2 a 5 de julho de 2012 PUC-SP – São Paulo, SP
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2 a 5 de julho de 2012 PUC-SP – São Paulo, SP
2 a 5 de julho de 2012 PUC-SP – São Paulo, SP, Brasil Créditos Comissão Organizadora Presidente de honra: Josildeth Gomes Consorte (PUC-SP) Presidente da 28ª RBA: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Vice-Presidente da 28ª RBA: Luiz Fernando Dias Duarte (MN/UFRJ) Comissão Executiva: Carmen Rial (UFSC), Francirosy Ferreira (FFCLRPUSP) e Rinaldo Arruda (PUC) Coordenação Executiva: Camilo Flamarion (Síntese Eventos) Coordenação Financeira: Cynthia Sarti (UNIFESP) Comissão Científica: Adriana Piscitelli (UNICAMP) Antonio Augusto Arantes (UNICAMP) Antônio Motta (UFPE) – Comissão de Projeto Editorial Cíntia Beatriz Müller (UFBA) – GT Quilombos Cláudia Fonseca (UFRGS) – Comissão de Direitos Humanos Cláudia Turra Magni (UFPEL) Cornelia Eckert (UFRGS) Carmen Rial (UFSC) Eliane Cantarino O`Dwyer (UFF) Eunice Durham (USP) Gilberto Velho (Museu Nacional/UFRJ) (in memorian) Giralda Seyferth (UFRJ) Gustavo Lins Ribeiro (UnB) Izabela Tamaso (UFG) João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/UFRJ) Lívio Sansone (UFBA) Márcia Anita Sprandel (Senado Federal) Mariza Correa (Unicamp) Miriam Pillar Grossi (UFSC) Peter Fry (UFRJ) Roque de Barros Laraia (Presidente Honorário da ABA) Ruben Oliven (UFRGS) Comissão Prêmio Pierre Verger (mostras de vídeos e exposição fotográfica; mostra hipermídia e sonora): Presidente: Etienne Samain (UNICAMP) Apoio local: Paula Morgado (USP) e Julio Wainer (PUC) CRÉDITOS 3 Prêmio Lévi-Strauss: Miriam Pillar Grossi (UFSC) - Coordenação Geral Inês Bernal - Secretaria Presidência de Honra (Modalidade A - Pôster): Roberto DaMatta (PUC-Rio) Júri Modalidade B - Artigo: Elisete Schwade (UFRN) - Presidente Ellen Woortman (UnB) Miguel Carid Naveira (UFPR) Miguel Vale de Almeida (ISCTE) Raquel Aisengart Menezes (UFRJ) Representações da PUC: Dorothea Voegeli Passetti Edmilson Felipe da Silva Eliane Hojaij Gouveia Júlio Wainer Teresinha Bernardo Representações da ABA em São Paulo: Adriana Piscitelli (UNICAMP) – Coordenadora GT Gênero e Sexualidade José Guilherme Magnani (USP) – Conselho Científico ABA Laura Moutinho – (USP) – Conselho Científico ABA Omar Ribeiro Thomaz (Unicamp) – Conselho Científico ABA Paula Morgado – Representação local do GT Antropologia Visual Paulo Santilli (UNESP/Araraquara) – Membro da CAI Subcomissões: Atividades culturais: Ana Sales (Teatro TUCA), Dorothea Passetti, Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP), Luis Donisette Grupioni (IEPE), Magda Pucci (Mawaca), Paula Morgado (USP), Regina Muller (UNICAMP) Circuitos urbanos: José Guilherme Magnani (USP) e NAU-USP Espaço Cultural Infantil (Abinha): Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) e Andréa Barbosa (UNIFESP) Feira de livros e lançamentos: Síntese Eventos Hospedagem solidária: Adriana Dias, Rinaldo Arruda, Comissão PUC-SP (Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij Gouveia e Teresinha Bernardo) e Síntese Eventos Hospedagem e Restaurantes/Gastronomia: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP), Rinaldo Arruda (PUC-SP) e Síntese Eventos 4 CRÉDITOS Infraestrutura e Acessibilidade: Adriana Dias (UNICAMP), Rinaldo Arruda, Comissão PUC-SP (Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij Gouveia e Teresinha Bernardo), Anahi Guedes de Mello (UFSC) e Síntese Eventos Monitoria: Rinaldo Arruda, Comissão PUC-SP (Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij Gouveia Teresinha Bernardo) e Síntese Eventos Saúde/Emergência: Teresinha Bernardo (PUC-SP) e Síntese Eventos Sistema de som/Multimídia: Rinaldo Arruda, Comissão PUC-SP (Dorothea Voegeli Passetti, Eliane Hojaij Gouveia e Teresinha Bernardo) e Síntese Eventos Transporte: Síntese Eventos Secretaria da ABA: Carine Lemos Roberto Pinheiro Leidiane Ribeiro Diretoria ABA 2011-2012 Presidente Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Vice-Presidente Luiz Fernando Dias Duarte (Museu Nacional/UFRJ) Secretário Geral Daniel Schroeter Simião (UnB) Tesoureira Geral Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP) Tesoureiro Adjunto Guilherme José da Silva e Sá (UnB) Diretora Andrea Zhouri (UFMG) Diretora Carmen Rial (UFSC) Diretor Gilton Mendes dos Santos (UFAM) Diretor Henyo Trindade Barretto Filho (IEB) CRÉDITOS 5 REALIZAÇÃO (LOGOS) Programação Geral Sobre o Tema Desafios Antropológicos Contemporâneos Sob a chancela Desafios Antropológicos, temos procurado estimular durante a nossa gestão (2011-2012) análises críticas e propositivas sobre os dilemas, os desafios e as perspectivas que permeiam os atuais processos de expansão e transformação da antropologia no Brasil. Visamos, assim, apresentar e problematizar não só as transformações e reconfigurações da antropologia como disciplina acadêmica per se, mas também as relações entre essas reconfigurações e as políticas científicas em voga, a formação de antropólogos e as demandas no mercado de trabalho e, ainda, a relação da pesquisa antropológica com a ação política. Julgamos também de suma importância incitar reflexões críticas sobre a política da antropologia. Estamos contribuindo cada vez mais para a formulação de políticas públicas e propostas para a sociedade. Entretanto, confrontamos ainda o desafio de organizar e afirmar criticamente nossa produção intelectual com o intuito de expor a dimensão humana da ciência, da tecnologia e da inovação, inclusive no que concerne ao tipo de desenvolvimento que queremos para o Brasil. Uma outra dimensão desse desafio implica a necessidade de divulgarmos a nossa produção antropológica para audiências mais amplas. Temos os aparatos necessários para cumprir esses desafios devido à grande capacidade de a antropologia se renovar como prática de pesquisa que apresenta potencial infinito de abrir novos horizontes para a produção de conhecimento. Por isso, por ocasião da abertura deste edital para apresentação de GTs e Mesas-redondas para a 28º RBA, convidamos a comunidade científica, associados e não associados da ABA, a juntarem-se a nós, para apresentarem suas reflexões críticas e propositivas sobre os desafios antropológicos contemporâneos a partir de vários ângulos e problemáticas, com base em pesquisas de pontas na intersecção de várias áreas de conhecimento. Bela Feldman-Bianco Presidente da ABA e da 28ª RBA PROGRAMAÇÃO GERAL 7 SUMÁRIO Créditos_ ______________________________________________ 3 Programação Geral_ ___________________________________ 7 Mapas__________________________________________________ 10 Grade Geral de Horários e Atividades_____________________ 12 SEMANA DE ANTROPOLOGIA________________________________ 19 Atividades Artísticas_ ___________________________________ 36 Exposições_ ____________________________________________ 37 Mostra de Vídeos_______________________________________ 43 Performances__________________________________________ 53 Programação Científica_________________________________ 55 Homenagens_ __________________________________________ 57 Conversa com o Autor__________________________________ 59 MiniCursos_____________________________________________ 60 ABA JOVEM______________________________________________ 64 Fóruns_________________________________________________ 68 Simpósios_ _____________________________________________ 79 Mesas-Redondas________________________________________ 92 Grupos de Trabalho_____________________________________ 118 Fóruns Especiais_ _______________________________________ 342 Lévi-Strauss – Pôster____________________________________ 350 SERVIÇOS________________________________________________ 368 Participantes Programados_ ____________________________ 372 SUMÁRIO 9 Mapas Grade Geral de Horários e Atividades 27/06/12 Quarta-feira atividade PE 01 título MV 01: Mostra de Filmes Aborígines Australianos 28/06/12 Quinta-feira atividade PE 01 título MV 01: Mostra de Filmes Aborígines Australianos 29/06/12 Sexta-feira atividade PE 02 30/06/12 Sábado atividade PE 02 dia 27/06/12 horário 19h00 local MIS andar edifício sessão 2 dia 28/06/12 horário 19h00 local MIS andar edifício título sessão dia horário local andar edifício A antropologia vai aos museus - os museus vão à antropologia: 29 de junho a 1 de julho 1 29/06/12 20h00-22h00 Grande Auditório do MASP título sessão dia horário local andar edifício A antropologia vai aos museus - os museus vão à antropologia: 29 de junho a 1 de julho 2 30/06/12 09h00-18h00 Grande Auditório do MASP 1 1 - 30/06/12 30/06/12 30/06/12 09h00-18h00 12h00-14h00 14h00-18h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Opções diversas BibliASPA Workshop Estudos Antropológicos sobre Sexualidade: tendências, intersecções e fronteiras: 30 de junho e 1 de julho título sessão dia horário local A antropologia vai aos museus - os museus vão à antropologia: 29 de junho a 1 de julho 3 01/07/12 09h00-18h00 Auditório MASP PE 04 Workshop Estudos Antropológicos sobre Sexualidade: tendências, intersecções e fronteiras: 30 de junho e 1 de julho 2 01/07/12 09h00-18h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Prédio Novo PE 05 II Encontro Nacional sobre a Sócio-antropologia do Uso de Psicoativos (2º ENSSAUP): 1 e 2 de julho 1 01/07/12 10h00-17h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo AL 05 Almoço 2 01/07/12 12h00-14h00 Opções diversas 02/07/12 Segunda-feira atividade título sessão dia horário local andar edifício CINUSP 02/07/12 00_vide programação específica CINUSP 2 3 - 02/07/12 02/07/12 02/07/12 02/07/12 09h00-16h00 12h00-14h00 13h00-14h00 14h00-16h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo Opções diversas Sala 01 Sala 02 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo - 02/07/12 02/07/12 02/07/12 02/07/12 14h00-16h00 14h00-18h00 15h30-17h30 15h30-17h30 Sala 03 Saguão do Tucarena Sala 04 Sala 05 1o andar subsolo 1o andar 1o andar Prédio Novo TUCA Prédio Novo Prédio Novo PE 04 AL 04 PE 03 Almoço Islã : identidades e subjetividades 01/07/12 Domingo atividade PE 02 MV 03 12 sessão 1 Mostra Múltiplos Brasis – CINUSP: 2 a 6 de julho II Encontro Nacional sobre a Sócio-antropologia do Uso de Psicoativos (2º ENSSAUP): 1 e 2 de julho andar Prédio Novo edifício PE 05 AL 06 RE 09 RE 05 Almoço Reunião da Vibrant Reunião Conselho Diretor RE 12 CR 01 RE 02 RE 03 Reunião GTAV CREDENCIAMENTO Reunião do GT PATRIMÔNIOS E MUSEUS Reunião do GT Quilombos RE 04 Reunião do GT Povos Tradicionais, Meio Ambiente e Grandes Projetos - 02/07/12 15h30-17h30 Sala 06 1o andar Prédio Novo RE 07 RE 10 RE 11 PF 03 Assembléia Geral Extraordinária Comissão de Comunicação: Comunicação da ABA: diagnóstico e desafios Reunião dos Coordenadores de POS de Antropologia e de Arqueologia Performance, Antropologia e seus desafios: “Anayde” - 02/07/12 02/07/12 02/07/12 02/07/12 15h30-17h30 15h30-17h30 15h30-17h30 16h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Sala 08 1o andar Sala 09 1o andar Saguão do Tucarena subsolo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo TUCA RE 06 Reunião Conselho Fiscal - 02/07/12 17h30-19h00 Sala 10 1o andar Prédio Novo AB 01 Cerimônia de Abertura 28a RBA (entrega da Medalha Roquette Pinto) - 02/07/12 19h00-19h45 TUCA - Teatro Principal térreo TUCA CF 01 Práticas antropológicas no tempo da recodificação / Alfredo Wagner (UAM/UFAM) - 02/07/12 19h45-20h45 TUCA - Teatro Principal térreo TUCA CQ 01 Coquetel - 02/07/12 20h50-22h00 TUCA - Teatro Principal térreo TUCA GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES 03/07/12 Terça-feira atividade título sessão dia horário local MV 03 Mostra Múltiplos Brasis - Cine Olido: 3 a 8 de julho Cine Olido 03/07/12 00_vide programação específica Cine Olido FE / GT Fóruns Especiais e Grupos de Trabalho - 03/07/12 08h00-12h00 ver tabelas de atividades EX 01 Exposição: 3 a 5 de julho: Mostra de Ensaios Fotográficos selecionados para o Prêmio Pierre Verger / Trabalhos finalistas selecionados para exposição em papel 1 03/07/12 08h00-20h00 EX 01 Exposição: 3 a 5 de julho: Mostra Digital de Ensaios Fotográficos Selecionados no Concurso Pierre Verger / Trabalhos selecionados para exposição eletrônica 2 03/07/12 EX 02 EX 03 Exposição: 3 a 5 de julho: Em torno de uma imagética Ticuna: fotografias de Roberto Cardoso de Oliveira Exposição: 3 a 5 de julho: Imagens da Amazônia - 03/07/12 03/07/12 EX 04 Exposição: 3 a 5 de julho: Identidades imagéticas: etnoimagens do Rio Branco (1785-1920) - EX 05 Exposição: 3 a 5 de julho: São Paulo – olhar do acaso (exposição fotográfica: José de Souza Martins) EX 06 Exposição: 3 a 5 de julho: Exposição Carmen Junqueira: antropologia, os objetos e os registros no Museu da Cultura PUCSP EX 07 MV 02 andar edifício Saguão do Tucarena subsolo TUCA 08h00-20h00 Auditório Paulo Freire / TUCA mezanino TUCA 08h00-20h00 08h00-20h00 Sala E Sala C / Sala D 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo 03/07/12 08h00-20h00 Sala B 1o andar Prédio Novo 03/07/12 08h00-20h00 Sala A 1o andar Prédio Novo - 03/07/12 08h00-20h00 Museu da Cultura PUC-SP térreo Prédio Velho Exposição: 3 a 5 de julho: Mostra Hipermídia e Etnografia Sonora - 03/07/12 08h00-20h00 Auditório Paulo Freire / TUCA / Mezanino mezanino TUCA Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger 1 03/07/12 08h30-12h30 Auditório Paulo Freire / TUCA mezanino TUCA Pavilhão das Culturas Brasileiras - Parque do Ibirapuera EX 08 ArteFatos Indígenas: 3 a 8 de julho - 03/07/12 09h00-18h00 CB 01 PF 03 RE 01 Pausa para café Performance, Antropologia e seus desafios: “QUAD” Reunião de antropólogos do Norte-Nordeste 1 - 03/07/12 03/07/12 03/07/12 10h00-10h30 11h45 12h00-13h00 Saguão do Tucarena Sala 01 subsolo 1o andar TUCA Prédio Novo CA 01 AL 07 Conversa sobre o Autor: Homenagem à Gilberto Velho (1946-2012) (in memoriam) Almoço 4 03/07/12 03/07/12 12h00-13h30 12h00-14h00 Tucarena Opções diversas subsolo TUCA MC 03 Antropologia do Licenciamento Ambiental 1 03/07/12 14h00-16h00 Sala 63 3o andar Prédio Novo MR SP 08 Mesas Redondas Condições de pesquisa/atuação dos antropólogos em situações de conflito - 03/07/12 03/07/12 14h00-16h00 14h00-16h00 ver tabelas de atividades Sala 61 2o andar Prédio Novo FR 10 Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto Velho, in memorian) - Esta sessão inclui homenagem ao centenário de Manuel Diegues Jr 1 03/07/12 14h00-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo FR 10 Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto Velho, in memorian) 2 03/07/12 14h00-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo FR 10 Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto Velho, in memorian) 3 03/07/12 14h00-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo PF 03 Performance, Antropologia e seus desafios: “E era tudo verdade...” A 03/07/12 16h00 Elevador do Prédio Novo - Prédio Novo 16h00-16h30 Corredores do Prédio Novo (1o, 2o e 3o andares) CB 02 Pausa para café MV 06 Mostra de Filmes e Vídeos Etnográficos e Documentários sobre Futebol 2 03/07/12 Corredores do Prédio Novo (1o, 2o e 3o andares) - 03/07/12 16h00-21h00 Oficina: Ética na pesquisa antropológica 1 - 03/07/12 03/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 63 3o andar Prédio Novo Minicurso: Metodologias de pesquisas de avaliação de políticas sociais: diálogos entre a antropologia e o Estado - 03/07/12 16h30-18h30 Sala 66 3o andar Prédio Novo AJ 08 Prêmio Lévi-Strauss Modalidade B - Artigos: apresentação dos trabalhos finalistas - 03/07/12 16h30-18h30 Sala 63 3o andar Prédio Novo FR MC 01 Fóruns Laudos antropológicos e a experiência pericial: desafios atuais - 03/07/12 03/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 ver tabelas de atividades Sala 64 3o andar Prédio Novo MC 02 Patrimônios e Museus na contemporaneidade tardia: aspectos socioculturais, históricos e arqueológicos - 03/07/12 16h30-18h30 Sala 65 3o andar Prédio Novo térreo Prédio Novo AJ 01 AJ 04 AJ 05 Exposição de Posteres Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A: apresentação dos pôsteres de numero 1 a 71 Museu do Futebol Corredores do Prédio Novo (3o andar) MV 04 Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil 1 03/07/12 16h30-18h30 Auditório Paulo VI – Biblioteca SP AA 01 HO 03 Simpósios Apresentação do Coral Guarani Kyringué Edison Carneiro (1912-1976) e a antropologia brasileira – Sessão Especial - 03/07/12 03/07/12 03/07/12 16h30-18h30 18h30-19h00 19h00-19h30 ver tabelas de atividades TUCA - Teatro Principal TUCA - Teatro Principal térreo térreo TUCA TUCA PF 01 Performance Cênica – Regina Muller - 03/07/12 19h00-20h00 Tucarena subsolo TUCA CF 02 History as it is lived: an anthropological perspective on autonomy, contingency and historical necessity / Christina Toren (University of St Andrews, Scotland, U.K. - 03/07/12 19h30-20h30 TUCA - Teatro Principal térreo TUCA LL 01 Lançamento de Livros 1 03/07/12 20h30-21h30 Corredores do Prédio Novo (1o andar) GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES 13 14 04/07/12 Quarta-feira atividade título sessão dia horário local MV 03 Mostra Múltiplos Brasis - Matilha Cultural: 4 a 8 de julho Matilha Cultural 04/07/12 00_vide programação específica Matilha Cultural FE / GT Fóruns Especiais e Grupos de Trabalho - 04/07/12 08h00-12h00 ver tabelas de atividades OF 01 PF 03 Oficina de Ensaios Fotográficos do Prêmio Pierre Verger Performance, Antropologia e seus desafios: “E era tudo verdade...” B 04/07/12 04/07/12 08h00-12h00 10h00 Auditório Paulo Freire / TUCA Elevador do Prédio Novo 10h00-10h30 12h00-13h30 12h00-14h00 Corredores do Prédio Novo (1o, 2o e 3o andares) Tucarena Opções diversas CB 03 CA 02 AL 08 Pausa para café Conversa com o Autor: Peter Fry Almoço 3 5 04/07/12 04/07/12 04/07/12 FR 02 O exercício da antropologia fora da academia: caracterizando saberes e identificando potencialidades 2 04/07/12 14h00-16h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar LL 02 MC 03 Lançamento de Livros: “Retrato da repressão política no campo - Brasil 1962 - 1958. Camponeses torturados, mortos e desaparecidos” - SDH/PR – NEAD/MDA 2 Antropologia do Licenciamento Ambiental 2 04/07/12 04/07/12 14h00-16h00 14h00-16h00 Sala 89 / Auditório 333 – 3o andar Sala 63 andar edifício mezanino - TUCA Prédio Novo subsolo TUCA 2o andar Prédio Novo 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo MR Mesas Redondas - 04/07/12 14h00-16h00 ver tabelas de atividades SP 07 Homenagem à Carmen Junqueira - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar MV 02 Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger 2 04/07/12 14h30-18h30 Auditório Paulo Freire / TUCA mezanino TUCA térreo pátio entre o Prédio Novo e o Prédio Velho PF 03 Performance, Antropologia e seus desafios: “Narrativa dos Afogados” - 04/07/12 16h00 Prainha CB 04 Pausa para café 4 04/07/12 16h00-16h30 Corredores do Prédio Novo (1o, 2o e 3o andares) AJ 01 Exposição de Posteres Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A: apresentação dos pôsteres de numero 72 a 142 2 04/07/12 16h30-18h30 Corredores do Prédio Novo (3o andar) AJ 02 AJ 06 Reunião: Primeiros passos da constituição de uma rede de estudantes de Antropologia e Ciências Sociais no Brasil Minicurso: A Homossexualidade Masculina na Antropologia Brasileira - 04/07/12 04/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 66 Sala 64 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo AJ 07 Minicurso: Possibilidades atuais de utilização do conceito de rede em pesquisa social - 04/07/12 16h30-18h30 Sala 65 3o andar Prédio Novo FR Fóruns - 04/07/12 16h30-18h30 ver tabelas de atividades MV 04 Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil 2 04/07/12 16h30-18h30 Auditório Paulo VI – Biblioteca térreo Prédio Novo SP Simpósios - 04/07/12 16h30-18h30 ver tabelas de atividades CE 01 HO 04 PF 02 Encontro de representantes de associações culturais que desenvolvem ações no campo das culturas populares – visita técnica Homenagem a Gilberto Velho – Sessão Especial Performance Cênica – Guillermo Gomez-Penã 1 - 04/07/12 04/07/12 04/07/12 18h30-19h30 18h30-20h00 19h00-20h30 Associação Cultural Cachuera! TUCA - Teatro Principal Tucarena térreo subsolo TUCA TUCA CE 01 Encontro de representantes de associações culturais que desenvolvem ações no campo das culturas populares – mesa aberta 2 04/07/12 19h30-21h00 Associação Cultural Cachuera! LL 03 Lançamento de Livros 3 04/07/12 20h30-21h30 Corredores do Prédio Novo (1o andar) 05/07/12 Quinta-feira atividade título sessão dia horário local andar edifício Instituto Cultural Itau MV 03 Mostra Múltiplos Brasis – Instituto Cultural Itau: 5 a 8 de julho Instituto Cultural Itau 05/07/12 00_vide programação específica FE / GT Fóruns Especiais e Grupos de Trabalho - 05/07/12 08h00-12h00 ver tabelas de atividades MV 02 Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger 3 05/07/12 08h30-12h30 Auditório Paulo Freire / TUCA mezanino TUCA CB 05 CA 03 Pausa para café Conversa com o Autor: Gustavo Lins Ribeiro (UnB) 5 - 05/07/12 05/07/12 10h00-10h30 12h00-13h30 Corredores do Prédio Novo (1o, 2o e 3o andares) Tucarena subsolo TUCA AL 09 Almoço 6 05/07/12 12h00-14h00 Opções diversas FR 06 Desregulação ambiental, descaso planejado e insegurança administrada - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo MC 03 Antropologia do Licenciamento Ambiental 3 05/07/12 14h00-16h00 Sala 63 3o andar Prédio Novo MR PF 03 Mesas Redondas Performance, Antropologia e seus desafios: “E era tudo verdade...” C 05/07/12 05/07/12 14h00-16h00 16h00 ver tabelas de atividades Elevador do Prédio Novo - Prédio Novo CB 06 Pausa para café 6 05/07/12 16h00-16h30 Corredores do Prédio Novo (1o, 2o e 3o andares) MV 05 AJ 03 Exibição do DVD - Carmen Junqueira-Kamaiurá – a antropologia MENOR Oficina: Laudos antropológicos - 05/07/12 05/07/12 16h00-16h30 16h30-18h30 mezanino 3o andar TUCA Prédio Novo Auditório Paulo Freire / TUCA Sala 67 FR Fóruns - 05/07/12 16h30-18h30 ver tabelas de atividades MV 04 Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil 3 05/07/12 16h30-18h30 Auditório Paulo VI – Biblioteca térreo Prédio Novo SP RE 08 BE 01 Simpósios Assembléia Geral Ordinária Baile de Encerramento - 05/07/12 05/07/12 05/07/12 16h30-18h30 18h30-19h30 22h00-04h00 ver tabelas de atividades TUCA - Teatro Principal Casa de Portugal térreo TUCA 06/07/12 Sexta-feira atividade título sessão dia horário local andar edifício PO 01 AL 10 Seminário Internacional Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos: 6 e 7 de julho 1 Almoço 7 06/07/12 06/07/12 10h00-18h00 12h00-14h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo 07/07/12 Sábado atividade título dia horário local andar edifício PO 01 AL 11 Seminário Internacional Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos: 6 e 7 de julho 2 Almoço 8 07/07/12 07/07/12 09h30-18h00 12h00-14h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar Opções diversas 2o andar Prédio Novo sessão Opções diversas GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES FR FÓRUNS atividade título sessão dia horário local andar edifício FR 01 Antropologia e ética: Desafios para a regulamentação 1 05/07/12 03/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 32 Sala 34 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo FR 02 O exercício da antropologia fora da academia: caracterizando saberes e identificando potencialidades Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar FR 03 Vozes Afro-americanas e a produção antropológica da diferença: objetos, corpo e narrativas 2 04/07/12 14h00-16h00 2o andar Prédio Novo 3 05/07/12 16h30-18h30 Sala 34 2o andar Prédio Novo 16h30-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo Sala 37 Sala 34 Sala 39 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo 1 04/07/12 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar FR 04 Antropologia e Políticas Públicas: o fazer do Estado e seus efeitos na “produção” de sujeitos de direitos 2 1 2 3 05/07/12 03/07/12 04/07/12 05/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 FR 05 Coletando o presente: novos desafios para a antropologia e a museologia no 1 (do) espaço urbano 2 03/07/12 04/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 39 Sala 37 Desregulação ambiental, descaso planejado e insegurança administrada - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo Belo Monte e os povos indígenas - 04/07/12 16h30-18h30 Sala 39 2o andar Prédio Novo Questões em torno da chamada cracolândia - 05/07/12 16h30-18h30 Sala 40 2o andar Prédio Novo Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação - 05/07/12 16h30-18h30 Sala 44 2o andar Prédio Novo 1 03/07/12 14h00-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo 2 03/07/12 14h00-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo 3 03/07/12 14h00-18h30 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo Contribuições do WCAA para a Construção do Diálogo entre as Antropologias do Mundo - 05/07/12 16h30-18h30 Sala 89 / Auditório 333 – 3o andar / Auditório 333 – 3o andar 3o andar Prédio Novo Programas Conjuntos de Pesquisa Luso-Brasileiros - 04/07/12 16h30-18h30 Sala 40 2o andar Prédio Novo FR 13 Políticas de desenvolvimento social e segurança alimentar entre ‘povos e comunidades tradicionais’: um diálogo possível entre a antropologia e o Estado – MDS - 04/07/12 16h30-18h30 Sala 44 2o andar Prédio Novo FE FÓRUNS ESPECIAIS sessão 1 2 1 2 dia 03/07/12 04/07/12 04/07/12 05/07/12 horário 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 local Sala 84 Sala 82 Sala 83 Sala 75 andar 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar edifício Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 1 2 1 2 03/07/12 05/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 85 Sala 76 Sala 84 Sala 77 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo sessão 1 2 dia 03/07/12 03/07/12 horário 08h00-12h00 08h00-12h00 local Sala 17 Sala 18 andar 1o andar 1o andar edifício Prédio Novo Prédio Novo 3 04/07/12 08h00-12h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Prédio Novo 4 1 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Sala 39 2o andar Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 5 03/07/12 04/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 40 Sala 37 Sala 38 Sala 34 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 1 03/07/12 08h00-12h00 Sala 41 2o andar Prédio Novo 2 03/07/12 08h00-12h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo 04/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 39 Sala 40 Sala 35 Sala 36 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 1 2 3 1 03/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 26 Sala 24 Sala 25 Sala 86 1o andar 1o andar 1o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 1 2 04/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 85 Sala 78 Sala 73 Sala 68 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 04/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 69 Sala 61 Sala 74 Sala 70 3o andar 2o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo FR 06 FR 07 FR 08 FR 09 FR 10 FR 11 FR 12 Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (dedicada a Gilberto Velho, in memorian) - Esta sessão inclui homenagem ao centenário de Manuel Diegues Jr atividade título FE 01 Fórum Especial: "Estudos de Gênero e famílias negras" FE 02 Fórum Especial: "Faces contemporâneas das culturas populares" FE 03 Fórum Especial: "Populações atingidas, populações atraídas: impactos sociais de projetos e polos de desenvolvimento" FE 04 Fórum Especial: "Religião: Questões de Fronteiras" GT GRUPOS DE TRABALHO atividade título GT 01 A prostituição e seus interstícios: contextos e categorizações nas trocas econômico-sexuais GT 02 Abordagens etnográficas de mercados informais, ilegalismos, comércios ilegais e práticas de controle GT 03 AGENCIAMENTOS CLASSIFICATÓRIOS, PROCESSOS DE MEDIAÇÃO E 3 REPRESENTAÇÃO POLÍTICA 4 5 6 GT 04 Amazônia e Nordeste indígenas: por uma etnologia transversa GT 05 Animais e humanos em contextos urbanos e rurais: novas perspectivas sobre relações interespecíficas. GT 06 Antropologia da comunicação de massa GT 07 Antropologia da dança 3 4 1 2 ANTROPOLOGIA DE LA MUERTE Y EL MORIR 3 1 2 3 05/07/12 03/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 62 Sala 56 Sala 57 Sala 51 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Antropologia do Cinema: entre narrativas, políticas e poéticas 4 5 1 2 3 04/07/12 05/07/12 03/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 52 Sala 46 Sala 75 Sala 76 Sala 71 2o andar 2o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 4 5 1 2 05/07/12 05/07/12 03/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 63 Sala 64 Sala 01 Sala 02 3o andar 3o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 3 4 5 1 04/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 01 Sala 02 Sala 01 Sala 03 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 5 04/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 03 Sala 04 Sala 02 Sala 03 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 08 GT 09 GT 10 Antropologia dos Esportes GT 11 Antropologia e saúde pública no Brasil GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES 15 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 77 Sala 72 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo 3 4 1 2 04/07/12 05/07/12 03/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 73 Sala 65 Sala 78 Sala 79 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 3 4 5 1 04/07/12 05/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 74 Sala 66 Sala 67 Sala 27 3o andar 3o andar 3o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 5 Cicunscrevendo fragmentos: debate sobre processos de reconhecimento de 1 direitos territoriais séc XXI 2 1 Ciganos No Brasil: um exercício de comparação etnográfica. 2 1 03/07/12 04/07/12 04/07/12 05/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 28 Sala 25 Sala 26 Sala 26 Sala 86 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 05/07/12 03/07/12 04/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 79 Sala 35 Sala 31 Sala 43 3o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 03/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 44 Sala 41 Sala 37 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 1 1 03/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 29 Sala 45 1o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Antropologia Visual: história, ensino e perspectivas de pesquisa. GT 13 Arte e Antropologia GT 14 Ativismo indígena, etnicidade e política: mutações na configuração do indigenismo contemporâneo. GT 15 GT 16 GT 17 Como re-conhecer os impasses do desenvolvimento e do ambientalismo GT 18 Conhecimento, criatividade e os efeitos dos direitos culturais e intelectuais entre povos amazônicos GT 19 Cooperação internacional: temas, problemas e perspectivas antropológicas de análise GT 20 Cuidados terapêuticos, crenças e emoções GT 21 GT 22 GT 23 16 1 2 GT 12 2 04/07/12 08h00-12h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo 1 2 3 1 03/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 04 Sala 05 Sala 04 Sala 80 1o andar 1o andar 1o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 Cultura material, patrimônio cultural e territórios: desafios para a antropologia 3 e arqueologia 4 5 1 04/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 75 Sala 76 Sala 68 Sala 69 Sala 09 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 1 04/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 08 Sala 09 Sala 07 Sala 19 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Culturas Corporais, Sexualidades e Reconhecimento: novas moralidades em 2 debate 3 4 1 04/07/12 05/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 17 Sala 17 Sala 18 Sala 10 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 5 03/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 11 Sala 10 Sala 08 Sala 09 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 1 2 3 4 03/07/12 03/07/12 04/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 20 Sala 21 Sala 18 Sala 19 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 5 6 1 2 05/07/12 05/07/12 03/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 19 Sala 20 Sala 12 Sala 13 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 3 4 5 6 1 04/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 11 Sala 12 Sala 10 Sala 11 Sala 64 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 1 03/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 65 Sala 60 Sala 54 Sala 46 3o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Cultura, Velhice e Envelhecimento: Olhares Cruzados GT 24 Culturas Populares: abordagens etnográficas GT 25 Debatendo gênero e sexualidades: entre margens e reconhecimentos GT 26 Desafios antropológicos do mundo do trabalho na cidade e no campo GT 27 Deslocamentos urbanos e reconfigurações identitárias GT 28 Emoções, Política e Trabalho 2 3 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 43 Sala 38 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo GT 29 Esferas de atuação e Estranhamento: antropólogos em espaços públicos GT 30 Estados, Fronteiras e Povos Indígenas 1 1 2 03/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 47 Sala 30 Sala 27 2o andar 2o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 31 Estudos Africanos no Brasil: perspectivas, diálogos e desafios 3 1 2 3 05/07/12 03/07/12 04/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 27 Sala 36 Sala 32 Sala 33 1o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 32 Etnografia e Biografia na Antropologia: experiências com as diversas “grafias” sobre a vida social 4 1 2 3 05/07/12 03/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 31 Sala 87 Sala 87 Sala 80 2o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 33 Etnografia e culturas populares na Antropologia. Heterogeneidade e multiplicidade de tradições. 4 1 2 3 05/07/12 03/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 81 Sala 66 Sala 67 Sala 61 3o andar 3o andar 3o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 34 Etnografias de biodefinições 4 5 1 2 04/07/12 05/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 62 Sala 55 Sala 88 Sala 82 2o andar 2o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 1 03/07/12 08h00-12h00 Sala 88 3o andar Prédio Novo GT 35 Etnografias do Capitalismo: Perspectivas, Dilemas e Desafios Contemporâneos 2 04/07/12 08h00-12h00 Sala 89 / Auditório 333 – 3o andar 3o andar Prédio Novo 3 1 2 3 05/07/12 03/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 83 Sala 68 Sala 69 Sala 63 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 4 5 6 1 04/07/12 05/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 64 Sala 56 Sala 57 Sala 22 3o andar 2o andar 2o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 1 2 04/07/12 05/07/12 03/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 20 Sala 21 Sala 48 Sala 49 1o andar 1o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 3 4 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 44 Sala 39 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo GT 36 Etnografias urbanas: fronteiras e diversidades GT 37 Família, Gênero e Geração GT 38 Famílias e ações estatais de gestão: práticas, moralidades e estratégias GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES GT 39 1 2 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 14 Sala 13 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo 3 1 2 1 05/07/12 03/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 12 Sala 23 Sala 22 Sala 24 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 4 1 04/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 21 Sala 22 Sala 23 Sala 25 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 2 3 1 2 “Grandes empreendimentos”, administração pública e populações: encontros 3 e desencontros. 4 5 1 GRANDES PROJETOS E DINÂMICAS CULTURAIS: EFEITOS LOCAIS NA 2 IDENTIDADE CAMPONESA E FORMAS ATUAIS DE RESISTÊNCIA A PROCESSOS DE DESTERRITORIALIZAÇÃO 3 04/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 23 Sala 24 Sala 50 Sala 45 Sala 46 1o andar 1o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 05/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 40 Sala 41 Sala 51 Sala 47 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 05/07/12 08h00-12h00 Sala 42 / Auditório 239 – 2o andar 2o andar Prédio Novo 03/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 15 Sala 14 Sala 13 Sala 14 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Festa, Estrutura, Mudança GT 40 Filiação e Género na Constituição da Pessoa Divídua GT 41 Gênero, configurações familiares, arranjos domésticos e afetivos GT 42 Gênero, deslocamentos, militâncias e democracia GT 43 GT 44 GT 45 História da Antropologia e Objetos Fronteiriços 1 2 3 4 GT 46 Histórias de comida, histórias de migrantes 1 2 3 4 03/07/12 03/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 05 Sala 06 Sala 06 Sala 05 1o andar 1o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 47 Identidades, Biosocialidades e Espaços Sociais. 1 03/07/12 08h00-12h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Prédio Novo GT 48 Materialidades do sagrado: religiões e objetos 2 3 1 2 3 04/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 15 Sala 15 Sala 58 Sala 53 Sala 54 1o andar 1o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 49 Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação. 4 1 2 3 05/07/12 03/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 47 Sala 70 Sala 65 Sala 58 2o andar 3o andar 3o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 50 Narrativas em performance: experiência, subjetivação e etnografia 1 2 3 4 03/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 81 Sala 77 Sala 70 Sala 71 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 51 Novos olhares na etnologia voltada aos Guarani 1 2 3 1 03/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 31 Sala 28 Sala 28 Sala 52 2o andar 1o andar 1o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 52 Ofícios e profissões: memória social, identidades e construção de espaços de sociabilidade 2 3 4 1 03/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 53 Sala 48 Sala 43 Sala 82 2o andar 2o andar 2o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 53 PATRIMÔNIOS E MUSEUS: agência, poder e conflito 2 3 4 5 04/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 78 Sala 79 Sala 72 Sala 73 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 54 Pesquisas Etnográficas Recentes nas Guianas 1 03/07/12 08h00-12h00 Sala 32 2o andar Prédio Novo GT 55 Política Interétnica Indígena em Perspectiva Comparada GT 56 Política, Sociedade e Consumo no Ciberespaço: Pesquisas e Debates Teórico-Metodológicos 1 2 1 2 03/07/12 04/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 33 Sala 29 Sala 71 Sala 66 2o andar 1o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 57 Por uma Antropologia Política da Saúde Indígena GT 58 Práticas e percepções da vida social e seus elos religiosos GT 59 Proselitismos e Disputas no Campo Religioso Brasileiro GT 60 Psicoativos: Lei, normas, rituais, usos do corpo, performances, movimentos sociais e etnicidade. GT 61 3 05/07/12 08h00-12h00 Sala 59 2o andar Prédio Novo 1 1 2 3 05/07/12 03/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 29 Sala 59 Sala 60 Sala 55 1o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 4 5 6 1 2 04/07/12 05/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 56 Sala 48 Sala 49 Sala 61 Sala 57 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 3 1 2 3 05/07/12 03/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 50 Sala 37 Sala 34 Sala 32 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Quilombos: territorialidades específicas e conflitos 1 2 3 4 03/07/12 04/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 38 Sala 35 Sala 36 Sala 33 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 62 RELIGIÃO E GLOBALIZAÇÃO 1 2 3 4 03/07/12 04/07/12 05/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 62 Sala 58 Sala 51 Sala 52 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 63 RELIGIÕES E PERCURSOS DE SAÚDE NO BRASIL DE HOJE: AS “CURAS ESPIRITUAIS” 03/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 63 Sala 59 Sala 53 Sala 34 3o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 64 Repensando a política da América indígena: liderança, contra-o-Estado, respostas às formas modernas. 1 2 3 1 GT 65 Saberes e Diálogos no Campo da Antropologia da Alimentação 2 3 1 2 04/07/12 05/07/12 03/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 30 Sala 30 Sala 07 Sala 08 2o andar 2o andar 1o andar 1o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 66 Saúde, Família e Políticas: dilemas e desafios para a antropologia 3 4 1 2 1 04/07/12 05/07/12 04/07/12 05/07/12 03/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 07 Sala 06 Sala 90 Sala 84 Sala 54 1o andar 1o andar 3o andar 3o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo GT 67 Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade: Antropologia e Direito 2 3 4 5 03/07/12 04/07/12 04/07/12 05/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 55 Sala 49 Sala 50 Sala 44 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 6 05/07/12 08h00-12h00 Sala 45 2o andar Prédio Novo GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES 17 GT 68 Sonoridades e mediações: perspectivas antropológicas GT 69 TRÂNSITOS SUL-SUL Pessoas, mercadorias, conhecimento e políticas em fluxo por circuitos não centrais MR 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 83 Sala 80 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo 3 4 1 2 04/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 08h00-12h00 Sala 81 Sala 74 Sala 72 Sala 67 3o andar 3o andar 3o andar 3o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo 3 05/07/12 08h00-12h00 Sala 60 2o andar Prédio Novo edifício MESAS REDONDAS atividade título sessão dia horário local andar MR 01 Antropologia da ciência: trajetórias, interfaces, intervenções - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 49 2o andar Prédio Novo MR 02 Antropologia da Saúde: tendências atuais em um campo em transformação - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 50 2o andar Prédio Novo MR 03 Antropologia das periferias: transformações sócio-territoriais e conflitos nas margens do estado - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 51 2o andar Prédio Novo Antropologia e Educação: dilemas, desafios e perspectivas da formação para a diversidade 03/07/12 14h00-16h00 Sala 52 2o andar Prédio Novo Antropologia e Museus: desafios no mundo contemporâneo - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 47 2o andar Prédio Novo AS METAMORFOSES DO ETNÓGRAFO - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 53 2o andar Prédio Novo AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: o ENADE de ciências sociais - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 48 2o andar Prédio Novo MR 08 Biosocialidades, instituições e espaços identitários em perspectiva comparada - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 54 2o andar Prédio Novo MR 09 CLAUDE LÉVI-STRAUSS E OS DESAFIOS DA ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 55 2o andar Prédio Novo MR 10 Coleções Etnográficas, Povos Indígenas e Museus – Experiências e Diálogos Contemporâneos - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 56 2o andar Prédio Novo MR 11 Cristianismos em contextos de pós-guerra: disputas entre crenças, descrenças e ceticismos - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 57 2o andar Prédio Novo MR 12 MR 13 MR 14 Críticas ameríndias da política: experiências cruzadas (Amazônia, Andes e Chaco) - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 59 2o andar Prédio Novo Cultura e Alimentação: perspectivas antropológicas - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 49 2o andar Prédio Novo Culturas populares em perspectiva: Brasil de Sul a Norte - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 49 2o andar Prédio Novo MR 15 Desafios etnográficos em face dos dramas das cidades modernocontemporâneas em suas políticas - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 50 2o andar Prédio Novo MR 16 Desafios sobre o Aborto no Brasil: práticas sociais e controvérsias políticas,médicas e jurídicas - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 51 2o andar Prédio Novo MR 17 Emoções e Experiências de Vitimização - política das emoções entre vítimas - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 52 2o andar Prédio Novo Prédio Novo MR 04 MR 05 MR 06 MR 07 MR 18 MR 19 ESPORTES, ADESÕES E EMOÇÕES: modalidades do torcer no Brasil e em Portugal - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 53 2o andar Família e parentesco. Descentramentos e confluências - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 54 2o andar Prédio Novo MR 20 Fluxos globais de modelos de desenvolvimento e práticas de governo: cooperações internacionais em perspectiva - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 55 2o andar Prédio Novo MR 21 Formas contemporâneas de (re) conhecimento: sociedades plurais e direitos diferenciados - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 56 2o andar Prédio Novo Governo da vida cotidiana e produção da ordem: impactos das políticas de estado em contextos locais - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 57 2o andar Prédio Novo História dos Povos Indígenas Novas abordagens e desafios atuais - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 50 2o andar Prédio Novo Interfaces entre corpo, emoções e religiosidade - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 58 2o andar Prédio Novo MIGRAÇÕES CAMPONESAS, PASSADO E PRESENTE - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 51 2o andar Prédio Novo MR 26 MR 27 MR 28 Mundo mudo e muitos mundos: debates em Antropologia da Ciência e da Tecnologia - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 52 2o andar Prédio Novo O Cuidado: entre o Estado providência e as relações interpessoais - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 53 2o andar Prédio Novo Patrimônio: sua dinâmica em espaços urbanos e em âmbitos institucionais - 03/07/12 14h00-16h00 Sala 60 2o andar Prédio Novo MR 29 PERSPECTIVAS INTERCULTURAIS NA ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL: UM DIÁLOGO LATINO-AMERICANO - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 55 2o andar Prédio Novo Povos indígenas e os desafios da contemporaneidade: fronteiras étnicas e fronteiras nacionais - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 59 2o andar Prédio Novo Problemas e possibilidades no estudo etnográfico do Estado - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 60 2o andar Prédio Novo Reflexões antropológicas e projetos pedagógicos: etnografia no cotidiano escolar - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 61 2o andar Prédio Novo Religião e transnacionalização - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 56 2o andar Prédio Novo Religião, Etnicidade e Nacionalismo no mundo árabe - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 57 2o andar Prédio Novo Religiões afro-brasileiras – trânsitos contemporâneos - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 59 2o andar Prédio Novo Serviço Doméstico e Desigualdades - 05/07/12 14h00-16h00 Sala 60 2o andar Prédio Novo MR 22 MR 23 MR 24 MR 25 MR 30 MR 31 MR 32 MR 33 MR 34 MR 35 MR 36 SP 18 1 2 SIMPÓSIOS atividade título sessão dia horário local andar edifício SP 01 As Mulheres, O(s) Islã(s) e os diversos - 03/07/12 16h30-18h30 Tucarena subsolo TUCA SP 02 Antropologia e/do gênero e sexualidade no Brasil: balanço e perspectivas 1 2 03/07/12 04/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 49 Sala 49 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo SP 03 Antropologia, Performance e Drama SP 04 Música e Antropologia 1 2 04/07/12 03/07/12 04/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 Tucarena Sala 50 Sala 50 subsolo 2o andar 2o andar TUCA Prédio Novo Prédio Novo 3 05/07/12 16h30-18h30 Sala 49 2o andar Prédio Novo SP 05 SP 06 Antropologia audiovisual – a passagem à hipermídia - 03/07/12 16h30-18h30 Sala 51 2o andar Prédio Novo Trajetos de miséria e de glória: Etnografias e narrativas urbanas - 03/07/12 16h30-18h30 Sala 52 2o andar Prédio Novo Prédio Novo SP 07 SP 08 Homenagem à Carmen Junqueira - 04/07/12 14h00-16h00 Sala 16 / Auditório 117A – 1o andar 1o andar Condições de pesquisa/atuação dos antropólogos em situações de conflito SP 09 Margens da violência: contornos estatais e sociais do problema da violência nos contextos mexicano e brasileiro 1 2 1 03/07/12 03/07/12 04/07/12 03/07/12 14h00-16h00 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 61 Sala 53 Sala 52 Sala 54 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo SP 10 Os Antropólogos e os Dilemas do Desenvolvimento SP 11 Políticas Comparadas em Saúde Indígena na América Latina 2 3 1 2 04/07/12 05/07/12 03/07/12 04/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 53 Sala 50 Sala 55 Sala 54 2o andar 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo SP 12 SP 13 Os Indígenas no Censo 2010: Primeiras análises e debates - Sala 51 2o andar Prédio Novo O que os intelectuais indígenas esperam da Antropologia - 05/07/12 16h30-18h30 Sala 52 2o andar Prédio Novo SP 14 Os Impactos Internacionais da Patrimonialização das Diferenças 1 2 3 03/07/12 04/07/12 05/07/12 16h30-18h30 16h30-18h30 16h30-18h30 Sala 56 Sala 55 Sala 53 2o andar 2o andar 2o andar Prédio Novo Prédio Novo Prédio Novo SP 15 Antropólogas pioneiras: memórias de campo - 05/07/12 16h30-18h30 Sala 54 2o andar Prédio Novo SP 16 Graves Violações aos Direitos Humanos dos Povos Indígenas: o ponto de vista das vítimas - 04/07/12 16h30-18h30 Sala 56 2o andar Prédio Novo 05/07/12 16h30-18h30 GRADE GERAL DE HORÁRIOS E ATIVIDADES SEMANA DE ANTROPOLOGIA SEMANA DE ANTROPOLOGIA NA PAULICÉIA (27 de junho a 8 de julho de 2012) Por sugestão do nosso saudoso Gilberto Velho (1946-2012) (in memorian), ex-presidente da ABA (1982-1984), essa 28º RBA será realizada na PUC-SP, localizada no coração da metrópole paulista. Como essa região constitui espaço urbano e cultural ímpar, propusemo-nos o desafio de aproveitar a ocasião para compartilhar e divulgar junto a um público mais amplo, por meio de uma Semana de Antropologia, a nossa produção antropológica e suas múltiplas intersecções com outras áreas de conhecimento. Com esse intuito, organizamos três mostras de filmes (entre eles os premiados documentários de cineastas aborígines australianos no MIS, já nos dias 27 e 28 de junho) uma série de pré-eventos (como um seminário no Masp sobre as interconexões entre a produção do conhecimento antropológico e construção de acervos museológicos e ainda um simpósio sobre Gênero e Sexualidade), além de um pós-evento internacional sobre Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos! Confira a programação e participe dessa semana prolongada de atividades antropológicas! Bela Feldman-Bianco Presidente da ABA e da 28ª RBA Pré-Evento PE01 – Mostra de filmes aborígenes australianos Curadoria: Lisa Stefanoff (University of South Australia) Parceria ABA e MIS É um grande privilégio apresentar para o público brasileiro uma seleção de filmes aborígines produzidos em diversas regiões da Austrália nos últimos dez anos. A produção de filmes em diferentes mídias – das convencionais até mídias online – é a chave para manter viva a cultura aborígine, para falar com o mundo. O programa de dois dias apresenta uma grande variedade de estilos e de histórias. Desde documentários sobre resistência cultural produzidos no Central Australian Aboriginal SEMANA DE ANTROPOLOGIA 19 Media Association CAAMA, passando por curtas-metragens de ficção que abordam temas históricos e contemporâneos até animações. É um grande prazer abrir a mostra com uma pequena retrospectiva dos mundialmente premiados Samson & Delilah, Nana e Greenbush, produzidos pelo diretor aborígene Wawick Thornton. Aproveitando o evento, o jovem diretor Curtis Taylor vem ao Brasil apresentar alguns de seus documentários e trabalhos dramáticos para discutir o desenvolvimento tecnológico voltado à produção audiovisual aborígene. O evento, uma parceria entra a ABA e o MIS, tem curadoria de Lisa Stefanoff, da University of South Australia. Após exibição, haverá debate com antropólogo e cineasta Marc Piault, diretor honorário do CNRS. Esta atividade relaciona-se com a Mostra de Vídeos MV03, que ocorrerá na PUC-SP, entre os dias 3 e 5/07. 1ª Sessão: Quarta-feira, 27/jun., 19h00, Auditório do MIS (Entrada gratuita/ Classificação Livre) Greenbush (Warwick Thornton (Kaytetye), 2005, 26 mins, Língua: Inglês) Nana (Warwick Thornton (Kaytetye), 2007, 5 mins, Língua: Inglês) Samson & Delilah (Warwick Thornton (Kaytetye), 2009, 101 mins, Língua: Inglês e Warlpiri – com legendas em Inglês) 2ª Sessão: Quinta-feira, 28/jun., 19h00, Auditório do MIS (Entrada gratuita/ Classificação Livre) Mamu (Curtis Taylor (Martu), 2011, 12 mins, Língua: Martu – com legendas em Inglês) Kintyre (Curtis Taylor (Martu), 2011, 15 mins, Língua: Martu – com legendas em Inglês) Tnorala – Baby falling (Warwick Thornton (Kaytetye), 2007, 23 mins, Língua: Western Arrarnta language – com legendas em Inglês) 20 SEMANA DE ANTROPOLOGIA Nauiyu Nambiyu (Tales from the Daly) (Steven McGregor, 2010, 20 mins, Língua: Ngen’giwumirri – com legendas em Inglês) Ingwartentyele Arrerlkeme (Sunset to Sunrise) (Allan Collins, 2006, 24 mins, Língua: Arrernte –com legendas em Inglês) 8 Ladies (Dena Curtis (Warumungu), 2010, 22 mins, Língua: Alyawarre – com legendas em Inglês) Awely anter (Healing fat) (Rosie Ngwarray, Mary Kemarr, Lena Pwerl, Rosie Pwerl, Audrey Kngwarrey, Jeannie Pwerl, Lucky Kngwarrey (Eastern Anmatyerr), 2008, 3.5 mins, Língua: Eastern Anmatyerr – com legendas em Inglês) Jacob (Dena Curtis (Warumungu), 2009, 11 mins, Língua: Warumungu – com legendas em Inglês) PE02 – A antropologia vai aos museus. Os museus vão à antropologia. Organização: ABA e IBRAM Este evento focaliza as intersecções entre antropologia, museologia, cinema, fotografia, musicologia e performances. Tem como objetivo examinar criticamente as contribuições do conhecimento antropológico para a formação e produção de acervos de memória, assim como o importante papel que os museus desempenham para o ensino da antropologia e a divulgação de produções antropológicas, sejam elas em forma de exposições do patrimônio material e imaterial, de materiais iconográficos, de etnografias visuais, da musicologia ou de performances. Destaca-se ainda a relevância dos museus para expor os direitos culturais das populações estudadas por antropólogos e antropólogas. Se inicialmente antropólogos se preocuparam em entender a humanidade por meio de grandes esquemas evolucionistas e difusionistas, mais tarde, no século XIX, com a divisão positivista das disciplinas, coube à antropologia o estudo de culturas e sociedades consideradas etnocentricamente “primitivas” e “exóticas”, mediante trabalho de campo. A tradição antropológica de pesquisa de campo, requerendo vivência prolongada dos pesquisadores com seus sujeitos de pesquisa e implicando compromisso perante esses sujeitos, resultou em um aprendizado para olhar o mundo com sensibilidade e, assim, SEMANA DE ANTROPOLOGIA 21 compreender, apreciar e traduzir códigos culturais diversos e respeitar a diferença cultural. Essas tentativas de entender o “Outro” derivaram em um modo de produzir conhecimento sobre o que nos torna seres humanos e, como corolário, numa constante ampliação dos horizontes da pesquisa antropológica. No contexto desses desenvolvimentos, antropólogos conseguiram conjugar seu interesse em compreender o mundo com uma preocupação em desvendar os códigos culturais e os interstícios da vida cotidiana para desvendar problemáticas que estão na ordem do dia sobre a produção da diferença cultural e desigualdades sociais, saberes e práticas tradicionais, patrimônio cultural e inclusão social. Também, com a globalização contemporânea, marcada pelo uso de tecnologias avançadas de informação e comunicação, a antropologia tem reelaborado seus antigos diálogos com a museologia, fotografia, cinema, musicologia e performances tanto para a produção do conhecimento antropológico como para a divulgação de seus resultados de pesquisa. Este seminário expõe a atualização desses diálogos no cenário brasileiro. Programação Abertura José Roberto Teixeira Coelho (Curador do MASP), Bela Feldman-Bianco (Presidente da ABA) e José Nascimento Junior (Presidente do IBRAM) Conferência: Roberto DaMatta (PUC-Rio) – “A Antropologia como arte de ver o mundo” Sexta-feira, 29/jun., 20h00, Grande Auditório do MASP Painel 1 – Antropologia e museus: caminhos cruzados – Trajetórias no ensino e divulgação Sábado, 30/jun., 09h30, Grande Auditório do MASP Coordenação: Roque Laraia (UNB) Debate: João Pacheco de Oliveira (UFRJ) A etnologia no museu: um problema nacional Luis Fernando Dias Duarte (Museu Nacional – UFRJ) O Museu Antropológico, os objetos e a construção da interlocução com grupos indígenas Nei Clara Lima (Museu Antropológico da UFG) 22 SEMANA DE ANTROPOLOGIA Cabelos e Memórias no Museu da Maré Reflexões sobre os usos e significados do pente quente Cláudia Rose Ribeiro (Museu da Maré) A experiência das Rodas de Memória do bairro da Terra Firme/Belém/ Pará: Memória, História e cidadania Edivânia Alves (Ponto de Memória Terra Firme do Pará) Painel 2 – Redes, hipermídia, virtualidade: um novo museu? Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS) Debate: José Guilherme Magnani (USP), Ana Luiza Carvalho da Rocha (UFRGS) Sábado, 30/jun., 13h30, Grande Auditório do MASP A língua como elo de nossa identidade, um museu dinâmico Antonio Carlos de Moraes Sartini (Museu da Língua Portuguesa) Novos olhares no campo do patrimônio cultural: o Museu do Futebol e a implantação de seu Centro de Referência Clara de Azevedo (Museu do Futebol) O novo Museu da Imigração: identidades e representações Marília Bonas (Museu da Imigração) Painel 3 – Antropologia em rede – Museu Afrodigital Coordenação: Peter Fry (UFRJ) Debate: Emanoel Araújo (Museu Afro-Brasil) Sábado, 30/jun., 16h00, Grande Auditório do MASP Os dilemas da patrimonialização: porque um museu digital da memória afro-brasileira e africana Livio Sansone (UFBA) Memória coletiva e representações: o caso do Museu AfroDigital Myrian Sepúlveda dos Santos (UERJ) O Culto da Elegância na África Contemporânea (A SAPE e os sapeurs chegam ao Brasil) Antonio Motta (UFPE) SEMANA DE ANTROPOLOGIA 23 Painel 4 – O olhar e outros sentidos: fotografia, cinema, etnografia e o museu Coordenação: Carmen Rial (UFSC) Debate: Dominique Gallois (USP), Carlos Augusto da Rocha Freire (Museu do Índio) Domingo, 01/jul., 09h30, Grande Auditório do MASP A Imagética da Comissão Rondon Fernando de Tacca (UNICAMP) Xingu (filme sobre os irmãos Villas-Bôas) Cao Hamburger Paralelo 10 (documentário que acompanha as relações de sertanista da FUNAI com grupos indígenas isolados) Terry D´Aquino Painel 5 – Arte e Performance Coordenação: John Dawsey (USP) Debate: Carlos Sandroni (UFPE) Domingo, 01/jul., 13h30, Grande Auditório do MASP Antropologia e Performance Regina Muller (UNICAMP) Mawaca – Interação entre pesquisa e a performance musical Magda Pucci (Mawaca) A Taranta nos palcos Alessandra Belloni (I Giullari di Piazza, EUA) Painel 6 – Museu e antropologia: direitos culturais Coordenação e debate: José Nascimento Jr. (IBRAM), Bela FeldmanBianco (ABA/UNICAMP) Domingo, 01/jul., 16h00, Grande Auditório do MASP Da tradução à mediação cultural: antropólogos, sujeitos sociais e museus Regina Abreu (UNI-RIO) 24 SEMANA DE ANTROPOLOGIA Museus como dispositivos estratégicos Márcio Rangel (Museu de Astronomia e Ciências Afins) Patrimônio, Tecnologias Sociais, Conhecimentos Tradicionais e Museus Alfredo Wagner (UEA/UFAM) PE03 – Islã: identidades e subjetividades Coordenação: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP), Paulo Daniel Farah (DLO-USP) Sábado, 30/jun., 14h00-18h00, BibliASPA O crescimento das pesquisas em comunidades islâmicas no Brasil, Portugal e Espanha é bastante significativo, e isso vem estimulando o aumento de pesquisas relacionadas a esta temática religiosa. Cabe refletir sobre este fenômeno e como diferentes pesquisadores vêm trabalhando com esta temática que envolve árabes-muçulmanos, africanos muçulmanos e outras etnias. É possível destacar que no Brasil os efeitos dos atentados de 11 de Setembro nos EUA podem ser um dos indícios para este crescimento, assim como, de forma menor, mas não menos importante, os efeitos da telenovela O Clone. Ainda assim, temos que o estabelecimento de relações políticas, culturais e econômicas consistentes e duradouras entre os países da América do Sul e os países árabes e (ou) muçulmanos pressupõe a construção de conhecimento mútuo das sociedades envolvidas. Os estereótipos culturais e as representações politicamente motivadas só podem ter seu efeito negativo contrabalançado pela produção constante de saberes acadêmicos, embasados em pesquisa empíricas de qualidade, bem como pela disponibilidade de textos representativos da produção cultural árabe e sul-americana. Os árabes nas nações e nas academias: mútuas colonizações Maria Cardeira da Silva (UNL) Antropología en y de los contextos árabes y musulmanes Angeles Ramires (Universidade de Madrid) Pesquisadores de Islã no Brasil – interfaces Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) SEMANA DE ANTROPOLOGIA 25 Bibliaspa – Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes na construção do conhecimento Paulo Daniel Farah (DLO-USP) PE04 – Workshop Estudos Antropológicos sobre Sexualidade: Tendências, intersecções e fronteiras Coordenação: Laura Moutinho (USP), Regina Facchini (UNICAMP), Sérgio Carrara (UERJ) Desde a Constituição de 1988, vêm se expandindo no Brasil uma legislação e uma jurisprudência contra diversas formas de discriminação, possibilitando o acesso das chamadas “minorias” à justiça e, particularmente, aos direitos sociais. O discurso jurídico vem se transformando não somente mediante a incorporação de novas definições, mas igualmente de novos recursos e personagens, em um quadro que ganhou especial impulso desde o governo Fernando Henrique Cardoso. Um dos pontos altos deste processo foi, por exemplo, a mobilização em torno do decreto presidencial de novembro de 2007, pelo qual o Presidente Luis Inácio Lula da Silva convocou a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que ocorreu em junho de 2008, em Brasília. O Brasil não se encontra isolado neste campo. As mudanças ora em andamento devem ser compreendidas no contexto mais amplo que remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação da ONU (e o novo tipo de diplomacia que a seguiu) e a divulgação da Declaração dos Direitos Humanos, de 1948. O entrecruzamento de novos temas e sujeitos vem, concomitantemente, ganhando espaço no campo político. Especialmente a partir do um processo de inflexão que marca o cenário global por inúmeros diplomas internacionais, como a Convenção 169 da OIT (1989), Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo 1994), a 4ª Conferência Mundial da Mulher (Beijing, 1995), a Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (Durban, 2001). Neste amplo e complexo campo, faz-se ainda necessário considerar a ação eloquente de agências de cooperação internacional no incentivo à luta por direitos e à produção de dados e pesquisas. Em sua ação multifacetada e polifônica, a produção antropológica vem desempenhando um importante papel neste cenário, que ainda não foi devidamente mapeado e analisado, especialmente no que 26 SEMANA DE ANTROPOLOGIA tange à produção de pesquisas e reflexões sobre sexualidade. Nesta primeira década do século XXI, uma grande quantidade de dados e conhecimentos heterogêneos vem sendo produzida. Temos assistido tanto ao reconhecimento e à legitimação do tema em cenários antes refratários ao seu desenvolvimento quanto a um reposicionamento dos próprios sujeitos do conhecimento, tendo em vista o frequente entrecruzamento das agendas acadêmica e política. Formas antigas de se compreender a abrangência e amplitude da sexualidade vêm sendo ressemantizadas, grupos de trabalhos e mesas-redondas proliferaram nos principais congressos da área. Instituições e centros de pesquisa foram criados em articulação com novos e antigos programas de pós-graduação, que vêm igualmente fomentando novas linhas de pesquisa – eventualmente consubstanciadas em grupos de pesquisa do CNPq. Faz-se ainda necessário considerar como outras iniciativas relevantes para o desenvolvimento e institucionalização das pesquisas sobre sexualidade no país, os editais específicos lançados pelo CNPq, bem como programas que estimulam parcerias institucionais entre diferentes regiões do Brasil, como o PROCAD, proposto pela CAPES. Nesse sentido, este workshop tem como objetivo produzir um mapa das tendências e principais linhas de força que vêm constituindo o campo dos estudos antropológicos sobre sexualidade no Brasil. Serão considerados os seguintes itens e questões: – Recuperação do processo de inserção e visibilização da temática na programação de encontros científicos nacionais e balanço dos temas, tendências, distribuição regional dos trabalhos apresentados em GT ou programação científica na RBA, ANPOCS, SBS, SBPC, CISO, REA e por associações nacionais específicas, como é o caso da ABEH; – Mapeamento e análise dos principais temas, distribuição regional, tempo de constituição e nível de envolvimento com a temática dos grupos de pesquisa cadastrados no Diretório de Grupos do CNPq; – Mapeamento de mecanismos formativos por meio da análise da incidência da temática da sexualidade nos Programas de Pós-Graduação; – Mapeamento de temas, distribuição regional e tendências no campo a partir da experiência da organização de eventos e periódicos científicos temáticos; – Análise do histórico e tendências no fomento à pesquisa na temática da sexualidade e de suas interfaces; – Análise das interfaces entre produção de conhecimento antropológico e as questões relacionadas a direitos. SEMANA DE ANTROPOLOGIA 27 Programação Mesa-Redonda: Mapeamento de campo: mecanismos e estratégias formativas Cristina Donza (Programas de Pós-Graduação – UFPA), Regina Facchini (Grupos de pesquisa – UNICAMP), Carmen Rial (Fazendo Gênero – UFSC), Suely Messeder (Enlaçando Sexualidades – UNEB), Fabiano Gontijo (CISO – UFPI), Laura Moutinho (USP), Carlos Guilherme Valle (REA – UFRN). Sábado, 30/jun., 09h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo Mesa-Redonda: Organização e visibilização da sexualidade sob a perspectiva antropológica em associações científicas Adriana Piscitelli (ABA Sexualidade – UNICAMP), Júlio Simões (Anpocs – USP), Maria Filomena Gregori (Anpocs – UNICAMP), Luiz Mello (SBS – UFG), Antonio Cristian Saraiva Paiva (SBS – UFC), Peter Fry (SBPC – UFRJ), Leandro Colling (ABEH – UFBA), Daniela Knauth (Abrasco – UFRGS) Sábado, 30/jun., 14h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo Mesa-Redonda: Publicações científicas: mercado editorial e tendências temáticas Miriam Grossi (Revista Estudos Feministas – UFSC), Iara Beleli (Cadernos Pagu – UNICAMP), Alípio de Sousa Filho (Bagoas – UFRN), Sérgio Carrara (Sexualidad, Salud y Sociedad – UERJ) Sábado, 30/jun., 16h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo Mesa-Redonda: A interface ente direitos, sexualidade e antropologia Claudia Fonseca (ABA Direitos Humanos – UFRGS), Lia Zanotta Machado (UNB), Guita Grin Debert (Unicamp), Jane Beltrão (UFPA), Maria Luiza Heilborn (CLAM-IMS-UERJ) Domingo, 01/jul., 09h00, PUC-SP, Sala 16 / Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo 28 SEMANA DE ANTROPOLOGIA PE05 – II Encontro Nacional sobre a Socioantropologia do Uso de Psicoativos (2º ENSSAUP) A Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos – ABESUP realizará nos dias 01 e 02 de julho deste ano o II Encontro Nacional sobre a Socioantropologia do Uso de Psicoativos – 2º ENSSAUP, uma das atividades que antecedem a 28ª Reunião Brasileira de Antropologia – 28ª RBA. Pretende-se com este encontro criar um foro para uma discussão mais aprofundada da questão das drogas e de como ela se apresenta na sociedade contemporânea, visando também fornecer um espaço adequado para propostas que não puderam ser incluídas no Grupo de Trabalho – GT60 “Psicoativos: Lei, normas, rituais, usos do corpo, performances, movimentos sociais e etnicidade”. O evento acontecerá na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), São Paulo. A participação é gratuita. Programação Mesa-Redonda: Proibicionismo e o enfrentamento ao crack Antônio Lancetti (Psiquiatra e psicanalista), Cassia Baldini (USP), Rubens Adorno (USP), Regina Medeiros (PUC-MG), Representante da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD – a confirmar). Domingo, 01/jul., 10h00-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Grupo de Trabalho 1 Domingo, 01/jul., 14h00-15h30, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Mapeamento da controvérsia em torno da internação compulsória de usuários de crack. Ygor Diego Delgado Alves (UFBA) Breves apontamentos sobre as Comunidades Terapêuticas e a percepção dos usuários de crack sobre elas. Andrea Lúcia Vasconcelos de Aguiar (UFRN) Vulnerabilidade e tratamento: tecnologias de poder que governam a conduta dos usuários de drogas. Pablo Ornelas Rosa (FASF) SEMANA DE ANTROPOLOGIA 29 Uma análise do contexto sociocultural dos usuários de crack no município do Rio de Janeiro. Danielle de Cravalho Vallim (UERJ) O uso de crack no centro antigo de Salvador. Débora Ferraz de Oliveira (UFBA) Grupo de Trabalho 2 Domingo, 01/jul., 16h00-17h30, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Ayahuasca: epistemologia e saberes Maria Betânia Barbosa Albuquerque (UEPA) O Festival Condor-Eagle de Medicina Sagrada: o encontro das tribos Sandro Martins de Almeida Santos (UNB) No rastro da Lua Branca: a constituição da doutrina do Santo Daime no Maranhão Isabell de Kássia Mendonça (UFMA) Psicoativos e a concepção médica moral: o que as experiências de universitários(as) têm a contar Carla Maria Canalle Pagnossim (UEL) Corpo e maneiras de beber no conhecimento médico sobre bebidas alcoólicas na “Revista Veja” Eduardo Zanella (UFRGS) Mesa-Redonda: Drogas e Legislação Alessandra Teixeira (Advogada, IBCCRIM), Paulo Teixeira (Deputado Federal, SP), Rebeca Lerer (Comissão Global de Políticas sobre Drogas), Pierpaolo Cruz Bottini (USP), José Henrique Torres (Associação de Juízes pela Democracia – ADJ), Júlio Delmanto (USP, Coletivo Desentorpecendo a Razão – DAR) Segunda-feira, 02/jul., 09h00-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo 30 SEMANA DE ANTROPOLOGIA Grupo de Trabalho 3 Segunda-feira, 02/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Trajetórias de militantes pró-cannabis, ou como tornar-se “maconheiro profissional” Mauro Leno Silvestrin (UFPR) “Espaços legalize”: lugares ‘livres’ para o uso de maconha Fabiano Cunha dos Santos (UFBA) Apologia ou Liberdade de Expressão? Sobre a liberação da realização das Marchas da Maconha pelo STF Natália de Campos (UFRN) Como se faz um “louco”? Corporalidade e processos de subjetivação nos experimentos com psicoativos Eduardo da Silva Garcia (USP) Entre Junkies/Punks e Tatuadores/Tranceiros: agulhas, riscos e sensorialidades Jaína Linhares Alcantara (FAC) Pós-Evento PO01 – Seminário internacional. Deslocamentos, desigualdades e direitos humanos Organização: Bela Feldman-Bianco (Unicamp) Sexta-feira, 6/jul., 10h00-18h00 e Sábado, 7/jul. 09h30-18h00, PUC-SP, Sala 42, 2º andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea Ao compasso da globalização contemporânea, juntamente com o aumento da circulação de pessoas, capitais, produtos e signos pelo mundo, está havendo uma maior restrição dos fluxos migratórios, simbolizadas pela construção de categorias e dicotomias (como “legal” – “ilegal”, “regular” – “irregular”) que criminalizam os imigrantes indocumentados. Assistimos também à tendência prevalente por parte das agências multilaterais e dos estados nacionais em considerar a prostituição feminina, assim como a masculina ou de transexuais e travestis como parte do tráfico de seres humanos. Observamos ainda SEMANA DE ANTROPOLOGIA 31 o estabelecimento de grandes projetos desenvolvimentistas no Brasil, assim como em outros países da América Latina, que estão a provocar recorrentes conflitos sociais, ameaças de deslocamentos de populações tradicionais e remoções urbanas, na maioria das vezes sem levar em conta os seus direitos humanos e ambientais. Ademais, afora contínuos pedidos de refúgio político, estão a ocorrer também drásticos deslocamentos ambientais, como é o caso dos haitianos que estão tentando se radicar no Brasil. Finalmente, nem todos se deslocam. A mobilidade também pode contrastar com todos esses tipos de deslocamentos, como uma outra forma de diferenciação e desigualdade. A antropologia possui instrumental teórico e metodológico para examinar criticamente o impacto de políticas desenvolvimentistas e (ou) políticas neoliberais no cotidiano de diferentes segmentos da população e, dessa perspectiva, fornecer subsídios para o estabelecimento de projetos sociais que visam garantir a dignidade humana e a inclusão social. Torna-se, portanto, oportuno e relevante examinar os impactos de sucessivos e diferentes deslocamentos (migrações, tráfico de seres urbanos, refúgio político e ambiental) de diferentes protagonistas (sejam eles índios, quilombolas, migrantes internacionais, mulheres, homens, cidadãos urbanos ou do campo). Esses variados deslocamentos são, a nosso ver, constitutivos de processos sociais similares na atual conjuntura do capitalismo global. Nesse contexto, o objetivo deste seminário internacional é examinar e discutir, mediante perspectivas comparativas, deslocamentos (espaciais, temporais, de gênero, classe, raça) a partir de vários ângulos – seja migração transnacional, refúgio político e ambiental, tráfico de seres humanos, deslocamentos políticos internos, retorno, remoções urbanas e de populações tradicionais – como parte de processos similares, na atual conjuntura do capitalismo global. Subjacente a essa temática estão questões centrais relacionadas às políticas desenvolvimentistas e (ou) neoliberais em voga e que são objeto do recém-criado Fórum sobre Desenvolvimento da ABA, bem como à tentativa de estimular a prática de diálogos críticos globais. Além de possibilitar o debate internacional crítico sobre a temática, este seminário visa apresentar subsídios comparativos para políticas públicas. Com esse fim, estão sendo convidados representantes do governo brasileiro para assistirem ao evento e participarem dos debates. 32 SEMANA DE ANTROPOLOGIA Programação Sessão de Abertura Sexta-feira, 6/jul., 10h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Apresentação de Seminário por Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Desafios à cidadania: Políticas Desenvolvimentistas e Políticas Migratórias no Brasil Coordenação e Debate: Miguel Vale de Almeida (ISCTE/Portugal) Sexta-feira, 6/jul., 10h30-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Progressismo, Demografia e Civilização nos debates sobre a imigração no Brasil Giralda Seyferth (Museu Nacional/UFRJ) Políticas migratórias no Brasil do século XXI Marta Annita Sprandel (Senado Federal) A força emocional da linguagem dos Direitos Humanos: tráfico internacional de pessoas envolvendo brasileiras Adriana Piscitelli (UNICAMP) Nem na lua os haitianos estão a salvo: a difusão do anti-haitianismo no continente americano Omar Ribeiro Thomas (UNICAMP) e Sebastião Nascimento (UNICAMP) Desafios à Cidadania: Estado, Políticas Desenvolvimentistas e Migração no âmbito da América Latina Coordenação e Debate: Igor Machado (UFSCAR) Sexta-feira, 6/jul., 14h30-15h30, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Migración, desarrollo y exclusión: reflexiones desde Ecuador Alice Torres (FLACSO- Ecuador) SEMANA DE ANTROPOLOGIA 33 La construcción estatal de la “ilegalidad migratoria” en las sociedades contemporâneas Eduardo Doménech (Universidad Nacional de Córdoba) A Imigração Regional e a Agenda do Movimento em defesa dos Direitos dos Imigrantes no Brasil Paulo Illes (CAMI) Globalização, Deslocamentos e desigualdades nas cidades Coordenação e Debate: Verena Stolke (Universitat de Barcelona) Sexta-feira, 6/jul., 16h00-18h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Displacement for the Global Spectacle: reshaping the “Wounded City” Ida Susser (C.U.N.Y) Acts of Citizenship, Displacement and Sites of Contentious Politics: EU Citizen Roma in Berlin Ayse Caglar (University of Vienna) Ocupar, internar e produzir a gestão de territórios e populações “marginais” em tempos de “desenvolvimento” Gabriel Di Santis Feltran (UFSCAR) El derecho a la ciudad transnacional Federico Besserer (Universidad Autonóma Metropolitana, México) Deslocamentos, Políticas e Desigualdades Coordenação e Debate: Otávio Velho (Museu Nacional/UFRJ) Sábado, 7/jul., 09h30-12h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Desenvolvimento e deslocamentos compulsórios no campo e na cidade: desafios para o reconhecimento de alteridades e direitos Andréa Zhouri (UFMG), Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG) Luana Dias Motta (UFMG) 34 SEMANA DE ANTROPOLOGIA La aplicación de la consulta previa, libre e informada para pueblos indígenas en la explotación de los recursos naturales en Ecuador (1999-2012) Fernando Garcia Serrano (FLACSO-Ecuador) Desigualdades económicas y culturales en contextos de desplazamientos Alejandro Grimson (Universidad Nacional San Martin/ Argentina) Between a Rock and a Hard Place: African Americans and the Politics of the First Black President of the United States Cheryl Mwaria (Hofstra University, EUA) Ponerle muros al mundo globalizado Verena Stolcke (Universitat Autònoma de Barcelona) Circulação, território e retorno Coordenação e Debate: Gustavo Lins Ribeiro (UnB) Sábado, 7/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Retorno y reinserción social en la zona metropolitana de la ciudad de México: entre intersecciones locales y globales Liliana Rivera Sanchez (UNAM, México) Circulação, fronteira, bolhas, retornos: a mobilidade dos jogadores de futebol Carmen Rial (UFSC) El Retorno en contextos de migración forzada Marta Inês Villa (Corporación Región, Colombia) Diásporas e “viagens da volta”: Processos de territorialização das sociedades indígenas no Brasil contemporâneo João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/ UFRJ) Relatoria e debate Sábado, 7/jul., 16h30-18h00, PUC-SP, Sala 42 / Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo SEMANA DE ANTROPOLOGIA 35 Atividades Artísticas AA01 – Apresentação do Coral Guarani Kyringué Proponentes: Paulo Santilli (UNESP) e Inês Ladeira (CTI) Coordenação: Claudio Vera Popygua Responsável: Jera (Giselda Pires de Lima) Apoio: Centro de Trabalho Indigenista (CTI) Terça-feira,3/jul., 18h30-19h00, TUCA – Teatro Principal – Térreo O coral formado por crianças e jovens da Terra Indígena Tenondé Porã, situada no extremo sul de São Paulo (SP), é um entre os diversos corais das aldeias das regiões Sul e Sudeste do país que, desde o final da década de 1990, vêm gravando CDs para veicular nas mídias seus cantos de tradição milenar. As canções entoadas são de autoria coletiva, pertencem ao conjunto da sociedade guarani e são ouvidas tanto em aldeias no Brasil como no Paraguai e Argentina, países que se sobrepuseram ao Território Guarani designado Yvyrupa. A partir da gravação em CD e das apresentações públicas em eventos culturais, cada grupo musical passou a inovar suas performances com palavras, coreografias e vestuários próprios, embora as melodias preservem sua raiz nos matizes vocais e instrumentos como o maracá, a rabeca, o violão, o popygua e o tambor. A música é manifestação que acontece cotidianamente, em vários momentos do dia e nos rituais à noite. As cantigas dos corais, sendo um meio de preservação da língua, atualizam a memória e a tradição oral enunciando o modo guarani de ser e estar no mundo em sua relação com a natureza, nas diversas esferas da vida social e espiritual. 36 ATIVIDADES ARTÍSTICAS Exposições EX01 – Mostra de Ensaios Fotográficos selecionados para o Prêmio Pierre Verger Coordenação: Etienne Samain (Presidente, UNICAMP), Claudia Turra Magni (LEPPAIS/UFPel), Paula Morgado (LISA/USP), Júlio Wainer (TV/PUC) Comissão Julgadora: Débora Diniz (UnB), José de Souza Martins (USP), Selda Vale da Costa (UFMA) Terça-feira, 3/jul. a Quinta-feira, 5/jul., 8h00-20h00, Saguão do Tucarena – Subsolo Trabalhos finalistas selecionados para exposição em papel: Cacimba – Milena Argenta Ritual da Menina-moça Tenetehara-Tembé: identidade, saúde e defesa do território na ação local – Vanderlucia da Silva Ponte, Maria José da Silva Aquino. As fronteiras da solidão – Cristiano Monteiro Gestação e metamorfoses: aprendizagens da pesca – Carlos Sautchuk Diksha, Iniciação como Naga – Lena Tatiana Dias Tosta Trabalhos selecionados para exposição eletrônica: Imagens de uma Zuzulândia Pós-Moderna – Juliana Braz Rajastão: olhares sobre a vida cotidiana de hindus e muçulmanos – Andreas Hofbauer O silêncio do dizer – Barbara Cocque Imobilidade zero – Joon Ho Kim Fogo no Sertão: preparando a terra na Zona Rural de Saboeiro/CE – Jorge L. R. Teixeira A casa na rua: a vida no campo de refugiados palestinos Bourj AlBarajneh, Líbano – Daniele A. Prates V Kipupa Malunguinho da Jurema Sagrada – Pedro Stoeckli Kayapó, antecena ritual – Thiago da Costa Oliveira Diáspora cabo-verdiana em Lisboa – Andreas Hofbauer Ruas de Sonhos – Yasmin Gross Schinke, Lisa Leibold Womanhood em Bangladesh – Fabienne Gama Em toda parte. Em lugar nenhum – Jean-Pierre Pierote O corpo e o saber fazer Karajá – Manuel Ferreira EXPOSIÇÕES 37 Mulheres, crianças e cotidiano em acampamentos Kaiowa no Mato Grosso do Sul – Aline C.C. Lutti Altares de Juazeiro – Ewelter Rocha Capitão do mato – Umeru B. Azevedo Etnogastronomia do nordeste – Emiliano Dantas Gestos e cores na jornada da Cia de Santos Reis de Vila Formosa – Jessica H. Oliveira EX02 – Em torno de uma imagética Ticuna: fotografias de Roberto Cardoso de Oliveira Proponente: João Martinho de Mendonça (UFPB) Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala E, 1º andar, Prédio Novo Esta exposição propõe uma incursão visual num conjunto de imagens tomadas entre os índios Ticuna do Rio Alto Solimões pelo antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira em 1959. A trajetória dos artefatos fotográficos e os sentidos de sua exibição em diferentes contextos são focos de problematização incorporados na concepção da própria exposição. As imagens, neste sentido, são consideradas como um centro a partir do qual relações e sentidos diversos são elaborados e apresentados: história da antropologia no Brasil, teoria da fricção interétnica, etnografia e os diários de campo, festa de moça nova e outros possíveis olhares e experiências então associadas a estas fotografias. A proposta tem como base uma dissertação de mestrado defendida na UNICAMP sob orientação de Etienne Samain, a partir das fotografias de Roberto Cardoso de Oliveira sob a guarda do Arquivo Edgard Leuenroth. EX03 – Imagens da Amazônia Proponente: Renato Athias (UFPE) Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala C/Sala D, 1º andar, Prédio Novo O campo disciplinar da antropologia visual surge em meados do século XIX com a “era da reprodutibilidade técnica” e da expansão industrial. A disciplina produz, hoje, conhecimento etnográfico e antropológico, perante os desafios dos processos de globalização, e, sobretudo, da transformação digital. Inicialmente voltada para o registro, documentação e preservação de práticas culturais ameaçadas, a antropologia visual se transformou, ao longo dessas últimas décadas, com renovadas formas de narrativas visuais e sonoras. Em um primeiro 38 EXPOSIÇÕES momento esse registro visual procurou garantir objetividade, atribuindo-se o estatuto de tecnologia de pesquisa ou mesmo de auxiliar nas investigações. O que percebemos hoje é uma consolidação desse campo disciplinar no Brasil como um estilo de fazer uma antropologia compartilhada. Esta mostra sobre as Imagens da Amazônia tem a finalidade de agrupar ensaios fotográficos sobre os diversos lados da antropologia amazônica, com o objetivo explícito de ampliar esse olhar e o conhecimento sobre os povos que ali habitam em diferentes espaços geopolíticos. EX04 – Identidades imagéticas: etnoimagens do Rio Branco (17851920) Proponente: Mauricio Zouein (UFRR) e Carlos Cirino (UFRR) Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala B, 1º andar, Prédio Novo A exposição “identidades imagéticas” promove a reflexão sobre as etnoimagens produzidas no Rio Branco, hoje Estado de Roraima, durante os anos de 1785 à década de 20 do séc. XX. Consideramos dois paradigmas, a seguir: o primeiro é o pré-fotográfico que traz aquarelas produzidas em 1785 por José Joaquim Freire e Joaquim José Codina. O segundo paradigma é fotográfico, revelado a partir do século XX, por trabalhos como O Valle do Rio Branco (1906), de George Huebner na expedição de Jaques Ourique; e Von Roroima zum Orinoco (1911-13), de Theodor Koch-Grünberg, chegando a 1922 ao trabalho cinematográfico de Silvino Santos “No Paiz das Amazonas”, que também registrou por meio de fotografias a expedição de Hamilton Rice em 1924/25 produzindo, também, o filme “No Rasto do EIDorado”. Encerramos esse delineamento com a produção do Major Luiz Thomaz Reis na expedição Rondon na década de 1920. EX05 – São Paulo – olhar do acaso Expositor: José de Souza Martins Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, PUC-SP, Sala A, 1º andar, Prédio Novo Costumo perambular pela cidade de São Paulo, cada vez mais, com uma câmera na mão. Na que é uma das maiores e mais complicadas cidades do mundo, cada esquina é uma cilada visual. O momento decisivo de Henri Cartier-Bresson é aqui o oposto, a emboscada decisiva, que está ali, armada, escondida, à espera do fotógrafo, para EXPOSIÇÕES 39 flagrá-lo. Ou desapontá-lo, se deixou a câmera em casa. Tenho na memória uma coleção imensa de fotografias nunca feitas, imagens que me atormentam, punindo-me pelas fotografias que nunca serão vistas, só lembradas. Mas, também, pelas que fiz sem cuidado, sem o dimensionamento estético que as tornariam silenciosa mas eloquente fala sobre o belo e significativo que há em pequenos detalhes das ruas e das paredes, dos gestos distraídos de passantes, de ruínas em que o antigamente perdura. EX06 – Exposição Carmen Junqueira: antropologia, os objetos e os registros no Museu da Cultura PUCSP Curadoria: Dorothea V. Passetti (PUC) Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, Museu da Cultura – PUC-SP, térreo, Prédio Novo Exposição de parte do acervo Cinta Larga (doado por Carmen Junqueira à PUCSP e que ocasionou a criação do Museu da Cultura) e de peças Kamaiurá da coleção particular da homenageada, contemplando assim os dois povos indígenas com os quais ela mantém (ou manteve) contatos intensos. A mostra será ainda composta de fotografias de autoria de Carmen Junqueira e de Jesco V. Puttkammer. A exposição será inaugurada com uma mesa-conversa na qual Carmen Junqueira apresentará sua experiência pessoal com os Kamaiurá (sua primeira e grande pesquisa etnográfica) e os Cinta Larga, seguido de reflexão de Dorothea Passetti a respeito da importância e do papel dos objetos e registros visuais de povos indígenas para a etnologia indígena e a museologia, e a própria força que objetos e imagens podem adquirir na defesa dos povos indígenas. EX07 – Mostra Hipermídia e Etnografia Sonora Terça-feira, 3/jul., 8h00-20h00, TUCA, Auditório Paulo Freire, Mezanino Blog do INRC – Pecuária, Bagé/RS – Flávia Maria Silva Rieth (UFPel) CD-Rom do Inventário Nacional de Referências Culturais – Produção de Doces Tradicionais Pelotenses – Marília Floor Kosby (UFPel) El desentierro Azapa, el Ño Carnavalón – Gerardo Mora Rivera (AZAPA) 40 EXPOSIÇÕES Entre a margem e o centro – Karine Lopes Narahara (IBAMA) Etnografias do Trabalho: trajetórias e cotidiano – Viviane Vedana (UFRGS) Habitantes do Arroio – DVD Interativo e blog – Rafael Victorino Devos (UFSC) Homenagem a Chico Santana – Ana Lucia Marques Camargo Ferraz (UFF) Índios do Brasil e o olhar de Curt Nimuendajú – Nicolas Alexandria Pinheiro (UFRJ) Inovar: a arte de uma profissão – Luciano Von Der Goltz Vianna (UFRGS) Machinima Fieldnotes – Debora Krischke Leitão (UFSM) O Sabor do Rio: práticas, memórias e saberes do Potengi – Andressa Lidicy Morais Lima (UFRN) Ouropretana – Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) Podáali: um documentário da música baniwa – Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) Será Balbúrdia? – Luciana Tubello Caldas (UFRGS) Sonidos en trânsito – Victoria Polti (UBA/UNLa/CMMF) Um Bairro Oriental –A Liberdade em São Paulo – Yara Schreiber Dines (USP) Enquanto minha voz sair – Letícia Grala Dias (UFSC) Acesse www.28rba.abant.org.br para fazer o download da relação dos aprovados com resumos da Mostra “Hipermídia e Etnografia Sonora”. EXPOSIÇÕES 41 EX08 – ArteFatos Indígenas Terça-feira, 3/jul. a domingo, 8/jul., 9h00-18h00, com entrada até às 17h00, Pavilhão das Culturas Brasileiras – Parque do Ibirapuera Os trabalhos reunidos salientam a diversidade das tradições estéticas e a importância da manutenção destas tradições na produção contemporânea em novos processos de reafirmação de identidades indígenas específicas ou regionais. Objetos rituais – máscaras, ornamentos corporais e instrumentos musicais – e do cotidiano – cerâmicas, cestos e bancos esculpidos em madeira – ilustram as diferentes tradições estéticas dos povos que os produzem. Além destas peças, 30 desenhos sobre papel mostram a riqueza da arte gráfica Wajãpi, reconhecida pela UNESCO como patrimônio imaterial da humanidade. Os curadores Cristiana Barreto (arqueóloga e pesquisadora que participou do projeto de concepção do Pavilhão e da curadoria da exposição de abertura Puras Misturas) e Luis Donisete Benzi Grupioni (etnólogo especialista em cultura material indígena, e coordenador do IEPÉ) dividiram a mostra em módulos que evidenciam a obra contemporânea de 12 povos indígenas da Amazônia, dos Estados do Amapá, Pará e Mato Grosso: Wajãpi, Galibi, Palikur, Karipuna, GalibiMaworno, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana, Aparai, Asurini, Kayapó e Kayapó Xikrin. Destacam-se, ainda, as esculturas em madeira dos povos indígenas do Oiapoque, que representam com maestria os animais da floresta presentes também em sua mitologia. No mesmo espaço da exposição, um vídeo ilustra os processos de confecção e uso de muitos dos artefatos expostos. 