Untitled - Museu de Arte Moderna
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4 caderno de atividades 2012 8 caderno de atividades 2012 ter a sex 12 às 18h sáb, dom e feriado 12 às 19h [email protected] www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj twitter/mam_rio exposição permanente curadoria Luiz Camillo Osorio | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Quatro núcleos põem em evidência questões que atravessam o imaginário poético moderno e contemporâneo, a partir do contexto cultural específico em que as obras foram produzidas. São elas: Brasil: visões e vertigens; Cidades partidas: conflitos e afetos; Corpos híbridos: identidades em trânsito; Respirações geométricas. Não se pretende com isso “tematizar” as obras, mas perceber como elas abrem perspectivas originais de compreensão do mundo atual. Uma última seção, separada do todo, propõe um mergulho na coleção, para daí destacar um artista, uma fase ou um problema da arte brasileira. Já foram apresentados Roberto Magalhães e Glauco Rodrigues, a atual edição mostra trabalhos de Cláudio Paiva. 12 caderno de atividades 2012 nan goldin heartbeat 9 fev - 8 abr 2012 curadoria Ligia Canongia e Adon Peres | patrocínio Secretaria de Estado de Cultura | produção Modo Projetos Culturais | editora Barléu 14 mar 16h conversas com Túlio Franco | 21 mar 16h Tânia Rivera e Jaílson Silva | 28 mar 16h Ligia Canongia e Álvaro Piquet | 31 mar 16h Denilson Lopes | 1º abr 16h Cezar Bartholomeu | 7 abr 16h lançamento do livro e apresentação do DJ Andrei Brito Primeira individual da artista no Brasil, a mostra apresentou uma série de fotografias e três slides shows que combinam fotografia e música. Suas imagens, muitas vezes trágicas, revelam a vida como ela é, sendo ao mesmo tempo lírica e crítica. claudia bakker, "De João Cabral de Melo Neto para João Cabral de Melo Neto (em “A lição de pintura”) Praia do Flamengo n° 116,", foto Jaime Acioli foto rafael rodrigues | arquivo l Nan Goldin, "at the bar, toon, c, and so, bangkok, 1992" tarsila do amaral, "o vendedor de frutas", FOTO jaime acioli GENEALOGIAS DO CONTEMPORÂNEO COL. GILBERTO CHATEAUBRIAND l projeto foyer Tropical Pedro Varela novas aquisições COLEÇÃO Gilberto Chateaubriand 2010 2012 12 fev - 15 abr 2012 curadoria Felipe Scovino | realização Belvedere 22 mar - 20 mai 2012 curadoria Luiz Camillo Osorio | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Três telas de grandes dimensões, nas quais o artista substitui materiais pouco ortodoxos (adesivos em vinil e esferográfica) pela tinta acrílica. Segundo Pedro Varela: A ideia é trazer algo novo para este simbolismo anacrônico e universal. Quero revisitar e reaproveitar conceitualmente a natureza-morta. Fazer com que se perca a noção do momento em que a planta deixa de ser planta e vira uma forma, uma abstração. Esse processo de mistura é muito intenso nesta série. A diversidade, o sentido de oportunidade e o “enciclopedismo” das escolhas de um dos maiores colecionadores de arte brasileira. Em diálogo com a exposição permanente “Genealogias do Contemporâneo, Coleção Gilberto Chateaubriand l ”, “Novas Aquisições” seguiu os mesmos critérios e apresentou um guia de leitura para novos trabalhos segundo os núcleos temáticos da exposição permanente. 21 abr - 20 mai 2012 curadoria Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint A exposição revelou o quanto a cidade foi e permanece sendo um espaço, ao mesmo tempo caótico e criativo, que alimentou uma vontade de arte que combina improvisação e rigor. Do final do modernismo, passando pelo concretismo, pelo neoconcretismo, flertando com a arte cinética, com a pop e com o conceitualismo e chegando ao momento contemporâneo, uma espécie de espírito carioca se deixou insinuar. Sem poder ser definido, consciente ou inconscientemente, esse espírito vai perpassar a criação artística local e será determinante para sua articulação global. BEGIN ANYWHERe um século de Cage 29 abr - 20 mai 2012 curadoria Vera Terra e Luiz Camillo Osorio | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint 12 mai 2012 17h performance com Gabriela Geluda, Vera Terra, Guilherme Vaz e Paulo Vivacqua Homenagem a um dos artistas mais influentes do século XX com a exibição de um conjunto de partituras, em que se percebe a qualidade experimental e visual de sua música. Sua arte experimental marcou o século em que viveu. Cage promoveu a interpenetração entre categorias, dissolveu hierarquias. Trouxe o Zen para a arte do ocidente, antecipou o DJ com suas obras para rádio, aproximou as diferentes linguagens artísticas. Foi e continua sendo vanguarda, afirmam os curadores. Artistas com obras de nossa coleção que dialogam com a poética de Cage participam da mostra: Josef Albers, Jackson Pollock, Joseph Beuys, Paulo Vivacqua, Wolf Vostell, Robert Rauschenberg, Guilherme Vaz e Mira Schendel. alberto giacometti coleção da fondation alberto et annette giacometti, paris 18 jul - 16 set 2012 curadoria Véronique Wiesinger | patrocínio Techint Engenharia e Construção, Tenaris Confab, Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura | apoio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Ambassade de France au Brésil | realização Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris; Base 7 18 jul 16h palestrantes Véronique Wiesinger | 21 jul 16h Cecília Braschi | 8 ago 16h Iole Freitas | 25 ago 16h Ernesto Neto Primeira retrospectiva no continente sul-americano do escultor, pintor e desenhista suíço Alberto Giacometti (1901-1966), um dos artistas mais importantes do século XX. A exposição trouxe 280 obras provenientes da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e artes decorativas, realizadas entre 1910 e 1960, traçando um relato preciso do trabalho do artista. Essas obras foram exibidas em conjunto com o bronze Quatre femmes sur socle (1950), pertencente à coleção do museu, única obra de Giacometti presente em uma coleção pública sul-americana. acima alberto giacometti, grande cabeça, c. 1958. 57,2 x 23,5 x 20,4 cm. bronze (fundição 1969) p.a. i/ii; homme qui marche 1, 1960. homem caminhando 1. bronze (fundição 1981); 180,5 x 23,9 x 97 cm; grande femme iv, 1960-1961. grande mulher iv. bronze; 270 x 31,5 x 56,5 cm. coleção fondation giacometti, paris. foto rafael adorjan @ succession alberto giacometti (fondation alberto et annette giacometti, paris / adagp, paris) / licenciado por autivs, brasil, 2012 14 caderno de atividades 2012 foto rafael rodrigues | arquivo l foto rafael adorjan | arquivo l Foto Rafael Rodrigues | arquivo l cabelo, " Enxame de consciência", foto jaime Acioli mostra carioca coleçÕES l, joaquim paiva E gilberto chateaubriand angelo venosa 26 jul - 23 set 2012 curadoria Ligia Canongia | patrocínio Lei de Incentivo à Cultura, Bradesco Seguros, Governo Federal | produção Automática 1º set 16h conversa com Angelo Venosa, Luiz Camillo Osorio, Flora Süssekind Surgindo junto com a geração 80, a obra de Angelo Venosa se destaca pela força plástica e pela contundência visual. Ao longo dos últimos trinta anos, experimentou diversos materiais, indo do estranhamento orgânico a uma espécie de lirismo tecnológico. Suas obras estão em importantes coleções brasileiras e estrangeiras e em espaços públicos. Entre o expressionista e o geômetra, o artesanato e a máquina, entre a razão e delírio, Angelo Venosa cria situações fronteiriças que se alternam do fragmento 4 out - 2 dez 2012 curadoria Daniella Géo | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Pró-Artes Visuais e Roger Ballen Foundation | apoio George Eastman House | realização Barracão Maravilha Um panorama da obra de Roger Ballen, da década de 1970 até os dias de hoje, evidenciando o desenvolvimento de sua obra. Ballen passou da fotografia documental à construída, cujas imagens variam entre a performance e situações aparentemente intocadas e factuais. 