4.7.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE
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4.7.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE
4.7.1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES Belo Horizonte 2016 ADMINISTRAÇÃO GERAL Vice-Reitoria: Carolina Marra Simões Coelho Diretoria do Instituto Una de Tecnologia: Marco Túlio Carvalho de Souza Andrade RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Coordenador de Curso: Patrícia Suevo Amorim NDE – Núcleo Docente Estruturante do curso Design de Interiores Assessoria Pedagógica: Núcleo Acadêmico SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO....................................................... 6 2 2.1 2.2 2.3 2.4 A INSTITUIÇÃO ................................................................................ 7 Missão ............................................................................................. 11 Visão ............................................................................................... 12 Valores ............................................................................................ 12 Responsabilidade Social da Instituição ........................................... 14 3 3.1 3.2 3.3 3.3.1 3.3.2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .................................. 20 Diretrizes Gerais .............................................................................. 20 Histórico das mudanças curriculares ............................................... 21 Design Curricular – Currículo referenciado em competências ........ 25 Complexo temático .......................................................................... 26 Competências e habilidades ........................................................... 34 4 4.1 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.2.1 4.2.2.2 4.2.2.3 4.3 4.3.1 4.3.2 4.4 4.5 4.6 4.6.1 4.6.2 4.6.3 4.7 4.7.1 4.7.2 4.7.3 4.7.3.1 4.7.3.2 4.7.3.3 4.7.3.4 4.7.3.5 4.7.4 4.7.5 4.7.6 4.7.6.1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ....................................................... 37 Introdução ....................................................................................... 37 Contexto Educacional...................................................................... 37 Justificativa ...................................................................................... 38 Formas de acesso ........................................................................... 42 Alunos Calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM ........ 43 Obtenção de Novo Título ................................................................. 43 Matrícula por Transferência ............................................................. 44 Objetivos ......................................................................................... 44 Objetivo Geral.................................................................................. 44 Objetivos Específicos ...................................................................... 44 Perfil do Egresso ............................................................................. 45 Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada ................. 46 Dados gerais do curso..................................................................... 48 Público-Alvo .................................................................................... 48 Regime e Prazo de Integralização do Curso ................................... 48 Número de vagas, turnos e local de funcionamento........................ 48 Organização Didático Pedagógica .................................................. 48 Políticas de educação inclusiva ....................................................... 49 Educação para a Sustentabilidade .................................................. 52 Projeto Interdisciplinar (PI) .............................................................. 54 Projeto Interdisciplinar 1A - Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI)................................................................................................. 55 Projeto Interdisciplinar 1B - Desafiar ............................................... 56 Projeto Interdisciplinar 2A - Realizar ............................................... 56 Projeto Interdisciplinar 2B - Inovar................................................... 57 Educação Ambiental, Relações Étnico-raciais e Direitos Humanos 57 Atividades Complementares ............................................................ 58 Estrutura Curricular ......................................................................... 58 Conteúdos Curriculares – ementário ............................................... 60 Disciplina de Libras ......................................................................... 61 5 5.1 EXPERIÊNCIAS COMPLEMENTARES DE APRENDIZAGEM....... 62 Iniciação Científica e Tecnológica ................................................... 62 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.7 5.7.1 5.7.2 Extensão ......................................................................................... 65 Monitoria .......................................................................................... 71 Educação a Distância - Formato 20% a distância ........................... 73 Práticas Formativas ......................................................................... 74 Internacionalização.......................................................................... 77 Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais...................... 78 Políticas de atendimento discente ................................................... 80 Nivelamento .................................................................................... 80 Créditos Estudantis, bolsas de estudos e descontos ...................... 81 6 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 APOIO ACADÊMICO AO DISCENTE ............................................. 83 Aulas Semipresenciais .................................................................... 83 Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP ....................................... 87 Atendimento ao Aluno – CAA .......................................................... 88 Divisão de Relações Internacionais................................................. 88 Tecnologias de Informação e Comunicação ................................... 89 7 7.1 7.2 7.2.1 7.3 AVALIAÇÃO .................................................................................... 93 Princípios e Ferramentas ................................................................ 93 Critérios de Avaliação...................................................................... 94 Avaliação da Aprendizagem ............................................................ 94 Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional .... 97 8 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.6.1 8.6.2 8.6.3 8.6.3.1 CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICOADMINISTRATIVO .......................................................................... 99 Participação na administração acadêmica ...................................... 99 Representantes de Turma ............................................................... 99 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso ................ 100 Núcleo Docente Estruturante – NDE ............................................. 101 Coordenador ................................................................................. 104 Corpo Docente do Curso ............................................................... 105 Plano de Carreira do Corpo Docente ............................................ 106 Políticas de Qualificação ............................................................... 108 Critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação: ........ 110 Etapas e Instâncias ....................................................................... 110 9 9.1 9.1.1 9.1.1.1 9.1.1.2 9.1.1.3 9.1.1.4 9.1.1.5 9.1.1.6 9.1.2 9.1.2.1 9.1.2.2 9.1.2.2.1 9.1.2.2.2 9.1.2.2.3 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ........................................ 112 Instalações Gerais ......................................................................... 112 Espaço Físico do Curso ................................................................ 112 Salas de Aula ................................................................................ 112 Instalações Administrativas ........................................................... 112 Instalações para Docentes do Curso............................................. 112 Instalações para a Coordenação do Curso ................................... 113 Instalações para os docentes de tempo integral ........................... 113 Auditório ........................................................................................ 113 Laboratórios .................................................................................. 114 Laboratórios de Informática ........................................................... 114 Laboratórios Especiais .................................................................. 114 Laboratório de Informática ............................................................. 114 Laboratório de Desenho ................................................................ 115 Laboratório de Maquete ................................................................ 115 9.2 9.3 9.4 9.4.1 9.4.2 9.4.3 Infraestrutura de Segurança .......................................................... 116 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência ................... 117 Equipamentos................................................................................ 117 Acesso aos equipamentos de informática pelos docentes e discentes ....................................................................................... 117 Rede de Comunicação – Internet .................................................. 117 Plano de Expansão e de atualização de equipamentos ................ 118 10 10.1 10.2 10.3 10.4 10.5 10.6 BIBLIOTECA ................................................................................. 119 Horário de Funcionamento da Biblioteca....................................... 120 Acervo - Política de Aquisição, Expansão e Atualização ............... 120 Informatização ............................................................................... 121 Armazenagem e acesso ao acervo ............................................... 121 Serviços ......................................................................................... 123 Relação de periódicos do curso .................................................... 123 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO PPC ................................................ 126 APENDICE A – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .............................. 129 APENDICE B – CORPO DOCENTE .............................................................. 130 APENDICE C – DISCIPLINAS E EMENTÁRIO.............................................. 131 6 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO O Quadro 1 apresenta a identificação do projeto. Quadro 1 – Identificação do projeto Mantenedora: Minas Gerais Educação S.A. Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores Modalidade do Curso: Tecnólogo Modalidade de Ensino: Presencial Coordenador (a): Patrícia Suevo Amorim Ato e data de criação do curso: Portaria 92 de 15.06.2012 (DOU 18.06.2012) Número de vagas: 100 anuais. Duração do curso: 04 semestres Prazo máximo para integralização do currículo: 08 semestres Carga horária: 2216 h/a. Local de funcionamento: Campus Barro Preto Endereço: Rua Goitacazes, 1159 – Barro Preto, Belo Horizonte – MG – CEP 30.190.051. Contatos: (31) 3508-6611 E-mail: patrí[email protected] Home page do curso: https://www.una.br/curso/design-de-interiores/ Home page da Instituição: http://www.una.br/ Fonte: Elaborado pelo autor. 7 2 A INSTITUIÇÃO A União de Negócios e Administração Ltda. - UNA, organização voltada para o Ensino Superior, foi criada, em Belo Horizonte, pelos sócios Honório Tomelin, Huascar Terra do Valle e Olto Mariano dos Reis, mediante Ato Constitutivo assinado em 20 de outubro de 1961. Inicialmente, o objetivo da UNA era aprimorar profissionais em assessoria, pesquisa e treinamento, visando atender necessidades e interesses das empresas. A UNA acabou concentrando seus esforços na criação de uma Faculdade no campo das Ciências Gerenciais que, em seu estágio preliminar, passou a funcionar em dezembro de 1965. O Decreto Federal n.º 67.660, de 25.11.70, oficializou a criação da Faculdade de Ciências Administrativas e do curso de Administração de Empresas. Posteriormente, a Faculdade mudou a denominação para Faculdade de Ciências Gerenciais, que foi reconhecida pelo Decreto Federal nº 74.455, de 26 de agosto de 1974. Em 1972, pelo Parecer nº 804, da SESU/MEC, foi autorizada a transferência da instituição mantenedora e da faculdade para a Rua Aimorés, 1451, no Bairro de Lourdes. Nesse endereço, a Instituição passou a funcionar em uma edificação tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais IEPHA/MG, com padrões arquitetônicos nos moldes de 1897/1930. Em 2 de outubro de 2000, o Centro Universitário de Ciências Gerenciais da UNA foi credenciado como estabelecimento de ensino superior mantido pela UNA, com sede e foro em Belo Horizonte. Em 2003, a UNA, entidade mantenedora do Centro Universitário, passou por uma modificação em seu contrato social. Com a chegada de novos sócios, foi estabelecido um plano de reestruturação administrativa e financeira na empresa. Nessa perspectiva, os objetivos e a missão da instituição foram ampliados, o que levou o Centro Universitário a propor uma mudança em seu estatuto, o qual foi aprovado pela Portaria Ministerial nº 1.865 (DOU 03.06.2005). A mudança do estatuto propunha também a alteração da denominação do Centro Universitário, que passou então a CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA. Atualmente, a Minas Gerais Educação S.A. é a entidade mantenedora do Centro Universitário UNA em Belo Horizonte/MG e conta com 189 cursos presenciais e oferta 8 cursos na modalidade a distância. 8 A IES soma um total de 20 mil alunos, 700 professores e 800 funcionários técnico-administrativos. O Centro Universitário UNA está localizado em pontos estratégicos de Belo Horizonte, em 08 campi: Aimorés, Barreiro, Barro Preto, Guajajaras, João Pinheiro, Liberdade, Linha Verde, Raja. A IES também atua na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu nas áreas de administração, saúde, projetos sociais, entre outros e dois cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado) aprovados e reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). São eles: a) Programa de Mestrado Profissional em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local; b) Programa de Mestrado Profissional em Administração. A IES foi autorizada e é mantida regularmente pelos atos apresentados no Quadro 2: Quadro 2 - Atos ATO PORTARIA Credenciamento (Faculdade) Decreto Federal nº 67.660/1970 Credenciamento (Centro Decreto Federal de 02/10/2000 Universitário) Transferência de Mantença para a Portaria MEC nº 889, de MGE 18/10/2007, DOU de 19/10/2007 Em trâmite no e-MEC sob processo nº 201112265, aguardando Recredenciamento homologação do Parecer 76/2016 do CNE e publicação de portaria. Credenciamento para oferta de Portaria MEC nº 630, de cursos em EAD 22/07/2014, DOU de 23/07/2014 FONTE: Elaborado pelo autor. 9 Os indicadores oficiais do INEP/MEC atuais do Centro Universitário Una são (Quadro 3): Quadro 3 - Indicadores ÍNDICE VALOR ANO CI - Conceito Institucional 4 2012 IGC - Índice Geral de Cursos 4 2014 IGC Contínuo 2.9732 2014 Fonte: MEC. Disponível em: <emec.mec.gov.br>. O Centro Universitário UNA está entre as melhores Instituições de Ensino Superior de Minas Gerais e foi eleito por cinco anos consecutivos (2011, 2012, 2013, 2014 e 2015) como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar, segundo pesquisa elaborada pela Great Place to Work - GPTW - Melhores Empresas para Trabalhar. A GPTW tem como objetivo pesquisar, identificar e premiar as organizações com os melhores ambientes de trabalho. A pesquisa é conduzida pelo Great Place to Work, que aplica a mesma metodologia em 49 países no mundo, pela qual são classificadas as Melhores Empresas para Trabalhar. O Centro Universitário UNA apresenta-se profundamente comprometido com o cumprimento das diretrizes de qualidade acadêmica exigidas pelo MEC. Existe na instituição o compromisso com políticas de qualificação e valorização docente, que abrangem desde simpósios e oficinas de capacitação até o estímulo e a premiação de práticas docentes inovadoras, como o Prêmio Geraldo Magela, do qual podem participar todos os professores dos cursos de graduação do Centro Universitário UNA, desde que estejam em exercício de suas atividades docentes até a data da premiação. Tal premiação se subdivide em duas categorias, podendo contemplar projeto realizados individualmente– práticas pedagógicas inovadoras desenvolvidas por um único professor em uma disciplina específica – e Projetos interdisciplinares – práticas interdisciplinares inovadoras desenvolvidas por dois ou mais professores de disciplinas e/ou cursos diferentes. O Centro Universitário UNA também conta com o Programa de Mérito Docente que se destina a todos os professores que atuam nos cursos de graduação presenciais e ofertados pelo Centro Universitário UNA, abrangendo, também, os que 10 ministram disciplinas à distância (semipresenciais). Como resultado do programa de avaliação a ser realizado anualmente, o Centro Universitário UNA reconhece, no conjunto de suas IES, um grupo equivalente a 10% (dez por cento) de seus professores em exercício, contemplados no Programa de Mérito Docente, com maior pontuação na avaliação. Este universo de 10% dos professores é contemplado com Reconhecimento Acadêmico, através da possibilidade de financiamento para a participação em seminários, eventos, workshops, oficinas e/ou missões acadêmicas, nacionais e internacionais; com Reconhecimento Honorífico, através do recebimento de medalha de mérito docente, simbolizando o reconhecimento por sua atuação e, por fim, Reconhecimento Financeiro, através do recebimento de substancial prêmio em dinheiro, que varia conforme a carga horária anual média e com a classificação do docente no ranking da mantenedora. O Centro Universitário UNA é uma instituição consolidada no cenário do ensino superior em Belo Horizonte, pois conduz, com genuíno compromisso, sua missão de transformar o país pela educação. Possui em seu projeto acadêmico a preocupação constante com a formação prática, humanística de seus egressos, de modo a tornálos cidadãos comprometidos com as transformações sociais. O Centro Universitário UNA compõe o Grupo Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do país. O início do grupo ocorreu em 2003, quando foi feita a aquisição da Minas Gerais Educação Ltda., mantenedora do Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte, tradicional instituição de ensino superior da capital mineira. Em 2006, os acionistas fundadores adquiriram também a Associação Educacional do Litoral Santista - AELIS, mantenedora do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), instituição criada na década de 1970, na cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo. Ao adquirir a Unimonte os fundadores foram capazes de realizar uma reestruturação administrativa, financeira, acadêmica, de imagem e de pessoas, com foco na gestão integrada (sobretudo no âmbito financeiro e de pessoas) e esforços intensos de integração acadêmica com a UNA, proporcionando ganhos significativos em qualidade de ensino. No início de 2009, o Grupo Anima, Instituto Mineiro de Educação e Cultura UniBH S.A. (UniBH), adquiriu os direitos sobre a mantença do Centro Universitário de Belo Horizonte UniBH, da FUNDAC-BH. Também faz parte do Grupo Anima a AMC SERVIÇOS 11 EDUCACIONAIS LTDA., pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos, com sede na cidade de São Paulo/SP e que mantém a Universidade São Judas Tadeu (USJT) em São Paulo. A Anima detém 50% de participação na HSM, adquirida em março de 2013. A Companhia é líder em termos de participantes no mercado de organização de grandes eventos de gestão empresarial, com público médio anual de oito a nove mil participantes, que, em sua maioria, são altos executivos de grandes empresas. A HSM, fundada há mais de 25 anos, também se destaca por oferecer cursos de PósGraduação regulados pelo MEC e cursos livres. Adicionalmente, a HSM possui uma editora própria, responsável pela publicação de títulos selecionados e pela Revista HSM Management, um best-seller de gestão e negócios, além de outras publicações em meios físicos e digitais. O modelo acadêmico, que começou a ser implantado em 2008, é fundamentado em uma metodologia educacional própria que contempla forte interdisciplinaridade, com foco no desenvolvimento de competências, além de uma organização curricular modular, na qual são estabelecidas linhas de formação com indicação dos elementos básicos de progressão do estudante no curso. O modelo de currículo modular proporciona grande flexibilidade na gestão acadêmica, resultando em qualidade superior de ensino. 2.1 Missão Prover, com competência e paixão, ensino de qualidade, em um ambiente a que todos queiram pertencer, inspirando nossos alunos a concretizarem seus sonhos e potencialidades como indivíduos, profissionais e agentes de transformação da sociedade. A IES tem por missão o desenvolvimento de um profissional com sólido conhecimento técnico-teórico, flexível, participativo e criativo por meio de: incentivo à aprendizagem que vise alto desempenho, liderança, empreendedorismo e educação contínua; a ampliação do conhecimento por meio de renovação e criação de novos cursos e programas de qualidade que levem a uma diversidade de conhecimentos, da interatividade das diversas disciplinas e cursos, e pela melhoria da pesquisa básica e aplicada nos projetos interdisciplinares; e o uso do conhecimento para a transformação da sociedade e criação de oportunidades pela interação social, ou seja, 12 troca de experiências técnicas e sociais, cognitivas e atitudinais por meio de estratégias inovadoras que fomentem o pensamento do estudante sobre o seu entorno social. 2.2 Visão Transformar o país pela educação, sendo valorizada pela busca constante de elevados indicadores acadêmicos e pelo rigor na formação profissional e humanista de nossos alunos, compromissada com a inovação, desenvolvimento sustentável e acolhimento as suas pessoas. O Centro Universitário UNA é reconhecido pela formação de alunos altamente preparados para o mercado de trabalho. De modo a continuar se destacando na formação de líderes nas diversas áreas do conhecimento, aptos a atuar em empresas técnicas e de negócios, públicas e privadas, a Instituição pretende: a) ser reconhecida pelos cursos, atividades e pesquisas interdisciplinares, pesquisa básica e aplicada, bem como pela liderança e parceria com os setores de produção e serviço, governo e comunidade, no desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias; b) manter uma política de rever seus currículos para adequá-los aos desafios da nova realidade; c) oferecer um ambiente estimulante de aprendizagem que atraia e retenha docentes, colaboradores administrativos e alunos de qualidade e áreas diversificadas; d) promover interações fortes com os ex-alunos (egressos) e a sociedade. 2.3 Valores Em um processo que envolveu reuniões de consenso e uma equipe de mais de 400 colaboradores, entre administrativos e professores, a UNA construiu sua Carta de Valores. Os cinco COMPROMETIMENTO, princípios RESPEITO, fundamentais definidos TRANSPARÊNCIA, pela carta - COOPERAÇÃO e INOVAÇÃO - mostram a essência da Instituição, e passam a nortear todas as decisões da UNA. É a verdadeira bússola que moverá a todos em direção ao sonho de transformar o país pela educação. 13 O projeto foi idealizado e conduzido pelo Diretoria de Pessoas. A Carta expõe as intenções da UNA em se tornar um ambiente pautado pela verdade e integridade nos relacionamentos internos, pelo compromisso de todos em fazer sempre o melhor e, exaustivamente buscar o trabalho em equipe, perseguindo o novo, o ousado e o criativo. Em continuidade ao trabalho foi criado um grupo de "Gestores dos Valores" com sete participantes indicados pelos subgrupos, também utilizando a técnica de consenso, que tiveram como atribuição definir o significado dos valores e as práticas e condutas a serem seguidas. No momento os valores estão sendo disseminados, com o apoio da equipe de Marketing, através de cartazes, panfletos, quadros de aviso, dentre outros. Os Cinco (5) valores fundamentais do Centro Universitário são: a) cooperação: Cooperar é trabalhar junto em uma saudável relação de interdependência, em prol de objetivos comuns e benefícios mútuos. A cooperação fortalece o espírito de equipe e de solidariedade e instiga nossa capacidade de compartilhar com desprendimento informações, conhecimentos e vivências; b) transparência: é a prática responsável e de mão dupla da verdade e da integridade, que implica na coerência entre o que se pensa e o que se faz, considerando os pontos de vista dos outros; c) respeito: é ter consciência de nossos direitos e obrigações, assim como do outro, compreendendo e aceitando as diferenças individuais e fazendo valer as nossas considerações pelos valores humanos; d) comprometimento: É enxergar além dos interesses pessoais, os interesses dos outros e da instituição, assumindo o compromisso com a construção de um mundo melhor; e) inovação: É fazer diferente. É desenvolver a capacidade de imaginar o que não existe. É questionar a rotina e os hábitos. É aprender a conviver com o desconhecido, o diferente, o surpreendente e o novo. É transformar o sonho em realidade. 14 2.4 Responsabilidade Social da Instituição Em um cenário de economia neoliberal globalizada marcada por valores que tornam mais urgentes as necessidades sociais, a educação do século XXI precisa dar conta de promover mudanças, contribuindo para a construção de uma sociedade que seja autossustentável em suas perspectivas social, ambiental e econômica. Ancorada por essa necessidade e orientada por documentos que evidenciam essa necessidade, como o Plano Nacional de Educação (2014-2024), a Declaração Mundial para a Educação Superior do Século XXI (UNESCO, 1998) e o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (UNESCO, 2007) e também por sua MISSÃO e VISÃO, já apresentados neste PPC, a UNA busca uma educação que seja socialmente responsável. Mais do que instruir na perspectiva essencialmente técnica, buscamos uma educação transformadora. Nesse sentido, à esteira de Ribeiro (2013), o Centro Universitário UNA entende a Responsabilidade Social Universitária como uma posição vanguardista da universidade no contexto social, uma vez que a qualidade da dimensão humana no processo de desenvolvimento econômico e político prima por uma sociedade melhor. Por meio de suas ações de Responsabilidade Social, a UNA busca atuar na construção de um mundo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Acreditamos que a efetivação dessas ações, socialmente responsáveis, só é possível a partir das características bem como da articulação e indissociabilidade da tríplice função do ensino superior, qual seja: ensino – pesquisa – extensão. Dessa forma, a tríade ensino, pesquisa e extensão da UNA, se entendida de forma articulada e indissociável permite uma aprendizagem significativa 1 em que os alunos participam ativamente do processo de ensino-aprendizagem, constituindo-se sujeitos do ato de aprender, e extrapolando os muros da academia, contribuindo, dessa forma, para a transformação da sociedade. Nesse contexto, nosso ensino é orientado pela interdisciplinaridade que organiza os nossos currículos e se materializa nas disciplinas de Projeto 1Da forma como a entende David Ausubel (2000) e que será apresentada no item 3.1 deste documento. 15 Interdisciplinar presentes em todos os cursos da Graduação da IES, nas modalidades de bacharelado, licenciatura e de graduação tecnológica. A interdisciplinaridade, como princípio norteador de ensino, contribui com o trabalho com a Responsabilidade Social na medida em que possibilita um olhar integrado, multifacetado, que é muito mais eficiente na busca de soluções para problemas reais que são complexos e, por isso, dificilmente solucionados com o conhecimento compartimentado de uma determinada área do saber. Assim, nas disciplinas de Projeto Interdisciplinar, os alunos produzem conhecimento por meio da pesquisa e têm a oportunidade de aplicá-lo no seu entorno, contribuindo para a sua transformação. Nesse contexto, destaca-se o papel do professor na promoção da Responsabilidade Social. Por meio de mediações e práticas pedagógicas reflexivas e críticas, o docente na UNA mobiliza no aluno a consciência sobre as questões sociais e os convida a fazer parte do compromisso de transformar, em alguma medida, o seu entorno. Ainda no contexto do ensino, atenta à sua responsabilidade social, considerando o compromisso com a formação integral e humanista de sua comunidade acadêmica, fundamentada nos critérios de melhoria de eficácia institucional e acadêmica, promulgados pela lei 10.861/2004 (SINAES), como também, pautada na visão institucional de acolhimento das pessoas, o Centro Universitário UNA cria o Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP. O NAP oferece aos discentes um suporte psicopedagógico de intervenção e prevenção nos processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais e pedagógicos, assim como subsídios para os docentes em seu trabalho em sala de aula, contribuindo para a formação humana, política, social e profissional da comunidade acadêmica. Como ação específica do NAP, cabe ressaltar o compromisso do Setor de Educação Assistiva – SEA com a responsabilidade social de forma igualitária, garantindo o acesso ao saber, bem como rompendo barreiras que impeçam aos estudantes com deficiência, física, mental, intelectual ou sensorial, de usufruir dos seus direitos fundamentais no processo educacional. Entende-se, pois, acessibilidade como: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e 16 tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015). É a partir desta concepção de acessibilidade que o NAP pensa suas ações. As intervenções consideram os tipos de acessibilidade descritos por Sassaki (2002), sendo desenvolvidas da seguinte forma: a) Acessibilidade arquitetônica: ações para eliminação das barreiras ambientais físicas nos espaços e equipamentos; b) Acessibilidade comunicacional: ações para eliminação de barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil), virtual (acessibilidade digital); c) Acessibilidade digital: ações para eliminação das barreiras digitais com disponibilização de recursos para a comunicação digital, de acesso físico, de tecnologias assistivas. Compreendendo equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos; d) Acessibilidade metodológica: ações para eliminação de barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar); e) Acessibilidade instrumental: ações para eliminação de barreiras nos instrumentos: utensílios e ferramentas de estudo (escolar); f) Acessibilidade programática: ações para eliminação de barreiras invisíveis embutidas em normas e regulamentos; g) Acessibilidade atitudinal: ações para trabalhar preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, nas pessoas em geral. