Educação na gestão Yeda: o “novo” continente de Atlântida
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Educação na gestão Yeda: o “novo” continente de Atlântida
Informativo On-line do Mandato -n°235 - 07/03/2008 GRANDE EXPEDIENTE Educação na gestão Yeda: o “novo” continente de Atlântida * Adão Villaverde Galileu Oldenburg “A exemplo de iniciativas frustradas e rejeitadas no passado, como o fracassado e rechaçado Quadro de Pessoal por Escola (QPE), o governo do Estado comete mais um equívoco estratégico. No exato momento em que o ano letivo está começando, o caminho do governo deveria ser justamente o de fortalecer o sistema público de educação gaúcho. Infelizmente isto não ocorre. E o que ele faz? Exatamente o contrário: promove redução das turmas, aumenta alunos por salas de aula e, na contramão do esperado, fecha escolas. Aliás, já é tradição e lugar comum de todos os governos no RS afirmarem que os investimentos em educação constituem prioridade para seu desenvolvimento. E já tivemos exemplos importantes neste sentido pois na década de 50 o ex-governador Leonel Brizola ampliou, de forma significativa, a nossa rede pública. Mas o atual governo dá curso à lógica do desmonte da estrutura pública, coloca em sério risco o aprendizado dos alunos da rede estadual e, em conseqüência, ameaça o nível do conhecimento das gerações que nos seguirão e, por decorrência, põe em perigo o futuro do próprio Estado. As estranhas medidas implementadas neste início de semestre, que estão sendo chamadas de “reorganização”, dão curso à chamada política da “enturmação” que já vinha sendo implantada desde o segundo semestre do ano passado. Que, de forma imprópria, já propunha as junções de séries com conteúdos e interesses diferenciados, desrespeitando as comunidades e os processos de consultas e debates, sobretudo com a área do ensino, como os professores, alunos, funcionários de escolas e pais, antes de qualquer decisão significativa e de tamanho alcance. Sem falar no que pode significar do ponto de vista afetivo e emocional aos alunos medidas compulsórias e arbitrárias impostas de cima para baixo, para que tenham que trocar de escola e muitas vezes abandonar seus vínculos e relações em comunidade. Na atual situação da educação no Rio Grande do Sul não há nenhum argumento razoável que justifique uma política de fechamento de mais de 100 escolas em solo gaúcho. Nem de diminuição de turmas e “remanejamento” delas, em torno de 7.500 salas de aula. Não há também justificativa didático-pedagógica, nem teórico-educacional que sustente que empilhar alunos em sala de aula possa significar alguma melhoria no desempenho escolar. Talvez concordem apenas os palpiteiros de plantão, defensores da tese de que se pode amontoar até 50 estudantes em sala de aula, baseados, quem sabe, nas animadas e rápidas Villa discursa no plenário representações teatralizadas dos cursinhos pré-vestibulares com imensas platéias reunidas apenas por período determinado. Ninguém, de sã consciência, pode acreditar que um maior número de alunos em sala possa representar maior ou melhor aproveitamento escolar. Mas isto tudo é apenas uma parte desta política. Poderíamos dizer que é o que ela aparenta, sua fachada. Tudo em nome da economia e da racionalização. Mas isto é ante-sala do que poderíamos chamar dos seus reais objetivos, sua essência, qual seja, implementar no campo da educação a sua visão de Estado: municipalizando a educação infantil, municipalizando o ensino fundamental, reduzindo a oferta de educação de jovens e adultos e retorno à multisseriação, ou seja fragilizando as funções públicas de Estado, numa área onde sua responsabilidade não pode ser renunciada. Ao denunciar o desmonte da educação pública do RS, o CPERS Sindicato evidencia o significado da grave crise que evolui na área do ensino estadual, na qual sucedem-se falta de professores e funcionários, baixos salários, falta de apoio pedagógico, exaustão emocional, condições precárias dos prédios escolares e o fechamento de bibliotecas, laboratórios e de serviços de orientação educacional e supervisão escolar. E propõe uma real agenda para o governo, a da retomada das funções públicas do Estado na