conferência "sustentabilidade energética local"
Transcrição
conferência "sustentabilidade energética local"
REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA FOLHA VIVA CONFERÊNCIA "SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA LOCAL" Agricultura Biológica | Libélulas e Libelinhas Impresso em papel reciclado NÚMERO 25 /// DEZEMBRO 2010 2 caminhos Nuno Banza Vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro Presidente do Conselho de Administração da S.energia [email protected] EDITORIAL Chegado mais um final de ano, importa fazer um resumo de 2010 e avaliar quais as perspetivas que se abrem para 2011. Num ano em que as condições gerais do país se agravaram, o Barreiro conseguiu dar força às questões do ambiente e da sustentabilidade, com destaque para o arranque do processo de Classificação do Sapal do Rio Coina como Área Protegida Local. Ao contrário do que é hábito no nosso país, decidi começar este trabalho envolvendo as pessoas! O processo de participação pública que levámos a cabo entre maio e setembro, envolveu milhares de barreirenses. 2011 reserva-nos seguramente muitas novidades nesta matéria. O Projecto “Eco-Escolas” tem sido um estímulo encorajador na adoção de comportamentos sustentáveis, por parte dos alunos e professores envolvidos. Este ano, foram galardoadas seis escolas do nosso concelho, reconhecendo o trabalho desenvolvido, no âmbito da Educação Ambiental, e que visa dar relevo à melhoria do desempenho ambiental e da sensibilização da comunidade para a problemática do ambiente e da conservação dos recursos naturais. Culminando mais de 3 anos de trabalho iniciado pelo Município do Barreiro, a que se juntaram os Municípios da Moita, Montijo e Alcochete, decorreu no mês de outubro a Conferência Final do projeto de criação de Agências de Energia. Na conclusão do contrato com a Comissão Europeia, encaramos um novo desafio para estas agências, que perspetivam o seu futuro e procuram delinear um caminho de sustentabilidade. Candidatámos a Mata Nacional da Machada e Sapal do Rio Coina ao concurso das «7 Maravilhas Naturais de Portugal». Pretendemos com isso envolver estas duas áreas no contexto da procura de uma estratégia regional de promoção de valores naturais. Acreditamos que esta estratégia é importante para a região bem como para o nosso concelho, num esforço de preservação destes valores naturais. Foi reconhecida a excelência do Portinho da Arrábida! Importa agora retirar os melhores resultados deste prémio, envolvendo toda a região e por isso também as áreas naturais do nosso concelho. Encerramos o ano com a realização do Concurso de Natal, destinado aos estabelecimentos de ensino do Concelho do Barreiro, que visa a elaboração de “Figuras de Natal Ecológicas” com materiais reuDEZEMBRO tilizados. Trata-se já hoje de uma re S T Q Q S S D ferência no calendário das atividades 1 2 345 ambientais programadas pelas escolas 6 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 17 18 19 do concelho. 2011 será um ano de forte trabalho, nos desafios que se continuam a colocar diariamente Datas a ao concelho. Esassinalar peramos continuar a contar com o DEZEMBRO apoio de todos! Almanaque JANEIRO DEZEMBRO Lua Nova – dia 05 às 17h35m Quarto Crescente – dia 13 às 13h58m Lua Cheia – dia 21 às 08h13m 08h16m Eclipse total da Lua Quarto Minguante – dia 28 às 04h18m Em dezembro, treme de frio cada membro. Lua Nova – dia 04 às 09h02m Quarto Crescente – dia 12 às 11h31m Lua Cheia – dia 19 às 21h21m Quarto Minguante – dia 26 às 12h57m Água de janeiro traz azeite ao olival, vinho ao lagar e palha ao palheiro. 20 21 22 23 24 2526 27 28 293031 JANEIRO S T Q Q S S D 12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 01 Dia da Restauração da Independência de Portugal Dia Mundial da Luta Contra a SIDA 10 Dia Mundial da Declaração dos Direitos Humanos 1 1 Dia Internacional das Montanhas 25Natal 29 Dia Internacional da Diversidade Biológica JANEIRO 01 Dia Mundial da Paz 08 Dia Mundial da Alfabetização 23 Dia Mundial da Liberdade FICHA TÉCNICA Câmara Municipal do Barreiro Rua Miguel Bombarda 2830-355 Barreiro www.cm-barreiro.pt Coordenação de Edição e Redação: Divisão de Sustentabilidade Ambiental Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada E SAPAL DO RIO COINA Tel.: 212 153 114 - Tel./Fax: 212 141 186 E-mail: [email protected] Design e Paginação: Rostos da Cidade Impressão: Tipografia Belgrafica - Rua da Corça - Alhos Vedros Depósito legal n.