Programa - Companhia Nacional de Bailado
Transcrição
Programa - Companhia Nacional de Bailado
CNB GALA V GALA INTERNACIONAL DE BAILADO DIA MUNDIAL DA DANÇA ESCOLA DE DANÇA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL BALLET ESTATAL DE BERLIM STANISLAVSKY BALLET BALLET ESTATAL DA BAVIERA MORPHOSES / THE WHEELDON COMPANY BALLET NACIONAL DA HOLANDA TOK'ART COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Lisboa, Teatro Camões Abril 2010 29 e 30 às 21h Mensagem do Dia Mundial da Dança – 29 de Abril de 2010 Julio Bocca Dança é disciplina, trabalho, ensino e comunicação. Com ela poupamos as palavras que talvez outras pessoas não entenderiam e, em vez disso, estabelecemos uma linguagem universal que é familiar a todos. Ela dá-nos prazer, faz-nos livres e consola-nos na impossibilidade que os humanos têm de voar como os pássaros, aproximando-nos um pouco do céu, do sagrado e do infinito. É uma arte sublime, sempre diferente, que se parece tanto a um acto de amor que no final de cada representação nos deixa o coração a bater forte, esperando com ilusão a próxima vez. Dance is discipline, work, teaching, communication. With it we save on words that perhaps others would not understand and, instead, we establish a universal language familiar to everyone. It gives us pleasure, it makes us free and it comforts us from the impossibility we humans have to fly like birds, bringing us closer to heaven, to the sacred, to the infinite. It is a sublime art, different each time, so much like making love that at the end of each performance it leaves our heart beating very hard and looking forward to the next time. ©A lceu 04 05 CNB GALA Bett ESCOLA DE DANÇA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL Marcelino Sambé As Chamas de Paris Coreografia Vasily Vainonen Música Boris Asafiev COORDENADOR Jan Linkens ENSAIADORES Cristina Maciel, Junko Hikasa, Jan Linkens ESCOLA DE DANÇA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL Marcelino Sambé As Chamas de Paris BALLET ESTATAL DE BERLIM Soraya Bruno e Martin Buczko A Casa de Bernarda Alba COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Barbora Hruskova e Filipe Portugal A Bela Adormecida pas-de-deux III acto TOK'ART Teresa Silva e Guzman Rosado Milk COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Ana Lacerda e Fernando Duarte O Lagos dos Cines – Cisne Branco pas-de-deux II acto Marcelino Sambé V Gala Internacional de Bailado MORPHOSES / THE WHEELDON COMPANY BALLET NACIONAL DA HOLANDA Drew Jacoby e Rubinald Pronk Softly As I Leave You COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Ana Lacerda e Filipe Portugal Remain BALLET ESTATAL DA BAVIERA Lucia Lacarra e Marlon Dino Thais COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Peggy Konik e Rui Alexandre Lento para Quarteto de Cordas COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Filipa de Castro e Carlos Pinillos O Lagos dos Cines– Cisne Negro pas-de-deux III acto COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Bailarinos da CNB Cimbalo Obbligato is © João Re 06 07 CNB GALA Marcelino Sambé foi finalista do Youth American Grand Prix em 2008 e convidado para actuar na gala ”Stars of today meet the stars of tomorrow”. Em Outubro de 2008 recebeu o 1º prémio de interpretação no concurso de Pequim”Beijing invitational for dance schools”. Em 2009 obteve o Grand Prix no concurso Tanzolymp que decorreu em Berlim, ganhou o 1º lugar da categoria júnior no Yagp em Nova Iorque assim como a medalha de prata no concurso internacional de Moscovo (não tendo sido atribuída a medalha de ouro). Em Janeiro de 2010 foi finalista do Prix de Lausanne e foi convidado a dançar na gala de encerramento do TanzOlymp em Berlim. STANISLAVSKY BALLET Maria Semenyachenko e Semyon Chudin Le Corsaire pas-de-deux INTERVALO Nasceu em Oeiras a 29 de Abril de 1994. Iniciou os seus estudos de dança na Escola de Dança do Conservatório Nacional em Lisboa. BALLET ESTATAL DE BERLIN Soraya Bruno e Martin Buczko A Casa de Bernarda Alba Soraya Bruno Soraya Bruno nasceu na Argentina e iniciou a sua aprendizagem da dança aos nove anos, no Teatro Cólon, em Buenos Aires. Em 1997 terminou os seus estudos com distinção, pelo Instituto Superior de Arte do Teatro de Cólon. No mesmo ano foi convidada a integrar o Ballet de Santiago, no Chile, sob a direcção de Ivan Nagy. Nesta companhia participou como solista em La Sylphide e Giselle de Ivan Nagy, A Fera Amansada, The Lady and the Fool e Romeu e Julieta de John Cranko, La Bayadère de Natalia Makarova, Etudes de Harold Lander, Manon de Sir Kenneth MacMillan, Coppélia e Rosalinda de Ronald Hynd, Sonho de Uma Noite de Verão, Tema e Variações e Serenade de George Balanchine, Double Colcheia de Vicente Nebrada, A Sagração da Primavera de Glenn Tetley, O Lago dos Cisnes nas versões de Ivan Nagy e Patrice Bart e Don Quixote de Jaime Pinto, entre outros bailados. Interpretou ainda os papéis principais em El Llamado de Hilda Rivero e Les Eumenydes de Bernard Bouteiller. Actualmente Soraya dança no Ballet Estatal de Berlim, sob a direcção de Vladimir Malakhov. Nesta companhia participou ainda em bailados como Cinderela de Vladimir Malakhov, Giselle e O Quebra-Nozes de Patrice Bart, Without Words de Nacho Duato, O Pássaro de Fogo e Ein Linden Traum de Uwe Schultz, bem como obras de Maurice Béjart, Jirí Kylián, Sir Kenneth MacMillan, John Cranko, Jerome Robbins, William Forsythe, entre outros. Soraya tem participado em digressões pela Europa e Japão com o Ballet Estatal de Berlim e, de forma independente, tem actuado em galas nos EUA e República Dominicana, interpretando A Casa de Bernarda Alba e Onegin, do coreógrafo Benvindo Fonseca. © Seaquist Dance Marketing 08 09 CNB GALA Martin Buczkó Coreografia Benvindo Fonseca Música Chavela Vargas Martin Buczkó nasceu em Moscovo, e formou-se na Academia de Dança de Budapeste. Ainda durante a sua formação participou em Joseph and the Amazing Technicolor Dreamcoat, com o Ballet da Ópera de Budapeste. Em 1997 integrou o Ballet de Santiago, no Chile, como bailarino solista, e posteriormente fez parte da Companhia do Teatro de Hagen, Ballet Rossa em Halle, Ópera Estatal Unter den Linden e, desde 2004, integra o Ballet Estatal de Berlim. Do seu reportório salientam-se A Fera Amansada de John Cranko, Troy Game de Robert North, Tema e Variações e Ballet Imperial de George Balanchine, Espada em Don Quixote, Benno em O Lago dos Cisnes, Golden Slave em La Bayadère nas versões de Natalia Makarova e Vladimir Malakhov, pas-de-quatre e pas-de-cinq em A Bela Adormecida, O Quebra-Nozes de Patrice Bart, Without Words de Nacho Duato, Cinderela de Vladimir Malakhov, Ring und den Ring de Maurice Béjart, Return to a Strange Land de Jirí Kylián, Manon de Kenneth MacMilan, entre outros. Martin Buczkó apresentou algumas coreografias de sua autoria, como Opus 2 in Progress no âmbito de “Shut up and dance”, Momentary Loss of Faith, em que assina também a autoria musical, na mostra de “Jovens Coreógrafos” realizada em Estugarda. Criou 0 de luxe em 2007, para “Shut up and dance! Updated” e Will em 2010, no âmbito de “Shut up and dance! Reloaded”. Martin