área da educação. Para que não se espalhe pelo Estado nos próximos dias, como já está acontecendo, o desespero dos pais, alunos, professores e funcionários da Escola Argentina, que tiveram suas atividades suspensas pela insensibilidade GRANDE EXPEDIENTE / FECHAMENTO DE ESCOLAS deste governo. São 160 crianças da 1° a 4° série que ao trocarem de escola terão as rotinas de suas famílias abaladas. Ainda que os exemplos possam ser reducionista, me permitam evidenciar um: boa parte dos pais dos alunos desta escola trabalham em hospitais da região e tem seus filhos em creches mantidas por estas instituições, com transportes para eles durante o dia. Mas já foram avisados que com o fechamento da escola o serviço não será mais oferecido uma vez que, seguramente, serão remanejados para escolas mais distantes. A “enturmação” e a “reorganização” fazem parte deste cenário inquietante em que, acima da preocupação social, privilegiam-se as equações matemáticas, predominando as idéias do Estado mínimo e dos cortes de despesas em setores públicos fundamentais da vida do cidadão. Considerar, pois, gastos em educação como meras despesas é parte constitutiva da concepção que remete também para a área do ensino público a mesma lógica do fiscalismo para tratar o desequilíbrio das contas. É por isto que, cada vez mais, o Estado gaúcho vem perdendo suas funções públicas. Faltam investimentos em áreas essenciais, como a educação, saúde, segurança, assistência social, saneamento básico e habitação. E agora o novo jeito de governar, que já aparecia em outras áreas de forma explícita, começa a mostrar suas reais intencionalidades com o nosso sistema público de ensino. Ora, em um país e entes da federação com as características do nosso, não se pode prescindir de um ensino público de qualidade, sobretudo mantido e fomentado pelo Estado. Retirá-lo de áreas vitais, como quer a atual gestão, é condenar-nos a conviver com a incapacidade de ações num deserto de iniciativas e propor que nos conformemos com uma realidade também desértica de políticas públicas. Portanto, é preciso referir, que se depender do atual governo, aquilo que poderíamos chamar de o fundamental e necessário “continente” das políticas públicas poderá estar desaparecendo para cada uma e cada um dos cidadãos gaúchos. Como imaginar que o Estado possa manter os patamares de desenvolvimento a que chegou, num futuro que se desenha também desértico de iniciativas públicas? Diante das medidas em curso, que seguramente trarão perdas irreparáveis ao povo gaúcho, temos que resistir. Vamos defender a educação pública, gratuita e de qualidade, em toda a sua dimensão e alcance para o nosso presente e nosso futuro. Do contrário, talvez à semelhança de uma “nova ou moderna” Atlântida, o paradoxal continente que foi coberto pelo mar, precisamente as áreas que mais necessitam ser apoiadas pelo Estado, estejam fadadas ao desmonte e à submersão pelo descaso da atual gestão, sem deixar sequer vestígios e traços de uma legenda, como sua ancestral marítima.” Matéria publicada no site do Cpers/Sindicato, em 04/03/08 Ano letivo começa com problemas no RS O ano letivo nas escolas estaduais começa com fechamento de escolas, junção de turmas e multisseriação. Turmas infladas e fechamento de escolas ocorrem em todas as regiões do estado. Na segunda-feira (03), à tarde, alunos e pais de duas escolas de Nova Santa Rita, na Grande Porto Alegre, realizam ato de protesto contra o fechamento de uma das escolas e a superlotação da outra. Com 610 alunos, segundo a Secretaria da Educação, a Escola Estadual de Ensino Médio Santa Rita está sendo desativada. A intenção é transferir os alunos para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Santa Rita, que tem 354 alunos. Para que a transferência aconteça, a Secretaria está unificando todas as turmas da escola Divulgação/Cpers Engenheiro, Villa verificou a estrutura da escola Divulgação/Cpers de ensino fundamental no turno da manhã. Em Porto Alegre, professores da Escola Estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, realizaram nesta manhã uma manifestação contra o fechamento de turmas e o conseqüente deslocamento dos profissionais para outras