Jornal nº 5 - www.mosteiroecavado.net
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Jornal nº 5 - www.mosteiroecavado.net
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO - Nº 5 Abril 2011 Gala elege as 7 Maravilhas Impressão: Diário do Minho Tiragem: 1.500 exemplares Coordenação: Maria da Luz Sampaio, Jorge Silva Revisão: Ernestina Pinheiro, Márcia Costa. Design Gráfico: Jorge Silva, Maria da Luz Sampaio As Nossas Actividades Mosteiro de Tibães arrecada 1º lugar O Agrupamento realizou uma gala para eleger as sete maravilhas de entre Mosteiro e Cávado. O evento, dinamizado pelo curso de Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário, teve lugar na Quinta da Mainha, no dia 11 de Março. Foram 19 as maravilhas que entraram na corrida. Todas ligadas ao património histórico, arquitectónico, natural e imaterial. O Mosteiro e a Cerca de S. Martinho de Tibães foram os grandes vencedores do concurso. Página 11. Sob a égide da protecção da floresta Semana da Leitura dá voz aos Alunos A Semana da Leitura, que decorreu entre 21 e 25 de Março nas escolas do Agrupamento, subordinou-se, este ano, à temática da protecção da floresta. A organização, a cargo da equipa de coordenação do Projecto aler+, contou com a franca participação dos clubes ligados à floresta e dos professores. Foi uma semana em formato XXL com uma mistura colorida de actividades que muito enriqueceram os alunos. Pág.10 Agrupamento Mosteiro e Cávado Telef. Geral: 253 300 620 Telef. Director: 253 300 622 - Telem: 961536540 – FAX: 253 623 600 Site: www.mosteiroecavado.net Neste 2º período, que agora termina, muitas foram as actividades dinamizadas no nosso Agrupamento. Delas destacam-se as várias visitas de estudo que promoveram aprendizagens em espaços inovadores e plenos de interesse. Merece particular enfoque a actividade dinamizada pelo CEF PC1, do 2º ano, intitulada “População Sénior - um outro olhar”, para assinalar o ano Internacional do Voluntariado e despertar os jovens para o princípio da Solidariedade Activa. Igual evidência merece a realização,por parte do Grupo Disciplinar de Ciências, da Campanha da Dádiva de Sangue, em parceria com o Instituto Português do Sangue com o objectivo de promover valores de cidadania. Espaço Livre Acrósticos, contos, poemas... Neste espaço os alunos dão asas à imaginação. Pág. 16, 17, e 19. Entrevista Ângela Barbosa, recentemente eleita Presidente da Associação de Estudantes, foi a entrevistada nesta edição do “Palavras à Solta”. A entrevista foi realizada pelos alunos do 6º ano, turma E, no âmbito da área não curricular de Estudo Acompanhado. Pág. 18 E-mail: [email protected] Formação 2 As Nossas Actividades Editorial Ao que os outros chamam facilitismo nós chamamos paixão Durante anos, as entidades patronais, o poder político, a sociedade civil e as instâncias europeias pareciam estar de acordo quanto ao facto de o atraso na educação, a iliteracia e a falta de qualificação dos portugueses ser o que mais penalizava Portugal, ignorando as suas ambições na competição internacional. Em 2006, o governo, numa tentativa de remediar o atraso na educação, lança a iniciativa Novas Oportunidades. Desde então, são muitas as vozes que ecoam críticas a esta iniciativa, nomeadamente o facilitismo, acusando as Novas Oportunidades de serem uma oportunidade fácil para obter um grau de ensino com menor esforço e em menos tempo, dando mesmo um mau exemplo aos jovens que frequentam as aulas, dão “cabeçadas nos livros”, “queimam pestanas”, estudam todos os dias durante três anos, num sistema rigoroso e exigente para obter o mesmo grau de ensino. Culpam, ainda, as Novas Oportunidades de contribuir para baixar a qualidade da educação, já que abriu a possibilidade de ir um pouco mais longe no seu processo de educação e formação a um milhão de portugueses, transformando-se em educação de massas. Atribuem, igualmente, às Novas Oportunidades o papel de escravas da estatística da qualificação em Portugal com a mera finalidade de mostrar à União Europeia que estamos a ultrapassar o défice de qualificação da população portuguesa. No seguimento da Actividade Integradora “Em busca das 7 Maravilhas de entre Mosteiro e Cávado”, dinamizada pelo Curso de Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário – EFA S1 do qual sou formadora da Área de Competências-chave de Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC) (desculpem a linguagem técnica), papel que desempenho há três anos consecutivos, dei por mim a reflectir e a colocar questões às críticas anteriormente mencionadas. Assim, e relativamente à primeira crítica, como pode acusar-se de facilitismo o trabalho que tem por base um Referencial de Competênciaschave (RCC), que se impõe como referência para um português de nível médio e que integra um sem número de áreas do saber científico, organizadas em Núcleos Geradores (NG) e Domínios de Referência (DR), com competências e critérios de evidência difíceis de validar mesmo para um português licenciado? (desculpem mais uma vez a linguagem técnica) Como podem acusar-se de procurar facilitismo portugueses que trabalham, que têm família e que decidiram voltar a estudar? Será que para os portugueses só o método escolástico tradicional é que é relevante? A aprendizagem só acontece nos bancos da escola a ouvir professores e a “queimar pestanas”? A aprendizagem ao longo da vida não nos diz nada? No que diz respeito à segunda crítica, será que o facto de se estender a educação e formação a mais pessoas significa que está a pôr-se em causa a qualidade dessa mesma educação? Voltamos, então, para a educação conservadora, elitista e selectiva? Quanto à crítica relacionada com as estatísticas, apraz-seme relembrar Disraelli, que dizia haver três tipos de mentiras: “mentirinhas, mentiras descaradas e estatísticas”, pelo que estas últimas têm o valor que têm. Claro está que a maior parte destas crí- ticas provém de quem está fora da realidade das Novas Oportunidades e ignora por completo que um milhão de portugueses manifestou ganhos objectivos do ponto de vista pessoal, melhorando a auto-estima por via da valorização e conciliação com o passado, da redescoberta da escola, da percepção das suas capacidades e competências e do reconhecimento da experiência e do seu valor para progredir na educação formal e certificada. Numa Europa que defende que os desafios mais recentes e potencialmente mais “existenciais” passam pela aprendizagem ao longo da vida, pelas tecnologias de informação e comunicação e pela globalização, os mentores das críticas desconhecem totalmente que um milhão de portugueses deixou de ser infoexcluído e sabe hoje, à semelhança dos restantes europeus, utilizar as TIC como matéria e como instrumento de ensino, vulgo utilizar uma plataforma de eAprendizagem, enviar um e-mail com ficheiros anexos, pertencer a uma rede social, produzir animações com recurso aos mais variados programas informáticos… Como afirmou no passado Eça de Queiroz, “Um dos maiores males de Portugal, e digamos o maior, é a ignorância. A completa, a perfeita, a absoluta ignorância. Nunca houve em Portugal um ministério que propriamente se dedicasse a dotar o país com um completo sistema de estudos populares.”. É hora de contrariar este fado, de agarrar com paixão estas Novas Oportunidades e de interiorizar com convicção e de uma vez por todas o desabafo “nunca mais aprendemos!”. Sofia Damiana, formadora de STC do Curso EFA S1 Professores de PTE apostam na formação na área das TIC Os professores de TIC, do Plano Tecnológico da Educação (PTE), têm apostado em formações de curta duração, na área das TIC, em articulação com a Biblioteca Escolar. No início do ano lectivo, a plataforma Moodle foi reformulada a nível estrutural, funcional e gráfico. No sentido de rentabilizar a sua utilização como recurso no processo ensino-aprendizagem, realizaram-se três sessões muito participadas pelos docentes sobre “Acesso e utili- Formação na Área das TIC zação básica da plata- forma Moodle” que ti- veram como objectivos divulgar a plataforma Moodle, dar a conhecer a estrutura bem como a sua organização e a forma de criar pastas/inserir ficheiros na plataforma. “Dinamização da Plataforma Moodle” foi o tema de outras formações que se seguiram. No segundo período, a formação incidiu sobre a criação de ebooks e de PodCasts, com o objectivo de favorecer o desenvolvimento das competências digitais aliadas à aprendizagem da leitura e ao prazer de ler, utilizando ferramentas da Web. Para a criação de llivros digitais, tema da primeira formação, foi explorada a ferramenta Myebook disponível em www.myebook. com. Sendo o PodCast o processo de produção e publicação on-line de registos áudio, na segunda formação, foi explorado o Audacity , uma ferramenta que possui recursos consideráveis como editor de áudio, de livre acesso, e que se encontra disponível no site audacity.sourceforge.net. O Podomatic (www. podomatic.com), serviço que se insere no âmbito da Web 2.0, foi utilizado para criação de uma página on-line para disponibilização de conteúdos áudio. No sentido de facilitar o acesso e incentivar a utilização destas ferramentas, as equipa do PTE e da BE têm produzido tutoriais das formações que têm levado a cabo e que podem ser consultadas na plataforma Moddle,no módulo Formação. Vanêssa Mendes e Ernestina Pinheiro Projectos 3 As Nossas Actividades Estar a PAR - Projecto de Avaliação em Rede “A avaliação é um processo que consiste em recolher um conjunto de informações pertinentes, válidas e fiáveis, e de examinar o grau de adequação entre este conjunto de informações e um conjunto de critérios escolhidos adequadamente com vista a fundamentar a tomada de decisões.”, (De Ketele, 1991:266) A auto-avaliação tem carácter obrigatório, desenvolve-se em permanência, conta com o apoio da administração educativa e assenta nos termos definidos nas alíneas a), b), c), d) e e) do artigo 6 da Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro de 2002. Com base neste pressuposto foi constituída uma Comissão de auto-avaliação do Agrupamento cujas funções passam por planear todo o processo de auto-avaliação, recolher e tratar a informação necessária a uma reconstrução crítica da realidade escolar presente no Agrupamento e apresentar os resultados da auto-avaliação do Agrupamento. Neste contexto, destaca-se também a adesão por parte do Agrupamento ao Projecto PAR (Projecto de Avaliação em Rede), em parceria com a Universidade do Minho. Com esta parceria foi possível, a partir dos conhecimentos e das práticas de especialistas e da sua orientação, sustentar todo o processo de auto-avaliação do Agrupamento. Esta parceria de trabalho constituiu uma mais-valia na aprendizagem que os elementos da Comissão de auto-avaliação foram realizando, tomando