º 288714/10 - Data de Edição: dezembro de 2010 paisagens 3 Conferência “Sustentabilidade Energética Local” A S.energia realizou a 21 e 22 de outubro, no Auditório Municipal Augusto Cabrita no Barreiro, a conferência final do Projeto "IEE- Intelligent Energy Europe", com o tema “Sustentabilidade Energética Local”. A conferência permitiu apresentar ao público as atividades desenvolvidas no período decorrente de 2007 a 2010, pelo consórcio de Agências de Energia liderado pela S.energia (Portugal), e também constituído pela SEA (Itália), ALEEM Vaslui (Roménia) e MIEMA (Malta), as quais foram criadas por autoridades locais e regionais das suas áreas de intervenção, e co-financiadas pelo Programa Europeu "Intelligent Energy Europe" da EACI - Executive Agency for Competitiveness and Innovation. Ao longo do evento, foram debatidas temáticas como a contribuição das Agências de Energia na Estratégia Europeia para as Al- terações Climáticas, a Eficiência Energética, as Energias Renováveis, e a Mobilidade Sustentável e os Transportes. Esteve ainda presente ao público, durante o decurso do evento, uma pequena mostra sobre "Boas Práticas no Setor Energético-Ambiental", na Galeria Amarela do Auditório, onde participaram alguns dos associados da S.energia. Click !!! Fotoreportagem do Conselho Nuno Banza, Presidente gia ner S.e da o açã istr de Admin Atuação da Ca merata Municip al Painel III vel e Transportes Mobilidade Sustentá O público Visita à Adega Cooperativ a de Pegões Visita ao Instituto Moinho do Jim túbal Politécnico de Se - A sede da S. energia Visita às salinas de Alcochete lgação Imagem de divu 4 paisagens NOESIS visita o CEA Iniciativa realizada pela AAMM Ação de limpeza reúne mais de 40 participantes Mais de 40 pessoas uniram-se em prol do ambiente, no passado dia 24 de outubro, no âmbito de uma Ação de Limpeza da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina, levada a cabo pela Associação de Amigos da Mata da Machada (AAMM). Entre os participantes, contaram-se dirigentes e sócios da AAMM, cidadãos, escuteiros e ainda uma delegação do Projeto ‘Limpar Portugal’. Estiveram distribuídos em 3 grupos: 1. Limpeza das imediações do IC21; 2. Limpeza das imediações da EM entre Palhais e Coina; 3. Limpeza do Sapal de Coina. O coordenador da iniciativa, que teve lugar a partir das 9h, José Ramos, membro da AAMM, considerou a ação "bastante positiva para a primeira realizada pela Associação, após a eleição dos novos corpos sociais". A ação de limpeza contou com a colaboração dos Agrupamentos de Escuteiros do Barreiro e da Junta de Freguesia de Palhais. Entre várias medidas agendadas, Bruno Vitorino, enquanto presidente da AAMM, admite aguardar a marcação de uma reunião com a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e com o Delegado de Saúde, a propósito da qualidade da água das fontes existentes na Mata Nacional da Machada. A NOESIS é uma revista trimestral, editada pelo Ministério da Educação, que chega às escolas de todo o país. Sob o lema “Da Escola para a Escola”, divulga textos de professores, recursos e notícias das escolas, para além de dar a conhecer materiais e projetos que possam ser inspiradores e úteis. Foi neste contexto que no dia 12 de outubro, o Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Coina (CEA) reiniciou o ano letivo junto das escolas, abrindo as portas à NOESIS e mostrando algumas das ações que aqui se podem realizar. O jardim de infância Tágides esteve também presente, realizando atividades no espaço interior do CEA, mas também no exterior, onde as crianças puderam beneficiar da natureza e do meio ambiente envolvente. Foi possível fazer um fotopaper, TORNE-SE SÓCIO DA AAMM. Para informações, contacte: [email protected] que, de pista em pista, conduziu as crianças até ao parque de merendas e onde várias temáticas ambientais foram abordadas. Contou-se uma história interativa sobre um peixe que se aventura para fora da sua reserva natural, e vítima da poluição e dos descuidos humanos que afectam os ambientes aquáticos, acaba salvo pelas nossas crianças. Um pequeno passeio pela Mata permitiu descobrir sons, pegadas, animais e plantas, através da observação com binóculos, lupas e a olho nu. Ao mesmo tempo, dentro do CEA, um pequeno teatro animava o espaço, em torno do nascimento de uma árvore na floresta, em que os protagonistas eram as crianças. Esta reportagem poderá ser lida na próxima edição da NOESIS, com publicação em dezembro. Fotos: Pedro Aperta/ Revista Noesis. projeto escola 5 EB 2/3 Álvaro Velho Celebra o hastear da bandeira Eco-Escolas “O Ser Ecológico” Um dia o ar disse à terra: porque estou tão poluído? A terra respondeu: eu do mesmo tenho sofrido. E a água interveio: poluição? ...oh… Isso é comigo. Mas chegou o sol, que com a sua luz os fez brilhar, Dizendo que era possível a poluição minimizar. Então iluminou o homem para este intervir, Fazendo-o acreditar que é preciso agir. Todos estes elementos São bens essenciais, Por isso é hora de atuarmos, Conservando os recursos naturais. Um ambiente puro é saúde e segurança, Que dá vigor e bem-estar, Empenhados e com esperança, Vamos todos colaborar! E agora questionamos: Ser ecológico? Por que motivos? Porque o Planeta