CADERNO DE IMPRENSA

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CADERNO DE IMPRENSA
CADERNO DE IMPRENSA
www.cm-seixal.pt
gabinete de imprensa e relações públicas
setembro 2009
concepção gráfica: sector de apoio gráfico e edições/divisão de comunicação social e relações públicas
Índice
3. Introdução
4. O SeixalJazz na internet
6. Programa do Auditório Municipal
7. Os músicos
11. O SeixalJazz Clube
12. Programa do SeixalJazz Clube
13. Os músicos
20. Actividades complementares
24. Historial do SeixalJazz
27. Apoio à imprensa
28. Como chegar ao SeixalJazz
29. Os palcos do SeixalJazz
31. SeixalJazz em cartaz
Introdução
O Festival Internacional SeixalJazz regressa ao Auditório Municipal e aos
Antigos Refeitórios da Mundet, entre 21 de Outubro e 7 de Novembro, para
apresentar alguns nomes ilustres da cena jazzística mundial e divulgar figuras
emergentes do panorama nacional e internacional.
No ano em que se assinala a 10.ª edição do Festival, estão de volta ao Auditório
Municipal alguns artistas já conhecidos do público do SeixalJazz. É o caso de
Joe Lovano, um dos mais importantes vultos da actualidade no saxofone tenor.
O americano sobe ao palco com o quinteto Us Five, no dia 21 de Outubro, dez
anos depois do concerto de Grand Slam no mesmo local.
Kenny Werner é já um repetente no SeixalJazz e este ano volta para repetir o
sucesso das suas actuações. Esta verdadeira força da natureza no piano apresenta-se no dia 22 de Outubro.
No dia seguinte, 23 de Outubro, sobe ao palco do Auditório Municipal O George
Colligan Trio. O pianista de 39 anos é considerado “um dos segredos mais bem
guardados do Jazz” (All About Jazz).
No último dia, 24 de Outubro, a Mingus Big Band, também já repetente no
SeixalJazz, promete agitar o principal palco do SeixalJazz2009.
As duas actuações por artista em cada noite no Auditório Municipal são uma
marca distintiva do SeixalJazz e repetem-se este ano, mantendo o carácter único
do Festival.
Por sua vez, os Antigos Refeitórios da Mundet voltam a oferecer um espaço
alternativo com jazz de qualidade e de acesso gratuito. São assim as noites
do SeixalJazz Clube, um espaço de convívio por excelência, com música, exposições e serviço de bar. Zé Eduardo Unit, Blake Tartare, Motif, Sten Sandell
Trio, Júlio Resende Quarteto e Paula Sousa Quarteto são alguns dos artistas que
vão passar por lá.
A complementar o programa musical, o SeixalJazz promove diversas exposições, actividades pedagógicas, espaços de venda e workshops que decorrem nos
diferentes palcos do Festival.
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O Site
Em http://www.cm-seixal.pt/seixaljazz/, pode conhecer o Festival Internacional
SeixalJazz 2009 e também as edições anteriores. O programa, os músicos, as
músicas, as notícias, as fotografias e o historial do evento são alguns dos espaços que pode consultar. Estão ainda disponíveis algumas sugestões como
onde comer e como chegar ao Seixal.
A área de galeria vai estar em destaque durante o período da iniciativa, onde diariamente vão ser disponibilizados os melhores momentos do SeixalJazz 2009.
Até ao final do Festival, vão decorrer no site do SeixalJazz alguns passatempos
que permitem aos vencedores ganhar entradas duplas e materiais promocionais
como mochilas e catálogos.
A imprensa tem um lugar reservado neste site, através do qual pode fazer as
suas acreditações, conhecer as normas e os critérios definidos para a recolha de
imagens, aceder às fotografias, em alta resolução, desta e das anteriores edições
do festival e ainda consultar o serviço de clipping.
A partir de 1 de Outubro, as entradas para os concertos vão estar disponíveis
através da bilheteira online.
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SeixalJazz no Twitter,
Flickr e YouTube
Este ano é ainda mais fácil acompanhar de perto tudo o que se passa no SeixalJazz e conhecer em primeira mão todas as novidades, fotografias e vídeos do
Festival, através do Twitter, Flickr e YouTube.
A utilização destas ferramentas permite conhecer toda a actividade do SeixalJazz ao minuto, a partir de um computador ou de um dispositivo móvel. É possível seguir o SeixalJazz no Twitter e receber informações sobre passatempos,
espectáculos e actividades, alertas sobre novos conteúdos disponíveis no site,
novas fotografias no Flickr ou vídeos no YouTube.
Estes novos canais de comunicação com o público do Festival serão alimentados regularmente com conteúdos exclusivos, como entrevistas, passatempos,
vídeos e fotografias dos concertos.
