Relatório de Gestão - Biblioteca Digital Memória da CNEN
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Relatório de Gestão - Biblioteca Digital Memória da CNEN
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR RELATÓRIO DE GESTÃO 2001 Relatório de Gestão do CDTN - 2001 Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN Belo Horizonte 2002 Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN Coordenador Geral do CDTN: Silvestre Paiano Sobrinho Relatório de Gestão do CDTN - 2001 Coordenador e Editor do Relatório: Wellington Antonio Soares Responsáveis pela consolidação final dos Capítulos do Relatório: Eduardo Gomes da Silva Emerson Giovani Rabello Márcia Valéria L. S. Fagundes Márcio Soares Dias Murillo Senne Júnior Paulo Roberto Ribeiro Alves Silvestre Paiano Sobrinho Vanderley de Vasconcelos Wellington Antonio Soares Colaboradores na edição: Adriana Silva de Albuquerque Carlos Eduardo A. M. Lima Ênio da Silva Fonseca Hudson Rúbio Ferreira Lenira Lúcia S. P. Ferreira Maria Emília C. B. de Oliveira Marília Tavares Christovão Roberto Pelacanni G. Monteiro Rosane Rodrigues Fraga Antonio Pereira Santiago - Fotos Stela D’ Áurea de Oliveira Luz - Capa e separadores Zulmira M. F. Bonella - Compilação de dados Fornecimento de informações básicas: Equipes do CDTN Versão Revisada 1.1 (Os trechos revisados estão marcados em vermelho) Belo Horizonte - MG Setembro - 2002 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 SUMÁRIO Perfil da Organização 1 Liderança 1.1 Sistema de liderança 1.2 Cultura da excelência 1.3 Análise crítica do desempenho global 2 Estratégias e Planos 2.1 Formulação das estratégias 2.2 Desdobramento das estratégias 2.3 Planejamento da medição do desempenho 3 Cliente e Sociedade 3.1 Imagem e conhecimento de mercado 3.2 Relacionamento com clientes 3.3 Interação com a sociedade 4 Informações e Conhecimento 4.1 Gestão das informações da organização 4.2 Gestão das informações comparativas 4.3 Gestão do capital intelectual 5 Pessoas 5.1 Sistemas de trabalho 5.2 Capacitação e desenvolvimento 5.3 Qualidade de vida 6 Processos 6.1 Gestão de processos relativos ao produto 6.2 Gestão de processos de apoio 6.3 Gestão de processos relativos aos fornecedores 6.4 Gestão financeira 7 Resultados 7.1 Resultados relativos aos clientes e ao mercado 7.2 Resultados financeiros 7.3 Resultados relativos às pessoas 7.4 Resultados relativos aos fornecedores 7.5 Resultados dos processos relativos ao produto 7.6 Resultados relativos à sociedade 7.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais Anexo I - Lista de indicadores de desempenho utilizados em 2001 Anexo II - Siglas CDTN/CNEN Perfil RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN PERFIL DA ORGANIZAÇÃO I Histórico Primeiro instituto de pesquisa nuclear do País, o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN tem sua origem na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, onde foi criado, em 1952, com o nome de Instituto de Pesquisas Radioativas - IPR. Suas atividades iniciais incluíam a pesquisa de ocorrências minerais radioativas, estudos no campo da física nuclear, da metalurgia e de materiais de interesse nuclear. Em 1960, inaugurase, neste Instituto, o Reator de pesquisa TRIGA (Training Research Isotope General Atomic) Mark 1, com a finalidade de pesquisa e de produção de radioisótopos e treinamento. De 1965 a 1972, estando o CDTN vinculado à CNEN, havia liberdade na escolha dos temas de trabalho para o Centro, muitos deles com enfoque acadêmico. A partir da passagem para a CBTN, em 1972, e para a NUCLEBRÁS, em 1974, o CDTN adotou uma temática de desenvolvimento tecnológico, voltada principalmente para o apoio em P&D às unidades da NUCLEBRÁS. Em função de sua passagem por várias instituições gestoras, o CDTN agrega experiências tanto do lado do proprietário de uma instalação nuclear quanto do lado do órgão fiscalizador de instalações nucleares e radiativas. Na Figura I.1, resume-se a trajetória do CDTN, desde a sua fundação. Em 1965, é assinado um convênio da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN com a UFMG para integração do IPR no Plano Nacional de Energia Nuclear. Em 1972, o IPR é transferido para a Companhia Brasileira de Tecnologia Nuclear - CBTN, onde além das atividades de pesquisas foram agregadas atividades de desenvolvimento da tecnologia nuclear. Em 1974, o IPR é incorporado pelas Empresas Nucleares Brasileiras S/A NUCLEBRÁS, passando a chamar-se Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN. O seu corpo técnico passou, então, a ter contato direto com a área industrial da NUCLEBRÁS, trabalhando, também, com o licenciamento das instalações de mineração e beneficiamento do minério de urânio de Poços de Caldas, da fábrica de elementos combustíveis (Resende, RJ), e treinando operadores de reatores da usina nuclear de Angra 1. O CDTN passa, nesta fase, a ser o Centro de absorção da tecnologia nuclear transferida no acordo Brasil-Alemanha. Dezenas de seus técnicos receberam treinamento na Alemanha. Em 1988, o Centro retorna à CNEN, onde permanece até hoje. O CDTN esteve vinculado a várias instituições, sendo exposto à influência da cultura e tecnologia americanas na sua fase inicial, à influência francesa na década de 60 e à alemã nas décadas de 70 e 80. Esses estágios, que refletem diferentes convênios de cooperação do governo brasileiro, em diferentes áreas, se constituíram no principal instrumento de formação dos pesquisadores do Centro. Perfil da Organização Figura I.1 - Trajetória do CDTN. II Descrição básica da organização II.1 Missão “Realizar pesquisa e desenvolvimento, em ciência e tecnologia, nas áreas nuclear e correlatas, gerando conhecimento, produtos e serviços em benefício da sociedade”. II.2 Estrutura organizacional O CDTN é um dos cinco institutos de pesquisas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, autarquia federal, subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, como ilustrado na Figura II.1. O Centro responde diretamente à Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento - DPD da CNEN. Na Figura VII.1, 1 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 apresenta-se organograma do CDTN e na Tabela VII.1 os nomes dos integrantes da Alta Direção. O Centro é dirigido por um Coordenador Geral, ao qual estão diretamente subordinados a Assessoria Técnica, as várias Divisões do Centro e o Serviço de Relações Institucionais. 2 CDTN/CNEN 2 240.000 m , tendo 30.000 m de área construída. A sua portaria de acesso, ilustrada na Figura II.2, está localizada na Rua Professor Mário Werneck s/n. A caixa postal é 941, CEP 30123-970 e os endereços eletrônicos de referência são: http://www.cdtn.br e [email protected]. Figura II.2 - Portaria de acesso ao CDTN Infra-estrutura Figura II.1 - Vinculação institucional do CDTN II.3 Perfil da força de trabalho A força de trabalho do CDTN, em dezembro de 2001, era composta por 587 pessoas, sendo 385 servidores efetivos e 202 não efetivos. Servidores efetivos Dos efetivos, 201 são de nível superior e 184 de nível intermediário. Do nível superior, 44 são doutores, 91 mestres, 54 especialistas e 12 graduados. Dos 385 efetivos, 235 trabalham na área fim e 150 na área meio. Servidores não efetivos O Centro dispõe de uma infra-estrutura física, da qual pode-se destacar o Reator Nuclear de Pesquisas e os Laboratórios listados a seguir: • • • • • • • • Localização • • • • • • • • • • • • • • • • O CDTN, localizado no campus da UFMG, na região norte de Belo Horizonte, próximo ao aeroporto da Pampulha, ocupa uma área de • • Compõem esse quadro: pesquisadores com contrato de trabalho voluntário, alunos com tese ou dissertação nas instalações do CDTN, bolsistas, estagiários e empregados de empresas de limpeza, conservação, vigilância e manutenções diversas permanentes. Além disso, empresas prestadoras de serviços bancários, de representação associativa e de auditoria externa permanente contam com 5 empregados regulares, que não são computados na força de trabalho do CDTN. II.4 Localização e infra-estrutura Perfil da Organização Materiais e Combustível Nuclear; Imobilização de Rejeitos Radioativos (Cimentação e Betuminização); Irradiação (Gammacell); Irradiador Gama de 60 mil Curies (obras civis concluídas, fonte já adquirida, aguardando licença de operação); Calibração de Dosímetros; Contador de Corpo Inteiro; Dosimetria Individual Externa; Telemanipulação (simulador de células quentes); Trítio Ambiental; Cromatografia Líquida; Cromatografia Gasosa; Espectrografia de Fluorescência de Raios-X; Absorção Atômica; Termo-Hidráulica; Radiografia industrial; Análise de Tensões e Vibrações; Corrosão - ensaios climáticos; Ensaios Mecânicos; Mecatrônica; Metalografia e MEV; Metrologia; Soldagem; Ensaios Não Destrutivos; Física Aplicada: física nuclear de estado sólido, física de superfícies, materiais nanoestruturados; Separação e Purificação de Gases; Radiobiologia; 2 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 • • • • • CDTN/CNEN Colunas de Flotação; Laboratórios e planta piloto de lixiviação e extração por solventes; Inclusões Fluidas (Metalogênese); Microscopia de Infravermelho; Tecnologia do Ar. Nas Figuras II.3 a II.16, são ilustradas algumas das principais instalações e laboratórios do CDTN. Figura II.6 - Laboratório de Cimentação de Rejeitos Radioativos Figura II.3 - Reator TRIGA IPR-R1 Figura II.7 - Laboratório de Desmonte de Pára-raios Radioativos (Certificado) Figura II.4 - Laboratório de Irradiação Gama Figura II.8 - Laboratório de Calibração de Dosímetros Figura II.5 - Laboratório de Trítio Ambiental Figura II.9 - Laboratório de Absorção Atômica Perfil da Organização 3 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Figura II.14 - Usina Piloto de Tratamento de Minério no CDTN Figura II.10 - Laboratório de Processamento Sol-Gel de Microesferas Combustíveis Figura II.15 - Laboratório de Nanotecnologia Figura II.11 - Profissional do CDTN em atividade utilizando traçador no mar Figura II. 16 - Laboratório de Inclusões Fluidas Figura II.12 - Laboratório de Corrosão sob Tensão Biblioteca O CDTN conta com uma Biblioteca, com instalações modernas e confortáveis, atendendo também ao público externo. O seu acervo é constituído de 12200 livros, 100 títulos de periódicos correntes, 6000 normas técnicas e 81000 relatórios técnicos, conferências, patentes, teses e dissertações. Essa Biblioteca disponibiliza, ainda, 8 pontos de acesso à Internet e 13 bases de dados on line e em CD-ROM, com mais de 20 milhões de registros. Figura II.13 - Instalações do Laboratório de Termo-hidráulica Perfil da Organização A Biblioteca do CDTN integra o Catálogo Coletivo Nacional (CCN) de publicações periódicas e da rede Antares, na condição de núcleo provedor de serviços, estendendo à comunidade técnicocientífica e aos profissionais da indústria o acesso 4 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 aos seus recursos de informação. Na Figura II.17, ilustra-se a entrada principal da Biblioteca do CDTN. • • • • • • • II.5 Figura II.17 - Biblioteca do CDTN Recursos computacionais O CDTN possui uma rede de computadores (IPRnet), contando com aproximadamente 500 pontos, aos quais estão interligadas, através de cabeamento estruturado, cerca de 450 estações de trabalho. Esta rede oferece acesso à Intranet e à Internet, disponibilizando vários serviços. A rede IPRnet também provê acesso a máquinas compartilhadas do CENAPAD - Centro de Processamento de Alto Desempenho da UFMG. CDTN/CNEN Apoio ao Licenciamento de Instalações Nucleares e Radiativas; Rejeitos Radioativos; Integridade Estrutural; Processos da Área Mineral e Metalurgia Extrativa; Nanociência; Aplicações Médicas das Radiações; Metrologia das Radiações. Principais projetos desenvolvidos 2001 no âmbito do PPA em Em sua área de competência, o CDTN vem desenvolvendo atividades estratégicas, com aplicação de técnicas de cunho estritamente nuclear ou de técnicas convencionais derivadas de atuação no setor nuclear. Algumas dessas atividades, além de serem estratégicas, são atividades de competência exclusiva e monopólio da União, com base na legislação em vigor. Dentro da programação do Planejamento Plurianual do Governo Federal - PPA, o CDTN desenvolveu no ano 2001, as Ações relativas aos programas citados em a) e b): a) Programa Desenvolvimento Tecnológico na Área Nuclear • Auditório • O Centro possui um auditório central, equipado com recursos de multimídia com capacidade máxima para atendimento de 80 pessoas, além de outros auditórios da área de Recursos Humanos. Na Figura II.18, mostra-se uma vista do auditório central citado. • • • • Pesquisa e desenvolvimento nas áreas nuclear e correlatas; Desenvolvimento de tecnologia de reatores e ciclo do combustível; Desenvolvimento e fornecimento de produtos tecnológicos nas áreas nuclear e correlatas; Desenvolvimento e fornecimento de serviços técnicos especializados nas áreas nuclear e correlatas; Implantação de instalações e laboratórios de pesquisa nos institutos da CNEN; Manutenção dos reatores de pesquisa. b) Programa Segurança Nuclear • • • • • Figura II.18 - Vista do Auditório Central do CDTN II.4 • • • Áreas finalísticas de atuação do CDTN Combustível Nuclear; Aplicações de Radioisótopos; Proteção Radiológica; Perfil da Organização II.6 Controle de Salvaguardas Nucleares; Controle de Radioproteção e Dosimetria; Atendimento a Emergências Radiológicas; Licenciamento e Fiscalização de Instalações Nucleares; Reforma e Melhoria das Instalações de Rejeitos Radioativos. Principais produtos fornecidos Nas Tabelas II.1 a II.3, são relacionados os principais Produtos (serviços, produtos tecnológicos, informações) disponibilizados pelo CDTN. 5 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela II.1 - Serviços oferecidos pelo CDTN Tipo de Serviço Categoria Descrição • • Monitoração • pessoal • Calibração de • Irradiações Serviços Técnicos Especializados instrumentos • • Análise e determinações • • Tratamento e guarda de rejeitos • • • • • • • • • • • • Consultoria e estudos • • • • • Ensaios e testes Serviços Tecnológicos Tratamento e guarda de rejeitos Cursos • • • • • • • • • Irradiação de materiais biológicos e pedras semi-preciosas. Irradiação de sangue e hemocomponentes. Implantação de dosimetria pessoal. Fornecimento de filme para dosimetria pessoal. Canetas dosimétricas, dosímetros sonoros, monitores de radiação, dosímetros clínicos. Análises químicas, radioquímicas e radiométricas: ativação neutrônica, espectrometria alfa, gama e de cintilador líquido, potenciometria, cromatografia líquida e gasosa, difração e fluorescência de raios-X, absorção atômica, espectrometria Mösbauer. Análise de Trítio ambiental. Levantamento radiométrico. Análise mineral por: descrição petrográfica; difração de raios-X; medida de distância interplanar; medida de grau de cristalinidade; medida de parâmetro de rede; medida de tamanho de grão; determinação de sílica. Varredura gama. Testes de descontaminabilidade. Tipagem de Leishmania mediante sondas radioativas de DNA. Ensaios mecânicos estáticos e dinâmicos. Ensaios: não destrutivos; de corrosão; metalográficos, qualificação de tintas. Determinação de propriedades físicas de materiais. Qualificação de embalados para transporte de materiais radioativos (tipos A e B). Fontes radioativas fora de uso (agulhas de rádio, Cobalto 60, Césio 137). Tratamento e armazenamento de pára-raios e detetores de fumaça radioativos. Tratamento, imobilização e armazenamento de rejeitos de baixo nível de radiação. Gerência de rejeitos radioativos e de resíduos de serviços de saúde. Desenvolvimento de processos de imobilização de rejeitos radioativos. Processos de tratamento de minérios e metalurgia. Scale up e projeto de instalações na área de extração por solvente. Consultoria em engenharia costeira e oceanografia física. Monitoramento de parâmetros ambientais e diagnóstico. Aplicação de traçadores em hidrologia subterrânea e de superfície e em processos industriais. Avaliação de integridade estrutural de componentes mecânicos. Análise de criticalidade. Projetos de dispositivos para aplicações nucleares. Flotação em coluna; extração por solventes. Análise experimental de tensões; transdutores à base de extensômetros elétricos. Treinamento de operadores em reatores de pesquisa. Instrumentação nuclear e detecção das radiações. Curso básico de radioquímica. Detecção de radiação em cintilador líqüido. Tabela II.2 - Produtos tecnológicos Categoria Equipamento Fonte radioativa Materiais Radioisótopos Perfil da Organização Nome do produto • • • • • • • Medidor de superfície específica; Transdutores de pressão e células de carga; Protótipos de equipamentos (máquinas de fadiga, dispersor). Fonte selada: Cobalto-60. Ligas U-Al e U2Si2; Pastilhas e placas de combustível nuclear. Para traçadores: Argônio-41, Bromo-82, Enxôfre-36, Fósforo-32, Índio-115m, Lantânio-140, Ouro-198, Sódio-24. 6 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela II.3 - Informações fornecidas pelo CDTN Categoria Área de ensino Palestras Artigos II.7 Inserção nacional CDTN e parcerias Especificação • • • Provimento de informações técnicas e bibliografias para teses e dissertações; Orientações e co-orientações de teses e dissertações; Atuação de profissionais do CDTN como professores convidados, em convênios entre o Centro e Universidades, em cursos de pós-graduação. • • Para estudantes do segundo grau e universitários, nas próprias escolas ou no CDTN. Para revistas, trabalhos para seminários, congressos e outros eventos. e internacional do Na Figura II.19, ilustra-se a presença internacional do CDTN na aplicação dos conhecimentos da gerência de rejeitos radioativos em apoio à Agência Internacional de Energia Atômica, recolhendo agulhas de Rádio fora de uso na América Latina e Caribe. Figura II.20 - Presença do CDTN, na zona costeira e interior do Brasil. II.8 Figura II.19 - Atuação do CDTN em países da América Latina e Caribe, recolhendo e acondicionando agulhas de Rádio da área médica. Na Figura II.20, mostra-se a presença do CDTN ao longo da costa brasileira e no interior do país, aplicando técnicas nucleares e não-nucleares em estudos de poluição, sedimentológicos e medições hidráulicas convencionais. Na Tabela II.4, são listadas as principais parcerias do Centro, divididas em nacionais e internacionais. As nacionais estão subdivididas em parcerias no Estado de Minas Gerais e parcerias em outros estados da federação. Perfil da Organização Principais mercados e tipos de clientes O CDTN tem uma clientela diversificada, abrangendo diversos órgãos nas esferas públicas (federal, estaduais e municipais) e na iniciativa privada (clínicas, hospitais, empresas do setor produtivo e de serviços, etc.) e ainda a comunidade como um todo. O Centro possui um sólido relacionamento com várias secretarias estaduais e municipais. As interações com diversas universidades também vêm se intensificando a cada ano. Na Tabela II.5, são listados os grupos de clientes CDTN. 7 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela II.4 - Parcerias nacionais e internacionais do CDTN Parcerias Discriminação Internacionais Em Minas Gerais Nacionais Outros Estados • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Agência Internacional de Energia Atômica - AIEA ; Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares; New Brunswick Laboratory (EUA); Brookhaven National Laboratory (EUA); Departamento de Ciência da Terra da Universidade do Minho (Braga - Portugal); Institute of Energy Economies and the Rational Use of Energy; Instituto de Recursos Minerais da Universidade Nacional de La Plata (Argentina); Instituto Jozef Stefan (Eslovênia); Umweltforschungszentrum (Alemanha); Universidade Dei Valle (Colômbia); Universidade Jean Monnet (França); Universidade Técnica de Darmstadt (Alemanha); University of New Mexico (EUA). Centro Tecnológico de Minas Gerais; Clínica de Hematologia Limitada; Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais; Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais; Instituto Mineiro de Agropecuária; Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Prefeitura Municipal de Divinópolis; Prefeitura Municipal de Sete Lagoas; Rede Metrológica do Estado de Minas Gerais; Secretarias do Estado de Minas Gerais: de Saúde, de Meio Ambiente; Sindicato das Indústrias de Ferro de Minas Gerais; Superintendência de Vigilância Sanitária; Universidades Federais: de Minas Gerais, de Ouro Preto; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE-MG. Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP; Departamento de Prospecção de Recursos Minerais (Belém - Pará); Eletrobrás Termonuclear (Eletronuclear); Embrapa; Hospital Universitário Júlio Müller (RJ); Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares; Instituto Oswaldo Cruz; Ministério do Meio-Ambiente; Universidades Estaduais de: Campinas, Maringá; Universidades Federais de São Carlos, do Espírito Santo, do Pará; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tabela II.5 - Clientes do CDTN Categoria Instituições de P&D e de fomento Área médica Indústria nuclear Indústria convencional Órgãos públicos Público em geral Perfil da Organização Especificação • Centros de P&D nacionais e internacionais, Agência Internacional de Energia Atômica, Institutos da CNEN. • • • • • • • • • • Clínicas e hospitais. Eletronuclear; Indústrias Nucleares do Brasil; Centro Tecnológico da Marinha. Mineradoras, siderúrgicas, petrolíferas. Estados e municípios. Universidades; Comunidade científica; Professores universitários; Estudantes do segundo grau e universitários. 8 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 III Necessidades dos clientes As necessidades dos clientes são relacionadas aos usos e efeitos das radiações ionizantes, dispositivos de mensuração das mesmas e diversas tecnologias associadas à energia nuclear (processamento de minérios, materiais cerâmicos, meio ambiente, dentre outras). Há também grande procura por informações sobre usos e efeitos das radiações ionizantes, bem como aplicações da energia nuclear. Em relação a serviços de rotina, a atividade com maior demanda está relacionada à dosimetria individual externa e ambiental. A área nuclear ligada à geração de energia elétrica tem apresentado demandas diversificadas e crescentes nas áreas de elemento combustível nuclear, tratamento de rejeitos radioativos, meio ambiente, integridade estrutural e gerenciamento do envelhecimento de componentes mecânicos, além de treinamentos diversos. Recentemente, tem havido uma aproximação maior com a área médica, em relação às várias formas de aplicações das radiações na medicina. IV Relacionamento com fornecedores Dos fornecedores do CDTN, destacam-se os dos seguintes ramos de atividades, em termos de volume de recursos movimentados: • • • • • • • • material elétrico; material eletrônico e de informática; gases industriais; construção civil; engenharia mecânica; produtos químicos; projetos; pesquisas. Há, atualmente, cerca de 1000 fornecedores cadastrados no CDTN. Além desse acervo, o Centro tem acesso ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores da União - SICAF, que contém informações sobre todas as empresas habilitadas para fornecer material e serviço a instituições públicas federais. A habilitação junto ao SICAF atesta a situação regular do fornecedor com relação ao recolhimento de INSS, FGTS, tributos federais e quanto a sua não inscrição na Dívida Ativa da União. Apesar de aumentar, em princípio, o número de fornecedores da Organização, por outro lado, reforça a necessidade de se dispor de instrumentos de controle. A Legislação Federal que regula esta matéria dificulta a aquisição de bens e serviços levando-se em conta os requisitos da qualidade, direcionando a compra de bens e serviços pelo menor preço ofertado. Apesar disso, Perfil da Organização CDTN/CNEN o CDTN tem procurado melhorar o relacionamento com os seus fornecedores. V Aspectos competitivos V.1 Situação no ramo Para assegurar a efetiva ligação com a população e instituições do seu meio, bem como para manter-se como uma referência no Estado de Minas Gerais, o CDTN passou há algum tempo a contemplar, também, atividades não nucleares, mas ligadas à cadeia de conhecimentos da área nuclear. Dessa forma, o Centro tem procurado reforçar suas interações com diversas instituições públicas e privadas, incluindo-se diversas universidades. O CDTN inaugura em 2002 um Laboratório de Irradiação Gama, cujas obras civis já estão prontas e a fonte de Cobalto-60 de 60.000 Curies já adquirida. Esse laboratório aguarda licença de operação. Essa instalação irá ampliar o leque de aplicações da irradiação gama e pesquisas em várias áreas como irradiação de gemas para alteração de cor, esterilização de sangue e irradiação de alimentos, dentre outras. V.2 Tipos de concorrentes Os centros de pesquisas e universidades constituem-se, ao mesmo tempo, em parceiros e concorrentes. Parceiros na medida em que o CDTN empreende com eles projetos de pesquisa conjuntos. Concorrentes na medida em que disputam os mesmos recursos para fomentar seus projetos. No que diz respeito à iniciativa privada, o CDTN vem buscando diferenciar-se pela qualidade de seus serviços e pela competência de seu pessoal. V.3 Mudanças que estão ocorrendo na áreas de P&D e nuclear Um grande impacto sobre a área de P&D deu-se a partir de 2000, com a criação dos Fundos Setoriais, que têm por objetivo estimular o desenvolvimento científico e tecnológico, em vínculo direto com a transferência de tecnologias para o setor de atividades econômicas do País. Essa orientação força uma maior aproximação entre os institutos de pesquisas, bem como universidades com o setor produtivo, como condição facilitadora no processo de busca de recursos de fomento. 9 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Um grande fator no ambiente tecnológico nuclear está relacionado com a aceitação política e pública da expansão da energia nuclear dentro da matriz energética do País. O panorama nacional é afetado diretamente pelos eventos no âmbito internacional, onde diversos países, tendo os EUA com principal referência, já apresentam a expansão da energia nuclear como a componente principal de seus planejamentos estratégicos para a área de geração de energia elétrica. Os inícios da exploração de urânio na mina de Caetité (BA), com a capacidade de 400 ton/ano de U3O8, da operação da Unidade II da Fábrica de Combustível Nuclear - FCN (RJ), com capacidade de 120 ton/ano de UO2, e operação da central nucleoelétrica Angra 2, com a inserção de 1300 MWe na geração de eletricidade da Região Sudeste, são fatos recentes do cenário nuclear do País. Somadas com a central nucleoelétrica Angra 1 e a Unidade I da FCN, estas instalações representam um salto de qualidade da capacidade industrial e colocam o Brasil no seleto grupo de países que exploram comercialmente várias etapas do ciclo do combustível nuclear. Estes eventos têm provocado um crescimento da relação do CDTN com as indústrias do setor nuclear brasileiro. A aplicação das radiações na indústria, agricultura e medicina é outra área que tem apresentado uma demanda crescente, tanto no Brasil como no exterior. VI Busca da excelência A partir de 1990, o Centro começou a dar seus primeiros passos em busca de melhorias na qualidade, editando o Manual da Qualidade do Centro. O CDTN passou ainda por outras tentativas em busca de melhorias na gestão, que foram entretanto interrompidas. Em 1997, o Centro filiouse à Associação Brasileira dos Institutos de Pesquisa Tecnológica - ABIPTI. Com o objetivo de melhorar a qualidade de sua gestão, bem como se submeter a avaliações externas e independentes, o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear aderiu ao projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica da ABIPTI, apresentando Relatório de Gestão nos ciclos 1999, 2000 e 2001, tendo obtido alguns resultados positivos ao longo desses anos. CDTN/CNEN de elaboração do Relatório de Gestão. No segundo ciclo, houve treinamento de 20 gerentes do Centro nos Critérios do PNQ, quando houve participação maior de pessoas em relação ao primeiro ciclo. No terceiro ciclo, foi adotada a estratégia de utilizar o processo de elaboração do Relatório de Gestão, com a participação da estrutura formal da Institutição, com o apoio de grupos temporários de trabalho, como o instrumento de internalização das práticas de gestão preconizadas nos Critérios de Excelência do PNQ. Além disso, houve a internalização do processo de coleta de dados para o Banco de Dados de indicadores da ABIPTI, com a participação efetiva de todas as chefias. Em decorrência de bons resultados no processo de avaliações no projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica, o CDTN tem sido convidado para apresentar palestras no seminário “Em busca da excelência nos institutos de pesquisa tecnológica” da ABIPTI, mostrando melhores práticas identificadas na análise do Relatório de Gestão. No ciclo de 2000, o CDTN apresentou nesse seminário, em Brasília, a palestra “Gestão das informações da Organização”. No ciclo de 2001, foi apresentado, no Rio de Janeiro, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro FIRJAN, a palestra “Gestão de processos relativos ao produto: transferência de aprendizado para os projetos futuros”. A experiência do CDTN, na elaboração do seu RG, no ciclo 2001, foi transmitida a outras instituições partícipes do projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica, na forma de palestras inseridas na programação da ABIPTI. VII Organograma da Instituição Na Figura VII.1, apresenta-se o organograma do CDTN, onde em amarelo estão indicados os órgãos, cujas chefias compõem a Alta Direção do Centro e integram, também, o Conselho Executivo da Qualidade Total - CEQT. No organograma, consta a sigla interna pela qual cada órgão é conhecido. Essas siglas poderão ser referenciadas ao longo do Relatório. Na Tabela VII.1, são fornecidos os nomes das chefias que compõem a Alta Direção do CDTN. No primeiro ciclo, houve participação reduzida de servidores da Instituição no processo Perfil da Organização 10 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela VII.1 - Composição da Alta Direção do CDTN Setor Nome Cargo Coordenação Geral Silvestre Paiano Sobrinho Coordenador Geral Assessoria Técnica Luiz Carlos Duarte Ladeira Assessor Técnico Divisão de Proteção Radiológica Teógenes Augusto da Silva Chefe de Divisão Serviço de Relações Institucionais Wellington Antonio Soares Chefe de Serviço Divisão de Apoio Logístico Antônio Helano de Leorne Ferreira Chefe de Divisão Divisão de Recursos Humanos Eduardo Gomes da Silva Chefe de Divisão Divisão de Infra-Estrutura Técnico-Científica Vanderley de Vasconcelos Chefe de Divisão Divisão de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Márcio Soares Dias Chefe de Divisão COORDENAÇÃO GERAL CG ASSESSORIA TÉCNICA SA DIVISÃO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA SP SERVIÇO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS S1 DIVISÃO DE APOIO LOGÍSTICO AL DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS RH DIVISÃO DE INFRA--ESTRUTURA TÉCNICO-CIENTÍFICA IT DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO CT SERVIÇO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL IT1 SERVIÇO DE MATERIAIS E COMBUSTÍVEL NUCLEAR CT1 SERVIÇO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA E CONTÁBIL AL2 SERVIÇO DE QUÍMICA E MINERALOGIA IT2 SERVIÇO DE FÍSICA APLICADA E TÉCNICAS ESPECIAIS CT2 SERVIÇO DE COMPUTAÇÃO E INFORMAÇÃO AL3 SERVIÇO DE PROJETOS E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IT3 SERVIÇO DE TECNOLOGIA DE REJEITOS CT3 SERVIÇO DE SUPRIMENTO E PATRIMÔNIO AL4 SERVIÇO DE REATOR E RADIOANÁLISE IT4 SERVIÇO DE TECNOLOGIA DE REATORES CT4 SERVIÇO DE ENGENHARIA E APOIO AL1 SERVIÇO DE PESSOAL RH1 SERVIÇO DE PROCESSOS CT5 SERVIÇO DE MEIO AMBIENTE E TÉCNICAS NUCLEARES CT6 Figura VII.1 - Organograma do CDTN Perfil da Organização 11 Liderança 1 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN LIDERANÇA Os requisitos de Excelência na Gestão na Pesquisa Tecnológica são elementos introduzidos na última década na Cultura Gerencial da Instituição com impactos no sistema de liderança e nos demais processos que influenciam o desempenho institucional. 1.1 Sistema de liderança 1.1.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Exercício da liderança, comunicação e implementação de decisões. Como mecanismo principal para a promoção e condução da melhoria do desempenho institucional, o CDTN adota uma administração centrada no Comitê Executivo da Qualidade Total - CEQT, que é composto pelo Coordenador Geral, Chefe da Divisão de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CT), Chefe da Divisão de Infra-estrutura TécnicoCientífica (IT), Chefe da Divisão de Proteção Radiológica (SP), Assessor Técnico (SA), Chefe do Serviço de Relações Institucionais (S1), Chefe da Divisão de Apoio Logístico (AL) e Chefe da Divisão de Recursos Humanos (RH). A Alta Direção reúnese em média duas vezes por semana, para o relato e a discussão das questões de interesse institucional. A pauta de reunião é disponibilizada previamente, para que os participantes tomem conhecimento antecipado e tenham a possibilidade de proposição de itens adicionais, com a indicação do atributo de prioridade. Os relatórios destas reuniões ficam disponibilizados na rede interna IPRNet. Trata-se de sistema de administração participativa, na qual se busca sempre o consenso. A ata de reunião do CEQT constitui a referência básica para a reunião subseqüente entre a Chefia de Divisão (SA, CT, IT, AL, RH, SP)/Serviço (S1) com seus subordinados - Reunião Setorial. As reuniões setoriais, permitem avaliar os desdobramentos das decisões e detalhar o suporte necessário para sua implementação. O fluxo das informações é realizado em cascata, como ilustrado na Figura 1.1, e envolve todos os setores e lideranças do Centro. O processo permite harmonizar e equilibrar o entendimento das decisões, a transmissão dos valores envolvidos e facilita a implementação consensual das decisões da Direção. Interação com as partes interessadas e busca de oportunidades. Na qualidade de parte interessada, a força de trabalho recebe informações da Direção do Centro através de Critério 1 - Liderança documentos formais diversos, tais como memorandos, portarias, avisos, circulares e instruções normativas. As facilidades de e-mail e broadcast, disponibilizadas pela rede IPRNet, são freqüentemente utilizadas na agilização da transmissão de informações para as lideranças e a força de trabalho. As práticas de reuniões, palestras, seminários ou workshops são as formas usuais de interação direta da Direção com as lideranças e a força de trabalho, para a consolidação de valores e a demonstração de comprometimento. Através de ciclos de palestras, os projetos, programas e diretrizes de curto e médio prazo são explicitados. No final do exercício, é realizado novo ciclo, mostrando os resultados alcançados e os problemas encontrados. Todos os níveis da Organização são chamados a participar destas palestras. O Relatório Semestral, de caráter técnico, emitido por todos os setores, permite controlar a evolução das realizações no meio do exercício. Para o ciclo final de 2001, foi solicitado que as apresentações de cada setor cobrissem os Critérios de Excelência 2001 de número 1 a 6 e os resultados (critério 7) na forma de tabelas do Programa Plurianual - PPA. Esta formatação permitiu a avaliação da adesão de cada setor aos critérios de excelência. O esquema geral do exercício da liderança e de interação com a força de trabalho é mostrada na Figura 1.2. Este esquema permite comunicar e implementar decisões, demonstrar o comprometimento da Alta Direção com valores institucionais e detectar oportunidades para a Instituição. O comprometimento da Alta Direção com as partes interessadas, outras que não a força de trabalho, é evidenciado pela manutenção de contatos diretos, pela organização de workshops e por iniciativas diversas junto aos mesmos. A Figura 1.3 ilustra uma destas situações. Muitas das oportunidades para a Instituição são vislumbradas durante as interações entre pesquisadores em simpósios, workshops e interações dos servidores com segmentos da Sociedade. A realização ou recepção de visitas, seguidas de reuniões de avaliação, constituem fontes de oportunidades para a Instituição. Nestas oportunidades são normalmente divulgados os catálogos de produtos e serviços da Organização. A representação da Instituição em órgãos de classe é também uma forma usual de interação e busca de oportunidades. Os diversos instrumentos são apresentados na Figura 1.2. 13 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN CEQT COORDENADOR GERAL E ASSESSORIA TÉCNICA GRUPOS TÉCNICOS CAS CPG CICE CIPC CPAT CPA BI CHEFES DE DIVISÃO, SP e S1 Pauta Ata Reunião Setorial CHEFE DE DIVISÃO/SERVIÇO CAS – Comitê de Avaliação de Segurança CPG – Comissão de Pós-Graduação CPLAM – Comissão do Plano Médico CICE – Comissão Interna de Conservação de Energia CIPC – Comissão Interna do Plano de Carreiras CPAT – Comitê de Prevenção de Acidentes do Trabalho CPA – Comissão de Preservação Ambiental BI – Brigada de Incêndio CEQT – Comitê Executivo da Qualidade Total S1 – Serviço de Relações Institucionais SP – Serviço de Proteção Radiológica CHEFIAS OU LIDERANÇAS SETORIAIS SUBORDINADAS EXECUTORES Figura 1.1 - Fluxo do processo decisório e de comunicação Direção do CDTN Necessidades Criação de valor Comprometimento Oportunidades Instrumentos Internos • • • • • • reuniões do CEQT e setoriais memorandos, portarias, circulares, instruções normativas e relatórios telefonemas, e-mails e broadcast palestras, seminários e workshops contatos pessoais compromisso de trabalho anual (CTA) Força de Trabalho Instrumentos Externos • • • • • • visitas e reuniões gerenciais ofícios e relatórios da interação externa telefonemas e e-mails palestras, seminários e workshops catálogos de divulgação institucional e homepage representação institucional específica Clientes e Sociedade Figura 1.2 - Esquema geral de liderança, de disseminação da informação e de interação com a força de trabalho, clientes e sociedade Figura 1.3 - Jornada de palestras e avaliação de cenários para a energia nuclear. Participação: Eletronuclear, INB, DPD/CNEN, IPEN, CDTN, IEN e DEN/UFMG - CDTN. 15 de maio de 2002 Critério 1 - Liderança 14 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Identificação de lideranças e respectivas competências. Além da estrutura hierárquica formal, a Instituição possui vários Comitês internos, destinados a realizar tarefas de interesse geral. A participação nesses Comitês é uma das formas de identificação de lideranças (Figuras 1.1 e 1.4). Identificação de Liderança Atributos do Líder • • • • • • competência técnica comprometimento com a segurança comportamento ético compromisso social habilidade para mediar conflitos e compromisso com a Instituição Mecanismos participação em comissões internas atuações e representações externas avaliações internas de desempenho • • • Capacitação • • treinamento interno e externo gerência de projetos e contratos Figura 1.4 - Atributos, identificação e capacitação de novas lideranças As participações são formalizadas através de portaria do Coordenador Geral, que consulta previamente a linha hierárquica pertinente. Em 2001 foi realizada no CDTN a Inspeção de Local para fins de licenciamento ambiental pelo IBAMA. Nesta inspeção ficou constatado o atendimento da legislação ambiental. No momento, o CDTN aguarda a emissão da Licença de Operação (expedida durante a emissão deste relatório). O sucesso no atendimento da legislação ambiental é um resultado de trabalhos da Comissão de Preservação Ambiental e da força tarefa, criada em 2001 e formada por servidores dos setores de engenharia, radioanálise, meio ambiente, processos, gerência de rejeitos, proteção radiológica e segurança do trabalho, que ultimou as ações corretivas para o completo atendimento da legislação vigente. Convém destacar que o CDTN mantém um controle de níveis de radiação no meio ambiente desde meados da década de 80. Sucesso similar teve o trabalho da Comissão Interna de Conservação de Energia, que, no período de racionamento de energia elétrica 2001/2002, estabeleceu ações que permitiram o cumprimento pleno das metas de consumo da Instituição e a implantação de alterações permanentes para o uso mais racional desta energia. Critério 1 - Liderança CDTN/CNEN Os atributos de competência definidos para a função de liderança estão resumidos na Figura 1.4. Avaliação e identificação de lideranças. No sentido da identificação de novas lideranças são também importantes a avaliação e a aprovação, pelo CEQT, da indicação de servidores para tarefas de representação da Instituição em eventos externos e a nomeação de gerentes de contrato junto a fornecedores. O desempenho na tarefa é avaliado por meio do relato nas reuniões setoriais e através do relatório de viagem (fluxo das Figuras 1.1 e 1.2). Através da participação em cursos de formação, as lideranças potenciais identificadas são estimuladas e iniciadas na área de gestão. A identificação de lideranças potenciais ou atuais leva em consideração os atributos gerenciais mostrados na Figura 1.4. Em 2001 foi implantado o Compromisso de Trabalho Anual - CTA, do Sistema Gestor de Desempenho - SGD com o objetivo de permitir a avaliação de desempenho de todos os servidores da Instituição. A avaliação, realizada duas vezes ao ano, inclui itens de desempenho que permitem dar destaque à atuação como líder ou gerente formal. No Quadro 1.1 é apresentada, a título de exemplo, a avaliação adotada para as Chefias de Serviço da Divisão de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Quadro 1.1 - Avaliação das Chefias de Serviço CT 1) Avaliação de Atividades (70 em 100) a) Gerenciais: com indicadores de atingimento avaliados pelos relatórios de gestão e de realizações do PPA e outros itens, conforme padrões predefinidos (total mínimo de 50%) b) Técnicas: com indicadores específicos de verificação previamente negociados (total máximo de 50%) 2) Avaliação dos Fatores de Desempenho Gerencial (30 em 100) a) Planejamento/Organização b) Tomada de Decisão c) Controle Funcional d) Cooperação e) Produtividade f ) Atendimento ao Cliente por consenso, cada fator é avaliado com o mesmo peso Verificação dos padrões de trabalho. A interação direta do Coordenador Geral com os diferentes Comitês, para ouvir relato dos progressos e problemas encontrados, a leitura de relatórios emitidos pelos diversos grupos e, principalmente, a consulta aos relatórios de reunião do CEQT são formas qualitativas, mas eficazes, de verificar o cumprimento da missão de cada Comitê ou Grupo. A avaliação da freqüência com que cada um dos critérios do PNQ permeia as discussões da Alta Direção, Figura 1.9, é também uma forma semi-quantitativa de avaliar a continuidade dos 15 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN padrões de trabalho e a implementação das ações decorrentes. 