Carta Mensal nº 70 - Colégio Brasileiro de Genealogia
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Carta Mensal nº 70 - Colégio Brasileiro de Genealogia
COMENDADOR GUILHERME TELLES RffiEIRO:ASCENDENCIA ELIANA QUINTELlA DE LINHARES E PAULO FERNANDO TELLES RIBEIRO RIO DE JANEIRO, OS AUTORES, 2003 - 518 PG., ll. Eliana Quintella de Linhares e Paulo Fernando Telles Ribeiro acabam de inserir de maneira brilhante, urn novo item na bibliografia genealogica brasileira com 0 recente lan<;amento do livro que elaboraram depois de longas e demoradas pesquisas sobre a figura e a familia (ascendentes e descendentes) do antepassado comum deles, o Comendador Guilherme Telles Ribeiro. Nascido numa das melhores e mais antigas familias da Ilha do Faial, no arquipelago portugues autonomo dos A<;ores, 0 Comendador Telles Ribeiro, era filho do Agente Consular Frances nas Ilhas, e parente de diversos dos vultos da historia local. Empresario ligado principalmente ao ramo de constru<;5es navais, veio para 0 Rio de Janeiro por volta de 1843, e aqui se tamou urn pro spero armador, sendo proprietario dentre outros locais, da famosa Ilha do Mocangue, que ilustra a capa do livro, local onde residiu e estava instal ado 0 estaleiro de Guilherme Telles Ribeiro. Situada dentro da Baia da Guanabara, mais para os lados de Niteroi, esta ilha foi tornada famosa no governo Floriano Peixoto,pois ali aconteeeram importantes durante a Revolta da Armada. Casado com uma sua distante parenta, pertencente a "carioquissima" faIll11iaTelles de Menezes e de seu ramo de Jacarepagua, Guilherme Telles Ribeiro foi, por este casamento, 0 ultimo proprietario do celebre predio, conhecido como Arco do Telles, no antigo Terreiro do Pa<;o, atual Pra<;a Quinze de Novembro, no cora<;ao do velho Rio de Janeiro, que depois dele passou as maos de terceiros. Homem moderno para sua epoca, 0 Comendador, ainda que ja casado, formou uma nova faIll11ia, a partir de sua uniao com uma senhora alema, e com este fato conseguiu nao somente aumentar de forma expressiva sua descendencia, mas tambem soube fazer permanecer seu sobrenome Telles Ribeiro, por gera<;5es, pois do primeiro casamento so sobreviveram filt'1as mulheres. Digno de nota e este fato nunca ter impedido urn perfeito entrosamento familiar entre os filhos e descendentes de todas as duas uni5es, que sao enfocados e descritos na obra, a partir de trabalho meticuloso que ficou a cargo de Eliana Linhares. Sobejamente documentado, os membros da familia sao descritos em minucias, com datas, locais, nomes, dados profissionais e curiosos, bem como grande quantidade de fotografias. A parte que coube ao co-autor Paulo Fernando Telles Ribeiro foi urn estudo completo e competente da ascendencia, a partir da historia e da genealogia das linhas e personagens que convergem na figura do Comendador Telles Ribeiro, cujas origens ancestrais principiam nas mais antigas e conhecidas familias ibericas. A partir do confronto de velhas genealogias e 0 cruzamento com as mais modernas interpreta<;5es e opini5es genealogicas dos pesquisadores e historiadores europeus de credito indiscutiveis, Paulo Fernando Telles Ribeiro consegue com rara felicidade apresentar urn texto correto e livre das imprecis5es caracteristicas de uma moderna linha de "poderosos" genealogistas nacionais, on de 0 proprio engrandecimento E DESCENDENCIA Roberto Menezes de Moraes pessoal e familiar fajuto e sempre a oferta promocional do dia. Com isso 0 resultado final e uma obra seria, profunda, explicativa, repleta de griificos genealogicos, notas de rodapes, com liga<;5es e interesses para nao somente os familiares do livro em questao, mas para todos que tern ascendencias a<;orianas, que podem ali absorver urn bocado do ambiente social, historico e geogriifico daquele arquipelago que foi urn polo irradiador de coloniza<;ao e povoamento nao somente em diversas partes do Brasil, mas tambem em diversos paises de continentes variados do mundo. A obra e enriquecida com a transcri<;ao e tradu<;ao da correspondencia diplomatica enviadas da ilha do Faial para a Fran<;a, pelos Agentes Consulares Sergio Pereira Ribeiro e Guilherme Ribeiro, respectivamente avo e pllj do Comendador Guilherme, e que foram localizadas em urn arquivo frances, permitindo desta maneira uma visao muito proxima do ambiente social e politico dos A<;ores durante a primeira metade do seculo XIX. Tambem