www.cm-seixal.pt/seixaljazz
twitter.com/seixaljazz
flickr.com/photos/seixaljazz
www.youtube.com/seixaljazz
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Auditório Municipal
SeixalJazz 2009
21 de Outubro a 7 de Novembro
21 de Outubro (4.ª feira) – 21.30h e 23.30h
Joe Lovano Us Five
Joe Lovano (saxofones tenor e soprano)
James Weidman (piano)
Esperanza Spalding (contrabaixo, voz)
Otis Brown III (bateria)
Francisco Mela (bateria e percussão)
22 de Outubro (5.ª feira) – 21.30h e 23.30h
Kenny Werner Quartet
Benjamin Koppel (saxofones alto, tenor e soprano)
Kenny Werner (piano)
Johannes Weidenmuller (contrabaixo)
Cindy Blackman (bateria)
23 de Outubro (6.ª feira) – 21.30h e 23.30h
GEORGE COLLIGAN TRIO
George Colligan (piano)
Johannes Weidenmuller (contrabaixo)
Rudy Royston (bateria)
24 de Outubro (sábado) – 21.30h e 23.30h
Mingus Big Band
Tatum Greenblatt (trompete)
Greg Gisbert (trompete)
Avishai Cohen (trompete)
Jason Marshall (saxofone alto)
Craig Handy (saxofone alto)
Seamus Blake (saxofones tenor e soprano)
Wayne Escoffery (saxofones tenor e soprano)
Scott Robinson (saxofone barítono)
Ku-Umba Frank Lacy (trombone)
Conrad Herwig (trombone)
Earl Mcintyre (trombone baixo)
Kenny Drew Jr. (piano)
Boris Kozlov (contrabaixo)
Donald Edwards (bateria)
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OS MÚSICOS
Joe Lovano Us Five
Este é o nome do novo agrupamento, em quinteto, do saxofonista e compositor
JOE LOVANO. Nascido em Cleveland, EUA, em 1952, LOVANO tem uma
voz única no saxofone tenor, das mais importantes dos anos 90. Herdeiro de
Coleman Hawkins e John Coltrane, soube estabelecer o seu próprio estilo, independentemente de tocar com Woody Herman, Mel Lewis, Paul Motian, Charlie
Haden, John Scofield, Elvin Jones ou Dave Holland. Com ele colabora a excelente contrabaixista ESPERANZA SPALDING, jovem instrumentista já conhecida do público português.
URL:
www. joelovano.com
www.myspace.com/joelovanojazz
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OS MÚSICOS
Kenny Werner Quartet
Menino prodígio, no piano, com apenas 11 anos, KENNY WERNER é uma
força da natureza no jazz dos nossos dias, tanto no plano da improvisação como
no da composição. Antigo aluno de duas das mais prestigiadas escolas de jazz
dos EUA, o Berklee College of Music, em Boston, e a Manhattan School of
Music, é hoje em dia professor de piano nessas escolas mas igualmente na New
School of Music (Nova Iorque). Tocou com Charles Mingus, Archie Shepp, Joe
Lovano, Ron Carter, Bob Brookmeyer e Dizzy Gillespie, tendo gravado com
alguns destes músicos. Natural de Brooklyn, onde nasceu em 1951, KENNY
WERNER possui extensa discografia que atesta bem o seu excelente domínio
do piano, com solos de uma enorme riqueza harmónica e rítmica.
URL:
www.kennywernerlive.com
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GEORGE COLLIGAN
GEORGE COLLIGAN, que fará 40 anos no final deste ano, é um pianista
americano particularmente dotado que tem acompanhado os mais importantes
músicos e cantoras de jazz. Muito imaginativo a improvisar, gosta de repensar
melódica e harmonicamente os temas que interpreta, de uma forma quase exaustiva, num fraseado muito intenso. A sua extensa discografia inclui 19 discos
gravados em seu nome e mais de 70 como acompanhante de outros músicos, o
que num pianista de 39 anos é uma situação bastante invulgar no jazz.
O trio é composto por George Colligan (piano), Johannes Weidennmuller (contrabaixo) e Rudy Royston (bateria). Considerado “um dos segredos mais bem
guardados do Jazz” (All About Jazz), Collligan já tocou e gravou com Gary
Bartz, Benny Golson, Gary Thomas, Steve Coleman, Eddie Henderson, Ralph
Peterson, Vanessa Rubin, Steve Wilson, Jane Monheit, Ravi Coltrane, Lenny
White, Michael Brecker, Mike Clark, Nicholas Payton, Sheila Jordan, Janis
Siegel, Christian McBride, Billy Hart, Charles Fambrough, Mingus Big Band,
Mark Turner, Lee Konitz, Jamie Baum, Michal Urbaniak e Stefon Harris, entre
outros.
www.myspace.com/georgecolligan
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Mingus Big Band
Indiscutivelmente uma das mais brilhantes orquestras de jazz dos EUA, esta é
uma orquestra de reportório todo ele com origem no contrabaixista/compositor
CHARLES MINGUS. As obras interpretadas no corrente ano resultam de uma
combinação inteligente entre reportório descoberto por Sue Mingus, viúva do
contrabaixista, nos arquivos do mestre, e temas que se tornaram famosos na
discografia de MINGUS, particularmente alguns incluídos nos discos Ah Um,
Dinasty e Blues and Roots, todos editados em 1959. A MINGUS BIG BAND,
na celebração dos 50 anos daquelas obras, é constituída por músicos “mingusianos” de prestígio e alguns mais jovens que sentem o espírito da música do
mestre e dominam essa linguagem tão característica que CHARLES MINGUS
soube criar.
URL:
www.mingusmingusmingus.com
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SEIXALJAZZ CLUBE
Antigos Refeitórios da Mundet
Os Antigos Refeitórios da Fábrica Mundet, no Seixal, recebem mais uma vez o
SeixalJazz Clube. A partir do dia 21 de Outubro, e até ao dia 7 de Novembro,
este espaço de animação e convívio vai receber as actuações de músicos nacionais e estrangeiros, exposições, workshops e serviço de bar. O local perfeito para
estar, antes ou depois dos concertos principais do SeixalJazz, num ambiente de
convívio, conversa e com muito jazz à mistura. Este espaço está a cargo de uma
associação juvenil. A entrada é gratuita.
O SeixalJazz Clube funciona nos Antigos Refeitórios da Fábrica de Cortiça
Mundet, uma das mais importantes unidades fabris do concelho, que em 2005
comemorou 100 anos.
