prova realizada em 20/03/2011
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COLETÂNEA DE PROVAS COMPLETAS CESGRANRIO 2011-2009 - NÍVEIS MÉDIO E SUPERIOR Professor Antônio Carlos Alves SUMÁRIO 01-CESGRANRIO-2011-BNDES-PROF.BÁSICO- ENGENHEIRO-PROVA E GABARITO.......................................................p.02 02-CESGRANRIO-2011-TRANSPETRO-ADMINISTRADOR JR-PROVA E GABARITO...........................................................p.06 03-CESGRANRIO-2011-SEPLAG-AUDITOR CONTÁBIL-PROVA E GABARITO.....................................................................p.09 04-CESGRANRIO-2011-PETROQUIMICASUAPE-ENG. DE MANUT. PL ELÉTRICA-PROVA E GABARITO.........................p.12 05-CESGRANRIO-2011-PETROBRAS-ADVOGADO JÚNIOR-PROVA E GABARITO.............................................................p.17 06-CESGRANRIO-2011-FINEP-ANALISTA DE AUDITORIA -PROVA E GABARITO...............................................................p.21 07-CESGRANRIO-2011-CITEPE-SUPERV.DE PRODUÇÃO TEXTIL-PROVA E GABARITO..................................................p.25 08-CESGRANRIO-2011-TRANSPETRO-CONTADOR JR- AUDITORIA INTERNA-PROVA E GABARITO..............................p.28 09-CESGRANRIO-2011-BNDES-TEC.ARQUIVO - PROVA E GABARITO................................................................................p.31 10-CESGRANRIO-2011-TEC.CONTABILIDADE JR-PROVA E GABARITO.............................................................................p.35 11-CESGRANRIO-2011-PETROBRAS-INSP.SEGURANÇA-PROVA E GABARITO................................................................p.38 12-CESGRANRIO-2011-LIQUIGÁS-PETROBRÁS- TEC.ELETRÔNICO I-PROVA E GABARITO............................................p.41 13-CESGRANRIO-2011-LIQUIGÁS-PETROBRÁS-AJUDANTE DE MOTORISTA-PROVA E GABARITO...............................p.44 14-CESGRANRIO-2011-LIQUIGÁS-PETROBRÁS-AJUDANTE DE CARGA-PROVA E GABARITO........................................p.48 15-CESGRANRIO-2011-FINEP-TÉC. APOIO ADMIN. E SECRETARIADO -PROVA E GABARITO........................................p.54 16-CESGRANRIO-2011-CITEPE-MECÂNICO -PROVA E GABARITO.....................................................................................p.61 17-CESGRANRIO-2011-PETROQUIMICASUAPE-OPERADOR JR-PROVA E GABARITO....................................................p.64 18-CESGRANRIO-2010-BACEN-ANALISTA-AREA 1-PROVA E GABARITO...........................................................................p.67 19-CESGRANRIO-2010-PETROBRAS-TEC. ADM. E CONTROLE JUNIOR-PROVA E GABARITO........................................p.73 20-CESGRANRIO-2010-BNDES-ANÁLISE DE SISTEMAS-SUPORTE-PROVA E GABARITO..............................................p.76 21-CESGRANRIO-2010-PETROBRÁS-ADMINISTRADOR JÚNIOR-PROVA E GABARITO....................................................p.80 22-CESGRANRIO-2010-EPE-ASSISTENTE ADMINISTRATIVO-PROVA GABARITO............................................................p.83 23-CESGRANRIO-2010-BNDES-TÉCNICO ADMINISTRATIVO-PROVA AMARELA E GABARITO........................................p.86 24-CESGRANRIO-2010-BANCO DO BRASIL-ESCRITURÁRIO-PROVA AMARELA E GABARITO........................................p.91 FICHA TÉCNICA: ANTÔNIO CARLOS ALVES Antônio Carlos Alves Antônio Carlos Alves é professor, Bacharel e Licenciado em portuguêsliteraturas pela UFRJ. Também é Especialista em Língua Portuguesa (com o curso “Estudo de Texto: leitura, produção textual e ensino de português”), Mestre em Poética e Doutor em Teoria Literária, todos pela UFRJ. Na área do magistério, leciona(ou): Academia do Concurso Público; ACPSAT; Estácio Concursos; Estácio Graduação (em Letras); CPCA (Curso de Português do Professor Celso Aragão); Companhia dos Módulos; CTC (Centro de Treinamento para Concursos); Curso Atryo; Método Concursos; Curso Hélio Alonso (Méier); Funenseg; Reta de Chegada; CEJ 11 de Agosto, CURSO MAXX, Curso Ícone, Cejuris, CEPAD, Aprimore etc. Livros publicados: ALVES, Antônio Carlos. Português NCE/UFRJ: Provas comentadas do NCE, UFRJ. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2007. ALVES, Antônio Carlos. Português CESGRANRIO: Provas comentadas da Fundação Cesgranrio. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2008. 1 COLETÂNEA DE PROVAS DE PORTUGUÊS CESGRANRIO 2011- 2009 – NÍVEIS MÉDIO E SUPERIOR. www.portuguesegramatica.com.br 2 LÍNGUA PORTUGUESA As passagens que, nos contextos em que se inserem, estabelecem entre si um contraste semântico são: (A) “Um poeta é só isto:” (A. 9) e “Vê não vendo.” (A. 11) (B) “O que nos cerca,” (A.13) e “o que nos é familiar,” (A. 13) (C) “já não desperta curiosidade.” (A. 13-14) e “O campo visual da nossa rotina é como um vazio.” (A. 14-15) (D) “você não sabe.” (A. 18) e “você não vê.” (A. 18-19) (E) “Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.” (A. 20-21) e “Dava-lhe bom-dia...” (A. 21-22) Texto I Vista cansada 5 10 15 20 25 30 35 Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. 3 “O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.” (A. 10-11) Na linha argumentativa do texto, a oração “que a gente banaliza o olhar” em relação à oração “de tanto ver” encerra uma (A) causa (B) consequência (C) conformidade (D) condição (E) concessão 4 A passagem transcrita em que NÃO há correspondência entre o pronome destacado e o referente a ele atribuído é: (A) “...como se a visse pela última vez.” (A. 2-3) – coisa (B) “Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.” (A. 20-21) – hall do prédio (C) “Dava-lhe bom-dia...” (A. 21-22) – profissional (D) “pode ser também que ninguém desse por sua ausência.” (A. 29-30) – girafa (E) “O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.” (A. 30-31) – olhos 5 Em “O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.” (A. 30-31), os sentidos das sequências em destaque são: (A) aguça a atenção e distorce a percepção. (B) embota a atenção e subtrai a percepção. (C) amplia a visão e dificulta a percepção. (D) impede a visão e aumenta a percepção. (E) distorce a visão e corrige a percepção. RESENDE, Otto Lara. Disponível em: http://www.releituras.com/olresende_vista.asp Acesso em: 21 dez. 2010. (Adaptado) 6 Em relação aos dois últimos períodos do Texto I, afirma-se que a (A) rotina é consequência do sentimento de indiferença familiar. (B) indiferença é a causa da não percepção verificada entre os membros da família. (C) ausência de percepção gera a rotina de vida. (D) rotina leva à não percepção que, por sua vez, traz como consequência a indiferença. (E) ausência de percepção é uma consequência da indiferença familiar. 1 No primeiro parágrafo do Texto I, a conjectura feita pelo narrador “Pela última ou pela primeira vez?” (A. 3), no contexto em que se insere, encerra um juízo de valor que, semanticamente, se configura como um(a) (A) desabafo (B) revolta (C) aprovação (D) consternação (E) contestação 3 www.portuguesegramatica.com.br PROFISSIONAL BÁSICO (FORMAÇÃO DE ENGENHARIA) 2 7 11 Desenvolvendo-se a oração reduzida “Para ser notado,” (A. 27), tem-se: (A) para ter sido notado (B) para que fosse notado (C) para que tenha notado (D) para que seja notado (E) para que se note “...que olhava cada coisa à sua volta...” (A. 1-2) “...que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.” (A. 19-20) Quanto às classes de palavras, os elementos destacados nas passagens acima são, respectivamente: (A) (B) (C) (D) (E) 8 Transpondo o período “Há pai que nunca viu o próprio filho.” (A. 36) para o plural e substituindo haver por outro verbo ou locução verbal de sentido equivalente, o período que NÃO apresenta ERRO quanto à concordância verbal é: (A) (B) (C) (D) (E) Existem pais que nunca viram os próprios filhos. Devem haver pais que nunca viram os próprios filhos. Deve existir pais que nunca viram os próprios filhos. Hão de haver pais que nunca viram os próprios filhos. Há de existir pais que nunca viram os próprios filhos. conjunção e pronome relativo pronome indefinido e conjunção pronome relativo e advérbio preposição e conjunção partícula de realce e preposição Texto II Borboletas 9 “...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” (A. 22-23) 5 “isso existe às pampas.” (A. 37) Quais as locuções destacadas que encerram, respectivamente, as mesmas circunstâncias das destacadas nos trechos transcritos acima? 10 (A) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava mais dela. / Nada em volta causava mais surpresa. (B) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De vez em quando, é preciso repensar as estratégias. (C) Vá em frente que você encontrará o que procura. / De modo algum aceitarei a proposta feita pelo meu superior. (D) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. / Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final. (E) A notícia chegou de súbito causando, assim, um grande impacto. / Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas próprias. 15 20 25 Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas. Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com a outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! 10 Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/MjkwODky/ Acesso em: 09 dez. 2010. A oração cuja classificação está INCORRETA é: (A) “Se eu morrer,” (A. 8) – oração subordinada adverbial condicional (B) “mas não é.” (A. 13) – oração coordenada sindética adversativa (C) “O campo visual da nossa rotina é como um vazio.” (A. 14-15) – oração principal (D) “Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.” (A. 16-17) – oração absoluta (E) “O hábito suja os olhos...” (A. 30) – oração coordenada assindética PROFISSIONAL BÁSICO (FORMAÇÃO DE ENGENHARIA) 12 Segundo o Texto II, a relação afetiva deve caracterizar-se, fundamentalmente, pela(o) (A) busca (B) carência (C) compartilhamento (D) indiferença (E) insistência 4 www.portuguesegramatica.com.br 3 13 18 Segundo as ideias do Texto II, projetar no outro nossas ansiedades torna-nos (A) condescendentes para com os outros (B) vulneráveis a possíveis insucessos (C) seguros quanto à consecução do objetivo (D) indiferentes a quaisquer consequências (E) mais resistentes aos obstáculos De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as palavras que obedecem, respectivamente, às mesmas regras de acentuação gráfica de “alguém” e “até” são: (A) reféns – fé (B) herói – baú (C) hífen – português (D) ímã – através (E) parabéns – clichê 14 Segundo as ideias do Texto II, a felicidade de duas pessoas marca-se pela(o) (A) dedicação incondicional de uma delas à outra (B) desnecessidade existente em ambas (C) capacidade de uma controlar a relação (D) submissão de uma à outra (E) empenho mútuo de uma subjugar a outra 19 A conjunção/locução conjuntiva entre parênteses que NÃO expressa a mesma relação de sentido da conjunção/locução conjuntiva destacada é: (A) “assim como não estamos aqui,” (A. 5-6) – (bem como) (B) “...quando procuramos estar com alguém,” (A. 8) – (sempre que) (C) “...porque gostamos,” (A. 9-10) – (ao passo que) (D) “...para que elas venham até você.” (A. 25) – (a fim de que) (E) “mas quem estava procurando por você!” (A. 27-28) – (porém) 15 Em “O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.” (A. 24-25), o narrador faz uma analogia entre cada pessoa considerada individualmente e seu âmago (seu íntimo). Os elementos do trecho acima que, semanticamente, evidenciam essa analogia são (A) “segredo” e “borboletas” (B) “segredo” e “jardim” (C) “borboletas” e “jardim (D) “borboletas” e “você” (E) “você” e “ jardim” 20 Em “Com o tempo,” (A. 16), a vírgula separa um adjunto adverbial deslocado. A justificativa do emprego da(s) vírgula(s) é a mesma da passagem transcrita acima em: (A) A vida, bem maior do ser humano, nem sempre é como idealizamos. (B) Deus, ajudai-nos para que nunca deixemos de acreditar nas pessoas. (C) A decepção, contudo, não deve ser razão única para não tentarmos novamente. (D) Por agora, o melhor é aprender a dividir esforços para atingir objetivos comuns. (E) É preciso ter fé, sabedoria e paciência para que as coisas cheguem até você. 16 Considere as afirmativas abaixo. I - A completude do ser humano caminha na razão direta de suas necessidades. II - A felicidade, muitas vezes, evidencia-se como ilusória. III - O verdadeiro amor caracteriza-se pela concessão, aceitação e naturalidade. Em relação às ideias do Texto II, está correto APENAS o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III 17 A frase em que o uso da preposição destacada NÃO constitui caso de regência verbal ou nominal é: (A) “Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa,” (A. 1-2) (B) “temos que nos conscientizar de que estamos juntos...” (A. 8-9) (C) “dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.” (A. 14-15) (D) “...que, para ser feliz com a outra pessoa,” (A. 16-17) (E) “Você aprende a gostar de você,” (A. 22) 5 www.portuguesegramatica.com.br PROFISSIONAL BÁSICO (FORMAÇÃO DE ENGENHARIA) 4 GABARITO – PROVA REALIZADA EM 27/03/2011 LÍNGUA PORTUGUESA 1 - E 2 - A 3 - B 4 - D 5 - B 6 - D 7 - B 8 - A 9 - D 10 - C 11 - A 12 - C 13 - B 14 - B 15 - E 16 - E 17 - D 18 ANULADA 19 - C 20 - D 27 - E 28 - E 29 - B 30 - D 27 - A 28 - C 29 - D 30 - D LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS) 21 - B 22 - C 23 - B 24 - A 25 - E 26 - D LÍNGUA ESTRANGEIRA (ESPANHOL) 21 - B 22 - C 23 - C 24 - A 25 - B 26 - E CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31 - D 51 - C 32 - E 52 - D 33 - E 53 - B 34 - A 54 - D 35 - C 55 - A 36 - A 56 - E 37 - C 57 - E 38 - B 58 - A 39 - E 59 - C 40 - D 60 - C 41 - E 61 - D 42 - D 62 - D 43 - C 63 - B 44 - B 64 - A 45 - D 65 - B 46 - A 66 - A 47 - C 67 - D 48 - C 68 - A 49 - E 69 - D 50 - B 70 - D www.portuguesegramatica.com.br 5 LÍNGUA PORTUGUESA 55 Um pouco de silêncio 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade. Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam. Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência. O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho. Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação. Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma. Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse” em loja. [...] Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema. O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo. Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos? No susto que essa ideia provoca, queremos ruído, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração. Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras. ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR 60 65 70 Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins. Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando. E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores. Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado. 1 No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos.” (. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele usado em: (A) Ele mesmo falou com a escritora. (B) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro. (C) Mesmo que eu me vá, a festa continuará animada. (D) Ele acertou mesmo a questão. (E) Só mesmo o diretor para resolver esta questão. 2 Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17) Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em: (A) Tire um tempo livre se quiser se tratar. (B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões. (C) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o produto. (D) Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento. (E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto? 3 Embora no texto “Um pouco de silêncio” predomine o emprego da norma-padrão, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal. O fragmento transposto corretamente para a normapadrão é: (A) “Quem não corre com a manada (...)” (. 15) / Quem não corre à manada (B) “notamos as frestas (...)” (. 36) / notamos às frestas (C) “Chegamos em casa (...)” (. 48) / Chegamos a casa (D) “(...) assistir a um programa:” (. 49-50) / assistir à um programa (E) “trazendo à tona (...)” (. 52) / trazendo há tona 2 www.portuguesegramatica.com.br 6 4 7 A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em: (A) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade. (B) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam. (C) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe, (D) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters (E) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante, O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é: (A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (. 20-21) (B) “Recolher-se em casa,” (. 23) (C) “sinal de que não se arrumou ninguém” (. 26-27) (D) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (. 55) (E) “nela a gente se refaz (...)”(. 65) 8 A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que (A) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados. (B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17) assinalam a ideia de consequência. (C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”. (D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” (. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas. (E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” (. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração. 5 No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número. I II III IV — — — — Por que ele adquiriu somente um ingresso! Comprou dois: um para você outro para mim. Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!” Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em (A) I (B) III (C) I e II (D) II e IV (E) III e IV 9 A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é: 6 (A) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do sindicato. (B) Estão cojitando de fabricar salas acústicas. (C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta. (D) O lado de traz segue até à sala de descanso. (E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a mobília. Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão. I – por que II – porque III – porquê P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa. R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______? S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão. 10 A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações: (A) I – P , II – S , III – Q (B) I – S , II – P , III – Q (C) I – S , II – R , III – P (D) I – R , II – P , III – S (E) I – Q , II – R , III – P (A) O coordenador reveu as necessidades dos grupos. (rever) (B) A impaciência deteu as pessoas. (deter) (C) Eu reavejo minhas convicções diariamente. (reaver) (D) Quando você se opor à minha solidão, ficarei aborrecido. (opor) (E) Nós apreciamos os bons alunos. (apreciar) 3 www.portuguesegramatica.com.br ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR 7 Processo Seletivo Público Edital PSP RH - 3/2011 Prova realizada em 10/07/2011 LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL SUPERIOR 1-A 2-A 3-C 4-B 5-B 6-B 7-C 8-A 9-E 10 - E 18 - E 19 - A 20 - C LÍNGUA INGLESA – NÍVEL SUPERIOR 11 - B 12 - D 13 - E 14 - A 15 - C 16 - D 17 - C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL SUPERIOR PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA 13 14 15 16 17 18 ANALISTA DE SISTEMA JÚNIOR ÁREA SOFTWARE CONTADOR(A) JÚNIOR ÁREA AUDITORIA INTERNA CONTADOR(A) JÚNIOR ÁREA CONTÁBIL ECONOMISTA JÚNIOR ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA ANÁLISE E PROJETOS DE INVESTIMENTO 21 - A 21 - D 21 - B 21 - B 21 - E 21 - D QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR PROVA 12 PROFISSIONAL DO MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROVA 11 MÉDICO(A) DO TRABALHO JÚNIOR PROVA 10 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA SEGURANÇA PROVA 9 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA PRODUÇÃO PROVA 8 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA PROCESSAMENTO PROVA 7 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA NAVAL PROVA 6 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA MECÂNICA PROVA 5 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA GEOTÉCNICA PROVA 4 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA ELÉTRICA PROVA 3 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA CIVIL PROVA 2 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA AUTOMAÇÃO PROVA 1 ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR PROV A 21 - B 21 - C 21 - C 21 - D 21 - E 21 - B 21 - D 21 - E 21 - A 21 - D 21 - B 21 - C 22 - 22 - B 22 - B 22 - B 22 - B 22 - D 22 - A 22 - C 22 - D 22 - D 23 - A 23 - C 23 - D 23 - A 24 - 24 - D 24 - C 24 - A 25 - B 25 - D 25 - E 26 - A 26 - C 26 - C 22 - B 22 - C 22 - E 22 - A 22 - E 22 - D 22 - E 22 - D 23 - A 23 - C 23 - C 23 – C 23 - C 23 - A 23 - C 23 - D 23 - D 23 - C 23 - D 23 - A 23 - B 23 - C 24 - B 24 - B 24 - B 24 - D 24 - B 24 - B 24 - D 24 - E 24 - A 24 - E 24 - C 24 - D 24 - C 24 - C ANULADA ANULADA 25 - 25 - C 25 - B 25 - E 25 - C 25 - D 25 - B 25 - A 25 - C 25 - B 25 - C 25 - D 25 - E 25 - B 25 - B 26 - C 26 - E 26 - D 26 - C 26 - E 26 - E 26 - A 26 - A 26 - C 26 - E 26 - B 26 - D 26 - E 26 - B 27 - E 27 - E 27 - E 27 - B 27 - C 27 - D 27 - D 27 - C 27 - B 27 - C 27 - C 27 - A 27 - C 27 - A 27 - D 27 - B 27 - B 27 - B 28 - D 28 - D 28 - E 28 - B 28 - B 28 - A 28 - B 28 - A 28 - B 28 - A 28 - B 28 - C 28 - A 28 - E 28 - D 28 - A 28 - E 28 - D 29 - D 29 - C 29 - C 29 - E 29 - B 29 - B 29 - A 29 - A 29 - A 29 - A 29 - A 29 - E 29 - A 29 - A 29 - B 29 - A 29 - B 29 - D 30 - A 30 - D 30 - D 30 - A 30 - B 30 - D 30 - B 30 - E 30 - C 30 - B 30 - A 30 - D 30 - D 30 - B 30 - C 30 - A 30 - A 30 - A 31 - D 31 - C 31 - A 31 - C 31 - A 31 - C 31 - A 31 - E 31 - D 31 - E 31 - C 31 - D 31 - C 31 - D 31 - A 31 - D 31 - E 31 - B 32 - C 32 - B 32 - C 32 - D 32 - C 32 - D 32 - C 32 - E 32 - E 32 - D 32 - E 32 - B 32 - D 32 - E 32 - B 32 - C 32 - A 32 - D 33 - C 33 - A 33 - D 33 - C 33 - B 33 - A 33 - C 33 - D 33 - A 33 - C 33 - B 33 - A 33 - D 33 - D 33 - E 33 - B 33 - D 33 - D 34 - E 34 - D 34 - B 34 - D 34 - C 34 - C 34 - D 34 - B 34 - B 34 - A 34 - A 34 - E 34 - A 34 - D 34 - B 34 - 34 - B 34 - A 35 - 35 - D 35 - B 35 - C 35 - A 35 - A 35 - B 35 - B 35 - B 35 - B 35 - B 35 - E ANULADA 26 ANULADA ANULADA 35 - C 35 - A 35 - D 35 - E 35 - A 35 - A 36 - D 36 - A 36 - E 36 - D 36 - E 36 - E 36 - A 36 - B 36 - A 36 - E 36 - C 36 - B 36 - B 36 - D 36 - C 36 - B 36 - E 36 - B 37 - B 37 - C 37 - E 37 - C 37 - E 37 - C 37 - B 37 - E 37 - D 37 - E 37 - E 37 - B 37 - B 37 - D 37 - B 37 - A 37 - A 37 ANULADA ANULADA 38 - D 38 - B 38 - D 38 - D 38 - C 38 - E 38 - B 38 - E 38 - D 38 - E 38 - C 38 - A 38 - D 38 - A 38 - D 38 - C 38 - C 38 - B 39 - B 39 - C 39 - C 39 - A 39 - E 39 - D 39 - C 39 - A 39 - B 39 - C 39 - D 39 - C 39 - A 39 - C 39 - E 39 - A 39 - A 39 - E 40 - C 40 - C 40 - E 40 - E 40 - C 40 - B 40 - D 40 - C 40 - B 40 - D 40 - C 40 - C 40 - A 40 - A 40 - E 40 - A 40 - C 40 - C www.portuguesegramatica.com.br 8 1 LÍNGUA PORTUGUESA Segundo o neurologista entrevistado, a sociedade do futuro transformará a linguagem em meio secundário de comunicação porque (A) artefatos robóticos serão responsáveis por emitir mensagens automaticamente. (B) equipamentos modernos serão responsáveis pela digitação das mensagens. (C) sistemas virtuais permitirão que o cérebro envie informações por pensamento. (D) máquinas eficientes terão a capacidade de registrar por escrito as mensagens. (E) linguagens de caráter visual serão criadas para substituir a linguagem verbal. Texto I A FORÇA DO PENSAMENTO Leia a seguir a entrevista com o neurocientista Miguel Nicolelis sobre seu novo livro, em que discute como a ligação entre cérebro e máquina revolucionará a medicina e o modo como iremos nos relacionar. 5 10 15 20 25 30 35 40 No futuro, controlaremos máquinas e resolveremos problemas de saúde pelo comando da mente. 2 Revista Galileu: O que é uma interface cérebro-máquina? Miguel Nicolelis: Basicamente, é o envio de informações por pensamento. Transferimos o sinal elétrico do cérebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse comando. Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos. A curto prazo, a paralisia é nosso foco. Trabalhamos para fazer quadriplégicos andarem usando uma espécie de esqueleto externo controlado pela mente. A longo prazo, tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as lesões neuronais. Mais adiante, o objetivo será chegar à melhora de funções cognitivas. Normalmente, utiliza-se a conjunção “porque” para expressar a relação lógica de causalidade entre duas ideias em um texto. Mas essa relação pode ocorrer, também, entre duas frases que se relacionam sem a presença explícita dessa conjunção, como em (A) “Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos. A curto prazo, a paralisia é nosso foco.” (. 13-15) (B) “A longo prazo, tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as lesões neuronais. Mais adiante, o objetivo será chegar à melhora de funções cognitivas.” (. 18-21) (C) “Internet, redes sociais e voz são interfaces lentas. Digitação e, até mesmo, a linguagem são imprecisas.” (. 24-26) (D) “A linguagem passa a se transformar num meio secundário de comunicação. Isso só ocorrerá daqui a centenas e centenas de anos.” (. 33-35) (E) “Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção dos limites. Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecânicos, robóticos, virtuais, computacionais.” (. 38-41) Revista Galileu: A interação direta com as máquinas mudará o modo como nos comunicamos? Miguel Nicolelis: Por completo. Internet, redes sociais e voz são interfaces lentas. Digitação, e até mesmo a linguagem, são imprecisas. Se você pudesse interagir com milhões de pessoas por pensamento ao mesmo tempo, aumentaria a velocidade de comunicação e essas interações seriam muito mais vívidas e reais. Não haveria interface entre você e a máquina, seria uma interação quase que como uma fusão, um inconsciente coletivo, uma rede social feita apenas por pensamentos. A linguagem passa a se transformar num meio secundário de comunicação. Isso só ocorrerá daqui a centenas e centenas de anos. 3 Os critérios que regulam o emprego do sinal indicativo da crase, na língua escrita padrão, determinam os casos em que seu uso é obrigatório, facultativo ou proibido. Na frase “Transferimos o sinal elétrico do cérebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse comando.” (. 10-13) o uso desse sinal é PROIBIDO, porque, nesse caso, se aplica a mesma regra que em (A) “Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos.” (. 13-15) (B) “[...] tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as lesões neuronais.” (. 18-20) (C) “Não haveria interface entre você e a máquina [...]” (. 30) (D) “A linguagem passa a se transformar num meio secundário de comunicação.” (. 33-34) (E) “Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção dos limites.” (. 38-39) Revista Galileu: Que mudanças ocorreriam em uma sociedade que se comunica assim? Miguel Nicolelis: Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção dos limites. Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecânicos, robóticos, virtuais, computacionais. Além disso, poderemos também criar novos sentidos. PAVARIN, Guilherme. A força do pensamento: entrevista com Miguel Nicolelis. Revista Galileu, n. 236, São Paulo: Globo. mar. 2011, p. 11-13. Adaptado. 3 www.portuguesegramatica.com.br AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA AUDITOR CONTÁBIL 9 4 Considere as afirmativas a seguir acerca das palavras em destaque. 20 I – Em “Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos.” (. 13-15), a palavra destacada refere-se a sistemas que existem apenas potencialmente, não como realidade. II – Em “Internet, redes sociais e voz são interfaces lentas.” (. 24-25), a palavra destacada refere-se aos meios pelos quais o usuário interage com um programa ou sistema operacional. III – Em “[...] essas interações seriam muito mais vívidas e reais. [...]” (. 29), a palavra destacada se refere a interações mais verdadeiras. IV – Em “Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecânicos, [...]” (. 39-41), a palavra destacada se refere a aparelhos ou dispositivos. LEAL, Gláucia. Revista Mente e Cérebro, Edição especial n. 27. São Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado. 5 De acordo com o Texto II, a memória é fundamental para nossa proteção porque (A) assegura a sobrevivência física e também o bem-estar emocional. (B) impede que seres humanos se beneficiem de experiências passadas. (C) oferece informações práticas sobre hábitos saudáveis ao organismo. (D) possibilita a descoberta de como o cérebro produz lembranças. (E) revive as recordações traumáticas que devemos esquecer. São corretas APENAS as afirmativas (A) (B) (C) (D) (E) I e II II e III I, II e III I, II e IV I, III e IV 6 A justificativa do emprego do sinal de pontuação está ERRADA em Texto II (A) “Somos dependentes da memória — e é justificável que sejamos.” (. 1-2) - Emprego do travessão para introduzir um comentário. (B) “É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia — como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa [...]” (. 2-5) - Emprego do travessão para introduzir uma enumeração. (C) “[...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar emocional.” (. 7-11) - Emprego dos parênteses para acrescentar uma informação. (D) “É também a capacidade mnêmica que nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias — tanto coletivas quanto pessoais.” (. 11-13) - Emprego do travessão para inserir um detalhamento da informação. (E) “E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo até mesmo planejar o futuro.” (. 13-15) - Emprego da vírgula para indicar a supressão de uma palavra. A história de nós mesmos 5 10 15 Essa constatação vai ao encontro de uma ideia com a qual a psicanálise trabalha há mais de um século: elaborar o que se viveu para escapar da repetição e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os cientistas sabem que nossas recordações não são reproduções fiéis do que vivemos. Somos dependentes da memória — e é justificável que sejamos. É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia — como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa — até aprender (e fixar) conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E é fundamental para nossa proteção, pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar emocional. É também a capacidade mnêmica que nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias — tanto coletivas quanto pessoais. E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo até mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesquisadores comprovaram que as áreas cerebrais envolvidas na produção de projeções e planejamentos são as mesmas usadas na manutenção de recordações. AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA AUDITOR CONTÁBIL 4 www.portuguesegramatica.com.br 10 7 O ofício é a forma de correspondência oficial em que se estabelece a comunicação entre órgãos oficiais, ou de um órgão oficial para uma pessoa. Deve ser redigido no padrão culto da língua, segue um esquema preestabelecido e não deve apresentar rasura. O texto que segue é um exemplo de ofício. SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO X Ofício no 10/2011 Cidade Y, 30 de junho de 2011. Exmo. Senhor J. Cardoso Governador do Estado X Senhor Governador, Será realizada, no próximo dia 15 de julho, às 14 horas, em sessão pública, uma homenagem ao escritor N. Fernandes. Será para nós uma grande honra se V. Exa. puder prestigiar esse evento com sua presença. Atenciosas saudações, A. Miranda Secretário de Cultura do Estado X A respeito desse tipo de correspondência, considere as afirmações abaixo. I II III IV – – – – Um ofício deve conter identificação do destinatário, agradecimento, recibo, mensagem. Um ofício deve conter fundamentação legal, saudação final, experiência profissional. Um ofício deve conter local e data, mensagem, saudação final, assinatura e cargo do remetente. Um ofício deve conter número do documento, saudação final, identificação do destinatário. Estão corretas APENAS as afirmações (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV 8 A correspondência oficial é uma espécie formal de comunicação, estabelecida entre os órgãos do poder público para elaborar atos normativos e comunicações. É pautada por uma padronização de linguagem e de estrutura, que se caracteriza por: padrão culto da linguagem, impessoalidade, formalidade, clareza, concisão, uniformidade, uso adequado dos pronomes de tratamento. Para que as comunicações sejam compreendidas por todo e qualquer cidadão, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico. Ofícios, memorandos, atas são exemplos de correspondência oficial. Com relação ao emprego dos pronomes de tratamento, é INCORRETO afirmar que (A) esses pronomes exigem forma verbal conjugada na terceira pessoa gramatical. (B) o pronome Vossa Excelência é utilizado em correspondência dirigida às altas autoridades do governo. (C) o gênero gramatical do adjetivo relacionado a um pronome de tratamento deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere. (D) o pronome Vossa Eminência deve ser empregado em correspondência dirigida a reitores de universidades. (E) os pronomes possessivos referidos aos pronomes de tratamento são flexionados na terceira pessoa. 5 www.portuguesegramatica.com.br AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA AUDITOR CONTÁBIL 11 GABARITO CONCURSO SEPLAG – NÍVEL SUPERIOR 1–C 2-E 3-A LÍNGUA PORTUGUESA 5-A 6-E 4-D 7-E 8-D CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA 9-A 10 - C 11 - D 12 - E LEGISLAÇÃO SUS 13 - D 23 - E 14 - C 24 - B 15 - E 25 - E 16 - B 17 - C 18 - B 19 - C 20 - B 21 - D 22 - A CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA 1 – AUDITOR CONTÁBIL 2 – AUDITOR ENFERMEIRO 3 – AUDITOR FARMACÊUTICO 4 – AUDITOR MÉDICO 26 - C 27 - D 26 - C 27 - D 26 - C 27 - D 26 - C 27 - D 28 - A 28 - A 28 - A 28 - A 29 - D 29 - D 29 - D 29 - D 30 - E 30 - E 30 - E 30 - E 31 - C 31 - C 31 - C 31 - C 32 - B 32 - B 32 - B 32 - B 33 - E 33 - E 33 - E 33 - E 34 - A 34 - A 34 - A 34 - A 35 - C 35 - C 35 - C 35 - C 36 - B 36 - B 36 - B 36 - B 37 - A 37 - A 37 - A 37 - A 38 - B 38 - B 38 - B 38 - B 39 - D 39 - D 39 - D 39 - D 40 - C 40 - C 40 - C 40 - C 41 - A 41 - A 41 - A 41 - A 42 - C 42 - C 42 - C 42 - C 43 - A 43 - A 43 - A 43 - A 44 - E 44 - E 44 - E 44 - E 45 - B 45 - B 45 - B 45 - B 46 - B 46 - B 46 - B 46 - B 47 - C 47 - C 47 - C 47 - C 48 - A 48 - A 48 - A 48 - A 49 - C 49 - C 49 - C 49 - C 50 - E 50 - E 50 - E 50 - E 51 - C 51 - C 51 - C 51 - C 52 - B 52 - B 52 - B 52 - B 53 - C 53 - C 53 - C 53 - C 54 - B 54 - B 54 - B 54 - B 55 - A 55 - A 55 - A 55 - A 56 - D 56 - D 56 - D 56 - D 57 - E 57 - E 57 - E 57 - E 58 - D 58 - D 58 - D 58 - D 59 - C 59 - C 59 - C 59 - C 60 - E 60 - E 60 - E 60 - E www.portuguesegramatica.com.br 12 LÍNGUA PORTUGUESA II 30 Texto I SURPRESA NA ENTRADA DA ALDEIA 35 As peças de artesanato, produzidas com sementes e coco, variam de R$ 5 a R$ 15. Outra fonte de renda é o valor do ingresso, que custa R$ 35: – Não somos assalariados, todo mundo é voluntário. A venda do artesanato é uma alternativa de sobrevivência, pois não caçamos mais, e a implantação do cartão colabora para o aumento da nossa renda. O Globo, 26 ago. 2008. (Adaptado) Considere o Texto I para responder às questões de nos 1 a 5. 