Buczkó participou, como bailarino convidado, no Festival de Dança de Basileia em 2003, e apresentou-se no Japão em 2005. COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Barbora Hruskova e Filipe Portugal A Bela Adormecida pas-de-deux III acto Em 1990 ingressou no Ballet Real da Flandres como primeira solista. Com esta companhia Barbora dançou os papéis principais nestes bailados: Camelot (Stuart Sebastian), Don Quixote (Rudolf Nureyev), Cinderela (Peter Anastos), O Quebra-Nozes, Os 3 Mosqueteiros (André Prokovsky), Giselle (Menia Martinez, segundo Marius Petipa), O Lago dos Cisnes (Jan Fabre), Concerto Barroco e Quatro Temperamentos (George Balanchine), Configurations (Choo-San Goh), Carnaval (Ib Andersen), Serait-ce la mort? (Maurice Béjart), Golden Mean, Syncronicities e Variation on a Theme (Christopher D’Amboise), Variations (Violette Verdi), Death and Fire (X.P. Wang), Solid Ground e Distant Light (Danny Rosseel), Carmina Burana, A Sagração da Primavera e Lieder Eines Fahrenden Gesellen (Maurício Wainrot). Integrou o elenco artístico da CNB em 2003 tendo dançado do seu repertório os bailados O Quebra-Nozes, Don Quixote, O Lago dos Cisnes, Bach à L’Oriental e 5 Estações de Mehmet Balkan, Giselle de Georges Garcia, Sonho de uma Noite de Verão de Heinz Spöerli, Adagietto de Renato Zanella, Without Words de Nacho Duato, Who Cares? e Serenade de George Balanchine, Romeu e Julieta de John Cranko, Gestos de Filigrana e Lento para Quarteto de Cordas de Vasco Wellenkamp, Kazimir’s Colours, Passo Contínuo e Cantata de Mauro Bigonzetti, Return to a Strange Land de Jirí Kylián, Por vos Muero de Nacho Duato, Kammerballet e Sarcasm de Hans van Manen, e Pássaro de Fogo de Uwe Scholz. Barbora participou em espectáculos de Gala em Houston (Dance Salad), em Londres numa Gala contra a Sida, e em Praga, como artista convidada do Ballet Nacional da República Checa, dançando o papel de Giselle no bailado do mesmo nome. Numa gala da Companhia de Dança da Madeira dançou Paquita. Participou numa Gala no Japão com A Dama das Camélias, no Imatra Ballet Gala na Finlândia e no Bodrum International Ballet (Festival Fantasia) e mais recentemente na III Gala Internacional de Bailado da CNB, na Gala Stars Night em Bodrum, na Turquia, e na I e II Gala Internacional de Ballet no Porto. Aquando da sua Graduação pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris o mérito de Barbora Hruskova foi reconhecido com um segundo Prémio. Em 1991 recebe a Medalhe de Ouro no concurso de Houlgate e, em 1992, é finalista do Concurso de Paris. © Ricardo Brito 10 11 CNB GALA Biografia vidé pág. 25 De nacionalidade Francesa, nasceu em Maio de 1972 em Basileia, no seio de uma família de artistas (os seus pais eram bailarinos clássicos). Estudou bailado no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris (1986-1989), com Christiane Vaussard e na San Francisco Ballet School, com Larisa Skylanskaya, como bolseira. Teve como professores Daniel Franck, Claudeme Scouarner, Attilio Labis, M. Franchemi, Michael Denarel, Ghistaine Thesmar. Barbora desenvolveu ainda mais as suas capacidades em termos pré-profissionais no San Francisco Ballet School (estágio), com direcção de Helgi Tomasson. Logo depois ingressou no Royal Ballet da Flandres, em 1992, com direcção de Robert Denvers. Filipe Portugal Barbora Hruskova Coreografia Marius Petipa Música P. I. Tchaikovsky TOK'ART * Teresa Alves da Silva e Guzmán Rosado Milk estreia absoluta Direcção, Coreografia, Desenho de luz André Mesquita Música David Lang Figurinos André Mesquita, Catarina Sequeira * Plataforma de Criação residente no Centro Cultural do Cartaxo 12 13 CNB GALA Nasceu em Madrid em 1980. Em 1995 iniciou a sua formação em dança na International School of Dance Carmen Roche (Scaena). Entre 1996 e 1997 foi bolseiro do Ministério da Cultura de Madrid. Em 1998 integrou o Joven Ballet de Carmen Roche (BCR) onde trabalhou com Tony Fabre, Ramon Oller, Angel Rodríguez, Paco Morales e José Cruz. Em 1999 torna-se bolseiro da School of American Ballet para aperfeiçoar a técnica de Balanchine. Durante esse período trabalhou também como bailarino freelancer. Em 2000 foi convidado a integrar o elenco do Miami City Ballet sob a direcção artística de Edward Villella. No ano de 2002 passou a integrar o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo sob a direcção de Vasco Wellenkamp onde, como intérprete, destaca as criações com Vasco Wellenkamp, Nils Christe, Rui Lopes Graça, David Fielding, Benvindo Fonseca, Jan Linkens, Susana Lima, Liliana Mendonça, Barbara Griggi, Fábio Pinheiro e Pedro Goucha Gomes. Membro fundador da TOK’ART – Plataforma de Criação. Trabalhou com David Middendorp (Korzo Productions, Holanda). Guzmán Rosado Teresa Alves da Silva Fez formação na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal. Bailarina fundadora da CeDeCe onde se destacou em quase todo o seu repertório. Integrou o Ballet Gulbenkian de 1997 a 2005 sob a direcção artística de Iracity Cardoso e Paulo Ribeiro (bailarina principal) e a Companhia Atterbaletto em 2004 (direcção artística de Mauro Bigonzetti). Dançou obras de Jirí Kylián, Ohad Naharin, Rui Horta, Itzik Galili, Jan Kodet, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Rodrigo Pederneiras e Vera Mantero, salientando os trabalhos realizados com Mats Ek (Solo for Two), Angelin Preljocaj (Anunciation), Didy Veldman (See Blue Through), Mauro Bigonzetti (Cantata) e Stijn Celis (Paradise Pradice). Integrou de 2005 a 2007 a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. Fundou com André Mesquita a TOK’ART – Plataforma de Criação onde se tem destacado como intérprete em todo o repertório. Em Março de 2009 conquistou o primeiro prémio de interpretação com o solo Lake, no 13º International Solo-Tanz-Theater Festival em Estugarda. A crítica tem inscrito o seu trabalho de interpretação como uma referência de grande expressão poética, sensibilidade e exímio rigor técnico. © Victo r Neno COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Ana Lacerda e Fernando Duarte O Lago dos Cisnes – Cisne Branco pas-de-deux II acto ©A mi rS fair Filh o 14 15 CNB GALA Fernando Duarte Biografia vidé pág. 24 Ana Lacerda Coreografia Marius Petipa Música P. I. Tchaikovsky Nasceu em Lisboa em 1979. Iniciou e completou os seus estudos de bailado na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal tendo tido como principais professores Maria Bessa e António Rodrigues. Em 1995/96 foi bailarino estagiário na CeDeCe Companhia de Dança Contemporânea na qual dançou obras de António Rodrigues, Vasco Wellenkamp, Gagik Ismailian e Sónia Rocha. Ingressou no Corpo de Baile da Companhia Nacional de Bailado em Setembro de 1996, sendo promovido a Corifeu em 1998, a Solista em 1999 e finalmente a Bailarino Principal em 2003. Na CNB tem dançado na maioria dos seus espectáculos quer em território nacional, quer em território estrangeiro. Do seu repertório fazem já parte as interpretações dos papéis principais nos bailados Cinderela, A Bela Adormecida, Coppélia, Raymonda, O Quebra-Nozes, A Dama das Camélias, Romeu e Julieta e Sonho de Uma Noite