facebook - Paróquia Santuário São Judas Tadeu
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São Judas e Você foto: Rogério Avelino Fotografia fotos: arquivo pessoal FACEBOOK Pe. Damião, Eli Corrêa e Família na missa pelas mães no Santuário São Judas Tadeu foto: reprodução ENVIADO POR CARTA Pe. André Luis Leme Marana, scj compartilhando suas fotos de Primeira Eucaristia e Crisma INSTAGRAM fotos: EXPO SÃO JUDAS @pedamiaoscj Comentários: Sandra Beatriz -Parabéns aos organizadores da EXPO e a todas as pastorais. Os estandes estavam muito bonitos e preparados com muito carinho, podemos conhecer melhor o trabalho que cada pastoral desenvolve dentro do Santuário e o quanto podemos somar umas às outras. Devota mirim Glaucia Prestelo dos Santos, 8 anos de São Paulo/SP nos enviou o desenho de São Judas Tadeu. Claudia Dal Maso Lino Parabéns aos organizadores da II EXPO São Judas 2014, atingimos os objetivos: integração de todos e divulgação dos serviços voluntários!!! ENVIE SUA MENSAGEM! ELA PODE SER PUBLICADA NESTA PÁGINA! Av. Jabaquara, 2.682 – Jabaquara – CEP 04046-500 – São Paulo/SP twitter.com/saojudas28 facebook.com/saojudastadeu instagram.com/santuariosaojudastadeu foto: reprodução Caros paroquianos e paroquianas, devotos e devotas de São Judas Tadeu, estão se aproximando os dias em que nos prepararemos para Celebrar a Festa de Nosso Padroeiro, 28 de Outubro. Neste ano, com São Judas Tadeu, vamos orar pelas FAMÍLIAS. Em comunhão com o grande encontro dos bispos com o Papa Francisco, no Sínodo em Roma, em que eles estarão em oração, reflexão e meditação sobre a família, nós aqui no Santuário também estaremos unidos a eles, como uma Igreja unida, num só corpo e num só coração. Todos sabemos e estamos preocupados com a vida e a luta de nossas famílias. Muitas são as mudanças, as interferências por vezes positivas, e por muitas vezes negativas de todos os setores da sociedade. Queremos na novena e Festa deste ano, nos unir às famílias, adentrar em suas bases humanas e cristãs, celebrarmos e nos deixar orientar pela Palavra de Deus, pela Eucaristia e pelo auxílio e testemunho de São Judas Tadeu, para que sejamos missionários e missionárias da grande Família de Jesus Cristo: a Igreja. Meus irmãos e irmãs, vamos nos reunir, vamos nos encontrar, vamos celebrar a Família, a célula mãe da Igreja e a matriz de uma nova sociedade mais humana e mais cristã. Vamos juntos proclamar e testemunhar com São Judas Tadeu a beleza e a alegria de ser Família! Desejo a todos uma ótima caminhada espiritual e comunitária! Nestes dias, peçamos a São Judas Tadeu não só graças pessoais, mas também a graça de frutificar muitas e boas obras para o Reino de Deus, onde a família é sempre a primeira protagonista. Sintam-se acolhidos e muito bem-vindos ao nosso Santuário, a casa de Deus, a casa da família. Deixo-vos meu carinho e minha bênção a todos! Pe. Sérgio Hemkemeier,scj Pároco e Reitor da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu Outubro, mês de Novena em preparação à Festa do nosso Padroeiro, São Judas Tadeu, Apóstolo e Mártir. Se você, devoto, não puder vir ao Santuário, reze em casa, com a sua família. A novena será dos dias 18 a 26 de Outubro, às 15h e 19h30, e a Festa de São Judas Tadeu no dia 28 de Outubro. Acompanhe a programação da WEBTV São Judas pelo site: www.saojudas.org.br. EXPEDIENTE - A Revista São Judas é uma publicação mensal do Santuário São Judas Tadeu. Av. Jabaquara, 2.682 Jabaquara – São Paulo/SP – CEP 04046-500 - Tel: (11) 3504-5700 / 5072-9928 Pároco e Reitor: Pe. Sérgio Hemkemeier, scj. Diretor: Pe. Damião da Silva, scj. Realização: PASCOM/Santuário São Judas Tadeu (Marli Amaro, Marcos, Érika Takahashi, Marcelo Alves e Anderson Guedes). Jornalista Responsável: Priscila Thomé Nuzzi – MTb nº 29753 L. 131 F. 26. Colaboração Revisão: Fernanda Buniotto e Maria Angélica Cunha. Diagramação: Sidnei da Cunha – www.sidneicunha.com.br . Contato: [email protected] foto: reprodução Poucos leitores de Bíblia se dão conta do fato, mas, para que Jesus multiplicasse os pães, primeiro multiplicou as mãos que os distribuiriam. O texto de João 6,5-12 é claro como a luz do dia. Fez o povo sentar-se em grupos, e disse