1.1.b Aprendizado Avaliação das práticas e padrões. As inovações ou melhorias decorrentes da avaliação são implementadas, em casos simples, por instruções diretas do Coordenador Geral. Nos casos mais complexos, que podem implicar alterações de maior porte nos padrões de trabalho, são realizadas no âmbito do CEQT e consulta aos órgãos internos. Figura 1.5 - Workshop de atualização nos critérios 2002 do PNQ e estudo do relatório de avaliação final 2000 - chefias atuais e lideranças potenciais Periodicamente, faz-se uma revisão das atas de reunião, um levantamento dos itens implementados e itens pendentes. A freqüência dos temas em reuniões do CEQT, distribuídos de acordo com os critérios do PNQ, são apresentados na Figura 1.9. Esta distribuição, cobrindo o ano de 2001 e início de 2002, permite identificar os focos de atuação e de concentração da Alta Direção. Inovações e melhorias. Outras inovações ou melhorias introduzidas neste item: Reunião do CEQT: anteriormente, a reunião do CEQT era conduzida pelo Coordenador Geral do CDTN, que também ficava responsável pela elaboração da ata de reunião. Em 2001, a coordenação e a elaboração da ata passaram a ser de rodízio entre os membros. A inovação promove os exercícios da coordenação e da relatoria entre os membros do CEQT. Palestras e Workshops: palestras proferidas pelo Coordenador Geral ou membros do CEQT e destinadas às Chefias, seus substitutos e lideranças atuais. São atividades complementares para demonstração de comprometimento com valores da Instituição. O formato de workshop está sendo preferido em lugar das palestras. Participam a Alta Direção, Chefias de Serviço e lideranças potenciais convidadas. Visando atender as necessidades e criação de valor para todas as partes interessadas, os workshops de caráter aberto estão sendo realizados também para pessoas dos quadros técnico e administrativo. Exemplos dessas ações são dados nas Figuras 1.5 e 1.6. Anualmente, o Coordenador Geral da Instituição tem realizado palestras para os o servidores que freqüentam o Telecurso 2 Grau, mostrando ao grupo os resultados, objetivos e ressaltando a importância de cada um para o sucesso da Instituição. Critério 1 - Liderança Figura 1.6 - Workshop de contribuição para a melhoria na gestão - pessoal de nível auxiliar e administrativo Termo de Compromisso de Gestão: TCG, preparado por injunção do MCT, é considerado uma melhoria nos padrões de trabalho do Sistema de Liderança. Este Termo define: o objeto; os objetivos; os compromissos das partes envolvidas; a avaliação de desempenho da gestão; o processo para a revisão, suspensão e rescisão e a vigência em seu corpo principal e, ainda, os objetivos estratégicos (diretrizes de missão, operacionais e administrativo-financeiras), as premissas, os indicadores (de recursos humanos, físicooperacionais, administrativo-financeiros) e os procedimentos de avaliação de desempenho institucional nos seus anexos. A implantação definitiva do TCG está pendente. Sua aplicação, a qualquer momento, não trará qualquer transtorno para o CDTN, uma vez que os compromissos assumidos e os indicadores adotados fazem parte da rotina de gerência e do sistema de acompanhamento da execução do Programa Plurianual, complementado pela base de dados de indicadores da Instituição, dentro do Projeto de Excelência da ABIPTI. Ciclo de Apresentações no Final de Ano: A Alta Direção recomendou que as apresentações dos gerentes, nas reuniões anuais de avaliação do desempenho setorial, sejam estruturadas de acordo com os Critérios do PNQ. Tal formato permite que Chefias e lideranças envolvidas façam uma avaliação e refl exão efetiva de suas gestões no contexto dos conceitos e critérios desta metodologia. 16 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 1.2 Cultura da excelência Ø A assimilação dos conceitos e das práticas da Cultura da Excelência, em todos os ní veis da Organização, depende das lideranças que, uma vez convencidas dos seus benefícios, podem promover a adesão dos demais componentes da força de trabalho. 1.2.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Valores e diretrizes organizacionais. Para definir os rumos e orientar a Instituição para o futuro, implantou-se o processo de planejamento estratégico. Este processo foi iniciado com a identificação da Missão do CDTN em 1993: Missão do CDTN: “Realizar pesquisa e desenvolvimento, em ciência e tecnologia, nas áreas nuclear e correlatas, gerando conhecimento, produtos e serviços em benefício da sociedade” A definição da missão envolveu a participação de todos os setores da Instituição, oportunidade em que 75% dos servidores a subscreveram, como ilustrado na parte do documento mostrada na Figura 1.7. Figura 1.7 - Ilustração da assinatura de servidores no texto da Missão do CDTN São diretrizes importantes para a promoção da cultura da excelência: Ø adotar os critérios do PNQ na condução dos processos organizacionais; Ø complementar e manter atualizado o Manual da Qualidade (MQ); Ø privilegiar os projetos com forte conteúdo ligado à área nuclear (manutenção do foco da Organização); Ø promover o crescimento das pessoas através de programas de mestrado e doutorado, participação em congressos e cursos; Ø dar preferência a projetos realizados em parcerias com outras organizações; Critério 1 - Liderança Ø CDTN/CNEN ceder espaço ao mercado nas tecnologias que vão se tornando francamente de domínio da iniciativa privada; apoiar a indústria nuclear. Por meio de processo iterativo, ainda em andamento e utilizando o processo de gerência participativa, ilustrado na Figura 1.1, a Visão e os Valores da Instituição foram formulados, respectivamente, como: Visão: “Ser um Centro de Excelência na geração, aplicação e difusão de conhecimentos em Ciência e Tecnologia Nucleares”. Valores: Ø competência técnica; Ø comprometimento com a segurança; Ø comportamento ético; Ø compromisso com a Sociedade e Ø compromisso com a Instituição. Estes valores são disseminados para a força de trabalho da Instituição, por meio de atuações diretas da Alta Direção e, em especial, por exemplos de sua aplicação. Disseminação dos valores e diretrizes. No contexto da cultura da excelência, a Alta Direção tem aumentado a freqüência das interações diretas com todos os níveis da Instituição, inclusive para comunicação dos resultados alcançados no processo de busca da excelência. Essas interações são realizadas principalmente na forma de comunicação oral; por e-mail e, mais recentemente, na forma de workshops, de modo a promover a participação ativa do público alvo (as Figuras 1.5 e 1.6 no item 1.1 exemplificam estas atividades). Em associação com o item Sistema de Liderança, a Cultura da Excelência tem sido um dos temas mais freqüentes nas reuniões do CEQT, como mostrado na Figura 1.9. O comprometimento, comportamento ético e a promoção da cultura da excelência são reforçados pela participação nos diversos Comitês, que, em conjunto, incorporam de 70 a 80 pessoas, correspondendo a cerca de 1/5 da força de trabalho. Busca da excelência e incentivos. No Quadro 1.2 são relacionadas as práticas para a promoção da Cultura de Excelência e o incentivo ao comprometimento com esta cultura. 17 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Quadro 1.2 - Práticas para a Promoção da Cultura da Excelência no CDTN 1. 2. Gerência participativa; Participação ampla no processo de planejamento da Instituição; 3. 4. Disseminação da Missão, Visão, Diretrizes e Valores; Disseminação ampla de Diretrizes e Metas Institucionais; Acesso amplo ao Banco de Dados da Qualidade; 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Busca da certificação formal de laboratórios (ISO9002); Disponibilidade do RG e de relatórios periódicos da Instituição na Intranet do CDTN; Atas de reunião da Alta Direção disponíveis na rede interna; Participação continuada (4o ano consecutivo) no Programa da ABIPTI. Divulgação e prática das políticas de segurança e de treinamento; Participação das Chefias em cursos de treinamento de excelência na gestão; Treinamento de servidores para atuarem como examinadores do PNQ; Identificação de líderes através da designação de forças-tarefas para cuidar de assuntos específicos. Progressiva conscientização das gerências e demais membros da força de trabalho para a importância dos Processos de Gestão (16 pessoas envolvidas na 2a edição do RG, 33 pessoas na 3a); Comunicação aberta para a Associação de Empregados; 16. Reuniões, workshops e Palestras para as Partes Interessadas; 17. Incentivo aos servidores na forma de entrega de diplomas e medalhas em sessão solene anual, premiando-se a QUALIDADE dos trabalhos realizados, a ORIGINALIDADE dos mesmos e a contribuição para a IMAGEM da Instituição; 18. Incentivo para participação em Comitês, na forma de pontuação adicional no processo de avaliação de desempenho. 19. Apresentação anual, pelas lideranças, dos resultados obtidos, no formato dos critérios do PNQ. 20. Incentivos à produtividade, na forma de Gratificação de Atividade vinculada ao desempenho; participação em patentes. 21. Disseminação ativa dos conceitos da Excelência na Gestão para outros órgãos do Município, do Estado, da Iniciativa Privada e Setor Público, inclusive em outros Estados. 22. Avaliação prévia da segurança de projetos que oferecem maior risco, via atuação do Comitê de Avaliação de Segurança (Figura 1.1). A Direção do CDTN incentiva a participação externa de servidores em comitês de órgãos de fomento e em atividades como examinadores da ABIPTI e PNQ. Atualmente, três servidores detêm atribuições em Comitês de Avaliação da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais FAPEMIG; dois outros detêm atribuições como colaboradores da ABIPTI e PNQ; conta-se ainda com participações no Conselho de C&T do Governo do Estado de Minas Gerais e no Conselho de Desenvolvimento Tecnológico da FIEMG Critério 1 - Liderança CDTN/CNEN Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. No período de ago/2000 a nov/2001, o CDTN atuou como a primeira instituição âncora para o Programa da Qualidade no Serviço Público no Estado de Minas Gerais. No presente exercício, ainda em caráter experimental e opcional, está sendo introduzida, no Sistema Gestor de Desempenho, a Avaliação Intragrupo onde o desempenho de cada Servidor é avaliado por pares dentro de um grupo ou subgrupo constituído para este fim. O presente ensaio tem por objetivo a introdução da avaliação o 360 . O Sistema Gestor de Desempenho - SGD já está estruturado para a futura implementação da avaliação com pontuação extra (até 10% sobre a avaliação do CTA) nos casos de contribuição/participação voluntária de Servidores em comissões paritárias, comissões institucionais, representações institucionais ou instrutorias de cursos do Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos. Comportamento ético. No CDTN, o comportamento ético é promovido principalmente através do respeito às normas legais e institucionais. Além disso, a área nuclear é hoje fortemente regulada e praticamente todas as novas instalações e experimentos estão sujeitos a licenciamento prévio. Os Relatórios de Análise de Segurança - RAS, que levam em consideração a segurança dos trabalhadores, do público e do meio ambiente, são submetidos à Coordenação Geral de Licenciamento e Controle da CNEN e sempre examinados por técnicos que não participaram da elaboração dos mesmos. Em 2001, uma nova instalação do CDTN foi certificada pelo órgão regulador da CNEN. Em 2001, foram ultimadas também as ações para a certificação das demais Instalações do CDTN. A base do comportamento ético, entretanto, não reside exclusivamente na obtenção de licenças citadas. Sempre que possível, procura-se aperfeiçoar os processos relativos à segurança das pessoas e evitar danos ao meio ambiente, bem como entender as razões dos clientes e fornecedores inadimplentes. Um outro ponto a se considerar é que as aplicações nucleares são orientadas pelo princípio denominado ALARA. A tradução desta sigla significa “utilizar níveis de radiação tão baixos quanto praticáveis”. Outra prática na avaliação da segurança de novos projetos, é a busca de consultoria externa. Padrões de trabalho da cultura de excelência. No Manual da Qualidade, estão incluídos cerca de 18 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 370 documentos normativos, constando de Instruções Normativas, Procedimentos e Rotinas da área de apoio e das áreas finalísticas. Os principais padrões de trabalho relativos ao sistema de liderança estão consignados no grupo de documentos denominados Instruções Normativas (IN). Em 2001 foi completado um ciclo de revisão e de atualização. Cerca de 80% dos documentos do Manual da Qualidade foram atualizados. Neste ciclo buscou-se a implementação das melhorias reclamadas pelos usuários, quanto à agilidade no acesso eletrônico. Cada documento normativo do Manual da Qualidade identifica o responsável por sua aplicação. É preciso notar que, em se tratando de Setor Público, parte considerável dos padrões de trabalho, mormente aqueles relativos às áreas de Administração e Recursos Humanos, são derivados da legislação pertinente. Os padrões, neste caso, amoldam-se necessariamente à legislação, e sua função primordial é a de fazer com que o fluxo de informações, numa organização relativamente complexa como é o CDTN, ocorra de modo organizado, com um mínimo de retrabalho. No caso de trabalhos da área finalística, os padrões de trabalho têm a função de orientar os executores, permitir verificações, auditorias e registrar, como parte do acervo técnico da Organização, o conhecimento técnico presente num dado momento. A iniciativa para a edição de um padrão de trabalho parte geralmente do responsável pela área técnica, que propõe uma minuta a ser submetida à análise de conformidade (com os padrões normativos do CDTN e com a normalização da qualidade) pela Secretaria Executiva da Qualidade. A implantação se faz após revisão final pela área técnica, quando necessário com consulta às terceiras partes, e aprovação pela chefia competente. Verificação dos padrões de trabalho. Conforme afirmado no item 1.1, as apresentações do ciclo anual de avaliação dos diversos setores da Organização foram estruturadas de acordo com os Critérios do PNQ. Sendo um ciclo aberto a todos os interessados, as exposições requerem a demonstração da assimilação dos conceitos pelas lideranças, permitem a intercomparação de enfoque e aplicação dos conceitos e, em especial, o aprendizado e crescimento das partes envolvidas: expositores e público. Esta formatação permite a avaliação da aderência de cada setor aos critérios de excelência e, como ação decorrente, a programação de workshops específicos de melhoria para as lideranças. A avaliação é realizada pelo CEQT. Na Figura 7.7.1, são mostrados os resultados do indicador “Pontuação do CDTN em Critério 1 - Liderança CDTN/CNEN relação à média dos institutos que participam do Projeto Excelência da ABIPTI” (Anexo I). A implantação do Sistema da Qualidade nos Laboratórios do CDTN foi iniciada na década de 80, com a elaboração do Manual da Garantia da Qualidade do CDTN. Este trabalho foi retomado no início da década de 90, após um hiato provocado por alteração na situação jurídica da Instituição. Em 2001 foi realizado um trabalho de atualização e adequação, com vi stas, também, a certificações pela ISO 9002. Estão em fase adiantada, visando a obtenção da homologação junto à Rede Mineira de Metrologia - RMMG, os Laboratórios de Metrologia Elétrica - LABEL, de Absorção Atômica e de Calibração de Dosímetros. Outros laboratórios preparam-se para a mesma finalidade. O CDTN recebe auditorias internas da CNEN e da Delegacia Federal de Controle, pelo menos três vezes ao ano. Estas auditorias, consistem essencialmente na verificação do cumprimento dos padrões de trabalho derivados da Legislação Federal. Atividades ligadas à dosimetria individual, por exemplo, são auditadas pela Diretoria de Radioproteção e Segurança da CNEN. A busca de certificações ISO 9002, já citada, também se insere no contexto de verificação dos padrões de trabalho. Além destas iniciativas, o CDTN procura constantemente participar de intercomparações entre la boratórios no que diz respeito a análises químicas, radiométricas e de dosimetria. Considera-se que o bom desempenho nas intercomparações, embora não substitua integralmente as verificações de conformidade com os padrões, supre, interinamente, aquela necessidade. 1.2.b Aprendizado Avaliação das práticas e padrões. Da mesma forma que no item 1.1 e no contexto da conscientização dos benefícios produzidos, para todas as partes interessadas, pelas práticas de gestão e padrões de trabalho, a Alta Direção tem dado ênfase ao item Cultura da Excelência. Os principais elementos da avaliação das práticas de gestão e exemplos de inovações ou melhorias introduzidas neste item foram: Oportunidades para o Comprometimento: o comprometimento da força de trabalho com o processo de mudança da cultura institucional depende das oportunidades dadas para a sua participação no próprio processo. A Direção tem estimulado o envolvimento da força de trabalho no processo de revisão/atualização das estratégias e planos da Instituição, de forma semelhante ao observado no processo de elaboração do Relatório a de Gestão (9 pessoas envolvidas na 1 edição do a a RG, 16 pessoas na 2 e 33 pessoas na 3 ). Esse 19 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 crescimento constitui um indicador para este item. O aumento da freqüência de interações diretas da Alta Direção, com todos os níveis da Instituição, tem propiciado uma avaliação favorável neste sentido, como demonstrado pelos questionários de opinião introduzidos nos eventos de palestras e workshops. Manutenção de Níveis da Qualidade: em um período de cortes ou contingenciamento forte do orçamento é por vezes difícil a manutenção de níveis da qualidade já alcançados. A falta de atenção da Direção nesse caso pode permitir o decaimento desses níveis. Neste aspecto, é fundamental a manutenção do comprometimento da Alta Direção com as comissões e comitês existentes e a força de trabalho. Assim, mesmo em situação de crise, a segurança e a qualidade são sempre preservadas. Ciclo de Apresentações no Final de Ano: O formato atual promove o aprendizado e o crescimento das partes envolvidas: expositores e público. Anteriormente, as apresentações estavam focadas somente na confrontação do programado e realizado. Avaliação Intragrupo de Desempenho: ainda em fase de teste, este processo de avaliação sinaliza, para a força de trabalho, a intenção da Alta Direção o rumo a avaliação 360 . 1.3 Análise crítica do desempenho global A análise crítica do desempenho global permite a obtenção do momento atual da Instituição, em relação às suas estratégias no atendimento das necessidades das partes interessadas, e permite um realinhamento para melhoria do desempenho futuro. 1.3.a Definição, execução práticas de gestão Figura 1.8 - Jardins do CDTN - Compromisso com a Qualidade de Vida Inovações e melhorias Palestras e Workshops: nestes eventos, que estão sendo utilizados pela Alta Direção para a disseminação, comunicação e demonstração de comprometimento com os valores da Instituição, foram inseridos a lista de presença e o questionário de avaliação, sendo este preenchido ao final do evento. O questionário tem permitido a avaliação de vários itens do evento: tema, apresentador, recursos audiovisuais e instalações. CDTN/CNEN e controle das Análise do desempenho, necessidades, estratégias e planos. O mecanismo principal de promover, conduzir e analisar criticamente o desempenho institucional está centrado nas reuniões do CEQT. As discussões e as análises contam, freqüentemente, com a participação das partes mais diretamente afetadas. O processo é alimentado pelas contribuições das reuniões setoriais, como mostrado na Figura 1.1. A recorrência de um problema nas reuniões do CEQT constitui um indicativo da inadequação da solução anterior, exigindo a determinação da causa fundamental. O processo de decisão participativa tem facilitado a comunicação e a implementação das decisões. Na Figura 1.9, mostra-se a freqüência dos temas em reuniões do CEQT, distribuídos de acordo com os critérios e itens do PNQ. Esta distribuição permite identificar os focos de atuação e de concentração da Alta Direção. Freqüência dos Temas nas Reuniões 80 70 Critério em 2001 Critério em 2002 Item em 2001 Item em 2002 60 50 40 30 20 10 0 1. 1.1 1.2 1.3 2. 2.1 2.2 2.3 3. 3.1 3.2 3.3 4. 4.1 4.2 4.3 5. 5.1 5.2 5.3 6. 6.1 6.2 6.3 6.4 Critérios e Itens do PNQ Figura 1.9 - Freqüência de temas das reuniões do CEQT em relação aos critérios e itens do PNQ (período 01/01/2001 a 03/07/2002) Critério 1 - Liderança 20 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Em 2001, foram realizadas 34 reuniões do CEQT e 26 até o início de julho de 2002. Informações qualitativas e comparativas. No processo de análise crítica do desempenho da Instituição, é necessária a disponibilidade de informações, qualitativas ou quantitativas, das partes interessadas: força de trabalho, fornecedores, clientes e sociedade. A Instituição dispõe de alguns mecanismos de acesso a estas informações: a rede de computadores, ligada à Internet, permite obter de modo rápido e fácil as diversas informações internas e externas (fornecedores, clientes e sociedade). Os relatos nas reuniões setoriais e relatórios de viagem permitem a obtenção de informações resultantes das diversas interações dos servidores com os clientes e a sociedade, a promoção de eventos e a recepção, pelo CDTN, de representantes de clientes e da sociedade permitem a obtenção de informações mais detalhadas, como ilustrado na Figura 1.10. Finalmente, o acompanhamento e a análise das informações abertas veiculadas, em informes diversos e jornais, permite completar o conjunto de informações afetas à área de C&T do País e exterior. Figura 1.10 - Recepção e apresentação de técnicas do CDTN para a Delegação do Commissariat à l´Enérgie Atomique CEA/França O custo de um sistema único induziu a criação de sistemas de controle setoriais. Os esforços realizados para a integração corporativa desses sistemas já começam a permitir o acompanhamento freqüente e on line de diversos elementos da Tabela 1.1. As atividades técnicas e de gestão estão consolidadas em diversos Relatórios, aí incluídos o Relatório de Gestão e o Relatório Anual e Semestral de Realizações. Os sistemas informatizados, das áreas de apoio e técnica, e relatórios emitidos constituem parte das informações de apoio ao processo de análise crítica do desempenho da Instituição. As Chefias do CDTN recebem os principais informes externos, diários e semanais, da área de C&T ou afim do País: • • • Assinatura de jornais de grande circulação. Cerca de cem periódicos internacionais. Acesso à Internet por 450 estações de trabalho. Critério 1 - Liderança CDTN/CNEN Através destes instrumentos são detectadas as informações relativas ao ambiente externo relacionadas com as atividades do Centro. Estes mecanismos trazem para a Instituição um conjunto de informações complementares quanto ao estado da arte de atividades técnicas, às alterações ou tendências político-sociais relacionadas com a área de ciência e tecnologia do País e exterior. A iniciativa de rever e atualizar as estratégias e planos da Instituição tem por base a análise dos Relatórios de Gestão e respectivas avaliações, informações corporativas da Direção da CNEN e Relatório da Comissão Tundisi. O desempenho da Organização é objeto de relatórios anuais de caráter técnico, nos quais, cada item do Programa de Trabalho é avaliado quanto aos resultados alcançados e em confronto com as metas estabelecidas. Entretanto, as apresentações do ciclo de final de ano, que é realizado no período de uma semana, foram formatadas de acordo com os Critérios do PNQ e, adicionalmente, com os resultados sendo apresentados de acordo com o Programa Plurianual. Ao final do ciclo, dispõe-se de um conjunto de informações que permite implementar melhorias e corrigir eventuais desvios. O desempenho orçamentário, cujo acompanhamento é diário, é avaliado pela Assessoria Técnica e Serviço Financeiro ao longo do ano. Este acompanhamento é também feito pela Direção da CNEN, permitindo-se eventualmente alguns reajustes de recursos em função do desempenho de cada projeto (ou ação do PPA). No aspecto fiscal o CDTN está sujeito a auditorias da CNEN e da Delegacia Regional do Governo Federal. Estas auditorias ocorrem regularmente ao longo do exercício fiscal. O CDTN tem demonstrado a capacidade de executar plenamente os recursos orçamentários colocados à sua disposição (Figura 7.2.9). A instituição tem buscado também o crescimento da captação de recursos em órgãos de fomento (Figura 7.2.3). Dos fornecedores do CDTN, destacam-se os seguintes ramos: material elétrico; material eletrônico e de informática; gases industriais; construção civil; engenharia mecânica; produtos químicos; projetos e pesquisas. Há, atualmente, cerca de 1.000 fornecedores cadastrados no CDTN. Além desse acervo, o Centro tem acesso ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores da União - SICAF, que contém informações sobre todas as empresas habilitadas para fornecer material e serviço a instituições públicas federais. O CDTN tem procurado melhorar o relacionamento com os seus fornecedores no intuito de melhorar o grau de satisfação dos requisitantes de materiais e serviços e na rotina 21 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 interna de compras. processamento dos pedidos de É prática da Direção dar ênfase aos dados relativos às publicações técnico-científicas, já que todos os produtos da Instituição são traduzidos em relatórios. Nos últimos anos, tem-se procurado destacar as publicações em revistas com referees, pois este tipo de publicação ressalta singularmente os conceitos de originalidade, qualidade e imagem da Instituição, explicitadas desde 1997 como opções estratégicas. As evoluções da produção técnico-científica, mostradas nas Figuras 7.7.8, 7.7.9, 7.7.12 e 7.7.13 são indicadores que permitem aferições ao longo do exercício, eventualmente motivando ações pontuais da gerência. A participação no Projeto Excelência da ABIPTI com a subseqüente análise do Relatórios de Gestão e de Avaliação, pelas Chefias e lideranças (Figura 1.5) é, no momento, uma ferramenta básica para avaliação do seu desempenho global. Os referenciais comparativos adotados nessa avaliação são os valores médios dos indicadores da ABIPTI. No período coberto pelo presente relatório, o CDTN teve de cumprir metas de consumo de energia elétrica exigidas pelo racionamento 2001/2002. A ação gerencial inicial foi através da Comissão Interna de Conservação de Energia, da Segurança do Trabalho e dos próprios servidores. O controle diário do consumo de energia elétrica passou a fazer parte do conjunto de itens de controle da Alta Direção. A curva de tendência, em relação à meta fixada, aferida diariamente, permite a implementação de ações corretivas. Finalmente, foram implementadas ações que permitiram a elaboração de projetos para a renovação e modernização das infra-estruturas elétricas e hidráulicas. Os projetos de ambas infra-estruturas foram apresentados e aprovados dentro de editais do Fundo Setorial de Infra-Estrutura do Governo Federal. Comunicação e acompanhamento das ações. Como toda decisão do CEQT, as decisões e as ações relacionadas com a análise crítica do desempenho global são transmitidas a todos os níveis da Organização através dos mecanismos do sistema de liderança, descritos no item 1.1. Verificação dos padrões de trabalho. O acompanhamento e a verificação do cumprimento dos padrões de trabalho das práticas de gestão são realizados por meio dos relatos e resultados apresentados nas reuniões setoriais, reuniões do CEQT e auditorias externas. Nessa verificação, são utilizados os atrasos no atendimento das demandas da Alta Direção, as reclamações dos setores quanto às dificuldades de implementação Critério 1 - Liderança CDTN/CNEN das decisões e à qualidade das ações executadas pelos setores em relação às expectativas da Alta Direção. Os elementos utilizados para a análise crítica global da Instituição estão sumariados na Tabela 1.1, que apresenta ainda o estágio de implementação de melhorias. Um elemento adicional desta análise é o indicador “Contribuições da pontuação de cada critério do PNQ na avaliação do CDTN” (Figura 7.7.2). 1.3.b Aprendizado Avaliação das práticas e padrões. A sistemática de medição de desempenho em P&D do Programa Plurianual do Governo Federal – PPA é ilustrada no Tabela 1.2, cujos indicadores estão atrelados às Ações do PPA. Em termos de gestão, entende-se que a avaliação pela sistemática do PNQ é mais abrangente além de incluir uma avaliação externa pelos pares. Uma importante medida do desempenho global da Instituição é a pontuação relativa obtida pelo Centro por sua participação no Projeto de Excelência na Pesquisa Tecnológica, promovido pela ABIPTI. A pontuação do CDTN, em relação aos outros Institutos integrantes do projeto, em 2001, é mostrada na Figura 7.7.1. Inovações e melhorias. Os principais elementos da avaliação das práticas de gestão e exemplos de inovações ou melhorias introduzidas neste item são também elementos já citados anteriormente: Ciclo de Apresentações no Final de Ano: as apresentações do ciclo no final de ano foram formatadas de acordo com os Critérios do PNQ e, adicionalmente, com os resultados sendo apresentados de acordo com o Programa Plurianual. Os resultados e indicadores, apresentados em valores absolutos, permitem a obtenção do conjunto de resultados necessários a uma avaliação global da Instituição. Ao final do ciclo, é possível indicar as palestras e workshops necessários à correção dos processos de gestão da Instituição. Palestras e Workshops: de forma mais freqüente, estes eventos estão sendo utilizados pela Alta Direção para a comunicação e a implementação das ações decorrentes da análise crítica do desempenho global. O formato de workshop tem sido aplicado, como mostrado na Figura 1.5, buscando a participação ativa e treinamento das Chefias e lideranças, na análise de casos referenciais externos e da própria Instituição. O objetivo é a capacitação de toda a gerência na análise crítica do desempenho global. 22 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 1.1 - Elementos para a análise crítica do desempenho global Atividades Padrão de Trabalho Elementos da Análise Freqüência Responsável Melhorias: 1) implementadas ou 2) a implementar 1 Estratégias e planos da Instituição Ciclo PDCA Avaliações do CEQT e Relatórios de Diagnóstico Anual Alta Direção, Chefias e Lideranças 1) Critérios do PNQ 2 Acompanhamento de grandes metas Reuniões internas Estado atual, dificuldades e progresso Semestral Coordenador Geral e CEQT 2) Padronização 3 Freqüência dos temas tratados no CEQT Não existente anteriormente Freqüência de ocorrência dos temas Semestral CEQT 1) Implantação em 2002 4 Relatório de Atividades Finalísticas Formato disponibilizado na rede interna Indicadores do Termo de Compromisso de Gestão - TCG Semestral Chefias e Gerentes de Projeto 1) Indicadores quantitativos de realizações 5 Apresentações Técnicas e Administrativas Livre Indicadores do TCG e do PNQ Anual Chefias e Gerentes 1) Formatação com de Projeto critérios do PNQ Não existente anteriormente Relatórios externos de avaliação da Instituição Anual Setores diversos da 1) Implantação em Instituição (chefias, 2002 técnicos, etc.) Diário, Mensal e Anual Assessoria Técnica 2) Modernização do (SA) e Apoio sistema de controle Logístico (AL) Mensal Serviço de Finanças 1) Segmentação de Clientes Mensal Serviço de Suprimentos 1) Segmentação de Fornecedores Semestral Apoio Logístico (AL) 2) Modernização do sistema de controle Seminários e 6 workshops internos 7 Controle Orçamentário Legislação e PPA Valores empenhados e liquidados e dotação orçamentária 8 Faturamento Relatório padrão interno Valor faturado e recebido 9 Suprimento Relatório padrão Valor empenhado interno 10 Captação de recursos de fomento Termos de outorga e contratos Valor captado 11 Contratos comerciais Contratos Valor contratado e executado Mensal Serviços de Relações 2) Modernização do Institucionais e de sistema de controle Finanças 12 Capacitação IN012-CNEN Número de mestres e doutores Semestral Divisão de 1) Padronização do Recursos Humanos relatório 13 Capacitação e desenvolvimento -- H/h dedicado e número de participantes Semestral Divisão de 2) Consolidação do Recursos Humanos padrão 14 Atividades externas 15 Publicações 16 Consumo de Energia Elétrica 17 Indicadores do PPA Critério 1 - Liderança Solicitações de Gastos de diárias e viagens, software passagens e de controle e relatório relatórios Banco de dados interno Número de publicações por categoria Relatório interno Consumo e metas na Intranet Tabela 1.2 Produtos Planejado X Atingido Diário, Mensal e Anual Apoio Logístico (AL) 1) Padronização do relatório Mensal Chefias formais 2) Padronização da descrição dos itens Diário e Semanal Serviço de Engenharia 1) Projeto de modernização - CTInfra-02 Semestral AS / Setores 2) Melhorar definições dos produtos 23 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 1.2 - Indicadores de desempenho segundo as metas do PPA - 2001 Produto A1 - Tecnologia desenvolvida C1 - Processo desenvolvido E1 - Metodologia desenvolvida H1 - Projeto concluído I1 - Pesquisa realizada J1 - Publicações K1 - Trabalhos apresentados em eventos L1 - Teses/Dissertações concluídas F2 - Produto fornecido C2 - Produtos novos ofertados G2 - Serviços fornecidos D2 - Serviços novos ofertados E2 - Receita faturada (x 1000 R$) M1 - Instalação implantada N1 - Patente requerida Critério 1 - Liderança Planejado Atingido 1 6 7 9 11 35 38 7 1 4 16 1 533 1 1 0 4 2 4 14 35 90 7 1 0 17 1 656 0 0 24 Estratégias e Planos 2 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN ESTRATÉGIAS E PLANOS 2.1 Formulação das estratégias 2.1.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Formulação das estratégias. A formulação das estratégias é responsabilidade da Alta Direção, liderada pelo Coordenador Geral da Instituição. O padrão de trabalho para a formulação das estratégias e planos no CDTN é ilustrado na Figura 2.1. As principais etapas para a formulação das estratégias, coordenadas pelo CEQT, e com realimentação contínua das Chefias e demais lideranças, são as seguintes: • Definição do Escopo de Atuação (partes interessadas, área geográfica e produtos e serviços); • Definição do Cenário (ambientes interno e externo); • Definição do Posicionamento Competitivo; • Definição das Estratégias. A avaliação da perspectiva dos servidores, como uma das partes interessadas é o ponto de partida para o processo. São examinados os fatores relevantes que favorecem, impedem ou dificultam as atividades do CDTN, a disseminação das informações ou o relacionamento com os clientes, parceiros ou sociedade. O processo envolve, não só o CEQT, Chefias e demais lideranças, mas muitos servidores que apresentam sugestões em reuniões e diversos outros meios de comunicação como e-mails, documentos, caixas de sugestões e comunicações verbais. O resultado consolidado deste diagnóstico, bem como a documentação de consulta, é disponibilizado em rede para consulta on-line por todos os servidores do CDTN, durante todo o processo do Planejamento Estratégico. O envolvimento de grande número de servidores no período de (1999/2000) e, de forma crescente, no ciclo (2001/2002), confere ao Planejamento Estratégico um grau de participação importante na consideração das necessidades das partes interessadas. Neste período foi feita uma consulta bastante ampla, trazendo para o processo o ponto de vista de grande parte dos servidores, além das Chefias e demais lideranças, os quais apresentaram suas sugestões que fizeram parte do Diagnóstico da Situação atual. Outra característica importante da prática utilizada para formulação das estratégias é que ela deve contemplar vários vínculos do CDTN, Critério 2 - Estratégias e Planos relacionados a diretrizes da CNEN, Termos Compromissos de Gestão a serem assinados com a CNEN/MCT, recomendações de ação da Comissão Tundisi, projetos com órgãos de fomento nacionais e internacionais e legislação do serviço público e relacionadas à área nuclear. A formulação das estratégias engloba não só os projetos relacionados às atividades fim, mas também os planos setoriais de Recursos Humanos e Infra-Estrutura. O processo tem sido realizado em ciclos de 2 a 3 anos de intervalo. Cenários interno e externo. Os fatos mais relevantes do cenário atual que nortearam a presente formulação foram: • Necessidade de expansão da capacidade de geração elétrica, com a possibilidade de maior participação da geração núcleo-elétrica na matriz energética brasileira; • Retomada do debate sobre a energia nuclear no País e no exterior; • Crescimento da demanda por aplicações sociais e ambientais das radiações; • Situação macroeconômica do País; • Fortes indícios de escassez de água potável; • Crescimento da preocupação da sociedade com o desenvolvimento sustentado e o meio ambiente; • Inserção da CNEN/CDTN no MCT e dados do Relatório da Comissão de Avaliação (Comissão Tundisi); • Criação dos Fundos Setoriais; • Perspectivas de aprovação da lei de inovação; • Aspectos de Gestão, Infra-estrutura e Recursos Humanos dos Institutos de Pesquisa do País. Necessidades dos clientes e dos mercados. Nestes cenários procurou-se levar em consideração tanto o ambiente interno, isto é, do País, quanto o ambiente externo, em termos mundiais. Os mesmos definem os principais clientes, mercados e parceiros: a indústria nuclear, os hospitais, clínicas, etc. envolvidos com radioterapia e segmentos da economia que podem beneficiar-se do uso das técnicas nucleares. Em particular, sabe-se que o cenário de geração de energia elétrica tem possibilidades de grandes flutuações, já que depende de investimentos maciços por parte do Governo Federal. Quanto às aplicações das técnicas nucleares elas são cada vez mais sofisticadas e mais diversificadas, representando um mercado em franco crescimento. 