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras. As práticas extensionistas, por sua vez, possibilitam que a produção científica e tecnológica das pesquisas chegue, de modo efetivo, à sociedade, auxiliando na resolução de problemas de ordem social, ambiental e econômica. Dito de outro modo, a extensão busca promover a integração da Instituição e dos seus agentes, interagindo com as comunidades e com os setores produtivos, promovendo o espírito 17 de solidariedade entre as pessoas e procurando soluções para a melhoria da qualidade de vida do ser humano e sua integração com o meio ambiente. Na UNA, são desenvolvidas várias ações extensionistas, entre as quais se destaca o programa Viva a Praça! que conta com a participação de alunos de cursos diversos da IES: a) Viva a Praça! - um programa em praças públicas, envolvendo os diversos cursos de graduação tecnológica, bacharelado e licenciatura, proporcionando gratuitamente atendimento, informação, socialização, capacitação e sensibilização dos beneficiados. Alunos e professores dos cursos da Una desenvolveram atividades aplicando diferentes áreas do conhecimento em abordagens sobre: Aferição de pressão arterial; Aikidô; Aplicação de 5S no Lar; Consultoria Financeira; Design de Sobrancelha; Dicas de Economia de Energia; Dicas de Sustentabilidade; Drenagem Facial; Elaboração de Currículo; Estética (Maquiagem); Farmácia Verde (Chás Medicinais); Grafitagem; Jogos Ambientais; Jogos Nutricionais; Limpeza de Pele e Massagem; Logística e Sustentabilidade; Medida da Perimetria Abdominal; Medida de Glicemia Capilar; Microbiologia; Oficinas de reciclagem; Orientações sobre Dengue; Orientações de Como Elaborar Currículo; Orientações Jurídicas; Orientações sobre Animais Venenosos: Mitos e Verdades; Orientações sobre Logística Reversa; Orientações sobre Mercado de Trabalho; Orientações sobre Patrimônio Imaterial; Orientações sobre primeiros socorros; Parasitologia na Praça; Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no SUS - Direito do Usuário; Rádio Una; Recreação; Saúde Financeira; Smart Power: Gestão, Controle e Economia de Energia; Spa para as Mãos; Vacinação, entre outras. b) UNA Cult - O projeto cultural Una Cult visa promover manifestações culturais para a comunidade acadêmica, valorizando expressões artísticas significativas da música, dança, folclore, teatro, pintura, fotografia, escultura, artesanato, grafismo, arte circense etc. O projeto cultural Una Cult visa promover, por meio de apresentações mensais, manifestações culturais para a comunidade acadêmica. Existe desde o segundo semestre de 2010. Promover manifestações culturais para a comunidade acadêmica, valorizando expressões artísticas significativas da música, 18 dança, folclore, teatro, pintura, fotografia, escultura, artesanato, grafismo, arte circense etc. É um espaço para promoção da arte, especialmente para novos artistas que queiram divulgar seus trabalhos. c) Gestão em foco - O Centro Universitário UNA ao promover na capital mineira o evento Gestão em Foco, busca capacitar universitários e à população economicamente ativa da região em programas na área de gestão. São abordados temas de interesse das organizações e dos profissionais interessados em se desenvolver nessa área. Além das palestras, o evento tem oficinas, estande de estágios e apresentação de cursos de pós-graduação de Ensino à Distância. Nos intervalos há programação cultural para animar o evento. O Gestão em Foco apoia na formação de acadêmicos e profissionais do mercado enquanto líderes e gestores. O Gestão em Foco tem uma postura caracterizada pela cidadania, sustentabilidade, liderança, inovação e empreendedorismo. Sem custo algum para a população é a chance que muitos profissionais têm de fazer networking e se atualizar em temas de interesse empresarial. d) Conexão UNA Barro Preto - Consistiu em ofertar cursos abertos à comunidade, alguns deles com taxa de inscrição simbólica. As inscrições são feitas por meio do site Sympla. O evento é aberto à comunidade e tem o objetivo de oferecer oportunidades de aperfeiçoamento e busca de novos conhecimentos em diversas áreas do conhecimento. No período do encontro são realizadas diversas atividades, entre minicursos, oficinas e palestras nas áreas de Moda, Informática, Marketing, Inclusão Social, Logística, Design, Carreira, Gestão, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, dentre outros. e) Movimento Eu Amo Barro Preto - É um evento promovido pela Associação Comercial do Barro Preto (ASCOBAP). O objetivo é envolver de forma mais efetiva a participação dos comerciantes com as causas da região. Por meio de ações e eventos o Movimento Eu Amo Barro Preto espera convocar toda a comunidade a se juntar na luta constante pela valorização e desenvolvimento da região. O Centro Universitário UNA 19 participa desse Movimento de forma intensa, envolvendo seus alunos, funcionários e professores. Importante destacar que os projetos de extensão de todos os cursos são aprovados por meio de edital que avalia não só a pertinência técnica do projeto, mas também seu pertencimento a um dos indicadores de sustentabilidade, da ONU, quais sejam: Objetivos do Milênio, Pacto Global, Carta da Terra e Princípios para Educação em Gestão Responsável (PRME). Ainda no contexto da Responsabilidade Social Universitária, apresenta-se a iniciativa do Grupo Ânima, que, há mais de cinco anos, tornou-se signatário do Pacto Global, que advoga dez princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. Nesse sentido, todas as IES do Grupo Ânima, incluindo o Centro Universitário UNA, também se mobilizam em iniciativas e projetos, realizados por alunos, professores e demais colaboradores, que visam aos princípios estabelecidos pelo Pacto Global. Também no dia a dia da instituição, podem ser vistas ações de responsabilidade socioambiental, que visam, sobretudo, à conscientização de seus colaboradores acerca da importância da mudança de hábitos e comportamentos para práticas mais sustentáveis. São exemplos dessas ações: a) Usar conscientemente a energia; b) Usar racionalmente o papel (reciclado); c) Abolir o uso de copos descartáveis. Assim, acreditamos que o Centro Universitário UNA, por meio de suas ações de Responsabilidade Social, desempenha um importante papel na construção de uma sociedade mais igualitária e mais justa. 20 3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 3.1 Diretrizes Gerais O Centro Universitário UNA reconhece que a ação pedagógica está presente em todas as dimensões e estruturas que o caracterizam. Desta forma, reconhece também que, no cotidiano, o projeto pedagógico de cada curso materializa-se por meio das práticas que desenvolve, dos modelos que estimula, das atitudes e dos valores que promove e incentiva. Juntamente com o conhecimento técnico, esses referenciais são importantes para a formação do profissional nos diversos cursos da Instituição. O desenvolvimento e a construção do conhecimento acadêmico são de suma importância para a formação do aluno, assim como do sujeito e do cidadão. As interações escolares, o papel do professor e a maneira como este lida com os diversos saberes, institucionalizados ou não, interferem no processo de construção do conhecimento pelo aluno. Frente ao exposto, propõe-se focar a atenção na atuação dos professores e intervir nesse processo com o objetivo de capacitá-los para o exercício da docência com base na utilização de estratégias, recursos pedagógicos e metodologias diversificadas que permitam modificar a dinâmica da sala de aula. Essa capacitação servirá de subsídio para os professores que buscam novas ideias sobre como ensinar e como mediar um processo de aprendizagem, tornando-o prazeroso para todos que com ele estarão envolvidos. Visando à eficácia dessa ação, faz-se necessário capacitar o professor/educador oferecendo-lhe fundamentação teórico-metodológica que o permitirá trabalhar com atitudes, formação de valores e promover o desenvolvimento de habilidades e competências pelo aluno. Nesse sentido, a educação construída pela UNA tem como característica fundamental ser uma ponte efetiva entre a Instituição e a realidade social. Assim, os processos avaliativos da educação oferecida pela UNA devem gerar estímulo, para a mudança e para transformações na direção de uma educação comprometida com as necessidades sociais e com o desenvolvimento pleno do ser humano. Sua implementação toma como referência o PPI e os Projetos Pedagógicos dos cursos correspondentes. Considera como indissociáveis os aspectos qualitativos e quantitativos, promovendo-se a autoconsciência institucional, esclarecendo-se os limites e alcances dos ideais buscados na construção da formação científica e técnica 21 comprometida com o social. Contempla os princípios básicos da globalidade, de legitimidade dos procedimentos sem recorrer a mecanismos de punição, além de basear em critérios essenciais de avaliação, tais como utilidade, viabilidade, exatidão e ética. O currículo de cada curso deve estar em sintonia com a diretriz curricular nacional e associado às novas metodologias de avaliação que levem em conta, não somente a memorização, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe. 3.2 Histórico das mudanças curriculares As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) dos Cursos de Graduação, pelas quais se pautam os Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos (PPPCs),2 estabelecem que os cursos devem abandonar as características de que muitas vezes se revestem, quais sejam: as de atuarem como meros instrumentos de transmissão de conhecimentos e informações, passando a orientarem-se para oferecer uma formação que prepare o futuro graduado para os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, de produção do conhecimento e de domínio de novas tecnologias, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno. As DCNs orientam os cursos, ainda, a (a) estimular a prática de estudo independente; (b) fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão; (c) deslocar o eixo da formação do aluno de forma a englobar não apenas a qualificação técnica (habilidades específicas e globais), mas também o desenvolvimento de competências e a promoção da formação humana do cidadão;3 e (d) incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas. Todas essas ações devem estar alinhadas 2 Cf. pareceres CES/CNE nº. 776, de 03/12/1997; nº. 583, de 04/04/2001; e nº. 67, de 11/03/2003. A utilização dos termos habilidades e competências ancora-se especificamente nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação da Câmara do Ensino Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE). Ao descrever o perfil do egresso, as DCNs definem todas as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas pelo aluno. Neste documento, porém, entendem-se os termos como associados ao desenvolvimento de capacidades/formação dos atores sociais (sujeitos sócio-históricos) envolvidos nos processos de ensino/aprendizagem. 3 22 à lógica de formação do egresso, a qual deve servir como esteio para todos os cursos. O principal objetivo é formar um cidadão autônomo, intelectual e profissionalmente independente, capaz de se responsabilizar pela própria aprendizagem, reflexivo, adaptável a novas situações e demandas sociais e profissionais, atuante e transformador, com senso crítico, capacidade de criação, visão integradora, e capaz de articular teoria e prática. Essas exigências das DCNs levaram o Centro Universitário UNA a repensar e a reformular a sua orientação curricular, uma vez que o seu currículo não mais comportava a distribuição de disciplinas em “grades” em que o conhecimento se encontrava “prisioneiro” de pontos de vista singulares, definitivos, estanques e incomunicados. Tudo o que se vivenciava na instituição e se constituía como um instrumento viabilizador da articulação do Ensino, da Pesquisa e da Extensão passou, pois, a integrar o currículo. Os conteúdos das disciplinas passaram a ser traduzidos em ferramentas para novas buscas, novas descobertas, novos questionamentos, novas experimentações e desenvolvimento de novas capacidades, o que tornou possível oferecer aos alunos um sólido e crítico processo de formação. A proposta de Reforma Curricular do Centro Universitário UNA se sustenta em dois pilares: o trabalho coletivo dos coordenadores, do corpo docente e dos alunos, e o conceito de aprendizagem significativa. Esses dois pilares têm como interface a interdisciplinaridade. De fato, somente uma elaboração coletiva pode garantir a efetivação dos processos de reformulação dos currículos e promover uma aprendizagem pautada pela co-construção e apropriação crítica do conhecimento e ampliada pela necessidade de uma formação que garanta ao egresso a inserção não só no mercado de trabalho, mas também na vida em sociedade. Para tal, o ensino pode ajudar a aumentar ainda mais as possibilidades de o aluno transformar o que aprende em comportamentos socialmente significativos. O conceito de aprendizagem significativa, por sua vez, ancorado principalmente na contextualização do conhecimento e na atribuição de sentidos a ele, aparece ressignificado em nosso contexto educacional, deixando de se reportar apenas à teoria cognitiva da aprendizagem e passando a compreender também seus aspectos afetivos, como a motivação, e outros fatores de origem sociocultural, como a interação e a colaboração. Esta nova forma de se pensar a aprendizagem significativa está voltada, portanto, para a articulação da teoria com a prática por meio da pesquisa 23 (Programa de Iniciação Científica, Programa de Iniciação Tecnológica) e da extensão; para a integração dos conhecimentos por meio da interdisciplinaridade; para a construção de uma relação de sentidos entre o conhecimento e a realidade dos alunos, os quais têm chegado ao ensino superior cada vez mais despreparados para a vida acadêmica e suas implicações e demandam uma relação cada vez mais estreita entre os conteúdos aprendidos e a sua realidade; e para a inserção desses alunos em contextos econômicos, políticos e socioculturais, de forma a garantir o pleno exercício da cidadania e a promover o desenvolvimento de uma cultura profissional, humanista, artística e cultural. Nesse contexto, destacam-se a orientação dada pelo professor e as suas práticas pedagógicas, uma vez que os alunos não são capazes de construir todos os processos explicitados de forma independente ou solitária, via aprendizagem apenas. Os processos de ensino são também essenciais, visto que práticas pedagógicas inovadoras e transformadoras estimulam a formação da autonomia dos alunos. Quanto à interdisciplinaridade, apresenta-se essencialmente como uma crítica à “compartimentalização” do saber e ao isolamento das disciplinas em grades, pois busca o acesso à totalidade e à complexidade do conhecimento no diálogo e na interação entre as várias disciplinas das diferentes áreas, visando à superação da dicotomia entre o teórico e o prático e à constituição de novos espaços de investigação. Se por um lado ela é viabilizada pelo trabalho coletivo dos coordenadores, dos professores e dos alunos, por outro lado age como eixo articulador das cinco dimensões da aprendizagem significativa, em função de sua característica integradora, bem como de sua propensão a fazer circular os saberes. A aprendizagem significativa, como entendida no projeto de Reforma Curricular do Centro Universitário UNA, apresenta cinco dimensões: a) Dimensão I: Diretrizes Curriculares Nacionais e Projetos PolíticoPedagógicos dos Cursos; b) Dimensão II: Letramento acadêmico (descritores que corroboram o processo de ensino e aprendizagem); c) Dimensão III: Autonomia do aprendiz; d) Dimensão IV: Avaliação de desempenho associada à avaliação de capacidades renovadas e reveladas (desenvolvimento de capacidades e formação dos sujeitos alunos); 24 e) Dimensão V: Ambientes e espaços estimulantes de ensino e aprendizagem intra e extra-muros. A Figura 1, apresentada a seguir, traduz o conceito de aprendizagem significativa e mostra como a interdisciplinaridade, representada pela Faixa de Moëbius – sinal grego de infinito () – se sobrepõe e permeia as cinco dimensões da aprendizagem significativa, sinalizando a interatividade, a simultaneidade e a recursividade de todas elas. A Faixa de Moëbius indica uma sequência sem direção (não linearidade), sem início nem fim, sem exterior nem interior, sem frente nem verso e simboliza a ausência de hierarquia e a descentralização das cinco dimensões e o movimento integrador dos conhecimentos (EVANGELISTA, 2003). Esse movimento pode ser interpretado como interdisciplinaridade. Figura 1 - Cartografias da Aprendizagem Significativa Fonte: Evangelista (2003) 25 3.3 Design Curricular – Currículo referenciado em competências A estrutura curricular adotada na IES, diferentemente do modelo curricular tradicional, que privilegia uma formação rigidamente sequenciada em períodos, está organizada por ciclos modulares de aprendizagem. Esta organização curricular fundamenta-se em uma visão transversal e interdisciplinar da educação e dos conteúdos necessários à formação acadêmica, dispostos a partir das competências e habilidades exigidas para a formação pretendida para alunos e alunas. É uma organização que dinamiza o ensino e traz significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos. Este design de currículos substitui a noção de períodos pela noção de eixos de formação e ciclos modulares de aprendizagem, que, por sua vez, se tornam os elementos básicos de articulação e de progressão do processo educativo. A organização e o processo da aprendizagem passam a ser compreendidos como períodos de tempo maiores do que um semestre, constituindo um processo contínuo, dentro de um mesmo ciclo e entre ciclos distintos, e permitindo uma maior flexibilização da entrada de alunos, devido principalmente à inexistência de prérequisitos entre os módulos de um ciclo de aprendizagem. A cada ciclo modular de aprendizagem, ou a cada grupo de ciclos modulares, corresponde um eixo de formação específica, sendo cada eixo de formação específica um desdobramento do eixo de formação geral do curso. Os eixos de formação (geral e específica) são estruturados com base nas DCN, no Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das competências e habilidades a serem desenvolvidas por alunos e alunas e do estabelecimento de interrelações que nos permitem pensar um percurso formativo para esses mesmos alunos e alunas. Esse percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação integral pretendida para nossos alunos e alunas, conforme mencionado na seção anterior: a formação do indivíduo, a formação do cidadão e a formação do profissional. Cada eixo de formação tem como função gerar um complexo temático, entendido como um conjunto de temas e subtemas interdisciplinares, desdobramentos 26 dos próprios eixos, que organizam os módulos, integram as disciplinas que o constituem, favorecem as ações interdisciplinares e orientam a prática avaliativa, necessariamente em convergência com o propósito de formação integral pretendida para alunos e alunas. Por esse caminho, os temas e subtemas interdisciplinares selecionados para constituir o complexo temático, a serem trabalhados dentro e fora do contexto da sala de aula, são, pois, objetos de análise, discussão e problematização que conduzem a: a) seleção do elenco de disciplinas e o recorte necessário para a priorização de competências/habilidades/ conteúdos a serem abordados em cada uma delas; b) conexão entre situações significativas de aprendizagem e a realidade do campo profissional, fator principal na construção de um programa de curso e seleção dos conteúdos das disciplinas; c) abordagem interdisciplinar, que coordena as ações vinculadas às escolhas didático-metodológicas de cada disciplina e das disciplinas em conjunto; d) leitura crítica do conhecimento historicamente acumulado (informação), favorecendo a (re)construção desse conhecimento pelo aluno (formação para autonomia). 3.3.1 Complexo temático Complexo temático é a denominação criada para expressar a intencionalidade do processo educativo, que toma como referência as contribuições de Pistrak (1981) acerca da organização do ensino segundo o sistema dos complexos, bem como as contribuições de Paulo Freire (1987) acerca do tema gerador, concebendo uma forma de organização do ensino que propõe captar a totalidade das dimensões significativas de determinados fenômenos extraídos da realidade e da prática social (SMED, Caderno 9, p. 21). A expressão “complexo temático” implica pensar um conjunto de temas e subtemas que possam constituir determinado itinerário formativo, isto é, um conjunto de “assuntos ou relações profundas” que captem as dimensões significativas de determinados fenômenos extraídos da realidade e da prática social e profissional. Os temas que compõem o complexo são colhidos das leituras, dos debates, das necessidades emergentes que se verificam no mundo contemporâneo em 27 transformação, escolhas essas que vão materializar as intenções curriculares, quais sejam: as concepções de mundo, de sociedade, de ser humano e de educação. Tornase necessário, portanto, que, no processo de construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, haja a abertura para o diálogo, de forma ampla, envolvendo o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e o Colegiado de Curso (COLEC), a fim de que o complexo temático seja produto das falas significativas da comunidade acadêmica, provocadas pela pesquisa e pela reflexão crítica e coletiva sobre a forma como tais temas devem ser pedagogicamente tratados e problematizados nos espaços de aprendizagem, dentro e fora da sala de aula. Qualquer aprendizagem só se torna verdadeiramente significativa para quem aprende quando os objetos de conhecimento a serem aprendidos também ganham sentido para quem tem a responsabilidade de mediar o processo. Definido o complexo temático (temas interdisciplinares), o passo seguinte é selecionar as disciplinas que podem contribuir para o entendimento e tratamento desses temas. Elaboram-se então as ementas das disciplinas, sempre pautadas pelos eixos de formação e pelos propósitos formativos que conduziram à definição do complexo temático, como descrito anteriormente. O detalhamento das ementas de cada disciplina do módulo e da forma como elas se inter-relacionam deve ser feito no PPC e incluído nos planos de ensino. Ao concluir cada ciclo modular de aprendizagem, os alunos devem ter desenvolvido um conjunto de capacidades que lhes permitam alcançar as competências e as habilidades descritas nas DCN. Em síntese, no sentido de orientar a organização do complexo temático, evidenciando as relações com os eixos de formação que o estruturam, sugere-se o seguinte DECÁLOGO (adaptado de ROCHA, 1994): a) investigação do interesse coletivo do curso; b) definição do complexo temático no coletivo do curso; c) formulação de princípios por área de conhecimento; d) elaboração do plano de trabalho das áreas de conhecimento do curso; e) compatibilização e reelaboração no coletivo do curso; f) seleção do conjunto de ideias que serão trabalhadas por módulo, nos ciclos que integram a matriz curricular; 28 g) plenária de socialização do que se selecionou em cada módulo/ciclo e o que se definiu como competências/habilidades/conteúdos em cada módulo; h) definição coletiva das linhas de ação didático-metodológicas; i) busca ou inserção de parcerias no processo, internas e externas, pelo coletivo do curso; j) problematização da realidade: definição dos Projetos Interdisciplinares. Essa metodologia de design de currículos viabiliza o agrupamento e a distribuição de todos os componentes curriculares de maneira integrada, respeitando todas as DCN e as premissas deste Projeto Acadêmico, de forma a garantir a qualidade da formação pretendida para alunos e alunas. Matrizes curriculares modulares podem ser representadas imageticamente por meio de diagramas denominados “árvores”. Como o design de currículos permite a criação de diferentes matrizes, não existe um desenho único que represente todas as matrizes dos cursos de graduação. A título de ilustração, a Figura 2 representa a estrutura curricular modular de um curso de graduação tecnológica de quatro e de seis semestres de duração, cuja matriz curricular é formada por dois ou três ciclos modulares de aprendizagem. A cada ciclo modular de aprendizagem corresponde um eixo de formação específica. Figura 2 – Estrutura Curricular Modular FONTE: Elaborada pelo autor. Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados os módulos, cuja duração é de um semestre letivo), embora articulados pelo eixo de 29 formação geral, configuram unidades pedagógicas autônomas, representativas de um eixo de formação específica. Os módulos, por sua vez, são formados por componentes curriculares que se reúnem em torno de um tema que representa o desdobramento de um eixo de formação específica, o qual lhes confere certa identidade/unidade. Além do design de currículos, que visa à qualidade acadêmica dos currículos da IES, há que se considerar a engenharia de currículos, que cuida do agrupamento e da distribuição de todos os componentes curriculares, agora na perspectiva da eficiência operacional. Por meio da engenharia de currículos, é possível definir a carga horária necessária para cada um dos componentes curriculares, respeitando todas as diretrizes, premissas e regras existentes, e, ao mesmo tempo, evitando o prolongamento desnecessário da duração do curso. Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela organização engenhosa de Ciclos Modulares de Aprendizagem, em que o complexo temático, decorrente do cruzamento dos eixos de formação geral e específicos, aglutina e confere unidade aos ciclos/módulos e aos demais componentes que os integram, sejam eles disciplinares ou não, contribuindo para a constituição dos itinerários formativos. Tais itinerários encontram nas competências e habilidades, definidas desde o complexo temático, a sua base estruturante, por tratarem das dimensões formativas com amplitude e complexidade, e por explicitarem o grau de progressão e de flexibilidade da trajetória formativa integral almejada, em convergência com os demais propósitos formativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Para os cursos de graduação tecnológica do Campus Barro Preto do Centro Universitário UNA foi proposto um novo modelo curricular conceitual. O principal objetivo deste currículo é promover uma formação cognitiva e afetiva do discente e que permita também o desenvolvimento da atitude empreendedora. Espera-se que os recursos individuais do discente ingressante, na perspectiva cognitiva e afetiva, sejam estimulados e desenvolvidos durante seu percurso formativo. Para tal, o currículo se estrutura de forma a promover o desenvolvimento de uma formação que leve em consideração o sujeito nas dimensões do indivíduo, do cidadão e do profissional. Na nova matriz curricular considerou-se não somente “o que” ensinar, uma vez que não só foram selecionados os conteúdos que são importantes, mas também foi 30 levado em consideração o ser humano que se deseja formar: sua identidade enquanto cidadão, indivíduo e profissional. Tal concepção levou em conta o fato de que “(...) além de uma questão de conhecimento, o currículo é também uma questão de identidade” (SILVA, 2014, p. 15). Sendo assim, na construção desta nova matriz curricular foram aliados os pressupostos pedagógicos, epistemológicos e também ideológicos. O principal objetivo no primeiro ano de formação do aluno é aplicar o sentido da palavra DESENVOLVER cuja semântica propõe: aumentar as dimensões intelectuais, verificar uma situação de diversos lados, orientar, motivar e crescer. Neste primeiro ano, o propósito do nosso currículo é demonstrar ao discente as suas dimensões individuais e o papel dele enquanto cidadão. Espera-se que os conteúdos, ementas, metodologias, experiências e a integração de diversos saberes promova a evolução do sujeito em sua autoestima e no exercício da cidadania. Para responder ao primeiro ciclo de aprendizagem DESENVOLVER, são ofertados dois módulos, cada um com duração de um semestre, cujos valores propostos são: INSPIRAR e DESAFIAR. Assim, o módulo INSPIRAR propõe que o indivíduo se reconheça dentro do contexto do ambiente da sala de aula e nos diversos espaços acadêmicos como um ser único, de pensamento e com potencialidades diferenciadas da coletividade. Espera-se que o discente se oriente e realize as suas escolhas como o protagonista de sua própria aprendizagem agindo com um olhar sistêmico e integrado com as diversas realidades. As principais habilidades que se espera desenvolver neste módulo são: trabalho em equipe, colaboração, criatividade, integração à coletividade e solução de problemas. O módulo DESAFIAR tem o propósito também de promover o autoconhecimento e o exercício da cidadania no desenvolvimento de uma sociedade. Propõe-se nesta estrutura modular um ambiente de experiências que insira o aluno em desafios e que promovam a sua reflexão, capacidade crítica e cultura de realização. Neste primeiro ciclo de aprendizagem propõe-se que as pesquisas realizadas pelos alunos e professores estimulem o olhar reflexivo, analítico e consciente quanto às diversas realidades sociais. Diante destes pressupostos as pesquisas serão direcionadas para as temáticas de inclusão social, étnico-racial, desenvolvimento 31 local, sustentabilidade, direitos humanos e cidadania, desenvolvidas nos componentes curriculares Projeto Interdisciplinar de cada semestre do curso. Observa-se que a inserção das pesquisas direcionadas para temáticas sociais, além de aproximar o discente de diversas realidades, responderá também aos requisitos legais e normativos das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o os Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena - Lei no. 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP no. 01 de 17 de junho de 2004. No segundo ano de formação o eixo de formação/ciclos modulares tem como princípio a inserção do discente nas realidades do mundo corporativo, entendendo que a formação tecnológica deve propiciar a compreensão da dinâmica dos arranjos empresariais e produtivos. Este eixo de formação foi denominado de TRANSFORMAR. Os arranjos dos módulos neste segundo ciclo possuem o objetivo de apresentar ao aluno conhecimentos específicos da formação escolhida, experiências e conceitos de estruturas organizacionais, processos e empreendedorismo. Neste eixo de formação será ofertado os módulos REALIZAR e INOVAR. O Curso Superior de Tecnologia Design de Interiores aperfeiçoa e forma profissionais para criar, planejar e desenvolver projetos de espaços residenciais e comerciais, apresentando a criação de forma visualmente compreensível para o cliente. Para tal, o aluno desenvolve habilidades técnicas que abrangem informações e conhecimentos sobre materiais, sistemas e técnicas, bem como texturas, cores, iluminação, ergonomia, paisagismo, mobiliário e outros aspectos técnicos. As habilidades exigidas profissionalmente do Tecnólogo em Design de Interiores são desenvolvidas contínua e gradativamente no decorrer do curso. Além disso, o caráter transversal também é contemplado, garantindo ao profissional a competência de aprender a aprender, de forma que se adaptem às transformações do mercado, atuando com ética e elevada capacidade de comunicação, trabalho em equipe, análise, interpretação e soluções de diversas situações-problemas trazidas pelos clientes. No módulo de “Fundamentos do Design” são apresentados os conceitos básicos do design, artes e comunicação, além de instrumentalizar o aluno para algumas aplicações em desenho, utilização de ferramentas de informática e o uso da 32 cor, que inicialmente flexibilize o pensamento e propicie a preparação do aluno para aplicações da área mais complexas. A proposta do módulo de “Fundamentos do Design de Interiores” tem o foco nas aplicações mercadológicas do trabalho do designer de interiores e na instrumentalização empreendedora deste profissional, seja para sua atuação como um profissional autônomo e ou na apresentação de seu trabalho ao mercado. Com isto, a visão do aluno torna-se ampliada para a prestação de serviços, além de fortalecer os múltiplos conceitos como: comportamento de compra, mercadologia e empreendedorismo. As competências específicas são desenvolvidas no módulo de Design Aplicado a Projeto de Ambientes Residenciais e, no módulo de Design Aplicado a Projeto de Ambientes Comerciais. O módulo “Design Aplicado ao Projeto de Ambientes Residenciais” propõe a construção de competências e habilidades específicas, sendo o aluno capaz de criar, planejar e desenvolver projetos de design de interiores em ambientes residenciais, tendo em vista a combinação de técnicas e conhecimentos em: materiais e processos, ergonomia e conhecimento dos fatores de ambiência e conforto dos espaços residenciais, atrelando as personalidades dos clientes e tendências de mercado. O módulo “Design Aplicado ao Projeto de Ambientes Comerciais” tem a finalidade de desenvolver as competências e as habilidades que promoverão uma atuação do profissional na criação, planejamento e desenvolvimento de projetos de design de interiores para o ambiente comercial, de forma a aplicar as técnicas de iluminação, projeto de mobiliário, paisagismo, modelagem computacional, valorizando as mercadorias, criando identidade para os espaços empresariais, traduzindo o ambiente de trabalho em conforto, harmonia e consequentemente interferindo na produtividade dos funcionários. O aluno receberá uma certificação intermediária ao final dos dois primeiros módulos, de Profissional Nível Técnico em Fundamentos do Design em que o discente estará apto a assumir cargos que compete a função de identificar estilos de época, analisar a dinâmica das cores e processos de composição. Ao final do módulo 2B o aluno receberá o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Projeto de Design Residencial em que ele estará 33 apto a assumir cargos de planejamento e desenvolvimento de projetos de design de ambientes residenciais. Ao final do módulo 2A o aluno receberá o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Projeto de Design Comercial em que ele estará apto a criar, planejar e desenvolver projetos de design de ambientes comerciais. Ao concluir os quatro módulos, o aluno receberá o título de Tecnólogo em Design de Interiores, visto a sua formação em curso de graduação tecnológica de nível superior, cumprindo as exigências acadêmicas, técnicas e legais. O desenho do percurso que o aluno realiza na estrutura curricular atual está delineado no fluxograma apresentado na Figura 3. Figura 3 – Percurso na estrutura curricular atual Processo Seletivo DESIGN E CONCEITO DESIGN E PROCESSO 1º Ciclo PROFISSIONAL NÍVEL TÉCNICO EM FUNDAMENTOS DO DESIGN 2ºCiclo PRÁTICA PROJETUAL RESIDENCIAL PRÁTICA PROJETUAL COMERCIAL (Certificado de Qualificação Profissional (Certificado de Nível Tecnológico em Projetos em Ambientes Residenciais) de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Projetos em Ambientes Comerciais) “DIPLOMAÇÃO TECNOLOGO EM DESIGN DE INTERIORES” FONTE: Elaborado pelo autor. 34 3.3.2 Competências e habilidades Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e habilidades? Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de Aprendizagem como princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos mergulhados na Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society), em que o conhecimento é o recurso humano, econômico e sociocultural mais determinante para compreender a complexidade do mundo globalizado e interagir com ele. Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente. Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação em situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para restaurar o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de interação. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de conflito dá-se o nome de competência (OCDE, 2001), uma concepção que se fortalece à medida que as condições econômicas e sociais impactam a maneira como o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do Século 21. Para Mello (2014, p. 8): Aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções tornam-se objetivos mais valiosos do que o conhecimento desinteressado e erudito da escola do passado. Os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como a possibilidade de operar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes. Por esse mesmo caminho conceitual, (...) define-se competência como sendo a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiando-se em conhecimentos, mas sem se limitar a eles. Para enfrentar uma determinada situação, colocam-se geralmente em ação vários recursos cognitivos, uma vez que quase toda ação mobiliza conhecimentos, algumas vezes elementares e esparsos, outras vezes complexos e organizados em rede (BRASIL, 2008, p. 18). 