Centro de Análises de Sistemas Navais- MArinha
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Centro de Análises de Sistemas Navais- MArinha
Candidata ao Prêmio Nacional da Gestão Pública - PQGF Ciclo - 2005 Centro de Análises de Sistemas Navais - CASNAV Rio de Janeiro - RJ Marinha do Brasil Ministério da Defesa Relatório de Gestão 2004 PRÊMIO NACIONAL DA GESTÃO PÚBLICA FAIXA BRONZE CASNAV 2 Índice Perfil............................................................................................................. 3 Histórico da Qualidade ........................................................................ 7 Critérios 1 Liderança ................................................................................................... 8 1.1 Sistema de liderança................................................................................ 8 1.2 Cultura da Excelência .............................................................................. 12 1.3 Análise crítica do desempenho global ..................................................... 16 2 Estratégias e Planos ................................................................................. 20 2.1 Formulação das estratégias..................................................................... 20 2.2 Desdobramento e operacionalização das estratégias............................. 24 2.3 Formulação do sistema da medição do desempenho ............................. 26 3 Cidadãos e Sociedade .............................................................................. 31 3.1 Imagem e conhecimento mútuo............................................................... 31 3.2 Relacionamento com os cidadãos-usuários ............................................ 33 3.3 Interação com a sociedade ...................................................................... 35 4 Informação e Conhecimento.................................................................... 38 4.1 Gestão das informações da organização ................................................ 38 4.2 Gestão das informações comparativas.................................................... 43 4.3 Gestão do conhecimento ......................................................................... 46 5 Pessoas...................................................................................................... 52 5.1 Sistemas de trabalho ............................................................................... 52 5.2 Educação e capacitação .......................................................................... 56 5.3 Qualidade de vida .................................................................................... 59 6 Processos .................................................................................................. 62 6.1 Gestão de processos finalísticos ............................................................. 62 6.2 Gestão de processos de apoio ................................................................ 66 6.3 Gestão de processos de suprimento ....................................................... 68 6.4 Gestão orçamentária e financeira............................................................ 70 7 Resultados ................................................................................................. 74 7.1 Resultados relativos aos cidadãos-usuários............................................ 74 7.2 Resultados relativos à interação com a sociedade ................................. 74 7.3 Resultados orçamentários e financeiros.................................................. 75 7.4 Resultados relativos às pessoas ............................................................. 75 7.5 Resultados relativos a suprimento........................................................... 77 7.6 Resultados relativos aos serviços e produtos.......................................... 77 7.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais........................... 77 Glossário ................................................................................. 79 3 Identidade O Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV) é uma organização militar da Marinha do Brasil (MB), localizada atualmente no complexo do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), subordinada diretamente ao Estado-Maior da Armada (EMA) e integrante do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha. O CASNAV foi reconhecido como órgão da área de Ciência e Tecnologia da administração pública federal direta, em 1993. O CASNAV opera em regime de "Autonomia de Gestão", como uma Organização Militar Prestadora de Serviços de Ciência e Tecnologia (OMPS-C). Como tal, o Centro não recebe recursos orçamentárias, à exceção dos salários de seus integrantes que, entretanto, devem ser ressarcidos mediante prestação de serviços. O propósito da existência do CASNAV, conforme estabelecido em sua missão, constante de seu regulamento, documento maior de regulamentação das atividades de uma organização militar da Marinha, é de contribuir para o aprimoramento do processo decisório e do emprego de meios e sistemas da MB. Ou seja, a permanente busca pela melhoria contínua de processos é característica inata deste Centro. Não é um compromisso recente e passageiro, mas a própria razão de ser do CASNAV. A principal área de atuação do CASNAV é na prestação de serviços às organizações da MB, podendo, entretanto, prestar serviços para instituições extra-MB, desde de que considerado de interesse pela alta administração naval. Nós, Casnavianos, referimo-nos ao nosso Centro como o "Catalisador do processo de evolução da Marinha", com orgulho, ao observarmos nossas realizações no passado; com serenidade, ao avaliarmos nossas potencialidades atuais; e como um desafio, ao planejarmos nossos passos para fazer frente as novas dificuldades que o futuro nos reserva. Histórico Pelo Decreto n.º 75.335, de 30 de Janeiro de 1975, o Presidente da República, criou, dentro da estrutura orgânica do então Ministério da Marinha, hoje Comando da Marinha, o núcleo do Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV) com atribuição de implantar gradualmente o Centro. Em 9 de junho de 1975 o CASNAV foi efetivamente implantado na Marinha do Brasil, diretamente subordinado ao Chefe do Estado-Maior da Armada. Estabelecia o decreto que a sua finalidade seria desenvolver estudos para a configuração e a otimização de sistemas de interesse da Marinha, bem como controlar e promover a execução das atividades de pesquisa operacional em todos os seus escalões. O então recém-criado Centro possuía uma característica peculiar, não apenas no âmbito naval mas no âmbito brasileiro, como um todo: o de emprego do método científico no processo decisório, baseado principalmente na análise quantitativa dos problemas. Em meados de 1978, já era conceituado pela Secretaria-Geral da Marinha (SGM) como "um órgão especial de prestação de serviços", onde todos os serviços prestados seriam indenizáveis. Um dos principais objetivos foi de manter-se um elevado nível de independência do órgão, de modo a permitir maior isenção nas diversas análises que conduzia, muitas vezes orientando a medição do desempenho de diversos componentes das estruturas operativa e administrativa da MB. Sua primeira e grande tarefa consistiu na avaliação operacional de novos navios de guerra adquiridos na Inglaterra, na década de 1970 - as primeiras plataformas de combate brasileiras a possuir sistemas de armas e de propulsão informatizados. Pela primeira vez pôde-se, na Marinha, obter dados da mais alta importância sobre as possibilidades e limitações de desempenho de meios de combate projetados única e exclusivamente para o seu emprego. Ainda nos anos 80, outros empreendimentos se seguiriam, de importância igualmente significativa, como, por exemplo, o da informatização dos jogos de guerra, a modelagem do sistema de comando e controle para as Forças Armadas, análise do sistema de apoio logístico da MB, e o desenvolvimento de cifras criptográficas para a segurança das comunicações. O desenvolvimento de ferramentas para o apoio à decisão, como o Sistema Pítia, de construção de cenários prospectivos, e de Sistemas de Gestão Eletrônica de Documentos (GED), aumentou, nos anos 90, a gama de soluções disponibilizadas. Junto com a virada do século, o esforço da Marinha como um todo na implantação de uma Gestão Contemporânea, produziu uma alteração radical na situação operacional do Centro: a partir de janeiro de 1997 passou a funcionar como OMPS-C; e em 2001 assinou com a SGM o Contrato de Autonomia de Gestão, sendo a segunda organização da MB a firmar esse tipo de contrato. Missão O CASNAV possui a sua Missão Institucional definida de forma regulamentar, em seu Regulamento, aprovado pelo Chefe do Estado-Maior da Armada. Missão do CASNAV O CASNAV tem o propósito de contribuir para o aprimoramento do processo decisório e do emprego de meios e sistemas da Marinha do Brasil (MB). Para a consecução de seu propósito, cabem ao CASNAV as seguintes tarefas: realizar a avaliação operacional de sistemas e meios navais; pesquisar e desenvolver procedimentos e táticas de emprego para os sistemas e meios navais; projetar e desenvolver sistemas de informação para apoio à decisão; prestar assessoria técnica para a tomada de decisão aos diversos níveis de direção da MB; pesquisar e desenvolver algoritmos e sistemas aplicáveis à segurança da informação; prover apoio tecnológico às atividades de manutenção de sistemas digitais operativos; e prover orientação técnica em suas áreas de competência, de acordo com as normas em vigor. 4 Visão Quando da elaboração do Planejamento Estratégico, no ano de 2001, com horizonte de planejamento de cinco anos, estabelecemos a nossa Visão de Futuro, apresentada abaixo. Essa visão encontrase em processo de revisão, concomitante com a revisão anual do Planejamento Estratégico . A obtenção, já em 2003, da certificação ISO 9001:2000 em alguns dos nossos processos finalísticos, e premiação, junto com a Diretoria de Admiº nistração da Marinha (DAdM), no 8 Concurso de Inovação na Gestão Pública Federal, pelo projeto Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiGDEM), têm demonstrado o reconhecimento da qualidade dos serviços e produtos. Visão de Futuro do CASNAV "Ser o Centro de excelência em análise de sistemas, pesquisa operacional e engenharia de sistemas, no âmbito militar brasileiro, situando-se, entre as lideranças da comunidade científica e tecnológica, como uma referência de qualidade, eficiência e satisfação no atendimento aos seus clientes, fundamentado na capacitação e motivação dos seus integrantes, de modo a contribuir para a evolução tecnológica da MB". A manutenção de um índice de satisfação de nossos clientes superior a 85% nos últimos dois anos indica que estamos no caminho certo. Competências Básicas O CASNAV realiza atividades de Pesquisa Operacional, de Análise e de Engenharia de Sistemas ("lato sensu"), segundo as seguintes áreas de competência técnica: • Análise de Sistemas; • Pesquisa Operacional; • Engenharia de Sistemas; • Segurança da Informação; • Criptologia; • Matemática; e • Estatística. Perfil do Quadro de Pessoal O quadro de pessoal é a razão do sucesso obtido ao longo dos seus 29 anos de existência. O CASNAV é dotado de uma equipe altamente capacitada e comprometida com a missão, mesmo quando as condições gerais do serviço público do País não permitem a manutenção de um nível de motivação mais elevado. Oficiais Praças Servidores Civis – Nível Superior Servidores Civis – Nível Médio TOTAL Existente 38 45 39 6 128 Efetivo de Pessoal O principal diferencial dessa equipe não é o conhecimento acumulado ao longo dos anos, mas a contínua vontade de conhecer mais, de se manter atualizado com o estado-da-arte, mesmo dedicando suas horas de lazer nesse esforço. Doutorado Mestrado Especialização Graduação Nível Médio TOTAL 3 28 45 7 45 128 Grau de Instrução do Pessoal Atividade-fim Atividade de apoio Cedidos, em Curso, em Licença 39,84% 51,56% 8,59% Aplicação de Pessoal por Atividade Principais Clientes e Produtos Em função do estabelecido em seu Regulamento, o CASNAV orienta suas atividades primordialmente à prestação de serviços para as organizações militares da Marinha. Como nossa atuação é focada, principalmente, na melhoria de processos, é essencial o estabelecimento de relações de confiança e comprometimento com nossos "clientes". Por isso, na maioria dos casos, nossos projetos são desenvolvidos em conjunto, com participação ativa de representantes dos clientes, a quem consideramos nossos parceiros. Em muitos casos, porém, o desenvolvido é requisitado por uma organização, responsável técnica por uma área específica, mas para uso por outras organizações. Nesses casos, além da parceria do "contratante" buscamos o comprometimento dos futuros usuários no estabelecimento de requisitos e avaliação da solução desenvolvida. Entre os principais parceiros na MB podemos mencionar: • Estado-Maior da Armada (EMA) Sistemas de Apoio à Decisão, Cifras Criptográficas, Simulações. • Comando de Operações Navais (ComOpNav) Avaliação Operacional de Meios e Sistemas, Desenvolvimento de Tática, Sistemas Criptográficos, Sistemas de Apoio à Decisão, Sistemas de Comando e Controle, Avaliação de Sistemas Logísticos. • Diretoria de Telecomunicações da Marinha (DTM) Sistemas Criptográficos, Análises de Segurança da Informação. • Diretoria de Administração da Marinha (DAdM) Sistemas de Gerência de Documentos Eletrônicos. • Escola de Guerra Naval (EGN) Sistemas Simuladores de Guerra Naval. Quando do interesse da Administração Naval, podemos prestar serviços para organizações extraMB, tais como: • Ministério da Defesa (MD) Sistemas de Comando e Controle, Sistemas Simuladores de Guerra, Sistemas de Gerência de Documentos Eletrônicos, Sistemas de Apoio ao Planejamento Estratégico. • Governo Federal Sistemas de Segurança da Informação e Sistemas de Gerência de Documentos Eletrônicos 5 • Secretaria-Executiva da Comissão Coordenadora de Assuntos da Organização Marítima Internacional (SEC-IMO) Apoio no processo decisório. • EMBRAER Apoio ao Planejamento Estratégico e treinamento em Logística Empresarial. Processos Finalísticos O CASNAV possui os seguintes processos finalísticos: Modelagem e Simulação de Sistemas; Projeto de Experimentos e Análise Estatística de Dados; Engenharia de Software; e Segurança da Informação. O desenvolvimento dos produtos é caraterizado pela constante inovação. À exceção de alguns poucos produtos de prateleira, a maioria dos serviços e produtos são desenvolvidos para um cliente específico, fruto de suas necessidades e condições de operação. Isso implica em elevados riscos, principalmente na área de desenvolvimento de software, onde sabidamente a maioria do projetos termina em insucesso. O CASNAV mantém um índice de sucesso maior que 95% nos projetos desenvolvidos, incluindo a área de desenvolvimento de software. Principais Processos de Apoio O CASNAV possui os seguintes processos de apoio: Gestão dos Recursos Humanos; Gestão de Projetos; Gestão da Infra-estrutura; Gestão de Relações com o Cliente; Gestão de Produtos; Gestão Financeira; Gestão da Documentação; e Desenvolvimento de Metodologia. Estamos realizando esforços para integrar as áreas de gestão de Recursos Humanos, Documentação e Produtos em um macroprocesso mais abrangente, a Gestão do Conhecimento, mas ainda temos um longo caminho à frente. Principais Insumos e Fornecedores O produto do CASNAV é, acima de tudo, o CONHECIMENTO, para uso no processo decisório. Assim sendo, os principais insumos são recursos humanos corretamente capacitados e comprometidos com o cumprimento de nossa missão, e o embasamento tecnológico necessário para o desenvolvimento de novos conhecimentos. Além desses, os processos do CASNAV requerem postos de trabalho, dotados de mobiliário projetados seguindo normas ergonômicas e com computadores e softwares aplicativos atualizados ao estado-da-arte, rede de computadores (Intranet), salas de reunião, salas de aula dotadas de recursos audiovisuais, material de escritório e de informática. Para atendimento, na medida do possível, às necessidades de nossos colaboradores, estamos dotados de sala de musculação, serviço de bar, apoio médico, pronto-socorro, e meios de transporte. Entre os fornecedores, na esfera da Marinha, podemos citar: • EMA, na área de capacitação, autorizando a participação em cursos e conclaves; • Diretoria de Pessoal Militar da Marinha (DPMM), responsável pelo fornecimento e gerência do pessoal militar para preenchimento da lotação; • Diretoria de Pessoal Civil da Marinha (DPCvM), responsável pelo fornecimento e gerência do pessoal civil para atendimento da lotação; • Diretoria de Administração da Marinha (DAdM), competindo-lhe o estabelecimento de contratos com fornecedores de softwares administrativos de uso comum e análise jurídica de contratos; e • Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), que hospeda o CASNAV em suas instalações e provê apoio de infra-estrura básica, como água, energia elétrica, telefonia, alimentação, tratamento médico, etc. Fora da esfera da MB, identificamos como principais fornecedores: • Na área de capacitação, universidades, no Brasil, como a UFRJ, UFF, USP, PUC-RJ, e no exterior, como a Naval Postgraduate School (NPS) da Marinha Americana, responsáveis pelos cursos de extensão, mestrado e doutorado; e empresas de treinamento nas áreas de ferramentas de software e na gestão de processos; • Na área de software, temos a IBM do Brasil, fornecedora dos servidores Domino e clientes Lotus Notes; a Microsoft do Brasil, responsável por sistemas operacionais, pacote para automação de escritório, ambiente de desenvolvimento Visual C++, e ferramenta de gerência de projetos - MS Project; a Conectiva S.A., fornecedora da distribuição Conectiva do sistema operacional Linux; a Borland do Brasil, fornecedora dos ambientes de desenvolvimento Delphi, C++ Builder e Kylix; e a Rational Software do Brasil LTDA, fornecedora de ferramentas CASE. • Em relação aos equipamentos de informática, por força de legislação, o CASNAV não possui fornecedores fixos na área de equipamentos de informática, tendo porém optado pela adoção de computadores baseados nos processadores Intel. • Como os recursos humanos disponíveis são insuficientes para atendimento a todos os processos necessários, o CASNAV requer complementação de mão-de-obra especializada, nas áreas afetas ao desenvolvimento do poder marítimo, da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR); de fundações vinculadas a universidades como a COPPE-Tech, a Fundação Padre Leonel Franca (PUC); e de Centros de Pesquisa, como o Centro Nacional de Pesquisa em Informática (CNpi). Parcerias Institucionais Relacionadas com os Processos Finalísticos Os principais parceiros são, na realidade, os nossos clientes, como mencionado anteriormente. Muitos fornecedores também estão mais associados ao perfil de parceiros. Além desses, registramos a importância da parceria com a WJ Tecnologia LTDA, no desenvolvimento de software, integração, instalação, treina- 6 mento de usuários e manutenção de Sistemas de Gerência de Documentos Eletrônicos e de Segurança da Informação; a Conectiva S.A., distribuidora do sistema operacional Linux, nossa parceira na adaptação e implantação de uma VPN ("Virtual Private Network") para a garantia de comunicações seguras entre centros de comando e controle; e a EMGEPRON, na comercialização de produtos do CASNAV junto a organizações Extra-Marinha. O CASNAV, atualmente, busca o estabelecimento de novas parcerias, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nas áreas de Sistemas de Informações Geográficas e na exploração de recursos orbitais para apoio às atividades de comando e controle; e a Fundação de Altos Estudos de Política e Estratégia (FAEPE), no desenvolvimento de sistemas na área de planejamento estratégico e apoio à decisão estratégica. Principais Instalações / Localidades o o O CASNAV ocupa áreas nos 3 e 4 andares do o Edifício n 8 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras, no centro do Rio de Janeiro. Organograma O Organograma do CASNAV foi recentemente revisto, fruto de um estudo para melhor adequação da estrutura administrativa aos processos desenvolvidos. Alguns setores ainda estão em implantação, o que tem , naturalmente, acarretado uma redução temporária da capacidade produtiva. O novo organograma é apresentado abaixo. O primeiro nível da administração, Estratégico, é composto pelo Diretor, Vice-Diretor, Assessores da Direção, e Chefes dos Departamentos, respectivamente, de Administração, de Engenharia de Sistemas e de Apoio Tecnológico; o segundo nível, Tático, é composto pelos Encarregados de Divisão e Assessores dos Chefes de Departamento; e o terceiro nível, Operacional, é composto pelos Gerentes de Projeto e Encarregados de Seção. Também apoiam diretamente o Diretor: a Asses- soria de Gestão Contemporânea, o Conselho Consultivo, o Conselho Técnico e a Assessoria Jurídica. Reconhecimentos • Pela criatividade, parcerias, motivação e busca de contribuições para a sociedade, teve um dos Projetos Vencedores no 5º Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal - Prêmio Hélio Beltrão – 2000. • Pela inovação com a prestação de serviços a clientes externos à Marinha do Brasil, teve um dos Projetos Vencedores no 6º Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal - Prêmio Hélio Beltrão – 2001. • Pelo desenvolvimento de um sistema capaz de introduzir um novo modelo de gestão na Administração Pública: a Gestão Eletrônica de Documentos (GED), teve um dos Projetos Vencedores no 8º Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal - Prêmio Hélio Beltrão – 2003. Desafios Atuais A Marinha do Brasil começou a empregar indicadores quantitativos para avaliar o desempenho de seus processos muito antes de se tornar prática comum no ambiente empresarial. As Medidas de Eficácia Operacional (MEO) definidas e mensuradas pelo CASNAV na década de 70, no processo de Avaliação Operacional, visam medir o nível em que um sistema ou meio atende sua missão. Apesar de sua participação marcante nesse trabalho pioneiro da MB, algumas vezes poderia ser adequado ao CASNAV o dito "casa de ferreiro, espeto de pau", ao não atentar, de forma sistemática, para a melhoria contínua de seus próprios processos. Este relatório visa demonstrar que esse desvio foi corrigido. O caminho a seguir é ainda muito longo, mas fica mais curto a cada passo dado na direção certa. 7 HISTÓRICO DA QUALIDADE abcd CASNAV JAN 2005: O CASNAV se candidata ao Prêmio Nacional da Gestão Pública DEZ 2004: O CASNAV é reconhecido faixa bronze na categoria Administração Direta, pelo Prêmio Nacional da Gestão Pública. OUT 2004: O CASNAV realiza a Segunda Pesquisa de Clima Organizacional JUN 2004: O CASNAV se candidata ao Prêmio Nacional da Gestão Pública. OUT 2003: O CASNAV realiza a primeira Pesquisa de Clima Organizacional JUN 2003: O CASNAV obteve a certificação ISO 9001:2000 pelo órgão certificador credenciado "Lloyds Register Quality Assurance", referente aos serviços de "Desenvolvimeno de Sistemas Criptográficos e Avaliação de Segurança da Informação para Sistemas Computacionais” ABR 2003: O CASNAV obteve a certificação ISO 9001:2000 pelo órgão certificador credenciado "Lloyds Register Quality Assurance", referente aos serviços de "Planejamento de Avaliação Operacional e Análise de seus Resultados para Prover Elementos de Informação que Auxiliem o Processo de Tomada de Decisão quanto ao Emprego, ao Apoio Logístico e às Modificações de Meios e Sistemas Militares" MAR 2003: O CASNAV implanta o Sistema de Gestão da Qualidade FEV 2003: O CASNAV assina novo Contrato de Autonomia de Gestão, por dois anos DEZ 2002: O CASNAV realiza sua quarta Auto-Avaliação SET 2002: O CASNAV realiza sua terceira Auto-Avaliação MAR 2002: O CASNAV realiza sua segunda Auto-Avaliação FEV 2002: O CASNAV se prepara para obter a Certificação ISO 9001:2000 OUT 2001: O CASNAV realiza sua primeira Auto-Avaliação OUT 2001: O CASNAV assina o seu primeiro Contrato de Autonomia de Gestão, por um ano, com a Secretaria-Geral da Marinha JUL/OUT 2001: CASNAV realiza revisão do seu Planejamento Estratégico AGO- SET 2001: O CASNAV negocia o Contrato, no âmbito do Grupo de Trabalho Intersetorial, constituí do por Portaria da Secretaria-Geral da Marinha DEZ 2000/JUL 2001: CASNAV satisfaz exigências da Diretoria de Finanças da Marinha, sendo cientificado pela Secretaria-Geral da Marinha que deverá assinar o Contrato de Autonomia de Gestão em 2001 DEZ 2000: O Estado-Maior da Armada aprova o Planejamento Estratégico OUT 2000: O Planejamento Estratégico é apreciado pelo Estado-Maior da Armada 09/09/1999: Portaria do Diretor designa Comissão para elaborar o primeiro Planejamento Estratégico do CASNAV, com base na Circular 034/99 da SGM abcdefg CRITÉRIO 1 8 1.1 - Sistema de liderança 1.1.A. O CASNAV, por ser ao mesmo tempo uma Organização Militar da Marinha e um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, aprendeu, ao longo dos anos, a balancear, de forma harmônica, as características da liderança militar, fundamentada na hierarquia e na disciplina, e da liderança típica das equipes de pesquisa, pautada principalmente na competência técnica e no esforço cooperativo. Dessa forma, combina-se o melhor do planejamento e controle militares, reconhecidamente fontes de referência para muitas das novas idéias na gestão empresarial, com a agilidade e a flexibilidade inerentes aos empreendedores. Uma frase que exemplifica o sistema de liderança é: "idéias não têm estrutura hierárquica". Como descrito na publicação EMA-137, Manual de Liderança da Marinha, o estilo de liderança mais adequado ao CASNAV é o de Liderança Participativa (ou Democrática), em que "abre-se mão de parte Setor (Responsável) Direção Vice-Direção Departamento de Administração Departamento de Engenharia de Sistemas Departamento de Apoio Tecnológico Assessoria de Gestão Contemporânea da autoridade formal em prol de uma esperada participação dos subordinados e aproveitamento de suas idéias". O processo decisório é descentralizado, com delegação de autoridade distribuída ao longo de toda a organização. A Alta Administração atua na supervisão da administração estratégica. A estrutura de liderança do CASNAV, decorrente dos aspectos hierárquicos e disciplinares da cultura militar e das disposições constantes das diretrizes governamentais, é formalizada por seus Regulamento e Regimento Internos. A estrutura organizacional está apresentada, de forma simplificada, na Tabela 1.1. Os Conselhos, mostrados na Tabela 1.2, buscam uma administração participativa no processo decisório, e o maior envolvimento e motivação possíveis dos colaboradores, servindo como elementos de ligação entre os diversos setores e a Alta Administração. Atribuição Divisão ou Atividade Dirigir a Organização. Auxiliar a Direção. - Coordenação técnica e administrativa dos departamentos. Supervisionar as tarefas inerentes à administração das carreiras do pessoal militar e pessoal civil; supervisionar a administração financeira e a contabilidade; supervisionar a administração de contratos com terceiros; supervisionar as atividades afetas aos transportes e ao uso e manutenção das instalações e do material; e supervisionar a aquisição e armazenagem do material. Supervisionar técnica e administrativamente as atividades das divisões do Departamento e a execução dos projetos em desenvolvimento; avaliar e aprovar, a seu nível, a documentação técnica produzida no Departamento; avaliar e melhorar continuamente os seus processos e métodos; e apoiar a divulgação dos produtos. Supervisionar as atividades de informática, de documentação, de capacitação de pessoal, de relacionamento com o Cliente, e coordenar a comercialização e divulgação dos produtos desenvolvidos. - Suprimentos, Material, Gestão Financeira e Pagamento de Pessoal; - Serviços Gerais; e - Recursos Humanos. - Planejamento e Controle de Projetos; - Desenvolvimento de Sistemas; - Avaliação Operacional; e - Gestão e Segurança da Informação. - Informática; - Documentação; - Capacitação; - Relacionamento com o Cliente; e - Gerência de Produtos. Coordenar e apoiar os setores envolvidos na elaboração do Planejamento Estratégico (PE) e dos planos decorrentes; atuar como Secretaria-Executiva do Conselho Consultivo; coordenar as atividades relativas - Gestão Contemporânea. à elaboração do Contrato de Autonomia de Gestão (CAG); e supervisionar o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Tabela 1.1 – Atribuições dos Setores da Alta Administração Como é próprio das organizações militares, as decisões são da competência do superior hierárquico, e é sobre este que recai toda a responsabilidade. Entretanto, a constituição de conselhos e comitês permite uma decisão participativa. De uma forma genérica, podemos dividir as decisões em níveis estratégico, tático e operacional. As decisões estratégicas são aquelas que impliquem em impacto em parcelas significativas da organização, envolvendo recursos e prazos consideráveis, normalmente afetas ao atendimento às metas institucionais. Como exemplo de documentos contendo decisões estratégicas podemos citar as Ordens Internas, as Metas Institucionais, o Plano Anual de Trabalho, o Plano de Alocação de Recursos (PAR), o Plano de Melhoria de Gestão e o Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal (PPCP). As decisões de nível estratégico têm como base os documentos de mais alto nível da Marinha do Brasil (MB), como as diretrizes governamentais, o Plano Estratégico da Marinha (PEM), o Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Mari- nha (PDCTM), a Sistemática para o Plano Diretor da Marinha, e são apoiadas por um conjunto de objetivos, metas e indicadores, que permitem identificar as ações necessárias e avaliar os possíveis efeitos de cada decisão. As decisões táticas estão no nível dos Encarregados de Divisão, e correspondem ao primeiro nível de detalhamento das decisões estratégicas. Como exemplo de decisões táticas podemos citar os Planos de Desenvolvimento de Projetos, a alocação de recursos humanos aos projetos, o Detalhe Mensal de Adestramento e os Procedimentos Operacionais. Essas decisões levam em consideração as orientações estratégicas e os indicadores setoriais. As decisões operacionais são aquelas tomadas de forma rotineira pelos Encarregados de Seção e Gerentes de Projeto. Como exemplo de decisões operacionais podemos citar a alocação semanal de recursos humanos, o planejamento de emprego de recursos financeiros disponibilizados aos projetos e as rotinas de manutenção da infra-estrutura. Essas decisões são condicionadas, primordialmente, pelas 9 normas e procedimentos estabelecidos para cada processo. O CASNAV possui uma Agenda Administrativa, contendo o cronograma anual dos principais eventos da administração naval, relacionando os responsáveis pelas providências internas e prazos a serem observados pelos diferentes escalões. Como exemplo, estão previstos os períodos para solicitação de recursos ao Plano Diretor da Marinha, apresentação de solicitações de cursos e divulgação de metas Conselhos Conselho Consultivo (ConSult) Conselho Técnico (ConsTec) Conselho Econômico (ConsEco) Comitê da Qualidade (ComQ) "Parada" (Alta Direção) institucionais, entre outros. Uma das mais importantes atividades do processo decisório é a apresentação e compilação de informações, levantadas com a participação de todos os níveis organizacionais. Desse modo, quando uma determinada decisão deve ser tomada, os diversos escalões da organização são acionados, na estrutura administrativa, para fornecer as informações necessárias à decisão. Atribuição Assessorar o Diretor nos assuntos relativos ao CAG, incluindo sua negociação; orientar a elaboração do PE e planos decorrentes e controlar a sua execução; apreciar e opinar sobre quaisquer assuntos que, pela relevância, o Diretor julgue conveniente; apreciar a Política de Segurança da Informação; e controlar o PAR em vigor. Apreciar e opinar sobre assuntos de natureza técnica; assessorar o Diretor na coordenação das atividades técnicas dos Departamentos; e apreciar e decidir sobre a criação, extinção, e grau de sigilo de projetos. Componentes Periodicidade da Reunião Diretor, Vice-Diretor, AssessorChefe de Gestão Contemporânea, Chefes de Departamento, e assessores convocados quando necessário. Mensal ou quando convocado Diretor, Vice-Diretor, Chefes de Departamento, Encarregados de Divisão do Departamento de Engenharia de Sistemas, Encarregado da Divisão de Capacitação, Encarregado da Divisão de Relacionamento com o Cliente, Encarregado da Divisão de Gerência e Manutenção de Produtos, e assessores convocados quando necessário. Bimestral ou quando convocado Assessorar o Vice-Diretor na gerência econômicoVice-Diretor, Ordenador de Despefinanceira, mediante o planejamento, a programação, o sas, Agente Fiscal, Chefes de controle e a fiscalização dos recursos orçamentários, Departamento, Gestor da Caixa de financeiros e patrimoniais; examinar e emitir parecer Economias, Gestor da Execução Mensal sobre as prestações de contas de todas as gestorias; Financeira, Gestor de Material, emitir parecer sobre alterações necessárias ao PAR em Gestor de COPIMED, Gestor de vigor e examinar e emitir parecer sobre a proposta do Pagamento, e relatores designados PAR para o exercício seguinte, submetendo-os à apropara cada gestoria. vação do Conselho Consultivo. Traçar políticas; analisar, criticar, aprovar e propor Semestral ou ações corretivas/ preventivas; deliberar sobre priorida- Diretor, membros da Alta Direção e des; assegurar o bom funcionamento do SGQ; elaborar da tripulação designados por Or- quando convocado orçamento, definindo recursos; e indicar os Promotores dem de Serviço. da Qualidade. Tomar as principais decisões e avaliar continuamente Diretor, Vice-Diretor, Assessoras atividades em curso e as programadas (realinha- Chefe de Gestão Contemporânea, Semanal mento). e Chefes de Departamento. Tabela 1.2 – Reuniões para Assessoria da Alta Administração Uma vez apreciados, no nível tático, pelos ConsTec e ConsEco, pelo Comitê da Qualidade e pela Comissão Interna do Plano de Carreiras de Ciência e Tecnologia, conforme o caso, tais informações são encaminhadas para análise pelo ConSult, que proporá opções para decisão do Diretor. O Diretor estabelece no Regimento Interno, por Ordem Interna ou Portaria, delegações de competência para a tomada de decisões nos níveis tático e operacional. Assim sendo, os ConsTec e ConsEco têm autonomia para as decisões no nível tático; o ComQ em nível tático e operacional; e os Gerentes de Projeto decidem em nível operacional. As decisões são comunicadas como descrito na Tabela 1.3. Para a implementação das decisões, a Alta Administração incorpora, normalmente, na sua comunicação, as seguintes informações: • Qual a tarefa a ser executada, podendo ser definida em termos de ação a empreender (o que deve ser feito), ou em termos de efeito desejado (o que se pretende obter); • Quem é o responsável pela implementação • • da tarefa; Quais os recursos disponíveis; e Qual o prazo para a conclusão da tarefa. Mecanismos Reuniões formais de acompanhamento, visitas aos postos de trabalho, tramitação de documentos pelo SiGDEM e sua publicação no sítio do CASNAV. Jornal Interno. Partes Interessadas Periodicidade Quando necessário Colaboradores Mensal Publicação de resultados Diária em Plano do Dia. Visitas, correspondência Mensal e/ou Clientes formal, e-mail e telefoquando ne/fax. necessário Licitação, reuniões, corresQuando Fornecedores pondência formal, e-mail e necessário telefone/fax. Reuniões e relatórios. Trimestral Órgãos SuperiCorrespondência formal, Quando ores mensagens eletrônicas e necessário telefone/fax. Tabela 1.3 – Meios de Divulgação A Alta Administração dispõe do Sistema de 10 Acompanhamento de Projetos e Atividades (SAPA) para acompanhar o andamento da implementação de suas decisões. Além do processo acima mencionado, diariamente, no início dos trabalhos, ocorre reunião com os Chefes de Departamento, denominada "parada", onde o Diretor toma conhecimento da situação operacional do Centro, transmite orientações, discute e avalia soluções de emergência não previstas e faz correções nos planos. Essas decisões são disseminadas pelos Chefes de Departamento à sua cadeia de comando. Figura 1.1 – Conselho Consultivo em Reunião 1.1.B. Em uma organização militar, muito mais do que em um órgão público civil ou uma empresa, é marcante a atuação dos escalões superiores no relacionamento com outras organizações. Em um navio de guerra é comum dizer-se que a principal área de atuação de seu Comandante é no ambiente externo, representando o navio em ocasiões formais, eventos sociais, apresentando os resultados obtidos, ou pleiteando recursos. O CASNAV, fiel à sua cultura naval, apresenta o mesmo tipo de comportamento. 1.1.B.1. O Diretor é o principal elemento de propaganda do Centro, apresentando palestras, efetuando contatos com os Diretores / Comandantes de outras unidades, quer por correspondência formal, quer em reuniões. Em muitos casos, quando uma oportunidade de prestação de serviços é identificada, a chefia do potencial cliente é convidada para uma visita às instalações do CASNAV, acompanhada de palestra apresentada pelo Diretor e almoço. Além disso, a Alta Administração atua de forma positiva incentivando os colaboradores a identificar oportunidades, que são analisadas conforme descrito na alínea 1.1.B.4. O Diretor também representa a organização no relacionamento com a Chefia Imediata, na apresentação de propostas de projetos de desenvolvimento, na identificação de oportunidades e na busca dos recursos necessários ao atendimento da missão, quer pessoalmente quer mediante expedição de ofícios explicativos. O Diretor representa o Centro, na Comissão Executiva de Ciência e Tecnologia da Marinha (CECITEM), participando ativamente no planejamento das atividades de C&T da MB. 1.1.B.2. O Diretor se envolve diretamente nos estágios finais da negociação de todos os acordos administrativos de prestação de serviço (Termos de Compromisso), assinando-os, de modo a demonstrar seu comprometimento pessoal no sucesso de cada projeto do Centro. A OI nº. 10-32B estabelece as normas e procedimentos para a execução de serviços solicitados ao CASNAV, inclusive para clientes extra-MB e a OI nº. 20-02C estabelece os procedimentos para acompanhar, avaliar e divulgar a evolução das atividades dos projetos desenvolvidos pelo CASNAV e permitir o acompanhamento e verificação por parte de seus clientes, até a sua aceitação e suporte (pós-venda), quando for o caso. Além disso, o Diretor mantém contato constante com a direção da organização cliente e acompanha a evolução das atividades de desenvolvimento por meio do SAPA ou de reuniões com os gerentes de projeto e assessores, nos diversos conselhos dos quais participa (vide Tabela 1.2). É comum a visita do Diretor aos postos de trabalho dos vários projetos, perguntando diretamente aos colaboradores sobre o andamento dos serviços. Esta postura incentiva o comprometimento tanto dos colaboradores quanto das demais partes interessadas, e permite a apresentação de novas idéias.Outro canal de comunicação aberto entre qualquer colaborador e o Diretor ocorre pela realização de audiências, previstas pela OI nº. 10-03 que regulamenta o acesso do pessoal civil e militar do CASNAV ao Diretor, através da cadeia hierárquica, para o trato de qualquer assunto de interesse pessoal ou profissional. 1.1.B.3. São requisitados anualmente, seguindo a Sistemática do Plano Diretor da Marinha, recursos específicos para a melhoria dos processos de gestão, inclusive os de comunicação, identificados no Plano de Melhoria de Gestão. Como, normalmente, em função das restrições orçamentárias, as necessidades são atendidas apenas parcialmente, o Diretor, ouvido o ConSult, no PAR, recursos extra-MB, para manter o processo de melhoria contínua. Como exemplo, o desenvolvimento de um Sistema de Informações Gerenciais (SIG), para organização e automatização de diversos processos gerenciais, tem sido custeado pelos citados recursos. 1.1.B.4. Como a própria razão de ser do CASNAV é a inovação, o ambiente de trabalho é todo orientado à busca de melhorias e inovações. A implementação das inovações e melhorias sugeridas é avaliada nas reuniões periódicas dos ConSult e ConsTec. As oportunidades de negócio vislumbradas por quaisquer colaboradores estão reguladas pela OI nº. 34-01 e são comunicadas à Alta Administração por intermédio do PO nº. 34.004/2005 do Sistema de Documentação da Qualidade (um aplicativo Lotus Notes). O SAPA é usado como mecanismo para disseminação da oportunidade. Da mesma forma, qualquer pessoa pode, a qualquer momento, registrar uma solicitação de implementação de ações preventivas, de forma que as mesmas sejam tomadas para eliminar as causas de 11 não-conformidades potenciais. Tal solicitação, que pode ser entendida como uma inovação ou melhoria, é registrada de acordo com o PG.06.004/2002 por intermédio de um Relatório de Ação (RA) que é ao mesmo tempo o instrumento de disseminação da melhoria implementada. As oportunidades observadas, tanto fruto de propostas de inovação internas, ou identificadas junto a potenciais clientes, mediante procedimentos definidos, são levadas à análise do ConsTec ou do ComQ, conforme a atividade envolvida, fim ou apoio. Como resultado dessa análise, as seguintes opções podem ocorrer: • Alteração das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho para que reflitam a melhoria de gestão introduzida; • Apresentação de uma proposta de serviço a um cliente potencial; • Introdução de uma inovação em um produto em desenvolvimento ou em um processo; • Incorporação dos resultados da análise ao processo de revisão do Planejamento Estratégico, para possível exploração no futuro; e/ ou • Opção pela não exploração da oportunidade. 1.1.C. A estrutura militar possui uma hierarquia baseada em regulamentos, normas e princípios, que demanda dos colaboradores, características de liderança específicas para o exercício de cargos, em seus diversos níveis. Os requisitos para o preenchimento dos diversos cargos de chefia estão definidos em normas, regulamentos e legislação própria de cada carreira, seja civil ou militar. Esses requisitos normalmente envolvem cursos de carreira, níveis de desempenho em funções e indicação das chefias ao longo da carreira. Os dados relativos ao atendimento desses requisitos são controlados pela Divisão de Recursos Humanos (CASNAV-13) e são analisados por ocasião de seleção de pessoal para cargos na estrutura de liderança. Os militares têm a carreira pautada no Estatuto dos Militares, na Ordenança Geral para o Serviço da Armada e no Regulamento Disciplinar da Marinha. Já os civis, encontram no Regime Jurídico Único o estatuto que rege seus direitos e deveres básicos. Com relação aos militares, a avaliação é realizada semestralmente, com base no Sistema de Avaliação de Oficiais e Praças, quando são levados em consideração, entre outros, critérios de liderança, participação, capacidade de decisão e iniciativa. Os Servidores civis também são avaliados, semestral e anualmente, nos critérios de Criatividade, Iniciativa, Liderança e Participação. Identificado o colaborador com os requisitos para cargos de chefia, é possível iniciar o processo de progressão funcional. A progressão na carreira do pessoal do CASNAV é realizada de acordo com critérios definidos na legislação, e complementados por formação interna específica para exercício dos cargos em questão. Como exemplo, são ministrados treinamentos nas áreas de gerência de projetos, gestão de processos, gestão empreendedora, liderança, conforme previsto no Programa Anual de Adestramento (PAD). No caso dos cargos afetos às atividades-fim do CASNAV, em que a componente técnica é de vital importância, requisitos específicos de capacitação técnica, não previstos em outras normas, são adotados para seleção de Encarregados de Divisão e Gerentes de Projeto.Os cursos necessários são programados no Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal (PPCP). 1.1.D. A Avaliação do sistema de liderança é realizada de forma multidimensional. Tanto a chefia imediata efetua a avaliação de seus subordinados, no processo semestral de avaliação, quanto os colaboradores são chamados a avaliar sua chefia na Pesquisa de Clima Organizacional (PCO). Além disso, indicadores de desempenho da organização (Tabela 1.5) também são usados na avaliação. Quando desvios são identificados, é efetuada uma análise das possíveis causas, são propostas à Alta Administração linhas de ação para solucionar a distorção e, desta forma, evitar repetições. As inovações ou melhorias das práticas de gestão relativas ao sistema de liderança e respectivos padrões de trabalho são apreciados nas reuniões do ConSult, após analise pelo ComQ. A partir das decisões do Conselho, as ações a implementar são disseminadas aos respectivos Chefes de Departamento que, por sua vez, as atribuem aos setores responsáveis pela execução. O ConSult executa o acompanhamento e a adoção de medidas corretivas até o término da implantação das medidas. A implementação de tais inovações será iniciada a partir de sua formalização nas normas que definem os respectivos padrões de trabalho. Os padrões de trabalho são regulamentados em documentos diversos, tais como as OI e os Procedimentos do Sistema de Documentação da Qualidade (SDQ). A Tabela 1.2 indica a periodicidade de reuniões dos diversos Conselhos, que será também a periodicidade mínima de análise e revisão dos padrões de trabalho. O melhor exemplo de melhoria introduzida recentemente é a completa reestruturação organizacional do CASNAV. Tal reestruturação foi posta em prática pelo novo Regimento Interno e levou em consideração a necessidade de se buscar maior simetria na estrutura de liderança do Centro, após terem sido identificados desbalanceamentos de responsabilidades e analisadas diferentes linhas de ação. Dentre as principais alterações da estrutura, mencionamos a criação das Divisões de Capacitação (CASNAV-33), de Relacionamento com o Cliente (CASNAV-34) e de Gerência e Manutenção de Produtos (CASNAV-35), que passam a gerenciar, de forma integrada, esforços antes distribuídos por diversos elementos da organização, sem a devida coordenação. Outra melhoria, fruto dessa reformulação, foi a criação do Comitê da Qualidade, organismo de caráter permanente, presidido pelo Diretor, composto por colaboradores civis e militares, de todos os níveis do sistema de liderança, cuja tarefa básica é manter-se a par do estado do Sistema de Gestão da Qualidade, orientando-o no empreendimento de 12 ações que o levem à melhoria contínua. Na análise global dos resultados obtidos na última PCO, conduzida por consultor externo independente, realizada em dezembro de 2004, o sistema de liderança do CASNAV foi considerado, mais uma vez, um ponto forte da organização. A Evolução dos Resultados da PCO em Relação ao Sistema de Liderança (Item 7.4) evidencia esta constatação. 