42 EXPOSIÇÕES Mostra de Vídeos MV01 - Mostra de filmes aborígenes australianos Pré-evento a ser realizado no MIS. Vide programação completa no PréEvento (PE01). MV02 – Mostra de Vídeos selecionados para o Prêmio Pierre Verger Comissão Organizadora: Etienne Samain (Presidente, UNICAMP), Claudia Turra Magni (LEPPAIS/UFPel), Paula Morgado (LISA/USP), Júlio Wainer (TV/PUC). Comissão Julgadora: Débora Diniz (UnB), José de Souza Martins (USP), Selda Vale da Costa (UFMA) 1ª Sessão Terça-feira, 03/jul., 08h30-12h30, TUCA - Auditório Paulo Freire Mezanino Teko Rexai, Saúde Guarani Mbyá (Nadja Marin e Adriana Calabi, 44 min.) Narradores Urbanos: Ruth Cardoso (Ana Luiza Rocha/Cornelia Eckert, 16 min.) Roça Mandioca (Pedro Stoeckli, 16 min.) Um Beijo para Gabriela (Laura Rebecca Murray, 29 min.) Piedade Berço do Samba, Terra de Bamba (Giovanna Tabacchi Sila, Jocelino Júnior e Marta Caretta, 33 min.) Eu Tenho a Palavra (Lilian Solá Santiago, 26 min.) 2ª Sessão Quarta-feira, 04/jul., 14h30-18h30, TUCA - Auditório Paulo Freire Mezanino Tribo Planetária (Carolina Abreu, 37 min.) Cinema Cara Dura (Alexandre Fleming Câmara Vale, 45 min.) Cinzas Sagradas na era Kali (Lena Tostes, 18 min.) 555 Chocolatão (Marcos Freire de Andrade, 40 min.) Os Seres da Mata (Rafael Devos, 27 min.) 3ª Sessão Quinta-feira, 5/jul., 8h30-12h30, TUCA – Auditório Paulo Freire – Mezanino MOSTRA DE VÍDEOS 43 Gisèle Omindarewá (Clarice Peixoto, 71 min.) A Arte e a Rua (Rose Satiko Hikiji e Carolina Caffé, 44 min.) Instalações Rituais (Gesline Giovanna Braga, 42 min.) Taboqueiros (Gabriel A. de Andrade, 16 min.) MV03 – Mostra Múltiplos Brasis Curadoria: Paula Morgado (LISA/USP) Organização: Esther Hamburger (USP), Paula Morgado (USP) Consultoria: Junia Torres (Filmes de Quintal/BH), Thiago André (CINUSP) Segunda-feira, 02/Jul. a sexta-feira, 08/Jul., CINUSP, Cine Olido, Matilha Cultural e Instituto Itaú Cultural A Mostra “Múltiplos Brasis” é composta de cinco eixos temáticos, Cidades, Personagens, Fronteiras, Performance e Outros Brasis, e ocorrerá em quatro salas: Instituto Itaú Cultural, Cine Olido, Matilha Cultural e CINUSP. Cada sala exibirá programas distintos. Os filmes reunidos nessa mostra dialogam com questões atuais da antropologia, as quais estarão em evidência durante a 28ª RBA. São todos filmes selecionados e (ou) premiados em festivais e alguns deles foram feitos por antropólogos. A ideia central da mostra é colocar o grande público em contato com temas que preocupam tanto cineastas quanto antropólogos. Confira em www.28rba.abant.org.br a programação completa detalhada. MV04 – Mostra Filmes Indígenas da Austrália e do Brasil Curadoria: Lisa Stefanoff (University of South Australia), Renato Athias (UFPE) É um grande privilégio apresentar ao público brasileiro uma seleção de filmes indígenas produzidos, nesta última década, nos desertos centrais e ocidentais, da regiões do norte da Austrália. A produção de mídia Indígena – de vídeo para novas mídias online – é uma prática fundamental para a sobrevivência cultural, comunicação e política da nação póscolonial para audiências globais. Os filmes desta mostra representam uma variedade deestilos e histórias, desde documentários de linguagem para a manutenção da cultura de manutenção realizados pela Central Australian Aboriginal Media Association (CAAMA) desde a mais antiga série NganampaAnwernekenhe, até os filmes de ficção com temas históricos e contemporâneos, animações, bem como de 44 MOSTRA DE VÍDEOS projeto de mídia infantil. O jovem Martu cineasta CurtisTaylor, de uma comunidade remota do deserto, na Austrália Ocidental, estará presente nesta Reunião para apresentar alguns de seus documentários e obra dramática, bem como discutir os novos desenvolvimentos na produção de mídia dos aborígenes da Austrália. Nós esperamos que vocês aproveitem essas janelas que se abrem para alguns dos mundos aborígenes. Prof.ª Dr.ª Lisa Stefanoff Os filmes selecionados para esta mostra retratam, a partir de diversas situações, as preocupações dos índios em documentar, revitalizar e divulgar aspectos de seus modos de vida. São filmes que foram realizados pelos próprios índios em diferentes contextos de produção, principalmente por meio de oficinas coletivas. A filmadora já está dentro das aldeias indígenas, e essa é a realidade atual. Com isso se ampliou essa produção de filmes nessa última década. A seleção realizada para esta mostra procura apresentar essa diversidade na produção fílmica dos índios. Esses filmes foram realizados em diferentes regiões do Brasil, e todos eles foram exibidos em festivais aqui no Brasil e no exterior, colocando em evidência a vida dos povos indígenas em diversos contextos da sociedade nacional. Percebem-se o compromisso desses realizadores indígenas com a manutenção da tradição em suas aldeias e, sobretudo, o interesse em mostrar esses filmes em distintos espaços, construindo assim um diálogo com a sociedade nacional através das imagens. Nesta mostra da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia busca-se ampliar o diálogo com a produção fílmica dos aborígenes da Austrália na perspectiva de criar um canal de comunicação entre os protagonistas na produção de imagens. Prof. Dr. Renato Athias Programação Sessão 1: Narradores Indígenas Terça-feira, 3/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, Térreo, Prédio Novo MOSTRA DE VÍDEOS 45 Conversa com os realizadores Indígenas Curtis Taylor (Martu), Zezinho Yube (Huni-Kui) e DivinoTserewahú (Xavante) Mamu, 2011, 12’ Direção: Curtis Taylor Produção: Eleanor Winkler Este filme, Mamu, focaliza o que é certo e o que é errado. É sobre o passado e o futuro, o novo e o velho, a internet e Martu. “E essa coisa, na nossa cultura, como se pode usar essa tecnologia, para trabalhar para nós, e para nós usarmos da maneira que quisermos usar, e não a tecnologia nos usando” (Curtis Taylor, 2010). Mamu foi produzido a partir de uma orientação com base na comunidade artística de Sidney do grupo “Obras curiosas”. Kintyre, 2011, 15’ Direção: Curtis Taylor Produção: Eleanor Winkler Pessoas do grupo Martu viajam para o Canadá para se situarem mais sobre as minas de urânio de uma companhia multinacional chamada CAMECO que também tem interesses de negócios no deserto australiano onde vivem os Martu. KeneYuxí, As Voltas do Kene, 2010, 48’ Direção: Zezinho Yube/Vídeo nas Aldeias Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo as pesquisas do seu pai, o professor e escritor Joaquim Maná, Zezinho Yube, corre atrás dos conhecimentos sobre os grafismos tradicionais das mulheres HuniKui auxiliado por sua mãe. Desert children imagine history: Snake Dreaming, 2002, 8’ Direção: Tianee Collins, Savannah Glynn, Jessica Ah Chee (Arrernte, Kaytetye) Produção: Lisa Stefanoff, Sonja Dare Com a ajuda da comunidade local de anciãos, as crianças de Alice Springs recontam uma história de crianças de pele clara que estão sendo retiradas de suas famílias pelo governo australiano em meados do século 20. Vencedor do Melhor Filme do Festival de Cinema de 2002 do OutbackYouthFilm Festival 46 MOSTRA DE VÍDEOS Sessão 2: Narrativas da Tradição Quarta-feira, 4/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, Térreo, Prédio Novo Tnorala - Baby falling, 2007, 23’ Direção: Warwick Thornton (Kaytetye) Produção: Rachel Clements Este filme é uma realização do CAAMA Productions Nganampa na lingua Anwernekenhe sobre a revitalização cultural e narra uma história Arrernte ocidental tradicional. O ancião Auntie Mavis conta a história do lugar Tnorala(cratera Gosses Bluff) para as os Arrernte ocidentais. Tnorala é uma história de uma mulher e de um homem, sobre a estrela da manhã, a estrela da noite, a Via Láctea e do Universo. Enquanto senhoras estavam dançando até na Via Láctea, o bebê caiu de uma Coolamon (Cesto), criando uma enorme cratera na superfície da terra. Capa de índio, 2010, 24’ Direção: Aelson Pataxó/Ponto de Cultura Coroa Vermelha Capa de índio é uma reflexão cinematográfica sobre o turismo na aldeia dos índios pataxó de Coroa Vermelha, no extremo sul da Bahia. Os diretores indígenas seguem com sua câmera os visitantes e exploram a visão, por vez estereotipada, dos visitantes sobre os moradores da Reserva. O diálogo entre o ”branco“ e o índio revela as dificuldades de aproximação e mostra a necessidade de procurar novas formas de divulgação da vida dos povos indígenas do Nordeste. O filme é resultado de uma oficina de vídeo organizada em parceria com o Ponto de Cultura Pataxó de Coroa Vermelha. Kotkuphi, 2011, 30’ Direção: Isael Maxakali/Pajé Filmes O filme mostra a colheita, o preparo do alimento, o canto e todas as demais atividades envolvidas na realização de um yãmîyxop, o ritual, em homenagem ao yãmîy “espírito” da mandioca. Menção Honrosa do Júri do III Festival do Filme Etnográfico do Recife. NauiyuNambiyu (Tales from the Daly), 2010, 20’ Direção: Steven McGregor Produção: Tanya Fraser MOSTRA DE VÍDEOS 47 Na época das chuvas, a região do rio Daly no território do Norte é arrasada por tempestades ferozes que trazem a paisagem e o rio para uma outra vida. As histórias tradicionais falam do Sugar Glider viajando por todo o céu maliciosamente movendo as nuvens ao redor, e trazendo a grande chuva. Há perigo na beleza tropical úmida. Histórias sobre as monções e do rio têm sido transmitidas para as crianças há muitas gerações, para lhes ensinar a ter respeito pelo mato e tomar cuidado com os seus perigos. A história Wabuymem neste filme é um desses contos de advertência. O Wabuymem é um espírito cinza que vive na figueira, à espreita de crianças curiosas. O espírito espreita as crianças e busca atrai-los para longe de suas famílias no emaranhado da figueira, para nunca mais ser visto novamente. Wungung vagueia longe de seus avós, enquanto caça. Seu destino é selado quando ele perturba o espírito cinzento. Esta reconstrução da história do Wangung sugestivamente capta todo o poder e a riqueza visual da temporada de tempestade úmida do norte da Austrália. Este filme é outro título do CAAMAProductionsAnwernekenheNganampa. O cineasta Steve McGregor faz filmes na área do rio Daly há 15 anos e ficou associado a essa região por intermédio de sua esposa. Sessão 3: Cultura e Diálogos de Mulheres Quinta-feira, 5/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, Térreo, Prédio Novo 8 Ladies, 2010, 22’ Direção: Dena Curtis (Warumungu) Produção: Tanya Fraser Oito senhoras Alyawarre da região do Rio de Sandoverno Centro da Austrália – Katie, Jeannie, Maria, Lena, Rosie, Patsy, Pansy e Mavis – levam-nos a uma viagem através do seu país, falando da caça de chidna e da coleta da batata selvagem. Os esforços, a energia e a habilidades necessárias para caçar, coletar e preparar estes Tuckers arbusto são uma revelação: olhando as pegadas de animais, trabalhando juntos para cavar um animal debaixo de um formigueiro, encontrar batatas do mato e depois cozinhar seus alimentos – todos essas atividades constroem um retrato rico e visualmente bonito de um modo de vida de oito mulheres que compartilham o trabalho e as recompensas. Gravado em um estilo de observação, este filme suave e reflexivo é um 48 MOSTRA DE VÍDEOS retrato comovente do sentido da ligação dessas mulheres com o seu país e seu compromisso de manter um estilo de vida tradicional, que tem sobrevivido os impactos da invasão europeia. Este filme é outro título da CAAMA ProductionsProduçãoAnwernekenheNganampa e faz parte de uma série de manutenção da cultura. Awelyanter (Healing fat), 2008, 4’ Direção e canto: Rosie Ngwarray, Mary Kemarr, Lena Pwerl, Rosie Pwerl, Audrey Kngwarrey, Jeannie Pwerl, Lucky Kngwarrey (Eastern Anmatyerr). Narração: Natasha NgalKunoth Facilitadores: Gail Woods, Margaret Carew, Jenny Green Câmera: Ben Foley, Suzie Taylor Awely (música/história) vem da terra. Mulheres executam awely para cuidar do país e manter a comunidade saudável e forte. O awely, neste filme para os Ngkwelay, é um lugar no nordeste de Ahaper (Arlparra) na terra Utopia da Austrália Central. A canção chama às viagens de kwey-atherr “duas moças” que viajam através de Ngkwelay. Esta animação foi construída com arte e linguagem em oficinas de cinema realizadas ao longo de 2008. O conceito e os personagens vêm de uma obra de arte criada por Rosie NgwarrayKunoth, e uma história contada à linguista Jenny Green. A história é narrada no leste Anmatyerr, uma das várias línguas faladas na terra Utopia. Awelyanter é um dos projetos de vídeo que documentam em linguagem integrada, arte e medicina tradicional, o projeto – Intem-anteyanem (Essas coisas sempre acontederão) é apoiado pelo BatchelorInstitute for Indigenous Tertiary Education Centre for Australian Languagesand Linguistics (CALL), the Central AustralianAboriginal Media Association (CAAMA) e o Central Land Council (Programa Conhecimento Indígena Ecológica). Jacob, 2009, 11’ Direção: Dena Curtis (Warumungu) Coprodução: Darren Dale, Rhea Stephenson Gina, uma jovem mãe aborígene que se encontra em uma situação difícil, quando seu marido Max volta para casa e descobre a verdade sobre o bebê Jacob. Vencedor do Melhor Drama curto, WOW Film Festival 2009, o Golden Prize, Curta Cinema Curta Adelaide Festival 2009. Indicado: Holding Redlich SE prêmios de Melhor Curta-Metragem, IF Awards 2009 MOSTRA DE VÍDEOS 49 Pi’onhisti, Mulheres Xavante sem Nome, 2009, 53’ Direção: Divino Tserewahú e Tiago Torres Desde 2002, Divino Tserewahú tenta produzir um filme sobre o ritual de iniciação feminina, que já não se pratica em nenhuma outra aldeia Xavante, mas desde o começo das filmagens todas as tentativas foram interrompidas. No filme, jovens e velhos debatem sobre as dificuldades e resistências para a realização desta festa. Recebeu a Menção Especial do Júri Popular no II Festival do Filme Etnográfico do Recife, 2010. Nana, 2007, 5’ Direção: Warwick Thornton (Kaytetye) Produção: Kath Shelper Nana pensa na sua neta Nana, ela é muito bonita e especial. Ela ama a sua Nanaporque ela ajuda as pessoas de idade, porque ela é uma boa pintora e porque outras pessoas também a amam. Nana tem todos sob controle. Vencedor do Melhor Curta-Metragem Berlin International Film Festival2008 (além de muitos outros prêmios). As Híper Mulheres, 2011, 80’ Direção: Carlos Fausto, Leonardo Sette e TakumãKuikuro O documentário é baseado no dia a dia dos Kuikuro. Temendo a morte da esposa, um índio pede ao sobrinho que realize um ritual chamando JAMURIKUMALU, um rito musical para curá-la. Recebeu o prêmio de Melhor documentário Festival de Cinema de Gramado, 2011. MV05 – Carmen Junqueira-Kamaiurá – a antropologia MENOR (Exibição do DVD) Coordenação: Dorothea V. Passetti (PUCSP) Quinta-feira, 5/jul., 16h00-16h30, PUC-SP, Auditório Paulo VI, biblioteca, Térreo, Prédio Novo Depoimento de Carmen Junqueira relatando como se interessou pela Antropologia e particularmente pela Etnologia Indígena, suas amizades, as pesquisas e a convivência com os Kamaiurá e os Cinta Larga, a PUCSP e o Pós-Graduação em Ciências Sociais que ajudou a criar. Participam do vídeo, prestando depoimentos, Betty Mindlin, Lucia Helena Rangel, Rinaldo Arruda e Roberto Gambini. (Direção Edson Passetti, PUCSP, 2010, DVD 56 min) 50 MOSTRA DE VÍDEOS MV06 – Mostra de Filmes e Vídeos Etnográficos e Documentários sobre Futebol Curadoria: Monica S. Siqueira (NAVI/USFC) Assistente de Curadoria: Luciano Jahnecka (DICH/NAVI/UFSC) Realização: Associação Brasileira de Antropologia /ABA Correalização: Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI/UFSC) Apoio: Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Museu do Futebol/SP, Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI/UFSC), Ludopédio Com a proximidade da realização no Brasil de um dos eventos mais significativos em nível planetário, a Copa do Mundo 2014, esta Mostra de Filmes e Vídeos Documentários e Etnográficos propõe uma reflexão em torno às dimensões socioculturais do fenômeno futebolístico. Uma das intenções desta Mostra é fazer uma aproximação entre o saber antropológico e o campo esportivo, em especial, o futebol, que tem se constituído em uma referência indispensável para pensar e compreender o Brasil. A Mostra é uma realização da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) em parceria com o Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI-UFSC) e o Museu do Futebol e faz parte das atividades da 28ª Reunião Brasileira de Antropologia a realizar-se de 2 a 5 de Julho de 2012, na PUC-SP, São Paulo, Brasil. A programação é composta por sete títulos, dois documentários e cinco vídeos etnográficos, divididos em quatro sessões temáticas, abordando as múltiplas e intensas emoções dos torcedores de futebol, as relações entre futebol e identidade nacional, o futebol de várzea, chegando até a Amazônia trazendo ao público às práticas futebolísticas entre os indígenas. Desse modo, a proposta central da Mostra é sensibilizar o grande público para outras imagens (e sentidos) acerca do futebol para além das tradicionalmente produzidas e veiculadas pela mídia, bem como proporcionar o acesso a produções audiovisuais que não participam dos grandes circuitos comerciais. Que a Mostra proporcione novos diálogos e saberes sobre o futebol, seus praticantes e torcedores, sobre nossas emoções, cultura e sociedade. MOSTRA DE VÍDEOS 51 Programação Sessão de Abertura: Haja Coração! Terça-feira, 3/jul., 16h00, Museu do Futebol/SP Todomundo (Thomaz Farkas, 35’, Brasil, 1980) Loucos de Futebol (Halder Gomes, 22’, CE, Brasil, 2008) 1ª Sessão: Etnografias do Futebol: Futebol e Identidades Terça-feira, 3/jul., 17h30, Museu do Futebol/SP Ritos da Nação (Edison Gastaldo, 12’, Brasil, 2007) 2ª Sessão: Etnografias do Futebol: Campos do Sul Terça-feira, 3/jul., 18h00, Museu do Futebol/SP O Túnel Azul (Matias Godio e Maycon Melo, 20’, Florianópolis/SC, 2009) É o fim da várzea (Rafael Lopo e Rafael Devos, 12’, Porto Alegre, 2009) Sessão de Encerramento – Etnografias do Futebol: Campos Amazônicos Terça-feira, 3/jul., 19h00, Museu do Futebol/SP Hywi Wato Futebol Clube (Maycon Melo, 20’20’’, Manaus, Brasil, 2010) Regras Matis: futebol indígena amazônico e brasileiro (Bárbara Arisi, 6’, Amazônia, Brasil, 2012) Mesa de Debate: Outras imagens do Futebol Terça-feira, 3/jul., 19h30, Museu do Futebol/SP Debate: Daniela do Amaral Alfonsi (Coordenadora de Documentação, Pesquisa e Exposições do Museu do Futebol/LUDENS/NAU/USP), Alex Vailati (NAVI/UFSC), Enrico Spaggiari (LUDENS/USP) “Agradecemos aos diretores dos filmes e a Familia Farkas por autorizarem a exibição dos seus filmes, aos colegas e instituições que tornaram possivel a realização da Mostra.” 52 MOSTRA DE VÍDEOS Performances PF01 - Performance cênica Regina Müller (UNICAMP/NAPEDRA) Terça-feira, 3/jul., 19h00-20h00, TUCA – Tucarena, Subsolo “Mira, Chica...” O roteiro da performance tem abordagem autobiográfica, cuja personagem, uma Carmen Miranda “queer” (referente a sexualidades dissidentes) e “clownesca” (inspirada na estética dos Dzi Croquettes), empresta ambiguidade na elaboração expressiva do tema da crítica aos papéis sexuais convencionais e à prática acadêmica convencional. Será exibido um filme seguido da performance ao vivo. Como em um programa de auditório, o público participa em resposta à animação da performer, com o auxílio de uma assistente, Ana Goldenstein. Coletivo formado por Regina Müller, Alberto Camarero, João Cláudio de Sena, Ana Goldenstein e Mariana Jorge. PF02 - Palestra performática Guillermo Gómez-Peña (La Pocha Nostra) Quarta-feira, 4/jul., 19h00-20h30, TUCA - Tucarena, Subsolo “Multiple Journeys” The life and work of Gómez-Peña utilizes spoken word and historical photographs to chronicle the interdisciplinary art practice of writer and performance artist Guillermo Gómez-Peña. By tracing his life from birth to the present, the artist discusses his work in performative and literary forms, in relation to the evolution of the performance field and in context to the political and social events of the times. PF03 - Performance, Antropologia e seus desafios (Intervenções performáticas) Coordenação: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) e Regina Polo Müller (UNICAMP) 1ª Sessão: Anayde Luciana Lyra Segunda-feira, 2/jul., 16h00, TUCA - Tucarena, Subsolo Performance inspirada na vida da poetisa paraibana Anayde Beiriz. PERFORMANCES 53 2ª Sessão: Quad Carol Oliviero, Daniela Aquino Fernando Ferraz, Marianna Monteiro (direção) Terça-feira, 3/jul., 11h45, TUCA - Tucarena, Subsolo Inspirada em QUAD de Samuel Beckett (peça televisiva para quatro atores, percussão e luz). QUAD foi escrita para a televisão em 1981 e apresentada no mesmo ano pela emissora de TV Süddeustcher Rundfunk de Stuttgart. QUAD não é sobre alguma coisa, são apenas oferecidas imagens, sonoras e visuais que irrompem como fantasmagoria, apresentação do invisível no visível, na diferença e na repetição até o esgotamento. 3ª Sessão: E era tudo verdade... Sandra Lessa Sessão A: Terça-feira, 3/jul., 16h00, PUC-SP, elevador do Prédio Novo Sessão B: Quarta-feira, 4/jul., 10h00, PUC-SP, elevador do Prédio Novo Sessão C: Quinta-feira, 5/jul., 16h00, PUC-SP, elevador do Prédio Novo Revela a poesia da identidade do outro, antes desconhecido. A intervenção poética narra histórias recolhidas no trem de São Paulo revelando os acontecimentos poéticos encontrados entre os trilhos e as estações. A proposta é se relacionar através destas histórias com o ambiente do agora, fazendo uso das qualidades encontradas no momento para a história vir à tona. 4ª Sessão: Narrativa dos Afogados Quarta-feira, 4/jul., 16h00, PUC-SP, pátio entre o Prédio Novo e o Prédio Velho, “Prainha”, Térreo Performance inspirada em trecho do espetáculo ‘Homens e Caranguejos’, dirigido por Luciana Lyra (Cia. Duas de Criação), com o Coletivo Joannas Incendeiam, formado por Beatriz Marsiglia, Juliana Mado, Camila Andrade, Letícia Leonardi. 54 PERFORMANCES Programação Científica Conferências CF01 – Práticas antropológicas no tempo da recodificação Alfredo Wagner (UEA/UFAM) Segunda-feira, 2/jul., 19h45-20h45, TUCA – Teatro Principal, Térreo As dificuldades colocadas à pesquisa antropológica, que tem como objeto de reflexão o entendimento da força das normas e dos saberes que constituem historicamente as sociedades, inscrevem-se como um desafio contemporâneo e como uma questão central do campo de poder. Às políticas de regulação, que passaram a disciplinar as relações contratuais desde 1989, sucedem inúmeras iniciativas de alteração de conjuntos de normas, configurando um complexo processo de recodificação. Assiste-se à reforma concomitante de diversos códigos, tais como: penal, de processo civil, de defesa do consumidor, eleitoral, comercial, de ciência e tecnologia, florestal, mineral e das águas, produzindo profundas divergências e um deslocamento do que foi considerado pelas abordagens prevalecentes como essencial para se compreender o funcionamento da sociedade e das instituições, ao ressaltar o periférico e o fronteiriço. As polêmicas concernentes a este processo de recodificação, manifestas também por meio de requerimentos para audiências, relatórios, pareceres e demandas sociais, tanto apontam para as amarras burocráticas que dificultam o trabalho de pesquisa quanto para novas relações entre o público e o privado, bem como modalidades diferenciadas de uso dos recursos naturais. Para fins desta exposição, importa chamar atenção às iniciativas de redefinição de conceitos elementares às ciências sociais como território, identidade e comunidade. Os efeitos deste processo, em que os poderes imprimem às normas uma “nova direção”, fazem-se sentir também nas decisões sobre a regulamentação das profissões, sobre as perícias e os laudos e sobre a flexibilização de direitos territoriais de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 55 CF02 – History as it is lived: an anthropological perspective on autonomy, contingency and historical necessity Christina Toren (University of St Andrews, Scotland, U.K.) Terça-feira, 3/jul., 19h30-20h30, TUCA – Teatro Principal, Térreo – Haverá tradução simultânea It might be claimed for anthropology that it should be at the very heart of the human sciences. This paper argues that it can be, provided we re-think the analytical and political implications of the ideas of history and historicity that inform our analyses. It might be said that human historicity is obvious, taken for granted by philosophers and human scientists. What is taken for granted, however, is often poorly understood and historicity continues to pose real problems for the human sciences, including anthropology. So much so that, for all the recent prominence of history as a topic of anthropological investigation, we may question whether anthropologists in general and ethnographers in particular are actually coming to grips with the issues raised by competing concepts of history, historicity and historical necessity within anthropology and across the human sciences. This paper draws on the author’s field material from Fiji to argue that when we are able to demonstrate that ethnography is the analysis of history as it is lived, then we shall be able too to demonstrate anthropology’s radical importance for explanation in the human sciences at large and, concomitantly, its profound political implications. 56 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA Homenagens HO01 – Homenagem a Carmen Junqueira Coordenação: Dorothea V. Passetti (PUC) Homenagem composta pelas atividades Exposição (EX06), Simpósio (SP07) e Mostra de Vídeo (MV04). HO02 – Homenagem a Manuel Diégues Jr. A homenagem a este geógrafo e cientista social que presidiu a ABA no período da ditadura militar será prestada no âmbito do Fórum Trajetória da ABA: História, Memória, Depoimentos (FR10). HO03 – Edison Carneiro (1912-1976) e a antropologia brasileira Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (PPGSA/IFCS/ UFRJ) Claudia Marcia Ferreira (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/ IPHAN), Beatriz Góes Dantas (Universidade Federal de Sergipe), Yvonne Maggie (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Terça-feira, 03/jul., 19h00-19h30, TUCA – Teatro Principal, Térreo Edison Carneiro nasceu em Salvador, em 1912, onde se formou em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia, e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1939. Etnógrafo, folclorista, historiador, jornalista e escritor, Carneiro transitou com maestria entre os universos da antropologia e das ciências sociais e da cultura popular e do folclore. Publicou muitos livros, com destaque para Negros Bantos, Candomblés da Bahia, Ladinos e Crioulos, Dinâmica do Folclore e Folguedos Tradicionais. Militou ativamente em prol da cultura popular, tendo participado da organização de associações populares e antirracistas e de diversos congressos, entre eles o Congresso Afro-Brasileiro de Salvador em 1937. Redigiu em 1962 a Carta do Samba, e dirigiu a Campanha Brasileira de Defesa do Folclore entre 1961 e 1964. Faleceu em 1976 no Rio de Janeiro. HOMENAGENS 57 HO04 – Homenagem a Gilberto Velho (in memorian) Coordenação e debate: Cornelia Eckert (UFRGS), Ana Luiza Carvalho da Rocha (UFRGS) Quarta-feira, 04/jul., 18h30-20h00, TUCA – Teatro Principal, Térreo Sessão Audiovisual: “Gilberto Velho na Cidade” – apresentação de gravações com Gilberto Velho (in memorian). Projeto Narradores Urbanos. A “Conversa com o Autor” que havia sido originalmente programada com o Prof. Gilberto Velho (in memorian), presidente da ABA de 1982 a 1984, foi transformada em Mesa-Redonda intitulada “Conversa sobre o Autor” (CA01), em sua homenagem. 58 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA Conversa com o Autor CA01 – Mesa-Redonda: Gilberto Velho – Conversa sobre o Autor (1946-2012) (in memorian) Coordenação: Luiz Fernando Dias Duarte (MN/UFRJ e vice-presidente da ABA) Roque de Barros Laraia (UNB), Karina Kuschnir (UFRJ), Susana Durão (Universidade de Lisboa) Terça-feira, 3/jul., 12h00-13h30, TUCA – Tucarena, Subsolo CA02 – Peter Fry Peter Fry (UFRJ) Quarta-feira, 4/jul., 12h00-13h30, TUCA – Tucarena, Subsolo Conversa com o público sobre a sua trajetória intelectual. CA03 – Gustavo Lins Ribeiro Gustavo Lins Ribeiro (UnB) Quinta-feira, 5/jul., 12h00-13h30, TUCA – Tucarena, Subsolo Conversa com o público sobre a sua trajetória intelectual. CONVERSA COM O AUTOR 59 MiniCursos MC01 – Laudos antropológicos e a experiência pericial: Desafios atuais Coordenação: Alexandra Barbosa (UFPB) Paulo Santilli (UNESP), Carlos Guilherme Valle (UFRN), Andrey Cordeiro (CPDA/UFRRJ) Terça-feira, 3/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo Dado o acumulado até o momento e a crescente demanda pela expertise antropológica em processos administrativos e judiciais envolvendo povos indígenas e tradicionais, determinados tópicos demandam uma reflexão mais aprofundada. Entre estes está a experiência pericial como situação etnográfica, que envolve uma multiplicidade de atores e de expectativas, e condições de pesquisa quase sempre marcadas pela tensão e constrições inusuais nas investigações com fins unicamente acadêmicos. Tais constrições, por si só, engendram um contexto de pesquisa muito condicionado, e, portanto, condicionante, para a obtenção de dados. Outro tópico é a compreensão dos laudos como um instrumento para garantia de direitos e a discussão de sua efetividade. Além disso, sem prejuízo de outras eventuais questões, é importante considerar o laudo como uma peça técnico-científica, que produz efeitos políticos. A partir de experiências em contextos diversos e marcados por grandes níveis de conflito (regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste), pretende-se, neste Minicurso, empreender tais reflexões. MC02 – Patrimônios e Museus na contemporaneidade tardia: aspectos socioculturais, históricos e arqueológicos Coordenação: Alexandre Corrêa (UFMA) e Bartolomeu Tito Figueroa (UFPE) O Minicurso propõe reflexões sobre a dialética da preservação dos patrimônios, considerando os recentes investimentos na memória social, destacando-se as ancoragens na pesquisa histórica e arqueológica. Tendo como foco a atualidade dos processos de patrimonialização e musealização em curso, nosso objetivo é a problematização dos aspectos socioculturais que lhes são inerentes. 60 MINICURSOS Inicialmente apresenta-se uma visão panorâmica geral sobre os efeitos políticos e culturais dos confrontos entre as exigências de modernização acelerada (turistificação e gentrificação), de um lado, e, de outro, os conteúdos discursivos das propostas pela preservação histórico-cultural (i)material, expressas por diversos setores da sociedade civil. Para ancorar essas reflexões, revisitamos os conceitos de monumento, patrimônio, memória, tradição, inventário e registro, examinando-os à luz das concepções de cultura, como: invenção (Roy Wagner), percursos de fluxos culturais (Ulf Hanners, Gupta e Ferguson) e o papel da agência (Sherry Ortner). Reflexões que levam em conta posições teóricas pertinentes à antropologia contemporânea, baseados nas características e particularidades das sociedades ditas “pós-modernas”. Como abertura dos trabalhos, propomos questionamentos a partir de Roger Bartra, Culturas Líquidas en la Tierra Baldia (2008), dialogando com as questões referentes a “invenção das tradições” (Hobsbawn), e os estudos sobre processos de comoditização de “patrimônios” e de “identidades étnicas” (Eriksen, Appadurai, Commarof etc.). Tais questões acompanharão e darão subsídios aos debates e à troca de ideias promovidas no Minicurso. 1ª Sessão Coordenação: Bartolomeu Tito Medeiros Figueroa (UFPE) Terça-feira, 3/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo Análise dos conteúdos discursivos das propostas pela preservação histórico-cultural (i)material, expressas por diversos setores da sociedade civil. Para ancorar estas reflexões revisitamos os conceitos de monumento, patrimônio, memória, tradição, inventário e registro, examinando-os à luz das concepções de cultura difundidas na contemporaneidade. 2ª Sessão Coordenação: Alexandre F. Corrêa (UFMA) Quarta-feira, 4/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo Reflexões sobre Roger Bartra no texto “Culturas Liquidas en la Terra Baldia”, em diálogo com outros autores e teorias, considerando MINICURSOS 61 especialmente a questão apresentada pelo antropólogo mexicano: “Es posible que las culturas desterritorializadas recuperen, mediante la construccion de las tradiciones históricas, la memoria de la indentidad que han perdido?”. Tema que norteará o processo de debates e troca de ideias nesta sessão. 3ª Sessão Coordenação: Alexandre F. Corrêa (UFMA), Bartolomeu Tito Medeiros Figueroa (UFPE) Quinta-feira, 5/jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo Debate com apresentação de trabalhos e experiências dos participantes do Minicurso. MC03 – Antropologia do Licenciamento Ambiental Coordenação: Andréa Zhouri (UFMG), Henyo Barretto (IEB) e Parry Scott (UFPE) Neste curso pretende-se apresentar uma sociologia do licenciamento ambiental, com problematizações acerca das condições e dos constrangimentos estruturais e procedimentais desenhados a partir desse marco regulatório. Ênfase será dada à lógica formal dos Estudos e dos Relatórios de Impacto Ambiental, variabilidade das demandas e a maneira pela qual se instituem relações entre equipes multiprofissionais e multi-institucionais. Serão tratados os embates entre as instâncias administrativas que conduzem os processos, as lógicas de apropriação territorial em disputa, o acesso à informação, a categoria de atingido, as tensões entre conhecimento técnico e decisão política, entre outros aspectos abordados a partir de casos concretos e de relatos de experiências, em diferentes regiões do Brasil. 1ª Sessão: EIA-RIMA: instâncias formais e instâncias políticas a partir de experiências concretas Coordenação: Parry Scott (UFPE) Terça-feira, 3/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo 62 MINICURSOS 2ª Sessão: Oitivas e formas de participação no processo decisório Coordenação: Andréa Zhouri (UFMG), Sonia Magalhães (UFPA), Rosa Acevedo (UFPA) Quarta-feira, 4/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo 3ª Sessão: Experiências de atuação profissional (governamental, não governamental, empresas e MPF) Coordenação: Henyo Barretto (IEB) Quinta-feira, 5/jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo MINICURSOS 63 ABA JOVEM A ABA Jovem é uma atividade promovida pela Comissão de Educação , Ciência e Tecnologia e visa criar um espaço especifico para estudantes de graduação apresentarem trabalhos – como parte do concurso LéviStrauss – e pela realização de oficinas e minicursos em temas de interesse atual de jovens antropólogos/as, em parceria com as outras comissões da ABA e de reuniões propostas por redes e grupos de estudantes de graduação, cujas propostas poderão ser encaminhadas para análise da comissão organizadora da 28ª RBA até 29 de fevereiro de 2012. Programação AJ01 – Exposição de Posteres Prêmio Lévi-Strauss Modalidade A Terça-feira, 3/Jul, 16h30-18h30, Apresentação dos pôsteres de número 1 a 71, PUC-SP, Corredores do Prédio Novo, 3º andar Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, Apresentação dos pôsteres de número 72 a 142, PUC-SP, Corredores do Prédio Novo, 3º andar Exposição simultânea dos 142 pôsteres inscritos e aprovados pelas regras do Edital. Os autores deverão estar presentes no dia designado para apresentação dos pôsteres aos avaliadores. A listagem completa dos aprovados e sua numeração encontram-se na sessão específica, ao final do programa. AJ02 – Reunião de Estudantes: Primeiros passos da constituição de uma rede de estudantes de Antropologia e Ciências Sociais no Brasil. Organização: Vinicius Kauê Ferreira (EHESS) e Michely Aline Jorge Espíndola Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo AJ03 – Oficina: Laudos Antropológicos Coordenação: Raquel Mombelli (UFSC) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo A oficina propõe um debate introdutório sobre o fazer antropológico e a elaboração de laudos antropológicos voltados a subsidiar processos 64 ABA JOVEM de regularização de territórios quilombolas. Pretende-se compartilhar questões de ordem prática referentes a essa atividade do exercício profissional; refletir sobre a dimensão ética e a responsabilidade do antropólogo nesses contextos, reunindo conteúdos que expliquem o que é um laudo antropológico, para que serve, em que contextos essa peça é e pode ser demandada, bem como seu papel técnico, social, político e jurídico; analisar as modalidades de contratação para a elaboração de um lado antropológico; identificar as pesquisas antropológicas e os dispositivos normativos do INCRA; descrever as etapas e os percursos institucionais de um laudo; avaliar os limites e as possibilidades das pesquisas antropológicas e do exercício antropológico nesses contextos, perceber os desdobramentos decorrentes da realização do trabalho para o/a antropólogo/a e os grupos sociais inseridos nos processos e, finalmente, discutir a articulação entre as relações e alianças de pesquisa e o compromisso social do/a pesquisador/a. AJ04 – Oficina: Ética na Pesquisa Antropológica Coordenação: Luiz Fernando Dias Duarte (MN-UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo A ABA aprovou uma moção, em 2011, em que tratava da controvertida questão do controle da ética em pesquisa ‘envolvendo seres humanos’ pelo CONEP/Ministério da Saúde. Nessa moção se declarava o apoio à preservação da Resolução 196/96; a recusa da manutenção da subordinação da pesquisa de ciências sociais e humanas à lógica biomédica da mesma Resolução; a disposição em participar da possível elaboração de uma outra regulamentação, específica de nossa área, fora do âmbito do Ministério da Saúde. Trata-se de continuar o debate sobre essa candente questão, que afeta a prática antropológica de modo crucial. AJ05 – Minicurso: Metodologias de pesquisas de avaliação Ministrante: Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo A proposta do minicurso é apresentar – com base nas experiências da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do ABA JOVEM 65 Desenvolvimento Social e Combate à Fome (SAGI/MDS) – distintas possibilidades metodológicas para avaliação de políticas, programas e ações e suas interfaces com a Antropologia. A partir de um exemplo de pesquisa conduzida pela SAGI, serão apresentados e discutidos o conceito de avaliação e o uso de ferramentas de coleta de dados, bem como o acesso a bases de dados e informações já disponíveis para consulta, especialmente a Matriz de Informações Sociais. Com isso, o minicurso trabalhará o potencial de atuação dos profissionais de Antropologia no campo da avaliação de políticas sociais. AJ06 – Minicurso: A Homossexualidade Masculina na Antropologia Brasileira Ministrante: Ronaldo Trindade (UNINOVE) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo Nas últimas décadas os homossexuais brasileiros têm adquirido uma visibilidade historicamente nova e representações políticas e sociais diversas a respeito desse grupo têm se produzido nos mais diversos setores da sociedade. Esse movimento foi acompanhado, na academia, por pesquisas sobre homossexualidade realizadas no âmbito das ciências humanas, com farto destaque para a antropologia. Este curso pretende, por meio do desvelar da constituição desse campo, discutir as primeiras formas de abordagem do tema, bem como as atuais estratégias teórico-metodológicas utilizadas pelos pesquisadores que hoje se dedicam a analisar e problematizar este campo. O Objetivo do mini curso é Informar os jovens pesquisadores interessados na temática da homossexualidade sobre a constituição acadêmica desse campo, destacando as tendências teórico-metodológicas adotadas nas primeiras pesquisas, bem como os redirecionamentos acrescentados nas últimas décadas. AJ07 – Minicurso: Possibilidades atuais de utilização do conceito de rede em pesquisa social Ministrante: Daniel Alves (UFG) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo Objetivos: Através desse encontro, faremos um panorama geral das vertentes em Ciências Humanas que utilizam o conceito de rede. Nos 66 ABA JOVEM deteremos aqui em três delas: a tradição da Antropologia Social, as contribuições dos estudiosos da "sociedade da informação", e a recente circunscrição de Bruno Latour acerca do uso deste termo. Nosso objetivo principal é expor, através de aula expositiva, tais vertentes, avaliar brevemente seus pressupostos teóricos e levantar suas aplicabilidades em pesquisa social. AJ08 – Apresentação dos trabalhos finalistas do Prêmio Lévi-Strauss Modalidade B Coordenação: Elisete Schwade (UFRN) – Presidente do Juri Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo ABA JOVEM 67 Fóruns FR01 – Antropologia e ética: Desafios para a regulamentação Coordenação: Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP), Luiz Fernando Dias Duarte (UFRJ) Debate: Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP) Luiz Fernando Dias Duarte (UFRJ), Miriam Pilar Grossi (UFSC), Ceres Gomes Victora (UFRGS), Tiago Aragão (Representante CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo Este simpósio responde a um ponto central da plataforma da ABA relativo à discussão atual das questões éticas envolvidas no ofício do antropólogo. A intensificação e diversificação das atividades desenvolvidas por antropólogos no país, a partir da Constituição de 1988, e a regulamentação da ética em pesquisa pela Resolução 196/1996, sob a égide do Ministério da Saúde, fizeram emergir novas questões, tornando premente rediscutir as formas de regulamentar a ética no campo da antropologia, em atividades acadêmicas e não acadêmicas. A ética é problema intrínseco à pesquisa antropológica, dada a especificidade da relação entre observador e observados. Esta supõe – ao contrário do distanciamento e objetividade implícitos na ideia de neutralidade do conhecimento própria da tradição científica clássica – interlocução, proximidade e participação do pesquisador em seu campo de pesquisa. Essa postura implica lidar com problemas advindos do fato de que, em grande parte das situações empíricas, o pesquisador se encontra numa posição desigual em relação a seus interlocutores no que se refere a poder e legitimidade social, fato que pode demandar atitudes e posicionamentos que transcendem o campo da pesquisa, como vem ocorrendo com frequência cada vez maior na pesquisa antropológica. Em face desses novos desafios, para subsidiar a necessária reformulação do Código de Ética da ABA, criado na gestão 1986-1988, propõe-se discutir as atuais frentes de trabalho abertas aos antropólogos no Brasil, em instituições públicas e privadas, e a relação da pesquisa antropológica com o peculiar controle da ética em pesquisa com seres humanos pelo Ministério da Saúde, por meio da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e dos CEPs (Comitês de Ética em Pesquisa). 68 FÓRUNS FR02 – O exercício da antropologia fora da academia: caracterizando saberes e identificando potencialidades Coordenação: João Pacheco de Oliveira (CAI e MN/UFRJ) e Stephen Baines (UNB) O envolvimento de antropólogos em experiências de intervenção social algumas vezes tem contribuído para o avanço e fortalecimento da etnologia indígena. Os desafios colocados têm estimulado a formulação de novas questões e problemáticas, concorrendo para o delineamento de estratégias inovadoras de pesquisa e favorecendo uma troca frutífera com outros saberes, alargando o horizonte disciplinar. Nas últimas três décadas as convenções internacionais têm destacado a necessidade de respeito e proteção às manifestações culturais das populações autóctones. Também as legislações indigenistas nacionais foram estimuladas a abandonar diretrizes puramente ocidentalizantes e de teor desenvolvimentista. Agências internacionais de cooperação e fomento igualmente contribuíram para abrir importantes espaços para a expressão e protagonismo indígena. A presença de antropólogos nestas iniciativas, que em décadas anteriores fora um fato ocasional e setorizado, tornou-se algo regular, abarcando em proporção crescente as novas gerações de antropólogos. Este Fórum visa justamente refletir sobre este fenômeno novo – a amplitude das experiências acumuladas por antropólogos e etnólogos em contextos exteriores à pesquisa científica. Os textos propostos à discussão deverão examinar os diversos papéis que tais profissionais desempenharam em programas ou organismos de governo, em organizações não governamentais, em programas de cooperação internacional ou em outros empreendimentos. 1ª Sessão: O trabalho do antropólogo no Ministério Público Elaine Fonseca (PGR/BSB), Sérgio Brissac (PGR/CE) e Betânia (PGR/RJ) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: O trabalho do antropólogo em ONGs Ricardo Verdum (INESC), Gilberto Azanha (CTI) e Henyo Barreto (IIEB) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo FÓRUNS 69 3ª Sessão: O trabalho do antropólogo em organismos governamentais Eduardo Barnes (FUNAI), Cassio Inglez de Sousa (PDPI) e Ana Gita de Oliveira (IPHAN) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea FR03 – Vozes Afro-americanas e a produção antropológica da diferença: objetos, corpo e narrativas Coordenação: Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) No atual cenário de fluxos, trânsitos e demarcações das diferenças, o tema do patrimônio cultural tem sido ponto de convergência de reflexões e ações, apresentando-se como uma estratégia de comunicação social de grupos étnicos e minorias. As coleções, os museus, os objetos arqueológicos são (re)significados por atores sociais e temas como repatriamento de coleções, artefatos arqueológicos, objetos rituais e restos mortais imputam um novo olhar da antropologia e da postura dos antropólogos nesses contextos de produção social da diferença. Dessa maneira, os estudos da cultura material têm assumido um lugar de vanguarda na antropologia. O objeto migra da posição de dado circunscrito às reservas técnicas, às exposições dos museus ou arquivados nos gabinetes de estudos e assumem um estatuto polifônico e de potencial hermenêutico inserido no que Johannes Fabian chama de “antropologia dos sentidos”. A intenção desse Simpósio é a de apresentar os resultados de pesquisas em três campos de saber que convergem para a produção antropológica sobre a presença africana nas Américas na perspectiva dos estudos da cultura material e da memória social. 1ª Sessão: Objeto, corpo e memória social: representações passado afro-americanos Michael Blakey (The College of William and Mary/USA), Marcos André Torres de Souza (UFRJ), Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea 2ª Sessão: Territórios, narrativas e marcadores da diferença Autumn Barrett (College of William and Mary), Eliane Catarino O’Dwyer (UFF), Alecsandro (Alex) J. P. Ratts (UFG) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo 70 FÓRUNS FR04 – Antropologia e Políticas Públicas: o fazer do Estado e seus efeitos na “produção” de sujeitos de direitos Proponente: Roberto Kant de Lima (UFF) A proposta deste fórum está voltada a uma reflexão sobre a emergência de pesquisas voltadas a explorar etnograficamente experiências relacionadas à formulação, implantação e avaliação de políticas públicas em diferentes contextos etnográficos, como Argentina, Brasil, México, Portugal e Angola. O seu objetivo é propiciar a análise dos procedimentos de tomada de decisão e das linguagens do Estado que permitem pensar que as práticas das “políticas públicas” não são efetivadas apenas devido às “escolhas racionais”, mas que estão marcadas por moralidades e sensibilidades jurídicas particulares, que reproduzem e reforçam a desigualdade entre as distintas categorias de pessoas. Trata-se, portanto, de um debate a partir de uma perspectiva antropológica sobre as “políticas públicas”, pensadas como formas do “fazer-se” Estado na interação entre distintos sujeitos. Portanto, pretende-se discutir de que forma as “políticas públicas” criam, geram e afetam os conflitos administrados institucionalmente por órgãos públicos, bem como refletir sobre qual pode ser a contribuição da antropologia para análise e o desenvolvimento dessas políticas públicas. Considerando-se que o campo das políticas públicas tem se tornado uma área importante para o exercício profissional dos antropólogos na atualidade é importante propiciar um debate que complexifique o significado das intervenções estatais de modo a tratar as “politicas públicas” como formas do “fazer-se” Estado, o que supõe uma densa produção etnográfica e o diálogo com outras áreas. Outra dimensão relevante é uma discussão ética sobre o fazer profissional dos antropólogos nesse campo. 1ª Sessão: Políticas Públicas: fazendo o Estado Coordenação: Ana Paula Mendes de Miranda (UFF) Debate: Maria Victoria Pita (UBA) María Inés Pacecca (UBA), Bruno Dionísio (Universidade Nova de Lisboa), Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF), María Eugenia Suárez de Garay (Universidad de Guadalajara) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo FÓRUNS 71 2ª sessão: Família, conflitos e instituições: moralidades em questão Coordenação: Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ) Debate: Lucía Eilbaum (UFF) Carla Villalta (UBA), Alessandra Rinaldi (UFRRJ), Carlos Abrãao Moura Valpassos (UFRJ), Joana Vargas (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo 3ª sessão: Conflitos, demandas e espaço público: direitos em questão Coordenação: Lucía Eilbaum (UFF) Debate: Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ) Luciane Patrício (Ministério da Justiça), Glaucia Maria Pontes Mouzinho (UFF), Gabriel Feltran (UFScar), Daniel dos Santos (Universidade de Ottawa) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo FR05 – Coletando o presente: novos desafios para a antropologia e a museologia no (do) espaço urbano Coordenação: Antonio Motta (UFPE) e Maria Ignez Mantovani (EXPOMUS-SP) A proposta é refletir sobre processos de musealização do contemporâneo, a partir da produção de imagens, etnografias urbanas, coletas de objetos e memórias recentes na cidade de São Paulo. 1ª sessão: A cidade como museu Debate: Mario Chagas (IBRAM-UNIRIO) José de Souza Martins (USP), Ulpiano Bezerra de Meneses (USP) e Antonio Augusto Arantes (UNICAMP) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo 2ª sessão: Viagens por dentro da metrópole Debate: Cristina Bruno (USP) José Guilherme Magnani (USP), Raquel Rolnik (USP) e Maria Ignez Mantovani (EXPOMUS) e Antonio Motta (UFPE) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo 72 FÓRUNS FR06 – Desregulação ambiental, descaso planejado e insegurança administrada Coordenação: Rosa Acevedo (UFPA) Debate: Mauro Almeida (Unicamp) Parry Scott (UFPE), Stephen Baines (UnB) e Andrea Zhouri (UFMG) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo No Brasil, a regulação ambiental inicia na década de 1980 com a Lei n.º 6.938/181 e a Resolução CONAMA n.º 001/1986 que criam a Política e o Sistema Nacional de Meio Ambiente e instituem a obrigatoriedade do Estudo de Impacto Ambiental. Nessa linha de avanços, a Constituição de 1988 incorporou princípios ambientais e contempla o Direito Ambiental como sendo um bem coletivo. A institucionalização da questão ambiental na década de 1990 representou condições de possibilidade, mesmo restritas, de avançar em matéria de direito ambiental e de garantias para grupos com sua reprodução material e social ameaçada. No novo modelo de governança do Estado, que prioriza a privatização, a desregulação, a liberalização e a livre ação do mercado, deslocaram-se os objetivos políticos da regulação ambiental. Instaura-se o descaso com aquela ordem e princípios que auguravam o controle dos empreendimentos privados e públicos. Desta feita, assiste-se a estratégias de administrar a insegurança dos projetos hidrelétricos, mineradores e do agronegócio sobre os recursos e o ambiente. No campo legal, impõe-se um ritmo de mudança rápida (poderia se dizer cega) de códigos adstritos aos recursos ambientais (floresta, mineral, pesca). O Fórum está orientado para produzir uma leitura dos processos de desregulação e as posições dos agentes sociais – entre eles os cientistas – sobre este campo complexo. FR07 – Belo Monte e os povos indígenas Coordenação: João Pacheco de Oliveira (MN/UFRJ) e Clarice Cohn (UFSCAR) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo Esse fórum visa debater os impactos ambientais e de direitos humanos e territoriais das populações indígenas no contexto da implementação da UEH de Belo Monte, megaempreendimento a ser construído no Rio Xingu. FÓRUNS 73 FR08 – Questões em torno da chamada cracolândia Coordenação: Heitor Frúgoli Jr. (USP) Debate: Antonio Rafael Barbosa (UFF) Taniele Rui (UNICAMP), Mariana Cavalcanti (FGV/RJ), Heitor Frúgoli Jr. (USP) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo Se o tema da “cracolândia” paulistana já detinha um forte destaque na mídia, os acontecimentos de janeiro desse ano em São Paulo – quando ocorreram novas tentativas ostensivas da polícia para retirar os usuários das ruas da região da Luz – deram maior visibilidade a uma série de questões relevantes: a polêmica das internações involuntárias, novas dispersões territoriais dos usuários de crack por diversos bairros (com prejuízo para o atendimento realizado por distintas entidades locais), comportamentos defensivos das populações (alvos de fiscalizações e novas demolições), articulações de ativistas contra a violência policial e pelos direitos humanos, investigações do Ministério Público Estadual sobre as operações policiais em andamento, buscas de perfis mais precisos sobre os usuários de crack (incluindo mulheres grávidas), ações diversificadas e capilares do tráfico, e mesmo influências na agenda dos debates para as próximas eleições municipais. A ideia básica do presente simpósio é trazer a contribuição da antropologia (e da etnografia) no desvendamento desse tema que, além de crescentemente abordado pela mídia, tem suscitado reflexões e práticas em vários campos do saber. Será uma oportunidade para problematizarmos o que costuma se chamar de cracolândia, tendo em vista o modo como isso tem se configurado em diversas territorialidades (incluindo o possível efeito instituinte por parte da imprensa), marcadas (apesar da gravidade comum a todas) por sínteses diferenciadas, a depender do contexto e da situação. Ainda mais porque aumentam as notícias sobre “cracolândias” por muitas cidades brasileiras, o que leva à necessidade de se desenvolver critérios também comparativos, aproximando pesquisadores de diversos locais. Além disso, trata-se de enfocar com atenção os próprios usuários (também uma categoria a ser pensada), suas redes de relações, as formas de acesso ao crack e os conflitos decorrentes. 74 FÓRUNS FR09 – Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação Coordenação: Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ), Igor José de Renó Machado (UFSCAR) Maria Catarina C. Zanini (UFSM), Douglas Mansur da Silva (UFV) e Gláucia Assis (UDESC) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo A migração é parte da história da humanidade muito antes da criação de fronteiras. No entanto, no contexto da globalização contemporânea, as interações entre os atores sociais se multiplicam fazendo aflorar a violência e a xenofobia e dando ensejo a políticas de Estado que visam à contenção territorial e (ou) a expulsão dos migrantes, e também aos grandes processos de deslocamento populacional gerando êxodos e diásporas. Mesmo que a definição de migração seja problemática, parece fora de questão o reconhecimento da relevância do tema e a necessidade de discutir as formas contemporâneas de migração, as suas raízes históricas e o papel que o estado desempenha nesse processo. O objetivo do GT é ampliar o debate acerca das construções teórico-metodológicas utilizadas para se compreender as diversas dinâmicas envolvidas nos processos migratórios, tanto do ponto de vista das relações com o Estado-Nação – políticas internacionais, políticas estatais de controles de fluxos migratórios, direitos humanos – quanto nas relações cotidianas das diferentes alteridades no contexto do confronto entre “nós” e os “outros” produzidos pelas migrações. FR10 – Trajetórias da ABA: História, Memória, Depoimentos (à Gilberto Velho, in memorian) Coordenação: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) Esse fórum foi proposto por Gilberto Velho (presidente da ABA de 04/1982 a 04/1984), com o objetivo de examinar crítica e propositivamente a trajetória da ABA, através de memórias e depoimentos de seus ex-presidentes. Incluirá homenagem ao Prof. Manuel Diégues Jr., presidente da ABA entre 1966 e 1974, e um depoimento do João Baptista Borges Pereira sobre uma RBA realizada em São Paulo, ainda durante a ditadura militar. Os depoimentos terão como linha mestra os processos de construção e consolidação da ABA e sua agenda política durante três décadas (1980-2010). A composição das sessões segue essa trajetória. FÓRUNS 75 1ª Sessão: A trajetória da ABA da Ditadura Militar à Constituinte (inclui homenagem ao centenário de Manuel Diégues Jr.) Eunice Durham (USP), Maria Manuela Carneiro da Cunha (University of Chicago), Antonio Augusto Arantes (UNICAMP), Roque Laraia (UnB) com a colaboração de João Baptista Borges Pereira (USP) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: A trajetória da ABA durante a consolidação da democracia João Pacheco de Oliveira (UFRJ), Ruben Oliven (UFRGS), Gustavo Lins Ribeiro (UnB) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo 3ª Sessão: A trajetória da ABA durante a consolidação da democracia Miriam Grossi (UFSC), Luiz Roberto Cardoso de Oliveira (UnB), Carlos Caroso (UFBA) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-18h30, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo FR11 – Contribuições da WCAA para a Construção do Diálogo entre as Antropologias do Mundo Coordenação: Carlos Caroso (Membro do Comitê Organizador da WCAA), Robert Rowland (presidente da APA, Associação Portuguesa de Antropologia), Gustavo Lins Ribeiro (Membro do Conselho Consultivo e Ex-Presidente da WCAA), Verena Stolcke (Presidenta do Institut Català d’Antropología), Michal Buchowsky (Presidente da WCAA) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 89, Auditório 333, 3º andar, Prédio Novo – Haverá tradução simultânea Desde sua fundação em Recife no ano de 2004 durante a 25ª. Reunião Brasileira de Antropologia o World Council of Anthropological Association-WCAA tem contribuído de maneira decisiva para superar as lacunas e incrementar os diálogos entre as antropologias do mundo por meio de várias ações. Entre esta se encontra a realização de reuniões bienais em que se renova seu Conselho Organizador; organização de painéis em que se discutem as peculiaridades de interfaces das várias antropologias e de reuniões administrativas, 76 FÓRUNS todas realizadas em conjunto com importantes eventos promovidos por associações nacionais, tanto em países que se encontram no eixo das antropologias hegemônicas quanto fora daqueles, tal como recentemente ocorrido na Irlanda, na Austrália e na Índia. A expansão do número de associações membro ocorre em ritmo bastante acelerado, de treze membros fundadores em 2004 a mais de quarenta no presente ano, criando e multiplicando espaços e oportunidades para discussão de antropologias não hegemônicas. No Fórum organizado para a 28ª Reunião Brasileira de Antropologia pretende-se apresentar e discutir a trajetória da WCAA e suas contribuições para as antropologias globais, mediante a participação de um de seus idealizadores e primeiro presidente, dois delegados representados por presidentes de associações membro e do atual recém-empossado presidente. Também se discutirá o próximo congresso da APA. FR12 – Programas Conjuntos de Pesquisa Luso-Brasileiros Coordenação: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP), Robert Rowland (APA) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo Esse fórum pretende reunir pesquisadores interessados em desenvolverem pesquisas conjuntas luso-brasileiras para discutirem possibilidades de cooperação científica entre o Brasil e Portugal. FR13 – Políticas de desenvolvimento social e segurança alimentar entre ‘povos e comunidades tradicionais’: um diálogo possível entre a antropologia e o Estado Coordenação: Júlio César Borges (MDS) Alícia Ferreira Gonçalves (UFPB), Ricardo Verdum (UNB) e Carlos Caroso (UFBA) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo Desde a criação da estratégia Fome Zero, no início do primeiro governo Lula, até o atual Plano Brasil Sem Miséria, implementado no governo da presidenta Dilma Rousseff, as políticas de desenvolvimento social e combate à fome têm como públicos prioritários os chamados “povos e comunidades tradicionais”. Todavia, a implementação de políticas de assistência social, transferência de renda e segurança alimentar e nutricional nem sempre esteve acompanhada de discussões críticas FÓRUNS 77 mais aprofundadas sobre os impactos destas ações sobre este público específico. Neste sentido, este fórum se propõe a discutir o próprio conceito de “povos e comunidades tradicionais” em suas interfaces com as políticas públicas de desenvolvimento social e combate à fome administradas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Além disso, o fórum pretende abrir um espaço importante para interlocução entre este Ministério e a antropologia como disciplina, possibilitando diálogos e a inclusão de novos olhares sobre as políticas públicas voltadas a grupos específicos. 78 FÓRUNS Simpósios SP01 – As Mulheres, O(s) Islã(s) e os diversos Coordenação: Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) Maria Cardeira da Silva (UNL), Angeles Ramirez (Universidade Autônoma de Madri), Paola Bacchetta (University of California) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, TUCA, Tucarena, Subsolo – Haverá tradução simultânea A proposta deste Simpósio Especial é refletir sobre as relações generificadas entre a Antropologia, o(s) Islã(s) e as diversas políticas em torno do universo feminino em contextos islâmicos, seja em sociedades com maioria muçulmana ou não. Há muitas controvérsias quando se trata de pensar o “feminino” ou os papéis sociais assumidos por mulheres muçulmanas. Considerar que essas mulheres são subjugadas por homens não revela toda sutileza que o tema propõe, é preciso descortinar olhares. Propor de fato uma alteridade possível para compreender as nuance que estão em jogo. Para isso, faz-se necessário apresentar de que mulher, de que Islã e seus contextos estamos falando. A discussão sobre os discursos do uso do véu (hijab, xador, burqa, niqab) como essa vestimenta se constitui como objeto construtor de identidade religiosa e política. Assim como, torna-se importante verificar os discursos e comportamentos apreendidos em campo por pesquisadoras que vem se dedicando a temática. Longe de querer abarcar todas as questões que permeiam o universo feminino no Islã, procura-se apresentar as estratégias e os significados atribuídos por essas mulheres (muçulmanas) ao comportamento adotado tanto por elas, quanto por homens na construção de suas subjetividades. Uma abordagem sensível deste universo é fundamental para enxergar o que os discursos sobre autonomia, sentimento, sexualidade, política, identidade são construídos e revelados em etnografias. SP02 – Antropologia e/do gênero e sexualidade no Brasil: balanço e perspectivas Coordenação: Adriana Piscitelli (UNICAMP) e Sérgio Carrara (UERJ) Os estudos antropológicos sobre gênero, sexualidade e sobre as relações entre ambos têm dado lugar a uma significativa produção no Brasil. O peso da antropologia alimentada pelo feminismo e pelo movimento homossexual passou a ser visível nesses trabalhos a partir SIMPÓSIOS 79 de finais da década de 1970. Na década de 1980, diversos estudos marcaram o campo tratando, pioneiramente, de uma diversidade de temáticas: a organização do feminismo no Brasil, a análise das relações familiares, incluindo aspectos vinculados à violência conjugal, sexualidade entre adultos e jovens heterossexuais, homossexualidades, aborto, prostituição feminina e masculina. Nas décadas seguintes, a produção sobre gênero, sobre sexualidade e sobre suas relações cresceu intensamente, diversificando-se de maneira considerável, particularmente a partir da década de 2000. Na virada do século, essa diversificação é palpável no corpo de estudos realizados no marco de abordagens teóricas nas quais gênero, pensado como categoria relacional, articulado a outras diferenciações, não se restringe às relações entre masculinidades e feminilidades e os estilos de sexualidade desafiam o aprisionamento na divisão entre homossexualidade e heterossexualidade. A proposta deste simpósio e realizar uma leitura crítica sobre essa vasta produção, considerando suas contribuições na produção de conhecimento e levando em conta as novas perspectivas que se delineiam na produção mais recente. Com esse objetivo, foram selecionados diferentes recortes temáticos, particularmente relevantes para a realização desse exercício. 1ª Sessão Coordenação: Peter Fry (URFJ) Lia Zanotta Machado (UNB), Maria Filomena Gregori (UNICAMP), Adriana Piscitelli (UNICAMP), Regina Facchini (UNICAMP) e Camilo Albuquerque de Braz (UFG) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão Coordenação: Lia Zanota Machado (UnB) Peter Fry (UFRJ), Sergio Carrara (UERJ), Júlio Assis Simões (USP), Paula Sandrine Machado (UFRGS), Laura Moutinho (USP) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo SP03 – Antropologia, Performance e Drama Coordenação: Regina Polo Müller (UNICAMP) e Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) 80 SIMPÓSIOS Richard Schechner (New York University), John Dawsey (USP), Rubens Alves da Silva (UFMG) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, TUCA, Tucarena, Subsolo – Haverá tradução simultânea A proposta deste simpósio é estimular e aprofundar as possíveis contribuições entre os campos da antropologia e da arte. A interdisciplinaridade aqui sugerida nos remete aos diálogos profícuos travados entre Richard Schechner e Victor Turner nos anos de 1960 e 1970, uma colaboração que daria origem a uma das mais dinâmicas linhas teóricas da atualidade, a chamada “antropologia da performance”. Se para antropologia é fundamental a discussão dos rituais, para antropologia da performance é vital a discussão do cotidiano e do extracotidiano presente nos rituais e em outras formas de expressão cultural. O teatro, a dança, a performance artística constituem as formas expressivas da liminaridade e do liminoide em sociedades tradicionais e modernas. Em franca expansão desde seu início, a campo da antropologia da performance que se formou em torno desta orientação teórica atinge um momento de maturidade também no Brasil. SP04 – Música e Antropologia Coordenação: Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden) e Deise Lucy Montardo (Universidade Federal do Amazonas). No Simpósio Música e Antropologia discutiremos o papel da música na sociedade, pensando primeiramente na definição dos objetos de investigação da disciplina hoje denominada Etnomusicologia; a influência das políticas culturais brasileiras atuais sobre a produção musical e a polêmica questão da apropriação do “outro” na música, que perpassa o fenômeno do hibridismo cultural. Optei por três principais vértices para discutir o assunto: Na primeira mesa, Antropologia e Música - Desafios e Perspectivas, discutiremos o papel atual da (Etno)musicologia no Brasil, buscando compreender as principais mudanças ocorridas nas últimas décadas, inclusive a retirada do prefixo ‘etno’ da palavra Musicologia. Na mesa sobre política cultural no Brasil, vamos repensar o papel do Estado no direcionamento da produção cultural brasileira. Na mesa Música “tradicional” na indústria fonográfica – Quem ganha com a apropriação? aborda um assunto espinhoso: a apropriação de músicas de outros universos sonoros através de samples e da recriação de músicas tradicionais por outros artistas em tempos de total expansão da distribuição e compartilhamento SIMPÓSIOS 81 digital-cibernético. A relação entre o material “original” e o recriado será apresentada por Magda Pucci antes da mesa para que o público tenha uma noção mais clara das diferentes formas de apropriação que vem sendo realizadas. 1ª Sessão: Música “tradicional” na indústria fonográfica – Quem ganha com a apropriação? Coordenação: Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden) e Acácio Tadeu de Camargo Piedade (UDESC) Acácio Tadeu de Camargo Piedade (UDESC), Paulo Dias (Associação Cultural Cachuera!), Guilherme Carboni (advogado direitos autorais) e Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: Políticas culturais e produção artística: entre o dirigismo estatal e o marketing empresarial Coordenação: Carlos Sandroni (UFPE) e Magda Dourado Pucci (Mawaca-Universidade de Leiden) Carlos Sandroni (UFPE), Leonardo Brant (Instituto Pensarte), Marcelo Manzatti (Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MINC), Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo 3ª Sessão: Antropologia e Música – Desafios e Perspectivas Coordenação: Magda Dourado Pucci (Mawaca- Universidade de Leiden) e Deise Lucy Montardo (UFAM) Wim Van Der Meer (Universidade de Amsterdam), Alberto Ikeda (UNESP), Acácio Tadeu De Camargo Piedade (UDESC) e Deise Lucy Montardo (Universidade Federal do Amazonas) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo SP05 – Antropologia audiovisual – a passagem à hipermídia Coordenação: Paula Morgado (USP) Debate: Rafael Devos (UFSC) Ana Luiza Carvalho da Rocha (UFRGS), Viviane Vedana (UFRGS), Laura 82 SIMPÓSIOS Graziela Figueiredo Fernandes Gomes (UFF), Nadine Wanono (Centre D’Études des Mondes Africains) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo As tecnologias da informação articuladas em ambientes hipermídia são mais do que redes de dados, são também redes de pessoas compartilhando constantemente a produção e reprodução das teias de dados e significados. Este simpósio propõe a reflexão sobre a produção etnográfica no contexto das novas tecnologias de produção e circulação de conhecimento, associadas ao tema da hipermídia, da sociabilidade na internet e das novas experiências com transcinema, cinema expandido e outras mídias. Para além da distribuição e simulação digital do cinema e da fotografia documental, objetiva-se recolocar debates fundamentais da antropologia visual – a antropologia compartilhada, o encontro etnográfico, a relação ética e estética na pesquisa e produção de imagens – no horizontes de outros conceitos caros ao campo dos estudos de hipermídia e do cyberespaço: leitura/navegação e imersão, interação e interatividade, produção colaborativa de imagens, visualização de dados, simultaneidade e descontinuidade. SP06 – Trajetos de miséria e de glória: Etnografias e narrativas urbanas Coordenação: Carmen Rial (UFSC) e Cristiana Bastos (ICS-U Lisboa) Debate: Este fórum seria debatido por Gilberto Velho (UFRJ). Mantemos seu nome, in memorian. Cristiana Bastos (ICS-U Lisboa), Heloisa Pontes (UNICAMP), Esther Hamburger (USP), Lilia Moritz Schwarcz (USP), José Manuel Sobral (ICS-U Lisboa), Luis Saraiva (UFPA) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo Deslocados, migrantes, escravizados, retirantes, exilados, prostitutas, negociantes, jogadores, contratados e outros sujeitos em movimento convergindo para metrópoles urbanas e concentrando-se em certos bairros estarão no centro das nossas abordagens, que têm como desafio comum o uso simultâneo de vários ângulos de análise: a etnografia, o registo literário, o cinema, a narrativa épica. SIMPÓSIOS 83 SP07 – Homenagem à Carmen Junqueira Coordenação: Rinaldo Arruda (PUC-SP) Betty Mindlin, Ana Suelly Camara Cabral (UnB), Lúcia Helena Rangel (PUC-SP) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117, 1º andar, Prédio Novo Depoimentos de antropólogos e colaboradores, ex-orientandos de Carmen Junqueira e atualmente colegas, focando sua carreira, a importância de suas pesquisas, as relações com povos indígenas, especialmente Kamayurá e Cinta Larga, e o engajamento em favor deles, a atuação como professora de Antropologia, formadora de professores e pesquisadores, e criadora do Programa de Estudos PósGraduados em Ciências Sociais da PUC-SP. SP08 – Condições de pesquisa/atuação dos antropólogos em situações de conflito Coordenação: Ana Flávia Santos (UFMG) Debate: Sônia Magalhães (UFPA) Miriam Chagas (MPF-RS), Aderval Costa Filho (UFMG) e Eliane Cantarino (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo Desenvolvendo pesquisas em Universidades e (ou) atuando em perícias e assessorias junto a órgãos administrativos, judiciários ou movimentos sociais, os antropólogos têm se defrontado com situações altamente conflituosas, em contextos que envolvem disputas por territórios e recursos ambientais, e a garantia de direitos constitucionais a grupos e coletividades diversas. São contextos complexos, marcados pela atuação de redes que perpassam as arenas e os poderes locais, mas também fóruns político-institucionais de maior amplitude, conformados por grandes interesses políticos e econômicos. O objetivo da mesa é refletir sobre as condições de realização do trabalho antropológico nessas situações, considerando, por um lado, a dimensão estratégica de que esse se reveste, seja devido à capacidade de movimentação do antropólogo junto a diferentes esferas de interação, seja devido às repercussões do conhecimento produzido para a legitimidade de pleitos por direitos. Acrescentem-se, a isso, as ameaças e os obstáculos que podem se fazer presentes em diferentes momentos e circuitos, 84 SIMPÓSIOS envolvendo, entre outras, situações de risco em campo, pressões ou limites colocados à autoria, divulgação e apropriação do saber produzido. SP09 – Margens da violência: contornos estatais e sociais do problema da violência nos contextos mexicano e brasileiro Coordenação: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ), Virginia Garcia Acosta (Ciesas/México) O presente simpósio propõe um exercício de análise comparativa entre os contextos mexicano e brasileiro no tocante ao problema social da violência, em sua polissemia, como forma de aproximação entre as discussões em jogo no campo das ciências sociais nos dois países. A gravidade das situações vividas, a naturalização do horror na experiência cotidiana, o necessário questionamento do papel das agências da administração pública responsáveis pelo exercício da coerção, o exercício generificado da violência, bem como as formas de sentir, viver e se organizar diante das mesmas, na atualidade dos dois contextos nacionais, bem como o entrelaçamento desses feixes fenomênicos a parâmetros, processos e eventos em curso em outras escalas. Estarão em questão, portanto, os limites do “estatal”, os contornos do “social”, os liames entre o racional e o afetivo. O simpósio estará estruturado em duas sessões. Na primeira destacar-se-á o papel das agências estatais, na promoção, mediação ou (des)controle da violência. Na segunda, a ênfase recairá sobre agência de segmentos sociais (a princípio) não estatizados, suas ideias, sentimentos, formas organizacionais. 1ª Sessão: Estados Nacionais, gestão e geração da violência – realidades contemporâneas Luiz Antonio Machado da Silva (UERJ), Roberto Kant de Lima (UFF), Elena Azaola (Ciesas/México), Carlos Flores (Ciesas/México) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: A violência, entre margens e centros Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR), Adriana Vianna (UFRJ), Mariana Mora (Ciesas/México), Patricia Ravelo Blancas (Ciesas/México) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo SIMPÓSIOS 85 SP10 – Os Antropólogos e os Dilemas do Desenvolvimento Coordenação: Andrea Zhouri (UFMG) e Sônia Magalhães (UFPA) 1ª Sessão: Barragens, Código Florestal, Agronegócio e Mineração Coordenação: Henyo Barreto (IEB) Debate: Marijane Lisboa (PUC-SP e RBJA) Sônia Magalhães (UFPA), Beatriz Heredia (UFRJ) e Marcio Santilli (ISA) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: Desenvolvimento e Sociodiversidade Coordenação: Andrea Zhouri (UFMG) Debate: Gustavo Lins Ribeiro (UnB) Alfredo Wagner (UEA/UFAM), Mauro Almeida (UNICAMP) e Henri Acselrad (IPPUR/UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo 3ª Sessão: Povos Tradicionais, marcos regulatórios e garantia de direitos Coordenação: Aderval Costa Filho (UFMG) Debate: Paul Little (GBMF) Ana Flávia Moreira Santos (UFMG), Deborah Stucchi (MPF - Paraná) e Rinaldo Arruda (PUC-SP) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo SP11 – Políticas Comparadas em Saúde Indígena na América Latina Coordenação: Marina D. Cardoso (UFSCAR) e Esther Jean M. Langdon (UFSC) O objetivo deste simpósio é refletir sobre o campo das políticas de saúde dirigidas para as populações indígenas da América Latina, dando prosseguimento às discussões iniciadas durante a IX RAM, realizada em 2011, em Curitiba, Brasil. Os países da América Latina têm procurado definir, legal e institucionalmente, políticas públicas de reconhecimento dos direitos dos povos indígenas, em consonância com diretrizes e convenções internacionais sobre estes direitos, tais como a aprovação da “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas” pela ONU em 2007, que vem ratificar o Convênio 169, firmado pela OIT em 1987 sobre “Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes”. 86 SIMPÓSIOS Considerando, entretanto, as diferentes composições e movimentos étnico-indígenas desses países, e o modo como estas políticas formulam orientações institucionais próprias no âmbito das políticas públicas dos Estados nacionais, trata-se de considerar aqui as especificidades dessas políticas focando, particularmente, a saúde indígena. Os modelos e as políticas de atenção à saúde indígena fornecem bases para esta reflexão, dado que simultaneamente procuram seguir uma lógica extensiva de universalização e normatização inclusiva dos procedimentos em saúde, operando, entretanto, em contextos institucionais particularizados, quer em relação à formulação destas políticas no âmbito de ações estatais diferenciadas, quer em relação à própria situação e composição das populações indígenas locais. 1ª Sessão: Políticas públicas em saúde indígena na América Latina Debate: Esther Jean M. Langdon (UFSC) Sergio Lerin Piñón (CIESAS, México), Luiza Garnelo (FIOCRUZ) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: Saúde intercultural em contextos Debate: Marina D. Cardoso (UFSCAR) José Antonio Kelly Luciani (UFSC), Carolina Remorini (CONICET), Luciane Ouriques Ferreira (FIOCRUZ) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo SP12 – Os Indígenas no Censo 2010: Primeiras análises e debates Coordenação: João Pacheco de Oliveira (UFRJ) Debate: Rinaldo Arruda (PUC-SP/CAI) e Artur Nobre Mendes (FUNAI) Ricardo Ventura Santos (FIOCRUZ), Denny Moore (MPEG/PA), Pery Teixeira (UFAM), João Pacheco de Oliveira/Tomas Paoliello (LACED/ IGEO/UFRJ), Marta Azevedo (UNICAMP), Nilza Pereira (IBGE) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo SP13 – O que os intelectuais indígenas esperam da Antropologia Coordenação: João Pacheco de Oliveira (UFRJ) Pablo Mamani (Aymara/Bolívia – UNAM/Mexico), Gersem Luciano (Baniwa – UnB), Tonico Benites (Guarani-Kayowá – UFRJ) e Rita Gomes (Potiguara/CE – UFRN) SIMPÓSIOS 87 Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo Apesar de constituir-se em seus primórdios como um produto do Ocidente, a antropologia tem realizado revisões importantes em seus pressupostos e práticas, repensando alguns conceitos centrais e criando novas metodologias de trabalho. Nas últimas décadas os antropólogos têm estado frequentemente aliados aos movimentos indígenas nas lutas por reconhecimento de seus direitos. Uma marca nova, sobressaindo mais após o início do século XXI, tem sido a atuação de intelectuais indígenas fortemente relacionados tanto com os movimentos e lutas de seus povos quanto desenvolvendo trajetórias universitárias. A intenção desse simpósio é, dentro de uma RBA, dar a alguns destes intelectuais condições de debater as expectativas que têm quanto ao futuro da antropologia. SP14 – Os Impactos Internacionais da Patrimonialização das Diferenças Coordenação: Regina Abreu (UNIRIO) e Izabela Tamaso (UFG) A normatização das políticas preservacionistas por fóruns internacionais, com destacado papel da UNESCO, vem estimulando uma dinâmica globalizada para o campo do patrimônio e remetendo-o para uma esfera da circulação global de valores, signos e mercadorias. Nesta nova configuração, preservar o diferente, o singular passou a ser um exercício de proteção à diversidade das culturas num mundo com tendência crescente à homogeneização. Diferentes recepções dos países-membros às chamadas “Recomendações” da UNESCO aos países-membros colocaram em marcha, a partir de 1989, políticas voltadas para a identificação, preservação e promoção de diversas modalidades de patrimônio privilegiando a noção de singularidade cultural e de conhecimento tradicional, o que vem gerando o fenômeno que estamos conceituando como “patrimonialização das diferenças”. Um exemplo desta nova dinâmica pode ser encontrado nos efeitos produzidos pelo fortalecimento de políticas de distinção, como a implantação das listas dos “patrimônios mundiais” ou dos “patrimônios da humanidade”. Das políticas patrimoniais como estratégias voltadas para uma “cultura para a paz” (um dos objetivos de criação do projeto UNESCO) ingressamos em uma era de efeitos competitivos entre 88 SIMPÓSIOS interesses diversos. Uma novidade que merece ser destacada é que os protagonistas do campo patrimonial deixaram de ser apenas os agentes estatais e uma pluralidade de novos agentes tomaram a cena pública, muitas vezes ávidos pelos selos de distinção patrimonial e suas potencialidades econômicas. Quais os efeitos destas políticas em contextos locais, regionais ou transnacionais? O que vem mudando para as comunidades tradicionais como consequência de registros, tombamentos ou inventários de suas manifestações culturais? De que forma os grupos sociais locais respondem quando são “atingidos” ou “afetados” por programas de patrimonialização? O objetivo deste Simpósio é apresentar pesquisas de campo e etnografias realizadas em contextos internacionais (Colômbia, Argentina, França, Portugal, Brasil) que focalizem estas questões. 