Robô Móvel Autónomo Relatório da Prova de Aptidão Profissional
Transcrição
Robô Móvel Autónomo Relatório da Prova de Aptidão Profissional
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Curso Profissional de Técnico de Eletrónica e Telecomunicações 2009/2012 Robô Móvel Autónomo Relatório da Prova de Aptidão Profissional Miguel Pereira Crespo Silva, N.º 18348, 3.º ET Leiria, junho de 2012 Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Curso Profissional de Técnico de Eletrónica e Telecomunicações 2009/2012 Robô Móvel Autónomo Relatório da Prova de Aptidão Profissional Miguel Pereira Crespo Silva, N.º 18348, 3.º ET Orientador – Paulo Manuel Martins dos Santos Coorientadora – Judite de Jesus Rosa Judas da Cunha Vieira Leiria, junho de 2012 Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Dedicatória Dedico este trabalho aos professores, pela ajuda prestada que tornou possível a realização deste projeto, sem ela não teria conseguido chegar ao nível a que chegou. À minha família pelo apoio que me deu nos momentos mais difíceis e que acreditou sempre em mim e nas minhas ideias. E à escola no papel fundamental que teve em proporcionar as condições materiais para a realização deste projeto. -i- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Agradecimentos Ao diretor da escola, Dr. Pedro Biscaia, pela colaboração prestada ao longo do curso. À Dr.ª Judite Vieira, ex-presidente do conselho executivo, pela abertura deste curso. Ao Dr. Paulo Santos, diretor do curso, por todo o apoio que nos deu ao longo destes três anos. A todos os diretores de turma, por tudo aquilo que passaram connosco. À empresa João Cunha Vieira Lda. que me acolheu no estágio, pelo apoio prestado, pelo tempo que lá passei e por aquilo que aprendi. Nesta empresa, descobri muito sobre o mundo do trabalho, pelo que lhes serei eternamente grato. À minha família, pelo apoio que me tem dado ao longo deste tempo. - ii - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Índice geral Dedicatória...................................................................................................................................i Agradecimentos..........................................................................................................................ii Índice geral................................................................................................................................iii Outros índices............................................................................................................................iv Índice de figuras....................................................................................................................iv Índice de tabelas....................................................................................................................iv Resumo........................................................................................................................................v Palavras-chave........................................................................................................................v 1.Introdução...............................................................................................................................1 1.1.Apresentação de ideias e linhas fundamentais................................................................1 1.2.Objetivos a alcançar........................................................................................................1 1.3.Estrutura do relatório.......................................................................................................2 2.Desenvolvimento....................................................................................................................3 2.1.Fundamentação do projeto..............................................................................................3 2.2.Métodos e técnicas utilizadas........................................................................................11 2.3.Execução do projeto......................................................................................................11 3.Conclusão..............................................................................................................................24 Bibliografia...............................................................................................................................25 Anexos......................................................................................................................................26 Anexo 1 – Folhas de dados dos principais componentes.....................................................27 - iii - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Outros índices Índice de figuras Figura 1: Pato mecânico de Vaucanson.......................................................................................3 Figura 2: Roy J. Wensley e a sua criação robótica......................................................................4 Figura 3: Robô autónomo de Grey Walter..................................................................................5 Figura 4: As várias versões evolutivas do robô Asimo da Honda...............................................6 Figura 5: Sonny (robô) e Will Smith (humano) protagonista no filme Eu, Robô de 2004.........6 Figura 6: Sensores indutivos para aplicações industriais............................................................9 Figura 7: Sensores de ultrassons, ou sonares, montados num robô..........................................10 Figura 8: Esquemático do robô elaborado em EAGLE............................................................12 Figura 9: Desenho da placa de circuito impresso para os sensores de pista.............................15 Figura 10: Disposição dos componentes na placa de circuito impresso para os sensores de pista...........................................................................................................................................16 Figura 11: Vista lateral anterior do protótipo desenvolvido......................................................16 Figura 12: Vista lateral posterior do protótipo desenvolvido....................................................17 Figura 13: Pormenor da fixação de um microinterruptor ao para-choques..............................17 Figura 14: Pormenor da montagem na base do robô da placa de circuito impresso dos sensores de pista......................................................................................................................................18 Índice de tabelas Tabela 1 – Lista de material......................................................................................................14 - iv - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Resumo Este projeto visa a construção de uma plataforma robótica móvel autónoma para fins didáticos. O robô desloca-se no campo seguindo uma faixa escura em fundo claro, para tal é apetrechado com sensores óticos colocados na sua parte inferior. O controlo é feito através de um microcontrolador PICAXE-28X1. A tração é assegurada ou por dois motores de corrente contínua alimentados e comandados através da ponte em H L298 protegida por díodos de roda livre, ou alternativamente por dois servomotores de rotação contínua. A alimentação do robô é feita por pilhas recarregáveis de hidreto metálico de níquel (Ni-MH) de 