1.2 - Cultura da Excelência 1.2.A. O CASNAV possui valores e tradições peculiares ao meio naval. Contudo, apresenta, também, valores que são comuns à iniciativa privada e outros que lhe são próprios. Entre estes podem ser destacados, a título de exemplo, o da universalidade e o da impessoalidade dos serviços. Estes são, sem dúvida, dois grandes diferenciais do serviço público. Enquanto a iniciativa privada pode escolher o seu mercado-alvo e atender aos seus clientes de maneira diferenciada, o CASNAV deve levar os seus serviços a toda a MB, bem como aos clientes extra-MB, e fornecê-los com igual qualidade. Os valores e as diretrizes da administração pública são transmitidos ao CASNAV, de forma hierárquica, através do Ministério da Defesa (MD), do Comando da Marinha, e do seu comando imediatamente superior, o Estado-Maior da Armada (EMA). Eles são disseminados e internalizados na organização ao serem aplicados diretamente pelos setores responsáveis, ou ao servirem como fonte de referência para a atualização das normas organizacionais, tais como, o Regulamento, o Regimento Interno, as Ordens Internas, o Manual da Qualidade e os diversos procedimentos gerais e operacionais. Outro canal para disseminação de diretrizes é o Boletim de Ordens e Notícias (BONO). Todos os documentos citados estão disponíveis para acesso via Intranet. A tabela a seguir apresenta a periodicidade de revisão dos documentos anteriormente citados: Documentos Regulamento Regimento Interno Ordens Internas Manual da Qualidade Procedimentos Gerais Procedimentos Operacionais BONO Periodicidade Sob demanda (ao menos de dois em dois anos quando da realização das IAM). Semestral Diária Tabela 1.4 – Documentos de Disseminação À exceção do BONO, quaisquer alterações nos documentos internos são comunicadas a todos, tão logo sejam formalizadas, por intermédio de notas no Plano do Dia. A MB estabeleceu, no início de 1998, a sua metodologia de Gestão Contemporânea (GECON), contida em manual aprovado pelo EMA (EMA-131). Esse manual, além dos conceitos e princípios da Gestão Contemporânea, define objetivos e orientações com o propósito de facilitar o emprego da GECON e torná-la sistemática e efetiva. O EMA-131 estabelece os seguintes objetivos da GECON para as OM: • Contribuir para a eficiência e a eficácia do cumprimento da missão; e Adequar os resultados da OM às necessidades e expectativas dos seus usuários. O CASNAV aderiu imediatamente a essa iniciativa por meio das seguintes ações: • Celebração do CAG, pactuando objetivos e metas, mensuradas por indicadores constantes do Planejamento Estratégico e planos decorrentes; e • Implantação do sistema de Gestão da Qualidade nos moldes das NBR ISO 9001:2000, constituído da Política da Qualidade, do Manual de Gestão da Qualidade, de Procedimentos Gerais, Procedimentos Operacionais e Indicadores. À frente do processo está sempre o Diretor, desenvolvendo esforços para disseminar e desenvolver uma cultura de excelência e participando ativamente em todos os eventos de caráter geral afetos ao SGQ. As decisões tomadas pelo Diretor são disseminadas formalmente, utilizando os canais adequados à sua natureza, abrangência e oportunidade. Assim, são utilizados: memorandos, ordem internas, ordens de serviço, comunicações internas, planos do dia e comunicação verbal, individual ou coletivamente. • 1.2.B. A coerência do Projeto Institucional do CASNAV com as diretrizes governamentais é assegurada pela atualização das normas e procedimentos internos em decorrência da promulgação de tais diretrizes. No caso específico de políticas governamentais, estas são incorporadas em políticas setoriais do MD e do Comando da Marinha, na forma de revisões nas Orientações do Comandante da Marinha (ORCOM) e nas Diretrizes Básicas da Marinha (DirBaM). Essas normas são a referência para a preparação e a atualização das diretrizes internas, por meio de revisão dos documentos institucionais, executadas por determinação do Diretor, que estabelece o responsável e o prazo para conclusão. Em setembro de 2002 foi realizado um "workshop" envolvendo dezesseis pessoas, desde a Alta Administração até o médio escalão, para a revisão do Planejamento Estratégico. Naquela ocasião puderam ser avaliados e atualizados os valores e diretrizes da organização. Sua coerência com as diretrizes governamentais foi assegurada na fase de análise do ambiente externo, quando da identificação dos fatores condicionantes, nos quais se incluem os documentos emanados da Alta Administração Naval, tais como, o PEM, as ORCOM e as OriSet, que afetam, direta ou indiretamente sua atuação. O CASNAV definiu como Valores Institucionais: ! ! ! ! ! ! Hierarquia e Disciplina Ética e Moral Liderança Tecnológica Qualidade dos Processos Capacitação Profissional Pioneirismo 13 No Planejamento Estratégico foram apresentadas as principais diretrizes relacionadas à capacitação tecnológica do CASNAV e sua importância para a MB e para o Brasil. 1.2.C. Para divulgação dos valores e diretrizes, a Direção promove a sua inserção no Plano do Dia e impressos, que são afixados diariamente, em quadro de avisos. Além disso, são também utilizadas as reuniões diárias com os Chefes de Departamento, a Assessoria de Gestão Contemporânea e as reuniões do ConSult, para avaliar o andamento das metas pactuadas no CAG. Em paralelo, atuam como agentes de disseminação, os Promotores da Qualidade, que têm como atribuições divulgar conceitos e idéias de qualidade em todo o CASNAV e promover mudanças, novas posturas e atitudes, monitorando o processo da qualidade, informando e propondo melhorias, continuamente. O entendimento e a aplicação por todos os colaboradores, dos valores e diretrizes da organização são assegurados pela realização de inspeções, tais como as realizadas pela Diretoria de Contas, Diretoria de Finanças e Estado-Maior da Armada, além das auditorias internas do SGQ e externas de manutenção da certificação ISO 9001:2000. Sempre que necessário são também realizadas inspeções por determinação do Diretor ou dos Chefes de Departamento. As correções das distorções detectadas são implementadas mediante da revisão das respectivas normas e procedimentos e disseminadas em palestras e na publicação de notas em Plano do Dia. Um aspecto igualmente importante é a utilização da Intranet e de e-mails pelo Lotus Notes, como recursos para assegurar a divulgação e aplicação das principais informações do CASNAV. 1.2.D. Em 2001, o Centro aderiu ao Programa da Qualidade no Serviço Público (PQSP) e em 2002 treinou 14 colaboradores no curso de Avaliação da Gestão, com a participação dos Chefes de Departamento, Encarregados de Divisão e Gerentes. A certificação ISO 9001:2000 associada à implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), estruturado para atender aos critérios de excelência do PQSP, foi, por sua vez, uma excelente prática para promover a cultura da excelência. O funcionamento do SGQ está descrito no Manual de Gestão da Qualidade (MGQ), seu documento gerencial básico, aprovado pelo Diretor, cuja finalidade é apresentar diretrizes gerais para o fundamento do Sistema, incluindo a política, objetivos, princípios, organização, definição de responsabilidades e ferramentas para a execução do SGQ. A dinâmica do SGQ é ditada por procedimentos gerais, estabelecidos no âmbito da Direção, pelas Ordens Internas, que se aplicam a um ou mais Departamentos, e por Procedimentos Operacionais, que são gerados no âmbito de um determinado Departamento, Divisão, Seção ou Projeto, e se aplicam a eles próprios ou aos seus setores subordinados. Esse sistema encontra-se disponível, em rede, para toda a organização. De acordo com a metodologia definida no SGQ, os Promotores da Qualidade (Ver subitem 1.2.E), selecionados entre os colaboradores que possuem liderança, entusiasmo, disciplina, empatia, criatividade, visão sistêmica, afetividade, credibilidade, participação e preocupação com resultados, ao disseminarem conceitos e idéias de qualidade em toda a organização, atuam como os principais agentes de mudança, incentivando o comprometimento de todos com a cultura da excelência. O CASNAV implementou sua Política da Qualidade em consonância com sua Missão, Visão de Futuro e diretrizes organizacionais descritas no item 1.1, alínea A. Na ocasião, foi promovido um concurso para seleção do melhor "slogan" tendo sido escolhido e premiado o colaborador que apresentou, o que se segue: "Buscar a satisfação de seus clientes mediante um atendimento de excelência às suas necessidades, em termos de produtos, serviços e de assistência, assegurando a estrita concordância com as normas vigentes e especificações estabelecidas, comprometendo-se com o atendimento aos requisitos e à melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade". Tendo em vista a cultura da excelência, o CASNAV definiu os seguintes objetivos: • Prestar serviços que apresentem níveis de qualidade superiores às expectativas dos clientes; • Promover o aprimoramento contínuo do SGQ; • Assegurar a satisfação do pessoal no ambiente de trabalho e investir na sua capacitação profissional e humana; e • Planejar e executar atividades visando à melhoria dos processos, avaliando-os continuamente, com base na medição de resultados, feita com o uso de indicadores apropriados. Outros exemplos de práticas de excelência implementadas no CASNAV foram a criação de "slogan" e logomarca para o SGQ (Figura 1.2) e a realização de seis auto-avaliações realizadas entre 2001 e 2004. Além disso, desde 2002, o CASNAV tem atingido sua meta de publicar 6 edições anuais (Tabela 1.5 e Figura 7.7-9) do jornal de circulação interna "O CASNAVIANO", como um dos principais instrumentos na campanha de mobilização do pessoal para a adoção das práticas de melhoria de gestão. Uma Âncora de Qualidade na Marinha Figura 1.2 – "Slogan" e Logomarca da Qualidade do CASNAV As pesquisas de opinião são realizadas periodicamente, assim como auditorias internas e externas. Essas últimas são feitas pela empresa certificadora 14 ISO 9001:2000. A excelência requer não apenas a adoção, compreensão e interiorização do modelo, mas, também, pessoas altamente motivadas e capacitadas para as suas atividades. Sendo assim, Capacitação e Motivação são palavras-chave na organização, como é claramente mostrado na sua Visão de Futuro. Em função da complexidade das suas atividades, o CASNAV considera a capacitação dos colaboradores como fator indispensável para a Cultura da Excelência. Por esta razão, o PPCP assume papel relevante nesse aspecto. Assim, a análise das necessidades do CASNAV para a excelência do desempenho fundamenta-se em estudo prospectivo anterior, indicando as tendências de criação e manutenção de novos projetos e a necessidade estimada de especialização de talentos para criação e manutenção desses projetos. A partir do levantamento dessas necessidades, identificam-se as competências centrais para o CASNAV realizar as suas tarefas e as lacunas entre as competências existentes. Para que o setor responsável pelo provimento de recursos humanos preencha essas lacunas, o planejamento indica: 1) O tipo de formação básica de terceiro grau necessária; 2) O programa de especialização em pósgraduação "stricto sensu" para atender às áreas de conhecimento necessárias ao desenvolvimento dos produtos; 3) As especializações complementares, no nível de projeto, para a execução de suas atribuições; e 4) O programa de eventos para manter a atualização com o estado-da-arte da inovação tecnológica nas áreas de conhecimento determinadas e os instrumentos para assegurar a sua evolução intelectual continuada. A importância dada pela Organização a essas atividades pode ser avaliada pela criação, em 2004, da Divisão de Capacitação. 1.2.E. Os principais padrões de trabalho que orientam as práticas de gestão do CASNAV estão estabelecidos nos documentos internos apresentados na Tabela 1.4 e são divulgados como citado no subitem 1.2.A. O CASNAV adota o Ciclo de Controle Global (SDCA), com padrões estabelecidos em metas, que são analisados e melhorados. O SGQ, com base na norma ISO 9001:2000 e nos critérios de excelência do PQSP, orienta o processo de estabelecimento, avaliação e melhoria das práticas de gestão e dos padrões de trabalho. A verificação da consonância entre padrões de trabalho e práticas de gestão é apoiada, de forma geral, pelas auditorias internas que ocorrem semestralmente e pelas auditorias externas de manutenção ISO 9001:2000. Os principais indicadores para a verificação do cumprimento dos padrões são descritos na Tabela 1.5 e estão relacionados às auditorias internas e externas, seus resultados globais e a respectiva formalização do reconhecimento pela manutenção da certificação ISO 9001:2000. A dinâ- mica do SGQ constitui-se da elaboração do Plano de Melhoria de Gestão, conduzido pelo Comitê da Qualidade, decorrente do Planejamento Estratégico, com a participação de todos os colaboradores do CASNAV e controlado pelos gerentes de processos, em primeiro nível, e pelo Comitê da Qualidade em última instância. As fases de Planejamento, Execução, Verificação e Atuação são realizadas, não só para manter os resultados definidos pelas metas do Plano de Melhoria de Gestão, decorrente do Planejamento Estratégico, bem como para a verificação do cumprimento dos padrões definidos e para a melhoria contínua. A estrutura e a organização apresentadas a seguir se referem tanto ao estabelecimento de padrões quanto à avaliação e à melhoria das práticas e padrões. Para a implementação do SGQ, foram identificados: • Critérios e métodos para assegurar a sua execução e controle; • Recursos e informações necessários à sua execução, acompanhamento e análise; e • Monitoração por meio de indicadores. Além disso, foram implementadas as ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria contínua dos mesmos. A estrutura do SGQ envolve todos os recursos humanos do Centro. Estes realizam a dinâmica do sistema, organizados segundo uma estrutura funcional em que se identificam, entre outras, as seguintes entidades: Comitê da Qualidade (ComQ) – é um organismo de caráter permanente, que tem, como tarefa básica, manter-se a par do estado do SGQ, orientando-o no empreendimento de ações que o levem à melhoria contínua. Representante da Direção (RD) – é o colaborador, credenciado pelo Diretor para gerenciar o SGQ, assessorando-o nas decisões em assuntos relativos à qualidade. Promotor da Qualidade (PQ) – é o colaborador, selecionado de qualquer área da organização, com base no voluntariado, comprometido com a melhoria contínua do SGQ, que atua na organização como catalisador do processo da qualidade. Elaborador – é o colaborador indicado pela chefia de setor para elaborar ou revisar os procedimentos e demais documentos do SGQ. Comentarista – é o colaborador indicado para efetuar a análise dos procedimentos e documentos do SGQ. Aprovador – é o colaborador indicado para a aprovação final dos procedimentos e demais documentos do SGQ, elaborados ou revisados, e comentados, no nível de responsabilidade relativo à posição que ocupa na organização. Colaborador – a ele é outorgada competência para solicitar, com a devida justificação, que se elabore ou reveja um procedimento do SGQ. O SGQ, principal instrumento para a definição, implementação e melhoria de padrões, está sistematizado na Ordem Interna OI-05C. 1.2.F. O SGQ, conforme informado na alínea E, é a base da avaliação, de forma global, das práticas de 15 gestão e dos padrões de trabalho. A análise crítica do SGQ é realizada no âmbito do ComQ, sob a presidência do Diretor em reuniões periódicas, a intervalos máximos de 6 (seis) meses, para análises críticas, em que se avalia a necessidade de alterações e outras providências de relevância, no SGQ. Esta sistemática, também aplicada ao controle, está demonstrada na Figura 1.3. Representante da Direção Comitê da Qualidade Analisar o RAC. 1. Tomar ciência de qualquer problema relevante a fim de comunicar ao CQ. 2. Preparar a pauta para a reunião do CQ. Identificar soluções possíveis, registrando-as no RAC. Diretor Avaliar as recomendações, aprovando ações e recursos para implementá-los. Enviar o RAC com ações aprovadas e os recursos indicados. Transmitir ao Diretor recomendações para a tomada de ações corretivas ou ações preventivas. Dar conhecimento das decisões do Diretor aos interessados de ação. Agendar a próxima reunião dando conhecimento aos membros do CQ. Monitorar as ações determinadas pelo Diretor por meio dos planos de ação elaborados pelos responsáveis. Arquivar o RAC. Figura 1.3 – Relatório de Análise Crítica Nessas reuniões periódicas são discutidas melhorias relacionadas, entre outras, às seguintes práticas: • Reclamações de clientes no período; • Resultado de pesquisas para avaliar o nível de satisfação dos clientes; • Resultado de pesquisas de clima organizacional; • Resultado de auditorias internas; • Avaliações da eficácia dos treinamentos; • Monitoramento do resultado de ações corretivas e preventivas no período; • Avaliações de resultados obtidos com o uso de indicadores estabelecidos para aferir a consecução dos objetivos da qualidade; • Atualização da Política da Qualidade; • Disponibilidade de Recursos para o SGQ; • Análise de impacto do SGQ no desempenho de processos e produtos; • Análise de mudanças, na Organização, que possam afetar o SGQ; e • Recomendações para melhoria do SGQ. As práticas de gestão e os padrões de trabalho utilizados na organização são avaliados pelo ComQ. Ambos são desenvolvidos por meio de recomendações apresentadas no Relatório de Análise Crítica (RAC). As inovações ou melhorias são implementadas por meio de procedimentos operacionais espe- cíficos. As reuniões do ComQ são marcadas pelo RD, ouvido o Diretor e disseminadas em Plano do Dia, podendo contar com convidados especiais, internos ou externos ao Centro. Para as reuniões, um membro do Comitê, em regime de rodízio, é escolhido como Relator. A documentação do SGQ é gerenciada, em todas as etapas do ciclo de vida, pelo SDQ, um aplicativo desenvolvido em Lotus Notes. Essa documentação, estruturada em quatro níveis de informação (Figura 1.4), está disponível para consulta, via Intranet. I II III IV Manual da Qualidade Procedimentos Gerais Procedimentos Operacionais Registros Figura 1.4 – Níveis de Informação da Documentação do SDQ Os principais documentos do Sistema de Gestão da Qualidade estão relacionados abaixo: 1) Manual de Gestão da Qualidade (MGQ) (nível I): É um documento gerencial que descreve o SGQ e estabelece os seus objetivos, políticas e diretrizes, sua organização e responsabilidades. 2) Procedimentos Gerais (nível II): São procedimentos que instruem a execução dos processos do Sistema de Gestão da Qualidade, estabelecendo requisitos para um ou mais Departamentos. São da atribuição exclusiva do Diretor do CASNAV, constituindo, normalmente, anexos do MGQ. 3) Procedimentos Operacionais (nível III): São procedimentos que estabelecem as responsabilidades específicas e definem, em relação aos processos, o que deve ser feito, como, quando e onde. São elaborados e revistos sob a responsabilidade de um Chefe de Departamento, de um Encarregado de Divisão, de um Chefe de Seção ou de um Gerente de Projeto, sempre em consonância com as normas superiores. 4) Registros (nível IV): São documentos que registram resultados obtidos ou fornecem evidências objetivas sobre a atividade desenvolvida no âmbito do SGQ. O CASNAV, em cerimônia realizada no auditório do AMRJ (Figura 1.5), no dia 28 de maio de 2003, recebeu do Diretor de Certificação da "Lloyd’s Register Quality Assurance", para a América do Sul, o certificado ISO 9001:2000, relativo aos serviços de "Planejamento de Avaliação Operacional". Em 27/06/2003, teve sua atividade de "Desenvolvimento de Algoritmos Criptográficos e Elaboração de Recomendações de Segurança da Informação para Ambientes Computacionais", também certificada. Nas Auditorias de Manutenção, realizadas em 16 06/10/2003, 07/05/2004, 03/11/2004 e 16/05/2005, pôde ser verificado o comprometimento da organização com a melhoria contínua do SGQ, sendo recomendada a manutenção da certificação do CASNAV, em ambas as atividades. Figura 1.5 – Entrega do Certificado ISO 9001:2000 1.2.G. Assim como para as alíneas D e E, o PQSP e a ISO 9001:2000 também são utilizados para a avaliação e melhoria das práticas da cultura da excelência. A participação em eventos externos, por integrantes da tripulação também tem sido utilizada como prática para a promoção de melhorias. Os resultados das análises do Comitê são registrados em relatórios e transmitidos à Direção, segundo o procedimento PG.04.003/2002. Como exemplo de inovações ou melhorias introduzidas recentemente, destacam-se: a revisão do MGQ, em 2004 e 2005, disponível para acesso geral na Intranet e a implantação de novos procedimentos operacionais, como os de designação e atuação dos Promotores da Qualidade e os de elaboração de indicadores de desempenho. Cabe citar, ainda, a elaboração de um folder para distribuição a todos os recém-embarcados, onde é apresentada a estrutura do Sistema de Gestão da Qualidade e a realização de palestras sobre assuntos de interesse da qualidade. Outros fatos relevantes foram a criação da Seção de Processo de Engenharia de Software, subordinada à também recém-criada Divisão de Metodologia, para estudo, definição, implantação, acompanhamento e melhoria contínua do processo de desenvolvimento de software no CASNAV e a criação da Divisão de Planejamento e Controle de Projetos, com o objetivo de executar o planejamento integrado dos projetos e seu controle físico-financeiro e assessorar na distribuição dos recursos disponíveis entre os projetos. Os principais indicadores para a avaliação da implementação de melhorias são descritos na Tabela 1.5. 1.3 - Análise Crítica do Desempenho Global 1.3.A. A análise crítica do desempenho global do CASNAV, em relação às estratégias e aos planos de ação, considerando as necessidades de todas as partes interessadas, é aplicada pelos Conselhos, onde a Alta Administração se faz presente, sobre a execução das metas: 1) dos Planos de Ação para Melhoria de Gestão que se desdobram das metas do Planejamento Estratégico – (ConSult); 2) dos Planos de Ação desdobrados do Plano Diretor da Marinha (PDM) – (ConSult e ConsTec); 3) do Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal do CASNAV (PPCP) – (ConsTec); e 4) do Plano Anual de Aplicação de Recursos do CASNAV (PAR) – (ConsEco). A execução das metas é acompanhada por meio de reuniões periódicas dos ConSult, ConsTec e ConsEco, cuja composição envolve toda a Alta Administração. No ConSult são tratados, periodicamente, os assuntos de melhoria da gestão e assuntos de projetos que envolvam alterações contratuais e de recursos financeiros. No ConsTec, com freqüência bimestral, são analisados os projetos que atendem a demanda dos Clientes da MB e extra-MB, incluídos os da MB no PDM e ainda a capacitação do pessoal, incluída no PPCP. No ConsEco trata-se, mensalmente, da aplicação dos recursos do ano vigente, decorrentes das receitas dos Projetos da MB e extra-MB. Nas reuniões do ConSult analisa-se a melhoria contínua dos processos e dos produtos, a motivação e o envolvimento dos colaboradores e contribuições decorrentes da responsabilidade social do CASNAV, incluindo o cumprimento de diretrizes do governo e seus desdobramentos pelo MD, CM e EMA, a quem o CASNAV é diretamente subordinado. Ainda é analisado, semestralmente, o Relatório de Análise Crítica (RAC) reportando-se às melhorias de gestão. A Figura 1.6 apresenta o ciclo para a análise crítica do desempenho. O RAC é o relatório elaborado, pelo Representante da Direção (RD), que faculta ao Comitê da Qualidade e à Alta Direção conhecerem o nível atual de eficácia e eficiência do SGQ, dando-lhes subsídios para eventuais deliberações corretivas. Para a sua confecção, o RD utiliza dois instrumentos: as avaliações das metas da qualidade, do Planejamento Estratégico, obtidas com o emprego de indicadores, e os resultados das avaliações recomendadas pelo Programa da Qualidade no Serviço Público (PQSP). Conselho Consultivo - Avaliação - Decisão - Departamentos - Divisões - Gerentes Gerentes - Relatórios de Desempenho - Reunião para apresentação de resultados - Execução dos Projetos - Implementação das Decisões Figura 1.6 – Diagrama da Análise Crítica do Desempenho 17 O RAC contém as seguintes informações: • Avaliação do RAC anterior; • Relatório de auditoria interna; • Relatório de auditoria externa; • Não-conformidades; • Ações corretivas ou ações preventivas; • Observações de clientes; • Desempenho do processo; • Indicadores da qualidade; • Mudanças que possam afetar o SGQ; • Recomendações para melhoria; e • Outros assuntos pertinentes. As não-conformidades representam as necessidades de melhoria identificadas pelos Clientes, Colaboradores, Fornecedores e Parceiros. Esse relatório é enviado ao Comitê da Qualidade, que toma as decisões decorrentes. Em seguida, o Diretor determina as ações a serem realizadas, visando a correção das não-conformidades e o estabelecimento de atitudes preventivas. Nas reuniões do ConsTec são avaliados os relatórios de andamento dos Projetos, preparados pelos Gerentes e previamente distribuídos para os membros do Conselho. Contêm informações tais como, identificação do Projeto, identificação do Cliente, histórico, descrição dos serviços e objetivos, Gerente do projeto, Representante do cliente, contratos e suas alterações, especificações e requisitos (necessidades do cliente), cronograma físico, cronograma financeiro, equipe alocada ao projeto e sua qualificação, atividades realizadas, atividades em andamento, óbices, justificativas dos desvios e providências adotadas. Nesses relatórios estão explicitadas, nas especificações dos projetos, as necessidades dos Clientes. Nas reuniões do ConsEco são avaliadas as aplicações de recursos, por meio da comparação entre o planejado e o executado, fazendo-se as reformulações necessárias no planejamento financeiro. Os investimentos tratam, dentre outros aspectos, da modernização tecnológica do CASNAV, da atualização da capacitação do pessoal e das aplicações em projetos da MB na iminência de serem interrompidos por falta de recursos orçamentários. A modernização tecnológica e a capacitação do pessoal atendem às necessidades dos Colaboradores e da Instituição; os investimentos para impedir a paralisação dos projetos da MB por falta de recursos atendem à responsabilidade social do CASNAV e beneficiam, também, os Fornecedores e Parceiros, pela oportunidade de ampliar seus negócios e aumentar a sua visibilidade no mercado. A análise crítica da situação orçamentária e financeira tem origem no Departamento de Administração, que emite relatórios padronizados mensais, elaborados pelos gestores de material, de finanças, de custos e de pagamento de pessoal civil e militar. Naquele departamento também se origina o Relatório de Gestão, que é uma peça da prestação de contas dos órgãos públicos, encaminhado à Diretoria de Contas da Marinha, ao fim de cada exercício financeiro, para auditoria e posterior remessa ao TCU. Ele contém o resumo das atividades financeiras da organização, especificando o que foi execu- tado, em relação ao planejado. 1.3.B. Nas reuniões periódicas dos Conselhos é realizada a análise crítica do desempenho global da organização. Nas reuniões do ConSult consideram-se: 1) As informações qualitativas e quantitativas relativas às variáveis externas que envolvem as oportunidades e ameaças explicitadas no Planejamento Estratégico, comparando-as com as informações de documentos da legislação nacional, políticas e diretrizes governamentais, relatórios de agências e outras instituições governamentais, além de artigos e relatórios de entidades acadêmicas, leitura especializada e noticiário, envolvendo a conjuntura política, econômica e a de ciência e tecnologia; 2) As oportunidades, tais como a prioridade que as organizações estão atribuindo à gestão eletrônica de documentos, a necessidade de criação de sistemas de comando e controle, a prioridade do Governo para a implantação do software livre e a inclusão digital para a população de menor poder aquisitivo, entre outras, nos setores público e privado, são consideradas para ampliar as ações de divulgação externa da competência do CASNAV, nessas atividades, para obter captação de recursos extra-orçamentários, em consonância com diretriz básica, expedida pelo Comandante da Marinha e contribuir com a responsabilidade social do CASNAV, bem como orientar os Gerentes de projeto; e 3) As ameaças, por exemplo, de desatualização tecnológica e o risco de descontinuidade dos projetos da MB por falta de recursos orçamentários são objeto de análise, no âmbito dos ConsEco e ConsTec, na busca de possíveis soluções para neutralizar as ameaças. Nas reuniões do ConsTec debate-se e acordase, por exemplo, sobre: 1) As necessidades de atualização tecnológica e o respectivo valor dos investimentos; 2) As necessidades de recursos para impedir a paralisação dos projetos em andamento, da MB, observando-se prioritariamente as Diretrizes do Comando da Marinha; e 3) A elaboração de um programa de divulgação dos produtos e competências do CASNAV em simpósios, Universidades e Órgãos Públicos para captar recursos externos em novos projetos. Nas reuniões do ConsEco são apreciadas, por exemplo: 1) As providências para as aquisições relativas à modernização tecnológica indicando o teto de recursos decorrentes de captação externa; 2) Os recursos a serem alocados aos Projetos da MB para não sofrerem paralisação; e 3) Os recursos a serem aplicados para divulgação da competência do CASNAV em simpósios e palestras em instituições públicas e privadas. 18 Os dados globais de desempenho, obtidos nas diversas análises realizadas nos Conselhos, levando em consideração as informações qualitativas e quantitativas, as variáveis externas, as informações comparativas pertinentes e as principais relações de causa e efeito, são comparados com as metas estabelecidas e os padrões de desempenho esperado. A partir daí são deliberadas as medidas corretivas a serem adotadas, as quais poderão gerar alterações nos procedimentos gerais e operacionais, bem como nas publicações institucionais. A metodologia para avaliação do desempenho global da organização é definida nos seguintes documentos: 1) CAG e respectivos planos de trabalho dos gerentes das metas; 2) OI nº.20-01; e 3) SGM-301 (Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade). 1.3.C. As decisões tomadas são comunicadas aos níveis pertinentes e o acompanhamento da execução dessas decisões efetiva-se da seguinte forma: 1) Disseminação As decisões do ConSult, em decorrência da avaliação do cumprimento das metas dos Planos de Ação, que são desdobramento das metas do Planejamento Estratégico, são registradas em atas pelo Secretário do Conselho e disseminadas na reunião, diretamente para os gerentes dos Planos de Ação, que participam da reunião. As decisões dos ConSult e ConsTec, relativas aos projetos em andamento, são também registradas em ata pelos Secretários dos respectivos Conselhos. Os Gerentes de Projeto que, na condição de assessores, participam dos Conselhos, tomam conhecimento imediato das decisões e as reportam diretamente aos Clientes, à equipe do projeto e aos Fornecedores e Parceiros no que lhes dizem respeito. As decisões do ConsEco são registradas em atas pelo secretário designado. Os gestores, que dele obrigatoriamente participam, tomam conhecimento imediato das decisões e as divulgam para todos os setores interessados, publicando em Plano do Dia o que é de interesse geral. As decisões dos Conselhos são comunicadas aos interessados tão logo sejam ratificadas pelos seus participantes (assinatura das atas de reunião) e a periodicidade para sua disseminação é a mesma da realização das respectivas reuniões, como apresentado na Tabela 1.2. 2) Acompanhamento da execução O acompanhamento é realizado pelos Chefes de Departamento que compõem a Alta Administração, por meio de procedimentos de controle dos processos que envolvem seus subordinados hierárquicos, das respectivas Divisões, Seções e Projetos. Também é efetuado, pelos Clientes, por intermédio de contatos regulares com os Gerentes de Projeto e emissão de relatórios; pelo Órgão Central do Sistema de Ciência e Tecnologia da MB e demais componentes da Comissão de Ciência e Tecnologia da MB, por meio de relatórios semestrais; e pela Sociedade, quando os produtos acabados são im- plantados e divulgados em simpósios e palestras em Universidades e instituições públicas e privadas. 1.3.D. As melhorias e inovações são avaliadas a partir de desvios observados nos produtos e processos ou de novas idéias dos Colaboradores, dos Clientes e Fornecedores; e ainda de estudos realizados pelos Colaboradores. Essas melhorias e inovações são sistematizadas mediante alterações em procedimentos do SGQ e avaliadas pelos componentes da cadeia hierárquica até chegar à Alta Administração. Os desvios são corrigidos pelos setores responsáveis e reportados nos RAC. A proposta de inovações e melhorias chega ao ConSult para avaliação e, se considerada adequada, exeqüível, com boa relação custo-benefício e risco aceitável, decide-se por sua implantação, sendo encaminhada ao ConsTec para elaboração de um projeto interno. Pode-se citar como exemplos de inovação expressiva: - o aperfeiçoamento na elaboração do Planejamento Estratégico, capacitando-se uma crescente equipe em cursos para aumentar a participação e o envolvimento dos Colaboradores; - a manutenção, pela quarta vez, da certificação do CASNAV pela ISO 9001:2000, nos processos de Avaliação Operacional de Meios e de Segurança da Informação e Criptologia; - o CAG, que se renova com sucesso; e - o próprio novo modelo de gestão, como OMPSC, um desafio por ser híbrido de empresa privada e organização pública. Em função da informação obtida na Pesquisa de Clima Organizacional (PCO), conduzida em 2001, de que apenas 25% dos colaboradores estavam satisfeitos com a divulgação interna das atividades desenvolvidas, foram implementadas melhorias no sistema de comunicações internas, elevando o Indicador de Informações sobre Atividades (Tabela 1.5) para 57% em 2003 e para 75% em 2004 (Figura 7.45). A criação do SAPA, que permite o acompanhamento "online" de todos os projetos em andamento deve elevar ainda mais esse patamar, quando da realização da próxima pesquisa. Outros acontecimentos relevantes foram: − Criação do ConSult para discussão de temas de mais alto nível, incluindo a avaliação de melhorias no processo de análise crítica do desempenho global, liberando o ConsTec dessas atribuições; e − Criação da Divisão de Relacionamento com o Cliente, a fim de atuar como interface entre o CASNAV e seus clientes, agindo de forma pró-ativa na solução de problemas, uma vez que o Indicador de Qualidade e Eficiência (Satisfação do Cliente) (Tabela 1.5) encontrava-se com tendência de declínio. Já nas entrevistas realizadas em 2004, pode-se observar uma sensível inversão desta tendência (Figura 7.1-1). − Criação da Divisão de Planejamento e Controle de Projetos, possibilitando a centralização da obtenção e controle dos indicadores 19 de desempenho global, antes sob responsabilidade de diversos setores da organização. Também podemos mencionar o resultado de uma campanha de mobilização desenvolvida junto Item Código Indicadores 1.1 IACS Indicador de Acesso à Chefia Superior 1.1 IOCS Indicador de Orientação da Chefia Superior 1.1 IDCS Indicador de Delegação da Chefia Superior 1.1 IRME Indicador de Reconhecimento dos Méritos 1.2 INCA Indicador de Não-Conformidades Apontadas em Auditorias Internas 1.2 INCS Indicador de NãoConformidades Sanadas 1.2 IDAE 1.2 ICMC 1.2 IPMC Indicador de Percepção de Melhoria Contínua 1.2 IEME Indicador de Esforço de Melhoria 1.2 IEOC Indicador de Edições do Jornal “O CASNAVIANO” 1.3 IASI Indicador de Aceitação de Sugestões e Idéias 1.3 IIAT Indicador de Informações sobre Atividades 1.3 ICDE Indicador de para Decisão 1.3 IQE Indicador de Deficiências Apontadas nas Auditorias Externas Indicador de Conhecimento da Missão do CASNAV Consulta Indicador de Qualidade e Eficiência (Satisfação Global do Cliente) aos colaboradores, em que o Indicador de Conhecimento da Missão do CASNAV (Tabela 1.5) passou de 49%, na PCO em 2001, para 88%, na PCO em 2003 e para 94% na PCO em 2004 (Figura 7.4-10). Descrição Freqüência Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação ao SisteAnual ma de Liderança. Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação ao SisteAnual ma de Liderança. Indica a percepção dos servidores Anual do CASNAV em relação ao Sistema de Liderança. Indica a percepção dos servidores Anual do CASNAV em relação ao Sistema de Liderança. Indica a consonância entre padrões de trabalho e práticas de Semestral gestão. Indica a consonância entre padrões de trabalho e práticas de Semestral gestão. Indica a consonância entre paAnual drões de trabalho e práticas de gestão. Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação à impleAnual mentação de melhorias. Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação à impleAnual mentação de melhorias. Indica a percepção dos servidores Anual do CASNAV em relação à implementação de melhorias. Indica o comprometimento com a Anual disseminação da cultura da excelência. Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação à sua Anual participação nas decisões da organização. Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação à sua Anual participação nas decisões da organização. Indica a percepção dos servidores do CASNAV em relação à sua Anual participação nas decisões da organização. Indica o nível de satisfação dos clientes em relação aos produtos e Anual serviços do CASNAV. Fórmula Unidade Sentido Meta LACS % ↑ 90 LOCS % ↑ 80 LDCS % ↑ 85 LRME % ↑ 90 LNCA un ↓ - LNCS % ↑ 100 LDAE un ↓ - LCMC % ↑ 90 LPMC % ↑ 80 LEME % ↑ 90 LEOC un ↑ 6 LASI % ↑ 90 LIAT % ↑ 65 LCDE % ↑ 85 LQE - ↑ 90 Tabela 1.5 - Principais Indicadores relativos ao Critério Liderança (As informações usadas para o cálculo dos indicadores encontram-se na Tabela 4.14) CRITÉRIO 2 20 2.1 - Formulação das Estratégias 2.1.A. O CASNAV, não participa diretamente da formulação de políticas públicas relativas à sua área de atuação, mas o faz indiretamente, integrando grupos de trabalho (GT) formalmente constituídos pela MB, pelo MD ou mesmo pelo Governo Federal (GF), como descreve a Tabela 2.1. As atividades de todos os GT abaixo discriminadas envolveram a proposta de políticas públicas ou a sua atualização. GT/ Origem SCTM MB PETIM MB e-Mar MB PDISISM C²/MD CEGF CASA CIVIL Nº Repres. Finalidade Reestruturação do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha Reestruturação do Sistema de Tecnologia da Informação da Marinha Representação da MB no Comitê de Governo Eletrônico Formulação do Plano de Desenvolvimento e Implantação do Sistema Militar de Comando e Controle Atuar no Centro de Emergência da Computação do Gov. Federal 2 1 E s t a d o - M a io r d a A rm a d a C ASN AV GADAMP (Até 9 membros) GPE 1 (3 membros) GPE 2 (3 membros) 2 1 O diagrama a seguir indica o relacionamento das políticas públicas a partir da cadeia de subordinação aos órgãos superiores: M in is t é r io d a D e fe s a GAD (7 membros) 3 Tabela 2.1 - Participação Indireta do CASNAV na Formulação de Políticas Públicas M in is t é r io d o P la n e ja m e n to , O r ç a m e n to e G e s tã o Grupo C om ando da M a r in h a GPE 3 (10 membros, incluindo os dos GPE1 e GPE2) GGPT (Nº de membros igual ao nº de Planos de Trabalho) Composição Diretor, ViceDiretor, Chefes de Departamento e Assessor de Gestão Contemporânea GAD acrescido de assessores de larga experiência Encarregados de Divisão selecionados nos Departamentos e pessoal qualificado em PE de diversos setores Encarregados de Divisão selecionados nos Departamentos e pessoal qualificado em PE de diversos setores Encarregados de Divisão selecionados nos Departamentos e pessoal qualificado em PE de diversos setores Tarefa Dirigir a elaboração do PE, avaliar e acompanhar a sua execução e determinar sua reformulação. Rever a visão, missão, valores, negócio (Componentes estratégicos) e apoiar na avaliação das etapas do PE Avaliação do ambiente interno e identificação dos fatores de Força e Fraqueza Avaliação do ambiente externo, determinação dos cenários e identificação das ameaças e oportunidades Avaliação Estratégica, aplicação da matriz SWOT, identificação dos fatores críticos de sucesso, das ações estratégicas, dos objetivos estratégicos (OE), das metas e indicadores. Gerentes dos Elaboração do Plano de Planos de Trabatrabalho, gerenciamento de lho, um para cada sua execução e prestação meta fixada para os de contas ao GAD OE Tabela 2.2 – Equipes e Tarefas de Elaboração do PE C lie n te s E x tr a M B Figura 2.1 - Diagrama de Relacionamento de Políticas Públicas 2.1.B. O CASNAV desenvolve suas estratégias e planos, com ciclos anuais, a partir das políticas e diretrizes do GF, do MD e do Comando da Marinha por meio do PEM; DirBaM; PDCTM; PETIM e Orientações Setoriais dos Órgãos de Direção Setoria (ORISET). Utiliza como metodologias avançadas a de Gestão Contemporânea da Marinha, o método SWOT, o método de cenários prospectivos apoiado no software PÍTIA e segue os procedimentos da Gestão de Qualidade da ISO 9001, onde é certificado em dois de seus três processos finalísticos. Os Planejamentos Estratégicos (PE) do CASNAV têm sido de curto e médio prazos, devido às imposições orçamentárias e ao alinhamento estratégico com os documentos de mais alto nível que o condicionam. Como melhoria para o próxima revisão do PE, tentar-se-á ampliar o horizonte para longo prazo, em documento desvinculado do CAG, para fins de melhor direcionamento da construção do futuro. O processo de elaboração das estratégias é dirigido pelo Grupo da Alta Administração (GAD) e realizado por equipes denominadas: Grupo da Alta Administração Ampliada (GADAMP), Grupos de Planejamento Estratégico (GPE) e de Grupo Gestor dos Planos de Trabalho (GGPT). A Tabela 2.2 mostra a composição das equipes e suas tarefas. O processo de formulação estratégica desenvolve-se em três etapas: • A Análise Estratégica; • As Grandes Escolhas; e • Os Planos de Ação. A Análise Estratégica compreende: • a análise das políticas e diretrizes superiores; • a análise do ambiente interno para identificação dos fatores de força e fraqueza da organização; e • a análise do ambiente externo para identificar oportunidades e ameaças no mercado. A conclusão da Análise Estratégica concretiza-se pelo uso da Matriz SWOT, mostrada na Tabela 2.3, que estabelece o relacionamento entre Ameaças ("Threats") e Oportunidades ("Oportunities") com Pontos Fortes ("Strengths") e Pontos Fracos ("Weaknesses"), e orienta a formulação das Ações Estratégicas a implementar. Oportunidades (O) Ameaças (T) Capitalizar Monitorar Pontos Fortes (S) Melhorar Eliminar Pontos Fracos (W) Tabela 2.3– Matriz SWOT As Grandes Escolhas consideram as competências institucionais, a missão da organização, os valores da organização, a visão de futuro para identificar os fatores críticos de sucesso e identifica as ações estratégicas e os objetivos estratégicos, considerando o resultado da análise estratégica decorrente da aplicação da matriz SWOT. Os Planos de Ação contemplam as metas e indicadores para cada objetivo estratégico e determinam os recursos materiais, humanos e não materiais 21 (por exemplo, metodologias e recursos informacionais) para atingir os objetivos, além de definir prazos e custos. 2.1.C. A formulação de estratégias consistentes requer a existência de dados confiáveis que permitam avaliar tendências e forças internas e externas de mudanças. A organização, por meio de entrevistas, de pesquisas em documentos oficiais, em estatísticas, na imprensa e na Internet, realizadas pelos GPE, levanta a situação presente, as tendências e as forças impulsionadoras e restritivas relacionadas com a sua Missão. A etapa da Análise Estratégica, realizada pelos GPE 1 e 2, assume duas dimensões: uma espacial e outra temporal. Na dimensão de espaço, são considerados distintamente, o ambiente externo e o ambiente interno. A análise do ambiente externo identifica fatores condicionantes e fatos portadores de futuro, que servirão de base para a análise temporal – dinâmica – por meio da qual, com o apoio de uma técnica de cenários em que se realizam análises de tendência e imagina-se a ocorrência de eventos de ruptura, buscando o vislumbre dos futuros possíveis em que o CASNAV irá atuar. Aspectos 1 - Clientes e Mercados (Novas oportunidades) 2 – Fornecedores (Tecnologia e Mão-de-obra Complementar) 3 – Força de Trabalho (Capacidade de produção da organização) 4 – Responsabilidade Pública e Aspectos Ambientais 5 – Informações Comparativas 6 – Posicionamento Administração 7 - Finanças Públicas da Alta A análise do ambiente interno examina os macroprocessos da organização e busca a identificação dos pontos fortes e fracos Na etapa das Grandes Escolhas o GPE 3 aplica a matriz SWOT aos resultados obtidos pelos levantamentos dos GPE1 e 2 e, considerando os componentes estratégicos (visão, missão, valores, negócio), determina as ações estratégicas, os objetivos estratégicos e as respectivas metas e indicadores. As ações e objetivos estratégicos são avaliados e discutidos em reunião com o GADAMP, em interações e iterações sucessivas, até a sua aprovação final pelo GAD. O Diretor designa, por Ordem de Serviço, os Gerentes para os Planos de Trabalho correspondentes a cada meta dos OE. Os Gerentes designados elaboram os Planos de Trabalho que, aprovados pelo GAD, são executados sob a sua supervisão e acompanhados e avaliados pelo GAD. Os principais aspectos dos ambientes externo e interno considerados são indicados na Tabela 2.4 juntamente com o método de coleta e avaliação das respectivas informações. Informações 1- Novas oportunidades de negócios identificadas em seminários, workshops e interações com clientes e em reuniões de trabalho obtidas, relatadas por colaboradores, Gerentes de Projeto e em relatórios de pesquisas realizadas pela Encarregada da Divisão de Relacionamento com os Clientes; e 2- Necessidades de serviços para as Organizações de Marinha (OM) apontadas no Plano Diretor da MB, com recursos orçamentários disponíveis do PPA. 1- Tendências tecnológicas indicando novos segmentos de mercado como o software livre, conectividade de computadores sem fio, e segurança de informações por meio de redes virtuais privadas; e 2- Disponibilização de mão-de-obra especializada e complementar para atender a demanda. 