Como Exportar - clube brasil
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COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Como Exportar Arábia Saudita MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior Série: Como Exportar CEX: 111 Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE Direção-Geral de Promoção Comercial - DPR Divisão de Informação Comercial - DIC Embaixada do Brasil em Riade Setor de Promoção Comercial - SECOM Como Exportar Arábia Saudita MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES Direção-Geral de Promoção Comercial Divisão de Informação Comercial Brasília, 2003 Coordenação: Divisão de Informação Comercial Distribuição:Divisão de Informação Comercial Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE. Direitos reservados. É permitida a transcrição total ou parcial do presente estudo, desde que seja citada a fonte. O texto do presente estudo foi concluído em outubro de 2003. B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Informação Comercial. Como Exportar: Arábia Saudita/ Ministério das Relações Exteriores. __ Brasília: MRE, 2003. 126 p. il; - (Estudos e documentos de comércio exterior). 1. Brasil – Comércio exterior. 2. Arábia Saudita – Comércio Exterior. I. Título. II. Série. CDU 339.5 (81:83) VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO . ................... 61 SUMÁRIO 1. Canais de distribuição .......................................................... 61 2. Promoção de vendas ............................................................ 62 3. Práticas comerciais ............................................................... 62 PÁGINA INTRODUÇÃO . ....................................................................... 7 VII- RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS . .......................................................... 75 1. Zonas de reesportação ......................................................... 75 2. Embarques ........................................................................... 75 3. Canais de distribuição .......................................................... 75 4. Participação em feiras comerciais locais ............................... 75 5. Serviços de consultorias em “marketing” ............................. 76 6. Práticas comerciais ............................................................... 76 7. Designação de agentes comerciais ........................................ 76 8. Litígios e arbitragem comercial ............................................. 76 9. Viagens de negócios .............................................................. 77 MAPA ...................................................................................... 9 DADOS BÁSICOS . ............................................................... 11 I - ASPECTOS GERAIS . .................................................. 13 1. Geografia .............................................................................. 13 2. População, centros urbanos e nível de vida ......................... 14 3. Transportes e comunicações ................................................ 17 4. Organização política e administrativa .................................. 18 5. Organizações e acordos internacionais ................................. 19 ANEXOS . .............................................................................. 79 I - ENDEREÇOS .................................................................... 79 1. Órgãos Oficiais ........................................................................ 79 2. Empresas Brasileiras na Arábia Saudita .................................. 89 3. Câmaras de Comércio .............................................................. 89 4. Principais Entidades de Classe Locais ..................................... 90 5. Principais Bancos .................................................................... 91 6. Principais Feiras e Exposições Internacionais ......................... 92 7. Meios de Comunicação ........................................................... 93 8. Serviços de Consultoria em “Marketing” ................................ 95 9. Aquisição de documentação de referência ............................. 100 10. Empresas de transporte de e para o Brasil .......................... 101 II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS . .......................... 21 1. Conjuntura econômica ......................................................... 21 2. Principais setores de atividade ............................................. 24 3. Moeda e finanças ................................................................. 26 4. Sistema bancário ................................................................... 28 III - COMÉRCIO EXTERIOR . ............................................ 31 1. Considerações gerais ............................................................ 31 2. Evolução recente .................................................................. 31 2. Direção do comércio exterior ................................................ 32 3. Composição do comércio exterior ........................................ 34 IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL – ARÁBIA SAUDITA ..................................... 37 11. Inspeção de Embarque ................................................ 107 II- TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL110 1. Informações sobre transporte ................................................ 110 2. Comunicações: tarifas ............................................................ 110 III - INFORMAÇÕES PRÁTICAS ....................................... 111 1. Moeda .................................................................................... 111 2. Feriados ................................................................................. 111 3. Fuso horário ........................................................................... 112 4. Horário comercial ................................................................... 112 5. Corrente elétrica ..................................................................... 112 6. Período recomendado para viagem ......................................... 112 7. Vistos ..................................................................................... 112 8. Vacinas ................................................................................... 114 9. Alfândega e câmbio ................................................................ 114 10. Lista de hotéis ..................................................................... 114 1. Evolução Recente ................................................................. 37 2. Composição do comércio bilateral ....................................... 38 3. Investimentos bilaterais ....................................................... 42 4. Principais atos e acordos internacionais ............................... 43 V - ACESSO AO MERCADO . ........................................... 45 1. Sistema tarifário ................................................................... 45 2. Regulamentação da importação ............................................ 46 3. Documentos para embarque ................................................. 54 4. Regimes especiais de importação ......................................... 59 5 BIBLIOGRAFIA ................................................................... 119 6 INTRODUÇÃO A Arábia Saudita é a maior economia da região do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), apresentando, em 2002, Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de US$ 189 bilhões. O país é o maior produtor e exportador mundial de petróleo, sendo detentor de um quarto das reservas mundiais de petróleo bruto atualmente conhecidas. Mercado de 21,7 milhões de habitantes, com renda “per capita” de US$ 8,687.00, o país apresentou, no último qüinqüênio de 1998-2002, significativo crescimento populacional da ordem de 3,5%, o que resulta em uma maior demanda por bens e serviços. O bom desempenho da economia ao longo dos últimos anos deve-se, sobretudo, ao aquecimento no preço e ao aumento no volume das vendas de petróleo. O setor representa cerca de 90% do total das exportações do país, 75% das receitas do Governo e 34% do PIB. Em 2002, a receita proveniente com as vendas de petróleo foi a segunda maior dos últimos vinte anos. Em 2003, primeiro semestre, houve crescimento significativo na produção de petróleo, 19% em relação ao intervalo de janeiro-junho de 2002. Estimativas do Governo indicam aquecimento da ordem de 10% nas exportações sauditas no ano de 2003. Ao longo dos últimos vinte e cinco anos, o rápido processo de crescimento tem coincidido com a consolidação da Arábia Saudita como um mercado importante para os principais países exportadores do mundo. O comércio exterior tem desempenhado um importante papel no processo de desenvolvimento, uma vez que o volume total de exportações tem crescido, em termos de percentual do PIB, em razão da expansão das exportações de itens não relacionados ao petróleo A Arábia Saudita adota o livre comércio e não existem, em princípio, controles, restrições quantitativas ou barreiras tarifárias ao intercâmbio externo. Não são impostas aos importadores cotas ou restrições em razão do preço, com exceção de alguns poucos produtos, os quais são proibidos, tais como bebidas alcoólicas, carne de porco, artigos pornográficos. Os direitos aduaneiros são bastante reduzidos, ao passo que alguns itens essenciais são isentos de taxas aduaneiras. As importações e o comércio atacadista e varejista encontram-se em mãos do setor privado. O governo apóia a expansão do setor privado e a diversificação econômica, atribuindo-lhe papel fundamental na condução do comércio interno e exterior. 7 Em janeiro de 2003 foi implementada a união aduaneira do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), por meio da qual os seis países-membros passam a aplicar uma tarifa comum de 5% sobre a maioria dos produtos importados, os quais gozam de livre movimentação em toda a região após seu ingresso em qualquer um dos países-membros. Marcos históricos 1932: Em 23 de setembro de 1932, o Rei Abdul Aziz AlSaud funda a moderna Arábia Saudita. 1937: Descoberta do petróleo no país. 1938: Início da extração comercial de petróleo. 1953: O Rei Abdul Aziz morre, e seu filho, o Rei Saud Bin Abdul Aziz, assume o poder. 1964: O Rei Saud Bin Abdul Aziz é afastado do poder; o Rei Faisal assume a condução do país. 1970: Início do primeiro Plano Qüinqüenal (1970-1975). 1975: O Rei Faisal morre e é sucedido pelo Rei Khalid Bin Abdul Aziz. Fahd Bin Abdul Aziz é nomeado Príncipe da Coroa e Vice Primeiro-Ministro. Início do segundo Plano Qüinqüenal (1975-1980). 1982: O Rei Khalid morre e é sucedido pelo Rei Fahd Bin Abdul Aziz. Seu irmão, Abdullah Bin Abdul Aziz, é nomeado Príncipe da Coroa e Vice Primeiro-Ministro. 1980: Início do terceiro Plano Qüinqüenal (1980-1985). 1985: Início do quarto Plano Qüinqüenal (1985-1990). 1990: Início do quinto Plano Qüinqüenal (1990-1995). Invasão do Kuaite pelo Iraque. 1991: Primeira Guerra do Golfo: 1990 - 1991. 1995: Início do sexto Plano Qüinqüenal (1995-2000). 2000: Início do sétimo Plano Qüinqüenal (2000-2005). 2003: Guerra contra o Iraque 8 MAPA 9 10 DADOS BÁSICOS Superfície: 2.155 mil Km2 População: 21,7 milhões de habitantes (2002) Densidade demográfica: 10,1 habitantes/Km2 População economicamente ativa: 7,3 milhões de pessoas (2001) Principais cidades: Moeda: Riade (capital), Jedá, Dammam, Taif, Meca e Medina. Rial saudita PIB, a preços correntes: US$ 188,5 bilhões (2002) Origem do PIB: Agricultura e pecuária Indústria Construção Mineração Serviços (comércio e finanças) Serviços governamentais 5,1% 10,0% 6,2% 34,5% 26,5% 17,7% Crescimento real do PIB: 2000: 4,9% 2001: 1,2% 2002: 1,0% PIB “per capita”: US$ 8,687 (2002) Comércio Exterior (2002): Exportações (fob): US$ 67,8 bilhões Importações (cif): US$ 46,7 bilhões Intercâmbio Comercial Brasil – Arábia Saudita (2002): Exportações (fob): US$ 558,3 milhões Importações (fob): US$ 654,6 milhões. 11 12 Distância entre as principais cidades (em quilômetros) I – ASPECTOS GERAIS 1. Geografia Localização e superfície A Arábia Saudita ocupa a quase totalidade da península arábica no sudeste da Ásia. Limita-se a oeste com o Mar Vermelho, a noroeste com a Jordânia, ao norte com o Iraque e o Kuaite, a leste com Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos e ao sul com Iêmen e Omã. A península arábica é um planalto inclinado a 3.000 metros acima do nível do mar a sudeste e a noroeste, essa inclinação baixa a zero. As terras mais altas recebem chuva suficiente para garantir a vegetação e para fornecer aqüíferos subterrâneos e o interior do país é desértico com poucos oásis. Ao longo do Mar Vermelho estende-se a planície costeira do Mihama. Com seus 1.100 quilômetros de extensão e 60 quilômetros de largura ao sul, a planície estreita-se gradualmente em direção ao norte até alcançar o Golfo de Ácaba. A leste da planície estende-se uma cadeia de montanhas denominada Sarawat, as quais se elevam a mais de 2.700 metros ao sul e alcançam gradualmente o nível de 900 metros ao norte. Amplos vales estendem-se a leste e a oeste a partir do Sarawat, tais como Vale de Najran, Vale de Tathleeth, Vale de Bisha, Vale de Himdh, Vale de Rumah, Vale de Yanbu e Vale de Fátima. Um planalto estende-se em direção ao norte até a planície de Najd, transpondo Hail até unir-se ao Grande Deserto de Nefud, e então até a fronteira com o Iraque e a Jordânia. Entre as cadeias de montanhas encontradas no planalto, destacam-se as montanhas Tawabek, Al Aradh, Aja e Salmah. O “Canto Vazio”, a porção sudeste da Arábia Saudita, ocupa uma área de aproximadamente 640.000 quilômetros quadrados, composta de colinas de areia e campos de formação vulcânica. A planície costeira oriental possui 610 Km de extensão e é caracterizada por uma vasta superfície tomada pela areia. Riade é a capital do país e possui cerca de 3 milhões de habitantes, que representa 22,6% do total da população saudita. Riade dista 389Km de Dammam, 958Km de Jedá, 880Km de Meca e 869Km de Medina, conforme a tabela a seguir: 13 Origem Riade Dammam Jedá Meca Medina Taif Riade Dammam Jedá 0 389 958 389 0 1.370 958 1.370 0 880 1.292 78 869 1.287 410 792 1204 166 Meca Medina Taif 880 869 792 1.292 1.287 1.204 78 410 166 0 427 88 427 0 527 88 527 0 Regiões geográficas e clima O país encontra-se dividido em treze regiões geográficas: Riade, Meca, Jizan, Província Oriental, Assir, Qassim, Hail, Medina, Baha, Fronteira Setentrional, Tabuk, Najran e Al-Jouf. O clima é em geral desértico, variando de uma região para outra. A Arábia Saudita raramente recebe chuvas, o que a torna um dos países mais secos do mundo. Observa-se um clima moderado na porção sudoeste da Arábia Saudita, um verão quente e seco e um inverno frio no interior do país e nas áreas costeiras são registradas altas temperaturas e umidade. Temperaturas mínimas e máximas registradas no ano de 2000 (º C) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Riade 7,6-21,7 8,9-23,7 12,3-28,4 21,0-36,6 24,3-40,8 25,4-43,2 28,0-45,6 27,5-45,3 22,4-40,2 20,0-35,6 14,3-24,1 10,0-22,9 Dammam Jedá 10,0-21,7 17,9-29,0 10,0-22,9 17,7-29,0 13,5-27,3 18,8-31,6 21,5-36,3 22,9-35,8 26,1-39,9 23,8-37,7 27,7-42,2 24,3-38,7 28,9-45,1 28,2-40,1 29,5-43,5 28,0-37,6 25,1-40,2 25,4-38,0 21,7-35,7 24,0-35,3 16,3-26,4 22,1-32,5 13,1-23,7 19,3-30,6 Meca 18,9-31,3 19,3-32,6 21,2-35,7 26,1-40,1 28,1-43,4 28,3-44,2 30,5-43,5 30,2-41,9 28,7-43,3 26,0-39,5 22,4-34,4 19,9-31,9 Medina 10,9-23,7 13,5-26,8 15,6-30,5 21,4-36,7 25,6-39,8 27,9-43,6 30,5-45,4 30,9-46,1 26,6-41,6 23,0-37,0 17,1-28,1 13,7-26,1 Taif 7,3-24,0 9,5-26,3 12,0-28,5 15,7-31,8 18,8-34,5 22,1-36,7 23,9-36,9 24,5-37,3 19,7-34,6 15,3-31,4 12,0-25,6 8,9-23,8 2. População, centros urbanos e nível de vida População A população da Arábia Saudita foi estimada, em 2002, em 21,7 milhões de habitantes, dos quais 78,2% são sauditas e os 22,8% restantes são de origem africana, paquistanesa e de outros países do Golfo. Do total, 55,94% são homens e 44,06% mulheres. 14 Cerca de 80% da população vive em zonas urbanas e 20% em zonas rurais. O crescimento populacional no país tem sido constante e significativo no último qüinqüênio, 1998-2002, apresentando expansão média da ordem de 3,5% ao ano. A Província Ocidental - Jedá, Meca, Medina e Taif - é a mais populosa, com 32,7% do total da população do país. Em seguida destaca-se a Província Central - Riade, Qassim e Al Kharj - com 29,8%; Província Setentrional e Meridional e Província Oriental com 23% e 15,4%, respectivamente. Meca e Medina são as cidades mais religiosas do mundo. A população da Arábia Saudita é composta essencialmente por jovens, cerca de 32,7% têm idade entre 20 e 39 anos e apenas 4,2% dos habitantes possuem mais de 60 anos, conforme tabela a seguir: Distribuição da população por faixa etária Faixa etária Menos de 01 ano 01 a 09 anos 10 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 59 anos 60 a 79 anos 80 anos ou mais Total Part. % no total 2,9% 26,0% 21,2% 32,7% 13,0% 3,8% 0,4% 100,0% Estatísticas de Saúde (1999) Expectativa de vida Mortalidade infantil Número de médicos Número de enfermeiras Número de auxiliares Número de hospitais Número de leitos Instituições de saúde privadas Principais níveis salariais (2000, US$) Nível Educacional Analfabetos Lê e Escreve Educação Primária Educação Ginasial Educação Secundária Educação Superior Incompleta Educação Superior Completa Pós Graduação Média Linhas fixas Linhas móveis Acesso à Internet 3,4 milhões 5 milhões 400.000 (2001) Idioma e religião Número de habitantes 26,4% 22,6% 6,4% 5,0% 4,0% O árabe é o idioma oficial do país. Todos os documentos legais – contratos, acordos e correspondência oficial – devem ser redigidos em árabe. O inglês é amplamente utilizado nos negócios, seja em transações diárias ou nas comunicações. A religião predominante é o islamismo que surgiu na Arábia Saudita, no século VII, com o Profeta Maomé. O fundamento do islamismo é o Corão, que é a revelação da palavra de Deus. Cerca de 99% da população saudita é de religião islâmica e 1% de outras religiões, inclusive cristianismo. Os muçulmanos constituem a maioria quase absoluta dos países do Oriente Médio, África Setentrional e em partes da Ásia. Outros indicadores: Estatísticas de Hotéis (ano de 2000): Número de hotéis Número de quartos Sauditas Não Sauditas 842 303 920 336 1.227 368 1.450 423 1.816 688 1.920 768 2.905 1.488 5.630 2.895 1.878 628 Linhas telefônicas (2002) Distribuição da população por principais cidades Cidade Meca Riade Medina Jizan Qassim 72,2 anos 2/100 31.222 66.948 40.422 318 45.729 24 518 49.556 15 16 A vida do muçulmano é pautada pelas seguintes determinações: - “Shahada”: afirmação de que Deus é a única divindade e Maomé, seu mensageiro; - “Salat”: os muçulmanos devem realizar orações cinco vezes por dia, voltados para o santuário sagrado no centro da mesquita em Meca; - “Sawn”: jejum diário realizado por todo o Ramadã, período em que os muçulmanos se abstêm de comida, bebida e sexo à luz do dia, com o intuito de praticar disciplina e privações de pessoas pobres; - “Zakat”: doação de parte da riqueza para os pobres, usualmente cerca de ¼ do ganho anual; e - “Hajj”: peregrinação a Meca no 12º mês islâmico, que todo muçulmano saudável deve fazer pelo menos uma vez na vida. 3. Transportes e comunicações Transportes Rede marítima Existem oito portos na Arábia Saudita, comerciais e industriais. Foram identificados, ainda, 183 ancoradouros em portos comerciais e 46 em portos industriais. Em 1999 a frota marítima saudita era composta de 10,9 mil navios, os quais transportaram cerca de 88,5 mil toneladas naquele ano. Comunicações A “STC, Saudi Telecommunications Company”, provê todos os serviços de telecomunicações no país. O sistema caracteriza-se pelo uso de tecnologia de última geração. Está prevista a ampliação de concessões para telefonia móvel, com o intuito de estimular a concorrência no setor. 30% da STC foi privatizada, com isso o Governo espera garantir a eficiência da empresa e atrair novos investimentos. Estatísticas de 2002 mostram o registro de 3,9 milhões de linhas telefônicas fixas e 2,9 milhões de linhas móveis. Rede rodoviária No ano de 2000 havia no país cerca de 40,6 mil quilômetros de rodovias pavimentadas, dos quais 10,8 mil quilômetros são estradas rurais. Naquele ano foram registrados cerca de 210,6 mil veículos importados. 