consciência das dificuldades que foram surgindo e da necessidade de modificar mentalidades ao nível da comunidade educativa. A estratégia seguida centrou-se na ideia de iniciar todo o processo do “zero”, apoiando-se nas orientações do seu amigo crítico (elemento do Projecto PAR que orienta e monitoriza todo o trabalho reali- balho desenvolvido e da parceria com a Universidade do Minho, realizou-se, no dia 15 de Março, uma sessão de trabalho que contou como objectivos fundamentais divulgar o trabalho desenvolvido, as dificuldades sentidas e a forma como as ultrapassámos. Todo este Sessão de trabalho na Biblioteca - Equipa de Auto-Avaliação zado) e produzindo os documentos, sempre num espírito de partilha, humildade e contínua vontade de aprender para fazer melhor. Neste momento, considera-se que foi estabelecida uma dinâmica de trabalho e todo o processo de auto-avaliação está em marcha. No âmbito do tra- com a presença das várias equipas (escolas do Distrito de Braga) que integram este projecto, bem como elementos desta comunidade educativa. Em representação da Universidade do Minho estiveram presentes a Doutora Palmira Alves e o Dr. Serafim Correia. Esta sessão teve trabalho foi realizado num espírito de partilha com todos aqueles que integram e desenvolvem junto das suas escolas projectos no âmbito da auto-avaliação. Considerando as actividades desenvolvidas, conseguiu-se criar um equilíbrio entre a necessidade de promover uma reflexão sobre a implementação de um processo de auto-avaliação de escola bem como discutir instrumentos que potenciem a experimentação de metodologias diversificadas na abordagem da mesma. A auto-avaliação de escola é um processo, à partida, complexo mas que se vai simplificando à medida que as dinâmicas de autoavaliação vão sendo implementadas. Esta comissão reconhece a sua importância e as suas dificuldades, no entanto, com as dinâmicas de partilha e de apoio por parte do projecto PAR, tem vindo a alargar os conhecimentos nesta área reforçando os alicerces para todo o trabalho que está/irá ser implementado fornecendo/ partilhando as ferramentas e os conhecimentos necessários a uma implementação correcta da auto-avaliação no Agrupamento. Comissão de AutoAvaliação do Agrupamento CONNECTING CLASSROOMS O Diálogo Intercultural ao Serviço da Aprendizagem O Projecto Connecting Classrooms é uma iniciativa promovida pelo British Council e apoiada pelo Ministério de Educação Português, através da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Educacional, contando também com o apoio do Instituto Português da Juventude. O convite à participação neste projecto foi efectuado no início deste ano lectivo e prontamente obteve anuência da Direcção do Agrupamento que reconheceu a sua importância e capacida- de de potenciar um conjunto de actividades motivadoras e enriquecedoras para os nossos alunos. na Zona Norte que engloba o Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado, as Escolas Secundárias de Póvoa grupos de escolas do Reino Unido, da República Checa e da Grécia. Neste primeiro ano A ligar escolas na Europa O Projecto visa criar parcerias internacionais entre grupos de escolas. O grupo de escolas portuguesas de Lanhoso, Carlos Amarante, e os Agrupamentos de Escolas de Paranhos e Matosinhos trabalhará com de trabalho, cada escola parceira encontrase a desenvolver actividades relacionadas com a caracterização cultural e histórica da região. Serão ainda abordados conteúdos ligados à temática dos direitos humanos e da inclusão. Os principais objectivos do projecto são desenvolver as competências dos alunos facilitando, promovendo e fomentando a partilha de conhecimentos de temas tão variados como História nacional e local, Geografia, Ciência, Tecnologia, Artes e Línguas. Sob o tema “Inclusão”, os nossos alunos desenvolverão uma série de actividades, apre- sentações e trabalhos tendo sempre presente a necessidade e importância de valorizar o diálogo intercultural. Estas parcerias conferem uma dimensão que rompe fronteiras à aprendizagem dos jovens, permitem melhorar os seus conhecimentos e promovem a compreensão de outras culturas preparando-os, ao mesmo tempo, para a vida profissional e ajudando-os a interpretar o mundo como um espaço global. Cristina Gonçalves Carnaval 4 As Nossas Actividades Jardins de Infância Promovem Desfiles de Carnaval Que disfarces tão engraçados... No desfile de Carnaval pelas ruas da freguesia de Merelim S. Pedro houve animação e criatividade. Algumas crianças aderiram ao tema proposto,”As gentes do Mosteiro”, retratando assim as diferentes actividades de outros tempos, que se desenvolviam à volta do Mosteiro. Não faltaram monges vestidos a rigor, lavadeiras, moços e moças Desfile de Carnaval em Padim da Graça do campo, padeiras, pedreiros, carpinteiros, ferreiros… fazendo lembrar os tempos de outrora. Merelim S. Pedro No dia 4 de Fevereiro, comemorámos o Carnaval no JI de Padim da Graça com um desfile pelo espaço envolvente. O tema era livre, cada criança pôde fantasiar-se da personagem que mais gostava, uma vez que Rostos simpáticos e divertidos o espírito carnavalesco estimula a fantasia e a imaginação. A comunidade participou entusiasticamente, envolvendo-se e acompanhando o desfile. As crianças estavam muito felizes e puderam dar largas à sua imaginação, encarnando as personagens de que estavam fantasiadas. O dia terminou com um baile de Carnaval! Padim da Graça Estas máscaras ficaram mesmo originais... CARNAVAL NO 1º CICLO O Alfa no Carnaval O Alfa de visita à turma B2 Era dia de Carnaval, o Alfa acordou muito cedinho a pensar no desfile de mascarados da sua escola. Levantou-se, tomou o seu banho e foi buscar a sua fatiota nova. Vestiu uma saia bem comprida, uma camisola toda rendada, colocou um chapéu de aba larga, pegou no seu leque e viu-se ao espelho. Estava maravilhoso no seu papel de mulher! - Será que me irão reconhecer? - Pensou o Alfa. Quando che- gou à escola, todos estranharam ao ver uma senhora tão chique e formosa. -Quem será? Perguntaram todos. O Alfa dirigiu-se à sua sala e cumprimentou a professora que logo o reconheceu. Os colegas bateram palmas e saíram todos juntos para o desfile. Foi um dia de muita folia, confétis e serpentinas… Trabalho colectivo Turma B2 Merelim S. Pedro O Alfa pronto para o desfile de Carnaval... 5 As Nossas Actividades Campanha de Dádiva de Sangue Actividades Acção desenvolve valores de cidadania A Secção de Ciências, em articulação com o Projecto de Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES) e em parceria com o Instituto Português do Sangue, levou a cabo a VIII Campanha de Dádiva de Sangue realizada na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Cávado no dia 3 de Março de 2011. A equipa dinamizadora da actividade contou com a divulgação e sensibilização realizada por Párocos, Presidentes das Juntas de Freguesia, Educadores e Professores de outras escolas do Agrupamento, Directores de Turma e alunos, Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, tendo sido também divulgada no Jornal Correio do Minho. Os alunos de algumas turmas do 9.ºano também participaram na divulgação da acção, através da afixação de cartazes em locais públicos. A vertente pedagógica da actividade foi dinamizada pelos Directores de Turma nas aulas de Formação Cí- vica com a exploração de um folheto informativo e a sugestão de dores dos quais resultaram cerca de 40 colheitas de sangue, bom. Face aos resultados obtidos e aos va- Ser solidário...salvar vidas exploração de um CD ROM alusivo ao sangue. Participaram, neste ano lectivo, 55 da- tendo a equipa dinamizadora e a equipa do Instituto Português do Sangue considerado este resultado muito lores de cidadania que a doação de sangue permite desenvolver, considera-se que esta acção é um evento re- levante para as dezenas de dadores que se deslocam à nossa escola para dar sangue e também para sensibilizar as novas gerações para a dádiva de sangue. A equipa dinamizadora agradece à comunidade educativa dadora de sangue a sua participação, à Direcção do Agrupamento, e a todos os intervenientes o apoio e colaboração prestada na concretização da actividade. Dolores Leite Clube Floresta d’Agua assinala Dia da Árvore “La chandeleur” - Dia dos Crepes No dia dois de Fevereiro, é dia da Senhora das Candeias, que é comum em todo o Ocidente. A tradição em França é que, neste dia, se façam crepes, o que, segundo a lenda, garantirá abundância durante o ano inteiro, desde que segurem uma moeda, enquanto fazem saltar os crepes na frigideira. A confecção dos Na nossa escola, as turmas de Francês dos sétimos e oitavos anos, juntamente com os professores, comemoraram, também esta data, “La Chandeleur” confeccionando uns saborosos crepes. Primeiro, foi feita a massa, enquanto as frigideiras estavam a aquecer. Depois da massa estar pronta, era deitado óleo na para o cozer do outro lado. Os mais habilidosos conseguiam fazêlo saltar na frigideira, repetindo várias vezes esta operação. Finalmente, depois de cozido, o crepe era posto num prato, e à escolha do “cliente”, colocavase o recheio pretendido: açúcar, canela ou compota. Foi uma experiência única, e todos que- A equipa dos crepes em acção... crepes começou em Roma, no tempo do Papa Gelásio I, que mandava fazer bolos enormes, quando os peregrinos chegavam, por volta do dia dois de Fevereiro. E foi assim que apareceram os primeiros crepes. frigideira, para a massa não ficar colada, e, de seguida, com uma colher quase cheia, colocava-se a massa e espalhava-se rapidamente na frigideira. O crepe cozia de um lado e, depois, viravase com uma espátula remos repeti-la. Foi um dia muito bem passado! Ana Isabel Magalhães, Bruna Ferreira, 7º E O Clube Floresta d’Água comemorou o Dia da Árvore partilhando alguns momentos inesquecíveis de alegria com o Clube Floresta Mágica, do Jardim de Infância de Panóias. Depois do Clube Floresta Mágica cantar o seu hino com muita energia e entusiasmo, os alunos do Clube Floresta d’Água ofereceram a cada uma das crianças uma lembrança com o logótipo do Ano Internacional das Florestas e um coração com o desenho de uma folha que, com muito orgulho, foram colocados com um fio ao pescoço para simbolizar o compromisso importante dos Clubes da Floresta na sensibilização da comunidade para a preservação das florestas e da sua biodiversidade. No final da actividade, os dois Clubes cantaram o hino do PROSEPE, sob a orientação da aluna do Clube da Floresta, Elsa Meneses, do 9.