25 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Figura 2.1 - Quadro resumo dos padrões de trabalho utilizados no CDTN para a formulação das estratégias e seus desdobramentos Uma série de variáveis ambientais é monitorada, constantemente, pela Internet, assinaturas em jornais e revistas eletrônicas da área de C&T, na busca de editais em páginas de órgãos de fomento, e alterações na legislação. Isto é feito, também, pelo acompanhamento da literatura técnica nacional e internacional. Os pesquisadores procuram manter-se atentos à evolução da tecnologia nos respectivos campos de atuação. A necessidade de convencimento dos clientes que ainda não têm a clareza de suas demandas de P&D tem levado o CDTN a uma aproximação pró-ativa com os clientes e parceiros para a prospecção de suas necessidades e identificação de áreas de atuação futura. Isto tem sido feito de forma intensa com os grandes clientes (ELETRONUCLEAR, INB e PETROBRÁS) e associações (ABM e SINDFER), através de promoção de seminários, encontros e cursos, onde são demonstradas as capacitações existentes e identificadas as demandas. A continuidade desta estratégia de aproximação com os clientes e parceiros pode ser demonstrada, por exemplo, pelos cursos que têm sido ministrados nos últimos anos para a ELETRONUCLEAR, Exército, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e ABM, pelo número de visitas realizadas aos grandes clientes e pelos eventos promovidos no CDTN com a presença dos clientes. Critério 2 - Estratégias e Planos Leis, regulamentações e ecossistemas. As necessidades das comunidades, as leis e regulamentações aplicáveis e os ecossistemas são identificadas e consideradas através da leitura diárias dos principais jornais locais e nacionais e do Diário Oficial da União - DOU e diários oficiais locais. Estas tarefas são distribuídas na Instituição. A pesquisa em jornais é tarefa do Serviço de Relações Institucionais, que sintetiza os artigos de interesse e os distribui na Instituição. Os diários oficiais são lidos pela Divisão de Apoio Logístico que repassa os documentos selecionados diretamente para as áreas interessadas. A convivência com setores relevantes na formulação de política de P&D, por exemplo, através da participação das câmaras temáticas da FAPEMIG, a participação na elaboração de editais induzidos de órgãos de fomento, a articulação na elaboração da política de P&D do Estado de MG e entrevistas com responsáveis por áreas de governo relacionadas com P&D são também estratégias adotadas para esta finalidade. A existência de um Programa de Monitoração Ambiental - PMA, implantado em meados da década de 80, faz com que os ecossistemas sejam considerados continuamente dentro da formulação das estratégias. Este foi um dos aspectos relevantes que levou o CDTN a obter a licença de operação junto ao IBAMA. Da mesma forma, a existência de um Programa de Proteção Radiológica - PPR, faz com que o atendimento à legislação nuclear seja levado continuamente em 26 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 consideração no planejamento estratégico. Tanto o PMA quanto o PPR abrangem todas as instalações com potencial de poluição ou com risco de contaminação ambiental. Um exemplo da consideração das leis e regulamentos na formulação de estratégias é aquela adotada na capacitação de novos contratados por concurso público quando se estabelece uma estratégia de se ministrar treinamento em radioproteção. Esta exigência, visando atender às normas da CNEN, é registrada no Compromisso de Trabalho Anual - CTA do servidor e tem um peso significativo nas avaliações durante o seu estágio probatório. Ambiente competitivo. Uma das formas de considerar o ambiente competitivo é considerado na formulação das estratégias através do levantamento das dificuldades provocadas pelas mudanças de cenários. Com a inserção da CNEN no MCT e a atual política de P&D no país aumentaram a necessidade do CDTN competir com outras instituições de pesquisa na busca de recursos de órgãos de fomento. Com pequeno número de doutores no início da década de 90 e, em muitos casos, um desnível de currículo acadêmico em relação aos concorrentes, a estratégia foi implementar um programa de doutoramento do seu quadro de servidores, o que tem sido alcançado com sucesso. Este programa foi disseminado para todas as áreas técnicas do CDTN e tem sido mantido de forma continuada e crescente nos últimos 10 anos. Outro exemplo da influência do ambiente competitivo na formulação das estratégias é o amplo programa de reforma e modernização de instalações, realizado por prédio, de forma continuada, ao longo dos últimos anos. Aspectos econômicos e informações comparativas. Aspectos econômicos e informações comparativas pertinentes são considerados na formulação das estratégias. Com a criação dos Fundos Setoriais têm sido ampliadas as oportunidades para buscar recursos de órgãos de fomento. Para levar em conta, na formulação das estratégias, a influência de possíveis flutuações no cenário econômico, faz-se, normalmente, no mês de outubro de cada ano, previsões de recursos para dois ou três cenários, variando de otimista a pessimista. Ao ser constatado o cenário mais provável no princípio do ano, as estratégias são formuladas para este cenário e os respectivos planos são executados. Recursos complementares são buscados em projetos submetidos a órgãos de fomento. Os institutos de pesquisa da CNEN se observam mutuamente, através de interações e documentos, identificando as experiências bem Critério 2 - Estratégias e Planos CDTN/CNEN sucedidas e regionalizando-as quando procedente. O aumento do número de publicações com referees, a melhoria dos padrões de qualidade dos documentos emitidos pelo CDTN e a participação no projeto de Excelência da ABIPTI melhoram a imagem institucional, mostrando a qualidade dos resultados alcançados e sua importância para a sociedade. Isto é um mecanismo utilizado para sensibilizar os diferentes órgãos do governo e buscar recursos para implementação das estratégias previstas. Isto tem sido verificado, por exemplo, na interação com parlamentares, sem conotações político-partidárias, para aprovação de emendas ao orçamento, convencendo-os da importância de determinados projetos. Exemplos recentes foram a obtenção de recursos para o Laboratório de Irradiação Gama, o Laboratório de Trítio Ambiental e a aquisição de livros. Capacitação e movimentação da força de trabalho. A necessidade de capacitação é levada em conta na formulação das estratégias através da priorização desta atividade em relação às demais atividades do servidor. Para o caso de cursos de pós-graduação esta atividade é regulada pela IN SRH 012/98. A movimentação formal da força de trabalho é relativamente rara no CDTN. A força de trabalho se desloca facilmente para se agrupar a projetos de maior demanda e prioridade, numa estrutura matricial informal. Isto pode ser verificado, atualmente, na formação dos Grupos de Trabalho para tarefas específicas com tempo determinado, como, por exemplo, o grupo para implementação da pós-graduação no CDTN, na força tarefa para implantação do Laboratório de Irradiação Gama e nas atividades de apoio à Coordenação Geral de Licenciamento e Controle da CNEN - CGLC, na avaliação de segurança de instalações nucleares. Capacidades e necessidades operacionais. A partir de planos setoriais de recursos humanos e infra-estrutura técnica e administrativa é que são formuladas as estratégias para as capacidades e necessidades operacionais. Quando não existem recursos orçamentários suficientes para implementação das estratégias, são buscadas alternativas de outras fontes. É o caso da necessidade de reformulação da rede elétrica e reformas das instalações físicas cujos recursos foram buscados e aprovados nos fundos setoriais. As análises críticas de desempenho global apresentadas, tanto na semana de seminários no final de cada ano, quanto no relatório anual de realizações, são subsídios para priorização das necessidades operacionais e estabelecimento das estratégias. Por exemplo, nos seminários apresentados no final de 2001, um dos mecanismos de análise crítica de desempenho 27 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 global, ficou evidenciada a vulnerabilidade da área de difração de raios-X, pela obsolescência dos equipamentos, o que levou a uma estratégia para aquisição de equipamento para esta finalidade, buscando recursos de fomento. Desenvolvimento de fornecedores. É estabelecida uma estratégia para desenvolvimento de fornecedores, quando possível, tanto para atendimento a exigências legais, quanto para atingir níveis de qualidade, prazo, preço e segurança exigidos pelas atividades, ou solucionar problemas encontrados. Como exemplos, podem ser citados a orientação e estímulo ao cadastramento dos fornecedores no SICAF e a capacitação de fornecedores locais de resistências elétricas, com vistas à redução dos custos e prazos de entrega em relação a fornecedores fora do estado de Minas Gerais. Integridade das informações. A integridade das informações utilizadas na formulação das estratégias é assegurada pela política de consolidá-las em um único local, com níveis de acesso controlados e com um único responsável pela sua atualização. Por exemplo, as informações do Planejamento Estratégico 2002 foram consolidadas em um diretório da rede interna de computadores, pelas chefias responsáveis por cada setor, e controladas por um único responsável com direito à atualização das informações. Outra forma de garantir a integridade é através de reuniões com parceiros, clientes e especialistas para discussão e consolidação de informações a serem utilizadas na formulação das estratégias. Exemplos recentes são apresentados na Tabela 2.1. Tabela 2.1 - Exemplos de reuniões para garantir integridade das informações utilizadas no planejamento estratégico Parceiros e Clientes AIEA E CGLC/CNEN FEAM/SINDFER Grupo de Física Médica de hospitais e clínicas de BH Objetivo Discutir e consolidar informações para definição de projeto sobre repositório de rejeitos das usinas de Angra. Trocar informações para discutir participação do CDTN no projeto da rede de monitoração da qualidade do ar no estado de MG, Discutir demandas da área que possam ser atendidas por P&D no CDTN. Coerência das estratégias. A coerência entre as estratégias formuladas e as necessidades das partes interessadas é assegurada, fundamentalmente, por uma estreita colaboração com os parceiros, buscando aqueles ativamente engajados com as atividades fim. A assinatura de convênios e contratos, com a manifestação de Critério 2 - Estratégias e Planos CDTN/CNEN interesse e reciprocidade das partes envolvidas é uma clara indicação de que as estratégias adotadas em cada caso pela instituição estão de acordo com as conveniências das partes interessadas. O controle desta prática de gestão é realizado pelo Serviço de Relações Institucionais e pela Divisão de Apoio Logístico. Contatos freqüentes com os principais parceiros e demais partes interessadas também ajudam a garantir a coerência das estratégias com as necessidades dos mesmos. Estes contatos são realizados tanto em eventos e fóruns de lideranças, como o Fórum Nacional de C&T e Inovação, Congressos da ABIPTI, etc., quanto em eventos promovidos pelo CDTN, seus clientes ou parceiros. Isto leva à identificação de áreas de interesse comum, necessidades dos clientes e divulgação das capacitações existentes no Centro. As estratégias estabelecidas para o CDTN podem ser sintetizadas em três grandes itens: • Na Capacitação de Pessoas: Atuação contínua na capacitação de pessoas nas áreas de conhecimentos singulares. • Em Produtos e serviços: Oferta de produtos e prestação de serviços com agregação de valores e conhecimentos em ciência e tecnologia nucleares. • Em P&D: Geração de conhecimento e inovações, em ciência e tecnologia nucleares, em função das demandas da sociedade. Comunicação das estratégias. As partes interessadas são informadas das estratégias através de palestras, seminários e contatos diretos em reuniões de trabalho. Na Tabela 2.2 são detalhados os instrumentos de comunicação das estratégias às partes interessadas. Verificação dos padrões de trabalho. O uso da prática de gestão é assegurado pelo controle a cargo do CEQT que coleta as sugestões de representantes de todas as áreas do CDTN e formula as estratégias em conjunto. O CEQT também recebe, durante o Planejamento Estratégico, as contribuições de cada área as quais estão registradas e disponíveis para consulta, tanto nas atas de suas reuniões, quanto na rede interna de computadores. O controle da aplicação dos padrões regulados por leis, regulamentos, portarias, etc., nos vários processos no CDTN é feito pelos auditores da CNEN e Delegacia Federal de Controle, pelo menos 3 vezes ao ano, os quais identificam as necessidades não atendidas e elaboram relatórios contendo as nãoconformidades levantadas. O controle dos 28 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 aspectos de radioproteção, envolvendo todas as atividades do CDTN, é feito pela Divisão de Proteção Radiológica - SP. O controle dos aspectos ambientais é feito pelo Serviço de Meio Ambiente - CT6 e pelos laboratórios de análises ambientais. 2.1.b Aprendizado Um exemplo recente de melhoria introduzida na prática de gestão foi a ampla discussão, em todos os níveis gerenciais, sobre a missão, valores e visão de futuro da Organização, que precedeu a elaboração das estratégias. Além disso, a metodologia do Balanced Score Card está sendo implementada para determinar as estratégias relacionadas a cada perspectiva do negócio. Na Figura 2.2 são mostrados o Diagrama de Objetivos Estratégicos e os Fatores Críticos de Sucesso relacionados às 5 perspectivas adotadas: sócioeconômica; cliente/mercado, inovação, pessoas e processos. 2.2 Desdobramento das estratégias 2.2.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Estratégias em planos de ação. As estratégias estabelecidas para o CDTN são desdobradas em planos de ação em sincronismo com o planejamento do governo federal, o Plano de Ação Plurianual - PPA 2000/2003. Os projetos da Instituição estão incluídos em dois programas do PPA ligados à área nuclear: o de Desenvolvimento Tecnológico na Área Nuclear e o de Segurança Nuclear. Cada programa é subdivido em ações e estas em etapas. Neste plano são incluídos não só os projetos custeados pela Instituição mantenedora, mas também os projetos com recursos de órgãos de fomento. As grandes metas para curto e médio prazos, alinhadas com as estratégias da Instituição, são apresentadas na Tabela 2.3. O envolvimento das pessoas com um determinado projeto pode ocorrer na gênese do projeto, por iniciativa dos próprios pesquisadores, por estímulo da chefia imediata ou por negociação entre chefias e técnicos quando se tratar de projeto multidisciplinar. A área de Apoio Logístico é envolvida na elaboração do projeto, já que trabalha dentro de padrões muito bem definidos, executando tarefas balizadas por textos legais bastante rigorosos. A partir de 2001, o Compromisso de Trabalho Anual - CTA de cada servidor passou a ser formalizado, especificando as contribuições de cada um para os projetos da Critério 2 - Estratégias e Planos CDTN/CNEN Instituição. O CTA é parte integrante do Sistema Gestor de Desempenho da CNEN - SGD, usado para fins de avaliação dos servidores e que utiliza intensamente recursos da Intranet e e-mails. As principais práticas de gestão, acima descritas, são disseminadas por toda a Organização. O desdobramento das estratégias em planos de ação, é trabalho realizado pelos próprios responsáveis por projetos e/ou chefias de setores técnicos (que freqüentemente são responsáveis por projetos) orientados pela Assessoria Técnica, responsável pela edição final do documento. Recursos para os planos de ação. O desdobramento das estratégias nos planos de ação leva à alocação de pessoal para cada projeto, à previsão de insumos diversos (viagens, materiais, equipamentos, serviços de terceiros) e seus custos, e bem como à fixação de marcos e indicadores. As áreas de apoio administrativo e de recursos humanos participam destas discussões, estabelecendo seus próprios planos de ação em função das demandas apresentadas e percepção das respectivas necessidades. A alocação de recursos aos projetos é feita, inicialmente, em discussões no âmbito do CEQT, o qual prioriza os projetos estritamente ligados à área nuclear e os projetos iniciados no exercício anterior que ainda dependem de recursos. A busca de recursos em órgãos de fomento, em muitos momentos, complementa os recursos orçamentários. Mesmo assim, geralmente os recursos são insuficientes para assegurar a consecução de todos os planos de ação, tornando necessária uma reavaliação das prioridades pelos gerentes dos setores envolvidos, de acordo com as estratégias, adequando as metas aos recursos disponíveis. A distribuição da aplicação dos recursos provenientes do órgão mantenedor em pessoal, área fim e apoio logístico está mostrado na Figura 7.2.8. Comunicação dos planos de ação. A comunicação dos planos de ação à força de trabalho é feita pela edição de um relatório padronizado contendo todas as suas informações e colocado à disposição de todos os servidores na Intranet. Além disso, exemplares do documento escrito são distribuídos a cada uma das chefias e à Direção da CNEN. Outras partes interessadas recebem informações sobre os planos de ação de acordo com seus interesses e necessidades. O PPA 2001 também fica disponibilizado na Intranet para ampla consulta pelos servidores. 29 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 2.2 - Instrumentos de comunicação das estratégias às partes interessadas Clientes Comunidade/Sociedade Força de trabalho Fornecedores DPD/CNEN • • • • • • • • • • • • • • Home Page; Documentos de Planejamento; Visitas técnicas, palestras, seminários, workshops, cursos e reuniões com os clientes. Home Page Projeto "Portas Abertas"; Jornal Eletrônico CDTNotícias; Intranet do CDTN; Jornal mural “Ponto Informativo”. Reuniões gerenciais; Rede interna de computadores. Processo de compra. Reuniões gerenciais; Relatórios de progresso semestrais e anuais; Documentos de planejamento. Figura 2.2 - Diagrama de objetivos estratégicos e fatores críticos de sucesso para o CDTN Acompanhamento. O acompanhamento da implementação dos planos de ação é feito em diferentes níveis. Os gerentes de projeto e chefias de órgãos fazem um acompanhamento permanente, levando ao conhecimento da Direção do CDTN problemas e situações que possam demandar ação da mesma. Num ciclo de pelo menos duas vezes ao ano, são editados relatórios de progresso formais, cujo formato se espelha naquele dos planos de ação. Estes relatórios são também de interesse da Direção da CNEN, que os utiliza para se reportar aos gestores do PPA do Governo Federal. Ao fim de cada exercício, dedica-se um período de pelo menos uma semana para que as chefias Critério 2 - Estratégias e Planos apresentem, para as demais lideranças, em auditório aberto, relatório das atividades de seus respectivos setores, as dificuldades encontradas e as propostas de solução (Figura 2.1). O CTA - Compromisso de Trabalho Anual é utilizado como uma ferramenta de acompanhamento e controle das atividades individuais dos servidores, verificando se as metas individuais estão sendo alcançadas e fornecendo um ambiente ágil para comunicação entre chefias e subordinados. São registrados comentários dos envolvidos e realizadas renegociações de atividades quando necessário. O pronto uso dos recursos oriundos de órgãos de governo é de grande importância, já que 30 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 quaisquer sobras são recolhidas ao final do exercício, com prejuízo para as estratégias da Organização. Daí a existência de um controle orçamentário permanente, com acompanhamento da evolução do processo com relatórios diários. Por exemplo, vêm sendo acompanhados, há alguns anos, as relações [empenhado /aprovisionado], [liquidado/empenhado], evolução do faturamento, evolução da arrecadação (Figuras 7.2.1 a 7.2.9). Verificação dos padrões de trabalho. Internamente à Instituição, a responsabilidade pelo controle do processo e do desempenho dos padrões de planejamento é da Alta Direção. A alocação de recursos humanos aos projetos é acompanhada pelo RH, via CTA, e a alocação de recursos financeiros é acompanhada pelas Chefias de Serviço. Externamente, há uma interface com a Direção da CNEN e desta com os gestores do PPA. 2.2.b Aprendizado As práticas e os padrões de trabalho são avaliados de forma qualitativa. As informações são trazidas ao CEQT pelos Chefes de Divisão, e em geral são conseqüência da interação dos mesmos com o corpo de pesquisadores e tecnologistas, observações próprias e manifestações isoladas. Uma melhoria importante que está sendo introduzida no padrão de trabalho de desdobramento das estratégias é o aprendizado da utilização do painel de bordo institucional, obtido a partir da técnica BSC. Apresentando as perspectivas e indicadores de resultados e de tendência, a técnica já está sendo implementada para o planejamento 2002/2003. 2.3 Planejamento da medição do desempenho 2.3.a Planejamento, práticas padrões de trabalho de gestão Instituição. Classificação, integração e correlação dos indicadores. Os indicadores de desempenho selecionados são correlacionados e classificados de acordo com os critérios e itens do PNQ e apresentados no Anexo I, onde são também definidos a freqüência de medição e os responsáveis por esta tarefa. Metas para indicadores. As metas para os indicadores são definidas durante o processo de análise de cenários, da constatação de determinadas necessidades das partes interessadas e oportunidades dentro da Instituição. Essas metas, uma vez concebidas, são discutidas, passando por um processo de verificação de coerência e de viabilidade. Comunicação às partes interessadas. A informação genérica sobre o desempenho global do Centro é comunicada às partes interessadas através dos documentos Síntese de Realizações e do próprio Relatório de Gestão. São também realizadas palestras e workshops, para todas as chefias e demais lideranças, abertas a todos os servidores, para avaliação de desempenho global e discussão de ações para melhorias. Verificação dos padrões de trabalho. A verificação do cumprimento dos padrões de trabalho relativos à medição de desempenho global é feita, basicamente, pelo Coordenador Geral, sua Assessoria Técnica e o Serviço de Relações Institucionais. Verificadas divergências significativas, as metas estabelecidas são reavaliadas. Uma avaliação de desempenho global utilizada é a pontuação do CDTN em relação à média da ABIPTI (Figura 7.7.1). 2.3.b Aprendizado e Definição do sistema de medição. Dentre as partes interessadas (externas) a Direção da CNEN é a que tem maior interesse e necessidade de conhecer o desempenho global da Organização. Neste sentido, considerando os processos finalísticos, são definidos para utilização os indicadores das ações do PPA, que abrangem todos os projetos em curso no CDTN, adaptados às necessidades dos gestores daquele programa de governo. Estes indicadores são mostrados na Tabela 1.2, juntamente com as metas planejadas e atingidas para o ano de 2001. São também utilizados indicadores do Banco de Dados da ABIPTI e alguns indicadores específicos da Critério 2 - Estratégias e Planos CDTN/CNEN A técnica BSC, iniciada em 2002, permitirá também a definição dos indicadores de tendência e de resultados correlacionados com os objetivos estratégicos e os fatores críticos de sucesso analisados. Os Termos de Compromissos de Gestão, já elaborados e a serem celebrados entre o CDTN e a CNEN, e entre esta e o MCT, estabelecem um conjunto de indicadores mais amplos que aqueles do PPA utilizados até agora, o que permitirá uma avaliação de desempenho externa da Instituição. Classificando os indicadores em físicooperacionais, administrativo-financeiros e de recursos humanos, a intenção é fazer uma avaliação objetiva da Instituição atribuindo notas e pesos aos resultados avaliados no final de cada ano, em função das metas atingidas. 31 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 2.3 - Grandes metas de curto, médio e longo prazos Natureza Curto Prazo (2002) Descrição Instalar Irradiador Gama (*) Incentivar e desenvolver pesquisas e disseminar a utilização da técnica de irradiação gama. Apoiar projetos da Marinha do Brasil. Estar habilitado para desenvolvimento e qualificação de novos projetos nucleares. Implantar um curso de pósgraduação em Ciência das Radiações e dos Materiais. Implantar Centro de Treinamento em Tecnologia Nuclear Básica. Prosseguir com atividades do projeto “Aqüífero Guarani”. Participar do projeto para repositório definitivo dos rejeitos das usinas de Angra. Estar capacitado na área de integridade estrutural. Médio Prazo (2005) Estar capacitado para homologar projeto de combustível nuclear. Participar no projeto do “Repositório Nacional de Rejeitos Radioativos”. Longo Prazo (2010) (*) Objetivos Gerador de Nêutrons, Sucessor do Reator TRIGA Formar novos profissionais na área de energia nuclear, com enfoque das aplicações da energia nuclear e tecnologia de materiais. Fornecer treinamento customizado para técnicos de nível médio e superior que trabalham em indústrias, hospitais, centros de pesquisas e universidades. Contribuir nesse projeto com determinações de Trítio e estudos isotópicos, caracterização geológica e estudos de modelagem. Concluir projeto em 3 anos, ajudando o País a solucionar parte da questão dos seus rejeitos de alto nível. Situação em dezembro de 2001 Obra civil praticamente concluída. Início de operação tão logo licença de operação seja obtida junto à Coordenação Geral de Licenciamento e Controle – CGLC, da CNEN. CDTN já participa de programa de qualificação do combustível nuclear, junto com o Centro Tecnológico da Marinha – CTMSP. Em andamento projetos de desenvolvimento de tecnologias para fabricação de combustível nuclear e inspeção em reatores nucleares. Proposta de curso acadêmico apresentada à CAPES e aguardando julgamento. Vários cursos já foram ministrados, disciplinas complementares estão sendo consolidadas e novos cursos estão em elaboração. Projeto em fase de integração através da AIEA. Projeto em discussão com a AIEA e deverá ser aprovado, até o final de 2002. O CDTN tem projetos amparados Dispor de equipe qualificada para pela AIEA, na área de Integridade participar efetivamente na extensão e Estrutural, que tem financiado gerenciamento de vida útil de missões, equipamentos e instalações nucleares. instalações. Desenvolver e homologar O CDTN busca com a INB a combustível nuclear de alto participação no projeto conjunto desempenho, para a modernização com a Coréia e a Westinghouse, do combustível nuclear dos reatores a partir de 2003. brasileiros. Estabelecer o projeto conceitual até CDTN possui experiência 2006. O CDTN tem interesse e nacional e internacional na área competência para coordenar o de rejeitos radioativos e é projeto do Repositório. candidato a coordenar o projeto. Interações com parceiros com Ampliar o leque de aplicações médicas e biológicas das radiações. interesse no tema (Universidades e Hospitais). Trata-se de nova instalação com câmara de irradiação com dimensões de 5 m x 5 m x 3 m e fonte de 60.000 curies. Critério 2 - Estratégias e Planos 32 Clientes e Sociedade 3 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN CLIENTES E SOCIEDADE Em 2001, grande parte das ações de gestão, relativas a clientes, foi direcionada para identificar ramos de atividades do mercado responsáveis pelo faturamento da Instituição. Além disso, foram concentrados esforços na preparação de documentos de divulgação de atividades do Centro e melhoria nas ações de comunicação interna, atividade importante no processo de integração da Instituição no provimento de informações para divulgação externa. Dois setores distintos do Centro têm interação direta na formalização de negócios com os clientes: o Serviço de Relações Institucionais - S1 e a Divisão de Proteção Radiológica - SP. Esta Divisão é responsável pela prestação de serviços envolvendo proteção radiológica. Os outros tipos de formalização de negócios são conduzidos pelo S1. Quando o valor do serviço a ser prestado é inferior a R$ 2.000,00, os próprios setores executores interagem diretamente com o cliente. Atividades que envolvem estabelecimento de parcerias, em geral, são iniciadas pelas áreas técnicas e, após a materialização das mesmas, são consolidadas no S1, em processo de preparação de Acordo de Mútua Cooperação, Convênio, ou Termo Aditivo. Foram intensificadas, também, atividades de interação com a sociedade, principalmente na área de gerência de resíduos de serviços de saúde e apoio ao Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. 3.1 Como não pagantes, são incluídos: a) Clientes de informações (palestras, visitas ao Centro, apoio da Biblioteca, orientações de teses e dissertações); b) Clientes de treinamentos na área de segurança e fiscalização (Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Vigilância Sanitária); c) Clientes de pesquisas ou projetos em parceria (Universidades, Centros de Pesquisas). Os clientes pagantes são segmentados, tendo por base a classificação de fornecedores do SICAF (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores) do governo federal, em função do ramo de atividade. Além disso, segmenta-se esses clientes pelo tipo de serviços demandados. Cadastro de clientes pagantes do CDTN de acordo com o ramo de atividade A partir da Home Page do CDTN, no botão CADASTRO, mostrado na Figura 3.1, o cliente tem acesso à ficha de cadastro junto à Instituição. Nesse documento, preenchido e assinado pelo cliente e devolvido pelo correio, constam informações sobre o tipo da empresa, ramo de negócio e natureza jurídica do proponente. Esse cadastro é coordenado pelo Serviço de Execução Financeira e Contábil - AL2. Imagem e conhecimento do mercado 3.1.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Segmentos de mercado e clientes alvo. O CDTN segmenta os seus clientes em dois grandes grupos: Clientes do Setor Nuclear e Clientes do Setor Convencional. No primeiro setor estão incluídas ELETRONUCLEAR, Indústrias Nucleares do Brasil - INB, Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP, Agência Internacional de Energia Atômica - AIEA e outros Institutos da CNEN. No setor convencional estão incluídos: Clínicas e Hospitais, Indústrias, Universidades, Estados e Municípios, Centros de P&D nacionais e internacionais. O CDTN desenvolve atividades envolvendo técnicas nucleares e não nucleares. Tanto o Setor Nuclear quanto o Setor Convencional apresentam demandas por esses dois tipos de atividades. O Centro cumpre a sua missão atendendo a clientes pagantes ou não pelo fornecimento de um produto. Assim, o Centro segmenta, ainda, clientes nessas duas categorias. Critério 3 - Clientes e Sociedade Figura 3.1 - Acesso ao cadastro de cliente via Home Page do CDTN. O cadastro citado é uma base de referência para o Sistema de Faturamento e Cobrança do Centro, que gerencia um sistema centralizado de gestão de dados dos clientes, estruturado de modo a conhecer e acompanhar as demandas por tipo de serviço, freqüência, valores para cada cliente, segmenta os clientes por tipo de serviço, por área de atividade econômica ou por tamanho da empresa, dentre outras formas. Esse sistema permite detectar as tendências da demanda por 33 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 parte de um segmento ou facilitando ações gerenciais. cliente isolado, Na Tabela 3.1, mostra-se o número de clientes cadastrados, por ramo de atividade , até 31 de julho de 2002 e o número de cadastros feitos no período de um ano, antecedendo essa data. Foram cadastrados 93 clientes no período indicado, sendo os Serviços de Saúde e Extração de Minerais, os ramos em que foram registrados mais cadastros de clientes. Nessa mesma Tabela, CDTN/CNEN mostra-se o percentual com que cada ramo de atividade contribuiu para o faturamento do CDTN em 2001. Na Tabela 3.2, são ilustrados os vários tipos de serviços faturados, relacionados com os vários setores do Centro. Foram atendidos 466 clientes pagantes. Nessa Tabela, consta o número de clientes atendidos por cada setor. Na Tabela 7.1.1 do Critério 7, são listados os clientes responsáveis pelo maior volume de faturamento do Centro. Tabela 3.1 - Relação de clientes cadastrados por ramo de atividade No de clientes cadastrados até 15/07/2002 Ramo de atividade No de cadastros no período de 31/07/2001 a 15/07/2002 % do faturamento em 2001 Serviços de Saúde Extração de Minerais Outros Serviços Auxiliares Diversos Indústria Metalúrgica Refino do Petróleo e Destilação de Álcool Comércio Varejista Indústria Mecânica Indústria Química Indústrias Diversas Indústria da Construção Serviços de Administração Pública Indústria de Produtos de Minerais Não-Metálicos Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicação Indústria de Bebidas Indústria do Fumo Serviços de Transporte Serviços de Alojamento e Alimentação, Exclusive para Animais Domésticos Serviços de Administração, Locação de Arrendamento de Bens e Serviços, Loteamento e Incorporação de Bens Imóveis Ensino Agropecuária Indústria de Material de Transporte Indústria do Mobiliário Indústria de Papel, Papelão e Celulose Indústria de Borracha Indústria Têxtil Indústria de Produtos Alimentares Serviços Industriais de Utilidade Pública Serviços de Reparação, Manutenção e Instalação Serviços de Radiodifusão, Televisão e Diversões Serviços Comunitários e Sociais Cooperativas Pára-raios 409 56 46 30 30 7 3 4 14 11 4 16 11 4 2 1 2 2 40 10 9 5 4 4 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 32,00 6,38 24,38 3,44 7,60 0,06 0,04 0,20 0,18 2,84 1,13 2,31 2,43 0 0,10 0 1,15 0 4 1 0 10 2 1 1 3 2 1 3 5 8 1 8 3 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,17 0,08 0 0 0,38 0,01 0,08 0,03 1,51 0,38 0 13,11 0,89 0,03 Totais → 707 93 Clientes da concorrência A dosimetria de pessoal externa é uma das atividades do Centro que sofre concorrência da iniciativa privada. Esse tipo de atividade rotineira o Critério 3 - Clientes e Sociedade CDTN admite transferir, progressivamente, para o setor privado. Para tanto, as empresas desse setor têm de estar certificadas pela CNEN. 34 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Número de eventos 60 50 40 30 Nas Figuras 3.2, 3.3 e 3.4 são dadas informações quantitativas sobre a presença do CDTN em eventos científicos nacionais e internacionais e ainda em reuniões técnicas. A definição das necessidades dos clientes para trabalhos específicos na formalização de um negócio é feita em função do tipo de produto demandado pelo mesmo. No item 6.1, são indicados momentos em que as necessidades específicas dos clientes são inseridas no processo. Critério 3 - Clientes e Sociedade 22 11 BA DF GO 2 23 5 35 4 5 PE PR RJ RS SC 1 8 4 11 MG SE SP Figura 3.2 - Seminários, congressos e encontros no país, agrupados por estado, em que o CDTN esteve presente em 2001 2 Número de eventos Número de participantes 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 US A Itá M al ta lia a G ré ci Cu ba Bé lg ic a Al em an ha 0 Figura 3.3 - Seminários, congressos e encontros fora do país, agrupados por país, em que o CDTN esteve presente em 2001 Número de eventos Número de participantes 88 3 2 1 22 1 1 hi Co lô m bi a le 11 1 1 11 11 1 1 1 1 Itá lia M éx ico N or ue ga Re Q uê p. ni Do a m ini ca na Re p. Ch ec a 2 C 10 8 6 4 2 0 Al em an ha Áu st ria Bé lg ic a • 34 0 • • 13 11 10 3 • 18 20 Necessidades dos clientes. A monitoração das necessidades dos clientes é feita continuamente por meio de: acompanhamento das tendências de P&D em países desenvolvidos no setor nuclear. Isto é feito por missões e treinamentos no exterior; participação em congressos, seminários e workshops internacionais; exposições em feiras técnicas, visitas técnicas e gerenciais e utilização de bases de dados na Internet e serviços DSI (Disseminação Seletiva de Informações); acompanhamento de editais de órgãos de fomento no Brasil (CNPq, FAPEMIG) ou do exterior (AIEA) com prioridades de financiamento, setores de clientes e da sociedade já definidos; inserção de profissionais do Centro em órgãos de fomento e em instituições de classe; acompanhamento de notícias de interesse da área nuclear, a partir de Sinopse de notícias editada pelo Serviço de Relações Institucionais (resumo de notícias dos principais jornais do país) e informativos eletrônicos diversos (ABEN, Gestão em C&T, Jornal da Ciência, dentre outros). Número de participantes 64 70 Ar ge nt in a Os outros centros de pesquisas nucleares do país também estão vinculados a mesma instituição mantenedora, que é a CNEN e, em princípio, não são concorrentes em termos de clientes. Na realidade, são centros que têm, em certos aspectos, abrangência regional. Essa abrangência é desejável em termos de aplicações médicas das radiações, onde os radioisótopos demandados requerem que os centros de geração dos mesmos sejam próximos aos hospitais e clínicas demandantes. Pode-se citar, também, o atendimento a emergências radiológicas (SAER), calibrações e laudos radiométricos. CDTN/CNEN Figura 3.4 - Visitas técnicas e reuniões internacionais, agrupados por país, em que o CDTN esteve presente em 2001 Em 2001, foram identificadas as seguintes áreas com oportunidades de atuações do CDTN: pesquisa e desenvolvimento de novos materiais; gerência de rejeitos tóxicos ou perigosos; economia e competitividade na exploração sustentável de recursos minerais; integridade estrutural e gerenciamento da vida de componentes de instalações industriais; aplicações da radiação na indústria, na medicina e biologia, na agricultura e alimentos, na gestão e exploração do meio ambiente; radioproteção e segurança nas aplicações da radiação e engenharia nuclear. 35 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 3.2 - Relação de setores do CDTN e tipos (1) de serviços prestados em 2001 No de Clientes do serviço Total de serviços realizados Percentual de faturamento (2) Ensaios metalográficos 01 01 0,1 Ensaios de corrosão 03 05 0,3 Ensaios não destrutivos 01 01 1,4 Ensaios mecânicos 03 05 1,4 08 12 3,2 Absorção atômica 05 11 0,1 Espectrometria de energia de Raios X 01 01 0,2 Outras técnicas analíticas 13 42 0,2 Fluorescência de Raios X 23 47 1,2 Difratometria de Raios X 29 59 1,9 Setor IT1 Tipo de Serviço Subtotais do IT1 IT2 71 160 3,5 Radiometria 06 07 0,2 Ativação Neutrônica 01 03 0,3 Irradiação 02 04 0,8 Outras técnicas analíticas 02 12 0,9 Técnicas nucleares – indústria 01 01 2,7 Serviços educacionais 01 01 3,1 13 28 8,1 01 01 0,1 01 01 0,1 Estudos e pesquisas 01 01 0,1 Outras técnicas analíticas 01 02 2,1 02 03 2,3 02 02 8,2 02 02 8,2 Absorção atômica 01 01 0,3 Flotação convencional ou em coluna 04 04 3,6 Subtotais do CT5 05 05 3,9 Tratamento de rejeitos 02 02 0,1 Dosimetria ambiental Monitoração ambiental 01 02 0,2 07 25 0,8 Levantamento radiométrico 46 48 4,3 Outros serviços Controle de doses externas de radiação por meio de filmes dosimétricos Subtotais da SP 75 109 7,6 314 3104 57,76 445 3290 70,6 Subtotais do IT2 IT4 Subtotais do IT4 CT1 CT2 Outros serviços Subtotais do CT1 Subtotais do CT2 CT3 CT5 SP Tratamento de rejeitos Subtotais do CT3 Subtotais do CDTN 3501 Observações : (1) Tipos de serviços lançados no Portfólio de serviços da CNEN; (2) Faturamento de R$ 654.027,10 em 2001. Divulgação de produtos, marcas e ações de melhoria da organização. O Serviço de Relações Institucionais - S1 é o setor responsável pela divulgação dos produtos do CDTN. Em 2001, este Serviço estabeleceu como prioridade a elaboração de documentos de divulgação e melhorias na comunicação interna da Instituição. O Centro participou em exposições, eventos externos divulgando os seus produtos. O CDTN realizou, ainda, curso da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais - ABM, em suas instalações, Critério 3 - Clientes e Sociedade trazendo clientes potenciais para conhecer as suas atividades e infra-estrutura disponível. Impressos em geral A produção de impressos, em geral, está sob responsabilidade do S1. Foram produzidos os seguintes documentos em 2001: Informações Institucionais, Catálogo de Produtos (Figura 3.5) e lâminas de divulgação institucional. 