1ª Sessão: Patrimônio Intangível Coordenação: Regina Abreu (UNIRIO) Debate: Célia Corsino (DPI / IPHAN) Margarita Chaves (ICHAN), Leticia Vianna (IPHAN), Julie Antoinette Cavignac (UFRN), Myrian Sepulveda dos Santos (UERJ) Terça-feira, 3/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo 2ª Sessão: As listas do patrimônio e a hierarquização das Culturas Coordenação: Izabela Tamaso (UFG) Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS) Mónica Lacarrieu (UBA), Dominique Tilkin Gallois (USP), Regina Abreu (UNIRIO), Cyril Insart (CIDEHUS) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo 3ª Sessão: Patrimônio material Coordenação: Alícia Castells (UFSC) Debate: Izabela Tamaso (UFG) Paulo Peixoto (UNIVERSIDADE DE COIMBRA), José Reginaldo Santos Gonçalves (UFRJ), Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo SIMPÓSIOS 89 SP15 – Antropólogas pioneiras: memórias de campo Coordenação: Candice Vidal e Souza (PUC-MG) Eunice Durham (USP), Carmen Junqueira (PUC/SP), Josildeth Gomes Consorte (PUC-SP) Quinta-feira, 5/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo A proposta do Fórum Antropólogas Pioneiras: Memórias de campo pretende reunir algumas das pioneiras da antropologia em São Paulo cujo trabalho em antropologia contribui para a consolidação de importantes campos temáticos da disciplina no Brasil. As narrativas de suas atividades de pesquisa sob a perspectiva de sua “educação antropológica” (de acordo com C. Geertz, 2001), da formulação de seus objetos de pesquisa, da preparação para o campo, do processo de interação em locais específicos e das interpretações sobre os problemas investigados podem oferecer ao público, especialmente aos mais jovens, aspectos da história da antropologia que se referem à história da pesquisa de campo. Nosso viés de composição dessa atividade se justifica pela necessidade de se consolidar entre nós uma “etnografia dos etnógrafos” (conforme expressão de Peggy Golde em “Women in the Field”, 1986), ressaltando de especial maneira a experiência das mulheres pesquisadoras de campo. Iniciativas anteriores recentes realizadas em 2011 na Reunião de Antropologia do Mercosul e na Reunião anual da ANPOCS1 revelaram como é oportuna e urgente a organização de atividades que propiciem a reflexão antropológica sobre as trajetórias de antropólogos, homens e mulheres, para o conhecimento da antropologia no Brasil, seus contextos institucionais e as biografias intelectuais de seus realizadores. Anteriormente, devemos lembrar os diálogos com antropólogos publicados pela ABA (Conferências e Diálogos, 2007) e os eventos de comemoração dos 50 anos da ABA (Homenagens, 2006) que constituem registros da história de nossa área em suas várias nuances regionais, temporais, institucionais e de gênero. SP16 – Graves Violações aos Direitos Humanos dos Povos Indígenas: O ponto de vista das vítimas Coordenação: Rinaldo Arruda (Comissão de Assuntos Indígenas da ABA – CAI) e Ricardo Verdum Cacique Damião Paridzané (Povo Indígena Xavante da Terra Indígena 90 SIMPÓSIOS Marãiwatesédé), Tonico Benites (Representante do Ati-Guaçu, Povo Guarani Kaiowá – MS), Liderança Tupinambá (Indicada pela APOINME) Quarta-feira, 4/Jul., 16h30-18h30, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo Num contexto em que não se têm respeitado aos povos indígenas seus direitos mais básicos, entre eles os direitos originários sobre seu território, o de serem ouvidos a propósito de políticas de desenvolvimento com implicações sobre suas vidas e o direito de decidir sobre os rumos que desejam para suas sociedades, este simpósio tem por objetivo destacar três situações de graves violações dos direitos humanos de povos indígenas no Brasil, do ponto de vista das vítimas dessas violações. Os Xavante da T.I. Marãiwatesédé tiveram suas terras devolvidas pela empresa italiana Agip por ocasião da Rio 92, só para serem invadidas e ocupadas por não índios logo em seguida. Foram demarcadas e homologadas pelo Governo Brasileiro em 1998, mas continuam invadidas, e em processo de devastação continuada, sem que os direitos indígenas sejam respeitados. Há mais de 5 mil Guarani-Kaiowá despejados de seus territórios desde as décadas de 1970 e 80, dispersos em pequenas áreas/acampamentos em conflito, nas margens das rodovias e nas periferias das cidades do Cone Sul de MS. Vivem em situação de miséria, num ambiente de ameaças, assassinatos, suicídios e desnutrição. Os Tupinambá de Olivença, por sua vez, descendentes daqueles que receberam Cabral, tiveram parte de seu território reconhecido apenas em 2009, só para se verem violentamente atacados pela polícia federal, em 2012, numa ação inexplicável de reintegração de posse de supostos proprietários da área em que fica a aldeia Takumã. Convivem com o desrespeito continuado a seus direitos humanos mais básicos, num contexto de perseguição e de criminalização de suas lideranças. SIMPÓSIOS 91 Mesas-Redondas MR01 – Antropologia da ciência: Trajetórias, interfaces, intervenções Coordenação: Claudia Lee Williams Fonseca (UFRGS) Debate: Otávio Velho (UFRJ) Sergio Carrara (UERJ), Fabíola Rohden (UFRGS), Guilherme José da Silva e Sá (UnB) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo Em consonância com o tema da 28ª RBA, Desafios Antropológicos Contemporâneos, pretende-se produzir uma discussão em torno da Antropologia da Ciência, considerando diferentes perspectivas teóricas, abordagens empíricas e trajetórias de pesquisa que tragam à tona as interfaces e formas de interlocução que têm caracterizado o desenvolvimento desse campo no Brasil. Para além da experiência bem-sucedida da antropologia brasileira para absorver, reformular e transformar tendências teóricas provenientes de outras escolas, que também tem ocorrido no terreno dos estudos sociais da ciência e da tecnologia, destaca-se a promoção de uma perspectiva centrada na análise das situações etnográficas concretas e das interações políticas cotidianas. Isso tem exigido, muitas vezes, a interação com nossos pares de outras disciplinas e a disposição para refletir sobre as implicações relativas aos processos de produção do conhecimento. MR02 – Antropologia da Saúde: Tendências atuais em um campo em transformação Coordenação: Octavio Andres Ramon Bonet (UFRJ) Cynthia Sarti (UNIFESP), Esther Jean Langdon (UFSC), Jane Russo (UERJ) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo Os estudos que compõem o campo da antropologia da saúde no Brasil têm uma vasta trajetória e uma ampla diversidade. Se o campo se constituiu com uma relação de complementação e oposição à biomedicina – como saber institucionalizado e detentora do poder de legitimação –, hoje se encontra uma profunda diversificação nas questões que orientam as pesquisas e os conceitos teóricos que se mobilizam para pensá-las. Se, por um lado, a biomedicina se apresentava ao pensamento antropológico como um excelente atalho para pensar a cosmologia 92 MESAS-REDONDAS dualista característica de Ocidente, por outro, cada vez mais se configurou como um dos modelos terapêuticos possíveis, abrindo espaço para a reflexão sobre as diferentes modalidades de compreensão do processo saúde-doença. As compreensões desses processos articulavam de forma diferencial as representações de doença, corpo, emoções e sofrimento. O objetivo da mesa proposta busca analisar a constituição atual do campo à luz do seu processo de constituição no Brasil, enfatizando as possibilidades futuras de desenvolvimento do mesmo, em um contexto de transformações tanto do conhecimento antropológico quanto da realidade de que se tenta dar conta. MR03 – Antropologia das periferias: Transformações socioterritoriais e conflitos nas margens do estado Coordenação: Neiva Vieira da Cunha (UERJ) Debate: Luiz Antonio Machado da Silva (IESP/UERJ) Ramiro Segura (IDAES/UNSAM), Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo As periferias das grandes cidades têm sido palco de transformações intensas nas últimas quatro décadas. Todos os pilares da vida social desses territórios – o trabalho, a família, a religião e o projeto de mobilidade ascendente – têm sido profundamente alterados. Falar nas periferias da cidade significava também pautar novos sujeitos coletivos – os movimentos sociais, sindicais, religiosos, comunitários – que “politizavam cotidianos”, atualmente configura-se nas relações entre elas e o Estado um amplo sistema de participação social consolidado institucionalmente. Nesse cenário de deslocamentos, muitas vezes comuns, os territórios urbanos periféricos se desenvolveram de modo muito heterogêneo e a compreensão dessas transformações desafia diferentes campos da antropologia. Esta Mesa-Redonda tem por objetivo refletir sobre essas transformações, problematizando a representação do Estado como uma forma de organização política que tende a debilitar-se ou desarticular-se em suas margens territoriais e sociais. Ao contrário, seguindo a sugestão de Veena Das e Deborah Poole, buscamos compreender como as praticas e políticas de vida nessas áreas periféricas modelam as práticas políticas de regulação que constituem o próprio Estado. A partir de uma perspectiva etnográfica, buscamos repensar os limites entre o centro e a periferia, o público e o privado, o legal e o ilegal, privilegiando MESAS-REDONDAS 93 tanto trabalhos empíricos que permitam ampliar a capacidade comparativa entre diferentes contextos. MR04 – Antropologia e Educação: Dilemas, desafios e perspectivas da formação para a diversidade Coordenação: Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP) Debate: Ricardo Vieira (IPL) Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé), Sandra Pereira Tosta (PUC Minas), Amurabi Oliveira (UFAL) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo A concepção de educação como partilha, comunicação, troca e transformação, cujo desafio é colocar a dialogar a antropologia e seu método no campo educacional implica o reconhecimento da heterogeneidade social e o assumir a teoria e a prática como elementos inseparáveis na construção do conhecimento diante de sujeitos diversos – da realidade indígena à realidade étnica e cultural presente na sociedade brasileira. Em questão as Ciências Sociais e, em particular, a Antropologia diante de campos e tradições distintas, porém com elementos em comum, como é o caso da educação. A formação para a diversidade constitui um campo de tensão, cuja natureza política implica uma rede diferencial de interesses e de poder que exige distinguir as “comunidades da prática” no interior das coletividades em que se atua como professor, educador e pesquisador. A Antropologia da Educação como contributo para a formação docente, em qualquer campo de conhecimento, como também na antropologia e fora dela, impõe discutir nesta mesa, o papel de uma antropologia social e cultural como fundamental na compreensão de aspectos marginais e (ou) de sujeitos minorizados a reivindicar um lugar próprio e autônomo no mundo social por meio da educação. O intuito é a construção de alternativas no processo educativo, que possibilitem a descoberta conjunta de meios de ação e reflexão; portanto, que instaurem o compromisso com a realidade e com a vida. MR05 – Antropologia e Museus: desafios no mundo contemporâneo Coordenação: Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO) Debate: Antonio Motta (UFPE) Margarita Chaves (ICANH), João Pacheco de Oliveira (UFRJ), Mario Chagas (UNIRIO) 94 MESAS-REDONDAS Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo O campo da museologia tem conhecido notável expansão e, com ele, novos e desafiadores processos de musealização em contextos diferenciados. Se no passado, a musealização era impensável em contextos indígenas, afrodescendentes ou em contextos de favela e bairros populares, o que se observa atualmente é a emergência dos chamados “museus sociais”, onde a experiência marcadamente ocidental de museu ganha novos contornos e significados. A proposta da mesa é refletir e discutir em que medida o diálogo entre a antropologia e a museologia tem contribuído para a ampliação dessas novas perspectivas e o que efetivamente esses processos trazem de beneficio aos grupos neles envolvidos. Quais as ressonâncias e quais os limites destas experiências? O que tais processos vêm expressando em situações específicas e em que medida eles se afinam ou se distanciam dos movimentos da memória social dos grupos envolvidos MR06 – As metamorfoses do etnógrafo Coordenação: Vanessa Lea (UNICAMP) Debate: Bruna Franchetto (UFRJ) Edilene C Lima (UFPR), Marcela Coelho de Souza (UnB), Fabiane Vinente dos Santos (ILMD/Fiocruz) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo Propomo-nos a discutir a atualidade do trabalho de campo no que diz respeito à transformação do papel do etnólogo no contexto contemporâneo. No caso brasileiro, não faz muito tempo, as negociações para a realização de trabalho de campo previam o engajamento político e (ou) apoio de antropólogos às demandas dos grupos indígenas entre os quais desenvolviam suas pesquisas. Quando, no contexto contemporâneo, as ideias de cultura e conhecimento alcançam e passam a compor os discursos dos nativos, as negociações se complexificam e aumentam as exigências para que tenha início ou continuidade as pesquisas. Será necessária e possível uma reinvenção de nosso ofício? Espera-se que as discussões conduzam a uma reflexão sobre como as transformações do trabalho de campo produzem efeitos, e se os produzem, sobre o teor de nossas perguntas e sobre nossos conceitos. MESAS-REDONDAS 95 MR07 – Avaliação do ensino superior: O ENADE de Ciências Sociais Coordenação: Miriam Grossi (UFSC) Debate: Heloisa Bezerra (UFG) Christina de Rezende Rubim (UNESP), Webster Spiguel Cassiano (INEP), Andréa Bittencourt Pires Chaves (UFPA) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo Esta Mesa tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o Exame Nacional de Desempenho do Estudante de Ciências Sociais (ENADE) em 2005, 2008 e 2011. A Avaliação das Condições de Ensino (ACE) é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ligado à Secretaria Ensino Superior (SESu) do MEC e começou a ser implantada em meados dos anos noventa. Ao lado da ACE, também eram considerados nesse processo o chamado “provão” (Exame Nacional de Cursos/ENC), o Censo da Educação Superior e a Avaliação Institucional, realizadas por outras equipes. A partir desse panorama, é aprovado ou não o credenciamento ou recredenciamento para os cursos solicitantes que fazem parte do Sistema Nacional do Ensino Superior (SINAES) com a permissão de emissão de diplomas. Em 2003 foi criado o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE) para substituir no ENC, submetendo alunos ingressantes e concluintes a uma avaliação de conteúdo específico e geral e também as suas comissões assessoras que tinham como objetivo criar as diretrizes para a prova. Em 2011 essa avaliação passa a ser de responsabilidade do Inep, o que anteriormente era de responsabilidade das empresas escolhidas por licitação. Cria-se também um Banco Nacional de Itens (BNI), em que docentes inscritos poderão contribuir para a realização das questões que passarão por diferentes revisões. A prova será montada pelas comissões a partir do BNI que também acompanharão esse processo. MR08 – Biossocialidades, instituições e espaços identitários em perspectiva comparada Coordenação: Carlos Guilherme Octaviano do Valle (UFRN) Susana Margulies (UBA), Telma Camargo da Silva (UFG), Sahra Gibbon (UCL) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo 96 MESAS-REDONDAS Esta Mesa-redonda tem como objetivo central analisar experiências de antropólogos em contextos e situações específicas que lhes tenham permitido discutir teoricamente a formação de novos sujeitos sociais a partir da problemática do biopoder e das biossocialidades. Considerando os amplos efeitos das tecnologias biomédicas e das políticas públicas de saúde, a definição de novas patologias, do agravamento e da relevância de novas questões de risco, além dos enquadramentos mais recentes com a genética, há evidentes reordenamentos, ainda não completamente definidos e compreendidos, das práticas societárias e concepções culturais a respeito da vida. O estudo etnográfico em instituições médico-terapêuticas e grupos de ajuda mútua, voltados à saúde, tem sido uma das vias mais estratégicas para se entender estes respectivos reordenamentos. Nossa proposta é a de reunir três pesquisas em contextos variados da América Latina que tenham em da noção ocidental-moderna de política, seja porque descrevem situações nos quais este domínio é apropriado em experiências de indianização do Estado ou de luta pela autodeterminação e autonomia, seja porque os contextos analisados pareçam negar. MR09 – Claude Lévi-Strauss e os desafios da antropologia contemporânea Coordenação: Marcos Lanna (UFSCAR) Debate: Amir Geiger (UNIRIO) Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP), Edmundo Antonio Peggion (UNESP), Mariza Werneck (PUCSP) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo O imenso legado deixado na teoria antropológica por Claude LéviStrauss continua suscitando novas leituras. Frequentar sua obra implica aceitar o convite de uma reelaboração permanente e os desafios de uma interpretação que permanecerá sempre inconclusa. Isto porque, ao denunciar a brecha instalada na produção do conhecimento que coloca em campos opostos o sensível e o inteligível, Lévi-Strauss ampliou não só o campo das pesquisas antropológicas como trouxe, para as ciências humanas como um todo ferramentas epistemológicas cujo alcance ainda permanece em avaliação. Nessa perspectiva, esta mesa tem como proposta revisitar em nova chave alguns dos temas clássicos da obra de Lévi-Strauss, a saber: o lugar ocupado pela ciência MESAS-REDONDAS 97 em O pensamento selvagem, novas perspectivas no debate sobre as sociedades dualistas e examinar as contribuições de seu livro mais recente, postumamente publicado, L’anthropologie face aux problèmes du monde moderne (2011), tentando demonstrar a permanente contemporaneidade do pensamento levistraussiano. Neste processo, aflorarão sob nova luz temas clássicos da antropologia como parentesco, arte, história, troca e sacrifício. MR10 – Coleções etnográficas, povos indígenas e museus – Experiências e diálogos contemporâneos Coordenação: Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC) Renato Athias (UFPE), Claudia Leonor López Garcés (MPEG) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo Esta Mesa-redonda pretende continuar o debate já iniciado, nesses últimos anos, tanto no campo da antropologia como no da museologia, sobre as coleções etnográficas, sua relação com os museus e com os povos indígenas. A criação dos recentes cursos de Museologia e sua relação com a área de Antropologia e, num sentido mais amplo, com as ciências humanas e sociais, têm possibilitado maior visibilidade para o potencial que a Antropologia tem no campo disciplinar da Museologia. Ao mesmo tempo, os cursos de Licenciatura Indígena, as reservas de vagas para indígenas, bem como as iniciativas nativas de busca de ensino universitário, têm aproximado os grupos indígenas das coleções etnográficas, na qualidade de pesquisadores e estudiosos, redimensionando o debate sobre a devolução dos acervos aos grupos nativos. Estas experiências têm levado à construção de projetos para a construção de coleções compartilhadas, seja na produção dos acervos (incluindo a seleção, classificação e catalogação das peças), seja na forma de sua disponibilização virtual para acesso em comunidades indígenas (com a criação de plataformas virtuais baseadas em critérios nativos), seja na montagem de exposições. Os participantes da mesa debaterão suas experiências com montagem de exposições e as relações desses objetos com os povos indígenas com os quais trabalham, buscando ampliar o debate no campo da antropologia e da museologia sobre acervos, coleções e populações indígenas. 98 MESAS-REDONDAS MR11 – Cristianismos em contextos de pós-guerra: Disputas entre crenças, descrenças e ceticismos Coordenação: Clara Cristina Jost Mafra (UERJ) Linda Van de Kamp (ASC Leiden), Luiz Henrique Passador (UNIP), Claudia Swatowiski (UERJ) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo É trivial afirmar que os cristianismos mudam conforme o contexto. Porém, é intrigante que uma versão de cristianismo se torne dominante em relação a um feixe de outras possibilidades contidas nele mesmo. Entre antropólogos, muita atenção foi dada a primeira questão e pouca a segunda, deixando-se com isto de reconhecer a enorme complexidade do cristianismo. Esta segunda questão torna-se especialmente relevante se levarmos em conta a longa duração do cristianismo e, em particular, se prestarmos atenção às trajetórias das populações em contextos como Angola e Moçambique, que conheceram mudanças político-sociais abruptas e arbitrárias, num avalanche de eventos que se seguiu sem que as religiões cristãs desaparecessem de cena. Inclusive, atualmente, quando estes Estados Nacionais convocam as populações e as instituições civis nacionais e internacionais para somar esforços em torno da ‘reconstrução nacional’, religiões cristãs étnicas (Tokoismo, Kimbanguismo) e multiétnicas (zionistas, pentecostais, neopentecostais) tornam-se especialmente visíveis, constituidoras e constituintes do político. Nesses contextos de pós-guerra observamos disputas altamente tensas em torno das crenças, descrenças e ceticismos sobre mundos possíveis. Nesta mesa, os pesquisadores irão se deter sobre situações em que o cristianismo é um produtor relevante de crenças, o que traz consigo seu reverso, os efeitos conscientes e inconscientes de descrença, ceticismo e “assemblages”. MR12 – Críticas ameríndias da política: Experiências cruzadas (Amazônia, Andes e Chaco) Coordenação: Renato Sztutman (USP) Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ), Diego Villar (CONICET), Salvador Schavelzon (PUC-Campinas) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo A proposta desta mesa é pensar, tendo em vista casos etnográficos – extraídos de três diferentes regiões, a Amazônia, os Andes e o Chaco –, em que sentido práticas e conceituações indígenas do que chamamos MESAS-REDONDAS 99 de política nos obrigam a repensar algumas teorias políticas clássicas elaboradas no Ocidente moderno. Noções como representação, bem comum, controle, dominação ou democracia são pertinentes para uma descrição do fazer político indígena? De que maneira essas formas ameríndias de pensar e fazer a política afetam as relações dos povos indígenas com os organismos políticos ocidentais? Como os conceitos políticos são modificados quando os índios participam diretamente das instituições modernas por meio de partidos, sindicatos ou associações? Como compreender os casos em que povos indígenas entram no Estado buscando utilizá-lo agora como instrumento descolonizador, numa busca de viabilizar a inclusão de formas comunitárias de justiça, representação e participação política. Haveria aí uma contradição inelutável? O objetivo desta mesa é, portanto, reunir e comparar pesquisas em diferentes paisagens etnográficas que permitam ou, antes, obriguem, a uma crítica da noção ocidentalmoderna de política, seja porque descrevem situações nos quais este domínio é apropriado em experiências de indianização do Estado ou de luta pela autodeterminação e autonomia, seja porque os contextos analisados pareçam negar. MR13 – Cultura e Alimentação: perspectivas antropológicas Coordenação: Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS) Maria do Carmo S. Freitas (UFBA), Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ), Ceres Victora (UFRGS) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo A Mesa Cultura e Alimentação: perspectivas antropológicas propõe-se a aprofundar o debate sobre os sistemas alimentares e culinários na sociedade contemporânea, em particular, no Brasil, a partir das diversas dimensões culturais da alimentação. No acúmulo de vivências, o ser humano se habitua a alimentar-se no cotidiano da cultura a qual pertence. E nas sociedades de classes, a alimentação cotidiana passa a ser uma produção social com distintas compreensões. No Brasil atual, as carências alimentares parecem estar fora do debate. Assim, a proposta da Mesa é a de realizar uma reflexão crítica acerca dos processos que envolvem a cultura alimentar abordando o sofrimento e a aflição. O problema será enfocado nas camadas populares, pois, ainda que tenha havido uma real melhoria do desenvolvimento 100 MESAS-REDONDAS socioeconômico no país nos últimos anos, observa-se também que existe uma pobreza persistente principalmente na região norte e nordeste e no caso Baniwa o qual, sofre com as transformações nas condições de vida que vêm promovendo a escassez de recursos alimentares, o abandono de ritos alimentares e a uma acelerada transição alimentar, com efeitos negativos. MR14 – Culturas populares em perspectiva: Brasil de Sul a Norte Coordenação: Sérgio Ivan Gil Braga (UFAM) Maria Eunice Maciel (UFRGS), Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo Apresentar diferentes perspectivas contemporâneas sobre estudos de manifestações culturais populares brasileiras. Relatar experiências etnográficas e abordagens teóricas voltadas para o folclore, patrimônio cultural, “retradicionalização” das culturas populares, “circularidades culturais” estabelecidas entre erudito e popular desenvolvidas, sobretudo, em cidades. Nas comunicações não se trata de priorizar uma ênfase teórica em detrimento de outras, mas sim reconhecer a importância de trabalhos de campo dos próprios pesquisadores e registros feitos por folcloristas, que reuniram importante material etnográfico cuja crítica das fontes merece ser feita. Perceber a “circularidade cultural” existente entre expressões radicadas em um meio rural, que foram mantidas por motivos relevantes na cidade e conquistaram o “gosto” da “sociedade de consumo”. Mas também o inverso desse processo, quando se trata de os sujeitos assumirem expressões da sociedade letrada e erudita como crítica social, para assim afirmarem politicamente inconformidade com as desigualdades sociais. Assim, para afirmação de uma política cultural brasileira que contemple as culturas populares, não se trata de somente conhecêlas, mas de estabelecer fundamentação etnográfica e interpretativa dos processos culturais que lhes são inerentes, bem como tornar esta reflexão acessível aos próprios protagonistas desses processos contribuindo para reforçar identidades e sentimentos de pertencimento à sociedade brasileira. MESAS-REDONDAS 101 MR15 – Desafios etnográficos em face dos dramas das cidades moderno-contemporâneas em suas políticas Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS) Ariel Gravano (CONICET), H. Frúgoli Jr. (USP), Ana Luiza Rocha (UFRGS) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo A Mesa divulga pesquisas de antropologia urbana mediante problemáticas políticas, socioculturais e éticas. Enfatiza questões da pesquisa etnográfica e do papel do antropólogo relacionadas aos estudos em universos citadinos que tratam criticamente dos projetos desenvolvimentistas de premissas neoliberais de gestão urbana. Traz ao debate as dinâmicas de redes e trajetórias sociais, da memória coletiva, das formas de sociabilidade, processos de construção de identidade, de representações dos saberes e práticas na ação da vida cotidiana que inferem no mundo das relações sociais. Reflete-se igualmente sobre o papel epistemológico privilegiado da antropologia na análise das reordenações temporais e espaciais nos enfoques interpretativos das complexidades contextuais e universais. MR16 – Desafios sobre o Aborto no Brasil: práticas sociais e controvérsias políticas, médicas e jurídicas Coordenação: Lia Zanotta Machado (UnB) Maria Luiza Heilborn (UERJ), Thomaz Gollop (USP), Rozeli Porto (UFRN) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo O aborto, tema cuja discussão envolve aspectos éticos, médicos, jurídicos, morais e religiosos, ocupa posição de destaque nas agendas políticas dos países do MERCOSUL, em especial no Brasil. O tema tem sido objeto de investigação de vários campos disciplinares, notadamente nos estudos contemporâneos da antropologia das relações de gênero e feminista, numa interface com pesquisadores da saúde e do direito. Buscar-se-á caracterizar o estado das artes dos estudos sobre aborto a partir das perspectivas antropológicas, médicas e jurídicas, objetivando refletir sobre os avanços e os desafios políticos a serem enfrentados. A proposta visa propiciar a articulação analítica das dimensões significativas do aborto, tal como vivenciado nas práticas sociais, sejam clandestinas ou legais, e tal como se apresenta em enunciados 102 MESAS-REDONDAS políticos na esfera pública. De um lado, uma questão de saúde pública e de direitos sexuais e reprodutivos, de outro, uma transgressão da moralidade, aliada à proposição de um direito de pessoa imediatamente atribuído ao produto da concepção. Paradoxalmente, as práticas sociais do aborto e os processos decisórios se debatem entre o segredo e a busca de redes de apoio, legitimando-se nas particularidades e premências das circunstâncias e das situações vividas. MR17 – Emoções e experiências de vitimização – política das emoções entre vítimas Coordenação: Jane Araujo Russo (UERJ) Debate: Cynthia Sarti (UNIFESP) Adriana Vianna (UFRJ), Maria Claudia Coelho (UERJ), Susana Durão (ICS/UL) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo Esta Mesa situa-se no cruzamento entre os estudos sobre violência e a antropologia das emoções e da moral. Pretende explorar o viés etnográfico de dinâmicas subjetivas provocadas por experiências de vitimização em contextos urbanos, com especial enfoque nas percepções da situação vivida, mas também da polícia, da lei e da justiça. Tal perspectiva nos leva a sublinhar entrelaçamentos teóricos entre os temas da autoridade, poder e hierarquias; as gramáticas do luto e da dor; os sentimentos de impotência, indiferença e humilhação. Neste sentido, servimo-nos da antropologia das emoções como perspectiva analítica na medida em que possibilita entender o ‘trabalho’ político e moral realizado pelas emoções – sendo a política aqui entendida como algo que se desenha no continuum que vai da vida privada à vida pública dos sujeitos. MR18 – Esportes, adesões e emoções: Modalidades do torcer no Brasil e em Portugal Coordenação: Simoni Lahud Guedes (UFF) João Sedas Nunes (FCSH/UNL), Bernardo Borges Buarque de Hollanda (CPDOC/FGV), Martin Curi (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo Os esportes – e, no Brasil e em Portugal, particularmente o futebol – têm produzido, na modernidade, adesões e pertencimentos de diversos MESAS-REDONDAS 103 tipos, provocando emoções que, muitas vezes, transbordam dos espaços delimitados para o jogo e o desempenho físico. Pretendemos, nesta mesa, apresentar resultados de pesquisas empíricas com torcedores, dentro e fora dos espaços arquitetônicos destinados especificamente às práticas desportivas, iniciando uma abordagem comparativa entre Brasil e Portugal. Esperamos, como resultado deste diálogo, ampliar o espectro de questões na antropologia e na sociologia dos esportes sobre torcedores, apresentando novas proposições teóricas sobre o tema. É relevante destacar que, embora tenhamos tido um enorme crescimento dos estudos socioculturais sobre esportes nas últimas décadas, inclusive no Brasil, há poucos dados empíricos e reflexão teórica sobre diferentes tipos de torcedores e regimes de acção torcedora e, consequentemente, sobre as diferentes modalidades de adesão. Pretendemos ampliar, assim, os primeiros esforços, que, no campo da antropologia dos esportes, enfocaram as chamadas “torcidas organizadas”, de um lado, porque são protagonistas de inúmeros episódios de conflito, exigindo sua compreensão, de outro lado porque se apresentam quase como campos empíricos “naturais”, autodelimitados. Nesta Mesa, diferentes modalidades do torcer estarão em foco, patenteando a complexidade que caracteriza essa realidade social ainda pouco escrutinada. MR19 – Família e parentesco. Descentramentos e confluências Coordenação: John Cunha Comerford (UFRJ) Debate: Claudia Fonseca (UFRGS) Ana Claudia Marques (USP), Ana Carneiro (PPGAS/Museu Nacional/ UFRJ), Jorge Mattar Villela (UFSCAR) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo Esta Mesa pretende colocar em contato alguns trabalhos que, transversalmente às divisões de áreas disciplinares na antropologia, buscam formular noções e conceitos em torno dos temas da família e do parentesco. Tal busca se colocou em função da importância persistente das referências à família e aos parentes, nas situações etnográficas bastante distintas trabalhadas por cada um dos participantes. A intenção é fazer dialogar não só os trabalhos específicos dos componentes da mesa entre si, como também com as reflexões 104 MESAS-REDONDAS realizadas sobre tais temas na antropologia ao longo das últimas décadas (as perspectivas abertas após as críticas de Schneider). O ponto de partida será a análise e interpretação de materiais etnográficos obtidos em situações de campo diversificadas, e os descentramentos e deslocamentos daí resultantes. Serão exploradas, por exemplo, as possibilidades de formulação da família e do parentesco em termos processuais, ou como um devir; as dimensões da intersubjetividade, da temporalidade e da domesticidade na produção da família e do parentesco; os lugares e sentidos da violência, bem como das expressões de afeto e emoção; as dimensões performativas, narrativas ou discursivas; a relação com formas de julgamento moral e produção de reputações; as contingências das relações entre família, política, território e economia. Será dado destaque à elicitação e compreensão de conceitos e significados nativos e à dimensão comparativa. MR20 – Fluxos globais de modelos de desenvolvimento e práticas de governo: cooperações internacionais em perspectiva Coordenação: Kelly Cristiane da Silva (UnB) Debate: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ) Gustavo Lins Ribeiro (UnB), Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Rickli (PUCRS) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo Propõe-se a presente Mesa como espaço para interlocução e divulgação dos resultados de pesquisas contemporâneas a respeito dos fluxos e dinâmicas de práticas de governo transnacionais, manifestas em programas e projetos de cooperação internacional para o desenvolvimento (governamentais e não governamentais) observado em diferentes fronts de investigação: Argentina, Brasil, Haiti, Holanda, Noruega e Timor-Leste. Serão abordadas dimensões da dinâmica de organização social do campo da cooperação e do desenvolvimento, os valores que o estruturam, suas tecnologias de operação e disseminação de modelos e alguns de seus efeitos, objetivados em agentes e agências que dele derivam, seja do ponto de vista institucional, seja de um ponto de vista moral mais amplo. MESAS-REDONDAS 105 Ao mesmo tempo, serão tangenciados desafios teóricos e metodológicos implicados em sua abordagem, em suas interfaces com a antropologia da política e do Estado e a antropologia dos processos de mudança social. Para tanto, as exposições lançarão mão, a um só tempo, de perspectivas históricas e estruturais na análise do campo da cooperação e do desenvolvimento. MR21 – Formas contemporâneas de (re) conhecimento: Sociedades plurais e direitos diferenciados Coordenação: Fabio Reis Mota (UFF) Debate: Marco Mello (UFF) Luís R. Cardoso de Oliveira (UnB), José Manuel Resende (FCSH-UNL), Alain Battegay (CNRS) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo A problemática do reconhecimento tem adquirido pouco a pouco notabilidade no campo da Antropologia e Sociologia, ainda que seja objeto de reflexão de outros campos do conhecimento das Ciências Humanas há séculos. Diante das demandas de direitos diferenciados, da valorização da diversidade, da emergência do vocabulário político, simbólico e moral do respeito, da dignidade e dos direitos universais, a questão do reconhecimento de uma humanidade comum ou de um reconhecimento do valor da singularidade e autenticidade de determinadas identidades públicas, tem sido pauta de diversos fóruns científicos e políticos no mundo contemporâneo. Do ponto de vista antropológico, os mecanismos de (re)conhecimento das pessoas e das coisas exigem a constituição de inúmeras gramáticas que auxiliam a coordenação das ações dos atores no curso de suas interações. Elas, portanto, revelam um quadro de situações plurais, cujos bens simbólicos e políticos variam de acordo com os contextos sociais e culturais em que estão inscritas estas “gramáticas do reconhecimento”. Nossa intenção é propor uma mesa que discuta as implicações antropológicas e sociológicas das formas contemporâneas de (re) conhecimento em distintos contextos etnográficos e em diferentes arquiteturas sociais e culturais. Nosso propósito é buscar compreender os efeitos/resultados da introdução das políticas de reconhecimento em/nos contextos socioculturais que organizam as demandas dos atores na reivindicação de uma diferença. 106 MESAS-REDONDAS MR22 – Governo da vida cotidiana e produção da ordem: impactos das políticas de estado em contextos locais Coordenação: Brigida Renoldi (UNaM e UFRJ) Debate: Michel Misse (UFRJ) John Gledhill (UM), Salvador Maldonado (COLMICH), Antonio Rafael Barbosa (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo A proposta desta Mesa é aprofundar o debate sobre as diferentes demandas por segurança considerando as maneiras como os grupos locais percebem (se articulam ou resistem) as iniciativas governamentais de intervenção voltadas para a produção da ordem pública, especialmente mediante o combate ao narcotráfico. Por meio do contraste e da comparação de diferentes experiências, interessa-nos problematizar tais práticas considerando, entre um ou outro assunto, a produção de ordenamentos sociais que escapam aos controles estatais; os modos de organização e encaminhamento de lutas coletivas (e (ou) desiguais); as interfaces entre uma delinquência associada ao “crime” e uma “delinquência de estado” e as transformações geradas por mudanças econômicas e sociopolíticas de maior amplitude que incidem sobre a vida cotidiana de tais grupos e sobre a própria organização dos mercados da droga, deslocando as percepções tradicionais sobre “violência”, “cidadania” e modos de atuação do poder público. MR23 – História dos povos indígenas novas abordagens e desafios atuais Coordenação: João Pacheco de Oliveira Filho (UFRJ) Ana Flávia Moreira Santos (UFMG), Patricia Melo Sampaio (UFAM), John M. Monteiro (UNICAMP) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo Nas últimas três décadas houve um grande crescimento nos estudos sobre a história dos povos indígenas que habitam o espaço político brasileiro. Novas fontes documentais foram exploradas analiticamente trazendo horizontes novos sobre modos de dominação postos em prática por agências religiosas e governamentais. A ampliação quantitativa e qualitativa do conhecimento etnográfico sobre as coletividades indígenas também contribuiu decisivamente para um novo cenário interpretativo, no qual a ativa consideração de valores e MESAS-REDONDAS 107 estratégias pode propiciar o surgimento de sujeitos indígenas com um protagonismo efetivo. Tal movimento não está de maneira alguma restrito a um cenário brasileiro, expressando importantes mudanças registradas no mesmo período na Antropologia mundial, cada vez mais voltada para a reflexividade, a polifonia dos textos, o controle das condições de uma etnografia e preocupada com as persistentes manifestações de assimetria no processo cognitivo. As próprias fronteiras disciplinares demonstram-se menos rígidas, com muitas e importantes investigações sendo conduzidas na área da história, da ciência política, da sociologia, da geografia e do direito. Longe de pretender dar conta de tão ampla diversidade por meio de balanços sintéticos, o objetivo desta MR é apresentar estudos de caso que apresentem novas estratégias de pesquisa sobre a história dos povos indígenas e evidenciem como os pesquisadores estão procurando lidar com os desafios atuais. MR24 – Interfaces entre corpo, emoções e religiosidade Coordenação: Rachel Aisengart Menezes (UFRJ) Octavio Bonet (UFRJ), Claudia Barcellos Rezende (UERJ), Fátima Tavares (UFBA) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio Novo Desde os primórdios da antropologia, as conexões entre corpo, emoções e religiosidade constituem objeto de interesse etnográfico. No desenvolvimento histórico dos estudos antropológicos, estas esferas passaram a configurar campos diferenciados de investigação. Na contemporaneidade, com a crescente medicalização das diversas esferas da vida, tal imbricamento cada vez mais é enfocado por pesquisadores de diferentes disciplinas. Essa mobilização indica a necessidade de compreender as experiências corporais e emocionais, referentes à esfera religiosa e à busca terapêutica, por meio de categorias adequadas. Pesquisas recentes apontam que os significados atribuídos ao corpo, às emoções e crenças, por distintos atores sociais, em vários contextos culturais, são continuamente reformulados, possibilitando diferentes interpretações, que indicam distintas concepções de pessoa, vida e morte. No Brasil, com sua forte tradição e diversidade religiosas, há uma produção de formas inovadoras de resolução de problemas, entre saberes da biomedicina e práticas/ crenças religiosas. A partir destes questionamentos e em busca de 108 MESAS-REDONDAS possíveis caminhos para os diversos problemas que se colocam no imbricamento entre corpo, emoções e religiosidade, a Mesa objetiva abordar diferentes paradigmas que envolvem estas dimensões, de modo a contribuir para uma discussão conceitual, para além de totalidades ou de dualismos estabelecidos, como representação e ação, símbolos e práticas, indivíduo e contexto. MR25 – Migrações camponesas, passado e presente Coordenação: Maria Catarina C. Zanini (UFSM) Debate: Renata Menasche (UFPel) Giralda Seyferth (UFRJ), Ellen F. Woortmann (UnB), Delma Pessanha Neves (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo A Mesa pretende abordar algumas questões e reflexões que apontam para as complexas e tensas relações históricas (e contemporâneas) existentes em relação aos processos migratórios internacionais e internos e a condição camponesa. Se observarmos os cenários das grandes migrações internacionais dos últimos dois séculos, verificamos o quanto foi composta quantitativamente por populações de camponeses que, sem opções de trabalho, de propriedade de terra e mobilidade social em seus países, buscavam na migração uma alternativa de ascensão social e também de manutenção de um determinado ethos camponês. Pensando-se numa perspectiva mundializada, objetivamos enfocar as complexas e muitas vezes tensas relações dos processos migratórios (internacionais e internos) com as demandas do mundo e da condição camponesa. MR26 – Mundo mudo e muitos mundos: Debates em Antropologia da Ciência e da Tecnologia Coordenação: Eduardo Viana Vargas (UFMG) Debate: Pedro P. Ferreira (UNICAMP) Stelio Marras (USP), Marko Monteiro (UNICAMP), Érica Renata de Souza (UFMG) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo Esta Mesa pretende discutir práticas de conhecimento e de objetificação de mundos a partir da apresentação de pesquisas etnográficas sobre MESAS-REDONDAS 109 situações empíricas que, ainda que díspares, envolvem agenciamentos sociotécnicos singulares, como são os casos dos sensoriamentos remotos, dos recintos de laboratório e das cirurgias bariátricas. Mantidas as especificidades de cada caso, a Mesa pretende colocar em questão as práticas de representação e os processos de materialização em curso nos atuais estudos etnográficos sobre ciência e tecnologia. Com isso a Mesa busca ampliar o escopo da discussão antropológica sobre ciência e tecnologia tendo por foco os agentes envolvidos na produção desses novos conhecimentos e dessas novas realidades. Trata-se não apenas de reconsiderar criticamente os binômios natural/artificial, humano/não humano, material/representacional que informam boa parte dos estudos sociais sobre ciência e tecnologia, como também de procurar alternativas política e analiticamente consequentes a estes estudos. MR27 – O Cuidado: Entre o Estado providência e as relações interpessoais Coordenação: Antónia Pedroso de Lima (CRIA-IUL (FCT) Debate: Bila Sorj (UFRJ) Antónia Pedroso de Lima (CRIA-IUL (FCT), Guita Grin Debert (UNICAMP), Miguel Vale de Almeida (CRIA-ISCTE-IUL) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo Esta Mesa propõe-se discutir diferentes dimensões do cuidado cruzando Portugal e Brasil. Estes dois países têm historicamente formas institucionais de Cuidado Social muito distintas e vivem presentemente realidades sociais diferenciadas. Para fazer face à actual falência dos Estados Previdência as pessoas (re)tomam vias informais para lidar com situações de carência. Este “estado de emergência” estimula a criatividade e a inovação, não só na esfera económica mas também social e moral. A iniciativa pessoal, imbuída da moralidade do “cuidado” e do bem comum, torna-se central e factor de sustentabilidade tanto a nível económico (provendo a pessoas necessitadas) como emocional (bem-estar). A visão não economicista que a antropologia nos dá sobre o cuidado põe a descoberto formas de socialidade que instigam a repensar as políticas públicas. As relações interpessoais e as relações motivadas por sentimentos e ideais de bem geral são portanto centrais para a reprodução do futuro do sistema social mundial de mercado económico global em que vivemos. 110 MESAS-REDONDAS MR28 – Patrimônio: sua dinâmica em espaços urbanos e em âmbitos institucionais Coordenação: Alicia Norma González de Castells (UFSC) José Guilherme C. Magnani (USP), Rogerio Proença Leite (UFS), Monica Beatriz Rotman (UBA) Terça-feira, 3/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo O envolvimento da Antropologia com a problemática do patrimônio cultural tem sido incrementado nas últimas décadas por meio da discussão de uma série de aspectos empíricos e questões teóricas. As análises antropológicas vão desde a apreensão do patrimônio como processo cultural de construção seletiva e recriação de patrimônios culturais distintos, até a concepção de que se trata de um processo de múltiplas dimensões, para além de sua especificidade cultural, sobretudo das dimensões política, ideológica e econômica, colocando em interação uma multiplicidade de atores sociais, movidos por interesses diversos e por vezes conflitantes. Em relação à problemática do patrimônio urbano, as práticas de patrimonialização associadas à dinâmica da (re)apropriação cultural desencadeada nas novas configurações urbanas apresentam-se de forma paradoxal sob processos simultâneos de padronização e valorização de identidades culturais e singulares. O patrimônio cultural concebido como uma construção social, e fruto de uma relação instável entre Estado e sociedade civil exige abordagens dialógicas entre as partes que lhe dão sentido. O objetivo de esta Mesa é dialogar sobre dinâmicas contemporâneas do patrimônio cultural urbano e análises da formação do campo patrimonial desde instituições – chave governamentais. MR29 – Perspectivas interculturais na antropologia audiovisual: Um diálogo latino-americano Coordenação: Claudia Turra Magni (UFPel) Debate: Gabriel O. Alvarez (UFG) Ana Zanotti (UNaM), Mariano Baez (CIESAS), Edgar Teodoro da Cunha (UNESP) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo A Antropologia audiovisual brasileira tem demonstrado grande vigor nas últimas décadas, com a proliferação de laboratórios, núcleos e MESAS-REDONDAS 111 grupos de pesquisa dentro e fora das universidades, além de congressos, seminários, simpósios, mostras, festivais, premiações e afins. Apesar da inspiração em modelos europeus e norte-americanos, por intermédio de instituições e mentores renomados, que muito contribuíram para a formação de pesquisadores brasileiros, as experiências de ensino, pesquisa e produção em diferentes países da América Latina têm revelado sua originalidade e maturidade, convidando ao fortalecimento de intercâmbios. Tendo a interculturalidade como paradigma socioepistemológico, esta Mesa-Redonda busca ampliar o painel da antropologia audiovisual brasileira, estimulando a troca de experiências entre estes núcleos e o diálogo entre alguns de seus representantes, notadamente de instituições acadêmicas mexicana, argentina e brasileira. MR30 – Povos indígenas e os desafios da contemporaneidade: Fronteiras étnicas e fronteiras nacionais Coordenação: Stephen G. Baines (UnB) G. José da Silva (UFMS), Joana Aparecida Fernandes Silva (UFG), Rubem Caixeta de Queiroz (UFMG) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo A presença de povos indígenas em fronteiras nacionais, étnicas ou outras traz à tona questões complexas e desafiadoras para os pesquisadores que se dedicam às consequências do contato interétnico e seus impactos nas práticas culturais, nos processos de identificação e nas identidades de tais grupos. A Mesa-Redonda reúne antropólogos envolvidos em pesquisas colaborativas junto com povos indígenas em situações diversas de fronteira nacional entre o Brasil e países limítrofes, que incluem a pesquisa do coordenador junto aos povos indígenas Makuxi e Wapichana que vivem na fronteira Brasil-Guiana, além destes povos vivenciarem fronteiras étnicas entre si e entre vários outros povos indígenas da região, outra pesquisa sobre a migração e dispersão de diversos povos indígenas, incluindo os Waiwai, na tríplice fronteira Brasil-Suriname-Guiana que abrange tanto a questão de fronteiras nacionais como fronteiras étnicas no Maciço Guianense, outra pesquisa junto aos Camba-Chiquitano que vivem na periferia da cidade de Corumbá, na fronteira Brasil-Bolívia, e outra pesquisa entre os Chiquitanos na fronteira Brasil-Bolívia. Todos os estudos são fundamen- 112 MESAS-REDONDAS tados em pesquisas de campo junto aos povos indígenas, além de cada membro da mesa contribuir com reflexões teóricas a respeito da temática de povos indígenas em fronteiras nacionais e a interface de nacionalidade e etnicidade. A Mesa promete avançar no debate sobre povos indígenas e fronteiras étnicas e nacionais no Brasil. MR31 – Problemas e possibilidades no estudo etnográfico do Estado Coordenação: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ) Carla Costa Teixeira (UnB), Gustavo Blázquez (CONICET / UNC), Marcos Otavio Bezerra (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo O estudo do Estado coloca-se a cada dia como uma realidade mais inelutável aos antropólogos. Os antropólogos desenvolveram, em diferentes contextos nacionais, pesquisas procurando averiguar “impactos” e “efeitos” de ações de governo sobre segmentos sociais (estes sim assumidamente objeto da análise antropológica), bem como desenvolveram estudos sobre a construção de nações e sobre os nacionalismos, bem como fluxos internacionais. Mais recentemente os antropólogos – e também a antropologia brasileira – têm se defrontado também com a intensa participação “no Estado” desses e outros segmentos. Estudá-los tem demonstrado que só a custa de uma verdadeira extirpação epistemológica pode-se deixar de lado a gama de relações aí estabelecidas. Mas estudá-las demanda uma reflexão sobre problemas de natureza variada que temos enfrentado em enfoques etnográficos distintos. Nesta Mesa queremos exatamente destacar como tem sido e podem ser realizados os estudos etnográficos do Estado, questionando-nos não só acerca das dimensões éticomorais e políticas da pesquisa sobre agências e poderes de Estado, mas também sobre sua repercussão sobre os estereótipos do fazer antropológico veiculados em cursos de graduação e pós-graduação, manuais etc., bem como sobre as demandas reais colocadas à pesquisa hoje. Refletiremos a partir de experiências em contexto brasileiro e argentino. MR32 – Reflexões antropológicas e projetos pedagógicos: etnografia no cotidiano escolar Coordenação: Regina Coeli Machado E Silva (UNIOESTE) MESAS-REDONDAS 113 Antonádia Borges (UnB), Diana Milstein (UNCo/IDES), Regina Coeli Machado e Silva (UNIOESTE) Quarta-feira, 4/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo Prosseguir o debate a respeito de três experiências etnográficas contemporâneas, que tem como seus cenários bairros populares e escolas públicas de ensino fundamental e médio, no Brasil e na Argentina, é o que propõe essa mesa. Com objetos específicos, essas experiências etnográficas enfatizam alguns temas centrais como o papel das antropólogas no campo, o trabalho coletivo de construção de conhecimento, a agência de vários interlocutores na configuração da etnografia, as mútuas reflexões sobre o estatuto epistemológico e político da transformação nos contextos fortemente institucionalizados das escolas e das pesquisas acadêmicas. Ao reunirmos casos particulares, colocando-os lado a lado, pretendemos discutir as implicações antropológicas das múltiplas ações e concepções de poder e saber em associação, tanto nas escolas quanto nos três diferentes projetos de pesquisa. O intercâmbio entre experiências pedagógicas concretas, viabilizadas por estratégias de pesquisa e ações conjuntas com alunos e professores das escolas envolvidas, coloca em debate os projetos pedagógicos produzidos por políticas educacionais nacionais diante da realidade local, ressignificando o cotidiano escolar e propiciando novas visibilidades das crianças e dos jovens estudantes nesse contexto. MR33 – Religião e transnacionalização Coordenação: Carlos Alberto Steil (UFRGS) Debate: Stefania Capone (CNRS) Ari Pedro Oro (UFRGS), Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET), Marjo de Theije (VUA) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo O debate proposto por esta Mesa-Redonda aborda a circulação de bens simbólicos e materiais em processos de transnacionalização religiosa. A análise busca destacar um duplo movimento nesta circulação: de desterritorialização, em relação aos países e continentes de origem, e de indiginização, em relação aos países de destino. As etnografias aqui apresentadas procuraram acompanhar os deslo- 114 MESAS-REDONDAS camentos de líderes religiosos latino-americanos para a Europa, em campanhas de evangelização; o trânsito das religiões afro-brasileiras entre os países do Mercosul e a emergência de religiões brasileiras em países do Norte da América do Sul, levadas pelos migrantes associados ao garimpo. Para além das fronteiras físicas e nacionais, a análise procura compreender os fluxos de crenças e rituais que transitam por redes mediáticas e informacionais que conectam entre si, e com outros setores da vida social, instituições e agentes religiosos locais numa paisagem global. MR34 – Religião, Etnicidade e Nacionalismo no mundo árabe Coordenação: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (UFF) Silvia Montenegro (CONICET), Leonardo Schiocchet (UFF), Gisele Fonseca Chagas (IFPO) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo Processos de construção de identidades nacionais, étnicas e religiosas têm desempenhado um importante papel no mundo contemporâneo, os quais inserem os atores sociais em diferentes redes de relações socioculturais locais e transnacionais. No mundo árabe, sobretudo nas últimas décadas, “religião”, “etnicidade” e “nacionalismo” têm se articulado de diferentes modos, resultando em dinâmicas configurações identitárias em que ora se combinam, ora se confrontam. Com base em etnografias realizadas em diferentes sociedades majoritariamente muçulmanas do mundo árabe (Síria, Líbano e Marrocos), a proposta desta Mesa é explorar, comparativamente, as complexas formas pelas quais a relação entre identidades nacionais, étnicas e religiosas são produzidas e vivenciadas nestes contextos específicos. Os participantes da Mesa objetivam discutir, em linhas gerais, questões sobre como referências religiosas estão presentes nos discursos nacionalistas e de como diferentes atores religiosos participam nos debates e projetos nacionais daquelas sociedades. MR35 – Religiões afro-brasileiras – trânsitos contemporâneos Coordenação: Vagner Gonçalves da Silva (USP) Sergio Ferretti (UFMA), Jocélio Santos (UFBA), Marcia Contins (UERJ) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo MESAS-REDONDAS 115 Nesta Mesa-Redonda pretendemos discutir algumas características da experiência religiosa no Brasil contemporâneo tendo como campo de observação empírica os diálogos que vêm ocorrendo entre algumas religiões, sobretudo, entre o catolicismo, pentecostalismo e as diversas denominações afro-brasileiras. Enfatizaremos como estes diálogos podem ser inteligíveis para além das fronteiras que classicamente têm definido estes campos, quando se olha para o comportamento religioso das pessoas que por eles transitam, atribuindo sentidos particulares para o fluxo de suas experiências com o sagrado. Variáveis tais como gênero, etnia, contexto espacial, entre outras, desempenham papéis importantes nestas experiências que questionam abordagens muito restritivas sobre a própria noção de sagrado ou mesmo de campo religioso. E, se por um lado, olhar comparativamente os modos pelos quais pessoas e grupos concretos têm alterado o sentido de pertencimento religioso, com suas práticas e perfomances específicas, pode nos ajudar a entender seus trânsitos, por outro, constituir um quadro comparativo destas transformações, ainda que de forma provisória, pode nos ajudar a entender o jogo complexo de aproximações e distanciamentos que tem beneficiado o crescimento demográfico de algumas denominações e a redução dos quadros de outras. MR36 – Serviço doméstico e desigualdades Coordenação: Jurema Gorski Brites (UFSM) Debate: Débora Gorban (CONICET) Mary R. Goldsmith (UAM-X), Ania Tizziani (Conicet/UNGS), Maria Betânia Ávila (SOS Corpo) Quinta-feira, 5/Jul., 14h00-16h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo O serviço doméstico é uma das ocupações femininas mais antigas. Constitui cerca de 14% da população feminina economicamente ativa na América Latina. Muitas das suas características apresentam continuidades históricas. Entretanto, observa-se um contexto de profundas mutações. A crescente participação feminina no mercado de trabalho, ausência de serviços públicos que permitam conciliar a vida profissional e familiar, a feminilização das migrações internacionais, o envelhecimento das sociedades constituem alguns dos factores que têm incrementado consideravelmente a importância deste setor. As tendências de transformações mais importantes concernem nas 116 MESAS-REDONDAS iniciativas públicas de regulações referente a este sector e a diminuição do emprego doméstico residencial em beneficio de modalidades de trabalho externas. Alguns autores têm apontado para o quadro de “reestruturações” dessa atividade. Outros têm mencionado a íntima vinculação entre serviços domésticos e desigualdades de gênero, classe, etnia e condição migrante. O vínculo entre as características e a extensão dos serviços doméstico e as desigualdades sociais merece ser melhor analisado e situado no marco das evoluções recentes. O objetivo central desta mesa é abrir um espaço de diálogo entre diferentes estudos que explorem as relações entre os mecanismos de hierarquização social e as configurações deste setor nos diversos contextos socioeconômicos. MESAS-REDONDAS 117 Grupos de Trabalho GT01 – A prostituição e seus interstícios contextos e categorizações nas trocas econômico-sexuais Coordenação: Soraya Silveira Simões (UFRJ), Hélio R. S. Silva (UFSC) Debate: Aparecida F. Moraes (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) A prostituição, em várias sociedades, é compreendida como atividade praticada nos interstícios sociais. Práticas veladas, separadas por muros, tabiques, em casas de sinalizações discretas, em calçadas mal iluminadas, em velhos sobrados carcomidos pelo tempo. Essa circunstância, no entanto, parece contaminar os estudos sobre prostituição. Eles se acercam do tema sempre sob a rubrica do estigma, da vitimização, da liminaridade, do que é excrescente, do desvio ou, no mínimo, como se fosse uma dimensão folclórica da sexualidade “humana”. Nossos GTs na XXVII RBA de Belém, em 2010, e no XI CONLAB de Salvador, em 2011, reuniram trabalhos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros que nos autorizam a enveredar por um novo capítulo desses estudos. O tema merece ser reconfigurado e adquirir um novo estatuto no âmbito das Ciências Sociais igual, em importância, aos estudos de parentesco. Como instituição social, a prostituição figura como instituição social sólida que, transformando-se com o tempo, mantém uma regularidade e continuidade que autorizam supôla não como uma variante supérflua do exercício da sexualidade, mas como um componente estruturante de outras instituições – como a família –; de imaginários urbanos; da iniciação sexual e socialização de jovens e adultos; além de responder pela manutenção e aquecimento da economia em cidades e regiões de vários países. Trabalhos que possam vir ampliar o quadro analítico, contextual e conceitual sobre a prostituição serão bem-vindos. 1ª Sessão: Processos globais, contextos locais: fronteiras, deslocamentos, agenciamento Coordenação: Hélio R. S. Silva (UFSC) Debate: Soraya Silveira Simões (UFRJ), Aparecida F. Moraes (UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 17, 1º andar, Prédio Novo Prostituição, diferença e “predação familiarizante”. José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) 118 GRUPOS DE TRABALHO Gramáticas de engajamento e legitimação moral: um estudo comparativo Brasil-França Manuela Blanc (UENF) Em breve uma Europa livre de prostituição? Veronica Munk (TAMPEP-Germany) As mulheres no garimpo: entre fronteiras, papéis e classificações Leticia da Luz Tedesco (UFRGS) Turismo sexual na cidade de Fortaleza – a dinâmica, o combate e a reprodução dos estigmas. Rosana Rodrigues (UFC) 2ª Sessão: Simbolismos, práticas, gêneros Coordenação: Aparecida F. Moraes (UFRJ) Debate: Hélio R. S. Silva (UFSC), Soraya Silveira Simões (UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 18, 1º andar, Prédio Novo “A gente vive assim, mas a gente precisa de uma luz”: Experiências religiosas de prostitutas em PE Gleidson Vieira (UEVA) A prostituição como face da AIDS entre líderes evangélicos do Recife Cinthia Oliveira (FAFIRE) El sexo pago en la construcción de la masculinidad Susana Rostagnol (UdelaR) O negócio do “prazer remunerado” Clara Cavalcante da Silva (USP) A prostituição no horário eleitoral: Uma etnografia visual da campanha de Gabriela Leite Laura R. Murray (CU) GRUPOS DE TRABALHO 119 3ª Sessão: Espaços de prostituição: imaginários, representações, discursos Coordenação: Soraya Silveira Simões (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) Debate: José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo A invenção do Jardim Itatinga: o planejamento urbano e a prostituição Diana Helene (UFRJ) As “mulheres” do Parque da Luz: representações sobre prostituição e produção de discursos Andreia Skackauskas (UNICAMP) As saunas masculinas – prostituição e constituição de territórios do desejo Victor Hugo de Souza Barreto (UFF) Entre os “15 minutos”, os “pequenos casamentos” e a paquera nos programas Marina Veiga França (UFMG) Espaços de prostituição, espaços de dominação: esboço das relações de poder no Restaurante Granada Ana Paula Luna Sales (EHESS) 4ª Sessão: Gerações, trajetórias, corpo, políticas Coordenação: Hélio R. S. Silva (UFSC) Debate: Aparecida F. Moraes (UFRJ), José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo Nem vítimas, nem algozes: por uma etnografia da ação social sobre o turismo sexual infanto-juvenil Madiana V. de A. Rodrigues (UFRN) 120 GRUPOS DE TRABALHO Envelhecer na prostituição: “A velhice como sentimento que nasce do outro” Francisca Ilnar de Sousa (CETREDE/UFC) Memórias de mulheres e amigos: interesse e afeto no meretrício de Fortaleza (1960-1980) Érika Bezerra de Meneses Pinho (UFC), Cristian Paiva (UFC) ¿Ya soy puta? ¿En qué momento debo cobrar? Samuel Avila (UNIANDES) Prostituição, prazer e a construção do feminino Silvia Beatriz Mendonça (PUCRS) GT02 – Abordagens etnográficas de mercados informais ilegalismos comércios ilegais e práticas de controle Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Brígida Renoldi (UNaM e UFRJ) Debate: Lindomar Albuquerque (UNIFESP), Antonio Rafael Barbosa (UFF), Fernando Rabossi (UFRJ) Propomos dar continuidade ao debate instaurado na 27ª RBA sobre categorias, contextos e conceituações acerca de formalidade e informalidade, legalidade e ilegalidade, em diferentes âmbitos de interação. Seguimos interessados em refletir sobre os critérios práticos que permitem recriar tais distinções, para além da definição meramente legal, de inspiração estatal. A lei, como sistema de modulação das práticas, determina limites nem sempre observados. Nos mercados ilegais e de ilegalismos a circulação de bens, sujeitos e sociabilidades constituem objetos privilegiados para aguçar a percepção sobre o que, quem e como pode ser tolerado, para além das normalidades idealizadas. Interessam-nos ainda as formas em que atores econômicos e instituições de controle utilizam as regras. Daremos especial atenção às especificidades das fronteiras difusas que definem a legalidade nas práticas comerciais e de controle. Assim, estaremos recebendo trabalhos etnográficos sobre práticas ilegais, focadas nas formas de produção, distribuição e consumo de mercadorias e serviços, lícitos ou não, assim como nas ações institucionalizadas que as controlam. Esperamos discutir as formas pelas quais se desenvolvem tais atividades e seus processos de institucionalização, os conceitos de Estado GRUPOS DE TRABALHO 121 presentes nesses contextos, as lógicas de espacialização das atividades, a sociabilidade baseada em relações de confiança e de favores, os múltiplos discursos morais predominantes, entre outros aspectos. 1ª Sessão Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Brígida Renoldi (UNaM e UFRJ) Debate: Fernando Rabossi (UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo As vulnerabilidades de uma carreira: camelôs e luta por reconhecimento no espaço urbano. Renan Lubanco Assis (UENF) Comércio informal em tempo de festas Julie Sarah Lourau Alves da Silva (UFBA) Entre informalidades e ilegalismos: pensando a experiência de Polícia Comunitária no Ceará Letícia de Sousa Araújo (UFC), Jania Perla Diógenes de Aquino (UFC) Mecanismos de controle do Estado sobre os mototaxistas no município de Macapá – AP Leone de Araújo Rocha (UNIFAP) O bicho da selva de pedra: abordagens etnográficas do jogo do bicho Rômulo B. Labronici (UFF) 2ª Sessão Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Claudia Franco Correa (UniverCidade) Debate: Antonio Rafael Barbosa (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo Amizade e relações pessoais na organização do transporte informal na Metrópole do Rio de Janeiro Hernán Armando Mamani (UFF) 122 GRUPOS DE TRABALHO Farrapos humanos – usuários de crack no circuito de rua do Rio de Janeiro Jeferson Scabio (UFRJ) Interfaces da vida loka: uma etnografia do tráfico de drogas em periferias de São Paulo Paulo Artur Malvasi (USP) Relações de Alteridade e Identidade na Rua 25 de março Ana Lídia Aguiar (UNIFESP) Sem neurose! O procedimento é de sujeito homi! Esforço interpretativo de articulações cadeia-rua Mário Miranda Neto (UFRJ), Carla Mattos (UERJ) 3ª Sessão Coordenação: Carolina Christoph Grillo (UFRJ), Brígida Renoldi (UNaM e UFRJ) Debate: Leonardo Sá (UFC) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo “Peixe morre pela boca”: o “cuidado com as palavras” em periferias paulistas Adalton Marques (UFSCAR) Autônomos do 157 e Assalariados do 12: sobre meios e fins de um começo de vida Diogo Lyra (UFRJ) Geração e sexualidade na fronteira do (i)lícito Mariana Cintra Rabelo (UnB) Quando elas aparecem: mulheres, gênero e posições no tráfico de drogas Natália Bouças do Lago (USP) Terraplanando o Sexscape: a reconfiguração do sexo comercial no centro do Rio de Janeiro Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ), Ana Paula da Silva (UFV) GRUPOS DE TRABALHO 123 4ª Sessão Coordenação: Brígida Renoldi (UNaM e UFRJ), Fernando Rabossi (UFRJ) Debate: Lindomar Albuquerque (UNIFESP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 38, 2º andar, Prédio Novo A produção das margens do Estado no centro de São Paulo nas ruínas de um presídio Edson Miagusko (UFRRJ) Chiveros, paseras y paquitos: intercambios en los bordes. Economía y frontera en Misiones, Argentina Carolina Diez (UNaM), Adriana Leticia Carísimo Otero (UNaM) Estratégias espaciais dos fiscais fazendários em Santana do Livramento (RS) Adriana Dorfman (UFRGS), Guilherme Soares (UFRGS), Roberta Corseuil Duran (UFRGS), Arthur Borba (UFRGS) O mercado informal na fronteira Brasil – Paraguai: Shopping Calçadão Mercosul Alvaro Banducci Junior (UFMS) Traficantes, Contrabandistas e Taxistas: economia “ilegal” e controle na Fronteira Brasil – Bolívia Gustavo V.l. Costa (UFMS), Giovanni França Oliveira (UFMS), Davi Lopes Campos (UFMS) 5ª Sessão Coordenação: Lenin Pires (INCT-InEAC/UFF), Lindomar Albuquerque (UNIFESP) Debate: Daniel Hirata (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo A criação de um mercado no mercado: o caso “Vivi Balôn” Vanessa Durando (UFPR) 124 GRUPOS DE TRABALHO Comércio ambulante, mercados informais e legalidade urbanística: novos arranjos Roberta Yoshie Sakai (USP) De camelôs a lojistas – etnografia da transição do mercado de rua para um shopping popular em POA-RS Moisés Kopper (UFRGS) Economia informal no bairro do Jurunas, Belém-PA Carmem Izabel Rodrigues (UFPA), Marcos Borges (UFPA) Uma e outras praias: multivocalidades sobre o ordenamento do espaço e do trabalho na Praia de Itaipu Victor Carvalhido (UFF) Apresentação de Paineis “Quem quer peixe?”: notas etnográficas sobre a venda de pescado no Brasil e em Portugal. José Colaço Dias Neto (UFF) Beco da Poeira: etnografia, confiança e fronteiras da ilegalidade em um comércio de Fortaleza – CE Valdênia Maria Lima Leandro Saraiva (UECE), Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC) Depende de quem usa: uma exploração da pirataria no camelô carioca Cecília E. B. Soares (UFRJ) Legitimação no campo do (i)legítimo: desafios e contribuições metodológicas sobre a pirataria Vilas Bôas (PUC Minas) Pirataria.net: combate e resistência na Rede Joao Guilherme Lima Granja Xavier da Silva (GF), Fernanda Martineli (UnB) GRUPOS DE TRABALHO 125 Vista da rua: uma etnografia da construção das temporalidades e dos espaços na Lapa (RJ). Natália Helou Fazioni (USP) GT03 – Agenciamentos classificatórios, processos de mediação e representação política Coordenação: Wilson José F. de Oliveira (UFS), José Maurício Arruti (PUC-Rio) Este GT propõe reunir trabalhos dedicados ao estudo das diferentes formas de mediação envolvidas nas dinâmicas de instituição de sujeitos políticos em demandas por direitos (territoriais, ambientalistas, religiosos, educacionais, sexuais etc.) sustentados em reclassificações sociais. Priorizamos o estudo dos atores sociais em luta pela constituição de novos modos de representação que, sustentado em estratégias de objetivação de identidades pensadas como primordiais, contribuem para uma crescente reconfiguração do modelo de representação política mais ampla. Para isso, destacamos o conceito de mediação, de forma a enfatizar tanto o problema dos mecanismos de produção de consenso em torno de certos modos de postular diferenças quanto o campo prático-discursivo no qual os grupos não só são representados, mas propriamente instituídos. O debate acerca desta problemática se organizará em torno de três eixos: A) o das dinâmicas locais, nas quais o reconhecimento público dos sujeitos coletivos se constrói pari passu aos processos internos de identificação; B) o dos agentes e campos de mediação, em especial aquele configurado a partir da interface entre academia, instituições, organizações e movimentos sociais diversificados; e C) o das formas de nominação estatal e de definição de políticas públicas e de formas de acesso a direitos. 1ª Sessão A: Dinâmicas Locais, Reconhecimento e Processos de Identificação Coordenação: Wilson José F. de Oliveira (UFS) Debate: Romina Malagamba Otegui (UNSAM) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo A articulação da identidade étnica em projetos de desenvolvimento sustentável em quilombos do RJ. André Videira de Figueiredo (UFRRJ) 126 GRUPOS DE TRABALHO Identidades e direitos territoriais em casos de sobreposições de terras Roberto Sanches Rezende (UNICAMP), Augusto de Arruda Postigo (unicamp) O Talhado do Monte de São Sebastião (Santa Luzia/PB): a constituição de uma comunidade quilombola pr Eulália Bezerra Araújo (UFPB) Reconhecimento, identidades e processos de mediação entre jovens do Ensino Médio no RJ. Nalayne Pinto (UFRRJ) Territórios quilombolas: as subjetivações da etnia e da tradição Renata Medeiros Paoliello (UNESP) 2ª Sessão B: Dinâmicas Locais, Reconhecimento e Processos de Identificação Coordenação: José Maurício Arruti (PUC-Rio) Debate: André Videira de Figueiredo (UFRRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Carmo: remodelar o passado é construir o futuro Deborah Stucchi (MPF/PR-SP), Rebeca Campos Ferreira (USP) De ossadas a patrimônio afrodescendente: a criação do Instituto dos Pretos Novos no Rio de Janeiro Simone Pondé Vassallo (UERJ) Formas de representação política de pescadores artesanais: o caso da foz do rio São João Geraldine A. de Araujo E Silva (UFF) Nas tramas da revitalização: políticas, conflitos e movimentos na zona portuária do Rio de Janeiro. Flávia Carolina da Costa (UFSCAR) GRUPOS DE TRABALHO 127 Quilombos e heterotopias: identidade e dispositivos de autenticidade nas mediações sociais Alexandra Santos (UERJ) 3ª Sessão A: Agentes e Campos de Mediação Coordenação: Romina Malagamba Otegui (UNSAM) Debate: Wilson José F. de Oliveira (UFS) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo História, memória e reconhecimento: um estudo de caso sobre mediação no Sertão da Bahia Renata Cytryn Nascimento (UFBA) Luta pela terra e Representação Política dos Quilombos da Bahia Tiago Rodrigues Santos (UNICAMP), Guiomar Germani (UFBA) Mediação antropológica em processos de registro de bem cultural Telma Camargo da Silva (UFG) Mediação cultural e produção de diferenças nos processos de emergência étnica Bruna Pastro Zagatto (INEMA) Mediações indígenas – lideranças e representatividade na década de 1980 Mariana da Costa A. Petroni (UNICAMP) 4ª Sessão B: Agentes e Campos de Mediação Coordenação: André Videira de Figueiredo (UFRRJ) Debate: José Maurício Arruti (PUC-Rio) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo Do espaço religioso ao engajamento político: leigos católicos na política partidária em Sergipe Joana Morato (UFS) Entre a participação e o massacre: juventude, saberes e meios de governo no Brasil Fábio Magalhães Candotti (UNICAMP) 128 GRUPOS DE TRABALHO Movimento popular de saúde em Sergipe: uma proposta de análise da inserção à militância Cleidicelma Fortuna (UFS), Fernanda Rios Petrarca (UFS) Nuevas demandas, viejas nociones. La ciudadanía y el ciudadano como categorías de acción en una ONG Romina Malagamba Otegui (UNSAM) Oportunidades políticas e o engajamento em causas filantrópicas Rabelo Cs Renata (UFS) 5ª Sessão A: Nominação Estatal, Políticas Públicas e Acesso a Direitos Coordenação: Wilson José F. de Oliveira (UFS) Debate: Romina Malagamba Otegui (UNSAM) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 35, 2º andar, Prédio Novo Comunidades quilombolas e o Programa Bolsa Família – consequências políticas do preconceito Maria Cecília Manzoli Turatti (PNUD) Efeitos burocráticos na construção da representação política de lavradores rurais Monique Florencio de Aguiar (UFF) O movimento de mulheres negras no contexto de políticas públicas na área de Saúde Márcia Lima (USP), Flavia Rios (USP) Processos classificatórios no planejamento urbano e condições do direito à cidade sustentável Larissa Brito Ribeiro (UFTM) Redefinições da noção de “cultura” e o surgimento de novos sujeitos na política cultural brasileira Lorena Avellar de Muniagurria (USP) 6ª Sessão: B – Nominação Estatal, Políticas Públicas e Acesso a Direitos Coordenação: José Maurício Arruti (PUC-Rio) GRUPOS DE TRABALHO 129 Debate: André Videira de Figueiredo (UFRRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 36, 2º andar, Prédio Novo Comunidades quilombolas e previdência rural: um estudo da comunidade Quilombola da Lapinha – MG Amanda Lacerda (UNIMONTES) Luta fundiária, políticas educacionais e reconhecimento étnico no Nordeste brasileiro Max M. Piorsky Aires (UECE) Mediación política en las cooperativas de trabajos “Unidas y Urunday”. Santa Ana, Misiones Juan Pablo Espinosa (UNaM) Representação e identidade dos considerados “pobres”como inserção a processos de cidadania e direitos Maria de Fátima Pereira (UNICAMP) Salvador em “Tempo de Copa”: mediações e conflitos na legitimação da imagem da cidade. Ewerthon C. J. Vieira (UFS), Rogerio Proença Leite (UFS) Apresentação de Paineis Advogados engajados na defesa dos direitos humanos: mediação e redefinição dos novos usos do direito Flavia Ferreira (UFS), Fernanda Rios Petrarca (UFS) Aquilombar-se: reflexões sobre o movimento quilombola brasileiro Bárbara Oliveira Souza (UnB) Conflitos, desigualdade, transformações e mediações: o caso do Batan Rodrigo Monteiro (UERJ) Direitos Humanos e o direito indígena à terra João Roberto Bort Júnior (UNIFESP) 130 GRUPOS DE TRABALHO Política e representação: um estudo antropológico Milleny Chaves Rodrigues (UNIFAP) Quilombolas, redes e mediadores: a política engendrada na efetivação de uma política pública Marcelo B. Spaolonse (INCRA) GT04 – Amazônia e Nordeste indígenas por uma etnologia transversa Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Procurando dar prosseguimento às fecundas discussões alcançadas no âmbito do GT-10 “A etnologia indígena da Amazônia e do Nordeste Brasileiro” (REA/ABANNE, 2011), a presente proposta visa reeditar o fórum de debates em busca de confluências etnográficas – de ordens metodológica e teórica – entre sistemas ameríndios amazônicos e no Nordeste brasileiro. Pretende-se, igualmente, ampliar o espectro das reflexões, estimulando a adesão de comunicações interessadas na construção de comparações etnológicas pertinentes a ambas as regiões e lastreadas por eixos comuns moduladores de relações sociais interindígenas ou entre índios e não índios, seja sob olhares etnográfico, histórico ou etno-histórico. Com tal intuito, o GT ora proposto preserva o espírito salutar de propor alternativas à dicotomia “externalismo X internalismo” que tem balizado a produção antropológica sobre o Nordeste e a Amazônia indígenas, nas últimas décadas, e que urge problematizar, mediante a criação de um espaço que acolha os distintos contextos etnográficos e as diversas perspectivas teórico-metodológicas que compõem a etnologia indígena no Brasil, assegurando-lhes interação e permanente exercício comparativo. 1ª Sessão Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Debate: Emília Pietrafesa de Godoi (UNICAMP), Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 26, 1º andar, Prédio Novo Indiginização da modernidade: os índios Cassupá em Rondônia Eliaquim T. da Cunha (UNIR) GRUPOS DE TRABALHO 131 Parentesco e organização social na reserva Caramuru-Paraguassu, sul da Bahia Jurema Machado de A. Souza (UFRB) Etnografias “braiadas” – novos modos de perceber e ser humano Alexandre Herbetta (UFG) Máscaras e o regime da economia de cultura indígena: performances Matis (AM) e Pankararu (SP) Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ), Barbara M Arisi (UNILA) A fractalidade da pessoa misturada: sobre as relações dos Karajá de Buridina com os brancos. Eduardo S. Nunes (UnB) 2ª Sessão Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Debate: John M. Monteiro (UNICAMP), Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 24, 1º andar, Prédio Novo “Todo amazonense é índio”: o argumento inclusivo dos indígenas emergentes do médio Solimões Rafael Barbi C. Santos (IDSM), Mariana Oliveira Souza (IDSM) Contribuições da etnologia do Nordeste para processo de etnogênese da população Xipaya na Amazônia Alessandra Traldi Simoni (UNICAMP) “Índio” com ou sem aspas? Um problema comparado Ernenek Mejía (UNICAMP) A construção da autoridade: desafios e interações nas formas de liderança Pataxó na TI Barra Velha Carolina Llanes Guardiola (Bien 2010), Ronaldo Lobão (UFF) 132 GRUPOS DE TRABALHO Etnicidade e ritual Tremembé: construção da memória e lógica cultural Marcos L. L. Messeder (UNEB) 3ª Sessão Coordenação: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Debate: John M. Monteiro (UNICAMP), Ugo Maia Andrade (UFS), Maria R. de Carvalho (UFBA) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 25, 1º andar, Prédio Novo Xamanismo, relações interétnicas e a cosmopolítica Potiguara José Glebson Vieira (UERN) Jurupari: o mito entre os povos indígenas do Alto Rio Negro Gláucia Buratto R. de Mello (UFPA) A Morada dos Encantados – novas temporalidades e dinâmicas socioespaciais nos Tremembé de Almofala Juliana Monteiro Gondim (USP) Amazônia: santos e encantados na reetnicização indígena Florêncio Almeida Vaz Filho (UFOPA) Morte, encantados e virados e suas reverberações sobre a noção Pataxó de “gente”. Fabiano José Alves de Souza (UFSCAR) Apresentação de Paineis Um estudo etnográfico do processo de escolarização entre os Pataxó Hãhãhãe, Bahia Ivan Dutra Belo (UFBA) No Vaivém Kanamari: Estudo das Relações do Contato Lilian Debora F. Lima (UFAM) A domesticação da escola pelos Kiriri: usos e táticas indígenas em torno da instituição escolar Taíse Chates (IFBA) GRUPOS DE TRABALHO 133 Catolicismo Popular e Xamanismo entre os Xocó de São Pedro Jucimara A. C. Souza (UFS) Identidades índígenas: a problemática dos indígenas resistentes na cidade de Altamira-PA Francilene de Aguiar Parente (UFPA) Medicina “Tradicional” Indígena: uma análise comparada entre o Nordeste e a Amazônia brasileira. Carla Betânia Reiher (UFS), Ruth Ribeiro (UFS) GT05 – Animais e humanos em contextos urbanos e rurais novas perspectivas sobre relações interespecíficas Coordenação: Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCAR), Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR) Debate: Andréa Osório (UFF), Maria Isabel Dantas (UFRN) Preocupação clássica da Antropologia, o estudo das relações entre humanos e animais tem experimentado profunda renovação. Se até recentemente a presença dos animais nas etnografias se justificava pelo reconhecimento de sua importância material e simbólica para os seres humanos, a emergência de novas perspectivas acerca das distinções entre natureza e cultura, assim como a interlocução atual entre a antropologia e as ciências da vida, conduziu à consideração dos animais como participantes ativos de uma multiplicidade de relações sociais. Enquanto a contribuição da etnologia indígena para o redimensionamento da reflexão sobre o tema tem sido amplamente reconhecida, o diálogo entre pesquisadores que buscam compreender as relações entre humanos e animais em contextos etnográficos distintos permanece incipiente. Pretendemos reunir pesquisas que explorem as complexidades etnográficas e teóricas de formas de conceitualização, coexistência e engajamento entre seres humanos e animais em diferentes contextos urbanos e rurais. O propósito é propiciar a interlocução entre trabalhos que abordem, por exemplo, relações de trabalho, entretenimento e companhia entre espécies, a experimentação científica, o desenvolvimento de biotecnologias, a criação de animais, a caça, os zoológicos e criadores, o ativismo ambientalista e a reivindicação de direitos, novas práticas alimentares e o envolvimento de animais em contextos religiosos e rituais, artísticos e esportivos, políticos e jurídicos. 