escolas. A manifestação foi acompanhada pelo 39º Núcleo do CPERS/Sindicato. Com a presidente do Cpers, Simone Goldschmidt, Já na Escola Estadual de Ensino Fundamental pais e alunos na Escola Argentina Argentina, também na capital, parte desativação da escola. Villa, que é dos alunos compareceu normalmente engenheiro, disse que a falta de pela manhã e trabalharam conteúdo de circulação de ar pode ser solucionada aula, mesmo com a escola sendo com a colocação de novas janelas e de declarada fechada pela Secretaria. Os tubos de circulação. “O prédio tem um pais relataram que receberam pé direito alto e isso facilita a realização telefonemas da Secretaria de Educação dos reparos necessários”, concluiu o durante a semana, informando que “se parlamentar. não matriculassem seus filhos em A comunidade escolar do Argentina outras escolas até a sexta-feira, participou na terça-feira (04), na perderiam as vagas na escola pública”. Comissão de Educação da AL, da No final da manhã, Villa esteve na audiência pública. A Secretaria da escola para verificar, entre outras coisas, Educação foi convidada, na semana as condições estruturais do prédio. O passada, a prestar esclarecimentos deputado declarou que o prédio precisa sobre o fechamento de escolas no de obras, mas nada que implique na Estado. Por João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato 2 LEGISLATIVO Aprovado projeto sobre controle de enriquecimento ilícito Com a unanimidade dos 11 votos favoráveis da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi aprovado, na manhã de terça-feira (04), o parecer favorável ao projeto de lei do Villaverde, que institui o controle do enriquecimento ilícito de agente público no Rio Grande do Sul. Na defesa da proposta, durante a avaliação do parecer positivo do deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB), Villaverde disse que o PL sistematiza a legislação nacional e estadual existente e avança com relação aos procedimentos de fiscalização dos sinais aparentes de riqueza. “O estatuto oficial de controle já existe, mas o procedimento está resumido a uma postura cartorial na qual um agente público como, por exemplo, um secretário de Estado, entrega relações de bens antes e depois de deixar o cargo, que são meramente destinadas às gavetas”, disse o deputado petista, DEFENSORIA PÚBLICA Governistas rompem acordo Por 26 votos a 26, a Assembléia Legislativa manteve, na tarde de quinta-feira (06), o veto da governadora Yeda Crusius ao projeto de lei que instituiu subsídios para os defensores públicos do Estado. Para a derrubada do veto, seriam necessários 28 votos. “O projeto foi construído em comum acordo, artigo por artigo, por todas as bancadas. Ao rasgar o compromisso firmado pelo colégio de líderes, o bloco governista abre um perigoso precedente que não tem guarida na tradição do parlamento gaúcho”, protestou o líder da bancada do PT, Raul Pont. A bancada petista acusa a base de apoio do governo de adotar postura discriminatória em relação à Defesoria Pública, já que na última terça-feira (04) os deputados derrubaram, por 45 votos a sete, os vetos aos projetos de lei que também instituíam subsídios para o Poder Judiciário e o Ministério Público. Por Olga Arnt observando que este descaso acaba fragilizando o próprio gestor público à mercê de insinuações sobre sua atividade pública. “ A idéia é que o Tribunal de Contas faça um controle periódico, fortalecendo a transparência do serviço e do servidor público”. O Projeto de Lei nº 291/2007 define como sinais aparente de riqueza, a posse, a propriedade de bens ou despesas que revelem gastos incompatíveis com os vencimentos do agente público. Inovador também no conceito de agente público, o projeto considera como tal todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado. O Jornal do Comércio registrou a aprovação do projeto de Villa GESTÃO PÚBLICA CRESCIMENTO Melhorias para a região metropolitana Dilma detalha investimentos do PAC sexta-feira na AL Raquel Duarte Jairo Jorge, Marco Maia, Paim, Rosário e Villa discutem projetos Para debater questões de interesse da região metropolitana de Porto Alegre, reuniuram-se, na sexta-feira (29), o senador Paulo Paim, os