CADERNO DE IMPRENSA
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CADERNO DE IMPRENSA
CADERNO DE IMPRENSA www.cm-seixal.pt gabinete de imprensa e relações públicas setembro 2009 concepção gráfica: sector de apoio gráfico e edições/divisão de comunicação social e relações públicas Índice 3. Introdução 4. O SeixalJazz na internet 6. Programa do Auditório Municipal 7. Os músicos 11. O SeixalJazz Clube 12. Programa do SeixalJazz Clube 13. Os músicos 20. Actividades complementares 24. Historial do SeixalJazz 27. Apoio à imprensa 28. Como chegar ao SeixalJazz 29. Os palcos do SeixalJazz 31. SeixalJazz em cartaz Introdução O Festival Internacional SeixalJazz regressa ao Auditório Municipal e aos Antigos Refeitórios da Mundet, entre 21 de Outubro e 7 de Novembro, para apresentar alguns nomes ilustres da cena jazzística mundial e divulgar figuras emergentes do panorama nacional e internacional. No ano em que se assinala a 10.ª edição do Festival, estão de volta ao Auditório Municipal alguns artistas já conhecidos do público do SeixalJazz. É o caso de Joe Lovano, um dos mais importantes vultos da actualidade no saxofone tenor. O americano sobe ao palco com o quinteto Us Five, no dia 21 de Outubro, dez anos depois do concerto de Grand Slam no mesmo local. Kenny Werner é já um repetente no SeixalJazz e este ano volta para repetir o sucesso das suas actuações. Esta verdadeira força da natureza no piano apresenta-se no dia 22 de Outubro. No dia seguinte, 23 de Outubro, sobe ao palco do Auditório Municipal O George Colligan Trio. O pianista de 39 anos é considerado “um dos segredos mais bem guardados do Jazz” (All About Jazz). No último dia, 24 de Outubro, a Mingus Big Band, também já repetente no SeixalJazz, promete agitar o principal palco do SeixalJazz2009. As duas actuações por artista em cada noite no Auditório Municipal são uma marca distintiva do SeixalJazz e repetem-se este ano, mantendo o carácter único do Festival. Por sua vez, os Antigos Refeitórios da Mundet voltam a oferecer um espaço alternativo com jazz de qualidade e de acesso gratuito. São assim as noites do SeixalJazz Clube, um espaço de convívio por excelência, com música, exposições e serviço de bar. Zé Eduardo Unit, Blake Tartare, Motif, Sten Sandell Trio, Júlio Resende Quarteto e Paula Sousa Quarteto são alguns dos artistas que vão passar por lá. A complementar o programa musical, o SeixalJazz promove diversas exposições, actividades pedagógicas, espaços de venda e workshops que decorrem nos diferentes palcos do Festival. 3 O Site Em http://www.cm-seixal.pt/seixaljazz/, pode conhecer o Festival Internacional SeixalJazz 2009 e também as edições anteriores. O programa, os músicos, as músicas, as notícias, as fotografias e o historial do evento são alguns dos espaços que pode consultar. Estão ainda disponíveis algumas sugestões como onde comer e como chegar ao Seixal. A área de galeria vai estar em destaque durante o período da iniciativa, onde diariamente vão ser disponibilizados os melhores momentos do SeixalJazz 2009. Até ao final do Festival, vão decorrer no site do SeixalJazz alguns passatempos que permitem aos vencedores ganhar entradas duplas e materiais promocionais como mochilas e catálogos. A imprensa tem um lugar reservado neste site, através do qual pode fazer as suas acreditações, conhecer as normas e os critérios definidos para a recolha de imagens, aceder às fotografias, em alta resolução, desta e das anteriores edições do festival e ainda consultar o serviço de clipping. A partir de 1 de Outubro, as entradas para os concertos vão estar disponíveis através da bilheteira online. 4 SeixalJazz no Twitter, Flickr e YouTube Este ano é ainda mais fácil acompanhar de perto tudo o que se passa no SeixalJazz e conhecer em primeira mão todas as novidades, fotografias e vídeos do Festival, através do Twitter, Flickr e YouTube. A utilização destas ferramentas permite conhecer toda a actividade do SeixalJazz ao minuto, a partir de um computador ou de um dispositivo móvel. É possível seguir o SeixalJazz no Twitter e receber informações sobre passatempos, espectáculos e actividades, alertas sobre novos conteúdos disponíveis no site, novas fotografias no Flickr ou vídeos no YouTube. Estes novos canais de comunicação com o público do Festival serão alimentados regularmente com conteúdos exclusivos, como entrevistas, passatempos, vídeos e fotografias dos concertos. www.cm-seixal.pt/seixaljazz twitter.com/seixaljazz flickr.com/photos/seixaljazz www.youtube.com/seixaljazz 5 Auditório Municipal SeixalJazz 2009 21 de Outubro a 7 de Novembro 21 de Outubro (4.ª feira) – 21.30h e 23.30h Joe Lovano Us Five Joe Lovano (saxofones tenor e soprano) James Weidman (piano) Esperanza Spalding (contrabaixo, voz) Otis Brown III (bateria) Francisco Mela (bateria e percussão) 22 de Outubro (5.ª feira) – 21.30h e 23.30h Kenny Werner Quartet Benjamin Koppel (saxofones alto, tenor e soprano) Kenny Werner (piano) Johannes Weidenmuller (contrabaixo) Cindy Blackman (bateria) 23 de Outubro (6.