1- Levantamento de necessidades de capacitação envolvendo cursos de pós-graduação, atualização em congressos e treinamentos específicos no País e no exterior; 2- Motivação do pessoal, avaliada, acompanhada e ampliada com levantamento anual de clima organizacional; e 3- Avaliação semestral de desempenho dos colaboradores com gratificação de desempenho. 1- Desenvolvimento de tecnologias de duplo emprego, civil e militar; 2- Consulta a parceiros para oferecer estágios no CASNAV, para alunos do 3º Grau, nas áreas de conhecimento de competência da organização; 3- Alinhamento com as políticas públicas de tecnologia da informação para uso de software livre e bancos de dados abertos; 4 - Consulta a Hospitais Públicos para doação de sangue pelos colaboradores voluntários e pesquisa em asilos e instituições de caridade para doação de alimentos e roupas para idosos e crianças em orfanatos, pelos colaboradores voluntários; 5- As aplicações de recursos captados na prestação de serviços extra-Marinha para continuar projetos sensíveis congelados por cortes em recursos orçamentários; e 6- A contribuição no Programa do Governo Eletrônico, incluindo o atendimento dos cidadãos para ampliar a inclusão digital dos segmentos da população de baixa renda. 1- Comparação dos indicadores financeiros de desempenho com os das OMPS-C da MB; 2- Oportunidades de melhorias decorrentes da análise crítica dos processos finalísticos e de apoio; 3- Pesquisa de preços dos produtos e serviços do mercado, para compará-los com os produtos e serviços semelhantes do CASNAV; e 4- Salários ofertados pelo mercado em relação aos pagos pelo setor público aos colaboradores. 1- Cumprimento das Metas do CAG nas reuniões periódicas de acompanhamento dos Planos de Trabalho; 2- Acompanhamento das tendências de evolução tecnológica e seus impactos no desempenho do emprego de forças navais nas reuniões trimestrais da Comissão Executiva de Ciência e Tecnologia da Marinha; 3- Comprometimento com modelo de gestão empreendedor, voltado para resultados e vontade política em concorrer ao PNGP, manter a certificação ISO 9001 e ampliá-la para os processos ainda não certificados; e 4- As orientações e diretrizes superiores recebidas constituem condicionantes fundamentais na formulação das estratégias. 1- Redução contínua dos orçamentos de Defesa, gerando necessidades adicionais de apoio ao processo decisório da Alta Administração Naval, para reduzir o sucateamento dos meios. Tabela 2.4 - Método de Coleta e Avaliação das Informações O CASNAV coloca-se no nível de executor das políticas públicas e, só eventualmente, influencia, de 22 forma indireta, na sua formulação, quando para isso é chamado, como citado em 2.1.A. Procura identificar os atores envolvidos nas políticas públicas quando atua no mercado, em especial, quando presta serviços para o MD ou para instituições públicas, como o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e a Presidência da República. O CASNAV relaciona-se com outros órgãos e entidades por meio de parcerias, convênios, seminários, workshops e congressos. A conveniência de parcerias e convênios é identificada pelos Gerentes de Projeto, Encarregados de Divisão ou Chefes de Departamento, quando é verificada a impossibilidade de autonomia para cumprir uma determinada tarefa. A Tabela 2.5 apresenta as principais parcerias e os respectivos trabalhos envolvidos Parcerias Fundação de Estudos do Mar Universidade de São Paulo EMGEPRON Universidade de Santa Catarina Universidade Federal Fluminense Instituto Tecnológico da Aeronáutica Trabalhos Envolvidos Consultoria técnica e disponibilidade de mão-de-obra complementar. Capacitação de pessoal em cursos de pósgraduação. Comercialização de produtos do CASNAV e disponibilidade de mão-de-obra complementar. Desenvolvimento Conjunto do Sistema de Infra-estrutura de Chaves Públicas para o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Capacitação de pessoal em cursos de pósgraduação Capacitação de pessoal em cursos de pósgraduação e Desenvolvimento Conjunto do Sistema de Infra-estrutura de Chaves Públicas. Capacitação de pessoal em cursos de pósgraduação. Universidade Federal do Rio de Janeiro/ COPPE Instituto Militar de Capacitação de pessoal em cursos de pósEngenharia graduação. Instituto Nacional de Sistemas de informações geográficas. Pesquisas Espaciais Tabela 2.5 – Relacionamento do CASNAV com outros Órgãos 2.1.D. A integridade das informações externas é garantida pela confiabilidade da origem das informações provenientes de documentos oficiais, de entrevistas com peritos renomados, de livros e artigos de autores reconhecidos, de estudos realizados e aprovados, e pelo cruzamento das informações com outras fontes, quando a origem não é de documentos ou fontes oficiais, conforme apresentado na Tabela 2.6. Como o CASNAV visa primariamente o atendimento das necessidades de organizações da MB, seu esforço de obtenção de informações externas é orientado principalmente ao ambiente naval. Informações Fontes Orientações Governamentais; Finanças Públicas; Diretrizes do MD; Diretrizes do Comando da Marinha e do Estado-Maior da Armada; Informações Comparativas; e Avaliações de Resultados de serviços prestados. Plano Diretor da MB, DirBaM, ORCOM, PDCTM, Plano de Reaparelhamento da Marinha, Memorandos e Portarias do EMA, Portarias do Comandante da Marinha, Relatório Anual do PDCTM, Relatórios de satisfação dos Clientes. Responsável GAD Informações Fontes Tendências Tecnológicas; Fornecedores, Produtos e Serviços; Referências comparativas; Concorrentes; e Novas oportunidades no mercado. Publicações, revistas e livros técnicos, relatórios de participantes de congressos, workshops, simpósios, Internet, Relatórios de Intercâmbios com Marinhas amigas, Relatórios de Pesquisa de Mercado, Teses de Mestrado e Doutorado. Livros técnicos e gerenciais, seminários, rede de informações tecnológicas, Relatórios de intercâmbios e de visitas Informações Técnitécnicas, Relatórios de cas e Gerenciais. acompanhamento de projetos, Relatórios de Pesquisa de Mercado, Intranet e Internet. Atas de Reuniões de Acompanhamento de Projetos, Relatórios de Testes de Aceitação de Produtos, ReNecessidades dos latórios de Satisfação dos Clientes Atuais. Clientes, pedidos de serviço, propostas técnico-comerciais do CASNAV e Termos de Compromisso. Preços, Salários e Pesquisas de mercado. Custos Relatórios de Auditorias Internas de Gestão da Qualidade, Relatórios de Inspeções Administrativas do EMA, Relatórios de Inspeções do Serviço de Auditoria da Marinha, Relatório de VerificaEvolução do Sisteções semestrais para manuma de Gestão tenção de Certificação ISO Pública. 9001:2000, Relatórios trimestrais de Acompanhamento do Plano de Trabalho para Melhoria de Gestão, Relatórios semestrais de Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade. Relatórios semestrais de avaliação da capacitação de Capacitação da pessoal; Relatório Trimestral Organização. de Acompanhamento do Plano de Melhoria de Gestão. Responsável GPE GPE GAD e GPE GPE GAD, GPE e GGPT GAD e GPE Tabela 2.6 – Garantia da Integridade das Informações Externas 2.1.E. As opções estratégicas para 2005 destacam a importância de manter a sobrevivência como órgão do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha, diante das sucessivas restrições de recursos orçamentários, atuais e de passado recente, obrigando a prestação de serviços para empresas e instituições do governo. Buscar-se-á também, continuamente, a excelência da gestão empreendedora, para reduzir custos e suportar a escassez de recursos. Os objetivos, metas e indicadores, fundamentados no planejamento estratégico são objeto de negociação com uma comissão que reúne representantes da SGM, do CASNAV e das Diretorias de Finanças e de Contas da Marinha. Da negociação resulta a pactuação de um CAG, que é submetido à aprovação do EMA, na sua qualidade de Comando Imediatamente Superior. Por força desse contrato, 23 metas de melhoria de gestão devem ser atingidas. A Tabela 2.7 mostra as práticas de alinhamento entre as estratégias estabelecidas e as necessidades das partes interessadas. Partes Envolvidas Secretaria Geral de Marinha, Diretoria de Finanças e Diretoria de Contas e o CASNAV. Conselho Consultivo do CASNAV e GPE. Comitê da Qualidade do CASNAV e GGPT. Conselho Consultivo. Práticas de Alinhamento Estratégico com Necessidades das Partes Negociação em reuniões do CAG e assinatura do contrato. Supervisão do Planejamento Estratégico, em reuniões com os GPE, para verificar adequação das estratégias propostas com os interesses dos Clientes, Colaboradores, Fornecedores, Sociedade e Parceiros. Reuniões de Análise Crítica do Desempenho com os Gerentes dos Planos de Trabalho, para prestação de contas do andamento das metas em relação aos respectivos objetivos, identificação de desvios e determinação de providências para correção. Reuniões para deliberar e dar diretrizes para correção dos desvios apontados pelo Comitê da Qualidade e acompanhamento da correção dos desvios. Tabela 2.7 - Coerência entre as Estratégias e as Necessidades das Partes 2.1.G. As práticas de formulação das estratégias são avaliadas e melhoradas sistematicamente ao final de cada ciclo de planejamento A Tabela 2.9 mostra o processo de avaliação. A coordenação é feita pelo GAD e implementada pelas equipes de trabalho do PE. Dificuldades e Sugestões Gerentes dos Planos de Ação do GGPT relatam dificuldades e apresentam sugestões de melhorias e inovações. Representante do Diretor na Assessoria de Gestão Contemporânea apresenta as propostas de inovações e melhorias recolhidas dos colaboradores, auditorias internas do SGQ e externas. Partes Interessadas Colaboradores Clientes Fornecedores e Parceiros Práticas de Comunicação A Tabela 2.10 apresenta as inovações e melhorias de vulto implementadas no processo de PE a partir de 1999. Ano 1999 2001 2002 Reuniões de trabalho, jornal de circulação interna, Planos do Dia (PD), palestras, quadros de aviso, Intranet e e-mail. Intranet – na página do CASNAV todos os Clientes da MB têm acesso ao Plano Estratégico. Nas reuniões de trabalho sempre que se atualiza o PE. Nas reuniões de negociação de contratos e convênios, e sempre que se atualiza o PE por reuniões ou formalmente. 2003 Responsáveis Gerentes de Projeto, Encarregados de Divisão e de Seção, Chefes de Departamento, ViceDiretor e Diretor CASNAV-06, CASNAV- 34 e Gerentes de Projeto Gerente de Projeto ou CASNAV-34 Comunidade Por meio de simpósios anuais e palestras específicas. CASNAV-06, CASNAV-34 e Palestrantes Órgãos Superiores, Normativos e Controladores Comunicação direta e formal na assinatura do CAG e por meio de relatórios anexados a ofícios na prestação de contas do cumprimento das metas. CASNAV-01 Concorrentes Não é comunicado, pela situação específica do CASNAV, como uma OM e não uma empresa. xx Tabela 2.8 – Práticas de Comunicação das Estratégias Comitê da Qualidade Tabela 2.9 – Processo de Avaliação do PE A Tabela 2.8, no final deste critério, discrimina todas as partes interessadas e suas respectivas necessidades, alinhadas com os objetivos e metas decorrentes das opções estratégicas. 2.1.F. As práticas de comunicação das estratégias às partes interessadas estão indicadas na Tabela 2.8 Avaliação Conselho Consultivo 2004 Principais Inovações e Melhorias Implementadas Elaboração do primeiro Planejamento Estratégico (PE) com participação forte de consultoria externa. 1- Assinatura do CAG; e 2- Revisão no PE com forte participação do pessoal do CASNAV apenas orientado por consultoria externa. 1- Certificação do processo finalístico de Avaliação Operacional pela NBR ISO 9001:2000; e 2- Implantação do Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal. 1- Certificação dos processos finalísticos de avaliação operacional de meios e segurança da informação pela NBR ISO 9001:2000; 2- Manutenção semestral da Certificação dos processos finalísticos pela NBR ISO 9001:2000; 3- Revisão no PE com participação exclusiva do pessoal do CASNAV sem consultoria externa; 4- O CASNAV concorreu pela 1ª vez ao Prêmio Nacional de Gestão Pública; 5- Estudos e proposta de reorganização administrativa para corrigir pontos fracos apontados no PE; e 6- Implantação das oportunidades de melhoria e observações apontadas na manutenção da certificação dos processos finalísticos. 1- Implantação da Reestruturação Organizacional proposta e aprovada pelo EMA; 2- Revisão de todas as normas e procedimentos decorrentes da reestruturação organizacional; 3- Elaboração do novo Regimento Interno para alinhamento com a reestruturação organizacional; 4- Implantação das oportunidades de melhoria e observações apontadas na manutenção da certificação dos processos finalísticos; 5- Concorreu pela 2ª vez no PQGF; 6- Participação em GT para aperfeiçoamento do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha com propostas de melhoria de gestão com impacto nos processos do CASNAV; e 7- Participação em GT para aperfeiçoamento do Sistema de Tecnologia de Informações da Marinha com proposta aprovada e implantada do primeiro Plano de Tecnologia da Informação da Marinha. 24 Ano Principais Inovações e Melhorias Implementadas 1- O CASNAV foi premiado na categoria BRONZEPQGF ciclo 2004; 2- Manutenção semestral da Certificação dos processos finalísticos pela NBR ISO 9001:2000; 3- Implantação das oportunidades de melhoria e observações apontadas na manutenção da certificação dos processos finalísticos; 4- Estudos e preparação para certificação do 3º processo finalístico (desenvolvimento de software); 5- Concorre pela 3ª vez ao PQGF; e 6- Participação em GT para implementar a nova organização do Sistema de Tecnologia de Informações da Marinha, sua normatização e doutrina e estruturação orçamentária, com impacto sobre processos finalísticos e de apoio do CASNAV. 2005 Tabela 2.10 - Inovações e Melhorias de Vulto Implementadas pelo CASNAV a Partir de 1999 Os principais indicadores de desempenho são apresentados na Tabela 2.25 no final desse critério. 2.2 - Desdobramento e Operacionalização das Estratégias 2.2.A. O desdobramento das estratégias é realizado pelo GGPT, a partir de cada meta identificada para cada objetivo estratégico, originando um Plano de Ação elaborado por um Gerente como no esquema da Figura 2.2. − Elaboração do Plano de Trabalho. O alinhamento de informações é atingido pela seqüência de ações citadas na Tabela 2.11. Ação 1- Análise dos Cenários – Ambiente Externo 2- Análise dos CenáriosAmbiente Interno 3- Análise Estratégica - SWOT Tabela 2.11 – Levantamento e Alinhamento de Informações para o Plano de Trabalho Os Planos de Trabalho são elaborados pelos Gerentes e suas respectivas equipes, como na Tabela 2.12. Ações Definir Ações Ambiente Externo Ambiente Interno GPE1 Cenários GPE2 Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças Componentes Estratégicos Visão, Missão, Valores e Negócios GAD AMP SWOT GPE3 Programar Metodologia Prever Recurso Prever Equipe Validação Verificação do Alinhamento Opções estratégicas GAD AMP Objetivos estratégicos Indicadores GAD AMP Execução Acompanhamento Metas GAD AMP Encerramento Planos de Ação GGPT Resultados GGPT Procedimento Rever na análise do ambiente externo, as ameaças e oportunidades que impactem no cumprimento da meta, diante das expectativas e necessidades das partes interessadas. Rever na análise do ambiente interno as forças propulsoras e as fraquezas que impactem no cumprimento da meta, diante das expectativas da força de trabalho e da capacidade dos fornecedores. Rever o resultado da aplicação da matriz SWOT e verificar implicações do cumprimento da sua meta com as demais do respectivo objetivo, quando aplicável, considerando as necessidades dos clientes, do mercado, da força de trabalho, as oportunidades, os aspectos financeiros, tecnológicos, políticos sociais e de capacitação da sua equipe para realizar a meta. Atividades Desdobramento da meta em ações e atividades, com a definição dos prazos e da metodologia. Definição do cronograma físico. Definição de métodos e procedimentos Estima dos recursos materiais e financeiros. Dimensionar equipe e sua capacitação Reunião com a equipe para validar o Plano. Apresentação ao Conselho Consultivo para verificação do alinhamento, avaliação e aprovação. Execução das atividades previstas. Prestação de contas em reuniões trimestrais com o Conselho Consultivo para avaliação e orientação para correções de rumo, se aplicável. Apresentação ao Conselho Consultivo do cumprimento das metas com sua avaliação e lições aprendidas. Tabela 2.12 – Elaboração do Plano de Trabalho Avaliação Figura 2.2 – Esquema da Elaboração Estratégica A Tabela 2.13 apresenta os objetivos, as respectivas metas, indicadores e Gerentes, e o Plano correspondente a cada meta. O Gerente designado em Ordem de Serviço pelo Diretor, deverá seguir os procedimentos da Ordem Interna (OI) 01-04B - Plano de Trabalho para o Contrato de Autonomia de Gestão. Estes planos mantêm o alinhamento estratégico com as três etapas de elaboração das estratégias descritas em 2.1.B. O Gerente e sua equipe desenvolvem o plano em duas etapas: − Alinhamento de informações e sua validação; e O CASNAV tem feito um grande esforço para aumentar a cada ano a participação e o envolvimento de todos os colaboradores, qualificando-os e designando-os para acompanhar os mais experientes, em ciclos sucessivos. A Tabela 2.14 apresenta a forma de participação dos colaboradores nas diversas etapas de desdobramento e operacionalização das estratégias em planos de trabalho. GAD Objetivo Meta/Plano Ampliar a capacidade de apoio 1.1 Obter 30% de capacitação estabelecido no PPCP, para os anos ao processo decisório dos de 2003 a 2005, no que se refere a cursos de pós-graduação diversos níveis da Administrastricto sensu, programa de simpósios no país e no exterior e ção Naval, empregando recuradestramento. sos obtidos de fontes extra-MB, se necessário. Manter um nível de comprome- 2.1 Obter o comprometimento de clientes, de tal forma a ser atingido um percentual mínimo de 5% na aplicação do Indicador de Retimento com serviços que Indicador IACGP Gerente CASNAV-33 IRL CASNAV-10 25 Objetivo Meta/Plano sultado Líquido. garanta a subsistência da OMPS-C sem contudo, inviabilizar a realização daqueles julgados oportunos pela Alta Administração Naval. Investir na manutenção da 3.1 Atingir até dezembro de 2005, o nível de 70% de conformidades vantagem competitiva, em com os quesitos do questionário de maturidade dos processos de tecnologia, no âmbito do MD. desenvolvimento de software que atendam ao nível 2 do Capability Maturity Model (CMM). Investir na manutenção da 4.1 Apresentar 8 trabalhos anuais por parte dos colaboradores, em sessões de simpósios, artigos publicados em revistas; e apresenvantagem competitiva, em tar 8 palestras nas nossas áreas de competência tecnologia, no âmbito do MD. 5.1 Atingir o patamar de 90% de apropriação de tempo disponível, em horas dedicadas pela mão-de-obra direta às atividades-fim do Departamento de Engenharia de Sistemas; 5.2 Atingir o nível de 65% na quantidade de pessoal motivado, pelos padrões de Gestão Pública Empreendedora, até dezembro de 2005; 5.3 Obter conceitos entre muito bom e ótimo, em pelo menos 80% das avaliações até dezembro de 2005; 5.4 Obter a Certificação ISO 9001 versão 2000 até junho de 2003, Buscar continuamente a excenos processos de avaliação operacional de meios militares, de deslência na Gestão Pública Emenvolvimento de algoritmos criptográficos, de elaboração de recopreendedora. mendações de segurança de informações para ambientes computacionais, mantendo o certificado por meio de auditorias de uma certificadora com intervalos de 6 meses; 5.5 Concorrer ao Prêmio de Qualidade do GF em 2003,2004 e 2005; e 5.6 Alcançar o grau máximo de pontuação nos indicadores econômico- financeiros: de resultado líquido, de despesas administrativas, de saldo do Banco Naval, de Demonstrativo Mensal de Resultado, de prazo médio de renovação de estoques e de mãode-obra faturada/faturável. Indicador Gerente CASNAV-21 IMPS IRNE CASNAV-25 IHP CASNAV-24 IMP CASNAV-13 IQE CASNAV-34 IMCISO CASNAV-06 IPO CASNAV-06 IDA CASNAV-10 Tabela 2.13 - Objetivos, Metas e Planos de Trabalho do Planejamento Estratégico de 2004/2005 2.2.B. A alocação de recursos para a implementação dos planos de trabalho é realizada a partir das estimativas de custo calculadas pelo Gerente de cada Plano de Trabalho. O custo total e seu cronograma de desembolso é levado à apreciação do Conselho Econômico, que aprova a sua alocação nos recursos orçamentados pelo Plano Anual de Aplicação de Recursos. O acompanhamento das aplicações é realizado pelo Conselho Econômico sob o aspecto financeiro, e pelo Conselho Consultivo, sob o aspecto global. 2.2.C. A comunicação dos planos de trabalho é feita para as partes interessadas utilizando os canais a seguir discriminados: 1) Órgãos Superiores: comunicação direta e formal por Ofício; 2) Colaboradores e Clientes: divulgação em Plano do Dia e em ordens de "parada" para os colaboradores. Divulgação na Intranet, para os clientes da MB e colaboradores. Divulgação aos clientes extra-Marinha pelos Gerentes de Projeto e pela Encarregada da Divisão de Relacionamento com os Clientes, por reuniões ou comunicações formais; 3) Equipes de Trabalho: por reuniões dos Gerentes com registro em atas; 4) Parceiros e Fornecedores: por reuniões e por ocasião da celebração dos contratos e convênios; e 5) Comunidade: por meio de simpósios anuais e palestras específicas. Quando for pertinente, o próprio Diretor interage com o cliente. 2.2.D. O acompanhamento da implementação dos planos de ação é feito pela Direção mediante relatórios periódicos do Gerente do Plano de Trabalho, apresentados em reuniões do ConSult, ConsTec, ConsEco e ComQ. Os Encarregados de Divisão e os Chefes de Departamento fazem também os seus próprios acompanhamentos, por meio de reuniões. Forma de Participação das Pessoas Reunião dos Grupos Análise dos envolvidos para análise e Cenários – Ambiente Exter- alinhamento de conhecimentos. no Reunião dos Grupos Análise dos envolvidos para análise e Cenários – alinhamento de conheAmbiente Interno cimentos. Reunião dos Grupos Análise Estraté- envolvidos para análise e alinhamento de conhegica – SWOT cimentos. Reunião da equipe do Definição das Grupo envolvido para Ações e das definição e registro das atividades ações e atividades. Reunião da equipe do Grupo envolvido para Programar programação das ações e atividades. Reunião dos Grupos Definir Métodos envolvidos para definição e Procedimentos e seleção de método e padrão de trabalho. Reunião dos Grupos envolvidos para estimar Estimar Recure programar alocação de sos Necessários recursos materiais e financeiros. Reunião dos Grupos Avaliar e Dimen- envolvidos para estimar sionar a Equipe e programar alocação de recursos humanos. Etapa Setor Envolvido GGPT e GPE 1 GGPT e GPE 2 GGPT e GPE 3 GGPT GGPT GGPT e CASNAV-25 GGPT, CASNAV-24 e CASNAV-11 GGPT, CASNAV-13 e CASNAV-33 26 Forma de Participação das Pessoas Reunião dos Grupos envolvidos para verificação final e validação do Plano. Etapa Validação Verificação do Alinhamento Execução Acompanhamento Encerramento Reunião dos Grupos envolvidos para verificação do alinhamento com componentes e objetivos estratégicos e aprovação ou recomendações de correção no Plano. Execução das atividades pelo Grupo envolvido. Prestação de contas do andamento dos trabalhos pelo GGPT ao Conselho Consultivo. Prestação final de contas do cumprimento da meta pelo GGPT ao Conselho Consultivo e registro das lições aprendidas para o aprendizado organizacional pela Assessoria de Gestão Contemporânea. Setor Envolvido GGPT, GPE-1, GPE 2, GPE 3, CASNAV-11, CASNAV-24, CASNAV-13, CASNAV-25 e CASNAV-33 GGPT GGPT, ConSult, ConsEco, ConsTec e ComQ GGPT, ConSult, e CASNAV-06 2.2.E. Há seis anos, desde que elaborou seu primeiro PE, o CASNAV vem avaliando e implementando inovações e melhorias no desdobramento das estratégias. A Tabela 2.15 procura mostrar esta evolução. Em 2004 e no corrente ano foram proporcionados cursos de Gerência de Projetos seguindo a metodologia do Project Management Institute que permite um grande avanço na qualidade de gestão dos Planos de Trabalho e Projetos, cujos resultados vão surgir a partir de 2006. Semestralmente, o Comitê da Qualidade reúnese para avaliar as inovações e melhorias realizadas e aquelas a implantar no semestre seguinte. 1999/2001 2001/2002 2003/2004 2004/2005 GGPT, ConSult, ConsEco e ConsTec Tabela 2.14 - Participação das Pessoas no Desdobramento das Estratégias Ciclo Ciclo Melhorias Aprendizado do pessoal do CASNAV com a consultoria externa na elaboração do PE. Esforço principal da Consultoria. Revisão do PE com apenas orientação da consultoria externa. Primeiros Planos de Trabalho. Dois dos três processos finalísticos certificados com melhoria de processos e definição de novas metas e indicadores. Revisão do PE sem consultoria externa. Criação do processo de Gestão Estratégica. Evolução na elaboração de cenários com o uso do software PITIA. Uso do método de Porter da matriz SWOT, na análise estratégica. Disponibilização na Intranet do CAG, do PE, do Manual de Gestão da Qualidade, dos processos certificados, do resultado do Diagnóstico do Clima Organizacional. Cursos de qualificação para elaborar PE para 30% da força de trabalho. Forte aprendizado na elaboração, desdobramento, e implantação das estratégias decorrente da 1ª participação do CASNAV no PNGP. 2005/2010 Melhorias Revisão no PE sem consultoria externa e com maior participação de pessoal, devido à qualificação realizada. Aprimoramento do processo de gestão estratégica na participação das pessoas no desdobramento e operacionalização das estratégias. Revisão e criação de novos indicadores e metas em decorrência do Diagnóstico do Clima Organizacional, do aprendizado no PNGP e na certificação ISO 9001. Qualificação do pessoal em cursos de Balance Score Card e Gestão de Projetos (Project Management Institute). Revisão no PE em andamento, com maior participação dos colaboradores qualificados e com maior experiência em decorrência da participação no PNGP ciclos 2003 e 2004. Qualificação do pessoal em cursos de Gestão de Projetos (Project Management Institute). Estudo para aprimoramento dos indicadores. Estudo para aprimoramento da construção de cenários. Estudos para aprimoramento do processo de Gerência de Projetos. Tabela 2.15 - Inovações e Melhorias das Práticas de Gestão e Padrões de Trabalho de Vulto Implementadas pelo CASNAV a partir de 1999 O processo de desdobramento das estratégias é coordenado pela Assessoria de Gestão Contemporânea. As avaliações e melhorias passam necessariamente por essa área e são realizadas de forma sistemática e contínua. As práticas de todas as alíneas deste item são explicitadas em Ordens Internas e procedimentos. 2.3 - Formulação do Sistema da Medição do Desempenho 2.3.A. O sistema de medição é estruturado a partir dos objetivos estratégicos, das respectivas metas e indicadores e apoiado pelos sistemas de informação utilizados. Constitui-se uma ferramenta da análise crítica do desempenho global da organização, aplicada em todos os níveis gerenciais e voltada para os resultados. Foi estabelecido um conjunto de indicadores de desempenho, com a participação da Alta Administração, dos Encarregados de Divisão, das assessorias e dos gerentes de projeto, que estão agregados segundo as funções estratégicas da organização e pactuados no CAG, com foco na Gestão Estratégica, na Produção, no Apoio Administrativo e no Apoio Tecnológico. A Tabela 2.16 mostra a estrutura do sistema de medição. 2.3.B. Os principais indicadores de desempenho são classificados em quatro grupos básicos. Indicadores de: • Gestão Estratégica – Indicadores do mais alto nível, voltados para a sobrevivência da organização; • Produção – Indicadores para medir resultados da produção de serviços; • Apoio Administrativo – Indicadores financeiros, de pessoal e de suprimentos para medir resultados de apoio administrativo à produção; e • Apoio Tecnológico – Indicadores dos resultados do apoio tecnológico à produção, envolvendo a capacitação de pessoal, a satisfação dos clientes, o apoio de informações técnicas 27 e a divulgação dos produtos e serviços. A Tabela 2.17 apresenta a classificação dos indicadores. Os indicadores são integrados a partir de cada tipo de função estratégica, no nível operacional; Desempenho De Gestão Estratégica Produtivo entre funções estratégicas, no nível tático; e no maior nível de integração, na função de gestão estratégica, para a qual todos os de nível inferior contribuem e onde ocorre a aferição de desempenho global da Organização. Principais Informações Dados de metas e de realização dos planos de ação. Origem Processo de formulação das estratégias; Mudanças de regulação. Dados de metas e de execução de ações; produção de serviços; apropriação de recursos; aceitação de serviços; demanda; produtividade e eficiência. Financeiro: dados de metas e de realização de: ativos, receitas, despesas e investimentos anuais; Níveis de Serviço acordados com clientes; Itens de controle de processos; Normas e procedimentos; Metodologia; Mudanças de regulação. Foco Direção e Planejamento Estratégico alinhado com a evolução e mudanças do ambiente, buscando-se a construção de cenários futuros. Cumprimento contratual dos serviços com equilíbrio econômico financeiro para a organização; Adequação entre a capacidade e a carga de produção de serviços. Relaciona a produção de serviços com o orçamento, recursos extra-Marinha e Diretrizes financeiras. Processo de gestão Financeira; Diretrizes Orçamentárias; Plano Plurianual do Governo e Plano Diretor da Marinha; Mudanças de regulação; Relaciona a produção dos serviços com os suprimentos disponibilizados De Apoio Administrativo De Suprimento: metas, especificações e preços de mercado e fornecedores, diretrizes e condicionantes Processo de Aquisição; Pedidos de material e de serviços da produção; da Legislação; e Relaciona a produção dos serviços com o pessoal disponibilizado para os Gerentes de projeto e para os setores de apoio à produção De Apoio Tecnológico De Pessoal: metas, especificações de pessoal pelos Gerentes de Projetos e especificações da Tabela de Lotação Funcional, diretrizes e condicionantes da legislação voltadas para gestão de pessoal. Dados de metas, do Plano Plurianual de Capacitação do Pessoal, dos relatórios de avaliação de capacitação,das pesquisas de satisfação dos clientes. Processo de Gestão de Pessoal; pedidos de pessoal pelos Gerentes de Projeto para produção e alocação funcional de pessoal para atender ao apoio administrativo e tecnológico definidos na Tabela de Lotação. Processo de capacitação de pessoal; Pesquisas de satisfação dos clientes, Processo de editoração de Documentos, Processo de divulgação de produtos e serviços. Relaciona a produção dos serviços com: o apoio de editoração de documentos produzidos, a disponibilização de informações técnicas da Biblioteca para apoio da produção, a pesquisa de satisfação dos clientes, a divulgação de produtos e serviços e a qualificação, o treinamento e atualização técnica do pessoal. Tabela 2.16 – Estruturação do Sistema de Medição Cada Chefe de Departamento e seus respectivos Encarregados de Divisão tratam da validação e acompanhamento dos indicadores, relativos ao nível operacional. Os ConsTec e ConsEco tratam da integração interfunções estratégicas, a nível tático, a partir das contribuições do nível operacional. Finalmente o ConSult cuida da integração do nível estratégico, recebendo a contribuição de todos de níveis inferiores. A Tabela 2.18 complementa a descrição da integração dos indicadores. Gestão Estratégica ICCAG IMCISO IPO IACPGP Produção IHP IMPS Apoio Administrativo IRL IDA ISCI IPC Apoio Tecnológico IRNE IQE Os indicadores são relacionados às metas e às funções estratégicas como apresentado na Tabela 2.23 ao final do critério. 2.3.C - As projeções sobre referenciais comparativos utilizados são, essencialmente, financeiras, relativas às demais OMPS-C da Marinha. Pode-se observar pela Tabela 2.19 que o CASNAV superou em 2004 os resultados das demais OMPS-C. OMPS -C CASNAV CPN CTMSP IEAPM IPqM MÉDIA IDFO 22,01 9,87 31,95 13,30 17,05 18,8 IDA 22,01 9,87 31,95 13,30 17,05 27,6 IRL 5,8 -3,2 -5,9 -1,4 -6,4 -2,2 IPD 0,7 3,7 0,005 0,2 2,6 1,4 Tabela 2.19– Referenciais Comparativos Tabela 2.17 - Classificação dos Indicadores do Sistema de Medição de Desempenho Desempenho Desempenho de Desempenho de Apoio Administrativo Estratégico Produção Financeiro: Agregação dos indicadores financeiros para compor o indicador agregado de resultado líquido favorável para assegurar a sobrevivência da Agregação dos indica- Agregação dos indicadores organização segundo os requisitos do modelo de dores das funções de produção de serviços de gestão OMPS-C. estratégicas para gera- avaliação operacional, Pessoal: Agregação dos indicadores de motivação ção dos indicadores de desenvolvimento de sistede pessoal para contribuir com a produtividade. sobrevivência da orga- mas e segurança de inforDe Suprimentos: Agregação dos indicadores de nização: mações para permitir o pedidos corretos e de satisfação do cliente interno cumprimento do CAG. para o suprimento da produção, permitindo que o processo produtivo tenha pontualidade e atenda aos custos previstos. Tabela 2.18 - Integração de Indicadores Desempenho de Apoio Tecnológico Agregação dos indicadores de capacitação de pessoal, de divulgação dos produtos e de satisfação do cliente como apoio tecnológico à produção, de forma a atender aos requisitos de qualidade, eficácia e eficiência. 28 2.3.D. O CASNAV tem trabalhado apenas com metas de curto prazo devido ás vinculações orçamentárias e documentos condicionantes da MB. Tentar-se-á evoluir para o estabelecimento de metas de médio prazo (5 anos) e longo prazo (10 anos), em documento desvinculado do CAG, para permitir uma melhor orientação para a construção do futuro. 2.3.E. A Tabela 2.20 mostra os instrumentos utilizados para a comunicação dos indicadores de desempenho para as partes interessadas. Partes Interessadas Órgãos Superiores e contratantes da autonomia de gestão Alta Administração Colaboradores Meio de Comunicação Relatórios Anuais. Reuniões trimestrais e relatórios de acompanhamento pelos gerentes de Planos de Ação; Intranet. Ordens de Serviço semestrais indicando o cumprimento de metas que condicionará o pagamento da gratificação de desempenho (GAD) ; Intranet. Partes Interessadas Representação da Força de Trabalho (Civis) Meio de Comunicação Reuniões de Negociação. Reuniões de acompanhamento de projetos com os Clientes, relatórios de acompanhamento pelos Gerentes de projeto para os clientes e Reuniões da Clientes Externos Encarregada da Divisão de Relações com os Clientes, com os Clientes, com registro em Atas; Intranet para os Clientes da MB. Simpósios Anuais (SPOLM e INFOMAR) Sociedade e comunicação aos Órgãos Superiores que representam a sociedade. Fornecedores Reuniões de Negociação de Contratos. Reuniões de negociação de contratos e Parceiros convênio. Concorrência Não aplicável. Tabela 2.20 – Comunicação dos Indicadores de Desempenho às Partes Interessadas 2.3.F. O CASNAV vem passando por um processo de contínua aprendizagem na avaliação e implementação de inovações, na medição de desempenho, cujo sistema é apresentado na Tabela 2.21. Indicadores e Informações qualitativas Mecanismo de Freqüência Responsáveis Responsáveis pela ImplemenAvaliação pela Avaliação tação Reunião de acompaResultado de indicadores e metas ConSult Alta Administração nhamento e monitora- Semestral institucionais mento Reunião de acompaAlta Administração e Assessoria ConSult Resultado da avaliação do CAG nhamento e monitora- Trimestral de Gestão Contemporânea mento Resultado da Avaliação do Sistema de Reunião de acompaAlta Administração e Assessoria ComQ Semestral Gestão da Qualidade nhamento e avaliação de Gestão Contemporânea Reunião de acompaResultados de indicadores e metas da Chefe do Departamento de EnConsTec nhamento e monitora- Semestral Produção genharia de Sistemas mento Reunião de acompaResultados de indicadores e metas do Chefe do Departamento de AdConsEco nhamento e monitora- Mensal Apoio Administrativo ministração mento Reunião de acompaResultados de indicadores e metas do Chefe do Departamento de Apoio ConsTec nhamento e monitora- Semestral Apoio Tecnológico Tecnológico mento Tabela 2.21 - Principais Mecanismos de Avaliação e Melhoria Relativos à Medição de Desempenho As principais melhorias e inovações implantadas desde 1999 estão apresentadas na Tabela 2.22. Ano 1999 2001 2002 Principais Melhorias e Inovações Implementadas Criação do primeiro sistema de medição por indicadores e metas por consultoria externa. Melhoramento das metas e indicadores por seus colaboradores com apoio de consultoria externa. Criação de indicadores para o processo finalístico de Avaliação Operacional como resultado da certificação ISO 9001:2000 (IEP MCFN, IEP MAER e IEP MODFRAG); Criação de indicadores para motivação de pessoal, decorrentes de aplicação do Diagnóstico do Clima Organizacional (IMP); Desdobramento do Indicador de Acompanhamento da Capacitação Geral de Pessoal (IACGP) em indicadores de capacitação em pós-graduação (IAC PG), de atualização de conhecimentos em simpósios (IAC SIMP) e de adestramento em necessidades específicas de projetos (IAC ADEST), como decorrência do 1º Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal, em cumprimento a uma das ações da meta de capacitação de pessoal do Planejamento Estratégico. Ano 2003 2004 Principais Melhorias e Inovações Implementadas Criação de indicadores para o processo finalístico de gestão e segurança da informação como resultado da certificação ISO 9001:2000. Treinamento do Pessoal em cursos de Planejamento Estratégico e Sistemas de Medição de Desempenho Criação de indicadores para reciclagem de pessoal da Divisão de Avaliação Operacional (IRPMS 1 e IRPEAD). Criação de indicadores para reciclagem de pessoal da Divisão de Desenvolvimento de Sistemas (IRPMS 2). Criação de indicador para reciclagem de pessoal da Divisão de Gestão e Segurança de Informações (IRGSI). Criação de indicador para maturidade do processo de software (IMPS). Criação de indicador para obter e manter a certificação ISO 9001:2000 (IMCISO). Treinamento de pessoal em curso de Balance Score Card para aperfeiçoar o sistema de medição de desempenho. Criação de indicador para concorrer ao Prêmio de Qualidade do GF (ICPQGF). Criação de indicador para avaliar a satisfação do Cliente (IQE). 29 Ano Principais Melhorias e Inovações Implementadas Criação de indicadores para avaliar a divulgação dos produtos do CASNAV (IRNE 1 e 2). Aperfeiçoamento dos indicadores do processo de aquisição (IPC e ISCI). Revisão na estruturação dos indicadores agregandoos por funções estratégicas e criando sistema de desdobramento do nível estratégico para o operacional decorrente do aprendizado do PNGQ ciclo 2003. Estudo para novo aperfeiçoamento da estruturação dos indicadores decorrente do aprendizado do 2005 PNGQ ciclo 2004. Estudo para criação de indicadores dos processos de apoio administrativo ainda não certificados pela ISO 9001:2000. Estudos para criação dos indicadores dos processo de apoio tecnológico ainda não certificados pela ISO 9001:2000. Tabela 2.22 - Principais Melhorias e Inovações Implementadas no Sistema de Medição de Desempenho Indicador Meta Função Estratégica IACP 1.1 Apoio Tecnológico IRL 2.1 Apoio Administrativo Partes Interessadas Órgãos Superiores, Colaboradores, e Sociedade. Órgãos Superiores, Fornecedores, Parceiros, Colaboradores, e Sociedade. Órgãos Superiores, e Clientes. Correlação Produção e Gestão Estratégica (Capacitação Global de Pessoal) Produção e Gestão Estratégica (Cumprimento do CAG ) Função Estratégica Indicador Meta IMPS 3.1 Produção IRNE 4.1 Apoio Tecnológico IHP 5.1 Produção IMP 5.2 Produção IQE 5.3 Apoio Tecnológico IMCISO 5.4 Produção 5.5 Produção, Apoio Administrativo e Apoio Tecnológico IPO Correlação Gestão Estratégica (Certificação ISO 9001) Produção e Gestão Estratégica (Cumprimento do CAG ) Gestão Estratégica (Cumprimento do CAG ) Gestão Estratégica (Cumprimento do CAG) Produção e Gestão Estratégica (Cumprimento do CAG ) Gestão Estratégica (Certificação ISO 9001) Gestão Estratégica (Concorrer ao PNGP) Produção, Apoio Tecnológico e Gestão EstratéIDA 5.6 gica (Cumprimento do CAG) Tabela 2.23– Relação entre os Indicadores, Metas e Funções Estratégicas Necessidades - Disponibilidade para prestação de serviços para as OM da MB e instituições públicas e privadas; - Ampliação da capacitação técnica do pessoal e a manutenção de sua atualização; e - Emprego dos servidores qualificados em bancas de mestrado e doutorado, ministrando cursos para órgãos públicos sobre segurança da informação, etc. - Sobrevivência diante das restrições orçamentárias atuais e de passado recente. - Qualidade de software. Órgãos Superiores, Fornecedores, Parceiros, e Colaboradores. - Marketing; e - Incentivos ao envolvimento dos Fornecedores, com responsabilidades bem definidas nos contratos. Órgãos Superiores, Clientes, Fornecedores, Parceiros, Colaboradores, e Sociedade. - Produtividade; - Qualidade do produto; e - Desenvolvimento de produtos e prestação de serviços em conjunto com parceiros. Apoio Administrativo Objetivo Meta Ampliar a capacidade de apoio ao processo decisório dos diversos níveis da Administração Naval, empregando recursos obtidos de fontes extra-MB, se necessário. 1.1 1.3 1.4 1.5 1.6 Manter um nível de comprometimento com serviços que garanta a subsistência da OMPS-C, sem contudo inviabilizar a realização daqueles julgados oportunos pela Alta Administração Naval. Investir na manutenção da vantagem competitiva, em tecnologia, no âmbito do MD. Investir na manutenção da vantagem competitiva, em tecnologia, no âmbito do MD. Setor CASNAV-20 CASNAV-22 CASNAV-21 CASNAV-21 CASNAV-23 2.1 CASNAV-01 3.1 CASNAV-21 CASNAV-06 4.1 4.2 CASNAV-20, CASNAV-30 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 Buscar continuamente a excelência na Gestão Pública Empreendedora. CASNAV-20 CASNAV-01 CASNAV-01 CASNAV-01 CASNAV-01 CASNAV-10 Tabela 2.24- Objetivos Estratégicos Alinhados com as Necessidades das Partes Item Código 2.2 ICCAG 2.2 IMCISO 2.2 IPO 2.2 IACGP 2.2 ICGPC Indicadores Indicador do Cumprimento do CAG Indicador de Manutenção da Certificação ISO Descrição Indica o cumprimento de metas institucionais Indica a manutenção da certificação ISO 9001, por meio de auditorias de manutenção realizadas pelo organismo certificador. Indicador de pontos Indica a pontuação obtida no obtidos no Prêmio Prêmio Qualidade do GF. Qualidade do GF Indicador de Acom- Indica a relação entre o pessoal panhamento da efetivamente capacitado e o Capacitação Geral do previsto no plano plurianual. Pessoal Indicador de Capaci- Indica a relação entre o pessoal tação Geral de Pes- efetivamente capacitado e o Freqüência Fórmula Unidade Sentido Meta Semestral - % ↑ 95 Anual - - - Manter a Certificação Anual - UN ↑ 300 Anual ETGPEC ×100 ETGPPC % ↑ 30 Anual ETSCEC ×100 ETSC % ↑ 20 30 Item Código Indicadores Descrição soal Civil Indicador de Capacitação Geral de Pessoal Militar previsto no plano plurianual. Indica a relação entre o pessoal efetivamente capacitado e o previsto no plano plurianual. Indica a relação entre o pessoal motivado e o total existente de pessoal. Indica a relação entre o resultado líquido do período e os custos dos serviços vendidos, despesas administrativas e perdas. Indica a relação entre o total de despesas administrativas e o custo dos serviços e produtos vendidos. Indica a Relação entre o número de horas efetivamente aplicadas à produção e o total de horas disponíveis mensalmente Indica a média das conformidades obtidas, nas áreas de processo aplicáveis, em todos os projetos de desenvolvimento de software. Indica a apresentação de trabalhos, por parte dos Colaboradores, em sessões de simpósios, artigos publicados em revistas e palestras em cursos, nas nossas áreas de competência Indica a relação entre o nº de pedidos atendidos pelo nº total de pedidos 2.2 ICGPM 2.2 IMP Indicador de Motivação do Pessoal 2.2 IRL Indicador de Resultado Líquido 2.2 IDA Indicador das Despesas Administrativas 2.2 IHP Indicador de Horas de Produção 2.2 IMPS Indicador de Maturidade de Processo de Software 2.2 IRNE Indicador de Reconhecimento em Nível de Excelência 2.2 ISCI 2.3 IDFO 2.3 IPD Indicador de Satisfação do Cliente Interno com os Fornecedores Indicador de desem- Indica a relação entre o resultado penho financeiro bruto e a diferença entre faturaoperacional mento e desconto Indica a relação entre perdas e Indicador de perdas custos Freqüência Fórmula Unidade Sentido Meta Anual ETMEC ×100 ETM % ↑ 30 Anual ETPM × 100 ETP % ↑ 56 % ↑ 5 Trimestral ERLP x100 ECSV + ETDA + ETPE Trimestral ETDA × 100 ECSV % ↓ 25 Trimestral ETHNAP × 100 ETHD % ↑ 90 Semestral ETQC × 100 ENPA % ↑ 50 Anual - UN ↑ 16 Semestral ETPA × 100 ETP % ↑ 85 Trimestral ERB × 100 EFAT − EDESC % ↑ 20 Trimestral EPD × 100 ECT % ↓ 1 Tabela 2.25 – Principais Indicadores de Desempenho (As informações usadas para o cálculo dos indicadores encontram-se na Tabela 4.14) CRITÉRIO 3 31 Áreas de Competência/ Macroprocesso: 1- Pesquisa Operacional 4 – Segurança da Informação 2- Análises de Sistemas 5 - Capacitação 3 - GED Clientes ComOpNav e organizações subordinadas EMA e organizações subordinadas SGM e organizações subordinadas Diretoria Geral do Material da Marinha – DGMM e organizações subordinadas Diretoria Geral de Pessoal da Marinha – DGPM e organizações subordinadas Diretoria Geral de Navegação – DGN e organizações subordinadas Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais – CGCFN e organizações subordinadas Áreas 1, 2, 3, 4,5 1, 2, 3, 4 1, 2, 4 e 5 1, 3 e 5 1, 3 e 5 1, 3, 4 e 5 2, 3, 4 e 5 Tabela 3.1 - Clientes Potenciais – Interno na MB Tipo Clientes Áreas Centro Técnico Aeroespacial - CTA 1, 2, 3, 4 e 5 Advocacia-Geral da UniãO - AGU 2, 3, 4 e 5 Procuradoria-Geral da União - PGR 2, 3, 4 e 5 Ministério da Justiça - MJ 1, 2, 3, 4 e 5 Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão - MPOG 2, 3, 4 e 5 Governo Ministério da Fazenda - MF 2, 3, 4 e 5 Federal Superior Tribunal de Justiça - STJ 2, 3, 4 e 5 Tribunal de Contas da União - TCU 2, 3, 4 e 5 Tribunal Superior Eleitoral - TSE 1, 2, 3, 4 e 5 Tribunal Regional do Trabalho-TRT 2, 3, 4 e 5 Tribunal Regional Federal-TRF 2, 3, 4 e 5 Infraero 1, 2, 3, 4 e 5 Bancos Privados 1, 2, 3, 4 e 5 Iniciativa Bancos Estaduais / Federais 1, 2, 3, 4 e 5 Privada Companhia Vale do Rio Doce 1, 2, 3, 4 e 5 Tabela 3.2- Alguns Clientes Potenciais – Extra-MB Os clientes atuais do CASNAV são classificados por tipos, sendo então divididos em internos e externos e por macroprocessos conforme a Tabela 3.3. Tipo CASNAV INTERNO 3.1.A. Pela sua natureza os clientes naturais do CASNAV são as organizações navais. Isso sempre facilitou as relações entre as partes, já que em ambas os profissionais exibem vínculos de conhecimento. No início de sua vida, já se antevia a possibilidade de o Centro vir a prestar serviços extra-Marinha, ainda que em caráter excepcional. Qualificado como OMPS, por lei, em 1998, o CASNAV foi autorizado, por decreto, em 1999, a gerar receitas em caráter complementar, pela prestação de serviços aos demais órgãos e entidades governamentais ou extra-governamentais, nacionais ou estrangeiras. As reduções das receitas orçamentárias da Marinha, ao restringirem dramaticamente a capacidade de investimento dos clientes naturais, vêm provocando disponibilidade de sua mão-de-obra qualificada, que vem sendo reorientada para o atendimento a clientes extra-Marinha, de modo a custear as despesas de manutenção e contribuir para o desenvolvimento de projetos de interesse da MB. À vista dos macroprocessos finalísticos que desenvolve em suas áreas de competência, o CASNAV identifica como potenciais clientes, todas as organizações da Marinha e as organizações extra-MB que demandem serviços ou produtos de acordo com a Tabela 3.1 e 3.2. Com relação aos cidadãos-usuários potenciais, destacamos um trabalho de pesquisa, do PE, auxiliado pelo CASNAV-34, onde são identificados os novos clientes nos dois grupos já citados. MB Cliente Projeto 3140 Governo Federal Capacitação VII SPOLM DASM (subordinada à DGPM) Análises de Sistemas Sistema para Apoio à Análise do Perfil SócioEconômico e Cultural. SIPM (subordinado à DGPM) Análises de Sistemas Sistema de Inativos e Pensionistas da Marinha. GED Gerenciamento Eletrônico de Documentos da Administração Central do MD. Gabinete de Segurança CapaInstitucional citação da Presidência da República Instituto de Tecnologia da Informação Iniciativa Privada MacroProServiço produto cesso SeguDesenvolvirança mento de uma da InforVPN VPN proprietámação ria da MB. CASNAV20 MD EXTERNO 3.1 – Imagem e Conhecimento Mútuo EMBRAER Segurança da Informação Modelagem Apoio à Coordenação do Curso de Segurança da Informação Digital. Construção de Plataforma Criptográfica Aberta para a ICP-Brasil. Análise sobre Veículos não Tripulados. Simpósio Sistema Computacional Sistema Computacional Sistema Computacional Planejamento do Curso e Instrutores Especificações Relatório Tabela 3.3 - Agrupamento de alguns dos Clientes Atuais O CASNAV, como órgão integrante do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre, do GF, em função das diretrizes governamentais, passou a incluir, entre seus clientes potenciais, organizações interessadas na implantação de projetos em software livre. 