deputados federais Marco Maia e Maria do Rosário, Villa e o pró-reitor de assuntos comunitários da Ulbra, Jairo Jorge, no Centro de Integração Paulo Paim (Cipp), em Canoas. Foram abordados temas como projetos na área da educação, a ampliação da linha 2 do Trensurb e a segurança com o policiamento comunitário cumprido pela Guarda Municipal. Foi aprovado na manhã de quartafeira (05) pela Comissão de Economia e Desenvolvimento o requerimento dos deputados Villa e Ronaldo Zülke, para a realização de audiência pública com a ministra Dilma Roussef. No encontro, marcado para o dia 14 de março, às 14h, no teatro Dante Barone da AL, a Chefe da Casa Civil apresentará o detalhamento do impacto econômico dos novos investimentos em infra-estrutura no Rio Grande do Sul através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O requerimento foi protocolado na semana passada e sugere que a audiência pública seja dividida em quatro eixos temáticos: apresentação geral do PAC, investimentos em transporte e logística, investimentos em energias e investimentos em saneamento e habitação. O documento aponta, também, indicação de participantes, entre eles, representações do governo federal, estadual e de prefeituras, sindicatos, órgãos públicos, fundações, autarquias e sindicatos. 3 GRANDE EXPEDIENTE ESPECIAL Exposição sobre anos de chumbo no Brasil Divulgação A coordenadora de mortos e desaparecidos políticos da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Vera Rotta, confirmou, na quinta-feira (06), a realização da exposição fotográfica “Direito à Memória e à Verdade - A ditadura no Brasil - 1964-1985”, na esplanada da Assembléia Legislativa gaúcha. A exposição integrará o ato do Grande Expediente Especial promovido por Villa, no próximo dia 25, para homenagear a resistência à ditadura e as lutas pela anistia e a redemocratização no Brasil. O evento contará com as presenças dos anistiados políticos Flávia Schilling, Flavio Koutzii e Flávio Tavares. A exposição, que será aberta às 18h30, no dia 25, é constituída de imagens que recuperam a memória do golpe militar que, a partir do dia 31 de março de 1964, mergulhou o país numa ditadura que durou até 1985. Cenas dos tanques na frente do Congresso Nacional, das passeatas estudantis, do envolvimento de artistas e músicos da época no movimento de resistência, as prisões e mortes a que foram submetidos os opositores do regime militar poderão ser vistas em painéis de 1,8 metro, conduzidos por um texto que reconta cronologicamente a história destes tempos. Também poderão ser relembrados fatos marcantes da época, como a morte de Carlos Mariguela, a troca de presos políticos pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick, as prisões no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna (SP), a batalha da rua Maria Antônia, o culto ecumênico realizado na catedral da Sé pela morte do jornalista Vladimir Herzog e o comício pelas Diretas Já, em São Paulo. Promovida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, com apoio da Fundação Luterana de Diaconia e da Ong Alice, a exposição já levou um pouco dessa história brasileira recente para outras seis capitais, Florianópolis, Recife, Belém, Belo Horizonte, Fortaleza e Goiânia. 4 GOVERNO FEDERAL Lula lança II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres O presidente Lula participou na quarta-feira (05), no Palácio do Planalto, do lançamento do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM), que faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. São acrescidos seis novos eixos aos já existentes no atual Plano, implantado em 2004. O objetivo é dar continuidade ao processo democrático de políticas públicas de igualdade de gênero e estabelecer metas para o período de 2008 a 2011. O II PNPM amplia e aprofunda a atuação do governo federal nas políticas públicas para as mulheres. Os novos eixos foram aprovados a partir dos debates travados durante a II Conferência Nacional, realizada em agosto de 2007, e compreendem as seguintes áreas de atuação: participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade e na floresta, com garantia de justiça ambiental, inclusão social, soberania e segurança