36 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Patrocínio de eventos no Centro O CDTN adotou a estratégia de patrocinar a realização de eventos em suas instalações. Com essa iniciativa, teve-se por objetivo trazer clientes atuais e potenciais para melhor conhecer as suas instalações e principalmente novas atividades desenvolvidas. Figura 3.5 - Catálogo de produtos do CDTN Informações Institucionais Como forma de apresentar o CDTN e suas atividades principais, foi elaborado em 2001 o documento “Informações Institucionais”, o qual teve por base o Perfil da Organização do Relatório de Gestão do CDTN, no âmbito do Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica da ABIPTI. Brochura: alimentos fatos sobre irradiação de A partir de 1999, o CDTN reordenou as áreas de ensaios mecânicos, metalográficos, de corrosão e mecânica da fratura, criando um grupo de integridade estrutural, em sólida cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica AIEA. Esse grupo está se especializando na extensão e gerenciamento de vida de instalações nucleares, atividade também de interesse para a área convencional. De modo a divulgar essa nova potencialidade, o Centro patrocinou a realização do curso de Análise de Falhas, em suas dependências, com carga horária de 40 horas, da ABM. O Curso foi ministrado por professores da Universidade Federal de Ouro Preto, sendo a parte prática fornecida pelo CDTN. Esse curso contou com a presença de 37 participantes, sendo 6 (seis) do CDTN, estando presentes as seguintes instituições e empresas: Bosch, Açominas, Siderúrgica Tubarão, Belgo Mineira, Grupo Gerdau, Ina Brasil, Tritec Motors, Vallourec & Mannesmann Tubes, Arsenal de Guerra General Câmara, e Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Na Figura 3.7, ilustra-se a equipe de professores e participantes do curso da ABM no CDTN. Um outro documento importante em termos de divulgação de aplicações das radiações na irradiação de alimentos é ilustrado na Figura 3.6. Esse documento foi editado sob coordenação da Assessoria Técnica do CDTN, que é responsável pelo gerenciamento do Laboratório de Irradiação Gama, onde essa técnica terá seu desenvolvimento incrementado a partir de 2002, quando ocorrerá sua inauguração. Figura 3.7 - Participantes do curso de Análise de Falhas da ABM realizado no CDTN Participação em exposições Em 2001, em conjunto com a Coordenação de Relações Institucionais - CORIN, da CNEN, o CDTN participou dos quatro primeiros eventos apresentados na Tabela 3.3. Figura 3.6 - Brochura: fatos sobre irradiação de alimentos Critério 3 - Clientes e Sociedade 37 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Tabela 3.3 - Participação em exposições Evento Local o 53 Congresso da SBPC Expociência (Tema : Nação e diversidade - patrimônio do futuro) Salvador - Bahia III Encontro da Sociedade Brasileira de Radioterapia e II Blumenau - Santa Jornada de Física Médica (Tema: Catarina Radioterapia e Física Médica) VI Congresso de Física Médica Aplicada Rio de Janeiro - Rio de Janeiro 2a Expocite - Exposição de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal (Tema: Ciência e Tecnologia) Brasília - Distrito Federal Semana da Ciência e Tecnologia da FAPEMIG Belo Horizonte Minas Gerais Participação em eventos externos Na Tabela 3.4, ilustra-se eventos em que o CDTN esteve presente, em temas de interesse de C&T. Nas Reuniões Regionais preparatórias para a Conferência Nacional de C&T&I, o CDTN teve aprovados dois trabalhos: “Cimentação de Rejeitos – uma opção para a proteção ambiental” e “Ciência e tecnologia contribuindo para melhor aproveitamento dos recursos minerais brasileiros”. Tabela 3.4 - Presença do CDTN em eventos com temas de C&T Evento Local I Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público (duas pessoas da área de comunicação do Serviço de Relações Institucionais - S1) São Paulo - São Paulo Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação (quatro gerentes e uma pesquisadora) Brasília - Distrito Federal Reuniões Regionais preparatórias para a Conferência Nacional de C&T&I (duas pesquisadoras com apresentação de dois trabalhos). Rio de Janeiro Rio de Janeiro Minastec - SEBRAE (um representante do S1) Belo Horizonte Minas Gerais Clínica Tecnológica – SEBRAE (dois representantes do S1) Contagem Minas Gerais Seminário “O financiamento de C&T Belo Horizonte na ótica do empresário” - FAPEMIG Minas Gerais (um representante do S1) Conhecimento dos clientes a respeito do Centro. A imagem institucional de centros de pesquisas nucleares perante a sociedade estará sempre associada à energia nuclear. Assim, o Centro tem consciência de que precisa trabalhá-la continuamente, junto aos diversos segmentos do público. O Centro possui um programa de atendimento a estudantes, cujo objetivo é a interação, através da comunicação e informação, Critério 3 - Clientes e Sociedade CDTN/CNEN contribuindo para a formação de conceito próprio sobre a energia nuclear. Todos os temas de interesse dos estudantes são abordados, discutindo-se inclusive o acidente radiológico de Goiânia, além de outros acidentes nucleares históricos. Procura-se mostrar aos mesmos as preocupações e ações de segurança que fazem parte do projeto de instalações nucleares. Esse programa, conduzido pelo S1, possui demanda freqüente e é preciso fazer o agendamento de modo a viabilizar as visitas ao Centro. A avaliação da percepção que os estudantes têm da área nuclear, incluindo sua percepção de risco das radiações, a investigação de seu comportamento informacional e a relação entre este comportamento e a percepção são partes do tema da tese de doutorado de um servidor do CDTN. Essa pesquisa está sendo conduzida também na área de saúde, com profissionais que trabalham diariamente com equipamentos emissores de radiações ionizantes. O trabalho visa fornecer subsídios para futuro sistema de informações do CDTN, cuja aplicação principal é tornar mais seguro o trabalho dos clientes do Centro e a população em geral. Em relação à imprensa, um órgão formador de opinião, passou-se a ter um atendimento específico, onde os jornalistas, num primeiro contato, são recebidos no S1, onde se faz uma apresentação resumida sobre o Centro e suas atividades. A seguir, foca-se o assunto de interesse específico da imprensa, com a presença de técnicos com domínio sobre o tema e da jornalista do Centro. O CDTN tem sido convidado para dar sua opinião em temas sobre usos e aplicações da energia nuclear, bem como sobre resíduos de serviços de saúde. Na Figura 3.8, ilustra-se a participação de três servidores do Centro, convidados para programa ao vivo, dirigido aos jovens, na TV Gazeta. O programa teve a duração de 45 minutos, debatendo o tema energia nuclear e suas aplicações e foi considerado o melhor programa do mês pela TV Gazeta, que o repetiu por várias vezes. A identificação dos níveis de conhecimento dos clientes a respeito das marcas e produtos é feita e avaliada por : a) Número de clientes cadastrados e que mantêm negócios com o Centro; b) procura pela mídia impressa e falada por temas da área nuclear junto ao Centro; c) número de escolas e estudantes que procuram o Centro durante todo o ano, solicitando visitas ao Centro ou a realização de palestras em escolas. 38 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 • CDTN/CNEN Exposições em feiras e congressos. Website Figura 3.8 - Servidores do CDTN em programa ao vivo na TV Gazeta em 2001 Controle das práticas de gestão e dos padrões. O controle das práticas desse item é feita com base nos indicadores do item 3.1 do Anexo I. Nas Figuras 7.1.1 a 7.1.4, são apresentados os resultados desses indicadores. Na Tabela 7.1.1 são relacionados os clientes responsáveis pelos maiores faturamentos do CDTN em 2001. 3.1.b Aprendizado Avaliação das práticas e padrões. A partir da análise pelo Serviço de Relações Institucionais e pelo Serviço de Execução Financeira e Contábil, detectou-se a necessidade de melhoria na forma de saída dos resultados do Sistema de Faturamento e Cobrança, agilizando a emissão de informações objetivas para uso gerencial. Inovações e melhorias. Inserção do módulo de saída de resultados em função dos ramos de atividades, de acordo com a classificação de fornecedores do SICAF, no Sistema de Faturamento e Cobrança do Centro, o que contribuiu para identificar o número de clientes nessa categoria. Uma outra melhoria, diz respeito à forma de atendimento à imprensa no CDTN. 3.2 A implantação e manutenção do Website (Home Page) do CDTN é de responsabilidade do Serviço de Computação e Informação. Nesse veículo, estão disponibilizadas informações gerais sobre a Instituição. Para informações sobre negócios com o Centro, a opção CADASTRO permite o acesso a uma ficha de cadastro do cliente, um requisito burocrático para fechamento de negócios. Pode-se ainda ter acesso ao Catálogo de Produtos, no formato PDF navegável a partir do sumário. Esse documento contém informações sobre infra-estrutura básica, serviços e produtos tecnológicos oferecidos, localização do CDTN e nomes, endereços eletrônicos e número de telefones de chefias das várias áreas técnicas do Centro. Outro dado importante nessa página é o acesso ao setor de Proteção Radiológica do Centro, que deve ser informado de imediato, assim que houver suspeita de extravio de material radioativo ou de acidente radiológico. Palestras em escolas e visitas ao Centro O CDTN tem um programa estruturado de atendimento às escolas e estudantes, contando com a realização de palestras nas próprias escolas e/ou visitas às instalações do Centro. Visitas de grupo de pessoas do público, em geral, são coordenadas pelo Serviço de Relações Institucionais. Nas Figuras 3.9 e 3.10, são ilustradas, respectivamente, palestra realizada em escola e visita às instalações do CDTN. Relacionamento com clientes 3.2.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Seleção e disponibilização de canais de relacionamento com clientes. Os canais de relacionamento têm sido selecionados em função do impacto sobre os clientes e das facilidades apresentadas pelos recursos de comunicação disponíveis. Os seguintes canais de relacionamento são disponibilizados pelo CDTN para os clientes e sociedade: • Atendimentos pessoais no Centro; • Website; • Palestras em escolas e visitas ao Centro; • Acesso à biblioteca; • E-mail, telefones e FAX; Critério 3 - Clientes e Sociedade Figura 3.9 - Profissionais do CDTN proferindo palestra em escola Figura 3.10 - Grupo de estudantes visitando o reator nuclear de pesquisas TRIGA IPR-R1 39 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Acesso à Biblioteca O acesso à Biblioteca é coordenado pelo Serviço de Computação e Informação. Informações junto à Biblioteca podem ser obtidas por meio de e-mail e telefones indicados no item seguinte. E-mails, telefones e FAX Coordenação Geral do Centro: Fone: (31) 3499-3261 (secretaria) FAX: (31) 3499-3444 E-mail: [email protected] Serviço de Relações Institucionais : Fone: (31) 3499-3241 (chefia) Telefax: (31) 3499-3321 (secretaria) E-mail: [email protected] Divisão de Proteção Radiológica: Fones: (31) 3499-3121(chefia) (31) 3499-3171 (secretaria) (31) 9984-4598 (emergências radiológicas) FAX: (31) 3499-3400 E-mail: [email protected] Biblioteca: Fone: (31) 3499-3336 E-mail: [email protected] Exposições em feiras e congressos A participação do CDTN em exposições e feiras é coordenada pelo Serviço de Relações Institucionais, em acordo com as áreas técnicas envolvidas no fornecimento de informações para o evento, e com a Coordenação de Relações Institucionais – CORIN da presidência da CNEN. Esta coordena a participação integrada de todos os institutos da CNEN, na forma de apresentação temática, por orientação do Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT. Na Figura 3.11, ilustra-se a participação do CDTN em feira da EMBRAPA, em Brasília. CDTN/CNEN atendimento ao cliente. Em setores com volume significativo de clientes, existem ações de consulta ao cliente em função da atividade prestada pelo Centro. São relatadas, a seguir, práticas de alguns desses setores: Serviço de Química e Mineralogia (IT2) e Serviço de Reator e Radioanálise (IT4) Esses dois setores executam serviços analíticos rotineiros, cuja gestão de interação com clientes é centralizada no setor IT2. O setor dispõe de atendimento por telefone, com pessoa treinada para essa tarefa. As reclamações são reportadas no livro de registro e imediatamente repassadas à gerência imediata para as providências e implementação das ações corretivas necessárias. Cumprida esta etapa, o cliente é imediatamente contatado por telefone, fax ou correio eletrônico para finalizar o processo. Acompanhamento de transações junto aos clientes. A seguir, descreve-se como os clientes interagem com o CDTN, no processo de busca por informações ou na formulação de negócios. Na Figura 3.12, são ilustradas as diversas formas em que o cliente, em geral o pagante, interage com os setores do CDTN, na formalização de um negócio. O contato inicial pode chegar ao CDTN por meio da Coordenação Geral, do Serviço de Relações Institucionais, das Divisões ou da própria área técnica que será executora do trabalho. Dependendo da natureza e do valor estimado inicialmente para a atividade demandada, a coordenação do processo, com a especificação e inserção das necessidades do cliente, pode ser atribuída a três instâncias: 1) se a atividade envolver serviços de radioproteção, independente do custo estimado, o processo é conduzido pela Divisão de Proteção Radiológica. 2) se o serviço não é de radioproteção, ele é coordenado pela própria área executora se o custo for inferior a um valor monetário de referência (R$ 2.000,00). Se o preço for superior a esse valor, então o processo é coordenado pelo Serviço de Relações Institucionais em conjunto com a área executora. Todas as especificações dos serviços e as demais necessidades do cliente são consolidadas em uma Proposta de Prestação de Serviço – PPS. O detalhamento de cada uma dessas formas de interação é apresentado no item 6.1. Nesse item, são apresentados fluxogramas específicos, abordando clientes de: a) Produtos Tecnológicos, b) Serviços Tecnológicos, e c) Serviços Técnicos Especializados. Figura 3.11 - CDTN expondo irradiação de alimentos em feira da EMBRAPA, em Brasília Reclamações e sugestões de clientes. O CDTN ainda não possui um sistema centralizado de Critério 3 - Clientes e Sociedade Nesse item são abordadas as interações com os clientes de informações e o processos de estabelecimento de parcerias. 40 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN CLIENTE Solicitação recebida pelo órgão executor Preço abaixo de valor pré-estabelecido? Solicitação recebida pela CG, CT ou IT Não Solicitação recebida pelo S1 Solicitação recebida pela SP Não S1 recebe solicitação e contata órgão executor Serviço de radioproteção ? Sim Sim Serviço de radioproteção ? Sim Não S1 e o órgão executor avaliam preço do serviço Sim Preço abaixo de valor pré-estabelecido? Não Área executora realiza todo o processo de atendimento à solicitação do cliente Serviço de Relações Institucionais - S1 coordena todo o processo de atendimento à solicitação do cliente Divisão de Proteção Radiológica - SP executa todo o processo de atendimento à solicitação do cliente 3 1 4 Figura 3.12 - Esquema ilustrando primeiros contatos do cliente e o encaminhamento do processo de formalização de negócios com o CDTN (Continuidade dos fluxos 1, 3 e 4 nas Figuras 6.1, 6.3 e 6.4). Cliente da informação Parcerias Em geral, esse cliente, em sua grande maioria, demanda atividades do Serviço de Relações Institucionais ou da Biblioteca do CDTN. No caso da Biblioteca, as necessidades do cliente são apuradas pela responsável pela Biblioteca ou por funcionário do setor, que dá as orientações para acesso às informações procuradas. No caso do Serviço de Relações Institucionais, a demanda é por visitas a instalações do CDTN ou a realização de palestras em escolas. Nessas visitas e palestras são identificados o grau que os estudantes estão cursando, o tipo de disciplina que motivou a interação, o interesse dos estudantes por temas específicos e é agendado o evento, definindo-se o número máximo de participantes. Com base nessas informações, define-se os tipos de profissionais do Centro que irão dar suporte ao trabalho demandado. A busca de novas parcerias e de melhor inserção junto aos clientes é feita por todos os órgãos do CDTN, com base nas experiências passadas e nos conhecimentos pessoais dos servidores da Instituição. A participação de servidores em eventos e comissões técnicocientíficas nacionais e internacionais propicia, muitas vezes, a identificação de parcerias potenciais. Quando os entendimentos iniciais tomam um vulto promissor, o Serviço de Relações Institucionais é chamado a participar das negociações e do estabelecimento dos instrumentos formais. Critério 3 - Clientes e Sociedade Para o CDTN é fundamental estabelecer parcerias com outras instituições congêneres e com universidades, de forma a criar ou participar de uma rede de geração de conhecimento, colocando suas competências à disposição dos parceiros, como forma de maximizar o retorno social dos investimentos feitos na Instituição. 41 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Assim, além dos clientes contratantes de serviços, o Centro tem como partes interessadas em suas atividades as instituições de P&D, as universidades e diversas instituições públicas. No perfil da Organização, são listadas as várias parcerias (formais e informais) do CDTN, classificando-as em nacionais, no Estado de Minas Gerais e fora dele, e internacionais. O Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) constitui uma das mais sólidas parcerias do CDTN que, desde 1993, vem desenvolvendo a implantação no País da infraestrutura necessária à qualificação de projetos nucleares. A Vigilância Sanitária (VISA-MG) da Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais tem um Acordo de Mútua Cooperação com o Centro. Esse acordo tem como objetivo subsidiar as ações da VISA-MG quanto aos procedimentos desenvolvidos pelos profissionais que prestam serviços de proteção radiológica na área de radiodiagnóstico médico e odontológico. As atividades objetivam garantir o funcionamento dos equipamentos e a segurança radiológica das instalações conforme nova legislação vigente (Portaria SVS453/98). O CDTN passou do papel de prestador de serviço de laudos radiométricos para o de Instituição de apoio à VISA-MG no credenciamento de profissionais que prestam esses serviços. Como exemplo de trabalho do CDTN junto a órgãos de governo e à indústria nuclear pode-se citar: i) participação na elaboração do Programa de Gemas e Jóias, estabelecido pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia como um dos programas de P&D prioritários para Minas Gerais, e do Edital 003/2001 da FAPEMIG sobre Gemas e Jóias, no valor de R$ 1,5 milhão, com participação do setor privado; ii) Parcerias importantes com universidades e órgãos de pesquisa no Instituto do Milênio em “Nanociência” e “Água: uma visão mineral”. Avaliação da satisfação e fidelidade dos clientes. O Centro possui ações isoladas de medição da satisfação do cliente. Uma delas é feita com os estudantes e escolas atendidos pelo Serviço de Relações Institucionais. A pesquisa é feita por meio de questionário. Em geral é baixo o retorno desses questionários. Entretanto, é comum o Centro receber cartas de agradecimentos ou mesmo elogios pelo atendimento prestado a esses clientes. A medição da fidelidade dos clientes é feita por meio do indicador (Figura 7.1.5) da ABIPTI, que mede esse desempenho com base no histórico de Critério 3 - Clientes e Sociedade CDTN/CNEN retorno dos clientes no período dos últimos três anos. Intensificação do grau de satisfação dos clientes. Como o Centro ainda não dispõe de uma metodologia global para medição da satisfação dos clientes, procura intensificar o grau de satisfação dos clientes, de forma indireta, melhorando os padrões técnicos da qualidade dos produtos. Exemplo dessas melhorias são a associação do CDTN à rede de metrologia e o início do processo de certificação de seus laboratórios. Controle das práticas e padrões. O controle das práticas desse item é feito com base nos indicadores listados no item 3.2 do Anexo I. Nas Figuras 7.1.5 a 7.1.9, são mostrados os resultados desses indicadores. 3.2.b Aprendizado Avaliação das práticas e padrões Sistema centralizado de atendimento ao cliente Esse trabalho, conduzido pelo S1 será realizado através da contratação de serviço terceirizado no segundo semestre de 2002. Em apoio a essas atividades, em 2001 e durante o segundo semestre de 2002, várias ações de apoio já foram conduzidas, como elaboração de Catálogo de Produtos do CDTN e um trabalho interativo com o Serviço de Execução Financeira e Contábil, que conta com um Banco de Dados de informações sobre clientes do CDTN. Além disso, foi feito um trabalho de identificar os tipos de serviços demandados das várias áreas do Centro, em função da segmentação adotada na ocasião. Inovações e melhorias Registro de reclamações serviços analíticos de clientes nos As reclamações dos clientes desse setor eram somente registradas no livro de recepção de análises pelo gestor do Setor de Controle de Análises para, em seguida, juntamente com os executores das análises, procederem as ações corretivas, conforme a IN(S)CDTN-0164 “Controle de Não-Conformidades e Ações Corretivas no CDTN”. A partir de 2001, os itens/serviços nãoconformes passaram a ser analisados criticamente pelo responsável pela Garantia da Qualidade do setor e pelos servidores envolvidos, estabelecendo e registrando as disposições e/ou ações corretivas a serem tomadas no formulário apresentado na Figura 3.13. 42 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 3.3 CDTN/CNEN Interação com a sociedade 3.3.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Impactos de produtos, processos e instalações. A segurança de instalações radiativas e nucleares é regida por normas nacionais e internacionais bastante restritivas. Os impactos potenciais sobre os trabalhadores, público e meio ambiente decorrentes da operação desses tipos de instalações, como é o caso do CDTN, são objeto de análise antes da emissão de licença de operação das mesmas. Durante toda a vida útil dessas instalações, é obrigatório o monitoramento da evolução das condições ambientais, de modo a garantir a segurança em termos de se evitar possíveis liberações de rejeitos para o meio ambiente. Figura 3.13 - Relatório para acompanhamento de nãoconformidade Serviço de Monitoração Individual da Divisão de Proteção Radiológica Está sendo finalizado o Sistema Informatizado de Gestão e Operação - SIGO, ilustrado na Figura 3.14. Esse sistema irá permitir uma mudança significativa no relacionamento com os clientes que têm acesso, através da Internet, a facilidades como informações técnicas sobre o serviço, inclusões e exclusões de usuários, verificação da etapa do processamento em que se encontram seus dosímetros, emissão dos relatórios de doses pertinentes, podendo ainda fazer solicitações, reclamações e verificar seu atendimento. Dessa maneira, a monitoração dos efluentes do Centro e a monitoração de seus trabalhadores quanto ao agente radiação é uma prática rotineira. O mesmo se dá com a coleta dos materiais descartados nos laboratórios da Instituição, que é regida por procedimentos, tendo-se em vista a segregação e a redução de volumes dos efluentes que possam ser considerados agressivos. Os resíduos radioativos gerados no CDTN são processados para redução de volumes e imobilizados em cimento ou em concreto, aguardando, em depósito específico, o momento em que possam ser descartados por métodos tradicionais ou depositados em local definitivo. Implantação de novos laboratórios A implantação de novos laboratórios, bem como modificações nos principais equipamentos e laboratórios existentes, e a realização de novos experimentos é precedida por uma avaliação de segurança pelo Comitê de Avaliação de Segurança – CAS do CDTN, e inclui os aspectos relacionados ao meio ambiente e segurança da população em geral. Os experimentos só podem ser realizados após parecer favorável da CAS e autorização formal de órgão específico da CNEN, quando pertinente. Recebimento e armazenamento de fontes de radiação Botão para acesso ao procedimento relativo ao processo em questão. Botão para acesso à memória relativa ao processo em questão. Figura 3.14 - Tela do SIGO-SMIE para solicitações / reclamações dos usuários e acompanhamento das providências Critério 3 - Clientes e Sociedade Muitas das atividades da sociedade moderna implicam no uso de materiais radioativos, destacando-se as áreas médica e industrial. O CDTN recebe, com isenção de taxas, as fontes de radiação provenientes de instituições de saúde pública ou filantrópicas, quando estas fontes passam a não ter utilidade junto aos seus usuários. Com relação a pára-raios e detetores de fumaça radioativas, presentes também em 43 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 instalações prediais comerciais e residenciais, o CDTN além de recebê-los gratuitamente, orienta os responsáveis quanto ao procedimento para manuseio seguro destes dispositivos e envio dos mesmos ao CDTN. Coleta seletiva de materiais recicláveis No CDTN, além dos rejeitos radioativos e químicos, diversos tipos de resíduos são gerados durante o desempenho das atividades de pesquisa, de manutenção e de apoio. A redução da geração desses resíduos e a destinação adequada constituem-se nas melhores opções contra a degradação e poluição do meio ambiente. A partir de 1993, o CDTN implantou o projeto “Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis” – Figura 3.15. Desde então, papéis, vidros, metais e plásticos são recolhidos em coletores apropriados, armazenados adequadamente e destinados para reciclagem, através de doações feitas a instituições filantrópicas ou hospitais. CDTN/CNEN emergências radiológicas com o deslocamento de equipes do CDTN. Formação de pessoal externo a) em segurança radiológica Visando a difusão de conhecimentos básicos, como forma de reduzir o desconhecimento em relação às radiações ionizantes, o CDTN tem promovido, gratuitamente, cursos, seminários e palestras para profissionais da área de saúde, corpo de bombeiros, exército e polícia militar. Um exemplo recente dessa ação foi o Seminário “Resposta Médico-Hospitalar em Acidentes Radiológicos” oferecido gratuitamente para profissionais da área de saúde. O Seminário foi realizado pelo CDTN, com a colaboração do Instituto de Radioproteção de Dosimetria - IRD e de um médico da Universidade Estadual do Rio de Janeiro especialista no assunto. O seminário contou com a participação de 48 pessoas da área de saúde (médicos, enfermeiras, socorristas e paramédicos) dos hospitais de Belo Horizonte e cidades próximas. Foi ainda realizado um curso para 36 oficiais do Corpo de Bombeiros. b) formação de estudantes O CDTN contribui para a formação profissional de estudantes, preparando-os para o mercado, ao recebê-los em suas instalações como bolsistas e estagiários. Contribuição na área ambiental Figura 3.15 - Coletores seletivos de materiais recicláveis ATUAÇÕES EXTRA-MUROS Serviço de Atendimento Radiológicas às Emergências O CDTN dispõe de um Serviço de Atendimento às Emergências Radiológicas (SAER), o qual está capacitado para, em plantões contínuos de 24 h, atender às chamadas de suspeitas de emergências radiológicas no Estado de Minas Gerais. Os grupos do SAER são compostos por servidores treinados para este tipo de atendimento, contribuindo para a manutenção da segurança pública, em termos de suspeita de acidentes radiológicos. Em 2001 foi ampliada a infra-estrutura do SAER com a disponibilização de três novos números de telefones celulares para contato da comunidade de Minas Gerais. Na Figura 7.6.5, ilustra-se a evolução do número de atendimento a suspeitas de Critério 3 - Clientes e Sociedade Em vários casos, o CDTN adota como seus os problemas comunitários que poderiam ser considerados como fora de suas obrigações estatutárias. A participação no Projeto Minas Ambiente, em parceria com outras instituições do Estado de Minas, pode ser citada como exemplo. Nesse Projeto, o Centro dedica-se ao estudo do problema de poluição atmosférica na região guseira do Estado e aos problemas ambientais causados pela extração da denominada Pedra São Tomé. Gerência de resíduos de serviços de saúde Ações importantes com reflexos diretos para a sociedade, na área de gerência de resíduos de serviços de saúde, se deram com o apoio do Centro ao desenvolvimento de dissertação de mestrado de uma servidora do Serviço de Tecnologia de Rejeitos Radioativos. O CDTN patrocinou essa iniciativa, em decorrência do conhecimento da viabilidade de aplicação da técnica ao setor de saúde. Os resultados foram tão importantes, que o Centro deu continuidade à formação da servidora, que abordará tema de doutorado na mesma área. 44 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Com esse trabalho, transfere-se a filosofia e metodologias da gerência de rejeitos radioativos para o gerenciamento dos resíduos de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Contribui-se, assim, para a redução de custos de tratamento e de destinação final de lixo da área de saúde. Proporciona-se, ainda melhorias na segurança ocupacional e no desempenho ambiental dos estabelecimentos de saúde. Liderança da organização junto à comunidade. O Centro incentiva seu corpo de funcionários a participar, como voluntários, de ações em apoio à sociedade, destacando-se as seguintes participações: Na Tabela 7.6.1, são apresentados resultados relativos a essa prática. Uma análise dessa Tabela mostra a alta abrangência e o interesse de instituições e estudantes despertado por essa atividade disseminada pelo CDTN. • Examinador Sênior do Prêmio Nacional da Qualidade; • Conselheiro do Desenvolvimento Tecnológico da FIEMG; • Conselheiro da Qualidade da Federação das Indústrias de Minas Gerais; • grupos de normas da ABNT; • Membro da Câmara de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia; • três pesquisadores participando de Câmaras da FAPEMIG; • Conselheiro do CREA; • Presidente do SENGE; • Membro da Comissão de C&T da Sociedade Mineira de Engenheiros; • Conselheiro da Comissão de C&T Associação Comercial de Minas Gerais; • programa de meio ambiente no Campus da UFMG; • Grau de satisfação das comunidades. A atuação do Serviço de Atendimento às Emergências Radiológicas do CDTN, no Estado de Minas Gerais, tem sido reconhecida pela sociedade através de palavras e de cartas de autoridades. O reconhecimento do CDTN foi evidenciado ao indicar o SAER como a Equipe do Ano na premiação de 2001. atendimento, sem custos para o cliente, a hospitais e instituições de reconhecida utilidade pública quanto a problemas de proteção radiológica provenientes do uso de equipamentos de raios-X e de radioterapia, quando tais instituições, comprovadamente, não tem condições de pagar pelos serviços prestados; • atendimento, esporádico e sem ônus, a solicitações de órgãos da Segurança Pública de Minas Gerais (laudos e análises); • Em dezembro de 2001, o CDTN recebeu um Diploma de Mérito, conferido pela ABENDE pela sua colaboração prestada a essa instituição em Comissões Técnicas e Setoriais, Grupos de Trabalho e Comitês Setoriais. participações diversas junto a parlamentares e órgãos do poder executivo, no esclarecimento de questões técnicas relativas à utilização das radiações ionizantes, contribuindo para o aperfeiçoamento de textos legais; • participação na elaboração de políticas públicas de P&D com impacto econômicosocial, como, por exemplo, a política para o setor de gemas e jóias já implementado pelo Governo do Estado de Minas Gerais e a política para a área de nanociências do Estado, em desenvolvimento; • envolvimento de servidores do CDTN em grupos de trabalho para discussão e solução de problemas comunitários, tais como coleta seletiva de lixo e disposição de lixo hospitalar. Pendência ou eventuais sanções. No CDTN estão lotados dois procuradores federais, que reportando-se funcionalmente à Procuradoria Jurídica da CNEN, vinculada à AGU, representam o Centro em todas as instâncias jurídicas. Além disso, e com menor freqüência, atuam como consultores formais ou informais em assuntos que envolvem aspectos legais, regulamentares e outros. Necessidades das comunidades. O CDTN fica localizado dentro do campus da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Assim, os estudantes e professores constituem a comunidade mais próxima ao Centro. Em apoio a essa comunidade, o Centro contribui com professores para cursos de pós-graduação, orientação e coorientação de teses e dissertações e cede suas instalações para realização desses trabalhos. O restaurante do Centro é aberto a essa comunidade. O Centro recebeu várias cartas de agradecimentos do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, da Universidade Federal de Minas Gerais pela contribuição de seus servidores no Projeto de atualização e modernização da nova Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e do Emprego. Critério 3 - Clientes e Sociedade da Controle das práticas e padrões. O controle das práticas desse item é feita por meio dos 45 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 indicadores listados no item 3.3 do Anexo I. Os resultados desses indicadores são mostrados nas Figuras 7.6.1. a 7.6.5 do Critério 7. 3.3.b Aprendizado Avaliação das práticas e padrões. Como o Centro é uma instituição pública, seu objetivo primordial não é o faturamento, o qual vem sendo bem controlado pela área financeira. Entretanto, não se tinha a cultura de avaliar os resultados das atividades do Centro para a sociedade. A partir de Critério 3 - Clientes e Sociedade CDTN/CNEN 2001, procurou-se melhorar essa avaliação de forma qualitativa. Inovações e melhorias. Como exemplos de melhorias, inseridas a partir desse Relatório, são apresentadas as Tabelas 7.6.1 e 7.6.2, que buscam quantificar impactos de atividades do CDTN sobre a sociedade. Na primeira Tabela, identifica-se o beneficiário das ações do Centro e qual o tipo de atendimento fornecido. Na segunda, são apresentados, de forma resumida, os impactos sócio-econômicos de atividades do CDTN. 46 Informações e Conhecimento 4 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO O CDTN reconhece o papel essencial da informação e do conhecimento como insumo e produto de seus processos e dispõe de estratégias para gestão das informações, de forma a apoiar os processos gerenciais e operacionais da Instituição. 4.1 Gestão das organização informações 4.1.a Definição, execução práticas de gestão e controle da das Identificação das necessidades de informações da organização. Considerando o conhecimento científico e tecnológico um dos principais produtos do CDTN e a diversidade das áreas de atuação e de processos de apoio, a identificação das necessidades de informações deve atender “interesses coletivos” (informação compartilhada por grande número de pessoas com necessidades comuns) e “interesses restritos ou individuais” (informação compartilhada por um número restrito de pessoas). A Direção do CDTN identifica as necessidades de informações e as disponibiliza segundo critérios de pertinência que atendam aos interesses citados. Em linhas gerais, as necessidades de informações da Organização são categorizadas em: • apoio técnico-científico tarefas pertinentes a desenvolvimento; • apoio administrativo aos servidores; • melhoria nos processos de gestão; • melhoria na integração entre as diversas áreas e servidores; • melhoria da “visibilidade” da Instituição nos cenários nacional e internacional. na condução das cada projeto em Além dessas categorias, outros aspectos são considerados na gestão sistêmica das informações: • volume e a velocidade crescentes do fluxo de informações demandam rápida difusão e processamento pelo servidores da Instituição; • limitações orçamentárias que impõem restrições na capacidade de crescimento ou de manutenção do acervo técnico do CDTN, cuja sobrevivência depende de técnicas atualizadas; • antecipação e o atendimento às demandas dos diversos segmentos da sociedade, em prazos cada vez mais curtos, exigem práticas modernas de gestão da informação; • julgamento do mérito científico ou tecnológico junto aos Órgãos de Fomento, o qual está Critério 4 – Informações e Conhecimento intimamente relacionado ao impacto social, econômico e ambiental do projeto, aumentando, portanto, o leque de conhecimentos requeridos do corpo técnico. Principais sistemas de informação. O grande esforço da gestão sistêmica das informações é manter alinhado todo tipo de conhecimento, recebido ou gerado internamente, com as políticas, missão, estratégias e objetivos do Centro. Assim, os diversos sistemas desenvolvidos, tanto os “corporativos” quanto os “locais”, buscam atender seus principais clientes promovendo a disseminação das informações com eficiência e agilidade. Neste ponto, é importante destacar o desenvolvimento de bancos de dados e sistemas gerenciais locais, realizados para atender às especificidades dos processos setoriais. Na Figura 4.1, são resumidos os principais sistemas de informações utilizados pelo CDTN, que serão detalhados adiante, mostrando suas relações com as atividades fim e com os processos de tomada de decisão. Sistemas corporativos Os “Sistemas Corporativos” foram concebidos para atender as demandas das diversas áreas do CDTN. Um destaque deve ser dado à adoção do Plano Plurianual 2000-2003 (PPA) do Governo Federal, que define todos os projetos desenvolvidos no Centro, bem como as atividades e metas de cada servidor e os respectivos recursos. Outro ponto a ser ressaltado na adoção do PPA é o alinhamento com a área nuclear, resultante de discussão entre a Alta Direção e chefias, considerando-se os cenários internos e externos ao Centro. Com base no PPA, outros sistemas de informação como Controle de Orçamento, Suprimento de Fundos, Compras, Viagens e Patrimônio, ficam intimamente relacionados e corroboram para o sucesso das atividades previstas nos projetos. Outro avanço na gestão das informações foi a inclusão de novos meios de disseminação de informações aos servidores. Além dos meios já utilizados anteriormente, como, reuniões, memorandos, correio eletrônico e quadro de avisos; a disponibilização do Boletim de Serviços, Relatório de Gestão, Publicações CDTN, Programação de Cursos, Quadro Virtual, Emergências (Médica/Radiologia) e diversos serviços de apoio na INTRANET, facilitam o rápido acesso às informações sobre eventos, diretrizes, resultados importantes e orientações gerais por parte dos servidores. 47 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 SISFONTES Sistemas de Apoio Logístico SIGO-SMIE Sistemas de Controle Financeiro Sistemas de Controle Jurídico ÁREAS FIM SIG – IT1 MQ SISTEMAS LOCAIS SISTEMAS CORPORATIVOS PPA CDTN/CNEN Sistemas de RH Informações TécnicoCientíficas SISLAB – IT1 Relatórios e Informações Direção, Gerências, Chefias e Servidores Figura 4.1 - Principais sistemas de informação do CDTN A Unidade de Informação e Biblioteca do CDTN, responsável pela aquisição, organização e disseminação das informações técnico-científicas, no ano de 2001, adquiriu 350 novos títulos de livros técnico-científicos possibilitando a atualização de várias áreas de assunto, e disponibilizou várias bases de dados aos usuários via INTERNET, sendo as principais: Analytical Abstracts, Ceramic Abstracts, ETDE World Energy Base, INSPEC, INIS, METADEX, Proquest Applied Science and Technology. Na Tabela 4.1, são resumidos os principais sistemas corporativos para gestão das informações do CDTN. Sistemas locais Os “Sistemas Locais” compreendem bancos de dados e sistemas gerenciais que atendem às necessidades de informações específicas das áreas. Assim, alguns sistemas são desenvolvidos e aplicados em determinados setores, sendo que as possibilidades de expansão são avaliadas e discutidas pelas Chefias Imediatas e, em última instância, pelo CEQT. Os principais “Sistemas Locais” desenvolvidos e/ou aplicados no CDTN em 2001 são mostrados na Tabela 4.2. Disponibilização de informações. As informações são amplamente divulgadas para os servidores (salvo as “informações sigilosas”) através dos seguintes mecanismos: Critério 4 – Informações e Conhecimento Meios convencionais Usualmente, as informações para os servidores são divulgadas através da estrutura organizacional por meio de reuniões, circulação de documentos (Ofícios, Memorandos, Boletins Internos, Boletins de Serviço, etc.), quadros de avisos disponíveis em todas as áreas do Centro, jornal interno (O Ponto Informativo - freqüência semanal), rede de computadores e correio eletrônico. O CDTNotícias é um veículo rápido de comunicação da alta gerência com os servidores, transmitindo informações sobre eventos, diretrizes, resultados e orientações gerais. Os Boletins de Serviço destinam-se a divulgar os atos normativos e administrativos de interesse da comunidade do CDTN. No caso de informações e documentos sigilosos, a divulgação é realizada obedecendo-se às orientações contidas na IN(S)CDTN-0159 Sigilo do Sistema da Qualidade do CDTN. De modo geral, mesmo não existindo uma ferramenta ideal para a avaliação da eficiência dos meios citados, percebe-se que a utilização dos mesmos tem se mostrado satisfatória, pois o grau de conhecimento das notícias e informações que circulam no Centro, por parte dos servidores, é alto, uma vez que as ações decorrentes destas informações ocorrem rapidamente. 