laboratório de físico-química
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LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA QUÍMICA pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 1 Faculdades Oswaldo Cruz Maria Elisabete Brotto Maria Olivia Mengod Sonia Braunstein Faldini LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA QUÍMICA 5 ª e di ç ã o Edição eletrônica 2010 pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 2 Faculdades Oswaldo Cruz LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA INSTRUÇÕES GERAIS 1. Para o bom andamento do trabalho no laboratório os alunos deverão observar os seguintes itens: a) apresentar-se com avental; b) a tolerância de entrada para as aulas será de 10 minutos; c) a boa realização da experiência depende da atenção, seriedade no trabalho e um prévio conhecimento sobre o assunto abordado; d) a entrega do questionário, relativo a uma dada experiência, será feita no dia da realização da experiência e no início da aula; e) a entrega do relatório será feita na aula subseqüente àquela da realização da experiência; f) ao término de experiência o grupo de (no máximo 3 alunos) deverá deixar limpo o material usado, para em seguida responder a chamada e entregar o relatório da aula anterior. Atenção: O não cumprimento dos itens acima num dado experimento, acarretará na diminuição da nota do relatório. 2. O relatório deverá satisfazer os seguintes pontos: a) a capa do relatório devidamente preenchida; b) objetivo da experiência; c) esquema da aparelhagem usada; d) dados experimentais tabelados; e) dados teóricos tabelados; f) cálculos a serem realizados com detalhes; g) construção de gráficos; h) discussão e comparação dos dados com a literatura; i) comentários e sugestões sobre as dificuldades experimentais; j) responder a cinco (05) questões assinaladas do questionário; k) conclusões; l) referências bibliográficas. pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! Faculdades Oswaldo Cruz A seguir apresentamos comentários e explicações referentes aos itens acima. 3 a) CAPA DO RELATÓRIO (este é o modelo para a capa) Preencher devidamente com os dados de seu Curso, Turma, Componentes, Números dos componentes e as Datas de realização e de entrega do relatório. LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA CURSO: TURMA: COMPONENTES DO GRUPO NOME 1- Nr. NOTA 2345- Data de realização da experiência / / Data de entrega do relatório / / Profa.: EXPERIÊNCIA: pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 4 Faculdades Oswaldo Cruz b) OBJETIVO DA EXPERIÊNCIA: Todo experimento apresenta um objetivo principal e objetivos secundários. Ao escrever o relatório dar apenas o objetivo principal. No estabelecimento deste objetivo usar um verbo, pois ele é o elemento chave que define os resultados que se quer atingir com a experiência em questão. Exemplo do objetivo de uma experiência: Determinar a viscosidade do etanol usando a técnica do viscosímetro de Ostwald. c) ESQUEMA DA APARELHAGEM USADA: Este item deve conter o desenho da aparelhagem utilizada durante o experimento, numerando e nomeando cada parte. d) DADOS EXPERIMENTAIS TABELADOS: experimentalmente. Montar tabelas com os valores obtidos Exemplo de uma tabela: Tabela 1. Tempos de escoamento de substâncias líquidas a 298 K. Tempo de escoamento / Substância segundos Etanol 20 Benzeno 15 Acetona 18 e) DADOS TEÓRICOS TABELADOS: Quando for o caso, tabelas com os dados teóricos obtidos em livros, também devem ser montadas. f) CÁLCULOS COM DETALHES: Na maioria dos experimentos, os dados experimentais serão transformados por meio de cálculos em outras grandezas. Estes cálculos devem ser apresentados de maneira clara. g) CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS: Quando for o caso, a representação gráfica dos dados experimentais ou dos valores calculados permite interpretar o comportamento entre