de Verão. Apolo, Agon, Serenade e Who Cares? de George Balanchine são outros exemplos assim como bailados de William Forsythe (In the Middle Somewhat Elevated), Hans van Manen (5 Tangos, Kammerballet, Solo), Renato Zanella (Adaggieto), Nacho Duato (Without Words), Roberth North (Troy Game, Light Fandango, Entre dos Aguas), Kevin O’Day (Aract, A Cloud in Trousers), Olga Roriz, Vasco Wellenkamp, David Fielding e Rui Lopes Graça. De Agosto de 2005 a Junho de 2007 fez parte do elenco do Nasjonalballetten da Noruega onde se destacou, como solista, em vários bailados, tais como White Darkness de Nacho Duato, Polyphonia de Christopher Wheeldon, Subject to Change de Lightfoot / Léon, O Quebra-Nozes (Príncipe), Bodas de Aurora (Príncipe), Os 4 Temperamentos (Fleumático), Symphony in Three Movements (3rd Couple) e Symphony in C (Solista, 1º Andamento) de George Balanchine e no papel de Lensky em Onegin de John Cranko. Participou na I e II Galas Internacionais de Bailado da Companhia Nacional de Bailado, assim como outras em Miami e Imatra e na Finlândia. STANISLAVSKY BALLET Maria Semenyachenko e Semyon Chudin Maria Semenyachenko foi graduada pela Escola de Coreografia do Estado de Kiev em 2003, e no ano seguinte pela Academia do Estado de Moscovo. Em 2006 ingressou no Stanislavsky Ballet, de Moscovo. Participou no Concurso Internacional de Dança Serge Lifar, onde obteve o segundo prémio. Dos papéis que tem interpretado destacamse Hostess of the Copper Mountain em The Stone Flower, Fairy Godmother em Cinderela, e variações de Don Quixote, entre muitos outros. Semyon Chudin Maria Semenyachenko Le Corsaire pas-de-deux Coreografia Marius Petipa Música Riccardo Drigo Maria Semenyachenko tem participado nas digressões do Stanislavsky Ballet pela Europa Ocidental, Itália e Japão. Semyon Chudin graduou-se pela Escola Estatal de Novosibirsk, em 2003. Nesse ano ingressou na Universal Ballet Company, em Seul, como bailarino principal. Em 2007 passou a integrar o Ballet da Ópera de Zurique, e no ano seguinte o Stanislavsky Ballet, de Moscovo, onde é bailarino principal. Fazem parte do seu reportório bailados como Cinderela, A Bela Adormecida, Giselle, O Lago dos Cisnes, O Quebra-Nozes, Don Quixote, Marguerite et Armand, Napoli, Romeu e Julieta, Les Sylphides, Na Floresta e Duende, de Nacho Duato, All Shall Be de Heinz Spöerli, nos quais interpretou os papéis principais. Semyon Chudin tem sido convidado a dançar nos EUA, Chipre, Reino Unido, Japão, Holanda, Egipto, Tailândia e Singapura. Em 2006 foi premiado no Concurso Internacional de Dança de Seul. likov © D. Ku © D. Ku likov 16 17 CNB GALA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Nasceu em Zagreb, na Croácia, em 1976. Desenvolveu os seus estudos na Academia de Ballet de Zagreb e na Academia de Dança de Munique. Teve como principais professores Tatjana Lucic-Saric, Heinz Manniegel. Bailarinos da CNB Nasceu em Salvador/Bahia, Brasil, a 15 de Setembro de 1979. Iniciou os seus estudos de Dança no Brasil na Royal Academy of Dancing e depois na Escola de Dança da Ópera de Leipzig, na Alemanha. Frequentou alguns cursos de Verão no Brasil: Cuballet 94 e 95; V e VI Seminário de Dança do Brasil. Participou em vários concursos tendo obtido a medalha de prata no V e VI Seminário de Dança do Brasil. Vencedora de bolsas de estudo para Royal Academy of Dancing Winter Course, e, em simultâneo, para a Escola de Leipzig e a Escola de Maurice Béjart, optando pela bolsa de estudo para a Escola de Leipzig onde obteve o seu diploma de bailarina profissional Entre 1995 e 2003 integrou o elenco artístico das companhias, Leipziger Ballet, Volks Theatre Rostock, Anhaltisches Theatre Dessau, Badisches Staatstheater Karlsruhe e Zürcher Ballet. Fazem parte do seu repertório bailados de diversos coreógrafos como: Uwe Scholz (Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Pássaro de Fogo, Oktett), 18 19 CNB GALA Heinz Spöerli (Lago dos Cisnes, Don Quixote, Coppélia, Ciderela, O Quebra-Nozes, Sonho de uma Noite de Verão, Goldberg Variations, Mozartina, MoZart, Peer Gynt, Ever near Ever Far, In den Winden im Nichts, Sagração da Primavera, All Shall Be, entre outros), George Balanchine (Tema e Variações, Rubies, Who Cares?, Tschaikovsky Pas-de-Deux, Concerto Barroco, Apollo), August Bournonville (Napolli), Pierre Wyss (Romeu & Julieta, My Marlyn, Zirkus Felline, Und Ich Sah...), Itchko Lazaroff (Giselle, Coppélia, Romeu e Julieta, Pássaro de Fogo, Danses Consertantes, Carmen, Tangos Piazzolla), Gonzalo Galquera (Carmen, O Quebra-Nozes, Goya, Passionen, H. Moll MesseBach, Si-Pu-Ta-Pet, Four Seasons), Giorgio Manchine (Bach per Gioco), Raul Valdes (In Another Room), Heins Mannigel (Surprise), Silvana Schröder (One, Two...), Egon Bischoff (Tänzerischen Impressionen), José de Udaeta (El Baile de Lois Alonso), Lin Hwai-Min (Smoke), Mauro Bigonzetti (Kasimir’s Colors) e Filipe Portugal (Road B.) entre outros. Em Setembro de 2009, integra o elenco da Companhia Nacional de Bailado tendo dançado os bailados Serenade de George Balanchine, Adagio Hammerklavier de Hans van Manen e Giselle de Georges Garcia. Tomislav Petranovic Roberta Martins Cimbalo Obbligato estreia absoluta Coreografia Fernando Duarte Música Carlos Seixas Figurinos Solange Melo Desenho de Luz Vítor José A sua primeira experiência profissional ocorre entre 1993 e 1995 no Teatro Nacional da Croácia, em Zagreb. Ingressou depois no Ballet Estatal da Ópera de Viena, onde permaneceu durante dez anos sob a Direcção Artística de Renato Zanella, tendo então desenvolvido uma enorme versatilidade como bailarino de repertório clássico e contemporâneo. Em 2001 é promovido a bailarino solista do Ballet Estatal da Ópera de Viena. Entre os papéis que interpretou e recriou já enquanto bailarino da Ópera de Viena incluem-se Willi no Baile dos Cadetes, Josef em Cinderela, Pajem do Príncipe em O Quebra-Nozes, Minotauro em Spartacus. Interpretou ainda o papel de Hansel em Hansel e Gretel e dançou em Silence sans Reproche, sendo estes dois últimos coreografados por Marguerite Donlon. Do seu repertório fazem parte várias interpretações de papéis principais de acrescida importância, tais como Colas em La Fille Mal Gardé, Gustav em Cinderela, Príncipe em O Quebra-Nozes, o papel principal em Wolfgang Amadeus, o pas-de-deux dos camponeses em Giselle, Deus Dourado em La Bayadère, Amigo do Princípe e Bailarino Napolitano em O Lago dos Cisnes, Béranger em Raymonda, Mercúcio e Benvolio em Romeu e Julieta de Heiz Spöerli e Antoine Bournounville e a interpretação dos papéis de Príncipe e Pássaro Azul em A Bela Adormecida. Fazem ainda parte do seu repertório os bailados La Valse, Black Cake, Petite Mort, Symphony, Alles Walzer, Idomeo-Tänze (Laus Deo), Bolero e Beethoven Opus 73, o Pas-de-Deux de Tchaikovsky e Tema e Variações de George Balanchine. No Ballet Estatal da Ópera de Viena, Tomislav Petranovic dançou ainda Petite Mort e Six Dances de Jirí Kylián, As You Like It de Shakespeare (versão de John Neumeier), La Bayadère de Vladimir Malakhov, Raymonda e Lago dos Cisnes de Rudolf Nureyev. Dançou no Concerto de Ano Novo da Ópera de Viena, sob