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dedicado àqueles que de alguma forma fizeram parte ou apoiaram! Obrigado! Trabalho de Graduação Integrado – Vítor Locilento Sanches - 2011 “In the middle, Somewhat elevated” “In the middle, Somewhat elevated” “No meio, algo elevado” “In the middle, Somewhat elevated” peça de dança contemporânea de William Forsythe refere-se ao centro do palco que possui objetos pendurados e ao redor dele acontece a coreografia. Este nome foi utilizado para o projeto por se tratar de uma intervenção onde o centro do encontro de duas praças pelo meio da quadra é o ponto principal. E de lá emergem as atividades, como uma pedra gerando ondas ao cair na água. Este livro contém um CD O conteúdo do CD é a trilha sonora do livro As faixas são de autoria própria e de outros O uso das faixas é acadêmico, sem fins lucrativos O link para ouvir online pode ser encontrado no seguinte endereço http://www.megaupload.com/?d=MTL35020 Caso tenha expirado, e você não tenha o CD físico: entre em contato Use Headphones!!!! (CUIDADO com o Volume! Algumas Faixas podem ter sons agressivos para os ouvidos, controle conforme conforto) Atente-se para o Roteiro de Leitura A orientação e indicação da faixa a ser ouvida será indicada na parte inferior da página Faixa X – Nome Y, Autor Z Este projeto de TGI tem como objetivo experimentar possibilidades de projeto e de pensar a Arquitetura. A aproximação com outras áreas como a Música e a Dança vem de interesses prévios e de relações feitas, sempre que possível, durante o curso de Arquitetura e Urbanismo. “Carrego pra onde vou O peso do meu som Lotando minha bagagem o Meu maracatu pesa uma tonelada de surdez E pede passagem” L:João Higino Filho M:Nação Zumbi Faixa 1 – Meu maracatu pesa uma Tonelada, Nação Zumbi Sobre idéias e projeto Relacionar Arquitetura com outras formas de expressão artística é um trabalho que vêm sendo desenvolvido pelo aluno desde o início do curso quando para site da disciplina Informática para Arquitetura, oferecida ao primeiro ano, que falava sobre o Museu Judaico de Berlim, foram compostas peças sonoras autorais baseadas no estilo musical concretista, para expressar os sentimentos e sensações que os vazios (void) e as formas traziam aos usuários que visitam o edifício. O site misturava imagens e sons para criar a espacialidade. Além deste trabalho, outros também tiveram a interferência de outras formas artísticas para se comentar ou produzir Arquitetura. Ao trabalhar o Pré-TGI, esta inquietação se manteve acesa, resultando em uma peça na qual o usuário precisava tocá-la para que o sistema (perfil metálico/placa eletrônica/caixa de som/corpo) funcionasse, no caso, produzisse um ruído sonoro. A relação entre o corpo e o objeto (arquitetônico, ou não) se dá pelo contato entre ambos, pela forma como se encontram e as distancias que são dadas. Essa relação despertou o interesse na Dança como disciplina/arte que trabalha relações entre os corpos no espaço concedido. Em conversa com coreógrafos, incluindo o Diretor da Cia. URZE de Dança, da UFSCar, Francisco Silva, que além de conversar passou referências e fez uma sessão de exibição de vídeos para ilustrar as reflexões, e também com a leitura de textos que relacionam Arquitetura e Dança, de diferentes formas, foi se estabelecendo uma leitura e um entendimento próprio do que se pretendia com essa relação e com isso desenvolver o projeto de TGI. 13 São feitas inúmeras e diferentes relações entre as formas de expressão trabalhadas neste TGI, desde a relação na qual os corpos dos bailarinos ocupam um espaço e, com isso, configuram espaçialidades, até relações de composição, na forma como se “projeta” coreografia e arquitetura, e está última é a que está mais focado o projeto. O tema “Pas de Deux” foi utilizado não como forma literal de relação entre dois corpos especificamente, mas como introdução a conceitos de composição da dança, que foi evoluindo do clássico, para o moderno, até o contemporâneo quando questões como tensão, torção, deslocamento, imprevisibilidade, entre outros termos, foram introduzidos, assim, com esse tema, pode-se fazer uma leitura mais clara das variações que foram acontecendo com o tempo e relacioná-las com a produção arquitetônica. O “Pas de Deux” foi observado para estudar as diferentes formas de expressão ao longo da história da dança. Para contribuir na discussão foi composta uma peça musical, chamada “Pas de Deux”, que tenta trazer, de forma contemporânea, a questão da espacialidade da música, neste caso pensando, inclusive, na forma mais atual de se ouvir música, ou seja, os aparelhos tocadores de mp3 e a internet, com fones de ouvido R+L (estéreo). Elementos sonoros foram combinados de maneiras distintas, construindo e desconstruindo espacialidades e compondo percepções. Cada elemento traz uma qualidade sonora que no todo colabora na construção da peça. O projeto de TGI tem como base esses conceitos que foram introduzidos, além de outros