tEAtro/theatre 9, 10, 11 sEtEmbro/sePtember 20:30
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tEAtro/theatre 9, 10, 11 sEtEmbro/sePtember 20:30
P r ó x i m o F u t u r o | N E XT F UTUR E | 4 0 TEATRO/THEATRE CHIFLÓN, EL SILENCIO DEL CARBÓN 9, 10, 11 setembro/September 20:30/8:30pm Palco do Grande Auditório Gulbenkian 12, 13 setembro/September 16:00/4pm Casa-Arquivo / Archive-House A mina colapsa. Um jovem mineiro é expelido da mina de carvão em que trabalha. A sua única hipótese de continuar empregado na empresa de exploração mineira é rumar para a área de Chiflón del Diablo, um dos locais mais perigosos desta atividade. Situações quotidianas permitem-nos conhecer a intimidade e as fragilidades das personagens, o seu heroísmo diário, a espera incondicional e a incerteza vivenciadas pelas suas mulheres, sem saber se os mineiros regressarão. São realidades esquecidas pela história ou talvez enterradas profundamente nas minas de carvão, soterradas sob um sombrio silêncio. Silencio Blanco faz uma releitura da história El Chiflón del Diablo de Baldomero Lillo, eminente autor chileno, que expressa o lado humano das personagens através de marionetas de papel branco, que não falam e contam a história através do seu movimento, gestos e universo sonoro sem recurso a qualquer diálogo. O público deve submeter-se também ao silêncio, dando significado à narrativa pela sua própria experiência. 16 setembro/Sepember 21h30/9:30pm Cine-teatro Louletano The mine collapses. A young miner is expelled from the coal mine in which he works. His only chance to keep working for the mining company is to head for the area of Chiflón del Diablo, known as one of the most dangerous places a miner can work. Daily situations allow us to know the intimacy and fragility of the characters, their daily heroism, and the unconditional waiting and uncertainty endured by their women, not knowing if their miner will come back again. It is a forgotten by history or perhaps buried deep in the coal mines, immersed in a true black silence. Silencio Blanco rereads the story of El Chiflón del Diablo by Baldomero Lillo, distinguished Chilean author, expressing the human side of the characters through white paper marionettes, which do no speak and narrate the story through their movement, gestures and a sonorous universe that lacks dialogue. The audience shall undergo this silence as well, giving a meaning to history through their experience. © Lorenzo Mella Compañía Silencio Blanco Encenador/Director Santiago Tobar Em colaboração com o / in collaboration with Descobrir, Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e a Ciência P r ó x i m o F u t u r o | N E XT F UTUR E | 4 1 TEATRO/THEATRE DE PAPEL © Silencio Blanco 12, 13 setembro/September 11:30/11:30am Anfiteatro ao Ar Livre / Open Air AUDITORIUM Compañía Silencio Blanco Encenador/Director Santiago Tobar “De papel” (“from paper”) é um espetáculo construído a partir da relação do fantoche e do manipulador, bem como da relação entre o fantoche e o público. Desenvolve-se pela interação com o público, que pouco a pouco dialoga com a sua própria inocência, aquela que vem da infância. “De papel” (“from paper”) is a show build from the relationship of the puppet and the puppeteer, as well as the one between the puppet and the audience. It developps through the interaction with the audience, that little by little dialogs with its own innocence, the one from its childhood. A companhia Silencio Blanco distingue-se por trabalhar com marionetas brancas, construídas à base de papel de jornal e que atuam em silêncio; não se recorre a diálogos e as marionetas não falam. Na montagem, as sensações humanas são representadas pelas situações quotidianas através de movimentos gestuais. Isto demonstra que o movimento humano transmitido pela marioneta pode provocar uma tal ilusão que parece que o bater do coração dos personagens se pode ouvir. A companhia, criada em 2010 com De papel, depois com El Pescador, concentra na sua terceira peça Chiflón, el silencio del carbón (Chiflón, o silêncio do carvão) cujo processo criativo durou mais de dois anos, que inclui uma viagem de pesquisa à cidade mineira de Lota onde as marionetas foram construídas. Ao prescindir de qualquer texto ou diálofo, a companhia conseguiu abranger um vasto público, sem necessidade de superar limitações de linguagem ou legendas. O público não tem qualquer reserva cultural, social ou etária. The Silencio Blanco company is characterized for working with white marionettes, constructed with a newspaper base, and in silence; no dialogue is used and the marionettes do not speak. In the montage, human sensations are representen through everyday situations through gesture movements. This demonstrates that the human movement transmited through the marionette can provoque such an ilusion that it appears as if even the heartbeat of characters can be heard. The company, created in 2010 with the De papel (Of paper), continuing with El Pescador (The Fisherman), concentrates on its third montage Chiflón, el silencio del carbón (2013) (Chiflón, the silence of coal), whose creative process lasted more than two year, in which an investigation trip to the mining town of Lota and the marionettes were constructed. By not using any text nor dialogue, the company has been able to include a very broad audience, without the limitations of language nor the use of subtitles. There is no cultural, social or age limit for the audience. Elenco/Cast: Felipe Concha, Dominga Gutiérrez, Emiliano Rojas, Consuelo Miranda, Claudio Espinosa; Produção /Production: Dominga Gutiérrez e Camila Andrade; Universo Sonoro /Sonorous Universe: Ricardo Pacheco; Ilustrações/Ilustrations: Carolina Díaz; Técnicos/Technicians: Ricardo Pacheco, Santiago Tobar; Encenação/Direction: Santiago Tobar; País/Country: Chile