16 caderno de atividades 2012 PIPA 2012 6 out - 2 dez 2012 realização l e Instituto Investidor Profissional A exposição apresentou os finalistas do maior prêmio de arte brasileira: Marcius Galan, Matheus Rocha Pitta, Rodrigo Braga, Thiago Rocha Pitta. O público também pode votar e participar na área de convivência crítica. Em 2012, o vencedor do Pipa, selecionado pelo júri de premiação foi Marcius Galan. No voto popular – categoria na qual quem escolhe o vencedor dentre os quatro finalistas é o público visitante da exposição – o ganhador foi Rodrigo Braga. Na categoria do voto online (na qual todos os selecionados concorrem), foram eleitos dois vencedores: Berna Reale e Tinho (Walter Nomura). Os vídeos podem ser conferidos em http://www.pipa.org.br. foto quito FOTO Guilherme Leoporace foto lucrécia vinhaes foto orestes locatel transfigurações fotografias 1968 – 2012 roger ballen SOMBRAS LIVROBJETO FRANCO TERRANOVA tração animal raul mourão 6 out - 11 nov 2012 curadoria Denise Mattar | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal de Cultura, Empresas Concremat | realização Marcela Bronstein Marketing Produções | apoio Frase Comunicação, Vilaseca Assessoria de Arte, Dom Quixote Galeria de Arte | editora Réptil 18 out - 2 dez 2012 curadoria Luiz Camillo Osorio | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura | apoio All Business 27 out 16h lançamento do livro Em 2008, Franco terminou Sombras: um conjunto de poemas que se interligam e que podem ser lidos como uma só história ou separadamente. Enquanto escrevia, sentiu a necessidade de integrar “a mão, a mente, a emoção e o talento dos artistas brasileiros” amigos, com os quais conviveu durante 40 anos no seu trabalho de mercador/poeta na Petite Galerie. Cada artista recebeu uma página dupla em papel Fabriano com os poemas impressos e realizou intervenções a cores, em PB, com desenhos, pinturas, colagens, recorte, fotografia, entre outras técnicas, com total liberdade. A exposição apresentou os trabalhos originais desse livro. A exposição apresentou esculturas e um vídeo recentes de Raul Mourão. A escultura sempre foi o seu ofício, mas as imagens e a rua empurravam o fazer escultórico e sua preocupação com o volume e a gravidade para a fluência da vida. As estruturas modulares utilizadas em andaimes são rígidas e utilitárias na sua função cotidiana. Nos balanços de Mourão, todavia, elas se deixaram conquistar pelo movimento, pela articulação lúdica e pela graça de só servirem ao olhar desarmado. foto gilberto santeiro foto Gabriel urban perlingeiro, "solados" foto rafael adorjan foto rafael rodrigues | arquivo l amor luiz zerbini humúsica cabelo LUZ DE PEDRA MARIA-CARMEN PERLINGEIRO IMAGENS DE UM CINEASTA PAULO CéSAR SARACENI 18 out - 9 dez 2012 curadoria Paulo Sergio Duarte | patrocínio Lei de Incentivo à Cultura, Bradesco Seguros, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Pró-Artes Visuais | realização Governo Federal | produção Automática 18 out - 2 dez 2012 curadoria Luiz Camillo Osorio | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura 10 nov 2012 - 20 jan 2013 curadoria Cristina Burlamaqui | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Pró-Artes Visuais | apoio La Ville de Geneve 14 nov 2012 - 31 jan 2013 curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint 1º dez 16h lançamento do catálogo eletrônico e encontro com Luiz Zerbini, Fred Coelho e Jorge Emanuel Espinho Zerbini chega à maturidade explorando praticamente todos os aspectos da arte contemporânea. O artista desenvolve sua linguagem utilizando mídias como vídeo, escultura, fotografia, música, desenho, pintura, arte gráfica, ambientes e instalações. Sua obra é considerada hoje uma referência na arte nacional. 18 caderno de atividades 2012 17 out 20h30 performance com Cabelo, MC Minhoca e DJ Esterco | 02 dez 20h30 performance com Cabelo e Bonde do Passinho Uma exposição-instalação sobre tudo: desenho, performance, poesia, escultura, música. Tudo é húmus (e música), uma coisa se transformou e se fertilizou na outra. Metamorfose e ruído. Contaminações que fazem um elemento residual se tornar possibilidade plástica. Nada foi para o espaço expositivo já feito, mas se deixou instalar poética e plasticamente pelas relações constituídas no ato. A palavra vira carne e as letras garatujas e desenhos. As imagens não se fixam e o gesto é sangrado e sujo. Lixo e luxo. Natureza e cultura. Terra e pixel. O ateliê do artista em Copacabana, entre o morro e a praia, entre a confusão e a lentidão. Foram muitas temporalidades e um só espaço. Um presente grávido de direções e de caos – como todo este universo poético colocado em cena no museu. Entre o monte Cervino, as colinas da Toscana e os morros cariocas, Maria-Carmem Perlingeiro vem construindo sua poética de pedra. Radicada na Suíça, a artista nos trouxesua mais recente produção – torsos e poliedros de alabastro, peles de animais, gelos de selenita, micas de cristais amarradas em placas de acrílico – trabalhos de caráter artesanal, de envolvimento espacial instigante, alcançado por meio da transparência das pedras esculpidas e perfuradas, numa diluição provocada pela luz. Essencialmente escultora, a artista percebe o mundo dos volumes tridimensionais esculpidos pela luz natural e integra sua poética em uma experiência visual e tátil, imprimindo referências sutis em ritmo de pura beleza. Desnudar o trabalho de diretor de cinema é uma ação relativamente rara, em particular e especialmente quando é Paulo César Saraceni. Evidenciou-se através das imagens selecionadas o mundo particular de um artista maior, construtor com os colegas de geração da efervescência chamada Cinema Novo, sobretudo seu método que energizava o set de filmagem, preferia a composição de momento, abandonando-se roteiro, marcações prévias e limitações técnicas em favor de uma energia insodável que lhe cumpria insuflar na equipe e no resultado do trabalho. Em meio a essas fotos, encontra-se Paulo César como que na ponta dos pés, acima da realidade do set e da vida, dominando as interações possíveis com as personagens e o mundo. Um diretor a seu modo, com sua paleta, tempo, olhar, sisudez, doçura. A exposição apresentou fotografias realizadas nos bastidores de filmagens de Capitu, O viajante e O gerente. 29 nov 2012 - 20 jan 2013 realização Hugo Denizart Alguns gravuristas franceses do século XVIII começaram a trabalhar sobre a figura humana fazendo o retrato do guilhotinado com a cabeça sangrando. Essas imagens eram uma duplicata da cena original onde as cabeças eram efetivamente isoladas do resto dos corpos. Dessa forma, ao separar o corpo em duas partes, mas atraindo a atenção dos espectadores para a cabeça, a guilhotina tornou-se a primeira máquina de tirar retratos, afirma Eliane Robert Moraes. A exposição apresentou a mais recente intervenção fotográfica do artista, um trabalho que vem se consolidando ao longo das últimas três décadas, explorando as fronteiras entre o real e o imaginário, o normal e o patológico, a sexualidade e as questões de gênero. 