ª feira) – 21.30h e 23.30h GEORGE COLLIGAN TRIO George Colligan (piano) Johannes Weidenmuller (contrabaixo) Rudy Royston (bateria) 24 de Outubro (sábado) – 21.30h e 23.30h Mingus Big Band Tatum Greenblatt (trompete) Greg Gisbert (trompete) Avishai Cohen (trompete) Jason Marshall (saxofone alto) Craig Handy (saxofone alto) Seamus Blake (saxofones tenor e soprano) Wayne Escoffery (saxofones tenor e soprano) Scott Robinson (saxofone barítono) Ku-Umba Frank Lacy (trombone) Conrad Herwig (trombone) Earl Mcintyre (trombone baixo) Kenny Drew Jr. (piano) Boris Kozlov (contrabaixo) Donald Edwards (bateria) 6 OS MÚSICOS Joe Lovano Us Five Este é o nome do novo agrupamento, em quinteto, do saxofonista e compositor JOE LOVANO. Nascido em Cleveland, EUA, em 1952, LOVANO tem uma voz única no saxofone tenor, das mais importantes dos anos 90. Herdeiro de Coleman Hawkins e John Coltrane, soube estabelecer o seu próprio estilo, independentemente de tocar com Woody Herman, Mel Lewis, Paul Motian, Charlie Haden, John Scofield, Elvin Jones ou Dave Holland. Com ele colabora a excelente contrabaixista ESPERANZA SPALDING, jovem instrumentista já conhecida do público português. URL: www. joelovano.com www.myspace.com/joelovanojazz 7 OS MÚSICOS Kenny Werner Quartet Menino prodígio, no piano, com apenas 11 anos, KENNY WERNER é uma força da natureza no jazz dos nossos dias, tanto no plano da improvisação como no da composição. Antigo aluno de duas das mais prestigiadas escolas de jazz dos EUA, o Berklee College of Music, em Boston, e a Manhattan School of Music, é hoje em dia professor de piano nessas escolas mas igualmente na New School of Music (Nova Iorque). Tocou com Charles Mingus, Archie Shepp, Joe Lovano, Ron Carter, Bob Brookmeyer e Dizzy Gillespie, tendo gravado com alguns destes músicos. Natural de Brooklyn, onde nasceu em 1951, KENNY WERNER possui extensa discografia que atesta bem o seu excelente domínio do piano, com solos de uma enorme riqueza harmónica e rítmica. URL: www.kennywernerlive.com 8 GEORGE COLLIGAN GEORGE COLLIGAN, que fará 40 anos no final deste ano, é um pianista americano particularmente dotado que tem acompanhado os mais importantes músicos e cantoras de jazz. Muito imaginativo a improvisar, gosta de repensar melódica e harmonicamente os temas que interpreta, de uma forma quase exaustiva, num fraseado muito intenso. A sua extensa discografia inclui 19 discos gravados em seu nome e mais de 70 como acompanhante de outros músicos, o que num pianista de 39 anos é uma situação bastante invulgar no jazz. O trio é composto por George Colligan (piano), Johannes Weidennmuller (contrabaixo) e Rudy Royston (bateria). Considerado “um dos segredos mais bem guardados do Jazz” (All About Jazz), Collligan já tocou e gravou com Gary Bartz, Benny Golson, Gary Thomas, Steve Coleman, Eddie Henderson, Ralph Peterson, Vanessa Rubin, Steve Wilson, Jane Monheit, Ravi Coltrane, Lenny White, Michael Brecker, Mike Clark, Nicholas Payton, Sheila Jordan, Janis Siegel, Christian McBride, Billy Hart, Charles Fambrough, Mingus Big Band, Mark Turner, Lee Konitz, Jamie Baum, Michal Urbaniak e Stefon Harris, entre outros. www.myspace.com/georgecolligan 9 Mingus Big Band Indiscutivelmente uma das mais brilhantes orquestras de jazz dos EUA, esta é uma orquestra de reportório todo ele com origem no contrabaixista/compositor CHARLES MINGUS. As obras interpretadas no corrente ano resultam de uma combinação inteligente entre reportório descoberto por Sue Mingus, viúva do contrabaixista, nos arquivos do mestre, e temas que se tornaram famosos na discografia de MINGUS, particularmente alguns incluídos nos discos Ah Um, Dinasty e Blues and Roots, todos editados em 1959. A MINGUS BIG BAND, na celebração dos 50 anos daquelas obras, é constituída por músicos “mingusianos” de prestígio e alguns mais jovens que sentem o espírito da música do mestre e dominam essa linguagem tão característica que CHARLES MINGUS soube criar. URL: www.mingusmingusmingus.com 10 SEIXALJAZZ CLUBE Antigos Refeitórios da Mundet Os Antigos Refeitórios da Fábrica Mundet, no Seixal, recebem mais uma vez o SeixalJazz Clube. A partir do dia 21 de Outubro, e até ao dia 7 de Novembro, este espaço de animação e convívio vai receber as actuações de músicos nacionais e estrangeiros, exposições, workshops e serviço de bar. O local perfeito para estar, antes ou depois dos concertos principais do SeixalJazz, num ambiente de convívio, conversa e com muito jazz à mistura. Este espaço está a cargo de uma associação juvenil. A entrada é gratuita. O SeixalJazz Clube funciona nos Antigos Refeitórios da Fábrica de Cortiça Mundet, uma das mais importantes unidades fabris do concelho, que em 2005 comemorou 100 anos. 11 Seixaljazz Clube 21, 22, 23, 24, 29, 30, 31 de Outubro e 5, 6 e 7 de Novembro, das 22h às 2h Antigos Refeitórios da Mundet – Seixal 21 e 22 de Outubro (4.ª e 5.ª feira)–– 23h e 24h Zé Eduardo Unit Zé Eduardo (contrabaixo) Jesus Santandreu (saxofone tenor) Bruno Pedroso (bateria) 23 e 24 de Outubro (6.ª feira e sábado) – 23h e 24h Blake Tartare Michael Blake (saxofone tenor e soprano, clarinete baixo, kalimba) Soren Kjaergaard (piano e efeitos) Jonas Westergaard (contrabaixo) Frands Rifbjerg (bateria) 29 de Outubro (5.ª feira) – 23h e 24h Paula Sousa Quarteto Paula Sousa (piano) Afonso Pais (guitarra) Nelson Cascais (contrabaixo) Luís Candeias (bateria) 30 e 31 de Outubro (6.