado. Na coordenação dos estudos, Marcelo Offner, CPIM, que contou também com a colaboração de Gustavo Lima, do Projeto Otimiza. Diante de tantas premissas, nada mais natural do que convidássemos o responsável pela semente de curiosidade e senso investigativo que deu origem ao primeiro Dossiê TODAY, Ronaldo Barros, CPIM, para que nos ajudasse a tocar a missão. Na redação, a colaboração de Eduardo Fiora. Especiais agradecimentos ao Marcelo F. Pinto, da PPI-Multitask; Élcio Brito, da SPI; Meva Su Duran, da SAP; Abelardo Afonso Gonçalves, da Hermes Consultoria; Vantuir Luis Swarowsky, da Souza Cruz; e Marcelo Decanio de Oliveira, da Boehringer Ingelheim. Todos juntos trabalhamos, e muito. Foram muitas discussões, descobertas e enfim, eis nosso primeiro documento pronto. Leiam com todo o carinho e atenção que se tem com as primeiras criações. Mas fiquem à vontade para corrigir, criticar, acrescentar. Ainda nesta edição a terceira e última parte do artigo internacional da Oliver Wight, Role of Technology in Demand Management, de Colleen Crum e George Palmatier; a segunda parte do Definição de preço de mercadoria: impactos sobre o desempenho do canal logístico de outbound dos professores Carlos M. Taboada Rodriguez, da Universidade Federal de Santa Catarina e Luciano N. Junkes, do Grupo de Estudos Logísticos, Universidade Federal de Santa Catarina, (Gelog) e Você sabe estabelecer prioridades? de Daniel Druwe Araújo associado à consultoria Oliver Wight. Além disso, as informações de mercado e a agenda de cursos para os interessados em crescer e aparecer. Lembramos que a partir deste ano a TODAY Logistics & Supply Chain, depois de um ano de distribuição gratuita, passa a ser oferecida em assinatura anual. Pedimos sua colaboração, leitor, pois com seu apoio podemos consolidar nosso projeto e ir muito mais longe. Leiam, critiquem, contribuam, a revista é sua! Boa leitura! Cecília Borges Editora [email protected] TODAY Logistics & Supply Chain - 04 Capa - Dossiê TODAY MES A radiografia de um sistema A idéia do MES é simples e eficiente e surpreende não ter sido pensada há tempos. Ele representa uma solução à interação necessária entre os complexos processos industriais que foram surgindo como resposta às necessidades mercadológicas da sociedade de consumo. Nas páginas seguintes, apresentamos o Dossiê TODAY MES – o primeiro da série de documentos que serão publicados no decorrer de 2007 – destacando conceitos, análises, aplicações e um exclusivo documento sobre o setor brasileiro de Manufacturing Execution Systems abranger também as atividades dos departamentos Financeiro, Recursos Humanos, Contabilidade, Compras e por aí afora, tornando-se uma categoria muito forte. de processos. O diretor Comercial da PPI-Multitask., Marcelo F. Pinto explica que as indústrias precisam de sistemas que as apóiem na gestão dos negócios e no macro planejamento das atividades de manufatura. “O que se traduz ao investir na implantação de um ERP”. Ele cita os principais fornecedores de ERP: SAP, Datasul, Microsiga, Oracle, acrescentando que o produto contempla parte do sistema da manufatura e constitui a base do planejamento industrial. Tecnologicamente falando, Marcelo lembra que o MES surgiu na brecha dos ERPs, eles próprios resultado da seqüência evolutiva dos MRP (Material Requirement Planning) e MRPII (Manufacturing Resource Planning), da década de 80. Com o decorrer dos anos, o ERP evoluiu e passou a Entretanto, lembra o executivo, há 30 anos o mercado consumidor era bastante simplificado, com poucas opções de cada categoria de produto. “Eu costumo brincar ao explicar que quando ia comprar tênis tinha a opção dos Conguinhas azul, branco ou vermelho. Atualmente há lojas especializadas, com centenas de marcas e milhares de tipos”, compara. Certamente, os processos de produção para atender a demanda daquela época não tinham a necessidade de sofisticação, ou melhor dizendo, de especificação. “Imagine uma fábrica hoje: precisa produzir em massa, com alto volume, atingindo nichos específicos de mercado. Além do mais, não pode ter estoque, porque a moda muda constantemente e em curto espaço de tempo.” Conclusão: o MRPII passou a ser insuficiente para aten- conceito MES (Manufacturing Execution Systems) é relativamente elementar: um sistema de chãode-fábrica, que, ao promover a integração de sistemas de gestão, busca melhorias sensíveis no campo da produção. No entanto, essa aparente simplicidade usada na descrição do perfil MES esconde, atrás de si, um grande aparato de desenvolvimento tecnológico. Para se ter a exata importância desse sistema que, em tempo real, integra coleta, consolida dados e guarda registros históricos de todas as informações referentes à produção, vale citar pesquisa feita pela Manufacturing Enterprise Solutions, (MESA) – instituição criada para regulamentar as definições das novas tecnologias de middleware. Ao ouvir empresas que adotaram sistemas MES a entidade concluiu que: O u 92% dos pesquisados reportaram reduções do ciclo de manufatura, u 50% dos pesquisados informam retorno do investimento de 6 a 24 meses, com 14 meses de média, u 60% das empresas tiveram redução do tempo de entrada de dados de pelo menos 75%, e u 57% das empresas tiveram uma redução de pelo menos 25% dos estoques de produção. De acordo com a MESA o conjunto básico de funções de um sistema MES – engloba o gerenciamento dos recursos de produção, a alocação de recursos (schedulling), o gerenciamento de manutenção, o controle de qualidade, o gerenciamento de informações de laboratório, o gerenciamento de processos, a coleta de dados, o gerenciamento de documentação e a otimização TODAY Logistics & Supply Chain - 06 A moda muda der essa complexidade toda e foi assim que nasceu o MES. Ronaldo Barros, supervisor de PCP, da Niasi, explica que cada vez mais as empresas de manufatura estão preocupadas com seus processos internos, eficiência e produtividade, uma vez que buscam agregar diferenciais competitivos a um mercado cada vez mais exigente e acirrado, com players oferecendo produtos de alta qualidade a preços vantajosos aos seus clientes. “É neste ambiente que o MES está se sobressaindo como a vedete das softwares houses e consultorias de automação e processo, uma vez que este conceito, aplicado às ferramentas de gestão de manufatura, está se mostrando eficaz nos controles de processos e consequentemente trazendo resultados financeiros às companhias, num momento em que os custos operacionais estão se tornando foco cada vez maior dos CFOs (Chief Financial Officer) das empresas.” Utilizando dados históricos e em realtime, o MES fornece informações relevantes de forma estruturada e organizada, de todas as atividades da planta fabril. A agiliTODAY Logistics & Supply Chain - 07 dade em obter as informações, conjuntamente com ações de redução de atividades que não agregam valor, possibilita que as operações e processos sejam melhorados e otimizados com ganhos substanciais de produtividade e qualidade através das reduções de downtime. Outra definição, segundo a AMR (www.amrresearch.com), o MES são sistemas de informações que residem no chãode-fábrica entre os sistemas de planejamento administrativo e os controles industriais diretos do processo. Uma característica forte do MES, é que ela permite aumentar a eficiência da tomada de decisão nas empresas, favorecendo o aumento do lucro, através do aumento do up-time da fábrica, que é obtido por intermédio da maior disponibilidade e qualidade das informações do chão de fábrica e também pela velocidade que estas informações são geradas. Integração Marcelo F. Pinto, diretor Comercial da PPI-Multitask comenta que o MES é um Capa - Dossiê TODAY MES conjunto integrado de funcionalidades. Integra schedulling com coleta de dados, controle de unidades de produção, com status de recurso, rastreabilidade, gerenciamento de mão-de-obra, gerenciamento de qualidade, entre outros itens. Para ele, é essa integração que permite enxergar causas e efeitos e responder rápido aos problemas de chão-de-fábrica. “Identifica oportunidades de otimizar o processo industrial em tempo real”. Da SPI, Élcio Brito ressalta que para a implantação bem-sucedida de um projeto MES você precisa de uma ferramenta eficaz. “Pra bater em um prego usa-se o quê? Um martelo”, exemplifica, “Você não usa uma chave de fenda para isso”. Assim é com a operação do MES, aplica-se o modelo de quatro forças básicas: um, o alinhamento estratégico com os objetivos da empresa; dois, a aplicação; três, a plataforma de hardware e software; e, por fim, a organização para suportar tudo isso. Meva Su Duran, Regional Solution Engineering Director da SAP Latin America afirma que o MES representa uma Relatório Final MES, experiência TODAY significado de MES é Manufacturing Execution System e a organização MESA International (www.mesa.org), fundada em 1992 por empresas líderes de desenvolvimento e integração de sistemas, define MES como sistemas que fornecem informações, que possibilitam a otimização das atividades da produção, desde a emissão da ordem de produção até a disponibilização do produto final. O área muito importante, pois complementa a solução para gestão de toda a companhia e com certeza, a integração do nível de gestão com a área de chão de fábrica é fundamental. Como benefícios para os usuários ela destaca: uma real integração dos dados, informações do chão-de-fábrica com gestão corporativa em tempo real, mais velocidade e acurácia na tomada de decisão, visibilidade e transparência. E as dificuldades? A diretora responde: “O que faz falta são pessoas e recursos que de fato conheçam tanto a área de chão-de-fábrica, quanto a área de gestão corporativa”. Perspectiva para as indústrias Gustavo Lima, consultor que há quase dez anos atua em gestão industrial focada na aplicação integrada de sistemas ERP, MES e Automação destaca que uma empresa pode aproveitar melhor os seus sistemas industriais, devendo mapear os seus principais ganhos com o conceito MES e desenhando o modelo adequado e específico para suas operações. A aplicação pura e simples de uma ferramenta não garante ganhos para uma indústria, uma solução tem que ser estruturada para que efetivamente os benefícios pregados ocorram. "As empresas estão retornando ao famoso Plano Diretor de Informática (PDI) para definirem seus investimentos, agora centrado nas operações industriais, e também puxado pelo Plano Diretor de Automação Industrial (PDAI). Eu chamo tudo de Plano Diretor de Automação e Informação Industrial, que vai do mapeamento do ERP até o instrumento de campo, que dirá o consumo específico de um equipamento e vai formar a importante informação de custo real de produção, por exemplo," afirma Lima. O mercado de ferramentas e soluções MES está cada vez mais completo, com aplicações focadas por segmento e plataformas completas e integradas para desenvolvimento particularizado para operações específicas. O consultor acredita que veremos nos próximos anos um aumento ainda mais significativo de desenvolvedores e integradores, no mercado, de soluções atendendo completamente o conceito MES. Foram dois meses e meio de envio, recebimento, reenvio de e-mails, entrevistas, tabulação, análises e