Imuno Con - Anca - WAMA Diagnóstica Produtos para Laboratórios
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Imuno Con - Anca - WAMA Diagnóstica Produtos para Laboratórios
MS 10310030095 Anca Imuno-Con Kit para determinação qualitativa e semi-quantitativa de anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (ANCA) no soro humano por imunofluorescência indireta. An indirect immunofluorescence kit for the qualitative and semi-qualitative detection of anti-neutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA) in human serum. R E F 1124-I: 24 Determinações R E F 1124-I: 24 Determinations WAMA Diagnóstica EC R E P Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT CEP 13560-971 - São Carlos - SP - Brasil Fone 55 16 3377.9977 / Fax 55 16 3377.9970 www.wamadiagnostica.com.br Obelis S.A. Boulevard Général Wahis 53 1030 Brussels, BELGIUM Phone. +(32) 2 732-59 54 Fax : +(32) 2 732-60 03 www.obelis.net PORTUGUÊS IMPORTÂNCIA CLÍNICA As Vasculites Sistêmicas são um grupo de doenças distintas com grande dificuldade de diagnóstico e classificação. O quadro clínico é polimórfico e em geral grave. A freqüente sobreposição dos achados clínicos e histológicos dificultam o diagnóstico, podendo acarretar graves conseqüências. A associação entre anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (ANCA) e certas formas de vasculites sistêmicas tornou-se o principal exame laboratorial no estudo dessas doenças. A granulomatose de Wegener é uma grave vasculite sistêmica, que é fatal se não tratada. A clássica tríade de Wegener generalizada é caracterizada por vasculite granulomatosa necrotizante do pulmão e de vias aéreas superiores, associada a glomerulonefrite. Os ANCA são auto-anticorpos dirigidos contra constituintes dos neutrófilos. Dois padrões de ANCA podem ser observados pela imunofluorescência indireta quando os neutrófilos (substrato) são fixados em etanol: padrão citoplasmático (c-ANCA), dirigido contra uma serina protease existente nos grânulos primários (azurófilos) dos netrofilos, a Proteinase 3, que apresenta uma fluorescência granular difusa, típica no citoplasma dos neutrófilos, e padrão perinuclear (p-ANCA), dirigido contra a proteína mieloperoxidase existente nos grânulos primários (azurófilos) dos neutrófilos, mostrando fluorescência perinuclear. O padrão c-ANCA é predominantemente associado com granulomatose de Wegener, e p-ANCA tem sido associado com várias formas de vasculites sistêmicas, como poliarterite microscópica ativa (80%), glomerulonefrite necrozante rapidamente progressiva, etc.; bem como associada com outras condições clínicas tais como: retocolite ulcerativa, arterite de células gigantes, policondrite crônica atrofiante, infecção pelo vírus HIV. Entretanto, nas vasculites sistêmicas o p-ANCA correlaciona-se com doença renal em cerca de 90 % dos casos. ANCA ocorre em mais de 90% dos pacientes com vasculites sistêmicas ativas e em 67% com vasculite limitada ativa. A incidência de ANCA varia em pacientes em remissão clínica. Pacientes com granulomatose de Wegener podem ocasionalmente ser ANCA negativos. A correta interpretação dos resultados obriga o conhecimento dos achados clínicos no paciente. O Kit ImunoCon-ANCA da WAMA utiliza neutrófilos (substrato) fixados com etanol para técnica de imunofluorescência indireta, a qual é atualmente o único teste padronizado internacionalmente para detecção destes anticorpos. PRINCIPIO DO MÉTODO Quando anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos estão presentes no soro, eles se ligam ao substrato ( preparação otimizada de neutrófilos humanos). Anticorpos não ligados são R E F removidos por lavagem. Os anticorpos específicos ligados, de classe IgG, são revelados por uma antigamaglobulina G humana marcada com isotiocianato de fluoresceína. As reações são observadas sob um microscópio de fluorescência equipado com filtros apropriados. A presença de ANCA é demostrada por fluorescência