Llis Perfil técnico
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Llis Perfil técnico
Perfil Técnico Rev. 00- Ago/08 Compósito para Dentes Anteriores e Posteriores ÍNDICE 1. Apresentação 01 2. Indicações 01 3. Composição Básica 01 4. Formas de Apresentação do Produto 01 5. Principais Características 02 6. Informações Gerais - Propriedades Físico-Química e Mecânicas 02 6.1 Módulo de Elasticidade 03 6.2 Resistência à Compressão 03 6.3 Grau de Conversão 04 6.4 Tensão de Contração 05 7. Casos Clínicos 05 8. Referências de Apoio 06 1. Apresentação Llis é um compósito microhíbrido e estético destinado à restauração de dentes anteriores e posteriores. Sua formulação é baseada em conceitos modernos onde o uso de monômeros metacrílicos, silanos e cargas com adequada distribuição de tamanho de partículas são combinados para fornecer um produto com propriedades físicas, mecânicas e óticas diferenciadas. Llis apresenta um sistema simplificado de matizes, oferecendo cores para esmalte, dentina e incisal. O compósito Llis apresenta partículas na faixa de 40nm a 3,0 microns, com tamanho médio de partículas de 0,8 microns, conteúdo total de 77,5% a 78,5% em peso e 56% a 59% em volume de carga inorgânica. 2. Indicações Trata-se de um produto de uso profissional odontológico, indicado para restaurações dentais com finalidade funcional e estética. As principais indicações do produto são: Restaurações oclusais, proximais e ocluso-proximais de tamanho pequeno e médio; Restaurações de dentes anteriores classe III, IV e V; Facetas diretas em resina composta; Colagem de fragmento de dentes; Redução ou fechamento de diastemas; Corrigir e/ou alterar a forma de um ou vários dentes; Defeitos estruturais: Amelogênese Imperfeita, hipoplasias de esmalte, lesões cervicais não cariosas; Restauração de dentes decíduos; Corrigir e/ou alterar a cor de uma parte ou de todo o dente. 3. Composição Básica Ingredientes Ativos: Monômeros de Bis-GMA (Bis-Fenol A di-Glicidil Metacrilato), Bis EMA (Bis-Fenol A di-Glicidil Metacrilato etoxilado), TEGDMA (Trietileno glicol dimetacrilato), canforoquinona, co-iniciador e silano. Ingredientes Inativos: Vidro de Bário-alumino silicato micronizado, pigmentos e sílica nanométrica. 4. Formas de Apresentação do Produto Kit 5 Cores: EA2, EA3, EA3.5, EB2 e DA3 (seringas com 4 gramas); Refil Esmalte: EA1, EA2, EA3, EA3.5, EA4, EB1, EB2, EB3, EC2, EC3 e Incisal (seringas com 4 gramas); Refil Dentina: DA1, DA2, DA3, DA3.5, DB2 (seringas com 4 gramas). 01 Tabela 1: Disponibilidade de cores, translucidez e tempo de fotopolimerização: Categoria Cores Dentina DA1 DA2 DA3 DA3,5 DB2 40s Translucidez (%)* 43-46 EA1 EA2 EA3 EA3,5 EA4 EB1 EB2 EB3 EC2 EC3 20s 20s 20s 20s 20s 20s 20s 20s 40s 40s 53-56 Incisal 20s 66 Esmalte EfeitoTranslúcida Tempo de Fotopolimerização Quantidade 4g 4g 4g 4g 4g 4g 4g 4g 4g 4g 4g 4g *Estabelecido para espessuras de resina até 2 mm e fotopolimerizador com densidade de potência de 500 mW/cm² . Os tempos de polimerização descritos na Tabela acima devem ser seguidos para garantir a profundidade de cura, grau de conversão, estabilidade de cor e propriedades mecânicas do compósito. Não há possibilidade de ocorrer sobre-exposição. As cores de esmalte e dentina do compósito Llis seguem com fidelidade os parâmetros de cor da escala Vita. Adicionalmente, Llis dispõe da cor INCISAL para reproduzir regiões de maior translucidez da estrutura dental, como no terço incisal. 5. Principais Características Apresenta adequado polimento em comparação aos seus similares; Disponibilidade de cores que atendem às necessidades do clínico; As cores de esmalte e dentina seguem com fidelidade a escala Vita Classical; Fácil identificação das cores através das letras E (esmalte), D (dentina) e Incisal; Suas propriedades mecânicas atendem requisitos de restaurações em dentes anteriores e posteriores (compósito microhíbrido); Excelente radiopacidade; Opalescência muito próxima à dos dentes naturais; Fluorescência balanceada com a estrutura dental; Elevado grau de conversão; Seringa ergonômica, com tampa acoplada ao corpo da seringa. 