as grandezas envolvidas. Com a ajuda dos gráficos é possível efetuar uma derivação e uma integração sem que se conheça a forma analítica da representação gráfica. A construção de um gráfico exige o conhecimento de regras, entre elas podemos citar: - O valor da variável independente deve ser colocado no eixo das abscissas (eixo x), e o da variável dependente no eixo das ordenadas (eixo y); - A escala deve ser escolhida de modo que as coordenadas de qualquer ponto do gráfico possam ser determinadas com rapidez e facilidade. Para um mesmo eixo o critério de numeração deve ser o mesmo; - É conveniente que os valores inscritos nas cotas não tenham um número de algarismos significativos superior ao da precisão da medida. Por exemplo, se a grandeza medida é uma temperatura de 25,1 oC, a escala não pode apresentar cotas com vários algarismos após a vírgula, como 25,0000; - Em cada eixo deve-se especificar a grandeza e a sua respectiva unidade; - Ao se traçar uma curva, ela deverá representar a tendência média dos pontos. Não se deve unir, ao menos que seja solicitado, os pontos experimentais por semi-retas; - Os valores iniciais dos eixos nem sempre são nulos, isto é, o ponto (0,0) não é obrigatório num gráfico, salvo os casos de extrapolação; - A escala deve ser escolhida de tal forma que a curva, na medida do possível esteja bem centralizada no gráfico (inclinação de 450); - A representação dos dados experimentais pode ser feita por pontos, cruzes, círculos ou outros sinais claramente inscritos; - O traçado da curva deve ser uniforme, usar de preferência a curva francesa; pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! Faculdades Oswaldo Cruz 5 A seguir são apresentados alguns gráficos com dados experimentais e tipos de regressão diferentes. No gráfico 1 é apresentada uma isoterma de Langmuir obtida num 1º experimento. A regressão é do tipo linear. Isoterma de Langmuir ( P/V ) / ( torr/cm3 ) 4 3,5 3 2,5 2 1,5 y = 0,0052x + 0,2846 2 R = 0,9979 1 0,5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 P /torr Gráfico 1 – Exemplo de uma isoterma de Langmuir. Regressão do tipo linear Nos gráficos 2a , 2b, 2c, 2d e 2e é apresentada uma outra isoterma de Langmuir obtida com dados de um 2º experimento. Em cada gráfico a regressão é diferente. Isoterma de Langmuir ( P / V ) / ( torr / cm3 ) 3,5 3 2,5 2 1,5 1 y = 0,0046x + 0,3341 2 R = 0,8493 0,5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 P / torr Gráfico 2a – Exemplo de uma isoterma de Langmuir. Regressão do tipo linear Isoterma de Langmuir ( P / V ) / ( torr / cm3 ) 3,5 3 2,5 2 1,5 1 y = 1,3319Ln(x) - 5,6502 2 R = 0,8936 0,5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 P / torr Gráfico 2b – Exemplo de uma isoterma de Langmuir. Regressão do tipo logarítmica pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 6 Faculdades Oswaldo Cruz Isoterma de Langmuir ( P / V ) / ( torr / cm3 ) 3,5 3 2,5 2 1,5 1 2 y = -1E-05x + 0,0116x - 0,6056 2 R = 0,9361 0,5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 P / torr Gráfico 2c – Exemplo de uma isoterma de Langmuir. Regressão do tipo polinomial. Isoterma de Langmuir ( P / V ) / ( torr / cm3 ) 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,8825 y = 0,0111x 2 R = 0,9405 0,5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 P / torr Gráfico 2d – Exemplo de uma isoterma de Langmuir. Regressão do tipo potência. Isoterma de Langmuir ( P / V ) / ( torr / cm3 ) 4 3,5 3 2,5 2 1,5 0,003x 1 y = 0,6076e 2 R = 0,838 0,5 0 0 100 200 300 400 500 600 700 P / torr Gráfico 2e – Exemplo de uma isoterma de Langmuir. Regressão do tipo exponencial. pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 7 Faculdades Oswaldo Cruz h) COMPARAÇÃO ENTRE OS VALORES EXPERIMENTAIS E OS DADOS DA LITERATURA (VALORES TEÓRICOS): Quando for o caso, é possível a montagem de uma tabela com os valores experimentais e teóricos. Exemplo de uma