enriquecem e facilitam a leitura e compreensao do texto, urn indice remissivo onomastico e urn Glossario HeraldicoGenealogico, onde SaD apresentados e explicados os termos menos usados por aqueles nao versados nos trabalhos da especie. A parte genealogica da obra "Comendador Guilherme Telles Ribeiro: Ascendencia e descendencia- A<;ores- Brasil", que encadeada perpassa por mais de mil anos de historia, vindos desde os remotissirnos antepassados ibericos dos Telles de Menezes ate os brasileiros contemporaneos descritos, e tambem validada pela distin<;ao das pessoas que a integram, que hoje assinam, alem do apelido Telles Ribeiro, os sobrenomes divers os de Sa, Lage, Borges, Rebelo, Murray, Baskerville, Rocha, Machado, Seixas, Gutsch, Millions, Weber, Muniz, Lohse, Frota, Barroso, Falcao Macedo, Cerqueira Leite, Moura, Quintella, Magarinos de Souza Leao e Comado, formando uma tipica familia brasileira contemporanea e entrosada com a parte saudavel e prestante da nossa popula<;ao. o excelente livro, com 518 paginas de boa e leve leitura, repleto de informes e dados genealogicos, produzidos por Eliana Quintella de Linhares e Paulo Fernando Telles Ribeiro e sem sombra de duvidas, leitura e exemplo genea16gico recomendado e digno das melhores estantes de estudiosos da genealogia nacional. GENEALOGIA CATARINENSE OS sites abaixo contem genealogias de fanu1ias catarinenses: • FAMiLIACARPES: < http://www.marcoscarpes.hpg.ig.com.br/> Apresenta a fanulia em 9 gera<;6es, com detalhes, fotos e links diversos • FAMiLIAMEURER: < http://www.meurer.cjb.net/> Con tern a hist6ria da fanulia, fotos, biografias e urn banco de dados de fanulias imigrantes. • FAMiLIARICHARTZ: < http://www.richartz.cjb.net/> Alem da hist6ria da fanu1ia a partir de 1824, sac apresentados dados hist6ricos e 6timos mapas das localidades compreendidas na trajet6ria da fanu1ia. • FAMiLIAHAGEDORN:< http://www.cesariosimoes.hpg.ig.com.br/> Vma biografia interessante. • FAMILIASCHROEDER:< www.gruposchroeder.com.br/gene-eng.html> Genealogia da fanu1ia e das que the sac ligadas. • FAMiLIAJOCHEM: < http://www.jochem.cjb.net/> Produzido pelo dedicado pesquisador e historiador das fanu1ias alemaes do SuI do Brasil, contem alem da muito bem documentada genealogia de sua fanu1ia, a hist6ria da imigra<;ao alema e da coloniza<;ao de diversas cidades no entomo de Florian6polis. Apresenta urn valioso banco de dados, alem de links para os sites contendo a hist6ria das seguintes fanulias : OLM- PEITINATO - ELLER - ALTERMANN- ENGLER - MOMM TROCKMANTEL- ROCKENBACH- RrrrEL - MOELLER - SCHILLING- HAGEDORN- HOEPER SCHMIDT- KESTERING- WICHER - SCHARF- STRAATMANN- RIEGER- SUNDFELT- SCH\VENCK KNIESS - WESTRUP- BECKHAuSER- STEINER- GEHREN- GOETTENS- WDNSCH - SCHREINERT WERLICH- BERGER- GROETNER- QUINT - DENSCHER- BOLL - KUNTZ E W ALZBURGER • GUPOSDEDIscussAo DEmST6RIA E GENEALOGIACATARINENSES: < http://br.groups.yahoo.comlgroup/sc_gen/ > < http://sc-gen.genealogias.org/ > Entre outras, a Biblioteca recebeu as seguintes obras: • "RIBEIRO, Paulo Fernandes Telles e LINHARES, Eliana Quintela de. Comendador Guilherme Telles Ribeiro: A\;ores - Brasil Rio de Janeiro: [s.n.], 2003, 520p." (Doac;:ao dos autores.) • "ALMEIDA, Luiz Carlos de. Genealogia dos Almeidas. Santos, SP: CD, janeiro 2003." (Doac;:ao do autor.) • "Ac;:orianos no Brasil: hist6ria, mem6ria, genealogia e historiografia / org.Vera Lucia Maciel Barroso - Porto Alegre: EST, 2002. 1.152 p." (Doac;:ao do Pe.Rovilio Costa.) • "FREIRE, Alvaro Pinheiro. Minas Novas - sua hist6ria e sua gente. Belo Horizonte: BDMG Cultural, 2002. 109 p." (Doac;:ao de Valdivino Perreira Ferreira.) • "PIAZZA, Walter Fernando. De Portugal para 0 Brasil: trajet6ria de uma familia. Florian6polis: Lunardelli, 2003. 72 p." (Doac;:ao do autor.) • "MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Jurisdic;:ao dos capitaes. Belo Horizonte: Del Rei, 2003. 172 p." (Doac;:ao do autor.) • "GUERRINI, Teresa Luzzatto. I Doria. In Novissima Encic10pedia Monografica Ilustrata. Firenze. 68 p. (acompanha CD)." (Doac;:ao de Francisco D6ria.) • "HISTORIA E GENEALOGIA, Associac;:ao Brasileira de Pesquisadores de. Revista da ASBRAP. Sao Paulo: RUMOGRAF, n.8, 2001. 302 p." • "OLIVEIRA, Roberto Jefferson de. Descendentes campanhenses de Joao Rodrigues de Macedo. Campanha: Centro de Estudos Campanhenses Monsenhor Lefort, 2000. 