aos discípulos que começassem a distribuí-los. Não delegou a tarefa a apenas a um deles. Eram muitas mãos a distribuir os poucos pães que pelo milagre se tornaram muitos. O que vem anexo à narração é mais importante do que a narração porque foi mais do que distribuição de pedaços aos famintos e colheita do pão que sobrou. Foram muitas mãos a serviço da fome do povo e não apenas uma. De certa forma, o primeiro milagre foi a multiplicação das mãos. Quando a tarefa de cuidar dos pobres e feridos de corpo e de alma é delegada a apenas alguns, a distribuição demora mais e é bem mais difícil. Quando os que fazem caridade querem ganhar com o que fazem e até entram em greve de três a seis meses, paralisando a vida de uma nação, comecemos questionar a palavra “servidor público”. Se para continuar servindo o funcionário quer corrigir uma disparidade com outra, a ponto 2 Revista São Judas de querer ganhar 10 a 20 vezes mais do que os outros trabalhadores que a eles recorrem, mudemos a terminologia. Não é mais serviço público. É absurdo usufruto do serviço. Vai lá o cidadão que precisa viajar, o pedreiro, o padeiro, o mecânico pedir um documento e o serviço demora semanas ou meses, porque o servidor está em greve pelo direito de ganhar dez vezes mais do que os demais servidores, mesmo tendo ele jurado servir a nação. Quando religiosos que anunciam Jesus arrecadam quantias inimagináveis e cobram preço inacreditável por 90 minutos de pregação já não é de serviço que se trata: é de servir-se do serviço. Os discípulos, com toda certeza não cobraram pelo que fizeram. É claro que as mãos que vão servir a outra comunidade podem trazer uma contribuição para a comunidade que as enviou. Mas, que seja para a comunidade e não para uma conta pessoal no banco. Se esta conta houver, que sua comunidade tenha acesso a ela quando quiser. Alta remuneração pessoal fica fora de questão para quem se proclama servidor dos pobres. É contrassenso. Outubro 2014 Quando Jesus teve pena do povo com fome, aumentou as mãos antes de ir aumentando o número de pães. O grande problema do mundo tem sido o aumento de pães e de riquezas, mas não o aumento de mãos dispostas a distribuí-las. Quando há menos mãos que levam alimento e bens aos mais pobres e mais mãos que puxam 20% a 30% para si e para os seus, paremos de falar em caridade ou serviço público. Não o é! Quando soubermos que pelo menos 95% dos que servem um povo são pessoas dignas e honestas no trato da coisa pública, comecemos a falar de nação organizada. Mas procurar um emprego para servir os outros e depois fazer corpo mole ou prejudicar os que precisam deste serviço nunca foi cidadania. Que se proteste de outras maneiras, nunca fechando as mãos ou cerrando-as em punho, quando deveriam distribuir o pão de todos. Regulamente-se melhor o direito de greve e o dever das mãos do servidor público. Quem disse que servir é fácil? É nobre, mas nunca foi nem nunca será um piquenique pelos domínios da justiça e da caridade. Pe. Zezinho,scj Outubro 2014 foto: arquivo pessoal indo no esquecimento. Afinal de contas, quem chegou primeiro a este mundo, os pais ou os filhos? Em muitos lares os pais se esqueceram que são pais, que receberam uma missão de educar. Um pai e uma mãe que nunca corrigem o filho, que não sabem dizer “não” quando é preciso, que não põem limite, certamente pagarão um alto preço num futuro bem próximo. Dizer “não” para um filho é uma boa maneira de expressar o amor que os pais sentem pelos seus filhos. Foi introjetado em nossas cabeças pela suposta ideia “modernoca”, amparada por governos que não entendem nada de educação, que é proibido aos pais, para educar seus filhos, tocar em seus filhos. Com isso, uma “chinelada” é algo muito brutal. Uma “palmada”, mesmo de leve, jamais, isso é uma educação ultrapassada, é opressão dos pais sobre seus filhos! Deixar de “castigo”, não pode, pois isto deixaria a criança muito irritada e, segundo dizem alguns, ela pode ficar até doente. Com isso, existem muitos filhos que são “órfãos” de pais, embora estas figuras morem com seus filhos. Distante de afirmar que para educar da forma correta necessariamente temos que bater numa criança. Uma coisa é certa: os filhos precisam saber desde pequenos que quem manda em casa não são eles, mas sim os pais. O pai precisa se apresentar como uma lei, não que condena, mas que ajuda a salvar o filho. Não autoritário, mas autoridade, e esta conquistada pelo exemplo. O filho ainda não tem noção do papel que o pai exerce em sua vida, mas o pai precisa saber. A mãe, mesmo que por natureza, seja mais carinhosa, acolhedora, é a outra face da moeda que complementa o papel do pai. São papéis distintos, mas que se “casam”. “Uma só carne”, mesmo sendo dois indivíduos. Enfim, a missão dos pais é bastante árdua e este é o grande presente que os dois recebem de Deus: educar seus filhos não somente para viverem os valores nesta terra que tudo passa, mas os do Céu que não passam. É louvável existir pais que permitem seus filhos chorarem no processo de educar: sem dúvida no futuro ambos sorrirão e os filhos poderão dizer a seus pais: “obrigado por não me deixar decidir, pois não sabia bem para onde as circunstâncias estavam me conduzindo”. Fr. Agnaldo Aparecido Gonzeli,scj Revista São Judas 3 foto: reprodução Certamente cada qual traz consigo marcas positivas e negativas que foram impressas em cada um de nós através da educação que recebemos de nossos pais. Seria impossível eles nos transmitirem aquilo que não receberam. Se assim foram educados, logo a educação transmitida não poderia ultrapassar seus limites. Queremos nos ater neste artigo, não nos limites dos pais, mas no papel e missão que receberam que ultrapassa a esfera humana. Este tem sido um assunto, sobretudo na atualidade, motivo de muita discussão: “Em que consiste a missão dos pais na vida de seus filhos”. Primeiro é preciso entender que aos pais foi dada uma missão que não se resume a costumes culturais. Ou seja, ser pai e ser mãe perpassa as diversas culturas. É um chamado divino. A modernidade desconhece um pouco dessas duas figuras, pelo fato de querer relativizar tudo. Perdeu-se a imagem do pai e da mãe tradicional. Trocamos a autoridade de nossas casas, pela figura de dois “amigos” que raramente nos corrigem, se é que existem estas duas figuras presentes em nossa casa. Trocamos o chamamento “senhor” ou “senhora” por “você”. Esquecemos de dizer para onde vamos, com quem sairemos, a que hora voltaremos, e se podemos sair. Os nossos primeiros responsáveis, aqueles que mais deveriam saber de nossas vidas, estão pouco a pouco ca- de hoje, para a política, cultura, economia e para a realização da justiça. No antigo Israel são as leis que dão o caminho e a direção para o povo. O Deus que libertou o povo da opressão do Egito apresenta a liberdade através dos mandamentos. “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face.” (Êxodo 20, 2-3) Muitos cobiçavam, por exemplo, o que pertencia ao próximo para assim obter poder e domínio. Havia uma mentalidade de opressão e exploração, que ignorava a presença do Senhor libertador e motivava a prática de atos contrários à vida, incentivando a exploração do corpo, o falso testemunho, a fraude, a desvalorização da pessoa e a eliminação da família. Nas relações de trabalho, o lucro daquilo que era produzido e também os impostos que eram gerados nas relações comerciais, eram o combustível para o desejo de poder e a ganância. O tempo, antes dedicado para Deus, para a oração, para a convivência familiar e para o descanso do corpo, já não era respeitado. Um novo tipo de escravidão era gerado para o povo que havia sido libertado das mãos do faraó. “Porque vendem o justo por dinheiro, e o pobre por um par de sandálias” (Amós 2, 6b). Quanto mais nos afastamos dos mandamentos, mais próximos estamos da opressão e da falta de liberdade. Os mandamentos nos foram dados para a defesa da vida, da família, do trabalho e da justiça. São leis que vem de Deus porque Ele não compactua com uma sociedade que tenha uma mentalidade contra a vida. Ética, justiça e religião só valem se defendem a vida. É o próprio Senhor nos dizendo, em outras palavras, “Filho, não se machuque... Filho, não se machuque...”