do e-book
Transcrição
do e-book
Evaldo Antonio Pinto Junior Processos para a implementação do ENSINO A DISTÂNCIA na área acadêmica Editora Sol São Paulo 2015 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Pinto Junior, Evaldo Antonio Processos para a implementação do ensino a distância na área acadêmica / Evaldo Antonio Pinto Junior. -- São Paulo : Editora Sol, 2015. Bibliografia. 1. Controle de processos 2. Ensino a distância 3. Ensino auxiliado por computador 4. Moodle (Programa de computador) 5. Software livre 6. Tecnologia educacional I. Título. 15-07447 CDD-371.334 Índices para catálogo sistemático: 1. Projeto de implantação de softwares : E-learning : Processos de ensino a distância: Educação 371.334 A minha familia, meus pais Evaldo Antonio Pinto e Marly Rondan Pinto, por sempre terem me incentivado e me motivado a estudar SUMÁRIO 1 Introdução ............................................................ 9 1.1 Questão de pesquisa ...................................... 10 1.2 Processos para a implantação de softwares no ensino a distância na área acadêmica ................................ 10 2 Conceitos de Processos .................................... 34 2.1 Ensino a Distância .......................................... 38 2.2 Softwares para o ensino a Distância ............... 44 2.2.1 Softwares Open Source ............................... 46 3 Estudo de Caso: Plataforma Moodle – (FGV – Fundação Getúlio Vargas) ..................................................... 52 3.1 Cenário ........................................................... 53 3.2 Descrição da situação inicial ........................... 54 3.3 Ações .............................................................. 56 4 Discussão .......................................................... 58 5 Conclusão .......................................................... 60 Bibliografia ............................................................ 62 Biografia ................................................................ 65 RESUMO PINTO JUNIOR, E. A. Processos para a implementação do ensino a distância na área acadêmica. 41 f. Monografia (MBA em Gestão de Projetos e Processos). Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo, 2015. O presente trabalho tem por objetivo descrever os processos para implementação do ensino a distância na área acadêmica. A metodologia usada foi pesquisa qualitativa e estudo de caso. Quais são os processos para a implementação do ensino a distância na área acadêmica. Serão descritos os principais processos que são necessários para a implementação do ensino a distância na área acadêmica, todos os softwares envolvidos, principais e secundários, os equipamentos, sua real capacidade, e como testá-lo. Entende-se que como objetivo é ter uma pesquisa e descrição completa de todos os processos necessários para a implementação de um sistema de ensino a distância na área acadêmica de forma genérica, demonstrando que os processos necessários são os mesmos, o que vai mudar são os softwares principais e secundários, que serão utilizados, dependendo do porte da instituição de ensino e do quanto poderá investir. Será detalhado no estudo de caso da plataforma Moodle – (FGV – Fundação Getúlio Vargas), a qual eu escolhi, e também fiz um curso relacionado á área de Gestão de Projetos, pois tem maior afinidade com o curso que faço no Centro Paula Souza. Palavras-chave: Estudo a Processos de ensino a distância. Distância. E-learning. 1. Introdução Com o avanço constante das tecnologias, sua popularização e a consequente queda custo do preço de softwares, e aumento do uso das ferramentas e aplicações a elas relacionadas têm mudado nossa sociedade. Entre outras, o domínio da tecnologia é uma realidade que mudou os negócios, a gestão (envolvendo os setores público e privado), a produção, os serviços, as relações sociais e até a educação de hoje. (http://www.abed.org.br) Será descrito todos os processos e fases de um projeto de implantação de softwares de EAD, independente dos softwares a serem utilizados, podendo ser softwares gratuitos ou pagos, os processos para a implementação de uma plataforma de EAD em uma instituição de ensino são os mesmos. O que pode variar de um software para outro, são os custos do software de EAD e dos softwares secundários necessários para sua utilização. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Hoje em dia, existe muito pouca resistência por parte dos professores em se utilizar de sistemas de EAD. Mas ainda existem professores que não aceitam a ideia de suas - 9 - atividades muitas vezes estarem sob supervisão de administradores de sistema, principalmente os professores mais velhos. Além disso, a necessidade de estruturação adequada da disciplina para aplicação do EAD acaba por desestimulá-los. Será utilizado o software livre Moodle como Caso de Uso, pois é o software de EAD - Ensino a Distância mais usado no Brasil, por ter uma comunidade de desenvolvimento que dá suporte (http://moodle.net/sites/index.php?country=BR). , e como como tem muitas instituições de ensino que o usam, se torna de fácil manutenção por ter uma farta mão-de-obra. 1.1 Questão de Pesquisa Quais são os processos para a implementação do ensino a distância na área acadêmica ? 1.2. Processos para a implantação de softwares no Ensino a Distância na área Acadêmica Para a utilização dessas novas tecnologias, as empresas vêm se aprimorando, se adequando, especialmente no campo da - 10 - educação e da formação profissional. Diante de algumas lacunas e de restrições notadas na preparação dos brasileiros para a atuação profissional, as empresas têm ampliado e reforçado sua atuação na área da educação corporativa e do treinamento. (http://www.abed.org.br) O uso de ferramentas e técnicas de Ensino a Distância (EAD) - tem contribuído de maneira decisiva para o sucesso das empreitadas corporativas na capacitação e atualização dos conhecimentos de seus profissionais. Grandes empresas (GE – General Eletric, Philips, Fujitsu) que empregam consideráveis contingentes, e que muitas vezes estão presentes em diversas localidades do país (e até fora dele), são aquelas que mais se beneficiam das vantagens propiciadas por essa modalidade de ensino. (http://www.abed.org.br) O Ensino á Distância (EAD) faz parte da Gestão do Conhecimento, que refere-se à criação, identificação, integração, recuperação, compartilhamento e utilização do conhecimento dentro de empresa. A Gestão do Conhecimento, como é conhecida, é considerada um sistema de gerenciamento corporativo. Tendo em vista as mudanças - 11 - ocorridas, como a globalização da economia, o avanço tecnológico, o conhecimento tornou-se valioso. As empresas passaram por três etapas: era industrial clássica, era industrial neoclássica e era da informação. A Tecnologia da Informação aliada à Gestão do Conhecimento, torna-se um meio e não um fim, para o sucesso de uma estratégia. (http://www.sbgc.org.br) Oferecer um treinamento a dezenas, centenas, ou até milhares de pessoas, é uma tarefa muito mais fácil, especialmente pelo uso de redes internas às empresas (como as intranets), ou externas (como a internet). Além disso, há a praticidade de o estudante participar de qualquer lugar em que estiver de um curso de EAD, fator especialmente vantajoso para empresas que têm parte de seus profissionais atuando fora de suas próprias instalações físicas. Até mesmo a profusão dos equipamentos móveis, como smartphones e tablets, tem contribuído para os avanços dessa modalidade de ensino. (http://www.administradores.com.br) É possível perceber que num artigo de Stephen Downes, intitulado e-Learning 2.0, publicado em Outubro de 2005 na eLearn Magazine, em uma reflexão de desencanto da realidade do EAD na altura, em um trecho do livro cita o autor - 12 - “In general, where we are now in the online world is where we were before the beginning of e-Learning”, que quer dizer “Em geral, onde estamos agora no mundo on-line é onde estávamos antes do início do EAD”. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Nota-se que segundo o autor, o EAD tinha-se burocratizado e aproximado, cada vez mais, dos modelos tradicionais de ensino, tanto presenciais, como a distância. Mesmo algo grandemente inovador e com grande potencial como o conceito de learning objects (objectos de aprendizagem) tinha-se transformado na base de um edifício que fornecia um ensino fechado, inflexível e redutor, fechado em sistemas de gestão da aprendizagem (Learning Management Systems) como o Blackboard ou o WebCT que punham todo o controle do lado das instituições. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Nota-se contudo, que as mudanças em transição na Internet e nas formas como está era utilizada pelas pessoas, que deram origem à designação Web 2.0, não poderiam deixar de ter um forte impacto na educação e na aprendizagem, fazendo entrever uma transição deste cenário cinzento para uma outra forma que, seguindo a movimentação e as - 13 - características dominantes da Web 2.0, daria muito maior autonomia e controle ao aluno. É a essa junção entre a Web 2.0 e o EAD que Downes chama eLearning 2.0. Na perspectiva deste autor, um dos aspectos mais relevantes nesta mudança prende-se com as formas como os novos utilizadores, que nasceram e cresceram num mundo digital, chamados digital natives (PRENSKY, 2001) ou n-gen (net generation) (TAPSCOTT, 1998), interagem com a informação e encaram a comunicação e os media. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Nota-se que em termos reais da aprendizagem, esse conceito mostra-se por uma transferência do controle para os estudantes, em abordagens pedagógicas centradas neles e nas suas expectativas, necessidades e características. Esta perspectiva permite-lhes uma autonomia muito maior, por um lado e, por outro, dá grande destaque a uma aprendizagem ativa, baseada na criação, na comunicação e na participação. Estes aspectos, é bom de ver, enquadram-se na perfeição nas mudanças registradas na população estudantil e numa cultura que, de certa forma, e em termos gerais, se centra no consumidor/cliente. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) - 14 - Nota-se que com estas novas realidades, que atenuam, até, as diferenças entre professor e aluno, entre quem ensina e quem aprende, trazem também a necessidade de novas formas de compreender, descrever e explicar a aprendizagem e os modos como ela se desenvolve. É nesse quadro que surge o Conectivismo, a teoria da aprendizagem para a era digital proposta por George Siemens (12/12/2004), relativamente à qual Downes tem dado contributos tão significativos que pode considerar-se hoje, em nossa opinião, um dos maiores impulsionadores. Em termos simples, o Conectivismo pede que o conhecimento está distribuído numa rede de conexões e que, desse modo, a aprendizagem consiste na capacidade de construir essas redes e circular nelas (DOWNES, 03/02/2007). De extrema importância para a construção deste “aprender na rede” de que fala Siemens é que existam suportes e conteúdos disponíveis e, neste sentido, a cultura de partilha e de colaboração de que falamos a propósito da Web2.0, da mesma forma em movimentos como o Código Livre (Open Source, os conteúdos abertos, os recursos educacionais abertos ou as licenças Creative Commons, é um dos grandes pilares do Conectivismo. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) - 15 - É neste movimento da aprendizagem online de meio (de suporte/transmissão de informação pré-organizada) para plataforma, do software de aprendizagem online, de ferramenta de consumo de conteúdos, em que a aprendizagem é “fornecida”, para ferramenta de autoria de conteúdos, em que a aprendizagem é criada, que nasce uma nova relação entre os alunos e professores, em que o aluno está no centro, um embrião do que viria, pouco tempo depois, a ser idealizado como um Ambiente Pessoal de Aprendizagem (Personal Learning Environment). (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Implantação do Software de EAD – Escopo do Projeto Neste tópico descreve-se o resultado pesquisado de um acompanhamento para implantação de um software de EAD abordando o planejamento, a definição do escopo e a Estrutura Analítica do Projeto. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Planejamento do Escopo Processo que documenta a definição, verificação e controle do escopo do projeto e como a estrutura analítica do projeto será criada e definida, essas informações são descritas através gerenciamento do escopo. - 16 - do plano de As entrevistas realizadas com as pessoas envolvidas no projeto, consideraram os seguintes aspectos: desenvolvimento, infra-estrutura, políticas de utilização, marketing, parcerias, capacitação e gestão dos cursos, além da produção áudio-visual. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Quanto à infraestrutura: Nas questões de infraestrutura de hardware e software, observou-se que a maioria das instituições de ensino públicas e privadas possui os requisitos mínimos necessários para a implantação da plataforma de EAD. Além da implantação da plataforma, deve-se implementar as rotinas de cópia de segurança de dados necessárias para garantir a segurança dos dados no software de EAD. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Quanto á criação de cursos dentro do software de EAD: Um determinado curso foi desenvolvido e está sendo utilizado por uma determinada instituição, que através de cooperação cedeu o curso para outra instituição. Inicialmente, as instituições querem que os alunos cadastrados no seu seus sistemas de cadastro de alunos, sejam automaticamente cadastrados software de EAD. Para isso, a solução pode - 17 - no ser exportar os alunos cadastrados no sistema de cadastro de alunos para serem cadastrados no software de EAD, utilizando-se o mesmo código de aluno, e uma senha padrão para todos os alunos, e essa senha possa ser mudada pelo aluno posteriormente. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Assim, todas as matérias, devem ser cadastradas como um curso no software de EAD. Também é necessário estabelecer as regras de negócio para a situação onde um aluno pode ser excluído do sistema de cadastro de alunos. Da mesma forma, deve-se definir as regras para as matérias que eventualmente sejam excluídas do sistema de grade de ensino da instituição para que sejam automaticamente excluídas do software de EAD. Além da integração do software de EAD com o cadastro de alunos, e cadastro de matérias é recomendado definir uma equipe que pode desenvolver e incorporar a geração de certificados no software de EAD. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Quanto as políticas de utilização do software de EAD: As políticas de utilização do software de EAD envolvem aspectos gerenciais que devem ser coordenados pelos - 18 - coordenadores dos cursos da instituição o de ensino, bem como pela secretária que controla o sistema de cadastro de alunos. Algumas das questões envolvidas com essas políticas são descritas a seguir: O software de EAD, instalado para nas instituições, deve permitir o acesso de visitantes ? O que acontece quando um participante termina o curso ? Ele é eliminado e não terá mais acesso? Devem ser cadastrados no software de EAD os cursos nas modalidades presencial, semi-presencial ou a distância ? Preferencialmente, todos os cursos presenciais devem utilizar o software de EAD, ainda que seja para dispor materiais e realizar a avaliação final do curso pelos participantes. Dessa forma, os professores e alunos familiarizam-se com o recursos, possibilitando que o curso seja, posteriormente, ofertado na modalidade semi-presencial. Nesse caso, um professor que participou do curso presencialmente, poderá dar apoio ao curso semi-presencial. Da mesma forma, para que um curso seja ofertado a distância é necessário que os alunos e professores estejam familiarizados com os recursos e tenham desenvolvido uma - 19 - cultura de participação pró-ativa, não apenas “recebendo” material, mas respondendo as atividades. Todos os professores das instituições de ensino onde acontecem os cursos são automaticamente professores dos cursos online ? Ou seja, ele pode contribuir, no software de EAD, para as discussões, etc.? Para que os professores possam evoluir suas atividades para serem professores online, deveriam poder acessar e contribuir nos cursos ofertados via plataforma de EAD. Dessa forma, podem atuar como Mediadores de discussões e acompanhamento de atividades presenciais, semi-presenciais ou a distância. Para isso, e necessário que eles reconheçam que podem ser professores das instituições de ensino, resolvendo questões tecnológicas e professores de cursos, apoiando na realização das atividades via plataforma de EAD. Licença dos Cursos: E preciso definir licenças para os conteúdos dos cursos e oficinas ministrados via plataforma de EAD, de forma que esses conteúdos possam ser utilizados em cursos de larga escala. - 20 - Uma sugestão, que é muito difundida, e que é similar aos conteúdos produzidos e disponibilizados pela Rede Interativa Virtual de Educação do MEC, os conteúdos e cursos devem ser, gradativamente, licenciados pela licença Creative Commons. Dessa forma, garante-se os direitos autorais dos conteúdos, planos de aula e materiais didáticos diversos e viabiliza-se o aperfeiçoamento desses materiais por outros autores, desde que os mesmos atribuam o crédito aos autores originais. Quanto a customização do software de EAD, é necessário criar as imagens e produtos audiovisuais que contribuam para identificar o software de EAD como sendo parte da instituição de ensino. Além da customização da plataforma, que deve ser adequada ao contexto da instituição de ensino, deve-se definir a estrutura de cursos e matérias no software de EAD. A estrutura do software de EAD define como acontece a navegação no sistema, ou seja, como organizar os cursos, matérias, etc. - 21 - Quanto á capacitação para utilização e gestão da plataforma software de EAD, é necessário definir uma agenda para capacitar administradores do software de EAD, gestores de conteúdo e professores que sejam participantes da instituição de ensino. Quanto a produção Áudio-Visual, é necessário definir uma equipe de produção multimídia para acompanhar alguns momentos das oficinas que serão ofertadas. Os produtos audiovisuais são essenciais para dar escala aos cursos oferecidos. A equipe deve estar preparada para filmar, editar e catalogar os produtos desenvolvidos. Deve ser orientada a elaborar um termo para os professores assinarem dando plenos direitos a instituição de ensino em utilizar esses conteúdos. Quanto a atuação da equipe de Marketing, deve estar articulada com a equipe de produção audiovisual. Eventualmente alguns conteúdos de cursos podem ser divulgados nos sites da PRODEPA ou SEDECT. Quanto a realização de Parcerias, vários grupos, instituições, organizações em âmbito nacional já se utilizam de um software de EAD. - 22 - Nessa direção, varias oficinas e cursos podem ser ofertados em parceria, sem ônus de produção de material. Para isso, é necessário articular os convênios e buscar os cursos que estão dentro da proposta de desenvolvimento da instituição de ensino. Quanto ao acompanhamento e avaliação das participações, faz parte das tarefas dos administradores acompanhar as participações através de relatórios de participação de tutores, monitores e participantes. Os relatórios permitem identificar potenciais disseminadores da tecnologia e apontar dificuldades no processo que podem remeter a novas capacitações para uso da ferramenta. Além de acompanhar as participações, deve-se definir uma equipe para avaliar as oficinas ofertadas via plataforma de EAD. Para isso, deve-se estabelecer os requisitos de avaliação dos cursos e oficinas ofertados via plataforma de EAD para elaboração de questionário de avaliação padrão que deve fazer parte de todos os cursos e matérias ofertadas. A avaliação pode resultar na identificação de novos multiplicadores ou de demandas para novas capacitações. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) - 23 - Definição do Escopo Prepara-se nesse processo uma declaração de escopo considerando as entregas, as premissas e as restrições relacionadas com o desenvolvimento do projeto. Objetivos e produto do projeto: A implantação da plataforma de EAD nas instituições de ensino tem por objetivo ofertar cursos online atingindo a inclusão digital, levando oportunidades geradoras de novas ideias, informações básicas sobre diversos assuntos, beneficiando os alunos, que possuem mais difícil acesso a instituição de ensino. No início do projeto será ofertado cursos on-line para apoio a cursos presenciais para despertar o interesse dos multiplicadores e dos alunos da instituição de ensino para usar as ferramentas de apoio a educação disponíveis na plataforma de EAD, ou seja, desenvolver a cultura de consultar matérias postados e participar de atividades virtuais, além de despertar para a mudança de paradigma na educação. Com isso prevasê politic para implantação e uso, adequar o design e a estrutura da plataforma, realizar parcerias, produção de material audiovisual e atuação da equipe de marketing. Outros benefícios podem ser encontrados a partir da efetiva utilização - 24 - dessa plataforma, conforme poderão ser observados com o monitoramento da participação e interesse dos alunos nos cursos ofertados. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Riscos iniciais do Projeto Não ter suporte para implantação dessa plataforma por alguém, pessoa física ou jurídica, que possua conhecimentos teóricos e práticos para auxiliar a realizar todos os processos necessários para alcançar o sucesso do projeto. Sofrer imprevistos internos ou externos que impeçam a realização do projeto, pois envolve um cenário tão complexo e inovador, por motivos não identificados no contexto dos stakeholders. Premissas do projeto Por ser um projeto de cenário complexo, há informações que no momento da criação do plano do projeto não foram obtidas e que precisarão de outras reuniões para serem negociadas. - 25 - Estrutura Analítica do Projeto EAP consistem em uma representação gráfica hierárquica da organização do projeto, denominada de Work Breakdowm Structure (WBS) no PMBOK. Identifica as partes de um projeto e as tarefas associadas, ou seja, permite um melhor gerenciamento devido a subdivisão das partes, diminuindo a complexidade na execução das tarefas. Sendo que a decomposição em níveis excessivos ocasiona um gerenciamento inútil o ideal é conseguir equilíbrio no momento da elaboração dos níveis da EAP, evitando níveis muito baixos, sem informações suficientes. Em consoante com a abordagem feita no PMBOK sobre o Gerenciamento de Escopo, realizou-se a elaboração da EAP do Projeto de Implantação de EAD nas instituições de ensino com três níveis detalhados. O primeiro nível, o topo, identifica o projeto que trata esse artigo científico, no segundo nível observa-se as cinco fases do projeto e o terceiro nível os componentes estão relacionadas as tarefas a serem executas em cada fase. - 26 - A seguir descreve-se a Estrutura Analítica do Projeto, com o objetivo de mostrar quais resultados devem ser esperados em cada fase do projeto. A fase Planejamento implica em um conjunto de tarefas que preveem as atividades que serão realizadas