65p." (Doac;:ao de Jose Carlos Ferreira Horta.) • "PRADO, Jose Hermano. Descendentes de Pedro Luiz do Prado. Tres Corac;:oes: Excelsior Grafica e Editora Ltda., 2002. 424p." (Doac;:ao do autor.) • "REVERBEL, Carlos. Urn capitao da Guarda Nacional. Caxias do Sui: vida e obra de J.Simoes Lopes Neto. Caxias do Sui: Universidade de Caxias do Sui - Martins Livreiro Editor, 1981. 298p." (Doac;:ao de Jose Nazareth de Souza Froes.) • "Fundac;:ao Cultural de Blumenau. Blumenau em cadernos - XLII. 3 / 4. Blumenau: Cultura em Movimento, marc;:o/ abriI2003." • "PEREIRA, Luciano Belo. Ensaio hist6rico e geneal6gico: Jose Rosa Bello e Maria Augusta Campos Bello. Uberliindia: Aline Editora Artes Gfiificas Ltda., 2003. 224p." (Doac;:ao do autor.) • "RAMOS, Adauto. Capitao Antonio Fernandes de Carvalho, patriarca de uma farrulia. Joao Pessoa: ed.do autor, 2002. 14p." (Doac;:ao do autor.) • "RAMOS, Adauto. Testamento do Tenentecoronel Bento Luis da Gama Maya. Joao Pessoa: ed.do autor, 2002. 8p." (Doac;:ao do autor.) • "RAMOS, Adauto. Genealogia de Assis Vidal o jornalista. Joao Pessoa: ed.do autor, 2002. 35p." (Doac;:ao do autor.) • "GENEALOGIA E HERALDICA, Instituto Paraibano de. Revista. Joao Pessoa: IPGH, aXI, n.3, 2002. 80p." • "OLIVEIRA, Pedro Lins de. Sao Jose de Piranhas: homens, feitos e fatos. Joao Pessoa: A UNLL\O Sup.de Imprensa e Editora, 1994. 23Ip." (Doac;:ao • ANDREA,Jose-Apontamentos para a Genealogia da Familia Fortuna R$ 20,00 • BARRETO,Carlos Xavier-Colonizadores Nordestinos 20,00 • BIBLIOGRAFIA Preliminar sobre Genealogia no Brasil 40,00 • CATALOGO da Exposi9ao de Modelos de Bras5es, Cartas de Nobreza e Fidalguia (Arquivo Nacional) 50,00 • MOSER,Jorge-Genealogias Estrangeiras em Portugal 10,00 • MOURA,Carlos Marcondes-Os Galv6es de Fran9a no Povoarnento de S. Antonio de Guaratingueta-Vol I 25,00 Vol II 25,00 • NEGMO, Francisco-Genealogia Paranaense Torno IV 50,00 • RIBEIRO,Paulo Fernandes e LINHARES, Eliana-Cornendador Guilherme Telles Ribeiro 35,00 • SANTOS,Benedito Toledo-Os Pereiras de Toledo do Paraiso 30,00 • WANDERLEY, Walter-Familia Wanderley 50,00 • LACERDANETO,Arthur Virmond deMern6rias de Fann1ia 15.00 • RIBEIRO,Armando Vidal Leite-Familia Vidal Leite Ribeiro 40,00 Pedidos para 0 CBG, acompanhados de cheque cruzado e nominal ao Instituto Hist6rico e Geogratico Brasileiro no valor respectivo acrescido de R$ 5,00 por volume. do autor.) • "PINTO. ZilmaFerreira. as Ferreira de Tacimaparaibanos da fronteira. Joao Pessoa: Rigrafic Editora Ltda .• 2000. 267p." (Doac;:ao da autora.) • "RIO GRANDE DO SUL, Arquivo hist6rico do. Alfredo Chaves: imigrac;:ao e povoamento - Registro de imigrantes (1886/1888). Porto Alegre: EST, 1996. 87p." (Doac;:ao do Frei Rovilio Costa.) • "RIO GRANDE DO SUL, Arquivo hist6rico do. Alfredo Chaves e seus imigrantes - Registro de imigrantes (1888/1892). Porto Alegre: EST. 1995. 113p." (Doac;:ao do Frei Rovflio Costa.) • "RIO GRANDE DO SUL. Arquivo Hist6rico do. Registro dos imigrantes do Nuc!eo Colonial de Nova Palmira: 1876-1879. Porto Alegre: EST, 1989. 192p." (Doac;:ao do Frei Rovilio Costa.) • "RIO GRANDE DO SUL, Arquivo Hist6rico do. Genesis: Etnias no RGS - 1891/92. Porto Alegre. EST. 1993. 202p." (Doac;:ao do Frei Rovflio Costa.) • "XAVIER. Antonio Cesar. Uma Genealogia do Sui de Minas - a Alferes Joao Romao e seus descendentes. Rio de Janeiro: EDG, 2003. 306p." (Doac;:ao do autor.) • "Tres CDs e tres livros de partituras - I' fase do projeto "Acervo da Musica Brasileira - Restaurac;:ao e Difusao de Partituras". da Fundac;:ao Cultural e Educacional de Mariana (FUNDARQ), 2001." (Doac;:ao da FUNDARQ.) • "SANTA CATARINA, Instituto Hist6rico e Geografico de. Boletim. Florian6polis: a.VI, n.60, 61.62 e 63, mar a jun 2003." • "MINAS GERAIS. Instituto Hist6rico e Geografico de. Boletim informativo. Belo Horizonte: dez 2002 a mar 2003." ORGANIZAR A REUNIAO DA fAMILIA - UM GRATIFICANTE DESAFIO (Parte 4/4 ) Nelson V. Pamplona 13 - OS RETOQUES FINAlS Esteja preparado para a grande quantidade de correspondencia e telefonemas que vai receber nos tres meses que antecedem a Reuniao. Os Formuhirios de Reserva chegam e voce precisa emitir as listas dos que se hospedam em hoteis e providenciar a publicidade. Uma vez que a imprensa e a estaSiao de radio se inteirem da invasao que havera em seu territ6rio ( principalmente se a Reuniao for em uma pequena comunidade rural) eles gostariam de saber urn pouco da hist6ria da