. Louvemos a Deus que nos enviou seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos libertou de maneira definitiva da escravidão do pecado. Diz Jesus no Evangelho de São João: “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância” (Jo 10.10). Convido a cada um para um momento de reflexão: Procuramos viver livres no Amor de Deus ou ainda vivemos como escravos no Egito? André Santiago, Escola de Teologia São Judas Tadeu foto: reprodução - “Filho, não coloque o dedo na tomada!” - “Filho, não coloque a mãozinha na panela quente!”. Você certamente já ouviu um pai ou uma mãe alertar um filho desta maneira. Estou certo? Sim, pais e mães não desejam que seus filhos se machuquem e procuram alertar sobre os perigos a que estão sujeitos. Deus, nosso Pai, também faz isso conosco! Sabe como? Através dos mandamentos! Sim, a palavra é MANDAMENTOS… uma palavra que dói quando chega ao ouvido de muitos. Uma palavra pesada! Dentro do cenário da modernidade que vivemos, é uma palavra muitas vezes menosprezada e considerada pejorativa! Somos completamente livres, pois o Senhor nos fez assim! Livres para ignorarmos a sua vontade ou para decidirmos, contando com a graça e com o Espírito Santo, a fazermos a vontade dele. O mandamento é a forma de Deus nos Amar! É para nos dar a verdadeira liberdade! É o fruto do Amor do Pai que não quer que o filho se machuque. São orientações para a vida e que servem para nos ajudar a caminhar. Se você observar com atenção, perceberá que as leis do Senhor são muito bem elaboradas e organizadas. São fundamentais, principalmente nos dias 4 Revista São Judas Outubro 2014 fotos: arquivo JSJ Estamos num mês muito especial: mês das missões, e no dia 28 de Outubro celebramos o nosso padroeiro, São Judas Tadeu! O fato da festa de São Judas Tadeu ser justamente neste mês nos convida a um ardor missionário cada vez mais intenso. Ele foi apóstolo de Jesus e nós, que temos grande devoção a esse santo, também somos convidados a ser os novos apóstolos do nosso tempo. A beleza da nossa campanha Família dos Devotos de São Judas Tadeu está em levar a Palavra de Deus aos nossos irmãos e irmãs, pois, por meio da doação de cada membro da nossa Família é que conseguimos ir além das paredes do Santuário e chegar na casa de milhares de pessoas pela Revista e pelo Jornal, pelo Rádio, pela TV e WebTV, pelo Site, todos os meios que temos em mãos para anunciar o Evangelho. Lembre-se: você que colabora com a evangelização tem mérito de evangelizador! Você é a figura principal desse projeto, pois sem você não seria possível investirmos nos meios de comunicação. No mês de Setembro lançamos a campanha: O Santuário é a Casa de Deus e minha casa também. Vamos cuidar e zelar pelo nosso Santuário e fazer as reformas das igrejas antiga e nova para melhor acolhermos você e todos os devotos que aqui vêm com muita fé e amor. Estamos preparando uma Festa muito bonita para o nosso Padroeiro! Que bom será se você puder vir aqui nessa festa! Agora, neste mês, queremos contar com você para abraçar mais uma missão: convide uma nova pessoa para se tornar Devota Colaboradora do Santuário. Converse com alguém que você conhece e explique os objetivos da nossa campanha, preencha a ficha de Novo Colaborador que vai junto a esta Revista, coloque em um envelope e envie-nos pelos Correios. Há ainda muito para se fazer na evangelização, pois todos os dias recebemos muitas pessoas que vêm nos pedir ajuda material e espiritual. Vemos a necessidade que o nosso povo tem de conhecer Jesus Cristo, de receber a Sua Palavra e de retomar o caminho da fé. Juntos podemos fazer muito mais, por isso contamos com você! Vamos fazer com que a nossa Família cresça e colaborar com São Judas Tadeu na missão de levar os nossos irmãos e irmãs ao Coração de Deus, que é Pai e nos ama infinitamente. Pedimos a São Judas Tadeu que acolha os seus pedidos, de maneira especial neste mês em que celebramos a sua Festa e interceda por você sua família. Um forte abraço! Angélica Cunha, Assessora de Marketing da Paróquia Santuário São Judas Tadeu Outubro 2014 Revista São Judas 5 No mês do Sínodo dos Bispos pelas Famílias, apresentamos dez reflexões sobre o conceito de família cristã, tiradas de um encontro do Papa Francisco com as famílias Em Outubro do ano passado, milhares de famílias se reuniram com o Papa Francisco por ocasião do Ano da Fé, na qual o Papa Francisco mostrou seu conceito de família cristã. O Papa fez perguntas às famílias sobre a fé e explicou como a família pode ser um fermento para toda a sociedade. Confira! 