Terra habitamos e partilhamos, Com outros seres vivos. A EB 2/3 Álvaro Velho hasteou uma das 6 bandeiras Eco-Escolas atribuídas este ano no Concelho do Barreiro. Esta cerimónia decorreu no dia 10 de novembro, com a atuação do grupo de precursão “Batukeiros”, e a leitura do poema “O Ser Ecológico”, tendo sido dado mais um passo na motivação da comunidade educativa em prol do ambiente. Preservar a natureza, Porque o planeta é de toda a gente, Contempla a sua beleza, E protege o ambiente! Andreia Silva (Colaboradora de Projetos) Agrupamento Padre Abílio Mendes é uma Eco-escola O agrupamento de escolas Padre Abílio Mendes foi galardoado com o prémio “Bandeira Verde”. Os alunos e os professores coordenadores do programa eco-escolas , da escola sede e do primeiro ciclo deslocaram-se no passado dia 24 de setembro a Ourém, para receberem o galardão. Foi muito interessante: os alunos do 6ºE, com a colaboração da professora Maria João Bica, procederam à elaboração de carteiras a partir de embalagens de leite, num atelier para o qual fomos convidados pela ABAE. Nesse dia pudemos ver os trabalhos desenvolvidos pelas outras escolas, participar em várias atividades, como escalada, rappell, insufláveis, modelagem de balões, instrumentos musicais a partir de pacotes de leite e peddy paper. eram 1043, incluindo as ilhas. Ficámos muito orgulhosos por ver o nosso trabalho ao longo do ano letivo ter sido reconhecido. Deu-nos mais força e razões para continuarmos a ser uma escola amiga do ambiente. Quando chegámos, recebemos um saco que continha muitos objetos úteis e também nos deram um lanche. De tarde participámos num espectáculo de circo e dança. Pelas 15h, a presidente Doutora Margarida Gomes chamou as escolas galardoadas; Este ano letivo vamos participar novamente no programa, com atividades novas e continuando com campanhas tão importantes, como a recolha de tampinhas, rolhas de cortiça, cápsulas de café, óleo alimentar usado, e mantendo a nossa horta pedagógica que tanto sucesso teve. Muito obrigado à CMB por nos ter cedido o transporte. Profª. Lurdes Monteiro Coordenadora do Programa Eco-Escolas 6 IMPRESSÕES COLORIDAS FRUTOS DA MATA DA MACHADA Os frutos são estruturas auxiliares no ciclo reprodutivo de algumas plantas: protegem as sementes e ajudam na sua disseminação. Resultam do amadurecimento do ovário, que ocorre após a fecundação. A parede desenvolvida do ovário passa a ser denominada de pericarpo, que corresponde ao fruto propriamente dito. Estes são alguns dos frutos que pode encontrar na Mata da Machada: BOLOTA É produzida pela azinheira, pelo carvalho e pelo sobreiro, árvores do género Quercus, muito abundantes no Alentejo. Este fruto é uma glande de forma oblongo-cilíndrica, pontiaguda, glabra, com um comprimento de 2-3 cm. É formado pelo aquénio e pela cúpula hemisférica com curtas escamas imbricadas, que cobre menos de metade do fruto. Geralmente possui pedúnculo. As bolotas amadurecem no outono e perdem rapidamente a capacidade de germinar. Antigamente, na Península Ibérica, obtinha-se farinha das bolotas para fazer pão, e atualmente estas também são usadas em algumas preparações culinárias. As bolotas também servem para alimentar os porcos criados no Alentejo, conferindo um sabor especial à sua carne. MEDRONHO É o fruto do medronheiro, e confere à árvore um aspeto muito bonito, uma vez que nasce amarelo e progressivamente torna-se vermelho. Trata-se de uma espécie comum em toda a Península Ibérica, mas existe em maior abundância na região algarvia. Esta baga redonda e verrugosa, com aproximadamente 3 cm de diâmetro, é comestível e é utilizada para fazer licores, aguardentes e conservas. A aguardente de medronho é uma aguardente de excelente qualidade, que é preparada tradicionalmente através da fermentação do fruto em tanques de madeira ou barro. Depois de fermentado, o produto deve ser guardado durante sessenta dias e bem protegido do ar. Uma boa aguardente de medronho é transparente, e apresenta cheiro e gosto da fruta. PINHAS E PINHÕES As pinhas são o fruto do pinheiro-manso, sendo muito apreciadas pela produção de pinhões comestíveis, que podem mesmo constituir uma importante fonte de rendimento económico. São frutos grandes, de forma ovóide e sub-globosa , com cerca de 8-14 cm de comprimento e 7-10 cm de largura e de base plana. Primeiro são verdes, e na maturação adquirem uma cor castanho-avermelhada brilhante. Precisam de cerca de 3 anos para amadurecer. Sob as escamas das pinhas encontram-se duas sementes, os pinhões, com cerca de 1,5 -2 cm de comprimento. As árvores frutificam a partir dos 15-20 anos. Os pinhões podem ser consumidos diretamente ou utilizados em culinária, sendo um ingrediente clássico na cozinha mediterrânica. Dada a sua elevada quantidade de gordura, devem ser comidos no ano em que se produz a apanha, pois a