nas fases de desenvolvimento, implantação, integração e treinamento. Depois temos de definir o Escopo, que consiste em documentar através da EAP os níveis controlados considerando o detalhamento das principais entregas, premissas e restrições; Depois temos de identificar os Stakeholders, que significa reconhecer os envolvidos e interessados no projeto. Nesse projeto mensuramos os seguintes stakeholders: comunidades próximas a instituição de ensino, equipe de projeto, professores, e administradores, além do mantenedor da instituição de ensino. Depois temos de definir a Equipe do Projeto, os responsáveis por realizarem a implantação do projeto. Depois temos de definir o Plano de Comunicação, para definir os meios de comunicação que serão usados. Depois temos de Projetar Estrutura Física, para verificar e configurar o hardware desse sistema. - 27 - Depois temos de Projetar a Estrutura Lógica, para verificar o que será necessário para inclusão de software. Depois temos de definir a Logística, para identificar a equipe do projeto e quando poderão trabalhar, tendo em vista que executam outros serviços da empresa. Depois temos de definir as Políticas de Implantação do Moodle, para restringir o que será necessário para atingir o resultado esperado. Depois temos de elaborar o Projeto Customização do software de EAD, para definir cores, temas, como será a interface do software de EAD. Depois temos de elaborar o Projeto de Parcerias, para identificar e contatar os futuros parceiros. Depois temos de elaborar o Projeto de Marketing, para definir mídias, onde serão realizadas as propagandas. Depois temos de elaborar o Projeto de Produção Audiovisual, para detalhar com a equipe o que poderão realizar para usar esses recursos de aprendizagem. Depois temos de elaborar a Agenda de Capacitação para definir uma agenda para capacitar os motivadores do uso do software de EAD. - 28 - Depois temos de elaborar o Plano de Acompanhamento e Avaliação dos Alunos, para definir como serão acompanhados e monitorados os alunos. Depois temos de elaborar um Plano de Atualização de escopo, que prevê o momento de controle e acompanhamento de mudanças. Depois vem a fase de Desenvolvimento. Depois temos de Customizar o software de EAD, para criar modelos regionalizados do layout para serem selecionados. Depois temos de Implementar o Módulo de Certificados, para desenvolvimento de outros softwares para serem incluídos no sistema do EAD. Depois temos de Produzir o Curso Piloto, para reunir objetos de aprendizagem montando um determinado curso como o de informática básica. Depois temos de Implementar Novos Módulos, tarefas de novos módulos sem previsão ou detalhamento do mesmo. Depois temos de fazer a Produção de Recurso Audiovisual, para criar matérias para aprendizagem. Depois temos de Produzir Material de Divulgação, que seja referente ao lançamento do projeto. - 29 - Depois vem a fase de implantação. Depois temos de Montar Servidor, para montar o hardware desse contexto. Depois temos de Configurar o Servidor, para adicionar o sistema operacional, os softwares e sistemas como a linguagem de programação que vai ser utilizada, o servidor web, o banco de dados, necessários para a implantação da plataforma de EAD. Depois temos de Instalar a plataforma de EAD, para depois de pronto o servidor instalar a plataforma de EAD. Depois temos de Aplicar as Políticas de Utilização, para configurar na plataforma de EAD as políticas de utilizações. Depois temos de atualizar a versão da plataforma de EAD, que prevê que durante o projeto pode haver disponibilização de versões atualizadas no site do fornecedor. Depois temos de criar um Curso Piloto, para realizar as capacitações previstas na fase de treinamento terá um curso piloto. Depois temos de definir o uso de Recursos Pedagógicos, para usar produções audiovisuais ou objetos de aprendizagem para interagir com os alunos. - 30 - Depois temos de testar o Curso Piloto, para verificar funcionamento das ferramentas. Depois temos de disponibilizar o acesso, para definir acesso pela internet. Depois temos de fazer o Lançamento do Projeto, para realizar um marco inicial das ofertas dos cursos on-line para os alunos. Depois temos de monitorar o uso da plataforma de EAD, onde o administrador deverá realizar esse procedimento para buscar novos resultados e pesquisar o interesse dos alunos. Depois vem a fase de Integração implica em relacionar a plataforma EAD com outros softwares. Depois tem de se integrar ao Sistema de Cadastro de Alunos, onde esse sistema já é usado para gerenciar os alunos da instituição de ensino, será necessário relacionar os bancos de dados do Sistema de Cadastro de Alunos e da plataforma de EAD. Depois tem de se integrar o Módulo de Certificados, para que com a formação de cursos os alunos tem direito a certificados, que comprovam as atividades e participações realizadas nas instituições de ensino, com isso a necessidade de integrar aos sistemas um modulo de certificado que poderá ser impresso nos locais públicos de acesso a internet. - 31 - Depois temos de integrar Novos Módulos, com a previsão de que haja alterações e sujam novos módulos para serem integrados, essa atividade prevê as integrações de módulos ainda não definidos, mas poderão surgir durante a execução do projeto. Depois vem a fase de Testes Integrados, onde deverão ser realizados testes mais específicos com a aplicação (que serão descritos posteriormente em detalhes quais são). Depois vem a fase de Treinamento e composta pela previsão de capacitação dos multiplicadores e motivadores para usarem a plataforma de EAD. Depois temos de capacitar os Professores, apresentar aos professores como utilizar a plataforma de EAD, recursos pedagógicos e atividades. Depois temos de capacitar os Administradores, para apresentar como administrar a plataforma de EAD e as ferramentas. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR). Progresso da Implantação Algumas reuniões foram realizadas com o objetivo de esclarecer os papeis, as expectativas dos stakeholders e - 32 - execução das tarefas para implantação do sistema. Um dos papeis bem definidos e o da equipe de TI que será responsável pela customização do layout, administração da rede, administração da plataforma de EAD e postagem de cursos. Apesar da complexidade do contexto do projeto algumas fases definidas na EAP, já estão em andamento. Na fase de Planejamento é definido o nome que vai ser dado para o projeto de implantação da plataforma de EAD no contexto da instituição de ensino. Mas ainda será produzido uma logomarca pelo setor de marketing da instituição de ensino. Já na fase de Implantação foram realizadas as tarefas de montar e configurar servidor, instalar a plataforma de EAD e criar um curso piloto para treinamento. Após a implantação serão realizados os testes na plataforma de EAD. Testando a quantidade de usuários na plataforma de EAD Deve ser realizado um tipo de teste de software, chamado de “Teste de Carga”. Esse teste é realizado para verificar o volume de dados que um sistema consegue processar, no - 33 - caso a plataforma de EAD, ou seja, permite monitorar o comportamento do sistema diante de uma situação onde há um grande número de acessos simultâneos. Através desses testes é possível ter relatórios de métricas sobre a plataforma de EAD. Os tipos de teste são: - Teste de Carga (Tipos de teste de carga: Constante, Por etapa, Baseado em meta); - Teste de Stress; - Teste de Desempenho; (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) 2 Conceitos de Processos O cenário mercadológico atual condiciona as empresas à preocuparem-se continuamente pela busca de otimização dos processos organizacionais, bem como da sua adequação e funcionamento, visando garantir a estabilidade no segmento de mercado