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Seixaljazz Clube
21, 22, 23, 24, 29, 30, 31 de Outubro e 5, 6 e 7 de Novembro, das 22h às 2h
Antigos Refeitórios da Mundet – Seixal
21 e 22 de Outubro (4.ª e 5.ª feira)–– 23h e 24h
Zé Eduardo Unit
Zé Eduardo (contrabaixo)
Jesus Santandreu (saxofone tenor)
Bruno Pedroso (bateria)
23 e 24 de Outubro (6.ª feira e sábado) – 23h e 24h
Blake Tartare
Michael Blake (saxofone tenor e soprano, clarinete baixo, kalimba)
Soren Kjaergaard (piano e efeitos)
Jonas Westergaard (contrabaixo)
Frands Rifbjerg (bateria)
29 de Outubro (5.ª feira) – 23h e 24h
Paula Sousa Quarteto
Paula Sousa (piano)
Afonso Pais (guitarra)
Nelson Cascais (contrabaixo)
Luís Candeias (bateria)
30 e 31 de Outubro (6.ª feira e sábado) – 23h e 24h
Motif
Afle Nymo (saxofones, clarinetes)
Axel Dorner (trompete)
Havard Wiik (piano)
Ole Morten Vagan (contrabaixo)
Hakon Mjaset Johansen (bateria)
5 de Novembro (5.ª feira) – 23h e 24h
Júlio Resende Quarteto
apresentação do CD Assim Falava Jazzatustra,
para a editora Clean Feed
Júlio Resende (piano)
Desidério Lázaro (saxofone tenor e soprano)
João Custódio (contrabaixo)
Joel Silva (bateria)
6 de Novembro (6.ª feira) – 23h e 24h
Sten Sandell Trio
Sten Sandell (piano)
Johan Berthling (contrabaixo)
Paal Nilssen-Love (bateria)
7 de Novembro (sábado) – 23h e 24h
Luís Lopes Humanization Quartet
Luís Lopes (guitarra)
Rodrigo Amado (saxofone tenor)
Aaron González (contrabaixo)
Stefan González (bateria)
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Zé Eduardo Unit
O espectáculo “a JAZZAR é que a gente se entende” reflecte o trabalho que a
Zé Eduardo Unit tem desenvolvido desde 2002, e que consiste na “reinvenção” em linguagem jazz de temas musicais que fazem parte do imaginário
colectivo.
A base do espectáculo é a série de álbuns A Jazzar, que aguarda a saída do seu
terceiro capítulo, com a edição de A Jazzar nos Cartoons. Trata-se de um disco
em que o trio apresenta a sua versão muito particular, e sempre bem-humorada,
de temas de séries de desenhos animados, como A Abelha Maia, Noddy, Heidi
e Dartacão e os Três Moscãoteiros.
O primeiro capítulo da série foi A Jazzar no Cinema Português (2002), com
versões de temas que fizeram parte de filmes portugueses de todas as épocas,
desde Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar, de Pedro Abrunhosa, a Cantiga da Rua,
imortalizado por Milú. Dois anos depois, o Zé Eduardo Unit revisitou
a obra de José Afonso, no álbum A Jazzar no Zeca, que inclui versões de temas tão marcantes como Grândola Vila Morena, O Que Faz Falta e Traz Outro
Amigo Também.
Nestes concertos, a Unit interpreta temas de todos estes trabalhos, resgatando
temas perdidos no baú da memória. É, certamente, caso para dizer: “in ZEU’s
we trust!”.
URL:
www.myspace.com/unitzeeduardo
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Blake Tartare
De origem canadiana, mas residente em Nova Iorque, Michael Blake tem
imposto o seu nome não só devido às capacidades instrumentais que lhe reconhecemos nos saxofones tenor e soprano ou no clarinete baixo, mas também
como compositor e arranjador. Combinando a cada passo tradição e inovação,
não hesita em incorporar no idioma jazz elementos provenientes de outras músicas. Pertenceu durante mais de uma década aos Lounge Lizards de John Lurie
e o seu CD de estreia em nome próprio, Kingdom of Champa (1997), foi produzido por um nome lendário que esteve por trás dos sucessos discográficos de
Miles Davis, Teo Macero. Envolvido em grupos como Herbie Nichols Project,
Medicine Wheel e Peace Pipe, ganhou igualmente fama como autor de bandas
sonoras para o cinema e a televisão ou a tocar com Tricky, Prince Paul e DJ
Logic. Os seus Blake Tartare – nesta vinda a Portugal sem o baterista
Kresten Osgood, com quem gravou recentemente em duo o álbum Control This
e realizou o ano passado uma pequena digressão em Portugal – integram dois
nomes fundamentais do jazz dinamarquês, o pianista Soren Kjaergaard
e o contrabaixista Jonas Westergaard.
Em substituição de Kresten Osgood, vem um dos nomes emergentes do novo
jazz nórdico, Frands Rifbjerg , que já tocou ao lado de Clark Terry, Steve
Swallow, Carla Bley, Phil Woods, Jon Faddis e Junior Mance. Espera-se um
concerto onde a modernidade se acompanha em doses cuidadas de tradição.
URL:
www.michaelblake.net
14
Paula Sousa
Paula Sousa frequentou o Conservatório, passou pela música pop nacional
e começou a tocar jazz no princípio do novo milénio. Estudou na Escola do Hot
Clube e completou o curso em Jazz Performance na Berklee College of Music
em Boston.
A sua música denota múltiplas influências para além do jazz. Paula Sousa, pianista e compositora, reúne numa formação standard do jazz contemporâneo, a
irreverência do rock com a universalidade da música clássica, dando-lhe um
peculiar sabor português.
Oferece um reportório de originais, em que a emoção dá lugar a uma liberdade
artística honesta, fora dos compromissos estéticos habituais. Uma reciclagem de
som luso, que reformula o conceito de importação.
