LAPIS/X REDUX - Carlos Fadon
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LAPIS/X REDUX - Carlos Fadon
1 LAPIS/X REDUX atualização e expansão de um projeto de arte eletrônica Carlos Fadon Vicente (2009) 1. Resumo São descritos os motivos da atualização e expansão de um projeto de arte eletrônica com dez anos completos, acompanhado de sua concepção, origem e contexto. Relatados os processos de elaboração de imagens e estruturas audiovisuais até a construção de um hipermídia, as formas de apresentação e difusão, além de referências e créditos. 2. Natureza e Propósito LAPIS/X REDUX (2009) é um hipermídia resultante da atualização e expansão de um trabalho de pesquisa e criação em arte eletrônica – o projeto LAPIS/X – composto por ad finem, LAPIS/X, Lumina, SC, Tharsis. São cinco obras interdependentes derivadas da mesma matriz conceitual e operacional porém distintas em termos de sua formulação e desenho, formando em conjunto uma complexa malha com cerca de 120 estruturas audiovisuais e 1.800 imagens. O objetivo central desta iniciativa, ao dar continuidade ao projeto, foi estabelecer um novo patamar de formulação estética e acessibilidade, qual seja: de um lado, realizar duas novas obras delineadas há algum tempo, Lumina e Tharsis, de outro, a re-criação daquelas feitas anteriormente, ad finem, LAPIS/X e SC, em razão da obsolescência dos recursos com os quais foram desenvolvidas. 2 3. Projeto LAPIS/X: inter-imagens, processo e experimento 3.1 Definição LAPIS/X (1999-presente) é um projeto em arte eletrônica centrado nas inter-relações entre imagens – diálogos entre memórias e representações – no quadro de uma colaboração ser humano-computador. Como tal desenvolve-se segundo dois eixos: – elaboração em tempo real de conjuntos de imagens digitais sob a polaridade certezaincerteza; – edição e montagem de estruturas audiovisuais interativas engendradas por estas imagens. Em cada um deles eixos, e entre eles, estabelece-se uma articulação entre processo e experimento, conduzindo a uma indagação sobre a interconexão entre imagens digitais e imagens-conceitos mentais – donde o subtítulo que o acompanha. Trata-se um projeto artístico individual, um trabalho independente e sem finalidade comercial. A maneira concebida para levar tais diálogos ao público se dá através de recursos de hipermídia, como se fora uma rememoração do fluir do projeto. Esta rememoração seguramente não pode reproduzir nem pretende equivaler ao projeto em si, entretanto no plano do interator ela se transfiguraria em outro processo e experimento ao evocar outras imagens, "as suas próprias memórias e representações". 3.2 Origens O projeto LAPIS/X tem por base a trama de obras anteriores que tem como denominador comum a conjunção experimentação e expressão – vide em separado o diagrama Fundamentos e Referências – estabelecendo-se como uma ampla rede de associações, seja na elaboração das estruturas interativas, seja na rememoração / contemplação de seu fluxo. 3 Sua raízes são extensas e profundas – seja na elaboração e montagem de narrativas: em fotografia, TVe (1975), Passo Doble (1990), Places/Placesx (1988-1990), SP / SP (1997), em filmes rodados em 1982 e que deram origem à 7super82 (2008), em audiovisuais fotográficos, Outdoor Mulher (1982) – seja na abordagem da questão da imagem digital e sistemas de representação: em Passagem (1986), Alfa (1988), Vectors (1989-1990) e OPUS (1996-1999) – seja a formulação dialógica em telecomunicações e hipermídia: Natureza Morta / ao Vivo – Still Life / Alive (1988), Telage (1994) e Conjunto Oito (1994) respectivamente. A anatomia destas obras, espelhada em LAPIS/X REDUX, revela um contínuo diálogo entre intenção (prospecção, método) e aceitação (intuição, acaso), uma combinação entre relacional e conjuntural. 