e diferenciais competitivos que destaquem-nas concorrentes. (http://www.administradores.com.br) - 34 - dos demais A área empresarial tem apresentado um interesse acentuado sobre a mudança organizacional e vem desenvolvendo e aprimorando abordagens e metodologias destinadas ao realinhamento estratégico entre sua estrutura, objetivos e processos organizacionais. (http://www.administradores.com.br) Nesta concepção, este artigo tem por finalidade tratar de forma ímpar os aspectos principais relacionados a processos organizacionais, no âmbito teórico e prático, penetrando na raiz que favoreceu ao seu surgimento e permeando até a sua aceitação, consolidação estrutural e importância no atual, flexível e turbulento contexto empresarial, sem, contudo, pretender esgotar o assunto. (http://www.administradores.com.br) Nos dias de hoje, ainda é comum encontrar empresas sem qualquer organização ou entendimento do processo e do seu real significado. Isso tem causado grandes estragos, principalmente às pequenas e médias, que tendo sido formadas e desenvolvidas pelos próprios donos, raramente tiveram a oportunidade de crescer de forma organizada, com - 35 - todos os processos entendidos e adequadamente documentados. (http://www.administradores.com.br) É possível notar que um dos erros mais frequentes é confundir procedimentos com processo, do qual eles fazem parte por meio das atividades que formam o processo. Assim, a afirmação de que uma determinada empresa possui dezenas de processos pode não ser verdadeira. Outro erro comum é confundir método de produção com processo, pois enquanto o primeiro define a técnica pela qual se produz algo, o segundo define a forma como esta técnica é empregada. (http://www.administradores.com.br) Todo trabalho realizado faz parte, obrigatoriamente, de algum processo organizacional, visto que não existe um produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo. Da mesma forma, não faz sentido existir um processo organizacional que não ofereça algum produto ou serviço. (http://www.administradores.com.br) Então, o que são realmente processos organizacionais? Dentre inúmeros conteúdos que conceituam o termo “processo”, acredita-se que as melhores definições sejam: - 36 - • uma série de tarefas ou etapas que recebem insumos (materiais, informações, pessoas, máquinas, métodos) e geram produtos (produto físico, informação, serviço), usados para fins específicos, por seu receptor; • uma introdução de insumos (entradas) num ambiente, formado por procedimentos, normas e regras, que, ao processarem os insumos, transformam-nos em resultados que serão enviados (saídas) aos clientes do processo; • uma sequência de tarefas e atividades utilizadas na entrada (input), que agrega determinado valor e gera uma saída (output) para um cliente específico interno ou externo, utilizando os recursos da organização para gerar resultados concretos. (http://www.administradores.com.br) De uma forma abrangente, mas realista, há quem diga que processos são os instrumentos da implementação das estratégias da empresa, isto é, das ações que a empresa precisa tomar para aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças identificadas no ambiente de negócios. (http://www.administradores.com.br) - 37 - Tais definições podem ser perfeitamente aplicadas em empresas de qualquer segmento (serviço, indústria e comércio) e porte (micro, pequeno, médio e grande), haja visto o sentido de abrangência à qual transmitem. Assim, pode-se consolidar que a compreensão de processos é essencial, pois é a chave para o sucesso em qualquer negócio, visto que através destes irão resultar uma estrutura adequada para fornecer produtos e/ou serviços de qualidade ao cliente. (http://www.administradores.com.br) 2.1 Ensino a Distância Na maioria dos profissionais da educação já existe a consciência de que cada pessoa é diferente das outras, que cada uma tem as suas necessidades próprias, seus objetivos um estilo cognitivo determinado, que cada pessoa usa as estratégias de aprendizagem que lhe são mais positivas, possui um rítmo de aprendizagem específico, etc. Além disso, quando se trata de estudantes adolescentes e adultos, é preciso acrescentar novos elementos, como as diferentes disponibilidades de horários, as responsabilidades adquiridas ou o aumento determinação pessoal de - 38 - da capacidade de necessidades e objetivos. Assim parece óbvio que é preciso adaptar o ensino a todos estes fatores. (http://www.abed.org.br) Esta reflexão não é nova. As diferenças sempre têm sido reconhecidas. Mas, antes, eram vistas como um problema a ser eliminado, uma dificuldade a mais para o professor. Em uma fase posterior, considerava-se que esta diversidade devia ser considerada e isso já bastava. No entanto, agora se considera que é a partir daí que devemos organizar a formação e é nos traços diferenciais que devemos fundamentar a tarefa de formação: as capacidades de cada pessoa representam uma grande riqueza que é conveniente aproveitar. (http://www.abed.org.br) Parece que, neste caso, na inovação que isto tudo representa, agirão em conjunto, tanto aqueles que se dedicam à pesquisa dos aspectos mais teóricos como aqueles que têm responsabilidades diretas na atividade de formação. Estes dois grupos, às vezes com pouca comunicação entre si, começam a mostrar um interesse - 39 - convergente no trabalho dirigido a proporcionar uma formação cada vez mais adaptada a cada pessoa em particular. A educação a distância pode ser usada em cursos técnicos, de especialização, graduação, pós-graduação, curso de idiomas, etc. É muito importante hoje em dia se levar o conhecimento o mais longe possível do território nacional, e de forma barata, pois fica barato para a instituição e consequentemente para o aluno, torna-se a educação mais acessível, usando-se o EAD. (http://www.abed.org.br) Dado o fato de que o EAD usa tecnologias de comunicação tanto simultâneas como não simultâneas, não resta dúvida de que, no caso das últimas, tanto os professores como os alunos têm maior flexibilidade para determinar o tempo e o horário que vão dedicar, uns ao ensino, os outros à aprendizagem. Recursos como páginas web, bancos de dados, correio eletrônico, etc. estão disponíveis 24 horas por dia sete dias por semana, e, por isso, podem ser usados segundo a conveniência do usuário. (http://www.abed.org.br) - 40 - No Brasil existe a ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância, que não fica a dever nada para instituições educacionais de outros países, ela tem uma estrutura, e organização simples que atende a necessidade de incentivo a plataforma de EAD no Brasil. É uma sociedade científica sem fins lucrativos, criada na metade da década de 90, precisamente em 21 de junho de 1995 por um grupo de educadores interessados em novas tecnologias de aprendizagem e em educação a distância, que tem por objetivos: - Estimular a prática e o desenvolvimento de projetos em educação a distância em todas as suas formas; - Incentivar a prática da mais alta qualidade de serviços para alunos, professores, instituições e empresas que utilizam a educação a distância; - Apoiar a “indústria do conhecimento” do país procurando reduzir as desigualdades causadas pelo isolamento e pela distância dos grandes centros urbanos; - Promover o aproveitamento de “mídias” diferentes na realização de educação a distância; - Fomentar o espírito de abertura, de criatividade, inovação, de credibilidade e de experimentação na prática da educação a distância. - 41 - O escopo principal da ABED inclui instituições, empresas, universidades e pessoas interessadas em discutir e aprofundar conhecimentos em educação a distância. Com esta finalidade, a ABED organiza congressos, seminários, reuniões científicas e cursos voltados para a sistematização