colegio estadual dr - COLÉGIO ESTADUAL Dr IVAN FERREIRA
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colegio estadual dr - COLÉGIO ESTADUAL Dr IVAN FERREIRA
Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho Ensino Fundamental e Médio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓCICO Setembro, 2011 2 SUMÁRIO CAPÍTULO 1.................................................................................................. 1- Identificação do Estabelecimento.............................................................. 1.6 – Trajetória Histórica da Instituição......................................................... 2 - Organização do Funcionamento Escolar.................................................. 2.1 - Introdução.............................................................................................. 2.1.1 – Organograma..................................................................................... 2.1.2 – Modalidade de Ensino........................................................................ 2.1.3 – Turnos de Funcionamento, números de turmas e de alunos............ 2.1.4 – Ambientes Pedagógicos.................................................................... CAPÍTULO 2.................................................................................................. 2- Caracterização da Comunidade Escolar.............................................. 2.1 - Comunidade – Família – Bairro........................................................... 2.2 – Perfil dos Alunos Rendimento Escolar.................................................. CAPÍTULO 3.................................................................................................. 3 – Concepção da Escola e Filosofia............................................................. CAPÍTULO 4.................................................................................................. 4 – Gestão Democrática................................................................................ 4.1 – Instancias Colegiadas.......................................................................... 4.1.1 – Associação de Pais Mestres e Funcionários..................................... 4.1.2 – Conselho Escolar............................................................................... 4.1.3 – Conselho de Classe........................................................................... 4.1.4 – Proposta Pedagógica........................................................................ CAPÍTULO 5.................................................................................................. 5 – Organização de Entidades Escolar.......................................................... 5.1 -Organização Administrativa.................................................................... 5.1.1 – Corpo Administrativo, Técnico Pedagógico....................................... 5.1.2 – Corpo Docente.................................................................................. 5.1.3 – Agente Educacional II....................................................................... 5.1.4 – Agente Educacional I........................................................................ CAPÍTULO 6................................................................................................. 6 – Formação Continuada............................................................................. 6.1 – Inclusão............................................................................................... CAPÍTULO 7.................................................................................................. 7 – Fundamentação Teórico do Colégio....................................................... 7.1 – Justificativa do Projeto Político Pedagógico......................................... 7.2 – Finalidade do Colégio.......................................................................... 7.3 – Objetivos do Colégio........................................................................... 7.3.1- No Ensino Fundamantal..................................................................... 7.3.2 – No Ensino Médio.............................................................................. 7.3.3 – Fins e Objetivos da educação.......................................................... CAPÍTULO 8................................................................................................ 8 – Matriz Curricular..................................................................................... CAPÍTULO 9................................................................................................. 9 – Avaliação................................................................................................. 9.1 – Concepção........................................................................................... 9.2 – Práticas Avaliativas.............................................................................. 9.3 – Formas de Registro............................................................................. 5 5 5 6 6 8 9 9 9 10 10 10 11 12 12 22 22 22 22 23 24 25 27 27 27 28 30 30 31 31 31 32 32 32 33 33 33 33 34 34 34 35 35 35 37 38 3 CAPÍTULO 10.............................................................................................. 10 -Estratégias do Colégio para a Articulação com a Família e 38 Comunidade............................................................................................. 10.1 – Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico......... CAPÍTULO 11................................................................................................ 11 – Proposta Curricular das Disciplinas do Ensino Fundamental e Médio.. 11.1 – Arte...................................................................................................... 11.2 – Ciências............................................................................................. 11.3 – Educação Física.................................................................................. 11.4 – Ensino Religioso................................................................................. 11.5 – Geografia............................................................................................ 11.6 – História................................................................................................ 11.7 – língua Portuguesa............................................................................... 11.8 – Matemática......................................................................................... 11.9 – Língua Estrangeira Moderna – Inglês................................................ 11.10 – Biologia............................................................................................ 11.11 – Filosofia............................................................................................ 11.12 – Física................................................................................................ 11.13 – Química............................................................................................. 11.14 – Sociologia.......................................................................................... CAPÍTULO 12................................................................................................ 12 – Projeto Desenvolvido pela escola.......................................................... 12.1 Proposta Pedagógica – Projeto Química.............................................. ANEXOS........................................................................................................ Plano de Ação da Escola Pública do Estado do Paraná............................... Plano das Ações Previstas Pelos Professores da Educação........................ Cronograma................................................................................................... Proposta Pedagógica..................................................................................... Grade Curricular............................................................................................ 38 38 39 39 39 64 68 77 80 84 88 101 110 117 121 124 128 132 135 135 135 139 141 147 159 160 162 4 CAPÍTULO 1 1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 1.1 - Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho-E.F.M. Código do Colégio- 00145 1.2 – Localização: Rua Maria Messagi nº. 22 - Centro Telefone: (44) 3312 1318 E-mail: [email protected] Município - Nossa Senhora das Graças - Pr. Código: 1650 1.3 - Dependência Administrativa – Estadual 1.4 - NRE. - Maringá Código – 19 1.5 - Entidade Mantenedora – Governo do Estado do Paraná. 1.6- Trajetória Histórica da Instituição O nosso Colégio pertencia ao Município de Guaraci, com a denominação de Escola Isolada Nossa Senhora das Graças. No ano de 1960 criou-se também o Grupo Escolar Nossa Senhora das Graças, pelo Decreto nº. 34.302, publicado em Diário Oficial do dia 12/12/60, pertencente a 30ª Inspetoria Regional de Ensino do Município de Jaguapitã. No ano de 1970 foi transferida da 30ª I.R.E. de Jaguapitã para a 56ª I.R.E. de Santo Inácio, através da Portaria nº. 8.049 de 28/08/70. Em 1972 a Portaria nº. 8.049 foi revogada passando novamente a pertencer à 30ª I.R.E. de Jaguapitã pela Portaria nº. 10.296 de 17/12/72. Também no ano de 1972 o Decreto nº. 14.012 cria se o Ginásio estadual Nossa Senhora das Graças. 5 No ano de 1976 sua denominação foi alterada para Grupo Escolar Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho, pela Resolução nº. 2.038 de 22/11/76, publicada em Diário Oficial de 10/12/76, altera sua denominação para Ginásio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº. 9.394/96, Deliberação 003/98 C.E.E. e Resolução 3.120/98 – SEED, de 11 de Setembro de 1998, este Estabelecimento de Ensino passa a ter a nomenclatura de Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho - Ensino Fundamental e Médio. – Ato de autorização de funcionamento do Colégio: Dec. 34302/60 DOE 12/12/60 – Ato de reconhecimento do Colégio: Resolução nº. 1939/82 de 04/08/1982 – Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Nº. 054 de 27/05/2003 − Distância do Colégio do NRE - 70 km − 2 - ORGANIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ESCOLAR 2.1 - Introdução Avaliar a estrutura organizacional significa questionar os pressupostos que embasam a estrutura burocrática da escola que inviabilizam a formação de cidadãos aptos a criar ou a modificar a realidade social. Para realizar um ensino de qualidade e cumprir suas finalidades, as escolas têm que romper com a atual forma de organização burocrática que regula o trabalho pedagógico. O currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão do conhecimento historicamente produzida e as formas de assimilável, portanto, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito. O ato educativo deve permitir o exercício da reflexão crítica e esta reflexão deve traduzir em atitudes. A filosofia deve contribuir para indicar caminhos, para esclarecer, suscitar o espírito de responsabilidade, de lucidez, de participação na solução dos problemas educacionais que são os nossos, os problemas do nosso tempo. (Gadotti, 1982) 6 Nesta perspectiva, queremos formar o sujeito que consciente pela sua praxis, será capaz de alterar o meio, de dar-lhe sentido, capaz de dar sentido à história, fazendo história. (Gadotti, 1982) Para tanto, é preciso incluir todos, promover o diálogo intercultural, valorizando as diferentes etnias e culturas, credos, enfim, a diversidade que se encontra no universo escolar. A carga horária é de 800 horas aulas anuais distribuídas por um número mínimo de 200 dias letivos. O tempo escolar é organizado por séries. O currículo é organizado por disciplinas. No Ensino Fundamental a Parte Diversificada é representada pela Língua Estrangeira Moderna – Inglês e no Ensino Médio por Língua Estrangeira Moderna . A jornada escolar está assim distribuída: • No período matutino as atividades escolares iniciam ás 07:40 e encerram ás 12:00. • No período vespertino as atividades iniciam ás 13:00 e encerram ás 17:20. • No período noturno as atividades iniciam ás 19:00 horas e encerram ás 23:00. 7 2.1.1 – Organograma Forma de Organização da Escola: Conselho Escolar Direção Professor Pedagogo Comunidade A.P.M.F. Corpo Docente Apoio Técnico Pedagógico Secretára 8 Agentes Educacional I Alunos Agentes Educacionais II 2.1.2 – Modalidade de Ensino O Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho – E.F.M. Oferta as modalidades de ensino: Ensino Fundamental de Séries finais e Ensino Médio; a partir do ano de 2012 ofertará o Ensino Fundamental de 09 anos. 2.1.3- Turnos de Funcionamento, número de turmas e de alunos Atualmente a escola funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno, sendo 09 turmas de 5ª a 8ª séries (matutino e vespertino) e 06 turmas do 1º ao 3º Anos (matutino e vespertino). O período matutino tem dez turmas: 5ª A - 34 alunos 6ª A - 30 alunos 6ª B - 28 alunos 7ª A - 28 alunos 7ª B - 26 alunos 8ª A - 40 alunos 8ª B - 36 alunos 1º A - 43 alunos 2º A - 29 alunos 3º A - 23 alunos O período vespertino tem duas turmas: 5ª B - 29 alunos 5ª C - 26 alunos 9 O período noturno tem três turmas: 1º B - 28 alunos 2º B - 14 alunos 3º B - 19 alunos 2.1.4 – Ambientes Pedagógicos O colégio Dr. Ivan dispõe dos seguintes ambientes pedagógicos: − Laboratório de Ciências, Química e Biologia. − Biblioteca. − Laboratório de informática. CAPÍTULO 2 2- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 2.1- Comunidade - Família – Bairro A Comunidade Escolar e os Profissionais da Educação percebem a sociedade injusta pela sub-desigualdades sociais, econômicas e culturais e seus valores éticos, morais e religiosos. ...Há um apontamento como preocupação, a falta de opção de trabalho nesta sociedade que aí está coincidindo com o parecer dos professores de que é preocupante a falta de perspectivas de futuro demonstrada por muitos alunos no cotidiano escolar. Hoje a escola assume funções sociais de obrigação familiar. Isso gera contradições e conflitos que acabam por refletir na prática docente. As questões sócio-econômicas refletem diretamente na vida escolar dos alunos. Estes, muitas vezes apresentam problemas sociais graves, famílias que vivem abaixo da linha da pobreza, na dependência de programas assistenciais e também por falta de perspectivas, mostram-se desinteressados e descompromissados com o saber. Apresentam atitudes agressivas para com os 10 colegas e profissionais da educação, não sabem ouvir, não tem o hábito do estudo em casa, e tem dificuldades em ler, escrever, interpretar e calcular. Conseqüentemente apresentam resultados educacionais insatisfatórios. É interessante ressaltar que mesmo as dificuldades vivenciadas não os motivam para lutar e buscar a transformação. Mostram-se acomodados, desistem com facilidade diante das dificuldades. Há alunos que são criativos, participativos, prestativos, solidários abertos ao novo e que realmente buscam o conhecimento. Além das questões sociais, os profissionais da educação sinalizam para as questões pedagógicas como a fragmentação ainda presente nas diferentes disciplinas. Também o elevado número de alunos por classe, a estrutura física deficitária, a falta de equipamentos pedagógicos condizentes com a tecnologia já disponível no mercado. Há que se considerar que a escola ainda não contempla todas as parcerias da sociedade. A escola que aí está é excludente. Conforme diz Pimenta(): “A escola está organizada a partir do aluno ideal”. Ela está estruturada segundo o princípio da homogeneidade e o que temos é uma comunidade escolar heterogênea proveniente dos diferentes níveis socioeconômicos e culturais. Portanto, a partir desta escola que aí está e com essas condições existentes, é preciso construir a “nova escola” como reforça Pimenta (). Essa nova organização escolar possibilitará a democratização do saber e promoverá a partir do princípio da diferença , a elevação quantitativa no processo educacional , possibilitando que todos saiam da escola no mesmo grau de conhecimento. Reconhece esta necessidade como imediata. Também ocorrem as migrações temporárias acompanhando as épocas de plantio e colheita de laranja. Isso tudo acaba refletindo no ambiente escolar pois entre idas e vindas estes alunos, nesses períodos permanecem fora da escola. Através de entrevistas constatamos que a renda familiar dos pais é de 01 a 02 salários mínimos e que, praticamente, apenas dois membros da família trabalham. Desses trabalhadores, a maioria está em empregos temporários, diarista, volantes no trabalho do campo. Muitas crianças e famílias estão cadastradas nos programas assistenciais do governo. As famílias em sua maioria são constituídas de trabalhadores rurais, especialmente cortadores de cana e bóias-frias que se deslocam para outros municípios. Fazem parte da nossa comunidade escolar crianças que não tem uma 11 família constituída, sendo educadas por avós, padrinhos, irmãos e até mesmo com conhecidos. 2.2 - Perfil dos Alunos Rendimento Escolar A comunidade escolar é proveniente de alunos das zonas urbana e rural sendo uma maioria carente, desinteressada, pouco participativa, sem estímulos para continuidade dos estudos. Pela falta de emprego, conseqüentemente, muitos alunos, ainda menores trabalham para ajudar os pais no orçamento familiar e também nos trabalhos domésticos, principalmente alunos do ensino médio. Existem projetos na escola onde os alunos participam, desenvolvendo atividades extra curricular, porém os que freqüentam são alunos com um histórico escolar de bom rendimento. CAPÍTULO 3 3- CONCEPÇÕES DA ESCOLA E FILOSOFIA A preocupação com a ampliação do tempo obrigatório de ensino no Brasil, não é recente, o que pode ser observado na legislação educacional ao longo da história da educação brasileira, como uma demanda da sociedade em virtude de transformações sociais, econômicas e políticas. A LDB nº 4.024/61, estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatório que, posteriormente, foi ampliada para seis anos, por meio Punta Del Este e Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB nº 5692, tornou obrigatório oito anos de escolarização. A LDB nº 9394/96, embora mantivesse a obrigatoriedade de oito anos de escolarização acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O Plano Nacional de Educação , de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão das crianças aos seus anos de idade. Em 2005, foi promulgada a primeira lei específica do Ensino Fundamental de nove anos, a Lei 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a 12 matrícula da criança de seis anos de idade no Ensino Fundamental, ampliando-o para nove anos, com matrícula obrigatória aos seis anos. Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos configura-se como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso anterior às instituições educacionais. Considerando que o cumprimento da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo. Esse trabalho exige compartilhamento de ações por parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura física, pedagógica e financeira. No documento Ensino Fundamental de nove anos, orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que o ingresso dessas crianças no Ensino Fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias sociais, psicológicas e cognitivas (MEC/SEB, 2007, p. 6). Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos, é importante compreender que o concerto de infância sofreu transformações historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial, a partir da década de 1980, no Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de diversas áreas do conhecimento contribuíram para que o questionamento da concepção de naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então predominantes, para o reconhecimento de que as desigualdades sociais e educacionais, até então predominante, para que o conhecimento de que as condições de desigualdades das crianças eram determinadas por fatores econômicos, culturais e sociais. Assim, à medida que a sociedade organizada exerceu pressões sobre o Estado, este passa a incorporar, nos textos legais, o atendimento da criança como sujeito de direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, nos anos de 1990, a LDB nº 9394/96, além de textos curriculares que tratam da especificidade da infância (Kramer, 2006). Se no contexto político, as diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e 13 possibilidades, no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância é primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos sobre ensino, aprendizagem e desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a metodologia, a avaliação, a organização de espaço e tempos com atividades desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas pelo professor mas por todos os profissionais da instituição. Entre os estudos sobre uma concepção de infância como fase distinta da vida adulta, ganha destaque o historiador francês Ariès. Em seus estudos, ele analisa diferentes significados atribuído à infância, em especial nos séculos XVII e XVIII. Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento de infância como etapa específica da vida humana, portanto com características e necessidades próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia um processo de mudança, pois a infância passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente por um processo impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta concepção marca a educação das crianças, particularmente no período do capitalismo industrial, no século XIX. Embora com ressalvas, sua pesquisa é considerada relevante pelo fato de que contribuiu para a compreensão da infância como um conceito construído historicamente. Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta da fase adulta (Kuhlmann, 1998). Significa reconhecer que esta condição da criança, a infância, é resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito político, econômico, social, histórico e cultural. Significa ainda considerar, no contexto da práxis pedagógica, que a criança emite opiniões e desejos de acordo com as experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe social ao qual pertence. Portanto, é importante perceber que “as crianças concretas, na sua materialidade, no seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da história e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes momentos” (Kuhlmann, 1998, p.32). Para Kramer (1995), o conceito de infância se diferencia conforma a posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto não há uma concepção infantil homogênia, uma vez que as 14 crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância. Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender a relacionar-se com o mundo: a grande capacidade de aprender, a dependência em relação ao adulto, o que exige proteção e cuidados, o desenvolvimento da autonomia e autocuidados: o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do estabelecimento de laços sociais e afetivos (Faria e Salles, 2007). Pode-se afirmar que tem ocorrido avanços nos estudos sobre a infância à medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção social, o que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela maturação biológica. A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nós tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos. É, portanto “a partir da interação com membros de seu grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas na experiência humana” ( Rego,1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007), indicam que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas as condições para apropriar deste conhecimento. 15 A compreensão da infância como historicamente situada implica que a escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores, portanto devem ser discutidos e compreendido pelo conjunto dos profissionais da unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica. Embora se apresentem ainda grandes desafios para que os direitos sociais da infância materializem-se plenamente, hoje se sabe que o ser humano, antes mesmo do nascimento, tem direitos historicamente conquistados e determinados legalmente. A constituição de 1988, no art. 208, ao exigir a obrigatoriedade da educação infantil por parte do Estado, indica o reconhecimento da criança como cidadã, como pessoa em processo de desenvolvimento e seu direito de ser educada. Estes direitos vêm estendendo-se à medida que a sociedade se reorganiza e mobiliza, reivindicando outras melhores formas de educar. Uma das ações nessa direção se efetiva pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná que, com embasamento na legislação vigente o objetivando contribuir para a reorganização do Ensino Fundamental nos municípios do Estado, organiza as orientações pedagógicas para o Ensino Fundamental de nove anos. O reconhecimento do vínculo Homem-Sociedade faz com que se repense a construção do Projeto Político Pedagógico, como produto socialmente elaborado, ou seja, como fruto da interação humana, visão necessária para que a Escola pública encontre formas de melhorar a qualidade de vida dos seus alunos, através de uma educação relevante, que se preocupe em superar a evasão, repetência, alienação de papéis e responsabilidades que comprometem a sua formação. No entanto, enquanto houver a falsa crença de que a desigualdade social e econômica não existe e que o sucesso depende do “talento” de cada um, não será possível haver superação dos problemas sociais e educacionais, consequentemente a formação do homem estará fadada ao fracasso, aliás, durante anos, a educação fornecida aos “despossuídos” tem sido com vistas à formação para o trabalho manual, ao passo que para a elite é privilegiada o ensino que possibilite exercer funções intelectuais e de maior prestígio. A ideologia incutida nos trabalhadores é tão profunda e enraizada que os tornam aptos para o trabalho e obediência. Ainda bem que essa realidade vem sofrendo mudanças, apesar da pouca consciência política por parte de alguns eleitores. Às vezes votam naqueles que oferecem maiores vantagens do ponto de vista material, não se importando com plano de governo mais propício para o 16 desenvolvimento do país. Isto não de justifica porque se sabe que a escola pública, assim como qualquer outro setor público, pode ser de qualidade, se houver investimento, afinal, e dever do Estado garantir ensino de qualidade e gratuito para todos, sem distinção. Por estas e por muitas outras razões é que, conforme Lilian do Valle, além do projeto do sonho, a escola também é o lugar da frustração e do desânimo, quer estes se manifestem como única aceitação dos limites ou como virulenta crítica da realidade (Valle, p.13,1996). O desafio que se coloca na escola é o que fazer e como fazer, no sentido de contribuir para que cada aluno, independente da sua condição de classe, raça ou gênero, vá se capacitando a poder /pretender se tornar governante, ou seja, que cada aluno da classe trabalhadora desenvolva no decorrer da sua escolaridade as condições gerais de poder governar. Gramsci a este respeito afirmava: "a tendência democrática intrinsecamente não pode consistir apenas em que um operário manual se torne qualificado, mas em que cada cidadão possa se tornar governante e que a sociedade o coloque ainda que abstratamente nas condições gerais de poder fazêlo.