Como fazer Arte a partir do corpo? Ciane Fernandes
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Como fazer Arte a partir do corpo? Ciane Fernandes
Como fazer Arte a partir do corpo? Ciane Fernandes UFBA RESUMO: No texto, a autora discute a importância do corpo nas artes cênicas contemporâneas, a relação entre arte e ciência na academia, e o papel da academia na relação entre o fazer e o analisar artístico num contexto (aparentemente contraditório) de especialização e multiplicidade de meios de criação, inclusive as chamadas novas tecnologias. Qual o papel das artes no processo de des-objetificação do corpo, devolvendo-nos o poder de redançar e reescrever nossas memórias em constante transformação? A partir da “escrita performativa” de Austin, da Análise Laban de Movimento, e das linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em artes Cênicas da UFBA, a autora propõe uma abordagem transitória, qualitativa e subjetiva da cena. Palavras chave: Corpo, dança, performance, contemporaneidade, escrevendançando. Em How to do things with words (Como fazer coisas com palavras, 1962) J. L. Austin defende uma “escrita performativa”, cuja força está no ato da escrita, em como ela é realizada. Esta escrita dinâmica é ação, ao invés de antecipar, descrever ou suscitar uma ação. Já nossa busca e desafio nos últimos anos vem sendo o de fazer arte a partir do corpo. Não é por acaso que Christine Greiner nomeou seu curso de Artes do Corpo, ao invés de dança, teatro, artes cênicas, etc. E, além disso, temos ainda o desafio de escrever a partir e a respeito deste corpo em cena, respeitando sua natureza dinâmica. Movimento corporal implica simultaneamente em presença e ausência, acontecimento e desaparecimento, inclui em si sua própria negação. Diferente de várias poses (“presenças”) coladas numa seqüência, movimento pode ser compreendido como performance ou algo que só existe no decorrer do tempo, mas não como constantes “evaporações”, e sim como uma re-escrita invertida no tempo. No Anel de Moebius ou Figura Oito (descrita por Rudolf Laban em termos de movimento, 1974, 98), as duas extremidades do tempo (passado e futuro) se encontram num ponto de inversão, criando uma torção sem interno-externo. Ao invés de ser uma progressão linear, o tempo do corpo é uma inter-relação retroativa tridimensional, do futuro para o passado invertido, re-criando o novo (FERNANDES 1 2000a, 123-128). Este é o tempo paradoxal do corpo: quanto mais vamos rumo ao futuro, mais re-encontramos e transformamos o passado. REPRESENTAÇÃO DO ANEL DE MOEBIUS E este tempo tem bases anatômicas e cinesiológicas: toda a anatomia corporal é baseada em dinâmicas torções em Figura Oito. O modo como as várias estruturas corporais se conectam e se organizam entre si, amarrando-se umas às outras, segue esta forma tridimensional ou variações mais complexas desta, como a espiral HACKNEY 1998). Dentro da Figura Oito, onde dualidades opostas e excludentes passam a ser transições entre diferenças, a “efemeridade” da dança passa a ser exatamente sua capacidade de registro. Como nos esclarece José Gil (2001, 202): Sempre se pensou a efemeridade da dança como um defeito ou um handicap relativamente às outras formas de arte. ... Ao mesmo tempo que apresenta uma sucessão de movimentos visíveis do corpo, toda dança cria um fundo de movimento desaparecente [mouvement disparaissant] que só ele torna possível o surgimento das formas e a sua visão “efêmera”. Neste sentido – de uma efemeridade construída, 2 que é própria de toda a dança -, não há forma efêmera a não ser sobre um fundo de desaparecimento. Por outras palavras, o desaparecimento, “o invisível”, a “nãoinscrição” constituem espécies de écrans virtuais, de coreografias negras que acompanham necessariamente qualquer seqüência deliberada de movimentos dançados. É uma coreografia do tempo, como o avesso da coreografia do movimento. Isso é o que Laban denominou de rastros de movimento ou traceforms, já no início do século passado. Este campo energético processual criado pelo