carta de controle
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Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros FACIT CARTAS DE CONTROLE Controle Estatístico de Processo – CEP -I Everton Nobre Rodrigo Baleeiro Mayco de Paula. Disciplina:Gerência da Qualidade Industrial Prof. Haley. Montes Claros, Março de 2010 Introdução – História do CEP . Na década de 20, o Dr. Walter Shewhart, do Bell Labs, estabeleceu pela primeira vez a distinção entre variação controlada e variação não controlada. Ele desenvolveu uma ferramenta simples, mas poderosa, para separar esses dois tipos de variação, que chamou de carta de controle. . O Dr. Edwards Deming, um consultor em estudos estatísticos Norte Americano, reformulou esta ferramenta e em 1.950 iniciou trabalhos de consultoria em empresas japonesas que, na época, sofriam os efeitos da 2º guerra mundial. . Em 1.983 esta ferramenta (filosofia de trabalho) chegou ao Brasil. A experiência tem mostrado que as cartas de controle efetivamente evidenciam causas especiais de variação quando elas aparecem, e refletem a extensão da variação de causas comuns que devem ser reduzidas com a melhoria do processo. Introdução – História do CEP . Na figura abaixo pode-se ver uma linha histórica em que as Cartas de Controle aparecem como compondo a estatística aplicada. Uma norma aplicada para este item é a NBR 5426. Definição . CONTROLE: Manter algo dentro dos limites (padrões) ou fazer algo, se comportar de forma adequada. . ESTATÍSTICO: Obter conclusões com base em dados numéricos. . PROCESSO: Combinações necessárias entre homens, materiais, máquinas, métodos e meio ambiente para promover a produção de um produto qualquer. . CARTA DE CONTROLE: Ferramenta gráfica que permite ao analísta identificar a ocorrência de variações não controladas em um determinado processo, isto é, variações causadas por causas especiais. É de fundamental importância dentro do Controle Estatístico de Processo. Objetivos do CEP . Reduzir perdas e retrabalhos. . Tornar e manter capazes processos que se mostrem incapazes. . Obter a estabilidade (estatística) de processos. . Melhorar a qualidade do pessoal, atribuindo-lhe a responsabilidade devida e provendo os treinamentos necessários. . Fornecer uma base racional para a tomada de decisões. . Garantir a qualidade do produto final. Cartas de Controle . Todo processo apresenta variações naturais ao longo do tempo. E tais variações são causadas pelas chamadas CAUSAS COMUNS. Tais causas comuns são fatores que pertencem ao processo, como por exemplo: A variação do nível de um tanque (indicado por um visor de vidro) causada pela movimentação da flor d’agua ocorrida pelo efeito da água que entra no mesmo tanque. . Contudo os processos podem apresentar variações não-naturais (não controladas). E tais variações são causadas pelas chamadas CAUSAS ESPECIAIS. Tais causas especiais são fatores que NÃO pertencem ao processo, como por exemplo: A variação do nível de um tanque (indicado por um visor de vidro) causada por falha no sistema de bombeamento. . As cartas de controle, como já dito, são ferramentas que irão auxiliar na detecção da ocorrência de CAUSAS ESPECIAIS. Cartas de Controle . As cartas de controle podem ser usadas para características dos tipos: Atributo: passa x não-passa, aprovado x reprovado, etc. Variável: diâmetros, comprimentos, concentrações, etc. . As cartas de controle mais usadas para características do tipo variável são: . Média / R (amplitude). . Mediana / R. . Média / σ (desvio padrão). Cartas de Controle Exemplo de Carta de Controle: Cartas de Controle Como construir uma carta de controle? Inicialmente deve-se construir um traçado de um plano carteziano em que o eixo x suportará a dimensão tempo e o eixo y suportará os valores da variável em estudo. Deve-se definir o tamanho as amostras que serão coletadas. Deve-se fazer um estudo prévio para a definição dos limites de controle para a carta das Médias e para a carta das Amplitutes (R). Neste estudo prévio é extremamente importante a identificação de outliers. Tal identificação pode ser feita por análize de Escore Padronizado (levando em conta a distribuição normal) ou por métodos que se apoiem em Intervalos Interquartílicos. Cartas de Controle Como calcular os limites para as cartas da Média e Amplitude? Uma vez que já possuímos alguns valores de médias e amplitudes, obtidos no estudo prévio, podemos calcular os Limites Superiores de Controle (LSC) e os Limites Inferiores de Controle (LIC) para as cartas das Médias e Amplitudes utilizando as seguintes fórmulas: _ = Cálculo dos Limites de Controle para Média. LSC − = X + A2 R x _ = LIC − = X − A2 R x _ Cálculo dos Limites de Controle para Amplitude. LSC − = D4 R R _ LSC − = D3 R R Cartas de Controle Os parâmetros A2, D3 e D4 estão tabelados conforme abaixo: Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento Engrenagem de Acionamento Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A Máquina Injetora A máquina injetora (Fotos abaixo) utilizada no processo de transformação da matéria-prima POM em Engrenagem de acionamento, foi fabricada pela Battenfeld, sendo ela de modelo FB 500/150. Máquina injetora utilizada para produzir Engrenagem Sem Fim. Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Na sequência de figuras a seguir é ilustrado o processo de injeção em estudo. Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Estudo de Caso – Engrenagem de Acionamento – A O Processo de Injeção Nas fotos abaixo, são apresentados alguns elementos, alem da máquina injetora já vista, que figuram no processo de moldagem por injeção e os dois elementos de saída do processo. Pigmento utilizado. Molde de Injeção. Cavidades do Molde de Injeção. Material utilizado para produzir a Engrenagem Sem Fim. Canal de Injeção gerado pelo Processo. Engrenagem.