35 Zabala e Arnau (2010) concordam, por princípio, que a base para desenvolvimento de competências é a existência de estruturas cognoscitivas 4 que permitem a mobilização para resolver uma situação real e complexa de forma eficaz, rápida e criativa. Todavia, para além da necessidade de articular conhecimentos de base cognitiva, também entram em jogo os aspectos axiológicos da produção mesma desses conhecimentos, isto é, atitudes e valores do domínio do ser e do conviver, que constituem as competências de caráter socioemocional. No contexto de uma situação de aprendizagem, pode-se concluir que as competências: a) são introduzidas como um conjunto de operações mentais e afetivas (socioemocionais); b) implicam mobilização de conhecimentos e esquemas de pensamento (cognitivos e socioemocionais), para que determinado saber se configure na busca de respostas, criativas e eficazes, para os problemas que se apresentam; c) estão vinculadas a categorias de pensamento, das mais elementares às mais complexas, tais como: analisar, aplicar, avaliar, compreender, criar, recordar; d) são entendidas como organizadoras dos conteúdos curriculares a serem trabalhados, os quais passam a ser ferramentas para o desenvolvimento dessas competências, ultrapassando o tradicional caráter instrumental dado a eles, por serem geralmente abordados linearmente e confinados em si mesmos. Não obstante, a sistematização e elaboração das competências como orientadoras do processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades, as quais se referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer. Habilidades são constituintes das competências: aquelas especificam os “fazeres” que concretizam os “saberes” nestas descritos (BRASIL, PDE, 2008). Por esse motivo, as habilidades são consideradas, em geral, menos amplas que as competências, uma 4 Segundo Zabala e Arnau (op.cit.), estruturas cognoscitivas são uma rede de esquemas de conhecimento, um conjunto de representações que uma pessoa possui sobre algum objeto de conhecimento. Essas estruturas são plásticas, isto é, modificam-se ao longo da vida, e caracterizam os chamados “conhecimentos prévios”, pontos de partida para as novas aprendizagens. 36 vez que uma determinada competência é constituída por várias habilidades. Por outro lado, uma habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio de uma determinada competência, já que uma mesma habilidade pode contribuir para a formação de diferentes competências. As habilidades são aquelas que possibilitam descrever os procedimentos que têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua operação, abarcando, entre outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar, classificar, comparar, compilar, comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar, descrever, desenhar, diferenciar, discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar, experimentar, ilustrar, inferir, mediar, medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer, relacionar, respeitar, etc. Segundo Zabala e Arnau (2010), habilidades estão vinculadas a competências, uma vez precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja uma atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais norteadores da aprendizagem de alunos e alunas e de sua avaliação. Efetivamente, constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas, evidentemente, aquelas relacionadas às formas de abordagem didático- metodológicas adotadas pelo professor em sala de aula. Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou conhecimentos, incluídos os de caráter socioemocional (atitudes e valores), não há o que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada. Logo, não se constituem competências sem conteúdos. Eles são a substância do currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas inclua necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos para que sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos estudantes. 37 4 APRESENTAÇÃO DO CURSO 4.1 Introdução Este documento apresenta o projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores elaborado com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, Lei nº 9.394 de dezembro de 1996, no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional que se exige para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo principalmente, as demandas de tecnologia de informação constantes nos mais diversos setores da economia, desejando-se para o profissional formado uma postura polivalente, competente e de responsabilidade ética e social. Sem dúvida, essa prática implica o desenvolvimento da elevada capacidade de análise, interpretação e equacionamento de problemas diversos que afetem a todo o contexto social em seus diferentes segmentos, seja em nível público e privado. Tendo em vista tal consideração, propõe-se uma formação de profissionais pautada no princípio de articulação permanente da teoria e prática, entendendo este como condição primordial para o desenvolvimento das competências tais que possibilitem a aquisição, produção e socialização do conhecimento. 4.2 Contexto Educacional De acordo com o Plano Nacional da Educação - PNE, Lei nº 13.005/2014, nenhum país pode aspirar ser desenvolvido e independente sem um forte sistema de educação superior. Em um mundo em que o conhecimento sobrepuja os recursos materiais como fator de desenvolvimento humano, a importância da educação superior e de suas instituições é cada vez maior. Espera-se, dessa maneira, que todos possam desempenhar sua missão educacional, institucional e social. O Centro Universitário UNA propõe-se a fazer parte desse compromisso com a nação brasileira, desenvolvendo o Projeto Pedagógico do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, considerando o momento histórico, econômico e tecnológico de Belo Horizonte, do Estado de Minas Gerais e do Brasil. 38 É evidente a constatação de que a produção de conhecimento, hoje, tende a ser cada vez mais acelerada, pois há reconhecimento de que o conhecimento é a base do desenvolvimento científico e tecnológico de qualquer nação e que aquele é que está criando o dinamismo das sociedades atuais. As IES têm muito a fazer, no conjunto dos esforços nacionais, para colocar o País à altura das exigências e desafios do século XXI, tentando reduzir, por meio do acesso ao conhecimento, as desigualdades sociais. Assim, percebe-se a necessidade de um alinhamento, desde a educação básica, que deve ser de qualidade para todos, e que se atrela às IES, na medida em que a elas compete primordialmente: a formação dos profissionais do magistério; a formação dos quadros profissionais, científicos e culturais de nível superior; a produção de pesquisa e inovação; a busca de solução para os problemas atuais, que são funções que destacam a universidade, dentro do contexto e objetivo de projetar uma sociedade mais igualitária. As universidades constituem, a partir da reflexão e da pesquisa, o principal instrumento de transmissão da experiência cultural e científica acumulada pela humanidade. Nessas instituições, apropria-se o patrimônio do saber humano que deve ser aplicado ao conhecimento e desenvolvimento do país e da sociedade brasileira. A universidade é, simultaneamente, depositária e criadora de conhecimentos em direção a um futuro melhor para a humanidade. 4.2.1 Justificativa O conceito de ambientes abrange um diversificado universo de espaços criados, construídos e organizados para acolher as inúmeras atividades humanas. Cada ambiente possui características de uso específicas, que variam em função de diferentes contextos culturais, sociais e econômicos. É no design que todas as qualidades desejadas são planejadas, discutidas em sua natureza técnica e orientadas para sua adequada produção. O design é, por si, plural, multidisciplinar e sistêmico (GOMES FILHO, 2003)5. A complexidade do design, enquanto disciplina, é amplificada pelas transformações que estão ocorrendo com a chamada “era pós-industrial”, “pósmoderna” ou, como preferem outros, com o advento da “sociedade da informação”. 5 GOMES FILHO, J. Ergonomia do Objeto: Sistema Técnico de leitura Ergonômica. São Paulo: Escrituras, 2003. 39 Todas essas classificações apontam para necessidade de uma mudança profunda na maneira de pensar e de perceber os valores que formam a visão da realidade. Todas essas mudanças e suas consequentes implicações culturais e produtivas exigem um profissional com enfoque especialista, mas com formação generalista. As capacidades criativa e intelectual, a flexibilidade e a capacidade de amoldar-se às novas situações a que está sujeito, são os requisitos para o profissional do terceiro milênio (FONTOURA, 2002). Esta formação é a que o Instituto UNA de Tecnologia UNATEC se propõe. Buscando entender a importância do ensino do design no Brasil, façamos um breve resumo do crescimento econômico das áreas que fomentam o universo do profissional do design. O desenho de decoração começou no Brasil com a introdução do movimento Art Nouveau. A profusão de seus elementos decorativos exigia de arquitetos e construtores uma mão de obra especializada não disponível no início do século XX. Foi então que surgiram os liceus de artes e ofícios em todo o país (STEPHAN, 2005). Misto de escola e espaço de produção, esses liceus conferiam uma sólida preparação profissional em marcenaria, serralheria e fundição. O desenho, porém, era uma cópia dos modelos clássicos, reproduzido a partir de catálogos importados. A implantação do Museu de Arte de São Paulo (MASP), em 1947, favorece o surgimento de um ambiente intelectual propício à criação em design. Nesse contexto nasce o Instituto de Arte Contemporânea (IAC) que incorporava princípios da Bauhaus na arte e no design. Nas décadas seguintes, com a acelerada industrialização brasileira e os grandes feitos de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, o ensino do design ganha espaço próprio. Surgem três grandes centros: a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), no Rio de Janeiro; a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP); e a Escola de Artes Plásticas de Belo Horizonte, hoje integrada à Universidade Estadual de Minas Gerais. A partir dos anos 70, surgem no Brasil vários cursos de design que, aliados às iniciativas empresariais e de instituições públicas, objetivam fomentar o design e o trabalho dos jovens profissionais, tendo a indústria da construção civil como grande propulsora e empregadora destes. 40 Entretanto, neste período o país afrontava uma recessão econômica que afetou muito a indústria da construção civil, retardando o avanço do design. Ainda que o cenário econômico tenha começado a se estabilizar em 1994 com o Plano Real, só no período compreendido entre 2004 e 2008, com o significativo crescimento do PIB (que atingiu índice de 4,8%), ocorreria uma retomada do setor da construção civil que, por sua vez, cresceu acima da taxa da economia nacional, atingindo uma taxa média de 5,1%. Este foi um resultado expressivo para um setor que passou por décadas de estagnação (Indicador Consultores Associados, 2011). É importante observar que o crescimento da indústria da construção civil não tem sido de natureza especulativa, mas sim decorrente de mudanças institucionais e da própria evolução do cenário macroeconômico. Em Minas Gerais, os índices da construção civil nos últimos anos vêm crescendo a níveis superiores aos nacionais (7,2%). Em 2009, mesmo com os efeitos da crise mundial, o setor apresentou um crescimento de 0,5%, segundo a Fundação João Pinheiro. Na capital mineira o cenário não é diferente. O mercado imobiliário de Belo Horizonte movimentou aproximadamente R$ 7,07 bilhões no período entre janeiro a dezembro de 2010, com 31.746 imóveis comercializados, segundo pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário, Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead/UFMG). Apartamentos e casas geraram negócios da ordem de R$ 5,93 bilhões, somando 24.960 imóveis vendidos. A venda de apartamentos subiu de 18.463 unidades (em 2009) para 20.827 (2010), com negócios gerados de R$ 3,5 bilhões e R$ 4,9 bilhões, respectivamente. No segmento de casas, em 2009, foram negociadas 4.405 unidades e, no ano passado, esse número caiu para 4.133. Já o valor total dos negócios com casas subiu de R$ 813,5 milhões para R$ 998,3 milhões. Esse ritmo continua em constante crescimento, conforme dados do SindusconMG, o segmento da construção civil do estado é o terceiro maior do país, representando 10% do PIB nacional, ficando atrás somente de São Paulo e do Rio de Janeiro, e também é o maior produtor de cimento do Brasil. De 2004 a 2013, a taxa média de crescimento da construção mineira foi de 4,97% ao ano, enquanto no país foi de 4,28% ao ano. 41 Em 2013, o setor teve incremento de 3,7% ante 1,4% do Brasil, mas, por conta de muitas obras prontas e entregues, teve aumento de 0,5% frente a de 1,6% do segmento no país. Vislumbrando enfrentar as mudanças econômicas, sociais e tecnológicas afins aos setores retratados acima, as empresas necessitam de profissionais com sólida base de educação profissional, sendo isso fundamental para o crescimento de nosso país e para a sobrevivência de nossas organizações. Uma vez que as características do setor produtivo contemporâneo tornam cada vez mais tênues as fronteiras entre as práticas profissionais, o trabalhador de hoje precisa ter competências para transitar com desenvoltura, de modo a atender às várias demandas desta área profissional dinâmica que atualmente cresce numa velocidade maior do que a da economia nacional. A proposta do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores vislumbra trazer agilidade e qualidade na formação de profissionais, viabilizando o aporte de recursos humanos necessários à competitividade do setor. Procurando novas formas de capacitação profissional, por meio de inovadoras metodologias de ensino, este curso pretende também germinar e ampliar oportunidades de novos empreendimentos. Localizado no Campus Barro Preto, o Curso de Design de Interiores comunica com a comunidade local levando os alunos à realidade dos lojistas, oferecendo aos comerciantes a chance de investir em organização de projetos comerciais, práticas de vitrinismo, iluminação, entre outras consultorias de competência da formação desses alunos. O tradicional bairro polo da moda mineira conta com quase mil lojas em funcionamento, seis centros de compra de pequeno e médio portes e seis galerias com fluxo diário de 350 mil pessoas e gerando cerca de 5 mil empregos diretos, alimentando centenas de micro indústrias e confecções do interior do Estado. (Fonte: Diário do Comércio). O curso de Design de Interiores abre a perspectiva de aprimoramento acadêmico e profissional, pois foi formatado e elaborado não apenas segundo os princípios educacionais da instituição de ensino, mas também a partir de demandas profissionais concretas de mercado. Nosso objetivo é que o aluno seja capaz de dominar a técnica de planejar espaços e apresentar essa criação de forma visualmente compreensível para o cliente. Para tanto, ele deverá levar em 42 consideração os desejos e gosto do cliente, limitações de tempo e recursos financeiros, como também o uso de materiais e tecnologias sustentáveis. Por esta razão, é fundamental que este profissional acumule tanto informações técnicas quanto conhecimentos sobre produtos e materiais de mercado. Além de tais aspectos técnicos, o curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do Centro Universitário UNA vislumbra desenvolver a capacidade de relacionamento do profissional com os diversos públicos com os quais fará interface para a execução do projeto, uma vez que a prática profissional exigirá do aluno um alto nível de comunicabilidade, trabalho cooperativo e habilidade de negociação. 4.2.2 Formas de acesso Os Cursos Superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino médio. Semestralmente, a IES publica o Edital do Vestibular, regulamentando o número de vagas ofertadas e locais de funcionamento para cada um dos cursos, data e local das provas, taxa de inscrição, período e local de divulgação dos aprovados e requisitos necessários para efetivação da matrícula. O Edital contempla também outras informações relevantes sobre os cursos e o sobre a própria IES. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), no artigo 49, prevê as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de Ensino, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo. De acordo com as normas internas, a instituição, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, com as necessárias adaptações curriculares, em cada caso. O Processo Seletivo é constituído de uma prova de redação e uma prova objetiva de conhecimentos gerais, composta por 50 (cinquenta) questões de múltipla escolha, valendo 2 (dois) pontos cada uma e totalizando 100 (cem) pontos (notas de zero a cem), sobre Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática, Ciências, História e Geografia, baseada em interpretação textual e raciocínio lógico. 43 A prova de redação terá o valor de 100 (cem) pontos e propõe um tema atual a partir do qual são verificadas as habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência textual, objetividade, adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência, coesão, pertinência argumentativa, paragrafação, estruturação de frases, morfossintaxe, adequação do vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação. O acesso aos cursos superiores pode ocorrer das seguintes formas: a) Alunos Calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM; b) Obtenção de Novo Título; c) Matrícula por Transferência. 4.2.2.1 Alunos Calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM O sistema de matrículas para os calouros é modular, ou seja, em módulos independentes que agregam disciplinas correlacionadas com o objetivo de desenvolver, no aluno, conhecimento, habilidades e competências voltadas para o foco específico do módulo. Os módulos serão ofertados, a cada semestre, conforme o presente projeto pedagógico e matriz curricular do curso podendo, o aluno, cursar qualquer módulo de um mesmo ciclo da estrutura curricular, já que eles são independentes em sua terminalidade. Exige-se, no entanto, que a matrícula se dê no bloco de disciplinas que compõem o módulo. Para que o aluno passe de um para outro ciclo, é necessário que tenha aprovação nos módulos que integram o ciclo anterior, admitindo-se, no máximo três dependências. Em caso de reprovação em mais de três disciplinas, deverá o aluno saldar o seu débito acadêmico pelo menos concomitantemente, de modo que se acumulem, no máximo, três dependências. 4.2.2.2 Obtenção de Novo Título Na hipótese de vagas não preenchidas pelos Processos Seletivos, a IES poderá, conforme resolução interna, mediante processo seletivo específico, aceitar a matrícula de portadores de diploma de curso de graduação, para a obtenção de novo título em curso de graduação preferencialmente de área compatível, nos termos da legislação em vigor. 44 4.2.2.3 Matrícula por Transferência A IES, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo específico, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma área do conhecimento, conforme resolução interna, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras. 4.3 Objetivos 4.3.1 Objetivo Geral Qualificar o aluno para se tornar um profissional apto a desenvolver projetos com soluções técnicas e criativas que proporcionem qualidade, conforto com soluções atuais de forma a responder criativamente as demandas do mercado. 4.3.2 Objetivos Específicos a) Proporcionar ao ingressante uma formação multifacetada, inter- relacionando teoria, técnica e tecnologia de maneira sustentável, tanto no âmbito das percepções humanas - análise, crítica e criatividade - como na sustentabilidade da cadeia produtiva - gestão e inovação; b) Valorizar a inserção do aluno na prática profissional coletiva - equipe orientada pelo conteúdo programático e sua interação com as atividades pedagógicas; c) Formar um profissional capaz atuar em projetos de interiores propondo a adequação de espaços a diversos usos, tendo em vista a relação dos sujeitos com o meio-ambiente, seus hábitos e costumes; d) Formar um egresso crítico e consciente de sua responsabilidade para com a conservação histórica do espaço de intervenção (se for o caso), com a utilização racional dos recursos do cliente e a sustentabilidade do meioambiente; e) Formar um cidadão consciente e crítico do seu papel enquanto agente de mudança na sociedade. 45 4.4 Perfil do Egresso O aluno egresso do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está habilitado a projetar espaços internos (públicos e privados) de forma criativa e inovadora, referenciando-se numa perspectiva holística da relação do ser humano e o meio em que vive, não perdendo de vista as questões socioeconômicas e culturais. Compreende e equaciona os fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos, de qualidade, segurança, economia e técnicos no planejamento e execução de projetos de design de ambientes na busca da promoção de um equilíbrio e harmonia do espaço habitado. O profissional Tecnólogo em Design de Interiores pesquisa as tendências de comportamento, cores, formas, texturas e acabamentos, de forma a projetar a ocupação de espaços, tendo em vista o mobiliário e fluxos de pessoas. Realiza representações gráficas, cortes e perspectivas, bem como analisa a viabilidade e funcionalidade dos projetos. Este profissional poderá atuar na indústria moveleira, de iluminação e de adornos, em empresas de varejo como consultor de vendas e orientação ao consumidor e ainda como empreendedor e designer autônomo. Ao longo do Curso Superior de Tecnologia em Design Interiores os alunos deverão construir as seguintes competências: a) Propor soluções inovadoras, fazendo-se valer do domínio da linguagem e do processo de criação; b) Ter uma visão sistêmica do projeto, de forma manipular uma variada combinação de materiais, processos de fabricação, aspectos econômicos e psicossociais do cliente e do projeto; c) Equacionar as necessidades mercadológicas e empreendedoras dos projetos comerciais com os quesitos de funcionalidade, modernidade e viabilidade econômica; d) Gerir e criar amplamente projetos de design; e) Acompanhar as transformações do mercado produtor e de consumo para ambientes comerciais; f) Combinar beleza a funcionalidade; g) Agir de forma integrada em equipes e trabalhos multidisciplinares; 46 h) Criar e desenvolver materiais alternativos como forma de preservação do meio ambiente; i) Ter o olhar crítico sobre seu trabalho; j) Realizar pesquisa de tendências de comportamento, cores, formas, texturas e acabamentos; k) Realizar representações gráficas em plantas baixas, cortes e perspectivas de projetos; l) Materializar os projetos de design de interiores, por meio de recursos e apresentações; m) Projetar ocupações, tendo em vista locação de mobiliário e fluxos dos espaços residenciais e comerciais; n) Analisar a viabilidade e funcionalidade dos projetos. 4.5 Acompanhamento de Egresso e Formação Continuada O atual reposicionamento da nova organização do mundo do trabalho, o excesso de oferta educacional, a escassez e diluição da demanda e a nova postura dos candidatos ao ensino superior alteraram as posições estabelecidas ao longo de anos e preocupam as Instituições em relação à sua permanência nesse cenário. Os serviços educacionais não se restringem mais a uma boa aula. Os alunos têm hoje uma percepção mais detalhada dos serviços prestados e avaliam a qualidade, os preços, a infraestrutura, o corpo docente, a tecnologia, a matriz curricular, a reputação da marca e a relação custo-benefício. Uma marca forte e reconhecida traduz confiança, representa a atração natural de bons profissionais e de uma consequente oferta de qualidade para o mercado. Todos esses fatores, aliados às exigências do Ministério da Educação, levam as Instituições de Ensino a buscar formas mais criativas de se apresentar e se relacionar com seus diversos públicos. Esse relacionamento deve passar, essencialmente, pela continuidade dos contatos após a conclusão do curso. A relação com os alunos não deve ser interrompida logo após a solenidade de formatura. Desta forma, o egresso passa a ter acesso a um novo rol de práticas educacionais pela IES. Essa nova fase do relacionamento passa a ser valorizada pelo mercado, pois demonstra que a Instituição está preocupada não só com a formação técnica do profissional, mas 47 também com sua carreira. O programa de Relacionamento com o Egresso visa, portanto, a estabelecer a integração entre o ex-aluno e Instituição. Assim, o Centro Universitário UNA promove um relacionamento contínuo com seus egressos, visando ao aperfeiçoamento de suas ações, acompanhando e discutindo a inserção dos egressos no mercado de trabalho, levantando e propondo medidas voltadas ao aperfeiçoamento do curso, a partir dos indicadores obtidos. Com ações direcionadas ao estabelecimento de uma relação mais estreita com os egressos, a IES facilita a formação de uma rede de comunicação entre os egressos, possibilitando a troca de informações profissionais e acadêmicas. As ações de acompanhamento do egresso são realizadas a partir de dados cadastrais dos ex-alunos, referentes à inserção do profissional no mundo do trabalho, suas repercussões sociais e o comprometimento com as políticas públicas, por meio de pesquisa sistemática, visando a fazer o acompanhamento do egresso de modo a obter as seguintes informações: a) Feedback sobre o curso (pontos negativos e fortes); b) Atuação do egresso no mercado de trabalho; c) Dificuldades encontradas no mercado de trabalho; d) Identificação do perfil do profissional exigido pelas empresas, interesse em realizar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e atualização; e) Identificação da percepção das empresas com relação à IES; f) Além disso, a área de relacionamento com o egresso presta serviços aos ex-alunos abrindo, possibilidades com relação a: o Inclusão dos seus dados no banco de currículos, que será disponibilizado para as empresas; o Criação de um ambiente de relacionamento entre os egressos, a IES e os alunos, promovendo encontros de confraternização, palestras e conferências, participação em cursos de extensão, membros de bancas examinadoras, etc.; o Manutenção do vínculo por meio da possibilidade de utilização da biblioteca, infraestrutura, laboratórios e serviços mantidos pela IES. 48 g) Mídias Digitais - Redes Sociais: a comunicação com os alunos egressos com a divulgação continua de temas pertinentes a profissão, novidades no mercado de trabalho, cursos e palestras. h) Mailing de Comunicação com o Coordenador com o objetivo de estreitar a relação com os alunos e solução no atendimento acadêmico. i) Práticas com a comunidade: alunos e ex-alunos são convidados a ofertar/ participar de palestras e minicursos. 4.6 Dados gerais do curso 4.6.1 Público-Alvo Estudantes que concluíram o Ensino Médio, universitários das áreas de design, artes visuais, arquitetura e engenharia. Profissionais que se formaram empiricamente - no contexto do design de interiores - e buscam aprimoramento teórico-prático específico da área. 4.6.2 Regime e Prazo de Integralização do Curso O curso é organizado em módulos, sendo a matrícula em regime seriado modular, ofertado semestralmente. Com duração de 04 módulos, o curso deve ser integralizado em prazo mínimo de 04 semestres e máximo de 08 semestres. 4.6.3 Número de vagas, turnos e local de funcionamento O curso oferece 100 vagas por semestre nos turnos da manhã e noite no Campus Barro Preto: Instituto UNA de Tecnologia Unatec – Rua Goitacazes, 1159 – Barro Preto, Belo Horizonte – MG – CEP 30.190.051. 4.7 Organização Didático Pedagógica O alinhamento do eixo profissional com os pilares da Educação orienta a identidade formativa dos alunos, a qualidade do ensino, a inovação das práticas pedagógicas e o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9.394/96, segundo a qual deve-se proporcionar aos alunos uma formação ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e 49 competências necessárias ao indivíduo, ao cidadão e ao profissional. É esse alinhamento que cria oportunidades para que os alunos, durante seu percurso formativo, vivenciem a abordagem de questões e temáticas transversais essenciais à sua formação humanística e cidadã, como a multiculturalidade e a pluralidade étnicoracial brasileiras, e a educação ambiental. Além do design de currículos, que visa à qualidade acadêmica dos currículos da IES, há que se considerar a engenharia de currículos, que continua cuidando do agrupamento e da distribuição de todos os componentes curriculares, agora na perspetiva da eficiência operacional. Por meio da engenharia de currículos, é possível definir a carga horária necessária para cada um dos componentes curriculares, respeitando todas as diretrizes, premissas e regras existentes, e, ao mesmo tempo, evitando o prolongamento desnecessário da duração do curso. 4.7.1 Políticas de educação inclusiva Por se tratar de uma Organização inclusiva, preocupada com a educação dos alunos com deficiência, o primeiro desafio que temos a vencer é a questão da acessibilidade. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas, curriculares e atitudinais. As intervenções consideram os tipos de acessibilidade descritos por Sassaki (2002), sendo desenvolvidas da seguinte forma: a) Acessibilidade comunicacional: ações para eliminação de barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil), virtual (acessibilidade digital); b) Acessibilidade digital: ações para eliminação das barreiras digitais com disponibilização de recursos para a comunicação digital, de acesso físico, de tecnologias assistivas. Compreendendo equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos; c) Acessibilidade metodológica: ações para eliminação de barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar); d) Acessibilidade instrumental: ações para eliminação de barreiras nos instrumentos: utensílios e ferramentas de estudo (escolar); 50 e) Acessibilidade programática: ações para eliminação de barreiras invisíveis embutidas em normas e regulamentos; f) Acessibilidade arquitetônica - por ter a diversidade humana como um valor, a IES assume o compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando mudanças fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no desenvolvimento de atitudes da nossa comunidade, por entender que são as ações concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo tipo de Sociedade.Nesse sentido, tomamos medidas substanciais de alteração na infraestrutura de nossa IES, com a implantação de equipamentos para melhor atender as pessoas com deficiência. Muitas obras e adaptações foram realizadas em suas instalações, com vistas a atender as necessidades de locomoção e proporcionar conforto às pessoas deficientes, como a construção de rampas de acesso, banheiros com instalação de barras de apoio, pias e espelhos adequadamente posicionados, elevadores com cabines amplas e com botões de acionamento em altura acessível e com escritas em braile; g) Acessibilidade curricular e atitudinal - é preciso considerar e defender o direito das pessoas com deficiência ao acesso à educação, o que significa engajar estudantes, professores e funcionários de nossas IES, no propósito de garantia desse direito. Assim, os participantes do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades. O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem aprender juntos, apesar das dificuldades ou diferenças que possam apresentar. Partindo desse princípio, procuramos identificar as demandas de inclusão de candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física, déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista), oferecendo todas as condições para que realizem a prova de vestibular e que estudem em nossas IES com todas as suas necessidades atendidas. 51 Uma vez matriculados, várias ações são implementadas no sentido de garantir a qualidade de aprendizagem e de convívio desses alunos no âmbito acadêmico, envolvendo docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo no atendimento às suas necessidades, quando necessário. Dentre as principais ações, destacam-se: a) identificação e acomodação aos diferentes estilos, formas, interesses e ritmos de aprendizagem; b) flexibilização ou adaptação do conteúdo, do tempo e da sequenciação de assuntos, bem como da abordagem didático-metodológica; c) adaptação dos procedimentos de avaliação, pautando-se não apenas pelas limitações funcionais que o aluno apresenta, mas, principalmente, pela sondagem das suas potencialidades intelectuais e socioafetivas. Educação em Direitos Humanos - Em todos os cursos oferecidos pela IES considera-se a inclusão do tema Direitos Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura curricular, de modo transversal, contínuo e permanente. A Educação em Direitos Humanos refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos processos de promoção, proteção, defesa e aplicação desses direitos na vida cotidiana, como forma de atitude cidadã de reconhecer todos e qualquer um como sujeitos de direito, com responsabilidades individuais e coletivas. A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na construção dos PPCs da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação, fundamentada nos seguintes princípios: a) dignidade humana; b) igualdade de direitos; c) reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; d) laicidade do Estado; e) democracia na educação; f) transversalidade, vivência e globalidade; g) sustentabilidade socioambiental. 52 Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em Direitos Humanos materializam-se nos PPCs de maneira clara e objetiva na organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular. Educação para as Relações Étnico-Raciais - A Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena constituem-se em orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo para que os nossos alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma sociedade multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e consciência como pressuposto inalienável na construção de uma nação verdadeiramente democrática. Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto Acadêmico, cabendo a IES, no contexto de implementação dessas diretrizes, garantir sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora. Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - A Língua Brasileira de Sinais LIBRAS – é ofertada como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa, em todos os demais cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos Pedagógicos, na modalidade presencial e virtualmente, conforme a disponibilidade de oferta, resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela legislação vigente. 