0 - 2 - FOLHA DE ROSTO - PSB
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PRODUTO 04 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DEZEMBRO/2013 Administração 2009 – 2012 Custódio de Mattos Prefeitura de Juiz de Fora Alexandre Augusto Carneiro Agência de Gestão Ambiental de Juiz de Fora – Agenda JF André Luiz Zuchi da Conceição Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico - SPDE Cecília Maria Rabelo Geraldo Subsecretaria de Planejamento do Território/SPDE Anselmo Fernandes da Silva Departamento Municipal de Limpeza Urbana – Demlurb Cláudio Horta Mendes Companhia de Saneamento Municipal – Cesama Jefferson Rodrigues Júnior Secretaria de Obras – SO Maria Helena Leal Castro Secretaria de Saúde – SS Administração 2013 – 2016 Bruno Siqueira Prefeitura de Juiz de Fora Amaury Couri Secretaria de Obras – SO André Borges de Souza Companhia de Saneamento Municipal – Cesama Andre Luis Zatorre Medeiros Departamento Municipal de Limpeza Urbana – Demlurb Elisabeth Jucá e Mello Jacometti Secretaria de Planejamento e Gestão - Seplag JF Alvaro Henriques Giannini Subsecretaria de Planejamento do Território / Seplag JF José Laerte da Silva Barbosa Secretaria de Saúde – SS Luís Cláudio Santos Secretaria de Meio Ambiente – SMA GRUPO DE TRABALHO EXECUTIVO (Portaria 7.891 / 2012) Christiane Panissoli Travassos Arquiteta e Urbanista (SO) Clóvis de Andrade Ligeiro Engenheiro Civil / Sanitarista (SO) Cristiane Nasser do Valle Assistente Social (Seplag JF) Eloiza Helena Lopes Corrêa Assistente Social (SO) Gisele Pereira Teixeira Engenheira Civil (Demlurb) Heber de Souza Lima – Coordenador Engenheiro Civil (Seplag JF) Ilza Conceição Maurício Engenheira Civil (SMA) Marco Aurélio Miguel Silva Engenheiro Civil (Demlurb) Mário de Araújo Porto Filho Engenheiro Civil (Cesama) Marta Juciara de Assis Pereira Delmonte Bióloga (SS) Ricardo Stahlschimidt Pinto Silva Engenheiro Civil (Cesama) William Gonçalves Ribeiro de Castro Engenheiro Civil (Seplag JF) CONSULTORIA Cláudio von Sperling Engenheiro Civil / Sanitarista Alberto Rocha Salazar Engenheiro Civil / Sanitarista Eliane Silva Ferreira Almeida Socióloga/Geógrafa Tiago Lages von Sperling Engenheiro Civil / Sanitarista Cláudia Márcia Veiga da Matta Engenheira Civil / Sanitarista Rodolfo Guimarães Filho Engenheiro Civil Frederico Mesquita Felippe Turismólogo Jacqueline Wasner Machado Engenheira Civil / Sanitarista PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................... 16 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................... 17 1.2 METODOLOGIA DE TRABALHO .................................................................................... 19 PLANO DE AÇÕES RESUMO ................................................................................... 21 2 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................ 22 2.2 AÇÕES PARA O PSB/JF ................................................................................................. 22 PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES IMEDIATAS - PAI................................................. 37 3 3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................ 38 3.2 PI01 - PROJETO DE ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA ...... 39 3.2.1 AÇÕES PERTINENTES À MELHORIA DA HABITAÇÃO ....................................................... 41 3.2.2 PROGRAMAS PROPOSTOS PELO PMH............................................................................. 43 3.2.3 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PMH E APLICADAS PARA O PSB/JF..................... 44 3.3 PI02 - PROJETO DE MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA.......................... 46 3.3.1 PROGRAMAS PLURIANUAIS ENVOLVENDO A QUALIDADE DA ÁGUA .............................. 50 3.3.2 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF OBJETIVANDO A QUALIDADE DA ÁGUA.. 52 3.4 PI03 - PROJETO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DA DRENAGEM URBANA .............................................................................................. 52 3.4.1 PROGRAMAS PLURIANUAIS LIGADOS À DRENAGEM PLUVIAL ........................................ 53 3.4.2 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF OBJETIVANDO A INSTITUCIONALIZAÇÃO E O GERENCIAMENTO DA DRENAGEM URBANA ................................................................. 53 3.5 PI04 - PROJETO DE REDUÇÃO DE RISCOS E PASSIVOS PARA A DRENAGEM URBANA .............................................................................................. 56 3.6 PI05 - PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ................................................................... 59 3.6.1 PROGRAMAS PLURIANUAIS LIGADOS À RECUPERAÇÃO DE RCCS ................................ 60 3.6.2 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF OBJETIVANDO O ATENDIMENTO ÀS AÇÕES PREVISTAS NO PIGRCC ................................................................................................. 61 4 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 3.7 PI06 - PROJETO DE MELHORIA DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO .............. 62 3.7.1 PLANO DIRETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA ÁREA URBANA DE JUIZ DE FORA (1996) ............................................................................................................................. 62 3.7.2 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO (2002) .................................. 64 3.7.3 PROGRAMAS PLURIANUAIS LIGADOS AO ESGOTAMENTO SANITÁRIO 3.7.4 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....... 67 4 PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DO PLANO .......................................................... 68 ........................... 66 4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................ 69 4.2 PROGRAMAS PROPOSTOS PARA O PSB/JF ................................................................... 70 4.2.1 PROGRAMA 1– PROGRAMA DE MELHORIA ORGANIZACIONAL E GERENCIAL - PROMOG . 74 4.2.1.1 PROJETO 01 – Planejamento Institucional do Saneamento Básico ............................ 74 4.2.1.2 PROJETO 02 – Educação Ambiental e Mobilização Social ........................................ 77 4.2.1.3 PROJETO 03 – Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços ..................................................................................................................... 80 4.2.2 PROGRAMA 2 – GESTÃO DAS ÁGUAS - PRÓ-ÁGUAS ....................................................... 82 4.2.2.1 PROJETO 04 – Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água ..................... 82 4.2.2.2 PROJETO 05 – Redução de Perdas e Controle dos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água ............................................................................................ 88 4.2.3 PROGRAMA 3 – GESTÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO- PRÓ-ESGOTOS .................... 93 4.2.3.1 PROJETO 06 – Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário ....................... 93 4.2.4 PROGRAMA 4 – GESTÃO DA DRENAGEM URBANA – PRÓ-DRENAGEM ........................ 98 4.2.4.1 PROJETO 07 – Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário ....................... 98 4.2.4.2 PROJETO 08 - Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas ...... 104 4.2.5 PROGRAMA 5 – GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - PRÓ-RESÍDUOS ............................. 106 4.2.5.1 PROJETO 09 – Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos ..................................................................................................................... 106 4.2.5.2 PROJETO 10 – Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos .................................. 110 5 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 5 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA ........................................ 115 5.1 CENÁRIOS ECONÔMICO-FINANCEIROS ..................................................................... 116 5.1.1 CONTEXTO GERAL ....................................................................................................... 116 5.1.2 OS CENÁRIOS DO PLANSAB ....................................................................................... 116 5.2 ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DOS SERVIÇOS LOCAIS ........................................ 117 5.2.1 A IMPLICAÇÃO DOS CENÁRIOS DO PLANSAB NO CONTEXTO LOCAL ......................... 117 5.2.2 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................ 118 5.2.3 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................. 132 5.2.4 SUSTENTABILIDADE CONJUNTA DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO ...................................................................................................................................... 144 5.2.5 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................................................................... 148 5.2.6 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................................................................................................... 160 6 GLOSSÁRIO DE INFORMAÇÕES ......................................................................... 171 7 PLANILHA SÍNTESE/CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO ...................... 179 7.1 PLANILHA SUMÁRIO ..................................................................................................... 180 7.2 PLANILHA SÍNTESE DAS AÇÕES .................................................................................... 181 7.3 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO .............................................................................. 188 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 202 6 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 7 LISTA DE SIGLAS AAB – Adutora de Água Bruta ABAR – Associação Brasileira de Agências de Regulação AEIA – Área de Especial Interesse Ambiental AEIS – Área de Especial Interesse Social AGEVAP – Agência da Bacia do Rio Paraíba do Sul ANA – Agência Nacional de Águas ANIP – Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos APARES – Associação dos Catadores de Papel e Resíduos Ltda. APP – Área de Preservação Permanente ARES-PCJ - Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias do Piracicaba, Jundiaí e Capivari ARSAE – Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais ASCAJUF – Associação Municipal dos Catadores de Materiais Recicláveis e Reaproveitáveis Juiz de Fora BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CDI – Companhia de Distritos Industriais CEIVAP – Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais CERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos CESAMA – Companhia de Saneamento Municipal CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CMRR - Centro Mineiro de Referência em Resíduos CNARH – Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental CPS/UFJF – Centro de Pesquisas Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora CRAS - Centro de Referência de Assistência Social CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social CT – Coletor Tronco CTR – Central de Tratamento de Resíduos DATASUS – Departamento de Informática do SUS DEAU – Departamento de Automação PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DEMC - Departamento de Macromedição e Cadastro Técnico DEME - Departamento de Manutenção Eletromecânica DEMLURB - Departamento Municipal de Limpeza Urbana DEOS - Departamento de Operação do Sistema DETA - Departamento de Tratamento de Água DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento DOMA - Departamento de Obras e Manutenção de Redes DVEA - Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental EEAB – Estação Elevatória de Água Bruta EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ETA – Estação de Tratamento de Água ETE – Estação de Tratamento de Esgotos FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos FJP – Fundação João Pinheiro FMH – Fundo Municipal de Habitação FUNASA – Fundação Nacional de Saúde GT – Grupo Técnico HBB – Programa Habitar Brasil HIS – Habitação de Interação Social HMP – Habitação de Mercado Popular IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IGAM – Instituto Mineiro de Gestão de Águas INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia IT – Interceptor LUOS – Lei de Uso e Ocupação do Solo MS – Ministério da Saúde OMS – Organização Mundial da Saúde PAC – Plano de Aceleração do Crescimento PDDU – Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano PD/JF-ZN – Plano de Drenagem de Juiz de Fora para a Zona Norte PEA – População Economicamente Ativa PEV - Ponto de Entrega Voluntária PET – Polietileno PIB – Produto Interno Bruto 8 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PIGRCC – Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil PLANASA – Plano Nacional de Saneamento PLANSAB – Plano Nacional de Saneamento Básico PMH - Plano Municipal de Habitação PMRR - Plano Municipal de Redução de Riscos de Juiz de Fora PNSB – Plano Nacional de Saneamento Básico PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PSA – Plano de Segurança da Água PSB/ JF – Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora PPA – Plano Plurianual SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SAU – Secretaria de Atividades Urbanas SEPLAG – Secretaria de Planejamento e Gestão SIG – Sistema de Informação Geográfica SISÁGUA – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano SISHIDRO – Setor de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a Zona Norte de Juiz de Fora SIM – SB/JF – Sistema de Informações Municipais de Juiz de Fora SMDC – Subsecretaria de Defesa Civil SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNSA – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SUS – Sistema Único de Saúde TR – Termo de Referência UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora URPV – Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes de RCC VIGIÁGUA – Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano WHO – World Health Organization 9 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 – Sequência metodológica Figura 3.1 – Classificação das AEIS Figura 3.2 – SISAGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Figura 3.3 - Sistema da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Figura 3.4 - Módulos de divisão do VIGIÁGUA Figura 3.5 - – Posicionamento de URPVs em Juiz de Fora previstas no PIGRCC Figura 3.6 - Alternativas de esgotamento propostas no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de Juiz de Fora (1996) Figura 3.7 – Alternativas de esgotamento contempladas no Estudo de Concepção (2002) Figura 3.8 - Alternativa 7 considerada mais viável para o esgotamento de Juiz de Fora Figura 4.1 – Prazos estabelecidos para o PSB/JF Figura 4.2 – Programas e Projetos estabelecidos para o PSB/JF Figura 4.3 - Hipóteses de variação dos cenários Figura 4.4 - Prazos para o PDU-ZN Figura 4.5 - Programas de trabalho desenvolvidos para o PDU-ZN Figura 4.6 – Visão sistêmica das perdas de água Figura 4.7 - Ações propostas para a ampliação da coleta seletiva em Juiz de Fora Figura 5.1 – Cenários Macroeconômicos - PLANSAB PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 11 LISTA DE QUADROS Quadro 2.1 – Programas para o PSB/JF Quadro 2.2 – Ações institucionais do PSB/JF Quadro 2.3 – Critérios gerais para a utilização de indicadores Quadro 2.4 – Principais atributos dos indicadores Quadro 2.5 – Principais sistemas de indicadores de saneamento existentes no Brasil Quadro 2.6 - Indicadores utilizados pelo SNIS para os serviços de água e esgotos Quadro 2.7 – Indicadores utilizados pelo SNIS para o manejo de resíduos sólidos urbanos Quadro 2.8 – Indicadores selecionados para o PSB/JF Quadro 2.9 – Metas para o saneamento nos horizontes de planejamento Quadro 3.1 – Projeto 01 de ações imediatas propostas pelo PMH e definidas para o PSB/JF Quadro 3.2 – Projeto 02 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a qualidade da água Quadro 3.3 – Projeto 03 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a drenagem urbana e manejo de água pluvial Quadro 3.4 – Projeto 04 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF p/ a red. de riscos e passivos p/ a drenagem urbana Quadro 3.5 – Projeto 05 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a situação dos RCCs Quadro 3.6 - Projeto 06 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a situação do esgotamento sanitário Quadro 4.1 – Programas e projetos propostos para o PSB/JF Quadro 4.2 – Projeto 01 – Ações - PSB/JF Quadro 4.3 – Projeto 02 – Ações - PSB/JF Quadro 4.4 – Projeto 03 – Ações - PSB/JF Quadro 4.5 – Projeto 04 – Ações - PSB/JF Quadro 4.6 – Estimativa das causas das perdas de água em Juiz de Fora Quadro 4.7 - Projeto 05 – Ações - PSB/JF Quadro 4.8 – Sistemas de Esgotamento - PSB/JF Quadro 4.9 – Projeto 06 – Ações - PSB/JF Quadro 4.10 – Projeto 07 – Ações - PSB/JF Quadro 4.11 – Projeto 08 – Ações - PSB/JF Quadro 4.12 – Projeto 09 – Ações - PSB/JF Quadro 4.13 – Projeto 10 – Ações - PSB/JF Quadro 5.1 – Cenário de redução de despesa indireta Quadro 5.2 – Cenário de redução de despesa direta Quadro 5.3 – Cenário de revisão (aumento) tarifária Quadro 5.4– Cenário de redução de despesa indireta Quadro 5.5 – Cenário de revisão (aumento) tarifária PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 12 LISTA DE TABELAS Tabela 3.1 – Áreas hierarquizadas para PUL Tabela 5.1 - Composição do investimento de água + esgoto – 1995 a 2011 - em milhões de R$ Tabela 5.2 - Indicador de receita – Água Tabela 5.3 - Indicadores de despesa direta – Água Tabela 5.4 – Indicadores de despesa– INDIRETA - Água Tabela 5.5 – Indicadores de despesa - DIRETA + INDIRETA - ÁGUA Tabela 5.6 - Perfil do serviço da dívida (SD) – Água Tabela 5.7 - Parcelas remanescentes da dívida em R$ – Água Tabela 5.8 – Receita Operacional – Água – Alternativa com revisão tarifária Tabela 5.9 – Despesa Operacional – Água – Alternativa com Redução de Despesas Tabela 5.10 – Parâmetros de investimento – Água Tabela 5.11 – Ampliação da produção de água – Cesama 2014-2017 (Atendimento de final de plano) Tabela 5.12 – Universalização - Água – Cesama 2014-2017 Tabela 5.13 – Otimização do sistema - Água – Cesama 2014-2017 Tabela 5.14 – Obras futuras de água – Cesama 2018-2028 (Atendimento até final de plano) Tabela 5.15 – Projeção de investimentos – Água – Cenário 1 – Totalmente Oneroso – Alternativa de Investimentos Postergados Tabela 5.16 – Projeção de investimentos – Água – Cenário 2 – Parte Não Oneroso – Alternativa de Investimentos Postergados Tabela 5.17 – Indicadores de receita - Esgotos Tabela 5.18 – Despesas Diretas - Esgoto Tabela 5.19 – Indicador de despesa INDIRETA - Esgoto Tabela 5.20 – Indicadores de despesa - DIRETA + INDIRETA - ESGOTO Tabela 5.21 – Perfil do serviço da dívida (SD) - Esgotos Tabela 5.22 – Parcelas remanescentes da dívida em R$ - Esgotos Tabela 5.23 - Receita operacional – Esgotos – Alternativa com Revisão Tarifária Tabela 5.24 - Despesa operacional – Esgotos – Alternativa com Redução de Despesas Tabela 5.25 – Parâmetros de investimento – Esgotos Tabela 5.26 – Implantação e Ampliação do tratamento de esgotos Cesama 2014-2017 (90% de cobertura) Tabela 5.27 – Implantação de interceptores e elevatórias de esgotos Cesama 2014-2017 - (90% de cobertura) Tabela 5.28 – Universalização – Esgotos Cesama 2014-2017 Tabela 5.29 - Projeção de investimentos - ESGOTO - Cenário 1 - Todo oneroso - ALTERNATIVA DE INVESTIMENTOS POSTERGADOS Tabela 5.30 - Projeção de investimentos - ESGOTO - Cenário 2 - Parte NÃO oneroso - ALTERNATIVA DE INVESTIMENTOS POSTERGADOS PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 13 Tabela 5.31 - Demonstrativo de resultado - ÁGUA+ESGOTO - ALTERNATIVA DE REDUÇÃO DE DESPESA E AUMENTO TARIFÁRIO Tabela 5.32 - Fluxo de caixa descontado - ÁGUA+ESGOTO - Cenário 1 - Investimento todo oneroso ALTERNATIVA DE EFICIÊNCIA Tabela 5.33 - Fluxo de caixa descontado - ÁGUA+ESGOTO - Cenário 1 - Investimento parte não oneroso ALTERNATIVA DE EFICIÊNCIA Tabela 5.34 – Indicador de receita – Resíduos Sólidos Tabela 5.35 – Indicadores de despesas operacionais – Resíduos Sólidos Tabela 5.36 – Receita operacional – Resíduos Sólidos – Cenário 1 – Repasse atual Tabela 5.37 – Receita operacional – Resíduos Sólidos – Cenário 2 – Com taxa adicional Tabela 5.38 – Despesa operacional – Resíduos Sólidos Tabela 5.39 – Demonstrativo de resultados – Resíduos Sólidos – Cenário 1 – Repasse atual Tabela 5.40 – Demonstrativo de resultados – Resíduos Sólidos – Cenário 2 – Com taxa adicional Tabela 5.41 – Investimento para coleta seletiva – Resíduos sólidos Tabela 5.42 – Projeção de investimentos – Resíduos sólidos – Cenário 1 – Totalmente oneroso Tabela 5.43 – Projeção de investimentos – Resíduos sólidos – Cenário 2 – Parte não oneroso Tabela 5.44 – Fluxo de caixa descontado – Resíduos sólidos – Cenário1/1 – Investimento oneroso/receita com repasse atual Tabela 5.45 – Fluxo de caixa descontado – Resíduos sólidos – Cenário2/1 – Investimento parte não oneroso/receita com repasse atual Tabela 5.46 – Fluxo de caixa descontado – Resíduos sólidos – Cenário 1/2 – Investimento oneroso/receita com taxa adicional Tabela 5.47 – Receita específica – Drenagem Tabela 5.48 – Despesa operacional – Drenagem Tabela 5.49 – Receita Operacional – Drenagem Tabela 5.50 – Despesa Operacional – Drenagem Tabela 5.51 – Demonstrativo de resultado – Drenagem Tabela 5.52 – Indicadores de extensão de vias e galerias de microdrenagem Tabela 5.53 – Extensão de rede de microdrenagem Tabela 5.54 – Custo unitário de drenagem Tabela 5.55 – Intervenções de macrodrenagem Tabela 5.56 – Projeção de investimentos – Drenagem – Cenário 1 – Oneroso Tabela 5.57– Projeção de investimentos – Drenagem – Cenário 1 – Parte não oneroso Tabela 5.58 – Fluxo de caixa descontado – Drenagem – Cenário 1 – Totalmente oneroso Tabela 5.59 – Fluxo de caixa descontado – Drenagem – Cenário 2 – Investimento parte não oneroso PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 14 APRESENTAÇÃO O presente documento intitulado PRODUTO 04 – Programas, Projetos e Ações, é parte integrante do Contrato celebrado entre o Município de Juiz de Fora, através da Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG e a empresa ESSE Engenharia e Consultoria Ltda., para elaboração do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – PSB/JF. O Plano de Saneamento de Juiz de Fora – PSB/JF, em seu produto final será composto por 08 (oito) produtos, a saber: Produto 01 – Planejamento do processo de elaboração do Plano; Produto 02 – Diagnóstico da situação do saneamento básico; Produto 03 – Prognóstico e Alternativas Para a Universalização, Diretrizes, Objetivos e Metas; Produto 04 – Programas, projetos e ações; Produto 05 – Ações para emergências e contingências; Produto 06 – Termo de Referência para a elaboração do Sistema de Informações Municipal; Produto 07 – Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática; Produto 08 – Relatório Final do Plano – Documento Síntese. Especificamente neste documento estão sendo apresentados os detalhamentos dos Programas, Projetos e Ações, englobando os quatro elementos componentes a saber: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Este Produto tem como estrutura principal o documento denominado “Termo de Referência” fornecido pela Prefeitura de Juiz de Fora e visa atender principalmente a Legislação de Saneamento sustentada na Lei nº11.445 de 2007. Tendo como norte essa premissa, os textos apresentados neste documento procuram formular estratégias para alcançar diretrizes, objetivos e metas definidas para o Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora, abordando os seguintes aspectos: planejamento; prestação de serviços; regulação; fiscalização; controle social; assistência técnica quando necessário; promoção da gestão associada via convênio de cooperação ou consórcio intermunicipal, com desempenho de uma ou mais funções. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 15 O planejamento dos serviços, cenários e metas a serem atingidos foram pautados pelas leis federais, estaduais e municipais pertinentes, bem como o conteúdo constante do Produto 02 - Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico e de Seus Impactos nas Condições de Vida da População elaborado anteriormente, onde foram apresentados os serviços prestados pelo Município no que tange ao tema saneamento básico, envolvendo a logística empregada pelos Prestadores dos Serviços na oferta de seus produtos, além dos equipamentos de trabalho por elas utilizados quando do desenvolvimento desses Serviços. Ao longo desse estudo foram listados também os problemas existentes na Cidade, visualizados nas visitas técnicas realizadas pela consultoria responsável pela elaboração do PSB/JF, na sede e nos distritos pertencentes ao Município, e que comprometem a qualidade dos serviços prestados para a população. Além dos trabalhos técnicos desenvolvidos naquela fase, foram adotados mecanismos de participação popular, através de workshops, pré-conferências e conferência, com o intuito de mobilizar a população, conscientizando-a quanto à importância desses trabalhos, e incentivando-a a colaborar com o processo de elaboração do Plano de Saneamento do Município de Juiz de Fora, buscando atingir a meta principal da Lei nº11.445 de 2007, que é a promoção da universalização do saneamento com qualidade, equidade e continuidade. Este trabalho promovido junto à população através de seus representantes agiu de forma investigativa, na busca pela realidade vivida pelas pessoas e seus problemas diante dos serviços de saneamento prestados ou ausentes. O Prognóstico, objeto do Produto 3, teve como objetivo analisar as situações levantadas no capítulo anterior (Produto 02 - Diagnóstico), e trabalhar alternativas para a melhoria dos serviços existentes, ou mesmo da necessidade de implantação de serviços que porventura não existam em determinadas localidades do Município. Ressaltando nesta fase, que o objetivo maior do Plano de Saneamento Básico é o de buscar a melhoria das condições sanitárias nas zonas rural e urbana, elaborando cenários para um horizonte de 20 anos, conforme Termo de Referência, analisando-os e possibilitando a sua implantação pelo órgão público e seus concessionários. O presente produto apresentará o estudo de programas, projetos e ações que se mostram necessários na busca pelos objetivos e metas traçados no Prognóstico. De acordo com o Termo de Referência deste PSB/JF, estes deverão ser “compatíveis com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento e as formas de acompanhamento, de avaliação e de integração entre si e com outros programas e projetos de setores afins”. É importante salientar que as ações do plano serão subdivididas em duas etapas vislumbrando ações imediatas e outra vislumbrando ações de curto, médio e longo prazo. PRODUTO 04 ITEM 01 INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 1.1 17 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Neste item é feita uma descrição dos Programas, Projetos e Ações necessários ao cumprimento de cada meta estabelecida no Plano de Metas, com seus objetivos explícitos, a indicação temporal, recursos necessários, fonte de recursos, cronograma e o(s) seu(s) responsável(is) direto(s). De modo a melhor definir e conceituar os termos utilizados neste produto apresenta-se um Glossário de Informações ao final do trabalho. No entanto, faz-se necessário conceituar as palavras chave deste estudo, ou seja, o que vem a ser Plano, Programa, Projeto e Ação, de forma a orientar o leitor na linha de raciocínio utilizada pela equipe técnica. De acordo com o dicionário Aurélio Buarque de Holanda (2013), os termos Plano, Programa, Projeto e Ação possuem diferenças baseadas em temporalidade e abrangência, mas principalmente, hierarquia. Assim, de acordo com esta última diferença, de forma simplista pode-se concluir que o Plano é um planejamento abrangente, está na base, englobando os Programas que por sua vez afunilam os planos, ao se referir às áreas restritas de atuação. Já os Projetos referem-se a como serão executadas as atividades relativas aos Planos e Programas, a partir das ações previamente definidas e em conformidade com sua especificidade, ou seja: Plano Programa Projeto • “Conjunto de métodos e medida para execução de um empreendimento”. (Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, 2013) •“Os planos são as diretrizes mais amplas, onde podemos encontrar os princípios e finalidades para a ação, deve trazer como orientação fundamental: a ideologia que embasará os programas e os projetos."(BARBOSA, 2013) •“Exposição sumária dos objetivos de um indivíduo, partido político, etc.”(Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, 2013) •É um planejamento um pouco mais específico, que inclui objetivo e metas concretas, estratégias e políticas de programas abrangência e responsabilidades. O programa é o elo entre o planejamento e o orçamento.(elaborarprojeto, 2012) •“Plano Interno”.(Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, 2013) •É um empreendimento claramente planejado e delimitado pelos seus objetivos, suas atividades, sua abrangência temporal e financeira, seus beneficiários diretos e indiretos. Constitui o nível mais específico do planejamento. O projeto, apesar de considerar os mesmos elementos de um programa, possui um nível bem maior de detalhamento. (elaborarprojeto, 2012) Ação: É o instrumento de realização de planos, programas e projetos do qual resultam bens ou serviços. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 18 No presente estudo o termo “Plano” refere-se ao PSB/JF. Dentro dele são apresentados os Programas que direcionarão as ações voltadas à implementação dos Projetos já existentes e os propostos para esse Plano, com o objetivo de melhoria da qualidade dos serviços de saneamento básico do Município. De acordo com o Manual de Planejamento e Orçamento publicado pelo Governo do Distrito Federal (2013), entende-se por PROGRAMA: “instrumento de organização da ação governamental, com vistas ao enfrentamento de um problema e à concretização dos objetivos pretendidos. É mensurado por indicadores e resulta do reconhecimento de carências, demandas sociais e econômicas e de oportunidades. Articula um conjunto coerente de ações, necessárias e suficientes para enfrentar o problema, de modo a superar ou evitar as causas identificadas, como também aproveitar as oportunidades existentes.”(SEPLAN, 2013) A mesma fonte define como sendo PROJETO: “instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um PROGRAMA, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento de uma AÇÃO.” Define também o que vem a ser AÇÃO: “operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um PROGRAMA.” Portanto, a partir das metas definidas anteriormente por este PSB/JF, são propostos Programas divididos em três eixos principais a saber: Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora Programas •Organizacional e gerencial; •Gestão das águas (Abastecimento de água, Esgotamento sanitário e drenagem urbana); •Gestão dos resíduos sólidos. Projetos existentes e propostos a serem implementados PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 19 A estratificação dos programas em eixos principais passa a ser interessante para se ter uma visão das ações a serem realizadas em cada componente do saneamento básico e, ainda, as institucionais, consideradas ações estruturantes para o cumprimento das demais. Após a estimativa de investimentos ter-se-ão então custos relativos a cada programa proposto e, consequentemente, a cada eixo principal do saneamento. Deve-se destacar que a implementação dos programas não deverá ser um impeditivo para o investimento em ações e situações emergenciais e contingenciais. De posse das ações necessárias para a universalização dos serviços, serão quantificados os investimentos necessários para a efetivação dos programas, traduzidos em um cronograma financeiro dos aportes ao longo de 20 anos (horizonte do PSB/JF). Os investimentos a serem apresentados neste estudo seguem a lógica dos cinco programas principais acima descritos, ou seja, investimentos no setor institucional, no abastecimento de água, esgotamento sanitário, em drenagem urbana e manejo de águas pluviais e, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. 1.2 METODOLOGIA DE TRABALHO O presente estudo “Programas, Projetos e Ações”, se calca no ato de, a partir das alternativas definidas no Produto 3 – Prognóstico e Alternativas para a Universalização, Diretrizes, Objetivos e Metas, planejar e construir ações necessárias a serem implementadas ao longo do horizonte de estudo. A metodologia de trabalho utilizada neste Produto foi subdividida em três itens principais, a saber: PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 20 Figura 1.1 – Sequência metodológica Metas e objetivos para o aos quatro componentes do saneamento básico Programação de Ações Imediatas Obras e ações necessárias para os quatro componentes do saneamento básico Programas Propostos 1 – Melhoria organizacional e gerencial 2 – Gestão do abastecimento de águas Cenários e investimentos necessários para o abastecimento de água 3- Gestão do esgotamento sanitário Análise de Planos Existentes voltados ao Saneamento Urbano e de Planos Plurianuais pertinentes (2014-2017) 4 - Gestão da drenagem urbana 5 – Melhoria da gestão dos resíduos sólidos Projetos Propostos para o PSB/JF: 01 - Planejamento Institucional do Saneamento Básico Cenários e investimentos necessários para a limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos 02 - Educação Ambiental e Mobilização Social 03 - Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços Definição das ações imediatas Cenários e investimentos necessários para o esgotamento sanitário 04 - Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água 05 – Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios Cenários e investimentos necessários para a drenagem urbana e manejo de águas pluviais 06 - Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário Item 3 Programação de ações imediatas 07 - Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais 08 - Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas 09 - Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos 10 - Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Ações Propostas Item 4 Programação das ações do plano Curto, Médio e Longo Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Item 5 Estudo de sustentabilidade econômico-financeira PRODUTO 04 ITEM 02 PLANO DE AÇÕES RESUMO PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 2.1 22 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Tendo como premissa que a universalização dos serviços de saneamento básico, definida pela Lei nº11.445 de 2007, é o principal objetivo para a prestação dos serviços no Município de Juiz de Fora, foram estabelecidas ações, objetivos e/ou metas para cada um dos itens pertencentes ao saneamento básico e elencadas no Item 08 do Produto 03 – Prognóstico. Ressalta-se que essas ações, objetivos e/ou metas foram definidas em conformidade com os objetivos, parâmetros e prazos previamente determinados no referido produto. Da mesma forma como citado naquele produto, convém enfatizar que para se ter um serviço de qualidade, as ações de regulação definidas para cada componente deverão buscar, antes de mais nada, a satisfação e proteção do usuário sem, no entanto, deixar de lado normas de sustentabilidade econômica na prestação desses serviços. Além disso, é importante fazer com que o público em geral participe dos processos de implantação e melhorias nos serviços, uma vez que é a população quem vai vivenciar as mudanças pretendidas pelo poder público. Essa participação pode acontecer sob a forma de fiscalização por meio de ouvidorias existentes no próprio ambiente do prestador, como também através dos entes de regulação. A regulação serve para a proposição de serviços de qualidade voltados para a satisfação do indivíduo que paga para ter esses serviços. A prestação de serviços que deve ser realizada mediante cobrança de taxas, tarifas e preços públicos, fazendo com que esses serviços sejam contínuos e de qualidade. Além disso, a transparência nessa prestação tem que ser encarada como primordial quando do atendimento à população, buscando, através de atividades de mobilização social, a participação efetiva da sociedade. Estimular canais de atendimento de forma mais próxima onde o público possa externar as suas considerações e angústias, bem como debates e oficinas com a participação da população, e atividades voltadas às informações quanto as ações futuras do poder público e suas concessionárias, promovem, no final das contas, o sossego e a tranquilidade dos habitantes do Município que se sentem protegidos e honrados. Assim posto, tem-se que a valorização do retorno aos usuários do que se é pago em impostos e tributos, que são cobrados pelos serviços executados, deve ser a busca primordial para que a população se sinta valorizada, fortalecida e atendida. É nesse caminho que o PSB/JF deve seguir, buscando e propondo soluções por meio de programas onde a satisfação e a qualidade da participação da sociedade sejam itens básicos e constantes. 2.2 AÇÕES PARA O PSB/JF A partir dos objetivos propostos, apresentou-se um conjunto de ações estabelecidas em função dos dados obtidos no Prognóstico, agrupando-as em dois grupos, como se vê na sequência: 23 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Quadro 2.1 – Programas para o PSB/JF AÇÕES DESCRIÇÃO Institucionais As ações institucionais são aquelas que definem as seguintes atividades: a regularização dos contratos nos termos da Lei, a implantação do sistema municipal de planejamento e informações dos serviços, da regulação, da fiscalização e do controle social. Quantitativas, qualitativas e de eficiência operacional dos serviços Para este conjunto de ações são apresentados indicadores que buscam definir, dentre diversos aspectos, aqueles parâmetros operacionais de relevância para os usuários dos serviços. Dentre as quantitativas, destacam-se as seguintes: a cobertura universalizada de todos os serviços, a quantidade ofertada de água, a redução das perdas, a redução de áreas de risco, ampliação dos sistemas de macro e microdrenagem, a diminuição da taxa de impermeabilização dos lotes, a cobertura por coleta normal e seletiva, a redução do volume de resíduos a serem aterrados. As qualitativas retratam os aspectos relativos à qualidade de atendimento aos usuários, qualidade da água distribuída, do efluente tratado e da eficiência da cobertura da coleta de resíduos sólidos em todos os bairros e distritos. Por fim, as de eficiência operacional que relacionam-se à manutenção adequada das instalações como a quantidade de extravasamentos de esgotos, otimização operacional, como modernização das redes, setorização, cadastramento da macro e microdrenagem para operacionalização do sistema, entre outros aspectos. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Ressalta-se que as ações a serem implementadas são importantes para a regulação dos serviços, onde se busca atingir objetivos específicos a serem desenvolvidos no presente produto. Para a agenda institucional definiu-se como principais ações institucionais, as apresentadas no quadro a seguir: Quadro 2.2 – Ações institucionais do PSB/JF ATIVIDADE AÇÃO PRAZO Planejamento Implantação do sistema municipal de planejamento e informações dos serviços de saneamento. Curto Prazo (2014-2017) Regulação e Fiscalização Definição do ente de regulação dos serviços de saneamento, podendo ser municipal ou autarquia de âmbito municipal na perspectiva de atuação regional ou consórcio intermunicipal ou ampliação do convênio da ARSAE para regulação não apenas dos serviços de água e esgoto, mas também do componente resíduos sólidos e drenagem (se possível). Definição de serviços de ouvidoria para o controle social por parte da população dos serviços prestados. Curto Prazo (2014-2017) 24 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Cont./ ATIVIDADE AÇÃO Prestação Instituição de um órgão independente de administração indireta, como é o caso do Demlurb, por exemplo, voltado às ações de execução, planejamento, manutenção, execução de obras e projetos voltados à melhoria do sistema de drenagem pluvial no Município, bem como de fiscalização desses serviços. Ressalta-se que a manutenção desse órgão deverá acontecer por meio de tributos cobrados de forma a ser estipulada pelo titular dos serviços. PRAZO Curto Prazo (2014-2017) Implantação de uma taxa para o serviço de drenagem pluvial, de forma a promover a melhoria, manutenção e fiscalização do sistema. Reestruturação do órgão operacional de limpeza urbana do Município Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Visão geral sobre o uso de indicadores: Retornando um pouco no tempo para se ter uma noção do histórico que permeia o uso de indicadores na sistemática de avaliação da eficiência gerencial e operacional dos serviços executados pelas companhias estaduais de saneamento básico, tem-se que ao longo da vigência do Planasa foi instituído um sistema de avaliação de desempenho dos serviços com base em indicadores normalizados. As operadoras emitiam anualmente relatórios de desempenho que tinham como finalidade informar sobre a conformidade de cada prestador em relação às metas de eficiência assumidas. Os relatórios produzidos na época tiveram um efeito de segunda ordem, hoje mais importante do que sua finalidade principal, que foi a formação de uma base organizada de indicadores de desempenho para o setor. Os relatórios eram agrupados e divulgados nos Catálogos Brasileiros de Engenharia Sanitária e Ambiental, os CABES, entre os anos de 1977 e 1995. Mais tarde, os indicadores consolidados nos relatórios evoluíram para o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, o SNIS. Para a avaliação dos serviços de saneamento faz-se necessário o uso de indicadores que são definidos como sendo uma “medida quantitativa da eficiência e eficácia de uma entidade gestora relativamente a aspectos específicos da atividade desenvolvida” (ALEGRE et al, 2008). Portanto, os indicadores a serem utilizados na avaliação dos serviços de saneamento devem estar baseados nos critérios gerais apresentados no quadro a seguir: PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 25 Quadro 2.3 – Critérios gerais para a utilização de indicadores - Devem ser adequados para representar apenas os aspectos relevantes do desempenho da prestadora de serviço. Assim, o número total de indicadores do sistema deve ser o estritamente necessário, evitando-se a inclusão de aspectos não essenciais. - Deve existir a possibilidade de comparação com critérios legais e/ou outros requisitos existentes ou a definir. - Devem, sempre que possível, ser aplicáveis a prestadoras de serviços com diferentes características, dimensões e graus de desenvolvimento. - Devem permitir a identificação antecipada de problemas e situações de emergência. - Devem possibilitar uma determinação fácil e rápida, permitindo que o seu valor seja facilmente atualizado. - Deve ser levado em consideração o público-alvo que utilizará os resultados dos indicadores. - Devem originar resultados verificáveis. Fonte: VON SPERLING, 2012. O próximo quadro destaca os principais atributos que os indicadores deverão apresentar de forma a se mostrarem eficientes no momento da avaliação/fiscalização dos serviços de saneamento básico. Quadro 2.4 – Principais atributos dos indicadores - Avaliar objetivamente e sistematicamente a prestação dos serviços. - Subsidiar estratégias para estimular a expansão e a modernização da infraestrutura, de modo a buscar a sua universalização e a melhoria dos padrões de qualidade. - Diminuir a assimetria de informações e incrementar a transparência das ações do prestador de serviços públicos e da agência reguladora. - Subsidiar o acompanhamento e a verificação do cumprimento dos contratos de concessão ou contratos de programa. - Aumentar a eficiência e a eficácia da atividade de regulação. Fonte: VON SPERLING, 2012. As principais informações sobre o setor do saneamento básico, em âmbito nacional, são apresentadas sob a forma de indicadores pelo SNIS. Além desse sistema, existem outros no país que utilizam indicadores para os serviços de saneamento, assim como apresentado no quadro a seguir. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 26 Quadro 2.5 – Principais sistemas de indicadores de saneamento existentes no Brasil Sistema Objetivo SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades Recolher e publicar anualmente informações dos operadores de todo o país, sob a forma de um estudo comparativo situacional do setor. ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regulação Promover a mútua colaboração entre as associadas e os poderes públicos, na busca do aprimoramento da atividade regulatória em todo o Brasil. PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE Coletar e divulgar informações sobre a gestão municipal do saneamento, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário e o manejo das águas pluviais e dos resíduos sólidos. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. No caso específico do SNIS tem-se um banco de dados administrado na esfera federal que contém informações de caráter operacional, gerencial, financeiro e de qualidade sobre a prestação de serviços de água e de esgotos e sobre os serviços de limpeza urbana. No caso dos serviços de água e esgotos, os dados são atualizados anualmente para uma amostra de prestadores de serviços no Brasil, desde o ano base de 1995. Deve-se atentar que existe uma prevalência de informações relacionadas ao serviço de abastecimento de água, em função da clara tendência à priorização da implementação desses serviços na época do Planasa. Em relação aos serviços de manejo de resíduos sólidos, os dados também são atualizados anualmente para uma amostra de municípios brasileiros, contendo dados desde 2002. Os dados para o SNIS são fornecidos voluntariamente pelos próprios prestadores dos serviços e sofrem análise de consistência, contudo não são auditados. As informações coletadas são divulgadas no Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos e no Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos. A partir dessas informações são calculados os indicadores. Os quadros a seguir apresentam os indicadores dos serviços de água, esgotos e limpeza urbana utilizados pelo SNIS. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 27 Quadro 2.6 – Indicadores utilizados pelo SNIS para os serviços de água e esgotos Código I002 I003 I004 I005 I006 I007 I008 I012 I018 I019 I026 I027 I029 I030 I031 I032 I033 I034 I035 I036 I037 I038 I039 I040 I041 I042 I045 I048 I054 I060 I101 I102 Indicador (unidade) Indicadores Econômicos, Financeiros e Administrativos Índice de produtividade: economias ativas por pessoal próprio (econ./empregado) Despesa total com os serviços por m³ faturado (R$/m³) Tarifa média praticada (água + esgoto) (R$/m³) Tarifa média de água (R$/m³) Tarifa média de esgoto (R$/m³) Incidência de desp. de pessoal e de serv. de terc. nas despesas totais com os serviços (%) Despesa média anual por empregado (R$/empregado) Indicador de desempenho financeiro (%) Quantidade equivalente de pessoal total (empregados) Índice de produtividade: economias ativas por pessoal total (econ./empregado) Despesa de exploração por m³ (R$/m³) Despesa de exploração por economia ((R$/ano)/econ.)) Índice de evasão de receitas (%) Margem da despesa de exploração (%) Margem da despesa com pessoal próprio (%) Margem da despesa com pessoal próprio total (equivalente) (%) Margem do serviço da dívida (%) Margem das outras despesas de exploração (%) Participação da despesa com pessoal próprio nas despesas de exploração (%) Participação da despesa com pessoal total (equivalente) nas despesas de exploração (%) Participação da despesa com energia elétrica nas despesas de exploração (%) Participação da despesa com produtos químicos nas despesas de exploração (%) Participação das outras despesas nas despesas de exploração (%) Participação da receita operacional direta de água na receita operacional total (%) Participação da receita operacional direta de esgoto na receita operacional total (%) Participação da receita operacional indireta na receita operacional total (%) Índice de produtividade: empregados próprios por mil ligações de água (empregados/mil lig.) Índice de produtividade: empreg. próprios por mil ligações (AG e ES) (empregados/mil lig.) Dias de faturamento comprometidos com contas a receber (dias) Índice de despesa por consumo de energia elétrica no sistema (R$/kWh) Indicador de suficiência de caixa (%) Índice de produtividade de pessoal total (lig./empregado) Serviço AG + ES AG + ES AG + ES AG ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG ES AG + ES AG AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES 28 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES /Cont. Código I001 I009 I010 I011 I013 I014 I017 I020 I022 I023 I025 I028 I043 I044 I049 I050 I051 I052 I053 I055 I057 I058 I015 I016 I021 I024 I046 I047 I056 I059 Indicador (unidade) Indicadores Operacionais - Água Densidade de economias de água por ligação (economia/ligação) Índice de hidrometração (%) Índice de micromedição relativo ao volume disponibilizado (%) Índice de macromedição (%) Índice de perdas de faturamento (%) Consumo micromedido por economia (m³/mês)/economia) Consumo de água faturado por economia (m³/mês)/economia) Extensão de rede de água por ligação (m/ligação) Consumo médio per capita de água (L/hab x dia) Índice de atendimento urbano de água (%) Volume de água disponibilizado por economia (m³/mês)/economia) Índice de faturamento de água (%) Participação das economias residenciais de água no total das economias de água (%) Índice de micromedição relativo ao consumo (%) Índice de perdas na distribuição (%) Índice bruto de perdas lineares (m³/(dia x km) Índice de perdas por ligação (L/dia)/ligação) Índice de consumo de água (%) Consumo médio de água por economia (m³/mês)/economia) Índice de atendimento total de água (%) Índice de fluoretação de água (%) Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água (kWh/m³) Indicadores Operacionais - Esgoto Índice de coleta de esgotos (%) Índice de tratamento de esgoto (%) Extensão da rede de esgoto por ligação (m/ligação) Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos municípios com água (%) Índice de esgoto tratado referido à água consumida (%) Índice de atendimento urbano de esgoto referido aos municípios atendidos com esgoto (%) Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água (%) Índice de consumo de energia elétrica em sistemas de esgotamento sanitário (kWh/m³) Serviço AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG AG ES ES ES ES ES ES ES ES 29 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES /Cont. Código I061 I062 I063 I064 I065 I066 I067 I068 I069 Indicador (unidade) Indicadores de Balanço Liquidez corrente (-) Liquidez geral (-) Grau de endividamento (-) Margem operacional com depreciação (%) Margem líquida com depreciação (%) Retorno sobre o patrimônio líquido (%) Composição de exigibilidades (%) Margem operacional sem depreciação (%) Margem líquida sem depreciação (%) Indicadores de Qualidade I071 Economias atingidas por paralisações (economia/paralisação) I072 Duração média das paralisações (horas/paralisação) I073 Economias atingidas por intermitências (economia/interrupção) I074 Duração média das intermitências (horas/intermitências) I075 Incidência das análises de cloro residual fora do padrão (%) I076 Incidência das análises de turbidez fora do padrão (%) I077 Duração média dos reparos de extravasamentos de esgotos (horas/extravasamento) I079 Índice de conformidade da quantidade de amostras - cloro residual (%) I080 Índice de conformidade da quantidade de amostras - turbidez (%) I082 Extravasamentos de esgotos por extensão de rede (extravasamento/km) I083 Duração média dos serviços executados (hora/serviço) I084 Incidência das análises de coliformes totais fora do padrão (%) I085 Índice de conformidade da quantidade de amostras - coliformes totais (%) Fonte: SNIS, 2013. Serviço AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG + ES AG AG AG AG AG AG ES AG AG ES AG + ES AG AG Quadro 2.7 – Indicadores utilizados pelo SNIS para o manejo de resíduos sólidos urbanos Código I001 I002 I003 I004 I005 I006 I007 I008 I010 Indicador (unidade) Indicadores Gerais Taxa de empregados por habitante urbano (empregados/1000hab.) Despesa por empregado (R$/empregado) Incidência de despesas com RSU na prefeitura (%) Incidência de despesas com empresas contratadas (%) Autossuficiência financeira (%) Despesas per capita com RSU (R$/habitante) Incidência de empregados próprios (%) Incidência de empreg. de empr. contrat. no total de empreg. no manejo (%) Incidência de empreg. admin. no total de empreg no manejo (%) 30 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES / Cont. Código I016 I017 I018 I019 I021 I022 I023 I024 I025 I026 I027 Indicador (unidade) Indicadores sobre Coleta de Resíduos Taxa de cobertura da coleta (%) Taxa de terceirização da coleta (%) Produtividade média de coletores e motorista (kg/empregado x dia) Taxa de motoristas e coletores por habitante urbano (empregados/1000hab.) Massa coletada per capita ((habitante urbano) (kg/(hab.x dia)) Massa RDO coletada per capita ((habitante atendido) (kg/(hab.x dia)) Custo unitário da coleta (kg/tonelada) Incidência do custo da coleta no custo total do manejo (%) Incidência de empregada coleta no total de empregados no manejo (%) Relação: quantidade RCC coletada pela Pref. p/quant. total RDO e RPU (%) Relação: quantidades coletadas de RPU por RDO (%) I041 I042 I043 I044 I045 I046 I047 Indicadores sobre Serviço de Varrição Taxa de terceirização de varredores (%) Taxa de terceirização de varrição (%) Custo unitário da varrição (R$/km) Produtividade média dos varredores (km/(empregados x dia) Taxa de varredores por habitante urbano (empregados/1000hab.) Incidência do custo da varrição no custo total do manejo (%) Incidência de varredores no total de empregados no manejo (%) I051 I052 Indicadores sobre Serviços de Capina Taxa de capinadores por habitante urbano (empregados/1000hab.) Relação de capinadores no total de empregados no manejo (%) I031 I032 I033 I034 I035 I038 I039 I040 Indicadores sobre Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Taxa de recuperação de recicláveis em relação à quantidade de RDO e RPU (%) Massa recuperada per capita (kg/(hab. x ano) Relação entre quantidades da coleta seletiva e RDO (%) Incidência de papel/papelão sobre total mat. recuperado (%) Incidência de plásticos sobre total material recuperado (%) Incidência de metais sobre total material recuperado (%) Incidência de vidros sobre total de material recuperado (%) Incidência de ''outros'' sobre total material recuperado (%) Indicadores sobre Coleta Seletiva de Resíduos de Serviços de Saúde I036 Massa de RSS coletada per capita (kg/(1000hab. X dia) I037 Taxa de RSS sobre (RDO+RPU) (%) Fonte: SNIS, 2013. Por fim, enfatiza-se que o SNIS publica anualmente um glossário de termos e relações de indicadores, no qual constam definições, unidades de medida das informações primárias e indicadores, com fórmulas de cálculo desses últimos, além de definições complementares. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 31 Indicadores selecionados para o PSB/JF: Nos produtos anteriores foram apresentadas as metas do PSB/JF, estabelecidas com base em indicadores estruturados de forma a serem avaliados pelo futuro ente regulador e fiscalizador dos serviços. Conforme foi dito anteriormente, o SNIS utiliza uma gama variada de indicadores que perfazem as áreas operacional, gerencial, financeira e de qualidade da prestação de serviços de água e de esgotos e sobre os serviços limpeza urbana. Para o objetivo do PSB/JF não cabe a utilização de todos os indicadores apresentados, já que a grande maioria deles reflete o desempenho operacional e financeiro da prestadora, e não tem como objetivo principal a regulação dos serviços. Desta forma, foram pinçados aqueles indicadores mais relevantes do SNIS, enquanto outros foram adaptados, tendo como fundamentação a experiência de estudos diversos. Por fim, foram propostos indicadores que não são utilizados pelo SNIS, mas foram considerados necessários a partir da realidade do Município de Juiz de Fora. Assim, para a definição de ações quantitativas, qualitativas e de eficiência operacional, estipulou-se então 20 indicadores estruturados (conforme Quadro 2.9) de forma a serem avaliados no futuro ou pelo ente de regulação dos serviços, ou mesmo pela ARSAE – Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de MG. Esses indicadores contemplaram os quatro componentes do saneamento, sendo dois deles específicos ao atendimento aos usuários. Os referidos indicadores estão apresentados no quadro a seguir juntamente com um estudo comparativo dos indicadores referentes à base nacional, o SNIS. Quadro 2.8 – Indicadores selecionados para o PSB/JF Indicador A1. Índice de atendimento por rede de distribuição (%): (*) Volume de esgoto tratado nas ETEs/80% x Volume de água consumido. (**)Número de economias residenciais de água/ Número total de domicílios urbanos (IBGE) x 100 A2. Consumo per capita de água(L/hab dia): volume de água consumido por habitante em um dia A3. Índice de perdas no sistema de abastecimento (%): (Volume de água produzida disponibilizada para consumo - Volume de água consumido) / Volume de água produzido disponibilizada para consumo x 100 G1. Índice de reclamações do serviço de água e de esgotos: Número de reclamações relativas ao serviço de abastecimento de água no período de referência / Número total de domicílios urbanos (***)Este indicador se deve às reclamações voltadas para todos os serviços ofertados pelo prestador e cuja ausência/falha promova o desconforto do consumidor, quais sejam: Água: vazamento, qualidade, pressão, intermitência, contas e outras reclamações relativas à prestação do serviço ao usuário; Esgoto: extravasamentos, entupimentos, contas, rompimento, mal cheiro e outras reclamações relativas à prestação do serviço ao usuário. Comparação com o SNIS O SNIS utiliza o indicador “Índice de atendimento urbano de água” (I023), que mede apenas as economias ativas. No caso do PSB/JF o coeficiente de calculo utilizado é domicílio (economias), o do SNIS, população. Indicador I022 do SNIS Indicador I049 do SNIS No caso do indicador utilizado pelo PSB/JF, registra-se nível de insatisfação do usuário. Os indicadores do SNIS medem a qualidade do serviço não medindo a satisfação do consumidor. No caso do SNIS os indicadores utilizados são: - I071 – número de economias atingidas por paralisações (economias/paralisação); - I072 – duração média das paralizações; - I073 – número de economias atingidas por intermitências prolongadas (economias/interrupção); - I074 – duração média das intermitências; E1. Índice de cobertura por rede coletora de esgotos (%): Número de economias residenciais de esgoto / Número total de domicílios urbanos (IBGE) x 100 O SNIS utiliza o indicador índice de atendimento urbano de esgoto (I047), que mede apenas as economias ativas. E2. Índice de tratamento de esgotos (%): Volume de esgoto tratado / volume de esgoto coletado x 100 O SNIS trabalha com a medição do volume de esgotos tratados (I016) ao invés de número de economias que possuem os esgotos tratados Cont./ Indicador R1. Índice de cobertura por coleta normal de resíduos (%): Número de domicílios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos x 100 Comparação com o SNIS Indicador I016 do SNIS (a informação primária é número de domicílios e não população declarada). R2. Índice de cobertura por coleta seletiva (%): Número de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva de resíduos sólidos / Número total de domicílios urbanos x 100 Não é utilizado pelo SNIS R3. Índice de recuperação de materiais recicláveis (%): Quantidade total de materiais recuperados (exceto mat. orgânico e rejeitos) / Quantidade total coletada x 100 Indicador I031 do SNIS R4- Geração per capita (kg/ hab dia): Volume de resíduos gerados por habitante em um dia Indicador I022 do SNIS R5 - Índice de adesão à coleta seletiva (%): População que aderiu à coleta seletiva/População total atendida x 100 Não é utilizado pelo SNIS R6 - Índice de resíduos oriundos da coleta normal por população coberta por coleta seletiva, que seguem para disposição final (%): Quantidade total não coletada na área com coleta seletiva / Quantidade total gerada na área com Não é utilizado pelo SNIS coleta seletiva x 100 R7 -Índice de resíduos oriundos da população coberta por coleta seletiva, que aderiram e seguem para triagem (%): Quantidade total coletada na área com coleta seletiva x Quantidade total gerada na área com coleta seletiva x 100 G2. Índice de reclamações do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: Número de reclamações relativas ao serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no período de referência / Número total de domicílios urbanos D1 - Número de áreas de risco / AEIS: Número total de domicílios cadastrados pelo Plano Municipal de habitação como integrantes de AEIS e pelo PMRR em áreas de risco. Não é utilizado pelo SNIS Não é utilizado pelo SNIS O SNIS não vislumbra indicadores para o controle do serviço de drenagem urbana Cont./ Indicador Comparação com o SNIS D2 - Índice de cobertura das vias públicas por microdrenagem: Extensão total de áreas ruas com microdrenagem / Extensão total de ruas x 100 D3 - Índice de cobertura por macrodrenagem: Extensão total de áreas urbanas com macrodrenagem / Extensão total de área urbana x 100 D4 – Número de áreas alagadas ou inundadas: total em m² de áreas alagadas ou inundadas por ano. O SNIS não vislumbra indicadores para o controle do serviço de drenagem urbana D5 – Número de pontos de escorregamento: pontos de escorregamento de taludes devido a índices pluviométricos intensos por ano. G3. Índice de reclamações dos serviços de manejo de águas pluviais e drenagem urbana: Número de reclamações relativas aos serviços de drenagem / Número total de domicílios urbanos OBS: (*) Este indicador será calculado desta forma até que se proceda ao cadastramento total das redes do Município, após o cadastramento o cálculo deverá acontecer de acordo com a fórmula apresentada em (**). (***) No caso deste indicador utilizou-se o mesmo termo, taxa de impermeabilização de lotes, utilizado na Lei de uso e ocupação do solo do Município. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 e SNIS, 2013. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 35 A partir dos indicadores estipulados para o PSB/JF definiu-se as ações progressivas de expansão e qualidade dos serviços em função dos cenários normativos e das alternativas estudadas para cada um dos itens integrantes do saneamento básico. Essas metas são tidas como sendo instrumentos fundamentais ao acompanhamento, regulação e fiscalização ao longo dos 20 anos definidos como horizonte de estudo do PSB/JF, tendo em vista a implementação dos Programas, Projetos e ações previstas. O quadro 2.9 ilustra as metas finais estabelecidas para esse Plano, lembrando que para alguns indicadores (R3, R5, R6, R7, D2, D3, D4, G1 e G2) não se pôde obter o valor inicial, definindo-os a partir de dois critérios: estabelecimento de ações futuras, sendo que em curto prazo o valor de início de plano deverá ser levantado pelo responsável competente; ou estabelecimento de metas em porcentagem referentes ao valor inicial desconhecido. Quadro 2.9 – Metas para o saneamento nos horizontes de planejamento Indicador 2014 2018 2022 2033 A1. Índice de atendimento por rede de distribuição (%) 98 99 100 100 A2. Consumo per capita (L/hab dia) 155 155 155 155 A3. Índice de perdas (%) 30,6 28 26 20 E1. Índice de cobertura por rede coletora de esgotos (%) 98 99 100 100 E2. Índice de tratamento de esgotos (%) 10 85 92 100 R1. Índice de cobertura por coleta normal de resíduos (%) 95 99 100 100 R2. Índice de cobertura por coleta seletiva (%) 50 59 68 100 R3. Índice de recuperação de materiais recicláveis (%) 10 25 38 80 0,60 0,60 0,60 0,60 R5. Índice de adesão à coleta seletiva (%) 20 35 48 80 R6. Índice de resíduos oriundos da coleta normal por população coberta por coleta seletiva, que seguem para disposição final (%) 60 60 60 60 R7. Índice de resíduos oriundos da população coberta por coleta seletiva, que aderiram e seguem para triagem (%) 40 40 40 40 D1. Número de áreas de risco / AEIS 136 120 91 10 D2. Índice de cobertura das vias públicas por microdrenagem (%) 60 67 73 90 D3. Índice de cobertura por macrodrenagem (%) 30 58 73 90 --- --- --- --- --- --- R4. Geração per capita (kg/ hab dia) D4. Número de áreas alagadas ou inundadas: total em m² de --áreas alagadas ou inundadas por ano. D5 – Número de pontos de escorregamento: pontos de escorregamento de taludes devido a índices pluviométricos --intensos por ano. G1. Índice de reclamações dos serviços de água e esgotos (%) G2. Índice de reclamações dos serviços de limpeza (%) G3. Índice de reclamações dos manejo de águas pluviais e drenagem urbana (%) Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 36 Em relação aos indicadores de cobertura dos serviços (A1, E1, R1 e D2) propôs-se metas para a universalização distintas, considerando as especificidades de cada componente do saneamento. Percebeu-se a partir dos estudos apresentados naquele produto, que para os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana, a universalização é alcançada em médio prazo acontecendo por volta do ano 2018. Porém, no caso da drenagem e manejo de águas pluviais a meta a ser atingida é de longo prazo, justamente por conta da ausência de dados e de um departamento estruturado que acelere esse processo. Os locais de difícil acesso e carentes de infraestrutura deverão ser os priorizados nessa questão. PRODUTO 04 ITEM 03 PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES IMEDIATAS (PAI) PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 3.1 38 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Programa de ações ou intervenções imediatas visa resgatar os programas existentes que foram identificados quando do levantamento realizado na fase de diagnóstico e definir a sua pertinência quanto às ações estipuladas para o Plano de Saneamento Básico do Município. A partir dessa identificação, há que compatibilizá-los aos objetivos do Plano, propondo uma priorização relativa à ordem em que cada intervenção deverá acontecer, bem como a captação de recursos para a sua realização. Municípios como Juiz de Fora cujo crescimento se deu em função de uma ocupação desordenada, geralmente sofrem com os fenômenos impostos pela especulação imobiliária. O inchamento da sede do Município é visível, o que faz com que a qualidade dos serviços a serem prestados se torne cada vez mais obrigatória, devendo também se expandir para as áreas limítrofes, obviamente mantendo a qualidade desses serviços. Juiz de Fora ainda possui o agravante do relevo movimentado conjugado a altitudes elevadas. A população tende a se instalar nessas áreas sem, muitas vezes, prever ações de manutenção de pontos permeáveis em seus terrenos, o que promoveria a infiltração da água de chuva no solo. Em situações como essa, a água fatalmente percolará em grandes volumes nos períodos de altos índices pluviométricos, impactando terrenos situados a jusante e, consequentemente, os cursos d’água situados nos fundos de vale. A própria movimentação de terra que acontece em função do aplainamento desses terrenos para a construção de casas e edifícios sem as devidas providências de proteção do solo retirado, colabora para o assoreamento de cursos d’água que, tendo a área de seus leitos diminuída, acabam por extravasar para as várzeas e terraços, desencadeando os processos de inundação que tanto afetam a população ribeirinha. Há também situações advindas da carência de uma consciência ambiental e também de cidadania, como o ato de descartar resíduos em lotes vagos, ou em calçadas, ruas, valas e várzeas. O ato de construir e reformar também causa impactos quando não há um gerenciamento correto dos materiais utilizados e dos resíduos descartados, o que muitas vezes promove a formação de áreas de bota fora em diversos pontos da sede urbana e mesmo dos distritos. Fatos como esses prejudicam não somente o meio ambiente, mas também a saúde da população e sua qualidade de vida. As intervenções a serem executadas por cada serviço do saneamento básico, deverão ser baseadas nos problemas que normalmente ocorrem no Município e que promovem os tantos agravos sofridos pela população. Porém, existem setores da área municipal cuja precariedade de infraestrutura e carência de serviços é maior. Essas áreas são chamadas áreas de especial interesse social, sendo consideradas em muitos casos como de risco, nas quais as ações de intervenção deverão ser realizadas prioritariamente. Assim sendo, torna-se imprescindível definir-se uma programação de ações imediatas para a promoção da melhoria desses locais, tendo como ponto de partida programas já traçados pelo ente municipal em seu Plano Plurianual. Desta forma, serão vislumbradas nesse capítulo medidas baseadas em programas já existentes que deverão ser postas em prática já no início da implementação desse PSB/JF. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 39 3.2 PI01 - PROJETO DE ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA O presente projeto foi elaborado com o objetivo de dotar o Município de instrumentos de planejamento visando, quanto ao saneamento básico, propor ações de prazo imediato voltadas à implementação do Plano Municipal de Habitação, bem como das suas diretrizes, além dos Planos Plurianuais do quadriênio 2014 - 2017 referentes ao tema e, consequentemente, promover melhorias no setor da habitação nas Áreas de Especial Interesse Social – AEIS existentes no município de Juiz de Fora, bem como diminuir o seu número ao longo do horizonte previsto para o PSB/JF. O Município possui um Plano Municipal de Habitação elaborado em 2007 e aprovado em 2009, onde se lista um conjunto de ações e diretrizes pautadas na situação da habitação naquele ano. Este Plano encontra-se disponível no endereço eletrônico do Ministério das Cidades e da Prefeitura de Juiz de Fora, apesar de não ter sido validado por meio de publicação de Resolução, conforme indica a ATA da primeira reunião da Comissão Permanente de Planejamento e Desenvolvimento Habitacional, do Conselho Municipal de Habitação, do biênio 2011-2013, realizada em janeiro de 2013. Levou-se em consideração para a execução desse Plano, fontes como o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) aprovado no ano de 2000, Planos de Desenvolvimento Local (PDLs) formulados para cada centro regional em separado, dados do Anuário Estatístico de Juiz de Fora, elaborado em 2006 e dados do Levantamento Amostral para atender ao subproduto C2. O produto em questão foi estruturado em cinco seções: a primeira apresentando os principais aspectos do diagnóstico da situação habitacional de Juiz de Fora; a segunda mostrando os princípios da política do Plano Municipal da Habitação; a terceira relata a gestão da política e do plano; a quarta detalha as linhas de ação e programas; a quinta apresenta a formatação do monitoramento do Plano. Durante o levantamento dos dados para o diagnóstico dos principais problemas e deficiências habitacionais em Juiz de Fora, detectou-se que o município possui grande cobertura dos serviços existentes, sendo que o crescimento do conjunto (município + serviços) atingiu praticamente a sua universalização. Este fato se deu pela preocupação constante em se manter e ampliar os serviços existentes no Município, fazendo com que os vários serviços prestados chegassem até a maioria da população. No estudo realizado foi feita a atualização do Cálculo do Déficit Habitacional de Juiz de Fora, de acordo com a metodologia desenvolvida pela Fundação João Pinheiro/Ministério das Cidades (2005), que permitiu a apresentação dos números relativos à inadequação domiciliar. De acordo com o documento em pauta, um olhar mais detido sobre aquelas áreas onde já se sabe serem carentes de infraestrutura e normalidade de ocupação pode ser importante no que tange disponibilizar investimentos e priorizar a situação de melhoria junto à política pública, como é o caso das Áreas de Especial Interesse Social, que são aquelas onde “se concentram falta de infraestrutura e irregularidade fundiária”. Em se pensando a respeito dessa definição, percebe-se que, excetuando-se as áreas que já possuam alguma infraestrutura que tenha sido implantada durante os anos que preenchem o período entre a elaboração do referido plano e o presente (2013), há necessidade emergencial em se tratar as irregularidades e deficiências existentes nesses locais que são um impedimento ao bem estar e à PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 40 saúde dessa população. Além disso, há também uma ordem prioritária no sentido de dificultar a ocupação de novas áreas de forma a eliminá-las gradativamente. Conforme já exposto no Produto 03 - Prognóstico e Alternativas para a Universalização, Diretrizes, Objetivos e Metas pertencente a este PSB/JF, o Plano Habitacional em questão estabeleceu três categorias de leitura para a classificação das AEIS, reunindo os principais fatores de desequilíbrio, principalmente segundo o grau de carência e/ou infraestrutura e o grau e tipo de risco presente, sendo elas: Figura 3.1 – Classificação das AEIS AEIS Tipo 1 •“Esta categoria consiste em agrupar áreas que anteriormente se apresentavam em condição de subnormalidade ou com potencialidade de receber essa identificação. Porém as condições nelas verificadas pelo levantamento de campo registram sua maior integração ao entorno. Estão servidas de infra-estrutura urbana básica, inseridas em áreas com boa mobilidade urbana e atendidas por serviços básicos de saúde, transporte e educação, ainda que a qualidade desses serviços seja passível de avaliação”. AEIS Tipo 2 •"São áreas também atendidas por infra-estrutura básica, porém com a presença de determinados fatores de risco, tais como: presença de depósito de inflamáveis/combustíveis, aterro sanitário, depósito de lixo, fonte de poluição do ar, ocupação de faixa non aedificandi em ferrovias e vias expressas, desde que não implique risco iminente. Esta categoria agrupa os fatores de risco que podem ser facilmente resolvidos, controlados ou que são resultado da própria localização da área, porém não denotando a necessidade de remoção. Observa-se também nestas áreas outras incidências como: problema de telefonia (não há telefone público); problemas de acessibilidade (transporte coletivo e/ ou veículos de serviços), ou seja, deficiência de serviços locais.”. AEIS Tipo 3 •“Categoria que abrange as áreas carentes de infra-estrutura básica: abastecimento de água e/ou energia elétrica e/ou rede de esgoto. Além disso, são áreas que ocupam faixa non aedificandi de linhões, ferrovias e encostas acentuadas com riscos iminentes. É o grupo de áreas recadastradas que demonstram a necessidade de se convergir esforços, através dos Planos Urbanísticos Locais, para reduzir os desequilíbrios urbanos causados pela ocupação espontânea e irregular do território urbano”. Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora, 2007 As áreas classificadas como tipos 2 e 3 são as que merecem tratamento prioritário e emergencial por possuírem déficit ou carência de atendimento, ou de acesso aos serviços de saneamento ambiental ofertados pelo Município. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 41 3.2.1 AÇÕES PERTINENTES À MELHORIA DA HABITAÇÃO No Plano Municipal de Habitação foram definidos alguns critérios para a priorização de AEIS e para a elaboração dos Planos Urbanísticos Locais - PULs, cuja seleção está apresentada na tabela a seguir: Tabela 3.1 – Áreas hierarquizadas para PUL ÁREA Rua José Inácio Vila Fortaleza Vila do Yung I e II Rua do Boto I e II Mirante São Bernardo Ponte Preta III Ponte Preta II Ponte Preta I Ponte Preta IV Verbo Divino / São Judas Tadeu Vila São Sebastião – BR 267 Favelinha da Facit PROLAR/ Jóquei Milho Branco I e II Fazenda Santa Cândida Jardim Cachoeira Parque das Torres Remonta Parque Guarani Major Vicente de Moura Senador Milton Campos Rua Joaquim Guedes Favela do Rato Progresso Orvile Derby Dutra Otávio Pereira Torres Matinha Niterói - Campo Alegre Vila Santa Maria Margem do Ribeirão Marmelos Solidariedade Toza Alto e Baixo Dom Bosco Morro dos Cabritos Vila das Rosas Rua Valdomiro Eloy do Amaral + 6.23 Rua Licínio Pereira Côrtes Rua Jandira Límpio Pinheiro Ocupação Borboleta Alto Jardim Casablanca Alto Adolfo Vireque 1 L 02 L 11 L 12 L 13 L 14 NO 02 NO 03 NO 04 NO 05 NO 10 NO 15 NO 16 NO 18 NO 21 NO 24 NO 25 N 01 N 02 NE 03 NE 04 NE 05 NE 06 NE 13 NE 18 NE 19 NE 20 SE 05 SE 06 SE 07 SE 14 SE 17 C 02 C 04 S 02 S 04 S 07 S 08 O 01 O 05 O 07 2 138 94 32 53 65 34 27 14 80 30 31 65 128 350 81 42 181 553 151 48 44 57 52 223 101 12 70 55 59 62 19 447 80 39 26 182 118 190 227 149 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3 2 3 2 2 3 3 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3/2 3 3 3 3 2 3 3 3 4 NR ER NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR RG NR RG NR RG NR NR RG PR NR NR NR NR ER NR NR NR PR NR NR PR NR RG NR 5 01 03 03 03 02 01 01 01 01 02 03 03 03 04 05 05 03 03 02 02 02 01 03 03 03 03 03 03 03 01 02 01 01 02 01 03 03 01 02 02 1) CR/ Número da área; 2) Domicílios encontrados; 3) Classificação da área; 4) Situação fundiária; 5) Número do PUL no CR. (*) CR – Centro Regional/ NR – não regularizada / ER – em regularização / PR – parte regularizada / RG - regularizada Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora, 2007. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 42 Ressalta-se que foram destacados para cada uma dessas áreas os números relacionados aos componentes relativos à carência de saneamento básico e inadequação de moradias, o que leva à necessidade de se propor reformas nos imóveis ou construção de novas unidades. Além dessa priorização foi feito um levantamento das áreas existentes no Município com potencial para compor um banco de terras, que também é objeto do Programa Plurianual proposto para o quadriênio 2014-2017, já citado anteriormente. A metodologia utilizada no plano para esse levantamento levou em consideração: “A consolidação da leitura dos vazios urbanos segundo sua possibilidade de utilização para suprir a demanda do déficit básico (produção de novas habitações) e da inadequação (utilização em revitalizações urbanas de AEIS), servindo-se da possibilidade jurídica presente no Estatuto das Cidades de defini-las como AEIS.” (PJF, 2007) O levantamento de terras ociosas pode levar o poder público a gerar receita através da presença desses lotes tidos como “sem função” no Município. De acordo com o Plano, tem-se que esses recursos podem ser gerados através da indução ou controle por meio da outorga onerosa do direito de superfície, das densidades populacionais ou dos coeficientes de aproveitamento do solo e, desta forma, gerar receita pela cobrança de solo criado. Essa situação nada mais é do que permitir ao proprietário do lote construir além do que a Lei de Uso e Ocupação do Solo permite, mediante cobrança. Considerado como instrumento jurídico para incentivar o desenvolvimento urbano, os recursos obtidos nessa situação são utilizados principalmente para a regularização fundiária, programas voltados para a habitação de interesse social, implantação de equipamentos comunitários, ordenamento da expansão urbana, criação de espaços públicos, ou proteção de áreas de interesse ambiental e cultural. Para a determinação das formas de cálculo para essa cobrança, o Estatuto da Cidade, Lei nº10.257/2001, estabelece diretrizes para esse fim. Leis municipais deverão estabelecer as condições necessárias para tanto, além de definir casos especiais, dentre eles aqueles que serão isentos de cobrança. Há também a necessidade em se proceder à revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano – PDDU, que é o marco regulatório dos limites máximos estipulados para o emprego da outorga onerosa em relação à alteração dos índices construtivos, bem como a área onde essa situação possa vir a ocorrer. Outro ponto levantado no PDDU, Lei Municipal n. 9.811/2000, é a não existência de grande parte dos instrumentos previstos tanto na Constituição Federal, quanto no Estatuto da Cidade e na legislação desse Município. Para que tal incorporação ocorra há necessidade em se proceder a um estudo urbanístico aprofundado de forma a se adquirir consistência nessa definição. Verificou-se nesse estudo que as legislações apresentadas na sequência, necessitam passar por reformulações, após a revisão do PDDU, para que venham a integrar qualquer novo instrumento de intervenção urbanística, sendo elas: Lei de Parcelamento do Solo nº6.908/86; Lei de Edificações nº6.909/86; Lei de Uso e Ocupação do Solo nº6.910/86. Tendo em vista a ausência dos elementos acima citados, o documento lista-os de forma a ordenar a melhoria dos diplomas existentes. Entre eles estão: revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano; revisão na legislação Urbanística da cidade; PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 43 implementação do IPTU progressivo; implementação de mecanismos de autofinanciamento urbanístico, com a aplicação da contribuição de melhoria e outros instrumentos tributários e financeiros; instituição de zonas especiais e de interesse social com estudos urbanísticos (lei) – definição da forma de utilização do solo e locais onde se poderá utilizar o instrumento do direito de superfície e outorga onerosa do direito de construir, a alteração do uso do solo, entre outros; determinação do parcelamento, edificação ou utilização compulsória sem áreas definidas por lei específica para o atendimento dos interesses urbanísticos; desenvolvimento de um banco de dados que permitam acompanhar a situação habitacional como o banco de terras, a regularização, as demandas, os atendimentos, a expansão da população, de forma a permitir futuros planejamentos; aplicação dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade, entre outros, que deverão ser seguidos de forma a melhorar a situação habitacional do Município como um todo, minimizando com isso impactos advindos da falta de um balizador para cada situação específica. 3.2.2 PROGRAMAS PROPOSTOS PELO PMH O Plano Municipal de Habitação propôs alguns programas cujas ações devem atender às necessidades de habitação previstas no diagnóstico daquele trabalho: Programa bairro cidadão: visa desenvolver a ação prioritária estabelecida pelo PMH, superando as condições de inadequação domiciliar das AEIS. Dentro deste programa estão inseridos: • • • • • • subprograma regularização fundiária de AEIS; subprograma urbanização de AEIS; subprograma redução de risco em AEIS; subprograma melhoria da habitação em AEIS; subprograma apoio aos associados de cooperativas habitacionais populares; subprograma novas áreas de HIS – Habitação de Interação Social e HMP – Habitação de Mercado Popular. Programa lote solidário e construção popular: tem como objetivo auxiliar pessoas com renda máxima de cinco salários mínimos a construir sua casa própria. Dentro deste programa estão inseridos: • subprograma lote solidário; • subprograma lote moradia; • subprograma lote a crédito. Programa banco de terras: visa a montagem de um banco de dados com os lotes vagos e disponíveis no Município. Dentro deste programa estão inseridos: • subprograma pagamento dirigido; • subprograma permuta social; • subprograma balcão de lotes. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 44 Programa fundo ativo: propostas de medidas para o fortalecimento do FMH – Fundo Municipal de Habitação. Os subprodutos a seguir têm o objetivo de dinamizar esse fundo, captando recursos nas modalidades HIS e HMP. Dentro deste programa estão inseridos: • subprograma tributação de infração e licenciamento; • subprograma lote não ocioso; • subprograma solo criado; • subprograma financiamento da habitação. Programa parceria público-privado: cujo objetivo é criar incentivos fiscais, regulações urbanísticas especiais e arranjos produtivos de estímulo ao setor privado levando-o a atuar nos seguimentos de HIS e HMP. Programa “Tô de Olho”: fiscalização de resultados da política habitacional e cumprimento de metas estabelecidas pelo PMH, acompanhamento de desempenho, resultados e impactos das mudanças nas populações beneficiadas e monitoramento de mudanças e correções de rota. 3.2.3 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PMH E APLICADAS PARA O PSB/JF A partir do exposto pôde-se perceber que o PMH tem como objetivo principal propor ações de melhoria de áreas onde não haja infraestrutura e onde as condições de moradia não sejam humanamente adequadas. Para tanto, foram feitos levantamentos visando diagnosticar os principais problemas e deficiências desse setor em todas as áreas pertencentes ao Município, propondo-se programas voltados à melhoria não somente das áreas de risco, mas também para a fiscalização, monitoramento e busca pela dinamização do FMH de forma a solidificá-lo e ampliar as suas condições financeiras. As deficiências encontradas ao longo do levantamento de dados foram muitas, dentre elas a não inclusão de instrumentos ditados pelo Estatuto da Cidade, mais precisamente na legislação voltada para a habitação. Além disso, faz-se necessária a atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, bem como da Legislação Urbanística, conforme foi mencionado também no diagnóstico deste PSB/JF. De acordo com o documento, o Plano Municipal de Habitação deve ser implementado por um período de 16 anos, equivalente a quatro planos plurianuais, sendo que estes planos deverão incorporar as propostas previstas no PMH. O Plano Plurianual elaborado para o quadriênio de 2014 a 2017 vislumbra vários programas de adequação sanitário ambientais do Município de Juiz de Fora. Entretanto, é o “Plano de Redução do Déficit Habitacional” cujo objetivo principal volta-se para o desenvolvimento urbano e rural sustentável, que está diretamente associado às áreas consideradas críticas e que necessitam de ações imediatas. Assim sendo, este programa (PRDH) visa principalmente: “Reduzir o déficit habitacional no município através da construção de habitações populares de apoio para a construção da casa própria, melhorando, também, as condições de inadequação domiciliar presentes nas AEIS, através da captação de recursos para o fundo municipal de habitação e de incentivo às parcerias público-privadas. O programa tem também como objetivo a regularização das ocupações e moradias irregulares.” (PJF, 2014) PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 45 A partir deste programa que é parte integrante do PPA (2014-2017), pretendeu-se dar prosseguimento às ações definidas no PMH de forma a promover a melhoria das áreas de especial interesse social e também a outras de igual importância. Outro programa proposto no PPA do Município é o chamado “Planejamento Territorial” cujo objetivo principal é: “oferecer à cidade instrumentos de planejamento essenciais ao ordenamento e regulação do uso do solo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade no território municipal.” (PJF, 2010) Conclui-se assim que o programa em tela prevê a revisão de planos setoriais, a implantação de um órgão de planejamento territorial municipal, a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e das leis urbanísticas. Tem-se então (Quadro 3.1) como medidas imediatas propostas para esse PSB/JF e definidas também no PMH do Município: Quadro 3.1 – Projeto 01 de ações imediatas propostas pelo PMH e definidas para o PSB/JF Ação Proposta Descrição Ação AI 001 Ação AI 002 Atualizar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município Atualizar a Lei de Uso e Ocupação do Solo A inserção desta ação no PSB/JF visa fomentar a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora com foco na diminuição do número de AEIS Áreas de Especial Interesse Social. É prevista no “Programa de Planejamento Territorial” – Plano Plurianual 20142017. As Leis de Uso e Ocupação do Solo são um instrumento do planejamento urbano municipal que definem, como o próprio nome já diz, a forma de ocupação das áreas situadas dentro do limite territorial do Município, incluindo as taxas de construção permitidas para determinada região. A outorga onerosa do direito de superfície pode ser determinada a partir dos índices estipulados pela LUOS. Item pertencente ao “Programa de Planejamento Territorial” – Plano Plurianual 2014-2017. Responsável Prazo Ação AI 003 Elaborar e institucionalizar a Política Municipal de Habitação de Juiz de Fora para validação do PMH O PMH tem como objetivo ordenar as principais ações de melhoria ambiental de áreas ditas de risco e com problemas de infraestrutura sanitária e de moradia. O plano, publicado no endereço eletrônico do Ministério das Cidades, não possui uma Política Municipal de Habitação em Juiz de Fora que o torne obrigatório fortalecendo as ações previstas por ele. Ação AI 004 Revisar o Plano Municipal de Habitação O PMH foi elaborado em 2007 e aprovado em 2009, necessitando de revisão, de forma a adaptá-lo à nova realidade do Município. Seplag Imediato (*) (*) Considera-se como prazo imediato aquelas ações que são adequadas aos planos já existentes, ressaltando que sua implementação deve ocorrer independente dos prazos estabelecidos nas programações das ações de curto, médio e longo prazo. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 46 3.3 PI02 - PROJETO DE MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA O presente projeto foi desenvolvido com o objetivo de propor ações de prazo imediato baseadas nas diretrizes e instrumentos propostos pelo Programa VIGIÁGUA (Vigilância da Água de Consumo Humano), além dos Planos Plurianuais do quadriênio 2014-2017 referentes ao tema, promovendo melhorias quanto à qualidade da água potável, reduzindo com isso a taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica. Dentro da Política de Saúde Ambiental preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) brasileiro (1999) foi desenvolvido estrategicamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2000, o Programa VIGIÁGUA reconhecido mundialmente como um forte indicador de desenvolvimento humano. O Programa possui como objetivo promover a melhoria da qualidade ambiental, educação e principalmente favorecer efeitos à saúde pública mais eficazes e duradouros, já que as doenças de veiculação hídrica acometem grande parte da população, principalmente nos países em desenvolvimento. Seu principal objetivo é o de “garantir o atendimento ao direito de acesso à água com qualidade, compatibilizada ao padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente (Portaria MS nº518/2004), como parte integrante das ações de promoção da saúde e prevenção dos agravos transmitidos pela água. (MS, 2013) A Portaria MS nº 2.914 de 2011, estabelece os padrões de potabilidade da água de consumo humano a ser oferecida à população. Assim, qualquer fonte de água que vise o consumo humano e possa vir a ser considerada como porta de entrada para o comprometimento da saúde por doenças de veiculação hídrica deve ser submetida à fiscalização do Setor de Saúde, preconizado pela Portaria supracitada. Para o MS, o Controle da Qualidade da Água de Consumo Humano é definido como: “conjunto de atividades, exercidas de forma contínua pelo(s) responsável(is) pela operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção dessa condição.” (BRASIL, 2006, p.116). O VIGIÁGUA foi implementado nos três níveis de governo de acordo com as diretrizes estipuladas pelo SUS – Sistema Único de Saúde. Atualmente o VIGIÁGUA está implantado em vários Estados brasileiros, mais especificamente em 4815 municípios (87%). Este programa é definido pelo MS como sendo: “um conjunto de ações adotadas continuamente pelo setor de saúde para verificar a qualidade da água consumida pela população, além de avaliar os possíveis riscos que os sistemas de abastecimento e as soluções alternativas podem representar à saúde”. (MS, 2013) Os quesitos seguintes são fundamentais para a implementação do VIGIÁGUA: capacitar recursos humanos; definir e estruturar laboratórios para a realização das análises de qualidade da água; definir fontes de financiamento e acesso ao SISÁGUA, sendo que este serviço servirá como forma de vigilância constante por parte da população e de autoridades voltadas à segurança da saúde pública. Relembrando o que foi dito quando da elaboração do Produto 02 deste PSB/JF – Tomo I – Diagnóstico da Situação Atual do Saneamento Básico, tem-se que ao se PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 47 proceder à inclusão de dados nesse sistema, poder-se-á cruzá-los a outros relacionados à ocorrência de determinadas doenças em uma área, definindo-se com isso, a existência ou não de surtos epidemiológicos naquela localidade. Em tempo, esses dados são importantes uma vez que o sistema de vigilância epidemiológica não é sensível o suficiente para detectar surtos ocasionados por doenças de veiculação hídrica e propor soluções rápidas para a minimização do problema. No entanto, como há inúmeras outras ações emergenciais, a vigilância é relegada a segundo plano, o que leva os municípios a não ter o sistema totalmente implementado e operante. Para o desenvolvimento pleno do VIGIÁGUA é preciso desenvolver no(os) setor (es) de saúde do(s) município(s) ou Estado(s) todas as etapas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Cabe destacar que o Município de Juiz de Fora assim como outros de maior porte, que possuem maior autonomia de gestão, podem realizar todas as etapas do programa, ficando apenas a fiscalização e avaliação dos trabalhos para o Estado e o Ministério da Saúde (MS). Nos municípios brasileiros de menor porte, com população inferior a 100.000 habitantes, quem coordena e realiza os trabalhos do VIGIÁGUA são as Superintendências Regionais de Saúde (Secretaria de Estado da Saúde) sob a fiscalização do MS. O SUS financia e investe em equipamentos, insumos e capacitação de recursos humanos, além da criação de laboratórios através de pactos e cumprimento de metas (análises quadrimestrais pela SES local). Se o município ou o responsável não cumprir as metas pactuadas perderá os investimentos anuais destinados ao programa VIGIÁGUA. Cabe ao setor de saúde dos municípios ou seus responsáveis (Estados da Federação) digitarem mensalmente os relatórios no SISAGUA (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo Humano) com os resultados das análises laboratoriais da água de consumo humano pré-estabelecidos. Em caso de omissão, perde-se a senha ou acesso ao DATASUS/MS e o município será alvo de auditorias frequentes de técnicos especializados enviados pelo MS, podendo ser penalizado e descredenciado dos financiamentos anuais pactuados. Possuem o cadastramento no DATASUS/MS (Departamento de informação do SUS) pessoas com autorização e cadastro prévio, denominadas "Referências Técnicas" de cada Município ou do Estado da Federação correspondente. Os relatórios semestrais, gerados pelo setor saúde municipal, deverão ser encaminhado ao MS e UF assinados pelo Gestor de Saúde dos municípios com a análise sucinta dos procedimentos e os resultados obtidos. Deste modo, a cada semestre devem ser gerados relatórios e encaminhados ao MS com a análise global da qualidade da água consumida pela população e o percentual de metas pactuadas e das atingidas. Cabe ressaltar que o SISÁGUA está dividido em três módulos conforme apresentado na Figura a seguir: PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 48 Figura 3.2 - SISÁGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano CADASTRO: formação do Banco de Dados contemplando todas as formas de Abastecimento de Água: · SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – SAA · SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS – SAC · SOLUÇÕES ALTERNATIVAS INDIVIDUAIS – SAI Os técnicos do SUS, responsáveis pelo desenvolvimento do VIGIAGUA devem preencher o formulário de acesso ao SISAGUA e encaminhar oficialmente seu cadastro para a Coordenação Estadual do VIGIAGUA para que seja autorizado o acesso responsável pela CGVAM-Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde do Ministério da Saúde. SISÁGUA CONTROLE: formação de Banco de Dados, referente as informações do Controle de Qualidade efetuado pelo responsável do SAA e da SAC visando o monitoramento das informações da qualidade da água. Essas informações devem ser fornecidas e encaminhadas mensalmente, trimestralmente e semestralmente às Secretarias Municipais de Saúde, para que sejam alimentados os dados no SISAGUA a fim de direcionar as ações de Vigilância. VIGILÂNCIA: formação de Banco de Dados referente às ações de Vigilância. As informações e resultados das análises de água realizadas bem como outros procedimentos realizados de vigilância da qualidade da água devem ser alimentados no SISAGUA. Fonte: http://www.sesa.pr.gov.br Em Juiz de Fora o VIGIÁGUA foi instituído pela Portaria MS nº518/2004 no Brasil. No entanto, os relatórios do VIGIÁGUA ainda não estão em conformidade com as determinações do MS porque se encontram em fase de estruturação laboratorial e recursos humanos especializados. Portanto, o município ainda está se adaptando como grande parte dos municípios brasileiros com mais de 500.000 habitantes. Em fevereiro de 2014, o laboratório entrará em funcionamento quando as obras serão concluídas. Este local será provido de infraestrutura necessária à execução dos seguintes serviços, ditos Vigilância em Saúde: Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental (VIGIÁGUA, VIGIAR, VIGISOLO, VIGIACIDENTES - acidentes com produtos químicos perigosos, VIGIDESASTRES-desastres naturais) e Saúde do Trabalhador. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Figura 3.3 - Sistema da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Vigilância Sanitária Vigiágua Vigidesastres Vigiar Vigilância Ambiental Saúde do trabalhador Vigilância Epidemiológica Vigisolo Vigiacidentes VIGILÂNCIA EM SAÚDE Assim, o VIGIÁGUA está dividido em três módulos: 49 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 50 Figura 3.4 - Módulos de divisão do VIGIÁGUA Cadastro •todas as fontes de abastecimento devem ser cadastradas, principalmente as que atendem a grupos populacionais como, por exemplo, a água que é captada, tratada e distribuída pela Cesama, as provenientes de poços tubulares profundos que atendam a bairros distantes da malha urbana, condomínios fechados, indústrias que porventura procedam ao tratamento da água para o seu próprio consumo, comunidades com abastecimento de água alternativo, entre outros. Controle Vigilância •o controle da água utilizada para consumo deve passar por análises periódicas, verificando parâmetros de qualidade estipulados pela Portaria do MS nº 2.914/2011 como cor, turbidez, pH, cloro, coliformes totais, coliformes fecais, cianobactérias, metais pesados e agrotóxicos, nesses dois últimos casos a análise deve ser feita semestralmente. Esta atividade é obrigatória para o prestador do serviço, ou aqueles que a produzam para consumo comunitário, como é o caso de indústrias e de alguns condomínios fechados. Na situação das fontes ditas individuais, esta análise é feita pelo setor de saúde municipal ou estadual e em municípios com menos de 100.000 habitantes. •a vigilância acontecerá em todas as fontes cadastradas no setor de saúde de Juiz de Fora que é considerado pelo Estado como tendo autonomia de gestão (gestão plena), onde o Município recebe uma verba específica para o monitoramento da qualidade da água para consumo humano. Ao Estado cabe também o papel de orientador e capacitador de agentes para o cumprimento das ações estipuladas no VIGIÁGUA. Todas as etapas são digitalizadas no DATASUS/SISÁGUA e alteradas sempre que houver necessidade, ficando disponíveis para o acesso a qualquer interessado em buscar informações a esse respeito no banco de dados do Ministério da Saúde. A qualidade da água detectada por meio das análises de controle frequentes é boa, estando todos os parâmetros abaixo do limite estipulado pela portaria referenciada. As dificuldades observadas por esse serviço estão justamente no cadastramento das fontes ditas individuais, onde os proprietários se recusam a comunicar a sua real localização e dados referentes a ela, ou por não gostarem de passar esta informação, ou por não a possuírem. 3.3.1 PROGRAMAS PLURIANUAIS ENVOLVENDO A QUALIDADE DA ÁGUA Em se citando programas plurianuais que encontram-se institucionalizados em Juiz de Fora e relacionados a esse tema, tem-se: PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 51 “Universal ização de Atendimento de Água e Esgoto” •De responsabilidade da Cesama que deve proceder à extensão de redes de água e esgoto, ao saneamento em distritos e áreas de especial interesse e às novas ligações, ações essas que já estão sendo desenvolvidas pela Cesama com investimentos do PAC2 e do Ministério das Cidades. “Ampliação do Sistema Produtivo de Água e Macrodistribuição" •Visa garantir a oferta de água para as futuras gerações, com foco na modernização, ampliação e confiabilidade do sistema produtivo de água. “Otimização dos Sistemas de Distribuição de Água e Coleta de Esgotos” • Também de responsabilidade da Cesama que busca o aumento da eficiência na prestação dos serviços de abastecimento de água através da redução nos índices de perdas físicas e financeiras quando do processo de captação, tratamento e distribuição de água. •Objetivando atingir essa meta, a Cesama vislumbrou nesse programa o investimento na implantação de estações remotas de macromedição, ampliação da telemetria e tele operação, substituição de hidrômetros e de redes de água. Para o exercício de 2013, objetivando a melhoria da água e do serviço ofertado à população, a Cesama previu o início das seguintes obras: reformar as ETAs Castelo Branco e CDI; instalar booster da terceira adutora; alterar o sistema de cloração das ETAs; desviar adutoras de áreas de preservação ambiental; substituir redes de água; aumentar a extensão de redes de água; concluir a adutora Chapéu D’Uvas e a ETA CDI; concluir adutora ETA São Pedro. Todas estas obras estão sendo realizadas com recursos próprios ou financiadas pelo BDMG, BNDES ou Caixa Econômica Federal. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 3.3.2 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF 52 OBJETIVANDO A QUALIDADE DA ÁGUA Para as ações imediatas o Quadro 3.2 apresenta as propostas do PSB/JF: Quadro 3.2 – Projeto 02 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a qualidade da água Ação AI 005 Ação Proposta Descrição Implementar ações de esclarecimento da população quanto ao Programa Vigiágua Implementar atividades de esclarecimento da população quanto à necessidade do cadastramento das fontes de abastecimento de água no Município, de forma a facilitar a execução da ação pelos agentes responsáveis. Ação AI 006 Implantar o sistema de vigilância da água no Município As análises da água em diversos pontos para confirmação dos resultados das análises encaminhadas ao Vigiágua são necessárias de forma a se promover a vigilância da qualidade da água para consumo humano, e sua implicação na saúde da população. Ação AI 007 Ação AI 008 Planejar ações voltadas à conscientização da população quanto a qualidade das águas utilizadas na zona rural para irrigação. Implementar o monitoramento da qualidade da água de forma integrada ou Inter setorial, estabelecendo ações de parceria entre Cesama, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente Elaborar estratégias e atividades voltadas à conscientização da população rural quanto a qualidade da água utilizada para irrigação, de forma a promover a saúde dos habitantes que consomem esses produtos. Responsável Secretaria de Saúde Prazo Imediato O monitoramento da qualidade da água feito de forma integrada busca promover o controle da qualidade da água em todos os níveis, buscando com isso a melhoria da saúde e qualidade de vida da população Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. 