elaboração de um documento representativo sobre Manufacturing Execution System (MES). A direção do processo ficou com Marcelo Offner, CPIM, consultor industrial e logístico, e instrutor dos cursos da APICS Utilizando dados atuais e precisos, o MES orienta, responde e relata as atividades da planta assim que elas acontecem. A resposta rápida resultante das mudanças de condições de processo, ligadas ao foco de reduzir atividades que não agregam valor, possibilita operação e processos efetivos. Outra definição, de acordo com AMR, uma organização independente de pesquisa, afirma que MES são sistemas de informação que residem no TODAY Logistics & Supply Chain - 08 chão-de-fábrica entre as áreas de planejamento administrativo e os controles industriais diretos do processo. O sistema MES e suas funcionalidades aumentam a eficiência da tomada de decisão nas empresas, favorecendo o aumento do lucro, por intermédio da maior disponibilidade e qualidade das informações do chão-de-fábrica e também pela velocidade que estas informações são geradas. A figura a seguir, extraída da MESA White Paper 3, mostra de forma esquemática a definição de MES. O r i g e m d a s e m p r e s a s – Somente 4 das 16 empresas desenvolvedoras de MES são de uma atuação exclusiva em automação industrial ou de sistemas de coleta de dados. Algumas são empresas de ERP ou APS, que incluíram MES em seu portfólio de soluções. Mercado – Sem dúvida existe um mercado bastante promissor para MES. A necessidade dos clientes varia bastante em termos de funcionalidade, escalabilidade e serviço. Foi perguntado para as empresas desenvolvedoras sobre as áreas de mercado que elas focam. O farmacêutico e o de alimentos são os grandes nichos de mercado. Isto se deve principalmente às normas de regulamentação estabelecidas pela ANVISA no Brasil e pela FDA para produtos de exportação. O processo exige alto índice de qualidade e rastreabilidade de produtos. No entanto, existem produtos com aplicação em todas as áreas do mercado. Um fator importante que C o m o f o i c o n d u z i d a a p e s q u i s a : A partir de informações de uma equipe de especialistas desta área, e de recomendações das próprias empresas do setor, relacionamos 40 empresas, entre desenvolvedores e integradores, que receberam um questionário para preencher. Este questionário foi a base para a elaboração do Dossiê TODAY MES. Nem todas as empresas contatadas atenderam ao questionário, porém o número de respostas recebidas foi suficiente para tornar o trabalho bastante consistente. Além disso, foram selecionadas companhias de consultoria e usuárias de MES, extraídas dos questionários respondidos. O resultado deste trabalho vai ser mostrado a partir da análise dos questionários respondidos e de depoimentos dos participantes. Veja na tabela ao lado as empresas queresponderam o questionário. (Caso alguma empresa não tenha sido procurada, pedimos desculpas e solicitamos que comuniquem-se conosco.) capital nacional. Elas concorrem no mercado em igualdade de condições. Em média, as empresas têm 10 anos de experiência em MES, muito menos do que a suas idades. Isso demonstra que elas não nasceram exclusivamente para esse mercado, mas que evoluíram principalmente de TODAY Logistics & Supply Chain - 09 influencia a estratégia das empresas é a capacidade das mesmas em investir e o retorno do investimento, que nem sempre é simples para estimar e justificar. O próximo gráfico mostra o percentual das empresas desenvolvedoras que atuam em cada mercado. A indústria automobi- Capa - Dossiê TODAY MES lística é um mercado bastante saturado e de difícil negociação, o que afasta algumas empresas. T i p o d e p r o c e s s o – Apesar de sabermos que as empresas focam seus produtos em áreas específicas de processo, como processo contínuo, batelada, repetitivo, make-toorder e engineer-to-order, não detectamos este foco nas respostas recebidas. Para nos mantermos fiéis às respostas, todos os produtos podem atender a todos os processos, apesar de considerarmos esta uma estratégia perigosa. As empresas devem considerar as limitações de seus produtos. Funcionalidades MES Segundo a MESA, são 11 as funcionalidades MES : 1 - Resource Allocation and Status – Alocação de recursos e status 2 - Operations / Detail Scheduling – Sequenciamento da produção 3 - Dispatching Production Units – Acompanhamento do fluxo de produção 4 - Document Control – Controle de documentos 5 - Data Collection / Acquisition – Aquisição de dados 6 - Labour Management – Gerenciamento da mão-de-obra 7 - Quality Management – Gerenciamento da qualidade 8 - Process management – Gerenciamento do processo 9 - Maintenance Management – Gerenciamento da manutenção 10 - Product Tracking and Genealogy – Rastreabilidade e genealogia 11 - Performance Analysis – Análise de Performance funcionalidade obrigatória no MES. Ela é a base para as demais funcionalidades. u Sequenciamento da produção, Controle de documentos, Gerenciamento de mão-deobra, Gerenciamento da qualidade, e Gerenciamento da manutenção recebem menos atenção por existirem sistemas específicos e integráveis ao MES. u A Tecmaran é uma empresa que trabalha exclusivamente com uma solução de Sequenciamento de produção. Ela fornece a solução Preactor APS na América do Sul, com uma base instalada de 1 mil clientes no mundo, sendo 100 no Brasil e tem parceria, entre outras, com a PPI-Multitask. Da mesma forma, o software Drummer da empresa Linter é parceira, entre outras, da Wonderware nos projetos MES. Perguntamos às empresas quais funcionalidades o seu produto atende. O gráfico abaixo demonstra a quantidade de empresas que responderam que atendem totalmente ou parcialmente a cada funcionalidade : A funcionalidade de Aquisição de dados é também às vezes atendida por empresas especializadas. A Elipse Software, desenvolvedor de Scada – Supervisory, Control and Data Acquisition Softwares, com seu produto Elipse E3 2.5 tem uma base instalada de 2 mil clientes no Brasil e 100 no exterior. Atua em parceria com a SAP, ORACLE e Observações : u As funcionalidades MES são freqüentemente atendidas por diferentes softwares. u Acompanhamento do fluxo de produção é PPI-Multitask. u Alocação de recursos e status, Gerenciamento de mão-de-obra, Gerenciamento de processo, Rastreabilide e Genealogia, e TODAY Logistics & Supply Chain - 10 u Capa - Dossiê TODAY MES Gerenciamento de performance, são áreas com bastante interesse dos desenvolvedores, por não existirem sistemas específicos, cabendo ao MES esta responsabilidade. Plataforma, base de dados, conectivida de e arquitetura. Microsoft é a tecnologia dominante. Alguns fornecedores operam também na plataforma Linux e somente um na Risk. u Elas são os bancos de dados suportados, acompanhando a mesma tendência dos outros mercados de TI. A Oracle e a SQL Server são mundialmente reconhecidas pela excelência técnica e pela flexibilidade. u Praticamente todas as empresas utilizam XML, que aparece como opção de integração. u Do lado da automação, o OPC aparece como principal opção por se tratar de um padrão aberto e eficaz. u Todas as soluções oferecem conectividade com o ERP, permitindo o fluxo eletrônico de informações entre os sistemas. u Existe tendência à arquitetura distribuída, o que permite escalabilidade da solução, e também ao acesso web, flexibilizando o acesso, inclusive de forma remota. u Quais são as principais razões para implantar um MES ? Para as empresas em fase de escolha de um MES, as opções são inúmeras. Elas devem ser bastante seletivas e procurar a solução mais alinhada com o seu negócio. Isto pode consumir bastante tempo dos administradores. A primeira pergunta a ser respondida é “A sua empresa se beneficiará de alguma forma do MES”? Substituir sistemas desenvolvidos internamente e que não são integrados com outros sistemas de informação. u Necessidade de integração com ERP. u Normas de regulamentação de rastreabilidade. u Necessidade de reduzir custos, melhorar o controle e os relatórios de desempenho. É recomendável verificar os seguintes aspectos dos fornecedores e integradores: foco do mercado, funcionalidades atendidas pelo sistema, existência de suporte local e flexibilidade em relação a configurações especiais. Não acredite que o sistema pode tudo. afirma Afonso. Segundo eles, pelo menos dois grandes motivos podem explicar esse panorama: a prevalência dos antigos modelos de gestão das empresas e a grande desinformação dos empresários quanto ao uso gerencial da informática. “Até hoje prevalecem sistemas onde os gestores têm grandes dificuldades de definir conceitos muito simples como produtividade e eficiência, por exemplo”, avalia Gonçalves . “A grande maioria nunca ouviu falar de Overall Equipment Effectiveness (OEE), Asset Effectiveness (AE), First Time True (FTT), que são indicadores fundamentais para a gestão industrial. Também devemos levar em conta que o conhecimento dos sistemas de manufatura como Planejamento e Controle da Produção, Movimentação de Materiais, Controle de Processos, normalmente ficam nas mãos de funcionários administrativos. Os gerentes, normalmente, desconhecem seus principais recursos”, acrescenta o consultor. Engenheiro Elétrico, com pós-graduação no Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA) e atuando como consultor empresarial há 29 anos (nas áreas de projetos de mudança organizacional, u u Consultor Um conceito ao alcance de todos Consultor afirma que as ferramentas do Manufacturing Execution System não estão restritas ao ambiente das grandes corporações conceito de MES não é algo novo, mas, mesmo assim, verifica-se que muitas empresas ainda não o utilizam. Como, então, avaliar essa situação? Quem responde é o consultor Abelardo Afonso Gonçalves. “Normalmente, as empresas conhecem os sistemas que compõe o MES, mas não tem qualquer noção da integração deles”, O TODAY Logistics & Supply Chain - 12 implantação de programas da qualidade, gestão industrial, produtividade e desenvolvimento gerencial), Gonçalves lembra que as ferramentas do Manufacturing Execution System não estão restritas apenas ao ambiente das grandes corporações. “Qualquer empresa pode utilizar o conceito. Basta olhar seus sistemas como parte de um sistema maior que é o próprio MES”. Ele comenta que no setor industrial a incorporação do conceito MES ainda se dá de forma muito lenta, embora o implante colha vantagens concretas. “Os benefícios são as informações gerenciais reais, on line, servindo como ferramenta de identificação dos mais diversos problemas de produção, materiais, processos etc. A gestão é muito mais ágil e orientada para resultados”, afirma. Quando a questão levantada é o que deve ser levado em conta pelo gestor empresarial ao decidir pela incorporação de ferramentas MES na rotina da corporação, Abelardo Gonçalves responde pontualmente. “Deve-se olhar, principalmente a capacitação dos profissionais. Esta capacitação deve ser iniciada com todos os gerentes da empresa, e não apenas a partir daqueles ligados à manufatura, com ênfase na Gestão para resultados. Essa capacitação deve ser conduzida por profissionais, esquecendo-se daquele velho costume de usar os gerentes como multiplicadores. Isto nunca funciona. A partir daí é