ºB. Ao longo da semana de 21 a 25 de Março, o talento da aluna Elsa Meneses, e a sua total disponibilidade para transmitir mensagens através da música, foi partilhado com os alunos num momento musical emocionante, na cantina da escola, cantando a música “As cores do vento”. lização da plataforma Moodle, o Clube Floresta d’Água divulgou algumas sugestões temáticas através de vídeos alusivos à floresta. O Clube está também a dinamizar Prontos para proteger o ambiente! Outras iniciativas do Clube Floresta d’Água realizadas no mês de Março que merecem ser destacadas foram o início da colocação de placas identificativas de plantas do jardim da escola, que contou com a colaboração da professora Carla Gaspar na parte gráfica, o que permitiu a elaboração de questões do peddy-paper realizado no âmbito da actividade Circuitos de Leitura. Ao longo do mês de Março, e em articulação com os docentes responsáveis pela uti- algumas acções de sensibilização ambiental, em parceria com a Associação de Estudantes. Uma delas foi a divulgação do evento a nível mundial “A Hora do Planeta”, no dia 26 de Março, com a apresentação do vídeo oficial na plataforma Moodle. Parabéns a todos os alunos que mantêm o compromisso de sensibilizar a comunidade educativa para a preservação da Floresta e do Ambiente em geral. Dolores Leite e Lory Pereira Visitas de Estudo 6 As Nossas Actividades Viajar Até à Época dos Romanos No Museu D. Diogo de Sousa vivemos uma agradável visita, acompanhada por um sábio guia. No início da visita foi visionado um pequeno filme sobre o modo como são recolhidos, limpos, reparados e, por fim, expostos os vestígios romanos. Depois dirigimonos para a sala onde se localizavam as sepulturas e foi explicado que, na época romana, o espaço dos mortos localizavam-se normalmente junto às vias Espaço que alberga o Museu D. Diogo de Sousa era fora da cidade, ou afastado do mundo dos vivos. Os cemitérios de saída das cidades. Algumas das peças encontradas em se- pulturas estão associadas a epígrafes funerárias. A análise do conjunto destes materiais é muito interessante, sob o ponto de vista da organização social da cidade. Da relação dos homens com as divindades ficaram testemunhos epigráficos de grande significado e elaborada expressão estética. Encontram-se, também, alguns vestígios associados ao período paleocristão e concretamente a réplica do Sarcófago de S. Martinho de Dume. Posteriormente foram vistas várias maquetas que retratavam o espaço urbano dos romanos (habitações, termas, locais de trabalho, etc.) Na exposição do vidro, foram ainda apresentados painéis de mosaicos, onde a cor verde era obtida através do vidro. o qual se veio a descobrir que, naquela altura, já era reciclado. A parte da visita ás termas foi interessante. A visita baseou-se no visionamento de um filme, com o objectivo de explicar para que serviam as termas, as suas salas constituintes, como estavam divididas, e como eram aquecidas. No final da visita, foram observados os vestígios que restaram das antigas termas. Rui Pedro, 7ºD Centro de Ciência Viva Recebeu Alunos da Nossa Escola As turmas do 6º ano, no dia 16 de Fevereiro, realizaram uma visita de estudo ao Centro Ciência Viva, em Vila do Conde, distrito do Porto. O Centro Ciência Viva de Vila do Conde apresentou uma exposição permanente cujo tema é “A ÁGUA NO CORPO HUMANO – SANGUE”, que inclui vários módulos interactivos onde são explorados conceitos de áreas do conhecimento tão diversas como a Ma- temática, a Física, a Química ou a Biologia, permitindo a transver- temática apresentada sob a forma de exposição adequa-se aos Centro de Ciência Viva salidade da actividade desenvolvida. Esta conceitos delineados para o 6º ano de es- colaridade, especificamente para a unidade temática “Sistema Circulatório”, permitindo recordar, consolidar e ampliar os conceitos abordados nas aulas de Ciências da Natureza ao longo de todo o ano lectivo. A exposição é complementada com uma visita ao auditório, onde foi projectado um filme alusivo ao sangue/importância da dádiva de sangue e ao laboratório, onde os alunos tiveram a possibilidade de realizar experiências que articulam a água com o sistema circulatório. Estas actividades de laboratório foram um complemento e reforço da componente experimental realizada em sala de aula durante o ano lectivo. A componente prática e interactiva desta exposição foi propícia a um grau elevado de satisfação e envolvimento dos alunos, o que facilmente se constatou pela reac- ção dos mesmos. Reflexão: “A turma do 6º F ficou satisfeita porque os alunos aprenderam, conviveram e tomaram noção do quanto é espantoso o mundo da Ciência pois esta existe em todo o lado. Todos gostaram da visita de estudo”. Daniela e Jéssica 6ºF Lory Pereira, Mirea Gomes, Alexandra Dias Uma Aula Diferente no Exploratório e no Monumento Natural das Pégadas de Dinossáurios No dia 25 de Fevereiro, as turmas A e D do 7.º Ano deslocaram-se ao Exploratório Infante D. Henrique e ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, com o objectivo pedagógico de um melhor desenvolvimento da compreensão sobre a matéria já estudada das disciplinas de Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas. Pelas 8:00 horas da manhã, as respectivas turmas deslocaram-se à camioneta que lhes correspondia dando-se, assim, início à visita de estudo. Por volta do meio da manhã sucedeu-se uma pequena paragem, numa estação de serviço, para um ligeiro descanso e também para que pudessem comer algo.Mais tarde, alunos e professores chegaram finalmente ao Exploratório Infante D. Henrique. Aí, divididos em grupos, acompanhados por um guia, realizaram-se inúmeras e espantosas experiências. De seguida, reuniram-se todos os alunos presentes e deslocaram-se para um Planetário existen- te no Exploratório onde observaram os vários astros e constelações do Sistema Solar, re- Após mais alguns quilómetros percorridos, alunos e professores chegaram, pelas Ainda existem dinossauros? lacionados com a matéria dada e explicada nas aulas de Ciências Físico-Químicas. 13:30 horas, à cantina da Universidade de Coimbra, na secção Grelhados sala B, onde almoçaram com grande satisfação. Terminado o almoço, todos se dirigiram, novamente, para a camioneta seguindo para o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire. Logo que chegaram visionaram um pequeno filme sobre o mesmo. Terminado o filme iniciou-se, então, a visita guiada pela serra, que antigamente era uma pedreira (Pedreira do Galinho). Ao longo de todo o trilho foram surgindo novidades sobre os dinossáurios, o seu ambiente, e como ao longo do tempo foram surgindo vários estratos sedimentares. E claro, como diz o nome do monumento, observaram-se as espantosas e nítidas pegadas de dinossáurios (saurópedes), seus trilhos, a imensidão do seu tamanho e como caminhavam. No cimo da serra observaram-se vários fósseis, como por exemplo, de torritelas e amonites. Mais ou menos pelas 21:30 horas deu-se por terminada a visita de estudo. Rafael Alves, Rui Coelho, 7ºD Visitas de Estudo 7 As Nossas Actividades Aprender no Mosteiro de Tibães O nosso mosteiro! Realizámos no dia 28 de Fevereiro uma visita ao Mosteiro de Tibães. Saímos às 9 horas e voltámos às 12 horas e 30 minutos. Fomos numa camioneta grande, bonita e nova. Nesta visita participou a minha turma e a outra turma do 4º ano, assim como a professora Ana Paula e a professora Rosa de Fátima. Esta visita teve como objectivos aprender noutro local, que não fosse a sala de aula, conhecer um monumento da nossa terra e aprender coisas interessantes. A visita está relacionada com o Estudo do Meio, a Área de Projeto e Língua Portuguesa. Fizemos uma visita guiada ao mosteiro: fomos à igreja, ao coro alto, à sala do taco, ao claustro e fomos para uma sala ver um teatro de fantoches. Gostei mais do teatro”Alice numa via- gem ao mosteiro das maravilhas”. As personagens eram. a rã, o coelho, a Alice, a irmã, o pica-pau, o cogumelo, o tio da Alice…gostei deste teatro, porque a Alice viajou no tempo. O que achei mais interessante foi os quartos dos monges. As minhas expectativas pessoais relativamente à visita foi que fiquei surpreendida com o que vi e fiquei satisfeita com o que aprendi. Esta visita decorreu bem, os alunos portaram-se bem, os professores explicaram e no mosteiro fomos muito bem recebidos. Eu senti que esta visita foi interessante e diverti -me muito. Correu muito bem. Gostava de fazer outras visitas e conhecer lugares para aprender melhor. EB1 de S. Pedro de Merelim Vitória Sá Rego 4º ano Alunos do 9º Ano Visitam a Fundação de Serralves “Às Artes Cidadãos” Os alunos do nono ano realizaram, no dia 4 de Fevereiro, uma visita à Fundação de Serralves no âmbito da disciplina de História e integrada nos conteúdos temáticos relacionados com os movimentos de vanguarda artística do início do século XX. No interior do Museu observaram uma exposição intitulada “Às artes, cidadãos!” relacionada com a implantação da República. A exposição apresenta obras produzidas por artistas Jardins de Serralves nascidos a partir de 1961, ano da construção do muro de Berlim símbolo da divisão ideológica que marca a segunda metade do século XX. “ÀS ARTES, CIDADÃOS!” é uma exposição que integra a celebração da diferença e da defesa pelos direitos humanos no mundo. As alunas Patrícia Ferreira e Sara Moreira da turma C do 9º ano destacaram a importância da visita a esta exposição, referindo que ficaram a “ver a arte de outra maneira, pois com esta visita aprendemos que existem muitas formas de arte e que esta se relaciona com as diferentes culturas do mundo”. As alunas Andreia Araújo e Elsa Louro, da turma C, destacaram a visualização no auditório de um pequeno filme sobre as artes performativas (canto, dança e representação), bem como a reprodução de duas aguarelas que tinham sido pintadas por Hitler na década de 30 do século passado. Destacaram ainda a representação fotográfica das cidades de Nágasaqui e Hiroxima após o lançamento da Bomba Atómica, numa clara relação entre História e arte. Posteriormente à visita às exposições patentes no interior, os alunos tiveram ainda oportunidade de visitar os jardins, um espaço notável e de referência da arte paisagista da primeira metade do século XX. Os alunos apreciaram esta visita de estudo ao Porto que culminaria no princípio da tarde com a visualização da Peça de Teatro “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, actividade promovida pela Secção disciplinar de Língua Portuguesa. “scapinos” que, antes de começarem a contar a história, nos fizeram rir um bocadinho. Posterormente, começou então a bela história de «O Cavaleiro da Dinamarca.». Ao longo da peça, contaram muito bem toda a viagem realizada pelo Cavaleiro bem como as quatro histórias encaixadas. No final da peça, todos os actores se encaminharam para o palco e se apresentaram. Por fim, viemos para a camioneta com um cartão yorn oferecido, e chegámos à escola por volta das 17h30. Foi uma peça realmente muito bonita, gostei imenso dos actores, dos “scapinos”, sobretudo, quando eles caminhavam ao