Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição
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Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição
“ESTE DOCUMENTO É UMA MINUTA INICIAL SUJEITA A ALTERAÇÕES E COMPLEMENTAÇÕES, TENDO SIDO ARQUIVADO NA AMBIMA PARA FINS EXCLUSIVOS DE ANÁLISE E EXIGÊNCIAS POR PARTE DESSA ASSOCIAÇÃO. ESTE DOCUMENTO, PORTANTO, NÃO SE CARACTERIZA COMO O PROSPECTO PRELIMINAR DA OFERTA E NÃO CONSTITUI UMA OFERTA DE VENDA OU UMA SOLICITAÇÃO PARA OFERTA DE COMPRA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS NO BRASIL, NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA OU EM QUALQUER OUTRA LOCALIDADE. OS POTENCIAIS INVESTIDORES NÃO DEVEM TOMAR NENHUMA DECISÃO DE INVESTIMENTO COM BASE NAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTA MINUTA” As informações contidas neste Prospecto Preliminar estão sob análise da ANBIMA – Associação Brasileiradas Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e da Comissão de Valores Mobiliários, as quais ainda não se manifestou a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar está sujeito à complementação e correção. O Prospecto Definitivo será entregue aos investidores durante o período de distribuição. Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CNPJ/MF 16.614.075/0001-00 - NIRE 3130002583-7 Rua Grão Pará, nº 466 Belo Horizonte – MG 30150-340 [•] Ações Ordinárias Código ISIN: [•] Valor da Distribuição: R$[•] Código de Negociações das Ações na BM&FBOVESPA: “DIRR3” Preço por Ação R$[-]. O Preço por Ação será calculado tendo como parâmetro a cotação das Ações de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA, na data de fixação do Preço por Ação, e as indicações de interesse em função da demanda por Ações. A cotação de fechamento das Ações de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA em [-] de [-] de 2011 foi de R$[-] por Ação. A Direcional Engenharia S.A. (“Companhia”) e as pessoas físicas identificadas neste Prospecto como Acionistas Vendedores estão realizando uma oferta pública de distribuição primária e secundária de [•] ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de emissão da Companhia, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações”), com exclusão do direito de preferência de seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, I, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”), que compreende a distribuição primária de [•] Ações dentro do limite de capital autorizado previsto no seu Estatuto Social e a distribuição secundária de [•] Ações de titularidade dos Acionistas Vendedores. A Oferta compreenderá a distribuição pública primária e secundária de Ações no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A (“Coordenador Líder”), Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander”), Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e o Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch” e, em conjunto com o Coordenador Líder, Santander e BTG Pactual, “Coordenadores da Oferta”) com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Corretoras Consorciadas” e “BM&FBOVESPA”, respectivamente) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação das Ações no exterior a serem realizados pelo Itau BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e determinadas instituições financeiras por eles contratadas (“Agentes de Colocação Internacional”), exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commision (“SEC”), em operações isentas de registro nos Estados Unidos da América, em conformidade com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”) e, (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam “non U.S. persons”, nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada, na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada, e da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Investidores Estrangeiros” e “Oferta”, respectivamente). A quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida de um lote suplementar de até [•] Ações, equivalente a até 15% (quinze por cento) das Ações inicialmente ofertadas, sem considerar as Ações Adicionais, conforme abaixo definido (“Ações Suplementares”), com a finalidade exclusiva de atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, conforme opção de distribuição de Ações Suplementares outorgada pela Companhia e/ou pelo Acionistas Vendedores ao Santander (“Agente Estabilizador”), nos termos do artigo 24, caput, da Instrução CVM 400 (“Opção de Ações Suplementares”), que poderá ser exercida pelo Santander, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Agente Estabilizador e os demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Coordenação, Colocação e Garantia Firme de Liquidação de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Contrato de Distribuição”) e no prazo de até 30 (trinta) dias contados do início da negociação das Ações na BM&FBOVESPA, ou seja, o dia útil (inclusive) após a publicação do Anúncio de Início de Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Início das Negociações” e “Anúncio de Início”, respectivamente). Sem prejuízo da Opção de Ações Suplementares, a quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ainda, a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores, com a concordância dos Coordenadores da Oferta, ser acrescida em até [•] Ações equivalentes a até 20% das Ações inicialmente ofertada, (“Ações Adicionais”), nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º da Instrução CVM 400. O preço por Ação (“Preço por Ação”) será fixado após a (i) a efetivação dos pedidos de reserva no período de reserva, no âmbito da Oferta de Varejo, e (ii) a apuração do resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento, a ser conduzido pelos Coordenadores da Oferta, em conformidade com o artigo 23, parágrafo 1º, e artigo 44 da Instrução CVM 400, e de acordo com o artigo 170, inciso III do parágrafo 1° da Lei das Sociedades por Ações (“Procedimento de Bookbuilding”). O Preço por Ação será calculado tendo como parâmetro a cotação de fechamento das ações na BM&FBOVESPA e o resultado do Procedimento de Bookbuilding. Comissões (R$) Preço (R$) (1) Por Ação [•] [•] [•] [•] Total (1) Considerando o Preço por Ação estimado com base no valor de R$[•], correspondente à cotação das ações de emissão da Companhia em [•] de [•] de 2011. (2) Sem dedução das despesas da Oferta. (3) Os valores indicados não incluem as Ações Suplementares e as Ações Adicionais. Recursos Líquidos (R$) (2) (3) [•] [•] A realização da Oferta foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 20 de dezembro de 2010, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (“JUCEMG”) em [•] de [•] de 2010 e publicada no jornal “O Estado de São Paulo”, em edição do dia [•] de dezembro de 2010 e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em edição do dia [•] de dezembro de 2010. Não houve necessidade de quaisquer aprovações societárias pelos Acionistas Vendedores, haja visto que todos os Acionistas Vendedores são pessoas físicas. O Preço por Ação e o aumento de capital da Companhia, dentro do limite do capital autorizado e com exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, serão aprovados em reunião do Conselho de Administração da Companhia a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM, cuja ata será devidamente arquivada na JUCEMG e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal “O Estado de São Paulo”. OS INVESTIDORES DEVEM LER A SEÇÃO “FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA” A PARTIR DA PÁGINA 74 DESTE PROSPECTO E AS SEÇÕES 4 - “FATORES DE RISCO” E 5 - “RISCOS DE MERCADO” DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA, INCORPORADO POR REFERÊNCIA A ESTE PROSPECTO PRELIMINAR, PARA ANÁLISE DE CERTOS FATORES DE RISCO QUE DEVEM SER CONSIDERADOS ANTES DA SUBSCRIÇÃO DAS AÇÕES. A Oferta não foi nem será registrada na SEC ou em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país, exceto o Brasil. A Oferta foi previamente submetida à análise da ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”) e da CVM, por meio do convênio firmado entre a CVM e a ANBIMA. A Oferta Primária foi registrada na CVM sob o nº CVM/SRE/REM/2011/[•], e a Oferta Secundária sob o nº CVM/SRE/SEC/2011/[•], ambas em [•] de [•] de 2011. “O registro da Oferta não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre as Ações a serem distribuídas.” Este Prospecto Preliminar não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de subscrição e integralização das Ações. Ao decidir subscrever ou adquirir as Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da situação financeira da nossa Companhia, nossos negócios e atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas nossas Ações. COORDENADORES DA OFERTA COORDENADOR LÍDER AGENTE ESTABILIZADOR A data deste Prospecto Preliminar é [•] de [•] de 2011. [página intencionalmente deixada em branco] ÍNDICE DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................................................... 7 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA .................................................................................................................. 16 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES FUTURAS .......................................................................... 17 SUMÁRIO DA COMPANHIA ..................................................................................................................................................... 19 VISÃO GERAL .......................................................................................................................................................................... 19 REGIÕES E MERCADO DE ATUAÇÃO ......................................................................................................................................... 19 PROCESSO CONSTRUTIVO E MODELO DE NEGÓCIOS ................................................................................................................. 20 PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA ..................................................................................................................................... 21 SUBSCRIÇÃO PRIVADA DE AÇÕES E OFERTA PÚBLICA INICIAL ................................................................................................... 21 EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................................................................................................. 22 NOSSAS VANTAGENS COMPETITIVAS........................................................................................................................................ 22 NOSSA ESTRATÉGIA ................................................................................................................................................................ 25 PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS À COMPANHIA ........................................................................................................ 26 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ...................................................................................................................................................... 28 SUMÁRIO DA OFERTA ............................................................................................................................................................ 29 INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES INDEPENDENTES ......................... 39 FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA............................................................................................................................................. 40 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA................................................................................................................................ 41 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL ........................................................................................................................................... 41 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL .......................................................................................................................................... 42 DESCRIÇÃO DA OFERTA........................................................................................................................................................... 43 QUANTIDADE E PREÇO DAS AÇÕES E RECURSOS LÍQUIDOS DA OFERTA .................................................................................... 44 DIREITOS, VANTAGENS E RESTRIÇÕES DAS AÇÕES ................................................................................................................... 45 NEGOCIAÇÕES NA BM&FBOVESPA ....................................................................................................................................... 45 PÚBLICO ALVO ........................................................................................................................................................................ 46 PROCEDIMENTO DA OFERTA .................................................................................................................................................... 46 PRAZOS DA OFERTA ................................................................................................................................................................ 50 PREÇO POR AÇÃO ................................................................................................................................................................... 51 APROVAÇÕES SOCIETÁRIAS..................................................................................................................................................... 52 INADEQUAÇÃO DA OFERTA ...................................................................................................................................................... 52 CRONOGRAMA ESTIMADO DA OFERTA ...................................................................................................................................... 53 CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO E PLACEMENT FACILITATION AGREEMENT .................................................................................... 53 INFORMAÇÕES SOBRE A GARANTIA FIRME DE LIQUIDAÇÃO ........................................................................................................ 54 RESERVA DE CAPITAL.............................................................................................................................................................. 55 CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................................................................................................... 55 3 PLANO DE DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................................................................................... 56 RESTRIÇÕES À NEGOCIAÇÕES DAS AÇÕES – (LOCK UP) ........................................................................................................... 56 ESTABILIZAÇÃO DO PREÇO DAS AÇÕES .................................................................................................................................... 57 EMPRÉSTIMO DE AÇÕES .......................................................................................................................................................... 57 ALTERAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS, REVOGAÇÃO OU MODIFICAÇÃO DA OFERTA ....................................................................... 57 SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DA OFERTA PÚBLICA ............................................................................................................... 58 RELACIONAMENTO ENTRE A COMPANHIA, OS ACIONISTAS VENDEDORES E OS COORDENADORES DA OFERTA ............................. 58 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ...................................................................................................................................................... 65 OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA ................................................................................................................................ 67 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA .................................................................................................... 68 ITAÚ BBA - COORDENADOR LÍDER .......................................................................................................................................... 68 SANTANDER ............................................................................................................................................................................ 69 BTG PACTUAL ........................................................................................................................................................................ 71 BOFA MERRILL LYNCH ............................................................................................................................................................ 72 FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA .............................................................................................................. 74 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS ............................................................................................................................................. 78 CAPITALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................................... 80 DILUIÇÃO .................................................................................................................................................................................. 81 HISTÓRICO DO PREÇO DE EMISSÃO DE AÇÕES .......................................................................................................................... 82 PROGRAMAS DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES ....................................................................................................................... 82 DESCRIÇÃO DO PREÇO DE EXERCÍCIO DO PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES .................................................................. 83 4 ANEXOS ......................................................................................................................................................................................... 85 ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA .................................................................................................................................... 87 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 20 DE DEZEMBRO DE 2010 QUE APROVOU A REALIZAÇÃO DA OFERTA ............................................................................................................................. 109 MINUTA DA ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE IRÁ APROVAR O PREÇO POR AÇÃO ................................................................................................................................................................ 115 MINUTA DA DECLARAÇÃO DA COMPANHIA NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 ..................... 121 MINUTA DA DECLARAÇÃO DOS ACIONISTAS VENDEDORES NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 .................................................................................................................................................................................. 125 DECLARAÇÃO DO COORDENADOR LÍDER NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400........................ 129 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................................................................... 133 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007, 2008 E 2009 E RESPECTIVOS PARECERES DOS AUDITORES INDEPENDENTES ................................................................................................................................................................... 135 INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS DA COMPANHIA RELATIVAS AO TRIMESTRE ENCERRADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2010 E RELATÓRIO DE REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES ............................ 227 5 [página intencionalmente deixada em branco] 6 DEFINIÇÕES Para fins do presente Prospecto, os termos indicados abaixo terão os significados aos mesmos atribuídos nesta Seção, salvo referência diversa neste Prospecto. Acionistas Controladores Ricardo Valadares Gontijo, Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo, Ana Carolina Ribeiro Valadares Gontijo Valle e Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, direta e indiretamente, por meio da holding Filadélphia Participações S.A. Acionistas Vendedores Ricardo Valadares Gontijo e Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo. Ações Ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal de emissão da Companhia objeto da Oferta, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames. Ações Adicionais A quantidade total de Ações inicialmente ofertada, excluídas as Ações Suplementares, poderá, a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores, com a concordância dos Coordenadores da Oferta, ser acrescida em até [●] Ações, equivalentes a até 20% das Ações inicialmente ofertadas, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400. Ações Suplementares A quantidade total de Ações inicialmente ofertada, sem considerar as Ações Adicionais, poderá ser acrescida de um lote suplementar de até [•] Ações, equivalente a até 15% das Ações inicialmente ofertadas, com a finalidade exclusiva de atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, conforme Opção de Ações Suplementares, outorgada pela Companhia e/ou pelos Acionistas Vendedores ao Santander, que poderá ser exercida pelo Santander, nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Agente Estabilizador e os demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e no prazo de até 30 dias contados do início da negociação das Ações na BM&FBOVESPA, ou seja, o dia útil (inclusive) após Início das Negociações. Agentes de Colocação Internacional Itaú BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated. Agente Estabilizador Santander. 7 DEFINIÇÕES ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Anúncio de Encerramento Anúncio de Encerramento da Oferta, a ser publicado pela Companhia e pelos Coordenadores da Oferta, nos termos do artigo 29 da Instrução CVM 400. Anúncio de Início Anúncio de Início da Oferta, a ser publicado pela Companhia e pelos Coordenadores da Oferta, nos termos do artigo 52 da Instrução CVM 400. Anúncio de Retificação Anúncio a ser publicado na hipótese de modificação da Oferta, conforme dispõe o artigo 27 da Instrução CVM 400. Auditores Independentes Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S., sucessora da Terco Grant Thornton Auditores Independentes. Em 1º de outubro de 2010, a Terco Grant Thornton Auditores Independentes foi incorporada pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S, e após esta incorporação, passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. Aviso ao Mercado Aviso ao Mercado a respeito de determinados termos e condições da Oferta, a ser publicado pela Companhia e pelos Coordenadores da Oferta, nos termos do artigo 53 da Instrução CVM 400. BACEN Banco Central do Brasil. BM&FBOVESPA BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. BofA Merrill Lynch Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. Brasil República Federativa do Brasil. BTG Pactual Banco BTG Pactual S.A. CDI Certificado de Depósito Interbancário. CEF Caixa Econômica Federal. CMN Conselho Monetário Nacional. Companhia ou Direcional Direcional Engenharia S.A. Conselho de Administração O Conselho de Administração da Companhia. Contrato de Distribuição Contrato de Coordenação, Colocação e Garantia Firme de Liquidação de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia, a ser celebrado entre a Companhia, os Acionistas Vendedores, os Coordenadores da Oferta e a BM&FBOVESPA, após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. 8 DEFINIÇÕES Contrato de Estabilização Contrato de Prestação de Serviços de Estabilização de Preço de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia, a ser celebrado entre a Companhia, o Agente Estabilizador e a Corretora, com a interveniência dos Coordenadores da Oferta, após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Contrato de Participação no Novo Mercado Contrato celebrado entre, de um lado, a BM&FBOVESPA, e, de outro, a Companhia, seus administradores e Acionistas Controladores, em 29 de outubro de 2009, por meio do qual a Companhia concordou em cumprir com requisitos diferenciados de governança corporativa e divulgação de informações ao mercado estabelecidos pelo Regulamento do Novo Mercado. Contribuição Social Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. Controlada Sociedade na qual a Companhia, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócios que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e do poder de eleger a maioria dos administradores. Coordenador Líder Itaú BBA. Coordenadores da Oferta Itaú BBA, Santander, BTG Pactual e BofA Merrill Lynch, em conjunto. Corretora Santander Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. Corretoras Consorciadas Corretoras consorciadas autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA, contratadas para efetuar exclusivamente esforços de colocação no âmbito da Oferta de Varejo. CVM Comissão de Valores Mobiliários. Data de Liquidação Data de liquidação física e financeira da Oferta, prevista para ser realizada no último dia do Período de Colocação. Data de Liquidação das Ações Suplementares Data de liquidação física e financeira da Opção de Lote Suplementar que ocorrerá dentro do prazo de até três dias úteis contados da data de exercício da referida Opção. Deliberação CVM 476 Deliberação CVM nº 476, de 25 de janeiro de 2005. Diretoria A diretoria da Companhia, composta por Diretores eleitos nos termos do Estatuto Social. Dólar ou US$ Dólar dos Estados Unidos. 9 DEFINIÇÕES EBITDA EBITDA é igual ao lucro líquido antes do resultado financeiro, dos encargos financeiros incluídos na rubrica de custos dos imóveis vendidos, do Imposto de Renda e da Contribuição Social, das despesas de depreciação e amortização e da participação de acionistas não controladores. Entendemos que o ajuste a valor presente das contas a receber de Unidades vendidas e não entregues registrada como receita (despesa) operacional bruta faz parte das nossas atividades operacionais e, portanto, não excluimos esta receita (despesa) no cálculo do EBITDA. O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. O EBITDA funciona como indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária do Imposto de Renda e da Contribuição Social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os nossos lucros, tais como resultado financeiro, tributos, depreciação e amortização, despesas de capital e outros encargos relacionados. Empreendimentos de Médio Padrão Empreendimentos residenciais com preço médio por Unidade entre R$130,0 mil e R$350,0 mil. Empreendimentos de Médio-Alto Padrão Empreendimentos residenciais com preço médio por Unidade acima de R$350,0 mil. Empreendimentos Populares Empreendimentos residenciais com preço médio por Unidade de até R$130,0 mil. Empreendimentos Populares de Grande Porte Empreendimentos residenciais de grande dimensão, com no mínimo 1.000 Unidades e preço médio por Unidade de até R$130,0 mil. Estados Unidos Estados Unidos da América. Estatuto Social Estatuto Social da Companhia. Final Offering Memorandum O Final Offering Memorandum relativo à Oferta. Formulário de Referência Formulário de Referência, elaborado nos termos da Instrução CVM 480. Governo Federal Governo do Brasil. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 10 DEFINIÇÕES Imposto de Renda Imposto incidente sobre a Renda. Início das Negociações O primeiro dia útil seguinte à data de publicação do Anúncio de Início. Instituições Participantes da Oferta Os Coordenadores da Oferta, os Coordenadores Contratados e as Corretoras Consorciadas. Instrução CVM 325 Instrução CVM n° 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada. Instrução CVM 400 Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada. Instrução CVM 471 Instrução CVM nº 471, de 8 de agosto de 2008, conforme alterada. Instrução CVM 480 Instrução CVM nº 480, de 07 de dezembro de 2009, conforme alterada. Investidores Estrangeiros Investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers) residentes e domiciliados nos Estados Unidos, conforme definidos na Regra 144A em operações isentas de registro previstas no Securities Act, e a investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos, que sejam “non U.S. persons”, em conformidade nos termos do Regulamento S, ao amparo do Securities Act, observada a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor e, em ambos os casos, desde que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131 ou da Resolução CMN 2.689 e da Instrução CVM 325. Investidores Institucionais Investidores pessoas físicas e jurídicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, cujas ordens específicas de investimento excederem o limite de R$300,0 mil, fundos de investimento, carteiras administradas, fundos de pensão, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, condomínios destinados à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários registrados na CVM e/ou na BM&FBOVESPA, seguradoras, entidades de previdência complementar e de capitalização e investidores estrangeiros que estejam registrados na CVM e invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131 ou da Resolução CMN 2.689 e da Instrução CVM 325. Investidores Não Institucionais Investidores pessoas físicas e jurídicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, residentes e domiciliados no Brasil, que não sejam considerados Investidores Institucionais e que observem o valor mínimo de investimento de R$3,0 mil e o limite máximo de investimento de R$300,0 mil. Itaú BBA Banco Itaú BBA S.A. ou Coordenador Líder. JUCEMG Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada. 11 DEFINIÇÕES Lei nº 4.131 Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada. Novo Mercado Segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA, com regras diferenciadas de governança corporativa, no qual a Companhia é listada. Oferta Distribuição pública primária e secundária de [●] Ações no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, pelas Instituições Participantes da Oferta, nos termos da Instrução CVM 400, incluindo esforços de colocação das Ações no exterior, a serem realizados pelos Agentes de Colocação Internacional e determinadas instituições convidadas, nos Estados Unidos, exclusivamente para investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), conforme definidos na Regra 144A, editada ao amparo do Securities Act, em operações isentas de registro nos Estados Unidos, em conformidade com o disposto no Securities Act, e, nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos, a investidores de acordo com o Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act e de acordo com a legislação vigente no país de domicílio de cada investidor não residente no Brasil, que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimentos previstos na Lei nº 4.131, na Resolução CMN 2.689 e na Instrução CVM 325. As Ações serão emitidas pela Companhia com exclusão do direito de preferência de seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, e dentro do limite de capital autorizado previsto no seu Estatuto Social. Oferta Institucional Oferta realizada junto a Investidores Institucionais. Oferta Primária Oferta pública de distribuição primária de [•] Ações de emissão da Companhia. Oferta Secundária Oferta pública de distribuição secundária de [•] Ações de titularidade dos Acionistas Vendedores. Oferta Pública Inicial Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia, registrada na CVM sob o no CVM/SRE/REM/2009/015 em 18 de novembro de 2009. Oferta de Varejo Oferta do montante mínimo de 10% e máximo de 15% das Ações objeto da Oferta, sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, que será destinado prioritariamente à distribuição pública junto a Investidores Não-Institucionais no âmbito da Oferta. Opção de Ações Adicionais Opção a ser exercida a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores, com a concordância dos Coordenadores da Oferta, e sem prejuízo do exercício da Opção de Ações Suplementares, para aumentar a 12 DEFINIÇÕES Oferta em até 20% do total de Ações objeto da Oferta, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas, conforme dispõe o artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400. Opção de Ações Suplementares Opção outorgada pela Companhia e/ou pelos Acionistas Vendedores ao Agente Estabilizador, a ser exercida por este, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Agente Estabilizador e os demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e no prazo de até 30 dias contados do Início das Negociações. País Brasil. PAR Programa de Arrendamento Residencial, um programa habitacional da CEF voltado para a construção de Empreendimentos Populares. Período de Colocação Prazo de até três dias úteis, contados a partir da data de publicação do Anúncio de Início, para efetuar a colocação de Ações. Pedido de Reserva Formulário específico a ser preenchido durante o Período de Reserva pelo Investidor Não-Institucional que desejar participar da Oferta de Varejo. Período de Reserva Prazo de [●] dias úteis, com início em [●] de [●] de 2011 e término em [●] de [●] de 2011, inclusive, para a realização dos respectivos Pedidos de Reserva. Período de Reserva para Pessoas Vinculadas Prazo de [●] dias úteis para Investidores Não-Institucionais que são Pessoas Vinculadas efetuarem seus Pedidos de Reserva, com início em [●] de [●] de 2011 e término em [●] de [●] de 2011, data esta que antecede em pelo menos sete dias úteis a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Qualquer Pedido de Reserva efetuado por Investidor Não-Institucional que seja Pessoa Vinculada após o encerramento do Período de Reserva para Pessoas Vinculadas, será cancelado pela Instituição Participante da Oferta que tiver recebido o respectivo Pedido de Reserva, na eventualidade de haver excesso de demanda superior em 1/3 (um terço) à quantidade de Ações objeto da Oferta, sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM 400. Pessoas Vinculadas Investidores que sejam (i) administradores ou controladores da Companhia ou dos Acionistas Vendedores; (ii) administradores ou controladores das Instituições Participantes da Oferta e/ou dos Agentes de Colocação Internacional; ou (iii) outras pessoas vinculadas à Oferta, bem como os cônjuges ou companheiros, seus ascendentes, descendentes e colaterais 13 DEFINIÇÕES até o segundo grau, das pessoas indicadas nos itens (i), (ii) e (iii) acima. PIB Produto Interno Bruto do Brasil, calculado pelo IBGE. Placement Facilitation Agreement Contrato de distribuição internacional celebrado entre a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Agentes de Colocação Internacional, que regula os esforços de venda de Ações no exterior. Prazo de Distribuição Prazo máximo de seis meses, contados da data de publicação do Anúncio de Início, para realização da distribuição das Ações objeto da Oferta. Práticas Contábeis Adotadas no Brasil Práticas adotadas no Brasil, com base na Lei das Sociedades por Ações, as normas e instruções da CVM, os pronunciamentos contábeis emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON. Preliminary Offering Memorandum Preliminary Offering Memorandum relativo à Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações. Plano de Opção de Compra de Ações Plano de opção de compra de ações de emissão da Companhia aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de dezembro de 2009. Procedimento de Bookbuilding Procedimento de coleta de intenções de investimento a ser conduzido pelos Coordenadores da Oferta junto a Investidores Institucionais interessados em subscrever/adquirir Ações, nos termos do artigo 44 da Instrução CVM 400 e em consonância com o disposto no artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações. Programa Minha Casa, Minha Vida, ou Programa Programa lançado pelo Governo Federal em abril de 2009, destinado a aumentar a oferta habitacional e o poder de compra da população brasileira com renda familiar mensal de até 10 Salários Mínimos. Prospecto ou Prospecto Preliminar Este Prospecto Preliminar de Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações. Prospecto Definitivo O Prospecto Definitivo de Distribuição Pública Primária e Secundária de Ações. Prospectos O Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo, em conjunto. Real ou R$ Moeda corrente no Brasil. Regra 144A Rule 144A, editada pela SEC no âmbito do Securities Act. Regulamento do Novo Mercado Regulamento de Listagem do Novo Mercado que prevê as práticas 14 DEFINIÇÕES diferenciadas de governança corporativa a serem adotadas pelas companhias com ações listadas no Novo Mercado. Regulamento S Regulation S, editado pela SEC no âmbito do Securities Act. Resolução CMN 2.689 Resolução CMN n° 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada. Salário Mínimo R$510,00, conforme Medida Provisória nº 474, de 23 de dezembro de 2009, convertida na Lei nº 12.255, de 15 de junho de 2010. Santander Banco Santander (Brasil) S.A. SEC Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos. Securities Act Securities Act de 1933 dos Estados Unidos, conforme alterado, e legislação que regula operações de mercado de capitais. SFH Sistema Financeiro de Habitação, instituído pela Lei no 4.380, de 21 de agosto de 1964, conforme alterada. SFI Sistema Financeiro Imobiliário, instituído pela Lei no 9.514, de 20 de novembro de 1997, conforme alterada. TR Taxa Referencial. Unidade Unidade autônoma imobiliária, residencial ou comercial, construída ou em fase de construção. Unidades Lançadas Unidades incorporadas que podem se tornar objeto de Vendas Contratadas, e não estão limitadas a Unidades em construção ou que foram concluídas. Vendas Contratadas VGV decorrente de todos os contratos de venda de imóveis celebrados em determinado período, incluindo a venda de Unidades Lançadas no período e a venda de Unidades em estoque. VGV ou Valor Geral de Vendas Valor total a ser potencialmente obtido pela venda de todas as Unidades de determinado empreendimento imobiliário ao preço de lançamento. Há possibilidade de o VGV lançado não ser realizado ou diferir significativamente do valor das Vendas Contratadas, uma vez que a quantidade de Unidades efetivamente vendidas poderá ser diferente da quantidade de Unidades Lançadas e/ou o preço efetivo de venda de cada Unidade poderá divergir do preço de lançamento. 15 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA Identificação Direcional Engenharia S.A., companhia aberta inscrita no CNPJ/MF sob o nº 16.614.075/0001-00, com seus atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG, sob o NIRE 3130002583-7. Registro de Companhia Aberta na CVM Registro nº 02135-0, concedido em 29 de fevereiro de 2008. Sede Rua Grão Pará, nº 466, bairro Santa Efigênia, cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30150-340. Diretoria de Relações com Investidores O responsável por nossa diretoria de relações com investidores é o Sr. José Carlos Wollenweber Filho. A referida diretoria está localizada em nossa sede social. O telefone da nossa diretoria de relações com investidores é (0xx31) 3214-6200, o fax é (0xx31) 3235-4609 e o e-mail é [email protected]. Auditores Independentes Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. Títulos e Valores Mobiliários Emitidos As Ações da Companhia estão listadas na BM&FBOVESPA sob o código “DIRR3” no segmento denominado “Novo Mercado”. Jornais nos quais divulgamos nossas informações Nossas publicações em atendimento à Lei das Sociedades por Ações são realizadas no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal ”O Estado de São Paulo”. Banco Escriturador Itaú Corretora de Valores S.A. Website www.direcional.com.br. As informações constantes do website da Companhia não são parte integrante deste Prospecto. 