4.7.2 Educação para a Sustentabilidade Do ponto de vista do Projeto Acadêmico, participar do debate sobre sustentabilidade significa, para o aluno, investigar e entender a natureza, as causas, os objetivos, as limitações e a relevância que ela assume nos contextos econômico, político, social, cultural, filosófico, científico, tecnológico e ambiental da atualidade, bem como as implicações desses contextos, no futuro. A sustentabilidade, compreendida como um tema transversal, imperativo para o entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia global, relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza, 53 violência, exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta ética, relações étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afrobrasileira, questões ambientais etc.), encontra na educação uma força central. A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular, para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à sua natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os indivíduos, de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas necessidades, principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção, aplicação e distribuição social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de ensino superior devem, porém, segundo critérios estabelecidos pela UNESCO, 6 7 cuidar para que o desenvolvimento por elas promovido seja sustentável. Para a IES, a sustentabilidade é entendida como uma ação interdisciplinar. Como tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de toda a comunidade acadêmica em se tratando de pesquisa (teórica e aplicada) e de ensino e aprendizagem, e privilegia, em diferentes espaços de aprendizagem, intra e extramuros, o diálogo e a parceria, a integração dos conteúdos de diferentes disciplinas e áreas do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o desenvolvimento de habilidades necessárias à atuação consciente em contextos domésticos, cotidianos e de trabalho, tais como habilidade de trabalhar em equipe, de negociar, de liderar e de problematizar (i.e., identificar e explicar problemas e buscar soluções), além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do aluno com os processos de construção do conhecimento científico. Todo esse trabalho visa, principalmente, ao desenvolvimento da autonomia e da capacidade de cooperação dos alunos. A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na 6 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. World declaration on higher education for the twenty-first century: vision and action and Framework for priority action for change and development in higher education. Paris, 1998. Disponível em: http://www.unesco.org/education/educprog/wche/declaration_eng.htm. Acesso em: 10/05/2016. 7 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris, 1998. Disponível em: http://portal.unesco.org/education/en/files/12044/10427241200shd.pdf/shd.pdf. Acesso em: 10/05/2016. 54 formação e capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua formação integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos, cooperativos e solidários, aptos a responder com ética e responsabilidade às necessidades do mundo corporativo, da sociedade e do ambiente, e a colaborar para que todas as formas de desenvolvimento sejam sustentáveis. Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à Educação Ambiental, nos currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas: a) pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental; b) como conteúdo dos componentes já constantes do currículo. Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do mundo contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do futuro, os quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a sociedade, as empresas, o governo e o ambiente. A formação pretendida para os alunos deve ser holística o suficiente para levá-los a refletir sobre o mundo; a entender as relações de produção, as relações de trabalho, as relações sociais e as hierarquias de poder nele estabelecidas; e a agir conscientemente de forma a contribuir para o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, deve promover o desenvolvimento dos conhecimentos e das habilidades necessárias à atuação profissional. A sustentabilidade deve, também, estabelecer parâmetros para a produção e aplicação de novos conhecimentos e tecnologias, com o intuito de colaborar com o desenvolvimento científico, tecnológico e social. 4.7.3 Projeto Interdisciplinar (PI) A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Projeto Acadêmico. Por meio do Projeto Interdisciplinar (PI), materializa-se como disciplina na composição da matriz curricular de todos os cursos da IES, apresentando-se como uma proposta de prática que desempenha a função aglutinadora da aprendizagem significativa e 55 colaborativa, desenvolvendo, para o aluno, a habilidade de identificar, analisar, explicar e resolver problemas dentro e fora de aula. Do ponto de vista mais específico da formação, o PI é concebido, no contexto formativo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como conjunto de atividades estruturadas estrategicamente para promover a progressiva autonomia intelectual do aluno, habilidade preconizada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Organiza-se, assim, a partir de um problema formulado sobre temática interdisciplinar, utilizando uma metodologia que leve os alunos a desenvolverem competências e habilidades para: a) identificar, planejar e resolver problemas; b) abstrair, analisar, sintetizar e produzir conhecimentos; c) levantar e investigar hipóteses; d) aprender com autonomia e atualizar-se permanentemente; e) trabalhar em equipe; f) analisar cenários e tomar decisões; g) comunicar-se oralmente e por escrito; h) criar e inovar; i) adquirir conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão; j) buscar, processar e analisar informações. Trata-se de uma prática pedagógica que prevê uma forma flexível de aprendizagem, pautada no trabalho, ora individual, ora em equipe, e capaz de despertar no aluno, pelo desafio da autoaprendizagem, a curiosidade e o estímulo à investigação na busca de soluções para assuntos de seu interesse, em articulação com os propósitos da formação específica. 4.7.3.1 Projeto Interdisciplinar 1A - Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) De natureza eminentemente transversal, no âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem, o LAI promove as experiências de aprendizagem decorrentes do eixo de formação geral do currículo, suportado pelo apoio de novas tecnologias, tendo como propósito formativo mais amplo estudar e 56 debater os principais temas da sociedade contemporânea, articulados com as bases teóricas da formação específica. Por meio desse propósito, o LAI pode, por um lado, trazer reforço às intenções formativas específicas do PI, uma vez que ambos, resguardadas suas especificidades, promovem vivências personalizadas do processo de conhecimento, do aprender a conhecer, e não, simplesmente, a aquisição de conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Por outro lado, o LAI, ao congregar a compreensão de que o conhecimento humano, na atual conjuntura social, não pode mais se ausentar das questões emergentes da sociedade contemporânea, aufere acréscimos de significado à elaboração do PI pelos estudantes, possibilitando-lhes conectá-lo ao seu Projeto de Vida. Articulam-se, assim, dois dos principais pilares que sustentam a proposta educacional do Projeto Acadêmico: a melhoria da qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social. Todos os fundamentos, articulação com a proposta curricular, formas de operacionalização e avaliação do PI e do LAI estão descritos em manuais e regulamentos próprios, debatidos, divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica. 4.7.3.2 Projeto Interdisciplinar 1B - Desafiar No componente curricular Projeto Interdisciplinar 1B - Desafiar é utilizada a metodologia de Gamificação (ou ludificação), que consiste no emprego de técnicas e elementos de jogos (sejam eles digitais ou não) em ambientes, produtos e serviços que não se caracterizam como jogos. Para o desenvolvimento do projeto três importantes pilares são levados em consideração: a definição da ideia do produto (MVP: Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável), o gerenciamento da construção do MVP utilizando a metodologia SCRUM (ideal para projetos ágeis) e a gameficação que tem como proposta engajar e fidelizar os membros da equipe, buscar produtos mais atraentes e tornar divertido a execução do projeto e o todo o processo de aprendizagem. 4.7.3.3 Projeto Interdisciplinar 2A - Realizar O componente curricular Projeto Interdisciplinar 2A - Realizar, por sua vez, tem como objetivo gerar uma pesquisa com aplicação em empresas, órgãos públicos ou ONGs. Neste módulo, trabalha-se com problemas oriundos de situações reais. A 57 atividade de pesquisa será desenvolvida em grupos de sete a oito alunos. E eles deverão entregar ao final um produto que solucione de fato o problema apresentado. A metodologia utilizada chama-se "Visão Reversa". Nessa disciplina os alunos irão partir do problema e elaborar uma visão. Após elaboração da visão, será identificado o conhecimento, a habilidade e a competência para alcançar a visão e solucionar o problema, seguindo as etapas do projeto. 4.7.3.4 Projeto Interdisciplinar 2B - Inovar O componente curricular Projeto Interdisciplinar 2B – Inovar são desenvolvidas práticas e experiências para promover o engajamento dos alunos na criação de negócios e para experimentar uma jornada empreendedora. É oportunizada a vivência de um ambiente de empreendedorismo de impacto e de engajamento em uma rede global de empreendedores. Busca-se desenvolver um programa com o foco na criação de projetos empreendedores. É utilizada a metodologia Design Thinking para modelagem de negócios e desafios reais. É proposto o desafio de criação de um negócio, tendo como elementos essenciais as características empreendedoras e ferramentas para desenvolvimento do modelo e do plano de realização do negócio. 4.7.3.5 Educação Ambiental, Relações Étnico-raciais e Direitos Humanos A UNA compreende seu papel na formação de cidadãos conscientes e prioriza uma Educação Ambiental, das Relações Étnico-Raciais e de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, de forma articulada e integrada às disciplinas do curso, e de modo transversal, contínuo e permanente, por meio de: a) Os componentes curriculares Projeto Interdisciplinar 1A e 1B promovem palestras, debates e mesas redondas com o intuito de provocar e sensibilizar os alunos para estas temáticas, bem como propiciar o desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações; b) O coordenador, no início de cada semestre, em sua palestra de Boas Vindas aos Calouros, divulga os programas de Sustentabilidade e os principais itens do Parecer CNE/CP 003/2004; c) Nas normas do colegiado do curso, é contemplada a análise de situações de discriminação, com o intuito de criar situações educativas para o reconhecimento, valorização e respeito da diversidade, sendo capazes de 58 corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação; d) Nos Projetos Interdisciplinares 1A e 1B esses temas se integram às disciplinas da estrutura curricular do curso, de modo transversal, que contribuirá para a formação de profissionais conscientes e críticos sobre as relações humanas e com a natureza. 4.7.4 Atividades Complementares As Atividades Complementares são práticas acadêmicas obrigatórias de múltiplos formatos, com o objetivo de complementar a formação do aluno, ampliar o seu conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse, fomentar a prática de trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade, estimular as atividades de caráter solidário e incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos. Os alunos podem realizar atividades complementares desde o primeiro semestre letivo de sua matrícula, até o fim do período máximo de integralização curricular, com exceção do Nivelamento, que deve ser cursado no primeiro ciclo de estudos. As Atividades Complementares são classificadas, conforme sua natureza, em diferentes categorias: eventos como palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, etc.; participação em projetos de pesquisa ou de iniciação científica ou tecnológica, publicação de produção individual e coletiva, dentre outros; enriquecimento acadêmico-pedagógico por meio de atividades de monitoria, matrícula em disciplinas além do currículo do curso, obtenção de prêmios acadêmicos; participação em cursos programas ou projetos de extensão, prestação de serviços comunitários ou em empresas juniores; participação em diferentes atividades culturais, esportivas e políticas; estágios e experiências profissionais. 4.7.5 Estrutura Curricular O Programa de Nivelamento foi incluso na estrutura curricular de todos os cursos da IES por meio de resolução interna, como categoria de atividade complementar. As atividades complementares vão além da carga horária mínima prevista no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia estabelecida para o curso. 59 Nos termos do Decreto Federal nº 5.626/2005, o curso oferece a disciplina Libras, em caráter optativo. A educação ambiental é tratada como tema transversal, contínuo e permanente nas disciplinas do curso. Ressalte-se que o curso promove ações interdisciplinares e de incorporação dos temas transversais contemporâneos relacionados à diversidade étnico-racial, multiculturalismo, direitos humanos e meio ambientes em várias disciplinas que compõem o currículo do curso, sob a perspectiva de se desenvolver a autonomia moral e intelectual do aluno. O cenário educacional vem apresentando a cada dia novos desafios educacionais. Atualmente, tendo em vista as diversas contribuições que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) podem trazer para a melhoria do processo de ensino aprendizagem, a IES também vem utilizando a modalidade de ensino a distância nos seus cursos. Em consonância com a Portaria 4.059/2004 que institui a possibilidade de ofertar 20% da carga horária total do curso em disciplinas EaD, em cursos já reconhecidos pelo MEC, o curso de Superior de Tecnologia em Design de Interiores da Centro Universitário UNA vem possibilitando aos seus alunos a oportunidade de cursar algumas disciplinas neste formato, conforme se pode observar na nova matriz curricular (Quadro 4). Quadro 4 – Estrutura curricular Ciclo DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA MODULO 1A: Design e Representação 1A Empreendedorismo (EAD) 80 h/a Teoria e História do Design 40 h/a Desenho de Observação 40 h/a Representação Gráfica 2D 80 h/a Comunicação: leitura, escrita e oratória 80 h/a Projeto Interdisciplinar 1A 176 h/a MODULO 1B: Design e Processos 1B Raciocínio Lógico (EAD) 80 h/a Estudos da Forma e da Cor 40 h/a 60 Técnicas de Acabamento e Construção 40 h/a Desenho Técnico e Arquitetônico 80 h/a Projeto de Mobiliário 80 h/a Projeto Interdisciplinar 1B 176 h/a MODULO 2A: Prática Projetual Comercial Semiótica (EAD) 80 h/a Projetos Especiais: Representação Técnica e Detalhamento 2A 40 h/a Luminotécnica 40 h/a Projetos de Ambientes Corporativos 80 h/a Representação Gráfica 3D 80 h/a Projeto Interdisciplinar 2A 176 h/a MODULO 2B: Prática Projetual Residencial 2B Ergonomia e Projetos Complementares (EAD) 80 h/a Paisagismo 40 h/a Conforto Ambiental 40 h/a Projeto de Ambientes Residenciais 80 h/a Design Efêmero em Ambientes 80 h/a Projeto Interdisciplinar 2B 176 h/a ATIVIDADES COMPLEMENTARES Nivelamento – ADAPTI 192 h/a TOTAL: 2.176 horas DISCIPLINA OPTATIVA Libras 40h/a TOTAL: 2.216 horas FONTE: Elaborado pelo autor. 4.7.6 Conteúdos Curriculares – ementário As ementas e programas das unidades de estudo são periodicamente avaliados e revisados com o efetivo apoio do Núcleo Docente Estruturante do curso e submetidos à revisão do Colegiado do Curso, para deliberação, e pelos professores responsáveis pelas disciplinas, no intuito de promover, se necessário, os devidos ajustes. Esse trabalho tem como pressupostos: 61 a) percepção dos professores com relação às dificuldades ou necessidades de ajustes com base nas aulas ministradas; b) avaliação dos alunos com relação ao conteúdo ministrado; c) necessidade de adequação mediante mudanças ou novas tecnologias da informação relacionadas às mídias (Digital, impressa ou eletrônica). IMPORTANTE: As ementas das disciplinas que compõem o curso estão no APENDICE C – DISCIPLINAS E EMENTÁRIO. 4.7.6.1 Disciplina de Libras A disciplina LIBRAS é oferecida em caráter optativo a todos os alunos dos cursos de Graduação (Bacharelado e Tecnológicos) e Pós-Graduação. A disciplina tem como objetivo apresentar um panorama da Língua Brasileira de Sinais em âmbito nacional, além de exemplos práticos, com a finalidade de possibilitar-lhes uma comunicação inicial com a comunidade surda. O curso precisa atender à legislação vigente: "A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional" (LEI Nº 10.436). Trata de uma necessidade dos profissionais brasileiros do século XXI o reconhecimento e a compreensão da diversidade linguística em nosso país, bem como o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, que passa a ser um diferencial em sua formação. 62 5 EXPERIÊNCIAS COMPLEMENTARES DE APRENDIZAGEM 5.1 Iniciação Científica e Tecnológica O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica é um programa de incentivo à pesquisa e contribui para a inserção do aluno de graduação/graduação tecnológica na carreira acadêmica. Esse programa se pauta pelo estímulo à investigação científica e tecnológica na Instituição, através da avaliação de projetos de pesquisa e concessão de recursos. É destinado aos acadêmicos que demonstrem potencial e interesse em participar ativamente em atividades de pesquisa científica e tecnológica, sob a coordenação de professores qualificados, com a concessão de bolsas de financiamento. Programa de Iniciação Tecnológica (PIT): Por pesquisa tecnológica entende-se a pesquisa focalizada e contextualizada na aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos e que se orienta para a geração, o desenvolvimento, a adaptação, o aperfeiçoamento, a avaliação ou a inovação de tecnologias e aplicativos. Essas mediações concernem processos, padrões, materiais, produtos e prestação de serviços e estão presentes em diversas atividades profissionais, tais como planejamento, gestão, produção, prevenção, controle, preservação, conservação, recuperação, avaliação, monitoramento e análise de resultados e impactos, sejam eles sociais, econômicos, culturais ou ambientais. Programa de Iniciação Científica (PIC): A iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa científica. O programa coloca o aluno desde cedo em contato direto com a atividade científica e permite engajá-lo na pesquisa. A iniciação científica define-se assim como um instrumento de formação de recursos humanos qualificados. Voltado para o aluno de graduação e servindo de incentivo à formação de novos pesquisadores, privilegia a participação ativa de alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada. Com o objetivo de introduzir o aluno à pesquisa no âmbito acadêmico, potencializar novos talentos humanos, gerar conhecimentos e possibilitar o entendimento, por parte de alunos e alunas, de como o conhecimento é construído, o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da UNA busca instaurar sistematicamente a ambiência da pesquisa, em caráter amplo, fazendo interagir a 63 graduação e a pós-graduação, articulando ensino acadêmico, programas de extensão e linhas/projetos de pesquisa. São incentivados projetos de investigação de caráter inter e multidisciplinar, preferencialmente relacionados aos diversos interesses regionais e institucionais, e que visem a melhoria da qualidade de vida da população, assim como o desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da sustentabilidade. Os projetos desenvolvidos com recursos da UNA são selecionados, mediante inscrição, via Edital, publicado anualmente. São considerados elegíveis projetos propostos por professores com vínculo empregatício com a UNA e que possuam a titulação mínima de Mestre. São critérios específicos para o julgamento das propostas pela Comissão de Avaliação: a) afinidade com grupos/linhas de pesquisa da Instituição; b) indicadores de sustentabilidade contemplados pela proposta; c) interdisciplinaridade da proposta; d) articulação com o ensino e a extensão; e) benefícios potenciais para a área em estudo; f) viabilidade de execução do plano de trabalho; g) relevância para o desenvolvimento científico e/ou tecnológico; h) resultados esperados e benefícios potenciais para a sociedade. Para projetos de pesquisa que envolvam seres humanos e animais como objetos da investigação, comprovante de apresentação do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNA / Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da UNA. Os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e graduação tecnológica da UNA, se selecionados por professores com pesquisas aprovadas, podem participar do programa como bolsistas ou como voluntários. Para a participação como bolsista, alguns critérios de seleção são indicados: a) estar regularmente matriculado em um dos cursos de graduação / graduação tecnológica do Centro Universitário UNA e ter e manter um rendimento acadêmico igual ou superior a 80% (oitenta por cento); 64 b) estar cursando no mínimo o terceiro período (para graduação) ou segundo período (para graduação tecnológica) e, no máximo, o penúltimo período do curso; c) disponibilidade de 20 horas semanais, em horário diferente daquele em que está matriculado para dedicar-se ao programa e não possuir vínculo empregatício de qualquer natureza, contrato de estágio ou monitoria do Centro Universitário UNA ou de outra entidade, ou bolsa de Iniciação Científica/Tecnológica de outra agência de fomento à pesquisa; d) não ser, no período de vigência da bolsa de Iniciação Científica, reprovado em qualquer disciplina que esteja cursando no Centro Universitário UNA, nem reduzir o percentual de rendimento abaixo do previsto (80%). Cabe ressaltar que os projetos de iniciação científica e tecnológica aprovados via Edital próprio são desenvolvidos no período de um ano, ou seja, têm doze meses de duração. Além de fomentar o próprio Programa de Iniciação Científica e Tecnológica, a UNA conta também com a viabilidade de bolsas de Iniciação Científica (IC) e de Iniciação Tecnológica (IT) em projetos com auxílio financeiro externo, através de órgãos de fomento como FAPEMIG, FUNADESP, CNPq e CAPES, e também com bolsas decorrentes de convênios. O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da UNA tem por objetivos: a) estimular a produção científica e tecnológica da UNA, fortalecendo o tripé Ensino - Pesquisa – Extensão: Fortalecer o Ensino, oferecendo ao aluno a oportunidade de descobrir como o conhecimento é produzido (formulação de perguntas, utilização de procedimentos metodológicos de investigação, integração de conhecimentos, interpretação e divulgação de resultados, articulação de teoria e prática);Fortalecer a Extensão, através de sua vinculação (desejada) com o Programa de Apoio Institucional a Projetos de Extensão; b) despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e graduação tecnológica; c) estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, através do confronto direto com perguntas de pesquisa; 65 d) preparar e qualificar alunos para os programas de pós-graduação; e) estimular o corpo docente da UNA a elaborar, conduzir e orientar projetos de pesquisa científica / tecnológica; f) permitir o intercâmbio científico e tecnológico entre docentes e discentes da instituição e com outras instituições de ensino e pesquisa; g) estimular a divulgação da produção científica / tecnológica da UNA; h) valorizar o papel da UNA perante a sociedade. O Programa de Iniciação Tecnológica (PIT) da UNA tem por objetivos específicos: a) estimular o interesse pela pesquisa e desenvolvimento tecnológico, mediante participação em projetos de desenvolvimento tecnológico orientados por professores pesquisadores qualificados; b) proporcionar ao aluno ver e entender o mundo sob a ótica da ciência, do desenvolvimento tecnológico e da inovação; O Programa de Iniciação Científica (PIC) da UNA tem por objetivos específicos: a) despertar vocações para a ciência e incentivar talentos potenciais na graduação; b) proporcionar a iniciação no método científico, nas técnicas próprias de cada área e o desenvolvimento da criatividade na ciência, mediante orientação de pesquisador qualificado. 5.2 Extensão O compromisso social da Universidade, como forma de inserção nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos de igualdade e desenvolvimento social, efetiva-se por meio da extensão, prática acadêmica que tem por finalidade integrar a universidade, em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da sociedade. Na função de extensão aprofunda-se um novo conceito de espaço de aprendizagem, compreendendo seus espaços internos e externos, nos quais pode ser desenvolvido um currículo de forma multi, inter e transdisciplinar. A partir daí, pode se 66 considerar que a extensão universitária é um mecanismo de mudança nas instituições onde se processa e nos contextos onde essas instituições estão inseridas. No âmbito nacional, a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 prevê, referindo-se à educação superior, o estímulo do conhecimento dos problemas do mundo atual, nacionais e regionais e a prestação de serviços à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade. Assim sendo, a promoção da pesquisa e especialmente da extensão assume fundamental importância, por permitir a difusão dos benefícios originados na universidade, de caráter cultural, científico e tecnológico. A Extensão Universitária é a atividade que estabelece a interação entre a universidade e a comunidade, possibilitando a formação do profissional cidadão. É imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, para a problematização e a busca de respostas às questões sociais. Isso pressupõe ações junto à comunidade, disponibilizando o conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa. Além disso, essas ações produzem novos conhecimentos a serem trabalhados no ensino. A articulação entre a universidade e a sociedade, por meio da extensão, é, portanto, um processo que possibilita a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico. A Constituição Brasileira e a Lei 9394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determinam a tríade ensino, pesquisa e extensão, destacando que a educação deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. A mesma Lei indica várias finalidades que apontam para o trabalho extensionista, como o estímulo aos conhecimentos dos problemas do mundo, em particular os nacionais e regionais, com serviços à comunidade e o estabelecimento de uma relação de reciprocidade. Segundo a Política Nacional de Extensão Universitária e o Plano Nacional de Extensão8, “A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação 8 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX). IN: Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, maio de 2012. Disponível em: <http://www.dche.ufscar.br/extensao/20120713PoliticaNacionaldeExtensao.pdf>. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Política Nacional de Extensão. IN: Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2007. Disponível em: <http://www.proec.ufpr.br/downloads/extensao/2011/legislacao_normas_documentos/extensao%20un iversitaria%20forproex%20organizacao%20e%20sistematizacao.pdf>. Acesso em: 6 abr. 2014. 67 transformadora entre a Universidade e a Sociedade”. São Diretrizes para a Extensão Universitária: a) interação dialógica; b) interdisciplinaridade e Interprofissionalidade; c) indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão ; d) impacto na Formação do Estudante; e) impacto e Transformação Social. O Centro Universitário UNA, no propósito de reexame constante de sua política educacional, busca orientar a educação oferecida aos seus alunos focada na aquisição de conhecimentos, competências, perspectivas e valores relacionados à sustentabilidade. Assume, pois, a responsabilidade de produzir conhecimentos e de fazê-los circular na sociedade, como parte integrante e necessária à formação de profissionais atentos à realidade social, numa prática pedagógica crítica e renovada. Para tal, tenta promover ações capazes de imprimir um novo rumo ao segmento da Educação Superior e de contribuir qualitativamente para a mudança social. Como política acadêmica, as atividades de extensão ocupam lugar privilegiado no processo de formação e de desenvolvimento profissional de alunos, professores e funcionários técnico-administrativos ao contribuir com conhecimentos, saberes, práticas e experiências de diferentes origens e natureza. Como estratégia de inserção social e regional, as atividades de extensão permitem que a Instituição aprofunde seus compromissos educacionais, culturais e científicos ao responder às necessidades da sociedade com solidariedade e responsabilidade social. Como modelo de construção de identidade institucional, a extensão possibilita que a Instituição se consolide e se veja em sintonia com a realidade atual, a criatividade, a formação do comportamento ético e cidadão, a democratização da ciência, da cultura e da tecnologia. Afirma-se, dessa forma, a Extensão Universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter e transdisciplinares e interprofissionais. Para tanto, o Centro Universitário UNA pauta-se em premissas fundamentais: o caráter solidário e de reciprocidade do trabalho de extensão; o compromisso com o 68 desenvolvimento local integrado e sustentável e a melhoria das condições de vida da população; a articulação entre ensino, pesquisa e extensão; o incentivo a projetos com pertinência e relevância social, econômica, cultural e científica; a participação, o respeito e o diálogo; a necessidade de garantir a continuidade das ações; a promoção da interdisciplinaridade; a eficiência na alocação e aproveitamento dos recursos disponíveis; a busca de parcerias e complementaridades referenciadas na qualidade social. A Coordenação de Extensão, vinculada ao Núcleo Acadêmico, é responsável pelo desenvolvimento da política institucional de extensão universitária mediante a interação com a comunidade universitária e com a sociedade, visando à operacionalização do atendimento das demandas internas e externas. É também responsável pela coordenação geral de todas as atividades, com a responsabilidade de fomentar, articular, acompanhar, avaliar e divulgar os programas, projetos e atividades de extensão. Na materialização de sua Política Extensionista, o Centro Universitário UNA orienta-se pela visão do Plano Nacional de Extensão Universitária sobre a abrangência desta atividade, nela incluindo, com exceção dos estágios curriculares, as atividades realizadas dentro ou fora do seu espaço institucional, que se identificam como: a) PROGRAMA: “Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços), preferencialmente integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino. Tem caráter orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”; b) PROJETO: “Ação processual e contínua de caráter educativo, social, cultural, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. O projeto pode ser: Vinculado a um programa (forma preferencial – o projeto faz parte de uma nucleação de ações); Nãovinculado a programa (Projeto isolado)”; c) CURSO: “Ação pedagógica, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou à distância, planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas e critérios de avaliação definidos”; 69 d) EVENTO: “Ação que implica a apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade”; e) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: “Realização de trabalho oferecido pela Instituição de Educação Superior ou contratado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público, etc.); a prestação de serviços se caracteriza por intangibilidade, inseparabilidade processo/produto e não resulta na posse de um bem”; f) PUBLICAÇÕES E OUTROS PRODUTOS ACADÊMICOS: “Caracterizamse como a produção de publicações e produtos acadêmicos decorrentes das ações de extensão, para difusão e divulgação cultural, científica ou tecnológica”. O ordenamento e nucleação das ações extensionistas desenvolvidas se pautam pelas diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Extensão9, a partir de Áreas e Linhas pré-determinadas. Essa nucleação tem por finalidade dar caráter orgânico-institucional às ações e à sistematização, de maneira a favorecer os estudos e relatórios sobre a produção da Extensão Universitária, bem como a articulação de indivíduos ou grupos que atuam na mesma área temática. Nessa nucleação, as ações de extensão são classificadas segundo a área temática principal (1) e, opcionalmente, em área temática secundária (2). As áreas compreendem são apresentadas no Quadro 5: Quadro 5 - Áreas Temáticas para classificação das ações de Extensão Universitária ÁREAS TEMÁTICAS 1. Comunicação 2. Cultura 3. Direitos Humanos e Justiça 4. Educação 9 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Áreas e Linhas de Extensão. IN: Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2007. Disponível em: <http://www.proec.ufpr.br/downloads/extensao/2011/legislacao_normas_documentos/extensao%20un iversitaria%20forproex%20organizacao%20e%20sistematizacao.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2014. 70 5. Meio Ambiente 6. Saúde 7. Tecnologia e Produção 8. Trabalho Fonte: Política Nacional de Extensão. Áreas e Linhas de Extensão. Já as Linhas de extensão não são, necessariamente, ligadas a uma área temática, em especial. Tudo depende do tema em questão. As Linhas têm especial importância para a nucleação das ações de extensão, ou seja, a construção de programas. Os programas estruturados proporcionam outras ações de extensão relacionadas à Linha de Extensão à qual atende o programa, como cursos, eventos, prestação de serviços e elaboração e publicação/difusão de produtos acadêmicos, como demonstra a Figura 4 abaixo. Figura 4 - Relacionamentos entre as Ações de Extensão FONTE: Política Nacional de Extensão. Relacionamentos entre as Ações de Extensão As principais ações institucionais de extensão da UNA encontram-se estruturadas da seguinte forma: a) articulação da extensão com o ensino; b) articulação da extensão com a pesquisa; 71 c) cursos de Extensão; d) prestação de Serviços; e) programas e Projetos; f) programas e Projetos Institucionais; g) programas e Projetos desenvolvidos pelos Institutos e Cursos; programa de Apoio Institucional a Projetos de Extensão. No Curso de Design de Interiores, são previstas ações de extensão como o Curso de Extensão em Projetos de Edificações Sustentáveis e Acessibilidade, além das ações realizadas durante a Semana do Design. Promovida pela Coordenação do Curso, a Semana D, aberta à comunidade, contempla ciclos de palestras, mesas redondas, simpósios, oficinas, visitas técnicas a fábricas, lojas e mostras de decoração, com temas voltados para o mercado do Design, principalmente que abordem práticas formativas para ampliar a qualificação dos alunos, assim como aprimorar competências e habilidades desenvolvidas no Curso. 