4. Organização política e administrativa Rede ferroviária A Arábia Saudita adota a monarquia como forma de governo. É conduzida pelo Rei Fahd Ibn Abdulaziz, Zelador das Duas Mesquitas Sagradas, na condição de Chefe de Estado e de Governo. O Rei Fahd é auxiliado por Sua Alteza Real o Príncipe Abdullah Ibn Abdulaziz, Vice Primeiro-Ministro e Chefe da Guarda Nacional, e pela Sua Alteza Real o Príncipe Sultan Ibn Abdulaziz, Segundo Vice Primeiro-Ministro, Ministro da Defesa e da Aviação e Inspetor Geral, e por Ministros designados para o Conselho de Ministros. Um conselho consultivo - conhecido como “Majlis as-Shura”, que constava de 120 membros mais um presidente em 31/12/2001 - foi instituído para aconselhar o monarca. Existem 13 regiões administrativas, cada qual conduzida por um Governador. A Constituição da Arábia Saudita é composta pelo Corão Sagrado e pelos Ensinamentos do Profeta Maomé. Todo o conjunto de leis deriva dessas duas fontes. Em 1999 foram registrados 556 quilômetros de ferrovia – Dammam para Riade, com 59 locomotivas, 812 mil passageiros e 1,7 milhão de toneladas transportadas. Rede aérea São 27 aeroportos na Arábia Saudita, dos quais 3 internacionais. O Aeroporto Internacional de Jedá está em reforma para ampliação da sua operacionalização. O projeto de expansão prevê crescimento anual significativo do número de passageiros que utilizam o aeroporto. As obras incluem a construção de novos terminais domésticos e aumento do número de vias de acesso e facilidades de estacionamento. 17 Organização política 18 Sistema Jurídico • Fundo Monetário Árabe (AMF) • Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA) • Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) • Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD) • ICC - Câmara Internacional de Comércio • Fundo Monetário Internacional (FMI) • Banco Islâmico de Desenvolvimento (IDB) • Liga dos Estados Árabes • Organização dos Estados Americanos (OEA) (Observador) • Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OAPEC) • Organização da Conferência Islâmica (OCI) • Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) • Organização das Nações Unidas (ONU) • Organização Aduaneira Mundial (WCO). A “Sharia” islâmica, ou seja, as prescrições do Corão Sagrado e os Ensinamentos do Profeta Maomé, os Decretos Reais e os Regulamentos promulgados pelo Conselho de Ministros constituem, em conjunto, o sistema judicial. Organização administrativa Constituição: Corão Sagrado Executivo e Legislativo Composto pelo Rei e pelo Conselho de Ministros. O Conselho Consultivo - “Majlis as-Shura”, ou “Conselho Shoura” -, estabelecido pelo Rei, aconselha o Rei e o Conselho de Ministros. Administração regional O país encontra-se dividido em treze regiões administrativas e 276 sub-regiões. As treze regiões, denominadas “governadorias”, são Riade, Meca, Jizan, Província Oriental, Assir, Qassim, Hail, Medina, Baha, Fronteira Setentrional, Tabuk, Najran e Al-Jouf. Um Governador regional lidera cada governadoria, tem “status” de Ministro e reporta-se diretamente ao Ministro do Interior. O Governador é responsável pela administração local; pela manutenção da segurança e da ordem pública; e pela supervisão do desenvolvimento econômico e social local. 5. Organizações e acordos internacionais A Arábia Saudita pertence, entre outras, às seguintes organizações internacionais: • BAD - Banco Africano de Desenvolvimento • ABEDA - Banco Árabe para o Desenvolvimento Econômico na África • AFESD - Fundo Árabe para o Desenvolvimento Econômico e Social • AGFUND - Programa do Golfo Árabe para as Organizações de Desenvolvimento das Nações Unidas 19 20 II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS 1. Conjuntura Econômica A Arábia Saudita é a maior economia do Oriente Médio, respondendo por cerca de 25% do total do comércio exterior da região. Com a explosão do preço do petróleo na década de 1970 foi possível gerar recursos para aplicação em programas de infraestrutura industrial e de desenvolvimento agrícola. As indústrias desenvolveram-se em torno do petróleo, entretanto foram incentivadas as indústrias de ferro e aço; materiais de construção; alimentos processados; máquinas; produtos químicos e fabricação de metal. Além dos investimentos na economia, receberam também expressivos investimentos as áreas da saúde e da educação. O bom desempenho da economia ao longo dos últimos anos deve-se, sobretudo, ao aquecimento no preço e ao aumento no volume das vendas de petróleo. O setor representa cerca de 90% do total das exportações do país, 75% das receitas do Governo e 34% do PIB. Em 2002, a receita proveniente com as vendas de petróleo foi a segunda maior dos últimos vinte anos. Em 2003, primeiro semestre, houve crescimento significativo na produção de petróleo, 19% em relação ao intervalo de janeiro-junho de 2002. Estimativas do Governo indicam aquecimento da ordem de 10% nas exportações sauditas no ano de 2003. O sétimo plano de desenvolvimento qüinqüenal (2000-2004) está priorizando as seguintes áreas, levando em consideração os objetivos gerais e o planejamento estratégico do Governo. Objetivos básicos: • diversificar fontes de receita do Governo; • ampliar as oportunidades de emprego para cidadãos sauditas, tanto no setor público como no setor privado; • privatizar empresas estatais; • melhorar a produtividade e a eficiência organizacional das agências governamentais. Objetivos específicos: • crescimento médio anual do PIB de 3,16%; • crescimento da participação do setor não-petrolífero no PIB; • criação de 800.000 oportunidades de emprego para sauditas até 2004; • superávit em transações correntes no balanço de pagamentos; • desenvolvimento e ampliação de infra-estrutura. 21 Os projetos deverão ser financiados por investimentos internos do setor privado e também por investimentos estrangeiros. Há projetos de privatização e incentivos à captação de investimentos estrangeiros em diversos setores da economia, dentre eles, o de telecomunicações e de exploração de petróleo. O Produto Interno Bruto (PIB) teve comportamento crescente em todo o qüinqüênio de 1998-2002, com exceção do ano de 1999, quando apresentou queda da ordem de 0,8%, refletindo a diminuição ocorrida nos preços do petróleo entre 1988 e 1989. O melhor desempenho no período foi no ano de 2000, quando atingiu crescimento da ordem de 4,9%, US$ 188,7 bilhões. Estimativas indicam expansão do PIB para 2003 e 2004 de 3,9% e 2%, respectivamente. Em 2002, o setor de serviços participou com 44% na composição do PIB, seguido pelo setor do petróleo com 34%; da indústria com 10%; da construção com 6%; e da agricultura com 5%. Produto Interno Bruto, 1998-2002 Produto Interno Bruto Valores (US$ bilhões) Crescimento real (%) 1998 1999 2000 2001 2002 146,0 161,2 188,7 183,3 188,5 2,8 -0,8 4,9 1,2 1,0 Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Report August 2003. Composição do PIB, por principais setores de atividade Setores de atividade Agricultura, silvicultura e pesca Petróleo Indústria Construção Serviços 2002 5,2% 33,7% 10,3% 6,4% 44,1% Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Report August 2003. Taxa de desemprego, 1999-2002 Taxa de desemprego (%) 1999 7,6% 2000 9,0% 2001 10,5% 2002 11,9% Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Report August 2003 A taxa de desemprego tem apresentado forte aquecimento no período de 1999-2002. A prioridade do plano econômico para nos anos de 2003 e 2004 é criar novos empregos através da 22 implementação de projetos de infra-estrutura. Para financiar tais projetos serão usados recursos provenientes da privatização de empresas estatais, além da captação de recursos internos privados e investimentos estrangeiros. Índide de preços ao consumidor, 1998-2002 Índice de preços ao consumidor (%) 1998 1999 2000 2001 2002 -0,4 -1,6 -0,8 -0,4 -0,5 os básicos, e começou até mesmo a exportar trigo, tâmaras, laticínios, hortaliças, ovos, peixes e aves domésticas a diversos mercados vizinhos. Investimentos maciços foram direcionados para a agricultura mecanizada de produção em grande escala. Muitas fazendas, que utilizavam tecnologia e máquinas obsoletas, foram modernizadas e a produção atingiu grande expansão, vencendo as expectativas governamentais, principalmente no que se refere à produção do trigo. Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Report August 2003. A crise do petróleo do mercado mundial nos anos de 197374 proporcionou crescimento do PIB e da renda “per capita”. Em 1972 a renda “per capita” saudita era de US$ 1.200,00 em 1981 de US$ 16.650,00 nos anos 90 cerca de US$ 5.500,00 e hoje é estimada em US$ 8.687,00. O governo subsidia o sistema de saúde e de educação à totalidade da população. Todo saudita adulto tem direito a empréstimo de cerca de US$ 80 mil para construção da casa própria. Entretanto essas medidas não aliviam as tensões sociais. Hoje há cerca de 120 mil milionários sauditas e, em conjunto, detêm US$ 400 bilhões. 2. Principais setores de atividade 2.1. Agricultura, pecuária, silvicultura e pesca A agricultura saudita enfrenta sérias limitações naturais. Apenas 2% das terras são cultiváveis e desse total, 39% são de pequeno porte, normalmente familiares com cultivo de subsistência. As terras cultiváveis encontram-se na região sudoeste, onde possui chuvas o suficiente, nos oásis e nas terras irrigadas que utilizam a água ainda sem completar todo o processo de dessalinização. O setor agrícola saudita emprega cerca de 8% da população economicamente ativa. A política do Governo é a de usar as receitas com o petróleo para transformar a tradicional vida pastoral dos desertos em grandes áreas de plantio e para tanto, tem distribuído terras e concedido incentivos para o plantio. O crescimento significativo ocorrido na produção saudita de trigo é considerado, atualmente, uma das grandes realizações em termos de agricultura moderna no Oriente Médio. A Arábia Saudita tornou-se auto-suficiente na maioria dos itens alimentíci23 Produto Cereais Vegetais Trigo Frutas Produção agrícola 1999 e 2000 (em toneladas) 1999 2.234.000 2.757.000 1.804.000 1.244.000 2000 2.170.794 1.927.013 1.787.542 1.188.460 Fonte: Saudi Arabia Basic Industries Corporation. 2.2. Indústria A expansão do setor industrial não-petrolífero faz parte da estratégia de desenvolvimento para os próximos anos. O objetivo é que a economia seja cada vez menos dependente do setor do petróleo. A estratégia é o desenvolvimento da indústria pesada, de fertilizantes e de aço. Para financiamento está prevista flexibilização na legislação de estímulo à entrada de investimentos estrangeiros no país e estímulos à formação de “joint-ventures” com empresas estrangeiras. O Governo domina o setor industrial, tem posse de 70% das refinarias de petróleo. Dois importantes pólos industriais, denominados “cidades industriais”, foram estabelecidos em Jubal e Yanbu, com o objetivo de desenvolver indústrias de base relacionadas a derivados do petróleo, petroquímicos e minérios. Quinze outros pólos industriais foram estabelecidos em várias regiões da Arábia Saudita. As indústrias que mais se desenvolveram para a exportação foram as de produtos químicos e de plásticos. O setor industrial cresceu, no intervalo de janeiro-junho de 2003, 23,5% em relação ao mesmo intervalo em 2002. 24 2.3. Mineração A Arábia Saudita é o maior produtor de petróleo do mundo e responde por cerca de 25% do total das reservas. O petróleo é a principal fonte de receitas do país. A ARAMCO – Saudi Arabian Oil Company - empresa encarregada de explorar e produzir petróleo no país, é a maior do mundo e controla quase todas as empresas do ramo de hidrocarboneto. Tem capacidade de produzir até 10 milhões de barris de óleo cru por dia. Possui cinco refinarias e participa de projetos de parceria com algumas empresas multinacionais, tais como Texaco, Mobil, ente outras. A ARAMCO emprega cerca de 54 mil pessoas e 85% são de origem saudita. A empresa investe agressivamente na formação de mão-de-obra e possui equipe de mais de dois mil professores em período integral para cumprir programa de treinamento. Promove excelente qualidade de vida aos seus empregados e familiares, fornecendo recreação, saúde e educação. A empresa construiu 123 escolas na Província Oriental que serve a seus empregados e realizou outros projetos de infraestrutura no país. No que se refere ao meio ambiente, a companhia monitora os efeitos de suas operações no meio ambiente do golfo e de outras áreas de operação. Para tanto desenvolveu projeto piloto para tratamento de derramamentos de petróleo no mar. Produção de petróleo da Arábia Saudita (em milhões de barris) 1976 1986 1995 1996 1998 2002 113,3 169,2 261,2 261,5 261,5 261,8 Fonte: Saudi Arabian Information Resource. 2.4. Energia As utilidades domésticas estiveram disponíveis para a população com taxas subsidiadas. Entretanto, com o crescimento rápido da população aumentou a demanda por essas utilidades elétricas, e por mais eletricidade. Para compatibilizar a demanda com a oferta elétrica nos setores industrial e agrícola, o Governo substituiu o sistema fragmentado de geração de eletricidade por um sistema consolidado de geração e distribuição de energia para todo o país. As autoridades planejam crescimento da capacidade instalada de geração de energia, para as cidades industriais de Jubail 25 e Yanbu, de 20.000Mw em fins de 1990 para 69.000Mw em 2020, para tanto é necessário investimento da ordem de US$ 4,5 bilhões por ano. 2.5. Serviços O setor de serviços contribui expressivamente para a formação do PIB e para a taxa de emprego na Arábia Saudita. Inclui os setores de comércio, turismo, serviços de padronização e estandardização e de estatística. O Ministério da Indústria e Comércio licenciou 10.746 empresas no ano de 2001. O número de sociedades anônimas chegou a 119, e o de sociedades limitadas atingiu 7.044 ao final de 2001. O setor de turismo saudita pode ser divido em três categorias: o de peregrinação, em visita, principalmente, às cidades de Meca e de Medina; visitantes de negócios e turistas de outros países do Golfo. Investimentos têm sido realizados no sentido de incentivar, principalmente o turismo religioso. Nesse sentido, o Governo autorizou agências a emitirem vistos a turistas estrangeiros. Estima-se que cerca de três milhões de turistas visitarão a Arábia Saudita no período de 2000-2004, gerando renda para o país em torno de US$ 2,7 bilhões. Durante a estação de peregrinação em 2000, cerca de 1,3 milhão de turistas estrangeiros e 700 mil sauditas visitaram as cidades de Meca e Medina. O Governo tem priorizado o setor do turismo como uma das mais importantes fontes de diversificação econômica. Para tanto, deverá implementar projeto de expansão das facilidades para atração de turistas, desde a concessão de vistos, o melhoramento da infra-estrutura de hospedagem e de alimentação até a formação e especialização de mão-de-obra. Está sendo criada a vila do turista, na cidade de Sultan, com hotéis, restaurantes e parques de diversão. 3. Moeda e finanças 3.1. Moeda A unidade monetária da Arábia Saudita é o Rial saudita (SR), dividido em 100 centavos. O câmbio oficial frente ao dólar norte-americano não sofreu mudanças no período de 1998-2002, com taxa de 3,75, conforme tabela a seguir. 26 SR/US$ 1998 3,75 1999 3,75 2000 3,75 2001 3,75 3.2. Balanço de pagamentos e reservas internacionais 2002 3,75 Balanço de pagamentos, 2000-2002 Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Report August 2003. Estoque de Moeda (2000) Estoque de moeda: Depósitos privados: US$ 44.133 milhões US$ 30.528 milhões Moeda em circulação (2000) Moeda emitida: Retida pelo Banco Central (SAMA) Retida em Bancos Comerciais Moeda não retida nos bancos US$ 18.822 milhões US$ 3.625 milhões US$ 1.592 milhões US$ 13.605 milhões Os objetivos da política monetária da Arábia Saudita são os seguintes: • manter a estabilidade dos preços, de modo a alcançar crescimento econômico sustentável; • manter a cotação do Rial saudita frente à moeda norteamericana, de modo a fortalecer a atual posição do balanço de pagamentos; • garantir a estabilidade do sistema bancário e aperfeiçoar sua eficiência; • garantir a estabilidade e o crescimento sistemático do mercado interno e da entrada de capitais estrangeiros; • garantir um adequado nível de liquidez da economia, de forma a evitar a inflação. BALANÇO DE PAGAMENTOS (US$ milhões) 2000 2001 2002 A. Balança comercial (líquido – fob) Exportações Importações B. Serviços Receita Despesa C. Renda Receita Despesa D. Transferências unilaterais (líquido) E. Transações correntes (A+B+C+D) F. Conta de capitais (líquido) G. Conta financeira (líquido) Investimentos diretos (líquido) Portfolio (líquido) Outros H. Erros e omissões I. Saldo (E+F+G+H) 49.843 39.419 42.037 77.584 68.064 71.679 27.741 28.645 29.642 -20.477 -14.293 -14.461 4.785 5.014 5.184 25.262 19.307 19.645 480 -520 95 3.349 4.130 3.772 2.869 4.650 3.677 -15.511 -15.240 -15.975 14.335 9.366 11.696 0 0 0 -11.672 -11.274 -8.961 -1.884 20 -1.015 -9.394 -2.798 7.558 -394 -8.496 -15.504 1 0 0 2.664 -1.908 2.735 Fonte: FMI. International Financial Statistics, July 2003. Reservas internacionais, exclusive ouro, 1998-2002 US$ bilhões 1998 12,7 1999 15,5 2000 18,0 2001 14,8 2002 16,7 Fonte: EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Report August 2003. 4. Setor bancário Os bancos têm fortalecido continuamente suas posições financeiras. A Saudi Arabian Monetary Agency - SAMA, Agência Monetária da Arábia Saudita - é o banco central do país. Os principais bancos comerciais são os seguintes: • The National Commercial Bank (Banco Comercial Nacional); • The Riyadh Bank (Banco de Riade); • Al-Bank Al-Saudi Al-Fransi (Banco FrancoSaudita); • The Saudi American Bank (Banco Saudita Americano); 27 28 • The Saudi British Bank (Banco Saudita Britânico); • Saudi Hollandi Bank (Banco Saudita Holandês); • The Al-Jazira Bank (Banco Al-Jazira); • Al-Rajihi Banking and Investment Company (Companhia Bancária e de Investimento Al-Rajihi); • Arab National Bank (Banco Nacional Árabe); e • The Saudi Investment Bank (Banco Saudita de Investimento). Controvérsias sobre Investimentos. Caso a controvérsia permaneça sem solução, a mesma deverá ser solucionada ao amparo das disposições da Lei de Arbitragem; e i) a Autoridade Geral de Investimentos da Arábia Saudita (SAGIA) oferece toda a assistência aos investidores. Para mais informações o empresário poderá visitar o “site” da SAGIA: www.sagia.gov.sa Incentivos aos investimentos externos O governo desenvolveu amplo pacote de incentivos para atrair investidores internos e estrangeiros. A Lei de Investimentos Estrangeiros, editada em 1979, foi especialmente introduzida para proporcionar incentivos a investidores estrangeiros interessados em investir na Arábia Saudita. Os incentivos oferecidos são os seguintes: a) investidores estrangeiros podem possuir 100% dos seus projetos de investimento; b) o capital estrangeiro goza dos mesmos privilégios que o capital saudita à luz dos regulamentos de fomento e proteção às indústrias nacionais – itens tais como financiamento de baixo custo, importação de equipamentos e matéria-prima livre de impostos e 10 anos de isenção fiscal; c) investidores estrangeiros têm permissão para repatriar integralmente seu capital, lucros e dividendos; d) parceiros em projetos de investimento estrangeiro podem transferir livremente cotas entre si e com outros; e) é autorizada às entidades responsáveis pelo investimento estrangeiro a posse tanto de propriedades comerciais e residenciais necessárias à condução das atividades para as quais foram licenciadas, incluindo a moradia de seus funcionários; f) investidor estrangeiro poderá obter mais de uma licença para praticar a mesma atividade, ou diferentes atividades; g) a licença para o projeto poderá estender-se aos funcionários estrangeiros envolvidos, ou seja, a obtenção de vistos de entrada e saída e de autorizações de trabalho e residência; h) no caso de controvérsias, as partes deverão recorrer ao novo Conselho de Agravos e ao Comitê de Solução de 29 30 III – COMÉRCIO EXTERIOR 1. Considerações gerais A Arábia Saudita adota o livre comércio e não existem, em princípio, controles, restrições quantitativas ou barreiras tarifárias ao intercâmbio externo. Não são impostas aos importadores cotas ou restrições em razão do preço, com exceção de alguns poucos produtos, os quais são proibidos, tais como bebidas alcoólicas, carne de porco, artigos pornográficos. Os direitos aduaneiros são bastante reduzidos, ao passo que alguns itens essenciais são isentos de taxas aduaneiras. As importações e o comércio atacadista e varejista encontram-se em mãos do setor privado saudita. O governo apóia a expansão do setor privado e a diversificação econômica, atribuindo-lhe papel fundamental na condução do comércio interno e exterior. O Governo da Arábia Saudita tem participado, igualmente, de programas regionais e internacionais de financiamento e proteção das exportações, especialmente dos programas de financiamento a longo prazo proporcionados pelo Banco Islâmico de Desenvolvimento que prevêem: a) 50% de redução das taxas portuárias sobre todas as exportações de indústrias nacionais; b) isenção por dez dias das taxas de armazenamento após o ingresso das mercadorias em território aduaneiro; e c) frete aéreo favorável para o transporte de produtos agrícolas e industriais. Vale ressaltar que em janeiro de 2003 foi implementada a união aduaneira do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), por meio da qual os seis países-membros passam a aplicar uma tarifa comum de 5% sobre a maioria dos produtos importados, os quais gozam de livre movimentação em toda a região após seu ingresso em qualquer um dos países-membros. 