granular difusa no citoplasma (c-ANCA) ou perinuclear (p-ANCA). APRESENTAÇÃO DO KIT 1124-I - (24 determinações) 1. Lâminas com 6 áreas reativas com substrato de neutrófilos humanos (4 lâminas) 2. Antigamaglobulina G humana marcada com isotiocianato de fluoresceína (1 x 5ml) 3. Tampão diluente (60ml) 4. Tampão fosfato salino (PBS) ( 2x1g) 5. Glicerina tamponada (5ml) 6. Soro controle positivo (0,5ml) 7. Soro controle negativo (0,5ml) 8. Lamínulas 9. Instruções de uso ESTABILIDADE DOS REAGENTES Lâminas com neutrófilos (1): deixá-las atingirem em temperatura ambiente por 15 minutos antes de retirá-las do envelope. Estáveis em geladeira (2-8ºC) até a data do vencimento. Antigamaglobulina humana (IgG) marcada (2): pronta para uso. Estável em geladeira (2-8ºC). Proteger da luz. Contém azida sódica 0,095%. Estável até a data do vencimento. Tampão diluente (3): pronto para uso. Conservar em geladeira (2-8ºC). Contém azida sódica 0,095%. Estável até a data do vencimento. Tampão Fosfato Salino (PBS) (4): dissolver o conteúdo de 1 frasco para 1 litro de água destilada , obtendo-se uma solução com pH=7,2. Conservar em geladeira (2-8ºC) em recipiente limpo e fechado. É estável até a data do vencimento sem dissolver. Descartar se ocorrer mudança do pH ou turvação. Glicerina tamponada (5): pronta para uso. Estável em geladeira (2-8ºC) até a data do vencimento. Não conservar a temperatura inferior a 2ºC para evitar cristalização. Contém azida sódica 0,095%. Soro controle positivo (6): pronto para uso. Contém azida sódica 0,095%. Estável ate a data do vencimento. Soro controle negativo (7): pronto para uso. Contém azida sódica 0,095%. Estável até a data do vencimento. Obs: O Kit mantem o mesmo desempenho após a primeira utilização e é estável até a data de validade descrita no rótulo, desde que seja mantida na temperatura indicada (28ºC). MATERIAL NECESSÁRIO, MAS NÃO FORNECIDO Microscópio de fluorescência Pipetas sorológicas Jarra de Coplin ou similar Água destilada ou deionizada Frasco para 1 litro Câmara de incubação Papel absorvente AMOSTRAS Somente utilizar amostras de soro livre de hemólise e contaminação bacteriana. Em caso de necessidade as amostras podem ser conservadas no freezer à -20ºC, no máximo por 6 (seis) meses, ou entre 2 a 8 ºC por uma semana. PROCEDIMENTO a. Teste Qualitativo (screening): para triagem e eliminação dos soros não regentes. 1. Diluir o soro de cada paciente a 1/10 com tampão diluente(3) (0,1ml de soro + 0,9ml do tampão diluente) 2. Deixar a(s) lâmina(s) atingir a temperatura ambiente por 15 minutos antes de retirála(s) do envelope. Removê-la(s) sem tocar no substrato, rotulá-la(s) e colocá-la(s) em câmara úmida. 3. Pingar 1 gota (50ml) dos controles positivo (6) e negativo (7) , sem diluir, nas áreas 1 e 2 da(s) lâmina(s), respectivamente. Evitar transbordar as áreas. 4. Pingar 1 gota (50ml) dos soros desconhecidos diluídos 1/10 nas áreas restantes, evitando transbordar. 5. Incubar em câmara úmida por 30 minutos, em temperatura ambiente. 6. Remover a(s) lâmina(s) da câmara úmida. Segurá-la(s) por uma extremidade e lavála(s) com tampão fosfato salino (PBS) (4), aproximadamente 10 ml. Usando uma pipeta dirigir o PBS pela borda longitudinal da(s) lâmina(s), tendo o cuidado de não atingir diretamente as áreas reativas, evitando com isso prejudicar o substrato. Colocar a(s) lâmina(s) em uma jarra de Coplin ou similar e lavá-la(s) com PBS por 10 minutos, agitando suavemente o Coplin algumas vezes. 7. Remover a(s) lâmina(s) do Coplin, uma de cada vez. Tirar o excesso de PBS sacudindo-a sobre papel absorvente. Secar em torno das áreas reativas e ir IMEDIATAMENTE para etapa 8 para não secar o local da reação. 8. Retornar a câmara úmida. Pingar 1 gota (50µl) da antigamaglobulina marcada (2) em cada área da(s) lâmina(s), tendo o cuidado de recobri-las totalmente. 