5.3 Monitoria O Programa de Monitoria visa essencialmente o compromisso do Centro Universitário Una com a formação plena do seu corpo discente quando, por um lado, atribui ao aluno monitor o compromisso de colaboração nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, e, por outro, atribui a si o compromisso de complementar a sua formação acadêmica com um treinamento pré-docente e uma iniciação para os ritos futuros da pesquisa científica. No contexto do ensino, o Centro Universitário Una leva em consideração três relações bilaterais envolvendo a figura do aluno monitor: a primeira, a relação dele consigo mesmo; a segunda, a sua relação com os alunos matriculados na disciplina da qual ele é monitor; e a terceira, a sua relação com o corpo docente através do seu Professor Responsável pela monitoria. Na primeira, o aluno monitor tem a oportunidade de constituir um diferencial na sua formação profissional pelo aprofundamento no conteúdo da disciplina. A segunda relação permitirá ao aluno monitor lapidar sua iniciação na tarefa de ensinar, ao realizar trabalhos práticos e nas orientações individuais a alunos, esclarecendo e tirando dúvidas. Destacando ainda o exercício altruísta de poder 72 transmitir ao outro as nuances de conteúdo que, em geral, possam ficar despercebidas. A terceira relação de ensino cria espaço para o estabelecimento de vínculos de referência acadêmico-científica dando novas dimensões ao relacionamento professoraluno. São objetivos do programa de monitoria: a) incentivar o interesse do estudante pela carreira docente do ensino superior; b) oferecer ao aluno a oportunidade de ser iniciado no exercício das atividades docentes no nível superior; c) contribuir para o processo de formação do estudante; d) melhorar a qualidade do ensino de graduação. O Programa de Monitoria do Centro Universitário UNA oferecerá duas categorias: a) Programa de Monitoria Voluntário; b) Programa Remunerado. As atividades de monitoria remuneradas e voluntárias não gerarão qualquer tipo de vínculo empregatício entre o aluno e o Centro Universitário UNA, devendo o aluno assinar Termo de Compromisso específico. Dentro das categorias, o exercício da monitoria será dividido em duas classes: a) Programa de Monitoria de Graduação; b) Programa de Monitoria de Pós-Graduação. O Programa de Monitoria de graduação será reservado aos alunos de curso de graduação, com atividades a serem desempenhadas exclusivamente no nível de graduação. O Programa de Monitoria de Pós-Graduação é reservado aos alunos de curso de Mestrado, com atividades a serem desempenhadas nos níveis de Graduação e de Pós-Graduação. O Programa de Monitoria de Pós-Graduação, nível Mestrado, permitirá a participação na prática do ensino no nível de Graduação, a título de substituição, sob 73 a supervisão do professor responsável, até o máximo de 30% da carga horária da disciplina.) 5.4 Educação a Distância - Formato 20% a distância A Educação a Distância é uma modalidade que pressupõe a relação interpessoal e social, em que o educando e educador se articulam em projeto comum na Sociedade e seu futuro. Portanto, entende-se que a Educação a Distância é uma modalidade de ensino que oferece ampliação do acesso à educação, com um compromisso do Projeto Pedagógico Institucional e com o Projeto Político Histórico Cultural da Sociedade. A EaD apresenta-se como um potencial para a democratização do ensino de qualidade, no Brasil e no mundo, para a parcela da educação que não tinha oferta de cursos de graduação presencial em suas localidades, pois surge como resposta à demanda de ampliação das oportunidades de acesso à educação de qualidade em todos os níveis de ensino. É neste sentido que a IES considera a Educação a Distância não como uma sucedâneo da educação presencial, mas como um instrumento de qualificação do serviço social, realizando uma prática social significativa, proporcionado processos de ensino e aprendizagem que maximizem as possibilidades de construção do conhecimento, de modo a formar cidadãos críticos, reflexivos, éticos, autônomos, socioambientalmente responsáveis, preparados para a vida em sociedade com respeito a liberdade e à razão, capazes de atuar produtiva, comprometida e competitivamente no mundo do trabalho e dos negócios. O Ensino a Distância da IES se insere em uma modalidade de educação caracterizada pelo distanciamento físico e temporal entre os sujeitos – professores, tutores e alunos – em que as tecnologias da informação e da comunicação são utilizadas como meios de compartilhar o conhecimento. A metodologia ativa, adotada para o nosso ensino a distância, baseia-se em atividades de interação, cooperação e prática, por meio de diversificados recursos, ferramentas e objetos virtuais de aprendizagem. Ao se matricular em um curso a distância, o aluno tem como vantagem a flexibilidade, ou seja, poderá realizar seus estudos e suas práticas individuais de acordo com sua conveniência. É importante ressaltar que o aluno tem o apoio de 74 profissionais preparados e conta com ferramentas tecnológicas e educacionais apropriadas para o ensino e a aprendizagem. Quanto à dimensão pedagógica, a premissa é de apresentar, para cada disciplina, os objetivos de aprendizagem, as habilidades a serem trabalhadas com foco na competência que se deseja alcançar, associadas ao conhecimento aplicado dos conteúdos. Cada disciplina tem 80 horas/aula e está estruturada em 8 unidades, as quais também têm seus próprios objetivos. Além do foco em conteúdo e suporte, temos também, de forma recorrente, as avaliações em processo, representadas da seguinte forma: atividades de fixação (não avaliativas), estudos orientados; fóruns de conteúdo elaborados pelos professores; conexões anima; provas. 5.5 Práticas Formativas As Práticas Formativas adotadas no Centro Universitário UNA buscam responder a uma preocupação individualizada com a formação prática e reflexiva do aluno, além de estimular parcerias com o setor produtivo e órgãos governamentais. Nesse sentido, são desenvolvidas estratégias que visam garantir a participação do setor produtivo na formação do aluno ao longo do curso. Essas estratégias incluem, desde a preparação do acompanhamento do aluno, até o desenvolvimento das atividades e a avaliação contínua do processo de aprendizagem. As práticas formativas contribuem na construção de competências do profissional em formação, resgatando as experiências e vivências dos alunos, incorporando as teorias ao seu fazer. Vale ter em mente que a integração do cidadão ao processo produtivo e sua participação como elemento crítico são capazes de modificá-lo. Esse fato só será possível por meio da formação de um profissional consciente de seus deveres e direitos de cidadão, com sólidos princípios éticos e valores sociais, com conhecimentos científicos e tecnológicos e consciência da influência e da importância dessas tecnologias na sociedade em que ele vive. O perfil dos nossos alunos e a formação por competências exigem dos docentes o máximo de participação e aproximação da realidade dos alunos e do mercado. Portanto, as práticas formativas promovem uma sala de aula um lugar de troca, de interação entre o ambiente acadêmico e profissional, além de desenvolver habilidades e atitudes. 75 O curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do Centro Universitário UNA utiliza vivências, aulas dialogadas e dinâmicas, análises de casos reais, visitas técnicas, exercícios de fixação, confecção de protótipos, simulações, experimentações, seminários, palestras, fórum de debates, seminários, workshops, envolvendo profissionais de destaque na sociedade e na vida acadêmica, para discussão e debate de temas atuais que promovam o aprofundamento do conhecimento e o enriquecimento de experiências no universo empresarial. Nas disciplinas de Projeto Interdisciplinar (que ocorrem em todos os módulos), o aluno é levado a pesquisar, por meio de estudos de caso, estudos de múltiplos casos, pesquisa de campo, dentre outras, organizações de diversos ramos de atividade. Essa ação possibilita, assim, a identificação prática das questões teóricas aprendidas em sala. De modo geral, são empregadas nas unidades curriculares e módulos as seguintes práticas formativas: a) Aula teórica expositiva: consiste na aula tradicional, na qual são apresentados os conceitos e suas aplicações. É apresentada e coordenada diretamente pelo docente responsável, devendo enfatizar a apresentação de conhecimentos gerais e específicos sobre determinada disciplina, a metodologia para a solução de problemas e os facilitadores para acesso à informação com qualidade. O objetivo da aula teórica expositiva é atingir o adequado domínio do conhecimento conceitual. b) Aula laboratório: consiste na aula apresentada e coordenada pelo docente, podendo contar com o apoio de um professor auxiliar, instrutor ou monitor. Envolve a aplicação dos conhecimentos teóricos previamente apresentados, de modo a permitir o confronto teórico-prático e a análise de distorções. O objetivo das aulas laboratórios é atingir, de forma adequada, o domínio de habilidades. As aulas são desenvolvidas no âmbito de laboratórios de informática. A IES conta também com duas salas de prancheta para as disciplinas de práticas de desenho, salas nas quais são disponibilizadas réguas T para os alunos. c) Aplicação e correção de exercícios: são desenvolvidos exercícios individuais ou em grupos, visando ao aprimoramento dos conhecimentos trabalhados nas aulas expositivas, além de propiciar uma troca de 76 experiências entre os participantes. A realização dos exercícios é acompanhada e orientada pelos professores. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a participação dos alunos. d) Estudo de Casos: é estimulado o trabalho em equipe por meio da discussão de casos que devem tratar de experiências reais, a partir dos quais os participantes identificam os problemas e as oportunidades existentes e confrontam suas opiniões com as das demais equipes. e) Benchmarking: uma das sessões do Curso é reservada para descrição das práticas tecnológicas de empresas de destaque, apresentada por profissionais da própria empresa. f) Trabalhos em grupos e trabalhos individuais: são atividades que têm por objetivo fornecer ao aluno a capacidade de síntese, a produção de conhecimentos e a sua aplicação em temas práticos, associados às competências do módulo vigente. g) Debates: consistem em atividades nas quais os temas são enunciados para a discussão junto aos alunos, despertando a capacidade crítica e, sobretudo, a troca de experiências vivenciais entre os alunos. Esta aula é mediada e conduzida pelo docente, podendo ser conjugada com uma palestra. h) Dinâmicas e Jogos: são utilizados durante as aulas para desenvolver ou aperfeiçoar competências dos alunos e em todo o decorrer do curso. Por meio deles, o discente procura usar a experiência do dia a dia como dado para o aprendizado. É reaprender como aprender. Em nosso curso, são utilizados os jogos: comportamentais, de processos e de mercado. De modo específico, no curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores ora proposto estão previstas as seguintes práticas formativas: Concursos e Palestras a) Deca b) ABD (Associação Brasileira de Design de Interiores) c) Lider Interiores Parcerias a) ABD (Associação Brasileira de Design de Interiores) 77 b) Lider Interiores c) Templus Mostras - Exposições – Visitas Técnicas a) Mostra CASA COR b) Mostra MORAR MAIS POR MENOS c) Bel lar e Átrio pisos - pisos e revestimentos d) Arkent: Fogões, fornos, lareiras, e coifas: e) Istile decorção e AD & D cortinas e persianas: Cortinas e papel de parede f) Inteface: Carpetes g) Hi-fi club e Smart: Home cinema e automação residencial: h) Arcongel: Ar condicionado i) Suvinil: tintas e acabamentos j) Directa piedras: pedras k) Cinex: vidros e alumínio l) Visita Técnica: FABRICA LIDER INTERIORES m) Visita Técnica a Cidade de OURO PRETO: aplicação na disciplina de História da Arte, movimentos artisticos, influências n) Visita Técnica a INHOTIM: aplicação nas disciplinas de paisagismo, história da arte e movimentos culturais 5.6 Internacionalização As atividades de internacionalização na IES incluem os programas institucionais de mobilidade acadêmica/intercâmbio, a prospecção de alunos estrangeiros para estudar em nossas IES, a oferta de disciplinas como Língua Estrangeira aos nossos alunos que irão para o exterior e Língua Portuguesa para os estrangeiros, além dos diversos programas e projetos internacionais que envolvem alunos e professores, tanto da graduação quanto da Pós-graduação. O setor de Intercâmbio e Relações Internacionais da IES atua junto às universidades e institutos internacionais, fechando acordos para programas semestrais e de curta duração, com o intuito de proporcionar experiência para os estudantes, professores e funcionários de suas IES, por meio da vivência transcultural 78 e educacional no exterior. Além disso, recebe delegações internacionais que visitam a IES para viabilizar novos programas. O setor atua, também, na seleção dos estudantes, funcionários e professores que participarão de programas de intercâmbio, além de receber alunos estrangeiros que vêm estudar na IES. Com o objetivo de proporcionar o aprimoramento profissional e pessoal aos nossos estudantes, funcionários técnico-administrativos e professores estabelecemos parcerias internacionais com diversas instituições de ensino, órgãos de relações internacionais, agências de intercâmbio e Câmaras de Comércio de diferentes países. Tais parcerias permitem ofertar bolsas de estudo, estágios e intercâmbios de graduação, mestrado e doutorado em conceituadas instituições estrangeiras, além de possibilitar o contato com a cultura de outros países. 5.7 Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais De acordo com Lemos (2004), em pleno século 21, com o desenvolvimento da computação móvel e das novas tecnologias nômades (laptops, palms, celulares), a rede transforma-se em um “ambiente” generalizado de conexão, envolvendo o usuário em plena mobilidade. Se a internet fixa mostrou o potencial agregador das tecnologias de comunicação, a internet móvel está aproximando o homem do desejo de ubiquidade, fazendo emergir uma nova cultura telemática, com novas formas de consumo de informação e com novas práticas de sociabilidade. A era das conexões refere-se, portanto, “a uma nova maneira de se relacionar no e com o mundo, implica quebra de barreiras físicas e da não linearidade de tempo e espaço, permite a simultaneidade de eventos e, também, alta capacidade de geração de movimentos coletivos” (Box 1824, 2011). Por essa razão, o uso da tecnologia na IES e nas práticas de ensino aprendizagem é um requisito inerente à dinâmica do século 21. A IES não conseguirá responder às demandas dos estudantes sem o uso intensivo e eficiente da tecnologia. Para Horn (2015), deve ser aplicado um modelo que contemple ensino presencial e online, que seja híbrido, bem estruturado e que permita a interação constante entre as pessoas e a ampliação das possibilidades de construção e de aquisição de saberes. 79 O ensino híbrido, na perspectiva dessa ampliação das possibilidades de construção e de aquisição de saberes, encontra seu principal esteio nas tecnologias móveis dos notebooks, celulares, smartphones e tablets, dadas as características de portabilidade, versatilidade, escalabilidade e acessibilidade que esses dispositivos agregam. A interação e integração do ensino, mediadas pelas novas tecnologias, permitirá construir, para as IES Ănima, uma verdadeira Educação Móvel, onde não mais haverá fronteiras ou dicotomias entre quando e onde os estudantes aprendem, sejam nos tempos e espaços físicos, sejam nos virtuais. Nesse sentido, as tecnologias portáteis ou nômades vieram romper com os limites de tempo e de espaço em todas as esferas das atividades humanas no contexto da vida contemporânea, permitindo a qualquer pessoa aprender em todo momento e em qualquer lugar. A universidade, espaço socialmente institucionalizado como locus de produção e de difusão do saber acadêmico-científico, de preparação das novas gerações para vida cidadã e profissional, deve adiantar-se a essas mudanças, consolidando novos paradigmas de produção e de difusão do conhecimento de forma colaborativa, participativa e integrada à dinâmica das transformações socioculturais, políticas, econômicas e tecnológicas. Incorporar o desafio da construção de uma Educação Móvel, naturalmente híbrida, deixa de ser, então, uma escolha e passa a ser uma necessidade. Por outro lado, a necessidade de se incorporar tecnologias digitais educacionais está condicionada à análise dos objetivos do processo de ensinoaprendizagem, do contexto em que estão inseridos alunos e professores e dos conteúdos que serão explorados em cada disciplina do curso. Estamos falando que não é tecnologia por tecnologia, mas aquela que, com objetivos pedagógicos claros, e dado o que cada formação pretende, possa abrir um leque enorme de possibilidades de aprendizagem. Essa prática educacional pode ser projetada a partir de uma concepção de dispositivo informacional, o que significa a apresentação não linear dos conteúdos e das possibilidades de interligações e acesso entre eles. Esse planejamento contempla, também, o dispositivo comunicacional, que abre ou restringe “navegações” para que as pessoas envolvidas no processo de comunicação possam interagir entre si por meio das ferramentas educacionais que são acessadas via ambiente multimidiático. 80 A utilização de estratégias multimídias pode tornar o ambiente educacional rico em situações propícias para que o aluno e o professor experenciem, de forma significativa, a busca pela informação, a compreensão dos conceitos e das relações complexas que os conectam, a aplicação do conteúdo apreendido por meio de situações-problema, a análise crítica da área do conhecimento estudada, a estruturação de sínteses que despertam o reconhecimento de padrões estabelecidos dos temas discutidos e a avaliação para se formar opinião própria diante dos desafios propostos. Entendemos, portanto, que as tecnologias digitais são recursos para potencializar a aprendizagem e, ao mesmo tempo, valorizar os momentos de ensino presencial, em que a mediação é feita pelo professor, envolvendo atividades colaborativas com os pares em sala de aula. Educação a todo tempo, em todos os momentos, em qualquer lugar. 5.7 Políticas de atendimento discente 5.7.1 Nivelamento Todos os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e licenciaturas) das IES Ănima passam pelo Nivelamento, atividade complementar obrigatória que tem como finalidade desenvolver as habilidades básicas de raciocínio lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua Portuguesa), bem como reciclar habilidades e conceitos do Ensino Médio, como Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas conforme o curso escolhido pelo aluno, cujos conhecimentos são indispensáveis para seu bom aproveitamento acadêmico. O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma de atividade adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir dos índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem. O Programa ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno (processo seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os conhecimentos necessários para que cada discente possa ter um melhor rendimento no curso escolhido. Para cada missão são disponibilizados conteúdos diferentes. Para alunos ingressantes pelo Enem, por transferência ou por obtenção de novo título, o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, 81 a partir das respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses alunos. A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos por meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração é utilizada para traçar um mapa de conteúdos do Ensino Médio com as necessidades de reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar simultaneamente em cada uma delas. Os resultados mostram que, alunos que cursam integralmente o programa, têm vinte vezes mais chances de serem aprovados nas disciplinas regulares de seu curso. Com base na plataforma Adapti, a Instituição busca aperfeiçoar seu ciclo pedagógico, acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A IES, ao aliar educação e tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma específica as necessidades de cada discente. Como consequência, há a melhoria significativa da qualidade de ensino, contribuindo com a constante busca da excelência acadêmica. 5.7.2 Créditos Estudantis, bolsas de estudos e descontos Visando a possibilitar maior acesso dos estudantes com menores condições financeiras à Educação Superior, a IES viabiliza aos alunos o acesso ao estudo em suas IES, por meio de: Adesão ao FIES, programa desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos governamentais, para possibilitar maior acesso ao Ensino Superior. Através dele, o estudante pode financiar até 100% dos custos das mensalidades. Adesão ao PROUNI - Programa Universidade para Todos, também do Ministério da Educação, que possibilita, com créditos governamentais, o acesso à Educação Superior, através da concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação, em Instituições privadas de ensino. Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e de iniciativa da Ănima, oferecidas aos alunos de suas IES como: Programa Juro Zero, PraValer 33%, PraValer Fácil, quando os alunos têm a oportunidade de financiar suas mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de integralização do curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado. Além dessas formas de financiamento, nossas Instituições oferecem aos seus alunos, a Garantia Estudantil, com o objetivo de beneficiar o aluno com a quitação 82 integral de até cinco mensalidades de seu curso, caso o seu responsável financeiro seja desligado do emprego. 83 6 APOIO ACADÊMICO AO DISCENTE 6.1 Aulas Semipresenciais Nos cursos presenciais, de graduação reconhecidos e nos de pós-graduação lato sensu, oferecemos aos alunos, até o limite de 20 (vinte por cento) da carga horária total do curso, disciplinas no formato e-learning, denominadas aulas semipresenciais. Conforme Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, as IES podem ofertar disciplinas em EaD (Ensino à Distância) em cursos reconhecidos, desde que a carga horária das disciplinas semipresenciais não ultrapasse 20% da carga horária total do curso. Para essa modalidade de ensino, seja no 100% ou 20%, adotamos uma metodologia de aprendizagem inovadora e atual, que visa (i) adequar o cumprimento da carga horária à disponibilidade e evolução de cada aluno, (ii) promover a interatividade entre os nossos alunos e o corpo docente, por meio de diversos canais e ferramentas de comunicação (celulares, tablets, web, entre outros), e (iii) oferecer aos alunos alternativas de aprendizagem autônoma por meio de práticas pedagógicas inovadoras, promovendo a autonomia e a interatividade como aspectos indissociáveis da aprendizagem. A principal ferramenta de viabilização das aulas semipresenciais, o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, é composto por páginas restritas na internet, onde cada aluno pode acessar conteúdos didáticos, tutoria eletrônica e ambientes de discussão (chats). A implementação dessas disciplinas segue de forma crescente, buscando atingir o patamar de oferta a distância, de 20% em todos os cursos. Para essas disciplinas são oferecidas a tutoria, que envolve atividades aos discentes de apoio a aprendizagem, de forma individual ou em grupo. Cabe ao tutor o atendimento, esclarecimento de dúvidas em relação ao AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), prazos e motivação do participante no desenvolvimento das atividades, leitura e acesso aos objetos de aprendizagem disponíveis na disciplina, bem como as seguintes atividades: a) Ministrar o conteúdo por meio dos objetos de aprendizagem da EaD, que compreende: livro (PDF), estrutura didática web, atividade, avalição e aula no AVA (template com design pedagógico, incluindo 84 áudio/vídeo/infográficos, estudos de caso, entre outros métodos ativos de aprendizagem); b) Verificar as demandas dos alunos quanto ao processo de aprendizado; c) Realizar e acompanhar os chats e fóruns no AVA; d) Participar das atividades do objeto “Conexão”, quando convocado; e) Corrigir provas e atividades discursivas; f) Relacionar-se com os alunos, via “Fale com professor”, no AVA; g) Elaborar as atividades avaliativas por unidade; h) Orientar o aluno em relação a como estudar: ritmo, intensidade, local, necessidades, valorização do auto avaliação, consultas à instituição promotora do curso; i) Auxiliar o aluno em sua adaptação ao ambiente educativo; j) Contribuir para o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico do aluno, incentivando-o e orientando-o quando surgirem dúvidas, diminuindo a ansiedade dele diante dos contratempos; k) Incentivar a participação dos alunos nas atividades propostas; l) Acompanhar o andamento do aluno na realização de cada atividade, motivando-o durante seus estudos; m) Manter a qualidade do pronto atendimento; n) Identificar os alunos que não estão realizando as atividades e tampouco acessando a plataforma; o) Comunicar com cada aluno pelo ambiente virtual, não só para orientá-lo em relação ao estudo, mas também para verificar se há problemas que possam dificultar a aprendizagem, propondo soluções alternativas. As atividades de tutoria cumprem carga horária específica, podendo ser flexibilizada com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), com previsão de reuniões pedagógicas de acompanhamento e avaliação com o Coordenador de Curso; o plano de atividades de tutoria de graduação deverá ser detalhado na proposta, com o respectivo cronograma de desenvolvimento das atividades previstas. Para tais disciplinas semipresenciais o aluno tem acesso ao material pedagógico disponibilizado por disciplina, além dos recursos de interação que permite o diálogo entre os alunos e a equipe de tutoria, contemplado nos tópicos a seguir: 85 a) Apresentação da disciplina: informações básicas sobre a disciplina, cronograma e plano de ensino, além das habilidades e competências a serem adquiridas por meio dos estudos e um vídeo com o autor da disciplina; b) Orientações básicas: um dos primeiros passos do contato do aluno com o AVA. Esse procedimento inicial é muito importante para a realização de uma disciplina a distância. Acessando o botão Orientações básicas, localizado no cabeçalho do AVA, o aluno encontra, além de informações a respeito das regras e normas institucionais, vídeos sobre o modelo pedagógico, vídeo tutorial sobre como navegar no AVA, vídeo apresentando o modelo pedagógico de EAD da instituição, infográfico que orienta o aluno sobre o melhor percurso, atividades que viabilizam a exploração das funcionalidades do ambiente e contribuem para um melhor desempenho na(s) disciplina(s) em que está matriculado(a); c) Livro da disciplina: todo o conteúdo teórico referente à disciplina; d) Estrutura didática: apresentação das unidades que compõem a disciplina e seus objetivos específicos, além dos diversos objetos de aprendizagem que abordam os conteúdos dessa disciplina, segmentados em quatro seções: “Conectando ao assunto”, “Apreendendo”, “Atividades avaliativas” ou “Atividades de fixação”; e) Acervo: materiais didáticos e objetos de aprendizagem diversificados que complementam os conteúdos trabalhados na estrutura didática; f) Últimas notícias da Web: reportagens, atualizadas constantemente, sobre assuntos e temas que têm estreita relação com educação e tecnologia; g) Conexão: esse é um recurso que permite aos alunos e professor interagirem de maneira síncrona (ao vivo) por meio de uma transmissão on-line simples, que envolve áudio, vídeo e bate-papo, com o objetivo de rever e discutir pontos do conteúdo bem como o esclarecimento de dúvidas. A transmissão tem duração de 30 minutos (15 minutos para exposição do conteúdo e 15 minutos para interações e resolução de dúvidas), dia e horário predefinidos por disciplina, divulgados com antecedência. Até 72 horas após o horário da transmissão ao vivo, o aluno 86 terá a gravação do vídeo da mesma disponível no AVA em Acervo > Indicações; h) Estudo orientado: ao final de cada duas unidades de ensino, é proposto um estudo orientado, que deve ser realizado individualmente ou em grupo, pelos alunos. Esses estudos são baseados em estratégias pedagógicas que relacionam os conteúdos teóricos trabalhados nessas duas unidades de ensino, à sua aplicação prática. Além disso, auxilia o aluno na realização das provas. Se o aluno optar por realizar esse estudo no seu polo, lá haverá o orientador presencial, profissional responsável por lhe oferecer suporte pedagógico para a realização dessa e de outras atividades; i) Fóruns de discussão são atividades assíncronas que permitem a interação, a colaboração e o compartilhamento entre os participantes do curso (alunos e tutor virtual). Eles podem ser propostos pelos tutores como ferramenta para realização de alguma atividade avaliativa ou para discussões de assuntos importantes que dizem respeito à disciplina. A plataforma utilizada para a publicação de conteúdo é o Moodle. O processo de aprendizagem é desenvolvido por meio de atividades teóricas e práticas desafiadoras, abrangendo situações diversificadas que favoreçam a aplicação do conhecimento construído em situação real de trabalho. O aluno, ao acessar o ambiente de EaD, possui acesso a várias ferramentas, ideais para o funcionamento e o desenvolvimento de atividades no Ambiente. As disciplinas que fazem parte do curso a distância estão estruturadas nas seguintes seções do AVA: a) Cabeçalho e menu do usuário: oferecem funcionalidades essenciais para que o aluno avalie sua aprendizagem, como suporte técnico-administrativo e acadêmico, acesso às mensagens, acesso ao Guia do Aluno e às provas e notas, orientação para navegar pelo ambiente virtual de aprendizagem etc; b) Espaço de interação: ferramentas e recursos de interação, comunicação e compartilhamento, síncronos e assíncronos, entre alunos e aluno-tutor virtual, como fóruns, chats e mensagens; 87 c) Canais de comunicação/Espaço de interação: A comunicação com o tutor virtual, com o núcleo de apoio EaD e com os colegas é feita pelo AVA, por meio de alguns recursos: Fale com o tutor, Mensagem, Mural, Chat, Lounge; Fóruns de discussão e o Conexão. Os tutores responsáveis pelas disciplinas em EaD possuem excelente domínio do conteúdo ministrado, e tem como missão atuarem como orientadores de estudo, ajudando os discentes a encontrarem caminhos para a solução dos problemas através da utilização dos recursos de aprendizagem oferecidos, aguçando a curiosidade, esclarecendo as dúvidas e dando apoio e incentivo aos discentes em momentos de dificuldades. Tais tutores também promovem a interação entre os alunos através da formação de grupos de estudo, do debate e da troca de ideias. A relação entre o número de estudantes e tutores atende adequadamente à exigência do MEC, para que o acompanhamento dos discentes ocorra de forma satisfatória durante o desenvolvimento das disciplinas semipresenciais. 6.2 Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP O apoio psicopedagógico é destinado aos discentes que apresentem necessidades diferenciadas no processo de ensino-aprendizagem. Inclui desde o atendimento de alunos que apresentam dificuldades para se organizar para os estudos, até aqueles que apresentam deficiências e exigem apoio psicopedagógico específico como nos casos de surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física, déficit Intelectual e transtorno de espectro autista. O apoio psicopedagógico no Centro Universitário UNA engloba ainda o planejamento e supervisão de processos de formação docente. É o núcleo responsável pelo apoio nas questões referentes à acessibilidade pedagógica, curricular e atitudinal. As atividades do Núcleo de Apoio Psicopedagógico se organizam em torno dos seguintes objetivos: a) acompanhar a adaptação e o percurso acadêmico de alunos com necessidades educacionais especiais; b) planejar e supervisionar projetos de capacitação para docentes e funcionários da instituição para atender os alunos com necessidades educacionais especiais; 88 c) assessorar as dificuldades de aprendizagem eventualmente apresentadas pelos discentes por meio de orientação de hábitos de estudo e de relacionamentos interpessoais, individualmente ou em sala de aula, decorrentes de choque cultural; d) desenvolver ações que minimizem o distanciamento entre o conhecimento e as eventuais limitações de alunos com necessidades educacionais especiais. Constituem público-alvo do Núcleo de Apoio Psicopedagógico: a) alunos com necessidades educacionais especiais; b) coordenadores de curso e professores que atendam alunos com necessidades educacionais especiais; c) departamentos e setores (acadêmicos e / ou administrativos) que atendam alunos com necessidades educacionais especiais. 6.3 Atendimento ao Aluno – CAA O centro de atendimento ao aluno é responsável pelo recebimento, protocolo e resposta a todas as solicitações dos alunos, por meio de requerimento, por meio físico ou eletrônico, tais como: matrícula; transferências; dispensa de disciplinas; assistência pedagógica domiciliar; documentos expedidos para alunos e ex-alunos; documentação para estágio e ou convênios; reopções e outros. 6.4 Divisão de Relações Internacionais Busca oportunidades para qualificar os alunos e capacitá-los para o mercado de trabalho, por meio da construção de rede de parcerias internacionais com instituições de diversos países. Entre os parceiros, estão as melhores instituições nacionais e internacionais: Escolas de Idiomas, Centros de Estudos e Universidades, Órgãos de Relações Internacionais, Agências de Intercâmbios e de Viagens e outros. Os Programas de Relações Internacionais da IES são: Estágios internacionais, Missões técnicas internacionais para alunos, Intercâmbios acadêmicos e Programas de capacitação de professores. 