3.4 PI03 – PROJETO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DA DRENAGEM URBANA O presente projeto foi desenvolvido com o objetivo de promover a melhoria do setor de drenagem pluvial do Município, municiando-o de ferramentas institucionais, operacionais e de gerenciamento. O Plano de Drenagem de Juiz de Fora para a Zona Norte (PD/JF-ZN) foi elaborado na pretensão de municiar o poder público de ferramentas voltadas ao planejamento, elaboração de projetos e implementação de sistemas de drenagem pluvial visando a proteção da cidade de desastres ocasionados pela ausência desses sistemas, além de proteger e preservar os recursos hídricos presentes na área do Município. Outro objetivo bastante importante no que tange os processos de PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 53 proteção ambiental quanto à drenagem é a conscientização da população em relação à ocupação do espaço natural e ao uso do solo, demonstrando os problemas ocasionados quanto à alteração desse ambiente para a construção de suas moradias ou empreendimentos. As ações propostas por este Plano visam principalmente o controle de inundações, o controle de processos erosivos, a redução do carreamento de resíduos sólidos para cursos d’água, a redução da carga poluente que segue para esses cursos d’água e outras voltadas ao arranjo institucional do setor de drenagem no Município. Para cada uma dessas ações foi elaborado um Programa de Trabalho perfazendo um total de seis. Além das ações acima citadas, o PD/JF-ZN também previu o desenvolvimento do setor de gerenciamento de recursos hídricos (SISHIDRO) para a Zona Norte de Juiz de Fora, e diretrizes para o programa de educação ambiental e para o sistema de alerta e alarme de inundações. 3.4.1 PROGRAMAS PLURIANUAIS LIGADOS À DRENAGEM PLUVIAL O Plano Plurianual que trata do tema em questão é o da “Infraestrutura Urbana” cujo objetivo é “recuperar e realizar obras em pontes, estruturas de contenção, drenagem, estabilização de taludes, vias públicas, rede pluvial, ampliando e complementando a infraestrutura urbana do Município” (PPA, 2014). Porém, ainda não há no Município um órgão específico dotado de autonomia para a tomada de decisões, de fiscalização e manutenção desse serviço, apesar de obras estarem sendo realizadas em alguns pontos da sede urbana na tentativa de melhorar e minimizar zonas de alagamento e inundação e os impactos gerados por elas. A necessidade em se possuir uma equipe voltada especificamente para as atividades relacionadas a esse tema, além de normas e ações contundentes nesse sentido, é urgente, uma vez que a Secretaria de Obras acumula esses serviços, além de não haver cadastro dos dispositivos de micro e macrodrenagem entre outras atividades que necessitam de melhor observação por parte do poder público. 3.4.2 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF OBJETIVANDO INSTITUCIONALIZAÇÃO E O GERENCIAMENTO DA DRENAGEM URBANA Para as ações imediatas, Quadro 3.3, relacionadas a este tema, tem-se: A Quadro 3.3 – Projeto 03 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a drenagem urbana e manejo de água pluvial Ação Proposta Descrição Responsável Prazo Ação AI 009 Ação AI 010 Ação AI 011 Criar um órgão municipal voltado para a manutenção e gerenciamento dos sistemas de drenagem no Município, dotado de autonomia, por meio de Lei. Elaborar projeto de Lei Municipal para o controle de inundações e implantar o sistema de alerta e alarme de inundações. Criar taxa específica para o serviço de drenagem no Município e estruturar o órgão de prestação do serviço de drenagem urbana Elaborar o Projeto de Lei que visa o controle de inundações, promove a introdução de instrumentos de controle, planejamento e gestão das águas pluviais na área urbana. Nesse ínterim define-se a necessidade de utilização de sistemas de retenção da água pluvial nos pontos de geração, com a liberação constante e proporcional ao escoamento e infiltração equivalente ao terreno in natura. Esta ação promove a minimização de possíveis impactos à jusante do local a ser tratado. A elaboração e implantação desse sistema devem estar fundamentadas na Política Nacional de Defesa Civil de 2007 e no Plano Municipal de Redução de Riscos. O setor de drenagem de Juiz de Fora é carente, assim sendo, existem ações ditas paliativas e pontuais no sentido de resolver alguns problemas que porventura venham a ocorrer, mas não há uma equipe fixa, presente, que elabore normas e busque uma constante melhoria para o serviço em questão. Para que haja um departamento forte e autônomo, é importante que se proceda à capitalização deste serviço, procedendo à definição de uma taxa para a sua manutenção. Além disso, há que se proceder ao levantamento dos custos para estruturação desse órgão que compreende a aquisição de mobiliário, informática, material equipamentos de administrativo e recursos humanos. Seplag Seplag/SARH Instituir um órgão independente de administração indireta – autarquia, voltado às ações de execução, planejamento operacional, manutenção, execução de obras e projetos voltados à melhoria do sistema de drenagem pluvial no Município, bem como de fiscalização desses serviços. Nesta ação, a lei de criação do órgão deverá detalhar sua estrutura organizacional e suas atribuições, devendo passar pela Câmara Municipal e ser sancionada pelo Prefeito. Este órgão deverá deter o poder de direcionamento e comando dos assuntos relacionados à sua competência específica e ser dotado de orçamento próprio para a sua sobrevivência e liberdade de ação. Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) Imediato Ação Proposta Descrição Responsável Ação AI 015 Elaborar estudo para a alteração da taxa de permeabilidade em lotes existentes em áreas de cotas elevadas que ainda não foram ocupadas e verificar sua viabilidade. Ação AI 012 Ação AI 013 Ação AI 014 Implementar e divulgar o manual de drenagem elaborado no PD-ZN Elaborar o cadastro das redes de drenagem existentes. Elaborar carta geotécnica de áreas de risco A implementação e divulgação do manual de drenagem visa a disponibilização de normas, padrões, parâmetros e indicações de dispositivos para o controle da drenagem na fonte e nos dispositivos de micro e macro drenagem A elaboração do cadastro das redes existentes visa não somente a verificação da situação da rede em questão, mas também de possíveis ligações de esgotos nessa rede, o que leva a entupimentos por deposição de partículas e matéria orgânica e, consequentemente, ao assoreamento da tubulação, bem como à disseminação de doenças de veiculação hídrica ocasionadas em períodos de inundação. Elaborar carta geotécnica de áreas de risco para todo o Município de Juiz de Fora, conforme definido pelo Plano Municipal de Redução de Riscos previsto para o município. A alteração da taxa de permeabilidade de lotes em áreas não ocupadas visa principalmente ao aumento do número de terrenos in natura, criando áreas permeáveis e possibilitando maior volume de infiltração de água no solo, diminuindo os eventos de inundação nos setores situados a jusante do referido ponto. Órgão de drenagem a ser instituído Órgão de drenagem a ser instituído Defesa Civil Seplag Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Imediato PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 56 3.5 PI04 – PROJETO DE REDUÇÃO DE RISCOS E PASSIVOS PARA A DRENAGEM URBANA Para as ações imediatas relacionadas à redução de riscos e passivos no setor de drenagem pluvial, ressaltando a necessidade em se promover a melhoria do serviço que por um grande período não sofreu nenhuma modificação, tem-se segundo o Quadro 3.4: Quadro 3.4 – Projeto 04 - ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a redução de riscos e passivos para a drenagem urbana Ação Proposta Descrição Responsável Prazo Ação AI 016 Ação AI 017 Ação AI 018 Implantar as ações definidas pelo Plano Municipal de Redução de Riscos Executar obras e ações definidas pelo Plano de Drenagem da Zona Norte Concluir obras de drenagem cujos projetos já estejam finalizados Implantação das ações definidas pelo Plano Municipal de Redução de Riscos, de forma a diminuir as áreas consideradas como de especial interesse social e as de alto risco de inundação e deslizamentos. Implantação das ações definidas pelo Plano de Drenagem da Zona Norte, de forma a diminuir as áreas impactadas durante os eventos de alto índice pluviométrico. Concluir obras de drenagem contempladas e previstas no PDU-ZN, bem como as ações de arranjo institucional previstas por esse instrumento, entre outras que também já possuam projeto concluído. Órgão de drenagem a ser instituído Imediato Ação Proposta Ação AI 019 Ação AI 020 Promover a limpeza de redes e dispositivos de micro e macrodrenagem Complementar o Plano de Drenagem Urbana estendendo-o para as outras regiões do município de Juiz de Fora. A limpeza de dispositivos e redes de micro e macrodrenagem é definida como sendo emergencial no Município, haja vista que este procedimento não tem sido realizado com a frequência necessária nos últimos tempos devido à carência de pessoal específico para a execução dessa atividade, e pela ausência de um órgão que gerencie esses serviços. Descrição Responsável Órgão de drenagem a ser instituído Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. O documento em questão deverá contemplar um diagnóstico dos sistemas de drenagem existentes, estudando e definindo as alternativas de implantação das unidades e confrontando sua viabilidade econômico-financeira. Deverá contemplar também soluções para a reversão da situação de degradação dos córregos existentes, não canalizados, além de projetos que integrem os serviços urbanos tais como coleta de resíduos e desligamento de pontos de lançamento de esgotos domésticos nas redes de água pluvial e soluções para moradias que se encontrem localizadas na passagem natural de córregos ou em suas margens. Deverá ainda verificar o dimensionamento dos dispositivos de macro e microdrenagem das áreas citadas no Diagnóstico deste PSB/JF, visando a sua adequação à vazão de água pluvial real e a eliminação de processos de inundação, bem como elaboração de projetos executivos voltados à essa adequação ou para a implantação de novos dispositivos ou rede, dependendo do caso. Verificar também a necessidade de execução de obras de terraplenagem para alteamento de vias que estejam em cotas inferiores à do córrego que receberá o lançamento da água pluvial originada na área de estudo, ou sua construção, ou implantação de bacia de detenção subterrânea e sistema de bombeamento da água para o curso d’água. Deverá definir áreas de reflorestamento, ou de manutenção e proteção das áreas de preservação permanente existentes em consonância com o Projeto de Reflorestamento de Juiz de Fora. Salienta-se que o Plano de Drenagem deverá resultar em uma proposta de Lei para a regulamentação dos serviços. Seplag Imediato Ação AI 021 Executar obras necessárias à adequação dos problemas de drenagem existentes e cuja ação seja definida como sendo de cunho imediato Executar obras necessárias à adequação dos problemas emergenciais de drenagem existentes, como no caso das áreas identificadas no Produto 02 - Diagnóstico desse PSB/JF e outras julgadas pelo poder público como tendo essa característica. Órgão de drenagem a ser instituído PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 59 3.6 PI05 - PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de propor ações de prazo imediato baseadas nas diretrizes, instrumentos, programas, projetos e ações propostos pelo Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PIGRCC do Município, além dos Planos Plurianuais do quadriênio 2014-2017 referentes ao tema, na busca por melhorias na gestão deste setor. O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PIGRCC, foi desenvolvido em uma associação da Prefeitura de Juiz de Fora com a Universidade Federal de Juiz de Fora, no intuito de atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Federal nº12.305/2010, seguindo critérios, diretrizes e procedimentos estabelecidos pela Resolução Conama nº307 para a gestão dessa tipologia de resíduos. O Município de Juiz de Fora, assim como outros, sofre com o fenômeno da especulação imobiliária que, associada à ausência de tecnologias de construção mais modernas, onde se utilizam técnicas e materiais diferenciados, contribui para a grande geração de resíduos que são descartados pelas obras, seja pela construção de novos prédios, seja pela reforma de antigos. É fato que no Município existem diversos pontos de descarte irregular de resíduos provenientes dessas atividades. Essa situação é comum a toda a malha urbana, mas por existir em diversos pontos, não significa ser o procedimento correto. O PIGRCC tem como objetivo principal não somente atender à legislação vigente na busca por recursos provenientes da União destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, mas também proceder à gestão correta dessa tipologia de resíduos. Ele também visa promover a minimização das áreas de bota fora existentes, criando pontos de entrega voluntária em diversos locais do Município, conforme foi apresentado no Produto 02 – Diagnóstico desse PSB/JF. Com isso, o poder público busca ordenar e “educar” a destinação dada a esses resíduos não somente por parte da população, mas também por carroceiros e caçambeiros, cuja atividade econômica principal está na coleta e transporte desse material. Estas ações também visam promover a destinação final, seja ela na Central de Tratamento de Resíduos – CTR, ou em locais aleatórios. Ressaltando que essa última escolha irá depender do grau de dificuldade do transporte ou da distância até o local de disposição. É bom que se diga que a tratativa dada pelo Plano a esses resíduos não tem a tendência e nem a pretensão de engessar as soluções dadas ao problema em questão, mas procurar se aproximar o máximo possível de ações relacionadas ao tema que são utilizadas, inclusive, por outros municípios brasileiros. Convém enfatizar que a gestão desses resíduos deve ser vislumbrada não apenas após o seu descarte pelo gerador, mas ao longo de todo o processo produtivo que vai desde a instalação do canteiro de obras, passando pela compra de insumos, até a forma como esses materiais são armazenados para a coleta. O reaproveitamento de resíduos dentro do próprio canteiro promove uma redução considerável no volume que segue para a destinação final. O PIGRCC propôs algumas ações a serem implantadas no Município para o gerenciamento desses resíduos, são eles: implantar unidades de recebimento de pequenos volumes – URPV – neste caso foi feito um levantamento dos principais pontos de bota fora existentes e, a partir da definição de uma distância máxima a ser percorrida por pequenos geradores em um raio de abrangência igual PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 60 a 1,5km, definiu-se as áreas para implantação dessas unidades, conforme ilustra a figura a seguir: Figura 3.5 – Posicionamento de URPV em Juiz de Fora previstas no PIGRCC Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora, 2010. instalar uma usina de reciclagem para resíduos da construção civil, objetivando a reinserção desses materiais no ciclo produtivo sob a forma de agregados reciclados. De acordo com o Plano, a Prefeitura desenvolveu um Termo de Referência para a concessão de área e operação desta usina e o compromisso de compra desse material usinado com preço menor que o de mercado. A área concedida pela Prefeitura está localizada no aterro de Salvaterra; definir diretrizes a serem seguidas por grandes geradores. 3.6.1 PROGRAMAS PLURIANUAIS LIGADOS À RECUPERAÇÃO DE RCCS O Plano Plurianual do quadriênio 2014-2017 relacionado ao gerenciamento de RCCs é o de “Gestão Ambiental”, voltado para o desenvolvimento urbano e rural sustentáveis. Seu principal objetivo é “implementar políticas de gestão do meio ambiente através de ações voltadas à qualidade ambiental, fiscalização, licenciamento e proteção dos recursos naturais” (PPA, 2014). Dentre as principais ações previstas nesse programa plurianual estão aquelas que se relacionam ao gerenciamento de resíduos: PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 61 implantar Plano Municipal de Meio Ambiente; implantar a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil; formar multiplicadores em Educação Ambiental no âmbito dos servidores municipais; manter a Central de Tratamento de Resíduos – operação da central, aterro de inertes, entre outros; implantar Programa de Educação Socioambiental; implementar atividades no Centro de Educação Ambiental; ampliar e racionalizar serviços de limpeza de vias públicas; manutenção dos serviços de conservação pública; manter a usina de reciclagem e compostagem de lixo; desenvolver programas de educação ambiental no Parque Mariano Procópio para crianças da comunidade, estudantes da rede pública municipal e famílias de áreas de vulnerabilidade social. Este programa envolve ações bastante diversificadas não exatamente voltadas ao gerenciamento de resíduos de construção civil, mas que podem ser adaptadas e utilizadas para o assunto em pauta, como, por exemplo, as atividades e programas de educação ambiental. 3.6.2 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO AÇÕES PREVISTAS NO PIGRCC PSB/JF OBJETIVANDO O ATENDIMENTO ÀS O Quadro 3.5 a seguir apresenta as ações imediatas propostas para o PIGRCC: Quadro 3.5 – Projeto 05 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a situação dos RCCs Ação Proposta Descrição Responsável Ação AI 022 Implantar o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Implantar os dispositivos e diretrizes estipulados pelo PIGRCC, com ações paralelas de educação ambiental de forma a conscientizar e sensibilizar tanto população, quanto empreendedores e servidores municipais. Ação AI 023 Implantar a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil. Ação AI 024 Mapear as áreas com disposição inadequada de resíduos. Implantar a usina de reciclagem para a reintrodução dos materiais no ciclo produtivo da indústria da construção civil, reaproveitando-os sob a forma de agregados reciclados para diversos usos. Elaborar atualização do diagnóstico do mapeamento de áreas críticas de disposição de resíduos sólidos no Município. Demlurb Demlurb Demlurb Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Imediato PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 62 3.7 PI 06 - PROJETO DE MELHORIA DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO O presente projeto foi desenvolvido com o objetivo de propor ações de prazo imediato baseadas nas diretrizes, instrumentos, programas, projetos e ações propostos pelo Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de Juiz de Fora e pelo Estudo de Concepção do Sistema de Esgotamento, além dos Planos Plurianuais do quadriênio 2014-2017 referentes ao tema, na busca por melhorias na gestão deste setor. 3.7.1 PLANO DIRETOR DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA ÁREA URBANA DE JUIZ DE FORA (1986) Elaborado pela empresa ENCIBRA, em 1986, o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de Juiz de Fora vislumbrou estabelecer as diretrizes para o esgotamento sanitário no Município até o ano de 2017. Naquele documento, a partir de um diagnóstico da situação do esgotamento sanitário naquela época, foram estabelecidas alternativas para a implantação de obras necessárias à complementação do sistema numa perspectiva técnica e econômica. Inicialmente o plano diagnosticou a situação do esgotamento sanitário da área urbana de Juiz de Fora, concluindo quanto a necessidade de melhoria e complementação deste sistema. Em um segundo momento, foram definidos os critérios e parâmetros norteadores do dimensionamento das unidades e a área de planejamento contemplou também o esgotamento sanitário de toda a região urbana de Juiz de Fora, incluindo as áreas de expansão previstas e algumas localidades periféricas. Neste estudo foram estabelecidos alguns parâmetros de projeto, tais como o consumo per capita de água entre 120 e 240L/hab.dia e taxa de infiltração de 0,30 L/s km. Foram tecidas considerações quanto ao crescimento esperado para a população, sendo adotada a projeção do crescimento populacional realizada à época pelo Departamento de Água e Esgotos (DAE), estabelecendo uma população de final de plano de 666.966 habitantes. Para as redes coletoras foi estipulado para final de plano, em função da vida útil do sistema de 40 anos, uma população total de 1.084.965 habitantes em 2028. Após a definição dos critérios e parâmetros, da área de estudo e das sub-bacias a serem atendidas, procurou-se, para a concepção das alternativas de esgotamento sanitário, sistemas que apresentassem maior flexibilidade quanto à manutenção, operação, e adoção de soluções alternativas para o esgotamento das populações de baixa renda, levando em consideração os aspectos técnico-econômico-financeiros. Assim, aquele Plano Diretor avaliou duas alternativas para coleta e tratamento do esgotamento sanitário da área que apresenta maior urbanização e daquelas mais próximas das margens do rio Paraibuna. Para a alternativa 1 foi previsto sistema centralizado, com o tratamento em uma única estação, a ser localizada na área conhecida como Vila Ideal. Para a alternativa 2, o tratamento seria dividido em duas ETEs, sendo a primeira denominada ETE Benfica, a ser localizada próximo ao Distrito Industrial, e a segunda, na mesma localização proposta na primeira alternativa. A Figura 3.6 ilustra as possibilidades para o esgotamento então propostas. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 63 Figura 3.6 - Alternativas de esgotamento propostas no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de Juiz de Fora (1986) Fonte: MKM Engenharia Ambiental, 2002. Posteriormente às análises técnicas, econômicas e financeiras das duas alternativas, concluiu-se que a alternativa 1 seria a mais viável para o atendimento da área urbana de Juiz de Fora. Esta alternativa previu a implantação de coletores troncos, interceptores nas duas margens do Paraibuna, uma série de elevatórias e uma estação de tratamento, denominada como ETE Vila Ideal. O tratamento dos esgotos se daria em nível terciário, pela tecnologia de lodos ativados convencional, com desinfecção do efluente por cloração. Também foi prevista a estabilização do lodo produzido em digestores anaeróbios e sua desidratação mecânica, através de prensa desaguadora. Naquele momento foi sugerido que a disposição final do lodo produzido se daria em aterro sanitário. Para o esgotamento de áreas isoladas do centro urbano, como é o caso do bairro da Grama, constatou-se durante a elaboração do Plano ser inviável a sua integração com o sistema proposto. Sendo assim, foram estabelecidas soluções não convencionais, como a implantação de fossas sépticas conjugadas à vala de infiltração e fossas sépticas coletivas a filtros anaeróbios. Enfim, entende-se que o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de Juiz de Fora representa um dos principais documentos norteadores das questões sanitárias da cidade. Apesar de ter transcorrido 26 anos de sua elaboração, esse plano permanece referenciado em estudos mais atuais, contribuindo diretamente na concepção do esgotamento e tratamento dos efluentes de Juiz de Fora. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 64 3.7.2 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO (2002) No ano de 2002 foram definidas as ações estruturantes necessárias para a ampliação dos serviços de esgotamento, bem como dos projetos e obras constantes no Estudo de Concepção do Sistema de Esgotamento Sanitário de Juiz de Fora. Este estudo, elaborado pela empresa MKM Engenharia Ambiental, foi dividido em duas partes. A primeira delas apresentou o diagnóstico dos sistemas de esgotamento sanitário da sede urbana, as definições dos parâmetros de projeto envolvendo a projeção populacional e a demanda de água decorrente. Na segunda parte, foram apresentadas as alternativas de esgotamento e o estudo econômico-financeiro destas alternativas, findando com a seleção da melhor entre elas. Assim, o estudo, em sua primeira parte, apresenta dados gerais dos sistemas e as reais condições sanitárias da cidade. Ainda nesta fase foram apresentadas algumas especificidades dos principais sistemas, conforme estabelecido no Plano Diretor de Esgotamento Sanitário da Área Urbana de Juiz de Fora (1986). No Estudo de Concepção, os parâmetros adotados nos projetos foram definidos de maneira mais concisa, e o referido documento traz uma interessante reflexão no que tange ao crescimento da população urbana, apresentando uma projeção para o ano de 2023 de 651.468 habitantes. Por sua vez, a segunda parte do Estudo de Concepção apresentou inicialmente a caracterização do corpo receptor, o rio Paraibuna, suas características hidrológicas, a qualidade das águas e os impactos decorrentes do lançamento do efluente no corpo d’água. Em um segundo momento, este estudo apresentou as concepções gerais das alternativas para o esgotamento sanitário. Na definição das alternativas de esgotamento, o Estudo de Concepção apresenta uma evolução no que se refere às diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor de Esgotos, levando em consideração aspectos tais como o desenho urbano existente à época, e a existência das ETEs Barreira do Triunfo e Barbosa Lage. A partir de uma avaliação destes parâmetros em consonância com a hidrografia e, consequentemente, às bacias de esgotamento, foram avaliadas, do ponto de vista técnico e econômico, sete alternativas de esgotamento da área urbana do Município. De modo geral, os estudos que definiram as possíveis alternativas de esgotamento, evoluíram de uma lógica de sistemas mais descentralizados, com a primeira alternativa considerando sete sistemas de esgotamento: Barreira do Triunfo, Barbosa Lage, Vila Ideal, Grama, Bethânia, Ipiranga e Retiro, até soluções mais centralizadas, com a definição da alternativa 7 com apenas três sistemas de esgotamento: Barreira do Triunfo, Barbosa Lage, União Indústria. A Figura 3.7 apresenta a evolução das alternativas propostas no Estudo de Concepção. Após uma análise técnica e econômica, o Estudo de Concepção demonstrou que a alternativa 7 apresentou-se como a mais viável. Após a seleção da alternativa para o esgotamento e tratamento dos esgotos de Juiz de Fora, este estudo passou a ser base fundamental para a adoção, pela Cesama, de medidas que permitissem minimizar o déficit de tratamento de esgotos da cidade. Desta maneira, o estudo se torna um marco norteador fundamental para as questões sanitárias atuais do Município. Salienta-se que todas as alternativas apresentadas se restringiram ao perímetro urbano da sede, não sendo consideradas as outras áreas urbanas (distritos) e as áreas rurais. Figura 3.7 – Alternativas de esgotamento contempladas no Estudo de Concepção Alternativa 1 ë Alternativa 2 ë Alternativa 3 ë ë Alternativa 5 ë Alternativa 6 Alternativa 4 Fonte: MKM Engenharia Ambiental, 2012. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 66 Figura 3.8 - Alternativa 7 considerada mais viável para o esgotamento de Juiz de Fora Fonte: MKM Engenharia Ambiental, 2002. 3.7.3 PROGRAMAS PLURIANUAIS LIGADOS AO ESGOTAMENTO SANITÁRIO O Plano Plurianual do quadriênio 2014-2017, relacionado ao gerenciamento de esgotos sanitários é o de “Gestão Ambiental” e o de “Despoluição do Rio Paraibuna” voltados para a recuperação ambiental do Rio Paraibuna e outros como o de “Otimização dos Sistemas de Distribuição de Água e Coleta de Esgotos” e o de “Universalização de atendimento de Água e Esgotos” (PPA, 2014). Dentre as principais ações previstas nesses programas estão aquelas que se relacionam à coleta e ao tratamento de efluentes domésticos e à melhoria e qualidade da água do Rio Paraibuna e seus afluentes: executar o Projeto Caça-Esgotos; executar coletores tronco; ampliar a capacidade de tratamento de esgotos; proceder à coleta e tratamento de grande parte do esgoto produzido no Município, procedendo à execução de interceptores e sua condução para tratamento em ETEs. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 3.7.4 AÇÕES IMEDIATAS PROPOSTAS PELO PSB/JF PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO O quadro 3.6 apresenta as ações imediatas propostas para o PSB/JF: Quadro 3.6 – Projeto 06 de ações imediatas propostas pelo PSB/JF para a situação do esgotamento sanitário AI 024 Ação Proposta Implantar as obras e projetos com recursos já adquiridos e finalizar as que já estiverem em andamento. Descrição Implantação das obras e projetos cujos recursos já tenham sido obtidos para ampliação e reforma do sistema de esgotamento sanitário, e proceder à finalização das obras de melhoria desse sistema que já estiverem sendo realizadas na época da finalização deste PSB/JF. Responsável Cesama Prazo Imediato Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. 67 PRODUTO 04 ITEM 04 PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DO PLANO PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 4.1 69 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O capítulo anterior apresentou os programas de ação imediata baseados principalmente nos planos existentes, elaborados pelo Município de Juiz de Fora, e também nos Planos Plurianuais para o quadriênio de 2014 a 2017. Objetiva-se com isso, gerir de forma mais consistente os problemas advindos não só da ocupação desordenada de áreas com deficiência de estruturas voltadas ao saneamento básico e de infraestrutura urbana, fazendo com que esses locais sejam classificados como insalubres e problemáticos, mas também de outros onde há ausência de atividades voltadas para a melhoria da saúde pública, disposição e coleta de resíduos, e onde não se vislumbre determinados itens inerentes ao processo de ocupação e de habitação, mobilidade urbana, entre outros, e necessitem de uma maior atenção por parte do poder público. No Produto 03 – Prognóstico e Alternativas para a Universalização, Diretrizes, Objetivos e Metas, foram traçados cenários de estudo para a verificação da melhor e da pior situação pela qual o Município de Juiz de Fora poderia se enquadrar em um futuro próximo, ou mesmo para o horizonte de estudo traçado para o PSB/JF que é de 20 anos. Ao final deste produto foi definido um cenário dito normativo sobre o qual as ações a serem alcançadas foram determinadas. É justamente sobre o conjunto de ações e de indicadores de qualidade e controle, traçados para cada um dos itens referentes aos elementos constantes do saneamento básico, que serão elaborados os programas de ações de curto, médio e longo prazo que farão parte do planejamento futuro do poder público deste Município. Os objetivos do PSB/JF a partir desse momento deverão estar calcados na proposição de programas para a revitalização e aumento da qualidade dos serviços que serão prestados pelas concessionárias. Definiu-se no capitulo 9 do Produto 03, indicadores de qualidade e canais para a comunicação da população com os prestadores de serviço e com o ente regulador. Estes elementos são importantes no que se refere à qualidade de um serviço onde se vise principalmente o atendimento e a satisfação daqueles que pagam por ele. Além disso, um plano de saneamento deve buscar também a sustentabilidade econômica do setor de prestação de serviços, pois não tem como se proceder a um serviço de qualidade, sem que se tenha em mente a sobrevivência da empresa prestadora e a manutenção da infraestrutura existente e a implantar, inclusive com a busca constante por tecnologias sustentáveis e arrojadas de forma a minimizar possíveis problemas no sistema. Outro ponto a ser ressaltado é a necessidade de adequação do Plano de Saneamento Básico ao Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica na qual o Município, objeto do plano em questão, está inserido, ressaltando a qualidade das águas dos rios e córregos componentes dessa bacia e a melhoria da saúde da população, promovendo o tratamento dos efluentes que são lançados nos corpos d’água presentes na área do Município. No caso de Juiz de Fora, a Cesama tem promovido ações de adequação e estruturação dos seus sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário buscando a melhoria da qualidade dos efluentes sanitários gerados e dos serviços ofertados à população. Um exemplo disso está na comparação dos parâmetros utilizados quando do levantamento de dados para o diagnóstico dos recursos hídricos, pertencente ao Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul, em 2005. Nesta época, Juiz de Fora contava com uma população de 493.801 habitantes, um atendimento por rede de 85% e duas ETEs. Hoje, com uma população de 516.247 habitantes (IBGE, 2010) a cobertura por rede é de 98,1% e, apesar de ainda haverem apenas duas ETEs para o tratamento dos efluentes, investimentos estão sendo buscados e disponibilizados para a ampliação do sistema de tratamento, interceptores e elevatórias, o que aumentará o índice de tratamento de efluentes atual de 10% para 100% no final do horizonte de estudos estipulado para o PSB/JF, conforme cronograma de planejamento da Cesama. 70 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES A seguir serão apresentados os programas voltados à melhoria dos serviços de saneamento básico do Município de Juiz de Fora, visando não somente a sua universalização, mas também a proposição de atividades que promovam a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população. Cabe ressaltar que, conforme preconizado pelo TR, a execução dos projetos vinculados aos programas foi temporalizada. Para melhor compreensão da temporalidade quanto ao cumprimento das ações propostas nos projetos, o Termo de Referência do PSB/JF estabeleceu o prazo total de 20 anos para a sua implementação, subdividindo-o em 4 etapas temporais, conforme pode ser visto na Figura 4.1: Figura 4.1 – Prazos estabelecidos para o PSB/JF EMERGENCIAL (6 meses) E CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO Jan 2014 a Dez de 2017 Jan 2018 a Dez de 2021 Jan 2022 a Dez de 2033 Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora, 2012. Portanto, considerando as premissas acima há que se considerar a sobreposição temporal de algumas ações, descritas nos projetos em termos de etapas. Assim tem-se que algumas ações possam ter início em uma etapa e término na seguinte. 4.2 PROGRAMAS PROPOSTOS PARA O PSB/JF Neste capítulo será feita uma descrição dos programas necessários ao cumprimento de cada uma das ações estabelecidas no Plano de Metas e Ações propostas no Produto 03 – Prognóstico, com seus objetivos específicos, a indicação temporal e os responsáveis diretos por cada uma delas. Convém ressaltar que as ações constantes de cada um dos Programas propostos podem sofrer alterações até a aprovação do PSB/JF em função da proposição de melhores alternativas para o saneamento básico do Município. São propostos aqui dez projetos divididos em três eixos principais (programas), a saber: PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Projeto de Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços Projeto de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Gestão do Abastecimento de Águas Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social Gestão do Esgotamento Sanitário Projeto de Planejamento Institucional do Saneamento Básico Gestão da Drenagem Urbana resíduos sólidos Gestão dos Melhoria Organizacional e Gerencial Figura 4.2 – Programas e Projetos estabelecidos para o PSB/JF Projeto de Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água Projeto de Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água Projeto de Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Projeto de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. 71 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 72 A estratificação desses projetos em eixos principais ou programas passa a ser interessante para se ter uma visão das ações a serem realizadas em cada componente do saneamento básico e, ainda, as institucionais, consideradas ações estruturantes para o cumprimento das demais. Após a estimativa de investimentos ter-se-ão então custos relativos a cada projeto proposto e, consequentemente, a cada eixo principal do saneamento. Deve-se destacar que a implementação de projetos não deverá ser um impeditivo para o investimento em ações e situações de emergências e contingências. Assim, apresentam-se no quadro 4.1 os programas propostos para o PSB/JF, tomando como base os dados e estudos realizados nos Produtos 02 e 03, Diagnóstico e Prognóstico, respectivamente. Quadro 4.1 – Programas e projetos propostos para o PSB/JF Programas P1 Melhoria Organizacional e Gerencial PROMOG P2 Gestão do Abastecimento de águas PRÓ-ÁGUAS P3 Gestão do Esgotamento Sanitário Objetivos Projetos - Instrumentalizar o Município por meio de diplomas legislativos e executivos para a instituição e implementação do Sistema Municipal de Saneamento Básico. - Promover a conscientização da população quanto a importância da preservação ambiental por meio da formação e capacitação de multiplicadores para o desenvolvimento de atividades de mobilização social e educação ambiental junto a comunidades. - Promover a transparência e o controle social estipulados pela Lei Federal nº11.445/2007, através da implementação de ações de melhoria e modernização dos sistemas de cada um dos serviços componentes do saneamento básico, e da implantação do sistema de informações municipais de Juiz de Fora - SIM-SB/JF. Projeto de Planejamento Institucional do Saneamento Básico - Promover a diminuição da poluição dos recursos hídricos, da incidência de doenças de veiculação hídrica, do número de áreas de risco e do desperdício através de atividades voltadas para o aumento da qualidade dos serviços de abastecimento de água. Projeto de Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água - Promover a diminuição da poluição dos recursos hídricos, a incidência de doenças de veiculação hídrica, do número de áreas de risco e o desperdício através de atividades voltadas para o aumento da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário. Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social Projeto de Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços Projeto de Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água Projeto de Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário PRÓ-ESGOTOS Gestão da Drenagem Urbana P4 PRÓ-DRENAGEM P5 Melhoria da Gestão dos Resíduos Sólidos PRÓ-RESÍDUOS - Promover a diminuição da poluição dos recursos hídricos, a incidência de doenças de veiculação hídrica, o número de áreas de risco e o desperdício através de atividades voltadas para o aumento da qualidade dos serviços de drenagem urbana e manejo de águas pluviais. - Promover o aumento da qualidade da gestão da limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos no Município, em atendimento aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº12.305/2010), por meio da estruturação do serviço e da implantação de um sistema de coleta e triagem que viabilize a redução do volume de resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de Resíduos, bem como de sua reutilização, reciclagem, comercialização dos produtos obtidos e da inserção de catadores nesse processo. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Projeto de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas Projeto de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 4.2.1 PROGRAMA 1 – PROGRAMA DE MELHORIA ORGANIZACIONAL E GERENCIAL - PROMOG 4.2.1.1- Projeto 01 - Planejamento Institucional do Saneamento Básico Introdução/Objetivos: Até o presente momento foram executadas atividades diversas cujo objetivo maior é o de se traçar um plano de desenvolvimento dos serviços voltados ao saneamento básico do Município de Juiz de Fora, buscando atingir o ponto central do Marco Regulador que é a universalização desses serviços que são oferecidos à população. Neste caminho, tem-se como proposta maior não somente a oferta, mas também a qualidade da prestação de serviços. Para tanto, foi realizado um levantamento de dados onde se propunha expor e demonstrar as principais ações executadas por cada um dos prestadores de serviços, procurando salientar suas deficiências e potencialidades ao final de cada trabalho. Em seguida, o Plano definiu cenários cuja função era prever os possíveis caminhos a serem seguidos pelos prestadores, vislumbrando situações bastante negativas, passando pelas mais lógicas de se ocorrer até as melhores possíveis. Ao final dessa exposição, foram levantados os principais objetivos a serem perseguidos pelo PSB/JF, propondo-se alternativas de trabalho e perspectivas dos serviços, em função do cenário que mais se adequava não somente à realidade do Município, mas também a situações mais factíveis do ponto de vista de investimentos a serem realizados e do trabalho a ser desenvolvido junto à população. Neste produto, enseja-se principalmente a elaboração de ações a serem propostas e seguidas pelo poder público, munindo-o de um material consistente que ordenará de forma concisa os trabalhos desenvolvidos, objetivando as aspirações definidas pelo Marco Regulador. Porém, para que um plano ou projeto seja de fato colocado em prática muito há que se promover no sentido de proporcionar a ele o crédito necessário e também de fazê-lo valer diante de um panorama político onde, na maioria das vezes, não se tem o devido respaldo legislativo e nem executivo. O que ocorre frequentemente é o costume de não se dar continuidade aos planos e projetos provenientes de governos anteriores, visto que são inúmeros os documentos que simplesmente caíram no esquecimento. Gasta-se muito para a elaboração de planos e projetos que nunca são colocados em prática e não seguem adiante em sua programação inicial. Isto posto, cabe salientar que quem irá sofrer com essa situação é a população que depende dos caminhos que porventura forem sendo tomados pelo poder público. Faz-se mister então a necessidade da elaboração de um diploma onde, pelo poder da lei, se faça obedecer e proceder à execução e implantação das diretrizes e metas estabelecidas pelo PSB/JF. O estabelecimento formal de uma Política Municipal de Saneamento Básico tem esse propósito, ou seja, o de fazer valer à luz da fiscalização por parte de entes reguladores e também da sociedade, os elementos propostos pelo Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora. O projeto ora proposto vem justamente propiciar elementos e definir a execução desse instrumento legislativo, ajustando e definindo diretrizes para a implantação do documento em pauta, ou seja, objetivando-se instituir, implantar e consolidar os instrumentos normativos, jurídicoadministrativos e os mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico. Convém ressaltar a necessidade em se propor a integração das diretrizes e normatizações a serem 74 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES direcionadas por essa política, àquelas pertinentes ao Desenvolvimento Urbano, Mobilidade Urbana, Habitação e ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Além disso, deve-se enfatizar a necessidade de inclusão de diretrizes voltadas à melhoria das condições de infraestrutura das áreas de especial interesse social – AEIS, com a integração de vilas, favelas e assentamentos precários, quando da elaboração das diretrizes estipuladas nessa Política. Ações propostas: No aspecto jurídico institucional são propostas ações a serem implementadas em caráter emergencial e a curto prazo, por ser este um projeto que visa estabelecimento formal da Política Municipal de Saneamento Básico que irá municiar o poder público de instrumentos e diretrizes voltados à institucionalização do PSB/JF quanto à prestação de serviços, regulamentação e fiscalização dos serviços de saneamento básico. O Quadro 4.2 ilustra as ações propostas para esse projeto, com a descrição de cada uma e seus respectivos prazos de execução. 75 Quadro 4.2 – Projeto 01 – Ações - PSB/JF A 101 Ação Proposta Descrição A 103 A 102 Instituir e implementar a Política Municipal de Saneamento Básico Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico Elaborar estudos para implantação/definição da regulação e sua viabilidade. Instituir e implementar a Política Municipal de Saneamento Básico. Compatibilizá-la às Políticas de Desenvolvimento Urbano, de Mobilidade Urbana e de Habitação de Interesse Social, e às diretrizes propostas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Elaborar a proposta de lei de criação do Conselho Municipal de Saneamento, conforme previsto na lei orgânica do Município e diretrizes do marco legal do saneamento básico, vinculando-o ao funcionamento do ente regulador. Este Conselho deverá ser deliberativo, paritário, assegurando a representação do titular do serviço, dos prestadores dos serviços de saneamento básico, dos usuários dos serviços como, por exemplo, representantes comunitários, de organizações da sociedade civil, órgãos de defesa do consumidor relacionados ao setor de saneamento. Deverá contar com a participação de 16 membros, sendo oito pertencentes ao governo municipal e oito da sociedade civil. Elaborar estudo que avaliará as alternativas para o ente regulador que poderá se dar sob a forma de regulação estadual, municipal, autarquia de âmbito municipal na proposta de atuação regional ou consórcio intermunicipal. Deverá possuir detalhamento dos procedimentos para a viabilização da opção escolhida, além da definição dos custos para a sua realização. Ressalta-se que deverá figurar na Política Municipal de Saneamento Básico, a forma de regulação pela qual os serviços prestados serão fiscalizados e regulados. Caso o ente regulatório seja municipal, ou autarquia de âmbito municipal na proposta de atuação regional ou consórcio intermunicipal (que deverá possuir uma ouvidoria no Município para facilitação dos serviços a serem executados), haverá necessidade de aquisição de mobiliário, equipamentos de informática, material administrativo e contratação de recursos humanos, assim sendo, a definição dos custos deverá levar esses itens em consideração. Ressalta-se que esta ultima opção é mais interessante por que além de englobar todos os componentes do saneamento básico, promove a aproximação do ente regulador aos objetos da regulação que são os serviços prestados à população, aumentando a qualidade desse serviço e a consistência da atividade fiscalizadora. A regulação feita pelo ente estadual, além de não abraçar a todos os componentes, apenas água e esgotos, está distante dos serviços prestados pelo município, o que não é interessante para o consumidor. A 104 A 105 Instituir o sistema municipal de planejamento e informações do saneamento básico – SIM-SB/JF Definir competências para dragagem e limpeza e capina de margens de cursos d'água, bombeamento para drenagem pluvial do mergulhão, trincheiras e áreas alagáveis, manutenção de sanitários públicos, manutenção e limpeza de fontes em praças e jardins O sistema de planejamento constitui-se de um comitê técnico com participação de representantes das secretarias afins aos serviços. Definir a competência das ações elencadas visando atribuir aos diversos prestadores de serviços e outros, as funções concernentes a essas atividades, buscando também através dessa oficialização a atribuição de valores (taxas, tarifas. preços públicos, etc) para a execução desses serviços. Seplag Responsável Prazo Emergencial Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Curto Prazo PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Responsáveis diretos pelas ações: A principal responsável pelas ações propostas nesse projeto é a Prefeitura de Juiz de Fora, através da SEPLAG – Secretaria de Planejamento e Gestão e demais órgãos e entidades envolvidas com o saneamento. 4.2.1.2- Projeto 02 - Educação Ambiental e Mobilização Social Introdução/Objetivos: O objetivo central desse projeto é o de fortalecer as ações propostas pelo PSB/JF promovendo não só a transparência, mas também a participação social. Para o sucesso do plano de saneamento é importante o papel da população, assim sendo, deve-se trabalhar de forma a conscientizá-la quanto às ações voltadas a proteção do meio ambiente e promoção da saúde pública. A educação ambiental traz consigo a tratabilidade do tema sustentabilidade, onde ações voltadas à minimização do consumo e do descarte de resíduos, além do respeito ao meio ambiente e à legislação ambiental, sejam enfatizados. Desta forma, o projeto em tela visa proporcionar à população, por meio de canais e agentes multiplicadores, atividades motivadoras do conceito em questão. A proposta desse projeto é a de se formar e capacitar de maneira constante e contínua gestores e técnicos da administração municipal, implementando ações direcionadas à educação ambiental e à mobilização social voltados à melhoria do meio ambiente. A disseminação do Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora deverá acontecer por meio desse canal de comunicação que é a educação ambiental dada, em primeiro lugar, àquelas pessoas tidas como influentes no meio em que vivem, sejam elas educadores, líderes comunitários, agentes de saúde, entre outros. Após o treinamento feito, este deverá ser ampliado para o restante da população do Município. Convém ressaltar que nas ações educativas deverá haver a incorporação de atividades voltadas para o meio ambiente sustentável, para a promoção e inclusão da sociedade como coparticipe. A sustentabilidade econômica é ponto importante uma vez que a prestação de serviços deve conseguir manter todo o seu sistema de trabalho e a qualidade dos serviços prestados. Além disso, vale ressaltar a necessidade em se estimular e direcionar a forma como os insumos energéticos e naturais são utilizados por parte de todos os atores envolvidos e a importância do uso de tecnologias limpas. Pontos como ocupação de áreas permeáveis, inundáveis, descarte incorreto de resíduos, dentre outros, devem fazer parte do debate relacionado à manutenção dos recursos hídricos componentes da bacia hidrográfica na qual o Município está inserido. Desta forma, mostrar-se-á à população que atitudes impensadas levam à alteração da qualidade da água, ao comprometimento da saúde das pessoas, assim como a um ambiente insalubre. A partir deste debate contínuo busca-se promover a sensibilização de uma forma geral. Outro item importante está na apresentação dos meios e canais pelos quais a população poderá ser ouvida e proceder ao controle social, trazendo aos governantes, prestadores de serviços e entes reguladores, os problemas sofridos por ela e a busca pela melhoria da qualidade dos serviços 77 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES prestados. Insere-se nesse contexto a ampla divulgação do PSB/JF, seus programas, projetos e ações de forma a inserir a participação da população nas atividades. Ações propostas: Nessa situação são propostas ações a serem implementadas em caráter de curto prazo, uma vez que este projeto visa a realização de serviços voltados à sensibilização e conscientização ambiental e de uso dos serviços de saneamento básico prestados pelo Município, como também das formas de ouvidoria a serem desenvolvidas pelo poder público. As ações voltadas ao planejamento da educação ambiental e sensibilização da população devem acontecer ao longo de todo o horizonte estipulado para o PSB/JF por ser esta uma atividade que exige trabalho constante para que se atinja as metas traçadas à priori. O Quadro 4.3, ilustra as ações propostas para esse projeto, com a descrição de cada uma e seus respectivos prazos de execução. 