2000 mAh. O robô irá possuir três rodas, duas motrizes e uma de apoio de forma a assegurar estabilidade. Existem ainda dois microinterruptores montados no para-choques frontal do robô a fim de se detetarem colisões com obstáculos. Palavras-chave Robô, microcontrolador, robótica, sensores óticos -v- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva 1. Introdução A robótica está cada vez mais presente nas nossas vidas. Em nossa casa, por exemplo, há diversos tipos de robôs como: forno de cozer pão, torradeira, forno micro-ondas, máquina de lavar roupa/loiça, etc. Nas indústrias, as máquinas substituem as pessoas em várias tarefas visando o aumento da produtividade, porém necessitam de manutenção e não substituem as relações humanas. Os robôs têm autonomia e são capazes de exercer tarefas sem a necessidade de uma constante supervisão humana. Eles são equipados com diversos tipos de sensores tais como câmaras, bússolas, sensores de proximidade e de contacto que lhes permitem perceber o que está a acontecer à sua volta e tomarem as decisões certas. O estudo da robótica baseia-se em aprender todos os benefícios que a tecnologia nos oferece e, além disso, na escola promove o estudo multidisciplinar, nas áreas da física, biologia, matemática, etc. 1.1. Apresentação de ideias e linhas fundamentais Eu escolhi este projeto porque achei interessante a ideia de fazer um robô e porque o professor também achou bem e me apoiou. Ter uma noção básica sobre robôs, conhecer a importância dos robôs nos dias de hoje e no futuro, porque estão mais presentes nas nossas vidas – em casa e no trabalho – e porque são autónomos e capazes de fazerem sozinhos as coisas. Enfim, em aprender todos os benefícios que as tecnologias robóticas nos oferecem em termos de oportunidade de vida. 1.2. Objetivos a alcançar Com este projeto pretendi aprender mais sobre os microcontroladores, mais especificamente sobre o PICAXE-28X1. Conhecer como funcionam os dispositivos óticos, nomeadamente os díodos emissores de luz infravermelha e -1- fototransístores. Conseguir comandar Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva eletronicamente motores de corrente contínua e servomotores e conhecer os principais aspetos mecânicos. 1.3. Estrutura do relatório Este relatório começa com a dedicatória às pessoas que me apoiaram ao longo deste tempo, seguem-se-lhe os agradecimentos a quem me apoiou ao longo do curso, o índice geral, o índice das figuras e o das tabelas, um breve resumo do projeto e as palavras-chave para pesquisa futura. Depois vem o capítulo da introdução, onde essencialmente apresento as ideias base, os objetivos a alcançar e descrevo a estrutura deste relatório. Segue-se o capítulo do desenvolvimento, onde inicialmente apresento uma curta retrospetiva histórica sobre robótica, bem como alguns aspetos mais relevantes sobre robôs. Seguidamente refiro os métodos e técnicas utilizadas na execução do projeto. Finalmente, no capítulo da conclusão, faço uma reflexão sobre o trabalho realizado e apresento as principais dificuldades encontradas e a forma de as superar. A este relatório anexam-se ainda as folhas de dados dos principais componentes utilizados neste trabalho. -2- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva 2. Desenvolvimento Neste capítulo irei inicialmente apresentar uma curta retrospetiva histórica sobre robótica, bem como alguns aspetos mais relevantes sobre robôs. Seguidamente, apresentarei os métodos e técnicas utilizadas na execução deste projeto. 2.1. Fundamentação do projeto A história dos robôs surgiu nos primórdios da história, quantos os mitos falavam de mecanismos que ganhavam vida. Na civilização grega, aparecem os primeiros modelos de robôs encontrados e que eram figuras com aparência humana ou animal que usavam sistemas de pesos e bombas pneumáticas. De seguida, apresentam-se por ordem cronológica alguns factos relevantes: 310-250 a. C. – O inventor e filósofo Ctesibiuis de Alexandria foi um dos mais antigos engenheiros precursores da robótica, desenvolvendo equipamentos hidráulicos. 1495 – Leonardo da Vinci desenvolveu o primeiro robô humanoide. 1738 – Foi criado o primeiro robô funcional por Jacques de Vaucanson, que fez um androide que tocava flauta, assim como um pato mecânico que comia e defecava. Figura 1: Pato mecânico de Vaucanson -3- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva 1818 – Mary Selley aos 19 anos escreveu o clássico Frankstein, um famoso estudante que conta a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro no seu laboratório. 1922 – A palavra robô, em inglês robot, foi utilizada pela primeira vez numa peça de teatro chamada R.U.R (Rossum's Universal Robots | Robôs Universais Rossum) criado pelo checo Karel Capek. A origem da palavra robô tem origem na palavra Checa “Robota”, que significa trabalho duro. 1924 – Surgiu o primeiro modelo de robô mecânico, criado por Roy J. Wensley, era um pequeno robô de aspeto humano capaz de realizar ações emitidas pelo seu operador. Figura 2: Roy J. Wensley e a sua criação robótica -4- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva 1937 – Surge o Elektro que obedecia a comandos de voz, podia andar, mover a cabeça, falar e possuía sensores fotoelétricos que permitia que os seus olhos distinguissem as cores vermelho e verde. 1941 – O cientista e escritor Isaac Asimov popularizou o termo robôs, através dos seus contos sobre a robótica. 1948 – O primeiro robô autónomo eletrónico foi criado por Grey Walter na Universidade de Bristol, na Inglaterra. Figura 3: Robô autónomo de Grey Walter 1950 – Isaac Asimov no seu livro intitulado “I, Robot”, criou as três Leis Fundamentais da Robótica, que são: Lei 1 – Um robô não deve fazer mal a um ser humano, ou por omissão, permitir que um ser humano sofra algum dano; Lei 2 – Um robô deve obedecer às ordens dadas pelos humanos, exceto se essas ordens puserem em causa a primeira lei; Lei 3 – Um robô deve proteger a sua existência desde que essa proteção não comprometa a satisfação das duas primeiras leis. 1981 – O engenheiro Takeo Kanade desenvolve o primeiro braço mecânico com motor instalado diretamente nas junções do braço. -5- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva 2000 – É lançado o famoso Asimo, pela Honda Motor Company. Figura 4: As várias versões evolutivas do robô Asimo da Honda No século XXI, os robôs irão tornar-se reais e perspetiva-se o surgimento de robôs inteligentes. Uma melhor compreensão das interações entre os robôs e os homens é abordada em filmes recentes como A.I. Inteligência Artificial (2001) de Steven Spielberg e Eu, Robô (2004) de Alex Proyas. Figura 5: Sonny (robô) e Will Smith (humano) protagonista no filme Eu, Robô de 2004 -6- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva O robô é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos ou biomecânicos capazes de realizar trabalhos de maneira autónoma, pré-programada, ou através de controlo humano. São utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. Relativamente às vantagens dos robôs, destacam-se: • Possuir capacidades sobre-humanos. • Serem muito ágeis. • Nunca se cansarem mantendo-se completamente operacionais ininterruptamente durante 24 horas por dia. • Maior qualidade dos produtos. • Maior rapidez na produção. • Baixar os custos de produção. • Produção ininterrupta. Quanto às desvantagens dos robôs, são: • Terem de obedecer a