faIllllia e talvez obter uma fotografia. Para evitar que voce seja importunado pela imprensa nos dias em que nao disp6e de tempo algum, e melhor nomear uma pessoa que sera responsavel pelos contatos com a imprensa. Urn mes antes da data da Reuniao convem emitir uma nota a ser distribuida entre a midia, a qual informara 0 nome e 0 endereSio do responsavel. Se a imprensa estiver bem motivada fara uma cobertura no dia do evento, mas voce deve deixar claro que neste ilia nao podera dar entrevistas. Per;a a seu Contato Local que the envie 0 material que a imprensa local tiver publicado. Muitas horas serao necessarias para finalizar 0 material a ser exposto e a more geneal6gica da familia. Esta preferencialmente deve ser em tamanho que possa ser lida pelo menos a urn e meio metro de distancia e em cores, uma cor para cada ramo familiar. Coloque etiquetas em toda 0 material exposto de modo que possam tambem serem lidas a uma distancia de urn e meio metro. Lembre-se de que tudo precisa ser transportado para o local de Reuniao, e de que no mesmo deve haver espaSio para acomodar todo 0 material. Defronte de cada peSia, foto ou arvore deve haver uma area livre para as pessoas se juntarem e trocar ideias. o pensamento norteador deve continuar sendo "nao seja demasiadamente ambicioso" TamMm 0 livro de presenSia precisas ser preparado , contendo 0 nome da faIllllia, local e data da Reuniao, bem como crachas para todas os participantes. FaSia os crachas na mesma cor em que 0 respectivo ramo familiar aparece na arvore geneal6gica, pois assim os familiares se identificarao uns aos outros com facilidade e entusiasmo. o cracha deve conter 0 nome completo do participante, identifica-Io com 0 ramo a que pertence e a cidade onde reside. Leve para a Reuniao alguns crachas de reserva. Convem, com urn mes de antecedencia, emitir convites pessoais, contendo todos os detalhes e horarios do evento, 0 enderes;o, e se possivel urn mapa do local da Reuniao para orientaSiao dos convidados de outras localidades, a lista com os nomes dos participantes, tudo devidamente organizado sob forma de uma brochura. Se a associaSiao da faIlllliaja possui urn jomal, pode-se fazer uma edis;ao especial comemorativa do evento a qual contera todas estas informaSi6es. Distribua as tarefas entre seus auxiliares, deixando uma pessoa responsavel por cada assunto ou atividade Fas;a os arranjos finais para todos os item do programa, igreja, 6rgao, locutores e oradores, passeios, discursos etc. Pes;a ao fot6grafo que escolha 0 local adequado para a fotografia do conjunto de participantes. Voce precisa preparar urn metodo para depois poder identificar todos na grande fotografia. Este e urn trabalho para 0 qual precisara contar com a ajuda dos Lideres de Grupo, previamente escolhidos e instruidos. E de todo interesse contratar urn profissional para fazer urn fita de video, a qual podera ser depois copiada e vendida aos interessados. Tire urn pouco de tempo para organizar e pensar naquelas coisas que podem nao dar certo no dia; tachinhas poderao nao servir para fixar 0 material nos paineis por exemplo. Prepare uma plano de emergencia para 0 caso chuva no dia da grande festa. Neste caso, os participantes estarao preparados para aceitar urn certo grau de improvisas;ao e nao perderao 0 entusiasmo por esta razao. Esteja preparado para dizer algumas palavras de boas vindas aos seus convidados e palavras de agradecimento para aqueles que the ajudaram. Nao aborres;a seus convidados com longos discursos. Pense tambem nos presentes que deve oferecer aos seus Lideres de Grupo, seu Contato Local e outros que foram de excepcional valia. Escolha algo adequado a ocasiao e eles se lemhrarao do dia com prazer e por muito tempo. Algumas pessoas merecem uma homenagem especial e devem ser agraciadas com presentes ou flores: a e Clarice Pamplona Schmidt pessoa mais idosa presente, 0 mais novo membro da faIllllia, a pessoa que veio de mais longe e assim por diante. FaSiauma lista das tarefas que tern que ser feitas no pr6prio dia, tais como: arrumar mesas e cadeiras, montar a exposis;ao, distribuir os crachas, selecionar as pessoas que se encarregarao de vendas, que servirao as bebidas, de modo que voce pode ir tambem atribuindo uma funs;ao a todos que se apresentarem como voluntarios. Convem fazer uma lista de tudo que voce precisa levar para 0 local do encontro. lnicie a lista com