(GRAMSCI, in Garcia, p11,1994). No entanto, para que um sujeito se capacite a ler criticamente a realidade (ações dos homens sobre / com outros homens), e necessário ter desenvolvido a capacidade de enfrentamento dos problemas, criar novas possibilidades, à partir da crítica, dominar conhecimentos indispensáveis à análise ( o conhecimento historicamente produzido, a que denominamos ciência); e necessário ainda ter desenvolvido a capacidade de argumentação e de persuasão, para que suas propostas sejam compreendidas e aceitas por um número significativo de pessoas no sentido de que possam se constituir em projetos alternativos de sociedade. Durante anos a educação tem sido requisitada sempre que a sociedade está em crise, conforme Valle, há uma estreita relação entre a crise da educação e a crise da sociedade. Tanto que várias reformas educacionais ocorreram tendo em vista a atender as necessidades sociais, políticas e econômicas, inclusive o próprio modelo capitalista, também usufrui da escola para os seus propósitos, quando precisa da qualificação e formação da mão de obra necessária à consecução do Projeto de Desenvolvimento Industrial. Neste novo século muitos educadores tem refletido sobre a concepção de homem, mundo e sociedade e, também nos princípios que norteiam a prática 17 educativa. Enfim, o conhecimento científico, tecnológico, a onda de globalização e o neoliberalismo que tanto priorizou o individualismo, a competição, o consumismo e ao acúmulo de riquezas, fez com que alguns educadores percebessem a necessidade de estar analisando as contradições e os conflitos presentes na sua prática docente, já que há disparidade entre aquilo que a escola deveria ser o que ela está sendo, afinal o ensino é a favor de quem ou contra quem? Por meio da reflexão e análise do contexto em que está inserida a escola e dos papéis a que a ela são designados, vê-se que cabe a educação dar base para que o aluno saiba "ler o mundo", seja crítico, consciente, participativo, exerça seus direitos de cidadão, porém, na mesma medida saiba cumprir seus deveres. No atual contexto ouve-se falar na importância da autonomia, criatividade, solidariedade, flexibilidade, responsabilidade, princípios éticos, políticos e democráticos e na contribuição da família e do trabalho para que o aluno adquira elementos suficientes para aquisição de hábitos e atitudes. Assim como, também já se falou em desenvolver competências e habilidades, que segundo alguns autores o acompanharam por toda a vida, levando-o a sobreviver neste mundo, afinal, as relações econômicas e culturais possuem sempre em sua base uma organização política que expressa os interesses que nelas convive, alterando-as por outro lado, há também uma tentativa de convergência na definição das necessidades sociais do povo, conceito que provoca um verdadeiro "ecletismo" nas teorias sociais vigentes, que dificulta a tomada de decisões e realizações de mudanças nos "paradigmas"educacionais. Por tanto como fenômeno social que e a educação não poderia deixar de ser também um fenômeno político, uma vez que traduz interesses de grupos sociais diferenciados e, como ato político está necessariamente vinculado a um a política cultural e científica. Entende-se cultura como a internalizarão de bens, valores e símbolos que se projetam nas formas de vida e nos modos de conduta nas diferentes esferas da vida cotidiana: a família, o trabalho, a educação e o lazer. A escola trabalha com todos os produtos culturais: os instrumentos, a linguagem, as promoções científicas e a organização da vida social. Dessa forma o homem, é o produtor da cultura e esta é o resultado do seu trabalho na transformação da natureza, na atribuição de significados às suas realizações e na criação do seu próprio mundo. A escola pública desde sua origem, tem sido um tanto quanto contraditória na sua função, porque ofereceu às camadas mais carentes da sociedade uma escola 18 que pudesse ser pública, laica, gratuita, obrigatória, universal de qualidade e dever do estado, porém não levou em consideração as desigualdades sociais. Portanto, de que adianta a escola ser gratuita se a comunidade por ela atendida, mesmo infantil necessita trabalhar para sobreviver? O que será mais importante para os que nada tem: comer ou estudar? Pela lógica, desde os primitivos a luta pela sobrevivência está em conseguir alimento, com isto, a escola continuará sendo para os ricos e as desigualdades sociais estarão sendo ampliadas cada vez mais. Apesar disto a responsabilidade pelo fracasso escolar, pela suposta crise escolar não está unicamente no professor / professora, mas em toda estrutura social. Lilian do Valle afirma: "se a crise da escola foi o ponto de partida deste percurso que leva até a escola imaginária e porque estes valores em declínio no gerenciamento do tempo não são específicos da escola, mas da sociedade que a instituiu" (pg.23). O ser humano de acordo com a afirmativa de Lilian do Valle, ao verificar que nem tudo está pronto e acabado e que não é possível contar com um milagre - quer este venha da natureza das coisas ou do homem, de Deus ou das próprias leis que criou (pg.39), passa a acreditar em sua capacidade de ação para que a realidade seja transformada. Portanto, de acordo com Lúcia Maria Gonçalves de Resende: "as escolas devem analisar muito bem o antagonismo que permeia uma sociedade capitalista, para não prejudicar a classe trabalhadora e , ao mesmo tempo, crescer na direção das necessidades da maioria da população. Quanto ao velho embate educar/explorar, não há dúvida de que não se deve recusar qualquer tipo de abertura. Mas fazer uso dela sem ter conhecimento do processo no qual está inserida é caminhar ingenuamente, como se a sociedade capitalista não tivesse em seu interior interesses antagônico".(P.P.P, 1996, pg.67). É preciso que as mudanças educacionais, saiam do papel e tornem-se uma realidade, afinal, fala-se na LDB que: "a educação e direito fundamental de todos e dever do Estado e da Família", no entanto, pesquisas revelam que existem várias pessoas fora da escola e o que é pior, analfabetos. Dados da UNESCO, indicam que a taxa de analfabetismo do Brasil foi reduzido de 20,1 da população em 1991, para 14,7% em 1997. Contudo, as condições sociais que , na sociedade brasileira geram o analfabeto, o repetente, o expulso ( evadido) da escola, ainda não foram resolvidos, pois, a miséria, a necessidade de emprego, salário, comida, vestimenta, atendimento medico- sanitário e outros problemas que dificultam ao aluno frequentar as aulas com certa regularidade e obter, com isto, um rendimento satisfatório nos 19 estudos, continuam presentes no âmbito social. Por isto, muitos pesquisadores, acreditam que poderá existir democratização da escola, quando todos puderem exercer a verdadeira cidadania, com dignidade, ter uma escola pública gratuita e de qualidade, independente de sua origem social e quando a escola puder ser boa para todos os alunos. Enquanto a escola não tiver autonomia, haverá pouquíssima possibilidade de servir cada vez melhor aos seus alunos, realizando o papel mediador e transformador da educação. (PPP da escola, 1996, p.127). De acordo com Umberto Eco, a escola pública autônoma, e aberta, esta sempre em movimento, levanta novos problemas práticos e abre páginas das ciências contemporâneas e do futuro. O desafio histórico que urgentemente se coloca é construir no cotidiano e coletivamente, no interior da sociedade, dentro e fora dos muros escolares, as possibilidades concretas que nortearão a escola pública, popular, realmente democrática e de qualidade. De acordo com Lilian do Valle: "cabe à Escola pública elementar fazer calar a ação viciosa dos privilégios, de impedir sua ação, de tudo conduzir para essa unidade simples e natural que, somente ela, pode aspirar a universalidade"(p.p.137e 138). Esta mesma autora afirma que a dominação e a injustiça tem como fonte e fundamento a: "atração do luxo e do artificial", e a lógica do capitalismo que gera as disparidades sociais, porque valorizam o consumismo o tempo todo, seja através de discursos ou propagandas. No sentido de formar cidadãos para adaptação à hegemonia dominante e que a prática pedagógica da escola capitalista fez-se presente, obtendo resultados, através da inculcação ideológica e recebendo críticas pelo seu antagonismo, ao afirmar que é democrática, de acordo com Gadotti: "o papel desempenhado pela educação capitalista enquanto instrumento de ampliação da capacidade de produção da forca de trabalho, geradora de excedentes crescentes para os dominadores, desmistificando, assim, as propostas liberais de democratização da educação". ( Gadotti, 1995, p.75). O princípio da universalidade, que é direito garantido pela constituição, é negado na prática. O raciocínio que os países pobres fazem, estimulados pelos agentes financeiros internacionais e o da racionalidade econômica: se não há emprego para todos, para que estender a educação superior, que é tão cara, para todos? Então, pela lógica, melhor privilegiar os bons cursos técnicos, tecnológicos, escola fundamental para todos, pois investir, além disso, seria usar os "parcos" recursos públicos em atividades que não teria retorno para a sociedade. Isto 20 justificaria "escola pobre para pobres" porque não adianta dar uma escola competente e de qualidade para quem não vai deixar de ser "sobrante" numa sociedade onde o número de excluídos cresce a cada dia. Portanto, a escola pública ao definir a sua utopia, ou será um espaço de efetiva apropriação do saber em todas as áreas ou será um espaço que reforça e legitima a exclusão pelo repasse saber de segunda categoria, por professores precarizados que se conformam em serem pobres professores, para alunos pobres, numa sociedade de pobreza e de exploração. De acordo com Gadotti: "o sujeito negado, esquecido e excluído, impõe-se agora por sua própria presença na sociedade civil e por sua própria forca coletiva de classe, como o alfa e o ômega da educação. O educador precisa reeducar-se e transformar-se, para deixar de vez suas tarefas e as funções da educação sob a ótica das elites econômicas, culturais e políticas das classes dominantes."( Gadotti, 1995,pg.92).Não haverá mudanças, enquanto o homem/mulher não tiver consciência política e capacidade de discernir os discursos ideológicos de muitos politiqueiros que se utilizam da educação para se elegerem, prometem escola pública de qualidade à todos e acenam com a possibilidade de uma sociedade melhor e mais justa. A política em si não é má, aliás, de acordo com Lilian do Valle: a política é o lugar em que, reconheçamos ou não, estamos todos atuando. Onde somos chamados a intervir, como legisladores e governantes, educadores e líderes do nosso próprio destino ou onde do contrário, realizamos nossa servidão, fazendo da demissão da nossa imaginação a crise do imaginário como projeto de emancipação coletiva. (p.157). Então, será a escola pública a resposta para os problemas vividos e o sonho de uma sociedade melhor e mais justa? Alguns fatos levam a crer que é afirmativa esta questão, afinal, acredita-se estar havendo mudanças no sistema de ensino, a fim de propiciar uma melhoria na qualidade de vida, porém, são ações desenvolvidas que levarão certo tempo para alcançar resultados visíveis. Enfim, o processo de construção do Projeto Político Pedagógico é dinâmico e exige esforço coletivo e comprometimento; não se resume, portanto, a elaboração de um documento escrito por um grupo de pessoas para que se cumpra uma formalidade. E concebido solidariamente com possibilidade de sustentação e legitimação. Construir um Projeto Político Pedagógico significa enfrentar o desafio de mudança e de transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo e trabalho pedagógico, como na gestão que e exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de poder da escola. Não é tarefa 21 fácil conseguir a adesão de toda a comunidade escolar nesta luta por mudança, porque muitos deixaram de sonhar e não acreditam que as coisas podem ser diferentes e que é possível resistir ao “neoliberalismo”, como modelo político para a escola pública. A escola/educação tem que pensar o que pretende do ponto de vista político e pedagógico. Há um alvo por ser atingido pela escola: a produção e a socialização do conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia, para que o aluno possa compreender a realidade socioeconômica, política e cultural, tornando-se capaz de participar do processo de construção da sociedade. Porém, para que a escola seja local de inovação, investigação e torne-se autônoma é fundamental a opção por um referencial teórico-metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação. É preciso reconstruir a utopia, os sonhos, o ideal, par transformar a realidade na qual está inserido, portanto, como profissionais da educação, é preciso refletir e questionar profundamente o trabalho pedagógico até hoje nas escolas. O sonho não acabou e o futuro ainda existe, apesar da descrença dos sofridos e atemorizados, é possível acreditar na possibilidade da escola pública ser o lugar do desejo de mudança. Embora a escola esteja sempre recebendo críticas e denunciasse, de acordo com Lilian do Valle: desperte na sociedade uma contínua insatisfação, (...), "ela é depositária desse ideal que, projeto do desejo humano, já não tem a rigidez dos dogmas, mas tende a se renovar, a se colocar em questão e, para sobreviver quotidianamente". (p. 12). Portanto, enquanto houver seres humanos capazes de sonhar, de amar e construir coletivamente, é possível acreditar que ainda há esperança para a Escola Pública e quiçá, torne-se local de verdadeira transformação da sociedade. CAPÍTULO 4 4 – GESTÃO DEMOCRÁTICA Para o pleno desenvolvimento do plano de ação o diretor pode contar com a ajuda dos seguintes segmentos organizados na escola: 4.1 – Instâncias Colegiadas 22 4.1.1 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por estatuto próprio, devidamente legalizado. Tem como função principal a participação dos pais de toda comunidade escolar, dos funcionários e professores, discutindo, colaborando e participando das decisões coletivas sobre as ações administrativas, pedagógicas e do Conselho Escolar e com isso assistir aos educandos, no processo do ensino e promover a integração família – escola – comunidade. Sua atuação no trabalho de promoção e valorização da vida é de grande relevância nas ações preventivas quanto à gravidez na adolescência, drogadição, prostituição infanto-juvenil, atitudes preconceituosas, evasão e repetência entre outros problemas graves que muito preocupam no ambiente escolar. 4.1.2 - Conselho Escolar O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos e tem como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso, conforme o regimento escolar. Para Santana (2003), o Conselho de Classe é a atividade que reúne um grupo de professores da mesma série, visando em conjunto, chegar a um conhecimento mais sistemático da turma, bem como acompanhar e avaliar cada aluno individualmente, através de reuniões periódicas. Entendem os professores que sua função no Conselho de Classe é a de fazer um diagnóstico dos alunos, da turma, buscar entender a realidade do aluno (inclusive os problemas sociais), levando em conta a vivência e o crescimento do sujeito, valorizando seus avanços no processo de aprendizagem bem como detectando as dificuldades apresentadas. A partir das informações obtidas no coletivo, tomar decisões conjuntas e ou individualizadas quando for o caso, para o redirecionamento do trabalho, quando necessário. Ressalta-se que as decisões 23 tomadas em conjunto são compromissos de todos, portanto, a serem adotadas em todas as disciplinas. Analisada a prática realizamos: diagnóstico, aconselhamento, prognóstico, levantamento de soluções alternativas, incentivo, reformulação de objetivos, preocupação envolvimento, coletas de evidências de mudanças de atitude do aluno para melhor ou para o não desejável. Esta prática se dá em quatro momentos: 1º momento – reunião por séries, com os professores das disciplinas, equipe pedagógica e direção, registros de pereceres descritivos, verificação do rendimento individual e coletivo, faltas, levantamento de algumas sugestões alternativas, identificação do perfil das turmas, avanços, fracassos, relatam-se questões disciplinares, manifestam-se preocupações, tomam-se decisões conjuntas. 2º momento – faz-se o levantamento de faltas e notas e são feitos os gráficos dos resultados bimestrais, por disciplina. 3º momento – professores pedagogos, nas salas de aula apresentam os gráficos aos alunos, analisam, estabelecem acordos e registram e registram compromissos e propostas por eles assumidos. Os gráficos também são analisados pelos professores. 4º momento – os pais são convidados a virem até a escola, conversar com os professores e a buscar o boletim com os resultados do bimestre. Para os próximos conselhos, os professores pedagogos, desejam apresentar, no 1º momento, na reunião por séries, os compromissos e propostas assumidos pelos alunos ao analisarem o seu gráfico. Legalmente obedecem-se as finalidades e atribuições que se encontram no Regimento Escolar. 4.1.3 – Conselho de Classe O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos e tem como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso, conforme o regimento escolar. Para Santana (2003), o Conselho de Classe é a atividade que reúne um grupo de professores da mesma série, visando em conjunto, chegar a um 24 conhecimento mais sistemático da turma, bem como acompanhar e avaliar cada aluno individualmente, através de reuniões periódicas. Entendem os professores que sua função no Conselho de Classe é a de fazer um diagnóstico dos alunos, da turma, buscar entender a realidade do aluno (inclusive os problemas sociais), levando em conta a vivência e o crescimento do sujeito, valorizando seus avanços no processo de aprendizagem bem como detectando as dificuldades apresentadas. A partir das informações obtidas no coletivo, tomar decisões conjuntas e ou individualizadas quando for o caso, para o redirecionamento do trabalho, quando necessário. Ressalta-se que as decisões tomadas em conjunto são compromissos de todos, portanto, a serem adotadas em todas as disciplinas. Analisada a prática realizamos: diagnóstico, aconselhamento, prognóstico, levantamento de soluções alternativas, incentivo, reformulação de objetivos, preocupação envolvimento, coletas de evidências de mudanças de atitude do aluno para melhor ou para o não desejável. Esta prática se dá em quatro momentos: 1º momento – reunião por séries, com os professores das disciplinas, equipe pedagógica e direção, registros de pereceres descritivos, verificação do rendimento individual e coletivo, faltas, levantamento de algumas sugestões alternativas, identificação do perfil das turmas, avanços, fracassos, relatam-se questões disciplinares, manifestam-se preocupações, tomam-se decisões conjuntas. 2º momento – faz-se o levantamento de faltas e notas e são feitos os gráficos dos resultados bimestrais, por disciplina. 3º momento – professores pedagogos, nas salas de aula apresentam os gráficos aos alunos, analisam, estabelecem acordos e registram e registram compromissos e propostas por eles assumidos. Os gráficos também são analisados pelos professores. 4º momento – os pais são convidados a virem até a escola, conversar com os professores e a buscar o boletim com os resultados do bimestre. Para os próximos conselhos, os professores pedagogos, desejam apresentar, no 1º momento, na reunião por séries, os compromissos e propostas assumidos pelos alunos ao analisarem o seu gráfico. Legalmente obedecem-se as finalidades e atribuições que se encontram no Regimento Escolar. 25 4.1.4 – Proposta Pedagógica - Valorização do coletivo para a tomada de decisões; - Incentivo a projetos especiais ofertados ou a serem implantados pela escola e abertos à comunidade; - Atenção especial aos alunos em todos os níveis e modalidades de ensino; - Atenção especial aos professores no desenvolvimento de suas atividades, apoiando-os quando necessário: - Acompanhar a permanência do aluno na escola, seu rendimento escolar, sua participação quando necessário nos projetos de apoio; - Articular junto à organização escolar (APMF, Conselho Escolar) realizações pedagógicas que inovem o processo educativo; - Divulgação e cumprimento das propostas curriculares, legislações e demais documentos, visando a democratização das informações pertinentes a educação; - Acompanhar o trabalho pedagógico, analisando os dados estatísticos do rendimento escolar, apontando os avanços das dificuldades enfrentadas, tendo em vista a continuidade da melhoria dos resultados; - Apoiar o aperfeiçoamento contínuo dos serviços educacionais, promovendo a melhoria da produtividade dos resultados educacionais; - Visar o atendimento à clientela escolar tomando como ponto de partida a realidade social e local. - Incentivo aos professores e alunos ao bom uso da Internet para o desenvolvimento de suas atividades (quando tiver equipamentos suficientes); - Defender os princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação, formando cidadãos justos, conscientes de seus direitos e deveres que integram a comunidade; - Desenvolver práticas pedagógicas onde possamos resgatar nos educandos o hábito e o gosto pela leitura; - Fazer reformulação nos planejamentos, de acordo com os conteúdos e metodologias dando ênfase à interdisciplinaridade, a avaliação contínua, a recuperação paralela, para melhor aperfeiçoamento de professores e alunos; 26 - Lutar pela erradicação da evasão e repetência escolar, oferecendo aos alunos aulas mais atrativas, utilizando dinâmicas diversificadas, promovendo palestras junto aos pais, alunos professores e setores da sociedade ligados a educação, almejando despertar o interesse dos mesmos pelos estudos; - Colaborar na obtenção de um clima favorável entre alunos, professores e funcionários, pais, conselho pessoas envolvidas no processo escolar, APMF e escolar, objetivando o ajustamento e integração de todos. - Atendimento especial aos alunos que possui algum tipo de deficiência, bem como aos portadores de necessidades educativas especiais, aplicando medidas que apoiam o ensino-aprendizagem dos mesmos, visando minimizar as dificuldades de aprendizagem. CAPÍTULO 5 5 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 5.1 - Organização Administrativa O Colégio conta atualmente com 29 professores (QPM e PSS), 1 Diretor, 1 Diretor- Auxiliar, 02 professores pedagogos, 01 Secretária e 13 funcionários sendo assim formado o corpo administrativo e também pedagógico. 5.1.1 - Corpo Administrativo, Técnico Pedagógico Diretora – Luzia Aparecida Maratta Ulian - QPM Habilitação – Letras – Português e Inglês - Pedagogia - Pós Graduação em Educação Especial. Direção-Auxiliar – Elizabeth de Oliveira -QPM Habilitação – Arte, Pedagogia – Pós Graduação em Educação Especial. Secretária - Ilenice Antonia Cubas - QPPE Habilitação – Ensino Médio 27 Cecília Vieira Ribeiro Salvador - QPM Professor Pedagogo Habilitação - Esquema II – Pós Graduação em Psicopedagogia e Educação Especial. Vânia Aparecida Ulian - QPM Professor Pedagogo Habilitação - Ciências Contábeis, Esquema I e Pedagogia – Pós Graduação em Didática e Metodologia do Ensino e PDE. 5.1.2 – Corpo Docente Marisa Cuba - QPM Habilitação – Letras - Português e Inglês – Pedagogia e Educação Artística. Sueli de Oliveira Freitas - QPM Habilitação – Letras - Português/ Inglês e Pedagogia Vanderléia de Oliveira Figueredo Terto - QPM Habilitação – Letras - Português / Inglês Maria Helena Jaime Vialle - QPM Habilitação - Ciências e Biologia Maria Lúcia Acioli Marques – PSS Habilitação - Matemática Flávia Aparecida da Silva - QPM Habilitação - Educação Física Elizaester Marega - QPM Habilitação - Educação Física 28 Valéria Aparecida Cuba - QPM Habilitação - Educação Artística - Arte Maria Lúcia Marques Lopes - QPM Habilitação - Geografia e história Maria Rosa Tolardo Ruiz - QPM Habilitação - Química e Física Íris Cresler da Silva Mendonça - QPM Habilitação - História e Geografia Maria Angelina Lopes Ribeiro-QPM Habilitação – Matemática Silvana de Souza Franco - QPM Habilitação - Matemática Silvana Sanches da Silveira – PSS Habilitação – Letras - Português / Inglês Sirlei de Fátima Rosseto – QPM Habilitação – Matemática Mercedes Vieira Ribeiro – PSS Habilitação – História – Geografia Gláucia Cuba – PSS Habilitação – Educação Artística Jamile Cristina Pedro – PSS Habilitação – Matemática e Física Viviane Aparecida Ferreira - PSS Habilitação – Ciências Biológicas 29 Adriana Acioli de Oliveira - PSS Habilitação – Ciências Juceli Stela Volpato - PSS Habilitação – Ciências Rosângela Fátima de Souza – PSS Habilitação –Letras -Português e Pedagogia Neide de Oliveira Estecanela – QPM Habilitação – Letras – Português/ Inglês e Artes Eliane Diniz Martins – PSS Habilitação – História Diandra Soares Rodrigues Vilaméa - PSS Habilitação – História Maria Antônia Neves Santos – PSS Habilitação – Geografia Beatriz Lino Moreira – PSS Habilitação – História Sandra Alves Martins de Andrade - PSS Habilitação – Letras Português e Espanhol. 