2. Evolução recente As exportações sauditas, com expansão média de 15% ao ano, no intervalo de 1998-2002, totalizaram, em 2002, US$ 67,8 bilhões. Desse montante, 18,6% foram direcionados ao mercado norte-americano, 14,9% ao Japão, 11,2% à República da Coréia e 5,1% a Cingapura. O Brasil foi o 17º principal mercado de destino das exportações do país, absorvendo 1,3% do total das vendas sauditas. As importações tiveram também comportamento crescente em todo o qüinqüênio analisado, com crescimento médio ao ano de 11,5%, passando de US$ 30 bilhões em 1998, para US$ 46,6 bilhões em 2002. Os principais países abastecedores do mercado saudita foram, em 2002, os Estados Unidos com participação de 11,3% no total importado, seguido pelo Japão com 8,9%, Alemanha com 7,4%, Reino Unido e França com 4,9% cada. O Brasil aparece como o 15º principal exportador para o mercado saudita, com participação de 1,4% no total importado pelo país. A balança comercial saudita apresentou superávits em todo o intervalo de 1998-2002, acumulando cifra da ordem de US$ 127 bilhões. Comércio exterior total, 1998-2002 (US$ milhões) COMÉRCIO EXTERIOR Exportações (fob) Importações (cif) Balança comercial Intercâmbio comercial 1999 48.016 28.031 19.985 76.047 2000 76.613 30.298 46.315 106.911 2001 70.453 39.507 30.946 109.960 2002 67.781 46.638 21.143 114.419 Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002 e Quarterly June 2003. 3. Direção do comércio exterior Os principais parceiros comerciais da Arábia Saudita são os países asiáticos, inclusive Japão, que, em 2002, foram responsáveis por 42,3% do total do comércio exterior saudita. Em seguida, aparecem a União Européia com 22,5%; Estados Unidos com 15,6%; Oriente Médio com 6,9%; África com 3,9%; Demais países da Europa com 2,9% e Américas Central e do Sul com 2,8%. O comércio exterior saudita apresentou significativas taxas de crescimento no último qüinqüênio, 1998-2002, com média da ordem de 13,6% ao ano, passando de US$ 68,7 bilhões para US$ 114,4 bilhões. A Arábia Saudita responde por cerca 25% do comércio exterior do Oriente Médio e 0,8% do comércio mundial. 31 1998 38.727 30.012 8.715 68.739 32 Arábia Saudita: exportações por principais países, 2000-2002 PAÍSES 2000 Estados Unidos 13.002 Japão 12.898 República da Coréia 8.765 Cingapura 3.944 China 1.776 França 3.034 Países Baixos 2.977 Emirados Árabes Unidos 1.853 Bahrein 1.440 Itália 1.812 Espanha 1.432 Indonésia 1.453 Índia 1.997 Tailândia 1.054 Paquistão 1.056 Reino Unido 1.453 Brasil 779 Filipinas 953 Grécia 895 Alemanha 915 Turquia SUBTOTAL DEMAIS PAÍSES TOTAL GERAL (US$ milhões – fob) % 2001 % 2002 % no total no total no total 17,0% 13.104 18,6% 12.629 18,6% 16,8% 11.197 15,9% 10.107 14,9% 11,4% 7.325 10,4% 7.577 11,2% 5,1% 3.845 5,5% 3.467 5,1% 2,3% 2.474 3,5% 2.588 3,8% 4,0% 2.144 3,0% 2.221 3,3% 3,9% 1.901 2,7% 2.040 3,0% 2,4% 1,9% 2,4% 1,9% 1,9% 2,6% 1,4% 1,4% 1,9% 1,0% 1,2% 1,2% 1,2% 874 1,1% 64.362 84,0% 12.251 16,0% 76.613 100,0% 1.797 1.554 1.740 1.106 1.409 2.155 1.226 1.034 1.290 816 806 949 779 2,6% 2,2% 2,5% 1,6% 2,0% 3,1% 1,7% 1,5% 1,8% 1,2% 1,1% 1,3% 1,1% 663 0,9% 59.314 84,2% 11.139 15,8% 70.453 100,0% 1.695 1.653 1.638 1.367 1.329 1.174 1.113 1.105 988 856 847 799 706 2,5% 2,4% 2,4% 2,0% 2,0% 1,7% 1,6% 1,6% 1,5% 1,3% 1,2% 1,2% 1,0% 686 1,0% 56.585 83,5% 11.196 16,5% 67.781 100,0% Arábia Saudita: importações por principais países, 2000-2002 PAÍSES 2000 Estados Unidos Japão Alemanha Reino Unido França Itália China República da Coréia Austrália Irlanda Países Baixos Índia Bélgica-Luxemburgo Suíça Brasil Espanha Suécia Turquia Emirados Árabes Unidos Tailândia 5.832 776 2.433 1.957 1.251 1.273 1.145 1.013 776 326 637 836 133 986 618 430 484 228 590 266 (US$ milhões – fob) % 2001 % 2002 % no total no total no total 19,2% 6.567 16,6% 5.256 11,3% 2,6% 1.488 3,8% 4.130 8,9% 8,0% 2.952 7,5% 3.468 7,4% 6,5% 2.401 6,1% 2.304 4,9% 4,1% 1.722 4,4% 2.283 4,9% 4,2% 1.750 4,4% 1.910 4,1% 3,8% 1.490 3,8% 1.588 3,4% 3,3% 1.402 3,5% 1.491 3,2% 2,6% 1.488 3,8% 1.412 3,0% 1,1% 377 1,0% 1.148 2,5% 2,1% 812 2,1% 958 2,1% 2,8% 833 2,1% 861 1,8% 0,4% 190 0,5% 745 1,6% 3,3% 648 1,6% 672 1,4% 2,0% 627 1 , 6 % 662 1 , 4 % 1,4% 687 1,7% 641 1,4% 1,6% 615 1,6% 637 1,4% 0,8% 551 1,4% 586 1,3% 1,9% 0,9% Indonésia 454 1,5% SUBTOTAL 22.444 74,1% DEMAIS PAÍSES 7.854 25,9% TOTAL GERAL 30.298 100,0% 572 383 1,4% 1,0% 440 1,1% 27.995 70,9% 11.512 29,1% 39.507 100,0% 539 433 1,2% 0,9% 415 0,9% 32.139 68,9% 14.499 31,1% 46.638 100,0% Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002 e Quarterly June 2003. Fonte: FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002 e Quarterly June 2003. 4. Composição do comércio exterior A pauta de exportações saudita é composta basicamente por petróleo, com participação de cerca de 90% no total das vendas do país em 2001. Em seguida destacam-se “produtos químicos orgânicos” com 3,7%; e “plásticos” com 2,3%. A pauta de importações saudita apresentou-se diversificada, entretanto os itens “automóveis”, “máquinas e aparelhos mecânicos e elétricos”, “aeronaves”, “produtos farmacêuticos”, “pérolas e pedras preciosas e semi-preciosas” e “cereais”, em conjunto, representaram 51% do total da pauta de importações em 2001. 33 34 COMPOSIÇÃO COMÉRCIO EXTERIOR EXPORTAÇÕES (US$ milhões, fob) Combustíveis, óleos e ceras minerais Produtos químicos orgânicos Plásticos e suas obras Subtotal Demais Produtos Total Geral 2 0 0 1 Part % no total 64.991 90,0% 2.658 3,7% 1.650 2,3% 69.299 96,0% 2.917 4,0% 72.216 100,0% IMPORTAÇÕES (US$ milhões, cif) Veículos automóveis, tratores, ciclos 5.274 16,9% Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 3.934 12,6% Máquinas, aparelhos e material elétricos 2.491 8,0% Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais 1.414 4,5% Produtos farmacêuticos 955 3,1% Pérolas, pedras preciosas e semi-preciosas 951 3,0% Cereais 931 3,0% Ferro e aço 794 2,5% Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia 771 2,5% Plásticos e suas obras 664 2,1% Vestuário e seus acessórios, exceto de malha 649 2,1% Leite e laticínios, ovos de aves, mel 582 1,9% Carnes e miudezas comestíveis 539 1,7% Papel e cartão, obras de pasta celulósica 517 1,7% Borracha e suas obras 473 1,5% Armas e munições, suas partes e acessórios 440 1,4% Produtos diversos das indústrias químicas 417 1,3% Móveis, mobiliário médico-cirúrgico 397 1,3% Madeira, carvão vegetal e obras de madeira 360 1,2% Alumínio e suas obras 337 1,1% Produtos químicos orgânicos 335 1,1% Subtotal 23.225 74,4% Demais Produtos 7.998 25,6% Total Geral 31.223 100,0% Fonte: ITC/UNCTAD/Comtrade. 35 36 IV – RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ARÁBIA SAUDITA 1. Evolução recente O intercâmbio comercial realizado entre o Brasil e a Arábia Saudita (exportações + importações), no último qüinqüênio, 19982002, foi marcado por significativas oscilações, registrando seu melhor desempenho no ano de 2001, quando totalizou US$ 1,4 bilhão com incremento de 16,2% em relação a 2000. Já o crescimento médio, no qüinqüênio, foi de 2% ao ano. No intervalo de janeiro a agosto de 2003, houve um incremento no total do intercâmbio entre os dois países da ordem de 24,5% em relação a janeiro-agosto de 2002, justificado por aumentos nas vendas brasileiras de carnes, armas, ferro e máquinas e equipamentos mecânicos e nas compras brasileiras de petróleo. No âmbito do comércio exterior brasileiro, a Arábia Saudita posicionou-se, em 2002, no 21º principal parceiro comercial do Brasil, absorvendo 1,1% do total das trocas brasileiras com o exterior. No Oriente Médio, a Arábia Saudita é o principal parceiro comercial do Brasil, absorvendo cerca de 32% do total do intercâmbio comercial brasileiro com a aquela região. As exportações brasileiras para o mercado saudita apresentaram significativo dinamismo, no qüinqüênio analisado, com taxas de 9,2% ao ano, passando de US$ 392,3 milhões em 1998, para US$ 558,3 milhões em 2002. Vale ressaltar que em 2001 as vendas do Brasil para aquele país apresentaram crescimento da ordem de 38% totalizando US$ 569,8 milhões. As importações brasileiras originárias do mercado saudita, obteve decréscimo da ordem de 2,6% ao ano no período, passando de US$ 726,7 milhões em 1998, para US$ 654,6 milhões em 2002. A exemplo das exportações, as importações também apresentaram sua maior cifra em 2001, quando totalizaram US$ 815,9 milhões. O saldo da balança comercial, deficitário para o Brasil em todo o período de 1998-2002, acumulou saldo da ordem de US$ 37 1,24 bilhão. Brasil: intercâmbio comercial com a Arábia Saudita, 1998-2002 DESCRIÇÃO Exportações (US$ milhões, fob) Variação (%) Participação no Oriente Médio (%) Participação no total (%) 1998 392,3 -1,5 24,3 0,8 1999 419,5 6,9 28,0 0,9 2000 413,4 -1,4 30,9 0,8 2001 569,8 37,8 27,9 1,0 2002 558,3 -2,0 23,8 0,9 Importações (US$ milhões, fob) Variação (%) Participação no Oriente Médio (%) Participação no total (%) 726,7 -28,5 58,4 1,3 615,5 -15,3 57,1 1,2 779,5 26,60 49,9 1,4 815,9 4,7 55,4 1,5 654,6 -19,8 45,6 1,4 Balança comercial (US$ milhões) -334,4 -196,0 -366,0 -246,1 -96,3 Intercâmbio comercial (US$ milhões) 1.119,0 1.34,9 1.92,9 1.85,8 1.12,8 Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE. 2. Composição do comércio bilateral A pauta de exportações brasileiras para a Arábia Saudita tem-se mostrado completamente dependente do item “carnes”. Em 2002, foi responsável por 45,3% do total das vendas do Brasil para aquele mercado. A Arábia Saudita é o segundo principal mercado de destino da carne brasileira, após a Rússia, e participou, em 2002, com 9,3% do total das vendas brasileiras de carnes. Nas importações sauditas de “carnes de galos/galinhas não cortadas em pedaços, congeladas” e de “outras carnes de galos/ galinhas não cortadas em pedaços, congeladas” o Brasil foi o principal fornecedor, com fatia de mercado da ordem de 71% e de 53%, respectivamente. Em seguida, destacam-se “açúcar” com 10,5% de participação no total brasileiro exportado para aquele mercado; “minérios de ferro” com 10,5%; “bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja” com 10,4% e “autopeças” com 10,1%. A pauta de importações do Brasil provenientes do reino saudita é composta, basicamente, pelo grupo “combustíveis, óleos e ceras minerais”, que participou com 98% do total importado em 2002. Destacam-se “óleos brutos de petróleo” com 80%; “óleo diesel” com 14,2% e “querosenes de aviação” com 4,1%. O país posicionou-se, em 2002, no terceiro maior fornecedor de “óleos brutos de petróleo” ao Brasil, após a Nigéria e a Argélia, com participação de 16% no total das compras brasileiras do item. 38 39 40 Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE. Grupos de produtos/produtos Papel e cartão, obras de pasta celulósica Madeira, carvão vegetal e obras de madeira Cereais Obras de ferro fundido, ferro ou aço Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrum. mecânicos Subtotal Demais Produtos TOTAL GERAL GRUPOS DE PRODUTOS/PRODUTOS Carnes e miudezas comestíveis Carnes de galos/galinhas, congeladas Carnes de bovino, desossadas, congeladas Pedaços e miudezas de galos/galinhas, congeladas Carnes desossadas de bovino, frescas ou refrigeradas Veículos automóveis, tratores, ciclos Autopeças Açúcares e produtos de confeitaria Açúcar de cana, em bruto Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose Minérios, escórias e cinzas Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados Resíduos das indústrias alimentares, alim. p/ animais Bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja % 2001 42,4% 279.792 37,9% 220.305 1,1% 37.618 3,2% 16.315 0,0% 3.476 0,2% 20.728 0,1% 16.279 12,0% 54.876 9,7% 40.682 2,2% 13.917 25,1% 91.041 6,6% 30.681 18,1% 60.360 8,1% 47.398 8,1% 47.398 2000 % 2001 5.307 1,3% 8.837 2.425 0,6% 1.570 0 0,0% 7.372 1.840 0,4% 3.909 6.168 1,5% 10.179 378.599 91,6% 525.702 34.833 8,4% 44.139 413.432 100,0% 569.841 2000 175.380 156.678 4.412 13.044 0 742 243 49.609 40.174 9.270 103.694 27.224 75.030 33.434 33.434 Exportações brasileiras para a Arábia Saudita, por principais produtos/grupos de produtos 2000-2002 continuação da página anterior % 2002 % 1,6% 13.419 2,4% 0,3% 8.696 1,6% 1,3% 6.815 1,2% 0,7% 6.202 1,1% 1,8% 6.027 1,1% 92,3% 528.839 94,7% 7,7% 29.437 5,3% 100,0% 558.276 100,0% (US$ mil) % 2002 % 49,1% 252.803 45,3% 38,7% 171.801 30,8% 6,6% 56.540 10,1% 2,9% 16.485 3,0% 0,6% 6.934 1,2% 3,6% 59.994 10,7% 2,9% 56.401 10,1% 9,6% 58.373 10,5% 7,1% 33.202 5,9% 2,4% 24.608 4,4% 16,0% 58.354 10,5% 5,4% 31.348 5,6% 10,6% 27.005 4,8% 8,3% 58.156 10,4% 8,3% 58.156 10,4% continua na próxima página Os seguintes produtos apresentam potencial de exportação brasileira para o mercado saudita: açúcar; café; carnes bovina e de frango; frutas; madeira; pescados; soja; sucos de frutas, especialmente de laranja; celulose e papel; pedras preciosas e semipreciosas; produtos de ferro e aço; alimentos empacotados, enlatados e engarrafados; aparelhos eletroeletrônicos; aviões; bens de capital; calçados; equipamentos de telecomunicações; equipamentos de transporte; equipamentos eletroeletrônicos; equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos; material de construção; móveis; perfumes e cosméticos; produtos cerâmicos; veículos automóveis; vestuário. Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE. Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2002. (1) Dados preliminares. 2000 % 2001 % 2002 777.622 99,8% 812.216 99,5% 643.104 543.116 69,7% 601.413 73,7% 523.546 150.025 19,2% 137.717 16,9% 92.833 0 0,0% 0 0,0% 26.724 0 0,0% 14.758 1,8% 0 19.101 2,5% 12.373 1,5% 0 54.213 7,0% 6.581 0,8% 0 777.622 99,8% 812.216 99,5% 643.104 1.840 0,2% 3.695 0,5% 11.465 779.462 100,0% 815.911 100,0% 654.569 Grupos de produtos/produtos Combustíveis, óleos e ceras minerais Óleos brutos de petróleo Óleo diesel Querosenes de aviação Naftas para petroquímica Butanos liquefeitos Propano em bruto, liquefeito Subtotal Demais Produtos TOTAL GERAL Importações brasileiras originárias da Arábia Saudita, por principais produtos/grupos de produtos 2000-2002 (US$ mil) % 98,2% 80,0% 14,2% 4,1% 0,0% 0,0% 0,0% 98,2% 1,8% 100,0% Produtos brasileiros com potencial de mercado 3. Investimentos bilaterais 3.1. Investimentos da Arábia Saudita no Brasil Segundo o Banco Central do Brasil, em 2000, foi contabilizado estoque de investimentos árabes no Brasil, da ordem de US$ 890 mil. Não foram registrados fluxos em 2001 e 2002. 3.2. Investimentos brasileiras na Arábia Saudita Não foram registrados, pelo Banco Central do Brasil, investimentos brasileiros na Arábia Saudita nos anos de 2001 e 2002. 41 42 4. Principais atos e acordos internacionais Encontra-se em vigor entre o Brasil e a Arábia Saudita o Acordo de Cooperação Econômica e Técnica, assinado em 1975 e promulgado em junho de 1976, e o Acordo Bilateral, assinado em setembro de 2001, com o intuito de permitir a adesão da Arábia Saudita à Organização Mundial do Comércio. 43 V – ACESSO AO MERCADO 1. Sistema tarifário Os impostos de importação saudita incidem “ad valorem” e são aplicadas sobre o valor CIF (custo, seguro e frete). Basicamente não existem controles ou restrições quantitativas sobre o intercâmbio externo. As importações dependem meramente dos preços, da qualidade e da capacidade de pronta entrega do fornecedor. As importações e os comércios atacadista e varejista são dominados pelo setor privado. Não são impostas aos importadores cotas ou restrições em razão do preço, à exceção de bebidas alcoólicas e carne de porco, cuja importação é proibida. Estrutura tarifária As alíquotas tarifárias incidentes sobre as importações variam de 5% a 20%. Com o intuito de fomentar e proteger a indústria, as tarifas aplicadas a algumas categorias de importações variam de 12% a 20%. No caso de mármore e granito, por exemplo, incide uma tarifa de 12% sobre o valor CIF. A maioria dos bens de consumo básicos são isentos do pagamento de imposto, incluindo os seguintes: • bens alimentícios, tais como grãos, animais e carne, arroz, chá e café; • máquinas, equipamentos e matéria-prima importados por indústrias sauditas e empresas detentoras de Licença para Investimentos de Capital Estrangeiro; suprimentos hospitalares e elétricos para empresas regionais de eletricidade; • medicamentos; • livros; • equipamento militar; • ouro, prata e platina. Alguns itens estão sujeitos ao pagamento de direitos aduaneiros, calculados com base no peso ou na capacidade métrica. Regimes de preferênciais São concedidas concessões especiais aos países-membros da Liga Árabe, os quais são signatários do Acordo para 45 Facilitação do Comércio e do Intercâmbio e Organização do Trânsito entre os Estados da Liga Árabe. Importações advindas de Estados Árabes com os quais a Arábia Saudita tenha firmado acordos bilaterais de comércio são beneficiadas com reduções tarifárias adicionais. O acordo de união aduaneira do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que passou a vigorar a partir de 1o de janeiro de 2003, prevê uma alíquota de importação de 5%, aplicável aos países-membros (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Omã, Kuaite e Barein). 2. Regulamentação de importação • O governo saudita está empenhado em auxiliar o setor privado na condução do comércio interno e externo. No esforço de conter a inflação, o Ministério do Comércio e Indústria verifica regularmente a oferta e os preços de artigos básicos como farinha, arroz, açúcar, leite e seus derivados, óleo vegetal e substitutos da manteiga, carne congelada e ração importada para animais (cevada, sorgo e milhete). A legislação saudita proíbe a importação dos seguintes produtos: armas, álcool, narcóticos, carne de porco, material pornográfico, equipamento para destilação e certas esculturas. É exigida aprovação especial para a importação de sementes, alimentos, animais vivos para criação, livros, periódicos, livros religiosos, filmes cinematográficos, substâncias químicas, medicamentos, equipamentos de transmissão sem fio, cavalos, perfumes, asfalto natural e peças arqueológicas. O governo formulou uma política de abastecimento destinada a alcançar os seguintes objetivos específicos: • obter continuamente artigos essenciais e em quantidades suficientes para todos os segmentos de mercado; • prover suprimentos em quantidades e preços razoáveis; • ampliar o leque de opções disponíveis ao consumidor; • fortalecer a competição justa entre os fornecedores; • promover o estabelecimento de canais de distribuição e elevar o nível dos serviços comerciais em geral; • promover cooperação e maior entendimento entre o setor comercial privado e o governo. 46 Normas e regulamentos de sanidade animal e vegetal Plantas e Produtos vegetais É exigido certificado fitossanitário para a importação de plantas e produtos vegetais não processados. Regulamentos especiais são aplicados a sementes. Os itens alimentícios devem estar livres de radiação. 4. Animais Um certificado de sanidade, emitido por departamento de veterinária do país exportador, é exigido para a importação de animais e produtos animais não processados. A importação de carne vermelha e de aves domésticas exige um certificado “Halal”, no qual é declarado que o animal foi abatido em conformidade com a Lei Islâmica, e o mesmo deverá ser legalizado por um Centro Islâmico reconhecido. Produtos alimentícios de origem animal devem estar livres de radiação. Alimentos Processados: São adotadas na Arábia Saudita normas rigorosas de rotulagem e conservação de produtos alimentícios. O Decreto no 88631 do Ministério da Agricultura sobre a rotulagem de organismos geneticamente modificados (OGMs) dispõe o seguinte: 1. Produtos agrícolas geneticamente modificados deverão ser devidamente rotulados. Os produtos abrangidos pelo decreto do Ministério da Agricultura são os seguintes: - frutas, verduras e tâmaras frescas; - cereais utilizados como forragem para animais, tais como cevada, milhete, feijão-soja, feno, palha e seus subprodutos; - sementes para plantio; - enxertos e plantas decorativas. 2. Rotulagem bilíngüe: deverá ser impresso um triângulo contendo o seguinte texto “Contém produto(s) geneticamente modificado(s)”. A indicação da presença de OGMs deverá encontrar-se claramente inscrita em idiomas árabe e inglês, em cor distinta daquela do rótulo principal do produto. 3. Certificado de Sanidade: produtos à base de OGMs quando exportados para a Arábia Saudita devem ser previamente aprovados para consumo no país de origem. Cada remessa deverá estar acompanhada de um 47 5. 6. 