1. O que mais pesa é a falta de amor “Aquilo que pesa mais do que tudo isso é a falta de amor. 6 Revista São Judas Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto. Pesam certos silêncios, às vezes mesmo em família, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se mais pesada, intolerável. Penso nos idosos sozinhos, nas famílias em dificuldade porque não têm ajuda para sustentarem quem em casa precisa de especiais atenções e cuidados. ‘Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos’, diz Jesus.” 2. Os perigos da família “Os esposos cristãos não são ingênuos, conhecem os problemas e os perigos da vida. Mas não têm medo de assumir a própria responsabilidade, diante de Deus e da sociedade. Sem fugir nem isolar-se, sem renunciar à missão de formar uma família e trazer ao mundo filhos.” Outubro 2014 3. A graça do Sacramento do Matrimônio “Os sacramentos não servem para decorar a vida – mas que lindo matrimônio, que linda cerimônia, que linda festa!... Mas aquilo não é o sacramento, aquela não é a graça do sacramento. Aquela é uma decoração! E a graça não é para decorar a vida, é para nos fazer fortes na vida, para nos fazer corajosos, para podermos seguir em frente! Sem nos isolarmos, sempre juntos.” 4. A necessidade familiar dos cristãos “Os cristãos casam-se sacramentalmente, porque estão cientes de precisarem do sacramento! Precisam dele para viver unidos entre si e cumprir a missão de pais. ‘Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença’. Assim dizem os esposos no sacramento.” “Uma longa viagem, que não é feita de pedaços, dura a vida inteira! E precisam da ajuda de Jesus, para caminharem juntos com confiança, acolherem-se um ao outro cada dia e perdoarem-se cada dia. E isto é importante! Nas famílias, saber-se perdoar, porque todos nós temos defeitos, todos! Por vezes fazemos coisas que não são boas e fazemos mal aos outros. Tenhamos a coragem de pedir desculpa, quando erramos em família.” 6. Com licença, obrigado, desculpa “Para levar adiante uma família, é necessário usar três palavras. Três palavras: com licença, obrigado, desculpa. Três palavras-chave!” 7. A família que ora “Todas as famílias, todos nós precisamos de Deus: todos, todos! Há 8. A família conserva a fé “As famílias cristãs são famílias missionárias. Ontem escutamos, aqui na praça, o testemunho de famílias missionárias. Elas são missionárias também na vida quotidiana, fazendo as coisas de todos os dias, colocando em tudo o sal e o fermento da fé! Guardai a fé em família e colocai o sal e o fermento da fé nas coisas de todos os dias.” 9. A alegria da família “A alegria verdadeira vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estarmos juntos, de nos apoiarmos uns aos outros no caminho da vida.” 10. Deus e a harmonia em meio às diferenças “Ter paciência entre nós. Amor paciente. Só Deus sabe criar a harmonia a partir das diferenças. Se falta o amor de Deus, a família também perde a harmonia, prevalecem os individualismos, se apaga a alegria. Pelo contrário, a família que vive a alegria da fé, comunica-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade.” foto: reprodução 5. A família é para a vida toda necessidade da sua ajuda, da sua força, da sua bênção, da sua misericórdia, do seu perdão. E é preciso simplicidade: para rezar em família, é necessária simplicidade! Rezar juntos o ‘Pai Nosso’, ao redor da mesa, não é algo extraordinário: é fácil. E rezar juntos o Terço, em família, é muito belo; dá tanta força! E também rezar um pelo outro: o marido pela esposa; a esposa pelo marido; os dois pelos filhos; os filhos pelos pais, pelos avós... Rezar um pelo outro. Isto é rezar em família, e isto fortalece a família: a oração.” Outubro 2014 Revista São Judas 7 8 Revista São Judas Uma pessoa que acumula “pensamentos inúteis e supérfluos” e fica remoendo-os como um alimento difícil de digerir, causa à vida um tremendo desgaste, além de emperrar o fluxo do amor que deve brotar da semente que Deus mesmo