possível criar um projeto de implantação do MES, onde os gerentes serão os responsáveis pelo sucesso. Acredito que se a empresa possui uma área de TI competente, atualizada, preocupada com os conceitos de integração ao adquirir sistemas, não terá grandes dificuldades em implantar o conceito MES”, finaliza o consultor. Case Niasi Belo começo Um bom projeto MES começa com um bom diagnóstico”, assim definiu Marcelo F. Pinto, diretor Comercial da PPI-Multitask, responsável pela implantação do MES, na Niasi. De acordo com o executivo, o levantamento exato das necessidades da empresa é fundamental para o adequado desenvolvimento do projeto. Não adianta basear-se em empresas de portes parecidos. Mesmo que sejam do mesmo tamanho e do mesmo segmento industrial, impossível que elas estejam no mesmo momento tecnológico. Na implantação do MES, o foco são os sistemas e a tecnologia, enfim, informações, e o uso das informações depende das pessoas. É preciso analisar o estágio de automação, a cultura implantada de gestão e do controle de produção. “Observar a cultura da empresa, além de respeitar a capacidade de mudança dessa cultura determina ao sucesso”. A Niasi fabrica cosméticos em um ambiente de produção com processos por bateladas. O MES foi aplicado à fabricação de bulks, ao laboratório, aos almoxarifados, ao envase e à embalagem, em um período de 4 meses, usando o PC-Factory v3.0 da PPIMultitask.. Falando pela Niasi, o supervisor Ronaldo Barros conta que, no panorama anterior, havia muita dificuldade de acompanhar a performance de recurso ‘gargalo’; havia também o foco na solução de problema que nem sempre era o mais importante; o gasto de tempo era muito elevado para levantamento de informações sobre o processo e o estágio atual da produção de um determinado produto; a identificação dos “ TODAY Logistics & Supply Chain - 13 Em agosto de 2006, quando publicamos o primeiro artigo sobre Manufacturing Execution System (MES), sabíamos que estávamos tocando em um importante assunto técnico. Mas a abrangência do tema foi de tal porte que justificou a elaboração do primeiro Dossiê TODAY. A seguir, os detalhes do case, que deu origem ao artigo, com as explicações de Ronaldo Barros, CPIM, supervisor de PCP da Niasi e de Marcelo F. Pinto, diretor Comercial da PPI-Multitask problemas ocorria somente depois de algum tempo, aumentando ou dificultando ações corretivas; as ações preventivas ou de melhorias eram tomadas com base em “feeling’ e não em dados históricos e reais”. Atrasos na produção; dificuldade para cumprir o plano de produção; dificuldade de identificar a real causa do problema, tendo somente ações paliativas ou superficiais completavam o quadro. “Nas reuniões com a área Operacional, ouvíamos muito respostas-padrão como ‘sempre foi assim’, ‘o problema foi de fulano’, ‘não é tão grave assim’, ‘não temos problema’, ‘o atraso foi ocasiona- Capa - Dossiê TODAY MES do devido a outras questões, e não sobre o assunto discutido’, etc. Era muito difícil”, recorda Barros. No diagnóstico, a integradora analisa as funcionalidades do MES e as necessidades da empresa. Foi o que ocorreu na Niasi. O diretor da PPI-Multitask procurou identificar qual a melhor solução MES e desenhou um projeto economicamente viável, focando nas necessidades daquele momento que iriam trazer melhores resultados para a fabricante de cosméticos. Antes mesmo de falar em tecnologia, esse procedimento foi o que trouxe o bom andamento do projeto: a modularidade do PC Factoring, que permite ser implantado em etapas. “Esse fator dá à empresa a possibilidade de planejar o investimento, de acordo com o resultado”, afirma Marcelo F. Pinto. ponível para as pessoas. “Aí que começa verdadeiramente o projeto”. O fator preponderante para os bons resultados da Niasi foi a qualidade da equipe. O diretor da PPI-Multitask conta que as pessoas eram muito envolvidas e conscientes de suas responsabilidades durante o projeto e depois da implantação. “O acompanhamento das pessoas deu o peso necessário para as mudanças culturais saírem do sistema e virarem realidade e números positivos”. A maior vitória da Niasi foi transformar a cultura do controle manual, com informações defasadas e nem sempre precisas, em um sistema de monitoramento on line, que permitam reações rápidas aos problemas e mais, com uma análise para evitar que os problemas se repitam no futuro. Na visão de Ronaldo de Barros, da Niasi, Paulatinamente Case Souza Cruz As fábricas, em geral, têm restrição de verba ou de pessoas qualificadas para tocar o projeto. Muitas vezes, o primeiro passo é focar no que vai trazer resultado em um prazo mais curto, o que vai permitir que a empresa continue evoluindo com a tecnologia. Depois do diagnóstico e da proposta inicial, é hora de montar a equipe, com os consultores da integradora junto com os usuários-chave. Em seguida, ocorre a parametrização do PC Factoring, a integração com o ERP e a coleta de dados. A etapa seguinte é montar o ambiente de teste e validação. “Isso é feito com a fábrica em funcionamento”, destaca o executivo da PPI-Multitask. Depois disso, começa a fase de uso das informações, com o monitoramento online da produção, concluindo com o apuramento, depuração e auditoria. O sistema está implantado e a tecnologia está dis- Souza Cruz, MES para integrar os principais benefícios obtidos após a implementação do MES dividiram-se em diretos e indiretos. Em diretos, o executivo cita: decisões mais rápidas e confiáveis, baseadas em fatos e não em “feeling”, redução do tempo de “start-up” (redução de setups, troca de produto em linha, etc); redução do custo operacional e de manutenção; aumento do “up-time” da fábrica (disponibilidade de recursos); redução de tempo de digitação e paperwork; confiabilidade das informações; eliminação de erros de apontamento das unidades produzidas; integração com o ERP corporativo; e melhoria da eficiência e da produtividade da fábrica. Indiretamente, mas não menos importante, a Niasi adquiriu: melhoria do atendimento de vendas, menor custo de inventário, e balanceamento do fluxo de caixa. A fabricante de cigarros investiu no MES em função de rapidez de obtenção de dados e mais eficiência nas operações Souza Cruz concluiu em sua fábrica de Cachoeirinha a etapa principal do projeto MES (Manufacturing Execution System), mundialmente conhecido na indústria por tratar-se de um processo de integração. O MES, provavelmente pioneiro na América Latina em tecnologia de automação, integra não apenas as diferentes áreas da fábrica e seus controles, de forma A TODAY Logistics & Supply Chain - 14 horizontal, mas também a base de produção com o sistema de gestão SAP. No chão-defábrica, isso significa a capacidade de obter, agora, dados integrados, em tempo real, de áreas distintas. Antes essas informações estavam dispersas e isoladas. Sua coleta demandava muito esforço e tempo. Vantuir Luis Swarowsky, IT 1ry Supply Chain Operations da Souza Cruz afirma que a companhia resolveu investir na solução MES porque queria melhorar ainda mais seus processos, refinando as informações que vem do chão-de-fábrica, obtendo melhor base para tomada de decisão. Os principais problemas eram informações sobre manufaturas dispersas e não integradas; fonte de dados limitada e sujeita a erro (digitação do operador); dependência de input manual (desperdício de tempo); necessidade de grande mobilização para gerar informações; e inúmeros sistemas paralelos “isolados”. “Ou seja, muito problemas que dificultavam a tomada de decisão e muito trabalho para obter e consolidar dados”. Operação em conjunto Com a implantação do Manufacturing Execution System (MES) na mais moderna fábrica da Souza Cruz, em Cachoeirinha, a integração do sistema de gestão permitirá a comunicação direta entre o ERP (Enterprise Resource Planning, na sigla em inglês) – conhecido sistema de informações cuja função é armazenar, processar, organizar e estabelecer relações de informação entre todas as áreas de uma indústria à fábrica – e a área de fabricação. Em outras palavras, o sistema de gestão emite uma ordem de produção e ela estará disponível imediatamente no terminal da fábrica. No modo anterior, essa ordem de produção era enviada por email, depois transformava-se em um documento impresso destinado aos responsáveis pela operação, um processo que durava de dois a três dias. Élcio Brito, da SPI, explica detalhes da operação em conjunto: “Os vendedores que andam no varejo coletando pedidos, descarregam os dados ao fim do dia em um sistema, Road Show, que os classifica por região e produto. Em seguida, essas informações entram no MES que cuida de toda a expedição dos cigarros automaticamente, sem nenhuma interferência”. Outro exemplo expressivo da integração é a agilidade conseguida nos processos de manutenção. Quando uma peça quebra, o operador do equipamento pode saber no mesmo momento, através de consulta ao ERP, se existe outra para reposição e quanto tempo levará para trocá-la. A mudança se encaixa em uma perspectiva de melhoria contínua e revisão de processos, o que se traduz em decisões mais rápidas e seguras e em redução de dias para horas, na obtenção de informações gerenciais. Participaram do projeto as empresas Apriso e Neoris, envolvendo mais de 600 PLCs. Os principais objetivos do projeto eram implementar uma ferramenta capaz de atender as demandas da fábrica, que fosse flexível capaz de se adequar as regras de negócio e que fosse implantada com qualidade sem afetar o dia-a-dia da operação. Outro ponto importante que se buscou foi a integração. A integração vertical nos processos de manufatura, manutenção e qualidade e a integração horizontal que era integrar o ERP(SAP), o MES e a camada de automação. Outras metas foram: um processo de gestão mais analítica, gerenciamento focado em melhoria contínua e revisão de processos, decisão com rapidez e assertividade (de meses para horas), equipes semi-autônomas (auge) suportadas por informações rápidas e precisas, automação da coleta de dados, e eliminação de sistemas paralelos As dificuldades ficaram por conta da implantação simultânea das principais funcionalidades. Outro desafio muito grande foi que o processo teve que ser desenhado para atender as duas fábricas da Souza Cruz, TODAY Logistics & Supply Chain - 15 Cachoerinha e Uberlândia. Apesar de existirem algumas diferenças físicas nas fábricas trabalhou-se para que os processo fossem padronizados entre as fábricas. Como principais benefícios intangíveis Vantuir aponta: melhoria na gestão da fábrica, maior velocidade na tomada de decisão, melhoria no fluxo das informações gerencias, maior acurácia e disponibilidade on line do índice de OEE, eliminação de sistemas legados, apoio à auto-gestão das células e base de dados única com manutenção de históricos. Cita os benefícios tangíveis: redução de tempo para apontamentos manuais, redução de TCO de sistemas de informação, redução de setup’s, diminuição de retrabalhos e de destruição de produto por problema de qualidade e redução de documentos no chão-de-fábrica. Os principais usuários são os próprios operadores de produção além dos mecânicos, eletrônicos, técnicos de produção e gerentes de produção e manutenção. A possibilidade de