134 GRUPOS DE TRABALHO 1ª Sessão: Tempos de explorar, tempos de proteger Coordenação: Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCAR) Debate: Maria Isabel Dantas (CEFET-RN) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 86, 3º andar, Prédio Novo Gatos também amam! Uma análise das perspectivas de protetores de gatos de rua Andréa Osório (UFF) Abolição da exploração ou defesa do bem-estar: as propostas em disputa no movimento de defesa animal Mayra Vergotti Ferrigno (UNICAMP) Pelo boi e sua carcaça: manejo racional e sustentabilidade nos discursos do sistema-carne brasileiro Caetano Sordi (UFRGS) A festa de aniversário do touro Ranchi: uma etnografia da celebração de um mercado Natacha Simei Leal (USP) Inventário Nacional de Referências Culturais – Pecuária, Bagé/RS (1ª fase) Fabíola Mattos Pereira (IFSUL), Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Marília Floor Kosby (UFPel) 2ª Sessão: Pessoas animais: da domesticidade à biodiversidade Coordenação: Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR) Debate: Andréa Osório (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 85, 3º andar, Prédio Novo Movimento Cachorro Verde: neorromantismo ecológico e primitivismo nos cuidados pet Bernardo Lewgoy (UFRGS) Reflexões sobre uma economia estética no mundo da Cinofilia Ivana Teixeira (UFRGS) GRUPOS DE TRABALHO 135 Uma nova epidemia: a depressão canina e os seus dispositivos Jean Segata (UFSC) É preciso matar o porco: de humano a animal despersonificado Maria Isabel Dantas (CEFET-RN) Animais domésticos e a questão da biodiversidade sob a óptica dos grupos de proteção animal Samantha Gaspar (USP) 3ª Sessão: Espaços humanos e animais: gestão, política e ciência Coordenação: Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCAR) Debate: Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 78, 3º andar, Prédio Novo A caça em uma floresta urbana: as múltiplas formas de interação entre homens, animais e a paisagem A.c.f. Fernandez (UFRRJ), R.r. Oliveira (PUC-Rio) Estudo antropológico das interações humanos e não humanos no Bosque Rodrigues Alves, Belém Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA) Algumas reflexões sobre o ambientalismo e duas espécies emblemáticas Eliana Santos Junqueira Creado (UFES), Clara Crizio de Araujo Torres (UFES), Pedro Lukas Trindade de Freitas (UFES) A ascensão do chimpanzé: religião e política em um evento (antropo) zoológico carioca Guilherme José da Silva E Sá (UnB) Complexidades da experimentação animal: sobre cientistas, murinos e outros mamíferos Marcos Castro Carvalho (UFRJ) GT06 – Antropologia da comunicação de massa Coordenação: Isabel Travancas (UFRJ), Silvia Garcia Nogueira (UEPB) Nos últimos anos, começaram a ganhar visibilidade no campo da 136 GRUPOS DE TRABALHO Antropologia pesquisas que têm a mídia como foco. Se em um período relativamente recente estudos antropológicos sobre os meios de comunicação ainda eram raros, atualmente as construções simbólicas dos meios de comunicação de massa vêm ganhando cada vez mais relevância na cena contemporânea e nos debates teóricos sobre ela. Os Congressos da Aba, Abanne, Anpocs e RAM, ao incluirem Grupos de Trabalhos (GTs) sobre esta nova área de pesquisa, expressam tal mudança. Diante desse quadro, o objetivo deste GT é discutir as investigações que estão sendo produzidas no país nessa área e que analisem seus objetos de pesquisa, suas metodologias com bibliografias pertinentes para avançar na reflexão sobre esse campo antropológico. Além da análise dos meios de comunicação de massa em si, paralelamente pretende-se discutir as experiências dos produtores das mensagens emitidas e suas visões de mundo, assim como as interpretações e ressignificações de seus receptores. Portanto, ter a mídia e seus produtos, por um lado, e seus produtores, por outro, como foco analítico, tornam-se elementos fundamentais para a compreensão da cadeia comunicativa. Este GT pretende, então, reunir um amplo espectro de pesquisas antropológicas sobre as diversas vertentes da comunicação de massa produzidas nas diferentes regiões do país. 1ª Sessão: Televisão, Representação e Recepção Coordenação: Isabel Travancas (UFRJ) Debate: Silvia Garcia Nogueira (UEPB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 73, 3º andar, Prédio Novo A mercantilização do popular: Uma discussão a partir dos programas televisivos de humor Daniel Pícaro Carlos (UNESP) Da mediação à punição: visões e confrontos do consumo entre classes em um seriado de TV Carla Barros (UFF) As principais notícias não falam sobre eles: JN na vida de jovens rurais de classe popular Júlia Mello Schnorr (UFSM) GRUPOS DE TRABALHO 137 O “negro” nas mídias televisivas norte-americana e brasileira João Batista de Jesus Felix (UFT) Já vale tudo? Dilemas éticos e suas representações midiáticas em tempos de paradigmas deslizantes Ana Lucia Enne (UFF) 2ª Sessão: Narrativas da Mídia Coordenação: Silvia Garcia Nogueira (UEPB) Debate: Isabel Travancas (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 68, 3º andar, Prédio Novo Manchetes assustadoras: a construção social do medo em torno de um caso de violência sexual Jimena Maria Massa (UFSC) “E você acha que autoajuda funciona?”: reflexões sobre o estudo antropológico de um campo midiático Talita Castro (UNICAMP) A crônica como um espaço itinerante da cidade Jeana Laura da Cunha Santos (UFSC) A construção da notícia sob a óptica etnográfica Gláucia da Silva Mendes (UFRJ) Visões de um quase-acontecimento: as relações natureza-cultura no debate midiático sobre Belo Monte Luciana de Oliveira (UFMG) 3ª Sessão: Política, Juventude e Cinema Coordenação: Silvia Garcia Nogueira (UEPB) Debate: Ana Lucia Enne (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 69, 3º andar, Prédio Novo La democracia en imágenes. riesgos y orden en las campañas electorales de la Argentina contemporánea Mercedes Calzado (UBA/Conicet) 138 GRUPOS DE TRABALHO O “Brasil” na produção midiática de percepção internacional pela Secom/Presidência da República Silvia Garcia Nogueira (UEPB) Socialização em massa: uma etnografia sobre marketing político Elias Evangelista Gomes (USP) Imagens juvenis no cinema brasileiro contemporâneo Janie Kiszewski Pacheco (ESPM – POA) High School cinematográfica: juventude, consumo e popularidade nos filmes de John Hughes Lennita (UFPR), Marcelo Francisco (UFPR), César Otavio Cundari da Rocha Santos (BJ) 4ª Sessão: Publicidade e Consumo Coordenação: Silvia Garcia Nogueira (UEPB) Debate: Carla Barros (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo Victoria’s Secret fashion show: consumo, mídia e a construção de subjetividades Lara Palmeira (UFPE) Hope ensina ou a lingerie que fala sobre homens Rafael Aragão (UFBA), Djalma Thürler (UFBA) Gênero, mídia e consumo: novas tendências nos perfis de anúncios publicitários Robson Cardoso de Oliveira (UFPA) GT07 – Antropologia da dança Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio (UFMT) Debate: João Gabriel L. C. Teixeira (UnB), Andrea Moraes Alves (UFRJ), Felipe Berocan Veiga (UFF) A “antropologia da dança” atravessa as teorias antropológicas clássicas GRUPOS DE TRABALHO 139 e contemporâneas. Embora de forma pouca sistemática, a dança faz parte de tópicos tais como ritual, folclore, magia, religião, gênero e geração, sociabilidades e os estudos de performance. O grupo de trabalho objetiva colocar em debate as variadas formas de delimitação desse campo teórico e as abordagens metodológicas por ele suscitadas a partir de etnografias que tenham a dança como foco. Pretende-se dar lugar à analise de relações culturais, historicamente e socialmente construídas, estruturadas e inferidas pela dança nos processos de transmissão do conhecimento e de socialização; às relações entre estados emocionais, subjetividade, corporeidade e noção de pessoa; e às dimensões expressiva, performativa e coletiva da dança. O grupo de trabalho também está aberto às reflexões que tenham como perspectiva a dança como veículo privilegiado para a tessitura de redes de sociabilidade, para o fortalecimento de sentimentos de pertença e para a construção de dinâmicas de mediação social. 1ª Sessão: Identidades, rituais e pertencimentos Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio (UFMT) Debate: Felipe Berocan Veiga (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 74, 3º andar, Prédio Novo O Toré dos Pitakajá: dança, pertença e mediação social em um ritual indígena no Ceará Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC) Corpo forte e dança alegre Samya Fraxe (UFAM) O Tambor de Mina no Maranhão vai para as ruas com o Abiyéyé Maylô: o nascimento de um bloco afro Gerson Carlos P. Lindoso (IFMA) Ocururu e o siriri como signos identitários da comunidade de Varginha em MT Gustavo José Jordan Prado (UFMT) 140 GRUPOS DE TRABALHO Adança da catira: subjetividade e corporeidade na identidade de uma prática cultural em Goiás Maisa França Teixeira (UFG), Maria Geralda de Almeida (UFG) 2ª Sessão: Performances em dança Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio (UFMT) Debate: João Gabriel L. C. Teixeira (UnB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 70, 3º andar, Prédio Novo Por que não brincar com uma cabeça? Marta Peres (UFRJ) Danças e dramaturgias, performances em Dançateatro Denise Mancebo Zenicola (UFF) A dança das Iabás no Ilê Axé Iyá Nassô Oká Elizabeth Rodrigues (UFBA) Geopolíticas do movimento: considerações sobre a cena afrocontemporânea de dança em Salvador. Fernando M. C. Ferraz (UNESP) Maracatu cearense: o corpo brincante entre pertencimentos ancestrais e apelos contemporâneos José Clerton de Oliveira Martins. Prof. Dr. (UNIFOR) 3ª Sessão: Transmissão, aprendizado, sociabilidades na dança Coordenação: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio (UFMT) Debate: Renata de Sá Gonçalves (UFF), Patricia Silva Osorio (UFMT) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 62, 2º andar, Prédio Novo Mil mimesis: criticando a Wacquant en las clases de tango estilo milonguero en Buenos Aires María Julia Carozzi (CONICET/IDAES-UNSAM) GRUPOS DE TRABALHO 141 O ensino de danças populares e tradicionais na universidade: corpos e saberes em diálogo Maria Acselrad (UFPE) Jovens e break na cidade do Recife: tecendo diálogos através da dança Paula Rodrigues da Silva (UFPE) A dança das regras: os estatutos e o lugar do respeito nas gafieiras cariocas Felipe Berocan Veiga (UFF) Projeto Roda Mundo – Processos de globalização da capoeira Angola João Luis Uchoa F. Passos (UNICAMP) Apresentação de Paineis A pantomima das masculinidades nos bailes de dança de salão João Batista da Silva Junior (UFRJ) Do “terreiro” à avenida, a preparação do corpo para a dança na comissão de frente Yaskara Manzini (UNICAMP) Los cuerpos que somos en la danza María Teresa García Schlegel (UDFJC) Micropolíticas dançarinas: uma insustentável leveza Thaís Gonçalves (UFC) Uma cartografia dessubjetiva: a dança experimental de Marta Soares Talita Alcalá Vinagre (PUCSP) GT08 – Antropologia de la muerte y el morir Coordenação: Hippolyte Brice Sogbossi (UFS), Laura Panizo (UBA/ CONICET) Debate: Bárbara Martínez (F.F. y L. – U.B.A.) La antropología muestra, por un lado, el impacto de la modernidad y el capitalismo en la secularización de la muerte y el morir, mientras que 142 GRUPOS DE TRABALHO por el otro, las resignificaciones que adquieren en distintos contextos sociales e históricos. El GT propone reunir investigaciones que revisen la construcción de la muerte, así como formas de vinculación específicas entre muerte y sociedad. Nuestra perspectiva supone el análisis de la muerte como fenómeno histórico y cultural, inmerso en una trama simbólica de sentidos cuya articulación crea las condiciones para el surgimiento de diferentes teorías nativas en sistemas sociales específicos. Revisaremos cómo los diferentes grupos dan sentido a la muerte, ya sea en condiciones habituales o extraordinarias. Con experiencias en Congresos Argentinos de Antropología Social (Posadas, 2008; Buenos Aires, 2011) y en el II Congreso Ciencias, Tecnologías y Culturas (Santiago, Chile, 2010), el grupo discutirá trabajos que profundicen en las heterogéneas apropiaciones de la muerte como arena de significaciones múltiples; la producción de los rituales; la emergencia, consolidación y transformación de discursos asociados al morir; los sentidos políticos de la muerte; las relaciones entre la biomedicina y los desafíos de modelos alternativos; formas de cuidados paliativos, entre otras. Interesa promover un espacio interdisciplinario que contribuya a la discusión teórico-metodológica y a la identificación de nuevas líneas temáticas de investigación. 1ª Sessão: La construccion social de la muerte Coordenação: Laura Panizo (UBA/CONICET) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo Espetáculo fúnebre – a significação do corpo morto na virtualidade Andréia Martins (UFPB) A construção social do calvário: sobre como os meios de comunicação retratam mortes violentas Luiz Fábio S. Paiva (UFAM) “Matar o morto” – A construção institucional de mortos no IML do Rio de Janeiro. Flavia Medeiros (UFF) Morte nas prateleiras: um acontecimento discursivo da contemporaneidade Mercia Sylvianne Rodrigues Pimentel (UFAL) GRUPOS DE TRABALHO 143 Morte e reputação: sociabilidade e conflitos em funerais de uma pequena comunidade. Gilmara Gomes da Silva Sarmento (UNIVEN) 2ª Sessão: Muerte y Ritual Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo La mesa ritual del Día de los Muertos en el noroeste argentino. Noemí Amalia Vargas (IUNA), María Alejandra Vega (IUNA) A masra gadu konde: Rituais funerários em uma aldeia saramaka cristã Pires Rogrio Brittes W Pires (UFRJ) Morte e rituais fúnebres no jarê, religião de matriz africana da Chapada Diamantina Gabriel Banaggia (UFRJ) Scial life and the Deaths of Meninos de Rua Kristen Drybread (USP) Morte revivida: revisitando uma experiência etnográfica em um rito mortuário no candomblé Robson Cruz (UFPI) 3ª Sessão: Muerte y religión Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo Revisitando o luto evangélico Andreia Vicente da Silva (UERJ) Morte e Judaísmo: transformações ao longo do tempo em Pernambuco Marjones Jorge Xavier Pinheiro (UFPE), Luciano Borges (UFPE) O Festejo da Morte enquanto dinâmica festiva, estética e religiosa na manifestação de Nossa Senhora Liliana de Matos Oliveira (UFBA) 144 GRUPOS DE TRABALHO Rituales cívicos. Poder, simbolismo y religiosidad en las calles Mónica Susana Capano (F.F. y L. – U.B.A.), Mabel Viera (UNLP – GCBA), Julieta Fernanda Pacheco (FFyL-UBA) “Um território de sangue”: a relação entre a morte e a terra para os Tupinambá da Serra do Padeiro Helen Catalina Ubinger (UFBA) 4ª Sessão: Muerte y suicidio Coordenação: Laura Panizo (UBA/CONICET) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo O suicídio como espetáculo: morte, mídia e protagonismo Marcus Vinícius Nascimento Negrão (UFPA), Rafael da Silva Noleto (UFPA) O monstro feito de cordas: explicações para o suicídio de adolescentes indígenas no Alto Rio Negro Fabiane Vinente dos Santos (ILMD/Fiocruz) Suicídio e Religiosidade em Teresina Francisca Verônica Cavalcante (UFPI) Morte e suicídio entre os Atikamekw de Manawan Lívia Vitenti (UdeM) 5ª Sessão: Muerte, memoria, y politica Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 46, 2º andar, Prédio Novo Descance em paz entre a arte e a cultura: uma leitura do Patrimônio funerário de Caxias-Maranhão Domingos Alves de Carvalho Júnior (UEMA) Imagens de vida e morte: retratos memoriais e epitáfios em cemitérios da Região do Seridó/RN Gênison Costa de Medeiros (UFRN) A morte, o morrer e o morto entre os Timbira. Odair Giraldin (UFT) GRUPOS DE TRABALHO 145 Os Canelas e os Mekarõ: a dinâmica da relação entre vivos e mortos Josinelma Ferreira Rolande (UFMA) Para ficar Perto dela(e): a morte e o morrer no cotidiano das mulheres negras no Rio de Janeiro Luciane O. Rocha (UT- Austin) Apresentação de Paineis “La presencia de la ausencia”: modos de denuncia y visibilidad de los desaparecidos por la última dictadura militar en Argentina Marta Inés Baldini (CONICET-FCNYM, UNLP), Marta Inés Baldini (CONICET-FCNYM, UNLP) Conflito e transformação social: a atualidade da interrogação de cadáveres na Costa do Marfim Acácio Almeida (PUCSP), Aghi Bahi (UC) Simbologia funeraria masónica en el rio de la plata Maria Carlota Sempe (CONICET), Olga Beatriz Flores (FCNyM-UNLP), Emiliano Gomez Llanes (FCS-UNLAR) GT09 – Antropologia do cinema entre narrativas, políticas e poéticas Coordenação: Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS), Debora Breder (UCAM) Este GT pretende reunir pesquisadores que estudam as múltiplas relações entre Antropologia & Cinema. Em um mundo cada vez mais constituído por fluxos e contrafluxos de narrativas audiovisuais, propõe-se não apenas discutir os enunciados antropológicos de um cinema etnográfico ou de uma antropologia fílmica, mas também o desafio enfrentado pelos antropólogos de empreender uma Antropologia do Cinema. Trata-se de debater o Cinema como objeto antropológico, focando: 1) as articulações entre Cinema, narrativas, memória e subjetividade; 2) as representações e interpretações que as narrativas cinematográficas nos propõem sobre os mais diversos temas, como a relação natureza/cultura, o estatuto do humano/ nãohumano, de corpo, gênero, sexualidade, identidade etc.; 3) as condições sociais de produção, circulação e recepção dessas narrativas em seus mais diferentes formatos e gêneros, considerando as diversas 146 GRUPOS DE TRABALHO categorias que estruturam o campo cinematográfico. Em suma, objetiva debater as potencialidades do olhar antropológico dirigido ao Cinema, do diálogo entre as narrativas cinematográficas e as narrativas antropológicas e das etnografias do/no cinema, no âmbito de estudos sobre a contemporaneidade e os novos procedimentos de construção de sentido. 1ª Sessão: Contextos de produção, recepção e circulação Coordenação: Debora Breder (UCAM), Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS) Debate: Juliano Gonçalves da Silva (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 75, 3º andar, Prédio Novo Antidocumentário e perspectivismo: estratégias para fazer e olhar filmes (não) etnográficos Eliska Altmann (UFRRJ) O animal e a câmera: disjunções e continuidades entre o humano, o animal, o cinema e a antropologia Fabiano Campelo Bechelany (UnB) Modos de ver e viver o cinema – Etnografia da recepção fílmica e seus desafios Maria Luiza Rodrigues Souza (UFG) A verbalidade e a visualidade: a poesia de improviso por meio de imagens Karlla Souza (UERN) Conexão Brasil-Timor: Cinema e Antropologia na era dos fluxos Anderson S. Vieira (UnB) 2ª Sessão: Sobre corpos, gêneros, sexualidades Coordenação: Juliano Gonçalves da Silva (UFF) Debate: Debora Breder (UCAM) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 76, 3º andar, Prédio Novo Uma análise antropológica de uma história homofóbica: Meninos não choram Zulmira Newlands Borges (UFSM) GRUPOS DE TRABALHO 147 Gênero, corpo e sexualidade em “Tudo sobre minha mãe” e “A pele que habito”, de Pedro Almodóvar Paloma Coelho (PUC Minas), Juliana Gonzaga Jayme (PUC Minas) Mulheres nas garras de Zé do Caixão: as representações femininas no cinema de José Mojica Marins. Ana Claudia Ribas (UFSC) O cinema brasileiro pela perspectiva de gênero Paula Alves (ENCE), José Eustáquio Alves (ENCE), Denise Britz do N. Silva (ENCE) Produzindo filmes e territórios: o Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual de São Paulo Marcos Aurélio da Silva (UFSC) 3ª Sessão: Identidade(s)/alteridade(s); subjetividade e memória Coordenação: Eliska Altmann (UFRRJ) Debate: Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 71, 3º andar, Prédio Novo Cinema, representação e identidade no cinema paraibano: reflexões preliminares Lara Santos de Amorim (UFPB) Vivemos o que nos olha: imagem e autorrepresentação entre os Paresí Lorena França (UFRJ) HIV/SIDA nas lentes do cinema moçambicano: uma análise a partir da obra de Isabel Noronha Esmael Alves de Oliveira (UFSC) A memória – a leveza – o olhar – o olfato – o tato – o jogo: Transeunte, de Eryk Rocha Ana Paula Alves Ribeiro (UFRRJ) Cinema e memórias da ditadura militar Danielle Parfentieff de Noronha (UFS) 148 GRUPOS DE TRABALHO 4ª Sessão: Identidade(s)/alteridade(s); processos de subjetivação Coordenação: Debora Breder (UCAM) Debate: Frank Marcon (UFS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo Ligados cinema: conectividade como estilo de vida, jovens urbanos e panoramas sonoros na metrópole Marta Campos de Quados (UFRGS) A representação da criança no cinema de Bahman Ghobadi Kelen Pessuto (UNICAMP) Poesia em imagens: invenção e subversão no cinema de Kieslowski Bruna Triana (USP) “A margem da imagem. O impacto da produção audiovisual nos catadores de Jardim Gramacho” Adriana Xerez (UFF) Reflexões antropológicas a partir de representações cinematográficas de trabalhadores em lixões Beatriz Judice Magalhães (UFMG) 5ª Sessão: Identidade(s)/alteridade(s); trajetórias sociais Coordenação: Luiz Gustavo P. S. Correia (UFS) Debate: Juliano Gonçalves da Silva (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo Raça, corporalidade e gênero na performance cinematográfica de Grande Otelo (1917-1993) Luis Felipe Kojima Hirano (USP) Discurso branco em terra negra: representação de Quilombo em documentários TV Educativa Paraná Cassius M. Cruz (UFPR) O negro no cinema brasileiro: uma dialética entre presença e ausência Ana Ligia Muniz Rodrigues (UFPB) GRUPOS DE TRABALHO 149 Arte política e a tarefa do intelectual no cinema de Glauber Rocha Irma Viana (UFBA) Sertão, Kung Fu, consumo cultural, biografia: uma história do cinema de bordas de Nerivaldo Ferreira Vagner O. Santos (UNEB) Apresentação de Paineis Análise antropológica do filme nigeriano Oleno Spagolla Volpi Netto (USP) Antropologia e cinema para além da representação: as imagens operativas de Harun Farocki Icaro Ferraz Vidal Junior (UFRJ) Imagens da cidade em Conexão Jamaica Diogo Monteiro (UFS) O cinema sueco e as alegorias da morte Cleber Rudy (EEBJS) Pesquisa de campo em Antropologia: interpelações a partir da arte e do cinema Antonio Marcos de Sousa Silva (UFC), Igor Monteiro (UFC) Villa-Lobos, Humberto Mauro e o Descobrimento do Brasil Tatyana de Alencar Jacques (UFSC) GT10 – Antropologia dos Esportes Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF), Matias Godio (UFSC) Este grupo de trabalho visa dar sequência ao processo de fortalecimento dos estudos sobre esporte e sociedade na Antropologia Brasileira. Esta área temática tem adquirido cada vez maior relevância e visibilidade, seja pelo crescente investimento nos chamados “grandes eventos esportivos” realizados por diversas esferas governamentais (tais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016), seja pelo desenvolvimento de núcleos de pesquisa e a ampliação do número de dissertações e teses defendidas 150 GRUPOS DE TRABALHO em diversos programas de pós-graduação que abordam o tema do esporte, em suas múltiplas vertentes, entre as quais encontramos não apenas aquelas vinculadas com a formação de identidades – nacionais, regionais, locais, etárias e outras –, mas também aquelas relacionadas aos processos econômicos globalizados. Assim, partindo de uma compreensível concentração nos estudos sobre futebol, este Grupo de Trabalho tem incorporado, nas últimas reuniões da ABA, não apenas o conjunto dos chamados “esportes olímpicos”, mas também diferentes práticas corporais que colocam em questão os limites de utilização do próprio conceito de “esporte”. Há que se destacar, por fim, que esta concentração inicial na análise do futebol possibilitou a constituição de elementos iniciais que possibilitaram o incremento de perspectivas comparativas, tanto em uma perspectiva geográfica quanto, mais recentemente, entre diversos esportes. 1ª Sessão: Relações de Gênero e Práticas Corporais no Esporte Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF) Debate: Fernando Gonçalves Bitencourt (UFSC) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 01, 1º andar, Prédio Novo Explorando o bloqueio: masculinidade e voleibol em Minas Gerais. Leonardo Turchi Pacheco (UNIFAL-MG), Tamires Posteraro (UNIFALMG), Gabriel Barreto (UNIFAL-MG) “Boas de bola”: um estudo acerca do ser jogadora de futebol no Esporte Clube Radar durante a década Caroline Soares de Almeida (UFSC) Masculinidade (s) no jogo de malha: um olhar introdutório sobre a questão do gênero no esporte Ingrid Fonseca (UFF) Corpos, luta, violência e arte: ensaio etnográfico sobre o significado de corpo e violência no MMA Mateus Amoedo Zani (UNICAMP) Corpo “reabilitado” ou “atlético”? Notas etnográficas sobre a corporalidade do atleta paraolímpico Mônica da Silva Araujo (UNIABEU) GRUPOS DE TRABALHO 151 2ª Sessão: Novos objetos, novas temáticas Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF) Debate: Simoni Lahud Guedes (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 2, 1º andar, Prédio Novo Uma etnografia dos usos de tecnologias informacionais no futebol: o caso da central de cálculo gremi Marcos Silbermann (UFRGS) Da aventura antropológica à antropologia da aventura Marília Martins Bandeira (UFSCAR) O doping e suas controvérsias: abrindo a caixa-preta da dopagem esportiva Acássia Magalhães (UFPE) Foz Cataratas Futebol Clube: trajetórias, migrações e profissionalização de jogadoras de futebol Mariane da Silva Pisani (UFSC) A prática do hipismo e a educação de crianças e adolescentes em famílias de alta renda Karen Polaz (UNICAMP) 3ª Sessão: Imaginários Coordenação: Matias Godio (UFSC) Debate: João Sedas Nunes (FCSH/UNL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 1, 1º andar, Prédio Novo Múltiplas articulações entre esporte e política: primeiras reflexões Enrico Spaggiari (USP) Bourdieu e Elias: esboço para uma teorização do futebol moderno de espetáculo Francisco Xavier dos Santos (UFPE) Jogar e Resenhar: organização e drama num clube de futebol Victor Garcia Miranda (UFGD) 152 GRUPOS DE TRABALHO El error y la injusticia en el mundo del fútbol desde el punto de vista de sus actores Lía Ferrero (CED-UNSAM) A outra razão: a filosofia da troca e do poder nas narrativas dos dirigentes de futebol Luiz Guilherme Burlamaqui (UFF) 4ª Sessão: Sociabilidades Coordenação: Matias Godio (UFSC) Debate: Bernardo Borges Buarque de Hollanda (CPDOC/FGV) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 2, 1º andar, Prédio Novo Gerenciamento de equipes por gamers do Cartola FC: O mercado de valores virtuais do Brasileirão 2011 Cláudia Samuel Kessler (UFRGS) Um jogo que se joga fora das quatro linhas: disputas por prestígio entre torcedores de futebol Ricardo Cesar Gadelha de Oliveira Junior (UFC) Amizade trago e alento – a torcida geral do grêmio (2001 – 2009) da revolta à institucionalização m Francisco Rodrigues (UFF) Um novo caminho? As torcidas organizadas nordestinas e seus projetos “sociais” Jessé Menezes (UFBA) Análisis comparativo de la violencia entre hinchas del fútbol y policías Bonaerenses Garriga Zucal (CONICET) 5ª Sessão: Espacialidades Coordenação: Luiz Fernando Rojo (UFF), Matias Godio (UFSC) Debate: Martin Curi (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 1, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 153 Uma identidade em construção: o estádio “Pelezão” Luis Otávio Teles Assumpção (UCB) Copa do Mundo de 2014 em Manaus-AM: cidade, evento e esporte para quem? Rodrigo Fadul Andrade (UFAM) Museus e esporte no Brasil: um estudo dos processos de musealização de práticas esportivas Daniela do Amaral Alfonsi (USP) Entrando em campo: as “peladas” no Aterro do Flamengo Ana Letícia Canegal (PUC-Rio) Vela ou motor: construindo identidades e delimitando “pedaços” em terra ou no mar Luiz Fernando Rojo (UFF) Apresentação de Paineis Indagaciones sobre la construcción de los significados del deporte en políticas sociales Alejo Levoratti (UNQ/UNLP) Alianças entre torcidas organizadas e as mudanças na forma de torcer nos estádios de Recife Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE) Da paz que não queremos: notas a partir dos sedentarismos-torcedor Luciano Jahnecka (UFSC) Entre o “esporte” e a “espiritualidade”: o kendō como um híbrido Guilherme Oliveira (UFPR) GT11 – Antropologia e saúde pública no Brasil Coordenação: Nadia Heusi (UCDB), Marcos Pellegrini (UFRR) Debate: Carmen Susana Tornquist (UDESC) Pretende-se reunir experiências em situações diversas voltadas para a investigação de processos de saúde, doença e cura, entendendo-se a 154 GRUPOS DE TRABALHO saúde tanto no sentido estrito como em sua acepção ampla, em que determinadas práticas e relações sociais podem produzir tanto a promoção quanto a fragilização da saúde coletiva. Este GT se propõe a debater como as políticas públicas em saúde vêm sendo implementadas em diferentes contextos e para segmentos específicos da população, tendo como eixo norteador os princípios que regem o Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de intercambiar metodologias de pesquisa e abordagens teóricas. Particularmente, interessa entender a dinâmica entre a diversidade das concepções associadas aos sistemas terapêuticos e a universalidade que orienta as políticas de saúde, bem como o impacto das manifestações e mobilização política sobre ações que envolvem atenção diferenciada. 1ª Sessão Coordenação: Nadia Heusi (UCDB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 3, 1º andar, Prédio Novo Uma etnografia dos processos políticos de efetivação da Estratégia Saúde da Família Everton de Oliveira (UFSCAR) Agentes Indígenas de Saúde: Desafios frente à precariedade da atenção básica à saúde indígena Raquel Dias-scopel (Fiocruz-ILMD), Daniel Scopel (UFSC) Políticas e significados em torno da “saúde da população negra” Laura Cecilia López (UNISINOS) Um mapa conflitivo: parâmetros que regem o abortamento legal no Brasil Beatriz Galli (ipas) (IPAS EUA), Madiana V. de A. Rodrigues (UFRN), Paula Viana (Grupo Curumim) Uso problemático de psicoativos e gestão política da saúde Jardel Fischer Loeck (UFRGS), Ondina Fachel Leal (UFRGS) 2ª Sessão Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 3, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 155 “É um, dois e encerra, né”?: mulheres, práticas contraceptivas e os impasses do SUS Ariana Cavalcante de Melo (UFAL), Pedro Nascimento (UFAL) Políticas públicas e novas tecnologias reprodutivas: dilemas e dificuldades no campo de pesquisa Maria Patrícia Mesquita Pereira (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB) Quanto pesa a cor do corpo que dá à luz no Brasil? Políticas públicas, SUS e mulheres negras Rosamaria Carneiro (UNICAMP) “Cuidado pra não quebrar o resguardo”: tecnologias culturais Tupinambá de prevenção da morbi-mortalidade Ulla Macedo (UFBA), Cecilia Mccallum (UFBA) Nascendo em Pankararu hoje – uma reflexão a partir de alguns relatos de campo Andrea Cadena Giberti (USP) 3ª Sessão Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 4, 1º andar, Prédio Novo Saberes tradicionais, biomedicina e saúde indígena nos indios Truká, Xukuru e Pankararu Rita de Cássia M. Neves (UFRN), Vânia Fialho (UPE), Maria Jaidene Pires (UPE) As implicações da comunicação intercultural na efetividade dos serviços de saúde para indígenas Valéria S. de Assis (UEM) Indicadores epidemiológicos e nutrição: o que os Hupd´äh têm a dizer sobre desnutrição infantil? Georgia Silva (SSL) Negação da diferença, assimetrias e performances culturais: os Kaingáng e a atenção à saúde indígena Maurício Soares Leite (UFSC), Eliana E. Diehl (UFSC) 156 GRUPOS DE TRABALHO Por uma clínica ampliada no Alto Solimões-AM Regina M. C. Erthal (IPEC/FIOCRUZ) 4ª Sessão Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 2, 1º andar, Prédio Novo “Um negócio de Saúde Pública”: transformações da redução de danos no Brasil Taniele Rui (UNICAMP) Ayahausca e o tratamento da dependência: ambiguidades legais e saúde pública Marcelo S. Mercante (USP) AIDS em Niterói: nexos entre cultura, saúde e políticas públicas Ivia Maksud (UFF) A prevenção ao HIV/AIDS entre caminhoneiros e a construção de sujeitos de políticas públicas Andrea Fachel Leal (UFRGS), Daniela Knauth (UFRGS), Ana Maria Ferreira Borges Teixeira (UFPel), Fernando Seffner (UFRGS) Repensando políticas de prevenção das DST AIDS: a implementação de ações junto aos Wajãpi do Amapari Juliana Rosalen (Iepé) 5ª Sessão Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 3, 1º andar, Prédio Novo “No meu exame deu que eu sou mulato claro”: raça e saúde na produção de identidades Tatiane Pereira Muniz (UFBA) A universalização e a focalização da atenção na anemia falciforme nos estudos qualitativos nacionais Carinna Pires (UFMT), Reni A. Barsaglini (UFMT), Regina Érika Figueiredo (Secult/ES) GRUPOS DE TRABALHO 157 Diabetes e HTA entre os Kaingang da TI Xapecó: práticas de autoatenção em um contexto intermédico Sandra Carolina Portela Garcia (UFSC) Crise do modelo terapêutico e das práticas de cuidado em grupos de diabéticos: um estudo etnográfico Lucas Pereira de Melo (USP), Edemilson Antunes de Campos (USP) DOTS, uma estratégia global e local para a ruberculose no Rio de Janeiro Oriana Rainho Brás (CES/FEUC) GT12 – Antropologia Visual história, ensino e perspectivas de pesquisa Coordenação: Ana Lucia Ferraz (UFF), João Martinho de Mendonça (UFPB) Debate: Renato Athias (UFPE), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP), Carmen Rial (UFSC) A antropologia visual está institucionalizada em Programas de PósGraduação, Núcleos, Grupos de Trabalho e Pesquisa bem como em Revistas Especializadas. Universidades brasileiras abriram na última década vagas para professores na área. Suas problemáticas são constantemente renovadas com o crescimento das tecnologias informáticas e o lugar ocupado pelas imagens nas mídias televisivas e na rede mundial de computadores. O Prêmio Pierre Verger ultrapassa quinze anos e assiste-se hoje à disseminação de produções audiovisuais nos mais diversos contextos de pesquisa antropológica. Este GT responde a três tipos de demanda: a constituição de reflexões atualizadas sobre a história da Antropologia Visual no Brasil e em outros países além do eixo EUA-Europa; a troca de experiências em torno do ensino de Antropologia Visual e, por fim, a necessidade de reflexões éticas, estéticas, epistemológicas e metodológicas sobre pesquisas com imagens. A articulação entre estas demandas é fundamental para a consolidação dessa área de conhecimento. Esperamos, assim, selecionar trabalhos que contemplem reflexões acerca da produção etnográfica mediada por imagens, reunindo análises de obras que mobilizem a fotografia, o filme e (ou) novas mídias na pesquisa etnográfica, Suas abordagens e conceitos; trabalhos 158 GRUPOS DE TRABALHO que reflitam sobre as condições nas quais o conhecimento antropológico tem sido produzido e difundido, assim como as novas linguagens de apresentação das narrativas etnográficas. 1ª Sessão: Problemáticas do Filme Etnográfico Coordenação: Ana Lucia Ferraz (UFF) Debate: Carmen Rial (UFSC), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 77, 3º andar, Prédio Novo A etnograficidade do documentário: as escolhas de realização de um filme sobre o trabalho doméstico Armelle Giglio-jacquemot (Lille 3) Pesquisa fotográfica e fílmica no litoral norte da Paraíba João Martinho de Mendonça (UFPB) Antropologia visual e identidades étnicas Juliana N. R. Barretto (UFAL) Compartilhando a antropologia Renato Maia (UFRN) O suporte videográfico nos índios Tapeba: produção e afirmacão de identidade étnica Gabriel Andrade (UFC) 2ª Sessão: Analisando a circulação das imagens Coordenação: João Martinho de Mendonça (UFPB) Debate: Renato Athias (UFPE), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 72, 3º andar, Prédio Novo Entre as fotografias dos Ramkokamekrá: memória social e Curt Nimuendajú Nilvania Amorim (UFPE) Como atuar e viver nos postos do SPI – Reflexões a partir de três coleções fotográficas da SE. Lucybeth Camargo Arruda (UNICAMP) GRUPOS DE TRABALHO 159 Gritos silenciosos: trajetória e significados da fotografia em famílias de um Conjunto Habitacional Bruno Sampaio Sales (UFC) A perspectiva da cultura Xavante nos filmes de Divino Tserewahú Fernanda Oliveira Silva (UNIFESP) 3ª Sessão: Fotografia e epistemologia da imagem. Coordenação: Ana Lucia Ferraz (UFF) Debate: Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP), Renato Athias (UFPE) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 73, 3º andar, Prédio Novo Uma experiência Etnonofotográfica num presídio feminino Micheline Ramos de Oliveira (UFSC) Dom e contradom visual. A utilização da fotografia no contexto da violência e (ou) ilegalidades Barbara Copque (UERJ) Agência e perigo na produção de imagens: a fotografia como objeto patogênico Alice Villela (USP) Transformações, mudanças e resistências no Cariri Cearense: uma pesquisa fotoetnográfica Marcelo Eduardo Leite (UFC), Carla Adelina Craveiro Silva (UFC) O estatuto da fotografia e a pesquisa etnográfica: direito de imagem em meio a festas e multidões Lilian Sagio Cezar (UENF) 4ª Sessão: Perspectivas sobre o ensino e novos meios em Antropologia Visual Coordenação: João Martinho de Mendonça (UFPB) Debate: Carmen Rial (UFSC), Rose Satiko Gitirana Hikiji (USP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo 160 GRUPOS DE TRABALHO Ver à distância. A produção audiovisual de jovens homens de uma área rural da África do Sul Alex Vailati (UFSC) Pensar com o corpo: novas perspectivas teóricas e metodológicas sobre a antropologia visual Marina Gutierrez de Angelis (UBA), Ticiano Jalos Pinheiro de Mattos Miranda. (UFPR) A tradição da antropologia visual em Manchester: notas para um exercício comparativo Angela Torresan (UM) Etnografia em filme e ensino de antropologia – apontamentos de sala de aula Ana Lucia Ferraz (UFF) Dialógica Etnográfica Baseada em Hipermídia Carlos P. Reyna (UFJF) Apresentação de Paineis “Fotológicas”: a produção imagética de Lévi-Strauss Carolina de Castro Barbosa de Freitas (GOV. ES) A construção sociovisual dos linchamentos Danielle Rodrigues (UFRJ) Halfeld em Ângulos: uma etnografia visual no coração de Juiz de fora Marina Barbosa Nogueira Silva (UFJF) O Documentário Etnográfico e Dziga Vertov: o caráter etnográfico em “A Sexta Parte do Mundo” Bruno Evangelista (UFBA) Sequências reveladas: a fotografia e as tensões do gênero Gilson G Carrijo (UNICAMP) GRUPOS DE TRABALHO 161 GT13 – Arte e Antropologia Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Faria Alves (UFRGS) Debate: Lígia Dabul (UFF) A arte tem sido tema de discussão presente em diversos fóruns, indicando uma renovação no modo de pensar os objetos, materiais e imateriais, e sua dimensão estética. Aparece como tema central de investigação voltado para variadas práticas artísticas – teatro, dança, música, literatura, artes visuais e as chamadas artes integradas. Temos acompanhado o movimento de muitos grupos, principalmente no contexto urbano, que tem elegido a arte como elemento central de sua existência social. Desse modo, podemos pensar que essa renovação se deve, tambem, à associação cada vez mais frequente que esses estudos propõem entre arte e direitos humanos e entre arte e identidade, fazendo-os considerar comportamentos ligados ao fruir e à formação artística. Esses processos vêm provocando agências de fomento a incorporar essas novas estéticas por meio de seus editais. Interessa-nos refletir sobre esse processo, destacando os atores sociais envolvidos nessa agência, assim como a mediação posta em cena por instituições como os museus de arte. Uma reflexão sobre o que fazem as instituições, como selecionam e que interesses se organizam no seio das redes sociais. Partindo desses desdobramentos do enfoque da arte para o desenvolvimento da antropologia, o Grupo de Trabalho Arte e Antropologia pretende se deter em resultados de investigações recentes, dando continuidade a discussões iniciadas noutros encontros e criando novas interlocuções entre pesquisadores. 1ª Sessão: artista e criação artistica Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Farias Alves (UFRGS) Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 78, 3º andar, Prédio Novo Intercâmbios entre arte, ciência e antropologia: uma experiência portuguesa Rosana Horio Monteiro (UFG) A coleção José dos Reis Carvalho no Museu D. João VI: um pintorviajante a serviço da monarquia Maria Sylvia Porto Alegre (UFC) 162 GRUPOS DE TRABALHO A arte dos “selvagens”: a cerâmica marajoara a partir do olhar dos viajantes do século XIX Anna Maria Alves Linhares (UFPA) Música, género y etnicidad: las jóvenes sikuris y el empoderamiento de la mujer andina María Alejandra Vega (IUNA) Todo o Brasil vem querendo saber o que está rolando por aqui: práticas culturais, sociabilidades e Abda Medeiros (UFC) 2ª Sessão: performance Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Alves (UFRGS) Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 79, 3º andar, Prédio Novo Encruzilhadas: arte, cultura e ação social no projeto Bixigão. Maria Angélica Rodrigues de Sousa (UFSCAR) Graffiti e instituições museais: que diálogos? Nicole Costa (FIBAM) A “elite artista” da saúde mental Patricia Reinheimer (UFRRJ) Performances Urbanas: investigações sobre a arte e o imaginário social das cidades Daniela Félix C Martins (UFBA) Beco da Off: O último que fecha – o beco da diversidade e da excentricidade ou Stonewall Inn é aqui Djalma Thürler (UFBA) 3ª Sessão: Políticas públicas e Arte Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Alves (UFRGS) Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 74, 3º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 163 Estado da Arte: debates acerca das políticas culturais em BH Pedro Gondim Davis (UFRJ) A invenção das artes plásticas em Belo Horizonte Leonardo H. G. Fígoli (UFMG), Ronaldo de Noronha (UFMG) Entre o contemporâneo e o tradicional: a arte e o artesanato na Casa de Cultura Popular da Paraíba João Matias de Oliveira Neto (UFCG) Tecendo investigações sobre rendas: o toque dos bilros no Piauí Ana Carolina de Campos Almeida (UNICAMP) Um olhar antropológico sobre o sagrado em Maçalê, CD de Tiganá Santana: reinvenções da fé Marlon Marcos (UFBA) 4ª Sessão: Criação artística Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Farias Alves (UFRGS) Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo Acerca da categoria “produtor cultural” Paulo Guerios (UFPR) Entre distanciamentos: da recusa à aceitação da arte e do papel da agência em experiências artísticas Christiane Aparecida Tragante (UFSCAR) Processo criativo, práticas e interações sociais: as cartas de Van Gogh a seu irmão Theo Lígia Dabul (UFF), Renan Prestes (UFF) Refletindo em torno a um modo de classificação: dança contemporânea Laura Navallo (UFRJ) 164 GRUPOS DE TRABALHO Moda e Arte: configurando limites Heloisa Santos (PUC-Rio), João Dalla Rosa Júnior (PUC-Rio), Alberto Cipiniuk (PUC-Rio) 5ª Sessão: Espaços expositivos Coordenação: Carla Dias (UFRJ), Caleb Farias Alves (UFRGS) Debate: Lígia Dabul (UFF), Patricia Reinheimer (UFRRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo Arte e memória: o processo de musealização na Zona Portuária do Rio de Janeiro Sabrina Parracho Sant’anna (UFRRJ) Marcantonio Vilaça, Geração 80 e a antropologia: uma agenda de questões Leonardo Carvalho Bertolossi (USP) Arte visível, artistas invisíveis? A inserção de objetos e valores aborígines em museus australianos Ilana Seltzer Goldstein (UNICAMP) Arte ou artesanato? Uma reflexão acerca da cultura material indígena na contemporaneidade Anna Maria Ribeiro F. M. Costa (FUNAI), G. José da Silva (UFMS) Se essa rua fosse minha. Territorialidade e arte de rua na Vila Madalena Anna Lúcia dos Santos Vieira E Silva (UFC) Apresentação de Paineis A alma dos objetos e a arte da autorrepresentação: uma exposição Maori no Museu do Quai Branly Nina Vincent Lannes (UFRJ) A Lei de Fomento e o Teatro de Grupo na cidade de São Paulo na virada do século XXI Bernardo Fonseca Machado (USP) GRUPOS DE TRABALHO 165 Arte de mestres, barro da comunidade Darllan Neves da Rocha (UFPB) Cantos contados e cantados – a construção da memória da comunidade jongueira da Serrinha Carla Dias (UFRJ) Os tecidos de sociedades primitivas e a tensão bidimensional versus tridimensional na arte moderna Rui Gonçalves (IF SUDESTE MG) Pichação: arte pública e resistência: Como criação artística permite a criação de novas identidades. Anderson Eslie Leite de Oliveira (UFBA) GT14 – Ativismo indígena, etnicidade e política mutações na configuração do indigenismo contemporâneo Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos (UFAM) Debate: João Pacheco de Oliveira (UFRJ), Maria da Glória Gohn (UNICAMP) As pesquisas sobre movimento indígena no Brasil vêm crescendo nos últimos dez anos, mostrando a complexidade e o caráter multifacetário deste campo de estudos em formação, mas ainda são poucos os esforços de sistematização dos avanços teóricos e metodológicos alcançados e das perspectivas abertas para novas pesquisas no Brasil. A proposta deste Grupo de Trabalho tem como objetivo criar uma oportunidade de intercâmbio e uma rede de pesquisadores que se dedicam a estudar o conjunto de concepções e práticas etnopolíticas instituídas pelos povos indígenas no relacionamento com o Estado e demais agentes promotores de ações indigenistas. A expectativa é estimular diálogos e colaborações regulares entre pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa, com intuito de assegurar a produção de instrumentos analíticos de maior alcance e bases comparativas consistentes que inspirem ao mesmo tempo a elaboração de etnografias específicas. Inclui investigações etnográficas e (ou) históricas, assim como reflexões teóricas e metodológicas, sobre movimentos indígenas e sobre a sociogênese de etnicidades contem- 166 GRUPOS DE TRABALHO porâneas. Pretende-se reunir trabalhos que possam contribuir para promover reflexões sobre as mutações na configuração do indigenismo, sobre o associativismo como modalidade institucional privilegiada de constituição do ativismo étnico e sobre as diversas formas organizativas de expressão política da etnicidade indígena, no Brasil e em outros países. 1ª Sessão: Lideranças, ativismo étnico e associativismo Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos (UFAM) Debate: João Pacheco de Oliveira (UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 27, 1º andar, Prédio Novo Discutindo o associativismo étnico: protagonismo e etnopolítica terena Graziella Reis de Sant’ana Activismo indígena en (M)movimiento: Brasil y México Elena Nava (UnB) Movimentos Indígenas e Política Indigenista no Médio Solimões: os gestores indígenas de projetos Inara do Nascimento Tavares (UFAM) Entre o reconhecimento e a governamentalização das populações: o movimento indígena em Crateús Estêvão Martins Palitot (UFPB) As contra(dicções) do relativismo político: os Ulwas e a Autonomia no Caribe Nicaragüense Denia Roman (UCR) 2ª Sessão: Movimentos indígenas, estratégias políticas e territorialidades étnicas Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos (UFAM) Debate: Maria da Glória Gohn (UNICAMP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 28, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 167 Identidades étnicas, espaços territoriais e mobilizações indígenas no Baixo Tapajós Edviges Marta Ioris (UFSC) De caboclo a índio Tuxá: análise de um processo de reconhecimento étnico no médio baixo São Francisco Ricardo Dantas (UFF) Novas estratégias políticas identitárias entre os movimentos indígenas Andinas: os Uros, o ambiental Michael Kent (UMANCH) Dispersão e etnicidade de um grupo amazônico: área de sobreposição em Terra Indígena Augusto Nascimento (UFSCAR) De caboclos a índios: o movimento político dos Macuxi Leda Martins (Pitzer College) 3ª Sessão: Etnicidade indígena, indigenismo e Estado Coordenação: Sidnei Peres (UFF), Maria Helena Ortolan Matos (UFAM) Debate: Michael Kent (UMANCH) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 25, 1º andar, Prédio Novo Do Caboclo Marcelino ao Cacique Babau: resistência e criminalização dos Tupinambá de Olivença Patrícia Navarro de Almeida Couto (UEFS) Territorialidade e Movimento Indígena no meio urbano da cidade amazônica de Oriximiná-Pará Fernanda Lobo dos Santos (UFF) Novos movimentos no indigenismo: os desafios na busca da alteridade indígena no Nordeste Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB) 168 GRUPOS DE TRABALHO Notas sobre a aquisição do primeiro terreno indígena no Piauí do século XXI Hélder Ferreira de Sousa (UFPI) Afirmação étnica e ativismo indígena no Rio Grande do Norte. Jussara Galhardoaguirres Guerra (UFRN) 4ª Sessão: Educação indígena, transculturalidade e mediadores etnopolíticos Coordenação: Márcia M. Gramkow (GIZ) Debate: Estêvão Martins Palitot (UFPB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 26, 1º andar, Prédio Novo Estudantes universitários indígenas e a formação de lideranças políticas Adriano Castorino (PUCSP) Os professores de escola como intermediários ethnopolíticos no México contemporâneo Julie Métais (EHESS/Paris) Da casa à escola: o ir e vir dos estudantes Karajá em Fontoura, Ilha do Bananal (TO) Ricardo Reis de Araújo (UFPA) Vale doJavari: educação indígena para a vida, a sustentabilidade ambiental e cultural Juan Carlos Peña Márquez (UFAM) Interculturalidade administrada: os Ticuna e os projetos de educação superior Luciano Cardenes Santos (UNICAMP) 5ª Sessão: Processos de territorialização, direitos culturais e recursos naturais Coordenação: Graziella Reis de Sant’ana Debate: Edviges Marta Ioris (UFSC) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 26, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 169 Diálogos de gênero, etnia e direitos: o caso das mulheres indígenas Angela Sacchi (FUNAI), Márcia M. Gramkow (GIZ) Reserva Comunal Asháninka: divergências e encontros na cogestão de um território indígena Lia Mendes Cruz (UnB), Sandro Saettone (UnB) Processos de territorialização e conflitos socioambientais indígenas no Sul do Amazonas Clayton de Souza Rodrigues (UEA) Messianismo e associativismo Canela e as demandadas do desenvolvimento Adalberto Luiz Rizzo de Oliveira (UFMA) Os Tembé de Santa Maria do Pará e a “revoada” étnica Edimar Antonio Fernandes (UFPA), Jane Felipe Beltrão (UFPA) Apresentação de Paineis Os índios Kinikinau e a produção da cerâmica – estratégia de resistência e existência Guaná Aila V. Bolzan (PUCSP) O Movimento Indígena no Baixo Tapajós: resistência, conflitos, conquistas e contestações. Rodrigo Peixoto (MPEG), Kércia Priscilla Figueiredo (UFPA) Aliança, conflito e relações de poder nos Tumbalalá Lorenzo Grimaldi (UFPE) Indígenas no Estado brasileiro; análise da trajetória participativa da política indígena Andrezinho Fernandes Cruz (UFAM) Jovens indígenas e a ocupação dos espaços Sociais da cidade Claudina Azevedo Maximiano (UFAM) 170 GRUPOS DE TRABALHO O processo de emergência etnopolítico do povo Tabajara da Paraíba Eliane Farias (UVA), Lusival Barcellos (UFPB), José Mateus do Nascimento (UFPB), Paulo Roberto Palhano Silva (UFPB) GT15 – Circunscrevendo fragmentos debate sobre processos de reconhecimento de direitos territoriais séc. XXI Coordenação: Paulo Santilli (UNESP), Maria Inês Ladeira (CTI) Debate: Carlos Marés (PUCPR), Aurélio Rios (MPF) O desempenho dos processos para o reconhecimento dos direitos territoriais indígenas conduziu em anos mais recentes ao progressivo esmiuçar de vestígios de antigas ocupações, continuadas ou intermitentes, dispersadas pelos processos de colonização. Antigos e novos territórios, pulverizados em fragmentos com extensões variáveis, convertem-se em objeto de esquadrinhamento e rastreamento de pegadas temporais para justificar e legitimar o traçado e a imposição de limites arbitrários, tanto quanto irrisórios, em que se pretende circunscrever os povos indígenas sob o atual ordenamento jurídico. Este GT visa reunir e debater experiências, vivências e pesquisas acumuladas durante a realização dos estudos etnográficos e historiográficos em âmbitos acadêmico, administrativo e jurídico que confluem para o manejo, o acionamento e o embate dos dispositivos simbólicos, políticos e jurídicos intervenientes na aplicação e interpretação dos princípios constitucionais que garantem o direito a diferença social e cultural aos povos indígenas no Brasil. 1ª Sessão Coordenação: Paulo Santilli (UNESP), Maria Inês Ladeira (CTI) Debate: Aurélio Rios (MPF), Carlos Marés (PUCPR) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 86, 3º andar, Prédio Novo Histórias territoriais kaiowa: o histórico descompasso entre legislação e política fundiária Katya Vietta (Independente) Considerações sobre o trabalho do antropólogo como perito a partir de um caso Guarani Ñandéva Valéria Barros (UFSC) GRUPOS DE TRABALHO 171 O direito como espaço interétnico: etnicidade e diálogo na autodefinição identitária Marcele Guerra (USP) A espacialidade Mura: considerações para se pensar o conceito de Terra Indígena Maria Elisa Ladeira (CTI) Estudos de identificação dos limites da Terra Indígena Carretão Rita Heloísa de Almeida (FUNAI) 2ª Sessão Coordenação: Maria Inês Ladeira (CTI), Paulo Santilli (UNESP) Debate: Carlos Marés (PUCPR), Aurélio Rios (MPF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 79, 3º andar, Prédio Novo A Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas em contextos territoriais não amazônicos Rafaela Biehl Printes (UFRGS), G. Coelho-de-Souza (UFRGS), R. R. Kubo (UFRGS) A reconquista do Território Kaiowá da Panambizinho Nely Aparecida Maciel (UFGD) Direitos territoriais Nhandeva: sobre velhos e novos limites no processo de reconhecimento Celeste Ciccarone (UFES) Vínculos, marcos e agências na identificação e delimitação de terras indígenas Guarani Flavio Gobbi (UFRGS) Territorialidade e demarcação de TIs: desafios da interface entre antropologia e direito Giovana Acácia Tempesta (FUNAI), Juliana Almeida Noleto (FUNAI) 172 GRUPOS DE TRABALHO Apresentação de Paineis Contribuição à História Indígena: (re)construção do panorama etnográfico de um território Alexandre Robazzini (USP) Dilemas, desafios para o aprimoramento do processo identificação de grupos étnicos ressurgentes Edward M. Luz (UnB) Direito Intercultural entre professores indígenas de Mato Grosso: vivências no mosaico intercultural Sandra Maria Silva de Lima (UNEMAT), Elias Januário (UNEMAT) Os territórios indígenas na interpretação do STF: (des)encontros entre direito e antropologia Luciana Nogueira Nóbrega (CRMCP), Priscylla Joca (Christus) Territorialização e reconhecimento de direitos territoriais dos índios Atikum em Mato Grosso do Sul Gabriel Ulian (UFGD) GT16 – Ciganos no Brasil um exercício de comparação etnográfica Coordenação: Patrícia L. Goldfarb (UFPB), Florência Ferrari (USP) Debate: Mércia R R Batista (UFCG) O grupo de trabalho propõe uma discussão acadêmica acerca dos grupos ciganos no Brasil. Temos como objetivo produzir um debate sobre a produção etnográfica de diferentes grupos ciganos localizados nas mais diversas regiões do país; analisando os processos de autodeterminação, abordando a noção de pessoa, questões de gênero, poder e construção identitária; propondo uma reflexão sobre a (in) visibilidade desses sujeitos no cenário político brasileiro. O grupo pretende criar um campo de interlocução entre os materiais etnográficos, contribuindo para o início de uma pesquisa comparativa entre grupos ciganos no Brasil, ainda inexistente. Finalmente, indagamos sobre o papel da produção antropológica na mediação entre esses grupos e as esferas públicas. É preciso destacar que há registros da presença de ciganos no Brasil desde o século XVI, vindos da Península GRUPOS DE TRABALHO 173 Ibérica e participando, portanto, da composição inicial do que viria a ser a população “brasileira”. Os registros etnográficos são escassos e intermitentes, mas vêm ganhando terreno nos últimos anos, com um número crescente de pesquisadores se dedicando a estudar populações ciganas. A esses pesquisadores se impõe muitas vezes a questão política de como mediar as relações entre os sujeitos estudados e o Estado. Assim, este GT busca oferecer um campo de discussão comparativo para essas pesquisas, permitindo que se discutam os dilemas dessa posição e se desenvolvam análises propriamente calon/ rom da cultura. 1ª Sessão: Diferenciação e performance Coordenação: Ferrari (USP), Patrícia L. Goldfarb (UFPB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 35, 2º andar, Prédio Novo A diversidade cultural em Sousa-PB: analisando interações sociais entre ciganos e não ciganos Patrícia L. Goldfarb (UFPB), Aquiles Cordeiro (UFPB) Gênero, etnicidade e liderança: algumas reflexões a respeito das mulheres ciganas e meio-ciganas Erisvelton Sávio S. de Melo (UFPE) Do jeito cigano: notas sobre a concepção Calon de imagem Ferrari (USP) Presença cigana no Ceará: um estudo comparativo Lailson F. da Silva (UFRN) Tempos vividos: um estudo sobre identidade cigana no Município de Cruzeta/RN Virgínia Kátia de Araújo Souza (UFRN), Luiz Assunção (UFRN) 2ª Sessão: Política cigana, política para ciganos Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 31, 2º andar, Prédio Novo Tradição e Política: Ciganos em Goiás Gabriel O. Alvarez (UFG) 174 GRUPOS DE TRABALHO A zingaropoli italiana: Rom e Sinti na cidade de Milão Vânia Fialho (UPE) O papel de um jornal paraibano na construção da imagem dos ciganos Mércia R R Batista (UFCG), Izabelle Aline Donato. Braz (UFCG), Jamilly. Cunha (UFCG), Jessica Cunha (UFCG), Caroline Leal (UFCG) Os Calon do Rancho de Baixo: organização política e mudanças culturais Robson Siqueira (UFPE) União Cigana do Brasil: construção identitária e codificações políticas na esfera pública Mirian Alves de Souza (UFF) Apresentação de Paineis Alteridade e Sociabilidade Cigana: perspectivas etnográficas de uma família Calon Lina Sibar (UNESP) As estórias de viagens rom-kalderash e a construção do cigano como sujeito fantástico Ana Paula Casagrande Cichowicz (UFSC) As representações dos ciganos no cinema documentário brasileiro Francielle Felipe Faria de Miranda (UCG) Conflitos identitários: memória e narrativa de um Calon Amauri Ferreira (PUC Minas), Patricia Simone do Prado (PUC Minas) Entre Carmens e Severias: uma proposta de entendimento sobre transculturação na dança Daniel Moura (UFBA) Grilhões em pés alados – Repressão aos ciganos em Minas Gerais (1890-1908) Camila Similhana (CSA-MG) GRUPOS DE TRABALHO 175 GT17 – Como re-conhecer os impasses do desenvolvimento e do ambientalismo Coordenação: Marta Amoroso (USP), Stellio Marras (IEB/USP) Debate: Gilton Mendes (UFAM) Pretende-se reunir pesquisas dos mais variados contextos etnográficos que descrevam modos de composição do mundo, mas sem valer-se dos conceitos prematuramente formados de Natureza e Sociedade. A visada simétrica busca evitar tanto a projeção naturalista quanto a relativista nas descrições etnográficas. Os efeitos dessa antropologia simétrica apontam para a renovação do empreendimento comparativo, de maneira a transformar a imagem do ocidental e a do não ocidental, identidade e alteridade. Não se trata mais de partir dos pressupostos estáveis do mononaturalismo (e de sua contraface multiculturalista), mas sim de re-conhecer os fenômenos tal como são compostos ou coletados pelos grupos, cujas diferenças matriciais não impedem intercâmbios e reapropriações cada vez mais crescentes, entretanto carentes de reflexões refinadas. A crítica antropológica à razão naturalista ocidental que opõe conceitualmente Natureza à Sociedade (B. Latour 1991, P. Descola 1996, Viveiros de Castro 1996) vem propor uma qualificação dos coletivos e suas redes que leve em conta os mais heterogêneos agentes: humanos, entidades, tecnologias. Buscando evidenciar os regimes de relação dos povos indígenas e tradicionais com o ambiente, com a sociedade ou grupos envolventes, trata-se de uma proposta interdisciplinar que aproxima etnologia, biologia, ecologia política e science studies em busca de alternativas críticas que reflitam sobre o ambientalismo e os impasses do desenvolvimento da cena contemporânea. 1ª Sessão: Teorias Indígenas e Tradicionais Coordenação: Marta Amoroso (USP) Debate: Gilton Mendes dos Santos (UFAM) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 43, 2º andar, Prédio Novo Aldeias Guarani Mbya: questões sobre o ‘tekoa’ e as relações que o formam Fabio de Oliveira Nogueira da Silva (USP) 176 GRUPOS DE TRABALHO Animais e outros seres criáveis: sobre a classificação de organismos vivos entre os Awá-Guajá Uirá Garcia (UNICAMP) Entre os yóopinais e a escola. Doenças e indiferenciação na escola Baniwa e Corripaco Pamáali. João Vianna (UFAM), Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ) Fundamentos orgânicos do saber Joana Cabral de Oliveira (USP) O lugar das relações: percepções e posições sobre o ‘ambiente’ Priscila Matta (USP) 2ª Sessão: Ambientalismo e Desenvolvimento: Controvérsias Coordenação: Stelio Marras (USP) Debate: Marta Amoroso (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo A construção da paisagem pelos potiguara: do habitar cotidiano à ecologia política Thiago Mota Cardoso (UFSC), Isabel Fróes Modercin (UEFS) Componiendo territorios controvertidos: la instalación de una empresa minera en Wirikuta María Julieta Lamberti (COLMEX) Entre as áreas do parque há um Campinho: reflexões sobre um conflito socioambiental em Vitória-ES Márcio Antonio Farias de Freitas (UFES), Celeste Ciccarone (UFES) Traduções baniwa da natureza e do meio ambiente em projetos de piscicultura e manejo da pesca Milena Estorniolo (USP) Uso e conservação da biodiversidade – entre pressupostos científicos e estratégias de ação Silva Junior (UNICAMP) GRUPOS DE TRABALHO 177 3ª Sessão: Desafios de uma Antropologia Simétrica Coordenação: Marta Amoroso (USP) Debate: Stelio Marras (USP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo A onça e o gado: cartografia de uma controvérsia ambiental Felipe Süssekind (UFRJ) Natureza, meio ambiente e crise climática: elementos de lutas classificatórias e de distinção social Gabriel Alarcon Madureira (UFSCAR) Naturezas esfumaçadas: os Tembé e mercado de crédito de carbono Rodrigo Gomes Lobo (USP) Redes sociotécnicas, práticas de conhecimento e ontologias na Amazônia Diego Soares da Silveira (UFU) Uma análise das representações contemporâneas de natureza na categoria Produto Orgânico Camila Moreira (UNICAMP) 4ª Sessão: Teorias Indígenas e Tradicionais II Coordenação: Marta Amoroso (USP) Debate: Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo O terceiro saber: a sinergia entre conhecimento científico e saberes tradicionais Nelissa Peralta (IDSM), Deborah Lima (UFMG) O território em movimento na vila de pescadores da Barra de Ararapira, Ilha do Superagüi (PR) Juliane Bazzo Osikirip: explorações Karitiana em torno do “louco”, do “especial” Íris Morais Araújo (USP) 178 GRUPOS DE TRABALHO Percepções do Ambiente em um Quilombo: o conceito de natureza de Mel da Pedreira, Amapá Angela M. Steward (IDSM) Pessoa, hichis e animais para os Chiquitano no Brasil Verone Cristina da Silva (USP) GT18 – Conhecimento, criatividade e os efeitos dos direitos culturais e intelectuais entre povos amazônicos Coordenador: Edilene C Lima (UFPR), Geraldo Andrello (UFSCAR) Debate: Marcela Coelho de Souza (UnB), Dominique Tilkin Gallois (USP) Nas últimas décadas, diversas práticas e conhecimentos de povos e comunidades ditos “tradicionais” – indígenas, seringueiros, ribeirinhos etc. – vêm adquirindo projeção extralocal, emergindo ao mesmo tempo como “emblemas” de identidades específicas, de um ponto de vista tanto externo quanto interno. Por meio da proliferação de materiais audiovisuais, da performação de rituais, da divulgação de padrões gráficos, do reconhecimento e marketing da origem de seus produtos, essas “culturas” vêm adquirindo uma visibilidade que incide sobre o entendimento de suas formas de conhecimento e criatividade. Em tal contexto, não faltam controvérsias sobre a natureza dos conhecimentos tradicionais e sobre como (e se) os instrumentos jurídicos de reconhecimento de propriedade cultural e intelectual poderiam protegê-los. Seriam, por exemplo, esses conhecimentos, por definição, coletivos, ainda que, frequentemente, sejam de fato especializados? Como equacionar as compreensões nativas quanto à autoria de (e autoridade sobre) práticas e conhecimentos e a compreensão jurídica dos direitos culturais e intelectuais? A partir da discussão de casos etnográficos específicos, interessa-nos pensar os efeitos sociais e políticos dos arranjos em andamento, procurando entender como esses processos sociais afetam os regimes de conhecimento e criatividade nativos. A presente proposta dá continuidade às discussões propiciadas no GT, com o mesmo título, que teve lugar na 27ª RBA, em Belém. 1ª Sessão: Festas e objetos em transformação Coordenação: Edilene C Lima (UFPR), Geraldo Andrello (UFSCAR) GRUPOS DE TRABALHO 179 Debate: Marcela Coelho de Souza (UnB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 29, 1º andar, Prédio Novo A cultura apresentada: jacarés, pajés e festa entre os Arara-RO Júlia Otero dos Santos (UnB) Fazendo guerreiros, construindo socialidades: a festa da Tucandeira dos Sateré-Mawés em Manaus-AM José Agnello Andrade (USP) As boas bordadeiras de barro. Transformações e disputas em torno dos grafismos da cerâmica Terena Luciana Scanoni Gomes (UNICAMP) Cabeças e máscaras de Mariwin: galões de gasolina e cerâmica na criatividade ritual e comercial Barbara M Arisi (UNILA) Práticas de conhecimento em redes agroecológicas: aproximação a partir do agreste pernambucano Pedro Castelo Branco Silveira (FUNDAJ) Apresentação de Paineis Hoxwa, o palhaço cerimonial krahô Morim de Lima (UFRJ) GT19 – Cooperação internacional temas, problemas e perspectivas antropológicas de análise Coordenação: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ), Renata Curcio Valente (MI) Debate: Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Paulo M. Castro (UNIRIO) O GT visa proporcionar um debate crítico sobre as múltiplas dimensões envolvidas no universo da assim chamada “cooperação internacional para o desenvolvimento”. Além das abordagens que analisam a cooperação por meio dos resultados em nível local de sua atuação, incentivamos também reflexões que possam conectá-las às tradições 180 GRUPOS DE TRABALHO de conhecimento e tramas sociais oriundas dos espaços sociais onde as intervenções têm sido gestadas, e que incluem um variado espectro de agenciamentos, individuais e coletivos, dentre os quais poderíamos destacar os associados a tradições religiosas, humanitárias, acadêmicas e políticas, vinculadas a objetivos que estão longe de se esgotar nas esferas técnicas, econômicas e comerciais recorrentemente apresentadas como os motores principais do aparato do desenvolvimento. Estimulamos análises que incluam as diversas categorias sociais de intervenção construídas e legitimadas dentro do universo da cooperação, permitindo observá-lo seja do ponto de vista da construção de políticas públicas, seja da emergência de movimentos sociais. Serão bem-vindas análises de práticas administrativas rotineiras, viabilizadas por instituições e por um corpo de profissionais especializados dentro de Estados nacionais e agências internacionais. Para a observação deste conjunto de questões, esperamos contar especialmente com trabalhos envolvendo a prática etnográfica, capazes de revelar nuances pouco exploradas por abordagens que priorizam grandes voos ou escalas sistêmicas. 1ª Sessão: Cooperação internacional e políticas públicas: operação, mediação e resultados Coordenação: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ), Renata Curcio Valente (MI) Debate: Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Paulo M. Castro (UNIRIO) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 45, 2º andar, Prédio Novo “El oxigeno por plata”: apropiaciones locales de los proyectos ambientales globales Enric Cassú Camps (UN) Interlocuções diplomáticas entre o Estado do Amapá e Guiana Francesa Lidiane R. Vieira (UNIFAP) Cooperação Internacional e Participação Comunitária: uma análise do PROSANEAR I em Fortaleza-CE Luciana de Oliveira Dias (UFG), Andréa Freire de Lucena (UFG), Bruno Pereira de Oliveira (UFG) GRUPOS DE TRABALHO 181 Entre práticas e instituições: A economia solidária do FSM ao Rio + 20 Inácio Dias de Andrade (UNICAMP), André Rodrigues de Oliveira (Agenda 21 Subprefeitura Sé) A campanha Anna Pata Anna Yan. Relações entre indígenas da Raposa Serra do Sol e ONGs internacionais Catarina Morawska Vianna (UFSCAR) 2ª Sessão: Cooperação internacional, Estados nacionais e tecnologias de governo: perspectivas analíticas Coordenação: Maria Barroso Hoffmann (UFRJ), Renata Curcio Valente (MI) Debate: Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP), João Paulo M. Castro (UNIRIO) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo Fluxos de práticas de governo em escala global: sobre tecnologias de desenvolvimento e seus efeitos Kelly Silva (UnB) Cooperação sul-sul: que potencial analítico para a antropologia? Leticia Cesarino (UCB) Cooperação internacional e a difusão do conceito de “desenvolvimento humano” Vinicius Mesquita Rosenthal (EHESS) Quando a cooperação internacional envolve avaliar políticas públicas de saúde: o caso da AIDS Fernando Seffner (UFRGS), Andrea Fachel Leal (UFRGS) O antropólogo enquanto observador eleitoral. Uma descrição densa das missões de observação eleitoral Gábor Basch (UNICAMP) 182 GRUPOS DE TRABALHO Apresentação de Paineis A raça como categoria prática: o “Negro” e a cooperação para o desenvolvimento da União Europeia (UE) Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP) Juventude, Voluntariado e Cooperação Internacional: o caso do movimento escoteiro Caio Fernando Flores Coelho (UFRGS) Para uma abordagem do conceito de desenvolvimento Gabriel Locke Suchodolski (UEA) GT20 – Cuidados terapêuticos, crenças e emoções Coordenação: Octavio Bonet (UFRJ), Fátima Tavares (UFBA) Debate: Rachel Aisengart Menezes (UFRJ), Claudia Barcellos Rezende (UERJ) Observa-se atualmente a crescente dissolução das barreiras culturais, de modo a propiciar transformações nos significados das concepções de cuidado, saúde, crença e emoções. Nesse sentido, tais categorias passam a se inserir em novas disposições criativas (diferentes cosmologias de cuidado), que acarretam produções de itinerários de cuidado inovadores, nos quais distintos campos de saber, aparentemente dissociados, passam a se articular. Este GT tem por objetivo explorar as diversas interfaces entre os significados de cuidados terapêuticos, saúde, crenças e emoções. Desse modo, os campos da antropologia da saúde, da religião e das emoções se entrecruzam, produzindo novas conexões. A proposta tem por focos de interesse: 1. A relação entre saúde/emoções e a construção de itinerários de cuidado; 2. O lugar e a importância de crenças, no que concerne ao corpo, saúde e doença; 3. A articulação entre corpo e emoção na experiência individual, especialmente no que tange ao sofrimento; 4. Os processos de patologização e medicalização das emoções; 5. A interface entre práticas religiosas e dispositivos de cuidados que se associem ao corpo e às emoções. 1ª Sessão: Emoções, corpo e religiosidade Coordenação: Octavio Bonet (UFRJ) GRUPOS DE TRABALHO 183 Debate: Fátima Tavares (UFBA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 4, 1º andar, Prédio Novo As emoções e as doenças: zonas de contato entre sistemas terapêuticos distintos Waleska de Araújo Aureliano (UFSC) Médicos espíritas, espíritos médicos: interfaces entre saúde e religiosidade Gustavo R. Chiesa (UFRJ) A emoção raciocinada pelo Espiritismo Clarice Rios (UERJ) A experiência religiosa na construção do corpo e do cuidado: quando a crença se torna uma verdade Michelle Gonçalves Rodrigues (UFPE), Rita Vasconcelos (UFPE) Emoção, axé e poder de cura na trajetória de mães de santo Sonia Maria Giacomini (PUC-Rio) 2ª Sessão: Itinerários terâpeuticos e interculturalidade Coordenação: Octavio Bonet (UFRJ) Debate: Claudia Barcellos Rezende (UERJ), Rachel Aisengart Menezes (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 5, 1º andar, Prédio Novo Creencias, estrategias, y terapias en la atención de la salud entre migrantes peruanos radicados en María Carolina Avila Testa (IUNA-CAEA), Anatilde Idoyaga Molina (IUNA-CAEA) Conforto e cobrança: Itinerários terapêuticos e consultas mediúnicas no Vale do Amanhecer Amurabi Oliveira (UFAL) Entre “bichos” e “soldados”: proposta de uma vida positiva Katia Barbara da S. Santos (Antropologia da saúde) 184 GRUPOS DE TRABALHO Sistemas de saúde nos usos de plantas medicinais a partir das experiências de mulheres ribeirinhas Priscila Freire (UFAM) Índios Pitaguary: práticas terapêuticas, crenças religiosas e curas tradicionais João T. Andrade (UECE), Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC) 3ª Sessão: Emoções, doenças e instituições Coordenação: Fátima Tavares (UFBA) Debate: Octavio Bonet (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 4, 1º andar, Prédio Novo Câncer de mama, vivências de sofrimento e busca da redenção Manuela Machado Ribeiro Venancio (UFBA) Corpos obesos, corpos anoréxicos: experiências individual e familiar de sofrimento e cuidado Régia C Oliveira (USP) Itinerários terapêuticos: aids, biomedicina e religião Paula Pinho (Fundação ITESP), Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP) As emoções e o cuidar reprodutivo do laboratório Marlene Tamanini (UFPR) Variaciones del “buen morir”. Los cuidados paliativos en Argentina y Brasil Juan Pedro Alonso (IIGG/CONICET), Rachel Aisengart Menezes (UFRJ) Apresentação de Paineis Antropologia e Psicologia no Hospital Espírita: saúde mental, oficinas terapêuticas e etnografia Fernando José Ciello (UFPR) Artes de cuidar e ser cuidado: experiências terapêuticas integrativas Daniela Maria Barreto Martins (UFPE) GRUPOS DE TRABALHO 185 Confluência da cura Muriel Bulsing (UFSM) Itinerários terapêuticos: uma investigação em unidade básica de saúde Angela Vasconi Speroni (UFRJ) Práticas terapêuticas populares e religiosidade afro-brasileira no Rio de Janeiro Marcio Luiz Mello (Fiocruz) GT21 – Cultura material, patrimônio cultural e territórios desafios para a antropologia e arqueologia Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD), Marcia Bezerra (UFPA) Debate: Carlos Xavier de Azevedo Netto (UFPB) Nos últimos teve início uma importante (re)aproximação entre a antropologia e a arqueologia no Brasil. Esta situação é constatada na criação de novos cursos de graduação e programas de pós-graduação, nos quais antropólogos e arqueólogos têm protagonizado profícuas parcerias e debates sobre temas afins. Um dos desafios em comum tem sido a produção de novos estudos sobre as relações existentes entre cultura material, patrimônio cultural e territórios étnicos de povos e comunidades tradicionais. Isso porque tais estudos também têm reflexos na produção de laudos administrativos e judiciais sobre terras indígenas e territórios de comunidades remanescentes de quilombos, bem como em trabalhos sob contrato voltados para a avaliação dos impactos socioambientais de projetos desenvolvimentistas sobre populações em situação de vulnerabilidade. Soma-se a isso o crescente número de estudantes indígenas nas universidades, os quais têm realizado estudos inovadores que contribuem para a descolonização das ciências sociais e para pluralização de olhares e vozes na academia. Nesse sentido, este GT tem o propósito de oportunizar a socialização de novos saberes e estimular o debate sobre antigos e novos dilemas e desafios apresentados para pesquisadores em diferentes níveis de formação acadêmica, sobretudo no que se refere à compreensão das complexas relações existentes entre cultura material, patrimônio cultural e territórios étnicos no Brasil e em outros países latino-americanos. 186 GRUPOS DE TRABALHO 1ª Sessão Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 80, 3º andar, Prédio Novo Repatriação de restos humanos e política: estudo de caso Izabel Missagia (UFRRJ) Território, lugar e memória dos Asurini do Xingu Fabiola Andréa Silva (USP) As crianças Guarani e Kaiowá, cultura material e religiosidade no acampamento Itay, Douradina -MS Beatriz dos Santos Landa (UEMS) Arqueologia Guarani no Lago Guaíba (Rs): refletindo sobre a territorialidade presente e pretérita Adriana Schmidt Dias (UFRGS) A aldeia Kaingang no Morro do Osso e a etnoarqueologia como instrumento de pesquisa no litoral do RS Alexandre Aquino (UnB) 2ª Sessão Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 75, 3º andar, Prédio Novo Sobre coisas e artefatos – diálogos entre a resina, a pedra e os ossos de pássaros Olívia Bini (UFG) Memória e território: patrimônio cultural negro em Rio Claro-SP Bernadete A.C.Castro (UNESP) Territorialidades indígenas e cultura material no Nordeste: o caso dos Tremembé e dos Pimenteira Ricardo Pinto de Medeiros (UFPE) Arqueologia pública nas comunidades Xocó (SE) E Xucuru-Kariri (AL) Karina Miranda (UFS), Paulo Jobim C. Mello (UFS) GRUPOS DE TRABALHO 187 Cultura material, identidade étnica e territorialidade em sociedades indígenas no Nordeste do Brasil Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG) 3ª Sessão: Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 76, 3º andar, Prédio Novo A discussão sobre a necessidade de intérprete para os indígenas em litígios no palco do Judiciário Luiza Gabriela Oliveira Meyer (UFGD), Simone Becker (UFGD) Deuses em objetos: aspectos cosmológicos da cerâmica de Pucará-PE Danielle Araujo (UNILA) Acampamentos e ocupações Kaiowa: reflexões sobre o uso do espaço e sociablidade Aline Crespe Lutti (UFGD), Elis Fernanda Corrado (UNICAMP) Patrimônio cultural: o fiel da balança na complexa rede do poder institucional Ana Paula de Paula Loures Oliveira (UFOP), Monteiro-oliveira (UFOP), Leandro Mageste (USP) Territorialização e reelaboração cultural Krahô-Kanela Marcio Martins dos Santos (MPF), Victor Ferri Mauro (UFMS) 4ª Sessão: Coordenação: Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 68, 3º andar, Prédio Novo Encontro das Águas dos rios Negro Solimões: um patrimônio em questão Alvatir Carolino da Silva (IFAM) “Valor de uso” e “valor de troca” do berimbau: cultura material e consumo na Capoeira Angola Brito (UFRGS) 188 GRUPOS DE TRABALHO Cultura material, patrimônio cultural e territórios: desafios para a antropologia e arqueologia Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) O território e a organização social Kaiowá: inter-relações entre séries sociológicas e séries cosmol Levi Marques Pereira (UFGD) Educação superior indígena. Políticas públicas, diálogo de saberes e construção da autonomia Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS) 5ª Sessão Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 69, 3º andar, Prédio Novo Mercado público do Ver-o-peso (Belém-PA): cheiros, sons e espaço Silvana Maria dos Santos (UFBA), Francisco Assis da Costa (UFBA) Povos do Aproaga: um estudo sobre o patrimônio arqueológico e comunidades quilombolas na Amazônia Irislane Pereira de Moraes (UFPA) De Iriritiba a Anchieta (ES): um palimpsesto de culturas Sônia Missagia Mattos (UFES) Patrimônio cultural: Identidade e saberes em Tocantinópolis – TO Rita de Cássia Domingues-lopes (UFT) Marizeiro: nota etno-histórica sobre um patrimônio da flora nordestina Amâncio Cardoso (IFS) Apresentação de Paineis Práticas de manejo e uso dos recursos naturais renováveis entre os Terena da Terra Indígena Buriti Sônia Elias Comar (UFGD) GRUPOS DE TRABALHO 189 De saberes não oficiais à patrimonialidade imaterial em assentamento de Reforma Agrária T.p.de S. Gomes (UNIARA) Etnoarqueologia Wasusu: Territorialidade e cultura material Rafael Lemos de Souza (UFGD) Para além do estético, os grafismos Wajãpi e sua patrimonialização Cleide Aparecida Moura (UNICSUL), Gabriela Sartori (UNIFESP), Vagner Aparecido de Moura (PUCSP) Parques e patrimônio cultural, festas, cultura material e imaterial Fernando Vicente de Oliveira (UNICAMP) Saberes locais e arqueologia no Lago Amanã (AM): um programa de pesquisa em Educação Patrimonial Maria Tereza Vieira Parente (USP) GT22 – Cultura, velhice e envelhecimento olhares cruzados Coordenação: Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP), Cecilia Helm (UFPR) Ao propormos uma discussão ampla sobre as questões da velhice e do envelhecimento queremos fazer dialogar a perspectiva antropológica com outras perspectivas. Assim, o reconhecimento da natureza múltipla e complexa dos fenômenos em causa no envelhecimento humano e na velhice implica em que os grandes e importantes desafios teórico-metodológicos que se impõem à sua abordagem requerem a adoção de um ponto de vista interdisciplinar: “colocar em relação saberes distintos”, pois estes temas desafiam análises antropológicas, sociológicas, políticas, econômicas, filosóficas, psicológicas, biológicas, entre outras. Algumas grandes questões podem nortear as discussões esperadas no GT: De que modo o contexto sociocultural afeta ou influencia o processo de envelhecimento e o desenvolvimento do curso de vida? Como as nossas pesquisas têm lidado com o ponto de vista da população idosa? Têm contemplado estes temas em diferentes populações e (ou) segmentos sociais? Que caminhos tomam as Políticas Públicas voltadas para o segmento idoso? 190 GRUPOS DE TRABALHO 1ª Sessão: Invenção da Verlhice/Questões Teóricas Coordenação: Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 9, 1º andar, Prédio Novo Desafios teórico-metodológicos que se impõem à investigação do processo de envelhecimento e da velhice Suzana Carielo da Fonseca (PUCSP) Desventuras do tempo: uma análise do envelhecer com a contribuição de Sêneca Ricardo Niquetti (PUCSP) Invenções da velhice e os diversos modos de envelhecer Silvana Tótora (PUCSP), Leila Silva Blass (PUCSP) Kalunga – a importância da idade Mari Baiocchi (UFG) O ponto de vista da população indígena idosa, em pesquisa antropológica sobre a antiguidade da ocupa Cecilia Helm (UFPR) 2ª Sessão: Imagens, Representações, Discursos Coordenação: Cecilia Helm (UFPR) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 8, 1º andar, Prédio Novo A instrumentalização da língua e a reformulação do discurso sobre a velhice Helson F. da Silva Sobrinho (UFAL) As representações da velhice e do envelhecimento Rudemar Brizolla Quadros (UFSC) Envelhescência e beleza na mídia feminina brasileira Karen Grujicic Marcelja (PUCSP) Lugar de Envelhecer: narrativas de idosos sobre as suas possibilidades de habitar o mundo Janete da Silva Lopes (PUCSP) GRUPOS DE TRABALHO 191 O corpo, o envelhecimento e a reencarnação Eliane Garcia Rezende (PUCSP), Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP), Flamínia Manzano Moreira Lodovici (PUCSP) 3ª Sessão: Políticas Públicas, Moradia e Saúde Coordenação: Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 9, 1º andar, Prédio Novo A velhice-dependente e suas configurações: um olhar antropológico sobre a doença de Alzheimer Demócrito José Rodrigues da Silva (UFPE) Esporte e processo de envelhecimento: a experiência das Academias da Terceira Idade (ATI´s). Simone Pereira da Costa Dourado (UEM) Idoso, Conselhos de Idosos e Políticas Públicas Glaucia S. Destro de Oliveira (UNICAMP) Políticas Públicas, envelhecimento e a construção do protagonismo da pessoa idosa Monalisa Dias de Siqueira (UFRGS) Quem Cuidará de Nós em 2030? Bernadete de Oliveira, Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP) 4ª Sessão: Velhices e Sexualidades Coordenação: Cecilia Helm (UFPR) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 7, 1º andar, Prédio Novo As Antigas em cena: imagens da velhice para travestis e (ou) transexuais nos documentários brasileiros Monica S.siqueira (UFSC) Dançando com a idade: afetividade e sexualidade como aspectos privilegiados do envelhecimento. Paula Fabricia Brandão A. Mesquita (UFC) 192 GRUPOS DE TRABALHO Mulheres envelhecendo com HIV/AIDS: Relações conjugais e práticas sexuais Ana Júlia R. do Nascimento (UnB) Sociedade e envelhecimento: as novas formas de envelhecer e as relações de gênero conflituosas Julia Souza (UFPA) Uma vida para si na velhice feminina. Uma abordagem sobre individualização entre mulheres idosas. Cristiane Leal R. Soares (UFPB) GT23 – Culturas corporais, sexualidades e reconhecimento novas moralidades em debate Coordenação: Laura Moutinho (USP), Fabiano Gontijo (UFPI) Este GT se inscreve no campo dos debates em curso sobre direitos diferenciados e políticas de reconhecimento. Novas sensibilidades sociais articuladas à ampla circulação de capitais simbólicos específicos vêm produzindo não somente renovados canais de comunicação entre instâncias diversas de poder, mas alargando os antigos campos de pesquisa e dando destaque a novos sujeitos de reconhecimento. Paralelamente, alguns dos atuais “direitos” consubstanciados em “sujeitos” se constroem sobre a naturalização de identidades e convenções morais socialmente elaboradas. Diante disso, parece pertinente afirmar que muitas reivindicações podem ser compreendidas ora como emancipatórias ora como um reforço do desejo de “normalização”, ora como uma reificação de sujeitos em categorias. Na produção tanto da diferença (e da desigualdade) quanto de novas sensibilidades sociais, um conjunto de marcadores sociais da diferença vêm sendo articulados a partir de três eixos: 1) o da (re)construção dos Estados nacionais e de certas representações de nação; 2) o campo dos direitos humanos: da regulação/repressão à construção de sujeitos de direitos; e 3) o eixo das subjetividades/identidades: o espaço da construção, do cuidado de si e da inserção em novas ou renovadas redes de sociabilidade. Este GT abrigará trabalhos a partir desses eixos. 1ª Sessão: Sujeitos de direitos e novas moralidades Coordenação: Fabiano Gontijo (UFPI) GRUPOS DE TRABALHO 193 Debate: Laura Moutinho (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 19, 1º andar, Prédio Novo Tráfico de travestis para exploração sexual: gênero e direitos humanos sob análise Andreza do S. P. de O. Smith (UFPA), Jane Felipe Beltrão (UFPA) Construção do Dispositivo “TRANS”: saberes, singularidades e subversões normativas Fátima Lima (UFRJ) “Mas quem é trans?”: usos das categorias travesti, transexual e trans no contexto da militância Bruno Barbosa (USP) “Mas ele tem pau?” Mario Felipe de Lima Carvalho (UERJ) “A Joaquim” e os discursos dos Tribunais de Justiça do MS e do RS: considerações sobre as travestis Simone Becker (UFGD), Hisadora Beatriz Gonçalves Lemes (UFGD), Gracia Sang a Yang Lee (UFGD) 2ª Sessão: Sociabilidades, subjetividades: o olhar do outro, o olhar sobre si Coordenação: Laura Moutinho (USP) Debate: Fabiano Gontijo (UFPI) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 17, 1º andar, Prédio Novo Estética de gênero entre homens homossexuais frequentadores da comunidade ursina do Recife Luís Felipe Rios (UFPE) Ouvir cantar: cultura musical e experiências de homossociabilidade em performances de karaokê Cristian Paiva (UFC) 194 GRUPOS DE TRABALHO As mulheres que tocam tambores: raça, sexualidade e cultura em um bloco afrocarnavalesco Valéria Alves de Souza (USP) Malícia e Lux: etnografias noturnas em espaços de sociabilidade homossexual de Belém-PA. Ramon Pereira dos Reis (USP) “‘Sábado é dia de Delicious’: questões sobre juventude, estilo, consumo, gênero e sexualidade” Ane Talita da S. Rocha (USP) 3ª Sessão: Culturas corporais: negociando o reconhecimento e as diferenças Coordenação: Fabiano Gontijo (UFPI) Debate: Laura Moutinho (USP), Fabiano Gontijo (UFPI) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 17, 1º andar, Prédio Novo “Não me acho masculinizada, mas sim arrojada”: os desafios na pesquisa sobre mulheres masculinizadas Suely Aldir Messeder (UNEB) “Quero ficar no teu corpo feito tatuagem”: cantoras, fãs homossexuais e performatividades Rafael da Silva Noleto (UFPA) Conjugalidade e namoro entre as indígenas lésbicas das aldeias Jaguapiru e Bororo/Mato Grosso do Sul Maria Lima (UFPA), Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA) Juventude e sexualidade: moralidades em disputa na trajetória do projeto Escola sem Homofobia Vanessa Leite (UERJ) A visibilidade das pessoas com deficiência como “sujeitos de sexualidade” Kenya J. Marcon (UNIb) GRUPOS DE TRABALHO 195 4ª Sessão: Direitos humanos, desigualdade e reconhecimento Coordenação: Paulo S. C. Neves (UFS) Debate: Paulo S. C. Neves (UFS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 18, 1º andar, Prédio Novo Direitos humanos e sujeitos de direitos: reivindicações e construções de sujeitos e normas Bruna Angotti (Uniesp) Práticas culturais indígenas e a criminalização à luz do nosso ordenamento jurídico Carlos Alberto Marinho Cirino (UFRR), Territorialidade Indígena e dos Estados Nacionais (UFRR) Crimes homofóbicos: um estudo dos registros de ocorrência das delegacias do Estado do Rio de Janeiro Thiago Barcelos Soliva (UFRJ), Thaís Chaves Ferraz (UERJ), Orlinda C R Moraes (UERJ), Nubia dos Santos (PUC-Rio) Poder e multidão: uma análise da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo Ronaldo Trindade (UNINOVE) Políticas públicas e sujeitos de reconhecimento: reflexões, práticas e discursos Graziela Gatto (UFS) GT24 – Culturas populares abordagens etnográficas Coordenação: Wagner Diniz Chaves (UFAL), Daniel Bitter (UFF) Debate: Luzimar Paulo Pereira (UFRJ) O complexo universo das culturas populares, particularmente no Brasil, tem revelado notável vitalidade. Ao contrário do que muitos imaginaram, as práticas sociais populares não sucumbiram à suposta imposição de uma ordem cultural associada ao modo de vida moderno e industrial. Autores como Certeau, Canclini, entre outros, veem mostrando como as culturas populares se atualizam criativamente ante os signos da modernidade, do racionalismo e do consumo. Nesse quadro, as culturas populares têm se constituído em foco de crescente 196 GRUPOS DE TRABALHO interesse de pesquisadores e objeto de análises inspiradas por diferentes orientações teórico-metodológicas, contribuindo para a discussão de um amplo conjunto de problemas antropológicos, como os relativos ao patrimônio, políticas públicas, rituais, consumo, sociabilidades, construção de identidades, memória social etc. Com o propósito de reunir pesquisas de caráter etnográfico que analisem as culturas populares em diferentes contextos, este GT organizará suas discussões em três eixos temáticos: 1- Trabalho de campo, etnografia e experiência, incluindo processos colaborativos como a produção de cds, filmes, assessorias, agenciamentos de espetáculos etc. 2- Ritos, símbolos e atos performativos, com especial atenção ao papel dos sons, imagens, objetos materiais, gestos e ações na eficácia ritual; 3- Representações e estratégias discursivas dos nativos, pesquisadores e outros agentes, incluindo o campo de estudos sobre folclore e cultura popular. 