URL:
www.myspace.com/paulasousa
15
Motif
Não é mais um quinteto da Escandinávia que vamos receber. Os membros dos
Motif pertencem ou pertenceram a formações de nomeada como Jaga Jazzist,
os NCOJ de Bugge Wesseltoft, Atomic e Trondheim Jazzorchestra, o que quer
dizer muito quanto ao seu estatuto. Atle Nymo (saxofones, clarinetes), Mathias Eick (trompete) – que nestes concertos será substituído por Axel
Dorner – Havard Wiik (piano), Ole Morten Vagan (contrabaixo) e
Hakon Mjaset Johansen (bateria) estão entre o melhor que a Europa do
Norte tem para nos oferecer. Uma escrita elegante e sofisticada conjuga-se neste projecto com largos espaços deixados à improvisação, e a impactante energia
da música não anula a importância que é dada ao detalhe. Com três discos editados e um percurso de 10 anos que os levou já a países menos prováveis de serem
incluídos em digressões internacionais de jazz, como a China e o Vietname, os
Motif distinguem-se pelo facto de os seus membros terem perfis e percursos
muito distintos. Nymo é um músico de sessão habilitado a tocar em qualquer
contexto (fê-lo com Pat Metheny e Chick Corea, por exemplo), mas lidera os
seus próprios combos, em parceria com instrumentistas do nível de Ingebrigt
Haker Flaten e Magnus Broo.
Eick é a nova estrela da ECM, depois de firmar o seu nome ao lado de figuras
do relevo de Jon Balke e Jacob Young, integrando ainda grupos rock como
os Motorpsycho e os Big Bang. Wiik é um pianista muito requisitado (Ken
Vandermark convidou-o, por exemplo, para os seus Free Fall), dada a sua extraordinária inventividade e capacidade de surpreender. Vagan tem um notável trajecto de acompanhamentos, indo de Arve Henriksen a Joshua Redman.
Johansen está bem implantado na cena noruguesa e já tocou com gigantes
como Jan Garbarek. Melhor cobertura da realidade jazzística “lá de cima” não
podia haver...
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Júlio Resende Quarteto
Depois do sucesso de Da Alma, vem a confirmação do estatuto a que chegou
o jovem pianista Júlio Resende com um novo projecto, Assim Falava Jazzatustra, que conta com as colaborações de João Custódio (contrabaixo),
Desidério Lázaro (saxofones tenor e soprano) e Joel Silva (bateria).
Em disco com o mesmo nome, também ouvimos o saxofonista alto espanhol
Perico Sambeat, o contrabaixista norueguês Ole Morten Vagan e a cantora Manuela Azevedo, esta com percurso feito na pop e, designadamente, nos Clã. O
objectivo é descartarem-se de tudo o que possa esconder ou alienar os seus próprios estilos pessoais, na busca da maior autenticidade musical. Por isso mesmo,
o reportório tocado pelo quarteto é todo ele constituído por originais. Com uma
excepção de peso: uma versão jazzística de um clássico do rock, Shine On Your
Crazy Diamond, dos Pink Floyd.
Deste quarteto fazem parte alguns dos mais seguros valores da nova geração
do Jazz em Portugal. João Custódio cimentou a sua posição como contrabaixista de primeiro plano nos grupos de Carlos Martins e Jorge Moniz, por
exemplo. Um claro produto do ensino de jazz ministrado pelo Conservatório
de Amesterdão, Lázaro depressa conquistou um lugar próprio entre os mais
interessantes saxofonistas portugueses, dada a sua abordagem lírica dos instrumentos que toca. Silva teve formação na ESMAE do Porto e é cada vez mais
uma presença regular no circuito dos clubes e dos festivais. Com tal junção de
esforços em prol de uma música fresca e inventiva, se bem que sustentada na
tradição, só é de esperar o melhor.
URL:
www. julioresende.com
www.myspace.com/julioresende
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Sten Sandell Trio
“Polytonalrytmic totalmusic” é como se pode definir a música do Sten Sandell Trio, ensemble que tem vindo a encantar a Europa desde 1999.
A dobrar 10 anos de existência, este trio que inclui dois músicos suecos, Sten
Sandell e Johan Berthling , e um noruegês, Paal Nilssen-Love,
é justamente reconhecido como um dos mais importantes trios de piano do moderno jazz europeu, responsável por uma abordagem revolucionária desta clássica formação do jazz desde Bill Evans, Paul Bley e Keith Jarrett.
A música do trio assenta nos canones da música improvisada europeia mas destaca-se pela sua profundidade e não pelo volume de som. é uma música de detalhe e exploração e um feliz e delicado convívio entre o acústico e a electrónica.
Com três discos editados, Standing Wave (Sofa, 2001), Flat Iron (Sofa, 2004)
e Oval (Intakt, 2007), o Sten Sandell Trio está longe de esgotar as suas
capacidades criativas, é um grupo maduro mas longe de esgotado, prova disso
são as gravações com o saxofonista John Butcher, Strokes (Clean Feed, 2007) e
The Godforgottens (Clean Feed, 2009) com Magnus Broo no trompete.
Sten Sandell, de Estocolmo, colabora habitualmente com os grupos Gush,
Mats Gustafsson, Evan Parker e Low Dynamic Orchestra, para além de ser muito solicitado para concertos a solo. A sua forma de tocar é inspirada em Cecil
Taylor mas se calhar é ainda mais influenciada pela música contemporânea e
compositores como Morton Feldman e John Cage. Toca música improvisada há
25 anos nos maiores festivais desta música em toda a Europa e EUA.
Johan Bertling , também de Estocolmo, tornou-se um dos mais importantes contrabaixistas da música improvisada sueca dos últimos anos, onde toca
regularmente com Raymond Strid, Fredrik Ljungkvist e David Stackenäs e com
os grupos TAPE, LSB, Folke e Göran Kaifes. Influenciado por William Parker,
Berthling é um contrabaixista poderoso e muito seguro. Dirige também a
editora Häpna.
Paal Nilssen-Love, de Oslo, é considerado por muitos o mais importante baterista europeu dos últimos anos e um revolucionário da bateria como há
muito não se via. Com pouco mais de trinta anos de idade, Nilssen-Love tem
uma carreira ao mais alto nível há mais de 10, tocando e gravando intensamente
ao lado de músicos como Frode Gjerstad, Mats Gustafsson, Håkon Kornstad,
Joe McPhee e integra os grupos The Thing, School Days, Atomic, 4 Corners.