7. certificado de sanidade emitido por órgão governamental, que declare que o(s) ingrediente(s) geneticamente modificado(s) utilizado(s) nos gêneros alimentícios esteja(m) aprovado(s) no país de origem para consumo humano ou animal. Todos os produtos importados à base de OGMs devem obedecer às disposições legais, “Sharia”, e morais aplicadas no Reino e atender a todos os padrões e especificações sauditas pertinentes. O decreto bane a importação de animais e pássaros geneticamente modificados e seus derivados. Deverá ser aplicado a todos os produtos agrícolas geneticamente modificados, importados ou produzidos internamente, após o lapso de 12 meses a contar da data de promulgação do decreto (2/5/03). Expirado o período de carência, não será autorizado o ingresso no Reino de produtos que não atendam às exigências do decreto. Será outorgada ao Departamento de Quarentena Animal e Vegetal do Ministério da Agricultura a responsabilidade pela implementação das disposições do decreto nº 8863. Medicamentos Para a exportação de produtos farmacêuticos para a Arábia Saudita, é exigido certificado de livre comercialização emitido pelo departamento de saúde do país exportador. A importação de alguns medicamentos é proibida ou sofre restrições. Outros produtos Qualquer mercadoria exportada para o país deverá estar acompanhada do devido certificado de conformidade. Para acesso à lista das categorias de produtos regulados, visite o “site” http://www.iccp.com/sasoprod.html. Visite também o “site” do Programa de Certificação Internacional de Conformidade (ICCP) no endereço http://www.iccp.com, e o da SASO – http:// www.saso.org.sa/english/services/certifications/services.htm. Regras e condições para a importação de carnes e derivados É proibida a importação de todos os tipos de carne bovina, de vitela, de carneiro e de aves domésticas, refrigeradas, congeladas ou enlatadas, assim como todos os derivados das mesmas, 48 provenientes de qualquer país infectado por epidemias. Todas as remessas de todos os tipos de carne bovina, de vitela, de carneiro e de aves domésticas, refrigeradas, congeladas ou enlatadas, assim como de todos os derivados das mesmas, deverão guardar conformidade com as especificações aplicáveis na Arábia Saudita, a saber, SSA No 44/1998, “Carne Fresca Bovina e Ovina”, SSA No 116/1999, “Carne Bovina e Ovina Refrigerada ou Congelada”, SSA No 626, “Condições Gerais para o Transporte & Armazenagem de Gêneros Alimentícios Refrigerados ou Congelados”, SSA No 630, “Condições de Abate de Acordo com a Sharia Islâmica”, SSA No 890, “Relação das Substâncias Adicionadas à Forragem Destinada a Aves Domésticas, conforme o nível de segurança referente a seu emprego” e SSA No 959, “Condições de Sanidade dos Abatedouros de Aves Domésticas e de seus Trabalhadores”. Todas as importações sauditas de carnes vermelhas ou de aves domésticas deverão estar acompanhadas de certificado oficial de abate segundo as regras islâmicas, emitido pela autoridade competente no país de origem, que contenha a data de abate e a idade média dos animais abatidos, e que confirme que o abate tenha sido realizado em abatedouro licenciado para produzir carne segundo a Sharia islâmica. Deverá atestar, ainda, que o animal foi submetido a exame, por veterinário devidamente autorizado, não mais que 12 horas antes do abate e imediatamente após o abate, e que a carne dos animais abatidos seja saudável, livre de doenças e apropriada para consumo humano. Certificado semelhante deverá ser legalizado por Consulado saudita no país de origem. O abatedouro deverá atender a todas as condições estipuladas no conjunto de Especificações-Padrão Sauditas No S.S.S. 220/84 (Condições de Sanidade Aplicáveis a Indústrias de Gêneros Alimentícios e a seus Trabalhadores) e não deverá ser utilizado para o abate de porcos. Deverá ser anexado a cada remessa um certificado, autenticado pelas autoridades oficiais, que declare os tipos de carne e os nomes das amostras e confirme que os animais e as aves domésticas não tenham sido alimentados com proteínas animais, gorduras animais ou forragens produzidas com esterco animal. Deverá também constar do certificado que os animais e aves domésticas não foram tratados com qualquer substância que contenha hormônios, tais como substâncias para estimular o crescimento. As remessas não deverão conter miúdos, órgãos insalubres, a medula espinhal, a cabeça e gorduras da parte dianteira e 49 dos rins. Uma parte da cauda poderá ser mantida, de modo a permitir a identificação da espécie do animal. No caso da remessa de carnes congeladas, o período entre o abate e a data de ingresso do produto na Arábia Saudita não deverá exceder quatro meses. Até que sejam distribuídas aos consumidores, as carnes deverão ser mantidas em temperatura não superior a -18C°. A embalagem não deverá deixar quaisquer resíduos tóxicos ou nocivos à carne ou contaminá-la com qualquer substância indesejável. As postas de carnes deverão ser acondicionadas em embalagem de polietileno ou de papelão lacradas; e todos os dados a respeito do produto deverão estar devidamente especificados. Após certificar-se de que a carcaça, refrigerada ou congelada, ou suas partes sejam de boa qualidade, salubres e adequadas para consumo humano, a autoridade veterinária competente deverá afixar um lacre à superfície externa da referida carcaça ou de suas partes. A tinta utilizada deverá ser devidamente aprovada, não ser prejudicial à saúde e aderir com facilidade à superfície externa da carcaça. Os lacres deverão possuir dimensão apropriada, com 6-10 cm de diâmetro e deverão conter as seguintes informações: a) país de origem; b) inspecionado e aprovado; c) número de registro do abatedouro; d) data do abate. A autoridade aduaneira saudita não desembaçará qualquer remessa de carne que tenha feito escala em portos de países infectados pela febre aftosa (FMD). O texto da resolução que regula a questão dispõe o seguinte: 1. “Carnes refrigeradas, congeladas ou enlatadas deverão ser remetidas diretamente do país de origem para o Reino da Arábia Saudita, sem fazer escala em qualquer porto de um terceiro país, na medida do possível”. 2. Caso não seja possível despachar uma remessa de carne diretamente do país de origem para a Arábia Saudita, em razão da longa distância ou da não disponibilidade de uma linha direta entre os dois países, a carne deverá ser remetida em contêineres, através dos portos ou aeroportos de um terceiro país, em caráter de trânsito e em atendimento às seguintes condições: - todos os documentos deverão ser endereçados ao importador saudita; 50 3. 4. 5. 6. 7. - o país de trânsito não deverá estar infectado por doenças epidêmicas, conforme especificado nas Normas Sauditas de Quarentena Veterinária; - o porto marítimo, aeroporto ou porto seco de trânsito deverá estar adequadamente equipado. O contêiner não deverá ser exposto a condições climáticas adversas e, em hipótese alguma, deverá ser aberto na estação de trânsito. A remessa deverá encontrar-se lacrada; deverá ostentar os selos oficiais da autoridade emissora do certificado fitossanitário; e deverá aportar na Arábia Saudita em perfeitas condições. Os selos deverão ser cuidadosamente elaborados, por meio do emprego de um sistema de documentação eletrônica, de tal modo que seja possível impedir sua falsificação. Os referidos selos deverão conter informações suficientemente claras a respeito do país de origem, destino, importador saudita, número do abatedouro e a expressão: “analisado e aprovado”. Remessas aéreas deverão ser acondicionadas em contêineres LD3-AKE, somente em nome do importador saudita. Remessas do país de origem para a Arábia Saudita deverão ser acondicionadas em contêineres chumbados e lacrados. Cada contêiner deverá ostentar o selo oficial da autoridade responsável pela emissão, no país de origem, do certificado de sanidade. Em circunstância alguma a remessa poderá ser submetida a quaisquer operações em um terceiro país, tais como reacondicionamento, repartição de seus itens ou enlatamento. Remessas de carnes para a Arábia Saudita deverão ser efetuadas exclusivamente em contêineres-freezer, os quais deverão ser lacrados e ostentar os selos oficiais. Os referidos contêineres não deverão ser abertos e examinados em qualquer porto que não o porto saudita de destino. Conformidade para cada remessa de produtos cujo destino seja a Arábia Saudita, e que estejam sujeitos a sua regulação. Com vistas à emissão de Certificados de Conformidade, deverão ser providenciados, para cada remessa, documentos que comprovem a conformidade dos produtos com as condições da SASO. Remessas recebidas sem o necessário Certificado de Conformidade serão rejeitadas no porto saudita de destino. A SASO estabeleceu escritórios regionais em diferentes países com o objetivo de verificar a conformidade de cada remessa, antes de sua partida do porto de exportação. Ademais, a SASO autorizou Centros de Licenciamento Regionais, responsáveis por administrar o processo de registro, conduzir verificações de conformidade e emitir Licenças de Aprovação, segundo o modelo exigido pela Oganização. Em alguns casos, o Escritório Regional da SASO pode solicitar a condução de análise aleatória dos produtos por amostragem. Os procedimentos para obtenção de um Certificado de Conformidade são os seguintes: 1. O exportador deverá contatar o Escritório Regional da SASO (SCO) mais próximo e submeter ao mesmo, por escrito, solicitação de inspeção e análise dos produtos que exijam Certificado de Conformidade, juntamente com o maior volume de detalhes possível acerca da remessa. 2. A SASO concluirá as etapas necessárias aplicáveis ao produto em questão, de modo a atender às exigências da Organização. O número de etapas processuais dependerá dos certificados que o produto já detenha e de o produto estar ou não resguardado por um registro válido. Caso os produtos estejam registrados, a SASO definirá um plano de inspeções, que poderá ou não exigir a seleção por amostragem dos produtos, para fins de análise. 3. Caso os produtos não estejam registrados, será conduzida uma seleção por amostragem e as amostras serão analisadas para averiguação de sua conformidade com as condições da SASO. Caso a análise e/ou inspeção apresentem resultados satisfatórios de conformidade do produto aos padrões necessários, um Regras e condições para a importação de máquinas, aparelhos e equipamentos Produtos regulados pela Organização Saudita de Padronização (SASO). A SASO exige a apresentação de Certificado de 51 52 4. 5. 6. 7. Certificado de Conformidade será emitido. O Certificado de Conformidade deverá acompanhar os documentos de embarque. Caso os produtos não satisfaçam às condições da SASO, será fornecida ao exportador uma exposição completa a respeito das inadequações apuradas. Caso não sejam adotadas ações corretivas satisfatórias, o Certificado de Conformidade não será emitido e o Ministério da Indústria e Comércio da Arábia Saudita, os representantes da SASO e o importador serão informados. Quando as remessas chegarem ao porto saudita, técnicos da Alfândega e da SASO solicitarão o Certificado de Conformidade que deverá acompanhá-las. Cada Certificado de Conformidade será conferido quanto aos aspectos de autenticidade e detalhamento, incluindo a busca de informações sobre o produto no Diretório de Produtos Registrados ou Licenciados da SASO. Caso a conferência seja satisfatória, a mercadoria será aprovada para fins de desembaraço alfandegário. Caso mercadorias sujeitas à regulação aportem no país sem o devido Certificado de Conformidade, as mesmas poderão ser imediatamente rejeitadas, ou se procederá ao acolhimento de amostras para análise em laboratórios do Ministério da Indústria e Comércio ou da SASO. Caso seja apurada a não conformidade com as exigências da SASO, o Certificado de Conformidade será recusado e o ingresso da remessa no país será negado. Neste caso, o importador/exportador deverá reexportar as mercadorias às suas próprias custas. O melhor é acordar com o importador para que o mesmo se encarregue de obter o referido certificado junto a um Escritório Regional da SASO antes do embarque das mercadorias. Com o objetivo de ajudar os exportadores brasileiros a obter o Certificado de Conformidade, o Escritório Regional da SASO no Brasil é o seguinte: CALEB BRETT DO BRASIL LTDA. (INTERTEK TESTING SERVICES) Av. Indianópolis, 2181 - Planalto Paulista 04063-004 - São Paulo-SP Tel.: (11) 578-9200 Fax: (11) 558-51362 e 558-53125. 53 Endereço do Programa Internacional de Certificação de Conformidade: Gerente do Programa Intertek Testing Services International Limited Academy Place, Brentwood, Essex CM14 5NQ United Kingdom Tel.: (44 1277)22-3304 Fax: (44 1277)22-3260 Endereço da Sede da SASO: Organização Saudita de Padronização P.O. Box 3437. Riade 11471, Arábia Saudita Tel.: (9661)452-0101 Fax: (9661)456-9977 Informações adicionais estão disponíveis na Internet nos “sites”: http://www.iccp.com ou http://www.saso.org.sa 3. Documentação para embarque De acordo com o Decreto Real no 5/E/27748, datado de 12 de setembro de 1982, deve-se mencionar o país de origem em todos os produtos importados pela Arábia Saudita, à exceção dos casos em que não seja possível fazê-lo, conforme ilustrado pelos seguintes exemplos: a) Arame farpado, chapas de metal e pranchas ou placas de vidro, madeira, mármore, etc. sem acabamento. Nesses casos, o país de origem deverá ser informado no material utilizado para acondicionar ou atar a mercadoria; b) matérias-primas ou produtos semi-acabados utilizados como insumo pelas indústrias nacionais. No caso de carros importados para uso pessoal, de valor inferior a 10.000 Riais sauditas, aproximadamente US$ 2.600, não são exigidos documentos de embarque. Os documentos exigidos para as exportações para a Arábia Saudita, são: a) fatura comercial; b) certificado de origem; c) conhecimento de embarque (ou conhecimento aéreo); d) certificado da companhia aérea ou de navegação; e) certificado de seguro, caso o exportador tenha contratado seguro para as mercadorias; e f) relação de volumes para embarque. 54 Também poderão ser exigidos documentos adicionais específicos (tais como o “Certificado Halal” e o “Certificado Veterinário”), dependendo da natureza das mercadorias embarcadas, das condições determinadas pelo importador ou presentes na carta de crédito, ou de acordo com as cláusulas presentes no contrato. Importante observar que cabe ao exportador tomar as providências para autenticação do certificado de origem, da fatura comercial e de qualquer outro documento particular, o qual deverá assegurar que os documentos sejam certificados na seguinte ordem: a) reconhecidos por notário público (no Brasil); b) selados e certificados por uma câmara de comércio local (no Brasil); c) selados e certificados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira; d) autenticados pela Embaixada da Arábia Saudita em Brasília. A Embaixada da Arábia Saudita em Brasília autentica somente uma cópia de cada documento. Cópias adicionais são autenticadas mediante solicitação e pagamento de taxa específica. Deverão ser preparadas, no mínimo, duas vias de cada documento, uma via original e uma cópia. A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira responsável pela certificação reterá uma cópia dos documentos. Os originais são autenticados e devolvidos. Todos os documentos, originais ou cópias, deverão ostentar a assinatura da pessoa encarregada de sua emissão. Assinaturas por fax não são aceitas. Todos os documentos remetidos para a Embaixada da Arábia Saudita em Brasília, via postal, deverão estar acompanhados de envelope extra selado e endereçado. A Embaixada não restituirá quaisquer documentos que não estejam acompanhados do referido envelope. Documentos entregues em mãos só serão liberados mediante apresentação de recibo consular. Descrição da Documentação de Embarque Fatura comercial Toda fatura comercial deverá ser redigida em papel timbrado da empresa exportadora e deverá constar: - nomes e endereços do exportador e importador; - descrição detalhada das mercadorias e componentes (marcas registradas, nome do navio ou da linha aérea); 55 - data de partida; - portos de carga e descarga; - pesos líquido e bruto; - quantidade; - preço unitário; - total parcial de cada tipo de mercadoria; - valor total da remessa; - conteúdo de cada embalagem e contêiner; - moeda; - número da carta de crédito (caso aplicável); - frete e seguro. Em decisão de 18 de maio de 1996, as autoridades aduaneiras enfatizaram que faturas comerciais devem conter descrição detalhada das mercadorias a serem exportadas para a Arábia Saudita, por exemplo: No caso de equipamentos: tipo, número e dimensões do item exportado, número do modelo, marcas registradas, nome completo do fabricante e quaisquer outras informações úteis para a identificação do equipamento exportado. Para outros produtos: descrição completa do material, incluindo tipo, dimensões, peso e porcentagem de seus componentes, caso possível. Nome completo do fabricante ou produtor, marcas registradas e quaisquer outras informações relativas à categoria ou tipo do item a ser exportado. Ademais, todas as faturas comerciais deverão ser atestadas por profissional responsável da empresa exportadora. (Exemplo: “Atesto a veracidade e a exatidão da presente fatura, e sua conformidade com nossos registros. Ademais, atesto que as mercadorias a que se refere a fatura são de origem ............”). Certificado de origem O Certificado de Origem deve ser emitido pelo fabricante ou pela empresa exportadora. Em adição ao nome da embarcação de transporte ou da linha aérea e à data de partida, deverá ser declarado nome, nacionalidade e endereço completo do fabricante de todos os itens a serem embarcados, assim como seus componentes. Ademais, deverá ser especificada a origem de cada item ou componente. Deverá também ser fornecida declaração assinada que indique a veracidade e exatidão do documento. Caso a mercadoria a ser embarcada não seja única e exclusivamente originária do Brasil, uma “declaração suplementar ao certificado 56 de origem” reconhecida em cartório - cujo modelo encontra-se disponível na Embaixada da Arábia Saudita em Brasília - deverá ser anexada ao certificado de origem. Conhecimento de Embarque (ou Conhecimento Aéreo) Deverá ser apresentada à Embaixada da Arábia Saudita em Brasília cópia não negociável do conhecimento de embarque. As informações contidas no conhecimento de embarque deverão refletir aquelas constantes na fatura comercial, e deverão constar no conhecimento de embarque a descrição, o valor e os pesos líquido e bruto das mercadorias embarcadas. Do mesmo modo, devem ser mencionados o volume e as medidas das mercadorias, marcas, número de pacotes ou embalagens, nome e endereço do importador e do exportador; nome e endereço da empresa de navegação e/ou do agente aduaneiro responsável pelo embarque; nome da embarcação e data de partida; portos de carga e descarga, etc. As marcas e números deverão corresponder àquelas contidas na fatura e indicadas nos contêineres. Certificado da companhia de navegação (ou aérea) Pelo menos uma via original do certificado em questão (declaração a ser anexada ao conhecimento de embarque ou ao conhecimento aéreo) deverá ser expedida pela companhia de navegação ou pela companhia aérea. O certificado deverá ser reconhecido em cartório e compreender as seguintes informações a respeito da embarcação ou aeronave, a serem especificadas no Conhecimento de Embarque ou no certificado da companhia aérea: 1. nome da embarcação (aeronave) e nome anterior (caso aplicável); 2. nacionalidade da embarcação (aeronave); 3. proprietário da embarcação (aeronave); 4. nomes dos portos (aeroportos) em que a embarcação ou aeronave fará escala na rota até a Arábia Saudita. Deverá constar, ainda, no certificado da companhia de navegação ou aérea que a embarcação ou aeronave não ancorará ou fará escala em quaisquer outros portos/aeroportos que não aqueles mencionados no documento, e que todas as informações contidas no certificado são verídicas e precisas. O formulário padrão referente à Declaração Suplementar ao Conhecimento de Embarque ou conhecimento aéreo encontra-se disponível na Embaixada da Arábia Saudita em Brasília. 57 Certificado de Seguro O certificado de seguro deverá conter as seguintes informações: valor efetivo do seguro, descrição e valor das mercadorias seguradas, nome da embarcação de transporte, porto de carga e porto saudita de descarga, além do nome e endereço do beneficiário. Ademais, a declaração suplementar à apólice de seguro, cujo formulário encontra-se disponível na Embaixada da Arábia Saudita em Brasília, deve indicar que a companhia de seguros conta com agente ou representante devidamente habilitado e designado na Arábia Saudita e deverão ser fornecidos seu nome e endereço completo. Caso o exportador contrate uma apólice de seguro para a remessa junto a uma companhia de seguros na Arábia Saudita, o mesmo deverá declarar o nome e endereço da referida companhia, em papel timbrado próprio. Relação de volumes para embarque A relação de volumes para embarque deverá conter nome e endereço do importador e do exportador; a descrição e o valor das mercadorias exportadas; pesos líquido e total; número de embalagens ou pacotes e seus conteúdos; número de contêineres e seus conteúdos; número de selos ou lacres; e número da carta de crédito, caso aplicável. Providências relativas aos documentos de embarque Os documentos de embarque deverão ser submetidos à consideração da Embaixada da Arábia Saudita na seguinte ordem, de modo a evitar que sejam rejeitados: - fatura comercial; - certificado de origem; - certificado de seguro; - conhecimento de embarque ou conhecimento aéreo; - certificado da companhia de navegação ou certificado da companhia aérea; - relação de volumes para embarque e quaisquer outros documentos adicionais, grampeados em conjunto. Em complemento, deverá ser preenchido Formulário de Informações sobre a Exportação (EIS), disponível na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira em São Paulo e na Embaixada da Arábia 58 Saudita em Brasília, a ser assinado por funcionário responsável da companhia exportadora ou da empresa de navegação e apresentado a um consulado da Arábia Saudita, juntamente com o restante da documentação de embarque exigida. O EIS precisa ser autenticado. Documentação comercial e legal Toda a documentação da companhia, ou seja, acordos de empreendimento conjunto, acordos de agenciamento comercial, acordos de colaboração, autorização por procuração, etc., deverá ser autenticada na seguinte ordem: - reconhecidos por notário público; - certificados pelo oficial do respectivo país em que o notário público estiver comissionado; - certificados mediante aposição do selo/carimbo da repartição ou secretaria na qual os documentos tenham originado; - autenticados pela seção de autenticação pertinente; - autenticados pela Embaixada da Arábia Saudita em Brasília. 