16 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES FUTURAS Este Prospecto contém estimativas e perspectivas para o futuro, principalmente nas seções “Sumário da Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta” nas páginas 19 e 74 deste Prospecto, respectivamente e nas seções 4 “Fatores de Risco” e 5 - “Risco de Mercado” do Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. As estimativas e perspectivas sobre o futuro têm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e projeções concernentes a eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou possam afetar os nossos negócios. Essas estimativas envolvem riscos e incertezas e não podem ser entendidas como garantia de um desempenho futuro, sendo que os reais resultados ou desenvolvimentos podem ser substancialmente diferentes das expectativas descritas nas estimativas e declarações futuras. Tendo em vista os riscos e incertezas envolvidos, as estimativas e declarações acerca do futuro podem não vir a ocorrer e, ainda, nossos resultados futuros e nosso desempenho podem diferir substancialmente daqueles previstos em nossas estimativas em razão, inclusive, mas não se limitando, dos fatores mencionados abaixo. Por conta dessas incertezas, o investidor não deve se basear nestas estimativas e declarações futuras para tomar uma decisão de investimento. As nossas estimativas e declarações futuras podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo: (i) a alteração da conjuntura econômica, política e de negócios do Brasil e, em especial, no mercado geográfico em que atuamos ou pretendemos atuar, incluindo flutuações da taxa de câmbio, de juros ou de inflação, e o impacto de uma crise financeira internacional no Brasil; (ii) alterações nas leis e nos regulamentos aplicáveis ao setor imobiliário, incluindo medidas governamentais e alterações em políticas fiscais, de zoneamento e legislação tributária e ambiental, nos níveis municipal, estadual e federal, bem como a promulgação de leis e regulamentos futuros versando sobre matéria imobiliária, ambiental, fiscal ou de zoneamento; (iii) continuidade e sucesso do Programa Minha Casa, Minha Vida; (iv) nossa capacidade de realizar nosso estoque de terrenos e nosso VGV lançado, incluindo nossa capacidade de implementar nosso plano de investimentos, a identificação de terrenos com potencial para aquisição e a efetiva aquisição de tais terrenos, bem como a identificação de novas localidades para a expansão de nossos negócios; (v) aumento de nossos custos e despesas, incluindo o custo com aquisição de terrenos, construção de empreendimentos e prêmios de seguro; (vi) a capacidade de nossos clientes de obter financiamentos a taxas atrativas; (vii) nossa capacidade de obter mão de obra, produtos, materiais e serviços de fornecedores sem interrupção e a preços razoáveis; (viii) a obtenção de licenças e autorizações governamentais para nossas construções e empreendimentos; (ix) nosso nível de endividamento, demais obrigações financeiras e nossa capacidade de contratar financiamentos quando necessário e em termos razoáveis; 17 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES FUTURAS (x) variações cíclicas e sazonais em nosso resultado operacional; (xi) interesses dos nossos Acionistas Controladores; e (xii) outros fatores discutidos nas seções “Sumário da Companhia – Principais Fatores de Risco relativos à Companhia” e “Fatores de Risco Relacionados à Oferta” constantes das páginas 26 e 74 deste Prospecto, respectivamente, bem como nas seções 4 - “Fatores de Risco” e 5 – “Riscos de Mercado” do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. Declarações que dependam ou estejam relacionadas a eventos ou condições futuras ou incertas, ou que incluam as palavras “acredita”, “antecipa”, “continua”, “espera”, “estima”, “faria”, “planeja”, “poderia”, “pode”, “poderá”, “pretende”, “prevê”, “projeta” e palavras similares, têm por objetivo identificar estimativas e declarações futuras. As estimativas e declarações futuras referem-se apenas à data em que foram expressas, sendo que não assumimos a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas e declarações futuras, em razão de novas informações, eventos futuros, ou quaisquer outros fatores. Todas as referências ao nosso estoque de terrenos e VGV lançado se relacionam com o valor total obtido ou que pode ser obtido por meio das vendas de todas as Unidades Lançadas de determinados empreendimentos imobiliários a um preço pré-determinado para o lançamento. Investidores devem observar que o VGV informado é, portanto, estimado e pode não ser alcançado ou pode ser superado, variando assim de forma significativa em relação ao valor efetivamente contratado, visto que o total de Unidades efetivamente vendidas poderá ser diferente da quantidade de Unidades Lançadas, e/ou o preço efetivo contratado de cada Unidade poderá divergir do preço de lançamento. 18 SUMÁRIO DA COMPANHIA ESTE SUMÁRIO É APENAS UM RESUMO DAS INFORMAÇÕES DA COMPANHIA. AS INFORMAÇÕES COMPLETAS SOBRE A COMPANHIA ESTÃO NO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA. LEIA O FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA. VISÃO GERAL Somos uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil1, com foco no desenvolvimento de Empreendimentos Populares de Grande Porte e atuação concentrada nas regiões norte e centro-oeste do Brasil. Durante os nossos mais de 29 anos de experiência em incorporação e construção de Empreendimentos Populares, desenvolvemos uma estrutura verticalizada e um processo construtivo padronizado, o que nos viabiliza a construção de empreendimentos em grande escala, e, por conseguinte mitiga riscos inerentes à manutenção de diversos canteiros de obra simultaneamente. Além disso, nosso processo construtivo padronizado nos permite operar em níveis de eficiência superiores à média de nossos concorrentes, comprovados pelos nossos níveis de rentabilidade, que se destacam por ser um dos maiores do setor.2 Possuíamos, em 30 de setembro de 2010, um estoque de terrenos com potencial para lançamento de mais de 66 mil Unidades nos próximos anos, com um VGV potencial de R$8,6 bilhões (sendo R$6,2 bilhões correspondentes à nossa participação proporcional), distribuído entre as regiões norte, centro-oeste e sudeste do País. Nossas Vendas Contratadas (correspondentes à nossa participação proporcional) obtiveram sucessivos recordes anuais, atingindo R$660,7 milhões em 2009, R$441,2 milhões em 2008 e R$127,3 milhões em 2007, o que representou um crescimento de 49,7% em 2009 e 246,6% em 2008. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, nossas Vendas Contratadas (correspondentes à nossa participação proporcional) atingiram R$630,6 milhões, o que representou um crescimento de 20,5% com relação às Vendas Contratadas no mesmo período de 2009 (R$ 523,4 milhões). Adicionalmente, possuímos lançamentos pontuais de Empreendimentos de Médio Padrão, Empreendimentos de MédioAlto Padrão, hotéis e prédios comerciais, que representaram no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, aproximadamente 15,0% do nosso volume total de Unidades Lançadas. REGIÕES E MERCADO DE ATUAÇÃO Possuímos posição de destaque na incorporação de Empreendimentos Populares de Grande Porte nas regiões norte e centro-oeste do País, onde atuamos de forma consistente e bem sucedida, com significativo conhecimento de mercado. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, efetuamos o lançamento de 7 mil Unidades, das quais aproximadamente 77,0% correspondiam a Unidades Lançadas de Empreendimentos Populares de Grande Porte, localizados nas regiões norte e centro-oeste do Brasil. Além disso, nosso estoque de terrenos, em 30 de setembro de 2010, nos permitirá desenvolver mais de 32 mil Unidades de Empreendimentos Populares de Grande Porte nas referidas 1 2 Baseado no lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 divulgado pelas companhias abertas do setor listadas na BM&FBOVESPA. Com base na margem líquida divulgada para o período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, pela MRV Engenharia e Participações S.A., PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações, Rossi Residencial S.A. e Rodobens Negócios Imobiliários S.A. 19 SUMÁRIO DA COMPANHIA regiões. Acreditamos ter a estrutura operacional adequada para manter o nosso ritmo de crescimento e aproveitar as oportunidades de mercado nessas regiões. Acreditamos que as principais vantagens de se atuar nas regiões norte e centro-oeste do Brasil são: • a baixa competição no segmento de Empreendimentos Populares de Grande Porte, uma vez que a grande maioria de nossos potenciais concorrentes são empresas de pequeno e médio portes, com foco de atuação local e que não possuem a nossa escala, estrutura verticalizada, tecnologia e padronização no processo construtivo e acesso a capital; • o elevado déficit habitacional dessas regiões, que se traduz em um significativo potencial para o desenvolvimento de Empreendimentos Populares de Grande Porte. Conforme dados do Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro, divulgados em julho de 2010 pelo Ministério das Cidades, os Estados do Amazonas, Pará e Rondônia apresentaram um déficit habitacional total em relação ao número total de domicílios de 17,1%, 14,8% e 6,9%, respectivamente, comparado à média nacional de 9,7%; • o PIB de R$135,7 bilhões (região norte) e R$244,7 bilhões (região centro-oeste), com crescimento médio anual de 13,6% entre os anos de 2003 e 2008, 1,7% superior ao crescimento médio anual de 11,9% do PIB brasileiro no mesmo período, conforme dados do IBGE em 2008. Tal crescimento é motivado, dentre outros fatores, pelo desenvolvimento de obras de infra-estrutura e projetos de grande porte, com destaque para o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, pelo crescimento das atividades de agronegócio e pela expansão da Zona Franca de Manaus; e • mercado consumidor relevante, com uma população de 65,6 milhões de consumidores com renda familiar mensal de até 10 Salários Mínimos (nosso público alvo) representando o crescimento do poder econômico das classes C e D, que correspondiam a 56,9% da população dessas regiões em 2007, conforme dados do IBGE. PROCESSO CONSTRUTIVO E MODELO DE NEGÓCIOS Atuamos de forma verticalizada em todas as fases da atividade de incorporação e construção imobiliária. Somos responsáveis pela execução das atividades de construção na maioria de nossos empreendimentos, utilizando mão de obra própria nas principais atividades relacionadas à construção. Nossas equipes de obras atuam de forma integrada, por meio de células especializadas em cada etapa do processo construtivo. Esse modelo de especialização e organização nos permite (i) replicar com rapidez o nosso método construtivo, o que viabiliza o desenvolvimento de projetos de grande porte, (ii) garantir maior controle e qualidade dos serviços; e (iii) reduzir custos. Nosso modelo de negócios é baseado nos seguintes pilares: amplo conhecimento dos nossos mercados de atuação, utilização de mão de obra própria e altamente especializada, mapeamento dos melhores canais de logística e suprimentos a serem utilizados, controle de compras centralizado, e elevada preocupação com qualidade e custo. Acreditamos que este modelo de negócios nos permite operar com eficiência e rentabilidade em nossas regiões de atuação, mantendo a qualidade superior de nossos produtos e obtendo significativos ganhos de escala. 20 SUMÁRIO DA COMPANHIA PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA O nosso modelo de negócios, aliado às particularidades do nosso estoque de terrenos, nos permite atuar em todas as faixas de renda do Programa Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional instituído pelo Governo Federal em abril de 2009. Tal Programa foi instituído com o intuito de reduzir o déficit habitacional por meio de financiamentos governamentais para a construção de um milhão de moradias para famílias com renda familiar mensal de até 10 Salários Mínimos. O Programa atua por meio da concessão de subsídios pela CEF, para toda a cadeia produtiva, no montante de R$34,0 bilhões. Em março de 2010, o Governo Federal anunciou o lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleramento de Crescimento – PAC, a qual contempla uma nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a entrega de dois milhões de moradias, com investimentos da ordem de R$72,0 bilhões( 60% dos quais destinados ao segmento de renda familiar de até três salários mínimos), e execução prevista entre 2011 e 2014. Em 30 de setembro de 2010, o VGV potencial de nosso estoque de terrenos era de R$8,6 bilhões, sendo que, desse total, R$6,2 bilhões correspondem à nossa participação, o que corresponde a mais de 66 mil Unidades, das quais aproximadamente 70,0% são elegíveis a projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Temos um sólido histórico de parceria com a CEF, tendo realizado 40,3% dos nossos empreendimentos em parceria com essa instituição nos últimos três anos. Além disso, em 2010, celebramos contratos com a CEF que prevêem a construção de mais de 5 mil Unidades, e que totalizam o valor de R$304,8 milhões, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, visando o atendimento a famílias com renda no valor de até três Salários Mínimos, nas cidades de Manaus e Rio de Janeiro. Acreditamos que o nosso sólido histórico de atuação junto à CEF, bem como a celebração dos contratos mencionados acima, evidenciam a nossa expertise e capacidade para captar uma parcela significativa do volume a ser financiado pela CEF no âmbito da nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, que gerará grande demanda por nossas Unidades. SUBSCRIÇÃO PRIVADA DE AÇÕES E OFERTA PÚBLICA INICIAL Em março de 2008, o fundo de investimento Tarpon Real Estate Fund, LLC, adquiriu 25,0% do nosso capital social por meio de uma subscrição privada de ações. Adicionalmente, em novembro de 2009, concluímos a nossa Oferta Pública Inicial, aderindo ao mais elevado segmento de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA. Por ocasião da referida Oferta Pública Inicial recebemos investimentos no valor de R$274 milhões, por meio da emissão de 26.095.238 ações ao preço unitário de R$10,50. Desde as capitalizações acima mencionadas, experimentamos um sólido ritmo de expansão, confirmado pelo crescimento expressivo de nosso VGV Lançado (correspondente à nossa participação proporcional), Vendas Contratadas (correspondente à nossa participação proporcional) e receita líquida, que em 2009 corresponderam a R$783,3 milhões, R$660,7 milhões e R$377,6 milhões, respectivamente, comparado com R$710,3 milhões, R$441,2 milhões e R$263,2 milhões em 2008. Esse desempenho superou os respectivos resultados de 2008 em 10,3%, 49,7% e 43,5%, respectivamente. Como consequência das referidas capitalizações, nosso percentual médio de participação no total de nossos lançamentos aumentou de 75,1% em 2008 para 91,5% no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010. Tal crescimento se consolidou ao longo de 2010, especialmente em função da conclusão da Oferta Pública Inicial, uma vez que, em função dos recursos captados na referida oferta, passamos a ter menor necessidade de contar com parceiros para a capitalização dos nossos projetos. 21 SUMÁRIO DA COMPANHIA EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS O grande reconhecimento da qualidade de nossos produtos e de nossa marca é evidenciado pela velocidade de vendas de nossas Unidades. Nossos empreendimentos lançados no primeiro trimestre de 2009 encerraram o referido ano com quase 68,0% de suas Unidades já comercializadas, os empreendimentos lançados no segundo trimestre de 2009, com aproximadamente 78,0% das Unidades comercializadas e os empreendimentos lançados no terceiro trimestre de 2009, encerraram o ano com 70,0% das Unidades comercializadas. No terceiro trimestre de 2010, já havíamos comercializado 17,0% das Unidades dos empreendimentos lançados neste período e mais de 43,0% e 93,0% das Unidades dos empreendimentos lançados no primeiro e no segundo trimestres deste ano, respectivamente. A tabela a seguir apresenta um resumo de nossas informações operacionais e financeiras para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009 e para os períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2009 e 2010: Informações Operacionais e Financeiras Empreendimentos Lançados Número de Empreendimentos Lançados (1)(2)(3) Número de Unidades Lançadas (1)(2)(3) VGV Lançado (% Direcional) – Em R$ mil (1)(2) Preço Médio de Lançamento – Em R$/m2 (1) Vendas Número de Unidades Vendidas (4) Vendas Contratadas (% Direcional) – Em R$ mil (4) Informações Financeiras (Em R$ mil) Receita Operacional Líquida Lucro Líquido(5) Margem Líquida(6) EBITDA (7) % Margem do EBITDA (7)(8) __________________________________ (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008 2009 2007 Períodos de nove meses encerrados em 30 de setembro de 2009 2010 25 2.227 175.864 2.108 23 5.359 710.271 2.434 19 9.360 783.289 1.790 17 8.492 702.368 1.773 12 7.171 651.722 1.951 1.893 127.264 3.156 441.229 7.824 660.674 6.718 523.410 7.018 630.621 102.272 21.534 21,1% 27.294 26,7 % 263.157 64.423 24,5% 75.084 28,5% 377.613 79.095 20,9% 99.781 26,4% 261.998 60.035 22,9% 74.683 28,5% 518.622 118.447 22,8% 130.053 25,1% Incluindo as obras de empreitada. Os dados de lançamentos consideram (i) as cinco obras de empreitada que iniciamos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, que somam 3.602 Unidades, com VGV Lançado de R$158,3 milhões e (ii) a obra de empreitada lançada no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, que totaliza 3.511 Unidades e VGV Lançado de R$190,6 milhões. Incluindo as Unidades objeto de permuta. Incluindo a participação de sócios nas Sociedades em Conta de Participação e Sociedades de Propósito Específico de controle compartilhado. Incluindo as obras de empreitada. Os dados de Vendas Contratadas consideram (i) as cinco obras de empreitada que iniciamos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, que somam 3.602 Unidades, com VGV Lançado de R$158,3 milhões e (ii) a obra de empreitada lançada no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, que totaliza 3.511 Unidades e VGV Lançado de R$190,6 milhões. Lucro líquido do exercício/período dividido pela receita operacional líquida. O lucro líquido não foi ajustado para excluir, nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 2009 e no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, as seguintes despesas não-recorrentes: (i) gastos com coordenadores e assessores legais para a entrada de novo acionista, (ii) gastos com coordenadores e assessores legais para a realização da Oferta Pública Inicial, e (ii) as despesas com o Plano de Opção de Compra de Ações. EBITDA é igual ao lucro líquido antes do resultado financeiro, dos encargos financeiros incluídos na rubrica de custos dos imóveis vendidos, do Imposto de Renda e da Contribuição Social, das despesas de depreciação e amortização, e da participação de acionistas não controladores. Entendemos que o ajuste a valor presente das contas a receber de Unidades vendidas e não entregues registrada como receita (despesa) operacional bruta faz parte das nossas atividades operacionais e, portanto, não excluimos esta receita (despesa) no cálculo do EBITDA. O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez. O EBITDA funciona como indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária do Imposto de Renda e da Contribuição Social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os nossos lucros, tais como resultado financeiro, tributos, depreciação e amortização, despesas de capital e outros encargos relacionados. EBITDA dividido por receita operacional líquida. NOSSAS VANTAGENS COMPETITIVAS Acreditamos que nosso modelo de negócio nos coloca em posição privilegiada para aproveitarmos as possibilidades de crescimento no segmento de Empreendimentos Populares no mercado imobiliário brasileiro. Dentre nossas principais vantagens competitivas, ressaltamos: 22 SUMÁRIO DA COMPANHIA Liderança sólida em mercados pouco explorados, rentáveis e com grande potencial de expansão. Estamos presentes em 20 cidades, localizadas em sete Estados (Amazonas, Rondônia, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo) e no Distrito Federal. Possuímos presença sólida nas regiões norte e centro-oeste do Brasil, regiões pouco exploradas e que possuem número reduzido de competidores. Iniciamos em 2006 nossa atuação na região norte do Brasil e acreditamos ter conquistado posição de liderança no segmento de Empreendimentos Populares nas cidades de Manaus, Porto Velho e Marabá. Na região centro-oeste, possuímos forte presença no segmento de Empreendimentos Populares do Distrito Federal, onde atuamos desde 1989. Tais regiões apresentam déficit habitacional elevado, grande potencial de crescimento e desenvolvimento econômico, sendo que a cidade de Manaus, no Estado do Amazonas, apresenta renda per capita acima da média nacional (de R$ 20,9 mil, contra R$ 13,5 mil de média do Brasil, conforme dados do IBGE em 2007). De 1º de janeiro de 2007 a 30 de setembro de 2010, lançamos 40 Empreendimentos Populares nas regiões norte e centro-oeste, o que corresponde a mais de 20 mil Unidades Lançadas. Acreditamos estar em posição competitiva diferenciada na maioria das regiões em que atuamos, uma vez que competimos primordialmente com empresas que não possuem tecnologia construtiva, equipe de construção e escala compatíveis com as nossas. Nosso sucesso na entrada desses mercados nos permitiu adquirir o conhecimento necessário para conquista de mercados com forte demanda por Empreendimentos Populares, como por exemplo, a cidade do Rio de Janeiro e cidades situadas no interior do Estado de São Paulo. Experiência e foco no segmento de Empreendimentos Populares. Possuímos mais de 29 anos de experiência na incorporação e construção de Empreendimentos Populares, aliando histórico de sucesso e profundo conhecimento deste mercado, clientes, produtos e competidores. Nossa experiência nos permite desenvolver produtos que atendam às necessidades de nosso público-alvo, a preços acessíveis e com facilidades de pagamento. Contamos com uma equipe de gestão com sólida experiência na incorporação e construção de Empreendimentos Populares, tendo sido responsável pelo desenvolvimento de mais de 185 empreendimentos, distribuídos em 26 cidades brasileiras. Estrutura verticalizada e processo construtivo padronizado. Por meio de nossa estrutura verticalizada, atuamos de forma coordenada e integrada em todas as fases da atividade de incorporação e construção imobiliária. Atuamos desde a prospecção e aquisição de terrenos até a construção e comercialização das Unidades incorporadas. Nosso processo construtivo é padronizado e eficiente, pautado em rigorosas metas de construção e executado por equipes de obras próprias divididas em células especializadas em cada atividade do processo. A separação de nossa equipe de obras em diferentes células nos permite promover a disseminação e padronização do método construtivo nos nossos projetos em construção e, especialmente, replicar em larga escala e com rapidez e eficiência o nosso processo produtivo. A utilização de mão de obra própria nos garante rigoroso cumprimento de prazos, maior produtividade, menor custo e maior controle de qualidade de nossos empreendimentos. Adicionalmente, a utilização de mão de obra própria no processo de comercialização de nossas Unidades nos confere economia em despesas com comissões de corretores e custos de venda. A adoção deste modelo verticalizado e da padronização dos procedimentos de construção nos permite executar Empreendimentos Populares, em especial Empreendimentos Populares de Grande Porte, uma vez que um processo construtivo padronizado e integrado contribui diretamente para a construção de Unidades em maior escala distribuídas em uma menor quantidade de empreendimentos. Como consequência, conseguimos concentrar nosso VGV em um menor número de empreendimentos, gerando significativos ganhos de escala. Desenvolvimento de produtos diferenciados em grande escala. Desenvolvemos Empreendimentos Populares de Grande Porte de forma eficiente e com um determinado grau de customização para adequar as características da demanda de cada localidade em que atuamos. O desenvolvimento de Empreendimentos Populares de Grande Porte nos permite: (i) padronizar o nosso método construtivo, facilitando a administração, logística e o controle operacional dos 23 SUMÁRIO DA COMPANHIA empreendimentos; (ii) instalar processos de industrialização de nossas matérias-primas nos canteiros de obra, tais como central de produção de concreto, centrais de pré-moldados e construção com formas de alumínio; (iii) obter alavancagem operacional, com a diluição de nossos custos fixos; (iv) desenvolver projetos urbanísticos, dotados de completa infra-estrutura, aumentando a atratividade de nossas Unidades e (v) concentrar nossas atividades em um menor número de empreendimentos. O lançamento dos nossos Empreendimentos Populares de Grande Porte é realizado em fases, o que nos permite ajustar o projeto na fase seguinte de acordo com a velocidade de vendas e aceitação de nossos produtos na fase anterior, e também implementar melhorias no processo construtivo. Nossos Empreendimentos Populares de Grande Porte lançados no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010 representaram 70,5% do número de Unidades Lançadas e 52,1% do VGV Lançado (correspondente à nossa participação proporcional) no referido período. Em 30 de setembro de 2010, a parcela do nosso estoque de terrenos voltada para o desenvolvimento de Empreendimentos Populares de Grande Porte representava 81,8% do total das Unidades potenciais, o que corresponde a aproximadamente 54 mil Unidades. Capacidade para atender a todas as faixas de renda do Programa Minha Casa, Minha Vida. Acreditamos ter uma posição diferenciada para operar no Programa Minha Casa, Minha Vida, uma vez que em 30 de setembro de 2010, aproximadamente 70,0% das Unidades de nosso estoque de terrenos eram elegíveis a famílias com faixa de renda familiar mensal entre três e 10 Salários Mínimos. Em 2010, celebramos contratos com a CEF e os Governos dos Estados do Amazonas e do Rio de Janeiro, totalizando o valor de R$304,8 milhões, para a construção de mais de 5 mil Unidades em Empreendimentos Populares de Grande Porte, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida. Adicionalmente, possuímos histórico de execução bem sucedida de desenvolvimento de empreendimentos no âmbito de programas habitacionais semelhantes, tais como o PAR e o extinto Banco Nacional de Habitação - BNH. Essa experiência, aliada ao nosso método construtivo padronizado e a nossa estratégia de execução de Empreendimentos Populares de Grande Porte, nos permite operar com rentabilidade em todas as faixas de renda do Programa, em especial no segmento de renda familiar mensal de até três Salários Mínimos, segmento no qual tivemos aproximadamente 50% das nossas Unidades lançadas no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010. Ciclo operacional e controle de fluxo de caixa eficientes gerando maior retorno sobre o capital. Possuímos rígida disciplina de capital e contamos com um modelo de negócios que visa maximizar o retorno sobre capital investido, o que se comprova pelo fato de que a taxa de retorno sobre capital investido de nossa Companhia se destaca entre as maiores do setor.3 Nosso planejamento financeiro baseia-se nas seguintes diretrizes: (i) preferência pela realização de permutas como alternativa ao desembolso de capital para aquisição de terrenos (80% do nosso estoque de terrenos foi adquirido por meio de realização de permutas); (ii) obtenção de linhas de crédito pré-aprovadas para financiamentos à produção, reduzindo a nossa exposição de caixa durante o processo construtivo; e (iii) repasse eficiente da nossa carteira de recebíveis às instituições financeiras em forma de transferência de direitos creditícios. Adicionalmente, nosso processo construtivo padronizado nos permite reduzir e otimizar o ciclo de construção de nossos Empreendimentos Populares. 3 Com base em informações referentes ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, divulgadas pelas companhias abertas do setor listadas na BM&FBOVESPA. 24 SUMÁRIO DA COMPANHIA NOSSA ESTRATÉGIA Os principais pontos de nossa estratégia estão descritos abaixo. Acreditamos que nossa estratégia nos permitirá manter nosso diferencial no desenvolvimento das nossas atividades, maximizando o retorno do investimento de nossos acionistas. Continuar a expansão com foco em rentabilidade de nossas atividades no segmento de Empreendimentos Populares. Pretendemos expandir nossa atuação na construção de Empreendimentos Populares. Acreditamos que condições macroeconômicas favoráveis no Brasil, tais como (i) melhora na renda da população pertencentes às classes sociais C e D, (ii) alongamento de prazos de financiamento habitacional, e (iii) disponibilidade de crédito a taxas de juros atrativas, bem como a existência de incentivos governamentais como o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e a nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida propiciem um crescimento sem precedentes para a demanda por moradias populares no Brasil. Acreditamos que nossa experiência no desenvolvimento de Empreendimentos Populares com qualidade diferenciada e baixo custo, por meio principalmente da execução de Empreendimentos Populares de Grande Porte, coloque-nos em posição privilegiada para capturar as principais oportunidades de crescimento nesse segmento. No exercício de 2009, nosso VGV Lançado (correspondente à nossa participação proporcional), Vendas Contratadas (correspondente à nossa participação proporcional) e receita líquida cresceram 10,3%, 49,7% e 43,5%, respectivamente, em relação ao exercício de 2008. Adicionalmente, nossa receita líquida e lucro líquido cresceram 98,0% e 97,3%, no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior. Nossa margem líquida atingiu 22,8% no período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, o que acreditamos ser prova da nossa capacidade de expandir nossas operações mantendo o foco em rentabilidade. Acreditamos que nossa experiência na construção de Empreendimentos Populares para famílias com renda familiar mensal de até três Salários Mínimos, nos permite operar com boa rentabilidade nesta faixa de renda, amplamente beneficiada pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Nesta faixa de renda do Programa, os Estados e Municípios cadastram a demanda, enquanto os projetos são contratados pela CEF, que também é responsável por sua comercialização. Sendo assim, as Unidades nesta modalidade são vendidas pela CEF, e não incorremos em despesas referentes à comercialização das mesmas. Nosso histórico de sucesso e ampla experiência nesse segmento de mercado, bem como o fato de atuarmos em regiões geográficas com demanda habitacional reprimida e com menor concorrência de outras empresas com foco em Empreendimentos Populares, constituem elementos-chave para o sucesso de nossa estratégia. Expandir e consolidar a nossa presença em regiões pouco exploradas e com elevado déficit habitacional. Nos últimos três exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009, expandimos nossa presença geográfica de seis cidades para 20 cidades, e de três Estados e o Distrito Federal para sete Estados e o Distrito Federal. Pretendemos continuar a nossa expansão nas regiões em que já estamos presentes, assim como expandir para regiões nas quais ainda não possuímos atuação e que apresentem elevado déficit habitacional, forte crescimento econômico, população com poder de compra adequado aos nossos empreendimentos e condições competitivas favoráveis. Tais fatores são parte fundamental de nossa estratégia, pois nos possibilitam consolidar a nossa posição em mercados menos competitivos e diversificar o nosso risco. Adicionalmente, nossa consolidação nesses mercados aumentaria a barreira de entrada para novos competidores. Acreditamos que no Brasil existem diversos Municípios que se enquadram em nossa estratégia e apresentam condições favoráveis para uma bem sucedida implementação de nosso plano de diversificação geográfica. 25 SUMÁRIO DA COMPANHIA Aprimorar constantemente nosso eficiente processo construtivo. Pretendemos continuar aprimorando nosso eficiente processo construtivo, por meio da contínua industrialização dos processos e matérias-primas, de forma a reduzir nossos custos e atender aos nossos rigorosos padrões de qualidade. Essa estratégia resulta em elevados ganhos de escala no nosso processo produtivo. Acreditamos que a manutenção de uma estrutura de custos operacionais reduzida seja essencial para a obtenção de índices de rentabilidade satisfatórios e margens competitivas, principalmente no mercado de Empreendimentos Populares. Pretendemos continuar a realizar investimentos para aumentar o índice de industrialização dos nossos processos construtivos, promover a contínua especialização e treinamento de nossas equipes, e desenvolver novas técnicas de construção padronizadas, novos métodos de planejamento e controle e de gestão de recursos humanos. Por meio desses investimentos continuaremos, cada vez mais, a nos beneficiar da nossa estrutura de negócios verticalizada, mantendo um rígido controle de metas de custos, otimizando nossa capacidade de construção e minimizando nossas perdas e desperdícios de materiais. Foco em rentabilidade e fluxo de caixa. Nosso modelo de negócios é baseado em rígido planejamento financeiro, com foco em retorno sobre o capital investido e otimização do fluxo de caixa. Em 30 de setembro de 2010, possuíamos baixo endividamento (dívida líquida de R$10,6 milhões), que se destaca como um dos menores índices de endividamento entre as companhias abertas do setor imobiliário brasileiro4. Adotamos uma estrutura de capital baseada na captação de financiamentos à produção, os quais são vinculados aos nossos empreendimentos lançados, que possuem taxas de juros adequadas ao nosso ciclo de construção e comercialização. Acreditamos que o cenário atual de maior disponibilidade de crédito para nossos clientes e obtenção de financiamentos à produção consistam em um fator extremamente benéfico à nossa Companhia. Pretendemos aproveitar este cenário para maximizar o nosso crescimento, sempre com foco na geração de valor para nossos acionistas e na manutenção de uma estrutura de capital otimizada. PRINCIPAIS FATORES DE RISCO RELATIVOS À COMPANHIA Esta Seção contempla, por exigência do parágrafo 3º do artigo 40 da Instrução CVM 400, apenas alguns dos fatores de risco relacionados a nós. Esta Seção não descreve todos os fatores de risco relativos a nós e nossas atividades, os quais o investidor deve considerar antes de adquirir as Ações no âmbito da Oferta. Assim, antes de tomar uma decisão de investimento nas Ações, nós, os Acionistas Vendedores e os Coordenadores da Oferta recomendamos a leitura cuidadosa de todas as informações disponíveis neste Prospecto e, nas Seções 4 “Fatores de Risco” e 5 – “Riscos de Mercado” do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto, em que poderão ser avaliados todos os riscos aos quais estamos expostos. Caso qualquer dos riscos e incertezas aqui descritos efetivamente ocorram, os nossos negócios, a nossa situação financeira e/ou os nossos resultados operacionais poderão ser afetados de forma adversa. Consequentemente, o investidor poderá perder todo ou parte substancial de seu investimento nas Ações. A leitura deste Prospecto não substitui a leitura do Formulário de Referência. A forte demanda por mão de obra, especialmente por trabalhadores qualificados, que o setor de construção civil tem enfrentado a partir de meados de 2009 pode dificultar a obtenção dos profissionais necessários à ampliação das nossas atividades. 4 Com base em informações referentes ao período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, divulgadas pelas companhias abertas do setor listadas na BM&FBOVESPA. 26 SUMÁRIO DA COMPANHIA Adotamos a política de utilizar principalmente mão de obra própria (empregados da própria Companhia) na execução de nossos empreendimentos. Dessa forma, nosso desempenho e expansão das nossas atividades dependem, em grande parte, da nossa capacidade de recrutar e manter mão de obra qualificada para a execução de nossos empreendimentos. A referida capacidade é impactada diretamente pela disponibilidade de mão de obra para contratação em cada região do País na qual atuamos. Nesse sentido, uma diminuição da disponibilidade de mão de obra em nossos mercados de atuação pode vir a afetar a velocidade de implementação dos nossos projetos, afetando de forma adversa nossos resultados operacionais e retorno dos nossos empreendimentos. Parcela substancial dos recursos para financiamento de nossos Empreendimentos Populares é fornecida pela CEF. As aquisições de Unidades pelos nossos clientes são financiadas, principalmente, por meio de empréstimos bancários, destacando-se os financiamentos concedidos pela CEF. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, 62,1% dos financiamentos obtidos pelos nossos clientes foram concedidos pela CEF. O nosso crescimento está, em grande parte vinculado, a condições favoráveis de acesso a linhas de financiamento por nossos clientes, incluindo financiamentos concedidos no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, no qual a CEF desempenha um papel importante de agente financiador das aquisições de imóveis. Em 30 de setembro de 2010, o VGV potencial de nosso estoque de terrenos era de R$8,6 bilhões (sendo R$6,2 bilhões correspondentes à nossa participação), o que corresponde a mais de 66 mil Unidades, das quais aproximadamente 70% eram elegíveis ao Programa Minha Casa Minha Vida. Por ser uma instituição financeira pública, a CEF está sujeita a maior ingerência política e pode sofrer mudanças na metodologia de concessão de crédito atualmente vigente, reduzindo a disponibilidade e/ou benefícios das condições de seus financiamentos. Nesse sentido, a suspensão, interrupção ou lentidão das atividades da CEF para a aprovação dos projetos, concessão de financiamentos para os nossos clientes, medição da evolução das obras, entre outras atividades, podem impactar negativamente as nossas operações e a nossa condição financeira. Nossas atividades dependem da disponibilidade de financiamento para suprir nossas necessidades de capital de giro, para aquisição de terrenos e financiamento da construção. Nossas atividades exigem volumes significativos de capital para suprir nossas necessidades de capital de giro, para aquisição dos terrenos e financiamento da construção dos nossos empreendimentos. Dependemos de financiamentos bancários e do caixa gerado por nossas operações para atender a essas necessidades. Mudanças nas regras do SFH e do SFI, a falta de disponibilidade de recursos no mercado para obtenção de financiamento ou um aumento dos custos dos recursos por nós captados podem afetar adversamente nossa capacidade de custear nossas necessidades de capital, restringindo, assim, o crescimento e desenvolvimento de nossas atividades. Nesse sentido, podemos ser obrigados a obter capital adicional por meio de financiamentos bancários, emissão de títulos de dívida ou de novas ações para financiar nosso crescimento e desenvolvimento. O custo dos terrenos é um dos principais fatores que interferem na sustentabilidade dos nossos resultados. Um aumento no custo dos terrenos muito acima dos índices de preços e salários nos próximos anos poderá afetar negativamente a nossa capacidade de manter o nosso ciclo operacional. O nosso ciclo operacional depende, em grande parte, da nossa capacidade de continuar a adquirir terrenos a custo razoável. Temos uma significativa parcela de nossas operações voltada para o segmento popular, onde a aquisição de terrenos com custo compatível com o preço final do empreendimento é fundamental para a obtenção de boas margens 27 SUMÁRIO DA COMPANHIA de rentabilidade. O custo de aquisição dos terrenos representa, em média, 8,6% dos custos do VGV de nossos empreendimentos. Nesse sentido, um aumento no custo de aquisição dos terrenos muito acima dos índices de preços e salários nos próximos anos poderá impactar de forma adversa o lançamento de nossos Empreendimentos Populares, por aumentar o custo de venda dos nossos lançamentos e, consequentemente, reduzir as nossas margens de rentabilidade. Além disso, à medida que outras incorporadoras entrarem no setor brasileiro de incorporação de Empreendimentos Populares ou aumentarem suas operações nesse segmento, os preços dos terrenos poderão subir significativamente, em função do incremento da demanda por terrenos, podendo ocasionar escassez de terrenos adequados a preços razoáveis, principalmente na região sudeste do País. Poderemos, assim, ter dificuldade em dar continuidade à aquisição de terrenos adequados às nossas atividades por preços razoáveis no futuro, o que pode afetar adversamente os nossos negócios e resultados operacionais. Parcela substancial de nossas atividades de incorporação e construção imobiliária está concentrada em empreendimentos localizados nas regiões norte e centro-oeste do País. A alteração das condições de mercado nessas regiões pode impactar de forma adversa o nosso cronograma de lançamentos e velocidade de vendas de nossas Unidades. Dedicamo-nos, principalmente, à incorporação, construção e venda de Empreendimentos Populares localizados nas regiões norte e centro-oeste do País. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro de 2010, aproximadamente 86,4% das Vendas Contratadas (correspondente à nossa participação proporcional) foi comercializado nas referidas regiões. Alterações nas condições do mercado imobiliário nas regiões norte e centro-oeste, incluindo, mas não se limitando ao (i) excesso de oferta de Empreendimentos Populares nessas regiões; (ii) mudanças no regime tributário aplicável; (iii) mudanças nos regulamentos de zoneamento urbano e normas ambientais, e (iv) outros eventos fora de nosso controle podem impactar de forma adversa o nosso cronograma de lançamentos previsto e a velocidade de vendas de nossas Unidades, impactando adversamente o resultado econômico e financeiro dos empreendimentos. Nesse sentido, quaisquer eventos que impactem negativamente as condições de mercado das referidas regiões poderão afetar adversamente nossos negócios, nossos resultados operacionais e nossa condição financeira. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Nossa sede social localiza-se na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Grão Pará, nº 466. O telefone de nossa Diretoria de Relações com Investidores é (55 31) 3214-6200 e o fax é (55 31) 3235-4609. O responsável por tal diretoria é o Sr. José Carlos Wollenweber Filho. Nosso website é www.direcional.com.br. As informações constantes do nosso website não são parte integrante deste Prospecto e não são a ele incorporadas por referência. 28 SUMÁRIO DA OFERTA Companhia Direcional Engenharia S.A. Acionistas Vendedores Ricardo Valadares Gontijo e Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo. Coordenadores da Oferta Coordenador Líder, Banco Santander (Brasil) S.A., Banco BTG Pactual S.A., Banco Merril Lynch de Investimentos S.A. Agentes de Colocação Internacional Itau BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated. Agente Estabilizador Santander. Oferta Distribuição pública primária e secundária de [●] Ações no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução CVM 400, incluindo esforços de colocação das Ações no exterior, a serem realizados pelos Agentes de Colocação Internacional e determinadas instituições por eles contratadas, exclusivamente junto a investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos, conforme definidos na Regra 144A, editada pela SEC, em operações isentas de registro nos Estados Unidos, em conformidade com o Securities Act, e nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos, que sejam “non U.S. persons”, nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, da Resolução CMN 2.689, e da Instrução CVM 325. Oferta Primária Oferta pública de distribuição primária de [•] Ações de emissão da Companhia. 29 SUMÁRIO DA OFERTA Ações Suplementares A quantidade total de Ações inicialmente ofertada, sem considerar as Ações Adicionais, poderá ser acrescida de um lote suplementar de até [•] Ações, equivalente a até 15% das Ações inicialmente ofertadas, com a finalidade exclusiva de atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, conforme Opção de Ações Suplementares, outorgada pela Companhia e/ou pelos Acionistas Vendedores ao Santander, que poderá ser exercida pelo Santander, nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Agente Estabilizador e os demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e no prazo de até 30 dias contados do início da negociação das Ações na BM&FBOVESPA, ou seja, o dia útil (inclusive) após Início das Negociações. Ações Adicionais A quantidade total de Ações inicialmente ofertadas, excluídas as Ações Suplementares, poderá, a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores, com a concordância dos Coordenadores da Oferta, ser acrescida em até [●] Ações, equivalentes a até 20% das Ações inicialmente ofertadas, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400. Opção de Ações Suplementares Opção outorgada pela Companhia e/ou pelo Acionistas Vendedores ao Agente Estabilizador, a ser exercida por este, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Agente Estabilizador e os demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e no prazo de até 30 dias contados do Início das Negociações. 