nosso lado. Foi uma peça de teatro fantástica. Alunos do 9º ano Vamos ao Teatro ! Alunos do sétimo ano participaram no dia 25 de Janeiro numa visita de estudo para assistir à peça de teatro «O Cavaleiro da Dinamarca», adaptação do texto narrativo de Sophia de Mello Breyner Andresen, em Perafita, Matosinhos. A Companhia de teatro chamava-se «O Sonho». Partimos às 12h30, depois do almoço. A viagem demorou mais ou menos uma hora. De seguida, per- corremos algum caminho, até ao teatro. Esperámos um pouco e depois entrámos e sentámo-nos ansiosos por assistir à peça de teatro. Depois, o Director da companhia de teatro informou-nos das regras e Uma cena bem divertida! o que não deveríamos fazer enquanto ali estivéssemos. Apagaramse as luzes, aparecendo no palco três Ana Guimarães, 7ºE As Nossas Actividades Desporto 8 Corta-Mato Escolar Corta-Mato Distrital No dia 26 de Janeiro realizou-se na nossa escola mais um Corta-Mato Escolar. Esta actividade contou com a presença de 365 alunos dos 2º e 3º Ciclos de escolaridade, que com muito entusiasmo, esforço e dedicação realizaram da melhor forma possível a prova do seu escalão etário/ sexo. Eis os atletas vencedores: Classificações Infantis A Feminino Infantis A Masculino 1º Lugar Teresa Gomes – 5º E David Veiga – 5º E 2º Lugar Ana Camarinha – 5º D Tiago Machado – 5º F 3º Lugar Mª João Carvalho – 5º D Miguel Vieira – 5º A Classificações Infantis B Feminino Infantis B Masculino 1º Lugar Ana Ferreira – 6 E José Veloso – 6º E 2º Lugar Isabel Pinto - 6º C Carlos Monteiro – 7º B 3º Lugar Filipa Gonçalves – 7º A Sérgio Borges – 7º B Classificações Iniciados Feminino Iniciados Masculino 1º Lugar Bruna Coelho – 9º B Luís Azevedo – 9º B 2º Lugar Mariana Veloso – 9º A Rui Gomes – 8º A 3º Lugar Vera Gomes – 9º B Bruno Soares – 9º C Classificações Juvenis Feminino Juvenis Masculino 1º Lugar Anabela Sousa – 9º C Miguel Costa – CEF EI 1 2º Lugar Marta Monte – 9º B Rui Santos – CEF EI 1 3º Lugar Rita Peixoto – 9º A Norberto Correia – CEF EI 1 Classificações Juniores Feminino Juniores Masculino 1º Lugar Francisco Cunha –CEF PC 1 2º Lugar Daniel Rocha – CEF PC 1 3º Lugar Os nossos bravos atletas... No dia 15 de Fevereiro de 2011 realizou-se o Corta-Mato Distrital na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães. Os seis melhores classificados no CortaMato Escolar foram representar a Escola E.B. 2,3 do Cávado neste evento. Apesar das condições climáticas não serem as mais favoráveis, os nossos alunos demonstraram a sua garra e foi com muito esforço que realizaram esta dura prova, pois a lama, o piso escorregadio que se fazia sentir em todo o percurso, a chuva intensa, o vento e o frio que eram bastante rigorosos, dificultaram a sua tarefa. Embora os nossos alunos não tenham ficado entre os primeiros classificados, são dignos de uma palavra de apreço, por isso estão todos de PARABÉNS! Eis alguns momentos para recordar!! Os resultados e algumas fotos do evento podem ser consultados em http://alfarrabio. di.uminho.pt/de-braga/ Que Destino para o Desporto Escolar? No ritmo de vida da sociedade do século XXI é cada vez mais evidente a falta de tempo para a prática de actividade física e a manutenção de uma alimentação saudável. O crescente consumo dos alimentos hipercalóricos associados à inactividade promove o aparecimento, cada vez mais cedo de doenças cardiovasculares, diabetes, excesso de peso, obesidade, etc. A escola constitui um espaço fundamental para educar os jovens neste sentido, para que possa ser contrariada esta tendência que tem vindo aumentar de forma abrupta. É na escola que as nossas crianças e jovens adquirem hábitos de vida saudá- vel, orientados ou não, que irão ter repercussões na vida adulta. O Desporto Escolar é uma valência que permite à escola proporcionar aos alunos a aquisição destes hábi- aquisição de hábitos e condutas motoras e o entendimento do desporto como factor de cultura, estimulando sentimentos de solidariedade, cooperação, autonomia e cria- e da aprendizagem. De uma forma geral podemos verificar os benefícios que o Desporto Escolar traz para os nossos alunos. Se lhe tirarmos esta oportunidade o Alunas do Grupo de Dança tos, de forma contínua, organizada, orientada e de livre escolha. O Desporto Escolar visa especificamente a promoção da saúde e condição física, a tividade. O Desporto Escolar constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino que será destas crianças e jovens no futuro? Onde é que poderão libertar as energias concentradas? Quando poderão praticar uma modalidade de forma orientada e de escolha livre, principalmente aqueles que a vida lhes proporciona menos possibilidades? O que acontecerá a todo o investimento realizado ao longo dos anos nos vários clubes do Desporto Escolar criados nas nossas escolas? É preciso reflectir. Saliento que o empenho e entusiasmo demonstrados pelos alunos, quer nos treinos, quer nas competições do Desporto Escolar revelam os resultados obtidos. Estes resultados poderão ser consultados no blog da escola, no Projecto do Desporto Escolar, bem como, as competições e os encontros a realizarem. Contudo é de realçar que os alunos do Ténis de Mesa já conseguiram passar à segunda fase das competições por equipa e venceram o primeiro torneio individual realizado no dia 26 de Fevereiro na Universidade do Minho. O primeiro lugar foi conseguido pelo aluno Bruno Soares (9º C) e o 4º Lugar pelo André Monteiro (9º C). As alunas do Grupo de Dança conseguiram um 4º Lugar no I Encontro de Actividades Rítmicas e Expressivas realizado na Escola E.B. 2,3 André Soares. O grupo de Boccia ainda não iniciou as suas competições pelo que aguardamos os resultados. Fátima Ferraz, Coordenadora do Desporto Escolar Espaço Livre 9 Espaço Livre O Bobo Bibas e os seus Aprendizes O bobo Bibas morreu, mas deixou os seus aprendizes Acompaniado e Bonamis que viviam numa casinha ao lado da Corte. Todos os dias tinham a tarefa de animar o Rei, as princesas e príncipes e, às vezes, os criados. Todas as manhãs, havia uma feira perto da Corte e os bobos também faziam rir vendedores e fregueses. Punham uma pequena caixa no chão para serem gratificados com pequenas moedas. O Acompaniado estava farto daquele lugar e daquela vida sem muita graça. Decidiram então fazer uma viagem para mudar de ares e trabalharam durante uma semana para arranjar dinheiro. Lá foram sem pensar duas vezes. Um primeiro obstáculo apareceu; o senhor da carruagem era cigano e, por ridículo que fosse, chamava-se Cigano. Este queria maisdinheiro do que o que tinha combinado inicialmente. Os bobos, para não perderem a tão desejada viagem, tiveram de fazer rir as pessoas das aldeias por onde iam passando para lhe conseguir pagar. Mas isto foi só o começo. Um novo impedimento apareceu; o burro começou a andar. O cigano com um ar de ironia disse: - Já decidiram para onde querem ir? A verdade é que com estas desventuras os bobos ainda nem ge uma pequena aldeia com uma placa suspensa no ar, que dizia Cigalândia. Um sentimento de mágoa ia invadindo o coração de Cigano, sem ele perceber porquê. Em busca da aldeia ideal... burro não queria andar! O Acompaniado estava tão enfurecido que deu um estalo no traseiro do burro, tendo a sua mão ficado marcada no traseiro do animal preguiçoso. Por estranho que pareça o tinham pensado nisso, por isso pediram ao Cigano que os levasse sem destino e às suas divindades sorte para esta viagem feita ao acaso. Prosseguiram até que avistaram ao lon- Assim que chegaram à aldeia, todos fixaram as suas atenções nos novos visitantes. Procuraram uma hospedaria; Cigano mal falava, estava apático e os bobos começaram a estranhar esta atitude. Foram repousar, pois um longo dia esperava por eles. O sol brotou e Cigano já estava à janela a admirar a aldeia, algo ali lhe trazia um sentimento de familiaridade. Foram até à zona mais esplêndida da aldeia, onde um enorme chafariz deixava qualquer visitante estupefacto. Enquanto admiravam esta beleza, os bobos deram por falta de Cigano. Assustados olharam para trás, Cigano estava frente a frente com alguém exactamente igual a ele, parecia que tinha na sua frente um espelho cristalino. Isto explicava-se facilmente, Cigano tinha um irmão gémeo. Os bobos não queriam interromper aquele momento de felicidade, mas a verdade é que teriam que continuar a sua viagem à procura de uma verdadeira felicidade. Cigano disse-lhes: - Sigam a viagem sem mim, levem convosco a carruagem e o burro. Procurem a verdadeira felicidade, pois, fruto do acaso, eu encontrei a minha e fico por aqui. Tive um enorme prazer em conhecer-vos, desejovos as maiores felicidades. Os bobos estavam felizes, não por si mesmos, mas por Cigano. Despediram-se com grandes mesuras. Pegaram na carruagem e lá partiram eles. Foram seguindo sempre uma estrada que a algum lugar os levaria. Começavam a ficar desanimados, pois nada aparecia no seu caminho. Até que lhes aparece indicada numa placa Bobolândia como sendo a aldeia mais próxima. A alegria apoderou-se do coração dos Bobos e uma pequena lágrima banhou os seus olhos. Uma aldeia onde só havia bobos de todas as formas e feitios. Que mais poderiam eles querer? Alojaram-se numa pequena casa, fizeram por ali a sua vida encharcada de felicidade e nunca mais sentiram na pele a tristeza que havia no reino de D. Sancho. Ana Paula Fernandes 5ºC O Rapaz do Pijama às Riscas, de John Boyne Esta é a história de um rapaz chamado Bruno, passada durante a segunda guerra mundial. Ele vivia com os pais e com uma irmã mais velha, numa casa grande onde tinha muitas aventuras com os seus amigos. Um dia o rapaz e a sua família tiveram de mudar-se para outra cidade por causa da profissão do pai, uma alta patente nazi. Bruno achava a casa triste, sem nada para explorar. Certo dia, decidiu explorar uma quinta que via da janela do seu quarto, apesar da mãe o ter proibido de sair do jardim. Quando lá chegou, reparou que ninguém podia sair, porque estava vedado com arame farpado e que toda a gente vestia um pijama às riscas. Bruno tinha encontrado um campo de concentração mas nunca teve noção da sua descoberta. Conheceu um rapaz judeu da sua idade chamado Samuel. Estava por trás da vedação e começaram a conversar. A partir desse dia, Bruno levava-lhe comida, pois ele passava muita fome e sentavase a conversar com ele. Tornaram-se grandes amigos. Um dia, o pai de Bruno anunciou que a família iria voltar para Berlim. Bruno foi então despedir-se de Samuel. Quando lá chegou, encontrou o seu amigo aflito, pois o seu pai tinha desaparecido. Bruno decidiu ajudar o seu amigo a procurar o pai. Vestiu uma roupa azul às riscas, como toda a gente usava, e passou por baixo da vedação. Lá dentro, ajudou Samuel a procurar o pai, mas não o encontraram. De repente, vários soldados alemães obrigaram os