3.3 Pano de Fundo A situação-experiência que se propõe ao público / interator, relacionar memórias e representações, se desdobra em diferentes vertentes e atos. De um lado reflete o processo de geração das imagens (a imagem trazida pelo ser humano / autor e a imagem transformada pelo computador / co-autor). Por outro, comparece no caráter volátil e efêmero da própria obra, a rigor o estado de um circuito eletrônico e sob risco permanente de obsolescência dos recursos de produção e apresentação. Em adição, aponta para a questão da finitude, senão da transitoriedade da existência, da fugacidade inerente à memória e representação. Subjacente ao projeto, a interrogação sobre a passagem do tempo é acentuada pela dinâmica da rede de estruturas audiovisuais uma vez que, por definição, não é possível estancar nem retroceder sua cinética – uma presença que continuamente se esvaí – e tampouco antever seu curso, incógnito e imprevisível. Na forma de apresentação preferencial, ambiente-instalação, a interação individual pressupõe algum grau de entrega do interator. Em contraponto, no formato de difusão escolhido, hipermídia gravado em disco, a sua posse não assegura o domínio sobre a obra, incerta e cuja totalidade escapa. 4 O projeto LAPIS/X denota sua componente política pela visão oblíqua da tecnologia e inclinação ao apuro poético, com isso, divergir da arte e tecnologia travestida em espetáculo ou submissa ao marketing. 3.4 Retrospecto Realizado inicialmente em 1999 no Science, Technology and Art Research Centre, University of Plymouth, Inglaterra, com uma Bolsa Virtuose do Ministério da Cultura, Brasil, o projeto LAPIS/X foi retrabalhado em 2000 com o auxílio do Instituto Itaú Cultural para a mostra Investigações: o trabalho do artista, São Paulo. A elaboração das imagens teve o concurso de programas originados no projeto OPUS, produzido com uma Bolsa Vitae de Artes, 1996. A atualização e expansão do projeto, consolidadas em LAPIS/X REDUX, tiveram apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural, 2008. O projeto LAPIS/X integra os esforços de criação e investigação sobre as novas poéticas nascidas da sinergia entre arte e tecnologia sistematizados num projeto interdisciplinar de longo prazo, denominado ARTTE (de arte e tecnologia), estabelecido em 1985. Configura-se como uma pesquisa sobre questões estéticas e conceituais relativas à concepção, realização, percepção e disseminação em arte eletrônica, ao qual se vinculam diferentes obras em imagem digital, telecomunicações e hipermídia. Esta ação assinala o entendimento de uma interpenetração entre Arte e Técnica e não como campos opostos e excludentes. 4. Atualização e Expansão Em sua primeira versão o projeto era composto por três obras em hipermídia: ad finem e LAPIS/X, 1999-2000 (ambas off line) e SC, 1999 (lançada on line). Foram produzidas originalmente com recursos hoje tornados obsoletos, em particular a plataforma na qual pode ser apresentado (programa Macromedia Director v. 6.5, aplicativo auto-executável 5 no sistema Mac OS 9). A atualização do hipermídia (utilizando Macromedia Director v. 10, passando a ser auto-executável nos sistemas Mac OS X e Windows) foi de fato uma recriação na medida que se trata de ajustar a estrutura audiovisual e superar várias incompatibilidades – não simplesmente regravar um arquivo em versão mais recente do programa, levando no caso a uma quase "arqueologia digital" – ficando mais próximo de um duelo do que propriamente um diálogo com os meios tecnológicos. No cotejo entre o desejado e o alcançado observe-se que não houve progresso quanto aos dispositivos que configuram a interface de interação, afetando consequentemente as condições de apresentação – tais como a substituição do mouse por um elemento não intrusivo de comando sensorial, menos uma tela de toque e mais um sensor háptico. Tais recursos se juntariam à ampliação dos meios de visualização – tais como a possibilidade de programação e exibição simultânea de múltiplas telas, aliada ao uso de projetores sobre superfícies fluídas e tridimensionais – saindo do confinamento de um monitor plano. Recursos para pesquisa e desenvolvimento de interfaces, assim como para elaboração de programas para geração de imagens, tem sido solicitados ao longo do tempo a distintas instituições de fomento cultural, caso do projeto entrementes / entremeios. 