4. Regimes especiais de importação A Autoridade Portuária Saudita é responsável pela administração de todos os portos marítimos da Arábia Saudita. O Departamento da Alfândega do Ministério das Finanças encarregase da avaliação de todas as mercadorias que transitam pelos portos aduaneiros sauditas. Os procedimentos sauditas de avaliação aduaneira não são consistentes com aqueles adotados pela OMC. Não prevalecem na Arábia Saudita disposições especiais a respeito das importações. No caso do ingresso temporário de mercadorias para fins promocionais, as importações devem estar acompanhadas de fatura que especifique o valor das mercadorias, endossada pela câmara de comércio local, e por um certificado de origem. A fatura deve mencionar que as mercadorias serão importadas exclusivamente para fins de exposição, e que serão reexportadas. A Autoridade Aduaneira Saudita exige que seja efetuado depósito relativo às mercadorias, correspondente a 5, 12 ou 20 por cento do valor CIF. O depósito em questão será reembolsado após o término da exposição, e mediante a apresentação de documento que comprove a participação efetiva do proprietário do equipamento em mostra comercial. 59 Duas zonas de reexportação privadas foram inauguradas no país, em Dammam, na província oriental da Arábia Saudita e outra em Jedá, província ocidental do país. É permitido armazenar mercadorias importadas nos domínios da zona sem que seja necessário o pagamento de quaisquer direitos aduaneiros. As mercadorias podem ser reexportadas para outros países via transporte marítimo ou rodoviário. Mercadorias importadas gozam de um período de armazenagem de três anos livre de incidência de taxas. Caso as mercadorias sejam destinadas a comercialização no país, o desembaraço alfandegário só ocorre após o pagamento dos direitos aduaneiros regulares. Também é possível o desembaraço parcial da remessa. Desembaraço alfandegário O desembarque alfandegário é normalmente feito pelo importador, por meio de despachante aduaneiro autorizado. Os documentos de embarque originais são necessários para desembaraçar a remessa. O despachante aduaneiro prepara toda a documentação necessária concernente ao desembaraço da remessa, em coordenação com o agente de embarque e com os diversos departamentos da autoridade alfandegária. Mediante submissão da documentação necessária, a autoridade alfandegária providenciará uma inspeção das mercadorias na presença do despachante aduaneiro, que atuará na condição de representante autorizado do importador. Após conduzida a verificação da adequação das mercadorias importadas a todas as exigências da SASO, a remessa é imediatamente liberada, e o despachante aduaneiro a recebe e encaminha o contêiner para o depósito do importador. Caso, por outro lado, as mercadorias não atendam às condições da SASO, a remessa é rejeitada e deve ser despachada de volta para o país de origem. Caso as condições da SASO não satisfeitas sejam de menor importância, por exemplo, a ausência de alguma informação em um rótulo, a não especificação dos ingredientes, etc., a remessa será temporariamente desembaraçada e liberada ao importador sob condição. A remessa deverá ser armazenada em depósito do importador, em segurança, até que todas as condições e formalidades tenham sido atendidas e as ações corretivas adotadas. A Alfândega expedirá, então, documento de não objeção à comercialização ou ao uso do item em questão. 60 - É recomendável visitar pessoalmente a Arábia Saudita, com o objetivo de estabelecer contatos diretos com a comunidade empresarial do país. Para obter visto válido para viagens de negócios curtas, cuja validade normalmente se estende por um período de um a três meses, deve-se contatar a Embaixada ou Consulado da Arábia Saudita mais próximo.- As empresas brasileiras interessadas deverão designar revendedores ou agentes que disponham de boas áreas de exposição, lojas e redes de distribuição. Nomes e endereços de empresas qualificadas para as atividades indicadas podem ser obtidos em consulta ao Setor Comercial da Embaixada do Brasil em Riade. VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO 1. Canais de distribuição Empresas brasileiras interessadas em exportar seus produtos para a Arábia Saudita deverão buscar no mercado local um parceiro, agente de importação ou representante local saudita. Junto com a escolha do agente, também deve ser analisada a rede de distribuição do agente, sua capacidade de conduzir pesquisas de mercado e organizar seminários e exibições, e as instalações disponíveis para armazenamento das mercadorias. O estabelecimento de contatos diretos e pessoais com a comunidade de negócios saudita é a chave para se obter sucesso comercial. Aos exportadores brasileiros é recomendado o seguinte: - Antes de buscar representante, distribuidor, parceiro ou agente na Arábia Saudita, é recomendável que sejam contatadas, previamente, as câmaras sauditas de indústria e comércio, localizadas nos principais centros urbanos do país. Informações sobre produtos e importadores sauditas que trabalham com produtos específicos também poderão ser obtidas em consulta às referidas câmaras. - As câmaras sauditas de indústria e comércio publicam anuários comerciais de suas respectivas comunidades de negócios. Os anuários podem ser obtidos por meio de contato com cada uma das câmaras, de acordo com a área de interesse. - Agências de publicidade e jornais sauditas poderão ser contatados para a divulgação comercial de produtos. Adicionalmente, poderão ser contatadas as principais câmaras de indústria e comércio do país, localizadas em importantes centros urbanos, que mantêm seus próprios periódicos e podem publicar, mediante solicitação e pagamento de taxa específica, informações relacionadas a propostas comerciais e anúncios. - É importante que as empresas brasileiras interessadas no mercado saudita participem de exibições ou missões comerciais brasileiras à Arábia Saudita, organizadas pela Direção-Geral de Promoção Comercial, do Ministério das Relações Exteriores, e pela Câmara de Comércio ÁrabeBrasileira. 61 2. Promoção de vendas A promoção de vendas deve ser conduzida por meio de contato direto com os importadores e participação em missões comerciais e feiras e exposições. A publicidade em televisão, jornais, revistas de negócios e painéis publicitários é atualmente popular na Arábia Saudita. Existem dois canais de TV no país, um em árabe e outro em inglês. Igualmente, os canais MBC (Middle East Broadcasting Corporation – Londres) e ORBIT (ambas redes de transmissão a cabo) são populares na região. Feiras comerciais são organizadas regularmente nos três maiores centros comerciais da Arábia Saudita – Riade, Jedá e Dhahran, e são de suma importância para os exportadores interessados em ingressar naquele mercado. As empresas organizadoras oferecem serviços de publicidade e promoção, mala direta, apoio à condução de negócios, montagem de estandes no local da exposição e serviços de aluguel de mobília 3. Práticas comerciais Tendo em vista que o mercado saudita é altamente competitivo, é necessária uma boa capacidade de negociação para fechar negócios. Caso os serviços, a qualidade, o prazo e o preço oferecidos atendam aos níveis exigidos pelos importadores, um relacionamento comercial sólido e contínuo pode ser facilmente desenvolvido. Os importadores sauditas preferem contar com um fornecedor regular e confiável, que atenda às suas exigências, a trocarem de fornecedor de tempos em tempos. No caso de grandes organizações e grupos comerciais, os gerentes de compras ou importadores costumam ser os únicos 62 responsáveis pela tomada de decisões a respeito das importações, ou são os principais responsáveis por recomendar ou não uma importação, e suas propostas são normalmente aprovadas sem questionamento. Portanto, no caso das grandes organizações, as negociações devem ser mantidas com as pessoas responsáveis pelas importações, em vez de se negociar com os altos executivos da empresa. No caso de organizações de pequeno ou de médio porte, as negociações só trazem resultados se mantidas com os altos executivos (por exemplo o gerente geral, diretor administrativo, etc.). Normalmente, os importadores perguntam sobre preço ou fatura pró-forma já no primeiro contato, mas é aconselhável convencê-los, inicialmente, a respeito da qualidade do produto e dos serviços, em vez de seguir diretamente para a negociação dos preços. Uma vez satisfeitos com a qualidade e os serviços oferecidos, a negociação dos preços pode desaguar em resultados com maior facilidade e eficácia. Formas de pagamento No caso de pequenas remessas, o pagamento antecipado é adotado via de regra. No caso de grandes remessas, os seguintes métodos são habitualmente praticados: - carta de crédito à vista. Não são introduzidas alterações aos termos de referência estipulados na carta de crédito; o importador não deverá ser liberado de suas obrigações perante o contrato mediante recebimento das mercadorias;- carta de crédito pagável após um período específico, por exemplo, 30, 60, 90 ou 120 dias após a data da fatura ou do conhecimento de embarque; - contra carta de crédito “stand by” ou contingente (para o caso de remessas contínuas e regulares), pagável por meio de transferência eletrônica, mediante cada remessa ou grupo de remessas, conforme o período e limite de crédito acordados; - pagamento contra apresentação de documentos. Lei de Marcas Registradas A Divisão de Marcas Registradas do Ministério do Comércio é responsável pelo registro de marcas, destinado a garantir proteção a textos, nomes, desenhos ou outras marcas distintas. Para que a proteção vigore, o requerente deverá ser cidadão 63 saudita ou residente em um país que tenha proteção recíproca a marcas sauditas. Uma vez registrada, uma marca registrada é protegida por um período renovável de dez anos. Conforme o artigo 47 da Lei de Marcas Registradas, as taxas exigidas para o registro de marcas no país são as seguintes: a) SR 1.000 (mil Riais) nos seguintes casos, para cada ação: - solicitação de registro de marca;- solicitação de registro de marca registrada coletiva;- requisição de exame de marca registrada;- consulta ao registro de uma marca registrada; - cada fotocópia tirada dos arquivos de um registro, com respeito a uma marca registrada;- solicitação de admissão da transferência ou adjudicação de propriedade, para uma marca registrada; - solicitação de licenciamento do uso de uma marca, assim como de admissão de sua hipoteca, em conformidade com os artigos 36 e 40 da Lei; - cada emenda ou adição a uma marca, assim como a admissão de sua hipoteca, em conformidade com o artigo 22 da Lei;- solicitação de adição ou alteração de qualquer exposição, para a qual não tenha sido estipulada uma taxa, com respeito a uma marca. b) SR 3.000 (três mil Riais) nos seguintes casos, para cada ação: - solicitação de proteção temporária de uma marca registrada;- registro de marca;- renovação do registro de uma marca;- renovação de registro de marca registrada coletiva. As taxas em questão podem ser reconsideradas por resolução do Conselho de Ministros. Lei de patentes A Lei de Patentes foi promulgada por meio do Decreto Real no M/38, datado de 17 de janeiro de 1989. A Lei contém 62 artigos, cujo objetivo principal consiste em proporcionar proteção adequada às invenções no território da Arábia Saudita. As solicitações de patentes devem ser submetidas ao Diretório de Patentes, na Cidade da Ciência e Tecnologia do Rei Abdul Aziz, em formulário destinado a esse fim. O período de proteção proporcionado pela patente é de quinze anos a partir da data de concessão, prorrogável por um período adicional de cinco anos. Eventuais controvérsias refe64 rentes a patentes são submetidas para resolução a um Comitê “ad hoc” na Cidade da Ciência e Tecnologia do Rei Abdul Aziz. Recursos contra a decisão do Comitê podem ser submetidos ao Conselho de Agravos no prazo de sessenta dias, a contar da data de notificação. No tocante às patentes, as taxas cobradas são as seguintes: afrontar os sistemas social, cultural ou político da Arábia Saudita, tais como imagens de mulheres em trajes provocantes ou parcialmente nuas, bebidas alcoólicas, politeísmo ou qualquer crítica textual ou iconográfica ao sistema político do país, a sua cultura, etc. Amostras são freqüentemente solicitadas, mas somente após discutidos prazos de entrega, especificações do produto. Condições gerais para contratos de importação SERVIÇO PRESTADO Registro de patente Emissão/publicação de patente Taxas anuais por patente Emenda ou adição Alteração de domínio Cópia da patente/outros documentos Concessão de licença compulsória Registro de contratos de licenciamento Prorrogação de registro de patente Observação: 1 US$ = 3,75 Riais sauditas. VALOR MÍNIMO E MÁXIMO SR 400 – SR 800 SR 500 – SR 1.000 SR 400 – SR 800 SR 100 – SR 200 SR 200 – SR 400 SR 50 – SR 100 SR4.000 – SR 8.000 SR 400 – SR 800 SR 200 – SR 400 Lei de direitos autorais (“Copyright”) A Lei de Proteção aos Direitos Autorais, aprovada pela Resolução nº 30 do Conselho de Ministros, datada de 25 de setembro de 1989, foi promulgada por meio do Decreto Real nº M/11, datado de 17 de dezembro de 1989, e entrou em vigor em 12 de janeiro de 1990. A Lei tem por objetivo proporcionar proteção a autores de obras classificadas originais nos campos da ciência, literatura e arte, independente do tipo de obra classificada, seu modo de expressão, seu significado ou o propósito da composição. A Lei contém definições dos seguintes elementos: obra classificada, autor, publicação, criação, cópia e folclore nacional. Uso de catálogos e amostras Catálogos e amostras são extremamente úteis e eficazes na condução de negociações comerciais na Arábia Saudita. Os catálogos devem ser meticulosos, específicos e devem conter imagens adequadas do produto oferecido. Importante observar que os catálogos não devem conter qualquer elemento que possa 65 Em geral, não é necessário a assinatura de um contrato para se exportar para a Arábia Saudita. Entretanto, caso o exportador ou importador, ou mesmo ambos, optem por arranjos de agenciamento e distribuição, então um contrato formal deve ser firmado entre as partes. Em 1983, o Ministério do Comércio e Indústria publicou o Contrato Modelo Revisado para agentes e distribuidores, como documento de referência destinado a ajudar as partes envolvidas a satisfazer as exigências mínimas para um contrato dessa natureza. A utilização do modelo disponibilizado pelo Ministério do Comércio e Indústria não é obrigatória. No entanto, caso o acordado no contrato de agenciamento difira substancialmente das disposições contidas no modelo do Ministério do Comércio e Indústria, aquele órgão poderá recusarse a registrar o contrato. As principais disposições do contrato modelo de 1983 são: - os agentes/distribuidores sauditas não são obrigados a aceitar mercadorias que não atendam às especificações do Governo saudita; - o fornecedor estrangeiro deve prover peças sobressalentes e manutenção de máquinas e equipamentos durante um ano após o término do contrato, ou até a designação de um novo agente; - a seção do Contrato Modelo que trata de controvérsias serve tão somente como guia para sua adequada solução. Controvérsias surgidas no âmbito de acordos de distribuição deverão ser solucionadas cordialmente, sempre que possível. Caso as partes contratantes não logrem solucionar uma controvérsia cordialmente, a mesma deverá ser submetida ao Conselho de Agravos saudita para resolução. O texto do Contrato Modelo dispõe o seguinte: 66 “REINO DA ARÁBIA SAUDITA MINISTÉRIO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA CONTROLE DO COMÉRCIO INTERNO CONTRATO DE AGENCIAMENTO OU DISTRIBUIÇÃO Artigo (2) As partes contratantes acordam que a Segunda Parte, na condição de Agente ou Distribuidor da Primeira Parte no país, negociará e firmará acordos diversos referentes aos produtos ou serviços objeto do presente acordo de distribuição, no interesse de _________________ e em nome de _________________. Na data de __________/__________/ __________, correspondente a __________/__________/__________, o presente acordo foi firmado por e entre:(1) ________________________________________, sediado em ____________________ Registro Civil nº _____________, datado de ________________ , na cidade de ________________ ___________________, representado no presente instrumento por ________________________________ (doravante denominado a “Primeira Parte/ Principal”): e (2) O Agente/Distribuidor __________________________________, sediado em ________________, Registro Civil nº ________________, datado de ______________, na cidade de ______________________, representado no presente instrumento por _____________________ (doravante denominado a “Segunda Parte/Agente”). Considerações CONSIDERANDO-SE que ambas as partes desejam firmar acordo de agenciamento ou distribuição destinado a satisfazer os interesses mútuos e a determinar os direitos e obrigações de cada uma das partes no acordo em questão; e CONSIDERANDO-SE que a Segunda Parte (saudita) deseja que semelhante relação obedeça às exigências contidas nos regulamentos afetos ao comércio exterior, especificamente às normas de agenciamento comercial e suas emendas posteriores, adotadas no Reino da Arábia Saudita, cujas regras requerem relação direta entre o agente comercial ou distribuidor dos produtos e a empresa no exterior fornecedora. Cidadãos não sauditas são impedidos de exercerem atividades de importação e exportação e de agenciamento comercial. As partes contratantes acordam, por meio do presente instrumento, os seguintes termos: Artigos Gerais Artigo (1) As supramencionadas considerações serão parte integral do presente contrato. 67 Artigo (3) No âmbito do presente contrato de agenciamento estão inclusos os produtos e serviços providos pela Primeira Parte, conforme especificado a seguir: _________________________________ Artigo (4) A região geográfica abrangida pelo presente contrato será ____________________ (especificar se todo o território ou uma determinada região). Artigo (5) A duração do presente contrato será de __________ _____________, o qual vigorará a partir de _______________, automaticamente renovado por período semelhante, a menos que qualquer das partes contratantes manifeste, por escrito, com pelo menos três meses de antecedência, a respeito de sua intenção em concluir o contrato. Obrigações Recíprocas. Artigo (6) Uma vez que a Segunda Parte é responsável, perante a legislação saudita, por garantir a qualidade dos produtos e materiais que compõem o objeto do presente contrato, assim como prover a necessária manutenção e fornecer peças sobressalentes, a preços razoáveis, quando solicitado pelos consumidores, a Primeira Parte também estará sujeita, perante o Agente, ao cumprimento das mesmas obrigações, de acordo com as necessidades dos consumidores, e proverá a manutenção devida no prazo estipulado pelo Agente, assim como fornecerá as peças sobressalentes na quantidade especificada pelo mesmo. A Primeira Parte fornecerá à Segunda Parte, a preços razoáveis, as peças sobressalentes e a manutenção necessária durante um ano após a data de término do presente contrato, ou após o momento em que designar um outro agente. Artigo (7) A Segunda Parte compromete-se, perante a legislação saudita, a fornecer, ao amparo do presente contrato, somente produtos e materiais compatíveis com as especificações-padrão aprovadas no país. A Primeira Parte garantirá a qualidade dos referidos produtos e materiais e assegurará que os mesmos obedeçam a especificações-padrão. O Agente não será obrigado a receber ou se responsabilizar pela distribuição de quaisquer quantidades de produtos ou materiais recebidas da Primeira Parte que estejam em desacordo com as referidas especificações-padrão exigidas. 