alimentar; direito à terra, moradia digna e infraestrutura social nos meios rural e urbano, considerando as comunidades tradicionais; cultura, comunicação e mídia não-discriminatórias; enfrentamento ao racismo, sexismo e lesbofobia; e enfrentamento às desigualdades que atingem as mulheres, com especial atenção às jovens e idosas. No I Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, 17 ministérios e secretarias especiais participavam do Comitê de Monitoramento e Acompanhamento do PNPM. Com o II PNPM, este número salta para 26, incluindo órgãos como os ministérios do Meio Ambiente e da Cultura, Secre-taria de Comunica-ção da Presidência da República, Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fundação Nacional do Índio (Funai). Júlia Lang Villa recebe manifesto das mulheres gaúchas Representando a presidência do Parlamento gaúcho, na tarde desta sextafeira (07), Villa recebeu o Manifesto das Mulheres do RS- Dia 8 de março de 2008, alusivo ao Dia Internacional da Mulher. Os deputados petistas Stela Farias e Raul Pont também participaram do ato com as representantes dos Fóruns Estadual e de Porto Alegre de Mulheres. Por assessoria de imprensa da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Governo criará 50 novas escolas de Educação Infantil Enquanto o Governo Yeda fecha turmas e escolas, o governo Lula cria 484 novas escolas para Educação Infantil, somente no RS serão 50. A construção de escolas de educação infantil em municípios de 21 estados, nas cinco regiões do país, vai movimentar em 2008 R$ 341,7 milhões. Os recursos do governo federal se destinam a construir, mobiliar e equipar 484 escolas para crianças de zero a seis anos. As novas escolas fazem parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que é uma ação do Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado em 24 de abril de 2007. Cada um dos 484 municípios que assinou convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 2007, vai construir uma escola. Além dos recursos públicos, na faixa de R$ 707 mil para construção, mobiliário e equipamentos de cada escola, o FNDE oferece às prefeituras um projeto arquitetônico padrão de escola, elaborado pelo laboratório de projetos do Departamento de Engenharia da Universidade de Brasília. O projeto será encaminhado às prefeituras em março. De acordo com informações da coordenação-geral de infra-estrutura do FNDE, setor encarregado do Proinfância, o modelo padrão é de uma escola com 1.100 metros quadrados, oito salas de aula, uma cozinha industrial, refeitório, sala de amamentação, sanitários e área de recreio coberta. A escola terá todos os equipamentos necessários ao atendimento infantil e um laboratório com 12 computadores para uso dos alunos. Será de responsabilidade da prefeitura, providenciar o terreno com a dimensão mínima de 2.800 metros quadrados para a construção, horta escolar, área de recreação ao ar livre, área verde e estacionamento. Assim que a prefeitura receber do FNDE o modelo padrão de escola, ela precisa lançar edital para seleção da construtora e comunicar ao fundo a escolha. Para receber a verba completa, a prefeitura tem que executar o modelo padrão e prestar contas dos recursos. Municípios gaúchos contemplados Araricá - Arroio do Sal - Arroio dos Ratos - Arroio Grande - Bagé - Bom Jesus Cacequi - Cachoeira do Sul - Candelária - Capivari do Sul - Charqueadas - Dom Pedrito - Encantado - Encruzilhada do Sul - Espumoso - Guaporé - Ibirubá Imbé - Itaara - Júlio de Castilhos - Lagoa dos Três Cantos - Minas do Leão - Nãome-toque - Nova Hartz - Osório Palmeira das Missões - Picada Café Portão - Porto Xavier - Quaraí - Quinze de Novembro - Restinga Seca - Rio Pardo - Rolante - Salvador das Missões - Santa Vitória do Palmar - Santiago Santo Ângelo - Santo Antônio do Planalto - São Gabriel - Sapiranga - Sobradinho - Soledade - Tapera - Taquara - Tenente Portela - Tupanciretã - Uruguaiana Vacaria - Venâncio Aires. Por Ionice Lorenzoni/MEC Gabinete do Deputado Adão Villaverde - Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - Praça Mal. Deodoro nº 101, sala 1006, Centro Porto Alegre Cep 90010-300 Fone: (51) 3210.1913 Fax: (51) 3210.1310 - e-mail: [email protected] 5