48 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 4.1 - Principais “Sistemas Corporativos” para gestão das informações do CDTN Sistemas Foco PPA Mercado (Área Nuclear) Sistema de Controle Jurídico Pessoas / Instituição Manual da Qualidade (MQ) Qualidade Informações Técnico-científicas Projetos / Mercado Sistemas do RH Pessoas / Instituição Processos Definição de projetos Definição de tarefas Definição de recursos Definição de pessoal Cadastro de informações Atualização de processos Emissão de relatórios Emissão e controle de Documentação Credenciamento / Certificação Organização do acervo Disponibilização de literatura Levantamento de necessidades de informações técnicas Folha de pagamento Planejamento de férias Processos de treinamentos Informações Metodologias desenvolvidas Pesquisas realizadas Projetos concluídos Produtos / serviços ofertados Informações sobre pessoas e processos jurídicos Normas Padrões de trabalho Artigos / Periódicos Aquisição de novas publicações Resumo de publicações Dados pessoais Documentação Registro de capacitações Contratos Controle de Caixa Finanças / Mercado Informações sobre empenhos, fontes de recursos, transferências e Importação de dados do SIAF pagamentos, provisões, Importação de dados do SICAF elementos de despesa, Cadastro de informações clientes, fornecedores, Atualização de dados importação, guias de Emissão de relatórios recolhimento, câmbio, viagens, acompanhamento de contratos, etc. Logística Solicitação de Serviços Emissão e controle de RS Movimentação de processos Cadastro de informações Atualização de dados Emissão de relatórios Informações sobre processos administrativos e movimentação dos mesmos, correspondências enviadas e recebidas, veículos de trabalho e manutenções, contas telefônicas, fotocópias internas, entrada e saída de pessoal, manutenção dos sistemas de informática, etc. Processos Levantamento de bens Auditorias Alocação e distribuição carga patrimonial Pessoas Inclusão de informações disponibilização (on line) Controle de Conta Única Importação Sistemas de Controle Controle de Orçamento Financeiro Suprimento de Fundos Compras Faturamento e Cobrança Viagens Controle de Processos Requisição de Serviços Controle de Veículos Controle de Telefonemas Controle do Xerox Controle de Ônibus Sistemas de Apoio Logístico Controle de Correios Controle de Portaria RMS Patrimônio Quadro Virtual de Avisos Relatório de carga por setor da Relatório global Boletins de serviços e Programação de cursos Divulgação de eventos Notícias da área nuclear Tabela 4.2 - Principais “Sistemas Locais” para gestão das informações do CDTN Sistemas Foco SISFONTES Fontes Radioativas SIGO-SMIE Monitoração de Doses SIG - IT1 Informações Gerenciais SISLAB - IT1* Serviços Processos Cadastro de Informações Atualização de Dados Emissão de Relatórios Cadastro de Informações Atualização de Dados Emissão de Relatórios Cadastro de Informações Atualização de Dados Emissão de Relatórios. Cadastro de Serviços Atualização dos Serviços Prestados Controle e Emissão de Relatórios Informações Informações sobre: Natureza das Fontes Radioativas, Quantidade, Localização, etc. Informações sobre Doses Individuais, Institucionais e de Clientes Externos Informações sobre: Dados Pessoais, Formação, Publicações, Participação em Eventos, etc. Informações sobre: Número de Serviços Prestados (por Laboratório), Custos Envolvidos e Tempo Gasto * Sistemas em Fase de Testes (Laboratório de Metalografia e MEV - IT1) Critério 4 – Informações e Conhecimento 49 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Figura 4.2 - Jornal O PONTO INFORMATIVO Rede IPRnet O CDTN possui um parque computacional composto por: 16 servidores de rede, 455 estações de trabalho, 211 impressoras, sendo que 03 compartilhadas em rede com IP (Internet Protocol) próprio, e 34 scannners. Do total de estações de trabalho, 12 constituem estações multimídia completas (leitor de CD-ROM, placa de som, caixas de som, microfone e Web Cam) e 380 são estações multimídia parciais (leitor CD-ROM, placa de som e caixas de som). Através da rede (interligada por fibra ótica), as estações têm acesso à INTERNET através da Rede Nacional de Pesquisa, propiciando buscas e atualizações permanentes de informações, assim como facilidades de comunicação eletrônica (e-mails). Outra fonte de informações acessível aos servidores é a INTRANET (rede interna), acessada pelo endereço eletrônico http://intranet.cdtn.br, onde se encontram diversas informações institucionais e gerenciais, como por exemplo: estrutura organizacional, informações de apoio logístico, informações de recursos humanos, programação de cursos, relatórios diversos, publicações do CDTN, listas de e-mails e telefones, etc. Um avanço na rede interna percebida no ano de 2001 foi a inclusão de serviços que podem ser solicitados via computador, como: solicitação de artigos à Biblioteca, acesso à Base de Dados. CDTN/CNEN Figura 4.4 - Acesso a informações via INTRANET O Centro mantém ainda um contrato de prestação de serviços técnicos de manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos de informática que compõem o parque computacional, contando com uma equipe de 7 (sete) técnicos residentes. Outro contrato de prestação de serviços é com o POP-MG para conexão à Internet. Unidade de informação e biblioteca A Unidade de Informação e Biblioteca do CDTN busca oferecer informações técnicocientíficas aos seus usuários, disponibilizando os meios necessários para obtê-las. As fontes de informação disponíveis incluem aproximadamente 12000 livros técnico-científicos, 180 títulos de periódicos correntes, 5000 normas técnicas nacionais e estrangeiras, 8000 relatórios, patentes, teses, dissertações e outras publicações produzidas internamente. Estão ainda disponíveis os sistemas de busca (on line) e a consulta às diversas Bases de Dados (on line e em CD-Rom), que indexam e resumem a literatura nas áreas de interesse das atividades do CDTN. A Unidade de Informação e Biblioteca integra o Catálogo Coletivo Nacional e faz parte da Rede Antares, na condição de Núcleo Provedor de Informação. No ano de 2001, a Unidade de Informação e Biblioteca empenhou-se em prover serviços de alta qualidade a todos os seus usuários, adquirindo 350 novos títulos de livros e assinando 85 periódicos técnico-científicos. Os usuários puderam optar entre pesquisas restritas à própria coleção da Unidade de Informação ou estendê-las, utilizando os serviços de acesso aos catálogos de outras Bibliotecas e o de empréstimo entre Bibliotecas (Tabela 4.3). Foram ainda atendidos 682 pedidos de cópias de documentos sendo que 50% deles foi entregue ao solicitante no prazo inferior a 10 dias; e registraram-se 984 acessos às diversas Bases de Dados (média de 82 acessos por mês). Na Figura 4.5, são mostrados os tipos de informação disponíveis na Biblioteca sendo que os periódicos foram os mais consultados. Figura 4.3 - Página inicial da INTRANET do CDTN Critério 4 – Informações e Conhecimento 50 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Tabela 4.3 - Transações de empréstimo na Biblioteca do CDTN 1999/2001 Ano Tipo 1999 2000 2001 Empréstimo da própria coleção 564 581 586 Empréstimo entre Bibliotecas: Solicitações emitidas Fornecimento 51 17 72 38 49 25 Periódicos Livros Relatórios Conferências Outros estabelecidas pelo CEQT, em reuniões regulares (duas vezes por semana) deste corpo gerencial. A informação técnico-científica do CDTN é registrada em vários tipos de publicações, como Notas Internas, relatórios diversos, trabalhos apresentados em eventos, artigos de periódicos e outros. É função da Unidade de Informação e Biblioteca organizar essa literatura de modo a garantir que ela seja adequadamente armazenada, recuperada, disseminada e protegida. Em termos operacionais isso implicou: • 25% 8.1% 12% • 6.8% • 48% Figura 4.5 - Tipos de fontes de informação consultadas na Biblioteca em 2001 (n=4423) Atualização, integridade e confidencialidade das informações. Durante 2001, o controle da execução e atualização das informações dos projetos descritos no PPA são realizados pela edição regular de dois relatórios semestrais. Ações corretivas na programação são implementadas a qualquer momento, sendo, usualmente deflagradas por questões orçamentárias e/ou técnicas. Os desvios do cronograma e o comprometimento das metas estabelecidas são avaliados em reuniões ordinárias e extraordinárias com a gerência, visando à minimização dos impactos destes desvios. Os sistemas de controle financeiro, jurídico e RH são atualizados conforme as evoluções e necessidades institucionais no decorrer do ano, e as ações implementadas são executadas de acordo com as disposições legais pertinentes, vinculadas aos seus respectivos órgãos de controle da CNEN ou da União. Em geral, estas disposições legais compreendem atos normativos e administrativos da CNEN e portarias e decretos do MCT ou presidência da República. O Sistema de Patrimônio inclui uma auditoria anual dos bens e alocação dos mesmos, realizado pelo Serviço de Suprimento e Patrimônio (AL4) que divulga uma listagem final, assinada por cada Chefe de Serviço, relacionando toda carga de bens pertencentes à cada área. A Secretaria Executiva da Qualidade (SEQ), vinculada diretamente à Coordenação Geral do CDTN, tem por atribuição o controle e a atualização das informações do Manual da Qualidade (MQ). As ações vinculadas à qualidade dos produtos do CDTN são discutidas e Critério 4 – Informações e Conhecimento CDTN/CNEN Na descrição bibliográfica e indexação das várias publicações para a produção de uma bibliografia anual e também para a entrada de dados em uma base criada em 2001; Na disseminação das informações, otimizada em termos de acessibilidade para os usuários; Na proteção de publicações de caráter restrito evitando a exposição de informações sobre atividades comercialmente exploráveis e aperfeiçoamentos técnico-científicos que não poderiam ser protegidos por patente ou direitos autorais, mas que são relevantes para a exploração dos resultados de pesquisas realizadas. Foram adotados pela Unidade de Informação e Biblioteca dois princípios básicos: • • A informação que requer proteção, registrada em publicações de caráter interno, é salvaguardada; A disponibilidade das informações contidas em relatórios técnicos de ampla circulação, artigos publicados em periódicos científicos e técnicos ou trabalhos apresentados em eventos é divulgada através de vários métodos, de modo a permitir o acesso a elas. Em 2001, a disseminação da informação gerada no Centro foi realizada através dos métodos a seguir apresentados: • • • • Ampla divulgação das publicações da série CDTN para as organizações congêneres na área nuclear e sua inclusão na base de dados INIS, de âmbito internacional; A inclusão na bibliografia da Produção Técnico-Científica do CDTN, distribuída na forma impressa, através de correio eletrônico e disponível na Internet e INTRANET; A inclusão nos anais de congressos, editados pelas entidades promotoras dos eventos ou editoras comerciais; Os artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros indexados por várias bases de dados. Há duas considerações relacionadas à organização e ao controle das publicações de caráter interno do CDTN feitos pela Unidade de 51 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Como grande parte das informações recebidas e geradas pelo Centro circulam por meio da rede de computadores, algumas ações para garantia da segurança e confiabilidade das informações foram realizadas. Assim, todos os equipamentos da Rede IPRnet são atualmente protegidos por software de identificação, verificação e eliminação de vírus, sendo todo o tráfego de correio eletrônico monitorado por um sistema centralizado de detecção de vírus. A equipe de Engenharia de Redes é responsável pela monitoração e atualização deste sistema e do software antivírus utilizado nas estações de trabalho. As bases de dados do Centro são mantidas e há uma política estabelecida de criação, armazenamento e utilização de cópias de segurança. Os servidores diretamente envolvidos com os aspectos de segurança da Rede IPRnet têm sido treinados e capacitados a operar e propor novas soluções tecnológicas que garantam a segurança dos equipamentos e das informações no CDTN. Verificação dos padrões de trabalho das práticas de gestão e indicadores. As necessidades de implementações ou correções inerentes à dinâmica dos sistemas de informação e comunicação são detectadas sob demanda pelas chefias setoriais ou em processos de avaliações realizados pelo CEQT. Usualmente, a busca e a implementação de soluções são realizadas setorialmente ou a partir das reuniões regulares (em geral, duas vezes por semana) da gerência do CDTN. As atas destas reuniões são acessíveis a todos servidores através da rede interna de computadores. No controle da gestão das Informações do Centro são utilizados os indicadores listados no item 4.1 do Anexo I. Nas Figuras 7.7.5, 7.7.6, 7.7.14 e 7.7.15 são apresentados os resultados desses indicadores. São, ainda, utilizados os indicadores ABIPTI (611 a 614 e 638) relacionados no item 4.3 do mesmo Anexo e o número de publicações em revistas com referee e número de documentos técnicos produzidos no CDTN. Critério 4 – Informações e Conhecimento 4.1.b Aprendizado Avaliação das práticas de gestão, padrões de trabalho, implantação de melhorias e indicadores Embora não tenha sido desenvolvida uma forma sistematizada de efetuar a aferição, pode-se utilizar evidências indiretas como o número de consultas telefônicas ou pessoais aos órgãos encarregados dos diversos processos de apoio logístico, em busca de informações, que foi reduzido graças à divulgação das informações na rede de computadores. Além da redução no número de consultas aos órgãos de apoio logístico, a Unidade de Informação e Biblioteca adquiriu o Sistema de Controle de Publicações Periódicas, permitindo a transferência do catálogo convencional para meio eletrônico, tornando possível o acompanhamento das coleções existentes na Biblioteca e o intercâmbio de dados com o Catálogo Coletivo Nacional (CCN). Esta ação aliada à utilização do programa ARIEL permitiu receber e enviar documentos por meio eletrônico tornando mais ágil o serviço de atendimento. Uma maneira de se comprovar as melhorias na gestão das informações pela Biblioteca é a redução dos prazos de entrega aos usuários de artigos de periódicos, solicitados no país e exterior, conforme mostrado na Figura 4.6. 40 Tempo de obtenção dos artigos (dias) Informação e Biblioteca: o leiaute físico das instalações da Unidade permitiu a separação de uma área restrita para atender às exigências do acesso restrito; e a realização de cópias de segurança das bases de dados, executada trimestralmente. CDTN/CNEN 2001 Pedidos atendidos (n=682) 2000 Pedidos atendidos (n=354) 1999 Pedidos atendidos (n=288) 30 20 10 <10 0 50 100 150 200 250 300 350 Número de artigos obtidos Figura 4.6 - Fornecimento de documentos técnico-científicos 1999/2001 No âmbito da rede de computadores, fo ram realizadas ações visando a segurança e confiabilidade dos sistemas implementados. Dentre estas ações, destacam-se: • A realização de uma análise de desempenho das redes locais do CDTN através de medidas de tráfego para averiguar o grau de congestionamento destas e subsidiar o projeto de reestruturação das mesmas; • A elaboração de um projeto para modernização das redes locais da IPRnet com o objetivo de eliminar os congestionamentos eventuais e 52 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN dotar o CDTN de uma rede com capacidade de transmissão para suportar aplicações multimídia, permitindo a transmissão interna de imagens e som sem prejudicar as demais aplicações da Intranet. Dentre as principais modificações, destaca-se a atualização de equipamentos de rede dos prédios por outros de velocidade mais alta. Atualmente três prédios do Centro já possuem conexão na velocidade de 100 Mbps; • • A elaboração de um projeto para melhorar a segurança da rede IPRnet e proteger estações e servidores contra acessos não autorizados. Assim, foram implementadas medidas de segurança nos equipamentos que direcionam o tráfego do CDTN para fora, de forma a dotar a rede de medidas mais efetivas de contenção de ataques externos inclusive com implantação de firewall no acesso à Internet; • A troca dos endereços IP das estações dos usuários do CDTN separando endereços externos da Internet dos endereços internos do CDTN; • A troca dos endereços de rede das estações, para permitir a instalação de novas estações e para aumentar a segurança da rede. Essa ação foi acompanhada de uma reestruturação do serviço de nomes da rede IPRnet para criar dois espaços de endereçamento de rede disjuntos, um interno privativo e outro externo público. Essa reestruturação permitirá também o roteamento mais seguro das mensagens de correio eletrônico entre os Institutos e a Sede através da rede privativa; Identificação e prioridades das informações comparativas. A busca permanente de informações comparativas, visando subsidiar a avaliação e melhoria das práticas de gestão e dos processos é um dos componentes fundamentais no modelo de gestão do CDTN. Assim, a Direção do Centro, juntamente com as Gerências e o CEQT definem os processos e os respectivos indicadores a serem comparados, com base na análise dos cenários internos e externos, e também em função da disponibilidade e possibilidade de obtenção de informações. Em ilnhas gerais, as diretrizes que orientam a gestão das informações comparativas podem ser resumidas na Tabela 4.4. 4.2 Reconfiguração dos roteadores da privativa para utilizar um protocolo moderno e eficiente (OSPF). rede mais Gestão das informações comparativas 4.2.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Em 1997, a Direção da CNEN criou o Fórum de Apoio Logístico, com a finalidade de estabelecer um sistema de comparação dos diversos processos relativos ao funcionamento das unidades da CNEN integrantes do Fórum. Foram implementados os indicadores de eficiência e de preço para os seguintes itens: energia elétrica; telefonia; água e esgoto; vigilância; limpeza e conservação; reprodução de documentos; veículos; manutenção de instalações; material de consumo; benefícios e custeio com apoio logístico, buscando a eficiência e eficácia em todos processos organizacionais. Tabela 4.4 - Diretrizes para gestão das informações comparativas Tipo de informação Diretrizes Métodos • Participação no Ciclo de Avaliação dos Institutos de Pesquisas da ABIPTI Corporativa • Buscar resultados e práticas de excelência • Buscar fontes Nacionais e Internacionais de referência • Utilizar resultados levantados para estabelecer metas no Planejamento Estratégico • Estabelecer áreas e/ou processos prioritários • Buscar resultados de processos considerados como referência • Usar estes resultados para o estabelecimento de metas • Participação em Eventos de Gestão Setorial Identificação das organizações que servem como referenciais comparativos. Utilização das informações dos referenciais. Dada a atuação do CDTN na área nuclear, as instituições congêneres, no País e no mundo, são os principais referenciais Critério 4 – Informações e Conhecimento • Participação no Fórum de Apoio Logístico • Participação em Missões em outros Institutos de Pesquisas nas Áreas Nucleares e Correlatas • Participação em Congressos Técnicos • Acompanhamento da literatura técnica/gerencial • Visitas à outras Instituições comparativos no que diz respeito a projetos, programas, qualidade e inovações. No País, as instituições congêneres são os Institutos da CNEN. A identidade da legislação, regulamentos, etc., permite estabelecer referenciais comparativos em 53 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 diversas áreas. Internacionalmente, as referências provém de Países Membros da Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA. A freqüente troca de informações e missões proporcionadas por aquela Agência, trás uma série de informações que permitem estabelecer referenciais comparativos. Saindo da esfera nuclear, informações obtidas através da ABIPTI – Associação Brasileira dos Institutos de Pesquisa Tecnológica (Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica), principalmente referentes a vários tipos de indicadores, são também referenciais importantes, mas que devem ser utilizados judiciosamente. Dentro do processo de melhoria contínua da qualidade de seus laboratórios o CDTN tem participado de inúmeros programas de intercomparação laboratoriais, com benefícios inegáveis, principalmente no ponto de vista de uma avaliação externa e independente de seus resultados. Entre os programas de intercomparação laboratoriais destacam-se: • • • • Instituto de Radioproteção e Dosimetria (Programas de Intercomparação Analítica para a Determinação de Trítio, Carbono14 e outros Elementos em Água), ABACC - Agência Brasileiro Argentina de Controle e Contabilidade de Materiais Nucleares (Programas de Análises Destrutivas para Urânio), CETAMA - Comission d’Etablissement dês Méthodes d’Analyse (Programa de Avaliação da Qualidade de Resultados de Análise na Indústria Nuclear), NBL - New Brunswick Laboratory (Programa de Avaliação em Salvaguardas). De modo geral, procura-se utilizar os referenciais comparativos para evidenciar pontos de melhoria para os processos institucionais e também para reduzir diferenças na vantagem competitiva em relação a organizações congêneres. Esta postura não varia muito em função do tipo de referencial (isto é, de grande grupo, de excelência, de similaridade e competitivo), apenas os cuidados e a ênfase na implementação das melhorias é que diferem de um caso para outro. Um exemplo da utilização de referencial comparativo foi a decisão de criação de Curso de Pós-Graduação no CDTN. Nas Figuras 7.7.17 e 7.7.18 são apresentadas informações referentes a intercomparações conduzidas pelo Centro em 2001. 4.2.b Aprendizado No exercício de 2001, as comparações para a gestão da Informação e do Conhecimento estão Critério 4 – Informações e Conhecimento CDTN/CNEN baseadas, principalmente, no Banco de Indicadores da ABIPTI. As ações de melhoria da gestão indicadas pelos Avaliadores desta organização foram analisadas pelo corpo gerencial do CDTN e implementadas até a presente data, de acordo com a disponibilidade de recursos humanos e financeiros. Aproveitando-se dos sistemas de comunicação e de informação disponíveis no CDTN, a participação voluntária na elaboração do Relatório de Gestão para o Ciclo 2001 foi ampliada, de modo a aumentar a difusão dos Critérios de Excelência, em todos os níveis da Organização. Todas as unidades da estrutura organizacional dispõem para tanto de um exemplar do documento “Critérios de Excelência” da FPNQ e de uma proposta para a linha de ação. Um bom indicativo das práticas adotadas foi a classificação do CDTN como o instituto melhor avaliado em relação aos seus pares no processo de avaliação da ABIPTI, no ano de 2001 no Critério 4. 4.3 Gestão do capital intelectual As habilidades e conhecimentos do pessoal efetivo do CDTN, dados, informações a respeito das tecnologias e processos, projetos de instalações (laboratórios), equipamentos e montagens para execução de processos, sistemas de informática específicos (aplicações) desenvolvidos internamente ou com apoio externo, sistemas de comunicação e informação e o relacionamento com seus clientes, em especial com o cidadão, constituem o capital intelectual da Instituição. 4.3.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Identificação do capital intelectual. A gerência do CDTN age no sentido de estimular a formação e o treinamento dos servidores. Para os mesmos fins, os investimentos financeiros aplicados na participação e na representação institucional em seminários, ciclos de debates e eventos similares dentro do País ou fora dele são elevados. Como órgão público, a realização de sua missão significa orientar os recursos humanos e financeiros para a segurança e a qualidade de vida do cidadão e para a criação e transferência de tecnologias, em sustentação ao desenvolvimento das atividades econômicas da sociedade. Um centro de desenvolvimento de tecnologia busca, em essência, o desenvolvimento do capital intelectual. Desta forma, no planejamento das atividades do CDTN são identificados os projetos que contenham desenvolvimentos tecnológicos cuja competência deverá ser desenvolvida. 54 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 O CDTN não dispõe ainda de métodos de registro acurado das habilidades de cada um de seus servidores, o que não representa um desconhecimento das habilidades e competências dos mesmos. A maior parte do pessoal está na casa há muitos anos, facilitando as comunicações. Na montagem de projetos, por exemplo, as chefias conhecem as habilidades de seus subordinados em detalhes e as comunicações entre gerentes permitem montar equipes adequadas. Com relação à tecnologia e processos, parte considerável do conhecimento está registrada nos Procedimentos que fazem parte do Manual da Qualidade. O conhecimento é também registrado através de documentos internos, tais como “Nota Informativa”, “Relatório de Viagem” e outros. Os componentes do capital intelectual do CDTN situam-se principalmente nas áreas de Engenharia Nuclear, Aplicações das Radiações, Proteção Radiológica e Dosimetria, Ciências e Engenharia dos Materiais (inclusive certos itens de micro e nanoestruturas), Gerência de Rejeitos Radioativos, Meio Ambiente, Tecnologia Mineral e Métodos Analíticos. O caráter multidisciplinar do CDTN constitui-se num ponto importante quando olhado pelo foco do capital intelectual, já que possui competências que permitem abordagens multidisciplinares de uma ampla gama de problemas. Manutenção do capital intelectual. O registro escrito permite a manutenção de parcela do capital intelectual. O imperativo é manter, na Instituição, as pessoas que detêm conhecimento de parcela importante do mesmo. A componente de informação tem um ponto forte na Biblioteca da Instituição. O conhecimento, outra componente do capital intelectual, é sempre buscado, via educação continuada e formal dos servidores e participação em congressos e eventos. O mecanismo de patentes, que protege a Instituição quanto aos valores das tecnologias nela desenvolvidas, e estimula o pesquisador através de incentivos monetários, já se encontra regulamentado há alguns anos na CNEN. Compartilhamento do capital intelectual na organização. Internamente à Organização, os conhecimentos adquiridos são compartilhados através dos documentos de circulação interna, palestras, seminários e comunicações pessoais, quando for o caso, apoiados por uma boa infraestrutura de comunicações e informações. Padrões de trabalho e verificações. Algumas das práticas anteriormente descritas admitem avaliação através de indicadores, principalmente aquelas relativas à emissão de documentos internos e ao uso da Biblioteca da Instituição. Critério 4 – Informações e Conhecimento CDTN/CNEN São utilizadas na medição da produção de capital intelectual os indicadores listados no item 4.3 do Anexo I. Nas Figuras 7.7.7 a 7.7.13 e 7.7.16, são apresentados resultados desses indicadores. As inovações tecnológicas e os conhecimentos adquiridos são compartilhados internamente através da documentação técnica que o CDTN produz, devidamente tratada e disseminada pelo sistema de informação. Outros mecanismos, tais como o ciclo de palestras, são também utilizados. As teses de mestrado e doutorado trazem conhecimentos e desenvolvimentos tecnológicos novos para o Centro. A formação de novos mestres e doutores atende às exigências crescentes de corpo técnico com capacidade comprovada, viabilizando o financiamento dos projetos de P&D por órgãos de fomento. A busca de parcerias e acordos com instituições de P&D, nacionais e internacionais, proprietárias de bases de dados, também é uma estratégia para crescimento do capital intelectual. Como ação estratégica, a Gerência do CDTN tem por diretriz a priorização de projetos envolvendo parcerias em relação a projetos individuais. Desta forma, estes projetos promovem o trabalho em equipe, o intercâmbio de competências e, consequentemente, o crescimento do capital intelectual. A evolução e a inovação tecnológica, a inventividade e a criatividade são estimuladas tendo por base a Visão de Futuro da Instituição e a manutenção da linha central de pesquisa e desenvolvimento da ciência e tecnologia nuclear. É tradição, no CDTN, o registro de trabalhos e atividades de seus servidores em documentos internos, o que contribui na preservação do capital intelectual da Instituição. 4.3.b Aprendizado A CNEN está promovendo em 2002 um programa de treinamento para seus servidores, com foco na proteção do capital intelectual contra perda ou evasão de informações importantes. No controle do capital intelectual, são utilizados parâmetros como o número de mestres e doutores da Instituição, a hospedagem de pesquisadores associados e visitantes e de bolsistas da área de ciência e tecnologia, a participação em programas e eventos nacionais e internacionais, a manutenção de acordos e parcerias com outras instituições de P&D do país e exterior e a produção de documentos técnicos. As chefias imediatas, em função das instruções normativas estabelecidas pelo Manual 55 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 da Qualidade (MQ), e também as mediatas são responsáveis pela lista de distribuição, o grau de confidencialidade e o conteúdo dos documentos técnicos gerados pelas unidades do CDTN. Quando não restringidas por contratos comerciais, as novas tecnologias e produtos são repassados aos segmentos interessados da sociedade, dentro da Missão da Instituição. As viagens ou participações em missões e visitas técnicas, congressos e eventos similares e demais despesas ou investimentos vinculados ao crescimento do capital intelectual, são controlados em diversos níveis da estrutura organizacional. Cada pedido deve ser acompanhado de sumário Critério 4 – Informações e Conhecimento CDTN/CNEN que permita identificar a inserção técnica do evento no contexto dos programas e atividades da Instituição. Após o evento, é requerida a apresentação de relatório objetivo que permita avaliar os desdobramentos do conhecimento adquirido ou contatos realizados nas atividades futuras do CDTN. Os números de publicações de artigos em periódicos com referee e de missões ao exterior de servidores do CDTN são considerados indicadores importantes no crescimento do capital intelectual. 56 Pessoas 5 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN PESSOAS No CDTN a área de Recursos Humanos conta com 22 servidores, distribuídos no Serviço de Pessoal, responsável pelo registro e pagamento, e mais 4 setores: treinamento, benefícios, médicoodontológico e social. colaboradores eventuais, peritos da Agência Internacional de Energia Atômica, bolsistas, estagiários e trabalhadores voluntários. Os terceirizados são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho. A sua missão é programar e executar atividades nas áreas de administração de recursos humanos, benefícios, assistência médicoodontológica e social, bem como propor políticas e executar tarefas de formação e aperfeiçoamento de pessoal, em todos os níveis. 5.1 A força de trabalho do CDTN é composta por servidores estatutários, admitidos por concurso público, servidores nomeados e requisitados, pessoal de empresas prestadoras de serviços, Sistemas de trabalho 5.1.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Organização do trabalho e estrutura de cargos. A força de trabalho do CDTN, em dezembro de 2001, era composta por 587 pessoas, com a distribuição conforme Tabela 5.1. Tabela 5.1 - * Distribuição da força de trabalho do CDTN - (dez/2001) Quadro Efetivo Não efetivo Especificação Atividade Fim Atividade Meio Doutores 40 04 Mestres 84 07 Especialistas 23 31 Graduados 05 07 Subtotais Graduados 152 49 Técnicos 83 17 Assistentes em C&T 00 84 Subtotais não graduados 83 101 Subtotal efetivo Pesquisadores com contrato de trabalho voluntário Alunos com tese ou dissertação nas instalações do CDTN Bolsistas Estagiários Empregados de empresas de limpeza, conservação, vigilância e manutenções diversas permanentes (Terceirizados) Subtotal não efetivo Total da força de trabalho→ → Total 44 91 54 12 201 100 84 184 385 07 18 33 36 108 202 587 * Adicionalmente, as empresas prestadoras de serviços bancários, de representação associativa e de auditoria externa permanente contam com 5 empregados regulares, que não são computados na força de trabalho do CDTN. O quadro de servidores ativos está distribuído em setores de acordo com o organograma apresentado no Perfil da Organização e, funcionalmente, em projetos constantes no Plano Plurianual de Atividades do Governo Federal. Tais atividades são divididas em projetos estruturados de forma hierárquica e matricial. A participação nos projetos é fruto de negociação entre servidores, responsáveis por projeto e chefias imediatas, quando o projeto é desenvolvido no âmbito de um único órgão da Instituição. Nos projetos que envolvem a participação de mais de um órgão, as chefias envolvidas participam na definição dos servidores e dos percentuais de dedicação às atividades do projeto. Critério 5 - Pessoas Dentre os projetos da área finalística podem, também, ser citados como exemplos de projetos matriciais informais, os da área de Planejamento Energético, a Reforma e Aumento de Potência do Reator Nuclear TRIGA e projetos na área de combustível nuclear, onde a matriz se estende, inclusive, a outros Institutos da CNEN. Os servidores do Centro ocupam cargos definidos no Plano de Carreiras em Ciência e Tecnologia, implantado pela lei 8.691/93, e que é estruturado em 3 carreiras: Pesquisa em Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Tecnológico e de Gestão, Planejamento e Infra-estrutura em Ciência e Tecnologia. A carreira de pesquisa destina-se aos profissionais habilitados a exercer atividades específicas de pesquisa científica e tecnológica; a carreira de desenvolvimento tecnológico aos 57 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN profissionais que exercem atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Na carreira de gestão, planejamento e infra-estrutura estão lotados os servidores que exercem atividades de apoio à direção, coordenação, organização, planejamento, controle e avaliação de projetos de pesquisa e desenvolvimento na área de C&T, bem como toda atividade de suporte administrativo. críticas, opiniões e dúvidas, expondo assim suas necessidades internas e consolidando a comunicação entre a Instituição e os seus Servidores. Este canal é uma oportunidade para o CEQT receber informações diretamente do servidor, dando a ele uma oportunidade para tratar dos mais variados assuntos como salários, gerência, condições de trabalho, etc. O Plano de Carreiras em C&T divide-se em níveis compatíveis com a graduação dos servidores: superior, intermediário e auxiliar. A exceção é a carreira de pesquisa, para a qual existem cargos somente para o nível superior. Na sua estruturação, o plano de carreiras explicita os requisitos dos cargos em termos de formação acadêmica e experiência; não define, entretanto, as funções específicas de cada cargo. Esta é uma situação típica de organizações de P&D, onde, cada vez mais, é necessário contar com pessoas de perfil generalista. A autonomia para gerir e melhorar os processos da Organização é variável, sendo maior nas áreas finalísticas e menor nas áreas de recursos humanos e administração. Respeitadas as Diretrizes e Estratégias estabelecidas pela Direção, os pesquisadores, tecnologistas e analistas têm liberdade para propor seus projetos de pesquisa junto aos órgãos de fomento. Além disso, são estimulados a buscar parcerias internas ou externas, que são posteriormente formalizadas pela Direção. Isso se estende também à melhoria dos processos setoriais. O Manual da Qualidade registra os vários processos de apoio e finalísticos. Cooperação, comunicação eficaz e compartilhamento de conhecimentos e habilidades. A divulgação dos resultados e dos trabalhos é feita através de documentos institucionais, como Notas Internas, Relatórios e também através de palestras, seminários e workshops. São emitidos documentos previstos em contratos de prestação de serviços ou de financiamentos por órgãos de fomento. A publicação de teses e dissertações de pósgraduação e artigos em periódicos arbitrados fazem parte do esforço planejado pelo Centro, para a formação continuada do seu corpo técnico e divulgação da produção técnico-científica. A Biblioteca possui importante acervo especializado. O acesso dos servidores às informações da Instituição é assegurado através de recursos da rede eletrônica de informações (broadcast, e-mail, quadro de avisos virtual), boletins internos, boletins de serviço, CDTNotícias, Ponto Informativo e acesso ao Sistema SIAPENET do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Esse sistema dá acesso, dentre outras, às informações sobre dados pessoais, funcionais e cadastrais, contracheque on line e publicações do Diário Oficial da União. O governo está implantando o SIAPEcad que será a nova ferramenta administrativa que visa subsidiar as áreas meio do órgão, no controle das atividades operacionais e gerenciais relacionadas a recursos humanos. Também, o Programa “Fale com o RH” é um canal aberto para o Servidor expressar suas sugestões, Critério 5 - Pessoas Seminários realizados periodicamente sobre os projetos em curso são abertos à participação de todos os servidores. O comparecimento às reuniões anuais sobre temas de Energia Nuclear e Aplicações Sociais e Ambientais e, ainda, temas ligados à questão da tecnologia e comunicação pública das radiações são outras formas importantes de compartilhamento de informações, viabilizados e incentivados pela Instituição. A inovação e criatividade são estimuladas também por acesso aos resultados econômicos de patentes, garantidos por norma da CNEN. Processos de seleção. Os processos de seleção dos diversos integrantes da força de trabalho estão descritos na Tabela 5.2. Avaliação de desempenho O Sistema Gestor de Desempenho - SGD é um sistema informatizado, utilizado através da Intranet e está dividido em quatro grandes fases. Fase I: Negociação do Compromisso de Trabalho Anual (CTA): É neste momento que Gestor e Servidor definirão, em função do Plano de Trabalho Institucional - PT (nível mais detalhado do PPA), as atividades que serão realizadas durante o ano, qual a meta do PT que a atividade está ligada, o prazo para cumprimento e a pontuação esperada no caso de alcance pleno da meta (70% da pontuação possível). Também, nesta fase, são escolhidos os seis fatores de desempenho mais relevantes para o cumprimento das atividades negociadas (30% restante). 