1 O Texto I apresenta elementos de modernidade e tradição na cultura índigena. Nessa perspectiva, qual dos elementos a seguir NÃO pertence à atualidade da tribo citada no texto? (A) Cartão de crédito (B) Venda de artesanato (C) Caça (D) Ecoturismo (E) Uso do dinheiro Na reserva de Jaqueira, em Porto Seguro, o índio Aponen Pataxó passa o cartão para cobrar as compras do casal de turistas 5 10 Retornando à Reserva Indígena de Jaqueira, no extremo sul da Bahia, a turista Tânia Mara Scavello disse ter se surpreendido, já na portaria, ao ver a placa indicativa de aceitação de cartões de crédito. Essa é a reação mais comum de quem procura a reserva para comprar artesanato, de acordo com o índio pataxó Juraci, vice-presidente da Associação Pataxó de Ecoturismo. 2 Na matéria, percebe-se que a implantação do cartão impulsionou as vendas da aldeia. Considerando-se a fala da índia Mitynawã (. 25-27), o argumento que justifica esse sucesso nas vendas é: (A) Os turistas andam com pouco dinheiro, por isso o cartão viabiliza as vendas. (B) Como não há mais a caça, o único meio de sobrevivência é a venda de artesanato. (C) O cartão de crédito é um índice de modernidade, por isso atrai os turistas estrangeiros. (D) Como as peças de artesanato indígena são caras, somente com o cartão as vendas são realizadas. (E) Os indígenas são voluntários, portanto a organização profissional precisa da modernidade para ter sucesso. – Há tantos lugares que não aceitam, e aqui já estão se modernizando – disse Tânia, cliente do índio Camaiurá, que foi à reserva com o marido, o italiano Mário Scavello, para levar um casal de amigos. Scavello considera positiva a implantação do sistema na aldeia: 15 20 – Eles já sobrevivem da tradição, está certo desfrutarem um pouco da tecnologia para ganhar dinheiro. 3 Para o casal de turistas paulistas, Fabrício Lisboa e Camila Rodrigues, pela primeira vez na reserva, a disponibilidade do sistema também surpreendeu: “a turista Tânia Mara Scavello disse ter se surpreendido, já na portaria, ao ver a placa indicativa de aceitação de cartões de crédito.” (. 2-4) – Fiquei surpresa pelo fato de estar numa aldeia e ter o privilégio de poder contar com a modernização – disse Camila, que comprou peças do índio Aponen. No trecho transcrito acima, a oração destacada, apesar de não apresentar conectivo, liga-se à primeira com determinada relação de sentido. Implantado há mais de um mês, o cartão impulsionou as vendas locais. 25 Essa relação de sentido é caracterizada por uma ideia de (A) conformidade (B) tempo (C) concessão (D) finalidade (E) proporção – Outro dia, veio um turista e separou um monte de artesanato. Só levou tudo porque aceitamos cartão. Eles andam com pouco dinheiro. – contou a índia Mitynawã. ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO ÊNFASE EM ELÉTRICA 2 www.portuguesegramatica.com.br 13 4 Considere o Texto II para responder às questões de nos 6 a 8. “– Outro dia, veio um turista e separou um monte de artesanato.” (. 25-26) 6 “Mas não me deixe sentar” (v. 17) No trecho transcrito acima, o uso da vírgula no período justifica-se porque (A) as orações separam sujeitos diferentes. (B) há outra sequência temporal no período. (C) há a intenção de enfatizar a oração anterior. (D) apresenta estrutura adverbial antecipada. (E) é necessário manter o ritmo do texto. Considerando a passagem transcrita acima, analise as afirmações a seguir. A colocação do pronome destacado no verso transcrito está adequada à norma padrão da Língua Portuguesa. PORQUE 5 A palavra “não”, advérbio de negação, exige que o pronome oblíquo esteja em posição proclítica. “Outra fonte de renda é o valor do ingresso, que custa R$ 35:” (. 30-31) A esse respeito, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. Quanto à sintaxe de regência, o trecho que apresenta um verbo com regência semelhante à do termo destacado na passagem transcrita acima é: (A) “...de quem procura a reserva para comprar artesanato,” (. 5-6) (B) “para levar um casal de amigos.” (. 12) (C) “Scavello considera positiva a implantação do sistema na aldeia:” (. 13-14) (D) “– Não somos assalariados,” (. 32) (E) “pois não caçamos mais,” (. 34) 7 “A minha alma está armada E apontada para a cara do Sossego Pois paz sem voz Não é paz é medo” (v. 1-5) Texto II MINHA ALMA (A paz que eu não quero) 5 10 A minha alma está armada E apontada para a cara do Sossego Pois paz sem voz Não é paz é medo A palavra “sossego”, no texto, não apresenta um valor positivo. Sem prejuízo para a mensagem da letra da música, esse vocábulo pode ser substituído por (A) pavor (B) anseio (C) hostilidade (D) acomodação (E) insubordinação Às vezes eu falo com a vida Às vezes é ela quem diz Qual a paz que eu não Quero conservar Para tentar ser feliz 8 “Às vezes eu falo com a vida Às vezes é ela quem diz” (v. 6-7) Considere as afirmações abaixo acerca do emprego do sinal indicativo de crase nos trechos destacados acima. As grades do condomínio São para trazer proteção Mas também trazem a dúvida 15 20 - O uso do acento grave está correto porque se trata de uma expressão adverbial com núcleo feminino sem ideia de instrumento II - O acento grave, nessa expressão, é facultativo, pois existem casos em que o substantivo “vezes” aparece como sujeito. III - Não ocorre o fenômeno da crase nesse trecho, uma vez que, nessa expressão, o vocábulo “vezes” aparece como substantivo. I Se é você que está nesta prisão Me abrace e me dê um beijo Faça um filho comigo Mas não me deixe sentar Na poltrona no dia de domingo Procurando novas drogas de aluguel Nesse vídeo coagido pela paz Que eu não quero seguir admitido É correto APENAS o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III Às vezes eu falo com a vida Às vezes é ela quem diz YUKA, Marcelo / O Rappa. CD Lado B Lado A. WEA, 1999. 3 www.portuguesegramatica.com.br ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO ÊNFASE EM ELÉTRICA 14 Leia a tira a seguir para responder às questões de nos 9 e 10. Texto III SOUZA, Mauricio de. Revista da Mônica. São Paulo: Globo, jun.1990. 9 Qual dos comentários a seguir refere-se à apreensão do sentido da tira, considerando-se a construção textual? (A) A linguagem não verbal da tira aponta para a ideia de que a partir do momento em que a comunicação não se dá por meio de palavras as pessoas não conseguem manter o equilíbrio. (B) A tira sugere uma visão próxima da realidade, apesar de os personagens serem ficcionais, uma vez que dialoga com um personagem do cinema mundial. (C) A argumentação da tira pode ser compreendida por meio de conhecimentos prévios, como a natureza do personagem Carlitos e a construção gráfica dos balões. (D) A interpretação da tira depende da experiência de mundo do autor, sem a qual a comunicação fica prejudicada ou não se efetiva. (E) A fala exclamativa do personagem, no 3o quadrinho, revela o tom dramático com que têm sido tratados os assuntos referentes à falta de diálogo entre jovens. 10 No terceiro quadrinho da tira de Maurício de Sousa, após perceber que os balões de diálogo estavam vazios, Cebolinha manifesta uma expressão de desespero, logo desfeita nos quadrinhos subsequentes. Considerando o desfecho da história, a mensagem que a tira veicula é: (A) É importante aproveitar a juventude enquanto se pode. (B) Não é preciso palavras para que haja comunicação. (C) A fantasia da criança substitui qualquer problema. (D) O sentimento de raiva não leva a lugar algum. (E) É fundamental saber distinguir entre ficção e realidade. ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO ÊNFASE EM ELÉTRICA 4 www.portuguesegramatica.com.br 15 GABARITO – PROVAS REALIZADAS EM 20/03/2011 NÍVEL SUPERIOR LÍNGUA PORTUGUESA II 1 - C 2 - A 3 - B 4 - D 5 - E 6 - A 7 - D 8 - A 9 - C 10 - B LÍNGUA INGLESA 11 - E 12 - C 13 - D 14 - B 15 - B MATEMÁTICA II 16 - A 17 - E 18 - E 19 - D 20 - D 21 - C 22 - B 23 - D 24 - B 25 - E RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO II 26 - E 27 - A 28 - C 29 - D 30 - C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROVA 11 PROVA 12 PROVA 13 ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO (ÊNFASE EM ELÉTRICA) ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO (ÊNFASE EM MECÂNICA) ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR 31 - E 31 - D 31 - A 32 - A 32 - B 32 - E 33 - D 33 - C 33 - C 34 - C 34 - C 34 - E 35 - B 35 - B 35 - A 36 - B 36 - E 36 - Anulada 37 - B 37 - B 37 - D 38 - B 38 - C 38 - A 39 - A 39 - D 39 - E 40 - C 40 - A 40 - C 41 - C 41 - D 41 - E 42 - C 42 - C 42 - B 43 - B 43 - B 43 - B 44 - C 44 - D 44 - C 45 - D 45 - C 45 - C 46 - A 46 - D 46 - D 47 - C 47 - A 47 - D 48 - A 48 - B 48 - B 49 - D 49 - C 49 - B 50 - E 50 - D 50 - C 51 - E 51 - E 51 - D 52 - B 52 - A 52 - B 53 - D 53 - B 53 - D 54 - B 54 - A 54 - C 55 - D 55 - B 55 - B 56 - E 56 - E 56 - B 57 - A 57 - D 57 - A 58 - C 58 - C 58 - C 59 - A 59 - A 59 - E 60 - D 60 - B 60 - A www.portuguesegramatica.com.br 16 1 LÍNGUA PORTUGUESA Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de palavras mais curtas se dá porque (A) insere o componente no enredo da escola. (B) identifica o falante no seu contexto linguístico. (C) estabelece uma comunicação fácil com a escola. (D) estimula os músicos a criarem letras mais inspiradas. (E) envolve o público no processo de criação dos compositores. Texto I REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma música, uma vez que ela não muda durante todo o desfile das escolas. Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial. Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os componentes. – “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993. Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”: – O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo. Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco). Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras: – O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode coração”. 2 O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições. A única oposição que NÃO aparece na matéria é (A) passado / presente (B) otimismo / pessimismo (C) tradição / modernidade (D) rapidez / lentidão (E) envolvimento / passividade 3 A escolha do título de um texto nunca é aleatória. O emprego da palavra repique no título do Texto I revela a intenção de (A) valorizar um dos instrumentos mais populares da bateria. (B) criar uma identidade com o universo linguístico do samba. (C) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o seu sentido. (D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o da atualidade. (E) reconhecer a importância da empolgação dos componentes da escola de samba. 4 A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo. A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso grande. A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmações a seguir. - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relação de causa. II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras. III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser substituído pelo termo “o motivo”, ou “a razão”. I É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado. ADVOGADO(A) JÚNIOR 2 www.portuguesegramatica.com.br 17 5 6 “Essa também será a incidência de ‘vida’ e ‘amor’ (dez vezes cada uma).” (. 7-8) O substantivo incidência vem do verbo incidir. Dos verbos a seguir, o único que segue esse mesmo paradigma é (A) abranger (B) devolver (C) incinerar (D) perceber (E) iludir O verbo ganhar (. 25), na sua forma usual, é considerado um verbo abundante, apresentando, pois, duas formas de particípio: uma forma regular (ganhado); outra, irregular, supletiva (ganho). Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual é aquele que apresenta SOMENTE uma forma irregular? (A) (B) (C) (D) (E) Texto II PALAVRA PEJORATIVA O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe 5 10 15 20 25 30 35 Ver (. 1) Ficar (. 1) Ter (. 19) Ocorrer (. 31) Vingar (. 35) 7 Na última fala do Texto II, a forma verbal vingar está com o sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”. (. 35) “Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembrança a volta de um clichê: o termo “diferenciada”. A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor). – Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa. – Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...] Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta a mesma regência de vingar? (A) “A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe,” (. 9-11) (B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” (. 18-19) (C) “Não tenho nenhum conhecimento de existência desse ‘clichê’.” (. 19-20) (D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica,” (. 20-21) (E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –” (. 35-36) 8 Segundo os compêndios gramaticais, existem duas possibilidades de escritura da voz passiva no português. Na frase abaixo, encontra-se uma delas: “A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil.” (. 13-14) A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, na qual o sentido NÃO se altera é: (A) A palavra nunca se usou até então com viés pejorativo no Brasil. (B) A palavra nunca se usara até então com viés pejorativo no Brasil. (C) A palavra nunca se tem usado até então com viés pejorativo no Brasil. (D) A palavra nunca se usava até então com viés pejorativo no Brasil. (E) A palavra nunca se usaria até então com viés pejorativo no Brasil. MURANO, Edgard. Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>. Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado. 3 www.portuguesegramatica.com.br ADVOGADO(A) JÚNIOR 18 9 LÍNGUA ESTRANGEIRA “Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” (. 18-19) Text I Brazil: Platform for growth A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários: By Joe Leahy I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal. II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares. III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar. 5 É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 10 15 10 Considere o trecho do Texto II abaixo. “[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana.” (. 5-7) 20 O emprego do pronome relativo onde está correto. PORQUE 25 Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físico na oração antecedente. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. 30 35 40 45 ADVOGADO(A) JÚNIOR On the Cidade de Angra dos Reis oil platform, surrounded by the deep blue South Atlantic, a Petrobras engineer turns on a tap and watches black liquid flow into a beaker. It looks and smells like ordinary crude oil. Nevertheless, for Brazil, this represents something much more spectacular. Pumped by the national oil company from “pre-salt” deposits – so-called because they lie beneath 2,000m of salt – 300km off the coast of Rio de Janeiro, it is some of the first commercial oil to flow from the country’s giant new deepwater discoveries. Already estimated to contain 50bn barrels, and with much of the area still to be fully explored, the fields contain the world’s largest known offshore oil deposits. In one step, Brazil could jump up the world rankings of national oil reserves and production, from 15th to fifth. So great are the discoveries, and the investment required to exploit them, that they have the potential to transform the country – for good or for ill. Having seen out booms and busts before, Brazilians are hoping that this time “the country of the future” will at last realise its full economic potential. The hope is that the discoveries will provide a nation already rich in renewable energy with an embarrassment of resources with which to pursue the goal of becoming a US of the south. The danger for Brazil, if it fails to manage this windfall wisely, is of falling victim to “Dutch disease”. The economic malaise is named after the Netherlands in the 1970s, where the manufacturing sector withered after its currency strengthened on the back of a large gas field discovery combined with rising energy prices. Even worse, Brazil could suffer a more severe form of the disease, the “oil curse”, whereby nations rich in natural resources – Nigeria and Venezuela, for example – grow addicted to the money that flows from them. Petrobras chief executive says neither the company nor the country’s oil industry has so far been big enough to become a government cash cow. But with the new discoveries, which stretch across an 800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this is going to change. The oil industry could grow from about 10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the coming decades, analysts say. To curb any negative effects, Brazil is trying to support domestic manufacturing by increasing “local content” requirements in the oil industry. 4 www.portuguesegramatica.com.br 19 Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 28/08/2011 1- C 2- D 3- B 4- A 11- C 12- A 13- A 14- C 9- C 10- A D 18- D 19- E 20- D Assistente Social Júnior Contador Júnior Dentista Júnior Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior – Elétrica 11 Arquiteto(a) Júnior 10 Analista de Sistemas Júnior Processos de Negócio 9 Analista de Sistemas Júnior Infraestrutura 8 Analista de Sistemas Júnior Engenharia de Software 4 B Analista Ambiental Júnior Oceanógrafia 3 8- Analista Ambiental Júnior Biologia 2 E Advogado(a) Júnior 1 LÍNGUA PORTUGUESA 5A 6A 7LÍNGUA INGLESA 15E 16B 17CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 5 6 7 Bloco 1 21- D 22- E 23- C 24- D 25- E 26- D 27- A 28- C 29- A 30- A 31- C 32- E 33- D 34- E 35- D 36- E 37- B 38- B 39- C 40- A Bloco 2 41- A 42- B 43- E 44- D 45- B 46- C 47- A 48- A 49- A 50- E 51- A 52- B 53- C 54- B 55- A Bloco 3 56- D 57- C 58- B 59- E 60- E 61- E 62- E 63- D 64- B 65- C 66- B 67- D 68- C 69- B 70- D Bloco 1 21- B 22- C 23- D 24- B 25- B 26- D 27- A 28- B 29- A 30- A 31- D 32- E 33- C 34- B 35- E 36- D 37- A 38- B 39- E 40- D Bloco 2 41- A 42- C 43- C 44- A 45- D 46- C 47- E 48- B 49- C 50- E 51- D 52- D 53- B 54- C 55- C Bloco 3 56- A 57- D 58- B 59- D 60- D 61- C 62- E 63- B 64- A 65- B 66- C 67- E 68- A 69- E 70- C Bloco 1 21- C 22- D 23- B 24- B 25- A 26- A 27- E 28- B 29- E 30- B 31- A 32- C 33- D 34- E 35- E 36- D 37- E 38- D 39- D 40- B Bloco 2 41- E 42- A 43- D 44- D 45- E 46- C 47- C 48- E 49- D 50- A 51- B 52- E 53- C 54- B 55- A Bloco 3 56- E 57- E 58- B 59- C 60- D 61- E 62- A 63- D 64- B 65- C 66- C 67- A 68- C 69- A 70- C Bloco 1 21- E 22- C 23- D 24- A 25- D 26- B 27- A 28- D 29- C 30- C 31- A 32- B 33- D 34- D 35- E 36- C 37- B 38- C 39- C 40- E Bloco 2 41- D 42- A 43- E 44- C 45- C 46- A 47- B 48- C 49- B 50- E 51- B 52- C 53- E 54- A 55- C Bloco 3 56- C 57- E 58- C 59- D 60- A 61- D 62- E 63- A 64- A 65- B 66- C 67- A 68- E 69- A 70- B Bloco 1 21- C 22- B 23- D 24- A 25- A 26- E 27- B 28- C 29- A 30- A 31- D 32- E 33- B 34- D 35- E 36- C 37- D 38- C 39- A 40- B Bloco 2 41- B 42- D 43- A 44- E 45- E 46- D 47- A 48- D 49- C 50- B 51- B 52- D 53- B 54- A 55- D Bloco 3 56- C 57- D 58- C 59- A 60- C 61- B 62- C 63- D 64- B 65- D 66- C 67- A 68- D 69- C 70- A Bloco 1 21- A 22- C 23- C 24- A 25- B 26- E 27- C 28- E 29- D 30- B 31- A 32- D 33- B 34- C 35- C 36- D 37- C 38- A 39- B 40- B Bloco 2 41- C 42- C 43- C 44- B 45- E 46- B 47- E 48- C 49- B 50- E 51- D 52- E 53- A 54- E 55- C Bloco 3 56- A 57- C 58- E 59- C 60- D 61- B 62- C 63- C 64- C 65- C 66- B 67- E 68- C 69- B 70- E Bloco 1 21- D 22- A 23- A 24- E 25- C 26- C 27- B 28- A 29- A 30- D 31- E 32- B 33- D 34- E 35- D 36- D 37- B 38- B 39- E 40- C Bloco 2 41- E 42- D 43- B 44- E 45- D 46- B 47- B 48- E 49- D 50- E 51- B 52- B 53- C 54- B 55- E Bloco 3 56- D 57- A 58- C 59- D 60- C 61- D 62- E 63- E 64- C 65- B 66- B 67- D 68- A 69- A 70- C Bloco 1 21- A 22- B 23- B 24- B 25- E 26- C 27- C 28- A 29- D 30- C 31- D 32- B 33- D 34- E 35- A 36- E 37- E 38- A 39- B 40- D Bloco 2 41- A 42- B 43- E 44- C 45- B 46- A 47- D 48- E 49- D 50- A 51- E 52- C 53- E 54- B 55- A Bloco 3 56- A 57- B 58- E 59- C 60- B 61- E 62- C 63- D 64- A 65- B 66- E 67- D 68- D 69- C 70- C Bloco 1 21- E 22- D 23- C 24- D 25- A 26- B 27- E 28- C 29- C 30- B 31- C 32- E 33- D 34- B 35- B 36- A 37- E 38- D 39- A 40- A Bloco 2 41- E 42- D 43- C 44- C 45- B 46- A 47- A 48- E 49- B 50- E 51- D 52- C 53- D 54- B 55- A Bloco 3 56- A 57- B 58- A 59- E 60- A 61- B 62- D 63- B 64- D 65- C 66- D 67- E 68- C 69- C 70- C Bloco 1 21- D 22- B 23- B 24- C 25- C 26- E 27- E 28- A 29- B 30- A 31- D 32- C 33- A 34- A 35- D 36- D 37- B 38- E 39- B 40- C Bloco 2 41- D 42- B 43- C 44- A 45- E 46- A 47- B 48- D 49- B 50- C 51- D 52- B 53- E 54- A 55- E Bloco 3 56- A 57- E 58- B 59- E 60- E 61- A 62- B 63- A 64- C 65- C 66- D 67- C 68- C 69- A 70- A Bloco 1 21- D 22- D 23- E 24- B 25- A 26- B 27- B 28- E 29- C 30- D 31- C 32- E 33- D 34- D 35- B 36- B 37- D 38- E 39- D 40- C Bloco 2 41- C 42- C 43- E 44- A 45- D 46- D 47- A 48- B 49- C 50- A 51- D 52- B 53- B 54- A 55- D Bloco 3 56- C 57- C 58- A 59- E 60- D 61- D 62- C 63- E 64- D 65- E 66- D 67- B 68- E 69- E 70- A www.portuguesegramatica.com.br 20 REDAÇÃO Leia os textos abaixo: ABAIXO A OBSOLESCÊNCIA Nossos avós são de uma época em que a compra de um eletrodoméstico era uma aquisição para a vida inteira. Uma geladeira, pois, tinha de perdurar por gerações... Hoje a lógica do mercado é completamente oposta, e nós, consumidores, vivemos um ciclo constante de compra, reposição e repetição. No início dos anos 1960, o visionário designer alemão Dieter Rams previu o crescimento desenfreado dessa tendência e criou um produto que, nos 50 anos seguintes, iria nadar contra a maré: o Sistema Universal de Prateleiras 606. Trata-se de um produto simples, mas que foi concebido para durar ad eternum, pois a composição mantém os mesmos padrões desde a primeira peça comercializada e a montagem é altamente flexível. [...] Vida Simples. São Paulo: Abril, n. 105, maio 2011. p.14. O iPad estreou ontem com sucesso nas lojas – físicas e virtuais – do Brasil. As filas que se formaram ainda na quinta-feira já indicavam o interesse pelo tablet. [...] O economista Salmo Valentim já tem um iPad, mas não resistiu à novidade. Levou para casa um modelo mais caro e completo, com 64 GB, Wi-fi e 3G. [...] O Globo, Rio de Janeiro, 28 maio 2011. p. 37. Adaptado. Com base nos textos acima e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo/argumentativo, expondo sua opinião e suas ideias sobre a sociedade de consumo e como esse conceito afeta os consumidores, a indústria, o comércio e o setor de serviços (oficinas de conserto, por exemplo). Aponte vantagens e desvantagens relacionadas a um ou mais desses grupos. Instruções: a) ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista a respeito do tema; b) a produção do texto deverá demonstrar domínio da língua escrita padrão; c) a Redação não deverá fugir ao tema; d) o texto deverá ter, no mínimo, 20 linhas, mantendo-se no limite de espaço a ele destinado; e) o texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa; f) o texto definitivo deverá ser passado para a folha para o desenvolvimento da Redação, pois não será considerado o que for escrito na Folha de Rascunho; g) a Redação definitiva deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta; h) a Redação deverá ser feita com letra legível, sem o que se torna impossível a sua correção; i) a Redação não deverá ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outro sinal. 3 www.portuguesegramatica.com.br ANALISTA - AUDITORIA 21 1 LÍNGUA PORTUGUESA A ideia contida nos dois primeiros parágrafos é a de que (A) a necessidade de comunicação interpessoal desenvolveu-se só com a internet. (B) os cartões-postais eram, à sua época, considerados cafonas. (C) a atividade interpessoal realizada hoje pela internet era realizada, antes, similarmente por meio dos cartões-postais. (D) a importância dos cartões-postais se deveu ao fato de terem sido criados na Europa e, então, trazidos para o Brasil. (E) os cartões-postais eram o principal meio de correspondência entre os professores na Áustria. RETRATOS DE UMA ÉPOCA Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os séculos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade. – A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo Maranhão”, no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana. O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte da coleção vem daí. [...] – Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia. – O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...] 2 Pela leitura do texto, infere-se que a época do surgimento dos cartões-postais se caracterizava por (A) lentidão e fugacidade (B) vagareza e permanência (C) indiferença e celeridade (D) rapidez e solidariedade (E) pessoalidade e velocidade 3 As afirmações abaixo relacionam-se ao professor Emannuel Hermann. I – Deixou de ser professor de Economia, após vender mais de dez milhões de postais. II – Inventou os cartões-postais. III – Nasceu na segunda metade do século XIX. Está contido no texto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II e III, apenas. 4 Em um cartão-postal, lê-se o seguinte: “Teu celestial sorriso / Me alegra, encanta e fascina, / Prometendo um paraíso, / Onde serás luz divina:” A relação entre o trecho destacado e a explicação ao seu lado está correta em: (A) “Teu celestial sorriso” - o sorriso de quem remete o cartão. (B) “[...] encanta e fascina” - o destinatário é encantado, fascinado pelo sorriso. (C) “Prometendo um paraíso” - o remetente infere no sorriso uma promessa. (D) “Onde serás luz [...]” - a palavra onde remete ao sorriso. (E) “[...] serás luz divina” - a luz é proveniente do céu e inerente ao paraíso. LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado. ANALISTA - AUDITORIA 4 www.portuguesegramatica.com.br 22 5 8 O trecho “Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões postais.” (. 6-9) classifica-se como do tipo textual narrativo. A concordância verbal está de acordo com a normapadrão em: (A) Cada um dos curadores foram responsáveis por um tema. (B) Muitos cartões vem decorados com guirlandas de flores. (C) A maior parte dos cartões expostos encantou os visitantes. (D) Está acontecendo diversos eventos sobre meios de comunicação na cidade. (E) Haviam poucos estudantes interessados em meios de comunicação do passado. PORQUE A narração se caracteriza pela apresentação de um evento marcado temporalmente, com a participação dos personagens envolvidos. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. 9 A formação do plural da palavra cartão-postal é a mesma que ocorre em (A) (B) (C) (D) (E) 6 Os trechos transcritos abaixo apresentam apenas um sinal de pontuação. Em qual deles, o sinal pode ser substituído por ponto e vírgula (;), com as adaptações necessárias, se for o caso? abaixo-assinado alto-falante porta-voz cavalo-vapor guarda-civil 10 O sinal indicativo da crase é necessário em: (A) Os cartões-postais traziam as novas notícias de quem estava viajando. (B) Recife abriga a mostra de antigos cartões-postais, fruto do esforço de um colecionador. (C) Reconhecer a importância de antigos hábitos, como a troca de cartões-postais, é valorizar o passado. (D) Enviar um cartão-postal aquela pessoa a quem se ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor. (E) Durante muito tempo, e em vários lugares do mundo, a moda de trocar cartões-postais permaneceu. (A) “Há 15 dias, uma educadora no Recife” (. 6-7) (B) “indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais” (. 7-9) (C) “Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história” (. 15-16) (D) “tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador Liedo Maranhão” (. 27-29) (E) “reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato” (. 38-39) 7 Cada período abaixo é composto pela união de duas orações. Em qual deles essa união está de acordo com a norma-padrão? (A) A exposição que o pesquisador se referiu foi prorrogada por mais um mês. (B) Mora em Recife o pesquisador que os postais estão sendo expostos. (C) Os estúdios em que eram elaborados os postais ficavam na Europa. (D) Foi impressionante o sucesso cuja exposição de cartões-postais alcançou. (E) O assunto que o pesquisador se interessou traz uma marca de romantismo. 5 www.portuguesegramatica.com.br ANALISTA - AUDITORIA 23 CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 1 – 31 DE MAIO DE 2011 PROVA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2011 ANALISTA – PROVAS 1 A 17 LÍNGUA PORTUGUESA 1- C 2- B 3- B 4- C 5- A 6- B 7- C 8- C 9- E 10- D LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS 11 - E 12 - B 13 - E 14 - A 15 - C LÍNGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL 11 - B 12 - B 13 - D 14 - D 15 - E 19 - B 20- B 24 - E 25 - D ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 16 - E 17 - C 18 - A INOVAÇÃO 21 - C 22 - A 23 - E www.portuguesegramatica.com.br 24 CITEPE LÍNGUA PORTUGUESA 3 A passagem transcrita do texto cujo pronome destacado NÃO faz referência semântica à “seda” é: (A) “Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) (B) “Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo,” (. 6-7) (C) “o que a torna bastante adequada aos climas quentes...” (. 19-20) (D) “...a imagem de nobreza que ela traz consigo...” (. 22-23) (E) “Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção.” (. 27-28) A SEDA 5 10 15 20 25 30 A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e até um certo folclore criado em torno da sua história. Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador. A fibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos. A seda é muito conhecida por um brilho e toque únicos. Os seus filamentos são um dos mais finos que conhecemos na natureza e, além disso, é uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor, o que a torna bastante adequada aos climas quentes e “meia estação” como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza que ela traz consigo desde a época de sua descoberta. Tais características fizeram com que a seda fosse um material extremamente desejado durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção. Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo o que ficou conhecido pela “rota da seda”. 4 Em “Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 8-10), o elemento destacado é um conector de (A) inclusão (B) oposição (C) comparação (D) explicação (E) retificação 5 “A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza...” (. 1-2) A expressão destacada no trecho transcrito acima NÃO apresenta um nexo semântico direto com a seguinte passagem: (A) “...ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) (B) “...a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 9-10) (C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos.” (. 13-14) (D) “Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.” (. 14-15) (E) “...bastante adequada aos climas quentes e “meia estação” como temos no Brasil,” (. 20-21) FERREIRA, Robson. Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/ tecnologia-textil-e-da-confeccao/a-seda/>. Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento) (Adaptado) 6 Em “mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza...” (. 21-23), a conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por (A) porquanto (B) então (C) todavia (D) enquanto (E) pois 1 No texto, a justificativa para a expressão “...um certo folclore...” (. 2) atribuída à seda deve-se à (A) divulgação da existência de um novo tipo de tecido (B) fantasia que envolve sua origem (C) constatação da ocorrência de um fato real (D) descoberta de um produto de origem animal (E) produção efetuada por um animal em extinção 7 A oração reduzida “ao tentar puxar a ponta de fio do casulo,” (. 6-7) transmite uma ideia de (A) finalidade (B) concessão (C) condição (D) tempo (E) consequência 2 O parágrafo do texto cujos argumentos apresentados comprovam a valorização da seda é o (A) 1o (B) 2o (C) 3o (D) 4o (E) 5o 3 SUPERVISOR(A) DE PRODUÇÃO TÊXTIL www.portuguesegramatica.com.br 25 CITEPE 8 12 Dentre os pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda palavra é grafada com a mesma letra ou dígrafo destacada(o) na primeira é: (A) nobreza – qui___ (B) xícara – en___ente (C) casulo – cateque___e (D) bicho – fa___ina (E) imagem – ___eito Uma empresa realizou um concurso para contratar novos funcionários. Foram oferecidas 40 vagas, das quais 27 eram para o cadastro de reserva, e as restantes, para contratação imediata. Que percentual do total de vagas correspondia às vagas para contratação imediata? (A) 32,5% (B) 44,5% (C) 57,5% (D) 67,5% (E) 82,5% 9 A passagem transcrita do texto na qual o que tem a mesma classe gramatical do destacado em “...que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) é: (A) “que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira,” (. 4-5) (B) “...que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 9-10) (C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos.” (. 13-14) (D) “...que conhecemos na natureza...” (. 18) (E) “...que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.” (. 23-24) 13 Pensando em aumentar as vendas, uma loja de roupas lançou uma promoção. Quem comprasse duas camisas iguais ganhava 40% de desconto no preço da segunda camisa. Marcos aproveitou a promoção e comprou duas camisas iguais que custavam R$ 28,50 cada. Qual foi, em reais, o valor do desconto que Marcos recebeu? (A) 11,40 (B) 12,20 (C) 14,60 (D) 19,20 (E) 22,80 10 14 O adjetivo destacado em “...fino manto...” (. 