30 SUMÁRIO DA OFERTA Opção de Ações Adicionais Opção a ser exercida a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores com a concordância dos Coordenadores da Oferta, e sem prejuízo do exercício da Opção de Ações Suplementares, para aumentar a Oferta em até 20% do total de Ações objeto da Oferta, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas, conforme dispõe o artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400. Preço por Ação O Preço por Ação será fixado após (a) a efetivação dos Pedidos de Reserva e (b) a apuração do resultado do Procedimento de Bookbuilding, em consonância com o disposto no artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações e com o disposto no artigo 23, parágrafo 1º, e artigo 44 da Instrução CVM 400. O Preço por Ação será calculado tendo como parâmetro a cotação de fechamento das ações na BM&FBOVESPA em [●] de [●] de 2011 e o resultado do Procedimento de Bookbuilding. A escolha do critério de preço de mercado para a determinação do Preço por Ação é devidamente justificada, tendo em vista que tal preço não promoverá a diluição injustificada dos atuais acionistas da Companhia e que o valor de mercado das Ações a serem subscritas e/ou adquiridas, conforme o caso, será aferido com a realização do Procedimento de Bookbuilding, o qual reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentarão suas ordens de subscrição e/ou aquisição de Ações no contexto da Oferta. Os Investidores Não-Institucionais que aderirem à Oferta de Varejo não participarão do Procedimento de Bookbuilding nem, portanto, do processo de determinação do Preço por Ação. Caso a demanda verificada na Oferta seja inferior à quantidade de Ações da Oferta base (ou seja, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações Suplementares) acrescida de 1/3 (um terço), serão aceitas ordens de investimento de Pessoas Vinculadas que sejam consideradas Investidores Institucionais no Procedimento de Bookbuilding, limitadas ao máximo de 15% da Oferta (excluídas as Ações Adicionais e as Ações Suplementares). Para informações adicionais sobre o Preço por Ação e eventual má formação de preço de liquidez das Ações no mercado secundário, veja a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta – A Participação de Investidores Institucionais que sejam considerados Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá ter um impacto adverso na liquidez das Ações e na definição do Preço por Ação”, na página 74 deste Prospecto. 31 SUMÁRIO DA OFERTA Valor Total da Oferta R$[●], considerando a cotação das ações de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA em [--] de [--] de 2011 e sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais. Capital Social Nosso capital social atualmente encontra-se dividido em 133.407.162 ações ordinárias. Após a Oferta, nosso capital social será dividido em [●] ações ordinárias, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações Suplementares. Para informações adicionais sobre o nosso capital social após a realização da Oferta, veja a seção “Informações Relativas à Oferta” na página 41 deste Prospecto. Ações em Circulação após a Oferta (Free Float) Após a realização da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações Suplementares, estimamos que [●]% das ações de nossa emissão estejam em circulação. Direitos e Vantagens das Ações As Ações conferem a seus titulares os seguintes direitos: (a) direito de voto nas Assembleias Gerais da Companhia, sendo que cada Ação corresponderá a um voto; (b) direito de alienação das Ações nas mesmas condições asseguradas ao acionista controlador alienante, em caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso, do controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação como por meio de operações sucessivas (tag along); (c) direito ao recebimento integral de dividendos e demais distribuições pertinentes às Ações que vierem a ser declaradas por nós, nos termos de nosso Estatuto Social e de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a partir da Data de Liquidação e, no caso das Ações Suplementares, a partir da Data de Liquidação das Ações Suplementares, conforme o caso; (d) direito de alienação de suas ações em oferta pública a ser efetivada pelo acionista controlador, em caso de cancelamento do registro de companhia aberta ou de cancelamento de listagem das ações de emissão da Companhia no Novo Mercado, segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA, pelo seu valor econômico, apurado mediante laudo de avaliação elaborado por empresa especializada e independente; e (e) todos os demais direitos assegurados às Ações, nos termos previstos no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, no Estatuto Social da Companhia e na Lei das Sociedades por Ações, conforme descritos neste Prospecto. Instituição Financeira Escrituradora A instituição financeira contratada para prestação de serviços de escrituração das Ações é a Itaú Corretora de Valores S.A. 32 SUMÁRIO DA OFERTA Direito de Venda Conjunta (Tag-Along) Em caso de alienação do nosso poder de controle, os titulares das nossas Ações têm o direito de serem incluídos em oferta pública de aquisição de ações, que deverá ser efetivada pelo adquirente do poder de controle, devendo o preço mínimo da referida oferta, por ação, ser equivalente a 100% do preço pago ao acionista controlador alienante, de forma a assegurar tratamento igualitário ao dispensado ao acionista controlador alienante. Restrições de Transferência (Lock up) [A Companhia, os membros do conselho de administração e da diretoria da Companhia e os Acionistas Vendedores (em conjunto, “Pessoas Sujeitas às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários”) obrigar-se-ão perante os Coordenadores da Oferta e Agentes de Colocação Internacional a não emitir, oferecer, vender, contratar a venda ou compra, dar em garantia ou de outra forma alienar ou adquirir, direta ou indiretamente, as Ações, quaisquer valores mobiliários representativos do capital social da Companhia, ou quaisquer valores mobiliários conversíveis em, permutáveis por, ou que admitam pagamento mediante entrega de Ações ou de quaisquer valores mobiliários representativos do capital social da Companhia (“Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up”), a partir da data de assinatura do Placement Facilitation Agreement e durante um período de [•] dias contados da data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, exceto em certas situações específicas, incluindo as transferências, diretas ou indiretas, de Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up (1) realizadas no âmbito das atividades de estabilização, nos termos do Contrato de Estabilização e do Contrato de Empréstimo, (2) com o consentimento prévio dos Agentes de Colocação Internacional, (3) entre acionistas ou Afiliadas de qualquer Pessoa Sujeita às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários, (4) por qualquer Pessoa Sujeita às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários ou seu representante para uma ou mais pessoas físicas com o propósito de torná-las elegíveis aos cargos no conselho de administração da Companhia, (5) transferências relacionadas ao Plano de Opção de Compra de Ações, (6) na forma de doações de boa-fé, desde que o beneficiário desta doação, antes de qualquer transferência dos Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up, obrigue-se a cumprir todos os termos e condições dos Acordos de Lock-up, juntamente com a declaração de que esteve em conformidade com os Acordos de Lock-up a partir da data do Contrato de Distribuição, (7) como disposição de qualquer trust celebrado em benefício direto ou indireto de qualquer Pessoa Sujeita às Restrições de Transferência 33 SUMÁRIO DA OFERTA de Valores Mobiliários, seus familiares ou Afiliadas, desde que o trustee, antes de qualquer transferência dos Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up, obrigue-se a cumprir todos os termos e condições dos Acordos de Lock-up, juntamente com a declaração de que esteve em conformidade com esses acordos a partir da data do Contrato de Distribuição, e (8) realizadas no âmbito das atividades de formador de mercado a serem executadas pela ITAUVEST DTVM S/A, nos termos do Contrato de Prestação de Serviços de Formador de Mercado, celebrado com a Companhia em 24 de novembro de 2010.] Tendo em vista que essa não é mais a primeira distribuição pública de ações da Companhia, que já possui suas ações cotadas na BM&FBOVESPA, as restrições à transferência de Ações previstas no Regulamento de Listagem do Novo Mercado não mais se aplicam à Companhia, sendo que as vedações impostas na primeira distribuição já foram integralmente cumpridas, estando esgotado o prazo de restrição decorrente da primeira distribuição Público Alvo As Instituições Participantes da Oferta realizarão a colocação das Ações a (1) Investidores Não-Institucionais, no âmbito da Oferta de Varejo, e (2) Investidores Institucionais, no âmbito da Oferta Institucional. Investidores Não-Institucionais Investidores pessoas físicas e jurídicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, residentes e domiciliados no Brasil, que não sejam considerados Investidores Institucionais e que observem o valor mínimo de investimento de R$3.000,00 e o limite máximo de investimento de R$300.000,00. Investidores Institucionais Investidores pessoas físicas e jurídicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, cujas ordens específicas de investimento excederem o limite de R$300.000,00, fundos de investimento, carteiras administradas, fundos de pensão, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, condomínios destinados à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários registrados na CVM e/ou na BM&FBOVESPA, seguradoras, entidades de previdência complementar e de capitalização e Investidores Estrangeiros que estejam registrados na CVM e invistam no Brasil de acordo com a Resolução CMN 2.689, a Instrução CVM 325 ou a Lei n. 4.131. 34 SUMÁRIO DA OFERTA Pedido de Reserva Formulário específico a ser preenchido durante o Período de Reserva pelo Investidor Não-Institucional que desejar participar da Oferta de Varejo. Período de Reserva Os Investidores Não-Institucionais que não forem Pessoas Vinculadas terão o prazo de [●] dias úteis, com início em [●] de [●] de 2011 e término em [●] de [●] de 2011, inclusive, para a realização dos respectivos Pedidos de Reserva. Período de Reserva para Pessoas Vinculadas Prazo de [●] dias úteis para Investidores Não-Institucionais que são Pessoas Vinculadas efetuarem seus Pedidos de Reserva, com início em [●] de [●] de 2011, inclusive, e término em [●] de [●] de 2011, inclusive, data esta que antecede em pelo menos 7 (sete) dias úteis a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Qualquer Pedido de Reserva efetuado por Investidor NãoInstitucional que seja Pessoa Vinculada após o encerramento do Período de Reserva para Pessoas Vinculadas, será cancelado pela Instituição Participante da Oferta que tiver recebido o respectivo Pedido de Reserva, na eventualidade de haver excesso de demanda superior em 1/3 (um terço) à quantidade de Ações objeto da Oferta, sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM 400. Período de Colocação Prazo de até 03 (três) dias úteis, contados a partir do Início das Negociações, inclusive, até a Data de Liquidação, para efetuar a colocação de Ações. Prazo de Distribuição O Prazo de Distribuição será de no máximo de 06 (seis) meses, contados da data de publicação do Anúncio de Início, para realização da distribuição das Ações objeto da Oferta, ou até a publicação do Anúncio de Encerramento, o que ocorrer primeiro. Data de Liquidação Data de liquidação física e financeira da Oferta, que está prevista para ser realizada em até três dias úteis, contados a partir do Início das Negociações. Data de Liquidação das Ações Suplementares Data de liquidação física e financeira da Opção de Lote Suplementar que ocorrerá dentro do prazo de até três dias úteis contados da data de exercício da referida Opção. 35 SUMÁRIO DA OFERTA Informações sobre a Garantia Firme de Liquidação As Ações serão colocadas no Brasil pelas Instituições Participantes da Oferta, em regime de garantia firme de liquidação prestada pelos Coordenadores da Oferta de forma individual e não solidária, na forma do Contrato de Distribuição. Caso as Ações objeto da Oferta, excluídas as Ações Suplementares, não sejam totalmente distribuídas até a Data da Liquidação, os Coordenadores da Oferta realizarão a subscrição e/ou aquisição, ao final do Prazo de Colocação, do eventual saldo resultante da diferença entre (a) o número de Ações objeto da garantia firme de liquidação prestada pelos Coordenadores da Oferta, conforme indicado no Contrato de Distribuição; e (b) o número de Ações efetivamente integralizadas pelo Preço por Ação constante no Prospecto Definitivo e liquidadas. Tal garantia é vinculante a partir do momento em que for concluído o Procedimento de Bookbuilding, assinado o Contrato de Distribuição e o Placement Facilitation Agreement, e publicado o Anúncio de Início e concedido o Registro pela CVM. Negociações no Novo Mercado As Ações serão listadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, onde serão negociadas sob o código “DIRR3”, na data de Início das negociações. Estabilização do Preço das Ações O Santander, por intermédio da Corretora, poderá realizar atividades de estabilização de preço das ações ordinárias de emissão da Companhia, no prazo de até 30 dias, contado, inclusive, da data do Início das Negociações das Ações na BM&FBOVESPA. As atividades de estabilização consistirão em operação de compra e venda em bolsa de ações ordinárias de emissão da Companhia e serão regidas pelas disposições legais aplicáveis e pelo Contrato de Estabilização, o qual foi submetido à análise e aprovação da BM&FBOVESPA e da CVM, nos termos do artigo 23, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e do item II da Deliberação CVM 476. Destinação dos Recursos Os recursos captados pela Companhia por meio da Oferta serão utilizados na aquisição de terrenos, incorporação de novos empreendimentos, na manutenção de nossa política de liquidez e outras necessidades de capital. Para informações adicionais, veja a seção “Destinação dos Recursos” na página 78 deste Prospecto. 36 SUMÁRIO DA OFERTA Fatores de Risco Para ciência dos fatores de risco que devem ser considerados cuidadosamente antes da decisão de investimento nas Ações, veja a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta”, constante das páginas 74 a 77 deste Prospecto, e as seções 4 – “Fatores de Risco” e 5 – “Riscos de Mercado”, do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. Inadequação da Oferta O investimento em ações representa um investimento de risco, posto que é um investimento em renda variável e, assim, investidores que pretendam investir nas Ações estão sujeitos a diversos riscos, inclusive aqueles relacionados com a volatilidade do mercado de capitais, a liquidez das Ações e a oscilação de suas cotações em bolsa, e, portanto, poderão perder uma parcela ou a totalidade de seu eventual investimento. Ainda assim, não há nenhuma classe ou categoria de investidor que esteja proibida por lei de adquirir as Ações. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta” na página 74 deste Prospecto para ciência dos fatores de risco que devem ser considerados em relação à subscrição e/ou aquisição das Ações. Aprovações Societárias A realização da Oferta, com a exclusão do direito de preferência dos nossos atuais acionistas, bem como seus termos e condições, foram aprovados em Reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2010, cuja ata foi arquivada na JUCEMG em [●] de [●] de 2010 e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal “O Estado de São Paulo” em [●] de [●] de 2010. Não houve necessidade de quaisquer aprovações societárias pelos Acionistas Vendedores, haja visto que todos os Acionistas Vendedores são pessoas físicas. O Preço por Ação e o aumento de capital da Companhia, dentro do limite do capital autorizado e com exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, serão aprovados em reunião do nosso Conselho de Administração a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM, cuja ata será devidamente arquivada na JUCEMG e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal “O Estado de São Paulo”. Cronograma da Oferta Veja a seção “Informações Relativas à Oferta” na página 41 deste Prospecto. 37 SUMÁRIO DA OFERTA Arbitragem Nós, nossos acionistas, administradores e membros do nosso Conselho Fiscal (quando instalado), nos obrigamos a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, do nosso Estatuto Social, das normas editadas pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e do Contrato de Participação no Novo Mercado. Informações Adicionais Para descrição completa das condições aplicáveis à Oferta, veja a seção “Informações Relativas à Oferta” na página 41 deste Prospecto. O registro da Oferta foi solicitado pela Companhia, pelos Acionistas Vendedores e o Coordenador Líder em 20 de dezembro de 2010, estando a presente Oferta sujeita à prévia aprovação da CVM. Informações adicionais sobre a Oferta poderão ser obtidas junto às Instituições Participantes da Oferta, nos endereços indicados na seção “Informações Relativas à Oferta” na página 41 deste Prospecto. 38 INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES INDEPENDENTES Para fins do disposto no item 2 do Anexo III da Instrução CVM 400, esclarecimentos acerca de nossa Companhia e da Oferta poderão ser obtidos nos seguintes endereços: Companhia Direcional Engenharia S.A. Diretoria de Relações com Investidores Rua Grão Pará, 466 - Belo Horizonte – MG 30150-340 Tel.: +55 31 3214-6200 - Fax: +55 31 3235-4609 E-mail: [email protected] Internet: www.direcional.com.br Coordenadores da Oferta Banco Santander (Brasil) S.A. At.: Sr. Glenn Mallett Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2235 - 24º andar São Paulo – SP 04543-011 Tel.: +55 11 3012-7162 Fax: +55 11 3012-7393 Internet: www.santandercorretora.com.br Banco Itaú BBA S.A. (Coordenador Líder) At.: Sr. Fernando Iunes Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3400, 4º andar São Paulo – SP 04538-132 Tel.: +55 11 3708-8000 Fax: +55 11 3708-8107 Internet: www.itaubba.com.br Banco BTG Pactual S.A. At. Sr. Fabio Nazari Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 9 º andar São Paulo – SP 04538-133 Tel.: +55 11 3383-2000 Fax: +55 11 3383-2001 Internet: www.btgpactual.com.br Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. At. Sr . João Paulo Torres Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 18º andar São Paulo – SP 04538-132 Tel.: +55 11 2188-4000 Fax: +55 11 2188-4009 Internet: www.merrilllynch-brasil.com.br Consultores Legais Locais da Companhia Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados At. Sr. Daniel de Miranda Facó / Sra. Ana Luiza Franco Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.144, 11° andar São Paulo – SP 01451-000 Tel: +55 11 3150-7000 Fax: +55 11 3150-7071 Internet: www.machadomeyer.com.br Consultores Legais Externos da Companhia White & Case LLP At. Sr. Donald Baker Al. Santos, 1.940, 3º andar São Paulo – SP 01418-200 Tel: +55 11 3147-5600 Fax: +55 11 3147-5611 Internet: www.whitecase.com Consultores Legais Locais dos Coordenadores da Oferta Souza, Cescon, Barrieu & Flesch – Advogados At. Sr. Ronald Herscovici Rua Funchal, 418, 11º andar São Paulo – SP 04551-060 Tel.: +55 11 3089-6500 Fax: +55 11 3089-6565 Internet: www.scbf.com.br Consultores Legais Externos dos Coordenadores da Oferta Milbank, Tweed, Hadley e McCloy At. Sr. André Béla Jánszky Avenida Paulista, 1.079, 8º andar São Paulo – SP 01311-200 Tel.: +55 11 2787-6282 Fax: +55 11 2787-6469 Internet: www.milbank.com Auditores Independentes Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S At: Sr. Lourinaldo da Silva Mestre Av. Nações Unidas, 12.995, 13º ao 16º andares (parte) São Paulo – SP 04578-000 Tel.: +55 11 3054-0000 Fax: +55 11 3054-0077 Internet: www.ey.com.br As declarações da Companhia, dos Acionistas Vendedores e do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400, encontram-se anexas a este Prospecto nas páginas 121, 125 e 129. 39 FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA As informações referentes às seções relacionadas (i) aos Fatores de Risco da Companhia e de seu Mercado de Atuação; (ii) à sua Situação Financeira; e (iii) a outras informações relativas à Companhia, tais como Histórico, Atividades, Estrutura Organizacional, Capital Social, Administração, Pessoal, Contingências Judiciais e Administrativas e Operações com Partes Relacionadas, podem ser encontradas no Formulário de Referência, elaborado nos termos da Instrução CVM 480, arquivado na CVM em 20 de dezembro de 2010, o qual se encontra incorporado por referência a este Prospecto, e disponível no website da CVM abaixo: • www.cvm.gov.br (neste website, acessar “Cias abertas e estrangeiras”, clicar em “ITR, DFP, IAN, IPE e outras informações”, buscar por “Direcional” e selecionar “Formulário de Referência – Versão 4.0”); Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta”, nas páginas 74 a 77 deste Prospecto e as seções 4 – “Fatores de Risco” e 5 – “Riscos de Mercado” do Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto, para ciência dos riscos que devem ser considerados antes de decidir investir nas Ações. 40 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Antes da Oferta Nosso capital social é composto exclusivamente por ações ordinárias. Na data deste Prospecto, a composição do nosso capital social é a seguinte: Espécie de Ações Ações Ordinárias Total Quantidade 133.407.162 133.407.162 (%) 100,00 100,00 Após a Oferta Após a conclusão da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção das Ações Suplementares, a composição do nosso capital social será a seguinte: Espécie de Ações Ações Ordinárias Total Quantidade [●] [●] (%) 100,00 100,00 Após a conclusão da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e considerando o exercício da Opção das Ações Suplementares, a composição do nosso capital social será a seguinte: Espécie de Ações Ações Ordinárias Total Quantidade [●] [●] (%) 100,00 100,00 Após a conclusão da Oferta, considerando as Ações Adicionais e o exercício da Opção das Ações Suplementares, a composição do nosso capital social será a seguinte: Espécie de Ações Ações Ordinárias Total Quantidade [●] [●] 41 (%) 100,00 100,00 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL As tabelas a seguir contêm informações sobre a distribuição do nosso capital social na data deste Prospecto e após a conclusão da Oferta, entre acionistas titulares de, no mínimo, 5% de uma espécie de ações e membros do nosso Conselho de Administração e Diretoria: Antes da Oferta Acionistas Filadélphia Participações S.A. Ricardo Valadares Gontijo Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo Ana Carolina Ribeiro Valadares Gontijo Valle Fundos sob Gestão da Tarpon Investimentos S.A. Ridgecrest LLC Administradores e Conselheiros Outros Total Ações Ordinárias [80.569.445] [●] [●] [●] [●] [20.062.332] [10.653.255] [260.690] [21.861.440] 133.407.162 (%) [60,4[ [●] [●] [●] [●] [15,0] [8,0] [0,2] [16,4] 100,0 Após a Oferta Após a conclusão da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção das Ações Suplementares, a distribuição do nosso capital social será a seguinte: Acionistas Filadélphia Participações S.A. Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo Fundos sob Gestão da Tarpon Investimentos S.A. Ridgecrest LLC Administradores e Conselheiros Outros Total Ações Ordinárias [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] (%) [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] 100,00 Após a conclusão da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e considerando o exercício da Opção das Ações Suplementares, a distribuição do nosso capital social será a seguinte: Acionistas Filadélphia Participações S.A. Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo Fundos sob Gestão da Tarpon Investimentos S.A. Ridgecrest LLC Administradores e Conselheiros Outros Total Ações Ordinárias [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] (%) [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] 100,00 Após a conclusão da Oferta, considerando as Ações Adicionais e o exercício da Opção das Ações Suplementares, a distribuição do nosso capital social será a seguinte: Acionistas Filadélphia Participações S.A. Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo Fundos sob Gestão da Tarpon Investimentos S.A. Ridgecrest LLC Administradores e Conselheiros Outros Total Ações Ordinárias [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] 42 (%) [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] 100,00 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Filadélphia Participações Somos controlados pela Filadélphia Participações, que consiste em uma sociedade de participações (holding) constituída pelos Acionistas Controladores, em 14 de setembro de 2009. O objeto social da Filadélphia Participações é, nos termos de seu Estatuto Social, a participação, como quotista ou acionista, em outras sociedades simples ou empresárias. Na data deste Prospecto, a única sociedade na qual a Filadélphia Participações detém Participação é a nossa Companhia. A participação dos Acionistas Controladores na Filadélphia Participações está evidenciada abaixo: Acionistas Ricardo Valadares Gontijo Ações % 65.517.182 82,0 Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo 6.391.942 8,0 Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo 3.994.973 5,0 Ana Carolina Ribeiro Valadares Gontijo Valle 3.994.973 5,0 Total 79.899.070 100,00 Fundos sob gestão da Tarpon Investimentos S.A. Os fundos e carteiras de investimento sob gestão da Tarpon Investimentos S.A. detêm 20.062.332 Ações, equivalentes a 15,0% do total de ações de nossa emissão na data deste Prospecto. A Tarpon Investimentos S.A. é uma sociedade por ações, constituída sob as leis do Brasil, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.341.549/0001-63. Ridgecrest LLC Ridgecrest LLC é um fundo de investimento sob gestão de Eton Park Capital Management, LP, que detém 10.635.255 ações, o que corresponde a 7,99% do total de ações de nossa emissão na data deste Prospecto. Ridgecrest LLC é uma sociedade constituída sob as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos da América, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 12.533.471/0001-44. DESCRIÇÃO DA OFERTA A Oferta compreenderá a (i) distribuição pública primária de [•] ([•]) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emissão da Companhia (“Oferta Primária”) e a (ii) distribuição secundária de [•] ([•]) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emissão da Companhia de titularidade dos Acionistas Vendedores, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Oferta Secundária e “Ações”, respectivamente) a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução CVM 400 e da Instrução CVM 471, sob coordenação dos Coordenadores da Oferta, com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA (“Corretoras Consorciadas”) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação de Ações no exterior a serem realizados pelos Agentes de Colocação Internacional e determinadas instituições financeiras por eles contratadas, exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos, conforme definidos na Regra 144A, editada pela SEC, em operações isentas de registro nos Estados Unidos, em conformidade com Securities Act e, (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam “non U.S. persons”, nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, 43 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, da Resolução CMN 2.689 e da Instrução CVM 325 (“Investidores Estrangeiros”). A Oferta não foi e nem será registrada na SEC nos Estados Unidos, ou em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país, exceto o Brasil. Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida de um lote suplementar de até [●] Ações Suplementares, equivalentes a até 15% das Ações inicialmente ofertadas, sem considerar as Ações Adicionais, com a exclusiva finalidade de atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, conforme Opção de Ações Suplementares, que poderá ser exercida pelo Santander, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Agente Estabilizador e os demais Coordenadores da Oferta, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e no prazo de até 30 dias, contados da data de Início de Negociações das Ações na BM&FBOVESPA, inclusive. Sem prejuízo da Opção de Ações Suplementares, a quantidade total de Ações inicialmente ofertada poderá, a critério da Companhia e/ou dos Acionistas Vendedores, em comum acordo com os Coordenadores da Oferta, ser aumentada em até [●] Ações Adicionais, equivalente a até 20% das Ações inicialmente ofertadas, sem considerar as Ações Suplementares, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, na forma do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400. As Ações objeto da Oferta, sem considerar a Opção de Ações Suplementares, serão colocadas pelas Instituições Participantes da Oferta em regime de garantia firme de liquidação, individual e não solidária, prestadas pelos Coordenadores da Oferta na forma do Contrato de Distribuição. As Ações que forem objeto de esforços de colocação no exterior pelos Agentes de Colocação Internacional junto a Investidores Estrangeiros serão obrigatoriamente subscritas e/ou adquiridas e integralizadas e/ou pagas no Brasil, em moeda corrente nacional, junto aos Coordenadores da Oferta, em conformidade com os mecanismos de investimentos regulamentados pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM. QUANTIDADE E PREÇO DAS AÇÕES E RECURSOS LÍQUIDOS DA OFERTA Na hipótese de não haver subscrição e/ou aquisição de Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações Suplementares: Ofertante Companhia Acionistas Vendedores Total (1) (2) Quantidade de Ações [●] [●] [●] Preço por Ação (R$) (1) [●] [●] [●] Montante (R$) [●] [●] [●] Recursos líquidos de Comissões (R$) (2) [●] [●] [●] Considerando o Preço por Ação com base no valor de R$[●], preço de fechamento das ações da Companhia em [●] de [●], Sem levar em consideração as despesas decorrentes ou relacionadas à Oferta, mas considerando comissões, impostos, taxas e outras retenções. Os valores são estimados, estando sujeitos a variações. 44 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Na hipótese de não haver subscrição e/ou aquisição de Ações Adicionais e considerando o exercício da Opção de Ações Suplementares: Ofertante Companhia Acionistas Vendedores Total (1) (2) Quantidade de Ações [●] [●] [●] Preço por Ação (R$) (1) [●] [●] [●] Montante (R$) [●] [●] [●] Recursos líquidos de Comissões (R$) (2) [●] [●] [●] Considerando o Preço por Ação com base no valor de R$[●], preço de fechamento das ações da Companhia em [●] de [●], Sem levar em consideração as despesas decorrentes ou relacionadas à Oferta, mas considerando comissões, impostos, taxas e outras retenções. Os valores são estimados, estando sujeitos a variações. Na hipótese de haver subscrição e/ou aquisição de Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações Suplementares: Ofertante Companhia Acionistas Vendedores Total (1) (2) Quantidade de Ações [●] [●] [●] Preço por Ação (R$) (1) [●] [●] [●] Montante (R$) [●] [●] [●] Recursos líquidos de Comissões (R$) (2) [●] [●] [●] Considerando o Preço por Ação com base no valor de R$[●], preço de fechamento das ações da Companhia em [●] de [●], Sem levar em consideração as despesas decorrentes ou relacionadas à Oferta, mas considerando comissões, impostos, taxas e outras retenções. Os valores são estimados, estando sujeitos a variações. DIREITOS, VANTAGENS E RESTRIÇÕES DAS AÇÕES As Ações garantem aos seus titulares todos os direitos assegurados às ações ordinárias de nossa emissão, nos termos previstos no nosso Estatuto Social, na Lei das Sociedades por Ações e no Regulamento do Novo Mercado, conforme descrito no Prospecto, dentre os quais se incluem os seguintes: (a) direito de voto nas nossas assembleias gerais, sendo que a cada Ação corresponderá a um voto; (b) direito de alienar as Ações, nas mesmas condições asseguradas aos Acionistas Controladores, no caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso do nosso poder de controle, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas (tag along); (c) direito de alienar as Ações em oferta pública a ser realizada pelos Acionistas Controladores, em caso de cancelamento do registro de companhia aberta ou de cancelamento de listagem das ações de nossa emissão no Novo Mercado, pelo seu valor econômico, apurado mediante laudo de avaliação elaborado por empresa especializada e independente; (d) direito ao recebimento integral de dividendos e demais distribuições pertinentes às Ações que vierem a ser declaradas por nós, nos termos de nosso Estatuto Social e de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a partir da Data de Liquidação, e no caso das Ações Suplementares, a partir da liquidação das Ações Suplementares, e (e) demais direitos previstos no Estatuto Social, na Lei das Sociedades por Ações e no Regulamento do Novo Mercado. NEGOCIAÇÕES NA BM&FBOVESPA As nossas ações começaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA em 19 de novembro de 2009. As Ações objeto da Oferta serão negociadas na BM&FBOVESPA no dia útil à data de publicação do Anúncio de Início no segmento especial 45 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA de listagem do Novo Mercado, conforme Contrato de Participação no Novo Mercado celebrado em 29 de outubro de 2009. Cotação Histórica das Ações de Emissão da Companhia A tabela abaixo indica as cotações mínima, média e máxima das Ações de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA, bem como o volume médio diário negociado para os períodos indicados: Valor por Ação (em R$) Média Diária Negociada(4) 2009(1) ........................................................................ 2010(2) ........................................................................ Máximo 11,36 14,41 Médio(3) 11,24 11,72 Mínimo 10,62 9,27 (em R$ milhões) 1,6 0,3 2009 Quarto Trimestre(1) ..................................................... 11,36 11,24 10,62 1,6 2010 Primeiro Trimestre ..................................................... Segundo Trimestre .................................................... Terceiro Trimestre ..................................................... 11,70 10,69 12,69 11,33 10,36 11,95 10,40 9,27 10,50 0,2 0,2 0,4 2010 Janeiro ....................................................................... Fevereiro .................................................................... Março ......................................................................... Abril ............................................................................ Maio ........................................................................... Junho ......................................................................... Julho........................................................................... Agosto ........................................................................ Setembro ................................................................... Outubro ...................................................................... Novembro .................................................................. Dezembro(5)................................................................ 11,7 11,45 11,09 10,50 10,20 10,69 12,61 12,69 12,40 13,94 14,41 14,45 11,64 11,41 11,01 10,40 10,15 10,51 11,45 12,16 12,35 13,44 14,01 14,03 11,10 11,03 10,40 9,88 9,27 10,11 10,50 11,49 11,70 12,45 13,01 13,55 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 1,0 0,2 0,5 1,1 ____________ (1) Cotações referentes ao período de 19 de novembro de 2009 a 31 de dezembro de 2009. (2) Cotações referentes ao período do dia 2 de janeiro até o dia 30 de novembro de 2010. (3) Cotações médias ponderadas pelas quantidades de cada mês. (4) Médias diárias de cada mês ponderadas pelas respectivas quantidades mensais. (5) Cotações referentes ao período de 1º a 9 de dezembro de 2010 Fonte: BM&FBOVESPA Informações acerca dos aumentos de capital e distribuições de dividendos nos períodos acima, bem como a época que as Ações passaram a ser negociadas ex direitos, podem ser obtidas nas seções 3.5, 17.2 e 18 do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. PÚBLICO ALVO As Instituições Participantes da Oferta realizarão a distribuição das Ações objeto da Oferta por meio de duas ofertas distintas, quais sejam, a Oferta de Varejo, direcionada a Investidores Não-Institucionais, e a Oferta Institucional, direcionada a Investidores Institucionais. PROCEDIMENTO DA OFERTA Após a concessão do competente registro pela CVM, as assinaturas do Contrato de Distribuição e do Placement Facilitation Agreement, a publicação do Anúncio de Início e a disponibilização do Prospecto Definitivo, as Instituições 46 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Participantes da Oferta realizarão a distribuição pública das Ações por meio de duas ofertas distintas, quais sejam, a Oferta de Varejo e a Oferta Institucional, observado o disposto na Instrução CVM 400, e o esforço de dispersão acionária, previsto no Regulamento do Novo Mercado. Os Coordenadores da Oferta asseguraram que seus representantes de venda e as demais Instituições Participantes da Oferta recebessem previamente à data de sua emissão exemplar do Prospecto Preliminar, bem como assegurarão que recebam, oportunamente, exemplar do Prospecto Definitivo para leitura obrigatória, de modo que eventuais dúvidas pudessem ou possam, conforme o caso, ser esclarecidas junto aos Coordenadores da Oferta. A Oferta de Varejo será realizada junto a Investidores Não-Institucionais, que tenham realizado Pedido de Reserva. A Oferta Institucional será realizada junto a investidores pessoas físicas e jurídicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA, cujas intenções específicas ou globais de investimento excederem o limite de R$300.000,00, fundos de investimento, carteiras administradas, fundos de pensão, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, condomínios destinados à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários registrados na CVM e/ou na BM&FBOVESPA, seguradoras, entidades de previdência complementar e de capitalização e Investidores Estrangeiros que estejam registrados na CVM e invistam no Brasil de acordo com a Resolução CMN 2.689, Instrução CVM 325, ou a Lei n. 4.131. Oferta de Varejo O Período de Reserva compreenderá um prazo de [●] dias úteis, com início em [●] de [●] de 2011, inclusive, e término em [●] de [●] de 2011, inclusive, para que os Investidores Não-Institucionais realizem Pedido de Reserva. Os Investidores Não-Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas e que forem participar da Oferta de Varejo, deverão indicar no Pedido de Reserva sua condição de Pessoa Vinculada e realizar seus Pedidos de Reserva entre [●] de [●] de 2011, inclusive, e [●] de [●] de 2011, inclusive, data essa que antecederá pelo menos 7 (sete) dias úteis à conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Os Investidores Não-Institucionais realizarão os seus Pedidos de Reserva junto às dependências das Instituições Participantes da Oferta, nas condições descritas abaixo. O montante de, no mínimo, 10% e, no máximo, 15% da totalidade das Ações objeto da Oferta, sem considerar as Ações Suplementares, será destinado prioritariamente à colocação junto a Investidores Não-Institucionais, nas condições a seguir: (a) ressalvado o disposto no item (b) abaixo, os Investidores Não-Institucionais interessados poderão realizar Pedidos de Reserva, celebrados em caráter irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto nos itens (h), (i), e (j) abaixo, dentro do Período de Reserva, ou do Período de Reserva para Pessoas Vinculadas, conforme o caso, sem a necessidade de depósito do valor do investimento pretendido. Cada Investidor Não-Institucional poderá efetuar Pedidos de Reserva junto a apenas uma Instituição Participante da Oferta, observados o limite mínimo de investimento de R$3.000,00 e o limite máximo de R$300.000,00 por Investidor Não-Institucional. Os Investidores Não-Institucionais poderão estipular, no Pedido de Reserva, um preço máximo por Ação como condição de eficácia de seu Pedido de Reserva, conforme previsto no parágrafo 3º do artigo 45 da Instrução CVM 400 e, nesse caso, os Pedidos de Reserva cujo preço máximo estipulado pelo Investidor NãoInstitucional seja inferior ao Preço por Ação serão automaticamente cancelados pela respectiva Instituição Participante da Oferta; 47 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA (b) qualquer Pedido de Reserva efetuado por Investidor Não-Institucional que seja Pessoa Vinculada após o encerramento do Período de Reserva para Pessoas Vinculadas será cancelado pela Instituição Participante da Oferta que tiver recebido o respectivo Pedido de Reserva, na eventualidade de haver excesso de demanda superior em 1/3 (um terço) à quantidade de Ações objeto da Oferta, sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM 400. Os Investidores Não-Institucionais, observados os valores mínimo e máximo do Pedido de Reserva, deverão indicar, obrigatoriamente, no respectivo Pedido de Reserva, a sua qualidade de Pessoa Vinculada, sob pena de terem seus Pedidos de Reserva cancelados; (c) após a concessão do registro da Oferta, cada Instituição Participante da Oferta, conforme o caso, deverá informar a quantidade de Ações objeto da Oferta a ser subscrita e/ou adquirida e o correspondente valor do investimento ao Investidor Não-Institucional que com ela tenha realizado Pedido de Reserva, até as 16:00 horas da data de publicação do Anúncio de Início, por meio de mensagem enviada ao endereço eletrônico fornecido no Pedido de Reserva ou, na sua ausência, por telefone ou correspondência, sendo o pagamento limitado ao valor do Pedido de Reserva e ressalvada a possibilidade de rateio, conforme previsto no item (g) abaixo; (d) cada Investidor Não-Institucional deverá efetuar o pagamento do valor indicado no item (c) acima à Instituição Participante da Oferta junto à qual tenha