plantou no coração humano (Gn 2, 7). Se o Autor da Vida é puro amor e transborda amor, como diz João: “Deus é amor” (1Jo 4, 8), e a Criação tem sua origem em Deus, então, os atos e pensamentos humanos devem conter como princípio motivador o próprio amor. O amor, portanto, foi plantado na natureza humana para dinamizar as relações, em especial a familiar. Acumular os “cacarecos” no coração e na mente, compulsivamente, provoca bloqueio do amor infundido pelo Criador, desumaniza. Ao contrário, assumir o amor como prática de vida revela uma existência pessoal visível como imagem e semelhança de Deus, capaz de relacionamentos saudáveis na família e nas comunidades. Por isso, é b o m Outubro 2014 perguntar: do que está cheio o seu coração e sua mente? (Cf. Lc 7, 45). O acúmulo dos “cacarecos” na mente e no coração são provocados por nós mesmos. Tornam as pessoas infelizes, amarguradas, de certa forma negativas; desencadeiam insatisfações de toda ordem, desconfianças, ciúmes tolos, os quais provocam as desuniões conjugais, os afastamentos das pastorais e as eternas inimizades. Se porventura eles vêem à mente, devem ser logo esquecidos e superados, trocados por uma perspectiva nova ou reciclados a partir dos critérios sempre atuais do amor. Olhar o mundo com os olhos de Cristo traz sempre um horizonte mais favorável para as nossas tramas mentais do dia a dia. Diante das palavras e das situações do cotidiano, podemos seguir por dois caminhos. Sigamos, pois, pelo caminho do amor para que não se tornem “cacarecos”. Afinal, ao invés de acumularmos negatividades mentais, por que não as reciclamos e as presenteamos a alguém em forma de belas palavras e pensamentos amorosos? Sami N. Abraão – Teólogo. Participa do grupo dirigente do ECC São Judas Tadeu e é agente de pastoral da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu foto: reprodução Muito do que ajuntamos em casa talvez seja desnecessário e sem importância no que diz respeito ao conforto e ao bem estar. São coisas que não contribuem para a funcionalidade do lar. É assim mesmo... Adquirimos coisas, guardamos outras, pois parecem úteis, mas, na verdade, deixam de cumprir ou nunca cumpriram a sua finalidade. Essas coisas que guardamos por apego, por hábito, por receio de desfazer, são meros “cacarecos”: objetos velhos ou usados, sem valor, coisas sem importância. Muitas vezes são desnecessárias e até atrapalham, mas se insiste em mantê-las. É difícil de convencer as pessoas para descartá-las. Acho que somente com uma boa bronca ou um “puxão de orelhas”. E quando os tais cacarecos, ao invés de se identificarem com as coisas, são identificados com pensamentos? Ou seja, as futilidades, as lembranças de discussão, mágoas, ressentimentos, ou ainda, uma inusitada conversa ouvida de forma despropositada nos corredores que fica martelando o dia todo e etc.. Estes, se não observados, são responsáveis em criar um redemoinho de pensamentos na pessoa, alimentado por outros pensamentos em sequência, que se agregam e fazem da cabeça um “cafofo de cacarecos”. foto: arquivo JSJ Queridos devoto e devota de São Judas Tadeu, estamos vivendo o mês das missões. É tempo de lembrar da nossa vocação para o serviço, de lançarmos as nossas redes e irmos além, com a coragem que deve ser o combustível para o corpo e o espírito do cristão. Nosso primeiro missionário foi Jesus, que deu sua vida aqui na Terra para nos ensinar o amor. Ele literalmente consumiu a vida por amor a nós. Tudo o que Jesus partilhou e viveu foi para nos mostrar que, para cumprir a vontade do Pai e começar a construir o Reino aqui mesmo, não podemos nos fechar em nossas vidas. Pelo contrário, precisamos ir ao encontro dos nossos irmãos. Existem diferentes formas de realizarmos a missão. Os padres e as freiras se dedicam inteiramente às atividades missionárias. Digamos que são missionários em tempo integral. A missão de muitos é o trabalho pastoral na mesma diocese em que cresceram. Outros cruzam o mundo para serem lá o rosto e a voz de Cristo, inclusive nos lugares onde os cristãos não são bemvindos. Mas e os leigos, até que ponto são missionários? Como disse São Francisco de Assis: “Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam”. Nós