ª feira e sábado) – 23h e 24h Motif Afle Nymo (saxofones, clarinetes) Axel Dorner (trompete) Havard Wiik (piano) Ole Morten Vagan (contrabaixo) Hakon Mjaset Johansen (bateria) 5 de Novembro (5.ª feira) – 23h e 24h Júlio Resende Quarteto apresentação do CD Assim Falava Jazzatustra, para a editora Clean Feed Júlio Resende (piano) Desidério Lázaro (saxofone tenor e soprano) João Custódio (contrabaixo) Joel Silva (bateria) 6 de Novembro (6.ª feira) – 23h e 24h Sten Sandell Trio Sten Sandell (piano) Johan Berthling (contrabaixo) Paal Nilssen-Love (bateria) 7 de Novembro (sábado) – 23h e 24h Luís Lopes Humanization Quartet Luís Lopes (guitarra) Rodrigo Amado (saxofone tenor) Aaron González (contrabaixo) Stefan González (bateria) 12 Zé Eduardo Unit O espectáculo “a JAZZAR é que a gente se entende” reflecte o trabalho que a Zé Eduardo Unit tem desenvolvido desde 2002, e que consiste na “reinvenção” em linguagem jazz de temas musicais que fazem parte do imaginário colectivo. A base do espectáculo é a série de álbuns A Jazzar, que aguarda a saída do seu terceiro capítulo, com a edição de A Jazzar nos Cartoons. Trata-se de um disco em que o trio apresenta a sua versão muito particular, e sempre bem-humorada, de temas de séries de desenhos animados, como A Abelha Maia, Noddy, Heidi e Dartacão e os Três Moscãoteiros. O primeiro capítulo da série foi A Jazzar no Cinema Português (2002), com versões de temas que fizeram parte de filmes portugueses de todas as épocas, desde Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar, de Pedro Abrunhosa, a Cantiga da Rua, imortalizado por Milú. Dois anos depois, o Zé Eduardo Unit revisitou a obra de José Afonso, no álbum A Jazzar no Zeca, que inclui versões de temas tão marcantes como Grândola Vila Morena, O Que Faz Falta e Traz Outro Amigo Também. Nestes concertos, a Unit interpreta temas de todos estes trabalhos, resgatando temas perdidos no baú da memória. É, certamente, caso para dizer: “in ZEU’s we trust!”. URL: www.myspace.com/unitzeeduardo 13 Blake Tartare De origem canadiana, mas residente em Nova Iorque, Michael Blake tem imposto o seu nome não só devido às capacidades instrumentais que lhe reconhecemos nos saxofones tenor e soprano ou no clarinete baixo, mas também como compositor e arranjador. Combinando a cada passo tradição e inovação, não hesita em incorporar no idioma jazz elementos provenientes de outras músicas. Pertenceu durante mais de uma década aos Lounge Lizards de John Lurie e o seu CD de estreia em nome próprio, Kingdom of Champa (1997), foi produzido por um nome lendário que esteve por trás dos sucessos discográficos de Miles Davis, Teo Macero. Envolvido em grupos como Herbie Nichols Project, Medicine Wheel e Peace Pipe, ganhou igualmente fama como autor de bandas sonoras para o cinema e a televisão ou a tocar com Tricky, Prince Paul e DJ Logic. Os seus Blake Tartare – nesta vinda a Portugal sem o baterista Kresten Osgood, com quem gravou recentemente em duo o álbum Control This e realizou o ano passado uma pequena digressão em Portugal – integram dois nomes fundamentais do jazz dinamarquês, o pianista Soren Kjaergaard e o contrabaixista Jonas Westergaard. Em substituição de Kresten Osgood, vem um dos nomes emergentes do novo jazz nórdico, Frands Rifbjerg , que já tocou ao lado de Clark Terry, Steve Swallow, Carla Bley, Phil Woods, Jon Faddis e Junior Mance. Espera-se um concerto onde a modernidade se acompanha em doses cuidadas de tradição. URL: www.michaelblake.net 14 Paula Sousa Paula Sousa frequentou o Conservatório, passou pela música pop nacional e começou a tocar jazz no princípio do novo milénio. Estudou na Escola do Hot Clube e completou o curso em Jazz Performance na Berklee College of Music em Boston. A sua música denota múltiplas influências para além do jazz. Paula Sousa, pianista e compositora, reúne numa formação standard do jazz contemporâneo, a irreverência do rock com a universalidade da música clássica, dando-lhe um peculiar sabor português. Oferece um reportório de originais, em que a emoção dá lugar a uma liberdade artística honesta, fora dos compromissos estéticos habituais. Uma reciclagem de som luso, que reformula o conceito de importação. URL: www.myspace.com/paulasousa 15 Motif Não é mais um quinteto da Escandinávia que vamos receber. Os membros dos Motif pertencem ou pertenceram a formações de nomeada como Jaga Jazzist, os NCOJ de Bugge Wesseltoft, Atomic e Trondheim Jazzorchestra, o que quer dizer muito quanto ao seu estatuto. Atle Nymo (saxofones, clarinetes), Mathias Eick (trompete) – que nestes concertos será substituído por Axel Dorner – Havard Wiik (piano), Ole Morten Vagan (contrabaixo) e Hakon Mjaset Johansen (bateria) estão entre o melhor que a Europa do Norte tem para nos oferecer. Uma escrita elegante e sofisticada conjuga-se neste projecto com largos espaços deixados à improvisação, e a impactante energia da música não anula a importância que é dada ao detalhe. Com três discos editados e um percurso de 10 anos que os levou já a países menos prováveis de serem incluídos em digressões internacionais de jazz, como a China e o Vietname, os Motif distinguem-se pelo facto de os seus membros terem perfis e percursos muito distintos. Nymo é um músico de sessão habilitado a tocar em qualquer contexto (fê-lo com Pat Metheny e Chick Corea, por exemplo), mas lidera os seus próprios combos, em parceria com instrumentistas do nível de Ingebrigt Haker Flaten e Magnus Broo. Eick é a nova estrela da ECM, depois de firmar o seu nome ao lado de figuras do relevo de Jon Balke e Jacob Young, integrando ainda grupos rock como os Motorpsycho e os Big Bang. Wiik é um pianista muito requisitado (Ken Vandermark convidou-o, por exemplo, para os seus Free Fall), dada a sua extraordinária inventividade e capacidade de surpreender. Vagan tem um notável trajecto de acompanhamentos, indo de Arve Henriksen a Joshua Redman. Johansen está bem implantado na cena noruguesa e já tocou com gigantes como Jan Garbarek. Melhor cobertura da realidade jazzística “lá de cima” não podia haver... 