que foram discutidos durante o curso. Pretende-se traduzir os conceitos e discussões em projeto de arquitetura, não de maneira literal, mas que sirvam de reflexão no momento da composição das formas, volumes e plantas. Faixa 2 – Pas de Deux, Vítor Locilento (melhor percebida com fones de ouvido) 14 Pré - TGI 15 PRÉ-TGI Relação do corpo com o objeto (Prancha final de Pré-TGI) Durante o Pré-TGI, foi desenvolvido trabalho que fazia relação entre o objeto e o corpo, assim como o uso. De referência foram trazidos projetos como: Museu Judaico de Berlin, do Daniel Libeskind Pavilhão Phillips/Poeme Electroniqué, de Le Corbusier, Edgard Varéses e Xenaquis - Concert Music Hall, de Karlsheinz Stockhausen -“O quê?”, Arnaldo Antunes, exemplo de poesia concreta(ver imagem) O objeto final foi um objeto interativo sonoro. Composto por um perfil metálico ligado a um sistema eletrônico de emissão de som. Ao tocar o metal, alterava-se http://www.youtube.com/watch?v=cBxbCi7-FH0 (video do teste) o ruído sonoro produzido. Faixa 3 – Teste do sistema; Vítor Locilento 16 Sobre idéias e projeto Design Paramétrico+BIM: experimentações em Arquitetura Este projeto de TGI teve, desde o início do ano, um processo de projeto chamado, por pesquisadores, de Design Paramétrico. O aluno obteve contato com este método de projeto em pesquisa de Iniciação Científica “Por uma Arquitetura Contemporânea: Design Paramétrico no processo de Design”, orientado pelo Profa. Dra. Anja Pratschke, junto ao grupo de pesquisa Nomads.usp. Este processo foi analisado na pesquisa e, juntamente com outros pesquisadores do grupo e em algumas referências internacionais, foi indicada a teoria Cibernética de 2ª Ordem, como a teoria de aprendizado do método, que tem, em alguns casos, relação com a Teoria dos Sistemas, de Ludwig von Bertalanffy e Teoria da Complexidade, teorias densas que não serão discutidas neste texto. Também relaciona-se com o chamado BIM (Building Information Modelling), onde os parâmetros do modelo são dados construtivos e que podem ser alterados conferindo possibilidades. Para a Cibernética, a circularidade do processo é tratada de forma espiral, pois a cada etapa, mesmo que se volte ao ponto de partida, houve o “ process of learning, of change” (GLANVILLE, 2007) e nem o objeto, nem o observador, são os mesmos, apesar de muito parecidos. O aprendizado, o teste e a tentativa, por exemplo, devem ser incorporados no processo de Design, pois ao passar por uma etapa e retornar, a experiência é analisada para tomar, ou não, o mesmo caminho outra vez, e assim evoluir com o projeto. O sistema complexo, como é um projeto arquitetônico, onde partes e todo conformam espacialidades, pode ser composto apenas por partes simples, porém adensadas, e assim pode ser entendido com melhor clareza, pois “ a complexidade não é complicação” (FERRARA, 2005). Em um Modelo Paramétrico, se as partes, ou seja, os parâmetros são simples, independente da densidade de informação, o projeto é melhor entendido e executado e se tem melhor relação entre o todo e as partes, permitindo maior domínio do projeto. 17 Uma crítica corrente entre os pesquisadores deste método de projeto é com relação ao uso da sigla CAD. Em inglês significa, Computer Aided Design, e design é entendido como projeto, porém em ferramentas como o AutoCAD, por exemplo, essa sigla deve ser tratada como, Computer Aided Drawing, já que o que se obtém são desenhos. Diversos software de Design Paramétrico estão disponíveis para uso, cada qual com sua especificidade, de acordo com o que se deseja trabalhar. Alguns exemplos destes são: ArchiCAD, Revit, Generative Components, Rhinoceros (com o plugin Grasshopper). Para este projeto de TGI foi utilizado em grande parte do processo o software ArchiCAD da Graphisoft, que além de paramétrico, trabalha com BIM, juntamente com plugin BIMx (BIM Explorer). O programa permite que alterações sejam feitas e visualizadas nas diversas maneiras de representação gráfica (planta, vista, corte, 3D) simultaneamente. Essa possibilidade torna o projeto mais denso pois cada componente deve estar relacionado com o outro para a representação aparecer corretamente, o que indica ajustes constantes entre os elementos. O BIMx, é uma ferramenta de exploração do projeto em 3D, sua interface é semelhante a de jogos virtuais com visualização em 1ª pessoa, como por exemplo o famoso Counter Strike, ou o clássico DOOM. Com esta interface é possível “visitar” a obra de forma imersiva, e ver se a construção está saindo espacialmente como se está imaginando, além de permitir visualizar com melhor precisão do que a ferramenta que gira o modelo 3D na interface do programa de projeto. Também é possível ver a planta base e conferir medidas in loco durante a exploração da obra. Esta possibilidade de visualização do projeto além de ter colaborado para o desenvolvimento do mesmo, chama a atenção pois trabalha com uma linguagem contemporânea de visualização de espacialidade no meio virtual e que, de certa forma, é naturalizada pela geração de “gamers”. Mediante essas possibilidade o TGI, enquanto exercício de projeto, foi uma boa oportunidade de experimentar esse processo que está em discussão no Mundo. 