1ª Sessão: Estratégias discursivas dos “nativos” e dos “pesquisadores” Coordenação: Daniel Bitter (UFF) Debate: Andréa Falcão (SMC) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 10, 1º andar, Prédio Novo Cantador de viola: práticas, estratégias e representações discursivas Simone Oliveira de Castro (IFCE) Estratégias e ressignificações na espetacularização dos Maracatus Nação Pernambucanos Anna Beatriz Zanine Koslinski (UFPE) Por debaixo do couro o boi tece suas redes Carla Georgea Silva Ferreira (UFMA), Carlos Benedito R da Silva (UFMA) Etnógrafos, artistas e outros intelectuais: a construção da «arte popular portuguesa» Vera Marques Alves (CRIA) Um santo, duas procissões: a “política do significado” na festa de São José em Bonsucesso Antonio George Lopes Paulino (UFC) GRUPOS DE TRABALHO 197 2ª Sessão: Ritos Festivos, Símbolos e Atos Performativos Coordenação: Wagner Diniz Chaves (UFAL) Debate: Luzimar Paulo Pereira (UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 11, 1º andar, Prédio Novo A louvação a N.S. do Rosário e São Benedito em Laranjeiras/SE: A devoção como um processo ritual Luciana de Araujo Aguiar (UFRJ) Entre o labor e o sabor: a Festa do Tomate em Paty do Alferes (RJ) Bárbara Fontes (UFRJ) Pelas ruas, de casa em casa: as peregrinações de Nossa Senhora de Nazaré Mariana Pamplona Ximenes Ponte (UFPA), Carmem Izabel Rodrigues (UFPA) Valores e conhecimentos transmitidos pelo ritual dos Encomendadores de Almas Mariana Soares (UFF) Visitas, ajudas, conversas: práticas da vida em comum em localidades rurais do cerrado mineiro Graziele Dainese (UFRJ) 3ª Sessão: Politicas Públicas e Culturas Populares Coordenação: Daniel Bitter (UFF), Wagner Diniz Chaves (UFAL) Debate: Luzimar Paulo Pereira (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 10, 1º andar, Prédio Novo “É de baque virado!”: uma etnografia sobre a patrimonialização do Maracatu Nação Pernambucano Alexandra Alencar (UFSC) Artesanato e consumo: comotidização da identidade étnica como estratégia territorial em Alcântara-MA Raquel Gomes Noronha (UERJ) 198 GRUPOS DE TRABALHO O fazer da renda irlandesa e políticas de patrimônio cultural entre continuidades e transformações Marina Sallovitz Zacchi (IPHAN SE) Os Pontos de Cultura: um estudo de caso no âmbito da cultura popular e digital Janecleide Moura de Aguiar (UFRJ) Processos de patrimonialização – inventariando o imaterial Andréa Falcão (SMC) 4ª Sessão: Mudanças, Conflitos e Pertencimentos Sociais Coordenação: Felipe Barros (UFRJ) Debate: Wagner Diniz Chaves (UFAL) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 8, 1º andar, Prédio Novo A Capoeira e os deslocamentos socioculturais Ilnete Porpino de Paiva (UFRN) As trocas agonísticas nos festejos de folia em Urucuia-MG Luzimar Paulo Pereira (UFRJ) De tambus e canoas: saberes tradicionais e a construção de identidades quilombolas Emmanuel Duarte Almada (UNICAMP) Representações e estratégias de mudança em um terreiro tradicional de Tambor de Mina Mundicarmo Ferretti (UFMA) Territórios de candombe: identidade étnica, sociabilidades urbanas e turismo em Montevideo Liliane Stanisçuaski Guterres (UCS) 5ª Sessão: Os sentidos dos objetos e imagens visuais e sonoras Coordenação: Andréa Falcão (SMC) Debate: Daniel Bitter (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 9, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 199 Coleções sonoras e objetos etnográficos: o arquivo fonográfico de Luiz Heitor Correa de Azevedo Felipe Barros (UFRJ) Acompanhando um objeto em circulação: a máscara do Cazumba Flora Moana M. Van de Beuque (MCP) Tipos sociais e idealizações em imagens comerciais de Pernambuco Kátia Medeiros de Araújo (UFPE) Entre toadas, cantadores e brincadeira no boi-bumbá em Belém do Pará. Lanna Patrícia Marques (UFRN), Luiz Assunção (UFRN) “A Roupa Animada” – Indumentária e performance na cultura popular Gilmar Rocha (UFF) GT25 – Debatendo gênero e sexualidades entre margens e reconhecimentos Coordenação: Anna Paula Vencato (UFSCAR), Flávio Luiz Tarnovski (UFMT) Nas últimas décadas, trabalhos sobre diversidade sexual têm se destacado em eventos de Antropologia e Ciências Sociais. Diversas práticas e desejos antes desconhecidos ou não explicitados hoje se revelam como o BDSM, o crossdressing, a pornografia, o papel da internet nos relacionamentos etc. A aparição dessas formas de viver o gênero e as sexualidades amplia os debates sobre estes temas para além da ideia de uma simples contraposição entre homo e heterossexualidade. Diferentes articulações entre sexualidade, conjugalidade e família têm revelado o conteúdo heteronormativo de instituições sociais e dispositivos legais. Ao mesmo tempo, estes arranjos têm suscitado reações críticas de intelectuais e da população LGBT, complexificando a abrangência das injunções normativas e reguladoras que pesam sobre diferentes arranjos sexuais em função do sentido atribuído a noções de transgressão ou conformismo. Se há uma existência simultânea de formas de estigmatização ao lado de práticas de aceitação social, observa-se que poucos estudos tratam da aceitação e integração de lésbicas, gays e travestis, na família, trabalho e redes 200 GRUPOS DE TRABALHO de amizade. Este GT visa debater gênero e sexualidades, com ênfase em metodologias, teorias e etnografias sobre os temas: conjugalidade e família, processos de inserção em redes de relações sociais, políticas públicas e do cotidiano, direitos sexuais e como as pessoas lidam com a questão do estigma em suas vidas. 1ª Sessão: Fluidez de gênero Coordenação: Flávio Luiz Tarnovski (UFMT), Anna Paula Vencato (UFSCAR) Debate: Larissa Pelúcio (UNESP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 20, 1º andar, Prédio Novo “Mãe, irmã, digna e diva”: pertencimento, amizade e estigma entre transformistas e drag queens Marina Mesquita (UFPE) A existência drag em uma igreja inclusiva no Brasil Fátima Weiss de Jesus (UFSC) Cabelos de Eva, Pomo de Adão: experimentando o gênero no corpo drag queen Joseylson Fagner dos Santos (UFRN) Subterfúgios e fronteiras do tempo: por uma reflexão do envelhecimento e velhice na travestilidade Francisco Jander de Sousa Nogueira (UFPB), Adriano de Leon (UFPB) Sobre a cosmologia e a gênese de um(a) crossdresser nas charges de Laerte Vitor Grunvald (USP) 2ª Sessão: Mercado, política e sociabilidades Coordenação: Flávio Luiz Tarnovski (UFMT), Anna Paula Vencato (UFSCAR) Debate: Moisés Lopes (UFMT) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 21, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 201 De Goiânia a “Gayânia”: notas sobre o surgimento do mercado “GLS” na capital de Goiás Camilo Braz (UFG) “Festa dos Atletas” e os fetiches do mundo esportivo masculino: uma etnografia em Berlim Wagner Xavier de Camargo (UFSC) Na rua, na praça, na boate: uma etnografia da sociabilidade LGBT no circuito GLS de Belém-PA Mílton Ribeiro da Silva Filho (UFPA) Sobre saias, calças e bonés: estética, idade e sedução entre mulheres que “gostam de mulher” Andrea Lacombe (UNC) Conexões, atores e processos políticos: uma análise da implantação do CR LGBT de Campinas/SP Regina Facchini (UNICAMP), Vinícius Zanoli (UNICAMP) 3ª Sessão: Conjugalidades e afetos Coordenação: Flávio Luiz Tarnovski (UFMT), Anna Paula Vencato (UFSCAR) Debate: Camilo Braz (UFG), Regina Facchini (UNICAMP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 18, 1º andar, Prédio Novo “A vida é curta, curta um caso” – o mercado dos afetos e as tensões entre familismo e experimentalismo Larissa Pelúcio (UNESP), Mariana Carvalho Koga (UNESP), Mariana Cervi Marques Fernandes (UNESP) Dois é par? Masculinidades e estilização de relações homoconjugais Moisés Lopes (UFMT) Conjugalidade, família e homoparentalidade: casais lésbicos e as novas tecnologias reprodutivas Anna Carolina Horstmann Amorim (UFSC) 202 GRUPOS DE TRABALHO Entre sapatões, lésbicas e normais: disciplinas, gêneros e gestão da sexualidade em prisão carioca Fabíola Cordeiro (UFRJ) Qual a palavra que nunca foi dita? O afeto como (im)possibilidade de reconhecimento das travestis Flavia B Teixeira (UFU) 4ª Sessão: Gênero e erotismo Coordenação: Bruna Andrade Irineu (UFT) Debate: Nádia Meinerz (UFAL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 19, 1º andar, Prédio Novo Corpos trans e classificações pornôs Jorge Leite Jr (UFSCAR) Elas gostam? A carreira de atriz pornô e outras trajetórias de mulheres nessas redes María Elvira Díaz-benítez (PAGU/UNICAMP) Poliamoristas: entre o estigma, a superioridade e a igualdade A. Pilão (UFRJ) Antropologia da crueldade: a performance sadomasoquista em Fortaleza-CE Juliano Gadelha (UECE) Nem assexuados, nem libidinosos: gênero, sexualidade em deficientes intelectuais Julian Simões (UNICAMP) 5ª Sessão: Educação e política Coordenação: Glauco B. Ferreira (UFSC) Debate: Jorge Leite Jr (UFSCAR) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 19, 1º andar, Prédio Novo Educação, gênero e sexualidade: percepções sobre homofobia e sexismo em Tocantins Cecilia Nunes Froemming (UFT), Bruna Andrade Irineu (UFT) GRUPOS DE TRABALHO 203 A construção da agenda anti-homofobia no Governo Lula (2003-2010): o caso do Ministério da Educação Felipe Bruno Martins Fernandes (EHESS-LISST) Escola como espaço para reconhecimento das diferenças Mareli E. Graupe (UFSC), Tânia Welter (UFSC) Masculinidades no ensino fundamental: um olhar etnográfico Cleonice Puggian (UERJ) O Dilema de Visibilidade: entre reconhecimento, vulnerabilidade e homonormatividade Joseph Jay Sosa (U of C) 6ª Sessão: Narrativas de gênero Coordenação: Felipe Bruno Martins Fernandes (EHESS-LISST) Debate: Tânia Welter (UFSC) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 20, 1º andar, Prédio Novo Aventuras ambivalentes da recepção do Programa Paródico Recifense Papeiro da Cinderela Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda (UFPE) Qwocmap: (auto)representações de mulheres queer e “de cor” e sua produção audiovisual no EUA. Glauco B. Ferreira (UFSC) Combinações de masculino e feminino Nádia Meinerz (UFAL) Entre baleias e sereias: BBWs e FAs nas redes de sexo na Internet. Priscila Pinto Calaf (SDH/PR) Discursos sociales y personales en las narraciones autobiográficas de 8 mujeres lesbianas españolas Dra. Arianna Sala (USE) 204 GRUPOS DE TRABALHO Apresentação de Paineis A busca da internet como auxílio às relações amorosas: discutindo gênero e sexualidade Juliana do Prado (UFSCAR) A clínica da transexualidade como tecnologia política de subjetivação, entre o assujeitamento e a resistência Marcos de Jesus Oliveira (UnB) Ensaio etnográfico com o grupo igualdade: movimento GLBT em Santa Maria – RS Daniela Romcy (UFSM) Homosssexualidades masculinas, envelhecimento e memória no interior de Mato Grosso do Sul Guilherme Rodrigues Passamani (UNICAMP) Notas sobre a etnografia e história oral das sensibilidades e religiosidades de pessoas transgêneras Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho (USP) Reconhecimento da união homoafetiva e seus reflexos na subjetividade de casais LGBT, em Fortaleza Luanna Marley (UECE), Francisca Ilnar de Sousa (CETREDE/UFC) GT26 – Desafios antropológicos do mundo do trabalho na cidade e no campo Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS), José Sergio Leite Lopes (UFRJ) Debate: Diana Antonaz (UFPA), Marta Cioccari (UFRJ), Juliana Cavilha (UFRGS) O presente GT procura reunir pesquisas de caráter etnográfico voltadas à diversidade de experiências e de processos sociais envolvendo as múltiplas faces do trabalho urbano e rural, com ênfase nas transformações sociais e econômicas ocorridas nas últimas décadas. Trata-se de estimular as abordagens contemporâneas que descrevam a complexidade do cotidiano do trabalho (industrial, de serviços, comércio, informal) exercido em contextos urbanos, envolvendo os GRUPOS DE TRABALHO 205 desafios da qualificação, os usos da tecnologia, as tensões representadas por fenômenos tais como a precarização, o desemprego e os riscos enfrentados pelos trabalhadores. Busca-se compreender, ainda, as transformações ocorridas no meio rural, relacionadas às atividades do agronegócio, seja na produção agrícola, seja na pecuária, atentando às modificações verificadas na identidade do trabalhador do campo e no seu modo de vida. Abrange eixos temáticos diversos: a compreensão do universo do trabalho à família, aos ciclos de vida, à etnia, à política, à religião, ao esporte, ao meio ambiente, às crises e conflitos que configuram múltiplas combinações interpretativas. 1ª Sessão: Plantation, agronegócio e formas de regulação social no campo Coordenação: José Sergio Leite Lopes (UFRJ) Debate: Diana Antonaz (UFPA), Afrânio Garcia Jr (EHESS) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 12, 1º andar, Prédio Novo Observing change in the plantation system: a historically situated team research project Afrânio Garcia Jr (EHESS) Trabalhadores-migrantes: redes sociais e identidades Marcelo Saturnino da Silva (FIS), Marilda Aparecida de Menezes (UFCG) Da fazenda à firma: patronagem, espaço e modernização nas Minas Gerais dos anos 60 e 70 André Dumans Guedes (UFRJ) Relações de Trabalho, Conflito e Ideologia em Perspectiva Relacional Hailton Pinheiro de Souza Jr. (UFRJ) Agronegócio e desenvolvimento: narrativas, dinâmicas e impactos no município de Sebastião Leal-PI Valéria Silva (UFPI) 2ª Sessão: Etnografias rurais Coordenação: Marta Cioccari (UFRJ) 206 GRUPOS DE TRABALHO Debate: Diana Antonaz (UFPA), Afrânio Garcia Jr (EHESS), Garcia Parpet (INRA (França)) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 13, 1º andar, Prédio Novo Trabalho assalariado e campesinato: uma etnografia de famílias camponesas migrantes Verena Sevá Nogueira (UFCG) Três histórias rurais: ser agricultor a partir das narrativas de agricultores do Litoral Norte do RS Ana Paula de Carli (UFRGS), R. R. Kubo (UFRGS) Cotidiano e Perspectivas no Mato Grosso: os trabalhadores do agronegócio Ariana Rumstain (UFRJ) Trabalho, juventude e mudança social Arlene Renk (UNOCHAPECÓ), Clovis Dorigon (Epagri) Em casa, é “ajuda”. Na escola, é “dever”: o trabalho no cotidiano das crianças do Quilombo Abacatal Maria do Socorro R. Amoras Sanches (UFPA) 3ª Sessão: O trabalho na fábrica: risco, moradia e vida operária Coordenação: Diana Antonaz (UFPA) Debate: Marta Cioccari (UFRJ), José Sergio Leite Lopes (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 11, 1º andar, Prédio Novo Risco e trabalho: estudo sobre cultura de segurança em uma empresa mineradora Ondina Fachel Leal (UFRGS), Daniela Knauth (UFRGS) Situando trajetórias: formação, aceso e trabalho entre diferentes gerações de trabalhadores da (CSN) Gonzalo Díaz Crovetto (UnB) Apuntes sobre las relaciones industria/comunidad en San Nicolás de los Arroyos, Argentina Julia Soul (CEIL – CONICET) GRUPOS DE TRABALHO 207 A fábrica, o bairro e o protesto político: a Flaskô e a “Vila Operária e Popular” Paulo Roberto de Andrade Castro (UFRJ) Do IAPI à Saavedra: O contexto operário no Brasil e na Argentina através das políticas de habitação Rafael Lopo (UFRGS) 4ª Sessão: Memória, etnias e trajetórias Coordenação: Cornelia Eckert (UFRGS) Debate: Viviane Vedana (UFRGS), José Sergio Leite Lopes (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 12, 1º andar, Prédio Novo Trabalho negro, memória negra no Vale dos Sinos-RS: o olhar de uma benzedeira Ana Luiza Rocha (UFRGS), Margarete Fagundes Nunes (Feevale) Da cor à boa aparência no mundo do trabalho doméstico: problemas estratégicos de pesquisa Caetana Damasceno (UFRRJ) A biografia de uma “inconformada”: um ensaio sobre o passado e os horizontes de uma transfuge Priscila de O. Coutinho (UERJ) O Pontal do Estaleiro: estudo etnográfico da memória do trabalho na cidade de Porto Alegre, RS Ana Paula Marcante Soares (UFRGS) O ciclo da sulanca: temporalidades e territorialidades da costura de vestuário em Caruaru-PE. Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (UFRJ) 5ª Sessão: Cotidiano, trabalho e sociabilidade Coordenação: Juliana Cavilha (UFRGS) Debate: Cornelia Eckert (UFRGS), Ana Luiza Rocha (UFRGS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 10, 1º andar, Prédio Novo 208 GRUPOS DE TRABALHO Viver é preciso Peregrina Capelo (UFC) Sociabilidades no sertão Custodia Selma Sena (UFG) Trabalho, sociabilidade e cultura: a dimensão sociocultural do extrativismo de coco babaçu Nirson Medeiros da Silva Neto (UFPA) O campo e o trabalho: a memória como resistência Letícia de Faria Ferreira (UFFS), Jussemar Weiss Gonçalves (FURG) A inadequação das políticas públicas no aumento da satisfação e do bem-estar das mulheres rurais Maria Ignez Paulilo (UFSC) 6ª Sessão: A invenção do trabalho: casa, mercado e mobilidade Coordenação: Viviane Vedana (UFRGS) Debate: Juliana Cavilha (UFRGS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 11, 1º andar, Prédio Novo Trabajar en los trenes. La venta ambulante en trenes de la ciudad de Buenos Aire Mariano Perelman (CONICET/ UBA) Trabalho e Gênero na pesca artesanal Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (UFRPE) Empleadas y empleadoras del servicio doméstico en Buenos Aires: afectos, saberes y proximidades Investigador Conicet Dr. Santiago Canevaro (UNSAM) Imaginários e apropriações do espaço público pelos mercados populares Nina Pinheiro Bitar (UFRJ) GRUPOS DE TRABALHO 209 Trabalhadores(as) na fronteira: relações de trabalho e gênero na Zona Franca de Ouanaminthe, Haiti. Otávio Calegari Jorge (UNICAMP) Apresentação de Paineis A chegada da soja no contexto da “fala do desenvolvimento”. José Carlos Matos Pereira (uerj) A produção na Comunidade de Macapazinho e o comércio com a feira do Ver-O-Peso – Belém – Pará Abraão J. C. Moraes (UFPA) Calote da dívida: Reflexões sobre as transformações sociais nas relações de trabalho no piaçabal (AM) Elieyd Sousa de Menezes (UFAM) Entre o campo e o partido: a trajetória de Gregório Bezerra (19001983) Juliana Queiroz (UFRJ) Entre o querer e o poder: notas sobre a inserção de jovens de camadas populares no mundo do trabalho Deylane Baía (UFPA) Onde “fazer trabalho de campo” é “mexer com roça”. Patrícia Delgado Mafra (UFRJ) GT27 – Deslocamentos urbanos e reconfigurações identitárias Coordenação: Alessandra Siqueira Barreto (UFF), Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF) Este GT tem como objetivo discutir processos identitários no âmbito de deslocamentos espaciais e simbólicos locais, regionais ou transnacionais por meio do diálogo entre investigações em curso, aprofundando o conhecimento sobre a constituição desses processos, coletivos e individuais que, em diferentes escalas, se produzem no âmbito de organizações, lugares e cidades concretas. A mobilização, individual e coletiva, em torno de ações, interações e mediações de vários tipos, a 210 GRUPOS DE TRABALHO busca do reconhecimento, as formas complexas de afirmação nacionais, étnicas ou linguísticas, e os impactos socioespaciais de tais processos, são alguns dos tópicos que pretendemos discutir. Dessa forma, buscase compreender como os atores sociais e os grupos apropriam-se dos espaços e (re)constroem seus deslocamentos (cotidianos ou não) a partir da apreensão de narrativas acerca desses movimentos como experiências que demarcam e reconfiguram os processos identitários, assim como sua relação com o sentimento de pertença aos lugares (bairro, cidade, nação). Destaca-se nestes processos a dimensão da fluidez da demarcação de fronteiras denominadas tradicionalmente no sentido físico-geográfico. Para entender tais percepções, serão destacados alguns vínculos que norteiam o engajamento dos indivíduos e grupos nos processos de deslocamento (redes de sociabilidades, os fluxos laborais, as associações de imigrantes), conferindo destaque às formas de mediação utilizadas para a interação com outro. 1ª Sessão: Trânsitos urbanos Coordenação: Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF) Debate: Alessandra Siqueira Barreto (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo Mobilidade urbana e trajetórias estudantis Cristina Patriota de Moura (UnB) Analisando a sociabilidade em trânsito Marcelo Rodrigues Lemos (UFU) Travessias culturais e identitárias de jovens rurais em contexto de mobilidade(s) Talita Silva Bezerra (UFC), Jania Perla Diógenes de Aquino (UFC) As construções espaciais e simbólicas dos emigrantes nordestinos nas localidades de origem e destino Greilson J. Lima (UFPE), Charles Leite (UNESP) Itinerários percorridos por mulheres migrantes estrangeiras na cidade de São Paulo Ana Cecilia Andrade de Moraes Weintraub (USP), M.P. Vasconcellos (USP) GRUPOS DE TRABALHO 211 2ª Sessão: Identidades e urbanidades Coordenação: Alessandra Siqueira Barreto (UFF) Debate: Cristina Patriota de Moura (UnB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo “Porque nem todos são como nós”: praias, subúrbios e identidades no Rio de Janeiro dos anos 1920 Julia O’donnell (Cpdoc/FGV) Demofobia Ipanemense ou “nós vamos invadir sua praia” de novo Fernanda Huguenin (UCAM) Cultura e identidades urbanas juvenis: enunciações da vida cotidiana Eder Malta (UFS) Favela Santa Marta: as reconfigurações identitárias na moradia após as UPPs Campos Identidade e apropriações do espaço no bairro Colônia Giselia Potengy, Sigrid Hoppe (Fiocruz) 3ª Sessão: Deslocamentos em cenários internacionais Coordenação: Alessandra Siqueira Barreto (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 60, 3º andar, Prédio Novo Problematizando o conceito de identidades transnacionais Ana Flávia Andrade de Figueiredo (UFPE) As Casas do Brasil: memórias, territórios e identidades de estudantes brasileiros na Europa Ceres Karam Brum (UFSM) Kolar na Cova da Moura, Portugal. Deslocamento e ligação ao lugar de uma festividade cabo-verdiana Júlia Carolino (CIAUD – FAUTL) 212 GRUPOS DE TRABALHO La triple frontera: redefinición de los límites geográficos y las identidades nacionales Cecilia Zsögön (CONICET) Migrantes na Guiana Francesa: espaços de construção de identidades múltiplas Rosiane Ferreira Martins (UFPA) 4ª Sessão: Migração e identidades Coordenação: Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 54, 3º andar, Prédio Novo O fenômeno migratório e a cidade: uma abordagem histórica Aline Cristina Laier (UFJF), Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF) A estrela sefarad: discursos identitários e imigração judaica sefaradita em Belém e Porto Alegre Larissa Maria Guimarães (UFRGS) Nikkei: se redescobrindo japonês em solo brasileiro Felipe de Oliveira e Silva (UFU), Alessandra Siqueira Barreto (UFF) Configurações sócio-espaciais das minorias religiosas de Lisboa Jennifer Mcgarrigle (IGOT), Kachia Téchio (CEG/IGOT/UL) Planejamento urbano e relações de poder: o planejado e o vivido na implementação do Programa Vila Vi João Paulo Galvão dos Santos (CES/UC), Luana Dias. Motta (UFMG) Apresentação de Painéis “Carregando o Brasil na Mala”: estudantes brasileiros de medicina na Bolívia Felipe Maropo (UFMS), Gustavo V.l. Costa (UFMS) Cidadão Global: multiculturalismo e processos identitários no contexto de intercâmbios culturais Patricia Kunrath Silva (UFRGS) GRUPOS DE TRABALHO 213 Espacios “moralizados”: Circuitos urbanos y trayectorias de jóvenes en Buenos Aires Tomás Bover (NES – FTS – UNLP), Sebastián Fuentes (FLACSO-Arg./ Conicet/UNTREF) Identidade nacional e migração: O caso uruguaio Manuela Muguruza (UnB) Observando um quase grupo: sociabilidade e processos identitários entre universitários estrangeiros Jéssica Nathália de Paula (UFMG) Trajetórias urbanas e produção dos “espaços de moradia dos pobres” em contextos não metropolitanos Thaís Troncon Rosa (IAUSC) GT28 – Emoções, política e trabalho Coordenação: Maria Claudia Coelho (UERJ), Susana Durão (ICS/UL) A antropologia das emoções vem se consolidando como área autônoma no Brasil há cerca de uma década. Neste percurso podemos reconhecer já a existência de duas tendências. A primeira, predominante na etapa original de constituição do campo, é marcada pela articulação da emoção às temáticas da saúde/doença, do corpo e do gênero. A segunda, de constituição mais recente, é voltada para a análise das emoções presentes na vida pública, em particular nos mundos do trabalho e da política. Novas perguntas são então colocadas: qual o espaço das emoções na dinâmica do Estado, dos movimentos sociais ou das instituições, tradicionalmente pensados em suas lógicas racionais? Como dar conta do lugar das emoções no mundo do trabalho em suas articulações com aspectos tais como a distribuição de poder nas organizações? Que sentimentos são provocados pelas filosofias de gerenciamento institucional ou pelas dinâmicas derivadas das interações cotidianas em empresas, departamentos, guichês de atendimento ou outros? Como pensar o papel das emoções na contraparte do trabalho – o universo do consumo, dos esportes e do turismo? Este Grupo de Trabalho tem por objetivo explorar a fecundidade teórica da análise das emoções para o estudo da esfera pública. Seus principais focos de interesse são: a) emoções, ação política e movimentos sociais; 214 GRUPOS DE TRABALHO b) emoção e violência urbana; c) emoções, organizações e trabalho; d) emoção e formas de lazer/consumo; e) modelos teóricos para a análise das emoções. 1ª Sessão: Sentir em meio organizacional: Trabalho e profissões Coordenação: Maria Claudia Coelho (UERJ) Debate: Susana Durão (ICS/UL) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 46, 2º andar, Prédio Novo A sagrada inveja: reflexões sobre emoções e interações competitivas entre trabalhadores fabris Beatriz Rodrigues Kanaan (UFRGS) Cultura escrita e formação de professores: o papel das emoções nos discursos políticos Andréa Pavão (UFF) Dispositivo da inteligência emocional como forma de (auto) controle no trabalho Daniel Pereira Andrade (FGV-EAESP) Notícias e Emoções: A dimensão emocional nos estudos do jornalismo Geraldo Garcez Condé (UERJ) Do orgulho à vergonha: as emoções vivenciadas pelos jovens rurais em relação ao trabalho agrícola Maria de Assunção Lima de Paulo (UFRPE) 2ª Sessão: Emoções e objetificações Coordenação: Susana Durão (ICS/UL) Debate: Maria Claudia Coelho (UERJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 43, 2º andar, Prédio Novo Meu trabalho é sentir: uma carreira profissional no poker Clark Mangabeira (UFRJ) “Coleciono porque amo”: idolatria e emoção na construção das coleções de fãs Patricia Coralis (UERJ) GRUPOS DE TRABALHO 215 O Museu do Holocausto de Buenos Aires: memória, emoção e poder Heloisa a Ariano (UFMT) Emoções e política no movimento social-cultural em rede Victoria Irisarri (UFRGS) A dinâmica das emoções no âmbito de implementação de uma política pública Hildon Carade (UFBA) 3ª Sessão: Política e emoções: dos movimentos sociais às instituições da justiça Coordenação: Daniel Pereira Andrade (FGV-EAESP) Debate: Geraldo Garcez Condé (UERJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 38, 2º andar, Prédio Novo O testemunho na justiça militar fluminense Sabrina Souza da Silva (UFF) Violência e emoção: uma reflexão sobre os homicidas passionais Fernanda Crisóstomo (UFC), César Barreira (UFC) Dos sentimentos subjetivos às provas objetivas Laura Lowenkron (UFRJ) Identidades e economias emocionais na polícia em Portugal Susana Durão (ICS/UL) Conflitos e gramáticas emocionais – notas sobre interações entre policiais e cidadãos Maria Claudia Coelho (UERJ), João Trajano Sento-sé (UERJ), Anderson Moraes de Castro E Silva (INPI), Bruno Dallacort Zilli (UERJ) GT29 – Esferas de atuação e estranhamento antropólogos em espaços públicos Coordenação: José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG), Ana Flávia Moreira Santos (UFMG) Debate: Marcia Sprandel (SF) 216 GRUPOS DE TRABALHO A ampliação do campo de atuação dos antropólogos – somada às redefinições de seu papel e à função dentro do Estado e nos espaços públicos – tem produzido modificações e debates do que seja fazer antropologia. Interessa-nos, neste GT, dar continuidade às reflexões iniciadas na última RBA/Belém, quando identificamos e debatemos alguns conceitos e terminologias (inclusive antropológicos) cada vez mais acionados por diferentes atores para se referir ao trabalho dos antropólogos (e da antropologia) em contextos distintos de atuação no Estado ou em espaços públicos. A partir deste debate acumulado, o GT objetiva avançar na análise das formas, crenças e expectativas referentes à antropologia presentes nas arenas públicas. Além da exposição e do exame de contextos e históricos da atuação dos antropólogos, o grupo pretende realizar um esforço de entendimento sobre as demandas, definições e recortes que vêm acompanhando a nossa atuação profissional. Trata-se de debate importante para avaliar e construir os caminhos da antropologia brasileira na próxima década, de potencial ampliação de demandas e transformações sociais, na qual antropólogos serão chamados para atuar como peritos, especialistas, consultores ou assessores técnicos. 1ª Sessão: Esferas de atuação e estranhamento Coordenação: José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo A antropologia do design: observações sobre as apropriações da prática antropológica pelo design Zoy Anastassakis (UERJ) A antropologia que surge nos textos e discursos políticos José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG), Lígia de F. C. Fonseca (UFCG) Antropologia e política: quem serve quem e para que fim? Tomke Lask (ULB) Antropólogos/as em instituições do sistema de justiça: velhos problemas e novas circunstâncias? Emília Ulhôa Botelho (MPF), Jorge Bruno Souza (MPF) GRUPOS DE TRABALHO 217 Cidade e Alteridade: Convivência multicultural e justiça urbana Miracy B. S. Gustin (UFMG), Juliano Napoleão Barros (UFMG), Fernanda de Lazari Cardoso Mundim (UFMG), João Paulo Galvão dos Santos (CES/UC), Ana Beatriz Vianna Mendes (UFMG) Desafios do antropólogo pesquisador na (e da) instituição pública: etnografia e prática profissional Dayseane Ferraz da Costa (UFPA) GT30 – Estados, fronteiras e povos indígenas Coordenação: Fabio Mura (UFPB), Guillermo Wilde (UNSAM) Numa perspectiva histórica e antropológica, pretende-se abordar o papel que as fronteiras territoriais (principalmente, mas não exclusivamente, aquelas entre Estados-nações) desempenham na vida dos povos indígenas. Se, por um lado, muitos grupos étnicos constroem seus territórios de forma transversal em relação aos limites geográficos determinados pelas políticas coloniais e póscoloniais, há que se considerar que esses limites acabam tendo relevância na definição das características desses territórios. Com efeito, dependendo dos espaços jurídico-administrativos onde se encontrem os índios, a diversidade das políticas públicas, a atuação de ONGs e de missões religiosas, as relações de dominação e as noções de propriedade, unidas às especificidades dos contextos ecológicos encontrados, podem levar a um acesso também diferenciado a recursos materiais e saberes, permitindo a formação de dinâmicas territoriais complexas. Nesse sentido, movimentos que levaram e levam, em circunstâncias históricas e geográficas distintas, à dispersão ou à concentração de indígenas, podem ser interpretados como respostas aos constrangimentos, ou aos efeitos destes, provocados pelas fronteiras entre espaços territoriais, permitindo configurações e reconfigurações de organizações políticas, econômicas, étnicas etc. Busca-se, também, propor uma abordagem transnacional aos povos focados, fomentando a comunicação e o debate entre distintas tradições nacionais de estudo. 1ª Sessão: Etnificação, etnogênese e territorialização Coordenação: Guillermo Wilde (UNSAM), Fabio Mura (UFPB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 30, 2º andar, Prédio Novo 218 GRUPOS DE TRABALHO Fronteiras, economia-mundo e etnicidade Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ) Entre a etnificação e a etnogênese: os índios “infiéis” nas fronteiras dos Impérios ibéricos Elisa Frühauf Garcia (UFF) Habemus Motum: How missionary indigenism acts as institutional host of a pan-Guarani movement Jean-philippe Belleau (UMB) Negociando lealdades: as missões de Mojos e Chiquitos e as políticas coloniais ibéricas (1767-1800) Francismar Alex Lopes de Carvalho (USP) Fronteiras étnicas e nacionais: relações sociais e construção identitária entre os Kaiowa Alexandra B. da Silva (UFPB) 2ª Sessão: Fronteiras nacionais, conflitos e violência Coordenação: Guillermo Wilde (UNSAM), Fabio Mura (UFPB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 27, 1º andar, Prédio Novo A territorialidade Matsés e os conflitos na fronteira Brasil-Peru Rodrigo Reis (UFPE) Construindo identidades: os Camba na fronteira Brasil-Bolívia Ruth Henrique (UFPB) Territórios, fronteiras e cenários de reconfiguração étnica Wayuu Fanny Longa Romero (UFRGS) O manto do encoberto: os Chiquitano na fronteira Brasil-Bolívia José Eduardo Fernandes Moreira da Costa (FUNAI) Os índios Terena do Mato Grosso do Sul, a Guerra do Paraguai e a construção da identidade nacional Graziele Acçolini (UFGD) GRUPOS DE TRABALHO 219 3ª Sessão: Movimentos, fluxos, políticas públicas e resistência indígena Coordenação: Guillermo Wilde (UNSAM), Fabio Mura (UFPB) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 27, 1º andar, Prédio Novo Fronteras para la conservación: la transformación de los territorios indígenas en el norte de México Rodrigo F. Renteria Valencia (U of A), Berenice Morales Aguilar (UNICAMP) Fronteiras, fluxos e dinâmicas sociais: o caso Guarani e Xavante em perspectiva comparada Paulo S. Delgado (UFMT) Movimentos sociais indígenas: nas entremargens dos estados, das políticas e das leis Senilde Guanaes (UNILA) Os Kaiowa e Guarani de Mato Grosso do Sul: resistência e territorialidade. Carla Fabiana Costa Calarge (UFGD), Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS) Identidade Paraguaia: os Guarani do MS em contralaudos de assistentes técnicos de proprietários Marcos Homero Ferreira Lima (MPF) GT31 – Estudos africanos no Brasil perspectivas, diálogos e desafios Coordenação: Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP), Marta Jardim (UNICAMP) O incremento do interesse pela área dos Estudos Africanos no Brasil, verificado nas últimas décadas, tem interpelado fortemente a Antropologia, redimensionando debates candentes, como os que envolvem a ansiedade em torno das relações raciais, revisitando a temática afro-brasileira nos discursos sobre a formação nacional e ressignificando a própria leitura e difusão de clássicos africanistas que constituem o cerne da disciplina. Ao mesmo tempo, essa abertura pressupõe uma multiplicação de perspectivas, considerando a 220 GRUPOS DE TRABALHO diversificação dos contextos/situações de pesquisa, as possibilidades e (ou) as limitações da língua portuguesa como veículo de acesso e de expressão de conhecimentos sobre o continente africano e os vários diálogos estabelecidos em cenários de produção de saber transnacionais. O presente GT tem por objetivo reunir diferentes trabalhos desenvolvidos em contextos de África, promovendo um balanço dos avanços e defasagens da área e aprofundando a reflexão sobre temas como a interface entre história e memória, o desenvolvimento, a cooperação internacional, a mobilidade e a dinâmica social, as concepções e designs da cidadania, dos direitos, do Estado, dentre outras questões, que, ao perpassarem os interesses de antropólogos brasileiros, respondem ao desafio premente da internacionalização da produção antropológica do Brasil. 1ª Sessão Coordenação: Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 36, 2º andar, Prédio Novo Estudos africanos no Brasil: Lacunas e oportunidades Wilson Trajano Filho (UnB) Uso e abuso do Afro do Brasil na África Livio Sansone (UFBA) Reencuentro de tradiciones ancestrales. Una aproximación desde África Occidental a La América Latina Ileana de Las Mercedes Hodge Limonta (CIPS) Notas sobre a família haitiana e o debate africanista Rodrigo Charafeddine Bulamah (UNICAMP) A linguística africana no âmbito dos estudos africanos no Brasil Paulo Jeferson Pilar Araújo (USP) 2ª Sessão Coordenação: Marta Jardim (UNICAMP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 221 “O destino das mulheres e sua carne”: regulação de gênero e a inscrição do nativo em Moçambique Osmundo Pinho (UFRB) Corpo e beleza em Maputo: redimensionando debates raciais nos estudos africanos brasileiros Denise Costa (UnB) Entrecruzando falas: diálogos com mulheres sul-africanas na província de KwaZulu-Natal Maíra Cavalcanti Vale (UNICAMP) Uma experiência de reapropriação da terra na África do Sul pósApartheid Aina Guimarães Azevedo (UnB) Reflexões sobre experiências cabo-verdianas na Itália e estudos africanos no Brasil Claudia Fioretti Bongianino (UnB) 3ª Sessão Coordenação: (ENCE) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 33, 2º andar, Prédio Novo Conhecimento, liderançae integração: circulação de imans entre a África e o Brasil Patricia Teixeira Santos (UNIFESP) As igrejas em Angola: (des)continuidades entre o colonial e o póscolonial Ariel Rolim (UNICAMP), Iracema Dulley (USP) Entre o “mato” e a cidade – imagens do sudoeste de Angola Milena Argenta (UFSC) Mercado de Sucupira: comércio informal e empreendedorismo das rabidantes cabo-verdianas Tatiana Raquel Reis Silva (UFBA) 222 GRUPOS DE TRABALHO Modernidade seletiva e Estado predador: primeira aproximação às revoltas populares em Maputo Hector Guerra Hernandez (UNICAMP) 4ª Sessão Coordenação: Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 31, 2º andar, Prédio Novo Caçadores “cientistas” na África pré-colonial e colonial Silvio Marcus de Souza Correa (UFSC) Rastreando práticas da caça em Moçambique no período colonial Marcos V. S. D. Coelho (UNICAMP) Um gole da assimilação: legislação, consumo de bebidas alcóolicas e identidade na Cidade do Cabo Giovani Grillo de Salve (UNICAMP) Identidades de fronteira, resistências plurais: os assimilados e a descolonização de Angola Washington Santos Nascimento (USP) Predadores: a escrita de si como subtexto da escrita do outro Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) GT32 – Etnografia e biografia na antropologia experiências com as diversas grafias sobre a vida social Coordenação: Suely Kofes (UNICAMP), Daniela Tonelli Manica (UFRJ) Debate: Fabiana Bruno (UNICAMP) Sobre a não tão nova – aliás, recorrente – discussão sobre a relação entre antropologia e etnografia, no artigo Anthropology is not ethnography (2008), Tim Ingold diz que antropologia deve ser uma indagação sobre as condições e possibilidades da vida humana no mundo (que, como antropólogos, também habitamos), e não um estudo autocentrado sobre como se escreve etnografia, ou sobre o problema reflexivo de como se passa da observação à descrição. Esta “experiência de habitação”, tal como proposta pelo autor, não resolve, contudo, os desafios de como lidar com a questão da escrita no ofício GRUPOS DE TRABALHO 223 antropológico. Propomos este Grupo de Trabalho para estimular a apresentação de reflexões sobre a experiência de pesquisa e os desafios da “grafia” em antropologia. Menos do que uma “questão de método”, trata-se de submeter a imaginação antropológica à discussão sobre as dificuldades conceituais e práticas envolvidas no uso de narrativas biográficas e (ou) etnográficas. Serão acolhidas propostas que procurem refletir sobre este uso e seus efeitos na antropologia contemporânea, seja pelos meios mais convencionais como os textos (auto)biográficos, seja quando incorporamos na sua “grafia” objetos como agentes sociais, passíveis de serem localizados a partir de narrativas que levem em conta sua existência social Assim, pretendemos promover discussões sobre a perspectiva antropológica acerca de imagens e sons (foto(bio)grafias, vídeos, música),artefatos e objetos sociotecnicos. 1ª Sessão: “Repensando o animado, reanimando pensamento” Coordenação: Suely Kofes (UNICAMP) Debate: Iracema Dulley (USP), Pedro P. Ferreira (UNICAMP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 87, 3º andar, Prédio Novo Fotografando a ‘falsidade’: um experimento etno-bio-holográfico Scott Head (UFSC) “Ninguém canta para ninguém”: música e biografia sem sujeito Carolina Cantarino Rodrigues (UNICAMP) Etnografia, cartografia e devir: potencialidades da escritura na antropologia contemporânea Rafael Estrada Mejía (UNICAMP) A biografia social das armas Gavião Ikóloéhj Rodolpho Claret Bento (UFSCAR) Escrevendo sobre si: tensões da antropologia, da literatura e da história Wilton C. L. Silva (UNESP) 2ª Sessão: Desafios da “grafia” na pesquisa antropológica: Narrativas biográficas e etnográficas 224 GRUPOS DE TRABALHO Coordenação: Suely Kofes (UNICAMP) Debate: Daniela Tonelli Manica (UFRJ), Fabiana Bruno (UNICAMP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 87, 3º andar, Prédio Novo Fotografar, colecionar e classificar: relatos sobre a construção e análise de uma fonte documental Alexandre Araujo Bispo (USP) Sobre (etno)grafar biografias jurídicas: analisando autos de processos penais Maria Luisa Scaramella (UNICURITIBA) O uso de narrativas biográficas em laudos periciais: reflexões sobre a escrita antropológica André Luís Lopes Borges de Mattos (UFVJM) Escrita de si, escrita do mundo: a experiência sagrada de Michel Leiris Júlia Vilaça Goyatá (USP) O Messianismo no neonazismo estadunidense: a autobiografia de David Lane Adriana Dias (UNICAMP) 3ª Sessão: Tensões conceituais: trajetórias e biografias. De categorias, imagens, pessoas Coordenação: Fabiana Bruno (UNICAMP) Debate: Daniela Tonelli Manica (UFRJ), Maria Luisa Scaramella (UNICURITIBA) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 80, 3º andar, Prédio Novo O espetáculo na vida: reflexões sobre carreiras artísticas populares Raphael Bispo (UFRJ) Experiências de habitação na Casa do Artista Riograndense: narrativas em imagens foto-etnográficas Jéssica Hiroko de Oliveira (UFRGS) GRUPOS DE TRABALHO 225 Para além das vidas de Nimuendaju: constituições de narrativas da história da antropologia Christiano Key Tambascia (UNICAMP) A vida que se pode confinar nos livros: questões em torno da biografia de Vivaldo da Costa Lima Cláudio Luiz Pereira (UFBA) (In)pertinências de uma categoria: a experiência da raça na trajetória de Edison Carneiro Gustavo Rossi (UNICAMP) 4ª Sessão: Inscrições e experiências nas cidades, e escritas da cidade Coordenação: André Luís Lopes Borges de Mattos (UFVJM) Debate: Antonádia Borges (UnB), Suely Kofes (UNICAMP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 81, 3º andar, Prédio Novo Entre relatos de vida, fotografias e cartografias: uma etnografia em diferentes proximidades Cristiane Santos Souza (UNICAMP) Edifício Master: A pedra, o cimento e a vida social na Metrópole Ana Lúcia Modesto (UFMG) Memória e experiência urbana na autobiografia de Esmeralda Ortiz Hugo Ciavatta (UNICAMP) Cidades e Práticas Urbanas: antropologias nas cidades em grafias literárias Cristina Maria Silva (UFC) Limites e possibilidades da trama da coletividade: notas sobre o movimento de moradia de São Paulo Stella Zagatto Paterniani (UNICAMP) Apresentação de Painéis As vidas dos filhos de um Orixá Mariana Lima (UnB) 226 GRUPOS DE TRABALHO Mulheres de Santa Cruz: uma biografia sensível Suzana Maia (UFRB) Narrativas biográficas de trabalhadoras domésticas: o serviço doméstico em suas palavras Emanuela de Oliveira (Anhangüera) Um coração para o museu: poéticas da exposição antropológica Neila Denise Pontes (UFPE) Uma etnografia de gestos e palavras: notas sobre os desafios de uma pesquisa biográfica Anaxsuell Fernando da Silva (UNICAMP) Web(bio)grafias falando de gênero, islã e outras possibilidades da vida humana no mundo Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) GT33 – Etnografia e culturas populares na antropologia. Heterogeneidade e multiplicidade de tradições Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Carlos Sandroni (UFPE) Debate: Lygia Segala (UFF), João Leal (CRIA (UNL)) Enfocamos a complexidade das diversas tradições formadoras da antropologia a partir da abordagem das culturas populares. Indagamos sobre o papel e os lugares desses estudos, entendidos como uma área onde se exerceram diferentes perspectivas que importa elucidar, tanto da prática como da escrita etnográficas e dos saberes antropológicos. Apostamos na ideia de que o estudo contextualizado de temas e autores pode trazer novas sugestões para a abordagem de questões críticas na análise antropológica, como a construção da experiência etnográfica, a relação entre pesquisador e pesquisados, o exame das dimensões estéticas e performáticas da cultura, o problema da autoria e o lugar da individualidade na criação coletiva, o papel dos objetos e da cultura material na experiência social, a corporalidade e as formas de subjetivação, o uso de imagens na pesquisa antropológica. O objetivo não é prioritariamente documental nem histórico. Trata-se, sobretudo, de relativizar e problematizar as fronteiras da antropologia GRUPOS DE TRABALHO 227 enfocando áreas de investigação que apresentam hoje amplo campo para renovadas pesquisas. Sem apriorismos, esperamos que a extensão cambiante da “mancha conceitual” “culturas populares” emerja do próprio debate, incorporando, espera-se, contribuições da etnomusicologia, dos estudos indígenas, da religião e outros. 1ª Sessão: Antropologia e estudos de folclore I. Brasil Coordenação: João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA (UNL)) Debate: João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA (UNL)), João Leal (CRIA (UNL)) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo “O eminente scholar (e candomblezeiro) Dr. Edison Carneiro” Ana Carolina Carvalho de Almeida Nascimento (UFRJ) A revista brasileira de folclore e a rede de folcloristas Ana Teles da Silva (UFRJ) Fotografia na dinâmica do folclore: Marcel Gautherot e Edison Carneiro Lygia Segala (UFF) Manuel Diégues Jr. – Antropólogo, folclorista, homem público Carlos Sandroni (UFPE) Entre os estudos folclóricos e a antropologia social. A obra de Beatriz Góes Dantas Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ) 2ª Sessão: Registro e pesquisa de tradições musicais Coordenação: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE) Debate: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo Cornélio Pires e a contribuição nos estudos culturais sobre o caipira Arlete Fonseca de Andrade (PUCSP) 228 GRUPOS DE TRABALHO Aires da Mata Machado Filho. O registro dos Vissungos e os estudos do folclore em Minas Gerais Oswaldo Giovannini Junior (UFRJ) Inventariando experiências entre os maracatus nação em Pernambuco Isabel C. M. Guillen (UFPE) Etnografando práticas e saberes: Revendo a pesquisa participante João Miguel Sautchuk (UFPI) As sonoridades do Maçambique de Osório e o dilema das transcrições escritas de tradições orais Luciana Prass (UFRGS) 3ª Sessão: Antropologia e estudos de folclore II. Diálogo BrasilPortugal Coordenação: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ) Debate: Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ), Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo Entre homens e animais, uma experiência etnográfica numa festa de forcados – Évora – Portugal Lady Selma Albernaz (UFPE) Coleções musicais da década de 1940: os estudos de folclore no Brasil e em Portugal Cecília de Mendonça (AFQ) Elite literária vs. boemia fadista: reflexões sobre a cultura popular em Portugal no século XIX Ulisses N. Rafael (UFS) Titulo as fontes de alte: arquitectura e folclore Carla Almeida (CRIA) GRUPOS DE TRABALHO 229 Culturas populares e cultura material João Leal (CRIA (UNL)) 4ª Sessão: Mediações, trânsitos e circuitos Coordenação: Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF) Debate: Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF), Lygia Segala (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 62, 2º andar, Prédio Novo O chão, o palco e o estúdio de gravação: um estudo sobre “culturas populares” em trânsito Lucia Campos (EHESS/Paris) Reconhecimento de artistas populares, Estado e mercado: reflexões sobre o papel do pesquisador Marcos Ayala (UFPB) Milonga andariega: viagens, gêneros, nação e região Maria Eugenia Dominguez (UFSC) Mediações e circulação de produtos culturais: diferentes perspectivas de registro do fandango Joana Ramalho Ortigão Corrêa (UFRJ) O lugar do fandango: patrimônio cultural e travessia ritual ao território caiçara Carmem Lúcia Rodrigues (UFRRJ) 5ª Sessão: Etnografias da cultura popular Coordenação: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE) Debate: Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE), Carlos Sandroni (UFPE) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo Etnografia, transitividade e fluidez das religiões afro-brasileiras Sandro Guimarães Salles (UFPE) 230 GRUPOS DE TRABALHO Os batuques dos maracatus cearenses: inovação, sonoridades e identidades Danielle Maia Cruz (UFC), Ronald Conner (UCLA) Dos terreiros para os palcos: bandas cabaçais cearense e as ressignificações das culturas populares Jéssica Soares Silva (UFC) Carnaval curitibano: os “lugares” da festa e espetáculos populares na cidade Caroline G. Blum (UFPR) A cultura carnavalesca no Sul do Brasil: a retórica e as ações para a transformação da festa Ulisses Corrêa Duarte (UFRGS) Apresentação de Painéis A arte de compor músicas de carnaval: talento individual ou aprendizagem social? Ronald Clay dos Santos Ericeira (UFRRJ) A presença indígena no festival folclórico de Parintins: estudo sobre a criação das toadas 1995-2010 Socorro de Souza Batalha (UFAM), Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) Entre brincadeiras e liturgias: Etnografando o cururu do Médio Tietê, SP Elisângela de Jesus Santos (UNESP) Os Bacamarteiros de Caruaru: a força de uma tradição no Agreste de Pernambuco George Michael Alves (UFPE) Práticas das culturas populares: prolegômenos para uma antropologia da estética Laure Garrabé (UFSM) GRUPOS DE TRABALHO 231 Transitos caiçaras em redes fandangueiras: uma reflexão sobre o fazer etnográfico Patricia Martins (CTESOP) GT34 – Etnografias de biodefinições Coordenação: Ednalva M. Neves (UFPB), Soraya Fleischer (UnB) Debate: Pedro Nascimento (UFAL), Daniela Knauth (UFRGS) Este grupo objetiva reunir pesquisadores interessados na temática dos estudos antropológicos acerca das sociabilidades e identidades mobilizadas em torno dos referentes: corpo, saúde e doença. A proposta vem no bojo da discussão sobre biologia e cultura, buscando também estabelecer elementos de reflexão sobre a revitalização da antropologia da saúde e da doença. Consideramos as complexidades destes processos sociais de construção de identidades e sociabilidades pela via da corporeidade, assim como, uma análise crítica sobre o papel das biociências na condução de normas e normalidades relacionadas à “saúde e doença”. Associações de portadores de uma patologia específica; grupos que pleiteiam judicialmente serviços, exames e medicamentos; atividades lúdicas como caminhadas e corridas de ex/doentes; relacionamentos que surgem de encontros nas salas de espera, leitos e consultórios; as “pré-doenças” (pessoas sendo diagnosticadas e definidas como potenciais doentes no futuro); as comunidades de reabilitação e ajuda mútua; ONGs e movimentos sociais que se configuram a partir de situações de doença, recuperação e (ou) promoção da saúde são apenas alguns exemplos de fenômenos recentes e etnografáveis que seriam bem-vindos neste GT. O GT pretende reunir trabalhos desenvolvidos em três eixos temáticos: a) as bioidentidades; b) as modalidades de biossocialização e biossociabilidades; e, por fim, c) a reflexão crítica sobre a contribuição das biociências nestas construções culturais. 1ª Sessão: Experiências com a doença Coordenação: Ednalva M. Neves (UFPB), Soraya Fleischer (UnB), Soraya Fleischer (UnB) Debate: Pedro Nascimento (UFAL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 88, 3º andar, Prédio Novo 232 GRUPOS DE TRABALHO “Deficiência intelectual” e identidade: notas a partir de trajetórias pessoais Pedro Lopes (USP) Biosocialidad y ciudadanía biológica en el activismo de personas afectadas por el VIH-SIDA Juan Gregoric (ICA-FFyL, UBA) Cirurgia de Obesidade: corpo e saúde na sociedade do consumo Hellen Olympia da Rocha Tavares (UNESP), Ana Lúcia de Castro (UNESP) Convívio de longa duração: estudo sobre a experiência de se reconhecer Diabético Wilka Barbosa dos Santos (UFPB) Etnografia de mulheres deprimidas: a experiência de sofrimento, a biomedicina e o contexto cultural Denise Martin (UNISANTOS) 2ª Sessão: Sobre contribuições biomédicas Coordenação: Soraya Fleischer (UnB), Ednalva M. Neves (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB) Debate: Daniela Knauth (UFRGS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 82, 3º andar, Prédio Novo Gramáticas e cosmologias em torno da anencefalia nas audiências públicas em Brasília – Brasil Carlos Abraão Moura Valpassos (UCAM) Perícias médicas no tribunal: diálogos de médicos e juristas sobre a “incapacidade para o trabalho” Heloísa Helena Salvatti Paim (UFRGS) Situação da prescrição: Construção de biodefinições Artur Perrusi (UFPB) GRUPOS DE TRABALHO 233 Sorodiscordância para HIV/AIDS entre casais homossexuais em João Pessoa: Primeiros apontamentos. Mónica Franch (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB), Marcia Longhi (UFPB) Um percurso etnográfico com “plantas maestras”, “curanderos” e “pacientes” na alta Amazonia peruana Ana Gretel Echazú (UnB) Apresentação de painéis “Continue a Nadar”: redefinições médicas sobre masculinidade e envelhecimento Lucas Tramontano (UERJ) “Se descobrindo falciforme”: Narrativas (bio)identitárias de pessoas com doença falciforme Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE) Diferentes concepções sobre medicina: uma visão a partir da AutoHemoterapia Teógenes Luiz Silva da Costa (UFPB), Ednalva M. Neves (UFPB) Doença falciforme e biocidadania: a internet como esfera pública de sociabilidades e ativismo Dalmo Oliveira (EMBRAPA) Sobre “pessoas vivendo”: estudo antropológico acerca de identidades e experiências de vida com o HIV. Débora Arruda Campos (UFPB) GT35 – Etnografias do capitalismo perspectivas, dilemas e desafios contemporâneos Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB) Debate: Luciano D’ Ascenzi (UNICAMP) O GT Etnografias do Capitalismo tem longa tradição nas Reuniões Brasileira de Antropologia, data do final da década de 1980. Sua gênese está intrinsecamente ligada à consolidação da Pós-Graduação da 234 GRUPOS DE TRABALHO Antropologia na Unicamp com a constituição da Linha de Pesquisa Itinerários Intelectuais e Etnografia dos saberes e o Programa Estilos de Antropologia, coordenado pelos professores Cardoso de Oliveira e Guilhermo Ruben na década de 1980 que, inspirados em Granger, resgatam a noção de estilo. Esta noção transplantada ao universo das organizações seria a ideia matriz para a constituição do Grupo. O Gt pretende congregar pesquisadores que em vários contextos (local, regional, nacional e transnacional) têm refletido teórica e metodologicamente acerca dos processos contemporâneos de transnacionalização do capitalismo (e suas cosmologias). Desse modo, indagações relevantes são: Quais as ressonâncias dos supracitados processos nas identidades sociais? E quanto aos seus rebatimentos nos universos empresariais e institucionais? Como analisar antropologicamente as interfaces e os dilemas entre capitalismo, Estado e as políticas sociais de geração e transferência de renda e as ações afirmativas? Como etnografar experiências de economia solidária que se constituem no seio das contradições do próprio capitalismo? Como refletir antropologicamente sobre as relações e contradições entre solidariedade e capitalismo? Como conduzir uma reflexão sobre o posicionamento ético do pesquisador? 1ª Sessão: Etnografias do capitalismo Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB) Debate: Luciano D’ Ascenzi (IFRS) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 88, 3º andar, Prédio Novo Para uma etnografia do capitalismo: o caso da indústria da moda no Rio de Janeiro Leandro Boechat (UERJ) La retórica de la cultura nacional como explicación de una crisis en una organización internacional Juan Pablo Gonnet (CIECS-CONICET) Entre o mar, a terra e a origem: profissionais transnacionais offshore no pré-sal brasileiro Claudelir Correa Clemente (UFU) GRUPOS DE TRABALHO 235 Tomando a SOPA e derrubando a PIPA: propriedade intelectual e mobilização transnacional Rebeca Hennemann Vergara de Souza (UESPI), Fabricio Solagna (UFRGS) Etnografia customizada: tempo e espaço sob a óptica institucional Luciano D’ Ascenzi (IFRS), Luciana Leite Lima (UFRGS) 2ª Sessão: Capitalismo & Etnografias do conflito Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB), Maristela Andrade (UFPB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 89, Auditório 333, 3º andar, Prédio Novo Elites empresariais e configuração de espaços turísticos na ilha de Cozumel, México Lea Carvalho Rodrigues (UFC) A influência capitalista no conflito socioambiental e desenvolvimento (in) sustentável em Tambaba R.l. Soares (UFPB). Guerra na terra e no mar Eduardo (UFPE) Procesos transnacionales en las regiones de frontera. La Triple frontera en el sistema mundo Dr. Roberto Carlos Abinzano (UNaM- ARG) “Decrescimento”: uma etnografia de conflitos no capitalismo contemporâneo Ana Flávia P. L. Bádue (USP) 3ª Sessão: Etnografias do capitalismo: Economia, solidariedade & mercado Coordenação: Guilhermo Raul Ruben (UNICAMP), Alicia Ferreira Gonçalves (UFPB) Debate: Pedro Jaime (MACKENZIE) 236 GRUPOS DE TRABALHO Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 83, Auditório 333, 3º andar, Prédio Novo Para além da política pública: reflexões em torno de uma experiência de economia solidária Keila Lucio de Carvalho (UFRJ) Contradições entre mercado e solidariedade: a experiência autogestionária da usina Catende Victoria Puntriano Zuniga de Melo (UNICAMP) Um estudo de caso sobre reciprocidade e mercado em localidades das reservas de desenvolvimento sustentável Alessandra Stremel (IDSM) A reinvenção da generosidade: responsabilidade socioambiental e economia solidária no BNB Emanuel Oliveira Braga (UFPB) Por uma nova possibilidade metodológica nas análises do movimento solidário: os modos de sujeição Edson Antunes Quaresma Júnior (UFMG), Clarissa Edwiges S. Melo (UNIMONTES) Apresentação de painéis A economia solidária como política pública social dos catadores de material reciclável Vanessa Rocha (UFPB) Desigualdades no trabalho? Uma análise do programa nacional trabalho e empreendedorismo da mulher Géssika Cecília Carvalho (UFPB) Economia solidária: resistência ou faceta do Capital? Fernanda D. de França Bezerril (UFPB) GRUPOS DE TRABALHO 237 Inclusão de valores pós-materialistas no capitalismo? O lugar da responsabilidade social empresarial Annie Lamontagne (UnB) Lutas por direitos: solidariedades e ações públicas pela moradia no Maranhão Jesus Marmanillo Pereira (UFPB) Políticas públicas de transferência de renda e famílias beneficiárias na cidade do Rio de Janeiro Michele de Lavra Pinto (ESPM) GT36 – Etnografias urbanas fronteiras e diversidades Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA), José Guilherme C. Magnani (USP) Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB), Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP) A proposta deste GT é discutir as especificidades do método etnográfico no contexto urbano. Entende-se que as cidades constituem espaços importantes de construção de redes de relações, possibilitando trocas mais gerais e diversificadas. Por isso, mostra-se importante entender a dimensão do urbano de modo mais amplo, problematizando-a a partir do diálogo com outras dimensões sociais, tais como a rural, a indígena, a de gênero, a de classe, a de geração, a religiosa etc. Em outras palavras, o urbano não pode ser mais analisado de forma isolada, mas deve ser apreendido a partir das múltiplas conexões com outros contextos culturais. Pensar as cidades a partir de suas relações com o rural, o indígena, mas também com os marcadores de diferença que propiciam a descoberta de novas e criativas práticas culturais agenciadas pelos atores, leva-nos também problematizar o campo da Antropologia Urbana. O que implica colocar em questão dicotomias já estabelecidas no estudo das relações sociais urbanas, tais como urbano e rural, centro e periferia, local e global ou “antropologia nas cidades ou das cidades?”. Compreende-se, assim, que tendo em vista os desafios contemporâneos do campo da antropologia urbana, deve-se debater as contribuições do método etnográfico para a apreensão das relações sociais urbanas. Da mesma forma, deve-se discutir como as configurações sociais contemporâneas trazem desafios epistemológicos para a etnografia na atualidade. 238 GRUPOS DE TRABALHO 1ª Sessão: Espaço urbano e práticas culturais Coordenação: José Guilherme C. Magnani (USP) Debate: Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 68, 3º andar, Prédio Novo Trajetos em movimento: o grafite e as múltiplas conexões da esfera pública Glória Diógenes (UFC), Lara Denise Oliveira Silva (UFC) Capoeira e ancestralidade na ritualização das fronteiras étnicas na vida urbana Eduardo Evangelista Costa Bomfim (UFPB), Maristela Andrade (UFPB) A criança e os espaços de sociabilidade no contexto de um bairro popular Lídia Medeiros de Noronha Pessoa (UFPI) A religião no bairro: notas sobre a relação entre experiências do/no bairro e processos de conversão Cláudio Roberto dos Santos de Almeida (UNIVASF) Festas populares em Lisboa: uma etnografia a partir do Bairro Alto H. Frúgoli Jr. (USP) 2ª Sessão: Metodologia da pesquisa antropológica urbana Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA) Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 69, 3º andar, Prédio Novo Transeuntes da avenida sete: Etnografia da mobilidade urbana em Salvador Urpi Montoya Uriarte A etnografia como método nos estudos sobre São Paulo: potencialidades e limitações Fraya Frehse (USP) Etnografia e literatura entre-dois, ensaio sobre a cidade Natalia Montebello (ESPM) GRUPOS DE TRABALHO 239 Linhas de fuga para vencer os “horrores” do trabalho de campo no camelódromo de Cuiabá Inara Fonseca (UFMT) “Do urbano” e “da cidade”: Duas etnografias possíveis Charles Henrique Voos (UFSC) 3ª Sessão: Juventude e espaço urbano Coordenação: José Guilherme C. Magnani (USP) Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo A construção de sentidos no espaço urbano recifense: uma análise através do skate João Flávio M. Prestes (UFPE) De “carrinho” pela cidade: a prática do skate nas ruas de São Paulo Giancarlo Marques Carraro Machado (USP) “Pixo, logo existo”: estratégias etnográficas entre “pixadores” de Salvador Roca Alencar (UFBA) Estar en el barrio: etnografía con niños y jóvenes en contexto sociourbano de pobreza en La Plata Mariana Chaves (CONICET-UNLP-UNTREF), María Celeste Hernández (CONICET/ UNLP/ IDAES, UNSAM) Aqui é vida louca: experiência social e pertencimento entre jovens do Parque São João – Paranaguá/PR Tiago Pereira Leite (UNIOESTE) 4ª Sessão: Cidade, práticas culturais e identidades Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA) Debate: Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 64, 3º andar, Prédio Novo As duas cidades: área azul e área vermelha Fagner Pereira Vieira (Casa MIlitar/PMRR, UFRR) 240 GRUPOS DE TRABALHO Ligando as partes: do mercado ribeirinho ao comércio da metrópole Luciana A. Wilm (UFPA) A urbanidade de um território quilombola Tacyane Lima de Menezes (UFS) A cidade do futebol – etnografia sobre a prática futebolística na metrópole manauara Rodrigo Valentim Chiquetto (USP) Variações do feminino na Paraíba: diálogos entre gênero e cidade Silvana de Souza Nascimento (UFPB), Thiago de Lima Oliveira (UFPB), Verônica Alcântara Guerra (UFPB) 5ª Sessão: Espaço urbano, atores políticos e gestores públicos Coordenação: José Guilherme C. Magnani (USP) Debate: Alexandre Barbosa Pereira (UNIFESP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo Dívidas de vidas: clientelismo e redes de tratamento médico na cidade Julianna Azevedo (UFRN), Luciana Chianca (UFPB) Entre o rural e o urbano: conflitos e moralidades em torno de uma vila em um campus universitário Leticia de Luna Freire (UFF) De “passagem” a “centro”; valores, conflitos e intervenções produtores de gentrificação em Botafogo Paulo Thiago de Mello (UFRJ) Sob o “espectro” dos medos urbanos: “Émeutes” francesas de 2005 e ataques do PCC em São Paulo de 200 M. R. Carvalho (UNICAMP) Os caminhos de Barão: história, trabalho e intercâmbios na cidade de Barão de Melgaço, Pantanal-MT Selton Evaristo de Almeida Chagas (IFMT) GRUPOS DE TRABALHO 241 6ª Sessão: Juventude e espaço urbano II Coordenação: Antonio Maurício Costa (UFPA) Debate: Silvana de Souza Nascimento (UFPB) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo Juventude e periferia em cena: dramas e dramatizações da vida urbana nos saraus literários José Carlos Gomes da Silva (UNIFESP) Territórios e trajetórias afetivas entre jovens moradores de favela Ana Laura Lobato (FCMMG) O sentido de lugar e as tic: um estudo qualitativo com alunos da rocinha Alfeu Barreto Junior (CMRJ), Cleonice Puggian (UERJ) Festa de reggae, som de rock: as relações entre o rock e o circuito de reggae em Belém do Pará Enderson Oliveira (UFPA) Juventude e política cultural: emergência de potências ou novas formas de dominação? Vinícius Carvalho Lima (UFRJ) Apresentação de painéis A política do som em São Paulo Leonardo Cardoso (UT) A sociabilidade dos jovens de uma pequena localidade litorânea: a “festa do pisca” Flávia Alves de Sousa (USP) Fotografia, memória e experiência: uma etnografia com jovens do bairro dos Pimentas/Guarulhos Andréa Barbosa (UNIFESP) Navegar e Viajar – a construção dos caminhos no transporte fluvial do Amazonas Yuri Bassichetto Tambucci (USP) 242 GRUPOS DE TRABALHO Socialidade política e relações intergeracionais Gilberto Geribola Moreno (USP) GT37 – Família, gênero e geração Coordenação: Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Andrea Moraes Alves (UFRJ) Debate: Myriam Moraes Lins de Barros (UFRJ), Lori Altmann (UFPel) Este Grupo de Trabalho procura dar continuidade a discussões ocorridas em outros fóruns de debate – como o Seminário Fazendo Gênero VIII (2008), VIII Reunião de Antropologia do MERCOSUL (2009) e IX Reunião de Antropologia do MERCOSUL (2011) – acerca de dinâmicas socioculturais que envolvem, ou são envolvidas, por experiências familiares. A partir de uma perspectiva teórico-metodológica que ressalta o olhar comparativo e etnográfico das práticas e representações, propomos um debate acerca das dinâmicas e fluxos das construções de gênero e geração na família, seja a partir das perspectivas de sujeitos e grupos, como também de instituições e (ou) políticas públicas. Estamos interessadas em estudos que ressaltem a diversidades de experiências, representações e práticas que dizem respeito a masculinidades, feminilidades, sexualidades, conjugalidades, maternidades, paternidades, homoparentalidades e (ou) modelos coletivos de paternidade e maternidade como tentativa de visibilizarmos configurações familiares contemporâneas que transcendem, ampliam e (ou) transgridem os modelos hegemônicos de família. 1ª Sessão: Dinâmicas geracionais Coordenação: Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Andrea Moraes Alves (UFRJ) Debate: Myriam Moraes Lins de Barros (UFRJ), Lori Altmann (UFPel) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 22, 1º andar, Prédio Novo A nostalgia como representação positiva do passado sobre o presente Robson Campaneruti (UFF) Famílias de idosos: significado e lugar das pessoas idosas nas relações intrafamiliares Janaina Carvalho Barros (UFMT) GRUPOS DE TRABALHO 243 Tensões e transformações do ethos familial numa rede familiar afrobrasileira Luís Cláudio de Oliveira (UNIRIO) Mudanças nas relações de gênero e geração: discutindo transformações no interior das famílias rurais Elisabete Joaquina da Silva (UFPB) Sexualidade, reprodução e novas configurações de famílias entre grupos populares em Belém do Pará Ana Lídia Nauar (UEPA) 2ª Sessão: Família e gênero Coordenação: Andrea Moraes Alves (UFRJ), Flávia Maria Silva Rieth (UFPel) Debate: Myriam Moraes Lins de Barros (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 20, 1º andar, Prédio Novo Quando a mãe foi embora: família monoparental masculina e o Programa Bolsa Família em Catingueira-PB Christina Gladys Nogueira (UFPB), Flavia F. Pires (US) Vidas violentas. Relatos de mujeres de un barrio pobre suburbano de Posadas (Misiones, Argentina) Lidia Schiavoni (UNaM-ARG) Gênero, geração e trabalho na pesca da tainha de Encantadas, Ilha do Mel Simone Frigo (FARESC) Poho e jidsama: construções de gênero entre o povo indígena kulina. Lori Altmann (UFPel) Senhoras da Amazônia: mulheres Guardiãs da Tradição oral de uma comunidade afetiva Márcia Nunes Maciel (USP) 244 GRUPOS DE TRABALHO 3ª Sessão: Gênero e Geração Coordenação: Flávia Maria Silva Rieth (UFPel), Andrea Moraes Alves (UFRJ) Debate: Lori Altmann (UFPel) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 21, 1º andar, Prédio Novo Gênero e juventude: em busca de categorias explicativas das experiências e discursos de adolescentes Vanessa Aparecida Araújo Correia (USP) Mulheres jovens, sexualidade e dupla proteção: refletindo sobre autonomia, família e saúde Marion Teodósio de Quadros (UFPE) O tabu da idade e os papeis de gênero nas relações conjugais Diana Felgueiras das Neves (UFF) O gênero do cuidado Alda Britto da Motta (UFBA) Migrações temporárias masculinas e relações de gênero: vigilância, negociação e conflitos Marília Lucas (UFCG), Marilda Aparecida de Menezes (UFCG) GT38 – Famílias e ações estatais de gestão práticas, moralidades e estratégias Coordenação: Adriana Vianna (UFRJ), María G. Lugones (FFyH UNC) A proposta do GT é discutir pesquisas que trabalhem com a interface entre ações estatais e configurações familiares, dando continuidade ao que foi feito da 27ª RBA, realizada em Belém. Ao trabalhar com a interseção entre os polos usualmente tratados, sistêmica e analiticamente, como “famílias” e “Estado”, parte do pressuposto que é necessário desnaturalizá-los e tomá-los de modo contextual e relacional. Atuações judiciais, serviços de assistência, políticas públicas e ações administrativas apresentam-se como focos produtivos, embora não exclusivos, para pensar as práticas de gestão dessas relações, levantando questões que consideramos relevantes para discussão: que GRUPOS DE TRABALHO 245 configurações podem ser tomadas como especialmente “problemáticas” e objeto, portanto, de tais intervenções? Como se negociam e se elaboram estratégias de comprometimento entre os sujeitos implicados? Quais os limites sociais reconhecidos como legítimos para que uma dada rede de pessoas possa ser tomada como “família”? De que modo a unidade moral da “família” em suas variações e composições é acionada por atores sociais em situações de reivindicação de seus “direitos” e de suas pretensões de reconhecimento social? Qual a relevância das relações de gênero e, em especial, dos modos de pensar, descrever e valorar a “maternidade” como centro simbólico da “família”? De que modo essas modulações de gênero e de cuidado inscrevem-se também nas práticas estatais e na delimitação dos atributos dos atores sociais aí implicados? 1ª Sessão: Famílias, tramas judicias e burocráticas Coordenação: Adriana Vianna (UFRJ) Debate: María G. Lugones (UNC) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo A “luta por justiça”: “familiares de vítimas” e “autoridades” em Altamira, década de 90 Paula Lacerda (UFRJ) Uma etnografia de delegacias e delegações: o desaparecimento de pessoas como ocorrência policial Leticia Carvalho de M. Ferreira (PUC-Rio) E quando quem abusa é de casa? Convenções narrativas da polícia em crimes de estupro contra menores Larissa Nadai (UNICAMP) A adoção e a arte de lutar contra a natureza Alessandra de Andrade Rinaldi (UFRRJ) Legitimidades “de família” e “de Estado”: um recorte para pensar desenhos extraoficiais Juliana Farias (UFRJ) 246 GRUPOS DE TRABALHO 2ª Sessão: A busca por bens sociais e morais Coordenação: Adriana Vianna (UFRJ), Leticia Carvalho de M. Ferreira (PUC-Rio) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo Moradia em dupla face: gestão política e moral em uma ocupação urbana Isabel Milanez Ostrower (UFRJ) Família, movimentos de moradia e governo Carlos Filadelfo de Aquino (USP) Colonização dirigida: promessa de Estado e projetos de futuro da família Manuela Souza Siqueira Cordeiro (UFRJ) O gênero da identidade e da propriedade em Conceição das Crioulas Marta Antunes (UFRJ) A criança e o eca na pequena catingueira paraibana: direitos reivindicados, direitos conquistados? Antonio Luiz da Silva (UFPB), Flavia F. Pires (US) 3ª Sessão: Os modelos e suas bordas morais e pragmáticas Coordenação: María G. Lugones (UNC) Debate: Paula Lacerda (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo Jovens Vivendo com HIV/AIDS: dilemas e contradições da (con) formação de Sujeitos Claudia Cunha (UFRJ) “‘Y... acá hay familias y familias’. La noción de “familia” en el abordaje médico de la niñez. María Adelaida Colangelo (UNLP) Sentidos en torno a las familias en procesos cotidianos de intervención estatal sobre la niñez. Agustían Barna (UBA-CONICET) GRUPOS DE TRABALHO 247 Violência contra o idoso denunciada: novas faces da violência doméstica e de gênero Amanda Marques de Oliveira (UNICAMP) Democracia familiar: cultura, violência e cidadania em Bogotá, Colômbia Marco Julián Martínez Moreno (UnB) 4ª Sessão: As conformações institucionais dos afetos Coordenação: María G. Lugones (UNC) Debate: Adriana Vianna (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 39, 2º andar, Prédio Novo Entre afetos e desejos: notas acerca da normatização da união entre casais de mesmo sexo Andressa Lewandowski (UnB) Autonomia, hierarquia e moralidades: estratégias de regulação jurídica de “direitos LGBT” Silvia Aguião (UNICAMP) Apontamentos sobre a gestão institucional da maternidade de estrangeiras que dão à luz na prisão Bruna Bumachar (UNICAMP) Entre cartas e documentos: histórias de famílias em prisões femininas de São Paulo e de Barcelona. Natália Corazza Padovani (UNICAMP) E preso lá tem família? Samara Feitosa (UFPR) GT39 – Festa, estrutura, mudança Coordenação: Léa Freitas Perez (UFMG), Roberto Motta (UEPB) A exuberância festiva em que os movimentos dos participantes “não podem ser explicados por nenhuma finalidade precisa nem por objetivos estritamente definidos, pois as pessoas pulam, dançam, choram e cantam, sem que seja possível perceber o sentido dessa 248 GRUPOS DE TRABALHO agitação” (Durkheim), bem como o êxtase do transe, são fenômenos que parecem ultrapassar toda estruturação lógica e toda expressão conceptual, correspondendo à experiências nas quais determinações da natureza e da cultura são superadas e sobrepujadas. Entretanto, só adquirem pleno sentido quando articulados em estruturas coerentes e só se tornam compreensíveis quando traduzidos na ordem dos conceitos. São fenômenos socioculturais que, embora já abordados por estudiosos como Durkheim, Robertson-Smith, Turner, DaMatta, Caillois, Leiris, Bataille, e, ao menos tangencialmente, Mauss e LéviStrauss, permanecem como desafio, convidando-nos a deslindar e a compreender a mistura de estrutura e antiestrutura aí presentes. Ainda mais crucial num país como o Brasil, onde festa e transe são realidades corriqueiras e cujo próprio modo de ser nasce em grande parte do entusiasmo da festa barroca, que se prolonga até os dias de hoje, em diferentes formas de manifestação. O GT quer tratar da festa e (ou) dos fenômenos ligados à antiestrutura e ao excesso enquanto ligados à gênese e à transformação das culturas e de seus agentes. 1ª Sessão Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 14, 1º andar, Prédio Novo As transformações sociais propiciadas pelos Afoxés em determinadas festas brasileiras Liliane Santana (UFS) História e magia no congado de Minas Gerais Taís Garone (UnB) O Cristo e a cruz: festa e devoção no ciclo da Paixão em São João delRei, MG Ana Paula Lessa Belone (UFMG) Para uma antropologia das comemorações históricas: o caso do iv Centenário de São Luís/MA. Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA) Século XVI: encruzilhada festiva Marcos da Costa Martins (UFMG) GRUPOS DE TRABALHO 249 2ª Sessão Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 13, 1º andar, Prédio Novo “... Quem manda aqui sou eu!” Rainhas coroadas nos maracatus-nação pernambucano: inversão de papeis Jailma Maria Oliveira (UFPE) A festa e sua gente: analisando a participação dos moradores de Arcoverde-PE no seu São João Priscila Carla Leite Marques (UNESJ) Festas no espaço público escolar: construção de estratégias e possibilidades de convivialidade Maria Edi da Silva (UFPE) Festas religiosas no contexto turístico Alves (UFRN) Religião e política festejam juntos o Sagrado Coração de Jesus na Paraíba Francisco Jomário Pereira (UFCG) 3ª Sessão Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 12, 1º andar, Prédio Novo “E este ano, vens à festa?”: celebração cíclica e emigração em uma aldeia do nordeste português Weslei E. Rodrigues (USP) A retomada do carnaval de rua no Rio de Janeiro na virada do século XXI Jorge Edgardo Sapia (UFRRJ), Andréa Almeida de Moura Estevão (UNESA) Liberdade, caminhada, festa: sinais de tolerância religiosa Rosa Maria de Aquino (UFRPE) 250 GRUPOS DE TRABALHO Os caretas: uma etnografia da festa de reis de ribeirópolis-Sergipe Aparecida Santana de Jesus (UFS) Os excessos da memória e do masato: notas sobre as festas Yaminahua (Amazônia peruana) Miguel Naveira (CTESOP) GT40 – Filiação e gênero na constituição da pessoa divídua Coordenação: Cecilia Mccallum (UFBA), João de Pina Cabral (ICS/UL) A pessoa humana é divídua na medida em que é constituída na intersubjectividade. Assim, a singularidade pessoal não é originária e é sempre aproximativa. Dois princípios maiores de identificação e diferenciação se cruzam nesse processo constitutivo, tanto durante a primeira infância como no decorrer da vida: filiação e género. Enquanto houver (a) filiação física e (b) géneros, as condições limites da pessoa divídua serão sempre um excesso de género face à filiação e uma insuficiência de filiação face ao género. Trata-se em ambos os casos de processos de atribuição de causalidade: no caso da filiação por relação ao passado da pessoa; no caso do género, por relação ao futuro. Em cada contexto sociocultural particular essas condições limites são manipuladas em termos das hegemonias historicamente instituídas. Neste grupo de trabalho reuniremos estudos sobre a forma como esta complexidade da relação filiação/gênero no processo de constituição da pessoa se operacionaliza em contextos etnográficos particulares. 1ª Sessão: A Relação Instável entre Gênero e Filiação: Olhares Contrastantes Coordenação: Cristina Larrea-killinger (UB), Marcio Silva (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 23, 1º andar, Prédio Novo Transformation and continuity in the space-time dimensions of Fijian kinship Christina Toren (University of St Andrews) Contrapondo as perspectivas dos etnólogos e dos ameríndios sobre gênero e filiação Vanessa Lea (UNICAMP) GRUPOS DE TRABALHO 251 Descendência e alianças na produção da pessoa e das convenções de gênero no Sul de Moçambique Luiz Henrique Passador (UFFS) Memória e filiação na formação da pessoa numa comunidade quilombola do Baixo Sul da Bahia Cristina Larrea-killinger (UB) Socialidade, aprendizado e transmissão da dança no candomble de Montevidéu Virna Plastino (UFRJ) 2ª Sessão: Relações e distinções substanciais: Corpos, pessoas, dinâmicas Coordenação: Florencia C. Tola (CONICET-EREA) Debate: Cecilia Mccallum (UFBA) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 22, 1º andar, Prédio Novo Por um cromatismo de gênero: construção do corpo sexuado entre os Kuna do Panamá Diego Madi Dias (UFRJ) Reflexiones sobre la persona corporizada y el género entre los qom (toba) del Gran Chaco Florencia C. Tola (CONICET-EREA) Ritual de iniciação masculina dos Waimiri-Atroari Edson Matarezio (USP) Substâncias que circulam, corpos que se criam e gêneros que se engendram: pessoa e corpo Kaingang Patricia Carvalho Rosa (UNICAMP) “Mulher aumenta o parente dos outros”: filiação e gênero entre povos Tupi-Tupari e Djeoromitxi Nicole Soares Pinto (UnB) 252 GRUPOS DE TRABALHO Apresentação de painéis A Redenção de Cam: gênero e filiação na reapropriação visual de um mito bíblico Tatiana H. P. Lotierzo (USP) Criar indivíduos Clara Lourido (UFBA) Filiação e gênero ou gênero e filiação? Reflexões à luz dos casos dos filhos de criação Priscila Azevedo (UNICAMP) Da concepção ao nascimento: corpo, alma, espírito e outros ingredientes na construção da pessoa Cane Rose-france de Farias Panet (FACSÃOLUÍS) GT41 – Gênero, configurações familiares, arranjos domésticos e afetivos Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida (USP), Martha Ramírezgálvez (UEL) Diversos estudos mostram variedade de arranjos e transformações nas configurações familiares, em parte atreladas às mudanças nas abordagens dos estudos de gênero, família e parentesco. Busca-se discutir os temas de modo inter-relacionado, retomando a importância de uma articulação entre essas abordagens, acrescentando questões em torno do surgimento de configurações afetivas que resistem ao enquadramento numa “família”. Além de discutir novos ou velhos arranjos, conjugalidades e parentalidades, queremos tratar também de múltiplas relações afetivas não canônicas, não apenas, mas inclusive, em termos de arranjos domésticos. As formas de conflito e negociações de poder nessas relações devem ser debatidas. Reflexões sobre as construções de gênero, relação entre espécies, gerações, noções variadas de relacionamentos afetivos, quer contem (ou não) com laços de consanguinidade, afinidade ou amizade, devem ser foco de análise. Como se dão os arranjos domésticos e (ou) afetivos, como se cuida das crianças, idosos, doentes, e inclusive de animais, são temas a ser considerados, assim como a constituição de imaginários sociais sobre GRUPOS DE TRABALHO 253 tais arranjos. Relações mais amplas para além de núcleos domésticos, como parentesco fictício e de vizinhança serão incorporados à reflexão. Em termos teóricos, gostaríamos de ver as reflexões sobre os múltiplos arranjos afetivos e (ou) familiares articulados com as teorias de gênero e incorporando a temática das intersecções de marcadores sociais de diferença. 