Lendárias são já as suas aparições ao lado do saxofonista Ken Vandermark.
URL:
www.myspace.com/stensandell
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Luís Lopes Humanization
Quartet
A primeira qualidade de um músico que improvisa é a sua capacidade para
comunicar com as outras pessoas. A música improvisada começa a acontecer
antes mesmo de qualquer nota ser tocada, e um músico que não consegue comunicar com os outros fora do palco ou do estúdio certamente que não conseguirá
fazê--lo também num auditório, inserido num colectivo. Essa qualidade encontramo-la nos quatro membros desta formação – interagem uns com os outros
com alegria e cometimento, e sabem transmitir essas boas vibrações aos seus
ouvintes. Vindo de um background no rock e nos blues – com toda a evidência,
o seu “herói” é Jimi Hendrix –, cedo o guitarrista Luís Lopes se interessou
pelo jazz aberto e isso quer dizer que nunca quis, simplesmente, interpretar
os standards. Em consequência, concebeu o seu trabalho composicional para
servir os talentos improvisacionais dos músicos que envolve nos seus projectos
e não para os circunscrever em estruturas rígidas e pré-estabelecidas. Lopes é
um cultor do desconhecido e enfrenta este com genica e predisposição. Os seus
companheiros são o saxofonista Rodrigo Amado, um valor em ascensão
na cena internacional do free bop, e a poderosa secção rítmica providenciada
pelos irmãos Stefan e Aaron González, filhos do trompetista Dennis
González e parceiros deste na banda Yels at Eels. Desta combinação resultam
execuções intensas e uma criatividade aventureira. A música tocada pode por
vezes atingir níveis de abstraccionismo, mas é sempre groovy e as melodias
entram-nos no cérebro para lá se fixarem.
URL:
www.myspace.com/luislopes09
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ACTIVIDADES COMPLEMENTARES
Adriana Miki (Brasil)
Jazz vocal
16 de Outubro (6.ª feira) – 21.30h
Adriana Miki (voz), Paulo Barros (piano), Desidério Lázaro
(saxofone), Sérgio Crestana (baixo), Joel Silva (bateria)
Ingresso: 4,00 €
Cinema S. Vicente
Aldeia de Paio Pires
Actuações de Carlos Barretto:
17 de Outubro (sábado) – 18h – A solo
31 de Outubro (sábado) – 18h – Em duo com António Eustáquio
(guitolão)
7 de Novembro (sábado) – 18h – Em trio com Mário Delgado (guitarra)
e José Salgueiro (bateria)
Galeria de Exposições Augusto Cabrita
Fórum Cultural do Seixal
Workshops de Piano com Kenny Werner
24 de Outubro (sábado) – 15h
SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet
O pianista e compositor KENNY WERNER orientará um workshop fora do vulgar,
sobre a abordagem física e psíquica do piano, quer para estudantes ou músicos de
jazz, quer para estudantes ou músicos das áreas da música clássica e popular, elaborado segundo o método que publicou em DVD e livro, intitulado Effortless Mastery,
que já vendeu em todo o mundo quase 100 000 unidades!
O workshop tem entrada livre, mediante inscrição prévia e destina-se essencialmente
a músicos, alunos das escolas de música e das bandas filarmónicas das colectividades.
O Jazz Vai à Escola
Sessões pedagógicas de divulgação do jazz com uma componente prática e de
experimentação
Calendário a definir
Escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico do concelho do Seixal
Trata-se de um projecto de índole pedagógica que visa a divulgação deste género de música nas suas várias vertentes, desde a sua história às suas influências
sociais. Cada sessão compreende uma primeira parte teórica/documental e, após
um pequeno intervalo, inicia-se uma sessão prática onde todos os participantes
passam a intervenientes, improvisando uma série de ritmos e sons que se vão
cruzar, tudo isto acompanhado por dois músicos de jazz. O projecto decorrerá
nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico do concelho.
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Concerto Didáctico pelo Júlio Resende
4 de Novembro (4.ª feira) –– 10h e 15h
Auditório Municipal
Fórum Cultural do Seixal
Quarteto
Nestas sessões, os alunos são convidados a vir ao Auditório Municipal do Seixal, a sala onde decorrem os grandes concertos do festival. Aqui terá lugar
um concerto comentado de jazz a cargo do Júlio Resende Quarteto,
com uma formação constituída por contrabaixo, bateria, piano e instrumentos
de sopro.
O Júlio Resende Quarteto é constituído por: Júlio Resende (piano), Perico Sambeat (saxofone alto), Ole Morten Vagan (contrabaixo) e Joel Silva (bateria).
Projecção de concertos de Jazz
21, 22, 23 e 24 de Outubro – das 21h às 24h
Galeria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo
Feira do Disco
21, 22, 23 e 24 de Outubro – das 21h às 24h
Galeria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo
Org.: Editora Trem Azul com o apoio da Câmara Municipal do Seixal
Feira do Jazz
Ponto de venda de materiais do Festival
21, 22, 23 e 24 de Outubro – das 21h às 24h
Galeria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo
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Exposições
Solo Pictórico
Pintura e pequenos concertos por Carlos Barretto
17 de Outubro a 29 de Novembro
Galeria de Exposições Augusto Cabrita
Fórum Cultural do Seixal
Exposição sobre Ben Webster
(1909-1973)
21, 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Outubro, 5, 6 e 7 de Novembro - das 22h às 2h
SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet
Exposição com 12 painéis, textos e fotografias alusivas à obra do saxofonista Ben
Webster e postos de escuta individuais da sua discografia mais representativa.
Ben Webster (1909 – 1973) à semelhança de Charlie Parker é também originário
de Kansas City, capital dos noctívagos de intermináveis jam sessions. É considerado um dos três grandes saxofonistas do swing, ao lado de Lester Young e
Coleman Hawkins. A partir de 1964 passa a viver na Europa, na Dinamarca.