3.1.B. A identificação das necessidades dos seus usuários atuais e potenciais, sob coordenação do CASNAV-34, é de responsabilidade de todos os colaboradores, principalmente dos Gerentes de Projetos (GP). Esta identificação é feita por meio de entrevistas, visitas técnicas, contatos pessoais de toda ordem e participação em simpósios. A principal fonte de informações dessas necessidades na MB é o PDCTM, que contém levantamento das necessidades tecnológicas da MB. O SPOLM também é uma das principais oportunidades para interação com potenciais clientes. A própria rotatividade de militares do Centro, envolvendo a movimentação de / para as mais diversas organizações da MB, permite uma constante troca de experiências. As visitas dos representantes dos clientes, as reuniões de acompanhamento de projeto e as entre- 32 vistas para acompanhamento da satisfação dos clientes são os principais instrumentos de identificação de novas necessidades. Uma vez identificada uma nova necessidade o Encarregado de Divisão responsável pelo macroprocesso conduz análise sobre a viabilidade de seu atendimento pelo CASNAV, propondo ao Conselho Técnico a execução do serviço, ou indicando possíveis linhas de ação para a obtenção da capacitação requerida, se não disponível. Caso não seja possível o atendimento da necessidade na ocasião da identificação, esta é incluída como oportunidade e passa a ser abordada pelos Grupos de Trabalho, por ocasião das revisões do PE. O CASNAV-34 é o responsável por manter um cadastro de potenciais clientes e suas necessidades, de modo a orientar os esforços de capacitação e as estratégias de propaganda. O trabalho de pesquisa do PE permite ao CASNAV antecipar-se às necessidades dos clientes e tem como propósito: • Fornecer produtos ou prestar serviços que atendam às necessidades dos clientes; • Buscar a satisfação destes; • Melhorar a imagem da organização; • Identificar oportunidades de negócios; e • Servir como instrumento de melhoria para seus processos de desenvolvimento. O CASNAV identifica requisitos em conjunto com o cliente, incluindo: • requisitos dos serviços, especificados pelo cliente, inclusive os que dizem respeito à aceitação (entrega) e ao pós-venda; • requisitos do produto ou serviços, não especificados pelo cliente mas necessários para o uso pretendido ou declarado; e • obrigações relativas ao produto ou serviços, incluindo requisitos regulamentados e legais. Todos os requisitos são analisados criticamente, de forma a assegurar que estejam bem definidos, não havendo qualquer dúvida, de parte a parte, quanto ao significado de cada um. Em caso de alteração das necessidades, conforme expresso nos requisitos, após a pactuação de um TC, havendo acréscimo de custos ou prazos, é proposta a assinatura de um termo aditivo e as alterações na documentação pertinente são avaliadas, implementadas, e as pessoas envolvidas, notificadas. O CASNAV se comunica com os clientes, em relação às informações sobre o produto e tratamento das indagações, contratos ou pedidos, por meio de seu sítio na Intranet, por mensagens, e-mails e reuniões registradas em atas e ao acompanhamento de providências em curso, por meio de inspeções conjuntas, reuniões de coordenação, pesquisas de satisfação e e-mail. A identificação dos atributos relevantes pode ser realizada por meio de desenvolvimento de protótipos do sistema, no ambiente do cliente, facilitando uma possibilidade de experimentação, onde possa testar e avaliar suas reais necessidades, tornando mais precisa e confiável a definição dos requisitos, primeiro grande passo para o sucesso do projeto. Os serviços / produtos são divulgados para o universo potencial de clientes, na seção "Serviços/Produtos do CASNAV", no SPOLM, onde são realizadas apresentações de soluções desenvolvidas, na qual comparecem representantes de diversas organizações militares e empresas como, por exemplo: Banco do Brasil e Centrais Elétricas de Furnas (como patrocinadoras) e instituições de ensino superior como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), e Instituto Militar de Engenharia (IME), entre outras. Além disso, o CASNAV organiza o INFORMAR a fim de aumentar a interação com possíveis clientes, facilitando a identificação e a antecipação às suas necessidades. O CASNAV, em convênio com a EMGEPRON, divulga seus produtos, no país e no exterior, por meio de apresentações periódicas, por exemplo, na feira LAAD. Em reuniões de Estados-Maiores entre a MB e as Marinhas de países amigos da América do Sul, Europa e América do Norte, também são expostos produtos do CASNAV e analisados possíveis intercâmbios para troca de informações tecnológicas. 3.1.C. Como o CASNAV não tem como missão prestar serviços ao público em geral, e sim aos usuários descritos na alínea 3.1. e apresentado na Tabela 3.1 e 3.2, sua metodologia para avaliação do atendimento do universo potencial dos usuários é baseada nos indicadores de satisfação de seus clientes (IQE), descrito na Tabela 1.5, bem como no indicador de insatisfação quanto à prestação dos serviços (IPIC), descrito na Tabela 3.9, criado no último semestre de 2004. Este último indicador permitirá a identificação das necessidades de melhoria nos serviços prestados pelo CASNAV, visando a redução do grau de insatisfação. Além disso, cada GP responsável pela implantação, manutenção ou suporte a um sistema desenvolvido, se encarrega de disponibilizar canais de acesso, por telefone, e-mail, formulários online, e outros, para apresentação de solicitações de ajuda, críticas e sugestões. As Notificações de Defeito ou Modificações (NDM), preenchidas pelos usuários, são analisadas, pelas equipes de projeto, para as providências cabíveis. Os GP mantêm contatos freqüentes com os clientes e, no caso de alguns projetos, como o de Sistema Simulador de Guerra Naval, para a EGN, a equipe de desenvolvimento foi transferida para as instalações do próprio cliente, permitindo uma participação e avaliação quase em tempo real. Uma medida qualitativa do conhecimento pelos potenciais usuários é obtida por ocasião da apresentação de palestras em cursos do Sistema de Ensino Naval, que permite o contato direto com alunos representando praticamente todas as organizações da Marinha. Nessas ocasiões, são apresentadas soluções desenvolvidas e são verificadas possíveis fraquezas na divulgação do Centro. Quando identificado um setor na MB com pouco conhecimento das atividades do CASNAV, são efetuados contatos para a realização de palestras nas organizações ou apresentados convites para visita às instalações do Centro. 33 Cabe ressaltar que o principal fator limitador para a prestação de novos serviços é a falta de recursos humanos, uma vez que o Centro tem registrado índices de alocação de mão-de-obra acima de 95%, nos últimos anos. Os principais indicadores utilizados nesta alínea estão descritos na Tabela 3.9. 3.1.D. A organização adota para divulgação de seus serviços e ações, aos seus usuários atuais e potenciais e à sociedade, os meios descritos na Tabela 3.4. Principais meios de divulgação Página no domínio da MB (www.mar.mil.br), na Internet (www.casnav.mar.mil.br) e na sua Intranet. Publicação de suas metas institucionais semestrais e os respectivos resultados no DOU. Publicação do desempenho anual de seus projetos, no Anuário Estatístico na Marinha. Publicação de artigos técnicos na Revista Marítima, na Passadiço e outras, direcionadas para o meio científico e tecnológico. Apresentações em congressos relacionados com seus processos finalísticos, tais como: CNASI, INFOIMAGEM. Participação em campanhas de divulgação da MB, envolvendo entrevistas e artigos em revistas. Organização e apresentação de palestras no SPOLM. Tabela 3.4 - Principais meios de divulgação Os indicadores utilizados para medir a imagem da organização, o conhecimento de seus serviços/produtos e ações junto aos seus usuários estão descritas na Tabela 3.9. e seus resultados apresentados no item 7.1. 3.1.E. A avaliação de inovações e melhorias das práticas da gestão e dos respectivos padrões de trabalho relativos à imagem e conhecimento mútuo, está inserida no processo de melhoria contínua estabelecido pelo SGQ, estando submetido aos processos já descritos nos critérios anteriores. A implementação de inovações ou melhorias decorre da análise das sugestões de melhoria apresentadas. Em cada nível, ações são desencadeadas, conduzindo à implementação, de uma nova prática, ou a submissão da sugestão à apreciação do nível superior, ou apresentação para análise pelo Comitê da Qualidade, e assim por diante. A Tabela 3.5 apresenta um resumo das principais inovações e melhorias introduzidas recentemente. Período 2004 2005 Principais Inovações e Melhorias Implementadas Criação do INFORMAR. Criação do CASNAV-34 e CASNAV-35 Criação do indicador de insatisfação (IPIC) dos serviços prestados ao cliente. Mudanças nos questionários de pesquisa das necessidades dos clientes. Uso de ferramenta de pesquisa na Internet para obter uma avaliação da percepção da sociedade, a respeito das atividades do Centro. Estabelecer políticas no PE para aumentar a visibilidade ( imagem) do CASNAV. Melhoria no trabalho de pesquisa do PE. Tabela 3.5 - Principais Inovações e Melhorias Implementadas Os principais indicadores utilizados nesta alínea estão descritos na Tabela 3.9. 3.2 – Relacionamento com os Cidadãos-Usuários 3.2.A. O CASNAV possui poucos mas grandes clientes e um número reduzido de produtos e serviços, cujo desenvolvimento demanda prazos entre vários meses e diversos anos. Por essa razão, utiliza uma estratégia de atendimento personalizado, ligando o cliente diretamente com os gerentes e técnicos responsáveis pela implementação dos produtos e prestação dos serviços. São realizadas também Reuniões de Coordenação com a participação dos clientes, nas quais tomam conhecimento do andamento dos respectivos projetos, manifestando seu grau de satisfação e fornecendo novas informações, quando necessário. As reclamações e sugestões são tratadas, de acordo com a figura 3.1. Os canais de comunicação mencionados, além de permitir a apresentação de novas necessidades, viabiliza a apresentação de reclamações e questionamentos. A organização definiu recentemente que o CASNAV-34 e o CASNAV-35 são os setores responsáveis pela disponibilização dos canais de acesso, para que os usuários obtenham a assistência técnica e/ou esclarecimento de uso dos produtos, conforme o grau de complexidade. Juntamente com essas divisões, os Encarregados das Divisões de Projetos (CASNAV-21, CASNAV-22 e CASNAV-23) e os GP auxiliam os seus usuários na comunicação de suas sugestões ou reclamações. Para os grupos da MB e extra-MB, destacamos o "Entre em contato ([email protected])" da Intranet (www.casnav.mar.mil.br) como um dos principais canais de acesso dos usuários. Os outros canais de acesso são a rede de telefonia privada, a Rede de Telefonia da Marinha (RETELMA), correio eletrônico, questionário de satisfação do cliente, mensagens, dentre outros. Nos casos de projetos de maior criticidade, outros canais são disponibilizados. Para apoio aos usuários do Sistema Naval de Comando e Controle foi adquirido um celular e integrantes da equipe de desenvolvimento eram escalados para dar suporte todos os dias, independente da hora. Para oferecer um melhor serviço aos clientes localizados fora do Rio de Janeiro foram instaladas duas linhas telefônicas fixas, com disponibilidade de ligações interurbanas. 3.2.B. Conforme foi citado na alínea anterior, o CASNAV, priorizou a gestão das sugestões e reclamações. Duas Divisões foram criadas com o propósito de : obter e manter atualizadas as informações de perfil dos clientes; verificar e acompanhar a satisfação dos clientes; prover o apoio tecnológico às atividades de manutenção de sistemas; e gerenciar a atividade de assistência técnica dos produtos fornecidos. O CASNAV-34 é responsável pela metodologia de gerenciamento das reclamações e das sugestões recebidas dos clientes buscando melhorar seu nível de satisfação e oferecer o melhor serviço a seus clientes. Sua equipe ao receber as reclamações e sugestões procede conforme o processo recentemente criado e descrito na figura 3.1. 34 Com o uso deste processo o CASNAV-34 obtém subsídios para avaliação dos seus serviços, bem como será possível implementar as ações para priorizar as necessidades dos clientes, estabelecer programas de melhoria nos procedimentos e obter melhores níveis de satisfação. Em função dessa nova estruturação, destaca-se a implementação do SAPA, desenvolvido para dar agilidade na hora do atendimento ao cliente, para cadastrar a solicitação ou reclamação do mesmo e dar conhecimento a todas as partes interessadas. Divisão de Relacionamento com o Cliente Divisão Responsável Cliente contacta o CASNAV-34 Avaliar reclamações e sugestões Identificar o problema Definir o problema Registrar contato no Relatório de Análise de Satisfação do Cliente Encaminhar para o setor responsável Divisão responsável informa solução ao CASNAV-34 Comunicar o atendimeto às reclamações e sugestões do Cliente Figura 3.1 – Processo de Gestão das Reclamações e Sugestões 3.2.C. O CASNAV divulga seus padrões de qualidade de atendimento aos clientes por meio da(os): 1) obtenção de certificação ISO 9001:2000; 2) divulgação do seu MGQ na Intranet; 3) ocasião das visitas ao Centro; 4) termos assumidos no Plano de Melhoria de Gestão; 5) inclusões dos procedimentos de aceitação nos TC para prestação de serviços; e 6) apresentação de seus produtos em palestras e simpósios. 3.2.D. O CASNAV pesquisa a satisfação do cliente por meio de entrevistas que, além de identificar os fatores de insatisfação do cliente, buscam identificar deficiências no desenvolvimento de sistemas desde o levantamento de requisitos até a obsolescência, abrangendo todo o ciclo de desenvolvimento do produto. Além disso, disponibiliza questionários para preenchimento pelos clientes. Os dados colhidos geram subsídios para a correção de não-conformidades e a melhoria dos processos de desenvolvimento de produtos ou de serviços. Conforme descrito na alínea 3.2.B e apresentado na figura 3.1, as informações registradas no RASC são fundamentais para análise e implementação das ações corretivas e preventivas visando aumentar os índices de satisfação do cliente. Assim, os fatores de insatisfação são apreciados pelo CASNAV-34, que reporta ao CASNAV-20 e CASNAV-30, que adotam as providencias compatíveis ao seu nível hierárquico e notificam o ViceDiretor sobre o assunto, para ratificação das providências ou definição de novas providências. Os sistemas desenvolvidos pelo CASNAV para seus clientes são testados e auditados, antes de sua entrega formal. Após a entrega, é especificado um período para homologação do produto ou apresentação de defeitos. Os defeitos são corrigidos e o produto novamente submetido ao processo de homologação até que ocorra aceitação formal pelo cliente, quando então inicia o período de garantia, normalmente de seis meses. Após esse prazo, se houver necessidade, é feito um outro contrato ou termo aditivo ao contrato em questão, para manutenção ou evolução funcional do produto. Em alguns casos, quando o cliente não reúne condições de validar o produto, são estabelecidos critérios internos de qualidade que permitam ao cliente confiar no produto desenvolvido. O produto é acompanhado, em todo o seu ciclo de vida, até a sua obsolescência, pelo CASNAV-35. Para atender as necessidades dos clientes, durante todo seu desenvolvimento e no período de garantia, foi criado o sistema SAMAT visando armazenar todo o histórico de manutenção e assistência técnica dos produtos desenvolvidos. Além disso, foi criado um processo para gerenciar toda atividade de manutenção dos sistemas como descrito na figura 3.2. Divisão de Gestão e Manutenção do Produto Divisão Responsável Cliente contacta CASNAV-35 Obter informações sobre o problema do produto Não possui garantia Possui garantia Encaminhar para o setor responsável Registra no SAMAT Identificar o responsável pela solução do problema Acompanhar a solução do problema Encaminhar para o CASNAV-34 Manter o cliente informado sobre a solução do pedido de Defeito ou Modificcação Divisão responsável informa solução ao CASNAV-35 Finalizar atendimento após aceite do cliente Atualizar SAMAT c/ informações do atendimento Figura 3.2 – Processo de Gerência e Manutenção do Produto 3.2.E. A avaliação de inovações e melhorias das práticas da gestão e dos respectivos padrões de trabalho relativos ao relacionamento com os cidadãos-usuários está inserida no processo de melhoria contínua estabelecido pelo SGQ, estando submetido aos processos já descritos nos critérios anteriores. A avaliação tem por objetivo identificar inovações e melhorias que permitam um melhor atendimento aos usuários dos sistemas, pautado na cordialidade e na obtenção de uma solução da forma mais expedita. O CASNAV utiliza mais informações qualitativas na avaliação de suas melhorias que propriamente indicadores. Essas informações estão descritas na Tabela 3.7. Um indicador utilizado para melhorar o relacionamento com o cliente é o IQE apresentado na alínea 3.1.C e o seu resultado apresentado no item 7.1., figura 7.1-1. 35 A Tabela 3.6 apresenta um resumo das principais inovações e melhorias introduzidas recentemente. Período 2003 2004 2005 Principais Inovações e Melhorias Implementadas Criação de indicadores e desenvolvimento de uma metodologia para entrevistas. Disponibilização no SiGDEM da parte referente à gerência de processos. Criação do SAPA. Implantação do serviço de "Call Center”. Aumento dos meios de comunicação disponíveis para atendimento ao cliente. Processo de Gestão das Reclamações e Sugestões. Processo de Gerência e Manutenção do Produto. Estabelecimento de procedimentos para reduzir o tempo de atendimento aos clientes. Estabelecimento de programas para melhoria nos procedimentos de avaliação. Melhoria nos formulários utilizados nas pesquisas de satisfação e insatisfação dos clientes internos e externos. Refinamento do questionário de avaliação dos serviços e produtos fornecidos. Criação de um link, denominado "Serviços ao Cliente", em seu sítio, www.casnav.mar.mil.br. Criação do SAMAT. Tabela 3.6 - Principais Inovações e Melhorias Introduzidas Recentemente Principais Informações qualitativas Número de projetos afetados pelos resultados do processo de gestão das reclamações e sugestões. Cordialidade com que os colaboradores se portam no contato com os usuários. Aumento de demanda de projetos em decorrência de uma melhor percepção da qualidade no atendimento. Tempo de atendimento às reclamações e sugestões. Número de agradecimentos recebidos demonstrando o padrão de atendimento dos colaboradores. (resultado apresentado no item 7.1) Tabela 3.7 - Principais Informações Qualitativas 3.3 - Interação com a Sociedade 3.3.A. Como o CASNAV não interage diretamente com a sociedade, ele identifica e atende suas necessidades indiretamente por meio de alguns projetos que desenvolve, como exemplo o projeto SisGEVI que tem como propósito reduzir os riscos do impacto ambiental, causados por acidentes ou vazamentos de embarcações nas águas jurisdicionais brasileiras, desenvolvido por meio da parceria da DPC e a ANP, assim como o projeto SISTRAM – Sistema de Informações sobre Tráfego Marítimo visando atender a população, na busca e salvamento de embarcações, tais como, as embarcações pesqueiras. Além disso, o CASNAV disponibiliza em seu sítio, www.casnav.mar.mil.br, o jornal "O Casnaviano" que contém informações sobre este Centro e assuntos gerais de interesse da sociedade, tal como dicas para ter uma boa saúde. Para manter uma maior transparência no uso do dinheiro público e permitir o controle, pela sociedade, dos seus resultados, o CASNAV remete suas prestações de contas ao órgão de controle interno da MB, denominado Diretoria de Contas da Marinha (DCoM). Este, por sua vez, após a devida análise, as remete para o TCU que irá julgá-las. Um dos canais de relacionamento disponibilizado pelo CASNAV é o link, denominado "Inclusão", em seu sítio, www.casnav.mar.mil.br, para que qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse em negociar com o CASNAV possa ser cadastrado e marcar audiências com o Diretor, que designará um assessor para receber o solicitante e encaminhar o trâmite dos assuntos de seu interesse. Neste mesmo link a pessoa física ou jurídica pode acessar as normas que regulam as audiências e reuniões. Outro canal de relacionamento com a sociedade é o DOU onde o Centro apresenta, no início de cada semestre, as metas semestrais a serem alcançadas e o percentual de atendimento das metas do semestre anterior, em percentuais. O CASNAV também apresenta, anualmente, o Relatório de Gestão Financeira, para a Diretoria de Finanças da Marinha, e o Relatório Anual, para o EMA. O Relatório de Acompanhamento do PDCTM é outra fonte de informações. Por tratar-se de organização militar, o acesso direto à maior parte desses relatórios é restrito, sendo possível obter informações agregadas nos relatórios de acompanhamento do PPA. Além disso, as informações de interesse da sociedade são passadas ao Serviço de Relações Públicas da Marinha e disponibilizadas na Internet pela MB ou na página do CASNAV (www.mar.mil.br ou www.casnav.mar.mil.br ). 3.3.B. O CASNAV, ao ser contratado por um cliente para um determinado serviço/produto, procura gerar informações, que são apresentadas ao Conselho Técnico, para análise, por meio de relatório, para subsidiar a decisão de criação, ou não, de um projeto. Nele constam o histórico, o delineamento do problema, e a análise de risco, com as linhas de ação, estabelecidos de acordo com a metodologia PMBOK. A equipe responsável pela análise de risco faz levantamento de dados de forma a se antecipar às questões sociais, legais e/ou ambientais e procurar minimizar os riscos da sua atuação no serviço/produto proposto. O levantamento dos custos do serviço/produto é feito sempre levando em consideração dois dos requisitos mais importantes para a sociedade, que são: o de não desperdiçar o dinheiro público e o da nacionalização do conhecimento nos produtos que desenvolve. O Diretor, em função da ausência de um Assessor Jurídico, conta com o apoio da Diretoria de Administração da Marinha (DAdM) para analisar juridicamente os contratos e acordos administrativos. Quando o serviço a ser prestado envolve testes reais no mar com emprego de armamentos, como canhões, mísseis, torpedos, avaliam-se os riscos previamente para os núcleos habitacionais nas circunvizinhanças do cenário e ainda os impactos ambientais decorrentes. As medidas de segurança e de divulgação prévia às comunidades circunvizinhas sempre acompanham estes tipos de experimento e são avaliadas em conjunto com o cliente. Requisitos em geral estipulados pelas políticas públicas, como a inclusão digital e uso de software livre nos sistemas desenvolvidos, também são objeto de especial atenção pelos Conselhos Técnico e Consultivo. 36 Nas reuniões dos Conselhos Consultivo e Técnico são tratadas e julgadas as pendências ou eventuais sanções referentes aos requisitos legais, regulamentares, éticos ou contratuais dos serviços/produtos do CASNAV. As pendências, acima citadas, são tratadas de acordo com o fluxo definido na figura 3.3. Relatar Pendências Encaminhar ConsTec/ConSult Registar prioridade das pendências pendências ambientais pendências legais , regulamentares , contratuais pendências sociais Encaminhar ao o AMRJ/Com1 .DN Encaminhar à DASM Encaminhar à DAdM Gerar subsídios para solução Gerar e encaminhar parecer jurídico ao CASNAV ConsTec/ConSult com auxílio dos dados obtidos executará medidas corretivas e preventivas de forma a sanar as pendências existentes e evitar reincidência das pendências Figura 3.3 – Fluxo para Solução das Pendências Legais, Regulamentares, Contratuais, Ambientais e Sociais Cabe ressaltar que são poucas as atividades do CASNAV que costumam gerar impactos ambientais e ecológicos. 3.3.C. Os valores da Organização estão expressos no MGQ, que deve ser do conhecimento de todos os colaboradores. Por meio de seu PD, a organização diariamente enfoca matérias com respeito à responsabilidade pública das pessoas e estimula os valores e comportamento ético. Periodicamente ocorrem treinamentos para os colaboradores, quando esses assuntos são reciclados. Independente do meio de comunicação, todos os militares na MB são obrigados a conhecer e obedecer ao Regulamento Disciplinar da Marinha. Para tanto, ele é divulgado nos cursos de formação. Todo Servidor civil que ingressa no Serviço Público Federal, por intermédio de concurso público, toma conhecimento dos deveres, direitos e obrigações que são regulados pela Lei nº 8.112, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União. Além da citada Lei, os Servidores civis, ao ingressarem no CASNAV, recebem orientação do CASNAV-13 para a leitura do Manual de Salvaguarda para Assuntos Sigilosos. No Programa Anual de Adestramento são previstas periodicamente reciclagens dessas normas, para militares e civis. O Diretor reúne todos os colaboradores para apresentar suas orientações pessoais e demonstrar seu empenho pessoal na observação dos valores da organização. O sistema de avaliação dos colaboradores, previsto em normas específicas, contém critérios relativos à aplicação dos valores e ao comportamento ético e os avaliadores são orientados a dedicar especial atenção na avaliação desses critérios. 3.3.D. O CASNAV estimula as pessoas a exercerem sua cidadania por meio de várias ações de motivação, como por exemplo: • nacionalização de sistemas e domínio tecnológico dos processos finalísticos da organização, principalmente na área de criptografia e comando e controle; • apresentação de palestras sobre os processos finalísticos da organização para instituições, públicas e privadas, de ensino superior; • participação na organização do SPOLM; • doação de sangue para Bancos de Sangue como o HEMOREDE, proporcionando transporte para o local de doação e lanche matinal para os doadores; • doação de microcomputadores para entidades de assistência social, como para a E/CRE 07.24.605 Creche Municipal Sebastião Bernardes de Souza Prata, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro; • transferência de equipamentos de informática, não mais adequados às necessidades do desenvolvimento tecnológico, para outras OM da MB, onde ainda são úteis, reduzindo despesas de aquisição de equipamentos; o • elaboração do projeto básico (Portaria n 87/2003, do DGMM) do Portal eM@r (Marinha Eletrônica) que fará parte do Portal de Serviços e Informações de Governo da Rede Governo de forma que a sociedade possa conhecer os serviços e produtos de todas as OM da MB como, por exemplo, o alistamento militar; e • investimento na obtenção de alta qualificação de seu pessoal que transfere conhecimento e tecnologia para a sociedade. 3.3.E. A avaliação e a implementação de inovações ou melhorias das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho, relativos à interação com a sociedade, estão inseridas no processo de melhoria contínua estabelecido pelo SGQ, estando submetido aos processos já descritos nos critérios anteriores. No caso em questão, a avaliação tem por objetivo identificar inovações e melhorias que permitam o exercício mais ativo da cidadania pelos colaboradores, a conservação de recursos na condução de suas atividades, e atenção às questões sociais, legais e ambientais. Apesar de não se relacionar diretamente com o cidadão no cumprimento de suas tarefas, o CASNAV busca, permanentemente, otimizar processos e o uso de recursos da MB ou de órgãos públicos que são custeados pela União. Reside, pois a sua maior contribuição para a sociedade. As práticas de todas as alíneas deste item estão estatuídas por meio de Ordens Internas, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde a sua implantação. O CASNAV tem estimulado a responsabilidade social em cada ação que realiza, por meio de doações de sangue ou doações de equipamentos, dentre outras. Dessa forma, o CASNAV tem mantido contatos com o HEMORIO com o objetivo de que 37 sejam proferidas palestras para estimular a doação de medula óssea e, assim, salvar muitas vidas. Hoje, o CASNAV já conta com alguns doadores, e a intenção é alcançar o maior número possível. Os principais indicadores, referentes a esta alínea, estão descritos na Tabela 3.9., o indicador IRNE descrito na Tabela 2.25 e, também o indicador IEOC que é utilizado para medir o comprometimento com a disseminação da cultura da excelência. Os resultados desses indicadores estão descritos no item 7.2 e 7.7. A Tabela 3.6 apresenta um resumo das principais inovações e melhorias introduzidas recentemente. Item Código Indicadores Percentual de usuários no SiGDEM 3.1 INUS 3.1 INCS Percentual de clientes no SiGDEM. 3.1 INUG Percentual de usuários no SGED. 3.1 INETG Percentual de documentos em tramitação no SGED. 3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 Número de inscrições em Simpósios patrocinados pelo CASNAV. Número de palestrantes INPS em Simpósios patrocinados pelo CASNAV. Número de instituições ININSTS em Simpósios patrocinados pelo CASNAV. Número de trabalhos apresentados nos INTAS simpósios patrocinados pelo CASNAV. ININSC IPBA 3.3 IQDMIP 3.3 IDVS Participações em bancas acadêmicas. Quantidade de doações de microcomputadores para instituições públicas e privadas. Quantidade de doações de sangue para Banco de Sangue. Período 2003 2004 2005 Principais Inovações e Melhorias Implementadas Processo de revisão contínua das informações disponibilizadas à sociedade na home-page. Doação de alimentos não perecíveis, materiais de higiene e roupas para a Associação Aliança de Cegos. Implantação do conceito de responsabilidade social proferindo palestras para doação de medula óssea. Disponibilização do jornal “casnaviano”. Tabela 3.8 – Principais Inovações e Melhorias Introduzidas Recentemente O CASNAV dispõe dos seguintes indicadores de desempenho: Descrição Indica o grau de aceitabilidade do sistema. Indica o grau de conhecimento e aceitação do sistema por novos clientes. Indica o grau de aceitabilidade do sistema. Indica o grau de confiabilidade e segurança dos usuários em relação ao produto. Freqüência Fórmula Unidade Sentido Meta anual SNUS * 100 STUS % 75 anual SNCS * 100 STNCS % 85 anual SNUG * 100 STUG % 100 anual SNETG * 100 STETG % 83 Indica o conhecimento e imagem da organização. anual STINSC UN Indica o conhecimento e imagem da organização. anual STPS UN 150 Indica o conhecimento e imagem da organização. anual STINST UN 100 Indica o conhecimento e imagem da organização. anual STTA UN 14 Indica o nível de envolvimento dos doutores na formação de pósgraduação nas universidades parceiras. anual - UN 8 Indica o grau de responsabilidade social. anual STDMP UN 30 Indica o grau de responsabilidade social. anual STDS UN 20 Tabela 3.9 – Principais Indicadores de Desempenho (As informações usadas para o cálculo dos indicadores encontram-se na Tabela 4.14) 500 CRITÉRIO 4 38 4.1 - Gestão das Informações da Organização 4.1.A. O CASNAV, visando alcançar os principais objetivos estabelecidos no seu PE, quais sejam, "buscar continuamente a excelência na Gestão Pública Empreendedora; investir na manutenção da vantagem competitiva, em tecnologia, no âmbito do MD; contribuir para uma melhor percepção das vantagens das suas competências para a MB e o MD", dedica especial atenção à Gestão das Informações (GI), tratando esta prática de modo formal e sistematizado, segundo critérios de seleção e obtenção que garantam a integridade, a disseminação e a disponibilização das informações. Esses critérios são aplicados às informações geradas nos ambientes interno e externo, visando à seleção e à obtenção das que tenham potencial de impactar seu desempenho, positiva ou negativamente, e que sirvam para orientar as ações no sentido de privilegiar as oportunidades e preparar a Organização para melhor atuar preventivamente, de modo a neutralizar as ameaças. A utilização intensiva de sistemas digitais é o principal recurso empregado para obtenção de informações dos processos organizacionais, finalísticos e de apoio, ainda que também se utilize outros meios não digitais, tais como registros em papel, etc. Na GI são utilizados sistemas corporativos, desenvolvidos pela própria Organização para atender às suas necessidades de tratamento e fluência de informações, aplicados à padronização dos principais Processos, e também sistemas de abrangência maior, utilizados por outras organizações governamentais, o que permite a integração de informações com os demais órgãos do governo. Considerando-se que nos ambientes de tomada de decisão a informação constitui um bem essencial, o CASNAV desenvolveu para todas as OM da MB, em parceria com a DAdM, o SiGDEM, e busca, por meio de modernas técnicas de GED, a uniformização de procedimentos para preparação, trâmite, envio, recepção e arquivamento de documentos dentro de uma OM ou na rede interna da MB. O SiGDEM foi desenvolvido para realizar comunicações entre organizações, ou departamentos, com segurança, padronização e rapidez, permitindo as seguintes facilidades: • Acelerar e padronizar a comunicação com segurança e confiabilidade, por meio do uso de certificação digital, controle de acesso, assinatura eletrônica e criptografia; • Controlar o fluxo da informação com o acompanhamento automático (on-line) das ações a serem executadas em cada documento; • Acompanhar o histórico da informação desde sua criação ou recebimento; • Facilitar a criação de novos documentos; • Minimizar o uso de papel; e • Adotar comportamentos proativos. Em face das facilidades propiciadas pelo SiGDEM, o CASNAV utiliza-o como principal instrumento para a GI da Organização. As principais informações são selecionadas, em primeira instância, com base em diretrizes estabelecidas em publicações institucionais, internas e ex- ternas. Dentre as publicações institucionais citam-se como as mais importantes o PDCTM, as ORCOM, as OriSet, o PE, o PPCP e Programas de capacitação e de obtenção e disseminação de informações deles decorrentes. Além das publicações e documentos acima citados são contempladas, também, para a seleção das informações, as obrigações e prioridades compactuadas nos TC, firmados entre a organização e seus clientes, e os principais aspectos pertinentes aos Processos Gerais e operacionais das Divisões e Projetos, e determinações de âmbito mais amplo, emanadas do GF. O critério para seleção das informações é pautado na correlação entre as informações essenciais e as respectivas metas da Organização, estabelecidas no seu PE, e também com as metas dos projetos, acordadas com os clientes. Com base nos Planos decorrentes do desdobramento do PE e suas respectivas estratégias, as lideranças responsáveis, a partir da análise da gestão da rotina da Organização e dos Projetos, com assessoria dos Encarregados de Divisão, dos Gerentes de Projeto e de suas respectivas equipes, identificam novas necessidades de informação para apoiar os principais Processos, a tomada de decisão e a melhoria do desempenho desses Processos, e definem as informações necessárias para o suporte ao cumprimento das metas estabelecidas e para o atendimento às necessidades das práticas de gestão. As informações a serem selecionadas estão categorizadas, conforme sua natureza, em: Gestão Administrativa de Pessoal; Econômico–Financeiras; Gestão dos Projetos; Técnicas relativas às atividades-fim; e GPE. Ressalta-se que dentre as categorias de informação da Organização acima relacionadas, há as informações de cunho comparativo, que se constituem, em geral, por modelos, métodos e indicadores, as quais são comparadas com informações de outras OM, de outros órgãos do GF e mesmo de empresas públicas e privadas. Essas informações serão abordadas no item 4.2 – Gestão das Informações Comparativas. A Tabela 4.1 apresenta as principais informações utilizadas pela Organização. As informações selecionadas são assim obtidas: • Contatos de representantes com membros de outras organizações, sejam elas potenciais clientes, parceiros ou simplesmente detentoras de tecnologias e/ou conhecimentos aplicáveis às atividades passíveis de desenvolvimento pelo CASNAV; • Contatos por meio da representação em eventos técnicos (simpósios, seminários, etc.), no Brasil e no exterior, alguns realizados pela MB, como é o caso do SPOLM e INFORMAR, organizados pelo CASNAV, ou por abordagem direta da Organização, quando esta vislumbra uma oportunidade de negócio ou de aprendizado; 39 Categoria da Informação Gestão Administrativa de Pessoal Processo Recursos Humanos Capacitação EconômicoFinanceiras Compras Gestão de Projetos Planejamento e Controle de Projetos Avaliação Operacional Gestão e Segurança da Informação Técnicas Relativas à Atividade-Fim Gestão Pública Empreendedora Engenharia de Software Modelagem e Simulação Projeto de Experimentos e Análise Estatística Processos do Departamento de Engenharia de Sistemas Pesquisa de Clima Organizacional Relacionamento com o Cliente Obtenção/ Manutenção da Certificação ISO 9001:2000 Candidatura ao PQGF Atividade Meta Objetivo Metas de Capacitação e Reciclagem Profissional. Planejar e acompanhar a capacitação do pessoal. Elevar o nível motivacional do pessoal. Aquisição de bens e serviços baseada em informações do "Orçamento do Ano Corrente" , e em informações estabelecidas na legislação pública (Lei de Licitações e Contratos) e nas Normas Internas da MB. Alcançar o grau máximo de pontuação nos indicadores financeiros e econômicos até dezembro de 2005. Aperfeiçoar a gestão dos processos internos de apoio à produção. Controle Financeiro e Controle Físico dos Projetos. Atingir 90% de apropriação do tempo disponível, em horas dedicadas às atividades-fim do CASNAV-20. Apoiar a gestão de todos os projetos do CASNAV. Buscar continuamente a excelência na gestão pública empreendedora. Metas de Capacitação e Reciclagem Profissional. Ampliar a capacidade de apoio ao processo decisório dos diversos níveis da Administração Naval, empregando recursos obtidos de fontes extra-MB, se necessário. Planejamento, acompanhamento e gerenciamento da capacitação, motivação e desempenho dos colaboradores. Testes de Avaliação de Sistemas. Análises Estatísticas. Modelagens. Simulações. Sistemas Criptográficos. Desenvolvimento de Algoritmos criptográficos. SIGDEM Sistemas de gestão do Conhecimento. Sistemas de Segurança da Informação. Sistema de Comando e Controle. Sistemas de Apoio à Decisão. Simulações e Modelagem. Sistemas Logísticos. SIG Modelos. Simulações. Desenho de Experimentos. Motivação de Pessoal. Análise de dados. Pesquisa Operacional e Engenharia de Sistemas. Apropriação do tempo disponível, em horas dedicadas pela mão-de-obra direta às atividades-fim do CASNAV. Aplicação e análise de questionário para conhecimento do nível de motivação de pessoal. Motivação de Pessoal. Comunicação com o cliente para verificação do índice de qualidade e eficiência. Eficiência junto aos Clientes. Definição, padronização e melhoria dos processos para obtenção e manutenção da Certificação. Obter e manter a Certificação ISO 9001:2000. Buscar continuamente a excelência na Gestão Pública Empreendedora. Elaboração do Relatório de Gestão para Concorrer ao PQGF em 2003, manutenção do PQGF. 2004 e 2005. Tabela 4.1 – Principais Informações Utilizadas pela Organização • Contatos pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), órgão de divulgação das OMPS da MB, no sentido de atrair potenciais clientes; • Consultas a "sites" da Internet que contenham assuntos de interesse da Organização; e • Pelo SiGDEM, onde tramitam, além das informações internas, as informações provenientes de outras OM. As informações internas são obtidas e divulgadas via intranet e também por outros veículos de disseminação, tais como PD, quadros e painéis informativos, reuniões e palestras de apresentação. Outras informações necessárias são aquelas sobre as necessidades dos clientes. Na sistemática adotada, o cliente participa do gerenciamento da execução dos serviços por meio das Reuniões de Coordenação (RC). Com o registro em atas dessas reuniões, é possível captar novas informações e utilizá-las para melhor adequar os produtos às suas necessidades. A prática do cliente validar, passo a passo, a execução dos produtos, alimentando o processo com as informações que forem necessárias, está institucionalizada há muitos anos, estando completamente difundida. Ainda no que tange à interação com o cliente, são realizadas palestras sobre a execução dos produtos, durante as quais é possível identificar novas necessidades. São utilizadas no gerenciamento dos Projetos, as informações sobre as atividades a serem executadas, formalizadas nos TC, que estabelecem as responsabilidades das partes e o cronograma físico e financeiro. Os dados de execução correspondem às atividades identificadas no TC. 40 O desenvolvimento e a capacitação dos colaboradores se apoiam nas informações que constam no SAP, hoje utilizado em caráter transitório, em paralelo com o Sistema de Informações Gerenciais (SIG), especificamente com o Módulo de Pessoal (ModPes), desenvolvido pelo CASNAV, o qual substituirá o SAP em breve. Atualmente o ModPes encontra-se já instalado e em uso, permitindo a manipulação e o controle de todas as informações pessoais, funcionais e de capacitação, dos Servidores. Ambos os sistemas (SIG e SAP) têm registrado, dentre outras informações, o perfil de cada um e os treinamentos realizados, informações estas utilizadas na elaboração do PPCP e do PAD. Cabe ressaltar a evolução do SIG. Trata-se de um sistema modularizado, com seus dados integrados, desenvolvido para apoiar a gestão do CASNAV. A partir do SIG torna-se possível o compartilhamento de informações indispensáveis à melhoria do desempenho da gestão administrativa com foco na qualidade, entre todos os que exercem funções gerenciais. Por meio desse sistema estarão disponíveis, para pronto uso, as informações que apoiarão o processo de tomada de decisão, de forma rápida e correta, permitindo a adoção de uma postura que efetivamente represente um diferencial competitivo em termos de gestão. Além dessas vantagens, o SIG gerará relatórios para alimentar sistemas governamentais, tais como o SPM, o SIAFI, e o SIPLAD, proporcionando uma integração entre os mesmos. A integração das principais informações da Organização com o sistema de gestão administrativa do GF com sistemas de outros órgãos do governo é notável em diversos segmentos do CASNAV, e tem se intensificado a partir da utilização de sistemas informatizados aqui desenvolvidos. No que se refere às informações relativas à área administrativa, vale destacar que o CASNAV elabora relatórios anuais, que são enviados ao EMA, em cumprimento ao calendário anual de documentos. Nesses relatórios são mencionadas as dificuldades enfrentadas pela Administração na condução da Organização e as providências tomadas no sentido de atenuar os efeitos delas decorrentes. Com base nas informações contidas nesses relatórios, o EMA, dentre outras providências, revê as orientações setoriais e planeja a alocação de recursos. As informações pertinentes à área de Gestão da Qualidade também são integradas com os sistemas de outros órgãos do GF. Essa integração fica evidenciada, por exemplo, a partir de um relatório que o CASNAV envia anualmente, para a Diretoria de Finanças da Marinha (DFM), contendo informações relativas ao que foi estabelecido no CAG. O CASNAV mantém um representante na Comissão Permanente para desenvolvimento do Projeto Marinha Eletrônica (e-m@r), que visa a contribuir para a implantação do PGE, que está sendo implementado pelo GF entre os órgãos do Poder Executivo. O PGE tem, dentre outros, o propósito de promover a universalização do acesso do cidadão aos serviços prestados pelos órgãos do GF, a partir da integração entre os sistemas de informação das organizações e bancos de dados governamentais. Por meio do e-m@r estarão disponíveis ao acesso da sociedade os serviços da MB, propiciando, dentre outras facilidades, ofertas, na Internet, de todos os serviços prestados aos cidadãos pela Instituição. Quando precisa verificar a situação dos fornecedores para efetuar compras e contratações, o CASNAV faz consultas on-line ao SICAF, do MPOG. O SIAPE e o SISPAG, o primeiro para Servidores civis e o outro para militares, também são utilizados pela Organização para fornecimento de informações diversas sobre os Servidores. Em complemento às ações voltadas para a integração das informações com sistemas de outros órgãos do GF, a biblioteca do CASNAV permanece integrada, desde 2003, à rede "Bibliotecas Integradas da Marinha" (BIM), que por meio do Sistema PERGAMUM, possibilita o acesso remoto às bibliotecas de outros órgãos integrantes da rede e disponibiliza também o acesso destes à biblioteca do CASNAV. Destaca-se que o CASNAV vem aumentando o investimento na aquisição de novos títulos, com o propósito de manter sua Biblioteca o mais atualizada possível, como pode ser verificado pelo ID IVIATB (critério 7). 