tabela deste tipo: Tabela 2. Valores experimentais e teóricos da viscosidade de algumas substâncias a 298 K. Substâncias Viscosidade experimental/centipoise Viscosidade teórica/centipoise etanol 1,19 1,20 água 1,12 1,00 tetracloreto de carbono 0,96 0,97 Para a comparação dos dados experimentais com os teóricos é necessária a determinação da percentagem relativa de erro do valor experimental em relação ao valor teórico. As possíveis diferenças devem ser explicadas em termos físicos, ou químicos. i) COMENTÁRIOS E SUGESTÕES: Enumerar e comentar a respeito das dificuldades encontradas nos experimentos, dando sugestões para minimizá-las. j) QUESTIONÁRIO: Pesquisar na literatura, quando for o caso, a resposta para as questões propostas. k) CONCLUSÕES: Apresentar os resultados obtidos analisando-os de forma sucinta. l) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: rol de livros e manuais de dados consultados para a realização do relatório. Estes livros poderão ser de físico-química, de química, física ou engenharia. EM HIPÓTESE ALGUMA SERÃO ACEITOS LIVROS DE ENSINO MÉDIO COMO FONTE DE CONSULTA. A apresentação da bibliografia deve ser feita de acordo com as normas em uso, a bibliografia relacionada ao término da apostila foi elaborada de acordo com a ABNT – NB – 66/89. MANUAIS DE DADOS Neles são encontrados valores previamente determinados em laboratórios especializados e de máxima confiança. Os valores experimentais deverão ser comparados com estes valores aos quais sempre nos referimos como valores teóricos. Entre estes manuais ou enciclopédias de dados podemos citar: - CRC Handbook of Chemistry and Physics, The Rubber Co, várias edições. - N. A. Lange, Handbook of Chemistry, McGraw – Hill Co, várias edições. - International Critical Tables, McGraw – Hill Co, várias edições. - The Merck Index, várias edições. No final da apostila apresentamos uma lista de textos, nas referências bibliográficas, que poderá ser utilizada na elaboração dos relatórios. pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 8 Faculdades Oswaldo Cruz LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA CURSO: TURMA: COMPONENTES DO GRUPO NOME 1- Nr. NOTA 2345- Data de realização da experiência / / Data de entrega do relatório / / Profa.: EXPERIÊNCIA: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS - MÉTODO DE OSTWALD pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 9 Faculdades Oswaldo Cruz EXPERIÊNCIA Nº1 VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS REFERENCIAL TEÓRICO Alguns líquidos fluem mais facilmente que outros. Os que fluem lentamente, como óleos lubrificantes, são líquidos com elevada viscosidade. Líquidos de baixa viscosidade são semelhantes à água, benzeno e gasolina. Em geral, pode-se dizer que viscosidade de um líquido determina sua velocidade de fluxo. Com mais exatidão, a viscosidade é a resistência que sofre uma camada do líquido para mover-se em relação a uma outra camada vizinha. É possível imaginar uma coluna de líquido, num tubo circular, como sendo constituído de camadas concêntricas cilíndricas. Ao se mover ao longo do tubo, a camada mais próxima das paredes permanece estacionária, no caso de o líquido molhar a parede. Cada uma das camadas seguintes, move-se a uma velocidade que aumenta à medida que ficam mais próximas do eixo do cilindro. Esta forma de escoamento é conhecida como escoamento laminar. No tratamento teórico deste tipo de fluxo, admite-se que o líquido tenha um atrito interno, que se opõe ao movimento das camadas cilíndricas. Este atrito é a viscosidade do líquido. A unidade de viscosidade, poise (P), é definida como a viscosidade de um líquido em que a unidade de força por unidade de área, agindo sobre duas camadas líquidas de área unitária e separadas pela unidade de comprimento, provoca um deslocamento que ocorre com a unidade de velocidade. Matematicamente vale dizer que: viscosidade força distância entre as camadas dina cm dyn s cm velocidade área cm 2 2 cm s (1) A viscosidade é usualmente representada pela letra grega eta ( ). Método de Poiseuille Existem diversos métodos para a medição da viscosidade, mas o mais prático é o método de Poiseuille no qual é empregado um aparelho conhecido como viscosímetro de Ostwald . O método consiste em medir o intervalo de tempo necessário para que um volume conhecido de líquido escoe através de um capilar, de comprimento e raio conhecido, sob a ação da gravidade. Mediante procedimentos teóricos, Poiseuille determinou que a viscosidade do líquido é dada por: r4. p . t . 8 .V . L sendo, pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! (2) Faculdades Oswaldo Cruz p = pressão hidrostática sobre o líquido (proporcional à densidade do líquido) ; t = tempo de escoamento, em segundos (s); r = raio do capilar, em centímetros; (cm) L = comprimento do capilar, em centímetros (cm); V = volume do líquido, em centímetros cúbicos (cm3). 10 Sabe-se que a determinação da viscosidade absoluta envolve certa dificuldade, portanto, em geral prefere-se a determinação da relação entre as viscosidades de dois líquidos. A pressão p que força o líquido de densidade d através do capilar do viscosímetro é hdg, onde g é a aceleração da gravidade e h é a diferença de cotas entre os dois meniscos do instrumento. Mesmo com h variando durante a experiência os limites superior e inferior são os mesmos, logo p é proporcional à densidade. A relação entre as viscosidades 1 e 2 dos líquidos 1 e 2 com as respectivas densidades, d1 e d2 é: 1 / 2 = d1 . t 1 / d2 . t 2 (3) sendo t1 e t2 = tempos médios de fluxos. Efeito da temperatura A variação da viscosidade de um líquido com a temperatura pode ser expressa pela equação de Arrhenius: E/RT (4) =A.e ou ln E ln A R.T (5) sendo: A = constante E = energia necessária para deslocar o volume que fica acumulado entre os meniscos, através do capilar. T = temperatura em Kelvin R = constante dos gases = 1,987 cal / mol x K = 8,314J / mol x K Procedimento Temperatura ambiente 1. Lavar o viscosímetro de Ostwald com uma solução sulfocrômica e secar usando álcool etílico (ESTA ETAPA SÓ É NECESSÁRIA, QUANDO O VISCOSÍMETRO ESTÁ SUJO) ; 2. Ajeitar o viscosímetro dentro do banho termostático; 3. Pipetar 10 mL de H2O destilada para o viscosímetro; 4. Por meio de uma seringa com mangueira, succionar o líquido até um pouco acima do menisco superior do bulbo; 5. Ajustar o menisco superior e ao deixar escoar livremente o líquido, iniciar a contagem de tempo encerrando a mesma quando o líquido passar pelo menisco inferior; 6. Repetir esta operação 5 vezes anotando os respectivos tempos 7. Efetuar as operações acima para o líquido proposto e anotar a temperatura (para poder encontrar dados na literatura). Temperatura = 40ºC pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 11 Faculdades Oswaldo Cruz 8. Regular o termostato para 40ºC. 9. Repetir as operações de 2 a 7. ATENÇÃO: SE O VISCOSÍMETRO ESTIVER CONVENIENTEMENTE ESCOAMENTO NÃO DIFERIRÃO DE MAIS DE 0,2%. LIMPO, NO CASO DE DIFERENÇAS NOS TEMPOS DE PROCURAR OS POSSÍVEIS ERROS. AS DENSIDADES NÃO PRECISAM SER MEDIDAS, POIS PODERÃO SER ENCONTRADAS NA LITERATURA. SEMPRE QUE FÔR FEITA A TROCA DO LÍQUIDO DO VISCOSÍMETRO, O MESMO DEVE SER LAVADO COM ACETONA E SECO COM AR COMPRIMIDO CASO O LÍQUIDO PROBLEMA FÔR IMISCÍVEL EM ÁGUA. ESCOAMENTO OS TEMPOS DE SUPERIORES A 0,2% Para este relatório, é necessário (além do conteúdo do relatório padrão) construir um gráfico de ln em função de 1/T em papel milimetrado ; obter o valor da tangente e calcular a energia viscosimétrica. QUESTIONÁRIO 1. Defina viscosidade de Líquidos. 2. Qual a influência da temperatura sobre a viscosidade de um líquido? acontece quando há um aumento de temperatura. Comente o que 3. Qual o significado de E na expressão da viscosidade de líquidos? ln = E / RT + lnA 4. Dê 2 outros métodos de medida de viscosidade e xplique-os sucintamente. IMPORTANTE: RESPONDER AS QUESTÕES EM ORDEM. pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. 