gordura pode oxidar e tornam-se rançosos. AMORA SILVESTRE A amora silvestre é o fruto de um arbusto, a amoreira-silvestre, do género Rubus, vulgarmente designados como silvas. Estas apresentam flores brancas ou rosadas, florescem em Agosto, e após a frutificação, surgem as amoras com uma cor vermelha e, mais tarde, negra. É designada como pseudobaga, uma vez que se trata de um fruto agregado, constituído por diversas drupas. É um fruto muito apreciado, sendo utilizado em culinária para a preparação de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. Ilustração de Paulo Galindro 8 REBENTOS Caderneta de desenhos o teu lixo.” “Recicla sempre Aleandra, 7 anos “Não poluir o habitat dos animais.” Glória, 10 anos Envia-nos o teu desenho ou fotografia para [email protected] ou liga para Linha Verde (gratuita) 800 205 681 O que faz... O ARQUITETO PAISAGISTA A humanidade vai edificando prédios, fábricas, pontes, áreas agrícolas, entre outros. É então necessário que todos estes elementos se interliguem harmoniosamente entre si e com a natureza envolvente. É ao arquitecto paisagista que cabe ordenar o espaço exterior em relação ao Homem, ou seja, trabalha a paisagem, resultante da ação humana e da relação com a natureza. O meu melhor amigo Danilo e Bafio REBENTOS 9 G r a n d e s F ig ur a s Ne wt on A 4 de janeiro de 1643, em Woolsthorpe Manor, nascia Sir Isaac Newton, um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Na verdade, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. Tinha um personalidade fechada, introspetiva e de temperamento difícil, e pensa-se que passava horas e horas sozinho, observando as coisas e construindo objetos. Era um aluno mediano, até que, após uma discussão com um colega de escola, decidiu ser o melhor aluno da turma e de toda a escola. Estudou no Trinity College de Cambridge, tendo-se graduado em 1665. Entre 1670 e 1672, Newton trabalhou intensamente em problemas relacionados com a ótica e a natureza da luz. Demonstrou que a luz branca é formada por uma banda de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam separar-se por meio de um prisma. Assim, construiu um "telescópio refletor" (conhecido como telescópio newtoniano), que evita a dispersão da luz em diferentes cores ao atravessar uma lente. Mais tarde, em 1687, publica a Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, que é considerada uma das obras mais influentes na História da Ciência, e descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton. Demonstrou que o movimento de objetos, tanto na Terra como noutros corpos celestes, regem-se pelo mesmo conjunto de leis naturais. Isto é, se um objeto atrai um segundo objeto, este segundo também pode atrair o primeiro com a mesma força. Para Newton, que era bastante religioso, a estabilidade das órbitas dos planetas implicava reajustes contínuos sobre as suas trajetórias impostas pelo poder divino. Considerava que a mecânica celeste era governada pela gravitação universal e, principalmente, por Deus que, segundo Newton, "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode." Conta a lenda que um dia, quando estava debaixo de uma macieira, uma maçã lhe caiu na cabeça, fazendo-o questionar: “Porque é que uma maçã cai da macieira para o chão, em vez de flutuar?”. Percebeu então que a força que fazia cair a maçã era do mesmo tipo da força que puxava a Lua para a Terra, isto é, a força gravítica não existe apenas à superfície da Terra: existe em todo o universo. Escreveu ainda muitas obras que passariam a ser classificadas como estudos ocultos. Estas exploraram o ocultismo, a cronologia, a alquimia, e os escritos Bíblicos, propondo-lhes interpretações, especialmente acerca do Apocalipse. Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e a sua obra marcou efetivamente uma revolução científica. Os seus estudos abriram portas para diversas áreas do conhecimento, cujo acesso era impossível antes de Newton. Na noite de 20 de março de 1727 faleceu, tendo sido enterrado na Abadia de Westminster. O seu epitáfio foi escrito pelo poeta Alexander Pope e dizia: “A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou”. Mini-observatório Pinheiro-bravo Pinus pinaster • Árvore de grande porte que pode atingir os 40m de altura • Quando jovem, a sua copa tem a forma de um cone, passando a arredondada em adulto • Produz madeira e resina, e é utilizado no fabrico de papel. • As pinhas amadurecem no fim do verão, libertando as sementes. • Representa cerca de 40% da área florestal, tendo sido no Pinhal de Leiria que começou a monocultura desta espécie. 10 REBENTOS Vamos cozinhar? Podes fazer estes deliciosos biscoitos para a noite de Natal ou para ofereceres aos teus amigos. Não te esqueças de lavar bem as mãos antes de começares. VAIS PRECISAR DE: • 300g de manteiga à temperatura ambiente • 1kg de farinha de trigo • 6 ovos • 1 colher de chá de fermento em pó • gotas de essência de baunilha • 500g de açúcar 1 Junta todos os ingredientes numa tigela, começando com a farinha, e vai amaçando com as mãos, aos poucos, até que a massa fique lisa e consistente. 