9. Incubar a(s) lâmina(s) por 30 minutos em câmara úmida, em temperatura ambiente, protegendo do excesso de luz. 10. Remover a(s) lâmina(s) da câmara úmida. Segurá-la(s) por uma extremidade e lavála(s) com tampão fosfato salino (PBS), aproximadamente 10ml. Usando uma pipeta dirigir o PBS pela borda longitudinal da(s) lâmina(s), tendo o cuidado de não atingir diretamente as áreas reativas, evitando com isso prejudicar o substrato. Colocar a(s) lâmina(s) em uma jarra de Coplin ou similar e lavá-la(s) com PBS por 10 minutos, agitando suavemente o Coplin algumas vezes. ATENÇÃO: Lavagens inadequadas podem alterar a morfologia das células polimorfonucleares (neutrófilos) e levar a um aumento da fluorescência de fundo. 11. Remover a(s) lâmina(s) do Coplin, uma de cada vez. Tirar o excesso de PBS sacudindo-a(s) sobre papel absorvente. Secar em torno das áreas reativas e ir IMEDIATAMENTE para a etapa 12 para não secar o local da reação. 12. Pingar 3 a 4 gotas de glicerina tamponada (5) entre as áreas reativas. Cobrir a(s) lâmina(s) com uma lamínula evitando a formação de bolhas. Secar o excesso da glicerina com papel absorvente. Limpar o dorso da(s) lâmina(s). 13. Ler em microscópio de fluorescência. É conveniente fazer a leitura no mesmo dia. Entretanto, no caso de não ser possível, conservá-la(s) em geladeira (2-8ºC) protegida da luz e lê-la(s) no dia seguinte. A glicerina não deve secar. Se isto ocorrer colocar mais glicerina. b. Teste Semi-Quantitativo. (Titulação): para determinar o titulo do anticorpo dos soros positivos no teste Qualitativo (screening). 1. Partindo da diluição 1/10, diluir os soros positivos em tampão diluente (3) a 1/20, 1/40, 1/80 ou mais. 2. Deixar a(s) lâmina(s) atingir a temperatura ambiente por 15 minutos antes de retirála(s) do envelope. Removê-la(s) sem tocar no substrato, rotulá-la(s) e colocá-la(s) em câmara úmida. 3. Pingar 1 gota (50µl) dos controles positivo (6) e negativo (7) , sem diluir, nas áreas 1 e 2 da(s) lâmina(s), respectivamente. Evitar transbordar as áreas. 4. Pingar 1 gota (50µl) dos soros diluídos nas áreas restantes usando uma áreas para cada diluição. Evitar transbordar as áreas. 5.Seguir as etapas de 5 a 13 do teste de triagem (screening). RESULTADO DAS LEITURAS. Reação Negativa: AUSÊNCIA de fluorescência verde-maça característica. Comparar com o controle negativo. A imagem da amostra deve ser sempre igual ao controle negativo. Reação Positiva: PRESENÇA de fluorescência verde-maça característica no citoplasma (c-ANCA) ou perinuclear (p-ANCA). INTERPRETAÇÃO Os resultados dos testes deverão ser reportados como Não Reagentes (inferior a 1/10) ou Reagentes com o título correspondente. Soros que mostrarem fluorescência até a diluição 1/80 serão reportados como Reagente maior ou igual a 1/80, ou, preferencialmente, a maior diluição que apresentar reação positiva, informando sempre a tipo de fluorescência, se citoplasmática ou perinuclear. Soros ANA (Anticorpo Antinuclear) positivos podem acarretar reações positivas semelhantes as reações p-ANCA. Os títulos de c-ANCA estão freqüentemente relacionados com atividades da doença, e decrescem quando a terapêutica imunossupressora é introduzida. LIMITAÇÕES DO MÉTODO Algumas vezes, soros muito fracos ou com excesso de anticorpos (Fenômeno de prozona) podem resultar resultados negativos. Em alguns casos de presença de dois ou mais anticorpos podem resultar em resultados errados, levando a impossibilidade na detecção de ANCA ou a supressão de seu titulo se o anticorpo tem um título maior que o anti-ANCA. A causa mais comum de interferentes nos testes de imunofluorescência para ANCA é a presença de ANA positivo. Alguns pacientes com granulomatose de Wegener podem apresentar teste de imunofluorescência negativo. Soros de ANA positivos podem ser confundidos com p-ANCA. Na dúvida, tais soros deverão ser testados para ANA com substrato de Hep-2, ou corte de tecido, ou testado com substrato ANCA fixado em formalina, no qual o ANA será negativo. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS 1. Reagentes somente para uso diagnóstico “in vitro”. 2. Como se emprega azida sódica 0,095% como conservante nos controles, conjugado, tampão diluente e glicerina tamponada, o descarte dos reativos deve ser acompanhado de grandes volumes de água para evitar acúmulo de resíduos de azida nos encanamentos, pois esta pode reagir com chumbo ou cobre formando sais altamente explosivos. Além disso, azida é tóxica quando ingerida. 3. Todos os materiais humanos usados na preparação dos controles foram testados, com resultados negativos, para antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), HIV-1 e 2, HCV e HTLV-1. Porém, como nenhum método diagnostico oferece completa segurança da ausência destes e de outros agentes infecciosos, recomenda-se tratar os soros controles humanos como materiais potencialmente infecciosos. 4. Seguir boas práticas laboratoriais (BPLs) na conservação, manuseio e descarte dos materiais. 5. Seguir exatamente as instruções de uso para que os resultados sejam validos. 6. Não substituir componentes deste kit com o de outros fabricantes, nem usar componentes de lotes e códigos diferentes. 7. Não usar reagentes após a data de validade. 8. Descartar o material conforme regulamentações locais. 9. Realizar manutenção periódica do microscópio, pois a extrapolação da vida útil da lâmpada poderá prejudicar a análise do resultado. 10. Seguir as Boas Práticas Laboratoriais (BPLs) na conservação, manuseio e descarte dos materiais. INCIDÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-CITOPLASMA DE NEUTROFILOS Condição Clínica % de Positivo Granulomatose de Wegener Generalizada Ativa Remissão parcial Remissão completa Recorrência local 96 91 41 8 Localizada Ativa Remissão parcial Remissão completa 67 54 32 Doença Inflamatória Intestinal Colite ulcerativa Colagite esclerosante primaria Doença de Crohn (frequentemente título baixo) 70 82 27 Controle de Doença Doeadores de sangue Doenças autoimune do tecido conjuntivo Doença granulomatosa Doença renal primaria 0 0 0 1 ENGLISH SUMMARY Systemic Vasculitis are a group of distinct diseases hence, their diagnosis and classification are difficult. Clinical board is polymorphic and severe. The frequent superposing of histological and clinical findings complicates the diagnosis and may cause serious consequences. Anti-neutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA) together with various systemic vasculitis are the main laboratorial test in the diagnosis of these diseases. Wegener's granulomatosis is a severe systemic vasculitis which can cause death if not well treated. The classical triad of Wegener is characterized by lung necrotizing granulomatosis vasculitis associated to glomerulonephritis. Indirect immunofluorescence staining of ethanol fixed neutrophils may exhibit two different types of ANCA: cytoplasmic pattern (c-ANCA)- against serine protease found in the primary granules (azurofile) of neutrophils called Proteinase 3 (PR3)autoantibodies against antigens of neutrophils giving a diffuse cytoplasmic staining and perinuclear pattern (p-ANCA)- against myeloperoxidase protein found in the primary granules (azurofile) of neutrophils- autoantibodies against neutrophil antigens giving a perinuclear fluorescence. c-ANCA is associated to Wegener's granulomatosis whereas p-ANCA occurs in various systemic vasculitis such as active microscopic polyarteritis (80%), necrotizing or crescentic glomerulonephritis, ulcerative colitis, arteritis from giant cells, polyconditris, HIV infection. However, on systemic vasculitis , p-ANCA is related to renal disease around 90% of the cases. ANCA occurs in more than 90% of patients with active systemic vasculitis and in 67% of patients with active limited vasculitis. The incidence of ANCA varies in patients with clinical remission. Patients with Wegener's granulomatosis may occasionally be ANCA negative. The accuracy on the interpretation