58 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 5.2 - Processos de seleção da Força de Trabalho do CDTN O ingresso na carreira de Ciência e Tecnologia se dá através de concurso público, de acordo com os requisitos exigidos para os diversos cargos. Antes da publicação do edital as chefias analisam, priorizam e definem o perfil dos candidatos. A contratação é feita diretamente pela própria empresa terceirizada. É exigido para o pessoal de segurança Funcionários curso de formação, com diploma registrado na Policia Federal. Para a recepcionista as exigências são: no contratados mínimo 2º grau completo e inglês básico. Para o pessoal de manutenção predial e manutenção mecânica é exigido curso no SENAI com experiência comprovada em carteira de trabalho de no mínimo 1 ano. Os estagiários podem ser indicados pela escola, por servidor ou ainda, enviando currículo ao Setor de Estagiários Treinamento do CDTN. Os currículos são analisados e aqueles que mais se encaixam no perfil solicitado pelas áreas são selecionados. Recrutamento O pesquisador do CDTN apresenta projeto de pesquisa a órgão de fomento preenchendo as exigências de e seleção de cada um. Aprovado o projeto o coordenador busca candidatos nas Universidades, entrevistando, bolsistas selecionando e indicando o escolhido ao órgão de fomento, que estabelece o período de concessão da bolsa. O Coordenador do projeto interessado em receber o prestador de serviço voluntário, envia à área de recursos Serviços humanos o currículo do interessado, cópias de documentos, plano de trabalho, justificativa técnica, indicando voluntários projeto, prazo, local e nomeia servidor que o acompanhará em todas as atividades. A aprovação final é do Coordenador Geral do Centro. Servidores efetivos Fase II: Acompanhamento e Renegociação do Compromisso de Trabalho Anual: Nesta fase é possível registrar se o servidor está trabalhando na direção dos resultados esperados, possibilitando que ações corretivas sejam tomadas. O processo de renegociação somente acontece quando ocorre uma interferência externa (mudanças de prioridades, falta de recursos, emergências, etc.). Neste caso, é necessário renegociar o CTA. Fase III: Avaliação de Desempenho Individual e Intragrupo: É neste momento que o gestor transforma as metas alcançadas pelo servidor em pontos, com a finalidade de reconhecer aqueles que efetivamente contribuíram para o alcance das metas institucionais. Nesta fase, o SGD informatizado é um grande facilitador para os gestores, tendo em vista que a legislação que define a gratificação de atividade, estabelece parâmetros rígidos como, por exemplo, a média dos resultados individuais ter que ser menor que 95 pontos e o desvio padrão maior ou igual a 5. Ainda, durante a elaboração da avaliação, o gestor poderá indicar a necessidade do servidor participar de algum tipo de capacitação, para a melhoria do seu desempenho. Nesta fase, também, é dada a opção ao servidor para realizar a avaliação intragrupo, ou seja, ele poderá optar por avaliar ou não todo o seu grupo de trabalho, inclusive o seu chefe imediato, não havendo a possibilidade de avaliar parte deste grupo. Fase IV: Recurso: O servidor que não concordar com o resultado obtido na sua Avaliação de Desempenho Individual, poderá interpor recurso, o qual será analisado pelo Comitê de Avaliação de Desempenho que será composto por um Critério 5 - Pessoas representante da área de recursos humanos, um representante do avaliado, indicado por esse, e um indicado pela Chefia Mediata do avaliado. A Figura 5.1 mostra o Compromisso de Trabalho Anual - CTA negociado entre o servidor e gestor. Remuneração e reconhecimento. O sistema de remuneração baseia-se no Plano de Carreiras da Área de Ciência e Tecnologia, instituído por Lei Federal. Uma tabela salarial define os vencimentos básicos para cada um dos cargos existentes. O plano prevê a progressão em razão do desempenho, que é avaliado semestralmente com base em critérios do Sistema Gestor de Desempenho. No CDTN, a maioria dos servidores está em final de carreira e não pode mais receber progressões. Para os servidores que ainda não atingiram o topo da carreira, o plano possibilita progressão por mérito. As promoções que envolvem mudança de classe são analisadas e homologadas pela Comissão Interna do Plano de Carreiras - CIPC, que é integrada por representantes institucionais e de servidores indicados pelas Associações de Servidores da CNEN, em âmbito nacional. O plano de carreiras prevê, ainda, acréscimos salariais devido à titulação: 18% para especialização, 35% para mestrado e 70% para doutorado. A composição da remuneração engloba alguns adicionais (tempo de serviço, radiação ionizante - 20% do vencimento básico) e gratificações (trabalhos com Raios-X ou substâncias radioativas e desempenho de atividade de C&T GDACT). A gratificação por trabalho com Raios-X ou substâncias radioativas é paga àqueles que, pelas suas atividades, estão sujeitos à exposição à radioatividade ou que manuseiam materiais ou substâncias radioativas. 59 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Figura.5.1 - Compromisso de trabalho anual - CTA A gratificação de desempenho de atividade de C&T - GDACT é paga, atualmente, de acordo com o SGD. Ou seja, é concedida em função do resultado das avaliações de desempenho individual dos servidores e do alcance das metas de desempenho institucional, podendo atingir os valores máximos de 35% para os cargos de nível superior, 15% para os cargos de nível intermediário e 5% para os cargos de nível auxiliar, de acordo com a legislação atual. ao longo do ano, no desempenho de suas atividades profissionais. Anualmente é realizada no CDTN uma cerimônia, para a qual são convidados todos os servidores, a Direção da CNEN e personalidades externas, onde pessoas e equipes recebem placas e diplomas de honra ao mérito. A escolha das equipes e servidores a serem homenageados é feita pelo Comitê Executivo da Qualidade Total CEQT, após indicações dos órgãos através dos Chefes de Divisão. Analogamente, a Instituição indica até três servidores como candidatos ao prêmio Honra ao Mérito, oferecido pela Direção Nacional da CNEN, àqueles que se distinguiram, No controle da gestão dos sistemas de trabalho do Centro são utilizados os indicadores listados no item 5.1 do Anexo I. Nas Figuras a 7.3.1 a 7.3.6, são apresentados os resultados desses indicadores. Critério 5 - Pessoas Estabelecimento dos padrões de trabalho. O controle da Organização e estrutura de cargos é feito através do acompanhamento da rotatividade de mão-de-obra e da monitoração do número de pessoas dedicadas às atividades-fim. Tal controle é executado anualmente pelo serviço de pessoal da área de recursos humanos. 5.1.b Aprendizado Avaliação das práticas de gestão e indicadores utilizados. O SGD responde aos anseios gerenciais e dos servidores, elaborado, no âmbito da CNEN, com intensa participação dos servidores 60 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 (através de seus representantes na Comissão Interna do Plano de Carreira - CIPC) e do Grupo Assessor da Coordenação Geral do CDTN. O desempenho dessa prática é avaliado mediante o acompanhamento feito pela área de recursos humanos, por meio de informações geradas através de consultas ao sistema, as quais possibilitam monitorar: servidores sem o CTA, servidores sem gestor e gestor sem servidor. Avalia-se também os resultados consolidados das avaliações e o seu resumo, média e desvio padrão por unidade de avaliação e também do Centro, recursos deferidos, plano de melhorias, servidores indicados para promoção por mérito, entre outras. Qualquer ocorrência que interfira no andamento do sistema é comunicada ao gestor e/ou servidor via e-mail, evitando assim prejuízo às pessoas envolvidas. Além disso, as sugestões dos gestores e servidores são avaliadas, podendo gerar melhorias no sistema. Inovações e implementação de melhorias. O SGD é um instrumento transparente, inovador principalmente porque se comunica com o correio eletrônico da Instituição e dos servidores. Desta forma, cada vez que o gestor inicia ou finaliza qualquer uma das fases, acima descritas, o sistema emite, automaticamente, um e-mail para o servidor avisando que o gerente está trabalhando no seu processo de desempenho. A partir deste momento, o servidor acompanha on line, pelo seu computador, tudo o que o gestor está fazendo. Sem dúvida alguma esta interface tem contribuído muito para melhorar o processo de comunicação entre gestores e servidores, dando credibilidade ao Sistema. Sua implementação ocorreu após fase de treinamento dos gestores e de informações e esclarecimentos aos servidores. Várias mudanças, efetivamente, ocorreram com a implantação do SGD. Para se ter uma idéia mais clara destas transformações, pode-se descrevê-las considerando os seguintes aspectos: O Planejamento: após a implementação do SGD percebe-se uma preocupação muito maior em todos os níveis hierárquicos, com a definição de metas e indicadores, com o acompanhamento e renegociação do plano de trabalho de cada área; O Gestor: hoje fica evidenciada a responsabilidade do gestor para o alcance das metas institucionais e pelo desempenho dos subordinados hierárquicos; por isso, tem se dedicado mais ao trabalho em equipe e ao processo de negociação e acompanhamento das atividades dos colaboradores; O Servidor: após a implantação do SGD, houve uma mudança positiva no aspecto motivação dos Critério 5 - Pessoas CDTN/CNEN servidores. Agora fica explicitado o que devem fazer, para o que estão contribuindo e quais os fatores comportamentais que serão monitorados para a melhoria do seu desempenho; O Processo de trabalho: com a implantação do SGD, via Intranet, foram eliminados formulários que eram utilizados para o antigo processo de avaliação de desempenho. A Informatização: a utilização da informática, em todas as fases do processo SGD, inclusive o da comunicação, criou um processo interno de inclusão digital, pois servidores que não tinham contato algum com ambientes informatizados foram treinados e passaram a utilizar o microcomputador como uma ferramenta de trabalho. 5.2 Capacitação e desenvolvimento 5.2.a Planejamento, práticas padrões de trabalho de gestão e Identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento. A capacitação e o desenvolvimento são orientados de forma a se atingir o plano estratégico, os programas e projetos organizacionais ou por sugestão da área de recursos humanos. Neste sentido, têm-se viabilizado a participação da força de trabalho do Centro e de outras Instituições em eventos que dão oportunidade de educação, capacitação, desenvolvimento e intercâmbio, melhoria da qualidade dos processos e produtos, incentivo e motivação, internalização de integração na cultura e valores organizacionais. Assim, tem-se incentivado a formação e o crescimento profissional através de cursos acadêmicos, administrativos, gerenciais, técnicos, de saúde e qualidade de vida. Anualmente, é feito um levantamento junto às diversas áreas da Instituição que preenchem um formulário com todas suas necessidades e custos de educação, capacitação e desenvolvimento. A partir desse levantamento, a área de recursos humanos analisa as necessidades comuns, tabula e envia para a direção do CDTN. Em 2001, em função da reduzida disponibilização orçamentária, uma das diretrizes foi viabilizar um projeto de educação, capacitação e desenvolvimento com poucos investimentos financeiros, incentivando a busca de recursos, principalmente, junto a órgãos de fomento. Projeto da capacitação e desenvolvimento. Como parte da política de capacitação, tem-se incentivado a titulação acadêmica e, também, o estabelecimento de parcerias técnicas e pedagógicas com outras Instituições. Para tanto, tem-se liberado o servidor de nível superior, de 61 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 parte de suas obrigações, para realização de cursos acadêmicos. Tal incentivo, desde que os temas sejam pertinentes aos programas de trabalho ou objetivos estratégicos do Centro, tem contribuído para a formação de especialistas, mestres, doutores e pós-doutores. A análise e autorização para a citada liberação é feita pelo Coordenador Geral do CDTN, respeitando o padrão de trabalho estabelecido pela IN-SRH0012/98 da CNEN, e seu acompanhamento é feito pelas chefias imediata e mediata, que repassam as informações à área de recursos humanos. E ainda, dentro da política de capacitação e desenvolvimento, encontra-se, em fase de implantação, o curso de mestrado na área nuclear e afins. Por considerar que formação, capacitação e desenvolvimento são vitais em um centro de pesquisa, o CDTN, também, tem contemplado os outros níveis educacionais. Para tanto, os servidores que desejam concluir os ensinos fundamental e médio são liberados, dentro da jornada de trabalho, para assistirem às aulas do Telecurso, oferecidas no setor de treinamento do Centro. Outro programa relacionado ao desenvolvimento e capacitação é o de “Saúde e Qualidade de Vida”, que tem motivado e mobilizado um grande contingente de pessoas. Dentro do conceito de saúde e qualidade de vida, tem-se abordado continuamente a segurança num enfoque educativo, buscando dar suporte ao setores executivos de Segurança e Medicina do Trabalho, promovendo palestras como “ergonomia”, “educação para o trânsito”, “temas da CPAT”, etc. Quanto à comunidade externa, regularmente, são oferecidas vagas para bolsistas, estagiários, voluntários, pesquisadores visitantes e colaboradores eventuais. Oferecendo estágios e bolsas para alunos do segundo e terceiro graus e pós-graduação, tem-se contribuído para a complementação da formação escolar e aperfeiçoamentos técnicos. E ainda, possibilitado a utilização das instalações e laboratórios da Instituição, disponibilizando seu corpo técnico aos alunos de mestrado e de doutorado, recémdoutores, pós-doutores, pesquisadores visitantes nacionais e estrangeiros, técnicos especializados, além de incentivado a prestação de serviços voluntários. CDTN/CNEN e passam por um programa de integração e ambientação. Este programa consiste de palestras nas áreas de recursos humanos, segurança do trabalho e proteção radiológica, onde são apresentados às diversas áreas de atuação do CDTN. No caso de terceirizados, os mesmos são recepcionados pelo gerente do contrato do setor onde irão prestar serviços. A integração e ambientação é realizada pelo próprio gerente. Avaliação da capacitação e desenvolvimento. Uma das práticas do Centro, visando a multiplicação dos conhecimentos, para servidores em treinamento ou recém-chegados de atividades de treinamento ou de visitas técnicas em outras instituições, é a realização de relatórios técnicos, reuniões ou palestras no auditório ou no próprio local de trabalho. Outra é a realizada por servidores que ministram cursos internos em diversas áreas de especialização. Como exemplo, pode-se citar o programa de multiplicação de conhecimentos em informática que capacitou muitos servidores na utilização de softwares tais como: Word, Excel, AutoCad, Correio Eletrônico, Gráficos, Tabelas, Power Point, Access, etc. A avaliação da eficácia dos treinamentos é feita por meio da evolução do quadro de mestres e doutores, conforme Figura 7.3.7. Também, através do Telecurso oferecido pelo CDTN, 16 servidores concluíram o ensino fundamental e 25 estão participando do curso referente ao ensino médio. Finalmente, conforme Tabela 5.3, constata-se que, entre os 248 eventos de capacitação e treinamento, há nos cursos de pós-graduação 07 mestrandos, 47 doutorandos e 02 pósdoutorandos. Tabela 5.3 - Eventos de capacitação e treinamento Tipo de eventos Nº Cursos de pós-graduação 56 Missões no exterior 53 Curso de Informática 17 Seminários, Congressos, Workshop 47 Palestras Qualidade de Vida 24 Cursos diversos TOTAL 51 248 Para os diversos cursos, ministrados pelo Centro, são disponibilizadas, também, vagas para o Corpo de Bombeiros, alunos da UFMG, empresas na área nuclear, hospitais, prestadores de serviço terceirizados, entre outros. Cultura para a excelência na capacitação e desenvolvimento. A cultura para a excelência é abordada pela Alta Direção que a dissemina através de reuniões com as chefias imediatas que, por sua vez, repassam aos demais Servidores. As estratégias da Organização, através das lideranças, são transmitidas a todos os níveis da força de trabalho. Quanto às formas de integração, os servidores concursados são recebidos pela direção Também, cursos e treinamentos em qualidade e produtividade, qualidade nos serviços Critério 5 - Pessoas 62 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 de apoio, critérios de Excelência 2001-Introdução ao PNQ e de reciclagem foram realizados na busca da excelência da Instituição. E ainda, um momento em que se busca disseminar a cultura e os valores organizacionais, de forma mais abrangente, ocorre quando os servidores recém-contratados são submetidos ao Programa de Ambientação. Desenvolvimento pessoal e profissional da força de trabalho. O Centro estimula o aprimoramento pessoal e profissional de seus servidores, incentivando a participação em cursos de pós-graduação, graduação, atualização e reciclagem, com a liberação de um percentual de horas da jornada de trabalho. Nos casos de viagens nacionais ou internacionais, para a participação de treinamentos e eventos técnicos em empresas e Instituições específicas, o CDTN busca apoio financeiro em órgãos de fomento e, excepcionalmente, paga as passagens e diárias. Conforme estabelecido no Plano de carreiras de Ciência e Tecnologia, para o desenvolvimento e progressão do servidor na careira, a escolaridade, bem como as titulações acadêmicas, são prérequisitos fundamentais. Estas necessidades são repassadas ao servidor, sendo que as chefias e a área de RH trabalham no sentido de viabilizar e apoiar a realização dos citados cursos. Avaliação dos padrões de trabalho. Os principais controles, nos eventos de capacitação e desenvolvimento, são efetuados através dos relatórios de participação, publicações, notas internas, avaliação interna dos cursos, controle de freqüência e avaliação do instrutor. No caso especifico dos cursos de mestrado e doutorado, o acompanhamento é realizado por processo interno que, de acordo com o padrão de trabalho estabelecido na IN SRH-012/98, prevê a emissão de relatórios semestrais. No SGD, após a avaliação final, a chefia imediata pode elaborar o Plano de Desenvolvimento de Melhoria. À partir deste momento ficam registradas as ações necessárias à melhoria do desempenho do servidor, com a indicação de cursos e treinamentos específicos. No controle da gestão de capacitação e desenvolvimento do Centro são utilizados os indicadores listados no item 5.2 do Anexo I. Nas Figuras 7.3.8 a 7.3.13, são apresentados os resultados desses indicadores. 5.2.b Aprendizado Avaliação das práticas de gestão e indicadores utilizados. Um aprendizado importante tem sido obtido a partir do aproveitamento dos alunos durante os cursos oferecidos e, ainda, das avaliações, feitas pelos alunos, da infra-estrutura, Critério 5 - Pessoas CDTN/CNEN do instrutor e de outros fatores pertinentes. Tais informações são analisadas pela área de recursos humanos e, quando necessário, medidas são tomadas no intuito de corrigir as falhas apontadas. No que diz respeito à titulação acadêmica, uma das formas de avaliar a prática de gestão é a evolução do número de pessoas tituladas nos últimos anos (Figura 7.3.7). Inovações e implementação de melhorias. Uma das principais melhorias implementadas foi a consulta prévia, às áreas da Instituição, para indicar suas necessidades de capacitação e desenvolvimento. A partir desse levantamento, a área de recursos humanos envia para a direção do CDTN que analisa e estabelece prioridades. Também, o controle informatizado (banco de dados) dos eventos de capacitação, permitirá um melhor acompanhamento e o registro de todo o histórico dos cursos ministrados. 5.3 Qualidade de vida (QV) 5.3.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Identificação de riscos à saúde, segurança, ergonomia. Todas as pessoas que exercem algum tipo de atividade no CDTN são monitoradas quanto à radiação ionizante, por filme dosimétrico individual. No início de suas atividades são orientadas pela Divisão de Proteção Radiológica para observarem as normas de segurança e uso de equipamentos de proteção individual. O CDTN tem a segurança como uma de suas políticas. Todas as chefias são responsáveis pela segurança dos seus setores, de forma a manter um ambiente de trabalho seguro e saudável. Contribuindo para a qualidade de vida da força de trabalho, o CDTN mantém na Divisão de Proteção Radiológica os Grupos de Proteção Radiológica Ocupacional e de Segurança do Trabalho, com o principal foco na segurança das pessoas. Também, é feito uma consulta às áreas, pelo setor médico, visando identificar as pessoas que estão envolvidas em maior exposição ocupacional com produtos químicos perigosos, para fins de ênfase ocupacional no exame médico periódico. Identificação dos fatores que afetam bem-estar e motivação. Através dos registros e relatórios das comissões paritárias do Plano Médico e Raios-X, do setor social, médico e de interações contínuas, formais e informais, com as Associações de Servidores, são identificados os fatores que afetam o bem-estar e a motivação da força de trabalho. Outro modo é através da interação dos servidores com sua chefia imediata ou, diretamente, com a 63 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 chefia da Divisão de RH, através do programa “Fale com o RH”. Como exemplo, de como são identificados e tratados os perigos e riscos à saúde no Centro, pode-se citar o programa de prevenção e combate a dependência química. Para execução deste programa, viabilizado em 2001 e iniciado em 2002, contratou-se uma empresa de consultoria externa. Esta empresa iniciou a primeira etapa do programa com a realização de uma pesquisa numa abordagem epidemiológica, a fim de dimensionar o problema e definir os fatores desencadeantes. Foi uma pesquisa de opinião, por amostragem, dirigida à toda força de trabalho da Instituição. Pelas questões pesquisadas, também, será possível identificar o clima e a motivação no trabalho. Nesta pesquisa foram selecionados, aleatoriamente, 251 pessoas da força de trabalho, sendo 162 servidores e 89 terceirizados, bolsistas e estagiários que responderam a um questionário com 75 perguntas diversas. CDTN/CNEN era servida em marmita descartável. Em 2001, foi construído um refeitório no CDTN, em local agradável, com self service da mesma empresa que atende ao Restaurante. Também, em 2001, foram criados espaços para estacionamento de veículos de pessoas portadoras de deficiência física, conforme ilustrado na Figura 5.3. Para incentivar a prática de esportes há uma área de lazer com um campo gramado de futebol, no qual são realizados, no mínimo, 02 jogos semanais, uma quadra de vôlei ou peteca e, ainda, um espaço coberto para ginástica, yoga, aulas de música e do coral do CDTN. Essas práticas, juntamente com a realização da 1ª Caminhada ecológica-2001 e a, tradicional, festa de Natal, certamente, além proporcionar momentos de lazer e relaxamento, promoveram maior integração entres as pessoas da força de trabalho. Outro instrumento de identificação do bem estar dos servidores é através dos exames médicos periódicos efetuados anualmente. Benefícios, serviços, programas e políticas à disposição da força de trabalho. O CDTN possui 2 uma área de, aproximadamente, 240.000 m , 2 sendo 30.000 m de área construída, onde estão localizados os escritórios, laboratórios, oficinas, salas de treinamento e o reator nuclear de pesquisa. Possui uma grande parcela de agradável 2 2 área verde com 5.700 m de jardinagem, 35.000 m 2 de área verde tratada e 130.000 m de área nativa. 2 Os 39.300 m restantes são as ruas, passeios e estacionamentos internos, como ilustrado na Figura 5.2. Figura 5.3 - Respeito às diferenças: faixa especial para pessoas portadoras de deficiência física Aos servidores é oferecido transporte gratuito (ida e volta do CDTN à diversos bairros de B.H.), através de 05 linhas de ônibus e, se necessário, o direito ao vale-transporte. Também é realizado o pagamento de auxílio alimentação através de crédito em folha de pagamento. Figura 5.2 - Vista interna do CDTN, mostrando parte da área verde O Centro possui um restaurante, explorado por uma empresa concessionária, que fornece refeições às pessoas que trabalham no Centro, sendo aberto ao público em geral, principalmente, aos alunos, funcionários e professores da UFMG. A alimentação para os terceirizados, até o ano 2000, Critério 5 - Pessoas Para cumprimento da jornada de trabalho de 08:00 horas, os servidores, em sua maioria, contam com um sistema de horário flexível de trabalho entre 7:00 e 20:00 h, desde que acertado previamente com a sua chefia. Os servidores, quando necessário, também, fazem uso de licença médica para acompanhamento de pessoas da família em tratamento médico. Dois bancos mantêm atendimento interno aos servidores do CDTN, sendo que um deles, além do caixa eletrônico, fornece atendimento pessoal e outro disponibiliza dois caixas eletrônicos. 64 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 O Centro oferece espaço para o funcionamento de entidades representativas dos servidores. Um Comitê Interno de Prevenção de Acidente de Trabalho (CPAT) é mantido, mesmo não havendo exigência legal. Este Comitê tem funções de assessorar a direção na execução da política de segurança, além de fiscalizar e apontar condições inseguras de trabalho. É formado por representantes dos servidores, escolhidos através de eleição direta e por representantes da Instituição indicados pelo Coordenador Geral. Uma Brigada de Incêndio formada por servidores voluntários compõe, em ocasiões de risco, uma força tarefa para ações de prevenção e de emergência. No Centro, existe um Ambulatório Médico/Odontológico, montado com equipamentos necessários para os atendimentos de urgência/emergência, que oferece serviços na área de medicina do trabalho e atendimentos odontológicos. Exames admissionais são realizados para novos servidores e, anualmente, todos os servidores passam por exames médicos periódicos. Os médicos, também, atuam nas campanhas de vacinação, nos cursos de Primeiros Socorros, nas Comissões de Ergonomia e de Prevenção de Acidentes. No Setor Odontológico, procura-se propiciar atendimento clínico para os servidores ativos e um programa de prevenção de saúde bucal. O CDTN mantém um Plano Médico com recursos provenientes dos próprios servidores e da Instituição. Os servidores contribuem com 3,5% de sua remuneração e a Instituição com um valor fixo por beneficiário, segundo limite estabelecido pelo Governo Federal. Este plano, que se constitui num CDTN/CNEN importante benefício, possui caráter social, pois todos têm direitos iguais mesmo com as contribuições diferenciadas. Oferece cobertura ampla para procedimentos médicos e hospitalares e, ainda, permite a inclusão dos dependentes e pais como beneficiários. Sua abrangência se estende aos estados do território nacional onde existem unidades da CNEN. Serviços médicos ou hospitalares não credenciados pelo Plano Médico são ressarcidos através de reembolso, obedecendo os Regulamentos Geral e de Gestão do plano médico. O papel da área social tem seu enfoque na valorização do potencial de cada servidor. O Serviço Social exerce o papel de “ouvidoria”, orientação e ação institucional, no sentido de resgatar a tranqüilidade sócio-funcional da força de trabalho. O Serviço Social atende as pessoas individualmente, indo, quando necessário, às famílias dos servidores. Uma síntese dos serviços de apoio e dos benefícios concedidos aos servidores do CDTN são mostrados nas Tabelas 5.4 e 5.5. Fazem parte do Programa de Educação para a Saúde e Qualidade de Vida, estendido a toda força de trabalho, a realização de cursos e palestras nas áreas de saúde, qualidade de vida e biossegurança e a divulgação de informações e mensagens através de murais. Outros exemplos dentro deste programa é a cerimônia de homenagem aos destaques do ano e a realização do evento “Ação e Cidadania” com Ato Ecumênico, Homenagem aos voluntários, Campanha de Doação e Lanche Comunitário. Tabela 5.4 - Síntese dos principais serviços de apoio aos servidores em 2001 Serviço Assistência Social Médico/ Odontológico Comissão de Ergonomia e de Segurança do Trabalho Critério 5 - Pessoas Descrição Resultados Reflexo Acompanhamento de casos psicossociais; acompanhamento familiar; remanejamento de pessoal; apoio a internações hospitalares; orientação em caso de funeral; assessoria profissional. exames médicos periódicos; exames médicos admissionais, demissionais, retorno ao trabalho e mudanças de função; consultas clínicas, urgências, emergências; acompanhamento constante dos grupos patológicos; tratamento odontológico. avaliação e inspeção de segurança nos locais de trabalho; aplicação das normas de segurança; inspeção dos extintores de incêndio; emissão de parecer e laudos técnicos; análises de acidentes de trabalho; Brigada de Incêndio. Identificação de problemas relacionados ao clima organizacional da Instituição; Apoio e motivação; Redução do absenteísmo. Satisfação com a Instituição; Tranqüilidade e conforto para a família. Controle, proteção e prevenção de doenças; redução do absenteísmo. Garantia e preservação da saúde dos servidores. Prevenção de problemas ósteo-músculo-articulares do trabalho; Redução de acidentes de trabalho; Redução do absenteísmo Segurança e o bem estar dos servidores. 65 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 5.5 - Principais benefícios concedidos aos servidores em 2001 Benefícios Objetivos Critérios Ajuda de custos na pré-educação dos filhos Pago de 0 a 6 anos; de servidores da ativa. em caso de parto múltiplo é acrescido o valor de 50%. Auxílio Alimentação Subsídio à alimentação do servidor. Pago o valor mensal de R$ 91,08 Diferença entre 6% do vencimento básico e gasto com Auxílio Transporte Concessão legal a todo servidor público. passagens. Ajuda de custo de até um salário do Atestado de óbito do servidor(a); pagamento em 48 h Auxílio Funeral servidor para cobertura das despesas com após o ocorrido. funeral. Prestação de serviços de assistência Médico-Hospitalar aos servidores da CNEN Adesão à critério de cada servidor que contribui com Plano de Assistência e seus dependentes Tratamento para filhos 3,5% da sua remuneração bruta. Médica excepcionais. Atender plenamente ao A CNEN contribui com, aproximadamente, R$ 24,00 servidor e família nos aspectos médico, (vinte e quatro reais) por participante. social e psicológico Licença por Motivo Atender à necessidade familiar do servidor, de Doença em quando a presença deste for indispensável Após avaliação e parecer da junta médica. Pessoa da Família no acompanhamento de saúde do familiar. É devido à servidora por motivo de Pago na folha mediante a apresentação da certidão de Auxílio Natalidade nascimento do filho. nascimento. Auxílio Pré-escolar No ano de 2001 foram proferidas as seguintes palestras: exercícios físicos e do coração, câncer da próstata e impotência sexual, stress, alimentação e qualidade de vida, infectologia, vacinação hiperatividade na infância, saúde e sexualidade de mulher nas diversas etapas da vida, a polêmica da reposição hormonal, doenças da boca, relacionamento humano, a relação entre massa corporal e saúde, mal de Alzheimer e outras doenças neurológicas e cuidados com a voz. Verificação dos padrões de trabalho, práticas de gestão e indicadores. Os setores atuam de maneira integrada, as vezes compondo grupos matriciais, no planejamento, execução, controle e retroalimentação dos padrões de trabalho e práticas relativas à biossegurança e qualidade de vida do trabalhador. Uma síntese da atuação dos setores é apresentada na Tabela 5.6. Tabela 5.6 - Síntese da atuação dos setores Setores Práticas Mapeamento e vistoria de áreas. Avaliação das não-conformidades ou acidentes e providências. Apoio e fiscalização de proteção radiológica nas Proteção Radiológica e Segurança do Trabalho áreas controladas, restritas e livres das áreas e das pessoas (utilização de dosímetros individuais). Recolhimento dos rejeitos radioativos gerados nos laboratórios. Fiscalização das atividades de pessoas terceirizadas. Controle através de atestados, atendimentos locais, exames médicos Médico e odontológico periódicos. Cada servidor tem um prontuário. Controle através de auditoria terceirizada, formulários de adesão, inclusão e exclusão de dependentes do PLAM. Contratos com credenciados. Benefícios Formulários de requisição de vale-transporte. Social Controle através de registro de atendimento. Verifica através de vistoria local se as instalações estão de acordo com Obras objetivos institucionais e necessidades locais. Verifica se os padrões relacionados à biossegurança estão sendo Rejeitos, Meio Ambiente e CPAT cumpridos. ASSEC e APOSEN Canal de comunicação e disseminação de informações. Registro de comentários e sugestões. Lista de presença de participação Treinamento em eventos. Processos de estagiários e bolsistas. Relatórios. Critério 5 - Pessoas 66 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 No controle da gestão da qualidade de vida no Centro são utilizados os indicadores listados no item 5.3 do Anexo I. Nas Figuras 7.3.14 a 7.3.19, são mostrados os resultados desses indicadores. 5.3.b Aprendizado Avaliação das práticas de gestão e indicadores utilizados. Um exemplo de avaliação está relacionada ao clima organizacional da Instituição que, mesmo não sendo medido formalmente, constata-se o aumento do interesse de servidores em reverter aposentadorias e também, de pessoas que prestam serviços voluntários, alegando, entre outros motivos, o bom ambiente de trabalho na Instituição. CDTN/CNEN da qualidade de vida dos servidores do CDTN, pode ser citado o evento de “Ação e Cidadania” que, ocorreu no final de 2001, com ato ecumênico, homenagem aos 40 servidores-voluntários e uma campanha de solidariedade de doações e lanche comunitário. Este evento teve como objetivo, além de buscar doações para Instituições beneficientes, homenagear, divulgar o trabalho destes servidoresvoluntários e suas instituições e, principalmente, incentivar a formação de mais voluntários e apoio aos trabalhos destas Instituições. Inovações e implementações de melhorias. Como exemplo de ações gerenciais para melhoria Critério 5 - Pessoas 67 Processos 6 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN PROCESSOS A partir de 1991, o Centro iniciou a descrição de seus processos por meio de padrões normativos, dentro dos preceitos da garantia da qualidade. Os documentos normativos estão consolidados em um banco de dados, acessível aos servidores por meio da rede interna de computadores e se constitui no Manual da Qualidade - MQ do CDTN. No item 6.1 são apresentadas as informações relativas à gestão dos processos relativos ao produto. No caso de venda de Produtos Tecnológicos, Serviços Técnicos Especializados e Serviços Tecnológicos, a formalização é feita por meio de uma Proposta de Prestação de Serviço PPS, onde são inseridos: escopo dos serviços, requisitos do cliente, recursos necessários, obrigações do CDTN e do cliente e fórum para recursos jurídicos. Nessa PPS, constam, quando aplicável, obrigações do cliente em relação a aspectos ambientais. Nos itens seguintes, são apresentadas informações sobre gestão de processos de apoio, de fornecedores e gestão financeira. Pelo aspecto peculiar de suas atividades, o CDTN possui uma longa tradição em cumprimento a requisitos de legislação ambiental. Por exemplo, no caso de atividades em que sejam gerados resíduos cuja responsabilidade por destino final não seja do CDTN. A mesma é embutida na PPS como sendo de responsabilidade do cliente. 6.1 Gestão de processos relativos ao produto 6.1.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Como os produtos e processos de produção são projetados. Os processos relativos ao produto, no CDTN, são bastante diversificados e, para fins de gestão, podem ser subdivididos em processos de: P&D, Prestação de Serviços e Projeto e Fabricação de Produtos Tecnológicos. Os processos de Prestação de Serviços são ainda subdivididos em: Serviços Tecnológicos e Serviços Técnicos Especializados. Estas categorias envolvem em vários casos alguma superposição. Os processos de P&D e de Prestação de Serviços podem incluir algumas atividades de rotinas estabelecidas. Muitas vezes, a Prestação de Serviços tem um alto conteúdo de desenvolvimento tecnológico. Nos processos relativos aos produtos, os servidores do CDTN procuram inserir, em suas atividades, padrões básicos consistentes com os conceitos da qualidade. Todos os processos de produtos e de projetos do CDTN estão detalhados no Programa Plurianual - PPA do Governo Federal. Esse Programa, que é liderado no CDTN pelo Coordenador Geral, contempla todas as atividades previstas para o ano, definindo os produtos, recursos financeiros, clientes e metas. Em relação a clientes pagantes, muitas das atividades demandadas ao longo do ano não constam, em detalhe, no PPA. Em geral, no PPA, constam projetos e atividades em parceria de longa duração. Essas atividades que surgem ao longo do ano é que, em geral, se traduzem na geração de faturamento para o Centro ou em novas formalizações de atividades de P&D em parcerias. Critério 6 - Processos Gerenciamento dos projetos. Nas Tabelas 6.1 e 6.2 são apresentados os projetos e processos do CDTN desenvolvidos em 2001, constantes no PPA, agrupados por Ações e Etapas. Nas Etapas, estão os detalhamentos dos processos, definindo se é um projeto, produto (definição do PPA) ou serviço. No início de cada ano, com base nas informações previstas na programação inicial, quando o PPA foi concebido, cada chefia de setor, em conjunto com os seus servidores, faz uma nova reavaliação das atividades, definindo recursos humanos necessários, e estimativa dos respectivos recursos financeiros. Os resultados dos setores são levados ao CEQT, pelas chefias de Divisão, para consolidação. As informações sobre o PPA são centralizadas na Assessoria Técnica - SA, que após as definições no CEQT, as consolida na forma de relatório. As restrições orçamentárias em geral requerem a priorização dos projetos na nova alocação de recursos para os mesmos. A SA centraliza, também, essas informações. Para prestação de contas ao o Governo Federal, são emitidos um Relatório, no final do primeiro semestre, e um Relatório Anual no final de cada ano. Nesses relatórios, são detalhadas todas as atividades conduzidas no período e os respectivos resultados. Para cada atividade do PPA consta um organograma a ser seguido, o que uma vez assegurado o recurso, garante o cumprimento do prazo previsto. Além disso, os processos do PPA estão atrelados às atividades de cada servidor e que constam do Compromisso de Trabalho Anual CTA do mesmo. O cumprimento dessas atividades 69 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 é um dos fatores responsáveis pela avaliação de cada servidor. Na Figura 2.1, do Critério 2, são ilustrados os ciclos de controle do PPA, considerando-se os níveis, envolvendo a área executora, as Divisões e a Direção do Centro. O PPA utiliza uma terminologia diferente daquela utilizada pelo PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade, em termos de produto e cliente. CDTN/CNEN Na Tabela 6.3, faz-se uma correlação das Ações (macro-atividades) do PPA com o tipo de Produto gerado, à luz da linguagem do Prêmio Nacional da Qualidade. A partir dessa identificação, são apresentados, no item 6.1.a, na forma de fluxogramas, as várias formas como se conduz a geração de um Produto, desde as primeiras interações com o cliente até a entrega do Produto final. Tabela 6.1 - Programa Desenvolvimento Tecnológico na Área Nuclear - Ações e Etapas - PPA 2001 Ação do PPA Etapas • • • • • Pesquisa e • desenvolvimento nas áreas nuclear e correlatas • • • • • • • • • • Desenvolvimento de tecnologia de reatores e • ciclo do combustível • • • • Desenvolvimento e fornecimento de produtos tecnológicos na área nuclear e correlatas • • • • Desenvolvimento e fornecimento de serviços • técnicos especializados • na área nuclear e • correlatas • • • • • Implantação de instalações e laboratórios • de pesquisa nos institutos • da CNEN • • • Manutenção dos reatores de pesquisa Critério 6 - Processos • P&D em Materiais Avançados ou de Interesse Nuclear; Física Aplicada e Técnicas Especiais; Engenharia de Materiais; P&D para controle, recuperação e mitigação de impactos ambientais; Estudos em hidrologia de superfície e subterrânea e morfologia costeira; Separação de Terras Raras; Recuperação e Purificação de Metais e Compostos de Efluentes Industriais; Desenvolvimento de processos de separação de C0 2 através da técnica PSA; Desenvolvimento de metodologias para análises químicas; Estudo de novos materiais, dosímetros e técnicas de dosimetria; Estudo dos mecanismos de ação de enterotoxinas bacterianas em probióticos; Desenvolvimento de Metodologias para Diagnósticos de Doenças por Técnicas Nucleares. Desenvolvimento da Tecnologia do Combustível Nuclear; Pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de reatores; Desenvolvimento de Circuitos de Irradiação para Combustíveis Nucleares; Desenvolvimento de Sistemas e Componentes; Avaliação comparativa das diferentes opções de geração de energia elétrica; Avaliação de Integridade Estrutural; Desenvolvimentos na Área de Tratamento de Rejeitos Radioativos; Segurança nuclear e radiológica nas instalações do CDTN; Gerenciamento de Envelhecimento e Extensão de Vida de Componentes de Reatores Nucleares. Produtos tecnológicos na área de materiais avançados; Software para análise de imagens, modelagem e otimização. Análise com técnicas nucleares e correlatas; Tratamento de minérios; Monitoração individual e ambiental; Metrologia das radiações ionizantes; Aplicação de técnicas nucleares ao meio ambiente; Tratamento de rejeitos; Caracterização de materiais por espectroscopia Mösbauer e espectroscopia de elétrons. Laboratório de Irradiação Gama; Laboratório de Análise de Isótopos Estáveis; Sistema de monitoramento por contagens alfa, beta total com detetor cintilador líquido; Laboratório de PCR (Polimerase Chain Reaction); Laboratório de Plasma ICP-AES; Laboratório de Trítio Ambiental; Laboratório de Proteção Radiológica; Laboratório de Geoprocessamento. Operação do Reator TRIGA. 