1 Polvilha a mesa com farinha, coloca a massa por cima, volta a polvilhar e amassa delicadamente até ficar macia - nem muito mole, nem demasiado firme 2 2 Polvilha com açúcar em pó e canela e pede para um adulto te ajudar a pôr no forno. Bom apetite! 4 3 4 Poema Vamos colorir? Gostas de pintar? Usa as cores de acordo com os números e descobre a imagem escondida. 1 – amarelo 2 – verde 3 – azul Volta a enfarinhar a mesa e separa um pouco de massa. Estica-a com o rolo. Usa um molde divertido e corta a massa, colocando o recorte num tabuleiro, que não precisa estar untado, pois a massa já tem muita manteiga. 3 4 – castanho 5 – vermelho 6 - laranja Dia de Natal Hoje é dia de Natal Mas o menino Jesus Nem sequer tem uma cama, Dorme na palha onde o pus. Recebi cinco brinquedos Mais um casaco comprido. Pobre menino Jesus, Faz anos e está despido. Comi bacalhau e bolos, Peru, pinhões e pudim. Só ele não comeu nada Do que me deram a mim. Os reis de longe trazem Tesouros, incenso e mirra. Se me dessem tais presentes, Eu cá fazia uma birra. Às escondidas de todos Vou pegar-lhe pela mão E sentá-lo no meu colo Para ver televisão. Luísa Dúcla Soares Vamos ler? TOBIAS LOLNESS Thimothée de Fombelle Asa Tobias Lolness, com apenas 13 anos e 1,5mm de altura, vive na Árvore, um complexo mundo em miniatura que mais não é do que uma metáfora evidente do planeta Terra. Tobias será obrigado a enfrentar todo o tipo de perigos e de ameaças, protagonizando uma saga ecológica envolta em arrebatadoras aventuras. OBSERVATÓRIO 11 Libélulas e libelinhas A ordem dos dragões voadores CLA SSI FIC AÇÃ O CIE NT ÍFI CA Re ino: An ima lia Filo : Ar thr opo da Cla sse : Ins ect a Ord em: Odo nat a Fam ília s: Zy gop ter a An isop ter a Na maior pate dos casos, os invertebrados são tão abundantes que não temos grande dificuldade em encontrá-los em plena natureza, e as libelinhas não são exceção. De facto, as libélulas e libelinhas são os insetos voadores mais antigos, e os seus ancestrais já povoavam o planeta Terra há cerca de 280 milhões de anos. As libelinhas e libélulas pertencem à ordem Odanata e caracterizam-se, como todos os insetos pertencentes a esta ordem, por possuírem antenas muito curtas, um corpo fusiforme com abdómen muito alongado, quatro asas muito semelhantes entre si e semi-transparentes, dispostas aos pares e cobertas por uma densa rede de nervuras. Possuem também dois grandes olhos compostos, caraterística que os torna predadores muito bem dotados. Esta ampla ordem de insetos possui uma distribuição a nível mundial e, no caso das libelinhas, preferem habitats próximos de zonas húmidas, pantanosas, corpos de água estagnada ou perto de ribeiros. Salvo algumas espécies que têm a capacidade de hibernar, a vida de uma libelinha adulta é de um modo geral bastante efémera, sendo apenas de alguns meses, que medeiam a sua metamorfose primaveril e os primeiros dias frios do outono. Como foi referido, as libelinhas são insetos predadores, passando o dia a caçar moscas, mosquitos, abelhas, borboletas, entre outros. Para tal, recorrem aos seus dois grandes olhos, que são compostos por cerca de 30 mil omatídeos (lentes microscópicas), que lhes permitem detetar as presas a grandes distancias e num campo visual de 360º. Após detetarem o seu alvo, capturam as suas presas em pleno voo sobre a água ou entre a vegetação. De seguida, os 3 pares de patas, formam uma espécie de bolsa, na qual seguram a presa, conduzindo-a até à entrada da sua boca. Uma vez que a sua armadura bucal se encontra adaptada à mastigação, as libelinhas não têm a capacidade de picar. No seu ecossistema, são predadores extre- mamente eficazes e assim são consideradas bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e de outros insetos, prestando assim um importante serviço ao homem. As suas ninfas (larvas de libelinhas) são aquáticas e igualmente predadoras, contudo e comparadas com os adultos, são extremamente agressivas, não se alimentando unicamente de insetos mas também de girinos e de peixes juvenis. De predadores de referência, as libelinhas também passam a presas, sendo que são alimento habitual de aves como os abelharucos, patos, garças e guarda-rios. 12 PERFIL AGRICULTURA BIOLÓGICA E BIODIVERSIDADE não usar produtos químicos de síntese como adubos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos alimentares para animais. SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA A Agricultura Biológica está a crescer em todo mundo e em Portugal ocupa 6,6% da área agrícola, em que as culturas dominantes são as pastagens e o olival. Estas áreas