18 Leituras + Fichamentos + Discussões 19 „Inscribing structures of dance into architecture“ Evelyn Gavrilou O texto trata a dança com relação ao espaço baseando-se na composição dos coreógrafos: George Balanchine (1904-1983) e Merce Cunningham (1919-2009). Conduz o pensamento sobre a relação entre o espaço arquitetônico e o espaço da dança traçando paralelos. O espaço e a dança contemporânea, para os autores, propõe composições e espacialidades onde “o movimento é explorado pela sua capacidade de realçar tensões e forças espaciais”. (traduzido da p. 32.1) Sobre a composição contemporânea de Cunningham: “...the movements of different parts of the body are often elaborated independently of each other, through a process of combination” p.32.4 20 „Dancing and drawing, choreography and architecture“ Steven Pier O texto faz um paralelo entre o método de criação do coreógrafo da Cia de Dança de Frankfurt, William Forsythe, e do arquiteto Daniel Libeskind. E mostra “how concerns in architecture were also explored in the medium of ballet”. Segundo o texto, Forsythe classifica seu trabalho como uma organização de corpos no espaço, entre corpos e com o ambiente, já organizado. O texto fala da importância do desenho para Libeskind, mas também para a dança tendo como base do desenho da dança, Rudolf Laban. Mas que o desenho é importante também para a composição coreográfica de Forsythe. Para Libeskind o desenho serve “para refletir. . . a vida interior de ordem geométrica, cujo núcleo é o conflito entre o voluntário e o involuntário” p.355 O texto explica o conteúdo do CDROM “Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye’ (2003, 1999, prototype 1997) “For example, starting with two points, drawing a line from them, moving that line through space and extruding a plane from it (Fig. 6). A ballet dancer is already trained to imagine lines, planes, and vectors in order always to know precisely where he or she is in three dimensional space.” p.358 21 “Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye” CD-ROM William Forsythe Como já citado no texto de Steven Pier, o CD-ROM mostra o coreógrafo fazendo análises de movimentos “parametrizando” o corpo em ponto, linha, plano e volume. Assim o dançarino pode ter mais consciência de seu corpo no espaço e do desenho que seus movimentos fazem, com isso tendo mais liberdade de criação durante uma improvisação. 22 “Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye” CD-ROM William Forsythe Estudos e esboços sobre o trabalho apresentado no CD-ROM 23 “Synchronous Objects” http://synchronousobjects.osu.edu William Forsythe, Maria Palazzi, Norah Zuniga Shaw Baseados na coreografia “One Flat Thing” (2000), de Forsythe, o grupo composto por designers e estudantes, além do próprio coreógrafo, fizeram uma analise sobre movimento dos corpos. Criaram a base de dados online do estudo, chamado Synchronous Objects, onde publicam resultados dos estudos, com relação à volumetrias, composição gráfica, seqüenciamento dos passos, entre outros produtos. Com esse estudo, pode-se analisar com mais clareza a relação sistêmica entre os dançarinos, que em uma visão de um espectador, estão cada um fazendo movimentos diferentes, porém a análise mostra que todos estão se relacionando de acordo com regras criadas pelo designer da coreografia. 24 “Proliferation and Perfect Disorder: William Forsythe and the Architecture of Disappearance” Patricia Baudoin, Heidi Gilpin O texto trata da maneira a qual Forsythe e Libeskind tratam suas área de trabalho. O coreógrafo desconstrói o conceito da ‘kinesphere’ de Laban, assim como faz o arquiteto com a arquitetura. Para ambos o mais importante é o processo de concepção e desenvolvimento da obra, mais do que a obra final que será vista pelo grande público, eles oferecem um processo de construção. 25 Para Libeskind: “The rational, orderly grid actually turns out to be made up of a series of decentered spaces”. E é dessa maneira que também pensa Forsythe em sua coreografia. “The "explosion" models both Forsythe and Libeskind use encourage their audiences to confront assumptions about linearity, space, and ultimately, the linearity of history”. p.7 Segundo o texto, ambos artistas não se interessam em ter seus trabalhos como “sobreviventes”, “that would be to fetishize the work as a finished, categorizable, reproducible object.” Planta e corpo. Elementos de topologia na arquitetura Douglas Vieira de Aguiar O texto relaciona a planta de arquitetura com o corpo, tanto na questão da espacialidade quanto do movimento que estes fazem e caminhos que percorrem. “A planta é uma descrição espacial que estabelece dois tipos de ordem. A primeira, e mais evidente, é a ordem geométrica. Esta se baseia nas condições de regularidade / irregularidade