Cartazes do Portugal Jazz 2007
Exposição de Design Gráfico
21, 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Outubro, 5, 6 e 7 de Novembro - das 22h às 2h
SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet
Exposição de Fotografia
de Grande Formato – Portugal Jazz
Retrospectiva de Portugal Jazz 2007 por Hélio Gomes
21, 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Outubro, 5, 6 e 7 de Novembro - das 22h às 2h
SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet
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INICIATIVAS FNAC
Apresentação do Festival Internacional SeixalJazz
2009 na FNAC Almada
10 de Outubro (sábado) – 17h
Fórum FNAC Almada
Nesta sessão de apresentação, poderá conhecer o programa completo da edição
deste ano e assistir a uma pequena actuação da Escola Moderna de Jazz do
Seixal.
Apresentação do Festival Internacional SeixalJazz
2009 na FNAC Chiado
16 de Outubro (6.ª feira) – 18.30h
Fórum FNAC Chiado
Nesta sessão de apresentação, poderá conhecer o programa completo da edição
deste ano e assistir a uma pequena actuação a cargo de uma formação de jazz.
Ciclo de Concertos de Jazz (projecção de vídeos)
Datas a definir
Fórum FNAC Almada
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Historial do Seixaljazz
O Seixal assume-se hoje como um concelho que aposta num programa cultural
de qualidade. O SeixalJazz é um dos exemplos. Actualmente, este evento é uma
referência incontornável no panorama nacional de festivais e encontros desta
área da música, apresentando um elevado padrão de qualidade e um modelo
totalmente inovador que já cativou um público próprio e procura agora não só
mantê-lo, como também atrair apreciadores de outras áreas musicais. O SeixalJazz conta este ano com a sua 10.ª edição, que decorre entre 21 de Outubro
e 7 de Novembro, no Fórum Cultural do Seixal e nos Antigos Refeitórios da
Mundet, como vem sendo habitual.
Em meados da década de 90, a Câmara Municipal do Seixal decidiu apostar
numa iniciativa que colocasse o concelho no roteiro cultural da Área Metropolitana de Lisboa e que a médio prazo se pudesse tornar uma referência no país. O
objectivo era claro: criar uma nova centralidade, tendo em conta o Fórum Cultural, recentemente inaugurado, e dar visibilidade à intensa actividade cultural
desenvolvida pela autarquia.
Mas a forte oferta que chegava de Lisboa tornava a tarefa no mínimo difícil.
Só um acontecimento fora de série e com grande qualidade artística poderia
conquistar espaço na programação da Área Metropolitana.
Após contacto com o produtor Paulo Gil, foi sugerida a produção de um festival
de jazz diferente de tudo o que se tinha feito em Portugal até então. Foram os
primeiros passos do SeixalJazz.
Quando em 1996 a Câmara Municipal do Seixal tornou público o programa do
primeiro SeixalJazz, a reacção da crítica foi positiva mas cautelosa.
Até então nunca nenhuma autarquia em Portugal tinha apresentado um festival
tão ambicioso. Do cartaz de estreia faziam parte alguns dos maiores nomes do
jazz mundial: John Abercrombie, Dave Holland, Jack DeJohnette, Steve Coleman, John Scofield, Michael Brecker e os portugueses Laurent Filipe e Carlos
Barretto.
Mas não foi só o ambicioso programa que causou surpresa. O modelo também
foi novidade. No SeixalJazz, cada grupo actuava duas vezes por noite – às 21.30
e às 23.30 horas – um conceito novo nos festivais portugueses e bastante elogiado.
Outro dos atractivos foi o preço dos bilhetes, muito abaixo da tabela, e com
descontos consideráveis para jovens. As actividades paralelas, em que se incluíram exposições, feiras de discos e workshops fizeram com que durante uma
semana o Seixal se tornasse na capital do jazz em Portugal.
Apesar de tudo, persistia uma dúvida: seria possível manter um nível tão elevado nas edições seguintes?
Essa dúvida foi dissipada no final do Verão de 1997, quando a Câmara Municipal apresentou a segunda edição do SeixalJazz. Benny Golson, Bob Nieske,
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Kenny Garret, Bernardo Sasseti, Carlos Martins, Joe Lovano, Billy Kilson e
Larry Coryell formaram um cartaz de luxo. Apenas com dois anos de existência,
o SeixalJazz voltava a surpreender pela positiva. No final desta segunda edição
até os mais cépticos começaram a acreditar que o Seixal se iria impor como uma
referência no panorama dos festivais nacionais.
Em 1998 voltou a apostar-se em nomes consagrados. Chick Corea, John
Mclaughlin, Brad Mehldau, Tomás Pimentel, Danillo Perez, Ravi Coltrane e
Chico Freeman compuseram um dos melhores programas da história do SeixalJazz. Com apenas três anos de existência e experiência, o “jovem” Festival era
aclamado pela crítica e comparado aos melhores festivais da Europa. A partir
de então, em Outubro, o Seixal passou a ser local de passagem obrigatória para
todos os amantes do jazz.
Depois do êxito de 1998 criou-se uma enorme expectativa em relação à edição
de 1999. Tudo levava a crer que seria o ano da consagração. E assim foi. Assistiram aos espectáculos mais de sete mil pessoas, um número impressionante
para um festival que ia na sua quarta edição.
Nesta altura, juntar na mesma semana, no mesmo palco, nomes como Joe
Lovano, Jim Hall, Dave Holland, Cindy Blackman, John Patitucci, Myra Melford e Carlos Bica já não era surpresa para ninguém. Era apenas SeixalJazz.
Em 2000, o Festival tornara-se já uma referência cultural incontornável. Ironicamente foi nesse mesmo ano que perdeu o apoio do Ministério da Cultura.