89 6.5 Tecnologias de Informação e Comunicação A IES oferecerá a seus alunos e professores um ambiente virtual de apoio ao ensino presencial. A ferramenta possibilitará a inclusão de vasto material didático, exercícios, fóruns, bem como propiciará a troca de informações entre discentes e docentes. Implementará regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos matriculados. O Sistema Online (SOL) é o recurso tecnológico que subsidia a interação dos alunos com a IES. É tanto um instrumento de comunicação e interação entre coordenação, professores e alunos como também ferramenta de apoio ao processo de ensino e aprendizagem. O SOL é ainda o sistema que permite ao aluno o acesso a diversos protocolos de secretaria relacionados à sua vida acadêmica. Por meio do SOL, o aluno poderá contar também com a Biblioteca Digital, que reúne uma série de títulos universitários disponíveis para acesso online, e permite, assim, a relação de um livro por aluno, sem necessidade de empréstimos ou reservas. Como ferramenta de apoio aos processos de ensino e aprendizagem, o SOL permite que o professor cadastre seu plano de aula, datas de avaliação, materiais didáticos e que o aluno acompanhe com mais autonomia, da IES ou de qualquer outro ambiente em que esteja, as informações disponibilizadas pelo professor no sistema. O SOL permite o acesso do professor ao diário de classe Online, com possibilidade inclusive de assinatura digital das atas de resultado final, à reserva de recursos audiovisuais disponíveis na IES para suas aulas e à geração de relatórios para acompanhamento das turmas sobre resultados relacionados à frequência e avaliação. Todas as informações relativas à frequência, rendimento escolar, aplicação de provas, trabalhos e outras atividades realizadas em sala deverão ser lançadas e/ou corrigidas diretamente pelo professor no sistema de controle acadêmico, por meio do Programa SOL – Sistema Online. O professor ainda poderá visualizar seu relatório de avaliação institucional, acessar a base de dados e a biblioteca para renovação e reserva de livros, bem como acessar a biblioteca digital e compartilhar livros ou indicações bibliográficas com os alunos. O professor terá acesso ao “portal intranet” que permitirá o conhecimento dos diversos setores da IES, informações e serviços. 90 Para maior eficiência e clareza nas informações, disponibilizar-se-á manual (passo a passo) para preenchimento de Nota/Frequência por meio do SOL, dentro do arquivo “Manuais de Aplicativos”. Por meio do SOL, é possível que professores e alunos, bem como a coordenação do curso e a direção do campus, se comuniquem por e-mail e estabeleçam um diálogo mais efetivo para resolução de eventuais questões acadêmicas. Por meio do “apoio ao presencial” o professor terá acesso a recursos de ferramentas em educação à distância (EAD) de apoio às disciplinas presenciais, ele poderá usar os recursos do ambiente virtual Moodle para incrementar suas aulas, criando atividades online de interação, disponibilizando materiais didáticos virtuais e aulas virtuais para seus alunos. Além disso, é um importante instrumento de gestão para o coordenador do curso, na medida em que permite o acompanhamento da execução do trabalho docente, por meio de relatórios de pendência sobre lançamento de planos de ensino, notas e frequências. Esta forma de monitoramento contribui ainda para o processo de autoavaliação institucional na medida em que oferece ferramentas para subsidiar este processo como relatórios e avisos de pendências. Os protocolos disponíveis no SOL contribuirão para a melhoria do atendimento ao aluno e para a efetividade e agilidade nas respostas, otimiza processos e evita a perda de tempo para atendimento. O SOL poderá ser acessado em qualquer computador com conexão a internet, não necessariamente na IES. Poderá ser acessado também por dispositivos móveis, pela versão do sistema adequada a estes dispositivos denominada SOL MOBILE. Dentre os inúmeros processos que poderão ser solicitados pelo SOL destacamos os seguintes: APD – Assistência Pedagógica Domiciliar; Atestado de conclusão de curso com histórico escolar; Colação de grau especial; Declaração de Frequência, dentre outros. Por meio do Sistema Online (SOL) o aluno poderá também realizar sua matrícula e contar com uma secretaria virtual constituída exclusivamente para efetivação dos processos de matrícula. Cabe ressaltar, todavia, que a virtualização dos protocolos não exclui o atendimento presencial, quando este se faz necessário. Dessa forma, os alunos terão à sua disposição, em qualquer tempo e espaço, acesso a informações acerca de sua vida acadêmica, o que permite maior autonomia para organização e planejamento de sua rotina diária de estudos. O estudante poderá 91 contar também com a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários, em parceria com editoras. As duas plataformas disponíveis na IES para acesso pelo SOL, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca, contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno com diversos recursos interativos e dinâmicos, o acesso à informação de forma prática e eficaz, bem como com a diversidade de títulos, contando atualmente com cerca de 8.300 títulos. Um dos grandes diferenciais da Biblioteca Digital é a garantia de acesso de um livro por aluno, o que permite os estudos de maneira mais independente ou de forma interativa pelas marcações e indicações dos professores, sem os inconvenientes relacionados ao transporte de livros grandes e pesados em seu cotidiano escolar. Cabe destacar, todavia, que a IES não prescindirá de exemplares impressos que estarão à disposição dos alunos também na biblioteca. O acesso ao SOL e a todas as ferramentas acadêmicas que oferece (desde o acompanhamento de suas notas e frequência, a solicitação de protocolos até a possiblidade de comunicação e estudo pelos recursos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e na Biblioteca Digital (BD)) permitirá aos alunos o desenvolvimento da autonomia e aprimoramento no uso destes recursos ao longo de sua formação, de forma ética e visando sempre à construção do conhecimento numa perspectiva interdisciplinar. Ressalte-se ainda que visando à acessibilidade digital e nas comunicações, buscando diminuir as barreiras existentes na comunicação com o portador de necessidades especiais, os currículos de todos os cursos de graduação da IES apresentam a disciplina de Libras como optativa. Além disso, a base de dados Academic one file – CENGAGE disponível no Sistema Online (SOL) no link de acesso à biblioteca apresenta informação em formato alternativo, ou seja, permite que os alunos com deficiência visual escutem os artigos e façam download deles em formato MP3. Por fim, os alunos com deficiência visual podem contar ainda com o SOL Mobile, um recurso totalmente acessível para deficientes visuais que permite acesso ao Sistema Online por meio de smartphones. Em se tratando de acesso, haverá redes Wi-Fi por todo o campus (salas de aula, biblioteca, espaços de convivência), além de totens de autoatendimento para consulta e impressão de material didático. Os discentes contarão, ainda, com livre 92 acesso aos equipamentos de informática para atender às necessidades dos usuários na realização das atividades acadêmicas, nos momentos de estudos independentes existentes na matriz curricular do curso. Nesses laboratórios de acesso livre, os computadores também estarão ligados à internet, e os alunos contarão com apoio de monitores para orientá-los. Todas as salas de aula serão equipadas com aparelhos multimídia fixos, para serem usados como ferramenta de apoio didático às aulas, além de outros equipamentos, disponíveis mediante agendamento, tais como: aparelhos de som, gravadores, câmaras fotográficas digitais, filmadoras, DVD, ilhas de edição etc. A IES possuirá rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os docentes e discentes em todo o campus por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados nas bibliotecas e salas dos professores. 93 7 AVALIAÇÃO 7.1 Princípios e Ferramentas O processo de ensino-aprendizagem exige dos docentes e discentes princípios e propostas de abertura ao conhecimento do novo, que orientam o planejamento metodológico desta construção e seus resultados. As atividades pedagógicas buscam construir competências, resgatando as experiências e vivências dos alunos, incorporando as teorias ao seu fazer. Elas têm como pressupostos metodológicos a interdisciplinaridade e a contextualização aplicadas em diversas atividades pedagógicas, como ciclos de palestras, debates, elaboração de pesquisas, estudo de casos, aulas dialogadas e práticas em laboratórios. A contextualização da exposição ocorre em canal de mão dupla entre docente e discente, no qual professor e aluno trocam experiências e ampliam seus conhecimentos, num movimento dialógico. O objetivo das aulas expositivas dialogadas é atingir o adequado domínio do conhecimento teórico, alicerçado nas práticas dos alunos e no conhecimento aplicado. Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das atividades acadêmicas do Curso, busca favorecer o aprimoramento da capacidade crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais em um processo permanente e dinâmico, estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a realidade circundante. As atividades acadêmicas são desenvolvidas de forma construtiva fazendo com que o aluno aprimore sua capacidade crítica, ética, moral e reflexiva sobre si e a sociedade na qual está inserido. Para tanto, o Curso trabalha com o desenvolvimento autônomo do aluno, buscando estimular o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais como um processo permanente e dinâmico. Assim, os professores utilizam diversos recursos inovadores com o objetivo de facilitar a aprendizagem dos alunos. Como exemplo, podemos citar: laboratórios, recursos audiovisuais como datashow, aulas práticas, visitas técnicas, seminários, palestras, dentre outros Ainda, o curso dispõe de ferramentas de tecnologia de informação que apoiam nas atividades de ensino/aprendizagem: 94 a) Plataforma Moodle: ferramenta de apoio ao ensino presencial, possibilitando a realização de chats, fórum de discussões e envio de arquivos acadêmicos; b) SOL – Sistema Online: todas as informações relativas a frequência, rendimento escolar, aplicação de provas, trabalhos e outras atividades realizadas em sala devem ser lançadas e/ou corrigidas diretamente pelo professor no sistema de controle acadêmico, através do Programa SOL (http://professor.una.br). Além disso, é possível manter a comunicação entre docentes e discentes e coordenação e discentes por meio da lista de e-mails disponíveis no SOL. 7.2 Critérios de Avaliação 7.2.1 Avaliação da Aprendizagem Nossas IES conduzem suas práticas avaliativas orientadas pela compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu progresso/desenvolvimento. Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa). A proposta se torna tangível nas Provas Integradoras e Global, que se constitui de avaliações multidisciplinares que pretendem, de maneira sistêmica: diagnosticar as dificuldades e as possibilidades dos discentes; aprimorar e auxiliar o percurso das ações didático-pedagógicas em todas as etapas do processo; corrigir distorções, aperfeiçoando ações corretivas; indicar nova possibilidades corretivas e/ou modificar estratégias; e identificar necessidade de investimentos acadêmico-pedagógicos. Seus resultados oferecem, ainda, indicadores das aprendizagens dos discentes, que 95 servirão de subsídio às análises dos docentes, por curso, contribuindo para a melhoria constante da qualidade do ensino. Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar das IES Ănima considera sistemas de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes no Projeto Acadêmico da Instituição, de acordo com as práticas interdisciplinares adotados pelas IES, fomentando práticas formativas de avaliação da aprendizagem. As provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os instrumentos a serem utilizados respeitam as especificidades da disciplina e do curso. As provas Integradora e Global dão um caráter interdisciplinar às avaliações: a) As Provas Integradoras, que ocorrem uma vez por semestre, agrupam diferentes disciplinas nas quais os alunos estão matriculados. São elaboradas de forma colegiada pelos professores da IES, e são aplicadas a todos os alunos matriculados até o penúltimo ano dos cursos. Por essa avaliação, os alunos serão avaliados nos conteúdos específicos de todas as disciplinas que eles cursam no semestre. b) As Provas Globais são semestrais e avaliam os alunos do último ano, em todos os conteúdos/habilidades do curso, conforme previsto em seu projeto pedagógico, nos formatos das avaliações externas pertinentes à área do curso (Enade, Exame OAB, Exame de Suficiência de Contabilidade etc). São elaboradas também de forma colegiada pelos Professores, sob a coordenação dos Especialistas de área da Instituição. O rendimento escolar deverá ser apurado em duas etapas, constituídas da seguinte forma: a) Na primeira etapa serão distribuídos 30,0 pontos em prova(s) presencial(is), marcada(s) pelo professor, respeitando-se a data limite para o fechamento da ata estipulada no calendário acadêmico da Instituição; b) Na segunda etapa serão distribuídos 30,0 pontos em prova(s) presencial(is), marcada(s) pelo professor, respeitando-se a data limite para o fechamento da ata estipulada no calendário acadêmico da Instituição; 96 c) Os 40,0 pontos restantes serão destinados à realização de trabalhos desenvolvidos ao longo de todo o semestre e deverão ser lançados na mesma data do fechamento da segunda etapa, em campo específico para o registro da nota de trabalho. Dos 40,0 pontos de trabalho, 20,0 pontos deverão ser dedicados à disciplina Projeto Interdisciplinar dos cursos tecnólogos da UNA nos módulos 1B, 2A e 2B. A forma de distribuição destes pontos bem como os critérios de avaliação dos trabalhos interdisciplinares deverá atender a edital próprio. Os 20,0 pontos restantes poderão ser distribuídos a critério do professor, em atividade(s) como estudos de caso, trabalhos individuais ou em grupo, oficinas, seminários, ou outro instrumento avaliativo proposto pelo professor. Dos trabalhos e avaliações escritos, as revisões serão efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação direta professor/aluno. Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno, acompanhadas de feedback. A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados, datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e aprovados pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da disciplina/curso. Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução deverão ser discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses sistemas está condicionada às demandas específicas da disciplina/curso, devidamente justificadas. O aluno poderá, mediante requerimento, realizar, em cada disciplina cursada, uma prova alternativa no valor de 30,0 pontos, substitutiva de uma das notas de prova no valor de 30,0 pontos. A prova alternativa abrangerá a matéria lecionada até a data de sua realização. A nota dessa prova alternativa substituirá, obrigatoriamente, a menor nota das duas etapas de provas. As provas alternativas acontecerão nas datas previstas no calendário acadêmico da Instituição, nos horários estabelecidos pela Coordenação de Curso. A nota mínima para aprovação permanece inalterada, devendo o aluno atingir o mínimo de 70,0 pontos para ser aprovado na disciplina. A nota mínima para aprovação são 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de frequência nas disciplinas presenciais conforme a LDB (Lei 9394/96). 97 Todos as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a operacionalização das práticas de avaliação da IES, acima descritas, estão divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta. 7.3 Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional A IES conta com sua CPA - Comissão Própria de Avaliação-, instituída e atuante desde a publicação da Lei do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior- nº 10.861, de 14 de abril de 2004, integrada por membros representantes de diferentes segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, que tem como finalidade instruir e acompanhar os processos avaliativos da IES. É também responsável por construir importantes instrumentos de avaliação e ferramentas para o planejamento educacional, em busca da melhoria da qualidade da formação, da produção do conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda, que sejam identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias. Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível fazer, e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolve um trabalho contínuo pela melhoria de seu processo autoavaliativo, buscando a qualidade do processo de ensinar e aprender. A autoavaliação, realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os cursos da IES, a cada semestre, atende a Lei do SINAES de 2004, que prevê a avaliação de dez dimensões que, na IES, são agrupadas em 5 eixos temáticos, definidos internamente. O processo de avaliação institucional compreende dois momentos: o da avaliação interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a Instituição reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que as baseiam, seguido da construção de um plano de ação, que defina os aspectos que podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos e diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo momento, o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida por uma comissão externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização e reconhecimento de curso e credenciamento e recredenciamento da Instituição. As comissões externas, ao interagir com os diferentes setores da 98 Instituição, também realizam um processo de avaliação na medida em que discutem a visão que a Instituição tem de si mesma e apresentam recomendações para seu desenvolvimento. Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE – Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes - visa contribuir para a permanente melhoria da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a IES a conhecer e analisar o perfil de seus estudantes e, consequentemente, da própria Instituição. Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a IES inicia um processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e participantes das mudanças necessárias à sociedade. Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional são atingidos com a participação efetiva da comunidade acadêmica, quando alunos, professores e colaboradores têm a oportunidade de pensar e avaliar a Instituição de forma sistematizada, dando sugestões que contribuam para o aprimoramento da qualidade acadêmica, dos cursos e da Instituição. A partir dos resultados inicia-se um processo de discussão com alunos, colegiados, professores e diretoria, de modo a definir as ações que serão implementadas. As ferramentas utilizadas para coordenar/verificar os processos de avaliação surgem das decisões do Núcleo Docente Estruturante do Curso - NDE, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico de Curso. Além disso, são ferramentas de gestão para constante avaliação do Projeto Pedagógico de Curso as deliberações em Colegiado de Curso com base na autoavaliação e os resultados do ENADE, que avalia o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos. 99 8 CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 8.1 Participação na administração acadêmica É fundamental a participação dos professores e alunos no processo de ensinoaprendizagem. Para tanto, é necessária sua participação na proposta pedagógica, no planejamento dos cursos, nos desenvolvimentos dos trabalhos de avaliação, visando assegurar a organicidade e especificidade do processo de formação profissional. Os docentes e discentes poderão participar da direção do Centro Universitário como: a) Membros do Conselho Universitário. Órgão superior de direção acadêmica administrativa e disciplina do Centro Universitário. Participação de três representantes do corpo docente e três representantes do corpo discente, eleito pelos pares, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução; b) Membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Órgão deliberativo em matéria de natureza didático-científico e, consultivo, em matéria administrativa e disciplinar. Participação de 3 representantes do corpo docente e 3 representantes do corpo discente, eleito pelos pares, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução; c) Coordenador de Curso. Os Coordenadores de Curso são designados pelo Reitor, ouvidos o Diretor do respectivo Instituto. As suas atribuições são definidas no Regimento do Centro Universitário UNA. 8.2 Representantes de Turma O Representante de turma e seu suplente são eleitos por seus próprios pares, para representá-los junto à Instituição no trato de assuntos de natureza administrativa, didático-pedagógica e os relacionados à turma representada. As responsabilidades dos representantes são: a) representar sua turma nas reuniões pertinentes e nos eventos oficiais da instituição; b) estimular a cooperação entre professores e alunos; 100 c) após ampla consulta junto à turma, encaminhar, analisar e negociar com a coordenação de curso, propostas, reivindicações e questionamentos da turma representada, relacionadas às condições do processo de ensino/aprendizagem ou à relação alunos-professores; d) encaminhar toda e qualquer comunicação da turma, ao setor competente antes de anexar no mural da sala, responsabilizando-se assim, pela divulgação das informações; e) comparecer às reuniões bimestrais convocadas pela coordenação de curso; f) informar ao corpo discente o resultado destas reuniões; g) ser elemento de ligação entre a coordenação do curso e a turma que representa; h) transmitir integral e fielmente as decisões, orientações, ponderações e instruções recebidas á turma representada; i) exercer outras competências interessantes ao seu papel. Reuniões: acontecem duas por semestre entre coordenação e representantes de turma para apresentarem as demandas, resolver prováveis problemas e darem sugestões para eventos e melhorias para o curso. 8.3 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso O Colegiado de Curso é órgão consultivo em matéria administrativa e disciplinar e deliberativo em matéria de natureza didático-científica atinente ao curso. O Colegiado de Design de Interiores é composto pela coordenadora do curso, quatro representantes do corpo docente, escolhidos por votação entre os pares, e um representante do corpo discente, eleito entre os representantes de turma e cujo mandato tem vigência de um ano. São atribuições do colegiado: a) orientar e fiscalizar o funcionamento didático-pedagógico do curso, respeitando as decisões dos órgãos colegiados superiores; b) discutir permanentemente e atualizar o projeto pedagógico do curso; c) submeter à aprovação do CEPE as alterações do Projeto Pedagógico e as alterações de grade curricular; 101 d) aprovar e atualizar permanentemente planos de ensino do respectivo curso encaminhando-os, conforme pertinência, aos outros colegiados de curso para fins de análise sobre equivalência e aproveitamento de estudos; e) analisar e emitir parecer, se consultado, sobre as equivalências e, se for o caso, os pré-requisitos exigidos; f) discutir permanentemente e reformular, se necessário, o perfil do egresso e as suas competências e habilidades; g) elaborar propostas de regulamentação própria para a realização dos estágios supervisionados; h) elaborar propostas de regulamentação própria para a realização dos trabalhos de conclusão de curso; i) elaborar regulamentação própria para a realização das atividades complementares, caso previstas nos projetos pedagógicos; j) decidir, em grau de recurso, as questões que lhe são atinentes, conforme Regimento; k) discutir e estabelecer, caso previsto no Projeto Pedagógico, a interdisciplinaridade ou transdisciplinaridade; l) acompanhar e supervisionar a participação do curso nos projetos de extensão ou responsabilidade social; m) acompanhar e supervisionar a participação do curso no programa de iniciação científica; n) promover periodicamente a avaliação do curso, isolada ou em conjunto com os programas de avaliação institucional; o) apreciar, quando solicitado pelo coordenador ou órgão colegiado superior, os requerimentos de alunos de natureza didático-pedagógica; p) aprovar a proposta orçamentária elaborada pelo coordenador; q) incentivar a participação dos docentes em programas de capacitação internos ou externos. 8.4 Núcleo Docente Estruturante – NDE O Núcleo Docente Estruturante – NDE - do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é composto pelo coordenador do Curso e 4 (quatro) professores, 102 conforme determina Oficio Circular MEC/INEP/DAES/CONAES nº 74 de 31 de agosto de 2010. Na constituição do NDE do curso foram observados os seguintes critérios: a) possuir, no mínimo, 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso; b) possuir, pelo menos, 60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; c) ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% (vinte por cento) destes contratados em tempo integral; d) assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de forma a assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso. São atribuições do NDE: a) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; b) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, dos Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura e do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, além de outras recomendações preconizadas pela legislação vigente; c) zelar pela criação, implantação, acompanhamento e atualização do Projeto Pedagógico do Curso; d) elaborar, orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades interdisciplinares do curso; e) indicar formas de incentivos, convênios, parcerias ou outras atividades necessárias para o desenvolvimento e consolidação do curso; f) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas das necessidades da graduação, das exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; g) elaborar, implementar e acompanhar a política de egressos do curso; 103 h) propor ações de melhoria no curso com base nos relatórios de autoavaliação da IES; i) coordenar o uso dos laboratórios ou outros ambientes de aprendizagem requeridos pelo curso; j) definir as linhas de pesquisa que nortearão os Trabalhos de Conclusão do Curso; k) orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades do Nivelamento; l) planejar, orientar e acompanhar as atividades de extensão e de iniciação científica e de iniciação tecnológica; m) orientar e acompanhar a elaboração e aplicação das provas colegiadas; n) planejar, acompanhar e orientar as atividades preparatórias para o Enade. As deliberações do NDE deverão ser registradas em livro próprio para cada curso. Procedimentos para seleção dos docentes integrantes do NDE: a) o Coordenador do Curso seleciona os professores que devem compor o NDE, submetendo a proposta ao Diretor; b) o Diretor aprova as indicações e encaminha a proposta ao Colegiado de Cursos para homologação; c) a Diretoria da IES divulga portaria de nomeação dos professores que integrarão o NDE do curso por um período mínimo de três anos; d) o Coordenador do Curso convoca os integrantes do NDE para as reuniões que deverão ocorrer, no mínimo, uma vez por mês; e) o NDE discute, nas reuniões, assuntos de interesse do curso, conforme atribuições citadas anteriormente; f) o Coordenador do Curso registra as deliberações do NDE, a cada reunião, em livro próprio, apresentando-o, quando solicitado, à Direção da IES e, obrigatoriamente, às comissões de avaliação in loco, do Inep/MEC. Procedimentos para substituição dos docentes integrantes do NDE: a) decorridos três anos de participação dos docentes no NDE, o Coordenador do Curso, ouvido o Diretor da IES, submeterá ao Colegiado de Cursos 104 nomes de dois docentes que deverão substituir dois dos integrantes do NDE, renovando parcialmente e de forma alternada, a composição do Núcleo, de modo a garantir a continuidade no processo de acompanhamento do curso. 8.5 Coordenador Os Coordenadores de Curso são designados pela Reitoria do Centro Universitário UNA. As suas atribuições são definidas no Regimento da IES. No âmbito do Centro Universitário UNA na qual o curso será inserido, são realizadas reuniões semanais com todos os coordenadores de cursos e setores técnico-administrativos (biblioteca, centro de atendimento ao aluno, suporte de informática, manutenção, entre outros). Pelo menos, duas vezes por semestre é realizada uma reunião com os representantes de turma e as atas serão disponibilizadas no Sistema Online: SOL. Faz parte também das rotinas planejadas pela coordenação duas reuniões por semestre com o colegiado do curso, reunião que espera contar também com a presença da maioria dos professores do curso, uma vez que estes são também convidados a participarem. A coordenação realiza, ainda, no mínimo, duas reuniões ordinárias por semestre com o Núcleo Docente Estruturante (NDE). A inserção institucional da coordenadora está garantida por sua participação no Conselho Superior (órgão colegiado maior da IES) e no Colegiado de Cursos, que se reúnem ordinariamente duas vezes por semestre, em datas previamente estabelecidas no calendário acadêmico. O NDE está sendo instituído no processo de implementação do curso, garantindo e potencializando a participação dos professores junto à coordenação no desenvolvimento e acompanhamento das atividades acadêmicas. A divulgação das informações institucionais da Faculdade Una busca atingir 100% da comunidade acadêmica, tendo a coordenação como fomentadora e facilitadora deste processo. O Projeto Político-Pedagógico do Curso tem sido construído por meio de contínua interação e debate, contando com a participação de todos os professores e contemplando os diferentes campos teóricos e práticos concernentes ao curso. A comunicação da coordenação com discentes e docentes se dá por meio do SOL, do atendimento presencial, das reuniões periódicas e nas relações cotidianas, 105 como parte da rotina institucional. A coordenação tem papel fundamental na ampliação de espaços de formação discente e docente, por meio do incentivo e promoção do aperfeiçoamento profissional, da participação em eventos e da publicação em periódicos. A coordenação está envolvida com o curso de maneira vertical – no que tange às relações institucionais a fim de garantir a implementação do PPC – e horizontal, no sentido de efetivar e consolidar o PPC junto aos docentes e discentes do Curso Superior em Tecnologia de Design de Interiores. Os Coordenadores de Curso são designados pelo Diretor do respectivo Instituto. As suas atribuições estão definidas no Regimento do Centro Universitário UNA. Patricia Suevo Amorim, coordenadora do curso de Design de Interiores do Centro Universitário UMA desde Maio de 2014, é Mestre em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Ouro Preto, Bacharel em Desenho Industrial pela Universidade do Estado de Minas Gerais. É docente do Centro Universitário UNATEC desde Fevereiro 2007. Também já atuou como docente no Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET-MG no período de 2008 a 2010 e no CEDETEM/SENAI, entre 2005 a 2007. Possui experiência profissional como designer na Coca-Cola FEMSA (2011-2013) e na ONG Noisinho da Silva (2005-2007). 8.6 Corpo Docente do Curso O Corpo Docente do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do Centro Universitário UNA apresenta o seguinte perfil no que tange à formação acadêmica, regime de trabalho (Quadro 6): e experiência no magistério superior (Quadro 7). Quadro 6 - Corpo Docente CORPO DOCENTE % REGIME DE TRABALHO % Doutores 23,07 Integral 35,71 Mestres 53,84 Parcial 50,00 Especialistas 23,07 Horista 14,28 FONTE: Elaborado pelo autor. 106 Quadro 7 – Experiência no magistério superior % EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR Menor que 5 anos 23,07 Maior ou igual a 5 anos 76,92 FONTE: Elaborado pelo autor. 8.6.1 Plano de Carreira do Corpo Docente O Corpo Docente do Centro Universitário UNA é constituído de: a) Professores Titulares; b) Professores Adjuntos; c) Professores Assistentes; d) Professores Auxiliares; e) Professores Visitantes. O provimento na classe de professor é feito por portador de, no mínimo, diploma de especialização, observando-se os títulos e provas e/ou avaliações de didática e conhecimento, conforme enquadramento do Plano de Carreira docente, aprovado pelo Conselho Superior. Professores de reconhecida competência poderão ser contratados como professores visitantes, por proposição da IES e aprovação da Reitoria. Os Critérios de Admissão e de Progressão da Carreira Docente são mostrados no Quadro 8: Quadro 8 – Critérios de admissão e de progressão de carreira docente CARREIRAS REQUISITOS PROCESSO ACESSO Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional. Progressão Provas de didática e horizontal: Professor Certificado de Auxiliar Especialização: conhecimento. Conf. Regimento Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria Participação Acadêmica 107 Julgamento de títulos, incluindo Professor Assistente Grau de mestre ou grau mais elevado: experiência profissional. Progressão Provas de didática e Horizontal: conhecimento. Conf. Regimento Participação Entrevista com Banca Acadêmica Examinadora e/ou Diretoria Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional. Experiência em Administração Acadêmica: - Membro de Professor Adjunto Grau de doutor ou grau mais elevado: Conselhos, Chefe de Departamento, Coordenador de Curso, ou posições acadêmicas de Direção. Provas de didática e conhecimento. Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria Julgamento de títulos, incluindo experiência profissional. Experiência em Administração Acadêmica: - Membro de Conselhos, Chefe de Professor Titular Grau de doutor Departamento, Coordenador de ou notório Curso, ou posições acadêmicas de saber: Direção ou experiência destacada em pesquisa. Provas de didática e conhecimento. Conf. Regimento Entrevista com Banca Examinadora e/ou Diretoria Progressão Horizontal: Participação Acadêmica 108 Professor Visitante Grau de mestre ou doutor: Entrevista técnica; Perfil profissional; Conclusão do processo com a Diretoria. FONTE: Gestão de Pessoas. 