e repetitividade / não repetitividade de linhas, pontos, superfícies e sólidos. A segunda é a ordem topológica. Esta é dada pelo padrão de movimento i.e. pelo conjunto de percursos ou rotas geradas pela planta.” “Edifícios e situações urbanas são containers de movimento; corpos em movimento.” “A planta arquitetônica é na essência um identificador de barreiras e passagens.” “Uma inflexão é uma articulação; ela implica numa modificação nas condições de visibilidade e de acessibilidade do observador em movimento.” “O percurso se desdobra; a realidade se revela paulatinamente.” “É desse modo que a rede de percursos acontece, toma forma. Ela assume a forma de uma malha deformada” Está questão é interessante para determinar os espaços de circulação. 26 Leitura de Projeto com Prof. Dr. David Sperling Le Fresnoy Art Center, Bernard Tschumi Conceitos discutidos: - “boxes inside a box” espaço/ação/movimento (justaposição de edifícios) - o movimento incide de forma direta na representação seqüencial e na própria concepção do espaço arquitetônico -Diagramas para imaginar eventos, movimentos e favorecer isso -In/between: espaço entre programas, não programático -“Transprograming”, “disprograming” e “crossprograming” -Ana Tavares: labirinto que conecta o prédio todo sem tocar o edifício. 27 Leitura de Projeto com Prof. Dr. David Sperling “Coreografias do corpo na Arquitetura e na Dança: espaço, tempo, movimento”, Prof. Dr. David Sperling Conceitos discutidos: -Movimento dos corpos e a inscrição na geometria -Estudo a partir do deslocamento (Arquitetura alemã, séc XX) -Filme “Kitchen Stories”, de Bent Hamer, 2003 -Trisha Brown, lugares de dança: topo dos arranha-céu -Movimento dos corpos e a emergência dos espaços -NOX: V2_Lab -UM: Möbius House -Projeto “Cidades que Dançam” 28 MOVIMENTO Labanotation: Notação criada por Rudolf Laban, arquiteto de formação, para desenhar os passos da coreografia, permitindo que a mesma fosse reproduzida em outras épocas 29 Esse trabalho foi essencial para a Dança pois é uma forma de parametrizar os movimentos de forma a serem lidos por outros artistas para a reprodução em outros lugares e épocas. Esse trabalho, juntamente com a “kinesphere”, que será apresentada ainda nesse caderno, fez com que Laban se tornasse uma das maiores referencias teóricas para a dança e ensino do movimento. MOVIMENTO dECOI: ether/i Projeto que, por meio de software paramétrico analisou uma repetição de passos de um casal de bailarinos gerou uma forma pela diferença entre os movimentos. O projeto é uma homenagem ao coreografo W. Forsythe. Para este projeto foram necessários equipamentos sofisticados de filmagem e software específico para a leitura dos pontos marcados no corpo dos dançarinos. O resultado final é interessante, porém se baseia apenas na tradução literal da dança em forma espacial escultural, o que pode ser uma questão a ser discutida. Porém ainda assim se trata de uma importante experimentação arquitetônica. 30 ESPAÇO Laban: Kinesphere O teórico da dança, além da notação também analisou o corpo enquanto volume que ocupa no espaço. A forma cristalina se apresenta rígida mediante as possibilidade de movimentos da dança clássica. 31 “Moving beyond the kinesphere, where the "rest of space" lies, involves transporting the kinesphere to a new place. According to Laban, the kinesphere remains in a fixed relationship to the body, and as a constant always travels with it.” Baudoin, P. Como pode-se notar nos desenhos abaixo Laban levou para a terceira dimensão o estudo do corpo que já havia sido feito por pensadores, entre eles Leonardo Da Vinci e Le Corbusier. COMPOSIÇÃO William Forsythe: Convidado pelo arquiteto Daniel Libeskind, Forsythe fez uma intervenção na cidade de Groningen, na Holanda, onde o arquiteto projetou um MasterPlan em comemoração ao aniversário da cidade. A intervenção de Forsythe tem um caráter de coreografia, porém sem retomar a uma específica. 32 “Improvisation Technologies. A Tool for the Analytic Dance Eye” CD-ROM William Forsythe Como já citado no texto de Steven Pier, o CD-ROM mostra o coreógrafo fazendo análises de movimentos “parametrizando” o corpo em ponto, linha, plano e volume. Assim o dançarino pode ter mais consciência de seu corpo no espaço e do desenho que seus movimentos fazem, com isso tendo mais liberdade de criação durante uma improvisação. 