20 caderno de atividades 2012 RIO+DESIGN 29 nov a 6 dez 2012 curadoria Guto Índio da Costa | realização Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços | patrocínio Apex-Brasil, Sebrae e Firjan 1º e 2 dez 2012 ciclo de palestras | 5 dez 2012 4ª Rodada de Negócios de Design A mostra, em sua quinta edição, exibiu em 2012 projetos inéditos desenvolvidos a partir de matérias-primas brasileiras sustentáveis como fibra de coco, madeira plástica, laminado decorativo de garrafas PET, borracha reciclada, bambu, couro de peixe e tecido de látex. Também estão por lá o chamado concreto de alta performance, a madeira certificada – uma espécie de madeira “politicamente correta”, com comprovação de manejo adequado – e pastilhado de macieira. DIÁLOGOS COM VIEIRA COLEÇÕES l E gILBERTO CHATEAUBRIAND 19 dez 2012 - 17 fev 2013 curadoria Luis Camillo Osorio e Marta Mestre | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Aquela a quem o poeta Murilo Mendes chamou “bicho diurno e noturno”, Vieira da Silva é uma figura rara na arte do século XX, que teceu ao longo de toda a vida um jogo de composições binárias e paradoxais para a sua obra. Sua obra possibilita diálogos amplos e desterritorializados, mas também respirações e silêncios, numa urdidura permanente que é a de toda a grande arte. A exposição apresentou uma conversa com as coleções l e Gilberto Chateaubriand l, a partir da referência que é a obra da pintora portuguesa. Com Jorge Molder, Ione Saldanha, Lourdes Castro, Volpi, Arpad Szenes, Fernando Lemos, entre outros. vieira da silva, "le grand navirre" Fernando Lemos, " Arpad Szenes 'Saber mais próximo'" foto RAFAEL RODRIGUES | arquivo l foto rafael adorjan | arquivo l ESTADO DE CONCENTRAÇÃO A VIOLÊNCIA MUDA HUGO DENIZART VIEIRA DA SILVA AGORA 19 dez 2012 - 17 fev 2013 curadoria Marina Bairrão Ruivo e Luiz Camillo Osorio | realização Brasil Portugal Agora, Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Espírito Santo Cultura, Espírito Santo Financial Group S.A., Espírito Santo Investiment Bank,Tranquilidade A exposição nos permitiu apresentar ao público carioca o desenvolvimento da trajetória de Vieira da Silva e a constante renovação de sua linguagem pictórica. O embate entre figuração e abstração acompanhou a construção de sua poética, colocando em um universo muito pessoal, às vezes lírico, às vezes trágico, aspectos relevantes da pintura do pós guerra – momento de maturidade de sua linguagem. Suas pinturas produzem uma atmosfera densa, cortada por uma dinâmica trama de planos que se movem expandindo diagonalmente o espaço. É um movimento ritmado, que sabe mobilizar o olhar sem ser nervoso. Suas cores não são alegres, mas graves, atravessadas por uma subjetividade em que se combinam encantamento e dilaceramento. ter a sex 12 às 18h sáb, dom e feriado 12 às 19h [email protected] www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj twitter/mam_rio foto arquivo l foto arquivo l foto arquivo l foto arquivo l VISITAS EM GRUPO ATELIÊ ABERTO CONVERSAS NAS EXPOSIÇÕES ENCONTROS MULTISSENSORIAIS ter - sex 13h e 15h patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura, Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant dom 16h patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura, Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant ter, qui, sáb 16h patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura, Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant últimos sábados do mês 15h março a novembro patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura, Governo Federal | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant Encontros para grupos agendados com foco nas exposições, na arquitetura e nos jardins. Eixos temáticos: Corpo e identidades; Onde começa o museu?; Práticas artísticas; Modernidades e contemporaneidades. Oficinas e encontros com artistas e educadores que compartilham processos de criação coletiva elaborados para famílias e públicos diversos vivenciarem o museu de forma lúdica. Conversas dirigidas ao público espontâneo que instigam percepções ampliadas sobre a exposição de longa duração “Genealogias do contemporâneo” e as exposições temporárias. 31 mar 2012 Claudia Bakker e Pedro Victor Brandão | 28 abr 2012 Domingos Guimaraens e Guilherme de Carvalho | 31 mai 2012 Instituto Benjamin Constant | 28 jul 2012 exposição Alberto Giacometti | 25 ago 2012 exposição Angelo Venosa | 29 set 2012 exposição permanente e jardins | 27 out 2012 exposição Tração Animal, Raul Mourão | 24 nov 2012 exposição Humúsica, Cabelo Ateliê aberto é uma proposta realizada a partir das experiências adquiridas com o Programa em Família, Território Descoberto e Ações Móveis que se tornam uma única atividade. 24 caderno de atividades 2012 Programa de acessibilidade que promove experimentações multissensoriais nas exposições, acervos e jardins do museu. A cada encontro novos percursos de interações, integrando cegos com videntes por meio de experiências ampliadas do ver e do não ver. 29 set 2012 Museu - Escola - Cidade | 17 out 2012 Práticas artísticas e de aprendizagem - Transciplinaridade | 07 nov 2012 Reconfigurações e experimentações contemporâneas em processo no museu | 08 nov 2012 Formas e contextos alternativos: práticas emergências em educação e arte | 10 nov 2012 Escuta para novos encontros: arte, educação e público patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio através da Lei de Incentivo à Cultura | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant, Observatório de Favelas, Casa Daros Fóruns, conversas e grupos de estudos em que são exploradas múltiplas perspectivas e visões sobre arte, museu e sociedade no mundo hoje, com abordagem de diferentes tópicos em foco na produção artística, discussões pedagógicas e a cultura contemporânea. II SEMINÁRIO reconfigurações do público: arte, Pedagogia e participação 8 - 9 nov 2012 patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio, Lei de Incentivo à Cultura Governo Federal | apoio UFF, Prograd, British Council, Ministério de Cultura República de Colômbia, Consulado de Carrera de Mexico en Rio de Janeiro / Secretaria de Relaciones Exteriores, Consejo Nacional de La Cultura y las Artes Gobierno de Chile | parceria Casa Daros, Museo de La Solidariedad Salvador Allende Arte Contenporaneo, Walker Art Center, Glasgow Museums, Observatório de Favelas, Museo Universitario Arte Contemporâneo, Universidade das Quebradas UFRJ, Spetaculu Escola de Arte e Tecnologia, Instituto Mesa Colaboradores brasileiros e estrangeiros motivados pela busca por novas perspectivas acerca do papel público dos museus de arte reuniram-se em torno de casos históricos e contemporâneos relativos às convergências entre as práticas artísticas, curatoriais e pedagógicas dentro e fora dos museus. A partir de 2013, estarão disponíveis, em www. mamrio.org.br, os textos dos observadores Cayo Honorato, Pedro Hussak, Tânia Rivera e Túlio Batista Franco. 