situam-se com frequência em Parques Naturais e em áreas incluídas na Rede Natura 2000. O Património Natural português moldado ao longo de milhares de anos pela atividade humana encontra-se fortemente ligado e dependente da manutenção das atividades agrícolas. Por exemplo, as abetardas (ave estepária) são dependentes das culturas extensivas cerealíferas alentejanas (Castro Verde). O abandono desta atividade agrícola conduzirá muito provavelmente ao desaparecimento desta espécie e assim a uma diminuição da biodiversidade. A Agricultura Biológica é considerada pelo conjunto de boas práticas agrícolas como uma atividade que promove a biodiversidade. A manutenção e incremento da biodiversidade são indispensáveis para o equilíbrio da Terra, da qual o Homem depende e vive em interdependência com todos os seres vivos. A perda da biodiversidade agrícola, em todo o mundo, é da ordem dos 75%, segundo estudo da FAO em 1984, sendo associada ao abandono do cultivo das variedades regionais agrícolas, e substituição por sementes híbridas. As variedades regionais estão melhor adaptadas às condições edafo-climáticas locais, conduzindo ao uso mais eficiente da água e do solo, sendo mais resistentes a pragas e doenças, dispensando o uso de pesticidas. A Agricultura Biológica em Portugal ocupa 6,6% da área agrícola Os princípios da Agricultura Biológica são: baseia-se no funcionamento do ecossistema agrário e recorre a práticas – como rotações culturais, adubos verdes, consociações, luta biológica contra pragas e doenças - que fomentam o seu equilíbrio e biodiversidade; baseia-se na interação dinâmica entre o solo, as plantas, os animais e os humanos, considerados como uma cadeia indissociável, em que cada elo afeta os restantes. Os objetivos da Agricultura Biológica incluem: manter e melhorar a fertilidade do solo a longo prazo, preservando os recursos naturais solo, água e ar e minimizar todas as formas de poluição que possam resultar de práticas agrícolas; reciclar os sobrantes de origem vegetal ou animal de forma a devolver nutrientes à terra, minimizando deste modo o uso de recursos não-renováveis; depender de recursos renováveis em sistemas agrícolas organizados a nível local; A agricultura intensiva e a poluição ambiental, gerada pelo uso de pesticidas e adubos químicos de síntese, são considerados como dos mais graves fatores que contribuem para a perda de biodiversidade. Quase 50% dos vertebrados e mais de 1/3 das aves estão em declínio na Europa. Os habitats das zonas húmidas encontram-se particularmente afetados. Ao mesmo tempo, algumas espécies estão a ser mantidas, e por vezes até auto-recuperam, em particular se ligadas à manutenção de práticas agrícolas extensivas e à introdução da agricultura biológica. A preservação das pastagens semi-naturais, através da manutenção dos sistemas agrícolas tradicionais, permite a manutenção de espécies de plantas e animais autóctones e ameaçadas que de outra forma não seriam capazes de sobreviver. A Convenção sobre a Diversidade Biológica (1992) define como objetivo a conservação da diversidade biológica e sua utilização sustentável. PERFIL 13 A Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (2001) define como ações prioritárias: a manutenção dos ecossistemas agrícolas de elevado interesse para a biodiversidade; a instalação de sistemas de produção que previnam a degradação do solo e da água; a adesão aos incentivos de apoio aos agro-sistemas de elevado interesse para a biodiversidade. BOAS PRÁTICAS DE AGRICULTURA BIOLÓGICA QUE PROMOVEM A BIODIVERSIDADE Sementeiras de primavera Findo o inverno, estas sementeiras são importantes suplementos alimentares para as aves terrestres que entraram em nidificação. Esta prática é comum em agricultura biológica e pouco frequente nas explorações convencionais, onde são frequentes as sementeiras de outono que são mais produtivas. Mesmo quando as sementeiras de primavera são realizadas nas explorações convencionais, as taxas de crescimento rápido resultantes do uso de fertilizantes de turais dos predadores (aves, morcegos, insectos, etc.) das pragas que se pretendem controlar. Adubações verdes Consistem no cultivo e enterramento da cultura para aumento da fertilidade do solo, incrementando a capacidade de suporte do solo para as populações de invertebrados. É uma prática corrente na agricultura biológica mas negligenciável na agricultura convencional. Culturas em sob-coberto Correspondem ao desenvolvimento de herbáceas em sob-coberto de um cereal, que quando este for cortado já estarão estabelecidas, aumentando o nível de biodiversidade e a capacidade de instalação das espécies da flora autóctone no pós-colheita. Foto: Pedro Trejo Sistemas mistos (pecuária e forragens ou ainda os sistemas agro-florestais - ex: montado) A maioria das explorações de agricultura biológica são