6. Informações Gerais Propriedades Físico-Químicas e Mecânicas 6.1 Módulo de Elasticidade O módulo de elasticidade representa a capacidade do material em deformar-se em função das forças exercidas sobre ele. Portanto, os materiais restauradores devem apresentar valores de módulo de elasticidade mais próximos possíveis do esmalte e dentina. Desta maneira, as tensões geradas pelas forças mastigatórias não causam deformações irreversíveis no material restaurador. 02 Figura 1: Módulo de elasticidade de diversas resinas compostas. Grupos com as mesmas letras não apresentam diferenças estatísticas significantes (p<0,05). O compósito Llis apresentou valores de Módulo de Elasticidade estatisticamente semelhante ao compósito Te-Econom (Ivoclar Vivadent) mostrando-se estatisticamente superior à maioria dos compósitos testados. 6.2 Resistência à Compressão As tensões geradas por compressão ocorrem quando um corpo é submetido a uma carga que tende a comprimi-lo. A resistência à compressão indica a habilidade apresentada por um material em suportar cargas verticais, o que é de extrema importância em áreas de elevado estresse como, por exemplo, em dentes posteriores durante o processo mastigatório. Por esta razão, é de extrema importância que o material restaurador apresente índices satisfatórios de resistência à compressão para o sucesso da restauração. Figura 2: Resistência à compressão de compósitos comerciais. Os resultados foram obtidos seguindo-se a norma ISO 4049. Grupos com as mesmas letras não apresentam diferenças estatísticas significantes (p<0,05). Os resultados de resistência à compressão mostram que Llis figura entre os melhores índices, superando estatisticamente as resinas compostas Charisma (Kulzer) e Z100 (3M ESPE). Além disso, o valor apresentado permite ampregá-la seguramente em dentes anteriores e posteriores. 03 6.3 Grau de Conversão O grau de conversão reflete a quantidade de monômeros que se convertem em polímero após o processo de polimerização. Portanto, um elevado grau de conversão contribui para o aumento das propriedades mecânicas de um compósito, redução da absorção de água e maior estabilidade de cor da restauração final. Os monômeros residuais, ou seja, aqueles que não foram convertidos em polímeros, são responsáveis por vários problemas, como diminuição das propriedades mecânicas e efeitos tóxicos para as células pulpares. Muitos fatores interferem na qualidade da fotopolimerização e, consequentemente, no grau de conversão como, por exemplo, a redução da densidade de potência do fotopolimerizador conforme o uso continuado, tempo de polimerização reduzido e características inerentes à química dos monômeros da resina. Portanto, o grau de conversão pode impactar no desempenho clínico, podendo alterar propriedades físicas, químicas, biológicas e estéticas das resinas compostas. Figura 3: Grau de conversão de compósitos comerciais. Os resultados foram obtidos seguindo-se o tempo de fotopolimerização com luz halógena indicada por cada fabricante. Grupos com as mesmas letras não apresentam diferenças estatísticas significantes (p<0,05). O gráfico mostra que o grau de conversão do compósito llis é semelhante estatisticamente à Amelogem Plus (Ultradent), Durafill (Kulzer) e Z100 (3MESPE), sendo superior aos demais compósitos testados, como Te-Econom (Ivoclar-V- VIvadent) e Charisma (Kulzer). O elevado grau de conversão de Llis além das vantagens imediatas, contribui decisivamente com a estabilidade de cor do produto e reduzido nível de desgaste. 