1ª Sessão: Conflitos e afetos Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 24, 1º andar, Prédio Novo Os usos das justiças do diálogo: uma análise dos significados de família e da pensão alimentícia Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF) Violência(s) intrafamiliar(es) versus resolução de conflitos: agindo como Promotora Legal Popular em São Paulo Rocío Alonso Lorenzo (USP) Relações afetivas e múltiplos pertencimentos sociais: um estudo a partir de mulheres chefes de família Iolene Mesquita Lobato (UFG) Quando o Par é Ímpar: a construção da maternidade lésbica através de reprodução assistida Lídia Arnaud (UFS) Sobre o amor: anotações em torno dos arranjos domésticos e afetivos de parcerias amorosas homo e heterosexual Telma Amaral Gonçalves (UFPA) 2ª Sessão: Espaços e relacionalidades Coordenação: Martha Ramírez-gálvez (UEL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 21, 1º andar, Prédio Novo Famílias em rede: arranjos econômicos e redes de proteção Antonia Ieda de Souza Prado (FGF) 254 GRUPOS DE TRABALHO Casa, família e rede de parentesco: o caso dos quintais e dos “puxadinhos” Francisca Luciana de Aquino (UFPE) Parentesco verde-oliva: uma etnografia dos arranjos familiares dos militares do Exército brasileiro Cristina Rodrigues da Silva (UFSCAR) Famílias transnacionais: configurações de paternidade e maternidade na fronteira Brasil/ Venezuela Iana dos Santos Vasconcelos (UFPE) Kijan moun yo ye? Famílias, relacionalidades e pessoas em trânsito em Jacmel/Haiti Flávia Freire Dalmaso (UFRJ) 3ª Sessão: Outros vínculos Coordenação: Heloisa Buarque de Almeida (USP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 22, 1º andar, Prédio Novo Famílias, animais de estimação, afetividade e consumo: estudo realizado em bairros do Rio de Janeiro R. L. S. Carvalho (UFAM), Lavínia Davis Rangel Pessanha (ENCE) Entre humanos e animais – representações familiares no adesivo da família feliz Martha Ramírez-gálvez (UEL), Danilo Sanches Santos (UEL) “Ele é meu irmão de rua”: sobre a construção da família afetiva entre homens em situação de rua Tiago Lemões da Silva (UFPel) As batonetes: uma etnografia sobre mulheres motoristas de caminhão no Brasil Francine Rebelo (UAPV – France) Entre “mulher” e “modelo”: subjetividade e intimidade entre modelos profissionais Fabiana J. Martinez (UNIP) GRUPOS DE TRABALHO 255 4ª Sessão: Arranjos e trajetórias Coordenação: Martha Ramírez-gálvez (UEL) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 23, 1º andar, Prédio Novo Arranjos domésticos e a desigualdade de gênero na carreira acadêmica Marília Barbara Fernandes Garcia Moschkovich (UNICAMP) Entre bordados e linhas: um resgate da trajetória das mulheres bordadeiras no município de Caicó-RN Adrianna Paula de Medeiros Araújo (UFRN) A família do bolsa família: tradição e modernidade na configuração de poder nas famílias sertanejas Patrícia Oliveira S. dos Santos (UFPB), Flavia F. Pires (US) O lugar das avós na gestão do cuidado: estudo com famílias extensas em Belém-PA Selma S. L. Machado (UFPA) Dinamicidade de arranjos familiares entre estudantes catarinenses Tânia Welter (UFSC), Mareli E. Graupe (UFSC) GT42 – Gênero, deslocamentos, militâncias e democracia Coordenação: Elisete Schwade (UFRN), Alinne Bonetti (UFBA) Debate: Miriam Grossi (UFSC) Entre os diferentes deslocamentos na contemporaneidade, seus reflexos na construção de identidades e convenções de gênero, este GT tem como objeto aqueles decorrentes da participação em organizações coletivas, com enfoque na sua relação com gênero e militâncias. Partimos do pressuposto de que tais deslocamentos, sejam eles geográficos, sociais ou culturais, assumem características singulares, na medida em que inserem os sujeitos em redes de relações específicas, de acordo com as diferentes organizações coletivas, tais como grupos feministas, associações de bairro, movimentos sociais, partidos políticos, ONGs, núcleos de pesquisa, entre outros. A intenção é reunir estudos de gênero e militâncias que considerem articulações entre diferentes movimentos sociais, ultrapassem fronteiras locais e 256 GRUPOS DE TRABALHO (ou) nacionais, e os sujeitos desses movimentos, suas trajetórias, no que se refere aos diálogos com redes políticas nacionais e mundiais, a partir da categoria analítico-epistemológica gênero, associada à de poder. Destaca-se, ainda, a relevância de se considerar, nas análises, a articulação entre as categorias gênero e poder de forma a contribuir para a reflexão sobre o campo do poder e do político e seus impactos no aprofundamento democrático. Além dessas discussões, o GT proporcionará uma reflexão metodológica na medida em que a noção de deslocamentos implica o enfrentamento de pesquisas de campo multissituadas, em trânsitos e fluxos. 1ª Sessão Coordenação: Elisete Schwade (UFRN) Debate: Alinne Bonetti (UFBA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 25, 1º andar, Prédio Novo “Mulheres”: categoria Analítica e (ou) Sujeito Político? Veridiana Parahyba Campos (UFPE) A invenção da cidadania travesti no Brasil Elias Ferreira Veras (UFSC) Dialética identitária: professoras militares e as transformações na identidade dos militares Bruno Zorek (UEPG) Margaridas em Marcha: entre tramas e encontros Vilênia Aguiar (UNICAMP) Por uma política feminista transnacional: desafios e tensões a enfrentar Vera Marques (PUC-Rio) 2ª Sessão Coordenação: Alinne Bonetti (UFBA) Debate: Miriam Grossi (UFSC) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 23, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 257 Experiências associativas de mulheres moradores de favelas no Rio de Janeiro Roberta Mercadante (UFRJ) Gênero, deslocamentos e relações de poder: trajetória política do Grupo de Artesãs da Reserva Amanã Marília de Jesus da Silva E Sousa (UFAM) Militância, deslocamentos e gênero no MST e assentamentos rurais Elisete Schwade (UFRN) Serviço doméstico, participação política e cidadania – um estudo a partir da inserção política das mulheres Jurema Brites (UFSM), Emanuela de Oliveira (Anhangüera), Thays Monticelli (UFPR) Mulheres negras em movimento: trajetórias e comidas no sul do Rio Grande do Sul Carolina Vergara Rodrigues (UFPel), Renata Menasche (UFPel) 3ª Sessão Coordenação: Alinne Bonetti (UFBA) Debate: Elisete Schwade (UFRN) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 24, 1º andar, Prédio Novo Quem mexe os fios das políticas públicas LGBT no Brasil? Gênero, sexualidade e controle social Bruna Andrade Irineu (UFT) Ditadura, militância e questões de gênero: pistas para uma investigação Ana Claudia Farranha (UnB) O movimento feminista e o caso da clínica de Mato Grosso do Sul Emilia Juliana Ferreira (UNICERP) Reflexões acerca da inserção em campo e militante nas conferências de políticas para mulheres e LGBT Anahi Guedes de Mello (UFSC) 258 GRUPOS DE TRABALHO “Lutando como uma garota”: o feminismo físico da defesa pessoal feminista Lorena Monteiro (UFPB), Loreley Garcia (UFPB) Apresentação de painéis Ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou: participação, gênero e democracia na CEPM Nathália Diorgenes (UFPE), Shirley Samico (UFPE) Entre militância e academia: um estudo do grupo mineiro MUDD*Se da UFJF Jéssica Lopes Fachinetto (UFJF) Relação de gênero no cenário do rap no Brasil: desigualdades e diferenças nas periferias Sandra Mara Pereira dos Santos (UNESP) Tem mulher na roda? Uma perspectiva feminista sobre as relações de gênero na capoeira Paula Bezerra (UFPE) GT43 – Grandes empreendimentos administração pública e populações encontros e desencontros Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF), Deborah Bronz (UFRJ) Debate: Henyo T. Barretto Fº (IEB), Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ) Cresce no Brasil o número de grandes “empreendimentos” executados por empresas nacionais e transnacionais consorciadas e apoiadas pelo Estado em setores como siderurgia, eletricidade, petróleo e mineração. Os efeitos sociais desencadeados pela construção destes “empreendimentos” em populações específicas têm sido analisados especialmente por antropólogos. Propomos nesse GT ampliar a reflexão sobre este fenômeno através do foco em outras dimensões em jogo na relação entre empresas, poder público e populações. Para tanto, gostaríamos de confrontar e discutir resultados de pesquisas elaboradas a partir de situações empíricas bem delimitadas que contribuam para o conhecimento e as indagações em torno de três GRUPOS DE TRABALHO 259 eixos de discussão: 1) as formas de classificação, lógicas de atuação e de gestão dos “empreendedores” (como a implícita na noção de “responsabilidade social”); 2) a relação do “empreendimento” com o poder público em termos de seu significado para a conformação das ações de governo sobre o território e a população; e, 3) o significado do “empreendimento” para populações, em particular, aquelas que encontram dificuldades para se enquadrar em categorias estatais de reconhecimento de direitos (como moradores de periferias urbanas e “trabalhadores migrantes”). Considerando-se o diferencial de poder dos agentes envolvidos na produção destes estudos, estimula-se que os trabalhos incluam uma reflexão sobre as estratégias metodológicas de produção e apresentação dos resultados. 1ª Sessão: Efeitos sociais de grandes empreendimentos Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF), Deborah Bronz (UFRJ) Debate: Henyo T. Barretto Fº (IEB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo Três décadas sem o rio: camponeses de Sobradinho e transformação da paisagem do rio São Francisco Ana Maria Daou (UFRJ) Qual é o valor de uma jabuticabeira? Edificações de significados no evento-situacional Uhecorumbá IV Rodrigo Augusto Lima de Medeiros (UnB) Disputas territoriais entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e as populações tradicionais Ana Lúcia F. Tófoli (INTA) Mineração e povos indígenas: o complexo carajás e os ritos e mitos na gestão territorial interétnica Eduardo Barnes (TNC) Duplicação da estrada de ferro Carajás: conflitos territoriais Sislene Costa da Silva (UFMA) 260 GRUPOS DE TRABALHO 2ª Sessão: Ações de Estado sobre territórios e populações Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF) Debate: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 45, 2º andar, Prédio Novo La explotación de hidrocarburos en Patagonia como el proyecto de una Gran Emprendimiento Analía García (ICA/FFyL/UBA-CONICET) Descaminhos dos projetos energéticos na Amazônia, o caso das usinas no Baixo Teles Pires Frederico Oliveira (UofT) O Estado brasileiro no processo de instalação da Usina Hidrelétrica Estreito, Rio Tocantins (MA/TO) Neila Soares (UNICAMP) Gaiola e políticas públicas, a governança no Rio Teles Pires Rodrigo Theophilo Folhes (FUNAI) Energia para desenvolver a política ambiental na Bahia: um estudo de caso Lidianny Vidal Fonteles (SICM) 3ª Sessão: Empreendedores: estratégias de atuação e gestão Coordenação: Deborah Bronz (UFRJ) Debate: Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 46, 2º andar, Prédio Novo O Licenciamento Ambiental e os diferentes papéis dos seus Atores Ana Claudia V P a de Jesus (Ecology), Priscila B Sampaio (Ecology), Paulo R Bahiense (Ecology) A “mineração responsável e sustentável” como prática discursiva e modelo para a ação empresarial Gabriela Scotto (UFF) GRUPOS DE TRABALHO 261 Para além do projeto: formas de ação e governo nas políticas de Responsabilidade Social Corporativa Joao Vicente Marques Lagüéns (UFRJ) Imaginários de um empreendimento: expectativas, mobilizações sociais e ação coletiva Luciano Padilha dos Prazeres (UFF) Como peixes fora d’água: o caso dos pescadores artesanais na UHE Foz do Chapecó Gilberto Luiz Agnolin (UNOCHAPECÓ), Arlene Renk (UNOCHAPECÓ), Silvana Winckler (UNOCHAPECÓ) 4ª Sessão: Ações de Estado e de empresas sobre territórios e populações Coordenação: Deborah Bronz (UFRJ) Debate: Henyo T. Barretto Fº (IEB) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 40, 2º andar, Prédio Novo Rearticulações políticas entre petroleiras, quilombos e o estado através da educação ambiental Paula Strickland Sauer Dias (Brown University) Como nasce uma região Natália Morais Gaspar (IBASE) Reurbanização no Rio de Janeiro: mapeamento das interações envolvendo o projeto “Porto Maravilha” Mayã Martins (USP) Estratégias da Foz do Chapecó na arena do hidronegócio Sadi Baron (UNOCHAPECÓ) A construção da avaliação de impactos ambientais e socioculturais entre peritos e população afetada Mirtes Cristiane Borgonha (UFSC) 262 GRUPOS DE TRABALHO 5ª Sessão: Grandes empreendimentos e populações tradicionais Coordenação: Marcos Otavio Bezerra (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 41, 2º andar, Prédio Novo Hidrelétricas na bacia do rio Uruguai: desafios à participação indígena Ricardo Cid Fernandes (UFPR) Mediações sustentáveis? Estudo de caso de uma indenização a comunidade indígena Lucas Cimbaluk (UFPR) Os Paresí-Kaxíniti e os projetos de desenvolvimento: percepções e consequências da BR-364 A.v. Melo (IFMS), Graziella Reis de Sant’ana (RE) Conhecimento de comunidades quilombolas como impactadas por grandes projetos Bianca Maria Abreu Mazurec (UFRRJ) Conflitos territoriais na Baía de Sepetiba Alissandra Lopes (USP) GT44 – Grandes projetos e dinâmicas culturais: efeitos locais na identidade camponesa e formas atuais de resistência a processos de desterritorialização Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade (UFMA) Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ) Este grupo de trabalho visa analisar, a partir de pesquisa empírica, os efeitos concretos de políticas de desenvolvimento que articulam o setor público e privado, nacional e internacional, em uma ordem discursiva e de estratégias que se modificou na última década, determinando alterações no jogo de forças entre diferentes atores, sobretudo nos estados do Nordeste. Enquanto as atuais dinâmicas sociais no campo produzem novas formas de acesso de grupos a serviços como previdência, educação, saúde e comunicação, o Estado também disponibiliza terras para a entrada de grandes capitais em novas áreas, desterritorializando comunidades camponesas. ProcuGRUPOS DE TRABALHO 263 ramos voltar a lente da etnografia tanto para tais processos de articulação institucional como aos atores locais que sofrem o impacto das políticas econômicas e grandes projetos de barragens, monocultivo de soja e eucalipto, mineração, agrocombustíveis, projetos turísticos ou pesqueiros, entre outros. 1ª Sessão Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade (UFMA) Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo Desenvolvimento: para que e para quem? Winifred Knox (UFES), Aline Trigueiro (UFES) Dinâmicas e cenários em comunidades atingidas por grandes projetos no Pará Lindomar Silva (UFPA), Tânia N. O. Miranda (UEPA) Deus Não Olha Cassaco Sofrer Fernanda Lucchesi (USP) Luta pela “terra prometida”: ação política e resistência de caboclos no oeste de Santa Catarina Josiane C. Wedig (UFRRJ) Igreja, Estado e movimentos sociais: atualizando as questões dos discursos e práticas sobre Belo Monte Tânia N. O. Miranda (UEPA) 2ª Sessão Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade (UFMA) Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo Camponeses da floresta: contradições, estratégias de resistência e organização Maria Irenilda de Sousa Dias (EMATER), Silva J. S. (UNIR) 264 GRUPOS DE TRABALHO Campesinato de Terra e Água: um estudo de caso sobre sociabilidades e processos de identificação Rejane Oliveira (UFBA) Desenvolvimento e resistência camponesa dos pescadores do MamoréMadeira (Brasil/Bolívia) Silva J. S. (UNIR), Greice L. Freitas (UNIR), Tânia Olinda Lima (UNIR), Jussara G. S. Silva (UNIR) Plantar, pescar e tecer: as práticas de trabalho e a memória social de Diogo, Litoral Norte – Bahia Ubiraneila Capinan (UFBA) Táticas empresariais e efeitos locais: a integração de pequenos agricultores a indústria papeleira Silvia Lima de Aquino (UFRRJ), Alex Alexandre Mengel (UFRRJ) 3ª Sessão Coordenação: May Waddington (UFPI), Maristela de Paula Andrade (UFMA) Debate: Maria José Carneiro (UFRRJ), John Comerford (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 42, Auditório 239, 2º andar, Prédio Novo A luta e a resistência dos movimentos sociais a hidrelétrica Belo Monte na Transamazônica-PA Juliete Miranda Alves (UFPA) O mar virou Sertão: a transposição do rio São Francisco e a comunidade quilombola de Santana Daniel Rodrigues Brasil (UnB) Entre o reconhecimento e a exclusão: conflitos e disputa territorial em Alcântara Benedito Souza Filho (UFMA) Comunidade, estado e capital: contradições e conflitos numa ação de reintegração de posse no estado Marco Aurélio Paz Tella (UFPB) GRUPOS DE TRABALHO 265 Notas sobre o conflito quilombola no norte do ES: atores, interesses, ideologias e identidades Rafael Lobo (UFES) GT45 – História da antropologia e objetos fronteiriços Coordenação: Priscila Faulhaber (MAST/MCT), Julie A. Cavignac (UFRN) Debate: Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé), Marcos Lanna (UFSCAR), Antonio Motta (UFPE) Pretende-se aqui estabelecer uma reflexão sobre os “objetos fronteiriços” na história da antropologia e história da ciência, temas que recebem interpretações específicas de acordo com os referenciais teóricos e metodológicos. Também adquirem significados distintos em diferentes universos de referência, ainda que interconectados, considerando as intersecções entre o mundo acadêmico e os contextos etnográficos. A identificação de tais objetos é estabelecida mediante diferentes modos de classificação e percepção da realidade que se intersectam em campos de forças. Considera-se aqui como uma questão que atravessa a história da disciplina a pergunta de como a Antropologia constrói o seu objeto, incluindo em seu foco os próprios antropólogos e suas práticas. Entendem-se aqui como próprios à análise antropológica objetos considerados como menores pela academia como o contato interétnico, a produção da etnografia indígena, a iconografia, as narrativas, as práticas cotidianas, o folclore, os processos museológicos etc. Em diferentes contextos de apropriação cultural, tais objetos passaram a ser classificados de acordo com diferentes critérios. Interessa discutir os lugares de investigação, os contextos políticos da pesquisa, os campos pouco explorados pela disciplina, as antropologias periféricas ou fronteiriças. O grupo é aberto a abordagens transversais que transcendem as definições já consolidadas no campo antropológico. 1ª Sessão: Delimitando campos, práticas e teorias Coordenação: Julie A. Cavignac (UFRN), Marcos Lanna (UFSCAR) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 15, 1º andar, Prédio Novo Multiculturalismo X Multinaturalismo: fronteiras entre o saber antropológico e o saber ambiental Maristela Andrade (UFPB) 266 GRUPOS DE TRABALHO Encontros interetnicos e políticas linguísticas: onde a antropologia e a linguística andam juntas? Beto Vianna (FACISABH) Bataille en Documents Fernando Giobellina Brumana (UCA) Construção de calendários astronômicos com etnias do Alto Rio Negro Walmir Cardoso (PUCSP) O Instituto de ciências sociais e a fronteira Priscila Faulhaber (MAST/MCT) 2ª Sessão: Classificações, patrimônios e museologias Coordenação: Priscila Faulhaber (MAST/MCT) Debate: Antonio Motta (UFPE) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 14, 1º andar, Prédio Novo A categoria patrimônio no cenário do ecoturismo em reservas extrativistas: do exótico ao tradicional Madian de Jesus Frazao Pereira (UFMA) Classificação étnica e civilização: as imagens e representações sobre o índio no alto Solimões-Am Katiane Silva (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ) Museu vivo e diálogo transcultural Dinah Guimaraens (UFF) Museus e fragmentação das identidades nacionais: a alteridade indígena e o campo político do memorável Luiz Antonio Oliveira (UFPI) Irmãos do Rosário; memórias, ritual e escravidão no Seridó Julie A. Cavignac (UFRN) 3ª Sessão: Itinerários intelectuais e lugares institucionais Coordenação: Priscila Faulhaber (MAST/MCT) GRUPOS DE TRABALHO 267 Debate: Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 13, 1º andar, Prédio Novo “Quando a montanha vem a Maomé”: a prática etnológica de Capistrano de Abreu Vinícius Forte (UFPE), Marina Mesquita (UFPE) O “Serviço de Antropologia”: uma instituição de pesquisa na periferia do Brasil Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos (UEG) O Conselho de Fiscalização de Expedições e os filmes produzidos sobre o Brasil Fernanda Tibau (Mast) Pierre Verger, O Museu de Etnografia do Trocadero e as imagens das Américas Iara Cecília Pimentel Rolim Nacionalidade, Mobilidade e Fronteira em Norbert Elias (1897-1990) Charlles da Fonseca Lucas (Unicamp) 4ª Sessão: Recortando objetos fronteiriços Coordenação: Maristela Andrade (UFPB), Fernando Giobellina Brumana (UCA) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 14, 1º andar, Prédio Novo A contribuição de Tim Ingold para uma reflexão sobre o darwinismo hoje Gláucia Silva (UFF) Nacionalidade, racialidade e criminalidade: Brasil, 1938 Nubia Bento Rodrigues (UFBA) “Índios do Nordeste” e a formação da antropologia brasileira: alguns apontamentos Marcondes de Araujo Secundino (Fundaj) 268 GRUPOS DE TRABALHO Entre as duas margens do rio: a formação e a transformação da fronteira nos Gerais, Oeste da Bahia Ana Magda Carvalho (UFBA) Koch-Grünberg no atelier: apropriação de “Dois anos entre os indígenas” por artistas indígenas Rosseline da Silva Tavares (UFAM), Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) GT46 – Histórias de comida, histórias de migrantes Coordenação: Janine Helfst Leich Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel) Debate: Esther Katz (IRD), Ellen F. Woortmann (UnB) A comida conta histórias. Histórias de gente que deixou o campo pela cidade, que mudou de região ou de cidade, que veio de outros países, que foi para outros países. As pessoas circulam, vão e voltam, bem como se separam, se misturam, se moldam. A comida conta histórias e, entre outras, histórias de migrantes. A comida permite evocar nostalgia, bem como definir proximidades e distâncias, diluir e estabelecer fronteiras. Ameniza perdas, acentua identidades. É assim que a comida – e, extensivamente, a cozinha – permite pensar relações sociais e, em especial, criar vínculos em novas condições de vida expostas a partir de experiências migratórias. Emergem, nesses processos, novos elementos – produtos, receitas, formas de abastecimento, restaurantes –, desvelando articulações que têm implicações profundas nas maneiras de pensar a nova experiência, em movimentos muitas vezes associados à demarcação de novas posições sociais. A memória participa como componente poderoso desse fenômeno, mediando, em temporalidades distintas, processos e representações, que confluem na percepção de trajetórias em que descartes e incorporações têm forte significância na construção de vínculos, entre pessoas e espaços. Desse modo, tomando o olhar sobre os saberes e práticas da alimentação como abordagem, este Grupo de Trabalho – que se apresenta como uma das iniciativas que dão continuidade aos espaços de reflexão a partir da antropologia da alimentação nas Reuniões Brasileiras de Antropologia – se propõe a reunir estudos que procurem iluminar diferentes elementos de processos associados a deslocamentos e migrações, de grupos e pessoas. GRUPOS DE TRABALHO 269 1ª Sessão: Imigração no Brasil, identidade étnica e alimentação Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica Chaves Abdala (UFU) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 5, 1º andar, Prédio Novo Caminhos do Sobá – De Okinawa a Campo Grande Nádia F. Luna Kubota (UFSCAR) Culinária judaico-marroquina & culinária amazônica: encontros de saberes, sabores e memórias. Wagner Lins (USP) Descendentes de migrantes nordestinos na Amazônia: hábitos alimentares no Vale do Juruá (Acre) Esther Katz (UnB) Entre o sushi e o churrasco: gastronomia, culinária e identidade étnica entre imigrantes japoneses André Luis Ramos Soares (UFSM), Tomoko Kimura Gaudioso (UFRGS) Restaurante com espírito: significados de ser teuto-gaúcho e proprietário de restaurante alemão Carmen J. Rekowsky (UNESP) 2ª Sessão: Identidade Nacional e alimentação em contextos de imigração Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica Chaves Abdala (UFU) Debate: Esther Katz (UnB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 6, 1º andar, Prédio Novo “Kumida di téra é sabi”: alimentação, Identidade e Memória. Os sabores cabo-verdianos em Lisboa Tiago Silveiro de Oliveira (FCSH-UNL) A Comida brasileira de imigrantes brasileiros em Barcelona Marilda Checcucci Goncalves da Silva (FURB) 270 GRUPOS DE TRABALHO A comida chilena entre chilenos imigrantes: uma questão de identidade Vanessa Paola (USP) Gosto de Brasil: a comida como manutenção de laços sociais entre brasileiros em Boston e no Brasil Viviane Kraieski de Assunção (UFSC) Ser português em Toulouse: a culinária como elemento de elaboração da identidade nacional Warna Vieira Rodrigues (UFPE) 3ª Sessão: Memórias, tradições e produtos Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica Chaves Abdala (UFU) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 6, 1º andar, Prédio Novo Carne(ar), no passado e no presente: hábitos e práticas alimentares entre descendentes de imigrantes Graciela Froehlich (UnB) Memória das tradições populares da culinária paraibana: identidade cultural Beliza Áurea de Arruda Mello (UFPB) Memória e campesinato: a comida como um dos fatores de estruturação de uma comunidade negra rural Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos (UnB) Produtos coloniais como narrativas de comida e migração no Oeste Catarinense Clovis Dorigon (Epagri), Arlene Renk (UNOCHAPECÓ), Clécio Silva (UFSC) Queijo de coalho-rei do balcão: expansão da produção alicerçada pela demanda dos migrantes sertanejos Sônia de Souza Mendonça Menezes (UFS) GRUPOS DE TRABALHO 271 4ª Sessão: Práticas e alimentação no contexto local Coordenação: J. H.l. Collaço (UnB), Renata Menasche (UFPel), Mônica Chaves Abdala (UFU) Debate: Esther Katz (UnB) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 5, 1º andar, Prédio Novo Cultura e hábitos alimentares dos Tapuios do Carretão Marlene C. Ossami de Moura (PUC Goiás) Expressões da culinária lusitana na formação cultural do Rio de Janeiro Maria Manuela Alves Maia (FMJ – MACKENZIE RIO) Notas sobre a imigração valadarense e o feijão tropeiro Fabio Stabelini (UFSCAR) Práticas de deslocamentos, comida e identidade na tranfronteira BrasilVenezuela Francilene dos Santos Rodrigues (UFRR), Anderlandia Nobrega da Silva (UFRR), Iana dos Santos Vasconcelos (UFPE) Ser carioca: o saber-fazer gastronômico europeu e a produção da identidade carioca Almir El-kareh (UFF) GT47 – Identidades, biosocialidades e espaços sociais Coordenação: Carlos Guilherme do Valle (UFRN), Horacio Sívori (UERJ) Esse GT pretende reunir trabalhos e pesquisas antropológicas sobre processos e modalidades de construção ou formação de sujeitos e identidades que produzem articulações possíveis entre as esferas da saúde-doença, da sexualidade-gênero e das corporeidades a partir de espaços e trajetórias sociais específicas, destacando os efeitos decorrentes de formas institucionais. Nesse sentido, serão bem-vindas propostas que tenham como foco a emergência de novas identidades sociais e de biossocialidades a partir de espaços sociais e institucionais tais como ONGs, hospitais, associações de portadores de doenças ou deficiências, usuários de serviços de saúde, grupos de ajuda mútua, CAPS-AD e comunidades terapêuticas e grupos que mobilizam 272 GRUPOS DE TRABALHO identidades sexuais e de gênero; além de considerá-las em relação a políticas públicas específicas. Pretendemos discutir, tomando pesquisas concretas em grau avançado de trabalho, as implicações, disputas e negociações que tais arranjos sociais e instituições engendram ou como estes acabam sendo afetados em razão de processos identitários e de reconhecimento cujas implicações ressoam na vida social, na circulação de significados culturais e ainda na dimensão das políticas públicas. Diversos temas poderão ser abordados nesta perspectiva: gênero e sexualidade, doenças crônicas, uso de substâncias e dependência química, violência e vitimização, saúde mental, intervenções corporais, patologização e despatologização de identidades e condições etc. 1ª Sessão Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 16, Auditório 117A, 1º andar, Prédio Novo “Tem de doutora a faxineira cada qual com seu rolo”: uma análise de grupos virtuais de ajuda-mútua Lara Facioli (UFSCAR) ‘Amar Demais’: um estudo etnográfico virtual sobre gênero e amor Mônica Monteiro Peixoto (UERJ), Maria Luiza Heilborn (UERJ) Grupos de apoio ao parto ativo no contexto hegemônico de assistência medicalizada Mariana de Oliveira Portella (UFPE) Etnografia das formas de “biossocialidade” entre cuidadores e profissionais participantes da ABRAZ Luciano von der Goltz Vianna (UFRGS) Patologização permanente da identidade: o caso dos Alcoólicos Anônimos de Londrina – PR Eduardo Tadeu Brunello (UEL) 2ª Sessão Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 15, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 273 Instituições corporificadas – as diferentes experiências de duas pacientes com Anorexia Nervosa Marisol Marini (USP) Com outros olhos: um estudo das representações da “cegueira” e (ou) “deficiência visual” Andrea de Moraes Cavalheiro (USP) A invenção (pedagógica) da surdez: notas de um professor em busca de explicação Fagner Carniel (UFSC) Controvérsias entre surdez e deficiência: pragmática de categorias e processos de (des)patologização César Assis Silva (CEBRAP) 3ª Sessão Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 15, 1º andar, Prédio Novo A construção de uma nova síndrome genética: sociabilidade, biopolítica e risco genético Neide Mayumi Osada (UNICAMP), Maria Conceição da Costa (UNICAMP) As “endoamigas”, a medicina e o Estado: biossocialidade e identidade de mulheres com endometriose Gabriela Garcia Sevilla (UFRGS) Mulheres vivendo com HIV em Argentina: amor, confianza e vulnerabilidade Mario Pecheny (UBA/CONICET) Entre o sigilo e o anonimato: sorologia e identidade sexual em um espaço comunitário de prevenção Horacio Sívori (UERJ) Pessoas de muitas letras – encontros HIV/HTLV: doença, identidade e socialidade em ação política Carlos Guilherme do Valle (UFRN) 274 GRUPOS DE TRABALHO Apresentação de painéis O surdo que fala em uma cidade que ouve: uma análise etnográfica em aulas de terapia de linguagem Ivo D. Alves (UNIFESP) Perspectiva antropológica da hemodiálise como experiência Viviane Fernandes (UFS) GT48 – Materialidades do sagrado religiões e objetos Coordenação: Renata de Castro Menezes (UFRJ), Ronaldo de Almeida (UNICAMP) Dando continuidade à discussão desenvolvida na 27ª RBA, sobre religião e objetos, este grupo de trabalho tem por objetivo agregar pesquisadores que desenvolvem reflexões em torno de formas materiais que circunscrevem, articulam, condensam ou visibilizam fenômenos relacionados à religião, ou, num sentido mais amplo, ao sagrado. Seja como estratégia metodológica/epistemológica que segue objetos para compreender processos sociais, seja por reconhecer o estatuto especial que lhes é conferido pelos agentes, os objetos têm atraído novamente a atenção da teoria antropológica a partir de trabalhos como os de Arjun Appadurai, Alfred Gell, Nicholas Thomas, dentre outros. O objetivo deste GT é trazer essas “novas” reflexões para um “velho campo” em que os objetos sempre tiveram um lugar significativo, que é o dos estudos da religião. A fim de ampliar as possibilidades analíticas e etnográficas, o GT estará aberto tanto a trabalhos voltados à análise de objetos em sentido estrito, como àqueles voltados a outras formas de expressão material do religioso, como músicas, danças, gestos etc. 1ª Sessão: Espacialidades e conflitos Coordenação: Renata de Castro Menezes (UFRJ), Ronaldo de Almeida (UNICAMP) Debate: Renata de Castro Menezes (UFRJ), Ronaldo de Almeida (UNICAMP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio Novo O Templo de Salomão: objetos, espaços e “novas” versões do sagrado Edlaine de Campos Gomes (UNIRIO) GRUPOS DE TRABALHO 275 Religião e criminalidade: produção de pinturas e destruição de objetos religiosos em favelas carioca Christina Vital da Cunha (UFF) “Ali está o Exu”. Assentamento, cosmologia e territorialidade na Umbanda João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS), Sergio Baptista da Silva (UFRGS) Niño Jesús en Cuzco colonial y Azapa contemporáneo. Un ejercicio de análisis de bultos como soportes Gerardo Mora Rivera (AZAPA), María Carolina Odone (PUC) Materialidades do sagrado na devoção, peregrinação e festa da Madona de Capocolonna (Itália) Maria Paula Miller Duarte (UFRJ) 2ª Sessão: Patrimônio e Arte Coordenação: Clara C. J. Mafra (UERJ) Debate: Clara C. J. Mafra (UERJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo Praticando o desapego: patrimônios da humanidade segundo o budismo tibetano Alberto Goyena (UFRJ) Arte Bizantina e Pop na Iconografia Carismática Evandro Bonfim (UFRJ) Altares de benzedeiras – a arte do excesso Geslline Giovana Braga (UFPR) A permanência da sacralidade nos objetos rituais do Candomblé no Museu Severina Paraíso da Silva Letícia Loreto Quérette (UERJ) Criaturas mundanas em solo sagrado: notas etnográficas num DriveThru e show do underground cristão Andréa Basilio da Silva Chaga (UFMT), Ângela Coradini (UFMT), Dolores Galindo (UFMT) 276 GRUPOS DE TRABALHO 3ª Sessão: Interação, Performance e construção do sagrado Coordenação: Ronaldo de Almeida (UNICAMP) Debate: Renata de Castro Menezes (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo Objetos e sensibilidades negativas: o caso do Candomblé da Bahia Francesca Bassi (UFBA) Objetos de objeção: sobre a iconoclastia indiciária da imagem fotográfica Bernardo Curvelano Freire (UNICAMP) Entre ícones e índices do sagrado: fotografia, pessoa e devoção em Juazeiro do Norte Thiago Zanotti Carminati (UFRJ) Fazendo acontecer: materialidades e movimentos em duas religiões afro-brasileiras Mariana Renou (UFRJ), Cauê Fraga Machado (UFRJ) Marimba e a paisagem sonora de devoção a São Benedito Giovanni Cirino (USP) 4ª Sessão: Circulações e biografias Coordenação: Renata de Castro Menezes (UFRJ) Debate: Ronaldo de Almeida (UNICAMP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 47, 2º andar, Prédio Novo A vida social de ex-votos: caminhos sagrados e profanos Jorge Ventura de Morais (UFPE), Roberta Bivar C. Campos (UFPE) Entre vulgarizações e singularizações: notas sobre a vida social dos balaios Roberta Sampaio Guimarães (UERJ) O mercado de folhas: produção, circulação e consumo de plantas rituais do candomblé em Salvador (BA) Orlando J. R. de Oliveira (UESB), Marília Flores Seixas de Oliveira (UESB) GRUPOS DE TRABALHO 277 Interação corpo e objeto nos festejos do congado de Minas Gerais Juliana Correa (UEMG) O santo em todo lugar: os objetos religiosos do Pe. Libério Lilian Alves Gomes (UFRJ) GT49 – Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação Coordenação: Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ), Igor José de Renó Machado (UFSCAR) Debate: Maria Catarina C. Zanini (UFSM), Douglas Mansur da Silva (UFV), Beatriz Padilla (CIES-IUL) A migração é parte da história da humanidade muito antes da criação de fronteiras. No entanto, no contexto da globalização contemporânea as interações entre os atores sociais se multiplicam fazendo aflorar a violência e a xenofobia e dando ensejo a políticas de Estado que visam à contenção territorial e (ou) a expulsão dos migrantes, e também aos grandes processos de deslocamento populacional gerando êxodos e diásporas. Mesmo que a definição de migração seja problemática, parece fora de questão o reconhecimento da relevância do tema e a necessidade de discutir as formas contemporâneas de migração, as suas raízes históricas e o papel que o Estado desempenha nesse processo. O objetivo do GT é ampliar o debate acerca das construções teórico-metodológicas utilizadas para se compreender as diversas dinâmicas envolvidas nos processos migratórios, tanto do ponto de vista das relações com o Estado-Nação – políticas internacionais, políticas estatais de controles de fluxos migratórios, direitos humanos – quanto nas relações cotidianas das diferentes alteridades no contexto do confronto entre “nós” e os “outros” produzidos pelas migrações. 1ª Sessão: Migrações, políticas migratórias e Estado-Nação Coordenação: Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 70, 3º andar, Prédio Novo Imigração: os significados cambiantes de uma expressão ambígua diante do princípio da nacionalidade Giralda Seyferth (UFRJ) 278 GRUPOS DE TRABALHO Políticas de controle no século XXI: Estado, corpo e saúde nas políticas da imigração ilegal Fernanda M. Vieira (UFRRJ), J. Flavio Ferreira (CES – U. Coimbra) Patrimônios nacionais da imigração para refletir sobre as relações nacionalidade-cultura-cidadania? Marine Lila Corde (UFRJ) Migrações e mobilidades contemporâneos: trajetórias, processos sociais e gênero Gláucia de Oliveira Assis (UDESC) Migrantes de fronteiras: adaptações e tensões na dinâmica migratória Vania Beatriz Merlotti Herédia (UCS), Maria Clara Mocellin (UFSM), Maria do Carmo dos Santos Gonçalves (CAM) 2ª Sessão: Migrações, políticas migratórias e o Estado Brasileiro Coordenação: Igor José de Renó Machado (UFSCAR) Debate: Beatriz Padilla (CIES-IUL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 65, 3º andar, Prédio Novo O “Eldorado” é aqui? Imigração haitiana e a política migratória brasileira Sidney Antonio da Silva (UFAM) Mobilidades transnacionais: a emigração brasileira em Portugal e os casos de retorno Christiane Machado Coêlho (UnB) Migrantes ilegais, estados nacionais e a fronteira Amapá – Guiana Francesa José Maria da Silva (UNIFAP), Manoel de Jesus de Saouza Pinto (UNIFAP) Famílias Dekasseguis e Estado-nação japonês: contornando metáforas de parentesco e nação Victor Hugo Kebbe (UFSCAR) GRUPOS DE TRABALHO 279 Capitalismo com características chinesas: gestão dos fluxos populacionais e modos de espacialização do Estado D. T. Piza (USP) 3ª Sessão: As Migrações e políticas migratórias nos diversos EstadosNações Coordenação: Douglas Mansur da Silva (UFV) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio Novo “No soy de aquí”: efectos de las acciones estatales en los hijos de inmigrantes en Buenos Aires Natalia Gavazzo (CONICET) Marcas de origem e conjunturas da acolhida: associativismo entre uruguaios na Catalunha, Espanha Mabel Zeballos (UFRGS) Inmigrantes bolivianos en talleres textiles clandestinos de Buenos Aires y São Paulo Alejandro Goldberg (ICA-CONICET) Os “sans papiers” alcançam o espaço público: a ilegalidade no cerne das discussões Rosa Vieira (UFRJ) Políticas migratórias na Rússia contemporânea: a reconfiguração do “outro” Cristina Antonioevna Dunaeva (URCA) Apresentação de painéis “Se fosse vê bem, polonês é que primero entrô”: poloneses da Linha Bom Jardim, fronteiras e memórias Juliano Florczak Almeida (UFRGS) A quem devemos conceder o direito ao refúgio? – uma discussão conceitual sobre a categoria refugiado Ellem Saraiva Reis (ENCE) 280 GRUPOS DE TRABALHO Cruzando Oceanos: refugiados Africanos no Brasil Julia Monteath de França (UFRJ) Vidas em Trânsito: negociação identitária e deslocamentos populacionais entre a Bolívia e o Brasil Vanessa Generoso Paes (USP) Mulheres na fronteira: a migração de bolivianas em Corumbá – MS Roberta Guimarães Peres (UNICAMP), Rosana Baeninger (UNICAMP) Dimensões e significados de uma “ação humanitária”: o reassentamento de refugiados palestinos Sônia Hamid (UnB), Bahia Munem (RU) GT50 – Narrativas em performance experiência, subjetivação e etnografia Coordenação: Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC) Debate: Esther Jean Langdon (UFSC) A noção de performance tem se estabelecido, na antropologia, de forma complementar e profundamente enriquecedora aos estudos sobre narrativas orais e (ou) escritas. Esta aliança permitiu, nas últimas décadas, a emergência de estudos que trouxeram aportes originais sobre diversas problemáticas socioculturais, a partir de perspectivas voltadas para a totalidade dos aspectos envolvidos no “evento narrativo”, como a expressividade corporal e vocal dos narradores, o contexto espaço-temporal de atuação, a participação da audiência, além do conteúdo transmitido, o “evento narrado” (Bauman e Briggs, 2008). A partir de uma problematização da narrativa – tanto do seu estatuto enquanto objeto de análise antropológica, quanto como prática discursiva dos sujeitos etnográficos (‘antropólogos’ e ‘nativos’) – buscamos fomentar reflexões em que narrativas não são tomadas como instrumentos passivos de descrição ou representação do mundo, mas são compreendidas como tendo papéis constituintes do próprio mundo narrado. Este GT, que já teve uma primeira edição na 27ª RBA, pretende dar continuidade à discussão entre pesquisadores cujo enfoque esteja voltado para as narrativas, não apenas como forma de “tradução” e reflexão da cultura, mas também para a própria concepção do que são “narrativas” e quais as possíveis relações que podem ser estabelecidas entre narrativas, sujeitos, cultura e sociedade. GRUPOS DE TRABALHO 281 1ª Sessão: Narrativas, experiência e saberes Coordenação: Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC) Debate: John C. Dawsey (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 81, 3º andar, Prédio Novo A prognosticação do clima como performance sociocomunicativa Renzo Taddei (UFRJ) “O gosto da adrenalina na boca”: narrativas sobre as experiências de transgressão legal entre jovens Tatiana Dassi (UFSC) Círculos de coca e fumaça: mitos, sonhos e benzimentos nas rodas noturnas dos velhos Hupd’äh Danilo Ramos (USP) Mau olhado de bicho e a morte do boto encantado: narrativas Munduruku sobre doença e violência Daniel Scopel (UFSC), Raquel Dias-scopel (Fiocruz-ILMD) Quem conta um conto aumenta um ponto: experiência e perspectiva no “causo” mineiro Ana Carneiro (UFRJ) 2ª Sessão: Performance, narrativa e memória Coordenação: Vânia Z. Cardoso (UFSC) Debate: Luciana Hartmann (UnB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 77, 3º andar, Prédio Novo Narrativas sobre a “origem da surdez” em uma localidade do Nordeste brasileiro Éverton L. Pereira (UFSC) Memória, identidade agency nas performances narrativas dos Charrua Bernardino Garcia e Cacique Acuab Rojane Brum Nunes (UFPel) 282 GRUPOS DE TRABALHO Narrativas de uma congadeira: a trajetória de Pedrina Lourdes dos Santos Dalva Maria Soares (UFSC) Memória, narrativa e identidade Olendina de Carvalho Cavalcante (UFRR) Performances de fronteira em tempos de Guerrilha Edimilson Rodrigues de Souza (UFES), Celeste Ciccarone (UFES) 3ª Sessão: Texto, teatro e festa Coordenação: Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC) Debate: Esther Jean Langdon (UFSC) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 70, 3º andar, Prédio Novo Quando o nativo conduz a escrita: antropologia e literatura nas obras de Hélio Silva Beatriz Brandão (UERJ) Narrativa dos Afogados: artetnografia no processo de criação da performance ‘Homens e Caranguejos’ Luciana F. R. P. de Lyra (USP) Texto, performance e oralidade: a experiência antropológica em processos artísticos contemporâneos Eloisa Brantes Mendes (UNIRIO) Duas categorias de pensamento no Cariri do forró eletrônico: bonequeiro e estourado Roberto Marques (urca) (URCA) Entre causos e estórias Luciana Hartmann (UnB), Vânia Z. Cardoso (UFSC) 4ª Sessão: Narrativas, sons e imagens Coordenação: John C. Dawsey (USP), Robson Correa de Camargo (UFG) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 71, 3º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 283 Narrativa oral: estrutura e (per)forma J.g.s. Fernandes (UFPA) Piscadelas de caveiras: histórias do fim do mundo no jardim das flores John C. Dawsey (USP) Canções e Lamentos: para uma antropologia das performances Javaé Sonia Regina Lourenço (UFMT) O caso do lobo mau com a vovozinha: narrativas e subjetivação entre crianças pequenas Rita de Cácia Oennning da Silva (UFSC) Performances culturais: da crítica de leitor ao estilhaçamento autoral Robson Correa de Camargo (UFG) GT51 – Novos olhares na etnologia voltada aos Guarani Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF) Debate: Dominique Tilkin Gallois (USP), Tania Stolze Lima (UFF) Até a década de 1990, a produção etnológica voltada a populações Guarani vinha estabelecendo poucos diálogos com a etnologia amazônica, tanto no que diz respeito a estudos comparativos como em seu referencial teórico. Muitas análises, por exemplo, foram feitas na chave da “aculturação” ou com ênfase na “religião” como domínio apartado de outras dimensões da socialidade. A proposta deste GT é reunir pesquisas recentes que vêm adensando contribuições Guarani na etnologia ameríndia, em que o plano relacional ganha proeminência, em detrimento de categorias entitárias ou reificadoras. A ideia é então trocar experiências etnográficas e reflexões elaboradas no contato com os Guarani e a literatura etnológica no que diz respeito a temas relevantes para os Guarani, tais como mobilidade, redes, cosmopolíticas, modos de fazer e de conhecer, alteridades, identificações e alterações na pessoa, bem como trocas com os brancos e outros índios em um contexto de inserção crescente no mundo dos projetos, políticas e eventos culturais. 1ª Sessão: Tradução e circulação de conhecimentos Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF) 284 GRUPOS DE TRABALHO Debate: Tania Stolze Lima (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 31, 2º andar, Prédio Novo Seguindo saberes: uma conversação sobre a criação e a circulação de saberes Guarani Adriana Queiroz Testa (USP), Jera Guarani (EEIGGP) Arandu Nhembo’ea: noção de conhecimento e circulação de saberes entre os Guarani em Santa Catarina Diogo de Oliveira (UFSC) Entre brancos e índios: da casa de reza à Universidade e vice-versa Clarissa R. Melo (UFSC) Nhande nhe’e rupi’ae (por nossas próprias palavras) Almires Martins Machado (UFPA), Jane Felipe Beltrão (UFPA) O dono da figueira e a origem de Jesus: crítica xamanica ao cristianismo Daniel Calazans Pierri (USP) 2ª Sessão: Produção e veiculação de enunciados Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF) Debate: Tania Stolze Lima (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 28, 1º andar, Prédio Novo Traduções mbya-guarani? Rodrigo Souza Fontes de Salles Graça (UFPR) El precio de la visibilidad: “Este momento é tradicional, este momento é cultural…” Irma RUIZ (CONICET y UBA) Musealização das práticas artísticas Mbyá-Guarani Cristina R. Campos (UERJ) A aldeia renascer e os usos da “cultura” Amanda Danaga (UFSCAR) GRUPOS DE TRABALHO 285 Redes Tupi-Guarani: os jogos de futebol e o “turismo” nas aldeias Piaçagüera e Nhamandu Mirĩ Camila Mainardi (USP) 3ª Sessão: Constituição e transformação de pessoas Coordenação: Valéria Macedo (UNIFESP), Elizabeth Pissolato (UFJF) Debate: Dominique Tilkin Gallois (USP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 28, 1º andar, Prédio Novo Xamanismos Guarani contemporâneos: um estudo de caso do local ao global Isabel Santana de Rose (UFSC) A “canha não tem parente”: relações de substância e consumo de álcool entre os Mbyá-Guarani, RS Luciane Ouriques Ferreira (UnB) Nomes Guarani, entre o milho e o mel Ana Maria Ramo Y Affonso (UFF) Nomes de parentela, objetos e territórios sagrados: Uma abordagem dos processos de reprodução social João Machado (UFGD), Levi Marques Pereira (UFGD) Nhanderete’i jaroguata’i: andar e pôr o corpo a andar Vicente Certton (UFF) GT52 – Ofícios e profissões memória social, identidades e construção de espaços de sociabilidade Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha de Castilhos França (UFRGS) As distinções teóricas nas ciências sociais entre ofícios e profissões perpassam questões como níveis de especialização, formas de aprendizagem das técnicas, transmissão geracional, reconhecimentos formais ou tradicionais. A proposta deste Grupo de Trabalho é discutir estudos etnográficos em que os ofícios e as profissões são analisados não apenas como funções sociais especializadas que as pessoas desempenham de acordo com as necessidades de outras, mas sim 286 GRUPOS DE TRABALHO como uma das múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos, sendo capazes de gerar esquemas de percepção e ação no mundo social. Ofícios e profissões estão associados a estilos de vida, à produção de uma memória para a reprodução dos saberes e dos modos de fazer as coisas, a práticas e distinção social e têm sido estudados na Antropologia quase que exclusivamente em seus sentidos rituais, especialmente iniciático e de performances. 1ª Sessão: Ofícios: memória e tradição I Coordenação: Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS) Debate: Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo O ofício de lavadeiras e o diálogo com memórias, espaço sociogeográfico do rio Acaraú, Sobral-CE. Ana Argentina Castro Sales (UFBA) Tempo de saber, tempo de fazer: o livreiro e seu ofício Thais Sena Schettino (UFRJ) Ofícios antigos de porto alegre Rossanna Prado (PROPUR) Memória social e reprodução do saber tradicional: o ofício dos construtores de embarcações de madeira Edson de Jesus Antunes Corrêa (UFPA) Brinquedos de miriti: arte, cultura e memória do caboclo ribeirinho amazônico Nazaré Cristina Carvalho (UEPA), Claudete do S. Q. da Silva (UEPA) 2ª Sessão: Ofícios: memória e tradição II Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA) Debate: Ida Lenir Gonçalves (UFPA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 287 Spy vs. Spy. Espionagem e contra-espionagem – Arte, ofício ou profissão? Sérgio Gonçalves de Amorim (UFF) Iabassês: saber e trabalho feminino na cozinha em terreiros de matriz africana Maria Grazia Cribari Cardoso (UFRPE), A.c.m. Souza (UFRPE) “Como vai ser o corte?”: as memórias de Seu Henrique e o ofício de barbeiro em Belém-PA Manoel Cláudio M G da Rocha (UFPA), Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA) “Uma profissão rara”: mulheres pescadoras no litoral de Santa Catarina, Brasil Rose Mary Gerber (UFSC) Saberes e práticas na afirmação identitária dos catadores de caranguejo da Vila Sorriso/Pa Daniel dos Santos Fernandes (FA), Neila de Jesus Ribeiro Almeida (UFPA) 3ª Sessão: Trabalho e gênero Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo A mulher na marinha mercante do Brasil: formação e a vida profissional de oficiais Geisa Costa Coelho (UFPA), Denise Machado Cardoso (UFPA) O empoderamento da mulher através da costura Maria Luisa Célia Escalona de Dios (IPA) Memória e experiências de parteiras na cidade de Fortaleza Regianne Leila Rolim Medeiros (UECE), João Bosco Feitosa dos Santos (UECE), Telma Bessa Sales (UVA) 288 GRUPOS DE TRABALHO Ofícios femininos: o bordado e a cerâmica como “arte de viver” Thaís Fernanda Salves de Brito (MACKENZIE), Lilian Sagio Cezar (UENF) Barracas e saberes: uma análise do processo da transmissão do saber na feira do Ver-o-Peso Suellen Nascimento Dossantos (UFPA), Wilma M. Leitao (UFPA) 4ª Sessão: Profissões: Memória e identidade Coordenação: Fernanda Valli Nummer (UFPA), Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 43, 2º andar, Prédio Novo Profissão e liberdade de expressão: o jornalismo entre dois modelos de profissionalismo Lerisson C. Nascimento (UFSCAR) Reflexão etnográfica sobre formação e regulamentação profissional de psicanalistas Maria Carolina de Araujo Antonio (UFSCAR) Memória em imagens: os rastros do trabalho e da cidade nos acervos de família e empresarial Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS), Neuza Tasca (IFRS), Taiana Vanzellotti (UFRGS) Produtor cultural: construção de identidades sociais e de uma carreira profissional Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ) Ofício de antropólogo: o relato de uma experiência de trabalho de campo Andréa Bittencourt Pires Chaves (UFPA) Apresentação de painéis “Trabalho de Zé”: prestígio e relações profissionais de agentes penitenciários em Itirapina, SP Raphael Sabaini (USP) GRUPOS DE TRABALHO 289 A prática dos rezadores e rezadeiras: saberes tradicionais, rituais e processos terapêuticos Francimário Vito dos Santos (FAPRO) Cenários de pesca no litoral paraense: gênero, parentesco e saber Voyner Ravena-cañete (UFPA), Uriens Maximiliano Ravena Cañete (UEPA), Thales M Ravena Canete (UFPA) O habitus militar: relações sociais reguladas na caserna Márcio Galvão (PUC Minas), Juliana Gonzaga Jayme (PUC Minas) Profissão policial: narrativas, identidades e estratégias Jonas Henrique de Oliveira (UESPI) Trabalhadores da terra, trabalhadores do mar: a comercialização do pescado em Belém Wilma M. Leitao (UFPA) GT53 – Patrimônios e museus: Agência, poder e conflito Coordenação: Izabela Tamaso (UFG), Alicia N. G. de Castells (UFSC) Debate: Silvana Rubino (UNICAMP) Os processos de patrimonialização e musealização cresceram sobremaneira nas últimas décadas. Os patrimônios e os museus antes das elites, de um passado remoto, dos monumentos e dos grandes heróis, passam a ser também aqueles das classes populares, de um tempo mais recente, da cultura intangível e das várias etnias. Este novo cenário impõe desafios antropológicos importantes, uma vez que vimos crescer, por meio do debate cultural na prática social, tanto os impactos sociais, quanto os conflitos resultantes de políticas e práticas de patrimonialização e musealização. Interessa-nos refletir sobre (1) a relação entre agência, poder e conflito a partir de etnografias de processos museais, de tombamentos, registros, proteção e salvaguarda dos patrimônios materiais e imateriais; (2) as fronteiras operadas pelo processo de patrimonialização e musealização; (3) o processo de seleção/exclusão realizado pelas instituições patrimoniais e museais, analisando especialmente os critérios que justificam o apoio ou o veto ao tombamento ou ao registro ou à musealização da cultura material 290 GRUPOS DE TRABALHO ou imaterial de grupos sociais, eventos, práticas culturais, memórias etc.; (4) as representações e apropriações em relação às políticas patrimoniais e museais. 1ª Sessão: Estado, agência e território Coordenação: Izabela Tamaso, Alicia N. G. de Castells (UFSC) Debate: Silvana Rubino (UNICAMP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 82, 3º andar, Prédio Novo Negociando “cultura” e “nação”: reflexões sobre o caso de TimorLeste Daniel Schroeter Simiao (UnB), Kelly Silva (UnB) Processo de patrimonialização e agência local: digressão sobre intencionalidade Izabela Tamaso Brasileiro ou Paraguaio? O canhão El Cristiano e a questão do repatriamento de bens culturais Rita Matos Coitinho (MVM/IBRAM/MINC), Nicole Isabel dos Reis (IBRAM) Jogos sobre o passado (e futuro): poder e agência em torno de um museu em território indígena Frederic Pouget (UNICAMP) Patrimônio e pertencimento Elane Ribeiro Peixoto (UnB), Adriana Mara Vaz de Oliveira (UFG) 2ª Sessão: Apropriações, conflitos e agências locais Coordenação: Izabela Tamaso Debate: Silvana Rubino (UNICAMP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 78, 3º andar, Prédio Novo Representações e formas de apropriação simbólica e econômica do patrimônio material Ana Paula Comin de Carvalho (UFRB) GRUPOS DE TRABALHO 291 Museu: instrumento de negociação de conflitos e cidadania? Estudo de caso do MUF Museu de Favela-RJ Lilian de Almeida Silva (UFPE) Os Kaxuyana e a casa tamiriki: processo de patrimonialização Adriana Russi (UFF), Regina Abreu (UNIRIO) A festa é a fé: ambivalências no registro e preservação da festa de São João do Mato do Tição-MG Bianca Pataro Dutra Clímaco (PUCMinas) Etnografia de um monumento: refletindo sobre patrimônio e conservação Rachel Paterman Brasil (UFRJ) 3ª Sessão: Concepções oficiais e sociais: qual diálogo? Coordenação: Izabela Tamaso Debate: Silvana Rubino (UNICAMP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 79, 3º andar, Prédio Novo A cultura da preservação nas políticas urbanas em Porto Alegre-RS, Brasil Jeniffer Cuty (UFRGS) Paisagens culturais e direitos territoriais: desafios para a salvaguarda de bens imateriais indígena Andrea Jakubaszko (UNIVAG) As contradições de um mito norte-americano: os monumentos na baía de Plymouth, E.U.A. Samuel Lira Gordenstein (UFBA) Objetos, circulações, espólios e tensões: sobre projetos de musealização das culturas populares Daniel Reis (UFRJ / FGV/ CNFCP) Patrimonialização do frevo: itinerários, processos e negociações Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (FUNDARPE) 292 GRUPOS DE TRABALHO 4ª Sessão: Políticas, narrativas e projetos sobre Patrimônios e Museus Coordenação: Alicia N. G. de Castells (UFSC) Debate: Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 72, 3º andar, Prédio Novo Museus e o objeto da nostalgia Ana Laura Gamboggi (UnB) O tombamento e o patrimônio etnográfico no Iphan: atribuição de valor e gestão do bem Ana Gonçalves (Iphan) A musealização do acervo do centro de estudos da cultura popular no museu antropológico da UFG Vânia Dolores Estevam de Oliveira (UFG), Vera R. B. Wilhelm (UFG) Representação espacial nas políticas patrimoniais do Brasil Rafael O. Rodrigues (UFSC) Museus e a “cultura”: observações André Amud Botelho (IBRAM) 5ª Sessão: Apropiações, agência e poder Coordenação: Alicia N. G. de Castells (UFSC) Debate: Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 73, 3º andar, Prédio Novo Turistificação do patrimônio e dos museus Isabela Andrade de Lima Morais (UFPE) Bonecas Karajá: arte memória e identidade indígena no Araguaia Rosani Moreira Leitão (UFG), Telma Camargo da Silva (UFG), Manuel Ferreira Lima Filho (UFG), Nei Clara de Lima (UFG) O lugar de relíquias e de contar história: a ideia de museu dos moradores de Joanes, ilha do Marajó Luzia Gomes Ferreira (UFPA) GRUPOS DE TRABALHO 293 Patrimônio cultural e turismo: reflexos de uma prática de patrimonialização Mariela F. da Silveira (UFSC) Patrimonio cultural de un pueblo forestal: disputas y tensiones por su delimitación y gestión Marcela (FFyL UBA) Apresentação de painéis Cultura, identidade e práticas museológicas na contemporaneidade:o Museu da Inconfidência/Ouro Preto Marcelo Cedro (UNA) O artesanato como afirmação da identidade étnica entre os Pankararu em Exposição museológica Thais Nogueira Brayner (UnB) O Bairro da Boa Vista: seleção dos bens tombados e estabelecimento de novos modos de preservação Fernanda Ghirotto Garcia (Iphan) Objetos e coleções: novas articulações, apropriações e ressignificações Nádia Philippsen Fürbringer (UFSC) São João Marcos e seu processo de patrimonialização Maria Amália Silva Alves de Oliveira (UNIRIO) Tradição e políticas de patrimonialização na festa de São Benedito de Ituiutaba-MG Renata Nogueira da Silva (UnB) GT54 – Pesquisas etnográficas recentes nas Guianas Coordenação: Maria Inês Smiljanic (UFPR), Karenina Vieira Andrade (UFMG) Debate: Rogerio Duarte do Pateo (UFMG) No prefácio à edição brasileira de O Indivíduo e a Sociedade na Guiana, Rivière observa que há uma diferença relevante entre as sociedades 294 GRUPOS DE TRABALHO nas Guianas e aquelas nas quais prevalece uma economia simbólica da predação. A economia simbólica na Guiana, afirma ele, privilegia as relações de reciprocidade, dessa forma, embora a reprodução destas sociedades dependa da apropriação de forças associadas ao exterior, estas são consideradas perigosas e devem, portanto, ser mantidas em nível mínimo. Este grupo propõe-se a discutir pesquisas etnográficas recentes nas Guianas cujas temáticas contemplem a circulação de objetos, animais, pessoas e espíritos. Espera-se que os trabalhos aqui apresentados indaguem sobre as diferentes esferas de troca, sobre as premissas culturais e ideológicas que subjazem as relações de reciprocidade entre diferentes categorias de seres e entre diferentes etnias, sobre os cuidados relativos à apropriação de forças oriundas do exterior e sobre os processos de significação e ressignificação dos objetos em circulação com a finalidade de explorar as especificidades e similaridades dessas sociedades em relação às demais sociedades ameríndias, atualizando as sínteses propostas na literatura etnográfica para caracterizar a região. 1ª Sessão Coordenação: Maria Inês Smiljanic (UFPR), Karenina Vieira Andrade (UFMG) Debate: Rogerio Duarte do Pateo (UFMG) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo O nome do rio: reflexões sobre a fluvionímia kaxuyana Luisa Girardi (UFMG) Ädhajos e Xamãs: chefia, maestria e comunicação entre os Ye’kuana Karenina Vieira Andrade (UFMG) A propósito de um debate entre duas perspectivas Denise Fajardo (USP) Reflexões sobre o xamanismo yanomae Maria Inês Smiljanic (UFPR) Os Yanomami no mundo guianense: uma aproximação à dinâmica de formação de redes Rogerio Duarte do Pateo (UFMG) GRUPOS DE TRABALHO 295 GT55 – Política interétnica indígena em perspectiva comparada Coordenação: Cristhian Teófilo da Silva (UnB), Martin Hebert (UL) Na América Latina tem início nos anos 1980 a denominada virada multicultural nas políticas indigenistas dos Estados nacionais (Fajardo, 2009). Contribuiu para isso o contexto que gerou e deu à luz a Convenção 169 da OIT (1989) e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007). Em virtude dessa nova conjuntura, nota-se, nas últimas décadas, um volume crescente de trabalhos acerca das relações entre povos indígenas e Estados nacionais na região, no continente e ao redor do mundo. O que tem se colocado como problema inicial não é o porquê de tantos estudos abordarem os problemas de populações tidas como socialmente ou demograficamente minoritárias em seus respectivos contextos nacionais, mas por que uma variedade tão grande de estudos, pesquisas e reflexões sobre as formas seculares de relacionamento com os povos indígenas e seus membros não conseguiu ainda articular uma teoria da dominação interétnica a partir dos “indigenismos” característicos da região que torne mais precisos os conceitos empregados para sua análise e os temas a ele associados. Este grupo de trabalho visa reunir trabalhos sobre as relações interétnicas envolvendo povos indígenas e estados nacionais a partir de estudos comparados entre dois ou mais países do continente americano.O objetivo é consolidar uma agenda de pesquisa comparada e compartilhada a partir da consideração do caráter colonial do poder exercido sobre os índios pelos Estados nacionais nas Américas. 1ª Sessão: Movimentos Indígenas Comparados Coordenação: Cristhian Teófilo da Silva (UnB) Debate: Martin Hebert (UL) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 33, 2º andar, Prédio Novo Aldeados ou citadinos? O jogo de oposições nas políticas públicas para os povos indígenas no Acre Ivanise Rodrigues dos Santos (funai) Mobilização indígena e administração indigenista estatal: Brasil e Colômbia Ruano Elizabeth (UnB) 296 GRUPOS DE TRABALHO Reconfigurações entopolíticas no Brasil e na Argentina: possibilidades de comparação Raúl Ortiz Contreras (UNICAMP) Reflexões sobre a relação entre organizações indígenas e Estados nacionais no Brasil e no México Clarissa Tavares (UnB) Tecendo redes territoriais: o movimento migratório Pankararu para Real Parque/SP Yara da Silva Farias (INDI) 2ª Sessão: Direitos e Políticas Indigenistas Comparadas Coordenação: Martin Hebert (UL) Debate: Cristhian Teófilo da Silva (UnB) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 29, 1º andar, Prédio Novo Antropologia e Políticas Indigenistas no Brasil, no Canadá e na Austrália Stephen G. Baines (UnB) El reconocimiento de los derechos indígenas en México y Chile: una perspectiva comparada Ictzel Maldonado (UNAM) Entre discursos e práticas: a ação indigenista no Brasil e na Bolívia sob perspectiva comparada Thiago Garcia (UnB) Intervenções estatais: pensando casos no Brasil, Colômbia e América a partir da agenda ambiental Rodrigo Paranhos Faleiro (UnB) México e Brasil a partir do III e sua influência na política do SPI e FUNAI (1940 – 1972) Lígia Duque Platero (UNAM) GRUPOS DE TRABALHO 297 GT56 – Política, sociedade e consumo no ciberespaço pesquisas e debates teórico-metodológicos Coordenação: Eliane Tânia Martins de Freitas (UFRN), Debora Krischke Leitao (UFSM) Debate: Debora Krischke Leitao (UFSM), Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC), Jair de Souza Ramos (UFF) A antropologia da cibercultura e do consumo de tecnologias digitais no mundo contemporâneo começou a ocupar um lugar central nas Ciências Sociais e, em particular, na Antropologia. Este protagonismo, sem dúvida, caminha junto com a importância das novas tecnologias na vida cotidiana das pessoas, em todos os setores sociais, políticos e culturais. Neste GT, dando continuidade ao trabalho realizado nas últimas REA/ABANNE (Natal, 2009), RBA (Belém, 2010) e RAM (Curitiba, 2011), propomo-nos a refletir e debater sobre alguns aspectos e experiências sociais e de pesquisa que têm tido lugar no ciberespaço (aspectos dos “ambientes” online, da chamada cibercultura, das interações sociais online/virtuais) e a partir do ciberespaço, bem como a relevância social, política e cultural das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação) na vida cotidiana, sobretudo a partir de suas diferentes formas de apropriação por diferentes segmentos sociais. Queremos ainda discutir neste GT as possibilidades e limites de uma etnografia “online”/virtual, de modo a problematizar seus aspectos teórico-metodológicos no campo da Antropologia Social, em contraste, comparação e complementaridade com a etnografia presencial. 1ª Sessão: Politica: Ativismos, mobilizações, movimentos sociais Coordenação: Eliane Tânia Martins de Freitas (UFRN) Debate: Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 71, 3º andar, Prédio Novo Ciberativismo e agência Airton Luiz Jungblut (PUCRS) O movimento software livre do Brasil: política, trabalho e hacking Rafael Evangelista (UNICAMP) 298 GRUPOS DE TRABALHO Redes de mobilização política no ciberespaço: uma etnografia multissituada da AVAAZ Marcelo Castañeda (UFRRJ) “Manda o passinho”: protagonismo juvenil e cultura digital na reinvenção do funk como cultura de paz Sandra Rubia Silva (UFSM) Redes sociais online e a busca por cidadania e participação política de brasileiras em Portugal Gleiciani Maria de Oliveira Fernandes (ICS-UL) 2ª Sessão: Sociedade e cultura: Técnicas, artefatos, saberes Coordenação: Debora Krischke Leitao (UFSM) Debate: Jair de Souza Ramos (UFF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 66, 3º andar, Prédio Novo Desafios contemporâneos para a antropologia no ciberespaço: o lugar da técnica Theophilos Rifiotis (UFSC) A etnografia como método: uma contribuição para o debate metodológico nos estudos do ciberespaço Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC) Longevidade digital: imagens-documento e museu virtual da memória africana Jamile Borges Silva (UFBA) A produção de machinimas e a pesquisa etnográfica no Second Life Debora Krischke Leitao (UFSM), Laura Graziela Gomes (UFF) Conhecimento, sociabilidade e lazer no mundo dos jogos: os usos do MMORPG a partir da Lan House Emerson Henrique da Silva (UFRN) 3ª Sessão: Consumo: Práticas, sentidos, apropriações Coordenação: Eliane Tânia Martins de Freitas (UFRN) GRUPOS DE TRABALHO 299 Debate: Debora Krischke Leitao (UFSM) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo Consumo do acesso ao ciberespaço: PNBL, sentidos, atores e agências Patricia P. Pavesi (UFES) Máquinas, conexões e saberes: o mundo da internet e suas práticas em famílias de classe popular Lucia M. Scalco (UFRGS) É na rede que se faz o Homem: a produção da masculinidade heterossexual no ciberespaço Jair de Souza Ramos (UFF) Pornografia alternativa e internet: entre o online e as apropriações do espaço urbano Carolina Parreiras (UNICAMP) Smartphones e a circulação de flagrantes amadores: sobre “jornalistas, espiões e pervertidos” Bruno V. Cardoso (UFRJ) Apresentação de painéis Consumo e territorialidade: um estudo antropológico sobre o mundo do luxo na contemporaneidade Morgana M. Hamester (UFSM) Da conectividade ao consumo: novas formas de pertencimento e agenciamento coletivo na Web Renelle C. Millette (UFRGS), Marta Campos de Quados (UFRGS), Priscila Borges (UFRGS) Entre jogar e viver: o hentai no ciberespaço como objeto de estudo nas ciências sociais Matusalém Florindo (UEL) 300 GRUPOS DE TRABALHO O Net-a-porter de Karl Lagerfeld: a (pré)sença como estratégia de marketing no fashion business João Paulo Aprígio Moreira (UFSCAR) Videogame é droga? Controvérsias em torno do vício em jogos eletrônicos Guilherme Meneses (USP) GT57 – Por uma antropologia política da saúde indígena Coordenação: Carla Costa Teixeira (UnB), Carmen Lucia da Silva (UFMT) Debate: Cristina Dias da Silva (UnB) O enfoque na dimensão política da saúde indígena se destaca ao priorizar uma diversidade de interações consideradas “políticas” da perspectiva dos sujeitos envolvidos. Por tal razão, identificamos no acúmulo de pesquisas de campo em saúde indígena a relevância de se considerar as conexões entre as ordens política, cultural e biológica como o domínio maior em que se inserem os processos saúde/doença. A consideração específica sobre as políticas públicas em saúde indígena desvela um eixo discursivo que encontra nas analogias com a natureza seu dispositivo central de produção de verdade. Trata-se de relações que estão no cerne do manejo político da diversidade cultural vivenciado por diferentes atores (governamentais e não governamentais) como parte dos mecanismos de construção da cidadania indígena. Com o intuito de debater tais práticas, valores e retóricas e em que chaves interpretativas se inserem, o GT privilegiará trabalhos etnográficos que abordem: os processos de inscrição da ordem social nos corpos (formas de violência, desconsideração e desigualdades incorporadas em doenças); a legitimação da ação terapêutica dos profissionais da saúde e do saneamento (analogias naturais e de eficiência, como a noção de higiene); e (ou) o governo das populações (conexão entre saúde indígena e construção de certa ordenação política). Trata-se de explorar as interfaces entre essas dimensões, de modo a mapear relevâncias teóricas e etnográficas que só ganham visibilidade em conjunto. 1ª Sessão Coordenação: Carla Costa Teixeira (UnB), Carmen Lucia da Silva (UFMT) GRUPOS DE TRABALHO 301 Debate: Cristina Dias da Silva (UFJF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 29, 1º andar, Prédio Novo A bebedeira, o alcoolismo e a política: três movimentos em uma aldeia indígena Camila de Caux (UFRJ) A diferença em ação: o profissional de saúde em área Maria Christina Barra (UFMG) Política pública e saúde indígena: etnografia de mulheres parteiras na reserva indígena de Amambai-MS Mariana Pereira da Silva (UFGD) Saúde Yanomami: O DSEY em perspectiva L.l Silva (MPF) Subpólo ramkokamekra: políticas indigenistas de saúde e a situação canela em barra do Corda – MA Carlos Lourenço de Almeida Filho (UFPA) GT58 – Práticas e percepções da vida social e seus elos religiosos Coordenação: Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP), Patricia Birman (UERJ) Debate: Emerson Giumbelli (UFRGS), Paula Montero (USP), Carly Machado (UFRRJ) Uma das marcas da antropologia é aquela que valoriza como os atores sociais ignoram/desqualificam as fronteiras que, no mundo moderno, aparentemente “definem” e “separam” os domínios sociais como a “cultura”, a “ religião” , a “política”, entre outros. O propósito deste GT é de valorizar o “desrespeito” às fronteiras entre os domínios sociais como uma característica relevante e habitual de se praticar e de se constituir a “religião” na vida social. Consideramos que há certas formas de associação historicamente consolidadas, como família e espiritismo, candomblé e “cultura”, pentecostalismo e mídia/imagem, ou ainda catolicismo e “comunidade”, entre outras. O nosso intuito neste GT é de provocar análises, baseadas em estudos de caso, que explorem formas específicas de se conjugar, entrelaçar e construir “religião” através de associações pouco exploradas com domínios 302 GRUPOS DE TRABALHO sociais específicos. Trata-se de analisar as práticas e os elos que configuram as religiões “no mundo” diferentemente das abordagens que privilegiam como objeto “o mundo das religiões” como tradicionalmente as ciências sociais tem feito, através, por exemplo, da noção de esfera religiosa. As nossas perguntas são outras: como alguns domínios da vida social, estudados pela antropologia, como família, lugar, gênero, pobreza, crime, território, etnia, nação têm se constituído por meio, e também, de práticas e percepções “religiosas”? 1ª Sessão: Religião e etnicidade Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) Debate: Carly Machado (UFRRJ) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo Notas sobre práticas religiosas e noções de “identidade” no Quilombo de Mangueiras (MG) Juliana Soares Campos (UFMG) Agentes católicos e comunidades remanescentes de quilombos no Vale do Ribeira Sabrina D’almeida (UNIFESP) Identidade étnica e fronteiras religiosas: os dilemas dos remanescentes de quilombo do Imbé Yolanda G. Ribeiro (UENF) Kali em relação: religião, etnicidade, pureza e mistura em um culto indo-guianense Marcelo Moura Mello (UFRJ) Práticas evangélicas e gestão comunitária em duas aldeias Baniwa periurbanas (Alto Rio Negro-AM) Elise Capredon (EHESS) 2ª Sessão: Crime, violência e religião Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) GRUPOS DE TRABALHO 303 Debate: Emerson Giumbelli (UFRGS) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo Com a palavra, os irmãos! Karina Biondi (UFSCAR) “Crime” como Religião Natânia Lopes (UERJ) Estado, religião e prisão: a experiência das APACs em Minas Gerais Victor Neiva E Oliveira (UFMG) Morte e missão: relações político-religiosas de familiares vítimas de violência no Rio de Janeiro Amanda Gomes Pereira (UERJ) Violência, laços familiares e entre famílias e percepções religiosas: estudo de caso Mauro Guilherme Pinheiro Koury (UFPB) 3ª Sessão: Corpo, práticas terapêuticas e religião Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) Debate: Paula Montero (USP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo Godlywood de Cristiane Cardoso: uma etnografia do “transreligioso” Roberta Bivar C. Campos (UFPE), Alana Souza (UFPE) Prosperidade e cotidiano: família, geração e sexualidade na Igreja Universal Jacqueline Moraes Teixeira (USP) Neopentencostalismo, reflexividade e gênero: sobre a experiência de imigrantes brasileiras em Paris Laura Graziela Gomes (UFF) 304 GRUPOS DE TRABALHO Aborto no Congresso Nacional: o enfrentamento de atores religiosos e feministas em um Estado laico Naara Luna (UFRRJ) Espiritualidade e cuidados terapêuticos: a ressignificação do processo de cura de militares no Ceará Larissa Sales (UFC), Leonardo Sá (UFC) 4ª Sessão: Políticas públicas e laicidade Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) Debate: Emerson Giumbelli (UFRGS) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 56, 2º andar, Prédio Novo “Hip Hop não é coisa de Jesus!”: raça, religião e cultura na escola Luena Nunes Pereira (UFRRJ) Religiões afro-brasileiras e a promoção da igualdade racial: reflexões sobre uma política pública Mariana Ramos de Morais (PUC Minas) Análise de estratégias discursivas em prol da legitimação do ensino religioso nas escolas públicas Renan Bulsing dos Santos (UFRGS) Políticas Públicas e Religião: a experiência dos conselhos municipais de assistência social. Norberto Decker (UFRGS) Laicidade e liberdade religiosa em debate com o projeto que criminaliza a homofobia no Brasil Janine Trevisan (PUCRS) 5ª Sessão: Religião, cultura e secularidade Coordenação: Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP), Patricia Birman (UERJ) Debate: Paula Montero (USP) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 48, 2º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 305 O culto sagrado à arte na capela de Matisse Paola Lins de Oliveira (UFRJ) A construção de espaços “culturais/religiosos” como estratégia da IURD no campo religioso Carlos Andrade Rivas Gutierrez (USP) A religião em hospitais: espaços (inter)religiosos em Porto Alegre Emerson Giumbelli (UFRGS) “É muita mistura”: religião, música, política, dengue, beleza e saúde no complexo do alemão Carly Machado (UFRRJ) O morto é da família – Uma análise sobre o dialogo entre candomblé e família Flávia R.da Cruz Vieira (UERJ) 6ª Sessão: Religião e laicidade Coordenação: Patricia Birman (UERJ), Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) Debate: Carly Machado (UFRRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo A conversão religiosa como estratégia de contenção da violência Fernanda Mendes Lages Ribeiro A noção de pessoa no espiritismo: ciência e religião na etnografia sobre médicos-espíritas Eveline Stella de Araujo (USP) Religião, índios, missionários Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) Paulo Freire e a mundanização do catolicismo brasileiro Eduardo Dullo (UFRJ) 306 GRUPOS DE TRABALHO GT59 – Proselitismos e disputas no campo religioso brasileiro Coordenação: Antônio Braga (UNESP), Marcelo Ayres Camurça (UFJF) Ao contrário de muitos prognósticos, as religiões e a busca por experiências religiosas se ampliaram na sociedade brasileira ao longo das últimas décadas. Ao mesmo tempo, nesse período, assistimos a significativas mudanças na composição religiosa de sua população: diminuição do número de católicos, aumento no número de evangélicos, aumento no número de não crentes e sem religião, diversificação de crenças e práticas religiosas. Dentre os motivos dessa recomposição estão tanto a ampliação e amplificação nos/dos processos de disputa por fieis – principalmente entre igrejas cristãs (católicos e evangélicos, que são majoritário na sociedade brasileira) –, quanto o esforço dessas igrejas em manterem ou ampliarem seu número de fiéis, quanto suas buscas por linguagens e estilos modernos que garantam sua reprodução religiosa na atualidade.Em muitas dessas igrejas há um claro processo ampliação, elaboração e investimento em novas formas e práticas de proselitismo religioso: uso dos meios de comunicação e das novas tecnologias de informação (canais de TV, rádio, internet), promoção de eventos religiosos de grande impacto, inserção em universos de consumo variados (música, moda, dentre outros). Este GT tem por objetivo agregar pesquisadores cujos estudos tratem dessas novas modalidades de proselitismo religioso, tendo em vista compreender seus significados e impactos tanto para o campo religioso quando para a sociedade brasileira como um todo. 1ª Sessão: Competição e disputas no Campo Religioso Brasileiro Coordenação: Antônio Braga (UNESP) Debate: Marcelo Ayres Camurça (UFJF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 61, 2º andar, Prédio Novo Res Publica versus Res Sacrae. Política, reação católica e profilaxia no Brasil 1905-1930 F. Rodrigues Barbosa (UFJF) Religiosidade e interculturalidade entre os Terena no século XX Noêmia S. P. Moura (UFGD) GRUPOS DE TRABALHO 307 Religiosidades afro-brasileiras: população em declínio (mito ou realidade?) Jonatas Meneses (UFS) A concorrência neopentecostal André Ricardo de Souza (UFSCAR) Proselitismo religioso e sociedade pós-tradicional: notas a respeito da teologia da prosperidade J. E. Caldeirão (UNESP), José Geraldo A. B. Poker (UNESP) 2ª Sessão: Estratégias de proselitismo religioso a partir da mídia, gênero, esportes e carisma Coordenação: Marcelo Ayres Camurça (UFJF) Debate: André Ricardo de Souza (UFSCAR) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 57, 2º andar, Prédio Novo Vale (quase) tudo na evangelização! Gedeon Freire de Alencar (ICEC) Líderes carismáticos, modalidades de circulação do carisma e propagação da mensagem Cleonardo Mauricio Junior (UFPE), Roberta Bivar C. Campos (UFPE) A dimensão comunicativa e a performatividade nos cultos da IMPD Elisa Rodrigues (UNICAMP) Novos ventos no Reino de Deus: o grupo Diante do Trono e as recentes inovações no mercado da música Robson de Paula (UNIABEU) As profetizas da Assembleia de Deus (AD): domínio feminino no pentecostalismo brasileiro Marcos V.de Santana Pereira (UFBA) 3ª Sessão: Disputas e proselitismos religiosos no espaço público Coordenação: Marcelo Ayres Camurça (UFJF) Debate: Antônio Braga (UNESP) 308 GRUPOS DE TRABALHO Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo Proselitismo ambíguo: os sentidos da democracia no carismatismo católico Carlos Eduardo Pinto Procópio (IF SUDESTE MG) Cristãos em ação: uma abordagem sobre a disputa religiosa em sala de aula Janayna de Alencar Lui (UFRJ) Religião, mídia e produção fonográfica: o Diante do Trono e as disputas com a Igreja Universal Nina Rosas (UFMG) Territórios sagrados no vale do rio Paraíba/SP: Santuário Nacional de Aparecida e Guaratinguetá Bianca Gonçalves de Souza (UNESP) O combate ao mal na zona leste de Manaus: interfaces do profano e do sagrado na ação pentecostal Denis S. Pereira (IFAM) Apresentação de painéis Culto evangélico contemporâneo: o conflito entre setores tradicionais e neoministérios Ferreira Júnior. José (UFCG), Santos. Janaina F. (UFCG) Fronteiras e disputas: cartografia religiosa em Caiana dos Crioulos-PB Wallace Ferreira de Souza (UFCG) Irmão sol, Irmã lua – Gênero, representação e poder nas congregações católicas de Marília – SP Vanessa de Faria Berto (UNESP) GT60 – Psicoativos Lei, normas, rituais, usos do corpo, performances, movimentos sociais e etnicidade Coordenação: Edward Macrae (UFBA), Regina Medeiros (PUC Minas) GRUPOS DE TRABALHO 309 Atualmente, a questão das drogas ganha evidência e ocorrem intensos debates sobre temas como descriminalização do uso das substâncias ilícitas e tratamento compulsório dos usuários de crack, por exemplo. Vale assim investigar os contextos socioculturais em que se dá a produção, distribuição e uso de psicoativos, evidenciando redes sociais, normas e regras formais ou informais que servem como referência para essas atividades, mesmo quando desviantes dos padrões hegemônicos na sociedade maior. O próprio viés transgressor associado às práticas de uso de certos psicoativos na sociedade nacional parece ser mais fruto de políticas proibicionistas relativamente recentes do que da sua natureza farmacológica. De fato, apesar de sua grande variedade, tradicionalmente elas têm se dado de maneira a reforçar os laços culturais, seja em usos religiosos, medicinais ou lúdicos. Isso contribui para que tais substâncias desempenhem também importante papel na cosmogênese e etnicidade de diversos grupos sociais e que nas sociedades pós-modernas ocorram frequentes intercâmbios e ressignificações de práticas entre variados contextos. Propõe-se, como tema deste Grupo de Trabalho, a discussão sobre o uso de substâncias psicoativas, com especial interesse na investigação das regulamentações e formas culturais que emergem em torno do emprego dessas substâncias, atentando-se para usos do corpo, identidades, performances, representações, cosmologias, políticas públicas e movimentos sociais. 1ª Sessão Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 37, 2º andar, Prédio Novo “Entre sacizeiro, usuário e patrão”: um estudo etnográfico sobre consumidores de crack no Centro His Luana Malheiro (UFBA) Corpos de crystal: narrativas sobre o uso de metanfetaminas em um grupo de mulheres Gabriela Sánchez López (UFSC) Deslocando olhares, pensando o uso de drogas sob a perspectiva de quem vive nas ruas Mariana Martinez (UFSCAR) 310 GRUPOS DE TRABALHO Dinâmicas de controle e processo de alcoolização entre os kaingang da terra indígena Xapecó Ari Ghiggi Jr (UFSC) No palco da mídia: internação compulsória para usuários de crack Priscila Farfan Barroso (UFRGS) 2ª Sessão Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo “Concepções terapêuticas nas religiões ayahuasqueiras” Sandra Lucia Goulart (FCL) Controversies, public debate, and regulation of ayahuasca around the globe Beatriz Caiuby Labate (UNICAMP) O sentido do uso ritual da ayahuasca em trabalho na recuperação da população em situação de rua Bruno Ramos Gomes (USP) Os usos contemporâneos da ayahuasca em centros urbanos: um estudo de caso Tiago Coutinho (UFRJ) Seguindo o brilho de uma nova estrela... Dados sobre a internacionalização da ayahuasca e do kambô Silvia A. C. Martins (UFAL) 3ª Sessão Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 32, 2º andar, Prédio Novo Babilônia em chamas: rastas, reggae e ganja em Salvador-Bahia Wagner Coutinho Alves (UFBA) Ciclos de atenção à maconha no Brasil Marcilio D. Brandao (EHESS) GRUPOS DE TRABALHO 311 Do maconheiro ao cannabier: autocultivos domésticos e outras domesticações Marcos Veríssimo (UFF) Psicoativos, modernidade e subjetividade Juliana Rochet (UnB) Sujeitos e drogas: escolhas, agenciamentos e eventos Maurício Fiore (UNICAMP) GT61 – Quilombos territorialidades específicas e conflitos Coordenação: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Cynthia Carvalho Martins (UEMA) Debate: Rosa Acevedo (UFPA), Alfredo Wagner (UEA/UFAM), Eliane Cantarino O’dwyer (UFF) O objetivo do Grupo de Trabalho consiste em refletir sobre os processos diferenciados de territorialização das comunidades remanescentes de quilombos e sobre os obstáculos que têm sido colocados ao reconhecimento de seus direitos territoriais. A reestruturação formal do mercado de terras, a expansão do mercado de commodities e grandes projetos governamentais têm criado condições de possibilidades para o surgimento de artifícios jurídicos e de mobilização de parlamentares conservadores contra as conquistas das comunidades quilombolas. Pretende-se discutir os efeitos destas tentativas de flexibilização dos direitos quilombolas, privilegiando realidades localizadas e as coalizões de interesses no plano nacional. Atividade proposta pelo GT Quilombos/ABA. 1ª Sessão: Comunidades quilombolas: Conflitos e estratégias de ação Coordenação: Cynthia Carvalho Martins (UEMA), Cíntia Beatriz Müller (UFBA) Debate: Alfredo Wagner (UEA/UFAM) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 38, 2º andar, Prédio Novo Comunidade do Alto do Tororó: memória e permanência de um grupo quilombola no subúrbio de Salvador Laura Gomes Nascimento (UFBA) 312 GRUPOS DE TRABALHO São eles os invasores: a comunidade de Rio dos Macacos sob a mira dos fuzis Maria Ester Pereira Fortes (incra) Notas sobre a ação de reintegração de posse ajuizada contra Dona Sebastiana – Ilha da Marambaia/2001 Daniela Yabeta (UFF) Comunidades quilombolas e estratégias de acesso a políticas de regularização fundiária Genny M M Ayres (UFBA) Conflitualidades e consciência quilombola Osvaldo Martins de Oliveira (UFES) 2ª Sessão: Comunidades quilombolas e políticas públicas Coordenação: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Cynthia Carvalho Martins (UEMA) Debate: Rosa Acevedo (UFPA) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 35, 2º andar, Prédio Novo Comunidades quilombolas: etnicidade em processos de licenciamentos ambientais Mariana Balen Fernandes (UFBA) Desenvolvimento e sustentabilidade: em busca de novas convergências para a luta quilombola Rosa Lima Peralta (UFPB), Maristela Andrade (UFPB) Entre o Brasil quilombola e o Brasil dos agrocombustiveis Vera Rodrigues (USP) Condenados na terra? Commodities, comodato e disciplinamento nos quilombos do Espírito Santo Sandro José da Silva (UFES) Entraves e divergências no processo de territorialização: o Quilombo Maria Valentina em Santarém GRUPOS DE TRABALHO 313 Omar Nicolau (IFRJ), Elisa Cotta de Araujo (UFF), Erick Delgado Ribeiro (UFF), Nathalia Klein (UFF) 3ª Sessão: Direitos territoriais: Acesso à justiça e eficácia jurídica Coordenação: Cíntia Beatriz Müller (UFBA), Cynthia Carvalho Martins (UEMA) Debate: Eliane Cantarino O’dwyer (UFF) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 36, 2º andar, Prédio Novo Baía do Iguape-BA: conflitos e tensões em duas comunidades quilombolas Cíntia Beatriz Müller (UFBA) Luta por proteção e direito à terra por parte da Comunidade Quilombola do Morro do Boi-SC Rafael Palermo Buti (UFSC) Judicialização do direito ao território: os quilombolas do forte Príncipe da Beira Emmanuel de Almeida Farias Júnior (UEA) O reconhecimento do direito quilombola no ‘limbo’ Raquel Mombelli (UFSC) O poder dos “pajés” na construção de uma expectativa de direito em comunidades quilombolas Patrícia Maria Portela Nunes (UFF), Cynthia Carvalho Martins (UEMA) 4ª Sessão: Identidade e território quilombola na busca pelo reconhecimento Coordenação: Patrícia Maria Portela Nunes (UFF) Debate: Osvaldo Martins de Oliveira (UFES) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 33, 2º andar, Prédio Novo “A minha luta é todo dia e toda hora”: processos de identificação como quilombolas em Rio Grande – MA Daisy Damasceno Araújo (UFMA), Elizabeth Maria Beserra Coelho (UFMA) 314 GRUPOS DE TRABALHO Construindo “utopias realistas”: projeto nova cartografia social da Amazônia e quilombolas do Marajó Janine de Kassia Rocha Bargas (UFPA), L. F. C Cardoso (UFPA) Jongo, etnicidade e território: um patrimônio comum para distintas remanescências Patrícia de Araujo Brandão Couto (IPEA) Quem não tem santo tem visagem: a contribuição dos santos e encantados na construção de territórios Davi Pereira Juinior (UFBA), Dorival dos Santos (IFMA) Processo de territorialização: desafios atuais Franklin Plessmann de Carvalho (UFBA) Apresentação de painéis A “visibilização” política dos Quilombos ao longo do século XX Raoni da Rosa (UnB) A (in)visibidade negra no vale do rio capim: entre a memória e a história Agnaldo Aires Rabelo (UFPA) As configurações do território: mediação e desenvolvimento nas “trilhas” do Quilombo Morro Alto-RS Ieda Cristina Alves Ramos (UFRGS) Coletivos e individuais na gestão socioterritorial de uma Terra Quilombola (Rio Acapú, PA) José Cândido Lopes Ferreira (UFMG), Céline Raimbert (UP3 IHEAL), Stéphanie Nasuti (UnB), Ludivine Eloy (CNRS) Notas sobre o processo de elaboração dos RTIDs no Paraná Paulo Roberto Homem de Góes (UFPR) Panorama dos desafios ao reconhecimento e regularização das comunidades de quilombo de São Paulo Homero M. Martins (USP) GRUPOS DE TRABALHO 315 GT62 – Religião e Globalização Coordenação: Ari Pedro Oro (UFRGS), Alejandro Frigerio (FLACSO/ CONICET) Nas últimas décadas intensificou-se o ritmo da produção, circulação e consumo de bens culturais em escala global, e as religiões têm acompanhado esse processo. De fato, observa-se que, mais do que nunca, a maioria das expressões religiosas compartilha dos imaginários e das pautas de ação transnacionais. Nesse processo, as mídias, e mais recentemente a Internet, cumprem um papel crucial no estabelecimento dos contatos e na divulgação de bens e serviços que as religiões colocam à disposição das pessoas. Nesse GT, debateremos as formas e as significações agregadas às crenças e práticas que atravessam as fronteiras nacionais, e as consequências desse processo nos campos religiosos locais e na relação com os marcos regulatórios e os sistemas políticos dos Estados Nacionais. Privilegiaremos trabalhos que procuram dar um alcance transversal à análise, e interessa-nos, sobretudo: 1) a circulação das religiões de matriz africana, especialmente as afroamericanas, fora de seus países de origem; 2) a internacionalização de denominações pentecostais e neopentecostais, brasileiras e de outros países; 3) os movimentos transnacionais específicos ligados ao catolicismo, espiritismo e outras expressões religiosas; 4) a importância das mídias, especialmente da internet, e das redes religiosas, personalizadas e institucionais, no processo de transnacionalização religiosa; 5) as relações entre religião e nação no contexto da globalização. 