movimento no espaço é o que nos permite fazer uma notação dinâmica, coerente com a natureza do corpo. Contextualizando a escrita performativa de Austin, a pergunta seria How to dance with words, o que tenho traduzido como escrevendançando (FERNANDES 2000), também na Figura Oito. A liberdade do corpo reside exatamente na sua habilidade de articular sua linguagem, ao invés de justificar sua inabilidade de registro. Laban teria sido um grande amigo de Austin. Então não é à toa que a dança-teatro cruzou caminhos com a performance art européia do início do século XX (PREVOTS, 1985) e com o nascimento da dança pós-moderna norte-americana dos anos de 19601 – ambos enfocando e desconstruindo movimentos do cotidiano em cena (PARTSCHBERGSOHN, 2004), e propondo a emancipação do corpo. É justamente nesta relação com a performance que a dança é mais transgressora: quando contamina o cotidiano e passamos a pensar com o corpo e a partir do corpo em todas as instâncias, inclusive a pessoal e subjetiva, e principalmente nas automatizadas ações cotidianas. Ou seja, deixo de ser “um corpo” (que soa mais como “um carro”, “um sapato”, etc.) para ser quem sou. Sob este ponto de vista, dança passa a ser mais que o pensamento do corpo (KATZ 1994) para ser a memória do que somos. E (d)escrever essa dança é deixar-se contaminar por este “sujeito” (ex-objeto) de estudo: o movimento corporal. Mais do que o “corpo” (objetificado pelo observador), o que nos interessa é o movimento corporal, entendido como a dinâmica entre repouso e movimento, em gradações qualitativas na Figura Oito. Laban estava bem ciente dessas questões, e sempre que fazemos uma descrição de movimento segundo seus princípios, nunca usamos a palavra “corpo” 1 O grupo pioneiro de dança pós-moderna - Judson Dance Theater – fundou-se a partir de um workshop com o músico Robert Dunn, pilar fundador do Laban/Bartenieff Institute of Movement Studies (BANES, 1999, 94 e BERRY, 1993). 3 para descrever qualquer ação. Usamos preferencialmente o nome da pessoa, ou “o dançarino”, “a atriz”, “o performer”. Por isso também Laban estruturou seu Sistema em termos cotidianos, isto é, utilizados por todos nós em contextos variados, do particular ao público, vinculados ou não a processos artísticos. Mas ainda hoje a separação entre “cotidiano” e “extra-cotidiano” (BARBA 1995) vem sendo usada indiscriminada e crescentemente nas artes cênicas. Em um momento histórico em que tudo aponta para a multiplicidade e respeito às diferenças, tais dualidades e separações excludentes são datadas e problemáticas. Para criar estes termos, Barba inspirou-se em dois termos da tradição cênica indiana: “Lokadharmi significa comportamento (dharmi) na vida cotidiana (loki); natyadharmi significa comportamento da dança (natya)” (1995, 9). Segundo Meyer-Dinkgraefe (1996, 93), “um olhar aprofundado no Nātya Śāstra [tratado indiano das artes cênicas datado de 200 anos a.C.], no entanto, mostra que este paralelo é limitado. No Nātya Śāstra, ambos os termos referem-se a práticas de representação que podem ser aplicadas em apresentações”, como ocorre, por exemplo, na dança-teatro. A separação entre dança tradicional e dança contemporânea – outro fardo da academia de dança que privilegia a segunda em detrimento da primeira - também é questionável. Até mesmo o Nātya Śāstra previa a possibilidade de mudança em seu sistema (VATSYAYAN 1997, 42). E o contexto contemporâneo intercultural (talvez mais do que o contato com a tecnologia) promove uma desestabilização de movimentos estilizados como propõem abordagens somáticas, dentre elas o Sistema Laban/Bartenieff. No Anel de Moebius, a Educação Somática e as Danças Tradicionais deixam de ser opostas, gerando uma corporeidade cênica desafiadora e atual, simultaneamente pessoal e social. Desde 2001, venho observando que técnicas aparentemente opostas, facilitam uma à outra. Por exemplo, a intensa mobilização da coluna e pélvis na dança dos orixás, a partir da qual emergem todos os outros movimentos, facilita a extrema estabilidade e controle daquelas