9), se deslocado para depois do substantivo “manto”, sofre alteração de sentido, o que NÃO ocorre em: (A) Passamos por negras situações naquela época. (B) Aquele profissional é um pobre homem. (C) Ela era uma simples pessoa. (D) Recebi uma única oferta de trabalho. (E) Tornou-se, quando adulto, um grande homem. Um supermercado fez a seguinte promoção: para cada 3 kg de feijão comprados, o cliente ganhava 1 kg de arroz. O dono de um restaurante aproveitou a promoção e, assim, ganhou 9 kg de arroz. Quantos quilogramas de feijão, no mínimo, ele comprou? (A) 3 (B) 9 (C) 18 (D) 27 (E) 36 MATEMÁTICA 15 11 Deficit comercial de um país é a diferença entre o valor total das importações e das exportações realizadas em um determinado período. Em outubro de 2010, os Estados Unidos importaram 197,44 bilhões de dólares e exportaram 158,66 bilhões de dólares. Qual foi, em bilhões de dólares, o deficit comercial dos Estados Unidos nesse mês? (A) 31,78 (B) 38,78 (C) 39,72 (D) 41,22 (E) 41,88 Certo dia, João levou 28 minutos para ir de casa até o trabalho. No mesmo dia, ao voltar do trabalho para casa, o trânsito estava ruim, e ele levou 13 minutos a mais do que na ida. Ao todo, quantos minutos João gastou nas viagens de ida e volta nesse dia? (A) 31 (B) 41 (C) 59 (D) 69 (E) 73 4 SUPERVISOR(A) DE PRODUÇÃO TÊXTIL www.portuguesegramatica.com.br 26 CITEPE GABARITO – PROVA REALIZADA EM 20/03/2011 LÍNGUA PORTUGUESA 1 - B 2 - E 3 - B 4 - A 5 - E 6 - C 7 - D 8 - C 9 - B 10 - A 17 - C 18 - C 19 - D 20 - E MATEMÁTICA 11 - D 12 - A 13 - A 14 - D 15 - B 16 - B CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROVA 1 PROVA 2 PROVA 3 PROVA 4 MECÂNICO(A) TÊXTIL PLENO OPERADOR(A) DE UTILIDADES TÊXTIL PLENO SUPERVISOR(A) DE PRODUÇÃO TÊXTIL TÉCNICO(A) EM SEGURANÇA DO TRABALHO JÚNIOR 21 - C 21 - B 21 - A 21 - D 22 - C 22 - A 22 - E 22 - C 23 - D 23 - A 23 - B 23 - B 24 - A 24 - A 24 - B 24 - B 25 - E 25 - E 25 - A 25 - E 26 - E 26 - C 26 - B 26 - D 27 - B 27 - B 27 - C 27 - C 28 - D 28 - E 28 - D 28 - E 29 - D 29 - D 29 - D 29 - A 30 - C 30 - A 30 - C 30 - D 31 - B 31 - C 31 - D 31 - B 32 - C 32 - D 32 - A 32 - A 33 - A 33 - E 33 - E 33 - C 34 - A 34 - B 34 - A 34 - B 35 - D 35 - E 35 - E 35 - E 36 - A 36 - E 36 - D 36 - E 37 - D 37 - B 37 - B 37 - C 38 - D 38 - D 38 - C 38 - D 39 - C 39 - A 39 - C 39 - D 40 - B 40 - C 40 - C 40 - B 41 - B 41 - A 41 - B 41 - B 42 - C 42 - B 42 - B 42 - E 43 - A 43 - C 43 - E 43 - A 44 - C 44 - E 44 - D 44 - A 45 - B 45 - A 45 - D 45 - A 46 - C 46 - D 46 - D 46 - A 47 - D 47 - B 47 - A 47 - B 48 - E 48 - C 48 - E 48 - C 49 - A 49 - A 49 - E 49 - B 50 - E 50 - E 50 - B 50 - D www.portuguesegramatica.com.br 27 LÍNGUA PORTUGUESA 55 Um pouco de silêncio 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade. Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam. Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência. O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho. Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação. Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma. Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse” em loja. [...] Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema. O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo. Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos? No susto que essa ideia provoca, queremos ruído, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração. Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras. CONTADOR(A) JÚNIOR - ÁREA AUDITORIA INTERNA 60 65 70 Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins. Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando. E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores. Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado. 1 No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos.” (. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele usado em: (A) Ele mesmo falou com a escritora. (B) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro. (C) Mesmo que eu me vá, a festa continuará animada. (D) Ele acertou mesmo a questão. (E) Só mesmo o diretor para resolver esta questão. 2 Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17) Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em: (A) Tire um tempo livre se quiser se tratar. (B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões. (C) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o produto. (D) Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento. (E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto? 3 Embora no texto “Um pouco de silêncio” predomine o emprego da norma-padrão, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal. O fragmento transposto corretamente para a normapadrão é: (A) “Quem não corre com a manada (...)” (. 15) / Quem não corre à manada (B) “notamos as frestas (...)” (. 36) / notamos às frestas (C) “Chegamos em casa (...)” (. 48) / Chegamos a casa (D) “(...) assistir a um programa:” (. 49-50) / assistir à um programa (E) “trazendo à tona (...)” (. 52) / trazendo há tona 2 www.portuguesegramatica.com.br 28 4 7 A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em: (A) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade. (B) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam. (C) “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe, (D) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters (E) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante, O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é: (A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (. 20-21) (B) “Recolher-se em casa,” (. 23) (C) “sinal de que não se arrumou ninguém” (. 26-27) (D) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (. 55) (E) “nela a gente se refaz (...)”(. 65) 8 A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que (A) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados. (B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17) assinalam a ideia de consequência. (C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”. (D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?” (. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas. (E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece,” (. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração. 5 No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número. I II III IV — — — — Por que ele adquiriu somente um ingresso! Comprou dois: um para você outro para mim. Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!” Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em (A) I (B) III (C) I e II (D) II e IV (E) III e IV 9 A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é: 6 (A) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do sindicato. (B) Estão cojitando de fabricar salas acústicas. (C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta. (D) O lado de traz segue até à sala de descanso. (E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a mobília. Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão. I – por que II – porque III – porquê P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa. R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______? S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão. 10 A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações: (A) I – P , II – S , III – Q (B) I – S , II – P , III – Q (C) I – S , II – R , III – P (D) I – R , II – P , III – S (E) I – Q , II – R , III – P (A) O coordenador reveu as necessidades dos grupos. (rever) (B) A impaciência deteu as pessoas. (deter) (C) Eu reavejo minhas convicções diariamente. (reaver) (D) Quando você se opor à minha solidão, ficarei aborrecido. (opor) (E) Nós apreciamos os bons alunos. (apreciar) 3 CONTADOR(A) JÚNIOR - ÁREA AUDITORIA INTERNA www.portuguesegramatica.com.br 29 Processo Seletivo Público Edital PSP RH - 3/2011 Prova realizada em 10/07/2011 LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL SUPERIOR 1-A 2-A 3-C 4-B 5-B 6-B 7-C 8-A 9-E 10 - E 18 - E 19 - A 20 - C LÍNGUA INGLESA – NÍVEL SUPERIOR 11 - B 12 - D 13 - E 14 - A 15 - C 16 - D 17 - C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL SUPERIOR PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA 13 14 15 16 17 18 ANALISTA DE SISTEMA JÚNIOR ÁREA SOFTWARE CONTADOR(A) JÚNIOR ÁREA AUDITORIA INTERNA CONTADOR(A) JÚNIOR ÁREA CONTÁBIL ECONOMISTA JÚNIOR ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA ANÁLISE E PROJETOS DE INVESTIMENTO 21 - A 21 - D 21 - B 21 - B 21 - E 21 - D QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR PROVA 12 PROFISSIONAL DO MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROVA 11 MÉDICO(A) DO TRABALHO JÚNIOR PROVA 10 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA SEGURANÇA PROVA 9 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA PRODUÇÃO PROVA 8 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA PROCESSAMENTO PROVA 7 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA NAVAL PROVA 6 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA MECÂNICA PROVA 5 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA GEOTÉCNICA PROVA 4 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA ELÉTRICA PROVA 3 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA CIVIL PROVA 2 ENGENHEIRO(A) JÚNIOR ÁREA AUTOMAÇÃO PROVA 1 ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR PROV A 21 - B 21 - C 21 - C 21 - D 21 - E 21 - B 21 - D 21 - E 21 - A 21 - D 21 - B 21 - C 22 - 22 - B 22 - B 22 - B 22 - B 22 - D 22 - A 22 - C 22 - D 22 - D 23 - A 23 - C 23 - D 23 - A 24 - 24 - D 24 - C 24 - A 25 - B 25 - D 25 - E 26 - A 26 - C 26 - C 22 - B 22 - C 22 - E 22 - A 22 - E 22 - D 22 - E 22 - D 23 - A 23 - C 23 - C 23 – C 23 - C 23 - A 23 - C 23 - D 23 - D 23 - C 23 - D 23 - A 23 - B 23 - C 24 - B 24 - B 24 - B 24 - D 24 - B 24 - B 24 - D 24 - E 24 - A 24 - E 24 - C 24 - D 24 - C 24 - C ANULADA ANULADA 25 - 25 - C 25 - B 25 - E 25 - C 25 - D 25 - B 25 - A 25 - C 25 - B 25 - C 25 - D 25 - E 25 - B 25 - B 26 - C 26 - E 26 - D 26 - C 26 - E 26 - E 26 - A 26 - A 26 - C 26 - E 26 - B 26 - D 26 - E 26 - B 27 - E 27 - E 27 - E 27 - B 27 - C 27 - D 27 - D 27 - C 27 - B 27 - C 27 - C 27 - A 27 - C 27 - A 27 - D 27 - B 27 - B 27 - B 28 - D 28 - D 28 - E 28 - B 28 - B 28 - A 28 - B 28 - A 28 - B 28 - A 28 - B 28 - C 28 - A 28 - E 28 - D 28 - A 28 - E 28 - D 29 - D 29 - C 29 - C 29 - E 29 - B 29 - B 29 - A 29 - A 29 - A 29 - A 29 - A 29 - E 29 - A 29 - A 29 - B 29 - A 29 - B 29 - D 30 - A 30 - D 30 - D 30 - A 30 - B 30 - D 30 - B 30 - E 30 - C 30 - B 30 - A 30 - D 30 - D 30 - B 30 - C 30 - A 30 - A 30 - A 31 - D 31 - C 31 - A 31 - C 31 - A 31 - C 31 - A 31 - E 31 - D 31 - E 31 - C 31 - D 31 - C 31 - D 31 - A 31 - D 31 - E 31 - B 32 - C 32 - B 32 - C 32 - D 32 - C 32 - D 32 - C 32 - E 32 - E 32 - D 32 - E 32 - B 32 - D 32 - E 32 - B 32 - C 32 - A 32 - D 33 - C 33 - A 33 - D 33 - C 33 - B 33 - A 33 - C 33 - D 33 - A 33 - C 33 - B 33 - A 33 - D 33 - D 33 - E 33 - B 33 - D 33 - D 34 - E 34 - D 34 - B 34 - D 34 - C 34 - C 34 - D 34 - B 34 - B 34 - A 34 - A 34 - E 34 - A 34 - D 34 - B 34 - 34 - B 34 - A 35 - 35 - D 35 - B 35 - C 35 - A 35 - A 35 - B 35 - B 35 - B 35 - B 35 - B 35 - E ANULADA 26 ANULADA ANULADA 35 - C 35 - A 35 - D 35 - E 35 - A 35 - A 36 - D 36 - A 36 - E 36 - D 36 - E 36 - E 36 - A 36 - B 36 - A 36 - E 36 - C 36 - B 36 - B 36 - D 36 - C 36 - B 36 - E 36 - B 37 - B 37 - C 37 - E 37 - C 37 - E 37 - C 37 - B 37 - E 37 - D 37 - E 37 - E 37 - B 37 - B 37 - D 37 - B 37 - A 37 - A 37 ANULADA ANULADA 38 - D 38 - B 38 - D 38 - D 38 - C 38 - E 38 - B 38 - E 38 - D 38 - E 38 - C 38 - A 38 - D 38 - A 38 - D 38 - C 38 - C 38 - B 39 - B 39 - C 39 - C 39 - A 39 - E 39 - D 39 - C 39 - A 39 - B 39 - C 39 - D 39 - C 39 - A 39 - C 39 - E 39 - A 39 - A 39 - E 40 - C 40 - C 40 - E 40 - E 40 - C 40 - B 40 - D 40 - C 40 - B 40 - D 40 - C 40 - C 40 - A 40 - A 40 - E 40 - A 40 - C 40 - C www.portuguesegramatica.com.br 30 REDAÇÃO • No texto Dê uma chance ao ser humano (p. 4 desta prova), o autor narra um episódio de sua vida para concluir que: “Se não estou vendo coisas [...], o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar certo. Pense nisso!” (. 85-88) • Também sobre relações entre vizinhos, O Globo traz uma matéria intitulada “É proibido fumar?”, da qual destacamos o seguinte trecho: “Por aqui, a discussão ainda gira em torno do incômodo provocado por vizinhos que fumam na janela e jogam guimbas de cigarro que acabam atingindo de varandas alheias a carrinhos de bebê.” O Globo. Suplemento Morar Bem, 25 set. 2011, p.1 • Transcreve-se abaixo um poema de Lya Luft. DEUSES E HOMENS Os deuses estavam de bom humor: abriram as mãos e deixaram cair no mundo os oceanos e as sereias, os campos onde corre o vento, as árvores com mil vozes, as manadas, as revoadas – e, para atrapalhar, as pessoas. O coração bate com força querendo bombear sangue para as almas anêmicas. Mas onde está todo mundo? Correndo atrás da bolsa de grife, do ipod, do ipad, ou de coisa nenhuma. Tudo menos parar, pensar, contemplar. [...] LUFT, Lya. A riqueza do mundo. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2011. p. 12. Adaptado. Em seu poema, a autora diz que, no meio da natureza, as pessoas “atrapalham” e, na segunda estrofe, questiona valores e sentimentos. Com base nos textos acima, escreva um texto expondo seu ponto de vista a respeito da validade de “dar uma chance ao ser humano”, levando em conta o comportamento das pessoas na sociedade, em sua convivência com seus vizinhos e concidadãos. No desenvolvimento do tema, o candidato deverá: a) demonstrar domínio da escrita padrão; b) manter a abordagem nos limites da proposta; c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. Não serão aceitos textos narrativos nem poemas; d) demonstrar capacidade de seleção, organização e relação de argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista. Apresentação da redação a) O texto deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, mantendo-se no limite de espaço para a Redação. b) O texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta (o texto da Folha de Rascunho não será considerado), com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta e em letra legível. c) A Redação não deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal. 3 TÉCNICO(A) DE ARQUIVO www.portuguesegramatica.com.br 31 LÍNGUA PORTUGUESA 55 Dê uma chance ao ser humano 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 A vizinha tocou a campainha e, quando abri a porta, surpreso com a visita inesperada, ela entrou, me abraçou forte e falou devagar, olhando fundo nos meus olhos: “Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação dos meus cachorros. Isso vai mudar!” Desde então, uma série de procedimentos na casa em frente à minha acabou com um pesadelo que me atormentou por mais de um ano. Sei que todo mundo tem um caso com o cachorro do vizinho para contar, mas, com final feliz assim, francamente, duvido. A história que agora passo a narrar do início explica em grande parte por que ainda acredito no ser humano – ô, raça! Meus vizinhos, pelo menos assim os vejo da janela lá do cafofo, não são pessoas comuns. Falo de gente especial, um casal de artistas, ele músico, ela bailarina, dupla de movimentos suaves e silenciosos, olhar maduro, fuso horário próprio e descompromisso amplo, geral e irrestrito com a pressa na execução das tarefas domésticas que assumem sem ajuda de ninguém. [...] A paz mora do outro lado da rua e, confesso, morro de inveja quando me mato de trabalhar noite adentro ali adiante. Queria ser como eles. Quando o primeiro pastor alemão chegou ainda moleque para morar com meus adoráveis vizinhos, a casa de pedra onde eles moravam viveu dias de alegria contagiante. O bicho era uma gracinha, foi crescendo, começou a latir, mas nada que quebrasse a harmonia do lugar. [...] Quando, logo depois do primeiro acasalamento, o segundo pastor alemão fez crescer a família, cada paralelepípedo da minha rua pressentiu o que estava para acontecer. Ou não! De qualquer forma, eu achava que, se porventura aquilo virasse o inferno que se anunciava, outro vizinho decerto perderia a paciência antes de mim, que, afinal, virei tiete do jeito de viver que espiava pela janela do escritório de casa. Eu, ir lá reclamar, nunca! Não sei se os outros vizinhos decidiram em assembleia que esperariam a todo custo por uma reação minha, mas, para encurtar a história, o fato é que um ano e tanto depois da chegada do primeiro pastor alemão àquela casa, eu tive um ataque, enlouqueci, surtei. Imagine o mico: vinha chegando da rua com meus filhos – gêmeos de 10 anos –, chovia baldes, eu não conseguia achar as chaves e os bichos gritavam como se fôssemos assaltantes de banco. [...] – Cala a booooocaaa! – gritei para ser ouvido em todo o bairro. Os cachorros emudeceram por 10 segundos. Fez-se um silêncio profundo na Gávea. Os garotos me olhavam como se estivessem vendo alguém assim, inteiramente fora de si, pela primeira 60 65 70 75 80 85 vez na vida. Eu mesmo não me reconhecia, mas, à primeira rosnada que se seguiu, resolvi ir em frente, impossível recuar: “Cala a boooooocaaa! Cala a boooooocaaa!” Silêncio total. Os meninos estavam agora admirados: acho que jamais tinham visto aqueles bichos de boca fechada. [...] Entrei rápido com as crianças entre arrasado e aliviado. Achei na hora que devia conversar com meus filhos, que melhor ainda seria escrever com eles uma carta educada e sincera explicando a situação aos nossos vizinhos preferidos. Comecei pedindo desculpas pela explosão daquela noite, mas pedia licença para contar o drama que se vivia do lado de cá da rua. Havia muito tempo não entrava nem saía de casa sem que os cães dessem alarme de minha presença na rua. Tinha vivido uma época de separações, morte de gente muito querida, além de momentos de intensa felicidade, sempre com aqueles bichos latindo sem parar. [...] – escrevi algo assim, mais resignado que irritado, o arquivo original sumiu do computador. Mas chegou aonde devia ou a vizinha não teria me dado aquele abraço comovido na noite em que abri a porta, surpreso com ela se anunciando no interfone, depois de meu chilique diante de casa. [...] Desde então – há coisa de um mês, portanto –, meus vizinhos têm feito o possível para controlar o ímpeto de seus bichos, que já não me vigiam dia e noite, arrumaram para eles coisa decerto mais interessante a fazer no quintal. [...] Às vezes não acredito que isso esteja realmente acontecendo neste mundo cão em que vivemos. Se não estou vendo coisas – o que também ocorre com certa frequência –, o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar certo. Pense nisso! VASQUES, Tutty. Dê uma chance ao ser humano. In: SANTOS, Joaquim Ferreira. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 311-313. Adaptado. 1 Considere as afirmações abaixo sobre a compreensão do texto lido. I - O abraço da vizinha (l. 3) ocorreu depois do episódio do grito do autor. II - No trecho “[...] acabou com um pesadelo [...]” (l. 8), a substituição de com por em faz com que o sentido se torne oposto ao original. III - A razão da inveja do autor por seus vizinhos é porque eles moram numa casa de pedra. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 4 TÉCNICO(A) DE ARQUIVO www.portuguesegramatica.com.br 32 2 8 A utilização da expressão “ô, raça!” (. 13) exprime que o autor (A) pode ser surpreendido pelo ser humano, que é complexo. (B) julga negativamente o ser humano, que não muda. (C) iguala a raça humana a qualquer outra raça animal. (D) admira incondicionalmente a raça humana. (E) não se considera parte da mesma raça como os outros seres. Observe o período abaixo. Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando meio relapso na criação de meu bicho de estimação. Substituindo-se as palavras em destaque por seus correspondentes plurais, mantendo-se a norma-padrão de concordância, chega-se ao seguinte período: (A) Vocês têm sido vizinhos muito compreensivos, e nós andamos meios relapsos nas criações de nossos bichos de estimações. (B) Vocês têm sido um vizinho muito compreensivo, e nós andamos meio relapso na criação de meus bichos de estimação. (C) Vocês têm sido vizinhos muito compreensivos, e nós andamos meio relapsos na criação de nossos bichos de estimação. (D) Vocês tem sido um vizinho muito compreensivos, e nós andamos meios relapsos na criação de nossos bichos de estimação. (E) Vocês tem sido vizinhos muito compreensivos, e nós andamos meio relapso nas criações de meus bichos de estimação. 3 No 5o parágrafo do texto, a admiração dos meninos se deu porque (A) o pai gritou muito alto. (B) o pai estava desnorteado. (C) o bairro estava silencioso. (D) os cachorros pararam de latir. (E) eles não estavam reconhecendo o pai. 4 Nos parágrafos 5o, 6o e 7o, os sentimentos revelados pelo autor são, na ordem, (A) alívio e irritação (B) espanto e raiva (C) impaciência e resignação (D) constrangimento e revolta (E) descontrole e arrependimento 9 Há omissão do sinal indicativo da crase em: (A) Os vizinhos tomaram providências a respeito dos latidos. (B) O autor se refere a dupla de artistas como adoráveis. (C) Agradeci a ele pelo magnífico presente. (D) Os cães continuaram a latir sem parar. (E) Ela visita a avó todos os domingos. 5 O drama a que o autor se refere na linha 67 é o fato de ter (A) tido uma explosão na frente dos filhos. (B) tido episódios de separações em sua vida. (C) vivido momentos de muita felicidade. (D) experienciado falecimentos de pessoas queridas. (E) sido constantemente incomodado pelos latidos. 10 O verbo destacado na frase, retirada do texto, pode ser substituído pela forma à direita, sem prejuízo do sentido, em: (A) “Quando o primeiro pastor alemão chegou [...]” (. 25) – chegava (B) “[...] que esperariam a todo custo [...]” (. 40) – haviam esperado (C) “eu tive um ataque,” (. 43) – tivera (D) “Achei que na hora devia conversar [...]” (. 61) – deveria (E) “escrevi algo assim,” – tenho escrito (. 73) 6 A expressão “fuso horário próprio” (. 18) significa que os vizinhos (A) vivem em horários peculiares a eles. (B) viajam muito por motivos profissionais. (C) chegam sempre atrasados aos compromissos. (D) fazem suas tarefas sozinhos, sem ajuda de ninguém. (E) levam muito tempo para executar as tarefas domésticas. MATEMÁTICA 11 7 Numa prova de 45 questões, cada questão respondida corretamente vale 8 pontos, e 7 pontos são deduzidos a cada questão errada. Uma pessoa faz essa prova e fica com nota zero. Quantas questões essa pessoa acertou? (A) 0 (B) 15 (C) 21 (D) 24 (E) 30 Na passagem “Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação dos meus cachorros. Isso vai mudar!” (. 4-6) a conjunção que permite a junção da última oração acima com sua antecedente, sem alterar o sentido, é (A) logo (B) porque (C) mas (D) pois (E) embora 5 TÉCNICO(A) DE ARQUIVO www.portuguesegramatica.com.br 33 Processo Seletivo Público Edital PSP RH - 3/2011 Prova realizada em 10/07/2011 LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL MÉDIO 1-E 2-B 3-A 4-C 5-A 6-D 7-D 8-C 9-C 10 - D 18 - C 19 - B 20 - D MATEMÁTICA – NÍVEL MÉDIO 11 - D 12 - ANULADA 13 - A 14 - B 15 - E 16 - D 17 - C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL MÉDIO 31 TÉCNICO(A) QUÍMICO JÚNIOR PROVA 30 TÉCNICO(A) DE SEGURANÇA JÚNIOR PROVA 29 TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR PROVA 28 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA MECÂNICA PROVA 27 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA INSTRUMENTAÇÃO PROVA 26 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA ELÉTRICA PROVA 25 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA AUTOMAÇÃO PROVA 24 TÉCNICO(A) DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTAÇÕES JÚNIOR PROVA 23 TÉCNICO(A) DE FAIXA DE DUTOS JÚNIOR PROVA 22 TÉCNICO(A) DE ENFERMAGEM DO TRABALHO JÚNIOR PROVA 21 TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE JÚNIOR PROVA 20 TÉCNICO(A) DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR PROVA 19 TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR PROVA 21 - A 21 - B 21 - B 21 - D 21 - C 21 - B 21 - C 21 - D 21 - C 21 - C 21 - D 21 - C 21 - D 22 - B 22 - A 22 - E 22 - C 22 - A 22 - D 22 - B 22 - B 22 - D 22 - A 22 - C 22 - A 22 - B 23 - B 23 - 23 - A 23 - E 23 - E 23 - A 23 - B 23 - A 23 - C 23 - C 23 - E 23 - D 23 - E 24 - D 24 - A 24 - C 24 - E 24 - D 24 - B 24 - D 24 - B 24 - E 24 - A 24 - D 24 - 24 - A 25 - A 25 - B 25 - D 25 - B 25 - D 25 - C 25 - D 25 - E 25 - A 25 - E 25 - D 25 - B 25 - D 26 - C 26 - E 26 - A 26 - C 26 - A 26 - E 26 - E 26 - D 26 - A 26 - D 26 - A 26 - D 26 - E 27 - D 27 - E 27 - B 27 - C 27 - B 27 - B 27 - A 27 - C 27 - E 27 - B 27 - E 27 - A 27 - C 28 - C 28 - B 28 - C 28 - C 28 - E 28 - C 28 - B 28 - A 28 - B 28 - C 28 - C 28 - B 28 - B 29 - D 29 - C 29 - E 29 - D 29 - E 29 - C 29 - E 29 - D 29 - D 29 - B 29 - D 29 - E 29 - D 30 - E 30 - D 30 - C 30 - B 30 - A 30 - A 30 - C 30 - C 30 - A 30 - E 30 - A 30 - A 30 - B 31 - A 31 - C 31 - A 31 - D 31 - A 31 - E 31 - D 31 - C 31 - A 31 - B 31 - E 31 - C 31 - A 32 - E 32 - B 32 - C 32 - B 32 - E 32 - B 32 - A 32 - E 32 - B 32 - A 32 - C 32 - A 32 - E 33 - C 33 - C 33 - A 33 - E 33 - C 33 - B 33 - B 33 - A 33 - E 33 - E 33 - B 33 - E 33 - C 34 - B 34 - B 34 - C 34 - C 34 - D 34 - C 34 - B 34 - B 34 - D 34 - D 34 - B 34 - B 34 - A 35 - C 35 - C 35 - E 35 - E 35 - D 35 - E 35 - E 35 - B 35 - C 35 - E 35 - B 35 - E 35 - E 36 - D 36 - D 36 - E 36 - B 36 - A 36 - D 36 - C 36 - D 36 - E 36 - C 36 - A 36 - B 36 - D 37 - B 37 - E 37 - D 37 - D 37 - E 37 - A 37 - B 37 - D 37 - C 37 - B 37 - D 37 - E 37 - C 38 - E 38 - D 38 - B 38 - B 38 - C 38 - B 38 -C 38 - A 38 - A 38 - D 38 - A 38 - C 38 - A 39 - E 39 - E 39 - D 39 - D 39 - B 39 - C 39 - A 39 - B 39 - B 39 - C 39 - B 39 - E 39 - A 40 - A 40 - D 40 - A 40 - D 40 - B 40 - E 40 - D 40 - C 40 - D 40 - C 40 - D 40 - E 40 - A ANULADA www.portuguesegramatica.com.br ANULADA 34 1 LÍNGUA PORTUGUESA De acordo com o exposto no texto, a comunicação via Internet A CARTA AUTOMÁTICA 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Mais de cem anos depois do surgimento do telefone, o começo dos anos 90 nos oferece um meio de comunicação que, para muitos, resgata um pouco do romantismo da carta. A Internet não usa papel colorido e perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para muitos, fez voltar à moda o charme da comunicação por escrito. E, se o provedor não estiver com problemas, faz isso com o imediatismo do telefone. A rede também foi uma invenção que levou algum tempo para cair no gosto do público. Criada em 1993 para uso doméstico, há muito ela já era usada por cientistas universitários que queriam trocar informações. Mas, só após a difusão do computador doméstico, realizada efetivamente há uns quatro ou cinco anos, que o público pôde descobrir sua utilidade. Em The victorian internet, Tom Standage analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido em 1837). (A) foi concebida para atender ao uso doméstico de modo restrito. (B) perdeu o romantismo da troca de cartas escritas a mão. (C) teve sua utilidade aceita de imediato pelo público. (D) tornou-se imediatista, exceto quando há problema no provedor. (E) representou uma revolução similar à do telégrafo em sua época. 2 Autoestrada na expressão “ ‘a autoestrada do pensamento’ ” (. 28) significa (A) (B) (C) (D) (E) Uma nova tecnologia de comunicação permitia às pessoas se comunicarem quase que instantaneamente, estando à longa distância (...) Isto revolucionou o mundo dos negócios.(...) Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos foram inventados por alguns usuários e desvendados por outros. (...) O governo e as leis tentaram controlar o novo meio e falharam. (...) Enquanto isto, pelos cabos, uma subcultura tecnológica com seus usos e vocabulário próprio se estabelecia. 3 A substituição da palavra em destaque ALTERA o sentido do enunciado em: (A) “Romances floresceram sob impacto do telégrafo.” (. 21) / Romances imergiram sob impacto do telégrafo. (B) “Códigos secretos foram inventados (...)” (. 21/22) / Códigos secretos foram criados (C) “O governo e as leis tentaram controlar (...)” (. 23) / O governo e as leis procuraram controlar (D) “(...) tentaram controlar o novo meio e falharam.” (. 23-24) / tentaram controlar o novo meio e erraram. (E) “(...) com seus usos e vocabulário próprio se estabelecia.” (. 25-26) / com seus usos e vocabulário peculiar se estabelecia. Igual impacto teve a Internet. Antes do telégrafo, batizado de “a autoestrada do pensamento”, o ritmo de vida era superlento. As pessoas saíam para viajar de navio e não se ouviam notícias delas durante anos. Os países que quisessem saber se haviam ou não ganho determinada batalha esperavam meses pelos mensageiros, enviados no lombo dos cavalos. Neste mundo em que reinava a Rainha Vitória (1819-1901), o telégrafo provocou a maior revolução das comunicações desde o aparecimento da imprensa. A Internet não chegou a tanto. Mas nada encurta tanto distâncias como entrar num chat com alguém que esteja na Noruega, por exemplo. Se o telégrafo era “a autoestrada do pensamento”, talvez a rede possa ser a “superautoestrada”. Dos pensamentos e das abobrinhas. As tecnologias de conversação realmente mudam as conversas. Apesar de ser de fundamental utilidade para o trabalho e a pesquisa, o correio feito pela rede permite um tipo de conversa diferente daquela que ocorre por telefone. Talvez um dia, no futuro, pesquisadores analisem as razões pelas quais a rede, rápida e imediata e sem o vivo colorido identificador da voz, se presta a bate-papos (via e-mails, chats, comunicadores instantâneos) até mais informais do que os que fazemos por telefone. 4 A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em: (A) “(...) realizada efetivamente há uns quatro ou cinco anos,” (. 14) / realizada efetivamente há uns quatro, ou cinco anos, (B) “(...) analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido em 1837).” (. 16-17) / analisa o impacto da criação do telégrafo: surgido em 1837. (C) “Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos foram inventados (...)” (. 21-22) / Romances floresceram sob impacto do telégrafo, códigos secretos foram inventados (D) “Igual impacto teve a Internet.” (. 27) / Igual impacto, teve a Internet. (E) “(...) não se ouviam notícias delas durante anos.” (. 30) / não se ouviam notícias, delas, durante anos. CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137. Adaptado. TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE JÚNIOR diretriz canal expansão objetividade modernização 2 www.portuguesegramatica.com.br 35 5 9 O termo destacado na sentença é substituído corretamente pelo pronome da expressão ao lado, de acordo com a norma-padrão em: (A) “A Internet não usa papel (...)” (. 4) – não o usa. (B) “(...) faz isso com o imediatismo do telefone.” (. 8) – faz-lo como imediatismo do telefone. (C) “(...) permitia às pessoas (...)” (. 18) – Permita-as. (D) “(...) em que reinava a Rainha Vitória (...)” (. 34) – Em que reinava-a. (E) “(...) provocou a maior revolução (...)” (. 35) – provocou-lhe. A sentença em que a expressão em negrito está usada de acordo com a norma-padrão é: (A) O provedor que comprei o plano demonstra eficiência. (B) As pessoas dos quais compareceram desconheciam informática. (C) O desejo de que a Internet ficasse mais rápida se realizou. (D) O menino, o cujo pai trabalha em informática, virá ajudar-nos. (E) A matéria aonde me dei mal foi programação. 10 A formação do plural está de acordo com a norma-padrão em (A) água-marinha – água-marinhas (B) navio-escola – navio-escolas (C) alto-mar – alto-mares (D) salva-vida – salva-vidas (E) vice-almirante – vices-almirantes 6 Considere a frase abaixo. O chefe de vários departamentos identifica a mudança no cenário da informática. A palavra identifica pode ser substituída, mantendo o sentido da sentença, pelo verbo ver, flexionado de acordo com a norma-padrão, por (A) (B) (C) (D) (E) vêm veem vem vê viram MATEMÁTICA 11 A tabela abaixo apresenta o preço da “bandeirada” (taxa fixa paga pelo passageiro) e do quilômetro rodado em quatro capitais brasileiras. 7 Capital De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo propostos à direita. I II III IV – – – – exce__ão marginali__ar e__tranho má__imo P Q R S T – – – – – ss z s ç x Bandeirada (R$) km rodado (R$) Boa Vista 2,50 2,86 Vitória 3,40 1,85 Natal 3,88 2,02 Rio de Janeiro 4,40 1,60 A quantia gasta por um passageiro, em Boa Vista, ao percorrer 10 km de táxi, permite pagar, no Rio de Janeiro, uma corrida máxima de X quilômetros. O valor de X está entre (A) 13 e 14 (B) 14 e 15 (C) 15 e 16 (D) 16 e 17 (E) 17 e 18 As associações corretas são: (A) I – P , II – R , III – T , IV – S (B) I – Q , II – P , III – T , IV – R (C) I – R , II – S , III – T , IV – P (D) I – S , II – Q , III – R , IV – T 12 (E) I – T , II – Q , III – R , IV – P Dentro de uma caixa cúbica de 1,3 m de aresta serão colocadas n caixas com formato de paralelepípedo reto retângulo, todas com 30 cm de comprimento, 15 cm de largura e 10 cm de altura. Nessas condições, n é, no máximo, igual a (A) 416 (B) 428 (C) 446 (D) 472 (E) 488 8 O sinal indicativo de crase é necessário em: (A) A venda de computadores chegou a reduzir o preço do equipamento. (B) Os atendentes devem vir a ter novo treinamento. (C) É possível ir as aulas sem levar o notebook. (D) Não desejo a ninguém uma vida infeliz. (E) A instrutora chegou a tempo para a prova. 3 www.portuguesegramatica.com.br TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE JÚNIOR 36 Processo Seletivo Público Edital PSP RH - 3/2011 Prova realizada em 10/07/2011 LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL MÉDIO 1-E 2-B 3-A 4-C 5-A 6-D 7-D 8-C 9-C 10 - D 18 - C 19 - B 20 - D MATEMÁTICA – NÍVEL MÉDIO 11 - D 12 - ANULADA 13 - A 14 - B 15 - E 16 - D 17 - C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL MÉDIO 31 TÉCNICO(A) QUÍMICO JÚNIOR PROVA 30 TÉCNICO(A) DE SEGURANÇA JÚNIOR PROVA 29 TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR PROVA 28 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA MECÂNICA PROVA 27 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA INSTRUMENTAÇÃO PROVA 26 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA ELÉTRICA PROVA 25 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR ÁREA AUTOMAÇÃO PROVA 24 TÉCNICO(A) DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTAÇÕES JÚNIOR PROVA 23 TÉCNICO(A) DE FAIXA DE DUTOS JÚNIOR PROVA 22 TÉCNICO(A) DE ENFERMAGEM DO TRABALHO JÚNIOR PROVA 21 TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE JÚNIOR PROVA 20 TÉCNICO(A) DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR PROVA 19 TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR PROVA 21 - A 21 - B 21 - B 21 - D 21 - C 21 - B 21 - C 21 - D 21 - C 21 - C 21 - D 21 - C 21 - D 22 - B 22 - A 22 - E 22 - C 22 - A 22 - D 22 - B 22 - B 22 - D 22 - A 22 - C 22 - A 22 - B 23 - B 23 - 23 - A 23 - E 23 - E 23 - A 23 - B 23 - A 23 - C 23 - C 23 - E 23 - D 23 - E 24 - D 24 - A 24 - C 24 - E 24 - D 24 - B 24 - D 24 - B 24 - E 24 - A 24 - D 24 - 24 - A 25 - A 25 - B 25 - D 25 - B 25 - D 25 - C 25 - D 25 - E 25 - A 25 - E 25 - D 25 - B 25 - D 26 - C 26 - E 26 - A 26 - C 26 - A 26 - E 26 - E 26 - D 26 - A 26 - D 26 - A 26 - D 26 - E 27 - D 27 - E 27 - B 27 - C 27 - B 27 - B 27 - A 27 - C 27 - E 27 - B 27 - E 27 - A 27 - C 28 - C 28 - B 28 - C 28 - C 28 - E 28 - C 28 - B 28 - A 28 - B 28 - C 28 - C 28 - B 28 - B 29 - D 29 - C 29 - E 29 - D 29 - E 29 - C 29 - E 29 - D 29 - D 29 - B 29 - D 29 - E 29 - D 30 - E 30 - D 30 - C 30 - B 30 - A 30 - A 30 - C 30 - C 30 - A 30 - E 30 - A 30 - A 30 - B 31 - A 31 - C 31 - A 31 - D 31 - A 31 - E 31 - D 31 - C 31 - A 31 - B 31 - E 31 - C 31 - A 32 - E 32 - B 32 - C 32 - B 32 - E 32 - B 32 - A 32 - E 32 - B 32 - A 32 - C 32 - A 32 - E 33 - C 33 - C 33 - A 33 - E 33 - C 33 - B 33 - B 33 - A 33 - E 33 - E 33 - B 33 - E 33 - C 34 - B 34 - B 34 - C 34 - C 34 - D 34 - C 34 - B 34 - B 34 - D 34 - D 34 - B 34 - B 34 - A 35 - C 35 - C 35 - E 35 - E 35 - D 35 - E 35 - E 35 - B 35 - C 35 - E 35 - B 35 - E 35 - E 36 - D 36 - D 36 - E 36 - B 36 - A 36 - D 36 - C 36 - D 36 - E 36 - C 36 - A 36 - B 36 - D 37 - B 37 - E 37 - D 37 - D 37 - E 37 - A 37 - B 37 - D 37 - C 37 - B 37 - D 37 - E 37 - C 38 - E 38 - D 38 - B 38 - B 38 - C 38 - B 38 -C 38 - A 38 - A 38 - D 38 - A 38 - C 38 - A 39 - E 39 - E 39 - D 39 - D 39 - B 39 - C 39 - A 39 - B 39 - B 39 - C 39 - B 39 - E 39 - A 40 - A 40 - D 40 - A 40 - D 40 - B 40 - E 40 - D 40 - C 40 - D 40 - C 40 - D 40 - E 40 - A ANULADA www.portuguesegramatica.com.br ANULADA 37 Texto II LÍNGUA PORTUGUESA Texto I Pronominais As três experiências 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. “O amar os outros” é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca. E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever. Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o voo necessário, e eu ficarei sozinha. É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres. Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera. [...] 5 ANDRADE, Oswald. Pronominais. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem melhores poemas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 35. 1 A narradora do Texto I (“As três experiências”) se refere a três experiências marcantes em sua vida, dentre as quais a de escrever. De acordo com o que se relata no 3o parágrafo, a escrita, para a narradora, baseia-se em (A) estudo (B) regras (C) adestração (D) vivência (E) inabilidade 2 O Texto II (“Pronominais”) pode ser desmembrado, conforme o seu significado, em dois blocos de sentido delimitados pela palavra mas. No primeiro, observa-se uma crítica às regras linguísticas da gramática normativa; no segundo, uma valorização do falar do povo. Os recursos que corporificam esse ponto de vista do eu lírico se encontram no uso (A) enclítico do pronome me (verso 1) e no emprego do adjunto adverbial todos os dias (verso 7). (B) posposto do sujeito a gramática (verso 2) e no isolamento do adjunto adnominal Da Nação Brasileira (verso 6). (C) recorrente da conjunção aditiva e (versos 3 e 4) e na falta da vírgula antes do vocativo camarada (verso 8). (D) repetitivo da contração do (versos 3 e 4) e no uso do pronome me em próclise (verso 9). (E) irônico do adjetivo sabido (verso 4) e na repetição do adjetivo bom (verso 5). 3 Tanto o Texto I quanto o Texto II defendem, de maneira subentendida, um modo de ver a língua, em que ela se (A) constrói a partir de regras que definem as noções de “certo” e “errado”. (B) pauta em regras padrões baseadas no uso individual. (C) resume às regras prescritas pela gramática normativa. (D) constitui no uso que dela fazemos em nossa vida cotidiana. (E) forma por meio das regras estabelecidas pela norma-padrão. LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado. INSPETOR(A) DE SEGURANÇA INTERNA JÚNIOR Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro 2 www.portuguesegramatica.com.br 38 4 8 Segundo a “gramática do professor, do aluno e do mulato sabido” a que se refere o Texto II (“Pronominais”), em qual das frases abaixo, todas as palavras são adequadas à ortografia oficial da língua portuguesa? Em qual das sentenças abaixo, a regência verbal está em DESACORDO com a norma-padrão? (A) Esqueci-me dos livros hoje. (B) Sempre devemos aspirar a coisas boas. (C) Sinto que o livro não agradou aos alunos. (D) Ele lembrou os filhos dos anos de tristeza. (E) Fomos no cinema ontem assistir o filme. (A) A discução sobre o português mais correto rerpercutiu bastante da mídia. (B) A discussão sobre o português mais correto repecutiu bastante na mídia. (C) A discussão sobre o português mais correto repercutiu bastante na mídia. (D) A discusão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia. (E) A discursão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia. 9 Em uma mensagem de e-mail bastante formal, enviada para alguém de cargo superior numa empresa, estaria mais adequada, por seguir a norma-padrão, a seguinte frase: (A) Anexo vão os documentos. (B) Anexas está a planilha e os documentos. (C) Seguem anexos os documentos. (D) Em anexas vão as planilhas. (E) Anexa vão os documentos e a planilha. 5 Em qual das frases abaixo, a palavra destacada está de acordo com as regras de acentuação gráfica oficial da língua portuguesa? (A) Vende-se côco gelado. (B) Se amássemos mais, a humanidade seria diferente. (C) É importante que você estude êste item do edital. (D) Estavam deliciosos os caquís que comprei. (E) A empresa têm procurado um novo empregado. 10 Segundo o conceito de língua defendido pelo eu lírico do Texto II (“Pronominais”), deveríamos colocar os pronomes oblíquos átonos à moda brasileira. Entretanto, em situações formais, em que se exija a norma-padrão, o pronome estará colocado adequadamente, na seguinte frase: 6 Observe as frases abaixo. (A) Interrogamo-nos sobre a polêmica. (B) Não podemo-nos dar por vencidos. (C) Me disseram que você perguntou por mim. (D) Lhes deu o aviso? (E) Te daria um cigarro, se pudesse. I - Os linguistas tiveram participação na polêmica. II - Caberam todos no carro. III - Quando o sol se pôr, vamos embora. A(s) sentença(s) em que os verbos irregulares ter, caber e pôr estão flexionados de acordo com a norma-padrão é(são) APENAS MATEMÁTICA (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III 11 Brincando de arremessar uma bola em uma cesta de basquete, Pedro e João combinaram que cada um faria 10 arremessos, ganhando 2 pontos por acerto e perdendo um ponto a cada erro. Quando terminaram, João falou: “Eu acertei dois arremessos a mais que você, mas minha pontuação foi o quádruplo da sua.” 7 Por fugir à norma-padrão, a frase que seria provável alvo de críticas pela “gramática do professor” a que se refere o Texto II (“Pronominais”) está presente em: De acordo com o que disse João, quantos arremessos Pedro errou? (A) (B) (C) (D) Somos todos falantes do mesmo idioma. Fazem dois meses que surgiu a polêmica. Sempre há mais dúvidas que certezas sobre a língua. Sou eu que não quero mais discutir sobre esse assunto. (E) A maior parte das pessoas aceitam a variação linguística. (A) (B) (C) (D) (E) 3 4 5 6 7 8 INSPETOR(A) DE SEGURANÇA INTERNA JÚNIOR www.portuguesegramatica.com.br 39 Gabarito – Nível Médio - Prova realizada no dia 28/08/2011 13- B 14- D 22 23 24 25 26 27 Bloco 1 21- D 22- D 23- D 24- D 25- D 26- A 27- E 28- B 29- D 30- D 31- B 32- A 33- C 34- D 35- D 36- C 37- B 38- D 39- A 40- B Bloco 2 41- B 42- C 43- B 44- A 45- C 46- E 47- E 48- D 49- A 50- D Bloco 3 51- A 52- E 53- E 54- D 55- A 56- A 57- E 58- D 59- C 60- C Bloco 1 21- D 22- A 23- D 24- E 25- A 26- E 27- D 28- D 29- B 30- C 31- A 32- B 33- E 34- C 35- B 36- A 37- A 38- C 39- B 40- A Bloco 2 41- D 42- E 43- A 44- C 45- B 46- C 47- A 48- B 49- D 50- E Bloco 3 51- B 52- C 53- C 54- D 55- C 56- C 57- A 58- C 59- E 60- B Bloco 1 21- D 22- E 23- A 24- C 25- D 26- B 27- B 28- D 29- D 30- B 31- D 32- C 33- A 34- E 35- C 36- E 37- A 38- C 39- C 40- C Bloco 2 41- A 42- D 43- C 44- A 45- E 46- A 47- B 48- A 49- A 50- D Bloco 3 51- B 52- B 53- A 54- B 55- E 56- E 57- A 58- C 59- A 60- A Bloco 1 21- E 22- D 23- C 24- D 25- A 26- A 27- E 28- C 29- D 30- C 31- B 32- E 33- E 34- B 35- A 36- D 37- B 38- A 39- C 40- B Bloco 2 41- B 42- E 43- C 44- A 45- B 46- E 47- A 48- D 49- C 50- D Bloco 3 51- C 52- B 53- D 54- E 55- A 56- C 57- D 58- B 59- A 60- E Bloco 1 21- B 22- D 23- B 24- B 25- A 26- A 27- A 28- D 29- C 30- C 31- A 32- E 33- D 34- D 35- E 36- B 37- C 38- E 39- E 40- A Bloco 2 41- C 42- D 43- E 44- C 45- B 46- B 47- B 48- E 49- D 50- E Bloco 3 51- E 52- D 53- C 54- A 55- D 56- C 57- E 58- C 59- A 60- D 9- C 10- A D 18- A 19- C 20- E 28 29 30 Técnico(a) de Manutenção Júnior – Eletrônica B E Técnico(a) de Manutenção Júnior – Elétrica 12- 8- Técnico(a) de Manutenção Júnior – Caldeiraria C B Técnico(a) de Logística de Transporte Júnior – Controle 11- LÍNGUA PORTUGUESA B 6A 7MATEMÁTICA 15E 16A 17CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 5- Técnico(a) de Inspeção de Equipamentos e Instalações Júnior C Técnico(a) de Informática Júnior 4- Técnico(a) de Exploração de Petróleo Júnior – Geologia D Técnico(a) de Exploração de Petróleo Júnior – Geodésia 3- Técnico(a) de Contabilidade Júnior E Técnico(a) de Comercialização e Logística Júnior 2- Técnico(a) de Administração e Controle Júnior D Inspetor(a) de Segurança Interna Júnior 1- Bloco 1 21- B 22- A 23- C 24- A 25- E 26- B 27- E 28- A 29- C 30- D 31- D 32- E 33- B 34- C 35- B 36- D 37- C 38- C 39- E 40- E Bloco 2 41- D 42- B 43- A 44- D 45- C 46- E 47- A 48- E 49- C 50- D Bloco 3 51- B 52- A 53- A 54- E 55- E 56- E 57- D 58- C 59- B 60- D Bloco 1 21- C 22- D 23- A 24- D 25- B 26- C 27- B 28- E 29- C 30- B 31- A 32- E 33- A 34- D 35- A 36- E 37- D 38- A 39- E 40- B Bloco 2 41- A 42- B 43- E 44- E 45- D 46- C 47- D 48- C 49- B 50- A Bloco 3 51- A 52- C 53- B 54- E 55- A 56- C 57- D 58- B 59- E 60- D Bloco 1 21- E 22- A 23- D 24- D 25- C 26- B 27- D 28- C 29- E 30- B 31- E 32- A 33- C 34- D 35- E 36- C 37- B 38- A 39- B 40- D Bloco 2 41- E 42- B 43- A 44- B 45- C 46- D 47- D 48- C 49- D 50- B Bloco 3 51- A 52- D 53- E 54- B 55- D 56- B 57- A 58- E 59- E 60- D Bloco 1 21- C 22- D 23- A 24- B 25- E 26- B 27- C 28- C 29- D 30- C 31- D 32- D 33- E 34- B 35- A 36- A 37- A 38- A 39- B 40- B Bloco 2 41- C 42- A 43- C 44- A 45- B 46- D 47- E 48- A 49- A 50- A Bloco 3 51- B 52- A 53- A 54- D 55- E 56- D 57- E 58- B 59- C 60- B Bloco 1 21- C 22- A 23- B 24- D 25- A 26- B 27- C 28- B 29- A 30- A 31- A 32- B 33- A 34- E 35- D 36- C 37- A 38- B 39- C 40- D Bloco 2 41- B 42- D 43- C 44- A 45- E 46- C 47- E 48- E 49- B 50- C Bloco 3 51- D 52- B 53- D 54- D 55- D 56- D 57- E 58- A 59- B 60- A Bloco 1 21- E 22- C 23- D 24- C 25- B 26- C 27- A 28- B 29- B 30- C 31- A 32- C 33- D 34- D 35- B 36- E 37- E 38- D 39- D 40- C Bloco 2 41- D 42- C 43- B 44- D 45- B 46- B 47- A 48- B 49- A 50- D Bloco 3 51- D 52- B 53- D 54- A 55- D 56- B 57- A 58- B 59- A 60- C Bloco 1 21- E 22- A 23- C 24- E 25- B 26- B 27- C 28- B 29- A 30- D 31- C 32- A 33- B 34- D 35- E 36- B 37- B 38- D 39- C 40- C Bloco 2 41- E 42- D 43- B 44- A 45- B 46- C 47- D 48- B 49- E 50- D Bloco 3 51- E 52- E 53- C 54- D 55- C 56- C 57- C 58- B 59- E 60- D www.portuguesegramatica.com.br 31 32 33 40 1 LÍNGUA PORTUGUESA III De acordo com o texto, a importância que o sítio tinha para o menino revela-se no trecho: O sítio 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 (A) “Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno sítio: cinco alqueires de terra coberta de mato a oito quilômetros da nossa cidade, Santo Anastácio, no oeste paulista.” (. 1-4) (B) “Sob a orientação do meu avô paterno, que tinha sido fazendeiro, profissionais reformaram a cerca de aroeira, ergueram um curral, um galpão para as ferramentas e uma casa de tábuas,” (. 4-8) (C) “Com a ajuda da minha mãe e das minhas avós, meu pai cultivou um pomar – em que metade das árvores eram pés de limão-taiti, sua fruta predileta – e uma horta.” (. 11-14) (D) “Duas mangueiras enormes, que, segundo meu avô, deviam ter mais de 60 anos, sombreavam o pátio dos fundos.” (. 17-19) (E) “Íamos para lá nos finais de semana e nas férias. Às quartas ou quintas, meu avô levava sal para o gado, e eu ia com ele. Meu sonho era me tornar adulto, casar, ter filhos e morar ali até morrer.” (. 22-25) Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno sítio: cinco alqueires de terra coberta de mato a oito quilômetros da nossa cidade, Santo Anastácio, no oeste paulista. Sob a orientação do meu avô paterno, que tinha sido fazendeiro, profissionais reformaram a cerca de aroeira, ergueram um curral, um galpão para as ferramentas e uma casa de tábuas, furaram um poço e formaram três pastos – um de pangola para os cavalos, o Cassino e a Rebeca, e dois de braquiária para uma dúzia de cabeças de gado tucura. Com a ajuda da minha mãe e das minhas avós, meu pai cultivou um pomar – em que metade das árvores eram pés de limão-taiti, sua fruta predileta – e uma horta. Atrás da casa, fez uma roça de milho e plantou melancias. Mais tarde, mandou construir uma casa de tijolos – sem forro, mas com lareira e um fogão a lenha. Duas mangueiras enormes, que, segundo meu avô, deviam ter mais de 60 anos, sombreavam o pátio dos fundos. Não muito longe, a cachoeira. Passando o rio, o ermitão. Em dias de chuva forte, a Ponte Alta ameaçava desabar. Íamos para lá nos finais de semana e nas férias. Às quartas ou quintas, meu avô levava sal para o gado, e eu ia com ele. Meu sonho era me tornar adulto, casar, ter filhos e morar ali até morrer. Minha mãe, que assim como meu pai era dentista, me aconselhava a parar de pensar besteira e continuar estudando, mas eu ouvia as histórias de peão que meu avô contava e achava inferior a vida na cidade. Na adolescência, decidi que era poeta, e todas as coisas do mundo, ao mesmo tempo em que ganhavam cores mais intensas e reveladoras, foram rebaixadas a um segundo plano. No ano em que vim morar em São Paulo, meus pais estavam precisando de dinheiro e venderam o sítio. Minha mãe perguntou se aquilo me incomodava. Eu disse que não – o que mais eu poderia dizer? Meu avô morreu dois anos depois, e, ruminando sua morte, escrevi meus primeiros poemas com alguma marca própria. De lá para cá, publiquei nove livros, (...) Em geral, durmo antes das dez e levanto às seis. Gosto dessa rotina, me ajuda a escrever melhor; e, se é assim, não tenho o direito de me queixar. Mas, a verdade é que, às vezes, me canso de tudo. Da cidade, das pessoas e de mim. Nesses momentos, me lembro do sítio – reconstruo na cabeça cada um dos seus detalhes, me comovo e, no fim, prometo a mim mesmo não esquecer o que vivi e o que sonhei naquele lugar. Venho cumprindo essa promessa. 2 “Pangola” (. 9) e “braquiária” (. 10) são (A) (B) (C) (D) (E) 3 De acordo com o texto, a pergunta do autor no trecho “Eu disse que não – o que mais eu poderia dizer?” (. 36-37) significa que ele (A) tinha dúvidas sobre o que responder. (B) entendera que, diante da venda já realizada, o melhor a fazer era nada dizer. (C) esperava que a mãe lhe respondesse. (D) gostaria de, primeiro, ter ouvido a opinião do avô. (E) apresenta sentimentos de indiferença. 4 Em “Meu avô morreu dois anos depois, e, ruminando sua morte, escrevi meus primeiros poemas com alguma marca própria.” (. 37-39), a expressão em negrito pode ser substituída adequadamente por (A) (B) (C) (D) (E) CORSALETTI, Fábio. Globo Rural. São Paulo: Ed. Globo. n. 296. jun. 2010, p. 122. Adaptado. TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I árvores frondosas plantas com folhas grossas tipos de capim espécies de orquídeas flores do campo sofrendo e elaborando a sua morte. procurando evitar o sofrimento da sua morte. sonhando com a sua morte. ignorando a sua morte. esquecendo a sua morte. 2 www.portuguesegramatica.com.br 41 5 9 “Venho cumprindo essa promessa.” (. 50) A sentença em que o sinal indicativo de crase está usado corretamente é: (A) À partir de hoje, não teremos mais aula. (B) Vem à calhar a sua ideia de plantarmos mamão. (C) Vou ao banco pagar às contas que vencem hoje. (D) Peça à seus pais para você subir a serra conosco. (E) A peça começa às 10 h em ponto. A promessa a que se refere o texto é (A) (B) (C) (D) (E) não esquecer as experiências no sítio. viver na cidade. tornar-se adulto, casar e ter filhos. ter como profissão escritor. seguir o conselho materno de estudar. 10 A sentença redigida de acordo com a norma-padrão da língua é: (A) Eles estão bem de vida, haja visto a casa que compraram. (B) Os comprovantes seguem anexo ao documento. (C) As camisas verdes-águas são as mais bonitas. (D) Faltou muita gente: 2/3 das pessoas não compareceu. (E) Compram-se móveis usados. 6 No texto, o autor se utiliza, em alguns momentos, do processo de descrição para o que deseja apresentar. Um exemplo de descrição no texto é: (A) “Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno sítio:” (. 1-2) (B) “Mais tarde, mandou construir uma casa de tijolos – sem forro, mas com lareira e um fogão a lenha.” (. 15-17) (C) “Duas mangueiras enormes, que, segundo meu avô, deviam ter mais de 60 anos, sombreavam o pátio dos fundos.” (. 17-19) (D) “Íamos para lá nos finais de semana e nas férias.” (. 22-23) (E) “Na adolescência, decidi que era poeta, e todas as coisas do mundo, ao mesmo tempo em que ganhavam cores mais intensas e reveladoras, foram rebaixadas a um segundo plano.” (. 29-33) MATEMÁTICA III 11 Para a manutenção de seus equipamentos, uma fábrica conta com sete fornecedores de peças dos tipos P e Q. Por instrução da direção, o responsável pelas compras nunca deve adquirir mais do que um lote de peças de cada fornecedor. Precisando adquirir quatro lotes de peças do tipo P e três lotes de peças do tipo Q, o responsável pelas compras pode escolher os fornecedores de quantos modos diferentes? (A) 7 (B) 12 (C) 35 (D) 70 (E) 128 7 “(...) meus pais estavam precisando de dinheiro e venderam o sítio.” (. 34-35) O trecho acima transcrito pode ser reescrito, mantendo o mesmo sentido, como: 12 (A) Meus pais venderam o sítio porque precisavam de dinheiro. (B) Meus pais venderam o sítio embora precisassem de dinheiro. (C) Meus pais venderam o sítio apesar de precisarem de dinheiro. (D) Meus pais precisavam de dinheiro mas venderam o sítio. (E) Meus pais precisavam de dinheiro se venderam o sítio. Num campeonato de futebol amador, a grande atração é o “clássico” Garçons x Porteiros. Na final do campeonato, após terminarem empatados em zero a zero, esses times decidiram o campeonato na disputa de pênaltis. A regra do campeonato prevê a cobrança de apenas um pênalti para cada time. Em caso de empate, ou seja, se os dois converterem ou se os dois perderem os pênaltis, será aberta uma nova rodada com mais uma cobrança para cada time. Pelos Garçons, o cobrador será o camisa 10, que tem aproveitamento de 70% dos pênaltis cobrados. Pelos Porteiros, o cobrador será o camisa 11, que tem aproveitamento de 80% dos pênaltis cobrados. Qual a probabilidade de que haja um ganhador na primeira rodada de pênaltis na decisão do campeonato descrito? (A) 24% (B) 38% (C) 50% (D) 56% (E) 62% 8 Qual, dentre as frases apresentadas abaixo, está escrita de acordo com a norma-padrão da língua? (A) (B) (C) (D) (E) Ele vai vim mais tarde. Quer que eu trago alguma coisa para você? Eles tem cuidado bem do sítio. Se você vir o Luís, diga que eu já chego. Caso você esteje doente, procure um médico. 3 www.portuguesegramatica.com.br TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I 42 LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S.A. PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 01/2011 PROVA REALIZADA EM 29/05/2011 AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA I 1-E 2-D 3-B 4-E 5-B 6-D 7-B 8-C 9-E 10-A 11-E 12-A 13-D 14-E 15-A 16-D 17-D 18-C 19-A 20-A MATEMÁTICA I 21-C 22-D 23-C 24-E 25-A 26-B 27-B 28-D 29-A AJUDANTE DE MOTORISTA TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I e TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I LÍNGUA PORTUGUESA III LÍNGUA PORTUGUESA II 1-E 1-C 2-C 2-D 3-B 3-A 4-A 4-A 5-A 5-B 6-C 6-D 7-A 7-A 8-D 8-C 9-E 9-C 10-E 10-E MATEMÁTICA III 11-A 11-C 12-D 12-B 13-D 14-D 15-A NOÇÕES DE INFORMÁTICA 13-E 16-E 14-E 17-C 18-E 19-B 20-D CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15-D 16-B 17-A 18-E 19-A 20-E MATEMÁTICA II 21-C 22-B 23-A 24-C 25-A 26-C 27-D 28-B 29-D 30-E 30-E TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I 21-C 21-C 22-B 22-B 23-A 23-D 24-B 24-B 25-B 25-C 26-D 26-E 27-E 27-D 28-D 28-A 29-D 29-A 30-D 30-E 31-C 31-C 32-E 32-A 33-C 33-B 34-D 34-D 35-C 35-D 36-C 36-B 37-D 37-E 38-A 38-C 39-B 39-D 40-B 40-E www.portuguesegramatica.com.br 43 LÍNGUA PORTUGUESA II 55 QUE SAUDADE DA MINHA PROFESSORINHA 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 A primeira presença em meu aprendizado escolar que me causou impacto, e causa até hoje, foi uma jovem professorinha. É claro que eu uso esse termo, professorinha, com muito afeto. Chamava-se Eunice Vasconcelos (1909 – 1977), e foi com ela que eu aprendi a fazer o que ela chamava de “sentenças”. Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice, aos 6 anos. Era, portanto, a década de 20. Eu havia sido alfabetizado em casa, por minha mãe e meu pai, durante uma infância marcada por dificuldades financeiras, mas também por muita harmonia familiar. Minha alfabetização não me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras e frases ligadas à minha experiência, escritas com gravetos no chão de terra do quintal. Não houve ruptura alguma entre o novo mundo que era a escolinha de Eunice e o mundo das minhas primeiras experiências – o de minha velha casa do Recife, onde nasci, com suas salas, seu terraço, seu quintal cheio de árvores frondosas. A minha alegria de viver, que me marca até hoje, se transferia de casa para a escola, ainda que cada uma tivesse suas características especiais. Isso porque a escola de Eunice não me amedrontava, não tolhia minha curiosidade. Quando Eunice me ensinou, era uma meninota, uma jovenzinha de seus 16, 17 anos. Sem que eu ainda percebesse, ela me fez o primeiro chamamento com relação a uma indiscutível amorosidade que eu tenho hoje, e desde há muito tempo, pelos problemas da linguagem e particularmente os da linguagem brasileira, a chamada língua portuguesa no Brasil. Ela com certeza não me disse, mas é como se tivesse dito a mim, ainda criança pequena: “Paulo, repara bem como é bonita a maneira que a gente tem de falar!...” É como se ela me tivesse chamado. Eu me entregava com prazer à tarefa de “formar sentenças”. Era assim que ela costumava dizer. Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel tantas palavras quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma às sentenças com essas palavras que eu escolhia e escrevia. Então, Eunice debatia comigo o sentido, a significação de cada uma. Fui criando naturalmente uma intimidade e um gosto com as ocorrências da língua – os verbos, seus modos, seus tempos... A professorinha só intervinha quando eu me via em dificuldade, mas nunca teve a preocupação de me fazer decorar regras gramaticais. Mais tarde ficamos amigos. Mantive um contato próximo com ela, sua família, sua irmã Débora, até o golpe de 1964. Eu fui para o exílio e, de lá, me correspondia com Eunice. Tenho impressão de que AJUDANTE DE MOTORISTA 60 65 durante dois anos ou três mandei cartas para ela. Eunice ficava muito contente. Não se casou. Talvez isso tenha alguma relação com a abnegação, a amorosidade que a gente tem pela docência. E talvez ela tenha agido um pouco como eu: ao fazer a docência o meio da minha vida, eu termino transformando a docência no fim da minha vida. Eunice foi professora do Estado, se aposentou, levou uma vida bem normal. Depois morreu, em 1977, eu ainda no exílio. Hoje, a presença dela são saudades, são lembranças vivas. Me faz até lembrar daquela música antiga, do Ataulfo Alves: “Ai, que saudade da professorinha, que me ensinou o bê-á-bá”. FREIRE, Paulo. Que saudade da minha professorinha. Revista Nova Escola. no 81. dez. 1994. 1 No texto lido, o autor relata um episódio marcante de sua vida, que se refere ao momento em que ele (A) foi alfabetizado. (B) foi exilado pelo golpe de 64. (C) conheceu sua primeira professora. (D) decorava as regras gramaticais. (E) criou uma música sobre a professorinha. 2 Que sentimento se percebe no relato de Paulo Freire? (A) Desalento (B) Melancolia (C) Tristeza (D) Saudade (E) Ódio 3 No texto, o emprego do termo “professorinha” se justifica pelo(a) (A) afeto de Paulo Freire pela professora. (B) fato de a professora dar aula para crianças. (C) tamanho físico da professora. (D) qualidade inferior característica da professora. (E) idade da professora na época. 4 Ao se referir ao efeito de Eunice em sua vida, Paulo Freire diz que tal efeito se prolongou ao longo do tempo. A passagem que comprova tal afirmação é: (A) “e causa até hoje,” (. 2) (B) “mas é como se tivesse dito a mim,” (. 33-34) (C) “mas nunca teve a preocupação de me fazer decorar regras gramaticais.” (. 47-48) (D) “Mais tarde ficamos amigos.” (. 49) (E) “Mantive um contato próximo com ela, sua família, sua irmã Débora, até o golpe de 1964.” (. 49-51) 2 www.portuguesegramatica.com.br 44 5 9 De acordo com Paulo Freire, sua alfabetização não foi cansativa pelo fato de No trecho “Ai, que saudade da professorinha, que me ensinou o bê-a-bá.” (l. 65-66), a palavra destacada reforça a ideia de (A) raiva (B) desânimo (C) saudade (D) ódio (E) indiferença (A) ter tido uma excelente professora de Português, que era Eunice. (B) ter sido alfabetizado antes de entrar para a escola, com palavras e frases ligadas à sua experiência de mundo. (C) ter desenvolvido uma grande amorosidade pelas palavras. (D) ter aprendido a formar sentenças nas aulas como quem brincava. (E) não ter tido a necessidade de decorar regras nas aulas da professorinha. 10 Quanto à tipologia textual, predomina em “Que saudade da minha professorinha” a (A) descrição (B) dissertação (C) argumentação (D) exposição (E) narração 6 A palavra mais adequada para definir a relação entre o mundo de Paulo Freire e o mundo da escola de Eunice é (A) (B) (C) (D) (E) rompimento contradição explicação diálogo distanciamento 11 “Então, Eunice debatia comigo o sentido, a significação de cada uma.” (l. 42-43). O verbo debatia foi empregado no texto com o sentido de (A) estudar uma questão, um assunto, por meio do diálogo com os outros. (B) mover o corpo com o objetivo de se desprender de algo ou de alguém. (C) expor uma opinião, impondo-a a outros. (D) polemizar uma situação. (E) discutir de modo agressivo. 7 No trecho “E talvez ela tenha agido um pouco como eu: ao fazer a docência o meio da minha vida, eu termino transformando a docência no fim da minha vida.” (l. 57-60), os termos assinalados caracterizam a docência, para Paulo Freire, como, respectivamente: (A) sustento – motivo (B) vida – morte (C) caminho – anulação (D) rota – término (E) razão – anulação 12 “Eu me entregava com prazer à tarefa de ‘formar sentenças’. Era assim que ela costumava dizer. Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel tantas palavras quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma às sentenças com essas palavras que eu escolhia e escrevia.” (l. 37-42). No texto, o pronome relativo que tem como referente (A) “tarefa” (l. 37) (B) “folha de papel” (l. 39) (C) “sentenças” (l. 41) (D) “essas palavras” (l. 41) (E) “ocorrências da língua” (l. 45) 8 Podemos dizer que o texto “Que saudade da minha professorinha” é um relato pessoal. A esse respeito, considere as afirmações abaixo. - O texto é escrito predominantemente na 1a pessoa do singular. II - O texto se baseia nas lembranças do narrador sobre sua primeira experiência escolar. III - Há predominância de verbos no pretérito. IV - O narrador relata suas lembranças de modo objetivo. I 13 “eu termino transformando a docência no fim da minha vida.” (l. 59-60) O autor empregou o verbo terminar no presente do indicativo. Se ele o empregasse no futuro do pretérito, que flexão estaria de acordo com a norma-padrão? (A) terminara (B) terminarei (C) terminei (D) terminava (E) terminaria Sobre o texto, são características de um relato pessoal o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E) I e IV, apenas. II e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. I, II, III e IV. 3 www.portuguesegramatica.com.br AJUDANTE DE MOTORISTA 45 14 18 Por se tratar de um relato pessoal, “Que saudade da minha professorinha” admite um uso linguístico menos preso à norma-padrão quanto à colocação dos pronomes oblíquos átonos. Qual das palavras destacadas abaixo está grafada de maneira correta? (A) Sempre levava uma melância deliciosa para Eunice. (B) Eunice dizia que era necessário ter rítmo para os estudos. (C) O amor de Paulo por Eunice era gratuíto. (D) Eunice gostaria de encontra-lô feliz hoje. (E) Eunice dizia que deveríamos ser mais conscientes. O trecho do texto que comprova essa afirmação é: (A) “A primeira presença em meu aprendizado escolar que me causou impacto,” (l. 1-2) (B) “Minha alfabetização não me foi nada enfadonha,” (l. 12-13) (C) “A minha alegria de viver, que me marca até hoje,” (l. 20-21) (D) “Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel tantas palavras quantas eu conhecesse.” (l. 39-40) (E) “Me faz até lembrar daquela música antiga,” (l. 64-65) 19 Qual das frases abaixo respeita a norma-padrão da língua portuguesa? (A) Eram belas as aulas da professora Eunice. (B) Haviam muitos alunos na aula da professora Eunice. (C) Mais tarde, criou-se uma grande amizade entre eu e Eunice. (D) Era uma alegria sempre que Paulo via ela. (E) Eunice e Paulo Freire tem uma amorosidade pela docência. 15 No trecho “Fui criando naturalmente uma intimidade e um gosto com as ocorrências da língua – os verbos, seus modos, seus tempos...” (. 44-46), a função das reticências é (A) (B) (C) (D) (E) finalizar uma enumeração. introduzir outro assunto. iniciar uma explicação. indicar que a lista de “ocorrências” continua. expressar uma descontinuidade. 20 Dificuldades no período de alfabetização podem causar problemas ortográficos como estes: CEJA 16 BEM VINDO E No trecho “ ‘Paulo, repara bem como é bonita a maneira que a gente tem de falar!...’ ” (l. 34-36), o uso das aspas se justifica porque o narrador (A) (B) (C) (D) (E) ESPRIMENTE O MIXTO aponta um duplo sentido na fala da professora. faz uma citação de uma possível fala da professora. nega a fala da professora. demonstra saudade da voz da professora. se questiona quanto à verdade da fala da professora. O texto está reescrito segundo a ortografia oficial da língua portuguesa em: (A) Ceja bem-vindo e experimente o misto. (B) Ceja bem-vindo e experimente o mixto. (C) Seja bem vindo e esprimente o mixto. (D) Seja bem vindo e esprimente o misto. (E) Seja bem-vindo e experimente o misto. 17 Em “Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice” (l. 7-8), observa-se a presença do acento indicativo de crase. Emprega-se esse acento pelo mesmo motivo em: (A) (B) (C) (D) (E) Adoro ir à cidade. Sempre que vou à Porto Alegre, sinto-me renovado. Não me refiro à um assunto como esse. Andar à cavalo é revigorante. A escola deu de presente aos alunos uma viagem à Minas Gerais. AJUDANTE DE MOTORISTA 4 www.portuguesegramatica.com.br 46 LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S.A. PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 01/2011 PROVA REALIZADA EM 29/05/2011 AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA I 1-E 2-D 3-B 4-E 5-B 6-D 7-B 8-C 9-E 10-A 11-E 12-A 13-D 14-E 15-A 16-D 17-D 18-C 19-A 20-A MATEMÁTICA I 21-C 22-D 23-C 24-E 25-A 26-B 27-B 28-D 29-A AJUDANTE DE MOTORISTA TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I e TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I LÍNGUA PORTUGUESA III LÍNGUA PORTUGUESA II 1-E 1-C 2-C 2-D 3-B 3-A 4-A 4-A 5-A 5-B 6-C 6-D 7-A 7-A 8-D 8-C 9-E 9-C 10-E 10-E MATEMÁTICA III 11-A 11-C 12-D 12-B 13-D 14-D 15-A NOÇÕES DE INFORMÁTICA 13-E 16-E 14-E 17-C 18-E 19-B 20-D CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15-D 16-B 17-A 18-E 19-A 20-E MATEMÁTICA II 21-C 22-B 23-A 24-C 25-A 26-C 27-D 28-B 29-D 30-E 30-E TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I 21-C 21-C 22-B 22-B 23-A 23-D 24-B 24-B 25-B 25-C 26-D 26-E 27-E 27-D 28-D 28-A 29-D 29-A 30-D 30-E 31-C 31-C 32-E 32-A 33-C 33-B 34-D 34-D 35-C 35-D 36-C 36-B 37-D 37-E 38-A 38-C 39-B 39-D 40-B 40-E www.portuguesegramatica.com.br 47 E para que isso não acontecesse, a menina tratou de acender um atrás do outro, sem esperar que a chama morresse. 45 E os fósforos foram ardendo com luz brilhante, e sua vovó nunca lhe apareceu tão bela. Tomou a netinha nos braços e com ela voou, radiante, para o céu. No outro dia encontraram o corpo da 50 menina entanguido na calçada, com as faces roxas e um sorriso nos lábios. Havia morrido de fome e frio na última noite de dezembro. O sol do novo ano veio brincar sobre o pequenino cadáver. Os passantes olhavam 55 e diziam: “A coitada procurou aquecer-se com os fósforos”, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu, nem o deslumbramento com que começou o ano novo em companhia de sua avó. LÍNGUA PORTUGUESA I Texto I A menina dos fósforos 5 10 15 20 25 30 35 40 Isto foi num desses países onde a neve cai durante o inverno – e fazia um horrível frio naquela noite. Dentro da noite, a menina seguia, de pés descalços, pois, ao atravessar a rua, perdera as chinelas. Quando voltou para procurá-las, viu que um moleque havia apanhado um pé, saindo a correr com ele na mão. “Vou fazer um berço desta chinela!”, dizia ele. Por isso lá ia a menina de pés nus. Era uma vendedeira de fósforos, do tempo em que os fósforos se vendiam soltos e não em caixa. Em certo ponto, a menina sentou-se rente a uma parede. Como não tivesse vendido nenhum fósforo, não se animava a voltar para casa. Seu pai com certeza a surraria. Teve uma ideia: acender um fósforo para aquecer os dedos entanguidos. Riscou um fósforo na parede – chit! Que luz bonita e que agradável quentura! A menina riscou outro, e, à luz dele, a parede da casa a que estava encostada tornou-se transparente, deixando ver o que se passava lá dentro. Estava uma grande mesa, com prataria de porcelana; no centro, um ganso recheado de maçãs e ameixas. De repente o ganso ergueu-se e, ainda com a faca e o garfo espetados no papo, veio na direção dela. Nisto o fósforo apagou-se e tudo desapareceu. – Alguém está morrendo, pensou a menina com a ideia em sua avó. A menina acendeu outro fósforo – e desta vez apareceu sua própria vovó, brilhante como um espírito e com o olhar meigo. – Vovó! Leve-me consigo! Eu sei que a senhora vai sumir quando este fósforo chegar ao fim, como aconteceu com o ganso. AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO LOBATO, Monteiro. Novos contos de Andersen. Tradução e adaptação de Monteiro Lobato. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1968. p. 16-21. Adaptado. 