Numa decisão polémica, o ministro José Sasportes cortou o subsídio estatal,
argumentando com o “excesso de projectos” e as “dificuldades orçamentais”.
Apesar deste revés, a autarquia conseguiu manter a qualidade dos anos anteriores. Em 2000 passaram pelo palco do Fórum Cultural Mark Shim, Stefon
Harris, Santi Debriano, Maria João e Mário Laginha e Paul Motian.
O SeixalJazz 2001 fica marcado pelo início do SeixalJazz Clube (SJC), um espaço localizado na antiga fábrica Mundet, em que se recriou um antigo clube de
jazz. No palco do SJC actuaram mais de uma dezena de músicos portugueses.
Passou a ser um ponto de encontro entre o público do festival.
Dave Douglas, Carla Cook, René Marie, Abraham Burton, Sam Rivers, Tom
Varner, Fredie Hubbard e os guitarristas portugueses Mário Delgado e Nuno
Ferreira, com o projecto Filactera, completaram o programa principal.
Em 2002, e devido às fortes restrições financeiras de que foram alvo as autarquias e à falta de apoio do Estado, a Câmara Municipal teve que fazer uma
opção difícil: manter o festival, baixando a qualidade do programa, ou passar a
fazer o SeixalJazz de dois em dois anos, mantendo a qualidade a que habituou
o seu público. Preferiu-se a segunda hipótese e a sétima edição ficou agendada
para 2003.
Em Outubro de 2003, o jazz regressou ao Seixal. E apesar dos receios de que
o Festival pudesse baixar de qualidade, tal não aconteceu. Jason Moran, Sam
Rivers, Kenny Werner, Ted Nash, The Schulldogs, Andrew Hill e o guitarrista
português Pedro Madaleno foram os cabeças de cartaz de um festival que mais
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uma vez se apresentava acima da média. Importa ainda referir que o SeixalJazz
Clube recebeu nomes consagrados como Carlos Barretto, Mário Delgado,José
Salgueiro, Zé Soares, Massimo Cavalli, Guto Lucena, Filipe Melo, Nelson Cascais e Nuno Ferreira. Um programa paralelo que reuniu na Mundet muito público.
A edição de 2005 do SeixalJazz apostou em nomes menos conhecidos, mas que
a crítica considera como sonantes para o futuro. O Auditório Municipal recebeu,
ao longo de seis noites, a música de Wayne Escoffery Quintet, Quinteto Laurent
Filipe, Kurt Rosenwinkel Quintet, David Binney Sextet, Miguel Zénon Quartet
e Mike Fahn & Mary Ann McSweeney Quintet, enquanto que pelo palco do
Seixal Jazz Clube passaram algumas das melhores formações jazzísticas nacionais.
Entre as iniciativas paralelas, destaque para a exposição CF051Ks, uma mostra
sobre os quatro anos da Editora Clean Feed, o workshop de saxofone realizado
pelo saxofonista e compositor George Garzone, o lançamento do livro Jazz com
fotografias de Rosa Reis e o Jazz Vai à Escola, iniciativa em estreia nesta edição, constituída por sessões pedagógicas de divulgação do jazz nas escolas, nas
quais os alunos puderam aprender e experimentar este estilo musical.
Depois de 2 anos de ausência, o SeixalJazz voltou em força em 2008, com
um programa de referência. O contrabaixista britânico Dave Holland abriu esta
edição, que contou também com a presença de Cindy Blackman Quartet, The
Leaders e Guy Barker Jazz Orchestra. Pelo palco do SeixalJazz Clube passaram
nomes como Marta Hugon Quarteto, Escola Moderna de Jazz do Seixal, Ridd
Quartet, The Electrics, BRP (Inglaterra) eThe Fringe.
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Apoio à imprensa
O apoio aos jornalistas durante o SeixalJazz é feito pelo do Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal.
Tel.: 212 275 717 (dias úteis até às 17.30 horas)
Fax: 212 275 721
E-mail: [email protected]
Os jornalistas que queiram assistir aos espectáculos que decorrem no Auditório
Municipal do Fórum Cultural do Seixal devem pedir a respectiva acreditação
através dos contactos referidos ou preenchendo o formulário online a disponibilizar em www.cm-seixal.pt/seixaljazz/.
Levantamento das acreditações
O levantamento das acreditações é feito na área de apoio à imprensa, localizada
à entrada do Auditório Municipal – Fórum Cultural do Seixal. Depois de se
identificar, o jornalista recebe um cartão que lhe permite o acesso ao Auditório
e que deve ser entregue no final do espectáculo. Cada jornalista recebe um conjunto de materiais informativos e promocionais do festival.
SeixalJazz Clube
A entrada no SeixalJazz Clube não necessita de acreditação. A recolha de imagem dos concertos que decorrem neste espaço só é possível mediante autorização dos artistas. Os repórteres de imagem que queiram acompanhar os concertos neste espaço devem informar a organização, para que possa ser pedida a
autorização prévia.
Disponibilização de fotografias
As fotografias dos concertos podem ser obtidas através do site do SeixalJazz, ou
solicitadas ao Gabinete de Imprensa.
Estão sempre presentes no Fórum Cultural do Seixal elementos do Gabinete de
Imprensa ou da organização, que poderão prestar todo o apoio necessário aos
jornalistas.
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Como Chegar ao Seixaljazz
O concelho do Seixal tem o privilégio de ser um dos municípios ribeirinhos do
Tejo e a ele deve grande parte da sua fisionomia e património naturais.
Os moinhos de maré, as embarcações tradicionais, os núcleos urbanos antigos
e a gastronomia são parte do património existente no Seixal e revelam a sua
importância na história de gerações ligadas ao mar e, mais tarde, às indústrias.
A situação geográfica privilegiada tem contribuído decisivamente para a constituição, desde cedo, de pequenos núcleos populacionais nesta zona. Integra a
Área Metropolitana de Lisboa e estima-se que residam no concelho cerca de
170 mil habitantes.