uma semana de antecedencia de modo que diariamente pode acrescentar 0 que estiver faltando e ter a certeza que chegara a Reuniao sem ter esquecido nada. Se possivel visite 0 local da Reuniao alguns dias antes, para inspecionar 0 salao, planej ar a distribuis;ao, verificar a existencia de tomadas e interruptores, verificar se existe local para instalaSiao do sistema de som, do sistema de video, e avaliar 0 local para a fotografia do grupo. Por fim converse com seu Contato Local e Lideres de Grupo para resolver quest6es de ultima hora e tentar evitar surpresas no dia 14 - 0 GRANDE DIA Enfim chegou 0 dia tao esperado, que passara tao rapido para voce, que dificilmente podera assimilar tudo que esta acontecendo. Se voce estiver administrando a Reuniao tera muito pouco tempo para se entreter com seus convidados e participar da troca de informas;6es e das historias familiares. Isto pode ser parcialmente evitado apontando outra pessoa para comandar os eventos ou entao se voce marcar uma outra pequena reuniao a ser realizada logo ap6s a Reuniao oficial. Comparep ao local com muita antecedencia para arranjar as coisas como planejado e organizar 0 servis;o dos auxiliares. Quando os convidados chegarem voce deve estar na entrada para os encontrar e saudar. Convide-os para assinar 0 livro de participantes, entregue os crachas, e encaminhe-os para familiares de seu ramo ou para 0 material exposto. Junto da more geneal6gica deixe papel e lapis para que os participantes registrem erros ou omiss6es. Rapidamente se formara urn frenesi Carta !Mensa! 70 quando os convidados encontram seus amigos, conhecem novos parentes, tomam seu cafe ou refrigerante, e observam 0 material exposto. Uma hora apos a chegada voce podeni fazer a sauda<;ao e detalhar todos os eventos programados para 0 dia. Em seguida os eventos se sucedem dentro do tempo programado e e sua fun<;ao administni-Ios para que tudo aconte<;a no honmo previsto. A medida que 0 dia se desenvolve voce podeni ter que ser urn pouco flexfvel, mas lembre-se que voce tern obriga<;6es com terceiros , como por exemplo, com 0 vigario e 0 orador, bem como com os convidados que tern pela frente uma longa viagem. Voce tern como obriga<;ao nao permitir que os ~ventos se atrasem demasiadamente, 0 que e outra razao para nao programar urn excesso de atividades. A fotografia do grupo e parte muito importante pois muitos desejam uma copia como ultima recorda<;ao da ocasiao. Eles querem poder identificar cada urn na foto, e para tanto todos devem posar em fila, preferivelmente em uma area inclinada cada qual observando sua posi<;ao. Apo~ as fotos cada qual entregara urn cartao com o nome e a posi<;ao que ocupou durante a foto. Pe<;a ao fotografo que tire pelo menos uma duzia de fotos para que depois a melhor delas possa ser ampliada. Alguma pessoas desejam levar fotos de pequenos grupos, que eles mesmos devem combinar com 0 fotografo. Servir uma refei<;ao para urn grande numero de pessoas e uma tarefa nada facil. Os contratados para 0 servi<;o certamente organizarao os detalhes, mas voce deve reafirmar a seus convidados que tudo sera bem servido, bastando urn pouco de paciencia. N a parte final da reuniao agrade<;a publicamente a ajuda de seus Lfderes de Grupo e Auxiliares principalmente aqueles cuja tarefa foi mais ardua ou mais longa. Apos 0 termino e quando os convidados come<;am a se retirar escolha alguns auxiliares para ajudar a remover 0 material exposto, coletar 0 dinheiro arrecadado com vendas eo material que sobrou e organizar 0 local tal como 0 encontrou. 15-E AGORA? Quando voltar para casa, com uma rnistura de sentimentos de dever cumprido, de satisfa<;ao e de exaustao, saiba que ainda existe muito a ser feito. Cartas de agradecimento precisam ser escritas, mas as cartas de congratula<;5es e satisfa<;ao serao lidas com imenso prazer. Registros e mores genealogicas precisam ser atualizados com os dados colhidos na Reuniao, e pedidos de copias da more e da fotografia precisam ser atendidos. Pe<;a a seu Contato Local que the envie os recortes dos jomais que noticiaram 0 evento os quais deve organizar em forma de livro para referencias futuras. Logo que receber as fotos do grupo selecione uma para ser ampliada, prepare o esquema numerado que permitira a identifica<;ao de todos presentes. A lista com os numeros do esquema precisa ser copiada e enviada com as fotos. No jomal da