26 caderno de atividades 2012 foto arquivo l foto myllena araújo foto Leonardo campos | arquivo l DIÁLOGOS MUSEU-ESCOLA 18 ago 2012 | 05 set 2012 | 12 set 2012 | 19 set 2012 | 26 set 2012 | 03 out 2012 | 10 out 2012 | 17 out 2012 | 24 out 2012 | 31 out 2012 | 14 nov 2012 | 21 nov 2012 | 20 - 23 nov 2012 Programa especial semana da consciência negra - Comitê Estadual Étnico Racial da Secretaria de Estado de Educação patrocínio Petrobras, Secretaria Estadual de Cultura através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Unimed-Rio através da Lei de Incentivo à Cultura | parceria Núcleo de Pesquisa Cognição e Coletivos – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Instituto Benjamin Constant | Projeto-piloto em parceria com a Escola Municipal Emílio Carlos, através da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro Linha de ação, iniciada em agosto de 2012, voltada à colaboração e a parcerias envolvendo educadores de diferentes áreas, a fim de provocar uma relação entre a escola e o museu como espaços experimentais de práticas educativas, poéticas e críticas. O programa volta-se para a recuperação da memória da relação do museu com a educação, que remonta às oficinas de pintura criadas pelo artista Ivan Serpa e ao projeto arquitetônico de Affonso Eduardo Reidy com a criação do Bloco Escola, como parte de uma pesquisa em que se pretente analisar os diferentes modelos experimentais de educação e museu. Em 2012 o programa Irradiação atuou no mapeamento e planejamento de redes de colaboração e possíveis parceiros, ampliando o conceito e a prática da irradiação em todos os programas do Núcleo, deixando de ser reconhecido apenas como um programa específico, mas em todas as ações continuadas, experimentações artísticas, pedagógicas e críticas, com diferentes leituras e relações entre o museu, a cidade e diferentes grupos sociais. Ocupação Luiza Mahin, na Glória, e Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho). sex 18h30 sáb e dom 16h e 18h [email protected] www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj twitter/mam_rio 13 - 28 jan 2012 curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint A partir de 1867, Karl Marx escreveu O capital, uma série de livros que fazia uma crítica ao capitalismo, constituindo um marco do pensamento socialista. O cineasta Serguei Eisenstein tinha um projeto de adaptá-lo para o cinema, mas a obra não chegou a ser realizada. Em 2008, Alexander Kluge, retomando a ideia de Eisenstein, realizou um filme sobre esse projeto – Notícias da antiguidade ideológica; Marx, Eisenstein, O capital (na mostra). A Cinemateca apresentou uma breve retrospectiva tendo como base alguns dos assuntos abordados em O capital e suas influências no mundo. Foram exibidas obras de cineastas como Serguei Eisenstein, Alexander Kluge, Jean-Luc Godard, Charles Chaplin, Oliver Stone, Lev Kuleshov, Fred Zinnermann, entre outros. 30 caderno de atividades 2012 I MOSTRA ONS DE CINEMA BRASILEIRO Homenagem a Paulo César Saraceni 18 - 29 abr 2012 curadoria Hernani Heffner | patrocínio Operador Nacional do Sistema Elétrico, Lei de Incentivo à Cultura do Município do Rio de Janeiro 5 - 20 mai 2012 curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint A I Mostra ONS de Cinema Brasileiro foi resultado do projeto Recuperação do Acervo da Cinemateca do l , desenvolvido desde 2009, voltado para a criação de novas matrizes e cópias para títulos importantes da filmografia brasileira que se encontravam em precário estado de conservação ou sem material de acesso. A seleção, que obedeceu a critérios prioritariamente de preservação, realiza um passeio pelas várias dimensões artísticas, históricas e culturais da produção cinematográfica do País, apresentando obras que não circulam há pelo menos 20 anos. Dois debates acompanharam a mostra, um dedicado ao célebre curso ministrado em 1962 pelo cineasta sueco Arne Sucksdorff no Rio de Janeiro, evento deflagrador da formação da chamada segunda geração do Cinema Novo, e outro, à atriz Zezé Macedo, a intérprete feminina com a maior filmografia do cinema brasileiro, 108 títulos, e que estrelou um único filme, apresentado nesta programação. Retrospectiva completa de todos os longas-metragens de um dos mais importantes cineastas brasileiros: Paulo César Saraceni – recentemente falecido. Ele iniciou sua carreira como crítico, sendo frequentador assíduo da Cinemateca, onde descobriu os filmes de Chaplin, Eisenstein e o neorrealismo. Começou a dirigir seus primeiros curtas-metragens no final da década de 1950. Arraial do Cabo (1959) foi premiado, rendendo-lhe uma bolsa para o Centro Experimental de Cinema, em Roma, sendo colega de turma de Bernardo Bertolucci, Marco Bellochio e Guido Cosulich. De volta ao Rio de Janeiro em 1962, tornou-se uma figura de proa no movimento do Cinema Novo. marko kattilakoski, "pausa para o café" Paulo Cesar Saraceni, " a casa assassinada" victor lima, "costinha e o king mong" charles chaplin, "tempos modernos" O CAPITAL URANIUM FILM FESTIVAL 28 jun -14 jul 2012 curadoria Norbert Suchanek e Márcia Gomes | idealização Urânio em Movimento | realização Yellow Archive Arquivo Amarelo; apoio institucional Secretaria de Ciência e Tecnologia, Faetec e Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch | apoio Heinrich Böll Stifung Brasil | apoio cultural Armazém São Thiago, Bar do Mineiro e Cachaça Magnífica 6 jun conversa com os diretores Flaviano Masella e Maurizio Torrealta | 12 jun conversa com os diretores Yoko Kumano, Yvone Latty, Maurizio Torrealta, Rainer Ludwigs e Robert del Tredici | 14 jun cerimônia de premiação Exibição de filmes participantes do Uranium Film Festival, tendo como foco a energia atômica e suas consequências. Além da Cinemateca, o Festival foi exibido também em Berlim durante o ano de 2012. Foram exibidas produções do Brasil, Dinamarca, Países Baixos, Reino Unido, Argentina, Alemanha, Itália, Austrália, Estados Unidos, Polônia, Índia, França, Canadá, Portugal, África do Sul, Áustria, Japão, Espanha, Ucrânia e Suécia. 1º - 3 ago 2012 organização Uerj, palestrantes Bruno Latour, Siegfried Zielinski, Joachim Paech, Ian Bogost, Graham Harman, Sybille Kramer, Richard Grusin, Steven Shaviro, Kathrin Sartingen, Erick Felinto, Tadeu Capistrano, Lucia Santaella, Fernanda Bruno, Adalberto Müller, Simone Pereira de Sá, Fátima Régis, Vinícius Pereira, Maurício Lissovsky, Ivana Bentes e Adriana Braga Impulsionados pelo impacto das novas tecnologias digitais, os estudos de mídia souberam de forma inteligente apropriar-se dos princípios epistemológicos e dos grandes temas teóricos que têm caracterizado o cenário cultural contemporâneo. O evento teve como pressuposto central a necessidade de se repensar radicalmente a noção de agência em um contexto epistêmico em que a ação e o impacto dos objetos, meios e materialidades tecnológicas tornam-se cada vez mais importantes. Desse modo, tratou-se de investigar não só o lugar dos atores humanos em um mundo enriquecido pela vida polimórfica e mutante dos objetos, mas de se pôr em destaque as questões que a forte tradição hermenêutica das humanidades acaba por obscurecer com frequência. 