8.6.2 Políticas de Qualificação O Programa Desenvolvimento de Docentes inclui oferta de cursos de atualização, de métodos e técnicas de ensino e incentiva a participação em congressos, simpósios, seminários, oficinas de capacitação e cursos diversos. A IES busca investir no aprimoramento didático de seus professores, oferecendo-lhes conhecimentos adicionais e desenvolvimento de habilidades que possam melhor orientá-los na condução das atividades pedagógicas. O intuito é capacitar os professores para que possam fazer da sala de aula e de outros espaços de aprendizagem um ambiente agradável, tornando o aprendizado mais prazeroso e obtendo melhores resultados dos alunos. Merecem destaque as seguintes diretrizes e programas da IES: a) postura educadora; b) filosofia da instituição; c) interdisciplinaridade e aprendizagem significativa; d) didática; e) condução de grupos; f) curso Propedêutico e atividades inovadoras desenvolvidas por nossos professores; g) o Projeto Sala de Aula; h) filosofia para o hoje e o amanhã; i) para entender os sintomas do homem contemporâneo; j) educação e sustentabilidade; k) avaliação do desempenho discente; l) planejamento; m) avaliação dos processos de ensino-aprendizagem; n) novas tecnologias em sala de aula; o) gestão interpessoal na sala de aula; 109 p) gestão empreendedora no espaço da sala de aula; q) cultura Surda e Educação para Surdos; r) língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – Para Professores. O programa de capacitação docente esta direto ou indiretamente ligado à sala de aula, ao processo de Avaliação do Desempenho do Docente, que compõem, com outros procedimentos, a Avaliação Institucional da IES. Com o resultado de sua avaliação, cada professor define, com o coordenador de curso, quais ações de capacitação poderão lhe ajudar a desenvolver determinadas competências. Essas ações serão analisadas e nova etapa de capacitação será programada, proporcionando aos professores: a) vivência de práticas pedagógicas alternativas relacionadas ao uso de material didático diferenciado; b) troca de experiências relativas à prática pedagógica entre os docentes; c) diferentes possibilidades de abordagem do ensino. Está prevista também, como oportunidade de ampliação da formação acadêmica, ajuda de custo para docentes e discentes para apresentação de trabalhos acadêmicos em congressos nacionais e internacionais, bem como incentivo à participação nos eventos internos organizados pelo próprio curso ou por todos os cursos do Centro Universitário. Além disso, todo professor recém-admitido deverá participar de um treinamento de integração denominado “Boas Vindas e Sistemas”, nos primeiros 15 dias após admissão na IES. Além deste treinamento, todo professor (Novato e Veterano) é convidado a participar do Simpósio dos Professores, que ocorre no início dos semestres letivos. Na educação a distância o trabalho do professor torna-se mais evidente uma vez que há necessidade de motivar e orientar os discentes gerando uma relação harmoniosa, servindo como um elo entre o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) e o aluno. Assim, os professores das disciplinas à distância são acompanhados pela coordenação de cursos que é responsável pela concepção e pela garantia da qualidade acadêmica das disciplinas ofertadas na modalidade a distância. No início de cada semestre os professores tutores participam de um encontro presencial para 110 alinhamento do semestre e capacitação técnica e tem preparação especial por meio de oficinas, treinamentos e cursos de capacitação e atualização da área de tecnologias e ferramentas do EaD. Ao longo de todo o semestre o professor conta com o apoio do núcleo de tutoria para acompanhamento das suas atividades e orientações. Ele pode agendar horário para atendimento individualizado. Os alunos possuem, também, os tutores técnicos e administrativos. Esses tutores são responsáveis por acompanhar os alunos e esclarecer dúvidas técnicas e administrativas. Além de realizarem relatórios gerenciais para acompanhamento da participação e desempenho dos alunos. 8.6.3 Critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação: Os critérios para a seleção do candidato-docente para programas stricto sensu são: a) ter prestado serviços à Instituição, por, pelo menos 2 (dois) anos letivos; b) ter a carta de aceitação em programa de Instituição de nível de excelência, em área de formação de interesse da Faculdade; c) ter demonstrado competência profissional e responsabilidade didática, pedagógica e administrativa; d) ter interesse manifesto de se fidelizar à instituição; e) estar em franca produção intelectual na sua área de atuação acadêmica. 8.6.3.1 Etapas e Instâncias O processo de concessão de bolsas segue as seguintes etapas: a) apresentação de solicitação, por parte do candidato, mostrando obediência aos critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação; b) indicação do candidato, pelo respectivo Diretor, observados os critérios de concessão de licença ou bolsa de capacitação, os aspectos de qualidade, conveniência e exequibilidades acadêmica e temporal do programa e custos envolvidos; c) verificação e análise da conveniência do pedido, tendo por base os aspectos citados em 1 e 2, anteriormente, por comissão especialmente 111 designada, envolvendo a Reitoria, Núcleo Acadêmico, e Gestão de Pessoas. 112 9 INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES 9.1 Instalações Gerais 9.1.1 Espaço Físico do Curso Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada que atende às necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõe-se dos seguintes espaços: 9.1.1.1 Salas de Aula As salas de aula possuem estrutura física adequada para os usuários e para as atividades exercidas. Todas elas salas têm boa acústica, são contempladas com janelas grandes, ventiladores, projetores multimídia, carteiras estofadas com pranchetas, estação de trabalho completa para o professor, lousa branca e quadro de aviso. As salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores. Todos os andares possuem pontos de acesso de rede wireless, possibilitando cobertura em todas as salas de aula do campus. As instalações estão de acordo com a legislação vigente quanto ao atendimento de Portadores de Necessidades Especiais. 9.1.1.2 Instalações Administrativas As instalações administrativas são adequadas para os usuários e para as atividades exercidas; todas as salas, possuem iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários são adequados para as atividades; as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores. 9.1.1.3 Instalações para Docentes do Curso A sala de professores do Centro Universitário UNA compõem-se de espaços para reunião, gabinetes de trabalho. A sala possui 135 m² com excelente limpeza, iluminação, ar condicionado, acessibilidade, conforto e comodidade. A sala é equipada com data-show, telão, lousa, quadro de avisos, 05 mesas grandes, 02 bancadas, 60 cadeiras, sofás, poltronas, 108 escaninhos e 4 computadores destinados ao uso comum dos docentes. Na recepção da sala fica um funcionário responsável pelo controle do ponto dos professores e entrega de equipamentos 113 reservados (notebooks, microfones, amplificadores, etc). As solicitações podem ser feitas pessoalmente no NSI (Núcleo de Apoio à Informática) ou pelo Sistema Online (SOL) antecipadamente. 9.1.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso O espaço de trabalho da coordenação não se restringe à sala da coordenação e direção, engloba também os sistemas desenvolvidos pela própria IES para gestão do curso, bem como os serviços de apoio acadêmico e os demais órgãos colegiados. O espaço da coordenação é de 180 m² com 9 postos de trabalho individuais para coordenadores, 2 postos para triagem de atendimento e agendamento de horários e 8 postos para equipe administrativa. A sala possui uma impressora multifuncional a laser de alta performance, mobiliário próprio e ar condicionado. O campus conta com mais duas salas para reuniões e atendimentos individualizados aos discentes e docentes que ficam anexas à coordenação. Os coordenadores, diretores e demais funcionários técnico-administrativos da IES contam ainda com o sistema Lync de comunicação (um chat) que permite a comunicação de forma rápida e eficaz para a resolução dos problemas do cotidiano, o que permite, em uma análise sistêmica e global, o atendimento aos alunos e professores. Ressalte-se que, além dos atendimentos individuais presenciais que podem ser agendados na coordenação, os alunos podem se comunicar com os coordenadores por meio do e-mail ou do “fale com o coordenador”. Esses canais de comunicação do tipo “fale com” existem também para todos os setores de apoio ao discente: tesouraria, CAA – Centro de Atendimento ao Aluno, Biblioteca, etc. 9.1.1.5 Instalações para os docentes de tempo integral As instalações para professores TI docentes em tempo integral atendem, de maneira sistêmica e global, os aspectos de disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. 9.1.1.6 Auditório No campus Barro Preto, o espaço destinado para conferência tem 120 metros quadrados de área total e capacidade para aproximadamente 120 pessoas. O local 114 apresenta iluminação e ventilação tanto natural como artificial. A acústica é adequada. O mobiliário é suficiente para as atividades de conferência. 9.1.2 Laboratórios 9.1.2.1 Laboratórios de Informática O Campus Barro Preto possui 11 laboratórios de informática, equipados com modernos computadores, acesso à Internet e softwares de primeira linha, para trabalhos de pesquisa e prática acadêmica, treinamento e produção de trabalhos, destinados a alunos regularmente matriculados, professores e funcionários. O usuário deve possuir login e senha de acesso, que podem ser fornecidos pelo NSI – Núcleo de Suporte à Informática. Para a manutenção dos equipamentos dos laboratórios são utilizados os termos de garantia, no período em que estiver em vigor, sendo feito, em seguida, contrato de manutenção com empresa especializada. Manter-se-á ainda, na unidade, técnico de suporte, capaz de solucionar problemas do dia a dia. Os laboratórios são utilizados: a) por professores e alunos, para a realização de trabalhos acadêmicos; b) pela administração, para a realização de trabalhos técnicos; c) para a promoção de cursos de informática (treinamentos); d) para ações de extensão social. O Centro Universitário UNA é coberto por rede wireless (internet sem fio), o que permite que os alunos desenvolvam trabalhos de pesquisa em seus próprios computadores em todo o Campus, inclusive nas salas de aula e biblioteca. Os laboratórios, juntamente com os recursos tecnológicos existentes em outros ambientes, apoiam o objetivo permanente de incluir o uso dos recursos de tecnologia de informação na rotina de trabalho de professores e aluno. 9.1.2.2 Laboratórios Especiais 9.1.2.2.1 Laboratório de Informática Os laboratórios de Informática são equipados com 30 computadores e datashow para as aulas práticas e utiliza softwares específicos como ferramentas de 115 apoio. Sendo utilizados os seguintes softwares: AIR for Apple iOS support, Adobe After Effectts CS6, Adobe Audition CS6, Adobe Encore CS6, Adobe Flash Professional CS6, Adobe Illustrator CS6, Adobe Photoshop CS6, Adobe Prelude CS6, Adobe Premiere Pro CS6, Adobe SpeedGrade CS6, Acrobat X Pro, Adobe DreamWeaver CS6, Adobe Fireworks CS6, Adobe Flash Professional CS6, Adobe Illustrator CS6, Adobe InDesign CS6, Adobe Photoshop CS6, 3ds Max 2016, AutoCAD 2016, Maya 2016, Mudbox 2016, SketchBook Pro 2016, Google Sketch UP Make e Kerkythea. 9.1.2.2.2 Laboratório de Desenho Os laboratórios de desenho, por sua vez, são equipados com 50 pranchetas para as disciplinas de: Desenho de Observação, Desenho Técnico e Arquitetônico; Projeto de Mobiliário, Projeto de Ambientes Coorporativos, Projeto de Ambientes Residenciais 9.1.2.2.3 Laboratório de Maquete O Laboratório de maquete utiliza uma sala, e conta com mesas, armários e materiais que proporcionam aos alunos a reprodução de modelos em escala reduzida e estudos de espaços tridimensionais Os laboratórios didáticos especializados do curso Superior em Tecnologia de Design de Interiores são acessíveis aos alunos e permitem a realização de atividades pedagógicas práticas que se somam à parte teórica trabalhada em sala de aula. São disponibilizados recursos didáticos, em sintonia com o conteúdo programático teórico, e insumos que permitem a realização da atividade prática e a consolidação do processo de aprendizagem. Existem normas de funcionamento e acesso aos laboratórios, de segurança, roteiros de aulas práticas e instruções de trabalho para os equipamentos envolvidos nas atividades práticas. Destaca-se que, tanto o planejamento da atividade prática como a análise sistemática dos resultados obtidos, são trabalhados com os alunos em concordância com os conteúdos teóricos abordados em sala de aula, objetivando a integralização dos conteúdos do curso, a consolidação dos conceitos trabalhados em sala de aula e a finalização do processo de aprendizagem. 116 9.2 Infraestrutura de Segurança A IES possui o setor SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), mais conhecido como Segurança do Trabalho, que figura como uma das áreas do Departamento Pessoal da instituição. O SESMT é responsável pelas seguintes atividades: a) Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir ou até eliminar os riscos ali existentes; b) Determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI; c) Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa; d) Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento das NR (Normas Regulamentadoras) aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos; e) Manter-se permanente relacionamento com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la; f) Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto por meio de campanhas, quanto de programas de duração permanente; g) Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; h) Analisar e registrar todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional e os fatores ambientais; 117 i) Desenvolver plano de segurança do trabalho, analisando e determinando agentes agressivos, além de apontar soluções e formas adequadas para se evitar ocorrência de sinistros e acidentes; j) Acompanhar peritos em diligências oficiais. 9.3 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência Além do que propõe a legislação, o Centro Universitário UNA assume seu compromisso com a inclusão social efetuando mudanças fundamentais. Nesse sentido, a gestão propôs, como metas no seu PDI, a reserva de vagas de seu corpo técnico-administrativo a pessoas deficientes, ao mesmo tempo em que, com relação à infraestrutura da IES, implantou equipamentos para melhor atender às pessoas com deficiência. Muitas obras e adaptações foram planejadas e realizadas nas instalações, com vistas a atender às necessidades de locomoção e conforto das pessoas com deficiência, como rampas de acesso; banheiros com barras de apoio; pia e espelho adequadamente instalados, piso tátil, portas com metragem de acordo com normas específicas, garantido a total acessibilidade no campus. 9.4 Equipamentos 9.4.1 Acesso aos equipamentos de informática pelos docentes e discentes A IES possui laboratórios de informática, tanto de acesso livre como laboratórios específicos dos cursos. Tais espaços são equipados com modernos computadores, acesso à internet e softwares atuais e adequados para trabalhos de pesquisa e prática acadêmica, treinamento e produção de trabalhos, destinados a alunos regularmente matriculados, professores e funcionários. Os usuários possuem login e senha de acesso, fornecidos pela Gestão de Informática, e os laboratórios estão disponíveis durante todo o horário de funcionamento do campus. 9.4.2 Rede de Comunicação – Internet A IES possui rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os discentes, docentes e colaboradores administrativos em todos os campi por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados nas bibliotecas e salas dos professores. Além disso, a rede da instituição possui acesso sem fio (Wi-Fi), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos, docentes e demais colaboradores. 118 9.4.3 Plano de Expansão e de atualização de equipamentos IES implementa, regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos matriculados. Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e Informação da instituição disponibiliza softwares de última geração para melhor atender a sua comunidade. 119 10 BIBLIOTECA O Sistema que a Biblioteca da IES utiliza é o Pergamum, em que consta o acervo não só com livros da bibliografia básica das disciplinas ofertadas, como também da bibliografia complementar, além de livros para consulta interna, dicionários, enciclopédias, periódicos, jornais, mapas e materiais audiovisuais especializados nas áreas de atuação das unidades. A IES mantém assinatura de base de dados Academic One File, da Cengage, e possui acesso direcionado em seu site para várias outras de acesso gratuito, tais como Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD/IBCT). O acesso ao acervo é aberto ao público interno da unidade é destinado espaço específico a multimeios, leitura e reuniões. O empréstimo é facultado a alunos, professores e colaboradores administrativos. O prazo regular de empréstimo é de 7 (sete) dias para alunos e colaboradores, e de 15 (quinze) dias para os professores e alunos da Pós-Graduação; exceção feita aos livros de saúde e ciências biológicas, cujo prazo é de 5 (cinco) dias e livros de literatura, que são emprestados pelo prazo de 15 dias para qualquer categoria de usuário. O prazo de empréstimo de teses, DVDs, CD ROMs e fitas de vídeo é de 2 (dois) dias úteis. Os empréstimos podem ser prorrogados, desde que a obra não esteja reservada. A devolução de materiais impressos poderá ser efetuada no balcão da biblioteca. O Sistema possui convênio com outras instituições para o empréstimo entre bibliotecas. A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. O projeto, criado em 2014 pela Biblioteca Universitária, em parceria com editoras, tem como intuito auxiliar nas pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da Instituição. As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca, contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz, contando atualmente com cerca de 8.300 títulos. A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos, professores e funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL. 120 A Biblioteca Digital tem como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de acesso aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência através de um meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES, desta forma, está comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão mais crítico e consciente. 10.1 Horário de Funcionamento da Biblioteca O horário de funcionamento é apresentado no Quadro 9. Quadro 9 – Horário de funcionamento UNIDADE SEGUNDA A SEXTA SÁBADO Campus Barro Preto 07:00 às 22:00 08:00 às 13:00 FONTE: Elaborado pelo autor. 10.2 Acervo - Política de Aquisição, Expansão e Atualização A aquisição ocorre durante todo o ano, consoante indicações contidas no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e de acordo com a política de desenvolvimento de colação, contida na IT-58, da Diretoria Acadêmica. No decorrer do semestre, também podem ser adquiridas obras relevantes para os cursos ou aquelas de caráter de interesse geral, cuja existência no acervo é importante. Os pedidos feitos envolvem livros, vídeos e outros materiais. O planejamento econômico-financeiro da instituição contempla os recursos necessários à ampliação do acervo bibliográfico, ao aumento e capacitação dos recursos humanos, informatização e à ampliação das instalações físicas da biblioteca. O plano de expansão e melhoria da biblioteca volta-se para os aspectos de espaço físico e acervo (bibliográfico e audiovisual), tendo por objetivo facilitar o acesso às fontes informacionais. Quanto ao sistema de classificação dos materiais informacionais que compõem o acervo, a biblioteca adota a Classificação Decimal Universal – CDU. A conservação e preservação do acervo bibliográfico estão baseadas em uma política segura em relação aos recursos adequados e as técnicas apropriadas para prolongar a vida útil dos suportes de informação, garantindo a integridade física desse patrimônio e visando sua preservação. 121 10.3 Informatização A(s) Biblioteca(s) está(ão) automatizadas com o software Pergamum, programa desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. O sistema utiliza o formato Machine Readable Cataloging (MARC) padrão internacional de catalogação – o Pergamum permite a importação e exportação de registros com intercâmbio de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de eficientes recursos direcionados para as várias atividades desenvolvidas em bibliotecas, com destaque para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio das redes internas e da internet. Associada ao sistema Pergamum, existe uma equipe responsável por gerenciálo e em função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de coordenar a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o catálogo coletivo da Rede Compartilhada Pergamum. Atualmente, 100% do acervo está catalogado, com possibilidade de acesso à base de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e pesquisa booleana), reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do usuário com as informações da biblioteca. A IES oferece também a Biblioteca Digital (BD), um sistema informatizado que disponibiliza, em meio digital, títulos universitários. O projeto, criado em 2014 pela Biblioteca Universitária, em parceria com editoras, tem como intuito auxiliar nas pesquisas e suprir as demandas informacionais dos alunos da Instituição. As duas plataformas disponíveis, a Biblioteca Digital Pearson e a Minha Biblioteca, contribuem para o aprimoramento e aprendizado do aluno. Com diversos recursos interativos e dinâmicos, a BD permite o acesso à informação de forma prática e eficaz. A plataforma está disponível gratuitamente com acesso ilimitado para todos os alunos, professores, funcionários. Seu acesso é disponibilizado pelo Sistema SOL. 10.4 Armazenagem e acesso ao acervo O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos e armários para materiais especiais: vídeos, DVD e CD-ROM. A biblioteca oferece livre acesso às estantes, o que possibilita ao usuário fazer sua escolha de leitura, de forma independente. 122 Quando necessita de orientação, recebe atendimento personalizado. A iluminação é adequada para seu funcionamento e em casos de emergência, possui iluminação própria independente específica para este fim. Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém sensores de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas. Para os PCD (Pessoas com deficiência), as bibliotecas possuem um único nível, de fácil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo. Possui catálogos automatizados de autor/título/assunto disponíveis para o público, Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2); classificação bibliográfica pelo CDU - Código de Classificação Universal; tabela de cutter; etiqueta de lombada e etiqueta de código de barras para leitora óptica; carimbo da Instituição. As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para estudo em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca. Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela internet. Empréstimos e Reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada pelo gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades domiciliar, em sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou governamentais. O empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado é solicitado no balcão de atendimento e o material é enviado via malote. É através do Sistema Pergamum que também é feita a realização de reservas e renovação de títulos online pela internet. Base de dados eletrônica: a fim de obter informações digitalizadas como citações, resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas, etc., em assuntos restritos, organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a Biblioteca disponibiliza aos usuários acesso a bases de dados eletrônicas, tais como: verificar a realidade das unidades. *COMUT eletrônico - Serviços de Comutação Bibliográfica com Periódicos e obtenção de cópias de documentos e artigos através de correio, fax ou por sistema on-line em bibliotecas nacionais e internacionais. *BIREME - disponibiliza bases de dados com referências de artigos e documentos científico-técnico em saúde, assim como catálogos coletivos e coleções 123 de bibliotecas. As bases apresentadas são MEDLINE e o conjunto de bases segue a metodologia LILACS. *SCIENCE DIRECT: possui 2.700 títulos em várias áreas do conhecimento, nela os textos estão disponíveis na íntegra e nos computadores dentro do campus não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base de dados. *SCOPUS - é uma base de dados referencial (abstracts) com mais de 23.000 títulos em diversas áreas do conhecimento. O acesso nos computadores dentro do campus é direto e não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base de dados. 10.5 Serviços A cada início de ano, a biblioteca participa da Semana de Boas Vindas e de orientação para os novos alunos, que focaliza sua missão, informações sobre horário e procedimentos para a utilização dos espaços, organização básica do sistema, serviços presenciais, organização geral do acervo, tipos de materiais impressos, audiovisuais e eletrônicos que podem ser utilizados por todos, orientação para o empréstimo e orientação de como fazer referência bibliográfica para os trabalhos de textos. 10.6 Relação de periódicos do curso O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores possui os seguintes periódicos disponíveis na biblioteca: 1. ARC DESIGN. São Paulo: Quadrifoglio: -. Bimestral. ISSN 1415-0271. 2. CASA E CONSTRUÇÃO: arquitetura, reforma, interiores e paisagismo. São Paulo: Escala,2005-. Mensal. ISSN 1677-3896. 3. KAZA: decoração e design. São Paulo: Ação,2007- ##. Mensal. ISSN 1678720X. 4. VISUAL E DESIGN: Porto Alegre - RS: Ediprom, -. Trimestral. ISSN 1678-9156 5. REVISTA TÉCHNE: a revista do engenheiro civil. São Paulo: Pini,1992-. Mensal. Continuação de Téchne: construção. ISSN 0104-1053. 124 6. ADB CONCEITUAL. São Paulo: Velvet, 2012-. Bimestral. 7. ABCDESIGN: Curitiba: Infolio,2001-. Trimestral. ISSN 1676-5656. 8. PROJETO DESIGN: São Paulo: Arco Editorial,1996-. Mensal. ISSN 1808-6586 9. FINESTRA: São Paulo: Arco Editorial,2006-. Trimestral. ISSN 1808-6918. 10. ARQUITETURA E URBANISMO: São Paulo: PINI,1985-. Mensal. Índice acumulado. ISSN 0102-8979. Periódicos online 1. INTERIOR DESIGN: Interior designing and furnishings magazine. Mensal. ISSN 0020-5508. Disponível em: http://www.interiordesign.net/. 2. ARQUITETURA REVISTA: Arquitetura e urbanismo ISSN: 1808-5741. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/arquitetura/issue/archive. 3. DESIGN AND TECHNOLOGY EDUCATION: an International Journal - Design technology teaching ISSN: 1360-1431. Disponível em : http://link.periodicos.capes.gov.br/sfxlcl41?url_ver=Z39.882004&url_ctx_fmt=fi/fmt:kev:mtx:ctx&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_ver=Z39.882004&rfr_id=info:sid/sfxit.com:azlist&sfx.ignore_date_threshold=1&rft.object_id=9584 80251603&svc.fulltext=yes. 4. BANAS QUALIDADE. ISSN 1676-7845. Disponível em: http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/index.asp Usuário: mgeducacao / Senha: una 5. REVISTA ARS. ISSN: 1678-5320. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/cap/ars.htm 6. REVISTA DESKTOP. Disponível em: http://www.revistadesktop.com.br/. 7. REVISTA DESIGN. Disponível em: http://www.revistadesign.com.br/2/. 8. REVISTA PROJÉTICA. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/issue/current. 9. REVISTA FAMECOS: MÍDIA, CULTURA E TECNOLOGIA. ISSN 1980-3729. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/issue/archive. 10. REVISTA CLICHÊ. Disponível em: http://www.revistacliche.com.br/#filter=.interiores. 125 11. REVISTA DESIGN E TECNOLOGIA PG DESIGN. ISSN: 2178-1974. Disponível em: http://www.pgdesign.ufrgs.br/designetecnologia/index.php/det/issue/archiv. 12. REVISTA ARQ ART. Disponível em: http://issuu.com/arqart. 13.REVISTA DCasa. Disponível em: http://revistacasaeconstrucao.uol.com.br/ESDC/dcasa/fixos/anteriores.asp. 126 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO PPC AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H.; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Porto Alegre, v. 9, nº. 2, p.s/n, Dezembro/2011. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/24821/14771. Acesso em: 01. dez. 2015. ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. BRASIL. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em 28.set. 2008. BRASIL. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX). IN: Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, maio de 2012. Disponível em: <http://www.dche.ufscar.br/extensao/20120713PoliticaNacionaldeExtensao.pdf>. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Política Nacional de Extensão. IN: Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2007. Disponível em: <http://www.proec.ufpr.br/downloads/extensao/2011/legislacao_normas_documentos /extensao%20universitaria%20forproex%20organizacao%20e%20sistematizacao.pdf >. Acesso em: 6 abr. 2014. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Áreas e Linhas de Extensão. IN: Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED Editora, 2007. Disponível em: <http://www.proec.ufpr.br/downloads/extensao/2011/legislacao_normas_documentos /extensao%20universitaria%20forproex%20organizacao%20e%20sistematizacao.pdf >. Acesso em: 06 abr. 2014 BRASIL. Ministério do Trabalho. Disponível em: <www.ministeriodotrabalho.gov.br >. Acesso em: 30.set. 2008. CARDOSO, Beatriz [org.]. Ensinar: tarefa para profissionais. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 2012. 127 CENTRO UNIVERSITÁRIO. Regimento. Belo Horizonte: UNA, 2003. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. MEC/UNESCO.2ed. São Paulo: Cortez, 2003. ENSINO SUPERIOR. De olho no mercado. Ensino Superior: ano 6; n.63.p.40-41. 2003. EVANGELISTA, Helivane de Azevedo. A utilização de feedback como estratégia de ensino/aprendizagem da escrita em inglês como L2. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, 2003. (Tese, Doutorado em Estudos Linguísticos – Linguística Aplicada). FAZENDA, I. C. A. (org.) Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001, p. 272. FIGUEIREDO, Kristianne L; JUSTI, Rosária. Uma proposta de formação continuada de professores de ciências buscando inovação, autonomia e colaboração a partir de referenciais integrados. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 11, nº. 1, p. 169-190, 2011, p. 172. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 22ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. FONTOURA, A. M. Edade: a educação de crianças e jovens através do design. 2002. 337f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. FURLANI, L. M. T. A claridade da noite: os alunos do ensino superior noturno. São Paulo: Cortez, 1998. HERNÁNDEZ; F Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998, p.150. MELLO, Guiomar Namo de. Currículo da Educação Básica no Brasil: concepções e políticas. Disponível em: http://movimentopelabase.org.br/wpcontent/uploads/2015/09/guiomar_pesquisa.pdf. Setembro, 2014. Acesso em: 25.abr. 2015. MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EDUUFSCar, 2002. OECD. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) - Background Paper. Paris: OECD Publishing, 2001. PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Tradução Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artmed, 1999, 90 p. PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. Tradução de Daniel Aarão Reis Filho. São Paulo: Brasiliense, 1981. 128 ROCHA, Silvio. Uma organização possível a partir de uma perspectiva dialética do currículo. Porto Alegre: SMED, 1994. SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Tradução Ernani Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998, 275 p. SMED. Ciclos de Formação - Proposta Político-Pedagógica da Escola Cidadã. Caderno Pedagógico nº9. Porto Alegre: SMED, dez. 1996. STEPHAN, A. E. Designers em formação. In LEAL, J. Um olhar sobre o design brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial, 2005. TORO, J.B. Códigos da Modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, 1997. TRAMONTIN, R.. O que esperar da educação no novo século. Ensino Superior: ano 5; n.51. p. 32-34. 2002. UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTYFIRST CENTURY: VISION AND ACTION. World declaration on higher education for the twenty-first century: vision and action and Framework for priority action for change and development in higher education. Paris, 1998. Disponível em: http://www.unesco.org/education/educprog/wche/declaration_eng.htm. Acesso em: 01/03/2009. UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTYFIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris, 1998. Disponível em: http://portal.unesco.org/education/en/files/12044/10427241200shd.pdf/shd.pdf. Acesso em: 01/03/2009. VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998, 199 p. ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010. ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, 2010. 129 APENDICE A – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Quadro 10 – Núcleo Docente Estruturante REGIME DE DOCENTE TITULAÇÃO PATRÍCIA SUEVO AMORIM Mestre TI CARLA DE ALMEIDA SOARES ALVES Mestre TI RENATA FREDERICO SILVA ARAUJO Doutora TI CYNTHIA GIESEKE MENICONI ALENQUER Mestre TI LUIZ HENRIQUE DE SENA NOLA Especialista TP FONTE: Elaborado pelo autor. TRABALHO 130 APENDICE B – CORPO DOCENTE Quadro 11 – Corpo docente NOME TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO Carla de Almeida Soares Mestre Integral Cláudia Fátima Campos Mestre Parcial Cristiana Lamboissiere Muzzi Especialista Parcial Cynthia Gieseke Meniconi Alenquer Mestre Integral Janaína Scaramussa dos Santos Mestre Parcial Leandro Canabrava Damas Especialista Horista Leonardo Drummond Mestre Parcial Luiz Henrique de Sena Nola Especialista Parcial Luiz Otávio Martins de Oliveira Mestre Parcial Márcia Maria Guimarães Doutora Integral Patricia Suevo Amorim Mestre Integral Renata Frederico Silva Araújo Doutora Integral Wander Moreira da Costa Doutor Parcial FONTE: Elaborado pelo autor. 