70 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 6.2 - Programa: Segurança Nuclear - Ações e Etapas - PPA 2001 Ação 1. Controle de Salvaguardas Nucleares 2. Controle de Radioproteção e Dosimetria 3. Atendimento a Emergências Radiológicas 4. Licenciamento e Fiscalização de Instalações Nucleares 5. Reforma e Melhoria das Instalações de Rejeitos Radioativos Etapas • Controle de Materiais sob Salvaguardas Nucleares • Manter e Aprimorar os Serviços de Radioproteção e Monitoração Ambiental do CDTN • Equipe e Infra-estrutura do CDTN para Atendimento de Emergência Radiológica • • • • • • • • • • Segurança Nuclear e Radiológica das Instalações do CDTN Análise de Acidentes Apoio ao Licenciamento de Instalações Nucleares e Radiativas Operação do laboratório de desmonte de pára-raios e detectores de fumaça Desenvolvimento de embalagem Tipo B para transporte de rejeitos radioativos Recolhimento, tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos Implantação do Laboratório de célula blindada para desmonte de dispositivo contendo fontes seladas Melhoria no Galpão de Rejeitos Centralização das Instalações e Laboratórios de Rejeitos Desenvolvimento de matrizes poliméricas para incorporação de rejeitos Tabela 6.3 - Ações do PPA e tipo de produto resultante para o cliente sob a ótica do PNQ Programa PPA Ação do PPA Produto na visão do PNQ Pesquisa e desenvolvimento nas áreas nuclear e correlatas Desenvolvimento de tecnologia de reatores e ciclo do combustível Desenvolvimento Desenvolvimento e fornecimento de produtos tecnológicos nas Tecnológico na áreas nuclear e correlatas Área Nuclear Desenvolvimento e fornecimento de serviços técnicos especializados nas áreas nuclear e correlatas Controle de Salvaguardas Nucleares Controle de Radioproteção e Dosimetria Segurança Atendimento a Emergências Radiológicas Nuclear Licenciamento e Fiscalização de Instalações Nucleares Gerenciamento dos processos de geração de produtos. Em última instância, a condução do processo de geração de produtos do Centro é feita pela área executora. Entretanto o processo, conforme apresentado no Critério 3, pode ter a centralização no mesmo no Serviço de Relações Institucionais, na Divisão de Proteção Radiológica ou na própria área executora, dependendo do tipo de produto demandado (Produtos Tecnológicos, Serviços Técnicos Especializados, Serviços Tecnológicos) ou do valor da proposta de venda do mesmo. A seguir, faz-se um detalhamento de como é conduzido o processo por cada um desses setores. Processo coordenado pelo Serviço de Relações Institucionais em conjunto com a área executora O processo de elaboração de uma PPS inicia-se com a solicitação de uma proposta pelo cliente. Com base nos entendimentos mantidos com o cliente, a área técnica envolvida com o trabalho elabora o escopo dos serviços, apura os requisitos do cliente e identifica os recursos necessários à realização do trabalho (mão-de-obra, Critério 6 - Processos P&D e Serviços Tecnológicos P&D e Serviços Tecnológicos P&D e Serviços Tecnológicos Produtos Tecnológicos e Serviços Tecnológicos Serviços Tecnológicos Serviços Técnicos Especializados Serviços Tecnológicos Serviços Tecnológicos material de consumo, serviços de terceiros, uso de equipamentos, uso de instalações, diárias, passagens, transporte). Na etapa seguinte, o Serviço de Relações Institucionais, com base em interações com o cliente e com a área técnica executora, identifica os insumos complementares necessários, como por exemplo, aluguel de veículo, seguro de vida, seguro para equipamentos. Além disso, em discussões detalhadas procura-se aperfeiçoar a descrição dos trabalhos e verificar a necessidade de se acrescentar novas obrigações das partes envolvidas. A partir daí, o Serviço de Relações Institucionais faz a apropriação dos custos envolvidos no trabalho. De posse do custo, é estabelecido o preço do serviço, levando em conta aspectos sociais, políticos, administrativos, de mercado e de interesse da Instituição. A PPS contempla, como pontos principais, o escopo dos serviços, suas descrições, o prazo de execução, o preço, as condições comerciais, as obrigações das partes envolvidas, o responsável técnico pelo trabalho, a data de início dos trabalhos 71 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 e a validade da proposta. Há casos onde, além dos itens principais apontados anteriormente, existem condições específicas que são ajustadas entre as partes como, por exemplo, a propriedade dos resultados, o sigilo das informações prestadas entre as partes e outros pontos identificados durante a elaboração da PPS. Dependendo da proposta, a mesma é assinada pelo chefe do Serviço de Relações Institucionais ou pelo Coordenador Geral do CDTN. Finalmente, a PPS é encaminhada ao cliente. 1 Solicitação do Cliente Avaliação técnica pela(s) área(s) executora(s) Interação da área executora com o cliente (definição do escopo do trabalho, dos requisitos do cliente, e prazo) A maioria das prestações de serviços realizada pelo CDTN tem utilizado a PPS como instrumento contratual, o que é bem aceito pelos clientes. Em outros casos, quando o CDTN presta serviços para empresas de grande porte como, por exemplo, Companhia Vale do Rio Doce, PETROBRÁS, ELETRONUCLEAR, Indústrias Nucleares Brasileiras, estas empresas apresentam, ao Centro, contratos padronizados para a oficialização dos trabalhos. Nesse caso, as partes negociam pontos divergentes ou não coincidentes com os da PPS. Após essa fase, as referidas empresas emitem Ordem de Serviço - OS, Autorização de Fornecimento - AF ou outro instrumento formal de autorização para o início dos trabalhos. Interação do Serviço de Relações Institucionais - S1 com o cliente (aspectos administrativos, jurídicos, comerciais e definição das obrigações das partes) Negociação interna para atendimento ao cliente Apropriação dos custos e definição do preço. Elaboração do documento técnicocomercial - Proposta de Prestação de Serviço Encaminhamento da PPS ao cliente Após a aceitação formal da Proposta pelo cliente, o Serviço de Relações Institucionais autoriza o início dos trabalhos. A etapa seguinte é o acompanhamento da execução dos trabalhos pela área executora e ações de controle financeiro (S1 e AL2). Mesmo após o início dos trabalhos, é comum o surgimento de situações não previstas, que exigem novos entendimentos com o cliente, realizado pelo Serviço de Relações Institucionais com a participação da área técnica. É feito também o acompanhamento financeiro, com a emissão de minuta de ordem de serviço - MOS, documento que dá partida ao processo de cobrança, que é executado pelo Serviço de Execução Financeira e Contábil do CDTN. O processo é finalizado com o encaminhamento do produto final ao cliente. Nas Figuras 6.1 e 6.2, que são continuidade da Figura 3.12, apresenta-se um fluxograma do processo coordenado pelo Serviço de Relações Institucionais. Critério 6 - Processos CDTN/CNEN Negociação com o cliente Sim Cliente propõe alteração ? Não Não Cliente autoriza ? Área executora e S1 verificam o motivo Sim 2 Figura 6.1 - Fluxograma da formalização de negócios via Serviço de Relações Institucionais 72 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 2 CDTN/CNEN 3 Solicitação de análise e orçamento do serviço pelo cliente Recebimento formal do "aceite" do cliente Avaliação a solicitação e interação com o laboratório para a execução do serviço Autorização encaminhada para a área executora iniciar o serviço Orçamento inferior ao valor referência ? Não 1 Sim Execução do serviço Encaminhamento do modelo A de proposta para o cliente Recebimento de documento de aceitação do cliente (Carta ou Fax) Cobrança pelo Seriço de Execução Financeira e Contábil - AL2 Acompanhamento dos eventos, pelo S1, com emissão de autorização de cobrança Recebimento das amostras para análise após aprovação do orçamento pelo cliente Encaminhamento para o cliente do produto parcial ou final Não Conferência, protocolo e encaminhamento das amostras para o executor da análise, juntamente com a solicitação de serviços analíticos Produto Final ? Execução da análise Sim Liberação do Certificado de Análise (CA) pelo executor para a conferência de resultados Encerramento do Processo Emissão de minuta de ordem de serviço (MOS) para o Serviço de Execução Financeira e Contábil Figura 6.2 - Fluxograma da formalização de negócios via Serviço de Relações Institucionais (continuação) Processo executora coordenado pela própria área Os Serviços Técnicos Especializados do CDTN contam com um mercado bem conhecido. Para esses serviços, a apuração das necessidades dos clientes segue um roteiro mais simplificado, como é o caso dos serviços de monitoração individual externa, análises química e radioquímica. Devido ao maior número de solicitações, a própria equipe técnica encarregada de executar o serviço, com o apoio de um Assistente de C&T, é responsável por receber as solicitações dos clientes, elaborar as propostas de prestação de serviços, acompanhar o fluxo do trabalho e interagir diretamente com os clientes solicitantes. A apuração das necessidades dos clientes é feita caso a caso, no momento dos contatos para detalhamento do serviço desejado. Na Figura 6.3, ilustra-se o fluxograma típico do setor executor de prestação de serviços analíticos. Critério 6 - Processos O Serviço de Execução Financeira e Contábil efetua a cobrança Não Não Cliente cadastrado ? Sim Cliente pagou ? Sim Encaminhamento do CA para o cliente Figura 6.3 - Fluxograma de prestação de serviços analíticos Processo coordenado pela Divisão de Proteção Radiológica Na Figura 6.4, ilustra-se o processo de transações comerciais com o cliente, conduzido pela Divisão de Proteção Radiológica do CDTN, que atende o maior número de clientes, em termos de Serviços Técnicos Especializados. Esse processo de transação comercial aplica-se aos serviços rotineiros de dosimetria individual, recolhimento de fontes de radiação, calibração de dosímetros e levantamento radiométricos. 73 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 No caso de Acordos de Mútua Cooperação, o Serviço de Relações Institucionais - S1 exerce sua função de negociador de forma semelhante à prestação de serviços, porém a elaboração do plano de trabalho é de responsabilidade direta da área técnica envolvida. Depois de pronto o acordo ou o termo aditivo ao acordo já existente, o S1 acompanha a tramitação entre as áreas jurídicas das instituições envolvidas. 4 Solicitação cliente recebida Analisa pedido e encaminha ao Laboratório pertinente Possível atender solicitação ? Não Laboratório encaminha recusa cliente/ Arquiva pedido e recusa Sim Cliente envia contrato próprio ? Sim SP examina viabilidade assinar contrato redigido pelo cliente Não SP encaminha proposta padrão ao cliente Assinatura é viável ? CDTN/CNEN Não Sim Controle dos padrões e práticas. Os indicadores dessas práticas são apresentados no item 6.1 do Anexo I. Os resultados desses indicadores são mostrados nas Figuras 7.5.1 a 7.5.8. Chefe SP assina contrato 6.1.b Aprendizado SP recebe contrato com aceite e documentação do cliente Contrato enviado para aceite cliente Cadastra cliente Plano Plurianual do Governo Federal - PPA Informa cadastro ao serviço de Execução Financeira e Contábil Detectou-se a necessidade de compatibilização das definições utilizadas no PPA com as definições da Fundação Prêmio Nacional da Qualidade - FPNQ. Essa compatibilização é direcionada na Tabela 6.3. Recebe dados ou equipamento Realiza serviço pertinente e emite relatório Sistema de Qualidade dos Laboratórios do CDTN/CNEN Encaminha relatório ao cliente Em 2001 procedeu-se à atualização e adequação da documentação básica do Sistema de Gestão da Qualidade do CDTN à norma internacional ISO/IEC 17025. Este sistema passou a ser composto do Manual Qualidade do CDTN, seu Banco de Dados e Manuais de Gestão da Qualidade Setoriais. Atualmente integram o Banco de Dados cerca de 370 documentos e já se encontra implantado o Manual de Gestão da Qualidade para os Laboratórios da Divisão de Infra-Estrutura Técnico-Científica. Estão em fase adiantada, visando a obtenção da homologação junto à Rede Mineira de Metrologia - RMMG, os Laboratórios de Metrologia Elétrica - LABEL, de Absorção Atômica e de Calibração de Dosímetros. Informa ao Serviço de Execução Financeira e Contábil para cobrança Recebe informação do Serviço de Execução Financeira e Contábil se o cliente pagou Não O cliente pagou? Bloqueia próxima prestação de serviço ao cliente Sim Sim O contrato continua em vigor ? Não Sim Avaliação das práticas de gestão e padrões de trabalho Houve renovação de contrato ? Não Encerramento do processo Figura 6.4 - Fluxo de prestação de serviços técnicos especializados da Divisão de Proteção Radiológica Projetos de P&D Entendendo parcerias como a união de duas ou mais instituições para alcançar os mesmos objetivos, essas têm sido estabelecidas através de Acordos de Mútua Cooperação, complementados, se necessário, por Termos Aditivos. No caso de projeto específico de P&D, que muitas vezes são projetos em parceria, a formalização se dá de forma semelhante aos fluxogramas das Figuras 6.1 e 6.2, só que, nesses casos, em geral envolvem também a presença de órgão de fomento ou de um outro parceiro. Critério 6 - Processos Foi iniciado em 2001 um programa de validação de metodologias analíticas, envolvendo aspectos teóricos e experimentais na determinação de elementos de terras raras por cromatografia líquida (Publicação CDTN 896/2001). Novas metodologias analíticas foram desenvolvidas neste período, destacando-se a implantação da especiação química de mercúrio para avaliação do nível de contaminação em águas naturais e regiões de garimpo e a validação de métodos para análise por especiação e de metais pesados e metalóides em amostras ambientais, um trabalho estabelecido em conjunto com a instituição alemã UFZ (Umweltforschungszentrum Leippzig-Halle). 74 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 6.4 - Exemplos de inovações tecnológicas relevantes em 2001 Inovação Cliente Otimização de parâmetros de processos em instalações que utilizam a flotação em coluna aplicada a minérios brasileiros, reduzindo o consumo de reagentes e aumentado a recuperação na operação industrial. Desenvolvimento de técnicas nucleares para: • tipagem e identificação de Leishmania; • seleção de leveduras potencialmente úteis no tratamento de diarréias; • estudo da ação de toxinas de aranha sobre o sistema nervoso, e o seu potencial terapêutico e diagnóstico. Conclusão da implantação de um laboratório que permite a determinação do teor de trítio em águas ambientais com um dos mais baixos limites de determinação em todo mundo. Desenvolvimento de técnicas para tratamento térmico e irradiação gama para realçar ou alterar a cor de gemas. Companhia Mineira de Metais - CMM, Nacional de Grafite - NGL, Companhia Paraibuna de Metais e Bunge Fertilizantes. Universidades e órgãos de saúde de regiões endêmicas de Minas Gerais e Mato Grosso. AIEA, IGAM e institutos de pesquisa de países envolvidos com o Projeto Guarani (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai). Produtores e comerciantes de gemas. Aplicação das técnicas de gerência e tratamento de rejeitos radioativos na FIOCRUZ, FUNED, FEAM;MG, UFMG, Prefeituras de BH e cidades do interior de gerência de resíduos na área de saúde MG. Implantação de instalação experimental única no país que permite realizar ELETRONUCEAR, Centro Tecnológico da testes de corrosão sob tensão, para estudo da influência deste tipo de Marinha em São Paulo e Agência degradação no tempo de vida de componentes de reatores nucleares. Internacional de Energia Atômica. Desenvolvimento de técnicas nucleares para produção, síntese, manipulações teste e detecção das substâncias mais apropriadas para CENES/Petrobrás. determinação dos fenômenos de fluidodinâmica a grandes profundidades. Nos métodos nucleares de análises foram implementadas significativas melhorias em técnicas como: Espectrometria Alfa, Espectrometria de Cintilador Líquido, no método Paramétrico K0 de Análise por Ativação Neutrônica, etc. Além disso a metodologia de Gráficos de Controle foi implementada em novos processos analíticos. Avanços na qualidade dos resultados analíticos também estão sendo obtidos através de parcerias para desenvolvimentos de projetos com universidades e centros de pesquisa de outros países como França, Alemanha, Estados Unidos e Eslovênia. Inovações ou melhorias nos processos técnicos. Ampliação do campo de aplicações e serviços do reator TRIGA IPR-R1: Foi retomado um projeto de instalação de um Extrator de Nêutrons no reator, com vistas à realização de radiografias com nêutrons e possíveis aplicações biológicas daquela radiação. Melhoria no processo de avaliação de integridade estrutural. Com a finalidade de obter resultados mais realistas e confiáveis na determinação de parâmetros para gerenciamento de vida de componentes nucleares foi aperfeiçoado o processo utilizado através da união de técnicas experimentais, já amplamente utilizadas no CDTN, com a modelagem numérica utilizando a análise por elementos finitos. 6.2 Gestão de processos de apoio 6.2.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Identificação das necessidades de processos de apoio. Os processos de apoio estão, na maioria, associados a atividades corporativas, demandando o desenvolvimento e a adoção de padrões aplicáveis a toda a Organização. O tratamento dado aos processos de apoio não é diferente do tratamento dado aos processos relativos ao produto, isto é, a cada processo de apoio corresponde um projeto ou rotina, com o respectivo responsável, que se encarrega do seu planejamento, estabelecendo marcos e recursos. No CDTN, os processos de apoio, quase sempre, encontram-se agrupados de forma que se constituam em uma unidade da estrutura (Figura 2.1) e a identificação da necessidade de criação de novos processos é definida em função do Planejamento Estratégico que determina, a médio e longo prazos, os objetivos e as metas da Organização. Nesses processos de apoio a quase totalidade dos clientes situa-se no plano interno à Organização, ou seja, são outros órgãos ou mesmo outros processos. As necessidades dos clientes e os padrões de trabalho são, portanto, definidos no plano hierárquico, nas reuniões do Comitê Executivo da Qualidade Total - CEQT. Como exemplos de processos de apoio podem ser citados: Critério 6 - Processos 75 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 a) Execução Financeira e Contábil - cujos principais objetivos estão relacionados às atividades de faturamento e cobrança, liquidação de contratos, pagamentos, passagens e diárias e contabilidade; b) Computação e Informação - que presta serviços de suporte, desenvolvimento e manutenção em recursos computacionais e de informação às diversas unidades do CDTN; c) Manutenção de laboratórios. Estabelecimento dos requisitos dos processos de apoio. Sendo o único Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento na área nuclear do estado, o CDTN absorve uma grande demanda de necessidades externas. A análise quantitativa e qualitativa destas demandas, seja de clientes externos, da sociedade, dos mercados e dos processos relativos aos produtos é constante em todas as fases da criação de novos processos, bem como na revisão dos já existentes. A coleta seletiva de lixo, o cuidado com os efluentes químicos, o fornecimento de vagas de estágio, o recebimento e envio de dosímetros via malotes, os processos de apoio ao SAER (Serviço de Atendimento a Emergências Radiológicas), o programa de atendimento a alunos de escolas pela biblioteca do Centro e a disponibilização do restaurante interno ao publico externo, são exemplos desta prática. Gerenciamento dos processos de apoio. O gerenciamento dos processos de apoio é de responsabilidade das chefias dos órgãos em que estão inseridos, sendo encarregados de seu planejamento, controle, metas e recursos. Todos os processos que tratam de atividades desenvolvidas de forma terceirizada encontram-se sob responsabilidade dos “Gerentes de Contrato”, designados formalmente pelo Coordenador Geral, sendo responsáveis pelo gerenciamento e implementação de melhorias. Na Tabela 6.1 são apresentados exemplos de processos de apoio existentes no CDTN e respectivos documentos normativos. Para obter um gerenciamento mais efetivo dos processos de apoio, foram CDTN/CNEN desenvolvidos diversos sistemas computacionais. Na Tabela 6.2 são apresentados alguns exemplos. Na Tabela 6.3, são apresentados os requisitos a que os processos de apoio são submetidos. Verificação dos padrões de trabalho das práticas de gestão e indicadores. A medição do desempenho das práticas de gestão dos processos de apoio é feita com base em informações qualitativas inerentes aos diversos procedimentos que norteiam as atividades destes processos. Como exemplos de controle dos processos de apoio podem ser citadas as auditorias realizadas diversas vezes ao ano pela Auditoria Interna da CNEN e pelo Setor de Controle Interno do Ministério de Ciência e Tecnologia. A partir das informações qualitativas e das auditorias são tomadas medidas para implementação de melhorias e ações corretivas. 6.2.b Ciclo de aprendizado Avaliação das práticas de gestão e indicadores utilizados. A avaliação das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho é feita através de informações qualitativas, que fornecem à administração um indicativo da consistência destes processos. Inovações e implementação de melhorias. Verificada a necessidade de adaptar o documento normativo, seja ela decorrente da meta de obtenção de um melhor índice de produtividade ou de adaptação a uma nova rotina que se mostrou necessária, ou ainda de mudanças na legislação, o órgão que tem a responsabilidade de gerenciar o documento normativo processa a sua revisão e o submete à aprovação da autoridade competente. Em 2001, grande parte das IN´s, procedimentos e rotinas do CDTN passaram por revisão, inclusive com relação à sua formatação. Como exemplo de melhoria implantada, pode ser citado o novo sistema de acompanhamento de processos administrativos, via intranet, que reduziu o uso de papel, liberou um funcionário que fazia o controle e tornou a procura pelos processos administrativos mais rápida e segura. Tabela 6.1 - Exemplos de processos de apoio e respectivos documentos normativos Processo • • Execução Financeira e • Contábil • • Computação e • Informação • • Suprimento e Patrimônio • Engenharia e Apoio Critério 6 - Processos Documento Normativo P(AL1) CDTN-0062 - Controle de Atividades da Divisão de Engenharia; P(S) CDTN-0112 - Controle de Acesso de Pessoas às Instalações do CDTN. P(AL) CDTN-0256 - Encerramento de Processo de Aquisição de Bens e Serviços; P(AL) CDTN-0241 - Aquisição de Bens e Serviços com Dispensa de Licitação. IN(S) CDTN-0339 - Utilização dos Recursos Computacionais do CDTN; P(S) CDTN-0200 - Eliminação de Vírus de Microcomputador; P(S) CDTN-0231 - Instalação e Configuração Básica de Microcomputadores. P(AL) CDTN-0255 - Licitação Modalidade Convite; P(AL) CDTN-0257 - Licitação Modalidade Tomada de Preços. 76 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 6.2 - Exemplos de sistemas computacionais utilizados nos processos de apoio Processo Orçamento Sistema Controle Orçamentário Engenharia e Apoio Controle de Requisições de Serviço Solicitação de Serviços "Online" Controle de Veículos Oficiais Finalidade • • • • • • • • Faturamento e Cobrança Controle de Viagens Execução Financeira e Contábil Acompanhamento e Controle do Plano Médico Importação Compras Suprimento e Patrimônio Controle Patrimonial • • • • • • • • • • • • • • • • • Registro dos recursos orçamentários recebidos; Cadastro das solicitações de despesa - SD's; Cadastro dos empenhos. Cadastro de requisições; Cadastro de executores. Solicitação de diversos serviços ao Serviço de Engenharia e Apoio. Controle de utilização e da realização de despesas com veículos oficiais. Cadastro de clientes, serviços, receitas, ramo de atividade, natureza jurídica, etc.; Consultas; Movimentação de documentos. Emissão de Solicitação de Viagem e de Prestação de Contas de Viagem; Controle de viagens. Cadastro de dados mensais; Relatórios diversos. Cadastro de bancos, servidores, unidades, órgãos, fontes de recursos, elementos de despesa, eventos e fornecedores; Consultas; Movimentação de documentos. Cadastro de fornecedores; Compra direta Licitação - modalidade convite; Consulta/alteração. Cadastro de materiais permanentes, Inclusão e baixa de materiais permanentes, Controle financeiro, Controle de distribuição e de localização de materiais. Tabela 6.3 - Requisitos críticos dos processos Processo Requisitos críticos Engenharia e Apoio Execução Financeira e Contábil Computação e Informação Suprimento e Patrimônio 6.3 Qualidade, agilidade, custo e cumprimento de prazos Legalidade, Disponibilidade e Confiabilidade Disponibilidade, agilidade e confiabilidade Legalidade, custo e cumprimento de prazos. Gestão de processos relativos aos fornecedores 6.3.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Agrupamento, seleção e qualificação de fornecedores. A necessária obediência às normas legais, para aquisição de bens e serviços por parte dos órgãos públicos federais, principalmente o critério de menor preço, é um fator que imprime sérios condicionantes aos processos relativos aos fornecedores. Qualquer exigência mais específica em relação a qualidade ou certificações é limitada, dando margem a apresentações de recursos administrativos e judiciais por parte dos interessados, causando atrasos e custos adicionais para a organização. Critério 6 - Processos Visando otimizar a gestão, o CDTN dividiu os fornecedores em dois grupos. O primeiro grupo concentra os fornecedores que visam ao atendimento das necessidades administrativas básicas da Instituição, como vigilância, limpeza, fornecimento de bens e de serviços de uma maneira geral. O segundo grupo concentra os fornecedores de bens e serviços que destinam-se a atender às necessidades específicas da pesquisa científica, do desenvolvimento tecnológico e da prestação de serviços. Acompanhamento de fornecedores. Um acompanhamento criterioso é efetuado em todas as fases dos processos de aquisições de bens e serviços proposta comercial, aquisição, recebimento, emprego, ocasião em que são aferidos os prazos de atendimento, a satisfação do cliente 77 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN interno em função da expectativa da aquisição e a assistência pós-aquisição. dispêndio em compras (Figura 7.4.2) e do índice de eficiência de compra da ABIPTI (Figura 7.4.3). Relacionamento com os fornecedores. A estratégia adotada para o primeiro grupo, foi a criação de canais de comunicação com fornecedores de reconhecida qualidade, atraindoos para cadastramento, tanto interno (Sistema de Compras, 2.300 cadastros) como nacionalmente (SICAF, 100 cadastros). Quando do cadastramento, estes fornecedores são informados das práticas de gestão de fornecedores da Instituição e principalmente da pontualidade nos pagamentos. O cadastramento do fornecedor no SICAF pelo CDTN cria um vínculo com o Centro, já que toda a movimentação de documentos tem de ser feita dentro do órgão cadastrador, aumentando o contato com estes fornecedores. 6.3.b Ciclo de aprendizado O segundo grupo é formado por fornecedores qualificados e reconhecidos nos mercados interno e externo, em sua grande maioria com certificação de qualidade. Nesses casos são efetuadas aquisições diretas, fundamentadas como “Inexigibilidade de Licitação”, nos termos da legislação em vigor (Lei 8.666). Concentra as aquisições no mercado externo, situação em que a organização se beneficia das isenções previstas em Lei. Nestes casos muitos dos fornecedores são convidados a deixarem equipamentos e materiais para testes ou homologação pelas áreas técnicas. Avaliação das práticas de gestão e indicadores utilizados. A avaliação é feita através da aferição dos indicadores de desempenho e de produtividade e das informações qualitativas citados em 6.3.a, onde a administração tem um indicativo da consistência das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho. Inovações e implementação de melhorias. Verificada a necessidade de adaptação de um processo, o órgão responsável pelo gerenciamento do documento normativo processa a sua revisão. Como exemplo pode ser citada a ampla revisão dos procedimentos referentes a gestão de fornecedores em 2001, associada à implementação do SIDEC (Sistema Eletrônico de Divulgação de Compras) pelo Governo Federal. Com o advento do SIDEC houve uma melhoria na gestão dos processos relativos aos fornecedores, gerando agilidade e custos menores. 6.4 Gestão financeira 6.4.a Definição, execução práticas de gestão e controle das Minimização de custos. Visando minimizar os custos associados à gestão do fornecimento, a Instituição vem adotando práticas como a aglutinação em lotes maiores de compras, principalmente de equipamentos de informática, para obtenção de melhores condições de preços e menores custos administrativos associados. Também foram realizados treinamentos externos de servidores do CDTN, em 2001, na nova modalidade de licitação, denominada Pregão, a qual deverá propiciar uma redução de custos de aquisição de bens e serviços. Suporte às estratégias e aos planos de ação da organização. Nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, o orçamento do CDTN integra a lei orçamentária nacional, pela inclusão das suas receitas e despesas em dotações globais, no corpo da lei que aprova o orçamento do governo federal. Verificação dos padrões de trabalho das práticas de gestão e indicadores. A medição do desempenho das práticas de gestão dos processos relativos aos fornecedores pode ser fruto de indicadores ou informações qualitativas. Estas mostram-se importantes, pela razão de se remeterem diretamente aos problemas encontrados em cada caso (especificação imprecisa, contratos com cláusulas mal-definidas, incapacidades de alguns fornecedores cumprirem determinadas cláusulas, etc.). Os indicadores quantitativos estão muito mais ligados à produtividade do setor. Como exemplos podem ser citadas as evoluções do número de pedidos de compra processados (Figura 7.4.1), do volume de Aprovado o orçamento, o CDTN executará suas ações mediante emissão de empenhos de despesas, os quais não poderão exceder ao limite dos créditos concedidos, observando-se, ainda, o o ditames da Lei n . 4.320, de 17 de março de 1.964, e suas alterações, e outras normas mais recentes que regulam os gastos da Administração Pública. Critério 6 - Processos O orçamento anual, na conjuntura atual, é balizado pelos valores inseridos no PPA negociado no ano 2000. Os valores finais anuais dependem de negociação interna na CNEN e decisões da sua Diretoria. Observando os ditames legais, a gestão financeira irá priorizar os projetos e ações mais estratégicos para a organização, procurando também, dentro do possível, assegurar outros tipos de recursos, principalmente de fomento. Seleção de opções, captação e aplicação de recursos financeiros. O CDTN como órgão 78 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 público federal não pode acessar o sistema financeiro para aplicações de seus recursos ou captação financeira (Lei 4.320). CDTN/CNEN eficiência financeira e crescimento da receita financeira (Figuras 7.2.7 e 7.2.6 respectivamente). 6.4.b Aprendizado Financiamento das operações e administração dos parâmetros financeiros. O acompanhamento e controle das movimentações e dos saldos correspondentes ao orçamento, à programação financeira e à liberação de recursos são efetuados através do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), mediante consultas às contas e eventos de registro da movimentação financeira. O CDTN se submete aos ditames do artigo 70, da Constituição do Brasil, que determina que “A fiscalização contábil, financeira, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada poder”. Localmente cada Serviço elabora e acompanha suas SD´s (Solicitações de Despesas) através do aplicativo denominado Sistema de Gerenciamento de Despesas. Avaliação das práticas de gestão e indicadores utilizados. A gestão financeira, dada a sua particularidade de ser atrelada ao orçamento da União, é um processo sobre o qual a administração da Instituição não tem muita liberdade de ação. A aferição dos indicadores de desempenho e de produtividade dos diversos Procedimentos dos processos relativos à gestão financeira, bem como a análise das informações qualitativas, dão à administração um indicativo da consistência do processo. Inovações e implementação de melhorias. Verificada a necessidade de adaptar um documento normativo, o órgão responsável pelo seu gerenciamento processa a sua revisão. Como exemplo pode ser citado o Sistema de Controle de Viagens criado no ano de 2001, baseado nas informações qualitativas sobre a emissão de SV´s (Solicitação de Viagens) com erros de preenchimento. O Procedimento específico foi revisado para se adaptar ao novo sistema, que praticamente anulou o número de SV´s emitidas com erros, evitando retrabalho. Verificação dos padrões de trabalho das práticas de gestão e indicadores. Informações qualitativas e de uso freqüente são aquelas que se referem à execução orçamentária. Dada a rigidez da legislação, atrasos na execução orçamentária podem resultar na esterilização dos recursos ou em projetos incompletos. Estas informações são atualizadas periodicamente no CDTN e se constituem em importante ferramenta gerencial. O CDTN mantém controle orçamentário atualizado diariamente pelo Controle Orçamentário e Financeiro, com informações de recursos recebidos, saldos, recursos utilizados ou comprometidos, por órgãos, ações e metas. A captação de recursos é medida e estratificada em termos de parcelas provenientes do organismo mantenedor, de órgãos de fomento e de faturamento (Figuras 7.2.2 a 7.2.4). A eficiência de cobrança dos serviços prestados é medida através do acompanhamento da evolução do faturamento e arrecadação (Figura 7.2.5). É verificada a distribuição da aplicação destes recursos totais para as áreas fim, de pessoal e de infra-estrutura (Figura 7.2.8). A eficiência de utilização dos recursos de origem orçamentária é medida através da evolução do percentual de execução orçamentária (Figura 7.2.9). O acompanhamento dos recursos totais captados é feito pela medição do índice de Critério 6 - Processos 79 Resultados 7 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN RESULTADOS Neste Capítulo, são apresentados resultados, indicadores ou informações qualitativas do CDTN em 2001. Onde possível, apresentam-se os indicadores em comparação com os anos de 1998, 1999, 2000 e 2001. As informações comparativas, valores médios de referência, foram obtidas a partir do Banco de Dados de Indicadores da ABIPTI, no dia 23 de julho de 2002. Quando são utilizadas informações comparativas, os gráficos dos indicadores são apresentados com uma moldura. da demanda de informações por estudantes. Observa-se, entretanto, uma evolução crescente de 2000 para 2001. 60 40 30 27 30 20 10 0 1998 7.1 Resultados relativos aos clientes e ao mercado 1999 565 534 600 45 CDTN 309 466 2001 Média ABIPTI 43 536 41 400 41.5 39.5 39 190 154 200 175 37 112 35 0 1998 1999 2000 2000 2001 Figura 7.1.1- Número de clientes atendidos no ano (clientes pagantes) Número de escolas 2000 Figura 7.1.4 - Evolução das missões de Servidores do CDTN ao Exterior Número de clientes atendidos no ano Número de clientes que retornaram no ano 53 49 50 37 40 31 30 30 20 2001 Figura 7.1.5 - Índice de retenção de clientes por contrato Na Figura 7.1.5, mostra-se o desempenho crescente do CDTN, nos dois últimos anos, em termos de medição de retorno de clientes para contratação de novos serviços. 10 CDTN 650 0 1999 2000 2001 Figura 7.1.2 - Número de escolas recebidas no CDTN (clientes não pagantes) Média ABIPTI 200 150 73,5 100 50 3500 3300 14,94 0 Número de estudantes 3000 1999 2000 2001 2500 Figura 7.1.6 - Índice de serviços prestados 2000 1256 1500 654 788 1000 500 0 1999 2000 2001 Figura 7.1.3 - Número de estudantes atendidos no CDTN e em palestras externas (clientes não pagantes) Na Figura 7.1.3, estão incluídos estudantes do segundo e terceiro graus e de escolas técnicas. O maior valor registrado em 1999, deve-se à realização de evento na área nuclear em Belo Horizonte, o CGEN. Assim, esse pico não é representativo da normalidade Critério 7 – Resultados CDTN 120 100 80 60 40 20 0 Média ABIPTI 98 1999 2000 98,9 2001 Figura 7.1.7 - Índice de cumprimento de prazos de contratos Na Figura 7.1.7, mostra-se a performance do Centro em termos de contratos atendidos no prazo, estando acima da média da ABIPTI. 81 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 (304) 86 82 % 80 60 40 20 25 20 15 10 5 0 1999 2000 2001 1.88 1.96 0.77 0.78 0 1998 Figura 7.1.8 - Índice de aprovação de propostas de serviços apresentadas aos clientes Na Figura 7.1.8, observa-se um crescimento do índice, em relação ao ano de 2000. Média ABIPTI 30 81,71 71,2 1998 CDTN (622) 35 Média ABIPTI Serviços/TNS Especialista 100 CDTN CDTN/CNEN 1999 2000 2001 Figura 7.1.9 - Serviços em catálogo A redução do número de serviços em catálogo a partir de 2000, mostrada na Figura 7.5.9, foi decorrente de um melhor entendimento do indicador em 2000 e 2001. Na Tabela 7.1.1 são listados os clientes responsáveis pelos maiores faturamentos do CDTN, em 2001. Observa-se que os 30 maiores respondem por 51% do faturamento total do CDTN. Tabela 7.1.1 - Clientes com maior volume de faturamento em 2001 Ordem Nome do cliente 1. ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S/A – ELETRONUCLEAR 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. VALLOUREC & MANNESMANN TUBES – SEGURANÇA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE MAMORE MINERAÇÃO E METALURGIA LTDA. ACESITA S/A. QUALITEC – ENGENHARIA DA QUALIDADE LTDA. CIA VALE DO RIO DOCE - SANTA LUZIA BUNGE FERTILIZANTES S/A DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA UFMG INST. PREV. SERV. EST. MG-IPSEMG HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG AÇO MINAS GERAIS SIA-AÇOMINAS USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S/A ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS FERTECO MINERAÇÃO S/A HOSPITAL VERA CRUZ MOREIRA FERNANDES CONSULTORIA LTDA. CLINICA ROMEU IBRAHIM DE CARVALHO SOCIEDADE FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA CIA VALE RIO DOCE –ITABIRA AT.GERVASIO L. SOBRINHO NACIONAL DE GRAFITE LTDA. INSTITUTO DAS PEQUENAS MISSIONARIAS DE MARIA STA. CASA MIS. DE ITABUNA/CENTRO RADIOTERAPIA INSTITUTO MINEIRO DE ONCOLOGIA HOSPITAL UNI. BRASÍLIA -HUB/SERV MED. NUCLEARFUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA MAGOTTEAUX MINAS METALÚRGICA LTDA. MINERAÇÃO LUNAR LTDA. FUNDAÇÃO ASO FRANCISCO XAVIER/HOSPITAL MÁRCIO ISOTEST LTDA. - ENGENHARIA DA QUALIDADE CIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRA ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS CLINICA RADIOLOGIA CONRAD LTDA. SOEICON S/A COMPANHIA MINEIRA DE METAIS CENTRO DE IMAGEM MARTINS E GODOY LTDA. BIOCOR – HOSPITAL DOENÇAS CARDIOVASCULARES FUNDAÇÃO GERALDO CORRÊA Critério 7 – Resultados Faturamento % % acumulado 13,68 4,22 2,52 2,25 2,24 2,23 1,52 1,47 1,39 1,27 1,23 1,19 1,11 1,09 1,09 1,08 1,04 0,97 0,92 0,91 0,89 0,86 0,82 0,77 0,75 0,71 0,71 0,66 0,66 0,59 0,58 0,58 0,56 0,56 0,52 0,49 0,49 0,49 13,68 32,80 43,42 50,85 82 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 7.2 CDTN/CNEN Resultados financeiros CDTN 50 21.9 20 Média ABIPTI 25.3 25 40 19.8 19.1 18.3 Milhões de R$ 30 20 15 9,4 4,5 10 3,6 2,4 0 10 1998 1999 2000 2001 5 Figura 7.2.4 - Captação de recursos provenientes do faturamento total 0 1997 1998 1999 2000 2001 Figura 7.2.1 - Recursos, em milhões de reais, proporcionados pelo órgão mantenedor Na Figura 7.2.1, são mostrados os recursos totais aportados pelo Órgão Mantenedor ao longo dos últimos cinco anos. Esses recursos incluem os custos de pessoal. Observa-se uma evolução positiva ao longo dos últimos três anos. (103) CDTN 100 Média ABIPTI 92,2 90,02 93,6 92,71 A tendência ligeiramente decrescente da arrecadação na Figura 7.2.4 foi compensada pelos acréscimos decorrentes de ações por busca de recursos de fomento no biênio 2000/2001. Faturamento X Arrecadação (em mil Reais) Faturado Arrecadado 1000 800 600 400 200 0 830868 814 760 1998 1999 831 743 2000 656 715 2001 80 Figura 7.2.5 - Evolução do faturamento e arrecadação advindos da prestação de serviços % 60 40 (114) CDTN 2 20 1.47 1.5 0 1998 1999 2000 1.14 Média ABIPTI 1.26 1.17 1 2001 0.5 Figura 7.2.2 - Captação de recursos provenientes do órgão mantenedor Na Figura 7.2.3, mostra-se uma evolução crescente na captação de fomento nos últimos dois anos, apesar de ter ficado abaixo da média da ABIPTI, nesse período. (107) CDTN Média ABIPTI 0 2000 2001 Figura 7.2.6 - Crescimento da receita financeira Na Figura 7.2.6 mostra-se um crescimento da receita financeira no biênio 2000/2001, estando em 2001 acima da média da ABIPTI. 8 5,4 4,9 3,3 4 2,8 2 0 1998 1999 2000 (113) 2001 CDTN 60000 40000 38259 O acréscimo nos recursos provenientes de fomento representam uma maior disponibilidade daqueles recursos em 2001 junto aos órgãos de fomento e também um maior direcionamento do CDTN para projetos de pesquisa. Critério 7 – Resultados 46499 20000 0 2000 Figura 7.2.3 - Captação de recursos de fomento Média ABIPTI 80000 R$/pessoa % 6 2001 Figura 7.2.7 - Índice de eficiência financeira Na Figura 7.2.7, observa-se uma evolução crescente no índice de eficiência financeira comparado, de 2000 para 2001, estando entretanto abaixo da média da ABIPTI. 83 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 (510) Área-Fim Infra-estrutura Pessoal 74 71.6 75 68 Média ABIPTI 70 58,72 56,1 60 65.8 64 CDTN CDTN/CNEN 58,3 52 50 % 60 45 40 30 20 10 30 0 19.4 15 19 17 19.1 12.6 1998 18.7 15.5 1999 2000 2001 17 9.3 9 Figura 7.3.2 - Índice de concentração da força de trabalho 0 1997 1998 1999 2000 2001 100 100 99,9 100 99,9 A redução ocorrida no índice de concentração da força de trabalho e mostrada na Figura 7.3.2 foi devida ao crescimento da força complementar de trabalho e da redução da força de trabalho dedicada à atividade fim, em 2001. 99,9 99,5 (645) 99,5 20 98 15 1996 1997 1998 1999 2000 2001 10 Na Figura 7.2.9 mostra-se o bom desempenho da Instituição no uso dos recursos provenientes do Órgão Mantenedor. Resultados relativos às pessoas (509) CDTN 80 71,32 Média ABIPTI 73,17 71,5 70 65,9 60 50 % Média ABIPTI ' 98,5 Figura 7.2.9 - Percentual de execução orçamentária 7.3 CDTN 25 99 % % de execução orçamentária Figura 7.2.8 - Distribuição da aplicação dos recursos provenientes do órgão mantenedor em pessoal, área-fim e apoio logístico 40 30 20 7,3 7,7 7 1999 2000 7,7 5 0 1998 2001 Figura 7.3.3 - Tempo de TNS especialista dedicado a atividades administrativas Nas Figuras 7.3.3, 7.3.4, 7.3.5 e 7.3.6, verifica-se que, em 2001, o tempo dedicado às atividades administrativas e de prestação de serviços mantiveram-se estáveis. Quanto à atividade de ensino, a redução foi provocada pela mudança de critérios de apuração. Na atividade de pesquisa, constata-se um pequeno acréscimo em relação ao ano anterior. 10 0 1998 1999 2000 2001 CDTN (647) 12 Figura 7.3.1 - Índice de vínculo empregatício da força de trabalho Média ABIPTI 10 Na Figura 7.3.1, mostra-se que, em termos de pessoal efetivo, o CDTN manteve posição estável e acima da média da ABIPTI até 2000. Em 2001, a redução no índice de vínculo empregatício foi em função do aumento do número de pessoas da força complementar (terceirizados, bolsistas, estagiários e outros estudantes). Critério 7 – Resultados % 8 6 4 2 2 0,4 0,4 0,3 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.3.4 - Tempo de TNS especialista dedicado a atividades de ensino 84 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN (648) Média ABIPTI 60 50 % 40 33 31 30 20 15,53 14,69 10 Na Figura 7.3.8, observa-se uma estabilidade do índice de qualificação da força de trabalho do CDTN nos últimos anos. Em 2001, a diminuição deste índice ocorreu devido a melhor interpretação pelo CDTN dos critérios de apuração deste indicador. (504) 0 1999 2000 Figura 7.3.5 - Tempo de TNS especialista dedicado a atividades de prestação de serviços % (646) CDTN 80 60 40 20 0 Média ABIPTI Média ABIPTI 37.5 30 15 9.29 0.97 60.9 58 CDTN 45 2001 Horas / pessoa 1998 CDTN/CNEN 1.17 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.3.9 - Índice de capacitação e treinamento 2000 2001 Figura 7.3.6 - Tempo de TNS especialista dedicado a atividades de pesquisa Capacitação e desenvolvimento DOUTORES 100 89 86 MESTRES 95 91 Na Figura 7.3.9, em 2001, constata-se uma redução substancial do indicador em relação ao ano anterior. Tal fato ocorreu devido a melhor apuração dos resultados em 2001, uma vez que não foram computadas as horas referentes a cursos de pós graduação, como ocorreu no ano anterior. (516) 80 CDTN Média ABIPTI 60 35 32 40 44 20 100 H/pessoa 40 50 78.09 34.6 0 2000 0 1998 1999 2000 Figura 7.3.7- Evolução do quadro de mestres e doutores no CDTN Na Figura 7.3.7, apresenta-se a evolução do quadro de mestres e doutores do CDTN. Observa-se que o número de mestres cresceu até o ano de 2000 e, a partir de 2001, a tendência foi a redução do número de mestres e, consequentemente, o aumento do número de doutores do CDTN, tendo em vista, ainda, o grande número de servidores em doutoramento. Figura 7.3.10 - Índice de especialização Os indicadores apresentados nas Figuras 7.3.10 e 7.3.11 foram lançados no Banco de dados da ABIPTI somente a partir de 2000. Verifica-se que tais indicadores apresentam um aumento nos índices de especialização e de investimentos em capacitação e treinamento, em função de melhorias na forma de apuração dos indicadores pelo CDTN. (514) 3.92 3.99 Média ABIPTI 3.9 2.86 1998 1999 2000 2001 Figura 7.3.8 - Indice de qualificação da força de trabalho Critério 7 – Resultados % (508) 5 4 3 2 1 0 CDTN 2001 2001 2.5 2 1.5 1 0.5 0 CDTN 0.4 2000 Média ABIPTI 0.8 2001 Figura 7.3.11 - Índices de investimento em capacitação e treinamento 85 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 1500 Nº de atendimentos Nas Figuras 7.3.12 e 7.3.13, mostra-se o número de treinamentos internos e externos, o número de servidores participantes e as respectivas cargas horárias. Em função da melhor apuração dos resultados referentes aos treinamentos internos, em 2001, verifica-se que houve um significativo aumento deste indicador. 1310 1081 1000 608 417 500 0 1998 Número de Treinamentos 800 700 CDTN/CNEN 1999 2000 2001 Figura 7.3.15 - Atendimentos do Setor Odontológico 718 Número de Servidores 600 482 Carga horária total 500 500 Nº de atendimentos 400 300 137 200 100 18 7 0 6 2 1999 48 46 2000 2001 423 400 368 300 259 200 139 100 0 1998 Figura 7.3.12 - Treinamentos Internos ofertados a Servidores do CDTN 1999 2000 2001 Figura 7.3.16 - Atendimentos do setor de Assistência Social 1500 Número de Treinamentos 1320 (506) 1053 Número de Servidores 1000 Carga horária total Média ABIPTI 3.56 % 4 452 500 CDTN 6 2.1 2 13 93 51 1999 2000 115 0 Figura 7.3.13 - Treinamentos externos ofertados a Servidores do CDTN Nº de atendimentos Qualidade de Vida 2000 1785 1781 1322 1500 1000 2000 2001 852 2001 Figura 7.3.17 - Índice de Investimentos em benefícios Na Figura 7.3.17 são mostrados, em termos percentuais, os investimentos em benefícios em relação ao total do orçamento. A partir de 2001, passou-se a incluir nesse indicador os gastos com transporte gratuito de servidores do CDTN, o que explica o crescimento em 2001. 500 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.3.14 - Atendimentos do Setor Médico A evolução do número de atendimentos dos setores médico, odontológico e social do CDTN prestados a seus servidores é mostrada nas Figuras 7.3.14, 7.3.15 e 7.3.16. O setor odontológico, nos anos de 98 e 99, contava com 02 profissionais e, atualmente, há apenas um dentista. A mudança na forma de registro de atendimentos sociais levou a redução do número de atendimentos do setor social (Figura 7.3.16). Critério 7 – Resultados (505) 9 Acidentes/HH Total 0 132 26 8 7 6 5 4 3 CDTN Média ABIPTI 7,82 6,37 2 1 0 1998 1999 0 0 2000 2001 Figura 7.3.18 - Índice de acidentes de trabalho na organização A segurança da força de trabalho do CDTN foi mantida em 2001. Os resultados, apresentados nas Figuras 7.3.18 e 7.3.19, foram os mesmos alcançados em 2000, ou seja, valores nulos nos índice de acidentes de 86 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 trabalho e na taxa de gravidade de acidentes do trabalho. CDTN/CNEN 1500 1000 500 Taxa de gravidade Segurança do trabalho (Taxa de gravidade de acidentes) 140 0 134 90 1996 56 40 1999 0 0 2000 2001 1999 2000 2001 3000 2500 2000 1500 1000 Figura 7.3.19 - Evolução da taxa de gravidade de acidentes do trabalho para servidores do CDTN 500 0 Resultados relativos aos fornecedores 1996 Tabela 7.4.1 - Relação de fornecedores cadastrados por grupos Tipo de fornecimento Informática/equipamentos Equipamentos/artigos para laboratórios Obras civis – engenharia Instrumentos medição/precisão Softwares Suprimento informática Reagentes químicos Móveis/máquinas escritório Material elétrico Material escritório Serviços diversos Livros técnicos/didáticos Material construção Condicionadores de ar/refrigeração Gráficas/tipografias Manutenção - instalação/equipamentos informática Artigos de segurança Material eletrônico Material/Serviço xerográfico Divisórias/forros/persianas Manutenção/máquinas – equipamentos Projetos engenharia Plásticos/borrachas Vidraria para laboratório Consultoria Técnica Ferragens em geral Ferros/aços/carbono em geral Artigos/produtos para limpeza Componentes de veículo Formulários contínuos Número de cadastrados 166 97 97 89 83 83 71 56 55 54 49 45 40 34 30 29 28 28 26 25 25 25 24 23 22 22 22 20 20 20 1997 1998 1999 2000 2001 Figura 7.4.2 - Dispêndio, em milhares de reais, em compras realizadas Mesmo sendo um novo indicador (116), lançado pela ABIPTI para o ano de 2001, o CDTN fez o cálculo para os últimos 3 anos, observando uma constância nos valores. Índice de eficiência de compras (116) 0.955 0.95 0.95 0.95 0.945 0.94 0.94 0.935 1999 2000 2001 Figura 7.4.3 - Índice de eficiência de compras 7.5 Resultados dos processos relativos ao produto Nesse item, são apresentados os resultados relativos ao Produto (serviço, produto tecnológico, informação) de acordo com a definição do PNQ-2000. Indicadores da ABIPTI CDTN (609) 0,28 Processos e Técnicas(TNS Especialista) 7.4 1998 Figura 7.4.1 - Número de pedidos de compra processados -10 1998 1997 Na Tabela 7.4.1, são mostrados os 30 grupos com maior número de fornecedores cadastrados no CDTN. Nas Figuras 7.4.1 e 7.4.2 mostram-se, respectivamente, a evolução do número de pedidos de compras processadas e os recursos gastos em tais compras. Média ABIPTI 0,24 0,2 0,16 0,13 0,12 0,08 0,08 0,08 0,06 0,04 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.5.1 - Índice de processos e técnicas desenvolvidas de Critério 7 – Resultados Na Figura 7.5.1, apresenta-se o indicador processos e técnicas desenvolvidas, 87 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 mostrando desempenho crescente ao longo dos anos. (619) CDTN o n de bolsas de hemoderivados o n de experimentos (Materiais) o n de experimentos (Biologia) o n de experimentos (Gemologia) ABIPTI 37,5 40 Porcentagem CDTN/CNEN Amostras irradiadas 26,09 30 1908 2200 3660 4112 10000 20 1000 10 100 0 2000 2001 10 Na Figura 7.5.2, mostra-se o índice de tipos de ensaios e/ou análises credenciados junto a CNEN. (652) CDTN Porcentagem 1998 1999 2000 2001 Figura 7.5.5 - Irradiações no Gamacell do CDTN. Na Figura 7.5.5, mostra se a evolução das irradiações de hemoderivados, materiais, experimentos em biologia e gemologia com o Gamacell (equipamento de irradiação gama). Observa-se que houve um aumento do número de irradiações demandadas por hospitais (irradiação de hemoderivados). ABIPTI 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Hemoderivados Materiais Biologia Gemologia 1 Figura 7.5.2 - Índice de tipos de ensaios e/ou análises credenciados (pela CNEN) 0,13 0,07 0,1 Dosimetria das radiações 0 2000 2001 1000 900 Figura 7.5.3 - Produtos tecnológicos em catálogo 800 700 Na Figura 7.5.3, mostra-se a evolução do percentual de produtos tecnológicos em catálogo. A redução em 2001 deve-se a uma melhor apuração das atividades do catálogo à luz da definição do PNQ. 600 500 400 300 200 100 0 Resultados específicos de atividades do CDTN Atividades de irradiações Número de Amostras 4000 3000 3687 Irradiações no 3142 Reator TRIGA IPR-R1 2745 2000 2463 2081 1962 1514 1104 1000 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Figura 7.5.4 - Número de amostras por ano irradiadas no Reator TRIGA IPR-R1 2000 2001 2002 Figura 7.5.6 - Número de laudos radiológicos recebidos no CDTN para análise No âmbito do convênio com a Vigilância Sanitária (Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais), o CDTN tem analisado a qualidade e conformidade de laudos emitidos por profissionais da iniciativa privada, relativos às condições radiológicas de clínicas, consultórios e instalações hospitalares. O aumento da demanda desses serviços a partir de 2000 é evidência de uma presença ativa da fiscalização da Vigilância Sanitária na sua parceria com o CDTN (Figura 7.5.6). De 2000 para 2001, houve um aumento no número de irradiações no Reator TRIGA IPR-R1 (Figura 7.5.4), em virtude da conclusão das obras de aumento de potência que nele estavam sendo realizadas. Critério 7 – Resultados 88 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 7.6 CDTN/CNEN Resultados relativos à sociedade Produção da área de química e radioquímica 35000 Amostra CDTN (112) 2,5 Técnicas analíticas Fluorescência de Raios X Difratometria de Raios X Espect. de Energia Raios X Absorção Atômica Via Úmida Cromatografia Líquida Nêutrons Retardados Ativação Neutrônica Radiometria Espectrometria Gama Cintilador Líquido 2 % 1,5 1 0,36 0,32 0,5 0,09 0,01 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.6.1 - Homens/hora dedicados a ações de cidadania Determinação (631) 30000 Orientações/TNS Especialista 25000 20000 15000 10000 5000 0 1998 Média ABIPTI 1999 2000 2001 CDTN Média ABIPTI 0,16 0,14 0,12 0,12 0,1 0,07 0,08 0,06 0,03 0,04 0,02 0,01 0 Figura 7.5.7 – Número de amostras e de determinações analíticas Na Figura 7.5.7, mostra-se o desempenho da área de produção analítica do CDTN, em relação às técnicas listadas nessa Figura, apresentando evolução positiva no número de determinações realizadas ao longo dos anos de 98, 99, 2000 e 2001. Integridade estrutural 1998 1999 2000 2001 Figura 7.6.2 - Orientações de iniciação científica O CDTN contribui para a melhoria da qualidade da formação de profissionais, através da disponibilização de vagas de estágios, bolsas e cessão de suas instalações para realizações de dissertações e teses (Figura 7.6.2). CDTN (632) Média ABIPTI Projetos e fabricação de transdutores e componentes mecânicos 6000 Ensaios: corrosão, mecânico, não destrutivo, metalografia (MEV) e metrologia dimensional 5000 soldas 4000 3000 2000 Oreintações/TNS Especialista 0,08 7000 0,06 0,04 0,02 0,03 0,01 0 Ano 1999 Ano 2000 Ano 2001 Figura 7.5.8 – Número de projetos de fabricação, ensaios mecânicos e solda Na Figura 7.5.8, mostra-se a evolução dos serviços prestados pelo Serviço de Integridade Estrutural - IT1 nos últimos 3 anos. O número de ensaios decresceu em 2000 e voltou a crescer em 2001. Essa queda ocorreu devido a reforma dos laboratórios, que se estendeu até meados de 2001. Porém, existe uma tendência de crescimento para os próximos anos, em virtude da capacitação de pessoal desse setor em doutorado na área nuclear. Critério 7 – Resultados 0,01 0 1998 1000 0,01 1999 2000 2001 Figura 7.6.3 - Orientações de especialização e/ou aperfeiçoamento Houve uma evolução positiva no número de orientações científicas e de especializações de 2000 para 2001, enquanto manteve-se constante o número de orientações de especialização e/ou aperfeiçoamento nesses dois anos citados. 89 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN (634) Na Figura 7.6.5, mostra-se a atuação do Sistema de Atendimento a Emergências Radiológicas do CDTN, com deslocamento de equipes do CDTN até os locais solicitados. Média ABIPTI 0.025 0.02 0.015 0.01 CDTN/CNEN 0.01 0.01 0.005 0 2000 2001 Figura 7.6.4 - Número de orientações de doutorado / TNS especialista 12 11 11 2000 2001 No ano 2001 como em 2000, várias instituições e pessoas foram beneficiadas no processo de transferência de conhecimentos da gerência de rejeitos radioativos para a gerência de resíduos de serviços de saúde, como detalhado na Tabela 7.6.1 10 8 6 4 2 2 1998 1999 2 0 Figura 7.6.5 - Número de atendimentos a chamadas de suspeitas de emergência radiológica. Critério 7 – Resultados 90 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 7.6.1 - Resultados relativos à gerência de resíduos de serviços de saúde em 2001 Ação Beneficiário Vigilância Sanitária – São João Del Rey Especificação da atividade • • Prefeitura de Divinópolis • • Apoio Hospital das Clínicas da UFMG Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – Sessão Ceará Centro Geral de Pediatria de BH – CPG Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC Faculdade de Odontologia da UFMG Atendimento a estudantes Faculdade de Enfermagem da UFMG Universidade de Brasília – UnB Universidade Campinas – Unicamp Curso Técnico de Biotecnologia da Escola SESI Benjamin Guimarães. • • • • • • • • Orientações e disponibilização de literatura. Disponibilização de literatura Disponibilização de literatura por meio eletrônico. • Disponibilização de literatura por meio eletrônico. • Aula sobre “Gerenciamento e descarte de resíduos”, no Curso de Sensibilização e Informação em Biossegurança, para os estudantes de pós-graduação e corpo técnico (60 alunos). Duas aulas sobre Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde no curso de capacitação técnica em “Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos” para servidores públicos (total de 105 alunos). Aula sobre Resíduos de Serviços de Saúde na “Semana de Lavação de Mãos e Biossegurança” (60 alunos). Aula sobre Gerência de Resíduos de Serviços de Saúde no curso de Microbiologia Ambiental, para alunos do Curso da Pós-graduação em Microbiologia (5 alunos). Aula sobre “Gerenciamento e descarte de resíduos”, no curso Técnico de Biotecnologia da (52 alunos). Dois cursos (15 e 16 horas) sobre “Gerenciamento de Resíduos Sólidos” (42 alunos). Mediação, à convite, no Seminário de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, em Belo Horizonte. Participação, a convite, no Seminário sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, referente a Consulta Pública n.48/2000, com o objetivo de uma discussão final do conteúdo para que a lei possa entrar em vigor Participação em reuniões mensais – apoio ao gerenciamento de rejeitos radioativos de serviços de saúde no município de Belo Horizonte. Sugestão para alterações técnicas no Projeto de Lei n.3606/2000, que formula a Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Proposta de Resolução do CONAMA sobre disposição final de resíduos sólidos urbanos Centro de Pesquisa René Rachou da Fundação Osvaldo Cruz • Membros de CODEMAS e ONGs, na FEAM Treinamento Hospital das Clínicas da UFMG Instituto de Ciências Biológicas da UFMG Participação em Seminários • • Escola SESI Benjamin Guimarães • CAIMA/FIEMG • Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado e Saúde/MG. • • Agência Nacional de Vigilância Sanitária • Comissão Municipal COPAGRESS Contribuições para órgãos reguladores CONAMA ou fiscalizadores SEMAD – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Recebimento de visitas CAIMA/FIEMG Critério 7 – Resultados Instruções sobre como destinar de forma segura remédios vencidos recolhidos de farmácias Etapas a serem seguidas para a implantação de um sistema de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em um hospital. Informações sobre procedimento para a caracterização quantitativa de resíduos urbanos. Reunião com os responsáveis pelo gerenciamento de resíduos, sobre armazenamento interno e descarte de alguns resíduos químicos do hospital. Disponibilização de literatura por meio eletrônico. Atendimento ao presidente da Associação, com disponibilização de literatura por meio eletrônico. Atendimento à Direção do CPG em temas relativos ao Plano de Gerenciamento de RSS Atendimento a servidora do CETEC e disponibilização por meio eletrônico de literatura Orientação sobre gerência de resíduos de serviços de saúde. • • Participação no Fórum Estadual Lixo & Cidadania, em reuniões bimensais. • 18 participantes do curso “Gerenciamento de Resíduos Sólidos” para visita técnica às dependências da Instalação e Laboratório de Tratamento de Rejeitos do CDTN. 91 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN Tabela 7.6.2 – Impactos sócio-econômicos de algumas atividades do CDTN Atividades Impacto sócio-econômico Determinação da idade de água subterrânea Exploração segura e racional de aqüíferos Irradiação de sangue e hemocomponentes Melhoria da transplantados Irradiação de pedras preciosas e semipreciosas Agregação de valor a produtos no próprio país Transferência de conhecimentos da gerência de rejeitos radioativos para a gerência de resíduos de Serviços de saúde Redução de custos do tratamento e de destinação final . Melhorias na segurança ocupacional e no desempenho ambiental do estabelecimento de saúde Treinamento de fiscais da Vigilância Sanitária em Minas Gerais Melhorias na fiscalização de atividades de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico Otimização de processos industriais. Utilização racional de recursos minerais disponíveis com redução do impacto ambiental gerado nos processos da área mineral 7.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais Busca da excelência O CDTN integra o projeto “Excelência na Pesquisa Tecnológica”, desde 1997, tendo participado com apresentação de Relatórios de Gestão em 1999, 2000 e 2001. A liderança do CDTN em busca da excelência vem sendo medida de forma global através do indicador apresentado na Figura 7.7.1. Esse indicador mede a pontuação do Centro em relação à média dos 6 (seis) institutos que participaram de três ciclos consecutivos no projeto “Excelência na Pesquisa Tecnológica” da ABIPTI. Observase que houve uma evoluação positiva da pontuação em relação às médias citadas. Nessa mesma Figura, as pontuações indicadas em azul referem-se em média em relação aos seis institutos que participaram de todos os três ciclos anteriores. O valor em vermelho refere-se à média de todos os institutos que participaram do ciclo 2001. Número de pontos em relação à média 100 77 de vida de pacientes Desempenho do CDTN nos ciclos do Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica. Na Figura 7.7.2, ilustra-se a contribuição da pontuação obtida em cada Critério do PNQ, em relação à pontuação global obtida em cada ciclo. Como pode ser observado nessa Figura, em 2001, a contribuição dos Critérios de 1 a 6 para a pontuação global do Centro. Observa-se, ainda, que em termos de contribuição do Critério 7 (Resultados) para a pontuação global, o desempenho do CDTN foi positivo de 1999 para 2001. 2000 Percentual Recuperação de rejeitos de mineração qualidade 2001 1999 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 Figura 7.7.2 - Contribuição de cada Critério do PNQ, em relação a pontuação global obtida em cada ciclo da avaliação no projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica 50 Ações junto a órgão de fomento 50 0 1999 -50 -54 2000 2001 -43 -100 Propostas submetidas 25 21 20 20 Propostas aprovadas 23 22 20 15 16 13 11 14 10 Figura 7.7.1 - Pontuação do CDTN em relação à média de institutos do projeto “Excelência na Pesquisa Tecnológica” 4 5 0 1997 1998 1999 2000 2001 Figura 7.7.3 - Número de propostas de projetos submetidas a órgãos de fomento Critério 7 – Resultados 92 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 (303) CDTN Média ABIPTI 100 87.5 90 Capital intelectual (611) 0,14 CDTN Média ABIPTI 0,12 Artigos/TNS Especialista Nas Figuras 7.7.3 e 7.7.4, mostra-se que, apesar de ter submetido várias propostas a órgãos de fomento, o CDTN não conseguiu um número expressivo de aprovações. Na ABIPTI, esse indicador só passou a ser contabilizado a partir de 2000, como indicado na Figura 7.7.4. CDTN/CNEN 0,1 0,08 0,06 0,04 0,04 0,01 0,02 80 0 70 1998 1999 2000 2001 60 50 Figura 7.7.7 - Publicações em periódicos nacionais 40 30 17.39 20 10 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.7.4 - Índice de aprovação de propostas de projetos submetidos a órgãos de fomento Infra-estrutura computacional CDTN (404) CDTN 83.6 88.76 Artigos/TNS Especialista % (612) Média ABIPTI Média ABIPTI 0,25 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 72 59 0,2 0,18 0,15 0,11 0,1 0,09 0,09 0,05 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.7.5 - Índice de acesso à Internet CDTN (405) 92,5 72 % 59 40 20 0 1999 2000 2001 Figura 7.7.8 - Publicações em periódicos internacionais CDTN Média ABIPTI 0,6 Trabalhos/TNS Especialista 91,2 80 1998 (613) Média ABIPTI 100 60 Nas publicações em anais de eventos nacionais e nas publicações periódicos internacionais, Figuras 7.7.7 e 7.7.8 respectivamente, o CDTN mostra desempenho crescente. No caso de publicações internacionais, o desempenho está acima da média da ABIPTI. 0,5 0,5 0,41 0,4 0,38 0,33 0,3 0,2 0,1 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.7.6 - Índice de integração em rede O CDTN possui uma boa infra-estrutura de recursos computacionais integrados em rede, estando acima da média da ABIPTI, conforme pode ser visto nas Figuras 7.7.5 e 7.7.6. Critério 7 – Resultados 1998 1999 2000 2001 Figura 7.7.9 - Publicações em anais de eventos nacionais. Em apresentações em eventos nacionais houve uma redução no índice em 2001, estando entretanto acima da média da ABIPTI. 93 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 Trabalho/TNS Especialista (614) CDTN 0.45 0,5 0.4 0.35 0.35 0,4 0.3 0,3 0.25 Média ABIPTI 0,41 0,28 0,2 0.19 0.2 CDTN (638) Média ABIPTI 0.41 CDTN/CNEN 0.15 0.15 0,1 0.1 0 0.05 2000 2001 0 1999 2000 2001 Figura 7.7.10 - Publicações em anais de eventos internacionais Em 2001, houve um aumento de publicações em anais em eventos internacionais, em relação a 2000 (Figura 7.7.10), estando o índice acima da média da ABIPTI em 2001. 450 500 400 427 Figura 7.7.13 - Citações de ISI /TNS Especialista Na Figura 7.7.13, mostra-se o número de citações de ISI por TNS especialista, estando o indicador acima da média, tanto em 2000 como em 2001. 433 343 281 300 274 224 189 CDTN (642) Apresentações/TNS Especialista 1998 200 Média ABIPTI 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0,16 0,09 0,05 0,24 0 100 1998 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 1999 2000 2001 Figura 7.7.14 - Apresentações em eventos nacionais Figura 7.7.11 - Produção de documentos técnicos É tradição no CDTN o registro de trabalhos e atividades de seus servidores em documentos internos, o que contribui na preservação do capital intelectual da Instituição. Na Figura 7.7.11, mostra-se a evolução da produção de documentos técnicos do CDTN no período de 1994 a 2001. Mostra-se, também, na Figura 7.7.12, a evolução, entre 1997 e 2001, da publicação de artigos de servidores do Centro em periódicos com referee. 40 34 35 26 30 25 18 20 20 15 10 Apresentações/TNS Especialista (643) CDTN 0,1 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,01 0,02 1998 1999 2000 2001 Registro 1998 2000 2001 Dentro de sua política de atualização em relação a temas de interesse da área nuclear, o CDTN está presente em instituições no exterior, cuja evolução é mostrada na Figura 7.7.15. 4 1997 1999 Figura 7.7.15 - Apresentações em eventos internacionais 5 Figura 7.7.12 - Publicação de artigos em periódicos com referee 0,01 0 CDTN (604) 0 Média ABIPTI 0,12 6 5 4 3 2 1 0 Média ABIPTI 2 1 1 0 1998 1999 2000 2001 Figura 7.7.16 - Pedidos de registro de patentes no Brasil O CDTN tem procurado difundir a importância do conceito de patentes entre seus Critério 7 – Resultados 94 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 servidores. Entretanto, não se dispõe de infraestrutura para apoiar essas iniciativas de maneira institucional, sendo as mesmas iniciativas individuais de pesquisadores e tecnologistas. O desempenho nessas atividades é ilustrado na Figura 7.7.16. Apesar de já contar com regulamentação interna da CNEN relativa ao tema de patentes, que prevê a participação do servidor em resultados decorrentes da comercialização de patentes, ainda não se teve retornos em relação a patentes. CDTN/CNEN Figura 7.7.17. Neste gráfico ilustra-se resultados de determinações de Trítio em água, no Programa Nacional de Intercomparações – PNI, coordenado pelo Instituto de Radioproteção e Dosimetria - IRD, da CNEN. O CDTN participa em atividades de metrologia das radiações. Na Figura 7.7.18, ilustra-se resultados obtidos pelo Laboratório Nacional de Metrologia IRD, na intercomparação de câmaras de ionização provenientes de sete diferentes laboratórios. Os resultados relativos ao Centro (A), indicam que a qualidade metrológica do detetor do CDTN vem sendo mantida. Intercomparações Outro resultado dos esforços de aperfeiçoamento dos processos analíticos é a melhoria da qualidade dos resultados das análises de Trítio, ilustrados no gráfico da Desempenho analítico no Programa Nacional de Intercomparação - PNI/IRD Trítio em Água bom aceitável fora de controle 4 desvio normalizado 3 Faixa de Advertência 2 1 abr/98 0 abr/01 ago/98 dez/99 ago/99 dez/98 -1 abr/00 ago/00 dez/00 ago/01 abr/99 Faixa de Advertência -2 -3 -4 rodada/ano Figura 7.7.17 - Determinações de Trítio em água - Resultados da participação do CDTN no Programa Nacional de Intercomparação - PNI coordenado pelo IRD 1,03 Cesium-137 K chamber / Kstandard 1,02 1,01 Cobalt-60 2% 1,00 0,99 0,98 0,97 Standard A B C D E F G Chambers Figura 7.7.18 - Intercomparação de detetores de radiação gama Critério 7 – Resultados 95 Anexos RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN ANEXO I Lista de indicadores de desempenho utilizados em 2001 Item Código ABIPTI 1.1 1.2 1.3 3.1 3.2 3.3 4.1 4.3 5.1 5.2 309 650 654 304 622 112 631 632 634 404 405 642 643 611 612 613 614 638 604 509 510 645 646 647 648 504 508 514 516 505 506 5.3 609 6.1 116 6.3 6.4 ANEXO I 103 104 107 113 114 Indicador N° de propostas de projetos submetidas a órgãos de fomento N° de propostas de projetos a órgãos de fomento Pontuação do CDTN em relação à média dos institutos da ABIPTI Contribuições da pontuação de cada critério do PNQ na avaliação do CDTN N° de clientes cadastrados no ano N° de escolas recebidas no CDTN N° de estudantes atendidos no CDTN e em palestras externas N° de missões ao exterior Índice de retenção de clientes por contrato Índice de serviços prestados Índice de cumprimento de prazos de contratos Índice de aprovação de propostas de serviços Serviços em catálogo HH dedicadas a ações de cidadania Orientações de iniciação científica Orientações de especialização e/ou aperfeiçoamento Orientações de doutorado N° de atendimentos a chamadas de suspeitas de emergências radiológicas Índice de acesso à Internet Índice de integração em rede Apresentações em eventos nacionais Apresentações em eventos internacionais Publicações em periódicos nacionais Publicações em periódicos internacionais Publicações em anais de eventos nacionais Publicações em anais de eventos internacionais N°de citações no ISI N° publicações em revistas com referee N° documentos técnicos produzidos no CDTN Pedidos de patentes no Brasil Índice de vínculo empregatício da força de trabalho Índice de concentração da força de trabalho Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades administrativas Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de pesquisa Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de ensino Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de prestação de serviço Índice de capacitação e treinamento Índice de qualificação da força de trabalho Índice de investimentos em capacitação e treinamento Índice de especialização N° de mestres e doutores Treinamentos internos ofertados a servidores Treinamentos externos ofertados a servidores Índice de acidentes de trabalho na organização Índice de investimentos em benefícios N° de atendimentos do setor médico N° de atendimentos do setor odontológico N° de atendimentos do setor social Taxa de gravidade de acidentes Índice de processos e técnicas desenvolvidos N° de amostras irradiadas no reator N° de irradiações no Gamacell N° de amostras e de determinações analíticas Índice de tipos de ensaios e/ou análises credenciados (CNEN) Produtos tecnológicos em catálogo N° de laudos radiológicos recebidos no CDTN Número de projetos de fabricação, ensaios mecânicos e solda Índice de eficiência de compra N° de pedidos de compra processados Dispêndio em compras realizadas Captação de recursos provenientes do organismo mantenedor Captação de recursos provenientes de faturamento total Captação de recursos de fomento Índice de eficiência financeira Crescimento da receita financeira Distribuição recursos mantenedor : pessoal, área-fim e apoio logístico Percentual de execução orçamentária Responsável pela medição SA SA S1 S1 AL S1 S1 RH SEQ SEQ SEQ SEQ SEQ SEQ RH RH RH SP SEQ SEQ Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca Biblioteca RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH RH SP RH RH RH RH RH SEQ IT4 IT4 IT2 IT S1 SP IT1 AL4 AL4 AL4 SA SA SA SEQ SEQ SA SA Freqüência semestral semestral anual anual anual mensal mensal mensal anual anual anual anual anual anual anual trimestral trimestral mensal anual anual mensal mensal mensal mensal mensal mensal semestral mensal mensal mensal trimestral trimestral trimestral trimestral trimestral trimestral mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal mensal anual mensal mensal semestral anual anual mensal semestral anual anual anual mensal mensal mensal anual anual anual anual 97 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 CDTN/CNEN ANEXO II Siglas ABACC ABEN ABENDE ABIPTI ABM ABNT AF AGU AIEA APOSEN ARCAL Agência Brasileiro - Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares Associação Brasileira de Energia Nuclear Associação Brasileira de Ensaios Não-destrutivos Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais Associação Brasileira de Normas Técnicas Autorização de Fornecimento Advocacia Geral da União Agência Internacional de Energia Atômica Associação dos Aposentados da CNEN Acuerdo Regional de Cooperación para Promocion de la Ciencia y Tecnologia Nucleares en América y el Caribe ASME American Society Mechanical Engineering ASSEC Associação dos Servidores da CNEN em Minas Gerais BI Brigada de Incêndio BSC Balanced Score Card CAPES Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAS Comitê de Avaliação de Segurança CASMIE Comitê de Avaliação dos Serviços de Monitoração Individual Externa CBTN Companhia Brasileira de Tecnologia Nuclear CCN Catálogo Coletivo Nacional CCN Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas CDTN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear CEA/França Commissariat à L’Enérgie Atomique CENAPAD Centro de Processamento de Alto Desempenho da UFMG CEQT Comitê Executivo da Qualidade Total CETAMA Commission d'Etablissement des Méthodes d'Analyse CGEN Congresso Geral de Energia Nuclear CGLC Coordenação Geral de Licenciamento e Controle CICE Comissão Interna de Conservação de Energia CIPC Subcomissão Interna de Plano de Carreira CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear CNPq Conselho Nacional de Pesquisa CORIN/CNEN Coordenação de Relações Institucionais CPA Comissão de Preservação Ambiental CPAT Comitê de Prevenção de Acidentes do Trabalho CPG Comissão de Pós-graduação CPLAM Comissão do Plano Médico CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CTA Compromisso de Trabalho Anual Individual CTMSP Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo C&T&I Ciência, Tecnologia e Inovação DEN/UFMG Departamento de Engenharia Nuclear/UFMG DPD/CNEN Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento DSI Disseminação Seletiva de Informações ELETRONUCLEAR Eletrobrás Termonuclear S/A EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EPA Environmental Protection Agency ETDE Energy Technology Data Exchange FAPEMIG Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais FCN Fábrica de Combustível Nuclear FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais FPNQ Fundação Prêmio Nacional da Qualidade GDACT Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IEN Instituto de Engenharia Nuclear IN Instrução Normativa INB Indústrias Nucleares do Brasil S/A INIS International Nuclear Information System INSPEC The Quality Database for Physics, Electronics and Computing IP Internet Protocol IPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares ANEXO II 99 RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002 IPR IRD ISO INTRANET LABEL MCT METADEX MEV MOS MQ NBL NUCLEBRÁS OS OSPF PMA PNQ POP-MG PPA PPS PR/CDTN PROCEL PT PUC Minas P&D QV RAS RG RH RMMG RS SAER SBPC SEBRAE SENGE SEQ SERPRO SGD SIAFI SIAPENET SIAPEcad SIASG SICAF SIG SIGO SISFONTE SISLAB SMIE TCG TNS TRIGA UFMG UFZ USEPA VISA-MG ANEXO II CDTN/CNEN Instituto de Pesquisas Radioativas Instituto de Radioproteção e Dosimetria International Standard Organization Rede Interna Laboratório de Metrologia Elétrica Ministério da Ciência e Tecnologia Metals Abstrats / Alloy Index Microscopia Eletrônica de Varredura Minuta de Ordem de Serviço Manual da Qualidade New Brunswick Laboratory Empresas Nucleares Brasileiras Ordem de Serviço Open Shortest Path First Programa de Monitoração Ambiental Prêmio Nacional da Qualidade Ponto de Presença na Rede Nacional de Pesquisa Planejamento Plurianual do Governo Federal Proposta de Prestação de Serviço Plano de Radioproteção do CDTN Programa Nacional de Conservação de Energia Plano de Trabalho Institucional Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Pesquisa e Desenvolvimento Qualidade de Vida Relatório de Análise de Segurança Relatório de Gestão Recursos Humanos Rede Mineira de Metrologia Requisição de Serviço Serviço de Atendimento a Emergências Radiológicas Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais Secretaria Executiva da Qualidade Serviço Federal de Processamento de Dados Sistema Gestor de Desempenho Sistema de Administração Financeira do Governo Federal Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos / Cadastro Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores da União Sistema de Informações Gerenciais Sistema Informatizado de Gestão e Operação Sistema de Informações sobre Fontes Sistema de Controle dos Serviços nos Laboratórios Serviço de Monitoração Individual Externa Termo de Compromisso de Gestão Técnico de Nível Superior Training Research Isotope General Atomic Universidade Federal de Minas Gerais Umweltforschungszentrum Leippzig-halle United State Environmental Protection Agency Vigilância Sanitária de Minas Gerais 100