alguém. • Serem vulneráveis a vírus de computador. • Diminuírem os números de empregos de baixa especialização disponíveis para a população em geral. • Ao longo do seu tempo de vida vão perdendo eficácia. Os robôs executam tarefas através de atuadores elétricos, pneumáticos ou hidráulicos, produzindo sons, acendendo elementos luminosos ou mostradores, movendo braços, abrindo ou fechando garras ou pinças robóticas ou realizando o seu próprio deslocamento no espaço envolvente. -7- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva As tarefas mais executadas pela grande maioria dos robôs existentes na indústria são a locomoção e a manipulação de objetos, permitindo assim dividir os robôs em duas categorias – robôs móveis e manipuladores robóticos. Um sensor é um dispositivo que mede o valor de uma grandeza física, como, por exemplo, a temperatura, a velocidade, a distância, a pressão, etc. Os robôs que trabalham inseridos em ambientes reais, estáticos ou dinâmicos, estão dotados de sensores que permitem adquirir informação sobre o ambiente que os rodeia e sobre o seu próprio estado interno. Os sensores de um robô podem ser agrupados em duas categorias principais – internos e externos. Os sensores internos fornecem informação sobre os parâmetros internos do robô, por exemplo, avaliam o nível de carga das baterias, a posição ou velocidade de uma roda ou o ângulo de uma junta. São exemplos de sensores internos os potenciómetros, os codificadores, os taquímetros, os sensores inerciais (acelerómetros, giroscópios, inclinómetros e bússolas). Os sensores externos lidam com a observação de aspetos do mundo exterior ao robô, são exemplo: sensores de contacto, sensores de proximidade, sensores de força, sensores de visão, sensores de distância, sensores laser, sensores de ultrassons, sensores de infravermelhos e sensores químicos. A maior parte dos robôs utilizados é do tipo convencional, que necessitam unicamente de sensores internos, tais como: codificadores óticos do tipo incremental ou absoluto, potenciómetros multivoltas, tacómetros, etc. Os codificadores óticos incrementais estão entre os sensores mais utilizados. Sensores biológicos Todos os organismos vivos são dotados de sensores, com funções similares àquelas dos dispositivos descritos acima. São células biológicas especializadas, sensíveis a estímulos específicos, tais como: luz; movimento; temperatura; campos magnéticos; gravidade; humidade; vibração; pressão; campos elétricos; som; e outros aspetos físicos ambientais. -8- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Sensores de proximidade Os sensores de distância referidos anteriormente estimam a distância entre o sensor e um determinado objeto. Os sensores de proximidade, por outro lado, têm geralmente uma saída digital (On/Off) que indica a presença de um objeto a uma distância pré-definida. Os sensores indutivos baseiam-se na variação da indutância devido à presença de materiais metálicos e estão entre os mais utilizados nos sensores de proximidade industriais. Os sensores de efeito Hall baseiam-se na relação entre a voltagem entre dois pontos de um material condutor ou semicondutor e o campo magnético existente nesse material. Quando atuam isolados estes sensores apenas podem detetar objetos magnetizados. Figura 6: Sensores indutivos para aplicações industriais Contrariamente aos sensores indutivos que apenas detetam materiais ferromagnéticos, os sensores capacitivos são potencialmente capazes de detetar todos os materiais sólidos e líquidos. Estes sensores são baseados na mudança de capacitância induzida das superfícies que se aproximam do sensor. Os sensores ultrassónicos não se restringem às aplicações dos sensores referidos anteriormente e a sua forma de funcionamento é em tudo semelhante ao dos sensores de distância anteriormente referidos. -9- Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Figura 7: Sensores de ultrassons, ou sonares, montados num robô Os sensores de proximidade óticos detetam a proximidade dos objetos através da propagação de um feixe luminoso desde o emissor até ao recetor. Neste caso, à semelhança do que acontece no método da triangulação, é emitido um raio de luz por um emissor sendo esse raio refletido pelo objeto até ao recetor. A comparação entre os cones de luz formados no emissor e recetor permite depois determinar a existência ou não de um objeto próximo do sensor, inclusivamente medir com rigor a distância a que se encontra. Sensores de toque Os sensores de toque são usados para obter informação relativa ao contacto entre o(s) braço(s) do robô e os objetos do meio que o(s) circunda(m). A informação de toque pode ser usada, por exemplo, para a localização e reconhecimento de objetos, bem como para controlar a força exercida pelo(s) braço(s) num determinado objeto. - 10 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Os sensores de toque podem ser divididos fundamentalmente em duas categorias: digitais e analógicos. Os sensores digitais, são dispositivos de contacto que funcionam basicamente como microinterruptores, possuindo dois estados On/Off. Os sensores analógicos são dispositivos cuja informação de saída se situa numa gama de valores, normalmente discreta. A informação fornecida é pois mais completa permitindo uma melhor adequação do robô ao mundo em que opera. Sensores de Força e de Momento Os sensores de força e de momento são usados principalmente para medir as forças de reação geradas durante a interação do robô com os outros objetos. Por exemplo, os sensores das junções nos braços dos manipuladores robóticos medem as componentes cartesianas da força e do momento aplicados na junção e soma-os vetorialmente. 2.2. Métodos e técnicas utilizadas Utilizei o software EAGLE da CadSoft para desenhar o esquemático e placa de circuito impresso que suporta os sensores óticos de pista. Para desenvolver o código-fonte para programação do microcontrolador PICAXE-28X1 utilizei primeiramente o Editor de Programas do PICAXE da Revolution Education em ambiente Microsoft Windows XP Professional, depois do Natal de 2011, passei a utilizar o LinAXEpad no sistema operativo Linux/Ubuntu. Houve ainda a necessidade de recorrer à oficina de marcenaria da escola, para dar alguns retoques na base de madeira do robô. 2.3. Execução do projeto O esquemático desenvolvido para o robô encontra-se representado na figura 8. - 11 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Figura 8: Esquemático do robô elaborado em EAGLE - 12 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Uma vez apresentado o esquemático convém aqui referir alguns componentes relevantes para o bom funcionamento do robô. O cérebro de todo o robô é o microcontrolador PICAXE-28X1, que é programado através de uma simples ligação (X3) de três fios a uma porta série (RS-323) de um computador a correr qualquer um dos sistemas operativos: Microsoft Windows; Mac OSX; ou Linux. O relógio do sistema é baseado num cristal de quartzo de 4MHz. Os sensores de pista são constituídos por LEDs (díodos emissores de luz) que emitem luz infravermelha (invisível à vista humana), esta radiação emitida irá incidir sobre a superfície onde o robô se move, dependendo da tonalidade de cor da superfície, uma parte será refletida, indo atingir a abertura ótica dos fototransistores que assim alterarão a sua condução. Os sinais elétricos assim obtidos serão aplicados às entradas – (menos) das