1 Ao final do Texto I, observamos que sua mensagem é (A) negativa, pois o pai da menina a surrou, já que não vendeu os fósforos e ficou na rua. (B) negativa, pois a menina viu coisas lindas e morreu com a proteção da avó. (C) negativa, pois mostrou que nem mesmo o sonho é capaz de aliviar o sofrimento. (D) positiva, pois a menina usou os fósforos para se aquecer, mas morreu de fome e de frio. (E) positiva, pois, embora a menina tivesse morrido, viu coisas lindas e ficou ao lado da avó. 2 A que se refere o pronome isto na frase “Isto foi num desses países onde a neve cai durante o inverno” (. 1-2), do Texto I? (A) (B) (C) (D) (E) À falta de dinheiro da menina À neve que cai em alguns países À perda das chinelas pela menina À história da menina dos fósforos À surra que a menina levaria do pai 2 www.portuguesegramatica.com.br 48 3 6 Nas frases “Teve uma ideia: acender um fósforo para aquecer os dedos entanguidos.” (. 19-20) e “No outro dia encontraram o corpo da menina entanguido na calçada,” (. 49-50), um possível sentido para a palavra entanguido é: No início da narrativa do Texto I, leem-se palavras como “neve”, “frio”, “horrível”. (A) (B) (C) (D) (E) O emprego dessas palavras ajuda a caracterizar um espaço (A) (B) (C) (D) de prazer, que faz bem à menina. de sonho, que livra a menina de sofrer. agradável, que leva a menina a ser explorada. ruim, que contribui para o sofrimento da menina. (E) confortável, que conduz a menina à morte. esquecido contraído quente espancado queimado 7 Nos trechos “Vou fazer um berço dessa chinela!” (. 8-9) e “A coitada procurou aquecer-se com os fósforos” (. 55-56), para que se utilizaram as aspas? 4 Além de aquecer, os fósforos desempenham na história a função de (A) fazer a menina ser vista pelas pessoas da casa. (B) aquecer a comida que a família serviu à menina. (C) proteger a menina do ganso espetado com garfo e faca. (D) chamar a atenção das pessoas para que os comprassem. (E) tornar reais, na imaginação da menina, os desejos que ela sentia. (A) (B) (C) (D) Para mostrar o duplo sentido das frases. Para marcar a citação de uma fala. Para citar parte de uma outra história. Para expressar incerteza quanto à autoria da fala. (E) Para intensificar a fala do narrador. 8 Na frase “Riscou um fósforo na parede – chit!” (. 20-21), a palavra em destaque representa o som (A) do fósforo se tornando um toquinho carbonizado. (B) do fósforo queimando a mão da menina. (C) do fósforo sendo riscado na parede. (D) da voz da menina ao acender o fósforo. (E) das coisas que a menina passou a ver. 5 Por meio do trecho “Havia morrido de fome e frio na última noite de dezembro. O sol do novo ano veio brincar sobre o pequenino cadáver.” (. 51-54), compreende-se que o(a) 9 (A) sofrimento da menina não terminou, pois o sol brincou sobre o cadáver. (B) sofrimento da menina teve fim e a morte significou um recomeço. (C) novo ano não teria vida, tal como o cadáver da menina. (D) fim do ano foi o responsável pela morte da menina. (E) última noite do ano significou o fim da vida feliz da menina. Considerando o contexto, qual seria o sentido da palavra mas no trecho “Os passantes olhavam e diziam: ‘A coitada procurou aquecer-se com os fósforos’, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu,” (. 54-57)? (A) (B) (C) (D) (E) 3 Causa Conclusão Condição Explicação Oposição AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO www.portuguesegramatica.com.br 49 Texto II Meninos carvoeiros Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. — Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme. 5 Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda remendada. Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.) — Eh, carvoero! Só mesmo estas crianças raquíticas Vão bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita para eles... Pequenina, ingênua miséria! 15 Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! 10 — Eh, carvoero! Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado, Encarapitados nas alimárias, Apostando corrida, 20 Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados. BANDEIRA, Manuel. Antologia poética: Manuel Bandeira. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1961. p. 56-57. VOCABULÁRIO: • Alimária: animal irracional; bruto. • Aniagem: tecido grosseiro. • Cangalhas: peça de madeira forrada de couro em cujas hastes se dependuram sacos. • Encarapitado: posto no alto, em cima; empoleirado. • Relho: chicote de cabo de madeira. 10 Existe um ponto comum entre “A menina dos fósforos” (Texto I) e “ Meninos carvoeiros” (Texto II). Qual? (A) (B) (C) (D) (E) Trabalho infantil Alegria dos adultos Investimento em educação Descrença no sonho Prataria de porcelana AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO 4 www.portuguesegramatica.com.br 50 11 15 No Texto II, expressa-se, pelo trabalho dos meninos carvoeiros, um sentimento de No verso “(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)” (. 9), optou-se pelo uso dos parênteses para (A) adicionar um fato. (B) indicar uma pausa. (C) enfatizar um desejo. (D) criar uma expectativa. (E) defender um ponto de vista. (A) (B) (C) (D) (E) ciúme raiva indiferença impaciência tristeza 12 De acordo com o poema, os meninos carvoeiros (A) mostram alegria e ingenuidade. (B) demonstram revolta e desprezo. (C) explicitam melancolia e desespero. (D) apresentam desânimo e tristeza. (E) expressam infelicidade e aflição. 16 Nos versos “Apostando corrida,/ Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.” (. 19-20), o uso dos verbos apostar, dançar e bambolear na forma em que se apresentam indica qual sentido em relação às ações dos meninos? 13 Considerando o contexto, ao caracterizar os burrinhos por meio dos adjetivos “magrinhos”, “velhos” (. 5) e “descadeirados” (. 12), caracterizam-se, também, os meninos, pois o(a) (A) relho usado pelos meninos machuca os burrinhos. (B) peso dos meninos torna os burrinhos magrinhos e velhos. (C) corpo dos burrinhos é velho como o dos meninos carvoeiros. (D) físico dos burrinhos só suporta a fragilidade dos meninos carvoeiros. (E) idade dos burrinhos é avançada para suportar os meninos carvoeiros. (A) (B) (C) (D) (E) Contradição Distanciamento Paralisia Movimento Desencontro 17 No verso “Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,” (. 17), o uso do acento circunflexo no verbo se justifica porque (A) (B) (C) (D) (E) 14 Quando se narra uma história, geralmente se usam verbos no tempo passado. Em “Meninos carvoeiros”, porém, os verbos encontram-se, em sua maioria, no tempo presente. O uso desse tempo verbal acarreta no Texto II um(a) (A) sentimento de pena do narrador em relação aos meninos carvoeiros. (B) distanciamento entre as ações das personagens e quem narra a história. (C) falta de compaixão por parte do narrador. (D) crítica do narrador em relação ao trabalho dos meninos. (E) maior aproximação entre o narrador e as ações das personagens. “burrinhos” (. 12) está no plural. “madrugada” (. 13) está no singular. “miséria” (. 14) está no singular. “carvoeirinhos” (. 15) está no plural. “cangalhas” (. 20) está no plural. 18 Entre o título “Meninos carvoeiros” e o verso “Eh, carvoero!”, verifica-se uma diferença que constitui um erro de grafia. Esse erro ocorre porque o autor (A) se enganou na grafia. (B) quis mostrar que essa palavra tem duas grafias corretas. (C) pretendeu representar a fala dos meninos. (D) desejou respeitar a linguagem padrão. (E) procurou demonstrar formalidade. 5 AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO www.portuguesegramatica.com.br 51 19 MATEMÁTICA I Em qual das frases abaixo o elemento -inho(s) tem a mesma ideia contida no verso “Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais (...)” (. 15)? (A) (B) (C) (D) (E) 21 Sebastião pagou uma despesa de R$ 13,75 com duas notas de 10 reais. Quantos reais Sebastião recebeu de troco? Meu filho é um amorzinho. Esse jornalzinho não presta. Ele é um cantorzinho metido. Tenho uma coleção de vinhos. Esse motorista grosso é um docinho. (A) (B) (C) (D) (E) 20 No trecho “(...) trabalhais como se brincásseis!” (. 15), os verbos referem-se à 2a pessoa do plural vós. 22 Observe, abaixo, a planta de algumas ruas de um bairro. Se eles se referissem a vocês, como ficaria a frase? (A) (B) (C) (D) (E) 3,75 4,25 6,25 7,25 7,75 Trabalham como se brincassem. Trabalhão como se brincassem. Trabalhas como se brincas. Trabalhão como se brincas. Trabalham como se brincas. H O A figura geométrica formada pelas ruas Santa Lúcia, Nova, Aparecida e pela Avenida Bela Vista é um C U N (A) (B) (C) (D) (E) círculo hexágono pentágono quadrilátero triângulo S 23 R A Um reservatório, que pode conter até 570 kg de grãos, está cheio até a metade de sua capacidade. Quantos quilogramas de grãos há nesse reservatório? (A) (B) (C) (D) (E) AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO 235 240 285 290 355 6 www.portuguesegramatica.com.br 52 LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S.A. PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 01/2011 PROVA REALIZADA EM 29/05/2011 AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA I 1-E 2-D 3-B 4-E 5-B 6-D 7-B 8-C 9-E 10-A 11-E 12-A 13-D 14-E 15-A 16-D 17-D 18-C 19-A 20-A MATEMÁTICA I 21-C 22-D 23-C 24-E 25-A 26-B 27-B 28-D 29-A AJUDANTE DE MOTORISTA TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I e TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I LÍNGUA PORTUGUESA III LÍNGUA PORTUGUESA II 1-E 1-C 2-C 2-D 3-B 3-A 4-A 4-A 5-A 5-B 6-C 6-D 7-A 7-A 8-D 8-C 9-E 9-C 10-E 10-E MATEMÁTICA III 11-A 11-C 12-D 12-B 13-D 14-D 15-A NOÇÕES DE INFORMÁTICA 13-E 16-E 14-E 17-C 18-E 19-B 20-D CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15-D 16-B 17-A 18-E 19-A 20-E MATEMÁTICA II 21-C 22-B 23-A 24-C 25-A 26-C 27-D 28-B 29-D 30-E 30-E TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I 21-C 21-C 22-B 22-B 23-A 23-D 24-B 24-B 25-B 25-C 26-D 26-E 27-E 27-D 28-D 28-A 29-D 29-A 30-D 30-E 31-C 31-C 32-E 32-A 33-C 33-B 34-D 34-D 35-C 35-D 36-C 36-B 37-D 37-E 38-A 38-C 39-B 39-D 40-B 40-E www.portuguesegramatica.com.br 53 REDAÇÃO Leia o texto abaixo. “E se eu lhe disser que estou com medo de ser feliz para sempre?” [...] É uma pergunta que vem ao encontro do que se debateu dias atrás num programa de tevê. Um psicanalista comentou que ser feliz não é tão importante, que mais vale uma vida interessante. [...] “Ser feliz”, no contexto em que foi exposto, significa o cumprimento das metas tradicionais: ter um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos. Isso traz felicidade? Claro que traz. Saber que “chegamos lá” sempre é uma fonte de tranquilidade e segurança. Conseguimos nos encontrar como era esperado. A vida tal qual manda o figurino. [...] Pessoas com vidas interessantes não se aborrecem. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. [...] MEDEIROS, Marta. Uma vida interessante. In: Doidas e Santas. Porto Alegre, L&PM, 2008. p. 54-55. Adaptado. O texto de Marta Medeiros apresenta um confronto entre uma vida feliz e uma vida interessante. Com base no texto e em sua experiência pessoal, escreva uma redação expondo sua opinião a respeito do assunto, fundamentando suas ideias. Instruções: a) ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista sobre o tema; b) a produção do texto deverá demonstrar domínio da língua escrita padrão; c) a Redação não deverá fugir ao tema; d) o texto deverá ter, no mínimo, 20 linhas, mantendo-se no limite de espaço a ele destinado; e) o texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa; f) o texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta, pois não será considerado o que for escrito na Folha de Rascunho; g) a Redação definitiva deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta na cor preta; h) a Redação deverá ser feita com letra legível, sem o que se torna impossível a sua correção; i) a Redação não deverá ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outro sinal. 3 TÉCNICO - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO www.portuguesegramatica.com.br 54 1 LÍNGUA PORTUGUESA De acordo com o Texto I, quando a autora era adolescente, Texto I (A) (B) (C) (D) (E) AULAS DE PIANO 5 10 15 20 25 30 35 40 45 A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma máquina de escrever (na época, claro, não havia computador), fui tomada por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se tivesse encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era adolescente – não lembro exatamente quando, nem onde – e talvez fosse um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora. Mas na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensação boa vinha do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos sobre as teclas da máquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo nunca alcançado de dominar outras teclas, as musicais. Sempre senti muitíssimo por não ter aprendido piano. Não sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele próprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido isso através de mim, mas não o fez. Estudei balé clássico, moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de música na escola, mas, por uma razão ou por outra, nunca me puseram para aprender piano. Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura e música. Eram de fato duas áreas de interesse para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o resultado e fazendo jornalismo. Os anos se passaram e a frustração se solidificou. Pois agora isso vai mudar. Ou já está mudando. Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a ter aulas de piano. [...] Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ganhando intimidade com elas, percebendo as nuances dos sons, as diferenças entre as teclas brancas e pretas. Meus dedos já se encaminham sozinhos para determinadas posições, como se tivessem sensores próprios. [...] Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é bom aprendermos coisas novas para exercitar o cérebro. Não sei se isso é cientificamente comprovado, mas aprender a tocar está sendo para mim uma delícia. Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, nem sapatear tão bem quanto o Fred Astaire (duas outras frustrações minhas), mas, se conseguir tocar uma dúzia de canções ao piano, já ficarei completamente feliz. 2 Observe as correspondências abaixo entre ocorrências da palavra isso e o fato a que cada uma se refere. I – “Isso aconteceu quando eu era adolescente” (. 5-6) – a autora ser tomada por uma mistura de prazer e reconhecimento II – “[...] poderia ter resolvido isso através de mim” (. 17-18) – o pai da autora ser um pianista frustrado III – “Não sei se isso é cientificamente comprovado” (. 42-43) – as pessoas chegarem a uma certa idade A(s) referência(s) está(ão) correta(s) APENAS em (A) (B) (C) (D) (E) I II III I e II II e III 3 O trecho “[...] e a frustração se solidificou.” (. 29-30), no Texto I, significa que a frustração (A) (B) (C) (D) (E) compactou. endureceu. desapareceu. se firmou. se concretizou. 4 A terminação -íssimo costuma ser adicionada a adjetivos. No caso do Texto I, em que ela é adicionada a um advérbio – “muitíssimo” – (. 15), traz a noção de (A) (B) (C) (D) (E) SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Seleções do Reader’s Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38, fev. 2011. Adaptado. TÉCNICO - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO já sabia que seria escritora. procurava seu lugar no mundo. não existiam computadores pessoais. sua memória não funcionava muito bem. os teclados da máquina de escrever e do piano se assemelhavam. ênfase qualidade autoridade formalismo estranhamento 4 www.portuguesegramatica.com.br 55 5 9 O verbo pousar tem o mesmo sentido que o usado no Texto I (. 1) na seguinte sentença: Em que frase o verbo está conjugado de acordo com a norma-padrão? (A) A criança pousou a cabeça sobre o travesseiro. (B) Os peregrinos seguiam viagem sem pousar nem um instante. (C) O avião da comitiva vai pousar daqui a duas horas. (D) Passeamos de dia e, à noite, voltamos ao hotel para pousar. (E) Os pássaros pousavam sobre um galho da mangueira. (A) (B) (C) (D) (E) Não receiem os desafios da vida. As crianças passeiaram no jardim. É bom que vocês nomeem o novo diretor. Ele sapatea como um dançarino americano. É preciso que os carros freem lentamente. 10 A palavra em destaque na frase: 6 “As coisas novas que aprendo exercitam o cérebro.” tem a mesma classe da palavra destacada em: Observe o trecho destacado abaixo. “[...] colocando os dedos sobre as teclas da máquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo nunca alcançado de dominar outras teclas, as musicais.” (. 11-14) (A) “[...] um sintoma de que eu me tornaria” (. 7-8) (B) “[...] um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura (. 23-25) (C) “Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a ter aulas de piano” (. 32-33) (D) “Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é bom aprendermos” (. 40-41) (E) “Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, [...]” (. 45-46) Mantendo-se o mesmo sentido do trecho, a forma verbal destacada pode ser substituída por (A) (B) (C) (D) (E) caso eu coloque. a fim de colocar. quando eu colocava. por mais que eu colocasse. embora eu tivesse colocado. 11 7 Observe a palavra coral no par de frases abaixo. Em que sentença o pronome assinalado está empregado de acordo com a norma-padrão? “[...] cantei em coral...” (. 19) / Mergulhei e arranhei a perna num coral. (A) O professor vai convidar-lhe para o meu primeiro recital. (B) Na vida, só se pode concordar com si mesmo. (C) Nós nunca se lembramos dos endereços eletrônicos de todos os amigos. (D) Um amigo pediu para mim indicar uma boa escola de música. (E) O fato de ela aprender piano depois dos 50 anos não surpreendeu. A relação existente entre as duas palavras é a mesma que se verifica em (A) O perigo é iminente./ O eminente deputado fez uma declaração. (B) Passei em frente a seu edifício hoje./ Implodiram o prédio condenado. (C) A manga que comi estava docinha./ Rasguei a manga da camisa. (D) Comprei figo na feira, mas a fruta não estava boa. (E) A sala de aula estava lotada e a escola é um sucesso. 8 O período “Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o resultado [...]” (. 27-29) pode ser reescrito, mantendo-se o mesmo sentido, assim: (A) Como fiquei perturbada, acabei dando as costas para o resultado. (B) Antes de ficar perturbada, acabei dando as costas para o resultado. (C) Conforme ficava perturbada, acabei dando as costas para o resultado. (D) Caso tivesse ficado perturbada, acabei dando as costas para o resultado. (E) Embora tenha ficado perturbada, acabei dando as costas para o resultado. 5 TÉCNICO - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO www.portuguesegramatica.com.br 56 Texto II 12 A ideia de “um novo começo” para o autor do Texto II exige sempre uma UM NOVO COMEÇO 5 10 15 20 25 30 35 40 45 (A) (B) (C) (D) (E) Em 40 anos de carreira musical, o engenheiro químico (pode?) Ivan Lins produziu maravilhas como Madalena, O Amor É Meu País e Abre Alas. Como acontece com todos os poetas e compositores, ele tocou cada pessoa de modo diferente. Em meu caso, foi a música Começar de Novo, que Ivan compôs em parceria com Vitor Martins em 1979. Foi naquele ano que fiz uma das muitas mudanças em minha vida, indo morar em Florianópolis (SC), para onde eu já viajava semanalmente para dar aulas em um curso pré-vestibular do qual era sócio. Como aquela sede exigia mais atenção, mudei minha residência oficial para a ilha. Lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro começou a sair a voz rouca da Simone dizendo: “Começar de novo e contar comigo/ Vai valer a pena ter amanhecido/ Ter me rebelado, ter me debatido/ Ter me machucado, ter sobrevivido...”. Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vida cheia de mudanças e recomeços. [...] A impermanência é uma das marcas de nosso tempo. Tudo muda rápido, e quem aceita essa realidade e consegue exercitar sua capacidade de adaptação já sai com vantagens. De certa forma, quando acordamos na manhã de cada dia, começamos de novo nossa vida. Às vezes começamos pouca coisa de novo, e damos continuidade ao que já fazíamos, mantendo a rotina e construindo estabilidade. Mas, às vezes, acordamos de manhã e estamos em um novo lugar, ou iniciamos em um novo emprego, ou viramos a cabeça e vemos uma nova pessoa no travesseiro ao lado. Sempre começamos de novo, o que varia é a intensidade. Naquele ano eu estava começando de novo muita coisa. Tinha me formado em medicina, mas não havia chegado a exercer, pois, na ocasião, eu já era dono de uma escola que crescia. Mas, como começar de novo é comigo mesmo, 15 anos depois resolvi dar-me o direito de experimentar a profissão de médico, e lá fui eu voltar a estudar, aplicando tempo e recursos aos livros de medicina, alguns para recordar, outros para entender a evolução dos anos. Apesar de ser médico, foi mais um começar de novo. [...] 13 No trecho “Em 40 anos de carreira musical, o engenheiro químico (pode?)...” (. 1-2), a pergunta entre parênteses indica que, no Texto II, o autor (A) acredita que todo engenheiro químico pode fazer música. (B) supõe que o estudo da química ajuda a desenvolver a musicalidade. (C) percebe uma contradição em ser engenheiro químico e músico. (D) se surpreende que alguém formado em tecnologia seja músico. (E) fica indignado porque vê alguém formado em engenharia virar músico. 14 A reescritura do trecho “Lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro começou a sair a voz rouca da Simone [...]” (. 13-16) mantém o mesmo sentido do original em: (A) Lembro-me de estar atravessando bem a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone. (B) Do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone, quando lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982). (C) Bem me lembro de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro a voz da Simone saiu rouca. (D) Ainda que a ponte Hercílio Luz funcionasse (foi interditada em 1982), lembro-me bem de a estar atravessando quando do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone. (E) Lembro-me bem de que estava atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (interditada em 1982), quando do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone. 15 Que palavra obedece à mesma regra de acentuação que país? (A) (B) (C) (D) (E) MUSSAK, Eugênio. Um novo começo. Vida Simples, São Paulo: Abril, p. 39, maio 2011. Adaptado. TÉCNICO - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO alteração radical das atividades cotidianas mudança drástica de endereço mudança, mesmo dentro da rotina nova escolha de parceiro afetivo novidade a cada minuto do dia Compôs Baú Índio Negócios Águia 6 www.portuguesegramatica.com.br 57 16 19 Considerem-se a seguir as afirmativas feitas sobre o Texto II. A sentença em que o verbo tocar está usado com o mesmo sentido que se verifica na sentença “[...] ele tocou cada pessoa de modo diferente” (. 4-5) é: (A) Ele tocava na orquestra da capital. (B) O sino da igreja vai tocar às seis horas. (C) A equipe tocou o projeto rapidamente. (D) Não toque em nada que está sobre a mesa. (E) O sorriso de uma criança sempre me toca. I – O ano a que se refere o autor em “Foi naquele ano que fiz uma das muitas mudanças...” (. 8-9) é 1979. II – O autor era professor, além de empresário. III – O autor se formou em medicina depois de 15 anos, sendo dono de escola. Está correto o que se afirma em (A) (B) (C) (D) (E) 20 I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III. Dentre os períodos compostos abaixo, qual foi elaborado de acordo com a norma-padrão da língua? (A) Entrei e saí do escritório hoje correndo. (B) O relatório que te falei está em cima da mesa. (C) Esse é o colega que dei meu endereço novo. (D) O manual por que aprendeu a usar a máquina é ruim. (E) A ilha que eu mudei minha residência oficial é grande. 17 O plural, de acordo com a norma-padrão, do trecho “Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vida cheia de mudanças e recomeços.” (. 20-22) é 21 A vírgula pode ser retirada sem prejuízo para o significado e mantendo a norma-padrão na seguinte sentença: (A) Mário, vem falar comigo depois do expediente. (B) Amanhã, apresentaremos a proposta de trabalho. (C) Telefonei para o Tavares, meu antigo chefe. (D) Encomendei canetas, blocos e crachás para a reunião. (E) Entrou na sala, cumprimentou a todos e iniciou o discurso. (A) Foi momentos mágicos, pois, apesar de bastante jovens, nós já vínhamos de uma experiência de vida cheia de mudanças e recomeços. (B) Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vidas cheias de mudanças e recomeços. (C) Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de experiências de vidas cheia de mudanças e recomeços. (D) Foram momentos mágicos, pois, apesar de bastante jovens, nós já vínhamos de experiências de vida cheias de mudanças e recomeços. (E) Foram dois momentos mágicos, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vida cheia de mudanças e recomeços. 22 A palavra corretamente grafada é (A) admissão (B) distenção (C) discursão (D) excessão (E) extenção 23 18 Em que sentença a concordância segue os parâmetros da norma-padrão? (A) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas obrigações. (B) A secretária disse que ela mesmo ia escrever a ata. (C) Junto com o contrato, segue anexo a procuração. (D) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa. (E) Após a queda, a criança ficou meio chorosa. Observe os trechos abaixo. I – “Foi naquele ano que fiz uma das muitas mudanças em minha vida, indo morar em Florianópolis (SC)” (. 8-9) II – “A impermanência é uma das marcas de nosso tempo.” (. 23-24) III – “Tudo muda rápido, e quem aceita essa realidade e consegue exercitar sua capacidade de adaptação já sai com vantagens.” (. 24-26) 24 Em que sentença o sinal indicativo da crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua? (A) O elevador entrará em manutenção à partir das oito horas. (B) Depois de aposentado, ele começou à se dedicar ao canto. (C) O menino assistiu à toda a peça sem se mexer na cadeira. (D) Ela venceu na vida à custa de muito esforço e dedicação. (E) Ele entregará a encomenda à quem estiver na portaria. Quanto ao tipo de texto, esses trechos são, respectivamente: (A) (B) (C) (D) (E) argumentação – descrição – argumentação narração – narração – argumentação narração – descrição – argumentação descrição – argumentação – descrição descrição – descrição – narração 7 TÉCNICO - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO www.portuguesegramatica.com.br 58 25 30 Considere a sentença abaixo. Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia de (A) oposição (B) condição (C) consequência (D) comparação (E) união Ao ser feito o encaminhamento de um documento oficial, é opcional a(o) (A) introdução feita por quem está encaminhando. (B) referência ao número do documento que está sendo encaminhado. (C) data do documento original. (D) identificação do remetente do documento original. (E) acréscimo de comentários finais da pessoa que encaminha o documento. 26 MATEMÁTICA Uma das características de um documento oficial bem redigido é o(a) (A) discurso acadêmico (B) jargão burocrático (C) padrão culto da língua (D) linguagem figurada (E) linguagem rebuscada 31 Acabaram de sair do forno os números do Selo Procel, em 2010. Foram economizados 6,16 bilhões de kWh, (...) energia suficiente para suprir 3,36 milhões de residências durante um ano. O Globo, Rio de Janeiro, p. 25, 21 abr. 2011. 27 Considerando-se as informações da reportagem, quantos bilhões de kWh seriam necessários para suprir 5,88 milhões de residências durante dois anos? (A) 10,58 (B) 12,46 (C) 16,88 (D) 18,36 (E) 21,56 O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial. Gostaria de convidar você e sua família para a inauguração do Auditório João da Silva, anexo ao Prédio da Câmara Municipal. A inauguração se dará no dia 5 do mês em curso, às 17 horas. O trecho se distancia da redação oficial, pois (A) contém erros ortográficos. (B) tem traços de intimidade. (C) apresenta pouca clareza. (D) é repetitivo e prolixo. (E) omite o endereço. 32 A partir da análise do cadastro dos 50 funcionários de uma empresa, foi feita a tabela a seguir, que apresenta a distribuição do número de filhos por funcionário. 28 O formato de um memorando deve ter a seguinte característica de acordo com as normas oficiais vigentes: (A) o afastamento do texto deve ser de 2,5 cm. (B) o campo assunto é obrigatório. (C) o texto deve ser posicionado a 7 cm da margem superior da página. (D) a data, opcional, deve ser colocada do lado esquerdo da página. (E) a entrada do parágrafo deve ser de 4 cm. 29 Estão corretas as seguintes normas de diagramação dos documentos do padrão ofício, EXCETO: (A) Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral. (B) As citações e notas de rodapé deverão vir igualmente em fonte Times New Roman de corpo 12. (C) Para símbolos não existentes na fonte Times New Roman, poder-se-ão utilizar as fontes Symbol e Wingdings. (D) É obrigatório constar, a partir da segunda página, o número da página. (E) Os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as faces do papel. TÉCNICO - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO Número de filhos Quantidade de funcionários 0 6 1 14 2 16 3 9 4 2 5 3 Total 50 Alguns meses mais tarde, dois funcionários antigos, um deles com 5 filhos e o outro, com 2, se aposentaram. Para suas vagas, foram contratados dois novos funcionários, cada um com 1 filho. Desse modo, (A) o número médio de filhos por funcionário permaneceu o mesmo. (B) o número médio de filhos por funcionário aumentou. (C) a mediana da distribuição não se alterou. (D) a mediana da distribuição passou a ser 1. (E) a moda da distribuição não se alterou. 8 www.portuguesegramatica.com.br 59 CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 1 – 31 DE MAIO DE 2011 PROVA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2011 TÉCNICO – PROVAS 18 E 19 PROVA 18 - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO LÍNGUA PORTUGUESA 1- C 2- D 3- D 4- A 5- A 6- C 7- E 8- E 9- A 10- B 11- C 12- C 13- D 14- E 15- B 16- C 17- D 18- C 19- E 20- D 21- B 22- A 23- E 24- D 25- C 26- C 27- B 28- B 29- B 30- E 37- B 38- C 39- A 40- D MATEMÁTICA 31- E 32- C 33- D 34- A 35- E 36- D ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 41 - B 42 - D 43 - E 44 - C 45 - D PROVA 19 - SUPORTE TÉCNICO LÍNGUA PORTUGUESA 1- C 2- D 3- E 4- B 5- C 6- D 7- C 8- E 9- D 10 - E 11 - D 12 - C 13 - C 14 - B 15 - B 19 - E 20 - C ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 16 - B 17 - D 18 - D CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21 - A 22 - B 23 - B 24 - D 25 - E 26 - E 27 - D 28 - E 29 - C 30 - D 31 - A 32 - B 33 - C 34 - C 35 - A 36 - B 37 - C 38 - C 39 - E 40 - D 41 - E 42 - A 43 - B 44 - A 45 - D www.portuguesegramatica.com.br 60 CITEPE LÍNGUA PORTUGUESA 3 A passagem transcrita do texto cujo pronome destacado NÃO faz referência semântica à “seda” é: (A) “Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) (B) “Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo,” (. 6-7) (C) “o que a torna bastante adequada aos climas quentes...” (. 19-20) (D) “...a imagem de nobreza que ela traz consigo...” (. 22-23) (E) “Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção.” (. 27-28) A SEDA 5 10 15 20 25 30 A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e até um certo folclore criado em torno da sua história. Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador. A fibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos. A seda é muito conhecida por um brilho e toque únicos. Os seus filamentos são um dos mais finos que conhecemos na natureza e, além disso, é uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor, o que a torna bastante adequada aos climas quentes e “meia estação” como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza que ela traz consigo desde a época de sua descoberta. Tais características fizeram com que a seda fosse um material extremamente desejado durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção. Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo o que ficou conhecido pela “rota da seda”. 4 Em “Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 8-10), o elemento destacado é um conector de (A) inclusão (B) oposição (C) comparação (D) explicação (E) retificação 5 “A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza...” (. 1-2) A expressão destacada no trecho transcrito acima NÃO apresenta um nexo semântico direto com a seguinte passagem: (A) “...ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) (B) “...a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 9-10) (C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos.” (. 13-14) (D) “Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.” (. 14-15) (E) “...bastante adequada aos climas quentes e “meia estação” como temos no Brasil,” (. 20-21) FERREIRA, Robson. Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/ tecnologia-textil-e-da-confeccao/a-seda/>. Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento) (Adaptado) 6 Em “mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza...” (. 21-23), a conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por (A) porquanto (B) então (C) todavia (D) enquanto (E) pois 1 No texto, a justificativa para a expressão “...um certo folclore...” (. 2) atribuída à seda deve-se à (A) divulgação da existência de um novo tipo de tecido (B) fantasia que envolve sua origem (C) constatação da ocorrência de um fato real (D) descoberta de um produto de origem animal (E) produção efetuada por um animal em extinção 7 A oração reduzida “ao tentar puxar a ponta de fio do casulo,” (. 6-7) transmite uma ideia de (A) finalidade (B) concessão (C) condição (D) tempo (E) consequência 2 O parágrafo do texto cujos argumentos apresentados comprovam a valorização da seda é o (A) 1o (B) 2o (C) 3o (D) 4o (E) 5o 3 MECÂNICO(A) TÊXTIL PLENO www.portuguesegramatica.com.br 61 CITEPE 8 12 Dentre os pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda palavra é grafada com a mesma letra ou dígrafo destacada(o) na primeira é: (A) nobreza – qui___ (B) xícara – en___ente (C) casulo – cateque___e (D) bicho – fa___ina (E) imagem – ___eito Uma empresa realizou um concurso para contratar novos funcionários. Foram oferecidas 40 vagas, das quais 27 eram para o cadastro de reserva, e as restantes, para contratação imediata. Que percentual do total de vagas correspondia às vagas para contratação imediata? (A) 32,5% (B) 44,5% (C) 57,5% (D) 67,5% (E) 82,5% 9 A passagem transcrita do texto na qual o que tem a mesma classe gramatical do destacado em “...que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) é: (A) “que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira,” (. 