realizado seu Pedido de Reserva, em recursos imediatamente disponíveis, até as 10:30 horas da Data de Liquidação. Não havendo pagamento pontual, o Pedido de Reserva será automaticamente cancelado pela Instituição Participante da Oferta junto à qual o Pedido de Reserva tenha sido realizado; (e) após as 16:00 horas da Data de Liquidação, a BM&FBOVESPA, em nome de cada uma das Instituições Participantes da Oferta, entregará a cada Investidor Não-Institucional o número de Ações correspondente à relação entre o valor do investimento pretendido constante do Pedido de Reserva e o Preço por Ação, ressalvadas as possibilidades de desistência e cancelamento previstas no itens (b) e (d) acima e nos itens (h), (i), e (j) abaixo e a possibilidade de rateio prevista no item (g) abaixo. Caso tal relação resulte em fração de Ação, o valor do investimento será limitado ao valor correspondente ao maior número inteiro de Ações; (f) caso a totalidade dos Pedidos de Reserva realizados por Investidores Não-Institucionais seja igual ou inferior ao montante total das Ações objeto da Oferta de Varejo, sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, não haverá rateio, sendo todos os Investidores Não-Institucionais integralmente atendidos em suas reservas, e as eventuais sobras no lote ofertado aos Investidores Não-Institucionais serão destinadas a Investidores Institucionais; (g) caso a totalidade dos Pedidos de Reserva de Ações realizados por Investidores Não-Institucionais seja superior ao montante total das Ações objeto da Oferta de Varejo, sem considerar as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, será realizado o rateio de tais Ações entre todos os Investidores Não-Institucionais. O critério de rateio para os Investidores Não-Institucionais será a divisão igualitária e sucessiva das Ações destinadas aos Investidores Não-Institucionais, entre todos os Investidores Não-Institucionais, limitada ao valor individual de cada Pedido de Reserva, até que se esgote a quantidade de Ações destinada prioritariamente à colocação junto aos Investidores Não-Institucionais; 48 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA (h) o Investidor Não-Institucional somente poderá desistir do seu Pedido de Reserva caso (a) seja verificada divergência relevante entre as informações constantes do Prospecto Preliminar e do Prospecto Definitivo que altere substancialmente o risco assumido pelos Investidores Não-Institucionais ou a sua decisão de investimento; (b) a Oferta seja suspensa nos termos do artigo 20 da Instrução CVM 400; e/ou (c) a Oferta seja modificada nos termos do artigo 27 da Instrução CVM 400, devendo, para tanto, informar sua decisão à Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o Pedido de Reserva (i) até as 16:00 horas do quinto dia útil subseqüente à data de disponibilização do Prospecto Definitivo, no caso da alínea (a) acima; e (ii) até as 16:00 horas do quinto dia útil subseqüente à data em que for comunicada por escrito a suspensão ou a modificação da Oferta, no caso das alíneas (b) e (c) acima. Caso o Investidor Não-Institucional não informe sua decisão de desistência do Pedido de Reserva nos termos deste inciso, o Pedido de Reserva será considerado válido e o Investidor Não-Institucional deverá efetuar o pagamento do valor do investimento; (i) na hipótese de (i) não haver a conclusão da Oferta, (ii) resilição do Contrato de Distribuição, (iii) cancelamento da Oferta; (iv) revogação da Oferta ou, ainda, (v) em qualquer outra hipótese de devolução de Pedido de Reserva em função de expressa disposição legal, os Pedidos de Reserva serão automaticamente cancelados e cada Instituição Participante da Oferta comunicará aos Investidores Não-Institucionais que com ela tenham realizado Pedido de Reserva o cancelamento da Oferta, o que ocorrerá, inclusive, por meio de publicação de aviso ao mercado; (j) na hipótese de haver descumprimento, por qualquer das Instituições Participantes da Oferta, de quaisquer das normas de conduta previstas na regulamentação aplicável à Oferta, incluindo, sem limitação, aquelas previstas na Instrução CVM 400, tal Instituição Participante da Oferta deixará de integrar o grupo de instituições financeiras responsáveis pela colocação de Ações no âmbito da Oferta, sendo que serão cancelados todos os Pedidos de Reserva que tenha recebido. A Instituição Participante da Oferta a que se refere este item (k) deverá informar imediatamente aos Investidores Não-Institucionais que com ela tenham feito reserva sobre o referido cancelamento; e (k) caso o Investidor Não-Institucional já tenha efetuado o pagamento e ocorram as hipóteses previstas nos itens (i) e (j) acima, ou caso o Investidor Não-Institucional venha a desistir do Pedido de Reserva, nos termos do item (h) acima, os valores depositados serão devolvidos sem juros ou correção monetária no prazo de 3 (três) dias úteis, contados do cancelamento ou do pedido de cancelamento do Pedido de Reserva, conforme o caso. Oferta Institucional As Ações objeto da Oferta que não forem colocadas na Oferta de Varejo serão destinadas à Oferta Institucional, em conformidade com o seguinte procedimento: (a) os Investidores Institucionais interessados em participar da Oferta apresentarão suas ordens de investimento durante o Procedimento de Bookbuilding, não sendo admitidas reservas antecipadas, tampouco valores mínimos ou máximos de investimento; (b) caso a quantidade de Ações objeto das ordens de investimento recebidas dos Investidores Institucionais durante o Procedimento de Bookbuilding exceda a quantidade remanescente de Ações após o atendimento dos Pedidos de Reserva dos Investidores Não-Institucionais, terão prioridade no atendimento de suas respectivas ordens de investimento os Investidores Institucionais que, a critério da Companhia e/ou dos 49 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Acionistas Vendedores, e dos Coordenadores da Oferta, melhor atendam ao objetivo da Oferta de criar uma base diversificada de acionistas, formada por investidores com diferentes critérios de avaliação sobre as perspectivas, ao longo do tempo, da Companhia, seu setor de atuação e as conjunturas macroeconômicas brasileira e internacional, observado o disposto no plano de distribuição elaborado pelos Coordenadores da Oferta, nos termos do artigo 33, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400; (c) até as 12:00 horas da data de publicação do Anúncio de Início, cada Investidor Institucional deverá ser informado, por meio de seu endereço eletrônico, ou, na sua ausência, por telefone ou fac-símile, sobre a quantidade de Ações que deve subscrever e/ou adquirir e o Preço por Ação; (d) a entrega das Ações deverá ser efetivada na Data de Liquidação, mediante o pagamento à vista, em moeda corrente nacional, em recursos imediatamente disponíveis, do produto do Preço por Ação multiplicado pela quantidade de Ações objeto das respectivas ordens de investimento, em conformidade com os procedimentos previstos no Anúncio de Início; (e) a subscrição ou aquisição das Ações, conforme o caso, será formalizada mediante assinatura de boletim de subscrição ou contrato de compra e venda, cujos modelos finais serão previamente apresentados à CVM e que informam o Investidor Institucional sobre o procedimento para a entrega das Ações; (f) poderá ser aceita a participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no processo de fixação do Preço por Ação, mediante a participação desses no Procedimento de Bookbuilding, até o limite máximo de 15% da Oferta. Caso seja verificado excesso de demanda superior em 1/3 (um terço) à quantidade de Ações inicialmente ofertada (sem levar em consideração as Ações Adicionais e as Ações do Lote Suplementar), não será permitida a colocação de Ações aos Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM 400. A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding pode impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas pode promover redução de liquidez das Ações no mercado secundário. Os investimentos em Ações realizados pelos Coordenadores da Oferta e/ou Afiliadas para proteção (hedge) de operações com derivativos, inclusive em decorrência de contratos de total return swap e/ou outros instrumentos financeiros firmados no Brasil ou no exterior com o mesmo efeito, não serão considerados investimentos efetuados por Pessoas Vinculadas para fins da Oferta. Para mais informações, veja a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta - A participação de Investidores Institucionais que sejam considerados Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá ter um impacto adverso na liquidez das Ações e na definição do Preço por Ação”, constante deste Prospecto. Após o atendimento dos Pedidos de Reserva dos Investidores Não-Institucionais, nos termos acima, as Ações remanescentes serão destinadas à colocação pública junto a Investidores Institucionais, não sendo admitidas para estes investidores reservas antecipadas e inexistindo valores mínimos ou máximos de investimento. PRAZOS DA OFERTA O prazo para a distribuição das Ações objeto da Oferta terá início na data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, e se encerrará na data de publicação do Anúncio de Encerramento, limitado ao Prazo de Distribuição. 50 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Os Coordenadores da Oferta e os Agentes de Colocação Internacional terão o prazo de até três dias úteis, contados a partir do Início de Negociações, inclusive, para efetuar a colocação de Ações. A liquidação física e financeira da Oferta está prevista para ser realizada no último dia do Período de Colocação, exceto com relação à distribuição das Ações Suplementares, cuja liquidação ocorrerá dentro do prazo de até três dias úteis contatos do exercício da Opção de Ações Suplementares. A data de início da Oferta será divulgada mediante a publicação do Anúncio de Início, em conformidade com o previsto no parágrafo único do artigo 52 da Instrução CVM 400.O término da Oferta e seu resultado serão anunciados mediante a publicação do Anúncio de Encerramento, em conformidade com o artigo 29 da Instrução CVM 400. PREÇO POR AÇÃO O Preço por Ação será fixado após a (i) efetivação dos Pedidos de Reserva e a (ii) apuração do resultado do Procedimento de Bookbuilding, em consonância com o disposto no artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações e com o disposto no artigo 23, parágrafo 1º, e artigo 44 da Instrução CVM 400, tendo como parâmetro a cotação de fechamento das ações de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA. A cotação de fechamento das Ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011 foi R$[•] ([•]) por Ação. A escolha do critério de preço de mercado para a determinação do Preço por Ação é justificada, tendo em vista que tal preço não promoverá a diluição injustificada dos atuais acionistas da Companhia e que o valor de mercado das Ações a serem subscritas e/ou adquiridas, conforme o caso, será aferido com a realização do Procedimento de Bookbuilding, o qual reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentarão suas ordens de subscrição e/ou de aquisição de Ações no contexto da Oferta. O Preço por Ação será aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia, em reunião a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM. Os Investidores Não-Institucionais que aderirem à Oferta de Varejo não participarão do Procedimento de Bookbuilding nem, portanto, do processo de determinação do Preço por Ação. Caso a demanda verificada na Oferta seja inferior à quantidade de Ações da Oferta base acrescida de 1/3 (um terço) (sem considerar as Ações Adicionais e as Ações Suplementares), serão aceitas ordens de investimento de Pessoas Vinculadas que sejam consideradas Investidores Institucionais no Procedimento de Bookbuilding, limitadas ao máximo de 15% (quinze por cento) da Oferta (excluídas as Ações Adicionais e as Ações Suplementares). A subscrição e/ou aquisição de ações utilizadas para proteção (hedge) de operações com derivativos, inclusive em decorrência de contratos de total return swaps e/ou outros instrumentos financeiros firmados no exterior com o mesmo efeito, não serão consideradas investimento efetuado por Pessoas Vinculadas para fins da presente Oferta. OS POTENCIAIS INVESTIDORES QUE ADERIREM À OFERTA DEVEM ESTAR CIENTES DE QUE, EM FUNÇÃO DA POSSÍVEL ACEITAÇÃO DE ORDENS DE INVESTIDORES INSTITUCIONAIS QUE SEJAM PESSOAS VINCULADAS DURANTE O PROCEDIMENTO DE BOOKBUILDING, EXISTE O RISCO DE MÁ FORMAÇÃO DO PREÇO POR AÇÃO E/OU DE FALTA DE LIQUIDEZ DAS AÇÕES NO MERCADO SECUNDÁRIO. Para mais informações, veja a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta - A participação de Investidores Institucionais que sejam considerados Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá ter um impacto adverso na liquidez das Ações e na definição do Preço por Ação”, constante da página 74 deste Prospecto Preliminar. 51 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA APROVAÇÕES SOCIETÁRIAS A realização da Oferta foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 20 de dezembro de 2010, cuja ata foi arquivada na JUCEMG em [•] de [•] de 2010 e publicada no jornal “O Estado de São Paulo”, em edição do dia [•] de dezembro de 2010 e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em edição do dia [•] de dezembro de 2010. Não houve necessidade de quaisquer aprovações societárias pelos Acionistas Vendedores, haja visto que todos os Acionistas Vendedores são pessoas físicas. O Preço por Ação e o aumento de capital da Companhia, dentro do limite do capital autorizado e com exclusão do direito de preferência dos seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, serão aprovados em reunião do nosso Conselho de Administração a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM, cuja ata será devidamente arquivada na JUCEMG e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal “O Estado de São Paulo”. Os anúncios relativos à divulgação da Oferta, quais sejam: (i) Aviso ao Mercado; (ii) Anúncio de Início; e (iii) Anúncio de Encerramento, serão publicados pelos Coordenadores da Oferta e pela Companhia no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e no jornal “O Estado de São Paulo”, nos termos da Instrução CVM 400. INADEQUAÇÃO DA OFERTA O investimento em ações representa um investimento de risco, posto que é um investimento em renda variável e, assim, investidores que pretendam investir nas Ações estão sujeitos a diversos riscos, inclusive aqueles relacionados com a volatilidade do mercado de capitais, a liquidez das Ações e a oscilação de suas cotações em bolsa, e, portanto, poderão perder uma parcela ou a totalidade de seu eventual investimento. Ainda assim, não há qualquer classe ou categoria de investidor que esteja proibida por lei de subscrever as Ações. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta”, constante das páginas 74 a 77 deste Prospecto e as seções 4 - “Fatores de Risco” e 5 - “Riscos de Mercado”, do Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto, para uma descrição dos fatores de risco que devem ser considerados em relação à subscrição das Ações. 52 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA CRONOGRAMA ESTIMADO DA OFERTA Encontra-se abaixo um cronograma das etapas da Oferta, informando seus principais eventos a partir da publicação do Aviso ao Mercado: Ordem dos Eventos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. Eventos Protocolo na ANBIMA do pedido de análise prévia da Oferta, por meio do procedimento simplificado previsto na Instrução CVM 471 Disponibilização no sistema IPE do Fato Relevante comunicando o protocolo na ANBIMA do pedido de análise prévia da Oferta Disponibilização da Minuta do Prospecto Preliminar nas páginas da rede mundial de computadores da CVM, da Companhia e da ANBIMA Publicação do Aviso ao Mercado (sem o logotipo das Corretoras Consorciadas). Disponibilização do Prospecto Preliminar. Início das apresentações de Roadshow. Início do Procedimento de Bookbuilding. Republicação do Aviso ao Mercado (com o logotipo das Corretoras Consorciadas). Início do Período de Reserva (inclusive para Investidores Não-Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas). Encerramento do Período de Reserva para Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas. Encerramento do Período de Reserva (exceto para Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas). Encerramento das apresentações de Roadshow. Encerramento do Procedimento de Bookbuilding. Fixação do Preço por Ação. Assinatura do Contrato de Distribuição e demais contratos relacionados à Oferta. Concessão do Registro da Oferta. Publicação do Anúncio de Início. Disponibilização do Prospecto Definitivo. Início da negociações das Ações no Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Início do prazo para exercício da Opção de Ações Suplementares. Data de Liquidação. Fim do prazo de exercício da Opção de Ações Suplementares. Data máxima para liquidação das Ações Suplementares. Data máxima para publicação do Anúncio de Encerramento da Oferta. Data Prevista (1) 20 de dezembro de 2010 [•] de [•] de 2011 [•] de [•]de 2011 [•] de [•]de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 [•] de [•] de 2011 _________________ (1) Todas as datas previstas são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, suspensões ou prorrogações a critério da Companhia, dos Acionistas Vendedores ou dos Coordenadores da Oferta. Caso a Oferta seja suspensa nos termos do artigo 20 da Instrução CVM 400 e/ou modificada nos termos do artigo 27 da Instrução CVM 400, será publicado comunicado ao mercado, nos mesmos veículos de publicação do Aviso ao Mercado, informando acerca da suspensão ou modificação da Oferta. A Companhia, os Acionistas Vendedores, os Coordenadores da Oferta e os Agentes de Colocação Internacional realizarão apresentações aos investidores (roadshow), no período compreendido entre a data em que o Prospecto Preliminar for divulgado e a data em que for determinado o Preço por Ação. CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO E PLACEMENT FACILITATION AGREEMENT Após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding, a Companhia, os Acionistas Vendedores, os Coordenadores da Oferta e, como interveniente-anuente, a BM&FBOVESPA celebrarão o Contrato de Distribuição, que rege os procedimentos para a realização da Oferta, e a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Agentes de Colocação Internacional celebrarão o Placement Facilitation Agreement, que rege os procedimentos para a realização dos esforços de colocação das Ações no exterior no âmbito da Oferta. 53 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Após a celebração do Contrato de Distribuição e a concessão dos registros de distribuição pública primária e secundária pela CVM, as Instituições Participantes da Oferta realizarão a distribuição das Ações, em mercado de balcão nãoorganizado, em regime de garantia firme de liquidação a ser prestada pelos Coordenadores da Oferta nos termos do Contrato de Distribuição sobre 100% (cem por cento) do total de Ações, em conformidade com a Instrução CVM 400. O Contrato de Distribuição estabelecerá que a obrigação dos Coordenadores da Oferta de efetuar o pagamento pelas Ações está sujeita a determinadas condições, como a entrega de opiniões legais pelos assessores jurídicos dos Coordenadores da Oferta e da Companhia, certos documentos pelos auditores da Companhia e a assinatura de acordos de não disposição das ações ordinárias de emissão da Companhia, pela Companhia, seus Acionistas Controladores e pelos conselheiros e diretores da Companhia. De acordo com o Contrato de Distribuição, a Companhia e os Acionistas Vendedores, obrigar-se-a a indenizar os Coordenadores da Oferta em certas circunstâncias e contra determinadas contingências. O Placement Facilitation Agreement, assim como o Contrato de Distribuição, estabelecerá que as obrigações dos Coordenadores da Oferta, dos Agentes de Colocação Internacional e da Companhia estarão sujeitas a determinadas condições que visam a atestar aos Coordenadores da Oferta a não ocorrência de eventos materialmente adversos em relação à Companhia, a conformidade da Oferta com a legislação aplicável e a consistência das informações financeiras da Companhia divulgadas nos prospectos da Oferta. O Placement Facilitation Agreement apresentará cláusula de indenização em favor dos Agentes de Colocação Internacional, caso venham a sofrer perdas no exterior em razão de informações incorretas relevantes ou omissões relevantes no Preliminary Offering Memorandum e no Final Offering Memorandum. Ademais, o Placement Facilitation Agreement possuirá declarações específicas em relação à observância de isenções das leis de valores mobiliários dos Estados Unidos, as quais, caso descumpridas, também poderão ser objeto de indenização em favor dos Agentes de Colocação Internacional. Caso os Agentes de Colocação Internacional venham a sofrer perdas no exterior em relação a tais questões, estes poderão ter direito de regresso contra a Companhia em razão dessa cláusula de indenização (para informações adicionais veja seção “Fatores de Risco Relacionados à Oferta e às Nossas Ações – Estamos realizando uma Oferta de Ações no Brasil, com esforços de vendas no exterior, o que poderá nos deixar expostos a riscos de litígio relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil e no exterior. Os riscos de litígio relativos a ofertas de valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil” na página 75 deste Prospecto). O Contrato de Distribuição estará disponível para consulta e obtenção de cópias junto aos Coordenadores da Oferta e à CVM, nos endereços indicados no item “Informações Adicionais” abaixo, a partir da data de publicação do Anúncio de Início. INFORMAÇÕES SOBRE A GARANTIA FIRME DE LIQUIDAÇÃO A garantia firme de liquidação a ser prestada pelos Coordenadores da Oferta consistirá na obrigação, individual e não solidária, de subscrição e/ou aquisição e integralização/liquidação da totalidade das Ações objeto da Oferta, excluídas as Ações Suplementares pelo Preço por Ação constante do Prospecto Definitivo, conforme descrito a seguir. 54 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Nos termos do Contrato de Distribuição, o limite da garantia prestada pelos Coordenadores da Oferta é o seguinte: Coordenadores da Oferta Coordenador Líder Quantidade Percentual (%) [●] [●] Santander [●] [●] BTG Pactual [●] [●] BofA Merrill Lynch TOTAL [●] [●] [●] 100,0 Tal garantia será vinculante apenas a partir do momento em que for concluído o Procedimento de Bookbuilding, assinado o Contrato de Distribuição e o Placement Facilitation Agreement, publicado o Anúncio de Início e concedido o registro da Oferta pela CVM. Caso as Ações da Oferta, excluídas as Ações Suplementares, não tenham sido totalmente integralizadas pelos investidores que as subscreveram até a Data de Liquidação, os Coordenadores da Oferta realizarão a subscrição e/ou aquisição ao final do prazo do eventual saldo resultante da diferença entre o número de Ações objeto de garantia firme de liquidação por eles prestada, observados os limites máximos individuais assumidos por cada Coordenador da Oferta e o número de Ações da Oferta efetivamente integralizadas por seus respectivos investidores pelo Preço por Ação constante do Prospecto Definitivo e liquidadas. Em caso de exercício de garantia firme e posterior revenda das Ações junto ao público pelos Coordenadores da Oferta durante o Prazo de Distribuição, ou até a data da publicação do Anúncio de Encerramento, o que ocorrer primeiro, o preço de revenda das Ações será o preço de mercado das Ações, até o limite máximo do Preço por Ação, ressalvado que as atividades de estabilização descritas abaixo, em algumas circunstâncias, não estarão sujeitas a tais limites. RESERVA DE CAPITAL Os recursos da Oferta serão destinados observando-se a seguinte proporção: 75% para a conta de reserva e 25% para a conta de capital. CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO As comissões devidas aos Coordenadores da Oferta e as despesas relativas à Oferta serão integralmente arcadas pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores, proporcionalmente aos recursos que receberem com a Oferta, exceto pelas taxas de registro da Oferta (a taxa de registro da Oferta Primária será arcada pela Companhia e a taxa de registro da Oferta Secundária será arcada pelos Acionistas Vendedores): Comissões e Despesas(1) Comissão de Coordenação Comissão de Garantia Firme Comissão de Colocação Comissão de Incentivo Total de Comissões Taxa de Registro na CVM Taxa de Registro na ANBIMA Despesas com Advogados e Consultores (3) Despesas com Publicidade Despesas com auditoria externa(3) Total (2) (1) (2) (3) Valor (R$)(2) [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] Valor por Ação (R$)(2) [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] Sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção das Ações Suplementares. Considerando o Preço por Ação indicado na capa deste Prospecto. Despesas Estimadas. 55 Em Relação ao Valor Total da Oferta (Em %)(2) [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] [●] INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA PLANO DE DISTRIBUIÇÃO Com expressa anuência da Companhia e dos Acionistas Vendedores, os Coordenadores da Oferta elaborarão plano de distribuição das Ações, nos termos do artigo 33, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400, o qual levará em consideração as relações da Companhia, Acionistas Vendedores e Coordenadores da Oferta com seus clientes e outras considerações de natureza comercial ou estratégica. Os Coordenadores da Oferta obrigam-se a assegurar a adequação do investimento nas Ações ao perfil de risco de seus clientes, o tratamento justo e equitativo aos investidores, em conformidade com o artigo 21 da Instrução CVM 400, e que seus representantes de venda e as demais Instituições Participantes da Oferta receberão exemplar dos Prospectos previamente às suas respectivas datas de emissão para leitura obrigatória e poderão esclarecer as suas dúvidas, nos termos do artigo 33, parágrafo 3º, inciso III, da Instrução CVM 400. RESTRIÇÕES À NEGOCIAÇÕES DAS AÇÕES – (LOCK UP) [A Companhia, os membros do conselho de administração e da diretoria da Companhia e os Acionistas Vendedores (em conjunto, “Pessoas Sujeitas às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários”) obrigar-se-ão perante os Coordenadores da Oferta e Agentes de Colocação Internacional a não emitir, oferecer, vender, contratar a venda ou compra, dar em garantia ou de outra forma alienar ou adquirir, direta ou indiretamente, as Ações, quaisquer valores mobiliários representativos do capital social da Companhia, ou quaisquer valores mobiliários conversíveis em, permutáveis por, ou que admitam pagamento mediante entrega de Ações ou de quaisquer valores mobiliários representativos do capital social da Companhia (“Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up”), a partir da data de assinatura do Placement Facilitation Agreement e durante um período de [•] dias contados da data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, exceto em certas situações específicas, incluindo as transferências, diretas ou indiretas, de Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up (1) realizadas no âmbito das atividades de estabilização, nos termos do Contrato de Estabilização e do Contrato de Empréstimo, (2) com o consentimento prévio dos Agentes de Colocação Internacional, (3) entre acionistas ou Afiliadas de qualquer Pessoa Sujeita às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários, (4) por qualquer Pessoa Sujeita às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários ou seu representante para uma ou mais pessoas físicas com o propósito de torná-las elegíveis aos cargos no conselho de administração da Companhia, (5) transferências relacionadas ao Plano de Opção de Compra de Ações, (6) na forma de doações de boafé, desde que o beneficiário desta doação, antes de qualquer transferência dos Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up, obrigue-se a cumprir todos os termos e condições dos Acordos de Lock-up, juntamente com a declaração de que esteve em conformidade com os Acordos de Lock-up a partir da data do Contrato de Distribuição, (7) como disposição de qualquer trust celebrado em benefício direto ou indireto de qualquer Pessoa Sujeita às Restrições de Transferência de Valores Mobiliários, seus familiares ou Afiliadas, desde que o trustee, antes de qualquer transferência dos Valores Mobiliários Sujeitos ao Acordo de Lock-up, obrigue-se a cumprir todos os termos e condições dos Acordos de Lock-up, juntamente com a declaração de que esteve em conformidade com esses acordos a partir da data do Contrato de Distribuição, e (8) realizadas no âmbito das atividades de formador de mercado a serem executadas pela ITAUVEST DTVM S/A, nos termos do Contrato de Prestação de Serviços de Formador de Mercado, celebrado com a Companhia em 24 de novembro de 2010.] Tendo em vista que essa não é mais a primeira distribuição pública de ações da Companhia, que já possui suas ações cotadas na BM&FBOVESPA, as restrições à transferência de Ações previstas no Regulamento de Listagem do Novo Mercado não mais se aplicam à Companhia, sendo que as vedações impostas na primeira distribuição já foram integralmente cumpridas, estando esgotado o prazo de restrição decorrente da primeira distribuição. 56 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA ESTABILIZAÇÃO DO PREÇO DAS AÇÕES O Santander, por intermédio da Corretora, poderá conduzir atividades de estabilização de preço das ações ordinárias de emissão da Companhia, no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data do Início de Negociações das Ações na BM&FBOVESPA, inclusive. As atividades de estabilização consistirão em operação de compra e venda em bolsa de ações ordinárias de emissão da Companhia e serão regidas pelas disposições legais aplicáveis e pelo Contrato de Estabilização, o qual foi submetido à análise e aprovação da BM&FBOVESPA e da CVM, nos termos do artigo 23, parágrafo 3º da Instrução CVM 400 e do item II da Deliberação CVM 476. Não existe obrigação por parte da Corretora de estabilizar o preço das Ações, apenas a faculdade de fazê-lo, e, uma vez iniciadas, tais operações poderão ser interrompidas a qualquer momento, observadas as disposições do Contrato de Estabilização. O Contrato de Estabilização estará disponível para consulta e obtenção de cópias junto aos Coordenadores da Oferta e à CVM, nos endereços indicados no subitem “Informações Adicionais” abaixo, na página 65 deste Prospecto. EMPRÉSTIMO DE AÇÕES São objeto do Contrato de Empréstimo [-] Ações de propriedade da Filadélphia Participações, as quais serão utilizadas com o fim de promover as atividades de estabilização, nos termos do Contrato de Estabilização. Apenas o Santander receberá qualquer recurso com a colocação das Ações objeto do Contrato de Empréstimo. ALTERAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS, REVOGAÇÃO OU MODIFICAÇÃO DA OFERTA A Companhia e os Acionistas Vendedores poderão requerer que a CVM autorize a modificação ou revogação da Oferta, caso ocorram alterações posteriores, materiais e inesperadas, nas circunstâncias inerentes à Oferta existentes na data do pedido de registro da Oferta, que resultem em um aumento relevante nos riscos assumidos pela Companhia ou pelos Acionistas Vendedores, nos termos do Artigo 25 da Instrução CVM 400. Adicionalmente, a Companhia e os Acionistas Vendedores poderão modificar, a qualquer tempo, a Oferta, a fim de melhorar seus termos e condições para os investidores, conforme disposto no parágrafo 3º do artigo 25 da Instrução CVM 400. Caso o requerimento de modificação nas condições da Oferta seja aceito pela CVM, o prazo para distribuição da Oferta poderá ser adiado em até 90 dias. Se a Oferta for cancelada, os atos de aceitação anteriores e posteriores ao cancelamento serão considerados ineficazes. A revogação da Oferta ou qualquer modificação na Oferta será imediatamente comunicada aos Investidores NãoInstitucionais e Investidores Institucionais pela respectiva Instituição Participante da Oferta que junto à qual tenham realizado seu Pedido de Reserva ou suas ordens de investimento, e divulgada por meio de Anúncio de Retificação a ser publicado no jornal “O Estado de São Paulo”, mesmo veículo a ser utilizado para publicação do Aviso ao Mercado e do Anúncio de Início, de acordo com o artigo 27 da Instrução CVM 400 (“Anúncio de Retificação”). Após a publicação do Anúncio de Retificação, os Coordenadores da Oferta só aceitarão ordens no Procedimento de Bookbuilding e Pedidos de Reserva daqueles investidores que se declararem cientes dos termos do Anúncio de Retificação. Os investidores que já tiverem aderido à Oferta serão considerados cientes dos termos do Anúncio de Retificação após as 16:00 horas do 5º (quinto) dia útil de sua publicação, se em tal prazo não revogarem expressamente 57 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA suas ordens no Procedimento de Bookbuilding ou Pedidos de Reserva. Nesta hipótese, as Instituições Participantes da Oferta presumirão que os investidores pretendem manter a declaração de aceitação. Os valores eventualmente depositados em contrapartida ao investimento nas Ações deverão ser integralmente devolvidos aos respectivos investidores sem remuneração ou correção monetária e com dedução, se for o caso, dos valores relativos aos tributos incidentes, no prazo de até três dias úteis contados do pedido expresso de revogação de suas ordens de investimento ou Pedidos de Reserva, conforme o caso, no caso de modificação da Oferta, ou da publicação do Anúncio de Retificação, no caso de revogação da Oferta, nos termos do artigo 26 da Instrução CVM 400. SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DA OFERTA PÚBLICA Nos termos do artigo 19 da Instrução CVM 400, a CVM (a) poderá suspender ou cancelar, a qualquer tempo, uma oferta, caso: (i) esteja se processando em condições diversas das constantes da Instrução CVM 400 ou do seu registro; ou (ii) tenha sido havida por ilegal, contrária à regulamentação da CVM ou fraudulenta, ainda que depois de obtido o respectivo registro; e (b) deverá suspender qualquer oferta, quando verificar ilegalidade ou violação de regulamento que sejam sanáveis. O prazo de suspensão de uma oferta não poderá ser superior a 30 dias, durante o qual a irregularidade apontada deverá ser sanada. Findo tal prazo sem que tenham sido sanados os vícios que determinaram a suspensão, a CVM deverá ordenar a retirada da referida oferta e cancelar o respectivo registro. A suspensão ou o cancelamento da Oferta será informado aos investidores que já tenham aceitado a Oferta, sendo-lhes facultado, na hipótese de suspensão, a possibilidade de revogar a aceitação até as 16:00 horas do 5º (quinto) dia útil posterior ao recebimento da respectiva comunicação. Todos os investidores que já tenham aceitado a Oferta, na hipótese de seu cancelamento, e os investidores que tenham revogado a sua aceitação, na hipótese de suspensão, conforme previsto acima, terão direito à restituição integral dos valores dados em contrapartida às Ações, conforme o disposto no parágrafo único do artigo 20 da Instrução CVM 400, no prazo de três dias úteis contados do cancelamento ou do pedido de cancelamento do Pedido de Reserva, conforme o caso, sem juros ou correção monetária. RELACIONAMENTO ENTRE A COMPANHIA, OS ACIONISTAS VENDEDORES E OS COORDENADORES DA OFERTA Relacionamento entre a Companhia e o Coordenador Líder O Itaú BBA e as demais instituições financeiras integrantes de seu conglomerado financeiro, no Brasil e no exterior, mantêm relacionamento comercial com a Companhia e com outras empresas integrantes de seu grupo econômico. Nesse contexto, o Itaú BBA realiza diversas operações de crédito com as empresas do grupo da Companhia, além de serviços bancários, aplicações financeiras e prestação de serviços de cobrança a clientes, considerando todas as SPEs. Adicionalmente, o Conglomerado Itaú Unibanco presta serviços de escrituração de ações à nossa Companhia. Programas de Financiamento – Plano Empresário Financiamento para a construção de empreendimentos imobiliários residenciais e comerciais. Na data deste Prospecto, as seguintes operações contratadas com o Itaú BBA no âmbito do Plano Empresário se encontravam em aberto: 58 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA (i) Financiamento contratado em 11 de junho de 2010, no montante de R$16,1 milhões, com vencimento em 11 de dezembro de 2013, referente ao empreendimento “Barroca”, a taxa equivalente a TR + 10,19% a.a; (ii) Financiamento contratado em 30 de maio de 2010, no montante de R$25,5 milhões, com vencimento em 31 de outubro de 2013, referente ao empreendimento “Gran Felicitá I”, a taxa equivalente a TR + 10,19% a.a; (iii) Financiamento contratado em 31 de maio de 2010, no montante de R$25,2 milhões, com vencimento em 31 de julho de 2014, referente ao empreendimento “Gran Felicitá II”, a taxa equivalente a TR + 10,19% a.a; (iv) Financiamento contratado em 16 de julho de 2010, no montante de R$34,6 milhões, com vencimento em 16 de junho de 2014, referente ao empreendimento “Guará I”, a taxa equivalente a TR + 10,19% a.a; (v) Financiamento contratado em 30 de novembro de 2009, no montante de R$18,2 milhões, com vencimento em 30 de abril de 2013, referente ao empreendimento “Gran Vista II”, a taxa equivalente a TR + 10,03% a.a; (vi) Financiamento contratado em 27 de junho de 2010, no montante de R$21,6 milhões, com vencimento em 5 de maio de 2011, referente ao empreendimento “Grand Prix”, a taxa equivalente a TR + 10,50% a.a; (vii) Financiamento contratado em 27 de junho de 2008, no montante de R$21,2 milhões, com vencimento em 5 de abril de 2011, referente ao empreendimento “Equilibrium”, a taxa equivalente a TR + 10,50% a.a; (viii) Financiamento contratado em 24 de outubro de 2008, no montante de R$41 milhões, com vencimento em 24 de fevereiro de 2012, referente ao empreendimento “Weekend Club”, a taxa equivalente a TR + 10,49% a.a; (ix) Financiamento contratado em 28 de dezembro de 2008, no montante de R$15,1 milhões, com vencimento em 28 de novembro de 2011, referente ao empreendimento “Mare Club”, a taxa equivalente a TR + 11,99% a.a; (x) Financiamento contratado em 14 de novembro de 2008, no montante de R$19,3 milhões, com vencimento em 14 de junho de 2012, referente ao empreendimento “Garden Club 1”, a taxa equivalente á TR + 10,49% a.a; (xi) Financiamento contratado em 23 de dezembro de 2008, no montante de R$18,6 milhões, com vencimento em 23 de maio de 2012, referente ao empreendimento “Weekend Club”, a taxa equivalente a TR + 11,50% a.a; (xii) Financiamento contratado em 19 de novembro de 2008, no montante de R$12,8 milhões, com vencimento em 19 de outubro de 2012, referente ao empreendimento “Garden Club 2”, a taxa equivalente a TR + 10,50% a.a; 59 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Em 30 de novembro de 2010, o valor contratado junto ao conglomerado Itaú Unibanco referente aos financiamentos à construção era de R$269,3 milhões e o valor desembolsado era de R$93,3 milhões. Repasse de Financiamento do BNDES (FINAME) Na data deste Prospecto, encontravam-se em aberto dois financiamentos, mediante repasse do BNDES, contratado entre a Companhia e o Itaú BBA, com as seguintes características: (i) Financiamento contratado em 13 de novembro de 2009, no montante de R$209,3 mil, com vencimento em 15 de agosto de 2014 e taxa equivalente a 4,5% a.a.; e (ii) Financiamento contratado em 27 de novembro de 2008, no montante de R$158,1 mil, com vencimento em 15 de outubro de 2013 e taxa equivalente a TJLP + 2,94% a.a. Leasing O Itaú Unibanco é credor nas seguintes operações de Leasing: (i) Leasing contratado em 05 de fevereiro de 2010, no montante de R$821,2 mil, com vencimento em 5 de fevereiro de 2014 e taxa equivalente a 13,76% a.a.; (ii) Leasing contratado em 15 de março de 2010, no montante de R$616 mil, com vencimento em 15 de março de 2014 e taxa equivalente a CDI + 2,55% a.a.; (iii) Leasing contratado em 15 de março de 2010, no montante de R$587,6 mil, com vencimento em 15 de março de 2014 e taxa equivalente a CDI + 2,55% a.a.; (iv) Leasing contratado em 31 de maio de 2010, no montante de R$961,6 mil, com vencimento em 31 de fevereiro de 2014 e taxa equivalente a CDI + 2,55% a.a. Fiança O Itaú Unibanco também atuou na prestação de fianças à Companhia, sendo a primeira contratada em 4 de junho de 2010, com vencimento em 6 de maio de 2013, no valor de R$6,5 milhões e taxa equivalente a 1,3% a.a. e a segunda contratada em 19 de junho de 2008, com vencimento em 30 de maio de 2011, no valor de R$2,3 milhões e taxa equivalente efetiva de 1% a.a. Seguros A Companhia contratou junto ao Itaú Unibanco seguro de D&O (directors & officers), em nome de seus executivos para cobrir custos de defesa legal e indenizações decorrentes de processos judiciais e administrativos, aos quais estejam atreladas reclamações relacionadas às suas atividades na Companhia. O seguro de D&O (directors & officers), de valor de R$42,9 mil, foi contratado em 09 de maio de 2010 e vencerá em 09 de maio de 2011. Ademais, a Companhia contratou, em 1 de setembro de 2008, junto ao Itaú Unibanco, um seguro saúde no valor de R$115,2 mil, com vencimento em 01 de agosto de 2011. 