faIll11ia, se houver, pode ser publicada uma resenha completa do acontecimento, uma lembran<;a para aqueles que participaram e urn momenta de interesse para aqueles que nao vieram. No mesmo artigo pode tambem apresentar uma presta<;ao de contas contendo as receitas e as despesas do evento. Apesar de nem tudo ter acontecido exatamente como planejado voce vai conduir que os presentes certamente se mostram muito satisfeitos por terem comparecido a uma ocasiao tao peculiar, que 0 sucesso foi certamente garantido. E havera ate pressao para que seja repetido. Considerando os ultimos dois anos de exaustivo trabalho voce com certeza nao tera pressa em organizar nova Reuniao mas devera solicitar aos participantes: enquanto a ocasiao ainda esta em suas lembran<;as, seus francos comentarios sobre 0 programa, 0 local, os horanos e a organiza<;ao bem como suas opini6es sobre a freqiiencia das futuras reuni5es. Anote tambem sua propria avalia<;ao para que no futuro orniss5es e erros nao se repitam. A freqiiencia para a realiza<;ao de reuni6es de faIll11ia deve ser seriamente considerada levando-se em considera<;ao as necessidades, desejos, vontades e 0 numero de pessoas da fann1ia. Nao devem ser tao espa<;adas a ponto de perderem 0 interesse mas tambem nao tiio freqiientes a ponto de produzirem cansa<;o. Urn mes apos a grande festa fa<;a uma reuniao de avalia<;ao com seus Lideres de Grupo e outros auxiliares diretos. Nao deixe de registrar tudo em ata, pois servira de referencia para 0 futuro. Cada Lfder de Grupo podera indicar outro nome de seu respectivo ramo para que seja o Lfder de Grupo da proxima reuniao. A Reuniao tern vantagens para 0 genealogista pelas informa<;6es que pode coletar, mas tambem tomam uma parte preciosa de seu tempo de pesquisa. Urn prazo de tres anos pode ser considerado como razoavel entre a primeira e a segunda Reuniao, depois da qual voce pode definir a terceira. Entrementes, voce po de participar de pequenas reuni6es familiares que acontecerao certamente nos mais diferentes locais. Por outro lado, quem participou de uma Reuniao de Fann1ia, deseja que a proxima se realize em futuro nao muito distante. Certamente voce vai concluir que 0 desafiante trabalho valeu a pena. Meus parabens, a familia the sera etemamente grata pelo singular trabalho que so voce prestou. A ITALIAI Em 1861, ap6s 0 "ressurgimento" - palavra utilizada para designar a luta pela liberta9ao do dominio estrangeiro - houve a unifica9ao parcial dos divers os estados que ocupavam a peninsula italiana, com a proclama9ao do Reino da Itiilia, sob 0 dominio da Casa de Sab6ia. A unifica9ao definitiva somente ocorreu em 1870, quando Roma se tomou a capital do novo estado. Contudo, apesar da unifica9ao polftica, a individualidade cultural e, sobretudo, a regional, foram mantidas. A regiao suI, por exemplo, sempre possuiu uma surpreendente diversidade do resto da Italia, seja natural, em decorrencia da sua paisagem, seja na influencia exercida pelos diferentes povos que a invadiram e ocuparam - inicialmente os cartagineses e os gregos, depois os sarracenos e os normandos, e finalmente os espanh6is, cujo dominio, atraves da Casa de Bourbon, se manteve ate a unifica9ao - e que deixaram caracteristicas marcantes na arquitetura, nos dialetos, na culinaria e ate nas caracteristicas fisicas dos seus habitantes. Entretanto, apesar desta riqueza cultural, a regiao suI nunca conseguiu alcan9ar a prosperidade economica do norte da Itiilia. Na regiao suI da Italia esta localizada a Campania, bacia extremamente fertil, de origem e solo vulcanicos, que foi colonizada durante 0 seculo VII a.c. pelos gregos. Mais tarde a Campania caiu em poder dos etruscos, depois dos sanmitas (urn dos povos que habitavam a peninsula italiana) e finalmente dos romanos. Sob 0 dominio dos romanos a Campania se destacou pela intensa produ9ao dos seus campos - a maior de toda a peninsula italiana, seus portos - os melhores da costa ocidental, e pelas freqtientes insurrei90es dos seus habitantes, em sua maioria de origem grega e samnita. Situada na Campania (atualmente e sua capital) esta a cidade de Napoles. Fundada pelos gregos e depois ocupada sucessivamente pelos samnitas e os romanos, quando se tomou urn ponto de referencia para os cidadaos ricos, Napoles e uma das poucas cidades da Europa que sobreviveram ao mundo antigo, sem ser totalmente destrufda. Ap6s os