5.1.3 – Agente Educacional II Marlene dos Santos Silva – QPPE – Licenciatura em Letras Lourdes Laurindo de Oliveira - QPPE - Licenciatura em Ciências Contábeis Paulo Cesar Pereira Rocha – READ – Técnico Administrativo Márcia Eliete Previdello - READ – Técnico Administrativo 30 5.1.4 – Agente Educacional I Iraides Maria da Conceição dos Santos – Ensino Fundamental Lourdes Maria Pessutti Nogueira – Ensino Fundamental Dalva de Mattos Marchioreto - Ensino Médio Dulce Cuba – Ensino Médio Solange dos Reis Silva – Ensino Médio Fátima Lemes da Silva – Ensino Médio Benedito Cubas – Ensino Médio Solidéia Diniz Martins – Ensino Médio CAPÍTULO 6 6- FORMAÇÃO CONTINUADA Todo saber necessita de exercício e atualização, principalmente em tempos que as evoluções tecnológicas são latentes e a todo o momento novas descobertas nos fazem rever nossos conhecimentos. O Colégio preocupa-se com a atualização dos profissionais da educação, possibilitando para que possam frequentar cursos de capacitação promovidos pela SEED, visando melhoria da educação e para que possam acompanhar constantemente as mudanças educacionais, realizando assim grupos de estudos, palestras, seminários, incentivo e participação do projeto Folha, AOC, GTR, PDE,NRE itinerante e capacitação pedagógica. 6.1– Inclusão Inclusão é uma ideia de que todos tenham a igualdade de direito a uma educação de qualidade na escola, respeitando as diferenças individuais, inclusive aquelas associadas a alguma deficiência. É a capacidade de entender e reconhecer o outro e assim conviver e compartilhar com pessoas diferentes. A educação inclusiva acolhe todos (as pessoas) sem exceção. 31 A inclusão possibilita aos que são discriminados pelas deficiências, pela cor, classe social e tantos outros ocuparem por direito seu lugar no espaço e na sociedade, valorizando o sujeito e oportunizando lhe o exercício da cidadania. Valorização e respeito e a premissa fundamental para o crescimento e enriquecimento pessoal e social, bem como do processo ensino-aprendizagem. As diferenças precisam ser aceitas, valorizadas para que sejam enriquecidas. A escola é um cruzamento de culturas e a educação inclusiva implica uma mudança cultural escolar. Sabemos que não temos todas as condições favoráveis para atender essa demanda, isso se fará, gradativamente. São claras as dificuldades em atender, com responsabilidade, os alunos com necessidades educativas especiais, devido à falta de preparo de toda a comunidade escolar. É necessário assegurar o direito a uma avaliação da aprendizagem diferenciada, com atendimento individualizado e no coletivo, visando promover o desenvolvimento dos alunos quanto aos conhecimentos adquiridos. Contamos com profissionais de apoio ou itinerantes, com recursos didáticos para trabalhar com esses alunos, mas os professores das diferentes áreas não foram capacitados especificamente para atendê los. É fundamental que os recursos didático pedagógicos sejam adequados para atender a nova demanda escolar. O acervo bibliográfico também necessita de recursos especializados. O espaço físico em geral não tem as adaptações necessárias (rampa, corrimão, banheiro) CAPÍTULO 7 7 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS DO COLÉGIO 7.1 – Justificativa do Projeto Político Pedagógico Estamos propondo o Projeto Político Pedagógico, pois nosso Colégio esteve e está sempre lutando pela universalização da Educação de Qualidade e garantindo a formação plena do cidadão sintonizada com os anseios de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária. Estamos empenhados em prol desta Escola Solidária e Fraterna, não medindo esforços para que isso aconteça. 32 Possibilitando assim através de uma construção coletiva, o reconhecimento da realidade escolar e do contexto no qual ela está inserida, o diagnóstico das necessidades de mudanças e inovações político-pedagógicas a serem realizadas a curto, médio e longo prazo na organização e na definição do trabalho pedagógico e dos rumos a serem seguidos. Assim visando o comprometimento com o futuro próximo e lançando-se na “direção do possível”, na esperança de contribuir com a construção da identidade de nossa Instituição Escolar do Colégio estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho - Ensino Fundamental e Médio. 7.2 – FINALIDADE DO COLÉGIO O Colégio tem como finalidade, como dispõe a Constituição Federal e Estadual, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e o Ensino Médio, baseando-se nos princípios da igualdade de condições para acesso e permanência na Escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte, o saber; gratuidade e qualidade do ensino e gestão democrática do ensino público. 7.3 - OBJETIVOS DO COLÉGIO 7.3.1 - No Ensino Fundamental • Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, escrita e cálculo; • Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores em que se fundamentam a sociedade; • Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; • O fortalecer os vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 7.3.2 - No Ensino Médio 33 • Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; • Preparar os educando, para continuar aprendendo, adaptar-se a gestão empresarial com condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior; • Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; • Compreender os fundamentos científicos tecnológico dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. • Preparar o educando para o trabalho e para a cidadania, para que possam estar aptos para compreender o avanço tecnológico, socioeconômico e cultural, etc. 7.3.3 - Fins e Objetivos da Educação • Promover a reflexão com todos os segmentos da comunidade escolar, exercitando o trabalho coletivo, na redefinição da função social da escola a partir da análise da realidade que temos e da projeção da escola que queremos. • Identificar o perfil do grupo de profissionais da educação que atuam na escola visando fortalecer para enfrentar os conflitos e contradições que lhes apresentam no cotidiano. • Articular a organização do trabalho escolar à prática social global promovendo a democratização do saber, a melhor compreensão dos problemas sociais visando sua superação e transformação da situação de desigualdades sociais. • Apontar para novas práticas educativas que elevem qualitativamente o processo ensino-aprendizagem de modo que os alunos aprendam. • Assegurar a gestão democrática e consequentemente as relações democráticas na escola oportunizando a participação nas decisões, o envolvimento da equipe de professores na organização da escola, nos conteúdos a ser ensinados, garantindo assim os princípios de autonomia da instituição escolar. CAPÍTULO 8 34 8 - Matriz Curricular A matriz curricular deve ter como base o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que estabelece um mínimo de 800 (oitocentas) horas aulas distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias letivos . A escola é uma organização e como tal precisa ser administrada. A ação administrativa da escola deve referir: - A sua missão que, por sua vez, define se pelas concepções dos elementos inerentes à sua razão de existir, que são: homem, a sociedade, o conhecimento; - Ao seu público alvo que é o ambiente que apresentam características socioeconômicas e culturais diferenciadas que condicionam também às condições de acesso à escola. CAPÍTULO 9 9 - AVALIAÇÃO 9.1 – Concepção Avaliar, do latim a-valere que significa “dar valor a”. No dicionário Aurélio, avaliar quer dizer: determinar a valia ou o valor de; apreciar ou estimar o merecimento de: determinar a valia ou o valor, o preço, o merecimento, calcular, estimar, fazer a apreciação, ajuizar. O próprio significado do vocábulo nos faz compreender que a avaliação se faz presente em incontáveis aspectos da existência humana. Porém a avaliação escolar restringe-se a aspectos da educação formal como a aprendizagem. A avaliação está intimamente ligada ao modelo da prática educativa que exercemos e ao modelo de sociedade ao qual esta prática serve. Analisando as raízes históricas da avaliação evidencia-se isso. O sistema social vigente prima pela exclusão, que é manifestada em conseqüência das desigualdades sociais tão evidentes. 35 Conseqüentemente muitas vezes ainda, realizamos uma prática seletiva de avaliação, comprometida com o modelo de sociedade que temos, compatível com o senso comum. • na visão de Tyler diz que: Tyler (1979) que foi quem cunhou a expressão “avaliação da aprendizagem” defende a idéia de que a avaliação deve subsidiar um modo eficiente de fazer o ensino. • na visão de Luckesi diz que: Luckesi (2003) define a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, acolhedor, interativo, inclusivo. Para ele, a avaliação tem por base acolher uma situação, para só então, ajuizar sua qualidade visando dar-lhe suporte de mudança, se for necessário. Ao acolher algo, reconhece-se como é ou seja: se faz um diagnóstico. O ato diagnóstico visa aquilatar situações, coisas, atos, tomada de decisões para que se obtenha sucesso no que se pretende. Portanto: diagnosticar, incluir o educando no cursos de aprendizagem satisfatória e integrar as suas experiências de vida são os objetivos da avaliação. A prática das provas utilizadas implicam em julgamento, em distinguir o certo do errado. O certo inclui, o errado exclui. A avaliação pressupõe acolhimento visando transformação. Ela integra, inclui. Os julgamentos podem surgir mas para dar curso à ação e não para excluir. • Ainda diz Luckesi em sua concepção: Luckesi (2003) avaliar um aluno com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo dentro do círculo da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar ou redirecionar aquilo ou aquele que está precisando de ajuda. Assim, realizando o diagnóstico tomar-se-ão as decisões mais adequadas no que se refere a assimilação dos conteúdos e também do processo de constituição de si mesmo do sujeito em questão, uma vez que a avaliação tem também como objetivo auxiliar o educando em seu desenvolvimento pessoal. A escola também responde à sociedade pela qualidade do serviço que a ela presta. Esse é mais um dos objetivos da avaliação. Na escola o aluno deve aprender a tomar o conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e a organizar-se para as mudanças necessárias. Esse exercício contínuo realizado no ambiente escolar promoverá o crescimento individual do 36 sujeito que passará, naturalmente a articular-se como coletivo social no exercício de sua vida cidadã, estabelecendo interações entre os conteúdos por ele apropriados no processo ensino aprendizagem e a realidade, visando a transformação da sociedade (ação-compreensão-ação). Ao mesmo tempo em que ocorre o crescimento do sujeito aluno, o professor também pode realizar saltos qualitativos em sua prática pedagógica e social. Ao exercitar o seu próprio diagnóstico, acolhê-lo pressupor as mudanças necessárias , crescer. Reforça-se assim o pensamento de Luckesi (2003): “ a avaliação é uma das múltiplas oportunidades de aprender, de auxiliar e aprofundar a aprendizagem”. Esta concepção de avaliação não é a que temos e aplicamos na totalidade mas, a que vislumbramos. O trabalho coletivo de construção do Projeto Político Pedagógico de nossa escola, revelou as concepções de avaliação dos profissionais da educação. A avaliação deve valorizar o conhecimento do aluno, o seu crescimento no dia a dia, o que ele consegue fazer e não prender-se somente nas dificuldades do aluno(diagnóstico, acolhimento, tomada de decisões, crescimento do sujeito). Complementam e reforçam os professores que ela deve ser diagnóstica, contínua, qualitativa de forma a demonstrar as várias potencialidades dos alunos. O professor precisa estar sempre atento aos problemas detectados e a partir daí, tomar novas medidas pedagógicas. Deve continuar trabalhando para que o aluno consiga refletir sobre o processo de avaliação. Sabemos que ainda muitos educadores utilizam o método tradicional de avaliar, reduzindo a aprovação dos alunos, através de aplicação de provas. Entendemos que as provas devem ser um momento de aprendizagem e que não expressam quase nada em relação as potencialidades dos sujeitos que as realizam. As opiniões, em vários pontos, são consoantes à dos teóricos que fundamentam a concepção de avaliação que preconizamos em nosso projeto. Considerando a complexidade do ato de avaliar, há ainda muitas questões desafiantes a serem analisadas para que a mudança necessária no processo avaliativo ocorra efetivamente. 37 9.2 - Práticas Avaliativas A verificação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do aproveitamento atenderá às diretrizes e normas contidas na Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional na Deliberação 007/99. Após análise das práticas avaliativas realizadas habitualmente o grupo de professores, em consenso, propõe-se a priorizar como práticas a serem propostas: - estruturação, produção e reestruturação de textos; - avaliações escritas; - expressão oral; - leitura e interpretação; - desenhos (leitura e releitura); - relatórios; - pesquisas; - debates, seminários, entrevistas, exposição oral; - recuperação paralela; - conselho de classe. 9.3 Forma de Registro Os registros são feitos através de notas expressas de 0 (zero) à 10 (dez). Com médias bimestrais. Contemplando Recuperação Paralela. CAPÍTULO 10 10 – ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE. 38 Visando um comprometimento maior dos pais e responsáveis, com a educação de seus filhos, ainda, uma integração entre a comunidade em que está inserida e a escola; são realizadas reuniões bimestrais para apresentação dos resultados auferidos pelo alunado; reuniões mensais para discutir assuntos relacionados aos projetos em andamento atividades a serem desenvolvidas em conjunto com a comunidade. São realizados palestras de cunho informativo e formativo sobre temas da atualidade e que afetam positiva e negativamente nossa comunidade escolar. Festividades também são promovidas preservando a cultura local e promovendo a cidadania e civismo. 10.1 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO O Conselho Escolar tem como uma de suas atribuições o acompanhamento e avaliação periódica do Projeto Político Pedagógico, sugerindo medidas que visem aprimorar o desenvolvimento dos trabalhos de gestão administrativo e pedagógico do estabelecimento, conforme estabelecido no Regimento Escolar. CAPÍTULO 11 11 - PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 11.1 - ARTE APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA As diferentes formas de pensar a Arte e seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. O ensino da Arte no cotidiano dos estabelecimentos de ensino tem uma abordagem embasada nos campos de estudos da estética, da história e da filosofia. O ensino da arte baseia num processo de reflexão sobre a finalidade de Educação, para que os alunos adquirem conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e 39 de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento artístico. Diante da complexidade de se definir arte, sua abordagem é feita a partir dos campos conceituais que historicamente tem sido produzido: • Conhecimento estético; • Conhecimento de produção artística. CONHECIMENTO ESTÉTICO: esta relacionado a apreensão do objetivo artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. Constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formas sociais em que se manifestam. CONHECIMENTO DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA: está relacionado aos processos de fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo de criação das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico alcançados na experiência com materiais. Nas aulas de arte, os conteúdos devem ser relacionados a partir de uma análise histórica abordada por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças. O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias criticas, as quais tem no trabalho sua categoria fundante. Educar os alunos em arte é possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das experiências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição. ARTE COMO FORMA DE CONHECIMENTO A partir do fato de que a arte estava voltada a um ou mais sentidos humanos, enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o objeto artístico torna 40 possível seu conhecimento, tanto de aspecto da realidade do indivíduo criador do contexto histórico e social em que este vive e cria suas obras. Como conhecimento da realidade, a arte pode revelar aspectos do real, não em sua objetividade o que constitui tarefa específica da ciência, mas em sua relação com a individualidade humana. ARTE COMO IDEOLOGIA A ideologia é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de sociedade, está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas relações dos homens entre si e com natureza. A arte desempenha, uma função ideológica e pode se tornar elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos, pois pela mídia em geral alcança quase toda população do país. As três principais formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea. A arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos cursos de graduação como a grande arte. Essa forma de arte tem um campo de ação restrito, pois esta disponível quase que exclusivamente para uma pequena parcela da população que possui grande poder aquisitivo. A arte popular, é produzida e vivenciada pela classe trabalhadora, por grupos sociais e étnicos, e compõe o espaço de sociabilidade que constitui a identidade dessa e desses grupos. Nesse campo, inclui-se o folclore que tem a aprticularidade de ser uma manifestação artística a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada cultura. A indústria cultural, é responsável pela produção e difusão em larga escala de formas artísticas pela grande mídia. É através dela que a arte é transformada em mercadoria para consumo de um grande número de pessoas. Essa indústria se alimenta da produção artística tanto da arte popular, como da arte erudita, descaracteriza-se por meio de equipamentos e tecnologias sofisticadas e as direciona para uma produção em série e consumo em grande escala. A arte erudita, a arte popular e a indústria cultural, são três formas de contato com a arte na sociedade em que se vive. Todas se relacionam entre si e estão permeadas por discursos ideológicos. ARTE COMO TRABALHO CRIADOR 41 O ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e social. No trabalho artístico, os elementos individuais e/os sociais de conteúdo e de forma não estão dissociadas. No processo trabalho de criação, com sua ação/intenção o artista imprime sua subjetividade à matéria: torna materialmente visível, tateável e audível, formas específicas que antes eram tão somente conteúdo individual/mental/emocional, ainda que socialmente constituído. A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a literatura, etc. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. São trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro. Os conteúdos estruturantes da disciplina arte são: − elementos formais; − composição; − movimentos e períodos. Elementos Formais O conteúdo estruturante elementos formais, está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Composição É o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formula-se todas as obras, na imensa variedade de técnicas e estilos. Movimentos e Períodos 42 O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais,culturais e econômicos presentes numa composição artística e explícita as relações internas ou externas de um movimento artístico em sua especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Nas aulas de Arte é necessária uma unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries. São contemplados na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: − Teorizar; − Sentir e perceber; − Trabalho artístico. Teorizar Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho para formar conceitos artísticos. Privilegia a cognição em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte. O conteúdo será contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados. Esse conhecimento sera trabalhado pelo professor com os conteúdos estruturantes elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados nas Artes Visuais, Dança, Musica e Teatro. Sentir e perceber Os alunos terão acesso as obras de Musica, Teatro, Dança e artes visuais para que se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Serão possibilitados o acesso a mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que 43 o aluno possa interpretar obras, transcender aparências e aprender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social. Trabalho Artístico O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos. O trabalho artístico é expressão privilegiada, e o exercício da imaginação e criação, a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. Encaminhamentos Metodológico Artes visuais: A pratica pedagógica abordará formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas: o cinema, televisão, videoclipe, e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte composta por imagens bidimensionais e tridimencionais. *imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda visual. *imagens tridimensionais: esculturas, instalações produções arquitetônicas. Será feita a leitura de obras der arte e o estabelecimento de relações das artes visuais com as outras áreas artísticas. Dança: A dança tem conteúdo próprio, capazes de desenvolver aspectos cognitivos e tem como elementos formais: *movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço *tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração) O trabalho pedagógico em dança sera baseado em atividades de experimentação do movimento, improvisação, em composições coreográficas e processos de criação. Será considerado o contexto social e cultural, ou seja, o repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos. Música: A linguagem musica será trabalhada de forma contextualizada, apresentando suas características especificas, desenvolvendo o habito de ouvir os sons com mais atenção, identificando os elementos formadores, as variações e as 44 maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição musical ou em sons isolados. Trabalhar os elementos formadores do som: intensidade, altura, timbre, densidade e duração, esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as diversas formas de como ela e estruturada e organizada. Teatro: Com o teatro o aluno tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco. O trabalho com teatro se iniciará sempre com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem -expressão vocal, gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos. Será trabalhada a teorização em arte ou seja, os movimentos e períodos artísticos importantes da história do teatro. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA As diferentes formas de pensar a Arte e seu ensino são constituídas nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. O ensino da Arte no cotidiano dos estabelecimentos de ensino tem uma abordagem embasada nos campos de estudos da estética, da história e da filosofia. O ensino da arte baseia num processo de reflexão sobre a finalidade de Educação, para que os alunos adquirem conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento artístico. Diante da complexidade de se definir arte, sua abordagem é feita a partir dos campos conceituais que historicamente tem sido produzido: • Conhecimento estético; • Conhecimento de produção artística. CONHECIMENTO ESTÉTICO: esta relacionado a apreensão do objetivo artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. Constitui um processo de reflexão a 45 respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formas sociais em que se manifestam. CONHECIMENTO DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA: está relacionado aos processos de fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo de criação das obras desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber científico e o nível técnico alcançados na experiência com materiais. Nas aulas de arte, os conteúdos devem ser relacionados a partir de uma análise histórica abordada por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças. O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias criticas, as quais tem no trabalho sua categoria fundante. Educar os alunos em arte é possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das experiências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição. ARTE COMO FORMA DE CONHECIMENTO A partir do fato de que a arte estava voltada a um ou mais sentidos humanos, enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o objeto artístico torna possível seu conhecimento, tanto de aspecto da realidade do indivíduo criador do contexto histórico e social em que este vive e cria suas obras. Como conhecimento da realidade, a arte pode revelar aspectos do real, não em sua objetividade o que constitui tarefa específica da ciência, mas em sua relação com a individualidade humana. ARTE COMO IDEOLOGIA A ideologia é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de sociedade, está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas relações dos homens entre si e com natureza. A arte desempenha, uma função ideológica e 46 pode se tornar elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos, pois pela mídia em geral alcança quase toda população do país. As três principais formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea. A arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos cursos de graduação como a grande arte. Essa forma de arte tem um campo de ação restrito, pois esta disponível quase que exclusivamente para uma pequena parcela da população que possui grande poder aquisitivo. A arte popular, é produzida e vivenciada pela classe trabalhadora, por grupos sociais e étnicos, e compõe o espaço de sociabilidade que constitui a identidade dessa e desses grupos. Nesse campo, inclui-se o folclore que tem a aprticularidade de ser uma manifestação artística a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada cultura. A indústria cultural, é responsável pela produção e difusão em larga escala de formas artísticas pela grande mídia. É através dela que a arte é transformada em mercadoria para consumo de um grande número de pessoas. Essa indústria se alimenta da produção artística tanto da arte popular, como da arte erudita, descaracteriza-se por meio de equipamentos e tecnologias sofisticadas e as direciona para uma produção em série e consumo em grande escala. A arte erudita, a arte popular e a indústria cultural, são três formas de contato com a arte na sociedade em que se vive. Todas se relacionam entre si e estão permeadas por discursos ideológicos. ARTE COMO TRABALHO CRIADOR O ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e social. No trabalho artístico, os elementos individuais e/os sociais de conteúdo e de forma não estão dissociadas. No processo trabalho de criação, com sua ação/intenção o artista imprime sua subjetividade à matéria: torna materialmente visível, tateável e audível, formas específicas que antes eram tão somente conteúdo individual/mental/emocional, ainda que socialmente constituído. A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a literatura, etc. 47 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. São trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro. Os conteúdos estruturantes da disciplina arte são: − elementos formais; − composição; − movimentos e períodos. Elementos Formais O conteúdo estruturante elementos formais, está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Composição É o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formula-se todas as obras, na imensa variedade de técnicas e estilos. Movimentos e Períodos O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais,culturais e econômicos presentes numa composição artística e explícita as relações internas ou externas de um movimento artístico em sua especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Nas aulas de Arte é necessária uma unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os 48 momentos da prática pedagógica, em todas as séries. São contemplados na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: − Teorizar; − Sentir e perceber; − Trabalho artístico. Teorizar Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho para formar conceitos artísticos. Privilegia a cognição em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte. O conteúdo será contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados. Esse conhecimento sera trabalhado pelo professor com os conteúdos estruturantes elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados nas Artes Visuais, Dança, Musica e Teatro. Sentir e perceber Os alunos terão acesso as obras de Musica, Teatro, Dança e artes visuais para que se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Serão possibilitados o acesso a mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que o aluno possa interpretar obras, transcender aparências e aprender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social. Trabalho Artístico O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos. O trabalho artístico é expressão privilegiada, e o exercício da imaginação e criação, a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. Encaminhamentos Metodológico 49 Artes visuais: A pratica pedagógica abordará formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas: o cinema, televisão, videoclipe, e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte composta por imagens bidimensionais e tridimencionais. *imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda visual. *imagens tridimensionais: esculturas, instalações produções arquitetônicas. Será feita a leitura de obras der arte e o estabelecimento de relações das artes visuais com as outras áreas artísticas. Dança: A dança tem conteúdo próprio, capazes de desenvolver aspectos cognitivos e tem como elementos formais: *movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço *tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração) O trabalho pedagógico em dança sera baseado em atividades de experimentação do movimento, improvisação, em composições coreográficas e processos de criação. Será considerado o contexto social e cultural, ou seja, o repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos. Música: A linguagem musica será trabalhada de forma contextualizada, apresentando suas características especificas, desenvolvendo o habito de ouvir os sons com mais atenção, identificando os elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição musical ou em sons isolados. Trabalhar os elementos formadores do som: intensidade, altura, timbre, densidade e duração, esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as diversas formas de como ela e estruturada e organizada. Teatro: Com o teatro o aluno tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco. O trabalho com teatro se iniciará sempre com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem -expressão vocal, gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição 50 de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos. Será trabalhada a teorização em arte ou seja, os movimentos e períodos artísticos importantes da história do teatro. 1ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ARTES VISUAIS Elementos formais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor. Composição: • Figurativa; • Abstrata; • Figura/fundo; • Bidimensional/tridimensional; • Contraste ritmo visual; • Gênero; • Técnica. Movimentos e períodos: • Arte no Egito; • Arte Greco-Romana; • Arte africana; • Renascimento; • Barroco; 51 • Arte brasileira; • Arte paranaense; • Vanguardas artísticas. MÚSICA Elementos formais: • Altura; • Duração; • Intensidade; • Densidade. Composição: • Ritmo; • Melodia; • Harmonia; • Intervalo melódico; • Improvisação. Movimentos e períodos: • Descoberta do som; • Sons primitivos; • Evolução da música; • Música eletrônica; • Rap, Funk. TEATRO Elementos formais: • Personagem; 1. Expressão corporal; 2. Vocal; 3. Gestual; 4. Facial. 52 • Ação; • Espaço cênico. Composição: - Representação; - Sonoplastia / iluminação / cenografia / figurino / caracterização / maquiagem / adereços; - Jogos teatrais; - Roteiro; - Enredo; - Gênero. Movimento e período: • Origem do teatro. DANÇA Elementos formais: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço. Composição: • Formação; • Sonoplastia; • Coreografia; • Técnica. Movimentos e períodos: • A dança como manifestação cultural. 2ª Série 53 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos formais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor. Composição: • Figurativa; • Abstrata; • Figura / fundo; • Bidimensional / tridimensional; • Contrastes; • Ritmo visual; • Gênero • Técnica. Movimentos e períodos: • Neoclassicismo; • Romantismo; • Realismo; • Impressionismo; • Expressionismo; • Fauvismo; • Cubismo; • Abstracionismo. Tempo espaço – trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período. • Dadaísmo; 54 • Surrealismo; • Op-art; • Pop-art; • Arte brasileira; • Arte paranaense MÚSICA Elementos formais: • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade. Composição: • Tonal; • Modal; • Contemporânea; • Gêneros; • Improvisação. Movimentos e períodos: • Evolução da música; • Música serial; • Música minimalista; • Hip-hop; • Hap, funk. TEATRO Elementos formais: • Personagem: 1. Expressão corporal; 2. Vocal; 3. Gestual; 55 4. Facial. • Ação; • Espaço cênico. Composição: • Representação; • Sonoplastia / iluminação; • Cenografia figurino; • Maquiagem / adereços; • Caracterização; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gênero; • Técnica. Movimentos e períodos • Origem do teatro; • Movimentos da historia do teatro. DANÇA Elementos formais: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço. Composição: • Formação; • Sonoplastia; • Coreografia; • Técnica. 56 Movimentos e períodos: • Historia da dança; • A dança como manifestação cultural; • A dança moderna. ENSINO MÉDIO 1ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ARTES VISUAIS Elementos formais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor. Composição: • Figurativa; • Abstrata; • Figura/fundo; • Bidimensional/tridimensional; • Contraste ritmo visual; • Gênero; • Técnica. Movimentos e períodos: • Arte no Egito; • Arte Greco-Romana; • Arte africana; • Renascimento; 57 • Barroco; • Arte brasileira; • Arte paranaense; • Vanguardas artísticas. MÚSICA Elementos formais: • Altura; • Duração; • Intensidade; • Densidade. Composição: • Ritmo; • Melodia; • Harmonia; • Intervalo melódico; • Improvisação. Movimentos e períodos: • Descoberta do som; • Sons primitivos; • Evolução da música; • Música eletrônica; • Rap, Funk. TEATRO Elementos formais: • Personagem; 5. Expressão corporal; 6. Vocal; 7. Gestual; 58 8. Facial. • Ação; • Espaço cênico. Composição: - Representação; - Sonoplastia / iluminação / cenografia / figurino / caracterização / maquiagem / adereços; - Jogos teatrais; - Roteiro; - Enredo; - Gênero. Movimento e período: • Origem do teatro. DANÇA Elementos formais: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço. Composição: • Formação; • Sonoplastia; • Coreografia; • Técnica. Movimentos e períodos: • A dança como manifestação cultural. 2ª Série 59 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos formais: • Ponto; • Linha; • Superfície; • Textura; • Volume; • Luz; • Cor. Composição: • Figurativa; • Abstrata; • Figura / fundo; • Bidimensional / tridimensional; • Contrastes; • Ritmo visual; • Gênero • Técnica. Movimentos e períodos: • Neoclassicismo; • Romantismo; • Realismo; • Impressionismo; • Expressionismo; • Fauvismo; • Cubismo; • Abstracionismo. Tempo espaço – trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na contextualização histórica de cada período. • Dadaísmo; 60 • Surrealismo; • Op-art; • Pop-art; • Arte brasileira; • Arte paranaense MÚSICA Elementos formais: • Altura; • Duração; • Timbre; • Intensidade. Composição: • Tonal; • Modal; • Contemporânea; • Gêneros; • Improvisação. Movimentos e períodos: • Evolução da música; • Música serial; • Música minimalista; • Hip-hop; • Hap, funk. TEATRO Elementos formais: • Personagem: 5. Expressão corporal; 6. Vocal; 7. Gestual; 8. Facial. 61 • Ação; • Espaço cênico. Composição: • Representação; • Sonoplastia / iluminação; • Cenografia figurino; • Maquiagem / adereços; • Caracterização; • Jogos teatrais; • Roteiro; • Enredo; • Gênero; • Técnica. Movimentos e períodos • Origem do teatro; • Movimentos da historia do teatro. DANÇA Elementos formais: • Movimento corporal; • Tempo; • Espaço. Composição: • Formação; • Sonoplastia; • Coreografia; • Técnica. Movimentos e períodos: 62 • Historia da dança; • A dança como manifestação cultural; • A dança moderna. Metodologia da Disciplina O ensino da arte tem a pretensão de analisar o espaço de arte na escola (artes visuais, música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para isso, precisamos explicar as relações da pratica artística com base econômica. As relações sociais de produção determinam as representações, sistemas de idéias e imagens geradas na mesma sociedade. Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam a democratização do saber artístico, visando criar no aluno uma percepção exigente, ativa, critica em relação a realidade humano-social. A proposta de arte em dupla função de um lado, analisar o seu papel na formação da percepção e da sensibilidade do aluno, do outro lado, colher a significação da arte no processo de humanização do homem. A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste numa apropriação da realidade e essencial, possível, quando se colocam em estado humano, as figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos. No espaço escola, o objetivo de trabalho é o conhecimento. Desta forma devemos contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da organização pedagógica: o sentir e perceber, que são formas de apreciação e apropriação; o trabalho artístico, que é a pratica criativa; o conhecimento, que fundamenta e possibilita o aluno à formação de conceito artístico. A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente como aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são trabalhados. A pratica artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e momento do exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola encontra para desenvolver estas praticam, elas são fundamentais, pois a arte não pode ser aprendida somente de forma abstrata. O processo de produção do 63 aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os sentidos. Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem em arte. Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas com recursos e metodologias especificam para cada um desses momentos. O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico. Critérios de avaliação A avaliação da disciplina de arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos. Processual por pertencer a todos os momentos da pratica pedagógica. O planejamento será constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto avaliação dos alunos. É importante neste processo termo em vista que os alunos do ensino médio têm um capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente apreende em outros espaços sociais (família, grupos associações, religião, e outros) e um percurso escolar também distinto entre os mesmos, pois pela amplitude do conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e as condições humanas e matérias na escola, inviabiliza certa unidade na aprendizagem de arte em todas as escolas publicas. Deste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado um levantamento das formas artísticas, habilidades e conhecimentos que os alunos já tenham como tocar algum instrumento musical, danças, desenhar ou representar. Também, durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte. Estes diagnósticos são as bases para o planejamento das aulas, pois mesmo que já estejam definidos os conteúdos que serão trabalhados a foram e as profundidades de sua abordagem dependem do conhecimento que os aluno possuem. 64 BIBLIOGRAFIA Paraná. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio Referências: FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. R.J. 1979. Bosi, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991. Barbosa, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. Ostower, Fayga. Universo da Arte. 1991 Paraná. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o ensino médio. SEED. 2006 Fayga, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993 11.2 - CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de ciências tem como objeto de estudo os conhecimentos científicos que resulta da investigação da natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais. O conhecimentos cientifico resultando a investigação da natureza é a base de estudo da disciplina de ciência, no entanto deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos. Aprender ciências é um desafio e deve permitir a exploração do ambiente e da ampliação do conhecimento sobre o mundo. Deve-se propiciar, alem da transmissão sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados, assegurar que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que possam re-elaborar esses conhecimentos e, com isso, obter um senso critico mais concreto, embasado na compreensão cientifica e tecnológica da realidade social e politica na qual vive. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA 65 • Adquirir conhecimentos científicos fundamentais, compatíveis com a sua faixa etária e a desenvolver vocabulário adequado; • Desenvolver uma postura ativa e crítica em revelação aos dados e as informações, evitando aceitação de forma passiva e incondicional; • Compreender a natureza como todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; • Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida; • Saber combinar leituras observações, experimentação, registro, etc, para coleta; • Ser capaz de generalizar e de transferir suas conclusões para situação cotidiana e de reconhecê-las nos fenômenos naturais e em algumas aplicações práticas. As disciplinas escolares são entendidas como campos do conhecimento, identificamse pelos respectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos constructo teórico, as disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade. A partir das disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem quanto: • conceito, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão e auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina. • Ao tratar do objetivo de estudo de uma disciplina buscam nos quadros conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma abordagem mais abrangente desse objeto. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Astronomia; • Matérias; • Movimento Celeste; 66 • Sistemas Biológicos; • Energia; • Biodiversidade. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Universo, sistema solar (estrelas, plantas, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos); • Movimentos terrestre e celeste (rotação e translação dos planetas do sistema solar; • Constituição da matéria: Propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da natureza.; • Níveis de organização; • Formas de energia; • Transmissão de energia; • Organização dos seres vivos; • Ecossistemas; • Evolução dos seres vivos. 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Astronomia; • Matéria; • Sistema Biológico; • Energia; • Biodiversidade. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Astros; • Movimentos terrestre; • Movimentos celeste; • Constituição da matéria; • Células; • Morfologia e fisiologia dos seres vivos; • Sistemática; 67 • Ecossistemas; • Evolução dos seres vivos. 7ª SERIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Astronomia • Matéria • Sistema biológicos • Energia • Biodiversidade CONTEÚDOS BÁSICOS: • Origem e evolução do universo • Constituição da máteria • Célula • Morfo e fisiologia dos seres vivos. • Formas de energia • Evolução dos seres vivos 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES • Astronomia • Matéria • Sistema biológicos • Energia CONTEÚDOS BÁSICOS: • Astros • Gravitação Universal • Propriedades da matéria • Morfologia e fisiologia dos seres vivos. • Formas de energia • Conservação de energia • Interações ecológicas 68 METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos trabalhados na disciplina de Ciências estabelecerão diálogos entre si, com os conteúdos estruturantes (Astronomia, Matéria, Sistemas biológicos, Energia e Biodiversidade), com outras disciplinas, com as ciências de referência os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do movimento CTS, articulando o processo de ensino aprendizagem. As inter-relação ampliam a compreensão dos fenômenos naturais, objetos de estudo da disciplina de ciência. O trabalho com os conteúdos serão orientados e acompanhados pelo professor por meio de leitura. Observação, trabalho de campo, jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas as indústrias, fazendas, museus, projetos individuais e em grupos, redação de cartas para autoridades, palestrantes convidados, fórum, debates, seminários, conservação dirigida, dentre outras. Outras atividades que estimulam ao trabalho coletivo como as que envolvem música, desenho, poesia, livros de leitura, jogos didático, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposição e feiras entre outras. Para o desenvolvimento das atividades, poderão ser utilizados os recursos pedagógicos como: slides, fitas, VHS, DVD, Cds, CDROMs educativos e softwares livres, dentre outras. 11.3- EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Educação Física como disciplina integrante do currículo deve estar fundamentada na produção de conhecimento e apresentar conteúdos concretos e indissociáveis da realidade social, na consciência de seus condicionantes histórico-sociais e principalmente ser um instrumento de apropriação do saber, observando o principio da relação dialética de compreensão da realidade social calcada numa concepção de educação que pressupõe o entendimento do ser humano nas diversas relações; respeitando seus interesses, sua maturidade e as experiências adquiridas. Sendo o corpo, ao mesmo tempo, modo e meio de integração do indivíduo na realidade na realidade do mundo, ele é, necessariamente, carregado de significados. 69 As posturas as atitudes, os gestos, sobretudo, o olhar, exprime melhor do que as palavras, as tendências pulsões, bem como as emoções e os sentimentos da pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto. Portanto, a perspectiva de uma Educação Física que reflita sobre uma cultura construída historicamente, que constitui um acervo de formas de representação do mundo nos permite fazer uma analise sobre um saber que precisa ser construído pela escola e não somente o reproduzir de gestos sem o entendimento do porque se fez, e para quê, a fim de possibilitar ao aluno compreender enquanto sujeito histórico, capaz de interferir nos rumos de sua vida privada e na sociedade onde está inserido. Objetivos Gerais da Disciplina • Desenvolvimento de práticas corporais capazes de modificação das relações sociais; • Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do aluno; • Ampliar o campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens centradas na motricidade. • Aprofundar-se no conhecimento e compreensão da diferentes manifestações culturais, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade; • Ter como principio básico das práticas corporais, o desenvolvimento do sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem; • Compreender que a integração, no processo pedagógico, torna-se elemento fundamental para o processo de formação do homem na sua totalidade; • Contribuir no processo de formação integral do aluno proporcionando situações de ensino em que ele possa conhecer, compreender e interferi de forma reflexiva e crítica no contexto social mediante a aquisição de conhecimento critico da cultura corporal adquirida anteriormente; • Priorizar a construção do conhecimento sistematizado intensificando a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade e suas implicações para a vida; • Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas e equivocadas de entendimento das diversas práticas e manifestações corporais; 70 • Fundamentar os conteúdos de Educação Física visando a modificação das relações sociais numa perspectiva e compromisso firmado com uma Educação física transformadora Conteúdos Estruturantes • Esporte • Ginastica • Dança • Lutas • Jogos Os conteúdos estruturantes, saberes que identificam e organizam campos de estudos da Educação Física, estruturam o projeto educativo justamente devido a capacidade de abstração dos alunos, e, também, à quase completa construção de sua expressividade corporal. O esporte individual e coletivo deverá ser tratado como desenvolvimento prático e fenômeno social, possibilitando ao aluno, mais do que praticá-lo, realizar uma leitura crítica das relações sociais que se constituem na sociedade e se manifestam nas práticas sociais. A ginástica deverá ser reconhecida nas suas múltiplas possibilidades considerando a participação de todos e, a criação espontânea de coreografias. A dança e seus diversos aspectos culturais, sendo abordada sob inúmeras possibilidades. Na escola, deve-se ofertar suas mais diversas modalidades privilegiando a experiência de maneira livre e espontânea, também como instrumental, para possibilitar a recriação coreográfica coletiva a partir de tematizações. Considerar também as manifestações de dança como cultura, conhecimento historicamente construído, reflexo de inúmeros fatores da sociedade. A luta dentro do processo de escolarização buscará esclarecer os propósitos aos quais elas servem e servirão, bem como as transformações que passam ao longo do tempo. Os jogos e sua importância no desenvolvimento humano, sua contribuição na discussão sobre construção de regras, possibilidades de ação e organização coletiva, também, oportunizando variadas formas de jogos sem que evidencie a 71 subordinação de um sobre outro, valorizando os jogos oriundos das culturas locais e regionais que identificam determinada sociedade. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Esportes; • Jogos e brincadeiras; • Dança; • Ginástica; • Lutas. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Coletivos e Individuais; • Jogos e brincadeiras populares; • Brincadeiras e cantigas de roda; • Jogos de tabuleiro; • Jogos Cooperativos; • Dança de rua; • Danças criativas; • Ginástica Rítmica; • Ginástica circense; • Ginástica geral; • Lutas de aproximação; • Capoeira. 6ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Esporte; • Jogos e brincadeiras; 72 • Dança; • Ginastica; • Lutas. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Coletivos e individuais; • Jogos e brincadeiras populares; • Brincadeiras e cantigas de roda; • Jogos de tabuleiro; • Jogos cooperativos; • Danças folclóricas; • Dança de rua; • Danças criativas; • Ginástica rítmica; • Ginástica circense; • Ginástica geral; • Lutas de aproximação; • Capoeira. 7ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Esporte; • Jogos e brincadeiras; • Dança; • Ginástica; • Lutas. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Coletivos e radicais; • Jogos e brincadeiras populares; • Jogos de tabuleiro; • Jogos dramáticos; • Jogos cooperativos; 73 • Danças criativas; • Danças circulares; • Ginástica rítmica; • Ginástica circense; • Ginástica geral; • Lutas com instrumento mediador; • Capoeira. 8ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: • Esporte; • Jogos e brincadeiras; • Dança; • Ginástica; • Lutas. CONTEÚDOS BÁSICOS: • Coletivos e radicais; • Jogos de tabuleiro; • Jogos esportivos. • Jogos dramáticos; • Danças criativas; • Danças circulares; • Ginástica rítmica; • Ginástica geral; • Lutas com instrumento mediador; • Capoeira. ELEMENTOS ARTICULADORES DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA • Cultura Corporal e Corpo; • Cultura Corporal e Ludicidade; 74 • Cultura Corporal e Saúde; • Cultura Corporal Mundo do Trabalho; • Cultura Corporal – Técnica e Tática; • Cultura Corporal e Lazer; • Cultura Corporal e Diversidade; • Cultura Corporal e Mídia. ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Movimento Conteúdos Básicos: − Momentum e inércia − Conservação de quantidade de movimento (momentum) − Variação da quantidade de movimento = impulso − 2ª Lei de Newton − 3ª Lei de Newton e condições de equilibrio − Energia e Principio da Conservação da energia − Gravitação 2º SÉRIE Conteúdo Estruturante: Termodinâmica Conteúdos Básicos: − Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica 3º SÉRIE Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo Conteúdo Básicos: 75 − Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas − Força eletromagnetica − Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/lei de Coulomb, Lei de Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday − A natureza da luz e suas propriedades METODOLOGIA DA DISCIPLINA O plano proposto pretende fundamentar uma Educação Física que se utilize da Pedagogia Historico-Critica como principal referencial, e se norteie pela busca de referenciais que favoreçam uma pratica pedagógica que vai oportunizar aos alunos obterem aprendizagem significativa dos conteúdos propostos. Se utilizando de uma postura investigativa sobre a cultura corporal e o contexto social, o momento politico, histórico, econômico em que onde está inserido. Busque estabelecer parcerias de promoção do conhecimento, através da ludicidade e problematização investigativa, repensando regras que afirmem valores e sentidos significativos para a formação do jovem. A metodologia critico-superadora aponta para as seguintes estratégias de ensino: prática social: primeira leitura da realidade, um contato inicial com o tema a ser estudado problematização: desafio, que por meio da ação do educando, busque o conhecimento. Instrumentalização: apreensão dos conteúdos sistematizados pelos alunos, para transformarem em instrumento de construção pessoal e profissional. Catarse: nova forma de ver o conteúdo e a prática social, retorno à prática social: transposição do teórico para o pratico. Encaminhamentos Metodológicos Pesquisas Jogos e brincadeiras Dinâmicas Análise de textos, vídeos e músicas Debate e Reflexões Apresentação de esquetes, coreografias, seminários, etc 76 Jogos de estafetas Grande jogos Jogos pré-desportivos Jogos cooperativos Jogos Adaptados Atividades rítmicas e coreográficas Atividades acrobáticas Materiais esportivos, ginásticos e atléticos Materiais adaptados AVALIAÇÃO Manter um processo avaliativo processual com recurso variados, numa perspectiva diagnóstica, processual e como parâmetro para retomada de conteúdos, revisão de aprendizagem, a elevação da auto-estima e a inserção do aluno em seu contexto social, respeitando sua cultura e oferecendo-lhe a oportunidade de conhecer as manifestações esportivas, ginásticas, rítmicas na construção histórica do homem, buscando uma coerência entre concepção adotadas e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem com critérios estabelecidos de maneira clara com vistas à diminuição de desigualdades, oportunizando a construção de valores por uma sociedade justa e mais humana. • Estratégias de Avaliação a) Pesquisa histórica pessoal b) Trabalhos de pesquisa, testes prático e teóricos c) Relatórios d) Entrevistas e) Jogos de corrida e outras habilidades corporais f) Jogos pré-desportivos g) Fichas de avaliação motora h) Provas objetivas i) Observação e participação em atividades práticas e de interação grupal BIBLIOGRAFIA 77 LEITE, Paulo Fernando. Aptidão Física e saúde, Rio de Janeiro, Editora Robe 2ª Ed. 1990 e 1ª Ed. 1985. NERY, Hélio José Ett Alii. O controle de intensidade durante a atividade física através da frequência cardíaca. Revista da Educação Física, UEM Maringá vol. 5, 1994 BARBANT, Valdir J. Aptidão Física um convite a Saúde. São Paulo Editora Manole Dois Ltda, 1990. COOPER, Kenneth H. Aptidão Física em qualquer idade. 6ª Ed. Rio de Janeiro. Honor Editorial Ltda, 1972. LUIZ, Protásio, Pesquisa dão um novo alento às vitimas da aterosclerose coronária. Revista Prodoctor Digest Coletânea. Guarulhos, ano 1, nº. 3 junho 1995. BERTOLAMI, Machado Chlara S. Faludi, André Arpad. Doença Arterial. Revista ARS Curandi. São Paulo, nº. 1, Vol 28 Jan/Fev. 1995. ALBERTI, H. E Rotenberg G. L. Ensino de jogos esportivos, 3ª Ed., Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1994. ARNAIZ. Sanches Pscols. A psicomotricidade na escola uma prática preventiva e educativa. Artamed. Ensino Fundamental Orientações Metodológicas. Educação Física 5ª a 8ª Série. Ensino Fundamental Posigraf. 11.4 - ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino religioso visa proporcionar aos educandos a oportunidade de identificação, de entretenimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural, religiosa em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade. Ementa: • Paisagem religiosa, Concepções do Sagrado e os Símbolos. 78 OBJETIVOS GERAIS - Estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo; - Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural; - Compreender o mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano; - Respeito pela diversidade religiosa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sócio cultural, analisando e fenômeno religioso como um dado cultural, desenvolvendo o diálogo, a tolerância e o respeito às diferenças. - Levar o aluno a refletir sobre a religião e a cultura dos indígenas, construindo relações justas e humanizadoras, sabendo enriquecer na diversidade ao respeito à vida. - analisar e compreender o sentido da verdade, de fé e valores e no relacionar-se com os outros. - Proporcionar ao educando a construção de idéia do Transcendente e o significado do mesmo na vida das pessoas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE - Tradições Religiosas – Religiosidade e Religião; - Páscoa: No Cristianismo, Judaísmo nas diversas religiões existentes na sala de aula; - Textos sagrados – ser importante junto com os outros – sou alguém muito especial, amar a si e ao próximo – Amizade é como uma planta; - Tradições religiosas no Brasil; - Arte do acolhimento; - Textos complementares 79 A riqueza das diferenças; As principais festas das Religiões; A construção da idéia no Transcendente no espaço e no tempo. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Contribuir para a superação do preconceito à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa, de toda forma de proselitismo, bem como da disseminação de qualquer expressão do sagrado. Todos os conteúdos elaborados deverão estar voltados a compreensão básica através: diálogos, músicas, cartazes, desenhos, filmes religiosos e outros. AVALIAÇÃO A avaliação deverá ser compreendida com forma de crescimento da cada aluno como ser humano e suas relações com o grupo identificando de que forma os conteúdos abordados passaram a ser referência na compreensão das manifestações do sagrado. Observar a participação dos alunos nas diversas formas de atividades desenvolvidas no decorrer das aulas. 6ª SÉRIE CONTEÚDOS - Universo simbólico religioso; - Ritos; - Festas religiosas; - Vida e morte; - Organizações religiosas: Budismo, Espiritismo, Taoísmo; - Concepções das religiões muçulmanas judaicas; - Textos – Respeito a diversidade religiosa; - Textos sagrados que inspiram pás, fé, amor e conhecimento do caminho que nos traz realização na vida espiritual como um todo. METODOLOGIA DA DISCIPLINA 80 - Contribuir para a superação do preconceito à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa, de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado. AVALIAÇÃO • Avaliar o crescimento de cada aluno como ser humano e suas relações com o grupo; • Identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos; • Observar o respeito adquirido com as aulas sobre as diversas religiões existente em seu meio. BIBLIOGRAFIA OTTO, R O sagrado , Lisboa - Edição 70,1992 MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil - São Paulo editora Moderna Ltda., 1989 Textos complementares. 11.5 - GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Ensino de Geografia numa abordagem crítica com ênfase da dimensão econômico da produção do/no espaço, a dimensão sócio-ambiental a dinâmica cultural geográfica e a questão geopolítico, considerando os conceitos: sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar. OBJETIVOS GERAIS - Compreender lugar, paisagem, região, territórios, natureza e sociedade. - Garantir as condições de aprendizagem e de produção dos alunos de maneira geral, fazendo uso de todos os temas relacionados à Geografia. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 81 ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dimensão econômica, política cultural e socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. • Dinâmica da natureza, tecnologia, exploração e produção do processo de transformação da agroindústria. • As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista. • Desigualdade social e transformação dentro da globalização mundial. • As diversas regionalizações do espaço geográfico. 6ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dimensão econômica politica, cultural e socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Conceitos de região , território, paisagem, natureza, sociedade e lugar. - Processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico. - Movimentos migratórios e suas motivações entre espaços urbanos e a urbanização. - As manifestações sócio espaciais da diversidade culturais. - AS diversas regionalizações do espaço brasileiro. 7ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE A dimensão e construção econômica, cultural, política e ambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 82 - As diversas regionalizações do espaço geográfico. - A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e informações. - A formação e mobilização das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado. - A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico. - Diversidade cultural e as tecnologias nas diferentes atividades econômicas. 8ª SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE Dimensão cultural, política econômica e socioambiental do espaço geográfico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS − As manifestações sócio espacial da diversidade cultural. − O espaço rural e a modernização da agricultura. − Formação, localização exploração e utilização dos recursos naturais. − A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado. − O comercio mundial e as implicações sócio-espaciais. − A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. ENSINO MÉDIO 1º ANO As transformações do espaço natural - A formação e a transformação das paisagens; - Alteração tecnológica de exploração e produção; - Distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço geográfico; - A resolução técnica cientifica informacional e novos arranjos para o espaço de produção; - O espaço rural e a modernização da agricultura. 83 2º ANO Formas de produção no sistema capitalista e socialista - O espaço em rede: produção,transporte e comunicação na atual configuração territorial; - A Circulação de mão de obra , do capital, das mercadorias das informações; - Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; - As relações entre o corpo e a cidade na sociedade capitalista; - A formação, o crescimento das cidades, e a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. 3º ANO Dimensão Sócio- ambiental - Geopolítica - A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; - Os movimentos migratórios e suas motivações; - As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural; - O comercio e as implicações sócio espacial; - As diversas regionalizações do espaço geográfico; - As implicações sócio espaciais do processo de mundialização; - A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os conteúdos serão aplicados em sala de aula de uma forma que o aluno amplie suas noções e conhecimentos dentro do currículo e também tome conhecimento de temas ou fatos ocorridos no cotidiano da sociedade e dele próprio. O professor, além disso, deverá estar sempre abordando assuntos relacionados à cultura afro-brasileira e africana, deixando claro a importância de tal etnia na formação da população brasileira. Além da sala de aula, os conteúdos também deverão ser trabalhados fora dela, como por exemplo: aulas de campo, ao redor da escola ou mais distante desta, onde a compreensão da realidade será mais completa. 84 Será feito o uso de mapas, maquetes, textos, fotos, imagens, charge, slides, televisão. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA A avaliação deve ser um processo educativo que deve se fazer presente como instrumento de investigação e prática pedagógica. A mesma deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Tem por objetivo proporcionar subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno. Visa contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos, uma vez que os processos avaliativos apenas constatem o que o aluno aprende ou não aprendeu, fazendo o refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. A avaliação é entendida como questões metodológicas de responsabilidade do professor é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. BIBLIOGRAFIA Geografia Ciência da Sociedade -Andrade, MC A Geografia na sala de aula - Carlos, A.F.A. Geografia escola e construção do conhecimento - Cavalcanti, L. de S. Região e Organização Espacial - Corrêa, R.L. Geografia em Perspectiva - Damiani, Pontuschka, Oliveira 11.6 - HISTÓRIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: • Produção de conhecimento histórico; • Periodização da História Antiga, Média e Contemporânea, baseada na globalização mundial. 85 OBJETIVOS GERAIS - Proporcionar aos alunos uma compreensão básica aos conceitos de tempo, temporalidade, fontes, documentos, patrimônio e pesquisa, assim como a articulação da história com outras áreas do conhecimento; - Compreender as diversas civilizações existentes, assimilando suas tradições, crenças e costumes, comparando com os acontecimentos da atualidade, levando a compreensão de que a história e cíclica e que os fatos sempre se repetem. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE a) Produção de conhecimentos históricos; b) História antiga; c) Surgimento do homem na terra; d) Os Gregos; e) Os Romanos; f) Os Povos Bizantinos; g) Os Hebreus; h) Os Árabes 6ª SÉRIE - A História Medieval; - Decadência do Império Romano; - O Feudalismo; - A Reforma Religiosa; - O Descobrimento do Brasil; - A História Moderna; - Colonização do Brasil; - O Renascimento. 7ª SÉRIE • Independência do Brasil; 86 • A Constituição da Nação Brasileira; • Revolução francesa • Emancipação Política do Paraná; • O Processo da Abolição da escravidão; • Proclamação da República. 8ª SÉRIE 9. Imperialismo; 10. Revolução Russa; 11. Primeira Guerra Mundial; 12. Período Vargas; 13. Segunda Guerra Mundial; 14. Guerra Fria; 15. Construção do Paraná Moderno; 16. Regime Militar; 17. Redemocratização; 18. O Brasil no Contexto Atual. ENSINO MÉDIO 1º ANO Conteúdo Estruturantes Relações de Poder Relações Culturais - Introdução 1. Conceito de Trabalho; 2. O Mundo do trabalho em diferentes sociedades; 3. A construção do trabalho assalariado; 4. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra no contexto de consolidação do capitalismo na sociedade: brasileira e estadunidense; 5. Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos XVII e XIX). 87 6. Urbanização e industrialização no Brasil; 7. O trabalho na sociedade contemporânea. 2º SÉRIE Conteúdo Estruturantes: Relações de Trabalho Relações culturais - Introdução 1. O Estado nos mundos antigo e medieval; 2. O Estado e as relações de poder: formação dos estados nacionais; 3. Relações de poder e violência no Estado; 4. O estado imperialista e sua crise; 5. Urbanização e industrialização no Paraná. 3º SÉRIE Conteúdo Estruturantes: Relações de Trabalho Relações de Poder - Introdução 1. As cidades na História; 2. Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos; 3. Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesões, mulheres, hereges e doentes; 4. Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; 5. Urbanização e industrialização no século XIX; 6. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir? 7. Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea. METODOLOGIA DA DISCIPLINA 88 - Na metodologia será problematizado um conjunto de encaminhamentos metodológicos que aproximam o tratamento dos conteúdos da concepção de ensino de história, baseado: - Livros didáticos (diferença, interpretações do mesmo acontecimento), tais como: acervos, museus, fotografias, documentos escritos e audiovisuais, mapas, entre outros; - Todos os conteúdos elaborados pelo professor deverão estar voltados à compreensão básica dos conhecimentos históricos, para que o aluno adquirir o hábito de problematizar o que é apresentado como dado natural, tendo em vista a contribuição para a formação da consciência histórica. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem, valorizando o conhecimento do aluno e seu crescimento diário. (avaliação escrita, trabalho, pesquisas e outros). BIBLIOGRAFIA Link do tempo - História - Projeto Educação para o Século XXI Ensino Fundamental - Editora Moderna Denise Mattos Marino - Léo Stampacchio 11.7 - LÍNGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Linguagem como discurso, levando em consideração o contexto de sua produção, os fatores de coesão, coerência e variantes linguísticos. Técnicas de leitura e de redações. Produção de textos. Conceitos linguísticos, língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos expressivos. Estruturação de períodos e de parágrafos. Estudo assistemáticos de ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e colocação. 89 O léxico português: processos de criação e renovação. O discurso linguístico: processos sintáticos de estruturação, organização e constituição de oração. Estrutura sintagmático. Funções sintáticas: mecanismo linguístico de coesão interioracional: coordenação subordinação e correlação. A Estilística e os recursos expressivos da língua Portuguesa. A Literatura Brasileira: das origens ao Pré-romantismo; o Romantismo no Brasil: condicionamentos históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas realizações nos autores mais representativos dessa fase. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Refletir sobre o ensino da língua e da literatura implica pensar também as contradições, as contemporaneidade. diferenças Mesmo e os vivendo paradoxos numa ao época quadro complexo denominada “era da da informação”,a qual possibilita acesso rápido a leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo educacional revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê. A linguagem é vista como ação entre sujeito histórica e socialmente situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Na medida em que possibilita a interação e a constituição humana, ela pode ser considerada como trabalho e produto do trabalho, dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal e, nesse sentido, apreender a língua escrita, é mais do que apreender um instrumento de comunicação é, sobretudo, construir estruturas de pensamento capaz de abstrações mais elaboradas. O texto é visto como lugar onde os participantes de interação dialógica se constroem e são construídos abrangendo, além dos textos escritos e falados, a interação da linguagem verbal com outras linguagens. Assim temos que um texto não é um objeto fixo num dado momento do tempo, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual pelos conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos, e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. O texto então deve ser entendido como unidade discursiva em que se reconhece sentido ou como uma unidade potencializadora de sentidos. Em relação á escritas, ressalta que as condições em que a produção acontece (quem escreve o que, para quem, para que, por que, quando, onde e como 90 se escreve) é que determinam o texto. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo. É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde elas constituem. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, ás diferentes práticas sociais, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. PRÁTICA DA ORALIDADE OBJETIVO GERAL Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender ás diversas demandas sociais comunicativas orais, no sentido de adequação ás condições de produção: nível de formalidade, assunto, objetivo e interlocutores. OBJETIVO ESPECÍFICO Oferecer condições para o aluno se familiarizar e dominar os diferentes gêneros textuais, amplie o universo lexical; expresse-se com autenticidade sobre os temas debatidos; exponha com clareza, coesão e coerência seus pontos de vista; distinga as formas particulares da oralidade e da escrita e identifique as marcas discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos, veiculados nos discursos. Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - CONTEÚDOS 5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos- X X X X X X 3ª X literários ou informativos - programas de TV, filmes 91 entrevistas, textos e vídeos sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.) - Debates ( assuntos situações polêmicas, lidos, acontecimentos, contemporâneas, filmes, X X X X X X X X X programas, etc) - Debates sobre a história e Cultura Afro-Brasileira e Africana. - Criação (histórias, quadrinhas, piadas,charadas adivinhações, dramatizações, musicalizações, etc) X A) No que se refere às atividades da fala: - clareza na exposição de idéias; - seqüência na exposição de idéias; - objetividade na exposição de idéias; - consistência argumentativa na exposição de idéias; - adequadação vocabular. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X B) No que se refere à fala do outro: - reconhecer as intenções e objetivos; - julgar a fala do outro na perspectiva da adequação ás circunstâncias, da clareza e; - consistência argumentativa. C) No que se refere ao domínio da norma padrão: - concordância verbal e nominal; - regência verbal e nominal; - conjunção verbal; - emprego de pronomes, advérbios, conjunções. PRÁTICAS DE LEITURA OBJETIVO GERAL 92 Desenvolver a leitura pelo método recepcional de forma que se amplie os horizontes de expectativas do aluno como leitor que domina a língua enquanto código/sistema e o sentido de letramento - ler e compreender os subentendidos, os discurso9s - que o capacita ao exercício de sua cidadania como sujeito unilateral. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da língua (código, gramática, léxico, sintexe, etc) e compreender o contexto histórico, social ideológico, lingüístico, literário da produção dos diferentes gêneros textuais e discursivos (letramento).; compreender os efeitos de sentidos oferecidos pela linguagem metafórica; desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário; ampliar o grau de conhecimento e os níveis estéticos ( reconhecendo os recursos estilísticos) dos gêneros literários; interferir criadoramente no texto, dialogando com ele e mobilizando seu imaginário para legitimar a interação obraleitor; identificar as marcas discursivas ou os operadores argumentativos para o reconhecimento de intenções, valores preconceitos de toda espécie veiculados nos discursos; conhecer as características da obra, autores da Literatura Brasileira: das origens a contemporaneidade, os condicionamento históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas realizações nos autores mais representativos das diferentes fases. - CONTEÚDOS 5ª 6ª Prática de leitura de textos informativos e 7ª 8ª 1º 2º 3º X X X X X X X - identificar o processo e o contexto de produção; - confrontar as idéias contidas no texto e X X X X X X X ficcionais, curtos e longos, leitura de imagens A) No que se refere à interpretação: - identificar as idéias básicas apresentadas no texto; - reconhecer nos textos as suas especialidades (Gêneros textuais, diversificados); argumentar com elas; - atribuir significado(s) que extrapolem o texto 93 lido; - proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema, o mesmo tema em linguagens diferentes, o mesmo tema sob perspectivas diferentes). B) No que se refere à análise de textos lidos. - avaliar o nível argumentativo; - avaliar o texto na perspectiva da unidade X X X X X X X o valor expressivo do texto e sua relação com X X X X X X X temática; - avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos). C) No que se refere á mecânica da leitura. - ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo os sinais de pontuação. PRÁTICA DE ESCRITA OBJETIVO GERAL Desenvolver a escrita dominando a língua enquanto sistemas e o sentido de letramento, no aspecto discursivo que o capacita ao exercício de sua cidadania como sujeito unilateral. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da língua (código/relação fonema< > grafema, gramática, léxico, morfologia, sintaxe, etc.) e sua organização, compreender as condições em que o texto é produzido: os interlocutores, os objetivos, o assunto, os gêneros e suportes textuais e o contexto de sua produção, desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário, compreender e dominar a produção dos diferentes gêneros textuais e discursivos, aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos. 94 CONTEÚDOS A) No que se refere à produção de 5ª 6ª X X 7ª 8ª 1º 2º 3º textos: - Produção de textos ficcionais; X X - Produção de Textos e Opiniões; - Produção de textos Informativos; X X X X - Produção de textos dissertativos. B) No que se refere ao conteúdo: X X X X X X X X X X X X - Clareza; X X X X X X X - Coerência; X X X X X X X - Argumentação. C) No que se refere à estrutura: X X X X X X X e X X X X X X X X X X X X X X (conjunções, advérbios, pronomes, X X X X X X X etc); X X X X X X X - Adequadação a norma padrão X X X X X X X - Processo de coordenação subordinação na construção das orações; - Uso de recursos coesivos - Organização de parágrafos; - Pontuação. D) No que se refere à expressão: (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal). E) No que se refere à organização gráfica dos textos: - Ortografia; X X X X X X X - Acentuação; X X X X X X X - Recursos gráfico-visuais (margem, X X X X X X X título, etc) 95 F) No que se refere a aspectos de gramática tradicional: - Reconhecer e refletir sobre a X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X - A estrutura da oração com verbos, X X X X X ser, ter e haver; X X X X X flexão; X X X X X - A complementação verbal: verbos X X X X X transitivos e intransitivos; X X X X X estruturação do texto; - Os recursos conectividade coesivos, seqüencial e a a estrutura temática; - refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais; - Sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativo; - Reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes; - Sujeito e predicado, núcleo e especificadores; - A posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão; - A sintagma verbal nominal e sua - As sentenças simples e complexas; - A adjunção; - A coordenação e subordinação; • Reconhecer e refletir sobre os aspectos fonológicos. - Letra, fonema e sílabas, X - Encontros consonantais e vocábulos X (ditongo, tritongo e hiato), - Dígrafos; X 96 - Divisão silábica (classificação de X acordo com o número de sílabas e de acordo com a tonicidade). • Acentuação tônicos, ( monossílabos oxítonas, X paroxítonas, proparoxítonas). • X Acentuação ( ditongos, hiatos, verbos ter, ver, crer, dar, ler, vir e seus compostos grupos gue/gui, X que/qui.. • Acentuação (acento diferencial e crase). • Reconhecer e refletir sobre os X aspectos morfológicos: - Artigo, substantivos, adjetivos, X pronome, numeral, - Verbo, X advérbio, X proposição, conjunção, interjeição • Reconhecer e refletir sobre os aspectos sintáticos: - termos essenciais da oração X (frase, oração, período, sujeito e predicado) • Ortografia (emprego do X X h,s,z,g/j, x,e/i,s/c/ç,sc,ss); • Parônimos e X Homônimos, emprego do hífen, uso dos porquês, mau/mal, onde/aonde, há/a senão/ se não. • mas/mais X X X Pontuação; ENSINO MÉDIO 97 CONTEÚDOS – LITERATURA BRASILEIRA - A arte; Manifestações artísticas; lendo a pintura - A Arte Literária; História da Literatura - Os Gêneros literários; elementos da narrativa - A linguagem poética: exploração do signo lingüístico no texto 1º X X X 2º X 3º X X X poético; denotação, conotação. X - As origens – A literatura portuguesa do século XI ao XVI ( a lira X X trovadoresca; A prova medieval; O Humanismo/ O Classicismo X português; painel sobre o Renascimento. - O Quinhentismo - O Barroco - O Arcadismo - O Romantismo – poesia e prosa - O Realismo e o Naturalismo - O Parnasianismo - O Simbolismo - A Vanguarda Européia - O Pré-Modernismo - A semana de Arte Moderna - O Primeiro momento modernista - O Segundo momento modernista-poesia - O romance da geração de 30 - O Pós-modernismo - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana X X X X X X X X X X X X X X X X X METODOLOGIA O processo de aprendizagem se dará através da troca de experiências, compreendendo a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da sociedade. É importante perceber que a utilização da língua efetua-se em forma de enunciados ( orais e escritas ), concretos e únicos. Deverá ser feito um trabalho em que a linguagem seja compreendida não como um trabalho de artesão, mas um trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os outros que ela se constitui. O trabalho com textos abrange além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com as outras linguagens ( artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer meio linguageiro criado pelo homem. 98 Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a Literatura deve permitir que progressivamente ocorra a passagem gradual de leitura esporádica de títulos de um determinado gênero, época, autor para a leitura mais extensiva, de modo que o aluno possa estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o texto e outro textos. Será organizado momentos de leitura livre em que também ele próprio leia, criando um circuito de leitura em que se fala sobre o que leu, trocam-se sugestões, aprende-se com a experiência do outro. Planejamento de atividades regulares de leitura, assegurando que tenham a mesma importância dada as demais. Seleção de textos produzidos pelos alunos, que seja representativo das dificuldades coletivas e apresente possibilidades para discussão dos aspectos priorizados e encaminhamentos de soluções. Reelaboração do texto, incorporando as alterações propostas. As atividades de refacção, o professor pode usar o trabalho em duplas ou em pequenos grupos, também como forma de organizar as atividades em torno de dívidas mais particulares como em uma oficina, cada grupo trabalharia em torno de questões específicas. AVALIAÇÃO- ORALIDADE • Participa de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor; • Há progressão na argumentação (consistência argumentativa); • Observa a concordância de gênero e número; • Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais; • Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns; • Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades lingüísticas em diferentes situações de interlocução; • É capaz de recontar o que leu ou ouviu; • Tem seqüência na exposição da idéias; • Tem adequação vocabular; • Participar dos debates, a forma organizada; 99 • Percebe a diferença entre oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos, expressão facial, pontuação, entonação...) AVALIAÇÃO- LEITURA - Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação; - Localiza informações explícitas no texto; - Percebe informações implícitas no texto; - Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras notações; - Reconhece a idéia central de um texto; - Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração, poético, jornalístico, informativo, etc...); - Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto; - Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc. - Reconhece as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado; - É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles; - Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas; - Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturação do texto; - Interpreta linguagem não exclusivamente verbal... AVALIAÇÃO - ESCRITA • Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita; • Escreve com clareza, coerência e argumentação consciente; • Adequar à norma padrão; 100 • Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso comum; • Utiliza os sinais de pontuação; • Utiliza os tempos verbais de forma adequada; • Acentua as palavras devidamente; • Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita; • Faz concordância verbal e nominal; • Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa; • Elimina marcas da oralidade no texto; • Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc) • Substituindo palavras do texto; • Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas; • Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos... BIBLIOGRAFIA DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORACIONAIS E PARA O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA. BRASIL, Ministério da educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1998 PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a escola Pública da Paraná. Curitiba, 1997 PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, Pr 2006 SCHNEUWLY,B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas,SP: Mercado Aberto, 2004 11.8 - MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A matemática se configurou como disciplina básica para a formação do cidadão, ainda, no final do século XIX, era desdobrada nas disciplinas de aritmética, 101 geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética ocorria de acordo com o pensamento euclidiano que era baseado no rigor das demonstrações, após teve um caráter estritamente religioso com o objetivo de entender os cálculos do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. As aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados. Passando mais tarde por mudanças significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. O avanço das navegações e as atividades comerciais e industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática. O desenvolvimento da matemática e seu ensino foram influenciados pelas escolas voltadas para atividades práticas. Enfatizando um ensino de matemática experimental que contribui na descoberta de novos conhecimentos e se colocou em oposição à concepção de ensino humanística que predominava na época. As produções matemáticas do século XVI contribuíram para uma fase de grande progresso científico e econômico que se aplicou na construção, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e embarcações. Foi o momento no qual prevaleceu o conhecimento proveniente das engenharias e o valor da técnica, aspectos que determinou uma concepção mecanicista de mundo e, em função disso, os estudos concentraram-se, principalmente, na matemática pura e na matemática aplicada. A utilização e criação de máquinas industriais e artefatos mecânicos, incorporavam novos elementos aos estudos da matemática em virtude das relações quantitativas que se estabeleciam para explicá-lo os fenômenos de movimentos mecânicos e manual. Com estes novos moldes da economia e da política capitalista, a pesquisa Matemática se direcionou a atender aos processos da industrialização. No Brasil, ministrava-se um ensino de Matemática de caráter técnico com o objetivo de preparar os estudantes para as academias militares. A Matemática escolar demarcaram os programas de ensino da época, por ser a ciência que daria a base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática. No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, levantaram-se preocupações voltadas para o ensino da matemática, sendo as mesmas traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros internacionais promovidos por matemáticos que já tinham uma preocupação com propostas de ensino da matemática. Por conta dessas discussões, iniciou-se a 102 tarefa de transferir para a prática docente os ideais e as exigências advindas das revoluções do século anterior. O início da modernização do ensino da matemática no país aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, do desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e das idéias que agitavam o cenário político internacional, após a primeira guerra mundial. A proposta básica entre os anos 1940 até meados da década de 1980 esta tendência era o desenvolvimento da criatividade e da potencialidades e interesses individuais. O estudante era considerado o centro do processo e o professor, o orientador da aprendizagem. No final da década de 1980 e início da década de 1990, o Estado do Paraná fez um movimento no sentido de produzir um documento de referência curricular para sua rede pública de Ensino Fundamental, onde foi atribuído para o professor da rede em 1991, quando se iniciou um processo de formação continuada, baseada no texto do currículo. Nesta proposta "Aprender Matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas, ou marcar X nas respostas: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível". (Paraná, 1990, p.66). A aprovação da Lei de diretrizes e bases da educação nacional 9394 de 20/12/96 - LDBEN, insere novas interpretações sobre o ensino, entre os quais o ensino da matemática e em relação na oferta de disciplinas na parte diversificada foram criadas nas escolas, disciplinas que são, na verdade, campos do conhecimento da matemática, como por exemplo, geometria, desenho geométrico e álgebra. A interdisciplina é uma questão epistemologica e está na abordagem teórico e conceitual dada ao conteúdo em estudo concretizando-se na articulação das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão desse conteúdo. A partir de 2003, a SEED elabora este documento de Diretrizes Curriculares e, no que se refere ao ensino da matemática num processo de discussão coletiva com os professores da Rede Pública Estadual, resgatando 103 importantes considerações a respeito de abordagem sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática. O professor em sua prática poderá organizar os conteúdos de matemática a ser ensinado na escola por conteúdos estruturantes, (números, álgebra, grandezas, medidas, geometria e tratamento da informação) estes não devem ser trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre os conteúdos que as idéias matemáticas e o vocabulário matemático ganham significados. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA A finalidade da Educação Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos algarítmos, etc... Construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra Conteúdos Básicos: • Sistema de numeração; • Números naturais; • Múltiplos e divisores; • Potenciação e radiciação; • Números fracionais. Conteúdos Estruturantes: Grandezas e medidas Conteúdos Básicos: • Medidas de comprimento; 104 Medidas de massa; • Medidas de área; • Medidas de tempo; • Medidas de ângulos; • Sistema monetário. Conteúdos Estruturantes: Geometria Conteúdos Básicos: • Geometria plana; • Geometria espacial; Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação Conteúdos Básicos: • Pesquisas estatísticas; • Gráficos: barras, setores de segmento; • Idéias de probabilidade; • Porcentagem. 6ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra Conteúdos básicos: • Números inteiros; • Números Racionais; • Equação e Inequação do 1º Grau; • Razão e Proporção; • Regra de três simples; Conteúdos Estruturantes: Grandezas e Medidas Conteúdos básicos: • Medidas de temperatura; • Medidas de ângulo. 105 Conteúdos Estruturantes: Geometria Conteúdos básicos: • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria não-euclidianas. Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação Conteúdos Básicos: • Pesquisa Estatística; • Media Aritmética; • Moda e Mediana; • Juros Simples. 7ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra: Conteúdos Básicos: • Números racionais e Irracionais; • Sistema de Equações do 1º Grau; • Potencias; • Monômios e Polinômios; • Produtos Notáveis. Conteúdos Estruturantes: Grandezas e medidas Conteúdos Básicos: • Medidas de comprimento; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de ângulos. Conteúdos Estruturantes: Geometrias Conteúdos Básicos: 106 • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometria não-euclidiana. Conteúdos Estruturantes: Tratamento da informação Conteúdos Básicos: • Gráfico e informação; • População e amostra. 8ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra Conteúdos Básicos: • Números Reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2º Grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações Irracionais; • Equações Biquadradas; • Regra de três composta. Conteúdos Estruturantes: Grandezas e Medidas Conteúdos Básicos: • Relações métricas no triângulo Retângulo; • Trigonometria no triângulo Retângulo. Conteúdos Estruturantes: Funções Conteúdos Básicos: • Noção intuitiva de função afim; • Noção intuitiva de função quadrática. Conteúdos Estruturantes: 107 Geometrias Conteúdos Básicos: • Geometria plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometria não – euclidianas. Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação Conteúdos Básicos: • Noções de Analise combinatória; • Noções de probabilidade; • Estatística; • Juros compostos. ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos NÚMEROS E ALGEBRA • Conjuntos dos números reais; • Equações e Inequações exponenciais: • Logarítmica; • modulares; • quadrática; • Função afim; • Progressão aritmética; • Progressão geométrica. 2ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos NÚMEROS E ALGEBRAS 108 • Determinantes; • Sistema Lineares e matrizes. FUNÇÕES. - Funções trigonométricas 3ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise combinatória Binômio de Newton; Probabilidade. NÚMEROS E ÁLGEBRA • Polinômios; • Número complexo. GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Matemática financeira; • Estatística; ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Os conteúdos serão trabalhados com diferentes técnicas, utilização de textos, com temas contemporâneos, com o intuito de criar situações problemas abrangentes, utilizando experimentos e instrumentos da vida cotidiana. Nos conteúdos estruturantes relacionam-se entre si evocando outros conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, alem se sugerir relações e interdependências que por efeito, enriquecem o processo pedagógico. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdos estruturantes pode ocorrer em diferentes momentos e também quando surgir novas situações de aprendizagem 109 poderão ser retomadas e aprofundadas. No E.F , por ex: ao trabalhar os conteúdos de geometria plana vinculado ao conteúdo estruturante geometria, o professor pode buscar em números e álgebras,mais precisamente no conteúdo especifico equações, elementos para abordar-los. AVALIAÇÃO A avaliação visa contribuir para compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas as mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próximo da comunidade , da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém essas constatações , tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa a formação de sujeito que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples , os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, e preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso, o esforço de retomar de volta ao conteúdo de modificar os encaminhamentos metodológicos , para assegurar a possibilidade de aprendizagem, nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Por fim destaca-se a que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode uma escolha solidaria da professora a discussão sobre avaliação deve envolver o coletivo da escola para que todos (direção, equipe pedagógica, pais alunos ) assumam seus papeis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. BIBLIOGRAFIA DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemático. Ed. Àtica ANDRINI, Álvaro. Matemática. Ed. Do Brasil. BONJORNO, Giovani e Giovani J. Matemática – Fundamental. A conquista da Matemática – FTD. 110 Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – Governo do Estado do Paraná. Secretaria do estado da Educação – Superintendência da educação – Versão preliminar – julho de 2006 11.9 - LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Os cenários de Línguas Estrangeiras no Brasil, bem como o cenário do seu currículo sofrem constantes interferências da organização social no decorrer da história. Desde o início da colonização do território brasileiro, houve a preocupação do estado em promover a educação com o objetivo de facilitar o processo de dominação e promover a expansão do catolicismo. Neste contexto, a língua ensinada era o latim. A partir de então, inúmeros fatos políticos e interesses de alguns grupos levaram a alternâncias da língua estrangeira. Criaram-se a cadeira para o inglês, o francês, o alemão, o italiano e o espanhol. Em 1931, a reforma Francisco de Campos, atribuiu á escola secundária a responsabilidade pela formação geral de preparação para o ensino superior. A partir daí foi criado o primeiro método de ensino de línguas: O Método Direto. Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se, com isso a "necessidade" de aprender inglês tornou-se cada vez maior. Em 1976, professores insatisfeitos com as reformas no ensino de Línguas organizaram movimentos em prol da pluralidade de oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Em virtude dessas mobilizações, a Secretaria de Estado de Educação criou os centros de Línguas Estrangeiras Modernas como forma de valorização étnica. Atualmente, os CELENS estão presentes em mais de 300 estabelecimentos de ensino, ofertando aulas de Francês, Espanhol, Alemão, Italiano, Japonês e Ucraniano. A partir de 1970, surge a abordagem comunicativa em decorrência de uma demanda político-social. Tal abordagem concebe a língua como instrumento de comunicação. A partir de 1990, ela passa a ser criticada por adeptos á Pedagogia Crítica. 111 OBJETIVOS GERAIS - Contemplar relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade; - Ensinar sobre percepções de mundo e maneiras de construir sentidos; - Formar subjetividades; - Interagir entre professores e alunos, através de representações e visões de mundo que vão sendo reveladas no dia-a-dia. - Conduzir os alunos a uma análise das questões da nova ordem global e de suas implicações para que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. - Voltar-se para a formação básica do cidadão no Ensino Fundamental e para a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos do Ensino Médio, com vistas ao prosseguimento de seus estudos. - Compreender criticamente a sociedade, com vistas à sua transformação, de forma a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente tem marcado o ensino desta disciplina. - Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do mundo e no mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LE e , a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. - Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravesse fronteiras geopolíticas e culturais, pois as sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas. - Incluir socialmente aos alunos, através de situações significativas de produção. - Proporcionar a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na interação humana, alargando horizontes e expandindo suas capacidades interpretativas e cognitivas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Diversa como prática social; CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 112 ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE: - Texts - What’s yuor name? - Where are you from? - How old are you? - Subject pronouns. - Verb to be (present tense): affirmative form. - Numbers 1 – 12 - Alphabet; - Greentings; - Nationalities; - Where are you? Who is in the..? Are you in the, I’m in.... - Verb to be (present tense) Interrogative form and short answers/ numbers; - Numbers – 13- 20 - Colors; - Rooms of the house and furnishings - How many/ there is/ there are - There to be (present tense) Affirmative, Negative, Interrogative forms - Articles - Plural of nouns - Demonstrative pronouns - Numbers 20 – 100 - Food - What time/ It’s o’cloc - Imperative Directions - Prepositions of place 6ª SÉRIE - Texts - What’s your idea 113 - prefer - Possessive/ Adjectives - Possessive case - Numbers 100 – 300 - Family - What are they doing - They’re eating/ No, they’re not eating - They’re drinking/ No, they’re not drinking - They’re funny - Present continuous tense – Affirmative and negative form - What – Interrogative form - Adjectives - Animals - Clothes - Question tags (present continuous) - Sports 7ª SERIE - Texts - What did you do? - Did you have a nice weekend? / His name is - Obrigation: Have to/ past continuous: Affirmative, Negative and Interrogative forms - American English X British English - Simple past of regular verbs - Possessive adjectives (general revision) - Simple past of irregular verbs: Affirmative and Interrogative forms/ Reflexive Pronouns - Simple past/ Simple past of Regular and Irregular verbs: Negative form/ Countable and uncountable nouns 114 8ª SÉRIE - Texts - Comparisons: as + adj + as/ more + adj + er + than + Less + adj + than/ which + comparisons. - Superlatives: the + adj + est, the most + adj/ the lerst + adj / the best / wh – Questions + superlatives. - Inside the human body - Simple future (will): affirmative, negative, Interrogative forms and shorts answers / wh- Questions + future form / verb tenses (General Review) - Generes of movies - We’ll have a big turkey, won’t we? - Question tags / Borrow x Lend / Possessive pronouns ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE • Articles; • To Be: present, affirmative, subject pronouns. • To Be: present negative. • To Be: present interrogative, questions and answers. • To Be: Questions With, What and Where. • Possessive adjectives; • To have: present affirmative. • Irregular verbs. • Revision. • Demonstrative pronouns. • What’s this / that / what are these those? • There is / there are. • Prepositions and adverbs of place. • Plural of nouns • Possessive’s / whose…? • Imperative / let’s 115 • Revision 2ª SÉRIE • Oral English • Present continuous: affirmative • Present continuous: negative/interrogative • Simple present: introduction • Simple present: affirmative • Simple present: negative • Simple present with tôo, either, but • Simple present: interrogative • Questions words: simple present • Adverbs • Modal verbs • Revision 3ª SÉRIE • Modal verbs • Adverbs of manner • Simple past irregular verbs – affirmative, negative, interrogative • Some / any • Much/ Many-how much? Howmany? • Revision • Adverbs of manner • Comparative forms of adjetives • Superlative forms of adjetives • Future with going to • Future with will • If clauses: will • Revision. 