33 VIDEO Pas de Deux [variações de um tema] (dur. 3min08seg.) O video Pas de Deux, mostra uma sequencia de 3 coreografias que se baseiam no método de dança à dois. Começa com o Ballet Classico de Birmingham, continua com uma composição Moderna de Norman McLaren e por último um Pas de Deux contemporâneo de Forsythe, que mostra as torções e espacialidades da dança contemporânea. Após essa comparação é apresentada uma composição musical homônima que visa tratar a espacialidade sonora com a dualidade do R+L transitando entre os ouvidos, em momentos de tocando no centro em momentos caminhando cada som ara um lado. E combinando elementos de maneiras distintas, construindo e desconstruindo espacialidades. O vídeo pode ser visto copiando o http://www.youtube.com/watch?v=ipuj2F5GA3Q link, a seguir, no browser: 34 Área de intervenção 35 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área Analisando o contexto do programa de educação, foi constatado a questão da cidade de Taquaritinga-SP. A cidade possui cerca de 60mil habitantes, e se relaciona com outras cidade ao redor, como: Monte Alto, Matão, Jaboticabal, Sta Ernestina, Dobrada, Jurupema, entre outros. A difereça é que nesta cidade existe um conservatório de música e dança Escola Técnica de Artes Municipal: ETAM – Santa Cecília 36 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área O ETAM – Santa Cecília atualmente funciona em um edifício eclético, sem acessibilidade ou condições adequadas para o ensino, prática e criação da música e da dança. Possui média de 850 alunos, e lista de espera com pelo menos 400 pessoas. Apenas ingressa um aluno com a saída de outro. Isso devido ao baixo número de salas de aula, por exemplo, 2 salas de dança, uma adequada e outra adaptada. 37 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área Em entrevista realizada com a Diretora do ETAM - Santa Cecília, Valdívia Maria Gonçalves de Almeida Morano, foram levantados aspectos que seriam interessantes para o desenvolvimento artístico dos alunos. Um local que permitisse atividades variadas e inspirasse a produção. A proposta de TGI é uma segunda sede da escola, com caráter mais exploratório. 38 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área A área escolhida fica na região central da cidade. A escolha, após análise de possibilidades e do conceito trabalhado, é baseada na relação entre duas praças. As praças tem um sentido de serem as escolhidas, pois em ambos espaços ocorrem importantes manifestações artísticas da cidade como a banda do coreto, cinema ao ar livre e shows municipais. Além de se localizarem próximas a outra sede do ETAM. 39 Legenda 1 Igreja INTERVENÇÃO 2 Museu Histórico 3 Correios Programa/Cidade/Programa/Área 4 Coreto 5 Cine-Teatro Sao Pedro 8 6 ITES 7 7 Câmara / Prefeitura 8 ETAM Santa Cecília 6 5 4 3 2 1 40 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área Eixo de influência das áreas de interesse 41 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área Está praça tem um Coreto onde ocorrem diversas apresentações musicais, inclusive a tradicional apresentaçao nos Domingos à noite da Banda/Fanfarra „Furiosa“ A primeira praça, Dr. Horário Ramalho, possui em sua face Oeste o Cine Teatro São Pedro, edíficio que foi adiquirido pela Prefeitura para ser reformado e voltar as atividades, vizinho a esse edifício está localizado o ITES, escola de ensino superior, que por acordo Municipal, possui em suas dependencias uma área dedicada ao ensino infantil do Município, estes dois edifícios compõem a face do quarteirão. Em frente a face Norte, está localizada a Prefeitura Municipal, assim como algumas secretarias e Câmara de Vereadores, por toda a extenção do quarteirão. A face Sul e Leste apresentam residencias unifamiliar, comércio e edificio. 42 43 44 Planta Cine-Teatro São Pedro 45 46 47 48 INTERVENÇÃO Programa/Cidade/Programa/Área A segunda praça, Centenário, apresenta vegetação menos densa que a outra, com apenas alguns canteiros e uma fonte. Possui uma Igreja implantada e espaços livre para eventos. É neste local que acontecem os Shows, Festivais, Exibições de Filmes, e Teatros abertos na cidade. 49 50 51 52 INTERVENÇÃO Análise>Escolha do Terreno Eixos > O encontro de dois espaços culturais 53 INTERVENÇÃO Análise>Escolha do Terreno Eixos > O encontro de dois espaços culturais públicos 54 Projeto ETAM 2.0 55 O nome da segunda sede do ETAM vem da associação com conceito de Web 2.0 com conceitos utilizados no projeto. O termo “é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web” (FolhaOnline http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ ult124u20173.shtml) “Regras Tim O'Reilly sugere algumas regras[10] que ajudam a definir sucintamente a Web 2.0: - O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de comprometimento com seus usuários. - Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível. - Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0 56 Conceitos 57 O projeto tem como base conceitual a maneira de pensar uma peça e os passos de dança contemporânea, assim como conceitos em comum com o desenvolvimento da Web 2.0. Conceitos que foram aproximados de elementos e processos de projetos de Arquitetura e Urbanismo. Como entendido por meio de leitura de textos, peças e aulas do coreógrafo William Forsythe, entre outros, o projeto utilizou-se, principalmente, das seguintes intenções: -Distorção de membros alterando a relação natural do corpo; - Alteração da percepção espacial; - Composição relacionados; de elementos inter- - Deslocamentos; - Caráter e intenção de continuação, ou seja, obra “não-acabada”, em processo; - Utilização de espaços como as lajes, por exemplo, para apresentações ou outras ocupações; - Utilização de elementos consolidados adequados e reutilizados para o projeto. 