1ª Sessão: Transnacionalização do campo evangélico Coordenação: Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET) Debate: Ari Pedro Oro (UFRGS) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 62, 2º andar, Prédio Novo Capturando a unção: Mimese, pedagogia e conectividade global em uma escola bíblica ganense Bruno Reinhardt (UC Berkeley) Exportação pentecostal brasileira: demarcação de fronteiras identitárias Kachia Téchio (CEG/IGOT/UL) 316 GRUPOS DE TRABALHO Guerra Santa de exportação? Rituais iurdianos na Argentina e o diálogo com o contexto receptor Marcelo Tadvald (UFRGS) Internacionalização do pentecostalismo clássico brasileiro: o caso da Congregação Cristã Leonardo Marcondes Alves (Uppsala universitet) Terras de missão: intenções e inserções transnacionais de líderes pentecostais latino-americanos Daniel Alves (UFG) 2ª Sessão: Transnacionalização dos campos afrorreligiosos e ayahuasqueiros Coordenação: Ari Pedro Oro (UFRGS) Debate: Stefania Capone (CNRS) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 58, 2º andar, Prédio Novo Aceitação e confronto: As religiões afro-brasileiras em Portugal Clara Saraiva (IICT e CRIA) Identidades negra e homossexual na rede afro-religiosa transnacional ao sul da América Latina Daniel F. de Bem (UFFS) Indagações sobre a formação de um campo ayahuasqueiro uruguaio Juan Scuro (UFRGS) O processo de transnacionalização do Santo Daime e da União do Vegetal para Espanha Jessica Greganich (UFRGS) Sob o céu de Berlim. A expansão das religiões afro-brasileiras em terras alemãs Joana Bahia (UERJ) GRUPOS DE TRABALHO 317 3ª Sessão: Transnacionalização religiosa e o cyberespaço Coordenação: Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 51, 2º andar, Prédio Novo Encuentro religioso en el ciberespacio: san la Muerte y la Santa Muerte María Cecilia Galera (UBA/UCA- CONICET) Evangélicos 2.0 – Ciberativismo e fé numa sociedade interconectada Ronaldo Robson Luiz (UFRN), Anaxsuell Fernando da Silva (UNICAMP) Os emissários do Rebbe: de Cochabamba a Katmandú, de Montreal à China. O processo de transnacionalização Marta F. Topel (USP) Virtualização da participação e flexibilização do pertencimento: a religião no mundo globalizado Juliana Cintia L. E Silva (UFPE) Web-terreiros: produção na cibercultura de discursos de legitimidade do candomblé de Fortaleza-Ce Emmanuel Bastos de Magalhães Lopes (UFPE) 4ª Sessão: Transnacionalizações religiosas transversais Coordenação: Ari Pedro Oro (UFRGS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 52, 2º andar, Prédio Novo “Assalamu Aleikoum” favela: uma reflexão sobre islã e hip hop nas periferias de São Paulo e do ABCD Bianca Tomassi (UNICAMP) Deusas antigas e produção de novos valores na cultura e religiosidade contemporânea Susana de Azevedo Araújo (SMED) El Arte de Vivir en Argentina. Notas sobre orientalización y mercantilización Nicolás Viotti (FLACSO – CONICET) 318 GRUPOS DE TRABALHO O local e o transnacional em “Comunhão e Libertação”. Reflexão comparativa entre Brasil e Argentina Sabrina Testa (UFSC) Redes religiosas e políticas ao sul da América Latina: o local, o global e o transnacional Mauro Meirelles (UNILASALLE) Apresentação de painéis A sacralização das figuras rupestres na comunidade agrária Boi Branco, em Iatí-PE José Roberto de Melo Ferreira (UFPE) Caminho de Santiago, identidades galegas e peregrinação internacional Daniel Martinez de Oliveira (UFF) Manifestações religiosas afro-brasileiras: a umbanda em Capitão-Poço, nordeste do Estado do Pará José Rondinelle Lima Coelho (UFAM), Socorro de Souza Batalha (UFAM), Josias de Souza Sales (UFAM) Os “sem religião” no ciberespaço: uma pesquisa a partir das comunidades virtuais Rafael Lopez Villasenor (PUC-SP) Profissão e migração, ampliando a fé: a expansão horizontal da Igreja Universal Maria Rita Ribeiro (UFS) Religião e fé como instrumentos de resistência e manutenção da identidade africana na diáspora Jorge L.r. Santos (UNIRIO) GT63 – Religiões e percursos de saúde no Brasil hoje: as “curas espirituais” Coordenação: Raymundo Heraldo Maués (UFPA), Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) Debate: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) GRUPOS DE TRABALHO 319 Busca-se compreender e identificar o itinerário terapêutico da pessoa em situação de sofrimento que recorre às instâncias de solução dos problemas que a atingem, sejam oficiais, “complementares” ou “não convencionais”: ioga, técnicas de relax, de meditação, acupuntura, sistemas de fitoterapia, xamânicos, sociedades ou grupos que promovem curas pela oração, por exorcismos, assim como por rituais de libertação de diversos tipos de aflições psicossomáticas. Embora a matriz disciplinar antropológica encare saúde e doença como fatos sociais, as exigências da interdisciplinaridade induzem a levar em conta, necessariamente, a base biológica e psicossomática dos fenômenos a serem estudados, bem como os conteúdos, não apenas socioantropológicos, mas psicológicos e médicos da cura. Daí considerar-se desejável a presença de profissionais da saúde no GT, como participantes ou consultores. Por outro lado, impõe-se igualmente considerar práticas e contextos sociais que lhes dão origem e redes de significados dos fatos objeto da investigação. Os trabalhos podem, igualmente, discutir ainda formas de engajamento corporal fomentadas nos espaços religiosos, procurando relacionar o conjunto de ritos, práticas, exercícios e disciplinas corporais a uma ou mais das seguintes questões: a) relações de poder e divisões de gênero, classe e (ou) geração no interior do grupo religioso; b) processos terapêuticos desenrolados nestes grupos; e c) o processo mais amplo de construção da pessoa na religião. 1ª Sessão: Corpo e Espiritismo Coordenação: Raymundo Heraldo Maués (UFPA) Debate: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 63, 3º andar, Prédio Novo ‘Novos humanos’?: as trajetórias de crianças caracterizadas como ‘ìndigos’ no Sul do Brasil Gicele Sucupira (SECSJ) Curas do corpo e curas da mente: o espírito em alto astral Silas Guerriero (PUCSP) Corpo e sagrado na busca pela saúde: alcoólicos anônimos, espiritismo e práticas e objetos votivos Anselmo Paes (SIM/SECULT-PA) 320 GRUPOS DE TRABALHO Saúde e espiritismo: itinerários terapêuticos da terceira revelação no Brasil Érica Quinaglia Silva (UFRJ) Na busca da cura do corpo a oração opera milagres Irene de Jesus Silva (UFPA) 2ª Sessão: Pentecostalismo e outras formas de terapia Coordenação: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) Debate: Raymundo Heraldo Maués (UFPA) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 59, 2º andar, Prédio Novo A IURD e suas curas espirituais na Europa: reflexões a partir de Roma, Madri e Barcelona Marcos de Araújo Silva (UFPE), Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) O trânsito entre a Igreja e o serviço de saúde mental Henriques (UFPE) O xamã e o psicanalista entre as palavras, a pessoa e o ser João Felipe G. M. S. Domiciano (USP) Entre o Rap e o Louvor: neopentecostalismo, música e identidades no rap cristão paraense Bruno Borda (UFPA) Práticas integrativas e complementares: etnografia da incorporação de terapias alternativas no SUS Rodrigo Toniol (UFRGS) 3ª Sessão: Eficácia simbólica, xamanismo e outras formas de cura Coordenação: Raymundo Heraldo Maués (UFPA) Debate: Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 53, 2º andar, Prédio Novo Diálogos entre a antropologia e a psicanálise sobre a eficácia simbólica nos processos de cura Ana Maria C. Aleksandrowicz (Fiocruz), Marcio Luiz Mello (Fiocruz) GRUPOS DE TRABALHO 321 Trajetória terapêutico-religiosa de membros da União do Vegetal: Proposta de um modelo operativo Roque Pinto (UESC), Emanuel Luz (UESC), Rafael Simões (UESC) Os encantes e a cura: os Tremembé e suas concepções sobre a ação dos encantados na cura espiritual Sérgio Brissac (MPF) Imunização racional: uma análise dos conceitos de salvação e cura na cultura racional Alire Cavalcante (UFCG), Jeane Bandeira (UFRN) Inovações tecnológicas e hospitalidade em ambientes hospitalares Hudson Batista (UAM) Apresentação de painéis “Ele tá no couro de santo”: percepções sobre doença e cura num terreiro de Umbanda Johnatan do Vale (UFPB), Antonio Giovanni Boaes Gonçalves (UFPB) A apometria como um tratamento espiritual para cura de doenças F. S. Santos (UPF) Aspectos da religiosidade no quilombo Mimbó, Piauí Dailme Tavares (UESPI) Morte ou Vida? Implicações no uso do sangue por médicos e pacientes Testemunhas de Jeová Queise H. L. Ramos (UFPA) Quando o “homem do anel” comunga com o Caboclo? A relação entre religião e saúde Elisia Santos (UFBA) Soluções de encruzilhada: mulheres sob os cuidados da Pomba-gira Mariana Moura (UFBA) 322 GRUPOS DE TRABALHO GT64 – Repensando a política da América indígena liderança, contrao-Estado, respostas às formas modernas Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman (USP) Debate: Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ), Oiara Bonilla (UFRJ) Pierre Clastres propôs, em 1969, uma certa “revolução copernicana” que consistia em positivar teorias e práticas políticas ameríndias, ressaltando sua recusa de formas unificadas e coercitivas do poder político. Nos últimos anos, passado um notável silêncio, parece ganhar mais corpo a produção de etnografias e reflexões comparativas que exploram essa proposta, trazendo-a para diferentes dimensões da política vislumbrada na América indígena contemporânea. Essa produção não se atém apenas ao âmbito das aldeias, mas ilumina a interface desses povos com os Estados nacionais e aborda a realidade de populações então reconhecidas pela sua organização hierárquica, evidenciando nessas arenas a persistência de vetores “contra o Estado”. O objetivo deste GT é, portanto, reunir trabalhos que, considerando a proposta clastreana, tragam abordagens etnográficas ou teóricocomparativas sobre práticas e teorias indígenas da política, atuais ou históricas. Formas de liderança tradicionais e suas transformações, relações com o Estado, processos de autonomia política, construção de Estados comunitários e plurinacionais, imbricamentos entre o político e o ritual são temas que deverão ser discutidos no espaço deste GT. Esperamos ainda que, sempre pelo viés de teorias etnográficas, a definição mesma da política seja objeto de reflexão. 1ª Sessão: A chefia em questão Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman (USP) Debate: Beatriz Perrone-moisés (USP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 34, 2º andar, Prédio Novo Chefias ameríndias e suas práticas de negação (do) e de articulação (ao) “Um” Luís Roberto de Paula (UFMG) Repensando a “ascendência nobre” na chefia kalapalo (Alto Xingu, MT) Antonio Guerreiro Júnior (UnB) GRUPOS DE TRABALHO 323 Sobre a construção dos nexos sociais: a chefia na produção dos vínculos entre os Maxakali Rodrigo Barbosa Ribeiro (UFU) O homem político como animal doente: clastres e a filosofia da chefia kisêdjê André Drago (USP) Lideranças e políticas Karajá contra o Estado. Qual Estado? Helena Cavalcanti-Schiel (LAS) 2ª Sessão: Os índios no Estado Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman (USP) Debate: Oiara Bonilla (UFRJ) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 30, 2º andar, Prédio Novo Prefeitura indígena em São Gabriel da Cachoeira (AM): o que e quem é contra e a favor do quê? Aline F. Iubel (UFSCAR) “De la protesta a la propuesta”: luta política, identidade e etnicidade na Bolívia Caroline Cotta de Mello Freitas (USP) Contra o Estado = antimestiçagem = contra a fusão José Antonio Kelly (UFSC) Os Xikrin e o caso Belo Monte: atuação política à luz de Pierre Clastres Thais Mantovanelli (UFSCAR) Socialidades Kagwahiva e as políticas do Estado Luciana Barroso C. França (UFRJ) 3ª Sessão: (Cosmo)políticas Coordenação: Salvador Schavelzon (PUC-Campinas), Renato Sztutman (USP) Debate: Marina Vanzolini Figueiredo (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 30, 2º andar, Prédio Novo 324 GRUPOS DE TRABALHO Etnocentrismo e perspectiva na Amazônia indígena Eric Macedo (UFRJ) Jaguar, esse meu cachorro: perigo e domesticação no Alto Xingu Aristoteles Barcelos Neto (UEA) Relações entre política e regimes de discurso nas terras baixas sulamericanas Pedro de Niemeyer Cesarino (UNIFESP) Notas para uma mito-história política A’uwe-Xavante Guilherme Lavinas Jardim Falleiros (USP) Guerra e aliança: a política entre os Matses Beatriz de Almeida Matos (UFRJ) GT65 – Saberes e Diálogos no Campo da Antropologia da Alimentação Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ), Claude G. Papavero (USP) Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS), Ligia Amparo Santos (UFBA) O interesse pela comida como alimento transformado pela cultura cresce continuamente no Brasil, incorporando pesquisadores de diversas áreas: antropólogos sociólogos, historiadores, psicólogos e nutricionistas, que trabalham no campo da Antropologia da Alimentação. A criação de grupos de pesquisadores como a International Comission on the Anthropology of Food – ICAF-Brasil, o Grupo de Antropologia da Alimentação Brasileira e a Rede Interinstitucional de Alimentação e Cultura, é um reflexo do fato de que a alimentação é hoje uma das principais inquietações das sociedades contemporâneas. As relações entre o comer e a gestão dos corpos envolvem questões que dizem respeito à saúde, à segurança alimentar, ao pertencimento religioso e às práticas do estilo de vida, entre outras. Elas constituem um objeto de pesquisa com grande potencial de retorno para a sociedade, seja por meio de uma melhor compreensão dos fenômenos analisados, seja por meio de subsídios para a formulação de políticas voltadas para a preservação ou para a intervenção social. GRUPOS DE TRABALHO 325 1ª Sessão: Identidade, Alimentação e Cultura Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ), Claude G. Papavero (USP) Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS), Ligia Amparo Santos (UFBA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 7, 1º andar, Prédio Novo “O samba não é hambúrguer!”. Notas sobre alimentação no mundo do samba Thiago Passos (UFSCAR) Algunas concepciones alimentarias de los cubanos Estrella González Noriega (ICAN) Om Keshaya Namaha: o rito de preparo da comida Hare Krishna Thais Nascimento (UFRJ) Memórias e mudanças do jantar pelo relato de idosas Leticia Amaro de Castro (UFU) Consumo, identidade e alimentação: o veganismo entre punksanarquistas em Campina Grande-PB Diego Breno Leal Vilela (UFRN) 2ª Sessão: Questões teórico-metodológicas – a interpretação dos dados em Alimentação e Cultura Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ), Claude G. Papavero (USP) Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS), Ligia Amparo Santos (UFBA) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 8, 1º andar, Prédio Novo Menus dos trabalhadores urbanos Fabiana Paixão Viana (UFBA) Fomentando saberes e sabores: a transversalidade do conceito de gastronomia e a sua operacionalidade Rodrigo Araújo Maciel (UFRGS), Priscila Borges (UFRGS), Marta Campos de Quados (UFRGS) A etnografia das preparações alimentares como eixo metodológico no estudo do sistema alimentar Andréia Oliveira Sancho Cambuy (UFPR) 326 GRUPOS DE TRABALHO Aprender a cocinar: el universo de las voces, los gestos y las palabras Sarah Bak-geller (CIESAS) Saberes e práticas alimentares no interior de Minas e de Goiás Mônica Chaves Abdala (UFU) 3ª Sessão: Alimentação, Corpo e Estilo de Vida – Desafios no contexto da Saúde Coordenação: Gilza Sandre-pereira (UFRJ) Debate: Ligia Amparo Santos (UFBA) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 7, 1º andar, Prédio Novo Comida saudável é a que não faz mal Christiane Ayumi Kuwae (UERJ), Shirley Donizete Prado (UERJ), Carvalho Mcvs (UFRJ) Alimentação, ciência e tecnologia – transgênicos e nanofoods: um nova cultura alimentar? Tania Elias Magno da Silva (UFS), Wilson Engelmann (UNISINOS) Alimentação para o corpo: industrialização de conceitos N.m.g Murta (UFVJM), Eliane Garcia Rezende (PUCSP), Virgínia Campos Machado (PUCSP), Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP) Do bife acebolado ao glúten bem passado Ismael Fuckner (UFPA) Una Ciudad Slow sin Comida Slow: alimentación y Estilo de Vida en una Localidad Turística Argentina Gabriel D. Noel (IDAES-UNSAM/CONICET) 4ª Sessão: Alimentação e Cultura entre Populações Indígenas e Campesinas Coordenação: Claude G. Papavero (USP), Sandra Simone Morais Pacheco (UNEB) Debate: Maria Eunice Maciel (UFRGS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 6, 1º andar, Prédio Novo GRUPOS DE TRABALHO 327 “Comida, gente e guerra forte”: alimentação e corpos num contexto entre indígenas e não indígenas J. R. Saldanha (UFRGS) Cosmologia Indígena: aspectos da alimentação de etnias de Mato Grosso/Brasil. G. B. Crepaldi (UNEMAT), Elias Januário (UNEMAT) Os morcegos (chiroptera, mammalia) como fonte de alimento pelos indígenas Katukina do rio biá na ama Myrian Sá Leitão Barboza (UFOPA), Roberta Sá Leitão Barboza (UFPA) “Carregar flechas”: a caça entre os Wayana Lucia Hussak Van Velthem (SCUP), Iori Leonel Van Velthem Linke (FUNAI) Técnicas y transformaciones culinarias en los Andes: comensalidades y sociabilidades en discusión Francisco Pazzarelli (MA-UNC) Apresentação de painéis “Dize-me o que comes e te direi quem és”: um estudo das identidades e estilos de vida gastronômicos Clarissa Galvão (UFPE) A cozinha compartilhada de Riobaldo Ursulina Maria Silva Santana (FMU) Alimentação Teréna: um estudo das práticas e saberes alimentares na aldeia Água Azul-MS Gabrielle (UFMS) Mamãe vai ao supermercado: conflitos e negociações nas compras para a alimentação da família Maria Elisabeth Goidanich (UFSC) 328 GRUPOS DE TRABALHO Pitadas de africanidades: modos de preparo de uma gastronomia afrobrasileira em livros de culinária Sérgio Cardoso (USP) Título: Outro consumo é possível? Pensando a alimentação sob a perspectiva do consumo político Ernesto Luiz Marques Nunes (PUCSP) GT66 – Saúde, Família e Políticas dilemas e desafios para a antropologia Coordenação: Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS), Jaqueline Ferreira (UFRJ) Debate: Claudia Fonseca (UFRGS), Patrice Schuch (UFRGS), Pedro Nascimento (UFAL) “Saúde” e “Família”, estas áreas temáticas de interesse multidisciplinar, e com sólida produção na antropologia brasileira, comportam complexidades e colocam desafios teóricos, metodológicos e éticos cujo debate é fundamental para a produção de conhecimentos e formação de profissionais em antropologia. Como objetos centrais de políticas públicas, “saúde” e “família” designam campos de atuação ou foco de intervenção de diferentes atores, sustentam normas e valores fortemente marcados pelo gênero e inscritos em contextos tanto materiais quanto simbólicos. Como universos semânticos, são lugares de produção de discursos e de práticas apoiadas em moralidades e éticas diversas. Neste GT, pretendemos reunir trabalhos que coloquem em relevo os múltiplos cruzamentos entre o fazer antropológico relacionado a estes temas e a formulação/implantação de políticas públicas, a análise de contextos históricos e sociais que favoreceram a emergência de determinados programas, conceitos e políticas a eles relativos. Interessa-nos também estabelecer o debate em torno das demandas por pesquisas antropológicas, do sentido político das antropologias praticadas nestes campos de estudo e de ação, dos dilemas e dos posicionamentos assumidos por antropólogos em suas práticas de pesquisa e (ou) de engajamento. 1ª Sessão: Famílias, individualidades e subjetivações Coordenação: Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS), Jaqueline Ferreira (UFRJ) GRUPOS DE TRABALHO 329 Debate: Claudia Fonseca (UFRGS), Pedro Nascimento (UFAL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 90, 3º andar, Prédio Novo O paciente ‘empoderado’ e os dilemas para o cuidado de si Andréia Aparecida Ferreira Lopes (UNICAMP) Processos de subjetivação em mães que praticam o aleitamento prolongado Estrella Maestre (USP) Desdobramentos de um caso de indiciamento de mulheres: reflexões para a antropologia Fernanda P. Tussi (UFRGS) Família e cidadania: reflexões a partir da narrativa de casais homossexuais soro discordantes Marcia Longhi (UFPB), Mónica Franch (UFPB) Como a família funciona em políticas de intervenção social? Patrice Schuch (UFRGS) 2ª Sessão: Políticas na saúde, atores e interações Coordenação: Jaqueline Ferreira (UFRJ), Fernanda Bittencourt Ribeiro (PUCRS) Debate: Claudia Fonseca (UFRGS), Patrice Schuch (UFRGS), Pedro Nascimento (UFAL) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 84, 3º andar, Prédio Novo Entre o público e o político: o atendimento das mulheres surdas nas Unidades de Saúde em Viçosa Ana Luisa Gediel (UFV) O suicídio na perspectiva da antropologia da saúde: os profissionais de saúde e o suicida Elisa Pinto Seminotti (UFPB) Estratégias de Saúde da Familia – Experiência dos cuidadores de portadores de tuberculose. da Dalt S. (UFF), André Brandão (UFF) 330 GRUPOS DE TRABALHO Famílias Negras, Programa Bolsa Família e Programa Saúde da Família: discursos e representações Sônia Santos (CEFET/RJ) O estouro da camisinha e a quentinha: a vivência da maternidade/ paternidade na adolescência Sueli Pereira Castro (UFMT) Apresentação de painéis Mania, hipomania, depressão: colapso do EGO e itinerário terapêutico de pacientes e familiares Lauro José de Albuquerque Prestes (UFRR) Trajetórias familiares pós-violência sexual Alba Jean Batista Viana (UFPB), Eduardo Sérgio Soares Sousa (UFPB) GT67 – Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade Antropologia e Direito Coordenação: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR), Kátia Sento Sé Mello (UFRJ) Debate: Fabio Reis Mota (UFF) Propõe-se reunir pesquisas etnográficas que analisem repertórios discursivos e práticas que constituem relações sociais de grupos que buscam acesso a direitos, via institucional ou por intermédio de instâncias não propriamente formais. Aceitam-se comunicações que abordem: sensibilidades jurídicas; sentidos de justiça; demandas por direitos diferenciados; demandas de direitos em relações homoafetivas; administração de conflitos; gramáticas, regras e teses morais que informam o Direito em sociedades complexas; efeitos e ambiguidades de reformas legais e institucionais; profissionalização de agentes e operadores do sistema de justiça. Desde 1990, a interface entre Antropologia e Direito em sociedades complexas tem recebido contribuições importantes. No Brasil, antropólogos têm desenvolvido pesquisas sobre temas vinculados ao Direito, atuado como peritos, em laudos periciais, consultorias às organizações estatais e não governamentais. A interlocução diante das distinções entre o fazer antropológico e o saber jurídico é um desafio à produção acadêmicoGRUPOS DE TRABALHO 331 científica: tem sido intensa e criativa a produção de pesquisas nessa área, procurando compreender e explicitar as diferenças entre sistemas de valores e de significação plurais, como instrumento para elaboração de políticas públicas voltadas a diversos movimentos sociais, e no debate sobre o impacto de reformas legais e institucionais no campo da justiça. GT67 – Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade: Antropologia e Direito 1ª Sessão: Atuação de instituições estatais Coordenação: Kátia Sento Sé Mello (UFRJ) Debate: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 54, 2º andar, Prédio Novo O legal e o ilegal na tortura e confissão no Brasil: passado e presente Joana D. Vargas (UFRJ) Aquém e além da lei: da fabricação policial de uma justiça justa Jacqueline Muniz (UCAM) Jovens e novas territorialidades: o contexto da ocupação no Complexo do Alemão Fatima Cecchetto (Fiocruz), Juliana Silva Corrêa (ENSP/FIOCRUZ), Patrícia Farias (UFRJ), Wania Amélia Belchior Mesquita (UENF) O paradigma “indivíduo e sociedade” e os accounts de acusação e de defesa em processos de homicídios Klarissa Almeida Silva (UFRJ) Sobre soldados e gansos: uma aproximação acerca da percepção policial sobre a atuação em UPPs Fabiano Dias Monteiro (UFRJ), L. Malanquini (UFRJ) 2ª Sessão: Sentidos de justiça na administração judicial Coordenação: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR) Debate: Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 55, 2º andar, Prédio Novo 332 GRUPOS DE TRABALHO “Matar sempre é errado”. Valores morais na administração judicial de conflitos na Justicia Federal Marta Fernandez Y Patallo (UFF) Construções imagético-discursivas em julgamento: etnografia de um júri (São Paulo, 2008) Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP) Os transexuais em meio aos discursos jurídicos do TJRS: as tensões entre o normal versus patológico Vivian Manfrim Muhamed Zahra (UFGD), Simone Becker (UFGD) Transação penal: discursos e práticas jurídicas em perspectiva antropológica Vera Ribeiro de Almeida (UGF), Regina Lúcia Teixeira Mendes (UFF) Uma gramática das decisões judiciais: mesmos casos, decisões desiguais Fernanda Duarte (UFF), Rafael Mario Iorio Filho (UNESA) 3ª Sessão: Cidadania e espaço público Coordenação: Jacqueline Sinhoretto (UFSCAR) Debate: Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 49, 2º andar, Prédio Novo Isso é dialética da maledicência: refletindo sobre visões de justiça, moralidade e legalidade Ludmila Moreira Lima (UNIRIO), Rubem Ricardo Azevedo Lima (OABDF) Cidade dos Meninos: sentimentos sociais e novos conflitos no espaço público da Baixada Fluminense Neiva Vieira da Cunha (UERJ) Deliberando moralidades: como a segurança é pensada e discutida no Conseg Giane Silvestre (UFSCAR) GRUPOS DE TRABALHO 333 O que os moradores de favelas têm a dizer sobre direitos: sobre demandas por reconhecimento Marcus Cardoso (NEVIS-UnB) Problematizar a “violência urbana” e a “segurança pública” em Campos: do “direito” à “necessidade” Freire (UFF), Natália Barros Rodrigues (UFF) 4ª Sessão: Controle social e política Coordenação: Kátia Sento Sé Mello (UFRJ) Debate: Fabio Reis Mota (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 50, 2º andar, Prédio Novo Apreensão policial e a entrada do adolescente no sistema de justiça juvenil Maria Carolina Schlittler (UFSCAR) Comissão da calúnia ou da meia-verdade? Disputas sobre memória, verdade e justiça Desirée Azevedo (UNICAMP) Novos discursos, novas práticas? Uma análise das inovações no campo do controle do crime no Brasil Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS), Fernanda Bestetti de Vasconcellos (PUCRS) O que é o “mal menor”?: Poder Judiciário, Crianças e Adolescentes e Famílias Pobres Gilson José Rodrigues Junior (UFAL) Quem pede perdão? Uma etnografia das sessões de julgamento da Comissão de Anistia do Brasil Joao Baptista Alvares Rosito (UFRGS) 5ª Sessão: Administração das relações interpessoais Coordenação: Fabio Reis Mota (UFF) Debate: Kátia Sento Sé Mello (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 44, 2º andar, Prédio Novo 334 GRUPOS DE TRABALHO Coparentalidade: disputas entre igualdade e reconhecimento no campo do direito de família Fabiane Simioni (UFRGS) Dilemas e disputas no processo de implantação da mediação judicial de conflitos no TJERJ Klever Paulo Leal Filpo (UGF) Discursos jurídicos brasileiros e espanhóis sobre a articulação violência de gênero e raça/etnia Raquel da Silva Silveira (UFRGS) Disputas entre vizinhos: administrando conflitos e definindo espaços Vivian Paes (UFRRJ) Uniões homoafetivas e a decisão do STF: um passo adiante no reconhecimento do direito à diferença Luciane Moás (UFRRJ), Erica Paes (UFRRJ) 6ª Sessão: Sensibilidades jurídicas e diferenças Coordenação: Fabio Reis Mota (UFF) Debate: Joana D. Vargas (UFRJ) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 45, 2º andar, Prédio Novo A teoria ator-rede e o caso cupulate: os significados do conhecimento tradicional Maria Raquel da Cruz Duran (UFSCAR), Camila Carneiro Dias Rigolin (UFSCAR) Administrando conflitos em uma “aldeia urbana”: o caso de Coroa Vermelha – BA André G. do Rego (UnB) Demandas por reconhecimento e justiça em associações de comunidades quilombolas na ilha do Marajó-PA L. F. C Cardoso (UFPA) GRUPOS DE TRABALHO 335 Perícia Antropológica em processos judiciais penais envolvendo réus indígenas: algumas reflexões Gustavo Hamilton de Sousa Menezes Verdade, justiça e cultura na controvérsia sul-africana sobre as causas e tratamentos da AIDS Guillermo Vega Sanabria (UFRJ) Apresentação de painéis A construção de dados oficiais sobre as irregularidades cometidas por policiais no Ceará Emanuel Bruno Lopes (UFF) A identidade quilombola na ladeira Sacopã: das relações de vizinhança às disputas pela moradia Luiza Aragon (UFF) Gestionando conflictos familiares: la faceta pedagógica de los tribunales de familia de la PBA Carolina Ciordia Ffyl-uba/ Becaria Conicet (FFyL, UBA – CONICET), Marlene Denise Russo (FFyL-UBA-CONICET) Interface de saberes em situação de perícia: laudos antropológicos e responsabilidades sociais Rebeca Campos Ferreira (USP) Justicia e identidad biológica: notas sobre las posibilidades de acceso a la Justicia para personas Soledad Gesteira (UBA-CONICET) O trabalho do conciliador: uma análise etnográfica Victor Cesar Torres de Mello Rangel (UFF) GT68 – Sonoridades e mediações perspectivas antropológicas Coordenação: Tatiana Bacal (PUC-Rio), Nilton Silva dos Santos (UFF) Debate: Santuza Cambraia Naves (PUC-Rio) A proposta deste GT tem como objetivo estabelecer um diálogo com pesquisas na área da antropologia da música. Buscamos incentivar o 336 GRUPOS DE TRABALHO intercâmbio e o debate dos temas desenvolvidos neste campo, a partir de sua renovação teórica e das novas metodologias de campo, impostas pelas apropriações culturais contemporâneas da música. Enfatizamos os estudos sobre as sonoridades e o seu poder de mediação e transformação, assim tensionando as relações que se estabelecem entre música e sociedade. As propostas devem seguir uma orientação em duas áreas temáticas: a primeira, Sonoridades e identidades, ou a construção de identidades culturais através da música. A segunda, Novas tecnologias, produção musical e novas formas de circulação, remete a novos modelos de criação mediante os usos e a circulação das tecnologias digitais. 1ª Sessão: Reconfigurando identidades musicais Coordenação: Tatiana Bacal (PUC-Rio) Debate: Nilton Silva dos Santos (UFF) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 83, 3º andar, Prédio Novo “Eu sou o samba” na “terra do forró”: as identidades juvenis em João Pessoa-PB através da música Rafael Pontual (UFPE) “Lutar, cantar, sambar e sorrir”: práticas musicais sem terra e as políticas de cultura nas esquerdas Janaina Moscal (UFSC) Articulação entre passado e presente na trajetória artística de jovens chorões, sambistas e fadistas Marina Bay Frydberg (UFRGS) Tango contemporáneo: experiencia musical, identidad y nuevas tecnologías Victoria Polti (UBA/UNLa/CMMF) Talvera, Fabulous, Massilia, Nux Vomica – quatro faces de música e identidade no Sul da França Elisa Paiva de Almeida (UFRN) 2ª Sessão: Sonoridades em Trânsito Coordenação: Nilton Silva dos Santos (UFF) GRUPOS DE TRABALHO 337 Debate: Tatiana Bacal (PUC-Rio) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 80, 3º andar, Prédio Novo Banal tríptico: poder, território, som Jorge de La Barre (UFF/PPGA) Um flagrante no Youtube e o funk proibidão: limites à liberdade de expressão na Internet Bruno Muniz (LSE) Concepto Cero: una gestión novedosa del propio hacer musical Ornela Alejandra Boix (UNLP) Agora abaixe o som: UPPs, ordem e música na cidade do rio de janeiro Luciane Soares da Silva (UENF) Conservadorismos, feminismos, erotismos e picardias: o discurso das mulheres no funk carioca Sandra Regina Soares da Costa (UFES), Luciana Zamprogne (UFES) 3ª Sessão: Criação e Autoria Musical Coordenação: Tatiana Bacal (PUC-Rio) Debate: Santuza Cambraia Naves (PUC-Rio) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 81, 3º andar, Prédio Novo Entre a vida e a arte: Gilberto Mendes e a música erudita no Brasil Carla Delgado de Souza (UNICAMP) De tudo se faz canção: sobre as escolhas do Clube da Esquina Clara Lugão (PUC-Rio) Como viver de música hoje: um debate sobre a noção de autor Simone Cunha (UERJ) O Som de Teixeirinha – criação, mediação e significação de uma “música regional” Nicole Isabel dos Reis (IBRAM), Francisco Cougo Junior (ASF) 338 GRUPOS DE TRABALHO A circulação da música brasileira: os espaços do samba, choro, forró e maracatu em Portugal Claudia Góes (INET/FCSH/UNL) 4ª Sessão: Cosmologias Sonoras Coordenação: Simone Luci Pereira (UNIRIO) Debate: Marcus Wolff (UCAM) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 74, 3º andar, Prédio Novo Notas sobre diversidade sonora e identidade Marcia Leitão Pinheiro (UENF) A Performance Musical no Candomblé – Uma abordagem antropológica Eliane Pinheiro (UFBA) A música, sonoridade e identidade cultural Ràmkôkamekra/Canela L. R. R. Soares (UFAM) La identidad cultural williche a través de la música en el contexto de la globalización Jaime Hernández Ojeda (UACh) Toadas de desafio: a Batalha simbólica no Festival de Parintins Ricardo José Barbieri (UFRJ) GT69 – Trânsitos Sul-Sul: Pessoas, mercadorias, conhecimento e políticas em fluxo por circuitos não centrais Coordenação: Pilar Uriarte Bálsamo (UR), Andréa Lobo (UnB) Debate: Miriam Steffen Vieira (UNISINOS), Cláudio Alves Furtado (Uni-CV) No atual momento, conceitos como fluxos, transnacionalismo e globalização foram incorporados na discussão teórica e na análise etnográfica. Mas, assim como os trabalhos clássicos sobre migrações, as novas discussões ainda mantém um forte sesgo que direciona os olhares no sentido sul-norte. Porém, um número importante de intercâmbios em direções menos exploradas – sul-sul – se produzem envolvendo diferentes tipos de trocas: intercâmbios acadêmicos, que incluem estudantes, docentes e programas de pesquisa em pareceria; políticas públicas, com troca de experiências, operadores e ideias; GRUPOS DE TRABALHO 339 mercadorias, produtos de valor comercial, cultural e simbólico; fluxos de pessoas em procura de oportunidades diferentes se deslocando de forma permanente ou temporária para trabalhar. 1ª Sessão: Políticas e negócios no sul em conexão, novas direções e velhas práticas Coordenação: Pilar Uriarte Bálsamo, Miriam Steffen Vieira (UNISINOS), Andréa Lobo (UnB) Debate: Cláudio Alves Furtado (Uni-CV), Andréa Lobo (UnB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 72, 3º andar, Prédio Novo A internacionalização dos projetos brasileiros em Moçambique: acercando as redes de consorciação Potyguara Alencar dos Santos (UnB) Imagens, informações e pessoas em fluxo no “Majority World”: conectando o Brasil a Bangladesh Fabiene Gama (UFRJ) Las “editoriales cartoneras”: re-territorialización de ideas en redes Sur/ Sur y Sur/Norte Johana Kunin (IDAES/UNSAM) Terras negras, proprietários brancos – estudo comparado Brasil/Cabo Verde Carolina dos Anjos de Borba (UFRGS) Do Brasil para os países africanos, a internacionalização da Agricultura Familiar Vanessa Pfeifer Coelho (UFRGS) 2ª Sessão: Fluxos e refluxos. De estudantes a refugiados Coordenação: Miriam Steffen Vieira (UNISINOS), Pilar Uriarte Bálsamo, Andréa Lobo (UnB) Debate: Pilar Uriarte Bálsamo, Cláudio Alves Furtado (Uni-CV) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 67, 3º andar, Prédio Novo Contextos regionais e dinâmicas locais das políticas de cooperação para a proteção de refugiados Paulo Ricardo Muller (UFRGS) 340 GRUPOS DE TRABALHO Identidades e (ou) identificações: a experiência de angolanos refugiados em Itajaí-SC Charles Raimundo (UFSC) Fluxos e refluxos do caboverdianos em São tomé e Príncipe Marina Berthet (UFJF) Cruzando o Atlântico: circulação de saberes e pessoas entre estudantes congoleses no Rio de Janeiro Mariana Batista (UFF) Fluxos inversos de estudantes moçambicanos para universidades brasileiras: reflexões sobre a volta Sara Santos Morais (UnB) 3ª Sessão: Migrações em novos contextos e espaços Coordenação: Pilar Uriarte Bálsamo, Miriam Steffen Vieira (UNISINOS), Andréa Lobo (UnB) Debate: Cláudio Alves Furtado (Uni-CV), Miriam Steffen Vieira (UNISINOS) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 60, 2º andar, Prédio Novo Cidadania e mobilidade: experiências de trabalhadores rurais na fronteira entre Brasil e Uruguai Alex Martins Moraes (UFRGS) Da exclusão à inclusão: estudo etnográfico sobre as mudanças na retórica sobre o imigrante e o papel Daniel Etcheverry (UNIPAMPA) El Lugar del migrante: procesos de identidad, diferencia y marcación. Tomas Guzmán Sánchez (UFRGS) O ‘Sentido’ da migração: a escolha do Brasil por imigrantes peruanos Camila Daniel (UFRRJ) Amenity Migration em Santa Catarina, Brasil Margarita Barretto (FURB) GRUPOS DE TRABALHO 341 Fóruns Especiais FE01 – Estudos de gênero e famílias negras Coordenação: Teresinha Bernardo (PUC-SP), Angela Figueiredo (UFRB) As questões relativas aos estudos de Gênero e Família continuam um tema importante para a compreensão das dinâmicas sociais que formam o tecido desigual de nossa sociedade. No que se refere aos estudos sobre a família, principalmente, a família negra, tema que caracterizou importantes estudos de Franklin Frazier e Melville Herskowitz, reflexões em que a família negra sempre foi questionada do ponto de vista de sua completude, seus aspectos negativos, seus conflitos e de suas trajetórias. Lévi-Strauss em um de seus textos que trata desse tema afirma que o modelo de família é composto pela mulher, marido e seus filhos. No entanto, devido a processos significativos, a família negra muitas vezes se constituiu de forma diferenciada. São justamente esses processos e a constituição de famílias negras no contexto do Brasil contemporâneo que queremos abordar. Por outro lado, é significativo o aumento das pesquisas que buscam compreender as dinâmicas de gênero e raça no Brasil, ainda que a maioria deles refira-se a outros espaços da construção de gênero e que o espaço da família seja apenas tomado como substrato da análise. O objetivo deste fórum especial é propiciar um espaço de interlocução, uma reflexão conjunta entre @s pesquisador@s que trabalham com as temáticas acima referidas: gênero e família. 1ª Sessão: As experiências Africanas e Brasileiras Coordenação: Teresinha Bernardo (PUCSP) Debate: Angela Figueiredo (UFRB) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 84, 3º andar, Prédio Novo Experiências de cooperativas de mulheres em Moçambique e no Brasil: o caso de Maputo e Baixada Sant Aldenir Santos (PUCSP) A natureza e a forma do segredo no candomblé Patrício Carneiro Araújo (PUCSP) 342 FÓRUNS ESPECIAIS Sucessão no trono da Gomeia: uma questão política ou de gênero? Ivete Miranda Previtalli (PUCSP) Festa carnavalesca: lugares de produção do gênero, raça e corporalidade Sandra Nascimento (UFMA) O passado para entender o presente: violência doméstica contra as mulheres negras Mirian Lúcia dos Santos (PUCSP) 2ª Sessão: Quilombos e ações afirmativas Coordenação: Angela Figueiredo (UFRB) Debate: Teresinha Bernardo (PUCSP) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 82, 3º andar, Prédio Novo Ações afirmativas, desigualdades e família negra Regimeire Oliveira Maciel (PUCSP) Comunidade quilombola de jurussaca: o papel das mulheres Maria Célia Barros Virgolino Pinto (UEPA) Gênero e raça na construção de arranjos familiares de comunidades afrorrurais: um estudo comparativo Paula Balduino (UnB) Narrativas femininas: a família dos arturos Camila Camargo Vieira (PUCSP) FE02 – Faces contemporâneas das culturas populares Coordenação: Maria Celeste Mira (PUC-SP), Edson Silva de Farias (UnB) Debate: Elder Patrick Maia Alves (UFAL), Mariella Pitombo Vieira (UFBA), Andre Luiz da Silva (UNITAU) O objetivo do Fórum é reunir pesquisadores que estejam trabalhando com as transformações relativas às expressões populares e tradicionais no cenário contemporâneo. Neste novo quadro, os símbolos e as práticas populares tradicionais passam a constituir um amplo campo FÓRUNS ESPECIAIS 343 cultural que se realiza num horizonte global cada vez mais caracterizado pela circulação das imagens, sons, bens e pessoas, ao mesmo tempo em que penetram, cada vez mais, o debate político e empresarial especializado, cuja tônica recai, em ambos os casos, na ideia de valorização da diversidade cultural. As questões mais destacadas no debate têm sido: empresariamento turístico; políticas públicas aliando cultura e desenvolvimento autossustentado, com fortes intervenções ativistas de ONGs, mas também sob o efeito de políticas de afirmação e resgate identitários, étnicos etc.; informatização e digitalização dos processos de produção e circulação cultural; regulações e disputas pelo registro das expressões populares tradicionais como patrimônio imaterial; usos corporativos das culturas populares; multiplicação dos meios e dos mediadores profissionais do popular e o consumo especializado cultura popular tradicional; capacidade de agência dos grupos tradicionais diante das novas condições em que se dão suas práticas. Estes e outros temas relevantes sobre a problemática proposta poderão ser abrigados pelo fórum especial. 1ª Sessão: Economia simbólica, tradição e diversidade cultural Coordenação: Maria Celeste Mira (PUCSP) Debate: Elder P. Maia Alves (UFAL) Quarta-feira, 4/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 83, 3º andar, Prédio Novo A nova economia geosimbólica da moda mundial Miqueli Michetti (FGV-EAESP) Belém em festa: a economia lúdica da fé no Círio de Nazaré Lucília Matos (UFPA) Turismo etnocultural, desenvolvimento sustentável e patrimônio cultural Kalunga Thais Marinho (UnB) Do aboio do vaqueiro a indústria cultural: a música rural nordestina e a espetacularização da vaquejada Expedito Leandro Silva (UNISA) 344 FÓRUNS ESPECIAIS Globalidade e itinerários na cultura popular dos bens digitais em Brasília Edson Farias (UnB) 2ª Sessão: Políticas de cultura, atores, instituições e embates Coordenação: Edson Farias (UnB) Debate: Mariella Pitombo (UFBA) Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 75, 3º andar, Prédio Novo A diversidade cultural, o identitário, o popular, o tradicional José Marcio Barros (PUC Minas) Encruzilhadas da nação: novos arranjos de associativismo e reconhecimento popular Rosevel Gutemberg Silva (MJ) Enquadramento e diferenciação nos “Figureiros” de Taubaté-SP Paolo Totaro (UNISINOS), José Rogério Lopes (UNISINOS), Andre Luiz da Silva (UNITAU) O popular nas instituições culturais contemporâneas: a celebração da diversidade Vera Lúcia Cardim de Cerqueira (PUCSP) O tradicional na metrópole: propostas para a cultura popular na cidade de São Paulo Maria Celeste Mira (PUCSP) FE03 – Populações atingidas, populações atraídas: impactos sociais de projetos e polos de desenvolvimento Coordenação: Parry Scott (UFPE), Rosa Acevedo Marin (UFPA) Esse fórum” examinará as dinâmicas que provocam mudanças nas maneiras de existir de populações atingidas e atraídas por projetos e planos desenvolvimentistas. Procura identificar as formas diferentes de agir e falar por diferentes agentes nas negociações destes impactos. As intervenções desenvolvimentistas do Estado e das empresas (barragens, complexos portuários, distritos industriais, garimpos, obras de trânsito, empreendimentos de turismo, projetos de urbanização e FÓRUNS ESPECIAIS 345 outros projetos que geram impactos sociais e ambientais) criam as categorias de suas ações de deslocamento compulsório, expropriação (“populações indígenas”) e de movimentos migratórios para canteiros de obras e cidades que se transformam com o anúncio dos projetos (“populações atraídas”). 1ª Sessão: Atores, políticas e instrumentos em processos de desenvlovimento Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 85, 3º andar, Prédio Novo Dis-cursos de águas, secas e gentes: o presente-passado da transposição do rio São Francisco Juliana N. Barros (UFRJ) Encruzilhadas da democracia e da cidadania no campo da cooperação internacional na América Latina Flávia Lessa de Barros (UnB) Narrativas orais na comunidade tabalascada: projeção de línguas e conhecimentos indígenas Ananda Machado (UFRR) Por dentro dos estudos de impactos ambientais Camila Dellagnese Prates (UFRGS) Territórios-resistência do povo e regiões-alvo do capital Oswaldo Sevá (UNICAMP) 2ª Sessão: Negociando impactos: Conflitos e processos recentes Quinta-feira, 5/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 76, 3º andar, Prédio Novo “Quando eles ligam os pivôs a gente vê o rio baixar, quando fecham, o rio sobe novamente” Jeíza Saraiva (UFPE), Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE), Isabel Silva (UFPE) A TKCSA e mudança climática: a percepção dos atingidos Fabrina Pontes Furtado (UFRJ) 346 FÓRUNS ESPECIAIS Reassentamentos e conflitos ambientais: uma análise a partir das hidrelétricas de Itapebi e Candonga Marina Penido (UFMG), Laís Jabace (UFRJ) Se houvesse equidade: a percepção dos grupos indígenas e ribeirinhos da região da Altamira sobre o projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte Cecilia Campello do Amaral Mello (UFRJ) Sobre sujeitos e sujeições: reflexões sobre perícia, poder e resistência no Médio Jequitinhonha Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG) Apresentação de painéis As consequências da exploração mineral na amazônia – caso de Ipixuna do Pará, cia. Imerys RCC S/A Marcos Carmo de Almeida (UFPA) Patrilocalidade e patrilateralidade precarizadas: práticas parentais e gravidez na adolescência entre populações atingidas pela construção do porto de Suape Parry Scott (UFPE) FE04 – Religião: Questões de Fronteiras Coordenação: Eliane Hojaij Gouveia (PUC-SP), Leila Marrach Basto de Albuquerque (UNESP) Debate: Luis Mauro Sá Martino (FCL), José Rubens Lima Jardilino (UFOP), Edin Sued Abumanssur (PUC-SP) Trata-se de abrir caminhos e construir alternativas no sentido de discutir procedimentos, ideias e hipóteses que permitam pensar as questões das fronteiras em interfaces com religiões na sociedade contemporânea, a partir de referências teóricas e procedimentos metodológicos recentes. Assim, alguns desmembramentos estímulo apresentam-se significativos como: a construção da Identidade a partir da vinculação religiosa; a intersecção de elementos religiosos no cotidiano; movimentos religiosos e as lógicas empresariais; ciências e religiosidades, além de Novas religiosidades eletrônicas e seus vínculos de pertencimento. FÓRUNS ESPECIAIS 347 1ª Sessão: Protestantes e pentecostais: Fronteiras educacionas, políticas e identitárias Coordenação: Eliane Hojaij Gouveia (PUCSP), Leila Marrach Bastode Albuquerque (UNESP) Debate: Luis Mauro Sá Martino (FCL), Abumanssur (PUCSP), Sandra Mara Tenchena (PUCSP) Terça-feira, 3/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 84, 3º andar, Prédio Novo Identidade adventista entre membros moradores na periferia de São Paulo Haller E. S. Schünemann (UNASP) Conversão e condução: expurgando o mal Acácio Augusto Educação, cultura e ethos protestante: as escolas paroquiais em São Paulo José R. L. Jardilino (UFOP) Literatura de autoajuda e neopentecostalismo Monica Bernardo Schettini Marques (UNG) Liev Tolstoi: Cristianismo e resistência. Gustavo Ramus (PUCSP) 2ª Sessão: Religião: Fronterias e hidridismos Coordenação: Eliane Hojaij Gouveia (PUCSP), Leila Marrach Bastode Albuquerque (UNESP) Debate: José R. L. Jardilino (UFOP), Diego Omar da Silveira (UFOP), Rita de Cássia A. Barbosa (PUCSP) Quinta-feira, 35/Jul., 8h00-12h00, PUC-SP, Sala 77, 3º andar, Prédio Novo Ideologias religiosas e políticas da “bancada evangélica” na Câmara Federal Bruna Dantas (UNICSUL) Tribalismo nos tempos modernos: grupos de jovens da renovação carismática católica em Belo Horizonte Vera Maria P. W. Dias (PUC Minas) 348 FÓRUNS ESPECIAIS Fronteiras médico-religiosas: a institucionalização hibrida dos hospitais psiquiátricos espíritas Rodolfo F Puttini (UNESP) Religiosidade e juventude: uma dupla fronteira Jorge Claudio Ribeiro (PUCSP) Gênero e cultos afro-brasileiros: uma revisão teórica sobre o homossexualidade Rodrigo Pereira (UERJ) FÓRUNS ESPECIAIS 349 Lévi-Strauss – Pôster Verifique na atividade da ABA-Jovem AJ01 os horários da apresentação 1. A vivência digital: um estudo sobre a experiência digital de grupos indígenas na UFPA Leonardo Vitor Pereira Macedo (UFPA) Orientadora: Denise Machado Cardoso 2. Entre rezas, orações e curas: saúde e religiosidade em uma periferia André Luís Tondato (UNESP) Orientadora: Christina de Rezende Rubim 3. A inserção da Sociologia no Ensino Médio a partir de uma análise etnográfica Marília Fernandes Rehermann Freitas (UFSM), Rúbia Machado de Oliveira (UFSM) Orientador: Ceres Karam Brum 4. AMID – Associação de Mulheres Indígenas de Dourados-MS e suas relações internas e externas à Aldeia Ellen Cristina de Almeida (UFGD) 5. Eu gosto de mulher: uma etnografia de bar em bar sobre consumo e lesbianidades em Goiânia Tanieli de Moraes Guimarães Silva (UFG) 6. Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação e Comunicação Orientador: Camilo Albuquerque de Braz 7. Namoro: reflexões acerca dos modelos, das relações de poder e das estruturas sociais na atualidade Alan Patrick de Souza Oliveira (UFPA) Marcos Diego Santiago da Silva (UFPA) 8. Aqui, ninguém deixa de ser enterrado: etnografia do cemitério de Nossa Srª da Guia em Lucena – PB 350 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER Jose Adailton Vieira Aragao Melo (Bacharel/Licenciado – UFPB), Ednalva Maciel Neves (UFPB), Uliana Gomes da Silva (UFPB) 9. Na caixinha do diabo: o uso da mídia televisiva por líderes pentecostais Polyanny Lilian do Amaral (UFPE) Orientadora: Roberta Bivar Carneiro Campos Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação e Comunicação 10. Posso parecer mulher, ter voz de mulher, mas eu sou homem: travestis no interior da Paraíba Verônica Alcântara Guerra (UFPB) Orientador: Silvana de Souza Nascimento 11. Vamos defumar os filhos de fé para unir dois mundos diferentes Pesquisa no Centro“Luz do Oriente” Liviana Bath (UFF) Orientadora: Renata de Sà Gonclaves 12. A África como devir: os novos destinos para o oráculo de Ifá Olavo de Souza Pinto Filho (UnB) Orientador: José Jorge de Carvalho 13. A aliança cigana: acerto entre parentes Sandra Beatriz Borges Santos (UFPel), Vanessa Ercolani Duarte (UFPel) Orientadora: Flávia Maria Silva Rieth 14. A Antropologia no Ceará: um contexto histórico a partir de trajetórias Edson Alencar Collares de Bessa (UFC) Orientador: Alexandre Fleming Câmara Vale 15. A arte dos ofícios: brincando com as fronteiras dos saberes Noshua Amoras de Morais E Silva (UnB) Orientador: José Jorge de Carvalho 16. A arte indígena Ka’apor: uma prática cultural e ambientalmente sustentável LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 351 Marluce Oliveira de Araújo (UFPA) Orientadora: Claudia Leonor Garcés López 17. A biopolítica estruturada simetricamente: Watchmen – O Filme analisado por diversos pontos de vista Thiago de Lima Vieira (UFSM), Marília Fernandes Rehermann Freitas (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 18. Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação e Comunicação A blogosfera enquanto campo da moda, teoria e consumo Danilo (UFMT) Orientadora: Débora Krischke Leitão 19. A casa e a estrutura social Lizandro Lui (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 20. A cidade e suas gentes: as formas de sociabilidade entre os trabalhadores de um condomínio Janaína Alves da Silveira Hallais (UNICAMP) Orientadora: Silvana Rubino 21. A construção da alteridade através da prática gráfica: estudo de caso de sociedades indígenas Gabriela Sartori Mingatos (UNIFESP) Orientadora: Silvia Lopes da Silva Macedo 22. A contemporaneidade na gastronomia cuiabana Luciene Castro Rangel (UFMT) Orientadora: Patrícia Osório 23. A dinâmica das sociedades: um estudo a partir da revista Manequim Paola Stuker (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 352 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 24. A experiência identitária homossexual no contexto do meio-norte: imaginário, ideário, representações Rodrigo Menezes Cruz Cacau de Sousa (UFPI) Orientador: Fabiano de Souza Gontjo 25. A juventude “rurbana” e as novas tecnologias da comunicação: Influências, construções e mudanças Thyago de Sousa Correia (UFRPE) Orientadora: Maria Grazia Cribari Cardoso 26. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade digital Marcello da Silva Malgarin Filho (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 27. A ocupação dos territórios e a identidade punk Victor Iotte Lara (IFRJ) Orientadora: Fernanda Delvalhas Piccolo 28. A representação do nordeste na fotografia brasileira Carla Adelina Craveiro Silva (UFC) Orientador: Marcelo Eduardo Leite, Universidade Federal do Ceará 29. A representação do sobrenatural na cerâmica figurativa Karajá Michelle Nogueira de Resende (UFG) Orientador: Manuel Ferreira Lima Filho 30. A via das emoções – análise teórico etnográfica das relações socioafetivas Bianca Hammerschmidt (UFPR) Orientador: Miguel Alfredo Carid Naveira 31. Aborto e células-tronco embrionárias no debate legislativo brasileiro Felipe Guimarães Lamim (UFRRJ) Orientadora: Naara Lúcia de Albuquerque Luna 32. Do ritual ao tribunal: pregadores, passageiros e conflitos em cultos nos trens do Rio de Janeiro LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 353 Felipe Magalhaes Lins Alves (UERJ) Orienteadora: Patrícia Birman 33. Adequação ou mutilação: intervenções médicas em sujeitos trans e intersexuais Nrishinro Vallabha das Mahe (USP) Orientadora: Laura Moutinho 34. Arte e Antropologia: modos de pensamento no estudo da vida e obra de Bispo do Rosário Adla Viana Lima (UFS), Renata Melo de Andrade (UFS) 35. Artefatos campeiros: agentes na pecuária da região pampeana do Rio Grande do Sul Hippolyte Brice Sogbossi Orientadora: Marta Bonow Rodrigues (UFPel) 36. Flávia Maria Silva Rieth Arthur Bispo do Rosário no Cinema e no Teatro: as fontes audiovisuais na pesquisa antropológica Renata Melo de Andrade (UFS), Adla Viana Lima (UFS) Orientador: Hippolyte Brice Sogbossi 37. Articulações entre memória e narrativa no filme “Edifício Master” de Eduardo Coutinho Erika Paula dos Santos (UNIFESP) Francisca Ilnar de Sousa (UFC) Orientadora: Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa 38. As “tias” baianas: memórias da dança do samba carioca Marina Morena Rosa Alves (UFF) Orientadora: Renata de Sá Gonçalves 39. As regras de conduta Boe Bororo e os direitos indígenas: crimes e penas Adriano Boro Makuda (UFMT) Orientadora: Carmen Lúcia da Silva 354 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 40. Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação e Comunicação Bienvenidos al Brasil y al Nuevo Cine Renata Colbeich da Silva (UFSM) Orientador: Ceres Karam Brum 41. Brasil e Guiana Francesa: uma etnografia sobre as articulações... Rafaely Figueiredo da Rocha (UNIFAP) Orientador: José Maria da Silva 42. Carnavais, cambindas e “tradição”: notas sobre a constituição de uma dança em Taperoá-PB Érika Catarina de Melo Alves (UFCG) Orientador: José Gabriel Corrêa 43. Cinema indígena: novos registros de velhas práticas sociais Willame Fonseca dos Santos (UFPA), Raoni Lourenço Arraes (UFPA), Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves (UFPA) Orientadora: Eneida Corrêa de Assis 44. Concepções de educação/formação política no curso energia e sociedade no capitalismo contemporâneo Tarcio Leal Pereira (UFRRJ) Orientador: Marco Antonio Perruso 45. Construindo memórias: percursos e atores de uma memória viva da comunidade da Serrinha (RJ) Ana Carolina Lourenco Santos da Silva (UFRJ) Orientadora: Carla da Costa Dias 46. Controvérsias e alteridade: um olhar sobre a circuncisão em mulheres kikuyu Alessandra Gando Guerra (UNICAMP) Orientadora: Melvina Afra Mendes de Araújo 47. Cuidando da vida: o diálogo entre os ideários ecológico e religioso na Igreja Católica Jose Luis Abalos Junior (UFRGS) Orientador: Carlos Alberto Steil LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 355 48. Cultura infantil: um conceito antropológico? Thays Felipe David de Oliveira (UFPB), Flavia Ferreira Pires (PósDoutorado – US) Orientadora: Flavia Ferreira Pires 49. Da encenação a (não)aceitação: representações e máscaras incorporadas pelos “Alternativos” do Tenebra Níobe Neves Henriques (UFCG) Orientador: José Gabriel Silveira Corrêa 50. Dimensões cotidianas do cuidado: doença, sofrimento e família em classes populares de Ribeirão Preto Lucas Alexandre Pires (UFSCAR) Orientadora: Marina Denise Cardoso 51. Dimensões político-culturais dos estudantes indígenas: um estudo sobre cultura política e etnicidade Arlene Boa Morte Paula Ferreira de Almeida (UFMT) Orientadora: Carmen Lucia da Silva Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação e Comunicação 52. Diversidade Maia na Guatemala em 2012 Thiago José Bezerra Cavalcanti (UFF) Orientador: Daniel Bitter 53. Dois paus na fogueira: movimento LGBT e identidade homoerótica em João Pessoa Thiago de Lima Oliveira (UFPB) Orientadora: Silvana de Souza Nascimento 54. E o make de hoje vai para: o ciberespaço como mediação estética Poliana Jacqueline Oliveira Queiroz (UFMT) Orientadora: Débora Krischke Leitão 55. Economia camponesa versus monocultivos – o tempo cíclico e o tempo irreversível Erinaldo Nunes da Silva (UFMA) Darlan Rodrigo Sbrana (UFMA) Tayanná Santos Conceição de Jesus (UFMA) Orientadora: Maristela de Paula Andrade 356 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 56. Economia da dádiva e os fundos rotativos solidários. Reciprocidade, mercado e gênero em comunidades Valquiria Henrique Targino Villar (UFPB) Orientadora: Alícia Ferreira Gonçalves Reflexos do Patrimônio Cultural Indígena em Tecnologias da Informação e Comunicação 57. Educação escolar indígena: contribuições de uma instituição de Governo Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA), Alexandra Souza Borba (UFPA), Wilson Max Costa Teixeira (UFPA) Orientadora: Eneida Corrêa de Assis 58. Emergência indígena, territorialidade e memória na comunidade dos Caboclos de Assu/RN Jailma Nunes Viana de Oliveira (UERN) Orientador: José Glebson Vieira 59. Entre a história e a etnografia: pesquisa nos arquivos da Maison Du Brésil Debora Santos Londero (UFSM) Orientador: Ceres Karam Brum 60. Entre mundos: o uso da ayahuasca pelos Kaxinawá Larissa Longano de Barcellos (USP) Orientador: Renato Sztutman 61. Espaço e identidade Pataxó: o caso de Aldeia Velha Hugo Prudente da Silva Pedreira (UFBA) Orientadora: Maria Rosário Gonçalves de Carvalho 62. Espaços de ocupação tradicional: uma comparação entre os quilombolas de Mituaçu e os Tabajara Aline Maria Pinto da Paixão (UFPB) Orientador: Fabio Mura 63. Esposas de pastores: a coadjuvante e a protagonista atuando sobre um mesmo “cargo” LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 357 Carlos Eduardo Pontes Ferraz (UFPE) Orientadora: Roberta Campos Bivar Carneiro 64. Estudo da interseccionalidade entre “raça”, gênero e sexualidade entre mulheres lésbicas e bissexuais Layla Vitorio Peçanha (UERJ) Orientadora: Laura Moutinho-USP 65. Estudos sobre infância indígena no Brasil: desenvolvimentos teórico-metodológicos Lucília da Glória Alves Dias (UFJF) Orientadora: Elizabeth de Paula Pissolato 66. Etnografando a morte, observando a vida: atitudes perante sepulturas em dia de finados Roberto Barreto Marques e Silva Júnior (UFRPE) Orientadora: Rosa Maria de Aquino 67. Etnografia da educação escolar indígena ofertada aos Anambé do Moju – Pará Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves (UFPA), Alexandra Souza Borba (UFPA), Willame Fonseca dos Santos Orientadora: Eneida Corrêa de Assis 68. Etnografia do cotidiano dos moradores da vila de Jenipapo Santa Cruz do Arari, Ilha de Marajó Adriano do Egito Vieira (UFPA) Orientadora: Eneida Correia Assis/UFPA 69. Etnografia visual na rua do Tambor: imagens e memória Danilo Alex Marques de Farias (UFPB) Orientador: João Martinho Braga de Mendonça 70. Experiência de ensino em Antropologia: a monitoria como iniciação no ofício do antropólogo Geziane do Nascimento Oliveira (UFPB), Ednalva Maciel Neves (UFPB) Orientadora: Ednalva Maciel Neves 358 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 71. Fakes, uma tribo virtual Paula Thainá Ramos Braga (UFPA), Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA) Orientadora: Denise Machado Cardoso 72. Fazendo colares, tecendo a rede: mulheres indígenas na cidade de Manaus Ana Luísa Sertã Almada Mauro (USP) Orientador: José Guilherme Cantor Magnani 73. Filhós: convivialidade e identidade em Caicó-RN Sarah Ariane da Silva, Cynthia Melo de Carvalho, Samara da Silva Ribeiro Orientadora: Maria Isabel Dantas 74. Ganbatte, Nippon! – Mobilizações e discursos em comunidades online sobre cultura japonesa Leonardo Yamamura Bueno (UFMT) Orientadora: Débora Krischke Leitão 75. Gaúchos e gauchos: um estudo sobre fronteiras a partir do encontro entre antropologia e turismo Vanessa Ercolani Duarte (UFPel) Orientadora: Flávia Maria Silva Rieth 76. “Acaba com tudo! É uma seca!”: grupos camponeses e a expropriação das chapadas no Baixo Parnaíba Aline Maciel de Carvalho (UFMA) Orientadora: Maristela de Paula Andrade (PPGCS/UFMA) 77. Identidade quilombola na comunidade de Pinhões: produção e transmissão de histórias e memórias Lúnia Costa Dias (PUC Minas) Orientadora: Myriam Álvares 78. Incursões na obra de Manuela Carneiro da Cunha: companheirismo, amizade formal e a noção de pessoa Mauricio Machado Siqueira Filho (UFMG) Orientadora: Deborah de Magalhães Lima LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 359 79. Influência dos fundos rotativos solidários nas relações de gênero no agreste paraibano André Luiz da Costa Gomes (UFPB) Orientadora: Alicia Ferreira Gonçalves 80. Interações e representações no universo de World of Warcraft Raíra Bohrer dos Santos (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 81. Libras, deficiência e cultura nas associações de surdos Cibele Barbalho Assensio (USP) Orientador: José Guilherme Cantor Magnani 82. Liderança feminina e pentecostalismo: o caso da família de Edir Macedo na IURD Alana Julyellen Sá Leitão Braga de Souza (UFPE) Orientadora: Roberta Bivar Carneiro Campos 83. Lideranças político-religiosas entre os povos guarani: revisão bibliográfica da produção recente Aline de Oliveira Aranha (USP) Orientador: Renato Sztutman 84. Mapeamento e reflexões sobre educação indígena, seus pesquisadores e interlocutores Ligia de França Carvalho Fonseca (UFCG) José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG) Orientador: José Gabriel Silveira Corrêa 85. Masculinidade, memória, narrativa e socialidade na região pampeana do Rio Grande do Sul Liza Bilhalva Martins da Silva (UFPel) Orientadora: Flávia Maria Silva Rieth 86. Memória de alunos e professores no ensino da arte a partir da institucionalização do Museu D João VI Nathalie Rodrigues Barcellos (UFRJ) Orientadora: Carla da Costa Dias 360 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 87. Mulheres da Guaicurus e seus processos de empoderamento: nNegociando identidade, trabalho e território Rafaella Max Reinhardt (PUC Minas) Orientadora: Juliana Jayme Gonzaga 88. Musicalidade e processos identitários no bloco afrocultural Orunmilá Monalisa Santana de Castro (IFRJ), Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ) Orientadora: Fernanda Delvalhas Piccolo 89. Músico religioso cristão: uma análise da estética e performance Deive Audieres Leal (UNICAMP) Orientador: Ronaldo Romulo Machado de Almeida 90. Na feira: de produtoras a consumidoras Patrícia Rejane Froelich (UFSM) Orientadora: Maria Catarina Chitolina Zanini 91. Novas sociabilidade e a presença feminina no hip-hop em Mamanguape Mércia Ferreira de Lima (UFPB) Orientador: Marco Aurélio Paz Tella (UFPB) 92. O debate sobre infanticídio indígena no Congresso Nacional: estudo sobre a tramitação da Lei Muwaji Marlise Mirta Rosa (UFRRJ) Orientador: Andrey Cordeiro Ferreira 93. O não visto e a profecia: a busca dos enîhnî komo e a escatologia waiwai Rafael Mondini Bueno Orientadora: Evelyn Martina Schuler Zea 94. O programa bolsa família e a educação: A ressignificação da escolarização no semiárido brasileiro Edilma do Nascimento Souza (UFPB), Flavia Ferreira Pires (US) Orientadora: Flávia Ferreira Pires LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 361 95. O valor da nossa camisa: consumo e identificação entre membros de uma torcida organizada de futebol Gabriel Moreira Monteiro Bocchi (UNESP) Orientador: Antônio Mendes da Costa Braga 96. Olhares de África: lugares e entrelugares da arte na diáspora Willian Luiz da Conceição (UDESC) Orientadora: Ilka Boaventura Leite 97. Orientação sexual: uma análise etnográfica nas escolas em Santa Maria – RS Diessica Shaiene Gaige (UFSM), Igor Nielson Medeiros Schirmer (UFSM), William Nunes (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 98. Os filhos de pruquera: a construção da memória social e da identidade na ilha de Camaputiua-MA Jéssica Cristina Aguiar Ribeiro (UEMA) Orientador: Davi Pereira Junior 99. Os santos de casa: estudo sobre a pluralidade religiosa intrafamiliar no menor município brasileiro Carlos Eduardo Machado (UNESP) Orientador: Antônio Mendes da Costa Braga 100. Os territórios etnoeducacionais e o avanço da participação indígena nos processos decisórios Wilson Max Costa Teixeira (UFPA), Alexandra Souza Borba (UFPA), Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA) Orientadora: Eneida Corrêa de Assis 101. Os usos das justiças do diálogo: uma análise da administração de conflitos de gênero e geração William Assis da Silva (UFJF), Mariana Fernandes Fayer e Silva (UFJF) Orientadora: Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF) 102. Os vários modos de viver o Islã: reflexões acerca da identidade religiosa e cultural 362 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER Bárbara Duarte de Souza Orientador: Romero Ximenes Ponte 103. Pactuação dos territórios etnoeducacionais: um avanço para educação escolar indígena? Alexandra Souza Borba (UFPA), Wilson Max Costa Teixeira (UFPA), Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA), Roberta Pereira da Costa (UFPA) Orientadora: Eneida Correa de Assis 104. Paisagem e memória: identidade coletiva e memória social, na zona da mata mineira Anna Laura Mendes de Oliveira (UFV) Orientador: Marcelo José de Oliveira 105. Patrimônio cultural Guarani: estratégias indígenas de objetificação cultural Samuel Douglas Farias Costa (UEM) Orientadora: Valéria Soares de Assis 106. Patrimônio, identidade e paisagem no conjunto agrotécnico Visconde da Graça Camile Tejada Vergara (UFPel) Orientadora: Flávia Maria Rieth 107. Pelas Lentes da Devoção Luciano Rodrigues Castro (UFG) Orientador: Manuel Ferreira Lima Filho 108. Pensando identidade, demandas e o sedentarismo entre os ciganos da Paraíba Jamilly Rodrigues da Cunha (UFCG), Jessica Cunha de Medeiros (UFCG) Orientadora: Mércia Rejane Rangel Batista 109. Percepções de política e a atuação profissional em organizações partidárias em Sergipe Francisco Emanuel Silva Meneses Alves (UFS), Wilson José Ferreira de Oliveira (UFS) Orientador: Wilson José Ferreira de Oliveira LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 363 110. Pesquisa em gênero e sexualidade no Brasil: estudo dos periódicos brasileiros voltados a esse campo Ana Paula Pereira de Araujo (UNICAMP) Orientadora: Regina Facchini 111. Pesquisa em gênero e sexualidade no Brasil: perfil e mudanças nos grupos de pesquisa no DGP do CNPq Ana Cláudia Pilon (UNICAMP) Orientadora: Regina Facchini 112. Pierre Clastres: o etnólogo e a questão do poder André Henrique de Nadai Soares (UNICAMP) Orientador: Renato Sztutman 113. Práticas culturais nas comunidades ribeirinhas no Baixo-Madeira Filipe Silva Rodrigues (UNIR) Orientador: Djanilsom Amorim da Silva 114. Preocupações públicas, ações privadas: o consumo político Jéssica Maria Rosa Lucion (UFSM) Orientadora: Débora Krischke Leitão 115. Projetos econômicos no assentamento Colônia I – GO: trocas Mercantis e Solidárias Carla Rocha Coelho (UnB) Orientadora: Karenina Vieira Andrade 116. Projetos individuais e projetos familiares: continuidade e ruptura na transmissão familiar na vela Mariana Moreira da Fonseca Nolte (UFF) Orientador: Luiz Fernando Rojo 117. Prostituição e criminalização: o Código Penal como agente de transformação nas práticas e condutas Domila do Prado Pazzini (UFSCAR) Orientador: Gabriel de Santis Feltran 118. Psicoterapia dos Orixás: o tratamento da depressão na Umbanda Helaysa Kurtz Gressler Pires (UFSM) Orientador: Fabrício Neves Monteiro e Débora Krischke Leitão 364 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 119. Que “negro” é esse? Identidade negra na era da globalização: um estudo sobre imigrantes angolanos Cauê Gomes Flor (UNIFESP) Orientador: Andreas Hofbauer 120. Quem é o dono do filme? Notas sobre uma oficina de vídeo entre os índios Maxakali Roberto Romero Ribeiro Júnior (UFMG) Orientador: Ruben Caixeta de Queiroz 121. Razões, significados e sentidos do sagrado: experiências religiosas nas vigílias de oração James de Sousa Feitosa (UNESP) Orientador: Antônio Mendes da Costa Braga 122. Redes sociais e cultura local: as novas formas de comunicação e sociabilidade na cidade de Macapá-AP Patrícia Camile Monteiro Pinheiro (UNIFAP) Orientador: José Maria da Silva 123. Reflexos do patrimônio cultural indígena em tecnologias da informação e comunicação Raoni Lourenço Arraes (UFPA), Willame Fonseca dos Santos (UFPA) Orientadora: Eneida Corrêa de Assis 124. Relações entre ativismo e Estado: o caso da implementação do Centro de Referência GLTTB de Campinas Vinícius Pedro Correia Zanoli (UNICAMP) Orientadora: Regina Facchini 125. Religiosidade em uma comunidade negra rural no sertão norte mineiro Francy Eide Nunes Leal (UNIMONTES) Orientador: João Batista de Almeida Costa 126. Saúde nas Ruas da Cidade de Marília-SP Marília Beatriz Brino Barretto (UNESP) Orientadora: Christina de Rezende Rubim LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 365 127. Sexualidade e homofobia no município de Viçosa Kênia Araújo Pires (UFV) Orientador: Marcelo José Oliveira 128. Silêncio e homofobia: (Des)conhecimento de leis e a denúncia da violência Thiago Henrique de Oliveira Falcão (UNICAMP) Orientadora: Regina Facchini 129. Sociabilidade e informalidade no centro urbano: a prática da camelotagem em Juiz de Fora/MG Leonardo Francisco de Azevedo (UFJF) Orientadora: Rogéria Campos de Almeida Dutra 130. Teatro de rua e resistência: a Festa do “Nego Fugido” em Acupe/Ba Maria Jose Villares Barral Villas Boas (UFBA) Orientadora: Fátima Tavares 131. Levantamento da produção acadêmica sobre os povos indígenas do Pará nos arquivos da UFPA Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA) Luiz Guilherme Mendes Gomes (UFPA) 132. Tensões de gênero no mundo da bola Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF) Orientadora: Simoni Lahud Guedes 133. Trabalho assalariado como estratégia de reprodução camponesa no leste maranhense Annagesse de Carvalho Feitosa (UFMA) Orientadora: Maristela de Paula Andrade, bolsista de produtividade do CNPq 134. Trânsitos entre religião e natureza: práticas ecológicas desenvolvidas por religiões afro-umbandistas Lucía Copelotti Guedes (UFRGS) Orientador: Carlos Alberto Steil 366 LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 135. Violência doméstica e justiça: Estudo etnográfico do 1º juizado de violência doméstica e familiar Krislane de Andrade Matias (UnB) Orientador: Daniel Schroeter Simiao 136. Virando branco? Os Kanamari do Taquara: arranjos e rearranjos do ser índio próximo aos não índios Mônica dos Santos Spinelli (UFMT) Orientadora: Carmen Lucia da Silva 137. O hibridismo na Amazônia Luiz Guilherme Mendes Gomes (UFPA) Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA) 138. Mapeando parentes: os Pataxós Hã-hã-hãe na contemporaneidade Maira Carolina Carbonieri (UFRB) 139. Famílias no lixão: análise de um processo de inicação através das relações de parentesco Franz Arnaldo Cezarinho (UFRB) Nilzete Maria Santos Benedicto (UFRB 140. Comensalidade de comidas festivas na feirinha da festa de Sant’ana em Caicó-RN Philipe Michel Silva Soares (CEFET-RN) Júlio Morais Capistrano (UERN) Jéssica Dantas de Lira (CEFET-RN) 141. O lugar do homem na doçaria do seridó potiguar Júlio Morais Capistrano (UERN) Philipe Michel Silva Soares (CEFET-RN) Jéssica Dantas de Lira (CEFET-RN) 142. O “Escurinho” e o “e-scurinho” do Cinema em Goiânia – reflexões acerca de observações no ciberespaço Matheus Gonçalves França (UFG) 143. O Crack e uma outra forma de consumo Analice Barbosa Cárdenas (UFF) Orientadores: Renata Sá Gonçalves e Antônio Rafael Barbosa LÉVI-STRAUSS – PÔSTER 367 SERVIÇOS Roteiros Etnográficos Para reservas entre em contato pelo email: reservas@sinteseeventos. com.br. Caso não atinga o número mínimo de participantes, o roteiro não será realizado e terá a devolução integral dos valores pagos. RO01 – Caminhada pela Sé e pelo bairro da Liberdade Terça-feira, 3/jul., 9h00-12h00 Caminhada pelos arredores da estação Sé do metrô, saindo pela histórica Catedral Metropolitana de São Paulo (também conhecida como Catedral da Sé) em direção ao popular bairro da Liberdade, reconhecido pelas suas características orientais. RO02 – Passeio pelo Centro Velho de São Paulo Quarta-feira, 4/jul., 9h00-12h00 Visita a um dos edifícios da cidade cuja vista privilegiada permite um novo olhar sobre a metrópole: o Edifício Altino Arantes, conhecido como "Prédio do Banespa" ou "Banespão". O passeio segue em direção à Ladeira Porto Geral, porta de entrada para a região da Rua 25 de Março, amplamente reconhecida pelo comércio de produtos variados, desde tecidos a produtos eletrônicos. O último ponto é o Mercado Municipal, que apresenta grande diversidade de petiscos, frutas e bebidas. RO03 – Heliópolis Quarta-feira, 4/jul., 19h00-23h00 Experiências de mobilização social e ações culturais na maior favela da cidade de São Paulo e uma das maiores do mundo com seus mais de 120 mil habitantes. RO04 – Sarau da Cooperifa no Jardim São Luís Quarta-feira, 4/jul. Saída às 19h00 da PUC-SP Movimento literário que acontece todas as quartas-feiras, desde 2001, com recital de poesias no Bar do Zé Batidão, na periferia da Zona Sul de São Paulo, e outros eventos, no qual busca-se um novo artista, 368 SERVIÇOS o artista-cidadão que contribui para melhorar a comunidade na qual está inserido. Também acontecem apresentações musicais e de várias outras linguagens artísticas. RO05 – Culinária Sagrada dos Orixás Sexta-feira, 6/jul., 11h30-14h30 Visita ao espaço do terreiro com explicações (do Ogã Gilberto) sobre os locais de culto e sobre os seguintes conteúdos: os mitos relativos aos orixás e seus alimentos; o sacrifício; e elaboração da cozinha dos orixás. Degustação dos pratos. RO06 – Visita ao Santuário Nacional da Umbanda Sábado, 7/jul., 9h00-11h00 Visita ao espaço localizado numa região de mata onde terreiros de umbanda realizam seus rituais e onde poderão ser observados: 1) uso do espaço e a relação entre as entidades e seus domínios na natureza; 2) características de cada altar do Santuário; 3) comparação entre os diferentes ritos praticados pelos terreiros e entre as diferentes entidades espirituais e seu comportamento ritual (a depender destes rituais estarem ocorrendo no momento da visita). Todos os pacotes são R$30,00, exceto Culinária Sagrada: R$75,00 e Visita ao Santuário Nacional de Umbanda: R$35,00. Show e Oficinas com Alessandra Belloni Alessandra Belloni, percussionista, dançarina e cantora italiana radicada em NY, apresenta melodias ancestrais do sul da Itália, parte de uma extensa pesquisa que ela vem realizando há décadas. Neste show serão apresentados vários temas da Pizzica Tarantata, ritual de transe que remete ao mito da Aranha, que deu origem à Tarantella - proveniente de Puglia e que descende dos rituais a Dionísio na Grécia Antiga. Alessandra canta e toca os tamburellos e dança numa performance enérgica e hipnótica ao lado do músico suíço Thomas Rohrer (sax e rabeca). Participações especiais das cantoras do Mawaca e da dançarina Daniela Morais. SERVIÇOS 369 Contato e Inscrições: Espaço Cachuera! Rua Monte Alegre, 1094, Perdizes, São Paulo Tel: 3872-8113 e 3875-5563 [email protected] Show: Tarantatas com Alessandra Belloni e Thomas Rohrer Participações especiais: cantoras do Mawaca e Daniela Morais (dança ritual) Valores: R$30,00 (entrada inteira) 15,00 (meia entrada – todos os participantes de 28ª RBA pagam meia entrada) Sábado, 30/Jun., 21h00, Espaço Cachuera! Oficina “O Ritmo é a Cura” – danças rituais do Sul da Itália Valor: R$120,00 Terça-Feira, 26/Jun., 19h00-22h00, Espaço Cachuera! Oficina Iniciação aos Tamburellos com Alessandra Belloni Valor: 80,00 Terça-feira, 26/Jun., 15h00-17h00, Espaço Cachuera! Abinha O intuito da Abinha é proporcionar às crianças de dois anos e meio (sem fralda) a onze anos de idade, que acompanham os adultos inscritos na 28º RBA, um espaço no período da manhã e da tarde para o desenvolvimento de aprendizagens, brincadeiras e vivências próprias para esse grupo. Haverá ao menos dois passeios na semana (apenas para alunos acima de 6 anos). Estas atividades serão realizadas por educadores/as e monitores/as preparados/as e instruídos/as de modo a contemplar também temáticas envolvendo a antropologia, promovendo assim uma conexão lúdica com o evento, conciliadas com os interesses e as necessidades das crianças. A proposta inclui: lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, monitoria do CAC (Centro de Atividades Corporais), materiais para as oficinas, ingressos para os passeios e transporte. Nos dias de passeio, solicitamos que os participantes cheguem à Escola até as 9 horas. Quantidade mínima de participantes: 30. 