consultas on line e comparação do desempenho de equipamentos e módulos de produção é muito útil para todos. O treinamento para os usuários foi ministrado pelos próprio funcionários da Souza Cruz Outro desafio do projeto era integrar 3 empresas que foram contratadas através de um pool. Diferentes culturas e formas de trabalho são sempre difícies de gerenciar. No nosso caso, apesar de alguns problemas enfrentados conseguimos alcançar os objetivos. Vantuir Luis Swarowsky, gerente do projeto MES da Souza Cruz, resume: “Os ganhos estão distribuídos em vários níveis. Um deles é o rastreamento, que torna possível identificar o desempenho de cada máquina. Assim, pode-se agir pontualmente em casos de interrupção da produção, por exemplo, Capa - Dossiê TODAY MES de forma corretiva. Isso se traduz em maior produtividade”, sublinha Swarowsky, que trabalhou em parceria com as empresas SPI Integração de Sistemas, Neoris Consultoria e Apriso (fornecedora do software de integração), além de ter atuado com a própria equipe de colaboradores gaúchos da Souza Cruz, de representantes da fábrica de Uberlândia e de técnicos em Tecnologia da Informação (TI) da empresa. Uma parte importante dos ganhos, porém, ainda está por vir. É a criação de uma base histórica, com dados de desempenho dos equipamentos e sistemas. “Com base nessas informações será possível intervir nos pontos de falha de maneira precisa para aumentar ainda mais os ganhos de produtividade”, antecipa o gerente Vantuir Luis Swarowsky. O projeto é considerado por seus executores como bastante complexo, pois foi implementado em todo seu escopo, ao contrário do que quase sempre ocorre com outras indústrias que optam por fazê-lo de forma parcial. Das 11 funcionalidades atribuídas à camada MES, sete foram viabilizadas já na primeira fase. Um dos desafios do trabalho de integração foi buscar um denominador comum para diferentes tecnologias, já que a base de equipamentos de produção são significativamente heterogêneos. O sistema implantado pela Souza Cruz é sustentado por uma rede de comunicação (VLAN) criada especificamente para esse fim, em razão do grande fluxo de dados que transitam na operação. Está hospedado no data center da empresa, que tem como processadores equipamentos Intel funcionando em cluster. A Souza Cruz dará início agora a uma segunda etapa do projeto e, ao mesmo tempo, começa a implantá-lo na unidade de Uberlândia (MG). Artigo Internacional Boehringer Ingelheim, MES bem sucedido Os conceitos de precisão e rastreabilidade são fundamentais na indústria, de maneira geral. Mas na indústria farmacêutica, essa necessidade é potencial. Pensando nisso, a Boehringer Ingelheim instalou o Pharmacim, software de Manufacturing Execution System (MES), da Courbon e depois de dez anos de utilização e devidas atualizações, a companhia pretende expandir a experiência produção de líquidos. “Instalamos o Pharmacim e obtivemos a automatização da área de líquidos com a instalação de um sistema que faz as dosagens automáticas, trabalha com uma ordem de produção. Os operadores administram e trabalham com ordens de produção. Assim, é possível ter todos os controles farmacêuticos dentro do sistema, como os de GMP, as autorizações, as assinaturas eletrônicas e os relatórios que depois vão para a pasta do produto.” As informações de pesagem não são registradas no MES porque a fabricante já utilizava o sistema de pesagem da Toledo, desde 1992. Metrics Matter for Manufacturing Success By Julie Frase( Industry Directions Inc- in www.mesa.org ) Parcial arcelo Decanio de Oliveira, chefe de Automação e Qualificação da Boehringer Ingelheim recebeu a equipe da revista TODAY Logistics & Supply Chain para contar como foi o processo. O MES chegou à empresa após a visita de um diretor a uma feira na Alemanha. O que chamou a atenção dele foi a perspectiva de aumentar a produtividade nas fábricas. Ele entendeu que o MES possibilitaria uma ligação entre o que estava sendo embalado e o que havia sido planejado. Oliveira, que trabalhava no departamento de Informática, passou a ficar alocado no projeto de implantação do MES, no caso, o M TODAY Logistics & Supply Chain - 16 Pharmacim, da francesa Courbon, juntamente com a Boccard. A Boccard forneceu os equipamentos e a Courbon, a automação. Ele comenta que a empatia profissional com o pessoal da Courbon foi imediata e logo os técnicos franceses aportavam no Brasil para apresentar a solução, aprofundar o conhecimento sobre o MES e desenhar um produto adequado à Boehringer. No entender dele, essa identificação entre as empresas foi o grande diferencial da Courbon, além da flexibilidade na contratação dos serviços e da estabilidade que advém de uma empresa também familiar, com baixíssimo turn-over. O MES foi aplicado em toda a área de O Pharmacim é necessário para operação da planta: controla a produção e os lotes de produção, passam pela pesagem; o sistema recebe o lote, abre e fecha as válvulas automaticamente; utiliza funções prémontadas. Por exemplo, na garantia da qualidade, o operador sabe o que está acontecendo e o que precisa acontecer: aquecer o reator, abrir a válvula do vapor, colocar o tempo necessário. O sistema controla, administra e dá rastreabilidade. Na Boehringer, o MES não foi totalmente instalado e o que acabou acontecendo é que tem hoje uma colcha de retalhos: uma solução na pesagem que manda os dados para o MES; na embalagem e na produção, um sistema que faz conferência de etiqueta, que não está no MES, sem nenhuma ligação. “Entretanto, embora tenhamos somente um pedaço do MES, gostamos da experiência e estamos planejando ampliar sua utilização nos próximos anos.” Acresecenta Marcelo Decanio de Oliveira new study finds that linking plant metrics to financial objectives, plus the speed and frequency of information updates, are critical success factors for manufacturers Manufacturers’ success rests largely on how effectively they measure financial and operational performance, according to a terprise Solutions Association (MESA) A TODAY Logistics & Supply Chain - 17 International and Industry Directions Inc. unveiled the results of the “Metrics that Matter” research project at the MESA Plant2Enterprise Conference in Orlando, Fla., on Oct. 9 (2006). The study indicates that manufacturers that leverage technology to share key performance information between operations and finance more frequently have demons- Capa - Dossiê TODAY MES trated clear advantage over those who don’t. At the same time, the study reveals that only a fraction of manufacturers who responded report having those effective links in place for measuring performance. “What we’re talking about is manufacturers survival,” said Julie Fraser, Principal of Industry Directions, based in Cummaquid, Mass. “If operations and finance aren’t on the same page at the same time, you have a company at cross-purposes. And most manufacturers can’t afford to be in that position today.” Dashboards and MES The study shows that manufacturers who improved the most against financial performance metrics—the so-called Business Movers—have a metrics framework that links operations to finance, speeds data collection and feedback to the operation, and leverages plant software. The study also reveals that the top two manufacturing applications planned for investment in the next 12 months are plant dashboards and manufacturing execution systems (MES). A larger percentage of the companies currently using these two applications have improved significantly against both operations and business metrics than others. The study found that 80 percent of “Business Movers” who improved significantly against financial metrics also improved performance significantly on operations key performance indicators (KPIs). Only 3 percent of study respondents report very effective links between operations KPIs and business metrics; this means that most com- panies’ management does not have views that accurately represent progress and plant contribution. On-time delivery to request is a more common KPI than on-time to commit, indicating great progress in demand-driven and supply chain metrics. Respondents using MES are more than twice as likely to have improved by more than 1 percent annually, on average, in the past three years in upside production flexibility, energy cost per unit of production and market share. Respondents using plant dashboards are more than twice as likely to have improved significantly in cash-to-cash cycle times and total inventory on hand. More respondents achieved return on investment (ROI) in under two years on broad functionality software—enterprise resource planning (ERP), MES and enterprise asset management (EAM)—than other applications. “ What we’re talking about is manufacturers survival Julie Fraser Uncovering KPIs MESA made two key documents available at the conference: “Metrics that Matter: Uncovering KPIs that Justify Plant Improvements” presents the findings of an online and telephone survey of 135 manufacturers, surveyed during the summer of 2006, from a wide range of industries. The “Metrics that Matter Guidebook & Framework” describes how to develop a sound system of performance metrics, and provides guidance for managers and teams developing performance metrics and IT systems to track and display performance. The MESA Metrics that Matter research team was headed up by Industry Directions’ Fraser, independent analyst and consultant TODAY Logistics & Supply Chain - 18 ” David Caruso, and Industry Directions’ Principal William Brandel. The Industry Council that guided the process included Scott Daugherty, plant manager of Cormetech; John Plassenthal, project manager, Strategic Integration, Enterprise Applications IT, of International Truck and Engine; John Moore, quality program manager of KLA Tencor; Neil Crew, group IT director of Princes Ltd.; and Brian Leinbach, MES Deployment Team lead of a leading pharmaceutical company. The consultants who developed the Guidebook include representatives of each sponsor plus EnteGreat and Invensys. Precificação Na segunda parte do artigo, os autores, Carlos M. Taboada Rodriguez, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Luciano N. Junkes, do Grupo de Estudos Logísticos, Universidade Federal de Santa Catarina, (Gelog) prosseguem nas considerações iniciadas na edição passada 2ª Parte Considerações sobre a estratégia mercadológica e nível de serviço logístico A opção apropriada pela venda na condição CIF ou FOB deve servir aos interesses estratégicos da organização e responder como a de melhor desempenho para o canal. Entretanto, com relação ao desempenho do canal, não se deve zelar tão somente pela eficiência da operação, mas também pela eficácia no atendimento ao cliente. Sob tal aspecto, a adequada opção de ajuste de preço geográfico deve satisfazer as expectativas do cliente, dando margem ao oferecimento de condições sob as quais se obtenha contentamento do comprador em grau suficiente para garantir a competitividade do produto. Para tanto, é interessante a reflexão de Nickels e Wood, onde estes estabelecem dentre outros elementos mercadológicos de balizamento, as preferências dos clientes e a maneira como os concorrentes