abertura 1 - the IARC Screening Group
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abertura 1 - the IARC Screening Group
Agradecimentos Os autores gostariam de agradecer aos seguintes colegas que prontamente concordaram em revisar uma versão preliminar deste manual e, apesar do pouco tempo, incentivaram e deram sugestões e conselhos úteis para a revisão. Esses comentários contribuíram muito para a elaboração do manual. Não obstante, a única responsabilidade pelo conteúdo continua sendo dos autores. Gostaríamos de assinalar o fato de que as recomendações neste manual foram feitas com base no que acreditamos ser factível e eficaz em locais de poucos recursos: Dr. Parthasarathy Basu, Oncologia Ginecológica, Instituto Nacional Chittaranjan do Câncer, S.P. Mukherjee Road, Calcutá, Índia. Dr. Jerome Belinson, Oncologia Ginecológica, Fundação da Clínica Cleveland, Cleveland, Ohio, EUA. Dr. Neerja Bhatla, professor adjunto de Obstetrícia e Ginecologia, Instituto Pan-Indiano de Ciências Médicas, Nova Délhi, Índia. Dr. Paul D. Blumenthal, diretor, Pesquisa e Programas sobre Anticoncepcionais, Centro Médico Bayview Johns Hopkins, professor adjunto, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Johns Hopkins, Baltimore, MD, EUA. Dr. Nagindra Das, Departamento de Oncologia Ginecológica, Centro de Oncologia Ginecológica do Norte, Gateshead, Inglaterra. Dra. Lynette Denny, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Ciências da Saúde, Cidade do Cabo, África do Sul. Dr. Amadou Dolo, chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Gabriel Touré, Bamako, Mali. Dra. Laurie Elit, Centro Oncológico Regional de Hamilton, Hamilton, Ontário, Canadá. Dr. Alex Ferenczy, professor de Anatomia Patológica e Obstetrícia e Ginecologia, Hospital General Judaico Sir Mortimer B. Davis, Montreal, Canadá. Dr. Daron Ferris, diretor, Serviço de Saúde Escolar, professor adjunto, Departamento de Medicina Familiar da Faculdade de Medicina da Geórgia, Centro de Saúde Escolar, Augusta, GA, EUA. Dr. Bernard Fontanière, professor de Citologia, Centro Léon Bérard, Lyon, França. Dra. Silvia Franceschi, chefe da Unidade de Estudos de Intervenção de Campo, Centro Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, Lyon, França. Dr. L. Frappart, Laboratório de Anatomia e Citologia Patológicas, Hospital Édouard Herriot, Lyon, França. Dr. K. Geethanjali Amin, Departamento de Oncologia Preventiva, Centro Memorial Tata, Mumbai, Índia. Dr. José Jerónimo Guibovich, Ginecologia Oncológica, Patologia Mamária, Colposcopia, Instituto de Doenças Neoplásicas, Lima, Peru. Dr. Robert D. Hilgers, diretor-executivo, Sociedade Internacional do Câncer Ginecológico, Louiseville KY, EUA. Dra. Martha Jacob, Engender Health, Nova York, NY, EUA. Dr. Namory Keita, chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade de Conakry, CHU Donka, Conakry, Guiné. Dr. Peter H. Kilmarx, Centros de Controle e Prevenção de Doenças, EUA. Dr. Suphannee Koonsaeng, Unidade de Oncologia Ginecológica, Instituto Nacional do Câncer, Bangcoc, Tailândia. Dr. R. Lambert, Unidade de Epidemiologia Descritiva, Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, Lyon, França. Dr. Jean Liaras, Caluire, Lyon, França. Dr. Pisake Lumbiganon, professor e diretor, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade Khon Kaen, Khon Kaen, Tailândia. Dra. Monique Marien, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Hospital Édouard Herriot, Lyon, França. Dr. Patrice Mathevet, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Hospital Édouard Herriot, Lyon, França. Dr. Paulo Naud, coordenador, Programa de Detecção de Lesões Precursoras do Câncer Cervicouterino e Infecção pelo HPV, Porto Alegre, RS, Brasil. ix Dr. B. M. Nene, presidente, Projeto de Câncer das Zonas Rurais do Centro Memorial Tata, Hospital Oncológico Memorial Nargis Dutt, Agalgaon Road, Barshi DistSolapur, Maharashtra, Índia. Dr. D. Maxwell Parkin, chefe da Unidade de Epidemiologia Descritiva, Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, Lyon, França. Dr. Rajeswarkar, Projeto de Câncer nas Zonas Rurais do Centro Memorial Tata, Hospital Oncológico Memorial Nargis Dutt, Agalgaon Road, Barshi Dist-Solapur, Maharashtra, Índia. Dr. R. Rajkumar, Centro de Saúde Comunitária da Christian Fellowship, Ambillikai, Dindigul District, Tamil Nadu, Índia. Dr. Ralph Richart, Patologia Ginecológica e Obstétrica, Colégio de Médicos e Cirurgiões, Universidade de Columbia, Nova