32 caderno de atividades 2012 RIOFAN 10 - 12 ago 2012 realização Franco Produções e Time Machine | apoio Centro Cultural Justiça Federal e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro | curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Mostra internacional de filmes de ficção científica, fantasia e horror, com clássicos do cinema fantástico, exibida em conjunto com o Centro Cultural da Justiça Federal. Entre os premiados desta edição: Brutal relax (Espanha), de Adrián Cardona, David Muñoz e Rafa Dengrá; BlinkyTM (Canadá), de Ruairi Robinson, Sexta light (Espanha), de Asier Abio. Entre as produções brasileiras: Lavagem (Paraíba), de Shiko; Você já cortou seu cabelo com maquininha? (São Paulo), de Marília Hanashiro e Gabriel Buéssio; de Julia Bragatto e Velho mundo (São Paulo), de Armando Fonseca e do Rio de Janeiro: Onde os mortos não têm vez, de Gabriel Fontes, Eduardo Gutherz e Bernardo D’Ávila; O terno do Zé de Fabiano Soares; Alienation. HOMENAGEM A CARLOS REICHENBACH 17 jun - 31 ago 2012 curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Uma homenagem a Carlos Reichenbach, falecido em junho, com onze longas-metragens e quatro de seus curtas. Nascido no Rio Grande do Sul e radicado em São Paulo, o cineasta foi também roteirista, fotógrafo, professor, crítico e músico. Estudou na primeira faculdade de cinema do País, a São Luiz. Inicialmente ligado ao cinema marginal, dirigiu filmes na Boca do Lixo paulista, coprodução com a Embrafilme e outras obras mais recentes de cunho mais realista. Cinéfilo contumaz e amante dos filmes japoneses, fez do próprio cinema uma referência constante em seus trabalhos. Utilizando uma estética bastante particular, é um dos mais importantes cineastas do País. René Clair, "Por ternura também se mata" Carlos Reichembach, "Anjos do arrabalde" José Mojica Marins, "Finis Hominis" Orson Welles, "Cidadão Kane" SIMPÓSIO INTERNACIONAL A VIDA SECRETA DOS OBJETOS medialidades, materialidades, temporalidades RENÉ CLAIR/RENÉ CLÉMENT 1º - 16 set 2012 curadoria Gilberto Santeiro | realização Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Uma mostra de filmes de dois dos mais importantes cineastas franceses – René Clair e René Clément. Ambos representam um cinema frances clássico, anterior a nouvelle vague. René Clair iniciou sua carreira ainda no período silencioso, com obras de inspiração surrealista e René Clément começou a dirigir seus filmes em 1945, no pós-guerra. Foram exibidos doze longas-metragens dos dois cineastas. 13 - 28 out 2012 curadoria Gilberto Santeiro | realização Cinemateca da Embaixada da França e Insitut Français | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint A mostra tratou da intertextualidade dos filmes e suas relações com as obras literárias nos quais foram baseados. Foram exibidos trabalhos de importantes escritores – William Shakespeare, Machado de Assis, Oswald de Andrade, James Joyce, Thomas Mann, William S. Burrough, Clarice Lispector, Dashiel Hammett –, em novos textos cinematográficos de cineastas como Orson Welles, Pier Paolo Pasolini, Serge Paradjanov, Luchino Visconti, Júlio Bressane, Fred Niblo, Wim Wenders, David Cronenberg, Ettore Scola, John Huston, Peter Greenaway, entre outros. 34 caderno de atividades 2012 THANATOS WALERIAN BOROWCZYK 3 - 11nov curadoria Gilberto Santeiro | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint 16 - 18 nov 2012 curadoria Gilberto Santeiro, Carlos Eduardo Pereira, José Eduardo Zepka | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint Durante as últimas décadas, a Cinemateca realizou algumas mostras acerca do erotismo no cinema. Desta vez a temática foi a contraparte dicotômica de Eros – Thanatos, sob a égide do signo de escorpião e imediatamente após o dia de Finados. Freud considerava Eros e Thanatos dois impulsos gêmeos e antagônicos que regem a psique humana. Enquanto Eros representa um instinto de vida, Thanatos representa um impulso que nos leva à morte. Para ilustrar a questão de Thanatos no cinema, foram exibidos filmes de cineastas como Ingmar Bergman, Pier Paolo Pasolini, Fritz Lang, Misaki Kobayashi, Ruy Guerra, entre outros. Borowczyk é um dos mais importantes cineastas poloneses. Dirigiu alguns curtas-metragens de animação, nos quais introduziu humor negro, elementos surrealistas e uma nova técnica no gênero. Realizou seu primeiro longa na França, Goto, a Ilha do Amor (presente na mostra), e sua obra foi adquirindo paulatinamente características eróticas, em que vemos influência de Sade, Bataille e Mandiargues. Foram exibidos cinco filmes do diretor. em comparação, "Harun Farocki" walerian borowczyk, "contos imorais" ruy guerra, "os deuses e os mortos" júlio bressane, "brás cubas" INTERTEXTOS: CINEMA E LITERATURA HARUN FAROCKI DIANTE DAS IMAGENS DO MUNDO 21 - 1º dez 2012 organização Fernanda Bruno e Tadeu Capistrano | realização Museu de Arte do Rio | parceria UFRJ, UFF, Instituto Goethe, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Centro de Artes Hélio Oiticica, Escola de Cinema Darcy Ribeiro 1º dez 2012 18h conversa com Harun Farocki, Antje Ehmann e Kodvo Eschun Retrospectiva da obra de Harun Farocki: cineasta e artista plástico alemão, nascido na República Tcheca. Participou do Deutsche Film-und Fernsehakademie Berlim (1966-1968), lecionou em Berkeley entre 1993 e 1999 e já realizou mais de 90 filmes, em sua maioria documentários experimentais em curta-metragem. A presença da obra de Farocki em nosso contexto torna-se cada vez mais oportuna, sobretudo devido às atuais discussões acerca do estatuto do olhar e da imagem diante de novos dispositivos de poder, tal como a expressiva implementação de tecnologias de visualização e monitoramento de espaços públicos, comunidades e populações. VI ENCONTRO INTERNACIONAL DE CINEMA E EDUCAÇÃO DA UFRJ 6 - 16 dez 2012 realização Laboratório de Experimentação e Pesquisa de Narrativa das mídias da UFF 11 - 14 dez 2012 organização Cinema para Aprender e Desaprender, UFRJ; Laboratório do Imaginário Social e Educação; Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual; Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação; Programa de Pós-Graduação, Escola de Comunicação | parceria Colégio de Aplicação, UFRJ 6 dez 18h palestras com Tarik Sabri e Fernando Resende | 7 dez 16h Leonardo Soares e Ieda Tucherman | 19h30 Sherif El Bendary e Cezar Migliorin | 8 dez 17h30 Monique Sochaczewki e Fernando Gonçalves O seminário e mostra de filmes Poéticas da Alteridade contou com a presença do cineasta egípcio Sherif El Bendary e do professor doutor Tarik Sabry (Universidade de Westminster, Inglaterra), especialista em cultura e mundo árabe. O evento colocou em debate algumas das disputas político-culturais travadas na atualidade, envolvendo o chamado “mundo árabe”. Discutiu-se a suposta reconfiguração geopolítica desencadeada pelos levantes ocorridos na região, com destaque para os acontecimentos da Praça Tahrir, no Cairo, que acabam por acionar um debate mais amplo. Pré-estréias Nenhuma fórmula para a contemporânea visão do mundo 16 mai 2012 18h30 Pedras que falam 16 ago 2012 18h30 12 dez 14h Wilson Cardoso e Maria Cristina Miranda | 13 dez 14h Consuelo Lins, Ana Maria Monteiro e Verónica Guzzo | 14 dez 14h German Guzzo, Moira Toledo, Luiza Lins umbanda do sol e da lua Já em sua sexta edição, o evento teve como público-alvo preferencial alunos e professores das diversas instâncias do ensino, bem como estudantes e profissionais que possuam interesse no eixo cinema-educação e visa aprofundar os diálogos entre cinema e educação, convocando especialistas na área para discutir acerca de temáticas relevantes. Nenhuma fórmula para a contemporânea visão do mundo é um filme de Luís Rocha Melo com Anna Karinne Ballalai, Roman Stubach e Remier Lion. Em 82 minutos jovem escritora em crise, após se separar de seu marido, é contratada pelo gângster cultural Al Gazarra para escrever 42 peças de teatro sobre o deus Pan. Foi apresentada também a Mostra Mirim Internacional de Minutos Lumière, em sua quinta edição, onde são apresentados filmes realizados por crianças e jovens em idade escolar de todo o mundo. Pedras que falam tem direção de André Luís AJ Loureiro e duração de 28’. Os últimos três monges beneditinos do monastério de São Miguel de Cuixá cuidam para preservar a identidade cultural catalã, no sul da França, Catalunha Norte. 