mistas, têm produção animal de pastagem (e uma mistura com habitats de espécies da vida selvagem) nas áreas tradicionais de cultivo. Nas explorações de agricultura convencional só uma minoria usa esta prática, a monocultura é comum. Abetarda Montado Alentejano e produção de culturas forrageiras ou cerealíferas. Isto proporciona uma variedade de habitats para a vida selvagem em toda a área da exploração, com uma variedade de fontes de alimento e ao longo do ano, e também uma variedade de locais de refúgio e de nidificação ou acasalamento. Na agricultura convencional as explorações são cada vez mais especializadas, isto é, são só produtoras pecuárias ou produtoras de cereais. azoto (nitratos) significam que os ninhos têm dificuldade em se estabelecer. Rotação de culturas A rotação de culturas faz parte do modo de produção biológico e é um princípio essencial nesta agricultura. Esta prática é a chave mestra para o controlo de pragas e infestantes, e significa a introdução de zonas Manutenção de árvores, sebes e bordaduras Os princípios da agricultura biológica protegem e promovem a boa gestão destes habitats da exploração agrícola. Desempenham um papel essencial no modo de produção biológico, uma vez que são os habitats na- Não uso de pesticidas sintéticos e herbicidas Este é o princípio mas conhecido da agricultura biológica. Nas explorações em agricultura biológica, os níveis de invertebrados e plantas selvagens são mais elevados, formando a base das cadeias alimentares que suportam os predadores naturais. CONSIDERAÇÕES FINAIS No Ano Internacional da Biodiversidade, há um consenso crescente quanto ao que é necessário fazer no âmbito da agricultura para salvar a biodiversidade. Sem a biodiversidade não haverá agricultura. As práticas agrícolas não devem comprometer a sobrevivência das espécies: melhorar a diversidade agrícola e a redução do uso de pesticidas e fertilizantes são os esforços chave para salvar a biodiversidade. Práticas de agricultura biológica podem servir como exemplo. JAIME FERREIRA AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica. [email protected] 14 ECO-PÁGINA DECORE O NATAL COM A NATUREZA Transforme as pinhas em pequenas árvores de Natal. 1 Use pinhas secas, tinta verde, um pequeno vaso ou até uma tampa que sirva de suporte, flores de tecido ou restos de um colar partidos, para decorar. 2 Pinte a pinha de verde. Se desejar, pode ainda salpicá-la com alguns brilhantes. 3 Reutilize materiais para decorar a pinha, depois de seca: pedacinhos de lã, pequenas pérolas ou missangas, etc. Cole-os e assente a base da pinha no vaso. 1 2 3 4 usar estas árvores em miniatura para 4 Pode decorar a casa ou oferecer aos seus amigos. Vamos jogar? O que terá sido a Estrela de Belém, que guiou os reis magos até ao Menino Jesus? Um milagre, dizem alguns crentes. Cientificamente, existem várias hipóteses: Kepler diz que teria sido uma conjugação de planetas, verificado no ano 4 a.C., data na sua altura já considerada provável para o nascimento de Cristo. Outra explicação possível é que teria aparecido na altura uma supernova (resultante da explosão de um estrela) muito brilhante, que teria chamado a atenção dos magos. Há quem considere mais provável que se tenha tratado da passagem de um cometa. Com o Natal à porta, chegou a altura de decorar a casa com os enfeites da época. São cinco, os acessórios: um pinheiro, uma meia, um sino, uma rena e uma coroa. Trace quatro percursos que permitam reunir os cinco enfeites, sabendo que cada um só pode ser utilizado uma vez. Solução: Sa bia que ...? Destinos 15 PARQUE NATURAL DA ARRÁBIDA O Parque Natural da Arrábida (PNA) e área marítima adjacente, ocupam uma superfície de aproximadamente 17 327 ha, dos quais 5 275 ha de superfície marinha e abrange território pertencente aos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal. Trata-se de uma área com caraterísticas únicas e de valor nacional e internacional. solos mais pobres e rochosos salientam-se os líquenes, crustáceos e pequenos fetos. Nos calcários brancos e muito compactos existem espécies como a Quercus coccifera (carrasco), Rosmarinus officinalis (alecrim), Pistacia lentiscus (aroeira), Phillyrea angustifolia (lentisco-bastardo), Phillyrea latifolia (aderno), Olea europaea. var. sylvestris (zambujeiro), Rhamus oleoides (espinheiro preto) e Dahpne gnidium (trovisco). Na área exposta a sul encontramos a Cistus ladanifer (esteva). Na zona maquial de sub-bosque destacam-se os bosques de zambujeiro (Olea europea sylvestris) e a alfarrobeira (Ceratonia siliqua). São visíveis matas de carvalho (Quercus faginea); o sobreiro (Quercus suber) e o pinheiro manso (Pinus pinea) ocupam manchas limitadas. Este último é possivelmente uma espécie original existente na Arrábida há cerca de 4.500 anos. Foto: Augusto Correia Com o aumento dos limites do