5. Imagens e Estruturas 5.1 Elaboração das Imagens As imagens de LAPIS/X REDUX são em seu nascedouro eletrônicas e, a exceção de um ensaio fotográfico de auto-representação (EU, 1994), resultaram de um processo de intercriação digital através de programas proprietários oriundos do projeto OPUS. Muito embora tenham uma linhagem conceitual, por vezes no diapasão metalinguístico, não estão isentas de serem conformadas plasticamente a outros parâmetros estéticos. Conectando-se ao conceito jungiano de sincronicidade, em OPUS a geração da imagem digital ocorre sob a polaridade certeza-incerteza no quadro de uma colaboração homemmáquina – um enlace de capacidades intuitivas e lógicas do ser humano com algoritmos 6 lógicos do computador, em que a tecnologia migra da intermediação para a inter-criação – provocando um deslocamento do sujeito como centro e medida da criação. Estabelece-se então uma derivação, senão uma singularidade, no estatuto da representação e causa-se uma interrogação epistemológica. A elaboração das imagens trilha uma poética combinatória, inscrita no continuum criaçãoprodução, compreendendo tanto a reiteração cumulativa da transformação como o agrupamento em séries decorrentes de transformações sequenciais etc. Estas séries são qualificadas como conjuntos abertos de imagens, nas quais seu valor mais ou menos se mantém no processo de edição, seja exclusão, ordenação, subdivisão etc. 5.2 Edição e Montagem das Estruturas Vencida a etapa de procura e licenciamento, a seleção do som – elemento codeterminante das estruturas audiovisuais – teve no âmbito do projeto duas abordagens distintas, a diacronia (ad finem, LAPIS/X) e a sincronia (Lumina, Tharsis), no entanto unidas no destaque ao contraste som e imagem. A elaboração das estruturas ("narrativas") audiovisuais inicia-se com duas operações preliminares – a edição das séries de imagens e dos trechos de som – seguindo-se um procedimento iterativo de ajuste imagem-som e som-imagem. De modo mais ou menos intuitivo, tendo eventualmente algumas diretrizes prévias, o processo tem seguimento com a conformação inicial do hipermídia, articulado em torno de algumas estruturas tidas como nucleares. Assim, progressivamente o hipermídia vai sendo composto e revisto, formando múltiplas camadas de significação num labirinto de percursos – a rede conexões e o plano de interação tem também um desenho iterativo. Abreviadamente, as obras tem a seguinte modelagem: ad finem, linear traçando uma inversão da flecha do tempo; LAPIS/X, arranjo circular ao redor de três núcleos; Lumina, arranjo linear radial; SC, pontual; Tharsis, arranjo linear cruzado a partir de dois pólos. 7 Na construção do hipermídia, em particular, a linha mestra da interatividade tem o mandato minimalista e funda-se na expectativa que o interator opere guiado pela intuição, experiência e descoberta. Não havendo instruções específicas a respeito, via de regra: o cursor do mouse permanece oculto quando não há ação prevista; quando a interação é possível as áreas sensíveis são, em geral, demarcadas pela mudança na figura do cursor. Intermediada nas cinco obras pelo mouse, a interação em Lumina e SC estende-se ao teclado. A edição das imagens preserva a origem dialógica da formação das séries de imagens – um campo potencial de imagens – qual seja a variação sobre um tema (a imagem ofertada à interação homem-máquina e as transformações daí resultantes) e cuja analogia à música é deliberada. A seleção e ordenação da imagens, reforçada pela montagem