4.1.B. As informações do CASNAV estão organizadas e disponíveis em rede interna, com acesso permitido mediante uso de senhas, distribuídas de acordo com a necessidade funcional dos usuários. Apenas as pessoas relacionadas com o assunto têm acesso à informação, conforme o princípio da necessidade de conhecer. O credenciamento das funções para Processos Internos é realizado pelo Administrador do Sistema e para Processos Externos é utilizado o SiGDEM, referencial de sistema de gestão eletrônica de documentos para o GF. As informações referentes aos processos internos, pertinentes ao Departamento de Engenharia de Sistemas (CASNAV-20) e ao Vice-Diretor (CASNAV02), cuja classificação quanto ao grau de sigilo permita acesso por parte de todos os interessados, ficam também organizadas e disponíveis em um sistema informatizado desenvolvido pelo CASNAV, denominado SAPA. Esse sistema permite, dentre outras facilidades, que o Diretor da Organização, bem como colaboradores credenciados, possam inteirar-se, a qualquer tempo e de forma atualizada, sobre a situação de todos os projetos e atividades ligadas ao CASNAV-20 e ao CASNAV-02. A atualização das informações se faz mediante acompanhamento das condições dos cenários a que se referem, conforme o previsto em rotinas internas. A revisão do PE é o evento anual, em que ocorre um esforço concentrado para verificar-se a atualização das informações disponíveis, de modo a subsidiar as análises dos ambientes externo e interno. A metodologia adotada para garantir a consistência das suas informações segue o que preconiza o Manual de Inteligência da Marinha (EMA 351). Nessa publicação, que consolida os aspectos doutrinários, princípios e procedimentos de inteligência da MB como instituição maior em um âmbito que abrange organizações, está estabelecida uma metodologia cujo propósito é assegurar fluxos sistemáticos de produção, aquisição, classificação e tratamento de 41 conhecimentos e informações, direcionados para as reais necessidades da organização, de acordo com os objetivos e metas identificados no seu PE. No Capítulo 5 do EMA 351 estão estabelecidos critérios que permitem avaliar a compatibilidade da informação, tanto com a realidade, quanto com as outras informações com as quais possa ser relacionada, visando ao julgamento da sua aplicabilidade aos macroprocessos definidos para a Organização. Esses critérios levam em consideração o grau de idoneidade da fonte da informação, sob os aspectos de autenticidade, confiança e competência; o grau de veracidade do conteúdo da informação, sob os aspectos de coerência e compatibilidade; e o grau de credibilidade dos dados. A metodologia utilizada pelo CASNAV para assegurar a consistência das informações é implementada com o suporte da Tecnologia da Informação (TI). Isso se verifica visto que utiliza, de forma integrada no seu cotidiano, um conjunto de sistemas informatizados, tais como o SiGDEM, o SIG (Módulo ModPes), o SAPA, o SCID (Sistema de Controle de Indicadores de Desempenho) e outros, que garantem a integridade, a disseminação e a disponibilização das informações. Cumprindo-se rotinas internas emanadas da Alta Administração, que prevêem, dentre outras obrigatoriedades, a atualização permanente das informações inseridas nesses sistemas, constam nas suas bases de dados, diversos tipos de informações, de interesse para o desenvolvimento da Organização, que abrangem desde aquelas sobre os Indicadores de Desempenho (ID) até as relacionadas com a capacitação dos Servidores, passando por informações a respeito dos projetos e das atividades. O Módulo ModPes do SIG propicia, além da organização e da atualização das informações pessoais e funcionais, o pronto acesso às mesmas. Assim, no caso de um Gerente de Projeto ou Encarregado de Divisão necessitar de informações sobre um funcionário, poderá obtê-las de modo ágil e atualizado. A partir do SAPA todas as informações sobre projetos em andamento ou encerrados, bem como das atividades desenvolvidas na Organização, ficam disponíveis aos usuários internos, seja para consulta ou para atualização por parte dos responsáveis. O SCID, após a sua prontificação, servirá de apoio às metas da Organização pois, por seu intermédio será permitido o controle e o acompanhamento dos respectivos ID. A garantia da consistência das informações se consolida pela própria liderança exercida internamente, que flui por meio da cadeia hierárquica. Configura-se no meio natural pelo qual os escalões superiores, pautados nos critérios de atualização, preservação, consistência e integridade, fiscalizam a seleção e a obtenção das informações. As necessidades dos usuários externos são satisfeitas, em parte, com a utilização da TI. Isso se verifica a partir da disponibilização, na página do CASNAV, de informações acessíveis por clientes credenciados, sobre o andamento dos seus respectivos projetos. O escopo dessas informações compreende: cronogramas, TC, termos aditivos, estágio em que se encontra o projeto e outras que permitam um bom acompanhamento das atividades. A Política de Segurança da Informação e os procedimentos necessários à proteção da informação existente em meio eletrônico na OM estão formalizados na OI 20-08A – Segurança da Informação em Meio Eletrônico. Por atuar na área de segurança da informação, principalmente em Criptologia, o CASNAV adota recursos específicos para garantir a integridade das informações. É mantido "backup" diário das informações dos projetos, das planilhas e da edição de documentos. Toda sexta-feira é realizado um "backup" geral das áreas citadas. Diariamente executa-se uma complementação. Com relação ao SiGDEM, é feito também um "backup" completo às sextas-feiras e um diferencial diário, de segunda a quinta-feira. Uma vez por mês é feito "backup" externo completo. As informações podem ser recuperadas a qualquer instante. 4.1.C. As informações são disseminadas e disponibilizadas pelos meios apresentados na Tabela 4.2 Sistema de Tipo de Informação Informação Rede Interna Internas Intranet Âmbito Marinha Internet Informações gerais sobre o CASNAV SIGDEM Informações internas e entre OM Reuniões de Coor- Informações sobre as necessidades dos denação clientes SIG Informações gerenciais e dos servidores Relatórios anuais Informações administrativas SAPA Informações dos Projetos e atividades PD Internas Quadro de avisos Internas Reuniões ("Paradas") do Diretor, Chefes de DeparInternas tamento e Encarregados de Divisão Tabela 4.2 – Principais Meios de Disseminação e Disponibilização das Informações 4.1.D. Grande parte dos produtos e serviços gerados pelo CASNAV são derivados de atividades implícitas em Projetos de longa duração, e são desenvolvidos segundo Processos padronizados, como comprova a Certificação ISO 9001:2000, conferida a algumas Divisões ou Processos pertinentes a elas. Atribui-se a conquista dessa Certificação ao fato do CASNAV adotar, desde a sua origem, uma sistemática orientada a Projetos, tendo sido um dos precursores no desenvolvimento da metodologia de Gerência de Projetos, sistemática esta que contempla e prioriza o armazenamento e a preservação dos principais registros e práticas implementadas, componentes da sua memória administrativa. Os Projetos, por sua vez, embora apresentem propósitos diversos, são similares em termos de procedimentos, devido ao próprio escopo da Missão da Organização, voltada, em primeira instância, para o atendimento das necessidades da MB. Em alguns projetos distinguem-se somente os meios envolvidos (Avaliação Operacional), em outros, somente a necessidade de um determinado cliente, sendo necessária apenas a adequação de um sistema já desenvolvido a essa necessidade. 42 Mas, via de regra, a implementação parte de um modelo de produto ou serviço já desenvolvido anteriormente pela Organização. Assim sendo, os Processos são ciclicamente implementados e, mesmo que de forma aprimorada, como determina a cultura da melhoria contínua implantada na Organização, têm uma natural repetição de etapas e procedimentos. Ciente de que uma documentação completa e organizada sobre todos os seus processos, sejam finalísticos, de gestão ou de apoio, assegura e facilita a continuidade do aprendizado e, consequentemente, a melhoria da qualidade dos processos e dos produtos destes decorrentes, o CASNAV mantém uma memória administrativa sólida e abrangente, a qual compõe-se de informações e dados de todos os Recurso Relatório de Encerramento de Projeto Biblioteca SiGDEM SAPA SIG Livro do Estabelecimento Documentos histórico -administrativos no Serviço de Documentação da MB Caderneta de Registro Principais Tipos de Registro Descrição/histórico das atividades do projeto, relação dos documentos emitidos, avaliação dos resultados e recomendações, etc. Originais de todos os documentos oficiais produzidos pelos Projetos (planos, relatórios, resultados, etc) seus Processos, armazenados em diversas formas de registros, apoiada principalmente nos recursos disponibilizados pela TI, especificamente em sistemas informatizados, alguns deles desenvolvidos pelo próprio CASNAV. A relevância atribuída à manutenção da memória administrativa fica patente mediante a criação, desde a ativação, há 30 anos, de uma biblioteca, na qual são organizados, de forma indexada e com fácil acesso, todos os documentos produzidos pela Organização. A Tabela 4.3 apresenta os recursos utilizados pela Organização para manutenção de sua memória administrativa, destacando-se os principais tipos de registro, o tempo atingido e os principais usos Tempo Atingido Desde o encerramento do projeto, conservando-se indefinidamente. Desde a criação do Centro, conservando-se indefinidamente. Trâmite de expedientes / mensagens e documentos tramitados pelo correio eletrônico. Informações de Projetos / atividades do Órgão (nome, nº, sigla, propósito, data de início/fim, etc.). Desde a implantação do sistema, conservando-se indefinidamente. Do início do projeto / atividade, ao seu término, conservando-se indefinidamente. ModPes: do ingresso do Dados pessoais, funcionais, capacolaborador e ModFin: da citação (ModPes) e informações origem da informação, confinanceiras (ModFin). servando-se indefinidamente. Assentamentos históricos (Decreto Da criação do Centro até a de criação, relação de diretores,etc) presente data. OS, Ordens do Dia, Ofícios, Portarias, Regulamento, Regimento Interno, etc. Da criação do Centro até a presente data. Principais Usos - Consulta para orientação na criação e condução de novos projetos; e - Obtenção de informação sobre o Desempenho / Qualidade de produtos gerados. - Consulta para orientação na criação e condução de novos projetos; e - Obtenção de informação sobre o Desempenho / Qualidade de produtos gerados. Comunicação interna e entre OM Consulta pela Alta Administração e pelos interessados internos. Consulta a ambos os históricos (pessoal e financeiro) para acompanhamento e planejamento. Consulta ao histórico da Organização. Consulta ao histórico administrativo do Órgão. Registros sobre o pessoal civil e militar (funcional, pessoal, etc). Registros sobre o pessoal civil (vida funcional, dados pessoais/capacitação). Desde o ingresso do colaboControle e consulta aos dados de todo o rador até a sua saída. pessoal civil e militar do Órgão. Do ingresso até a saída do Controle e consulta aos dados de todo o Pasta de Registro colaborador, conservando-se pessoal civil da Organização. indefinidamente. Do ingresso até a saída do Dados cadastrais, funcionais, de Controle e consultas de informações sobre colaborador, conservando-se SIAPE pagamento, etc. os Servidores (contra-cheques, férias, etc) indefinidamente. Diretorias EspecialiDo ingresso até a saída do Controle e consultas de informações sobre Todos os dados do pessoal civil e zadas (DGPM, colaborador, conservando-se os Servidores (comprovantes de rendimilitar da Marinha. DPMM, DPCvM) indefinidamente. mento, férias, etc) Da obtenção da informação, Da solicitação de recursos até a avaliação Informações Financeiras (pagaSADF conservando-se indefinidada aquisição / levantamento para novas mentos, empenhos, outras). mente. aquisições. Da obtenção da informação, Dados de pessoal (domicílio bancáSISCASNAV Consultas e execuções financeiras. conservando-se indefinidario, para a solicitação de recursos). mente. Sistema Integrado de Informações sobre pagamento a Da obtenção da informação, Execuções financeiras (empenho, pagaAdministração Finan- terceiros, perfil de empresas, valoconservando-se indefinidamento, liquidação) e consultas diversas ceira (SIAFI) – GF. res de pagamentos efetuados. mente. (cliente que pagou, quanto pagou, etc.) Dados do SIAFI, Tabelas financeiDa obtenção da informação, Consulta e solicitação de recursos, saldo SIPLAD. ras, calendário de trabalho do conservando-se indefinidano Banco Naval, despesas pagas, apropriPlano Diretor, etc. mente. ação de receitas, planejamento, etc. Tabela 4.3 - Recursos Utilizados pela Organização para a Manutenção da sua Memória Administrativa 4.1.E. A avaliação e a implementação de inovações e melhorias relativas às práticas de GI são feitas segundo o modelo de Aprendizado Institucional descrito no item 1.2, alínea F, e baseia-se nos indicadores descritos na Tabela 4.13 (item 4.1). As práticas de GI estão formalizadas em OI e no SGQ, estando disseminadas por todos os Processos pertinentes, desde sua implantação. Na Tabela 4.4 constam exemplos de inovações ou melhorias introduzidas recentemente, a partir das práticas de GI da Organização. 43 Período 2004 2004 Principais Inovações e Melhorias Inseridas Revisão do Regimento Interno (RI). Utilização do pregão eletrônico nas licitações. Ampliação da abrangência do Sistema de Infor2004 / 2005 mações Gerenciais – SIG. Integração do SIG com a Divisão de Recursos 2004 / 2005 Humanos. 2005 Desenvolvimento do SCID 2005 Atualização e expansão do parque de informática. Tabela 4.4 – Exemplos de Inovações e Melhorias Inseridas Recentemente pelas Práticas de GI Na revisão do RI, destaca-se a criação da Divisão de Planejamento e Controle de Projetos, que cuida da estruturação de um Escritório de Projetos, para prestar assessoria a todos os projetos, e da Divisão de Relacionamento com os Clientes, para o controle das relações com os clientes. Uma das evoluções do SIG consiste na prontificação do Módulo de Pessoal (ModPes), que encontra-se em uso, em vias de substituição ao sistema anterior. Esse módulo permite o acesso e o controle de todas as informações pessoais e funcionais dos colaboradores. Outra evolução do SIG é o desenvolvimento de um segundo módulo, o Módulo Financeiro (ModFin). Esse módulo permitirá o controle de toda a execução financeira, desde o pedido, como de diária, até a sua execução. Mantém-se ainda o planejamento do desenvolvimento do Módulo de Custos e do Módulo Gerencial. Encontra-se em desenvolvimento, pelo CASNAV, o SCID, que permitirá o controle e a análise de todos os indicadores de desempenho da Organização. O parque de informática do CASNAV foi atualizado com a aquisição de novas estações de trabalho, com configurações mais modernas, e de novos softwares, como verificado pelo ID INETEC (critério 7), estando assim composto: • 7 servidores: Servidor de Nomes, Servidor de Aplicativos, Servidor de Arquivos, Servidor de Web, Servidor NOTES, Servidor Linux SUSE, Servidor de Banco de Dados e Aplicação; e • 223 estações de trabalho, com configurações modernas, de Pentium III – 800 MHz a Natureza da Informação Informações contábeis obtidas em relatórios elaborados pela DFM, disponibilizadas de forma comparativa com as informações prestadas por outras OM. Informações do desempenho orçamentário – financeiro do CASNAV e de outras OM, obtidas principalmente a partir do relatório emitido pelo COFAMAR, e do Anuário Estatístico da Marinha . Informações técnicas na área de Pesquisa Operacional (PO) Informações técnicas na área de Engenharia de Software. Informações técnicas na área de Gestão e Segurança da Informação, abrangendo sistemas e algoritmos criptográficos, sistemas de gerência eletrônica de documentos, gestão do conhecimento e sistemas de segurança da informação. Pentium4 – 2.4 GHz; • Servidores de rede Windows2000 Server e Netware 6; • Windows 2000 Professional, XP2000 e LINUX; e • 100 Mbps de velocidade de dados na rede. 4.2 - Gestão das Informações Comparativas 4.2.A – O CASNAV, visando à melhoria contínua dos seus processos por meio da agregação de diferenciais competitivos e, por conseguinte, propiciar a ampliação do reconhecimento da excelência da Organização pela comunidade científica e tecnológica, busca e seleciona, junto a organizações de referência, no Brasil e no exterior, informações que possam ser utilizadas para fins de comparação. As Informações Comparativas (IC) são definidas observando-se a aderência dessas informações ao PE, considerando-se a pertinência específica das mesmas aos Objetivos, Metas e Indicadores que nele constam, e também às diretrizes institucionais. Estas informações são priorizadas com base nas avaliações dos ID de cada uma das metas, procedidas pelos Gerentes das Metas. Os resultados são apresentados em reuniões do ConSult, quando então são evidenciadas e priorizadas as necessidades e carências da Organização para a consecução dos seus objetivos estratégicos. No cumprimento dessa metodologia destaca-se : 1. Critérios de seleção das IC: • Capacidade de agregação de diferencial competitivo perante o mercado; • Utilidade das IC para outros órgãos da MB; • Validade de aplicação das IC para aferição do desempenho dos macroprocessos; e • Viabilidade da coleta dos dados, mediante os requisitos de disponibilidade, continuidade, consistência, atualização e confiabilidade. 2. As Principais IC hoje utilizadas, estão na Tabela 4.5. Processos Relacionados Compra, Custos e Orçamento Compras, Custos e Orçamento Avaliação Operacional Engenharia de Software Gestão e Segurança da Informação Objetivos e Metas "Manter um nível de comprometimento com os serviços que garanta a subsistência da OMPS – C , sem, contudo, inviabilizar a realização daqueles julgados oportunos pela Alta Administração Naval." "Manter um nível de comprometimento com os serviços que garanta a subsistência da OMPS - C, sem, contudo, inviabilizar a realização daqueles julgados oportunos pela Alta Administração Naval." "Ampliar a capacidade de apoio ao processo decisório dos diversos níveis da Administração Naval obtendo recursos de fontes extra-MB, se necessário." "Investir na manutenção da vantagem competitiva, em tecnologia, no âmbito do MD." "Ampliar a capacidade de apoio ao processo decisório dos diversos níveis da Administração Naval obtendo recursos de fontes extra-MB, se necessário." "Buscar a excelência na Gestão Pública Empreendedora"; e "Contribuir para uma maior percepção das vantagens das competências do CASNAV para a MB e o MD". Informações Referentes à Gestão da Qualidade. Gestão Contemporânea "Buscar excelência na Gestão Pública Empreendedora." Tabela 4.5 – Principais Informações Comparativas Utilizadas Informações referentes à Gestão Empreendedora. Gestão Contemporânea 44 4.2.B. A sistemática para definição de critérios para seleção de IC baseia-se na identificação de Organizações de referência que desenvolvam atividades similares ou pertinentes àquelas desenvolvidas no CASNAV. Essa identificação é pautada na correlação entre as informações essenciais e as respectivas metas da Organização, as quais estão estabelecidas no seu PE. Esta sistemática leva em conta as necessidades de informação da Organização, evidenciadas pelos responsáveis de cada um dos Processos, Objetivos e Metas a elas relacionados, e pelos respectivos gerentes dos projetos. Cabe aos ConSult e ConsTec, com base na sistemática adotada, selecionar os critérios, de forma que a partir dos mesmos seja possível atribuir às IC de interesse para o CASNAV os seguintes requisitos : • Consistência; • Atualização; • Coerência (pertinência) com os processos; • Credibilidade; • Adequação quanto à utilização; • Abrangência; • Validade no tempo; • Grau de idoneidade da fonte; e • Veracidade do conteúdo. O uso do processo de "benchmarking" após visitas a outras instituições, inclusive de outros países, e a comparação com outras OMPS-C da MB (IPqM, IEAPM, CPN e CTMSP) e com os Órgãos que fazem parte do PCCT do GF (INMETRO, CNEN, INPI, etc), além da participação em eventos técnicos, no Brasil e no exterior, são importantes fontes de conhecimento e obtenção de IC. A captação sistemática de informações sobre a gestão de outras organizações com perfil similar ao do CASNAV, especialmente as OMPS, por meio da realização de "benchmarking", traz oportunidades para melhorias e inovações que, quando analisadas e consideradas pertinentes, são incorporadas aos Processos do CASNAV Objetivando a manutenção da melhoria contínua dos seus processos operacionais por meio da captação de IC que propiciem a agregação de valores que elevem o desempenho desses processos, o CASNAV adotou, dentre outras, as seguintes ações: • Associação, desde 2003 à Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (SOBRAPO); • Associação à Associação Brasileira de Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI) 2005; • Adesão ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade de Software (PBQP Software); e • Adesão ao PQGF. A participação nas iniciativas e nos eventos promovidos por essas entidades permite, além do acesso a informações utilizadas para fins comparativos, a obtenção de ID nas respectivas áreas. Por meio da participação nos eventos organizados pela SOBRAPO é possível obter informações correlatas à área de Pesquisa Operacional (PO), que são extremamente úteis para o aprimoramento e a atualização das atividades inerentes ao Processo de Avaliação Operacional (PAO). A filiação à ABIPTI propicia uma rica fonte de IC, por meio do acesso à base de dados daquela associação, que congrega, dentre outras, empresas com perfis institucionais análogos ao do CASNAV. A adesão ao PBQP Software, no qual o CASNAV tem dois projetos em andamento, permite à Organização saber o que as empresas brasileiras estão realizando na busca por melhorias na produção de software, e as tendências do setor. A candidatura ao PQGF propicia, a partir das oportunidades de melhoria indicadas pela banca avaliadora, perceber as carências da Organização em termos comparativos e como está situado entre as demais instituições do GF. Ainda na busca pela melhoria do conhecimento dos processos e do desempenho da Organização no setor de informática a partir de IC, o CASNAV firmou convênio com a COPPETEC, fundação vinculada à COPPE/UFRJ, que lhe tem permitido participar de uma série de treinamentos na área de engenharia de software, bem como aderir a um software gratuito para desenvolvimento de sistemas, fornecido pela própria COPPE. Além dessa iniciativa, o CASNAV, na busca pela melhoria deste processo, tem utilizado o "Capability Maturity Model Integrated" (CMMI) e adota como referência a Norma ISO 12.207, que define os processos de software. O CASNAV é referência, no País, no que tange à AO, que abrange as atividades de Teste e Avaliação de Sistemas e PO, usando a TI como ferramenta de apoio, tendo obtido, no processo de AO, a certificação ISO 9001:2000 (1 de abril de 2003). As IC na área de AO são obtidas, no país, por meio da participação em eventos técnicos, dentre os quais podem ser citados o SPOLM, o ENEGEP e o SBPO. Nesses eventos são apresentados os trabalhos desenvolvidos no CASNAV e obtidas informações sobre o que se desenvolve em outras instituições. Nessas oportunidades é possível avaliar, comparativamente, o nível em que se encontram os trabalhos desenvolvidos pelo CASNAV. Há eventos no exterior também nesta área, aos quais o CASNAV tem enviado, com freqüência, representantes. Podem ser mencionados os eventos organizados pelo IFORS, ITEA, INFORMS e o MAS. Nesses eventos busca-se obter informações com outras instituições, tais como simulação e análise de experimentos e utilização de técnicas alternativas, as quais são repassadas internamente. Outros modos de obtenção de IC ocorrem por meio de consultas a "sites" da Internet e pela leitura de Publicações Técnicas, que contenham assuntos de interesse para a Organização. As principais práticas de obtenção das IC, estão apresentadas na Tabela 4.6. 45 Práticas Adesão a Sociedades e a Programas de Qualidade Convênios Processos AO, Gestão e Segurança da Informação , Engenharia de Software, Modelagem e Simulação AO, Gestão e Engenharia de Software Engenharia de Software Programas de normatização AO, Gestão e Engenharia de Software Participações em Congressos, Seminários AO, Gestão e Segurança da Informação , Engenharia de Software, Modelagem e Simulação Referenciais IPQM, IEAPM, CNEN, INMETRO SOBRAPO, PBQP, PQGF COPPETEC ISO 12.207, ISO 9001:2000 SBPO, ENEGEP, IFORS , ITEA "Benchmarking" após Visitas Técnicas AO MECTRON, EMBRAER "Benchmarking" com outros órgãos AO, Gestão e Segurança da Informação , Engenharia de Software, Modelagem e Simulação AO, Gestão e Segurança da Informação , Engenharia Leitura de Publicações Técnicas de Software, Processo de Modelagem e Simulação Tabela 4.6 - Principais Práticas de Obtenção das Informações Comparativas Consulta a sites da Internet 4.2.C. No CASNAV as informações obtidas são utilizadas cumprindo-se o seguinte procedimento: 1) Identificação - A partir das IC, identificam-se os processos cujos resultados estão aquém dos obtidos por outras organizações, ou apresentam tendência desfavorável; 2) Análise - Analisam-se então os processos identificados, para a determinação das causas do desempenho abaixo do esperado e a elaboração das linhas de ação para melhoria. Os colaboradores envolvidos com os processos também são chamados a participar; 3) Encaminhamento - Dependendo do nível de decisão associado às linhas de ação identificadas, o assunto poderá ser encaminhado para o ComQ e para o ConSult. Muitas vezes, porém, a providência pode ser tomada no nível operacional; e 4) Ação - A Direção, com base na relevância do tema, programa reuniões com os Chefes de Departamento ou convoca reuniões específicas do ConSult com os setores envolvidos. Quando tomada a decisão pela implementação das ações, são estabelecidas metas desafiadoras a atingir, que serão avaliadas periodicamente segundo o estabelecido no Anexo B da Ordem Interna 0104C – Plano de Trabalho para o Contrato de Autonomia de Gestão. A periodicidade de inserção dos referenciais comparativos é variável, em função da natureza da informação, conforme demonstrado na Tabela 4.7. Natureza da Informação Econômicofinanceiro Fonte/Meio de Obtenção Periodicidade Relatório Econômico – financeitrimestral ro das OMPS (DFM). Relatórios de Gestão de outras anual Práticas de organizações. Gestão Auditorias externas semestral Processos Eventos técnicos / anual / variável / de Apoio "benchmarking" / periódicos. mensal Processos Eventos técnicos / anual / variável / Finalísticos "benchmarking" / periódicos. mensal Tabela 4.7– Periodicidade de Inserção dos Referenciais Comparativos As informações econômico-financeiras são obtidas a partir do Relatório Econômico-Financeiro elaborado pela DFM, encaminhado ao COFAMAR, com distribuição a todas as OMPS. O referido Relatório tem o propósito de fornecer, aos diversos setores da Administração Naval, elementos sobre o desempe- SOBRAPO, COPPE, MAS JANE'S , PESQUISA NAVAL nho econômico-financeiro das OMPS-I/C/H, em cada trimestre. As informações utilizadas na elaboração das análises são obtidas a partir dos registros efetuados no SIAFI e no SIPLAD. As informações respectivas às Práticas de Gestão são obtidas por meio de consulta a Relatórios de Gestão de diversas organizações, especialmente das que possuem perfil de atuação análogo ao do CASNAV e das reconhecidas pelo PQGF nas faixas ouro e prata. Considerando-se que esses relatórios são revistos anualmente, essa é a periodicidade de inserção dos referenciais comparativos. Ainda no que tange às Práticas de Gestão, as IC são obtidos a partir das auditorias externas para certificação ISO, realizadas semestralmente por empresa certificadora, cujos auditores trazem práticas de sucesso de outras organizações. As IC pertinentes aos Processos Finalísticos e aos de Apoio são obtidos a partir da participação de representantes em eventos técnicos, tais como SPOLM, SBPO, ENEGEP, CNMAC, CONARH, com periodicidade anual. Outra fonte de IC aplicáveis aos processos finalísticos e aos de apoio consiste em "benchmarking" com outras organizações, visitas técnicas e assinatura de periódicos, como é o caso da publicação denominada "Melhor", dedicada à área de RH, cuja periodicidade é mensal. 4.2.D. De uma forma global, a avaliação e a implementação de inovações e melhorias das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho em relação às IC é feita com base no SGQ, conforme descrito no modelo de Aprendizado Institucional descrito no item 1.2, alínea F. Segundo o referido modelo, a avaliação de inovações e melhorias relativas a IC é feita por meio de auditorias, internas e externas, nas quais auditores avaliam o modelo de gestão implementado e os seus respectivos padrões de trabalho, à luz da Norma ISO 9001:2000, pela apresentação de sugestões pelos colaboradores, ou mediante identificação de oportunidades de melhoria em decorrência de IC. A implementação de inovações ou melhorias das práticas de gestão são realizadas com base nos Relatórios de Visita (RV) das auditorias externas, que apontam, por meio de Notas de Melhoria (NM), eventuais medidas corretivas a serem adotadas. As Ações de Melhoria também são implementadas a partir da análise crítica, feita pela Direção, que, por meio de observações e orientações registradas no 46 RAC, determina as providências a serem tomadas. Sob esse aspecto, pode-se citar como ID o INCISO (critério 2 – tabela 2.25), o qual indica o nº de auditorias realizadas por ano. A avaliação também é feita sobre a qualidade e a adequação das informações obtidas, levando-se em conta as necessidades discutidas no âmbito do CT, em reuniões sistemáticas, cuja periodicidade obedece à OI 20-01. Ocorrerá casos em que, função dessa avaliação, o CASNAV trocará a fonte de informação, por exemplo, substituindo um evento por outro mais adequado. O CASNAV está empenhado em promover um fórum que reunirá todas as OMPS, quando poderão ser comparados os resultados obtidos, permitindo a adoção das melhores práticas de Gestão Os principais indicadores relativos à gestão das IC estão apresentados na Tabela 4.13 (item 4.2). As práticas de Gestão de IC estão formalizadas em OI e no SGQ, estando disseminadas por todos os Processos pertinentes desde sua implantação. Na Tabela 4.8 constam inovações e melhorias inseridas recentemente, a partir das práticas de Gestão das IC. Período 2003 2004 2004/2005 2005 Principais Inovações e Melhorias inseridas Associação à SOBRAPO. Adesão ao PQGF. Certificação ISO 9001:2000 Implementação de novas técnicas aplicáveis à otimização de Sistemas de Simulação. Melhorias no Plano de Capacitação, com ênfase à qualificação dos Gerentes de Projeto. Implementação de medidas motivacionais. Criação do Grupo de Processo de Engenharia de Software. Adesão ao PBQP Software. Parceria para desenvolvimento do SIG estabelecida com o IEAPM. Incorporação, pelo SIG, do cadastro de IC. Convênio com a COPPETEC. Associação à ABIPTI. Tabela 4.8 – Exemplos de Inovações ou Melhorias Inseridas Recentemente Vale mencionar que o emprego de novas técnicas aplicáveis à otimização de Sistemas de Simulação, desenvolvidos para os projetos de AO, proporciona uma maior redução dos custos e maior agilidade e diversidade em termos de variabilidade da configuração dos experimentos, aliada ao aumento da confiabilidade na análise dos mesmos. A utilização de sistemas de simulação provém da observação, em simpósios e congressos, do uso cada vez maior desse recurso em outras organizações. Os resultados da Pesquisa de Clima Organizacional (PCO) permitiram a comparação do nível motivacional dos colaboradores com a média das empresas brasileiras, indicando a adoção de medidas urgentes para mobilização e motivação das equipes, como observado no ID INPCO (critério 7) O SIG, no Módulo Gerencial Avançado incorporará o cadastro das IC necessárias à melhoria dos processos. 4.3 - Gestão do Conhecimento 4.3.A. O CASNAV utiliza, de modo formal e rotineiro, um conjunto de sistemas informatizados, a maioria desenvolvida pela própria Organização, tais como o SIG, o SAPA, o SCID, dentre outros, com o propósito de atender às suas necessidades diárias de uso, incluindo-se nesse contexto não somente as necessidades demandadas pelos processos finalísticos, mas também pelos processos de gestão e de apoio. A forte estrutura que se origina a partir da interação coordenada entre esses sistemas gera, na medida em que os mesmos disponibilizam recursos de inserção e consulta de informações atualizadas, de forma ágil, com consistência e de interesse, um ambiente favorável à identificação, ao desenvolvimento, à proteção e ao compartilhamento do conhecimento, elementos estes que se constituem como os requisitos fundamentais para o suporte e a evolução da Gestão do Conhecimento (GC) do CASNAV. No sentido de garantir a manutenção dessas condições e, por conseguinte, conferir à Organização a sua sustentabilidade no segmento empresarial em que atua, por meio do estímulo à cultura da melhoria contínua dos seus processos, sob a fiel observância dos seus valores organizacionais implícitos em sua Missão, Visão de Futuro e PE, o CASNAV adota e mantém um conjunto de ações e processos que consolidam a GC, tratando este insumo como imprescindível para o seu desenvolvimento. A subsistência dos componentes desse conjunto de ações e processos conta com a participação ativa da Alta Administração, à qual cabe o provimento dos recursos para sua implementação, e tem origem fundamentada em dois Planos da Organização, quais sejam: Plano de Capacitação de Pessoal (PLACAPE) e PPCP. Este último é desdobrado em programas específicos, tais como o Programa de Conclaves (no Brasil e no exterior), o Programa de Intercâmbios, o PAD, o Programa de Cursos, e outros que, integrados, bem definem a linha mestra para a identificação, o desenvolvimento, o cultivo e o compartilhamento do conhecimento. As necessidades de conhecimento são identificadas, em uma das instâncias, a partir das carências evidenciadas pelos Encarregados de Divisão e respectivos Gerentes de Projeto, em face dos requisitos para a consecução dos produtos e serviços pactuados nos TC firmados com seus clientes. Outra forma de identificação de necessidade de conhecimento ocorre a partir da percepção de lacunas de conhecimento, mediante comparação com outras organizações e da observância das tendências tecnológicas, com vistas a manter a Organização capacitada para atender a toda demanda de serviço compatível com a sua Missão. As necessidades de conhecimento são supridas cumprindo-se as diretrizes estabelecidas nos Planos de Capacitação e Programas acima mencionados, tendo-se o foco voltado para a execução das atividades pertinentes aos macroprocessos da Organização, e considerando-se as competências institucionais estabelecidas no Regulamento. Os macroprocessos, cuja absorção de conhecimento é direcionada pelo PE, estão descritos na Tabela 4.9. O desenvolvimento e a manutenção do conhecimento são propiciados por meio de várias ações e 47 iniciativas que emanam também da Alta Administração e do nível gerencial, e são alicerçadas em sistemas informatizados que dão suporte ao gerenciamento, armazenamento, informação e comunicação, tais como o SIG, em seu módulo ModPes, o SAPA e o SiGDEM. Macroprocessos Necessidades de Conhecimento − Modelagem e simulação de sistemas; − Avaliação Operacional; − Projetos de experimentos e análise Produção estatística de dados; − Engenharia de software; e − Gestão e Segurança da informação. Apoio Tecnológi- − Infra-estrutura; e co − Capacitação. − Recursos humanos; Apoio Adminis− Suprimento; e trativo − Administração financeira. − Certificação ISO; − Pesquisa de Clima Organizacional; e Gestão − Processo de Planejamento e Controle de Projetos. Tabela 4.9 - Macroprocessos Direcionados pelo PE A utilização desses sistemas, de forma integrada, permite uma GC consistente, corroborada por requisitos de proteção e compartilhamento. Ao utilizar os recursos disponibilizados por esses sistemas, especificamente os do módulo ModPes do SIG, a Organização dispõe de um banco de dados que contém, de forma organizada e atualizada, as principais informações acerca do conhecimento e da capacitação de todos os seus colaboradores e das áreas de atuação dos mesmos. Quando do cumprimento dos Planos de capacitação, ou mesmo na necessidade de utilização de um Servidor em uma determinada tarefa pertinente a uma Divisão ou Projeto, a Organização recorre a consultas nesses sistemas, verificando então o nível de conhecimento do Servidor mediante a participação deste em cursos, congressos e outros eventos dessa natureza, e se há necessidade de aquisição de novo conhecimento ou desenvolvimento do conhecimento já obtido. Além da utilização da prática de GC com base nos sistemas informatizados, conforme já mencionado, a referida Gestão complementa-se com a implementação das ações enunciadas a seguir: • Cumprimento da OI 33-03- Capacitação dos Militares e Servidores Civis do CASNAV; • Consulta às avaliações de desempenho dos colaboradores; e • Cumprimento da OI 20-04C/02 – Edição, Reprodução, Encadernação e Impressão de Documentos Técnicos – que estabelece no seu Anexo C um fluxo de tramitação de Documentos Técnicos (DT) produzidos no CASNAV, e prevê o arquivamento dos originais desses documentos, desde que classificados com grau de sigilo inferior a "secreto", na Seção de Biblioteca (CASNAV-242). Além dos DT produzidos pelo próprio CASNAV, todas as outras fontes de conhecimento adquiridas, tais como periódicos, revistas técnicas, livros, manuais, etc, são também disponibilizados na biblioteca, segundo os procedimentos formalizados na OI 20-05 C – Funciona- mento da Biblioteca. Esse conjunto de Processos alinhados com as diretrizes estabelecidas nos Planos e Programas de capacitação é implementado visando a atingir os seguintes objetivos: • Prover condições para a construção de um ambiente de trabalho favorável ao compartilhamento de informações e de conhecimento, assim como à capacitação e ao desenvolvimento de inovações de processos finalísticos, de apoio e de gestão e à aplicação de novas tecnologias; • Incentivar a ampliação dos conhecimentos e das competências essenciais ao cumprimento da Missão; e • Gerar mecanismos seguros e atualizados, por meio de sistemas informatizados, para a armazenagem dos conhecimentos, observandose os requisitos de preservação e acessibilidade. Dentre os componentes da GC da Organização destacam-se: 1) Formas de incentivo ao pensamento criativo (Ações e iniciativas que contribuem para esta finalidade): Ação / Iniciativa Participação em simpósios, congressos e outros gênero. Propósito Identificação, desenvolvimento, atualização do conhecimento, e o domínio de tecnologias de ponta. Incentivo à Publicação de Ênfase ao pensamento criativo e artigos em simpósios, perióinovador. dicos e livros. Envio de colaboradores para Incentivo ao crescimento inteleccursos de especialização, tual. mestrado e doutorado. Tabela 4.10 – Exemplos de Formas de Incentivo ao Pensamento Criativo A participação em eventos técnicos, no Brasil e no exterior, propicia a identificação, o desenvolvimento e a atualização do conhecimento, traduzindose assim em mais uma forma de incentivo ao pensamento criativo e inovador. Uma outra ação de incentivo ao pensamento criativo e inovador é a ênfase concedida à publicação de artigos por parte de seus colaboradores. O PE possui metas – "Aumentar a participação, por parte de Servidores do CASNAV, em palestras e apresentação de cursos, nas áreas de: Análise de Sistemas, PO, Engenharia de Sistemas, Segurança da Informação, Criptologia, Matemática e Estatística" que prevêem que os artigos publicados e aprovados sejam apresentados em conclaves, nacionais e internacionais. O CASNAV arca com o ônus da inscrição para publicação dos artigos quando aprovados. Outra ação é o incentivo para publicação de artigos em periódicos ou livros, nacionais e internacionais. A diretriz decorrente do PPCP, que alinhada às metas de capacitação estabelecidas no PE muito contribui para definir um ambiente propício ao desenvolvimento do conhecimento, é o incentivo ao crescimento intelectual por meio do envio crescente de colaboradores para cursos de mestrado e doutorado, no Brasil e no exterior, seja por vias formais, mediante Portaria, ou por iniciativa e interesse do 48 próprio colaborador, quando então a Organização o indica e encaminha às instituições de ensino, liberando-o para a freqüentar as aulas e para o cumprimento dos demais compromissos com a instituição na qual está freqüentando o curso, sem a exigência de compensação das horas dedicadas ao mesmo. 2) Formas de atração ou retenção de talentos e competências (Ações e iniciativas que contribuem para a finalidade proposta): Ação / Iniciativa PCCT com gratificação de Titulação. Participação em simpósios, congressos e outros no gênero. Incentivo à Publicação de artigos em simpósios, periódicos e livros. Envio de colaboradores para cursos de especialização, mestrado e doutorado. Manter a credibilidade do CASNAV junto à comunidade científica. Propósito Incentivar o pensamento criativo e inovador, assim como atrair e reter talentos e competências. Identificação, desenvolvimento e atualização do conhecimento, e o domínio de tecnologias de ponta. Ênfase ao pensamento criativo e inovador. Incentivo ao crescimento intelectual. Incentivo ao desafio intelectual. Fornecer segurança para desenvolvimento profissional. Tabela 4.11 - Ações para Atrair ou Reter Talentos e Competências Estabilidade. O incentivo ao pensamento criativo e inovador, assim como a atração e a retenção dos talentos e competências, mediante as facilidades propiciadas pela Organização, fica reforçado pelo que estabelece o PCCT que rege as carreiras dos Servidores civis do CASNAV, o qual prevê gratificações incidentes sobre os vencimentos dos Servidores com cursos de especialização, mestrado e doutorado. A partir de consulta aos Relatórios Anuais de Adestramento, aos Relatórios das Metas de Capacitação e aos Painéis de Indicadores, nos quais constam os dados referentes ao desenvolvimento intelectual, bem como aos mapas de apropriação de mão-de-obra, é possível estabelecer um comparativo entre os dados anteriores e os atuais, referentes a capacitação, e comprovar então o aumento do incentivo ao pensamento criativo e inovador, traduzido em número de horas disponibilizadas para essa finalidade. O quantitativo de especialistas, mestres e doutores contido no perfil da organização evidencia o uso desta prática para a absorção do conhecimento. É notável o aumento do número de colaboradores com títulos de mestrado e doutorado. O incentivo à publicação de artigos em eventos técnicos, no Brasil e no exterior, além de propiciar o incentivo ao pensamento criativo e inovador, caracteriza-se também como formas de atração ou retenção de talentos, visto que, ao ter um trabalho publicado e apresentado em um evento da magnitude de um conclave, como ocorre regularmente, os colaboradores têm a oportunidade de ter o seu nome divulgado em meio à comunidade científica e tecnológica, tornando-se motivo de orgulho próprio, incentivando à produção de mais trabalhos e, por conseguinte, criando um maior vínculo com a organização que lhe proporcionou este feito. Outros aspectos que se constituem em fatores de atração são o desafio intelectual de manter a credi- bilidade do CASNAV junto à comunidade científica, a estabilidade do emprego e a disponibilização de oportunidades de atualização tecnológica pelo CASNAV aos seus colaboradores. A atração e a retenção de talentos e competências, associada ao incentivo ao pensativo criativo e inovador se refletem no amadurecimento da Organização, fruto do comprometimento dos Servidores civis com os requisitos de desempenho, como pode ser comprovado pela tendência de aumento das médias das avaliações de desempenho, como observado pelo ID IAD (critério 7). 