mesmas partes na dança indiana (Princípio da Mobilidade-Estabilidade no Sistema Laban/Bartenieff). Por outro lado, a ênfase vertical desta última – que é minha preferência – me concede segurança para arriscar-me fora do eixo vertical – como ocorre com freqüência na dança dos orixás - sem sentir-me insegura e mesmo ridícula. Nas aulas de Técnica de Corpo para Cena do curso de Interpretação Teatral da Escola de Teatro da UFBA observamos que: exercícios de Laban/Bartenieff baseados na torção do corpo no espaço tridimensional (Icosaedro, Percursos Transversos, etc.), facilitam a exatidão das linhas simétricas de Bharatanatyam (Octaedro, Percursos Centrais); o Suporte Respiratório e Correntes de 4 Movimento, fluxo livre e tempo desacelerado de Laban/Bartenieff facilitam as mudanças de níveis e o excesso de controle, foco e de variação rítmica em Bharatanatyam, evitando tensões desnecessárias; a grande ênfase no centro do corpo de Laban/Bartenieff (Suporte Muscular Profundo, respiração pélvica para impulsionar os movimentos, etc.) associada à ênfase na Iniciação Periférica de Bharatanatyam promove a integração Centro-Periferia (Irradiação Central em Laban/Bartenieff). Através da dança indiana, trabalhamos os gestos das mãos e as expressões faciais, integrando-os com organizações corporais variadas no espaço tridimensional (Escalas Laban), em uma prática simultaneamente técnica e criativa. Enquanto no balé, a estabilização da pelvis é acompanhada de uma ênfase na verticalidade para cima, em Bharatanatyam esta estabilização é associada a fortes passos rítmicos no chão, com o Centro de Peso para baixo (como na dança dos orixás ou na Organização Corporal Cabeça-Cauda ou Espinhal, do Sistema Laban/Bartenieff). Exploramos assim novas possibilidades de movimento a partir da estabilização da pelvis (Bharatanatyam), sem tensionar (Bartenieff) e mantendo e até mesmo reforçando o enraizamento (dança dos orixás). Neste contexto intercultural, expandimos padrões de movimento – como na Educação Somática – valorizando, conectando e integrando diferenças e multiplicidades. Em termos coreográficos, aos poucos surgem composições onde diferentes elementos culturais não são apenas colados uns aos outros num mesmo corpo, ou somados na mesma cena a partir da atuação simultânea de corpos culturalmente distintos. Através do constante desafio e modificação de padrões de movimento, buscamos conexões entre as diferenças de movimento em cada um dos atores, entre estes e com o espaço dinâmico, numa cena em processo como o continuum do Anel de Moebius. Conceitos e práticas esboçadas por Laban há um século, como o Anel de Moebius ou os conceitos de fluxos de energia e intensidades, são extremamente contemporâneos, e vêm sendo crescentemente usados por autores como Jacques Lacan, Bonnie Bainbridge Cohen (Centramento Corpo-Mente), Sylvie Fortin (Educação Somática), Ivaldo Bertazzo (a partir da técnica de S. Piret e M. M. Béziers), Elizabeth Grosz (Feminismo Corpóreo), Deleuze e Guattari. Mas ainda assim profissionais da área da dança insistem em associar Laban a leituras e fotos datadas sobre o tema, provavelmente pela falta de experiência e conhecimento atualizados, e buscam “novas” abordagens nas ciências: Como seria possível uma única forma de notação, fixada em preceitos rígidos, dar conta da transitoriedade da dança contemporânea, das várias estéticas lançadas, de corpos díspares dançando pensamentos de coreógrafos e não códigos 5 pré-estabelecidos em técnicas já fundamentadas? A busca de formas de registro, de análise, ou de criação, é de grande valor, mas pede por uma abordagem específica, imbricada no paradigma emergente da dança na era digital. (SANTANA 1999, 93) Isso é o que a autora poderia ter perguntado para a Profa. Dra. Gretchen Schiller, especialista em Laban aplicado à dança e novas tecnologias. Como um exemplo de coreógrafo trabalhando nessa linha, a autora ainda aborda criações de William Forsythe, sem se lembrar da sua assistente direta: Valerie Preston-Dunlop, discípula de Laban e editora