várias secções do circuito integrado amplificador operacional LM324 que decidirá em função do limiar definido através da resistência ajustável R6 de 10kΩ. A nível de sensores de entrada existem ainda dois microinterruptores (SWITCH1 e SWITCH2) a serem montados no para-choques frontal do robô tendo em vista a deteção da colisão com obstáculos. Estes sensores encontram-se ligados às entradas 2 e 3 do microcontrolador. Quanto aos atuadores, prevê-se a utilização de dois motores de corrente contínua comandados pelas pontes L298 protegidas com díodos rápidos Schottky, ou então a utilização de dois servomotores de rotação contínua, tendo sido esta última a solução testada e que apresentou resultados bastantes satisfatórios. Note-se ainda a existência de um besouro (SG1) destinado a produzir sinalização sonora com forma de interação com os humanos. A alimentação do robô é assegurada por 8 pilhas recarregáveis de hidreto metálico de níquel (Ni-MH) de 2000 mAh ligadas em série, disponibilizando assim uma tensão nominal de 9,6V. A regulação para os 5V, necessários à alimentação do microcontrolador e respetivos circuitos adjacentes, é feita por um regulador de tensão integrado 7805, que durante os testes aparentou aquecer bastante, necessitando assim de um dissipador térmico de dimensões adequadas. - 13 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Na tabela 1 encontra-se listado todo o material utilizado. Tabela 1 – Lista de material Item n.º Nome Quantidade Descrição/Valor 1 C1 1 Condensador eletrolítico de 100μF 25V 2 C2, C12 2 Condensador eletrolítico de 10μF 16V 3 C3, C4, 7 C5, C6, C7, C8, Condensador cerâmico de 100nF C11 C9, C10 4 2 Condensador cerâmico de 22pF D2, D2, 8 Díodo rápido Schottky 1N5822 D3, D4, D5, D6, D7, D8 5 IC1 1 Ponte em H dupla L298 6 IC2 1 Amplificador operacional quádruplo LM324 IC4 1 Regulador de tensão de 5V – 7805 U1 1 Microcontrolador PICAXE-28X1 T1, T2, 4 Fototransístor BP103 T3, T4 LED1, 4 LED Ø5mm de infravermelhos Q1 1 Cristal de quartzo de 4MHz R1, R2, 4 LED2, LED3, LED4 Resistência de 100Ω 1/4W R3, R4 R5, R7, 4 Resistência de 68kΩ 1/4W R8, R9 R6, R12, 5 Resistência de 10kΩ 1/4W R16, - 14 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva R17, R18 R10, R11 2 Resistência de 390Ω 1/4W R15 Resistência de 22kΩ 1/4W 1 R13, R14 2 Resistência de 0,47Ω 2W BP1 8 Pilha AA recarregável Ni-MH de 1,2 V 2000mAh SG1 1 Besouro piezoelétrico 5V 2 Microinterruptor com haste 2 Servomotor padrão JP1, JP2, 6 Ligador de 2 terminais JP5, JP6, X1, X2 JP3, JP4 3 Barra com 3 terminais X3 1 Jack Ø3,5mm estéreo JP7, JP8 2 Ligador de 6 terminais Apresenta-se na figura 9 o desenho das pistas utilizado na confeção da placa de circuito impresso para os sensores óticos de pista a montar na parte inferior do robô, e na figura 10 a disposição dos componentes. Figura 9: Desenho da placa de circuito impresso para os sensores de pista - 15 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Figura 10: Disposição dos componentes na placa de circuito impresso para os sensores de pista Seguem-se algumas fotografias do protótipo desenvolvido: Figura 11: Vista lateral anterior do protótipo desenvolvido - 16 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Figura 12: Vista lateral posterior do protótipo desenvolvido Figura 13: Pormenor da fixação de um microinterruptor ao para-choques - 17 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Figura 14: Pormenor da montagem na base do robô da placa de circuito impresso dos sensores de pista Segue-se a listagem do código desenvolvido para o robô: '######################################################################### ' ' Nome do programa: Robô Móvel Autónomo ' ' Descrição: Projeto de uma plataforma robótica autónoma para ' fins educativos. O robô construído, através de ' sensores óticos colocados na parte inferior da sua ' base, consegue seguir uma linha escura em fundo ' claro com vista ao cumprimento de uma missão, possui ' ainda sensores de toque montados na sua parte ' frontal que detetam a colisão com possíveis - 18 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva ' obstáculos existentes no cenário de operação ' possibilitando a imobilização do robô na ' tentativa de evitar, por exemplo, a ocorrência de ' acidentes. A tração é assegurada por duas rodas ' motrizes acopladas a dois servomotores, existe ainda ' uma terceira roda de apoio a fim de assegurar ' estabilidade. ' ' Autor(es): 18348 - Miguel Pereira Crespo Silva ' ' Turma: 3.º ET ' ' Disciplina: Prova de Aptidão Profissional (PAP) ' ' Curso: C P de Técnico de Eletrónica e Telecomunicações ' ' Escola: Escola Secundária Afonso Lopes Vieira ' ' Data: 30/04/2012 ' '######################################################################### ' ' Definição das constantes symbol NR_CRUZAMENTOS = 1 ' número de cruzamentos existentes ' Instruções iniciais do programa init: servo 5,146 ' inicializa o servo esquerdo - parado servo 6,154 ' inicializa o servo direito - parado pause 20 ' aguarda 20ms (milissegundos) b1 = 0 ' inicializa variável que guarda o tempo de pressão ' w2 = 0 do botão de partida ' inicializa a variável que conta os cruzamentos ' ativa as interrupções para qualquer um dos botões do para-choques - 19 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva setint or %00000000,%00001100 ' Rotina principal do programa main: ;b0 = pins ;debug ' guarda estados dos pinos de entrada ' envia através da ligação série o estado das variáveis if pin0<>0 then goto main ' espera que se prima o botão de arranque ' emite 5 sinais sonoros antes de arrancar, o último é mais longo for b0 = 1 to 5 high 7 if b0 < 5 then pause 200 else pause 800 end if low 7 if b0 < 5 then pause 800 else pause 200 end if next b0 servopos 5,140 ' roda o servo esquerdo no sentido anti-horário servopos 6,160 ' roda o servo direito no sentido horário pause 500 ' aguarda 500 milissegundos ciclo: ' decide em função do estado dos sensores da pista ' ' ' Frente centro ' (pin4) ' - 20 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva ' ' ' Esquerdo Direita ' (pin7) (pin5) ' ' ' ' Frente trás ' (pin6) ' ' ' 0 - sensor sobre o escuro, 1 - sensor sobre o claro ' if pin5=0 and pin7=1 then goto esquerda if pin5=1 and pin7=0 then goto direita if pin4=1 and pin5=0 and pin6=0 and pin7=0 then goto para ' ' acrescentar outros estados caso seja necessário ' ' Movimentos possíveis avanca: ' o robô segue em frente servopos 5,140 ' roda o servo esquerdo no sentido anti-horário servopos 6,160 ' roda o servo direito no sentido horário pause 40 ' aguarda 40ms goto ciclo ' volta ao início do ciclo para leitura dos sensores esquerda: ' o robô vira para a esquerda servopos 5,160 ' roda o servo esquerdo no sentido horário servopos 6,160 ' roda o servo direito no sentido horário pause 20 ' aguarda 20ms if pin5 = 0 then goto esquerda ' aguarda até sensor sair do escuro pause 85 ' aguarda que o robô rode um pouco mais goto ciclo ' volta ao início do ciclo para leitura dos sensores recua: ' o robô recua servopos 5,160 ' roda o servo esquerdo no sentido horário servopos 6,140 ' roda o servo direito no sentido anti-horário - 21 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva pause 20 ' aguarda 20ms goto ciclo ' volta ao início do ciclo para leitura dos sensores direita: ' o robô vira para a direita servopos 5,140 ' roda o servo esquerdo no sentido anti-horário servopos 6,140 ' roda o servo direito pause 20 ' aguarda 20ms no sentido anti-horário if pin7 = 0 then goto direita ' aguarda até sensor sair do escuro pause 85 ' aguarda que o robô rode um pouco mais goto ciclo ' volta ao início do ciclo para leitura dos sensores para: ' o robô para servopos 5,146 ' para o servo direito (146) servopos 6,154 ' para o servo esquerdo (154) pause 20 ' aguarda 20ms w2 = w2 + 1 ' incrementa o contador de cruzamentos if w2 > NR_CRUZAMENTOS then ' se já ultrapassou o n.