4.3.B. Num âmbito macro, o conhecimento da Organização, sob o aspecto do Capital Intelectual (CI), é protegido a partir do cumprimento das diretrizes definidas no Plano de Segurança Orgânica (PSO). No PSO estão previstas ações preventivas de segurança interna e medidas de autodefesa, em conformidade com publicações expedidas por instâncias superiores e competentes. O PSO estabelece Programas de Segurança dedicados a assegurar que o pessoal do CASNAV proceda de maneira adequada, garantindo a integridade de informações, dados ou conhecimentos sensíveis disponíveis neste Centro. Para proteção do conhecimento utilizam-se :o Programa de Segurança da Documentação e do Material (PSDM); o Programa de Segurança dos Recursos Humanos (PSRH) e o Programa de Segurança dos Sistemas de Informação (PSSI). Para a proteção do conhecimento, no que diz respeito aos registros pertinentes aos ativos de infraestrutura, os quais consistem dos DT e demais trabalhos escritos e produzidos pelo CASNAV, o PSDM prevê que os DT elaborados pelo CASNAV sejam classificados segundo o grau de sigilo atribuído pelo CT. Esta classificação condicionará uma série de procedimentos de segurança a serem adotados na disseminação, na recepção e no manuseio, onde todo o pessoal envolvido na produção de documentos sensíveis deve possuir credencial de segurança (CREDSEG) no grau de sigilo igual ou superior àquele do documento produzido. Em complemento à sistemática de proteção do conhecimento estabelecida no PSO, a Organização tem em vigor um processo que estabelece normas para a edição e padronização de DT elaborados, e os respectivos procedimentos para reprodução, encadernação e impressão. Esse processo é cumprido pela Divisão de Documentação, especificamente, pela Seção de Edição. Após seguir o trâmite estabelecido em norma interna, se o grau de sigilo atribuído ao documento for "Secreto", o documento é encaminhado ao Oficial Responsável pela Custódia (ORC), designado para a função por OS. O ORC armazena o documento em um cofre, fechado à chave, localizado dentro de uma sala também fechada à chave e com alarme. Ressalta-se também que todos os DT são controlados pela Divisão de Documentação, na qual ficam cópias arquivadas em CD, e têm a sua versão final editada em Portable Document File (PDF), evitando assim que sejam alterados inadvertidamente, após o seu envio para a biblioteca ou para o Setor de Co- 49 municações, para ser expedido para o meio externo, acompanhado do respectivo Ofício de Saída. O PSRH estabelece diversas medidas de segurança que deverão ser aplicadas a todo o pessoal, seja civil ou militar, desde a apresentação até o desligamento, de modo a assegurar um comportamento condizente com a salvaguarda dos dados, informações e conhecimentos sensíveis da OM. As medidas de segurança do referido Programa, para efeito de sua aplicação, estão agrupadas em três tipos: • Segurança no Processo Seletivo (SPS); • Segurança no Desempenho da Função (SDF); e • Segurança no Desligamento (SD). As medidas referentes à SPS visam a dificultar as ações adversas de infiltração e a admissão de indivíduos com características e antecedentes pessoais que possam levá-los a causar comprometimento de conhecimentos sensíveis e estratégicos. As medidas respectivas à SDF são atendidas pelo cumprimento das seguintes etapas: • Investigação para o Credenciamento para a Função – verifica se o colaborador é possuidor dos requisitos indispensáveis para receber Credencial de Segurança; • Segurança Individual – Adota medidas preventivas, de caráter pessoal, a todos os colaboradores que tenham acesso a informações sensíveis, com a finalidade de dificultar ou impedir as ações adversas de espionagem, sabotagem, etc.; • Instrução de Segurança visa criar, desenvolver e manter uma efetiva mentalidade de segurança no trato com matéria sensível, em todo o pessoal recém-apresentado ou admitido, mesmo que temporariamente; • Controle de Segurança no Desempenho da Função – visa detectar indícios de infiltração adversa. O PSSI estabelece uma série de providências no sentido de proteger os sistemas de informação contra a intrusão e a modificação desautorizada de dados ou informações armazenados, assim como as destinadas à segurança da documentação e do material, além do desenvolvimento junto a toda a tripulação de uma mentalidade de segurança, por meio de adestramentos, palestras e contínua divulgação dos procedimentos corretos e necessários a garantir o trato de conhecimentos sensíveis. Dentre as providências referidas, o "backup" é uma das mais importantes. São cumpridas rotinas de backup dos servidores de rede e respectivos sistemas, semanais e mensais, sendo os mensais armazenados externamente, no Centro de Eletrônica da Marinha (CETM). Outro recurso utilizado para a proteção do conhecimento é a aplicação de cifras criptográficas, com a finalidade de evitar que informações sensíveis sejam acessadas por pessoas não autorizadas. O CASNAV ainda não registra direitos autorais e patentes de algoritmos criptográficos, em função de seu sigilo, uma vez que o ato de patentear torna público o algoritmo. Contudo, objetivando o reconhecimento legal da propriedade de seus ativos intelectuais, vem realizando estudos dos procedimentos necessários ao depósito de pedidos de registro de programas de computador, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Nesse sentido, foi iniciado um processo para requerer e obter o registro da marca "SPOLM" junto ao INPI. 4.3.C. As inovações tecnológicas, os conhecimentos adquiridos e outros componentes do CI, alinhados com a estratégia do CASNAV, são compartilhados internamente por meio de um conjunto de ações sistemáticas, que configuram-se, dentre outras, nas listadas a seguir: • Cumprimento do Programa de Adestramento decorrente do PPCP; • Colocação, em locais de grande fluxo de pessoal, de quadros contendo todos os ID respectivos às metas da Organização; • Disponibilização da Biblioteca Organizacional, com um acervo de DT produzidos pela própria Organização, incluindo-se, nesse caso, toda obra de cunho formal relacionada com sua atividade-fim, que verse sobre resultados de projetos e todas as outras fontes de conhecimento adquiridos tais como periódicos, revistas técnicas, livros, manuais, etc.; • Publicação de trabalhos de autoria de colaboradores, em revistas técnicas nacionais, tais como "Revista do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial" e nas publicações de Marinha, "No Mar", "Passadiço" e "Revista Marítima Brasileira"; • Disseminação, em Quadros de Avisos, de informações relevantes ao enriquecimento do CI e ao desenvolvimento do conhecimento da Organização; • Palestras internas para transmissão do conhecimento, adquirido ou aperfeiçoado, a partir do intercâmbio com instituições parceiras / cursos de mestrado e doutorado / participações em eventos técnicos. • Cursos de treinamento ministrados por profissionais internos para transmissão do conhecimento desenvolvido, adquirido ou aperfeiçoado internamente; • Campanhas e palestras educativas ministradas por profissionais ou contratados, com informações relevantes em termos de ampliação do CI , focando temas de diferentes áreas do conhecimento que auxiliem na consecução das estratégias definidas para o CASNAV; • Edição e distribuição, do Jornal "O Casnaviano", veículo de disseminação interna de informações voltadas para a ampliação do CI, abrangendo desde informações referentes ao êxito obtido pelos colaboradores em determinada empreitada até curiosidades científicas; • Disponibilização permanente, na intranet, de todas as informações do CASNAV em termos de conhecimentos adquiridos e estratégias (missão, metas, ID, etc.); e • Grande utilização do SiGDEM e do correio eletrônico (Lotus Notes) para comunicação interna, de forma rápida e segura, de todas as 50 atualizações da Organização referentes à aquisição de conhecimentos e inovações tecnológicas, pertinentes às suas estratégias Cabe informar que a obrigatoriedade do cumprimento das ações emana da Alta Administração que, por meio de suas assessorias e escalões imediatos, fiscaliza e cobra a execução das mesmas. 4.3.D. O conhecimento é um bem que se funde no próprio produto do CASNAV. É pré-requisito da Organização que seus colaboradores, desde o seu ingresso, sejam submetidos a processos contínuos de qualificação, atualização e treinamento, visando à melhoria dos produtos e serviços, conforme evidenciado no PPCP. Esses processos de capacitação são parte integrante da GC da Organização. Um exemplo de como a Organização assegura que a GC seja utilizada na melhora de seus produtos e serviços são os Procedimentos Operacionais do macroprocesso de Avaliação Operacional (AO). Conforme pode ser verificado a partir de consulta ao Sistema de Documentação da Qualidade, a AO possui dois Procedimentos Operacionais : o PAO e o Processo para Qualificação e Validação de Analistas da Avaliação Operacional (PQVAAO), estando este alinhado à GC da Organização, pois define adestramentos, estágios e respectivas avaliações de desempenho. De acordo com a alínea b do item 7.5.2 - Validação dos Processos de Produção e Fornecimento de Serviço, do SGQ - Requisitos (NBR ISO 9001:2000), a saída do processo da AO não pode ser verificada por monitoramento ou medição subseqüente. Por essa razão, a validação do PAO para fins de Certificação ISO é feita por meio da aplicação do PQVAAO (PO.22.004/2003) e pelo fiel cumprimento dos procedimentos descritos no próprio PAO. A qualificação dos analistas encarregados da consecução do macroprocesso da AO, por meio da aquisição de conhecimento prevista no PQVAAO, garante que estes estejam devidamente habilitados para o exercício das atividades inerentes ao mesmo e, por conseguinte, a melhoria contínua dos produtos e serviços deste processo. Item 4.1 4.1 4.2 4.3 4.3 4.3 4.3 Código 4.3.E. A avaliação e implementação de inovações ou melhorias das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho seguem o Modelo de Aprendizado Global descrito no item 1.2, alínea F, baseado nos indicadores descritos na Tabela 4.13 (item 4.3). Dessa forma, identificam-se as interseções com os processos envolvidos, avaliadas por auditorias internas e externas, e melhoradas com aprovação da chefia imediata. As práticas de GC estão formalizadas em OI e no SGQ, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. Na Tabela 4.12 constam exemplos de inovações ou melhorias introduzidas recentemente, a partir das práticas de GC. Principais Inovações E Melhorias Implementadas Inclusão da biblioteca do CASNAV no ambiente 2003 de Bibliotecas Integradas da Marinha – BIM. Revisão do Regimento Interno. Implementação de medidas para a motivação de equipes. Edição da OI 33-03, abordando aspectos da 2004 absorção do conhecimento. Criação da meta, no Planejamento Estratégico, com base no CMM. Utilização do pregão eletrônico nas licitações. Ampliação da abrangência do Sistema de Informações Gerenciais – SIG. 2004 / 2005 Integração do SIG com a Divisão de Recursos Humanos. Tabela 4.12 - Exemplos de Inovações ou Melhorias Introduzidas Recentemente Período Os principais Indicadores relativos a este Critério estão listados na Tabela 4.13. Na Tabela 4.14 encontram-se as informações usadas para o cálculo dos indicadores mencionados no presente Relatório de Gestão Indicadores Descrição Freqüência % de sistemas informati- Indica o grau de contribuição IPSIDC zados utilizados, desen- do CASNAV para o suporte anual volvidos pelo CASNAV da GI Indica a capacidade de disNúmero de computadores seminação de informações anual INETC para emprego no CASNAV via computador % de Indicadores com Indica o desempenho compaIPIC anual base de comparação rativo do Órgão % de Servidores ciIndica o nível de formação e IPSMD anual vis/militares com mestra- conhecimento dos colaborado/doutorado dores Indica o nível de formação e Nº de doutores / doutoconhecimento dos colaboraanual INDDE randos no efetivo dores Indica a importância dedicada N.º de títulos adquiridos na obtenção de fontes de anual INTAB para a biblioteca informação e conhecimento Total investido na aquisi- Indica a importância dedicada ITIATB anual ção de títulos para a ao investimento em fontes de biblioteca informação e conhecimento Fórmula CTSID x 100 CTSI Unidade Sentido Meta % ↑ 50 CNCEC UN ↑ 220 CTIC x 100 CTI CTSMD x 100 CTS % ↑ 20 % ↑ 35 CNDDE UN ↑ 12 CNTAB UN ↑ 7.500 CTIATB R$ ↑ 5.000 Tabela 4.13 - Principais Indicadores Relativos ao Critério Informação e Conhecimento 51 CÓDIGO DESCRIÇÃO AP Valor total do patrimônio. APMRE Prazo médio de renovação de estoque. ATPEA CNCEC CNDDE CNTAB CTI Quantidade de Projetos externos em andamento. Nº de computadores para emprego no CASNAV Nº de doutores/doutorando no efetivo do CASNAV Nº de títulos adquiridos para a biblioteca do CASNAV Total de indicadores do CASNAV FORMA DE OBTENÇÃO CASNAV 11 Diretoria de Finanças da Marinha CASNAV 24 CASNAV-31 CASNAV-13 CASNAV-32 CASNAV-24 CRITÉRIO 5 52 5.1 - Sistema de Trabalho 5.1.A. O organograma formal, apresentado no Perfil, e o cumprimento do Regulamento garantem as condições básicas para que os integrantes desenvolvam seu trabalho. As atribuições e responsabilidades de cada função estão definidas no Regimento Interno e nas Ordens Internas pertinentes a cada área, que regulam grande parte dos processos relacionados ao pessoal. A organização formal dos cargos consta da Tabela 1.1. A Tabela 5.1 ilustra os requisitos para os cargos. Cargo Diretor Vice-Diretor Chefe de Departamento de Administração Chefe de Departamento de Engenharia de Sistemas Requisitos Oficial General Administração ou Engenharia de Software (pós-graduação) Pesquisa Operacional, Engenharia de Software, Administração ou Ciências Contábeis (pós-graduação) Pesquisa Operacional ou Engenharia de Software (pós-graduação) Chefe de Departamento de Apoio Tecnológico Pesquisa Operacional ou Engenharia de Software (pós-graduação) Assessoria de Gestão Contemporânea Administração ou Análise de Sistemas ou Engenharia de Sistemas com especialização em Gestão da Qualidade Encarregado de Divisão no Departamento de Administração Encarregado de Divisão no Departamento de Engenharia de Sistemas Encarregado de Divisão no Departamento de Apoio Tecnológico Contabilidade de Custos ou Gerência de OMPS ou Administração de Recursos Humanos (nível superior) Pesquisa Operacional ou Engenharia de Software ou Segurança da Informação (pós-graduação) Pesquisa Operacional ou Engenharia de Software ou Administração de Recursos Humanos (nível superior) Pesquisa Operacional; Matemática Aplicada; Gerente de Projeto Ciência da Computação; e Engenharia de Software (pós-graduação) Tabela 5.1 – Requisitos para os cargos As Gerências de Projeto devem: • Estabelecer a programação das atividades da Gerência de Projeto; • Assessorar o Encarregado de Divisão nos assuntos afetos à Gerência de Projeto; • Manter constantemente atualizadas as normas reguladoras das suas atividades; • Desenvolver os estudos necessários ao permanente aprimoramento das suas atividades; • Exercer a supervisão do pessoal que lhe for diretamente subordinado; • Proporcionar ao pessoal subordinado os treinamentos necessários, à luz do Programa de Adestramento da OM; • Identificar as necessidades de adestramento e instrução pessoal do Projeto, encaminhandoas, de acordo com a cadeia hierárquica, à Seção de Planejamento de Recursos Humanos; e • Manter estreita cooperação com os demais • Gerentes de Projetos e promover a necessária colaboração no estudo de assuntos e na realização de trabalhos de interesse comum. Os Gerentes de Projeto devem administrar a aplicação dos recursos financeiros que forem alocados aos respectivos setores e manter os clientes informados do andamento dos projetos, dos seus custos e dos prazos. O atendimento personalizado do Gerente do Projeto, designado para atender e conduzir o serviço, aperfeiçoa a relação com os clientes para assegurar a flexibilidade e a rapidez nas respostas e sua fidelização. O Cliente dispõe dos seguintes recursos na sua comunicação com o Gerente: acesso direto via telefone; correio eletrônico; acesso ao andamento do projeto através de utilização de senha na página do CASNAV; visitas; acesso à Divisão de Gerência e Manutenção de Produtos; e acesso pela Divisão de Relacionamento com o Cliente. Em alguns projetos, como no Sistema de Simulação de Guerra Naval, a Critério dos clientes, os trabalhos são desenvolvidos no ambiente onde se localiza o cliente, reforçando muito a rapidez de resposta e flexibilização. Faz parte da cultura do CASNAV o trabalho em equipe nos seus diversos níveis, liderado pelos Chefes de Departamento, Encarregados de Divisão ou Gerentes de Projeto. As equipes intersetoriais são criadas conforme a demanda específica. O acesso à liderança é desburocratizado e a oportunidade para o desenvolvimento da iniciativa, da criatividade, da inovação e de todo o potencial individual ou coletivo, por meio das práticas de melhoria contínua, é estimulada pela chefia geral, de forma satisfatória conforme apurado em Pesquisas de Clima Organizacional (PCO), que é um indicador de gestão utilizado pelo CASNAV e no indicador IACS, no Critério 7. A Tabela 5.2 ilustra os resultados obtidos na última PCO. Fator Liderança Foco Capacidade de dar oportunidades de expor idéias e sugestões Autonomia para tomada de decisões Oportunidades de debater aspectos sobre as tarefas atribuídas Tabela 5.2 – Resultados da PCO Resultado 88% 83% 86% Em 2001 foi implementada a PCO como indicador de gestão com instrumentos internos, e repetidos em 2002. No ano de 2003, com o intuito de buscar mais credibilidade e transparência ao processo, foi contratado um consultor externo para desenvolver a PCO com o pessoal do CASNAV, e esse mesmo consultor realizou em 2004. Portanto constata-se que a PCO tem colaborado para uma gestão de melhoria contínua. O CASNAV também estimula a interação das pessoas nas comemorações dos aniversariantes, organizadas semanalmente às sextas-feiras, e datas festivas, como aniversário da organização, de fim de ano etc., onde o ambiente informal facilita o conhecimento mútuo e favorece o surgimento da empatia, necessária ao desenvolvimento das posturas necessárias ao trabalho em equipe. O fato da organização ser matricial, porém orientada a projetos, propicia a execução desses projetos por meio de equipes in- 53 terdisciplinares. Visando flexibilizar e agilizar as respostas aos interesses dos clientes e assegurar a oportunidade de participação das pessoas nos seus processos, são criados vários Grupos de Trabalho (GT) e Comissões, compostos de pessoal das diversas áreas de atividade existentes. Esses grupos possibilitam que seus integrantes entrem em contato com assuntos diversos, como por exemplo os GT de aperfeiçoamento do Sistema de Ciência e Tecnologia da MB e do Plano Estratégico de Tecnologia da Informação, conforme ilustra a Tabela 5.3. Níveis De Grupo Grupo de Trabalho Grupo De Decisão Alta Direção ConSult Grupos de Liderança do Conhecimento Assessoria de Gestão Contemporânea Planejamento Estratégico ComQ ConsEco ConsTec Grupos de Trabalho Auditores Internos Comissão Interna do Plano de Carreiras de C&T Promotores da Qualidade Grupo de Controle de Avarias Atividades Desenvolvidas Discutir assuntos relativos à gestão do CASNAV. Assessorar nos assuntos relativos ao Contrato de Autonomia de Gestão, do Planejamento Estratégico e Política de Segurança da Informação. Coordenar os setores envolvidos na elaboração do Planejamento Estratégico e Contrato de Autonomia de Gestão. Gestão de Planejamento Estratégico. Traçar políticas e analisar, criticar, aprovar e propor ações corretivas ou preventivas. Assessorar o Diretor na gerência econômicofinanceira e aprovar o Plano de Aplicação de Recursos. Apreciar estudos e trabalhos realizados e planos de trabalho das metas pactuadas no Contrato de Autonomia de Gestão. Auditorias Internas. Avaliar o desempenho do PCC&T Propor critérios para avaliação de desempenho. Disseminar conceitos e idéias de qualidade e atuar como agente de mudança, promovendo novas posturas e atitudes. Conduzir e fiscalizar a execução de medidas preventivas contra a ocorrência de incêndio. Comissão Elaborar e executar o de Licitaprocesso de aquisição. ção Tabela 5.3– Grupos de Trabalho Pessoas Envolvidas 5 6 3 9 9 20 13 3 20 11 27 6 O trabalho de grupos e comitês promove a integração entre as áreas e é o principal mecanismo catalisador da flexibilidade e rapidez nas respostas aos interesses dos cidadãos, contribuindo para o desenvolvimento individual. Outro fator que contribui é o grau de autonomia estabelecido para cada área e função flexibilizando a tomada de decisão. A delegação de responsabilidades, aos colaboradores, estabelece uma filosofia de gestão participativa e integradora, contribuindo não somente para a maior flexibilidade gerencial como também maior interação com parceiros externos, conduzindo respostas mais rápidas aos cidadãos. A evolução do quantidade de pessoas envolvidas em grupos de trabalho pode ser verificado pelo indicador IPGT, no Critério 7. Os Departamentos promovem regularmente eventos de confraternização, ocasiões em que são relembrados eventos significativos dos colaboradores, como aniversários, nascimentos, e outros, bem como os exemplos recentes de sucessos alcançados e de sugestões de melhoria apresentadas e incorporadas ao processo de gestão. A melhoria contínua é estimulada pelas seguintes práticas: • Por sugestão do Comitê da Qualidade, foi criado um concurso para o "slogan" da qualidade do CASNAV, sendo escolhido o seguinte: "CASNAV - Uma Âncora de Qualidade na Marinha", com premiação para a vencedora; • A Marinha, através do CASNAV, concede também, periodicamente, medalhas e prêmios aos servidores que se destacam por merecimento ou serviços prestados; • São registrados em Plano do Dia, elogios do Diretor pelo desempenho exemplar de alguma atividade; • São publicados, igualmente no Plano do Dia, agradecimentos ou elogios originados em outras OM, com foco no servidor do CASNAV que tenha se destacado na execução do serviço solicitado pela OM. Estes agradecimentos e elogios podem ser registrados na folha de serviço do pessoal; • Uma caixa de sugestões está disponível em local de fácil acesso para todos os servidores. Nela, o servidor propõe suas sugestões para os mais diversos assuntos; • Foi criado também, através da OI 10-35, um canal de comunicação na intranet, denominado “Fale com o CASNAV”, onde o colaborador é estimulado a colaborar com idéias, sugestões, reclamações ou críticas. Um Conselho julgará, mensalmente, as três melhores contribuições que serão premiadas com licença, almoço com acompanhante e brindes; e • O Diretor promove um lanche mensal com os aniversariantes do mês e convidados, que podem apresentar sugestões de melhoria, na oportunidade e ainda um lanche semanal para o pessoal de nível superior e outro para o pessoal de nível médio. A comunicação e o compartilhamento de conhecimentos e habilidades são agilizados e garantidos com o processo de fluxo de documentos e através dos mecanismos apresentados são, Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha 54 (SiGDEM), que consiste de um sistema computacional que permite administrar o “ciclo de vida” de documentos eletrônicos de qualquer natureza, utilizando técnicas de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) e conceitos de segurança da informação; Reuniões; Grupos de Trabalho; Murais; Política de Portas Abertas; Circulação Física e Eletrônica de Documentos; Rede Interna de Computadores; Biblioteca; Arranjo espacial; Participação em Conclaves, Palestras e Teses desenvolvidas; e Programa Anual de Adestramento. Os colaboradores contam, para sua comunicação interna, com um sistema de correio eletrônico em ambiente Lotus Notes. Além disso, conforme citado no item 1.1 alínea A, as principais decisões da Alta Direção são informadas, diariamente, por meio de "paradas". Os resultados individuais e das equipes são analisados em reuniões setoriais e disseminados por palestras durante o andamento normal dos processos de trabalho. O desenvolvimento do potencial e o aprendizado do pessoal são estimulados com liberações parciais ou integrais, da rotina do trabalho, conforme o caso. Em casos de cursos de graduação e de especialização, podem ocorrer liberações parciais, de acordo com as necessidades. A Figura 5.1 mostra uma dessas reuniões. Figura 5.1 – Comitê da Qualidade 5.1.B. O quadro de colaboradores do CASNAV é composto por militares e civis, distribuídos conforme a Tabela de Lotação. O processo de seleção é feito inicialmente pela MB, mediante concurso público, tanto para civis como para militares. O Plano Plurianual de Capacitação do Pessoal do CASNAV (PPCP) define as características, as competências e as habilidades necessárias ao preenchimento dos cargos e funções. Caso os colaboradores contratados necessitem complementar sua capacitação para atingir os requisitos para as funções, serão incluídos no programa de capacitação e treinamento, ou atualizados por meio da participação em Conclaves. Uma vez selecionado, o colaborador passa por treinamento definido no PPCP, alinhado com o Plano Estratégico. As características e habilidades são, também, definidas no PPCP. A adequação qualitativa da força de trabalho é obtida por meio da análise do perfil do profissional, sendo contemplada no PPCP, às necessidades da OM. A adequação quantitativa da força de trabalho é feita por meio de realocação interna e de contratação de assessoria especializada. Os Servidores civis das Carreiras de Desenvolvimento Tecnológico e de Gestão, Planejamento e Infra-estrutura em Ciência e Tecnologia possuem plano de carreira regulado pela Lei n.º 8.691, de 28 de julho de 1993. Os militares têm o plano de carreira regulado por estatuto e normas específicas. Recentemente, com a revisão do Regulamento e do Regimento Interno, houve uma reorganização interna. Essa reorganização surgiu da necessidade de alinhamento dos métodos de seleção com as estratégias da organização. Atualmente o pessoal encontra-se capacitado e treinado para atender o novo Regimento Interno. Os instrumentos utilizados para o reconhecimento de pessoal, visando o atingimento do respectivo objetivo estratégico envolvido, são: Elogio verbal; Divulgação do elogio; Divulgação do trabalho realizado interna e externamente ao Centro; Medalha por tempo de serviço e mérito; Comemoração de conquistas; Incentivo à capacitação; e Prêmios por desempenho. Para suprir as necessidades funcionais não consideradas como colaboradores do quadro permanente de pessoal, são contratadas empresas terceirizadas de prestação de serviços de limpeza, de transporte de empregados e prestação de serviços técnicos especializados aos Projetos. O processo de contratação é efetuado por meio de processo licitatório, cujos instrumentos contratuais estabelecem os requisitos para os ocupantes dos cargos desejados, bem como as respectivas exigências legais e trabalhistas. 5.1.C. Os canais de interlocução são estabelecidos pelos Gerentes de Projetos, pelos Encarregados de Divisão, pela Comissão Interna do Plano de Carreiras de Ciência e Tecnologia e pela Divisão de Capacitação, por meio de entrevistas dos Gerentes com equipes em potencial, com quem estão trabalhando e conhecendo as dificuldades enfrentadas. A estrutura organizacional, caracterizada pela atuação de comitês e grupos de trabalho, contribui para agilizar a comunicação e o compartilhamento de informações e de conhecimento. Dentre os instrumentos de interlocução com as pessoas, podemos citar: reuniões de contato dos gerentes com suas respectivas equipes; e respostas das questões relativas à comunicação, contidas na pesquisa de clima organizacional. Estes canais são disponibilizados por meio de reuniões das lideranças com suas respectivas equipes. 5.1.D. O sistema de avaliação e reconhecimento dos Servidores civis ocorre, anualmente, com base no Regime Jurídico Único (RJU). Além disso, semestralmente, também é feita uma avaliação individual de desempenho que serve de base para a concessão da Gratificação por Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia (GDACT), prevista na medida provisória MP 2048-26, de 29 de junho de 2000 e reeditada pela MP2229-43, em 6 de setembro de 2001. A avaliação tem como objetivo quantificar o desempenho do colaborador, de modo a identificar sua contribuição para a organização, subsidiando-a na definição e execução de sua Política de Recursos 55 Humanos, bem como no aprimoramento de seus processos de trabalho. A evolução da avaliação do desempenho dos servidores civis pode ser verificada pelo indicador IAD, no Critério 7. Os principais fatores de desempenho avaliados e pontuados constam da Tabela 5.4. A GDACT é atribuída em função do efetivo desempenho do colaborador e do alcance das metas de desempenho institucional fixadas em ato do Diretor, o qual estabelece que serão consideradas, além do atingimento e do cumprimento das metas, a eficiência na utilização dos recursos para a geração de produtos e serviços e a racionalização dos custos. Com relação aos militares, a avaliação é realizada semestralmente, com base no Sistema de Avaliação de Oficiais e Praças, respectivamente. Fatores de desempenho são definidos para a carreira do militar na MB. Nível Superior Nível Intermediário • Qualidade e produtividade • Tempestividade do trabalho • Conhecimento do trabalho • Comunicação e relaciona• Dedicação e compromisso mento interpessoal com o trabalho • Colaboração com a equipe • Criatividade e iniciativa • Relacionamento e comuni- • Cumprimento de prazos cação • Qualidade do trabalho • Conhecimento do trabalho • Organização do trabalho e autodesenvolvimento Tabela 5.4 – Avaliação de Desempenho Há um ano foi criada a Divisão de Planejamento e Controle de Projetos para controlar a execução físico-financeira dos projetos, e efetuar a revisão no planejamento integrado, em alinhamento com as metas voltadas para a ampliação dos níveis de apropriação do tempo disponível, em horas dedicadas pela mão-de-obra direta, às atividades-fim do Centro e para se assegurar ao CASNAV um nível de comprometimento com serviços, que lhe garanta a subsistência como OMPS-C. O CASNAV busca a obtenção de metas de alto desempenho e a promoção da cultura da excelência na organização, estimulando o pessoal à produção e apresentação de trabalhos em conclaves e à publicação de artigos em revistas especializadas, ampliando a participação do pessoal em palestras e apresentações de cursos, nas áreas de Análise de Sistemas, Pesquisa Operacional, Engenharia de Sistemas, Segurança da Informação, Criptologia, Matemática e Estatística. Também incentiva a defesa de teses relacionadas às suas áreas de atuação pelo pessoal dispensado, para obtenção dos graus de Mestrado e Doutorado. As metas de desempenho e motivação estão previstas no PE e portanto alinhadas com as Gratificações de Desempenho e as diretrizes da organização. As formas de reconhecimento estão descritas na Tabela 5.5. Sistemas de Reconhecimento Elogio verbal Elogio por escrito Descrição Reconhecer o colaborador ou equipe que tenha obtido resultados relevantes para a Organização. Reconhecer o colaborador ou equipe que tenha obtido resultados relevantes para a Organização. Registrados na pasta do colaborador. Apresentação de trabalhos Liberação de colaboradores para apresentação de trabalhos em comgressos, feiras nacionais e internacionais. Realização de Congressos e cursos internos com objetivo de estímulo e autodesenvolvimento dos colaboradores. Tabela 5.5 – Formas de Reconhecimento Eventos internos 5.1.E. O sistema de remuneração é estabelecido com base nos planos de cargos e salários de cada categoria, seja militar ou civil, conforme a formação profissional, escolaridade, tempo de formação e experiência. As formas de remuneração aplicadas à força de trabalho, visando reforçar as metas de desempenho, o aprendizado, a organização de trabalho e a cultura da excelência são informadas na Tabela 5.6. Sistema de Remuneração Descrição Adicional pago ao Servidor civil Gratificação de função que exerce função de confiança. Adicional sobre o vencimento básico de 27% para EspecialiGratificação por titulação zação, 52,5% para Mestrado e 105% para Doutorado. Adicional atribuído em função de efetivo desempenho do Gratificação de Desempenho Servidor civil e do alcance das metas de desempenho institucional. Tabela 5.6 – Formas de Remuneração 5.1.F. A avaliação e a implementação de inovações e melhorias deste item é feita segundo o modelo de Aprendizado Institucional descrito no item 1.2, alínea F. São feitas por órgão certificador externo, auditorias internas de qualidade, desenvolvimento de um sistema computacional de informações gerenciais (SIG) que apoie a gestão do CASNAV e que atenda aos requisitos de gestão contemporânea e participação no PQGF. As práticas de gestão, os indicadores e/ou informações qualitativas utilizadas e principais melhorias implementadas são visualizadas na Tabela 5.7. A Tabela 5.11, no final do Critério, apresenta maiores detalhes dos indicadores adotados. Prática de Gestão Estrutura dos Sistemas de Trabalho Instrumentos de reconhecimento Indicadores/ Informações Qualitativas % de pessoas envolvidas em grupos de trabalho Produtividade (apresentação de trabalhos) N.º de horas aplicadas à produção Resultados da Pesquisa de Clima Organizacional Melhorias Implementadas Criação de Grupos de Trabalho Equipes de melhoria de Gestão Comemoração de conquistas Melhoria do relacionaResultados das mento entre chefia / Metas de Desemcolaboradores penho Tabela 5.7 – Indicadores/Informações qualitativas Avaliações do desempenho As práticas são analisadas e melhoradas nas reuniões periódicas do Comitê da Qualidade. Como exemplo, pode-se citar a criação da função de Gerente de Metas Estratégicas, e a elaboração do 56 PPCP. As práticas de todas as alíneas deste item estão estabelecidas por Ordens Internas e por procedimentos da MB, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. 5.2 Desenvolvimento e Capacitação Visando o atendimento do objetivo estratégico do CASNAV, a capacitação dos seus colaboradores é direcionada a satisfazer as competências institucionais, demonstradas na Figura 5.2. O Plano Plurianual de Capacitação do Pessoal irá contemplar os assuntos contidos nessas competências, de modo a aprimorar o desenvolvimento dos projetos pertencentes a cada uma. Figura 5.2 – Competências Institucionais 5.2.A. O processo de desenvolvimento e capacitação tem como principal instrumento o PPCP, com horizonte de 5 anos, e com revisões anuais, elaborado com base nas necessidades do CASNAV, comsiderando o Planejamento Estratégico, a melhoria do desempenho e do desenvolvimento individual das pessoas. O processo de capacitação e treinamento de pessoal estabelecido no PPCP passa por cinco etapas: 1) Definição das Necessidades da Organização; 2) Lacunas identificadas e soluções para a capacitação; 3) Planejamento; 4) Execução; e 5) Avaliação de Resultados. A análise das necessidades fundamentou-se em estudo prospectivo do PE, indicando as tendências de criação e manutenção de novos projetos e a necessidade estimada de especialização de talentos para criação e manutenção desses projetos. A partir do levantamento dessas necessidades identificaramse as competências centrais realizar as suas tarefas e as lacunas entre as competências existentes e as requeridas. Para os recursos humanos do CASNAV preencherem estas lacunas, o PPCP indica: • o tipo de formação básica de terceiro grau necessária; • o programa de especialização em pósgraduação stricto sensu para atender as áreas de conhecimento necessárias ao desenvolvimento dos produtos; • as especializações complementares a nível de projeto para execução de suas atribuições; e • programa de conclaves no País e no exterior para manter a atualização com o estado-daarte da inovação tecnológica nas áreas de conhecimento determinadas e os instrumentos para assegurar a sua evolução intelectual continuada. O PPCP, na sua primeira edição, focalizou a capacitação do pessoal para as atividades-fim do CASNAV, exercidas pelo Departamento de Engenharia de Sistemas. Em sua Segunda edição, a ser prontificada no corrente ano, atenderá à citada capacitação para as atividades-meio, exercidas pelos Departamentos de Administração e de Apoio Tecnológico. A necessidade de capacitação foi identificada a partir da missão das tarefas do CASNAV, e da demanda de seus produtos, atual e estimada, para seu horizonte de cinco anos. A capacitação foi construída em três níveis: pelas qualificações por cursos de pós-graduação de mêstrado e doutorado, ou cursos de especificação lato sensu em universidades do País e do exterior; por atualizações por meio de um programa de simpósios anuais, no País e no exterior, onde os novos conhecimentos obtidos são disseminados internamente por palestras de quem freqüentou o simpósio e externamente por relatórios; e treinamentos específicos, para atender às necessidades diagnosticadas nos projetos durante o seu desenvolvimento. O planejamento detalhou soluções de capacitação considerando: propósito, período, premissas, e requisitos de planejamento para os Cursos de pósgraduação; requisitos de planejamento para simpósios; e requisitos de planejamento para treinamento constante do Programa de Adestramento. A interação entre o Plano Estratégico e o PPCP foi assegurada através da identificação das oportunidades e fatores de sucesso mencionados a seguir: ¾ Oportunidades: 1) Tendência à racionalização e melhoria do desempenho no setor público adotando a Gestão Eletrônica de Documentos; 2) Interesse do MD em Sistemas de Comando e Controle; 3) Necessidade crescente de Sistemas de Apoio à Decisão na MB, seja na área operativa seja na gerencial; 4) Necessidade crescente de Sistemas de Segurança da Informação; 5) Possibilidade de assumir a liderança no desenvolvimento de Sistemas de Informações Gerenciais, para as Organizações da Marinha, por serem imprescindíveis nas OMPS e desejáveis nas OM, em geral, para melhoria de desempenho e Gestão da Qualidade Total; 6) Tendência de emprego de jogos de negócios para apoio ao planejamento estratégico de organizações em geral e em especial no campo da logística; 7) Necessidade de desenvolvimento de siste- 57 mas para manutenção de meios navais, aéreos e terrestres na MB, no MD e nos setores público e privado; 8) Possibilidades de emprego do produto Sistema de Apoio à Decisão em Socorro e Salvamento no Mar (SAD-SAR), em outras Marinhas; 9) Possibilidade de emprego do Simulador de Movimentação de Pessoal (SAD-MOVP) no âmbito do MD, das outras Forças Singulares e do setor público e privado; e 10) Previsão de aumento de demanda de serviços pela MB de 20% e pelo setor público e privado de 25%, no horizonte do PPCP. Para aproveitar essas oportunidades é imprescindível Ter seu capital intelectual capacitado para as suas necessidades, atualizado e em quantidade suficiente. ¾ Fatores de sucesso: 1) O reconhecimento de que os seus recursos humanos são seu principal capital; 2) A existência de pessoal com qualificação técnica atualizada, na quantidade necessária e motivada para a condução dos Projetos; 3) Manutenção da atualização técnica do pessoal pela implementação do Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal; 4) Implementação de um Sistema de Gestão do Conhecimento, onde a experiência histórica da OM no cumprimento de suas tarefas seja armazenada e disponibilizada para seus recursos humanos; 5) Aperfeiçoamento contínuo da Gestão de Qualidade Total; 6) Implantação de infra-estrutura para manutenção dos sistemas desenvolvidos; 7) Implantação de Sistema de Gestão das Relações com Clientes; 8) Integração e aperfeiçoamento do Sistema de Informações Gerenciais; 9) Implantação de infra-estrutura para Planejamento e Controle da Produção; 10) Implantação de infra-estrutura para a venda e o marketing de seus produtos; 11) Disponibilidade substancial dos recursos financeiros captados pela comercialização de seus produtos para investir em pesquisa, capacitação de seus recursos humanos e em novas tecnologias; 12) Flexibilização da Política de Pessoal Civil pelo Governo Federal até 2005 para permitir o recompletamento do pessoal; 13) Simplificação pelo Governo Federal dos trâmites para realizações de parcerias de forma a permitir o aumento de produtividade; 14) Alocação de seu pessoal para as atividadesfim, acima de 70%; e 15) Disponibilidade de instalações com dimensões e localização adequada. O CASNAV considera, face a complexidade das suas atividades, os recursos humanos como seu principal capital. As informações obtidas no processo de avaliação de desempenho geram tomadas de decisões, de- terminando novos treinamentos que são inseridos no PPCP. Após os treinamentos, o treinando avalia o seu nível de aprendizado que é ratificado ou retificado, 3 meses após, pelo seu Gerente, em conjunto com o referido colaborador. O PPCP é elaborado com a participação de todos os setores e colaboradores. Este nível de envolvimento também ocorre nas etapas de revisão do referido plano. As pessoas da organização são envolvidas no processo para elaboração do plano de capacitação, através de reuniões, onde são discutidas as metas do Planejamento Estratégico a serem alcançadas, implantação de novas tecnologias e melhoria de processos. Quando do recebimento de novos programas de treinamento, oferecidos por entidade externas, o setor responsável, divulga-as para as áreas, cuja atividade está relacionada com as ofertas. 5.2.B. Ao ingressar na MB, o Servidor civil e o militar passam por um treinamento para adaptação à cultura da organização, seus termos técnicos e normas internas. O treinamento de ingresso no CASNAV, quando ocorrem contratações, é ministrado por meio de 2 cursos voltados para a Avaliação Operacional e para o desenvolvimento de sistemas, por instrutores internos. A cultura da excelência é promovida pela: • Realização de palestras por representantes do Programa da Qualidade no Serviço Público (PQSP), Instituto Militar de Engenharia (IME), PETROS e Lloyd`s Register Quality Assurance; • Participação em seminários e congressos sobre a excelência da gestão; • Participação em cursos de formação de Auditores Internos; • Participação em cursos de formação de LEAD ASSESSOR; e • Participação em cursos de melhoria de gestão, ministrados pelo PQSP. O CASNAV possui apenas clientes institucionais e seus colaboradores estão capacitados para propiciar-lhes o atendimento adequado, quando necessário, não sendo esperada, portanto, a capacitação para o atendimento aos cidadãos externos. Os aspectos relativos ao atendimento são objeto de análise nas reuniões de coordenação, com a participação do cliente, relatadas no item 3.2. O CASNAV por ser uma organização de atividades complexas em ciência e tecnologia, dá especial ênfase a cursos de especialização, mestrado e doutorado. O PPCP define os requisitos necessários para pessoas nas funções de gerente e em cargo de chefia. A partir desses requisitos são identificados os potenciais líderes e Gerentes que passarão por um processo de desenvolvimento. A realização do desenvolvimento dos Gerentes e das pessoas em cargos de chefia está prevista no Programa de Adestramento do CASNAV, que tem como objetivo programar a capacitação do pessoal. Nos anos de 2003 e 2004 foram realizados os seguintes adestramentos na área gerencial: • Administração Militar Naval e de Práticas Ge- 58 renciais; Gestão Contemporânea; Planejamento Militar, Política, Estratégia e Gestão Tecnológica; • Administração Estratégica; • Balanced Scorecard; • Preparação para a Certificação PMP; e • Ferramentas para Gerência de Projetos. Por meio de Pesquisa de Clima Organizacional, realizada anualmente pela organização, pode-se verificar a necessidade de desenvolvimento de líderes, e também como resultados obtidos nas avaliações, tanto dos militares, como dos civis. A partir dos resultados é definida a metodologia que será utilizada para o desenvolvimento dos líderes. Com a intenção de promover o desenvolvimento de seus Gerentes, o CASNAV estimula, organiza, promove e participa da realização de treinamentos em empresas e entidades específicas, conforme a área de atuação. O Programa de Adestramento é realizado no próprio Centro, fazendo uso dos recursos disponíveis, como Sala de Aula, biblioteca, microcomputadores, projetor e quadro branco. A recente criação da Divisão de Planejamento e Controle da Produção, que tem como um dos objetivos o estudo de como montar um escritório de projetos, sinalizou com a necessidade de maior capacitação na área gerencial, fato que constou da atualização do PAD em 2004. • • 5.2.C. Os recursos para graduação e pós-graduação são destinados pelo orçamento para as OM da área de Ciência e Tecnologia. Os recursos para conclaves e treinamentos são custeados por recursos próprios da OMPS e pelo EMA. As prioridades e compatibilizações necessárias são promovidas pelos Chefes de Departamento e, nos casos em que isso não ocorre, a decisão é do Diretor. Complementarmente, o CASNAV busca soluções alternativas de desenvolvimento e capacitação, sem ônus, em instituições de ensino e programas conceituados tais como o PQSP, a COPPE, a COPPEAD, a USP, o IME, o ITA, a Unicamp etc. A evolução do quantitativo de servidores de nível superior com PósGraduação em Mestrado o Doutorado pode ser verificada pelo indicador IPSMD, no Critério 7. 5.2.D. Conforme descrito anteriormente, o PPCP é elaborado com base nas estratégias e metas da organização e nas necessidades do CASNAV. Por essa razão, os treinamentos contemplam as habilidades e conhecimentos necessários, assegurando a sua aplicabilidade. A avaliação das melhorias decorrentes das novas habilidades e dos conhecimentos é feita em conjunto, pelo chefe imediato do colaborador e com ele mesmo. Caso ocorra uma baixa utilização das habilidades e dos conhecimentos adquiridos, são realizadas novas medidas corretivas, podendo resultar, inclusive, em novos treinamentos. A OI N.