4-5) (B) “...que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 9-10) (C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos.” (. 13-14) (D) “...que conhecemos na natureza...” (. 18) (E) “...que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.” (. 23-24) 13 Pensando em aumentar as vendas, uma loja de roupas lançou uma promoção. Quem comprasse duas camisas iguais ganhava 40% de desconto no preço da segunda camisa. Marcos aproveitou a promoção e comprou duas camisas iguais que custavam R$ 28,50 cada. Qual foi, em reais, o valor do desconto que Marcos recebeu? (A) 11,40 (B) 12,20 (C) 14,60 (D) 19,20 (E) 22,80 10 14 O adjetivo destacado em “...fino manto...” (. 9), se deslocado para depois do substantivo “manto”, sofre alteração de sentido, o que NÃO ocorre em: (A) Passamos por negras situações naquela época. (B) Aquele profissional é um pobre homem. (C) Ela era uma simples pessoa. (D) Recebi uma única oferta de trabalho. (E) Tornou-se, quando adulto, um grande homem. Um supermercado fez a seguinte promoção: para cada 3 kg de feijão comprados, o cliente ganhava 1 kg de arroz. O dono de um restaurante aproveitou a promoção e, assim, ganhou 9 kg de arroz. Quantos quilogramas de feijão, no mínimo, ele comprou? (A) 3 (B) 9 (C) 18 (D) 27 (E) 36 MATEMÁTICA 15 11 Deficit comercial de um país é a diferença entre o valor total das importações e das exportações realizadas em um determinado período. Em outubro de 2010, os Estados Unidos importaram 197,44 bilhões de dólares e exportaram 158,66 bilhões de dólares. Qual foi, em bilhões de dólares, o deficit comercial dos Estados Unidos nesse mês? (A) 31,78 (B) 38,78 (C) 39,72 (D) 41,22 (E) 41,88 Certo dia, João levou 28 minutos para ir de casa até o trabalho. No mesmo dia, ao voltar do trabalho para casa, o trânsito estava ruim, e ele levou 13 minutos a mais do que na ida. Ao todo, quantos minutos João gastou nas viagens de ida e volta nesse dia? (A) 31 (B) 41 (C) 59 (D) 69 (E) 73 4 MECÂNICO(A) TÊXTIL PLENO www.portuguesegramatica.com.br 62 CITEPE GABARITO – PROVA REALIZADA EM 20/03/2011 LÍNGUA PORTUGUESA 1 - B 2 - E 3 - B 4 - A 5 - E 6 - C 7 - D 8 - C 9 - B 10 - A 17 - C 18 - C 19 - D 20 - E MATEMÁTICA 11 - D 12 - A 13 - A 14 - D 15 - B 16 - B CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROVA 1 PROVA 2 PROVA 3 PROVA 4 MECÂNICO(A) TÊXTIL PLENO OPERADOR(A) DE UTILIDADES TÊXTIL PLENO SUPERVISOR(A) DE PRODUÇÃO TÊXTIL TÉCNICO(A) EM SEGURANÇA DO TRABALHO JÚNIOR 21 - C 21 - B 21 - A 21 - D 22 - C 22 - A 22 - E 22 - C 23 - D 23 - A 23 - B 23 - B 24 - A 24 - A 24 - B 24 - B 25 - E 25 - E 25 - A 25 - E 26 - E 26 - C 26 - B 26 - D 27 - B 27 - B 27 - C 27 - C 28 - D 28 - E 28 - D 28 - E 29 - D 29 - D 29 - D 29 - A 30 - C 30 - A 30 - C 30 - D 31 - B 31 - C 31 - D 31 - B 32 - C 32 - D 32 - A 32 - A 33 - A 33 - E 33 - E 33 - C 34 - A 34 - B 34 - A 34 - B 35 - D 35 - E 35 - E 35 - E 36 - A 36 - E 36 - D 36 - E 37 - D 37 - B 37 - B 37 - C 38 - D 38 - D 38 - C 38 - D 39 - C 39 - A 39 - C 39 - D 40 - B 40 - C 40 - C 40 - B 41 - B 41 - A 41 - B 41 - B 42 - C 42 - B 42 - B 42 - E 43 - A 43 - C 43 - E 43 - A 44 - C 44 - E 44 - D 44 - A 45 - B 45 - A 45 - D 45 - A 46 - C 46 - D 46 - D 46 - A 47 - D 47 - B 47 - A 47 - B 48 - E 48 - C 48 - E 48 - C 49 - A 49 - A 49 - E 49 - B 50 - E 50 - E 50 - B 50 - D www.portuguesegramatica.com.br 63 Considere o Texto I para responder às questões de nos 1 a 6. LÍNGUA PORTUGUESA I Texto I 1 PARA FICAR PASMADO COM A LIXARADA Acesso ao mirante, em Botafogo, ficou tomado por sacos, papéis, roupas velhas e até galinhas famintas 5 10 15 20 25 30 35 40 45 O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do mirante e a sensação da sociedade carioca diante do descaso governamental com sua população e seu ambiente, a partir de duas classes gramaticais. Essas classes de palavras são: (A) adjetivo e verbo (B) substantivo e adjetivo (C) substantivo e advérbio (D) advérbio e adjetivo (E) verbo e substantivo O acesso a um dos pontos turísticos mais tradicionais do Rio, o Mirante do Pasmado, em Botafogo, ficou tomado pela imundície, na semana passada. Uma equipe do Globo–Zona Sul flagrou uma montanha de lixo espalhado pelo local na quarta-feira, dia 31 de julho. Plásticos, tábuas de madeiras, roupas velhas, vidros, duas malas de viagem, artigos de macumba e outros detritos dividiam a paisagem com algumas galinhas, que buscavam alimento na sujeira. Por volta das 15 h, moradores de rua ainda rondavam o gramado. A Comlurb só enviou uma equipe para limpar a área no início da noite. Motorista de uma família que mora próximo ao mirante, Walter Silva, de 48 anos, garante que a população de rua age livremente, danificando o espaço público e cometendo pequenos furtos. – Isso aqui está sempre cheio de mendigo. Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos postes da rua para revender. Uma mulher e dois homens – um deles visivelmente bêbado – admitiram viver na área com suas famílias e acusaram o gari que trabalha na área de ter espalhado a sujeira. A Comlurb informou que o lixo estava ensacado, à espera da passagem do caminhão. A empresa não soube explicar como os detritos foram parar no gramado. A administradora regional da área, Vitória Cervantes, acredita que os moradores de rua tenham rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta a uma operação feita pela subprefeitura, horas antes. – A subprefeitura e a Comlurb desocuparam o gramado que vinha sendo habitado por população de rua. Algumas moradias precárias, como pequenas cabanas, foram destruídas, e os pertences abandonados por mendigos, recolhidos. Porém, foi impossível remover tudo no mesmo dia. Isso facilitou a retaliação dos moradores de rua. A administradora afirmou ainda que, durante a operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros funcionários da prefeitura. Indagada sobre o tempo em que a via ficou ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas que eles estavam lá havia “poucos dias”. Ela também não soube precisar quantas pessoas estavam morando no local. 2 Ao descrever a situação ocorrida no Mirante do Pasmado, o texto revela um grave problema social, não só da cidade do Rio de Janeiro, mas do Brasil. Esse problema associa-se, no texto, (A) à desinformação da imprensa (B) à incompetência da Comlurb (C) à degradação de pontos turísticos (D) ao descaso do governo estadual (E) aos moradores de rua 3 A atitude do redator do texto, em praticamente todo o corpo da matéria, caracteriza-se como (A) memorialista (B) dialógica (C) valorativa (D) emotiva (E) descritivista 4 “A Comlurb informou que o lixo estava ensacado, à espera da passagem do caminhão.” (. 24-25) Considerando a passagem transcrita acima, analise as afirmações a seguir. O emprego do sinal indicativo de crase está correto. PORQUE A construção “à espera de”, locução com núcleo feminino sem ideia de instrumento, deve receber o acento grave. A esse respeito, conclui-se que (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. (E) as duas afirmações são falsas. MASCARENHAS, Gabriel. O Globo, 10 ago. 2007. 3 www.portuguesegramatica.com.br OPERADOR(A) JÚNIOR 64 5 “Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos postes da rua para revender.” (. 18-19) Apesar de não apresentar conectivo, a oração destacada se liga à primeira com determinada relação de sentido. Essa relação de sentido é caracterizada por uma ideia de (A) proporção (B) concessão (C) finalidade (D) comparação (E) tempo 6 Em um texto, a pontuação é fundamental para que a mensagem seja compreendida pelo leitor de forma plena. Dentre os trechos transcritos a seguir, o emprego da vírgula NÃO está corretamente justificado em: (A) “Plásticos, tábuas de madeiras, roupas velhas, vidros, duas malas de viagem”, (. 6-7) – enumerar uma sequência de termos. (B) “Motorista de uma família que mora próximo ao mirante, Walter Silva”, (. 13-14) – isolar o aposto na estrutura frasal. (C) “acredita que os moradores de rua tenham rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta a uma operação feita pela subprefeitura, horas antes.”, (. 29-31) – marcar uma estrutura intercalada na frase. (D) “A administradora afirmou ainda que, durante a operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros funcionários da prefeitura.”, (. 39-41) – identificar elementos com a mesma função sintática. (E) “Indagada sobre o tempo em que a via ficou ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas que eles estavam lá havia ‘poucos dias’.”, (. 42-44) – indicar o adjunto adverbial antecipado. Texto II 8 Em, “Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete” (v. 10), os vocábulos destacados correspondem, semanticamente, a O BÊBADO E A EQUILIBRISTA Caía a tarde feito um viaduto, e um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona de um bordel, Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel 5 10 15 20 (A) (B) (C) (D) (E) E nuvens, lá no mata-borrão do céu, Chupavam manchas torturadas, que sufoco Louco ... o bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil pra noite do Brasil Meu Brasil ... que sonha com a volta do irmão do Henfil Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete Chora ... a nossa pátria mãe gentil Choram Marias e Clarisses, no solo do Brasil 9 O título da música se refere, diretamente, aos termos (A) governo e sonho (B) ditadura e pátria (C) Brasil e democracia (D) Carlitos e poesia (E) homem de preto e esperança Mas sei... que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança dança Na corda bamba de sombrinha Em cada passo dessa linha Pode se machucar Azar... a esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista tem que continuar 10 “A esperança dança Na corda bamba de sombrinha Em cada passo dessa linha Pode se machucar” (v. 15-18) O presente do indicativo, marcante na construção da letra, é um tempo verbal que pode ser empregado com valores diferentes. http://www.joaobosco.com.br/novo/pop_letras.asp?id=104 Acesso em: 15 fev. 2011. Considere o Texto II para responder às questões de nos 7 a 10. A predominância do emprego do presente, nesse trecho da letra, deve-se à (A) atualização do passado histórico (B) marcação de ação habitual (C) expressão de ação simultânea (D) indicação de um futuro próximo (E) afirmação do fato como verdade 7 O eu poético marca-se, no Texto II, por uma ideia de (A) complacência (B) neutralidade (C) adversidade (D) indignação (E) clemência OPERADOR(A) JÚNIOR morrer em um avião viajar de alta classe sofrer com torturas contrariar-se asperamente exilar-se ou ser exilado às pressas 4 www.portuguesegramatica.com.br 65 GABARITO – PROVAS REALIZADAS EM 20/03/2011 NÍVEL MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA I 1 - B 2 - E 3 - E 4 - A 5 - C 6 - D 7 - D 8 - E 9 - E 10 - B 17 - B 18 - B 19 - D 20 - C MATEMÁTICA I 11 - C 12 - A 13 - D 14 - E 15 - B 16 - C RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO I 21 - D 22 - C 23 - B 24 - E 25 - E CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO(A) DE LABORATÓRIO JÚNIOR PROVA 10 MECÂNICO(A) INDUSTRIAL SÊNIOR PROVA 9 INSTRUMENTISTA PLENO PROVA 8 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO SÊNIOR (ÊNFASE EM ELÉTRICA) PROVA 7 SUPERVISOR(A) DE PRODUÇÃO PROVA 6 OPERADOR(A) SÊNIOR PROVA 5 OPERADOR(A) PLENO PROVA 4 OPERADOR(A) JÚNIOR PROVA 3 ELETRICISTA SÊNIOR PROVA 2 ELETRICISTA PLENO PROVA 1 26 - D 26 - C 26 - D 26 - E 26 - E 26 - A 26 - C 26 - B 26 - A 26 - B 27 - E 27 - B 27 - A 27 - E 27 - C 27 - D 27 - A 27 - D 27 - A 27 - B 28 - C 28 - A 28 - D 28 - B 28 - C 28 - A 28 - C 28 - B 28 - E 28 - E 29 - B 29 - B 29 - A 29 - A 29 - E 29 - B 29 - B 29 - A 29 - B 29 - E 30 - C 30 - E 30 - C 30 - D 30 - D 30 - B 30 - C 30 - C 30 - D 30 - C 31 - C 31 - A 31 - C 31 - B 31 - E 31 - C 31 - A 31 - A 31 - E 31 - B 32 - D 32 - D 32 - E 32 - C 32 - C 32 - B 32 - D 32 - C 32 - C 32 - A 33 - A 33 - E 33 - D 33 - A 33 - A 33 - D 33 - E 33 - D 33 - D 33 - A 34 - B 34 - D 34 - C 34 - C 34 - B 34 - D 34 - A 34 - E 34 - E 34 - D 35 - A 35 - A 35 - A 35 - B 35 - C 35 - A 35 - B 35 - B 35 - D 35 - C 36 - B 36 - E 36 - D 36 - C 36 - B 36 - D 36 - E 36 - D 36 - D 36 - A 37 - D 37 - B 37 - A 37 - C 37 - A 37 - C 37 - D 37 - A 37 - D 37 - A 38 - B 38 - A 38 - B 38 - A 38 - D 38 - B 38 - B 38 - C 38 - E 38 - B 39 - E 39 - C 39 - B 39 - B 39 - B 39 - C 39 - A 39 - E 39 - D 39 - E 40 - E 40 - D 40 - E 40 - E 40 - A 40 - E 40 - E 40 - A 40 - Anulada 40 - E 41 - A 41 - E 41 - B 41 - D 41 - E 41 - E 41 - D 41 - E 41 - E 41 - A 42 - B 42 - C 42 - D 42 - A 42 - B 42 - A 42 - B 42 - B 42 - A 42 - D 43 - D 43 - B 43 - B 43 - A 43 - B 43 - B 43 - E 43 - A 43 - E 43 - B 44 - C 44 - B 44 - E 44 - D 44 - C 44 - C 44 - A 44 - D 44 - D 44 - D 45 - C 45 - A 45 - C 45 - E 45 - C 45 - E 45 - D 45 - C 45 - C 45 - C 46 - E 46 - C 46 - E 46 - C 46 - A 46 - A 46 - C 46 - B 46 - B 46 - D 47 - A 47 - A 47 - E 47 - D 47 - D 47 - B 47 - C 47 - D 47 - C 47 - C 48 - B 48 - C 48 - D 48 - C 48 - B 48 - Anulada 48 - C 48 - B 48 - A 48 - D 49 - C 49 - B 49 - C 49 - E 49 - E 49 - E 49 - D 49 - D 49 - B 49 - C 50 - A 50 - D 50 - C 50 - B 50 - D 50 - A 50 - D 50 - E 50 - E 50 - B www.portuguesegramatica.com.br 66 CONHECIMENTOS GERAIS 1 O autor considera a possibilidade de se olhar para o céu noturno a partir de duas distintas perspectivas, que se evidenciam no confronto das seguintes expressões: (A) “...instruídos por um astrônomo...” (A. 5-6) / “...visão de um astrofísico...” (A. 18) (B) “...maravilhas do céu noturno.” (A. 6) / “...sensação de paz,” (A. 11) (C) “...ausência de movimento,” (A. 12) / “...fornalhas nucleares,” (A. 19) (D) “...radiação eletromagnética,” (A. 15) / “...quantidade enorme de energia...” (A. 20) (E) “...poeira cósmica.” (A. 24) / “...visão de um astrofísico...” (A. 18) LÍNGUA PORTUGUESA Texto I 5 10 15 20 25 Olhar para o céu noturno é quase um privilégio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar “excursões noturnas”, em que grupos de pessoas são transportados até pontos estratégicos para serem instruídos por um astrônomo sobre as maravilhas do céu noturno. Seria o nascimento do “turismo astronômico”, que complementaria perfeitamente o novo turismo ecológico. E por que não? Turismo astronômico ou não, talvez a primeira impressão ao observarmos o céu noturno seja uma enorme sensação de paz, de permanência, de profunda ausência de movimento, fora um eventual avião ou mesmo um satélite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas. Essa visão pacata dos céus é completamente diferente da visão de um astrofísico moderno. As inocentes estrelas são verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o Sol, por exemplo, virá acompanhada de uma explosão que chegará até a nossa vizinhança, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira cósmica. (O leitor não precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzirá energia “docilmente” por mais uns 5 bilhões de anos.) 2 Considere as afirmações a seguir. I – Na primeira frase do texto, os termos “...atribulada...” (A. 2) e “...iluminada...” (A. 2) caracterizam dois aspectos contraditórios e inconciliáveis do que o autor chama de “vida moderna”. II – No final do primeiro parágrafo, o sentido da expressão “perfeitamente indiferentes às atribulações humanas.” (A. 15-16) indica que já se desfez aquela “...primeira impressão...” (A. 10) e desapareceu a “...sensação de paz,” (A. 11). III – No segundo parágrafo, a expressão “...estrela modesta...” (A. 21), referente ao Sol, implica uma avaliação que vai além das impressões ou sensações de um observador comum. Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos. 3 “Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas.” (A. 14-16) No período acima, encontram-se uma oração (A) principal e outra subordinada reduzida de infinitivo. (B) principal e outra subordinada adjetiva reduzida de gerúndio. (C) principal e outra subordinada adjetiva reduzida de particípio. (D) coordenada e outra subordinada adjetiva restritiva. (E) coordenada e outra subordinada reduzida de gerúndio. 3 ANALISTA - ÁREA 1 CONHECIMENTOS GERAIS E DISCURSIVA www.portuguesegramatica.com.br 67 Texto II 5 No Brasil das últimas décadas, a miséria teve diversas caras. 5 10 15 20 25 30 35 40 “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (A. 29) Essa frase é uma síntese das passagens do texto apresentadas a seguir, EXCETO (A) “Conhecíamos os nossos mendigos.” (A. 4) (B) “Dormíamos o sono dos justos.” (A. 7) (C) “Continuávamos de bem com nossos travesseiros.” (A. 18-19) (D) “A rua oferecia-nos algo além de água encanada e luz elétrica.” (A. 22-23) (E) “Era como se dispuséssemos de um eficiente sistema de miséria encanada.” (A. 25-27) Houve um tempo em que, romântica, ela batia à nossa porta. Pedia-nos um prato de comida. Algumas vezes, suplicava por uma roupinha velha. Conhecíamos os nossos mendigos. Cabiam nos dedos de uma das mãos. Eram parte da vizinhança. Ao alimentá-los e vesti-los, aliviávamos nossas consciências. Dormíamos o sono dos justos. A urbanização do Brasil deu à miséria certa impessoalidade. Ela passou a apresentar-se como um elemento da paisagem, algo para ser visto pela janelinha do carro, ora esparramada sobre a calçada, ora refugiada sob o viaduto. A modernidade trouxe novas formas de contato com a riqueza. Logo a miséria estava batendo, suja, esfarrapada, no vidro de nosso carro. Os semáforos ganharam uma inesperada função social. Passamos a exercitar nossa infinita bondade pingando esmolas em mãos rotas. Continuávamos de bem com nossos travesseiros. Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos aparelhos de TV. Aos poucos, foi perdendo a docilidade. A rua oferecia-nos algo além de água encanada e luz elétrica. Os telejornais passaram a despejar violência sobre o tapete da sala, aos pés de nossos sofás. Era como se dispuséssemos de um eficiente sistema de miséria encanada. Tão simples quanto virar uma torneira ou acionar o interruptor, bastava apertar o botão da TV. Embora violenta, a miséria ainda nos excluía. Súbito, a miséria cansou de esmolar. Ela agora não pede; exige. Ela já não suplica; toma. A miséria não bate mais à nossa porta; invade. Não estende a mão diante do vidro do carro; arranca os relógios dos braços distraídos. Acuada, a cidade passou de opressora a vítima dos morros. No Brasil de hoje, a riqueza é refém da miséria. A constituição do perfil da miséria no Brasil está diretamente relacionada com a crescente modernização do país. 6 “A urbanização do Brasil deu à miséria certa impessoalidade. Ela passou a apresentar-se como um elemento da paisagem, algo para ser visto pela janelinha do carro, ora esparramada sobre a calçada, ora refugiada sob o viaduto. A modernidade trouxe novas formas de contato com a riqueza. Logo a miséria estava batendo, suja, esfarrapada, no vidro de nosso carro.” (A. 8-15) Considerando a norma padrão da Língua Portuguesa no fragmento acima, afirma-se corretamente que (A) a supressão da preposição em “passou a apresentar-se” (A. 9) prejudica a correção da frase. (B) a forma verbal correspondente a passou, no plural, mantendo-se o tempo e o modo, é “passam”. (C) as conjunções ora…ora, no fragmento “ora esparramada sobre a calçada, ora refugiada sob o viaduto.” (A. 11-12), aditam duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação. (D) o deslocamento do adjetivo “novas” (A. 13), com as devidas alterações, produz “formas novas de contato com a riqueza”, com forte prejuízo do sentido original. (E) o termo destacado na frase “A urbanização do Brasil deu à miséria certa impessoalidade.” (A. 8-9) exerce a função de adjunto. 7 SOUZA, Josias de. “A vingança da miséria”. Folha de S. Paulo, São Paulo, 31 out. 1994.Caderno Opinião, p.2. (Adaptado) A circunstância expressa pelos termos em destaque está corretamente indicada em (A) “algo para ser visto pela janelinha do carro,” (A. 10-11) – lugar (B) “...esparramada sobre a calçada,” (A. 11) – concessão. (C) “...pingando esmolas em mãos rotas.” (A. 18) – modo. (D) “Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos aparelhos de TV.” (A. 20-21) – consequência. (E) “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (A. 29) – condição. 4 A partir da leitura do Texto II, conclui-se que ele tem por objetivo (A) criticar a ação governamental no trato com a miséria. (B) defender práticas de maior justiça social. (C) denunciar a culpa sentida pelas classes privilegiadas. (D) indicar soluções para a desigualdade social do país. (E) mostrar a evolução da situação de miséria no Brasil. 4 ANALISTA - ÁREA 1 CONHECIMENTOS GERAIS E DISCURSIVA www.portuguesegramatica.com.br 68 Texto III 5 10 15 20 A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto – presídio complexo de ruas cruzadas e rios aparentemente sem embocadura – onde a iniciação itinerante e o fio de Ariadne se mostram tênues ou nulos. Invertendo-se uma das interpretações do mito, o labirinto aqui não é a trilha para chegar-se ao centro; é, antes, marca da dispersão. Indica a vitória do material sobre o espiritual, do perecível sobre o eterno. Ou mais, o lugar do descartável e do novo e sempre-igual. O homem citadino é presa dessa cidade, está enredado em suas malhas. Não consegue sair desse espaço denso, uma vez que a civilização urbana espraiou-se para além dos centros metropolitanos e continua a preencher grandes áreas que gravitam em torno desses centros. A partir da Revolução Industrial, o fenômeno urbano parece ter ultrapassado as fronteiras das “cidades” e ter-se difundido pelo espaço físico. O signo do progresso transforma a urbanização em movimento centrífugo, gerando a metrópole que se dispersa. Assim, o citadino – homem à deriva – está na cidade como em labirinto, não pode sair dela sem cair em outra, idêntica ainda que seja distinta. 20 DAPIEVE, Arthur. Notas de ufologia parental. O Globo, 13 ago. 2004. (Adaptado) 9 As duas orações enunciadas estão ligadas por conectivo adequado ao sentido expresso no texto em: (A) Acredito na existência de vida em outros planetas, mas tenho três adolescentes em casa. (B) Acredito na existência de vida em outros planetas, pois tenho três adolescentes em casa. (C) Acredito na existência de vida em outros planetas, posto que tenho três adolescentes em casa. (D) Acredito na existência de vida em outros planetas, porém tenho três adolescentes em casa. (E) Acredito na existência de vida em outros planetas, não obstante ter três adolescentes em casa. 10 “Não. Não adianta dizer que também já fui assim. Não fui. Não fui. Não fui. Vou prender a respiração até você acreditar em mim. Não tive infância, nem adolescência; já nasci velho.” ( . 4-7) GOMES, Renato Cordeiro. Todas as cidades, a cidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. 8 No trecho acima, o autor (A) afirma, de forma convincente, que sempre foi maduro. (B) revela sua inveja das filhas adolescentes. (C) tenta afirmar sua maturidade, mas se mostra infantil. (D) demonstra a necessidade de ser sempre maduro. (E) mostra sua nostalgia pela infância perdida. Na visão do autor, a cidade é um espaço caracterizado por antíteses, por opostos que se somam num todo quase sempre contraditório. Esse ponto de vista se faz presente de forma particularmente significativa em (A) “A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto –” . ( . 1) (B) “Ou mais, o lugar do descartável e do novo e sempreigual.” ( . 8-9) (C) “O homem citadino é presa dessa cidade,” ( . 10) (D) “Não consegue sair desse espaço denso,” (. 11-12) (E) “O signo do progresso transforma a urbanização em movimento centrífugo,” ( . 18-19) DIREITO CONSTITUCIONAL 11 Um deputado federal apresentou projeto de lei ordinária dispondo sobre provimento de cargo no serviço público federal. Este projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados; em seguida, pelo Senado, e, por fim, sancionado pelo Presidente da República. Essa hipótese está de acordo com a Constituição? (A) Sim, porque o projeto de lei sobre a matéria pode ser apresentado por qualquer membro do Congresso Nacional e, uma vez aprovado, deve ser submetido à sanção do Presidente da República. (B) Não, porque o projeto de lei deveria ter sido apresentado pelo Presidente da República. (C) Não, porque se trata de matéria de competência privativa do Congresso Nacional, sem a participação do Presidente da República. (D) Não, porque se trata de matéria a ser regulada por lei complementar e não por lei ordinária. (E) Não, porque se trata de matéria a ser regulada por decreto editado pelo Presidente da República. Texto IV 5 10 15 isso não torna as alienígenas do sexo feminino exatamente dóceis. Elas são é distraídas, vivem com a cabeça nas nuvens, não associam a TV ligada à eletricidade. Acredito na existência de vida em outros planetas. Tenho três adolescentes em casa. Embora seus corpos permaneçam nesta dimensão, suas mentes vagam bem além da ionosfera. Não. Não adianta dizer que também já fui assim. Não fui. Não fui. Não fui. Vou prender a respiração até você acreditar em mim. Não tive infância, nem adolescência; já nasci velho. Portanto, observo as três jovens moças como se a porta da nave tivesse acabado de se abrir e, lá de dentro, eu ouvisse: “Leve-me ao seu líder”. Errado. Essa frase jamais seria ouvida no planeta de onde elas vêm. Lá, o desconhecimento do conceito de líder é absoluto. Logo, por que haveriam de querer conhecer o líder da Terra? Graças às últimas festinhas de criança, que hoje percebo terem sido congressos de ufologia disfarçados, sou testemunha de que alienígenas do sexo masculino são rebeldes, mas 5 ANALISTA - ÁREA 1 CONHECIMENTOS GERAIS E DISCURSIVA www.portuguesegramatica.com.br 69 12 15 Suponha que o STF tenha editado uma súmula vinculante afirmando a inconstitucionalidade de uma lei federal que afeta as atividades desenvolvidas pelo Banco Central. A este respeito, o Banco Central (A) não poderá aplicar a lei, pois a súmula tem efeito vinculante em relação à administração pública federal. (B) poderá deixar de aplicar a lei, já que a súmula do STF apenas revela um entendimento pacífico daquela Corte a respeito da matéria. (C) deverá continuar aplicando a lei, já que a súmula do STF apenas revela um entendimento pacífico daquela Corte a respeito da matéria. (D) deverá continuar aplicando a lei, pois a súmula tem efeito vinculante apenas em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário. (E) deverá continuar aplicando a lei até que o Congresso Nacional suspenda a sua execução. Suponha que o Congresso Nacional tenha aprovado projeto de lei que aumenta a alíquota do IR, e o projeto foi encaminhado ao Presidente da República para sanção. O chefe do Poder Executivo, no entanto, insatisfeito com alguns dispositivos do projeto, decidiu editar medida provisória dispondo sobre a mesma matéria, reproduzindo alguns dos dispositivos do projeto de lei e alterando outros. Nesse caso hipotético, a medida provisória editada pelo Presidente da República é (A) constitucional e produzirá efeitos a partir da data de sua edição. (B) constitucional, mas só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se tiver sido convertida em lei até o último dia do exercício em que foi editada. (C) inconstitucional, porque a Constituição veda a edição de medida provisória sobre direito tributário. (D) inconstitucional, porque a Constituição veda a edição de medida provisória sobre matéria já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (E) inconstitucional, porque a Constituição veda a edição de medida provisória que implique majoração de imposto. 13 Um governador de estado sancionou projeto de lei dispondo sobre política de crédito no âmbito do estado que governa. Considerando a Constituição e a matéria sobre a qual dispõe o projeto, essa lei (A) será constitucional, desde que não contrarie lei federal. (B) é constitucional, porque a Constituição atribui expressamente essa competência aos estados. (C) é constitucional, porque se trata de competência comum à União e aos Estados. (D) é constitucional, pois se trata de lei específica para o estado. (E) é inconstitucional, porque a competência para legislar sobre a matéria é da União. 16 Na hipótese de o Banco Central vir a praticar ato manifestamente ilegal e lesivo ao patrimônio público, um cidadão brasileiro, indignado com o ocorrido e com o propósito de anular o referido ato, pode ajuizar (A) ação popular. (B) ação civil pública. (C) mandado de segurança coletivo. (D) mandado de injunção coletivo. (E) habeas data. 14 Considerando o princípio da separação dos Poderes de acordo com a Constituição, analise as proposições a seguir. 17 I - A Câmara dos Deputados pode convocar o Presidente do Banco Central a prestar informações sobre assunto determinado. II - O Presidente do Banco Central, subordinado ao Presidente da República, não está obrigado a atender à convocação de nenhuma das Casas do Poder Legislativo. III - O Ministro da Fazenda pode, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa diretora do Senado Federal, comparecer àquela Casa do Congresso Nacional para expor assunto de relevância de seu Ministério. Considere as afirmativas a seguir, a respeito do Banco Central. I - O Banco Central está impedido constitucionalmente de conceder empréstimos. II - O Banco Central está investido constitucionalmente da competência de emitir moeda e não pode delegar essa competência a nenhum outro órgão. III - Caso pretenda regular a oferta de moeda, o Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III. Está(ao) correta(s) APENAS a(s) proposição(ões) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III. 6 ANALISTA - ÁREA 1 CONHECIMENTOS GERAIS E DISCURSIVA www.portuguesegramatica.com.br 70 18 21 Determinado município aprovou uma lei estabelecendo horário de funcionamento do comércio local e das instituições bancárias instaladas naquele município. Essa lei é (A) constitucional, já que aos municípios compete legislar sobre matéria de interesse local. (B) parcialmente inconstitucional, já que os Municípios têm competência para legislar sobre horário de funcionamento de instituições financeiras, mas não do comércio local. (C) parcialmente inconstitucional, já que os Municípios têm competência para legislar sobre horário de funcionamento do comércio local, mas não de instituições financeiras. (D) totalmente inconstitucional, já que essas matérias são de competência da União Federal. (E) totalmente inconstitucional, já que essas matérias são de competência dos estados. Uma assessora de autarquia pública federal, questionada a respeito do instrumento jurídico necessário para a concessão de aumento de remuneração aos servidores daquela entidade, responde corretamente que o aumento de remuneração, em tal hipótese, depende de (A) lei específica, de iniciativa da Chefia do Poder Executivo Federal. (B) lei complementar, de iniciativa do Presidente da autarquia. (C) lei ordinária, de iniciativa do Presidente da autarquia. (D) decreto legislativo. (E) decreto da Chefia do Poder Executivo Federal. 22 Uma fundação pública estadual celebrou contrato com a empresa XYZ, tendo por objeto a prestação de serviços de vigilância pelo prazo de doze meses. A contratação não foi precedida de licitação, tendo a autoridade administrativa fundamentado a contratação direta no fato de que a contratada teria oferecido proposta altamente vantajosa para a fundação, que deveria arcar tão somente com os custos da mão de obra. A postura da fundação pública, nessa hipótese, afigura-se (A) correta, porque o interesse público financeiro da fundação foi resguardado pela contratação vantajosa. (B) correta, desde que o custo da mão de obra esteja de acordo com a média do mercado, o que deverá ser verificado em exame de economicidade. (C) correta, porque serviços de vigilância são considerados serviços comuns e, como tais, submetem-se ao procedimento do pregão eletrônico, não exigindo prévia licitação. (D) incorreta, porque a exigência de prévia licitação nas contratações administrativas tem por objetivo não apenas selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, mas também oferecer a todos os administrados tratamento isonômico. (E) incorreta, porque a Lei de Licitações não contempla qualquer hipótese de contratação direta para casos de prestação de serviços. DIREITO ADMINISTRATIVO 19 Luzia, após vários anos de serviço público, aposentou-se no cargo de analista de sistemas de uma autarquia federal. O ato de aposentadoria e a respectiva fixação de proventos foram publicados no Diário Oficial, em novembro de 2006. Em março de 2008, Luzia recebeu uma notificação do Departamento de Recursos Humanos da autarquia onde trabalhava, dando-lhe ciência de questionamentos formulados pelo Tribunal de Contas da União a respeito do ato de aposentadoria e fixando prazo para, caso quisesse, apresentar manifestação. A postura do Departamento de Recursos Humanos da autarquia, nessa hipótese, encontra-se (A) correta, pois a aposentadoria é um ato administrativo complexo, que somente se aperfeiçoa com o registro no Tribunal de Contas. (B) correta, pois a aposentadoria, embora seja ato administrativo simples, tem sua eficácia condicionada ao prévio registro no Tribunal de Contas. (C) correta, pois o prazo decadencial para exercício da autotutela pela Administração Pública Federal é de dez anos, a contar da publicação do ato no Diário Oficial. (D) incorreta, pois a aposentadoria já se formalizou e, portanto, eventual controle interno ou externo exercido após seu aperfeiçoamento revela-se intempestivo. (E) incorreta, pois a aposentadoria é um ato administrativo simples, que não se submete a controle externo. 23 Responde(m) pelos danos que os agentes públicos de uma autarquia federal causem, nessa qualidade, a terceiros, em decorrência de condutas comissivas, a (A) própria autarquia federal, por ser entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva. (B) própria autarquia federal, por ser entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva. (C) União Federal, por ser o ente político ao qual está vinculada a autarquia, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva. (D) União Federal e a autarquia, solidariamente, por ser a autarquia órgão integrante da Administração Direta Federal, sendo a responsabilidade de natureza objetiva. (E) União Federal e a autarquia, solidariamente, por ser a autarquia órgão integrante da Administração Indireta Federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva. 20 Indagado sobre o regime jurídico a que se submetem os contratos administrativos, o assessor especial do Departamento de Administração de uma autarquia municipal, apontou, corretamente, como característica de tais contratos a (A) imutabilidade de condições. (B) presença de cláusulas exorbitantes. (C) impossibilidade de prorrogação. (D) vedação à exigência de prestação de garantia. (E) indeterminação do prazo de vigência. 