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A expressão matemática que relaciona os valores experimentais obtidos e as constantes que dependem do polímero e do solvente, com a massa molar em estudo, é dada pela equação: ___ [( / ) –1] / C = K M º (1) Sendo: = viscosidade da solução = viscosidade do solvente C = concentração da solução expressa em gramas de soluto por 100 mL de solvente. K = constante característica do polímero, solvente e temperatura. = constante que depende da geometria da molécula do polímero. M = massa molecular média viscosimétrica. O valor de á varia de 0,5 a 0,8. A unidade de K = cm3 g-1 ; L g-1; m3 kg-1 Esta fórmula é válida para soluções onde a concentração não ultrapasse 1g de soluto/ 100 mL de solvente. A razão ç / ço é a viscosidade relativa e o termo [ ( ç / ço ) -1 ] é também denominado viscosidade específica (esp), por isso a equação acima pode ser escrita da seguinte maneira: ___ esp / C = K . M (2) Um gráfico da esp/C em função de C, mostra uma variação linear. Dessa forma, é necessário obter a viscosidade intrínseca, por extrapolação à concentração zero, definida como: [ ] = lim esp / C co (3) A massa molecular é calculada a partir do valor da viscosidade intrínseca [], ___ [ ] = K . M pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! (4) Faculdades Oswaldo Cruz 14 A viscosidade intrínseca também é dada pela intersecção no gráfico onde se tem 1/C ln / em função de C. º Explicação: desenvolvendo-se em série infinita a função logarítmica ln (/ ) , a partir do segundo º termo todos podem ser desprezados, porque a concentração tende a zero. Logo, lim lim esp 1 ln c0 c c 0 c o [ ] = lim (1 / C) ln (/ ) º co PROCEDIMENTO 1. Lave o viscosímetro de Ostwald com uma solução sulfocrômica e seque-o usando álcool etílico (ESTA ETAPA SÓ É REALIZADA CASO O VISCOSÍMETRO ESTEJA SUJO ) ; 2. Ajeite o viscosímetro dentro do banho termostático; 3. Pipete 10 mL de acetona para o viscosímetro; 4. Por meio de uma mangueira succione o líquido até um pouco acima do menisco superior do bulbo; 5. Ajuste o menisco superior e ao deixar escoar livremente o líquido, inicie a contagem de tempo encerrando a mesma quando o líquido passar pelo menisco inferior; 6. Repita esta operação 5 vezes, anotando os respectivos tempos 7. Proceda como nos itens 2 a 6, substituindo a acetona pelas soluções de acetato de celulose. IMPORTANTE : Iniciar com a acetona e continuar da solução mais diluída para a mais concentrada. Verificar em cada ensaio se a temperatura do banho permanece constante. As leituras de tempo de escoamento devem ser feitas sempre a mesma temperatura 25ºC ou 20ºC. Para o relatório: 1 - Além do conteúdo padrão de relatório, construir um gráfico esp/C em função da concentração. Prolongar a reta acima encontrada até o eixo y. A intersecção da mesma com o eixo y representa a viscosidade intrínseca [] ( gráfico em papel milimetrado e no computador ). 2 - Utilizando a expressão 4 calcular a massa molecular do polímero. QUESTIONÁRIO 1. O método para a determinação da massa molecular é o método viscosimétrico. Escrever a expressão que relaciona a massa molar média do acetato de celulose com tais medidas. 2. No caso de escoamentos turbulentos, qual o efeito da adição de polímeros de cadeia longa a um líquido? 3. Em que situação podemos substituir a viscosidade relativa ( / o ) por (t / to)? 4. Apresente dados físicos, químicos e de toxicidade da acetona e do acetato de celulose. pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. 