6.4 Tensão de Contração A conversão das moléculas de monômero para uma cadeia de polímeros é acompanhada por uma aproximação destas moléculas, o que causa uma diminuição em seu volume. Esta diminuição de volume gera forças contrárias à força de união entre o material restaurador e o elemento dentário, que dependendo de sua magnitude, pode causar ruptura na interface adesiva e o insucesso da restauração. A ruptura da interface adesiva e a subseqüente microinfiltração marginal levaria a problemas como: cárie secundaria, descoloração marginal, dor pós operatória e alterações pulpares. Com o objetivo de reduzir este efeito, emprega-se atualmente a técnica de inserção incremental do material restaurador que, além de reduzir a microinfiltração, colabora para a adequada polimerização das resinas fotoativadas devido à menor espessura do material. Portanto, determinar as tensões geradas pela contração de polimerização é de grande importância em resinas compostas. 04 Figura 4: Tensão de contração de polimerização de compósitos comerciais. Os resultados foram obtidos após a fotoativação dos compósitos com luz halógena. Grupos com as mesmas letras não apresentam diferenças estatísticas significantes (p<0,05). O gráfico acima mostra que Llis apresenta valores medianos de tensão de contração, comparável à maioria dos compósitos. 7. Casos Clínicos Restauração de dentes anteriores: Dentes 11 e 21 apresentando fratura no terço incisal. Aspecto dos dentes após a restauração. O dente 11 foi restaurado com EA2 e Incisal, e o dente 21 foi restaurado com DA2, EA2 e uma fina camada de Incisal. Restauração em dente posterior: Aspecto inicial do dente 14. Aspecto final da restauração, classe I, realizada com os primeiros incrementos em DA2 e o último incremento com EA2. 05 8. Referências de Apoio 1. BRAGA, R. R.; BALLESTER, R. Y.; FERRACANE, J. L. Factors involved in the development of polymerization shrinkage stress in resin-composites: a systematic review. Dental Materials, v. 21, p. 962-970, 2005. 2. FARES, N. H. et al. Resistência flexural e módulo de elasticidade da resina composta. Revista Clínica, v. 2, n. 1, p. 53-58, 2005. GUIMARÃES, F. B. R. et al. Influência do tempo de fotopolimerização de diferentes resinas compostas na sorpção de água. Rev Odonto Ciên, v. 23, n. 1, p.67-71, 2008. 3. LEE, J. H.; UM, C. M.; LEE, I.B. Rheological properties of resin composites according to variations in monomer and filler composition. Dental Materials, v. 22, n. 6, p. 515-526, 2006. 4. LOGUERCIO, A. D. et al. A 12-month clinical evaluation of composite resins in class III restorations. J Adhes Dent, v. 9, n. 1, p. 57-64, 2007. 5. SALGADO JUNIOR, L. P. S. Avaliação da contração de polimerização de uma resina composta fotopolimerizável de uso universal variando-se a técnica de inserção do material, medida por picnômetro a gás. 2004. 52 f. Dissertação (Mestrado em Dentística) – USP SP, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. 6. TRUFFIER-BOUTRY, D. et al. A physico-chemical explanation of the post-polymerization shrinkage in dental resins. Dental Materials, v. 22, p. 405-412, 2006. 7. WITZEL, M. F. et al. Influence of photoactivation method on conversion, mechanical properties, degradation in ethanol and contraction stress of resin-based materials. Journal of Dentistry, v. 33, n. 9, p. 773-779, 2005. 06 Fabricado por DENTSCARE LTDA Av. Edgar Nelson Meister, 474 Bairro: Distrito Industrial 89219-501 Joinville SC Fone: (047) 34416100 /Fax: (47) 34273377 Autorização de Funcionamento MS P5X44XY0XX28 CNPJ: 05.106.945/0001-06 INDÚSTRIA BRASILEIRA Registro na ANVISA 80172310036 Responsável Técnico: Friedrich Georg Mittelstadt CRQ.: 13100147-SC Distribuído por: FGM PRODUTOS ODONTOLÓGICOS LTDA. Autorização de Funcionamento MS 103.113-9 CNPJ 03.397.905/0001-35 INDÚSTRIA BRASILEIRA Atendimento ao Profissional: + 55 (47) 34416100 0800 644 6100 www.fgm.ind.br [email protected] Este material foi fabricado somente para uso dental e deve ser manipulado de acordo com as instruções de uso. O fabricante não é responsável por danos causados pelo uso indevido ou por manipulação incorreta do material. Além disto, o usuário está obrigado a comprovar, antes do emprego e sob sua responsabilidade, se este material é compatível com a utilização desejada, principalmente quando esta utilização não está indicada nestas instruções de uso. Rev: 00 07 Av. Edgar Nelson Meister, 474 . Distrito Industrial . CEP 89219-501 . Joinville . SC.
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