a orientação do Director Artístico Renato Zanella. Dançou também o papel principal em Klavierkonzert de Uwe Scholtz. Tomislav Petranovic foi bailarino convidado do Ballet Nacional da Croácia para dançar nos bailados Romeu e Julieta (Romeu), no Pas-de-Deux de Tchaikovsky, Street Car Named Desire e Apolo. Integra o elenco artístico da Companhia Nacional de Bailado em 2005 como bailarino Solista. Na CNB Tomislav Petranovic interpretou entre outros o papel de Basil em Don Quixote, de Mehmet Balkan e dançou Cinco Tangos e Kammerballet de Hans van Manen. Em 2006 dançou Return to a Strange Land de Jirí Kylián, Kazimir’s Colors de Mauro Bigonzetti e Por vos Muero de Nacho Duato. Tomislav recebeu os prémios da crítica para melhor bailarino da Áustria (Dance Magazine), artista convidado do Ballet Nacional da Eslovénia, do Ballet Nacional da Croácia, bailarino convidado da Companhia de Bailado de Donlon e do projecto Dolomytica em Bolzano, em Itália. Enquanto esteve na Croácia, Marguerite Donlon convidou Tomislav Petranovic para dançar em várias ocasiões, nomeadamente em digressão por Berlim e Tel Aviv. Participou em diferentes galas de bailado na Sérvia, Croácia, Itália, Espanha, Alemanha, Áustria, Rússia, Holanda, Bélgica, França, Macedónia, Israel, entre outras. Barbora Hruskova Bailarina Principal da CNB Andrus Laur Corpo de Baile da CNB 20 21 CNB GALA Maxim Clefos Corpo de Baile da CNB Solange Melo Bailarina Solista da CNB Mónica Garcia Corpo de Baile da CNB Victoria Monge Corpo de Baile da CNB Charlotte Ingleson Corpo de Baile da CNB Ana Baigorri Corpo de Baile da CNB MORPHOSES / THE WHEELDON COMPANY BALLET NACIONAL DA HOLANDA Drew Jacoby e Rubinald Pronk Softly As I Leave You Coreografia Paul Lightfoot e Sol Leon Música Arvo Pärt / Johann Sebastian Bach Realizaram um conjunto de filmes em parceria com o fotógrafo Alvin Booth, intitulados Le Beau est Toujours Bizarre, estreados no Festival Americano Dance on Camera Film Festival 2009. Jacoby e Pronk têm actuado como convidados no Ballet Nacional da Holanda e em várias temporadas com a Companhia Morphoses/ The Wheeldon, para além de empreenderem os seus próprios projectos a nível mundial. Em Julho 2010 têm agendada uma semana de espectáculos no prestigioso Festival Jacob’s Pillow, com bailarinos convidados do Netherlands Dance Theatre e American Ballet Theatre. Habitualmente residente em Nova Iorque, Drew viaja frequentemente para participar em galas, festivais, e como artista convidada em várias companhias de renome internacional. Em 2010 fundou um website chamado Dance Pulp que apresenta entrevistas em vídeo HD com os melhores profissionais do mundo da dança. Rubinald Pronk nasceu na Holanda. Estudou dança no Real Conservatório, e ingressou no Ballet Nacional da Holanda aos 16 anos onde dançou, como bailarino solista, obras de destacados coreógrafos como William Forsythe, George Balanchine, Martha Graham, Frederic Ashton, and Jacopo Godani, entre outros. Em 2006 integrou o Ballet Contemporâneo de Dwight Rhoden and Desmond Richardson em Nova Iorque, onde realizou inúmeras digressões e interpretou criações de Dwight Rhoden e Ulysses Dove. Entre os vários prémios recebidos incluemse o prestigioso prémio Alexandre Radius para o melhor bailarino da Holanda e duas nominações para o VSCD “Silver Swan” para o melhor espectáculo do ano. A revista Magazine Elsevier denominou-o “o mais sexy de entre todos os bailarinos jamais existentes na Holanda”. Jacoby e Pronk são também bailarinos principais na Companhia Morphoses/The Wheeldon e artistas convidados pelo Ballet Nacional da Holanda. Rubinald Pronk Drew Jacoby Drew Jacoby, aclamada pela revista Dance Magazine como “deusa da dança”, nasceu nos EUA. Estudou no American Ballet, San Francisco Ballet e Pacific Northwest Ballet. Iniciou a carreira profissional aos 17 anos, em São Francisco, com a Companhia Lines Ballet, onde foi bailarina principal e intérprete de vários papéis criados para ela por Alonzo King, coreógrafo premiado. Em 2005 foi convidada a participar na digressão de Sylvie Guillem ao Japão, onde dançou papéis principais ao lado de bailarinos do Royal Ballet e Paris Opera Ballet. Em 2005 recebeu o prémio Princesa Grace e em 2006 foi designada “It Girl”, pela Dance Magazine. Em 2007 estabeleceu-se em Nova Iorque, onde iniciou a sua carreira como freelancer, desvinculando-se de qualquer companhia de dança. Drew Jacoby interpretou coreografias, algumas criadas para ela, de aclamados coreógrafos como George Balanchine, Sir Kenneth MacMillan, William Forsythe, Christopher Wheeldon, Lar Lubovitch, Dwight Rhoden, Mia Michaels, Annabelle Lopez Ochoa e Lightfoot / Leon. Em 2008 fundou a sociedade “Jacoby & Pronk”, em parceria com Rubinald Pronk, ex-étoile do Ballet Nacional da Holanda. O duo foi capa da revista Dance Magazine de Agosto 2009, e tem recebido críticas entusiásticas em inúmeras publicações líderes da dança. 22 23 CNB GALA Bil r pe oo lC © Ana Lacerda e Filipe Portugal Remain Coreografia Rui Lopes Graça Música Giovanni Battista Pergolesi Ana Lacerda Nasceu em Lisboa em 1972. Iniciou os seus estudos de dança aos cinco anos de idade na Escola do Centro de Formação Profissional da Companhia Nacional de Bailado do Teatro Nacional de São Carlos. Aponta como principais mestres para a sua formação, Armando Jorge, Violette Quenolle, Barbara Gray, Maria Luisa Carles, Maria Palmeirim, João Miranda, Vladimir Petrunine, Eric e Maya Volodine, Georges Garcia, Lynn Wallis, Patricia Neary, entre outros. Integrou o elenco da Companhia em 1988, tendo sido promovida a bailarina Principal em 1995. Dançou a maior parte do reportório apresentado pela Companhia Nacional de Bailado. Fazem parte do seu reportório como bailarina Solista e Principal importantes obras como La Fille Mal Gardée (Georges Garcia), A Sagração da Primavera (Vaslav Nijinsky), Festival das Flores e Napoli (August Bournonville), Sonho de Uma Noite de Verão (Gray Veredon, Armando Jorge, Heinz Spöerli), O Quebra-Nozes (versões de Armando Jorge e de Mehmet Balkan), Concerto (Sir Kenneth MacMillan), Don Quixote (versões de Maya e Eric Volodine e versão de Mehmet Balkan), A Bela Adormecida (Ted Bransen), Coppélia (John Auld), Cinderela (Michael Corder), Romeu e Julieta (John Cranko), Giselle (Georges Garcia), Paquita, Bayadère, O Lago dos Cisnes, Raymonda (Armando Jorge), Les Sylphides (Michel Fokine), Ever Near Ever Far (Heinz Spöerli), A Dama das Camélias, O Lago dos Cisnes, Bach a L´Oriental, Corsário (Mehmet Balkan), 24 25 CNB GALA Pedro e Inês (Olga Roriz), Tema e Variações, Quatro Temperamentos, Agon, Apollo, Serenade, Who Cares? (George Balanchine), Without Words (Nacho Duato), Adagietto (Renato Zanella), Gestos de Filigrana, Lento para Quarteto de Cordas (Vasco Wellenkamp), In The Middle Somewhat Elevated, Artifact II (William Forsythe) e A Morte do Cisne, Bomtempo, Present Tense, Cantoluso (David Fielding), DeSete, Llanto, Intacto, Dançares, Savalliana, Cantoluso, Remain (Rui Lopes Graça), 5 Tangos (Hans Van Manen), Four Reasons (Edward Clug), Isolda (Olga Roriz). Participação em diversas Galas Internacionais e como Artista Convidada, nomeadamente