tratam do ajuste de preços geográficos, para, então, ponderar sobre o apreçamento geográfico a ser praticado. Claramente, uma prática que pode ser seguida, porém nem sempre vislumbrada ou utilizada, é a de superar a expectativa do cliente no tocante no pleno de serviço, quando possível. Ou seja, utilizar o ajuste de preços geográficos como diferencial competitivo em favor da organização, de modo que o nível de serviço do canal logístico – condizentemente definido para o patamar ao qual o cliente efetivamente percebe o maior valor agregado do serviço logístico – possa transformar-se em estratégia para a mais competitiva penetração em mercado de interesse inexplorado; ou ainda possa se traduzir em elemento de diferencial competitividade agregado ao produto podendo contribuir para possível fidelização do cliente. Contudo, o valor agregado da mercadoria pode afetar a intenção de implementação de determinadas estratégias de apreçamento geográfico. Conforme mencionado anteriormente, o custo de frete envolve maior parcela relativa na composição de custos de mercadorias de baixo valor agregado. Duas considerações sobre tal circunstância: (1) a opção pelo estabelecimento de preço de mercadoria entregue TODAY Logistics & Supply Chain - 20 uniforme (obviamente suportada pela utilização de canal de outbound operado em CIF) pode ser prejudicada. Por exigir, indiretamente, que os clientes geograficamente mais próximos do vendedor subsidiem o transporte aos seus pares mais distantes, sendo que neste caso, os valores de frete serão mais representativos perante o custo destes produtos. É presumível que esta estratégia não agrade a parcela mais distante dos clientes. (2) É provável também, novamente pela representatividade da quantia monetária relativa aos transportes, que o comprador deseje gerir e operar o seu próprio inbound (ou seja, comprar em FOB), pois boa parcela de seus custos com suprimentos depende da eficiência deste processo. O que pode limitar a possibilidade de opção pela venda em CIF. Considerações sobre a estrutura e eficiência do canal logístico Com relação à eficiência operacional do canal tratada isoladamente, advoga-se consideravelmente pela operação em CIF. A organização vendedora da mercadoria tem melhores condições de garantir contratos de maior volume para o frete (ou efetivamente realizar o frete), evitando a pulverização do mesmo por diversos contratos isolados – a contraponto do que provavelmente ocorreria na operação FOB. Esta centralização oferecida, acaba por proporcionar economia de escala ao frete, possibilitando investimentos em esquemas logísticos mais sofisticados. Contudo, adiantando-se ainda mais, neste ponto trata-se fundamentalmente sobre o domínio do canal de outbound, o que efetivamente viabiliza maior controle sobre o mesmo, facilitando sua avaliação de desempenho com relação a custos e nível de serviço. Em contrapartida, a administração e operação do canal demandam competências, investimentos e recursos por parte da organização, os quais têm de ser devidamente considerados. Entretanto, caso não se possua expertise logístico, ou o canal logístico existente não ofereça a abrangência e a capilaridade demandada regionalmente – ou seja, a empresa não possui ativos e/ou inserção suficiente na região onde visa atender mercado comprador – uma possibilidade a ser considerada como alternativa razoável é a terceirização desta atividade. No entanto, deve-se estar atento para o controle apropriado da prestação de serviço do terceiro por consistente e contínua avaliação de desempenho, a fim de zelar pela performance especificada em termos de nível de serviço e custos do canal. Usualmente, também se lança mão de recursos de terceirização quando a organização, por motivos estratégicos, não tem interesse em operar o canal, muito embora estime valioso o controle sobre a sua performance. Contudo, não é propósito deste trabalho entrar no mérito de tal questão. Em final de análise, tem-se sob diagnóstico um trade-off de nível estratégico com relação à eficiência na operação do canal e seu respectivo domínio. Por observações e vivências da prática empresarial compartilhadas pelos autores deste trabalho, o que se infere empiricamente é que esquemas logísticos mais sofisticados viabilizados pela venda em CIF apresentam redução de custos suficiente para que se justifiquem os maiores custos tributários e financeiros. Adicionalmente, não se pode negligenciar a avaliação sobre os diferenciais competitivos passíveis de serem extraídos quando se possui o domínio sobre o canal de outbound - apesar de sua quantificação monetária, eventualmente pode não ser obtida facilmente, estes poderão ser providenciais para a organização. Outro aspecto adjacente, mas de relevância emsua avaliação (quando da venda em CIF) é a mais fácil viabilização de sinergias entre os fluxos inbound e outbound da organização. Uma vez o canal de outbound estando sob domínio da empresa, a exploração do mesmo para que se obtenham sinergias com o fluxo inbound tornase enormemente mais acessível. O que, se adequadamente operado, pode trazer ainda maiores ganhos em eficiência global para a organização – claramente uma ilustração de possível e significante diferencial competitivo a ser agregada pela eventual possessão do canal de outbound. Considerações sobre a autonomia/poder de persuasão dentro da cadeia Como argumentado previamente, a decisão pelo modelo de operação do outbound depende de elementos externos TODAY Logistics & Supply Chain - 21 importantes, tais quais as preferências dos clientes e a maneira como os concorrentes tratam a questão – sendo que estes devem ter suas análises contempladas pela estratégia mercadológica da organização. No tocante a tais elementos, é conveniente ilustrar que compradores, comumente, acreditarem ser mais vantajosa a compra em FOB – seja por estarem convencidos que possuem maior eficiência operacional para gerir o próprio inbound, ou por estarem justamente buscando maiores sinergias entre o seu próprio inbound e outbound, ou ainda, seja por possuírem a impressão de que o fornecedor está oferecendo o produto com o valor do frete excessivamente dilatado. A posição de completa autonomia dentro da cadeia para tomar tal decisão é improvável. Entretanto, é sobre este ponto que nasce a recomendação para a realização de avaliações cuidadosas e criteriosas da situação, valendo-se da busca pela eficiência na própria organização, mas também da busca pela eficiência na cadeia. Pois, tendo como base tais avaliações, podese lançar mão de recursos de persuasão apropriadamente – mais do que se valer de posição privilegiada para imposição de condições, caso seja a circunstância – para demonstrar que o modelo de operação do canal de outbound que se pretende é interessante em termos integrais para a cadeia. Em suma, o especialista logístico deve visualizar dentre suas ponderações quais são os benefícios e vantagens competitivas que podem ser extraídas para sua empresa, mas que não impliquem, por fim, em mais danos do que benefícios para a cadeia de forma integral. Por conseqüência, este deve utilizar-se destas avaliações e percepções abrangentes – que extrapolam os limites de sua própria organização e efetivamente Precificação Artigo internacional buscam a melhoria integral da cadeia – como pontos de persuasão junto a seus fornecedores e clientes. Regendo e orquestrando, desta forma, o estabelecimento de relações mais firmes, benéficas e eficientes dentro da cadeia. Tendo, então, seu papel catalisador na integração da cadeia levado a cabo. Incentivando e efetivando tomadas de decisão colaborativas, visualizando e proporcionando relações de ganha-ganha com clientes e fornecedores, evitando e dissuadindo relações destrutivas dentro da cadeia. Conclusão A problemática apresentada, por si, ainda carece de melhor tratamento pela academia. As iniciativas, aqui referenciadas, contemplam de maneira relativamente dispersa a questão, não oferecendo uma visão sistêmica de todos os parâmetros e seus relativos impactos. De maneira semelhante, o meio empresarial vem tomando decisões com relação à escolha do modelo de operação do canal de outbound sem maiores subsídios estruturados. A contribuição deste trabalho, é a de definir os parâmetros que devem ser rele- vados no tratamento da questão e, por conseguinte, também levantar reflexões sobre os respectivos impactos. Os resultados deste trabalho têm sua valia na medida em que servem como elemento de suporte para a mais clara ponderação sobre os corretos parâmetros a serem considerados e, por conseqüência, a mais acertada tomada de decisão. A mais ampla percepção das implicações incorridas sobre o desempenho do canal logístico de outbound, quando da decisão pela estratégia de preço praticado pela organização, auxilia na determinação do posicionamento mais criterioso e competitivo da organização com relação à questão. A reflexão sobre os parâmetros apresentados com a real dimensão dos impactos e das possíveis vantagens competitivas que podem ser extraídas pela escolha correta entre uma ou outra variante. A ponderação sobre o ônus de operar o canal em CIF – e, em contrapartida, suas possíveis decorrências positivas trazidas pelo domínio do canal - devem ser efetivamente contempladas. Contudo, não é ambição deste trabalho esgotar a problemática. Outros esforços precisam ser direcionados para a exploração estruturada e sistematizada dos demais elementos concernentes ao tema. Por fim, sobre as terminologias que se utilizam regularmente, ou as que se propõem uniformizar o tratamento do assunto, ressalva-se que se deve utilizá-las diligentemente, principalmente devido à TODAY Logistics & Supply Chain - 22 congruências observadas entre alguns termos não possuírem correspondência exata no expediente de aplicação em suas diferentes esferas. A tendência percebida é a de maior concatenação e harmonização, buscando uma única terminologia, de aplicação e efetiva utilização universal. A barreira estabelecida onde já existe praxe e/ou regulamentação doméstica constituída, provavelmente será um obstáculo considerável a ser transposto, muito embora a pressão imposta pela maior integração entre as nações (vislumbrada principalmente sob seu viés comercial), atuará como regulador da demanda por tal recurso uniformizador. Bibliografia ALI e NCCUSL. American Law Institute e National Conference of Commissioners on Uniform State Laws. Permanent Editorial Board For the Uniform Commercial Code. January 18th, 1998, Agreement (amendment). Disponível em: <http://www.ali.org/ali/03PEB%20for%20UCC%2003.pdf>. Acesso em: 7 janeiro 2004. ARMSTRONG, Gary; KOTLER, Philip. Marketing: an introduction. New York: Prentice Hall, 1997. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logistical Management: the integrated supply chain process. New York: McGrawhill, 1996. INTERNATIONAL CHAMBER OF COMMERCE. Incoterms 2000: ICC Official Rules for the Interpretation of Trade Terms. New York: ICC Publishing, 1999. LEENDERS, Michiel R.; FEARON, Harold E. Purchansing and Materials Management. 