16 Júlio Resende Quarteto Depois do sucesso de Da Alma, vem a confirmação do estatuto a que chegou o jovem pianista Júlio Resende com um novo projecto, Assim Falava Jazzatustra, que conta com as colaborações de João Custódio (contrabaixo), Desidério Lázaro (saxofones tenor e soprano) e Joel Silva (bateria). Em disco com o mesmo nome, também ouvimos o saxofonista alto espanhol Perico Sambeat, o contrabaixista norueguês Ole Morten Vagan e a cantora Manuela Azevedo, esta com percurso feito na pop e, designadamente, nos Clã. O objectivo é descartarem-se de tudo o que possa esconder ou alienar os seus próprios estilos pessoais, na busca da maior autenticidade musical. Por isso mesmo, o reportório tocado pelo quarteto é todo ele constituído por originais. Com uma excepção de peso: uma versão jazzística de um clássico do rock, Shine On Your Crazy Diamond, dos Pink Floyd. Deste quarteto fazem parte alguns dos mais seguros valores da nova geração do Jazz em Portugal. João Custódio cimentou a sua posição como contrabaixista de primeiro plano nos grupos de Carlos Martins e Jorge Moniz, por exemplo. Um claro produto do ensino de jazz ministrado pelo Conservatório de Amesterdão, Lázaro depressa conquistou um lugar próprio entre os mais interessantes saxofonistas portugueses, dada a sua abordagem lírica dos instrumentos que toca. Silva teve formação na ESMAE do Porto e é cada vez mais uma presença regular no circuito dos clubes e dos festivais. Com tal junção de esforços em prol de uma música fresca e inventiva, se bem que sustentada na tradição, só é de esperar o melhor. URL: www. julioresende.com www.myspace.com/julioresende 17 Sten Sandell Trio “Polytonalrytmic totalmusic” é como se pode definir a música do Sten Sandell Trio, ensemble que tem vindo a encantar a Europa desde 1999. A dobrar 10 anos de existência, este trio que inclui dois músicos suecos, Sten Sandell e Johan Berthling , e um noruegês, Paal Nilssen-Love, é justamente reconhecido como um dos mais importantes trios de piano do moderno jazz europeu, responsável por uma abordagem revolucionária desta clássica formação do jazz desde Bill Evans, Paul Bley e Keith Jarrett. A música do trio assenta nos canones da música improvisada europeia mas destaca-se pela sua profundidade e não pelo volume de som. é uma música de detalhe e exploração e um feliz e delicado convívio entre o acústico e a electrónica. Com três discos editados, Standing Wave (Sofa, 2001), Flat Iron (Sofa, 2004) e Oval (Intakt, 2007), o Sten Sandell Trio está longe de esgotar as suas capacidades criativas, é um grupo maduro mas longe de esgotado, prova disso são as gravações com o saxofonista John Butcher, Strokes (Clean Feed, 2007) e The Godforgottens (Clean Feed, 2009) com Magnus Broo no trompete. Sten Sandell, de Estocolmo, colabora habitualmente com os grupos Gush, Mats Gustafsson, Evan Parker e Low Dynamic Orchestra, para além de ser muito solicitado para concertos a solo. A sua forma de tocar é inspirada em Cecil Taylor mas se calhar é ainda mais influenciada pela música contemporânea e compositores como Morton Feldman e John Cage. Toca música improvisada há 25 anos nos maiores festivais desta música em toda a Europa e EUA. Johan Bertling , também de Estocolmo, tornou-se um dos mais importantes contrabaixistas da música improvisada sueca dos últimos anos, onde toca regularmente com Raymond Strid, Fredrik Ljungkvist e David Stackenäs e com os grupos TAPE, LSB, Folke e Göran Kaifes. Influenciado por William Parker, Berthling é um contrabaixista poderoso e muito seguro. Dirige também a editora Häpna. Paal Nilssen-Love, de Oslo, é considerado por muitos o mais importante baterista europeu dos últimos anos e um revolucionário da bateria como há muito não se via. Com pouco mais de trinta anos de idade, Nilssen-Love tem uma carreira ao mais alto nível há mais de 10, tocando e gravando intensamente ao lado de músicos como Frode Gjerstad, Mats Gustafsson, Håkon Kornstad, Joe McPhee e integra os grupos The Thing, School Days, Atomic, 4 Corners. Lendárias são já as suas aparições ao lado do saxofonista Ken Vandermark. URL: www.myspace.com/stensandell 18 Luís Lopes Humanization Quartet A primeira qualidade de um músico que improvisa é a sua capacidade para comunicar com as outras pessoas. A música improvisada começa a acontecer antes mesmo de qualquer nota ser tocada, e um músico que não consegue comunicar com os outros fora do palco ou do estúdio certamente que não