7 ANALISTA - ÁREA 1 CONHECIMENTOS GERAIS E DISCURSIVA www.portuguesegramatica.com.br 71 GABARITOS DAS PROVAS ANALISTA - ÁREAS: 1 - 2 - 3 - 4 - 5 e 6 CONHECIMENTOS GERAIS (MANHÃ) 1-D 31-B 2-C 32-E 3-B 33-E 4-E 34-D 5-D 35-C 6-A 36-C 7-A 37-A 8-B 38-A 9-B 39-B 10-C 40-C 11-B 41-B 12-A 42-B 13-E 43-E 14-D 44-D 15-D 45-A 16-A 46-A 17-E 47-C 18-C 48-A 19-A 49-B 20-B 50-D 21-A 51-C 22-D 52-E 23-A 53-D 24-C 54-D 25-E 55-B 26-E 56-B 27-D 57-C 28-D 58-E 29-B 59-A 30-C 60-E www.portuguesegramatica.com.br 72 2 LÍNGUA PORTUGUESA Os pronomes destacados abaixo se referem à “...parlamentar...” (A. 3) mencionada no primeiro parágrafo, EXCETO em (A) “...sua caixa de e-mails...” (A. 5-6). (B) “ela sempre encaminha...” (A. 9). (C) “...contando-lhe também sobre as providências...” (A. 11-12). (D) “já fui apresentada a ela...” (A. 13). (E) “...pude agradecer-lhe pessoalmente...” (A. 13-14). Texto I OPS...DESCULPE, FOI ENGANO! Célia Leão 5 10 15 20 25 30 35 Já faz alguns anos que descobri que tenho uma xará que, assim como eu, também tem outros sobrenomes entre o Célia e o Leão. Minha xará é uma parlamentar do estado de São Paulo que trabalha, e trabalha muito, mas, de vez em quando, acaba por receber em sua caixa de e-mails dúvidas de etiqueta que deveriam ser endereçadas a mim - confusões que ocorrem por causa do nome. E, em todas as ocasiões que isso acontece, ela sempre encaminha o e-mail para a minha caixa postal e envia também uma simpática resposta ao remetente, avisando-o sobre o engano e contando-lhe também sobre as providências já tomadas. Isso me encanta e, por sorte, já fui apresentada a ela e pude agradecer-lhe pessoalmente por todo o bom humor com o qual encara a situação. Por causa disso, passei a prestar mais atenção nas atitudes das pessoas quando os enganos acontecem. Umas, muito mal-humoradas, se esquecem de que fazem parte do time da empresa e que enganos de ramais acontecem: simplesmente comunicam a quem está do outro lado da linha que o ramal em questão não é o da pessoa com a qual você quer falar e desligam. Quanta falta de (...) espírito de equipe. Assim, esteja ciente de que enganos de fato acontecem. E que errar é humano e mais comum do que se pensa. Seja compreensivo e, se tiver à mão a lista com os ramais da empresa, avise à pessoa qual é o número do ramal procurado. Seu interlocutor vai passar a enxergar a sua empresa de um jeito diferente e cheio de admiração. Se você receber um e-mail endereçado a outra pessoa, não deixe o remetente sem resposta. Encontre um tempinho para avisá-lo sobre o engano cometido. Ninguém pode avaliar quão urgente e importante é aquele assunto. Vivemos tempos atribulados, mas nada justifica que nos embruteçamos. Devemos evitar o risco de um dia termos de negociar com uma pessoa com a qual fomos indelicados. Pense nisto na próxima vez que atender a uma ligação que não é para você. 3 A palavra “encanta” na sentença “Isso me encanta...” (A. 12-13) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por (A) enfeitiça. (B) seduz. (C) transforma. (D) alegra. (E) traz paz. 4 Considerando as sentenças abaixo, em qual par a sentença da direita apresenta alteração da ordem das palavras SEM modificação do sentido, em relação à sentença da esquerda? Sentença original (A) Muito tem sido falado sobre a importância da boa convivência. (B) Já faz alguns anos que descobri que tenho uma xará que também tem outros sobrenomes. (C) Em todas as ocasiões em que isso acontece, ela sempre encaminha o e-mail para mim. (D) Seu interlocutor vai passar a enxergar a sua empresa de um jeito bem diferente. (E) Se só você receber um e-mail endereçado a outra pessoa, responda ao remetente. (Célia Leão é consultora de etiqueta empresarial) In: Você S/A / Edição 130 – Disponível em: http://vocesa.abril.com.br/ desenvolva-sua-carreira/materia/ops-desculpe-foi-engano-484102.shtml 1 Qual a sentença que resume a ideia principal do Texto I? (A) A gentileza e a consideração com as outras pessoas são fundamentais, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. (B) A etiqueta é a condição básica para que as pessoas consigam ascender profissionalmente. (C) A qualidade mais importante na vida de uma pessoa é o bom-humor, que lhe permite bons relacionamentos. (D) A compreensão com pessoas que erram torna a vida profissional melhor, mesmo que a pessoa persista no erro. (E) É muito importante, tanto para aspectos pessoais, quanto para profissionais, que e-mails recebidos por engano sejam reencaminhados. Sentença alterada Tem sido falado sobre a importância da muito boa convivência. Já faz alguns anos que também descobri que tenho uma xará que tem outros sobrenomes. Sempre, em todas as ocasiões em que isso acontece, ela encaminha o e-mail para mim. Seu interlocutor vai bem passar a enxergar a sua empresa de um jeito diferente. Se você receber só um e-mail endereçado a outra pessoa, responda ao remetente. 5 _________________ muitas confusões por causa da semelhança de nomes. Qual a forma verbal que completa o trecho acima, mantendo a concordância conforme a norma culta e formal da língua? (A) Ocorreu (B) Houve (C) Apareceu (D) Verifica-se (E) Existe 2 TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR www.portuguesegramatica.com.br 73 6 9 Em qual dos pares abaixo os períodos podem ser unidos corretamente apenas com a eliminação do ponto entre eles? (A) Algumas ligações caíram no ramal errado. É preciso reencaminhá-las. (B) Descobri que tenho um xará. Ele mora na minha rua. (C) Presto atenção em como as pessoas agem diante dos erros. Umas ficam muito mal-humoradas. (D) Seja compreensivo com as pessoas. Elas não erram de propósito. (E) Saiba que enganos acontecem. E que errar é humano. No momento de uso, o aquecedor deve ficar (A) perto da janela, atrás da cortina. (B) em cima de um banco ou tamborete. (C) deitado sobre uma mesa. (D) dentro de um armário ou estante. (E) afastado de poltronas e sofás. 10 Em qual das seguintes frases falta o sinal indicativo da crase? (A) Vou ser mais tolerante no trabalho a partir de agora. (B) Passei a prestar mais atenção nas tarefas. (C) Na reunião, alguém me interrompia a todo instante. (D) O evento vai acontecer de 2 a 4 de março. (E) Entreguei a equipe de vendas os novos formulários. 7 Dentre os exemplos abaixo, aquele em que a substituição da expressão grifada por um pronome está feita de modo INCORRETO é (A) “...encaminha o e-mail...” (. 9) - encaminha-o. (B) “...envia [...] ao remetente,” (. 10-11) - envia-lhe. (C) “...comunicam a quem está...” (. 20) - comunicam-lhe. (D) “avise à pessoa...” (. 26-27) - avise-a. (E) “não deixe o remetente...” (. 31) - não o deixe. MATEMÁTICA 11 No final de 2009, o diretor de certa empresa fez a seguinte declaração: “A partir de 2010, nossa meta é a abertura de quatro novos pontos de venda por ano. Assim, terminaremos 2015 com 43 pontos de venda em todo o país”. Considerando essa declaração, quantos pontos de venda essa empresa possuía em 2009? (A) 17 (B) 19 (C) 21 (D) 23 (E) 25 Texto II FUNCIONAMENTO • Coloque o aquecedor na posição vertical numa superfície horizontal, estável e resistente ao calor. Certifique-se de que não existem produtos inflamáveis num raio de um metro. • (...) • Rode o termostato no sentido dos ponteiros do relógio até a posição máxima; o indicador luminoso acende-se. Quando tiver atingido a temperatura ambiente desejada, rode o termostato no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, para marcar este valor, até que se desligue o indicador luminoso. (...) 12 Numa pesquisa realizada com empresas nacionais e multinacionais, constatou-se que 8, em cada 10 empresas, vão ampliar o uso da mídia digital em 2010. Dentre as empresas que vão ampliar o uso da mídia digital em 2010, uma, em cada 4, investirá mais de 5 milhões de reais nesse tipo de propaganda. Escolhendo-se, ao acaso, uma das empresas participantes da pesquisa, qual é a probabilidade de que ela amplie o uso da mídia digital, em 2010, investindo mais de 5 milhões de reais? (A) 5% (B) 10% (C) 15% (D) 20% (E) 25% Nota: Depois disso, a luz do indicador luminoso ficará acesa apenas se a temperatura do ambiente for inferior ao valor estabelecido no termostato. (Extraído do Manual de um aquecedor de ambiente) 8 13 Segundo o Texto II, o indicador luminoso fica apagado (A) quando o ambiente mantém-se na temperatura desejada. (B) quando a temperatura está excessivamente alta. (C) quando a temperatura está abaixo daquela estipulada no termostato. (D) sempre que o aquecedor está ligado. (E) após rodar o termostato no sentido dos ponteiros do relógio. Uma jarra cilíndrica de 6 cm de raio e 20 cm de altura está completamente cheia de suco. Com essa quantidade de suco, quantos copos de 300 ml podem-se encher? (A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 9 3 TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR www.portuguesegramatica.com.br 74 GABARITO – PROVA DIA 17/01/2010 LÍNGUA PORTUGUESA 1-A 2-C 3-B 4-C 5-B 6-E 7-D 8-A 9-E 10-E MATEMÁTICA 11-B 12-D 13-C 14-C 15-A TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR TÉCNICO DE OPERAÇÃO JÚNIOR E TÉCNICO DE SEGURANÇA JÚNIOR INFORMÁTICA I INFORMÁTICA II 16-A 17-B 18-C 19-D 20-E 16-A 17-D 18-B 19-C 20-E CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR TÉCNICO DE OPERAÇÃO JÚNIOR TÉCNICO DE SEGURANÇA JÚNIOR 21-C 21-B 21-A 22-E 22-C 22-E 23-D 23-B 23-E 24-A 24-C 24-C 25-B 25-E 25-D 26-B 26-A 26-B 27-E 27-A 27-A 28-C 28-E 28-A 29-B 29-D 29-C 30-E 30-D 30-E 31-D 31-B 31-C 32-D 32-A 32-B 33-A 33-D 33-E 34-E 34-C 34-A 35-D 35-B 35-D 36-D 36-B 36-C 37-D 37-D 37-B 38-E 38-E 38-E 39-B 39-C 39-C 40-B 40-E 40-D 41-C 41-C 41-B 42-A 42-D 42-C 43-D 43-D 43-A 44-C 44-B 44-A 45-E 45-B 45-C 46-B 46-E 46-C 47-B 47-D 47-E 48-D 48-C 48-E 49-A 49-E 49-E 50-B 50-B 50-B www.portuguesegramatica.com.br 75 LÍNGUA PORTUGUESA 55 Além da aparência 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 “Só existem dois dias em que nada pode ser feito: um se chama ontem e o outro amanhã” - Dalai Lama. Início de ano é sempre a mesma coisa: “Este ano vou emagrecer”, “Este ano vou arranjar um bom trabalho”, “Este ano vou achar o amor da minha vida”, este ano, este ano... e por aí vai. Vale tudo (ou quase tudo): roupa branca, pular sete ondas, comer lentilha, se consultar com cartomantes, tarólogos, astrólogos que podem até nos dar uma previsão. Contudo, mais que prever o futuro é preciso concebê-lo! Conceber o futuro é somar novos esforços àqueles já feitos anteriormente em busca de um objetivo muito bem definido e planejado, sem esquecer que esse futuro que concebemos deve estar sempre em congruência com nosso eu. São muitas as promessas que fazemos com o raiar de um novo ano. A sensação que se tem é a de que ganhamos um caderno novinho em folha, com páginas em branco nas quais escreveremos uma nova história. Mas muitos esquecem que para fazer uma vida nova é preciso não apenas de um novo ano, mas sim de um conjunto de ações que, em minha opinião, podem ser resumidas em três: visão, autoconhecimento e autodesenvolvimento. Assim, acredito que o primeiro passo na construção de uma vida nova começa pela definição de uma visão: o que você quer da vida? Tem gente que vive apenas fazendo o que a vida quer, usando o velho lema do Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar”. Prefiro ficar com o Jota Quest que diz: “a gente leva da vida a vida que a gente leva”. A visão pessoal tem o poder de dar sentido às coisas, muitas vezes aparentemente insignificantes. Ela responde aos porquês. Por que quero emagrecer? Por que quero conseguir um trabalho novo? Por que estou fazendo isso ou aquilo? Ela nos guia e nos mantém no caminho, afinal para quem não sabe aonde vai qualquer caminho serve. O Amir Klink tem uma frase brilhante que diz: “É muito triste passar a vida inteira cumprindo as suas obrigações sem nunca ter construído algo de fato”. Primeiro passo concluído, você sabe o que quer da vida. Agora é preciso saber o que é necessário para concretizar essa visão, para transformá-la em ação. O segundo degrau dessa escada é saber quem você é. “Conhece-te a ti mesmo”, como diria Sócrates, é fundamental. Literalmente, é preciso se olhar no espelho. Fazemos isso o tempo todo com os outros, observando seus comportamentos, suas ações e até seus aspectos físicos. Mas, quanto tempo das nossas vidas nos dedicamos à auto-observação? Olhar para si mesmo às vezes é duro: descobrimos coisas que nem sempre nos agradam, mas só assim é possível corrigi-las. PROFISSIONAL BÁSICO FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE (1a FASE) 60 65 70 75 80 85 Tendo um objetivo claro e se conhecendo fica muito mais fácil definir quais “armas” usar. É como viajar: a depender do destino você arruma sua mala. Se você for para o Alasca e não tiver roupas de frio terá que comprar ou pedir emprestado. O passo seguinte é se desenvolver. Ou seja, eu sei pra onde quero ir, conheço minhas forças e fraquezas, o que preciso aprimorar e/ou adquirir para chegar lá? Conhecimento, comportamento e atitudes. Uma avaliação 360º tornará possível identificar em quais aspectos precisaremos “caprichar” mais. É necessário armar-se competências, lembrando que o sucesso de ontem não nos garante o sucesso de amanhã. Somando essas três ações e dedicando-se a elas está feito o caminho. Daí é fazer um acordo consigo mesmo e segui-lo à risca. Mais do que estabelecer metas, é preciso planejar, buscar novas oportunidades, ter iniciativa, adquirir as informações necessárias, dar o melhor de si, comprometer-se com suas escolhas, cultivar sua rede de contatos, ter autoconfiança, correr riscos sempre calculados e persistir. Algumas pessoas tentam, fazem de tudo, mas não conseguem. Para esses deixo uma frase do Bernardinho, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei: “Podemos até não vencer o campeonato, mas precisamos deixar a quadra com a certeza de que fizemos o melhor que pudemos”. Outras ganham fôlego no início, mas acabam desistindo. Esses são aqueles que esperam pelos próximos anos, para começar tudo novo de novo. E há ainda aqueles que vão até o final, caem, levantam a poeira e dão volta por cima. Mas é assim que a vida segue. Mensagem final? Não. Mensagem inicial (aqui vai ela): “Pedras no caminho? Guarde todas! Um dia construirá um castelo”. Carolina Manciola Disponível em <http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/6506/ alem-da-aparencia.html>. Acesso em: 01 jul 2010. (Adaptado). 1 A passagem do texto que, específica e semanticamente, ratifica a afirmativa de que as pessoas, em geral, estão sempre postergando suas realizações é (A) “Só existem dois dias em que nada pode ser feito:” (. 1-2) (B) “...este ano, este ano... e por aí vai” (. 6) (C) “Vale tudo (ou quase tudo):” (. 6-7) (D) “...roupa branca, pular sete ondas,” (. 7) (E) “...consultar com cartomantes, tarólogos, astrólogos...” (. 8) 2 Em “...astrólogos que podem até nos dar uma previsão.” (. 8-9), na linha argumentativa do texto, o vocábulo destacado, no contexto em que se insere, caracteriza-se, semanticamente, como um(a) (A) bloqueio. (B) demérito. (C) refutação. (D) admissão. (E) contestação. 2 www.portuguesegramatica.com.br 76 3 10 Em “...esse futuro que concebemos deve estar sempre em congruência com nosso eu.” (. 13-15), o vocábulo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por (A) dissonância. (B) resistência. (C) correspondência. (D) relutância. (E) controvérsia. NÃO há correspondência semântica entre a passagem retirada do texto e a característica a ela atribuída, em destaque à direita, em (A) “‘...fizemos o melhor que pudemos.’” (. 80) – empenho. (B) “Outras ganham fôlego no início,” (. 80-81) – iniciativa. (C) “mas acabam desistindo.” (. 81) – perseverança. (D) “caem,” (. 84) – insucesso. (E) “levantam a poeira e dão volta por cima.” (. 84) – persistência. 4 No contexto em que se insere, a expressão que contrasta, semanticamente, com a concepção de futuro é (A) “...objetivo muito bem definido e planejado,” (. 12-13) (B) “...congruência com nosso eu.” (. 14-15) (C) “...o raiar de um novo ano.” (. 16) (D) “...caderno novinho em folha,” (. 18) (E) “...um conjunto de ações...” (. 21-22) 11 O ditado popular que, semanticamente, corresponde ao sentido de “Pedras no caminho? Guarde todas! Um dia construirá um castelo.” (. 86-87) é (A) quem tudo quer, tudo perde. (B) mais vale um pássaro na mão do que dois voando. (C) filho de peixe, peixinho é. (D) casa de ferreiro, espeto de pau. (E) de grão em grão a galinha enche o papo. 5 A passagem do texto, dentre as abaixo relacionadas, que apresenta oposição de sentido com “o que você quer da vida?” (. 26) é (A) “...definição de uma visão:” (. 25) (B) “...’deixa a vida me levar’...” (. 28) (C) “...o poder de dar sentido às coisas,” (. 31-32) (D) “Por que quero emagrecer?” (. 33) (E) “Ela nos guia e nos mantém no caminho,” (. 35-36) 12 Substituindo-se o verbo destacado em “Só existem dois dias...” (. 1) por uma locução verbal, ficará em DESACORDO com as regras de concordância verbal, segundo o registro culto e formal da língua, a expressa em (A) podem existir. (B) hão de existir. (C) há de haver. (D) deve haver. (E) deve existir. 6 Em “afinal para quem não sabe aonde vai qualquer caminho serve.” (. 36-37), na linha argumentativa do texto, o conector destacado introduz uma (A) causa. (B) consequência. (C) condição. (D) restrição. (E) conclusão. 13 “Contudo, mais que prever o futuro...” (. 9-10). Na linha argumentativa do texto, qual o conector que substitui, sem alteração de sentido, o destacado acima e que relação ele estabelece entre o enunciado que introduz e o anterior? (A) não obstante – oposição. (B) por isso – conclusão. (C) porquanto – explicação. (D) de modo que – consequência. (E) enquanto – tempo. 7 A partir da leitura do texto, infere-se que o(a) (A) autodesenvolvimento diz respeito à conscientização de como realmente somos. (B) visão pessoal nos orienta quanto ao caminho a seguir. (C) importância do autoconhecimento está em permitir-nos estabelecer um parâmetro entre o comportamento alheio e o nosso. (D) projeção de uma vida nova no ano seguinte só é válida quando alicerçada em previsões. (E) garantia de sucesso está numa “avaliação 360º” sobre nós mesmos. 14 A passagem que NÃO admite, segundo o registro culto e formal da língua, a transposição para a voz passiva é (A) “‘Este ano vou arranjar um bom trabalho’” (. 4-5) (B) “...que para fazer uma vida nova...” (. 20) (C) “Ela responde aos porquês.” (. 33) (D) “Fazemos isso o tempo todo com os outros,” (. 47) (E) “descobrimos coisas...” (. 51) 8 A passagem do texto que, específica e semanticamente, corresponde a autodesenvolvimento é (A) “eu sei pra onde quero ir,” (. 59) (B) “conheço minhas forças e fraquezas,” (. 60) (C) “o que preciso aprimorar e/ou adquirir...” (. 60-61) (D) “...está feito o caminho.” (. 68) (E) “é preciso planejar,” (. 70) 15 De acordo com o registro culto e formal da língua, os vocábulos que são acentuados, respectivamente, pelas mesmas regras de “aí” e “até” são (A) sabiá – fé. (B) café – além. (C) diário – reféns. (D) egoísta – você. (E) consciência – três. 9 Em “Vale tudo (ou quase tudo):” (.6-7), os dois pontos introduzem uma (A) enumeração. (B) explicação. (C) notícia subsidiária. (D) citação. (E) consequência. 3 PROFISSIONAL BÁSICO FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE (1a FASE) www.portuguesegramatica.com.br 77 LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS 16 A sequência de verbos destacada NÃO pode ser considerada uma locução verbal em (A) Eles iam estabelecendo metas. (B) Esperamos ser você o vitorioso. (C) As pessoas haviam feito suas escolhas. (D) Estou investindo em minha profissão. (E) Tenho de fazer planos para o futuro. The importance of discovering your plan B By John W. Mullins and Randy Komisar 17 Ao redigir respostas para “Por que quero conseguir um trabalho novo?” (. 34), cometeu-se, segundo o registro culto e formal da língua, um erro de ortografia em (A) Não quero passar a minha vida inteira só cumprindo ordens sem nunca entender por quê. (B) Alguns constrangimentos porque venho passando me obrigam a considerar outras opções. (C) Para mim, a realização profissional, no momento presente, é importante porque implica melhoria de vida. (D) Desse modo, eu poderei saber o motivo por que o sucesso de ontem não nos garante o de amanhã. (E) Um dia, atingindo o meu objetivo, eu talvez possa contar-lhe o porquê. 5 10 15 18 Em “Conceber o futuro é somar novos esforços àqueles já feitos anteriormente...” (. 10-11), substituindo-se o(s) complemento(s) verbal(ais) pelo(s) pronome(s) pessoal(ais) oblíquo(s) correspondente(s), segundo o registro culto e formal da língua, está correta a passagem reescrita em (A) Concebê-lo é somar novos esforços àqueles. (B) Conceber-lhe é somar novos esforços àqueles. (C) Conceber o futuro é somar-lhes àqueles. (D) Conceber-lhe é somar-lhes novos esforços. (E) Conceber o futuro é somá-los novos esforços. 20 25 19 Observe o trecho a seguir. “...que o sucesso de ontem não nos garante o sucesso de amanhã.” (. 65-67) Das passagens transcritas abaixo, qual verbo em destaque apresenta transitividade igual à do verbo destacado acima? (A) “‘a gente leva da vida a vida que a gente leva.’” (. 29-30) (B) “A visão pessoal tem o poder de dar sentido às coisas,” (. 31-32) (C) “afinal para quem não sabe aonde vai qualquer caminho serve.” (. 36-37) (D) “Outras ganham fôlego no início, mas acabam desistindo.” (. 80-81) (E) “Mas é assim que a vida segue.” (. 85) 30 35 40 20 Já disse ____ você que, ____ medida que o tempo passa, ____ situação se torna mais complicada e não é mais possível ficar ____ espera da solução almejada. A sequência que preenche corretamente as lacunas do período acima é (A) à – a – a – a. (B) à – à – a – à. (C) a – à – a – à. (D) a – a – a – à. (E) a – à – à – a. PROFISSIONAL BÁSICO FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE (1a FASE) 45 If the founders of Google, Starbucks, or PayPal had stuck to their original business plans, we’d likely never have heard of them. Instead, they made radical changes to their initial models, became household names, and delivered huge returns for their founders and investors. How did they get from their Plan A to a business model that worked? Why did they succeed when most new ventures crash and burn? Every aspiring entrepreneur, whether they desire to start a new company or create something new within an existing company, has a Plan A — and virtually all of these individuals believe that their Plan A will work. They can probably even imagine how they’ll look on the cover of Fortune or Inc. magazine. Unfortunately, they are usually wrong. But what separates the ultimate successes from the rest is what they do when their first plan fails to catch on. Do they lick their wounds, get back on their feet, and morph their newly found insights into great businesses or do they doggedly stick to their original plan? Let’s face an uncomfortable fact: the typical startup process, largely driven by poorly conceived business plans based on untested assumptions, is seriously flawed. Most new ventures, even those with venture capital backing, share one common characteristic. They fail. But there is a better way to launch new ideas — without wasting years of your time and loads of investors’ money. This better way is about discovering a business model that really works: a Plan B, like those of Google and Starbucks, which grows out of the original idea, builds on it, and once it’s in place, enables the business to grow rapidly and prosper. Most of the time, breaking through to a better business model takes time. And it takes error, too — error from which you learn. For Max Levchin, who wanted to build a business based on his cryptography expertise, Plans A through F didn’t work, but Plan G turned out to be the ubiquitous PayPal we know today. Getting to Plan B in Your Business How can you break through to a business model that will work for your business? First, you’ll need an idea to pursue. The best ideas resolve somebody’s pain, some customer problem you’ve identified for which you have a solution that might work. Alternatively, some good ideas take something in customers’ lives that’s pretty boring and create something so superior it provides true customer delight, as was the case for the Walkman and the iPod. 4 www.portuguesegramatica.com.br 78 PROVA REALIZADA EM 19/09/2010 – GABARITO – NÍVEL SUPERIOR PROFISSIONAL BÁSICO 1- B 2- D 3- C 4- D Língua Portuguesa 5- B 6- E 11- E 12- E 13- A 14- C 15- D 16- B 7- B 8- C 9- A 10- C 17- B 18- A 19- B 20- C Língua Estrangeira 21- D 22- C Inglês 23- E 24- A 25- A 21- C 22- B Espanhol 23- D 24- A 25- E 26- B 27- E 28- 29- A 30- E 26- E 27- E 28- 29- C 30- A C FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE 31- C 32- C 33- D 34- B 35- D 36- A 37- A 38- D 39- E 40- B 41- E 42- A 43- D 44- C 45- B 46- D 47- B 48- E 49- C 50- A 51- D 52- D 53- A 54- E 55- B 56- B 57- C 58- D 59- C 60- C 61- E 62- E 63- A 64- B 65- A 66- B 67- C 68- A 69- D 70- E Conhecimentos Específicos FORMAÇÃO: FORMAÇÃO: ARQUITETURA ARQUIVOLOGIA 31- B 31- C 32- B 32- B 33- E 33- D 34- E 34- A 35- C 35- B 36- A 36- C 37- E 37- C 38- E 38- D 39- B 39- A 40- A 40- E 41- D 41- C 42- A 42- A 43- C 43- B 44- A 44- C 45- D 45- C 46- D 46- E 47- B 47- D 48- B 48- E 49- D 49- A 50- B 50- E 51- C 51- B 52- E 52- D 53- ANULADA 53- A 54- E 54- A 55- C 55- E 56- D 56- A 57- D 57- E 58- E 58- B 59- E 59- C 60- B 60- C 61- D 61- A 62- E 62- B 63- C 63- E 64- D 64- C 65- E 65- D 66- E 66- D 67- ANULADA 67- D 68- A 68- E 69- E 69- B 70- B 70- E www.portuguesegramatica.com.br B FORMAÇÃO: DIREITO 31- D 32- A 33- A 34- D 35- C 36- E 37- C 38- A 39- D 40- C 41- A 42- C 43- A 44- E 45- D 46- B 47- B 48- E 49- E 50- D 51- C 52- C 53- A 54- B 55- C 56- D 57- D 58- E 59- B 60- A 61- B 62- E 63- A 64- A 65- E 66- E 67- D 68- E 69- C 70- E 79 5 LÍNGUA PORTUGUESA Considere as frases abaixo. TODAS AS QUESTÕES SERÃO AVALIADAS COM BASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LÍNGUA. I 1 II Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase que NÃO apresenta erro é: (A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé. (B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala. (C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local? (D) Em péssimas condições climaticas você resolveu viajar para o exterior. (E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das crianças. – Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos. – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo. Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é (A) existem, devia haver, houvesse. (B) existe, devia haver, houvessem. (C) existe, devia haver, houvesse. (D) existem, deviam haver, houvesse. (E) existe, deviam haver, houvessem. 2 6 A frase em que o complemento verbal destacado NÃO admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquo átono lhe é: (A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o salário. (B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate. (C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio. (D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado. (E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse. A concordância nominal está corretamente estabelecida em: (A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas. (B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista. (C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso. (D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas. (E) Um assunto desses não deve ser discutido em público. 7 3 O verbo destacado NÃO é impessoal em: (A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças. (B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção. (C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial. (D) Já passava das quatro horas quando ela chegou. (E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado. I – __________________ ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral. II – ___________________ muito, atualmente, sobre política. III – ___________________ considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto. As palavras que, na sequência, completam corretamente as frases acima são: (A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se (B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se (C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se (D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se (E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se 8 Sob Medida Chico Buarque Se você crê em Deus Erga as mãos para os céus e agradeça Quando me cobiçou Sem querer acertou na cabeça 4 A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em: (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito. (B) Tudo se disse e nada ficou acordado. (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto. (D) Alguém nos informará o valor do prêmio. (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela. No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é (A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais. (B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste. (C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste. (D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais. (E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste. 3 www.portuguesegramatica.com.br ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR 80 9 O emprego da palavra/expressão destacada está INCORRETO em: (A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório. (B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo. (C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia chegar com tanta pressa. (D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade. (E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala acerca de eleição. 25 30 10 Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase? (A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário. (B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório. (C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável. (D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário vive a espera de uma promoção. (E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez. 35 40 45 50 LÍNGUA INGLESA Experts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil Spill Wednesday, June 23, 2010 55 5 10 15 20 WEDNESDAY, June 23 (HealthDay News) - This Tuesday and Wednesday, a high-ranking group of expert government advisors is meeting to outline and anticipate potential health risks from the Gulf oil spill and find ways to minimize them. The workshop, convened by the Institute of Medicine (IOM) at the request of the U.S. Department of Health and Human Services, will not issue any formal recommendations, but is intended to spur debate on the ongoing spill. “We know that there are several contaminations. We know that there are several groups of people — workers, volunteers, people living in the area,” said Dr. Maureen Lichtveld, a panel member and professor and chair of the department of environmental health sciences at Tulane University School of Public Health and Tropical Medicine in New Orleans. “We’re going to discuss what the opportunities are for exposure and what the potential short- and long-term health effects are. That’s the essence of the workshop, to look at what we know and what are the gaps in science,” Lichtveld explained. ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR 60 65 70 75 High on the agenda: discussions of who is most at risk from the oil spill, which started when BP’s Deepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill has already greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez spill in magnitude. “Volunteers will be at the highest risk,” one panel member, Paul Lioy of the University of Medicine & Dentistry of New Jersey and Rutgers University, stated at the conference. He was referring largely to the 17,000 U.S. National Guard members who are being deployed to help with the clean-up effort. Many lack extensive training in the types of hazards — chemical and otherwise — that they’ll be facing, he said. That might even include the poisonous snakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. Many National Guard members are “not professionally trained. They may be lawyers, accountants, your next-door neighbor,” he pointed out. Seamen and rescue workers, residents living in close proximity to the disaster, people eating fish and seafood, tourists and beach-goers will also face some risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, an occupational epidemiologist and pediatrician at the University of Alabama at Birmingham, added during the conference. Many of the ailments, including nausea, headache and dizziness, are already evident, especially in clean-up workers, some of whom have had to be hospitalized. “Petroleum has inherent hazards and I would say the people at greatest risk are the ones actively working in the region right now,” added Dr. Jeff Kalina, associate medical director of the emergency department at The Methodist Hospital in Houston. “If petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bit of damage to the lungs [including] pneumonitis, or inflammation of the lungs.” “There are concerns for workers near the source. They do have protective equipment on but do they need respirators?” added Robert Emery, vice president for safety, health, environment and risk management at the University of Texas Health Science Center at Houston. Physical contact with volatile organic compounds (VOCs) and with solvents can cause skin problems as well as eye irritation, said Sathiakumar, who noted that VOCs can also cause neurological symptoms such as confusion and weakness of the extremities. “Some of the risks are quite apparent and some we don’t know about yet,” said Kalina. “We don’t know what’s going to happen six months or a year from now.” Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html, retrieved on September 9th, 2010. 