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Removendo-se a força, o filme contrai-se. Esta tendência do filme resistir à expansão é manifestação da força tangencial na superfície da película. A menor força necessária para efetuar a expansão do filme é proporcional ao comprimento do lado móvel. A grandeza desta força, por unidade de comprimento deste lado, é a tensão superficial do líquido; a tensão superficial age como uma força oponente ao aumento da área da superfície do líquido. Em unidades CGS, é medida em dinas por centímetro, pois é a força por unidade de comprimento, é numericamente igual à taxa de aumento de energia superficial com a área (erg/cm2). A tensão superficial pode ser determinada mediante o método da Ascensão Capilar. Ao introduzirmos um tubo capilar em um líquido que o molhe, há a ascensão do líquido no tubo. A força que sustenta a coluna líquida é proporcional a tensão superficial do líquido, fato este que permite determiná-la, experimentalmente a partir da seguinte equação: r.g .d d ' L r / 3 2 cos 1 onde, pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! Faculdades Oswaldo Cruz é a tensão superficial do líquido; d é a sua densidade; d' é a densidade do sistema que faz a interface com o líquido problema (gás ou líquido); g é a aceleração da gravidade; g = 980,7 cm/s2 é o ângulo de contato do menisco; 0 L é a altura da coluna líquida; r é o raio do tubo capilar r = 0,26 mm 17 PROCEDIMENTO Para cada líquido problema efetuar as etapas de a) a d) de preferência a 25ºC. a) Lave bem o tubo capilar obedecendo a seguinte seqüência: solução sulfocrômica, água, acetona. Seque-o bem. ESTA ETAPA SÓ É NECESSÁRIA CASO O CAPILAR ESTEJA SUJO b) Monte o aparelho, de tal modo que o tubo capilar fique sempre mergulhado 1cm dentro do líquido problema. Coloque os tubos no banho termostático 25ºC. c) Determine a altura que o líquido atingiu no capilar, esta medida deve ser realizada entre a superfície externa do líquido e o menisco. d) Para cada líquido meça 3 vezes a altura do líquido no interior do tubo capilar. e) Repita o experimento a uma outra temperatura, por exemplo, a 40ºC. OBS.: A coluna de líquido que se forma no interior do tubo capilar, não deve estar interrompida. Caso isto se verifique as alturas medidas não poderão ser consideradas. Pedir explicações aos professores de como solucionar tal problema. Para o relatório: 1 - Calcular a densidade do ar (d') nas condições experimentais admitindo-se o mesmo como sendo um gás ideal. 2 - Para cada solvente puro obter o valor da tensão superficial () utilizando a expressão 1, os dados tabelados e a densidade do ar calculada no item 1. Deduzir a unidade da tensão superficial utilizando-se da expressão 1. 3 - Utilizando-se as medidas experimentais obtidas através do picnômetro, calcular a densidade da(s) solução(ões) problema(s). QUESTIONÁRIO 1. O que é Tensão Superficial de um líquido e superficial? quais os fatores que influem na tensão 2. Por que as gotas apresentam formato esférico? 3. Que tipo de substâncias aumenta a tensão superficial e qual tipo diminuem a ? 4. Cite diferentes métodos para a determinação da tensão superficial. 5. No sistema SI qual a unidade da tensão superficial? pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 18 Faculdades Oswaldo Cruz LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA CURSO: TURMA: COMPONENTES DO GRUPO NOME Nr. NOTA 12345- Data de realização da experiência / / Data de entrega do relatório / / Profa.: EXPERIÊNCIA: SISTEMA LÍQUIDO TERNÁRIO pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! Faculdades Oswaldo Cruz 19 EXPERIÊNCIA Nº4 SISTEMA LÍQUIDO TERNÁRIO 4.1. ASSUNTOS ENVOLVIDOS Misturas homogêneas e heterogêneas Diagramas de fase Líquidos parcialmente miscíveis 4.2. OBJETIVOS Geral (enfoque aluno) Identificar sistemas ternários formados por três líquidos parcialmente miscíveis. Específicos ( enfoque aluno) Determinar as concentrações de misturas de três líquidos parcialmente miscíveis, a partir das quais o sistema é homogêneo; Construir o diagrama de fase do sistema ternário segundo o método gráfico de Gibbs e Roozeboom que recorre a um triângulo equilátero. 