º de cruzamentos goto para else ' reenvia comando de paragem ' senão ' segue em frente servopos 5,140 ' roda o servo esquerdo no sentido anti-horário servopos 6,160 ' roda o servo direito no sentido horário pause 75 ' aguarda algum tempo para ultrapassar o cruzamento goto ciclo ' volta ao ciclo principal end if stop ' para o programa ' Sub-rotina de atendimento de interrupções interrupt: ' emite alarme quando o para-choques toca em obstáculo ' o robô para servopos 5,146 ' para o servo esquerdo (146) servopos 6,154 ' para o servo direito (154) high 7 ' liga o besouro pause 250 ' aguarda um quarto de segundo low 7 ' desliga o besouro - 22 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva pause 750 ' aguarda três quartos de segundo if pin0 = 0 then ' testa se o botão de arranque está premido b1 = b1 + 1 ' incrementa tempo de pressão da tecla if b1 > 5 then ' se superior a 5s b1 = 0 ' reinicia a variável setint or %00000000,%00001100 ' return ' reativa as interrupções retoma à rotina principal end if end if goto interrupt ' volta a repetir a sinalização - 23 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva 3. Conclusão Gostei muito de fazer este projeto achei-o interessante e também aprendi muita coisa sobre robôs. Tive algumas dificuldades, porque nunca tinha feito um projeto assim, tentei fazer o melhor que sabia e tentei ultrapassar os obstáculos da vida, uma etapa de cada vez, mas com esforço, dedicação e trabalho tudo se conseguiu. O professor também apoiou neste projeto e ajudou bastante a ultrapassar as dificuldades ao longo destes meses. Achei positivo, correu bem, é uma experiência enriquecedora para a minha vida profissional e para o meu futuro. A escola teve um papel fundamental ao proporcionar as melhores condições necessárias para que fosse possível concluir este projeto. - 24 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Bibliografia [1] Ribeiro, Maria Isabel, “Uma Viagem ao Mundo dos Robots”, Instituto de Sistemas e Robótica/Instituto Superior Técnico, julho de 2005. Acedido a 20 de março de 2012, em http://users.isr.ist.utl.pt/~mir/pub/ViagemRobots-IsabelRibeiro05.pdf. [2] Robot Timeline - Robotic History | RobotWorx, acedido a 20 de março de 2012, em http://www.used-robots.com/robot-education.php?page=robot+timeline. [3] Robô – Wikipédia, acedido a http://pt.wikipedia.org/wiki/Robô. - 25 - 21 de março de 2012, em Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Anexos - 26 - Relatório da Prova de Aptidão Profissional – Miguel Silva Anexo 1 – Folhas de dados dos principais componentes 1N5822 – Díodo rápido Schottky, VRRM=40V, IF(AV)=3A, VF=0,525V LD271 – Díodo emissor de infravermelho, λpeak=950nm, VF=1,3V, IF=100mA BP103 – Fototransístor NPN de silício, λSmax=850nm, VCE=50V, IC=100mA LM324 – Amplificador operacional quádruplo, VCC=3..32V, VIO=2mV, IIB=100nA L298 – Ponte em H dupla, VSS=7V, VS=46V, IO=2A LM7805 – Regulador de tensão positiva, VI=35V, VO=5V, IO=1A PICAXE-28X1 – Microcontrolador de 8 bits (especificações, circuito de comunicação série com o computador e pinagem) - 27 - 1N5820-1N5822 1N5820 - 1N5822 Features • 3.0 ampere operation at TA = 95°C with no thermal runaway. • For use in low voltage, high frequency inverters free wheeling, and polarity protection applications. DO-201AD COLOR BAND DENOTES CATHODE Schottky Rectifiers Absolute Maximum Ratings* Symbol TA = 25°C unless otherwise noted Value Parameter Units 1N5820 1N5821 1N5822 20 30 40 VRRM Maximum Repetitive Reverse Voltage IF(AV) Average Rectified Forward Current 3/8 " lead length @ TA = 95°C Non-repetitive Peak Forward Surge Current 8.3 ms Single Half-Sine-Wave Storage Temperature Range Operating Junction Temperature Value Units IFSM Tstg TJ V 3.0 A 80 A -65 to +125 °C -65 to +125 °C *These ratings are limiting values above which the serviceability of any semiconductor device may be impaired. Thermal Characteristics Symbol Parameter PD Power Dissipation 3.6 W RθJA Thermal Resistance, Junction to Ambient 28 °C/W Electrical Characteristics Symbol TA = 25°C unless otherwise noted Device Parameter VF Forward Voltage IR Reverse Current @ rated VR CT Total Capacitance VR = 4.0 V, f = 1.0 MHz 2001 Fairchild Semiconductor Corporation @ 3.0 A @ 9.4 A TA = 25°C TA = 100°C Units 1N5820 1N5821 1N5822 475 850 500 900 0.5 20 525 950 190 mV mV mA mA pF 1N5820-1N5822, Rev. C IR-Lumineszenzdiode Infrared Emitter Lead (Pb) Free Product - RoHS Compliant LD 271 LD 271 H LD 271 L LD 271 LH Wesentliche Merkmale Features • • • • • • • • • • • • GaAs-LED in 5mm radial-Gehäuse Typische Peakwellenlänge 950nm Hohe Zuverlässigkeit Mit verschiedenen Beinchenlängen lieferbar Variante mit “stand-off” lieferbar TTW Löten geeignet GaAs-LED in 5mm radial package (T 1 3/4) Typical peak wavelength 950nm High reliability Available with two different lead lengths Version with stand-off available Suitable for TTW soldering Anwendungen Applications • IR-Fernsteuerung von Fernseh- und Rundfunkgeräten, Videorecordern, Lichtdimmern • Gerätefernsteuerungen für Gleich- und Wechsellichtbetrieb • Sensorik • Diskrete Lichtschranken • IR remote control of hi-fi and TV-sets, video tape recorders, dimmers • Remote control for steady and varying intensity • Sensor technology • Discrete interrupters Typ Type Bestellnummer Ordering Code Strahlstärkegruppierung 1) (IF = 100mA, tp = 20 ms) Radiant intensity grouping 1) Ie (mW/sr) LD 271 Q62703Q0148 15 (>10) LD 271 L Q62703Q0833 LD 271 H Q62703Q0256 LD 271 LH Q62703Q0838 >16 1) gemessen bei einem Raumwinkel Ω = 0.01 sr measured at a solid angle of Ω = 0.01 sr 2007-04-04 1 LD 271, LD 271 H, LD 271 L, LD 271 LH Grenzwerte Maximum Ratings Bezeichnung Parameter Symbol Symbol Wert Value Einheit Unit Betriebs- und Lagertemperatur Operating and storage temperature range Top; Tstg – 40 … + 100 °C Sperrspannung Reverse voltage VR 5 V Durchlaßstrom Forward current IF 130 mA Stoßstrom, tp = 10 μs, D = 0 Surge current IFSM 3.5 A Verlustleistung Power dissipation Ptot 220 mW Wärmewiderstand Thermal resistance RthJA 330 K/W Bezeichnung Parameter Symbol Symbol Wert Value Einheit Unit Wellenlänge der Strahlung Wavelength at peak emission IF = 100 mA, tp = 20 ms λpeak 950 nm Spektrale Bandbreite bei 50% von Imax Spectral bandwidth at 50% of Imax IF = 100 mA Δλ 55 nm Abstrahlwinkel Half angle ϕ ± 25 Grad deg. Aktive Chipfläche Active chip area A 0.25 mm2 Abmessungen der aktiven Chipfläche Dimensions of the active chip area L×B L×W 0.5 × 0.5 mm² Abstand Chipoberfläche bis Linsenscheitel Distance chip front to lens top H 4.0 … 4.6 mm Schaltzeiten, Ie von 10% auf 90% und von 90% auf 10%, bei IF = 100 mA, RL = 50 Ω Switching times, Ie from 10% to 90% and from 90% to 10%, IF = 100 mA, RL = 50 Ω tr , tf 1 μs Kennwerte (TA = 25 °C) Characteristics 2007-04-04 2 LD 271, LD 271 H, LD 271 L, LD 271 LH Kennwerte (TA = 25 °C) Characteristics (cont’d) Bezeichnung Parameter Symbol Symbol Wert Value Einheit Unit Kapazität, VR = 0 V, f = 1 MHz Capacitance