68 Artigo (8) Ambas as partes contratantes executarão o presente contrato de boa fé e em respeito a práticas comerciais reconhecidas. Semelhante compromisso incluirá todas as atividades empreendidas como parte das condições do contrato, no tocante a práticas comerciais amplamente aceitas.Obrigações Especiais tuito de cumprir compromissos referentes a quantidades e prazos estipulados nos pedidos da Segunda Parte. (c) Assumir a responsabilidade pelos próprios erros e os cometidos por seus funcionários, quando tais erros resultem em danos para a Segunda Parte. Artigo (9) A Segunda Parte compromete-se a: Extinção, Anulação e Compensação (a) Dispor do espaço necessário para que o Agente possa conduzir suas atividades comerciais, contando com seus próprios funcionários, exercitar toda a prudência e diligência exigidas pelo negócio e estar habilitado a fazer uso dos serviços e dos conhecimentos técnicos da Primeira Parte, conforme e quando se fizerem necessários. (b) Adotar todas as ações necessárias para executar contratos em nível local, voltados à promoção e comercialização dos produtos, disponibilizar áreas de armazenamento adequadas, inaugurar novos centros de distribuição, conforme a necessidade, e prover serviços locais dentro da região abrangida pelo contrato. A Segunda Parte estará autorizada, no cumprimento do presente contrato, a fazer uso de marca registrada da Primeira Parte, sem, no entanto, quaisquer adições ou modificações. Do mesmo modo, envidará seus melhores esforços para tornar a referida marca conhecida em toda a região. Artigo (10) A Primeira Parte compromete-se a: Artigo (11) O presente contrato poderá ser rescindido caso seu cumprimento por qualquer uma das partes não seja mais possível, ou em decorrência de morte ou perda de capacidade, ou por falência de qualquer da partes contratantes. O presente contrato também poderá ser revogado em decorrência de expressiva deficiência em sua execução pela outra parte contratante. Artigo (12) É conferido ao Agente o direito a compensação por danos que possam resultar da incapacidade do Principal de honrar seus compromissos, seja perante o contrato ou em vista das práticas comerciais habituais. Artigo (13) Caso o Principal recuse-se a renovar ou manter atividades no âmbito do presente contrato, será conferido ao extinto Agente o direito a compensação justa pelas atividades conduzidas por si e que tenham aparentemente contribuído para o sucesso nos negócios. Especificamente, será conferido ao extinto Agente o direito a compensação pelas atividades de promoção que tenha conduzido e por seus esforços em estreitar relações com clientes, que possam ter resultado em formação de clientela em benefício do novo Agente. (a) Pagar a Segunda Parte uma comissão equivalente a ________________ do valor dos itens comercializados dentro da região abrangida pelo contrato, mesmo que as vendas tenham sido efetuadas diretamente a uma Terceira Parte pela Primeira Parte. Os pagamentos seguirão o seguinte cronograma: Artigo (14) O Principal poderá reivindicar do Agente a devida compensação, em decorrência de danos causados como resultado do abandono da representação por parte do Agente, anteriormente à extinção do presente contrato, ou como resultado de qualquer violação do presente contrato por parte do Agente. __________________________________________________________ Artigo (15) Na eventualidade de o presente contrato vir a ser indevidamente rescindido ou revogado, situação na qual ambas as partes contratantes tenham sofrido danos, a parte que tenha rescindido indevidamente o contrato será obrigada a compensar a outra parte pelos danos que esta tenha porventura sofrido, levando-se em consideração a extensão dos esforços envidados (b) Executar o contrato com mantendo a boa qualidade dos produtos e materiais que constituem o objeto do contrato, seja de modo a assegurar a entrega em boas condições e segurança à Segunda Parte, ou com o in69 70 - Os distribuidores sauditas são responsáveis por registrar cada fornecedor estrangeiro que representem. Cópias do acordo de agenciamento devem ser arquivadas juntamente com a solicitação de registro, com vistas a evitar multas e a proporcionar ao distribuidor a proteção estipulada na legislação. O não registro de um acordo de distribuição não afetará a exeqüibilidade do acordo, nem poderá afetar adversamente o fornecedor estrangeiro. - Até o encerramento do acordo de agenciamento e ao longo de pelo menos um ano após o término do contrato, ou até a designação de um novo responsável, o agente deverá proporcionar aos consumidores a necessária manutenção e as peças sobressalentes a preços razoáveis, as quais deverão ser disponibilizadas em até 30 dias, a contar da data de solicitação. - Contratos de agenciamento comercial devem incluir elementos básicos, tais como partes contratantes, objeto do contrato, vigência, rescisão, assim como outros elementos compatíveis com as regras em vigor. - Punições rigorosas são impostas pela violação de algumas das normas de 1962 ou das regras de implementação, incluindo a liquidação da empresa, a deportação dos funcionários estrangeiros e a proibição de conduzir, no futuro, atividades comerciais na Arábia Saudita. pelo Agente e os meios materiais e não materiais disponibilizados para satisfazer as necessidades da Agência, previamente à rescisão indevida do contrato. Artigos Finais Artigo (16) Eventuais controvérsias surgidas entre as partes contratantes ao presente instrumento, como resultado da execução ou não execução das disposições do presente contrato, serão solucionadas cordialmente. Caso assim não seja possível, a matéria será encaminhada ao Conselho de Agravos (Diwan Al-Mazalem), ao Circuito Comercial do Reino da Arábia Saudita ou a um comitê de arbitragem, na Arábia Saudita ou em outro país, em conformidade com as regras aplicáveis à arbitragem. Na eventualidade de controvérsia entre o Principal e o Agente, um novo contrato de agenciamento somente poderá ser firmado com novo agente, para comercialização dos mesmos produtos e serviços na região em questão, somente após decisão ou sentença de caráter final por parte da autoridade responsável pela solução da controvérsia. Artigo (17) O presente contrato foi feito em três cópias, cada qual cabível a uma parte contratante. A Segunda Parte apresentará uma cópia autenticada no Registro de Agências Comerciais e Distribuidores do Ministério do Comércio, com o objetivo de integralizar o registro do contrato. Primeira Parte (Principal) Nome: _____________________ Assinatura: ________________ Segunda Parte (Agente) Nome: _____________________ Assinatura: _______________”. Designação de agentes Ao amparo das Normas de Agenciamento Comercial de 1962, cidadãos não sauditas não são autorizados a atuar como agentes comerciais na Arábia Saudita. Também um cidadão saudita não pode atuar como agente comercial sem que seja autorizado pelo Ministério do Comércio e Indústria. Em 1981, aquele ministério adotou as denominadas “Regras de Implementação”, das quais as principais disposições rezam o seguinte: 71 Seguros Os seguros podem ser contratados tanto pelo exportador brasileiro como pelo importador, por meio dos agentes de seguros locais, com base nos termos e condições mutuamente acordados no momento da negociação dos preços. Caso tenham acordado as modalidades FAS ou FOB, o seguro será contratado pelo importador saudita, por meio de um agente local. Caso a exportação seja conduzida segundo a modalidade CIF, então a contratação de seguro para as remessas será de responsabilidade do exportador brasileiro. Litígios e arbitragem comercial A instituição e a condução de cortes comerciais é regulada pelo Decreto Real nº 32, de 1930. Ao amparo da referida lei, todos os litígios comerciais, à exceção daqueles relacionados a seguros, são considerados por um “Comitê de Litígios Comerci72 ais”, compreendido por dois juízes da “Sharia” (jurisprudência/lei islâmica) e um representante legal. Controvérsias relacionadas à contratação de seguros são encaminhadas ao Ministério do Comércio e Indústria para solução. A responsabilidade pela solução de litígios comerciais compete ao Conselho de Agravos (Diwan Al-Mazalem). Para a solução de litígios comerciais relacionados a instrumentos negociáveis, foram constituídos comitês em Riade, Jedá e Dammam. As decisões desses comitês não são vinculadas. Qualquer das partes poderá recorrer ao Ministério do Comércio e Indústria contra as decisões dos comitês dentro do prazo de 15 dias, após terem sido proferidas. Qualquer das partes poderá encaminhar o litígio, concernente aos instrumentos negociáveis, diretamente ao presidente de qualquer dos comitês. Casos que envolvem fraude comercial são também de competência do Ministério do Comércio e Indústria, que emitirá resoluções especiais para o estabelecimento de Comitês Tripartite Centrais em Dammam, Jedá e Riade. Representante do Ministério do Comércio e Indústria dirigirá cada comitê. Os referidos comitês conduzirão as necessárias investigações e aplicarão as punições previstas na legislação. As decisões dos referidos comitês não são vinculadas, exceto após terem sido confirmadas pelo Ministério do Comércio e Indústria. É permitido, no entanto, recorrer ao Ministério do Comércio e Indústria contra as decisões no prazo de 15 dias, a contar da data em que tenham sido proferidas. Caso ambas as partes contratantes estejam dispostas a obter um acordo amigável sem recorrerem às cortes, poderão solicitar os serviços de mediação oferecidos pelo Setor Comercial da Embaixada da Arábia Saudita em Brasília. Tendo em vista que o árabe é o idioma oficial do país, recomenda-se traduzir para o árabe todos os documentos e material relacionado. Lei do trabalho e do trabalhador A lei do trabalho e do trabalhador saudita foi aprovada pelo Conselho de Ministros, Decisão nº 745, datada de 4 de novembro de 1969, e editada por meio do Decreto Real nº M/21, datado de 6 de novembro de 1969. Litígios trabalhistas são regidos pela referida lei. O artigo 147 da lei estipula que “um trabalhador não se dedicará a suas atividades por mais de oito horas efetivas a cada dia, ou quarenta e oito horas semanais, em quaisquer dos meses 73 do ano, à exceção do mês de Ramadã, durante o qual o período efetivo de trabalho não excederá seis horas por dia, ou trinta e seis horas semanais, não contabilizados os intervalos reservados para oração, descanso e refeições”. O capítulo XI da referida lei diz respeito às comissões de trabalho e solução de controvérsias. A lei determina que as citadas comissões terão responsabilidades distintas, sendo definidas duas espécies de comissões: - Comissões Primárias de Solução de Controvérsias; - Comissões Supremas de Solução de Controvérsias. O artigo 174 define como jurisdição exclusiva da “Comissão Primária de Solução de Controvérsias”: 1- Proferir decisões finais sobre: a) litígios trabalhistas cuja importância não exceda 3 mil Riais; b)litígios relacionados à suspensão da execução de decisões destinadas a rescindir contratos de trabalho, os quais tenham sido propostos em conformidade com as disposições da presente lei; c) controvérsias relacionadas à imposição de multas ou solicitações para a isenção do pagamento das referidas multas. 2- Proferir decisões em primeira instância sobre: a)litígios trabalhistas cuja importância exceda 3 mil Riais; b)litígios concernentes a acidentes de trabalho, independente da importância envolvida; c)litígios concernentes à interrupção dos serviços. O Artigo 176 determina que “à Comissão Suprema será outorgada jurisdição exclusiva para proferir decisões finais e definitivas a respeito de quaisquer litígios que lhe sejam encaminhados em caráter de recurso, e será igualmente dotada de competência para impor aos infratores das disposições contidas na presente lei as punições prescritas neste instrumento”. 74 5. Serviços de consultoria em “marketing” VII – RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 1. Zonas de reexportação As zonas de reexportação de Damman e Jedá podem ser utilizadas como centro de armazenamento de estoques ou como zona de reexportação para os produtos brasileiros. As mercadorias podem ser reexportadas para países vizinhos, além de abastecer o mercado saudita. Tal estratégia poderá eliminar os problemas enfrentados tanto pelos exportadores brasileiros como pelos importadores sauditas e de países do CCG, devido ao pequeno volume de mercadorias normalmente recebidas em cada operação. A estratégia pode ser materializada formando-se consórcios de exportadores para cada setor, caso os exportadores não estejam interessados em exportar, individualmente, volume expressivo de mercadorias. 2. Embarques Os despachantes aduaneiros responsáveis pelas remessas e fretes no Brasil poderão ser contatados para cuidar das formalidades relativas à documentação de embarque, seguros e inspeções. 3. Canais de distribuição Caso a empresa tenha interesse em lançar um novo produto ou aumentar sua participação no mercado deverá contatar um importador saudita devidamente qualificado, que possua experiência e conhecimentos necessários à atividade. Endereços de empresas qualificadas poderão ser obtidos mediante solicitação à Embaixada do Brasil em Riade. 4. Participação em feiras comerciais locais Seja para lançar um novo produto ou para aumentar sua participação no mercado, é essencial que o exportador participe das respectivas feiras comerciais locais. Os cronogramas de realização das feiras comerciais são publicados nos “sites” das empresas responsáveis por sua organização (Veja no item “Anexo” uma lista de endereços). 75 Os consultores em “marketing” proporcionam aconselhamento e apoio necessários à condução de pesquisas de mercado e outros levantamentos, destinados a ajudar os exportadores a adotar a melhor estratégia para o segmento de mercado a que destinam seus produtos. É importante, antes de escolher uma empresa local para atuar como representante ou distribuidora autorizada no país, solicitar a uma empresa de consultoria qualificada a preparação de relatório contendo informações sobre a situação financeira da empresa saudita. 6. Práticas comerciais O idioma inglês é amplamente utilizado nos negócios. O uso da Internet para fins de comunicação não é tão popular no país como no resto do mundo. A maioria das empresas ainda lança mão do fax e do telefone para seus contatos comerciais em nível local e internacional. Convidar representantes de empresas sauditas para visitarem as instalações fabris e manufatureiras no Brasil é a forma mais eficaz e conveniente de acelerar o processo de negociação e materializar acordos comerciais. 7. Designação de agentes comerciais Os importadores sauditas não se sentem confortáveis em tratar com intermediários. Preferem, ao contrário, fazer negócios diretamente com o fabricante do produto. Portanto, é preferível designar, como representante da empresa brasileira, um agente direto que ofereça serviços de “marketing”, armazenamento e distribuição, e não meramente um negociador. Uma vez que os estrangeiros não são autorizados, na Arábia Saudita, a se dedicarem à atividade comercial e a atividades de “marketing” e distribuição, a abertura de filiais não é recomendável no caso de pequenas empresas, ao passo que se faz necessária às grandes empresas brasileiras, para que possam conduzir adequadamente suas atividades de “marketing”, monitoramento e acompanhamento. 8. Litígios e arbitragem comercial Os importadores e agentes locais preferem solucionar eventuais controvérsias amigavelmente, ou recorrer à Câmara de Co76 mércio local para fins de arbitragem. Entretanto, no caso de acordos firmados por escrito, pode-se introduzir uma cláusula especial que determine claramente se a arbitragem será conduzida no país exportador ou importador, ou mesmo na Câmara Internacional de Comércio, em Paris. 9. Viagens de negócios De modo geral, os melhores períodos para a realização de viagens de negócios à Arábia Saudita são os meses de fevereiro a junho e setembro a outubro. Antes de realizar qualquer viagem de negócios à Arábia Saudita, é aconselhável contatar a Embaixada do Brasil em Riade para determinar o melhor período e tomar outras providências que se fazem necessárias para que a viagem seja produtiva. 77 78 Agências oficiais local: ANEXOS Ministérios: Ministry of Agriculture (Ministério da Agricultura) Airport Road Riyadh 11195 Tel.: (9661)401-6666 Fax: (9661)403-1415 Funções: Implementação de planos e programas econômicos para a agricultura, pesca, recursos animais e controle de pragas. I. ENDEREÇOS 1. Órgãos Oficiais Na Arábia Saudita Representação diplomática e consular brasileira Ministry of Commerce & Industry (Ministério da Indústria e Comércio) P.O.Box 1774 Airport Rd., Riyadh 11162 Tels.: (9661)401-2220/401-4708 Fax: (9661)403-8421 Funções: Controle de qualidade alimentícia, proteção ao consumidor, registro de empresas e agentes comerciais, regulamentação dos padrões de rotulagem, exposições internacionais, hotéis, acordos bilaterais de comércio, e a Organização Mundial do Comércio. Desenvolvimento da infra-estrutura industrial da Arábia Saudita. Investimento de capital estrangeiro, licença industrial, proteção e fomento da indústria nacional, estatísticas industriais, cidades industriais e SABIC. Embaixada do Brasil 3, Ibn Zahr St. Diplomatic Quarter Riyadh (A jurisdição da Embaixada é cumulativa com Omã e Iêmen) Endereço para correspondência: Brazilian Embassy (Embaixada Brasileira) P.O. Box 94348 Riyadh 11693 Tels.: (9661)488-0025 ou 488-0018 (ramal 43 para informações) Fax: (9661)488-1073 E-mail: [email protected] Setor de Promoção Comercial - SECOM Embaixada do Brasil P.O. Box 94348 Riyadh 11693 Tels.: (9661)488-0025 ou 488-0018, ramais 31, 32, 33 e 34 Fax: (9661)488-1073 E-mail:[email protected] Seção Consular Embaixada do Brasil P.O. Box 94348 Riyadh 11693 Tels.: (9661)488-0025 ou 488-0018, ramal 42 Fax: (9661)488-1073 E-mail: [email protected] Horário de atendimento: de 8:00h às 13:00h e de 14:00h às 17:00h Dias de atendimento: de sábado à quarta-feira (quintas e sextasfeiras são dias de folga). 79 Ministry of Telecommunication & Information Technology (Ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Informação) Airport Rd. Riyadh 11178 Tels.: (9661)404-2928/404-3000 Fax: (9661)403-1401 Funções: Telecomunicação e Tecnologia da Informação. Ministry of Finance (Ministério das Finanças) Airport Rd. Riyadh 11177 Tels.: (9661)405-0000/405-0080. Fax: (9661)405-9202 Funções: Finanças governamentais, incluindo orçamentos e gastos de todos os ministérios e agências. Controle do crescimento da economia nacional. 80 Ministry of Health (Ministério da Saúde) Airport Rd. Riyadh 11176 Tels.: (9661)401-2220/401-2392 Fax: (9661)402-9876 Funções: Saúde e hospitais. Ministry of Water and Electricity (Ministério da Água e Energia Elétrica) P.O. Box 2639 Riyadh 11195 Tel.: (9661)401-6666 Fax: (9661)403-1415 Ministry of Culture and Information (Ministério da Cultura e Informação) Nassiriya St. Riyadh 11161 Tels.: (9661)401-4440/401-3440 Fax: (9661)402-3570 Funções: Televisão e programação de publicação de jornais, revistas e relacionamento com a imprensa estrangeira. Outras Agências do Governo Ministry of Labor and Social Affairs (Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais) Omar bin Al-Khattab St. Riyadh 11157 Tels.: (9661)477-1480/478-7166 Fax: (9661)477-7336 Funções: Relações trabalhistas, planejamento de mão-de-obra e monitoramento em geral da situação empregatícia. Licença de trabalho e permissão de trabalho, disputas trabalhistas, inspeção, saúde, segurança. Fornecimento de testes vocacionais e treinamento de trabalho para deficientes físicos. Ministry of Petroleum and Mineral Resources (Ministério do Petróleo e Recursos Minerais) P.O.Box 757, Airport Rd. Riyadh 11189 Tels.: (9661)478-1661/478-1133 Fax: (9661)479-3596 Funções: Administração e desenvolvimento do petróleo e refinarias da Arábia Saudita, recursos minerais em conjunto com a Organização Geral do Petróleo e Minério. Ministry of Economy and Planning (Ministério da Economia e Planejamento) P.O.Box 1358 University St. Riyadh 11183 Tels.: (9661)402-3562/401-3333 Funções: Planejamento Nacional. Departamento central de estatísticas e computação. 81 Central Department of Statistics (Departamento Central de Estatística) Off Airport Rd. Behind the Ministry of Finance Bldg Riyadh 11187 Tels.: (9661)405-9638/401-4528 Fax: (9661)405-9493 Funções: Coletar e publicar estatísticas variadas. Customs Department (Departamento de Aduana) P.O. Box 3483 Riyadh 11471 Tel.: (9661)401-3334 Fax: (9661)404-3412/404-3400 Porto de Dammam P.O. Box 28062 (King Abdul Aziz Seaport) Dammam 31188 Tel.: (9663)833-2500 Fax: (9663)857-9223 Funções: Funções de alfândega. Desenvolvimento de portos, serviços portuários, regulamentos e documentação. Directorate General for Mineral Resources (Diretoria-Geral para Recursos Minerais) P.O. Box 2880, Jeddah 21461 Tels.: (9661)631-0355/631-0357 Funções: Concessões e exploração de minérios. Directorate General of Zakat and Income Tax (Diretoria-Geral de Zakat e Imposto de Renda) Off Airport Rd. Behind the Ministry of Finance Bldg. Riyadh 11187 Tels.: (9661)401-0182/404-1537. Fax: (9661)404-1495 Funções: Coletar impostos. 