116 METODOLOGIA Os conteúdos estudados na língua inglesa devem ser apresentados ao aluno levando em consideração o discurso tendo como ponto de partida uma unidade de comunicação verbal, que tanto pode ser escrita,oral ou visual. Desenvolver um trabalho visual,oral e cognitivo partindo do texto. A interpretação deve ser desenvolvida, através da intra e inter línguas, do conhecimento de mundo e da abstração e da reflexão. Livro didático dicionário, vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-ROMs, internet,entre outros, poderão ser usados para o desenvolvimento do domínio linguístico que o aluno possa vir a ter, de forma critica, observando as diferentes leituras que podem partir de um mesmo texto. Os textos utilizados precisam ser significativos para o educante, trazendo a diversidade cultural e conhecimento de outras áreas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação deve superar o aspecto primitivo e de controle. Para tanto, deve haver coerência entre a própria avaliação,a a concepção de língua e os objetivos de ensino com o processo de ensino-aprendizagem. Como critério de avaliação percebe também como bem sucedido o ensino-aprendizagem, quando todo o trabalho desenvolvido com os alunos são retomados em discussões e analisados tanto pelo educador quanto pelo educando. A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação reflexão – ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno, carregado de significados e de compreensão. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Secretaria de Estado da educação Superintendência da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, 2006. 11.10 - BIOLOGIA 117 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Biologia preocupa-se com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais, levando o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto parte desse mundo, garantindo a necessidade de garantir sua sobrevivência. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas implicações para o ensino, buscou-se na história da ciência os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza. Ao longo da história da humanidade várias foram as explicações para o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, as de inspiração filosófica ou religiosa OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA - Compreender que o objetivo principal da biologia é o estudo do fenômeno. - Compreender que a imutabilidade da vida é questionada com as evidências de processos evolutivos dos seres vivos. - Reconhecer que o potencial da inovação biotecnologia se desenvolve e o pensamento biológico evolutivo sofre mudanças em virtude da manipulação genética, gerando conflitos filosóficos, científicos e sociais. - Contribuir para dar vida ao aluno os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e sociais que são importantes no desenvolvimento da vida do indivíduo. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos i) Mecanismos biológicos: 118 Organização Celular; Membrana,citoplasma e núcleo; Divisão celular; Organização dos tecidos; Teorias evolutivas. b) Mecanismos Biológicos Drogas, álcool; Saúde Humana. c)Os seres vivos e o ambiente Produtores,consumidores e decompositores. d) Biodiversidade Ecologia; Biomas terrestres e aquáticos; Cadeias e teias - alimentares; Desiquilíbrio ambiental. e)Energia Fotossíntese; Fermentação; Respiração celular; Mecanismos celulares e bioquímicos. 2ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos a)Mecanismos biológicos Caraterísticas e relações entre os seres vivos. b)Organização dos seres vivos Sistemas biológicos: anatomia morfologia,fisiologia e reprodução humana. c)Reinos dos seres vivos Classificação dos seres vivos: critérios taxonômico e filogenéticos; 119 Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente. 3ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos a)Manipulação genética Transmissão das características hereditárias; Genética (Bioética,celulas troncos, clonagem,terapeuta e pesquisa cientifica); Organismo geneticamente modificado. b)Processos de modificações dos seres vivos Lei de Mendel; Anomalia genética Humana. c)Fisiologia Comparada Nutrição; Respiração; Circulação; Excreção; Revestimento do corpo; Sustentação e locomoção. OBS: Trabalhar em todos as séries, conteúdos sobre AIDS e outras DSTS, sexualidade, questões ambientais e assuntos referentes à época,( por exemplo: temas abordados em televisão). METODOLOGIA Para o ensino de biologia, compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações significativas pensar em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. 120 Trazer os conteúdos de volta para os currículos escolares, numa perspectiva diferenciada, onde se retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos sociais e ideológicos. A biologia trabalha com quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico: descritivo, mecanicista, evolutivo e o da manipulação genética. Cada paradigma representa um marco Conceitual da construção do pensamento biológico identificado, devendo trabalhar metodologias de pesquisa utilizadas, á época para a compreensão do fenômeno vida, devendo ocorrer na maneira integrada. Torna-se necessário conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam a compreensão do Conceito Vida. AVALIAÇÃO A avaliação deve favorecer uma reflexão crítica de idéias e comportamentos docentes ao senso comum. O professor deve Ter uma concepção espontânea sobre a avaliação, para que ele possa criar condições para reflexão e questionamento acerca desse comportamento habitual. A avaliação de biologia, deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um respaldo adequado para promover o avanço dos alunos, sendo o professor co-responsável pelos resultados que os alunos obtiveram. Devemos ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à rememoração receptiva de conteúdos conceituais. Devemos introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria do ensino, compreendendo a avaliação como prática emancipadora, cuja finalidade é obter informações necessários sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem. A avaliação deve ser entendida como instrumento reflexivo que prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelos professores ao longo do ano letivo, onde o professor e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades para que possam superar as dificuldades. 121 BIBLIOGRAFIA Alguns autores citados no texto " Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio - Versão preliminar - Julho/2006 Almeida, M.J.P.M. Andrey, M.A Araújo, I.L. Carvalho, A.M.P. Chassot, A Gadotti, M. Lopes, A. Bachelard. Secretaria do Estado da Educação. 11.11 - FILOSOFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A filosofia é uma maneira de pensar sobre os acontecimentos ciência, valores, métodos, mitos, religião, arte, sobre o próprio homem em sua vida cotidiana. Em virtude da necessidade de compreender e atuar na realidade, tornouse lei o ensino de Filosofia no Ensino Médio Lei nº 9.394/1996 estabelece como disciplina obrigatória nos currículos do Ensino Médio. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA - Desenvolver atitudes próprias do pensamento critico, como conceitos, argumentação e problematização. - Formar o hábito de refletir sobre a própria experiência, formação de juízos de valor que norteiam a conduta do sujeito dentro do âmbito escolar e comunidade. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE 122 Conteúdo Estruturante: Mito e Filosofia Conteúdos Básicos: • Saber mítico; • Saber filosófico; • Relação mito filosofia; • Atualidade do mito; • O que e filosofia. Conteúdos Estruturantes: Teoria do Conhecimento Conteúdo Básico: • Possibilidade de conhecimento; • As Formas de conhecimento; • O problema da verdade; • A questão do método; • Conhecimento e lógica. 2ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Ética Conteúdos Básicos: • Ética e moral; • Pluralidade ética; • Ética e violência; • Razão, desejo e vontade; • Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. Conteúdo Estruturante: Filosofia Política Conteúdos Básicos: • Relações entre comunidade e poder 123 • Liberdade e igualdade política • Política e ideologia • Esfera pública e privada • Cidadania formal e participativa. 3ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Filosofia da Ciência Conteúdos Básicos: • Concepções de ciência • A questão do método cientifico • Contribuições e limites da ciência • Ciência • Ciência e ideologia • Ciência e ética Conteúdo Estruturante: Estética Conteúdos Básicos: • Natureza da arte • Filosofia e arte • Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc. • Estética e sociedade ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Segundo a diretriz curricular de filosofia, os objetivos apresentados auxiliam os alunos a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar, expor idéias, ouvir e respeitar o outro criticamente e criativo. As aulas de Filosofia serão aulas expositivas, onde as atividades poderão ser através de questionamento, uso de textos sobre o tema da aula, estudo, reflexão, 124 apresentação de trabalhos, filmes, debates, onde o aluno possa dessenvolver o respeito, solidariedade, responsabilidade e compromisso. AVALIAÇÃO Mediante proposta de trabalho, a avaliação acontecerá de modo que contribua com desenvolvimento do aluno, permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e da coletividade. Avaliação terá caráter diagnóstico (zero a dez) conforme o desempenho individual ou coletivo. Serão utilizados instrumentos de avaliação tais como: Atividades de pesquisa testes escritos, atividades e exercícios realizados dentro da classe e extras –classe, produção de textos pelos alunos. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS Diretriz Curricular de Filosofia. Secretaria de Estado da Educação. Departamento do Ensino Moderno. Paraná Curitiba: Junho, 2006. Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná. 2006. FNDE-MEC. Antologia de textos filosóficos. Secretaria Estadual do Paraná – Departamento de Educação Básica. 2009. 11.12 - FÍSICA a) APRESENTAÇÃO GERAL A Física é uma ciência natural e fruto da construção criativa da coletividade humana e em processo de desenvolvimento, tem como objeto de estudo o universo, em toda sua complexidade. O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente sua subsistência. Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o universo, através da descrição matemática dos fenômenos físicos. Inauguram-se então as bases da ciência moderna, que, a partir de uma situação particular chega ao geral, tomando possível construir leis universais. 125 A nova ciência, que vem a partir de Newton e seus sucessores, carregam a ideia de que o universo se comporta com uma regularidade mecânica, conhecida como mecanismo, e esta alicerçada em dois pilares: a matemática, como linguagem para expressar leis, ideias e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos e a experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar ideias, de testar novos modelos. A Física busca mostrar aos alunos como é construído o conhecimento, a compreensão da natureza do conhecimento, as relações dos conteúdos estruturantes (Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), de acordo com o cotidiano do aluno e tendo o professor como sujeito indispensável no processo ensino-aprendizagem, pois este detém o conhecimento físico. Numa perspectiva de transformar as concepções espontâneas em conhecimentos científicos, a Física não deve ser imposta como algo pronto (acabado), mas sim mostrar ao aluno a importância de conhecer a produção científica, onde a Física teve um caminho de avanços e retrocessos e as consequencias para a nossa sociedade, de forma a desenvolver um cidadão capaz de compreender e interagir com a realidade. b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Proporciar conhecimento teórico e práticos para que o aluno possa compreender melhor o mundo que o rodeia, a evolução do conhecimento científico através dos tempos e os avanços tecnológicos, apropriando-se assim dos conhecimentos cientificamente elaborados. Desenvolver no aluno a capacidade e iniciativa de buscar por si mesmo novos conhecimentos, a autonomia intelectual, liberdade de pensamento e de expressão. Reconhecer a Física enquanto construção humana, e a aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, politico e econônomico. Expressar-se corretamente utilizando a linguagem Física adequada e compreender e utilizar leis e teorias Físicas. Compreender as pessoas com necessidades educacionais especiais e sua aprendizagem, lembrando que nem todos os alunos que apresentam essas necessidades são pessoas com deficiências, entedê-las a partir de seu próprio marco de referência, que não se define pelas características ou esteriótipos atribuídos a membros de um grupo, mas pelos condicionantes históricos – sociais que definem a experiência social do sujeito. 126 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Movimento Conteúdos Básicos: − Momentum e inércia − Conservação de quantidade de movimento (momentum) − Variação da quantidade de movimento = impulso − 2ª Lei de Newton − 3ª Lei de Newton e condições de equilibrio − Energia e Principio da Conservação da energia − Gravitação 2º SÉRIE Conteúdo Estruturante: Termodinâmica Conteúdos Básicos: − Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica 3º SÉRIE Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo Conteúdo Básicos: − Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas − Força eletromagnetica − Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/lei de Coulomb, Lei de Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday − A natureza da luz e suas propriedades METODOLOGIA DA DISCIPLINA 127 O processo de ensino-aprendizagem em Física, parte do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conceito cientifico. A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também desta origem, o que torna impossível molda-los como se fossem iguais. Dentro de um determinado conteúdo, é importante que considere o que eles conhecem e, esse seja ponto de partida para o inicio de uma aprendizagem que agregue significados para professor e estudantes. Para uma mediação do conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor. O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento. Através dos métodos: − Exposição oral do conteúdo, relacionando-o com situações vividas pelo aluno; − Sempre que possível, apresentação e discussão de vídeos que complementem o assunto que estará sendo trabalhado; − Resolução de exemplos e exercícios; − Orientação em pesquisas e experiências para que o aluno apresente o resultado através de relatórios, ou cartazes, ou maquetes, para a comunidade escolar ou familiar, por exemplo, numa feira de ciências; − Solicitação de leituras de textos da história das ciências e de tópicos de física moderna; − Seminários e debates; − Acompanhamento na medida do possível, em visitas a fábricas, indústrias, hospitais, laboratórios, universidade, etc. AVALIAÇÃO A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja literário ou cientifico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro envolva a física. 128 A avaliação deve ser utilizada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos estudantes, visando seu crescimento. Deverá ser contínua e diagnóstica, e através da participação em sala, análise de experiências, trabalhos individuais ou em grupos, relatórios, testes e provas escritas. Será disponibilizada ao aluno a Recuperação de estudos através de novas estratégias e/ou atividades de revisão, relatórios, trabalhos escritos, provas ou outros instrumentos conforme necessidade da turma, isto para uma retomada dos conteúdos e melhor esclarecimento das possíveis dúvidas. BIBLIOGRÁFIA FISICA, Aurelio Gonçalves Filho e Carlos Toscano – Ed. Scipione – Volume Único. PARANÁ, Djalma Nunes – Física – Ed. Ática – Volume Único. GONÇALVES. TOSCANO e – Fisica e Realidade – Ed. Scipione – Volume 1,2 e 3. BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter; RAMOS, Clinton – Fisica Completa E.M. - Ed. FTD – Volume Único. OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio de – Física, uma proposta de ensino -Ed. FTD – Volume Único. GALTER & ANDRÉ – Física – Ed. Scipione – Volume Único. QUADROS, S.A. Termodinâmica e a Invenção das Maquinas Térmicas. São Paulo; Scipione, 1996. ROCHA, J.F. (Org). Origens e Evolução das ideias da Física, Salvador -EDUFRA, 2002. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. 2008 Paraná. 11.13 - QUÍMICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Muitas pessoas conhecem a clinica como ciência e sabem que ela é extremamente importante para a vida no nosso planeta, se os reagentes e produtos químicos não existissem seria muito difícil existir vida na terra ou em qualquer outro lugar do universo, para ser mais preciso, nem mesmo o nosso sistema solar existiria, 129 o Sol também não existiria, visto que nele ocorre a cada segundo, milhões de reações de fusão nuclear que na verdade também é reação química. Fala-se em produtos químicos, todos os que são prejudiciais a nossa saúde. Isso é um erro, pois as substancias químicas são na sua maioria benéficas e necessárias a saúde dos seres vivos. Além de estarem presente em todas as funções orgânicas do nosso corpo, células, tecidos, órgãos, sistemas, etc. A química é uma ciência experimental, cujos os reflexos se percebem, através de distintas maneiras em nossa vida cotidiana. Essa grande ciência está presente ativamente em vários setores de nossa modernidade. Uma pratica comum adotada pelo professor da disciplina é a abordagem dos seguintes assuntos: Lixo, Efeito estufa, Camada de Ozônio, Água, Reciclagem Química Ambiental, Poluição, Drogas e Química de Produção; como forma de abordagem dos conteúdos a serem tratados dentro da disciplina. Matéria e sua natureza: estrutura da matéria, substâncias, método de separação, fenômenos físicos e químicos, estrutura atômica, distribuição eletrônica, tabela periódica, ligações químicas, funções químicas, BIOGEOQUÍMICA, soluções termoquímicas, cinética química, equilíbrio químico; QUÍMICA SINTÉTICA: química do carbono, funções oxigenada, funções nitrogenada, e isomeria. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA A Química tem como objetivo a preparação do educando para a democracia, elevar sua capacidade de compreensão em relação ao determinantes políticos econômicos e culturais que regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico, para então atuar no mundo do trabalho, como a consciência de seu papel de cidadão participativo. Devendo criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino de aprendizagem da disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura de seu mundo. FUNDAMENTOS METODOLOGICOS DA DISCIPLINA É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Química, parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções 130 alternativas (ideias pré concebidas sobre o conhecimento da Química ) ou concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico . A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência , na escola, se fazem presentes no momento em que se inicia o processo de ensinoaprendizagem. Já a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem. Isso torna possível a utilização de um único tipo de metodologia. Propomos nessas Diretrizes Curriculares de Química é que o aluno do Ensino Médio tenha condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos. CONTEÚDO ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA Conteúdos Estruturantes MATÉRIA Conteúdos Básicos Constituição da Matéria; Solução: substancia simples e composta; Mistura; Natureza elétrica da matéria; Estado de agregação da matéria; Modelos atômicos: Dalton Thomson Bohr TABELA PERIÓDICA Rutherford Massa atômico; Nº atômico; Diagrama de Linus Pauling; Subníveis; Nº quânticos; Nº magnético; 131 Identificação dos elétrons; Classificação periódica dos elementos. LIGAÇÃO QUIMICA Propriedade dos materiais; Tipo de ligações químicas das matérias e propriedade das matérias; Solubilidade e ligações químicas; Interações intermoleculares e propriedade das substancias moleculares; Ligação de Hidrogênio; Ligações polares e apolares; Alotropia; Ligações eletrovalentes ou heteropolares; REAÇÕES Ligações covalentes molecular ou homopolar. Reações de oxi-redução; QUIMICAS Reações exotérmicas e endotérmiocas: Potenciais; Poder oxidante e redutor Previsão de ocorrência; Corrosão de ferro; QUÍMICA SINTÉTICA Pilhas comerciais. Polimeros AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita as alterações no seu desenvolvimento. Em Química , o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. O processo de construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos se dá a partir de uma ação pedagógica. Por isso, em lugar de avaliar por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos , como: leitura e interpretação de textos , produção de textos , leitura e 132 interpretação de textos, produção de textos , leitura e interpretação da tabela periódica , pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratórios , apresentação de seminários, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino . É preciso Ter clareza também de que o ensino da Química como de outra ciência deve ser sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas. É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claro para os educandos , como direito que têm de acompanhar todo o processo. BIBLIOGRAFIA FELTRE, R. Química. 6º. Ed. São Paulo: Moderna, 2004. (Obra em 3v) V1. Química Geral, V2. Físico-química, V3. Química orgânica. CHASSOT, A. Alfabetização científica. 11.14 - SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O termo Sociologia foi utilizada pela primeira vez por Augusto Comte (1798 – 1857), relacionando com a “Ciência da Sociedade”. A disciplina tem como preocupação a busca de soluções para os graves problemas sociais geradores pelo modo de produção capitalista. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Seu objetivo é despertar o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE ENSINO MÉDIO 133 1ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas. CONTEUDOS BÁSICOS • O surgimento da Sociologia • As teorias sociológicas na compreensão do presente. • A produção sociológica brasileira. CONTEUDOS ESTRUTURANTES O Processo de Socialização e as Instituições Sociais CONTEUDOS BÁSICOS • A Instituição Escolar; • A Instituição Religiosa; • A Instituição Familiar; • A Instituição de Reinserção • A Instituição Estado. CONTEUDOS ESTRUTURANTES Trabalho, Produção e Classe Sociais CONTEUDOS BÁSICOS • O processo de trabalho e a desigualdade social • Globalização e neoliberalismo; • Trabalho no Brasil • Relações de trabalho 2ª SÉRIE CONTEUDOS ESTRUTURANTES Poder Político e Ideologia CONTEUDOS BASICOS • Ideologia; • Formação do Estado Moderno CONTEUDOS ESTRUTURANTES 134 Direito Cidadania e Movimentos Sociais CONTEUDOS BASICOS • Movimentos Sociais • Movimentos Agrários no Brasil • Movimentos Estudantil 2ª SÉRIE CONTEUDOS ESTRUTURANTES Cultura e Indústria Cultural CONTEUDOS BÁSICOS • Cultura ou Culturas: uma contribuição antropológica; • Diversidade Cultural Brasileira; • Cultura: Criação ou apropriação. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Os métodos usados no ensino da disciplina, deverá promover a interação do aluno com os problemas da sociedade, desenvolvendo seu senso crítico em ralação aos mesmos. Poderão ser usados os seguintes instrumentos: • Textos • Seminários • Debates • Musicas • Filmes • Atividades extra-classe, reportagens, entrevistas, etc. AVALIAÇÃO A avaliação deverá ser feita diariamente, analisando o crescimento do caráter crítico do aluno em relação aos temas e propostas. Deverá ser usado provas escritas, seminários e debates em sala de aula. BIBLIOGRAFIA COMTE, A Sociologia. São Paulo: Àtica, 1978 135 Livro Didático Público – Sociologia CHAUI, M. O que é ideologia, São Paulo: Brasiliense, 1997 CAPÍTULO 12 12 – PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA As grandes transformações sociais, econômicas, políticas que marcaram a sociedade atual desencadeiam, automaticamente mudanças no dia a dia da escola. Para tentar acompanhar este ritmo frenético de evolução do conhecimento precisamos dinamizar a escola. Surgem diferentes iniciativas, práticas inovadoras, que têm o mérito de promover processos de integração e a possibilidade de alunos e professores se incluírem em novas redes de conhecimentos, cultura, cidadania e solidariedade. Assim surgem os projetos e programas na escola e da comunidade local geral. 