10th ed. Illinois: Irwin, c1993. NICLEKS, William G.; WOOD, Marian B. Marketing: Relationships, Quality, Value. New York: Worth, 1997. REYNOLDS, Frank. Incoterms for Americans (Fully Revised for Incoterms 2000). Toledo: International Projetcs, 1999. Contato com os autores: [email protected] e [email protected] Role of Technology in Demand Management Esta é a terceira e última parte do artigo extraído do livro Demand Management Best Practices: Process, Principles and Collaboration, de Colleen Crum e George Palmatier, da Consultoria OW 3ª parte Database Driven Tools A second tier of technology offers a more comprehensive approach to demand planning. These tools utilize a database to capture and decompose demand information – by individual customer, by sales territory, market segment, and by product category, family, and item. The database approach enables developing multiple views of demand – the sales view, product/brand view, customer view, and statistical forecast view. These tools also track and forecast promotions and include algorithms for determining product life cycles. For companies with a large number of products, a complex business environment, and a large customer base, the demand planning tools are advantageous in the long run. The effectiveness of the tools is dependent upon the ability to capture demand information by customer, sales territory, market segment, and product. This data capture typically requires integration with sales planning, customer relationship management, and enterprise resource planning software. As a result, it takes more forethought in developing the data capture process and stronger technology infrastructure to uti- lize demand planning technology to its fullest capability. These tools also take longer to implement. Statistical Forecasting Demand Planning Collaboration•Multiple modeling techniques, including simple exponential smoothing, Holt, Winters, Box Jenkins (ARIMA), Croston, and multiple and linear regression. •Statistical forecast decomposition: base level, trend, and seasonality. •Top-down and bottom-up forecasting •Statistical output of forecast error: mean absolute error, mean absolute deviation, mean absolute percent error, and adjusted R square. •Automated or expert selection based on the lowest mean absolute percent error (MAPE). •Manual overrides of the statistical forecast (based on volume and percent) •Event modeling that allows adjusting for events like promotions, inconsistent holidays (Easter and Rosh Hashanah), and one-time occurrences like strikes and work outages. •Batch forecasting of hundreds of items at the same time. •Graphical presentation of the demand history and statistical forecast. •Numeric output of the statistical forecast TODAY Logistics & Supply Chain - 23 By Colleen Crum with George Palmatier Oliver Wight America This article is an excerpt from the book, Demand Management Best Practices: Principles, Processes, and Collaboration, published by J. Ross Publishing. The book is available in bookstores now or through the Oliver Wight website at www.oliverwight.com Artigo internacional “ As more companies develop collaborative relationships with trading partners for demand planning, the need for supporting technology tools has emerged. in spreadsheet format. •Ease of use –ability to learn how to operate the application in a few days time. MINIMUM SOFTWARE REQUIREMENTS • Multi-dimensional database that enables the capture and decomposition of demand information: By customer, sales territory, market segment, and by product category, family, sub-family, and item. • Capability to plan by customer, product, sales territory, category, and market segment. • Capability to document assumptions and qualitative information. • Statistical forecasting capabilities (see minimum requirements). • What-if scenario planning •Customization (slicing and dicing) of information for planning, analysis, and measuring performance. Filtering and sorting of information. ” • Graphical and numeric displays to enable analysis and decision making. • Real-time reporting capability, including exception management reports. • ABC analysis and planning.•Forecasting accuracy measurement, reporting, and archiving. • Real-time conversion of demand data (currency, unit ‘ of measure, etc.). •Financial planning, including revenue planning, pricing analysis, and average selling price data. •Integration with enterprise resource planning, supply chain planning, sales planning and customer relationship management, and financial planning systems. •Multi-dimensional database that enables the capture and decomposition of demand information: By buyer, seller, marketing plan, and product category, family, and item. •Display the demand information by base, promotion, and total (base + promotion). •Display the difference between the buyer plan and seller plan (by percent and units). TODAY Logistics & Supply Chain - 24 • Capability to document assumptions, qualitative information, and other pertinent notes. • Capture historical demand information and performance measurements. • Communicate point-of-sale information and graphically display comparisons of the demand plan and historical point-of-sale data. • Plan replenishment and communicate replenishment schedules to trading partners. • Graphical and numeric displays to enable analysis and decision making. • Real-time reporting capability, including exception management reports. • Real-time conversion of demand data (currency, unit of measure, etc.). • Sharing of data via the internet and private exchanges. • Integration with demand planning, enterprise resource planning, supply chain planning, sales planning and customer relationship management, and financial planning systems. • Secure environment. As more companies develop collaborative relationships with trading partners for demand planning, the need for supporting technology tools has emerged. The earliest efforts at collaboration utilized faxes and EDI for communicating demand information. These tools work effectively when collaborating with a few trading partners but are inefficient when dealing with many trading partners. As we will see in the next chapter, trading partner collaboration is a process, not a technology. The process is dependent upon the visibility of demand information – and that is the critical supporting role that technology plays. The technology tools have developed more quickly than effective collaboration processes, in most cases. Technology is now available for sharing demand information and demand plans with trading partners via EDI and web-based exchanges. Product movement information at retail stores and distribution centers can be made visible to trading partners using a shared system. Access by trading partners to this shared system is accomplished through private exchanges. Collaboration demand planning software provides multiple demand views, showing the seller’s plan, buyer’s plan, marketing plan, and the collaborated (agreedupon) plan. By highlighting differences in the buyer and seller views by time period, these differences can be resolved through collaboration. Collaboration demand planning software on the market today can communicate promotions planned by trading partners and the historical performance of promotions in generating demand. Point-ofsale information can be communicated and compared to the demand plan by product item. Today’s software can also be used to plan replenishment and communicate replenishment schedules. Despite these technology advances, as of this writing, trading partner collaboration has not reached critical mass, nor has it achieved the expectations of the early collaboration pioneers. It is proving to be much easier to install collaboration hardware and software than to develop the business processes and people skills to perform collaboration. Whether implementing internal demand planning processes or demand collaboration processes with trading partners, there is no autopilot when it comes to man- aging the business. Technology makes information visible to enable better decision making. The critical success factors for demand management, including collaboration with trading partners on demand plans, are people, processes, and technology, in that order. Summary of Best Practices 8) Training of technology users is critical to the successful operation of the processes and technology. Lack of training extends the time required to achieve the operational and financial performance improvements. 9) Technology is not seen as a cure-all but as an enabler of business processes and people in performing their work. 1) The interdependence of people, processes, and technology tools is recognized. 2) Successful deployment of technology requires the integration of people, processes, and technology. 3) Senior management is responsible for developing a vision of operations and understanding how people, processes, and technology will enable achieving the vision of operations. 4) A cost/benefit analysis of the vision of operations is developed and approved by senior management prior to implementing process design and buying technology tools. 5) Deployment of technology involves education first, redesigning of business processes second, and then selection and purchase of the technology. 6) End users are involved in the process redesign and technology specification and selection. 7) The specification of technology includes addressing whether the new technology is aligned with current technology infrastructure and strategy. TODAY Logistics & Supply Chain - 25 1 CRM: Inflicting Pain or Profit?, AMR Research, December 2002. 2 Hopkins, Jim; Kessler, Michelle, “Companies Squander Billions on Tech,” USA Today, May 19, 2002. 3 Burke, James; Ornstein, Robert; The Axemaker’s Gift, G. P. Putnam’s Sons, 1995, p. 176. 4 “ConsumerCentric Benchmarks for 2001 and Beyond,” Consumer Goods Technology Supplement, 2001, p. 30. 5 CRM: Inflicting Pain or Profit? AMR Research, December 2002. 6 Hopkins, Jim; Kessler, Michelle, “Companies Squander Billions on Tech,” USA Today, May 19, 2002. 