conseguirá fazê--lo também num auditório, inserido num colectivo. Essa qualidade encontramo-la nos quatro membros desta formação – interagem uns com os outros com alegria e cometimento, e sabem transmitir essas boas vibrações aos seus ouvintes. Vindo de um background no rock e nos blues – com toda a evidência, o seu “herói” é Jimi Hendrix –, cedo o guitarrista Luís Lopes se interessou pelo jazz aberto e isso quer dizer que nunca quis, simplesmente, interpretar os standards. Em consequência, concebeu o seu trabalho composicional para servir os talentos improvisacionais dos músicos que envolve nos seus projectos e não para os circunscrever em estruturas rígidas e pré-estabelecidas. Lopes é um cultor do desconhecido e enfrenta este com genica e predisposição. Os seus companheiros são o saxofonista Rodrigo Amado, um valor em ascensão na cena internacional do free bop, e a poderosa secção rítmica providenciada pelos irmãos Stefan e Aaron González, filhos do trompetista Dennis González e parceiros deste na banda Yels at Eels. Desta combinação resultam execuções intensas e uma criatividade aventureira. A música tocada pode por vezes atingir níveis de abstraccionismo, mas é sempre groovy e as melodias entram-nos no cérebro para lá se fixarem. URL: www.myspace.com/luislopes09 19 ACTIVIDADES COMPLEMENTARES Adriana Miki (Brasil) Jazz vocal 16 de Outubro (6.ª feira) – 21.30h Adriana Miki (voz), Paulo Barros (piano), Desidério Lázaro (saxofone), Sérgio Crestana (baixo), Joel Silva (bateria) Ingresso: 4,00 € Cinema S. Vicente Aldeia de Paio Pires Actuações de Carlos Barretto: 17 de Outubro (sábado) – 18h – A solo 31 de Outubro (sábado) – 18h – Em duo com António Eustáquio (guitolão) 7 de Novembro (sábado) – 18h – Em trio com Mário Delgado (guitarra) e José Salgueiro (bateria) Galeria de Exposições Augusto Cabrita Fórum Cultural do Seixal Workshops de Piano com Kenny Werner 24 de Outubro (sábado) – 15h SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet O pianista e compositor KENNY WERNER orientará um workshop fora do vulgar, sobre a abordagem física e psíquica do piano, quer para estudantes ou músicos de jazz, quer para estudantes ou músicos das áreas da música clássica e popular, elaborado segundo o método que publicou em DVD e livro, intitulado Effortless Mastery, que já vendeu em todo o mundo quase 100 000 unidades! O workshop tem entrada livre, mediante inscrição prévia e destina-se essencialmente a músicos, alunos das escolas de música e das bandas filarmónicas das colectividades. O Jazz Vai à Escola Sessões pedagógicas de divulgação do jazz com uma componente prática e de experimentação Calendário a definir Escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico do concelho do Seixal Trata-se de um projecto de índole pedagógica que visa a divulgação deste género de música nas suas várias vertentes, desde a sua história às suas influências sociais. Cada sessão compreende uma primeira parte teórica/documental e, após um pequeno intervalo, inicia-se uma sessão prática onde todos os participantes passam a intervenientes, improvisando uma série de ritmos e sons que se vão cruzar, tudo isto acompanhado por dois músicos de jazz. O projecto decorrerá nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico do concelho. 20 Concerto Didáctico pelo Júlio Resende 4 de Novembro (4.ª feira) –– 10h e 15h Auditório Municipal Fórum Cultural do Seixal Quarteto Nestas sessões, os alunos são convidados a vir ao Auditório Municipal do Seixal, a sala onde decorrem os grandes concertos do festival. Aqui terá lugar um concerto comentado de jazz a cargo do Júlio Resende Quarteto, com uma formação constituída por contrabaixo, bateria, piano e instrumentos de sopro. O Júlio Resende Quarteto é constituído por: Júlio Resende (piano), Perico Sambeat (saxofone alto), Ole Morten Vagan (contrabaixo) e Joel Silva (bateria). Projecção de concertos de Jazz 21, 22, 23 e 24 de Outubro – das 21h às 24h Galeria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo Feira do Disco 21, 22, 23 e 24 de Outubro – das 21h às 24h Galeria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo Org.: Editora Trem Azul com o apoio da Câmara Municipal do Seixal Feira do Jazz Ponto de venda de materiais do Festival 21, 22, 23 e 24 de Outubro – das 21h às 24h Galeria de Exposições Augusto Cabrita e Espaço Anexo 21 Exposições Solo Pictórico Pintura e pequenos concertos por Carlos Barretto 17 de Outubro a 29 de Novembro Galeria de Exposições Augusto Cabrita Fórum Cultural do Seixal Exposição sobre Ben Webster (1909-1973) 21, 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Outubro, 5, 6 e 7 de Novembro - das 22h às 2h SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet Exposição com 12 painéis, textos e fotografias alusivas à obra do saxofonista Ben Webster e postos de escuta individuais da sua discografia mais representativa. Ben Webster (1909 – 1973) à semelhança de Charlie Parker é também originário de Kansas City, capital dos noctívagos de intermináveis jam sessions. É considerado um dos três grandes saxofonistas do swing, ao lado de Lester Young e Coleman Hawkins. A partir de 1964 passa a viver na Europa, na Dinamarca. Cartazes do Portugal Jazz 2007 Exposição de Design Gráfico 21, 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Outubro, 5, 6 e 7 de Novembro - das 22h às 2h SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet Exposição de Fotografia de Grande Formato – Portugal Jazz Retrospectiva de Portugal Jazz 2007 por Hélio Gomes 21, 22, 23, 24, 29, 30 e 31 de Outubro, 5, 6 e 7 de Novembro - das 22h às 2h SeixalJazz Clube – Antigos Refeitórios da Mundet 22 INICIATIVAS FNAC Apresentação do Festival Internacional SeixalJazz 2009 na FNAC Almada 10 de Outubro (sábado) – 17h Fórum FNAC Almada Nesta sessão de apresentação, poderá conhecer o programa completo da edição deste ano e assistir a uma pequena actuação da Escola Moderna de Jazz do Seixal. Apresentação do Festival Internacional SeixalJazz 2009 na FNAC Chiado 16 de Outubro (6.