60 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Serviços Prestados A Companhia e o Itaú Unibanco também têm relacionamentos relativos a cash management, serviços de conta corrente, aplicações financeiras, centralização da folha de pagamentos, bem como serviços de pagamentos e recebimentos. Contrato de Formador de Mercado Nos termos do Fato Relevante divulgado em 24 de novembro de 2010, o Itaú BBA foi contratado para prestar serviços de formador de mercado das nossas Ações, conforme regulamentação aplicável da BM&FBOVESPA, com o objetivo de aumentar a liquidez das nossas Ações. Inexistência de Operações Vinculadas à Oferta Nenhuma das operações contratadas ou relacionamento comercial do conglomerado Itaú Unibanco com o grupo da Companhia e seus acionistas está vinculado ao resultado da Oferta ou depende do Preço por Ação. Nem o Itaú BBA ou qualquer outra sociedade do conglomerado Itaú Unibanco receberá qualquer remuneração referente à Oferta além daquelas descritas neste Prospecto na seção “Informações sobre a Oferta - Custos de Distribuição” na página 55 deste Prospecto e decorrentes das atividades de estabilização no termos do Contrato de Estabilização. Inexistência de negociações de valores mobiliários de emissão da Companhia Nos termos do Fato Relevante divulgado em 24 de novembro de 2010, o Itaú BBA foi contratado para prestar serviços de formador de mercado das nossas ações, conforme regulamentação aplicável na da BM&FBOVESPA com o objetivo de aumentar a liquidez das nossas ações. Adicionalmente, o Itaú BBA atuou na última oferta de ações da Companhia, em novembro de 2009, como agente estabilizador. Relacionamento entre a Companhia e o Santander Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, não mantemos relacionamento comercial relevante com o Santander e/ou com sociedades de seu conglomerado econômico além dos descritos abaixo. Ainda, poderemos vir a contratar, no futuro, o Santander ou sociedades de seu conglomerado econômico para a realização de operações financeiras, incluindo, entre outras, investimentos, assessoria em operações de mercado de capitais, ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à condução das nossas atividades. Programas de Financiamento – Plano Empresário Na data deste Prospecto, as seguintes operações contratadas com o Santander no âmbito do Plano Empresário se encontravam em aberto: (i) Financiamento contratado entre a Companhia e o Santander, em 28 de março de 2008, no montante de R$13,8 milhões, com vencimento em 15 de fevereiro de 2011, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Vivere; (ii) Financiamento contratado entre a Companhia e o Banco Real, em 24 de julho de 2007, no montante de R$9,5 milhões, com vencimento em 24 de abril de 2012, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Life Residence; 61 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA (iii) Financiamento contratado entre a Direcional Construtora Valparaiso Ltda - SPE e o Banco Real, em 17 de dezembro de 2009, no montante de R$13,6 milhões, com vencimento em 3 de fevereiro de 2012, e taxa equivalente a TR + 9,5% ao ano, relativo ao empreendimento Dream Park Residence I; (iv) Financiamento contratado entre a Direcional Âmbar Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o Banco Real, em 27 de março de 2009, no montante de R$26,1 milhões, com vencimento em 12 de junho de 2011, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Águas do Madeira Residencial Clube; (v) Financiamento contratado entre a Companhia e o Banco Real, em 27 de abril de 2009, no montante de R$23,9 milhões, com vencimento em 3 de março de 2011, e taxa equivalente a TR + 9,0% ao ano, relativo ao empreendimento Residencial Professora Eliza Miranda, Fase 4; (vi) Financiamento contratado entre a Direcional Âmbar Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o Santander, em 25 de setembro de 2009, no montante de R$26,3 milhões, com vencimento em 12 de maio de 2012, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Brisas do Madeira Residencial Clube, Fase 2. (vii) Financiamento contratado entre a Direcional Rubi Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o Santander, em 29 de dezembro de 2009, no montante de R$25,5 milhões, com vencimento em 18 de agosto de 2012, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Allegro Residencial Clube. (viii) Financiamento contratado entre a Direcional Rubi Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o Santander, em 25 de fevereiro de 2010, no montante de R$27,9 milhões, com vencimento em 18 de março de 2013, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Allegro Residencial Clube, Fase 2. (ix) Financiamento contratado entre a Direcional TSC Jamari Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o Santander, em 29 de abril de 2010, no montante de R$12,1 milhões, com vencimento em 22 de abril de 2012, e taxa equivalente a TR + 10,5% ao ano, relativo ao empreendimento Riviera Residencial Clube. (x) Financiamento contratado entre a Arinos Empreendimentos Imobiliários Ltda. e o Santander, em 31 de agosto de 2010, no montante de R$16,9 milhões, com vencimento em 6 de março de 2013, e taxa equivalente a TR + 10,0% ao ano, relativo ao empreendimento Condomínio Villagio Harmonia. Capital de Giro O Santander é, ainda, credor de um empréstimo contratado por nós em 3 de março de 2010, no valor de R$436 mil, com saldo devedor atual de R$379 mil, taxa de CDI + 2,75% ao ano e vencimento final em 10 de fevereiro de 2014, a ser amortizado em 48 parcelas mensais e consecutivas, a primeira vencendo em 3 de abril de 2010 e a última na data de vencimento, 10 de fevereiro de 2014. Contratamos este empréstimo para reforço de nosso capital de giro. 62 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Arrendamento Mercantil de Equipamentos Em 30 de junho de 2009, contratamos com o Santander uma operação de arrendamento mercantil financeiro (“leasing”), no montante de R$1,1 milhão, e vencimento final em 30 de junho de 2013, a ser pago em 48 parcelas, com atualização monetária pré-fixada em 15,02% ao ano antes dos impostos, e um valor residual garantido de 43% do valor definitivo dos bens. Os pagamentos das parcelas são mensais e consecutivos, iniciando-se em 30 de julho de 2009 e encerrando-se na data de vencimento do contrato, em 30 de junho de 2013. Os bens arrendados são equipamentos de manipulação utilizados em nossa atividade de construção. Operação de Finame Em 30 de junho de 2010 e em 30 de setembro de 2010, contratamos com o Santander quatro operações de Finame no âmbito do Programa PSI do BNDES no montante agregado de R$ 9,3 milhões, e vencimento final em 15 de julho de 2015, a ser pago em 48 parcelas, com atualização monetária pré-fixada em 4,5% + TJLP ao ano antes dos impostos. Os pagamentos das parcelas são mensais e consecutivos, após um período de carência de 12 meses, iniciando-se em 15 de julho de 2011 e encerrando-se nada data de vencimento do contrato, em 15 de julho de 2015. Os bens financiados são formas de alumínio. Cash Management Temos contratado com o Santander convênios de cash management, relativos à prestação de serviços de pagamento a fornecedores e cobrança bancária. Tais contratos não prevêem a concessão de crédito e, portanto se referem unicamente à prestação de serviços bancários, preponderantemente a cobrança das parcelas devidas pelos compradores das Unidades produzidas e comercializadas pela Companhia. Inexistência de Operações Vinculadas à Oferta Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Informações sobre a Oferta - Custos de Distribuição” na página 55 deste Prospecto, não há qualquer remuneração a ser paga, pela Companhia, ao Santander ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Inexistência de negociações de valores mobiliários de emissão da Companhia Nos últimos 12 meses antecedentes ao protocolo do pedido do registro da Oferta, não foram realizadas aquisições e vendas, pelo Santander e respectivo conglomerado econômico, de valores mobiliários de emissão da Companhia. Relacionamento entre a Companhia e o BTG Pactual Na data deste Prospecto, além do relacionamento relativo à Oferta, sociedades integrantes do grupo econômico do BTG Pactual e fundos de investimentos administrados e/ou geridos por sociedades de seu grupo realizaram negociações de ações e/ou quotas de emissão da Companhia e/ou possuem títulos e valores mobiliários de emissão da Companhia diretamente ou em fundos de investimento administrados e/ou geridos por tais sociedades, sendo que, em todos os casos, tais negociações envolveram valores mobiliários representativos de participações minoritárias que não atingem, e não atingiram nos últimos 12 meses, 5% (cinco por cento) do capital social da Companhia. 63 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA O BTG Pactual Banking Limited e/ou suas Afiliadas poderão celebrar, no exterior, a pedido de seus clientes, operações com derivativos, tendo as Ações como ativo de referência, de acordo com as quais se comprometerão a pagar a seus clientes a taxa de retorno das Ações, contra o recebimento de taxas de juros fixas ou flutuantes (operações com total return swap). BTG Pactual Banking Limited e/ou suas Afiliadas poderão adquirir Ações como forma de proteção para essas operações. Tais operações poderão influenciar a demanda e o preço das Ações, sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta. Inexistência de Operações Vinculadas à Oferta Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Informações sobre a Oferta - Custos de Distribuição” na página 55 deste Prospecto, não há qualquer outra remuneração a ser paga, pela Companhia, ao BTG Pactual ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Relacionamento entre a Companhia e o BofA Merrill Lynch Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, não mantemos relacionamento comercial relevante com o BofA Merrill Lynch e/ou sociedades de seu conglomerado econômico. Ainda, poderemos vir a contratar, no futuro, o BofA Merrill Lynch e/ou sociedades de seu conglomerado econômico para a realização de operações comerciais usuais, incluindo, dentre outras, assessoria em operações de fusões e aquisições e no mercado de capitais, extensão de linhas de crédito, intermediação e negociações de títulos e valores mobiliários, consultoria financeira e outras operações necessárias à condução das suas atividades. O BofA Merrill Lynch e/ou sociedades de seu conglomerado econômico podem celebrar operações de derivativos relacionadas às Ações, agindo por conta e ordem de seus clientes. Nesse sentido, o BofA Merrill Lynch e/ou sociedades de seu conglomerado econômico podem adquirir Ações na Oferta como forma de proteção (hedge) para essas operações, o que poderá afetar a demanda, preço ou outras condições da Oferta. Sociedades integrantes do grupo econômico do BofA Merrill Lynch eventualmente possuem títulos e valores mobiliários de nossa emissão, diretamente ou em fundos de investimento administrados e/ou geridos por tais sociedades, adquiridas em operações regulares em bolsa de valores a preços e condições de mercado. A participação acionária das sociedades integrantes do grupo econômico do BofA Merrill Lynch não atinge, e não atingiu nos últimos 12 meses, 5% do nosso capital social. Inexistência de Operações Vinculadas à Oferta Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Informações sobre a Oferta - Custos de Distribuição” na página 55 deste Prospecto, não há qualquer outra remuneração a ser paga, pela Companhia, ao BofA Merrill Lynch ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Relacionamento entre os Acionistas Vendedores e o Coordenador Líder Além do relacionamento referente à Oferta, na data deste Prospecto os Acionistas Vendedores possuíam conta corrente e aplicações no Itaú Unibanco. 64 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA Relacionamento entre os Acionistas Vendedores e o Santander Além do relacionamento referente à Oferta, o Santander é credor de uma Cédula de Crédito Rural, emitida em desfavor da Bella Aliança Agropecuária Ltda, em 30 de setembro de 2010, no valor de R$3,8 milhões, taxa efetiva de 6,75% ao ano e vencimento final em 20 de outubro de 2011. Essa Cédula de Crédito Rural foi emitida para o financiamento de custeio pecuário bovino. Relacionamento entre os Acionistas Vendedores e o BTG Pactual Além do relacionamento referente à Oferta, os Acionistas Vendedores não mantém, no momento, relacionamento comercial, de acordo com as práticas usuais do mercado financeiro, com o BTG Pactual ou com sociedades de seu conglomerado econômico, mas poderá, no futuro, contratar o BTG Pactual ou sociedades de seu conglomerado econômico para assessorá-los, na realização de investimentos ou em quaisquer outras operações usuais do mercado financeiro. Relacionamento entre os Acionistas Vendedores e o Bofa Merrill Lynch Além do relacionamento referente à Oferta, o Acionista Vendedor não mantém, no momento, relacionamento comercial, de acordo com as práticas usuais do mercado financeiro, com o BofA Merrill Lynch ou com sociedades de seu conglomerado econômico, mas poderá, no futuro, contratar o BofA Merrill Lynch ou sociedades de seu conglomerado econômico para assessorá-los, na realização de investimentos ou em quaisquer outras operações usuais do mercado financeiro. INFORMAÇÕES ADICIONAIS A instituição financeira contratada para prestação de serviços de escrituração das Ações é a Itaú Corretora de Valores S.A. O registro da Oferta foi requerido em 20 de dezembro de 2010 perante a ANBIMA, por meio do Procedimento Simplificado, estando a Oferta previamente submetida à análise da ANBIMA e da CVM, por meio de convênio firmado entre a CVM e a ANBIMA, e também sujeita à prévia aprovação da CVM. Este Prospecto Preliminar estará disponível nos seguintes endereços e páginas da rede mundial de computadores: (i) CVM, situada na Rua Sete de Setembro, n.º 111, 5º andar, Rio de Janeiro - RJ, e na Rua Cincinato Braga, n.º 340, 2º, 3º e 4º andares, São Paulo – SP (www.cvm.gov.br – neste site acessar “Acesso Rápido – Ofertas em Análise – Ações – Direcional Engenharia S.A.); (ii) BM&FBOVESPA, situada na Rua XV de Novembro, nº 275, 5º andar, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo (www.bmfbovespa.com.br - neste site acessar “Oferta Públicas” – “Mais Ofertas” “Direcional Engenharia S.A.”); (iii) ANBIMA, na Avenida das Nações Unidas, nº 8.501, 21° andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo (http://cop.anbid.com.br/webpublic/OfferList.aspx - neste site acessar “Direcional Engenharia S.A. - Prospecto Preliminar”); (iv) Companhia, com sede na Rua Grão Pará, n.º 466 na cidade de Belo Horizonte - MG (www.direcional.com.br/ri – neste site acessar “Prospecto de Oferta Pública”); (v) Coordenador Líder, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3.400, 4º andar, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo (www.itaubba.com.br/portugues/índex.htm - neste site acessar “Prospectos – Mercado de Capitais”, posteriormente clicar em “Ofertas Follow-on de Ações da Direcional Engenharia S.A. – Prospecto Preliminar”); (vi) Santander, situado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, n.º 2.041 e 2.235, Bloco A, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo 65 INFORMAÇÕES RELATIVAS Á OFERTA (www.santandercorretora.com.br – neste site acessar “Ofertas Publicas”, clicar no nosso logo e , a seguir, “Prospecto Preliminar”); (vii) BTG Pactual, situado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.729, 9º andar, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo (www.btgpactual.com/home/AreasDeNegocios.aspx/BancoDeInvestimento - neste website clicar em “[2010]” na parte inferior e, em seguida, no item “Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A.”, clicar em “Prospecto Preliminar – [2010]”); e (viii) BofA Merrill Lynch, situado na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 3.400, 18º andar, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo (www.merrilllynchbrasil.com.br - neste site, no item “Global Markets & Investment Banking Group”, clicar no item ‘“Direcional Engenharia S.A.”’ e, posteriormente, no “ano 2010”, clicar em ““Prospecto Preliminar”. 66 OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA Não existem empréstimos em aberto concedidos pelos Coordenadores da Oferta ou pelos Agentes de Colocação Internacional, aos Acionistas Vendedores, a nós, nossos acionistas ou nossas Controladas vinculadas à presente Oferta. Para mais informações relativas às operações envolvendo a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Coordenadores da Oferta, ver a seção “Informações Relativas à Oferta – Relacionamento entre a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Coordenadores da Oferta”, na página 58 deste Prospecto. 67 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA ITAÚ BBA - COORDENADOR LÍDER O Itaú BBA é o banco de atacado do conglomerado Itaú Unibanco. Com trajetória marcada por associações bemsucedidas e visão para oferecer os melhores produtos e serviços para empresas, o Itaú BBA é resultado da fusão dos bancos BBA e das áreas corporate do Banco Itaú S.A. e Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. Em 31 de dezembro de 2009, o Itaú BBA apresentou os seguintes resultados: ativos de R$126,9 bilhões, patrimônio líquido de R$6,34 bilhões e lucro líquido de R$1,8 bilhão. A história do Itaú BBA começa com o BBA Creditanstalt, fundado em 1988 em São Paulo, por Fernão Bracher e Antonio Beltran, em parceria com o Bank Austria Creditanstalt. A atuação do banco estava voltada para operações financeiras bancárias, com características de atacado, e destaque para underwriting, hedge, crédito e câmbio. Em 1991, foi a única instituição brasileira a coordenar o consórcio de bancos estrangeiros para investimentos no programa de privatização de empresas estatais. Ainda no mesmo ano, recebeu autorização do BACEN para operar subsidiária em Bahamas e atender a demanda de clientes na área internacional. Em 1994, assinou acordo de cooperação com a administradora de recursos Paribas Capital. No ano seguinte, juntou-se ao Capital Group, de Los Angeles, para formar a administradora de fundos BBA Capital. Adquiriu a Financiadora Mappin e criou a Fináustria, especializada em financiamento de veículos. Nessa época, já contava com sucursais em Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em 2001, o BBA tem novo parceiro de negócios, em razão da compra do Creditanstalt pelo grupo alemão HVB. No ano seguinte, a associação com o Grupo Icatu fez surgir duas empresas: a BBA Icatu Corretora e a BBA Icatu Investimentos. No final de 2002, ocorreu a associação com o Banco Itaú S.A., surgindo assim uma nova instituição: o Itaú BBA. Com gestão autônoma para conduzir todos os negócios de clientes corporate e banco de investimento do grupo, passa a contar com a base sólida de capital e liquidez do Itaú e a especialização e destacada atuação do BBA no segmento de atacado. Em 2005, o Itaú BBA ampliou as atividades de banco de investimentos e rapidamente consolidou como um importante player de mercado em fusões e aquisições, equities e fixed income local. A partir de 2008, iniciou expansão de suas atividades em fixed income internacional e produtos estruturados. Em 2009, o BACEN aprovou a associação entre o Itaú e o Unibanco. O Itaú BBA uniu-se com a área corporate do Unibanco, e ainda concentrou as atividades de tesouraria institucional do grupo, tendo como desafio ser o melhor banco de atacado, investimento e tesouraria da América Latina. Atividade de Investment Banking do Itaú BBA A área de Investment Banking do Itaú BBA oferece assessoria a clientes corporativos e investidores na estruturação de produtos de banco de investimento, incluindo renda variável, renda fixa e fusões e aquisições. 68 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA Em renda variável, o Itaú BBA oferece serviços para estruturação de ofertas públicas primárias e secundárias de ações e de American Depositary Receipts (ADRs), ofertas públicas para aquisição e permuta de ações, além de assessoria na condução de processos de reestruturação societária de companhias abertas e trocas de participações acionárias. A condução das operações é realizada em conjunto com a Itaú Corretora, que tem relacionamento com investidores domésticos e internacionais e possui reconhecida e premiada estrutura independente de pesquisa. Em 2009, o Itaú BBA atuou como coordenador e bookrunner de ofertas públicas iniciais e subsequentes que totalizaram R$14,2 bilhões. No ranking da ANBIMA, o banco fechou o ano de 2009 em primeiro lugar em número de ofertas com participação no mercado de 13,7%. No segmento de renda fixa, o Itaú BBA conta com equipe dedicada para prover aos clientes diversos produtos no mercado doméstico e internacional, tais como: notas promissórias, debêntures, commercial papers, fixed e floating rate notes, fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e certificados de recebíveis imobiliários (CRI). Em 2009, o Itaú BBA participou de operações de debêntures e notas promissórias que totalizaram R$18 bilhões e operações de securitização que atingiram R$1,4 bilhão. De acordo com o ranking ANBIMA, o Itaú BBA foi classificado em primeiro lugar no ranking 2009 de distribuição de operações em renda fixa e securitização. As participações de mercado somaram, respectivamente, 24% e 20%. Com equipe especializada, a área de fusões e aquisições do Itaú BBA oferece aos clientes estruturas e soluções eficientes para assessoria, coordenação, execução e negociações de aquisições, desinvestimentos, fusões e reestruturações societárias. A área detém acesso amplo e privilegiado a investidores estratégicos e financeiros para assessorar clientes na viabilização de movimentos societários. De acordo com o ranking de fusões e aquisições da Thomson Finance, com base no número de operações realizadas em 2009, o Itaú BBA ficou em primeiro lugar, com 28 transações. Adicionalmente, o Itaú BBA tem sido amplamente reconhecido como um dos melhores bancos de investimento do Brasil por instituições como Global Finance, Latin Finance e Euromoney. Nos últimos três anos, foi considerado o melhor Banco de Investimento no Brasil, pela revista Global Finance, publicação americana especializada em análises sobre empresas e instituições financeiras dos cinco continentes. SANTANDER O Santander é controlado pelo Banco Santander S.A., instituição com sede na Espanha fundada em 1857, que, em 2007, participou do consórcio que realizou uma das mais importantes transações da história da indústria bancária do mundo, ao adquirir 86% das ações do banco holandês ABN AMRO, por €71,0 bilhões. O Grupo Santander possui, atualmente, cerca de US$1,6 trilhão em ativos, administra quase US$1,8 trilhão em fundos, possui mais de 92 milhões de clientes e quase 14 mil agências. O Santander acredita ser o principal grupo financeiro da Espanha e da América Latina e desenvolve uma importante atividade de negócios na Europa, região em que alcançou uma presença destacada no Reino Unido, por meio do Abbey National Bank Plc, assim como em Portugal. Acredita ser um dos líderes em financiamento ao consumo na Europa, por meio do Santander Consumer, com presença em 12 países do continente e nos Estados Unidos. 69 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA No ano de 2009, o Grupo Santander registrou lucro líquido de aproximadamente €3,8 bilhões, na América Latina, o que representou, no mesmo período, aproximadamente 43% dos resultados do Grupo Santander no mundo. Também na América Latina, o Grupo Santander possui cerca de 5.750 agências e 35,8 milhões de clientes. Em 1957, o Grupo Santander entrou no mercado brasileiro por meio de um contrato operacional celebrado com o Banco Intercontinental do Brasil S.A. Em 1997, adquiriu o Banco Geral do Comércio S.A., em 1998 adquiriu o Banco Noroeste S.A., em 1999 adquiriu o Banco Meridional S.A. (incluindo sua subsidiária, o Banco Bozano, Simonsen S.A.) e em 2000 adquiriu o Banespa. Com a compra do Banco Real, realizada em 24 de julho de 2007 e a posterior incorporação de suas ações em 29 de agosto de 2008, o Santander Brasil tem presença ativa em todos os segmentos do mercado financeiro, com uma completa gama de produtos e serviços em diferentes segmentos de clientes - pessoas físicas, pequenas e médias empresas, corporações, governos e instituições. As atividades do Santander compreendem três segmentos operacionais: banco comercial, banco global de atacado e gestão de recursos de terceiros e seguros. Em 2009, o Santander, no Brasil, possuía uma carteira de mais de 22 milhões de clientes, 2.000 pontos de venda e mais de 18.000 caixas eletrônicos, encerrando o ano com um total de ativos em torno de R$316 bilhões e patrimônio líquido de, aproximadamente, R$69,0 bilhões. O Santander, no Brasil, possui uma participação de aproximadamente 20% dos resultados do Grupo Santander no Mundo, além de representar 42% no resultado do Grupo Santander na América Latina. Como um dos principais bancos de atacado do Brasil, o Santander oferece aos seus clientes um amplo portfólio de produtos e serviços locais e internacionais que são direcionados às necessidades dos clientes. Produtos e serviços são oferecidos nas áreas de transações bancárias globais (global transaction banking), mercados de crédito (credit markets), finanças corporativas (corporate finance), ações (equities), taxas (rates), formação de mercado e mesa proprietária de tesouraria. Dessa forma, os clientes corporativos podem se beneficiar dos serviços globais fornecidos pelo Grupo Santander e pela ampla experiência no mercado local. Na área de equities, o Santander possui um forte posicionamento de mercado, estruturando operações em boa parte da América Latina, contando com uma reconhecida equipe de research, boa capacidade de distribuição e equipe de equity capital markets qualificada e experiente. A área de research do Santander conta com um bom reconhecimento no mercado, considerada pela publicação Institutional Investor como uma das melhores não somente no Brasil, mas também na América Latina. Adicionalmente, o Santander dispõe de estrutura de research dedicada exclusivamente ao acompanhamento de ativos latino-americanos, o que assegura credibilidade e acesso de qualidade a investidores target em operações brasileiras. Em sales & trading, o Grupo Santander possui uma das maiores equipes dedicadas a ativos latino-americanos no mundo. Presente no Brasil, Estados Unidos, Europa e Ásia, a equipe do Grupo Santander figura dentre as melhores da América Latina pela publicação da Institutional Investor. O Santander dispõe de uma estrutura dedicada de acesso ao mercado de varejo e pequenos investidores institucionais no Brasil por meio de salas de ações e corretora. A área de Equity Capital Markets do Santander participou como bookrunner de ofertas destacadas no Brasil nos últimos anos. Em 2010, o Santander atuou como coordenador líder da oferta pública inicial de ações de Renova Energia S.A. e 70 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA como coordenador da oferta pública inicial de BR Properties S.A. e das ofertas de follow-on de Estácio Participações S.A., Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS, PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações, Inpar S.A. e JBS S.A. Em 2009, o Santander alcançou a liderança no ranking de emissões de ações na América Latina de acordo com Thomson Reuters e Bloomberg tanto em número de transações como em volume ofertado. Também em 2009, o Santander participou como coordenador líder das ofertas públicas iniciais de ações do Banco Santander (Brasil) S.A. e da Companhia, como coordenador das ofertas públicas iniciais de ações de Cetip S.A. e da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento – Visanet e das ofertas de follow-on da Rossi Residencial S.A., Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A., Cyrela Brazil Realty S.A., MRV Engenharia e Participações S.A., BRMalls Participações S.A., Marfrig Alimentos S.A., e BRF – Brasil Foods S.A. Em 2009, as ofertas de Visanet e Brasil Foods foram premiadas pela Latin Finance como “Best Primary Equity Issue” e “Best Follow-On Issue”, respectivamente. Ainda em 2009, a Oferta de Banco Santander foi premiada como “Latin America Equity Issue of the Year” pela International Financing Review (IFR). Em 2008, atuou em operações com valor total superior a US$12 bilhões. Conforme dados da Bloomberg, em particular, atuou como bookrunner na oferta primária da Companhia Vale do Rio Doce em 2008, uma das maiores ofertas de ações da história do Brasil. BTG PACTUAL O Banco Pactual S.A. foi fundado em 1983 como uma distribuidora de títulos e valores mobiliários. Em 2006, o UBS A.G., instituição global de serviços financeiros, e o Banco Pactual S.A. associaram-se para criar o Banco UBS Pactual S.A. Em 2009, o Banco UBS Pactual S.A. foi adquirido pelo grupo BTG Investments, formando o BTG Pactual. O BTG Pactual tem como foco principal as áreas de pesquisa, finanças corporativas, mercado de capitais, fusões & aquisições, wealth management, asset management e sales & trading (vendas e negociações). No Brasil, possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Possui, ainda, escritórios em Londres, Nova Iorque e Hong Kong. Na área de wealth management, o BTG Pactual oferece uma ampla seleção de serviços personalizados, que variam desde asset management a planejamento de corporate finance. Na área de investment banking, o BTG Pactual presta serviços para diversos clientes em todo o mundo, incluindo empresas, governos, hedge funds, patrocinadores financeiros, empresas de private equity, bancos, corretoras e gestores de ativos. Oferece consultoria especializada, excelente execução, produtos inovadores e acesso abrangente aos mercados de capitais mundiais. Seu vasto conhecimento adquirido ao longo dos anos posicionaram o BTG Pactual na liderança entre as instituições de atuação nacional e global, mantendo posição de liderança no Brasil. O BTG Pactual é o líder no ranking de ofertas de ações do Brasil de 2004 a julho de 2010 pelo número e volume de operações, participando de um total de mais de 100 operações no período, segundo o Ranking ANBIMA de Originação em Renda Variável, publicado pela ANBIMA. Além disso, ficou em 1º lugar em 2009 em volume de ofertas, também de acordo com a ANBIMA. Em 2009, o BTG Pactual foi assessor financeiro exclusivo da Perdigão na sua fusão com a Sadia criando uma das maiores empresas globais da indústria alimentícia. A oferta recebeu o prêmio de Follow-on do 71 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA Ano na América Latina pela Latin Finance. O BTG Pactual também recebeu o prêmio de IPO do Ano na América Latina por sua atuação na oferta de Visanet. O BTG Pactual foi eleito por três vezes “World’s Best Equity House” (Euromoney, em 2003, 2004 e 2007), além de “Equity House of the Year” (IFR, 2007). Sua atuação e grande conhecimento sobre a América Latina renderam seis vezes o título de “Best Equity House Latin America” (Euromoney de 2002 a 2005 e 2007 a 2008). Demonstrando a sua força no Brasil, o BTG Pactual foi eleito em 2010 como o "Brazil’s Equity House of the Year". Como principal suporte a seus investidores, o BTG Pactual sempre investiu fortemente na sua equipe de equity research, buscando os melhores profissionais do mercado para a atuação junto ao grupo de investidores. Seus investimentos na área renderam o título de “#1 Equity Research Team Latin America” de 2003 a 2007 (Institutional Investor). No entanto, sua expertise é demonstrada pela forte atuação no Brasil, onde o BTG Pactual foi reconhecido pela sua atuação nos últimos oito anos, como primeiro colocado no ranking da Institutional Investor de 2003 a 2009 e segundo colocado em 2010, segundo o ranking publicado pela revista Institutional Investor. O BTG Pactual apresentou forte atuação em 2010 no mercado de Oferta Públicas de Renda Variável, participando das ofertas de follow-on do Banco do Brasil, JBS, Even, PDG Realty, Petrobras, Lopes e Estácio Participações, bem como da abertura de capital da Aliansce, Multiplus, OSX, EcoRodovias, Mills, Júlio Simões e Brasil Insurance. Esta posição foi alcançada em função do forte relacionamento do BTG Pactual com seus clientes, com sua atuação constante e de acordo com a percepção de valor agregado para suas operações, fato comprovado pela sua atuação em todas as operações de follow-on das empresas nas quais participou em sua abertura de capital. O BTG Pactual também oferece serviços de sales and trading (vendas e negociações) em renda fixa, ações e câmbio na América Latina, tanto em mercados locais quanto internacionais. Os especialistas em produtos, setores e países oferecem consultoria e execução de fusões e aquisições de primeira linha. Na área de asset management, as estratégias de investimento são desenhadas para clientes institucionais, clientes private, empresas e parceiros de distribuição. BOFA MERRILL LYNCH O Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. está presente no Brasil desde 1953, contando com uma estrutura de aproximadamente 250 funcionários, com foco na intermediação e negociações de títulos de renda fixa e variável, em operações de câmbio e na prestação de serviços de banco de investimentos, incluindo a assessoria financeira em operações de fusões e aquisições, reestruturações e no mercado de capitais. A recente fusão global entre os grupos Merrill Lynch e Bank of America resultou em um dos maiores conglomerados financeiros do mundo e um dos líderes mundiais na negociações e intermediação de títulos e valores mobiliários, na prestação de serviços de banco de investimentos e de finanças corporativas, na gestão de ativos e grandes riquezas e na prestação de serviços de gestão de tesouraria. O conglomerado Bank of America Merrill Lynch atende clientes nos segmentos de pessoa física, pequenos e médios negócios e também grandes empresas, oferecendo uma vasta gama de produtos e serviços de banco comercial, banco de investimentos, gestão de ativos e de risco. Sua ampla plataforma nos Estados Unidos da América serve mais de 59 72 APRESENTAÇÃO DOS COORDENADORES DA OFERTA milhões de clientes a partir de suas mais de 6.100 agências, mais de 18.000 automated teller machine (ATM) e um sistema online que atende mais de 25 milhões de usuários ativos. O grupo atua em mais de 150 países, possuindo relacionamento com 99% das 500 maiores companhias de acordo com a U.S. Fortune e 83% das 500 maiores companhias de acordo com a Fortune Global. As ações da Bank of America Corporation (NYSE: BAC), controladora do Merrill Lynch, fazem parte do índice Dow Jones Industrial Average e são listadas na New York Stock Exchange. Nas Américas, está entre os principais bancos em emissões de dívida e equity e na assessoria em operações de fusões e aquisições, tendo recentemente atingido uma das principais posições em levantamento de capital para empresas considerando o valor agregado de operações de equity, bonds e financiamentos, de acordo com a Dealogic. A transferência indireta do controle do BofA Merrill Lynch pelo Bank of America, no Brasil, encontra-se pendente de autorização pelo BACEN. 73 FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA O investimento nas Ações envolve alto grau de risco. Antes de tomar uma decisão de investimento em nossas Ações, os potenciais investidores devem analisar cuidadosamente todas as informações contidas neste Prospecto, incluindo os riscos mencionados abaixo, os constantes da seção “Sumário da Companhia – Principais Fatores de Riscos Relativos à Companhia” e nas seções 4 – “Fatores de Risco” e 5 – “Riscos do Mercado” do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto, e as nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, também anexas a este Prospecto. Para os fins desta seção, da seção “Sumário da Companhia – Principais Fatores de Riscos Relativos à Companhia”, e das seções 4 – “Fatores de Risco” e 5 – “Riscos do Mercado” do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto, a indicação de que um risco, incerteza ou problema pode ou terá “um efeito adverso para nós” ou expressões similares significam que esse risco, incerteza ou problema pode resultar em um efeito material adverso em nossos negócios, condições financeiras, nossos resultados de operações, nosso fluxo de caixa e/ou perspectivas e/ou no preço de mercado de nossas Ações. Nossas atividades, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais podem ser afetados de maneira adversa por quaisquer desses riscos. O preço de mercado das nossas Ações pode diminuir devido à ocorrência de quaisquer desses riscos ou outros fatores, e os investidores podem vir a perder parte substancial ou todo o seu investimento. Os riscos descritos abaixo são aqueles que atualmente acreditamos que poderão nos afetar de maneira adversa. Riscos adicionais e incertezas atualmente não conhecidos por nós, ou que atualmente consideramos irrelevantes, também podem prejudicar nossas atividades de maneira significativa. A participação de Investidores Institucionais que sejam considerados Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá ter um impacto adverso na liquidez das Ações e na definição do Preço por Ação. O Preço por Ação será determinado após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Nos termos da regulamentação em vigor, caso a demanda verificada na Oferta seja inferior a quantidade de ações da Oferta base acrescida de 1/3 (um terço), serão aceitas no Procedimento de Bookbuilding intenções de investimento de Investidores Institucionais que sejam considerados Pessoas Vinculadas, limitados ao percentual máximo de 15% da Oferta (sem considerar as Ações Adicionais e as Ações Suplementares), o que poderá promover má formação de preço ou falta de liquidez das Ações no mercado secundário e, ainda, causar um impacto adverso na definição do Preço por Ação. Sociedades dos conglomerados econômicos dos Coordenadores da Oferta poderão adquirir Ações no âmbito da Oferta como forma de proteção (hedge) para as operações de total return swaps por elas realizadas por conta e ordem de seus clientes. Tais operações poderão influenciar a demanda e o Preço por Ação sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta. Deste modo, o Preço por Ação poderá diferir dos preços que prevalecerão no mercado após a conclusão desta Oferta. Vendas substanciais das Ações, ou a percepção de vendas substanciais de ações de nossa emissão depois da Oferta poderão causar uma redução no preço das Ações de nossa emissão. Nós, os Acionistas Controladores, os membros do nosso Conselho de Administração e da nossa Diretoria celebraremos acordos de restrição à venda de ações de emissão da Companhia (“Instrumentos de Lock-up”), por meio dos quais concordaremos, sujeitos a algumas exceções, em não emitir, oferecer, vender, contratar a venda ou compra, dar em 74 FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA garantia ou de outra forma alienar ou adquirir, direta ou indiretamente, pelo período de [--] dias contados da data de publicação do Anúncio de Início, quaisquer ações de emissão da Companhia de que sejamos titulares imediatamente após a Oferta, ou valores mobiliários conversíveis ou permutáveis por, ou que representem um direito de receber ações de emissão da Companhia, ou que admitam pagamento mediante entrega de ações de emissão da Companhia, bem como derivativos nelas lastreados, ressalvadas as Ações Suplementares, entre outros. Após tal período, os signatários dos Instrumentos de Lock-up poderão negociar livremente suas ações. A ocorrência de vendas por quaisquer de nossos acionistas ou uma percepção de uma possível venda de um número substancial de nossas ações pode afetar adversamente o valor de mercado das ações de nossa emissão. Podemos vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nossas Ações. Podemos precisar de recursos financeiros adicionais e, consequentemente, podemos utilizar da prerrogativa de emissão, pública ou privada, de títulos de dívida, ou de Ações, ou outros valores mobiliários conversíveis em ações. Contudo, na hipótese de financiamentos públicos ou privados não estarem disponíveis, ou caso assim decidam os acionistas, tais recursos adicionais poderão ser obtidos por meio de aumento de nosso capital social, o que poderá resultar na diluição da participação do investidor nas nossas Ações. Os proprietários de nossas Ações podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio. De acordo com o nosso Estatuto Social, devemos pagar aos nossos acionistas, no mínimo, 25% do nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou retido nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações e pode não ser disponibilizado para o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Além disso, a Lei das Sociedades por Ações permite que uma companhia aberta, como nós, suspenda a distribuição obrigatória de dividendos em determinado exercício social, caso o conselho de administração informe à assembleia geral ordinária que a distribuição seria incompatível com a situação financeira da Companhia. Caso qualquer destes eventos ocorra, os proprietários das nossas Ações podem não receber dividendos ou juros sobre capital próprio. Estamos realizando uma Oferta de Ações no Brasil, com esforços de vendas no exterior, o que poderá nos deixar expostos a riscos de litígio relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil e no exterior. Os riscos de litígio relativos a ofertas de valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil. A Oferta de Ações compreende, simultaneamente: a oferta realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, por meio de uma distribuição pública primária e secundária registrada na CVM e esforços de colocação das Ações no exterior, nos Estados Unidos para investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers) definidos em conformidade com o disposto na Regra 144A do Securities Act e para investidores nos demais países (exceto Estados Unidos e Brasil), com base no Regulamento S do Securities Act que invistam no Brasil em conformidade com os mecanismos de investimento autorizados pela legislação brasileira. Os esforços de colocação das Ações no exterior nos expõem a normas relacionadas à proteção destes investidores estrangeiros por conta de incorreções relevantes ou omissões relevantes no Preliminary Offering Memorandum e no Final Offering Memorandum, inclusive relativos aos riscos de potenciais procedimentos judiciais por parte de investidores em relação a estas questões. 