romanos, Napoles foi dominada pelos ostrogodos, pelos bizantinos e pelos sarracenos, ate se constituir em uma republica independente. Mais tarde foi conquistada pelos normandos, sendo entao transformada na capital do reino das Duas Sicilias. Finalmente em 1861, ap6s a expulsao dos Bourbon, por 0p9ao dos seus habitantes, manifestada em urn plebiscito, reuniu-se ao nascente reino da Itilla. Vista de longe Napoles angariou a fama que lhe valeu 0 proverbio: ver Napoles e morrer. o seu interior, porem, composto por varios bairros, cada qual com sua caracteristica peculiar, fruto dos diversos povos que a ocuparam, fez com que prevalecesse a fama nao tao admiravel de cidade anarquica. Tamhem na Campania, ao suI de Napoles, situada entre as montanhas do Parque Nacional do Cileto e 0 Golfo de Policastro, esta a pequena cidade de Scario". Outrora habitada por agricultores e pescadores, Scario atualmente e urn balneario, repleto de hoteis e restaurantes. 0 nucleo da cidade, entretanto, guarda ainda lembran9as do passado, sobretudo nas belas constru90es a beira mar, dentre as quais se destaca 0 imponente sobrado que pertenceu a familia Pentagna - no balcao central ainda estao gravadas as iniciais de Saverio Pentagna. o BRASIL Em meados do seculo XIX, enquanto a Itiilia consolidava a sua unifica9ao, "do outro lado do mundo", 0 Imperio do Brasil, tendo a frente a Casa de Bragan9a, era 0 maior produtor e exportador de cafe do mundo e buscava 0 desenvolvimento. As vastissimas planta90es do cafe se concentravam entao na provincia do Rio de Janeiro, onde tambem estava localizada a capital do imperio. Na provincia do Rio de Janeiro, regiao do Vale do Parafba, entre os rios Parafba e Preto, confrontando-se com a provincia de Minas Gerais estava situado 0 municipio de Valen9a3, criado por Decisao Imperial de 28 de outubro de 1842. A cidade de Valen\ia localiza-se entre as serras Velha ou dos Mascates e a das Cabras, onde outrora havia a aldeia dos indios Coroados - resultado do cruzamento dos Corop6s com os Goitacas, que os venceram em batalha e assimilaram. Os Coroados ali se estabeleceram for9ados pelas lutas constantes que lhes movia seus parentes Puris - excessivamente guerreiros, viviam entre 0 mar e 0 norte do rio Parafba. Em 1789, por deterrnina9ao do Vice Rei D. Luiz de Vasconcellos e Souza, iniciou-se a civiliza9ao e catequese dos Coroados, com 0 Sargento Mor Ignacio de Souza Wemeck, 0 fazendeiro Jose Rodrigues da Cruz e 0 Padre Manuel Gomes Leal. Os desbravadores penetraram pacificamente no principal aldeamento onde ergueram modesta capela, dedicada ao culto de N. S. da Gl6ria. Os primeiros povoadores brancos foram portugueses emigrados para a colOnia e moradores das vilas vizinhas de Sacra F anIilia do Tingua e Paty do Alferes, que vinham abrir suas r09as e estabelecimentos comerciais nas primeiras sesmarias concedidas deste esquerdo do rio Paraiba para 0 Marques de Baependi, 0 Capitao Joao Pinheiro de Souza, genro do Sargento Mor Wemeck, dentre outros. Nao tardaram, porem, os conflitos entre brancos e indios pela posse da terra. Urn cacique foi assassinado, houve rea9ao e os brancos promoveram uma "ca9a ao indio". Contra as injusti9as praticadas, algumas vozes se levantaram e docUlllentos foram enviados as autoridades da Corte, tudo, porem, em vao. Desamparados, perseguidos e acometidos por epidemias, os indios foram sendo extintos. Por essa epoca ja existia cafe plantado na regiao. Manuel Luiz Areias, que e considerado o primeiro cafeicultor de Valen9a, possufa em sua propriedade cinco mil pes. Saint Hilaire, quando por ali pas sou, presenciou a derrubada de grandes extensoes de matas para 0 cultivo do aura negro. Foi, porem, com os Leite Ribeiro, emigrados de Minas Gerais, onde mineravam, que a cultura do cafe conheceu sua grandeza. Com a cria9ao da Vila, iniciou-se 0 periodo de organiza9ao polftico-administrativa: em 1829 sao eleitas as primeiras autoridades, em 1832 sao fund ados 0 primeiro colegio e 0 primeiro jomal, em 1838 a Santa Casa de Miseric6rdia abria suas portas. Pela Lei Provincial N° 961, de 29 de setembro de 1857 a vila foi elevada a cidade. Em 18 de maio de 1871 0 Imperador D. Pedro II inaugurou a Estrada de Ferro Uniao Valenciana, fruto da nobre iniciativa dos fazendeiros de cafe, que assim facilitavam 0 escoamento da sua produ9ao. Iniciava-se 0 perfodo aureo da hist6ria de Valen9a. o comercio do