of the results makes it essential to know the patient's clinical findings. ImunoCon-ANCA from WAMA uses a method of indirect immunofluorescence staining of ethanol fixed neutrophils which is currently the unique test internationally padronized for detection of these antibodies. METHOD PRINCIPLE Anti-neutrophil cytoplasmic antibodies in serum bind to the substrate (optimized preparations of human neutrophils). Any antibodies that are not bounded are removed by rinsing the slide. Bound antibodies of the IgG class are detected by incubation of the substrate with fluorescein-labeled, anti-human IgG conjugate. The reactions are observed under a fluorescence microscope equipped with appropriate filters. The presence of ANCA is demonstrated by a fluorescence either of the cytoplasm with a diffuse granular cytoplasmic staining (c-ANCA) or a perinuclear staining (p-ANCA) KIT PRESENTATION R E F 1124-I (24 determinations) 16-well Human Neutrophil Substrate Slides (4 slides) 2.Fluorescein-labeled, anti-human IgG conjugate (1 x 5.0ml) 3.Buffered diluent (60ml) 4.Phosphate buffered saline (PBS) ( 2 x 1.0g) 5.Mounting medium (5.0 ml) 6.Positive control (0.5 ml) 7.Negative control (0.5ml) 8.Cover slips 9.Package insert REAGENT STABILITY Neutrophil substrate slide (1): let pouch equilibrate to room temperature for at least 15 minutes before removing the slide from pouch. Stable if stored at 2-8ºC up to expiration date. Anti-human IgG conjugate (2): ready for use. Stable if stored at 2-8º C up to expiration date. Protect from light. Contains sodium azide 0.095%. Buffered diluent (3): ready for use. Stable if stored at 2-8ºC up to expiration date. Contains sodium azide 0.095%. Phosphate buffered saline (PBS) (4): dissolve the content of one vial into 1 liter of distilled water, reaching pH 7.2. Store at 2-8ºC in a clean and sealed container. Stable up to expiration date without dissolving. The presence of turbidity and changing on the pH, PBS should be discarded. Mounting medium (5): ready for use. Stable if stored at 2-8ºC up to expiration date. In order to avoid crystallization, do not store at temperatures below 2ºC. Contains sodium azide 0.095%. Positive control (6): ready for use. Contains sodium azide 0.095%. Stable up to expiration date. Negative control (7): ready for use. Contains sodium azide 0.095%. Stable up to expiration date. Kit presents results after its first handling and it is stable up to expiration date if storage at 2-8ºC. MATERIAL REQUIRED BUT NOT PROVIDED Fluorescence microscope Serological pipettes Coplin jar or similar Distilled or deionized water 1 liter container Incubation chamber Paper towels SPECIMEN COLLECTION AND HANDLING Only serum specimens should be used for this procedure. The specimens grossly haemolyzed, lipaemic or microbially contaminated should not be used. Store the specimens at 2-8º C for a week. For longer storage, serum should be stored in the freezer at – 20º C for no longer than 6 months. PROCEDURE a. Qualitative Test (Screening): Intended to screening and elimination of negative serum. 1.Dilute each patient serum 1:10 with the Buffered Diluent (3) (0.1ml of serum + 0.9ml of diluent) 2.Allow the substrate slide to equilibrate to room temperature for 15 minutes before removing it from the pouch. Remove carefully the slide without touching the substrate, label and place it in the incubation chamber. 3.Apply 1 drop (50µl) of the Positive (6) and Negative (7) Controls, undiluted, in the wells 1 and 2 of the slide, respectively. Avoid overfilling the wells. 4.Apply 1 drop (50µl) of patient's diluted serum 1:10 to the other wells. Avoid overfilling the wells. 5.Incubate the slide for 30 minutes in the incubation chamber at room temperature. 