58 Reconfiguráveis Elementos que de alguma maneira podem ter diversos usos. A presença destes é validada pelo uso de mecanismos como guindaste e empilhadeira, que ou de uma forma mais rápida, ou com um planejamento, podem transformar o ambiente. 59 60 Fluxo de chegada Circulação baseada nas áreas de interesse 61 Área Administrativa Núcleo do projeto Café Palco Biblioteca/Midiateca Salas de aula Acesso professores /funcionários Acesso alunos Acesso visitante Acesso do nível superior Circulação Vertical 62 Implantação 63 64 NÍVEL +/- 0,00 (Rua Campos Sales; Praça Centenário) b a c 65 f d c b d e e a f 66 Detalhe Núcleo “duro” Depósito Materiais Limpeza W.C. Funcionários Masc. W.C. Fem. W.C. Funcionário Fem. Secretaria Reuniões Profs. Diretoria 67 Biblioteca + Midiateca W.C. Masc. Esquema de ventilação dos banheiros Ventilação forçada (dutos + exaustores) Esquema geral do nível +/-0,00 68 NÍVEL + 3,48 ( Rua dos Domingues; Praça Dr. Horácio Ramalho) h g i 69 l h k j g i j k l 70 NÍVEL +9,10 n m 71 o n p q p m o r q r 72 NÍVEL +14,28 t s 73 u x z t s v v x (acima da laje) u z 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 Intervenção Sonora 87 “A força da pedrada *Ondas que propagam+” 88 "Força, quando mete o pé É com força Força, força Quando mete o pé, é com força Força, força Quando mete o pé na porta É com força Força, força, quando mete o pé É com força“ (Lado B, lado A (versão acústico MTV)– O Rappa) http://youtu.be/amj1SmpR4cM 89 Faixa 4 – Lado B, Lado A; Nação Zumbi Instalação Artística Sonora (Conceito) É proposto como parte integrante do projeto uma instalação artística sonora, o que torna a obra um ambiente híbrido (“*...] o espaço arquitetônico vê adensar-se sua natureza concreta pelo aporte de instâncias virtuais. Isto o dota de um caráter híbrido, aproximando-o à própria noção de meio de comunicação, regido por dinâmicas próprias e recentes que constituem a atual matéria prima da arquitetura e do design” (TRAMONTANO, 2007)). Com esta interface sonora, a obra de caráter arquitetônico expande sua influência de intervenção para o espaço urbano, uma vez que o sistema propõe propagar sua atuação via ondas de Rádio para a cidade. A proposta vem com a idéia de, em primeira instância, criar nichos sonoros para os usuários do equipamento cultural e das praças. A expansão final é dada por meio de radiodifusão, onde em certa freqüência os cidadãos podem ouvir o que o sistema central está reproduzindo, assim como assistir remotamente aulas de música (como por exemplo: ensinar a afinar violão, ritmos musicais, entre outras aulas que não necessitem, necessariamente de imagens) que serão divulgadas nas mídias locais (jornais impressos e televisionados) assim como no web site da escola, onde encontra-se um link para ouvir a “pedrada” online. “A força da pedrada [Ondas que propagam+” vem da origem do nome do projeto, que trata o encontro de dois eixos como o ponto onde uma pedra cai na água e no grau de importância de cada nível de onda formada e raio de influência desta perturbação. 90 Instalação Artística Sonora (Projeto) Trata-se de um sistema de caixas de som embutidas no piso, dispostas por todo o projeto, em especial dentro das sala de aula de dança, do lado externo, porém próximo, a cada sala de aula de música, e nas áreas comuns. Além de estarem instaladas nas duas praças próximas ao edifício. O projeto se configura da seguinte maneira: -As caixas de som são conectadas a uma mesa de som central - Além disso elas possuem um caráter individual, onde cada uma pode reproduzir o que esta sendo executado no ambiente, por exemplo, nas salas de ensino musical por meio de microfone condensador de captação ambiente. 91 Instalação Artística Sonora (Projeto) -O sistema Central é soberano para indicar qual som será reproduzido nas caixas, porém cada sala pode decidir se libera ou não o som captado em seu ambiente (garantir privacidade); - O sistema de som é instalado também nas duas praças, o recebimento do som será feito por freqüência de rádio FM; - Além dos sons ambientes o sistema contará com uma Playlist de músicas indicadas pelos Professores, alunos e cidadãos, com direcionamento à ampliação de repertório musical; - A freqüência de Radio FM será liberada para qualquer rádio. O projeto tem abrangência urbana 92 Instalação Artística Sonora (Equipamentos iniciais) - caixas de som de embutir (prova d’água) - grade de proteção para os falantes - mesa de som (multi-canal, especificar de acordo com o número de pontos) - Computador com sistema de programação (player, escolha de conteúdo para o sistema, sistema de broadcasting, base do web site), capacidade de Servidor - Antena de TV/Rádio - Microfones Condensadores (http://www.musicaudio.net/gratis/micr ofones/index.htm) - Cabos XRL ou RCA 93 Instalação Artística