78 Quadro 4.3 – Projeto 02 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 106 A 107 A 108 A109 Realizar mobilização social visando a divulgação do PSB/JF Capacitar o Comitê Técnico de Planejamento, o Conselho de Saneamento e membros dos organismos de controle social Capacitar os técnicos do ente regulador, caso seja definida a regulação municipal ou autarquia de âmbito municipal na proposta de atuação regional Planejar ações voltadas à educação ambiental de forma integrada Divulgar os elementos relevantes do Plano e fortalecer a adequação do ente de controle social. Capacitar os representantes das Secretarias, membros do Comitê Técnico, do Conselho de Saneamento e membros dos organismos de controle social quanto ao conhecimento dos instrumentos legais, técnicos e normativos relativos aos serviços de saneamento básico, bem como ao manejo do banco de dados do Sistema de Informações. Capacitar os técnicos do ente regulador quanto aos instrumentos regulatórios relativos aos serviços de saneamento básico. Elaborar estratégias e formular instrumentos visando à realização das atividades voltadas à educação ambiental por parte dos prestadores de serviços (Cesama, Demlurb e órgão a ser criado para a gestão da drenagem pluvial) de forma integrada, promovendo a conscientização da população no que tange ao uso correto da água, descarte incorreto de resíduos, lançamento de efluentes, entre outros. As ações deverão ocorrer de forma conjunta entre os órgãos pertinentes, trabalhando de contínua e consistentemente. Seplag Seplag Seplag Secretaria de Meio Ambiente Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto, Médio e Longo Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Responsáveis diretos pelas ações: A principal responsável pelas ações propostas nesse projeto é a Prefeitura de Juiz de Fora, através da SEPLAG – Secretaria de Planejamento e Gestão e demais Secretarias envolvidas com o saneamento, com a comunicação e assistência social. Serão responsáveis ainda os prestadores de serviços no tocante à formulação dos instrumentos visando a realização das atividades voltadas à educação e conscientização ambiental. 4.2.1.3 Projeto 03 - Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços Introdução/Objetivos: Conforme foi dito anteriormente, para o sucesso do plano de saneamento é importante o papel da população, assim sendo, deve-se trabalhar os indivíduos de forma a conscientizá-los quanto às ações voltadas ao meio ambiente e à saúde pública. De acordo com o Termo de Referência deste PSB/JF, este projeto “deverá vislumbrar a revitalização da prestação dos serviços de saneamento básico, que valorize os aspectos da eficiência, da qualidade e da sustentabilidade econômica na sua atual organização”. Ressalta-se que além deste projeto, foram desenvolvidos no Produto 03 – Prognósticos, padrões de qualidade e eficiência, indicadores de prestação a serem seguidos pelos prestadores de serviços com a inclusão de um índice de prestação de serviços e atendimento ao público, onde o usuário dos serviços procederá à sua avaliação e enquadramento. Ações propostas: Nessa situação são propostas ações a serem desenvolvidas em caráter de curto prazo, por ser este um projeto que visa a avaliação e o aprimoramento do atendimento ao usuário dos serviços prestados e ação integral ao longo de todo o horizonte de estudos proposto para o PSB/JF que é o caso das pesquisas de satisfação junto aos usuários de todos os serviços de saneamento básico. O Quadro 4.4 ilustra as ações propostas para esse projeto, com a descrição de cada uma delas e seus respectivos prazos de execução. 80 Quadro 4.4 – Projeto 03 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 110 A 111 Elaborar planos de melhoria de atendimento aos usuários para os serviços de água e esgotos, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais, após pesquisa de satisfação dos usuários. Elaborar o cadastro georreferenciado dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. A 112 A 113 A 114 Modernizar o sistema de informações da Cesama e do Demlurb e adequálos ao SIM-SB/JF Criar o sistema de informações do órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado/estruturado e adequá-lo ao SIMSB/JF Elaborar pesquisas de satisfação junto aos usuários de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais em conformidade com as diretrizes estipuladas pelo ente regulador. Adequar o sistema de informações dos prestadores cujos requisitos serão definidos pelo ente regulador e pelo sistema de informações municipal. Criar o sistema de informações do prestador cujos requisitos serão definidos pelo ente regulador e pelo sistema de informações municipal. As pesquisas de satisfação devem apresentar metodologia coerente a fim de se buscar representatividade amostral, garantindo a avaliação das diferentes classes sociais e atividades econômicas. Deverão ser avaliados, no mínimo, os seguintes critérios: -imagem do prestador; -aspectos relacionados aos serviços; -qualidade e disponibilidade de água; -tarifas; -atendimento ao usuário. Cesama/Demlurb/órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado e estruturado/Ente regulador Cesama/Demlurb/Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado e estruturado Curto, Médio e Longo Prazo Curto, Médio e Longo Prazo Elaborar os planos de melhoria de atendimento ao usuário respeitando os resultados das pesquisas e buscando atender às ações propostas para o PSB/JF. Deverão ser identificados recursos e processos organizacionais que afetem a qualidade de produtos e serviços e propor melhorias. Os planos deverão ser revisados a cada quatro anos, sempre após as pesquisas de satisfação. Elaborar o cadastro georreferenciado dos sistemas dos serviços de saneamento básico do Município Cesama/Demlurb/Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado Cesama/Demlurb/Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado Cesama/Demlurb Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado e estruturado Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 A 115 Fomentar a busca por novas tecnologias operacionais de tratamento para os quatro componentes do serviço de saneamento básico A busca por novas tecnologias operacionais deverá visar a melhoria dos serviços prestados, promovendo não somente a qualidade de vida e o bem estar da população, mas também a preservação do meio ambiente. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Responsáveis diretos pelas ações: Os principais responsáveis pelas ações propostas neste projeto serão os próprios prestadores de serviços, ou seja, Demlurb, Cesama e o órgão responsável pelo setor de drenagem pluvial no Município. 4.2.2 PROGRAMA 2 – GESTÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUAS – PRÓÁGUAS 4.2.2.1 Projeto 04 - Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água Introdução/Objetivos Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de abastecimento de água e modernizar o nível de eficiência operacional. Concepção: Conforme apresentado no Produto 02 – Diagnóstico da Situação Atual do Saneamento Básico, o abastecimento de água de Juiz de Fora é composto pelos seguintes sistemas produtores de água: na Sede, tem-se os sistemas Dr. João Penido, Walfrido Machado Mendonça e São Pedro, nos Distritos de Torreões, Sarandira e Núcleo Urbano de Valadares são utilizados sistemas próprios e nas demais regiões a água é captada em poços profundos. A produção de água acontece da seguinte forma: Sistema Dr. João Penido •é responsável pela produção de aproximadamente metade do total produzido no Município, operando bem próximo da capacidade instalada. Esse sistema é composto pela ETA Dr. João Penido e ETA Marechal Castelo Branco. ETA Walfrido Machado Mendonça •opera bem abaixo da sua capacidade máxima ETA São Pedro •operação superior à capacidade instalada, chegando a quase 100% acima do planejado. 82 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES O abastecimento por meio de poços profundos ocorre para atender diretamente a demanda de loteamentos condominiais, bairros isolados e núcleos urbanos rurais, com exceção de Torreões, Valadares e Sarandira que utilizam mananciais superficiais. De acordo com o Produto 02 – Diagnóstico, esses poços representam menos de 1% do abastecimento de água do Município, mas têm a importância de complementar o abastecimento da população urbana e rural. Apesar de haver poços que são operados diretamente pela Cesama, não há um registro fiável quanto ao número total desses poços, nem com relação às suas principais características e condições atuais de funcionamento (se em utilização ou desativado), porque não há um cadastro atualizado. Os dados existentes são os dos poços outorgados pelo IGAM – Instituto Mineiro de Gestão de Águas e os registrados no CNARH – Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos, com a identificação dos usos dos recursos hídricos em Juiz de Fora. Apesar do registro dos poços ainda não ter sido finalizado em função da implementação do trabalho estar sendo realizada de forma progressiva, e de não ter como mensurar se todos e quais poços trabalham abaixo de sua capacidade e de sua regularização, a referência dos dados apresentados indica a existência de disponibilidade hídrica subterrânea já regularizada para atendimento de uma demanda futura. Outras fontes alternativas de abastecimento estão na utilização de poços individuais por condomínios, bairros, hotéis, residências e vários outros empreendimentos existentes em Juiz de Fora. As fontes alternativas englobam também qualquer dispositivo que não seja a rede pública de abastecimento de água e, portanto, não são providas de rede de distribuição, como o uso de minas ou nascentes. Como não são operadas pela Cesama, não há registros destas fontes e nem se a qualidade dessas águas é própria para o consumo humano. Portanto, este projeto propõe ações para a universalização do abastecimento de água, para melhorias do sistema existente e para a modernização das unidades. Todas essas atividades dependem diretamente de um planejamento das ações a serem implementadas, com a elaboração de estudos e projetos referentes ao sistema de abastecimento de água. Ações propostas Neste projeto foram propostas ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazos, que podem ser: ações de planejamento: são as ações voltadas para a elaboração de estudos e projetos para a melhoria do sistema de abastecimento de água, e ainda de estudos ambientais para obtenção de licença ambiental para execução das obras; ações de melhoria: são ações específicas de melhoria das unidades existentes, como por exemplo, a ETA Dr. João Penido que se encontra em mau estado de conservação e que, por sua importância para a Companhia e para o Município, deverá passar por uma reforma visando sua recuperação e utilização para fins educacionais; ações de ampliação: são as ações voltadas para a implantação de infraestrutura, buscando a universalização do sistema. Exemplos disso são: • ETA Marechal Castelo Branco; • ETA Walfrido Machado Mendonça que receberá a nova vazão da barragem de Chapéu D’Uvas. ações de modernização: são aquelas que procuram aumentar a eficiência operacional dos sistemas de produção e de distribuição de água, através da modernização dos 83 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES equipamentos e atividades cotidianas como, por exemplo, mudança de hidrômetros antigos por outros mais modernos, melhorias do nível de automação dos sistemas, equipamentos e atividades voltadas à minimização de perdas na distribuição, como serviço contínuo de substituição de redes, serviços de geofonia, instalação de inversores de frequência nas bombas visando manter a pressão de recalque compatível com a demanda, entre outros; ações de proteção a mananciais: são aquelas que visam monitorar a qualidade das águas dos mananciais de abastecimento do município e de proteção desses mananciais. O Quadro 4.5 apresenta as ações propostas, com a descrição e prazos de execução. 84 Quadro 4.5 – Projeto 04 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 201 A 202 A 203 A 204 A 205 Elaborar o Plano de controle de Poços de propriedade da Cesama Elaborar o Plano de controle de poços e minas pertencentes a particulares Traçar diretrizes de proteção da área de preservação do manancial de Chapéu D'Uvas, Ribeirão Espírito Santo e São Pedro e atualizar a legislação vigente para a proteção da Represa João Penido Finalizar as obras da adutora de Chapéu D'Uvas e ampliar as unidades da ETA Walfrido Machado Mendonça Ampliar e melhorar a ETA Marechal Castelo Branco O Plano de controle dos Poços deverá estar em consonância com as ações estabelecidas pelo PSB/JF. Deverá conter as medidas de controle de utilização dos poços pertencentes à Cesama e ações para a desativação gradual daqueles que não possuírem boa qualidade da água de acordo com a Portaria MS nº 2.914/2011. Além disso, deverá conter minimamente as seguintes informações: identificação e cadastro de todos os poços existentes, vazão, população abastecida, prazo de funcionamento, ação de desativação, qualidade da água, entre outras. O Plano de Controle de poços e minas deverá estar em consonância com as ações estabelecidas pelo PSB/JF. Deverá conter as medidas de coibição do uso de poços e minas por particulares que estiverem em área com cobertura por rede de água e ações para a desativação gradual daqueles que não possuírem boa qualidade da água de acordo com a Portaria MS nº 2.914/2011. Além disso, assim como na ação anterior, deverá conter minimamente as seguintes informações: identificação e cadastro de todos os poços existentes, vazão, população abastecida, prazo de funcionamento, ação de desativação, qualidade da água, entre outras. A falta de proteção dos mananciais é problema grave no município, devido à ocupação irregular das margens, lançamento incorreto de resíduos e efluentes que acabam por impactar de forma agressiva uma área que deveria ser conservada. Traçar diretrizes de proteção da área de reservação do manancial de Chapéu D’Uvas através de ação conjunta e gestão compartilhada com municípios vizinhos Ewbanck da Câmara, Santos Dumont e Antônio Carlos. Elaborar legislação para proteção dos mananciais Ribeirão Espírito Santo e Represa São Pedro, atualizar a legislação vigente para a proteção da Represa João Penido, rever as leis de proteção dos mananciais de água do Município, criação de leis de proteção dos mananciais e contratação de fiscais para o seu cumprimento. Melhoria e ampliação das unidades da ETA Walfrido Machado Mendonça para receber e tratar a nova vazão da Represa de Chapéu D’Uvas, concomitantemente com a conclusão da obra da adutora de Chapéu D'Uvas. Ampliar e melhorar as unidades conforme projeto da Empresa Engesolo, que incluem: implantação de medidor de vazão de água bruta, de misturador rápido para coagulante/floculante, substituição do equipamento mecanizado de floculação, construção de um novo canal distribuidor de água floculada para os decantadores, reforma dos decantadores, entre outros. Cesama Secretaria de Saúde Seplag Cesama Cesama Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto Prazo Curto prazo Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 206 A 207 A 208 A209 A 210 A 211 Construir vertedouro de segurança na Represa Dr. João Penido Elaborar projetos e obras de desvio das adutoras de água tratada do sistema João Penido Ampliar o número de hidrantes existentes no Município, visando o combate a incêndios Elaborar e implementar projetos para os sistemas de abastecimento dos distritos Elaborar estudo de concepção dos sistemas produtores e de distribuição, contemplando todo sistema de abastecimento do município de Juiz de Fora Ampliar o sistema de distribuição, buscando a universalização do serviço de abastecimento de água Elaborar estudo das capacidades instaladas e definir ampliação do sistema produtor e de novas unidades de distribuição, contemplando todo sistema de abastecimento do Município de Juiz de Fora, enfocando setorização das zonas de pressão, avaliação das tecnologias das unidades de recalque e tratamento, eficiência energética, capacidade de reservação e redução das perdas no sistema, entre outros. O estudo deverá conter o plano de cadastramento e desativação dos poços isolados que estiverem fora dos padrões estipulados pela Portaria MS nº 2.914 da Vigilância Sanitária e definidos nas Ações 201 e 202 deste Programa. As obras de ampliação do sistema de distribuição deverão contemplar as seguintes unidades, conforme determinado pelo Estudo de Concepção e Projetos da Cesama: ligações, rede de distribuição, subadutoras, reservatórios e estações elevatórias de água tratada. Implantação de 50.400m de rede de distribuição de água e 2.000m de adutora de água. Dentre as regiões a serem atendidas podemos citar: Bairro Salvaterra (Av. Deusdedith Salgado e adjacências), Bairro Sagrado Coração e adjacências, Bairro Retiro e adjacências, Bairro Milho Branco e adjacências, Região a montante da Represa São Pedro, Bairro Linhares e adjacências, região central de Juiz de Fora, ampliação da rede tronco central até a Elevatória da Zona E. Realizar obras de construção do vertedor de segurança que permitirá o uso mais eficiente do manancial evitando a necessidade de manutenção de menores valores de reservação na época das chuvas permitindo assim uma maior acumulação para garantir os períodos de estiagem. Elaborar projetos de adequação ambiental para as adutoras de água tratada do sistema Dr. João Penido, cujas intervenções se darão fora da APA Mata do Krambeck e em APP com supressão arbórea. Atender demanda do Corpo de Bombeiros para ampliação do número de hidrantes visando o combate a incêndios, com recursos de fontes externas ao saneamento, de forma a não onerar os usuários Cesama Cesama Estado e Corpo de Bombeiros Cesama Cesama Cesama Curto Prazo Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto e Médio prazo Curto e Médio prazo Elaborar projetos que deverão contemplar o sistema de abastecimento e distribuição de água nos distritos, uma vez que um número expressivo de distritos não contam com água tratada. Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 212 A 213 A 214 A 215 A 216 Modernizar os equipamentos de manutenção do sistemas de abastecimento. Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água. Promover melhoria da qualidade da água tratada - controle (Cesama) e Vigilância (Secretaria Municipal de Saúde) Elaborar Estudos e Projetos para possíveis demandas futuras Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema Elaborar estudos e projetos de concepção para avaliação de possíveis demandas futuras. Para a expansão vegetativa em longo prazo deve-se considerar os estudos e projetos existentes e o déficit por rede de distribuição no período de referência. Cesama Cesama Longo prazo Longo prazo Aquisição de novos equipamentos, recuperação e melhorias nos existentes. O Plano Diretor de Abastecimento de água elaborado em 1985 deverá passar por uma atualização de acordo com as características do sistema existente e da população a ser abastecida. Cesama Cesama Curto e Médio Prazo Médio Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Implementar a desinfecção de toda a água distribuída: desinfecção de todos os poços isolados em operação, de propriedade da Cesama. Deverá ser respeitado o proposto pelo Plano de Controle; implantação e ampliação dos laboratórios de controle da qualidade; realização de melhorias operacionais nas ETAs e capacitação dos operadores. Apoiar a Secretaria Municipal de Saúde na Vigilância da qualidade da água. Secretaria Municipal de Saúde (VIGIÁGUA) e Cesama Curto, Médio e Longo Prazo PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Responsáveis diretos pelas ações Os responsáveis pelas ações propostas neste projeto serão a Cesama por ser a prestadora do serviço de abastecimento de água, a Secretaria de Saúde, a Seplag e para a implantação de novos hidrantes no Município visando o combate a incêndios, o Estado e o Corpo de Bombeiros de forma a não onerar os usuários. 4.2.2.2 Projeto 05 - Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água Introdução/Objetivos: De acordo com o Produto 02 – Diagnóstico, o Município de Juiz de Fora por ter uma topografia acidentada gera em muitos pontos do sistema de distribuição de água, variações elevadas de pressão. Acresce-se ainda que um dos maiores desafios atualmente é desenvolver um plano de controle de perdas, com definição de novas zonas de pressão e instalação de macromedidores em pontos estratégicos, para que os vazamentos e desabastecimentos possam ser identificados com rapidez. O objetivo geral desse projeto é a promoção de atividades que busquem a redução das perdas de água ao longo do sistema de abastecimento para níveis satisfatórios, reduzir o índice de inadimplência, além de aumentar a macro e a micromedição. Concepção: O controle de perdas se refere aos volumes de água que não são fornecidos ou faturados ao consumidor, seja porque se perdem em vazamentos nas adutoras, reservatórios e redes de distribuição, seja por falhas na micromedição, geralmente por hidrômetros descalibrados ou fraudados. Atenta-se que o controle das perdas de água no sistema de abastecimento pode apresentar-se como alternativa à ampliação no sistema de produção de água, ou mesmo postergar tais investimentos. Para a proposição das ações para a efetiva redução das perdas é necessário que sejam entendidas as possíveis causas existentes, em seus diversos níveis, bem como as respectivas atividades básicas para melhor qualificação e quantificação dessas perdas. A visão sistêmica desta questão está representada na Figura 4.3 a seguir: 88 89 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Figura 4.3 – Visão sistêmica das perdas de água Subadutoras Reservatórios Vazamentos no sistema Redes Consumos operacionais Reservatórios Hidrantes Tubulação Água consumida não registrada Qualidade da informação Ramais PERDAS Ligações clandestinas Ligações não hidrometradas Equipamentos Imprecisão de medição Padrões Ligações não cadastradas Hidrantes Cadastro Usuário Redes Equipamentos de medição Processamento e análise de dados Capacitação de Pessoal APARENTES AÇÕES GERENCIAIS Adutoras AÇÕES DE ENGENHARIA Transbordamentos A redução aumenta a oferta, como alternativa a expansão do sistema produtor. REAIS A redução contribui indiretamente para a ampliação da oferta efetiva A redução aumenta a receita tarifária, melhorando a eficiência dos serviços prestados e o desempenho financeiro. Redução de custos operacionais Reservatórios Procedimentos operacionais Automação Cota de extravasor Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Conforme apresentado no Produto 02 – em seu Tomo II - Diagnóstico da Situação do Saneamento Básico e de seus Impactos nas Condições de Vida da População, os índices de perdas de faturamento e na distribuição são 24,46% e 30,60%, respectivamente. No cenário das diferentes possibilidades de perdas que podem estar ocorrendo no sistema de abastecimento de água do Município, vislumbra-se o desmembramento dessas perdas para cada possibilidade a partir das seguintes premissas: cadastro hidráulico e comercial desatualizado, cuja interface não é compatível com outros programas computacionais; percentual de ligações não cadastradas; estudos técnicos dos sistemas de distribuição de água desatualizados ou inexistentes (enfoque na setorização das zonas de pressão, avaliação das tecnologias das unidades de recalque e tratamento, eficiência energética, capacidade de reservação e redução das perdas nos sistemas, entre outros); existência de unidades antigas e desgastadas dos sistemas, com tecnologias ultrapassadas (redes, barragens, reservatórios, ETAs, elevatórias, adutoras, etc.) principalmente as ETAs Dr. João Penido e São Pedro. 90 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES O Quadro 4.6 a seguir estabelece uma quantificação preliminar para as várias possibilidades das atuais perdas diagnosticadas no sistema de abastecimento de Juiz de Fora. Quadro 4.6 – Estimativa das causas das perdas de água em Juiz de Fora Tipo de Perda % de Perdas (Anual) Perdas de Balanço Hídrico Volume Perdido (m³) % de Perdas (Anual) Causas Fraudes em ligações factíveis/potenciais. Fraudes em ligações inativas. Perdas aparentes Volume de água não autorizado 3.092.420 7% Fraudes em hidrômetros. ligações ativas nos By-pass em ligações ativas. Ramal clandestino em ligações ativas. 10% Submedição hidrômetros. Volume de perdas por inexistência/erros de medição na fabricação dos Desgastes dos hidrômetros. 1.325.323 3% Superdimensionamento dos hidrômetros. Subestimação hidrometradas. em ligações não Vazamentos visíveis em adutoras e redes. Volume de vazamento em redes e adutoras 4.417.743 10% Vazamentos detectáveis em adutoras e redes. Perdas reais Vazamentos não detectáveis. 20% Volume de vazamento nos ramais prediais até o hidrômetro Vazamentos visíveis em ramais. 3.975.969 9% Vazamentos detectáveis em ramais. Vazamentos não detectáveis em ramais. Extravasamentos em reservatórios. Volume de vazamento e extravasamento em reservatórios Total 30% 441.774 1% Vazamentos em elementos de estrutura. Vazamentos reservatórios. 13.253.229 (*) (*) Ano de referência 2012. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 30% em acessórios - dos PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Ações propostas: Diante do exposto, as ações que promoverão a redução das perdas no sistema deverão ser tanto de caráter gerencial, quanto ações que demandarão obras de engenharia para a sua correção. Entretanto, apesar de não haver um cadastro completo do sistema de abastecimento de água da Cesama no Município, há toda uma sistemática de melhoria das redes existentes e na ampliação e melhoria da infraestrutura das estações de tratamento de água, o mesmo acontecendo com as adutoras, com investimentos para a implementação dessas melhorias. Atenta-se que parte das ações fundamentais para a redução das perdas, como a elaboração de um estudo de concepção ou de revisão do cadastro do sistema, estão sendo propostas no Projeto 3, havendo, portanto, uma interdependência de ações entre os projetos propostos nesse PSB/JF. Desta forma, para se alcançar os objetivos aqui traçados, as ações propostas para a redução e controle das perdas se dão em três prazos distintos: curto prazo: com a implantação de um Plano de Ação em quatro anos (2014 – 2017) para reduzir as perdas de 30% para 28%. Acarretam ações voltadas para o combate das perdas aparentes (fraude e substituição de hidrômetros) e o início do combate a perdas reais através da substituição de redes e setorização; médio prazo: ações voltadas à redução do índice de perdas de 28% para 26% no período de quatro anos e continuação daquelas iniciadas na fase de curto prazo; longo prazo: neste período pretende-se alcançar a meta de 20% prevista no cenário normativo para o fim do plano de estudos com a continuação das ações sistemáticas de controle de perdas das fases anteriores. É importante salientar que as ações estabelecidas devem ser avaliadas no decorrer dos anos de implementação do Projeto de Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água de forma a avaliar criteriosamente, se os objetivos propostos por ele estão sendo cumpridos e, caso haja necessidade, promover novas hipóteses e ações a serem alcançadas. O Quadro 4.7 a seguir ilustra as ações propostas para esse projeto, com a descrição de cada uma e seus respectivos prazos de execução. 91 Quadro 4.7 – Projeto 05 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 217 A 218 A 219 Elaborar o Plano de Controle de Perdas Modernizar e ampliar o sistema de macromedição e telemetria Capacitar recursos humanos da Cesama O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades dos sistemas de abastecimento de água, além de orientar as intervenções necessárias e os investimentos a serem obtidos, objetivando a melhoria, implantação e troca de equipamentos antigos ou com problemas de vazamentos e obstruções ou fora da faixa de vida útil, promovendo a manutenção preventiva constante do sistema Modernizar e ampliar o sistema de macromedição e telemetria nos sistemas de produção e reservatórios setoriais. Promover treinamento de funcionários do setor de medição da Cesama e realizar workshop para envolvimento de todo o corpo técnico da empresa no projeto de controle de perdas, bem como da sua compreensão de sua importância para a empresa. Cesama Cesama Curto prazo Cesama Curto prazo Curto prazo A 220 A 221 A 222 A 223 Atualizar e modernizar o cadastro de redes de distribuição de água Aprimorar rotina de combate a fraudes de água Setorizar a rede Substituir rede e hidrômetros Promover a atualização e modernização do cadastro de redes de distribuição de água para controle do sistema. Atividade a ser realizada após a implantação da Ação Proposta A 111 do Projeto 03 – PROMOG. Realizar pesquisa detalhada de irregularidade nos ramais prediais e eliminação/regularização de ligações clandestinas, com implementação de rotina de combate a fraudes Implantar setores de medição e controle visando o controle de perdas e implantar novos reservatórios Substituir redes e hidrômetros obsoletos visando o controle de perdas Cesama Cesama Médio prazo Curto, Médio e Longo Prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Cesama Cesama Longo Prazo Longo Prazo PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Responsáveis diretos pelas ações: A principal responsável pelas ações propostas neste projeto é a Cesama, por ser a prestadora do serviço de abastecimento de água em Juiz de Fora. 4.2.3 PROGRAMA 3 – GESTÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO – PRÓESGOTOS 4.2.3.1 Projeto 06 - Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário Introdução/Objetivos Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de esgotamento sanitário e melhorar o nível de eficiência operacional. Concepção: Conforme apresentado nos produtos anteriores deste PSB/JF, o sistema de esgotamento sanitário de Juiz de Fora possui um consumo per capita de água de 155 L/hab dia, com um percentual inerente ao esgoto de 80%, com geração per capita de esgotos de 124 L/hab dia, a capacidade instalada por redes coletoras de 850 L/s e capacidade de tratamento instalada de 83 L/s. A carência detectada no Município está na implantação e ampliação das estações de tratamento, mas também na necessidade em se proceder à coleta dos esgotos que são gerados, interceptando-os e encaminhando-os às ETEs. Além disso, existem as ligações clandestinas que ocorrem em galerias de água pluvial, fato que está sendo corrigido através do programa “Caça Esgotos”. Conforme foi citado nos Produtos 02 – Diagnóstico e 03 - Prognóstico, o estudo de Concepção do Sistema de Esgotamento Sanitário de Juiz de Fora, realizado em 2002, definiu ações estruturantes englobando projetos e obras que são necessárias à ampliação dos serviços de esgotamento sanitário. O referido estudo definiu três sistemas principais de esgotamento para a Sede do Município de Juiz de Fora: ETE Barreira do Triunfo com capacidade atual para tratar uma vazão de 11L/s, podendo ser ampliada para 20L/s; ETE Barbosa Lage com capacidade de tratamento de 73L/s, podendo ser ampliada para 374L/s de acordo com o “Relatório de Avaliação e Adequação do Projeto Básico da ETE Barbosa Lage”; e ETE União Indústria, ainda em construção, com uma vazão de 847L/s (subsistema Vila ideal e Retiro) e a ETE Santa Luzia componente do subsistema Ipiranga com uma vazão de 158L/s, contemplando ainda toda a estrutura de interceptores, coletores, elevatórias e ETEs. O Quadro 4.8 apresenta os principais sistemas de esgotamento, juntamente com sua representatividade no contexto geral para esse serviço, bem como a situação prevista pela Cesama para sua melhoria ao longo do horizonte de estudo deste PSB/JF. 93 94 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Quadro 4.8 – Sistemas de Esgotamento - PSB/JF Unidade Representatividade Status SISTEMA BARBOSA LAGE (27%) Subsistema Norte (12%) CT 02 - Cidade do Sol 1,2 CT 04 - Nova Era 0,4 CT 05 - Santa Cruz 3,8 CT 07 - Benfica 3,7 CT 01 - Barbosa Lage 0,7 CT 03 - GAC 0,6 IP 1 - 01 0,7 CT 08 - Ponte Preta 0,9 9,1 Unidades existentes 2,0 Recursos a serem adquiridos 0,9 Sem projeto Subsistema Reversão (10%) CT 09 - Jóquei Clube 0,7 CT 11 - Carlos Chagas 2,5 CT 10 - Milho Branco 3,9 IP 2 - 01/02/03/04 1,6 CT 12 - Fábrica 1,3 3,2 Recursos já adquiridos 5,5 Recursos a serem adquiridos 1,3 Sem projeto Subsistema Grama (5%) 5,0 5,0 CT - Grama Ampliação da ETE Barbosa Lage SISTEMA UNIÃO INDÚSTRIA (70%) Unidade IP2/IP3 - Setor Surerus IP2/IP3 - Setor Vila Ideal IP2/IP3 - Setor Independência IP2/IP3 - Setor Manuel Honório IP2/IP3 - Setor Vitorino Braga IP2/IP3 - Setor Mariano Procópio CT - Santa Luzia CT - Ipiranga CT - São Geraldo BARREIRA DO TRIUNFO (0,7%) Sistema completo Unidade ETE existente Recursos a serem adquiridos Recursos já adquiridos Representatividade Subsistema Vila Ideal (57,8%) 2,0 4,0 38,0 25,0 7,0 5,8 19,8 14,0 Subsistema Ipiranga (11%) 4,0 4,0 4,0 7,0 3,0 Subsistema Retiro (1,2%) 1,2 1,2 Representatividade 0,4 0,4 Status Recursos já adquiridos Recursos já adquiridos Recursos já adquiridos Sem projeto Sem projeto Status Unidade existente Ampliação da ETE Barreira do Triunfo 0,3 0,3 Recursos a serem adquiridos Distritos 2,3 2,3 Com projeto (alguns ainda necessitando da elaboração de projetos) OBS: IP – Interceptor / CT – Coletor Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Figura 4.4 – Hipóteses de variação dos cenários 2033 100% Fase 3 90% % FASE 3 – Implantação de obras sem previsão de recursos FASE 2 – Obras e projetos – com recursos a serem adquiridos Fase 2 85% FASE 1 – Obras e projetos com recursos já adquiridos Fase 1 9,5% Fase Atual 2014 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Desta forma, o Projeto 06 procura cobrir as ações para a universalização do sistema de esgotamento sanitário, para melhorias do sistema existente e para a sua modernização. Assim como no Projeto 05, todas as atividades deste projeto dependem diretamente de um planejamento das ações a serem implementadas, com a elaboração de estudos e projetos referentes a esse sistema. Ações propostas: Em suma, foram propostas ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazos, que podem ser: ações de planejamento: são as ações voltadas para a elaboração de estudos e projetos e do sistema de esgotamento sanitário e ainda de estudos ambientais para obtenção de licença ambiental para execução das obras; ações de melhorias: são aquelas ações específicas de melhoria das unidades existentes; ações de ampliação: são as ações voltadas para a implantação de infraestrutura, buscando a universalização do sistema. ações de modernização: são aquelas ações que procuram aumentar a eficiência operacional do sistema de esgotos, através da modernização dos equipamentos e atividades cotidianas. O Quadro 4.9 apresenta as ações propostas para esse projeto, com a descrição e prazos de execução. 95 Quadro 4.9 – Projeto 06 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 301 A 302 A303 A 304 Captar recursos para obras e projetos da Fase 2 Elaborar programa para recebimento de efluentes não domésticos Automatizar e instrumentalizar o sistema de esgotamento sanitário Captar recursos e executar obras e projetos da Fase 3 Elaborar estudos, projetos, e implantação do sistema de automação de instrumentação via rádio das estações elevatórias e estações de tratamento de esgotos. Executar obras e projetos pertinentes à Fase 3 com recursos a serem adquiridos. São eles: subsistema Norte: CT08 – Ponte Preta; subsistema Reversão: CT12 – Fábrica; subsistema Ipiranga: CT – Ipiranga e CT – São Geraldo; subsistema Retiro: sistema completo; distritos. Executar obras e projetos pertinentes à Fase 2 com recursos a serem adquiridos. São eles: subsistema Norte: CT01 – Barbosa Lage, CT03 –GAC e IP1 – 01; subsistema Reversão: CT10 – Milho Branco e IP2 – 01/02/03/04; subsistema Grama: CT – Grama; sistema Barreira do Triunfo – Ampliação ETE Barreira do Triunfo e rede coletora de esgotos. Elaborar programa de recebimento de efluentes não domésticos a ser oferecido aos usuários não domésticos como, por exemplo, indústrias, que queiram lançar seus efluentes na rede pública de esgotamento sanitário. Assim sendo, o usuário não doméstico que optar por esta forma de destinação dos seus efluentes deverá seguir o que rege o referido programa cujo objetivo está em reduzir os riscos dos trabalhadores da Cesama responsáveis pela manutenção do sistema, proteger as redes como um todo, assegurar a qualidade do efluente que seguirá para as ETEs e possibilitar o reuso do efluente final das ETEs. Cesama/Seplag Cesama Cesama Cesama/Seplag Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto prazo Cont./ Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 305 Criar programa para a substituição de fossas negras ou construídas de forma incorreta na zona rural e no entorno de mananciais Criar programa voltado à conscientização da população quanto ao uso de fossas construídas de forma irregular/incorreta na área rural e no entorno de mananciais, bem como promover e orientar quanto a maneira correta de construção desses dispositivos. A 306 Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário O Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, elaborado em 1986, deverá ser atualizado de acordo com as características do sistema existente e da população a ser atendida. A 307 Substituir rede Substituir redes obsoletas e de sistema unitário A 308 Substituir sistema estático de esgotamento sanitário pelo sistema dinâmico nos distritos Substituir o sistema estático pelo dinâmico de esgotamento sanitário em áreas onde aquele sistema estiver implantado, visando à melhoria desse serviço e aumentando a qualidade de vida da população. A 309 Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema Para a expansão vegetativa em longo prazo, deve-se considerar os estudos e projetos existentes e o déficit de redes coletoras no período de referência. Cesama Cesama Cesama Cesama Cesama Curto Prazo Médio Prazo Longo prazo Longo prazo Longo prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Responsáveis diretos pelas ações: As responsáveis pelas ações propostas neste projeto serão a Cesama, por ser a prestadora do serviço de esgotamento sanitário e a Seplag. 4.2.4 PROGRAMA 4 – GESTÃO DA DRENAGEM URBANA 4.2.4.1 Projeto 07 - Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Introdução/Objetivos O Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais para o Município de Juiz de Fora tem como objetivo garantir a qualidade da prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais, visando à salubridade do meio urbano, à segurança e bem estar social, à redução dos riscos de inundação, ao controle da saúde pública através da busca pelo aumento da qualidade da água por meio da minimização da carga poluidora que segue para rios e córregos pertencentes à bacia hidrográfica em cuja área se encontra o Município de Juiz de Fora. O Projeto visa ainda a redução dos eventos de inundação e enchentes, controle da produção de sedimentos por meio de medidas corretas do manejo do solo e preservação dos mananciais. O Projeto busca também promover a universalização do acesso aos serviços de drenagem na áreas urbanas e buscar a integração das ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo de águas pluviais com os demais serviços de saneamento, principalmente esgotamento sanitário e resíduos sólidos. As metas então a serem atingidas por meio deste projeto estão calcadas naquelas definidas pela Agevap em seu Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul da qual o Rio Paraibuna e seus afluentes fazem parte, são elas: estruturação e operacionalização do sistema de gestão de recursos hídricos do Município; recuperação da qualidade da água; controle de processos erosivos. Concepção Conforme apresentado nos produtos anteriores deste PSB/JF, o setor responsável pela gestão e pelo gerenciamento da drenagem urbana e manejo de águas pluviais não possui informações suficientes para que se possa traçar um caminho de estruturação desse componente tão importante do saneamento básico. Assim torna-se imprescindível o levantamento e a organização de dados referentes à estrutura existente de forma consistente. Portanto, as ações aqui propostas foram estabelecidas de forma a promover uma melhoria contínua dos serviços, sendo apresentadas medidas emergenciais, de curto, médio e longo prazo. Estas ações compreendem desde o planejamento até a elaboração de projetos, execução de obras de drenagem, visando a universalização da cobertura pelo serviço na área urbana. 98 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Juiz de Fora possui um Plano de Drenagem Urbana – PD/JF-ZN, elaborado pela Universidade Federal de Juiz de Fora em parceria com a Prefeitura para a Zona Norte do município, tendo como principal objetivo o diagnóstico desta região de forma a embasar a elaboração de planos, ações e metas, além de atender à Lei Federal nº11.445/2007. Entretanto, neste estudo não foram abordadas as outras regiões pertencentes ao Município e, desta forma, esse deverá ser um dos itens de complementação a ser vislumbrado no presente projeto. Tomando como ponto de partida o PD/JF-ZN, que avaliou as condições gerais de drenagem da Zona Norte de Juiz de Fora, tem-se propostas de programas que observaram as seguintes diretrizes: organização governamental por programas; eliminação de superposições e fragmentação de ações; aumento da eficiência, eficácia e efetividade do gasto e da ação administrativa; orientação para resultados; racionalização de níveis hierárquicos e aumento da amplitude de comando; orientação para as prioridades de gestão da drenagem urbana; alinhamento da proposta apresentada com as competências da administração municipal e os resultados que se pretende alcançar. Os prazos definidos para os quatro anos de horizonte fixados para esse plano são: Figura 4.5 - Prazos para o PDU-ZN CURTO PRAZO • Ações que devem ser implementadas no primeiro ano da execução do PD/JF-ZN MÉDIO PRAZO • Ações que devem ser implementadas no segundo e terceio anos de execução do PD/JF-ZN LONGO PRAZO • Ações que devem ser implementadas no quarto ano do PD/JF-ZN Fonte: PREFEITURA DE JUIZ DE FORA, PSB/JF, 2013, Foram desenvolvidos a partir das diretrizes apresentadas anteriormente, programas de trabalho para este PD/JF-ZN (Fig. 4.6), envolvendo: 99 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Figura 4.6 - Programas de trabalho desenvolvidos para o PDU-ZN PTR01 - Ações não estruturais para o controle de inundações PTR02 - Ações estruturais para o controle de inundações PTR03 - Ações de controle de processos erosivos PTR04 - Ações para redução do carreamento de resíduos para os cursos d'água PTR05 - Ações para redução da poluição do sistema de drenagem e dos meios receptores PTR06 - Ações para arranjo instirucional do setor de drenagem urbana Fonte: PREFEITURA DE JUIZ DE FORA, PD/JF-ZN, 2011. Entretanto, apesar desse Plano haver direcionado as ações a serem desenvolvidas para melhoria do setor de drenagem na zona norte do Município, há necessidade de implementá-lo e expandi-lo para as demais áreas adequando-o em função das características físicas e ambientais destes locais. Ressalta-se também que, assim como foi feito no Plano elaborado, deverá se estabelecer para o restante do Município, a utilização do manual para a execução de obras voltadas à drenagem pluvial, bem como definir diretrizes para o uso e ocupação do solo buscando a minimização dos fatores de risco que acabam por promover a ocorrência de inundações e deslizamentos de terra em áreas de encostas e fundos de bacia. Um dos grandes problemas observados em Juiz de Fora diz respeito à quantidade de resíduos acumulados nas áreas próximas às estruturas de drenagem, acarretando entupimento desses dispositivos e, consequentemente, causando alagamentos em períodos de altos índices pluviométricos. Para a melhoria do serviço foram previstas neste projeto do PSB/JF, ações que busquem uma integração com o serviço de limpeza urbana e um planejamento para limpeza das estruturas e dispositivos de drenagem, além de promover também a integração com os serviços de água e esgotos uma vez que há necessidade em se ter um balizamento da qualidade da água através dos usos aos quais ela se destina, sendo mais exigentes quanto mais próximos à potabilidade esse uso ocorrer. Assim, adequar a água dos rios pertencentes à bacia hidrográfica ao seu uso e propor-se um tratamento além de se ter a interceptação de esgotos que porventura seriam descartados nesses locais, deverá fazer parte do estudo de drenagem a ser elaborado, lembrando que situações que venham a impactar a saúde da população advém da qualidade da água não somente ingerida, mas também de possíveis eventos de inundação aos quais ela estará sujeita. 100 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Em relação às obras a serem realizadas, ressalta-se a necessidade de se contemplar no estudo um levantamento das demandas, sendo seu detalhamento efetuado por meio de projetos básicos e executivos a serem elaborados posteriormente, bem como da elaboração de um cadastro de toda a rede de drenagem do Município. Insere-se neste contexto a necessidade de se criar um órgão independente para a administração e fiscalização desse setor, que seja provido financeiramente, nos mesmos moldes de outras autarquias de administração indireta como é o caso do Demlurb, por exemplo. A manutenção deste órgão deverá acontecer por meio de tributos cobrados de forma a ser estipulada pelo titular dos serviços ou com recursos orçamentários. Ações propostas As ações desse projeto foram estabelecidas prevendo-se um tratamento integrado dos problemas sanitários e ambientais da bacia hidrográfica, sendo necessária a adoção de medidas de planejamento e execução de obras para a melhoria do serviço. As principais ações inerentes à esse componente derivarão dos estudos a serem realizados no Plano de Drenagem que deverá ser desenvolvido para as outras regiões do Município, não previstas no PD-ZN/JF, onde serão definidas diretrizes que vislumbrem a redução da impermeabilização do solo, o estabelecimento de critérios para contenção da água pluvial promovendo a sua liberação de forma lenta, a implementação do monitoramento hidrológico dos mananciais urbanos, entre outros. O estudo e os serviços e obras a serem desenvolvidos no município deverão contemplar um diagnóstico dos sistemas de drenagem existentes propondo as melhores alternativas para a sua implantação, deverá levar em consideração soluções para a reversão da situação de degradação dos córregos existentes, não canalizados, além de projetos que integrem todos os serviços componentes do saneamento básico e possíveis soluções para moradias que porventura se encontrem no caminho natural de córregos ou em suas margens, além de formas de manejo do solo tanto nas áreas rurais, quanto nas áreas urbanas em locais onde ainda não houve ocupação por habitações, evitando com isso o carreamento de sedimentos e, consequentemente, impactos ambientais nos cursos d’água e áreas circunvizinhas. As ações a serem estabelecidas neste Plano deverão também tratar as coleções de água de forma a vinculá-las ao lazer contemplativo como, por exemplo, a implantação de parques/praças públicas no seu entorno. Ressalta-se a importância da manutenção de áreas verdes no setor urbano e que a sua manutenção promove pontos de recarga de lençóis subterrâneos através da infiltração da água pluvial por meio desses terrenos naturais. Essa situação também possibilita a redução do volume excessivo de água pluvial que escoa superficialmente o terreno pavimentado, diminuindo os impactos advindos dessa situação. Minimiza-se também o custo com a construção de dispositivos de captação, condução e de retenção/detenção normalmente construídos com o intuito de diminuir os processos de inundação e enchentes, além daqueles que são decorrentes desses fenômenos como o gasto com tratamentos para a cura de enfermidades ocasionadas pela má qualidade da água consumida, ou pelo contato direto do individuo com a água contaminada. Enfatiza-se então, que no documento a ser desenvolvido deverão ser previstas ações estabelecidas pela Agevap no Plano desenvolvido para a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e voltadas à conservação das matas ciliares e das áreas de conservação ambiental, adequando-as àquelas que já foram ocupadas em seu entorno, promovendo a sua manutenção para a promoção da qualidade de vida da população. 101 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Salienta-se que neste projeto não foram inseridas ações voltadas à implantação das ações e projetos propostos no Plano de Drenagem da Zona Norte, uma vez que essas ações são parte integrante do Plano de Ação Imediata PI 04 - Projeto de Redução de Riscos e Passivos para a Drenagem Urbana. Não se propôs também nenhuma ação de cunho ambiental, pois estas são integrantes do Projeto Proposto 02 – Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social. Com relação às ações voltadas à separação de redes de esgotos e de águas pluviais, salienta-se que este assunto foi vislumbrado no Projeto Proposto 08 – Projeto de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas, não sendo necessário abordá-las neste item. O Quadro 4.10 apresenta as ações propostas para o Projeto 07, com a descrição e prazos de execução. 102 Quadro 4.10 – Projeto 07 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 401 A 402 A 403 Elaborar projetos básicos e executivos de dispositivos de micro e macro drenagem, incluindo estudos de impacto ambiental Executar obras de estruturas voltadas ao controle de inundação Implantar dispositivos de micro e macro drenagem para a ampliação da cobertura por estrutura de drenagem urbana, cujos projetos foram elaborados na Ação A224 Elaborar projetos de dispositivos de micro e macrodrenagem de forma a ampliar a cobertura por estrutura de drenagem urbana, inclusive estudos de impacto ambiental das intervenções. Executar obras de drenagem para controle de inundação em locais propensos a esse tipo de fenômeno em épocas de grandes índices pluviométricos como, por exemplo, bacias de detenção, criação de áreas verdes no entorno dessas bacias promovendo pontos de lazer para a população. Neste caso as ações de criação de áreas verdes deverão seguir o proposto na legislação pertinente e verificar a consonância com o Plano de Reflorestamento de Juiz de Fora*. Implantar dispositivos de micro e macrodrenagem de forma a ampliar a cobertura por estrutura de drenagem urbana. Implantar 450 (quatrocentos e cinquenta) quilômetros de rede (até 1,00m de diâmetro) e dispositivos de microdrenagem, 8000 (oito mil) metros de rede (DN = 1,00m) e dispositivos complementares de macrodrenagem, 6000 (seis mil) metros de rede (DN=1,50m) e dispositivos complementares de macrodrenagem, 5000 (cinco mil) metros de galeria fechada, 8000 (oito mil) metros de galeria aberta, 20 (vinte) quilômetros de rede e dispositivos singelos de microdrenagem em estradas vicinais - captação e desvio de águas e 10 (dez) dispositivos de detenção e infiltração de águas pluviais nas bacias não tratadas no Plano de Drenagem - Parte 1 (Zona Norte) Órgão de drenagem a ser instituído Órgão de drenagem a ser instituído Órgão de drenagem a ser instituído Curto prazo Curto prazo Curto Prazo (*) Plano de Reflorestamento de Juiz de Fora – “visa a recuperação da vegetação em diversas áreas publicas municipais localizadas na região urbana do Município, contribuindo para a preservação da biodiversidade, para a conscientização ambiental e para o desenvolvimento sustentável, promovendo a melhoria da qualidade de vida de Juiz de Fora”. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 104 Responsáveis diretos pelas ações A responsável direta pelas ações propostas neste projeto será o órgão de drenagem a ser instituído, a Cesama e a Seplag. 