6.Remove the slide from the incubation chamber. Hold slide at tab end and rinse it with 10 ml of PBS (4). Using a pipette, lead PBS by the longitudinal edge of the slide. Avoid touching on the reagent wells. Transfer the slide into Coplin jar or similar and wash it for 10 minutes with PBS. Gently shake the Coplin jar. 7.Remove the slide from Coplin jar. Blot the edge of the slide on a paper towel to remove excess of PBS. Dry around reactive wells. To prevent slide from drying, go IMMEDIATELY to step 8. 8. Place the slide in the incubation chamber. Apply 1 drop (50µl) of Anti-human IgG conjugate (2) to each well. Be sure to fill in the wells completely. 9.Place the slide in the incubation chamber for 30 minutes at room temperature. Protect from the light. 10. Remove the slide from the incubation chamber. Hold slide at tab end and rinse with 10 ml of PBS (4). Using a pipette, lead PBS by the longitudinal edge of slide. Avoid touching reagent wells. Transfer slides into Coplin jar or similar and wash for 10 minutes with PBS. Gently shake Coplin jar. ATENTION: Improper washing might impact the morphology of the PMN cells and may lead to increased background fluorescence. 11. Remove the slide from Coplin jar. Blot the edge of the slide on a paper towel to remove excess of PBS. Dry around reactive wells .To prevent slide from drying, go IMMEDIATELY to step 12. 12. Apply 3 to 4 drops of Mounting Medium (5) on reactive wells and place cover slip over slide avoiding air bubbles. Dry the excess of Mounting Medium with paper towel. 13. The slide must be read as soon as possible under a fluorescence microscope. However, if the reading is not possible, store the slide at 2-8º C, protect from the light and read it in the following day. Mounting Medium should not dry. If this occurs, apply more. b. Semi-quantitative Test. (Tritation ): To determine the titer of antibody of positive serum in the Qualitative Test (Screening). 1.Starting from 1:10 dilution, dilute positive serum with Buffered Diluent (3) at 1:20, 1:40, 1:80 or more. 2.Allow the substrate slide to equilibrate to room temperature for 15 minutes before removing it from the pouch. Remove carefully the slide without touching the substrate, label it and place in the incubation chamber. 3.Apply 1 drop (50µl) of the Positive (6) and Negative (7) Controls, undiluted, in the wells 1 and 2 of the slide, respectively. Avoid overfilling the wells. 4.Apply 1 drop (50µl) of diluted serum to the other wells. Avoid overfilling the wells. 5.Follow Steps 5 through 13 of Screening Test. READING RESULTS NEGATIVE: ABSENCE of apple green fluorescence. Compare with negative control. Sample image should be the same of that of negative control. POSITIVE: PRESENCE of apple green fluorescence in cytoplasm (cANCA) or perinuclear (p-ANCA). INTERPRETATION The results of the tests should be reported as NEGATIVE ( > 1:10 ) or POSITIVE with corresponding titer. Serum with fluorescence up to dilution of 1/80 should be reported as Positive greater or equal to 1/80, or preferably, the greatest dilution which shows positive reaction, always informing which fluorescence, whether granular cytoplasmic staining (cANCA) or perinuclear staining (p-ANCA). Positive ANA serum (Antinuclear Antibody) sometimes may mimic pANCA reactions. c-ANCA titers are frequently associated to disease activity and they decrease when immunosuppressive therapy is introduced. METHOD LIMITATIONS In some cases, very weak serum or serum with antibody in excess (Prozone phenomenon) may cause negative result. In some cases, the presence of two or more antibodies may cause interference by causing a failure to detect ANCA or a suppression of its titer if the interfering antibody has a higher titer than anti-ANCA. The most common cause of the interference in ANCA tests is the presence of ANA positive. Some patients with Wegener's granulomatosis may present negative result for immunofluorescence test. ANA positive sera may sometimes be confounded with pANCA. In such doubtful cases, these sera should be retested for ANA with Hep-2 substrate or tissue sections or tested on formalin fixed ANCA substrate, which the result will be negative for ANA. PRECAUTIONS AND WARNINGS 1.For professional in vitro diagnostic use only. 2.Sodium azide 0.095% may react with lead and cooper plumbing to form highly explosive metal azides. Upon disposal of liquids, flush with large volumes of water to prevent azide buildup. Sodium azide might be toxic if ingested. 