e difusão do saber em EAD. A ABED é membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC e filiada a instituições internacionais entre as quais o International Council For Open and Distance Education – ICDE. A página da ABED na Internet traz a “Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância”, trilingue, dedicada a estudiosos de EAD, textos e trabalhos sobre EAD, calendário de eventos, clipping de notícias dos principais jornais, links relacionados a EAD, e endereços de cursos a distância. Está em constante atualização, tendo sempre como foco os associados e as pessoas que pretendem se envolver com esta área do saber pedagógico (www.abed.org.br). Tendo como seu atual presidente o Prof. Dr. Fredric Michael Litto, que é referência nacional em EAD. - 42 - Mas porque colocar Curso a Distância na Instituição XYZ ? Não dá pra aprender esse curso longe da sala de aula e do professor ! Realmente, o ensino de determinadas matérias deve ser presencial em sua maioria, não há discussão sobre isso. Contudo, a fixação de conteúdo e exploração de conteúdos extras pode muito bem ser reforçada longe da sala - afinal, a carga horária presencial é limitada, e não sobra tempo para fixação de conteúdo - e muitas vezes, terminada a carga horária de uma disciplina, ela nunca mais é vista pelo aluno, levando ao seu esquecimento. Estes problemas podem ser resolvidos pelo Ensino a Distância, visto que nada impede que sejam criados módulos opcionais de revisão pelo Software de EAD e durante ou após o término da disciplina regular. Algumas universidades, em certas disciplinas, cobram dos alunos que o conteúdo do EAD seja visto antes das aulas regulares, como forma de prepará-los para elas. Vários estudos, de várias universidades, mostram maior fixação de conhecimento em estudantes que tiveram Ensino a Distância complementando o ensino regular, especialmente em estudantes que tiveram maior interatividade no EAD. - 43 - Mas é complicado criar isso! Não sei tanto de informática! Quem é da área de TI e implanta um sistema de Ensino à Distância tem a missão de disseminar o uso desta e de outras ferramentas de ensino virtual, para a complementação e melhoria do ensino presencial da FCM, assim como de seus grupos de estudo e pesquisa. 2.2 Softwares para o ensino a Distância Existem diversos softwares para o EAD, pagos e gratuitos, muitos bons, cito alguns: - Saba - http://www.saba.com/us/; - BlackBoard - http://blackboard.grupoa.com.br/; - Adobe Captivate - https://www.adobe.com/resources/ elearning/ - Storyline - https://www.articulate.com/ Pelo item preço, Captivate da Adobe é o mais acessível de U$ 899,00, com um modelo de assinatura que é ainda mais acessível, se você só usa Captivate da Adobe ocasionalmente ou se você atualizar a cada ano. Storyline estão geralmente à venda por cerca de U$ 1.400,00 cada. Dentre os software para EAD existentes a melhor relação custo/benefício/ - 44 - usabilidade, é sem dúvida o Storyline da Articulate, não é tão fácil de instalar para a equipe de TI, mas é bem fácil de usar pelo usuário. Tanto o Saba quanto o BlackBoard, tem valores de licença acima de U$ 1.500,00 cada. Pelo item facilidade de uso, o StoryLine da Articulate ganha fácil dos concorrentes. Muito do que você está fazendo é PowerPoint, que você provavelmente já sabe. O resto é principalmente formulários e modelos padrão. Storyline da Articulate é extremamente útil e não fica muito atrás do Saba. Captivate é fácil de aprender e usar, mas não é tão intuitivo como alguns dos outros. Captivate da Adobe, na minha opinião, sofre de recurso de tradução. Assim, muitos recursos foram adicionados ao longo dos anos que ele se sente um pouco deslocado para mim. Eu sinto que há algumas coisas que me fazem pensar de comparar três softwares diferentes, e existem muitas coisas que as pessoas nunca vão descobrir por pesquisa, mas só por conta própria. Mas as pessoas se beneficiariam mais de treinamento de Captivate da Adobe, com relação a alguns outros softwares dos concorrentes pois a Adobe é uma empresa de renome mundial e tem uma enorme estrutura atrás dela, e se ela também melhorasse a - 45 - usabilidade de seu software, ou esperar que a Microsoft lance algum software de EAD no mercado. 2.2.1 Softwares Open Source Existem alguns softwares para EAD no mercado que são gratuitos e de código-fonte livre, são eles: - ATutor – site: http://atutor.ca/; - Claroline – site: http://www.udemy.com/ - RCampus – site:http://www.rcampus.com/ - P2PU – site: https://p2pu.org/en/ - Learnopia – site: http://www.learnopia.com/search/ - Moodle – site: https://www.moodle.org/ Desses softwares o mais conhecido e utilizado no Brasil é o Moodle. O Moodle é um software internacional, criado por universidades para universidades, com o intuito de fornecer uma plataforma única para o ensino virtual em todas as áreas. Ele é de código aberto, podendo ser usado ou modificado por qualquer pessoa. Para ser usado pelos alunos, requer apenas um navegador de internet comum. - 46 - A maioria das escolas e universidades que utilizam o Moodle, mantém uma cópia do Moodle em seu servidor, traduzida para o português e a disponibiliza para uso de sua Comunidade Acadêmica, para fins do uso do Ensino a Distância na Graduação, Pós-Graduação e Grupos de Estudo e Pesquisa de todas as áreas das Faculdades e Universidades. Há uma comunidade colaboradores e (http://www.moodle.org) usuários de de vários países que cooperam e interagem no desenvolvimento dessa plataforma através de discussões em fóruns, trocas de experiências, novas soluções, utilizando a própria plataforma como meio para evolução, nessa comunidade são disponibilizadas as versões para instalação ou atualização da plataforma Moodle. Embora ele seja gratuito e de código-fonte livre, ele possui diversas funcionalidades: - Ferramentas Administrativas (Controle online de notas, Monitoração e Relatórios, Inserção e controle de Alunos, Inativação de cadastro de aluno inadimplente, Senha para - 47 - cada Curso, Metodologia de Ensino flexível, Login e senha para cada professor, Login e Senha para cada aluno); - Ferramentas Administrativas (Controle online de notas, Monitoração e Relatórios, Inserção e controle de Alunos, Inativação de cadastro de aluno inadimplente, Senha para cada Curso, Metodologia de Ensino flexível, Login e senha para cada professor, Login e Senha para cada aluno); - Ferramentas Interativas (Inclusão de Textos ou Links, Inserção de Áudio, Vídeos, Imagens, Fórum, Calendário, Enquetes, Glossário, Wiki, Inserção de Slides, Certificado de conclusão automático, Suporte a vários Softwares- Word, Excel, Power Point, Arquivos PDF e muitos outros). Para garantir a comunicação padrão define como devem ser registradas e lidas, algumas informações importantes: • O aluno começou o curso; • Quando o aluno começou o curso; • Percentagem de leitura do curso; • Pontuação; - 48 - • O aluno terminou o curso; • O aluno saiu do curso na pagina tal; • Etc. Moddle - Vantagens de seu uso: • É um software livre, portanto é gratuito, seguro e estável; • Pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição; • Possui uma grande comunidade, com milhares de membros em todo o mundo envolvidos nos testes, correções e melhorias da ferramenta; • Foi desenvolvido para ajudar os professores a criar cursos online de forma simples; • Permite realizar interativas com vários tipos os alunos, de atividades sejam elas assíncronas ou síncronas, com ferramentas de interatividade (bate-papo, fórum, wiki etc.); • É uma ferramenta de suporte online para cursos presenciais, onde o professor pode publicar os materiais de apoio ou complementares, em formato de texto, vídeo ou áudio; - 49 - • A unidade de informação integrada é a disciplina, que pode ser organizada como grupo de