York, NY, EUA. Dr. José Antonio Ruiz Moreno, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Central Militar, Cidade do México, DF, México. Dr. Carlos L. Santos, diretor do Departamento de Oncologia Ginecológica, Instituto de Doenças Neoplásicas, Lima, Peru. Dr. Paul Sebastian, chefe de Oncologia Cirúrgica, Centro Oncológico Regional, Trivandrum, Índia. Dr. Aarati Shah, diretor, Centro Oncológico Bhaktapur, Bhaktapur, Nepal. Dr. Thara Somanathan, professor adjunto de Anatomia Patológica, Centro Oncológico Regional, Trivandrum, Índia. Dr. Pat Soutter, professor de Oncologia Ginecológica, Hospital Hammersmith e Queen Charlotte, Londres, Inglaterra. Dr. Sudha S. Sundar, Hospital John Radcliffe, Oxford, Inglaterra. Dr. Ramani Wesley, professor adjunto de Oncologia da Comunidade, Centro Oncológico Regional, Campus Universitário da Faculdade de Medicina, Trivandrum, Estado de Kerala, Índia. Dr. Thomas C. Wright Jr., professor adjunto de Anatomia Patológica, diretor, Patologia Ginecológica e Obstétrica, Colégio de Médicos e Cirurgiões, Universidade de Columbia, Nova York, NY, EUA. Por fim, os autores desejam expressar seu reconhecimento a todos os alunos dos cursos de capacitação que utilizaram este manual por suas sugestões úteis. Os autores agradecem aos seguintes colegas pela autorização concedida para reproduzir fotografias e diagramas: x Dr. Pat Soutter, professor de Oncologia Ginecológica, Fundo Curador NHS dos Hospitais Hammersmith, Londres, Reino Unido, pela figura 1.10b (reproduzida de: P. Soutter, Practical colposcopy. Oxford University Press, Oxford, 1993). Dr. Alex Ferenczy, professor de Anatomia Patológica e Obstetrícia e Ginecologia, Hospital General Judaico Sir Mortimer B. Davis, Montreal (Quebec), Canadá, pelas figuras 13.4, 13.6 e 13.7 (reproduzidas de: Thomas C. Wright, Ralph M. Richart, Alex Ferenczy. Electrosurgery for HPV-related diseases of the lower genital tract. Arthur and BioVision, Inc, Nova York, NY, EUA e Anjou, Quebec, Canadá, 1992). Marylene Riopille, editora, Biomedical Communications, 3609 Cason Street, Houston, TX 77005, EUA, pelas figuras 6.2, 7.2a, 8.3 (reproduzidas de: V. Cecil Wright, Gordon M. Lickrish, R. Michael Shier. Basic and advanced colposcopy. Second edition, Biomedical Communications, Houston, 1995). Dr. J. A. Jordan, presidente da Federação Européia de Colposcopia e Anatomia Patológica do Trato Genital Inferior, ginecologista consultor, Hospital de Mulheres Birmingham, Birmingham, Reino Unido, pelas figuras 1.4, 6.2, 7.3 (reproduzidas de: M. C. Anderson, J. A. Jordan, A. R. Morse, F. Sharp, A Stafl. Integrated colposcopy. Second edition. Chapman Hall Medical, Londres e Nova York, 1996). Dr. Paul D. Blumenthal, diretor, Pesquisa e Programas sobre Anticoncepcionais, Centro Médico Bayview da Universidade Johns Hopkins, Baltimore, MD, EUA, pela figura 12.4 (reproduzida de: N. McIntosh, P. Blumenthal, A. Blouse. Cervical cancer prevention guidelines for low-resource settings. JHPIEGO Corporation, Baltimore, Global Draft, 2000). Os autores também desejam expressar seu agradecimento aos seguintes colegas por sua valiosa, incansável, paciente e perseverante contribuição na preparação do manual, sem a qual essa tarefa seria muito mais difícil: Dr. John Cheney, Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, Lyon, França, responsável pela edição deste manual. Evelyn Bayle, Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, Lyon, França, responsável pela edição preliminar e pela datilografia de várias versões preliminares deste manual. Krittika Pitaksaringkarn, Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, Lyon, França, que colaborou com a elaboração dos diagramas, e Lakshmi Sankaranarayanan, Lyon, França, que colaborou com os desenhos das ilustrações. Introdução Provedores da área de saúde têm observado uma elevada incidência da neoplasia do colo uterino em muitos países em desenvolvimento na África, na Ásia e na América Central e do Sul e, na falta de programas de detecção precoce, as taxas de mortalidade relacionadas a essa doença permanecem altas. A infra-estrutura da assistência de saúde extremamente limitada em muitos desses países contribui para a existência de uma necessidade imperiosa de capacitar pessoal para identificar a neoplasia cervical em estágios iniciais e passíveis de prevenção, preferivelmente antes da e não seguindo a introdução de programas de detecção precoce em tais locais. A colposcopia é considerada em geral um