4 www.portuguesegramatica.com.br 81 Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 27/02/2011 1- C 2- B 3- A 4- 11- C 12- A 13- B 14- 9- A 10- D D 18- E 19- C 20- B Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior – Inspeção Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior – Mecânica Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior – Terminais e Dutos Engenheiro(a) de Meio Ambiente Júnior Engenheiro(a) de Petróleo Júnior 12 Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior – Eletrônica 11 Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior – Elétrica 10 Engenheiro(a) Civil Júnior 9 Enfermeiro(a) do Trabalho Júnior 4 B Contador(a) Júnior 3 8- Auditor(a) Júnior 2 E Administrador(a) Júnior 1 LÍNGUA PORTUGUESA 5A 6E 7LÍNGUA INGLESA D 15E 16- C 17CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 5 6 7 8 C Bloco 1 21- C 22- D 23- E 24- B 25- C 26- E 27- D 28- E 29- A 30- A 31- E 32- E 33- A 34- D 35- D 36- B 37- E 38- A 39- C 40- A Bloco 2 41- A 42- B 43- B 44- C 45- E 46- D 47- E 48- C 49- B 50- C 51- D 52- D 53- C 54- A 55- C Bloco 3 56- B 57- C 58- B 59- B 60- D 61- A 62- B 63- D 64- A 65- C 66- C 67- D 68- D 69- D 70- B Bloco 1 21- A 22- B 23- C 24- D 25- E 26- A 27- C 28- D 29- A 30- B 31- C 32- E 33- B 34- B 35- E 36- D 37- A 38- D 39- E 40- C Bloco 2 41- E 42- B 43- A 44- C 45- E 46- A 47- D 48- D 49- A 50- E 51- B 52- C 53- C 54- D 55- B Bloco 3 56- C 57- C 58- D 59- A 60- E 61- D 62- C 63- E 64- D 65- D 66- B 67- D 68- C 69- B 70- C Bloco 1 21- E 22- C 23- C 24- A 25- A 26- D 27- C 28- B 29- D 30- D 31- E 32- B 33- D 34- E 35- C 36- A 37- B 38- B 39- C 40- E Bloco 2 41- B 42- C 43- D 44- B 45- E 46- D 47- D 48- E 49- C 50- B 51- B 52- B 53- A 54- A 55- D Bloco 3 56- A 57- B 58- D 59- D 60- E 61- B 62- A 63- D 64- C 65- E 66- A 67- B 68- C 69- E 70- D Bloco 1 21- E 22- A 23- B 24- A 25- C 26- D 27- D 28- D 29- C 30- E 31- E 32- D 33- B 34- B 35- D 36- D 37- A 38- E 39- C 40- C Bloco 2 41- E 42- C 43- D 44- E 45- B 46- D 47- B 48- B 49- B 50- A 51- E 52- D 53- C 54- D 55- E Bloco 3 56- C 57- A 58- E 59- D 60- A 61- C 62- C 63- C 64- B 65- A 66- A 67- A 68- A 69- C 70- E Bloco 1 21- E 22- A 23- E 24- E 25- E 26- A 27- B 28- A 29- C 30- D 31- E 32- C 33- D 34- C 35- D 36- C 37- C 38- D 39- A 40- E Bloco 2 41- D 42- A 43- A 44- B 45- D 46- B 47- E 48- A 49- B 50- E 51- C 52- E 53- C 54- E 55- D Bloco 3 56- B 57- A 58- B 59- B 60- D 61- B 62- C 63- A 64- E 65- C 66- E 67- D 68- B 69- A 70- C Bloco 1 21- B 22- B 23- C 24- E 25- D 26- C 27- C 28- A 29- E 30- D 31- A 32- C 33- C 34- D 35- E 36- E 37- B 38- A 39- C 40- C Bloco 2 41- D 42- E 43- B 44- E 45- E 46- C 47- D 48- B 49- C 50- B 51- C 52- D 53- D 54- B 55- A Bloco 3 56- A 57- D 58- E 59- A 60- B 61- B 62- A 63- C 64- B 65- A 66- D 67- E 68- B 69- B 70- B Bloco 1 21- C 22- B 23- D 24- B 25- C 26- A 27- D 28- D 29- E 30- A 31- E 32- B 33- D 34- E 35- B 36- B 37- B 38- C 39- B 40- E Bloco 2 41- B 42- D 43- C 44- D 45- A 46- C 47- B 48- E 49- B 50- C 51- A 52- C 53- A 54- D 55- A Bloco 3 56- D 57- C 58- E 59- D 60- D 61- A 62- A 63- B 64- C 65- B 66- D 67- A 68- E 69- E 70- B Bloco 1 21- E 22- E 23- D 24- D 25- C 26- A 27- E 28- B 29- B 30- C 31- C 32- A 33- B 34- B 35- C 36- D 37- A 38- A 39- E 40- D Bloco 2 41- C 42- B 43- D 44- C 45- E 46- C 47- D 48- C 49- A 50- A 51- A 52- D 53- D 54- E 55- C Bloco 3 56- D 57- C 58- A 59- B 60- E 61- C 62- A 63- E 64- D 65- B 66- B 67- E 68- B 69- E 70- A Bloco 1 21- E 22- B 23- C 24- B 25- D 26- A 27- D 28- B 29- C 30- C 31- A 32- B 33- D 34- E 35- E 36- D 37- B 38- E 39- B 40- C Bloco 2 41- E 42- C 43- A 44- A 45- E 46- E 47- D 48- E 49- A 50- A 51- B 52- A 53- D 54- D 55- D Bloco 3 56- B 57- D 58- E 59- D 60- B 61- B 62- E 63- E 64- D 65- C 66- B 67- A 68- C 69- A 70- A Bloco 1 21- D 22- D 23- D 24- C 25- E 26- C 27- C 28- C 29- D 30- E 31- C 32- D 33- B 34- B 35- D 36- E 37- E 38- A 39- D 40- B Bloco 2 41- A 42- B 43- E 44- A 45- A 46- B 47- B 48- C 49- A 50- B 51- D 52- C 53- E 54- E 55- C Bloco 3 56- E 57- B 58- C 59- A 60- B 61- E 62- B 63- E 64- A 65- B 66- D 67- B 68- B 69- E 70- B Bloco 1 21- C 22- B 23- B 24- B 25- B 26- A 27- E 28- B 29- D 30- E 31- A 32- A 33- A 34- E 35- E 36- D 37- E 38- B 39- B 40- D Bloco 2 41- B 42- A 43- C 44- C 45- A 46- C 47- D 48- D 49- B 50- A 51- E 52- D 53- E 54- D 55- B Bloco 3 56- E 57- C 58- D 59- B 60- D 61- B 62- E 63- C 64- B 65- D 66- E 67- C 68- D 69- C 70- E Bloco 1 21- B 22- B 23- A 24- A 25- E 26- C 27- A 28- C 29- E 30- A 31- D 32- C 33- D 34- D 35- A 36- B 37- C 38- E 39- B 40- B Bloco 2 41- D 42- E 43- E 44- C 45- E 46- E 47- B 48- E 49- B 50- E 51- A 52- D 53- C 54- C 55- E Bloco 3 56- E 57- B 58- C 59- C 60- B 61- C 62- B 63- B 64- B 65- A 66- A 67- D 68- E 69- C 70- E www.portuguesegramatica.com.br 82 LÍNGUA PORTUGUESA A vista 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Estava falando ao telefone com um velho amigo, que mora há anos fora e com quem não tinha contato há muito tempo. Como tenho o costume de andar de um lado para outro quando estou ao telefone (sem fio, claro), caminhei até a janela e, meio distraída, me peguei olhando para o terraço diante de mim, um estacionamento que vive repleto de carros. É uma visão que me desgosta, pois, no passado, quando o shopping vizinho ainda não tinha sido construído, toda a beleza da Lagoa Rodrigo de Freitas se descortinava à minha frente. – Sabe de uma coisa que nunca lhe contei? – disse a meu amigo. – Eu perdi a vista. Houve alguns segundos de silêncio do outro lado do fio. Imaginei o que ele estava sentindo. Como me conhece desde adolescente, muitas vezes se debruçou na janela da minha sala para apreciar, de dia ou de noite, aquela beleza toda: de dia, o espelho d’água com seus diferentes matizes, variando segundo a hora e a estação do ano, e por trás a sinuosidade das montanhas, do Sumaré ao Cantagalo, passando pelo paredão do Corcovado; à noite, o mesmo espelho, só que transformado numa miríade de luzes, os prédios acesos duplicados nas águas, tendo ao fundo o paredão escuro – então quase invisível – das montanhas silenciosas. E mais as festas, os fogos, as noites de lua. E mais os domingos de regata, a água da Lagoa pontilhada de velas brancas ou riscada pelos barcos a remo. E ainda, mais recentemente, nos Natais, a árvore e seus brilhos, suas luzes mutantes, acendendo a água, deixando entrever no espelho noturno as figuras minúsculas e curiosas dos pedalinhos. Todo um mundo de beleza que sempre atiçou minha imaginação, enquanto tentava pensar em como é a vida dos homens que dormem dentro daquela engrenagem, por entre os ferros que sustentam milhares de pequenas lâmpadas. Tudo isso talvez estivesse passando na mente de meu amigo naqueles segundos de silêncio – ou terá sido na minha própria? O silêncio continuava. Meu amigo devia estar chocado. Eu, já nem tanto. Tenho procurado me acostumar. Afinal, é bom ter um shopping tão pertinho, com teatro, cinemas, uma livraria querida. A princípio, achava que jamais iria lá, mas aos poucos fui me conformando. Hoje até passeio por suas lojas, faço ali as compras de última hora, pela conveniência de ter tudo aberto até mais tarde – embora ainda continue sempre dando preferência às lojas de rua. Com o passar dos anos, até já esqueci o in- 60 65 70 75 80 ferno que foi a construção do shopping, o metralhar de mil britadeiras ao mesmo tempo, o som surdo do bate-estacas, o estalar dos metais, a poeira fina, o cheiro de piche, o dia todo, de manhã à noite, dia após dia, semana após semana, meses e meses, um ano depois do outro. Foram sete anos. Sete anos, como no sacrifício do pastor que servia a Labão. Sete anos vendo a pedreira da minha infância sendo raspada, retalhada e finalmente morta, sem piedade. A pedreira aonde, no início dos anos 1960, eu ia com meu irmão e seus amigos para soltar pipa. Se fecho os olhos, quase posso sentir o contato morno da pedra que guardava o sol, o cheiro do capim balançando ao vento. Mas tudo isso acabou, paciência. O Leblon mudou, o mundo mudou, o que fazer? Não gosto de saudosismo. Há tantas coisas boas por aí, não é? Do outro lado do fio, meu amigo continuava mudo. E então falou: – Você perdeu... o quê? – Perdi a vista – repeti. – Acho que ainda não tinha contado. Ou tinha? E só então me dei conta de que a frase guardava dois significados: aquilo poderia querer dizer que eu perdera a visão. Isso explicaria o silêncio prolongado dele. Então me apressei a completar: – Estou falando do shopping que construíram aqui. Não dá mais para ver a Lagoa da minha janela. Meu amigo riu, eu também. E acabamos falando daquele provérbio chinês, do homem que, reclamando de não ter sapatos, encontra um que não tem pés. Desliguei o telefone e dei um suspiro. Que bom que só preciso de óculos para leitura. E quando quiser ver a Lagoa, ainda posso ir até suas margens e encher os olhos. SEIXAS, Heloisa. In Seleções, jun.2009. 1 O sentido da expressão “a vista” no trecho “Eu perdi a vista.” (. 13) é o mesmo que se encontra em (A) Vou pagar meu cartão à vista. (B) À vista de todos, ele me abraçou. (C) Vou operar a vista de catarata. (D) A vista do Cristo é maravilhosa. (E) Tendo em vista o acontecido, não vou. 2 A sentença que indica a expectativa negativa da autora em relação à construção do shopping é indicada em (A) “Meu amigo devia estar chocado.” (. 41-42) (B) “Tenho procurado me acostumar.” (. 42-43). (C) “Afinal, é bom ter um shopping tão pertinho,”(. 43) (D) “A princípio, achava que jamais iria lá,” (. 44-45) (E) “faço ali as compras de última hora,” (. 46-47) 3 ASSISTENTE ADMINISTRATIVO www.portuguesegramatica.com.br 83 3 7 A aplicação do provérbio chinês (último parágrafo) à história da autora faz com que “não ter sapatos” e “não ter pés” digam respeito, respectivamente, a(ao) (A) ter um shopping vizinho e ele viver repleto. (B) não ter amigos vizinhos nem um shopping próximo. (C) não haver mais Natal nem regatas na Lagoa. (D) fato de o amigo ficar chocado e ela esclarecê-lo. (E) fato de a autora não ter mais a paisagem e não ter ficado cega. Dentre as formas verbais destacadas, aquela que pode ser substituída, no texto, pela alternativa apresentada à sua direita, mantendo-se o sentido e a correção gramatical, é (A) “Estava falando...” (. 1) – falei (B) “...tinha sido construído,” (. 9) – foi construído (C) “Tenho procurado...” (. 42) – procurei (D) “...perdera...” (. 74) – tinha perdido (E) “...explicaria...” (. 74) – havia explicado 4 “A pedreira aonde, no início dos anos 1960, eu ia com meu irmão e seus amigos para soltar pipa.” (. 59-61) 8 Observe a frase abaixo. Para maior expressividade, a autora faz uso de imagens ligadas aos sentidos humanos. Qual dos trechos a seguir NÃO é um exemplo desse uso? (A) “...o costume de andar de um lado para outro...” (. 3-4) (B) “os prédios acesos duplicados nas águas,” (. 23-24) (C) “o metralhar de mil britadeiras ao mesmo tempo,” (. 51-52) (D) “...o contato morno da pedra que guardava o sol,” (. 62-63) (E) “o cheiro do capim balançando ao vento.” (. 63-64) A palavra “aonde” está corretamente empregada, tal como no trecho acima, em (A) Aonde você colocou o telefone sem fio? (B) Este é o bairro aonde nasci e fui criado. (C) Gostaria de saber aonde você está agora. (D) O pedido será enviado à direção do shopping, aonde será analisado. (E) Para manter o público informado, a imprensa deve ir aonde a notícia está. 9 Indique o trecho da crônica que compartilha características de registro escrito – formalidade e impessoalidade – necessárias a redações oficiais. (A) “Como tenho o costume de andar de um lado para outro quando estou ao telefone (sem fio, claro),” (. 3-5). (B) “– Sabe de uma coisa que nunca lhe contei?” (. 12). (C) “de dia, o espelho d’água com seus diferentes matizes, variando segundo a hora e a estação do ano,” (. 18-20). (D) “O Leblon mudou, o mundo mudou, o que fazer?” (. 64-65). (E) “Você perdeu ...o quê?” (. 69) 5 As palavras em destaque abaixo aparecem mais de uma vez no texto. Dos exemplos transcritos, o sentido das palavras é diferente em (A) “Como tenho o costume de andar de um lado para outro...” (. 3-4) - “...como no sacrifício do pastor...” (. 56-57) (B) “E então falou:” (. 68) – “Então me apressei a completar:” (. 75) (C) “Eu, já nem tanto.” (. 42) – “até já esqueci o inferno que foi a construção...” (. 50-51) (D) “Hoje até passeio por suas lojas,” (. 46) – “até já esqueci o inferno que foi a construção...” (. 50-51) (E) “– embora ainda continue sempre dando preferência às lojas de rua.” (. 48-49) – “quando o shopping vizinho ainda não tinha sido construído,” (. 8-9) 10 Relacione o tipo de documento oficial com sua utilização. I II III IV V 6 A expressão “só então” no trecho “E só então me dei conta de que a frase guardava dois significados:” (. 72-73) pode ser substituída sem alteração de sentido por (A) aos poucos, sem interferência. (B) sozinho, sem mais ninguém. (C) naquele exato momento. (D) nada mais nada menos. (E) de modo único. - P - Documento onde se afirma ou Ata comprova a veracidade de um fato Atestado Q - Documento onde se expõem cerCircular tos fatos juntamente com seus asMemorando pectos relevantes Relatório R - Documento em que se registram as ocorrências de uma reunião S - Documento que serve para comunicações internas ou rotineiras A correspondência correta é: (A) I - Q , II - R , III - S (B) I - R , II - P , IV - S (C) I - S , II - R , III - Q (D) I - P , III - Q , IV - R (E) II - Q , III - P , IV - R , , , , , IV V V V V - P Q P S S 4 ASSISTENTE ADMINISTRATIVO www.portuguesegramatica.com.br 84 PROVA REALIZADA NO DIA 06/06/2010 GABARITO CARGO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 1–D 2–D LÍNGUA INGLESA 6–C 11 – C 16 – D 12 – E 17 – E 3–E 7–D 8–E 13 – B 18 – D 4–A 9–C 14 – C 19 – E 5–A 10 – B 15 – A 20 – C INFORMÁTICA 21 – E 22 – A MATEMÁTICA 26 – D 31 – C 36 – C 32 – E 37 – B 23 – D 27 – E 28 – B 33 – A 38 – A 24 – C 29 – A 34 – D 39 – C 25 – B 30 – B 35 – E 40 – B www.portuguesegramatica.com.br 85 REDAÇÃO Você é uma pessoa sonhadora? Quem não batalha por um sonho não confia em si. “A correria nos faz conviver diariamente com o estresse, a ansiedade, as decepções, as frustrações e mais uma infinidade de sentimentos que se somam às necessidades – muitas vezes inconscientes – de agradar a todos, obter reconhecimento, aprovação, corresponder às expectativas dos outros, fazendo-nos esquecer do principal: nós mesmos! E principalmente de nossos sonhos. Você deve estar se perguntando: “Que sonhos?” Com certeza você tem ou já teve um sonho e nem sequer se lembra. Você já deve ter tido o desejo de conseguir realizar algo, ou ainda tem, e deixou que outras necessidades se tornassem prioridades, como se o que você desejasse para você não fosse importante.” ZAGO, Rosemeire. Disponível em <http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sonhador.htm. Acesso em 05.ago.2010.(Fragmento adaptado). Com base nas ideias apresentadas no texto acima, redija um texto dissertativo-argumentativo, com o mínimo de 20 e o máximo de 25 linhas, tendo por tema a frase de Sarah Ban Breathnach: “O mundo precisa de sonhadores e o mundo precisa de realizadores. Mas acima de tudo, o mundo precisa de sonhadores que realizam.” Disponível em <http://ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi>. Acesso em 05.ago.2010 (Adaptado). O texto acima deve ser utilizado, apenas, como base para uma reflexão, não podendo ser transcrita qualquer passagem do mesmo. Dê um título à sua redação. TÉCNICO ADMINISTRATIVO 2 www.portuguesegramatica.com.br GABARITO 1 - AMARELA 86 LÍNGUA PORTUGUESA 55 Sonhos, ousadia e ação 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Albert Einstein (1879-1955), físico alemão famoso por desenvolver a Teoria da Relatividade, mencionou, durante sua vida, várias frases famosas. Uma delas é: “Nunca penso no futuro. Ele chega rápido demais”. Para um gênio como Einstein que vivia muito à frente de sua época, tal frase poderia ter certo sentido. Mas também deixa claro que sua preocupação era agir no presente, no hoje, e as consequências dessas ações seriam repercutidas no futuro. Ainda utilizando frases do físico, mais uma vez ele quebra um paradigma quando cita: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. Os céticos podem insistir em afirmar que o mais importante é adquirir conhecimento. No entanto, sem a criatividade nascida de uma boa imaginação, de nada adianta possuir conhecimento se você não tem curiosidade em ir além. O conhecimento é muito importante para validar a criatividade e colocá-la em prática, mas antes de qualquer ação existiu a imaginação, um sonho que aliado ao conhecimento e habilidades pode transformar-se em algo concreto. Já a imaginação criativa, sem ações, permanece apenas como um sonho. Ainda à frente de sua época e indiretamente colaborando para os dias atuais, Einstein mais uma vez apresenta uma citação interessante: “no meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade”. Ou seja, mesmo em meio a uma crise, podemos encontrar oportunidades. Oportunidades aos empreendedores, aos inovadores, às pessoas e empresas que tiverem atitude e criatividade, que saiam da mesmice, que não se apeguem a fatos já conhecidos, mas busquem o novo, o desconhecido. Como profissionais, precisamos ser flexíveis e multifuncionais. Devemos deixar de nos conformarmos em saber executar apenas uma atividade e conhecer várias outras, nas quais com interesse e dedicação podemos ser diferenciados. Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que passaram a existir. E para fechar este artigo com chave de ouro, cito outra sábia frase de Einstein: “Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário”. Acredite, tudo é possível desde que seja dado o primeiro passo. Você pode realizar seus sonhos se tiver confiança e lutar por eles. Poderá encontrar novas oportunidades desde que olhe “fora da caixa” e seja o primeiro a descobrir uma chance que ninguém está conseguindo ver. Para se chegar a uma longa distância é preciso, antes de tudo, dar o primeiro passo. Parecia impossível o homem voar e ir à lua. Quem imaginou, 30 anos GABARITO 1 - AMARELA atrás, que poderíamos acessar milhares de informações em milésimos de segundos através da Internet? Mas para estas perguntas, por mais óbvias que sejam as soluções, faço das palavras de Einstein minha resposta: alguém que duvidou e provou o contrário. CAMPOS, Wagner. Disponível em: <http://tbc.rosier.com.br/oktiva. net/2163/nota/158049>. Acesso em: 02 jul 2010. (adaptado) 1 A passagem destacada, no contexto em que se insere, NÃO corresponde, semanticamente, à característica a ela atribuída em (A) “...que tiverem atitude...” (. 31): ação. (B) “...que saiam da mesmice,” (. 31-32): sonho. (C) “...mas busquem o novo,” (. 33): ousadia. (D) “...saber executar apenas uma atividade...” (. 36): multifuncionalidade. (E) “...conhecer várias outras” (. 37): flexibilidade. 2 Em “nas quais com interesse e dedicação podemos ser diferenciados.” (. 37-38), o vocábulo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por (A) indiscriminados. (B) inatingíveis. (C) preteridos. (D) disseminados. (E) destacados. 3 Em “Ou seja, mesmo em meio a uma crise, podemos encontrar oportunidades.” (. 28-29), o conector destacado introduz uma (A) explicação. (B) retificação. (C) conclusão. (D) consequência. (E) exemplificação. 4 NÃO há correspondência entre o parágrafo e a abordagem nele contida em (A) 1o parágrafo: especificação quanto ao momento da ação. (B) 3o parágrafo: o grau de importância do conhecimento numa escala de valores. (C) 4o parágrafo: a possibilidade de êxito condicionada a experiências passadas. (D) 5o parágrafo: a necessidade de constante atualização. (E) 6o parágrafo: o valor da determinação e do arrojo para a consecução de um objetivo. 3 www.portuguesegramatica.com.br TÉCNICO ADMINISTRATIVO 87 5 A expressão “...olhe ‘fora da caixa’...” (. 48), no contexto em que se insere, significa (A) procure sonhar. (B) tenha conhecimento. (C) aja com parcimônia. (D) amplie sua visão. (E) meça as consequências. 9 Em “No entanto, sem a criatividade nascida de uma boa imaginação,” (.14-15), na linha argumentativa do texto, o conector destacado introduz um enunciado que, em relação ao anterior, se configura como (A) adição. (B) alternância. (C) condição. (D) oposição. (E) consequência. 6 De acordo com as ideias do texto, é INCORRETO afirmar que a(o) (A) criatividade se alicerça no conhecimento. (B) criatividade procede da imaginação. (C) criatividade está relacionada ao sonho e à ação. (D) sonho se configura como início da ação. (E) conhecimento é importante para a ação. 10 A palavra destacada em “Algo só é impossível...” (. 43-44) pode ser substituída, sem alterar o sentido, por (A) então. (B) também. (C) apenas. (D) até. (E) ainda. 11 7 Em “‘A imaginação é mais importante do que o conhecimento’”. (. 11-12), o vocábulo destacado só apresenta uma forma de plural. Dentre os substantivos listados abaixo, aquele que também só apresenta uma forma de plural é (A) cidadão. (B) corrimão. (C) vulcão. (D) refrão. (E) guardião. “Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que passaram a existir.” (. 38-41) Reescrevendo o período acima, o sentido se mantém inalterado em (A) As organizações devem encontrar, já, para os mercados que passaram a existir em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades. (B) Já as organizações devem, em uma nova realidade, encontrar, para os mercados que passaram a existir, novos usos de produtos e boas oportunidades. (C) Logo, devem encontrar as organizações novos usos de produtos e boas oportunidades para os mercados que, em uma nova realidade, passaram a existir. (D) Porém novos usos de produtos e boas oportunidades nas organizações devem ser encontrados para os mercados que passaram a existir em uma nova realidade. (E) As organizações devem, já em uma nova realidade, encontrar novos usos de produtos para os mercados que passaram a existir e boas oportunidades. 12 O pronome relativo que difere dos demais, nos trechos listados abaixo, quanto à função sintática, é (A) “...que aliado ao conhecimento e habilidades pode transformar-se...” (. 20-22). (B) “...que tiverem atitude e criatividade,” (. 31). (C) “...que passaram a existir.” (. 41). (D) “...que ninguém está conseguindo ver.” (. 49-50). (E) “...que duvidou e provou o contrário.” (. 58). 13 Em que frase, dentre as apresentadas abaixo, o(s) sinal(is) de pontuação está(ão) em DESACORDO com o registro culto e formal da língua? (A) Esperava por novas oportunidades, mas, se não desse o primeiro passo, seu objetivo não seria alcançado. (B) As frases famosas do físico alemão, despertaram o interesse do conferencista, e do público presente. (C) Quem, até então, diria que suas ações fossem causar tamanho impacto? (D) Por iniciativa própria, resolveu, finalmente, descobrir alternativas que solucionassem o impasse. (E) Hoje, para se chegar ao sucesso, é preciso enxergar o que os outros não veem. 8 Transpondo-se a oração “no meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade.” (. 26-28) da voz passiva pronominal para a passiva analítica, a forma verbal equivalente, semântica e gramaticalmente, à destacada é (A) havia sido encontrada. (B) é encontrada. (C) terá encontrado. (D) encontra. (E) teria sido encontrada. TÉCNICO ADMINISTRATIVO 4 www.portuguesegramatica.com.br GABARITO 1 - AMARELA 88 14 Em relação à regência nominal ou verbal, qual a frase em que NÃO se emprega o pronome relativo precedido de preposição? (A) O físico ______ frase sempre me recordo quebrou paradigmas com sua nova forma de pensar. (B) A conferência ______ assistimos marcou o início de uma nova etapa em nossa vida. (C) Era impossível aceitar as provocações ______ foram submetidos durante o discurso. (D) As provações ________ estamos expostos são importantes para descobrirmos novas oportunidades. (E) Os obstáculos _______ transpusemos ao longo da vida profissional nos ajudaram a atingirmos o sucesso. 15 Há uma transgressão ao registro culto e formal da língua, quanto à concordância verbal e nominal em qual das frases abaixo? (A) Faz anos que procuramos descobrir a razão de tamanha preocupação com o futuro. (B) É preciso que se busque o novo haja vista o mercado que passou a existir. (C) Em meio a uma crise, ela mesma conseguiu reunir esforços para superar esse momento. (D) Os céticos discordam, mas pode haver sonhos passíveis de realização se lutarmos por eles. (E) Não se tratam de respostas para questionamentos de difíceis soluções. MATEMÁTICA GABARITO 1 - AMARELA 5 www.portuguesegramatica.com.br TÉCNICO ADMINISTRATIVO 89 PROVA REALIZADA EM 19/09/2010 – GABARITO – NÍVEL MÉDIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Gabarito 1 Prova Amarela 123456789101112131415- B E A C D D B B D C A D B E E 161718192021222324252627282930- B C D C A B B A D E C E C D B Inglês 31- B 32- D 33- A 34- E 35- D 36- C 37- B 38- E Espanhol 31- B 32- A 33- B 34- C 35- D 36- A 37- E 38- C 394041424344- B C E B D A 454647484950- B E C A D A Gabarito 2 Gabarito 3 Prova Verde Prova Branca Língua Portuguesa 1- B 1- B 2- A 2- B 3- E 3- C 4- C 4- C 5- A 5- D 6- E 6- E 7- D 7- A 8- A 8- E 9- D 9- C 10- B 10- D 11- C 11- A 12- D 12- D 13- E 13- C 14- C 14- B 15- D 15- E Matemática 16- B 16- B 17- C 17- C 18- B 18- D 19- C 19- C 20- D 20- A 21- D 21- B 22- D 22- B 23- A 23- A 24- B 24- D 25- A 25- E 26- C 26- C 27- E 27- A 28- E 28- E 29- D 29- B 30- D 30- B Língua Estrangeira Inglês Espanhol Inglês Espanhol 31- B 31- B 31- C 31- C 32- A 32- A 32- A 32- A 33- E 33- A 33- B 33- A 34- D 34- E 34- B 34- C 35- A 35- C 35- D 35- E 36- C 36- E 36- C 36- D 37- B 37- C 37- E 37- E 38- B 38- C 38- D 38- D Conhecimentos Específicos sobre o BNDES 39- C 39- D 40- A 40- A 41- E 41- E 42- B 42- E 43- D 43- D 44- C 44- A Conhecimentos Gerais 45- B 45- C 46- E 46- E 47- E 47- B 48- A 48- B 49- A 49- C 50- E 50- D www.portuguesegramatica.com.br Gabarito 4 Prova Azul 123456789101112131415- B D D C E D A E A E B D C A A 161718192021222324252627282930- B C B C D D D A B A C E E B D Inglês 31- C 32- D 33- A 34- B 35- A 36- C 37- E 38- E Espanhol 31- B 32- B 33- B 34- C 35- D 36- C 37- E 38- C 394041424344- A C E B D C 454647484950- E E C C A B 90 BANCO DO BRASIL CONHECIMENTOS BÁSICOS 50 LÍNGUA PORTUGUESA Considere o texto abaixo para responder às questões de nos 1 a 9 55 O sabiá político 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá titular e decano da mangueira, terminou por falecer, como se vinha temendo. Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá-tenor Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôncavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da coletividade, pois pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório de árias incriticável, bem como diversas canções românticas. (...) Armando Carlos também morava na mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, eu não esperava grandes novidades na pauta das apresentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante. Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estivessem empoeiradas. Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei procurar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função. Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfregar e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável. E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha (...). Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um exemplo do comportamento herético das novas gerações? Os sabiás de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais uma vítima do mico canalha que também mora na 60 mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse temporariamente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. À medida que o tempo passava, o concerto das dez também soando distante e o mesmo para o recital do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás. (...) RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado) 1 As “...importantes alterações.” (A. 2) a que se refere o autor são: (A) a morte inesperada de Aguinaldo e sua substituição por Armando Carlos. (B) a qualidade inigualável do canto de Aguinaldo e a tristeza da coletividade dos pássaros. (C) a escolha de Armando Carlos de não substituir Aguinaldo na mangueira e sua mudança para outra árvore. (D) a decisão de Armando Carlos cantar um dó e não árias como Aguinaldo. (E) o fato de Armando Carlos ter escolhido um oitizeiro e não uma mangueira, como Aguinaldo havia feito em vida. 2 A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído,”(A. 5-6) só muda seu sentido em: (A) Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído. (B) Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído. (C) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, mas nunca se aposentou. (D) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, ainda que nunca se tivesse aposentado. (E) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído porque nunca se aposentou. 3 Analise as afirmativas a seguir, sobre os animais da ilha. I - Os pássaros compõem uma organização de que não faz parte o mico. II - O comportamento das aves serve de base à comparação do autor com o dos seres humanos. III - Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os outros sabiás permaneceram na mangueira. Conforme o texto, é(são) correta(s) a(s) afirmativa(s) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 2 GABARITO 1 PROVA AMARELA www.portuguesegramatica.com.br 91 BANCO DO BRASIL 4 10 O autor sofreu “rude surpresa,” (. 18/19) porque não esperava que (A) Armando Carlos cantasse com tanto vigor. (B) a sessão alvorada se iniciasse tão cedo. (C) algum sabiá ainda cantasse na mangueira. (D) suas orelhas estivessem empoeiradas. (E) o canto do sabiá soasse tão distante. Em redações oficiais, é certo (A) identificar o autor da correspondência com seu nome e cargo abaixo da assinatura. (B) escolher a forma de tratamento “Vossa Senhoria”, se o destinatário for mulher. (C) fechar o texto com “respeitosamente”, para pessoas do mesmo nível hierárquico. (D) usar a expressão “Digníssimo Senhor” para o destinatário em posição hierárquica superior. (E) usar o pronome “vosso”, no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento “Vossa Excelência”. 5 A “...função.” mencionada no texto ( . 32) se refere a (A) voar. (B) cantar. (C) encher o peito. (D) empinar a cabeça. (E) fazer vibrar as penas. MATEMÁTICA 6 A única forma verbal que pode ser substituída adequadamente pela forma à sua direita é: (A) “...vinha temendo.” (. 4) – temeria (B) “...estaria mais entre nós...” (. 16) – esatva (C) “...estivessem empoeiradas.” (. 24) – estiverem (D) “...tive de esfregar...” (. 33/34) – tinha de esfregar (E) “...tinha inequivocamente se mudado...” (. 36/37) – se mudara 11 Um investidor aplicou certa quantia em um fundo de ações. 1 1 das ações eram da empresa A, eram Nesse fundo, 2 3 da empresa B e as restantes, da empresa C. Em um ano, o valor das ações da empresa A aumentou 20%, o das ações 7 Em “Mas não havia engano.” ( . 25), o sinal de pontuação que NÃO pode substituir o ponto (.) é (A) vírgula ( , ) (B) ponto e vírgula ( ; ) (C) dois pontos ( : ) (D) travessão ( – ) (E) reticências ( ... ) da empresa B diminuiu 30% e o das ações da empresa C aumentou 17%. Em relação à quantia total aplicada, ao final desse ano, este investidor obteve (A) lucro de 10,3%. (B) lucro de 7,0%. 8 O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das sentenças abaixo? (A) Ele é um cavalheiro a moda antiga. (B) Estarei na ilha a partir de amanhã. (C) O sabiá é admirado devido a seu belo canto. (D) Daqui a uma hora se iniciará o recital. (E) O pomar fica próximo a uma horta. (C) prejuízo de 5,5%. 9 custo médio da construção civil no Rio de Janeiro era Que sentença reescreve “...pouco se ouviram... timbre e afinação tão maviosos,” (. 11-12) mantendo o mesmo valor da palavra “pouco” e assegurando a correção gramatical? (A) Poucas pessoas ouviram timbre e afinação tão maviosos. (B) Timbre e afinação tão maviosos pouco foram ouvidos. (C) Foi ouvido pouco timbre e afinação tão maviosos. (D) Poucos ouviram timbre e afinação tão maviosos. (E) Poucos timbre e afinação tão maviosos se ouviram. R$875,18 por metro quadrado. De acordo com essa infor- (D) prejuízo de 12,4%. (E) prejuízo de 16,5%. 12 Segundo dados do Sinduscon-Rio, em fevereiro de 2010 o mação, qual era, em reais, o custo médio de construção de um apartamento de 75m2 no Rio de Janeiro no referido mês? (A) 65.638,50 (B) 65.688,00 (C) 66.048,50 (D) 66.128,50 (E) 66.634,00 3 GABARITO 1 PROVA AMARELA www.portuguesegramatica.com.br 92 BANCO DO BRASIL GABARITO 1 - AMARELA CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA 1- C 6- E 2- E 7- A 3- C 8- A 4- E 9- B 5- B 10- A MATEMÁTICA 11- C 16- E 12- A 17- B 13- E 18- C 14- A 19- D 15- C 20- A ATUALIDAADES RAC. LÓGICO 21- E 26- E 22- C 27- D 23- B 28- B 24- A 29- C 25- D 30- C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTICA 31- E 36- C 32- E 37- D 33- Anulada 38- A 34- C 39- B 35- B 40- B ATENDIMENTO 41- A 42- B 43- D 44- C 45- E 46- E 47- D 48- E 49- A 50- C 51- C 52- A CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 53- C 54- A 55- E 56- D 57- B 58- B 59- E 60- B 61- C 62- B 63- D 64- A 65- C 66- E 67- D 68- A 69- C 70- Anulada CARGO: ESCRITURÁRIO PROVA REALIZADA EM 18 / 04 / 2010 – GABARITO GABARITO 2 - AZUL CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA 1- B 6- E 2- D 7- D 3- B 8- E 4- C 9- C 5- A 10- C MATEMÁTICA 11- C 16- E 12- A 17- D 13- A 18- C 14- E 19- B 15- C 20- D ATUALIDADES RAC. LÓGICO 21- A 26- E 22- D 27- C 23- D 28- D 24- B 29- C 25- C 30- C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTICA 31- D 36- B 32- A 37- B 33- Anulada 38- E 34- C 39- A 35- A 40- D ATENDIMENTO 41- E 42- A 43- B 44- A 45- B 46- B 47- D 48- A 49- B 50- E 51- B 52- A CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 53- D 54- C 55- A 56- B 57- B 58- D 59- C 60- E 61- D 62- E 63- C 64- B 65- D 66- D 67- E 68- B 69- A 70- Anulada GABARITO 3 - BRANCA CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA 1- A 6- E 2- C 7- B 3- C 8- B 4- D 9- D 5- D 10- E MATEMÁTICA 11- C 16- A 12- E 17- D 13- A 18- C 14- A 19- D 15- C 20- B ATUALIDADES RAC. LÓGICO 21- D 26- A 22- A 27- E 23- E 28- B 24- C 29- C 25- B 30- C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTICA 31- A 36- A 32- D 37- C 33- Anulada 38- B 34- C 39- D 35- E 40- E ATENDIMENTO 41- A 42- D 43- E 44- B 45- A 46- D 47- B 48- C 49- E 50- D 51- E 52- A CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 53- B 54- D 55- D 56- C 57- D 58- E 59- A 60- C 61- B 62- D 63- E 64- D 65- A 66- B 67- C 68- E 69- B 70- Anulada www.portuguesegramatica.com.br GABARITO 4 - VERDE CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA 1- D 6- E 2- B 7- C 3- D 8- D 4- A 9- E 5- C 10- B MATEMÁTICA 11- C 16- A 12- E 17- B 13- E 18- C 14- E 19- B 15- C 20- E ATUALIDADES RAC. LÓGICO 21- C 26- A 22- B 27- B 23- A 28- D 24- E 29- C 25- E 30- C CONHECIMENTOS ESPECÍFICOCS CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTIACA 31- B 36- E 32- C 37- A 33- Anulada 38- D 34- C 39- E 35- D 40- A ATENDIMENTO 41- E 42- E 43- C 44- D 45- D 46- A 47- B 48- B 49- C 50- A 51- D 52- A CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 53- A 54- B 55- C 56- E 57- D 58- C 59- D 60- D 61- E 62- C 63- B 64- E 65- B 66- C 67- A 68- C 69- E 70- Anulada 93