discussão, módulos semanais ou tópicos sem data limite; • Funciona nos navegadores Firefox, Internet Explorer, Safari, Google Chrome ou Opera. Moddle - Desvantagens de seu uso: • Software livre não é sinônimo de custo zero. Há custos com pessoal especializado (programadores), tempo para a customização e de infraestrutura (servidor); • É necessário montar ou terceirizar uma estrutura de hardware e software básico e de técnicos que deem suporte e manutenção; • Não existe uma equipe técnica à disposição. É necessário ter desenvolvedores na equipe ou contratar uma empresa especializada para formatá-lo. Os programadores envolvidos na implantação do Moodle precisam saber PHP e MySQL; • A interface não é muito amigável para o aluno. Não há uma iconografia para facilitar a identificação e acesso aos recursos. A navegação é feita por menus verbais e não intuitivos. O layout é semelhante a um blog - 50 - simples, com três colunas e boxes que podem ser alterados de lugar ou “escondidos” dos alunos. Para melhorar essa estrutura, é necessário contar com um webdesigner, que mesmo assim encontra restrições; • Apesar de ter uma página brasileira, a língua oficial da comunidade é o inglês. Os fóruns, notícias, releases das versões, help desk e FAQ estão todos em inglês, além de serem bem técnicos; • Dependendo da hospedagem e do número de acessos, a plataforma tem muita instabilidade, impedindo o acesso dos alunos, professores, tutores e gestores, causando transtorno e adiamento nos prazos das atividades; • Não permite a criação de segmentos para agrupar pessoas com características comuns. Há apenas a possibilidade de criar subgrupos dentro das turmas para realização de trabalhos; • A cada nova turma é necessário replicar o conteúdo do curso (Restore), mesmo que o conteúdo seja idêntico ao da turma anterior. Com isso, há um aumento desnecessário de consumo de espaço em servidor; • Não permite a alteração da estrutura do curso após sua publicação; - 51 - Não possui controle para determinar que um curso é pré-requisito para outro. 3 Estudo de Caso: Plataforma Moodle – (FGV – Fundação Getúlio Vargas) Escolheu-se a pesquisa bibliográfica, como o método de pesquisa, tendo em vista a principal questão envolvida nesta pesquisa, que requer o entendimento de como se dão as ações e decisões na área de educação de uma escola ou universidade, privada ou pública. Serão citados algumas instituições que se utilizam de plataforma de EAD como o caso da USP no site http://moodle.eesc.usp.br/, UNIPAR no site http://moodle.unipar.br/, CENTRO PAULA SOUZA no site http://www.moodle.cpscetec.com.br/salavirtual/, FGV no site http://www5.fgv.br/fgvonline/, se afirma que se utiliza o estudo de caso quando se deseja obter dados sobre questões contemporâneas, que envolvem o estudo de como e por que ações e decisões foram realizadas e quando não se tem controle sobre os eventos pesquisados, o que torna este tipo de método aos propósitos aqui colocados. - 52 - O estudo de caso a ser realizado pode ser caracterizado como uma pesquisa exploratória, com a obtenção de dados qualitativos, a partir de duas fontes de evidência: Análise Documental e Observação Participante. A pesquisa bibliográfica dará o embasamento teórico necessário ao assunto pesquisado, além de permitir a escolha das variáveis a serem consideradas no estudo de caso. 3.1 Cenário O objeto de estudo de caso foi a plataforma de EAD da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o FGV ONLINE. Numa primeira etapa serão analisados documentos do software sobre os processos da área de Ensino a Distância e por meio destes dados e da observação direta do funcionamento do mesmo, será definido um mapeamento com a finalidade de se definir a como acontecem os processos do Ensino a Distância em escolas, faculdades e empresas. O Treinamento para professores e Administradores deve ser feito pela equipe de TI da instituição. A FGV - Fundação Getúlio Vargas – através da FGVONLINE, sua ramificação para ensino a distância, ela oferece cursos gratuitos e pagos, online nas mais diversas áreas do - 53 - conhecimento como parte do programa OCWC – OpenCourseWare Consortium, um consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos sem custo, pela internet. Os cursos fornecem certificados após a realização de uma prova também online, e tais certificados podem ser usados como horas complementares na faculdade. Antes os interessados devem verificar em suas instituições se essa modalidade de certificação é aceita. 3.2 Descrição da situação inicial Eu me inscrevi em um curso da FGVONLINE, para testar e descrever melhor a plataforma de EAD da Fundação Getúlio Vargas, sendo um usuário do sistema. Eles se utilizam do software Open Source Moodle para sua plataforma. O curso escolhido foi o curso de “Gerenciamento do Escopo de Projetos”, na área de “Gestão de Projetos” com duração de 5 horas. - 54 - Características dessa plataforma: - Cursos idealizados e formatados somente com vídeoaulas; - O desempenho de um estudante pode ser falsificado porque existe a possibilidade dele colar nas provas ou colocar outra pessoa para fazer o seu teste, como esse é um curso gratuito isso não importa muito, mas se o curso for pago para ter maior veracidade ele deveria fazer uma prova presencial; - Não é necessário ter um computador muito bom para acompanhar um curso na plataforma de EAD; - É muito bom para quem não tem tempo de estudar, ou está localizado muito longe de uma instituição de ensino, ou ainda para quem não tem horário fixo de estudo; - O curso propicia aos alunos autonomia na gestão do aprendizado, e capacidade crítica e criativa; - O foco dos cursos são mais voltados as áreas de Economia, Administração Pública e Privada, Direito e História do Brasil, e voltados para corporativo customizados com o conteúdo da FGV; - Ambiente colaborativo; - Tutoria especializada - Projeto acadêmico específico; - Linguagem que transmite conhecimento; - 55 - o mercado - Segundo informações da instituição a plataforma EAD suporta até 7.000 alunos simultaneamente; - Segundo informações da instituição ela possui quase 500 professores-tutores capacitados; - Segundo a instituição ela possui mais de 18.000 documentos na biblioteca virtual; - O curso se fundamenta na participação de diferentes autores e de equipes interdisciplinares que realizam uma atividade cooperativa, avalia nossa leitura em ambiente de mídia web; - Processo de integração recíproca entre várias disciplinas e campos de conhecimento, na construção de conhecimento e capital humano; - Tem a EAD como política para expansão de seu ensino no Brasil. 3.3 Ações - Ela permite dois tipos de cadastro de alunos para fazer o curso, um anônimo, e um nominal que você faz um breve cadastro e insere seus dados pessoais; - O acesso ao curso tem uma velocidade regular, tem uma estabilidade no ar também regular, o site dificilmente trava; - 56 - - Material didático estruturado, as matérias são dispostas de uma forma bem clara e objetiva; - Cada assunto relacionado ao “Gerenciamento do Escopo de Projetos” é detalhado ao máximo, posso falar isso com experiência de estar cursando o curso de Gestão de Projetos aqui no Centro Paula Souza, e o conteúdo é quase idêntico, quanto ao assunto abordado; - A usabilidade não é muito boa, caso você pause o curso, para descansar e retomar mais tarde, você não retoma o curso do ponto em que parou, tem de marcar por conta própria a matéria em que estava e depois voltar nela, mas fui informado que essa é uma característica dos cursos gratuitos, os cursos pagos tem essa funcionalidade; - Possui testes de múltipla escolha que são corrigidas automaticamente pelo sistema de EAD. O resultado obtido foi que eu aprendi o conteúdo passado pelo curso, o curso online gratuito, embora bem mais superficial comparado com um curso pago ou em um curso presencial, que no caso possa tirar dúvidas com o professor estando fisicamente no local. Mas também parece ser é uma forma de marketing para difundir os cursos da Fundação Getúlio Vargas, pois se você - 57 - gostar dos gratuitos, é muito provável que fará outros cursos que são pagos, mas mesmo assim há benefícios em se ter feito o curso gratuito, a aquisição de conhecimento. 