75 FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA Adicionalmente, somos parte do Placement Facilitation Agreement que regula os esforços de colocação das Ações no exterior. O Placement Facilitation Agreement apresenta uma cláusula de indenização em favor dos Agentes de Colocação Internacional para indenizá-los no caso de eventuais perdas no exterior por conta de incorreções relevantes ou omissões relevantes no Preliminary Offering Memorandum e no Final Offering Memorandum. Caso os Agentes de Colocação Internacional venham a sofrer perdas no exterior em relação a estas questões, eles poderão ter direito de regresso contra nós por conta desta cláusula de indenização. Além disso, o Placement Facilitation Agreement possui declarações específicas em relação à observância de isenções das leis de valores mobiliários dos Estados Unidos, as quais, se descumpridas, poderão dar ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais. Em cada um dos casos indicados acima, procedimentos judiciais poderão ser iniciados contra nós no exterior. Estes procedimentos no exterior, em especial nos Estados Unidos, poderão envolver valores substanciais, em decorrência do critério utilizado nos Estados Unidos para o cálculo das indenizações devidas nestes processos. Além disso, devido ao sistema processual dos Estados Unidos, as partes envolvidas em um litígio são obrigadas a arcar com altos custos na fase inicial do processo, o que penaliza companhias sujeitas a tais processos mesmo que fique provado que nenhuma improbidade foi cometida. Uma condenação em um processo no exterior em relação a incorreções relevantes ou omissões relevantes no Preliminary Offering Memorandum e/ou no Final Offering Memorandum, poderá causar um efeito material adverso nas nossas atividades, situação financeira e resultados operacionais. Os interesses dos nossos Acionistas Controladores podem entrar em conflito com os interesses dos demais acionistas. Nossos Acionistas Controladores têm poderes para, entre outros, eleger a maioria dos membros de nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija a aprovação dos acionistas, inclusive transações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, e a época de pagamentos de quaisquer dividendos, observadas as exigências de pagamento do dividendo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Nossos Acionistas Controladores poderão ter interesses conflitantes com os outros investidores. Os interesses dos administradores e executivos da Companhia podem ficar excessivamente vinculados à cotação das ações de nossa emissão, uma vez que participam de um plano de opção de compra de ações. Os nossos administradores e executivos são participantes de Plano de Opção de Compra de Ações, cujo potencial ganho para seus participantes está vinculado ao maior valor de mercado das ações de nossa emissão. O fato de nossos administradores e executivos participarem de Plano de Opção de Compra de Ações pode levar a nossa administração a dirigir nossos negócios e nossos executivos a conduzir nossas atividades com maior foco na geração de resultados no curto prazo, o que poderá não coincidir com os interesses dos nossos demais acionistas que tenham uma visão de investimento de longo prazo. Para mais informações sobre os Plano de Opções de Compra de Ações, ver seção “Diluição – Plano de Opção de Compra de Ações”, na página 83 deste Prospecto e seção 13 – “Remuneração dos Administradores” do Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. A relativa volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as Ações pelo preço e na ocasião desejados. O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil, envolve, com frequência, maior risco em comparação a outros mercados internacionais mais estáveis, sendo tais investimentos considerados, em 76 FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OFERTA geral, de natureza especulativa. Esses investimentos estão sujeitos a determinados riscos econômicos e políticos, tais como, entre outros: • mudanças no ambiente regulatório, fiscal, econômico e político que possam afetar a capacidade de investidores de receber pagamento, total ou parcial, em relação a seus investimentos; e • restrições a investimento estrangeiro e a repatriamento do capital investido. O mercado brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido e mais concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários. A BM&FBOVESPA apresentou uma capitalização de mercado de R$2,5 trilhões em 30 de novembro de 2010, e um volume médio diário de negociações de R$6,3 bilhões no mês de setembro de 2010. As dez maiores companhias, em termos de capitalização de mercado representavam, aproximadamente, 59,7% do volume de negociações de todas as companhias listadas na BM&FBOVESPA, em setembro de 2010. Não podemos assegurar que após a conclusão da Oferta haverá liquidez de nossas Ações, o que poderá limitar a capacidade dos investidores de negociar com as nossas Ações ao preço e na ocasião em que desejarem, o que poderá, consequentemente, afetar-nos adversamente. 77 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Estimamos que os recursos líquidos provenientes da Oferta Primária serão, após a dedução das comissões devidas por nós no âmbito da Oferta, de aproximadamente R$[•], com base no Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011, provenientes da emissão das Ações pela Companhia no âmbito da Oferta Primária, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações do Lote Suplementar. Pretendemos utilizar os recursos líquidos da Oferta Primária na aquisição de terrenos, incorporação de novos empreendimentos, na manutenção de nossa política de liquidez e outras necessidades de capital. A destinação dos recursos está especificada a seguir: Destinação Percentual 30 40 30 100% Aquisição de terrenos Incorporação de novos empreendimentos Manutenção da política de liquidez Total Valor Estimado (em R$ milhões) (1) [•] [•] [•] [•](2) ___________________________________ (1) (2) Considerando o Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das ações de nossa emissão na BM&FBOVESPA em [•] do [•] de 2011. Valor estimado com dedução das comissões e despesas no âmbito da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações Suplementares. A destinação de recursos é baseada em nossas projeções e análises e influenciada pelo comportamento futuro do mercado em que atuamos, que não pode ser determinado com precisão neste momento. Mudanças das condições de mercado e do momento da utilização dos recursos oriundos da Oferta podem alterar as condições para esta destinação. Caso os recursos líquidos captados por nós por meio da Oferta sejam inferiores à nossa estimativa, reduziremos a aplicação dos recursos líquidos captados de forma proporcional àquela informada na tabela acima e, na hipótese de serem necessários recursos adicionais, poderemos efetuar a emissão de outros valores mobiliários e/ou efetuar a contratação de linhas de financiamento junto a instituições financeiras. Acreditamos que o uso dos recursos captados resultará no aumento de nossas atividades operacionais, elevando nosso valor patrimonial em montante equivalente ao valor total da Oferta, e no incremento dos nossos resultados operacionais. Enquanto não forem realizados estes novos investimentos, todos dentro do curso regular nos nossos negócios, os recursos captados por meio da Oferta serão aplicados em instituições financeiras de primeira linha. Em 30 de setembro de 2010, o nosso patrimônio líquido consolidado era de R$782,9 milhões e após o ingresso dos recursos líquidos da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações Suplementares, este será de aproximadamente R$[•], com base no Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011. Não pretendemos utilizar os recursos derivados da Oferta à liquidação de quaisquer empréstimos vinculados à Oferta ou cuja remuneração dependa do Preço por Ação, ou para aquisição de outros negócios fora do curso normal das nossas atividades. Entretanto nossos planos de investimentos poderão, no futuro, sofrer alterações em virtude de condições de mercado. 78 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Não receberemos qualquer recurso decorrente da Oferta Secundária, por se tratar de uma oferta secundária envolvendo exclusivamente ações ordinárias de propriedade dos Acionistas Vendedores. Portanto, os recursos provenientes da Oferta Secundária serão integralmente destinados aos Acionistas Vendedores. Para informações adicionais sobre o impacto dos recursos líquidos a serem recebidos por nós em decorrência da Oferta Primária em nossa situação patrimonial, veja a seção “Capitalização” na página 80 deste Prospecto. 79 CAPITALIZAÇÃO A tabela a seguir apresenta informações sobre o nosso endividamento consolidado de curto e de longo prazo e a nossa estrutura de capital em 30 de setembro de 2010, e tal como ajustados para refletir o recebimento de recursos líquidos estimados de aproximadamente R$[•], provenientes da emissão de [•] Ações no âmbito da Oferta Primária, após dedução das comissões e despesas relativas à Oferta. As informações descritas abaixo foram extraídas de nossas informações financeiras consolidadas em 30 de setembro de 2010, elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. A tabela a seguir deve ser lida em conjunto com as nossas demonstrações e informações financeiras e suas respectivas notas explicativas anexas a este Prospecto, nas páginas 133 a 264, respectivamente, além do item 10 – “Comentários dos Diretores” do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. Total de empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos – curto prazo Empréstimos e financiamentos – longo prazo Efetivo 245.724 178.287 67.437 Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Lucros acumulados 782.851 324.171 198.622 135.569 124.489 Capitalização total (1) 1.028.575 Em 30 de setembro de 2010 (em R$ mil) Ajustado (1) [•] [•] [•] [•] [•] [•] [•] [•] [•] [•] ___________________________________ (1) Assumindo que receberemos recursos líquidos de aproximadamente R$[•] com a Oferta Primária, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício integral da Opção de A Suplementares, após a dedução das comissões e despesas que antecipamos ter de pagar no âmbito da Oferta, e com base no Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das nossa ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011. (2) Capitalização total corresponde à soma total de empréstimos e financiamentos e o total do patrimônio líquido. Um aumento (redução) de R$1,00 no Preço por Ação de R$[•], aumentaria (reduziria), após a conclusão da Oferta, em R$[•], o valor de nosso patrimônio líquido contábil e da nossa capitalização total na coluna “Ajustado” na tabela acima. A tabela acima assume que não foi exercida desde 29 de outubro de 2010 até a conclusão desta Oferta, qualquer das opções de compra de ações de nossos administradores e principais executivos. Para informações adicionais sobre o Plano de Opção de Compra de Ações, veja a seção “Diluição”, na página 81 deste Prospecto e a seção 13 – “Remuneração dos Administradores” do nosso Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. Excepcionado o descrito acima, não houve mudanças relevantes em nossa capitalização desde 30 de setembro de 2010. 80 DILUIÇÃO Em 30 de setembro de 2010, o valor de nosso patrimônio líquido era de R$782,9 milhões e o valor patrimonial por Ação correspondia, na mesma data, a R$5,87. Esse valor patrimonial representa o valor contábil total de patrimônio líquido, dividido pelo número total de nossas ações em 30 de setembro de 2010. Considerando-se a emissão de [•] Ações objeto da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações Suplementares, pelo Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011, e após a dedução das comissões e despesas que estimamos serem devidas por nós no âmbito da Oferta, o valor do nosso patrimônio líquido estimado, em 30 de setembro de 2010, seria de, aproximadamente, R$[•] milhões, ou R$[•] por Ação. Considerando o Preço por Ação acima, a efetivação da Oferta representaria um aumento imediato do valor patrimonial por Ação correspondente a R$[•] por Ação para os acionistas existentes, e uma diluição imediata do valor patrimonial por Ação, em 30 de setembro de 2010, de R$[•] para os novos investidores, adquirentes de Ações no contexto da Oferta. Essa diluição representa a diferença entre o preço por Ação pago pelos novos investidores e o valor patrimonial contábil por Ação imediatamente após a conclusão da Oferta. A tabela a seguir ilustra essa diluição: Em 30 de setembro de 2010 (Em R$, exceto quando indicado de outra forma) [•](1) 5,87 [•] [•] [•] [•]% Preço por Ação Valor patrimonial por ação em 30 de setembro de 2010 Aumento do valor patrimonial por Ação atribuído aos acionistas existentes Valor patrimonial por Ação após a Oferta Diluição do valor patrimonial por Ação para os novos investidores Percentual de diluição por Ação para os novos investidores (2) ___________________________________ (1) (2) Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das nossas ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011. Percentual de diluição por Ação para os novos investidores é calculado dividindo a diluição por ação para os novos investidores pelo Preço por Ação. Um aumento (redução) de R$1,00 no Preço por Ação de [•], aumentaria (reduziria), após a conclusão da Oferta: (i) o valor de nosso patrimônio líquido contábil em R$[•]; (ii) o valor do patrimônio líquido contábil por Ação em R$[•]; e (iii) a diluição do valor patrimonial contábil por Ação aos investidores desta Oferta em R$[•], assumindo que o número de Ações oferecidas no âmbito da Oferta, conforme estabelecido na capa deste Prospecto, não sofrerá alteração, deduzidas as comissões e despesas da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e o exercício da Opção de Ações Suplementares. O Preço por Ação não guarda relação com o valor patrimonial e será fixado com base no valor de mercado das ações de nossa emissão, auferido após a realização do Procedimento de Bookbuilding. Para mais informações acerca do Procedimento de Bookbuilding e das condições da presente Oferta, veja a seção “Informações Relativas à Oferta”, na página 41 deste Prospecto. 81 DILUIÇÃO HISTÓRICO DO PREÇO DE EMISSÃO DE AÇÕES O quadro abaixo apresenta informações sobre aumentos do nosso capital social, por meio de emissão de ações, realizados nos últimos cinco anos, os quais foram subscritos pelos preços abaixo indicados, integralizados à vista na data dos respectivos aumentos, sendo que as únicas concessões de opção de subscrição de nossas ações foram aquelas concedidas no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações. Data 17.03.2008 28.04.2008 22.09.2008 16.12.2008 Total em 2008 20.04.2009 27.07.2009 17.11.2009 04.12.2009 Total em 2009 19.03.2010 11.05.2010 29.10.2010 Total em 2010 Preço por Ação(3) (1) (2) (3) Valor do Aumento (R$) 110.000.000,00 10.118.973,45 21.266.028,52 10.994.685,96 152.379.687,93 11.261.803,52 11.272.152,44 60.347.826,00 8.152.173,75 91.033.955,71 727.494,00 131.677,20 76.704,00 935.875,20 [•] Quantidade de Ações 26.632.992 10 20 10 26.633.032 10 10 22.989.648 3.105.590 26.095.258 606.245 109.731 63.920 779.896 [•] Valor por Ação (R$) 4,13 1.011.897,35 1.063.301,43 1.099.468,59 N/A 1.126.180,35 1.127.215,44 2,63 2,63 N/A 1,20 1,20 1,20 N/A [•] Modalidade Subscrição particular (1) Subscrição particular (1) Subscrição particular (1) Subscrição particular (1) N/A Subscrição particular (1) Subscrição particular (1) Oferta Pública Oferta Pública N/A Subscrição particular (2) Subscrição particular (2) Subscrição particular (2) N/A Oferta Pública Subscrições realizadas pela Tarpon Real Estate Fund, LLC. Aumento de capital decorrente do exercício de direitos outorgados no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações. Preço por Ação de R$[•], que é a cotação de fechamento das nossas ações na BM&FBOVESPA em [•] de [•] de 2011. PROGRAMAS DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES Os acionistas aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de dezembro de 2009, o Plano de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, o qual estabelece as condições gerais para a outorga de opções de compra de Ações a executivos, empregados, administradores e outros colaboradores com objetivos de atraí-los, motiválos e retê-los, bem como alinhar os seus interesses com os nossos e de nossos acionistas. O Plano de Opção de Compra de Ações instituiu dois Programas de Opção de Compra de Ações que poderão resultar na emissão de até 7.374.673 ações. No âmbito do Programa de Opção de Compra de Ações I, foi concedida a opção de aquisição/subscrição de até 2.633.301 ações de nossa emissão, das quais 2.559.122 foram outorgadas, 779.896 foram exercidas, e 106.532 foram canceladas. No âmbito do Programa de Opção de Compra de Ações Il, foi concedida a opção de aquisição/subscrição de até 4.711.372 ações de nossa emissão, das quais 3.210.000 foram outorgadas. Até a data deste Prospecto, não houve exercício ou cancelamento de opções de compra de ações no âmbito do Programa de Opção de Compra de Ações Il. A emissão de nossas ações mediante o exercício das opções de compra de ações no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações pode resultar em uma diluição aos nossos atuais acionistas, uma vez que, as opções de compra de ações a serem outorgadas nos termos do referido plano poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que não exceda 5,53% das ações do nosso capital social. 82 DILUIÇÃO Até 20 de dezembro de 2010, das 5.769.122 opções outorgadas, 779.896 haviam sido exercidas e 106.532 foram canceladas. O saldo de ações que compõe essas opções é de 4.882.694 ações. Adicionalmente, será submetida para aprovação dos nossos acionistas na próxima Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada antes da conclusão da Oferta, proposta de aditamento ao nosso Programa de Opções I, concebido no âmbito do nosso Plano de Opção de Compra de Ações. O referido aditamento tem por finalidade aumentar o limite de outorgas no âmbito do Programa de Opção I, de 2.663.301 opções de compra para 3.963.301, o que corresponde a um aumento de 1.300.000 opções de compra. As características, termos e condições do Programa de Opção I permanecerão inalteradas. Caso a alteração descrita acima seja aprovada, o limite de outorgas de opções de compra de ações de nossa emissão, contemplando o novo limite de outorga do Programa de Opção I (3.963.301), aliado ao limite de outorga do Programa de Opção II (4.711.372), passaria a ser de até 8.674.673 opções de compra no âmbito do nosso Plano de Opção de Compra de Ações. Considerando o exposto acima, em caso de alteração ao Programa de Opção I, a emissão de nossas ações no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações pode resultar em uma diluição aos nossos atuais acionistas, uma vez que, as opções de compra de ações a serem outorgadas nos termos dos referidos programas poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que não exceda 6,51% das ações do nosso capital social. DESCRIÇÃO DO PREÇO DE EXERCÍCIO DO PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES A tabela abaixo apresenta o preço pago pelos participantes do Plano de Opção de Compra de Ações, por conta de subscrição de ações em aumentos de nosso capital social, em caso de exercício de opções de compra de ações nos últimos cinco anos, bem como o preço pago pelas Ações no âmbito da Oferta: Data da Subscrição 19.03.2010 11.05.2010 29.10.2010 Total Preço por Ação (1) Valor por Ação (R$) 1,20 1,20 1,20 N/A [•](1) Quantidade de Ações 606.245 109.731 63.920 779.896 [•](1) Valor Total Subscrito e integralizado (R$) 727.494,00 131.677,20 76.704,00 935.875,20 [•](1) Preço por Ação de R$[--], que é a cotação de fechamento das nossas ações na BM&FBOVESPA em [--] de [•] de 2011. Caso ocorra o exercício da totalidade das opções outorgadas no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações, tomando-se por referência o preço de exercício das opções de R$[•] (média ponderada do preço de exercício das opções referentes aos nossos dois programas de opção de compra de ações, corrigida pelas regras e condições dos respectivos programas) e a cotação das Ações em [•] de [•] de 2011 de R$[•], na BM&FBOVESPA, bem como os valores já provisionados para a totalidade das ações outorgadas, o impacto na demonstração de resultado da Companhia seria [positivo/negativo em R$[•] milhões]. Para informações adicionais sobre o Plano de Opção de Compra de Ações, veja o item “13.4” do Formulário de Referência, incorporado por referência a este Prospecto. 83 [página intencionalmente deixada em branco] 84 ANEXOS 85 [página intencionalmente deixada em branco] 86 ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA 87 [página intencionalmente deixada em branco] 88 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. CNPJ/MF 16.614.075/0001-00 NIRE: 31.300.025.837 ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO Artigo 1º - A Direcional Engenharia S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações de capital autorizado, regida pelo presente Estatuto Social (“Estatuto Social”) e pelas disposições legais aplicáveis, em especial a Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1.976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”). Parágrafo Único - A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal (caso instalado), sujeitam-se também às disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Regulamento do Novo Mercado” e “BM&FBOVESPA”, respectivamente). Artigo 2º - A Companhia tem sua sede social e domicílio legal na Rua Grão Pará, nº 466, Bairro Santa Efigênia, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Parágrafo Único - A Companhia poderá, por deliberação da Diretoria, abrir, transferir e/ou encerrar filiais de qualquer espécie, em qualquer parte do território nacional ou no exterior. Artigo 3º - A Companhia tem por objeto social (i) a incorporação, construção e comercialização de bens imóveis próprios ou de terceiros, (ii) a administração de bens próprios, (iii) a prestação de serviços de engenharia pertinentes às atribuições dos responsáveis técnicos, (iv) a locação e administração de bens móveis, (v) a participação em outras sociedades nas qualidade de sócia ou acionista e (vi) a prestação de serviços de assessoria e consultoria imobiliária em contratos de financiamento bancários e afins, (vii) compra e venda de insumos e materiais para a construção civil. Artigo 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II CAPITAL SOCIAL Artigo 5º - O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 324.248.494,60 (trezentos e vinte e quatro milhões, duzentos e quarenta e oito mil, quatrocentos e noventa e quatro reais e sessenta centavos), dividido em 133.407.162 (cento e trinta e três milhões, quatrocentos e sete mil e cento e sessenta e duas) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Parágrafo 1º - O capital social da Companhia é representado exclusivamente por ações ordinárias. Parágrafo 2º - Cada ação ordinária nominativa confere ao seu titular o direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais da Companhia. 89 Parágrafo 3º - Todas as ações da Companhia são escriturais e mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, em instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), com a qual a Companhia mantém contrato de custódia em vigor, sem emissão de certificados. A instituição depositária poderá cobrar dos acionistas o custo do serviço de transferência e averbação da propriedade das ações escriturais, assim como o custo dos serviços relativos às ações custodiadas, observados os limites máximos fixados pela CVM. Parágrafo 4º - Fica vedada a emissão pela Companhia de ações preferenciais ou partes beneficiárias. Parágrafo 5º - As ações são indivisíveis em relação à Companhia. Quando uma ação pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante do condomínio. Parágrafo 6º - Os acionistas têm direito de preferência, na proporção de suas respectivas participações, na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição de emissão da Companhia, que pode ser exercido no prazo legal, observado o disposto no parágrafo 3º do artigo 6º deste Estatuto Social. Artigo 6º - A Companhia está autorizada a aumentar o capital social até o limite de R$1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões de reais), incluídas as ações ordinárias já emitidas, independentemente de reforma estatutária Parágrafo 1º - O aumento do capital social, nos termos deste artigo 6º, será realizado mediante deliberação do Conselho de Administração, a quem competirá estabelecer as condições da emissão, inclusive preço, prazo e forma de sua integralização. Ocorrendo subscrição com integralização em bens, a competência para deliberar sobre o aumento de capital será da Assembleia Geral, ouvido o Conselho Fiscal, caso instalado. Parágrafo 2º - Dentro do limite do capital autorizado, a Companhia poderá mediante deliberação do Conselho de Administração, emitir ações ordinárias e bônus de subscrição. Parágrafo 3º - A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído o direito de preferência ou reduzido o prazo para seu exercício, nas emissões de ações ordinárias, debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante (i) venda em bolsa ou subscrição pública, ou (ii) permuta de ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos termos da lei, e dentro do limite do capital autorizado. Artigo 7º - A Companhia poderá, por deliberação do Conselho de Administração, adquirir as próprias ações para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem diminuição do capital social, observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis. Artigo 8º - A Companhia poderá, por deliberação do Conselho de Administração e de acordo com plano aprovado pela Assembleia Geral, outorgar opção de compra ou subscrição de ações, sem direito de preferência para os acionistas, em favor dos administradores, empregados e colaboradores, podendo essa opção ser estendida aos administradores e empregados das sociedades controladas pela Companhia, direta ou indiretamente. CAPÍTULO III ADMINISTRAÇÃO Seção I - Disposições Gerais Artigo 9º - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria, de acordo com os poderes conferidos pelo presente Estatuto Social, pela Lei das Sociedades por Ações e pela regulamentação aplicável. 90 Artigo 10 - A posse dos administradores é condicionada, ainda, à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores a que se refere o Regulamento do Novo Mercado. Os administradores deverão, imediatamente após a investidura no cargo, comunicar à BM&FBOVESPA a quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da Companhia de que sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus derivativos. Parágrafo Único - Os administradores da Companhia deverão aderir à política de divulgação de ato ou fato relevante e à política de negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia, mediante assinatura do respectivo termo de adesão. Artigo 11 - O Conselho de Administração poderá estabelecer a formação de outros comitês, técnicos ou consultivos, para seu assessoramento, com objetivos e funções definidos. Caberá ao Conselho de Administração estabelecer as normas aplicáveis aos comitês, incluindo composição, prazo de gestão, remuneração e funcionamento. Artigo 12 - A Assembleia Geral Ordinária fixará o montante anual global da remuneração dos administradores da Companhia, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a sua distribuição entre seus membros e a Diretoria. Seção II - Conselho de Administração Artigo 13 - O Conselho de Administração será composto por, no mínimo, 07 (sete) e, no máximo, 11 (onze) membros, todos acionistas da Companhia, eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 02 (dois) anos, salvo destituição, podendo ser reeleitos. Parágrafo 1º - No mínimo 20% (vinte por cento) dos membros do Conselho de Administração deverão ser Conselheiros Independentes, expressamente declarados como tais na Assembleia Geral que os eleger, conforme definido no Regulamento do Novo Mercado. É também considerado Conselheiro Independente aquele eleito mediante faculdade prevista nos parágrafos 4º e 5º do artigo 141 da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo 2º - Quando a aplicação do percentual definido acima resultar em número fracionário de Conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior se a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou (ii) imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos). Parágrafo 3º - Os membros do Conselho de Administração serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse lavrado no Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração dentro de 30 (trinta) dias que se seguirem à sua eleição. Os membros do Conselho de Administração poderão ser destituídos a qualquer tempo pela Assembleia Geral, devendo permanecer em exercício nos respectivos cargos e no exercício de suas funções, até a investidura de seus sucessores, exceto se de outra forma for deliberado pela Assembleia Geral. Parágrafo 4º - Os membros do Conselho de Administração devem ter reputação ilibada, não podendo ser eleitos, salvo mediante dispensa expressa da Assembleia Geral que os elegerem, aqueles que: (i) ocuparem cargos em sociedades consideradas concorrentes da Companhia; ou (ii) possuírem ou representarem interesses conflitantes com a Companhia. Não poderá ser exercido o direito de voto pelos membros do Conselho de Administração caso se configurem, posteriormente, os fatores de impedimento indicados neste parágrafo. Artigo 14 - O Conselho de Administração terá 01 (um) Presidente e 01 (um) Vice-Presidente, que serão eleitos pela maioria absoluta de votos dos presentes, na primeira reunião do Conselho de Administração que ocorrer imediatamente após a posse de tais membros, ou sempre que ocorrer vacância naqueles cargos. No caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho de Administração, o Vice-Presidente assumirá as funções. Na hipótese de ausência ou impedimento temporário do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho de Administração, as funções do Presidente serão exercidas por outro membro do Conselho de Administração indicado pelo Presidente. 91 Artigo 15 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada três meses, e, extraordinariamente, sempre que convocado por quaisquer de seus membros, mediante notificação escrita entregue com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, contendo a data, horário e a pauta dos assuntos a serem tratados. Parágrafo 1º - Independentemente das formalidades previstas neste artigo, será considerada regular a reunião a que comparecerem todos os Conselheiros. Artigo 16 - Na eleição dos membros do Conselho de Administração é facultado aos acionistas requerer a adoção do processo de voto múltiplo, nos termos do artigo 141 da Lei das Sociedades por Ações, da Instrução CVM n.º 165, de 11 de dezembro de 1991, conforme alterada, e das demais normas legais e regulamentares aplicáveis. Parágrafo 1º - Após o recebimento de pedido neste sentido, a Companhia deverá imediatamente divulgar à CVM e à BM&FBOVESPA que a eleição dos membros do Conselho de Administração se dará pelo processo do voto múltiplo. Parágrafo 2º - Regularmente instalada a Assembleia Geral em que se dará a eleição de membros do Conselho de Administração pelo processo do voto múltiplo, o Presidente da Mesa promoverá, com base no Livro de Presenças de Acionistas e no número de ações de titularidade dos acionistas presentes, o cálculo do número de votos que caberá a cada acionista. Cada acionista terá o direito de cumular os votos que lhe tiverem sido atribuídos em um único candidato ou distribuí-los entre vários candidatos. Parágrafo 3º - Os cargos que, em virtude de empate, não tiverem sido preenchidos, serão objeto de nova votação, pelo mesmo processo, ajustando-se o número de votos que caberá a cada acionista em função do número de cargos a serem preenchidos. Parágrafo 4º - Sempre que a eleição tiver sido realizada com a utilização do voto múltiplo, a destituição de qualquer membro do Conselho de Administração pela Assembleia Geral importará destituição dos demais membros, procedendo-se a nova eleição. Artigo 17 - As reuniões do Conselho de Administração serão instaladas em primeira convocação com a presença da maioria dos seus membros, e, em segunda convocação, por qualquer número. Parágrafo 1º - As reuniões do Conselho de Administração serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração e secretariadas por quem ele indicar. No caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho de Administração, essas reuniões serão presididas pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência ou impedimento temporário, por Conselheiro escolhido por maioria dos votos dos demais membros do Conselho de Administração, cabendo ao presidente da reunião indicar o secretário. Parágrafo 2º - No caso de ausência temporária de qualquer membro do Conselho de Administração, o respectivo membro do Conselho de Administração poderá, com base na pauta dos assuntos a serem tratados, manifestar seu voto por escrito, por meio de carta ou fac-símile entregue ao Presidente do Conselho de Administração, na data da reunião, ou ainda, por correio eletrônico digitalmente certificado. O conselheiro ausente ou temporariamente impedido poderá também ser representado nas reuniões do Conselho de Administração por outro conselheiro indicado por escrito, o qual, além do seu próprio voto, expressará o voto do conselheiro ausente ou temporariamente impedido. Parágrafo 3º - Em caso de vacância do cargo de qualquer membro do Conselho de Administração, o substituto será nomeado, para completar o respectivo mandato, por Assembleia Geral. Para os fins deste parágrafo, ocorre a vacância com a destituição, morte, renúncia, impedimento comprovado ou invalidez. Parágrafo 4º - As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas mediante o voto favorável da maioria dos membros presentes, ou que tenham manifestado seu voto na forma do 92 artigo 17, parágrafo 2º deste Estatuto Social. Na hipótese de empate nas deliberações, caberá ao Presidente do Conselho de Administração o voto de qualidade ou, conforme o caso, ao membro do Conselho de Administração que o estiver substituindo. Artigo 18 - Os membros do Conselho de Administração não poderão afastar-se do exercício de suas funções por mais de 30 (trinta) dias corridos consecutivos sob pena de perda de mandato, salvo no caso de licença concedida pelo próprio Conselho de Administração. Artigo 19 - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas, preferencialmente, na sede da Companhia. Serão admitidas reuniões por meio de teleconferência ou videoconferência, admitida a gravação e a degravação das mesmas. Tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, os membros do Conselho de Administração que participarem remotamente da reunião do Conselho poderão expressar seus votos, na data da reunião, por meio de carta ou fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certificado. Parágrafo 1º - Ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser assinada por todos os Conselheiros fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração da Companhia. Os votos proferidos por Conselheiros que participarem remotamente da reunião do Conselho ou que tenham se manifestado na forma do artigo 17, parágrafo 2º deste Estatuto Social, deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração, devendo a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, contendo o voto do Conselheiro, ser juntada ao Livro logo após a transcrição da ata. Parágrafo 2º - Deverão ser publicadas e arquivadas no registro público de empresas mercantis as atas de reunião do Conselho de Administração da Companhia que contiverem deliberação destinada a produzir efeitos perante terceiros. Parágrafo 3º - O Conselho de Administração poderá admitir outros participantes em suas reuniões, com a finalidade de acompanhar as deliberações e/ou prestar esclarecimentos de qualquer natureza, vedado a estes, entretanto, o direito de voto. Artigo 20 - O Conselho de Administração tem a função primordial de orientação geral dos negócios da Companhia, assim como de controlar e fiscalizar o seu desempenho, cumprindo-lhe, especialmente: a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; b) aprovar e alterar os planos estratégicos, os orçamentos anuais e os planos de investimento da Companhia, bem como acompanhar sua execução; c) eleger e destituir a Diretoria e fixar-lhe as atribuições e a remuneração, observadas as disposições aplicáveis neste Estatuto Social e na legislação aplicável; d) deliberar sobre a alteração do número de membros, na composição ou forma de nomeação da Diretoria ou do Comitê Executivo da Companhia, bem como aprovar a criação de comitês técnicos ou consultivos; e) convocar a Assembleia Geral nos casos previstos em lei ou quando julgar conveniente; f) fiscalizar a gestão da Diretoria, examinar a qualquer tempo os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração pela Companhia, e praticar quaisquer outros atos necessários ao exercício de suas funções; g) manifestar-se sobre o relatório e as contas da Diretoria, bem como sobre as demonstrações financeiras do exercício que deverão ser submetidas à Assembleia Geral Ordinária; h) deliberar sobre investimentos em projetos sociais, quando requisitado; i) aprovar a aquisição de bens ou ativos ou realização de investimentos pela Companhia ou qualquer Subsidiária cujo valor, individualmente considerado, seja igual ou superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) (incluindo, dentre outros, aquisição de terrenos com pagamento em dinheiro) ou igual ou superior a R$ 60.000.000,00 93 (sessenta milhões de reais) mediante permuta de unidades, exceto se previstos nos planos estratégicos; j) aprovar a alienação de unidades imobiliárias pela Companhia ou por qualquer Subsidiária, cujo valor, individualmente ou em uma série de operações correlatas com a mesma contraparte, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), exceto se previstos nos planos estratégicos; k) aprovar a alienação de outros bens ou ativos da Companhia ou de qualquer Subsidiária, cujo valor, individual ou em uma série de transações em período de 12 (doze) meses, seja igual ou superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), exceto se previstos nos planos estratégicos; l) deliberar sobre operação, acordo ou despesas com parte relacionada, acionistas ou membros da administração da Companhia ou qualquer das Subsidiárias, como por exemplo, a integralização de ações com bens por parte dos acionistas, dentro do limite do capital autorizado, outorga de opção de compra ou subscrição de ações a administradores; m) deliberar, por proposta da Diretoria e, exceto nos casos de competência exclusiva da Diretoria, sobre a prestação pela Companhia de garantias reais, fianças, avais, endossos ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros; n) aprovar a contratação de financiamentos, empréstimos, securitização, emissão de debêntures (observado o disposto no item “u”abaixo), notas promissórias, e demais títulos de dívida pela Companhia ou por qualquer Subsidiária, cujo valor, individualmente ou em conjunto, seja igual ou superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), exceto se previsto nos planos estratégicos; o) escolher e destituir auditores independentes; p) deliberar sobre os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria; q) propor à deliberação da Assembleia Geral a destinação a ser dada ao saldo remanescente dos lucros de cada exercício; r) submeter à Assembleia Geral propostas de aumento de capital acima do limite do capital autorizado, ou com integralização em bens, bem como de reforma do Estatuto Social; s) deliberar sobre a emissão, colocação, preço e condições de integralização de ações, e bônus de subscrição, nos limites do capital autorizado, inclusive para a outorga de opção de compra de ações nos termos do Estatuto Social; t) deliberar, nos termos da competência atribuída pelo artigo 59 da Lei das Sociedades por Ações, sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, o modo de subscrição ou colocação e o tipo das debêntures a serem emitidas, sua remuneração, condições de pagamento dos juros, participação nos lucros e prêmio de reembolso das debêntures, se houver; u) deliberar sobre a aquisição de ações de emissão da Companhia para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como sobre sua revenda, recolocação no mercado ou cancelamento, observadas as normas expedidas pela CVM e demais disposições legais aplicáveis; v) aprovar a contratação da instituição depositária prestadora dos serviços de ações escriturais; w) deliberar sobre a emissão de notas promissórias (commercial papers) para distribuição pública no Brasil ou no exterior, bem como dispor sobre os termos e as condições da emissão; x) declarar dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital próprio, nos termos da Lei das Sociedades por Ações e demais leis aplicáveis; y) dispor a respeito da ordem de seus trabalhos e estabelecer as normas regimentais de seu funcionamento, observadas as disposições deste Estatuto Social; 94 z) distribuir entre os Conselheiros e Diretores, individualmente, a parcela da remuneração anual global dos administradores fixada pela Assembleia Geral; aa) resolver os casos omissos neste Estatuto Social e exercer outras atribuições que a lei ou o presente Estatuto Social não confiram a outro órgão da Companhia; bb) determinar o teor do voto a ser proferido pela Companhia nas Assembleias, reuniões, alterações contratuais, conforme o caso, de qualquer Subsidiária; e cc) definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas, para elaboração de laudo de avaliação previsto no artigo 48 deste Estatuto Social; Parágrafo Único - Os membros do Conselho de Administração que também sejam Diretores deverão abster-se de votar nas matérias previstas nas alíneas (f) e (z) deste artigo 20. Artigo 21 - Compete ao Presidente ou ao Vice-Presidente do Conselho de Administração, representar o Conselho de Administração nas Assembleias Gerais. Seção III - Comitê Executivo Artigo 22 - A Companhia terá um Comitê Executivo, eleito pelo Conselho de Administração, que funcionará em caráter permanente, sem poder deliberativo, para auxiliar e fazer recomendações ao Conselho de administração da Companhia e das subsidiárias, principalmente na condução dos negócios sociais e recomendação acerca de matérias tratadas nos planos estratégicos. Artigo 23 - O Comitê Executivo será composto por 04 (quatro) membros, com mandato unificado de 02 (dois) anos, salvo destituição, podendo ser reeleitos. Artigo 24 - Os membros, no exercício de suas atribuições, farão recomendações por consenso ao Conselho de Administração, não fazendo jus a qualquer remuneração, salvo eventual remuneração mínima exigida por lei. Seção IV - Da Diretoria Artigo 25 - A Diretoria da Companhia será composta por no mínimo 02 (dois) e no máximo 07 (sete) membros, acionistas ou não, residentes no País, eleitos pelo Conselho de Administração, autorizada a cumulação de funções por um mesmo Diretor, sendo designado um Diretor Presidente, um Diretor Comercial, um Diretor Administrativo e de Relações com Investidores, um Diretor Financeiro e um Diretor de Engenharia, sendo os demais sem designação específica. Artigo 26 - O mandato dos membros da Diretoria será unificado de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido, e terminará na data de realização da segunda Assembleia Geral Ordinária subseqüente à sua eleição. Os Diretores permanecerão no exercício de seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores. Artigo 27 - A Diretoria reunir-se-á sempre que assim exigirem os negócios sociais, sendo convocada pelo Diretor Presidente, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, ou por qualquer dos demais Diretores, neste caso, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, e a reunião somente será instalada com a presença da maioria de seus membros. Parágrafo 1º - No caso de ausência temporária de qualquer Diretor, este poderá, com base na pauta dos assuntos a serem tratados, manifestar seu voto por escrito, por meio de carta ou facsímile entregue ao Diretor Presidente, ou ainda, por correio eletrônico digitalmente certificado, com prova de recebimento pelo Diretor Presidente. O Diretor ausente ou temporariamente impedido poderá também ser representado nas reuniões da Diretoria por outro Diretor indicado por escrito, o qual, além do seu próprio voto, expressará o voto do Diretor ausente ou temporariamente impedido. 