PNA, este passou a abranger preciosos valores naturais, como as arribas marinhas onde existem espécies endémicas e que são locais de nidificação para aves consideradas prioritárias em termos de conservação da natureza. Aí ocorrem também icnofósseis, como pegadas de dinossáurios, e grutas em bom estado de conservação. O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha está englobado no PNA, e alberga uma grande diversidade de seres vivos, incluindo uma pradaria de Seba (Zostera marina), sendo um importante local de refúgio e crescimento para juvenis de muitas espécies. espécies raras de morcegos. O coelho-bravo, a raposa, o gato-bravo, a gineta, o texugo e o sacarrabos, têm uma representatividade importante, e é notável a riqueza natural que existe no mar, onde abundam espécies de peixes e moluscos. O cabo Espichel revela-se como um imponente promontório natural, cujas falésias revelam para além de importantes fenómenos geológicos, a proliferação de fósseis, a erosão marinha e o modelado cársico. É um importante abrigo de várias espécies animais, essencialmente aves. P O R T IN H O DA ARRÁ B ID A Este verdadei ro paraíso à beira-mar plantado é um a baía magní fica, declarad como uma da a s 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de Praia e Falési A praia é de as. uma com a areia br beleza incomparável, anca e fina e as águas transparente s e luminosas a contrastar com a impone nte austeridad e da serra da Arrábida. FAUNA FLORA É muito variada, e especialmente rica ao nível da ornitologia, apresentando algumas espécies raras nesta região, como a águia-de-Bonelli, a águia-de-asa-redonda e o menos raro peneireiro. Existem também algumas Na Arrábida é importante referir os micro-climas. Nos A visitar: FORTALEZA DE SANTA MARIA DA ARRÁBIDA Forte mandado construir em 1670 por D. Pedro II, para defender a costa, das incursões de corsários berberescos, alberga atualmente o Museu Oceanográfico. CONVENTO DA ARRÁBIDA Esta construção do século XVI foi outrora um mosteiro franciscano, e fica escondido entre as árvores da vertente sul da serra, virada para o mar. CABO ESPICHEL Alberga o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel, muito popular junto dos peregrinos, no século XIII, , depois de um homem ter tido uma visão de uma grande luz que brilhava sobre o Cabo, onde viu Nossa Senhora subindo no dorso de uma mula pela rocha acima. 16 Sugestões AGENDA 17 DE DEZEMBRO A 9 DE JANEIRO FIGURAS DE NATAL ECOLÓGICAS Exposição de trabalhos a concurso DOMINGOS ATÉ FINAL DE 2010 ATÉ 31 DE JANEIRO A AVENTURA DA TERRA UM PLANETA EM EVOLUÇÃO MIC – MY IDEAL CITY Local: Museu Nacional de História Natural Informações: www.mnhn.ul.pt Local: Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva Informações: www.pavconhecimento.pt Local: Hospital Nossa Senhora do Rosário Informações: 800 205 681 – Linha Verde do Ambiente Mais uma vez, o CEA da Câmara Municipal do Barreiro vai realizar um concurso destinado aos estabelecimentos de ensino, de solidariedade social e outras entidades conexas, do concelho, com peças elaboradas a partir da reutilização de materiais. ATÉ 13 DE JANEIRO EXPOSIÇÃO AMAZÓNIA EXPEDIÇÃO Local: Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva Informações: www.pavconhecimento.pt Para Ler WWW... LIVRO DO NATAL Sheherazade Goldsmith Civilização Descubra no Livro do Natal ideias maravilhosas para um Natal mais criativo e ecológico. Fuja ao Natal comercial dos tempos modernos e desfrute de uma celebração mais simples e caseira. Decore a árvore de Natal com bolachas de gengibre caseiras, crie uma estrela de Natal de folhas secas, faça etiquetas para prendas e postais com tecidos vintage, costure uma meia, coza pães festivos e encha cestos de Natal com alimentos biológicos da sua região. www.ecocasa.org A Quercus lançou o projeto EcoCasa, que pretende sensibilizar para a alteração dos hábitos por nós adquiridos, promovendo uma melhor gestão dos consumos energéticos no lar. www.planetazul.pt Organizado por temas como Vida & Lazer, Casa, Empresa, Saber, Notícias, Agenda, Dicionário, entre outros, encontra aqui notícias e informações diversas sobre ambiente e sustentabilidade. Para receber o seu Folha Viva, ligue grátis para a Linha Verde: 800 205 681 Ou envie os seus dados (nome, morada e e-mail) para [email protected]
Documentos relacionados
figuras de natal ecológicas
em nepalês, e Chomolangma ou Qomolangma (mãe do universo) em tibetano. FICHA TÉCNICA CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO Rua Miguel Bombarda 2834-005 Barreiro www.cm-barreiro.pt Coordenação de Edição e Re...
Leia maisDia Mundial do Ambiente
melhor conhecimento do local. Os ATL de Verão, a decorrer até Setembro, são outra das valências de que dispomos com bastante procura e uma forma eficaz de transmitir conteúdos de carácter ambiental,
Leia mais