4.2.4.2 Projeto 08 de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas Introdução/Objetivos O Projeto de Identificação e Controle das Interconexões de Redes Coletoras de Esgoto com Redes de Água Pluvial tem como objetivo reduzir o aporte de esgotos sanitários para os mananciais do Município, bem como minimizar o lançamento de águas pluviais no sistema de esgotamento sanitário. As medidas vislumbram a preservação dos mananciais, a salubridade do meio urbano e a segurança dos dispositivos componentes do sistema de esgotamento sanitário. Concepção A interconexão de sistemas de coleta de esgotos e a estrutura de drenagem pluvial no município de Juiz de Fora trás grandes inconvenientes à saúde pública, principalmente quando da incidência de eventos chuvosos de grande magnitude. Para minimização dos problemas inerentes a interface dos sistemas de drenagem e esgotamento sanitário, faz-se necessário a implementação de um programa que vislumbre a minimização das interferências de um sistema sobre o outro. Esse programa deverá então ser desenvolvido a partir de um diagnóstico da situação atual, do planejamento das intervenções necessárias e, consequentemente, da execução de obras para melhoria de ambos os sistemas. Ações propostas As ações foram estabelecidas prevendo-se um tratamento integrado dos problemas sanitários e de drenagem, fazendo necessária a integração de diferentes setores da esfera pública. As principais ações apontam diretrizes para a elaboração de um programa com interface entre o ente responsável pelo sistema de drenagem pluvial a ser instituído, a Secretaria de Obras (SO) e o responsável pelo sistema de esgotamento sanitário (Cesama), os quais deverão definir diretrizes para a minimização de ligações clandestinas de esgotos sanitários no sistema de água pluvial e vice versa. O Quadro 4.11 apresenta as ações propostas para o presente projeto, com a descrição e prazos de execução. Quadro 4.11 – Projeto 08 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A404 A 405 A 406 A 407 Integrar e capacitar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e demais serviços do saneamento Elaborar diagnóstico da situação das ligações de esgoto e drenagem pluvial Elaborar projetos para desligamento de lançamentos mistos Regularizar ligações indevidas constatadas a partir do diagnóstico Buscar a integração das ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo de águas pluviais com os demais serviços de saneamento, principalmente esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Dimensionar e definir equipe de fiscalização; Elaborar e aprovar dispositivos legais que viabilizem o programa e atribuam poder de polícia aos fiscais; Previsões de capacitação dos fiscais, inclusive reciclagem e atualização. Articular com outros programas para combate às ligações, principalmente ao programa de educação ambiental. Identificar lançamentos de águas pluviais internas dos imóveis na rede coletora da Cesama e ligações de esgoto na rede pluvial, com campanha de inspeção domiciliar. Deverão ser identificados: - lançamentos de redes coletoras de esgotos em tubulações e galerias pluviais; - lançamentos de tubulações de águas pluviais na rede coletora de esgotos; lançamentos de redes coletoras/interceptores de esgotos em córregos; - ligações de esgoto FACTÍVEIS; - ligações de esgoto POTENCIAIS. Definir a solução para os pontos de lançamento cadastrados, elaborando os projetos. Informar o problema ao usuário e determinar um prazo para a sua regularização. Realizar a remoção da drenagem pluvial pública as redes de esgoto particulares e as redes de esgoto públicas da drenagem pluvial. Seplag Cesama e Órgão a ser instituído para as ações de drenagem Cesama e Órgão a ser instituído para as ações de drenagem Cesama e Órgão a ser instituído para as ações de drenagem Curto prazo Curto e Médio Prazo e Longo Prazo Curto e Médio Prazo e Longo Prazo Curto prazo Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 106 Responsáveis diretos pelas ações A responsável direta pelas ações propostas neste projeto será a Prefeitura de Juiz de Fora, por intermédio da SO, da Cesama e do órgão a ser instituído para a gestão da drenagem pluvial no município. 4.2.5 PROGRAMA 5 – MELHORIA DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS – PRÓRESÍDUOS 4.2.5.1 Projeto 09 de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Introdução/Objetivos O Projeto de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, tem como objetivo atender aos princípios estabelecidos pela Lei Federal nº12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos, proporcionar a universalização da cobertura por coleta de resíduos, reduzir, dentro de aspectos técnicos e ambientais, a destinação de resíduos em áreas clandestinas e, consequentemente, enviar à CTR apenas os resíduos definidos como rejeitos, que são aqueles onde não há nenhuma chance de recuperação ou reaproveitamento. Concepção: Conforme apresentado nos produtos anteriores deste PSB/JF, a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos de Juiz de Fora possui um pequeno déficit de atendimento por cobertura de coleta, com isso, torna-se necessária a adoção de técnicas que possibilitem a universalização do serviço, reduzindo com isso os pontos de disposição clandestina de resíduos na cidade. A disposição final dos resíduos provenientes do Município é encaminhada para a CTR – Central de Tratamento de Resíduos, que também atende a outros municípios da Zona da Mata. A CTR é administrada pela Empresa Vital Engenharia Ambiental S/A, possui uma área de 351ha, sendo 40 para a implantação do aterro e o restante como área de reserva, compensação ambiental e possível ampliação futura. O Aterro foi dimensionado para o recebimento e aterramento de 3.900.000m³ de resíduos, com vida útil prevista para 25 anos. A CTR possui em seu planejamento uma área específica para recebimento de resíduos domiciliares Classe IIA – Não inertes e outra para Classe IIB – Inertes, classificados segundo a norma ABNT NBR 10.004/2004; pátio para compostagem de resíduos orgânicos; estação de tratamento de percolados; centro de educação ambiental; viveiro de mudas e setor de apoio administrativo. A licença de operação do aterro define a co-disposição dos resíduos de serviços de saúde juntamente com os Classe IIA - Não inertes. O Plano Plurianual para o quadriênio de 2014 a 2017 prevê a implantação do centro de transbordo de resíduos sólidos, a ampliação e descentralização dos serviços de limpeza urbana, composta por capina e varrição, a ampliação, melhoria e modernização do serviço de coleta, além da adequação da frota pertencente ao Demlurb. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 107 O presente projeto procura cobrir as ações necessárias para a universalização da cobertura de coleta, a eliminação de locais com destinação clandestina de resíduos, a disposição final adequada desses resíduos e a modernização do serviço, sempre na busca pela minimização do volume de resíduos que segue para disposição final. Todas essas atividades dependem diretamente de um prévio planejamento das ações a serem implementadas, com a elaboração de estudos e projetos referentes ao sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Ações propostas As ações foram estabelecidas prevendo-se medidas de planejamento, execução de obras, educação ambiental, melhorias na coleta e acondicionamento dos resíduos sólidos urbanos e a definição de uma disposição final adequada daqueles que estiverem sendo descartados de forma incorreta. Tendo em vista a fragilidade das informações a despeito do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, optou-se pelo estabelecimento de ações emergenciais visando uma maior organização dos dados do setor e, consequentemente, a elaboração de um Plano Integrado de Resíduos Sólidos. As demais ações são direcionadas a medidas voltadas para a redução de pontos clandestinos de disposição de resíduos, a implementação de coleta conteinerizada, bem como a implementação do Plano Integrado de Resíduos da Construção Civil. O Quadro 4.12 apresenta as ações propostas para esse projeto com a descrição e prazos de execução. Quadro 4.12 – Projeto 09 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição A 501 A 502 A 503 A 504 A 505 Elaborar o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Ação de planejamento Revisar condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico de forma a adequálos à legislação/ regulação vigente. Elaborar estudo de concepção para melhoria e expansão da coleta e transporte para a disposição final de resíduos sólidos. Ação de melhoria operacional Elaborar e implementar projeto de conteinerização como forma de armazenamento temporário de resíduos domésticos Promover a ampliação e melhoria da qualidade da gestão e gerenciamento dos serviços de varrição, capina e limpeza dos sistemas de drenagem fluvial (cursos d'água) e pluvial (águas de chuva). Revisar/adequar os contratos com as empresas prestadoras de serviços de coleta e limpeza urbana. Elaborar estudo de melhoria operacional e adequação da coleta de resíduos – PGIRS – Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, estipulado pela Lei nº12.305/2010 – Politica Nacional de Resíduos Sólidos, com a definição de rotas e frequências, contemplando também a área dos Distritos. Elaborar estudo de caracterização gravimétrica dos resíduos gerados no município para o seu correto gerenciamento; estudo de implementação da compostagem e utilização do pátio de compostagem na CTR; estudos e pesquisa de novas tecnologias para a minimização do volume de resíduos que segue para o aterro. Elaborar projeto visando a implementação dos contêineres como forma de armazenamento temporário de resíduos, o planejamento de sua implementação, bem como a sequência das atividades de implantação. Estudar a possibilidade de formalização de contrato com empresas especializadas no fornecimento e operação de sistema de coleta conteinerizada e início da implantação dos contêineres. Promover a ampliação e melhoria da qualidade da gestão e gerenciamento dos serviços, objetivando o aumento da qualidade de vida da população Elaborar o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 12.305/2010. Salienta-se que o município é participante do Edita de Chamamento Público nº02/2013 de 18 de fevereiro de 2013 da Agevap onde se procedeu à “seleção através de adesão por manifestação de interesse de municípios inseridos total ou parcialmente na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, para receberem o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos a ser elaborado por empresa contratada pela Agevap, visando implementar uma politica de saneamento através do diagnóstico do conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais dos sistemas de limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos, caracterização dos impactos sobre a bacia hidrográfica e planejamento que definirão ações sobre a geração e a gestão dos resíduos sólidos urbanos na aplicação dos 3 Rs, acondicionamento, coleta, transporte e logística, limpeza pública, tratamento e disposição final ambientalmente corretas”. A intensão do Município foi confirmada e assinada pelo titular em conformidade com o documento de Manifestação de Interesse de 11 de março de 2013. Ressalta-se que o desenvolvimento dessa ação é de responsabilidade do titular dos serviços através do seu órgão de planejamento, com apoio do prestador dos serviços. Responsável Prazo Demlurb/Seplag Emergencial Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Emergencial Emergencial Curto prazo Curto e Médio prazo PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 109 Responsáveis diretos pelas ações A responsável direta pelas ações propostas neste projeto será a Prefeitura de Juiz de Fora, por intermédio do Demlurb, Seplag e SO, quando as ações envolverem obras e planejamento. 4.2.5.2 Projeto 10 de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Introdução/Objetivos O Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos para o Município de Juiz de Fora tem como objetivo atender aos princípios estabelecidos pela Lei Federal nº12.305/2010, com a implantação de uma estrutura que viabilize a redução dos resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de Resíduos , bem como sua reutilização e reciclagem. O projeto é pautado na segregação dos materiais potencialmente recicláveis e, consequentemente, na sua recuperação, almejando os seguintes benefícios: aumento da vida útil da Central de Tratamento de Resíduos - CTR; melhoria das condições ambientais; preservação dos recursos naturais; redução dos custos com tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos; diminuição dos gastos com serviços de limpeza pública; redução do consumo de matéria prima; redução do consumo de energia; geração de empregos diretos e indiretos por meio da cadeia de reciclagem; ampliação das atividades das associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis; despertar a cultura da separação e do destino correto dos resíduos sólidos urbanos por toda a comunidade. Concepção A coleta seletiva acontece no Município de Juiz de Fora distribuída por alguns setores, sendo que o índice de cobertura dessa tipologia de coleta é igual a 50%. As principais associações responsáveis pela triagem desses materiais são a ASCAJUF – Associação Municipal dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Juiz de Fora, a APARES – Associação dos Catadores de Papel e Resíduos Sólidos de Juiz de Fora, além de outras menores. A estimativa para a ampliação dessa coleta no final do horizonte de estudo é de 100% no ano de 2033. Um fator importante no caso da coleta seletiva no Município é justamente a adesão da população quanto à separação dos materiais de forma correta e sua colocação para a coleta pelos caminhões. Muitas vezes a área é coberta, mas a população não adere à ideia de proceder a ela. Assim, percebe-se que para a implementação da coleta seletiva é essencial determinar ações voltadas ao comprometimento do público envolvido, garantir a formação e a capacitação da comunidade por meio de ações de educação ambiental, visando a ampliação da consciência pública sobre a importância desse serviço. Além disso, a coleta seletiva deve fortalecer as cooperativas/associações de catadores de materiais recicláveis existentes, funcionando como mecanismo de inserção social, conforme dita o PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 110 Marco Regulador. Para tanto a Prefeitura de Juiz de Fora firmou juntamente com o Servas – Serviço Voluntário de Assistência Social, tendo como interveniente o CMRR – Centro Mineiro de Referência em Resíduos, a APARES e a ASCAJUF, um Termo de Adesão cujo objeto é implantar os serviços de coleta seletiva no município, buscando com isso a introdução do catador nesse sistema. Para a efetivação deste Projeto é preciso implantar uma estrutura física que possibilite a coleta segregada do material reciclável, sendo, para tal, necessária a verificação da necessidade em se adquirir mais veículos coletores, a implantação de pontos de entrega voluntária e de unidades de triagem de resíduos, ou melhoria da usina existente. Assim posto, como a coleta seletiva envolve diversos setores da economia é essencial uma avaliação do mercado de recicláveis e a efetivação de parcerias para a revenda desse material, permitindo assim conferir renda aos envolvidos, principalmente às associações de catadores, cumprindo sua função social, tendo em vista que estes são considerados atores fundamentais para o sucesso deste projeto. Ações propostas Diante do exposto, as ações que promoverão a implantação da coleta seletiva serão tanto de caráter gerencial e educacional, quanto ações que demandarão obras de engenharia e/ou reformulação dos serviços inerentes ao manejo de resíduos sólidos no Município. Conforme foi dito anteriormente, a coleta seletiva possui nesta data um índice de cobertura igual a 50%. Para a sua implementação no restante do Município, faz-se necessário a elaboração de um estudo de concepção, no intuito de traçar distintas alternativas e avaliar as próximas áreas a serem atendidas para a ampliação do serviço. Desta forma, para se atingir os objetivos estipulados pelo PSB/JF, as ações propostas para a ampliação da coleta seletiva deverão ocorrer em três períodos distintos: Figura 4.7 - Ações propostas para a ampliação da coleta seletiva em Juiz de Fora CURTO PRAZO • Elaboração do Plano de Coleta Seletiva • Com a estruturação da associação de catadores, a implantação de coleta seletiva porta-a-porta ou ponto-a-ponto, conforme definido pela equipe responsável e implantação de pontos de entrega voluntária, em áreas estratégicas. Estima-se que em quatro anos, a abrangência da cobertura contemple mais 10% da população com o serviço de coleta seletiva. MÉDIO PRAZO • A evolução da coleta seletiva é fruto principalmente de campanhas de conscientização a partir da qual, com um sistema estruturado, se permitirá ampliar a área de abrangência do serviço. Diante das etapas de estruturação e conscientização a proposta é que a cobertura passe de 60% para 70% em médio prazo. LONGO PRAZO • A experiência adquirida ao longo dos anos de implantação da coleta seletiva permitirá a evolução do serviço e, consequentemente, demandará a ampliação da estrutura, possibilitando um salto na abrangência do serviço. Espera-se que em longo prazo a cobertura atinja 100% da população, promovendo diante das ações de conscientização a ampliação do índice de adesão, cuja proposta é passar dos 20% atuais para 80% no horizonte de estudo. Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 111 É importante ressaltar que as metas e objetivos estabelecidos devem ser reavaliados no decorrer dos anos de implementação do PSB/JF, sendo os resultados obtidos no Programa de Coleta Seletiva avaliados criteriosamente e, caso seja necessário, reformular novas hipóteses e ações a serem seguidas. O Quadro 4.13 apresenta as ações propostas para o Projeto 10, com a descrição e prazos de execução. Quadro 4.13 – Projeto 10 – Ações - PSB/JF Ação Proposta Descrição Responsável Prazo A 506 A507 A 508 A 509 A 510 A 511 Elaborar estudo de ampliação da cobertura e melhoria da coleta seletiva inclusive estudos de impacto ambiental Adquirir equipamentos e veículos e implantar Pontos de Entrega Voluntária (PEV) Capacitar e organizar catadores Formalizar parcerias Melhorar/Construir do galpão de triagem Implementar sistema de banco de dados e adequá-lo ao SIM-SB/JF Deverá ser elaborado um estudo demonstrando a viabilidade de ampliação e melhoria da coleta seletiva, contemplando no mínimo: caracterização dos resíduos; definição das tecnologias disponíveis a serem utilizadas; dimensionamento da coleta: mão de obra, veículos coletores e contêineres; instalação dos Pontos de Entrega Voluntária - PEV - (definição da localização e modelo a ser utilizado); ampliação/adequação da usina de triagem existente; elaboração de estudo de impacto ambiental para a ampliação do programa de coleta seletiva. Adquirir coletores e veículos destinados à coleta seletiva, prevendo-se: caminhão adaptado para coleta seletiva; implantação de PEVs; implantação de coletores especiais em locais públicos. Capacitar os catadores, delimitar das áreas de coleta dos grupos, fortalecer/criar cooperativas de catadores. Contratar consultoria especializada para realização de palestras e cursos. Promover campanhas de educação, sensibilização e conscientização da população. Produzir material didático, entre outros. Construir/melhorar a estruturação do galpão de recebimento, triagem e estocagem de recicláveis. Implementar o sistema de banco de dados para monitoramento e avaliação da quantidade do material recuperado de forma a subsidiar a gestão do serviço de coleta seletiva. Demlurb Demlurb Demlurb / Secretaria de Desenvolvimento Social Demlurb Demlurb / SO (**) Demlurb Emergencial Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto prazo Curto prazo Identificação de empresas e ONGs atuantes no setor de reciclagem e efetivação de parcerias para coleta e revenda de material. OBS: (*) O Termo de Adesão ao programa de coleta seletiva e adesão de catadores firmado entre a prefeitura, o Servas com a interveniência do CMRR, e as associações de catadores APARES e ASCAJUF, define como documento norteador o manual de Metodologia de implantação de coleta seletiva com inclusão sócio produtiva dos catadores de materiais recicláveis, que traça as diretrizes para a inserção dos catadores no ciclo da coleta seletiva e para a gestão dessa atividade. (**) De acordo com o Produto 02- Diagnóstico deste PSB/JF, a ASCAJUF recebeu em 2010 a doação de um terreno no bairro Santa Tereza para a construção de um galpão de recicláveis que abrigará também a APARES. Em setembro deste mesmo ano, a Fundação Banco do Brasil fez uma doação de R$ 200 mil reais para a construção desse galpão. Em setembro de 2012 a UFJF faz a doação do projeto desse galpão às associações. Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 113 Responsáveis diretos pelas ações A responsável direta pelas ações propostas neste projeto será a Prefeitura de Juiz de Fora, por intermédio do Demlurb – Departamento Municipal de Limpeza Urbana. PRODUTO 04 ITEM 05 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 115 5.1. CENÁRIOS ECONÔMICO-FINANCEIROS 5.1.1 CONTEXTO GERAL As diretrizes colocadas no TR O TR – Termo de Referência deste PSB/JF indica que uma vez garantida a viabilidade técnica e definidas as ações para a universalização dos serviços com qualidade, deverá ser realizado estudo visando o seu equacionamento econômico-financeiro. Este estudo deve considerar a disponibilidade futura de recursos oriundos da própria prestação dos serviços, do orçamento municipal e das demais fontes de receitas tradicionais do setor, particularmente os programas do Governo Federal, como, por exemplo, o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, incluindo nesta tratativa os financiamentos onerosos via FGTS/CEF e FAT/BNDES. Para tanto, deverão ser formulados cenários econômico-financeiros que melhor atendam aos objetivos de remuneração dos investimentos a serem realizados no saneamento básico de Juiz de Fora, considerando que a tarifa é, basicamente, a principal fonte de arrecadação do setor. Baseado nas diretrizes acima mencionadas, a avaliação de sustentabilidade de cada serviço considerará os fatores que serão desenhados a partir das premissas seguintes: a projeção de receitas e despesas de cada serviço ao longo do plano (20 anos); a estimativa dos investimentos necessários ao longo do plano para garantir a universalização e a eficiência dos serviços, garantindo a segurança, otimização e reposição dos sistemas. Como se sabe, os investimentos têm significativo peso na avaliação da sustentabilidade dos serviços, e as possibilidades de obtenção de investimento oneroso ou não oneroso é a chave para a formulação dos cenários de sustentabilidade. E para sustentar estes cenários a nível local é que se torna interessante avaliar as premissas que orientaram os cenários do Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB. 5.1.2 OS CENÁRIOS DO PLANSAB O cenário macroeconômico adotado no PLANSAB se origina das metas previstas no Plano, que prevê a ampliação da cobertura de serviços no país no período 2014-2033: i) em água de 90% para 99%; ii) em esgoto de 67% para 92%. Os investimentos para cumprir estas metas são projetados no PLANSAB para o período de 2014-2033, e totalizam: a) apenas para água + esgoto a soma de R$304,0bilhões (média anual de R$15,2bi); b) para todos os 4 serviços (água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem urbana) a soma de R$508,4 bilhões (anual de R$25,4bi). Por outro lado, os dados do PLANSAB (páginas 120 e 121) mostram a profunda desigualdade do esforço de alcançar as metas: enquanto no sudeste parte-se de 96% atual em água para atingir 100% e de 87% em esgoto para atingir 96%, no nordeste o esforço é de 79% - 97% em água e de 45% - 85% em esgoto e no norte vai-se de 71% - 94% em água e de 33% - 87% em esgoto. 116 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Outro aspecto que é preciso avaliar para compreender a lógica do PLANSAB é o histórico dos investimentos feitos no país nos serviços de saneamento básico. Considerando apenas os recursos repassados pelas fontes públicas vê-se que entre 1995-2011 ocorreu o seguinte: Tabela 5.1 - Composição do investimento de água + esgoto – 1995 a 2011 - em milhões de R$ Brasil TOTAL Geração própria Fonte onerosa 61.195,4 50,7% 40.281,5 34,3% Fonte não onerosa 19.114,7 14,7% Total Média anual 74.037,8 4.355,2 Fonte: Dados do GT-PSB/JF O que se percebe é o significativo valor dos investimentos de geração própria e onerosos, que representam 85% do total investido. E consultando os dados do PLANSAB (tabela 201B) sistematizados pelo GT-PSB/JF, vê-se a forte concentração na região sul e sudeste, a qual responde por 82% da geração própria do setor e ainda por 76% do recurso oneroso. Cenário macroeconômico que viabiliza as metas Como perspectiva de sustentação das metas, o PLANSAB faz avaliação de cenários macroeconômicos que se resume em: Figura 5.1 – Cenários Macroeconômicos - PLANSAB CENÁRIO 1 CENÁRIOS 2 E 3 • O Cenário 1 projeta o Brasil em 2030 como um país com taxa de crescimento econômico de 4,0% ao ano, sendo que a taxa de investimento do setor público dá um salto de 4,4% do PIB em 2012 para 6,0% em 2030. Este Cenário admite que os desembolsados federais anuais para o saneamento básico, cujo valor foi de R$ 7,9 bilhões em 2011, se eleve para uma média anual de R$ 16,7 bi de 2014 a 2023 e daí para uma média de R$ 13,3 bi até 2030. • Nos Cenários 2 e 3 a economia apresentará crescimento inicial menor que no Cenário 1, de 3% no período 2014-2023, porém maior entre 2024-2033 (4,5%); a taxa de investimento público segue constante em torno de 4,4% do PIB. Nos Cenários 2 e 3 os desembolsado s federais se elevam para R$ 11,0 bi na média anual entre 2014 a 2033. Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013, adaptado de PLANSAB O cenário escolhido é o mais otimista, ou seja, Cenário 1, que implica numa elevação dos investimentos. A adoção deste cenário se dá pela necessidade de inversão da lógica atual dos PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 117 investimentos, onde obrigatoriamente passariam a prevalecer os recursos não onerosos sobre os onerosos, elevando o patamar de atendimento das regiões mais pobres e de maior déficit. 5.2. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DOS SERVIÇOS LOCAIS 5.2.1 A IMPLICAÇÃO DOS CENÁRIOS DO PLANSAB NO CONTEXTO LOCAL Os serviços de saneamento básico em Juiz de Fora apresentam, pelo menos no que se refere a abastecimento de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, uma situação de relativa sustentabilidade onde se sobressai: coberturas de distribuição de água, coleta de esgotos e coleta de resíduos domiciliares praticamente universalizados; potencial de equacionamento na demanda de universalização do tratamento de esgotos e ainda de potencial de ampliação da coleta seletiva de resíduos; estruturas de operação e manutenção de grande sustentabilidade, onde é relevante o superávit financeiro dos serviços de água e esgotos e ainda o repasse de custeio da limpeza urbana. Nos termos acima descritos, vê-se que a dependência local ao cenário macroeconômico do PLANSAB em seus aspectos relevantes, é relativamente menor do que as situações que demandam largos investimentos para se obter a universalização e a sustentabilidade. Assim, percebe-se que a situação de Juiz de Fora, depende mais das finanças municipais, da geração própria de recursos dos prestadores e da capacidade de ambos em buscar financiamento oneroso que, sem dúvida, ainda se mantém como a fonte principal do setor. É óbvio que um cenário macroeconômico mais otimista deve, além de ampliar a oferta de investimento não oneroso, impactar na melhoria das finanças municipais, o que seria salutar principalmente para a sustentabilidade do serviço de drenagem urbana e manejo das águas pluviais, sendo este o segmento mais carente dos quatro componentes, mesmo em nível local, em termos de capacidade de financiamento e sustentabilidade operacional. A avaliação de sustentabilidade de cada serviço será desenhada a partir das premissas seguintes: a previsão de receitas e despesas terão como ponto de partida os valores históricos praticados por cada prestador, sendo projetadas conforme a evolução do mercado de usuários; as hipóteses de investimento oneroso (seja de financiamento a ser amortizado, seja de geração de caixa) ou não oneroso (recurso fiscal sem amortização, a fundo perdido); a viabilidade será avaliada pelo VPL – Valor Presente Líquido do fluxo de caixa descontado, visto a natureza jurídica dos prestadores (todos públicos municipais), será adotada taxa de desconto equivalente à taxa média de empréstimo do setor, ou seja, de 9% ao ano. 118 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 5.2.2 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Indicadores de receitas e despesas do serviço Para a receita foram construídos dois indicadores a partir dos dados de faturamento e arrecadação fornecidos pela CESAMA (Tabela 5.2): o da tarifa média, que é o valor faturado em R$ dividido pelo volume faturado em m³; o índice de evasão de receita (inadimplência anual) calculado pelo valor não arrecadado em relação ao valor faturado. Tabela 5.2 - Indicador de receita – Água Item Faturamento Evasão de receita Indicador 2010 2011 2012 Média Tarifa média R$/m³ 1,82 1,96 2,07 2,072 % 1,6% 2,3% 3,1% 2,3% Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. A projeção das receitas futuras se dá conforme a evolução da venda de água, que ocorre pelo crescimento do mercado de usuários, usando-se a tarifa média atual. A arrecadação se calcula pelo índice de evasão, o qual foi mantido por ser considerado baixo e satisfatório. Para as despesas operacionais diretas (Tabela 5.3) também foram construídos indicadores a partir dos dados fornecidos pela CESAMA e que tem correlação de forma distinta: as despesas de energia elétrica e produtos químicos são proporcionais ao volume produzido de água, sendo o indicador dado em R$/m³ produzido; as despesas tributárias são um percentual do faturamento em R$; as demais despesas são proporcionais ao número de economias atendidas, sendo o indicador dado em R$ . ano/economia. Tabela 5.3 - Indicadores de despesa direta – Água Item Indicador 2010 2011 2012 Média Pessoal próprio R$.ano / econ ativa 60,83 65,02 58,44 61,43 Energia elétrica R$/m³ produzido 0,207 0,208 0,196 0,20 Produtos químicos R$/m³ produzido 0,036 0,044 0,058 0,05 Serviços de terceiros R$.ano/ econ ativa 22,97 23,51 33,30 26,59 Materiais e insumos R$.ano/ econ ativa 27,06 34,77 28,83 30,22 Despesas gerais R$.ano/ econ ativa 5,11 3,82 2,90 3,94 Depreciação R$.ano/ econ ativa 10,67 11,49 12,17 11,44 Despesas tributárias R$.ano/ econ ativa 29,31 27,40 29,38 28,70 Serviço da dívida R$.ano --- --- 3.230.005 3.230.005 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. 119 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Existem ainda as despesas administrativas, que estão rateadas na proporção de 56% para água e 44% para esgoto. Para a água, portanto, os indicadores destas despesas em valor total são: Tabela 5.4 – Indicadores de despesa– INDIRETA - Água ITEM Indicador 2010 2011 2012 Média Pessoal próprio R$ ano/econ ativa 67,21 69,47 85,95 74,21 Serviços de terceiros R$ ano/econ ativa 9,48 10,24 7,84 9,19 Materiais e insumos R$ ano/econ ativa 1,45 1,65 2,11 1,74 Despesas gerais R$ ano/econ ativa 4,54 3,51 5,86 4,63 Depreciação R$ ano/econ ativa 25,67 3,71 -4,81 8,19 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. A tabela a seguir apresenta os indicadores somados entre despesas diretas e indiretas. Tabela 5.5 – Indicadores de despesa - DIRETA + INDIRETA - ÁGUA ITEM Indicador 2010 2011 2012 Média Pessoal próprio R$ ano/econ ativa 128,04 134,49 144,38 135,64 Energia elétrica R$/m³ produzido 0,207 0,208 0,196 0,20 Produtos químicos R$/m³ produzido 0,036 0,044 0,058 0,05 Serviços de terceiros R$.ano/econ ativa 32,45 33,75 41,15 35,78 Materiais e insumos R$.ano/econ ativa 28,51 36,42 30,94 31,96 Despesas gerais R$ ano/econ ativa 9,65 7,33 8,75 8,58 Depreciação R$.ano/econ ativa 10,67 11,49 12,17 11,44 Despesas Tributárias R$.ano/econ ativa 29,31 27,40 29,38 28,70 Serviço da dívida R$.ano 3.230.005 3.230.005 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. O serviço da dívida, cujo valor do último ano (2012) para água, de R$3.230.005 foi estratificado percentualmente conforme as parcelas remanescentes de cada empréstimo. 120 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Tabela 5.6 - Perfil do serviço da dívida (SD) – Água Remanescente em anos Valor original em R$ % R$ BDMG/Soma 5 10.000.000 18,8% 608.381 CEF/Prosanear 16 2.628.439 5,0% 159.909 Chapéu D’Uvas 3 16.000.000 30,1% 973.410 ETA Walfrido Machado Mendonça 17 5.648.448 10,6% 343.641 BDMG/Soma 13 6.000.000 11,3% 365.029 BNDES 8 12.814.902 24,1% 779.635 53.091.789 100,0% 3.230.005 Financiamento TOTAL Parcela anual Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Com base nas parcelas atuais e os anos de quitação de cada empréstimo obteve-se os saldos remanescentes elencados na sequencia, que deverá estar zerado em 2031. Os valores apresentados na tabela a seguir representam os montantes anuais a serem amortizados, que somam as despesas com juros e correção monetária. Tabela 5.7 - Parcelas remanescentes da dívida em R$ – Água ANO SD ANO SD 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 3.230.005 3.230.005 3.230.005 2.256.595 2.256.595 1.831.558 1.831.558 2023 2024 2025 2026 1.389.470 1.389.470 1.389.470 1.389.470 2021 2022 1.831.558 1.389.470 2027 2028 2029 2030 2031 1.232.444 1.232.444 1.232.444 1.171.429 1.046.800 OBS: Cálculo realizado a partir de dados da Cesama Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Cenário alternativo de custos - redução de despesas e eficiência energética Diante do vulto das demandas de investimento do plano, torna-se necessário que a CESAMA venha a adotar redução de suas despesas indiretas (administrativas), com base no cenário de metas de redução a seguir. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 121 Quadro 5.1 – Cenário de redução de despesa indireta Despesa indireta Item da despesa Percentual de redução Pessoal 3% Serviços de terceiros 2% Materiais e insumos 2% Despesas gerais 3% Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Por outro lado, com a aplicação de investimentos em eficiência energética e modernização dos equipamentos, é possível estabelecer cenário de redução da despesa de energia como a seguir. Quadro 5.2 – Cenário de redução de despesa direta Despesa direta Item da despesa Percentual de redução Energia elétrica Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 5% Cenário alternativo de receitas – revisões tarifárias Conforme informações atualizadas da CESAMA, os dados de receita históricos foram ajustados conforme resultado já de 2013, onde se adotou: - volume faturado por economia de 12,697m³; - tarifa média para 2014 de R$2,139/m³. Da mesma forma que no item de custos, dado o vulto das demandas de investimento do plano antecipa-se ainda o impacto de possíveis revisões tarifárias com aumento conforme o seguinte: Quadro 5.3 – Cenário de revisão (aumento) tarifária Revisão tarifária Ano Percentual de acréscimo 2015 5% 2019 5% Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 122 Projeção de receitas e despesas Apresenta-se nas tabelas das páginas adiante a projeção de receitas e despesas operacionais. A despesa operacional é a soma da despesa direta com a indireta (administrativa), a primeira como resultado da multiplicação do indicador pela evolução da demanda (economias e volume produzido) e a segunda como um VALOR FIXO nos termos da última despesa registrada, tendo em vista a busca de maior eficiência (aumento de mercado sem aumento do custo indireto). As tabelas já incluem os cenários de ajuste – redução de despesas e aumento de receita. Além disso, observa-se nas despesas projetadas um ganho de eficiência advindo dos investimentos em redução de perdas e que está embutido nos insumos proporcionais ao volume produzido (energia elétrica e produtos químicos). Tabela 5.8 – Receita Operacional – Água – Alternativa com revisão tarifária Item Total 20 anos Economias 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 218.034 220.542 223.063 225.597 228.141 230.699 233.267 235.848 238.439 241.041 Volume faturado (m³) 739.021.146 33.220.514 33.602.612 33.986.774 34.372.813 34.760.542 35.150.210 35.541.567 35.934.676 36.329.537 36.725.963 Faturamento (R$) 1.724.101.455 71.060.341 75.471.550 76.334.379 77.201.424 81.975.877 82.894.832 83.817.771 84.744.841 85.676.043 86.610.934 Inadimplência (%) % 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% Perda de receita (R$) 40.227.089 1.657.994 1.760.918 1.781.049 1.801.279 1.912.678 1.934.119 1.955.653 1.977.284 1.999.011 2.020.824 Arrecadação (R$) 1.683.874.366 69.402.347 73.710.633 74.553.330 75.400.145 80.063.199 80.960.713 81.862.117 82.767.557 83.677.032 84.590.110 Item 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Economias ativas 243.654 246.277 248.910 251.552 254.205 256.866 259.536 262.215 264.902 267.577 Volume faturado (m³) 37.124.077 37.523.693 37.924.936 38.327.493 38.731.677 39.137.174 39.543.986 39.952.174 40.361.550 40.769.175 Faturamento (R$) 87.549.809 88.492.225 89.438.477 90.387.828 91.341.015 92.297.301 93.256.686 94.219.316 95.184.750 96.146.053 Inadimplência (%) 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% Perda de receita (R$) 2.042.730 2.064.719 2.086.797 2.108.947 2.131.187 2.153.500 2.175.884 2.198.344 2.220.870 2.243.299 Arrecadação (R$) 85.507.079 86.427.506 87.351.680 88.278.881 89.209.828 90.143.802 91.080.802 92.020.972 92.963.880 93.902.754 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.9 – Despesa Operacional – Água – Alternativa com Redução de Despesas Item Total 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 739.021.146 33.220.514 33.602.612 33.986.774 34.372.813 34.760.542 35.150.210 35.541.567 35.934.676 36.329.537 36.725.963 1.249.882.658 64.329.231 64.236.779 64.003.212 63.416.457 63.188.185 63.092.680 62.868.407 62.775.944 62.555.504 62.465.937 Pessoal próprio 545.035.725 30.887.672 30.500.677 30.114.514 29.729.109 29.344.384 28.960.441 28.577.180 28.194.624 27.812.775 27.431.557 Energia elétrica 194.196.644 9.675.748 9.787.037 9.759.505 9.376.841 9.350.910 9.455.734 9.430.040 9.534.341 9.508.849 9.612.609 Produtos químicos 34.023.682 1.529.434 1.547.026 1.564.712 1.582.485 1.600.335 1.618.275 1.636.293 1.654.391 1.672.570 1.690.821 Serviços de terceiros 154.994.864 7.411.368 7.445.138 7.479.268 7.513.726 7.548.478 7.583.570 7.618.956 7.654.648 7.690.645 7.726.916 Materiais e insumos 153.576.067 7.018.938 7.090.287 7.157.612 7.225.309 7.293.342 7.361.759 7.430.511 7.499.610 7.569.058 7.638.815 Despesas gerais 28.864.211 1.549.131 1.537.707 1.526.337 1.515.015 1.503.737 1.492.510 1.481.326 1.470.187 1.459.094 1.448.041 Despesas tributárias 139.191.465 6.256.942 6.328.908 6.401.263 6.473.972 6.546.999 6.620.391 6.694.102 6.768.142 6.842.513 6.917.178 Volume produzido Despesa operacional Item 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Volume produzido 37.124.077 37.523.693 37.924.936 38.327.493 38.731.677 39.137.174 39.543.986 39.952.174 40.361.550 40.769.175 Despesa operacional 62.378.562 62.162.185 62.077.471 61.994.458 61.781.940 61.701.356 61.491.588 61.284.285 61.206.035 60.872.443 Pessoal próprio 27.051.020 26.671.088 26.291.812 25.913.066 25.534.976 25.157.415 24.780.384 24.403.908 24.027.912 23.651.209 Energia elétrica 9.716.811 9.690.454 9.794.075 9.898.035 9.870.804 9.974.145 9.946.941 9.920.776 10.022.431 9.870.559 Produtos químicos 1.709.150 1.727.548 1.746.020 1.764.554 1.783.162 1.801.830 1.820.560 1.839.352 1.858.199 1.876.966 Serviços de terceiros 7.763.481 7.800.309 7.837.421 7.874.761 7.912.386 7.950.240 7.988.324 8.026.647 8.065.179 8.103.404 Materiais e insumos 7.708.907 7.779.297 7.850.010 7.920.983 7.992.279 8.063.836 8.135.653 8.207.743 8.280.069 8.352.048 Despesas gerais 1.437.032 1.426.062 1.415.134 1.404.240 1.393.388 1.382.570 1.371.786 1.361.038 1.350.320 1.339.557 Despesas tributárias 6.992.161 7.067.427 7.142.999 7.218.819 7.294.945 7.371.319 7.447.940 7.524.821 7.601.925 7.678.699 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. 125 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Parâmetros unitários de alguns investimentos Alguns itens de investimentos ocorrem ao longo de todo o plano e seus valores são calculados por custos unitários de serviços, e que foram obtidos do planejamento da CESAMA. Tabela 5.10 – Parâmetros de investimento – Água Item Serviço Custo Unitário Índice R$ Rede vegetativa R$/m 111,00 Novas ligações R$/ud 630,23 R$/m 134,00 Substituição de hidrômetros R$/ud 60,00 Reservatórios R$/m³ 1000,00 Substituição de redes Água Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. Estes custos unitários foram usados para calcular investimentos ao longo do plano em proporcionalidade aos quantitativos destes itens demandados em cada ano. Investimentos estimados em custos globais Outros investimentos estão apresentados em custo global e foram obtidos do planejamento da CESAMA de 2014-2017. Tabela 5.11 – Ampliação da produção de água – Cesama 2014-2017 (Atendimento de final de plano) Obra R$ Total R$/Ano 1 R$/Ano 2 R$/Ano 3 R$/Ano 4 Ampliação da ETA Mal. Castelo Branco 24.000.000 18.000.000 6.000.000 0 0 Vertedouro da represa Dr. João Penido 5.000.000 5.000.000 0 0 0 Desvio da 2ª adutora 5.400.000 5.400.000 0 0 0 Reservatórios 1.000.000 250.000 250.000 250.000 250.000 Finalização da ampliação ETA Walfrido M. Mendonça 1.000.000 1.000.000 ---- ---- ---- TOTAL 36.400.000 29.650.000 6.250.000 250.000 250.000 Fonte: Planejamento CESAMA 2014-2017. 126 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Tabela 5.12 – Universalização - Água – Cesama 2014-2017 Localidade Extensão de redes R$ Total R$/Ano 1 R$/Ano 2 R$/Ano 3 R$/Ano 4 7.994.544 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 Novas ligações 10.080.000 2.520.000 2.520.000 2.520.000 2.520.000 Atendimento a novas localidades 8.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 Sistema Zona D – Salvaterra 5.800.000 0 3.480.000 2.320.000 0 Sistema Zona D - Sagrado Coração 1.500.000 0 900.000 600.000 0 Sistema Centro – Retiro 11.500.000 0 0 5.750.000 5.750.000 Sistema Milho Branco 3.000.000 0 0 1.500.000 1.500.000 Sistema Zona B - Zona Oeste 2.250.000 0 1.125.000 1.125.000 0 Sistema Linhares 11.500.000 0 3.450.000 3.450.000 4.600.000 Rede da R. Francisco Bernardino 1.000.000 1.000.000 0 0 0 0 5.350.000 5.350.000 0 7.518.636 20.823.636 26.613.636 18.368.636 Ampliação da rede tronco - Zona Sul - até EE Zona E 10.700.000 TOTAL 73.324.544 Fonte: Planejamento CESAMA 2014-2017 Tabela 5.13 – Otimização do sistema - Água – Cesama 2014-2017 Localidade R$ Total R$/Ano 1 R$/Ano 2 R$/Ano 3 R$/Ano 4 Substituição de rede 8.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 Substituição de hidrômetros 4.836.000 1.209.000 1.209.000 1.209.000 1.209.000 Modernização de equipamentos e eficiência energética 8.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 Macromedição e telemetria 2.200.000 550.000 550.000 550.000 550.000 Fonte: Planejamento CESAMA 2014-2017 Tabela 5.14 – Obras futuras de água – Cesama 2018-2028 (Atendimento até final de plano) Obra Reservatórios Unid m³ Qtd 12.000 R$ TOTAL R$/Ano 5 R$/Ano 10 R$/Ano 15 R$ /Ano 20 12.000.000 6.000.000 3.000.000 3.000.000 0 OBS: Cálculo realizado a partir de dados da Cesama Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Cenários de fontes de financiamento O planejamento da CESAMA de 2014-2017 mostra indicação da possibilidade de que alguns investimentos possam ser obtidos por fonte de financiamento não onerosa. As tabelas adiante apresentam cenários distintos de fontes de investimentos, o primeiro sendo totalmente oneroso e o segundo com parte dos investimentos classificados como sendo não onerosos. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Cenário de postergação de investimentos Visando melhorar a possibilidade de sustentabilidade dos investimentos, as planilhas adiante apresentam alguns investimentos, já previstos em cenário, que possam ter seu cronograma ampliado e postergado além do que foi apresentado nas tabelas acima. 127 Tabela 5.15 – Projeção de investimentos – Água – Cenário 1 – Totalmente Oneroso – Alternativa de Investimentos Postergados Investimento TOTAL 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL 245.743.165 17.162.158 30.467.158 38.857.158 27.862.158 12.687.158 12.062.158 11.812.158 17.987.158 8.762.158 Ações institucionais 8.350.000 0 0 1.100.000 1.400.000 1.450.000 700.000 700.000 1.000.000 1.400.000 Estudos e projetos 4.150.000 0 0 1.100.000 0 50.000 500.000 500.000 800.000 1.200.000 Capacitação, promoção e modernização 4.200.000 0 0 0 1.400.000 1.400.000 200.000 200.000 200.000 200.000 Ampliação da capacidade 48.400.000 9.800.000 9.800.000 10.050.000 6.250.000 250.000 250.000 0 6.000.000 0 Produção 35.400.000 9.800.000 9.800.000 9.800.000 6.000.000 0 0 0 0 0 Reservação 13.000.000 0 0 250.000 250.000 250.000 250.000 0 6.000.000 0 Universalização 127.036.339 4.589.317 17.894.317 23.684.317 15.439.317 5.589.317 5.589.317 5.589.317 5.589.317 3.589.317 Extensão de redes 39.972.720 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 Novas ligações 31.813.619 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 Atendimento a novas localidades 8.000.000 0 0 0 0 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 0 Ampliação - sistemas diversos 47.250.000 1.000.000 14.305.000 20.095.000 11.850.000 0 0 0 0 0 Otimização do sistema 61.956.825 2.772.841 2.772.841 4.022.841 4.772.841 5.397.841 5.522.841 5.522.841 5.397.841 3.772.841 Substituição de redes 17.231.610 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 Substituição de hidrômetros 18.225.215 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 Combate a fraudes 5.000.000 0 0 0 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 Setorização 11.500.000 0 0 1.250.000 1.375.000 1.500.000 1.625.000 1.625.000 1.500.000 1.375.000 Modernização de equipamentos 8.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 0 Macromedição e telemetria 2.000.000 0 0 0 0 500.000 500.000 500.000 500.000 0 Cont./ Investimento 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 7.437.158 6.187.158 8.562.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 8.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 200.000 200.000 200.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 200.000 200.000 200.000 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação da capacidade 0 0 3.000.000 0 0 0 0 3.000.000 0 0 0 Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reservação 0 0 3.000.000 0 0 0 0 3.000.000 0 0 0 Universalização 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 Extensão de redes 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 Novas ligações 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 Atendimento a novas localidades 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação - sistemas diversos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.647.841 2.397.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 Substituição de redes 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 Substituição de hidrômetros 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 Combate a fraudes 625.000 625.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.250.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Modernização de equipamentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Macromedição e telemetria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ações institucionais Estudos e projetos Capacitação, promoção e modernização Otimização do sistema Setorização Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.16 – Projeção de investimentos – Água – Cenário 2 – Parte Não Oneroso – Alternativa de Investimentos Postergados Investimento TOTAL 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 TOTAL 177.493.165 15.162.158 16.162.158 18.762.158 16.012.158 10.687.158 10.062.158 9.812.158 9.987.158 8.762.158 Ações institucionais 8.350.000 0 0 1.100.000 1.400.000 1.450.000 700.000 700.000 1.000.000 1.400.000 Estudos e projetos 4.150.000 0 0 1.100.000 0 50.000 500.000 500.000 800.000 1.200.000 Capacitação, promoção e modernização 4.200.000 0 0 0 1.400.000 1.400.000 200.000 200.000 200.000 200.000 Ampliação da capacidade 35.400.000 8.800.000 9.800.000 10.050.000 6.250.000 250.000 250.000 0 0 0 Produção 34.400.000 8.800.000 9.800.000 9.800.000 6.000.000 0 0 0 0 0 Reservação 1.000.000 0 0 250.000 250.000 250.000 250.000 0 0 0 Universalização 71.786.339 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 Extensão de redes 39.972.720 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 Novas ligações 31.813.619 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 Atendimento a novas localidades 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação - sistemas diversos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização do sistema 61.956.825 2.772.841 2.772.841 4.022.841 4.772.841 5.397.841 5.522.841 5.522.841 5.397.841 3.772.841 Substituição de redes 17.231.610 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 Substituição de hidrômetros 18.225.215 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 Combate a fraudes 5.000.000 0 0 0 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 Setorização 11.500.000 0 0 1.250.000 1.375.000 1.500.000 1.625.000 1.625.000 1.500.000 1.375.000 Modernização de equipamentos 8.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 0 Macromedição e telemetria 2.000.000 0 0 0 0 500.000 500.000 500.000 500.000 0 Cont./ Investimento 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 7.437.158 6.187.158 5.562.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 200.000 200.000 200.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 200.000 200.000 200.000 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação da capacidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reservação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Universalização 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 Extensão de redes 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 1.998.636 Novas ligações 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 1.590.681 Atendimento a novas localidades 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação - sistemas diversos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.647.841 2.397.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 Substituição de redes 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 861.581 Substituição de hidrômetros 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 911.261 Combate a fraudes 625.000 625.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.250.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Modernização de equipamentos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Macromedição e telemetria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ações institucionais Estudos e projetos Capacitação, promoção e modernização Otimização do sistema Setorização Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. 