na Alemanha, em Itália, Rússia, República Checa, no Festival de Miami, nas edições I, II, III e IV das Galas Internacionais de Bailado da CNB em Portugal, Festival de Banguecoque. A sua versatilidade artística mereceu-lhe menções de destaque pelas suas interpretações de papéis tanto de carácter clássico como moderno: nomeação para os Prémios Bordalo em 2000; Prémio de Excelência atribuído pela Direcção da Associação dos Amigos da CNB para a ‘Melhor Bailarina do Ano’ em 2003; em 2005/2006 foi convidada a representar a NIKE em Portugal; a 13 de Fevereiro de 2006 foi agraciada por Sua Excelência o Presidente da República Dr. Jorge Sampaio com a Comenda da Ordem do Mérito no Palácio de Belém. Em Abril de 2009 recebe, pelas mãos dos Amigos da Dança, o prémio carreira, pelos 20 anos de carreira e pela sua interpretação Odette / Odile no Lago dos Cisnes. Em Junho de 2009 recebe o Prémio de melhor bailarina na área de dança clássica no I Festival Prémios da Dança realizado em Portugal. Têm sido seus partenaires estrelas internacionais como Calos Acosta (Royal Ballet), Alen Bottaini (Ópera de Munique) e Filip Barankiewicz (Ballet de Estugarda). Paralelamente à dança, a sua outra paixão é o mundo da pintura e do desenho a que se dedica sempre que tem uma oportunidade. Estas qualidades permitiram-lhe também executar os figurinos de vários bailados em Estúdios Coreográficos da própria CNB e respectivas Galas. Filipe Portugal COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Nasceu em Lisboa a 3 de Junho de 1978. Iniciou os seus estudos de dança na Escola de Dança do Conservatório Nacional onde obteve o diploma de Bailarino Profissional em 1996 tendo tido como seu professor principal Georges Garcia. Integrou o elenco da CNB em Setembro de 1996, onde permaneceu seis anos. Em 2002 integrou o elenco do Ballet da Ópera de Zurique sob a direcção artística de Heinz Spöerli, deixando a Companhia na categoria de Bailarino Solista, em 2009. Durante os 7 anos de permanência em Zurique dançou na sua maioria bailados de Heinz Spöerli, incluindo as versões dos grandes clássicos como: O Lago dos Cisnes, O Quebra-Nozes, Cinderela, Don Quixote, Coppélia e Giselle. Salientou-se também como Solista em vários bailados neo-clássicos de Heinz Spöerli como Sonho de uma Noite de Verão, Goldberg Variations, Mozartina, Elements, All Shall Be, Les Debauches du Réve, entre outros. Destaca-se também nas suas criações de In den Winden im Nichts, Mozart, Peer Gynt, Ever near Ever Far, Wäre Heute... Morgen und Gestern, entre outros. Dançou também bailados de George Balanchine (Allegro Brillante, Rubies, Tema e Variações) e William Forsythe (Artifact), assim como bailados de Uwe Scholz (Oktett), Nils Christie (Before Nightfall), Lin Hwai-Min (Smoke), Nacho Duato (Arcangelo) e Jirí Kilián (Petite Mort, Stepping Stones e Bella Figura). Depois de sete anos de ausência reintegra a CNB sob a categoria de Bailarino Principal. Inclui no seu Repertório dançado com a CNB alguns dos grandes clássicos como: Giselle, Romeu e Julieta, A Bela Adormecida, Cinderela, Coppélia e Raymonda onde dançou papéis de Solista e Principal. Bailados de George Balanchine (Agon, Tema e Variações, Serenade), William Forsythe (In the Middle Somewhat Elevated), Anne Teresa De Keersmaeker (The Lisbon Piece), Kevin O’Day (Aract), Hans van Manen (Adagio Hammerklavier) e Jan Linkens (Bruicheath), assim como as várias criações feitas para a CNB dos coreógrafos Rui Lopes Graça (Savalliana, Intacto, Dançares, Llanto, etc) e David Fielding (Fratres, Bomtempo, Present Tense, etc). Como coreógrafo, fez a sua estreia na CNB no Workshop/2001 com o bailado Anfractus, que foi escolhido pelo director Mark Jonkers para fazer parte do repertório da CNB. Em Zurique cria, em 2007, o bailado Alleged Dances para a Companhia Junior, sendo depois convidado pelo director Heinz Spöerli a coreografar para a Companhia Principal no mesmo ano (Road B.). Em 2008, coreografa o bailado Sonata, novamente para a Companhia Junior do Ballet de Zurique. BALLET ESTATAL DA BAVIERA Marlon Dino nasceu na Albânia, frequentou a Escola de Dança e Coreografia de Tirana e mais tarde o Centro de Dança de Genebra, onde estudou com David Allen. Em 2002 participou nas Audições Internacionais do Forum de Dança do Mónaco, onde recebeu 15 propostas de emprego de entre os vários directores das mais reputadas companhias do mundo. Lucia Lacarra e Marlon Dino Thais Lucia Lacarra nasceu em Espanha, e frequentou a Escola de Dança Victor Ullate. Em 1990 ingressou na Companhia de Victor Ullate e quatro anos mais tarde integrou a Companhia de Roland Petit, em Marselha, como bailarina principal. Seguiu-se o Ballet de São Francisco, onde permaneceu até 2002. Actualmente faz parte do Ballet Estatal da Baviera. Dançou um vasto reportório que inclui, entre outras, obras de George Balanchine, Hans van Manen, Roland Petit, Jerome Robbins, Sir Kenneth MacMillan, Nacho Duato, Lar Lubovitch, John Cranko, John Neumeier, William Forsythe, Peter Wright, Michel Fokine. Em 1995 foi designada “Artista do Ano” nas cidades de Veneza e Positano pela interpretação de Angélique, no bailado Le Guépard de Roland Petit. Recebeu o prémio Isadora Duncan em 1999, pela sua interpretação em The Cage, de Jerome Robbins. Em 2000 foi nomeada para o prémio Nijinsky pelo Forum de Dança do Mónaco, como uma das seis melhores bailarinas a nível mundial. Em 2003 recebeu o prémio Benois de la Dance, pela sua interpretação de Tatiana no bailado Onegin, no Teatro Bolshoi de Moscovo. Em Espanha recebeu, entre outros, o prémio Sabino Arana, em 2004, e o Prémio Nacional de Dança, no ano seguinte. Em 2008 recebeu o Título Honorífico Bayerisches Kammertänzerin do Estado da Baviera. 26 27 CNB GALA Convidada a dançar nos mais destacados teatros e companhias a nível mundial, Lucia Lacarra integrou ainda diversas Galas e Festivais de renome, como Stars of the XXI Century, em Toronto, Nova Iorque, Paris e Cannes e o VIII Festival de Dança do Japão, entre outros. Iniciou a sua carreira profissional no Ballet da Ópera de Viena em 2001, e no ano seguinte ingressou no Ballet da Ópera de Munique, onde foi promovido a solista em 2005 e a bailarino principal em 2010. Do vasto reportório dançado salientam-se, entre outros, Sechs Tänze de Jirí Kylián, Páris e Tibaldo em Romeo e Juliet de John Cranko, Agon de George Balanchine, 5 Tangos de Hans van Manen, Gastão em A Dama das Camélias de John Neumeier, Rothbart e Sigfried em O Lago dos Cisnes, Berengere e Jean de Brienne em Raymonda de Ray Barra, Pas de Faberge em A Bela Adormecida e Ali e Birbanto em O Corsário de Liska/Petipa, The Man em A Canção da Terra de Sir Kenneth MacMillan, Albretch em Giselle de Peter Wright, Onegin em Onegin de John Cranko, Solor em La Bayadere de Patrice Bart, Romeu em Romeu e Julieta de John Cranko, Adagio Hammerklavier de Hans van Manen, o Escravo em Sheherazade de Michel Fokine, Armand em A Dama das Camélias de John Neumeier. Marlon Dino Lucia Lacarra Coreografia Roland Petit Música Jules Massenet Em 2005, a convite do Ballet da Ópera de Bratislava, dançou o papel de Siegfried em O Lago