presos a entrar para um espaço fechado. Lá dentro havia chuveiros e os judeus pensavam que iam tomar banho. Na realidade, tratava-se de uma câmara de gás. Todos os presos morreram debaixo de torneiras de gás. Bruno e o seu amigo morreram de mãos dadas na escuridão. Alexandre Abreu, 7º E Semana da Leitura 10 Em Foco Semana da Leitura em formato XXL A Semana da Leitura esteve em foco nas escolas do Agrupamento de 21 a 25 de Março. A protecção da floresta foi o mote para as actividades desenvolvidas. A organização a cargo da equipa de coordenação do projecto aler+ contou com a participação activa dos clubes Floresta d’Água, Floresta Mágica, Desporto Escolar, professores de Língua Portuguesa, de Música e do Departamento de Expressões. No dia 21, dedicado à árvore, com a presença das crianças do Jardim de Infância de Panóias, plantouse uma oliveira que já tem nome « A Árvore da Leitura». As alunas do Desporto Escolar (clube de dança) encenaram uma «Árvore Humana» original. Igualmente original foi a construção da árvore humana pelos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo de Merelim S.Paio. Em EVT elaboraram-se «As árvores de Sophia» construídas a partir da leitura e ilus- tração das obras “A árvore” e “A Floresta” de Sophia de Mello Breyner. A actividade Pára e lê, mais uma vez, constituiu um momento de leitura extensível simultaneamente actor e espectador das fotografias produzidas. Esta exposição poderá também ser vista na segunda quinzena de Abril na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Riso” dinamizou a leitura do livro «O homem da nuvem escura» de Inês Vinagre nos Jardins de Infância, tendo as crianças participado entusiasticamente. Os alunos dos Voar nas Asas da Poesia! a todo o agrupamento. A exposição de fotografias «Eu sou o que leio», retratando as cumplicidades entre os livros e os leitores desta comunidade e permitiu que um alargado número de pessoas se tornasse O 5º A, com a ajuda dos encarregados de educação, meteu mãos à obra e produziu os “Livros XXL” que enfeitaram os espaços da escola. Nos dias 23 e 25, o grupo Leituradas “Associação Anima com cursos EFA tiveram a companhia do escritor Fernando Pinheiro que fez a apresentação do seu livro “O Jardim das Delícias”. Deliciou os presentes e foi surpreendido com a encenação de dois dos seus contos, um pelo grupo EFA B3 e outro pelo grupo EFA de nível secundário que animaram a noite. Ainda nestes dias os alunos do 5º E e F, o professor Américo e a aluna Natércia Igreja surpreenderam e electrizaram os mais desprevenidos com Choques de Leitura. No dia 24 aconteceu também o Recital de poesia «Quando a melodia beija a poesia…» organizado por professores de Língua Portuguesa do 3º ciclo e muito bem concretizado pelos alunos do 2º e 3º ciclos. No dia 25, os alunos do 2º e 4º ano de Merelim S. Paio participaram na Marcha da Leitura «Braga aLer+», organizada pela Rede de Bibliotecas de Braga em parceria com a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. Na biblioteca, os elementos da direcção atribuíram prémios aos alunos vencedores dos concursos realizados no Agrupamento. Também na sexta – feira, à noite, aconteceu a 4º edição de (Sobre)Mesa de Leituras que, ano após ano, tem contado com o apoio da Associação de Pais. O espaço da Biblioteca tornou-se pequeno para as cerca de 180 pessoas que assistiram a este momento musical e poético protagonizado por quatro alunas do 5º A e por 34 alunos do 3º ciclo. O excelente acompanhamento musical, a cargo do professor Duarte, do Nuno Ferreira, do Ricardo Brito, da Elsa Meneses e da sua convidada, tornou a noite mais harmoniosa e emotiva. Ao longo da semana Os Circuitos de Leitura, dedicados à temática da preservação da floresta, permitiram que os alunos do pré-escolar, 1º, 2º ciclo e do 7º e 8º anos participassem em actividades de leitura, de ilustração, de gravação áudio e num «pedipaper», constituindo momentos muito enriquecedores para os alunos. Viva a leitura! Ernestina Pinheiro Semana das Expressões Na semana de 21 a 25 de Março decorreu na nossa escola a Semana das Expressões, organizada e orientada por todos os docentes que compõe o Departamento de Expressões. Foi uma semana que decorreu com diferentes actividades de acordo com as secções disciplinares coincidentes e articuladas com a Semana da Leitura. No dia 21 de Março a secção disciplinar de EVT propiciou as seguintes actividades: construção e exposição das árvores de Sofia M. B. Andresen com ilustrações baseadas nos livros A árvore e a Floresta. Foi ainda pintado um painel inspirado na poe- Construção do mural inspirado na Poesia... sia de António Gedeão «As árvores» e cumu lativamente realizada a actividade «Do velho se faz novo» com tingimento de t-shirts, utilizando a técnica dos nós. No dia 23 as secções disciplinares de Educação Visual, Oficina de Artes e Educação Tecnológica apresentaram um workshop de pintura em t-shirts e a construção de um painel alusivo à simbologia da cor. No dia 24 de Março comemorou-se o Dia da Educação Física e para tal a secção disciplinar de Educação Física proporcionou a alunos, professores e assistentes operacionais a possibilidade de vivenciarem uma modalidade que está em expansão no nosso país – o Street Surfing. Esta modalidade surge da junção de outros três desportos, nomeadamente: o surf, o bodyboard e o skate. No dia 25 de Março e para fechar as actividades a secção disciplinar de educação musical apresentou um workshop de bateria com muito ritmo. Departamento de Expressões Gala 11 Em Foco GALA DIVULGOU MARAVILHAS DE ENTRE MOSTEIRO E CÁVADO O Mosteiro e a Cerca de S. Martinho de Tibães foram as maravilhas mais votadas pelos moradores das freguesias de Panoias, Merelim S. Pedro, Merelim S. Paio, Mire de Tibães e Padim da Graça No dia 11 de Março, realizou-se a Gala ram a cargo do Grupo Equipa de Dança do nhora Faz Meia. Durante a Gala fo- Formandos apresentam as 7 maravilhas! Em busca das 7 Maravilhas de entre Mosteiro e Cávado. Este evento, dinamizado pelo Curso de Educação e Formação de Adultos de Nível Secundário (EFA S1) do Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado, iniciou-se pelas 21h00, na Quinta da Mainha (Panoias), e teve como principal finalidade divulgar as 7 Maravilhas vencedoras de entre as 19 maravilhas a concurso, respeitantes ao património arquitectónico histórico, natural e imaterial das freguesias de Panoias, Merelim S. Pedro, Merelim S. Paio, Mire de Tibães e Padim da Graça. A Gala foi apresentada por três formados do Curso EFA S1 e a abertura e o encerramento da mesma fica- Desporto Escolar, coordenado pela professora Fátima Ferraz, com uma coreografia do tema The Time (Dirty Bit), dos Black Eyed Peas, tendo, ainda, contado com diversas actuações musicais e de dança, nomeadamente a interpretação do tema What is hip? dos Tower of Power, pelo 6.º D, coordenado pelo professor de Educação Musical, José Duarte Antunes, dois momentos de fado, Ó Gente da Minha Terra e Foi Deus, protagonizados pela formadora Leonilde Pereira, um momento de danças de salão pelo Clube Namorar a Dança de Vila Verde e duas actuações do Grupo Coral de Mire de Tibães, com os temas Laudate Dominum e Nossa Se- ram, ainda, entregues certificados de “Candidato a Maravilha” a cada uma das 19 Maravilhas a concurso e dados a conhecer os padrinhos externos, figuras ilustres de cada uma das freguesias, e internos, formandos do Curso EFA S1, das respectivas maravilhas. O ponto alto do evento centrou-se na entrega, por parte dos formadores, do mediador e do Director do Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado, dos troféus das 7 Maravilhas vencedoras, criados pela professora e designer, Carla Gaspar. Assim, as Maravilhas mais votadas de cada uma das freguesias foram: Jardim do Quintalejo (Padim da Graça), com 671 votos, Casa da Mainha (Panoias), com 698 votos, Custódia (Merelim S. Pedro), com 711 votos, Cruzeiro de Tibães (Mire de Tibães), com 817 votos e a Ponte de Prado (Merelim S. Paio), com 920 votos e as duas Maravilhas mais votadas no total das 19 Maravilhas foram a Cerca do Mosteiro de S. Martinho de TIbães, com 935 votos e o primeiro lugar coube ao Mosteiro de S. Martinho de TIbães, com 1175 votos. A Gala contou com a presença de todos os elementos da Direcção do Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado, um representante da DREN, os elementos da Associação de Pais/Encarregados de Educação da EB 2,3 do Cávado, os membros das autarquias locais e o espaço gentilmente cedido pela co-proprietária da Quinta da Mainha, Ana Guedes Machado, veio a revelar-se pequeno para acomodar uma O público vibrou com o espectáculo! assistência de mais de 300 pessoas, na sua maioria pertencentes à comunidade local, pelo que esta actividade de carácter pedagógico e formativo transpôs as fronteiras do Agrupamento, mobilizando activamente a comunidade das freguesias acima mencionadas e tendo dado um contributo significativo, quer na divulgação das Maravilhas locais, quer na sensibilização para a importância da preservação do património local. Os dinamizadores da actividade agradecem a todos aqueles que, directa ou indirectamente, contribuíram para o sucesso da mesma. Curso EFA S1 CEF 12 As Nossas Actividades “St. Valentine’s Corner” No dia 14 de Fevereiro, os alunos da turma CEF PC1 – 2º ano proporcionaram doces momentos à Comunidade Escolar… Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito da disciplina de Inglês, os alunos assinalaram a Comemoração outras guloseimas irresistíveis. Para divulgação da actividade junto da Comunidade Escolar, ção das propostas de dois alunos, a Andreia Oliveira e o Francisco Cunha. Os postais foram assinados por Tantas surpresas para oferecer! do Dia de São Valentim, no próprio dia da efeméride, decidindo proporcionar doces momentos coloridos à comunidade, tendo para isso preparado espetadas de gomas, embrulhos de rebuçados-surpresa, entre na disciplina de TIC, os alunos desenvolveram trabalhos para a elaboração do cartaz e postal do Dia de São Valentim, no programa Publisher. Graças à criatividade dos alunos, o produto final resultou da combina- todos os alunos e, nesse dia, distribuídos por elementos da Comunidade Escolar. Os alunos montaram a banca com a docente de Inglês, de acordo com os princípios do Vitrinismo, garantindo que a Montra ou Vitrine (palavra francesa oriunda de uma das capitais da Moda), ficasse apelativa, irresistível aos clientes, o que parece ter sido o caso, pois, no intervalo das cinco, já não havia nenhum stock. A simbologia do dia também foi enfatizada com a venda de pequenos bonecos de peluche. Aproveitando as rifas que sobraram dos Cabazes de Natal, os alunos sortearam o urso de peluche “ultraromântico”, às 16:00 horas, com a colaboração da D. Maria da Glória Carvalho, tendo