370 SERVIÇOS Pacote Abinha funcionará de 02 a 05 de julho das 8 às 17 horas: R$ 320,00. Semana completa: de 2 a 6 de Julho, das 8h00 às 17h00, R$380,00 (R$75,00 diária sem passeio; R$95,00 diária com passeio; valores passíveis de reajuste, dependente de negociações referentes a transporte e despesas em passeios), valor a ser parcelado em até 3x sem juros. Prazo para inscrição: 11 de junho de 2012 Local: Colégio São Domingos www.sdomingos.com.br/novo-site/, nas proximidades da PUC-SP. Contato: Regina Pardal, nos telefones (00 55 11) 8137-0576 e (00 55 11) 3205-2000, email: [email protected]. SERVIÇOS 371 Participantes Programados Nome Atividades Programadas Abda Medeiros (UFC) GT13 Abraão J. C. Moraes (UFPA) GT26 Acácio Augusto Sebastião Júnior FE04 Acácio Sidinei Almeida Santos (PUCSP) GT08 Acácio Tadeu de Camargo Piedade (UDESC) SP04 Acássia Souza Silva Magalhães (UFPE) GT10 Adalberto Luiz Rizzo de Oliveira (UFMA) GT14 Adalton José Marques (UFSCAR) GT02 Aderval Costa Filho (UFMG) SP08, SP10 Adla Viana Lima (UFS) Lévi-Strauss Adriana Andrade Xerez (UFF) GT09 Adriana Calabi MV01 Adriana Dias (UNICAMP) GT32 Adriana Dorfman (UFRGS) GT02 Adriana Leticia Carísimo Otero (UNaM) GT02 Adriana Mara Vaz de Oliveira (UFG) GT53 Adriana Piscitelli (UNICAMP) PE02, PO01, SP02 Adriana Queiroz Testa (USP) GT51 Adriana Russi Tavares de Mello (UFF) GT53 Adriana Schmidt Dias (UFRGS) GT21 Adriana Vianna (UFRJ) SP09, MR17 Adrianna Paula de Medeiros Araújo (UFRN) GT41 Adriano Boro Makuda (UFMT) Lévi-Strauss Adriano Castorino (PUCSP) GT14 Adriano de León (UFPB) GT25 Adriano do Egito Vieira (UFPA) Lévi-Strauss Afrânio Raul Garcia Jr (EHESS) GT26 Aghi Auguste Bahi (UC) GT08 Agnaldo Aires Rabelo (UFPA) GT61 Agustin Learco Barna Cingolani (UBA-CONICET) GT38 Aila Villela Bolzan (PUCSP) GT14 Aina Guimarães Azevedo (UnB) GT31 Airton Luiz Jungblut (PUCRS) GT56 Aislan Vieira de Melo (IFMS) GT43 Alain Battegay (CNRS) MR21 Alan Patrick de Souza Oliveira (UFPA) Lévi-Strauss Alana Julyellen Sá Leitão Braga de Souza (UFPE) GT58, Lévi-Strauss Alba Jean Batista Viana (UFPB) GT66, GT66 Alberto Cipiniuk (PUC-Rio) GT13 Alberto Goyena (UFRJ) GT48 Alberto Ikeda (UNESP) SP04 Alda Britto da Motta (UFBA) GT37 Aldenir Dias dos Santos (PUCSP) FE01 Alecsandro (Alex) J. P. Ratts (UFG) FR03 Alejandro Frigerio (FLACSO/CONICET) MR33 Alejandro Goldberg (ICA-CONICET) GT49 Alejandro Grimson (Universidad Nacional San Martin/Argentina) PO01 Alejo Levoratti (UNQ/UNLP) GT10 Alessandra Belloni (I Giullari di Piazza, Cathedral of St. John the Divine, EUA) PE01 Alessandra de Andrade Rinaldi (UFRRJ) GT38 Alessandra Gando Guerra (UNICAMP) Lévi-Strauss Alessandra Rinaldi (UFRRJ) FR04 Alessandra Siqueira Barreto (UFF) GT27, GT49 Alessandra Stremel Pesce Ribeiro IDSM GT35 Alessandra Teixeira (Advogada, IBCCRIM) PE04 Alessandra Traldi Simoni (UNICAMP) GT04 Alex Alexandre Mengel (UFRRJ) GT44 Alex Giuliano Vailati (UFSC) MV05, GT12 Alex Martins Moraes (UFRGS) GT69 372 Nome Atividades Programadas Alexandra Barbosa da Silva (UFPB) MC01, GT30 Alexandra dos Santos (UERJ) GT03 Alexandra Eliza Vieira Alencar (UFSC) GT24 Alexandra Souza Borba (UFPA) Lévi-Strauss Alexandre Araujo Bispo (USP) GT32 Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA) MC02, GT39 Alexandre Fleming Vale MV01 Alexandre Herbetta (UFG) GT04 Alexandre Magno de Aquino (UnB) GT21 Alexandre Robazzini (USP) GT15 Alfeu Olival Barreto Junior (CMRJ) GT36 Alfredo Wagner (UEA/UFAM) CF01, PE01, SP10 Alice Martins Villela Pinto (USP) GT12 Alice Torres (Flacso- Ecuador) PO01 Alícia Castells (UFSC) SP14 Alícia Ferreira Gonçalves (UFPB) FR13 Alicia Norma González de Castells (UFSC) MR28 Aline Castilho Crespe Lutti (UFGD) EX01, GT21 Aline Cristina Laier (UFJF) GT27 Aline de Oliveira Aranha (USP) Lévi-Strauss Aline Fonseca Iubel (UFSCAR) GT64 Aline Maciel de Carvalho (UFMA) Lévi-Strauss Aline Maria Pinto da Paixão (UFPB) Lévi-Strauss Aline Trigueiro Vicente (UFES) GT44 Alípio de Sousa Filho (Bagoas - UFRN) PE02 Alire Cristina Cavalcante Modesto da Silva (UFCG) GT63 Alissandra Pinheiro Lopes (USP) GT43 Almir Chaiban El-kareh (UFF) GT46 Almires Martins Machado (UFPA) GT51 Alvaro Banducci Junior (UFMS) GT02 Alvatir Carolino da Silva (IFAM) GT21 Amâncio Cardoso dos Santos Neto (IFS) GT21 Amanda Cristina Danaga (UFSCAR) GT51 Amanda Gomes Pereira (UERJ) GT58 Amanda Lacerda Jorge (UNIMONTES) GT03 Amanda Marques de Oliveira (UNICAMP) GT38 Amauri Carlos Ferreira (PUC Minas) GT16 Amiel Ernenek Mejía Lara (UNICAMP) GT04 Amir Geiger (UNIRIO) MR09 Amurabi Pereira de Oliveira (UFAL) MR04, GT20 Ana Argentina Castro Sales (UFBA) GT52 Ana Beatriz Vianna Mendes (UFMG) GT29, GT36 Ana Carneiro (UFRJ) MR19, GT50 Ana Carolina Carvalho de Almeida Nascimento (UFRJ) GT33 Ana Carolina de Campos Almeida (UNICAMP) GT13 Ana Carolina Lourenco Santos da Silva (UFRJ) Lévi-Strauss Ana Cecília Andrade de Moraes Weintraub (USP) GT27 Ana Claudia Farranha (UnB) GT42 Ana Claudia Marques (USP) MR19 Ana Cláudia Pilon (UNICAMP) Lévi-Strauss Ana Claudia Ribas (UFSC) GT09 Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE) FE03, GT34 Ana Claudia Vieira Pinto Alves de Jesus (Ecology) GT43 Ana Cristina de Souza Gonçalves (Iphan) GT53 Ana Flávia Andrade de Figueiredo (UFPE) GT27 Ana Flávia Moreira Santos(UFMG) SP08, SP10, MR23 Ana Flávia Pulsini Louzada Bádue (USP) GT35 Ana Gabriela Morim de Lima (UFRJ) GT18 Ana Gita de Oliveira (IPHAN) FR02 Ana Gretel Echazú (UnB) GT34 Ana Júlia Rodrigues Nascimento (UnB) GT22 Ana Laura Lobato (FCMMG) GT36 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Ana Laura Maria Gamboggi Taddei (UnB) GT53 Ana Letícia Canegal de Almeida (PUC-Rio) GT10 Ana Lídia de Oliveira Aguiar (UNIFESP) GT02 Ana Lídia Nauar (UEPA) GT37 Ana Ligia Muniz Rodrigues (UFPB) GT09 Ana Lúcia de Castro (UNESP) GT34, GT50 Ana Lúcia Farah de Tófoli (INTA) GT43 Ana L(UC)ia Marques Camargo Ferraz (UFF) EX07, GT12 Ana Lúcia Modesto (UFMG) GT32 Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP) GT67 Ana L(UC)ia Silva Enne (UFF) GT06 Ana Luisa Borba Gediel (UFV) GT47, GT66 Ana Luísa Sertã Almada Mauro (USP) Lévi-Strauss Ana Luiza Carvalho da Rocha PE01, MV01, HO04, SP05, MR15, GT26 Ana Magda Mota Carvalho Cerqueira (UFBA) GT45 Ana Maria Coutinho Aleksandrowicz (Fiocruz) GT63 Ana Maria Ferreira Borges Teixeira (UFPEl) GT11 Ana Maria Lima Daou (UFRJ) GT43 Ana Maria Ramo Y Affonso (UFF) GT51 Ana Paula C Omin de Carvalho (UFRB) GT53 Ana Paula Casagrande Cichowicz (UFSC) GT16 Ana Paula da Silva (UFV) GT02 Ana Paula de Andrade Lima Viana (Grupo Curumim) GT11 Ana Paula de Carli (UFRGS) GT26 Ana Paula de Paula Loures de Oliveira (UFOP) GT21 Ana Paula Lessa Belone (UFMG) GT39 Ana Paula Luna Sales (EHESS) GT01 Ana Paula Marcante Soares (UFRGS) GT26 Ana Paula Mendes de Miranda(UFF) FR04 Ana Paula Pereira da Gama Alves Ribeiro (UFRRJ) GT09 Ana Paula Pereira de Araujo (UNICAMP) Lévi-Strauss Ana Suelly Camara Cabral (UnB) SP07 Ana Teles da Silva (UFRJ) GT33 Ana Zanotti (UNaM) MR29 Anahi Guedes de Mello (UFSC) GT42 Analía García (ICA/FFyL/UBA-CONICET) GT43 Ananda Machado (UFRR) FE03 Anatilde Idoyaga Molina (IUNA-CAEA) GT20 Anaxsuell Fernando da Silva (UNICAMP) GT62, GT32 Anderlandia Nobrega da Silva (UFRR) GT46, Lévi-Strauss Anderson Eslie Leite de Oliveira (UFBA) GT13 Anderson Moraes de Castro E Silva (INPI) GT28 Anderson Silva Vieira (UnB) GT09 André Amud Botelho (IBRAM) GT53 Andre Augusto Pereira Brandao (UFF) GT66 André Drago Ferreira Andrade (USP) GT64 André Dumans Guedes (UFRJ) GT26 André Gondim do Rego (UnB) GT67 André Henrique de Nadai Soares (UNICAMP) GT68, Lévi-Strauss André Luís Lopes Borges Mattos (UFVJM) GT32 André Luis Ramos Soares (UFSM) GT27, GT46, GT58 André Luís Tondato (UNESP) Lévi-Strauss André Luiz da Costa Gomes (UFPB) Lévi-Strauss Andre Luiz da Silva (UNITAU) FE02, GT48 André Luiz Videira de Figueiredo (UFRRJ) GT03 André Ricardo de Souza (UFSCAR) GT59 André Rodrigues de Oliveira (Agenda 21 Subprefeitura Sé) GT19 Andrea Almeida de Moura Estevão (UNESA) GT39 Andréa Barbosa Osório Sarandy (UFF) GT05 Andrea Basilio da Silva Chagas (UFMT) GT48 Andréa Bittencourt Pires Chaves (UFPA) MR07, GT52 Andrea Cadena Giberti (USP) GT11 Andréa Carla Mendonça de Souza (UFRPE) GT52 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Andréa Claudia Miguel Marques Barbosa (UNIFESP) GT36 Andrea de Moraes Cavalheiro (USP) GT47 Andrea Fachel Leal (UFRGS) GT11, GT19 Andrea Falcao (SMC) GT24 Andrea Freire de L(UC)ena (UFG) GT19 Andrea Jakubaszko (OPAN) GT53 Andrea Lacombe (UNC) GT25 Andrea Lúcia Vasconcelos de Aguiar (UFRN) PE04 Andréa Pavão (UFF) GT28 Andrea Zhouri (UFMG) PO01, MC03, FR06, SP10 Andreas Hofbauer EX01 Andréia Aparecida Ferreira Lopes (UNICAMP) GT66 Andréia de Sousa Martins (UFPB) GT08 Andréia Oliveira Sancho Cambuy (UFPR) GT65 Andreia Skackauskas Vaz de Mello (UNICAMP) GT01 Andreia Vicente da Silva (UERJ) GT08 Andressa Lewandowski (UnB) GT38 Andressa Lidicy Morais Lima (UFRN) EX07 Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ) GT30 Andreza do Socorro Pantoja de Oliveira Smith (UFPA) GT23 Andrezinho Fernandes Cruz (UFAM) GT14 Ane Talita da Silva Rocha (USP) GT23 Angela Célia Sacchi (FUNAI) GT14 Ângela Mastella Coradini (UFMT) GT48 Angela May Steward (IDSM) GT17 Angela Torresan (UM) GT12 Angela Vasconi Speroni (UFRJ) GT20 Angeles Ramirez (Universidade de Madrid) PE03, SP01 Ania Tizziani (Conicet/UNGS) MR36 Anna Beatriz Zanine Koslinski (UFPE) GT24 Anna Carolina Horstmann Amorim (UFSC) GT25 Anna Catarina Morawska Vianna (UFSCAR) GT19 Anna Laura Mendes de Oliveira (UFV) Lévi-Strauss Anna Lúcia dos Santos Vieira E Silva (UFC) GT13 Anna Maria Alves Linhares (UFPA) GT13 Anna Maria Ribeiro Fernandes Moreira da Costa (FUNAI) GT13 Annagesse de Carvalho Feitosa (UFMA) Lévi-Strauss Annelise Caetano Fraga Fernandez (UFRRJ) GT05 Annie Lamontagne (UnB) GT35 Anselmo do Amaral Paes (SIM/SECULT-PA) GT63 Antonádia Borges (UnB) MR32 Antonella Maria Imperatriz Tassinari (UFSC) MR10 Antonia Ieda de Souza Prado (FGF) GT41, GT67 Antónia Pedroso de Lima (CRIA-IUL-FCT) MR27 Antonio Augusto Arantes (UNICAMP) FR05, FR10 Antonio Carlos de Moraes Sartini (Museu da Língua Portuguesa) PE01 Antonio Carlos de Souza Lima (UFRJ) SP09, MR31 Antonio Cerdeira Pilão (UFRJ) GT25 Antonio Cleber Rudy (EEBJS) GT09 Antonio Cristian Saraiva Paiva (SBS - UFC) PE02 Antonio George Lopes Paulino (UFC) GT24 Antonio Giovanni Boaes Gonçalves (UFPB) GT58, GT63 Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS) GT21, GT30 Antônio Lancetti (Psiquiatra e psicanalista) PE04 Antonio Luiz da Silva (UFPB) GT38 Antonio Marcos de Sousa Silva (UFC) GT09 Antonio Motta (UFPE) PE01, FR05, MR05 Antonio Rafael Barbosa (UFF) FR08, MR22 Antonio Roberto Guerreiro Júnior (UnB) GT64 Aparecida Santana de Jesus (UFS) GT39 Aquiles Cordeiro do Nascimento (UFPB) GT16 Ari Ghiggi Junior (UFSC) GT60 Ari Pedro Oro (UFRGS) MR33 Ariana Cavalcante de Melo (UFAL) GT11 373 Nome Atividades Programadas Ariana de Cássia Rumstain (UFRJ) GT26 Arianna Sala (USE) GT25 Ariel Gravano (CONICET) MR15 Ariel Rolim Oliveira (UNICAMP) GT31 Aristoteles Barcelos Neto (UEA) GT64 Arlene Boa Morte Paula Ferreira de Almeida (UFMT) Lévi-Strauss Arlene Renk (UNOCHAPECÓ) GT26, GT30, GT43, GT46 Arlete Fonseca de Andrade (PUCSP) GT33 Armelle Giglio-jacquemot (Lille 3) GT12 Arsenio Oswaldo Sevá Filho (UNICAMP) FE03 Arthur Borba Colen França (UFRGS) GT02 Artur Nobre Mendes (FUNAI) SP12 Artur Perrusi (UFPB) GT34 Augusto de Arruda Postigo (UNICAMP) GT03 Autumn Barrett (College of William and Mary) FR03 Ayse Caglar (University of Vienna) PO01 Bahia Munem (RU) GT49 Bárbara Andrea Silva Copque (UERJ) GT12 Barbara Cocque EX01 Bárbara de Souza Fontes (UFRJ) GT24 Bárbara Duarte de Souza Lévi-Strauss Barbara Maisonnave Arisi (UNILA) GT04, GT18 Bárbara Oliveira Souza (UnB) GT03 Bartolomeu Tito Figueirôa de Medeiros (UFPE) MC02, MR14, GT63 Beatriz Brandão dos Santos (UERJ) GT50 Beatriz Caiuby Labate (UNICAMP) GT60 Beatriz de Almeida Matos (UFRJ) GT64 Beatriz dos Santos Landa (UEMS) GT21 Beatriz Góes Dantas(Universidade Federal de Sergipe) HO03 Beatriz Judice Magalhães (UFMG) GT09 Beatriz Rodrigues Kanaan (UFRGS) GT28 Bela Feldman-Bianco (ABA/UNICAMP) PE01, PO01, FR10, FR12 Beliza Áurea de Arruda Mello (UFPB) GT46 Benedito Souza Filho (UFMA) GT44 Berenice Morales Aguilar (UNICAMP) GT30 Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro (UNESP) GT21 Bernadete de Oliveira GT22 Bernardo Borges Buarque de Hollanda(CPDOC/FGV) MR18 Bernardo Curvelano Freire (UNICAMP) GT48 Bernardo Fonseca Machado (USP) GT13 Bernardo Lewgoy (UFRGS) GT05 Betânia(PGR/RJ) FR02 Bianca Caterina Tereza Tomassi (UNICAMP) GT62 Bianca Gonçalves de Souza (UNESP) GT59, Lévi-Strauss Bianca Hammerschmidt (UFPR) Lévi-Strauss Bianca Maria Abreu Mazurec (UFRRJ) GT43 Bianca Pataro Dutra Clímaco (PUC Minas) GT53 Bila Sorj (UFRJ) MR27 Brigida Renoldi (UNaM e UFRJ) MR22 Bruna Andrade Irineu (UFT) GT25, GT42 Bruna Franchetto (UFRJ) MR06 Bruna Louzada Bumachar (UNICAMP) GT38 Bruna Nunes da Costa Triana (USP) GT09 Bruna Pastro Zagatto (INEMA) GT03 Bruna Soares Angotti Batista de Andrade (Uniesp) GT23 Bruna Suruagy do Amaral Dantas (UNICSUL) FE04 Bruno Barboza Muniz (LSE) GT68 Bruno Cesar Barbosa (USP) GT23 Bruno Dallacort Zilli (UERJ) GT28 Bruno de Macedo Zorek (UEPG) GT42 Bruno de Vasconcelos Cardoso (UFRJ) GT56 Bruno Dionísio (Universidade Nova de Lisboa) FR04 Bruno Evangelista da Silva (UFBA) GT12 374 Nome Atividades Programadas Bruno Guilherme dos Santos Borda (UFPA) GT63 Bruno Pereira de Oliveira (UFG) GT19 Bruno Ramos Gomes (USP) GT02, GT60 Bruno Reinhardt (UC Berkeley) GT62 Bruno Sampaio Sales (UFC) GT12 Cacique Damião Paridzané(Povo Indígena Xavante da Terra Indígena Marãiwatesédé) SP16 Caetana Damasceno (UFRRJ) GT26 Caetano Sordi (UFRGS) GT05 Caio Fernando Flores Coelho (UFRGS) GT19 Caio Tácito Rodrigues Pereira (UFPB) Lévi-Strauss Caixeta de Queiroz (UFMG) MR30 Caleb Farias Alves (UFRGS) GT13 Camila Becattini Pereira de Caux (UFRJ) GT57 Camila Camargo Vieira (PUCSP) FE01 Camila Carneiro Dias Rigolin (UFSCAR) GT67 Camila Daniel (UFRRJ) GT43, GT69 Camila Dellagnese Prates (UFRGS) FE03 Camila Mainardi (USP) GT51 Camila Midori Moreira (UNICAMP) GT17 Camila Similhana Oliveira de Sousa (CSA-MG) GT16 Camile Tejada Vergara (UFPEl) Lévi-Strauss Camilo Albuquerque de Braz (UFG) SP02 Camilo Albuquerque de Braz (UFG) GT25 Candice Vidal e Souza (PUC-MG) SP15 Cao Hamburger PE01 Carinna Maria Mercedes Vieira Pires (UFMT) GT11 Carla Adelina Craveiro Silva (UFC) GT12, Lévi-Strauss Carla Almeida (CRIA) GT33 Carla Betânia Reiher (UFS) GT04, GT04 Carla Costa Teixeira(UnB) MR31 Carla da Costa Dias (UFRJ) GT13 Carla Delgado de Souza (UNICAMP) GT68 Carla Fabiana Costa Calarge (UFGD) GT30 Carla Fernanda Pereira Barros (UFF) GT06 Carla Georgea Silva Ferreira (UFMA) GT24 Carla Maria Canalle Pagnossim (UEL) PE04 Carla Mattos (UERJ) GT02 Carla Rocha Coelho (UnB) Lévi-Strauss Carla Villalta (UBA) FR04 Carlos Abrãao Moura Valpassos (UFRJ) FR04, GT34 Carlos Alberto Marinho Cirino (UFRR) GT23 Carlos Alberto Steil (UFRGS) MR33 Carlos Alexandre Barboza Plínio dos Santos (UnB) GT46 Carlos Andrade Rivas Gutierrez (USP) GT58 Carlos Augusto da Rocha Freire (Museu do Índio) PE01 Carlos Benedito Rodrigues Dfa Silva (UFMA) GT03, GT24 Carlos Caroso (UFBA) FR10, FR11, FR13 Carlos Cirino (UFRR) EX04 Carlos Eduardo Machado (UNESP) Lévi-Strauss Carlos Eduardo Pinto Procópio (IF SUDESTE MG) GT59 Carlos Eduardo Pontes Ferraz (UFPE) Lévi-Strauss Carlos Eduardo Valente Dullo (UFRJ) GT58 Carlos Flores (Ciesas/México) SP09 Carlos Francisco Pérez Reyna (UFJF) GT12 Carlos Guilherme Octaviano do Valle (UFRN) MR08, GT47 Carlos Guilherme Valle (REA - UFRN) PE02 Carlos Kleber Saraiva de Sousa (UFC) GT07, GT20, GT02 Carlos Lourenco de Almeida Filho (UFPA) GT57 Carlos Roberto Filadelfo de Aquino (USP) GT38 Carlos Sandroni(UFPE) PE01, SP04, GT33 Carlos Sautchuk EX01 Carly Barboza Machado (UFRRJ) GT58 Carmem Izabel Rodrigues (UFPA) GT02, GT24, GT33 Carmem Lúcia Rodrigues (UFRRJ) GT33 Carmen Janete Rekowsky (UNESP) GT46 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Carmen Junqueira (PUC/SP) SP15 Carmen Rial (UFSC) PE01, PE02, PO01, SP06 Carolina Caffé MV01 Carolina Cantarino Rodrigues (UNICAMP) GT32 Carolina Ciordia (FFyL, UBA - CONICET) GT67 Carolina de Camargo Abreu MV01 Carolina de Castro Barbosa de Freitas (GOV. ES) GT12 Carolina Diez (UNaM) GT02, GT26 Carolina dos Anjos de Borba (UFRGS) GT69 Carolina Llanes Guardiola (bien 2010) GT04 Carolina Parreiras (UNICAMP) GT56 Carolina Remorini (CONICET) SP11 Carolina Vergara Rodrigues (UFPEl) GT42 Caroline Cotta de Mello Freitas (USP) GT64 Caroline Glodes Blum (UFPR) GT33 Caroline Leal Dantas do Nascimento (UFCG) GT16, Lévi-Strauss Caroline Soares de Almeida (UFSC) GT10 Cassia Baldini (USP) PE04 Cassio Inglez de Sousa (PDPI) FR02 Cassius Marcelus Cruz (UFPR) GT09 Cauê Fraga Machado (UFRJ) GT48 Cauê Gomes Flor (UNIFESP) Lévi-Strauss Cecilia Campello do Amaral Mello (UFRJ) FE03 Cecília de Mendonça (AFQ) GT33 Cecília Elisabeth Barbosa Soares (UFRJ) GT02 Cecilia Maria Bacellar Sardenberg (UFBA) GT42 Cecilia Maria Viera Helm (UFPR) GT22 Cecilia Mccallum (UFBA) GT11 Cecilia Nunes Froemming (UFT) GT25 Cecilia Zsögön (CONICET) GT27 Celeste Ciccarone (UFES) GT15, GT17, GT36, GT50 Célia Corsino (DPI / IPHAN) SP14 Céline Raimbert (UP3 IHEAL) GT61, GT61 Celso de Brito (UFRGS) GT21 Ceres Gomes Victora (UFRGS) FR01, MR13, OF01 Ceres Karam Brum (UFSM) GT27 César Augusto de Assis Silva (CEBRAP) GT47 César Barreira (UFC) GT02, GT28 César Otavio Cundari da Rocha Santos (BJ) GT06, GT09 Charles Henrique Voos (UFSC) GT36 Charles Raimundo (UFSC) GT69 Charles Ricardo Leite da Silva (UNESP) GT24, GT27 Charlles da Fonseca Lucas (UNICAMP) GT45 Cheryl Mwaria (Hofstra University) PO01 Christiane Aparecida Tragante (UFSCAR) GT13 Christiane Ayumi Kuwae (UERJ) GT65 Christiane Machado Coêlho (UnB) GT49 Christiano Key Tambascia (UNICAMP) GT32 Christina de Rezende Rubim(UNESP) MR07 Christina Gladys de Mingareli Nogueira (UFPB) GT37 Christina Toren(University of St Andrews, Scotland, U.K.)CF02 Christina Vital da Cunha (UFF) GT48 Cibele Barbalho Assensio (USP) Lévi-Strauss Cinthia de Oliveira Silva (FAFIRE) GT01 Cíntia Beatriz Müller (UFBA) GT61 Clara Cavalcante (nome Social) - Geraldo Pereira da Silva Júnior (nome de Registro) (USP) GT01 Clara Cristina Jost Mafra (UERJ) MR11 Clara Crizio de Araujo Torres (UFES) GT05 Clara Cyrino Lugão Silva (PUC-Rio) GT68 Clara de Azevedo (Museu do Futebol) PE01 Clara Lourido (UFBA) GT40, GT40 Clara Saraiva (IICT e CRIA) GT08, GT62 Clarice Cohn (UFSCAR) FR07 Clarice Ehlers Peixoto MV01 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Clarice Monteiro Machado Rios (UERJ) GT20 Clarissa Edwiges de Souza Melo (UNIMONTES) GT35, GT48 Clarissa Galvão Cavalcanti Borba (UFPE) GT65 Clarissa Noronha Melo Tavares (UnB) GT55 Clarissa Rocha de Melo (UFSC) GT51 Clark Mangabeira Macedo (UFRJ) GT28 Claudelir Correa Clemente (UFU) GT35, GT39 Claudete do Socorro Quaresma da Silva (UEPA) GT52 Claudia Barcellos Rezende (UERJ) MR24 Claudia Carneiro da Cunha (UFRJ) GT38 Claudia Fioretti Bongianino (UnB) GT31 Claudia Fonseca (UFRGS) PE02, MR19 Claudia Góes (INET/FCSH/UNL) GT68 Claudia Lee Williams Fonseca (UFRGS) MR01 Claudia Leonor López Garcés (MPEG) MR10 Claudia Marcia Ferreira (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN) HO03 Cláudia Rose Ribeiro (Museu da Maré) PE01 Claudia Samuel Kessler (UFRGS) GT10 Claudia Swatowiski (UERJ) MR11 Claudia Turra Magni (UFPEl) EX01, MV01, MR29 Claudina Azevedo Maximiano (UFAM) GT14 Cláudio Luiz Pereira (UFBA) GT32 Claudio Roberto dos Santos de Almeida (UNIVASF) GT36 Claudio Vera Popygua AA01 Clayton de Souza Rodrigues (UEA) GT14 Clécio Silva (UFSC) GT46 Cleide Aparecida Moura (UNICSUL) GT06, GT21 Cleidicelma Fortuna Santos (UFS) GT03 Cleonardo Gil de Barros Mauricio Junior (UFPE) GT59 Cleonice Puggian (UERJ) GT25, GT36 Clovis Dorigon (Epagri) GT26, GT46 Cornelia Eckert (UFRGS) PE01, HO04, MV01, MR15 Cristian Paiva (UFC) GT01, GT23, GT41, GT67 Cristiana Bastos (ICS-U Lisboa) SP06 Cristiane Leal Rodrigues Soares (UFPB) GT22 Cristiane Santos Souza (UNICAMP) GT32 Cristiano Monteiro EX01 Cristina Antonioevna Dunaeva (URCA) GT49 Cristina Aparecida Vilas Bôas (PUC Minas) GT02 Cristina Bruno (USP) FR05 Cristina Donza (Programas de Pós-Graduação - UFPA) PE02 Cristina Larrea Killinger (UB) GT40 Cristina Maria Silva (UFC) GT32 Cristina Patriota de Moura (UnB) GT27 Cristina Rodrigues da Silva (UFSCAR) GT41 Custodia Selma Sena (UFG) GT26 Cynthia Andersen Sarti (UNIFESP) FR01, MR02, MR17 Cynthia Carvalho Martins (UEMA) GT61 Cynthia Melo de Carvalho (CEFET-RN) Lévi-Strauss Dailme Maria da Silva Tavares (UESPI) GT63 Daisy Damasceno Araújo (UFMA) GT61 Dalmo Oliveira da Silva (EMBRAPA) GT34 Dalva Maria Soares (UFSC) GT50 Daniel Alves (UFG) GT62, AJ07 Daniel Calazans Pierri (USP) GT51 Daniel dos Santos (Universidade de Ottawa) FR04 Daniel dos Santos Fernandes (FA) GT52 Daniel Etcheverry (UNIPAMPA) GT69 Daniel Francisco de Bem (UFFS) GT62 Daniel Martinez de Oliveira (UFF) GT62 Daniel Moura (UFBA) GT16 Daniel Pereira Andrade (FGV-EAESP) GT28 Daniel Pícaro Carlos (UNESP) GT06 Daniel Reis (UFRJ / FGV/ CNFCP) GT53 Daniel Rodrigues Brasil (UnB) GT44 375 Nome Atividades Programadas Daniel Schroeter Simiao (UnB) GT53 Daniel Scopel (UFSC) GT11, GT50 Daniela do Amaral Alfonsi (USP) MV05, GT10 Daniela Félix Carvalho Martins (UFBA) GT13 Daniela Knauth (UFRGS) PE02, GT11, GT26 Daniela Maria Barreto Martins (UFPE) GT20 Daniela Romcy (UFSM) GT25 Daniela Yabeta (UFF) GT61 Daniele A. Prates EX01 Danielle de Cravalho Vallim (UERJ) PE04 Danielle Maia Cruz (UFC) GT33 Danielle Michelle Moura de Araujo (UNILA) GT21 Danielle Parfentieff de Noronha (UFS) GT09 Danielle Rodrigues de Oliveira (UFRJ) GT12 Danilo Rodrigues (UFMT) Lévi-Strauss Danilo Alex Marques de Farias (UFPB) Lévi-Strauss Danilo Paiva Ramos (USP) GT50 Danilo Sanches Santos (UEL) GT41 Darlan Rodrigo Sbrana (UFMA) Lévi-Strauss Darllan Neves da Rocha (UFPB) GT13 Davi Lopes Campos (UFMS) GT02 Davi Pereira Junior (UFBA) GT61 Dayseane Ferraz da Costa (UFPA) GT29 Débora Arruda Campos de Andrade Lima (UFPB) GT34 Débora Diniz (UnB) EX01, MV01 Débora Ferraz de Oliveira (UFBA) PE04 Débora Gorban (CONICET) MR36 Debora Krischke Leitao (UFSM) EX07, GT56 Debora Santos Londero (UFSM) Lévi-Strauss Deborah Magalhães Lima (UFMG) GT17 Deborah Stucchi (MPF/PR-SP) SP10, GT03 Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM) SP04, EX07, GT33, GT45 Deive Audieres Leal (UNICAMP) Lévi-Strauss Delma Pessanha Neves (UFF) MR25 Demócrito José Rodrigues da Silva (UFPE) GT22 Denia Roman Solano (UCR) GT14 Denis da Silva Pereira (IFAM) GT59 Denise Britz do Nascimento Silva (ENCE) GT09 Denise Ferreira da Costa Cruz (UnB) GT31 Denise Machado Cardoso (UFPA) GT52 Denise Mancebo Zenicola (UFF) GT07 Denise Martin (UNISANTOS) GT34 Denny Moore (MPEG/PA) SP12 Desirée de Lemos Azevedo (UNICAMP) GT67 Deylane Corrêa Pantoja Baía (UFPA) GT26 Diana Felgueiras das Neves (UFF) GT37 Diana Helene Ramos (UFRJ) GT01 Diana Milstein (UNCo/IDES) MR32 Diego Breno Leal Vilela (UFRN) GT65 Diego Madi Dias (UFRJ) GT40 Diego Soares da Silveira (UFU) GT17 Diego Villar (CONICET) MR12 Diessica Shaiene Gaige (UFSM) Lévi-Strauss Dinah Guimaraens (UFF) GT45 Diogo Azevedo Lyra (UFRJ) GT02 Diogo de Oliveira (UFSC) GT51 Diogo Francisco Cruz Monteiro (UFS) GT09 Djalma Thürler (UFBA) GT06, GT13 Dolores Cristina Gomes Galindo (UFMT) GT48 Domila do Prado Pazzini (UFSCAR) Lévi-Strauss Domingos Alves de Carvalho Júnior (UEMA) GT08 Dominique Gallois(USP) PE01, SP14 Dorival dos Santos (IFMA) GT61 Dorothea V. Passetti (PUC) HO01, EX06, MV04 Douglas de Toledo Piza (USP) GT49 376 Nome Atividades Programadas Douglas Mansur da Silva (UFV) FR09 Edemilson Antunes de Campos (USP) GT11 Eder Claudio Malta Souza (UFS) GT27 Edgar Teodoro da Cunha (UNESP) MR29 Edilene C Lima (UFPR) MR06 Edilma do Nascimento Souza (UFPB) Lévi-Strauss Edimar Antonio Fernandes (UFPA) GT14 Edimilson Rodrigues de Souza (UFES) GT50 Edivânia Alves (Ponto de Memória Terra Firme do Pará) PE01 Edlaine de Campos Gomes (UNIRIO) GT48 Edmundo Antonio Peggion(UNESP) MR09 Ednalva Maciel Neves (UFPB) GT11, GT34, Lévi-Strauss, GT34 Edson Alencar Collares de Bessa (UFC) Lévi-Strauss Edson Antunes Quaresma Junior (UFMG) GT35, GT48 Edson Damas da Silveira (UFRR) GT23 Edson de Jesus Antunes Corrêa (UFPA) GT52 Edson Miagusko (UFRRJ) GT02 Edson Silva de Farias (UnB) FE02 Edson Tosta Matarezio Filho (USP) GT40 Eduardo Araripe Pacheco de Souza (UFPE) GT10 Eduardo Barnes (FUNAI) FR02 Eduardo da Silva Garcia (USP) PE04 Eduardo do Prado Brasil (UFPE) GT35 Eduardo Doménech (Universidad Nacional de Cordoba)PO01 Eduardo Evangelista Costa Bomfim (UFPB) GT36 Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Filho (USP) GT25 Eduardo Sérgio Soares Sousa (UFPB) GT11, GT66, GT66 Eduardo Soares Nunes (UnB) GT04 Eduardo Tadeu Brunello (UEL) GT47 Eduardo Viana Vargas (UFMG) MR26 Eduardo Vieira Barnes (TNC) GT43 Eduardo Zanella (UFRGS) PE04 Edurdo Henrique Barbosa de Vasconcelos (UEG) GT45 Edviges Marta Loris (UFSC) GT14 Edward Mantoanelli Luz (UnB) GT15, GT15 Elaine Fonseca (PGR/BSB) FR02 Elane Ribeiro Peixoto (UnB) GT53 Elena Azaola (Ciesas/México) SP09 Elena Nava Morales (UnB) GT14 Eliana Elisabeth Diehl (UFSC) GT11 Eliana Santos Junqueira Creado (UFES) GT05 Eliane Catarino O’Dwyer (UFF) OF02, FR03, SP08 Eliane Garcia Rezende (PUCSP) GT22, GT65 Eliane Pinheiro Santos (UFBA) GT68 Eliane Silva de Farias (UVA) GT14, GT14 Eliaquim Timóteo da Cunha (UNIR) GT04 Elias Evangelista Gomes (USP) GT06 Elias Ferreira Veras (UFSC) GT42 Elias Renato da Silva Januário (UNEMAT) GT18, GT65, GT15 Elieyd Sousa de Menezes (UFAM) GT26 Elis Fernanda Corrado (UNICAMP) GT21 Elisa Cotta de Araujo (UFF) GT61 Elisa Frühauf Garcia (UFF) GT30 Elisa Paiva de Almeida (UFRN) GT68 Elisa Pinto Seminotti (UFPB) GT66 Elisa Rodrigues (UNICAMP) GT59 Elisabete Joaquina da Silva (UFPB) GT37 Elisângela de Jesus Santos (UNESP) GT33 Elise Capredon (EHESS) GT58 Elisete Schwade (UFRN) OF03, GT42, AJ08 Elisia Maria de Jesus Santos (UFBA) GT63 Eliska Altmann (UFRRJ) GT09 Elizabeth Del Socorro Ruano Ibarra (UnB) GT55 Elizabeth Maria Beserra Coelho (UFMA) GT11, GT61 Elizabeth Rodrigues Hoisel (UFBA) GT07 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Ellem Saraiva Reis (ENCE) Ellen Cristina de Almeida (UFGD) Ellen F. Woortmann (UnB) Eloisa Brantes Mendes (UNIRIO) Emanoel Araújo (Museu Afro-Brasil) Emanuel Bruno Lopes (UFF) Emanuel Luz E Silva (UESC) Emanuel Oliveira Braga (UFPB) Emanuela de Oliveira (Anhangüera) Emerson Giumbelli (UFRGS) Emerson Henrique da Silva (UFRN) Emilia Juliana Ferreira (UNICERP) Emilia Ulhôa Botelho (MPF) Emiliano Dantas Emiliano Gomez Llanes (FCS-UNLAR) Emmanuel Bastos de Magalhães Lopes (UFPE) Emmanuel de Almeida Farias Júnior (UEA) Emmanuel Duarte Almada (UNICAMP) Enderson Geraldo de Souza Oliveira (UFPA) Enric (UN) Enrico Spaggiari (USP) Eric Silva Macedo (UFRJ) Erica de Aquino Paes (UFRRJ) Érica Quinaglia Silva (UFRJ) Érica Renata de Souza (UFMG) Erick Delgado Ribeiro (UFF) Érika Bezerra de Meneses Pinho (UFC) Érika Catarina de Melo Alves (UFCG) Erika Paula dos Santos (UNIFESP) Erinaldo Nunes da Silva (UFMA) Erisvelton Sávio Silva de Melo (UFPE) Ernesto Luiz Marques Nunes (PUCSP) Esmael Alves de Oliveira (UFSC) Espinosa Juan Pablo (UNaM) Estêvão Martins Palitot (UFPB) Esther Fernande Rose Katz (UnB) Esther Hamburger (USP) Esther Jean Langdon (UFSC) Estrella González Noriega (ICAN) Estrella Maestre Amigo (USP) Etienne Samain (UNICAMP) Eulália Bezerra Araújo (UFPB) Eunice Durham (USP) Evandro de Sousa Bonfim (UFRJ) Eveline Stella de Araujo (USP) Everton de Oliveira (UFSCAR) Éverton Luís Pereira (UFSC) Ewelter Rocha Ewerthon Clauber de Jesus Vieira (UFS) Expedito Leandro Silva (UNISA) Fabiana Jordão Martinez (UNIP) Fabiana Paixão Viana (UFBA) Fabiane Simioni (UFRGS) Fabiane Vinente dos Santos (ILMD/Fiocruz) Fabiano Campelo Bechelany (UnB) Fabiano Cunha dos Santos (UFBA) Fabiano Dias Monteiro (UFRJ) Fabiano Gontijo (CISO - UFPI) Fabiano José Alves de Souza (UFSCAR) Fabiene de Moraes Vasconcelos Gama (UFRJ) Fabienne Gama Fabio de Oliveira Nogueira da Silva (USP) Fábio Magalhães Candotti (UNICAMP) Fabio Reis Mota (UFF) Fabio Stabelini (UFSCAR) Fabíola Andréa Silva (USP) GT49 Lévi-Strauss MR25 GT50 PE01 GT67 GT63 GT35 GT42, GT32 GT58 GT56 GT42 GT29 EX01 GT08 GT62 GT61 GT24 GT36 GT19 MV05, GT10 GT64 GT67 GT63 MR26 GT61 GT01 Lévi-Strauss Lévi-Strauss Lévi-Strauss GT16 GT65 GT09 GT03 GT14 GT46 MV02, SP06 SP11, MR02 GT65 GT66 EX01, MV01 GT03 FR10, SP15 GT48 GT58 GT11 GT50 EX01 GT03 FE02 GT41 GT65 GT67 MR06, GT08 GT09 PE04 GT67 PE02 GT04 GT69 EX01 GT17 GT03 MR21 GT46 GT21 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Fabíola Cordeiro Matheus dos Santos (UFRJ) GT25 Fabíola Mattos Pereira (IFSUL) GT05 Fabíola Rohden (UFRGS) MR01 Fabricio Solagna (UFRGS) GT35 Fabrina Pontes Furtado (UFRJ) FE03 Fagner Carniel (UFSC) GT47 Fagner Pereira Vieira (Casa MIlitar/PMRR, UFRR) GT36 Fanny Longa Romero (UFRGS) GT30 Fatima Regina Cecchetto (Fiocruz) GT67 Fátima Tavares (UFBA) MR24 Fátima Weiss de Jesus (UFSC) GT25 Federico Besserer (Universidad Autonóma Metropolitana, México) PO01 Felipe Berocan Veiga (UFF) GT07 Felipe Bruno Martins Fernandes (EHESS-LISST) GT25 Felipe Dartagan Maropo Teixeira de Castro (UFMS) GT27 Felipe de Oliveira e Silva (UFU) GT27 Felipe dos Santos Lima de Barros (UFRJ) GT24 Felipe Guimarães Lamim (UFRRJ) Lévi-Strauss Felipe Magalhaes Lins Alves (UERJ) Lévi-Strauss Felipe Süssekind Viveiros de Castro (UFRJ) GT17 Fernanda Bestetti de Vasconcellos (PUCRS) GT67 Fernanda Borges Tibau (Mast) GT45 Fernanda Daniella de França Bezerril (UFPB) GT35 Fernanda de Lazari Cardoso Mundim (UFMG) GT29 Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ) GT52, Lévi-Strauss Fernanda Duarte Lopes L(UC)as da Silva (UFF) GT67 Fernanda Ghirotto Garcia (Iphan) GT53 Fernanda Huguenin (UCAM) GT27 Fernanda Lobo dos Santos (UFF) GT14 Fernanda Lucchesi (USP) GT44 Fernanda Maria da Costa Vieira (UFRRJ) GT49 Fernanda Martineli (UnB) GT02, GT02 Fernanda Mendes Lages Ribeiro GT58 Fernanda Oliveira Silva (UNIFESP) GT12 Fernanda Pivato Tussi (UFRGS) GT66 Fernanda Rios Petrarca (UFS) GT03, GT03 Fernanda Vieira Crisóstomo (UFC) GT28 Fernando de Tacca (UNICAMP) PE01 Fernando Garcia Serrano (FLACSO Ecuador) PO01 Fernando Giobellina Brumana (UCA) GT45 Fernando Gonçalves Bitencourt (UFSC) GT10 Fernando José Ciello (UFPR) GT20 Fernando Marques Camargo Ferraz (UNESP) GT07 Fernando Seffner (UFRGS) GT11, GT19 Fernando Vicente de Oliveira (UNICAMP) GT21, GT21 Filipe Silva Rodrigues (UNIR) Lévi-Strauss Flamínia Manzano Moreira Lodovici (PUCSP) GT22 Flávia Alves de Sousa (USP) GT36 Flávia Carolina da Costa (UFSCAR) GT03 Flavia do Bonsucesso Teixeira (UFU) GT25 Flavia Ferreira Pires (US) GT37, GT38, GT41, Lévi-Strauss Flávia Freire Dalmaso (UFRJ) GT41 Flávia Lessa de Barros (UnB) FE03 Flavia Maria de Oliveira Ferreira (UFS) GT03 Flávia Maria Silva Rieth (UFPEl) EX07, GT05, GT12 Flavia Mateus Rios (USP) GT03 Flavia Medeiros Santos (UFF) GT08 Flávia Regina da Cruz Vieira (UERJ) GT58 Flávio Leonel Abbreu da Silveira (UFPA) GT05, GT23, GT52 Flavio Rodrigues Barbosa (UFJF) GT59 Flavio Schardong Gobbi (UFRGS) GT15 Flora Moana Mascelani Van de Beuque (MCP) GT24 Florencia C. Tola (CONICET-EREA) GT40 Florencia Ferrari (USP) GT16 Florêncio Almeida Vaz Filho (UFOPA) GT04 377 Nome Atividades Programadas Flores Olga Beatriz (FCNyM-UNLP) GT08 Francesca Maria Nicoletta Bassi Arcand (UFBA) GT48 Francielle Felipe Faria de Miranda (UCG) GT16 Francilene de Aguiar Parente (UFPA) GT04 Francilene dos Santos Rodrigues (UFRR) GT46 Francimário Vito dos Santos (FAPRO) GT52 Francine Pereira Rebelo (UAPV - France) GT41 Francirosy Ferreira (FFCLRP-USP) PE03, SP01, SP03, GT32 Francisca Ilnar de Sousa (CETREDE/UFC) GT01, GT25 Francisca Luciana de Aquino (UFPE) GT41 Francisca Verônica Cavalcante (UFPI) GT08 Francisco Alcides Cougo Junior (ASF) GT68 Francisco Assis da Costa (UFBA) GT21, GT27 Francisco Carvalho dos Santos Rodrigues (UFF) GT10 Francisco Emanuel Silva Meneses Alves (UFS) Lévi-Strauss Francisco Gleidson Vieira dos Santos (UEVA) GT01 Francisco Jander de Sousa Nogueira (UFPB) GT25 Francisco Jomário Pereira (UFCG) GT39 Francisco Pazzarelli (MA-UNC) GT65 Francisco Xavier dos Santos (UFPE) GT10 Francismar Alex Lopes de Carvalho (USP) GT30 Francy Eide Nunes Leal (UNIMONTES) Lévi-Strauss Franklin Plessmann de Carvalho (UFBA) GT61 Franz Arnaldo Cezarinho (UFRB) Lévi-Strauss Fraya Frehse (USP) GT36 Frederic Mario Caires Pouget (UNICAMP) GT53 Frederico Cesar Barbosa de Oliveira (UofT) GT43 Frederico Santos dos Santos (UPF) GT67, GT63 G. José da Silva(UFMS) MR30 Gábor Basch (UNICAMP) GT19 Gabriel A. De Andrade MV01 Gabriel Aguiar de Andrade (UFC) GT12 Gabriel Alarcon Madureira (UFSCAR) GT17 Gabriel Banaggia de Souza (UFRJ) GT08 Gabriel Barreto Lopes (UNIFAL-MG) GT10 Gabriel David Noel (IDAES-UNSAM/CONICET) GT65 Gabriel de Santis Feltran (UFSCAR) PO01, SP09, FR04 MR03 Gabriel Locke S(UC)hodolski (UEA) GT19 Gabriel Moreira Monteiro Bocchi (UNESP) Lévi-Strauss Gabriel O. Alvarez (UFG) MR29, GT16 Gabriel Ulian (UFGD) GT15 Gabriela Coelho-de-souza (UFRGS) GT15 Gabriela Garcia Sevilla (UFRGS) GT47 Gabriela Sánchez López (UFSC) GT60 Gabriela Sartori Mingatos (UNIFESP) GT56, Lévi-Strauss, GT21 Gabrielle Balbo Crepaldi (UNEMAT) GT65 Gabrielle Franco do Amaral (UFMS) GT65 Garriga Zucal José (CONICET) GT10 Gedeon Freire de Alencar (ICEC) GT59 Geisa Costa Coelho (UFPA) GT52 Gênison Costa de Medeiros (UFRN) GT08 Genny Magna de Jesus Mota Ayres (UFBA) GT61 George Michael Alves de Lima (UFPE) GT33 Georgia Dasilva (SSL) GT11 Geovana Tabachi Silva MV01 Geraldine Augusto de Araujo E Silva (UFF) GT03 Geraldo Garcez Condé (UERJ) GT28 Gerardo Mora Rivera (AZAPA) EX07, GT48 Gersem Luciano (Baniwa - UnB) SP13 Gerson Carlos Pereira Lindoso (IFMA) GT07 Geslline Giovana Braga (UFPR) MV01, GT48 Géssika Cecília Carvalho da Silva (UFPB) GT35 Geziane do Nascimento Oliveira (UFPB) Lévi-Strauss Giancarlo Marques Carraro Machado (USP) GT36 Giane Silvestre (UFSCAR) GT67 378 Nome Atividades Programadas Gicele Sucupira (SECSJ) GT63 Gilberto Azanha (CTI) FR02 Gilberto Geribola Moreno (USP) GT36 Gilberto Luiz Agnolin (UNOCHAPECÓ) GT43 Gilmar Rocha (UFF) GT24 Gilmara Gomes da Silva Sarmento (UNIVEN) GT08 Gilson Goulart Carrijo (UNICAMP) GT12, GT12 Gilson José Rodrigues Junior (UFAL) GT67 Giovana Acácia Tempesta (FUNAI) GT15 Giovani Grillo de Salve (UNICAMP) GT31 Giovani José da Silva (UFMS) GT13 Giovanni Cirino (USP) GT48 Giovanni França Oliveira (UFMS) GT02 Giralda Seyferth (UFRJ) PO01, MR25, GT49 Giselda Pires de Lima AA01 Gisele Fonseca Chagas(IFPO) MR34 Gisélia Franco Potengy GT27, GT28 Gláucia Assis (UDESC) FR09 Gláucia Buratto Rodrigues de Mello (UFPA) GT04 Glaucia da Silva Destro de Oliveira (UNICAMP) GT22 Gláucia da Silva Mendes (UFRJ) GT06 Gláucia de Oliveira Assis (UDESC) GT49 Glaucia Maria Pontes Mouzinho (UFF) FR04 Gláucia Oliveira da Silva (UFF) GT45 Glauco B. Ferreira (UFSC) GT25 Gleiciani Maria de Oliveira Fernandes (ICS-UL) GT56 Glória Maria dos Santos Diógenes (UFC) GT36 Gonzalo Díaz Crovetto (UnB) GT26 Gracia Sang a Yang Lee (UFGD) GT23 Graciela Froehlich (UnB) GT46 Graziela Maria da Silva Gatto (UFS) GT23 Graziele Acçolini (UFGD) GT30 Graziele Cristina Dainese de Lima (UFRJ) GT24 Graziella Reis de Sant’ana GT14, GT43 Greice Leite de Freitas (UNIR) GT44 Greilson José de Lima (UFPE) GT24, GT27 Guilhaume Boccara Instituição (CERMA, França) SP11 Guilherme Carboni (advogado direitos autorais) SP04 Guilherme de Oliveira Soares (UFRGS) GT02 Guilherme José da Silva e Sá (UnB) MR01, GT05 Guilherme Lavinas Jardim Falleiros (USP) GT64 Guilherme Nanini da Silva Oliveira (UFPR) GT10 Guilherme Pinho Meneses (USP) GT56 Guilherme Rodrigues Passamani (UNICAMP) GT25 Guillermo Gomez-Peña PF02 Guillermo Vega Sanabria (UFRJ) GT67 Guiomar Inez Germani (UFBA) GT03 Guita Grin Debert (UNICAMP) PE02, MR27 Gustavo Blázquez (CONICET / UNC) MR31 Gustavo Hamilton de Sousa Menezes GT67 Gustavo José Jordan Prado (UFMT) GT07 Gustavo Lins Ribeiro (UnB) PO01, CA03, FR10, FR11, SP10, MR20 Gustavo Ramus de Aquino (PUCSP) FE04 Gustavo Ruiz Chiesa (UFRJ) GT20 Gustavo Villela Lima da Costa (UFMS) GT02, GT27 Hailton Pinheiro de Souza Júnior (UFRJ) GT26 Haller Elinar Stach Schünemann (UNASP) FE04 Halline Iale Barros Henriques (UFPE) GT63 Hector Rolando Guerra Hernandez (UNICAMP) GT31 Heitor Frúgoli Junior (USP) MR15, FR08, GT36 Helaysa Kurtz Gressler Pires (UFSM) Lévi-Strauss Hélder Ferreira de Sousa (UFPI) GT14 Helen Catalina Ubinger (UFBA) GT08 Helena Moreira Cavalcanti- Schiel (LAS) GT64 Hellen Olympia da Rocha Tavares (UNESP) GT34 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Heloisa Afonso Ariano (UFMT) GT28 Heloisa Bezerra (UFG) MR07 Heloisa Helena de Oliveira Santos (PUC-Rio) GT13 Heloísa Helena Salvatti Paim (UFRGS) GT34 Heloisa Pontes (UNICAMP) SP06 Helson Flávio da Silva Sobrinho (UFAL) GT22 Henri Acselrad (IPPUR/UFRJ) SP10 Henyo Barreto (IEB) FR02, MC03, SP10 Hernán Armando Mamani (UFF) GT02 Hildon Oliveira Santiago Carade (UFBA) GT28 Hisadora Beatriz Gonçalves Lemes (UFGD) GT23 Homero Moro Martins (USP) GT61 Horacio Federico Sívori (UERJ) GT47 Hudson Batista (UAM) GT63 Hugo Ciavatta (UNICAMP) GT32 Hugo Prudente da Silva Pedreira (UFBA) Lévi-Strauss Humberto Luiz Galupo Vianna (FACISABH) GT45 Iana dos Santos Vasconcelos (UFPE) GT41, GT46 Iara Beleli (Cadernos Pagu - UNICAMP) PE02 Iara Cecília Pimentel Rolim GT45 Icaro Ferraz Vidal Junior (UFRJ) GT09 Ida Susser (C.U.N.Y) PO01 Ieda Cristina Alves Ramos (UFRGS) GT44, GT61 Igor José de Renó Machado (UFSCAR) PO01, FR09 Igor Monteiro Silva (UFC) GT09, GT09 Igor Nielson Medeiros Schirmer (UFSM) Lévi-Strauss Ilana Seltzer Goldstein (UNICAMP) GT13 Ileana de Las Mercedes Hodge Limonta (CIPS) GT31 Ilka Boaventura Leite (UFSC) OF02 Ilnete Porpino de Paiva (UFRN) GT24 Inácio Dias de Andrade (UNICAMP) GT19 Inara do Nascimento Tavares (UFAM) GT14 Inara Fonseca Ferreira Mandu da Silva (UFMT) GT36 Inês Ladeira(CTI) AA01 Ingrid Ferreira Fonseca (UFF) GT10 Iolene Mesquita Lobato (UFG) GT41 Iori Leonel A. H. Van Velthem Linke (FUNAI) GT65 Iracema Hilário Dulley (USP) GT31 Irana Bruna Calixto Lisboa (UFPA) Lévi-Strauss Irene de Jesus Silva (UFPA) GT63 Íris Morais Araújo (USP) GT17 Irislane Pereira de Moraes (UFPA) GT21 Irma Maria Viana da Silva (UFBA) GT09 Irma Ruiz (CONICET y UBA) GT51 Isabel Cristina Martins Guillen (UFPE) GT33 Isabel Cristina Rodrigues da Silva (UFPE) FE03 Isabel Fróes Modercin (UEFS) GT17 Isabel Milanez Ostrower (UFRJ) GT38 Isabel Santana de Rose (UFSC) GT51 Isabela Andrade de Lima Morais (UFPE) GT53 Isabell de Kássia Mendonça (UFMA) PE04 Ismael Fuckner (UFPA) GT65 Ivan Dutra Belo (UFBA) GT04 Ivana dos Santos Teixeira (UFRGS) GT05 Ivanise Rodrigues dos Santos (Funai) GT55 Ivete Miranda Previtalli (PUCSP) FE01 Ivia Maksud (UFF) GT11 Ivo Dias Alves (UNIFESP) GT47 Izabel Missagia de Mattos (UFRRJ) GT21 Izabela Tamaso (UFG) SP14, GT53 Izabelle Aline Donato Braz (UFCG) GT16, Lévi-Strauss Jacqueline de Oliveira Muniz (UCAM) GT67 Jacqueline Moraes Teixeira (USP) GT58 Jailma Maria Oliveira (UFPE) GT39 Jailma Nunes Viana de Oliveira (UERN) Lévi-Strauss Jaime Hernández Ojeda (UACh) GT68 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Jaína Linhares Alcantara(FAC) PE04 Jair de Souza Ramos (UFF) GT56 James de Sousa Feitosa (UNESP) Lévi-Strauss Jamile Borges da Silva (UFBA) GT56 Jamilly Rodrigues da Cunha (UFCG) GT16, Lévi-Strauss Janaína Alves da Silveira Hallais (UNICAMP) Lévi-Strauss Janaina Carvalho Barros (UFMT) GT37 Janaina dos Santos Moscal (UFSC) GT68 Janaina Freire dos Santos (UFCG) GT59 Janayna de Alencar Lui (UFRJ) GT59 Jane Araujo Russo (UERJ) MR02, MR17 Jane Felipe Beltrão (UFPA) PE02, GT14, GT23, GT51 Janecleide Moura de Aguiar (UFRJ) GT24 Janete da Silva Lopes (PUCSP) GT22 Jania Perla Diógenes de Aquino (UFC) GT01, GT02, GT27 Janie Kiszewski Pacheco (ESPM – POA) GT06 Janine de Kassia Rocha Bargas (UFPA) GT61 Janine Trevisan (PUCRS) GT58 Jardel Fischer Loeck (UFRGS) GT11 Jean Segata (UFSC) GT05 Jean-philippe Belleau (UMB) GT30 Jean-Pierre Pierrot EX01 Jeana Laura da Cunha Santos (UFSC) GT06 Jeane Bandeira da Silva (UFRN) GT63 Jeferson de Lara Scabio (UFRJ) GT02 Jeíza das Chagas Saraiva (UFPE) FE03 Jeniffer Cuty (UFRGS) GT53 Jennifer Mcgarrigle (IGOT) GT27 Jera Giselda Pires de Lima (EEIGGP) GT51 Jessé Santana de Menezes (UFBA) GT10 Jéssica Cristina Aguiar Ribeiro (UEMA) Lévi-Strauss Jessica Cunha de Medeiros (UFCG) GT16, Lévi-Strauss Jéssica Dantas de Lira (CEFET-RN) Lévi-Strauss Jessica Greganich (UFRGS) GT62 Jessica H. Oliveira EX01 Jéssica Hiroko de Oliveira (UFRGS) GT32 Jéssica Lopes Fachinetto (UFJF) GT42 Jéssica Maria Rosa Lucion (UFSM) Lévi-Strauss Jéssica Nathália de Paula (UFMG) GT27 Jéssica Soares Silva (UFC) GT33 Jesus Marmanillo Pereira (UFPB) GT35 Jimena Maria Massa (UFSC) GT06 Joana Aparecida Fernandes Silva (UFG) MR30 Joana Cabral de Oliveira (USP) GT17 Joana D’arc do Valle Bahia (UERJ) GT62 Joana Domingues Vargas (UFRJ) GT67 Joana Morato de Carvalho (UFS) GT03 Joana Pedro (UFSC) PE02 Joana Ramalho Ortigão Corrêa (UFRJ) GT33 Joana Vargas (UFRJ) FR04 João Baptista Alvares Rosito (UFRGS) GT67 João Baptista Borges Pereira (USP) FR10 João Batista de Jesus Felix (UFT) GT06 João Bosco Feitosa dos Santos (UECE) GT28, GT52 João Dalla Rosa Júnior (PUC-Rio) GT13 João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS) GT48 João de Pina Cabral (UL) CA02 João Felipe G. M. S. Domiciano (USP) GT63 João Flávio Marcelino Prestes (UFPE) GT36 Joao Guilherme Lima Granja Xavier da Silva (GF) GT02, GT02 João Jackson Bezerra Vianna (UFAM) GT17 João Junior (UFRJ) GT07 João Leal (CRIA UNL) GT33 João Luis Uchoa de Figueiredo Passos (UNICAMP) GT07 João Machado (UFGD) GT51 João Martinho Braga de Mendonça (UFPB) GT12 379 Nome Atividades Programadas João Martinho de Mendonça (UFPB) EX02 João Matias de Oliveira Neto (UFCG) GT13 João Miguel Manzolillo Sautchuk (UFPI) GT33 João Pacheco de Oliveira (UFRJ) PE01, PO01, FR02, FR07, FR10, SP12, SP13, MR05, MR23 João Paulo Aprígio Moreira (UFSCAR) GT56 João Paulo Galvão dos Santos (CES/UC) GT27, GT29 João Rickli (PUCRS) MR20 João Roberto Bort Júnior (UNIFESP) GT03 João Sedas Nunes (FCSH/UNL) MR18 João Tadeu de Andrade (UECE) GT20, GT38 João Trajano Sento-sé (UERJ) GT28 Joao Vicente Marques Lagüéns (UFRJ) GT43 Jocelino da Conceição Silva Júnior MV01 Jocélio Santos (UFBA) MR35 Johana Kunin (IDAES/UNSAM) GT69 John Cowart Dawsey (USP) GT50 John Cunha Comerford (UFRJ) MR19 John Dawsey (USP) PE01, SP03 John Gledhill (UM) MR22 John M. Monteiro (UNICAMP) MR23 Johnatan Ferreira Marques do Vale (UFPB) GT63 Joice Cristina de Campos GT27 Jonas Henrique de Oliveira (UESPI) GT52 Jonatas Silva Meneses (UFS) GT59 Joon Ho Kim EX01 Jorge Bruno Sales Souza (MPF) GT29 Jorge Claudio Noel Ribeiro Júnior (PUCSP) FE04 Jorge de La Barre (UFF/PPGA) GT68 Jorge Edgardo Sapia (UFRRJ) GT39 Jorge Eremites de Oliveira (UFGD) GT21 Jorge L. R. Teixeira EX01 Jorge Leite Júnior (UFSCAR) GT25 Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves (UFPA) Lévi-Strauss Jorge Luís Rodrigues dos Santos (UNIRIO) GT62 Jorge Mattar Villela (UFSCAR) MR19 Jose Adailton Vieira Aragao Melo (UFPB) Lévi-Strauss José Agnello (USP) GT18 José Antonio Kelly Luciani (UFSC) SP11 José Cândido Lopes Ferreira (UFMG) GT61, GT61 José Carlos Gomes da Silva (UNIFESP) GT36 José Carlos Matos Pereira (UERJ) GT26 José Clerton de Oliveira Martins (UNIFOR) GT07 José Colaço Dias Neto (UFF) GT02 José de Souza Martins(USP) EX01, EX05, MV01, FR05 José Eduardo Caldeirão (UNESP) GT59 José Eduardo Fernandes Moreira da Costa (FUNAI) GT30 José Eustáquio Diniz Alves (ENCE) GT09 José Ferreira Júnior (UFCG) GT59 José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG) GT29, Lévi-Strauss José Geraldo Alberto Bertoncini Poker (UNESP) GT59 José Glebson Vieira (UERN) GT04 José Guilherme dos Santos Fernandes (UFPA) GT50 José Guilherme Magnani (USP) PE01, FR05, MR28 José Henrique Torres (Associação de Juízes pela Democracia - ADJ) PE04 José Juliano Barbosa Gadelha (UECE) GT25 Jose Kelly (UFSC) GT64 Jose Luis Abalos Junior (UFRGS) Lévi-Strauss José Manuel Resende (FCSH-UNL) MR21 José Manuel Sobral (ICS-U Lisboa) SP06 José Marcio Pinto de Moura Barros (PUC Minas) FE02 José Maria da Silva (UNIFAP) GT49 José Mateus do Nascimento (UFPB) GT14, GT14 José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP) GT01 380 Nome Atividades Programadas José Nascimento Jr. (IBRAM) PE01 José Reginaldo Santos Gonçalves (UFRJ) SP14 José Roberto de Melo Ferreira (UFPE) GT62, GT62 José Rodrigo Pereira Saldanha (UFRGS) GT65 José Rogério Lopes (UNISINOS) FE02, GT48 José Ronaldo Trindade (UNINOVE) GT23 José Rondinelle Lima Coelho (UFAM) GT62 José Rubens Lima Jardilino (UFOP) FE04 Josenildo de Souza E Silva (UNIR) GT44 Joseph Jay Sosa (U of C) GT25 Joseylson Fagner dos Santos (UFRN) GT25 Josiane Carine Wedig (UFRRJ) GT44 Josias de Souza Sales (UFAM) GT36, GT62 Josildeth Gomes Consorte (PUC-SP) SP15 Josimar Jorge Ventura de Morais (UFPE) GT48 Josinelma Ferreira Rolande (UFMA) GT08 Juan Carlos Peña Márquez (UFAM) GT14 Juan Gregoric (ICA-FFyL, UBA) GT34 Juan Pablo Gonnet (CIECS-CONICET) GT35 Juan Pedro Alonso (IIGG/CONICET) GT20 Juan Scuro (UFRGS) GT62 Jucimara Araujo Cavalcante Souza (UFS) GT04 Júlia Carolino (CIAUD - FAUTL) GT27 Julia Galli O’donnell (Cpdoc/FGV) GT27 Julia Glaciele dos Santos Souza (UFPA) GT22 Júlia Mello Schnorr (UFS)M GT06 Julia Monteath de França (UFRJ) GT49 Júlia Otero dos Santos (UnB) GT18 Julia Soul (CEIL - CONICET) GT26 Julia Vilaça Goyatá (USP) GT32 Julian Simões Cruz de Oliveira (UNICAMP) GT25 Juliana Almeida Noleto (FUNAI) GT15 Juliana Aparecida Garcia Correa (UEMG) GT48 Juliana Braz EX01 Juliana Cintia Lima E Silva (UFPE) GT62 Juliana de Farias Mello E Lima (UFRJ) GT38 Juliana do Prado (UFSCAR) GT25 Juliana Gonzaga Jayme (PUC Minas) GT01, GT09, GT36, GT52 Juliana Miranda Soares Campos (UFMG) GT58 Juliana Monteiro Gondim (USP) GT04 Juliana Neves Barros (UFRJ) FE03 Juliana Nicolle Rebelo Barretto (UFAL) GT12 Juliana Rochet W. Chaibub (UnB) GT60 Juliana Rosalen (Iepé) GT11 Juliana Silva Corrêa (ENSP/FIOCRUZ) GT67 Juliana Souza de Queiroz (UFRJ) GT26 Juliane Bazzo GT17 Julianna Kelly Souza Bezerra de Azevedo (UFRN) GT36 Juliano Florczak Almeida (UFRGS) GT49 Juliano Napoleão Barros (UFMG) GT29 Julie Antoinette Cavignac (UFRN) SP14, GT45 Julie Métais (EHESS/Paris) GT14 Julie Sarah Lourau Alves da Silva (UFBA) GT02 Julieta Fernanda Pacheco (FFyL-UBA) GT08 Juliete Miranda Alves (UFPA) GT44 Júlio Assis Simões (USP) SP02 Júlio César Borges (MDS) FR13 Júlio Delmanto (USP) PE04 Júlio Flávio Ferreira (CES - U. Coimbra) GT49 Júlio Morais Capistrano (UERN) Lévi-Strauss Júlio Simões (Anpocs - USP) PE02 Júlio Wainer (TV/PUC) EX01, MV01 Junia Torres (Filmes de Quintal/BH) MV02 Jurema Gorski Brites (UFSM) MR36, GT42 Jurema Machado de Andrade Souza (UFRB) GT04 Jussara Freire (UFF) GT67 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Jussara Galhardo Aguirres Guerra (UFRN) GT14 Jussara Goncalves Souza E Silva (UNIR) GT44 Jussemar Weiss Gonçalves (FURG) GT26 Kachia Hedeny Téchio (CEG/IGOT/UL) GT27, GT62 Karen Grujicic Marcelja (PUCSP) GT22 Karen Polaz (UNICAMP) GT10 Karenina Vieira Andrade (UFMG) GT54 Karina Biondi (UFSCAR) GT58 Karina Kuschnir (UFRJ) CA01 Karina Lima de Miranda Pinto (UFS) GT21 Karine Lopes Narahara (IBAMA) EX07 Karlla Christine Araújo Souza (UERN) GT09 Katia Barbara da Silva Santos (Antropologia da saúde) GT20 Kátia Medeiros de Araújo (UFPE) GT24 Katiane Silva (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ) GT45 Katya Vietta (Independente) GT15 Keila Lucio de Carvalho (UFRJ) GT35 Kelen Pessuto (UNICAMP) GT09 Kelly Cristiane da Silva (UnB) MR20, GT19, GT53 Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB) GT14 Kênia Araújo Pires (UFV) Lévi-Strauss Kenya Jeniffer Marcon (UNIb) GT23 Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto (UFPA) GT14 Klarissa Almeida Silva (UFRJ) GT67 Klever Paulo Leal Filpo (UGF) GT67 Krislane de Andrade Matias (UnB) Lévi-Strauss Kristen Drybread (USP) GT08 Lady Selma Ferreira Albernaz (UFPE) GT33 Lailson Ferreira da Silva (UFRN) GT16 Laís Jabace Maia (UFRJ) FE03, GT44 Lanna Patrícia Marques do Nascimento (UFRN) GT24 Lara Denise Oliveira Silva (UFC) GT36 Lara Roberta Rodrigues Facioli (UFSCAR) GT47 Lara Santos de Amorim (UFPB) GT09 Lara Virgínia Saraiva Palmeira (UFPE) GT06 Larissa Brito Ribeiro (UFTM) GT03 Larissa Jucá de Moraes Sales (UFC) GT58 Larissa Longano de Barcellos (USP) Lévi-Strauss Larissa Maria de Almeida Guimarães (UFRGS) GT27 Larissa Maues Pelucio Silva (UNESP) GT25 Larissa Nadai (UNICAMP) GT38 Laura Cecilia López (UNISINOS) GT11 Laura Gomes Nascimento (UFBA) GT61 Laura Graziela F. F. Gomes (UFF) SP05, GT56, GT58 Laura Lowenkron (UFRJ) GT28 Laura Moutinho (USP) PE02, SP02 Laura Navallo (UFRJ) GT13 Laura Rebecca Murray (CU) MV01, GT01 Laure Garrabé (UFSM) GT33 Lauro José de Albuquerque Prestes (UFRR) GT66 Lavínia Davis Rangel Pessanha (ENCE) GT05, GT41 Layla Vitorio Peçanha (UERJ) Lévi-Strauss Lea Carvalho Rodrigues (UFC) GT35 Leandro Boechat de Almeida (UERJ) GT35 Leandro Colling(ABEH - UFBA) PE02 Leandro Elias Canaan Mageste (USP) GT21 Leda Leitao Martins (Pitzer College) GT14 Leila Maria da Silva Blass (PUCSP) GT22 Lena Tatiana Dias Tosta EX01, MV01 Lennita Oliveira Ruggi (UFPR) GT06, GT09 Leonardo Brant (Instituto Pensarte) SP04 Leonardo Cardoso (UT) GT36 Leonardo Carvalho Bertolossi (USP) GT13 Leonardo Damasceno de Sá (UFC) GT01, GT02, GT56, GT58, GT67, GT68 Leonardo Francisco de Azevedo (UFJF) Lévi-Strauss PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Leonardo Hipolito Genaro Figoli (UFMG) GT13 Leonardo Leocádio da Silva (MPF) GT57 Leonardo Marcondes Alves (Uppsala universitet) GT62 Leonardo Schiocchet (UFF) MR34 Leonardo Turchi Pacheco (UNIFAL-MG) GT10 Leonardo Vitor Pereira Macedo (UFPA) Lévi-Strauss Leonardo Yamamura Bueno (UFMT) Lévi-Strauss Leone de Araújo Rocha (UNIFAP) GT02 Lerisson C. Nascimento (UFSCAR) GT52 Leticia Amaro de Castro (UFU) GT65 Leticia Carvalho de Mesquita Ferreira (PUC)-Rio) GT38 Leticia da Luz Tedesco (UFRGS) GT01 Leticia de Faria Ferreira (UFFS) GT26 Leticia de Luna Freire (UFF) GT36 Letícia de Sousa Araújo (UFC) GT02 Letícia Grala Dias (UFSC) EX07 Letícia Loreto Quérette (UERJ) GT48 Leticia Maria Costa da Nobrega Cesarino (UCB) GT19 Leticia Vianna (IPHAN) SP14 Levi Marques Pereira (UFGD) GT21, GT51 Lía Ferrero (CED-UNSAM) GT10 Lia Mendes Cruz (UnB) GT14 Lia Zanota Machado (UnB) SP02, PE02, MR16 Lidia Mabel Viera (UNLP - GCBA) GT08 Lídia Marcelle Arnaud Aires (UFS) GT41 Lidia Schiavoni (UNaM-ARG) GT37 Lidiane Figueira de Campos Malanquini (UFRJ) GT67 Lidiane Rodrigues Vieira (UNIFAP) GT19 Lidianny Vidal Fonteles (SICM) GT43 Ligia de França Carvalho Fonseca (UFCG) GT29, Lévi-Strauss Lígia Duque Platero (UNaM) GT55 Lígia Maria de Souza Dabul (UFF) GT13 Ligia Raquel Rodrigues Soares (UFAM) GT68 Lilia Moritz Schwarcz (USP) SP06 Lilian Alves Gomes (UFRJ) GT48 Lilian de Almeida Silva (UFPE) GT53 Lilian Débora Furtado Lima (UFAM) GT04 Lilian Sagio Cezar (UENF) GT12, GT52 Lilian Solá Santiago MV01 Liliana de Matos Oliveira (UFBA) GT08 Liliana Rivera Sanchez (UNaM, México) PO01 Liliane Maria de Santana Santos (UFS) GT39 Liliane Stanisçuaski Guterres (UCS) GT24 Lina Maria Lorenzon Sibar (UNESP) GT16 Linda Van de Kamp (ASC Leiden) MR11 Lindomar de Jesus de Siusa Silva (UFPA) GT44 Lisa Leibold EX01 Lisa Stefanoff (University of South Australia) MV03 Lívia Vitenti (UdeM) GT08 Liviana Bath (UFF) Lévi-Strauss Livio Sansone (UFBA) PE01, GT31 Liza Bilhalva Martins da Silva (UFPEl) Lévi-Strauss Lizandro Lui (UFSM) Lévi-Strauss Loreley Gomes Garcia (UFPB) GT01, GT42 Lorena Avellar de Muniagurria (USP) GT03 Lorena França Reis E Silva (UFRJ) GT09 Lorena Lúcia Cardoso Monteiro (UFPB) GT01, GT42 Lorenzo Grimaldi (UFPE) GT14 Lori Altmann (UFPEl) GT37 Luana Dias Motta (UFMG) PO01, GT27, GT38 Luana Silva Bastos Malheiro (UFBA) GT60 Luanna Marley de Oliveira E Silva (UECE) GT25 Lucas Alexandre Pires (UFSCAR) Lévi-Strauss Lucas Cimbaluk (UFPR) GT43 Lucas Pereira de Melo (USP) GT11 Lucas Tramontano (UERJ) GT34 381 Nome Atividades Programadas Lucía Copelotti Guedes (UFRGS) Lévi-Strauss Lucía Eilbaum (UFF) FR04 Lúcia Helena Rangel (PUC-SP) SP07 Lucia Hussak Van Velthem (SCUP) GT65 Lucia Mury Scalco (UFRGS) GT56 Lucia Pompeu de Freitas Campos (EHESS/Paris) GT33 Luciana Almeida Wilm (UFPA) GT36 Luciana Barroso Costa França (UFRJ) GT64 Luciana Chianca (UFPB) GT06, GT36 Luciana de Araujo Aguiar (UFRJ) GT24 Luciana de Fátima Rocha Pereira de Lyra (USP) GT50 Luciana de Oliveira (UFMG) GT06 Luciana de Oliveira Dias (UFG) GT19 Luciana Hartmann (UnB) GT50 Luciana Leite Lima (UFRGS) GT35 Luciana Nogueira Nóbrega (CRMCP) GT67, GT15 Luciana Prass (UFRGS) GT33 Luciana Scanoni Gomes (UNICAMP) GT18 Luciana Tubello Caldas (UFRGS) EX07 Luciana Zamprogne Chagas (UFES) GT06, GT68 Luciane da Costa Moás (UFRRJ) GT38, GT67 Luciane de Oliveira Rocha (UT-Austin) GT08 Luciane Monteiro Oliveira (UFOP) GT21 Luciane Ouriques Ferreira (UnB) SP11, GT51 Luciane Patrício (Ministério da Justiça) FR04 Luciane Soares da Silva (UENF) GT68 Luciano Borges de Souza (UFPE) GT08, GT52 Luciano Cardenes Santos (UNICAMP) GT14 Luciano D’ Ascenzi (IFRS) GT35 Luciano Jahnecka (UFSC) MV05, GT10 Luciano Padilha dos Prazeres (UFF) GT43 Luciano Von Der Goltz Vianna (UFRGS) EX07, GT47 Luciene Castro Rangel (UFMT) Lévi-Strauss Lucília da Glória Alves Dias (UFJF) Lévi-Strauss Lucília da Silva Matos (UFPA) FE02 Lucybeth Camargo de Arruda (UNICAMP) GT12 Ludivine Eloy Costa Pereira (CNRS) GT61, GT61 Ludmila Maria Moreira Lima (UNIRIO) GT67 Luena Nascimento Nunes Pereira (UFRRJ) GT58 Luís Cláudio de Oliveira (UNIRIO) GT37 Luís Donisete Benzi Grupioni (Iepé) MR04 Luis Felipe Kojima Hirano (USP) GT09 Luis Felipe Rios do Nascimento (UFPE) GT01, GT20, GT23 Luis Fernando Cardoso e Cardoso (UFPA) GT61, GT67 Luis Otávio Teles Assumpção (UCB) GT10 Luís R. Cardoso de Oliveira (UnB) OF01, FR10, MR21 Luis Roberto de Paula (UFMG) GT64 Luis Saraiva (UFPA) SP06 Luisa Girardi (UFMG) GT54 Luiz Antonio de Oliveira (UFPI) GT45 Luiz Antonio Machado da Silva(IESP/UERJ) SP09, MR03 Luiz Assunção (UFRN) GT16, GT24, GT39 Luiz Augusto Sousa do Nascimento (UFSCAR) GT14 Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (FUNDARPE) GT53 Luiz Fábio Silva Paiva (UFAM) GT08 Luiz Fernando Dias Duarte (MN-UFRJ)CA01, FR01, PE01, AJ04 Luiz Fernando Rojo (UFF) GT10 Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto Rocha (UFF) GT10 Luiz Guilherme Mendes Gomes (UFPA) Lévi-Strauss Luiz Gustavo Freitas Rossi (UNICAMP) GT32 Luiz Henrique Passador (UFFS) MR11, GT40 Luiz Mello (SBS - UFG) PE02 Luiza Aragon Ovalle (UFF) GT67, GT67 Luiza Gabriela Oliveira Meyer (UFGD) GT21 Luiza Garnelo (ILMD/FIOCRUZ) SP11, MR13 Lúnia Costa Dias (PUC Minas) Lévi-Strauss 382 Nome Atividades Programadas Lusival Antonio Barcellos (UFPB) GT14, GT14 Luzia Gomes Ferreira (UFPA) GT53 Luzimar Paulo Pereira (UFRJ) GT24 Lygia Segala (UFF) GT33 Mabel Zeballos Videla (UFRGS) GT49 Madian de Jesus Frazão Pereira (UFMA) GT45 Madiana Valéria de Almeida Rodrigues (UFRN) GT01, GT11 Magda Dourado Pucci (Mawaca – Universidade de Leiden) PE01, SP04 Maira Carolina Carbonieri (UFRB) Lévi-Strauss Maíra Cavalcanti Vale (UNICAMP) GT31 Maisa França Teixeira (UFG) GT07 Manoel Cláudio Mendes Gonçalves da Rocha (UFPA) GT52 Manoel de Jesus de Souza Pinto (UNIFAP) GT49 Manuel Diégues Jr. GT33, HO02, FR09 Manuel Ferreira Lima Filho (UFG) EX01, EX07, FR03, SP14, GT53 Manuela Machado Ribeiro Venancio (UFBA) GT20 Manuela Muguruza de Moraes (UnB) GT27 Manuela Souza Siqueira Cordeiro (UFRJ) GT38 Manuela Vieira Blanc (UENF) GT01 Maraia Irenilda de Sousa Dias (EMATER) GT44 Marcela Coelho de Souza (UnB) MR06 Marcela Noemí Brac (FFyL UBA) GT53 Marcele Garcia Guerra (USP) GT15 Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF) FR04, GT41 Marcello da Silva Malgarin Filho (UFSM) Lévi-Strauss Marcelo Barbosa Spaolonse (INCRA) GT03 Marcelo Castañeda (UFRRJ) GT56 Marcelo de Araujo Rehfeld Cedro (UNA) GT53 Marcelo Eduardo Leite (UFC) GT12 Marcelo Francisco (UFPR) GT06, GT09 Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda (UFPE) GT25 Marcelo Manzatti (Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MINC) SP04 Marcelo Moura Mello (UFRJ) GT58 Marcelo Rodrigues Lemos (UFU) GT27 Marcelo Saturnino da Silva (FIS) GT26 Marcelo S. Mercante (USP) GT11 Marcelo Tadvald (UFRGS) GT62 Marcia Contins (UERJ) MR35 Márcia Leitão Pinheiro (UENF) GT68 Marcia Lima (USP) GT03 Marcia Maria Gramkow (GIZ) GT14 Márcia Nunes Maciel (USP) GT37 Marcia Reis Longhi (UFPB) GT34, GT66 Marcilio Dantas Brandao (EHESS) GT60 Márcio Antonio Farias de Freitas (UFES) GT17 Márcio Galvão (PUC Minas) GT52 Marcio Luiz Braga Corrêa de Mello (Fiocruz) GT63, GT20 Marcio Martins dos Santos (MPF) GT21 Márcio Ricardo de Carvalho (UNICAMP) GT36 Marcio Santilli (ISA) SP10 Marco Aurélio Paz Tella (UFPB) GT44 Marco Julián Martínez Moreno (UnB) GT38 Marco Mello(UFF) MR21 Marcondes de Araujo Secundino (Fundaj) GT45 Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque (UERJ) GT04 Marcos Alexandre Veríssimo da Silva (UFF) GT60 Marcos André Torres de Souza (UFRJ) FR03 Marcos Aurélio da Silva (UFSC) GT09 Marcos Ayala (UFPB) GT33 Marcos Carmo de Almeida (UFPA) FE03 Marcos Castro Carvalho (UFRJ) GT05 Marcos da Costa Martins (UFMG) GT39 Marcos de Araújo Silva (UFPE) GT63 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Marcos de Jesus Oliveira (UnB) GT25 Marcos Diego Santiago da Silva (UFPA) Lévi-Strauss Marcos Freire de Andrade MV01 Marcos Homero Ferreira Lima (MPF) GT30 Marcos Lanna(UFSCAR) MR09 Marcos Luciano Lopes Messeder (UNEB) GT04 Marcos Otavio Bezerra(UFF) MR31 Marcos Silbermann (UFRGS) GT10 Marcos Trindade Borges (UFPA) GT02 Marcos Vinício de Santana Pereira (UFBA) GT59 Marcos Vinicius Santos Dias Coelho (UNICAMP) GT31 Marcus André de Souza Cardoso da Silva (NEVIS-UnB) GT67 Marcus Vinícius Nascimento Negrão (UFPA) GT08 Mareli Eliane Graupe (UFSC) GT25, GT41 Margarete Fagundes Nunes Feevale) GT26 Margarita Barretto (FURB) GT69 Margarita Chaves (ICANH) MR05, SP14 Mari de Nasare Baiocchi (UFG) GT22 Maria Acselrad (UFPE) GT07 María Adelaida Colangelo (UNLP) GT38 María Alejandra Mercedes Vega (IUNA) GT08, GT13 Maria Amália Silva Alves de Oliveira (UNIRIO) GT53 Maria Angélica Rodrigues de Sousa (UFSCAR) GT13 Maria Barroso Hoffmann(UFRJ) MR20 Maria Beatriz Galli (IPAS EUA) GT11 Maria Betânia Ávila(SOS Corpo) MR36 Maria Betânia Barbosa Albuquerque(UEPA) PE04 Maria Cardeira da Silva(UNL) PE03, SP01 María Carolina Avila Testa (IUNA-CAEA) GT20 Maria Carolina de Araujo Antonio (UFSCAR) GT52 Maria Carolina de Camargo Schlittler (UFSCAR) GT67 María Carolina Odone Correa (PUC) GT48 Maria Catarina C. Zanini (UFSM) FR09, MR25 María Cecilia Galera (UBA/UCA- CONICET) GT62 Maria Cecília Manzoli Turatti (PNUD) GT03 María Celeste Hernández (CONICET/ UNLP/ IDAES, UNSAM) GT36 Maria Celeste Mira (PUCSP) FE02 Maria Célia Barros Virgolino Pinto (UEPA) FE01 Maria Christina Almeida Barra (UFMG) GT57 Maria Clara Mocellin (UFSM) GT49 Maria Claudia da Veiga Soares Carvalho (UFRJ) GT65 Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ) MR17, GT28 Maria Conceição da Costa (UNICAMP) GT47 Maria Cristina Caminha de Castilhos França (IFRS) GT52 Maria Cristina Rezende de Campos (UERJ) GT51 Maria da Penha Vasconcellos (USP) GT20, GT27 Maria de Assunção Lima de Paulo (UFRPE) GT28 Maria de Fatima Lima Santos (UFRJ) GT23 Maria de Fátima Pereira (UNICAMP) GT03 Maria Denise Fajardo Grupioni (USP) GT54 Maria do Carmo dos Santos Gonçalves (CAM) GT49 Maria do Carmo S. Freitas (UFBA) MR13 Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (UFRPE) GT26 Maria do Socorro Lacerda Lima (UFPA) GT23 Maria do Socorro Rayol Amoras Sanches (UFPA) GT26 Maria Edi da Silva (UFPE) GT39 Maria Elisa Ladeira (CTI) GT15 Maria Elisa Máximo (BOM JESUS/IELUSC) GT56 Maria Elisabeth Goidanich (UFSC) GT65 María Elvira Díaz-benítez (PAGU/UNICAMP) GT25 Maria Ester Pereira Fortes (Incra) GT61 Maria Eugenia Dominguez (UFSC) GT33 María Eugenia Suárez de Garay (Universidad de Guadalajara) FR04 Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS) MR13, MR14, SP14 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Maria Filomena Gregori (Anpocs - UNICAMP) PE02, SP02 Maria Gabriela Scotto (UFF) GT43 Maria Geralda de Almeida (UFG) GT07 Maria Grazia Cribari Cardoso (UFRPE) GT52 Maria Helena Villas Bôas Concone (PUCSP) GT22, GT65 Maria Ignez Mantovani (EXPOMUS) FR05 Maria Ignez Silveira Paulilo (UFSC) GT26 María Inés Pacecca (UBA) FR04 Maria Inês Smiljanic (UFPR) GT54 Maria Isabel Dantas (CEFET-RN) GT05 Maria Jaidene Pires (UPE) GT11 Maria Jose Villares Barral Villas Boas (UFBA) Lévi-Strauss María Julia Carozzi (CONICET/IDAES-UNSAM) GT07 María Julieta Lamberti (COLMEX) GT17 Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ)HO03, MR14 Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti (UFRJ) GT33 Maria Lídia Medeiros de Noronha Pessoa (UFPI) GT36 Maria Lúcia Bastos Alves (UFRN) GT39 Maria Luisa Celia Escalona de Dios (IPA) GT52 Maria Luisa Scaramella (UNICURITIBA) GT32 Maria Luiza Garnelo Pereira (ILMD/FIOCRUZ) GT17 Maria Luiza Heilborn (UERJ) PE02, MR16, GT47 Maria Luiza Rodrigues Souza (UFG) GT09 Maria Manuela Alves Maia (FMJ – MACKENZIE RIO) GT46 Maria Manuela Carneiro da Cunha (University of Chicago) FR10 Maria Marília Vieira Lucas (UFCG) GT37 Maria Patrícia Lopes Goldfarb (UFPB) GT16 Maria Patrícia Mesquita Pereira (UFPB) GT11 Maria Paula Miller Duarte (UFRJ) GT48 Maria Raquel da Cruz Duran (UFSCAR) GT67 Maria Rita Ribeiro dos Santos (UFS) GT03, GT62 María Soledad Gesteira (UBA-CONICET) GT67 Maria Sylvia Porto Alegre (UFC) GT13 María Teresa García Schlegel (UDFJC) GT07 Maria Tereza Vieira Parente (USP) GT21 Maria Victoria Pita (UBA) FR04 Mariana Balen Fernandes (UFBA) GT61 Mariana Batista dos Santos (UFF) GT69 Mariana Carvalho Koga (UNESP) GT25 Mariana Cavalcanti (FGV/RJ) FR08 Mariana Cervi Marques Fernandes (UNESP) GT25 Mariana Chaves (CONICET-UNLP-UNTREF) GT36 Mariana Cintra Rabelo (UnB) GT02 Mariana da Costa A. Petroni (UNICAMP) GT03 Mariana de Lima E Silva (UnB) GT32 Mariana de Oliveira Portella (UFPE) GT47 Mariana Fernandes Fayer E Silva (UFJF) Lévi-Strauss Mariana Medina Martinez (UFSCAR) GT60 Mariana Mendes de Moura (UFBA) GT63 Mariana Mora (Ciesas/México) SP09 Mariana Moreira da Fonseca Nolte (UFF) Lévi-Strauss Mariana Oliveira E Souza (IDSM) GT04 Mariana Pamplona Ximenes Ponte (UFPA) GT24 Mariana Pereira da Silva (UFGD) GT57 Mariana Pettersen Soares (UFF) GT24 Mariana Ramos de Morais (PUC Minas) GT01, GT58 Mariana Vitor Renou (UFRJ) GT48 Mariane da Silva Pisani (UFSC) GT10 Mariano Baez (CIESAS) MR29 Mariano Perelman (CONICET/ UBA) GT26 Mariela Felisbino da Silveira (UFSC) GT53 Marijane Lisboa (PUC-SP e RBJA) SP10 Marilda Aparecida de Menezes (UFCG) GT26, GT37 Marilda Checcucci Goncalves da Silva (FURB) GT46 Marília Barbara Fernandes Garcia Moschkovich (UNICAMP) GT41 383 Nome Atividades Programadas Marília Beatriz Brino Barretto (UNESP) Lévi-Strauss Marília Bonas (Museu da Imigração) PE01 Marília de Jesus da Silva E Sousa (UFAM) GT42 Marília Fernandes Rehermann Freitas (UFSM) Lévi-Strauss Marília Floor Kosby (UFPEl) EX07, GT05, GT12 Marília Flores Seixas de Oliveira (UESB) GT05, GT48 Marília Martins Bandeira (UFSCAR) GT10 Marina Annie Martine Berthet Ribeiro (UFJF) GT69 Marina Barbosa Nogueira Silva (UFJF) GT12 Marina Bay Frydberg (UFRGS) GT68 Marina D. Cardoso(UFSCAR) SP11 Marina de Oliveira Penido (UFMG) FE03 Marina Gutierrez de Angelis (UBA) GT12 Marina Leitão Mesquita (UFPE) GT25, GT45 Marina Morena Rosa Alves (UFF) Lévi-Strauss Marina Pereira Novo(MDS) MC04 Marina Sallovitz Zacchi (IPHAN SE) GT24 Marina Vanzolini Figueiredo(UFRJ) MR12 Marina Veiga França (UFMG) GT01 Marine Lila Corde (UFRJ) GT49 Mario Chagas (UNIRIO) FR05, MR05 Mário da Silva Miranda Neto (UFRJ) GT02 Mario Felipe de Lima Carvalho (UERJ) GT23 Mario Pecheny (UBA/CONICET) GT47 Marion Teodósio de Quadros (UFPE) GT37, GT41 Marisol Marini (USP) GT47 Maristela Oliveira de Andrade (UFPB) GT36, GT45, GT61 Mariza Werneck (PUCSP) MR09 Marjo de Theije (VUA) MR33 Marjones Jorge Xavier Pinheiro (UFPE) GT08, GT52 Marko Monteiro (UNICAMP) MR26 Marlene Castro Ossami de Moura (PUC Goiás) GT46 Marlene Denise Russo (FFyL-UBA-CONICET) GT67 Marlene Tamanini (UFPR) GT20 Marlise Mirta Rosa (UFRRJ) Lévi-Strauss Marlon Marcos (UFBA) GT13 Marluce Oliveira de Araújo (UFPA) Lévi-Strauss Marlúcia Valéria da Silva (UFPI) GT26 Marta Annita Sprandel (Senado Federal) PO01 Marta Azevedo (UNICAMP) SP12 Marta Bonow Rodrigues (UFPEl) Lévi-Strauss Marta Campos de Quadros (UFRGS) GT09, GT65, GT56 Marta de Oliveira Antunes (UFRJ) GT38 Marta Fernandez Y Patallo (UFF) GT67 Marta Ines Baldini (CONICET- FCNYM,UNLP) GT08 Marta Inês Brunelli Caretta MV01 Marta Inês Villa (Corporación Región, Colombia) PO01 Marta Simões Peres (UFRJ) GT07 Marta Topel (USP) GT62 Martha Priscylla Monteiro Joca Martins (Christus) GT67, GT15 Martha Ramírez-gálvez (UEL) GT41 Martin Curi (UFF) MR18 Mary R. Goldsmith (UAM-X) MR36 Mateus Amoedo Zani (UNICAMP) GT10 Matheus Gonçalves França (UFG) Lévi-Strauss Matusalém Dias de Moura Sobrinho Florindo (UEL) GT56 Mauricio Fiore (UNICAMP) GT60 Mauricio Machado Siqueira Filho (UFMG) Lévi-Strauss Maurício Soares Leite (UFSC) GT11 Mauricio Zouein (UFRR) EX04 Mauro Almeida (UNICAMP) FR06, SP10 Mauro Guilherme Pinheiro Koury (UFPB) GT58 Mauro Leno Silvestrin (UFPR) PE04 Mauro Meirelles (UNILASALLE) GT62 Mauro William Barbosa de Almeida (UNICAMP) MR09 Max M. Piorsky Aires (UECE) GT03 384 Nome Atividades Programadas Mayã Martins Correia (USP) GT43 Mayra Vergotti Ferrigno (UNICAMP) GT05 Melvina Afra Mendes de Araújo (UNIFESP) GT58 Mercedes Celinacalzado (UBA/Conicet) GT06 Mércia Ferreira de Lima (UFPB) Lévi-Strauss Mércia Rejane Rangel Batista (UFCG) GT16 Mercia Sylvianne Rodrigues Pimentel (UFAL) GT08 Michael Blakey (The College of William and Mary/USA) FR03 Michael Kent (UMANCH) GT14 Michal Buchowsky (Presidente da WCAA) FR11 Michel Misse (UFRJ) MR22 Michele de Lavra Pinto (CPDOC/FGV/RJ) GT35 Micheline Ramos de Oliveira (UFSC) GT12 Michelle Gonçalves Rodrigues (UFPE) GT20 Michelle Nogueira de Resende (UFG) Lévi-Strauss Michely Aline Jorge Espíndula AJ02 Miguel Alfredo Carid Naveira (CTESOP) GT39 Miguel Vale de Almeida (CRIA-ISCTE-IUL) PO01, MR27 Milena Argenta (UFSC) EX01, GT31 Milena Estorniolo (USP) GT17 Milleny Chaves Rodrigues (UNIFAP) GT03 Mílton Ribeiro da Silva Filho (UFPA) GT25, Lévi-Strauss Miqueli Michetti (FGV-EAESP) FE02 Miracy Barbosa de Sousa Gustin (UFMG) GT29 Miriam Chagas (MPF-RS) SP08 Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ) FR09 Miriam Grossi (UFSC) PE02, OF03, MR07, FR01, FR10, OF01, OF02, OF03 Mirian Alves de Souza (UFF) GT16 Mirian Lúcia dos Santos (PUCSP) FE01 Mirtes Cristiane Borgonha (UFSC) GT43 Moacir Palmeira (UFRJ) SP10 Moisés Alessandro de Souza Lopes (UFMT) GT25 Moisés Kopper (UFRGS) GT02 Monalisa Dias de Siqueira (UFRGS) GT22 Monalisa Santana de Castro (IFRJ) Lévi-Strauss Monica Beatriz Rotman (UBA) MR28 Monica Bernardo Schettini Marques (UNG) FE04 Mônica Chaves Abdala (UFU) GT65 Mônica da Silva Araujo (UNIABEU) GT10 Mônica dos Santos Spinelli (UFMT) Lévi-Strauss Mónica Franch (UFPB) GT34, GT66 Mónica Lacarrieu (UBA) SP14 Mônica Monteiro Peixoto (UERJ) GT47 Monica S. Siqueira (NAVI/USFC) MV05 Monica Soares Siqueira (UFSC) GT22 Mónica Susana Capano (F.F. y L. - U.B.A.) GT08 Monique Florencio de Aguiar (UFF) GT03 Morgana Melo Machado Hamester (UFSM) GT56 Mundicarmo Maria Rocha Ferretti (UFMA) GT24 Muriel Bulsing (UFSM) GT20 Myrian Sá Leitão Barboza (UFOPA) GT65 Myrian Sepulveda dos Santos (UERJ) PE01, SP14 Naara Luna (UFRRJ) GT58 Nádia Elisa Meinerz (UFAL) GT25 Nádia Fujiko Luna Kubota (UFSCAR) GT46 Nádia Philippsen Furbringer (UFSC) GT53 Nadine Wanono (Centre D’Études des Mondes Africains)SP05 Nadja Maria Gomes Murta (UFVJM) GT65 Nadja Marin MV01 Nalayne Mendonca Pinto (UFRRJ) GT03 Natacha Catherine Myriam Nicaise (IFCH/UNICAMP) GT19 Natacha Nicaise (IFCH/UNICAMP) MR20 Natacha Simei Leal (USP) GT05 Natália Barros Rodrigues (UFF) GT67 Natália Bouças do Lago (USP) GT02 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Natália Corazza Padovani (UNICAMP) GT38 Natália de Campos (UFRN) PE04 Natalia Gavazzo (CONICET) GT49 Natália Helou Fazioni (USP) GT02 Natalia Monzón Montebello (ESPM) GT36 Natália Morais Gaspar (IBASE) GT43 Natânia Pinheiro de Oliveira Lopes (UERJ) GT58 Nathália Diórgenes Ferreira Lima (UFPE) GT42 Nathalia dos Santos Klein (UFF) GT61, Lévi-Strauss Nathalie Rodrigues Barcellos (UFRJ) Lévi-Strauss Nazaré Cristina Carvalho (UEPA) GT52 Nei Clara de Lima (UFG) PE01, GT53 Neide Mayumi Osada (UNICAMP) GT47 Neila de Jesus Ribeiro Almeida (UFPA) GT52 Neila Denise Macedo Teles de Pontes (UFPE) GT32 Neila Soares da Silva (UNICAMP) GT43 Neiva Vieira da Cunha (UERJ) MR03, GT67 Nelissa Peralta Bezerra (IDSM) GT17 Nely Aparecida Maciel (UFGD) GT15 Neusa Maria Mendes de Gusmão (UNICAMP) MR04 Neuza Terezinha Tasca (IFRS) GT52 Nicolas Alexandria Pinheiro (UFRJ) EX07 Nicolas Viotti (FLACSO - CONICET) GT62 Nicole do Nascimento Medeiros Costa (FIBAM) GT13 Nicole Isabel dos Reis (IBRAM) GT53, GT68 Nicole Soares Pinto (UnB) GT40 Nilvania Mirelly Amorim de Barros (UFPE) GT12 Nilza Pereira (IBGE) SP12 Nilzete Maria Santos Benedicto (PMSA) Lévi-Strauss Nina Pinheiro Bitar (UFRJ) GT26 Nina Rosas (UFMG) GT59 Nina Vincent Lannes (UFRJ) GT13 Níobe Neves Henriques (UFCG) Lévi-Strauss Nirson Medeiros da Silva Neto (UFPA) GT26 Noemí Amalia Vargas (IUNA) GT08 Noemia dos Santos Pereira Moura (UFGD) GT59 Norberto Decker Neto (UFRGS) GT58 Noshua Amoras de Morais E Silva (UnB) Lévi-Strauss Nrishinro Vallabha das Mahe (USP) Lévi-Strauss Nubia Bento Rodrigues (UFBA) GT45 Nubia Silva dos Santos (PUC-Rio) GT23 Octavio Andres Ramon Bonet (UFRJ) MR02, MR24 Odair Giraldin (UFT) GT08 Olavo de Souza Pinto Filho (UnB) Lévi-Strauss Olendina de Carvalho Cavalcante (UFRR) GT50 Oleno Spagolla Volpi Netto (USP) GT09 Olívia Bini (UFG) GT21 Omar Ribeiro Thomaz(UNICAMP) PO01, CA02 Omar Souza Nicolau (IFRJ) GT61 Ondina Fachel Leal (UFRGS) GT11, GT26 Oriana Rainho Brás (CES/FEUC) GT11 Orlando José Ribeiro de Oliveira (UESB) GT05, GT48 Orlinda Claudia Rosa de Moraes (UERJ) GT23 Ornela Alejandra Boix (UNLP) GT68 Osmundo Santos de Araujo Pinho (UFRB) GT31 Osvaldo Martins de Oliveira (UFES) GT61 Oswaldo Giovannini Junior (UFRJ) GT33 Otávio Calegari Jorge (UNICAMP) GT26 Otávio Velho (UFRJ) PO01, MR01 Pablo Mamani (Aymara/Bolívia - UNaM)/Mexico) SP13 Pablo Ornelas Rosa (FASF) PE04 Paloma Coelho (PUC Minas) GT09 Paola Bacchetta (University of California) SP01 Paola Lins de Oliveira (UFRJ) GT58 Paola Stuker (UFSM) Lévi-Strauss Paolo Totaro (UNISINOS) FE02 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Parry Scott (UFPE) MC03, FR06 Patrícia Camile Monteiro Pinheiro (UNIFAP) Lévi-Strauss Patrice Schuch (UFRGS) GT66 Patricia Baptista Coralis (UERJ) GT28 Patricia Carvalho Rosa (UNICAMP) GT40 Patrícia de Araujo Brandão Couto (IPEA) GT61 Patricia Delgado Mafra (UFRJ) GT26 Patrícia Farias (UFRJ) GT67 Patricia Kunrath Silva (UFRGS) GT27 Patrícia Maria Portela Nunes (UFF) GT61 Patricia Martins (CTESOP) GT33 Patricia Melo Sampaio (UFAM) MR23 Patrícia Navarro de Almeida Couto (UEFS) GT14 Patrícia Oliveira Santana dos Santos (UFPB) GT41 Patricia P. Pavesi (UFES) GT56 Patricia Ravelo Blancas (Ciesas/México) SP09 Patricia Reinheimer (UFRRJ) GT13 Patrícia Rejane Froelich (UFS)M) Lévi-Strauss Patricia Simone do Prado (PUC Minas) GT16 Patricia Teixeira Santos (UNIFESP) GT31 Patrício Carneiro Araújo (PUCSP) FE01 Paul Little (GBMF) SP10 Paula Alves de Almeida (ENCE) GT09 Paula Andréa Pinho (Fundação ITESP) GT20 Paula Balduino de Melo (UnB) FE01 Paula Fabricia Brandão Aguiar Mesquita (UFC) GT22 Paula Mendes Lacerda (UFRJ) GT38 Paula Morgado(LISA/(USP) EX01, MV01, MV02, SP05 Paula Natanny Rocha Bezerra (UFPE) GT42 Paula Rodrigues da Silva (UFPE) GT07 Paula Sandrine Machado (UFRGS) SP02 Paula Strickland Sauer Dias (Brown University) GT43 Paula Thainá Ramos Braga (UFPA) Lévi-Strauss Paulo Artur Malvasi (USP) GT02 Paulo Daniel Farah (USP) PE03 Paulo Dias (Associação Cultural Cachuera!) SP04 Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (UFF) MR34 Paulo Guerios (UFPR) GT13 Paulo Illes (CAMI) PO01 Paulo Jeferson Pilar Araújo (USP) GT31 Paulo Jobim Campos Mello (UFS) GT21 Paulo Peixoto (UNIVERSIDADE DE COIMBRA) SP14 Paulo Ricardo Muller (UFRGS) GT69 Paulo Roberto Bahiense (Ecology) GT43 Paulo Roberto de Andrade Castro (UFRJ) GT26 Paulo Roberto Homem de Góes (UFPR) GT61 Paulo Roberto Palhano Silva (UFPB) GT14, GT14 Paulo Santilli (UNESP) AA01 Paulo Sergio Delgado (UFMT) GT30 Paulo Teixeira (Deputado Federal, SP) PE04 Pedro Castelo Branco Silveira (Fundaj) GT18 Pedro de Niemeyer Cesarino (UNIFESP) GT64 Pedro Francisco Guedes do Nascimento (UFAL) GT11 Pedro Gondim Davis (UFRJ) GT13 Pedro Lopes (USP) GT34 Pedro Lukas Trindade de Freitas (UFES) GT05 Pedro P. Ferreira(UNICAMP) MR26 Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP) GT20 Pedro Paulo Thiago de Mello (UFRJ) GT36 Pedro Stoeckli Pires EX01, MV01 Peregrina F. Capelo Cavalcante (UFC) GT26 Pery Teixeira (UFAM) SP12 Peter Fry (UFRJ) PE01, PE02, CA02, SP02 Philipe Michel Silva Soares (CEFET-RN) Lévi-Strauss Pierpaolo Cruz Bottini (USP) PE04 Poliana Jacqueline Oliveira Queiroz (UFMT) Lévi-Strauss 385 Nome Atividades Programadas Polyanny Lilian do Amaral (UFPE) Lévi-Strauss Potyguara Alencar dos Santos (UnB) GT69 Priscila Barreto Sampaio (Ecology) GT43 Priscila de Oliveira Coutinho (UERJ) GT26 Priscila Farfan Barroso (UFRGS) GT60 Priscila Faulhaber (MAST/MCT) GT45 Priscila Freire Rodrigues (UFAM) GT20 Priscila Gomes de Azevedo (UNICAMP) GT40 Priscila Matta (USP) GT17 Priscila Pinto Calaf (SDH/PR) GT25 Priscila Rodrigues Borges (UFRGS) GT05, GT65, GT56 Priscilla Carla Leite Marques (UNESJ) GT39 Professor Christina Toren (University of St Andrews) GT40 Queise Hellen Luz Ramos (UFPA) GT63 Rachel Aisengart Menezes (UFRJ) MR24, GT20 Rachel Paterman Brasil (UFRJ) GT53 Rafael Aragão (UFBA) GT06 Rafael Barbi Costa E Santos (IDSM) GT04 Rafael da Silva Noleto (UFPA) GT08, GT23 Rafael de Almeida Avila Lobo (UFES) GT44 Rafael de Almeida Evangelista (UNICAMP) GT56 Rafael de Oliveira Rodrigues (UFSC) GT53 Rafael Estrada Mejía (UNICAMP) GT32 Rafael Lemos de Souza (UFGD) GT21 Rafael Lopez Villasenor (PUC-SP) GT62 Rafael Mario Iorio Filho (UNESA) GT67 Rafael Martins Lopo (UFRGS) GT26 Rafael Mondini Bueno (UFSC) Lévi-Strauss Rafael Palermo Buti (UFSC) GT61 Rafael Rodrigues Pontual (UFPE) GT68 Rafael Simões Cardoso Pita (UESC) GT63 Rafael Victorino Devos (UFSC) EX07, MV01, SP05 Rafaela Biehl Printes (UFRGS) GT15 Rafaella Max Reinhardt (PUC Minas) Lévi-Strauss Rafaely Figueiredo da Rocha (UNIFAP) Lévi-Strauss Raíra Bohrer dos Santos (UFSM) Lévi-Strauss Ramiro Segura (IDAES/UNSAM) MR03 Ramon Pereira dos Reis (USP) GT23, GT36 Raoni da Rosa (UnB) GT61 Raoni Lourenço Arraes (UFPA) GT18, Lévi-Strauss Raphael Bispo dos Santos (UFRJ) GT32 Raphael Sabaini (USP) GT52 Raquel da Silva Silveira (UFRGS) GT67 Raquel Gomes Noronha (UERJ) GT24 Raquel Mombelli (UFSC) GT61, AJ03 Raquel Oliveira Santos Teixeira (GESTA/UFMG) PO01 Raquel Oliveira Santos Teixeira (UFMG) FE03 Raquel Paiva Dias Scopel (Fiocruz-ILMD) GT11, GT50 Raquel Rolnik (USP) FR05 Raul Ortiz Contreras (UNICAMP) GT55 Rebeca Campos Ferreira (USP) GT03, GT67 Rebeca Hennemann Vergara de Souza (UESPI) GT35 Rebeca Lerer (Comissão Global de Políticas sobre Drogas) PE04 Régia Cristina Oliveira (USP) GT20 Regianne Leila Rolim Medeiros (UECE) GT11, GT38, GT52 Regimeire Oliveira Maciel (PUCSP) FE01 Regina Abreu (UNI-RIO) PE01, SP14 Regina Coeli Machado E Silva (UNIOESTE) MR32 Regina Érika Domingos de Figueiredo (Secult/ES) GT11 Regina Facchini (UNICAMP) PE02, SP02 Regina Facchini (UNICAMP) GT25 Regina Lúcia Teixeira Mendes (UFF) GT67 Regina Maria de Carvalho Erthal (IPEC/FIOCRUZ) GT11 Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO) MR05 Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO) GT53 386 Nome Atividades Programadas Regina Medeiros (PUC-MG) PE04 Regina Muller (UNICAMP) PE01, PF01, SP03 Rejane Alves de Oliveira (UFBA) GT44 Renan Bulsing dos Santos (UFRGS) GT58 Renan Lubanco Assis (UENF) GT02 Renan Prestes Muros Genesio (UFF) GT13 Renata Colbeich da Silva (UFSM) Lévi-Strauss Renata Cytryn Nascimento (UFBA) GT03 Renata Medeiros Paoliello (UNESP) GT03 Renata Melo de Andrade (UFS) Lévi-Strauss Renata Menasche (UFPEl) MR25, GT42 Renata Nogueira da Silva (UnB) GT53 Renata Silva Campos Rabelo (UFS) GT03 Renato Athias (UFPE) EX03, MV03, MR10 Renato Maia (UFRN) GT12 Renato Sztutman (USP) MR12 Renelle Millette (UFRGS) GT56 Reni Aparecida Barsaglini (UFMT) GT11, GT20 Renzo Romano Taddei (UFRJ) GT50 Ricardo Cesar Gadelha de Oliveira Junior (UFC) GT10 Ricardo Cid Fernandes (UFPR) GT43 Ricardo Dantas Borges Salomão (UFF) GT14 Ricardo José de Oliveira Barbieri (UFRJ) GT68 Ricardo Nei de Araújo (UFPA) GT14 Ricardo Niquetti (PUCSP) GT22 Ricardo Pinto de Medeiros (UFPE) GT21 Ricardo Ventura Santos (FIOCRUZ) SP12 Ricardo Verdum (INESC) FR02, FR13, SP16 Ricardo Vieira (IPL) MR04 Richard Schechner (New York University) SP03 Rinaldo Arruda (PUC-SP) SP07, SP10, SP12, SP16 Rita de Cácia Oenning da Silva (UFSC) GT50 Rita de Cássia Domingues Lopes (UFT) GT21 Rita de Cássia Maria Neves (UFRN) GT11 Rita de Cassia Prazeres de Vasconcelos (UFPE) GT20 Rita Gomes (Potiguara/CE - UFRN) SP13 Rita Heloísa de Almeida (FUNAI) GT15 Rita Matos Coitinho (MVM/IBRAM/MINC) GT53 Robert Rowland (APA) FR12 Roberta Bivar Carneiro Campos (UFPE) GT48, GT58, GT59 Roberta Corseuil Duran (UFRGS) GT02 Roberta Guimarães Peres (UNICAMP) GT49 Roberta Mercadante Santos (UFRJ) GT42 Roberta Pereira da Costa (UFPA) Lévi-Strauss Roberta Sá Leitão Barboza (UFPA) GT65 Roberta Sampaio Guimarães (UERJ) GT48 Roberta Yoshie Sakai (USP) GT02 Roberto Barreto Marques E Silva Júnior (UFRPE) Lévi-Strauss Roberto Carlos Abinzano (UNaM- ARG) GT35 Roberto DaMatta PE01 Roberto Donato da Silva Junior (UNICAMP) GT17 Roberto Kant de Lima (UFF) FR04, SP09 Roberto Luís da Silva Carvalho (UFAM) GT05, GT41 Roberto Marques (URCA) GT50 Roberto Romero Ribeiro Júnior (UFMG) Lévi-Strauss Roberto Sanches Rezende (UNICAMP) GT03 Robson Campaneruti da Silva (UFF) GT37 Robson Cardoso de Oliveira (UFPA) GT06 Robson Correa de Camargo (UFG) GT50 Robson de Araujo Siqueira (UFPE) GT16 Robson Rodrigues de Paula (UNIABEU) GT59 Robson Rogerio Cruz (UFPI) GT08 Rocío Alonso Lorenzo (USP) GT41 Rodolfo F. Puttini (UNESP) FE04 Rodolpho Claret Bento (UFSCAR) GT32 Rodrigo Araújo Maciel (UFRGS) GT65 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Rodrigo Augusto Lima de Medeiros (UnB) GT43 Rodrigo Barbosa Ribeiro (UFU) GT64 Rodrigo Charafeddine Bulamah (UNICAMP) GT31 Rodrigo Corrêa Diniz Peixoto (MPEG) GT14 Rodrigo de Araujo Monteiro (UERJ) GT03 Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG) GT21 Rodrigo F. Renteria Valencia (U of A) GT30 Rodrigo Fadul Andrade (UFAM) GT10 Rodrigo Ferreira Toniol (UFRGS) GT63 Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS) GT67 Rodrigo Gomes Lobo (USP) GT17 Rodrigo Menezes Cruz Cacau de Sousa (UFPI) Lévi-Strauss Rodrigo Oliveira Braga Reis (UFPE) GT30 Rodrigo Paranhos Faleiro (UnB) GT55 Rodrigo Pereira (UERJ) FE04 Rodrigo Souza Fontes de Salles Graça (UFPR) GT51 Rodrigo Theophilo Folhes (FUNAI) GT43 Rodrigo Valentim Chiquetto (USP) GT36 Rogéria Campos de Almeida Dutra (UFJF) GT27 Rogerio Brittes Wanderley Pires (UFRJ) GT08 Rogerio Duarte do Pateo (UFMG) GT54 Rogerio Proenca de Sousa Leite (UFS) GT03, MR28 Rogério Ribeiro de Oliveira (PUC-Rio) GT05 Rojane Brum Nues (UFPEl) GT50 Romina Malagamba Otegui (UNSAM) GT03 Rômulo Bulgarelli Labronici (UFF) GT02 Ronald Clay dos Santos Ericeira (UFRRJ) GT33 Ronald Conner (UCLA) GT33 Ronaldo de Noronha (UFMG) GT13 Ronaldo Joaquim da Silveira Lobão (UFF) GT04 Ronaldo Leão Soares (UFPB) GT35 Ronaldo Robson Luiz (UFRN) GT62 Ronaldo Trindade (UNINOVE) AJ06 Roque de Barros Laraia(UnB) PE01, CA01, FR10 Roque Pinto da Silva Santos (UESC) GT11, GT63 Rosa Acevedo(UFPA) MC03, FR06 Rosa Cavalcanti Ribas Vieira (UFRJ) GT49 Rosa Lima Peralta (UFPB) GT61 Rosa Maria de Aquino (UFRPE) GT39 Rosamaria Carneiro (UNICAMP) GT11 Rosana Baeninger (UNICAMP) GT49 Rosana Horio Monteiro (UFG) GT13 Rosana Lima Rodrigues (UFC) GT01 Rosani Moreira Leitao (UFG) GT53 Rosario Ictzel Maldonado Ledezma (UNaM) GT55 Rose Mary Gerber (UFSC) GT52 Rose Satiko Gitirana Hikiji MV01 Rose-france de Farias Panet (FACSÃOLUÍS) GT40 Roselene de Alencar (UFBA) GT36 Rosevel Gutemberg Silva (MJ) FE02 Rosiane Ferreira Martins (UFPA) GT27, GT49 Rossanna Prado Perez (PROPUR) GT52 Rosseline da Silva Tavares (UFAM) GT45 Rozeli Porto(UFRN) MR16 Rubem Ricardo Azevedo Lima (OAB-DF) GT67 Ruben Oliven (UFRGS) FR10 Rubens Adorno (USP) PE04 Rubens Alves da Silva (UFMG) SP03 Rúbia Machado de Oliveira (UFSM) Lévi-Strauss Rudemar Brizolla de Quadros (UFSC) GT22 Rui Gonçalves de Souza (IF SUDESTE MG) GT13 Rumi Regina Kubo (UFRGS) GT15, GT26 Russell Parry Scott (UFPE) FE03 Ruth Henrique da Silva (UFPB) GT30 Ruth Paes Ribeiro (UFS) GT04, GT04 Sabrina Almeida (UNIFESP) GT58 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Sabrina Marques Parracho Sant’anna (UFRRJ) GT13 Sabrina Souza da Silva (UFF) GT28 Sabrina Testa (UFSC) GT62 Sadi Baron (UNOCHAPECÓ) GT43 Sahra Gibbon (UCL) MR08 Salete da Dalt (UFF) GT66 Salvador Maldonado (COLMICH) MR22 Salvador Schavelzon (PUC-Campinas) MR12 Samantha dos Santos Gaspar (USP) GT05 Samara da Silva Ribeiro (CEFET-RN) Lévi-Strauss Samara Feitosa (UFPR) GT38 Samuel Avila (UNIANDES) GT01 Samuel Douglas Farias Costa (UEM) Lévi-Strauss Samuel Lira Gordenstein (UFBA) GT53 Samya Fraxe Neves de Morais (UFAM) GT07 Sandra Beatriz Borges Santos (UFPEl) Lévi-Strauss Sandra Carolina Portela Garcia (UFSC) GT11 Sandra Lucia Goulart (FCL) GT60 Sandra Mara Pereira dos Santos (UNESP) GT42 Sandra Maria Nascimento Sousa (UFMA) FE01 Sandra Maria Silva de Lima (UNEMAT) GT18, GT15 Sandra Pereira Tosta (PUC Minas) MR04 Sandra Regina Soares da Costa Martins (UFES) GT06, GT68 Sandra Rubia da Silva (UFSM) GT56 Sandro Guimarães de Salles (UFPE) GT33 Sandro José da Silva (UFES) GT61 Sandro Martins de Almeida Santos (UnB) PE04 Sandro Paolo Saettone Arias (UnB) GT14 Santiago Canevaro (UNSAM) GT26 Sara Santos Morais (UnB) GT69 Sarah Ariane da Silva (CEFET-RN) Lévi-Strauss Sarah Bak-geller Corona (CIESAS) GT65 Scott Head (UFSC) GT32 Sebastian G. Fuentes (FLACSO-Arg./Conicet/UNTREF) GT27 Sebastião Nascimento (UNICAMP) PO01 Selda Vale da Costa (UFMA) EX01, MV01 Selma Suely Lopes Machado (UFPA) GT41 Selton Evaristo de Almeida Chagas (IFMT) GT36 Sempé María Carlota (CONICET) GT08 Senilde Alcantara Guanaes (UNILA) GT30 Sergio Baptista da Silva (UFRGS) GT48 Sérgio Brissac (PGR/CE) FR02 Sergio Carrara (UERJ) PE02, SP02, MR01 Sergio Ferretti (UFMA) MR35 Sérgio Góes Telles Brissac (MPF) GT63 Sérgio Gonçalves de Amorim (UFF) GT52 Sérgio Ivan Gil Braga (UFAM) MR14 Sergio Lerin Piñón (CIESAS, México) SP11 Sérgio Roberto Cardoso (USP) GT65, GT65 Shirley de Lima Samico (UFPE) GT43, GT42 Shirley Donizete Prado (UERJ) GT65 Sidney Antonio da Silva (UFAM) GT49 Sigrid Hoppe (Fiocruz) GT27, GT28 Silas Guerriero (PUCSP) GT63 Silvana de Souza Nascimento (UFPB) GT36 Silvana Maria dos Santos (UFBA) GT21 Silvana Tótora (PUCSP) GT22 Silvana Winckler (UNOCHAPECÓ) GT30, GT43 Silvia Aguião Rodrigues (UNICAMP) GT38 Silvia Aguiar Carneiro Martins (UFAL) GT60 Silvia Beatriz Mendonça (PUCRS) GT01 Silvia Garcia Nogueira (UEPB) GT06 Silvia Lima de Aquino (UFRRJ) GT44 Silvia Montenegro (CONICET) MR34 Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) GT31 Silvio Marcus de Souza Correa (UFSC) GT31 387 Nome Atividades Programadas Simone Becker (UFGD) GT21, GT23, GT67 Simone Dubeux Berardo Carneiro da Cunha (UERJ) GT68 Simone Frigo (FARESC) GT37 Simone Lima MV01 Simone Oliveira de Castro (IFCE) GT24 Simone Pereira da Costa Dourado (UEM) GT22 Simone Pondé Vassallo (UERJ) GT03 Simoni Lahud Guedes (UFF) MR18 Sislene Costa da Silva (UFMA) GT43 Socorro de Souza Batalha (UFAM) GT33, GT62 Sônia Beatriz dos Santos (CEFET/RJ) GT66 Sônia Cristina Hamid (UnB) GT49 Sônia de Souza Mendonça Menezes (UFS) GT46 Sônia Elias Comar (UFGD) GT21 Sonia Magalhães (UFPA) MC03, SP08, SP10 Sonia Maria Giacomini (PUC-Rio) GT20 Sônia Missagia Matos (UFES) GT21 Sonia Regina Lourenço (UFMT) GT50 Stefania Capone (CNRS) MR33 Stelio Marras (USP) MR26 Stella Zagatto Paterniani (UNICAMP) GT32 Stéphanie Caroline Nasuti (UnB) GT61, GT61 Stephen G. Baines (UnB) FR02, FR06, MR30, GT55 Sueli Pereira Castro (UFMT) GT66 Suellen Nascimento dos Santos (UFPA) GT52 Suely Aldir Messeder (UNEB) GT23 Suely Messeder (Enlaçando Sexualidades - UNEB) PE02 Susana de Azevedo Araújo (SMED) GT62 Susana Durão (Universidade de Lisboa) CA01, MR17 Susana Durão (ICS/UL) GT28 Susana Margulies (UBA) MR08 Susana Rostagnol (UdelaR) GT01 Suzana Carielo da Fonseca (PUCSP) GT22 Suzana Moura Maia (UFRB) GT32 Tacyane Lima de Menezes (UFS) GT36 Taiana Messias Vanzellotti (UFRGS) GT52 Taís Diniz Garone (UnB) GT39 Taíse de Jesus Chates (IFBA) GT04 Talita Alcalá Vinagre (PUCSP) GT07 Talita Pereira de Castro (UNICAMP) GT06 Talita Silva Bezerra (UFC) GT27 Tamires Piedade Posteraro (UNIFAL-MG) GT10 Tânia Elias Magno da Silva (UFS) GT36, GT65 Tânia Nazarena de Oliveira Miranda (UEPA) GT44 Tânia Olinda Lima (UNIR) GT44 Tânia Welter (UFSC) GT25, GT41 Taniele Cristina Rui (UNICAMP) GT11 Taniele Rui(UNICAMP) FR08 Tanieli de Moraes Guimarães Silva (UFG) Lévi-Strauss Tarcio Leal Pereira (UFRRJ) Lévi-Strauss Tatiana Dassi (UFSC) GT50 Tatiana Helena Pinto Lotierzo (USP) GT40 Tatiana Raquel Reis Silva (UFBA) GT31 Tatiane Pereira Muniz (UFBA) GT11 Tatyana de Alencar Jacques (UFSC) GT09 Tayanná Santos Conceição de Jesus (UFMA) Lévi-Strauss Telma Amaral Gonçalves (UFPA) GT41 Telma Bessa Sales (UVA) GT52 Telma Camargo da Silva (UFG) MR08, GT03, GT53 Teógenes Luiz Silva da Costa (UFPB) GT34 Terry D´Aquino PE01 Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ) GT02 Thais Alves Marinho (UnB) FE02 Thaís Chaves Ferraz (UERJ) GT23 Thaís Fernanda Salves de Brito (MACKENZIE) GT52 Thaís Gonçalves Rodrigues da Silva (UFC) GT07 388 Nome Atividades Programadas Thais Nascimento Cordeiro (UFRJ) GT65 Thais Nogueira Brayner (UnB) GT53 Thais Regina Mantovanelli da Silva (UFSCAR) GT64 Thais Sena Schettino (UFRJ) GT52 Thaís Troncon Rosa (IAUSC) GT27 Thales M Ravena Canete (UFPA) GT17, GT52 Thauana Paiva de Souza Gomes (UNIARA) GT21 Thays Almeida Monticelli (UFPR) GT28, GT42 Thays Felipe David de Oliveira (UFPB) Lévi-Strauss Thaysa Motta Teixeira da Silva (UFPA) Lévi-Strauss Theophilos Rifiotis (UFSC) GT56 Thiago Almeida Garcia (UnB) GT55 Thiago André (CINUSP) MV02 Thiago Barcelos Soliva (UFRJ) GT23 Thiago da Costa Oliveira EX01 Thiago de Lima Oliveira (UFPB) GT36, Lévi-Strauss Thiago de Lima Vieira (UFSM) Lévi-Strauss Thiago Henrique de Oliveira Falcão (UNICAMP) Lévi-Strauss Thiago José Bezerra Cavalcanti (UFF) Lévi-Strauss Thiago Mota Cardoso (UFSC) GT17 Thiago Passos (UFSCAR) GT65 Thiago Zanotti Carminati (UFRJ) GT48 Thomaz Gollop(USP) MR16 Thyago de Sousa Correia (UFRPE) Lévi-Strauss Tiago Coutinho (UFRJ) GT60 Tiago Lemões da Silva (UFPEl) GT41 Tiago Pereira Leite (UNIOESTE) GT36 Tiago Rodrigues Santos (UNICAMP) GT03 Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF) Lévi-Strauss Tiago Silveiro de Oliveira (FCSH-UNL) GT46 Ticiano Jalos Pinheiro de Mattos Miranda (UFPR) GT12 Tomás Bover (NES - FTS - UNLP) GT23, GT27 Tomas Guzmán Sánchez (UFRGS) GT69 Tomas Paoliello(LACED/IGEO/UFRJ) SP12 Tomke Lask (ULB) GT29 Tomoko Kimura Gaudioso (UFRGS) GT46, GT58 Tonico Benites (Guarani-Kayowá - UFRJ) SP13, SP16 Ubiraneila Capinan Barbosa (UFBA) GT44 Uirá Felippe Garcia (UNICAMP) GT17 Uliana Gomes da Silva (UFPB) Lévi-Strauss Ulisses Corrêa Duarte (UFRGS) GT33 Ulisses Neves Rafael (UFS) GT33 Ulla Macedo Romeu (UFBA) GT11 Ulpiano Bezerra de Meneses(USP) FR05 Umeru B. Azevedo EX01 Uriens Maximiliano Ravena Cañete (UEPA) GT52 Urpi Montoya Uriarte GT36 Ursulina Maria Silva Santana (FMU) GT65 Vagner Aparecido de Moura (PUCSP) GT06, GT56, GT21 Vagner Gonçalves da Silva (USP) MR35 Vagner Oliveira dos Santos (UNEB) GT09 Valdenia Maria Lima Leandro Saraiva (UECE) GT02 Valéria Alves de Souza (USP) GT23 Valéria Esteves Nascimento Barros (UFSC) GT15 Valeria Soares de Assis (UEM) GT11 Valquiria Henrique Targino Villar (UFPB) Lévi-Strauss Vanderlucia da Silva Ponte EX01 Vanessa Aparecida Araújo Correia (USP) GT37 Vanessa de Faria Berto (UNESP) GT59 Vanessa Durando (UFPR) GT02 Vanessa Ercolani Duarte (UFPEl) GT12, Lévi-Strauss Vanessa Generoso Paes (USP) GT49 Vanessa Jose da Rocha (UFPB) GT35 Vanessa Lea (UNICAMP) MR06, GT40 Vanessa Leite (UERJ) GT23 Vanessa Paola Rojas Fernandez (USP) GT46 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Vanessa Pfeifer Coelho (UFRGS) GT69 Vania Beatriz Merlotti Herédia (UCS) GT49 Vânia Dolores Estevam de Oliveira (UFG) GT53 Vânia Rocha Fialho de Paiva E Souza (UPE) GT11, GT16 Vania Zikan Cardoso (UFSC) GT50 Vera Lucia Cardim de Cerqueira (PUCSP) FE02 Vera Lucia Marques da Silva (PUC-Rio) GT42 Vera Maria Passos Wanderley Dias (PUC Minas) FE04 Vera Marques Alves (CRIA) GT24 Vera Regina Barbuy Wilhelm (UFG) GT53 Vera Regina Rodrigues da Silva (USP) GT61 Vera Ribeiro de Almeida (UGF) GT67 Verena Sevá Nogueira (UFCG) GT26 Verena Stolcke (Universitat Autònoma de Barcelona) PO01, FR11 Veridiana Parahyba Campos (UFPE) GT14, GT42 Verone Cristina da Silva (USP) GT17 Verônica Alcântara Guerra (UFPB) GT36, Lévi-Strauss Veronica Munk (TAMPEP-Germany) GT01 Vicente Cretton Pereira (UFF) GT51 Victor Cesar Torres de Mello Rangel (UFF) GT67 Victor Ferri Mauro (UFMS) GT14, GT21 Victor Garcia Miranda (UFGD) GT10 Victor Hugo de Souza Barreto (UFF) GT01 Victor Hugo Martins Kebbe da Silva (UFSCAR) GT49 Victor Iotte Lara (IFRJ) Lévi-Strauss Victor Neiva E Oliveira (UFMG) GT58 Victor Von Rondon Carvalhido (UFF) GT02 Victoria Irisarri (UFRGS) GT28 Victoria Polti (UBA/UNLa/CMMF) EX07, GT68 Victoria Puntriano Zuniga de Melo (UNICAMP) GT35 Vilênia Venâncio Porto Aguiar (UNICAMP) GT42 Vinícius Carvalho Lima (UFRJ) GT36 Vinicius Kauê Ferreira (EHESS) AJ02 Vinícius Limaverde Forte (UFPE) GT45 Vinicius Mesquita Rosenthal (EHESS) GT19 Vinícius Pedro Correia Zanoli (UNICAMP) GT25, Lévi-Strauss Virgínia Campos Machado (PUCSP) GT65 Virginia Garcia Acostam(Ciesas/México) SP09 Virginia Katia de Araujo Souza (UFRN) GT16 Virna Virginia Plastino (UFRJ) GT40 Vitor Pinheiro Grunvald (USP) GT25 Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ) FR04 PARTICIPANTES PROGRAMADOS Nome Atividades Programadas Vivian Gilbert Ferreira Paes (UFRRJ) GT67 Vivian Manfrim Muhamed Zahra (UFGD) GT67 Viviane Fernandes Conceição dos Santos (UFS) GT47 Viviane Kraieski de Assunção (UFSC) GT46 Viviane Vedana (UFRGS) EX07, SP05 Voyner Ravena Cañete (UFPA) GT17, GT52 Wagner Coutinho Alves (UFBA) GT60 Wagner Lins (USP) GT46 Wagner Xavier de Camargo (UFSC) GT25 Waleska de Araujo Aureliano (UFSC) GT20 Wallace Ferreira de Souza (UFCG) GT59 Walmir Thomazi Cardoso (PUCSP) GT45 Wania Amélia Belchior Mesquita (UENF) GT67 Warna Vieira Rodrigues (UFPE) GT46 Washington Santos Nascimento (USP) GT31 Webster Spiguel Cassiano(INEP) MR07 Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (UFRJ) GT26 Weslei Estradiote Rodrigues (USP) GT39 Wilka Barbosa dos Santos (UFPB) GT34 Willame Fonseca dos Santos (UFPA) GT18, Lévi-Strauss William Assis da Silva (UFJF) Lévi-Strauss William Nunes (UFSM) Lévi-Strauss Willian Luiz da Conceição (UDESC) Lévi-Strauss Wilma M. Leitão (UFPA) GT52, GT52 Wilson Engelmann (UNISINOS) GT65 Wilson José Ferreira de Oliveira (UFS) GT03, Lévi-Strauss Wilson Max Costa Teixeira (UFPA) Lévi-Strauss Wilson Trajano Filho (UnB) GT31 Wilton C. L. Silva (UNESP) GT32 Wim Van Der Meer (Universidade de Amsterdam) SP04 Winifred Knox (UFES) GT44 Yara da Silva Farias (INDI) GT55 Yara Schreiber Dines(USP) EX07 Yaskara Donizeti Manzini (UNICAMP) GT07 Yasmin Gross Schinke EX01 Ygor Diego Delgado Alves (UFBA) PE04 Yolanda Gaffrée Ribeiro (UENF) GT58 Yuri Bassichetto Tambucci (USP) GT36 Yvonne Maggie (Universidade Federal do Rio de Janeiro) HO03 Zoy Anastassakis (UERJ) GT29 Zulmira Newlands Borges (UFSM) GT09 389