dos Cisnes. Em 2008 foi convidado a interpretar Legend, de John Cranko, na prestigiosa Gala de Nijinsky, em Hamburgo. No mesmo ano participou como étoile na digressão por Espanha com o Asami Ballet de Tóquio, na produção do Duke Ellington Ballet de Roland Petit. Marlon Dino recebeu, em 2007, o prémio Rosenstrauss des Jahres para melhor artista do ano e em 2008 foi nomeado para o Prémio Merkur e pela revista Dance For You Magazine como o melhor bailarino do ano. COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO Peggy Konk e Rui Alexandre Lento para Quarteto de Cordas Peggy Konik Peggy Konik nasceu em Rouen, França. Iniciou os seus estudos de dança no Centro de Estudos de Dança da Normandia com os seus pais, os professores Bernardette Ferasse e Jean Pierre Ruffier. Em 1983, com 10 anos de idade, entrou para o Conservatório Nacional de Dança, em Rouen. Teve como principais professores Yvette Chauvire, Christiane Vaussard, Jacqueline Moreau, Nanon Thibo, Cyril Atanasoff, Pascal Vincent, Daniel Franck, Wladimir Skouratoff e Ideo Fukagawa. Após a sua graduação trabalhou como freelancer. De 1989 a 1992, Peggy dançou O Lago dos Cisnes com o Teatro do Capitólio, em Toulouse, sob direcção de Jacques Fabre e O Quebra-Nozes e Cinderela (coreografia de Wladimir Skaurotoff), no Teatro de Limoges. Peggy Konik entrou para a Ópera de Toulon em Julho de 1992, sob direcção de Jean Louis Ivanoff, onde dançou papéis de solista no 3º acto de O Lago dos Cisnes, em La Fille Mal Gardée e também em obras do coreógrafo Jacques Fabre. No ano de 1997, agora em Madrid, na Espanha, ingressou na Companhia de Victor Ullate. Em 2000 foi promovida à categoria de Solista Principal. Com esta companhia, Peggy alargou o seu reportório clássico dançando Tema e Variações (George Balanchine), Paquita, Don Quixote e Giselle (Myrta). Num âmbito mais contemporâneo dançou vários outros bailados do reportório desta companhia como por exemplo Êxodos e Homéricos (Victor Uribe), Before Nightfall (Nils Christie), El Buey sobre el Tejado (Micha van Hoecke), In and Out e Concertante (Hans van Manen), 7 Danças Gregas, 28 29 CNB GALA Pássaro de Fogo e Bhakti III (Maurice Béjart), Tierra Madre, Burka e van Gogh (Eduardo Lao), First Touch (Pascal Touzot) e Vertiginous Thrill of Exactitude (William Forsythe). De Victor Ullate dançou Tras el Espejo, Seguirillas, El Amor Brujo, Arrayan e Jaleos. Integrou o elenco artístico da CNB em Abril de 2003, como Bailarina Principal. Desde a sua entrada na CNB já se destacou na interpretação dos bailados 5 Tangos e Kammerballett (Hans van Manen), A Dama das Camélias, Cinderela (apresentado numa gala no Japão) e O Quebra-Nozes e Don Quixote (Mehmet Balkan), Entre Dos Aguas (Robert North), Adagietto (Renato Zanella), Without Words (Nacho Duato), Ever Near Ever Far e Sonho de uma Noite de Verão (Heinz Spöerli), Who Cares? e Serenade (George Balanchine), Les Sylphides (Michel Fokine), The Vertiginous Thrill of Exactitude (William Forsythe), Treze Gestos de um Corpo e Isolda (Olga Roriz). Mais recentemente, em Abril de 2008, a nova criação de Vasco Wellenkamp, Lento para Quarteto de Cordas. Interpretou também Four Reasons de Edward Clug, O Quebra-Nozes (Fada do Açucar) de Armando Jorge, Coppélia de John Auld e Giselle (Myrtha) de Georges Garcia e Kammerballet de Hans van Manen. Rui Alexandre Coreografia Vasco Wellenkamp Música Anton Webern Natural de Lisboa, nasceu em Janeiro de 1969. É bailarino solista da CNB. Tem como principais mentores artísticos Carlos Trincheiras e Isabel Santa Rosa. Para além de ter dançado e interpretado vasto repertório clássico, destaca como importantes coreógrafos para a sua carreira: George Balanchine, William Forsythe, Hans van Manen, Jirí Kylián, Nacho Duato, Anne Teresa De Keersmaeker, Robert North, Carlos Trincheiras, Olga Roriz, Renato Zanella, Georges Garcia, Mehmet Balkan, e Vasco Wellenkamp. Partricipou na I Gala Internacional da CNB, em 2004, com o pas-de-deux do Cisne Negro do bailado O Lago dos Cisnes. Participou também no Festival de Bodrum, tendo então dançado Fantasia, de Mehmet Balkan, Kammerballet de Hans van Manen, Without Words de Nacho Duato e, em 2005, na Gala em Logroño (Espanha) com Angel Corella. Participou também na IV Gala Internacional da CNB em 2007. © Rodr igo de So uza Filipa de Castro e Carlos Pinillos O Lago dos Cisnes – Cisne Negro pas-de-deux III acto Filipa de Castro Coreografia Marius Petipa Música P. I. Tchaikovsky Filipa Castro nasce em Lisboa em 1978 e realiza os seus estudos de dança na Escola da Dança do Conservatório Nacional, até que em 1996 passa a formar parte do elenco da Companhia Nacional de Bailado, então dirigida por Jorge Salavisa, que naquele momento apostou no talento de jovens bailarinos. Rapidamente começa a desempenhar papéis de grande responsabilidade, em coreografias como In The Middle Somewhat Elevated de William Forsythe ou Cinderela de Michael Corder, ainda que um dos momentos mais importantes da sua carreira seja marcado pelo trabalho com a coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaker. The Lisbon Piece representa a descoberta do seu talento na linguagem da dança contemporânea. Serenade, Apollo, Agon e Who Cares? de George Balanchine foram determinantes no seu percurso. Do seu reportório destacam-se clássicos como O Lago dos Cisnes (Odette/Odile) de Mehmet Balkan, Coppélia (Swanilda) segundo Saint León, Cinderela (Irmã) de Michael Corder, O Quebra-Nozes (Fada do Açúcar e Clara) nas versões de Armando Jorge e Mehmet Balkan, Romeu e Julieta (Julieta) nas versões de Sergei Prokofiev e John Cranko, Don Quixote (Kitri) de Mehmet Balkan, Giselle (Giselle) de Geoges Garcia, A Bela Adormecida (Aurora/Pássaro Azul) segundo Marius Petipa, Sonho de uma Noite de Verão (Hérmia) de Heinz Spöerli, Diana e Actéon, As Chamas de Paris, Paquita e Sylvia. Em 2006, foi convidada por Ángel Corella para integrar o elenco da Gala de Ballet Stars of American Ballet. Dançou como artista convidada O Quebra-Nozes com a Ópera de Limoges e participa regularmente em Galas e Festivais não só em Portugal como também Le Gala des Étoiles em Montréal, Festival Internacional de Miami, Espanha e Inglaterra. Em 1998, Carlos recebe o 1º prémio do Concurso Internacional de Dança de Viena. Faz o seu debut como bailarino profissional com o Ballet de Victor Ullate em 1995, sendo promovido a bailarino principal em 2000. Um ano depois, passa a formar parte do elenco da CNB, sob a direcção de Mark Jonkers. O seu repertório inclui grandes clássicos como Giselle de Jose Pares, Romeu e Julieta de John Cranko, A Dama das Camélias, O Quebra-Nozes, Don Quixote e O Lago dos Cisnes de Mehmet Balkan, Sonho de uma Em 2003 Filipa regressa à Companhia Nacional de Bailado. Vaslav Nijinsky, John Cranko, Hans van Manen, Jirí Kilian, Mauro Bigonzetti ou Nacho Duato passam a fazer parte do seu repertório. CNB GALA Carlos Pinillos nasce em Madrid em Novembro de 1977. Realizou os seus estudos na Escola de Dança de Victor Ullate. Alain Baldini, Lázaro Carreño, Aurora Bosch, Jose Parés ou Menia Martinez foram nomes que fizeram parte da sua formação de forma significativa. Para Carlos, o seu trabalho com o Ballet de Victor Ullate foi um factor de grande importância na sua carreira pois dotou-o de uma técnica depurada e uma sensibilidade artística de grande maturidade. Aí, teve a oportunidade não só de trabalhar com Ullate mas também com Hans van Manen, dois nomes que foram relevantes no seu desenvolvimento como artista. É a ambição de continuar a aprender que faz com que tome a decisão de procurar fora de Portugal novas fontes de conhecimento. Em Agosto de 2001 ingressa no Ballet Real da Flandres, sob a direcção de Robert Denvers. Eight Seasons de Maurício Wainrot, Symposium de Christopher D’Amboise ou Like You, do talentoso Nicolo Fonte fazem parte da sua experiência nesta companhia. 