º 33-03 trata da capacitação dos colaboradores, estabelecendo procedimentos para as ações de capacitação. Dentre os procedimentos descritos há o que trata do Formulário de Ação de Capacitação, onde é feito um breve relatório do assunto proferido. O formulário é enviado à chefia imediata, que emitirá um parecer sobre a ação de capacitação, definindo se os conhecimentos obtidos deverão ser disseminados a outros setores. Em seguida, o formulário é encaminhado à Divisão de Capacitação. Todas as informações são registradas em banco de dados. Está sendo implementada uma nova OI que tratará especificamente de Adestramento e Orientação Técnica para as OM da MB (OMOT) nas áreas de conhecimento de Pesquisa Operacional, Engenharia de Sistemas e Matemática Aplicada. A avaliação é feita em dois níveis: pelo próprio colaborador (Auto-avaliação) e pelo Chefe Imediato. Da integração dos dois níveis, são identificadas as necessidades dos programas anuais de cursos de pós-graduação, de simpósios e de adestramento, fechando-se o ciclo do treinamento que continuamente se repete a cada ano, conforme demonstra a Figura 5.3. O grau de satisfação dos servidores no Programa de Treinamento, o grau de oportunidades de crescimento e desenvolvimento na função e o percentual de treinamento técnico necessário para desempenhar as funções podem ser verificados pelos indicadores ISPT, IOC e ICFCC, no Critério 7. AÇÃO - Ações corretivas são efetuadas pelo CT. - Correções pelos setores envolvidos. PLANEJAMENTO - Metas vinculadas ao CAG. - Adequações em função da própria execução e de restrições orçamentárias. - Planos de Trabalho (PT) para cada meta do CAG. - Programa anual de Cursos, Simpósios e Adestramento. VERIFICAÇÃO - Reuniões do CT, nas quais os Gerentes de metas apresentam o desempenho no período. - Avaliação dos instrutores. - Auto-avaliação. -Avaliação pelos Gerentes. EXECUÇÃO - Execução conforme o PT. - Cursos Externos. - Treinamentos realizados por instrutores internos. - Simpósios. Figura 5.3 – Ciclo PDCA para o PPCP 5.2.E. A avaliação e a implementação de inovações e aperfeiçoamentos das práticas de gestão e dos padrões de trabalho, relativos à educação, deste item, são feitos segundo o modelo de Aprendizado Institucional descrito no item 1.2, alínea F. Além disso, os treinamentos são avaliados primeiramente pelos alunos e, em seguida, pela Divisão de Recursos Humanos. Logo após a sua realização, as correções necessárias são providenciadas, podendo resultar, por exemplo, em repetição parcial ou integral do treinamento. São utilizados insumos do Relatório da Pesquisa de Clima Organizacional e das avaliações do Diretor, em reuniões periódicas com os Gerentes, para promover o alinhamento estratégico. Cada colaborador, qualquer que seja a função que exerça, tem responsabilidades no SGQ. Entretanto, essas responsabilidades crescem quando a 59 função tem caráter gerencial, na medida da relevância da função exercida. Para delas se desincumbirem adequadamente, devem estar conscientes da importância de suas atividades e da sua contribuição para o cumprimento dos objetivos da qualidade. A fim de capacitá-lo ao exercício de suas responsabilidades, treinamentos são levados a efeito. A eficácia dos treinamentos é avaliada pelo acompanhamento realizado por supervisores de cada área administrativa. As necessidades levantadas e os treinamentos efetuados são documentados como Registros, que ficam sob a guarda do Representante da Direção, conforme Tabela 5.8. A Tabela 5.11, no final do Critério, apresenta maiores detalhes dos indicadores adotados. Outro exemplo de melhoria foi a inclusão, a partir de 2002, da capacitação gerencial com treinamento em Planejamento Estratégico e Gestão de Projetos (Certificação Project Manager Information – PMI). Prática de Gestão Programa de Treinamento Indicadores/ Informações Qualitativas Homem-Hora de treinamento Pessoal capacitado Melhorias Implementadas Incentivos a cursos de pós-graduação Alinhamento com o Investimento total Plano de Aplicação em treinamento Recursos de de Recursos Treinamento Custo médio em Otimização de recurtreinamento sos internos Tabela 5.8 – Indicadores/Informações qualitativas As práticas de todas as alíneas deste item estão estatuídas por meio de Ordens Internas e por procedimentos da MB, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. A criação do Programa de Adestramento, o Relatório de Adestramento, a evolução organizacional que propiciou a criação da Divisão de Capacitação, a evolução dos processos de Capacitação e Treinamento são exemplos de melhorias das práticas de gestão relativas ao desenvolvimento e capacitação. A evolução da relação entre o pessoal efetivamente capacitado e o previsto no plano plurianual pode ser verificada por meio do indicador IACGP, no Critério 7. 5.3 – Qualidade de Vida 5.3.ª O CASNAV mantém um acompanhamento das condições de trabalho, tanto higiênicas, como ergonômicas, procurando baixar o nível de ruído ambiental, melhorar a temperatura ambiente, criar facilidades de alimentação ligeira e de transporte do seu pessoal. A recente implantação do projeto de ergonomia, voltado para as condições do posto de trabalho, num ambiente com utilização intensiva de computadores, iniciou com palestras sobre postura e condições ambientais. O CASNAV possui convênio com o Hospital do Arsenal de Marinha para assistência em diagnóstico fisioterapêutico e no tratamento de lesões e também assistência odontológica. Com relação à saúde são realizadas avaliações médicas individuais, por clínico geral e fisioterapeuta para a prática de atividades físicas. Além disso, existe um responsável pelas atividades de esporte e lazer proporcionadas ao pessoal do CASNAV e que tem como atribuições: 1) Adequar a realização dos exercícios prescritos nas normas sobre treinamento físicomilitar; 2) Prescrever, fazer cumprir, registrar e analisar os resultados da realização do Programa de Treinamento Físico-Militar da OM; e 3) Cumprir a programação de Testes de Avaliação Física, de acordo com a legislação em vigor. A cada três anos são realizados exames clínicos, para o pessoal militar, tomando-se medidas corretivas e preventivas, quando necessário. São feitas inserções, no Plano do Dia e no jornal “O CASNAVIANO”, de informações e notícias sob tabagismo, controle de peso e conscientização da tripulação para esses temas. São realizadas ações preventivas visando a evitar problemas de saúde, como limpeza periódica dos dutos de ar condicionado, limpeza do ambiente de trabalho, existência de área específica para os fumantes e monitoramento da qualidade da água. Com relação à segurança, existe um encarregado pelo controle de avarias (CAV) e combate a incêndio, que tem como atribuições: Conduzir a manutenção dos equipamentos de CAV; Verificar a segurança das instalações quanto à possibilidade de incêndios, alagamentos ou intoxicações; Conduzir os adestramentos de CAV programados; e Propor ao Encarregado do Adestramento o programa de adestramento do CAV. São realizadas, periodicamente, palestras sobre a segurança orgânica e realizados adestramentos para a rápida evacuação das instalações. Existem, também, indicações de saídas de emergência. O acesso de pessoas externas é controlado mediante cadastro e verificações na entrada da organização. O Oficial de Serviço é responsável pela manutenção das condições ambientais adequadas, inclusive de higiene. Os empregados são envolvidos por intermédio da interação do profissional de Segurança do Trabalho com as pessoas lotadas em cada área, os quais são questionados sobre as condições de higiene e segurança do trabalho em seu ambiente laboral, sendo consideradas sugestões /críticas que se julguem tecnicamente adequadas. Outra forma de participação é através do canal de comunicação na página do CASNAV na Intranet, denominado “Fale com o CASNAV”, onde o colaborador é estimulado a comtribuir com idéias, sugestões e reclamações relacionadas com o ambiente de trabalho. São realizadas Pesquisas de Satisfação onde são detectados os interesses do pessoal e também na Pesquisa de Clima Organizacional realizada anualmente. Os principais fatores, requisitos e indicadores relacionados à ergonomia, à saúde e à segurança estão descritos na Tabela 5.9. A Tabela 5.11, no final do Critério, apresenta maiores detalhes dos indicadores adotados. Fruto desse esforço, foi possível elevar o nível de motivação dos colaboradores com a adequação das instalações, de 44% em 2001 para 59% em 2003. 60 Ergonomia Saúde Segurança Fatores Requisitos Condições ergonômicas do ambiente de trabalho Ambiente de trabalho dotado de equipamentos e mobiliário de projeto ergonômico Condições de saúde do ambiente de trabalho Ambiente de trabalho saldável Condições de segurança do Ambiente de ambiente e trabalho seguro dos postos de trabalho Indicadores % de satisfação da PCO – condições de trabalho Além disso, são concedidos auxílio creche e funeral, vale transporte e auxílio uniforme. O Centro conta, em suas dependências, com salas de estar para oficiais, sargentos e cabos e marinheiros, com uma cantina e com serviço de barbearia. Pessoal com dispensa médica % de satisfação da PCO – serviço de saúde Procura de assistência médica Índice de acidentes no trabalho Tabela 5.9 – Fatores/Requisitos/Indicadores Em 2004, iniciou-se o Programa Interno de Qualidade de Vida no Trabalho, conduzido por uma equipe de fisioterapeutas e convidados: Realização de análise ergonômica dos postos de trabalho; Programa de Ginástica Laboral, incluindo alongamento, relaxamento, dinâmicas de grupo e blitz de postura; Verificação de Pressão Arterial; Cálculo do Índice de Massa Corporal; e Palestras “Vivendo livre de Drogas”, “TVP-Aspecto preventivo e estresse” e “Doenças Sexualmente Transmissíveis”. 5.3.B. A MB fornece assistência médica a todos os seus Servidores civis e aos militares. No caso dos militares cobre todas as especialidades, incluindo também seus dependentes em qualquer ponto no país e no exterior. Existe a Assistência Social da Marinha cujo propósito é o de contribuir para o bem-estar social dos militares e civis da MB, ativos e inativos, bem como de seus dependentes. Os dependentes estão podendo contar, em 2004, com os serviços de Teste Vocacional com acompanhamento de especialistas e Cursos de Idiomas. As praças também contam com a doação de enxoval para filhos recémnascidos, adquirido junto à Obra do Berço e doado pelo CASNAV. A Organização conta também com assistência odontológica que atende às necessidades de todos os civis e militares. Para apoiar esses serviços existe a seguinte infra-estrutura: hospitais, clínicas odontológicas e serviço social. A prática de esportes, para o necessário condicionamento físico, é estimulada por meio da concessão de uma hora, três vezes por semana, para tal finalidade. Estão disponíveis equipamentos e instalações para esta prática, conforme demonstra a Figura 5.5. O Centro incentiva e patrocina a participação do seu pessoal em eventos externos, como por exemplo, Corrida São Sebastião, XVII Corrida Rústica, Corrida Revezamento e Revezamento Super 40. Todas com apoio de transporte, fisioterapeuta, tenda, alimentos e líquidos. Estão também disponíveis as seguintes facilidades: agências bancárias, café da manhã e almoço. Figura 5.5 – Sala de Ginástica Há participação das pessoas nas decisões sobre as facilidades, podendo-se citar como exemplo a implantação de transporte coletivo. A partir de solicitação dos colaboradores, os serviços de uma “van” foram contratados para deslocamento no interior do complexo militar. Os familiares dos colaboradores são beneficiados por intermédio de doações de sangue, vacinação, seguro saúde para militares e dependentes pelo Fundo de Saúde da MB, comemorações de fim de ano, e palestras voltadas para a saúde. Estão sendo implementadas medidas para elevar o nível de motivação do pessoal, como: elaborar um conjunto de metas a fim de que os vários setores tenham os seus processos avaliados e, a partir daí, prestigiar os resultados das metas atingidas junto às equipes; aumentar o nível de participação do pessoal civil em função de gerência de projetos; reformular o projeto de premiação e melhorar os ambientes internos para se contrapor à insatisfação das condições internas de trabalho, conforme demonstram os indicadores ISAI e ISL, no Critério 7. Essas ações aumentaram o nível de satisfação dos colaboradores, pois o Centro mostra preocupação com as pessoas diretamente ligadas ao seu convívio. O Clima Organizacional é monitorado por meio de Pesquisa de Clima, realizada anualmente, com a participação de todos os colaboradores e pelos canais de comunicação existentes no Centro. Foi iniciado procedimento para a designação de CIPA com coordenação do profissional de Segurança do Trabalho. A intenção é iniciar os trabalhos ainda este ano, com planejamento para realização de SIPAT em novembro. A importância dada à segurança no trabalho pode ser verificada por meio do indicador IAT, no Critério 7. 5.3.C. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas por meio de pesquisas de clima organizacional realizadas, anualmente e de estreito relacionamento com as lideranças, possuindo diversos fatores, podendo-se destacar: 61 • colaboração entre as diferentes áreas; • conhecimento sobre as funções; • nível de motivação; • relacionamento com as chefias superiores; • condições físicas do ambiente; • relacionamento com os colegas de trabalho; • capacitação; • reconhecimento do seu trabalho; • progresso funcional; e • realização pelos resultados. Podem ser citadas como melhorias, a ampliação da sala de ginástica, implantação da cantina e serviços de transporte e colocação de antena repetidora de telefonia celular dentro de suas instalações. A organização exerce uma gestão integral de qualidade de vida, que é dividida em cinco Células da Qualidade de Vida: Social; Física; Emocional; Mental; e Espiritual. 5.3.D. As informações citadas no item 5.3, alínea B, descrevem como as ações colaboram para a melhoria da qualidade de vida das pessoas fora do CASNAV por meio dos seus colaboradores no que tange às palestras citadas. Nas palestras, os colaboradores levantam dúvidas sobre casos de familiares que são considerados e discutidos durante o evento. É através da atuação da Marinha que o CASNAV contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas fora do ambiente organizacional. O desenvolvimento de sistemas de comando e controle, que facilitam a operação de navios-hospitais na Amazônia, e de apoio à decisão para busca e salvamento marítimo, são exemplos da contribuição do CASNAV para a atuação da MB. Fatores como nível de satisfação, relacionamento com a chefia e seus pares e ambiente harmônico fazem com que os colaboradores estejam sempre motivados refletindo seu estado de espírito para sua vida fora da organiItem Código Indicadores 5.1 IPGT Pessoal envolvido em Grupos de Trabalho 5.1 IAD 5.2 ISPT 5.2 IOC 5.2 ICFCC 5.3 IAT 5.3 ISAI 5.3 ISAL zação. A preocupação da organização em relação à qualidade de vida de seu pessoal extrapola o ambiente organizacional, visto que seus familiares também são abrangidos com os benefícios oferecidos, como assistência médica, atendimento do Serviço Social da Marinha, organização recreativa, social e desportiva da MB, auxílio pré-escolar, etc. A evolução da relação entre o pessoal motivado e o total existente de pessoal pode ser observado no indicador IMP, no Critério 7. 5.3.E. As avaliações e melhorias das práticas de gestão deste item observam o modelo de aprendizado global relatado no item 1.2, alínea E, podendo ser citado, como exemplo de melhoria, as modificações realizadas no questionário de pesquisa de clima organizacional, que anteriormente se restringia às alíneas do Critério 5 – Pessoas, do modelo de excelência da gestão. As práticas de todas as alíneas deste item estão estatuídas por meio de Ordens Internas e no SGQ, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. O Programa de Qualidade de Vida no Trabalho foi iniciado em 2004, portanto ainda não temos dados comparativos dos resultados. Os seguintes indicadores, adotados nos Critérios 1, 2 e 4, foram mencionados no Critério 5 conforme discriminado na Tabela 5.10. Item Indicador 5.1 IACS Origem Tabela 1.5 5.2 IACGP Tabela 2.25 5.2 IPSMD Tabela 4.13 5.3 IMP Tabela 2.25 Tabela 5.10 – Indicadores Já Definidos Os Indicadores, não definidos nos Critérios anteriores, e adotados na Gestão de Pessoas estão listados na Tabela 5.11. Descrição Demonstra o crescimento da participação de colaboradores em GT, fator fundamental para a melhoria dos resultados organizacionais e individuais Demonstra a avaliação de deAvaliação de sempenho médio dos servidores Desempenho civis no período Demonstra o grau de satisfação Satisfação com o dos servidores no programa de programa de treinamento estabelecido pelo treinamento PPCP e PAD Demonstra o grau de oportunidaOportunidades de des de crescimento e desenvolcrescimento vimento na função Colaboradores em Demonstra o percentual de treifunção corresponnamento técnico necessário para dente à capacitadesempenhar as funções ção Número de dias Demonstra a preocupação do perdidos com aci- CASNAV com relação `a segudentes de trabalho rança no trabalho Demonstra o grau de satisfação Satisfação com a dos colaboradores com a adeadequação com quação das instalações físicas do as instalações CASNAV Satisfação com a Demonstra o grau de satisfação localização com a localização do CASNAV Freqüência Fórmula Unidade Sentido Meta Anual PQSPGT × 100 PQSO % ↑ 50 Anual PADM % ↑ 95 Anual PSPT % ↑ 70 Anual POC % ↑ 75 Anual PCFCC % ↑ 80 Anual PNDAT dias ↓ Ø Anual PSAI % ↑ 60 Anual PSL % ↑ 30 Tabela 5.11 – Principais Indicadores Adotados na Gestão de Pessoas CRITÉRIO 6 62 6.1 - Gestão de Processos Finalísticos 6.1.A. As necessidades dos clientes são traduzidas em requisitos e incorporadas nos processos de produtos/serviços e nos processos finalísticos pelos Gerentes de Projeto. São conduzidas tantas reuniões quantas forem necessárias com o cliente e demais organizações envolvidas quanto forem necessários para o entendimento mútuo do escopo do problema. Os resultados são consolidados no documento "Entendimento do Problema", com a descrição do trabalho a ser feito e os resultados a alcançar. Esta prática está especificada no item 7.2 do Manual de Gestão da Qualidade (MGQ) - Processos Relacionados ao Cliente, já descrito no Item 3.1 alínea A, deste relatório. Quando o serviço a ser executado envolve experimentos de campo, é levada em consideração a segurança dos envolvidos e da sociedade, e prevê medidas de segurança, físicas e ambientais, tais como interdição de áreas marítimas ou terrestres, expedição de avisos aos navegantes e medidas de segurança específicas para os meios envolvidos. Os processos não envolvem significativamente aspectos de saúde e ergonomia. O aspecto mais importante é aquele relacionado ao trabalho no computador. Anualmente é convocada, por dois meses, uma equipe de fisioterapeutas da própria Marinha para avaliar a postura individual no trabalho, bem como avaliar as condições de cada posto de trabalho. Estes fisioterapeutas ainda ministram seções de exercícios de 15 minutos, pela manhã, para reduzir o estresse no trabalho. São apresentados, também, esclarecimentos de como deve ser a postura e sobre o ritmo de trabalho, indicando as pausas que devem ser feitas e os exercícios que auxiliam a reduzir as Lesões por Esforço Repetitivo (LER). No tocante à segurança física, a MB possui normas e regulamentos de caráter normativo, que devem ser observados por todas as OM, em terra ou mar. A observância a esses padrões tem caráter irrestrito. O Combate a Incêndio, por exemplo, está regulamentado no CAV, que é utilizado no treinamento periódico e sistemático realizado em terra e a bordo. O acesso às instalações do CASNAV é controlado por sistema eletrônico de identificação, para maior segurança dos colaboradores e das informações sigilosas inerentes às atividades desenvolvidas pela organização. Quanto à segurança computacional, o CASNAV tem rigoroso controle de cópias e versões. O acesso à área de desenvolvimento é restrito aos envolvidos. A divulgação do programa "fonte" é controlada. Os mecanismos de acesso à documentação oficial e ao trâmite das informações dos documentos são eficazes. A equipe de desenvolvimento de software está consciente da proibição no que tange a divulgar algoritmos, modelos e códigos de cifra. 6.1.B. O CASNAV, por trabalhar, em muitos casos, com produtos e serviços de longo prazo de maturação e por encomenda, tem um cuidado especial com a definição, com clareza, dos resultados finais e parciais. Para os projetos de longa duração é definido um ciclo de vida que divide o produto final em subprodutos intermediários com ciclo de vida iterativo, facilitando assim o controle, o desenvolvimento e a aceitação pelo cliente. A produção é planejada de maneira coerente com os requisitos do SGQ e os regulamentos e normas específicas, próprias e da Marinha, empregando ferramentas de apoio ao planejamento de projetos. Os procedimentos operacionais estabelecem as condições específicas para a realização dos produtos ou serviços, onde for aplicável, incluindo os indicadores e registros que atestam que os processos e produtos resultantes estão em conformidade. O projeto e o desenvolvimento de produtos e serviços são planejados e controlados no Departamento de Engenharia de Sistemas (CASNAV-20), a partir da aceitação da encomenda pelo Diretor (CASNAV-01). O planejamento inclui as necessidades de manutenção dos produtos desenvolvidos. A partir da previsão do ciclo de vida, a previsão da substituição é determinada, e a preparação do pessoal é planejada para o apoio ao produto junto ao cliente, com a monitoração do desempenho do produto durante o seu ciclo de vida. As responsabilidades e relacionamentos envolvidos são definidos, em linhas gerais, na Tabela 6.1. Entidade Ações Diretor da Organização Cliente solicita produto ou serviço ao Diretor do CASNAV Diretor do CASNAV verifica disponibilidade de recursos humanos. Havendo, determina ao CASNAV-01 chefe do CASNAV-20 o levantamento de requisitos e a verificação da competência para atendimento Chefe do CASNAV-20 se comunica com o credenciado pela Chefia do Cliente, determiCASNAV-20 nando e orientando os Encarregados de Divisões na execução dessas tarefas Encarregado de Divisão, em contato com o Representante do Cliente e apoiado por um Encarregados analista (prospectivo gerente), analisa e elabora de Divisões um projeto que atenda ao Cliente, definindo estimativas de custo e de cronograma de execução Cliente e Diretores assinam Termo de Compromisso CASNAV-01 Tabela 6.1 – Entidade x Ações Cliente São realizadas análises críticas no processo de projeto e de desenvolvimento, assegurando que os resultados estejam conformes com o planejado. Existem pontos de controle de qualidade ao longo do desenvolvimento do projeto de forma a verificar os desvios o mais cedo possível para reduzir retrabalhos. A Divisão de Relacionamento com o Cliente realiza entrevistas com os clientes, inclusive após a entrega dos produtos. A transferência, a outros projetos, das lições aprendidas, é intrínseca à metodologia. Ela prevê a elaboração e o arquivo dos vários documentos que são produzidos ao longo de todo o trabalho. Esses documentos são valorizados pelas informações obtidas pela integração com o cliente, que é freqüentemente consultado e instado a participar de vários 63 eventos. É importante salientar, também, a experiência que vai se acumulando nas pessoas que trabalham nos projetos. Normalmente os colaboradores do CASNAV não são movimentados para outras organizações de Marinha e guardam, em si, as lições aprendidas com o desenvolvimento dos seus trabalhos. Os conhecimentos e lições aprendidos estão contidos nos relatórios de encerramento de projeto e no histórico que fica armazenado junto com os relatórios, que contêm as ações bem sucedidas, as soluções encontradas para as dificuldades que apareceram ao longo do projeto, aquilo que não foi possível cumprir e o motivo e as recomendações sugeridas para melhorias. Assim, é possível transferir para novos projetos, por meio de consultas à documentação de projetos anteriores, gravada em meio magnético e disponível na biblioteca, as lições aprendidas em projetos anteriores. As informações obtidas são alvo de análise procedida pelo Gerente de Projeto e o Encarregado de Divisão responsáveis pelo projeto. Além disto, a ferramenta TABA, que vem sendo implantada na área de desenvolvimento de sistemas, dispõe de uma biblioteca de conhecimentos para serem acrescidos e acessados de forma rápida e organizada. Os projetos são gerenciados utilizando o controle de prazos e custos (PERT/CPM), executando o controle de qualidade por teste e fazendo o ajuste no planejamento quando necessário. Os projetos da Divisão de Avaliação Operacional têm a peculiaridade de dependerem de recursos disponibilizados pelo cliente, como navios e aeronaves para a execução dos testes e, por isso, necessitam de ajustes mais freqüentes de prazo e custo. A avaliação dos processos de apoio é guiada pela sua importância nos processos finalísticos, por meio da análise organizacional, que define a relevância dos processos de apoio atuais pelo impacto que causam nos processos finalísticos. Esta análise mostrou que uma reestruturação era necessária, e foi feita com a edição do novo Regimento Interno em 2004, que reestruturou os processos de apoio que já existiam e criou novas divisões para apoiar os processos finalísticos visando a padronização e a melhoria contínua dos processos afetos ao desenvolvimento dos projetos e supervisionar a elaboração de propostas de técnicas, métodos e ferramentas para emprego nos projetos. Essas melhorias tiveram o objetivo de entregar produtos isentos de nãoconformidades e dentro do prazo adequado. 6.1.C. O CASNAV possui os seguintes processos finalísticos: 1) Avaliação Operacional; 2) Desenvolvimento de Sistemas; e 3) Segurança da Informação. O gerenciamento desses processos segue as seguintes etapas: • Planejamento da Produção, para assegurar: − a determinação das necessidades e a alocação dos recursos materiais, humanos e imateriais para a execução do projeto e a disponibilização dos recursos acima; − a elaboração de cronograma físico e finan- ceiro; − a definição da metodologia adequada para a execução do projeto; − a disponibilidade de informações sobre as características do produto; − a disponibilidade das instruções de execução aplicáveis; − a utilização e manutenção de equipamentos apropriados; − a disponibilidade e a utilização de pontos de controle de qualidade e de dispositivos de medição por meio de indicadores; − o acompanhamento por meio de medição dos indicadores e providências que se fizerem necessárias; e − a implementação de processos de liberação e entrega, incluídos os procedimentos de aceitação. • Validação de Processos para Produção e Fornecimento de Serviços − Em função da diversidade de serviços e produtos, a execução dessa etapa depende de características específicas de cada setor de produção, sendo sua aplicação regulada por procedimento operacional. − Na Divisão de Avaliação Operacional, a validação do processo é feita por meio da aplicação do processo de Qualificação e Validação de Analistas (PO.22.004/2003) e pelo fiel cumprimento da metodologia de Avaliação Operacional. • Identificação e Rastreabilidade − O CASNAV, onde for apropriado, identifica todas as fases dos processos de elaboração do produto ou serviço, que proporcionem a devida rastreabilidade, ou seja, a reconstituição histórica, a localização e a aplicação, tanto dos materiais quanto dos produtos e documentos pertinentes, conforme os requisitos especificados pelo processo de produção e em atendimento às normas técnicas e requisitos contratuais. • Preservação do Produto − Onde for aplicável, os produtos e documentos oriundos dos serviços prestados são preservados. • Melhoria Para o planejamento para a melhoria contínua, as informações obtidas das não-conformidades e a análise de dados da gestão são avaliadas pelo Comitê da Qualidade e apresentadas nas reuniões de análise crítica do SGQ. Nessas reuniões são analisados os resultados de auditorias internas e outros dados, em face dos objetivos da qualidade e são tomadas ações corretivas e preventivas. As metas definidas para cada objetivo da qualidade, constantes na Ordem Interna (OI) 01-05C são avaliadas, identificando-se oportunidades de definição de novas metas. ! Ação Corretiva O CASNAV estabelece procedimento (PG.06.004/2002) para a implementação de ações 64 corretivas que eliminem as causas de nãoconformidades relacionadas com o produto, processo e SGQ. Essas ações são tomadas em nível apropriado à magnitude dos problemas e proporcionais aos riscos encontrados. A atividade de ação corretiva envolve a determinação da causa da não-conformidade, a avaliação quanto à necessidade da tomada de ação corretiva, a determinação e implementação da ação corretiva e o controle quanto à sua eficácia, para que não torne a ocorrer. As ações tomadas são registradas no formulário de ação corretiva e levadas às reuniões do CQ e levadas às reuniões de análise crítica do SGQ pela Direção (PG.06.003/2002). Quaisquer alterações nos documentos, provenientes das ações tomadas, são realizadas conforme o procedimento de controle de documentos. ! Ação Preventiva O CASNAV estabelece procedimento (PG.06.004/2002) para implementação de ações preventivas, de forma que as mesmas sejam tomadas para eliminar as causas de não-conformidades potenciais relacionadas ao produto, processo e SGQ. Essas ações são tomadas em grau apropriado à magnitude dos problemas e proporcionais aos riscos encontrados. As ações tomadas são registradas no formulário de ação preventiva e levadas às reuniões de análise crítica do SGQ pela Direção. Os indicadores de desempenho estão referenciados na tabela 8 do critério 2, item 2.3, alínea B. Como exemplo, podemos citar restituições de recursos cobrados aos clientes, em função de reduções de custos, que resultaram em valores finais inferiores aos orçamentos iniciais. A figura 6.1 mostra o ciclo PDCA dos processos finalísticos. AÇÃO - Análise de Dados. - Planejamento para a Melhoria - Ação Corretiva. - Ação Preventiva. PLANEJAMENTO - Metas de melhoria contínua no PE. VERIFICAÇÃO - Satisfação do - Auditoria Interna. - Medição e de Processos. - Medição e do Produto. - Controle de Produto Não-Conforme. EXECUÇÃO - Negociação com o - Contrato/Termo - Elaboração - Desenvolvimento - Simulação e - Entrega do Produto. desempenho de armas e estratégias militares, prever resultados na execução de determinada ação, reduzir riscos na tomada de decisão, identificar problemas, fazer análises de sensibilidade e avaliação da integridade e viabilidade de um determinado projeto, em termos técnicos e econômicos. • Projeto de Experimentos e Análise Estatística de Dados Processo analítico projetado para explorar grandes quantidades de dados na busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos sistemáticos entre as variáveis e, então, validá-los, aplicando os padrões detectados a novos subconjuntos de dados, por meio da exploração; construção de modelos ou definição do padrão; e validação ou verificação. A título de exemplo, releva apresentar na Figura 6.2, seguindo suas etapas básicas, o processo de Avaliação Operacional (AO): Figura 6.2 – Etapas do Processo de Avaliação Operacional Os requisitos de preparação para o pessoal que conduzirá uma AO obedece ao contido no documento PO.22.004/2003. A Figura 6.3 mostra dois exemplos de trabalhos desenvolvidos pela Divisão de Avaliação Operacional, que são a AO da Fragata Modernizada e o Sistema Urano para análise de Exercícios Operativos. Figura 6.1 – PDCA dos Processos Finalísticos São os seguintes os processos finalísticos deste Centro: ! Avaliação Operacional (obteve a certificação ISO 9001em 2003): Suas principais ferramentas são: • Modelagem e Simulação Conjunto de atividades destinadas a projetar e analisar sistemas, avaliar desempenho de hardware e software em sistemas de computação, analisar Figura 6.3 – Trabalhos Desenvolvidos pela Divisão de Avaliação Operacional ! Desenvolvimento de Sistemas A Engenharia de Software, segundo o "Institute of Electrical and Electronics Engineers" (IEEE), é a aplicação de abordagem sistemática, disciplinada e quantificável, para o desenvolvimento, operação e 65 manutenção de software. Cerca de oito anos após a sua criação, o CASNAV deu início, em 1983, às atividades de desenvolvimento de programas computacionais de grande porte. Até se tornar uma OMPS-C, entretanto, a nova prática não teve a intensidade que ganhou a partir de então. Se para a Avaliação Operacional o CASNAV se organizara adequadamente, o mesmo não se verificaria com relação à Engenharia de Software. Foi verificada a necessidade de estabelecimento de um padrão de desenvolvimento e de gerência de software e estruturação de uma metodologia de acompanhamento da aplicação desse padrão nos Projetos. Em agosto de 2002 foi então criado o Projeto 4902, estabelecendo o Grupo de Processo de Engenharia de Software (GPES) que se tornou responsável pela definição, implantação, avaliação e melhoria do Processo Padrão de Software do CASNAV (PPSC). O CASNAV buscou apoio na experiência de mais de 20 anos em Qualidade de Software da Profª. Ana Regina Cavalcanti da Rocha, da COPPE/UFRJ, para a definição do PPSC. Este Processo foi definido e revisado em conjunto pela COPPE e CASNAV. Para a realização deste trabalho está sendo utilizada a ferramenta TABA, desenvolvida na COPPE, dentro da qual o PPSC está inserido. A utilização desta ferramenta vem apoiar o desenvolvimento de software do CASNAV, bem como ajudar a COPPE no aperfeiçoamento da mesma. Diversos projetos já vêm utilizando esta ferramenta que apoia o gerente em todas as fases do projeto, desde as fases iniciais de definição de recursos e escopo, bem como no controle da utilização dos recursos, mitigação de riscos, e ainda na aceitação do produto final e manutenção. Com base nas experiências dos projetos que já estão utilizando a ferramenta e em conseqüência o PPSC, estão sendo realizadas alterações no próprio PPSC para que esse atenda seu propósito da melhor forma . O indicador IMPS apresentado na Tabela 6.7 com resultado no item 7.7 apóia o controle da melhoria do processo de software. A Figura 6.4 mostra o Sistema de Apoio à Decisão Logística como exemplo de produto desenvolvido pela Divisão de Desenvolvimento de Sistemas. de software. Para que o PPSC se faça bem sucedido é fundamental que se utilize algumas ferramentas que automatizem partes do processo. Sempre que se percebe a necessidade de uma nova ferramenta, buscando uma consonância com o Governo Federal que incentiva a utilização de software de licença gratuita, é realizada uma pesquisa no mercado em busca dos fornecedores renomados da área, e ainda as ferramentas gratuitas correspondentes. É feita então uma avaliação comparativa para que, sempre que possível, seja utilizada uma ferramenta gratuita. ! Segurança da Informação (obteve certificação ISO 9001 em 2003) O CASNAV, desde 1982, tem um grupo voltado para o desenvolvimento de aplicações de segurança da informação. Inicialmente a preocupação era desenvolver algoritmos criptográficos, de propriedade da MB, a serem utilizados na proteção das informações. A partir de 1995, as atividades de segurança tiveram seu escopo ampliado, no sentido de desenvolver aplicações e trabalhos de segurança da informação tais como: • Segurança de arquivos armazenados; • Segurança de arquivos a serem transmitidos via rede Internet; • Segurança do tráfego IP com a substituição da criptografia da Virtual Private Network (VPN) comercial (FreeSwan-Linux) por proprietária; • Normas de segurança para redes locais; • Auditoria de políticas de segurança; e • Palestras na Área de Segurança da Informação. O CASNAV desenvolve aplicações para proteção de dados na rede, não somente para a Marinha do Brasil, mas também para a Subchefia de Comando e Controle do Ministério da Defesa por meio de um sistema criptográfico para o Sistema de Planejamento Operacional Militar (SIPLOM) denominado SC-SIPLOM, e uma VPN. A Figura 6.5 apresenta uma representação esquemática de uma rede VPN. Internet intranet OM terra, Navio Início VPN Término VPN OM terra, Navio Figura 6.5 – Aplicações para Proteção de Dados Figura 6.4 – Produtos da Divisão de Desenvolvimento de Sistemas Conforme se pode observar são muitas as áreas de conhecimento que envolvem o desenvolvimento Além disso, o CASNAV tem desenvolvido competências na Gerência Eletrônica de Documentos (GED), por meio de projetos tais como o Sistema de Gerência Eletrônica de Documentos para órgãos da MB, para o Ministério da Defesa e para a Presidência da República. Ressaltam-se as seguintes características de segurança para os sistemas GED: • Possuir criptografia forte; • Implementar Políticas de Segurança da Informação & Gerência do Conhecimento; • Permitir a rápida recuperação de documentos e de dados; e 66 • Permitir acessos apenas conforme a necessidade de conhecer e a credencial de segurança. Por apresentarem tais características, atendem aos requisitos básicos da segurança da informação, que são confidencialidade, integridade e disponibilidade. O CASNAV desenvolve também Sistemas de Informações Gerenciais, disponibilizando os seguintes produtos: • Sistema de Acompanhamento de Projetos e Atividades do Centro (SAPA), utilizado pelo CASNAV para o acompanhamento dos projetos em andamento. Este sistema está sendo desenvolvido também para a Diretoria de Comunicações da Marinha e para o Comando da Força de Submarinos; e • Sistema de Acompanhamento e Manutenção Técnica dos Produtos do CASNAV. 6.1.D. O SGQ está levando paulatinamente à melhoria dos processos finalísticos e consequentemente, à redução de custos envolvidos. É utilizado o método denominado de Custeio por Absorção, com um sistema de contabilidade de custos como suporte. A redução de custos é estimada por meio dos ConsTec e ConsEco, estruturando-se o PAR da organização, conforme descrito no Critério 1. Além disto, existe uma busca constante por ferramentas de apoio de licença gratuita de software visando uma redução nos custos anuais com licenças de ferramentas. 6.1.E. A avaliação e implementação de inovações ou melhorias das práticas de gestão e dos respectivos padrões de trabalho seguem o Modelo de Aprendizado Global descrito no item 1.2, alínea F, baseado no Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001:2000) e no Programa Qualidade no Serviço Público – PQSP, por intermédio da auto-avaliação e do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF). A Análise Organizacional levou à criação em 2004 de duas novas divisões para apoiar os processos finalísticos no planejamento financeiro e físico dos projetos, no desenvolvimento de metodologia e no processo de desenvolvimento de software. Em 2004 também foi entregue um sistema para apoiar a gerência dos projetos, o Sistema de Acompanhamento de Projetos e Atividades (SAPA), atualmente com ampla disseminação de seu uso, inclusive para a Alta Administração. Para apoiar a gestão dos processos finalísticos são utilizados o IQE, apresentado na Tabela 6.7 com resultado no item 7.1, e o IQP, apresentado na Tabela 6.6 com resultado no item 7.6. A Tabela 6.2 relaciona exemplos significativos de inovações e melhorias implementadas nos últimos anos. Período 2002 2003 Principais Inovações e Melhorias Implementadas - Implantação do SGQ. - Implementação das auditorias internas de qualidade. - Certificação ISO em Avaliação Operacional e em Gestão e Segurança da Informação. Período 2004 2005 Principais Inovações e Melhorias Implementadas - Criação da Divisão de Planejamento da Produção. - Criação da Divisão de Metodologia. - Implantação do SAPA. - Implementação de disseminação de informações do SGQ. - Disseminação do uso do SAPA para a Alta Administração. Tabela 6.2 - Evolução da Gestão de Processos Finalísticos 6.2 - Gestão de Processos de Apoio 6.2.A. Os macroprocessos de apoio são objeto de contínuo acompanhamento na análise organizacional para avaliação de seu impacto nos processos finalísticos. Esta análise, inclusive, levou à implantação de um novo Regimento Interno em 2004, onde os processos de apoio foram reorganizados, sendo concentrados em um Departamento (CASNAV-30) para melhor atender às necessidades dos processos finalísticos. O Departamento de Apoio Tecnológico (CASNAV-30), criado a partir da aprovação do atual Regimento Interno, assumiu parte das funções antes exercidas por assessorias do CASNAV-20 (Conclaves e Intercâmbios e Cursos e Estágios) e pela Divisão de Recursos Humanos (Adestramento), dando origem à Divisão de Capacitação (CASNAV-33). Incorporou, ainda, algumas atividades antes exercidas como encargos colaterais, originando as Divisões de Relacionamento com o Cliente (CASNAV34) e Gerência e Manutenção de Produtos (CASNAV-35), além das Divisões de Informática (CASNAV-31) e Documentação (CASNAV-32), antes pertencentes ao CASNAV-20. Esta reorganização teve como objetivo, não só melhorar a gestão dos processos de apoio, bem como deixar o Departamento de Engenharia de Sistemas voltado somente aos processos finalísticos. Os macroprocessos de apoio do CASNAV são: 1) A gestão dos Recursos Humanos, principalmente no que tange à qualificação, carreira e apoio. Esse processo está detalhado no critério 5; 2) Infra-estrutura, isto é, o conjunto de elementos materiais alocados ao suporte às atividades-fim da organização. Este processo está detalhado no item 6.3; 3) Administração Financeira: Gestão dos processos internos de caráter financeiro, em apoio às atividades do CASNAV. Este processo está detalhado no item 6.4; e 4) Documentação. O CASNAV mantém uma biblioteca, que possui títulos em contínua atualização e relevantes para os processos finalísticos e de apoio, e guarda também os documentos produzidos pelos processos finalísticos. A biblioteca, mantida por uma bibliotecária, presta serviços de empréstimo entre bibliotecas. Os principais processos de Documentação são: • Edição; • Tramitação; e • Armazenamento. 6.2.B. Os requisitos dos processos de apoio são estabelecidos principalmente com base nas necessidades dos processos finalísticos e dos clientes, por 67 meio de procedimentos estabelecidos em Ordens Internas, e ainda por meio da pesquisa de clima organizacional. Questões legais e demandas da MB também são consideradas. Existem procedimentos internos e da MB documentados para todas as necessidades dos processos finalísticos e da própria MB. Na revisão do PE, ficou evidenciado que, após a entrega dos produtos, os Clientes ficavam desprovidos de apoio para manutenção, suporte e assistência técnica. Os clientes do CASNAV são na maioria OM da MB e portanto são considerados como parte da sociedade. Para atender a lacuna constatada foi conduzido um estudo e desenvolvimento organizacional que criou a Divisão de Gerência de Produtos, entre outras, para atender especificamente esse problema. Essa divisão tem como uma das finalidades o acompanhamento do produto junto ao cliente, durante e após a garantia. A interação entre os processos finalísticos e os processos de apoio está estabelecida no SGQ. 6.2.C. Os processos de apoio são gerenciados, a exemplo dos processos finalísticos, com base no Manual da Gestão da Qualidade e em Ordens Internas, principalmente com relação aos seguintes tópicos: determinação das necessidades e a alocação de recursos materiais, humanos e imateriais; disponibilização dos recursos para o andamento das atividades; disponibilidade de informações administrativas; estabelecimento de ordens internas e utilização de indicadores. As melhorias são obtidas por meio de avaliações feitas entre as unidades de apoio e os setores dos processos finalísticos nas constantes interações de seus técnicos. Identificada a necessidade de melhoria, a unidade responsável procede a atualização que é aprovada pela Alta Administração. Por exemplo, na Documentação, existe um espaço destinado a críticas e sugestões dos serviços prestados pelos setores de apoio dentro do próprio formulário de solicitação e acompanhamento destes serviços, denominado Pesquisa de Satisfação de Serviços de Edição. A reestruturação dos processos de apoio estabelecida no novo Regimento Interno é uma melhoria de grande impacto recentemente implantada. 6.2.D. Os custos associados aos processos de apoio são gerenciados e otimizados por meio das mesmas práticas relatadas no item 6.1, alínea D. O gastos com edição, por exemplo, como cópias, toner e papel são controlados por intermédio de planilhas com balanço mensal. 6.2.E. A avaliação das práticas deste item e a introdução de inovações e melhorias são realizadas com base no Aprendizado Global relatado no item 1.2, alínea F. Fruto da análise organizacional, foi criada, para melhor atender às necessidades dos processos finalísticos, o Departamento de Apoio Tecnológico, já mencionado no item 6.2.A. Anualmente é realizada uma pesquisa de clima organizacional que mostra a visão do CASNAV a partir de seus colaboradores. Esta pesquisa mostra os pontos fracos e fortes do CASNAV inclusive nos processos de apoio. Por exemplo, o setor de recursos humanos, com base nesta pesquisa, observou a necessidade de capacitar os seus colaboradores para melhor atender seus clientes. Com isto este setor realizou um planejamento de capacitação para os próximos dois anos. A exemplo das melhorias nos processos, conforme informado em 6.2 alínea C, a avaliação e implementação de inovações e melhorias das práticas de gestão deste item também são frutos das interações constantes entre os colaboradores, o envolvimento da Alta Administração, dos Encarregados de Divisão e dos Gerentes de Projeto. O Sistema de Administração Financeira (SADF), implementado em 2002, vem evoluindo continuamente para atender as necessidades dos processos de apoio, informatizando em 2004 os pedidos de serviço e de material. Foi implementado este ano um sistema para a gestão dos recursos de informática, o Sistema de Inventários de Recursos de Informática (SIRI). As características organizacionais do CASNAV permitem que as avaliações e melhorias sejam feitas simultaneamente à execução dos processos, assegurando a agilidade e a eficácia dessas ações. As práticas de todas as alíneas deste item estão padronizadas por meio de Ordens Internas, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. A avaliação é feita de modo quantitativo, utilizando o IDA e também de modo qualitativo, por meio de reuniões dos Chefes de Departamentos, onde são evidenciadas correções a serem feitas nos processos de apoio. Os indicadores que apóiam a gestão dos processos de apoio estão nas Tabelas 6.6 e 6.7, e seus resultados no Critério 7. A Tabela 6.3 relaciona exemplos significativos de inovações e melhorias implementadas nos últimos anos. Período 2002 2003 2004 Principais inovações e melhorias implementadas - Implementação de controle de custos com impressão. - Implementação do SADF. - Contratação de transporte para os colaboradores. - Contratação de serviços de cantina. - Nova versão do SADF. - Implementação de controle de responsabilidade por cópias. - Implementação de ginástica laboral para os colaboradores. - Integração da Biblioteca com as demais bibliotecas da Marinha - Criação do Departamento de Apoio Tecnológico. - Nova versão do SADF, que informatizou os pedidos de serviço e material. 