7 Travis, Lance; Johnson, Rod; Parker, Bob; Shepherd, Jim; The End of the Enterprise Application Era, AMR Research, February 5, 2002. About the Authors Colleen Crum and George Palmatier are leading consultants with the Oliver Wight Companies. They have coauthored a book on integrated business management titled, Enterprise Sales and Operations Planning: Synchronizing Demand, Supply and Resources for Peak Performance. Oliver Wight is recognized as one of the leading manufacturing consulting firms in the world. It has pioneered many of the best practices used widely in industry today, including sales and operations planning, demand planning, and enterprise resource planning For more information, please contact: Oliver Wight Americas, 800-258-3862, www.oliverwight.com. Gerenciamneto Priorização, palavra derivada de prioridade, uma das principais condições para a realização do trabalho e fechamento de negócios, é descrita como técnica essencial e freqüentemente mal utilizada. A autoria é do colaborador Daniel Druwe Araújo, associado à consultoria Oliver Wight lguém já disse que gerenciar é estabelecer prioridades. Evidentemente gerenciar não se resume a isso, porém o estabelecimento de prioridades é uma das mais importantes atribuições do gerente de um negócio. Entretanto, essa atribuição e as técnicas para desempenhá-la têm sido freqüentemente mal compreendidas em muitas empresas. Neste artigo procuramos expor quando e como a priorização deve e quando e como não deve ser utilizada. Para o entendimento adequado dessa atribuição precisamos situá-la no contexto da Gestão Estratégica de qualquer negócio, que simplificadamente esboçamos a seguir. A A gestão estratégica A gestão estratégica é essencial à priorização porque, sem uma clara definição de objetivos e estratégias de longo prazo, a priorização tende a refletir em demasia humores momentâneos, visões pessoais e situações do dia-a-dia. Esse é um dos desvios muito freqüentes do uso da priorização – ao invés de claramente indicar aos envolvidos no negócio os critérios do que deve ser feito e do que deve ser posto de lado, em bases estáveis, a priorização acaba sendo a ordem do momento, que pode ser totalmente modificada amanhã ou até mesmo no momento seguinte. Nas organizações modernas, intensamente matriciais, a falta de uma forte e clara orientação estratégica também permite que um mesmo funcionário ou time de trabalho receba prioridades conflitantes de gerentes diferentes. Para nossa finalidade é suficiente considerarmos a seguinte seqüência ou hierarquia na Gestão Estratégica: A Visão pode ser entendida como a definição de mais longo prazo do que os donos da empresa visualizam e desejam que esta se torne. A Missão expressa o trabalho a ser desempenhado pela empresa na sua jornada para a Visão. Obviamente, as definições de Visão e Missão devem ser bastante estáveis, isto é, não devem ser modificadas a cada um ou dois anos. Devem ser suficientemente específicas para diferenciarem a empresa das demais. É infelizmente muito comum vermos Visão e Missão definidas de maneira tão genérica que poderiam aplicar-se a qualquer um dos concorrentes ou a até mesmo a empresas de segmentos completamente diferentes. Por outro lado, se forem demasiado particularizadas por objetivos, tecnologias, situações de mercado, opções organizacioTODAY Logistics & Supply Chain - 26 nais temporárias ou outros detalhes, não conseguirão manter-se válidas por muito tempo. Ao estabelecer uma Visão e Missão, os donos da empresa já são obrigados a fazer escolhas. A experiência tem demonstrado que tentar ser tudo para todos é inviável e não apenas pela quantidade de recursos necessária para atender a todos os aspectos. Diferentes aspectos exigem diferentes tipos de pessoas, competências e abordagens. Mesmo que fosse possível reunir a quantidade e diversidade de recursos e competências, seria difícil aplicar a atenção para atender com qualidade a todos os aspectos. É necessário foco para que uma organização alcance e mantenha a Excelência. Para as áreas de negócio, aspectos ou abordagens que claramente não interessam aos donos da empresa não há dificuldade. Quando a somatória das áreas, aspectos ou abordagens de interesse dos donos da empresa é maior do que o que pode ser suportado pelos recursos disponíveis, ou quando sua abrangência impede o necessário foco, é importante aplicar a priorização. Que áreas, aspectos ou abordagens são mais alinhados com as competências chave preferidas pela empresa? Qual o retorno financeiro esperado de cada um? Qual o prazo pelo qual cada um pode ser sustentado? Quais trarão mais diferenciação e competitividade no mercado no curto e longo prazos? A priorização é, portanto, uma técnica de análise gerencial para suportar a decisão do que deve e do que não deve ser estabelecido como parte da Visão ou Missão. Com base na análise de prioridades (e em outras análises) os donos da empresa devem decidir o que entra e o que não entra na definição de Visão e Missão. Uma vez definidas a Visão e a Missão, todos os seus componentes devem ser perseguidos pela empresa ao longo do tempo. Poderá ser feito subseqüentemente o sequenciamento de elementos da Visão e Missão no tempo. Porém não se poderá mais admitir que algum elemento seja deixado de lado. Estabelecidas a Visão e Missão, compete à Gestão Estratégica em seguida definir os Objetivos Estratégicos a serem atingidos. Normalmente os Objetivos Estratégicos são estabelecidos para 2 a 5 anos, ou até para 10 anos no futuro, enquanto espera-se que a Visão e Missão permaneçam válidas por muito mais tempo. Em outras palavras, as mesmas Visão e Missão tendem a manter-se inalteradas enquanto Objetivos Estratégicos são revistos anualmente e possivelmente atualizados ou mesmo modificados. A priorização nos objetivos estratégicos Se o prazo muito longo da Visão e Missão permitem algum otimismo no tratamento das limitações de recursos e na expectativa de soluções ainda inexistentes, ao estabelecer os Objetivos Estratégicos é absolutamente essencial assegurar-se da sua viabilidade, tanto pelos recursos quanto pelo lado técnico. Haverá Objetivos que claramente não poderão ser alcançados dentro do horizonte que está sendo planejado e, portanto, terão de ser postos de lado. Poderão, ainda, ser essenciais à Visão e Missão num prazo mais longo, mas terão de esperar pelo desenvolvimento de novas tecnologias, pela maturação de mercados ou pela obtenção de recursos num futuro além do atual horizonte de planejamento estratégico. Haverá Objetivos que individualmente são plenamente viáveis porém, na sua soma, excedem os recursos disponibilizáveis. Este é o momento mais importante para aplicação das técnicas de priorização, utilizando critérios semelhantes aos que mencionamos para os elementos da Visão e Missão: alinhamento com as competências chave, retorno financeiro em relação aos custos, sustentabilidade, potencial para diferenciação e competitividade. Além desses, uma vez que os Objetivos Estratégicos subordinam-se à Visão e Missão, pode ser que alguns alinhem-se mais perfeitamente a elas e outros alinhem-se menos ou até conflitem com elas. Evidentemente, quanto maior o alinhamento mais pontos na priorização. Objetivos requererão planos concretos para o seu atingimento com a especificação de prazos, formas de medição e a alocação dos recursos necessários. O risco técnico envolvido e a dificuldade de alocação dos recursos também são fatores de peso na priorização. Ocorre também que alguns objetivos devem ser alcançados como base para o posterior alcance de outros. Objetivos precedentes são prioritários em relação a objetivos isolados, dos quais não dependem outros. Sejam quais forem os critérios aplicados, o que é absolutamente fundamental é que, ao final do exercício, os donos da empresa tenham resolvido não apenas a ordem de prioridade dos objetivos, mas quais objetivos serão perseguidos e quais serão rejeitados ou adiados, de forma que os objetivos estabelecidos sejam plenamente viáveis. TODAY Logistics & Supply Chain - 27 Um erro freqüente Alguém já disse que estabelecer objetivos e estratégias não é tão difícil, o difícil é renunciar a todas as outras possibilidades tão atraentes que ficam de fora. Renunciar a determinados objetivos por terem obtido menos pontos na priorização pode ser doloroso para muitos donos e dirigentes de empresas. Devido a isso, é um erro muito freqüente que se passe da priorização para a escolha de estratégias e formulação de planos de ação, sem cortar definitivamente os objetivos menos prioritários, que excedem os recursos disponíveis ou que apresentam impossibilidades técnicas. Ao invés de cortar alguns objetivos para que a soma dos objetivos mantidos seja totalmente viável no tempo definido, opta-se por manter os objetivos, reconhecer a inviabilidade e definir as prioridades para execução. Há toda uma coleção de termos e mensagens tentando justificar a incoerência: stretch, desafio extra, etc. Ao final, entretanto, provoca-se confusão e situações injustas na empresa, que exploraremos na seqüência deste artigo. (Continua na próxima edição) O Autor: Daniel Druwe Araujo graduou-se em Economia e especializou-se em Administração Empresarial por cursos e experiência profissional no Brasil e internacionalmente. É profissional certificado pela APICS - The Association for Operations Management e diretor da ABAI - Associação para Educação em Administração Empresarial. Como consultor associado à The Oliver Wight Companies orienta empresas no Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos na avaliação, implementação e aperfeiçoamento de seus processos estratégicos, de recursos humanos, de aperfeiçoamento contínuo e de planejamento operacional. Daniel tem conduzido inúmeras organizações à certificação pela Oliver Wight como empresas “Classe A” e “Excelência Operacional”. Trabalha também como professor convidado em cursos de pós-graduação em administração empresarial e palestrante em conferências profissionais. Express Logística portuária francesa espera pelo Brasil Nova tecnologia para cadeia do frio 9 Produtos alimentícios como frutas podem desembarcar em países europeus a partir de armazéns em portos franceses. Essa é uma das conclusões tiradas no encontro de cinco grandes sistemas portuários da França - Le Havre, Marselha, Nantes, Rouen e Dunquerque - presentes na Intermodal 2007. A feira internacional realizada em São Paulo, de 24 a 26 de abril foi o palco escolhido pela missão francesa para sondar o mercado brasileiro e oferecer ao empresariado local excelentes oportunidades no campo da logística portuária. "Existe um paradoxo a ser rompido. Como é que um país de forte tradição gastronômica como a França não tem em seus portos volumes consideráveis de produtos alimentícios, como frutas, por exemplo?”, indagou o diretor comercial do porto de Le Havre, Pierre-Yves Collardey. "Contamos com 300 mil metros cúbicos em ambiente com temperatura controlada. Em breve serão 500 metros cúbicos. É possível receber as frutas de produtores brasileiros, que podem estocá-las em armazéns próprios para, posteriormente ganharem outros mercados da Europa", acrescentou Collardey. A revolução do etanol no mercado dos combustíveis renováveis também chegou à França. Os portos daquele país nutrem expectativas positivas em relação a esse mercado. "Existe a possibilidade de aumentar o comércio com o Brasil em várias áreas. Uma delas é a do etanol e também dos biocombustíveis", revelou o diretor comercial do porto de Dunquerque, Daniel Deschodt. Filial no Chile e GefBox, novidades Gefco da Intermodal 9 A Gefco, grupo mundial de logística, aproveitou a ocasião da feira Intermodal para anunciar a abertura de dois escritórios, um em Porto Alegre e outro na Terra do Fogo, na Argentina, além do início de sua atuação em território chileno. Com as iniciativas, a Gefco consolida e amplia suas atividades no Mercosul. O diretor Geral Mercosul do Grupo GEFCO, Abel Lamé afirma: "Acreditamos no Mercosul e no seu potencial de crescimento. Nosso grande objetivo na região é acompanhar a ascensão desta área e de nossos clientes na região, além da conquista de novos deles". A presença da Gefco no Chile representa uma etapa importante de crescimento, com um investimento de US$5 milhões e mais a possibilidade de oferecer o alcance ao Pacífico aos clientes do Brasil e Argentina. O Vice Presidente Network do Grupo GEFCO, Christian Zbylut destacou