ª feira) – 18.30h Fórum FNAC Chiado Nesta sessão de apresentação, poderá conhecer o programa completo da edição deste ano e assistir a uma pequena actuação a cargo de uma formação de jazz. Ciclo de Concertos de Jazz (projecção de vídeos) Datas a definir Fórum FNAC Almada 23 Historial do Seixaljazz O Seixal assume-se hoje como um concelho que aposta num programa cultural de qualidade. O SeixalJazz é um dos exemplos. Actualmente, este evento é uma referência incontornável no panorama nacional de festivais e encontros desta área da música, apresentando um elevado padrão de qualidade e um modelo totalmente inovador que já cativou um público próprio e procura agora não só mantê-lo, como também atrair apreciadores de outras áreas musicais. O SeixalJazz conta este ano com a sua 10.ª edição, que decorre entre 21 de Outubro e 7 de Novembro, no Fórum Cultural do Seixal e nos Antigos Refeitórios da Mundet, como vem sendo habitual. Em meados da década de 90, a Câmara Municipal do Seixal decidiu apostar numa iniciativa que colocasse o concelho no roteiro cultural da Área Metropolitana de Lisboa e que a médio prazo se pudesse tornar uma referência no país. O objectivo era claro: criar uma nova centralidade, tendo em conta o Fórum Cultural, recentemente inaugurado, e dar visibilidade à intensa actividade cultural desenvolvida pela autarquia. Mas a forte oferta que chegava de Lisboa tornava a tarefa no mínimo difícil. Só um acontecimento fora de série e com grande qualidade artística poderia conquistar espaço na programação da Área Metropolitana. Após contacto com o produtor Paulo Gil, foi sugerida a produção de um festival de jazz diferente de tudo o que se tinha feito em Portugal até então. Foram os primeiros passos do SeixalJazz. Quando em 1996 a Câmara Municipal do Seixal tornou público o programa do primeiro SeixalJazz, a reacção da crítica foi positiva mas cautelosa. Até então nunca nenhuma autarquia em Portugal tinha apresentado um festival tão ambicioso. Do cartaz de estreia faziam parte alguns dos maiores nomes do jazz mundial: John Abercrombie, Dave Holland, Jack DeJohnette, Steve Coleman, John Scofield, Michael Brecker e os portugueses Laurent Filipe e Carlos Barretto. Mas não foi só o ambicioso programa que causou surpresa. O modelo também foi novidade. No SeixalJazz, cada grupo actuava duas vezes por noite – às 21.30 e às 23.30 horas – um conceito novo nos festivais portugueses e bastante elogiado. Outro dos atractivos foi o preço dos bilhetes, muito abaixo da tabela, e com descontos consideráveis para jovens. As actividades paralelas, em que se incluíram exposições, feiras de discos e workshops fizeram com que durante uma semana o Seixal se tornasse na capital do jazz em Portugal. Apesar de tudo, persistia uma dúvida: seria possível manter um nível tão elevado nas edições seguintes? Essa dúvida foi dissipada no final do Verão de 1997, quando a Câmara Municipal apresentou a segunda edição do SeixalJazz. Benny Golson, Bob Nieske, 24 Kenny Garret, Bernardo Sasseti, Carlos Martins, Joe Lovano, Billy Kilson e Larry Coryell formaram um cartaz de luxo. Apenas com dois anos de existência, o SeixalJazz voltava a surpreender pela positiva. No final desta segunda edição até os mais cépticos começaram a acreditar que o Seixal se iria impor como uma referência no panorama dos festivais nacionais. Em 1998 voltou a apostar-se em nomes consagrados. Chick Corea, John Mclaughlin, Brad Mehldau, Tomás Pimentel, Danillo Perez, Ravi Coltrane e Chico Freeman compuseram um dos melhores programas da história do SeixalJazz. Com apenas três anos de existência e experiência, o “jovem” Festival era aclamado pela crítica e comparado aos melhores festivais da Europa. A partir de então, em Outubro, o Seixal passou a ser local de passagem obrigatória para todos os amantes do jazz. Depois do êxito de 1998 criou-se uma enorme expectativa em relação à edição de 1999. Tudo levava a crer que seria o ano da consagração. E assim foi. Assistiram aos espectáculos mais de sete mil pessoas, um número impressionante para um festival que ia na sua quarta edição. Nesta altura, juntar na mesma semana, no mesmo palco, nomes como Joe Lovano, Jim Hall, Dave Holland, Cindy Blackman, John Patitucci, Myra Melford e Carlos Bica já não era surpresa para ninguém. Era apenas SeixalJazz. Em 2000, o Festival tornara-se já uma referência cultural incontornável. Ironicamente foi nesse mesmo ano que perdeu o apoio do Ministério da