Co 40 pF VF VF 1.30 (≤ 1.5) 1.90 (≤ 2.5) V V Sperrstrom, VR = 5 V Reverse current IR 0.01 (≤ 1) μA Gesamtstrahlungsfluß Total radiant flux IF = 100 mA, tp = 20 ms Φe 18 mW Temperaturkoeffizient von Ie bzw. Φe, IF = 100 mA Temperature coefficient of Ie or Φe, IF = 100 mA TCI – 0.55 %/K Temperaturkoeffizient von VF, IF = 100 mA Temperature coefficient of VF, IF = 100 mA TCV – 1.5 mV/K Temperaturkoeffizient von λ, IF = 100 mA Temperature coefficient of λ, IF = 100 mA TCλ 0.3 nm/K Durchlaßspannung Forward voltage IF = 100 mA, tp = 20 ms IF = 1 A, tp = 100 μs Gruppierung der Strahlstärke Ie in Achsrichtung gemessen bei einem Raumwinkel Ω = 0.01 sr Grouping of Radiant Intensity Ie in Axial Direction at a solid angle of Ω = 0.01 sr Bezeichnung Parameter Strahlstärke Radiant intensity IF = 100 mA, tp = 20 ms IF = 1 A, tp = 100 μs 2007-04-04 Symbol Symbol Ie Ie typ. 3 Wert Value LD 271 LD 271 L LD 271 H LD 271 LH 15 (> 10) 120 > 16 Einheit Unit mW/sr mW/sr BP 103 BP 103 fet06017 NPN-Silizium-Fototransistor Silicon NPN Phototransistor Maβe in mm, wenn nicht anders angegeben/Dimensions in mm, unless otherwise specified. Wesentliche Merkmale ● Speziell geeignet für Anwendungen im Bereich von 420 nm bis 1130 nm ● Hohe Linearität ● TO-18, Bodenplatte, klares EpoxyGieβharz, mit Basisanschluβ Features ● Especially suitable for applications from 420 nm to 1130 nm ● High linearity ● TO-18, base plate, transparent epoxy resin lens, with base connection Anwendungen ● Computer-Blitzlichtgeräte ● Lichtschranken für Gleich- und Wechsellichtbetrieb ● Industrieelektronik ● “Messen/Steuern/Regeln” Applications ● Computer-controlled flashes ● Photointerrupters ● Industrial electronics ● For control and drive circuits Typ Type Bestellnummer Ordering Code BP 103 Q62702-P75 BP 103-2 Q62702-P79-S1 BP 103-3 Q62702-P79-S2 BP 103-4 Q62702-P79-S4 BP 1) 1) 103-51) Q 62702-P781 Lieferung in dieser Gruppe kann wegen Ausbeuteschwankungen nicht immer sichergestellt werden. Wir behalten uns in diesem Fall die Lieferung einer Ersatzgruppe vor. Supplies out of this group cannot always be guaranteed due to unforseeable spread of yield. In this case we will reserve us the right of delivering a substitute group. Semiconductor Group 211 10.95 BP 103 Grenzwerte Maximum Ratings Bezeichnung Description Symbol Symbol Wert Value Einheit Unit Betriebs- und Lagertemperatur Operating and storage temperature range Top; Tstg – 40 ... + 80 °C Löttemperatur bei Tauchlötung Lötstelle ≥ 2 mm vom Gehäuse, Lötzeit t ≤ 5 s Dip soldering temperature, ≥ 2 mm distance from case bottom t ≤ 5 s TS 260 °C Löttemperatur bei Kolbenlötung Lötstelle ≥ 2 mm vom Gehäuse, Lötzeit t ≤ 3 s Iron soldering temperature, ≥ 2 mm distance from case bottom t ≤ 3 s TS 300 °C Kollektor-Emitterspannung Collector-emitter voltage VCE 50 V Kollektorstrom Collector current IC 100 mA Kollektorspitzenstrom, τ < 10 µs Collector surge current ICS 200 mA Emitter-Basisspannung Emitter -base voltage VEB 7 V Verlustleistung, TA = 25 °C Total power dissipation Ptot 150 mW Wärmewiderstand Thermal resistance RthJA 500 K/W Semiconductor Group 212 BP 103 Kennwerte (TA = 25 °C, λ = 950 nm) Characteristics Bezeichnung Description Symbol Symbol Wert Value Einheit Unit Wellenlänge der max. Fotoempfindlichkeit Wavelength of max. sensitivity λS max 850 nm Spektraler Bereich der Fotoempfindlichkeit S = 10 % von Smax Spectral range of sensitivity S = 10 % of Smax λ 420 ... 1130 nm Bestrahlungsempfindliche Fläche Radiant sensitive area A 0.12 mm2 Abmessungen der Chipfläche Dimensions of chip area L× B L×W 0.5 × 0.5 mm × mm Abstand Chipoberfläche zu Gehäuseoberfläche Distance chip front to case surface H 0.2 ... 0.8 mm Halbwinkel Half angle ϕ ± 55 Grad deg. IPCB IPCB 0.9 2.7 µA µA CCE CCB CEB 8 11 19 pF pF pF Dunkelstrom Dark current VCE = 35 V, E = 0 ICEO 5 (≤ 100) nA Semiconductor Group 213 Fotostrom der Kollektor-Basis-Fotodiode Photocurrent of collector-base photodiode Ee = 0.5 mW/cm2, VCB = 5 V Ev = 1000 Ix, Normlicht/standard light a VCB = 5 V Kapazität Capacitance VCE = 0 V, f = 1 MHz, E = 0 VCB = 0 V, f = 1 MHz, E = 0 VEB = 0 V, f = 1 MHz, E = 0 BP 103 Die Fototransistoren werden nach ihrer Fotoempfindlichkeit gruppiert und mit arabischen Ziffern gekennzeichnet. The phototransistors are grouped according to their spectral sensitivity and distinguished by arabian figures. Bezeichnung Description Symbol Symbol Wert Value -2 Fotostrom, λ = 950 nm Photocurrent Ee = 0.5 mW/cm2, VCE = 5 V Ev = 1000 Ix. Normlicht/standard light A VCE = 5 V -3 -4 Einheit Unit -5 IPCE 80 ... 160 125 ... 250 200 ... 400 ≥ 320 µA IPCE 0.38 0.6 0.95 1.4 mA Anstiegszeit/Abfallzeit Rise and fall time IC = 1 mA, VCC = 5 V, RL = 1 kΩ tr, tf 5 7 9 12 µs Kollektor-EmitterSättigungsspannung Collector-emitter saturation voltage IC = IPCEmin1) × 0.3 Ee = 0.5 mW/cm2 VCEsat 150 150 150 150 mV Stromverstärkung Current gain Ee = 0.5 mW/cm2, VCE = 5 V IPCE IPCB 140 210 340 530 1) 1) IPCEmin ist der minimale Fotostrom der jeweiligen Gruppe IPCEmin is the min. photocurrent of the specified group Semiconductor Group 214 LM324, LM324A, LM224, LM2902, LM2902V, NCV2902 Single Supply Quad Operational Amplifiers The LM324 series are low−cost, quad operational amplifiers with true differential inputs. They have several distinct advantages over standard operational amplifier types in single supply applications. The quad amplifier can operate at supply voltages as low as 3.0 V or as high as 32 V with quiescent currents about one−fifth of those associated with the MC1741 (on a per amplifier basis). The common mode input range includes the negative supply, thereby eliminating the necessity for external biasing components in many applications. The output voltage range also includes the negative power supply voltage. http://onsemi.com PDIP−14 N SUFFIX CASE 646 14 1 Features • • • • • • • • • • • SOIC−14 D SUFFIX CASE 751A 14 Short Circuited Protected Outputs True Differential Input Stage Single Supply Operation: 3.0 V to 32 V Low Input Bias Currents: 100 nA Maximum (LM324A) Four Amplifiers Per Package Internally Compensated Common Mode Range Extends to Negative Supply Industry Standard Pinouts ESD Clamps on the Inputs Increase Ruggedness without Affecting Device Operation NCV Prefix for Automotive and Other Applications Requiring Site and Control Changes These Devices are Pb−Free, Halogen Free/BFR Free and are RoHS Compliant 1 TSSOP−14 DTB SUFFIX CASE 948G 14 1 PIN CONNECTIONS Out 1 2 Inputs 1 3 VCC * 1 ) 4 * ) 5 6 ) 2 * 3 ) * Inputs 4 12 VEE, GND 10 Inputs 3 9 8 7 Out 4 13 11 4 Inputs 2 Out 2 14 1 Out 3 (Top View) ORDERING INFORMATION See detailed ordering and shipping information in the package dimensions section on page 10 of this data sheet. DEVICE MARKING INFORMATION See general marking information in the device marking section on page 11 of this data sheet. © Semiconductor Components Industries, LLC, 2010 December, 2010 − Rev. 24 1 Publication Order Number: LM324/D LM324, LM324A, LM224, LM2902, LM2902V, NCV2902 MAXIMUM RATINGS (TA = + 25°C, unless otherwise noted.) Rating Symbol Value VCC VCC, VEE 32 ±16 Input Differential Voltage Range (Note 1) VIDR ±32 Vdc Input Common Mode Voltage Range (Note 2) VICR −0.3 to 32 Vdc tSC Continuous Power Supply Voltages Single Supply Split Supplies Unit Vdc Output Short Circuit Duration Junction Temperature TJ 150 °C RJA 118 156 190 °C/W Storage Temperature Range Tstg −65 to +150 °C ESD Protection at any Pin Human Body Model Machine Model Vesd Thermal Resistance, Junction−to−Air (Note 3) Case 646 Case 751A Case 948G V 2000 200 Operating Ambient Temperature Range LM224 LM324, 324A LM2902 LM2902V, NCV2902 (Note 4) TA °C −25 to +85 0 to +70 −40 to +105 −40 to +125 Stresses exceeding Maximum Ratings may damage the device. Maximum Ratings are stress ratings only. Functional operation above the Recommended Operating Conditions is not implied. Extended exposure to stresses above the Recommended Operating Conditions may affect device reliability. 