a importância crescente do Mercosul para o grupo todo, sendo um dos três grandes alvos do momento (os outros dois são a Europa Oriental e a Ásia). A oportunidade foi aproveitada também para o lançamento da GefBox, um novo produto que reflete a preocupação da empresa com o meio ambiente. Com mais de 1.200 usuários, principalmente na indústria automotiva européia, as embalagens de grande porte começam a ser implantadas nos clientes do Mercosul. "O GEFBOX é um produto que pode ser reutilizado centenas de vezes, ao contrário das embalagens de madeira ou papelão, utilizadas tradicionalmente, que precisam ser recicladas ou destruídas após uma única utilização", explica Lamé. Outras vantagens do GEFBOX são a redução das avarias das mercadorias durante o transporte; a grande facilidade de manutenção, tanto na limpeza quanto na solidez das embalagens; e a estabilidade nos empilhamentos. "Acreditamos na conscientização humana para a utilização de materiais reutilizáveis, ao invés das embalagens descartáveis. Ao mesmo tempo, entendemos que esta deva ser uma decisão por parte dos fabricantes, em reduzir o número de material perdido atualmente", finaliza Zbylut. Certificados CCSP, BSC e CPIM TODAY Logistics na 1ª Semana Tecnológica do Eixo de Gestão e Negócios, da Unicid 9 A revista TODAY Logistics & Supply Chain foi o único veículo de comunicação presente no evento, iniciativa da Universidade Cidade de São Paulo, Unicid, em meados de abril. Dirigido aos estudantes, as palestras tiveram o objetivo de orientar sobre o mercado de trabalho. As áreas abordadas foram: Auditoria e Controle de Qualidade, Agências Bancárias, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Logística, Marketing, Comércio Exterior e Segurança Empresarial. Após as palestras, ou durante seus intervalos, os jovens percorriam os corredores da universidade com alguns estandes de empresas convidadas à procura de informações. O local onde estava a TODAY permaneceu sempre cheio de curiosos e interessados. Ao final da semana foram distribuídas centenas de revistas para, certamente, novos leitores. 9 A Associação para Educação em Administração Empresarial (Abai) congratula os 39 novos profissionais brasileiros que diplomados com as certificações Certified Supply Chain Professional (CSCP); BSCM (Basics of Supply Chain management) e Certified in Production and Inventory Management (CPIM). São agora 339 CPIM, 13 CSCP e mais de 1.000 BSCM com maior conhecimento sobre as ferramentas e processos de Supply Chain para o melhor desempenho de suas profissões. Juntam-se aos mais de 70.000 profissionais certificados reconhecidos em mais de 35 paises. TODAY Logistics & Supply Chain - 28 9 A Toledo do Brasil está lançando um software específico para frigoríficos (bovinos, suínos, aves e pescados) que permite o gerenciamento de todas as operações, desde o recebimento de matérias-primas até o embarque do produto acabado. Denominado MWS (MoveWeigh System - sistema de controle de transações com peso), o novo software é o único do mercado que apresenta flexibilidade de configuração para uso em diversos tipos de terminais, microcomputadores e coletores de dados e que possui recursos que permitem a validação conforme as normas do FDA (Food and Drug Administration), órgão norte-americano que controla alimentos e medicamentos. “A rastreabilidade de todos os processos traz inúmeras vantagens para um frigorífico. Evita perdas na produção, garante o total controle da qualidade do que está sendo produzindo, além de agilizar vários procedimentos. O tempo de embarque de produtos, por exemplo, chega a ser reduzido em 50% com o uso do MWS”, explica Antonio Carlos Correa, gerente de vendas para o mercado industrial e de sistemas da Toledo. O software MWS Toledo permite a coleta de dados e o controle das pesagens nos diversos setores do frigorífico: recebimento, curral e pocilga, almoxarifado, abate, desossa, produção, formulação, embalagem, logística, câmaras de estocagem e expedição. Os registros das movimentações realizadas são gravados em base de dados Microsoft SQL, o que possibilita a conexão com o sistema administrativo do frigorífico. As informações dos produtos efetivamente embarcados são enviadas eletronicamente para o sistema corporativo agilizando o processo de emissão de notas fiscais.Na área de produção, a documentação de todos os processos permite um constante controle para que se possa otimizar as operações e evitar perdas. O software MWS controla eletronicamente o estoque de produto acabado, informa e confronta o peso real com o peso padrão das caixas para análise de custo e ajuste do processo industrial, rastreia caixas e paletes por meio do número de série único e garante a expedição correta de produtos. A qualquer momento, por exemplo, o usuário pode consultar ou imprimir relatório que informa a quantidade e o lote dos produtos que estão em estoque.O software MWS funciona interligado a vários tipos de balanças Toledo, desde as de piso até as rodoviárias, impressores e leitores de códigos de barra de diversos fabricantes, impressora de relatórios, coletores de dados, gravadores e leitores de radiofreqüência. O custo do sistema de gerenciamento com o MWS varia de acordo com a quantidade de licenças requeridas e em função dos equipamentos que serão utilizados. “Desta forma, podemos garantir um custo mais acessível para aplicações pequenas”, explica Haegler. MWM implementa novidades no sistema de logística 9 Routing Matrix é o nome do processo que entrou em operação na MWM International Motores e tem trazido ótimos resultados no sistema de logística da empresa. Implementado nas duas plantas da empresa do Brasil – Santo Amaro (SP) e Canoas (RS) – e também chamado de matriz de rotas, ele é um processo de coletas consolidadas, disponível para todas as áreas da companhia que utilizam serviços de transportes.Para utilizar o Routing Matrix, o colaborador que precisa desse tipo de serviço acessa uma página na intranet da empresa e tem todas as informações reunidas sobre a melhor opção de transportadora, de acordo com o tipo de carga e com o itinerário. Para manusear corretamente a ferramenta, diversos funcionários freqüentaram um curso. “No total, mais de 300 pessoas, de áreas diversas das duas plantas da empresa foram treinadas, aprendendo a explorar corretamente o conceito”, diz Carlos Panitz, Gerente de Planejamento de Materiais e Logística da MWM International Motores. Além disso, o próprio sistema traz instruções aos usuários, esclarecendo dúvidas durante o processo. Além de escolher a transportadora ideal para cada tipo de rota e carga, o Routing Matrix também fornece informações sobre procedimentos para a contratação do frete, contatos com as transportadoras e alternativas para possíveis contingências. “Alguns dos benefícios que o conceito proporciona são maior facilidade para os usuários internos na hora de contratar um serviço de frete, maior agilidade e um controle dos gastos mais efetivo”, explica Panitz. Sua elaboração seguiu as diretrizes da Sarbanes-Oxley, lei assinada em 2002 pelo governo americano e que estabelece práticas éticas de governança corporativa, divulgação e contabilidade para as empresas. A implementação deste conceito e o uso de apenas transportadoras com contratos negociados corporativamente para todas as unidades do grupo geraram uma economia de US$ 83 mil durante o ano fiscal de 2006. Da mesma forma que acontece no Brasil, a função do Routing Matrix é indicar a forma mais inteligente de fazer a coleta das cargas nos EUA que seguem para Chicago, onde são centralizadas, consolidadas e enviadas, posteriormente, para o Brasil. Cantoneiras de papelão entram no mercado de distribuição 9 Especializada no desenvolvimento de soluções em embalagem, a Sonoco do Brasil, subsidiária da norte-americana Sonoco Products Company, disponibiliza para o mercado brasileiro uma linha de cantoneiras feitas a partir de papelão, ideal para a estabilização de cargas. Trata-se de perfis pré-formados de papelão que protegem as bordas e ajudam no alinhamento das pilhas de embalagem. “De fato estas cantoneiras reforçam a estrutura da carga no palete, principalmente quando usadas em conjunto com as‘ cintas e com os filmes encolhíveis (shrink)”, explica Daisy Spaco, Diretora de Desenvolvimento de Negócios para a Sonoco na América do Sul. Tecnicamente as abas da cantoneira variam de 25 a 100 mm e o seu acabamento pode ser liso ou dentado. TODAY Logistics & Supply Chain - 29 Express Maio Gestão de Estoque na Cadeia de Suprimentos Junho BSCM - Basics of Supply Chain 22 e 23 de maio no Rio de Janeiro www.centrodelogística.com.br XI Conferência Nacional de Logística 25 e 26 de junho em São Paulo www.aslog.com.br Management (CPIM - APICS) 10 a 12 de maio na Fundação Vanzolini / SP www.abai.com.br Custos no Transporte Rodoviário de Cargas 16 de maio em Campinas / SP www.cebralog.com.br II Fórum Internacional de Tecnologia da Informação Aplicada à Logística & Supply Chain MPR - Master Planning of Resources 23 a 26 de maio na Fundação Vanzolini / SP www.abai.com.br Logística no Setor Hospitalar 24 de maio em São Paulo www.cebralog.com.br TODAY GCS – Gestão da Cadeia de Suprimentos www.centrodelogistica.com.br 24 a 26 de maio em São Paulo www.todaylogistics.net www.abai.com.br DSP - Detailed Scheduling and Planning Six Sigma 16 a 19 de maio na Fundação 28 e 29 de maio em São Paulo Vanzolini / SP 15% de desconto para assinantes TODAY www.abai.com.br www.iir.com.br Logística Avançada VIII Conferência Nacional – Portos Brasil 2007 17 e 18 de maio em São Paulo 18 e 19 de maio em São Paulo www.ceteal.com.br FEIMAFE – XI Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta E Sistemas Integrados de Manufatura 21 a 26 de maio em São Paulo www.feiradaqualidade.com.br 29 e 30 de maio no Rio de Janeiro www.ibcbrasil.com.br ECO - Execution and Control of Operations 30 de maio a 02 de junho na Fundação Vanzolini / SP www.abai.com.br Gestão de Cargas Perigosas 21 de maio em Campinas / SP www.cebralog.com.br 30 de maio em São Paulo www.cebralog.com.br VII Congresso de Compras SMR - Strategic Management of Resources 22 e 23 de maio em São Paulo 30 de maio a 02 de junho na Fundação Vanzolini / SP www.abai.com.br www.ibcbrasil.com.br Gerenciamento de Custos na Supply Chain 11 de junho em Campinas / SP www.cebralog.com.br Pharmalogistics & Cold Chain Brasil 2007 19 a 21 de junho em São Paulo 10% de desconto para assinantes TODAY www.iqpc.com/br/pharmalogistics Exames APICS 23 de junho em São Paulo www.abai.com.br Análise Estratégica para Escolha de Modais 26 de junho em São Paulo www.cebralog.com.br Melhores Práticas em Compras 26 e 27 de junho em São Paulo 15% de desconto para assinantes TODAY www.iir.com.br Logística Reversa 10% de desconto para assinantes TODAY Logística no Agronegócio 01 de junho em São Paulo www.cebralog.com.br TODAY Logistics & Supply Chain - 30 Gestão de Transportes e Distribuição 26 e 27 de junho em São Paulo www.ceteal.com.br Compras na Cadeia Automotiva 28 de junho em São Paulo 15% de desconto para assinantes TODAY www.iir.com.br Infra-Estrutura e Logística no Transporte de Cargas 28 e 29 de junho em São Paulo 15% de desconto para assinantes TODAY www.iir.com.br