audiovisual, busca o encantamento, tal como uma espiral hipnótica. A montagem das estruturas audiovisuais e do próprio hipermídia – remetendo aos campos do imaginário – enfatiza os deslocamentos temporais e espaciais, tendo por princípio geral a economia de meios e se servindo de um repertório cultural eclético que mescla fotografia, cinema, teatro, dança, música etc. 6. Apresentação e Difusão A possibilidade que se oferece ao interator, qual seja, um outro processo e experimento ao evocar outras imagens, "as suas próprias memórias e representações", requer primordialmente um espaço destinado à imersão individual, mais precisamente um ambiente acolhedor e que favoreça o distanciamento e a introspecção – almejando-se portanto uma situação distinta do quiosque multimídia usual, vide a seguir planta esquemática – frente, em especial, às características de LAPIS/X REDUX. Parte integrante da apresentação ao público é a realização, concomitante, de palestras e debates no sentido de auxiliar a formação de referências culturais. 8 Semelhantemente ao que foi feito em sua primeira versão, em paralelo à apresentação pública, a difusão do projeto se faz por intermédio da distribuição seletiva e gratuita de exemplares da obra como edição de autor produzida em tiragem artesanal ou industrial. LAPIS/X REDUX teve uma primeira edição datada de 2009 e composta por um par de discos (DVD dados), sendo um deles com o hipermídia e outro com a documentação do projeto (textos de pesquisadores, documentários em vídeo, textos do autor etc.). O hipermídia tem por base um programa auto-executável que é compatível com os sistemas operacionais Mac OS X e Windows, com preferência para o primeiro deles, tendo como configuração mínima: processador 1.8 GHz; RAM 1 GB; monitor a 1024x768 pixels e milhões de cores; som estereofônico via fones de ouvido. 9 7. Referências As obras ad finem e LAPIS/X compuseram uma edição de autor, 2000 (CD-ROM) em tiragem artesanal com cerca de 140 exemplares distribuídos. O projeto LAPIS/X é o centro do documentário em vídeo Carlos Fadon Vicente, direção de Luiz Duva, Instituto Itaú Cultural, 2000, série Encontros nº 6 realizado por ocasião do evento Investigações: o trabalho do artista, São Paulo, 2000. 7.1 Exposições e Eventos LAPIS/X foi mostrado no Vidarte, Festival de Video y Artes Electrónicas, Centro Nacional de las Artes, Cidade do México, 1999; LAPIS/X e ad finem foram apresentados na mostra Investigações: o trabalho do artista, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, 2000; no evento Medi@terra 2000, Fournos Center for Art and New Technologies, Atenas e na exposição Território Expandido III, SESC Pompéia, São Paulo, 2001. SC foi apresentado em REDesign, Festival de Creación Audiovisual de Navarra, 1999 e se encontra, em sua versão inicial, na Galería Virtual do Media Centre d'Art i Disseny (www.mecad.org). OPUS foi apresentado no ISEA97 (The Eighth International Symposium on Electronic Art), Chicago, 1997 e no simpósio Invenção, Itaú Cultural, São Paulo, 1999. Algumas imagens, extraídas ensaio CHO estiveram na mostra Ex-processu, Associació de Cultura Contemporània L'Angelot, Barcelona, 1998. 10 Vectors (1989-90), destaca-se como trabalho indutor do projeto OPUS, é uma série de imagens digitais feitas diretamente sobre papel de modo interativo, com a interveniência de processos aleatórios decorrentes de falhas em equipamentos e/ou programas, em que o computador assume a posição de colaborador. Foi produzido no âmbito de um programa de estudos de mestrado na The School of the Art Institute of Chicago. Apresentado primeiramente numa exposição individual homônima, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 1991, e posteriormente em mostras coletivas, entre elas, II Studio Internacional de Tecnologias da Imagem, Serviço Social do Comércio e Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 1992, The Art Factor, The Inter-Society for the Electronic Arts, Minneapolis, EUA, 1993, Gamut, Conference on Computers in Art & Design Education, Middlesbrough, Inglaterra, 1999. 