leigos podemos cheOutubro 2014 gar aonde os sacerdotes e irmãs consagradas geralmente não chegam: trabalho, clube, escola, faculdade, academia, etc. E nesses lugares, para pessoas distantes da Igreja, é que o Espírito Santo pode nos dar a inspiração de missionários, evangelizando com a nossa vida e mostrando uma opinião e um comportamento que sejam coerentes com o que aprendemos na nossa catequese. Vamos rezar e ser dóceis ao Espírito para que nunca nos falte a atitude missionária dentro e fora das nossas paróquias. Que todos tenhamos um abençoado mês das Missões! Erika e Marcos Takahashi Revista São Judas 9 10 Revista São Judas Outubro 2014 primeiro documento pontifício inteiramente dedicado à mulher, na qual o Papa-Santo faz uma análise antropológica à luz da Revelação a respeito da idêntica dignidade do homem e da mulher criados à imagem de Deus, rendendo “graças por todas e cada uma das mulheres” e agradecendo a “todas as manifestações do gênio feminino surgidas no curso da história”. Por sua vez, Bento XVI, em 14 de Fevereiro de 2007, realizou uma audiência geral, inteiramente dedicada às mulheres e à sua responsabilidade eclesial desde as primeiras comunidades cristãs até os nossos dias, lembrando que além dos doze Apóstolos, foi escolhido grande número de mulheres, como Discípulas, “as quais desenvolveram um papel ativo no contexto da missão de Jesus” e reconhecendo que “a história do cristianismo teria tido um desenvolvimento muito diferente, se não houvesse a generosa contribuição de muitas mulheres.” O que nós mulheres poderemos esperar de Francisco, especialmente, quando o Papa confessou, por ocasião da comemoração do 25º aniversário da Mulieris Dignitatem (25/10/ 2013): “sofro quando vejo na Igreja ou em algumas organizações eclesiásticas que o papel de serviço que todos nós devemos ter fica relegado a um papel de servidão no caso da mulher”? Que Maria - Mãe e Mestra - nos proteja neste compasso de espera e esperança! Marli Amaro, coordenadora da PASCOM-Pastoral da Comunicação da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu foto: arquivo JSJ Olá caríssimos devotos e devotas, Colaboradores do Santuário São Judas Tadeu! Chegamos enfim ao tão esperado mês de Outubro, tempo de festa do nosso Padroeiro! Momento importante para toda nossa Igreja que, ansiosamente, aguarda as conclusões do Sínodo convocado pelo Papa Francisco, que nos anunciará, esperamos, “de maneira renovada a Boa Nova do casamento e da família especialmente nas situações mais difíceis e problemáticas que a atingem”, conforme palavras de nosso Pastor Dom Odilo Scherer, o que será objeto de mais este nosso dedinho de prosa... Neste contexto, um dos assuntos que me desperta mais interesse e expectativa é a questão do papel da mulher dentro da Igreja. É muito bom lembrar que no tempo de Jesus, numa sociedade em que as estruturas patriarcais relegavam a mulher a um segundo plano, marginal, Cristo agiu com audácia ao se aproximar das mulheres, a elas, delegando tarefas e as tratando com igualdade, simplicidade, reverência, desafiando não com rebeldia, mas por justiça os poderes constituídos daquele tempo. Nos tempos atuais, o Concílio Vaticano II já encorajou uma participação mais ampla da mulher no âmbito cultural, social e, também, eclesial, que resultou na constituição da Comissão de estudos sobre a mulher na sociedade e na Igreja, por Paulo VI, em 1973. Em 1988, João Paulo II publicou, na continuidade do Sínodo dos Bispos sobre a participação dos leigos na vida da Igreja, a Carta Apostólica Mulieris dignitatem, que se tornou o foto: reprodução “O vento sopra onde quer; ouve-lhes o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito” (Jo 3,8). O vento do Espírito sempre nos impulsiona para onde menos imaginamos. Deus nos leva a lugares e pessoas que jamais sonhamos conhecer. O que Ele pede de nós é uma alma missionária! A alma missionária é aquela que não pergunta muita coisa, sempre está disposta a aceitar o que vem da parte do Senhor. “Faça-se em mim segundo a tua vontade” (Lc 1,38) é sua respiração e seu desejo mais profundo. A alma missionária não espera garantias, ela acredita e pronto. E