da maioria de suas obras, que vem estudando também meios de Labanotação computadorizada e mutável, adequados às obras contemporâneas abertas (PRESTON-DUNLOP 2005). Como já nos avisou Foucault (1980), a ciência – em especial a medicina – nunca irá conceder poder, e muito menos saúde – ao corpo. A ciência nasceu exatamente da retirada de poder do corpo, e devolvê-lo ao corpo significaria a extinção da própria ciência. Mais uma vez, a linguagem é fundamental: foi através do discurso médico que a ciência objetificou o corpo e separou sensação (do paciente) e conhecimento (do médico). A verdade estaria no discurso científico lógico e “verdadeiro” (dominante) sobre o corpo mudo e fraco (dominado). Claro que as ciências “exatas” vêm se flexibilizando e incluindo conceitos como o da incerteza, da instabilidade e da complexidade. A atualidade de Laban pode ser vista inclusive em escritos do professor de astronomia Jorge Albuquerque Vieira, que associa o pioneiro a estas recentes idéias de complexidade nas ciências (VIEIRA 1999). Mas conceitos como estes sempre pertenceram às artes. É muito bom se não precisamos mais nos opor às ciências e se estas têm inclusive comprovado a importância fundamental do corpo enquanto produtor de conhecimento e troca, diluindo a dualidade corpo-mente. Mas então, que demos ao corpo o que sempre foi mesmo dele. Podemos mas não precisamos impreterivelmente usar teorias científicas para legitimizar o discurso artístico. É como a apropriação de um discurso que já era nosso e que agora precisamos pedir emprestado para nos valorizar (o que acaba por nos enfraquecer, pois de novo valoriza a voz das ciências). Temos este exemplo de apropriação nas ciências humanas também. Ultimamente, autores muito citados nas artes cênicas têm sido Deleuze e Guattari, consagrados por uma reconfiguração radical da ontologia em termos instáveis e transitórios (como intensidades, fluxos, e um constante tornar-se ao invés de ser) numa configuração rizomática (ao invés de dual ou linear). Feministas vêm criticando 6 estes dois autores justamente por se apropriarem de preocupações e maneiras femininas de organização, incluindo-as mais uma vez no discurso masculino para supostamente legitimá-las, mas de fato continuando a dominá-las (GROSZ 1994, 160183). Ou seja, distribuir o poder e a autonomia talvez seja uma boa maneira de lidar com relações de dominação (entre ciência e arte, mente e corpo, mulher e homem, teatro e dança, etc.). Isto é o que temos tentado fazer no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da UFBA. As linhas de estudo não se dividem em Teatro, Dança, Performance, etc. Nem tampouco dividimos as pesquisas em Estudos Teóricos (dramaturgia, história das artes cênicas, etc.) e Aplicações Práticas (teses ou dissertações com finalização com encenação). As linhas foram desenhadas conforme o enfoque da pesquisa: Matrizes Culturais na Cena Contemporânea; Poéticas e Processos de Encenação; Estudos da Performance; Dramaturgia, História e Crítica do Teatro. Então podemos ter, por exemplo, um projeto sobre o Bumba-Meu-Boi em qualquer uma das linhas. Depende mais de como é feita a aproximação ao estudo do que de o quê estudamos. Além disso, em qualquer uma das linhas, a finalização pode ser com ou sem encenação. Como na escrita performativa de Austin, e na Análise Laban de Movimento, o importante nas linhas do PPGAC é o como, respectivamente: • Como fazer coisas com palavras? • Como se processa o movimento? • Como abordar um tema de pesquisa? Ou melhor: Como é que este tema pode ser abordado? (e cada tema terá um como específico que só o pesquisador saberá decifrar, ao invés de impor) Estas abordagens são coerentes com uma corporeidade subjetiva (FAGUNDES 2006), adequada às artes na contemporaneidade. Segundo Ângela Materno (2006), “A tecnologia não será a arte do futuro”. Esta frase visionária pode ser completada pela declaração feita por Laurie Anderson, já em 1993: “ética é a estética do futuro”. Hoje não podemos mais impor a lógica de um lugar no outro, e de um campo