Cultura. Numa decisão polémica, o ministro José Sasportes cortou o subsídio estatal, argumentando com o “excesso de projectos” e as “dificuldades orçamentais”. Apesar deste revés, a autarquia conseguiu manter a qualidade dos anos anteriores. Em 2000 passaram pelo palco do Fórum Cultural Mark Shim, Stefon Harris, Santi Debriano, Maria João e Mário Laginha e Paul Motian. O SeixalJazz 2001 fica marcado pelo início do SeixalJazz Clube (SJC), um espaço localizado na antiga fábrica Mundet, em que se recriou um antigo clube de jazz. No palco do SJC actuaram mais de uma dezena de músicos portugueses. Passou a ser um ponto de encontro entre o público do festival. Dave Douglas, Carla Cook, René Marie, Abraham Burton, Sam Rivers, Tom Varner, Fredie Hubbard e os guitarristas portugueses Mário Delgado e Nuno Ferreira, com o projecto Filactera, completaram o programa principal. Em 2002, e devido às fortes restrições financeiras de que foram alvo as autarquias e à falta de apoio do Estado, a Câmara Municipal teve que fazer uma opção difícil: manter o festival, baixando a qualidade do programa, ou passar a fazer o SeixalJazz de dois em dois anos, mantendo a qualidade a que habituou o seu público. Preferiu-se a segunda hipótese e a sétima edição ficou agendada para 2003. Em Outubro de 2003, o jazz regressou ao Seixal. E apesar dos receios de que o Festival pudesse baixar de qualidade, tal não aconteceu. Jason Moran, Sam Rivers, Kenny Werner, Ted Nash, The Schulldogs, Andrew Hill e o guitarrista português Pedro Madaleno foram os cabeças de cartaz de um festival que mais 25 uma vez se apresentava acima da média. Importa ainda referir que o SeixalJazz Clube recebeu nomes consagrados como Carlos Barretto, Mário Delgado,José Salgueiro, Zé Soares, Massimo Cavalli, Guto Lucena, Filipe Melo, Nelson Cascais e Nuno Ferreira. Um programa paralelo que reuniu na Mundet muito público. A edição de 2005 do SeixalJazz apostou em nomes menos conhecidos, mas que a crítica considera como sonantes para o futuro. O Auditório Municipal recebeu, ao longo de seis noites, a música de Wayne Escoffery Quintet, Quinteto Laurent Filipe, Kurt Rosenwinkel Quintet, David Binney Sextet, Miguel Zénon Quartet e Mike Fahn & Mary Ann McSweeney Quintet, enquanto que pelo palco do Seixal Jazz Clube passaram algumas das melhores formações jazzísticas nacionais. Entre as iniciativas paralelas, destaque para a exposição CF051Ks, uma mostra sobre os quatro anos da Editora Clean Feed, o workshop de saxofone realizado pelo saxofonista e compositor George Garzone, o lançamento do livro Jazz com fotografias de Rosa Reis e o Jazz Vai à Escola, iniciativa em estreia nesta edição, constituída por sessões pedagógicas de divulgação do jazz nas escolas, nas quais os alunos puderam aprender e experimentar este estilo musical. Depois de 2 anos de ausência, o SeixalJazz voltou em força em 2008, com um programa de referência. O contrabaixista britânico Dave Holland abriu esta edição, que contou também com a presença de Cindy Blackman Quartet, The Leaders e Guy Barker Jazz Orchestra. Pelo palco do SeixalJazz Clube passaram nomes como Marta Hugon Quarteto, Escola Moderna de Jazz do Seixal, Ridd Quartet, The Electrics, BRP (Inglaterra) eThe Fringe. 26 Apoio à imprensa O apoio aos jornalistas durante o SeixalJazz é feito pelo do Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal. Tel.: 212 275 717 (dias úteis até às 17.30 horas) Fax: 212 275 721 E-mail: [email protected] Os jornalistas que queiram assistir aos espectáculos que decorrem no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal devem pedir a respectiva acreditação através dos contactos referidos ou preenchendo o formulário online a disponibilizar em www.cm-seixal.pt/seixaljazz/. Levantamento das acreditações O levantamento das acreditações é feito na área de apoio à imprensa, localizada à entrada do Auditório Municipal – Fórum Cultural do Seixal. Depois de se identificar, o jornalista recebe um cartão que lhe permite o acesso ao Auditório e que deve ser entregue no final do espectáculo. Cada jornalista recebe um conjunto de materiais informativos e promocionais do festival. SeixalJazz Clube A entrada no SeixalJazz Clube não necessita de acreditação. A recolha de imagem dos concertos que decorrem neste espaço só é possível mediante autorização dos artistas. Os repórteres de imagem que queiram acompanhar os concertos neste espaço devem informar a organização, para que possa ser pedida a autorização prévia. Disponibilização de fotografias As fotografias dos concertos podem ser obtidas através do site do SeixalJazz, ou solicitadas ao Gabinete de Imprensa. Estão sempre presentes no Fórum Cultural do Seixal elementos do Gabinete de Imprensa ou da organização, que poderão prestar todo o apoio necessário aos jornalistas. 