Sonora (Indicação de Funcionamento) A base da instalação (servidor/mesa multi-canal/ computador) será feita no container designado para Estúdio (n. 5), aproveitando o espaço e compartilhando equipamentos (servidor). É um sistema auto-generativo, após a inicialização do aplicativo ele produz sua seqüência de eventos (seleção de programação), ainda que, de acordo com necessidade, possa ser programado para eventos marcados (aulas via rádio, por exemplo), após o término da atividade o sistema se re-cria. A instalação também pode ser utilizada por artistas tanto para produzir uma peça musica polifônica quanto para “remixar” a seqüência que será reproduzida, produzindo uma música com o que está acontecendo ao vivo no local. O web site será relacionado com o servidor da Prefeitura de Taquaritinga e com o link da Secretaria de Cultura, assim dispensa a criação de um host próprio. Seu conteúdo terá informações de funcionamento, atividades, e a rádio online, assim como a maquete virtual para visita ao edifício. Faixa 5 –Instalação Pedrada Remix; Vítor Locilento 94 95 Ilustração da instalação (destaque para a caixa de som, protegida) embutida no piso Partes do todo Elementos específicos 96 Pallets Para a configuração de palcos móveis, guarda corpo e até mesmo degraus, serão utilizados pallets de madeira padronizados (80 x 120 cm) pintados na cor vermelha e adaptados para andar sobre. O uso deste equipamento é dado por seu caráter padrão, por sua resistência e, principalmente, pela possibilidade de recombinação entre vários elementos para configurar diferentes espaços. A movimentação interna das peças é dada por “palleteiras” ou empilhadeiras. Exemplos: 97 Salas de Aula (Música/Estúdio) Container: Reutilização do material que é descartado após alguns anos de uso. Aproveitamento da estrutura pronta para uso e empilhamento. Tem sido muito re-utilizado no Mundo, inclusive em projetos de Estúdio Musical. As peças serão reformadas e adaptadas para recombinar formando diversas espacialidades. Serão pintados na cor verde com linguagem visual remetente à original 98 Salas de Aula (Música/Estúdio) Comunicação Visual Identificação dos Containers -Números grandes estampados nas laterais, como Labels; - Nas portas vão dados mais específicos: um quadro negro pintado no metal com as escrituras, em branco, fixas (p.ex.: Sala/Estúdio, Professor, Instrumento, Horário da aula). Os dados devem ser preenchidos com Giz pelo Professor ou responsável pela utilização da sala naquele momento. 99 Salas de Aula (Música/Estúdio) Composição Os Containers serão re-combinados entre si para criar ambientes mais amplos. Para Tal serão retirados os painéis necessários para aumentar o espaço, mas a estrutura será mantida. 100 Salas de Aula (Música/Estúdio) Exemplos: 101 Salas de Aula (Música/Estúdio) Para garantir o conforto térmico e acústico das salas, apesar destas estarem em sua maior parte na sombra, serão tomadas as seguintes medidas de qualificação do interior do Container: -Utilização de materiais termoacústico especiais para Estúdio (indicação a seguir). - Utilização de ar-condicionado individual, para evitar trocas de ondas sonoras por meio de vibração. 102 -lã de rocha ou lã de vidro: estes matérias são de fácil aplicação e além de garantirem absorção acústica inicial, são bons isolantes térmicos, atuando como colaboradores para a aclimatação interna das salas. São incombustíveis (ISO1182). -jateamento de celulose: reduz o fluxo térmico em 70%, colabora no isolamento acústico. Atóxico, Anti-fungos, não propaga chama. 103 Salas de Aula (Música/Estúdio) -espuma acústica: Sonex é uma exemplo de marca e modelo. São importante para o isolamento acústico das salas. Também colaboram no isolamento térmico. Salas de Aula (Música/Estúdio) -bass trap: nos cantos da sala devem ser colocadas as “armadilhas de graves”. As dimensões são aproximadas, vão depender da forma como as peças serão montadas e principalmente da marca da lã mineral. O padrão é 60 x 120 cm, mas pode variar um pouco, de acordo com o fabricante. (fonte: http://audiolist.org/forum/kb.php?mode=article&k=220) - porta: para as portas indica-se o revestimento com lã de rocha ou de vidro, somadas à espuma acústica, em uma estrutura independente para cada folha. As bordas revestidas com borracha e o mecanismo de fechamento é sugerido uma maçaneta anti-pânico internamente (barra) e externamente um fecho comum para portas acústicas. O travamento original dos containers é mantido e será utilizado para trancar a sala no período sem aulas, garantindo a segurança dos objetos internos. (fonte: http://www.vibrasom.ind.br/produtos-acusticos/porta-acustica.php ) 104 Salas de Aula (Música/Estúdio) Para as salas o projeto de composição das placas acústica tem como base o projeto “Container Studios”. Foi projetado por engenheiros de som australianos e possui qualidade aprovada por produtores e músicos o que torna viável a utilização desta estrutura metálica para atividades