68 Período Principais inovações e melhorias implementadas 2005 - Criação de secretaria para processo de apoio. - Implementação de contratação de estagiários. - Implantação de atualização automática de sistemas e antivírus. - Implementação de proteção dos servidores com senha para atender a norma DGMM 0520. - Implementação da nova versão do sistema PSI (Sistema de Pedidos de Serviço de Informática). - Implementação do SIRI. - Reforma das instalações dos setores de apoio. - Implementação de pesquisa de satisfação do cliente nos pedidos de serviços de edição. Tabela 6.3 - Evolução da Gestão de Processos Organizacionais (de Gestão Estratégica e de Apoio) 6.3 - Gestão de processos de suprimento 6.3.A. Na Marinha, as Normas sobre Administração da MB orientam a gestão do processo de compras, baseada na lei 8666/93 (lei de licitação). A partir desse corpo normativo, o CASNAV criou a OI 10.14E, que estabelece procedimentos para a contratação de serviços e aquisição de material. A organização apoia o seu processo de identificação e seleção de fornecedores no Sistema Unificado de Cadastramento de Fornecedores - SICAF. Inicialmente é feita uma análise do histórico do fornecedor, procurando verificar-se o registro das seguintes não-conformidades: • Descumprimento de prazos; • Insumos de baixa qualidade; • Ocorrência de multas; e • Declaração de inidoneidade (penalização pela Administração Pública por irregularidade grave). Atendidas essas exigências, o fornecedor pode participar de processos licitatórios e compras diretas. Aqueles que apresentam bom desempenho são incluídos em cadastro interno do CASNAV (listagem de fornecedores), que permite consultas no SADF. A organização apoia o seu processo de identificação e seleção de fornecedores no Sistema Unificado de Cadastramento de Fornecedores - SICAF. Os requisitos legais e ambientais são incorporados mediante o fiel cumprimento da legislação pertinente. Quando um colaborador percebe uma necessidade de compra ou contratação, este faz um pedido acompanhado de uma especificação técnica do produto/serviço utilizando o sistema SADF. Caso seja material de informática, esta especificação será avaliada pela Divisão de Informática para adequação tecnológica e determinação da competência a ser exigida do fornecedor. Estes pedidos são encaminhados ao setor de aquisições que estudará a necessidade de se realizar uma licitação ou, se não for o caso, avaliará os possíveis fornecedores e verificará a existência de verba para este fim. No caso de um processo licitatório estas informações são finalmente avaliadas pelo presidente da comissão de licitação para que o edital seja elaborado. Os materiais adquiridos são verificados conforme procedimentos documentados no item 6.1 da OI 10.15F, para assegurar que os mesmos atendam aos requisitos de aquisição. Caso seja necessária a verificação nas instalações do fornecedor, são especificados nos documentos de aquisição as verificações necessárias e os métodos de liberação do produto. Os principais aspectos considerados são qualidade e preço. Nas compras diretas é feita uma pesquisa para verificar a qualidade dos insumos. Selecionados os fornecedores, com base na qualidade, é escolhido o de menor preço. A modalidade de Tomada de Preços sempre é realizada com base nos aspectos de técnica e preço. É utilizada a técnica de multicritérios, que pontua por meio de pesos atribuídos aos critérios a serem avaliados. Esses métodos têm como principal propósito selecionar as propostas mais vantajosas, tanto no que diz respeito à qualidade quanto a preço. Uma vez definido o contrato e realizada a escolha do fornecedor pelo processo adequado, e seguindo o procedimento descrito pela Lei 8.666 seção 4 art. 67, é nomeado um fiscal e um suplente responsáveis pelo acompanhamento da execução e aceitação do serviço contratado, bem como pelo controle do pagamento do serviço. O setor de suprimento acompanha de forma global todos os contratos em vigência empregando uma planilha de controle que indica os prazos totais e de revisão de cada contrato. Três meses antes do encerramento do contrato, este setor verifica a necessidade de aditamento ou nova licitação/contrato. Este setor realiza ainda um acompanhamento do pagamento de cada contrato junto ao fiscal. O indicador utilizado é o ISCI, apresentado com maior detalhe na Tabela 6.7. 6.3.B. A organização apoia o seu processo de identificação e seleção de fornecedores no SICAF. Os requisitos legais e ambientais são incorporados mediante fiel cumprimento da legislação pertinente. Os principais aspectos considerados são qualidade e preço. Nas compras diretas é feita uma pesquisa para verificar a qualidade dos insumos. Selecionados os fornecedores, com base na qualidade, é escolhido o de menor preço. Estes métodos têm como principal propósito selecionar as propostas mais vantajosas, tanto no que diz respeito à qualidade quanto a preço. Está sendo realizado um estudo junto à FEEMA, para levantar a possibilidade de se exigir documentos que atestem respeito ao Meio Ambiente, de acordo com o tipo de serviço / produto fornecido, visto que a FEEMA dispõe deste tipo de exigência para alguns tipos de produtos e serviços. Existe ainda uma grande preocupação em reaproveitar o material, visando redução de custos e integração com o meio ambiente. Como exemplos podemos citar a utilização de folhas já usadas para a confecção de blocos de anotação, e o recompletamento de cartuchos de toner. O fiscal do contrato e seu suplente são responsáveis pelo acompanhamento da execução e aceitação do serviço contratado, bem como pelo controle do pagamento do serviço. O setor de suprimento acompanha de forma global todos os contratos em vigência por intermédio de uma planilha de controle 69 que indica os prazos totais e de revisão de cada contrato. Três meses antes do encerramento do contrato, este setor verifica a necessidade de aditamento ou nova licitação/contrato. Realiza ainda um acompanhamento do pagamento de cada contrato junto ao fiscal. 6.3.C. Os procedimentos para a obtenção de materiais e serviços que dizem respeito aos processos que se referenciam ao produto final são documentados na OI 10-15F, envolvendo, por exemplo, a contratação de serviços e assessoria técnica e a compra de material de informática, e assegurando que os mesmos estejam em conformidade com os requisitos especificados. O modo de controle depende do material adquirido. Os fornecedores são avaliados quanto à capacidade de atendimento aos requisitos especificados e ao cumprimento da legislação no tocante ao meio ambiente, saúde e segurança, de acordo com instruções documentadas. Os resultados da avaliação são registrados. As reavaliações ocorrem na entrega dos materiais ou durante o fornecimento dos serviços, no decorrer do projeto. Os documentos de aquisição e pedidos de compra contêm informações descrevendo o produto a ser adquirido. São analisados quanto à adequação aos requisitos especificados, antes da sua liberação. Os materiais adquiridos são verificados conforme procedimentos documentados no item 6 da OI 10.15F, para assegurar que os mesmos atendam aos requisitos de aquisição. Caso seja necessária a verificação nas instalações do fornecedor são especificados nos documentos de aquisição as verificações e os métodos de liberação do produto. Cada fornecedor recebe uma pontuação de zero a dez segundo seu desempenho. Esta avaliação é repassada detalhadamente ao fornecedor para que possa melhorá-lo. Caso um determinado fornecedor tenha duas avaliações sucessivas abaixo de 6 (seis), é considerado inativo para aquisições do CASNAV durante 3 (três) meses. Após esse período, é reavaliado, podendo ser reativado. São avaliados os seguintes aspectos principais quanto ao desempenho dos fornecedores: • Forma de atendimento; • Situação documental; • Atendimento a solicitações e reclamações do CASNAV; • Qualidade do produto ou serviço; e • Avaliação pós-compra pelos clientes internos. No caso dos fornecedores de assessoria técnica especializada, os assessores recebem treinamento no CASNAV e são incentivados a continuamente se aprimorar. Na Avaliação Operacional, por exemplo, existe o processo de Qualificação e Validação de Analistas (PO.22.004/2003). A avaliação desses colaboradores é feita, semestralmente, pelo Gerente de Projeto e está regulada na OI 10-34A. As atividades desenvolvidas no CASNAV são muito técnicas e particulares, o que significa que o contratado precisa de um tempo de treinamento para passar a produzir em sua plenitude. Por causa disso, o CASNAV procura estabelecer relações du- radouras com os contratados para assessoria técnica especializada. 6.3.D. A Gestão de Material compreende as atividades de natureza administrativa e contábil, que têm como finalidade a obtenção, recebimento, armazenagem, fornecimento, controle patrimonial de bens da Fazenda Nacional e a fiscalização da atuação dos agentes responsáveis pela administração ou guarda desses bens, para evidenciar a composição do patrimônio da Marinha do Brasil. Dois sistemas são usados na gestão do material: O Sistema de Gestão de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF), que é um sistema de natureza administrativa e contábil, integrante do Sistema da Administração Financeira e Contabilidade da Marinha, que visa ao controle físico-financeiro dos bens patrimoniais em estoque e em uso nas OM da MB; e o Sistema de Controle de Material (SISMAT), que visa o controle dos bens patrimoniais em estoque na OM. O SISMAT é um sistema padronizado de processamento de dados estabelecido pela Diretoria de Contas da Marinha (DCoM) para utilização obrigatória no registro e controle das movimentações de material, composto dos seguintes subsistemas: Controle de Bens de Estoque (SISTOQUE) - Módulo do SISMAT destinado ao registro e controle de movimentação do material estocado no paiol para consumo da própria OMPS, escriturado como estoque para fabricação/matéria-prima, não incluindo o material de consumo imediato; e Cadastro de Bens Móveis (CADBEM) - Módulo do SISMAT destinado ao registro e controle da movimentação de material permanente e de consumo duradouro. Qualquer pedido de aquisição de material realizado segue o procedimento definido pela OI 10-14E. Esta norma padroniza todo o trâmite do pedido desde a solicitação até sua compra e armazenamento ou cancelamento. O controle dos materiais adquiridos está a cargo da Seção de Material, que dispõe ainda de um paiol para armazenamento dos materiais de consumo imediato, como papel, disquetes, canetas, entre outros. Além disto, para nortear a compra dos materiais para recompletamento do estoque, esta Seção preenche uma planilha mensal para acompanhamento dos itens de maior consumo físico e financeiro, evitando assim também a compra de bens que não estão sendo utilizados. A fiscalização consiste no levantamento dos processos de "prestação de contas de material", trimestralmente, baseado na escrituração dos atos e fatos praticados na movimentação dos Bens da Fazenda Nacional, inclusive quanto ao aspecto de legalidade. O processo de fiscalização dos atos praticados pelo Gestor Patrimonial é efetuado mediante de Verificação de Contas e Inspeções Patrimoniais. Trimestralmente, o Ordenador de Despesa designa os Relatores para examinarem e apreciarem, durante o trimestre que foram designados, o processo de prestação de contas de material que o SISMAT emite mensalmente. O Relator é um Oficial ou Servidor Civil de Nível Superior, lotado no 70 CASNAV. O Relator da Gestão de Material examina e verifica os documentos que compõem a comprovação de material (trimestral), mensalmente, levando em consideração os seguintes aspectos: 1) se estão devidamente enumerados e formalizados por cada mês dentro do trimestre, conforme estabelecido na referência; 2) se estão devidamente assinados por quem de direito, caracterizando as responsabilidades dos agentes envolvidos; 3) se não contêm rasuras, emendas, ou entrelinhas, e se as correções porventura existentes estão feitas a tinta carmim e devidamente autenticadas; 4) se os dados e cálculos constantes desses documentos estão, ou não, exatos; 5) se as despesas estão devidamente autorizadas e justificadas pela autoridade competente; 6) se as receitas e despesas, do período, estão devidamente registradas no SISTOQUE e no CADBEM, conforme as verificações realizadas anteriormente; e 7) se os valores e saldos constantes dos "Demonstrativos de Movimentação de Material" correspondem aos documentos de receita e despesa dos atos de gestão no SIAFI. O resultado da verificação de contas será formalizado no Parecer de Análise de Contas Inicial (PACI), que deverá expressar a aprovação das contas, apontando as discrepâncias encontradas, quando houver, de acordo com modelo próprio. O parecer deverá ser apresentado ao Gestor Patrimonial e ao Agente Fiscal, que dele tomarão ciência para possibilitar a justificação das discrepâncias apuradas, por meio de documento formal, que é anexado ao processo de contas de material. O Relator da Gestão de Material, além da verificação das contas, faz uma verificação rotativa do material, em uma ou até onze incumbências (de acordo com a quantidade dos itens cadastrados), do material que está sob a guarda dos Encarregados de Incumbência, para efetuar a verificação do material existente, juntamente com o seu respectivo Encarregado. Para tal, a Seção de Material (CASNAV11.4), que compete gerenciar os bens patrimoniais e os bens em estoque, fornece ao relator as listagens atualizadas dos Bens Patrimoniais das Incumbências a serem inspecionadas. A verificação do material de consumo de paiol é realizada, pelo Oficial de Serviço, no primeiro dia útil de cada mês, por inventário rotativo, em no mínimo 10% (dez por cento) dos itens contidos em paiol; sempre diversos dos anteriormente verificados, no intuito de garantir, no período máximo de 1(um) ano, a verificação de todos os itens em estoque, mediante listagem do quantitativo existente fornecido pelo CASNAV-11.4. As discrepâncias, caso ocorram, são informadas por intermédio de papeleta de discrepância, de acordo com o modelo próprio, entregue ao Relator. 6.3.E. A avaliação e a implementação de inovações e melhorias é feita segundo o modelo de Aprendizado Institucional descrito no item 1.2 alínea F e ba- seia-se nas seguintes ações: • Auditorias externas de organismo certificador; • Reuniões internas realizadas freqüentemente de acordo com as necessidades; e • Sugestões formuladas por clientes externos. Fruto da necessidade evidenciada por essas ações, foi implementado um cadastro interno de fornecedores. As reuniões internas levantaram a necessidade da realização de um ciclo de palestras educativas de gestão do material, que foi implementado. O SADF, implementado em 2002, vem sendo constantemente aperfeiçoado para melhorar o atendimento às necessidades dos usuários (gerentes e técnicos), estando na versão 6. As práticas de todas as alíneas desse item estão padronizadas por meio de Ordens Internas e do Sistema de Gestão da Qualidade, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. Informações qualitativas provêem de Auditoria Externa no âmbito da MB e Auditorias Internas da Qualidade, que podem gerar relatórios de discrepâncias (não-conformidades), que vão requerer mudanças no processo. Os indicadores que apóiam a gestão dos processos de suprimento estão nas Tabelas 6.6 e 6.7, e seus resultados no item 7.5. A Tabela 6.4 relaciona exemplos significativos de inovações e melhorias implementadas nos últimos anos. Período 2002 2003 2004 2005 Principais inovações e melhorias implementadas - Implementação de etiquetas personalizadas para controle de material. - Implementação do SADF. - Reforma dos paióis e expansão do setor. - Nova versão do SADF. - Implementação de ciclos de palestras educativas de gestão do material. - Nova versão do SADF, que informatizou os pedidos de serviço e material. - Implementação de um cadastro interno de fornecedores. - Reforma das instalações do setor de material. Tabela 6.4 - Evolução da Gestão de Processos de Suprimento 6.4 - Gestão Orçamentária e Financeira 6.4.A. O CASNAV utiliza, como base da sua gestão orçamentária e financeira, a prática de Autonomia de Gestão, fundamentada na lei n° 9.724, de 01/12/1998. Esta prática está apresentada a seguir. Prática de Autonomia da Gestão (Sistema OMPS) 1 - Histórico Até 1994, era grande a preocupação da Administração da MB quanto à incapacidade de mensuração dos custos de suas organizações industriais e prestadoras de serviços. Isto motivou a criação de um sistema que permitisse: • conhecimento dos gastos efetivos de operação dessas Organizações, separados em custos de produção/prestação de serviços e gastos inerentes às atividades administrativas; e 71 • gerência dos ativos, isto é, domínio perfeito das disponibilidades financeiras, conhecimento dos faturamentos efetuados e da imobilização dos estoques. Assim, a partir de 1994, a MB resolveu instituir o sistema de Organizações Militares Prestadoras de Serviços (OMPS), utilizando-se de ferramentas como o SIAFI e a Contabilidade de Custos, de modo a proporcionar à Alta Administração da MB o conhecimento dos reais custos daquelas Organizações e da necessidade estratégica de suas existências. A MB, por ocasião da adoção desse sistema, pautouse no método de apropriação de custos denominado "Custeio por Absorção", tendo em vista que esse método obedece aos princípios contábeis geralmente aceitos. Pode-se observar que a postura adotada pela MB pode vir a ser, em um futuro próximo, uma alternativa para solução de inúmeros problemas que afetam o Serviço Público. Para tal, cabe a cada um dos integrantes desse processo o comprometimento, por intermédio de uma mudança de cultura e postura, com a meta de redução dos custos e aprimoramento dos controles. 2 - Conceito de OMPS É a OM que executa uma das seguintes atividades: industrial e de base de apoio; pesquisa e desenvolvimento; atendimento médico-hospitalar; abastecimento; ou ensino e cultura. Para a execução dessas atividades e controle de suas receitas e despesas, as OMPS têm um sistema gerencial denominado Banco Naval. 3 – Dinâmica do Sistema OMPS As OM enquadradas nessa dinâmica deixaram de funcionar com a sistemática tradicional da orçamentação pública , mas passaram a ter que gerar receitas para o desenvolvimento de suas atividades. Assim, à semelhança de empresas privadas, o relacionamento fornecedor x cliente passou a ser buscado pelas OMPS. A fim de evidenciar a tão necessária transparência deste processo, a MB usa Contas Contábeis / Códigos / Eventos do Plano de Contas / Tabela de Eventos do SIAFI, tendo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) criado, a pedido da Marinha, contas / códigos / eventos específicos para atender ao Sistema OMPS. As OMPS podem ter, além dos clientes da própria MB, clientes extra-MB. 4 – Fluxo de Informações Financeiras A atividade financeira é desenvolvida nas seguintes fases: a) Estabelecimento do custo-padrão orçamentário; b) Estabelecimento de orçamentos; c) Planejamento do Programa de Aplicação de Recursos; d) Faturamento; e) Controle de receitas e despesas; e f) Análise comparativa entre índices estimados e reais. Anualmente, são definidos preços de cobrança pelo H/H dos serviços desenvolvidos a serem utilizados no próximo exercício. Com base nos valores de H/H definidos, são reu- nidos os setores necessários, para possibilitar a montagem de orçamentos referentes ao exercício futuro. Após a obtenção dos aceites para os serviços orçados, é elaborado um Programa de Aplicação de Recursos Auferidos, que serve de planejamento para realização dos gastos da organização. O plano estratégico estabelece, por meio da meta 2.1, que o CASNAV deve manter o nível atual de auto-suficiência. Esta meta impacta nas demais metas do CAG em função da mesma. A MB, por intermédio de projetos orçamentários, aporta recursos de acordo com solicitações apresentadas pelos clientes ou constantes no PDCTM. O Planejamento Estratégico é revisto, anualmente, no período de julho a setembro, considerando, entre outros aspectos, a previsão de disponibilidade de recursos para os clientes. Desta revisão pode resultar na manutenção de alguns projetos, eventuais extinções de projetos e criações de novos. Seguindo essa diretiva, são elaborados os orçamentos dos projetos para execução e as ações subseqüentes. Com base nisto, é elaborada a proposta orçamentária como exposto no segundo parágrafo (recursos MB). Participam do processo de elaboração da proposta orçamentária os Chefes de Departamento, os Encarregados das Seções de Custos e Planejamento Financeiro e os Encarregados de Divisão e Gerentes de Projetos. A aprovação é feita pelo Diretor, assessorado pelos Chefes de Departamento. Ao serem determinados cortes e/ou contingenciamentos, o ConsEco analisa o impacto no PAR, apreciando os riscos de execução das atividades de acordo com a avaliação de risco (ver em A.4). Cabe à Divisão de Intendência (CASNAV-11) controlar o cumprimento da execução orçamentária planejada e da administração econômico-financeira, de acordo com a legislação vigente. À Seção de Execução Financeira (CASNAV-11.2) compete prever a necessidade de recursos financeiros e efetuar a solicitação, de acordo com os procedimentos previstos nas normas em vigor, executar a aplicação dos recursos financeiros, cumprindo as normas e legislação em vigor e controlar o recebimento de numerário e realizar o dispêndio do mesmo, inclusive dos restos a pagar. À Seção de Administração Financeira (CASNAV-11.5) compete prever as necessidades de provisionamento e sua solicitação de acordo com os procedimentos previstos nas normas em vigor, acompanhar os gastos, elaborar e acompanhar o PAR, controlar os créditos e a solicitação ou alteração de provisionamento de recursos e classificar e acompanhar os pedidos de material e serviço. A avaliação dos riscos é feita com base no percentual de retorno dos projetos. O Gerente do Projeto realiza a análise de risco do projeto. O ConsTec e o ConsEco avaliam os riscos e assessoram o Diretor. Convém ressaltar que eventuais projetos deficitários poderão ser aprovados em função de seu valor estratégico para a MB e por orientação desta. Por ser uma organização que trabalha diretamente com informática, temos nestes equipamentos 72 nosso principal recurso material, sendo ainda o recurso de maior valor comercial. Visando uma redução do risco associado a estes equipamentos temse um seguro para os principais bens de informática. 6.4.B. O CASNAV, por força de regulamentações da União, não pode realizar aplicações dos recursos financeiros auferidos, não sendo pertinente, portanto, esta alínea. 6.4.C. Para efeito da Gestão de Material, os bens patrimoniais são classificados em: Bens de Estoque; Bens Móveis e Bens não controlados pela DCoM. Os bens de estoque das OMPS, de acordo com as normas em referência, são os materiais estocados no paiol para consumo da própria OM, e, também, aqueles a serem utilizados como material de consumo imediato. São classificados em uma única conta chamada de "Estoque para Fabricação/Matéria-Prima". Internamente, o CASNAV adota a seguinte classificação para os bens de estoque: 1) Material Direto (MD) - bens de estoque solicitados pelos Gerentes de Projetos para aplicação nos projetos em desenvolvimento para os clientes; 2) Material Indireto (MI) - bens de estoque solicitados pelo Departamento de Análise de Sistemas (CASNAV-20), não incluindo os solicitados pelos projetos; e 3) Material Administrativo (MA) - bens de estoque solicitados pelos outros setores do CASNAV. Este material é controlado pela Seção de Material (CASNAV-11.4), empregando uma planilha eletrônica. Permanece sob a responsabilidade direta dos colaboradores que necessitam do material para o desempenho de sua função/atividade. A atribuição pela guarda desse tipo de material é efetuada por cautela. Foram mencionados em 6.3.D, o Sistema de Gestão de Bens da Fazenda Nacional - SISBENF e o Sistema de Controle de Material – SISMAT, que estabelecem as orientações a serem seguidas no gerenciamento dos bens patrimoniais do CASNAV. Visando um controle dos bens de maior valor comercial direto e indireto, que em nosso caso são os bens de informática, foi implementado o SIRI, que ainda emite cautelas para os usuários responsáveis pelos bens, segundo a norma SGM 303 da Marinha do Brasil, bem como emite relatórios consolidados destes materiais. Os projetos são analisados, dentro do enfoque financeiro, mensalmente, pelo ConsEco. Esta avaliação fundamenta-se na análise do PAR, que espelha monetariamente o resultado de todo o processo de planejamento da organização. Para subsidiar o ConsEco, a Seção de Custos emite relatórios mensais complementares ao PAR, observando a OI 10-32B. Item Código 6.1 IQP Indicadores Quantidade de projetos externos em andamento Estes relatórios incluem Demonstrativo do Resultado, Demonstrativo de Clientes Devedores, Fluxo de Caixa, Demonstrativo de Gastos, Demonstrativo de Aplicação da Mão-de-Obra e Demonstrativo do Custo-Padrão. São utilizados os seguintes indicadores: IRL e IDA. As receitas próprias do CASNAV decorrem de suas atividades finalísticas, na forma de projetos a serem desenvolvidos para clientes da MB e extraMB, sendo as mesmas orientadas pela publicação SGM-301, que disciplina os registros no SIAFI e o emprego dos recursos financeiros obtidos. O emprego desses recursos pelo CASNAV encontra-se explicado no item 6.4.A. O gerenciamento das receitas é realizado pelo ConsEco, estando regulamentado pela OI 10-32B. O CASNAV está sujeito ao controle do Tribunal de Contas da União (TCU), tendo recebido quitação plena de suas contas. 6.4.D. A avaliação e a implementação de inovações e melhorias é feita segundo o modelo de Aprendizado Institucional descrito no item 1.2 alínea F. Especificamente ao item, são realizadas as seguintes práticas: • Auditorias externas do SGQ; • Periodicamente são realizadas auditorias pelas Diretorias Especializadas da MB (Finanças e Contas); e • Internamente, o realinhamento estratégico induz a melhorias destas práticas de gestão. Por causa da necessidade evidenciada por essas práticas, foi recentemente implementado o Sistema para Orçamento e Faturamento de Projetos (SISPCP). As práticas de todas as alíneas deste item estão padronizadas por meio de Ordens Internas, estando disseminadas por todos os processos pertinentes desde sua implantação. Os indicadores que estão voltados para a gestão orçamentária e financeira estão nas Tabelas 6.6 e 6.7, e seus resultados no item 7.3, e o resultado do IEP no item 7.5 A Tabela 6.5 relaciona exemplos significativos de inovações e melhorias implementadas nos últimos anos. Período 2002 2003 2004 2005 Principais inovações e melhorias implementadas - Implantação do SADF. - Implantação do Sistema para Acompanhamento de Processo de Execução Financeira (SAPEF). - Nova versão do SADF. - Nova versão do SADF. - Implantação do SISPCP. - Implemetação do SIRI. Tabela 6.5 - Evolução da Gestão Orçamentária e Financeira Descrição Indicador da quantidade de projetos externos em andamento Freqüência Fórmula Unidade Sentido Meta anual ATPEA UN ↑ 20 73 Item Código 6.3 IPMRE 6.4 IEP Indicadores Prazo médio de renovação de estoque Valor do Patrimônio Descrição Indicador do prazo médio de renovação de estoque Indicador da evolução do patrimônio Freqüência Fórmula Unidade Sentido Meta anual APMRE dias ↓ 150 anual AP R$x1.000 ↑ 1.400,00 Tabela 6.6 – Principais Indicadores de Desempenho Relativos à Gestão de Processos Item 6.1 6.1 6.2 6.2 6.2 6.2 6.3 6.4 6.4 Indicadores IMPS IQE IACGP IHP IMP IDA ISCI IDFO IRL Origem Tabela 2.25 Tabela 1.5 Tabela 2.25 Tabela 2.25 Tabela 2.25 Tabela 2.25 Tabela 2.25 Tabela 2.25 Tabela 2.25 Tabela 6.7 – Indicadores Adotados por outros Critérios CRITÉRIO 7 74 Figura Padrão A Figura abaixo é um exemplo das que serão encontradas neste Capítulo. As referências adotadas são: REF1 – Resultados obtidos por Organizações reconhecidas no PQGF – Ciclo 2004; e REFC – Média dos resultados obtidos por OMPS-C em 2004. Origem Navais Fragata Defensora 7.1 - Resultados Relativos aos Cidadãos-Usuários Figura 7.1-1 IQE - Satisfação Global dos Clientes (%) Comentário nos trabalhos para o pronto reestabelecimento das funcionalidades do Sistema Lotus Notes/SiGDEM deste Comando." "Agradeço suporte técnico, ensinamentos e apoio pessoal de todos envolvidos nas etapas de preparação e execução lançamento MAS SEAWOLF. Profissionalismo demonstrado durante "setting to work/hat/sat" e persistência / empenho no período alocado lançamento contribuíram sobremaneira para o êxito alcançado." Figura 7.1-3 Universalidade do Atendimento aos Clientes ODS/ODG Estado-Maior da Armada (EMA) Órgão de Direção Setorial a que está subordinado. 7.2 - Resultados Relativos à Interação com a Sociedade Tabela 7.2-1 IRNE - Palestras Apresentadas para o Público Externo Figura 7.2-2 IPBA - Participação em Bancas Acadêmicas Parte Interessada EMA Escola de Guerra Naval ComOpNav; Comando-em-Chefe da Esquadra e unidades subordinadas; Força de Fuzileiros da Esquadra; Distritos Navais Diretoria de Hidrografia e Navegação; Centro de Hidrografia Diretoria-Geral da Marinha; de Navegação Base de Hidrografia da (DGN) Marinha em Niterói; Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira Diretoria de Telecomunicação da Marinha; Diretoria de Sistemas Diretoria-Geral de Armas da Marinha; de Material da Diretoria de Obras Civis Marinha da Marinha; (DGMM) Diretoria de Aeronáutica da Marinha; Instituto de Pesquisas da Marinha Diretoria do Pessoal Militar da Marinha; Diretoria-Geral Diretoria de Assistência do Pessoal da Social da Marinha; Marinha Serviço de Inativos e (DGPM) Pensionistas da Marinha SecretariaDiretoria de Geral da Administração da Marinha (SGM) Marinha ComandoGeral do Corpo Comando do Material de Fuzileiros de Fuzileiros Navais Navais (CGCFN) Comando de Operações Navais (ComOpNav) O melhor acompanhamento da satisfação dos clientes, em decorrência da criação da Divisão de Gerência de Relacionamento com o Cliente, permitiu uma elevação no IQE. Figura 7.1-2 Satisfação dos Clientes Depoimentos A Figura 7.1-2 apresenta algumas das manifestações dos clientes, em relação ao padrão de atendimento dos colaboradores do CASNAV. Origem Escola de Guerra Naval Escola de Guerra Naval Comentário "Agradeço apoio prestado por esse Centro por intermedio do SCNS Salomão Melquiades Luna que dedicou-se com destacado entusiasmo, contribuindo sobremaneira para o sucesso das comunicações na condução do exercício". "Agradeço apoio prestado ao Centro de Jogos de Guerra desta Escola ... dedicação e competência FC Lúcia Nigro Pereira Pinheiro foram fundamentais". Comando de "Agradeço empenho e Operações participação do CASNAV Nesta figura estão relacionados os clientes atendidos pelo CASNAV, de acordo com o O IPBA indica maior aproximação do CASNAV ao setor acadêmico. Tabela 7.2-3 ININSC - Número de Inscritos nos Simpósios Organizados pelo CASNAV Os eventos organizados pelo CASNAV permite a divulgação, à sociedade, dos trabalhos realizados. Tabela 7.2-4 INPS - Número de Palestras Apresentadas nos Simpósios Organizados pelo CASNAV 75 Tabela 7.2-5 ININSTS - Número de Instituições Participantes nos Simpósios Organizados pelo CASNAV Figura 7.3-3 Descontos Concedidos sobre o Faturamento Bruto (%) 7.4 - Resultados Relativos às Pessoas Figura 7.4-1 IMP – Motivação do Pessoal(%) Tabela 7.2-6 IDVS - Doação Voluntária de Sangue Os descontos se tornam quase obrigatórios em função de dificuldades de caixa por parte do clientes. Figura 7.3-4 IDFO – Razão Resultado Bruto Sobre Faturamento Menos Descontos (%) Em função de uma alteração da metodologia de cálculo do IMP, em 2003, só estão sendo apresentados a partir desse ano. Figura 7.4-2 IASI – Aceitação de Sugestões e Idéias (%) A Meta, até 2010, é obter a média de uma doação por Casnaviano, por ano. 7.3 - Resultados Orçamentários e Financeiros Figura 7.3-1 Faturamento Bruto (mil R$) Os valores de IDSP devem ser inferiores a 30%, porém devem ser suficientes para cobrir as despesas administrativas. Figura 7.3-5 IDA - Despesas Administrativas (%) Para o CASNAV, a inovação é essencial para o atendimento às necessidades dos clientes. Assim sendo, as idéias e sugestões dos colaboradores são sempre bemvindas. Figura 7.4-4 ICDE - Consulta para Decisão (%) Apesar das restrições orçamentárias, o CASNAV tem explorado as oportunidades e atraindo novos clientes. Figura 7.3-2 IRL - Resultado Líquido (mil R$) Os investimentos em melhoria de gestão são contabilizados, na MB, na rubrica de despesas administrativas. Mesmo assim, o CASNAV permanece dentro da Meta. Figura 7.4-5 IIAT - Informações sobre Atividades (%) Figura 7.3-6 IPD - Perdas (%) O CASNAV foi a única OMPSC da MB a encerrar o ano de 2004 com resultado positivo, fruto, principalmente, da elevação da capacitação de suas equipe de desenvolvimento. Apesar da pequena elevação do IPD, o valor permanece abaixo da meta e da média das OMPS-C. O programa interno de melhoria da comunicação das informações organizacionais para o colaboradores superou a expectativa. 76 Figura 7.4-6 IRME - Reconhecimento dos Méritos (%) Estão sendo analisadas estratégias para tornar mais efetivo o reconhecimento dos méritos, nos diversos níveis organizacionais. Figura 7.4-11 IPMC - Percepção de Melhoria Continua (%) Figura 7.4-16 IPGT - Servidores envolvidos em GT (%) Figura 7.4-12 IEME – Percepção do Esforço de Melhoria (%) Figura 7.4-17 INDDE – Numero de Doutores e Doutorandos Figura 7.4-7 IACS - Acesso a Chefia Superior (%) A Meta, em 2010, é contar com pelo menos 10 doutores, formados, em sua maioria, pelo programa de dedicação parcial. Figura 7.4-13 ISPT - Satisfação com Treinamento (%) Figura 7.4-18 IPSMD - Colaboradores com Mestrado e Doutorado Figura 7.4-8 IDCS - Delegação da Chefia Superior(%) Os colaboradores percebido positivamente investimentos realizados capacitação. Figura 7.4-9 IOCS - Orientação da Chefia Superior(%) Figura 7.4-10 ICMC - Conhecimento da Missão do CASNAV (%) Figura 7.4-14 IOC - Oportunidade de Crescimento (%) Os investimentos em capacitação também melhoraram a percepção de oportunidade de crescimento. Figura 7.4-15 ICFCC - Função corresponde à Capacitação (%) A estratégia de divulgação da missão surtiu os efeitos desejados. têm os em Figura 7.4-19 Despesas com Pessoal (mil R$) A rubrica de despesas com pessoal é a principal componente dos custos do CASNAV. Figura 7.4-20 Mão-de-Obra Administrativa (%) 77 Figura 7.4-21 ISAL - Satisfação com a Localização do CASNAV (%) Figura 7.4-22 ISAI – Satisfação com a Adequação das Instalações (%) Figura 7.4-23 IAD – Média da Avaliação de Desempenho Média 7.5 - Resultados Relativos a Suprimento Figura 7.5-1 Despesas com Serviços de Terceiros Figura 7.5-3 IPMRE - Prazo Médio de Renovação de Estoques (dias) Figura 7.5-4 ISCI – Satisfação com Fornecedores Figura 7.6-2 INUS – Usuários do SiGDEM na MB (%) Figura 7.6-3 INCS – Organizações Usuárias do SiGDEM na MB (%) Figura 7.6-4 INUG – Usuários do SGED no MD (%) Figura 7.5-5 - ITIATB - Aquisição de Livros (R$) Em função de dificuldades operacionais, não foi possível cumprir o planejamento de aquisição de livros técnicos, o que está sendo compensado no 1º semestre de 2005. Figura 7.6-5 INETG – Documentos Tramitando do SGED no MD (%) 7.6 - Resultados Relativos aos Serviços e Produtos Figura 7.6-1 IQP - Quantitativo de Projetos em Andamento 7.7 - Resultados dos Processos de Apoio Organizacional Figura 7.7-1 INTAB - Títulos Disponíveis na Biblioteca Técnica Figura 7.5-2 Patrimônio (mil R$) A credibilidade obtida tem permitido ao CASNAV sua contratação para novos projetos. 78 Figura 7.7-2 Serviços Solicitados à Seção de Edição Figura 7.7-3 INETC – Quantidade de Computadores Figura 7.7-4 IRPC - Indicador de Renovação do Parque de Computadores Figura 7.7-7 INCS – Não-Conformidades Apontadas em Auditorias Internas Sanadas (%) Figura 7.7-12 IHP – Horas Empregadas na Produção (%) Figura 7.7-8 – Deficiências Apontadas nas Auditorias Externas ISO 9001:2000 Figura 7.7-13 IMPS – Maturidade do Processo de Software (%) Figura 7.7-9 IEOC – Edições do Jornal "O Casnaviano" Figura 7.7-14 IAT – Dias Perdidos devido a Acidentes de Trabalho Figura 7.7-15 IPSIDC – Sistemas Informatizados Utilizados, Desenvolvidos no CASNAV (%) Figura 7.7-5 ICCAG – Cumprimento de Metas (%) Figura 7.7-10 IMCISO – Manutenção da Certificação ISO 9001:2000 Evento Certificação Manutenção Manutenção Manutenção Manutenção Figura 7.7-6 INCA – Não-Conformidades Apontadas em Auditorias Internas Data ABR 2003 OUT2003 MAI2004 NOV2004 MAI2005 Figura 7.7-11 IPO – Pontuação Obtida no PQGF Figura 7.7-16 IPIC – Indicadores com Base de Comparação (%) 79 Termo AO AO MAER AO MCFN AO MODFRAG Avaliação Operacional BAeNSPA BNRJ BONO Bug CA CAG CASNAV CASOP CC CCIM CELEPAR CENADEM CEPESC CF CIPCC&T CL CM CMG CMG(IM) CMG(RM1) CMM CNASI COFAMAR Com3DN Com8DN ComDivAnf ComemCh ComImSup Comitê da Qualidade ComOpNav ComQ CONIP ConsEco Conselho Consultivo Conselho Econômico Conselho Técnico ConsTec ConSult Criptologia CT CTMSP CV DAdM DASM DGPM DOU DPC DPCvM DPMM DTM Definição Avaliação Operacional Avaliação Operacional de Meios Aéreos Avaliação Operacional de Meios do Comando de Fuzileiros Navais Avaliação Operacional - Modernização de Fragatas Técnica que determina a adequabilidade e a eficácia de sistemas dos meios navais Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia Base Naval do Rio de Janeiro Boletim de Ordens e Notícias Defeito de sofware Contra-Almirante Contrato de Autonomia de Gestão Centro de Análises de Sistemas Navais Centro de Apoio a Sistemas Operativos Capitão-de-Corveta Centro de Controle de Inventário da Marinha Companhia de Informática do Paraná Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para Segurança da Informação Capitão-de-Fragata Comissão Interna do Plano de Carreiras de Ciência e Tecnologia Classe Comandante da Marinha Capitão-de-Mar-e-Guerra Capitão-de-Mar-e-Guerra Intendente Capitão-de-Mar-e-Guerra da Reserva Remunerada Capability Maturity Model Congresso Nacional de Auditoria e Segurança da Informação Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha Comando do 3° Distrito Naval Comando do 8° Distrito Naval Comando da Divisão Anfíbia Comandante-em-Chefe da Esquadra Comando Imediatamente Superior Presidido pelo Diretor, composto por servidores civis e militares, que tem como tarefa básica manter-se a par do estado do SGQ, orientando-o no empreendimento de ações que o levem melhoria contínua. Comando de Operações Navais Comitê da Qualidade Congresso Nacional de Informática Pública Conselho Econômico Constituído pelo Vice-Diretor e pelos Chefes de Departamento, como membros permanentes, e assessores convocados quando necessário. Constituído na forma estabelecida pelas normas em vigor. Constituído pelo Diretor, Chefes de Departamento e por assessores, estes quando convocados. Conselho Técnico Conselho Consultivo Ciência que compreende a criptografia e a criptoanálise Capitão-Tenente Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo Corveta Diretoria de Administração da Marinha Diretoria de Assistência Social da Marinha Diretoria Geral de Pessoal da Marinha Diário Oficial da União Diretoria de Portos e Costas Diretoria de Pessoal Civil da Marinha Diretoria do Pessoal Militar da Marinha Diretoria de Telecomunicações da Marinha Termo EAD EGN EMA EN ENEGEP ERP extra-MB FAO FCNS FEMAR FID FIS Força Naval GCM GDACT GECON GED GEP GPES Guarda-Marinha HH IAM IDA IEAPM IEEE IEPAO IFORS IME IMPS INFORMAR INFORS IPqM IRL ISO ITA ITEA LAAD Lead Assessor MAS Matriz SWOT MB MD MGQ MP NAe Nãoconformidade NBR ISO NDD NS OI OM OMOT OMPS OMPS-C ORCOM OriSet OS Painel de Bordo Definição Escalas de Avaliação de Desempenho Escola de Guerra Naval Estado-Maior da Armada Escola Naval Encontro Nacional de Engenharia de Produção Enterprise Resource Planning Organização não pertencente à MB Folhas de Avaliação de Oficiais Funcionário civil de nível superior Fundação de Estudos do Mar Ficha de Informação de Desempenho Folhas de Informações de Sargentos Grupamento de navios de combate, posto sob um Comando único, e destinado a realizar operações navais, ou a parte naval de operações combinadas. Gabinete do Comandante da Marinha Gratificação de Desempenho de Atividade em Ciência e Tecnologia Gestão Contemporânea Gestão Eletrônica de Documentos Gestão Pública Empreendedora Grupo de Processo de Engenharia de Software Praça Especial recém-formado na Escola Naval Homem/Hora Inspeção Administrativo-Militar Indicador das Despesas Administrativas Instituto de Estudos do mar Almirante Paulo Moreira Institute of Electrical and Electronic Engineers Indicador de Evolução de Projeto de Avaliação Operacional International Federation of Operational Research Societies Instituto Militar de Engenharia Indicador de Maturidade de Processo de Software Simpósio de Tecnologia da Informação da Marinha Institute for Operations Research and the Management Sciences Instituto de Pesquisas da Marinha Indicador de Resultado Líquido International Organization for Standardization Instituto Tecnológico da Aeronáutica International test and evaluation Association Latin American Aero & Defense Auditor Líder Military Application Society Matriz que relaciona pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidade Marinha do Brasil Ministério da Defesa Manual de Gestão da Qualidade Medida Provisória Navio Aeródromo Não atendimento a uma necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma explícita Normas ISO Navio de Desembarque Doca Servidor de nível superior Ordem Interna Organização Militar Organização Militar Orientadora Técnica Organização Militar Prestadora de Serviços Organizações Militares Prestadoras de Serviço na área de Ciência e Tecnologia Orientações do Comandante da Marinha Orientações Setoriais Ordem de Serviço Quadro com a apresentação dos Indicadores do CASNAV 80 Termo PAR PARADA PBM PCCT PCOM PCPM PDCA PDCTM PE PEM PG PGE Plano Diretor PLANO DO DIA (PD) PMBoK PO PPCP PPM PPSC PQ PQGF PQSP PR PSC PT RAC RADI RASC RD RJU S SAD SADF SAD-GP SAD-SAR SAMAT SAP SAPA SBCR SBPO SCROW SDCA SDQ SEC-IMO Segurança da Informação SGM SGQ Definição Programa de Aplicação de Recursos Reunião diária da Alta Direção Política Básica da Marinha Plano de Carreira de Ciência e Tecnologia Plano de Carreira de Oficiais da Marinha Plano de Carreira de Praças da Marinha Ciclo de Melhoria ("Plain", "Do", "Check" e "Action") da gestão. Plano de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia da Marinha Planejamento Estratégico Plano Estratégico da Marinha Procedimento Geral Programa de Governo Eletrônico É um instrumento de planejamento, execução e controle, de caráter permanente, que define, orienta e acompanha as ações inerentes à gestão orçamentária e financeira, desenvolvidas nos diversos escalões administrativos, visando ao máximo aproveitamento dos recursos disponíveis, no atendimento às necessidades da Marinha. Informativo diário de notícias afixado do mural e disponível na intranet Project Management Body of Knowledge Procedimento Operacional Plano Plurianual de Capacitação de Pessoal Processo de Planejamento Militar Processo Padrão de Software do CASNAV Promotores da Qualidade Prêmio Nacional da Gestão Pública Programa da Qualidade no Serviço Público Presidência da República Pedido de solicitação de crédito Plano de Trabalho Relatório de Análise Crítica Relatório de Avaliação de Desempenho Individual Relatório de Análise de Satisfação do Cliente Representante da Direção Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União Submarino Sistema de Apoio à Decisão Sistema de Administração Financeira Sistema de Apoio à Decisão – Gerência de Pessoal Sistema de Apoio a Decisão – Busca e Salvamento Sistema de Acompanhamento de Manutenção e Assistência Técnica Sistema de Administração de Pessoal Sistema de Acompanhamento de Projetos e Atividades Sociedade Brasileira de Computação e Rede Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional Sistema de criptografia de arquivos Ciclo de Controle ("Standard", "Do", "Check" e "Action") da gestão. Sistema de Documentação da Qualidade. Secretaria-Executiva da Comissão Coordenadora de Assuntos da Organização Marítima Internacional É a proteção dos sistemas de informação contra a negação de serviço a usuários autorizados, assim como contra a intrusão e a modificação desautorizada de dados ou informações, armazenados, em processamento ou em trânsito, abrangendo, inclusive, a segurança dos recursos humanos, da documentação e do material, das áreas e instalações das comunicações e computacional, assim como as destinadas a prevenir, detectar, deter, e documentar eventuais ameaças a seu desenvolvimento Secretaria-Geral da Marinha Sistema de Gestão da Qualidade Termo SICAF SIDOF SiGDEM SIPLAD SIPM SISGEVI SISMAT SISMC2 SISMOV Sistemas de Apoio à Decisão Sistemas de Comando e Controle SPM SPOLM TA TAF TC TCU Unicamp USP VPN Workshop Definição Sistema Unificado de Cadastramento de Fornecedor Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais do Governo Federal Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor Serviço de Inativos e Pensionistas da MB Sistema de Vistoria e Inspeções Sistema de Controle de Material Sistema Militar de Comando e Controle Sistema de Movimentação de Pessoal Sistemas para apoiar a tomada de decisão Sistemas para otimizar a efetividade das operações militares Sistema de Pessoal da Marinha Simpósio de Pesquisa Operacional e Logística da Marinha Termo Aditivo Testes de Avaliação Física Termo de Compromisso Tribunal de Contas da União Universidade Estadual de Campinas Universidade de São Paulo Virtual Private Network Grupo de Trabalho Agradeço a todos, sem os quais seria impossível a compilação das informações necessárias e a elaboração do presente relatório. Equipe Redatora Apoio à Revisão e Edição ! Alex Suldine Bastos ! Antônio José B. de C. Mendes Leal ! Alexandre Carvalho de Alencar ! Júlio César Barbosa Gomes ! Carlos Miguel C. dos Santos ! Neide Fogaça Moraes da Silva ! Claudia Barbosa Macieira ! Renato Tristão de Menezes ! Dilson Godoi Espenchitt ! Sandra Braga Ferreira Tavares ! Fernando Martins Muradas ! Gustavo Benttenmuller Pereira ! Gustavo Henrique Alves Martins ! José Luiz Vilara Levenhagen ! José Martins das Chagas ! Maurício José Machado Guedes ! Paulo Cesar Martins Moura ! Renato Porthun ! Rosane Aparecida Rodrigues ! Sérgio Luís Dutra de Lamare ! Victor Ramos Caruso Apoio Geral ! Militares e Servidores Civis do Centro. EDUARDO MONTEIRO LOPES Contra-Almirante Diretor CASNAV Centro de Análises de Sistemas Navais Catalisador do processo de evolução da MB
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