2 dez 2012 18h30 Umbanda do sol e da lua é um documentário de Sérgio Rossini sobre a construção do terreiro do sol e da lua. 36 caderno de atividades 2012 humberto mauro, "lábios sem beijos", foto carla marins | foto arquivo l André Luís AJ Loureiro, "pedras que falam" foto rafael rodrigues Tahani rached, "meninas do cairo" CINEMA EGÍPCIO POÉTICAS DA ALTERIDADE PROGRAMA ESPECIAL exibição de filmes com acompanhamento de piano ao vivo curadoria Gilberto Santeiro | piano Carlos Eduardo Pereira | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint A Cinemateca se dedica a uma atividade única: a exibição mensal de filmes mudos com acompanhamento de piano ao vivo. Essas raras sessões remetem às antigas exibições do final do século XIX e início do século XX, da época do cinema silencioso, quando os filmes eram acompanhados por música ao vivo. Em 2012 foram apresentados importantes filmes do período: Sangue e areia (Blood and sand) de Fred Niblo, com Rudolph Valentino; Terra de ninguém, com Greta Garbo; Lábios sem beijos, de Humberto Mauro, entre outros. www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj twitter/mam_rio 12 - 24 jun 2012 curadoria José Carlos Simões | iniciativa Centro de Informação das Nações Unidas do Rio de Janeiro e Comitê Nacional de Organização da Conferência Rio+20 A mostra trouxe uma série de depoimentos e deu a aportunidade ao público de construir seu depoimento sobre o futuro, uma visão do futuro que queremos para nossos descendentes. Uma iniciativa global que pretendeu dar a todos a oportunidade de compartilhar suas opiniões, visões e soluções para a construção de um futuro sustentável, para que o futuro seja como nós quisermos. caderno de atividades 2012 foto carla marins | foto arquivo l Rio +20 Brasil Cerrado siron franco RIO + 20 sUSTENTABILIDADE EM 24 qUADROS Rio+20 eventos paralelos oficiais 11 - 23 jun 2012 8 - 24 jun 2012 realização Comitê Nacional de Organização Rio+20 patrocínio Volkswagen, Coca-Cola Brasil e Itaú | realização Rio+20: Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, Ministério do Meio Ambiente, Brasil: Governo Federal - País rico é país sem pobreza. curadoria Gilberto Santeiro | colaboração Luiz Eduardo Biaso Martins | patrocínio Grupo CCR A experiência de ver o mundo e a vida através do olhar de Siron Franco costuma ser surpreendente, inesperada, fascinante – pode ser até assustadora em certos momentos. É um trabalho que exacerba a beleza, ressalta o estranho, desperta um universo de conjecturas, devolve o espectador a si mesmo, afirma Washington Novaes. A exposição apresentou em uma série de ambientes contínuos – túnel da água, sala da bioluminescência, sala dos rupestres, fauna e flora, túnel do fogo e, ao fim: a área de exibição das queimadas no território brasileiro em tempo real monitoradas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o muro das espécies ameaçadas – uma intepretação da riqueza e da diversidade do Cerrado brasileiro, como um alerta pungente da ameaça iminente à beleza e preciosidade desse bioma vital. 40 luiz alberto pereira, "hans staden" divulgação divulgação Rio +20 O Futuro que queremos Retrospectiva de filmes que discutem temas dos pilares do desenvolvimento sustentável: o crescimento econômico, a inclusão social e a proteção ambiental. A mostra abrangeu do curta ao longa-metragem e diversos gêneros – filmes de animação, documentários, dramas, comédias e ficções científicas. Foram exibidas produções de vinte e dois países dentre eles Alemanha, Canadá, Estônia, França, Finlândia, Grã-Bretanha, Irã, Israel, Japão, Senegal, Letônia, Lituânia e Brasil. 13 - 22 jun 2012 Sementes que transformam criatividade e meio ambiente; dança em cadeira de rodas no Brasil: competências no processo de inclusão social; Rio+Verde oficinas de introdução à permacultura e sistemas agroflorestais no Complexo do Alemão; Rumo a uma economia verde; Fórum internacional ética e responsabilidades: articulação das redes de responsabilidades, A mata atlântica uso sustentável da sociobiodiversidade estado de arte e perspectivas; Samauma a árvore da vida; Construção sustentável com tijolos ecológicos; lançamento oficial Rede África Viva de desenvolvimento sustentável; Poesia verde Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais; Políticas públicas socioamentais e povos e comunidades tradicionais: portais Ypadê e Rede Sociobiodiversidade; Convenção 169 da OIT e povos e comunidades tradicionais, A voz das avós; População, ambiente e desenvolvimento, os bioplásticos compostáveis. acervo artes plásticas doação A coleção recebeu obras de Carlos Vergara (1941), Emil Forman (1954-1983), Cao Guimarães (1965) e Maria Nepomuceno (1976). Obras adquiridas: uma série de trabalhos gráficos e fotografias do artista Carlos Vergara, produzidos desde a década de 1960 até hoje; a instalação de Emil Forman, com mais de 2.500 imagens, que inaugurou a Sala Experimental, em 1975; fotografias da série Gambiarra e a videoinstalacão Acidente, de Cao Guimarães, e uma instalação da artista Maria Nepomuceno. A ampliação do acervo de artes plásticas é realizada também através de doações. Durante o ano os seguintes artistas tiveram obras incorporadas à coleção do museu: Ana Holck, Ramiro Llona, Renata Lucas, Marcelo Moscheta, Paulo Bruscky, José Damasceno, Fernanda Gomes, Carmela Gross, Lúcia Koch, Eder dos Santos, Eduardo Berliner, Tatiana Blass, Elisa Bracher, Manoel Caeiro, Cristina Canale, Cinthia Marcelle, Marcius Galan, Carla Guagliardi, Henrique Oliveira, Angelo Venosa, Carlos Vergara, Johnatas de Andrade, Roberto Cabot, André Komatsu, Rodrigo de Souza Leão e Marina Saleme. Com exceção de Carlos Vergara, os outros artistas não tinham obras na coleção do Museu. Os trabalhos foram adquiridos com valores especiais por se tratar de um projeto institucional adquirido com recursos públicos. O prêmio tem sido importante para a qualificação de nossa coleção, já contemplado outras duas vezes, com um conjunto de obras de um só artista: Evandro Teixeira na primeira vez e Jarbas Lopes na segunda. 