teste de diagnóstico; é usada para avaliar mulheres nas quais foram identificadas anomalias cervicais em diversos testes de triagem. Este manual introdutório para ginecologistas, patologistas, clínicos-gerais e enfermeiras está destinado a proporcionar informação sobre os princípios da colposcopia e as habilidades básicas necessárias para avaliar por colposcopia a neoplasia intra-epitelial cervical e para proporcionar tratamento básico. Espera-se que os profissionais da saúde interessados continuem melhorando suas habilidades, fazendo um curso básico de formação teórica e prática e consultando livros de texto padrão que abordem o assunto mais amplamente. O trabalho prático contínuo é vital para adquirir, melhorar e manter as habilidades necessárias ao diagnóstico colposcópico da neoplasia cervical. Este manual também se destina a ser um recurso de auto-aprendizagem para principiantes e um auxílio ao ensino em cursos de colposcopia para o pessoal da área da saúde, assim como um recurso de ensino do programa de estudos de estudantes de medicina e de enfermagem em países em desenvolvimento. Também pode ser usado como um manual de campo em programas de triagem de rotina. Uma boa compreensão da anatomia macroscópica e microscópica do colo uterino, das afecções inflamatórias e infecciosas do colo uterino e da vagina, da histologia e a da história natural da neoplasia cervical é essencial para uma interpretação correta dos achados e para o diagnóstico colposcópico da neoplasia cervical. Esses aspectos são tratados detalhadamente neste manual e devem ser bem estudados com outros capítulos que tratam de técnicas e características colposcópicas da neoplasia cervical e seu tratamento. Em termos gerais, a colposcopia só deve ser realizada se o provedor tiver passado algum tempo com um colposcopista experiente. Lamentavelmente, isso é muito difícil de se conseguir na maioria dos países em desenvolvimento, onde a incidência de doenças é elevada (em particular, na África) e dificilmente se tem acesso a tal formação e a um colposcópio. Por exemplo, tirando a formação em colposcopia, este serviço não existe em vastas regiões da África, da Ásia e da América Latina. De modo realista, o colposcopista básico, em tais situações, é um provedor autodidata da área de saúde que sabe examinar o colo uterino, o que buscar, como fazer um diagnóstico e como tratar uma paciente com métodos excisionais ou ablativos simples. Enfatizamos, contudo, que deve haver um instrutor para a formação local de novos colposcopistas. As limitações e as implicações extensivas da compreensão incompleta da doença cervical e a excelência inadequada devem ser devidamente ponderadas por profissionais em potencial. Versões preliminares deste manual foram usadas em mais de vinte cursos sobre colposcopia e tratamento de neoplasias do colo uterino realizadas em Angola, no Congo (Brazzaville), na Guiné, no Quênia, na Índia, em Mali, na Mauritânia, em Laos e na Tanzânia. Mais de 120 médicos e enfermeiras foram formados e iniciados em colposcopia no contexto das iniciativas de pesquisa em prevenção da neoplasia do colo uterino nesses países, assim como em outros países como Burkina Faso, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, Nepal, Niger, São Tomé e Uganda. Os comentários dos participantes e do grupo de instrutores desses cursos foram particularmente úteis para a revisão das versões preliminares do manual. As ilustrações usadas neste manual têm sido também retiradas, em grande parte, de projetos nos países mencionados anteriormente. xi As limitações de recursos para os sistemas de assistência de saúde em muitos países em desenvolvimento são substanciais, o que implica desafios práticos sobre como integrar a colposcopia e o tratamento da neoplasia cervical incipiente a esses serviços de saúde. A conscientização sobre essas limitações abrirá o caminho para estabelecer, integrar e manter tais serviços dentro da infra-estrutura de assistência de saúde de países em desenvolvimento. Esperamos que este manual ajude o aluno, desde que ele tenha acesso a um colposcópio, a xii começar a realizar colposcopias, a reconhecer lesões e a usar eficazmente a crioterapia ou a cirurgia de alta freqüência (CAF). Acreditamos que, oportunamente, este manual contribuirá para acelerar a iniciação e a difusão de serviços preventivos para a neoplasia do colo uterino em regiões e países de poucos recursos. Dr. John W. Sellors Dr. R. Sankaranarayanan