12.1 -Proposta Pedagógica - Projeto Química Período Atividade: Data Criação: NRE: Município: 2011 /2012 11/08/2011 MARINGA NOSSA SENHORA DAS GRACAS IVAN F.A.SILVA FILHO, C E DR-E Escola: FUND MED Porte: IDEB: Disciplinas que a Proposta Vincula: Núcleo de Conhecimento: Atividade: De 361 a 760 alunos 4,3 QUIMICA CIENTÍFICO-CULTURAL DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Turno em que a atividade será TARDE 136 desenvolvida: Envolvidos: Qtde Ensino alunos ENSINO FUNDAMENTAL - 5/8 10 SÉRIE ENSINO MÉDIO 10 Período de Desenvolvimento: De 01/09/2011 A 01/09/2012 Justificativa: O que se fazer com o óleo de cozinha reciclado? O sabão em barra é o principal produto obtido. Além de reaproveitar os materiais, a reciclagem do óleo também preserva o meio ambiente, porque evita a poluição das águas, a morte d fauna aquática, a contaminação do solo e o efeito estufa. Conteúdos: A preservação do meio ambiente se tornou uma prioridade mundial. Aquecimento global, poluição, doenças respiratórias e de pele, intoxicação, problemas climáticos, são alguns dos problemas que já afetam os seres humanos e que tem piorado a cada ano. Todos nós podemos contribuir para melhorar esta situação e é isso que se espera dos bares, restaurantes e residências que tem óleo de fritura. Quando descartamos indevidamente na rede de esgoto os óleos se acumulam nos encanamentos, causando entupimentos. Além disso, os óleos podem causar danos irreversíveis quando despejados nos córregos, rios e lagos dificultando a entrada de luz e a oxigenação da água além de formar uma camada gordurosa nas margens dos lagos e rios piorando os quadros de enchentes. No solo o óleo pode impermeabilizar a terra e agravar o efeito estufa, pois sua decomposição libera gás metano. Conteúdos Estruturantes: * Lipídeos. Conteúdos Específicos: *Sabões e Detergentes, -Fabricação dos sabões, -Atuação do sabão no processo de limpeza e fatores envolvidos, -Detergentes, -Sabões e detergentes e problemas ambientais. Objetivos: Destacar a possibilidade de se exercitar a atuação da produção de sabão em busca de soluções para problemas sócio ambientais. Consolidar conhecimentos técnicos adquiridos na disciplina de química. Possibilitar o entendimento do uso de produtos químicos e sua reação na produção de materiais de limpeza. Compreender através de cálculos que poderá fazer economia de produtos reaproveitados no cotidiano familiar. Encaminhamentos Para a formação dos alunos envolvidos destacam-se: Metodológicos: Consolidação de conhecimentos técnicos adquiridos na disciplina de química. Desenvolvimento de capacidades e habilidades para aplicar os conhecimentos adquiridos em ambientes diversos. Destacar a possibilidade de se exercitar a 137 atuação da produção de sabão em busca de soluções para problemas sócio ambientais. Considerar também que os estudantes façam visitas e estabeleçam contatos com os membros da comunidade e tenham assim sua formação ampliada. Para a produção de sabão são necessários: Coleta: Coleta do óleo de fritura na comunidade alvo, com mobilização dos habitantes para a importância do fato. Reciclagem e purificação: Tratamento do material obtido, o óleo de fritura contém resíduos e impurezas e necessita ser tratado para retirada destes, fazendo tratamento mecânico como filtração simples. Produto Final: O líquido é colocado em formas para esfriar e secar. Com a massa solidificada, são feitos cortes afim de criar as barras de sabão. Será feito também cálculo do processo, estudo de viabilidade econômica para ser apresentado à comunidade. Além das atividades a serem desenvolvidas, já especificadas no referido projeto, o trabalho visa também à interdisciplinaridade com os outros programas, como por exemplo, o desenvolvimento do processo do sabão, nas aulas do programa Lixo e Qualidade de Vida, juntamente com os objetos recicláveis. Será apresentado também um teatro com o programa Teatro-Educação, onde será esboçado o tema de forma lúcida. Durante todo o ano letivo, serão apresentados vários trabalhos, dando ênfase á pesquisa cientifica e a qualidade de vida. Infraestrutura: Interna: Laboratório do colégio Externa: Coleta na comunidade Resultados Esperamos viabilizar projeto de um sistema que permita fazer Esperados: a implementação de processos para reciclagem do óleo de cozinha e obtenção dos sub-produtos (sabão); realizar testes destes processos através protótipo; analisar os resultados obtidos e oferecer sugestões para otimização dos mesmos. Espera-se também que este projeto esteja sempre centrado no aspecto sócio-ambiental,isto é, que se consiga reduzir o volume de óleo de fritura descartado na natureza, ampliando a consciência da população local para a questão ambiental. Deseja-se com isso que a comunidade gere menos resíduos e trate-os. Isso possibilitará que seja agregado um total razoável de produtos obtidos no processo. Por localização geográfica. Serão selecionados alunos matriculados e freqüentando o Ensino Médio, diurno e noturno, abrangendo cada um dos bairros, o centro, as vilas rurais e o distrito de Mendeslândia. Pelo menos um aluno por bairro. Critérios de Estar devidamente matriculado no ensino fundamental e Participação: médio. Professor MARIA ROSA TOLARDO RUIZ RG:0032592201 eParticipante: mail:[email protected] Disciplina de QUIMICA Formação: Vínculo: QPM 138 139 ANEXOS ANEXOS - Plano de ação da Escola; - Plano das ações previstas pelos Profissionais da Educação; 140 - Proposta Pedagógica; - Calendário Escolar – 2011; - Ata de Aprovação do Conselho Escolar. - Grade Curricular. 141 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL DR. IVAN FERREIRA DO AMARAL E SILVA FILHO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. MUNICÍPIO: NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE MARINGÁ GESTÃO 2009/2011 CONSTRUINDO O PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA: 1 – Compreendendo os fundamentos do planejamento do plano de ação Este Plano de Ação tem como objetivo engajar toda a comunidade escolar no processo de aprendizagem, buscando a realização do mesmo, como compromisso com os interesses e necessidades dos alunos do nosso colégio, para a construção de uma sociedade humana capaz de realizarem transformações, tendo em vista o compromisso coletivo na busca de resultados para o alcance da cidadania, fazendo com que saibam enfrentar os desafios do dia a dia que surgem em nossas vidas, conquistando sua própria autonomia como cidadão em pleno desenvolvimento, individual, comunitário e social. O objetivo também desse Plano de Ação colegiado e participativo é além de transmitir o direito de apropriação do saber acumulado ( conteúdos) é oferecer aos educandos projetos que criem condições político-pedagógicas visando o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo, ajudando-o a tornar-se um ser humano completo, adequando a escola com o meio em que vive, considerando a situação sócia econômica cultural e social, ofertando melhores opções educativas e culturais, construindo assim um currículo mais significativo trocando experiências e vivências entre o coletivo e a comunidade externa à escola a fim de complementa-lo e aperfeiçoa-lo. 142 A realização deste Plano de Ação depende do compromisso coletivo de todos os segmentos da escola com as aprendizagens do aluno, onde cada um exerce com autonomia e responsabilidade uma tarefa específica. Para vencermos o desafio de formarmos cidadãos em pleno exercício da cidadania, cada membro do colegiado deve exercer sua função com autonomia e responsabilidade, desenvolvendo a confiança mútua. 2 – Compreendendo os eixos organizadores do trabalho pedagógico escolar: P.P.P. 1 – Gestão Democrática Para o pleno desenvolvimento do plano de ação o diretor pode contar com a ajuda dos seguintes segmentos organizados na escola: . Conselho Escolar – Composto por representantes de pais, alunos, professores e comunidade externa à escola que deverão estar acompanhando este plano de ação e ajudando na organização e realização do mesmo. . Conselho de Classe – Reunião pedagógica com o objetivo de discutir o desempenho dos educandos no decorrer do período letivo, inclusive propondo soluções que viabilizem o melhor desempenho dos educandos. . Representante de turma – è oportuno que cada turma tenha o seu representante para que este leve ao diretor os anseios dos seus colegas, propondo até mesmo soluções para os problemas. . Grêmio estudantil – Está sendo organizada em nosso Estabelecimento de Ensino. APMF – Associação que faz parte da organização escolar, formada por representantes dos membros do colegiado, cujo objetivo é acompanhar e ajudar o trabalho do diretor, lutando pela conquista de recursos para ajudar na melhoria dos espaços físicos e pedagógicos da escola. 2 – Proposta Pedagógica - Valorização do coletivo para a tomada de decisões; 143 - Incentivo a projetos especiais ofertados ou a serem implantados pela escola e abertos à comunidade; - Atenção especial aos alunos em todos os níveis e modalidades de ensino; - Atenção especial aos professores no desenvolvimento de suas atividades, apoiando-os quando necessário: - Acompanhar a permanência do aluno na escola, seu rendimento escolar, sua participação quando necessário nos projetos de apoio; - Articular junto à organização escolar (APMF, Conselho Escolar) realizações pedagógicas que inovem o processo educativo; - Divulgação e cumprimento das propostas curriculares, legislações e demais documentos, visando a democratização das informações pertinentes a educação; - Acompanhar o trabalho pedagógico, analisando os dados estatísticos do rendimento escolar, apontando os avanços das dificuldades enfrentadas, tendo em vista a continuidade da melhoria dos resultados; - Apoiar o aperfeiçoamento contínuo dos serviços educacionais, promovendo a melhoria da produtividade dos resultados educacionais; - Visar o atendimento à clientela escolar tomando como ponto de partida a realidade social e local. - Incentivo aos professores e alunos ao bom uso da Internet para o desenvolvimento de suas atividades (quando tiver equipamentos suficientes); - Defender os princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação, formando cidadãos justos, conscientes de seus direitos e deveres que integram a comunidade; - Desenvolver práticas pedagógicas onde possamos resgatar nos educandos o hábito e o gosto pela leitura; - Fazer reformulação nos planejamentos, de acordo com os conteúdos e metodologias dando ênfase à interdisciplinaridade, a avaliação contínua, a 144 recuperação paralela, para melhor aperfeiçoamento de professores e alunos; - Lutar pela erradicação da evasão e repetência escolar, oferecendo aos alunos aulas mais atrativas, utilizando dinâmicas diversificadas, promovendo palestras junto aos pais, alunos professores e setores da sociedade ligados a educação, almejando despertar o interesse dos mesmos pelos estudos; - Colaborar na obtenção de um clima favorável entre alunos, professores e funcionários, pais, conselho escolar, APMF e pessoas envolvidas no processo escolar, objetivando o ajustamento e integração de todos. - Atendimento especial aos alunos que possui algum tipo de deficiência, bem como aos portadores de necessidades educativas especiais, aplicando medidas que apoiam o ensino-aprendizagem dos mesmos, visando minimizar as dificuldades de aprendizagem. 3 _ Formação Continuada - Incentivo aos professores e demais profissionais para que os mesmos participem de cursos de capacitação promovidos pelo NRE/SEED, tais como: grupos de estudos, palestras, seminários e outros realizados pela escola. - Incentivo aos professores para apresentarem propostas de investigação pedagógica (viva escola) adquirindo assim melhores conhecimentos científicos e pedagógicos na melhoria da capacidade pedagógica; 4 – Qualificação dos equipamentos e espaços - Articular parcerias entre APMF e SUDE, com o objetivo de conseguir verbas destinada a Reforma do Colégio (pintura, troca de pisos, conserto de forros, telhados etc). 145 - Articular o coletivo da escola (pais, alunos) através da APMF para fazer um mutirão com a finalidade de consertar, reformar, limpar as carteiras e cadeiras escolares e também reformar os quadros de giz; - Lutar pela viabilização de recurso através da APMF ou Fundo Rotativo para aquisição de novas cortinas para as salas de aula; - Adquirir mais ventiladores para as salas de aula. - Conscientizar a comunidade escolar de modo especial aos alunos sobre o uso e zelo dos utensílios escolar, zelando também do prédio e do patrimônio escolar; - Viabilizar recursos junto a APMF ou Fundepar, para melhorar mesas de jogos, tornando ambiente de lazer, no espaço do projeto jardinagem já construído. - Lutar junto a Fundepar e MEC com o objetivo de viabilizar recursos para: Reforma da cozinha; construção de um refeitório, ampliar o espaço da secretaria e direção, reforma da sala dos professores com construção de banheiro.; - Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico, oportunizando melhores subsídios para pesquisa e auto conhecimento tanto ao corpo discente como ao corpo docente; - Melhoria nos materiais de apoio e jogos pedagógicos, quando necessário; - Aquisição de materiais esportivos necessários às aulas prática de educação Física; - Articular o coletivo da escola (professores, funcionários, pais, alunos) através da APMF para fazer um mutirão para consertar, reformar ou limpar as carteiras e cadeiras escolares e também reformar os quadro de giz; - Ornamentar os ambientes escolares (secretaria, sala dos professores e pátio), dando vida ao local de trabalho, tornando prazeroso. - Conscientizar os alunos sobre os estragos em carteiras, cadeiras, materiais escolares e destruição do prédio escolar e com isso, fazer com que os mesmos limpem e paguem os estragos. 146 5 – Especificidades Locais - Realização de feiras de Ciência; - Realização de campeonatos escolares. - Incentivo à realização de grupos de danças, teatros, pinturas, desenhos e apresentação dos mesmos à comunidade escolar e participação no projeto FERA. - Incentivo ao resgate do civismo e comemoração das atividades cívicas; - Comemoração das datas comemorativas; - Promover excursões em áreas de lazer (teatro, cinema, parques e feiras ecológicas) dentro das possibilidades pedagógicas, dando ênfase à interdisciplinaridade dos conteúdos. 147 Luzia Aparecida Maratta Ulian Plano das ações previstas pelos Profissionais da Educação SITUAÇÃO EVIDENCIADA METAS AÇÕES CURTO AÇÕES MÉDIO AÇÕES LONGO RESPONSÁVEI RECURSOS PRAZO 1 ANO PRAZO 2 ANOS PRAZO 2 ANOS S HUMANOS OU + * Reuniões por FINANCEIROS • Direção • Equipe áreas para estudar a lei e definir os conteúdos a serem trabalhados disciplinas - Lei 10.639 Cultura Brasileira Africana - Afro e Dar nas Pedagógica de a História, Geografia, Profissionais • Lei 10.639. lei 10.639 - e Educação. da • Ministério Cultura Educação. conhecer a Língua Portuguesa * Fazer reflexões Afro- brasileira e no dia * Semana Órgão Colegiados. • a (20\11). Público, • APMF\Fundo Rotativo Sociedade Civil, comunidade . • da a africana a Consciência Negra toda • da • Comunidade escolar. Cultura Afro (Maio) 148 - Diversidade Cultural • - Despir-se dos preconceitos * Na prática diária Comunidade Escolar. éticos raciais e fazer valer o que promovendo a preconiza a lei e valorização integrar naturalmente o respeito, a diversidade, a valorização do outro no contexto - Gravidez das - Colocar frases ar alunos e sexualidade reflexivas adolescentes, pais para a para todas as referentes prostituição valorização séries. leitura no pátio infanto-juvenil, e promoção - Projeto e casamentos, da vida. valorizando Despertar o vida. gosto e o - Projeto Dificuldades na interesse conhecendo aprendizagem pela leitura. mundo através drogadição. - social. Conscientiz - Projeto - a muros Escola. - - da a APMF, Fundo Rotativo. Educação. - da Centro de Saúde. - o Professores Sociedade Civil. - APMF, Professores, Rotativo Fundo Professor, Pedagogo e 149 (leitura, da leitura. Bibliotecário. interpretação, escrita, produção manter o textual, projeto apoio cálculos para matemáticos Portuguesa básicos.) Matemática. - - - Língua Manter Apoio. e os - diagnósticos nos Professor de Profissionais da educação. primeiros dias letivos. - Reestruturar, no - Professores coletivo produções dos alunos incentivar e a reescrita individual, em - todas Estabelecer disciplinas. parcerias com as - Criar um espaço físico destinado -Bibliotecário 150 as Instituições - de Ensino Dar e Conhecer especialmente o Superior. acervo à da leitura, "sala de biblioteca a leitura." professores e - Direção - CIES, FELCILCAM, alunos. CEFET, Acadêmicos. - Solicitar parcerias com as IES para - desenvolver SEED/FUNDEP projetos de leitura, AR escrita e cálculos básicos. - -Reduzir os - Manter Evasão/Repetênci índices de controle da a. repetências e evasão e evasão escolar rendimento. Baixo - -Professores Pedagogos. mantendo qualidade e -Comunidade Escolar. - - do compromissos escolares, os APMF Conselho MinistérioPúb lico. - Envolver mais os a pais - Fundo Rotativo, Tutelar, -Direção repetência. Evasão escolar ensino. projeto -Professores - Sociedade Civil, NRE 151 cumprindo com sua função social. - Capacitação - Dar - Aproveitar os - Professores, Continuada continuidade à movimentos de pedagogos, escolar formação hora atividade, professores, continuada reuniões direção, pedagógicas, funcionários, prevista pela Escola, NRE, grupos SEED. de NRE estudos, Fundo Rotativo, APMF. e SEED. Conselho classe - de para reflexão, estudos, troca de experiências. - Fundo Rotativo e APMF - Prover oficinas, - palestras para pedagogos, os professores, todos Professores profissionais da direção, educação funcionários, 152 NRE e SEED - Bem Público. - Promover a - Campanhas de - valorização do conscientização pedagogos. bem público e em Direção, do preservação do funcionários, bem público. NRE e SEED ambiente escolar e social. - relação a Professores, Realizar Multirões. - Realizar atividades culturais - Inclusão - Promover a - Criar a sala de -Professor - Exclusão inclusão natural recursos especializados. - Discriminação evitando todas atender - Desigualdades as formas de alunos discriminação e necessidades exclusão. educativas sociais para os - NRE com - SEED - Professor - SEED Pedagogo 153 especiais. - - Professor. Capacitar os docentes de -Professor - SEED todas as especializados. - APMF disciplinas para - NRE - Fundo Rotativo atender - SEED - PDDE - Professor - SEED os inclusos. Pedagogo - Fazer uso de - Professor. metodologias diferenciadas visando - atingir a -Professor - APMF individualidade. especializados. - Fundo Rotativo - PDDE Promover adequações no espaço físico. - Adquirir - NRE - SEED - Professor Pedagogo - Professor. 154 material - - SEED - APMF -Professor - Fundo Rotativo processo especializados. - PDDE ensino- - NRE aprendizagem. - SEED - Professor - SEED - APMF - Fundo Rotativo didático para auxiliar o Buscar a integração e valorização de Pedagogo - Professor. todos incentivando sua participação nos projetos e atividades - Comunidade escolar. PDDE desenvolvidas pela escola. - Buscar a interrelação entre as diferenças que 155 cohabitam o universo escolar valorizando as potencialidades de cada um, partilhando coletivo no seus dons. - Conteúdos - Diminuir as - fragmentados/c barreiras entre - diferentes Implementar a Professor, - SEED partir de 2007 aluno, - APMF novas diretrizes professor - Fundo Rotativo pedagogo. - PDDE ontextualizado as s. disciplinas, curriculares Currículos estabelecendo para o Estado orgânicos/desa o diálogo entre fios - Família - Profissionais do Paraná. elas de forma a - Participar desenvolver cursos uma postura capacitação multi e interdisciplinar. - dos de da Educação. continuada que venham a subsidiar tal 156 implementação. - Aprimorar a - Professores prática docente, fazer acontecer a contextualizaçã o. -Falta de - perspectiva e Desenvolver -Parcerias com o - Buscar recursos o autonomia para SEBRAE. descompromisso a tomada com o saber. decisões. junto ao Governo de Incentivar a do participação projetos classe, para extra- manter os pais e projetos Violência, - indisciplina desrespeito. Aprender a - e gerenciar conflitos (professor, classe. parceria -Professores. - SEED estudos (pais e através do - APMF. - APMF de - SEED. - Conselho da Direito da Criança - Conselho de Criança e do Adolescente. Conselho professores) - aluno e família) - Formação APMF extra- de -Buscar Grupos -SEED, APMF e nos Federal alunos. - Estado -Professores, escola de Pais. e do adolescente Direito Requerer com o município e Criança da e - Mídia 157 da - patrulha a SEED para Ter escolar. acesso Palestras promoção prevenção Adolescente. a de profissionais e especializados. da vida. - Campanha promovendo a Paz. - de -Buscar Falta recursos para recursos viabilizar os órgãos Falta dos recursos execução governamentai projetos. - -Implementar de s e não- projetos. Direção - SEED, - NRE. - APMF, - Conselho os - Aquisição na equipamentos - SEED, dos tecnológicos. - APMF, Aquisição - Conselho - de de recurso Escolar. Escolar. equipamentos governamentai didáticos tecnológicos. s. paradidáticos. - - e Projetos, solicitar recurso através de bolsas. 158 CRONOGRAMA MESES ATIVIDADES Acompanhar o Planejamento de Ensino Colaborar no Plano de Ação da Escola Acompanhar o Trabalho da Biblioteca Organizar e Participar do Conselho de Classe Verificar o Livro Registro de Classe Orientar à família e alunos quanto a aprendizagem Participar e Organizar atividades Culturais, artísticas e esportivas Acompanhar e planejar hora atividade e estudo Organizar turmas, calendário letivo e horário de JAN FEV X X MAR ABR MAIO JUN X JUL AGO SET X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X OUT NOV DEZ X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X aulas 159 PROPOSTA PEDAGÓGICA - Implementar a proposta curricular do Colégio de acordo com as políticas educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE; - Elaborar projetos de intervenção na realidade do Colégio para melhoria do processo educativo; - Planejar o ensino e acompanhamento do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores; - Assessorar o Professor no planejamento, quanto à seleção de conteúdos e transposição didática em consonância com objetivos expressos no Projeto Político Pedagógico; - Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento as dificuldades de aprendizagem; - Planejar em conjunto com o coletivo do Colégio a intervenção aos problemas levantados em Conselho de Classe; - Levantar e informar ao coletivo de profissionais do Colégio e comunidade os dados do aproveitamento escolar. - Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares; - Participar da organização e atualização do acervo de livros e períodos da biblioteca escolar; - Desenvolver processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe pedagógica; - Elaborar o projeto de formação continuada dos profissionais do Colégio para o aprimoramento teórico - metodológico, na forma de troca de experiências, estudos sistemáticos e oficinas; - Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica; 160 - Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo e atender necessidades do trabalho pedagógico; - Organizar reuniões de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico do colégio; - Organizar momentos para os pais através de reuniões ou aconselhamento individual, para reflexão e para dar a conhecer como está o desenvolvimento de seu filho no contexto escolar, propondo trabalho em conjunto: família - Colégio. 161 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: Maringá MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná. CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE TURNO: Manhã ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNIA MÓDULO: 40 Semanas DISCIPLINAS 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série 2 2 2 2 Arte 3 3 4 3 Ciências BASE 3 3 3 3 Educação Física 1 1 Ensino Religioso* 3 3 3 3 Geografia NACIONAL 3 3 3 4 História 4 4 4 4 Língua Portuguesa COMUM 4 4 4 4 Matemática 22 22 23 23 SUB-TOTAL 2 2 2 2 L.E.M – Inglês 2 2 2 2 SUB-TOTAL PARTE TOTAL GERAL 24 24 25 25 DIVERSIFICADA *Oferta obrigatória e de Matrícula facultativa, não computada nas 800 horas. ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: Maringá MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças 162 ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná. CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE TURNO: Tarde ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNIA MÓDULO: 40 Semanas DISCIPLINAS 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série 2 2 2 2 Arte 3 3 4 3 Ciências BASE 3 3 3 3 Educação Física 1 1 Ensino Religioso* 3 3 3 3 Geografia NACIONAL 3 3 3 4 História 4 4 4 4 Língua Portuguesa COMUM 4 4 4 4 Matemática 22 22 23 23 SUB-TOTAL 2 2 2 2 L.E.M.- Inglês 2 2 2 2 SUB-TOTAL PARTE TOTAL GERAL 24 24 25 25 DIVERSIFICADA *Oferta obrigatória e de Matrícula facultativa, não computada nas 800 horas. ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: MARINGÁ MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009-Ensino Médio TURNO: Manhã ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 –SIMULTÂNIA MÓDULO: 40 Semanas 1ª DISCIPLINAS BASE ARTE BIOLOGIA 2ª Série Série 2 2 3 2 3ª Série 2 163 EDUCAÇÃO FÍSICA NACIONAL FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA COMUM HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA 2 2 2 2 3 4 2 2 SUB-TOTAL 23 L.E.M. – INGLÊS 2 SUB-TOTAL 2 TOTAL GERAL 25 Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN 9394/96 2 2 2 2 2 3 4 2 23 2 2 25 2 2 2 2 2 4 3 2 2 23 2 2 25 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO NRE: MARINGÁ MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009-Ensino Médio ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 -SIMULTÂNIA TURNO: Noite MÓDULO: 40 Semanas 1ª DISCIPLINAS ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA NACIONAL FILOSOFIA FÍSICA COMUM GEOGRAFIA HISTÓRIA BASE 2ª Série Série 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3ª Série 2 2 2 2 2 2 164 LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA MATEMÁTICA QUÍMICA SOCIOLOGIA 3 4 2 2 SUB-TOTAL 23 L.E.M. – INGLÊS 2 SUB-TOTAL 2 TOTAL GERAL 25 Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN 9394/96 3 4 2 23 2 2 25 4 3 2 2 23 2 2 25 165