musicais. (fonte:http://www.containerstudios.com/#studio) Configuração para as Salas de Aula 105 Configuração para o Estúdio Jardim Vertical – Patrick Blanc O jardim vertical é uma proposta do botânico Patrick Blanc, com copyright do sistema desenvolvido por ele. O sistema é autogerido e não necessita muito demande de manutenção. Trata-se de uma estrutura metálica vinculada à parede ou auto-portante, porém com uma camada de ar entre os dois elementos para não passar umidade, além de colaborar para a proteção acústica e térmica. Uma folha de PVC, de 1cm de espessura, é fixada à estrutura primeira, o que além de melhorar a rigidez desta, torna a interface entre a parede e o jardim impermeável. Por último é fixada uma camada de feltro, que não apodrece e sua trama permite uma distribuição homogênea da água por capilaridade. É no feltro que as raízes se desenvolvem. Segundo o autor do projeto “Rega é fornecida a partir do topo com a água da torneira sendo suplementada com nutrientes. O processo de rega e fertilização é automatizado. Todo o peso do "Jardim Vertical ', incluindo plantas e moldura de metal, é inferior a 30 kg por metro quadrado. Assim, o Jardim Vertical pode ser implementado em toda a parede, sem qualquer tamanho ou a limitação de altura.” O projeto não necessita de terra/solo ou estrutura especial além da malha metálica. Segundo o botânico, é indicado até para metrôs e interiores de edifícios onde a implementação de vegetação é dificultada. A escolha das plantas é feita a partir das condições locais e do lay-out desejado, Patrick Blanc é um pesquisador de plantas tropicais, é facilitada a adequação para um projeto em um país tropical. 106 Jardim Vertical: aplicação vegetal que não necessita de lajes especiais para enraizamento das plantas. Apenas escoamento da água que sobra da rega. 107 Pilares Os Pilares que suportam as lajes de maior vão são de aço. O perfil é tubular com 30cm de diâmetro preenchido com concreto, tanto o perfil quanto o preenchimento colaboram para diminuir a flambagem. Imagem “b”. Exemplos: 108 Laje As Lajes nervuradas de caixão perdido têm espessura de 40cm. Terão inclinação para as bordas de maneira que não sobrecarregue uma fachada com o escoamento de água de chuva e de limpeza. As bordas terão cortes, “pingadeiras”, para evitar refluxo para dentro do ambiente. Exemplos: 109 Fachada de Vidro (Sistema Spider Glass) A vedação de algumas fachadas do projeto é feita por vidros e telha corrugada translúcida (roxa). A fixação das peças é feita pelo sistema spider glass e caixilhos metálicos. Este sistema é apoiado em barras metálicas que colaboram, além de fixar com as “aranhas”, como apoio estrutural secundário da laje. Exemplos: 110 Placas Fotovoltaicas Propõe-se para a laje superior a instalação do sistema de placas fotovoltaicas. Inicialmente estarão voltadas para o Norte para receberem maior quantidade de luz solar. Esse sistema colabora com a redução do uso de energia elétrica paga trocando por uma energia, chamada limpa. Cálculos mais específicos irão determinar qual a porcentagem de independência o sistema irá obter. Exemplos de ligações do sistema: 111 "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." Nietzsche 113 Faixa 6 – Poesia Concreta; Gengivas Negras 114 115 116 117 Pluto Excuse me But I just have to Explode Explode this body Off me Plutão Com licença Mas vou ter que Explodir Explodir esse corpo Me desligar I'll be brand new Brand new tomorrow A little bit tired But brand new Eu ficarei novinho em folha Novinho amanhã Um pouco cansado Mas novinho em folha Faixa 7 – Pluto; Björk 118 Soundtrack Bonus-tracks Respectivamente um projeto, experimental audiovisual eletro-acústico, solo e um projeto de livre improviso sob temas krautrock que o aluno participa: 119 Faixa 8 - Barbarismo; Plástico Tangerina Faixa 9 -Improviso@Rock na Estação; Aos Maníacos Símeis Bibliografia e Referências - Baudoin, P. & Gilpin, H. Proliferation and Perfect Disorder: William Forsythe and the Architecture of Disappearance - Birmingham Royal Ballet “Romeu and Juliet Pas de Deux” http://www.youtube.com/watch?v=_OLk6muSfak -FERRARA, N. F. Quando o todo é mais sagaz do que a soma de suas partes. in scientiæ zudia, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 323-37, 2005 - Forsythe, W. http://synchronousobjects.osu.edu/ (acessado 15/06/2011) - Forsythe, W. “From a Classical Position, Part1” 2007 http://youtu.be/45nvgqkUJTY (acessado 20/06/2011) - Forsythe, W. “Improvisation Technologies”, eds, ZKM Karlsruhe and German Dance Archive Cologne: CDROM, 1999/2003. - Gavrilou, Evelyn. "Inscribing structures of dance into architecture." 2003 (online) http://pt.scribd.com/doc/6707992/InscribingStructures-of-Dance-Into-Architecture-1 (acessado 20/06/2011) -GLANVILLE, R. Try again. Fail again. Fail better: the cybernetics in design and the design in cybernetics. In Kybernetes: cybernetics and design (Special Issue), Vl. 36 Issue 9. 2007. 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