82 General Electricity Corporation (Electrico) (Companhia Geral de Eletricidade) P.O. Box 11185 Riyadh -11431 Tel.: (9661)477-2772 Fax: (9661)477-5322 Funções: Companhias de energia elétrica consolidadas. General Organization for Social Insurance (GOSI) (Organização Geral de Seguro Social) P.O. Box 2963 Riyadh - 11461 Tel.: (9661)478-5721/477-7735. Fax: (9661)477-9958 Funções: Agência de seguro social. General Ports Authority (Autoridade Geral Portuária) P.O. Box 5162 Riyadh – 11422 Tels.: (9661)476-0600/ 476-0930 Funções: Desenvolvimento de portos, serviços portuários; regulamentações e documentação. International Airport Projects Office (Escritório de Projetos do Aeroporto Internacional) P.O. Box 6326 Jeddah - 21442 Tel.: (9661)685-4200 Funções: Gerência em aeroportos internacionais novos. Islamic Development Bank - (Banco de Desenvolvimento Islâmico) P.O. Box 5925 Jeddah - 21432 Tels.: (9661)636-0011/636-0054 Fax: (9661)637-1334 Funções: Desenvolvimento de projetos econômicos e sociais e empréstimos a países-membros. Jeddah Seaport (Jeddah Islamic Port) (Porto de Jeddah) Jeddah - 21188 Tel.: (9661)643-2552 Funções: Desenvolvimento portuário, estivagem portuária; regulamentos e documentos. King Abdul Aziz City for Science and Technology (Cidade do Rei Abdul Aziz para Ciência e Tecnologia) P.O. Box 6068, Riyadh - 11442 Tel.: (9661)478-8000 Fax: (9661)488-3756 Funções: Pesquisa e desenvolvimento, projetos de energia solar e patentes. Grain Silos and Flour Mills Organization (Organização de Silos e Farinha de Trigo) P.O. Box 3402 Riyadh - 11471 Tels.: (9661)404-3334/404-4736. Fax: (9661)463-1943 Funções: Responsável por silos, moinhos de farinha de trigo importada. Grievances Court (Diwan Al Mazalem) (Tribunal de Queixas) Morabba-Nasseria St. Riyadh - 11138 Tels.: (9661)402-1724/402-4398 Fax: (9661)403-4296 Funções: Disputas comerciais e queixas. Corrupção governamental, disputas de imposto e negócios relativos aos estrangeiros e aos investimentos dentro da Arábia Saudita. 83 Meteorology and Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental e Meteorologia) P.O. Box 1358 Jeddah - 21431 Tels.: (9661)651-8887/671-1994 Funções: Meteorologia e meio-ambiente. Petromin P.O. Box 757 Riyadh - 11189 Tels.: (9661)478-1328/478-1332 Funções: Comércio de petróleo, refinarias e concessões para firmas estrangeiras. 84 Presidency of Civil Aviation (Presidência da Aviação Civil) Off Palestine Rd., East P.O. Box 887 Jeddah - 21421 Tels.: (9661)667-9000/667-3664 Funções: Encarregado de voôs e aeroportos. Saudi Arabian Airlines (SAUDIA) (Companhia Aérea da Arábia Saudita) Airport Rd., P.O. Box 620 Jeddah - 21421 Tels.: (9661)684-2000/686-0000 Funções: Companhia aérea nacional. The Real Estate Development Fund (Fundo para o Desenvolvimento do Mercado Imobiliário) P.O. Box 5591 Riyadh - 11433 Tels.: (9661)477-5120/403-3817. Fax: (9661)479-0148 Funções: Fornece empréstimos para indivíduos e organizações para programa de bens imóveis privado ou comercial. Saudi Arabian Monetary Agency (SAMA) (Agência Monetária da Arábia Saudita) P.O. Box 2992 Riyadh - 11461 Tel.: (9661)478-7400 Fax: (9661)441-1384 Funções: Banco Central. Royal Commission for Jubail and Yanbu (Comissão Real para Jubail e Yanbu) P.O. Box 5864 Riyadh - 11432 Tel.: (9661)479-4444 Fax: (9661)477-5404 Funções: Construção de infra-estrutura de complexos industriais em Jubail e Yanbu. Saudi Arabian Standards Organization (SASO) (Organização de Padronização da Arábia Saudita) P.O.Box 3437 Riyadh - 11471 Tel.: (9661)452-0000 Fax: (9661)452-0086 Funções: Desenvolvimento, publicação e distribuição de padrões. Saline Water Conversion Corp. (SWCC) (Corporação de Desalinização de Água) P.O. Box 5968 Riyadh - 11432 Tels.: (9661)463-0503/463-0501 Fax: (9661)463-1952/465-0852 Funções: Complexo de desalinização. Saudi Basic Industries Corporation (SABIC) (Corporação de Indústrias de Base Sauditas) P.O. Box 5101 Riyadh - 11422 Tels.: (9661)401-2033/401-2361 Fax: (9661)401-2045/401-3831 Funções: “Joint-ventures” com firmas estrangeiras para indústrias pesadas em Jubail e Yanbu. Saudi Arabian Agricultural Bank - (Banco Agrícola da Arábia Saudita) Omar bin Al-Khattab St. P.O. Box 1811 Riyadh - 11126 Tels.: (9661)402-3911/402-3934 Fax: (9661)402-2359 Funções: Compra de equipamento agrícola, sementes, animais, provê empréstimos para os fazendeiros sauditas. Saudi Consulting House P.O. Box 1267 Riyadh - 11431 Tels.: (9661)448-4588/448-4688 Fax: (9661)448-1234 Funções: Conduzir pesquisas de mercado e estudos de viabilidade industrial, preparar e publicar dados de desenvolvimento industrial. 85 86 Saudi Fund for Development (Fundo Saudita para o Desenvolvimento) P.O. Box 5711 Riyadh - 11432 Tels.: (9661)477-4069/477-4071 Fax: (9661)464-7450 Funções: Empréstimos de projetos de desenvolvimento para países estrangeiros. Agências Oficiais no Brasil Saudi Government Railroad Organization (Organização Saudita Ferroviária) Dhahran Airport St. P.O. Box 92 Dammam - 31411 Tel.: (9661)871-2222 Funções: Controla a via férrea de Dammam-Riyadh. b) Agências oficiais brasileiras Saudi Industrial Development Fund (SIDF) (Fundo de Desenvolvimento Industrial da Arábia Saudita) P.O. Box 4143 Riyadh - 11491 Tel.: (9661)477-4002 Fax: (9661)479-0165 Funções: Empréstimos para empresas sauditas ou “jointventures” industriais sauditas. Saudi Red Crescent Association (Associação Saudita Red Crescent) Al-Dhabab Rd. Riyadh - 11129 Tels.: (9661)406-9072/406-5092. Fax: (9661)405-1566 Funções: Emergência de saúde. Youth Welfare Organization (Organização Jovem do Bem Estar Social) P.O. Box 965 Riyadh - 11421 Tel.: (9661)401-4576 Fax: (9661)401-0376 Funções: Complexos de jogos esportivos, clubes culturais e folclóricos, escoteiros. 87 a) Missão Diplomática da Arábia Saudita no Brasil Embaixada Real da Arábia Saudita SHIS QL 10 Conjunto 9 Casa 20 70471-900 - Brasília - DF Tels.: (61)248-3525/3523/2201/0791 Fax: 248-2905 E-mail: [email protected] Informações sobre mercado, inclusive condições de acesso, importadores locais e oportunidades comerciais: distribuição das publicações da “Coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior” do MRE: Divisão de Informação Comercial - DIC Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 - Brasília – DF Telefones: (61)411-6390/411-6391 Fax: (61)322-1935 Homepage: http://www.mre.gov.br E-mail: [email protected] Apoio a viagens e missões empresariais brasileiras ao exterior: Divisão de Operações de Promoção Comercial - DOC Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 - Brasília – DF Tels.: (61)411-6577/411-6578 Fax: (61)223-2392 Homepage: http://www.mre.gov.br E-mail: [email protected] Dados de mercado, documentação de embarque e procedimentos formais; seguro exclusivo de certificados de origem para SGP (se aplicável): Departamento de Operações de Comércio Exterior– DECEX Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior MDIC Praça Pio X, 54 – 2° andar - sala 202 20.091-040 – Rio de Janeiro – RJ Telefones: (21)3849-1213 e 3849-1211 Fax: (21)3849-1180 Homepage: http://www.mdic.gov.br 88 2. Empresas brasileiras na Arábia Saudita Existe apenas uma empresa brasileira com escritório na Arábia Saudita: Avibrás Indústria Aeroespacial Internacional Ltda. P.O. Box 87055 Riyadh 11642 Tels.: (9661)454-4962/86/82 Fax: (9661)454-4958. 3. Câmaras de Comércio Existem 19 câmaras de comércio na Arábia Saudita. A primeira foi fundada em 1945 em Jedá. Existe também um Conselho de Câmaras de Comércio Sauditas e Indústria que serve de corpo institucional e reúne todas as câmaras da Arábia Saudita que trabalham unificando esforços em negócios conjuntos e coordenam atividades em assuntos de interesse público: Council of Saudi Chambers of Commerce and Industry (Conselho Saudita da Câmara de Comércio e Indústria) P.O.Box 16683 Riyadh 11474 Tels.: (9661)405-3200 Fax: (9661)402-4747 Homepage: http://www.nusacc.org/council/home.htm Abha Ahsa Baha Jeddah Al-Jouf Jizan Dammam Hail Yanbu Majma’a P.O Box: 722 , Abha P.O Box:1519, Ahsa 31982 P.O Box:311, Baha P.O Box:1264, Jeddah 21431 P.O Box:585, Al-Jouf P.O Box: 201, Jizan P.O Box:719, Dammam 31421 P.O Box: 1291, Hail P.O Box: 58, Yanbu P.O Box: 165, Majma’a 11952 (009664) 822-5190 (009662) 534-3838 (009667) 522-2216 (009664) 662-6544 (009666) 381-4000 (009661) 404-0044 (009664) 642-6200 (009664) 422-2736 (009667) 736-6800 Câmara de Comércio Árabe-Brasileira Av. Paulista, 326 – 17º e 18º andares São Paulo - SP Tel.: (11)3283-4066 Fax: (11)3288-8110 e-mail:[email protected] Homepage: www.ccab.com.br 4. Principais Entidades de Classe locais Não existem entidades de classe ou associações na Arábia Saudita exceto pelo comitê setorial, que vem abaixo do Conselho das Câmaras de Comércio Sauditas e Indústria (como Comitê Agrícola Nacional e Comitê Médico Nacional). Câmaras Regionais de Indústria e Comércio da Arábia Saudita: Endereço P.O Box: 443, Madinah P.O Box:1086, Makkah P.O Box: 1138, Najran P.O Box: 440, Arar P.O Box: 444, Buraidah P.O Box: 596, Riyadh 11421 P.O Box: 416, Al-Quriyat P.O Box: 567, Tabuk P.O Box: 1005, Taif 3.2. Câmara de Comércio da Arábia Saudita no Brasil 3.1. Câmaras de Comércio e Indústria na Arábia Saudita Região Madinah Makkah Najran Arar Al-Qassim Riyadh Quriyat Tabuk Taif 5. Principais Bancos Al Bank Al Saudi Al Fransi (Head Office ) P.O Box 56006 11554 - Riyadh Tel.: (9661)404-2222 Fax: (9661)404-2311 http://www.alfransi.com Telefone (009667) 227-1818 (009663) 852-0458 (009667) 725-0476 (009662) 651-5111 (009664) 624-9060 (009667) 322-5155 (009663) 857-1111 (00966) 532-1060 (009664) 322-7878 (009666) 432-0268 Rajhi Banking & Investment Corp Co. P.O Box 28 11411 - Riyadh Tel.: (9661)405-4244 Fax: (9661)403-7156 89 90 Riyadh Bank P.O Box 229 11411 - Riyadh Tel.: (9661)411-3333 Fax: (9661)404-2705 United Saudi Commercial Bank P.O Box 25895 11476 - Riyadh Tel.: (9661)478-8200 Fax: (9661)478-3197 Arab National Bank ( Head Office ) P.O Box 56921 11564 - Riyadh Tel.: (9661)402-9000 Fax: (9661)402-7747 http://www.anb.com.sa 6 . Principais feiras e exposições internacionais A seguir as principais feiras que acontecem nos três principais centros comerciais: Riyadh, Jeddah e Dammam. Construção: Materiais e equipamentos de construção. Cuidados Médicos: Equipamentos e suprimentos farmacêuticos. Alimentos: Equipamentos de serviço alimentar, comida e bebidas. Motor Show: Automóveis e partes de objeto de reserva. Agricultura: Materiais agrícolas e suprimentos. Moda: Artigos de vestuário, calçados, cosmética, jóias, perfumes. Saudi American Bank P.O Box 833, Riyadh - 11421 Tels.: (9661)402-0234 / 404-4540 Fax: (9661)404-4307 www.samba.com.sa A seguir as principais companhias na área de feira de comércio e exibição: Saudi Hollandi Bank P.O Box 1467 11431 - Riyadh Tels.: (9661)406-7888 Fax: (9661)405-5536 Riyadh Exhibition Co. Ltd. P.O. Box 56101 Riyadh - 11554 Tel.: (9661)454-1448 Fax: (9661)454-4846 E-mail: [email protected] Homepage: http://www.recexpo.com/ The National Commercial Bank P.O Box 3555 21481 - Jeddah Tel.: (9662)649-3333 Fax: (9662)644-6468 http://www.ncb.com.sa Representação da Riyadh Exhibition Company Ltd., no Brasil Overfair Exhibitions & Services Co. Rua Vergueiro, 2087 cj. 1503 04101-000 - São Paulo - SP Tel.: (11)5572-9016 Fax: (11)5084-4305 E-mail:[email protected] The National Commercial Bank P.O Box 3555 21481 - Jeddah Tel.: (9662)649-3333 Fax: (9662)644-6468 http://www.ncb.com.sa Dhahran International Exhibition P.O. Box 7519 Dammam - 31472 Tel.: (9663)857-9111 Fax: (9663)857-2285 E-mail: [email protected] Homepage: http://www.dhahran-expo.com The Saudi British Bank P.O Box 9084 11413 - Riyadh Tel.: (9661)405-0677 Fax: (9661)405-0660 www.sabb.com 91 92 Al-Harithy Co. for Exhibitions Ltd P.O. Box 40740 Jeddah - 21511 Tel.: (9662) 654-6384 Fax: (9662) 654-6853 E-mail: [email protected] Homepage: www.acexpos.com c) Principais Canais de Televisão Para informação adicional sobre qualquer participação brasileira oficial em feiras locais e exposições, contatar: Saudi Arabian Radio (Inglês), Riyadh Saudi Arabian Radio (Árabe), Riyadh MBC (Árabe), Londres Saudi Arabian Television (Inglês), Riyadh Saudi Arabian Television (Árabe), Riyadh MBC (Árabe), Londres d) Principais Estações de Rádio Seção de Feiras e Turismo (SFT) Ministério das Relações Exteriores 70.170-900 - Brasília – DF Tels.: (61)411-6394/411-6395 Fax: (61)322-0833 Homepage: http://www.mre.gov.br E-mail: [email protected] e) Principais Agências de Publicidade Tihama Foreign Ministry’s Circle P.O. Box 5455 Jeddah - 21422 Tel.: (9662)644-4444 7. Meios de Comunicação Marawah Ba-Qadu Bldg., Prince Fahad St. P.O. Box 3029 Jeddah - 21471 Tels.: (9662)651-8204/ 651-8200 a). Principais Jornais Al Jazeerah, Riyadh Al-Riyadh, Riyadh Al-Nadwa, Makkah Al-Madinah, Jeddah OKAZ , Jeddah Al-Bilad, Jeddah Al-Yaum, Dammam Riyadh Daily, Riyadh ( Jornal em Inglês) Arab News, Jeddah e Riyadh (Jornal em Inglês) Saudi Gazette, Jeddah e Riyadh (Jornal em Inglês). Saudi Advertising Saudi Advert. International Co. P.O. Box 6557 Jeddah 21452 Tels.: (9662)665-0380/ 660-2286 Transworld Publicity North Murabba P.O. Box 1482 Riyadh 11431 Tels.: (9661)403-8465/ 403-6898 b) Principais Revistas Meed, London - (UK) Alyamamah, Riyadh IQRAA, Jeddah Saudi Economic Survey, Jeddah Saudi Business, Jeddah Saudi Commerce & Economic Review, Dammam Gulf Construction, Manama- Bahrain Gulf Industry, Manama- Bahrain Gulf Marketing Review, Dubai- U.A.E. Arabian Business, Dubai - U.A.E. Khoshaim Al-Karwan Bldg. Batha Street P.O. Box 3157 Riyadh - 11471 Tel.: (9661)403-3053 93 94 Tac Tayyar Room 504, 7º andar Al-Rajhy Bldg. P.O. Box 2999 Riyadh - 11461 Tel.: (9661)403-7545 Al Asrab for Commercial Directories P.O Box 50071 11523 - Riyadh Tele: (9661)401-0771 Fax: (9661)402-3962 Funções: Serviços de correspondência postal, serviços de pesquisas de mercado. Raed Advertising Suite 1, Ali-Turki Bldg., Prince Fahad Street P.O. Box 1076 Jeddah - 21431 Tels.: (9662)645-9782/ 644-8230 Al Ekhwan Advertising P.O Box 9875 21423 - Jeddah Tel.: (9662)660-9033 Fax: (9662)660-1413 Funções: Agência de publicidade e propaganda, contratos publicitários, representantes de mídia, serviços de pesquisas de mercado, especialistas em anúncios de “outdoors”e publicidade em TV a cabo. Marad Advertising Saudi Research & Marketing Co. P.O. Box 4556 Jeddah 21412 Tel.: (9662)453-4743; 653-3723 8. Serviços de Consultoria em “Marketing” Ablas Business Service P.O Box 87029 11642 – Riyadh Tels.: (9661)456-6429 Fax: (9661)456-6429 Funções: Consultores em gerenciamento de sistemas de informação, serviço de pesquisas de mercado, desenvolvimento de propriedade, administração e promoção de serviços. Advertising & Communications Consultants P.O Box 13676 21414 - Jeddah Tel.: (9662)660-7205 Fax: (9662)660-8925 Funções: Agência de publicidade e propaganda, serviço de pesquisas de mercado. Afkar Promoseven - Jeddah P.O Box 21675 2165 - Jeddah Tel.: (9662)672-4119 Fax: (9662)670-1957 http://www.promoseven.co.ae Funções: Agência de publicidade e propaganda, “marketing” direto, administração de eventos, Internet, desenvolvimento de rede local, pesquisas de mercado, desenvolvimento de multimídia. 95 Al Etqan Est P.O Box 89231 11682 - Riyadh Tel.: (9661)464-0818 Fax: (9661)464-2566 Funções: Pesquisas de mercado, comércio, processamento, serviços gerais, desenvolvimento de propriedade, administração e serviços de promoção. Al Quraishi Marketing Co. Ltd. P.O Box 57139 11574 -Riyadh Tel.: (9661)405-6271 Fax: (9661)405-6217 Funções: Pesquisas de mercado, “marketing” e “merchandising”. Amacom International Al Raya Marketing & Advertising Co. Ltd. P.O Box 31052 21434 - Jeddah Tel.: (9662)653-0385 Fax: (9662)651-0377 Funções: Agência de publicidade, serviços de pesquisas de mercado. 96 Consulting Center For Finance & Investment P.O Box 2462 Riyadh Tel.: (9661)478-2525 Fax: (9661)476-8021 Funções: Conselho de investimento, gerência de consultoria, serviços de pesquisas de mercado, gerenciamento e serviço de vendas. American Products Resource Center P.O Box 799 31952 - Al Khobar Tel.: (9663)895-3877 Fax: (9663)894-3501 Funções: Agência de publicidade, serviço de pesquisas de mercado. Arthur D Little International Inc. P.O Box 9251 Jeddah Tel.: (9662)665-7891 Fax: (9662)665-7891 Funções: Consultores em gerenciamento de sistemas de informação, serviços de pesquisas de mercado. Bcig Creative Marketing Solutions P.O Box 91450 11633 - Riyadh Tel.: (9661)478-6154 Fax: (9661)478-3794 Homepage: http://www.bcigcms.com – E-mail: [email protected] Funções: Publicidade, pesquisas de mercado e consultoria em “marketing”. Consultancy & Research Center P.O Box 7188 11462 - Riyadh Tel.: (9661)479-3321 Fax: (9661)479-4122 Funções: Pesquisas de mercado, comércio, serviço de “marketing” e “merchandising”. Consultancy & Research Center P.O Box 3969 31481 - Dammam Saudi Arabia Tel.: (9663)833-6917 Fax: (9663)834-6193 Funções: Pesquisas de mercado, comércio, serviço de “marketing” e “merchandising”. Heritage Agency P.O Box 9196 Jeddah Tel.: (9662)643-0025 Fax: (9662)644-0463 Funções: Publicidade - mídia e promoção, agências de publicidade, representantes de mídia, serviços de pesquisas de mercado. Images International Fae P.O Box 5920 Jeddah Tel.: (9662)672-4630 Fax: (9662)672-4630 Funções: Agência de publicidade, computadores e simuladores, serviços de mala direta, serviços de pesquisas de mercado, estúdio fotográfico e serviços de filmagem. International Marketing Communications P.O Box 11465 21453 - Jeddah Tel.: (9662)651-1174 Fax: (9662)653-1018 Funções: Agência de publicidade, serviço de pesquisas de mercado. Isam Economic Co. Ltd. P.O Box 4019 31491 - Dammam Tel.: (9663)826-5011 Fax: (9663)826-6902 Funções: Serviço de gerenciamento, pesquisas de mercado. M B S Management Consultant P.O Box 1724 21441 - Jeddah Tel.: (9662)671-6835 Fax: (9662)671-6835 Funções: Serviços de administração, pesquisas de mercado, desenvolvimento de propriedade, administração e vendas. 97 98 Mc Ram Ad Art P.O Box 41360 Riyadh Tel.: (9661)479-4020 Fax: (9661)473-0258 Funções: Agência de publicidade, contratos de publicidade, representates de mídia, serviços de pesquisas de mercado. Memrb International P.O Box 5978 21432 - Jeddah Tel.: (9662)665-0561 Fax: (9662)665-9772 Funções: Pesquisas de mercado, serviços de “marketing”. Transworld Publicity Co. Ltd. P.O Box 87261 11642 - Riyadh Tel.: (9661)464-3100 Fax: (9661)464-3100 Funções: Agência de publicidade, serviços de pesquisas de mercado. Transworld Publicity Co. Ltd. P.O Box 3206 31952 Al Khobar Tel.: (9663)894-0600 Fax: (9663)894-1041 Funções: Agência de publicidade, serviços de pesquisas de mercado. Nahar Marketing & Public Relations Co. Ltd. P.O Box 22172 21495 - Jeddah Tel.: (9662)651-9929 Fax: (9662)653-2824 Funções: Agência de publicidade, serviços de pesquisas de mercado, serviços de relações públicas. Pan Arab Research Center ( Parc ) P.O Box 50163 21523 - Jeddah Tel.: (9662)651-7404 Fax: (9662)651-8527 Homepage: http://www.marketresearch.com – E-mail: [email protected] Funções: Pesquisas de mercado, publicação de estudos, pesquisas em sistemas de informação. Sanaya Group Adv & Marketing P.O Box 86714 11632 - Riyadh Tel.: (9661)405-9101 Fax: (9661)405-1507 Funções: Agência de publicidade, serviços de pesquisas de mercado. Sinaid Gulf Marketing Office P.O Box 54103 11514 - Riyadh Tel.: (9661)441-9191 Fax: (9661)441-9696 Funções: Serviços de pesquisas de mercado, “marketing”. 