30 31 Carlos Pinillos COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO © Alceu Be tt Noite de Verão de Heinz Spöerli ou Don Quixote de Victor Ullate, onde além de Basil também interpretou o papel de Cupido, personagem que invulgarmente é desempenhada por um homem nesta versão e com a qual se deu a conhecer ao público internacional. De George Balanchine dançou ballets como Allegro Brillante, Tema e Variações, Apollo e Who Cares?. De Hans van Manen, In the Future, In and Out, Grosse Függe, Hammerklavier, Solo, Kammerballet e Five Tangos. Carlos Pinillos também dançou obras de outros coreógrafos como Micha van Hoeke, Niels Christie, Uwe Scholz, Robert North, Kevin O’Day, Mauro Bigonzetti, Jirí Kylián ou Nacho Duato. Com a criação do bailado Pedro e Inês, Olga Roriz converte-se num grande ponto de referência para Carlos Pinillos no panorama da dança em Portugal. Carlos Pinillos foi convidado para dançar O Lago dos Cisnes com a Ópera Estatal de Praga e Carmina Burana com a Ópera de Limoges. Participou em várias Galas Internacionais e Festivais como Le Gala des Étoiles em Montreal, YAGP International Gala, Festival Internacional de Miami, Japão, México, Turquia, Luxemburgo, Portugal e Espanha. Companhia Nacional de Bailado Numa época em que se discute internacionalmente o papel das companhias e dos teatros nacionais, é importante que a Companhia Nacional de Bailado (CNB) se situe dinamicamente no tecido artístico português. Este posicionamento é também fundamental para a projecção internacional, que tem vindo a ser conquistada graças a uma estratégia de circulação que se pretende cada vez mais alargada. À semelhança das suas congéneres noutros países, a CNB foi criada por iniciativa governamental – em Portugal, em 1977, por despacho de David Mourão Ferreira, então Secretário de Estado da Cultura. Marca de um país que se queria moderno e democrático, desejando uma estética diferente (e em parte oposta) à estética do Estado Novo, a CNB pode ser incluída nas conquistas culturais da ‘Revolução dos Cravos’. Tal como aconteceria noutras áreas (da economia à política de negócios estrangeiros e à política nacional), também a CNB revelaria as flutuações de uma época em busca do seu próprio sentido. Qual o quadro institucional de enquadramento da CNB? Como realizar a complexa 32 33 CNB GALA Que fazer também para o desenvolvimento dos públicos de dança? missão de combinar o repertório internacional com a edificação de um repertório nacional? Como identificar a qualidade estética e técnica dos programas e sobretudo o que fazer para qualificar intérpretes e criadores? Que fazer também para o desenvolvimento dos públicos de dança? Entre 1978 e 1993, a direcção artística da CNB esteve a cargo de Armando Jorge, a que se seguiu Isabel Santa Rosa nos dois anos seguintes. Genericamente, este período foi marcado pela montagem de grandes obras de repertório internacional. A CNB apresentou então a primeira realização nacional de produções integrais de bailados como La Sylphide, Raymonda, O Lago dos Cisnes, Coppélia, Don Quixote e Romeu e Julieta; produziu clássicos como Grand Pas-de-Quatre, Giselle, Les Sylphides, Petruchka, La Bayadère, O Pássaro de Fogo, O Quebra-Nozes, A Sagração da Primavera, As Bodas e La Fille Mal Gardée, entre outros. Apresentou também obras de Balanchine, Lifar, Lichine, Joos, Limón, van Dantzig, Nebrada, Oscar Araiz, Sir Kenneth MacMillan, Lubovitch, Michael Corder, Robert North e Heinz Spöerli. Os Concursos Coreográficos, iniciados por Armando Jorge, articular-se-iam então com a apresentação de obras do próprio Armando Jorge, Fernando Lima, Carlos Trincheiras e Olga Roriz. Em Junho de 1996, Jorge Salavisa foi convidado para reestruturar a CNB, tendo assumido, em Setembro desse ano, o cargo de Presidente do Instituto Português do Bailado e da Dança, associação cultural que então tutelava a Companhia. A opção pelo repertório contemporâneo foi sublinhada, através de uma estratégia de convites a novos coreógrafos de dimensão internacional e da organização dos Concursos Coreográficos. A partir de 1996, sob a sucessiva direcção artística de Salavisa (1996-1999), de Luisa Taveira (1999-2000) e de Marc Jonkers (2001-2002), a CNB apresentou obras de criadores como Michael Corder, William Forsythe, Anne Teresa De Keersmaeker (em estreia absoluta), Hans van Manen, Pierre Wyss, Behyan Murphy, Marco Cantalupo, David Fielding, e dos coreógrafos portugueses Rui Lopes Graça, Olga Roriz e Vasco Wellenkamp. Em Maio de 2001, Ana Pereira Caldas foi nomeada Directora da CNB e em Setembro de 2002 Mehmet Balkan assumiu a sua Direcção Artística. Um ano mais tarde, com a associação do Teatro Camões como a ‘Casa da Dança’, a CNB passou a contar com um espaço de exibição altamente qualificado, acolhendo criações, entre outros, de Nacho Duato e Renato Zanella. Combinar a remontagem das grandes peças clássicas com a criação nacional, não excluindo criações mais experimentalistas – estas programadas por Mark Deputter – passaria a ser o seu desafio. Simultaneamente, a CNB desenvolveu relações com outras estruturas de criação, trabalhando nomeadamente com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra das Beiras, Quarteto de Pianos de Amesterdão e ainda com diversos músicos e maestros portugueses. Em Outubro de 2007, Vasco Wellenkamp foi nomeado Director Artístico, assumindo aquele que é o desafio nuclear desta estrutura: a conjugação do repertório clássico com a criação contemporânea, incluindo a criação nacional. Daniel Tércio CNB Director Artístico Vasco Wellenkamp OPART E.P.E. – CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Pedro Moreira VOGAL Carlos Vargas VOGAL Henrique Ferreira Vasco Wellenkamp iniciou os estudos de bailado em 1961 com Margarida de Abreu e Fernando Lima, no Grupo Verde Gaio. Em 1968, ingressou no Ballet Gulbenkian. De 1973 a 1975 foi bolseiro do Ministério da Educação em Nova Iorque, na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, onde se formou em Dança Moderna. Ainda em Nova Iorque, frequentou o curso de composição coreográfica de Merce Cunningham e trabalhou com Valentina Pereyslavec no American Ballet Theatre. Em 1978, como bolseiro da Fundação Gulbenkian, frequentou o curso para coreógrafos e compositores da Universidade de Surrey em Inglaterra. De 1977 a 1996 desempenhou as funções de coreógrafo residente, professor de Dança Moderna e