3.All human derived components used have been tested for HBsAg, HIV 1 and 2, HCV and HTLV-1 and found negative. All human serum specimens and human derived products should be treated as potentially hazardous. 4.Follow good laboratory practices (GLP) in storing, dispensing and disposing of these materials. 5.Instructions should be followed exactly as they appear in this insert to ensure valid results. 6.Do not interchange kit components with those from sources other than the same catalog number from WAMA DIAGNOSTICA. 7.Do not use the reagents beyond expiration date. 8. Disposal in accordance with local regulations. 9. The periodical maintenance of the microscope is recommended since an expired lamp can interfere in the result analysis.. 10. Follow good laboratory practices (GLP) related to storage, dispensing and material disposal. INCIDENCE OF ANTI-NEUTROPHIL CYTOPLASMIC ANTIBODIES Clinical Condition Wegener's granulomatosis % De Positive Generalized Active Partial remission Full remission Local recurrence 96 91 41 8 Localized Active Partial remission Full remission 67 54 32 Inflammatory Bowel Disorders Ulcerative colitis Primary sclerosing cholangitis Crohn's disease (often low titer) 70 82 27 Disease controls Blood donors Connective tissue autoimmune disorders Granulomatosis disease Primary renal disease 0 0 0 1 WARRANT WAMA Diagnóstica replaces this kit since it is not beyond expiration date. The returned kit must be evaluated by Wama´s technical support. The warranty will be invalid and kit will not be replace if technical support finds evidence that running, handling and storage were not properly fallowed. I Bibliografía / Bibliography 1. Addis, B. J.: Wegener 's granulomatosis, ANCA, and microspic polyarteritis. J. Pathol., 164: 189-190, 1991. 2. Andrassy, K. et al.: Diagnostic signosticance of anticytoplasmatic antibodies (ACPA/ANCA) in detection of Wegener's granulomatosis and other forms of vasculitis. Nefhron, 49: 257-258, 1988. 3. Daouk, g. H. et al.: Inhibition of proteinase 3 by ANCA and its correlation with disease activity in Wegener's granulomatosis. Kidney Intern., 47: 15281536,1995. 4. Davenport, ª et al.: Clinical relevance of testing for antineutrophil cytoplasm antibodies (ANCA) with a standard indirect immunoflourescence ANCA test in pactients with upper or lower respiratory tract symptoms. Thorax, 49:213217,1994. 5. Kallenberg, C. G. M. et al.: Antineutrophil cytoplasmic antibodies: A stillgrowing class of autoantibodies in inflammatory disorders. Am. J. Med., 93:675682,1992. 6. Nolle, B. et al.: Anticytoplasmatic antibodies: their immunodiagnostic value in Wegener's granulomatosis. Ann. Int. Med., 11:28-40, 1989. 7. Roa, J. 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SIMBOLOGIA / SIMBOLS / SIMBOLOGIA IVD O conteúdo é suficiente para ( n ) testes Quantity sufficient for (n) tests O contenido es suficiente para ( n ) testes LOT Número do lote Lot Number Número del lote Data limite de utilização Expiry Date Fecha de la caducidad REF Número do catálogo Catalog Number Número del catálogo Produto diagnóstico in vitro In vitro diagnostic Produto diagnóstico in vitro Limite de temperatura Temperature Limite de temperatura Consultar instruções para uso Refer to user's instructions Consultar las instrucciones para el uso Proteger do calor Keep away from sunlight Proteger del calor Representante Europeu Fabricado por Manufactured by Fabricado por EC R E P European Representative Representante Europeu VI Edição: Rev. 02/2011
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