95 Parágrafo 2º - Ocorrendo vaga na Diretoria, compete à Diretoria como colegiado indicar, dentre os seus membros, um substituto que acumulará, interinamente, as funções do substituído, perdurando a substituição interina até o provimento definitivo do cargo a ser decidido pela primeira reunião do Conselho de Administração que se realizar, que deverá ocorrer no prazo máximo de 10 (dez) dias após tal vacância, atuando o substituto então eleito até o término do mandato da Diretoria. Parágrafo 3º - Os Diretores não poderão afastar-se do exercício de suas funções por mais de 30 (trinta) dias corridos consecutivos sob pena de perda de mandato, salvo caso de licença concedida pela própria Diretoria. Parágrafo 4º - As reuniões da Diretoria poderão ser realizadas por meio de teleconferência, videoconferência ou outros meios de comunicação. Tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Nesse caso, os membros da Diretoria que participarem remotamente da reunião da Diretoria deverão expressar seus votos por meio de carta, fac-símile ou correio eletrônico digitalmente certificado. Parágrafo 5º - Ao término da reunião deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser assinada por todos os Diretores fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro de Registro de Atas da Diretoria. Os votos proferidos por Diretores que participarem remotamente da reunião da Diretoria ou que tenham se manifestado na forma do parágrafo 1º deste artigo, deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas da Diretoria, devendo a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, contendo o voto do Diretor, ser juntada ao Livro logo após a transcrição da ata. Artigo 28 - As deliberações nas reuniões da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos presentes em cada reunião, ou que tenham manifestado seu voto na forma do artigo 27, parágrafo 1º deste Estatuto Social. Na hipótese de empate nas deliberações, caberá ao Diretor Presidente o voto de qualidade. Artigo 29 - Compete à Diretoria a administração dos negócios sociais em geral e a prática, para tanto, de todos os atos necessários ou convenientes, ressalvados aqueles para os quais, por lei ou por este Estatuto Social, seja atribuída a competência à Assembleia Geral ou ao Conselho de Administração. No exercício de suas funções, os Diretores poderão realizar todas as operações e praticar todos os atos de ordinária administração necessários à consecução dos objetivos de seu cargo, observadas as disposições deste Estatuto Social quanto à forma de representação, à alçada para a prática de determinados atos, e a orientação geral dos negócios estabelecida pelo Conselho de Administração, incluindo deliberar sobre e aprovar a aplicação de recursos, transigir, renunciar, ceder direitos, confessar dívidas, fazer acordos, firmar compromissos, contrair obrigações, celebrar contratos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar caução, avais e fianças, emitir, endossar, caucionar, descontar, sacar e avalizar títulos em geral, assim como abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, observadas as restrições legais e aquelas estabelecidas neste Estatuto Social. Parágrafo 1º - Compete exclusivamente à Diretoria: a) cumprir e fazer cumprir este Estatuto Social e as deliberações do Conselho de Administração e da Assembleia Geral; b) representar a Companhia, em conformidade com as atribuições e poderes estabelecidos neste Estatuto Social e pela Assembleia Geral; c) submeter, anualmente, à apreciação do Conselho de Administração, o Relatório da Administração e as contas da Diretoria, acompanhados do relatório dos auditores independentes, bem como a proposta de destinação dos lucros apurados no exercício anterior; d) elaborar o plano de organização da Companhia e emitir normas correspondentes; e) elaborar e propor ao Conselho de Administração, anualmente, os planos de negócios, operacionais e de investimento da Companhia, incluindo as estratégias de investimentos em novos negócios, respeitando o disposto nos planos estratégicos; 96 f) constituir ônus reais sobre os bens do ativo permanente e terrenos da Companhia, exclusivamente em financiamentos e empréstimos cuja beneficiária seja a própria Companhia, suas controladas ou coligadas; g) aprovar os investimentos, endividamentos ou despesas, observados os limites das competências atribuídas ao Conselho de Administração e as diretrizes previstas nos planos de negócios, orçamentos anuais e planos de investimentos aprovados pelo Conselho de Administração; h) aprovar o ajuizamento de ações ou medidas judiciais de qualquer natureza; e i) aprovar a criação e extinção de subsidiárias e controladas e a participação da Companhia no capital de outras sociedades, no País ou no exterior. Parágrafo 2º - Compete ao Diretor Presidente, além de exercer constante coordenação das atividades dos Diretores e de dirigir a execução das atividades relacionadas com o planejamento geral da Companhia: (i) planejar, coordenar, organizar, supervisionar e dirigir as atividades da Companhia; (ii) implementar as diretrizes e o cumprimento das deliberações tomadas em Assembleias Gerais e nas reuniões do Conselho de Administração e Diretoria; (iii) convocar e presidir as reuniões da Diretoria, com direito a voto, inclusive o de qualidade; (iv) traçar as diretrizes empresariais, jurídicas, políticas, corporativas e institucionais no desenvolvimento das atividades da Companhia; (v) exercer a supervisão geral das competências e atribuições da Diretoria; (vi) exercer outros poderes e atribuições que não forem conferidos aos demais diretores e as que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Conselho de Administração. Parágrafo 3º - Compete ao Diretor Comercial, dentre outras atribuições que lhe venham a ser estabelecidas, planejar, coordenar, organizar, supervisionar e dirigir todas as atividades comerciais da Companhia, incluindo as áreas de projetos, marketing, incorporação, novos negócios, relacionamento com clientes, e as atividades da Direcional Corretora de Imóveis S.A., sendo o responsável, entre outras atribuições, pela definição de projetos e produtos, definição de preços e condições de venda, campanhas de marketing, e definição da estrutura de comercialização da Companhia. Parágrafo 4º - Compete ao Diretor Administrativo, planejar, coordenar, organizar, supervisionar e dirigir as atividades das áreas de apoio da empresa, a saber, recursos humanos, serviços gerais, jurídica, tecnologia da informação, processos administrativos. Parágrafo 5º - Compete ao Diretor de Relações com Investidores, planejar, coordenar, organizar, supervisionar e dirigir as atividades de representação da Companhia perante os órgãos de controle e demais instituições que atuam no mercado de capitais, competindo-lhe prestar informações aos investidores, à CVM, Banco Central do Brasil, às Bolsas de Valores em que a Companhia tenha seus valores mobiliários negociados e demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas no mercado de capitais, conforme legislação aplicável, no Brasil e no exterior. Parágrafo 6º - Compete ao Diretor Financeiro, dentre outras atribuições que lhe venham a ser estabelecidas, (i) planejar, coordenar, organizar, supervisionar e dirigir as atividades relativas às operações de natureza financeira da Companhia e empresas controladas, incluindo a gestão das áreas de tesouraria, aplicação e captação de recursos, controle de recebíveis e de contas a pagar, de orçamento e controle das operações e de planejamento, incluindo a preparação do orçamento da Companhia. Parágrafo 7º - Compete ao Diretor de Engenharia: (i) coordenar a execução dos empreendimentos da Companhia; (ii) aprovar os processos construtivos e tecnológicos das obras; (iii) coordenar a área de garantia da qualidade; (iv) supervisionar a compra de materiais empregados nas obras; e (v) exercer outros poderes e atribuições que lhe forem, de tempos em tempos, conferidos pelo Diretor Presidente ou pelo Conselho de Administração. Artigo 30 - Salvo conforme disposto no Parágrafo 1º abaixo, a Companhia considerar-se-á obrigada quando representada: 97 a) pelo Diretor Presidente, individualmente; b) por 02 (dois) Diretores, indistintamente, ou por 01 (um) Diretor em conjunto com 01 o (um) procurador devidamente constituído nos termos do parágrafo 3 deste artigo; e c) por 02 (dois) procuradores em conjunto, com poderes especiais, devidamente o constituídos nos termos do parágrafo 3 deste artigo. Parágrafo 1º - Sem prejuízo do disposto no caput, a Companhia pode ser representada por 01 (um) Diretor ou, ainda, por 01 (um) procurador com poderes específicos agindo isoladamente, nas seguintes hipóteses: a) em assuntos de rotina no curso normal das atividades da Companhia, definidos como aqueles cujo valor não exceda a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), incluindo, mas não se limitando, perante as controladas e coligadas da Companhia, órgãos ou entidades privados e públicos federais, estaduais e municipais, autarquias e sociedades de economia mista, incluindo, mas não se limitando ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal, Secretaria da Receita Federal incluindo Inspetorias, Delegacias e Agências da Receita Federal, Secretarias das Fazendas Estadual(is) e/ou Municipal(is), Juntas Comerciais Estaduais, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Banco Central do Brasil, CVM, IBAMA e demais órgãos ambientais, Bolsas de Valores e de Mercadorias, Bancos Estatais e de Desenvolvimento; b) em transações relativas a imobiliárias e respectivas averbações nos cartórios limitando a, contratos de relativos a estas unidades; c) na assinatura de correspondência sobre assuntos rotineiros; e d) na representação da Companhia nas Assembleias Gerais de suas controladas e coligadas. contratos de promessa de compra e venda de unidades escrituras públicas, em atos de condomínio, registros e de notas e registro de imóveis, incluindo, mas não se financiamento imobiliário junto a instituições financeiras Parágrafo 2º - São expressamente vedados, sendo nulos e ineficazes em relação à Companhia, quaisquer atos praticados por Conselheiros, Diretores, procuradores ou empregados em operações ou negócios estranhos ao objeto social, tais como aval, fiança, hipoteca, caução, penhor, endosso ou quaisquer outras garantias, sem que tenham sido prévia e expressamente aprovados nos termos do disposto neste Estatuto Social. Parágrafo 3º - As procurações outorgadas pela Companhia devem ser assinadas individualmente pelo Diretor Presidente, ou por 02 (dois) Diretores em conjunto e devem conter poderes específicos e prazo de vigência não superior a 02 (dois) anos, vedado o substabelecimento (ressalvada a outorga de poderes da cláusula ad judicia que a Diretoria venha a autorizar em cada caso). CAPÍTULO IV ASSEMBLEIAS GERAIS Artigo 31 - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 04 (quatro) meses seguintes ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, observadas em sua convocação, instalação e deliberação, as prescrições legais pertinentes e as disposições do presente Estatuto Social. Parágrafo Único - As reuniões das Assembleias Gerais serão convocadas com, no mínimo, 15 (quinze) dias corridos de antecedência em primeira convocação, e 08 (oito) dias de antecedência, em segunda convocação, se necessária. As Assembleias Gerais serão presididas pelo Presidente 98 do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por seu substituto, e secretariadas por um acionista escolhido pelo Presidente da Assembleia dentre os presentes à reunião. Artigo 32 - Para tomar parte na Assembleia Geral, o acionista deverá apresentar até 24 horas antes da data da realização da respectiva Assembleia: (i) comprovante expedido pela instituição financeira depositária das ações escriturais de sua titularidade ou em custódia, na forma do artigo 126 da Lei das Sociedades por Ações e/ou relativamente aos acionistas participantes da custódia fungível de ações nominativas, o extrato contendo a respectiva participação acionária, emitido pelo órgão competente datado de até 02 (dois) dias úteis antes da realização da Assembleia Geral; e (ii) instrumento de mandato, devidamente regularizado na forma da lei e deste Estatuto Social, na hipótese de representação do acionista. O acionista ou seu representante legal deverá comparecer à Assembleia Geral munido de documentos que comprovem sua identidade. Parágrafo 1º - O acionista poderá ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído há menos de 01 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição financeira ou administrador de fundos de investimento que represente os condôminos. Parágrafo 2º - As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as hipóteses especiais previstas em lei e neste Estatuto Social, serão tomadas por maioria absoluta de votos entre os presentes, não se computando os votos em branco. Parágrafo 3º - As atas das Assembleias deverão ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, contendo a transcrição das deliberações tomadas, observado o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo 4º - A Assembleia Geral instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de acionistas representando, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do total de ações de emissão da Companhia, salvo quando a lei exigir quorum mais elevado e observadas as disposições deste Estatuto Social; e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas. Artigo 33 - A Assembleia Geral poderá suspender o exercício dos direitos, inclusive do direito de voto, do acionista que deixar de cumprir qualquer obrigação imposta pela Lei das Sociedades por Ações, por sua regulamentação ou por este Estatuto Social. Parágrafo 1º - Os acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do total de ações de emissão da Companhia, poderão convocar a Assembleia Geral mencionada no caput deste artigo 33 quando o Conselho de Administração não atender, no prazo de 08 (oito) dias, ao pedido de convocação apresentado por esses acionistas. O pedido de convocação da Assembleia Geral para a suspensão de direitos de acionista deverá indicar a obrigação descumprida e a identificação do acionista inadimplente. Parágrafo 2º - Caberá à Assembleia Geral que aprovar a suspensão dos direitos políticos do acionista estabelecer, além de outros aspectos, o alcance da suspensão, sendo vedada a suspensão dos direitos de fiscalização e de pedido de informações assegurados em lei. Parágrafo 3º - A suspensão de direitos cessará logo que regularizada a obrigação que tenha dado causa à referida suspensão. Artigo 34 - Compete à Assembleia Geral, além das demais atribuições previstas em lei e em outras disposições do presente Estatuto Social: a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; b) alterar o número de membros, composição ou forma de nomeação do Conselho de Administração; c) fixar a remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, assim como a dos membros do Conselho Fiscal, se instalado; 99 d) alterar o Estatuto Social; e) deliberar operação de fusão, cisão ou incorporação (ou de ações), ou outra operação com efeitos similares (tais como, dentre outros, drop-down de ativos) envolvendo a Companhia ou qualquer das Subsidiárias; f) deliberar sobre dissolução, liquidação, extinção, ou autorização para requerimento de recuperação judicial ou extrajudicial ou confissão de falência pela ou da Companhia ou qualquer das Subsidiárias; g) atribuir bonificações em ações e decidir sobre eventuais grupamentos e desdobramentos de ações; h) aprovar planos de outorga de opção de compra de ações aos seus administradores e empregados e a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia, assim como aos administradores e empregados de outras sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente pela Companhia; i) deliberar, de acordo com proposta apresentada pela administração, sobre o estabelecimento ou alteração da política de dividendos e alocação de lucros e resultados do exercício da Companhia (incluindo-se distribuição de dividendos, dentre outros); j) deliberar sobre aumento ou redução do capital social, ou emissão de ações ou outros valores mobiliários conversíveis em ações de emissão da Companhia, em conformidade com as disposições deste Estatuto Social; k) eleger e destituir os membros do Conselho Fiscal, se instalado; l) eleger o liquidante, bem como o Conselho Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação; m) deliberar sobre o cancelamento de registro de companhia aberta na CVM; n) deliberar a saída da Companhia do Novo Mercado, a qual deverá ser comunicada à BM&FBOVESPA por escrito, com antecedência prévia de 30 (trinta) dias; o) deliberar sobre a realização de oferta pública de ações e/ou outros valores mobiliários de emissão da Companhia ou qualquer das Subsidiárias; p) suspender o exercício de direitos dos acionistas, nos termos do artigo 120 da Lei das Sociedades por Ações; e q) escolher empresa especializada responsável pela elaboração de laudo de avaliação nos casos do artigo 48 deste Estatuto Social, dentre as empresas indicadas em lista tríplice formulada pelo Conselho de Administração. CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL Artigo 35 - O Conselho Fiscal da Companhia funcionará em caráter não permanente e, quando instalado, será composto por 03 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembleia Geral. O Conselho Fiscal da Companhia será composto, instalado e remunerado em conformidade com a legislação em vigor. Parágrafo 1º - A posse dos membros do Conselho Fiscal será feita mediante a assinatura de termo respectivo, em livro próprio, condicionada à subscrição do Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal previsto no Regulamento do Novo Mercado. Parágrafo 2º - Os membros do Conselho Fiscal deverão, ainda, imediatamente após a posse no cargo, comunicar à BM&FBOVESPA a quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da Companhia de que sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive derivativos. Parágrafo 3º - Os membros do Conselho Fiscal elegerão seu Presidente na primeira reunião do Conselho Fiscal a ser realizada após a sua instalação. 100 Parágrafo 4º - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos, em suas faltas e impedimentos, pelo respectivo suplente. Parágrafo 5º- Ocorrendo a vacância do cargo de membro do Conselho Fiscal, o respectivo suplente ocupará seu lugar. Não havendo suplente, a Assembleia Geral será convocada para proceder à eleição de membro para o cargo vago. Parágrafo 6º - Não poderá ser eleito para o cargo de membro do Conselho Fiscal da Companhia aquele que mantiver vínculo com sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, estando vedada, entre outros, a eleição da pessoa que: (a) seja empregado, acionista ou membro de órgão da administração, técnico ou fiscal de concorrente ou de Acionista Controlador ou Controlada (conforme definidos no artigo 55) de concorrente; (b) seja cônjuge ou parente até 2º grau de membro de órgão da administração, técnico ou fiscal de concorrente ou de Acionista Controlador ou Controlada de concorrente. Parágrafo 7º - Caso qualquer acionista deseje indicar um ou mais representantes para compor o Conselho Fiscal, que não tenham sido membros do Conselho Fiscal no período subseqüente à última Assembleia Geral Ordinária, tal acionista deverá notificar a Companhia por escrito com 10 (dez) dias úteis de antecedência em relação à data da Assembleia Geral que elegerá os Conselheiros, informando o nome, a qualificação e o currículo profissional completo dos candidatos. Artigo 36 - Quando instalado, o Conselho Fiscal se reunirá, nos termos da lei, sempre que necessário e analisará, ao menos trimestralmente, as demonstrações financeiras. Parágrafo 1º - Independentemente de quaisquer formalidades, será considerada regularmente convocada a reunião à qual comparecer a totalidade dos membros do Conselho Fiscal. Parágrafo 2º - O Conselho Fiscal se manifesta por maioria absoluta de votos, presente a maioria dos seus membros. Parágrafo 3º - Todas as deliberações do Conselho Fiscal constarão de atas lavradas no respectivo livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal e assinadas pelos Conselheiros presentes. CAPÍTULO VI EXERCÍCIO FISCAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS Artigo 37 - O exercício fiscal terá início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras. Parágrafo 1º - Os dividendos intermediários ou intercalares distribuídos e os juros sobre capital próprio poderão ser imputados ao dividendo obrigatório previsto no artigo 38 abaixo. Parágrafo 2º - A Companhia e os Administradores deverão, pelo menos uma vez ao ano, realizar reunião pública com analistas e quaisquer outros interessados, para divulgar informações quanto à situação econômico-financeira, projetos e perspectivas da Companhia. Artigo 38 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados, se houver, e a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social sobre o lucro. Parágrafo 1º - Do saldo remanescente do lucro líquido a Assembleia Geral poderá atribuir aos Administradores uma participação no resultado de acordo com política de remuneração aprovada pelo Conselho de Administração. Em qualquer caso, é condição para pagamento de tal participação a atribuição aos acionistas do dividendo obrigatório previsto no parágrafo 2º deste artigo. Parágrafo 2º - O lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação: 101 a) 5% (cinco por cento) serão aplicados antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social. No exercício em que o saldo da reserva legal acrescido do montante das reservas de capital, de que trata o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei das Sociedades por Ações, exceder 30% (trinta por cento) do capital social, não será obrigatória a destinação de parte do lucro líquido do exercício para a reserva legal; b) uma parcela, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser destinada à formação de reserva para contingências nos termos do artigo 195 da Lei das Sociedades por Ações; c) uma parcela será destinada ao pagamento do dividendo anual mínimo obrigatório aos acionistas, observado o disposto no parágrafo 3º deste artigo; d) no exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do parágrafo 3º deste artigo, ultrapassar a parcela realizada do lucro do exercício, a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar, observado o disposto no artigo 197 da Lei das Sociedades por Ações; e) uma parcela, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser retida com base em orçamento de capital previamente aprovado, nos termos do artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações; f) a Companhia manterá a reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de Investimentos”, que terá por fim financiar a expansão das atividades da Companhia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive por meio da subscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos, reserva esta que não poderá exceder a 80% (oitenta por cento) do capital social subscrito da Companhia e à qual serão atribuídos recursos não inferiores a 5% (cinco por cento) e não superiores a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro líquido que remanescer após as deduções legais e estatutárias; e g) o saldo terá a destinação que lhe for dada pela Assembleia Geral, observadas as prescrições legais. Parágrafo 3º - Aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, diminuídos ou acrescidos os seguintes valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores, (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a realizar formada em exercícios anteriores, nos termos do artigo 202, inciso II da Lei das Sociedades por Ações. Parágrafo 4º - O valor do dividendo obrigatório poderá ser limitado ao montante do lucro líquido realizado, nos termos da lei. Parágrafo 5º - O dividendo previsto no parágrafo 4º deste artigo 38 não será obrigatório no exercício social em que o Conselho de Administração informar à Assembleia Geral Ordinária ser o pagamento desse dividendo incompatível com a situação financeira da Companhia. Essa situação deverá ser comunicada à CVM, no prazo de 05 (cinco) dias contados da realização da Assembleia Geral Ordinária, devidamente acompanhada da justificativa apresentada pelo Conselho de Administração e de parecer do Conselho Fiscal a respeito. Artigo 39 - Por proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho de Administração, ad referendum da Assembleia Geral, a Companhia poderá pagar ou creditar juros aos acionistas, a título de remuneração do capital próprio destes últimos, observada a legislação aplicável. As eventuais importâncias assim desembolsadas poderão ser imputadas ao valor do dividendo obrigatório previsto neste Estatuto Social. 102 Parágrafo 1º - Em caso de creditamento de juros aos acionistas no decorrer do exercício social e atribuição dos mesmos ao valor do dividendo obrigatório, será assegurado aos acionistas o pagamento de eventual saldo remanescente. Na hipótese de o valor dos dividendos ser inferior ao que lhes foi creditado, a Companhia não poderá cobrar dos acionistas o saldo excedente. Parágrafo 2º- O pagamento efetivo dos juros sobre o capital próprio, tendo ocorrido o creditamento no decorrer do exercício social, dar-se-á por deliberação do Conselho de Administração, no curso do exercício social ou no exercício seguinte. Artigo 40 - A Companhia poderá elaborar balanços semestrais, ou em períodos inferiores, e declarar, por deliberação do Conselho de Administração: a) o pagamento de dividendo ou juros sobre capital próprio, à conta do lucro apurado em balanço semestral, imputados ao valor do dividendo obrigatório, se houver; b) a distribuição de dividendos em períodos inferiores a 06 (seis) meses, ou juros sobre capital próprio, imputados ao valor do dividendo obrigatório, se houver, desde que o total de dividendo pago em cada semestre do exercício social não exceda ao montante das reservas de capital; e c) o pagamento de dividendo intermediário ou juros sobre capital próprio, à conta de lucros acumulados ou de reserva de lucros existentes no último balanço anual ou semestral, imputados ao valor do dividendo obrigatório, se houver. Artigo 41 - A Assembleia Geral poderá deliberar a capitalização de reservas de lucros ou de capital, inclusive as instituídas em balanços intermediários, observada a legislação aplicável. Artigo 42 - Os dividendos não recebidos ou reclamados prescreverão no prazo de 03 (três) anos, contados da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, e reverterão em favor da Companhia. CAPÍTULO VII ALIENAÇÃO DE CONTROLE, CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E SAÍDA DO NOVO MERCADO Seção I - Alienação de Controle Artigo 43 - A Alienação de Controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do Poder de Controle se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das demais ações dos outros acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a assegurar-lhes tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante. Artigo 44 - Para os fins da oferta pública prevista no artigo 43, o Acionista Controlador Alienante e o adquirente do Poder de Controle deverão entregar imediatamente à BM&FBOVESPA declaração contendo o preço e as demais condições da operação de Alienação do Controle da Companhia. Artigo 45 - A oferta pública referida no artigo 43 deste Estatuto Social também deverá ser efetivada: a) quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na Alienação do Controle da Companhia; e b) em caso de Alienação do Controle de sociedade que detenha o Poder de Controle da Companhia, sendo que, neste caso, o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove. 103 Artigo 46 - Aquele que já detiver ações da Companhia e que venha a adquirir o Poder de Controle desta, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o(s) Acionista(s) Controlador(es), envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: a) efetivar a oferta pública de aquisição referida no artigo 43 deste Estatuto Social; b) ressarcir os acionistas de quem tenha comprado ações em bolsa nos 06 (seis) meses anteriores à data da Alienação do Controle da Companhia, a quem deverá pagar a diferença entre o preço pago ao Acionista Controlador Alienante e o valor pago em bolsa, por ações da Companhia neste período, devidamente atualizado, até o momento do pagamento pelo IGP-M ou outro índice de base equivalente que venha substituí-lo. Artigo 47 - O Acionista Controlador Alienante não poderá transferir a propriedade de suas ações, nem a Companhia poderá registrar qualquer transferência de ações para o comprador ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o Termo de Anuência dos Controladores a que se refere o Regulamento do Novo Mercado. o Parágrafo 1 - A Companhia não registrará acordo de acionistas que disponha acerca do exercício do Poder de Controle enquanto seus signatários não subscreverem o Termo de Anuência referido no caput deste artigo. o - Parágrafo 2 Após qualquer operação de Alienação de Controle da Companhia, o comprador, quando necessário, deverá tomar as medidas cabíveis para recompor, dentro de 06 (seis) meses subseqüentes à Alienação de Controle da Companhia, o percentual mínimo de Ações em Circulação, previsto no Regulamento do Novo Mercado. Seção II - Saída do Novo Mercado e Cancelamento de Registro de Companhia Aberta Artigo 48 - Caso os acionistas reunidos em Assembleia Geral aprovem: a) o cancelamento do registro de companhia aberta, o Acionista Controlador ou a Companhia, conforme o caso, deverá(ão) efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo seu respectivo Valor Econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos dos o o parágrafos 1 a 3 deste artigo 48, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis; ou b) a saída do Novo Mercado, para que as suas ações passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado ou em decorrência de reorganização societária da qual a sociedade resultante não seja admitida à negociação no Novo Mercado, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo seu respectivo Valor Econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado nos termos dos o o parágrafos 1 a 3 deste artigo 48, respeitadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. o Parágrafo 1 - Qualquer dos laudos de avaliação referidos nos itens (a) e (b) deste artigo devém o ser elaborados observados os requisitos descritos no parágrafo 1 do artigo 8° da Lei das Sociedades por Ações, por instituição ou empresa especializada, com experiência comprovada e independência quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou Acionista Controlador, sendo que tal instituição ou empresa será responsável pela avaliação em questão nos termos do parágrafo 6º do artigo 8º da Lei das Sociedades por Ações. o Parágrafo 2 - A escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do Valor Econômico da Companhia é de competência privativa da Assembleia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos 104 acionistas representantes das Ações em Circulação, presentes naquela Assembleia Geral, que se instalada em primeira convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de Ações em Circulação, ou que se instalada em segunda convocação poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das Ações em Circulação. o _ Parágrafo 3 Os custos de elaboração dos laudos de avaliação deverão ser assumidos integralmente pelo ofertante. Artigo 49 - Na hipótese de haver Controle Difuso da Companhia, sempre que for aprovado em Assembleia Geral: a) o cancelamento de registro de companhia aberta da Companhia, a Companhia deverá efetivar a oferta pública de aquisição das ações de sua emissão, sendo que, neste caso, a Companhia somente poderá adquirir as ações de titularidade dos acionistas que tenham votado a favor do cancelamento de registro na deliberação em Assembleia Geral após ter adquirido as ações pertencentes aos demais acionistas que não tenham votado a favor da referida deliberação e que tenham aceitado a referida oferta pública; b) a saída da Companhia do Novo Mercado, seja em razão de registro para negociação das ações fora do Novo Mercado, seja em decorrência de reorganização societária conforme previsto na alínea (b) do Artigo 48 desse Estatuto Social, os acionistas que tenham votado a favor da respectiva deliberação na Assembleia Geral deverão efetivar a oferta pública de aquisição das ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia. Artigo 50 - Na hipótese de haver Controle Difuso da Companhia e a BM&FBOVESPA determinar que as cotações dos valores mobiliários de emissão da Companhia sejam divulgadas em separado ou que os valores mobiliários emitidos pela Companhia tenham a sua negociação suspensa no Novo Mercado, em razão de descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado, por ato ou fato da administração, deverá ser convocada Assembleia Geral, na forma do artigo 123 da Lei das Sociedades por Ações, visando a destituir e substituir o Conselho de Administração ou tomar as decisões necessárias a sanar o descumprimento das obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado. Artigo 51 - Se as decisões referidas no artigo 50 acima não sanarem o descumprimento das obrigações constantes no Regulamento do Novo Mercado no prazo definido pela BM&FBOVESPA para tanto, a Companhia deverá, respeitadas as disposições legais, efetivar oferta pública de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta dirigida a todos os acionistas. Parágrafo Único. Caso seja deliberada, em Assembleia Geral, a manutenção do registro de companhia aberta da Companhia, a oferta pública de aquisição de ações deverá ser efetivada pelos acionistas que tenham votado a favor dessa deliberação. Artigo 52 - Na hipótese de haver Controle Difuso da Companhia e ocorrendo a saída da Companhia do Novo Mercado em razão do descumprimento de obrigações constantes do Regulamento do Novo Mercado, a oferta pública de aquisição de ações deverá ser efetivada pelos acionistas que tenham votado a favor da deliberação que implicou o descumprimento. Artigo 53 - É facultada a formulação de uma única oferta pública de aquisição, visando mais de uma das finalidades previstas no Capítulo VII deste Estatuto Social, no Regulamento do Novo Mercado, na Lei das Sociedades por Ações e na regulamentação emitida pela CVM, desde que: a) seja possível compatibilizar os procedimentos de todas as modalidades de oferta pública; b) não haja prejuízo para os destinatários da oferta; e c) seja obtida a autorização da CVM quando exigida pela legislação aplicável. 105 Artigo 54 - A Companhia ou os acionistas responsáveis pela realização da oferta pública de aquisição de ações prevista no Capítulo VII deste Estatuto Social, no Regulamento do Novo Mercado, na Lei das Sociedades por Ações ou na regulamentação emitida pela CVM poderão assegurar sua efetivação por intermédio de qualquer acionista, de terceiro e, conforme o caso, da própria Companhia. A Companhia ou o acionista, conforme o caso, não se exime da obrigação de realizar a oferta pública até que esta seja concluída com observância das regras aplicáveis. Parágrafo Único - Não obstante o previsto nos artigos 53 e 54 deste Estatuto Social, as disposições do Regulamento do Novo Mercado prevalecerão nas hipóteses de prejuízo dos direitos dos destinatários das ofertas mencionadas em referidos artigos. CAPITULO VIII DEFINIÇÕES Artigo 55 - Para fins deste Estatuto Social, os termos abaixo indicados em letras maiúsculas terão os seguintes significados: a) “Acionista Controlador” significa o acionista ou o grupo de acionistas vinculado por acordo de acionistas ou sob controle comum que exerça o Poder de Controle da Companhia. b) “Acionista Controlador Alienante” significa o Acionista Controlador quando este promove a Alienação de Controle da Companhia. c) “Ações de Controle” significa o bloco de ações que assegura, de forma direta ou indireta, ao(s) seu(s) titular(es), o exercício individual e/ou compartilhado do Poder de Controle da Companhia. d) “Ações em Circulação” significa todas as ações emitidas pela Companhia, excetuadas as ações detidas pelo Acionista Controlador, por pessoas a ele vinculadas, por administradores da Companhia, aquelas em tesouraria e preferenciais de classe especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e de propriedade exclusiva do ente desestatizante, se aplicável. e) “Alienação de Controle da Companhia” significa a transferência a terceiro, a título oneroso, das Ações de Controle. f) “Conselheiro Independente” caracteriza-se por (a) não ter qualquer vínculo com a Companhia, exceto participação de capital; (b) não ser Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não ser ou não ter sido, nos últimos 03 (três) anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao Acionista Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição); (c) não ter sido, nos últimos 03 (três) anos, empregado ou Diretor da Companhia, do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Companhia; (d) não ser fornecedor, comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Companhia, em magnitude que implique perda de independência; (e) não ser funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Companhia; (f) não ser cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da Companhia; (g) não receber outra remuneração da Companhia, além da de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição). g) “Controle Difuso” significa o Poder de Controle exercido por acionista detentor de menos de 50% (cinqüenta por cento) do capital social. Significa, ainda, o Poder de Controle quando exercido por acionistas que, em conjunto, sejam detentores de percentual superior a 50% (cinqüenta por cento) do capital social em que cada acionista detenha individualmente menos de 50% (cinqüenta por cento) do capital social e desde que estes acionistas não sejam signatários de acordo de votos, não estejam sob controle comum e nem atuem representando um interesse comum. h) “Controlada” significa a sociedade da qual a Companhia detém o Poder de Controle. i) “Controladora” significa a sociedade que exerce o Poder de Controle da Companhia. 106 j) “Poder de Controle” significa o poder efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito. Há presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao grupo de pessoas vinculado por acordo de acionista ou sob controle comum que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas 03 (três) últimas Assembleias Gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante. k) “Subsidiária” significa qualquer corporação, companhia, sociedade, sociedade em conta de participação, consórcio, associação, veículo, cooperativa, trust, entidade sem personalidade jurídica ou qualquer outra entidade, organização ou fundo de investimento, nos quais a Companhia detenha participação direta ou indireta. l) “Valor Econômico” significa o valor da Companhia e de suas ações que vier a ser determinado por empresa especializada, mediante a utilização de metodologia reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser definido pela CVM. CAPÍTULO IX JUÍZO ARBITRAL Artigo 56 - A Companhia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal (se instalado), obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, a qual deve ser conduzida junto à Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BM&FBOVESPA, em conformidade com o Regulamento da referida Câmara. Parágrafo Único - Sem prejuízo da validade desta cláusula arbitral, qualquer das partes do procedimento arbitral terá o direito de recorrer ao Poder Judiciário com o objetivo de, se e quando necessário, requerer medidas cautelares de proteção de direitos, seja em procedimento arbitral já instituído ou ainda não instituído, sendo que, tão logo qualquer medida desta natureza seja concedida, a competência para decisão de mérito será imediatamente restituída ao tribunal arbitral instituído ou a ser instituído, ficando eleito o foro da Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para dirimir quaisquer controvérsias que, excepcionalmente, não estejam sujeitas ao juízo arbitral nos termos deste artigo 56. CAPÍTULO X LIQUIDAÇÃO Artigo 57 - A Companhia será dissolvida e entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembleia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger o liquidante e, se for o caso, o Conselho Fiscal para tal finalidade. CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 58 - A Companhia observará os acordos de acionistas arquivados em sua sede, sendo expressamente vedado aos integrantes da mesa diretora da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração acatar declaração de voto de qualquer acionista, signatário de acordo de acionistas devidamente arquivado na sede social, que for proferida em desacordo com o que tiver sido ajustado no referido acordo, sendo também expressamente vedado à Companhia aceitar e proceder à transferência 107 de ações e/ou à oneração e/ou à cessão de direito de preferência à subscrição de ações e/ou de outros valores mobiliários que não respeitar aquilo que estiver previsto e regulado em acordo de acionistas. Parágrafo Único - A Companhia deverá providenciar e completar, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do pedido feito pelo acionista, o arquivamento de acordos de acionistas na sede da Companhia, bem como a averbação de suas obrigações ou ônus nos livros de registros da Companhia. Artigo 59 - Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei das Sociedades por Ações. Artigo 60 - A Companhia enviará, por correio eletrônico, todos os avisos, editais, demonstrações financeiras e informações periódicas publicadas ou enviadas à CVM, a todos os acionistas que formularem por escrito tal solicitação e indicarem o seu endereço eletrônico. Essa comunicação não suprirá as publicações legalmente exigidas e será feita mediante a exoneração expressa pelo acionista de qualquer responsabilidade da Companhia por erros ou omissões no envio. Artigo 61 - Observado o disposto no artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações, o valor do reembolso a ser pago aos acionistas dissidentes terá por base o valor patrimonial, constante do último balanço aprovado pela Assembleia Geral. Artigo 62- As publicações ordenadas pela Lei das Sociedades por Ações serão realizadas no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e em outro jornal de grande circulação. Artigo 63 - As disposições contidas nos Capítulos VII e IX, bem como no artigo 1º, parágrafo único, artigo 10, artigo 13, parágrafos 1º e 2º e artigo 35, parágrafos 1º e 2º, somente terão eficácia a partir da data da publicação do anúncio de início de distribuição pública, referente à primeira oferta pública de ações de emissão da Companhia e à adesão da Companhia ao segmento de listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. _______ 108 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 20 DE DEZEMBRO DE 2010 QUE APROVOU A REALIZAÇÃO DA OFERTA 109 [página intencionalmente deixada em branco] 110 CNPJ/MF nº 16.614.075/0001-00 NIRE: 313.000.258-37 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 20 DE DEZEMBRO DE 2010 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 20 dias do mês de dezembro de 2010, às 8:30 horas, na sede social da Companhia, na Rua Grão Pará, no 466, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇAS: Dispensadas as formalidades para convocação, em decorrência da presença da totalidade dos membros em exercício do Conselho de Administração, nos termos do artigo 15, parágrafo 1º do Estatuto Social. 