1. Split Power Supplies. 2. For supply voltages less than 32 V, the absolute maximum input voltage is equal to the supply voltage. 3. All RJA measurements made on evaluation board with 1 oz. copper traces of minimum pad size. All device outputs were active. 4. NCV2902 is qualified for automitive use. http://onsemi.com 2 LM324, LM324A, LM224, LM2902, LM2902V, NCV2902 ELECTRICAL CHARACTERISTICS (VCC = 5.0 V, VEE = GND, TA = 25°C, unless otherwise noted.) LM224 Characteristics Symbol Input Offset Voltage VCC = 5.0 V to 30 V VICR = 0 V to VCC −1.7 V, VO = 1.4 V, RS = 0 VIO Min Typ LM324A Max Min Typ LM324 Max Min Typ LM2902 Max Min Typ LM2902V/NCV2902 Max Min Typ Max Unit mV TA = 25°C − 2.0 5.0 − 2.0 3.0 − 2.0 7.0 − 2.0 7.0 − 2.0 7.0 TA = Thigh (Note 5) − − 7.0 − − 5.0 − − 9.0 − − 10 − − 13 TA = Tlow (Note 5) − − 7.0 − − 5.0 − − 9.0 − − 10 − − 10 VIO/T − 7.0 − − 7.0 30 − 7.0 − − 7.0 − − 7.0 − V/°C Input Offset Current TA = Thigh to Tlow (Note 5) IIO − − 3.0 − 30 100 − − 5.0 − 30 75 − − 5.0 − 50 150 − − 5.0 − 50 200 − − 5.0 − 50 200 nA Average Temperature Coefficient of Input Offset Current IIO/T − 10 − − 10 300 − 10 − − 10 − − 10 − pA/°C IIB − − −90 − −150 −300 − − −45 − −100 −200 − − −90 − −250 −500 − − −90 − −250 −500 − − −90 − −250 −500 nA Average Temperature Coefficient of Input Offset Voltage TA = Thigh to Tlow (Notes 5 and 7) TA = Thigh to Tlow (Notes 5 and 7) Input Bias Current TA = Thigh to Tlow (Note 5) Input Common Mode Voltage Range (Note 6) VICR V VCC = 30 V TA = +25°C 0 − 28.3 0 − 28.3 0 − 28.3 0 − 28.3 0 − 28.3 TA = Thigh to Tlow (Note 5) 0 − 28 0 − 28 0 − 28 0 − 28 0 − 28 − − VCC − − VCC − − VCC − − VCC − − VCC Differential Input Voltage Range VIDR Large Signal Open Loop Voltage Gain AVOL V V/mV RL = 2.0 k, VCC = 15 V, for Large VO Swing 50 100 − 25 100 − 25 100 − 25 100 − 25 100 − TA = Thigh to Tlow (Note 5) 25 − − 15 − − 15 − − 15 − − 15 − − CS − −120 − − −120 − − −120 − − −120 − − −120 − dB Common Mode Rejection, RS ≤ 10 k CMR 70 85 − 65 70 − 65 70 − 50 70 − 50 70 − dB Power Supply Rejection PSR 65 100 − 65 100 − 65 100 − 50 100 − 50 100 − dB Channel Separation 10 kHz ≤ f ≤ 20 kHz, Input Referenced 5. LM224: Tlow = −25°C, Thigh = +85°C LM324/LM324A: Tlow = 0°C, Thigh = +70°C LM2902: Tlow = −40°C, Thigh = +105°C LM2902V & NCV2902: Tlow = −40°C, Thigh = +125°C NCV2902 is qualified for automotive use. 6. The input common mode voltage or either input signal voltage should not be allowed to go negative by more than 0.3 V. The upper end of the common mode voltage range is VCC −1.7 V, but either or both inputs can go to +32 V without damage, independent of the magnitude of VCC. 7. Guaranteed by design. http://onsemi.com 3 LM324, LM324A, LM224, LM2902, LM2902V, NCV2902 ELECTRICAL CHARACTERISTICS (VCC = 5.0 V, VEE = GND, TA = 25°C, unless otherwise noted.) LM224 Characteristics Output Voltage − High Limit Symbol Min Typ LM324A Max Min Typ LM324 Max Min Typ LM2902 Max Min Typ LM2902V/NCV2902 Max Min Typ Max VOH V VCC = 5.0 V, RL = 2.0 k, TA = 25°C 3.3 3.5 − 3.3 3.5 − 3.3 3.5 − 3.3 3.5 − 3.3 3.5 − VCC = 30 V RL = 2.0 k (TA = Thigh to Tlow) (Note 8) 26 − − 26 − − 26 − − 26 − − 26 − − VCC = 30 V RL = 10 k (TA = Thigh to Tlow) (Note 8) 27 28 − 27 28 − 27 28 − 27 28 − 27 28 − − 5.0 20 − 5.0 20 − 5.0 20 − 5.0 100 − 5.0 100 Output Voltage − Low Limit, VCC = 5.0 V, RL = 10 k, TA = Thigh to Tlow (Note 8) VOL Output Source Current (VID = +1.0 V, VCC = 15 V) IO + Unit mV mA TA = 25°C 20 40 − 20 40 − 20 40 − 20 40 − 20 40 − TA = Thigh to Tlow (Note 8) 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − 10 20 − TA = Thigh to Tlow (Note 8) 5.0 8.0 − 5.0 8.0 − 5.0 8.0 − 5.0 8.0 − 5.0 8.0 − (VID = −1.0 V, VO = 200 mV, TA = 25°C) 12 50 − 12 50 − 12 50 − − − − − − − A − 40 60 − 40 60 − 40 60 − 40 60 − 40 60 mA Output Sink Current (VID = −1.0 V, VCC = 15 V) TA = 25°C IO − Output Short Circuit to Ground (Note 9) ISC Power Supply Current (TA = Thigh to Tlow) (Note 8) ICC mA mA VCC = 30 V VO = 0 V, RL = ∞ − − 3.0 − 1.4 3.0 − − 3.0 − − 3.0 − − 3.0 VCC = 5.0 V, VO = 0 V, RL = ∞ − − 1.2 − 0.7 1.2 − − 1.2 − − 1.2 − − 1.2 8. LM224: Tlow = −25°C, Thigh = +85°C LM324/LM324A: Tlow = 0°C, Thigh = +70°C LM2902: Tlow = −40°C, Thigh = +105°C LM2902V & NCV2902: Tlow = −40°C, Thigh = +125°C NCV2902 is qualified for automotive use. 9. The input common mode voltage or either input signal voltage should not be allowed to go negative by more than 0.3 V. The upper end of the common mode voltage range is VCC −1.7 V, but either or both inputs can go to +32 V without damage, independent of the magnitude of VCC. http://onsemi.com 4 L298 DUAL FULL-BRIDGE DRIVER .. .. . OPERATING SUPPLY VOLTAGE UP TO 46 V TOTAL DC CURRENT UP TO 4 A LOW SATURATION VOLTAGE OVERTEMPERATURE PROTECTION LOGICAL ”0” INPUT VOLTAGE UP TO 1.5 V (HIGH NOISE IMMUNITY) DESCRIPTION The L298 is an integrated monolithic circuit in a 15lead Multiwatt and PowerSO20 packages. It is a high voltage, high current dual full-bridge driver designed to accept standardTTL logic levels and drive inductive loads such as relays, solenoids, DC and stepping motors. Two enableinputs are provided to enableor disable the deviceindependentlyof the input signals. The emitters of the lower transistors of each bridge are connected together and the corresponding external terminal can be used for the con- Multiw att15 PowerSO20 O RDERING NUMBERS : L298N (Multiwatt Vert.) L298HN (Multiwatt Horiz.) L298P (PowerSO20) nectionof an externalsensing resistor. Anadditional supply input is provided so that the logic works at a lower voltage. BLOCK DIAGRAM Jenuary 2000 1/13 L298 ABSOLUTE MAXIMUM RATINGS Symb ol Parameter Value Unit VS Power Supply 50 V V SS Logic Supply Voltage 7 V –0.3 to 7 V 3 2.5 2 A A A VI,Ven IO Vsens Input and Enable Voltage Peak Output Current (each Channel) – Non Repetitive (t = 100µs) –Repetitive (80% on –20% off; ton = 10ms) –DC Operation Sensing Voltage –1 to 2.3 V 25 W Junction Operating Temperature –25 to 130 °C Storage and Junction Temperature –40 to 150 °C P tot Total Power Dissipation (Tcase = 75°C) Top Tstg, Tj PIN CONNECTIONS (top view) Multiwatt15 15 CURRENT SENSING B 14 OUTPUT 4 13 OUTPUT 3 12 INPUT 4 11 ENABLE B 10 INPUT 3 9 LOGIC SUPPLY VOLTAGE VSS 8 GND 7 INPUT 2 6 ENABLE A 5 INPUT 1 4 SUPPLY VOLTAGE VS 3 OUTPUT 2 2 OUTPUT 1 1 CURRENT SENSING A TAB CONNECTED TO PIN 8 D95IN240A GND 1 20 GND Sense A 2 19 Sense B N.C. 3 18 N.C. 17 Out 4 16 Out 3 Out 1 4 Out 2 5 VS 6 15 Input 4 Input 1 7 14 Enable B Enable A 8 13 Input 3 Input 2 9 12 VSS 10 11 GND GND PowerSO20 D95IN239 THERMAL DATA Symb ol Po werSO20 Mu ltiwatt15 Unit Rth j-case Thermal Resistance Junction-case Parameter Max. – 3 °C/W Rth j-amb Thermal Resistance Junction-ambient Max. 13 (*) 35 °C/W (*) Mounted on aluminum substrate 2/13 LM78XX/LM78XXA 3-Terminal 1A Positive Voltage Regulator Features • • • • • General Description Output