42 caderno de atividades 2012 maria martins, "o impossível", foto jaime acioli luiza miller, restaurada em 2008, foto fátima noronha | arquivo l marina saleme, "Por trás disso tudo" | foto arquivo l Maria Nepomuceno acervo artes plásticas Prêmio Marcantonio Vilaça/ Funarte acervo artes plásticas RESTAURAÇÃO acervo artes plásticas l em trÂnsito patrocínio Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Edital Pró-Artes Visuais 2012 Pinacoteca do Estado de São Paulo, Fondation Cartier pour l'art contemporain, Caixa Cultural do Rio de Janeiro, Centro Cultural do Banco do Brasil – RJ e DF, Fundación PROA, Museu Oscar Niemeyer, Centro Cultural São Paulo, Palácio Gustavo Capanema, Instituto Tomie Ohtake, Documenta de Kassel, Museu Lasar Segall, Museu Casa do Pontal, Paço Imperial, 14 Trienal Poli/Gráfica de San Juan, Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo, Centro Cultural do Banco do Brasil RJ, Fundação Iberê Camargo, Museu de Arte Moderna de São Paulo Uma de nossas diretrizes é a preservação do acervo de artes plásticas, um patrimônio artístico e cultural de valor inestimável. Daremos continuidade a outros projetos anteriores no âmbito da recuperação de obras importantes da coleção que atualmente encontram-se subtraídas da visão do público. O projeto em curso abrange a recuperação de 12 obras deste patrimônio para que gerações do presente e do futuro possam usufruí-las nos espaços expositivos do museu. Os artistas que tiveram obras contempladas neste projeto são Ivan Serpa, Wega Nery, Jorge Paes Vilaró, Serge Poliakof, Djanira entre outros. Obras pertencentes a nossas coleções participaram de mostras nas instituições relacionadas acima, representando a excelência da arte brasileira moderna e contemporânea. O empréstimo de nossas obras colabora para a difusão do acervo e diversifica os olhares sobre elas. 17 dez 2012 realização Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Brasil Plural, Brazil Golden Art Investimentos, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Governo Federal | editora Barléu O livro ilustra o período de 1960 a 1980 na coleção de Gilberto Chateaubriand – importante personalidade de nossa história e referência do colecionismo em todo o mundo. Esta edição conta com texto de Ligia Canongia. O primeiro livro sobre a coleção, de autoria de Roberto Pontual, apresentava em 1976 os 122 artistas que integravam a coleção, hoje com mais de oito mil obras de 691 artistas. 44 caderno de atividades 2012 foto arquivo l foto arquivo l foto arquivo l capa (detalhe) acervo artes plásticas lançamento livro anos 60 a 80 na coleção gilberto chateaubriand acervo cinemateca Biblioteca de Cinema e Audiovisual acervo Pesquisa e Documentação arte no arquivo acervo Pesquisa e Documentação biblioteca l: automação patrocínio Superintendência de Audiovisual da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro patrocínio Caixa Cultural, contemplado pelo Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro patrocínio Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro Com vista a recuperar a capacidade de atendimento, processamento e preservação da Biblioteca de Cinema e Audiovisual da Cinemateca, o projeto visa à reorganização física da unidade e a incorporação e catalogação de materiais coletados. O acervo, com cerca de 10 mil volumes, vem sendo submetido à higienização, tendo em vista o seu crescente valor histórico e cultural. Em consonância, desenvolve-se uma climatização complementar, de modo a garantir padrões uniformes de conservação em termos de temperatura e umidade, compatíveis com a natureza física dos materiais ali guardados. O projeto pretende digitalizar parte dos conjuntos documentais do arquivo de artes visuais pertencentes ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Esta primeira proposta de digitalização tem como foco os dossiês de artistas – organizados onomasticamente –, dossiês institucionais – contemplando as exposições realizadas pelo Museu –, parte dos dossiês temáticos e cartazes de artes visuais. Com a finalidade de preservar e disponibilizar um acervo documental de extrema relevância para a história da arte no Brasil, no século XX, o projeto pretende promover a digitalização do conjunto de documentos mais solicitados pelos pesquisadores que buscam nossas fontes. Arte no Arquivo teve início em fins de 2011 e sua realização continua em curso. Com o objetivo de informatizar e, em breve, possibilitar novamente o acesso a um acervo bibliográfico especializado em arte moderna e contemporânea, o projeto buscou promover a automação da Biblioteca. Para tal, fez-se necessário a implantação do software de gestão de bibliotecas e a catalogação, classificação, tombamento e etiquetagem dos volumes adquiridos nos últimos dez anos. Foram adquiridos equipamentos informáticos permanentes, mobiliário para suporte desses equipamentos e software de gestão especializada. Também foi realizada a contratação temporária de estagiários de biblioteconomia para auxiliar o serviço de catalogação e classificação de parte do acervo. Esta segunda proposta em prol da reestruturação foi contemplada em 2011 e realizada de janeiro a agosto de 2012. 13 nov 2012 16h30 palestrante Elizabeth Catoia Varela | Petrobras, Light e Organização Techint mantenedores do l Radicante, por uma estética de globalização 14 abr 2012 16h ministrado por Nicolas Bourriaud | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint | parceria Departamento de Filosofia, PUC-Rio Abstracionismo no Brasil foi um encontro introdutória sobre arte abstrata no Brasil. Revisitando a década de 1950, em contato com núcleos de artistas que produziram, através da linguagem geométrica, suas exposições e obras. E, também, com aqueles que criavam obras informais, trazendo à tona especificidades necessárias para se pensar tal vertente artística. Escritor, curador e pensador dos desafios do mundo atual, o francês Nicolas Bourriaud debateu com o público aquilo que a arte contemporânea pode nos ensinar sobre o verdadeiro sentido da globalização. 46 caderno de atividades 2011 curso Questões sobre o moderno e o contemporâneo 7 - 28 nov 2012 palestrantes Luiz Camillo Osorio, Pedro Duarte, Sérgio Bruno Martins, Luiz Guilherme Vergara, Frederico Coelho e Marta Mestre | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint O curso deu especial atenção a campos da cultura brasileira que, durante décadas, tiveram um estatuto apartado do sistema clássico das artes visuais, mas que foram veículos importantes de renovação das linguagens estéticas e de resistência política. Através do convite a pesquisadores, críticos ou curadores, abordou o lugar da arte brasileira na história, os olhares estrangeiros sobre a nossa produção cultural, as relações constitutivas ou conflitantes entre a arte e outros campos da cultura, o legado experimental e sua potência educativa, e diversos outros momentos-chave, formadores das genealogias da contemporaneidade. foto virgínia mota | arquivo l Roman Polanski, o bebê de rosemary hélio oiticica, " B 33 Bólide caixa 18 Homenagem a Cara de Cavalo" (detalhe), foto jaime acioli aluisio carvão, "Clarovermelho" | foto arquivo l palestra Abstracionismo no Brasil uma visita à década de 1950 Curso Incursões ao Cinema Fantástico, com paradas no Horror e pitadas de Terror curso Questione as suas convenções intelectuais e dê espaço real a um corpo coletivo 1º out 2012 - 25 mar 2013 palestrante Hernani Heffner | mantenedores do l Petrobras, Light e Organização Techint 1º, 6, 8,13 e 15 ago; 18, 20, 25, 27 set e 2 out 2012 ministrado por Santiago Garcia Navarro Concebido para um público, em princípio, com poucas informações acerca do cinema fantástico, com ênfase na dualidade horror/terror, desdobra-se em dois módulos dedicados à filmografia estrangeira e brasileira, respectivamente. Uma reflexão sobre as bases culturais que constituíram uma leitura negativa da sociedade contemporânea, questionando e corroendo os alicerces da vida burguesa clássica. O curso aborda os subgêneros, iconografia, estruturas narrativas e padrões estilísticos e estéticos a partir de uma filosofia do horror e tendo como marcos históricos a segunda metade do século XX e início do XXI. Todas as aulas têm um texto de referência