mesmo quando as dificuldades da missão batem à sua porta, não se abala e continua decididamente pela graça de Deus. Como não lembrar de San- ta Teresinha, neste Mês das Missões? Mesmo o claustro não foi capaz de sossegar sua alma missionária. Pelo contrário, fez de seu desejo de evangelizar uma genuína fonte de intercessão pela Igreja e pelos missionários. Seu apostolado brotava de um coração inquieto e apaixonado pelo Corpo Místico de Cristo. Um verdadeiro missionário não mede esforços para ir ao encontro daqueles que precisam de Deus. E isso talvez não signifique viajar para outro país numa missão ad gentes, pois ao seu lado pode estar uma multidão aguardando a palavra certa na hora certa. E mesmo quando não pode falar com palavras, a alma missionária sabe anunciar com os gestos, pregar com o olhar e convencer com um sorriso acolhedor. Não ache que ser missio- Outubro 2014 nário é algo difícil; não pense que exige muito. Na verdade precisamos nos deixar conduzir pelo Amor de Deus, pelo vento do Espírito. Deus tem seus caminhos. Ele saberá te conduzir dia após dia, etapa a etapa, missão a missão. O próprio Espírito vai nos formando e nos ensinando a confiar na Divina Providência. Que bom que não sabemos aonde vamos! Que bom poder experimentar a cada dia o novo de Deus! Assim vive a alma missionária, com a plena certeza de estar fazendo parte de uma linda história, embora não conheça os próximos capítulos. Santa Teresinha nos ensinou que para ser missionário basta amar. Que ela nos inspire neste abençoado Mês das Missões. Vinícius Paiva, Fundador da Comunidade Servos de Caná, Rio de Janeiro- RJ Revista São Judas 11 12 Revista São Judas Outubro 2014 fotos: Priscila T. Nuzzi U AS TADE D U J O Ã s saúdo risto, eu vo vossa C r o p ORAÇÃO sAtoS o id lo escolh umpristes Tadeu, apó e amor com que c uma das doze e São Judas is la fidelidad r Jesus, so Cristo. e louvo pe mado e enviado po a Igreja fundada por s por ir a ha missão. C sustentam a verdade o exemplo e auxiliad m o re s e s b u o a q v s i, coluna s, imitando caminho para o Pa o pecado a o s s e p s Inúmera ra vencer ntram o ção, enco escobrem forças pa prometendo-me ra o a s s o v d m s irmãos e rsão a itar-vos, co coração ao do o mal. Quero im uma decidida conve ssim a r to , po e superar is pobre. E gelho, ua Igreja, a s m m o o c te e n com Cristo próximo, especialme iver e anunciar o Evan ntão, v e Deus e ao ssumirei a missão de munidade. Espero, ossa o v a c , a o a n id h rt o in d conve ativo de m que imploro confian ro b a ser m a e ç m ra ça a g ra d como g o a id s d u e e p o eD alcançar d te rc e s s ã o . (F a ç a i por nós! Amém! a in g a ro s , u p o d e ro udas Tade J o ã S ). a alcançad O Santuário São Judas Tadeu na TV A Bênção de São Judas Tadeu na TV Gazeta “A Bênção de São Judas Tadeu” vai ao ar à 1h30 da manhã pela TV Gazeta. O programa é apresentado pelo Pe. Damião Silva,scj, da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu e patrocinado pela Ultrafarma. Pe. Damião,scj, assessorado pela equipe de Comunicação do Santuário, leva para as telinhas um programa sereno, de muita paz e espiritualidade, conduzindo o telespectador para um momento de reflexão e oração com a Palavra de Deus, acompanhado pelo som do violão de Renato Tupã. O Programa é encerrado com o pedido da intercessão de São Judas Tadeu e a Bênção com a Relíquia de São Judas. Alegria do Evangelho na Rede TV “Alegria do Evangelho”, mais uma novidade para você e sua família, é um programa muito especial, inspirado na primeira Exortação do Papa Francisco EVANGELII GAUDIUM, a Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. Apresentação do Pe. Damião Silva,scj. Acompanhe todos os sábados às 6h15 e às 7h50 e aos domingos às 6h50 na RedeTV. E logo em seguida, às 7h, assista a Santa Missa, diretamente da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu. “A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.” (Papa Francisco) Participe enviando o seu pedido de oração: www.facebook.com/abencaodesaojudastadeu www.facebook.com/programaalegriadoevangelho Telefone: (11) 3504-5700. O Santuário é a Casa de Deus que agora vai até você! foto: reprodução Assista e divulgue!