99 Ipsos-Stat KSA Yamamah Bldg,Tahlia Str. P.O. Box: 122235 21332 - Jeddah Tel.: (9662)665-5284 Fax: (9662)665-4781 E-mail: [email protected] 9. Aquisição de documentação Ministry of Economy and Planning (Ministério da Economia e Planejamento) P.O. Box 358 Riyadh - 11183 Tel.: (9661)452-2222 Fax: (9661)401-0385 Publicações: Saudi Import Statistics (Custo de US$ 30 aproximadamente) Saudi Export Statistics (Custo de US$ 30 aproximadamente) Statistical Year Book (Custo de US$ 30 aproximadamente) Tariff (somente para o governo e embaixadas – não está à venda) Five Year Plans (somente para o governo e embaixadas – não está à venda) 100 Saudi Arabian Standards Organization (Organização Saudita de Padronização) P.O. Box 3437 11471 - Riyadh Tel.: (9661)452-0101 Fax: (9661)456-9977 Homepage: http://www.saso.org.sa Homepage: http://www.iccp.com Publicações: Saudi Standards and Specifications – Padronizações e Especificações Saudita. Maersk Sealand Av. das Nações 11.633 12º. andar 04578-000 - São Paulo - SP Tel.: (11)5505-4304 Fax: (11)5505-4305 Saudi Arabian General Investment Authority (Autoridade Geral de Investimentos da Arábia Saudita) P.O. Box 59277, Riyadh - 11432 Tel.: (9661)263-5010 Fax: (9661)263-5020 Homepage: www.sagia.gov.sa Publicações: Investments Rules - Regras de Investimento. Prado Agência Marítima Ltda. Rua Alberto O.Santos, 42-Cj 1005 - Centro 29010-901 - Vitória - ES Tel.: (27)3322-5922 Fax: (27)3322-0998 E-mail: [email protected] 10. Empresas de transporte entre o Brasil e a Arábia Saudita A maioria das empresas internacionais de embarque tem seus próprios escritórios no Brasil e semanalmente trabalha nos portos da Arábia Saudita. A seguir, os endereços de agentes em diferentes portos brasileiros: Eastwind Transport Ltd. C/o Multiship Agência Marítima Ltda. Alameda Santos, 336-10º andar 01418-900 - São Paulo- SP Tel.: (11)3883-2900 Fax: (11)3288-6652 E-mail:[email protected] P&O Nedlloyd Container Ltd. Rua Alexandre Dumas 2100 – 14º Andar 04717-004 - São Paulo - SP Tel.: (11)5180-1000 Fax: (11)5180-5882 Agencia Marítima Transatlântica Ltda. Rua Nestor Vitor - 800 - Centro 83203-260 - Paranaguá - PR Tel.: (41)420-4600 Fax: (41)423-2393 e-mail: [email protected] Cranston Transportes Integrados Ltda. Rua Marechal Floriano 122 96200-380 - Rio Grande - RS Tel.: (53)233-7600 Fax: (53)231-1200 E-mail: [email protected] Copral Comércio e Navegação Ltda. Trav. São Pedro - 566, Conj. 901 66023-570 – Belém – PA Tel.: (91)242-7333 Fax: (91)242-7270 E-mail: [email protected] Agência Marítima Orion Ltda. Rua Silva, 628 88301-080 – Itajai - SC Tel.: (47)348-6112 Fax: (47)348-6858 E-mail:[email protected] Transcargo Serviços Marítimos Ltda. Rua Portugal - 5/7- Edif. Status, 13º Andar 40015-350 - Salvador - BA Tel.: (71)326-2110 Fax: (71)326-0396 E-mail: almir.xavier@transcargoba 101 102 Copral Comércio e Navegação Ltda. Rua Ernesto Igel - 200A - Mucuripe 60182-590 - Fortaleza - CE Tel.: (85)263-8300 Fax: (85)263-8333 E-mail: [email protected] Empresa Marítima e Comercial Ltda. Rua Hercílio Luz 79, Centro 89240-000 - São Francisco do Sul- SC Tel.: (47)444-2730 Fax: (47)444-2085 E-mail: [email protected] Cranston Transportes Integrados Ltda. BR 290-KM 108 A 112 - Eldorado do Sul 92990-000 - Porto Alegre - RS Tel.: (51)481-5900 Fax: (51)481-4050 E-mail: [email protected] P&O Nedlloyd do Brasil Navegação Ltda. Praça Rui Barbosa, 26/27 - Centro 11010-130 - Santos – SP Tel.: (13)3211-7800/7801 Fax: (13)3219-4754 E-mail: [email protected] AMSAL Rua 41, Nr.858 – Conj. 31 de Março, Bairro Japiim 69077-410 – Manaus - AM Tel.: (92)614-0100 Fax: (92)614-0140 E-mail: [email protected] Thom & Cia Ltda. Rua Carlos Salazar, 262, 50030-300 - Recife – PE Tel.: (81)3224-1622 Fax: (81)3224-4808 E-mail: [email protected] P&O Nedlloyd do Brasil Navegação Ltda. Avenida Alvares Cabral, 1741 - 7º andar - Sala 19b Bairro Lourdes 30170-001 - Belo Horizonte – MG Tel.: (31)3339-3307 Fax: (31)3339-3399 E-mail: [email protected] P&O Nedlloyd do Brasil Navegação Ltda. Rua Lauro Muller 116 – 35º andar, sala 3504 22290-160 - Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21)2323-3000 Fax: (21)2542-3550 Empresa Marítima e Comercial Ltda. Rua Gil Stein Ferreira, 100 - Sala 401/402 - Ed. Torre Azul 88302-002 - Itajaí – SC Tel.: (47)348-1923 Fax: (47)348-1934 E-mail: [email protected] Mediterranean Shipping Company Escritório no Brasil MSC do Brasil Ltda. Av. Ibirapuera 2033 – 3º andar, 04029-100 - São Paulo - SP Tel.: (11)5051-7966 Fax: (11)5051-4599 Empresa Marítima e Comercial Ltda. Rua Rui Barbosa, 2930 - Bairro Costa e Silva, 89220-100 - Joinville-SC Tel.: (47)441-5775 Fax: (47)441-5782 E-mail: [email protected] MSC ECSA Planning Center Rua do Comércio 18/20, 3º Andar 11010-015 - Santos, SP Tel.: (13)219-6590. 103 104 São Paulo (Brasil) Clipper do Brasil Ltda. Tel.: (11)3866-3399 Fax: (11)3866-3888 Logística Escritórios no Brasil: Geologistics Fiorde Assessoria e Despachos Ltda. Rua Avanhandava, 616 - Bela Vista 01306-000 - São Paulo - SP Tel.: (11)3255-4899 Fax: (11)3255-4625 Geologistics é uma companhia de frete que têm escritórios em várias partes do mundo e oferece serviços de frete aéreo, frete marítimo, LCL, consolidação, “warehousing”, embalagem, carregamento, liberação de alfândega. United Arab Shipping Company Angra Dos Reis (Brazil) Sves Maritimos E Portuarious Ltd. (SPOTMAR) Tel.: (24)365-2236. Imbituba (Brasil) Agência Marítima Orion Ltda. Tel.: (48)255-1516 Santos (Brasil) Tropical Agência Marítima Ltda. Tel.: (13)222-8840 Fax: (13)347-1411 Sao Francisco do Sul (Brasil) Agência Marítima Orion Ltda. Tel.: (47)444-0156 Fax: (47)444-0356 Salvador (Brasil) International Serviços Marítimos Ltda. Tel.: (71)241-3000 Fax: (71)243-6745 São Sebastião (Brasil) D.A. Mcneil – Agência Marítima Ltda. Tel.: (12)452-1588 Fax: (12)521-7888 Vitória (Brasil) Pennant Serviços Marítimos Ltda. Tel.: (27)3222-8071 Fax: (27)3222-3141 Itajaí (Brasil) Agência Marítima Orion Ltda. Tel.: (47)348-6112 Fax: (47)348-6858 Frete O custo do frete marítimo depende de cada porto. A taxa padrão atual disponível é: - de Santos, Via Singapore-Dammam, para Riyadh é de US$ 2.600 para um contêiner de 20 pés e US$ 4.500 para contêiner de 40 pés. Para obter frete com preços razoáveis para embarque parcial de contêiner, é aconselhável contatar agente local que tenha facilidade para desembaraço de embarque. Porto Alegre (Brasil) Agência Marítima Orion Ltda. Tel.: (51)217-3444 Fax: (51)223-1343 Paranaguá (Brasil) Agência Marítima Orion Ltda. Tel.: (41)423-1231 Fax: (41)422-4987 Tempo de trânsito Uma carga gasta em torno de 35 dias para ser transportada de um porto braileiro para a Arábia Saudita. Rio de Janeiro (Brasil) Seastar Ag Mar. E Oper Port Ltda. Tel.: (21)2263-4142 Fax: (21) 2253-8428 Portos e transportes no interior na Arábia Saudita Para o transporte aquaviário, as Autoridades de Portos Sauditas operam o Porto Islâmico de Jeddah e o de Yanbu no Mar Vermelho, o Porto King Abdul Aziz Rei de Dammam. Dammam e Rio Grande (Brasil) Agência Marítima Orion Ltda. Tel.: (53)231-1566 Fax: (53)231-1611 105 106 Riyadh são conectados através de estrada de ferro, considerando que de Jedá para Riade a estrada é o único meio para transportar a carga. 11. Inspeção de embarque Naseem Marine Service P.O Box 17880 21494 - Jeddah Telefone: (9662)648-3020 Fax: (9662)647-0598 Funções: Serviços de inspeção terrestre, marinha, aérea. Arabian Inspection & Survey Co. Ltd. P.O Box 4767 11412 - Riyadh Tel.: (9661)479-4497 Fax: (9661)477-2696 Funções: Teste de material, inspeções terrestres, aquaviárias e aéreas. Lloyd’s Register of Shipping P.O Box 2214 21451 - Jeddah Tels.: (9662)653-3628 / 653-3165 Fax.: (9662)651-5334 Funções: Classificação de transporte, porto, consultoria industrial e serviços de inspeção, agrimensores marinhos. Arabian Est For Trade & Shipping Ltd. P.O Box 4767 11412 - Riyadh Tel.: (9661)476-0492 Fax: (9661)476-0493 Funções: Mercado a varejo de alimentos, agências de transporte e despacho, pesquisas e serviços de inspeção. Basem International P.O Box 9703 21423 - Jeddah Tel.: (9662)643-9533 Fax: (9662)644-1558 Funções: Agentes, embarcações, confirmação de carga e serviço de inspeção. Arab Commercial Enterprises Ltd. P.O Box 667 11421 - Riyadh Tel.: (9661)477-4070 Fax: (9661)477-4081 Funções: Companhias de seguro, corretores de seguro, pesquisa e serviços de inspeção. Thomas Howell Group - Saudi Arabia Ltd. P.O Box 6851 21452 - Jeddah Tel.: (9662)651-9492 Fax: (9662)651-0058 Função: Inspeção terrestre, marítima e aérea. Sgs Inspection Services Saudi Arabia Ltd. P.O Box 3050 11471- Riyadh Tel.: (9661)462-0066 Fax: (9661)465-6738. Aoqc Moody International SA Ltd. P.O Box 15928 21444 - Jeddah Tels.: (9662)665-9335 / 663-5319 Fax: (9662)665-3839 Funções: Serviços de inspeção. International Freight Systems P.O Box 54168 Riyadh Tel.: (9661)479-4538 Fax: (9661)479-4394 Funções: Transporte aéreo de passageiros, confirmação de programação de carga, serviço de inspeção, empacotamento e serviço de empacotamento para transporte. ARABCO P.O Box 17488 11484 - Riyadh Tel.: (9661)477-0504 Fax: (9661)477-6519 107 108 Atividades: Transporte de cargas aéreas, confirmação de programação de carga, serviços de inspeção , transporte e envio de agentes. II. TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO COM O BRASIL 1. Informação sobre transporte Arabian Marine & Terminal Service Co. Ltd. P.O Box 10366 21433 - Jeddah Tel.: (9662)667-6052 Fax: (9662)667-6055 Funções: Serviços de inspeção e logística de estiva. Para obter informações atualizadas e específicas sobre transportes marítimos, terrestres e aéreos, favor contatar as empresas listadas abaixo no Anexo I, seção 10. 2. Comunicações: tarifas (na Arábia Saudita) Tarifas telefônicas da Arábia Saudita para o Brasil - Telefone: - Fax: - Postal: 109 110 US$ 1.50 por minuto US$ 1.50 por minuto US$ 1.00 carta simples. III. INFORMAÇÕES PRÁTICAS 3. Fuso horário 1. Moeda A Arábia Saudita está 6 horas adiantada em relação ao horário do Brasil, (+3 horas GMT) O Rial saudita (SR) é a moeda corrente no país. Notas: 1, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 Riais. Moedas: 5, 10, 25, 50, e 100 Halalahs. Desde julho de 1986, o Rial saudita foi equiparado ao dólar norteamericano com uma taxa de câmbio basicamente fixa de SR 3,75 para US$1.00. 2. Principais feriados nacionais Quintas e sextas-feiras são feriados de fim-de-semana. São dois os feriados oficiais por ano, 10 dias para Eid-Al-Fitr e 10 dias para o Eid Al Adha (Hajj). Todas as instituições e departamentos governamentais fecham durante esses feriados, todavia, é facultativo para alguns setores privados. a) Feriado de Eid al-Fitr: 10 dias no fim do Ramadã. A data varia de ano em ano devido à diferença nos calendários Gregoriano e Hijra. Em 2003 aconteceu no final do mês de outubro. b) Feriado de Eid al-Adha: também conhecido como feriados de Hajj. 10 dias, a data também varia de ano em ano. Em 2004, será no início de fevereiro. c) Dia nacional: 23 de setembro. Porém, a maioria do setor privado saudita considera os dois feriados durante três e cinco dias, respectivamente. A Arábia Saudita usa o calendário islâmico (Hijra), em referência à migração (Hijra) do Profeta Muhammad e seus companheiros de Makkah para Madinah, na segunda-feira os 1º de Rabi Al-Awal, correspondendo a 13 de setembro 622 DC. O ano de Hijra tem 12 meses lunares e 354 dias. A ordem da data começa primeiro com o dia, então o mês, e depois o ano. Considerando que Hijra é o calendário oficial na Arábia Saudita, é aconselhável utilizá-lo em documentos oficiais. A data de Hijra normalmente é seguida pelo calendário Gregoriano; por exemplo, 16 Ramadã 1422 H., correspondendo a 1º de dezembro de 2001, ou 16/9/1422 H., correspondendo a 1/12/2001. 111 4. Horário de funcionamento do comércio Escritórios governamentais normalmente abrem de 7h às 14:30h, de sábado à quarta-feira. Bancos e empresas privadas: das 8h às 13h e das 16h às 19hs, sábado a quinta-feira e algumas empresas funcionam das 8h às 5h. Em geral o tempo de funcionamento da jornada de trabalho no setor privado difere de uma companhia para outra, como também de alguns setores para outros. Unidades de fábricas trabalham em três turnos. Durante o Ramadã, a maioria das empresas abrem suas portas à noite, depois do pôr-do-sol. 5. Corrente elétrica A corrente elétrica é principalmente de 110V AC, 50 Hz, mas em algumas localidades 240V, 60 Hz e 380V, 60 Hz estão disponíveis. 6. Período recomendado para viagem Viagens de negócios à Arábia Saudita deverão ser evitadas nos seguintes períodos: - Ramadã: em 2003, realizou-se na última semana de outubro até o início de dezembro que incluem o feriado de Eid al-Fitr; - Período Hajj; - Feriados de verão: normalmente durante julho e agosto; - no mês de dezembro a comunidade empresarial ocupase com o inventário anual, e auditoria das suas atividades. 7. Visto de entrada Empresários interessados em visitar a Arábia Saudita deverão obter visto na embaixada ou consulado daquele país mais próximo. Exceto o UMRAH ou visto Hajj (visita para Makkah Santo), esses três tipos de vistos de entrada são emitidos pela Embaixada da Arábia Saudita em Brasília. 112 a) Vistos de negócios Para visto empresarial, representantes de empresas brasileiras deverão contatar companhias sauditas para se responsabilizarem pela sua visita ao país. É exigida uma cartaconvite original, emitida com cabeçalho da companhia saudita anfitriã. A carta-convite deverá incluir todos os detalhes do passaporte do visitante. Deverá ser assinado e notificado pelo gerente-geral da companhia anfitriã saudita e certificado pela câmara de comércio local. A carta-convite original poderá ser enviada ao representante, ou poderá ser remetida diretamente à Embaixada da Arábia Saudita em Brasília. Acompanhando à cartaconvite deverão seguir os documentos: - o Visa Application Form, obtido na Seção Consular da Embaixada da Arábia Saudita em Brasília, deve ser totalmente preenchido; - passaporte, válido por no mínimo seis meses da data de submissão do Visa Application; - uma foto de passaporte 5 x 7; - carta da empresa brasileira responsabilizando-se pela viagem do seu representante; - taxa; - envelope timbrado com todos os formulários. b) Vistos de trabalho Os seguintes documentos deverão ser apresentados para solicitação de visto de trabalho: “White Visa Application Form”, obtido na Seção Consular da Embaixada Saudita em Brasília, totalmente preenchido; - duas fotografias; - passaporte válido por no mínimo seis meses da data de submissão da aplicação; - carta do empregador saudita que indica o número e data do visto e de emprego do candidato; - cópia do contrato de trabalho assinado; - cópia de diploma de conclusão do grau universitário do candidato, devidamente legalizada ou uma cópia do diploma técnico, profissional ou acadêmico do candidato, legalizados pela entidade responsável no Brasil; - carta de lançamento se o candidato estiver trabalhado previamente na Arábia Saudita; - pagamento de taxa (como exigido); e - formulário médico obtido na Embaixada Saudita em Brasília. 113 c) Visto de residente ou de visita familiar Exigências para este tipo de visto e o UMRAH ou vistos de HAJJ poderão ser obtidas na Seção Consular da Embaixada Saudita em Brasília. 8. Vacinas Vacinação é obrigatória para peregrinos e certificados de aptidão médica são obrigatórios para trabalhadores. 9. Alfândegas e câmbio Não há restrição para entrar ou deixar o país com visto de entrada válido. 10. Lista de hotéis - Riade Riyadh Intercontinental Hotel Al Maazar St., P.O.Box 3636, 11481 - Riyadh Tel.: (9661)465-5000 Homepage: http://ww.interconti.com Hyatt Regency Riyadh P.O Box 18006 11415 - Riyadh Tel.: (9661)479-1234 Fax: (9661)477-5373 Homepage: http://www.hyatt.com Minhal Holiday Inn Riyadh P.O Box 17058 11484 - Riyadh Tel.: (9661)478-2500 Fax: (9661)477-2819 Homepage: http://www.basshotels.com Riyadh Sheraton Hotel & Tower P.O Box 90807 11623 - Riyadh Tel.: (9661)454-3300 Fax: (9661)454-1889 Homepage: http://www.sheraton.com 114 Riyadh Marriott Hotel P.O Box 16294 11464 - Riyadh Tel.: (9661)477-9300 Fax: (9661)477-9089 Homepage: http://www.marriott.com Crowne Plaza Hotel P.O Box 10924 21443 - Jeddah Tel.: (9662)661-1000 Fax: (9662)660-6326 Homepage: http://www.crowneplaza.com Riyadh Palace Hotel P.O Box 2691 11461 - Riyadh Tel.: (9661)405-4444 Fax: (9661)405-3725 Homepage: http://www.riyadhpalacehotel.com Jeddah Marriott Hotel P.O Box 6448 21442 - Jeddah Tel.: (9662)671-4000 Fax: (9662)671-5990 Homepage: http://www.marriott.com - Jedá Le Jeddah Meridien P.O Box 11633 21463 - Jeddah Tel.: (9662)663-3333 Fax: (9662)663-2333 Homepage: http://www.lemeridien-hotels.com Intercontinental Hotel Tel.: 9662 661-1800 Homepage: http://ww.interconti.com Hyatt Regency Jeddah P.O Box 8483 21482 - Jeddah Tel.: (9662)652-1234 Fax: (9662)651-6260 Homepage: http://www.hyatt.com - Dammam Le Gulf Meridien P.O Box 1266 31952 - Al Khobar Tel.: (9663)864-6000 Fax: (9663)898-1651 Homepage: http://www.lemeridien-hotels.com Sheraton Hotel Tel.: 9662 669-2212 Homepage: http://www.sheraton.com Hyatt Regency Hotel P.O. BOX 8483 21491 - Jeddah Tel.: (9662)669-0622 Homepage: http://www.hyatt.com International Hotel Al-Jubail P.O. Box 215, 31951 - Al Jubail Tel.: (9663)361-0167 Homepage: http://ww.interconti.com Hilton Jeddah Hotel P.O Box 128428 21362 - Jeddah Tel.: (9662)659-0000 Fax: (9662)659-1111 Homepage: http://www.jeddah.hilton.com Dammam Obeiri Hotel P.O. Box 1928 31441 - Dammam Tels.: (9663)832-2900/832-3782 Homepage: http://www.oberoihotels.com 115 116 Holiday Inn Dammam Al Hamra King Khaled Street P.O Box 1411 31431 - Dammam Homepage: www.holiday-inn.com Sheraton Dammam Hotel & Towers 1st Street P.O. Box 5397 31422 - Dammam Homepage: www.bestlodging.com/sites2/25651/index.shtml 117 118 BIBLIOGRAFIA Para elaboração do presente estudo foram consultadas várias fontes de informação e dados estatísticos, dentre os quais destacam-se: Fontes internacionais: - FMI. International Financial Statistics, July 2003; - FMI. Direction of Trade Statistics, Yearbook 2002 and Quarterly June 2003; - EIU. The Economist Intelligence Unit, Country Profile 2002; - General Book of Statistics, Import Statistics and Export Statistics, Ministry of Economy and Planning; - Business Rules, Saudi Arabian General Investment Authority; - Economic Report, Saudi American Bank; - Country Data, Council of Saudi Chambers of Commerce and Industry ; - Business News, Middle East Economic Digest, Londres, Reino Unido; - Economic Data, Ministry of Finance; - Business Rules, Ministry of Commerce and Industry ; - Industrial Data, Ministry of Commerce and Industry ; - Country Information, Ministry of Culture and Information; - Business Rules; - Standardization, Saudi Arabian Standards Organization – SASO. Periódicos (Jornais e revistas sobre economia e comércio) Revistas: - Saudi Commerce and Economic Review, Dammam; Saudi Economic Survey, Jidá, Arábia Saudita; Gulf Construction, Manama – Barein; Gulf Industry, Manama – Barein; Gulf Marketing Review – Dubai, E.A.U. Fontes nacionais: - MDIC/SECEX/Sistema Alice, Balança comercial brasileira. 119 120 - Títulos publicados na Série Como Exportar 1978 - CEX / 1 : Espanha CEX / 2 : Países Baixos CEX / 3 : Nigéria CEX / 4 : Canadá CEX / 5 : Japão CEX / 6 : México CEX / 7 : França CEX / 8 : Estados Unidos da América CEX / 9 : Bélgica e Luxemburgo CEX / 10: Venezuela 1979 - CEX / 11: Reino Unido CEX / 12: Arábia Saudita CEX / 13: Suécia CEX / 14: Suíça 1980 - CEX / 15: República Popular da China CEX / 16: República Federal da Alemanha CEX / 17: Austrália CEX / 18: Kuaite CEX / 19: Chile CEX / 20: Hungria CEX / 21: Itália CEX / 22: Costa Rica 1981 - CEX / 23: Uruguai CEX / 24: Estados Unidos da América (2ª edição) CEX / 25: Equador CEX / 26: Costa do Marfim CEX / 27: Peru CEX / 28: Argentina CEX / 29: Argélia CEX / 30: Paraguai 1982 - CEX / 31: Noruega CEX / 32: Hong Kong CEX / 33: Panamá CEX / 34: Países Baixos (2ª edição) CEX / 35: Colômbia 1984 - CEX / 37: Japão (2ª edição) CEX / 38: Bélgica e Luxemburgo (2ª edição) CEX / 39: França (2ª edição) CEX / 40: Indonésia CEX / 41: Senegal CEX / 42: Cingapura CEX / 43: Venezuela (2ª edição) CEX / 44: Malásia CEX / 45: Dinamarca CEX / 46: República Federal da Alemanha (2ª edição) 1985 - CEX / 47: Hungria (2ª edição) - CEX / 48: Grécia 1986 - CEX / 49: Paraguai (2ª edição) - CEX / 50: Austrália (2ª edição) 1987 - CEX / 51: Índia - CEX / 52: Canadá (2ª edição) - CEX / 53: Cuba 1988 - CEX / 54: Chile (2ª edição) 1989 - CEX / 55: Itália (2ª edição) - CEX / 56: Coréia do Sul - CEX / 57: México (2ª edição) 1990 - CEX / 58: Reino Unido (2ª edição) 1994 - CEX / 59: Portugal (2ª edição) - CEX / 60: Brasil 1995 - CEX / 61: Reino Unido (3ª edição) CEX / 62: Panamá (2ª edição) (2) CEX / 63: Tailândia CEX / 64: Malásia (2ª edição) 1996 - CEX / 65: Costa Rica (2ª edição) (2) - CEX / 66: Chile (3ª edição) - CEX / 67: Espanha (2ª edição) (1) (2) 1997 - CEX / 68: El Salvador (2) - CEX / 69: Índia (2ª edição) (1) (2) 1983 - CEX / 36: Portugal 121 122 - 1998 - CEX / 70: Portugal (3ª edição) (1) (2) - CEX / 71: União Européia - CEX / 72: Colômbia (2ª edição) (1) (2) 1999 - CEX / 73: Mercosul – Acesso ao Mercado (2) CEX / 74: Reino Unido (4ª edição) (1) (2) CEX / 75: Venezuela (3ª edição) (1) (2) CEX / 76: Áustria (2) CEX / 77: Cingapura (2ª edição) CEX / 78: Equador (2ª edição) (2) CEX / 79: Austrália (3ª edição) CEX / 80: Argentina (2ª edição) (1) (2) 2000 - CEX / 81: Ucrânia (2) CEX / 82: Uruguai (2ª edição) (1) (2) CEX / 83: Paraguai (3ª edição) (1) (2) CEX / 84: México (3ª edição) (1) (2) CEX / 85: Dinamarca (2ª edição) CEX/ 86 : União Européia (2ª edição) CEX/ 87 : África do Sul (3ª edição ) (1) (2) 2001 - CEX / 88 :Chile (4ª edição) - CEX / 89 :Estados Unidos da América (3ª edição ) (1) (2) 2002 - CEX / 90: Dinamarca (3ª edição) (1) (2) CEX / 91: Finlândia (1) (2) CEX / 92: Noruega (2ª edição) (1) (2) CEX / 93: Suécia (2ª edição) (1) (2) CEX / 94: Malásia (3ª edição) (1) (2) CEX / 95: Tailândia (2ª edição) (1) (2) CEX / 96: Cingapura (3ª edição) (1) (2) CEX / 97: Alemanha (3ª edição) (1) (2) CEX / 98: Países Baixos (3ª edição) (1) (2) CEX / 99: União Européia (3ª edição) (1) (2) CEX / 100: Chile (5ª edição) (1) (2) 2003 - CEX / 101: CEX / 102: CEX / 103: CEX / 104: CEX / 105: CEX / 106: Austrália (4ª edição) (1) (2) Nova Zelândia (1) (2) República Tcheca (1) (2) Romênia (1) (2) Hungria (3ª edição) (1) (2) Peru (3ª edição) (1) (2) 123 124 CEX / 107: CEX / 108: CEX / 109: CEX / 110: CEX / 111: Grécia (2ª edição) (1) (2) Índia (3ª edição) (1) (2) Suíça (2ª edição) (1) (2) México (4ª edição) (1) (2) Arábia Saudita (2ª edição) (1) (2) Obs.: (1) (2) Títulos disponíveis da seguinte forma: Impresso; e BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br). Informações adicionais sobre os estudos da série “Como Exportar” ou remessa de novos exemplares deverão ser solicitados a: Ministério das Relações Exteriores Divisão de Informação Comercial - DIC Anexo I – Palácio do Itamaraty 5º andar – salas 513 a 518 CEP: 70170-900 – Brasília - DF Tels.: (61) 411-6390 / 411-6391 / 411-6636 Fax: (61) 322-1935 E-mail: [email protected] Home-page: http://www.braziltradenet.gov.br 125 126