Current up to 1A Output Voltages of 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15, 18, 24 Thermal Overload Protection Short Circuit Protection Output Transistor Safe Operating Area Protection The LM78XX series of three terminal positive regulators are available in the TO-220 package and with several fixed output voltages, making them useful in a wide range of applications. Each type employs internal current limiting, thermal shut down and safe operating area protection, making it essentially indestructible. If adequate heat sinking is provided, they can deliver over 1A output current. Although designed primarily as fixed voltage regulators, these devices can be used with external components to obtain adjustable voltages and currents. Ordering Information Product Number Output Voltage Tolerance Package Operating Temperature LM7805CT ±4% TO-220 (Single Gauge) -40°C to +125°C LM7806CT LM7808CT LM7809CT LM7810CT LM7812CT LM7815CT LM7818CT LM7824CT LM7805ACT 0°C to +125°C ±2% LM7806ACT LM7808ACT LM7809ACT LM7810ACT LM7812ACT LM7815ACT LM7818ACT LM7824ACT © 2011 Fairchild Semiconductor Corporation LM78XX/LM78XXA Rev. 1.1 www.fairchildsemi.com 1 LM78XX/LM78XXA — 3-Terminal 1A Positive Voltage Regulator September 2011 LM78XX/LM78XXA 3-Terminal 1A Positive Voltage Regulator Block Diagram Input Series Pass Element 1 Current Generator Starting Circuit Output 3 SOA Protection Reference Voltage Error Amplifier Thermal Protection GND 2 Figure 1. Pin Assignment TO-220 (Single Gauge) GND 1. Input 2. GND 3. Output 1 Figure 2. Absolute Maximum Ratings Absolute maximum ratings are those values beyond which damage to the device may occur. The datasheet specifications should be met, without exception, to ensure that the system design is reliable over its power supply, temperature, and output/input loading variables. Fairchild does not recommend operation outside datasheet specifications. Symbol VI Parameter Input Voltage Value Unit VO = 5V to 18V 35 V VO = 24V 40 V RθJC Thermal Resistance Junction-Cases (TO-220) 5 °C/W RθJA Thermal Resistance Junction-Air (TO-220) 65 °C/W TOPR Operating Temperature Range -40 to +125 °C TSTG LM78xx LM78xxA Storage Temperature Range -65 to +150 2 LM78XX/LM78XXA Rev. 1.1 0 to +125 °C www.fairchildsemi.com Refer to the test circuits. -40°C < TJ < 125°C, IO = 500mA, VI = 10V, CI = 0.1µF, unless otherwise specified. Symbol VO Regline Parameter Min. Typ. Max. Unit TJ = +25°C 4.8 5.0 5.2 V 5mA ≤ IO ≤ 1A, PO ≤ 15W, VI = 7V to 20V 4.75 5.0 5.25 VO = 7V to 25V – 4.0 100 VI = 8V to 12V – 1.6 50.0 IO = 5mA to 1.5A – 9.0 100 IO = 250mA to 750mA – 4.0 50.0 – 5.0 8.0 mA Quiescent Current Change IO = 5mA to 1A – 0.03 0.5 mA VI = 7V to 25V – 0.3 1.3 IO = 5mA – -0.8 – mV/°C f = 10Hz to 100kHz, TA = +25°C – 42.0 – µV/VO 62.0 73.0 – dB IO = 1A, TJ = +25°C – 2.0 – V f = 1kHz – 15.0 – mΩ VI = 35V, TA = +25°C – 230 – mA TJ = +25°C – 2.2 – A Output Voltage Line Regulation(1) Regload Load IQ ∆IQ ∆VO/∆T VN RR VDROP Regulation(1) Quiescent Current Output Voltage Drift(2) Output Noise Voltage Ripple Rejection(2) Dropout Voltage Resistance(2) rO Output ISC Short Circuit Current IPK (2) Peak Current Conditions TJ = +25°C TJ = +25°C TJ = +25°C f = 120Hz, VO = 8V to 18V mV mV Notes: 1. Load and line regulation are specified at constant junction temperature. Changes in VO due to heating effects must be taken into account separately. Pulse testing with low duty is used. 2. These parameters, although guaranteed, are not 100% tested in production. 3 LM78XX/LM78XXA Rev. 1.1 www.fairchildsemi.com LM78XX/LM78XXA 3-Terminal 1A Positive Voltage Regulator Electrical Characteristics (LM7805) 9 9 BBBCD42EF1C25CGH 01234568 A I3EJKE621LMD124N42E3456MO PQRSTUVWXXYZ[ \]^_àb`^_c̀dèfb̀ghaiigjkgk]c̀aj̀alm̀fgǹ_òp]q_àbr̀_s̀tllgbuv̀thwfòlxgfg hamykv̀gbitjgjlyuk̀titzgl̀xgh̀xev]``{abl̀bamsyg|fxaalejzm̀fg`}~h̀gyyfàjyu] W¡XW¡¢[ £thxàmlvmlh̀tjf̀ejwàbf̀ambhgq̀¤i]¥̀xefèfg̀jamzxl̀aỳezxlt̀j`¦£cs̀ml`§eyy jalò¨abèjfltjhgòkbe©gt̀ìalab]¥̀altỳit~eimih̀mbbgjlv̀gbh̀xevèfr̀¤i] ª«XW¡¢[ jèjvmlf̀xamyks̀gt̀sa©g`¬¤]`~v̀a§gbf̀mvvyu`©ayltzg®l̀as̀gx̀ezxòsgya§`¬¤]q`~ va§gbf̀mvvyu`©ayltzg®l̀as̀gỳa§]`¯lèfb̀ghaiigjkgkòsmlj̀alg̀ffgjletyòlal̀eg mjmfgkèjvmlfỳa§`©ett̀°̀¤wb̀gfeflab] ±²³[ ¥xg`cdb̀tjzgèfl̀xgv̀a§gbf̀mvvyu`©ayltzgb̀tjzg]¥̀xgìt~eimib̀ghaiigjkgk ejvmlèivgktjhgèfq̀¤w]`´jhajjghlgk`cd`§eyỳµ̈yatl¶z̀e©ejz`©tbuejz`¨tyfg bgtkejzf]`·a§g©gbµ̀lamhxf̀gjfab¶v̀ejfìmfl`¨yatl`¬jav̀myymv¸vmyyka§j®] VST¹ºYU»QR«YQº»UX¹«[ ¥xgf̀gbetỳka§jyatkv̀ejìmfl`«S¼STUsgỳg¨l`¨yatlejz]¥̀xef`§eyỳze©gm̀jbgyetsyg avgbtleaj]`y§tufm̀fgl̀xg°̀¤w¸qqwb̀gfeflabft̀ff̀xa§js̀gya§òg©gjè¨l̀xgh̀xev`§tf vbazbtiigkàjt̀k̀ë¨gbgjls̀atbk] ½S¢S¡UX¹«[ ¥xgb̀gfglv̀ej`¬ëv̀bgfgjl®ìmfl`«S¼STUsgỳg¨l`¨yatlejz]¥̀xef`§eyỳze©gm̀jbgyetsyg avgbtleaj]`y§tufl̀egx̀ezx`¬egl̀al̀xgv̀afele©gf̀mvvyu®`©ett̀`\wpàb°̀¤wb̀gfeflab] I3EJKE621L¾5B6K5E¾24¿2G43O Ä×ÎØÈÍØÊÈÙ Ë × Ú À À Ú À À ÀË × ÖÒÕ !"#$%&'#()*%+&'#(,&*5$$6'78&96!9!6"!*- ÔÔÕ ÇÈÉÊËÌÍÎÏÐ ÇÈÉÊËÌÍÊÑ ÒÓ ÁÂÃÄÅÆ .!/0111-2'+3!-#-%4 :!69'#(;-<<=>?<@< A 9 9 BBBCD42EF1C25CGH 01234568 A I3EJKE621LD465G3M4EJNEOPQ5KM1NDEN3PRS ~ hi }noptvXjk |afX\X]XTUVX\X]XjkX\ jkotpkX]XjkXb e c b \ Y Z [ gi TUVXgX]X}noptvXTUVX]XjkotuUV jkXeX]XTUVXeX]X|afXe jkXcX]XTUVXcX]X|afXcX]XW_`XcX]XVUkn ~ hi }noptvXjk |afX\X]XjkWUVX\ jkotpkX]XjkWUVXb jkWUVXc jkWUVXe |afXgX]XjkWUVXg e c b \ [ Z Y e\ eb ec ee eg gi TUVWUVXgX]X}noptvXTUVX]XjkotuUV TUVWUVXe TUVWUVXc TUVWUVXb TUVWUVX\ TUVWUVX[ ~ |afXcX]XjkWUVXc }noptvXTUV }noptvXjk wnmnV gi TUVWUVXgX]XpkotuUV TUVWUVXe TUVWUVXc TUVWUVXbX]XW_`Xb e c b \ [ Z Y hi }noptvXjk |afXYX]XjkWUVXY jkWUVXZ jkWUVX[ jkWUVX\ |afXbX]XjkWUVXb |afXcX]XjkWUVXc |afXeX]XjkWUVXe jkotpkX]XjkWUVXg e c b \ [ Z Y eg e eY eZ e[ e\ eb ec ee eg jkWUVXeX]X|afXe jkWUVXgX]X|afXgX]Xjkotpk jkWUVXYX]XqnrutosXstVt jkWUVXZX]XqnrutosXlvulq hi TUVWUVXY TUVWUVXZ TUVWUVX[ TUVWUVX\ ~ cg e e eY eZ e[ e\ eb ec ee gi }noptvXTUV TUVWUVXgX]XjkotuUV TUVWUVXe TUVWUVXc TUVWUVXb TUVWUVX\ TUVWUVX[ TUVWUVXZ TUVWUVXY ¡¢£¡¡¤ ~ |afXcX]XjkWUVXc }noptvXTUV }noptvXjk wnmnV gi TUVWUVXg pclXmstX]XTUVWUVXe TUVWUVXc W_`XbX]XTUVWUVXb e eY eZ e[ e\ eb ec ee eg jkWUVXeX]X|afXe jkWUVXgX]X|afXgX]Xjkotpk jkWUVXYX]XqnrutosXstVt jkWUVXZX]XqnrutosXlvulq hi TUVWUVXY TUVWUVXZ TUVWUVX[ TUVWUVX\X]XpclXmlv ~ wnmnV xyz{xX]X|afXgX]XjkXtg |afXeX]XjkXte |afXcX]XjkXtc |afXbX]XjkXtb }noptvXjk }noptvXTUV gi wnmuktVuo wnmuktVuo Vp̀noXlvqX]XTUVXlgX]XjkXg W_`XeX]XTUVXleX]XjkXe ^W_`X|X]XW_`XcX]XTUVXlcX]XjkXc mWpXmlqX]XpclXmlvX]XTUVXlbX]XjkXb e c b \ [ Z Y eg ee ec eb e\ c cY cZ c[ c\ cb cc ce cg e e eY eZ e[ TUVWUVXY TUVWUVXZ TUVWUVX[ TUVWUVX\X]X^W_`Xa TUVWUVXb TUVWUVXcX]X^W_`Xd TUVWUVXeX]X^W_`Xf TUVWUVXg hi gi jkXYX]XTUVXlYX]X^mnopkX]XqrXstVt jkXZX]XTUVXlZX]X^mnouUVX]XqrXlvq jkX[X]XTUVXl[X]XmWpXmsu jkX\X]XTUVXl\X]XpclXmstX]XmWpXmsp ~ wnmnV xyz{xX]X|afXgX]XjkXtg |afXeX]XjkXte |afXcX]XjkXtc |afXbX]XjkXtb }noptvXjk }noptvXTUV |afX[ |afXZ |afXY hi gi wnmuktVuo wnmuktVuo Vp̀noXlvqX]XTUVXlgX]XjkXlg W_`XeX]XTUVXleX]XjkXle W_`XcX]XTUVXlcX]XjkXlc pclXmlvX]XmWpXmlqX]XTUVXlbX]XjkXlb jkWUVXg jkWUVXe !"#$%&'#()*%+&'#(,&*5$$6'78&96!9!6"!*- e c b \ [ Z Y e c b \ [ Z Y eg ee ec eb e\ e[ eZ eY e e cg \g b b bY bZ b[ b\ bb bc be bg c c cY cZ c[ c\ cb cc ce .!/0111-2'+3!-#-%4 :!69'#(;-<<=>?<@< TUVWUVXY TUVWUVXZ TUVWUVX[ TUVWUVX\ TUVWUVXb TUVWUVXc TUVWUVXe TUVWUVXg hi gi jkWUVXYX]XqrXstVt jkWUVXZX]XqrXlvq jkWUVX[ jkWUVX\ jkXlYX]XTUVXlYX]X^mnopk jkXlZX]XTUVXlZX]X^mnouUV jkXl[X]XTUVXl[X]XmWpXmsu jkXl\X]XTUVXl\X]XpclXmstX]XmWpXmsp jkWUVXb jkWUVXc A