no outro. Talvez caiba exatamente às artes - a última área nos cadastros acadêmicos e de pesquisa - questionar os métodos das demais áreas, reinventando abordagens realmente criativas e transgressoras. O papel da tecnologia é justamente o de servir o humano em sua memória de movimento corporal desaparecente (GIL 2001). O movimento humano é virtual por 7 natureza, por isso não precisamos imitar movimentos artificiais criados por máquinas (impostas no interior ou exterior do corpo) para sermos atuais e contemporâneos. Segundo Sterlac e Virilio (in COUTO 2000, 112), “tanto os órgãos e os membros como a mente e os ritmos humanos serão insuficientes, anacrônicos. Aquele homem, cujo corpo não esteja integrado na performance dos aparelhos técnicos, será um novo excluído da sociedade tecnológica”. Para estes autores, a única saída para o corpo humano é ser colonizado pelas tecnologias, inserindo-o então na velocidade absoluta das teletecnologias. Mas ao incluirmos todos os ritmos, a partir dos corporais, inclusive aqueles em “harmonia” com a destruição da natureza, integramos o espontâneo e o simbólico, mostrando que o corpo é infinitamente criativo justamente por ser insuficiente e anacrônico, características inerentes aos seres humanos (pelo menos àqueles modestos o suficiente para aceitar isso, sem a ilusão da “perfeição” do corpo-máquina em velocidade “ideal”). Então esta sim é que é uma opção absolutamente contemporânea e futurista, e aliás bem mais corajosa e transgressora do que se deixar colonizar por mais alguma coisa a esta altura da história humana, de pós-colonialismo, pós-estruturalismo, pósmodernismo, etc. No delírio do falo progressista e imperialista, artistas como Sterlac preocupam-se com “condições da necessária extensão da inteligência além da terra” (in COUTO, 109), esquecendo-se que, como as epidemias, tudo que se busca controlar, acaba por proliferar. Como no Anel de Moebius ou Figura Oito, o avanço tecnológico coexiste com condições crescentes de extrema miséria, fome e insalubridade da maioria da população mundial. Esta maioria esmagadora (de fato, esmagada) está preocupada demais em sobreviver às catástrofes cada vez mais freqüentes devido ao aquecimento do planeta e excesso de lixo não-biodegradável (gerados pelo tal “progresso” tecnológico), e não tem tempo para explorar o avanço científico e nunca vai conhecer nenhuma de suas vantagens tão promissoras. Bibliografia: ANDERSON, Laurie. Palestra. New York University, Fine Arts Department. 1993. AUSTIN, J. L. How to Do Things with Words. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1975. BANES, Sally. Greenwich Village 1963: Avant-Garde, Performance e o Corpo Efervecente. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. 8 BARBA, Eugenio e Savarese, Nicola. A Arte Secreta do Ator. São Paulo: Hucitec. 1995. BERRY, Jocelyn. Honoring Robert Ellis Dunn. In: Movement News, primavera 1993, p.3. BHARATAMUNI. 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Seus artigos foram publicados no Brasil, Alemanha, EUA, Índia e Malásia. Recebeu diversos prêmios e bolsas de estudos nacionais (entre eles a Bolsa Virtuose 2003), e internacionais (Alemanha, EUA e Japão). Seu mais recente projeto associa a Análise Laban de Movimento à dança clássica indiana de estilo Bharatanatyam, que vem estudando desde 2001. Mais informações: www.cianefernandes.pro.br Dúvidas sobre a TFC e como contribuir com artigos, entre em contato com o editor Rodrigo Garcez no email: [email protected]. A revista eletrônica de Artes Cênicas, Cultura e Humanidades "TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS DA CENA" é uma produção do Grupo de Investigação do Desempenho Espetacular do PPG em Artes Cênicas da ECA-USP e do GT-ABRACE Territórios e Fronteiras. GIDE - Grupo de Investigação do Desempenho Espetacular. Departamento de Artes Cênicas - CAC-ECA-USP. Av. Profº Lúcio Martins Rodrigues,443 sala 08, Cidade Universitária, 05508-900, São Paulo-SP, Brasil, a/c Editor da TFC 11
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