ensaiador do Ballet Gulbenkian. Em 1975 foi nomeado professor de Dança Moderna da Escola de Dança do Conservatório Nacional, e em 1983, professor coordenador da Escola Superior de Dança de Lisboa. Vasco Wellenkamp tem sido convidado por várias companhias estrangeiras a criar novas obras coreográficas: no Brasil coreografou para o Ballet do Teatro Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a CIA Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na Argentina coreografou para o Ballet Contemporâneo do Teatro San Martin, na Inglaterra, para o Extemporary Dance Theater, o Dance Theater Comune e a Companhia Focus On, na Suiça para o Ballet du Grand Theatre de Gèneve, em Itália para o Balletto di Toscana e na Croácia para a Companhia de Bailado do Teatro de Zagreb, entre outras. Em Janeiro de 1999 criou a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo que dirigiu até Outubro de 2007. Foi nomeado Director Artístico do Festival de Sintra, em Setembro de 2003. Vasco Wellenkamp recebeu por duas vezes o Prémio de Imprensa (1974 e 1981). Foram-lhe ainda atribuídos os Prémios do Semanário Sete (1982), da Revista Nova Gente (1985 e 1987) e da Rádio Antena 1 (1982). Em 1996, foi galardoado com a medalha de ouro e o prémio para o melhor coreógrafo, no II Concurso Internacional de Dança do Japão, com a obra A Voz e a Paixão. Em 1994, a 10 de Junho, dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, por sua Excelência o Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares. Cria em 2005 a sua primeira coreografia para a Companhia Nacional de Bailado e é seu Director Artístico desde Outubro de 2007. DIRECTOR ARTÍSTICO Vasco Wellenkamp BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier, Ana Lacerda, Barbora Hruskova, Filipa de Castro, Filomena Pinto, Inês Amaral, Peggy Konik, Alexandre Fernandes, Carlos Pinillos, Didier Chazeau, Fernando Duarte, Filipe Portugal, Mário Franco, Tomislav Petranovic BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Ana Moreno, Inês Moura, Reina Sawai, Yuhi Yonekura STAFF ARTÍSTICO ASSISTENTES DO DIRECTOR ARTÍSTICO Junko Hikasa, Patrícia Henriques MESTRAS DE BAILADO Maria Palmeirim, Cristina Maciel ENSAIADORA Isabel Fernandes COREÓGRAFO RESIDENTE Rui Lopes Graça COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola temporariamente substituida por Maria Luisa Carles COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira BAILARINOS SOLISTAS Alba Tapia, Fátima Brito, Isabel Galriça, Mariana Paz, Paulina Santos**, Roberta Martins, Solange Melo, Brent Williamson, Luis d'Albergaria, Rui Alexandre BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho, Annabel Barnes, Catarina Lourenço, Irina de Oliveira, Maria João Pinto, Marta Sobreira, Armando Maciel, Freek Damen, Pedro Mascarenhas, Tom Colin, Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino, Ana Baigorri, Anabel Segura, Carla Pereira, Catarina Grilo, Charlotte Ingleson, Charmaine Du Mont, Elsa Madeira, Filipa Pinhão, Florencia Siciliano, Helena Marques, Henriette Ventura, Isabel Frederico, Iva Vitic, Margarida Pimenta, Maria Santos, Marina Figueiredo, Mónica Garcia, Sílvia Santos , Susana Matos, Vera Alves, Victoria Monge, Yurina Miura, Alfonso Palencia, Alvaro Dule, Andrus Laur, Can Arslan**, Christian Schwarm, Filipe Macedo, Frederico Gameiro, João Carlos Petrucci, José Carlos Oliveira, Maxim Clefos, Miguel Ramalho, Nuno Fernandes, Ricardo Limão, Samuel Retortillo DIRECÇÃO DE MARKETING DIRECTOR Mário Gaspar Cristina de Jesus DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Bruno Silva, Diogo Faro (estagiário) CANAIS INTERNET João Mendonça, José Luís Costa VIDEO E ARQUIVO DIGITAL Marco Arantes DESIGN João Campos* MARKETING DIRECTO Venâncio Gomes ASSISTENTE Laura Pinto BILHETEIRA Luísa Lourenço, Rita Martins, Susana Clímaco PROFESSORES CONVIDADOS Jan Linkens, Arkady Nikolaev, Aurelien Scanella PIANISTAS CONVIDADOS João Soares*, Sérgio Cruz*, Viviena Tupikova* DIRECÇÃO DE ESPECTÁCULOS DIRECTORA Margarida Mendes Carla Almeida, Lurdes Almeida, Natacha Fernandes** DIRECÇÃO TÉCNICA DIRECTORA Cristina Piedade João Carlos Andrade DIRECÇÃO DE CENA Henrique Andrade, Vanda França MAQUINARIA Alves Forte, Miguel Osório SOM E AUDIOVISUAIS Bruno Gonçalves, Paulo Fernandes LUZES Vítor José, Pedro Mendes PALCO Ricardo Alegria, Anatol Waschke ATELIER DE COSTURA Adelaide Marinho, Adelaide Pedro Paulo, Antónia Costa, Conceição Miranda, Glória Bento, Paula Marinho CONSERVAÇÃO DO GUARDA-ROUPA Maria José Pardal, Carla Cruz DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DIRECTORA Sofia Dias Manuel Alves, Sofia Teopisto, Vânia Guerreiro, Zulmira Mendes DIRECÇÃO FINANCEIRA DIRECTORA Sónia Teixeira Albano Pais, Ana Maria Peixeiro, António Pinheiro, Edna Narciso, Fátima Ramos, João Pereira, Marco Prezado (TOC), Rui Amado GABINETE JURIDICO COORDENADORA Fernanda Rodrigues Juliana Mimoso* GABINETE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COORDENADOR Pedro Penedo João Filipe Reis GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO COORDENADOR Nuno Cassiano António Silva, Daniel Lima, João Alegria, Manuel Carvalho, Egídio Heitor* CONSULTOR EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Ricardo Telles de Freitas MASSOTERAPEUTA Paulo Pavão OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva * Prestador de serviços ** Licença sem vencimento Ficha técnica à data de 22 de Abril de 2010 34 35 CNB GALA CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL Direcção de Marketing DESIGN xiiistudios.com CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS CAPA André Brito ELENCO ARTÍSTICO CNB André Brito CONTACTOS Teatro Camões, Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 185 Lisboa Tel.: 21 892 34 70 BILHETEIRAS/RESERVAS TEATRO CAMÕES 21 892 34 77 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS 213 253 045/6 // [email protected] www.cnb.pt www.youtube.com/cnbportugal twitter.com/cnbportugal www.facebook.com/cnbportugal INFORMAÇÕES AO PÚBLICO Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espectáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro). É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espectáculos. É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espectáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel. Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espectáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro. O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. TIRAGEM 500 Ex. PREÇO DE VENDA AO PÚBLICO 5€ M/3 Apoios à divulgação: Patrocínio: Agradecimento especial: DIA MUNDIAL DA DANÇA V GALA INTERNACIONAL DE BAILADO
Documentos relacionados
Programa - Companhia Nacional de Bailado
Rosa nos dois anos seguintes. Genericamente, este
período foi marcado pela montagem de grandes obras
de repertório internacional. A CNB apresentou então
a primeira realização nacional de produções ...
La Sylphide - Companhia Nacional de Bailado
notável carisma interpretativo como o Oportunista de A
Mesa Verde, o Jovem de Ramificações e o Eleito de A Sagração
da Primavera. Mantendo o estatuto de bailarino, Miguel
Lyzarro assumiu novas funç...