e são acompanhadas de projeções em película, dcp ou mídia ótica. A oficina teve como principal objetivo ultrapassar a produção exclusivamente intelectual, e pôr em funcionamento a “racionalidade sensível”. O ponto de partida é questionar a imagem convencional que se tem de Lygia Clark como uma “artista do dentro” – em contraposição a Hélio Oiticica, que, na dupla, seria o “artista do fora” –, através de perguntas centrais: Como se manifesta o vínculo social nas proposições? Como fica a relação indivíduo-coletivo? O que aportam as proposições às práticas contemporâneas que visam produzir laço social? Qual é o papel da sensorialidade nesses processos? Para isso, trabalhamos algumas noções-chaves: indeterminação, campo sensorial, individuação, laço social, obra, prática. projeto Construindo identidades 16 set 2012 19h curadoria Moana Mayall | patrocínio Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Lei de Incentivo a Cultura Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro | Lei de Incentivo à Cultura, Tim, Ipanema | produção Vide Urbe | realização Bex, Governo Federal patrocínio Secretaria de Estado de Cultura, Superintendência de Museus Foi apresentada a vídeointervenção ao ar livre Poez Pix, poesia eletrônica a deriva: uma aposta na potência do vídeo nas ruas, praças e espaços vitais de convivência realizada em paralelo a Art Rio. A intervenção é cinema ao vivo, inspirado livremente na imagem digital (pixel) e no grafismo urbano (pichação). O grupo formado por Pedro Paulo Rocha e o coletivo A_Factory reorganiza em tempo real o material captado em derivas urbanas, criando narrativas. 48 caderno de atividades 2012 Projeto voltado ao diagnóstico, posicionamento e fortalecimento institucional da identidade do Museu de Arte Moderna através de ações programadas para o ativamento do diálogo entre a memória do experimental na educação e arte do museu e as práticas contemporâneas e do seminário Construindo Identidades para os Museus do Século XXI, que reunirá importantes gestores de museus nacionais e internacionais. foto jaime acioli foto vicente de mello foto hugo bianco | foto arquivo l Art Rio paralela vide urbe doação Pesquisa e Documentação biblioteca Agradecemos todas as doações recebidas em prol de nosso acervo bibliográfico. Acreditando e incentivando a futura reabertura da Biblioteca, recebemos duas doações especiais – acervos particulares de pessoas atuantes no nosso cenário artístico –, as quais aqui lembramos e somos gratos: Joaquim Paiva, 564 volumes (2011) e Reynaldo Roels Júnior, 900 volumes (2012). Visando difundir a produção do museu e fortalecer o intercâmbio entre bibliotecas de arte, doamos catálogos de nossas exposições para diversas instituições. O principal foco foram as universidades que possuem cursos de arte, no Rio de Janeiro. Foram doadas 805 publicações, entre as seguintes instituições: Biblioteca Nacional de Portugal, Casa Daros (Rio de Janeiro), Centre Pompidou – Bibliothèque publique d'information, CCBB (Rio de Janeiro), Centro Cultural Justiça Federal, Funarte – Biblioteca Edmundo Moniz, Clube de Leitura do Bairro da Mouraria, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Fundação Bienal de São Paulo – Arquivo Histórico Wanda Svevo, Fundação Calouste Gulbenkian – Biblioteca de Arte (Lisboa), Instituto de Arquitetos do Brasil – Biblioteca Ricardo Menescal, Iphan – Biblioteca Noronha Santos, Museo Gurvich (Uruguai), Museo Nacional de Bellas Artes – Biblioteca Raquel Edelman, Museu de Arte Contemporânea da USP – Biblioteca Lourival Gomes Machado, MAC de Niterói - Divisão de Teoria e Pesquisa, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – Biblioteca e Centro de Documentação, Museu de Arte do Espírito Santo, Museu de Arte Moderna de São Paulo – Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, Museu do Chiado (Lisboa), Museu de História e Arte do Rio de Janeiro (Niterói), Museu Histórico Nacional, Museu Nacional Conjunto Cultural da República (Brasília), Museu Nacional de Belas Artes – Biblioteca/Mediateca Araújo Porto Alegre, Museu Paço Imperial – Biblioteca Paulo Santos, PUC do Rio de Janeiro - Biblioteca Central, Universidade Cândido Mendes - Instituto de Humanidades, Uerj – Biblioteca de Artes, Educação Física e Letras, UFRJ - Biblioteca Prof. Alfredo Galvão, UFF – Biblioteca Central do Gragoatá. Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro Presidente Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand Av Infante Dom Henrique 85 Parque do Flamengo 20021-140 Rio de Janeiro RJ Brasil www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj twitter/mam_rio Vice-presidente João Maurício de Araujo Pinho Filho Mantenedores Realização Diretor Luiz Schymura Conselho deliberativo Armando Strozenberg Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand Demósthenes M. de Pinho Filho Elisabete Carneiro Floris Gilberto Chateaubriand Presidente Gustavo Martins de Almeida Heitor Reis Helio Portocarrero Henrique Luz João Maurício de Araujo Pinho Vice-Presidente João Maurício de Araujo Pinho Filho Joaquim Paiva José Olympio Pereira Kátia Mindlin Leite Barbosa Luis Antonio de Almeida Braga Luiz Carlos Barreto Luiz Schymura Nelson Eizirik Paulo Albert Weyland Vieira Paulo Roberto Ribeiro Pinto Artes plásticas Luiz Camillo Osorio Curador Marta Mestre Assistente Museologia e montagem Claudia Calaça Coordenadora Veronica Cavalcante Cátia Louredo Fátima Noronha Cosme de Souza José Marcelo Peçanha Fábio Francisco de Paula Produção e salão de exposições Hugo Bianco Coordenador Maria Amorim Eduardo Ribeiro Ana Paula Pinheiro Patrícia Fernandes Rodrigo Lima Projeto especial Projeto Arte no Arquivo Operações e eventos Cláudio Roberto Sócios e parceiros Alessandro Hage Recepção Tânia Nascimento Fabiana Lima Elida Fernandes Design Carla Marins Coordenadora Mariana Boghossian Rafael Rodrigues Assessoria de imprensa CW&A Comunicação Cinemateca Gilberto Santeiro Curador Hernani Heffner Conservador Carlos Eduardo Pereira Fabrício Felice Edson Gomes João Roberto Costa Sidney de Mattos Pesquisa e Documentação Elizabeth Catoia Varela Curadora Cláudio Barbosa Maurício Sales Verônica de Sá Ferreira Parceiros Bolsa de Arte do Rio de Janeiro Credit Suisse Hedging-Griffo Investidor Profissional Klabin SA Mica Mídia Cards Revista Piauí Salta Elevadores Administração e finanças Henrique Andrade Oliveira Cláudio Pereira Eduardo Gomes Chaves Sandra Borges dos Santos Marcelo Barbara Márcio Oliveira Evelin Damascena Adriana da Silva Pereira Cristina Vasconcelos Glayton Lisboa José Geraldo Avelino Juarez Lacerda Leal Luiz Carlos dos Santos Neuza Pinheiro Rodrigo Soledade Estagiários Flávio Augusto Aline Siqueira Anelise Tietz Carolina Akemi Kano Gabrielle Bernardo Jéssica Nogueira João Paulo Paranhos Maria Fernanda Nogueira Maria Manoela Hartung Reinaldo Alves Roberto Campanerut Jr. Virgínia Oliveira Núcleo Experimental de Educação e Arte Jessica Gogan Luiz Guilherme Vergara Coordenadores Ana Paula Chaves Anita Sobar Bernardo Zabalaga Bianca Bernardo Elielton Rocha Mara Pereira Sabrina Curi Taisa Moreno Virgínia Mota Manutenção Behar Engenharia Segurança Transegur Vigilância e Segurança Impresso o miolo em papel alta alvura 150g/m2 e capa em duo design 350g/m2. Foram utilizadas as fontes Minion e Avenir, nas versões Heavy e Book. Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro 2012 50 caderno de atividades 2012