27 Como Chegar ao Seixaljazz O concelho do Seixal tem o privilégio de ser um dos municípios ribeirinhos do Tejo e a ele deve grande parte da sua fisionomia e património naturais. Os moinhos de maré, as embarcações tradicionais, os núcleos urbanos antigos e a gastronomia são parte do património existente no Seixal e revelam a sua importância na história de gerações ligadas ao mar e, mais tarde, às indústrias. A situação geográfica privilegiada tem contribuído decisivamente para a constituição, desde cedo, de pequenos núcleos populacionais nesta zona. Integra a Área Metropolitana de Lisboa e estima-se que residam no concelho cerca de 170 mil habitantes. O Seixal possui ainda uma vasta oferta de eventos e iniciativas que conduzem a um forte dinamismo social e de elevada expressividade junto da comunidade local. De carro De Lisboa Ponte 25 de Abril → A2 Sul → Saída Fogueteiro/ Seixal Ponte Vasco da Gama → IC 32 → A2 Sul (sentido Almada/Lisboa) → Saída Fogueteiro/ Seixal Do Sul A2 Sul → Setúbal → A2 Sul → Saída Fogueteiro/ Seixal De comboio De Lisboa (22 min.) Estação de Entrecampos → Estação do Fogueteiro → Autocarro para o Seixal De Setúbal (29 min.) Estação de Setúbal → Estação do Fogueteiro → Autocarro para o Seixal Para conhecer os horários consulte o endereço www.fertagus.pt De barco De Lisboa (10 min.) Terminal Fluvial do Cais do Sodré → Terminal Fluvial do Seixal. Para conhecer os horários consulte o endereço www.transtejo.pt 28 Os Palcos do SeixalJazz Auditório Municipal O Auditório Municipal é o palco principal do SeixalJazz e foi inaugurado em Novembro de 1993. Situado no Fórum Cultural do Seixal, tem capacidade máxima para 345 espectadores, oferece as melhores condições técnicas para a realização de espectáculos, colóquios e conferências, sendo considerado um dos melhores equipamentos do género da Área Metropolitana de Lisboa. Com uma acústica excelente e dotado de um piano Yamaha de concerto, o Auditório Municipal proporciona um ambiente perfeito para a música jazz. As Regras do Auditório Os repórteres de imagem – fotógrafos e operadores de câmara – podem captar imagens durante os espectáculos mediante o cumprimento das seguintes normas: • Respeitar o período estabelecido para captação de imagens; • Circular pelas áreas indicadas pela organização; • Não tapar a visibilidade ao público; • Não utilizar flash; • Evitar qualquer ruído que possa prejudicar o espectáculo; • A entrada ou saída da sala durante o espectáculo só é permitida quando acompanhada por um elemento da organização. A recolha de imagens está sempre condicionada pela autorização dos músicos e da organização. Depois do período estabelecido pela organização para a recolha de imagens, os repórteres de imagem podem guardar o equipamento no exterior e assistir ao resto do espectáculo. 21, 22, 23 e 24 de Outubro, 21.30 e 23.30 horas GPS: N 38.6388º | W 9.1027º SeixalJazz Clube O SeixalJazz Clube conta com uma programação própria, feita com os melhores músicos do jazz nacional e nomes emergentes da cena internacional, afirmando-se como um espaço complementar de qualidade. Situado nos Refeitórios da Antiga Fábrica de Cortiça Mundet, uma das mais importantes unidades fabris da história do concelho do Seixal com mais de 100 anos de existência, este espaço inclui um pequeno palco e uma zona para exposições e outras iniciativas, assim como um serviço de bar a cargo de uma associação juvenil. 21, 22, 23, 24, 29, 30, 31 de Outubro e 5, 6 e 7 de Novembro, das 22 às 2 horas (entrada livre) GPS: N 38.6407º | W 9.1055º 29 + Cinema S. Vicente A 4 de Junho de 1961 era inaugurado o Cinema S. Vicente, uma sala com capacidade para mais de 400 pessoas e por onde passaram os grandes clássicos do cinema internacional e outros espectáculos. Após um interregno nas suas actividades habituais, a Câmara Municipal do Seixal adquiriu o Cinema S. Vicente em 1997 com o objectivo de transformar aquela sala num novo espaço, apto a receber espectáculos de música, teatro, dança ou outras manifestações artísticas. O Cinema S. Vicente assume-se como um palco de promoção e preservação da identidade cultural do Seixal e, acima de tudo, um ponto de encontro entre gerações à volta da fruição cultural. 16 de Outubro, 21.30 horas GPS: N 38.6251º | W 9.0848º Galeria de Exposições Augusto Cabrita Com um programa regular de exposições de escultura, pintura e fotografia, a Galeria de Exposições Augusto Cabrita, situada no Fórum Cultural do Seixal, é o principal espaço de exposições do município. O seu nome é uma homenagem a Augusto Cabrita, um dos grandes nomes da fotografia. Durante o festival é instalada uma exposição alusiva ao jazz e a galeria transforma-se num espaço polivalente e de convívio para os espectadores. Na área anexa funcionaram as Feiras do Disco e do Jazz, bem como um bar de apoio. 17 de Outubro a 29 de Novembro Segunda-feira, das 10 às 17.30 horas e de terça a sexta-feira, das 10 às 20.30 horas; Sábados, das 14.30 às 20.30 horas GPS: N 38.6388º | W 9.1027º 30 SeixalJazz em Cartaz 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2003 2005 2008 17 out a 1 nov FÓrum Cultural Do seiXal antiGos reFeitÓrios Da munDet www.Cm-seiXal.pt 29 Out Dave HollanD Quintet Chris POtter / rObin eubanks / steve nelsOn Dave hOllanD / nate smith 30 Out CinDy BlaCkman Quartet J.D. allen / CarltOn hOlmes GeOrGe mitChell / CinDy blaCkman 31 Out tHe leaDers bObby WatsOn / ChiCO Freeman / ray anDersOn FreD harris / buster Williams / miChael baker 1 nOv Guy Barker Jazz orCHestra OrGaniZaÇÃO e PrODuÇÃO Geral PrODuÇÃO artÍstiCa aPOiOs sOm Da surPresa, lDa. CARTAZ 50X70.indd 1 8/7/08 1:50:20 AM 31
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