132 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 5.2.3 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicadores de receitas e despesas do serviço Tabela 5.17 – Indicadores de receita - Esgotos Item Faturamento Indicador 2010 2011 2012 Média Tarifa média R$/m³ 1,61 1,73 1,81 1,81 % 1,5% 2,3% 3,0% 2,3% Evasão de receita Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.18 – Despesas Diretas - Esgoto Item Indicador 2010 2011 2012 Média Pessoal próprio R$ ano/econ ativa 28,02 30,68 34,52 31,07 Energia elétrica – coleta R$/m³ coletado 0,01 0,02 0,02 0,018 Energia elétrica - tratamento R$/m³ tratado 0,001 0,002 0,003 0,002 Produtos químicos R$/m³ tratado 0,002 0,002 0,003 0,002 Serviços de terceiros R$ ano/econ ativa 21,94 21,40 16,02 19,79 Materiais e insumos R$ ano/econ ativa 9,91 12,83 10,37 11,04 Despesas gerais R$ ano/econ ativa 3,88 3,71 0,54 2,71 Depreciação R$ ano/econ ativa 7,18 8,35 9,23 8,25 Despesas tributárias R$ ano/econ ativa 23,03 21,53 23,09 22,55 Depreciação R$ ano/econ ativa 7,18 8,35 9,23 8,253 Serviços da dívida R$ ano ---- ---- 817.083 817.083 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. As despesas administrativas estão no quadro a seguir, rateadas na proporção de 44% para esgoto, sendo que o quadro seguinte mostra os indicadores totais (diretos + indiretos). Tabela 5.19 – Indicador de despesa INDIRETA - Esgoto Item Indicador 2010 2011 2012 Média Pessoal próprio R$ ano/econ ativa 53,24 55,06 68,12 58,81 Serviços de terceiros R$ ano/econ ativa 7,51 8,12 6,22 7,28 Materiais e insumos R$ ano/econ ativa 1,15 1,31 1,67 1,38 Despesas gerais R$ ano/econ ativa 3,59 2,78 4,64 3,67 Depreciação R$ ano/econ ativa 23,22 21,71 23,29 22,74 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013 133 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Tabela 5.20 – Indicadores de despesa - DIRETA + INDIRETA - ESGOTO ITEM Indicador 2010 2011 2012 Média Pessoal próprio R$ ano/econ ativa 81,27 85,73 102,64 89,88 Energia elétrica - coleta R$/m³ coletado 0,01 0,02 0,02 0,018 Energia elétrica - tratamento R$/m³ coletado 0,001 0,002 0,003 0,002 Produtos químicos R$/m³ tratado 0,002 0,002 0,003 0,002 Serviços de terceiros R$ ano/econ ativa 29,45 29,51 22,24 27,07 Materiais e insumos R$ ano/econ ativa 11,06 14,14 12,04 12,41 Despesas gerais R$ ano/econ ativa 7,47 6,49 5,18 6,38 Depreciação R$ ano/econ ativa 30,40 30,06 32,51 30,99 Despesas Tributárias R$ ano/econ ativa 23,22 21,71 23,29 22,74 Depreciação R$ ano/econ ativa 30,40 30,06 32,51 30,993 Serviços da dívida R$.ano ------817.083 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013 817.083 O serviço da dívida, cujo valor do último ano (2012) para água foi de R$817.005 foi estratificado percentualmente conforme as parcelas remanescentes de cada empréstimo. Tabela 5.21 – Perfil do serviço da dívida (SD) - Esgotos Financiamento Remanescente em anos CEF/ES 4 Valor original em R$ Parcela anual % R$ 5.298.266 100,0% 817.083 5.298.266 100,0% 817.083 Total Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.22 – Parcelas remanescentes da dívida em R$ - Esgotos Ano 2014 2015 2016 2017 SD 817.083 817.083 817.083 817.083 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Cenário alternativo de custos - redução de despesas Neste caso foram adotados os mesmos percentuais de redução das despesas indiretas (administrativas), com base no cenário de metas de redução a seguir. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 134 Quadro 5.4– Cenário de redução de despesa indireta Item da despesa Despesa indireta Percentual de redução Pessoal 3% Serviços de terceiros 2% Materiais e insumos 2% Despesas gerais Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. 3% Cenário alternativo de receitas – revisões tarifárias As revisões tarifárias seguem o adotado para água. Quadro 5.5 – Cenário de revisão (aumento) tarifária Revisão tarifária Ano Percentual de acréscimo 2015 5% 2019 5% Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. Projeção de receitas e despesas Estão nos quadros adiante. Para a receita, foram ajustados os indicadores em função de dados de 2013, onde se adotou volume faturado por economia de 12,140m³ e tarifa média para 2014 de R$1,870/m³. Tabela 5.23 - Receita operacional – Esgotos – Alternativa com Revisão Tarifária Ano Total 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Faturamento R$ 1.423.742.321 58.925.695 61.952.632 62.033.127 62.737.731 67.297.462 68.051.871 68.809.551 69.570.622 71.045.541 71.820.784 Inadimplência % % 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 32.730.734 1.354.656 1.424.243 1.426.094 1.442.292 1.547.117 1.564.460 1.581.878 1.599.375 1.633.282 1.651.104 1.391.011.588 57.571.039 60.528.389 60.607.034 61.295.439 65.750.345 66.487.411 67.227.672 67.971.247 69.412.259 70.169.680 Perda de receita R$ Arrecadação R$ Ano 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Faturamento R$ 72.599.332 73.380.816 74.165.481 74.952.715 75.743.131 76.536.117 77.331.672 78.129.918 78.930.490 79.727.635 Inadimplência % 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% 2,3% Perda de receita R$ 1.669.002 1.686.968 1.705.007 1.723.105 1.741.276 1.759.506 1.777.795 1.796.146 1.814.551 1.832.877 Arrecadação R$ 70.930.329 71.693.848 72.460.474 73.229.611 74.001.855 74.776.611 75.553.876 76.333.772 77.115.939 77.894.758 Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.24 - Despesa operacional – Esgotos – Alternativa com Redução de Despesas Ano Total 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 697.619.174 31.492.359 31.533.411 31.574.382 31.933.020 32.622.750 32.988.454 33.355.742 33.724.675 34.439.649 34.815.452 35.192.856 1.305.322.793 58.925.695 59.002.507 59.079.169 59.750.220 61.040.782 61.725.053 62.412.291 63.102.605 64.440.400 65.143.569 65.849.734 Despesa operacional 759.792.044 40.460.050 40.013.041 39.556.386 39.300.078 39.247.596 38.996.205 38.746.025 38.497.096 38.461.636 38.206.299 37.951.950 Pessoal 342.925.894 20.462.091 20.045.738 19.629.367 19.280.750 19.002.751 18.655.641 18.308.870 17.962.449 17.689.833 17.344.878 17.000.263 9.814.020 433.854 444.042 444.619 449.670 459.382 464.532 469.704 474.899 484.967 490.259 495.574 Energia-tratamento 695.538 4.595 6.901 9.214 13.978 19.040 24.066 29.201 34.445 40.200 40.639 41.079 Produto químico 842.090 5.563 8.356 11.155 16.923 23.051 29.137 35.354 41.703 48.671 49.202 49.735 Serviços de terceiros 115.177.350 5.544.395 5.524.104 5.503.802 5.526.642 5.594.447 5.618.247 5.642.261 5.666.499 5.737.733 5.762.904 5.788.293 Materiais e insumos 58.355.460 2.727.252 2.723.394 2.719.530 2.739.732 2.785.017 2.805.754 2.826.612 2.847.594 2.894.792 2.916.294 2.937.918 Despesas gerais 26.198.628 1.522.090 1.493.889 1.465.686 1.443.389 1.427.249 1.405.084 1.382.949 1.360.844 1.345.173 1.323.196 1.301.248 Tributária/fiscal (DEX) 205.783.066 9.760.209 9.766.617 9.773.013 9.828.994 9.936.658 9.993.742 10.051.074 10.108.663 10.220.267 10.278.928 10.337.839 Volume coletado Volume tratado Energia - coleta Cont./ Ano 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Volume coletado 35.571.684 35.952.054 36.333.669 36.716.827 37.101.230 37.486.879 37.873.833 38.261.913 38.648.333 Volume tratado 66.558.563 67.270.277 67.984.322 68.701.253 69.420.514 70.142.106 70.866.139 71.592.281 72.315.315 Despesa operacional 37.701.919 37.449.434 37.200.060 36.949.317 36.701.735 36.452.553 36.207.840 35.968.833 35.723.991 Pessoal 16.655.953 16.311.971 15.968.255 15.624.868 15.281.747 14.938.891 14.596.314 14.253.977 13.911.286 Energia - coleta 500.908 506.264 511.638 517.034 522.447 527.877 533.326 538.791 544.232 Energia-tratamento 43.079 43.539 45.062 45.537 47.096 47.586 49.735 54.153 56.391 Produto químico 52.156 52.713 54.557 55.132 57.020 57.613 60.214 65.563 68.273 Serviços de terceiros 5.813.875 5.839.666 5.865.627 5.891.797 5.918.136 5.944.644 5.971.330 5.998.168 6.024.781 Materiais e insumos 2.959.650 2.981.498 3.003.441 3.025.501 3.047.655 3.069.903 3.092.251 3.114.683 3.136.990 Despesas gerais 1.279.327 1.257.435 1.235.566 1.213.725 1.191.908 1.170.114 1.148.344 1.126.595 1.104.815 Tributária/fiscal (DEX) 10.396.972 10.456.346 10.515.914 10.575.723 10.635.727 10.695.925 10.756.326 10.816.904 10.877.222 Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. 138 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Parâmetros unitários de alguns investimentos Tabela 5.25 – Parâmetros de investimento – Esgotos Item Custo unitário Serviço Rede vegetativa Novas ligações Esgoto Substituição de redes Índice R$ R$/m 231,00 R$/ud 580,65 R$/m 346,50 Fonte: CESAMA, 2012. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Investimentos estimados em custos globais Tabela 5.26 – Implantação e Ampliação do tratamento de esgotos Cesama 2014-2017 (90% de cobertura) Obra R$ Total R$/Ano 1 R$/Ano 2 R$/Ano 3 R$/Ano 4 ETE União e Indústria 19.500.000 11.700.000 7.800.000 0 0 ETE Santa Luzia 9.000.000 9.000.000 0 0 0 Ampliação da ETE Barbosa Lage 20.500.000 6.150.000 14.350.000 0 0 Ampliação da ETE Barreira do Triunfo 600.000 0 600.000 0 0 TOTAL 49.600.000 26.850.000 22.750.000 0 0 Fonte: Planejamento CESAMA 2014-2017 Tabela 5.27 – Implantação de interceptores e elevatórias de esgotos Cesama 2014-2017 - (90% de cobertura) Obra R$ Total R$/Ano 1 R$/Ano 2 R$/Ano 3 R$/Ano 4 Obras lineares - sistema União e Industria 56.750.000 28.375.000 28.375.000 0 0 Obras lineares - sistema Santa Luzia 5.000.000 5.000.000 0 0 0 Coletores - Sistema Barbosa Lage 6.800.000 3.800.000 3.000.000 0 0 Coletor Grama 16.000.000 0 8.000.000 8.000.000 0 Coletor Salvaterra 2.000.000 0 0 1.000.000 1.000.000 86.550.000 37.175.000 39.375.000 9.000.000 1.000.000 TOTAL Fonte: Planejamento CESAMA 2014-2017 139 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Tabela 5.28 – Universalização – Esgotos Cesama 2014-2017 Localidade Extensão de redes R$ Total R$/Ano 1 R$/Ano 2 R$/Ano 3 R$/Ano 4 5.544.720 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 Novas ligações 8.131.200 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 13.675.920 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 TOTAL Fonte: Planejamento CESAMA - 2014-2017 Cenários de postergação de investimentos Visando melhorar a possibilidade de sustentabilidade dos investimentos, as planilhas adiante apresentam alguns investimentos, já previstos em cenário, que possam ter seu cronograma ampliado e postergado além do que foi apresentado nas tabelas acima. Tabela 5.29 - Projeção de investimentos - ESGOTO - Cenário 1 - Todo oneroso - ALTERNATIVA DE INVESTIMENTOS POSTERGADOS Investimento TOTAL 20 anos TOTAL 309.345.086 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 47.993.504 47.943.504 47.943.504 14.893.504 12.251.838 12.026.838 13.226.838 14.226.838 13.226.838 13.226.838 Ações institucionais 3.050.000 50.000 0 0 0 1.000.000 1.000.000 0 1.000.000 0 0 Estudos e projetos 1.000.000 0 0 0 0 0 0 0 1.000.000 0 0 Promoção de programas 2.050.000 50.000 0 0 0 1.000.000 1.000.000 0 0 0 0 Ampliação da capacidade 151.025.000 42.050.000 42.050.000 42.050.000 9.000.000 1.000.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 Tratamento 49.600.000 16.533.333 16.533.333 16.533.333 0 0 0 0 0 0 0 Interceptor, coletor-tronco, EE, rede 101.425.000 25.516.667 25.516.667 25.516.667 9.000.000 1.000.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 Universalização 79.379.600 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 5.618.980 5.618.980 5.618.980 5.618.980 Extensão de redes 27.723.600 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 Novas ligações 40.656.000 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 Atendimento aos Distritos 11.000.000 0 0 0 0 0 0 2.200.000 2.200.000 2.200.000 2.200.000 Otimização do sistema 75.890.486 2.474.524 2.474.524 2.474.524 2.474.524 6.832.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 Substituição de redes 40.990.486 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 Programa Caça-esgoto 31.000.000 0 0 0 0 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 Automatização e instrumentação 2.200.000 0 0 0 0 2.200.000 0 0 0 0 0 Eficiência energética e telemetria 1.700.000 425.000 425.000 425.000 425.000 0 0 0 0 0 0 Cont./ Investimento 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 10.251.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 5.468.504 5.468.504 5.468.504 5.468.504 Ações institucionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estudos e projetos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Promoção de programas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação da capacidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tratamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Interceptor, coletor-tronco, EE, rede 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Universalização 5.618.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 Extensão de redes 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 Novas ligações 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 Atendimento aos Distritos 2.200.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização do sistema 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 Substituição de redes 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 Programa Caça-esgoto 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 0 0 0 0 Automatização e instrumentação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eficiência energética e telemetria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.30 - Projeção de investimentos - ESGOTO - Cenário 2 - Parte NÃO oneroso - ALTERNATIVA DE INVESTIMENTOS POSTERGADOS Investimento TOTAL 20 anos TOTAL 147.320.086 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 5.943.504 5.893.504 5.893.504 5.893.504 11.251.838 9.051.838 8.051.838 9.051.838 8.051.838 8.051.838 Ações institucionais 3.050.000 50.000 0 0 0 1.000.000 1.000.000 0 1.000.000 0 0 Estudos e projetos 1.000.000 0 0 0 0 0 0 0 1.000.000 0 0 Promoção de programas 2.050.000 50.000 0 0 0 1.000.000 1.000.000 0 0 0 0 Ampliação da capacidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tratamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Interceptor, coletor-tronco, EE, rede 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Universalização 68.379.600 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 Extensão de redes 27.723.600 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 Novas ligações 40.656.000 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 Atendimento aos Distritos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização do sistema 75.890.486 2.474.524 2.474.524 2.474.524 2.474.524 6.832.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 Substituição de redes 40.990.486 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 Programa Caça-esgoto 31.000.000 0 0 0 0 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 Automatização e instrumentação 2.200.000 0 0 0 0 2.200.000 0 0 0 0 0 Eficiência energética e telemetria 1.700.000 425.000 425.000 425.000 425.000 0 0 0 0 0 0 Cont./ Investimento 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 5.468.504 5.468.504 5.468.504 5.468.504 Ações institucionais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estudos e projetos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Promoção de programas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ampliação da capacidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tratamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Interceptor, coletor-tronco, EE, rede 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Universalização 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 Extensão de redes 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 1.386.180 Novas ligações 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 2.032.800 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização do sistema 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 Substituição de redes 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 Programa Caça-esgoto 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 2.583.333 0 0 0 0 Automatização e instrumentação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eficiência energética e telemetria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Atendimento aos Distritos Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 5.2.4 SUSTENTABILIDADE CONJUNTA DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO Demonstrativo de resultado – Água + Esgoto No demonstrativo de resultado, além das receitas e despesas operacionais, aparecem outros custos como: - serviço da dívida nos termos mostrados anteriormente; - o pagamento dor regulador, arbitrado como 1% do faturamento; - a provisão para pagamento do imposto de renda; - a depreciação, considerada para efeito contábil. Fluxos de caixa nos cenários de fonte de financiamento As tabelas a seguir mostram o fluxo de caixa nos cenários de investimento todo oneroso e com parte não oneroso. Pode-se concluir dos resultados de valor presente líquido dos fluxos, que os investimentos do Plano são viáveis com parte dos investimentos a fundo perdido (não oneroso). 144 Tabela 5.31 - Demonstrativo de resultado - ÁGUA+ESGOTO - ALTERNATIVA DE REDUÇÃO DE DESPESA E AUMENTO TARIFÁRIO TOTAL 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Receita líquida 3.074.885.953 126.973.386 134.239.021 135.160.364 136.695.584 145.813.544 147.448.124 149.089.790 150.738.805 153.089.291 154.759.790 156.437.408 Custos -2.172.003.356 -114.415.154 -113.981.096 -113.331.480 -111.580.033 -110.643.728 -109.938.510 -109.531.062 -109.256.974 -108.653.204 -108.376.462 -108.103.191 Despesa operacional -2.009.674.702 -104.789.281 -104.249.820 -103.559.598 -102.716.535 -102.435.781 -102.088.884 -101.614.432 -101.273.040 -101.017.140 -100.672.236 -100.330.512 Serviço da dívida -35.829.128 -4.047.089 -4.047.089 -4.047.089 -3.073.678 -2.256.595 -1.831.558 -1.831.558 -1.831.558 -1.389.470 -1.389.470 -1.389.470 Taxa de regulação -31.478.438 -1.299.860 -1.374.242 -1.383.675 -1.399.392 -1.492.733 -1.509.467 -1.526.273 -1.543.155 -1.567.216 -1.584.317 -1.601.491 Depreciação -95.021.088 -4.278.924 -4.309.946 -4.341.119 -4.390.428 -4.458.618 -4.508.600 -4.558.798 -4.609.221 -4.679.377 -4.730.438 -4.781.717 Lucro operacional 902.882.597 12.558.232 20.257.925 21.828.883 25.115.551 35.169.816 37.509.614 39.558.728 41.481.831 44.436.087 46.383.328 48.334.217 Provisão p/ IR/CSLL -225.720.649 -3.139.558 -5.064.481 -5.457.221 -6.278.888 -8.792.454 -9.377.403 -9.889.682 -10.370.458 -11.109.022 -11.595.832 -12.083.554 Lucro líquido 677.161.948 9.418.674 15.193.444 16.371.663 18.836.664 26.377.362 28.132.210 29.669.046 31.111.373 33.327.065 34.787.496 36.250.663 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Receita líquida 158.121.354 159.812.154 161.508.491 163.211.683 164.920.412 166.634.678 168.354.744 170.079.819 171.797.512 Custos -107.705.494 -107.437.285 -107.017.088 -106.623.324 -106.364.881 -105.914.863 -105.408.404 -104.114.736 -103.606.389 Despesa operacional -99.864.104 -99.526.905 -99.194.518 -98.731.257 -98.403.092 -97.944.141 -97.492.125 -97.174.868 -96.596.433 Serviço da dívida -1.389.470 -1.389.470 -1.232.444 -1.232.444 -1.232.444 -1.171.429 -1.046.800 0 0 Taxa de regulação -1.618.730 -1.636.040 -1.653.405 -1.670.841 -1.688.334 -1.705.884 -1.723.492 -1.741.152 -1.758.737 Depreciação -4.833.189 -4.884.870 -4.936.721 -4.988.782 -5.041.011 -5.093.410 -5.145.986 -5.198.715 -5.251.219 Lucro operacional 50.415.860 52.374.869 54.491.403 56.588.359 58.555.532 60.719.815 62.946.340 65.965.083 68.191.123 Provisão p/ IR/CSLL -12.603.965 -13.093.717 -13.622.851 -14.147.090 -14.638.883 -15.179.954 -15.736.585 -16.491.271 -17.047.781 Lucro líquido 37.811.895 39.281.152 40.868.552 42.441.270 43.916.649 45.539.861 47.209.755 49.473.812 51.143.342 DRE DRE Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.32 - Fluxo de caixa descontado - ÁGUA+ESGOTO - Cenário 1 - Investimento todo oneroso - ALTERNATIVA DE EFICIÊNCIA Ano TOTAL 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Entrada de caixa 3.074.885.953 126.973.386 134.239.021 135.160.364 136.695.584 145.813.544 147.448.124 149.089.790 150.738.805 153.089.291 154.759.790 156.437.408 Saída de caixa -2.857.791.168 -178.431.451 -193.146.294 -201.248.245 -156.224.156 -139.916.559 -138.896.309 -139.900.942 -147.232.207 -137.071.844 -135.905.852 -131.844.024 Custo -2.076.982.268 -110.136.230 -109.671.150 -108.990.361 -107.189.605 -106.185.110 -105.429.910 -104.972.264 -104.647.753 -103.973.826 -103.646.024 -103.321.474 Provisão p/ IR/CSLL -225.720.649 -3.139.558 -5.064.481 -5.457.221 -6.278.888 -8.792.454 -9.377.403 -9.889.682 -10.370.458 -11.109.022 -11.595.832 -12.083.554 Investimento -555.088.251 -65.155.663 -78.410.663 -86.800.663 -42.755.663 -24.938.996 -24.088.996 -25.038.996 -32.213.996 -21.988.996 -20.663.996 -16.438.996 Fluxo de Caixa Total (1+2) 217.094.785 -51.458.065 -58.907.272 -66.087.881 -19.528.571 5.896.984 8.551.814 9.188.848 3.506.598 16.017.447 18.853.938 24.593.384 Cálculo de VPL taxa de 9% -8.859.012 Ano 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Entrada de caixa 158.121.354 159.812.154 161.508.491 163.211.683 164.920.412 166.634.678 168.354.744 170.079.819 171.797.512 Saída de caixa -132.090.266 -129.060.128 -129.117.214 -129.195.628 -129.376.748 -129.832.069 -126.829.665 -126.237.954 -126.233.614 Custo -102.872.305 -102.552.415 -102.080.367 -101.634.543 -101.323.870 -100.821.453 -100.262.418 -98.916.021 -98.355.170 Provisão p/ IR/CSLL -12.603.965 -13.093.717 -13.622.851 -14.147.090 -14.638.883 -15.179.954 -15.736.585 -16.491.271 -17.047.781 Investimento -16.613.996 -13.413.996 -13.413.996 -13.413.996 -13.413.996 -13.830.663 -10.830.663 -10.830.663 -10.830.663 Fluxo de Caixa Total (1+2) 26.031.088 30.752.026 32.391.278 34.016.055 35.543.664 36.802.608 41.525.078 43.841.865 45.563.898 Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.33 - Fluxo de caixa descontado - ÁGUA+ESGOTO - Cenário 1 - Investimento parte não oneroso - ALTERNATIVA DE EFICIÊNCIA Ano TOTAL 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Entrada de caixa 3.074.885.953 126.973.386 134.239.021 135.160.364 136.695.584 145.813.544 147.448.124 149.089.790 150.738.805 153.089.291 154.759.790 156.437.408 Saída de caixa -2.501.282.554 -134.381.451 -136.791.294 -139.103.245 -135.374.156 -136.916.559 -133.921.309 -132.725.942 -134.057.207 -131.896.844 -130.730.852 -129.644.024 Custo -2.076.982.268 -110.136.230 -109.671.150 -108.990.361 -107.189.605 -106.185.110 -105.429.910 -104.972.264 -104.647.753 -103.973.826 -103.646.024 -103.321.474 Provisão p/ IR/CSLL -225.720.649 -3.139.558 -5.064.481 -5.457.221 -6.278.888 -8.792.454 -9.377.403 -9.889.682 -10.370.458 -11.109.022 -11.595.832 -12.083.554 Investimento -324.813.251 -21.105.663 -22.055.663 -24.655.663 -21.905.663 -21.938.996 -19.113.996 -17.863.996 -19.038.996 -16.813.996 -15.488.996 -14.238.996 Fluxo de Caixa Total (1+2) 447.369.785 Cálculo de VPL taxa de 9% 31.553.832 Ano 2025 -7.408.065 2026 -2.552.272 2027 -3.942.881 2028 1.321.429 2029 8.896.984 13.526.814 16.363.848 1,0163 1,013777268 1,010192525 2031 2032 2030 16.681.598 2033 Entrada de caixa 158.121.354 159.812.154 161.508.491 163.211.683 164.920.412 166.634.678 168.354.744 170.079.819 171.797.512 Saída de caixa -129.090.266 -129.060.128 -129.117.214 -129.195.628 -129.376.748 -126.832.069 -126.829.665 -126.237.954 -126.233.614 Custo -102.872.305 -102.552.415 -102.080.367 -101.634.543 -101.323.870 -100.821.453 -100.262.418 -98.916.021 -98.355.170 Provisão p/ IR/CSLL -12.603.965 -13.093.717 -13.622.851 -14.147.090 -14.638.883 -15.179.954 -15.736.585 -16.491.271 -17.047.781 Investimento -13.613.996 -13.413.996 -13.413.996 -13.413.996 -13.413.996 -10.830.663 -10.830.663 -10.830.663 -10.830.663 34.016.055 35.543.664 43.841.865 45.563.898 Fluxo de Caixa Total (1+2) 29.031.088 30.752.026 Fonte: Esse Engenharia e Consultoria, 2013. 32.391.278 39.802.608 41.525.078 21.192.447 24.028.938 26.793.384 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 5.2.5 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Indicadores de receitas e despesas do serviço O parâmetro de receita se dá pelo valor orçamentário repassado traduzido em um indicador proporcional ao número de domicílios atendidos pelo serviço. Já o valor da venda de reciclados foi obtido a partir do valor médio indicado no Diagnóstico Resíduos Sólidos e do SNIS 2010 reajustado. Tabela 5.34 – Indicador de receita – Resíduos Sólidos Custeio - coleta+aterro R$/domicílio 149,16 Venda de reciclados R$/ton 400,00 OBS: Cálculo realizado a partir de dados do Demlurb Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Já as despesas, separadas entre coleta e destino final, foram traduzidas em um indicador proporcional à tonelagem coletada. Tabela 5.35 – Indicadores de despesas operacionais – Resíduos Sólidos Item Indicador R$ Coleta total R$/ton 142,60 Destino final R$/ton 53,38 Caminhão R$/ton 456,33 Triagem R$/ton 170,67 Coleta seletiva OBS: Cálculo realizado a partir de dados do Demlurb Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Projeção de receitas, despesas e resultados ao longo do plano Estão nos quadros adiante. No caso como a coleta seletiva adiciona significativo acréscimo de custos, foram avaliados dois cenários de receita, uma mantendo-se o repasse atual e outro com uma taxa adicional para custeio da coleta seletiva. Como se verá adiante, o valor de R$15,00 por domicílio ao ano é suficiente para permitir viabilidade do cenário não oneroso de investimento. Taxa adicional - coleta seletiva - R$/domicílio ano - 15,00 OBS: Cálculo realizado a partir de dados do Demlurb Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 148 Tabela 5.36 – Receita operacional – Resíduos Sólidos – Cenário 1 – Repasse atual Ano Total 20 anos N. de Domicílios 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 162.713 166.894 171.139 175.446 177.425 179.414 181.594 183.788 187.306 189.350 Receita total R$ 662.090.415 24.447.782 25.166.694 25.962.877 26.799.197 27.460.446 28.006.333 28.555.057 29.364.184 30.463.023 31.123.862 Repasse R$ 564.420.857 24.271.037 24.894.763 25.527.876 26.170.297 26.465.500 26.762.180 27.087.480 27.414.718 27.939.475 28.244.349 Tonelagem - reciclados Venda reciclados R$ Ano 244.174 442 680 1.088 1.572 2.487 3.110 3.669 4.874 6.309 7.199 97.669.558 176.745 271.931 435.001 628.901 994.946 1.244.153 1.467.578 1.949.466 2.523.548 2.879.514 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 N. de Domicílios 191.403 193.656 195.923 198.200 199.691 201.782 203.879 205.984 208.094 210.196 Receita total R$ 32.409.835 33.454.657 34.332.417 35.952.717 37.144.175 38.383.834 40.344.119 42.453.441 44.299.277 45.966.486 Repasse R$ 28.550.521 28.886.707 29.224.760 29.564.445 29.786.857 30.098.707 30.411.568 30.725.488 31.040.322 31.353.808 9.648 11.420 12.769 15.971 18.393 20.713 24.831 29.320 33.147 36.532 5.107.657 6.388.272 7.357.319 8.285.127 9.932.551 11.727.953 13.258.955 14.612.678 Tonelagem - reciclados Venda reciclados R$ 3.859.313 4.567.951 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Tabela 5.37 – Receita operacional – Resíduos Sólidos – Cenário 2 – Com taxa adicional Ano Total 20 anos N. de Domicílios 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 162.713 166.894 171.139 175.446 177.425 179.414 181.594 183.788 187.306 189.350 Receita total R$ 718.848.543 26.888.476 27.670.110 28.529.959 29.430.881 30.121.816 30.697.537 31.278.973 32.121.006 33.272.615 33.964.112 Repasse R$ 564.420.857 24.271.037 24.894.763 25.527.876 26.170.297 26.465.500 26.762.180 27.087.480 27.414.718 27.939.475 28.244.349 Tonelagem - reciclados 244.174 442 680 1.088 1.572 2.487 3.110 3.669 4.874 6.309 7.199 Venda reciclados R$ 97.669.558 176.745 271.931 435.001 628.901 994.946 1.244.153 1.467.578 1.949.466 2.523.548 2.879.514 Receita adicional - taxa R$ 56.758.128 2.440.694 2.503.416 2.567.082 2.631.683 2.661.369 2.691.203 2.723.915 2.756.822 2.809.592 2.840.250 Ano 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 N. de Domicílios 191.403 193.656 195.923 198.200 199.691 201.782 203.879 205.984 208.094 210.196 Receita total R$ 35.280.873 36.359.503 37.271.258 38.925.715 40.139.540 41.410.559 43.402.305 45.543.194 47.420.690 49.119.423 Repasse R$ 28.550.521 28.886.707 29.224.760 29.564.445 29.786.857 30.098.707 30.411.568 30.725.488 31.040.322 31.353.808 9.648 11.420 12.769 15.971 18.393 20.713 24.831 3.859.313 4.567.951 5.107.657 6.388.272 7.357.319 8.285.127 9.932.551 11.727.953 13.258.955 14.612.678 Receita adicional - taxa R$ 2.871.039 2.904.845 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 2.938.840 2.972.999 2.995.365 3.026.724 3.058.185 3.089.753 Tonelagem - reciclados Venda reciclados R$ 29.320 33.147 3.121.413 36.532 3.152.937 Tabela 5.38 – Despesa operacional – Resíduos Sólidos Ano Total 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Tonelagem - coleta normal 2.128.217 106.047 108.772 110.144 111.249 110.504 110.695 111.055 110.849 110.560 110.553 Tonelagem - coleta seletiva 440.656 4.419 4.532 6.042 7.861 9.949 11.109 12.230 13.925 16.602 17.997 2.324.699 110.024 112.625 115.099 117.538 117.966 118.693 119.615 119.900 120.853 121.351 Tonelagem - aterro Despesa operacional 692.171.393 23.751.034 24.333.830 25.577.064 26.960.153 28.123.672 28.858.791 29.597.585 30.558.166 32.116.838 32.912.580 Coleta normal 303.485.239 15.122.405 15.511.026 15.706.677 15.864.150 15.757.965 15.785.237 15.836.466 15.807.152 15.765.914 15.764.903 Coleta seletiva 264.590.545 2.755.400 2.810.740 3.726.265 4.821.677 6.068.510 6.737.535 7.375.882 8.350.582 9.899.612 10.669.798 Aterro sanitário 124.095.609 5.873.229 6.012.064 6.144.121 6.274.325 6.297.197 6.336.020 6.385.237 6.400.432 6.451.312 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Tonelagem - coleta normal 108.503 107.682 107.474 105.520 103.858 102.468 100.211 97.957 97.079 97.037 Tonelagem - coleta seletiva 21.441 23.791 25.538 29.038 31.713 34.521 38.202 41.886 44.197 45.665 Tonelagem - aterro 120.295 120.053 120.243 118.587 117.177 116.277 113.582 110.522 108.128 106.170 Ano Despesa operacional 34.934.818 36.194.099 37.190.435 38.890.394 40.137.181 41.521.278 43.197.738 44.844.041 45.893.562 46.578.134 Coleta normal 15.472.547 15.355.517 15.325.816 15.047.275 14.810.172 14.612.036 14.290.212 13.968.695 13.843.483 13.837.592 Coleta seletiva 13.040.763 14.429.966 15.445.896 17.512.770 19.071.946 20.702.231 22.844.358 24.975.513 26.278.071 27.073.030 Aterro sanitário 6.421.508 6.408.616 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013. 6.418.723 6.330.349 6.255.063 6.207.010 6.063.168 5.899.834 5.772.008 5.667.512 6.477.879 Tabela 5.39 – Demonstrativo de resultados – Resíduos Sólidos – Cenário 1 – Repasse atual DRE Total 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Receita líquida 662.090.415 24.447.782 25.166.694 25.962.877 26.799.197 27.460.446 28.006.333 28.555.057 29.364.184 30.463.023 31.123.862 Custos -697.815.602 -23.993.744 -24.582.778 -25.832.343 -27.221.856 -28.388.327 -29.126.413 -29.868.460 -30.832.313 -32.396.233 -33.195.023 Despesa operacional -692.171.393 -23.751.034 -24.333.830 -25.577.064 -26.960.153 -28.123.672 -28.858.791 -29.597.585 -30.558.166 -32.116.838 -32.912.580 Taxa de regulação -5.644.209 -242.710 -248.948 -255.279 -261.703 -264.655 -267.622 -270.875 -274.147 -279.395 -282.443 Lucro operacional -35.725.186 454.038 583.916 130.534 -422.659 -927.881 -1.120.080 -1.313.402 -1.468.130 -1.933.210 -2.071.161 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Receita líquida 32.409.835 33.454.657 34.332.417 35.952.717 37.144.175 38.383.834 40.344.119 42.453.441 44.299.277 45.966.486 Custos -35.220.323 -36.482.966 -37.482.683 -39.186.039 -40.435.049 -41.822.265 -43.501.853 -45.151.296 -46.203.965 -46.891.672 Despesa operacional -34.934.818 -36.194.099 -37.190.435 -38.890.394 -40.137.181 -41.521.278 -43.197.738 -44.844.041 -45.893.562 -46.578.134 DRE Taxa de regulação -285.505 -288.867 Lucro operacional -2.810.488 -3.028.309 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 -292.248 -295.644 -297.869 -300.987 -304.116 -307.255 -310.403 -313.538 -3.150.265 -3.233.322 -3.290.874 -3.438.430 -3.157.734 -2.697.856 -1.904.688 -925.186 Tabela 5.40 – Demonstrativo de resultados – Resíduos Sólidos – Cenário 2 – Com taxa adicional DRE Receita líquida Total 718.848.543 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 26.888.476 27.670.110 28.529.959 29.430.881 30.121.816 30.697.537 31.278.973 32.121.006 33.272.615 33.964.112 Custos -697.815.602 -23.993.744 -24.582.778 -25.832.343 -27.221.856 -28.388.327 -29.126.413 -29.868.460 -30.832.313 -32.396.233 -33.195.023 Despesa operacional -692.171.393 -23.751.034 -24.333.830 -25.577.064 -26.960.153 -28.123.672 -28.858.791 -29.597.585 -30.558.166 -32.116.838 -32.912.580 Taxa de regulação -5.644.209 -242.710 -248.948 -255.279 -261.703 -264.655 -267.622 -270.875 -274.147 -279.395 -282.443 Lucro operacional 21.032.941 2.894.732 3.087.332 2.697.616 2.209.025 1.733.488 1.571.123 1.410.513 1.288.692 876.381 769.089 DRE 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Receita líquida 35.280.873 36.359.503 37.271.258 38.925.715 40.139.540 41.410.559 43.402.305 45.543.194 47.420.690 49.119.423 Custos -35.220.323 -36.482.966 -37.482.683 -39.186.039 -40.435.049 -41.822.265 -43.501.853 -45.151.296 -46.203.965 -46.891.672 Despesa operacional -34.934.818 -36.194.099 -37.190.435 -38.890.394 -40.137.181 -41.521.278 -43.197.738 -44.844.041 -45.893.562 -46.578.134 Taxa de regulação -285.505 -288.867 -292.248 -295.644 -297.869 -300.987 -304.116 -307.255 -310.403 -313.538 Lucro operacional 60.550 -123.463 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 -211.425 -260.323 -295.510 -411.706 -99.549 391.897 1.216.725 2.227.751 PSB/JF – PRODUTO 04 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Parâmetros unitários de alguns investimentos Foi previsto um investimento anual de valor constante cujo valor de referência (que inclui dívida) é o praticado em 2012 conforme dados do Demlurb. Investimento e dívida - valor histórico anual: 138.591,90 Fonte: Demlurb, 2012 Além disto, será prevista a implantação de galpão de triagem e PEV – pontos de entrega voluntária, ambos visando a coleta seletiva. No caso, o galpão será implantado em 2 etapas (2014 e 2023) e os pontos de entrega ocorrerão conforme a expansão da coleta seletiva, num total de 61 unidades e a média de 3 PEVs ao ano. Estes investimentos foram calculados com base em estimativa de custo unitário de construção e a área projetada. Tabela 5.41 – Investimento para coleta seletiva – Resíduos sólidos Unidade Ano Qtd ao ano Área de cada R$ unidade unitário R$ /ano Galpão de triagem 2014 1 1.000 3.000 3.000.000 2023 1 750 3.000 2.250.000 Todos 3 100 1.000 300.000 PEV Fonte: Demlurb, 2012 Cenários de investimentos Assim como aconteceu com os cenários de água e esgotos, o planejamento do Demlurb de 2014-2017 mostra indicação da possibilidade de que alguns investimentos possam ser obtidos como não onerosos. As tabelas adiante apresentam cenários distintos de fontes de investimentos, o primeiro sendo totalmente oneroso e o segundo com parte dos investimentos classificados como sendo não onerosos. Fluxos de caixa nos distintos cenários Da mesma forma que com os componentes citados, consoante os cenários de fontes de investimento são elaborados fluxos de caixa para cada cenário. 154 Tabela 5.42 – Projeção de investimentos – Resíduos sólidos – Cenário 1 – Totalmente oneroso Investimento Total 20 anos 2014 2015 2016 2017 TOTAL 14.021.838 3.438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 2.688.592 Investimentos e Dívidas 2.771.838 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 Ampliação da coleta seletiva 11.250.000 3.300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 2.550.000 Galpões de triagem 5.250.000 3.000.000 0 0 PEV - Pontos de entrega voluntária 6.000.000 300.000 300.000 300.000 0 2018 2019 0 2020 0 0 300.000 300.000 300.000 300.000 2021 0 2022 2023 138.592 0 2.250.000 300.000 300.000 300.000 Investimento 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 438.592 Investimentos e Dívidas 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 Ampliação da coleta seletiva 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 Galpões de triagem PEV - Pontos de entrega voluntária 300.000 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Tabela 5.43 – Projeção de investimentos – Resíduos sólidos – Cenário 2 – Parte não oneroso Investimento Total 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 TOTAL 2.771.838 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 2.771.838 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 Ampliação da coleta seletiva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Galpões de triagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PEV - Pontos de entrega voluntária 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Investimentos e Dívidas Investimento 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 138.592 Ampliação da coleta seletiva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Galpões de triagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Investimentos e Dívidas PEV - Pontos de entrega voluntária 0 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Tabela 5.44 – Fluxo de caixa descontado – Resíduos sólidos – Cenário1/1 – Investimento oneroso/receita com repasse atual Ano Total 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Entrada de caixa 662.090.415 24.447.782 25.166.694 25.962.877 26.799.197 27.460.446 28.006.333 28.555.057 29.364.184 30.463.023 31.123.862 Saída de caixa -711.837.440 -27.432.336 -25.021.370 -26.270.935 -27.660.448 -28.826.919 -29.565.005 -30.307.052 -31.270.905 -32.834.825 -35.883.615 Custo -697.815.602 -23.993.744 -24.582.778 -25.832.343 -27.221.856 -28.388.327 -29.126.413 -29.868.460 -30.832.313 -32.396.233 -33.195.023 Investimento -14.021.838 -3.438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -2.688.592 Fluxo de Caixa Total (1+2) -49.747.025 -2.984.554 145.324 -308.058 -861.250 -1.366.473 -1.558.672 -1.751.994 -1.906.722 -2.371.802 -4.759.753 Cálculo de VPL taxa de 9% -3.885.987 Ano 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Entrada de caixa 32.409.835 33.454.657 34.332.417 35.952.717 37.144.175 38.383.834 40.344.119 42.453.441 44.299.277 45.966.486 Saída de caixa -35.658.915 -36.921.558 -37.921.274 -39.624.631 -40.873.641 -42.260.857 -43.940.445 -45.589.888 -46.642.557 -47.330.264 Custo -35.220.323 -36.482.966 -37.482.683 -39.186.039 -40.435.049 -41.822.265 -43.501.853 -45.151.296 -46.203.965 -46.891.672 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -3.249.080 -3.466.901 -3.588.857 -3.671.914 -3.729.466 -3.877.022 -3.596.326 -3.136.448 -2.343.280 -1.363.778 Investimento Fluxo de Caixa Total (1+2) Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 Tabela 5.45 – Fluxo de caixa descontado – Resíduos sólidos – Cenário2/1 – Investimento parte não oneroso/receita com repasse atual Ano Total 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Entrada de caixa 662.090.415 24.447.782 25.166.694 25.962.877 26.799.197 27.460.446 28.006.333 28.555.057 29.364.184 30.463.023 31.123.862 Saída de caixa -700.587.440 -24.132.336 -24.721.370 -25.970.935 -27.360.448 -28.526.919 -29.265.005 -30.007.052 -30.970.905 -32.534.825 -33.333.615 Custo -697.815.602 -23.993.744 -24.582.778 -25.832.343 -27.221.856 -28.388.327 -29.126.413 -29.868.460 -30.832.313 -32.396.233 -33.195.023 Investimento -2.771.838 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 Fluxo de Caixa Total (1+2) -38.497.025 315.446 445.324 -8.058 -561.250 -1.066.473 -1.258.672 -1.451.994 -1.606.722 -2.071.802 -2.209.753 Cálculo de VPL taxa de 9% -605.960 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Entrada de caixa 32.409.835 33.454.657 34.332.417 35.952.717 37.144.175 38.383.834 40.344.119 42.453.441 44.299.277 45.966.486 Saída de caixa -35.358.915 -36.621.558 -37.621.274 -39.324.631 -40.573.641 -41.960.857 -43.640.445 -45.289.888 -46.342.557 -47.030.264 Custo -35.220.323 -36.482.966 -37.482.683 -39.186.039 -40.435.049 -41.822.265 -43.501.853 -45.151.296 -46.203.965 -46.891.672 Ano Investimento -138.592 -138.592 Fluxo de Caixa Total (1+2) -2.949.080 -3.166.901 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -138.592 -3.288.857 -3.371.914 -3.429.466 -3.577.022 -3.296.326 -2.836.448 -2.043.280 -1.063.778 Tabela 5.46 – Fluxo de caixa descontado – Resíduos sólidos – Cenário 1/2 – Investimento oneroso/receita com taxa adicional Ano Total 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Entrada de caixa 718.848.543 26.888.476 27.670.110 28.529.959 29.430.881 30.121.816 30.697.537 31.278.973 32.121.006 33.272.615 33.964.112 Saída de caixa -711.837.440 -27.432.336 -25.021.370 -26.270.935 -27.660.448 -28.826.919 -29.565.005 -30.307.052 -31.270.905 -32.834.825 -35.883.615 Custo -697.815.602 -23.993.744 -24.582.778 -25.832.343 -27.221.856 -28.388.327 -29.126.413 -29.868.460 -30.832.313 -32.396.233 -33.195.023 Investimento -14.021.838 -3.438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -2.688.592 Fluxo de Caixa Total (1+2) 7.011.103 -543.860 2.648.740 2.259.024 1.770.433 1.294.897 1.132.532 971.921 850.101 437.790 -1.919.503 Cálculo de VPL taxa de 9% 1.006.946 Ano 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Entrada de caixa 35.280.873 36.359.503 37.271.258 38.925.715 40.139.540 41.410.559 43.402.305 45.543.194 47.420.690 49.119.423 Saída de caixa -35.658.915 -36.921.558 -37.921.274 -39.624.631 -40.873.641 -42.260.857 -43.940.445 -45.589.888 -46.642.557 -47.330.264 Custo -35.220.323 -36.482.966 -37.482.683 -39.186.039 -40.435.049 -41.822.265 -43.501.853 -45.151.296 -46.203.965 -46.891.672 Investimento -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 -438.592 Fluxo de Caixa Total (1+2) -378.041 -562.055 Fonte: ESSE Engenharia e Consultoria, 2013 -650.017 -698.915 -734.102 -850.298 -538.141 -46.695 778.133 1.789.159 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 5.2.6 SUSTENTABILIDADE DO SERVIÇO DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS Indicadores de receitas e despesas do serviço A drenagem urbana ainda não se constitui como serviço institucionalizado, com receitas e ação operacional de manutenção própria. No caso de receita, foi adotado um valor teórico do que seria a taxa de drenagem por domicílio que viesse a cobrir as receitas e parte do investimento. Tabela 5.47 – Receita específica – Drenagem Item Taxa de drenagem Indicador Valor usado R$/Domicílio ao ano R$200,0 Obs: Estimativa para cobrir custo operacional Fonte: SO e SEPLAG, 2013. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Para as despesas, foram usados custos estimados no PDZN – Plano de Drenagem da Zona Norte de Juiz de Fora. Ali é indicado valor de R$3.690.000,00 para manutenção de rede e limpeza e desassoreamento de galerias. Este valor de rede micro da área específica da ZN foi traduzido para toda a área urbana de projeto, além de se adotar a partir deste número também estimativa para limpeza de canais, cujos valores estão mostrados no quadro a seguir. Tabela 5.48 – Despesa operacional – Drenagem Item Indicador R$ R$/ano 9.000.000,0 Limpeza e desassoreamento de rede micro R$/m Limpeza e desassoreamento - canais Sistema de alerta 20,5 4.500.000,0 R$/ano 200.000,0 Fonte: PDZN e Esse engenharia Fonte: PDZN, 2013. Adaptado por ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Projeção de receitas, despesas e resultados ao longo do plano Estão nos quadros adiante. Como se verá adiante, o valor de R$200,00 por domicílio ao ano é suficiente para permitir viabilidade do cenário não oneroso de investimento. 160 Tabela 5.49 – Receita Operacional – Drenagem Ano TOTAL 20 anos Economias Faturamento R$ Inadimplência % Perda de receita R$ Arrecadação R$ Ano 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 175.234 177.249 179.276 181.312 183.357 185.413 187.477 189.550 191.633 193.724 195.824 389.823.531 17.523.366 17.724.917 17.927.558 18.131.188 18.335.710 18.541.254 18.747.690 18.955.050 19.163.333 19.372.442 19.582.442 % 21.078.368 10% 1.752.337 8% 1.417.993 6% 1.075.653 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 906.559 916.785 927.063 937.384 947.752 958.167 968.622 979.122 368.745.163 15.771.030 16.306.924 16.851.904 17.224.629 17.418.924 17.614.191 17.810.305 18.007.297 18.205.167 18.403.820 18.603.320 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 197.932 200.049 202.172 204.304 206.443 208.589 210.742 212.902 215.052 Faturamento R$ 19.793.234 20.004.884 20.217.228 21.290.165 21.505.182 Inadimplência % 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% Perda de receita R$ 989.662 1.000.244 1.010.861 1.021.521 1.032.216 1.042.946 1.053.711 1.064.508 1.075.259 18.803.573 19.004.640 19.206.366 19.408.908 19.612.107 19.815.965 20.020.513 20.225.657 20.429.922 Economias Arrecadação R$ Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. 20.430.429 20.644.323 20.858.911 21.074.224 Tabela 5.50 – Despesa Operacional – Drenagem Ano TOTAL 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Despesa operacional 284.345.030 Limpeza de galerias 190.345.030 9.000.000 9.057.999 9.115.517 9.172.495 9.228.875 9.284.717 9.339.948 9.394.576 9.448.595 9.501.949 9.554.664 Limpeza de canais 90.000.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 Sistema de Alerta 4.000.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 2031 2032 2033 Ano Despesa operacional 2025 13.700.000 13.757.999 13.815.517 13.872.495 13.928.875 13.984.717 14.039.948 14.094.576 14.148.595 14.201.949 14.254.664 2026 14.306.685 14.358.037 2027 2028 14.408.635 14.458.553 2029 2030 14.507.704 14.556.085 14.603.704 14.650.511 14.695.779 Limpeza de galerias 9.606.685 9.658.037 9.708.635 9.758.553 9.807.704 9.856.085 9.903.704 9.950.511 9.995.779 Limpeza de canais 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 Sistema de Alerta Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.51 – Demonstrativo de resultado – Drenagem TOTAL 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Receita líquida 368.745.163 15.771.030 16.306.924 16.851.904 17.224.629 17.418.924 17.614.191 17.810.305 18.007.297 18.205.167 18.403.820 18.603.320 Custos -288.243.265 -13.875.234 -13.935.248 -13.994.792 -14.053.806 14.112.232 -14.170.130 -14.227.425 -14.284.127 -14.340.229 -14.395.674 -14.450.489 Despesa operacional -284.345.030 -13.700.000 -13.757.999 -13.815.517 -13.872.495 13.928.875 -13.984.717 -14.039.948 -14.094.576 -14.148.595 -14.201.949 -14.254.664 -3.898.235 -175.234 -177.249 -179.276 -181.312 -183.357 -185.413 -189.550 -191.633 -193.724 -195.824 3.306.692 3.444.061 DRE Taxa de regulação Lucro operacional 80.501.898 1.895.796 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Receita líquida 18.803.573 19.004.640 19.206.366 19.408.908 19.612.107 Custos -14.504.617 -14.558.086 -14.610.807 -14.662.857 Despesa operacional -14.306.685 -14.358.037 -14.408.635 -197.932 -200.049 -202.172 DRE Taxa de regulação Lucro operacional 4.298.955 4.446.554 Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. 2.371.676 4.595.559 2.857.112 3.723.170 3.864.938 2031 2032 2033 19.815.965 20.020.513 20.225.657 20.429.922 -14.714.147 -14.764.674 -14.814.447 -14.863.413 -14.910.831 -14.458.553 -14.507.704 -14.556.085 -14.603.704 -14.650.511 -14.695.779 -204.304 -206.443 -208.589 -210.742 -212.902 -215.052 4.746.051 3.170.822 -187.477 4.897.960 5.051.292 3.582.880 5.206.067 5.362.244 5.519.091 4.008.146 4.152.831 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Parâmetros unitários de alguns investimentos O investimento em rede de microdrenagem foi feita pela adoção de um percentual de rede por extensão de vias. Já a extensão de vias ao longo do tempo do plano foi avaliada a partir da densidade atual de vias – extensão (m) por domicílio e usando-se um fator de redução (adensamento) anual desta densidade, conforme se vê nas premissas do quadro a seguir. Tabela 5.52 – Indicadores de extensão de vias e galerias de microdrenagem Pavimentadas Extensão vias atual de Sem pavimento Não definidas Total Densidade de vias – atual Fator de redução anual densidade de vias m 1.118.216 m 50.447 m 161.667 m 1.330.330 m/dom 7,6 Até ano 10 0,50% Ano 10 a 20 1,00% Percentual de rede de microdrenagem por m de via 33% Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. A estimativa anual de expansão de vias e de nova rede de microdrenagem em cada ano com base nas premissas acima está no quadro adiante. Além disso, conforme Parecer da Prefeitura de Juiz de Fora há em relação a atual extensão de vias existentes um déficit de, aproximadamente, 450.000m de rede microdrenagem, que deverá ser coberta com intervenções anuais até o ano 20. E por último, há ainda uma estimativa de intervenção de 20.000m de rede e dispositivos singelos de microdrenagem em estradas vicinais, a ser realizada em 4 anos. 164 Tabela 5.53 – Extensão de rede de microdrenagem Item UND 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Extensão de vias novas m Rede de microdrenagem nova m 439.009 441.838 444.644 447.423 450.173 452.897 455.591 458.256 460.891 463.494 466.065 Rede micro nova - incremental m 2.900 2.829 2.806 2.779 2.750 2.724 2.694 2.665 2.635 2.603 2.571 Déficit de rede anterior a cobrir m 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 Rede micro em estrada vicinal m 0 0 5.000 5.000 5.000 5.000 0 0 0 0 0 m 25.050 24.979 29.956 29.929 29.900 29.874 24.844 24.815 24.785 24.753 24.721 Extensão implantar total de rede 1.330.330 1.338.904 1.347.405 1.355.828 1.364.161 1.372.416 1.380.580 1.388.655 1.396.639 1.404.526 1.412.318 a Item 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 1.420.007 1.427.598 1.435.077 1.442.455 1.449.721 1.456.872 1.463.911 1.470.830 1.477.521 Rede de microdrenagem nova 468.602 471.107 473.575 476.010 478.408 480.768 483.091 485.374 487.582 Rede micro nova - incremental 2.538 2.505 2.468 2.435 2.398 2.360 2.323 2.283 2.208 Déficit de rede anterior a cobrir 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 22.150 Rede micro em estrada vicinal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24.688 24.655 24.618 24.585 24.548 24.510 24.473 24.433 24.358 Extensão de vias novas Extensão total de rede a implantar Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Os preços unitários das redes de microdrenagem e ainda de projetos-tipo de canais abertos e fechados estão no quadro a seguir. Tabela 5.54 – Custo unitário de drenagem D <= 0,80m R$/m 1.000,0 D = 1,00m R$/m 1.500,0 D = 1,50m R$/m 2.500,0 Canal fechado R$/m 5.600,0 Canal aberto R$/m 3.500,0 Rede de microdrenagem Rede de macrodrenagem Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013 As estimativas de intervenções de macrodrenagem foram obtidas a partir de dados do PDZN Juiz de Fora, de avaliação da Esse engenharia e Parecer da Prefeitura de Juiz de Fora, adotados para o restante da cidade. Tabela 5.55 – Intervenções de macrodrenagem Obra Und Qtd Custo R$ PDZN Und 4 12.000.000,0 Restante da cidade Und 10 30.000.000,0 D = 1,00 m 8.000 12.000.000,0 D = 1,50 m 6.000 15.000.000,0 fechado m 5.000 28.000.000,0 aberto m 8.000 28.000.000,0 Bacias de detenção Rede Canais Sistema de Alerta Global 1.000.000,0 SISHIDRO Global 880.000,0 Ações ambientais (controle erosivo+redução de lixo) 3.300.000,0 Fonte: PDZN, Parecer da Prefeitura de JF e Esse Engenharia e Consultoria, 2013 Cenários de investimentos Os investimentos previstos em macro e microdrenagem estão apresentados nos quadros adiante. Fluxos de caixa nos distintos cenários Da mesma forma os fluxos de caixa nos distintos cenários de investimento totalmente oneroso e de investimento em parte não oneroso. 166 Tabela 5.56 – Projeção de investimentos – Drenagem – Cenário 1 – Oneroso Investimento TOTAL 20 anos TOTAL 643.772.905 25.550.000 25.479.124 49.555.643 49.529.308 49.500.171 48.373.923 43.344.083 43.314.706 31.784.982 31.752.541 Microdrenagem 514.472.905 25.050.000 24.979.124 29.955.643 29.929.308 29.900.171 29.873.923 24.844.083 24.814.706 24.784.982 24.752.541 Execução de rede 514.472.905 25.050.000 24.979.124 29.955.643 29.929.308 29.900.171 29.873.923 24.844.083 24.814.706 24.784.982 24.752.541 Macrodrenagem 125.000.000 0 0 18.500.000 18.500.000 18.500.000 18.500.000 18.500.000 18.500.000 Bacias de detenção 42.000.000 0 0 7.000.000 7.000.000 7.000.000 7.000.000 7.000.000 Execução de rede 27.000.000 0 0 4.500.000 4.500.000 4.500.000 4.500.000 Canais fechados 28.000.000 0 0 3.500.000 3.500.000 3.500.000 Canais abertos 28.000.000 0 0 3.500.000 3.500.000 Otimização operacional 4.300.000 500.000 500.000 1.100.000 Sistema de Alerta 1.000.000 500.000 500.000 Ações ambientais 3.300.000 0 0 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 7.000.000 7.000.000 7.000.000 0 0 4.500.000 4.500.000 0 0 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 1.100.000 1.100.