7.2 Textos por Pesquisadores Em ordem cronológica, tem-se: Fabris, Annateresa. "A ausência presente". In: Passagem, cat. Museu de Arte de São Paulo, 1986, folha dobrada. In: Fotografia e arredores. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2009, pp. 287-288. Kossoy, Boris. "A memória além do espelho". In: Passagem, cat. Museu de Arte de São Paulo, 1986, folha dobrada. Plaza, Julio. "Fadon: uma poética digital". In: série Alfa, cat. Museu da Imagem e do Som de São Paulo, 1988, pp. 2-4. Fabris, Annateresa. "A regra do acaso". In: Vectors, cat. Museu de Arte de São Paulo, 1991, pp. 3-4. 11 Entler, Ronaldo. "Acaso na construção da obra: Carlos Fadon Vicente". In: Poéticas do acaso: acidentes e encontros na criação artística. Tese de Doutorado, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2000, pp. 106-113. Machado, Arlindo. "Uma poética da desprogramação". In: O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001, pp. 94-103. Cardoso, Daniel. [arte I comunicação]: processos de criação com meios digitais. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. 7.3 Textos pelo Autor Os artigos listados expõem mais amplamente alguns dos tópicos tratados neste texto. "Interações". In: Item (Rio de Janeiro, Eduardo Coimbra et al.) nº 3, fevereiro 1996, pp. 26-28. "Imagem / interatividade e imprevisibilidade. In: Nanico (São Paulo, Editora Giordano) nº 14, outubro 1996, pp. 11-13. "Conjunto Oito & Telage". In: Neo (São Paulo, Próxima Mídia Eletrônica, CD-ROM) nº 12, janeiro 1997, snp. "Tele-presença-ausência". In: Trilhas (Campinas, Instituto de Artes - Unicamp) nº 6, julhodezembro 1997, pp. 47-55. "Evanescent realities: works and ideas on electronic art." In: Leonardo (MIT Press, Cambridge, EUA) vol 30, nº 3, 1997, pp. 195-205. "Proyecto OPUS". In: Mecad e-journal (Barcelona, Media Centre d'Art i Disseny, www.mecad.org/e-journal) nº 2, septiembre 1999, snp. 12 "SP / SP: a cidade e o tempo". In: Galáxia (PUC, São Paulo) nº 2, 2001, pp. 229-234. "Sobre o projeto LAPIS/X". In: Barros, Anna; Santaella, Lucia (org.). Mídias e artes: os desafios da arte no início do século XXI. São Paulo: Unimarco Editora, 2002, pp. 113-121. "Projeto OPUS: uma aproximação à inter-criação de imagens digitais". In: Fabris, Annateresa; Kern, Maria Lúcia Bastos (org.). Imagem e conhecimento. São Paulo: Edusp, 2006, pp. 354-366. 8. Créditos Seguem-se resumidamente os créditos de LAPIS/X REDUX. ad finem criação e produção Carlos Fadon Vicente © 1999-2000 imagem Carlos Fadon Vicente © 1996-1999 som Franz Liszt, música Arnaldo Cohen, piano © 1997 HNH International Ltd. (NAXOS CD 8.553.852) cortesia NAXOS LAPIS/X criação e produção Carlos Fadon Vicente © 1999-2000 imagem Carlos Fadon Vicente © 1986-1999 som Franz Liszt, música Arnaldo Cohen, piano © 1997 HNH International Ltd. (NAXOS CD 8.553.852) cortesia NAXOS 13 Lumina criação e produção Carlos Fadon Vicente © 2002-2009 imagem Carlos Fadon Vicente © 1999-2009 som – Marisa Rezende, música © 2003 LAMI (CD LAMI 005) cortesia Marisa Rezende / LAMI (ECA-USP) – Space Audio (http://www-pw.physics.uiowa.edu/space-audio/) cortesia NASA / The University of Iowa SC criação e produção Carlos Fadon Vicente © 1999-2004 imagem Carlos Fadon Vicente © 1999 Tharsis criação e produção Carlos Fadon Vicente © 2002-2009 imagem Carlos Fadon Vicente © 1999-2009 som – Marisa Rezende, música © 2003 LAMI (CD LAMI 005) cortesia Marisa Rezende / LAMI (ECA-USP) – Space Audio (http://www-pw.physics.uiowa.edu/space-audio/) cortesia NASA / The University of Iowa São Paulo, setembro 2009 (revisão outubro 2011)
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Sobre o projeto LAPIS/X. In
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