municipio era fortissimo, abastecido por tropas que faziam 0 transito entre Minas Gerais e a Corte. Os fazendeiros, enobrecidos pelo go verno imperial, administravam suas imensas planta90es habitando belfssimos palacetes que fizeram construir, importando, inclusive, material da Europa. Na cidade, advogados brilhantes e medicos sabios, compunham uma sociedade democratica, que dan\iava nos anirnados bailes promovidos pelos clubes locais, apostava nas corridas de cavalos e lotava as frisas e camarotes do Teatro da Gl6ria, onde se apresentaram artistas como 0 celebre pianista Gottschalk. Como em todos os lugares onde a mao de obra escrava era 0 sustentaculo da prosperidade, em Valen9a as conseqtiencias da Lei Aurea foram catastr6ficas. A lavoura de cafe, abandonada no infcio da colheita, foi rapidamente tomada pelas queimadas e coberta pelo mato. A maior parte dos fazendeiros, sem recursos financeiros e com grandes dividas, acabou vendendo suas propriedades a pre90s vis. Na cidade, a decadencia tamhem era visfvel por toda parte, como magistralmente registrou o historiador LuizDamasceno Ferreira em sua "Historia de Valenfa". Apesar de iniciativas admiraveis, como a C» funda~ao, em 1906, da Companhia Industrial de Va1en~a, durante quase vinte anos 0 municipio esteve praticamente mergulhado nesta estagna~ao econ6mica. Ate que em 1908 a fanu1ia Pentagna trouxe em visita a Valen~a 0 Comendador Antonio J annuzzi, renomado construtor no Rio de Janeiro, auxiliar do prefeito Pereira Pass os nas grandiosas obras de modemiza~ao do Distrito Federal; encantado pelo clima, 0 empresario resolveu fixar residencia na cidade. Foi entao que gra~as ao Comendador Jannuzzi, que era dotado de personalidade empreendedora e desfrutava de grande prestigio junto as maiores autoridades do pais, que 0 progresso retornou a Valen~a. A IMIGRAC;AO DOS ITALIANOS4 Em meados do secu10 XIX, a regiao suI do Reino da Italia se encontrava ainda mais empobrecida, desgastada pelas batalhas da unifica~ao. A unica alternativa que restava para 0 desalento dos italianos era a imigra~ao, mesmo que 0 destino fosse 0 "outro 1ado do mundo". Enquanto isso, no Imperio do Brasil, 0 governo, que ja vinha, ainda que sem muito entusiasmo, promovendo a vinda de estrangeiros, buscando a coloniza~ao das vastas areas despovoadas do pais, passou a contar com 0 apoio de alguns fazendeiros, plantadores de cafe, que visavam diminuir 0 imp acto da eminente liberta~ao dos escravos sobre suas lavouras, contratando trabalhadores livres. Assirn, unindo a disposi~ao e a necessidade dos italianos, com a oportunidade dada pelos brasileiros, milhares de irnigrantes vieram se estabelecer no pais. A presen~a dos italianos em Valen~a5 come~ou a se destacar na decada de 1870, quando por ali iniciaram suas atividades, como tropeiros, mascates ou empregados no comercio e nas fazendas de cafe. Seduzidos pelo excelente clima, pelo comercio intenso e pela prosperidade da vida dos habitantes da localidade, apos 0 acumulo do capital necessario, os italianos acabaram se estabelecendo definitivamente na regiao, como proprietarios, fazendeiros e negociantes - na sede do municipio ou nos distritos e nas grandes fazendas, onde comercializavam os chamados secos e molhados: alimentos, tecidos, utensilios domesticos, ferramentas, etc. Dentre os primeiros imigrantes italianos radicados em Valen~a encontram-se as farnilias Alessio, Belloti, Brandi, Capobianco, Capozzoli, Carelli, Corvino, Cosati, Demarchi, Donadio Blois, Fatoni, Guadagny, Gioseffi, Ie1po, Iorio, Jannuzzi, Lamarca, Lanzalotte, Novello, Pannain, Pentagna, Petrola, Prota, Romano, Stivanin, Vassalo, etc. Mais tarde, tambem se estabeleceram na cidade as familias Cupello, Felippe, Pellegrini, Petrillo, Savastano, etc. Para demonstrar 0 importante papel desempenhado pelos imigrantes italianos na historia de Valen~a, destaca-se a trajetoria de tres familias, os Pentagna, os Ielpo e os Jannuzzi. Nossos votos de boas vindas ao socia Colaborador CARLOS ALBERTODE PAIVA, do Rio de Janeiro, recem admitido. OnSERVA<;:};O: Optesente artigo possu/!" Ulna bem documentada e extensa bibliografia, que sera enviada para aqueles que a solicitarem por correspondencia dirigida if 0lTIl1!Jlfensa{ REMETENTE DESTINATARIO IImo.Sr Rui Vieira da Cunha Av. Oswaldo Cruz. 78/l101 22.250-060 Rio de Janeiro R.l IMPREssa
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