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.100.000 1.100.000 1.100.000 0 0 0 0 0 Investimento 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 Microdrenagem 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 Execução de rede 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 Macrodrenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bacias de detenção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Execução de rede 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Canais fechados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Canais abertos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sistema de Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ações ambientais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.57– Projeção de investimentos – Drenagem – Cenário 1 – Parte não oneroso Investimento TOTAL 20 anos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 TOTAL 518.772.905 25.550.000 25.479.124 31.055.643 31.029.308 31.000.171 29.873.923 24.844.083 24.814.706 24.784.982 24.752.541 Microdrenagem 514.472.905 25.050.000 24.979.124 29.955.643 29.929.308 29.900.171 29.873.923 24.844.083 24.814.706 24.784.982 24.752.541 Execução de rede 514.472.905 25.050.000 24.979.124 29.955.643 29.929.308 29.900.171 29.873.923 24.844.083 24.814.706 24.784.982 24.752.541 Macrodrenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bacias de contenção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Canais fechados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Canais abertos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização operacional 4.300.000 500.000 500.000 1.100.000 1.100.000 1.100.000 0 0 0 0 0 Sistema de Alerta 1.000.000 500.000 500.000 0 0 0 0 0 0 0 0 Ações ambientais 3.300.000 0 0 1.100.000 1.100.000 1.100.000 0 0 0 0 0 Execução de rede Investimento 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 TOTAL 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 Microdrenagem 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 Execução de rede 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 Macrodrenagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bacias de contenção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Canais fechados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Canais abertos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Otimização operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sistema de Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ações ambientais 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Execução de rede Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.58 – Fluxo de caixa descontado – Drenagem – Cenário 1 – Totalmente oneroso Ano TOTAL 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Entrada de caixa 848.113.876 36.273.368 37.505.925 38.759.380 39.616.646 40.063.525 40.512.640 40.963.702 41.416.783 41.871.883 42.328.786 Saída de caixa -937.083.876 -39.653.037 -39.644.797 -63.783.493 -63.818.820 -63.850.767 -62.785.090 -57.815.228 -57.845.249 -46.374.334 -46.400.057 Custo -293.310.971 -14.103.037 -14.165.672 -14.227.851 -14.289.512 -14.350.596 -14.411.166 -14.471.145 -14.530.543 -14.589.352 -14.647.516 Investimento -643.772.905 -25.550.000 -25.479.124 -49.555.643 -49.529.308 -49.500.171 -48.373.923 -43.344.083 -43.314.706 -31.784.982 -31.752.541 Fluxo de Caixa Total (1+2) -88.970.000 -3.379.669 -2.138.871 -25.024.113 -24.202.174 -23.787.242 -22.272.449 -16.851.526 -16.428.466 -4.502.451 -4.071.271 Cálculo de VPL taxa de 9% -1.457.890 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 Entrada de caixa 42.787.636 43.248.217 43.710.673 44.174.643 44.640.487 45.107.847 45.576.720 46.047.180 46.519.011 46.988.822 Saída de caixa -39.426.422 -39.449.433 -39.473.051 -39.491.744 -39.513.359 -39.530.079 -39.545.783 -39.561.238 -39.573.365 -39.548.528 Custo -14.705.060 -14.761.929 -14.818.149 -14.873.631 -14.928.452 -14.982.524 -15.035.840 -15.088.411 -15.140.185 -15.190.399 Investimento -24.721.362 -24.687.503 -24.654.902 -24.618.112 -24.584.907 -24.547.555 -24.509.943 -24.472.827 -24.433.181 -24.358.130 3.361.214 3.798.784 4.237.621 4.682.899 5.127.128 5.577.768 6.030.938 6.485.942 6.945.645 7.440.293 Ano Fluxo de Caixa Total (1+2) Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. Tabela 5.59 – Fluxo de caixa descontado – Drenagem – Cenário 2 – Investimento parte não oneroso Ano TOTAL 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Entrada de caixa 848.113.876 36.273.368 37.505.925 38.759.380 39.616.646 40.063.525 40.512.640 40.963.702 41.416.783 41.871.883 42.328.786 Saída de caixa -812.083.876 -39.653.037 -39.644.797 -45.283.493 -45.318.820 -45.350.767 -44.285.090 -39.315.228 -39.345.249 -39.374.334 -39.400.057 Custo -293.310.971 -14.103.037 -14.165.672 -14.227.851 -14.289.512 -14.350.596 -14.411.166 -14.471.145 -14.530.543 -14.589.352 -14.647.516 Investimento -518.772.905 -25.550.000 -25.479.124 -31.055.643 -31.029.308 -31.000.171 -29.873.923 -24.844.083 -24.814.706 -24.784.982 -24.752.541 Fluxo de Caixa Total (1+2) 36.030.000 -3.379.669 -2.138.871 -6.524.113 -5.702.174 -5.287.242 -3.772.449 1.648.474 2.071.534 2.497.549 2.928.729 Cálculo de VPL taxa de 9% 3.161.732 Ano 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 42.787.636 43.248.217 43.710.673 44.174.643 44.640.487 45.107.847 45.576.720 46.047.180 46.519.011 46.988.822 Saída de caixa -39.426.422 -39.449.433 -39.473.051 -39.491.744 -39.513.359 -39.530.079 -39.545.783 -39.561.238 -39.573.365 -39.548.528 Custo -14.705.060 -14.761.929 -14.818.149 -14.873.631 -14.928.452 -14.982.524 -15.035.840 -15.088.411 -15.140.185 -15.190.399 Investimento -24.721.362 -24.687.503 -24.654.902 -24.618.112 -24.584.907 -24.547.555 -24.509.943 -24.472.827 -24.433.181 -24.358.130 3.798.784 4.237.621 4.682.899 5.127.128 5.577.768 6.030.938 6.485.942 6.945.645 7.440.293 Entrada de caixa Fluxo de Caixa Total (1+2) 2024 3.361.214 Fonte: ESSE engenharia e Consultoria, 2013. PRODUTO 04 ITEM 06 GLOSSÁRIO PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 172 GERAL AÇÃO 1 Resultado de uma força física ou moral. 2 Ato, feito, obra. 3 Faculdade ou possibilidade de executar alguma coisa. 4 Modo de proceder. (Dicionário Michaelis, 2013) CENÁRIOS Trata-se de ambientes, condições alternativas nos quais os acontecimentos de hoje surtem efeito. Eles são ferramentas utilizadas para desenhar condições futuras que auxiliam no processo de planejamento e de tomada de decisão. COLETA SELETIVA Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição. CONSUMO É a utilização, gasto ou aplicação de algum produto ou serviço, por um indivíduo (ou empresa), para sanar suas necessidades. DIRETRIZ Linha segundo a qual se traça um plano de qualquer caminho. GERAÇÃO Ato ou efeito de gerar, produzir algo. GERAÇÃO PER CAPITA Volume de resíduos gerados por habitante em um dia. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Quantidade total de resíduos sólidos domésticos coletados por dia X 100 População atendida Unidade: kg/ hab dia INDICADOR Representação quantificável de determinado processo. Trata-se de uma medida quantitativa ou qualitativa dotada de significado social substantivo. De acordo com Jannuzzi (2004, apud SOLIGO, 2012:p.17) este termo tem sido “usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato” que pode atender ao interesse teórico (acadêmico) ou programático (para formulação de políticas). Um indicador pode ser entendido com um recurso metodológico, voltado para informar algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que estão se processando na mesma. ÍNDICE Tratar-se da expressão numérica da relação entre duas quantidades ou de diferentes tipos de indicadores. O índice pode ser expresso em unidades (percentuais ou absolutas). PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 173 META A meta também possui o mesmo significado de objetivo, porém o que a difere é o fato desta ter que ser quantificada e estabelecida em um determinado prazo de tempo. MANEJO Ato de manejar, lidar com, exercitar. NÚMERO Expressão da quantidade, podendo ser expressos de variadas forma: número relativo (5%), número absoluto (3), congruentes, heterogêneos, conceituais. Neste Produto estão sendo utilizados números relativos e absolutos para expressar determinadas unidades. NÚMERO DE ÁREAS DE RISCO / AEIS Número total de domicílios cadastrados pelo Plano Municipal de habitação como integrantes de AEIS (Área de Especial Interesse Social) e pelo PMRR (Plano Municipal de Redução de Risco) em áreas de risco. Unidade: Número absoluto OBJETIVO Objetivo significa o fim que se deseja atingir. Objetivos, de forma ampla, são cenários de uma organização expressas em expectativas futuras. Eles podem ser abrangentes ou específicos. PLANO É um documento que tem como finalidade o estabelecimento de um conjunto de diretrizes, metas e ações para o alcance de determinado objetivo. “Os planos são as diretrizes mais amplas, onde podemos encontrar os princípios e finalidades para a ação, deve trazer como orientação fundamental: a ideologia que embasará os programas e os projetos."(BARBOSA, 2013) PROGRAMA Instrumento de organização da ação governamental, com vistas ao enfrentamento de um problema e à concretização de objetivos pretendidos. É um planejamento um pouco mais específico, que inclui objetivo e metas concretas, estratégias e políticas de programas abrangência e responsabilidades. O programa é o elo entre o planejamento e o orçamento.(elaborar projeto, 2012) PROGRAMA DE AÇÃO IMEDIATA Programas com ações a serem implementadas em até 6 (seis) meses após o início de vigência do PSB/JF. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 174 PROGRAMA DE AÇÃO DE CURTO PRAZO Programas com ações a serem implementadas em até 4 (quatro) anos após o início de vigência do PSB/JF, ou seja, de 2014 a 2017. PROGRAMA DE AÇÃO DE MÉDIO PRAZO Programas com ações a serem implementadas em até 8 (oito) anos após o início de vigência do PSB/JF, ou seja, de 2018 a 2021. PROGRAMA DE AÇÃO DE LONGO PRAZO Programas com ações a serem implementadas na etapa final do horizonte de projeto do PSB/JF, ou seja de 2022 a 2033. PROJETO Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar obra ou serviço, elaborado com base nas indicações de estudos técnicos preliminares. É um empreendimento claramente planejado e delimitado pelos seus objetivos, suas atividades, sua abrangência temporal e financeira, seus beneficiários diretos e indiretos. Constitui o nível mais específico do planejamento. O projeto, apesar de considerar os mesmos elementos de um programa, possui um nível bem maior de detalhamento. (elaborarprojeto, 2012) TARIFA É o valor cobrado pela prestação de serviços públicos por empresas públicas, sociedades de economia mista, empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos (BRASIL, 1988). TAXA É o preço público fixado pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. (BRASIL, 1988). Espécie de contribuição que as pessoas pagam como remuneração de serviços que o Estado lhes presta diretamente: Taxa de água e esgotos. (Dicionário Michaellis, 2013) Neste estudo o termo TAXA está sendo empregado seguindo estas duas conotações. PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 175 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ÍNDICE DE ATENDIMENTO POR REDE DE DISTRIBUIÇÃO Percentual de domicílios urbanos atendidos por rede de distribuição de água. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Número de domicílios urbanos atendidos por rede de distribuição de água X 100 Número total de domicílios urbanos Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE PERDAS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO Percentual de perda de água tratada pela Cesama. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: (Volume de água produzido - Volume de água consumido) x 100 Volume de água produzido Unidade: Percentual [%] ESGOTAMENTO SANITÁRIO ÍNDICE DE COBERTURA POR REDE COLETORA DE ESGOTOS Percentual de domicílios urbanos atendidos por rede coletora de esgotos. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Número de domicílios urbanos atendidos por rede coletora x 100 Número total de domicílios urbanos Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Percentual de esgotos tratados. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Volume de esgoto tratado Volume de esgoto coletado x 100 Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE RECLAMAÇÕES DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTOS Percentual de reclamações relativas aos serviços de água e esgotos. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Número de reclamações relativas aos serviços de água e esgotos x 100 Número total de domicílios urbanos Unidade: Percentual [%] 176 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ÍNDICE DE COBERTURA POR COLETA NORMAL DE RESÍDUOS Percentual de domicílios urbanos atendidos por coleta normal de resíduos. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta normal de resíduos sólidos x 100 Número total de domicílios urbanos Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE COBERTURA POR COLETA SELETIVA Percentual de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Número de domicílios urbanos atendidos por coleta seletiva de resíduos sólidos x 100 Número total de domicílios urbanos Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS Percentual de recuperação de materiais recicláveis. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Quantidade total de materiais recuperados (exceto mat. orgânico e rejeitos) x 100 Quantidade total coletada Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE ADESÃO À COLETA SELETIVA Percentual de usuários que aderiram à coleta seletiva. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: População que aderiu à coleta seletiva x 100 População total atendida Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE RESÍDUOS ORIUNDOS DA COLETA NORMAL POR POPULAÇÃO COBERTA POR COLETA SELETIVA, QUE SEGUEM PARA DISPOSIÇÃO FINAL Percentual de resíduos que é gerada pela população das áreas onde há cobertura por coleta seletiva e que não foram reaproveitados, seguindo para aterramento no aterro sanitário. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Quantidade total não coletada na área com coleta seletiva x 100 Quantidade total gerada na área com coleta seletiva Unidade: Percentual [%] 177 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Cont./ LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ÍNDICE DE RESÍDUOS ORIUNDOS DA POPULAÇÃO COBERTA POR COLETA SELETIVA, QUE ADERIRAM E SEGUEM PARA TRIAGEM Percentual de resíduos que foram triados na fonte pela população das áreas onde há cobertura por coleta seletiva e que seguem para a usina de triagem. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Quantidade total coletada na área com coleta seletiva x 100 Quantidade total gerada na área com coleta seletiva Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE RECLAMAÇÕES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E DRENAGEM URBANA Percentual de reclamações relativas aos serviços de limpeza e drenagem urbana. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Número de reclamações relativas aos serviços de limpeza e drenagem x 100 Número total de domicílios urbanos Unidade: Percentual [%] DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ÍNDICE DE COBERTURA DAS VIAS PÚBLICAS POR MICRODRENAGEM Percentual de vias por bairro com sistemas de microdrenagem (sarjetas, bocas de lobo coletoras/grelhas, poços de visita e galerias de pequeno e médio porte). Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Extensão total de áreas ruas com microdrenagem x 100 Extensão total de ruas Unidade: Percentual [%] ÍNDICE DE COBERTURA POR MACRODRENAGEM Percentual de áreas cobertas por estruturas de macrodrenagem que coletam a água pluvial proveniente dos sistemas de microdrenagem. Este índice é expresso no PSB/JF como sendo o resultado da expressão: Extensão total de áreas urbanas com macrodrenagem x 100 Extensão total de área urbana Unidade: Percentual [%] PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 178 Cont./ ÍNDICE DE PAVIMENTAÇÃO DE VIAS Percentual de vias pavimentadas do município de acordo com dados da Secretaria de Obras. Considerouse a existência de 80% de pavimentação nas áreas urbanas do município. Unidade: Percentual [%] PRODUTO 04 ITEM 07 PLANILHA SINTESE/CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO 7.1 PLANILHA SUMÁRIO PROGRAMA Programa de Ações Imediatas Programa de Melhoria Organizacional e Gerencial PLANILHA PAI 1 - PROMOG Programa de Gestão do Abastecimento de Águas 2 - PRÓ-ÁGUAS Programa de Gestão do Esgotamento Sanitário 3 - PRÓ-ESGOTOS PROJETO CÓDIGO Projeto de Atualização da Legislação Urbanística Projeto de Melhoria da Qualidade da Água Projeto de Institucionalização e Gerenciamento da Drenagem Urbana Projeto de Redução de Riscos e Passivos para a Drenagem Urbana Projeto de Implementação do Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Projeto de Melhoria do Esgotamento Sanitário Projeto de Planejamento Institucional do Saneamento Básico Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social Projeto de Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços Projeto de Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água Projeto de Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água PI 01 PI 02 PI 03 PI 04 Projeto de Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Programa de Gestão da 4 - PRÓ-DRENAGEM Drenagem Urbana Projeto de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas Projeto de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo Programa de Melhoria da Gestão 5 - PRÓ-RESÍDUOS de Resíduos Sólidos dos Resíduos Sólidos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos PI 05 PI 06 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 PLANILHA SÍNTESE DE AÇÕES PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código PI 01 PI 02 PI - PROGRAMAS DE AÇÃO IMEDIATA (PAI) 7.2 Nome Projeto de Atualização da Legislação Urbanística Projeto de Melhoria da Qualidade da Água AÇÕES Descrição Dotar o Município de instrumentos de planejamento visando, quanto ao saneamento básico, diminuir o número de AEIS - Áreas de Especial Interesse Social e sua adequação através da promoção da melhoria do atendimento por serviços de saneamento básico, infraestrutura e de implantação de equipamentos urbanos. Promover a melhoria da qualidade da água e da saúde pública diminuindo com isso a taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica. Visa resgatar e fomentar a implementação de ações em andamento, ou em fase final de viabilização, que foram identificadas quando do levantamento realizado na fase de diagnóstico e que foram consideradas pertinência ao Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora. Contempla ainda novas proposições que foram julgadas prioritárias para a implementação do PSB/JF. Código Promover a melhoria do setor de drenagem pluvial do Município, municiando-o de ferramentas institucionais, operacionais e de gerenciamento. Prazo Responsável Atualizar Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU. A inserção desta ação no PSB/JF visa fomentar a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora com foco na diminuição do número de AEIS - Áreas de Especial Interesse Social, prevista no “Programa de Planejamento Territorial” – Plano Plurianual 2014-2017. Imediato SEPLAG AI 002 Atualizar Leis de Uso e Ocupação do Solo – LUOS. As Leis de Uso e Ocupação do Solo são instrumentos do planejamento urbano municipal que definem, como o próprio nome já diz, a forma de ocupação das áreas situadas dentro do limite territorial do Município, incluindo as taxas de construção permitidas para determinada região. A outorga onerosa do direito de superfície pode ser determinada a partir dos índices estipulados pela LUOS. Item pertencente ao “Programa de Planejamento Territorial” – Plano Plurianual 2014-2017. Imediato SEPLAG AI 003 Elaborar e institucionalizar a Política Municipal de Habitação para fortalecimento do Plano Municipal de Habitação – PMH. O PMH tem como objetivo ordenar as principais ações de melhoria ambiental de áreas ditas de risco e com problemas de infraestrutura sanitária e moradia. O plano, publicado no endereço eletrônico do Ministério das Cidades, não possui uma Política Municipal de Habitação estabelecida por lei que o torne obrigatório fortalecendo as ações previstas por ele. Imediato SEPLAG AI 004 Revisar o Plano Municipal de Habitação PMH. O PMH foi elaborado em 2007 e aprovado em 2009, necessitando de revisão de forma a adaptá-lo à nova realidade do Município. Imediato SEPLAG AI 005 Implementar ações de esclarecimento da população quanto ao Programa Vigiágua. Implementar atividades de esclarecimento da população quanto à necessidade do cadastramento das fontes de abastecimento de água no Município, de forma a facilitar a execução da ação pelos agentes responsáveis. Imediato Secretaria de Saúde AI 006 Implantar sistema de vigilância da água no Município. Implantar o sistema de vigilância da qualidade da água para que se tenha um controle deste recurso que é consumido pela população, promovendo a qualidade de vida e a diminuição de doenças de veiculação hídrica. Imediato Secretaria de Saúde AI 007 Planejar ações voltadas à conscientização da população quanto a qualidade das águas utilizadas na zona rural para irrigação e outros usos. Elaborar estratégias e atividades voltadas à conscientização da população rural quanto a qualidade da água utilizada para irrigação, de forma a promover a saúde dos habitantes que consomem os produtos produzidos nesta área. Imediato Secretaria de Meio Ambiente AI 008 Implementar o monitoramento da qualidade da água de forma integrada ou intersetorial, estabelecendo ações de parceria entre Cesama, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente. Promover o monitoramento da qualidade da água de forma integrada buscando promover o controle da qualidade da água em todos os níveis e com isso a melhoria da saúde e qualidade de vida da população. Imediato Secretaria de Meio Ambiente Criar órgão municipal para a manutenção e gerenciamento da drenagem, dotado de autonomia. Instituir um órgão independente de administração indireta – autarquia, voltado às ações de execução, planejamento operacional, manutenção, execução de obras e projetos voltados à melhoria do sistema de drenagem pluvial no Município, bem como de fiscalização desses serviços. Nesta ação a lei de criação do órgão deverá detalhar sua estrutura organizacional e suas atribuições, devendo passar pela Câmara Municipal e ser sancionada pelo Prefeito. Este órgão deverá deter o poder de direcionamento e comando dos assuntos relacionados à sua competência específica e ser dotado de orçamento próprio para a sua sobrevivência e liberdade de ação. Imediato Secretaria de Administração e Recursos Humanos Elaborar Projeto de Lei para o controle de inundações. Elaborar o projeto de lei que visa o controle de inundações, promove a introdução de instrumentos de controle, planejamento e gestão das águas pluviais na área urbana. Nesse ínterim define-se a necessidade de utilização de sistemas de retenção da água pluvial nos pontos de geração, com a liberação constante e proporcional ao escoamento e infiltração equivalente ao terreno in natura . Esta ação promove a minimização de possíveis impactos à jusante do local a ser tratado. A elaboração e implantação desse sistema devem estar fundamentadas na Política Nacional de Defesa Civil de 2007 e no Plano Municipal de Redução de Riscos. Imediato SEPLAG AI 011 Propor criação de taxa específica para o serviço de drenagem e estruturação do órgão de prestação. O setor de drenagem de Juiz de Fora é carente, assim sendo, existem ações ditas paliativas e pontuais no sentido de resolver alguns problemas que porventura venham a ocorrer, mas não há uma equipe fixa, presente, que elabore normas e busque uma constante melhoria para o serviço em questão. Para que haja um departamento forte e autônomo, é importante que se proceda à capitalização deste serviço, procedendo à definição de uma taxa para a sua manutenção. Além disso, há que se proceder ao levantamento dos custos para estruturação desse órgão que compreende a aquisição de mobiliário, equipamentos de informática, material administrativo e recursos humanos. Imediato SEPLAG/SARH AI 012 Implementar e divulgar o manual de drenagem elaborado no PD-ZN. Implementar e divulgar o manual de drenagem de modo a disponibilizar normas, padrões, parâmetros e indicar os dispositivos para o controle da drenagem na fonte e nas estruturas de micro e macrodrenagem. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído/SO AI 013 Elaborar o cadastro das redes de drenagem existentes. A elaboração do cadastro das redes existentes visa não somente a verificação da situação da rede em questão, mas também de possíveis ligações de esgotos nessa rede, o que leva a entupimentos por deposição de partículas e matéria orgânica e, consequentemente, ao assoreamento da tubulação, bem como à disseminação de doenças de veiculação hídrica ocasionadas em períodos de Inundação. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído/SO A 014 Elaborar carta geotécnica de áreas de risco. Elaborar carta geotécnica de áreas de risco para todo o município de Juiz de Fora, conforme definido pelo Plano Municipal de Redução de Riscos previsto para o município. Imediato Defesa Civil AI 015 Elaborar estudo para a alteração da taxa de permeabilidade em lotes existentes em áreas de cotas elevadas e que ainda não foram ocupadas, bem como verificar sua viabilidade. A alteração da taxa de permeabilidade de lotes não ocupados visa principalmente o aumento de áreas permeáveis, possibilitando maior volume de infiltração de água no solo, diminuindo os eventos de inundação nos setores situados a jusante. Imediato SEPLAG AI 010 Projeto de Institucionalização e Gerenciamento da Drenagem Urbana Descrição AI 001 AI 009 PI 03 Ações propostas PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código PI - PROGRAMAS DE AÇÃO IMEDIATA (PAI) PI 04 Nome Projeto de Redução de Riscos e Passivos para a Drenagem Urbana Visa resgatar e fomentar a implementação de ações em andamento, ou em fase final de viabilização, que foram identificadas quando do levantamento realizado na fase de diagnóstico e que foram consideradas pertinência ao Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora. Contempla ainda novas proposições que foram julgadas prioritárias para a implementação do PSB/JF. PI 05 PI 06 Projeto de Implementação do Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Projeto de Melhoria do Esgotamento Sanitário AÇÕES Descrição Minimizar o número de eventos de inundação/alagamentos/escorregamentos de encostas, especialmente em áreas de risco, decorrentes da ausência e/ou subdimensionamento e/ ou de limpeza/manutenção de dispositivos de micro e macrodrenagem ou das características físicas da área ou do curso d'água, por meio de ações e obras propostas no Plano de Drenagem elaborado para a Zona Norte do Município, do Plano Municipal de Redução de Riscos e daquelas ações que o Poder Público julgar como sendo necessárias e emergenciais. Promover a gestão e o gerenciamento dos resíduos da construção civil objetivando diminuir ou erradicar o número de áreas clandestinas de disposição e a recuperação/reciclagem/reuso desses materiais, através de ações e obras propostas no PIGRCC/JF. Promover a melhoria do sistema de esgotamento sanitário e a conclusão de projetos e obras já iniciadas ou com recursos já adquiridos. Código Ações propostas Descrição Prazo Responsável A 016 Implantar as ações definidas pelo Plano Municipal de Redução de Riscos. Implantar as ações definidas pelo Plano Municipal de Redução de Riscos, de forma a diminuir as áreas consideradas como de especial interesse social (AEIS) e as de alto risco de inundação e deslizamentos. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído AI 017 Executar obras e ações definidas pelo Plano de Drenagem da Zona Norte. Implantar as ações definidas pelo Plano de Drenagem da Zona Norte de forma a diminuir as áreas impactadas durante os eventos de alto índice pluviométrico. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído AI 018 Concluir obras de drenagem cujos projetos já estejam finalizados. Concluir obras de drenagem contempladas e previstas no PDU-ZN, bem como as ações de arranjo institucional previstas por esse instrumento, entre outras que também já possuam projeto concluído. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído AI 019 Promover a limpeza de redes e dispositivos de micro e macrodrenagem. A limpeza de dispositivos e redes de micro e macrodrenagem é definida como sendo emergencial no Município, haja vista que este procedimento não tem sido realizado com a frequência necessária nos últimos tempos devido à carência de pessoal específico para a execução dessa atividade, e pela ausência de um órgão que gerencie esses serviços. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído AI 020 Complementar o Plano de Drenagem Urbana estendendo-o para as outras regiões do município de Juiz de Fora. O documento em questão deverá contemplar um diagnóstico dos sistemas de drenagem existentes, estudando e definindo as alternativas de implantação das unidades e confrontando sua viabilidade econômico-financeira. Deverá contemplar também soluções para a reversão da situação de degradação dos córregos existentes, não canalizados, além de projetos que integrem os serviços urbanos tais como coleta de resíduos e desligamento de pontos de lançamento de esgotos domésticos nas redes de água pluvial e soluções para moradias que se encontrem localizadas na passagem natural de córregos ou em suas margens. Deverá ainda verificar o dimensionamento dos dispositivos de macro e microdrenagem das áreas citadas no Diagnóstico deste PSB/JF, visando a sua adequação à vazão de água pluvial real e a eliminação de processos de inundação, bem como elaboração de projetos executivos voltados à essa adequação ou para a implantação de novos dispositivos ou rede, dependendo do caso. Verificar também a necessidade de execução de obras de terraplenagem para alteamento de vias que estejam em cotas inferiores à do córrego que receberá o lançamento da água pluvial originada na área de estudo, ou sua construção, ou implantação de bacia de detenção subterrânea e sistema de bombeamento da água para o curso d’água. Deverá definir áreas de reflorestamento, ou de manutenção e proteção das áreas de preservação permanente existentes em consonância com o Projeto de Reflorestamento de Juiz de Fora. Salienta-se que o Plano de Drenagem deverá resultar em uma proposta de Lei para a regulamentação dos serviços. Imediato SEPLAG AI 021 Executar obras necessárias à adequação dos problemas de drenagem existentes e cuja ação seja definida como sendo de cunho imediato. Executar obras necessárias à adequação dos problemas emergenciais de drenagem existentes, como no caso das áreas identificadas no Produto 02 - Diagnóstico desse PSB/JF e outras julgadas pelo poder público como tendo essa característica. Imediato Órgão de drenagem a ser instituído AI 022 Implantar o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Implantar os dispositivos e diretrizes estipulados pelo PIGRCC, com ações paralelas de educação ambiental de forma a conscientizar e sensibilizar tanto população, quanto empreendedores e servidores municipais. Imediato Demlurb AI 023 Implantar a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil. Implantar a usina de reciclagem para a reintrodução dos materiais no ciclo produtivo da indústria da construção civil, reaproveitando-os sob a forma de agregados reciclados para diversos usos. Imediato Demlurb AI 024 Mapear as áreas com disposição inadequada de resíduos. Elaborar atualização do diagnóstico do mapeamento de áreas críticas de disposição de resíduos sólidos no Município. Imediato Demlurb AI 025 Implantar as obras e projetos com recursos já adquiridos e finalizar as que já estiverem em andamento. Implantar as obras e projetos cujos recursos já tenham sido obtidos para ampliação e reforma do sistema de esgotamento sanitário, e proceder à finalização das obras de melhoria desse sistema que já estiverem sendo realizadas à época da finalização deste PSB/JF. Imediato Cesama PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código P1 - PROGRAMA DE MELHORIA ORGANIZACIONAL E GERENCIAL - PROMOG 01 Visa Instrumentalizar o Município por meio de diplomas legislativos e executivos para a instituição e implementação do sistema municipal de saneamento básico, promover a conscientização da população quanto a importância da preservação ambiental por meio da formação e capacitação de multiplicadores para o desenvolvimento de atividades de mobilização social e educação ambiental junto a comunidades e a transparência e o controle social estipulados pela Lei federal nº11.445/2007, através da implementação de ações de melhoria e modernização dos sistemas de cada um dos serviços componentes do saneamento básico, e da implantação do sistema de informações municipais de Juiz de Fora - SIM-SB/JF. 02 03 Nome Projeto de Planejamento Institucional do Saneamento Básico Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social Projeto de Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços AÇÕES Descrição Propiciar elementos e definir a execução do Plano de Saneamento, ajustando e definindo diretrizes para a instituição, assim como a implantação e consolidação dos instrumentos normativos, jurídico-administrativos e os mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico. Fortalecer as ações propostas pelo PSB/JF promovendo não só a transparência, mas também a participação social. Proporcionar ao usuário pagador, serviços de qualidade através da revitalização do sistema de saneamento básico ofertado. Código Ações propostas Descrição Prazo Responsável A 101 Instituir e implementar a Política Municipal de Saneamento Básico. Instituir e implementar a Política Municipal de Saneamento Básico. Compatibilizá-la às Políticas de Desenvolvimento Urbano, de Mobilidade Urbana e de Habitação de Interesse Social, e às diretrizes propostas pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. Emergencial (6 meses) SEPLAG A 102 Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico. Elaborar a proposta de lei de criação do Conselho Municipal de Saneamento, conforme previsto na lei orgânica do Município e diretrizes do marco legal do saneamento básico, vinculando-o ao funcionamento do ente regulador. Emergencial (6 meses) SEPLAG A 103 Elaborar estudos para implantação/definição da regulação e sua viabilidade. Elaborar estudo que avaliará as alternativas para o ente regulador que poderá se dar sob a forma de regulação estadual, municipal, autarquia de âmbito municipal na proposta de atuação regional ou consórcio intermunicipal. Deverá possuir detalhamento dos procedimentos para a viabilização da opção escolhida, além da definição dos custos para a sua realização. Ressalta-se que deverá figurar na Política Municipal de Saneamento Básico, a forma de regulação pela qual os serviços prestados serão fiscalizados e regulados. Caso o ente regulatório seja municipal, ou autarquia de âmbito municipal na proposta de atuação regional ou consórcio intermunicipal (que deverá possuir uma ouvidoria no Município para facilitação dos serviços a serem executados), haverá necessidade de aquisição de mobiliário, equipamentos de informática, material administrativo e contratação de recursos humanos, assim sendo, a definição dos custos deverá levar esses itens em consideração. Emergencial (6 meses) SEPLAG A 104 Instituir o sistema municipal de planejamento e informações do saneamento básico - SIM-SB/JF. O sistema de planejamento constitui-se de um comitê técnico com participação de representantes das secretarias afins aos serviços. Emergencial (6 meses) SEPLAG A 105 Definir competências para dragagem e limpeza de cursos d'água, bombeamento de drenagem de mergulhão, manutenção de bomba e manutenção de sanitários públicos. Definir a competência das ações elencadas visando atribuir aos diversos prestadores de serviços e outros, as funções concernentes a essas atividades, buscando também através dessa oficialização a atribuição de valores (taxas, tarifas, preços públicos, etc) para a execução desses serviços. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG A 106 Realizar mobilização social visando a divulgação do PSB/JF. Divulgar os elementos relevantes do Plano e fortalecer a adequação do ente de controle social. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG A 107 Capacitar o Comitê Técnico de Planejamento, o Conselho de Saneamento e membros dos organismos de controle social. Capacitar os representantes das Secretarias, membros do Comitê Técnico, do Conselho de Saneamento e membros dos organismos de controle social quanto ao conhecimento dos instrumentos legais, técnicos e normativos relativos aos serviços de saneamento básico, bem como ao manejo do banco de dados do Sistema de Informações. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG A 108 Capacitar os técnicos do ente regulador, caso seja definida a regulação municipal ou autarquia de âmbito municipal quanto à proposta de atuação regional. Capacitar os técnicos do ente regulador quanto aos instrumentos regulatórios relativos aos serviços de saneamento básico. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG A 109 Planejar ações voltadas à educação ambiental de forma integrada. Elaborar estratégias e formular instrumentos visando a realização das atividades voltadas à educação ambiental por parte dos prestadores de serviços (Cesama e Demlurb e o órgão a ser criado para a gestão da drenagem pluvial) de forma integrada, promovendo a conscientização da população no que tange ao descarte incorreto de resíduos, lançamento de efluentes, entre outros. Longo prazo (2014 a 2033) Secretaria de Meio Ambiente A 110 Elaborar planos de melhoria de atendimento aos usuários para os serviços de água e esgotos, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Elaborar os planos de melhoria de atendimento ao usuário respeitando os resultados das pesquisas e buscando atender às ações propostas para o PSB/JF. Deverão ser identificados recursos e processos organizacionais que afetem a qualidade de produtos e serviços e propor melhorias. Os planos deverão ser revisados a cada quatro anos, sempre após as pesquisas de satisfação. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama/Demlurb/ Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado A 111 Elaborar o cadastro georreferenciado dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. Elaborar o cadastro georreferenciado dos sistemas dos serviços de saneamento básico do Município. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama/Demlurb/ Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado A 112 Modernizar o sistema de informações da Cesama e do Demlurb e adequá-los ao SIM-SB/JF. Adequar o sistema de informações dos prestadores cujos requisitos serão definidos pelo ente regulador e pelo sistema de informações municipal. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama/Demlurb A 113 Criar o sistema de informações do órgão responsável pelo Adequar/criar o sistema de informações do prestador cujos requisitos serão definidos pelo ente regulador e pelo sistema de setor de drenagem a ser criado/estruturado e adequá-lo ao SIMinformações municipal. SB/JF. A 114 Elaborar pesquisas de satisfação junto aos usuários de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais em conformidade com as diretrizes estipuladas pelo ente regulador. As pesquisas de satisfação devem apresentar metodologia coerente a fim de se buscar representatividade amostral, garantindo Curto prazo a avaliação das diferentes classes sociais e atividades econômicas. Deverão ser avaliados, no mínimo, os seguintes critérios: (2014 a 2017) imagem do prestador; aspectos relacionados aos serviços; qualidade e disponibilidade de água; tarifas; atendimento ao usuário. Cesama/Demlurb/ órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado e estruturado/Ente regulador A 115 Fomentar a busca por novas tecnologias operacionais de tratamento para os quatro componentes do serviço de saneamento básico. A busca por novas tecnologias operacionais deverá visar a melhoria dos serviços prestados, promovendo não somente a qualidade de vida e o bem estar da população, mas também a preservação do meio ambiente. Cesama/Demlurb/ Órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado e estruturado Curto prazo Órgão responsável pelo setor de (2014 a 2017) drenagem a ser criado Curto prazo (2014 a 2017) Nome Descrição Código Nome Descrição Código P2 - PROGRAMA DE GESTÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUAS – PRÓ-ÁGUAS Projeto de Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de abastecimento de água e modernizar o nível de eficiência operacional Visa promover o aumento da qualidade da gestão do abastecimento de água potável no Município, por meio da estruturação e aprimoramento dos serviços, em atendimento aos princípios da Lei Federal 11.445/2007 - que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico 05 Projeto de Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água Promover atividades que busquem a redução das perdas de água ao longo do sistema de abastecimento para níveis satisfatórios, além de reduzir o índice de inadimplência e aumentar a macro e a micromedição. Descrição Prazo Responsável A 201 Elaborar o Plano de Controle de Poços de propriedade da Cesama. O Plano de Controle dos Poços deverá estar em consonância com as ações estabelecidas pelo PSB/JF. Deverá conter as medidas de controle de utilização dos poços pertencentes à Cesama e ações para a desativação gradual daqueles que não possuírem boa qualidade da água de acordo com a Portaria MS nº 2.914/2011. Além disso, deverá conter minimamente as seguintes informações: identificação e cadastro de todos os poços existentes, vazão, população abastecida, prazo de funcionamento, ação de desativação, qualidade da água, entre outras. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 202 Elaborar o Plano de Controle de Poços e Minas pertencentes a particulares. O Plano de Controle de Poços e Minas deverá estar em consonância com as ações estabelecidas pelo PSB/JF. Deverá conter as medidas de coibição do uso de poços por particulares que estiverem em área com cobertura por rede de água e ações para a desativação gradual daqueles que não possuírem boa qualidade da água de acordo com a Portaria MS nº 2.914/2011. Além disso, assim como na ação anterior, deverá conter minimamente as seguintes informações: identificação e cadastro de todos os poços existentes, vazão, população abastecida, prazo de funcionamento, ação de desativação, qualidade da água, entre outras. Curto prazo (2014 a 2017) Secretaria de Saúde A 203 Traçar diretrizes de proteção da área de preservação do manancial de Chapéu D'Uvas, Ribeirão Espírito Santo e São Pedro e atualizar a legislação vigente para a proteção da Represa João Penido A falta de proteção dos mananciais é problema grave no município, devido à ocupação irregular das margens, lançamento incorreto de resíduos e efluentes que acabam por impactar de forma agressiva uma área que deveria ser conservada. Traçar diretrizes de proteção da área de reservação do manancial de Chapéu D’Uvas através de ação conjunta e gestão compartilhada com municípios vizinhos Ewbanck da Câmara, Santos Dumont e Antônio Carlos. Elaborar legislação para proteção dos mananciais Ribeirão Espírito Santo e Represa São Pedro, atualizar a legislação vigente para a proteção da Represa João Penido, rever as leis de proteção dos mananciais de água do Município, criação de leis de proteção dos mananciais e contratação de fiscais para o seu cumprimento. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG Finalizar as obras da adutora de Chapéu D'Uvas e ampliar as unidades Promover a melhoria e ampliação das unidades da ETA Walfrido Machado Mendonça para receber e tratar a nova vazão da Represa de Chapéu D’Uvas, da ETA Walfrido Machado Mendonça. concomitantemente com a conclusão da obra da adutora de Chapéu D'Uvas Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 205 Ampliar a ETA Marechal Castelo Branco. Ampliar e melhorar as unidades conforme projeto da Empresa Engesolo, que incluem: implantação de medidor de vazão de água bruta, de misturador rápido para coagulante/floculante, substituição do equipamento mecanizado de floculação, construção de um novo canal distribuidor de água floculada para os decantadores, reforma dos decantadores, entre outros. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 206 Construir vertedouro de segurança na Represa Dr. João Penido. Realizar obras de construção do vertedor de segurança que permitirá o uso mais eficiente do manancial evitando a necessidade de manutenção de menores valores de reservação na época das chuvas permitindo assim uma maior acumulação para garantir os períodos de estiagem. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 207 Elaborar projetos e obras de desvio das adutoras de água tratada do sistema João Penido. Elaborar projetos de adequação ambiental para as adutoras de água tratada do sistema Dr. João Penido, cujas intervenções se darão fora da APA Mata do Krambeck e em APP com supressão arbórea. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 208 Ampliar o número de hidrantes existentes no Município, visando o combate a incêndios Atender demanda do Corpo de Bombeiros para ampliação do número de hidrantes visando o combate a incêndios, com recursos de fontes externas ao saneamento, de forma a não onerar os usuários Curto prazo (2014 a 2017) Estado e Corpo de Bombeiros A 209 Elaborar e implementar projetos para os sistemas de abastecimento dos distritos. Elaborar projetos que deverão contemplar o sistema de abastecimento e distribuição de água nos distritos, uma vez que um número expressivo de distritos não contam com água tratada. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 210 Elaborar estudo de concepção dos sistemas produtores e de distribuição, contemplando todo sistema de abastecimento do município de Juiz de Fora. Elaborar estudo das capacidades instaladas e definir ampliação do sistema produtor e de novas unidades de distribuição, contemplando todo sistema de abastecimento do município de Juiz de Fora, enfocando setorização das zonas de pressão, avaliação das tecnologias das unidades de recalque e tratamento, eficiência energética, capacidade de reservação e redução das perdas no sistema, entre outros. O estudo deverá conter o plano de cadastramento e desativação dos poços isolados que estiverem fora dos padrões estipulados pela Portaria MS nº 2.914 da Vigilância Sanitária e definidos nas Ações A201 e A202 deste Programa. Médio prazo (2014 a 2021) Cesama A 211 Ampliar o sistema de distribuição, buscando a universalização do serviço de abastecimento de água. As obras de ampliação do sistema de distribuição deverão contemplar as seguintes unidades, conforme determinado pelo Estudo de Concepção e Projetos da Cesama: ligações, rede de distribuição, subadutoras, reservatórios e estações elevatórias de água tratada. Implantação de 50.400m de rede de distribuição de água e 2.000m de adutora de água. Dentre as regiões a serem atendidas podemos citar: Bairro Salvaterra (Av. Deusdedith Salgado e adjacências), Bairro Sagrado Coração e adjacências, Bairro Retiro e adjacências, Bairro Milho Branco e adjacências, Região a montante da Represa São Pedro, Bairro Linhares e adjacências, região central de Juiz de Fora, ampliação da rede tronco central até a Elevatória da Zona E Médio prazo (2014 a 2021) Cesama A 212 Modernizar os equipamentos de manutenção dos sistemas de abastecimento. Aquisição de novos equipamentos, recuperação e melhorias nos existentes. Médio prazo (2014 a 2021) Cesama A 213 Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água. O Plano Diretor de Abastecimento de água elaborado em 1985 deverá passar por uma atualização de acordo com as características do sistema existente e da população a ser abastecida. Médio prazo (2014 a 2021) Cesama A 214 Promover melhoria da qualidade da água tratada - controle (Cesama) e Vigilância (Secretaria Municipal de Saúde) Implementar a desinfecção de toda a água distribuída: desinfecção de todos os poços isolados em operação, de propriedade da Cesama. Deverá ser respeitado o proposto pelo Plano de Controle; implantação e ampliação dos laboratórios de controle da qualidade; realização de melhorias operacionais nas ETAs e capacitação dos operadores. Apoiar a Secretaria Municipal de Saúde na Vigilância da qualidade da água. Longo prazo (2014 a 2033) Cesama / Sec. de Saúde (VIGIÁGUA) A 215 Elaborar Estudos e Projetos para possíveis demandas futuras. Elaborar estudos e projetos de concepção para avaliação de possíveis demandas futuras. Longo prazo (2014 a 2033) Cesama A 216 Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema. Para a expansão vegetativa em longo prazo deve-se considerar os estudos e projetos existentes e o déficit por rede de distribuição no período de referência. Longo prazo (2014 a 2033) Cesama A 217 Elaborar o Plano de Controle e Redução de Perdas. O Plano de Controle de Perdas deverá ser elaborado de forma a diagnosticar as condições atuais e as principais deficiências das unidades dos sistemas de abastecimento de água, além de orientar as intervenções necessárias e os investimentos a serem obtidos, objetivando a melhoria, implantação e troca de equipamentos antigos ou com problemas de vazamentos e obstruções ou fora da faixa de vida útil, promovendo a manutenção preventiva constante do sistema. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 218 Modernizar e ampliar o sistema de macromedição e telemetria Modernizar e ampliar o sistema de macromedição e telemetria nos sistemas de produção e reservatórios setoriais. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 219 Capacitar recursos humanos da Cesama. Promover treinamento de funcionários do setor de medição da Cesama e realizar workshop para envolvimento de todo o corpo técnico da empresa no projeto de controle de perdas, bem como da sua compreensão de sua importância para a empresa. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 220 Atualizar e modernizar o cadastro de redes de distribuição de água. Promover a atualização e modernização do cadastro de redes de distribuição de água para controle do sistema. Atividade a ser realizada após a implantação da Ação Proposta A 111 do Projeto 03 – PROMOG. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 221 Aprimorar rotina de combate a fraudes de água. Realizar pesquisa detalhada de irregularidade nos ramais prediais e eliminação/regularização de ligações clandestinas, com implementação de rotina de combate a fraudes. Longo prazo (2014 a 2033) Cesama A 204 04 Ações propostas A 222 Setorizar a rede Implantar setores de medição e controle visando o controle de perdas e implantar novos reservatórios A 223 Substituir rede e hidrômetros Substituir redes e e hidrômetros obsoletos visando o controle de perdas Longo prazo (2014 a 2033) Longo prazo (2014 a 2033) Cesama Cesama PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código Nome AÇÕES Descrição Código P3 - PROGRAMA DE GESTÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO - PRÓ-ESGOTOS 06 Projeto de Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de esgotamento sanitário e modernizar o nível de eficiência operacional Descrição Prazo Responsável Captar recursos e executar obras e projetos da Fase 2. Executar obras e projetos pertinentes à Fase 2 com recursos a serem adquiridos. São eles: subsistema Norte: CT01 – Barbosa Lage, CT03 –GAC e IP1 – 01; subsistema Reversão: CT10 – Milho Branco e IP2 – 01/02/03/04; subsistema Grama: CT – Grama; sistema Barreira do Triunfo – Ampliação ETE Barreira do Triunfo e rede coletora de esgotos. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG/Cesama A 302 Elaborar programa para recebimento de efluentes não domésticos. Elaborar programa de recebimento de efluentes não domésticos a ser oferecido aos usuários não domésticos como, por exemplo, indústrias, que queiram lançar seus efluentes na rede pública de esgotamento sanitário. Assim sendo, o usuário não doméstico que optar por esta forma de destinação dos seus efluentes deverá seguir o que rege o referido programa cujo objetivo está em reduzir os riscos dos trabalhadores da Cesama responsáveis pela manutenção do sistema, proteger as redes como um todo, assegurar a qualidade do efluente que seguirá para as ETEs e possibilitar o reuso do efluente final das ETEs. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A303 Automatizar e instrumentalizar o sistema de esgotamento sanitário. Elaborar estudos e projetos, e a implantação do sistema de automação de instrumentação via rádio das estações elevatórias e estações de tratamento de esgotos. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama A 304 Captar recursos e executar obras e projetos da Fase 3. Executar obras e projetos pertinentes à Fase 3 com recursos a serem adquiridos. São eles:subsistema Norte: CT08 – Ponte Preta; subsistema Reversão: CT12 – Fábrica; subsistema Ipiranga: CT – Ipiranga e CT – São Geraldo; subsistema Retiro: sistema completo; distritos. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG/Cesama A 305 Criar programa para a substituição de fossas negras ou construídas de forma incorreta na zona rural e no entorno de mananciais. Criar programa voltado à conscientização da população quanto ao uso de fossas construídas de forma Curto prazo irregular/incorreta na área rural e no entorno de mananciais, bem como promover e orientar quanto à (2014 a 2017) maneira correta de construção desses dispositivos. Cesama A 306 Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário. O Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, elaborado em 1986, deverá ser atualizado de acordo com as características do sistema existente e da população a ser atendida. Médio prazo (2014 a 2021) Cesama A 307 Substituir rede Substituir redes obsoletas e de sistema unitário Longo prazo (2014 a 2033) Cesama A 308 Substituir sistema estático de esgotamento sanitário pelo sistema dinâmico nos distritos. Substituir o sistema estático pelo dinâmico de esgotamento sanitário em áreas onde aquele sistema Médio prazo estiver implantado, visando à melhoria desse serviço e aumentando a qualidade de vida da população. (2014 a 2021) Cesama A 309 Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema. Para a expansão vegetativa em longo prazo, deve-se considerar os estudos e projetos existentes e o déficit de redes coletoras no período de referência. Cesama A301 Visa promover o aumento da qualidade da gestão do serviço de esgotamento sanitário no Município, por meio da estruturação e aprimoramento dos serviços, em atendimento aos princípios da Lei Federal 11.445/2007 - que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico Ações propostas Longo prazo (2014 a 2033) PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código P4 - PROGRAMA DE GESTÃO DA DRENAGEM URBANA - PRÓ-DRENAGEM 07 Nome Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais AÇÕES Descrição Garantir a manutenção da qualidade da prestação dos serviços de drenagem e manejo de águas pluviais, visando à salubridade do meio urbano, à segurança e bem estar social, à redução de riscos de inundação/ alagamentos/escorregamentos de encostas, especialmente em áreas de risco. Também ao controle da saúde pública através da busca pelo aumento da qualidade da água por meio da minimização da carga poluidora que segue para rios e córregos pertencentes à bacia hidrográfica em cuja área se encontra o município de Juiz de Fora. Visa também diminuir os eventos de inundações e enchentes, ao controle da produção de sedimentos por meio de medidas corretas de manejo do solo e à preservação de mananciais. Código 08 Reduzir o aporte de esgotos sanitários para os mananciais do Município, bem como minimizar o lançamento de águas pluviais no sistema de esgotamento sanitário. Descrição Prazo Responsável A 401 Elaborar projetos básicos e executivos de dispositivos de micro e macro drenagem, incluindo estudos de impacto ambiental. Elaborar projetos de dispositivos de micro e macrodrenagem de forma a ampliar a cobertura por estrutura de drenagem urbana, inclusive estudos de impacto ambiental das intervenções. Longo prazo (2014 a 2033) Órgão de drenagem a ser instituído A 402 Executar obras de estruturas voltadas ao controle de inundação. Executar obras de drenagem para controle de inundação em locais propensos a esse tipo de fenômeno em épocas de grandes índices pluviométricos como, por exemplo, bacias de detenção e a criação de áreas verdes no entorno dessas bacias promovendo pontos de lazer para a população. Neste caso as ações de criação de áreas verdes deverão seguir o proposto pela legislação pertinente e verificar a consonância com o Plano de Reflorestamento de Juiz de Fora. Longo prazo (2014 a 2033) Órgão de drenagem a ser instituído A 403 Implantar dispositivos de micro e macro drenagem para a ampliação da cobertura por estrutura de drenagem urbana, cujos projetos foram elaborados na Ação A401. Implantar dispositivos de micro e macrodrenagem de forma a ampliar a cobertura por estrutura de drenagem urbana. Implantar 450 (quatrocentos e cinquenta) quilômetros de rede (até 1,00m de diâmetro) e dispositivos de microdrenagem, 8000 (oito mil) metros de rede (DN = 1,00m) e dispositivos complementares de macrodrenagem, 6000 (seis mil) metros de rede (DN=1,50m) e dispositivos complementares de macrodrenagem, 5000 (cinco mil) metros de galeria fechada, 8000 (oito mil) metros de galeria aberta, 20 (vinte) quilômetros de rede e dispositivos singelos de microdrenagem em estradas vicinais - captação e desvio de águas e 10(dez) dispositivos de detenção e infiltração de águas pluviais nas bacias não tratadas no Plano de Drenagem - Parte 1 (Zona Norte) Longo prazo (2014 a 2033) Órgão de drenagem a ser instituído A404 Integrar e capacitar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e demais serviços do saneamento. Buscar a integração das ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e manejo de águas pluviais com os demais serviços de saneamento, principalmente esgotamento sanitário e resíduos sólidos. Dimensionar e definir equipe de fiscalização; elaborar e aprovar dispositivos legais que viabilizem o programa e atribuam poder de polícia aos fiscais; promover previsões de capacitação dos fiscais, inclusive reciclagem e atualização. Articular com outros programas para combate às ligações, principalmente ao programa de educação ambiental. Curto prazo (2014 a 2017) SEPLAG A 405 Elaborar diagnóstico da situação das ligações de esgoto e drenagem pluvial. Identificar lançamentos de águas pluviais internas dos imóveis na rede coletora da Cesama e ligações de esgoto na rede pluvial, com campanha de inspeção domiciliar. Deverão ser identificados: lançamentos de redes coletoras de esgotos em tubulações e galerias pluviais; lançamentos de tubulações de águas pluviais na rede coletora de esgotos; lançamentos de redes coletoras/interceptores de esgotos em córregos; ligações de esgoto FACTÍVEIS; ligações de esgoto POTENCIAIS. Curto prazo (2014 a 2017) Cesama e Órgão a ser instituído para as ações de drenagem A 406 Elaborar projetos para desligamento de lançamentos mistos. Definir a solução para os pontos de lançamento cadastrados, elaborando os projetos. Longo prazo (2014 a 2033) Cesama e Órgão a ser instituído para as ações de drenagem A 407 Regularizar ligações indevidas constatadas a partir do diagnóstico. Informar o problema ao usuário e determinar um prazo para a sua regularização. Realizar a remoção da drenagem pluvial pública as redes de esgoto particulares e as redes de esgoto públicas da drenagem pluvial. Longo prazo (2014 a 2033) Cesama e Órgão a ser instituído para as ações de drenagem Visa promover o aumento da qualidade da gestão do serviço de drenagem urbana e do manejo de água pluvial no Município, por meio da estruturação e aprimoramento dos serviços, em atendimento aos princípios da Lei Federal 11.445/2007 - que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico Projeto de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas Ações propostas PROGRAMAS P5 - PROGRAMA DE MELHORIA DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - PRÓ-RESÍDUOS Nome Descrição PROJETOS Código 09 Nome Projeto de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos AÇÕES Descrição Atender aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, proporcionar a universalização da cobertura por coleta de resíduos, reduzir, dentro de aspectos técnicos e ambientais a destinação de resíduos em áreas clandestinas e, consequentemente, minimizar o volume de resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de Resíduos. Visa promover o aumento da qualidade da gestão da limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos no Município, em atendimento aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº12.305/2010), por meio da estruturação do serviço e da implantação de um sistema de coleta e triagem que viabilize a redução do volume de resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de resíduos, bem como de sua reutilização, reciclagem, comercialização dos produtos obtidos e da inserção de catadores nesse processo. 10 Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Atender aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a implantação de uma estrutura que viabilize a redução dos resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de Resíduos, bem como sua reutilização e reciclagem. Código Ações propostas Descrição Prazo Responsável Emergencial (6 meses) Demlurb/Seplag A 501 Elaborar o Plano Integrado de Resíduos Sólidos. Elaborar o Plano Integrado de Resíduos Sólidos, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 12.305/2010. Salienta-se que o município é participante do Edital de Chamamento Público nº02/2013 de 18 de fevereiro de 2013 da Agevap onde se procedeu à “seleção através de adesão por manifestação de interesse de municípios inseridos total ou parcialmente na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, para receberem o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos a ser elaborado por empresa contratada pela Agevap, visando implementar uma politica de saneamento através do diagnóstico do conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais dos sistemas de limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos, caracterização dos impactos sobre a bacia hidrográfica e planejamento que definirão ações sobre a geração e a gestão dos resíduos sólidos urbanos na aplicação dos 3 Rs, acondicionamento, coleta, transporte e logística, limpeza pública, tratamento e disposição final ambientalmente corretas”. A intenção do município foi confirmada e assinada pelo titular em conformidade com o documento de Manifestação de Interesse de 11 de março de 2013. A 502 Revisar condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico de forma a adequá-los à legislação/ regulação vigente. Revisar/adequar os contratos com as empresas prestadoras de serviços de coleta e limpeza urbana. Emergencial (6 meses) Demlurb/Seplag A 503 Elaborar estudo de concepção para melhoria e expansão da coleta e transporte para a disposição final de resíduos sólidos. Elaborar estudo de melhoria e adequação da coleta de resíduos – PGIRS – Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, estipulado pela Lei nº12.305/2010 – Politica Nacional de Resíduos Sólidos, com a definição de rotas e frequências, contemplando também a área dos Distritos. Elaborar estudo de caracterização gravimétrica dos resíduos gerados no município para o seu correto gerenciamento; estudo de implementação da compostagem e utilização do pátio de compostagem na CTR; estudos e pesquisa de novas tecnologias para a minimização do volume de resíduos que segue para o aterro. Emergencial (6 meses) Demlurb A504 Elaborar e implementar projeto de conteinerização como forma de armazenamento temporário de resíduos domésticos. Elaborar projeto visando a implementação dos contêineres como forma de armazenamento temporário de resíduos, o planejamento de sua implementação, bem como a sequência das atividades de Curto prazo implantação. Estudar a possibilidade de formalização de contrato com empresas especializadas no (2014 a 2017) fornecimento e operação de sistema de coleta conteinerizada e início da implantação dos contêineres. Demlurb A 505 Promover a ampliação e melhoria da qualidade da gestão e gerenciamento dos serviços de varrição, capina e limpeza dos sistemas de drenagem fluvial (cursos d'água) e pluvial (águas de chuva). Promover a ampliação e melhoria da qualidade da gestão e gerenciamento dos serviços, objetivando o aumento da qualidade de vida da população. Médio prazo (2014 a 2021) Demlurb A 506 Elaborar estudo de ampliação da cobertura e melhoria da coleta seletiva inclusive estudos de impacto ambiental. Deverá ser elaborado um estudo demonstrando a viabilidade de ampliação e melhoria da coleta seletiva, contemplando no mínimo: caracterização dos resíduos; definição das tecnologias disponíveis a serem utilizadas; dimensionamento da coleta: mão de obra, veículos coletores e contêineres; instalação dos Pontos de Entrega Voluntária - PEV - (definição da localização e modelo a ser utilizado); ampliação/adequação da usina de triagem existente; elaboração de estudo de impacto ambiental para a ampliação do programa de coleta seletiva. Emergencial (6 meses) Demlurb A 507 Adquirir equipamentos e veículos e implantar Pontos de Entrega Voluntária (PEV). Adquirir coletores e veículos destinados à coleta seletiva, prevendo-se: caminhão adaptado para coleta seletiva;implantação de PEVs;implantação de coletores especiais em locais públicos. Curto prazo (2014 a 2017) Demlurb A 508 Capacitar e organizar catadores. Capacitar os catadores, delimitar das áreas de coleta dos grupos, fortalecer/criar cooperativas de catadores. Contratar consultoria especializada para realização de palestras e cursos. Promover campanhas de educação, sensibilização e conscientização da população. Produzir material didático, entre outros. Curto prazo (2014 a 2017) Demlurb/ Sec.Desenv.Social A 509 Formalizar parcerias. Identificação de empresas e ONGs atuantes no setor de reciclagem e efetivação de parcerias para coleta e revenda de material. Curto prazo (2014 a 2017) Demlurb A 510 Melhorar/construir o galpão de triagem. Construir/melhorar e estruturação do galpão de recebimento, triagem e estocagem de recicláveis. Curto prazo (2014 a 2017) Demlurb/SO A 511 Implementar sistema de banco de dados e adequá-lo ao SIM-SB/JF. Implementar o sistema de banco de dados para monitoramento e avaliação da quantidade do material Curto prazo recuperado de forma a subsidiar a gestão do serviço de coleta seletiva. (2014 a 2017) Demlurb CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO RESUMIDO PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código PI 01 PI - PROGRAMAS DE AÇÃO IMEDIATA (PAI) 7.3 Visa resgatar e fomentar a implementação de ações em andamento, ou em fase final de viabilização, que foram identificadas quando do levantamento realizado na fase de diagnóstico e que foram consideradas pertinência ao Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora. Contempla ainda novas proposições que foram julgadas prioritárias para a implementação do PSB/JF. PI 02 PI 03 Nome Projeto de Atualização da Legislação Urbanística Projeto de Melhoria da Qualidade da Água Projeto de Institucionalização e Gerenciamento da Drenagem Urbana AÇÕES Descrição Dotar o Município de instrumentos de planejamento visando, quanto ao saneamento básico, diminuir o número de AEIS - Áreas de Especial Interesse Social e sua adequação através da promoção da melhoria do atendimento por serviços de saneamento básico, infraestrutura e de implantação de equipamentos urbanos. Promover a melhoria da qualidade da água e da saúde pública diminuindo com isso a taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica. Promover a melhoria do setor de drenagem pluvial do Município, municiando-o de ferramentas institucionais, operacionais e de gerenciamento. Código Ações propostas Fonte de recurso Investimento (R$) Próprio Parceria AI 001 Atualizar Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU. 800.000 800.000 0 AI 002 Atualizar Leis de Uso e Ocupação do Solo – LUOS. 100.000 100.000 0 AI 003 Elaborar e institucionalizar a Política Municipal de Habitação para fortalecimento do Plano Municipal de Habitação – PMH. 500.000 500.000 0 AI 004 Atualizar o Plano Municipal de Habitação PMH. 100.000 100.000 0 AI 005 Implementar ações de esclarecimento da população quanto ao Programa Vigiágua. 50.000 50.000 0 AI 006 Implantar sistema de vigilância da água no Município. 100.000 100.000 0 AI 007 Planejar ações voltadas à conscientização da população quanto a qualidade das águas utilizadas na zona rural para irrigação e outros usos. 30.000 30.000 0 AI 008 Implementar o monitoramento da qualidade da água de forma integrada ou intersetorial, estabelecendo ações de parceria entre Cesama, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente. 100.000 100.000 0 AI 009 Criar órgão municipal para a manutenção e gerenciamento da drenagem, dotado de autonomia. 1.000.000 1.000.000 0 AI 010 Elaborar Projeto de Lei para o controle de inundações. 20.000 20.000 0 AI 011 Criar taxa específica para o serviço de drenagem e estruturar o órgão de prestação. 30.000 30.000 0 AI 012 Implementar e divulgar o manual de drenagem elaborado no PD-ZN. 50.000 50.000 0 AI 013 Elaborar o cadastro das redes de drenagem existentes. 700.000 700.000 0 A 014 Elaborar carta geotécnica de áreas de risco. 500.000 500.000 0 AI 015 Elaborar estudo para a alteração da taxa de permeabilidade em lotes existentes em áreas de cotas elevadas e que ainda não foram ocupadas, bem como verificar sua viabilidade. 150.000 150.000 0 CONT./ PI - PROGRAMAS DE AÇÃO IMEDIATA (PAI) Nome Descrição Visa resgatar e fomentar a implementação de ações em andamento, ou em fase final de viabilização, que foram identificadas quando do levantamento realizado na fase de diagnóstico e que foram consideradas pertinência ao Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora. Contempla ainda novas proposições que foram julgadas prioritárias para a implementação do PSB/JF. Código PI 04 PI 05 PI 06 Nome Projeto de Redução de Riscos e Passivos para a Drenagem Urbana Projeto de Implementação do Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Projeto de Melhoria do Esgotamento Sanitário Descrição Minimizar o número de eventos de inundação/alagamentos/escorregamentos de encostas, especialmente em áreas de risco, decorrentes da ausência e/ou subdimensionamento e/ ou de limpeza/manutenção de dispositivos de micro e macrodrenagem ou das características físicas da área ou do curso d'água, por meio de ações e obras propostas no Plano de Drenagem elaborado para a Zona Norte do Município, do Plano Municipal de Redução de Riscos e daquelas ações que o Poder Público julgar como sendo necessárias e emergenciais. Promover a gestão e o gerenciamento dos resíduos da construção civil objetivando diminuir ou erradicar o número de áreas clandestinas de disposição e a recuperação/reciclagem/reuso desses materiais, através de ações e obras propostas no PIGRCC/JF. Promover a melhoria do sistema de esgotamento sanitário e a conclusão de projetos e obras já iniciadas ou com recursos já adquiridos. Código Ações propostas Fonte de recurso Investimento (R$) Próprio Parceria A 016 Implantar as ações definidas pelo Plano Municipal de Redução de Riscos. 2.000.000 2.000.000 0 AI 017 Executar obras e ações definidas pelo Plano de Drenagem da Zona Norte. 1.800.000 1.800.000 0 AI 018 Concluir obras de drenagem cujos projetos já estejam finalizados. 1.000.000 1.000.000 0 AI 019 Promover a limpeza de redes e dispositivos de micro e macrodrenagem. 3.700.000 3.700.000 0 AI 020 Complementar o Plano de Drenagem Urbana estendendo-o para as outras regiões do município de Juiz de Fora. 800.000 800.000 0 AI 021 Executar obras necessárias à adequação dos problemas de drenagem existentes e cuja ação seja definida como sendo de cunho imediato. 2.000.000 2.000.000 0 AI 022 Implantar o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. 1.200.000 1.200.000 0 AI 023 Implantar a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil. 3.000.000 3.000.000 0 AI 024 Mapear as áreas com disposição inadequada de resíduos. 800.000 800.000 0 AI 025 Implantar as obras e projetos com recursos já adquiridos e finalizar as que já estiverem em andamento. 200.000 200.000 0 TOTAL R$ 20.730.000 20.730.000 0 PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código P1 - PROGRAMA DE MELHORIA ORGANIZACIONAL E GERENCIAL - PROMOG 01 Visa Instrumentalizar o Município por meio de diplomas legislativos e executivos para a instituição e implementação do sistema municipal de saneamento básico, promover a conscientização da população quanto a importância da preservação ambiental por meio da formação e capacitação de multiplicadores para o desenvolvimento de atividades de mobilização social e educação ambiental junto a comunidades e a transparência e o controle social estipulados pela Lei federal nº11.445/2007, através da implementação de ações de melhoria e modernização dos sistemas de cada um dos serviços componentes do saneamento básico, e da implantação do sistema de informações municipais de Juiz de Fora - SIM-SB/JF. 02 03 Nome Projeto de Planejamento Institucional do Saneamento Básico Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social Projeto de Gestão do Atendimento ao Usuário e Melhoria da Qualidade dos Serviços AÇÕES Descrição Propiciar elementos e definir a execução do Plano de Saneamento, ajustando e definindo diretrizes para a instituição, assim como a implantação e consolidação dos instrumentos normativos, jurídico-administrativos e os mecanismos de gestão da Política Municipal de Saneamento Básico. Fortalecer as ações propostas pelo PSB/JF promovendo não só a transparência, mas também a participação social. Proporcionar ao usuário pagador, serviços de qualidade através da revitalização do sistema de saneamento básico ofertado. Código Ações propostas Fonte de recurso Investimento (R$) Próprio Parceria A 101 Instituir e implementar a Política Municipal de Saneamento Básico. 50.000 50.000 0 A 102 Instituir o Conselho Municipal de Saneamento Básico. 50.000 50.000 0 A 103 Elaborar estudos para implantação/definição da regulação e sua viabilidade. 300.000 300.000 0 A 104 Instituir o sistema municipal de planejamento e informações do saneamento básico - SIMSB/JF. 100.000 100.000 0 A 105 Definir competências para dragagem e limpeza de cursos d'água, bombeamento de drenagem de mergulhão, manutenção de bomba e manutenção de sanitários públicos. 50.000 50.000 0 A 106 Realizar mobilização social visando a divulgação do PSB/JF. 100.000 100.000 0 A 107 Capacitar o Comitê Técnico de Planejamento, o Conselho de Saneamento e membros dos organismos de controle social. 100.000 100.000 0 A 108 Capacitar os técnicos do ente regulador, caso seja definida a regulação municipal ou autarquia de âmbito municipal quanto à proposta de atuação regional. 200.000 200.000 0 A 109 Planejar ações voltadas à educação ambiental de forma integrada. 300.000 300.000 0 A 110 Elaborar planos de melhoria de atendimento aos usuários para os serviços de água e esgotos, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem urbana e manejo de águas pluviais. 150.000 150.000 0 A 111 Elaborar o cadastro georreferenciado dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. 1.200.000 1.200.000 0 A 112 Modernizar o sistema de informações da Cesama e do Demlurb e adequá-los ao SIMSB/JF. 100.000 100.000 0 A 113 Criar o sistema de informações, órgão responsável pelo setor de drenagem a ser criado/estruturado e adequá-lo ao SIM-SB/JF. 100.000 100.000 0 A 114 Elaborar pesquisas de satisfação junto aos usuários de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais em conformidade com as diretrizes estipuladas pelo ente regulador. 1.000.000 1.000.000 0 A 115 Fomentar a busca por novas tecnologias operacionais de tratamento para os quatro componentes do serviço de saneamento básico. 500.000 500.000 0 4.300.000 4.300.000 0 TOTAL R$ PROGRAMAS Nome Descrição PROJETOS Código Nome AÇÕES Descrição Código Ações propostas Investimento (R$) Fonte de recurso Próprio Parceria A 201 Elaborar o Plano de Controle de Poços de propriedade da Cesama. 50.000 50.000 0 A 202 Elaborar o Plano de Controle de Poços e Minas pertencentes a particulares. 50.000 50.000 0 A 203 Traçar diretrizes de proteção da área de preservação do manancial de Chapéu D'Uvas, Ribeirão Espírito Santo e São Pedro e atualizar a legislação vigente para a proteção da Represa João Penido 50.000 50.000 0 1.000.000 400.000 600.000 A 204 Finalizar as obras da adutora de Chapéu D'Uvas e ampliar as unidades da ETA P2 - PROGRAMA DE GESTÃO DAS ÁGUAS – PRÓ-ÁGUAS Walfrido Machado Mendonça. 04 Projeto de Gerenciamento do Sistema de Abastecimento de Água Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de abastecimento de água e modernizar o nível de eficiência operacional Visa promover a diminuição da poluição dos recursos hídricos, a incidência de doenças de veiculação hídrica, o número de áreas de risco e o desperdício através de atividades voltadas para o aumento da qualidade dos serviços de abastecimento de água. 05 Projeto de Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abastecimento de Água Promover atividades que busquem a redução das perdas de água ao longo do sistema de abastecimento para níveis satisfatórios, além de reduzir o índice de inadimplência e aumentar a macro e a micromedição. A 205 Ampliar a ETA Marechal Castelo Branco. 24.000.000 4.800.000 19.200.000 A 206 Construir vertedouro de segurança na Represa Dr. João Penido. 5.000.000 1.000.000 4.000.000 A 207 Elaborar projetos e obras de desvio das adutoras de água tratada do sistema João Penido. 5.400.000 1.080.000 4.320.000 A 208 Ampliar o número de hidrantes existentes no Município, visando o combate a incêndios 0 0 0 A 209 Elaborar e implementar projetos para os sistemas de abastecimento dos distritos. 8.000.000 1.600.000 6.400.000 A 210 Elaborar estudo de concepção dos sistemas produtores e de distribuição, contemplando todo sistema de abastecimento do município de Juiz de Fora. 1.000.000 1.000.000 0 A 211 Ampliar o sistema de distribuição, buscando a universalização do serviço de abastecimento de água. 47.250.000 9.450.000 37.800.000 A 212 Modernizar os equipamentos de manutenção do sistema. 8.000.000 8.000.000 0 A 213 Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água. 800.000 800.000 0 A 214 Promover melhoria da qualidade da água tratada. 1.400.000 1.400.000 0 A 215 Elaborar Estudos e Projetos para possíveis demandas futuras. 1.200.000 1.200.000 0 A 216 Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema. 71.786.339 71.786.339 0 A 217 Elaborar o Plano de Controle e Redução de Perdas. 1.000.000 1.000.000 0 A 218 Modernizar e ampliar o sistema de macromedição e telemetria 2.000.000 2.000.000 0 A 219 Capacitar recursos humanos da Cesama. 800.000 800.000 0 A 220 Atualizar e modernizar o cadastro de redes de distribuição de água. 2.000.000 2.000.000 0 A 221 Aprimorar rotina de combate a fraudes de água. 5.000.000 5.000.000 0 A 222 Setorizar a rede e implantar reservatórios 24.500.000 24.500.000 0 A 223 Substituir rede e hidrômetros 35.456.825 35.456.825 0 245.743.165 173.423.165 72.320.000 TOTAL R$ PROGRAMAS P3 - PROGRAMA DE GESTÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO - PRÓESGOTOS Nome Descrição Visa promover a diminuição da poluição dos recursos hídricos, a incidência de doenças de veiculação hídrica, o número de áreas de risco e o desperdício através de atividades voltadas para o aumento da qualidade dos serviços de esgotamento sanitário PROJETOS Código 06 Nome Projeto de Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário AÇÕES Descrição Elaborar estudos e projetos de engenharia, melhorar o desempenho operacional, ampliar as unidades do sistema de esgotamento sanitário e modernizar o nível de eficiência operacional Código Ações propostas Investimento (R$) Fonte de recurso Próprio Parceria 5.446.000 130.704.000 50.000 50.000 0 A301 Captar recursos e executar obras e projetos da 136.150.000 Fase 2. A 302 Elaborar programa para recebimento de efluentes não domésticos. A303 Automatizar e instrumentalizar o sistema de esgotamento sanitário. 3.900.000 3.900.000 0 A 304 Captar recursos e executar obras e projetos da Fase 3. 14.875.000 2.975.000 11.900.000 A 305 Criar programa para a substituição de fossas negras ou construídas de forma incorreta na zona rural e no entorno de mananciais. 2.000.000 2.000.000 0 A 306 Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário. 1.000.000 1.000.000 0 A 307 Substituir rede 71.990.486 71.990.486 0 A 308 Substituir sistema estático de esgotamento sanitário pelo sistema dinâmico nos distritos. 11.000.000 2.200.000 8.800.000 A 309 Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema. 68.379.600 68.379.600 0 TOTAL R$ 309.345.086 157.941.086 151.404.000 PROGRAMAS P4 - PROGRAMA DE GESTÃO DA DRENAGEM URBANA - PRÓDRENAGEM Nome Descrição PROJETOS Código 07 Visa promover a diminuição da poluição dos recursos hídricos, a incidência de doenças de veiculação hídrica, o número de áreas de risco e o desperdício através de atividades voltadas para o aumento da qualidade dos serviços de drenagem urbana e manejo de águas pluviais. 08 Nome Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Projeto de Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas AÇÕES Código Ações propostas Fonte de recurso Investimento (R$) Próprio Parceria 3.000.000 3.000.000 0 A 401 Elaborar projetos básicos e executivos de dispositivos de micro e macro drenagem, incluindo estudos de impacto ambiental. A 402 Executar obras de estruturas voltadas ao controle de inundação. 42.000.000 8.400.000 33.600.000 A 403 Implantar dispositivos de micro e macro drenagem para a ampliação da cobertura por estrutura de drenagem urbana, cujos projetos foram elaborados na Ação A401. 601.772.905 120.354.581 481.418.324 A404 Integrar e capacitar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e demais serviços do saneamento. 300.000 300.000 0 A 405 Elaborar diagnóstico da situação das ligações de esgoto e drenagem pluvial. 300.000 300.000 0 A 406 Elaborar projetos para desligamento de lançamentos mistos. 200.000 200.000 0 A 407 Regularizar ligações indevidas constatadas a partir do diagnóstico. 1.000.000 1.000.000 0 648.572.905 133.554.581 515.018.324 TOTAL R$ PROGRAMAS P5 - PROGRAMA DE MELHORIA DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - PRÓ-RESÍDUOS Nome Descrição Visa promover o aumento da qualidade da gestão da limpeza urbana e do manejo de resíduos sólidos no Município, em atendimento aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº12.305/2010), por meio da estruturação do serviço e da implantação de um sistema de coleta e triagem que viabilize a redução do volume de resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de resíduos, bem como de sua reutilização, reciclagem, comercialização dos produtos obtidos e da inserção de catadores nesse processo. PROJETOS Código 09 10 Nome Projeto de Gerenciamento do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos AÇÕES Descrição Atender aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, proporcionar a universalização da cobertura por coleta de resíduos, reduzir, dentro de aspectos técnicos e ambientais a destinação de resíduos em áreas clandestinas e, consequentemente, minimizar o volume de resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de Resíduos. Atender aos princípios estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a implantação de uma estrutura que viabilize a redução dos resíduos que seguem para a CTR - Central de Tratamento de Resíduos, bem como sua reutilização e reciclagem. Código Ações propostas Fonte de recurso Investimento (R$) Próprio Parceria 1.500.000 1.500.000 0 A 501 Elaborar o Plano Integrado de Resíduos Sólidos. A 502 Revisar condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico de forma a adequá-los à legislação/ regulação vigente. 50.000 50.000 0 A 503 Elaborar estudo de concepção para melhoria e expansão da coleta e transporte para a disposição final de resíduos sólidos. 500.000 500.000 0 A504 Elaborar e implementar projeto de conteinerização como forma de armazenamento temporário de resíduos domésticos. 7.500.000 1.500.000 6.000.000 A 505 Promover a ampliação e melhoria da qualidade da gestão e gerenciamento dos serviços de varrição, capina e limpeza dos sistemas de drenagem fluvial (cursos d'água) e pluvial (águas de chuva). 1.500.000 1.500.000 0 A 506 Elaborar estudo de ampliação da cobertura e melhoria da coleta seletiva inclusive estudos de impacto ambiental. 700.000 700.000 0 A 507 Adquirir equipamentos e veículos e implantar Pontos de Entrega Voluntária (PEV). 6.000.000 1.200.000 4.800.000 A 508 Capacitar e organizar catadores. 200.000 200.000 0 A 509 Formalizar parcerias. 50.000 50.000 0 A 510 Melhorar/construir o galpão de triagem. 5.250.000 1.050.000 4.200.000 A 511 Implementar sistema de banco de dados e adequálo ao SIM-SB/JF. 100.000 100.000 0 23.350.000 8.350.000 15.000.000 TOTAL R$ CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DETALHADO Visa resgatar e fomentar a implementação de ações em andamento, ou em fase final de viabilização, que foram identificadas quando do levantamento realizado na fase de diagnóstico e que foram consideradas pertinência ao Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora. Contempla ainda novas proposições que foram julgadas prioritárias para a implementação do PSB/JF. PI 03 PI 04 Projeto de Melhoria da Qualidade da Água Projeto de Institucionalização e Gerenciamento da Drenagem Urbana Projeto de Redução de Riscos e Passivos para a Drenagem Urbana Projeto de Implementação do Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil Projeto de Melhoria do Esgotamento Sanitário Próprio Parceria Imediato 800.000 800.000 0 AI 002 Imediato 100.000 100.000 0 AI 003 Imediato 500.000 500.000 0 AI 004 Imediato 100.000 100.000 0 AI 005 Imediato 50.000 50.000 0 AI 006 Imediato 100.000 100.000 0 AI 007 Imediato 30.000 30.000 0 AI 008 Imediato 100.000 100.000 0 AI 009 Imediato 1.000.000 1.000.000 0 AI 010 Imediato 20.000 20.000 0 AI 011 Imediato 30.000 30.000 0 AI 012 Imediato 50.000 50.000 0 AI 013 Imediato 700.000 700.000 0 A 014 Imediato 500.000 500.000 0 AI 015 Imediato 150.000 150.000 0 A 016 Imediato 2.000.000 2.000.000 0 AI 017 Imediato 1.800.000 1.800.000 0 A 018 Imediato 1.000.000 1.000.000 0 AI 019 Imediato 3.700.000 3.700.000 0 A 020 Imediato 800.000 800.000 0 AI 021 Imediato 2.000.000 2.000.000 0 1.200.000 1.200.000 0 3.000.000 3.000.000 0 800.000 800.000 0 200.000 200.000 0 AI 023 Imediato AI 024 PI 06 Fonte de recurso (R$) AI 001 AI 022 PI 05 Investimento (R$) AI 025 Imediato TOTAL R$ PI 1.500.000 Prazo 20.730.000 PI - PROGRAMAS DE AÇÃO IMEDIATA (PAI) PI 02 Projeto de Atualização da Legislação Urbanística Código 280.000 PI 01 Nome 2.450.000 Código 11.300.000 Descrição AÇÕES 5.000.000 Nome PROJETOS 200.000 PROGRAMAS Código Objeto Própria A 1 01 A 102 P1 - PROGRAMA DE MELHORIA ORGANIZACIONAL E GERENCIAL - PROMOG 01 Pl a ne ja me nto Ins ti tuci ona l do Sa ne a me nto Bá s i co A 103 02 2015 2016 2017 R$ Parceria 0 0 Total 50.000 50.000 Própria 50.000 50.000 Parceria 0 0 Total 50.000 50.000 Própria 300.000 300.000 Parceria 0 0 Total 300.000 300.000 Própria 100.000 100.000 Parceria 0 0 Total 100.000 100.000 Própria 50.000 50.000 A 105 Parceria 0 0 Total 50.000 50.000 Própria 100.000 100.000 Re a l i za r mobi l i za çã o s oci a l vi s a ndo a di vul ga çã o do PSB/JF Parceria 0 0 Total 100.000 100.000 A 107 A 108 A 111 A 112 A 113 A 114 A 115 Ca pa ci ta r o Comi tê Té cni co de Pl a ne ja me nto, o Cons e l ho de Sa ne a me nto e orga ni s mos de control e s oci a l Própria 100.000 100.000 Parceria 0 0 Total 100.000 100.000 Ca pa ci ta r os té cni cos do e nte re gul a dor, ca s o de fi ni da a re gul a çã o muni ci pa l ou a uta rqui a muni ci pa l de a tua çã o re gi ona l Própria 200.000 200.000 Parceria 0 0 Total 200.000 200.000 Própria 100.000 100.000 100.000 300.000 Pl a ne ja r a çõe s vol ta da s à e duca çã o a mbi e nta l de forma i nte gra da Parceria 0 0 0 0 Total 100.000 100.000 100.000 Própria 150.000 300.000 El a bora r pl a nos de me l hori a de a te ndi me nto a os us uá ri os dos s e rvi ços de á gua e e s gotos , l i mpe za urba na e re s íduos s ól i dos e dre na ge m urba na Parceria 0 0 Total 150.000 150.000 El a bora r o ca da s tro ge orre fe re nci a do dos s i s te ma s de a ba s te ci me nto de á gua e e s gota me nto s a ni tá ri o, l i mpe za urba na e re s íduos s ól i dos e dre na ge m urba na . Própria 400.000 400.000 400.000 1.200.000 Parceria 0 0 0 0 Total 400.000 400.000 400.000 1.200.000 Própria 100.000 Mode rni za r o s i s te ma de i nforma çõe s da Ce s a ma e do De ml urb e a de quá -l os a o SI MSB/JF Cri a r o s i s te ma de i nforma çõe s órgã o re s pons á ve l pe l o s e tor de dre na ge m a s e r cri a do/e s trutura do e a de quá -l o a o SI MSB/JF El a bora r pe s qui s a s de s a ti s fa çã o junto a os us uá ri os de á gua e e s gota me nto s a ni tá ri o, l i mpe za urba na e re s íduos s ól i dos e dre na ge m urba na e m conformi da de com di re tri ze s do e nte re gul a dor. Fome nta r a bus ca por nova s te cnol ogi a s ope ra ci ona i s de tra ta me nto pa ra os qua tro compone nte s do s e vi ço de s a ne a me nto bá s i co INVESTIMENTO TOTAL DO PROGRAMA P1 150.000 100.000 Parceria 0 0 Total 100.000 100.000 Própria 100.000 100.000 Parceria 0 0 Total 100.000 100.000 Própria 500.000 500.000 1.000.000 Parceria 0 0 0 Total 500.000 500.000 1.000.000 Própria 250.000 250.000 500.000 Parceria 0 0 0 Total Própria 650.000 PI 50.000 De fi ni r compe tê nci a s pa ra dra ga ge m de curs os d'á gua , bombe a me nto de dre na ge m, ma nute nçã o de bomba e de s a ni tá ri os públ i cos A 110 03 El a bi ora r e s tudo de vi a bi l i da de pa ra de fi ni çã o/i mpl a nta çã o da re gul a çã o 2014 50.000 Ins ti tui r o Si s te ma Muni ci pa l de Pl a ne ja me nto e I nforma çõe s do Sa ne a me nto Bá s i co - SI M-SB/JF A 109 Ge s tã o do Ate ndi me nto a o Us uá ri o e Me l hori a da Qua l i da de dos Se rvi ços I ns ti tui r o Cons e l ho Muni ci pa l de Sa ne a me nto Bá s i co TOTAL SOMA A 104 A 106 Educa çã o Ambi e nta l e Mobi l i za çã o Soci a l Impl e me nta r a Pol íti ca Muni ci pa l de Sa ne a me nto Bá s i co ANO 1.050.000 4.300.000 Nome 550.000 Código CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Fonte de re curs o 700.000 Nome AÇÃO 250.000 250.000 500.000 1.350.000 1.250.000 4.300.000 Parceria 0 0 0 0 0 Total 650.000 1.050.000 1.350.000 1.250.000 4.300.000 3.050.000 PROJETO PROGRAMA Nome Código Ações propostas ANO 2015 Própria A 201 A 202 A 203 A 204 A 205 A 206 A 207 04 Gerenciamento do Sistema de Abas tecimento de Água A 208 A 209 P2 - PR O G R AM A D E G E S TÃO D AS ÁG U AS – PR Ó -ÁG U AS A 210 A 211 A 212 A 213 A 214 A 215 A 216 A 217 A 218 A 219 05 Redução de Perdas e Controle aos Desperdícios no Sistema de Abas tecimento de Água A 220 A 221 A 222 A 223 Elaborar o Plano de controle de Poços de propriedade da Cesama Elaborar o Plano de controle de poços e minas pertencentes a particulares 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 50.000 R$ Parceria 0 0,00 Total 50.000 50.000,00 Própria 50.000 Parceria 0 50.000,00 0,00 Total 50.000 50.000,00 Própria 50.000 Parceria 0 0,00 Total 50.000 50.000,00 Própria 400.000 Finalizar as obras da adutora de Chapéu D'Uvas e ampliar as unidades da ETA Walfrido Machado Mendonça Parceria 600.000 600.000,00 Total 1.000.000 1.000.000,00 Construir vertedouro de segurança na Represa Dr. João Penido Elaborar projetos e obras de desvio das adutoras de água tratada do s is tema João Penido Ampliar o número de hidrantes exis tentes no Município, visando o combate a incêndios Elaborar e implementar projetos para os s istemas de abastecimento dos distritos 50.000,00 400.000,00 Própria 1.600.000 1.600.000 1.600.000 4.800.000,00 Parceria 6.400.000 6.400.000 6.400.000 19.200.000,00 Total 8.000.000 8.000.000 8.000.000 24.000.000,00 Própria 1.000.000 Parceria 4.000.000 1.000.000,00 4.000.000,00 Total 5.000.000 5.000.000,00 Própria 360.000 360.000 360.000 1.080.000,00 Parceria 1.440.000 1.440.000 1.440.000 4.320.000,00 Total 1.800.000 1.800.000 1.800.000 5.400.000,00 Própria 0 Parceria 0 0,00 Total 0 0,00 0,00 Própria 400.000 400.000 400.000 400.000 1.600.000,00 Parceria 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 6.400.000,00 Total 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 8.000.000,00 Elaborar es tudo de concepção dos sistemas produtores e de dis tribuição, contemplando todo s is tema de abastecimento do município de Juiz de Fora Própria 500.000 500.000 Parceria 0 0 0,00 Total 500.000 500.000 1.000.000,00 Própria 1.000.000 2.061.000 4.019.000 2.370.000 9.450.000,00 Ampliar o sistema de dis tribuição, buscando a universalização do serviço de abastecimento de água Parceria 0 12.244.000 16.076.000 9.480.000 37.800.000,00 Modernizar os equipamentos de manutenção do s istema Atualizar o Plano Diretor de Abastecimento de Água Promover melhoria da qualidade da água tratada Elaborar Estudos e Projetos para possíveis demandas futuras Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema Elaborar o Plano de Controle e Redução de Perdas Modernizar e ampliar o sis tema de macromedição e telemetria Capacitar recurs os humanos da Cesama Atualizar e modernizar o cadastro de redes de dis tribuição de água Aprimorar rotina de combate a fraudes de água Setorizar a rede e implantar reservatórios Substituir rede e hidrometros INVESTIMENTO TOTAL DO PROGRAMA P2 PI 50.000,00 Traçar diretrizes de proteção da área de preservação do manancial de Chapéu D’Uvas , Ribeirão Espírito Santo e São Pedro e atualizar a legislação vigente para a proteção da Represa João Penido Ampliar a ETA Marechal Castelo Branco TOTAL SOMA 2014 1.000.000,00 Total 1.000.000 14.305.000 20.095.000 11.850.000 Própria 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00 Total 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 1.000.000 8.000.000,00 800.000,00 245.743.164,69 Código CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Fonte de recurso 174.986.339,31 Nome AÇÕES 47.250.000,00 8.000.000,00 Própria 800.000 Parceria 0 0,00 Total 800.000 800.000,00 Própria 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 1.400.000,00 0,00 Total 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 1.400.000,00 Própria 1.200.000 Parceria 0 1.200.000,00 0,00 Total 1.200.000 1.200.000,00 Própria 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 71.786.339,31 0,00 Total 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 3.589.317 71.786.339,31 Própria 1.000.000 Parceria 0 0,00 Total 1.000.000 1.000.000,00 1.000.000,00 Própria 500.000 500.000 500.000 500.000 Parceria 0 0 0 0 2.000.000,00 0,00 Total 500.000 500.000 500.000 500.000 2.000.000,00 Própria 400.000 400.000 Parceria 0 0 800.000,00 0,00 Total 400.000 400.000 800.000,00 2.000.000,00 Própria 1.000.000 1.000.000 Parceria 0 0 0,00 Total 1.000.000 1.000.000 2.000.000,00 Própria 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00 Total 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 625.000 5.000.000,00 70.756.825,37 PROJETOS PROGRAMA 5.000.000,00 Própria 1.500.000 1.625.000 1.750.000 1.875.000 1.625.000 7.500.000 1.375.000 1.250.000 3.000.000 3.000.000 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24.500.000,00 0,00 Total 1.500.000 1.625.000 1.750.000 1.875.000 1.625.000 7.500.000 1.375.000 1.250.000 3.000.000 3.000.000 24.500.000,00 Própria 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35.456.825,37 0,00 Total 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 1.772.841 35.456.825,37 Própria 9.722.158 10.383.158 14.941.158 13.382.158 11.087.158 10.462.158 10.212.158 16.387.158 8.762.158 7.437.158 6.187.158 8.562.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 8.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 173.423.165 Própria Parceria 8.440.000 20.084.000 23.916.000 13.480.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 72.320.000 Parceria Total 18.162.158 30.467.158 38.857.158 26.862.158 12.687.158 12.062.158 11.812.158 17.987.158 8.762.158 7.437.158 6.187.158 8.562.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 8.362.158 5.362.158 5.362.158 5.362.158 245.743.165 Total Nome PROJETOS Código Nome AÇÕES Código A301 P 3 - P R O G R A M A D E G E S T Ã O D O E S G O T A M E N T O S A N IT Á R IO - P R Ó - E S G O T O S A 302 A303 A 304 06 Gerenciamento do Sistema de Esgotamento Sanitário A 305 A 306 A 307 A 308 A 309 Ações propostas Captar recursos e executar obras e projetos da Fase 2 Elaborar programa para recebimento de efluentes não domésticos Automatizar e instrumentalizar o sistema de esgotamento sanitário Captar recursos e executar obras e projetos da Fase 3 Criar programa para a substituição de fossas negras ou construídas de forma incorreta na zona rural e no entorno de mananciais Atualizar o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário Substituir redes obsoletas Substituir sistema estático de esgotamento sanitário pelo sistema dinâmico nos distritos Implantar redes e ligações para expansão vegetativa da zona urbana visando manter a universalização do sistema INVESTIMENTO TOTAL DO PROGRAMA P2 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ANO 2023 2024 2025 2026 Fonte de recurso 2014 2015 2016 2017 2018 Própria 1.682.000 1.682.000 1.682.000 360.000 40.000 5.446.000 Parceria 40.368.000 40.368.000 40.368.000 8.640.000 960.000 130.704.000 Total 42.050.000 42.050.000 42.050.000 9.000.000 1.000.000 136.150.000 Própria 50.000 50.000 Parceria 0 0 Total 50.000 50.000 Própria 425.000 425.000 425.000 425.000 2.200.000 3.900.000 Parceria 0 0 0 0 0 0 Total 425.000 425.000 425.000 425.000 2.200.000 3.900.000 2019 2020 2021 2022 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 SOMA Própria 595.000 595.000 595.000 595.000 595.000 2.975.000 Parceria 2.380.000 2.380.000 2.380.000 2.380.000 2.380.000 11.900.000 Total 2.975.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 2.975.000 14.875.000 Própria 1.000.000 1.000.000 2.000.000 Parceria 0 0 0 Total 1.000.000 1.000.000 2.000.000 Própria 1.000.000 1.000.000 Parceria 0 0 Total 1.000.000 1.000.000 Própria 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 71.990.486 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 4.632.858 2.049.524 2.049.524 2.049.524 2.049.524 71.990.486 Própria 440.000 440.000 440.000 440.000 440.000 Parceria 1.760.000 1.760.000 1.760.000 1.760.000 1.760.000 8.800.000 Total 2.200.000 2.200.000 2.200.000 2.200.000 2.200.000 11.000.000 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 68.379.600 Parceria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 3.418.980 68.379.600 7.575.504 6.253.504 11.291.838 9.646.838 Própria 7.625.504 7.575.504 Parceria 40.368.000 40.368.000 40.368.000 8.640.000 Total 47.993.504 47.943.504 47.943.504 14.893.504 12.251.838 12.026.838 13.226.838 14.226.838 13.226.838 13.226.838 10.251.838 8.051.838 2.380.000 R$ 2.200.000 Própria 960.000 TOTAL R $ 3 0 9 .3 4 5 .0 8 6 PROGRAMA 9.086.838 10.086.838 9.086.838 9.086.838 8.491.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 5.468.504 5.468.504 5.468.504 5.468.504 157.941.086 Própria 4.140.000 4.140.000 1.760.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 151.404.000 Parceria 8.051.838 8.051.838 8.051.838 8.051.838 5.468.504 5.468.504 5.468.504 5.468.504 4.140.000 4.140.000 309.345.086 Total PI Nome Código P4 - PR O G R A M A D E G E S T Ã O D A D R E N A G E M U R B A N A - PR Ó -D R E N A G E M A 401 07 Projeto de Gerenciamento do Sistema de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais A 402 08 Fonte de recurso 2014 2015 Própria 1.500.000 1.500.000 3.000.000 0 0 0 1.500.000 1.500.000 3.000.000 Elaborar projetos básicos e executivos de dispositivos de micro e macro drenagem, incluindo estudos de Parceria impacto ambiental Total Executar obras de estruturas voltadas ao controle de inundação A 405 A 406 A 407 Elaborar diagnóstico da situação das ligações de esgoto e drenagem pluvial Elaborar projetos para desligamento de lançamentos mistos 2018 2019 2020 2021 2022 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 1.400.000 1.400.000 1.400.000 1.400.000 1.400.000 8.400.000 Parceria 5.600.000 5.600.000 5.600.000 5.600.000 5.600.000 5.600.000 33.600.000 42.000.000 0 0 7.000.000 7.000.000 7.000.000 7.000.000 7.000.000 7.000.000 5.110.000 5.095.825 8.511.129 8.505.862 8.500.034 8.274.785 7.268.817 7.262.941 6.356.996 6.350.508 4.944.272 4.937.501 4.930.980 4.923.622 4.916.981 4.909.511 4.901.989 4.894.565 4.886.636 4.871.626 120.354.581 TOTAL R$ 25.550.000 25.479.124 42.555.643 42.529.308 42.500.171 41.373.923 36.344.083 36.314.706 31.784.982 31.752.541 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 601.772.905 Própria 300.000,00 300.000,00 Parceria 0,00 0,00 Total 300.000,00 300.000,00 Própria 300.000,00 300.000,00 Parceria 0,00 0,00 Total 300.000,00 300.000,00 Própria 200.000,00 200.000,00 Parceria 0,00 0,00 Total 200.000,00 200.000,00 Própria 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 1.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 6.895.825 10.311.129 10.105.862 10.100.034 9.874.785 8.868.817 1.000.000,00 Própria 6.910.000 Parceria 20.440.000 20.383.300 39.644.514 39.623.447 39.600.137 38.699.139 34.675.267 34.651.765 25.427.986 25.402.033 19.777.090 19.750.003 19.723.921 19.694.490 19.667.926 19.638.044 19.607.954 19.578.261 19.546.544 19.486.504 515.018.324 Parceria Total PI 20.440.000 20.383.300 34.044.514 34.023.447 34.000.137 33.099.139 29.075.267 29.051.765 25.427.986 25.402.033 19.777.090 19.750.003 19.723.921 19.694.490 19.667.926 19.638.044 19.607.954 19.578.261 19.546.544 19.486.504 481.418.324 Regularizar ligações indevidas constatadas a partir do Parceria diagnóstico Total INVESTIMENTO TOTAL DO PROGRAMA P2 2017 1.400.000 Implantar dispositivos de micro e macro drenagem para Própria A 403 a ampliação da cobertura por estrutura de drenagem Parceria urbana, cujos projetos foram elaborados na Ação A224 Total Integrar e capacitar pessoal para ações de gestão e gerenciamento dos sistemas de drenagem e demais serviços do saneamento 2016 SOMA Própria Total A 404 Identificação e Desligamento de Interconexões de Redes Mistas Ações propostas CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ANO 2023 2024 2025 2026 R $ 6 4 8 .5 7 2 .9 0 5 Código AÇÕES R $ 6 4 6 .7 7 2 .9 0 5 Nome PROJETOS R $ 1 .8 0 0 .0 0 0 PROGRAMA 8.662.941 6.356.996 6.350.508 4.944.272 4.937.501 4.930.980 4.923.622 4.916.981 4.909.511 4.901.989 4.894.565 4.886.636 4.871.626 133.554.581 Própria 27.350.000 27.279.124 49.955.643 49.729.308 49.700.171 48.573.923 43.544.083 43.314.706 31.784.982 31.752.541 24.721.362 24.687.503 24.654.902 24.618.112 24.584.907 24.547.555 24.509.943 24.472.827 24.433.181 24.358.130 648.572.905 Total PRODUTO 04 ITEM 08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 203 PSB/JF – PRODUTO 04 - PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL – AGEVAP. 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