131 APENDICE C – DISCIPLINAS E EMENTÁRIO CICLO/MÓDULO: 1A DISCIPLINA COMUNICAÇÃO: LEITURA, ESCRITA E ORATÓRIA CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: O ato de ler: conhecimentos, habilidades e estratégias envolvidas no processamento da leitura em diferentes contextos tecnológicos/midiáticos. Uso da linguagem como instrumento para a construção da cidadania. Variação Linguística: níveis e registros. Produção de textos: condições de produção, coerência e coesão. Tipos e gêneros textuais: estrutura e funcionamento. O texto dissertativo. Argumentação oral e escrita. Técnicas e recursos de oratória. Bibliografia Básica: BLIKSTEIN, Izidoro. Falar em público e convencer: técnicas e habilidades. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572449366/pages/5 FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 4.ed. São Paulo: Ática, 2000. GOLD, Miriam. Redação empresarial. 4 ed. São Paulo: Person, 2010. Bibliografia Complementar: FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2010. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508101931. FONTANA, Niura Maria; PORSCHE, Sandra Cristina. Leitura, escrita e produção oral: propostas para o ensino superior. Caxias do Sul: EDUC, 2011. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616296/pages/7. GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574397/pages/-10. 132 HARTMANN, Schirley Horácio de Gois. Prática de letramento para ensino superior. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582122174/pages/5. KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 10 ed. São Paulo: Contexto, 2011. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572440684. CICLO/MÓDULO: 1A DISCIPLINA DESENHO DE OBSERVAÇÃO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Exploração de idéias. Técnicas de desenho e pintura. Uso de materiais específicos. Suportes e possibilidades criativas. Bibliografia Básica: EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. 9.ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. 299 p. MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patricia. Desenho técnico básico. 2.ed., rev. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2003. 142 p. PORTE, Pierre. ABC do desenho. São Paulo: Larousse do Brasil, 2003. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067. Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1995. 14 p. FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8.ed. atual. rev. e ampl. Porto Alegre: Globo, 2005. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdades de arquitetura. 4.ed. rev. e atual. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 167 p. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos: técnicas de apresentação de projetos. Criatividade. Esboço. Desenho de observação. Croqui. Estrutura e organização da forma. Geometria de 2D e 3D. São Paulo: E. Blucher, 2007. 116p. 133 SZUNYOGHY, Andras; Fehér, György. Curso de desenho anatómico: ser humano. Potsdam: H. F. Ullmann, 2010. CICLO/MÓDULO: 1A DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: Empreendedor: perfil e sua forma de atuação. Identificação de oportunidades, AutoConhecimento, Oportunidade e Visão, Plano de Negócios: procedimentos para criação de uma empresa, sob a análise de viabilidade técnico-econômico-financeira. Fontes de Recursos:próprios e de terceiros. Alavancagem de Recursos. Bibliografia Básica: DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 2.ed. rev. e atual. São Paulo: Cultura, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática. Rio de Janeiro: Campus, 2007. DORNELAS, José. Empreendedorismo para visionários: desenvolvendo negócios inovadores para um mundo em transformação. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2516-2 Bibliografia Complementar: BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de Empreendedorismo. Estudos e Pesquisas Informação Econômica 22. 2011. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Estatisticas_de_Empreendedorismo/2011/empreendedorismo201 1.pdf. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. 6.ed. São Paulo: Cultura, 1999. 275 p DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2512-4. HISRICH, Robert D. et al. Empreendedorismo. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553338. 134 MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gili, 2012. CICLO/MÓDULO: 1A DISCIPLINA TEORIA E HISTÓRIA DO DESIGN CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: A arte como registro simbólico humano ao longo dos séculos. Estilos e autores. Origem e evolução do Design e suas múltiplas aplicações. O Design brasileiro. Abordagem dos elementos e áreas de conhecimento que fundamentam o design. Conceitos, teorias e ferramentas de produção do design. Bases projetuais. Interfaces do design. Bibliografia Básica: ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 3.ed. totalmente rev e ampl. São Paulo: E. Blücher, 2008. GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Bibliografia Complementar: FORTY, Adrian. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naif, 2007 JIMENEZ, Marc. O que é estética. São Leopoldo: Unisinos, 1999. 413 p. (Focus; 3.) KANDINSKY, Wassily. Curso da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes, 2003. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 5. ed. São Paulo: Ática, 2005. 128p. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508032518. STANGOS, NIKOS. Conceitos de arte moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. 135 CICLO/MÓDULO: 1A DISCIPLINA PROJETO INTERDISCIPLINAR 1A CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 96 176 Ementa: O experimento e a integração dos conhecimentos teóricos e práticos como fonte de aprendizagem significativa e do crescimento individual e coletivo. Estudo e debate dos principais temas contemporâneos de formação geral, articulados às bases teóricas da formação específica. Os principais desafios da sociedade contemporânea multicultural e os princípios elementares do exercício pleno da cidadania, tais como os temas das relações étnico-raciais, gênero, sustentabilidade e direitos humanos. Exercício pleno da liberdade de pensamento, sentimento e imaginação, de forma lógica, crítica, analítica e criativa, em prol do desenvolvimento do talento e das habilidades pessoais em potencial. Promoção de aprofundamento e autoavaliação crítica das capacidades individuais na perspectiva de ampliar competências para planejar e promover mudanças significativas na vida pessoal e profissional. Bibliografia Básica: CANDAU, Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446471/pages/-2. DISCINI, Norma. A comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005. Disponível em: <http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572442855/pages/_. GOLEMAN, Daniel; SENGE, Peter M. O foco triplo: uma nova abordagem para a educação. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. 123 p. Bibliografia Complementar: ALVES, Rubem; BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Encantar o mundo pela palavra. Campinas, SP: Papirus 7 Mares, 2014. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788561773526/pages/-2. BARRETO, Roberto Menna. Você e o futuro: criatividade para uma era de mudanças radicais. São Paulo: Summus, 2011. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788532308719/pages/-3. CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro. Vida e carreira: um equilíbrio possível? Campinas, SP: Papirus 7 Mares, 2015. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788561773700/pages/1. LOEWE, Daniel. Multiculturalismo e direitos culturais. Caxias do Sul, RS, Educs, 2011. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616340/pages/-2. 136 MICHALISZYN, Mário Sérgio. Relações étnico-raciais: para o ensino da identidade e da diversidade cultural brasileira. Curitiba: Intersaberes, 2014. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788544300770/pages/1 OLIVEIRA, Ivone Martins de. Preconceito e autoconceito: identidade e interação na sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 2013. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788530810252/pages/-2. TAS, Marcelo. É rindo que se aprende: uma entrevista a Gilberto Dimenstein. Campinas, SP: Papirus 7 Mares, 2014. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788561773496/pages/-2. XAVIER, Ricardo de Almeida Prado. Sua carreira: planejamento e gestão: como desenvolver melhor seus talentos e competências. São Paulo: Financial Times – Prentice Hall, 2006. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050605/pages/_1. CICLO/MÓDULO: 1A DISCIPLINA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 2D CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Convenções de representação gráfica em projetos de arquitetura e design de interiores. Computação gráfica aplicada à representação bidimensional de projeto de design de interiores. Métodos e padrões de organização do desenho em níveis de informação. Dimensionamento e cotagem digital. Uso de escala. Formatos de papel, organização de layout e impressão de desenhos técnicos. Bibliografia Básica: KATORI, Rosa. AutoCad 2015: projetos em 2D. São Paulo: Senac São Paulo, 2014. 580 p. LIMA, Cláudia Campos Netto Alves de. Estudo dirigido de AutoCAD® 2014. São Paulo: Érica, ©2013. 320 p. (Coleção PD. Estudo dirigido). PARK, Seakyong; PARK, Paul. Cadian 2014 by Cadian Soft: manual em português. Belo Horizonte: ComCAD, 2014. 663 p. Bibliografia Complementar: ALVES, William Pereira. CorelDRAW 12 em português: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2005. 137 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: Desenho técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. 2 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: Execução de carácter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 4 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: Aplicação de linhas em desenhos - tipos de linhas - larguras das linhas. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1984. 5 p. MENEGOTTO, José Luis; ARAÚJO, Tereza Cristina Malveira. O desenho digital: técnica e arte. Rio de Janeiro: Interciência, 2000. CICLO/MÓDULO: 1B DISCIPLINA DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: O desenho como exercício de observação e análise das formas, como processo criativo e como meio de representação; Materiais artísticos elementares; Estudos e prática de elementos representativos no desenho: forma, volume, proporção, simetria, cor, claro-escuro, textura e perspectiva; Estudo e aplicação de técnicas gráficas de representação bidimensional de elementos tridimensionais. Bibliografia Básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994. 27 p. 5 ex. DAGOSTINO, Frank R. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, [2006]. 434 p. DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 362 p. 138 Bibliografia Complementar: FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8.ed. atual. rev. e ampl. Porto Alegre: Globo, 2005. 1093p. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdades de arquitetura. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 167 p. NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 17. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2004. 618 p. NEUFERT, Peter; NEFF, Ludwig. Casa, apartamento, jardim: projetar com conhecimento, construir corretamente. Barcelona: Gustavo Gili, 2003. 235 p. PANERO, Julius, ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Madri: Gustavo Gilli, 2002. CICLO/MÓDULO: 1B DISCIPLINA ESTUDOS DAS FORMA E DA COR CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 20 20 40 Ementa: Desenvolvimento da criatividade e do raciocínio através de técnicas de análise de problemas de design, integrando a lógica com a sensibilidade. Bibliografia Básica: DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 236 p. GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores. 3.ed. São Paulo: Annablume, 2004. 147 p. FRASER, Tom. O essencial da cor no design. São Paulo: SENAC, 2012. 256 p. Bibliografia Complementar: BARROS, Lilian Ried Miller. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de Goethe. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2007. 336 p. FARINA, Modesto; PEREZ, Clotilde; DORINHO. Psicodinâmica das cores em comunicação. 5.ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. 173 p. 139 GOETHE, J. W. Doutrina das cores. São Paulo: Nova Alexandria, 1993. PEIRCE, Charles S. Semiótica. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 4 ed. São Paulo: Iluminuras, 2005. CICLO/MÓDULO: 1B DISCIPLINA PROJETO INTERDISCIPLINAR 1B CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 96 176 Ementa: MVP: Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável: definição de produto, estudo de viabilidade, estudo de cliente, comunidade, medição de impacto. Solução de problemas relacionados a questões de educação ambiental e sustentabilidade, relações étnico-raciais ou socioculturais. SCRUM: Metodologia de gestão de projetos ágeis, ferramentas e técnicas minimalistas, personagens, eventos, tarefas, ciclo geral. Gamificação: técnicas e elementos de jogos, formas de engajar e fidelizar pessoas, produtos mais atraentes e divertidos. Bibliografia Básica: GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MOXON, Siân. Sustentabilidade no design de interiores. 1ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2012. SALOMON, Geanneti Tavares. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos: de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Belo Horizonte: Anima Educação, 2014. 106p. Disponível em: http://pergamum.una.br/pdf/85255.pdf. Bibliografia Complementar: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2007. MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto. 2007. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443715. 140 OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 19.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. ROSA, André Henrique; FRACETO, Leonardo F.; CARLOS, Viviane Moschini (Org.). Meio ambiente e sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540701977. VEZZOLI, Carlo. Design de sistemas para a sustentabilidade: teoria, métodos e ferramentas para o design sustentável de "sistemas de satisfação". Salvador: EDUFBA, 2010. 343 p. CICLO/MÓDULO: 1B DISCIPLINA PROJETO DE MOBILIÁRIO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 20 60 80 Ementa: O móvel planejado, modulado ou seriado; fabricação em pequena escala. Questões funcionais, técnicas e estéticas relacionadas ao móvel. Detalhamento de Mobiliário. Bibliografia Básica: DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 3.ed. totalmente rev e ampl. São Paulo: E. Blücher, 2008. xiii, 273 p. LEFTERI, Chris. Como se faz: 92 técnicas de fabricação para design de produtos. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2013. 288 p PLUNKETT, D; BOOTH, S. Mobiliário para o design de interiores. São Paulo: GG, 2015 Bibliografia Complementar: ARONSON, Joseph. The encyclopedia of furniture. 3rd ed., completely revised. New York: C. Potter, 1965. 484 p. CROCHET, Treena. Designer's guide to furniture styles. 2. ed. New Jersey: Pearson/Prentice Hall, 2004. 345 p. DESIGNING furniture. Newtown, CT: The Taunton, 2004. 154 p. (The new best of fine woodworking. ). DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2010. 141 FIELL, Charlotte; FIELL, Peter; PHILIPPI, Simone; UPPENBROCK, Susanne (Org.). 1000 chairs. Köln: Taschen, ©2005. 624 p. CICLO/MÓDULO: 1B DISCIPLINA RACIOCÍNIO LÓGICO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: Introdução ao estudo da lógica; Proposição e suas operações; Tabela verdade; Tautologia, contradições e contingências; Inferência lógica; Equivalência lógica; Problemas de correlacionamento; Desafios lógicos. Bibliografia Básica: ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002. 203p. ROCHA, Enrique; AIRES, Marcos. Lógica do cotidiano: como o raciocínio lógico contribui para o seu desenvolvimento profissional. São Paulo: Impetus, 2010. ZEGARELLI, Mark. Lógica para leigos. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2013. Bibliografia Complementar: CABRAL, Luiz Cláudio; NUNES, Mauro César. Raciocínio lógico e matemática para concursos. 6.ed. revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 533p. LOYOLA, Ronilton. Raciocínio lógico para concursos: teoria e questões. São Paulo: Método, 2011. CASTANHEIRA, Nelson. Teoria dos números e teoria dos conjuntos. InterSaberes. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582128817? ROCHA, Enrique. Raciocínio lógico: teoria e questões. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. SÁ, Ilydio Pereira de. Raciocínio lógico: concursos públicos/formação de professores. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. 209p. 142 CICLO/MÓDULO: 1B DISCIPLINA TÉCNICAS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Especificação e seleção de materiais e a partir do conhecimento de técnicas de acabamento, suas características básicas aplicações e restrições. Bibliografia Básica: BAUER, L. A. Materiais de construção: volume 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000; CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2260-4. LESKO, Jim. Design industrial: materiais e processos de fabricação. São Paulo: E. Blucher, 2004. Bibliografia Complementar: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 3.ed. rev. São Paulo: Edgard Blucher, 2011. 260 p. BONDA, Penny; SOSNOWCHIK, Katie. Sustainable commercial interiors. Hoboken, N.J.: John Wiley & Sons, ©2007. xiv, 305 p. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 7. ed. São Paulo: SENAC, 2013. REZENDE, Ivan. Interiores: lojas e restaurantes. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2007. 298p. VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 567 p. 143 CICLO/MÓDULO: 2A DISCIPLINA LUMINOTÉCNICA CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Iluminação natural e artificial. Fatores biológicos e físicos da influência da luz. Noções de cálculo luminotécnico. Materiais e tipos de iluminação. Exercícios de criatividade baseados em situações reais de projeto envolvendo iluminações internas. Bibliografia Básica: MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdades de arquitetura. 4.ed. rev. e atual. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 167 p. MOREIRA, Vinícius de Araújo. Iluminação Elétrica. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 18. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2013. Bibliografia Complementar: BROWN, G. Z.; DEKAY, Mark. Sol, vento e luz: estratégias para o projeto de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577800902. COSTA, Gilberto José Corrêa da. Iluminação econômica: cálculo e avaliação. 4.ed. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2006. CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-1936-9. SILVA, Mauri Luiz da. Luz, lâmpadas & iluminação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004. 157 p. GUERRENI, Delio Pereira. Iluminação: teoria e projeto. 2 ed. São Paulo: Erica, 2008. 144 CICLO/MÓDULO: 2A DISCIPLINA PROJETO INTERDISCIPLINAR 2A CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 96 176 Ementa: Problematização em empresas do terceiro setor, público ou privada. Visão Reversa: definição da Visão, imersão no problema, ideação, prototipagem, implementação das soluções, avaliação da implementação. Bibliografia Básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2013. NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 17. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2004. SALOMON, Geanneti Tavares. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos: de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Belo Horizonte: Anima Educação, 2014. 106p. Disponível em: http://pergamum.una.br/pdf/85255.pdf. Bibliografia Complementar: CARVALHO, Maria do Carmo Nacif. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2004. CASAROTTO FILHO, Nelson. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade. São Paulo: Atlas, 2002. PANERO, Julius, ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Madri: Gustavo Gilli, 2002. PENÃFIEL, Adriana; RADOMSKY, Guilherme. Desenvolvimento e Sustentabilidade. Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127360/pages/5. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São Paulo. Cortez, 2008. 145 CICLO/MÓDULO: 2A DISCIPLINA PROJETO DE AMBIENTES CORPORATIVOS CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Ideação, planejamento e projetação de ambientes corporativos, como meio de experimentação e vivência da prática profissional do designer de interiores. Bibliografia Básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 5.ed. São Paulo: SENAC, 2010. 304 p. NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 17. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2004. 618 p. PANERO, Julius, ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Madri: Gustavo Gilli, 2002. Bibliografia Complementar: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Thomson, ©1980. [14], 503p. BONDA, Penny; SOSNOWCHIK, Katie. Sustainable commercial interiors. Hoboken, N.J.: John Wiley & Sons, 2007. 305 p. JACKSON, Lesley. Contemporary: architecture and interiors of the 1950s. London: Phaidon Press, 1994. 240 p. PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONE, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental e Sustentabilidade. 2.ed. Barueri: Manole, 2012. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520432006. PIOTROWSKI, Christine M.; ROGERS, Elizabeth A. Designing commercial interiors. 2nd. ed. Hoboken, N.J.: Wiley, 2007. 448 p. 146 CICLO/MÓDULO: 2A DISCIPLINA PROJETOS ESPECIAIS: REPRESENTAÇÃO TÉCNICA E DETALHAMENTO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: Conhecimento do sistema de representação técnica, dos símbolos utilizados na solução projetual. Aperfeiçoamento da faculdade de reprodução de formas de maneira padronizada. Bibliografia Básica: NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 17. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2004. 618 p. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 614 p. PHILLIPS, Peter L. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blucher, 2008. xxii, 183 p. Bibliografia Complementar: AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Layout: s.m. um arranjo de partes, etc. de acordo com um plano. Porto Alegre: Bookman, 2012. 216 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994. 27 p. CHAMMA, Norberto; PASTORELO, Pedro. Marcas & sinalização: práticas em design corporativo. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2007. 293p CHING, Frank. Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 399 p. PENÃFIEL, Adriana; RADOMSKY, Guilherme. Desenvolvimento e Sustentabilidade. Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível em http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127360/pages/5. 147 CICLO/MÓDULO: 2A DISCIPLINA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 3D CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: Ideação, planejamento e projetação de ambientes corporativos, como meio de experimentação e vivência da prática profissional do designer de interiores. Bibliografia Básica: ANDRADE, Marcos Serafim de. Adobe Photoshop CS6. São Paulo: Senac São Paulo, 2013. 450 p. (Nova série informática). ROOSENDAAL, Ton; SELLERI, Stefano. The Official Blender 2.3 guide: Free 3D creation suite for modeling, animation, and rendering. San Francisco: No Starch Press, c2004. 768 p. CAVASSANI, Glauber. V-Ray para Google SketchUp 8: acabamento, iluminação e recursos avançados para maquete eletrônica. São Paulo: Érica, 2012. 220 p. Bibliografia Complementar: AUTODESK® 3ds Max®: guia oficial 3ds Max®. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 753 p. (Media Technology). CHONG, Andrew. Animação digital. 1. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 1 recurso online. (Animação Básica). ISBN 9788577809073. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577809073. CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577809134>. BERTOMEU, João Vicente Cegato (org.). Criação visual e multimídia. São Paulo: Cengage Learning, 2010. STANCHFIELD, Walt. Dando vida a desenhos: os anos de ouro das aulas de animação na Disney. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2011. xviii, 403 p. 148 CICLO/MÓDULO: 2A DISCIPLINA SEMIÓTICA CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 80 Ementa: Elementos da teoria semiótica que dão suporte à análise comunicativa. Introdução às teorias do signo: antecedentes históricos, conceitos e taxonomias de signo, principais linhas de estudo. Semiótica e a Tipologia dos Signos. Mensagens Imagéticas. Estado da arte: linhas de pesquisa, aplicações do instrumental teórico. Metodologias de análise semiótica voltadas ao design gráfico. Bibliografia Básica: LOPES, Ivã Carlos; HERNANDES, Nilton (Orgs.). Semiótica: objetos e práticas. São Paulo: Contexto, 2005. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572442831/pages/_1 NÖTH, Winfried; SANTAELLA, Lúcia. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1997. SANTAELLA, Lucia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. Bibliografia Complementar: NÖTH, Winfried. A semiótica no século XX. 3.ed. São Paulo: Annablume, 2005. PEIRCE, Charles S. Semiótica. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. PIETROFORTE, Antonio Vicente Seraphim. Análise do texto visual: a contrução da imagem. São Paulo: Contexto, 2007. Disponível em: http://unabh.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443593/pages/_1 PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semiótica visual: os percursos do olhar. São Paulo: Contexto, 2004. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/8572442766/pages/_1 SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2000. 149 CICLO/MÓDULO: 2B DISCIPLINA CONFORTO AMBIENTAL CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Bioclimatologia humana e percepção ambiental do ambiente higrotérmico, luminoso, sonoro e da qualidade do ar, métodos e técnicas de análise de dados climáticos visando o projeto. Bibliografia Básica: FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Terezinha Ramos. Manual de conforto térmico. 8.ed. São Paulo: Studio Nobel, 2007. 243 p. BRANDIMILLER, Primo A. O corpo no trabalho: guia de conforto e saúde para quem trabalha em microcomputadores. 4.ed. São Paulo: SENAC, 2010. SOUZA, Léa Cristina Lucas de; ALMEIDA, Manuela Guedes de; BRAGANÇA, Luís. Bê-á-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Carlos: EDUFSCar, 2006. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16401-2: Instalações de ar-condicionado - sistemas centrais e unitários: parte 2: parâmetros de conforto térmico= Central and unitary air conditioning systems: part 2: thermal comfort. 1.ed. Rio de Janeiro, 2008. 7 p. BATIZ, Eduardo Concepción; GOEDERT, Jean; MORSCH, Junir Junior; KASMIRSKI JUNIOR, Pedro; VENSKE, Rafael. Avaliação do conforto térmico no aprendizado: estudo de caso sobre influência na atenção e memória. Produção. 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Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577809134. DEL NERO, Cyro. Cenografia: uma breve visita. São Paulo: Claridade, 2010. 95p. GONÇALVES, Lisbeth Rebollo. Entre cenografias: o museu e a exposição de arte no século XX. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2004. 164p. Bibliografia Complementar: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 3.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011. CALDAS, Dario. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. Rio de Janeiro: SENAC-Rio, 2004. 221p. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 614 p. KELLEY, Tom; LITTMAN, Jonathan. As 10 faces da inovação: estratégias para turbinar a criatividade. Rio de Janeiro: Elsevier: Campos, 2007. 263p. PHILLIPS, Peter L. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blucher, 2008. 183p. 151 CICLO/MÓDULO: 2B DISCIPLINA ERGONOMIA E PROJETOS COMPLEMENTARES CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 80 Ementa: Prover soluções ergonômicas, aliada ao conforto térmico e acústico integradas ao projeto de design de interiores. Bibliografia Básica: DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. 3.ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2012. GOMES FILHO, João. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escrituras, 2003. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 614 p. Bibliografia Complementar: COUTO, Hudson de Araujo. Ergonomia aplicada ao trabalho: conteúdo básico: guia prático. Belo Horizonte: Ergo, 2007. 272 p. GUERIN, François. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. PANERO, Julius, ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Madri: Gustavo Gilli, 2002. WACHOWICZ, Marta Cristina. Segurança, saúde e ergonomia. Curitiba: Inter saberes, 2012. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582126356/pages/5 SCHMID, Aloísio Leoni. A ideia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005. 339p. 152 CICLO/MÓDULO: 2B DISCIPLINA PAISAGISMO CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Planejamento e desenvolvimento de projetos paisagísticos em pequena escala, como meio de experimentação e vivência da prática profissional do designer de interiores. Bibliografia Básica: LORENZI, Harri; SOUZA, Hermes Moreira de. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4. ed. Nova Odessa: Plantarum, 2015. MASCARO, Juan Luis. Infraestrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008. WATERMAN, Tim. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788577808632. Bibliografia Complementar: BARBOSA, Antônio Carlos da Silva. Paisagismo, jardinagem & plantas ornamentais. 7.ed. São Paulo: Iglu, 2010. 231 p. CHAUVEL, Marie Agnes; COHEN, Marcos. Ética sustentabilidade e sociedade: desafios da nossa era. Rio de Janeiro: Mauad, 2009. 253 p. MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo, SP: EDUSP, 2002. VEZZOLI, Carlo. Design de sistemas para a sustentabilidade: teoria, métodos e ferramentas para o design sustentável de "sistemas de satisfação". Salvador: EDUFBA, 2010. 343 p PAVEY, Graham A. Jardins em vasos: crie o jardim de seus sonhos com estes projetos fáceis de realizar. São Paulo: Nobel, 1998. 48p. 153 CICLO/MÓDULO: 2B DISCIPLINA PROJETO INTERDISCIPLINAR 2B CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 96 176 Ementa: Experiências para promover o engajamento dos alunos na criação de negócios e para experimentar uma jornada empreendedora. Vivência de um ambiente de empreendedorismo de impacto e de engajamento em uma rede global de empreendedores. Desenvolvimento de um programa com o foco na criação de projetos empreendedores. Design Thinking para modelagem de negócios e desafios reais. Desafio de criação de um negócio, tendo como elementos essenciais as características empreendedoras e ferramentas para desenvolvimento do modelo e do plano de realização do negócio. Bibliografia Básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 5.ed. São Paulo: SENAC, 2014. NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 17. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2004. 618 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo. Cortez, 2008. Bibliografia Complementar: BRITO, Allan. Blender 3D: guia do usuário. 3.ed. rev. e ampl. São Paulo: Novatec, 2008. 550 p. BIZZOTTO, Carlos Eduardo Negrão. Plano de negócios para empreendimentos inovadores. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: <http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522468232>. FOLZ, Rosana Rita. Mobiliário na habitação popular: discussões de alternativas para a melhoria de habitalidade. São Carlos, SP: Rima, 2003. 183p. Le Corbusier. A arte decorativa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 224 p SALOMON, Geanneti Tavares. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos: de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Belo Horizonte: Anima Educação, 2014. 106p. Disponível em: http://pergamum.una.br/pdf/85255.pdf. 154 CICLO/MÓDULO: 2B DISCIPLINA PROJETO DE AMBIENTES RESIDENCIAIS CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 80 80 Ementa: Ideação, planejamento e projetação de ambientes residenciais, como meio de experimentação e vivência da prática profissional do designer de interiores. Bibliografia Básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 7.ed. rev. São Paulo: Senac São Paulo, 2013. 304 p. LESLIE, Vera Fraga. Lugar-comum; ou Uma antropologia do hábitat; "Autoajuda" de decoração e estilo. 2.ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2001. 174 p. PEVSNER, Nikolaus. Origens da arquitetura moderna e do design. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 224 p. Bibliografia Complementar: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Thomson, 1980. FALZON, Pierre (Coord.). Ergonomia. São Paulo: Blucher, 2007. MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. 9.ed. Porto Alegre: Sulina, 2015. NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. 18. ed. totalmente renov. e ampl. Barcelona: G. Gili, 2013. PANERO, Julius, ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Madri: Gustavo Gilli, 2002. 155 CICLO/MÓDULO DISCIPLINA LIBRAS CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA ESTUDOS TOTAL 40 40 Ementa: Noções e aprendizado básico de Libras. Características fonológicas. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Prática de Libras: desenvolvimento da expressão visual-espacial e ampliação do conhecimento da cultura do mundo dos surdos. Bibliografia Básica: SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimentos alem dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786/pages/_7 SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 7.ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. Bibliografia Complementar: QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumento de avaliação. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536325200. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536311746. FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em: http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582120149/pages/5 QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: ArtMed, 2001. Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536316581. PORTAL DO SURDO. Disponível em: www.portaldosurdo.org.br.