sido a feliz contemplada uma aluna do nono ano de escolaridade. Estas pequenas surpresas foram idealizadas e preparadas pelos alunos ao longo de duas semanas e foram considerados pelos alunos todos os requisitos subjacentes às transacções comerciais, desenvolvendo assim competências adquiridas nas disciplinas da Área Tecnológi- ca, como Técnicas de Atendimento, Stocks e Marchandising e Pro- grama de Educação Sexual da Turma. Neste dia de con- Preparadas para a fotografia! cedimento Administrativo. Em articulação com a disciplina de Cidadania e Mundo Actual, mais especificamente o Módulo C10 – “Promover a saúde: as doenças do nosso tempo”, esta actividade também serviu para a preparação do Pro- vívio, a amizade foi latente, sendo o romantismo o protagonista principal…de acordo com as várias dimensões da Sexualidade Humana. A Equipa Pedagógica turma CEF PC1 2º Ano Visita de Estudo Alunos de Práticas Comerciais assistem à representação do Auto da Barca do Inferno. O dia foi marcado, também, pelo contacto com espaços culturais e comerciais do centro da cidade No dia 8 de Fevereiro, os alunos da turma do Curso de Formação e Educação de Práticas Comerciais, 2º ano, efectuaram uma visita de estudo ao centro da cidade de Braga, acompanhados pelo docente de Língua Portuguesa e pelo professor responsável pela leccionação das disciplinas da área técnica, para assistir à representação da peça Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, no Theatro Circo, espaço que tanto fascina os alunos, e para contactarem com espaços comerciais do centro da cidade. Os docentes envolvidos destacaram a correcta postura dos alunos ao longo do dia em que decorreu a iniciativa e a importância da visita para o futuro dos discentes, considerando que a ida ao teatro, além de constituir um momento de aprendizagem de excelência, inserido na leccionação de um módulo da disciplina de Língua Portuguesa, e que inequivocamen- assume como uma das actividades culturais que urge incutir nos Espaço nobre do Theatro Circo te contribuiu para uma melhor compreensão da obra em estudo, se hábitos dos alunos, quer pela componente de lazer, quer pela aprendizagem que proporciona em relação a inúmeros aspectos. Após a ida ao teatro e tempo para um almoço que permitiu um agradável convívio, promoveu-se o contacto dos alunos, ainda que breve, com espaços culturais como o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e a Biblioteca Municipal, e com espaços como a Loja do Cidadão e lojas comerciais de diferente tipologia, realidades que os alunos têm de conhecer e compreender para as sua vidas pessoais e profissionais. O dia foi bastante interessante, na perspectiva dos alunos da turma, que valorizaram este tipo de actividades como forma de aprendizagem e manifestaram vontade de efectuar actividades similares até ao final da frequência do curso. A Equipa Pedagógica turma CEF PC1 2º Ano CEF 13 As Nossas Actividades Comemoração do Dia Internacional do π na E.B. 2,3 do Cávado Na primeira reunião da Equipa Pedagógica do CEF PC1 – 2º ano, durante a fase de “Brainstorming”, surgiu a ideia de uma das actividades a realizar envolver as disciplinas de Educação Física e Matemática, no Mosteiro de Tibães, numa alusão ao cenário da obra homónima de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”. Matematizo u-se depois no âmbito dos Projectos Curriculares de Turma, numa iniciativa conjunta das turmas 5º E, 5º F, 8º A do oitavo ano de escolaridade, organizaram a actividade “Come- centes de Matemática, Ricardo Poças e Fátima Sara Lucas. moração do Dia do pi”, no dia 14 de Março de 2011, acabando esta por se concretizar na nossa escola, pelo facto de o Mosteiro estar fechado às Segundas-feiras. Descrição da Actividade A comemoração iniciou-se por volta das 10h00 da manhã com a projecção, no hall de entrada da escola, das cem primeiras casas decimais do número pi, apresentadas por cada um dos alunos das tur- Seguiu-se, a realização da Corrida de Orientação organizada pelos docentes de Educação Física, Fátima Ferraz, Conceição Azevedo, Rosa Carvalho e Simão Matos e com a colaboração da docente Isabel Andrade. Aquando da realização da chamada foram distribuídos os bonés que a Associação de Pais, Encarregados de Educação e Estudantes gentilmente patrocinaram, para protecção de uma centena de pessoas de qualquer intempérie. A cada uma das quinze equipas participantes, foi distribuído um mapa e um cartão de controlo. Depois cada equipa teve de percorrer um percurso, onde em cada um dos dez postos de controlo, estava colocado um cartão com uma questão matemática relacionada com a constante pi. Seguiu-se uma contextualização É preciso explicar para se entender como fazer... e PC1 – 2º ano. Os Directores de Turma, as docentes de Educação Física e o Assessor à disciplina na turma A, mas envolvidas, que na Sexta-feira anterior, fizeram “pose” para a câmara, numa sessão organizada pelos do- sumária das questões, para que os caros leitores pudessem constatar que a Matemática está por toda a parte. (Maths is every where) Q1 – Apresentação de Sua Majestade: o número pi e a sua classificação como dízima; Q2 – Desporto: campo de andebol, envolvendo medições ou Graal – Portugal – à vitória. Depois de “tão temível prova”, o banho reconfortante antes do almoço-convívio na Cantina da escola. O prato principal da ementa só poderia ser um alimento circular. a actividade, ficando responsável pela cobertura fotográfica da mesma. Os bonés amarelos, que na “ausência do Sol” alegraram a actividade, foram patrocinados pela Associação Representação humana do PI - bem divertida... talvez não; Q3 – Arte: circunferências apresentadas pelo Calvin e pelo Hobbes; Q4 – Antiguidade: pois foi quando tudo começou… Q5 – Amizade: o Astérix, para dar uma mãozinha no Tiro ao Alvo; Q6 – Bandeira Portuguesa: para levantar a moral, a saudação aos heróis; Q7 – Geometria no Espaço: Bolas ou Lugares Geométricos? Q8 – Moinhos de Vento (Apúlia/Torres Vedras): Triângulos a velejar em terra Q9 – Galo de Barcelos: um souvenir português pelo mundo Q10 – Estádio Green Point: a alma portuguesa, Bartolomeu Dias resgatado, clamando ao terrível Adamastor o mare que é seu, levando o Porto Em seguida, na sala do aluno, ensaiouse a Marca Humana, com o símbolo pi, (perna esquerda – 5º E; perna direita – 5º F; til – 8ºA e PC1 – 2ºano), para que, já no exterior, se concretizasse à uma hora, cinquenta e nove minutos e vinte e seis segundos, aproximadamente… Após o registo fotográfico, dissipou-se a centena de pessoas… Não podiam faltar os docentes de Educação Especial, Maria do Céu Soares e Luís Miguel Lima, assim como a assistente operacional, Cecília Silva. Uma palavra de apreço à docente Isabel Andrade, que não estando reportada a nenhuma das secções disciplinares envolvidas, colaborou em toda de Pais e Encarregados de Educação, que generosamente assegurou a manufactura dos mesmos. A criação do logótipo foi da autoria da professora Carla Gaspar, responsável do Projecto Comunicação. A ambos um muito obrigado! Apesar, de no próximo ano lectivo, estes alunos não estarem na escola, esperámos que, para o próximo ano lectivo, a Comemoração do Dia Internacional do pi se possa realizar, num esplendoroso dia de sol, nos jardins do Mosteiro de Tibães, para que possa ser recriado o cenário de “Alice no País das Maravilhas”. A Equipa Pedagógica Turma CEF PC1 2º ano 14 As Nossas Actividades CEF “População Sénior – um outro olhar” No dia 23 de Fevereiro, os alunos da turma CEF PC1 – 2º ano, sob orientação dos docentes da Equipa Pedagógica, acolheram na nossa escola um grupo de catorze idosos, acompanhados por duas técnicas do Centro Social e Paroquial de Mire de Tibães. No Ano Internacional do Voluntariado faz todo o sentido promover actividades que dade que envolvesse a População Sénior de uma instituição da área geográfica da escola, ção; - Apelar ao desenvolvimento da Responsabilidade Social; Almoço de partilha entre gerações! sensibilizam para esta necessidade, apelando à Responsabilidade Social, que todo o cidadão deve possuir, segundo o princípio da Solidariedade Activa. A Escola, sendo uma estrutura que é um dos pilares da sociedade do conhecimento e da informação, não deve estar fechada em si mesma, mas a par da formação de cidadãos activos, críticos e intervenientes deve interagir e servir a Comunidade a que se reporta, segundo o princípio que visa o conhecimento e relacionamento entre duas faixas etárias inseridas em contextos de vivências diferenciadas. No ano lectivo transacto, os alunos dinamizaram uma actividade integrada na Semana da Leitura, designada “Hora do Conto”, que envolveu crianças dos Jardins de Infância de Panóias e de Merelim São Paio. Fazia agora todo o sentido olhar noutra direcção, promovendo uma activi- neste caso concreto o Centro Social e Paroquial de Mire de Tibães. Os objectivos da actividade foram: - Acolher e conviver com um grupo da - Assinalar a Comemoração do Ano Internacional do Voluntariado; - Valorizar a Escola, promovendo a sua ligação com a Comunidade na qual se insere; ponsáveis de ambas as partes, e para que ambos os grupos se conhecessem bem, nomeadamente no que diz respeito a gostos e vivências, a actividade foi dividida em duas partes – uma tarde no Centro e um dia na Escola. A primeira ocorreu no dia vinte e sete de Janeiro, com a visita dos alunos ao Centro acompanhados pela Directora de Turma, professora de Educação Física e Enfermeira Ana Paula Ferreira. Foram compradas três lembranças e três postais para os alunos personalizarem e oferecerem aos idosos, num gesto que teve como princípio, estreitar laços de amizade e solidariedade entre os jovens e os idosos. A Animadora Sociocultural do Centro acompa- os alunos conheceram os seus gostos, hábitos e sentimentos e com eles estabeleceram uma interacção Que bonito estava o bolo! muito satisfatória que culminou numa actividade de ateliê, em que os idosos ajudaram os alunos na execução de alguns trabalhos manuais, nomeadamente a construção de porta-lapiseiras e de um peru, utilizando para tal, molas da roupa de Os nossos ilustres visitantes no Auditório População Sénior; - Contribuir para a educação para a cidadania, para a mudança e para o desenvolvimento, fomentando a interiorização de valores de tolerância, solidariedade e coopera- - Contribuir para a grande meta do Agrupamento: “Conhecer Melhor - Fazer Melhor - Ser Melhor”. Depois de efectuado o primeiro contacto e realizada uma entrevista com as res- nhou o grupo na visita às instalações e deu a conhecer em pormenor os aposentos, as comodidades e a rotina estabelecida no dia-a-dia dos idosos. Segundo uma técnica de dinâmica de grupo, grupo de catorze idosos e duas técnicas na Escola EB2,3 do Cávado. O programa foi delineado pela Equipa madeira e a decoração de pratos de vidro. Os alunos trouxeram os artigos criados nos ateliês. A segunda parte da actividade ocorreu no dia vinte e três de Fevereiro, com o acolhimento de um Pedagógica de acordo com os gostos e capacidades dos convidados, neste caso os idosos, sem descurar os dos alunos.Como é habitual nas actividades desenvolvidas pelos alunos que envolvem a Comunidade Escolar, foi elaborado um cartaz de divulgação do evento, um certificado de presença e um brinde para assinalar o evento. Desta vez pela professora Carla Gaspar, responsável pelo Projecto Comunicação, que também esteve presente ao longo de todo o dia para a reportagem fotográfica da actividade. Por ser o Ano Internacional do Voluntariado e a actividade promover o princípio da Solidariedade Activa, foi enviada uma nota à imprensa local, mais propriamente ao jornal “Correio do Minho”. Foi publicado uma pequena notícia, na Terçafeira, dia 22.02.11 e depois na Quinta-feira, dia 24.02.11, uma reportagem sobre a actividade, na página 9, da referida edição. 