4.3. RESUMO TEÓRICO Um sistema líquido ternário é um sistema formado por três componentes líquidos, parcialmente miscíveis. Os sistemas ternários líquidos podem apresentar uma ou duas fases dependendo das concentrações relativas dos seus componentes. Dentre os sistemas ternários que apresentam miscibilidade parcial em função das concentrações relativas de seus componentes, podemos citar: água, etanol e acetato de etila; água, clorofórmio e ácido acético. A mistura ternária água, ácido fosfórico e ácido sulfúrico é totalmente miscível. Quando se mistura os componentes de um sistema líquido ternário dois a dois, a miscibilidade pode ser total ou não. Por exemplo no sistema ternário - água, etanol e acetato de etila - a água e o etanol são totalmente miscíveis entre si como também o etanol e o acetato de etila, porém a água e o acetato de etila não são miscíveis. Misturando-se os três componentes verifica-se que existem concentrações iniciais para as quais há formação de duas fases. Cada fase contém os tres componentes pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now! 20 em proporções adequadas e diferentes. Por outro lado existem concentrações em que há formação de uma única fase. Num sistema de três componentes, há quatro variáveis independentes que são a pressão, a temperatura e as concentrações de dois componentes. A variança ou graus de liberdade é dada pela regra de Gibbs F = C- P + 2. (1) Sendo F = variança; C = componentes; P = fases e 2 = temperatura e pressão. Se o sistema apresentar apenas uma fase, são necessárias quatro variáveis independentes para descrever o sistema isto é, pressão, temperatura e as frações molares x1 e x2.. Não é possível representar este sistema graficamente em três dimensões. Se a pressão e a temperatura forem mantidas constantes, F’= 3-P e o sistema possui no máximo uma variança igual a 2 quando há uma única fase. O método usado para se representar este sistema com F no máximo igual a 2 é o método que recorre a um triângulo eqüilátero (triângulo de Gibbs). O aspecto do gráfico depende da temperatura uma vez que a miscibilidade mútua dos componentes pode variar com a temperatura. Faculdades Oswaldo Cruz 4.4. REAGENTES E MATERIAIS Acetato de etila, etanol e água destilada. 10 tubos de ensaio de 20 200 mm e rolha de cortiça ou de borracha, do diâmetro do tubo 3 buretas de 25 mL 4.5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1. Numerar os tubos de 1 a 10; 2. Encher cada bureta com acetato de etila, etanol e água destilada. 3. Transferir as seguintes quantidades para os tubos. Erlenmeyer no 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Água (mL) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Acetato de etila (mL) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4. A cada tubo adicionar etanol até que a turbidez ou as duas fases presentes desapareçam e anotar o volume. 4.6. PERGUNTAS 1. Explicar o gráfico ternário de Gibbs e Roozeboom (ver Castellan páginas 361 a 364, edição de um só livro) 2. Apresentar dados e toxicidade do clorofórmio , do ácido acético, do acetato de etila e do etanol; (índice Merck) 3. Apresentar as figuras de dois diagramas de fase ternário. RELATÓRIO - No relatório, além do conteúdo normal, construir um triângulo de Gibbs com frações molares. Usar 10cm para as arestas do triângulo. Usar as densidades dos líquidos puros na temperatura do experimento para transformar volumes em massa e calcular as frações molares dos componentes da mistura ternária. Indicar as regiões de 2 e 1 fase. Comparar o diagrama obtido com o diagrama do livro “Físico-Química” do Castellan. pdfMachine Is a pdf writer that produces quality PDF files with ease! Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine. Get yours now!
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