4. Discussão A plataforma Moodle permite dois tipos de cadastros. De acordo com informações da comunidade Moodle (http:// moodle.net/sites/index.php?country=BR), é importante que haja mais de um tipo de cadastro para atender perfis de públicos diferentes. Portanto permite uma maior controle por parte do administrador do sistema, e poder ter vários tipos de usuários, para clientes, para demonstrações ou visitantes do sistema. Por ser um software livre, ele é gratuito, porém é seguro e estável, pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição, possui uma grande comunidade, com milhares de membros em todo o mundo envolvidos nos testes, correções e melhorias da ferramenta, e foi desenvolvido para ajudar os professores a criar cursos online de forma simples. É segundo o site do Moodle (https://docs.moodle.org/all/pt_br/ Sobre_o_Moodle), o software gratuito de ensino a distância - 58 - mais usado no mundo, e por ter sua comunidade (http:// moodle.net/sites/index.php?country=BR), com desenvolve-dores pelo mundo todo, para dar suporte ao software, ele se torna também o mais estável e seguro software gratuito de ensino a distância. Embora não tenha muitos recursos visuais e funcionalidades que tornem mais fácil de se criar e publicar um curso de ensino a distância, é muito utilizado, por poder ter essas funcionalidades implementadas nele, por parte da instituição de ensino que o utiliza. Por ser um software livre e gratuito, seu tempo de repostas não é como um software pago, a uma solicitação de uma nova implementação ou um erro de elaboração do software, pois quem dá o suporte é a comunidade Moodle, de forma gratuita sem obrigação de cumprir prazos, se é utilizada uma equipe de desenvolvimento interna ou se contrate uma empresa que preste esse serviço, pode-se utilizar do conceito atendimento a uma solicitação de serviço, como um chamado ou uma ordem de serviço, tendo um prazo para atendimento, o chamado sla de uma ordem de serviço. Se uma empresa tem uma equipe de desenvolvimento de software interno, ou contratar uma empresa que preste esse serviço, ela baixa muito o custo de aquisição e manutenção, de um software - 59 - de ensino a distância, só que se não tiver uma dessas duas alternativas, o barato pode e vai sair caro, pois quando precisar do suporte emergencial, vai ter de recorrer e se sujeitar a qualquer empresa que encontrar e que preste esse tipo de serviço. 5. Conclusão Quais são os processos para a implementação do ensino a distância na área acadêmica. Entende-se querer saber de todos os processos que são necessários para a implementação do ensino a distância na área acadêmica, todos os softwares envolvidos, principais e secundários, os equipamentos, a capacidade de alcance, a capacidade de usuários, a capacidade ideal de usuários sem sobrecarregar o sistema ou os servidores onde está o sistema. Processos para a implementação de softwares no Ensino a Distância na área Acadêmica. Os processos e fases de um projeto de implantação de softwares de EAD são descritos a seguir, não será tomado nenhum software como exemplo, independente do software os processos são os mesmos, o que vária são os custos do - 60 - software de EAD e dos softwares secundário necessários para sua utilização. (DOWNES, STEPHEN. WHAT CONNECTIVISM IS. HALF AN HOUR.) Entende-se que como objetivo é ter uma pesquisa e descrição completa de todos os processos necessários para a implementação de um sistema de ensino a distância na área acadêmica de forma genérica, demonstrando que os processos necessários são os mesmos, o que vai mudar são os softwares principais e secundários, que serão utilizados, dependendo do porte da instituição de ensino e do quanto poderá investir. Segundo o Estudo de Caso da Plataforma Moodle – (FGV), em que escolhi e fiz o curso de Gerenciamento do Escopo de Projetos, que é na área de Gestão de Projetos, por ele se utilizar de vídeo-aulas com desenhos e gravações, pode repetir infinitamente o curso, sem ter custos adicionais por direitos autorais, da criação do material didático, para o mesmo. O curso é bem estruturado, as matérias são dispostas de uma forma bem clara e objetiva. Tendo uma possibilidade de se ter esse suporte, podese afirmar que o Moodle é a melhor opção gratuita de software de ensino a distância. - 61 - Bibliografia ABED - http://www.abed.org.br/site/pt/. Acesso em 19/04/ 2015. ADMINISTRADORES - http://www.administradores.com.br/ Acesso em 19/04/2015. ALLEN, MICHAEL W. - Michael Allen’s Guide to E-Learning: Building Interactive, Fun, and Effective Learning Programs for Any Company –Wiley – EUA – 2003. BELLONI, MARIA LUIZA - Educação a distância. - Autores Associados - São Paulo – 2003. CASTILHO, RICARDO – Ensino a Distância EAD: Interatividade e Método – Atlas - Rio Grande do Sul - 2011. CLARK, RUTH C., MAYER, RICHARD E. - e-Learning and the Science of Instruction: Proven Guidelines for Consumers and Designers of Multimedia Learning – Pfeiffer – EUA – 2011. DAVENPORT, T. - Reengenharia de processos – Campus - Rio de Janeiro - 1994. DIANE ELKINS - E-Learning Uncovered: Articulate Storyline – Artisan - EUA – 2014. DOWNES, STEPHEN. What Connectivism Is. Half an Hour. Disponível em http://halfanhour.blogspot.com/2007/02/whatconnectivism-is.html Acesso em 22/10/2014. - 62 - DOWNES, STEPHEN (16-10-2005). e-Learning 2.0. eLearn Magazine.Disponível em http://elearnmag.org/subpage.cfm?section=articles&article=2 9-1. Acesso em 22/ 10/2014. RICARDO, ELEONORA JORGE – Educação a Distância: Professores-Autores em Tempos de Cibercultura – Atlas – São Paulo – 2014. FAYOL, HENRI - Administração industrial e geral. 10 - ed. – Atlas - São Paulo - 1994. KIRKPATRICK, DONALD L. Evaluating Training Programs. Berrett-Koehler Publishers – EUA – 1998. LICENÇA CREATIVE COMMONS - http:// creativecommons.org/choose/?lang=pt Acesso em 19/04/2015. LITTO, FREDRIC M. – As Interfaces da EAD na Educação Brasileira – Revista USP • São Paulo - n. 100 - p. 57-66 Dezembro/Janeiro/Fevereiro 2013-2014 A matéria está disponível no site: http://www.abed.org.br/documentos/ as_interfaces_da_ead_prof_Litto.pdf Acesso em 19/04/2015. - 63 - LITTO, FREDRIC M. – Entrevista a ABED, a matéria está disponível no site: http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/clipping_abed/1 124/2013/07/check_up_da_ead_no_brasil__entrevista_fredric_litto_a_revista_aprendizagem Acesso em 19/04/2015. MOODLE https://docs.moodle.org/all/pt_br/Sobre_o_Moodle Acesso em 22/10/2014. - MOODLE USUÁRIOS http://moodle.net/sites/ index.php?country=BR Acesso em 22/10/2014. SANCHO, JUANA M. - Para Uma Tecnologia Educacional - ArtMed, Porto Alegre – 1998. SBGC - http://www.sbgc.org.br/ Acesso em 19/04/2015. WEBAULA - http://www.webaula.com.br/index.php/pt/ acontece/noticias/2738-vantagens-e-desvantagens-domoodle Acesso em 22/10/2015. HORTON, WILLIAM - e-Learning by Design – Pfeiffer – EUA 2011 - 64 - Biografia Evaldo Antonio Pinto Junior, é Analista de Sistemas, tem formação superior como tecnólogo na área de informática, pós-graduado em MBA em Gestão de Projetos, pelo Centro Paula Souza, do estado de São Paulo, nasceu na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, Brasil, atua há 13 anos na área de informática, sendo os últimos 9 anos como Desenvolvedor Java, e também é entusiasta Java. Obs.: Oracle e Java são marcas registradas da Oracle Corporation. - 65 -