15 Espaço Livre CEF Diário de Bordo do nosso dia com os Idosos… “Chá com Letras” Os idosos chegaram por volta das 10.30 e como tinham neces- no; “Cantigas de Maio” - Zeca Afonso; “Moda das Tranças Pretas” - Vicente da Câmara; “No dia em que o rei leccionada pelos alunos, sob a orientação da professora Maria de Fátima Ferraz. Na primeira parte, corres- Um momento muito animado e... musical sidade de tomar um lanche matinal, surgiu a ideia de num espaço tão nobre como é a Biblioteca, proporcionarlhes a possibilidade de o fazerem enquanto assistiam a iniciativas organizadas pelos alunos. Foi montada uma mesa, devidamente decorada e guarnecida com bolachas, pãezinhos com queijo, fiambre e manteiga e servido chá. Assim os idosos puderam lanchar, enquanto desfrutavam das surpresas que os alunos tinham preparado. Para quebrar qualquer constrangimento inicial que pudesse ocorrer, surgiu a ideia da música e como o professor Américo Rodrigues, no ano lectivo transacto colaborou na actividade “Hora do Conto”, foi natural o convite para participar no “Chá com Letras”. Este logo se prontificou e preparou uma lista de músicas que brilhantemente interpretou. Estas foram: “É p’ra Amanhã” - António Variações; “Queda do Império” - Vitori- faz anos” - José Cid e “Beijinho” - Herman José. Como o entusiasmo foi grande, logo surgiram os “discos pedidos”: “Laurindinha”; “Rosa, Arredonda a Saia” e “Postal dos Correios” (esta como dedicatória dos alunos, aos idosos). Os idosos cantaram e bateram palmas, acompanhados por todos os que quiseram partilhar o momento…Obviamente que a actividade teria que contemplar a leitura de algum conto ou a declamação de um poema. Por sugestão da professora bibliotecária, foi lido pela mesma o conto “A criação das Estações do Ano” de Fernando Pinheiro. Uma idosa referiu que “o conto era muito bonito, era como a vida deles…”. “Aula de Ginás- tica” Os idosos tiveram a oportunidade de visitar o Pavilhão Gimnodesportivo, para desfrutarem de uma aula de Ginástica dividida em três partes, pondente ao aquecimento, os idosos tiveram oportunidade de recordar uma dança tradicional portuguesa “O Regadinho”, que com entusiasmo todos dançaram. Continuaram com exercícios de mobilidade articular, utilizando para tal balões que serviram entre outras coisas para dar pontapés e jogar “Voleibol”. Na segunda parte da aula, realizaram exercícios para desenvolver a força e a tonicidade do trem superior, médio e inferior utilizando para tal uma cadeira, pois deste modo todos teriam oportunidade de realizar os exercícios propostos, independentemente da sua aptidão. Todos se sentiram capazes. Por último, no relaxamento, para além de se retornar à calma, concluiu-se a sessão com um forte abraço entre todos os intervenientes. Perante a alegria e entusiasmo evidenciados por todos os participantes, é de salientar que os alunos estão de para- béns pelo empenho e dedicação revelado antes, durante e após a actividade. “Almoço” A questão do almoço não podia ser descurada pelo que a ementa inicialmente prevista para esse dia foi alterada em função das dietas e gostos dos idosos. Juntaram-se as mesas, colocaramse toalhas de tecido, ornamentadas por um arranjo de flores, para se dar um ar “mais familiar” à refeição. Os alunos e professores estiveram de “serviço à mesa”, assegurando a satisfação dos pedidos de cada “cliente”. Foi preciosa a colaboração do Subdirector, professor Manuel Vidal e da D. Luísa, que foram incansáveis no auxílio que prestaram na preparação do lanche do Chá de Letras e do Almoço. Idosos, técnicas, alunos e professores partilharam mais um momento de fraterno convívio… dia – idosos e alunos. “Cinema Paraíso”, do realizador Giuseppe Tornatore, um filme premiado pelo Festival de Cannes em 1989 e pela Academia de Hollywood, no ano seguinte na categoria de “Melhor Filme Estrangeiro”, revelou-se a escolha mais indicada, pois é acima de tudo um autêntico elogio ao amor, à amizade, à juventude, à vida e ao cinema. De uma forma poética conseguiu mostrar a magia que o cinema transmite a todos os seus admiradores… Despedida com MoMusical e corte de Bolo: O encerramento foi efectuado com outro momento musical, proporcionado pela professora Leonilde Ribeiro que generosamente encantou os presentes com três fados de Amália Rodrigues.Seguiu-se o corte do Bolo e depois a despedida. Os idosos ofereceram três lemmento ve uma grande preocupação em proporcionar o melhor acolhimento aos idosos e por parte destes a alegria, as palavras ditas e o carinho evidenciados. Por vontade de ambos, surgiria a terceira parte do projecto… A actividade traduziu-se como uma mais-valia, na medida em que os objectivos inicialmente propostos foram claramente superados: os idosos estavam muito felizes, por este dia diferente e por terem sido tão bem recebidos “Se for viva, para o ano venho outra vez!”, foi dito por uma idosa; os alunos e a equipa pedagógica ficaram muito orgulhosos com o elogio que lhes foi feito, proferido por um idoso “são boas pessoas” e as demais pessoas envolvidas, bem como outros membros da Comunidade Educativa ficaram sensibilizados, como se pretendia, neste ano em que se comemora o Ano Internacional do Voluntariado. Vamos dançar? “Visionamento de Filme” Como ambos os grupos partilham o gosto pelo cinema, foi escolhido um filme que contemplasse ambos os “actores” do branças aos alunos, tal como estes haviam feito quando foram ao Centro no dia 27 de Janeiro. O grau de envolvimento dos participantes foi grande, pois por parte dos alunos hou- Fica lançado o desafio… A Equipa Pedagógica 16 Espaço Livre Espaço Livre A Vida de um Portador de Deficiência Nos dias que antecederam o Dia Mundial do Portador de Deficiência, a professora Fátima Ferraz, proporcionou-nos umas aulas de Educação Física um pouco diferentes do habitual. Nessa aula jogámos Boccia e Goalball, actividades que nos permitiram sentir as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos portadores de deficiência. Na primeira aula jogámos Boccia e, alguns alunos, jogaram com os braços e/ ou pernas presas, outros com calha e outros “normais”. Nos exercícios e jogos realizados para invisuais tivemos a percepção de quão difícil é orientarmonos, o quão difícil é confiar no parceiro (guia), o quão difícil é não ver o mundo. Foi bastante gratificante esta experiência pois só assim conseguimos perceber as dificuldades sentidas por estes cidadãos e os esforços que têm de fazer no seu dia-a-dia. Alunos do 7º E Partilhar experiências com o David “Os dois fantasmas” de Miguel Horta A história fala de dois fantasmas “dos livros que ainda não foram lidos”que moravam num grande casarão no meio de uma vila. Os fantasmas passeavam ansiosamente por toda a casa como se tudo fosse novo, mas, apesar das dimensões amplas, o seu lugar favorito era a biblioteca. Embora o proprietário já tivesse efectuado várias tentativas de aluguer da casa, ela continuava apenas habitada pelos dois fantasmas, pois todos que por lá passavam não ficavam por muito tempo. Porém, um dia chegou à Vila um casal que estava determinado a alugar a casa, mesmo estando ao corrente da maldição. Ainda os seus pais estavam a assinar o contrato e o menino já estava curioso pela misteriosa biblioteca devido às histórias que tinha ouvido. No primeiro dia, como vinham da cidade, não ouviram barulho nenhum, tiveram um sono leve e suave. Certa sação de que alguém estava a ler o livro ao mesmo tempo que ele. A sua sensação estranha eram os dois fantasmas, conclusão que o menino também não demorou muito a descobrir. Assim sendo, o menino passou a ir todas as noites à biblioteca ler, e claro “dar de ler aos fantasmas”. Rui Pedro Coelho, 7º D Nas asas da imaginação! noite o menino decidiu dirigir-se à enigmática biblioteca. Aí deparouse com um livro que estava no chão, começou a ler e teve a sen- Uma viagem imaginária a Nova Iorque No final do ano lectivo dou por mim dentro de um avião, observando as nuvens pela janela. Eu tinha ganho uma viagem a Nova Iorque. Estava um dia lindo e eu estava muito feliz. Finalmente o avião aterrou, e encontravame, então, num dos estados dos EUA. Olhava em volta, e era como se estivesse num ‘mundo novo’, era tudo diferente do que eu estava habituada. As ruas estavam repletas de pessoas, que pa- enormes arranha-céus Central Park reciam formigas comparativamente com os que enchiam a cidade. Decidi dar uma passeio pela cidade e visitar o Central Park. Era lindo, uma paisagem incrível, cheia de árvores, rios, entre outros. Dava vontade de ficar lá eternamente, observando os dons da Natureza. Cada vez me surpreendia mais com o que via. À noite, as ruas ficavam iluminadas, que mal se conseguia distinguir com o dia. Parecia que na cidade ninguém dormia, tal era a agitação. Os dias passavam a correr e num dos que restavam, andava Estátua da Liberdade eu a passear por uma rua, quando me depa- rei com a Estátua da Liberdade... como era alta e bonita. Visitei mais monumentos, estive em sítios que nunca tinha imaginado estar. Mas infelizmente o dia de partir chegou e eu tive de abandonar a cidade. Foi sem dúvida, uma semana inesquecível. Catarina Machado 7º D 17 Espaço Livre Espaço Livre “Geometria no Espaço do Mosteiro de Tibães” Trabalhos realizados em Área de Projecto pelas turmas do 8º ano. O meu companheiro Notícias da EB de Merelim S. Paio A Professora Ernestina e a Professora Ana vieram à EB1 de S. Paio de Merelim contar a História da Baleia Uma bonita adaptação de um conto de António Sérgio 1º ano Higiene oral na EB1 de Merelim S. Pedro Lavar os dentes todos os dias, Após as refeições. Visitar o dentista duas vezes por ano. As cáries fazem doer. Rebuçados evitar de os comer. O açúcar é inimigo dos dentes. Se os souberes