O Seixal possui ainda uma vasta oferta de eventos e iniciativas que conduzem a
um forte dinamismo social e de elevada expressividade junto da comunidade local.
De carro
De Lisboa
Ponte 25 de Abril → A2 Sul → Saída Fogueteiro/ Seixal
Ponte Vasco da Gama → IC 32 → A2 Sul (sentido Almada/Lisboa) → Saída
Fogueteiro/ Seixal
Do Sul
A2 Sul → Setúbal → A2 Sul → Saída Fogueteiro/ Seixal
De comboio
De Lisboa (22 min.)
Estação de Entrecampos → Estação do Fogueteiro → Autocarro para o Seixal
De Setúbal (29 min.)
Estação de Setúbal → Estação do Fogueteiro → Autocarro para o Seixal
Para conhecer os horários consulte o endereço www.fertagus.pt
De barco
De Lisboa (10 min.)
Terminal Fluvial do Cais do Sodré → Terminal Fluvial do Seixal.
Para conhecer os horários consulte o endereço www.transtejo.pt
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Os Palcos do SeixalJazz
Auditório Municipal
O Auditório Municipal é o palco principal do SeixalJazz e foi inaugurado em
Novembro de 1993. Situado no Fórum Cultural do Seixal, tem capacidade
máxima para 345 espectadores, oferece as melhores condições técnicas para
a realização de espectáculos, colóquios e conferências, sendo considerado um
dos melhores equipamentos do género da Área Metropolitana de Lisboa. Com
uma acústica excelente e dotado de um piano Yamaha de concerto, o Auditório
Municipal proporciona um ambiente perfeito para a música jazz.
As Regras do Auditório
Os repórteres de imagem – fotógrafos e operadores de câmara – podem captar
imagens durante os espectáculos mediante o cumprimento das seguintes normas:
• Respeitar o período estabelecido para captação de imagens;
• Circular pelas áreas indicadas pela organização;
• Não tapar a visibilidade ao público;
• Não utilizar flash;
• Evitar qualquer ruído que possa prejudicar o espectáculo;
• A entrada ou saída da sala durante o espectáculo só é permitida quando acompanhada por um elemento da organização.
A recolha de imagens está sempre condicionada pela autorização dos músicos
e da organização.
Depois do período estabelecido pela organização para a recolha de imagens, os
repórteres de imagem podem guardar o equipamento no exterior e assistir ao
resto do espectáculo.
21, 22, 23 e 24 de Outubro, 21.30 e 23.30 horas
GPS: N 38.6388º | W 9.1027º
SeixalJazz Clube
O SeixalJazz Clube conta com uma programação própria, feita com os melhores
músicos do jazz nacional e nomes emergentes da cena internacional, afirmando-se como um espaço complementar de qualidade. Situado nos Refeitórios da
Antiga Fábrica de Cortiça Mundet, uma das mais importantes unidades fabris da
história do concelho do Seixal com mais de 100 anos de existência, este espaço
inclui um pequeno palco e uma zona para exposições e outras iniciativas, assim
como um serviço de bar a cargo de uma associação juvenil.
21, 22, 23, 24, 29, 30, 31 de Outubro e 5, 6 e 7 de Novembro, das 22 às 2 horas
(entrada livre)
GPS: N 38.6407º | W 9.1055º
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+
Cinema S. Vicente
A 4 de Junho de 1961 era inaugurado o Cinema S. Vicente, uma sala com capacidade para mais de 400 pessoas e por onde passaram os grandes clássicos do
cinema internacional e outros espectáculos. Após um interregno nas suas actividades habituais, a Câmara Municipal do Seixal adquiriu o Cinema S. Vicente
em 1997 com o objectivo de transformar aquela sala num novo espaço, apto a
receber espectáculos de música, teatro, dança ou outras manifestações artísticas.
O Cinema S. Vicente assume-se como um palco de promoção e preservação
da identidade cultural do Seixal e, acima de tudo, um ponto de encontro entre
gerações à volta da fruição cultural.
16 de Outubro, 21.30 horas
GPS: N 38.6251º | W 9.0848º
Galeria de Exposições Augusto Cabrita
Com um programa regular de exposições de escultura, pintura e fotografia, a
Galeria de Exposições Augusto Cabrita, situada no Fórum Cultural do Seixal, é
o principal espaço de exposições do município. O seu nome é uma homenagem
a Augusto Cabrita, um dos grandes nomes da fotografia. Durante o festival é
instalada uma exposição alusiva ao jazz e a galeria transforma-se num espaço
polivalente e de convívio para os espectadores. Na área anexa funcionaram as
Feiras do Disco e do Jazz, bem como um bar de apoio.
17 de Outubro a 29 de Novembro
Segunda-feira, das 10 às 17.30 horas e de terça a sexta-feira, das 10 às 20.30
horas; Sábados, das 14.30 às 20.30 horas
GPS: N 38.6388º | W 9.1027º
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SeixalJazz em Cartaz
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2003
2005
2008
17 out a 1 nov
FÓrum Cultural Do seiXal
antiGos reFeitÓrios Da munDet
www.Cm-seiXal.pt
29 Out
Dave HollanD Quintet
Chris POtter / rObin eubanks / steve nelsOn
Dave hOllanD / nate smith
30 Out
CinDy BlaCkman Quartet
J.D. allen / CarltOn hOlmes
GeOrGe mitChell / CinDy blaCkman
31 Out
tHe leaDers
bObby WatsOn / ChiCO Freeman / ray anDersOn
FreD harris / buster Williams / miChael baker
1 nOv
Guy Barker Jazz
orCHestra
OrGaniZaÇÃO e PrODuÇÃO Geral
PrODuÇÃO artÍstiCa
aPOiOs
sOm Da surPresa,
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