escovar... Dentes fortes vais ter. Escova renovar, Nunca a dos outros usar. Toca a limpar. Existem vários dentífricos. Se tens os dentes lavados sorri! Trabalho colectivo Merelim S. Pedro - Turma B2 O meu amigo e companheiro De belos olhos azuis Com o seu farto bigudeiro Corre quando sente o cheiro Da sardinha assada Sempre bem amassada. Ele adora correr No meu espaçoso jardim Se me vê a jogar bola Vem logo juntar-se a mim Pisando os belos canteiros Repletos de jasmim. Com ar um pouco aborrecido Vejo a mãe a chegar Pega numa vassoura Para o canteiro limpar E pôr tudo no lugar. Logo de manhãzinha Ainda antes do sol nascer Salta o muro apressado À procura do amigo Que dorme do outro lado. É bom vê-los a brincar Na relva a rebolar E como são trapalhões Andam sempre aos encontrões Padim da Graça Turma C3 e 4 Duarte Brás 18 Entrevista Entrevista “Comunicar é uma forma de não estar sozinho no mundo” O escritor e ilustrador Miguel Horta esteve na nossa escola a convite da Biblioteca Escolar. As alunas do 7º D realizaram uma entrevista. A - Conhecemos os seus livros: «Pinok e Baleote» e «Dacoli e dacolá». Qual destes livros, mais gostou de escrever? MH - Cada livro é distinto do outro….são dois Amores diferentes…. Como escolher? A - Neste momento, está a escrever algum livro? MH - Estou a ilustrar dois livros de poesia para a infância: “Rimas salgadas” e “Toma lá poesia!” A - Com que idade começou a escrever? MH - Com 6 anos….Acho que foi no primeiro ano da primária. Mas as histórias começaram logo aí, quando entendi que se podia desenhar com as palavras. A - Sabemos que é escritor, ilustrador, pintor e mediador cultural. Qual destes ofícios mais gosta de fazer? MH - Fazem todos parte da mesma pessoa e estão ligados entre si…. Afinal mediar é comunicar, ilustrar é comunicar, escrever é comunicar e contar histórias também é comunicação. Comunicar é uma forma de não estar sozinho no mundo. A - Como é que surgiu o seu interesse pela escrita? MH - A partir dos livros que li na infância e das histórias que ouvi a grandes contadores, o maior de todos: o meu avô… A - Qual a sua opinião sobre a literatura actual? MH - Eles escrevem…e eu leio. Estou atrasado 3 livros; tenho lá esses volumes na minha mesa de cabeceira à espera de serem lidos. É uma sorte estar a viver ao mesmo tempo que certos escritores estão a preparar o próximo livro. A - Qual é o seu escritor favorito e o livro que mais gosta? MH - Tenho muitos escritores de que gosto. Mas um dos livros que mais me marcou foi “Moby Dick” de Herman Melville e “o velho e o mar” de Hemingway. A - Na escola era um miúdo rebelde ou atinado? MH - Distraído e desarrumado. A - Era um bom aluno? MH - Não. A - O que considera mais difícil ao escrever um livro? MH - Primeiro encontrar o tempo livre para o escrever, depois arrumar bem as ideias e deixar fluir a escrita como um rio em direcção à foz. A - Que conselhos dá às pessoas que pretendem começar a escrever? MH - Escutem a vozinha contadora de histórias que existe dentro da vossa cabeça, por mais disparatada que soe… Corrijam bem o texto. Não repitam muitas palavras, usem palavras dife- rentes e expressivas, proponham imagens ao leitor, façam pensar, façam sonhar, tenham elegância nas palavras, não sejam palavrosos …. Só escrevendo se aprende o que é necessário para bem comunicar na nossa língua. A - Como imagina a sua carreira profissional daqui a 10 anos? MH - Mais importante que a “carreira”, é estar vivo: ser pai, amigo, curioso…“Ter espanto de viver” como dizia José Gomes Ferreira em “Aventuras de João sem Medo”. Ana Margarida Catarina Machado 7º D “Associação de Estudantes serve para dar voz aos alunos” Alunos do 6º ano, da turma E, realizaram uma entrevista à aluna Ângela Barbosa do 9º ano, turma B que foi recentemente eleita presidente da Associação de Estudantes. A entrevista foi realizada na aula de Estudo Acompanhado com o objectivo de ser publicada no jornal escolar “Palavras à Solta”. 6E - Como te surgiu a ideia de te candidatares à Associação de Estudantes? AB - A ideia de me candidatar á Associação de Estudantes surgiu através dos meus colegas de turma que se mostraram interessados em fazer uma lista e em candidata- rem-se, e, posteriormente, propuseramme fazer parte da lista para o cargo de presidente. Ao princípio receei um pouco, mas, com o apoio dos meus colegas e amigos decidi aceitar e sinto-me muito contente por têlo feito. 6E - Qual foi, no fundo, a principal razão dessa candidatura? AB - A principal razão dessa candidatura foi talvez a vontade de dinamizar a nossa escola e fazer com que seja um lugar activo e agradável para todos os alunos. 6E - Quais são as responsabilidades da Presidente da Associação de Estudantes? AB - Tento ser responsável nas acções que faço no meu dia-adia, o que já faz parte da minha maneira de ser, mas, o cargo de Presidente da Associação de Estudantes acaba inevitavelmente por acrescer as responsabilidades. Tento encarar essas responsabilidades com nor- malidade, tento ser um bom exemplo para os alunos e tento fazer o melhor possível para cumprir com os objectivos propostos. 6E - Para que serve exactamente uma Associação de Estudantes? AB - Na minha opinião, acho que uma Associação de Estudantes serve para dar voz aos alunos e fazer com que os seus interesses sejam ouvidos, tem como objectivo representar os alunos e melhorar a nossa escola. 6E – Quando venceste as eleições como te sentiste? AB - Quando foram revelados os resultados das eleições e quando soube que a minha lista, a lista A, tinha sido eleita fiquei muito feliz, assim como os restantes membros da associação, fiquei muito satisfeita por saber que os alunos confiaram em nós e nos deram a oportunidade de os representar. 6E - Custou-te a adaptar a esta nova função? AB - Tenho de dizer que sim, nunca tinha feito nada do género e receava não estar preparada para desempenhar estas funções, mas, mais uma vez, com o apoio dos colegas e dos professores é mais fácil e sinto-me muito mais confiante em relação a este cargo. 6E – Como concilias o tempo entre a Associação e os estudos? AB - Na verdade o factor tempo é o mais difícil com que me deparo, pois é complicado conseguir dedicar o tempo que gostaria á Associação, já que os estudos ocupam o seu tempo e torna-se difícil reunir com todos os membros da minha equipa de trabalho, mas é nesse sentido que iremos trabalhar. 6E - O que achas que os alunos da escola pensam do teu trabalho como Presidente? AB - Eu espero que eles estejam satisfeitos com a escolha que fizeram e, principalmente, que estejam confiantes com o trabalho que temos planeado. 6E - Gostas de ser Presidente da Associação de estudantes? Qual é a duração do teu mandato? AB - Sim, estou a gostar muito desta experiência e ficarei com este cargo até ao final do ano lectivo. 6E - Já começaste a cumprir os objectivos que te propuseste? AB - Sim, a Associação de Estudantes, juntamente com o clube PROSEPE da nossa escola já conseguiu arranjar mais ecopontos e outros tipos de materiais para separação de resíduos para o nosso recinto escolar, de modo a preservá-lo e a fomentar ideais de civismo nos alunos. 6E - Que pretende este ano a Associação melhorar na nossa Escola? AB - Este ano pretendemos criar um am- biente escolar melhor, um ambiente onde os alunos se sintam envolvidos, se interessem e se sintam mais confortáveis e integrados, como por exemplo: reactivar a rádio escolar, como forma de dinamizar a nossa escola e de modo a criar uma atmosfera mais alegre. 6E - Achas que a Associação de Estudantes é importante para melhorar a nossa escola? AB - Sim, penso que é importante para melhorar a nossa escola, mas o esforço tem de vir de cada um de nós e cada um tem de contribuir para isso, sejam alunos, professores ou pais. 6E - Muito obrigada Ângela pela tua colaboração e continuação de bom trabalho na Associação… Alunos do 6ºE Eduarda Coelho, Henrique Fortunato 19 Passatempos Jogo do 24 Obtém o resultado 24, usando apenas os números 3, 3, 7, 7 (Podes utilizar as operações +, -, x, / e parênteses) Área de Projecto - 7ºC, Pedro Oliveira, Carlos Fernandes e Rui Fernandes QUE HORAS SÃO? Um dos relógios indica a hora exacta, outro marca mais 20 minutos e um terceiro está atrasado 20 minutos. Passatempos Secção de Matemática Problema do Mês Março – 2º Ciclo Contando degraus No prédio onde habita a Sónia há 8 andares. O elevador avariou e a Sónia, que mora no 4º andar, teve de descer as escadas a pé. Quando já tinha descido 10 degraus, viu que não tinha trazido o chapéu-de-chuva e voltou atrás para buscá-lo. Quando chegou à porta da rua, que ficava ao nível do rés-do-chão, tinha descido um total de 58 degraus. Quantos degraus tem o prédio? (Nota: tem em conta que cada andar tem o mesmo número de degraus.) Problema do Mês Abril – 2º Ciclo Corrente Um ourives tem 5 pedaços de corrente, com três argolas cada: Qual é o número mínimo de elos que deverá abrir de modo a poder formar uma única corrente com 15 argolas? Que horas são? Área de Projecto - 7ºA, Carlos Rodrigues, David Bonjardim e Ricardo Bonjardim Quadrados e quadradinhos Problema do Mês Março – 3º Ciclo É só deslocar as palhinhas Descobre como, mudando de posição 4 palhinhas, podes obter 3 quadrados. A figura representa um painel com diferentes tipos de quadrados. Quantos quadrados há na figura? Problema do Mês Abril – 3º Ciclo A travessia da floresta Um grupo de 4 pessoas pretende atravessar uma densa floresta durante a noite dispondo para isso de uma lanterna cujas pilhas durarão 60 minutos. O estreito carreiro apenas permite que duas pessoas atravessem de cada vez. O tempo que cada uma demora a atravessar a floresta varia de pessoa para pessoa: - Uma demora 5 minutos; outra 10 minutos; outra 20 minutos e o outra demora 25 minutos. Como conseguirão atravessar a floresta antes que as pilhas da lanterna se esgotem? Descobre as 10 diferenças Área de projecto, 7ºD Números cruzados Verticais: 1 - 1318 2-0;5 3-8 5 - 91 B-3 4-3 Horizontais : A - 108 C - 15 ; 9 D - 8 ; 31 23 quadrados 4 : 45 [3+(3 /7) ] x 7 = 24 Soluções Área de Projecto, 7ºE, Bruno Silva, Bruno Brandão, Pedro Carvalho 20 Rostos e Sorrisos Um olhar sobre a Arte As árvores e os livros As árvores como os livros têm folhas e margens lisas ou recortadas, e capas (isto é copas) e capítulos de flores e letras de oiro nas lombadas. E são histórias de reis, histórias de fadas, as mais fantásticas aventuras, que se podem ler nas suas páginas, no pecíolo, no limbo, nas nervuras. As florestas são imensas bibliotecas, e até há florestas especializadas, com faias, bétulas e um letreiro a dizer: «Floresta das zonas temperadas». É evidente que não podes plantar no teu quarto, plátanos ou azinheiras. Para começar a construir uma biblioteca, basta um vaso de sardinheiras. Jorge Sousa Braga