3. MESA: 4. ORDEM DO DIA: DELIBERAR SOBRE: (i) a realização de distribuição pública primária e secundária de ações ordinárias de emissão da Companhia (“Oferta”); (ii) a exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia na subscrição das novas ações; (iii) a concessão de autorização para a Diretoria da Companhia tomar todas as providências e praticar todos os atos necessários à realização da Oferta; e (iv) a ratificação de todos os demais atos já praticados pela Diretoria da Companhia com vistas à realização da Oferta. 5. DELIBERAÇÕES: Os conselheiros presentes, por unanimidade de votos, sem quaisquer restrições, tomaram as seguintes deliberações: 5.1. Aprovar a realização da Oferta, nos termos e condições dispostos a seguir: (i) A Oferta compreenderá a realização da distribuição pública primária e secundária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de emissão da Companhia, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações”), a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A (“Coordenador Líder”), Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander”), Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch” e, em conjunto com o Coordenador Líder, Santander e BTG Pactual, “Coordenadores da Oferta”) com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Corretoras Consorciadas” e “BM&FBOVESPA”, respectivamente) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação das Ações no exterior pelo Itaú BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e determinadas instituições financeiras por eles contratadas (“Agentes de Colocação Internacional”), exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commision (“SEC”), em operações isentas de registro nos Estados Unidos da América, em conformidade com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”) e, (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam “non U.S. persons”, nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os Presidente: Sr. Ricardo Valadares Gontijo. Secretário: Sr. Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo. 111 casos, desde que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada, da Resolução nº 2.689, do Conselho Monetário Nacional, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada, e da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada. (ii) A quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida de um lote suplementar de Ações, equivalente a até 15% (quinze por cento) das Ações inicialmente ofertadas, sem considerar as Ações Adicionais, conforme definido abaixo (“Ações Suplementares”), com a finalidade exclusiva de atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta, conforme opção de distribuição de Ações Suplementares outorgada pela Companhia e/ou pelos acionistas vendedores ao Santander, nos termos do artigo 24, caput, da Instrução CVM 400 (“Opção de Ações Suplementares”), que poderá ser exercida pelo Santander, a seu exclusivo critério, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o preço por Ação seja tomada em comum acordo entre o Santander e os demais Coordenadores da Oferta, total ou parcialmente, em uma ou mais vezes, nas mesmas condições e preço inicialmente ofertados, a partir da data de assinatura do Contrato de Coordenação, Colocação e Garantia Firme de Liquidação de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Contrato de Distribuição”) e no prazo de até 30 (trinta) dias contados do início da negociação das Ações na BM&FBOVESPA, ou seja, o dia útil (inclusive) após a publicação do Anúncio de Início de Distribuição Pública Primária e Secundária da Oferta. (iii) Sem prejuízo do exercício da Opção de Ações Suplementares, a quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ainda, a critério da Companhia e/ou dos acionistas vendedores, com a concordância dos Coordenadores da Oferta, ser aumentada em até 20% das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Adicionais”), nos termos do artigo 14, parágrafo 2º da Instrução CVM 400. (iv) Fica aprovada a eventual condução de atividades de estabilização do preço das ações de emissão da Companhia no âmbito da Oferta conforme regulamentação da CVM aplicável. 5.2. Aprovar que o aumento de capital a ser deliberado oportunamente em decorrência da Oferta, será realizado com a exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia na subscrição das novas ações, em conformidade com o disposto no artigo 172, I da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, e nos termos do artigo 6º, parágrafo terceiro, do Estatuto Social da Companhia. 5.3. Autorizar a Diretoria da Companhia a tomar todas as providências e praticar todos os atos necessários à realização da Oferta. Para tanto, a Diretoria está investida de plenos poderes para, desde já, tomar todas as providências e praticar todo e qualquer ato necessário à realização da Oferta, e em especial dos poderes de representação da Companhia perante a CVM, o Banco Central do Brasil, a BM&FBOVESPA e a ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”), podendo para tanto (i) praticar ou fazer com que sejam praticados quaisquer atos e/ou negociar e firmar quaisquer contratos, comunicações, notificações, certificados, documentos ou instrumentos que considerar necessários ou apropriados para a realização da Oferta, incluindo, mas não se limitando aos prospectos a serem arquivados na CVM, ao Preliminary Offering Memorandum, ao Final Offering Memorandum, ao Contrato de Distribuição, ao Contrato de Prestação de Serviços de Estabilização de Preço das Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A., ao Contrato de Prestação de Serviços da BM&FBOVESPA, ao Contrato de Colocação Internacional (Placement Facilitation Agreement); e (ii) contratar as instituições participantes da Oferta. 5.4. Ratificar todos os atos já praticados pela Diretoria da Companhia com vistas à realização da Oferta, inclusive com relação à contratação dos Coordenadores da Oferta, bem como dos Agentes de Colocação Internacional, dos assessores legais e da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que foi lida e aprovada por todos. Ricardo Valadares Gontijo - Presidente; Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo – Secretário. Conselheiros: Ricardo Valadares Gontijo, Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo, Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, Ana Carolina Ribeiro 112 113 [página intencionalmente deixada em branco] 114 MINUTA DA ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE IRÁ APROVAR O PREÇO POR AÇÃO 115 [página intencionalmente deixada em branco] 116 CNPJ/MF nº 16.614.075/0001-00 NIRE: 313.000.258-37 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM [•] DE [•] DE 2011 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos [•] dias do mês de [•] de 2011, às [•] horas, na sede social da Companhia, na Rua Grão Pará, no 466, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. CONVOCAÇÃO E PRESENÇAS: Dispensadas as formalidades para convocação, em decorrência da presença da totalidade dos membros em exercício do Conselho de Administração, nos termos do artigo 15, parágrafo 1º do Estatuto Social. 3. MESA: Presidente: Sr. Ricardo Valadares Gontijo. Secretário: Sr. [•] 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a fixação e justificativa do preço de emissão das ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal (“Ações”), no âmbito da distribuição pública primária e secundária das Ações, a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A (“Coordenador Líder”), Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander”), Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch” e, em conjunto com o Coordenador Líder, Santander e BTG Pactual, “Coordenadores da Oferta”) com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Corretoras Consorciadas” e “BM&FBOVESPA”, respectivamente) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação das Ações no exterior pelo Itaú BBA USA Securities Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e determinadas instituições financeiras por eles contratadas (“Agentes de Colocação Internacional”), exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commision (“SEC”), em operações isentas de registro nos Estados Unidos da América, em conformidade com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”) e, (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam “ non U.S. persons’, em conformidade com o Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, desde que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada, da Resolução nº 2.689 do Conselho Monetário Nacional, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada, e da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Oferta”). (ii) a destinação do Preço por Ação (conforme definido abaixo); (iii) o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, e a quantidade de Ações a serem emitidas no âmbito da Oferta, com a exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia, em conformidade com o disposto no inciso I, do artigo 172 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”) e nos termos do artigo 6º do Estatuto Social da Companhia; 117 (iv) a forma de colocação e integralização das Ações; (v) os direitos que as Ações conferirão a seus titulares; (vi) a aprovação da concessão ao Santander de opção de distribuição de um lote suplementar equivalente a até [•] ([•]) Ações; (vii) a aprovação do Prospecto Definitivo da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Definitivo”) e do Final Offering Memorandum a serem utilizados na Oferta; (viii) a celebração de documentos relacionados com a Oferta; e (ix) a autorização para a Diretoria praticar todos e quaisquer atos necessários à consecução da Oferta. 5. DELIBERAÇÕES TOMADAS: Os membros do Conselho de Administração deliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, o quanto segue: 5.1 Aprovar a fixação do preço de emissão por Ação em R$[•] ([•]) (“Preço por Ação”). O Preço por Ação foi fixado após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding (conforme definido neste item abaixo), tendo como parâmetro (i) a cotação das Ações na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), e (ii) a apuração do resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento conduzido pelos Coordenadores da Oferta junto a investidores institucionais no Brasil e pelos Agentes de Colocação Internacional no exterior (conforme definidos no Prospecto Definitivo da Oferta), em consonância com o disposto no artigo 170, parágrafo 1º, III da Lei das Sociedades por Ações e com o disposto no artigo 44 da Instrução CVM 400 (“Procedimento de Bookbuilding”), o qual reflete o valor pelo qual os investidores institucionais apresentaram suas ordens firmes de subscrição no contexto da Oferta, sendo, portanto, o critério de preço de mercado justificado, tendo em vista que tal preço não promoverá diluição injustificada dos demais acionistas da Companhia. 5.2. Aprovar a destinação do Preço por Ação no âmbito da Oferta, [sendo R$[•] destinados à conta de capital e R$[•] destinados à conta de reserva de capital, em conta de ágio na subscrição de ações, na forma do parágrafo único do artigo 14 da Lei das Sociedades por Ações. Como consequência, R$[•] ([•] reais) serão destinados à conta de capital e R$[•] ([•]) serão destinados à conta de reserva de capital]. 5.3. Aprovar o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, que passará de R$[•] ([•]), para R$[•] ([•]), um aumento, portanto, no montante de R$[•] ([•]), mediante a emissão de [•] ([•]) Ações, ao Preço por Ação, com exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia na sua subscrição, em conformidade com o disposto no inciso I, do artigo 172, da Lei das Sociedades por Ações e nos termos do parágrafo 3º do artigo 6º do Estatuto Social da Companhia, sendo que as Ações objeto do aumento de capital serão objeto da Oferta. 5.4 Aprovar a forma de integralização das Ações, que deverá ser feita à vista, no ato da subscrição, em moeda corrente nacional, e a forma de colocação das Ações, que deverá ser feita em mercado de balcão nãoorganizado, de acordo com o procedimento descrito no Aviso ao Mercado publicado em [•] de [•] de 2011 e republicado em [•] de [•] de 2011, nos termos do disposto no artigo 53 da Instrução CVM 400, tendo sido concedido aos investidores não institucionais um prazo para a realização dos pedidos de reserva de subscrição das Ações, nas condições descritas no referido Aviso ao Mercado, sendo que as ações de emissão da Companhia que não tiverem sido objeto de pedidos de reserva de subscrição durante o período de reserva serão destinadas à colocação pública a investidores institucionais, pelas instituições financeiras coordenadas pelo Coordenador Líder. 118 5.5 Aprovar que as novas Ações emitidas nos termos das deliberações acima farão jus ao recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio que forem declarados pela Companhia a partir da data de liquidação da Oferta e a todos os demais direitos e benefícios que forem conferidos às demais ações ordinárias, conforme o caso, de emissão da Companhia a partir de então, em igualdade de condições, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, do Estatuto Social da Companhia e do Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. 5.6 Aprovar a concessão, ao Santander de opção de distribuição de um lote suplementar equivalente a até [•] ([•]) Ações emitidas nos termos do item 5.1 acima e do artigo 24 da Instrução CVM 400 (“Ações Suplementares”), exclusivamente para atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta. 5.7 Aprovar o Prospecto Definitivo e o Final Offering Memorandum a serem utilizados na Oferta. 5.8 Autorizar a Diretoria da Companhia a celebrar todos os documentos relacionados com a Oferta, incluindo, mas não se limitando, ao (i) Contrato de Coordenação, Colocação e Garantia Firme de Liquidação de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia (“Contrato de Distribuição”); (ii) Contrato de Colocação Internacional (“Placement Facilitation Agreement”), (iii) Contrato de Prestação de Serviços de Estabilização de Preço das Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Contrato de Estabilização”); e (iv) Contrato de Prestação de Serviços da BM&FBOVESPA, que serão devidamente arquivados na sede social da Companhia, bem como assumir todas as obrigações estabelecidas nos referidos documentos. 5.9 Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todos os demais atos e assinar todos os demais documentos necessários à consecução e realização da Oferta, na forma contemplada no Prospecto Definitivo, no Contrato de Distribuição, no Placement Facilitation Agreement, no Contrato de Estabilização e nos demais documentos da Oferta. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que foi lida e aprovada por todos. Ricardo Valadares Gontijo - Presidente; [•] – Secretário. Conselheiros: Ricardo Valadares Gontijo, Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo, Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, Ana Carolina Ribeiro Valadares Gontijo Valle, Pedro de Andrade Faria, Luiz Otávio Pôssas Gonçalves e Antônio José Pinto Campello. Confere com o original lavrado em livro próprio. Belo Horizonte, [•] de [•] de 2011 ______________________________ [•] Secretário 119 [página intencionalmente deixada em branco] 120 MINUTA DA DECLARAÇÃO DA COMPANHIA NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 121 [página intencionalmente deixada em branco] 122 DECLARAÇÃO PARA FINS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A., companhia aberta de capital autorizado, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Grão Pará, no 466, Bairro Santa Efigênia, CEP 30150-340, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob o no 16.614.075/0001-00, neste ato representada em conformidade com o seu Estatuto Social (“Companhia”), no âmbito da oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de emissão da Companhia, e, no caso da oferta secundária, de titularidade dos acionistas vendedores definidos no Prospecto Preliminar e no Prospecto Definitivo (conforme definidos abaixo) (“Acionistas Vendedores”), as quais se encontram livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações”), a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A (“Coordenador Líder”), Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander”), Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch” e, em conjunto com o Coordenador Líder, Santander e BTG Pactual, “Coordenadores da Oferta”), com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Corretoras Consorciadas”) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação das Ações no exterior pelo Itaú BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e determinadas instituições financeiras por eles contratadas, exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commision (“SEC”), em operações isentas de registro nos Estados Unidos da América, em conformidade com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”) e, (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam “non U.S. persons”, nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, desde que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada, da Resolução nº 2.689 do Conselho Monetário Nacional, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada, e da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Oferta”), vêm, pela presente, apresentar a declaração de que trata o artigo 56 da Instrução CVM 400. Considerando que: (a) a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Coordenadores da Oferta constituíram consultores legais para auxiliá-los na implementação da Oferta; (b) está sendo efetuada auditoria jurídica da Companhia, iniciada em 05 de novembro de 2010, sendo que tal auditoria prosseguirá até a data da divulgação do Prospecto Definitivo da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Definitivo”); 123 (c) a Companhia e os Acionistas Vendedores disponibilizaram para a análise dos Coordenadores da Oferta e seus consultores legais todos os documentos que estes consideraram relevantes para a preparação do Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Preliminar”) e do Prospecto Definitivo, bem como foram prestadas todas as informações por eles consideradas relevantes para permitir aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; e (d) a Companhia e os Acionistas Vendedores, juntamente com os Coordenadores da Oferta, participaram na elaboração do Prospecto Preliminar e participarão na elaboração do Prospecto Definitivo, diretamente e por meio de seus respectivos consultores legais. A COMPANHIA DECLARA QUE: (i) é responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a Oferta; (ii) (a) as informações prestadas pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores (incluindo, mas não se limitando, ao Prospecto Preliminar, nesta data, e ao Prospecto Definitivo, na data de sua divulgação) são e serão verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; (b) as informações prestadas ao mercado durante todo o prazo de distribuição, inclusive aquelas eventuais ou periódicas constantes do registro de companhia aberta da Companhia e, ou que venham a integrar o Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo são suficientes, permitindo aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta. (iii) o Prospecto Preliminar contém, nesta data, e o Prospecto Definitivo conterá, na data de sua divulgação, as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Oferta, das Ações, da Companhia, das suas atividades, da sua situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes; (iv) o Prospecto Preliminar foi, e o Prospecto Definitivo será, elaborado de acordo com as normas pertinentes, incluindo, mas não se limitando, à Instrução CVM 400. Belo Horizonte, [•] de [•] de 2011. DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. ________________________________ Nome: Ricardo Valadares Gontijo Cargo: Diretor Presidente __________________________________________________ Nome: José Carlos Wollenweber Filho Cargo: Diretor Financeiro e de Relações com Investidores 124 MINUTA DA DECLARAÇÃO DOS ACIONISTAS VENDEDORES NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 125 [página intencionalmente deixada em branco] 126 DECLARAÇÃO PARA FINS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 RICARDO VALADARES GONTIJO, brasileiro, engenheiro civil, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, portador da Cédula de identidade de nº 12.213/D, expedida pelo CREA/MG – 4ª Região, inscrito no Cadastro de Pessoa Física (“CPF/MF”) sob o nº 155.017.286-72, e ANA LÚCIA RIBEIRO VALADARES GONTIJO, brasileira, engenheira civil, casada sob o regime de comunhão parcial de bens, portadora da Cédula de Identidade de nº 27.329/D, expedida pelo CREA/MG – 4ª Região, inscrita no CPF/MF sob o nº 316.370.276-72, ambos com endereço comercial na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Grão Pará, nº 466, Bairro Santa Efigênia, CEP 30.150-340 (em conjunto, “Acionistas Vendedores”), no âmbito da oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de emissão da DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. (“Companhia”), e, no caso da oferta secundária, de titularidade dos Acionistas Vendedores, as quais se encontram livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações”), a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão nãoorganizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A (“Coordenador Líder”), Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander”), Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch” e, em conjunto com o Coordenador Líder, Santander e BTG Pactual, “Coordenadores da Oferta”), com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Corretoras Consorciadas”) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação das Ações no exterior pelo Itaú BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e determinadas instituições financeiras por eles contratadas, exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commision (“SEC”), em operações isentas de registro nos Estados Unidos da América, em conformidade com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”) e, (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam “non U.S. persons”, nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, desde que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada, da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.689, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada, e da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Oferta”), vêm, pela presente, apresentar a declaração de que trata o artigo 56 da Instrução CVM 400. Considerando que: (a) a Companhia, os Acionistas Vendedores e os Coordenadores da Oferta constituíram consultores legais para auxiliá-los na implementação da Oferta; (b) está sendo efetuada auditoria jurídica da Companhia, iniciada em 05 de novembro de 2010, sendo que tal auditoria prosseguirá até a data da divulgação do Prospecto Definitivo da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Definitivo”); 127 (c) a Companhia e os Acionistas Vendedores disponibilizaram para a análise dos Coordenadores da Oferta e seus consultores legais todos os documentos que estes consideraram relevantes para a preparação do Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Preliminar”) e do Prospecto Definitivo, bem como foram prestadas todas as informações por eles consideradas relevantes para permitir aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; e (d) a Companhia e os Acionistas Vendedores, juntamente com os Coordenadores da Oferta, participaram na elaboração do Prospecto Preliminar e participarão na elaboração do Prospecto Definitivo, diretamente e por meio de seus respectivos consultores legais. OS ACIONISTAS VENDEDORES DECLARAM QUE: (i) são responsáveis pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a Oferta; (ii) (a) as informações prestadas pela Companhia e pelos Acionistas Vendedores (incluindo, mas não se limitando, ao Prospecto Preliminar, nesta data, e ao Prospecto Definitivo, na data de sua divulgação) são e serão verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; (b) as informações prestadas ao mercado durante todo o prazo de distribuição, inclusive aquelas eventuais ou periódicas constantes do registro de companhia aberta da Companhia e, ou que venham a integrar o Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo são suficientes, permitindo aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta. (iii) o Prospecto Preliminar contém, nesta data, e o Prospecto Definitivo conterá, na data de sua divulgação, as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Oferta, das Ações, da Companhia, das suas atividades, da sua situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes; (iv) o Prospecto Preliminar foi, e o Prospecto Definitivo será, elaborado de acordo com as normas pertinentes, incluindo, mas não se limitando, à Instrução CVM 400. Belo Horizonte, [•] de [•] de 2011. ____________________________________________ Ricardo Valadares Gontijo CI: 12.213/D (CREA/MG) CPF: 155.017.286-72 _____________________________________________ Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo CI: 27.329/D (CREA/MG) CPF: 316.370.276-72 128 DECLARAÇÃO DO COORDENADOR LÍDER NOS TERMOS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 129 [página intencionalmente deixada em branco] 130 DECLARAÇÃO PARA FINS DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 Banco Itaú BBA S.A., instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no 3.400, 4º andar, CEP 04538-132, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ/MF) sob o no 17.298.092/0001-30, neste ato representada em conformidade com o seu Estatuto Social, na qualidade de instituição líder (“Coordenador Líder”), no âmbito da oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, de emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Companhia”), e, no caso da oferta secundária, de titularidade dos acionistas vendedores definidos no Prospecto Preliminar e no Prospecto Definitivo (conforme definidos abaixo) (“Acionistas Vendedores”), as quais se encontram livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações”), a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), sob a coordenação do Coordenador Líder, Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander”), Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”) e Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch” e, em conjunto com o Coordenador Líder, Santander e BTG Pactual, “Coordenadores da Oferta”), com a participação de determinadas corretoras consorciadas, autorizadas a operar no mercado de capitais brasileiro credenciadas junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Corretoras Consorciadas”) e de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, na qualidade de coordenadores contratados (“Coordenadores Contratados” e, em conjunto com os Coordenadores da Oferta e as Corretoras Consorciadas, “Instituições Participantes da Oferta”), e, ainda, com esforços de colocação das Ações no exterior pelo Itaú BBA USA Securities, Inc., Santander Investment Securities Inc., BTG Pactual US Capital Corp. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated e determinadas instituições financeiras por eles contratadas, exclusivamente junto a (a) investidores institucionais qualificados (qualified institutional buyers), residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, conforme definidos na Regra 144A, editada pela U.S. Securities and Exchange Commision (“SEC”), em operações isentas de registro nos Estados Unidos da América, em conformidade com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”), e (b) investidores nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, que sejam pessoas non U.S. persons nos termos do Regulamento S, editado pela SEC, ao amparo do Securities Act, e de acordo com a legislação aplicável no país de domicílio de cada investidor, e, em ambos os casos, que invistam no Brasil nos termos da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, conforme alterada, da Resolução nº 2.689 do Conselho Monetário Nacional, de 26 de janeiro de 2000, conforme alterada, e da Instrução da CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000, conforme alterada (“Oferta”), vêm, pela presente, apresentar a declaração de que trata o artigo 56 da Instrução CVM 400. Considerando que: (a) o Coordenador Líder constituiu consultores legais para auxiliá-los na implementação da Oferta; (b) para realização da Oferta, está sendo efetuada auditoria jurídica na Companhia, iniciada em 05 de novembro de 2010 (“Auditoria”), sendo que a Auditoria prosseguirá até a data da divulgação do Prospecto Definitivo da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Definitivo”); (c) por solicitação do Coordenador Líder, a Companhia contratou seu auditor independente, Ernst & Young Terço Auditores Independentes S.A., para aplicação dos procedimentos previstos nos termos do 131 Pronunciamento IBRACON NPA nº 12, de 7 de março de 2006, com relação ao Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição Primária de Ações Ordinárias de Emissão da Direcional Engenharia S.A. (“Prospecto Preliminar”) e ao Prospecto Definitivo; (d) a Companhia disponibilizou os documentos que considerou relevantes para a Oferta; (e) além dos documentos a que se refere o item (d) acima, foram solicitados pelo Coordenador Líder documentos e informações adicionais relativos à Companhia; (f) conforme informações prestadas pela Companhia, a Companhia disponibilizou, para análise do Coordenador Líder e de seus consultores legais, todos os documentos, bem como foram prestadas todas as informações por eles consideradas relevantes sobre os negócios da Companhia, para permitir aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; e (g) a Companhia, juntamente com os Coordenadores da Oferta, participaram na elaboração do Prospecto Preliminar e participarão na elaboração do Prospecto Definitivo, diretamente e por meio de seus respectivos consultores legais. O Coordenador Líder declara que tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência, respondendo pela falta de diligência ou omissão, para assegurar que: (i) é responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a Oferta; (ii) (a) as informações prestadas pelo Companhia (incluindo, mas não se limitando, ao Prospecto Preliminar, nesta data, e ao Prospecto Definitivo, na data de sua divulgação) são e serão verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta; (b) as informações prestadas ao mercado durante todo o prazo de distribuição, inclusive aquelas eventuais ou periódicas constantes do registro de companhia aberta da Companhia e, ou que venham a integrar o Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo são suficientes, permitindo aos investidores a tomada de decisão fundamentada a respeito da Oferta. (iii) o Prospecto Preliminar contém, nesta data, e o Prospecto Definitivo conterá, na data de sua divulgação, as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Oferta, das Ações, da Companhia, das suas atividades, da sua situação econômico-financeira, dos riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes; (iv) o Prospecto Preliminar foi, e o Prospecto Definitivo será, elaborado de acordo com as normas pertinentes, incluindo, mas não se limitando, à Instrução CVM 400. São Paulo, [●] de [●] de 2011. BANCO ITAÚ BBA S.A. Nome: Cargo: Nome: Cargo: 132 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 133 [página intencionalmente deixada em branco] 134 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007, 2008 E 2009 E RESPECTIVOS PARECERES DOS AUDITORES INDEPENDENTES 135 [página intencionalmente deixada em branco] 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 Direcional Engenharia S.A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 177 Parecer dos auditores independentes Aos acionistas e administradores da Direcional Engenharia S.A.: 1. Examinamos os balanços patrimoniais (individual e consolidado) da Direcional Engenharia S.A., levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da Direcional Engenharia S.A., em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, o resultado individual e consolidado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os fluxos de caixa e o valor adicionado referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Belo Horizonte, 19 de março de 2010. Auditores Independentes CRC 2SP-018.196/O-8 Lourinaldo da Silva Mestre Contador CRC SP-126.047/O-8 S-MG 178 179 691.559 Total do ativo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 322.346 262.973 369.761 Total do ativo não circulante 1.495 22.812 31 24.338 43.121 1.990 3.110 5.372 344 2.717 2.719 59.373 233.479 1.803 3.353 238.635 7 8 9 Investimentos Imobilizado Intangível 801 16.975 2.843 20.619 275.906 4.953 2.155 6.675 5.776 24.162 2.171 321.798 Controladora 31/12/09 31/12/08 341.632 4.203 3.307 349.142 4 5.1 6 3 4 4 5.1 5.2 5.3 6 - Ativo não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber por incorporação Estoque de terrenos a incorporar Créditos diversos Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber por incorporação Contas a receber por prestação de serviço Estoque de terrenos a incorporar Estoque de imóveis a comercializar Estoque de imóveis em construção Créditos diversos Tributos a recuperar Despesas comerciais a apropriar Total do ativo circulante Notas ATIVO (Em milhares de Reais) 1.088.446 214.581 14.234 3.307 17.541 85.033 108.740 3.267 197.040 313.881 324.992 4.986 68.672 19.089 103.586 30.789 2.724 5.146 873.865 578.649 112.210 9.538 3.353 12.891 75.986 22.812 521 99.319 60.174 157.338 3.118 62.067 7.850 156.329 12.299 2.798 4.466 466.439 Consolidado 31/12/09 31/12/08 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 Direcional Engenharia S.A. 180 Total do passivo e patrimônio líquido 691.559 323.313 191.489 6.042 135.569 656.413 557 80 1.353 1.990 2.558 1.195 3.177 389 18.785 7.052 33.156 322.346 232.279 75.259 307.538 1.427 2.987 150 1.564 6.128 434 367 2.565 500 3.700 1.114 8.680 Controladora 31/12/09 31/12/08 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 19.1 19.2 19.3 19.4 10 12 14 13 18 16 Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Contas a pagar por aquisição de investimentos Provisão para garantia Obrigações tributárias Adiantamento de clientes Credores por imóveis compromissados Provisão para contingências Participantes em SCPs e SPEs Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva por emissão de ações Reserva de capital por outorga de opções de ações Reservas de lucros 10 11 12 13 14 19.7 15 Passivo circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações tributárias Credores por imóveis compromissados Adiantamento de clientes Dividendos propostos Contas a pagar Total do passivo circulante Notas PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de Reais) Consolidado 1.088.446 323.313 191.489 6.042 135.569 656.413 82.108 1.675 5.908 124.177 26.098 1.392 20.445 261.803 41.190 11.976 9.245 23.657 5.599 45.227 18.785 14.551 170.230 31/12/09 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 Direcional Engenharia S.A. 578.649 232.279 75.259 307.538 16.710 2.987 616 4.861 113.763 1.564 12.219 152.720 40.446 7.622 5.689 13.328 14.753 30.002 6.551 118.391 31/12/08 181 Lucro líquido do exercício Participantes em SCPs e SPEs 16 - Controladora 79.095 - 79.095 64.423 - 64.423 (326) 64.749 79.472 (377) (16.795) (490) (1.339) 9.114 68.296 (2.543) 56.243 (611) 8.506 263 9.702 (848) 9.117 31/12/08 (26.810) (520) 9.673 91.483 2.696 76.522 (329) 2.950 500 3.512 (733) 3.279 31/12/09 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Resultado líquido antes dos participantes em SCPs e SPEs Imposto de renda e contribuição social - corrente e diferido Resultado antes do imposto de renda e contribuição social 20 21 7 - 17.1 - Custo da venda de imóveis Custo dos serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais: Despesas gerais e administrativas Despesas comerciais Despesas financeiras Receitas financeiras Resultado com equivalência patrimonial Outras receitas e despesas operacionais 17.1 - Receita com venda de imóveis Receita com prestação de serviços Deduções da receita - impostos incidentes e outros Receita operacional líquida Notas (Em milhares de Reais) Demonstrações do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 Direcional Engenharia S.A. Consolidado 79.095 (7.048) 86.143 (11.390) 97.533 (27.874) (15.347) (3.140) 13.589 3.009 (29.763) (239.144) (11.173) 127.296 375.644 14.973 (13.004) 377.613 31/12/09 64.423 (3.454) 67.877 (8.008) 75.885 (19.127) (15.197) (4.004) 10.256 (2.636) (30.708) (156.563) 106.593 263.554 9.709 (10.107) 263.156 31/12/08 182 Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital Aumento de capital com oferta pública de ações Gastos com oferta pública de ações Instrumentos patrimoniais por pagamentos baseados em ações Lucro líquido do exercício Reserva legal Dividendos propostos Reserva de investimento Saldos em 31 de dezembro de 2008 19.1 19.1 1 19.3 19.4 19.7 19.6 191.489 323.313 6.042 6.042 - - - - Legal 8.252 3.955 - 4.297 3.221 - 1.076 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 205.499 (14.010) - - - - Por outorga de opções de ações Reservas de capital Por emissão de ações 22.534 68.500 - 232.279 152.379 - Aumento de capital Reversão do dividendo provisionado Lucro líquido do exercício Constituição da reserva legal Distribuição de dividendos Transferência para reserva de lucros 19.1 19.2 19.3 79.900 Capital social Saldos em 31 de dezembro de 2007 Notas (Em milhares de Reais) 70.962 - 70.962 532 (2.398) 61.202 11.626 A realizar Reservas de lucros Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 Direcional Engenharia S.A. - - - 56.355 56.355 Para investimento - - 79.095 (3.955) (18.785) (56.355) - 64.423 (3.221) (61.202) Lucros acumulados 656.413 22.534 273.999 (14.010) 6.042 79.095 (18.785) - 307.538 152.379 532 64.423 (2.398) - 92.602 Total Direcional Engenharia S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa (método indireto) para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Em milhares de Reais) Controladora 31/12/08 31/12/09 (Reclassificado) Consolidado 31/12/08 31/12/09 (Reclassificado) Das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial Participantes em SCPs e SPEs Atualizações monetária Provisão para garantia Impostos diferidos Ajuste a valor presente sobre contas a receber Provisão para plano de opções de ações Provisão para contingência e perdas sobre créditos Provisão para pariticipação nos resultados, líquidas Recuperação de despesas 79.472 64.749 97.533 75.885 1.636 (91.483) 4.859 (70) 6.042 (211) 1.182 (424) 2.532 (68.296) 3.224 150 124 1.621 - 6.084 1.178 4.802 1.059 9.081 10.362 6.042 (172) 1.920 (424) 2.688 7.605 3.425 616 10.879 4.800 124 1.621 - Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a receber Estoques Créditos diversos Tributos a recuperar Despesas comerciais à apropriar (6.173) (898) (24.257) 548 - (80) 40.246 (2.578) (2.707) 870 (193.733) (51.029) (21.236) 74 (680) (153.164) (138.247) (10.013) (2.724) (2.449) (Decréscimo) acréscimo em passivos Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações tributárias Credores por imóveis compromissados Adiantamento de clientes Contas a pagar Contas a pagar por aquisição de investimento Caixa proveniente das operações 828 (570) (111) (3.700) 3.375 (29.955) (25) 399 (389) (9.095) (19.415) (43) 2.987 14.274 4.354 1.636 (2.067) 16.944 25.639 5.437 (77.196) 4.386 2.457 (5.041) 763 108.022 4.571 2.987 (80.809) Imposto de renda e contribuição social pagos (377) (873) (7.028) (2.936) Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais (30.332) 13.401 (84.224) (83.745) Fluxo de caixa das atividades de investimento Acréscimo de investimentos Acréscimo do imobilizado Acréscimo de intangível Distribuição de lucros de controladas (24.829) (858) (1.210) 8.159 (103.094) (528) (2.339) 8.834 (7.602) (1.210) - (7.954) (2.339) - Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (18.738) (97.127) (8.812) (10.293) Fluxo de caixa das atividades de financiamento com acionistas Ingressos e amortizações dos empréstimos Integralização de capital Dividendos pagos Contas a pagar para partes relacionadas Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento com acionistas (668) 282.523 281.855 (11.237) 152.380 (2.398) (15.963) 122.782 64.220 282.523 346.743 9.186 152.380 (2.398) (15.963) 143.205 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 232.785 39.056 253.707 49.167 Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício 43.121 275.906 4.065 43.121 60.174 313.881 11.007 60.174 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 232.785 39.056 253.707 49.167 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 183 184 76.426 97.764 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8.984 1.351 1.668 64.423 16.843 1.412 414 79.095 Distribuição do valor adicionado Pessoal Impostos, taxas e contribuições Remuneração de capitais de terceiros Remuneração de capitais próprios 76.426 97.764 68.296 9.114 77.410 (984) 272 2.260 1.548 611 7.815 1.013 9.439 9.964 1.340 (317) 10.987 Valor adicionado total a distribuir 91.483 9.673 101.156 (3.392) Valor adicionado líquido produzido pela Companhia Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras 380 1.256 (1.756) 329 7.713 319 8.361 4.012 2.743 (150) 6.605 Depreciação e amortização, líquidas Amortização de ágio em controlada Valor adicionado bruto Insumos adquiridos de terceiros Custo de imóveis vendidos e serviços prestados Materiais, energia, serviço de terceiros e outros operacionais Outros Receitas Vendas de imóveis e prestação de serviços Outras receitas Provisão para créditos de liquidação duvidosa (constituição) reversão Controladora 31/12/09 31/12/08 (Em milhares de Reais) Demonstrações do valor adicionado para os exercícios findos em 31 de dezembro 2009 e de 2008 Direcional Engenharia S.A. Consolidado 186.617 63.743 26.798 9.933 86.143 186.617 13.589 13.589 173.028 4.828 1.256 179.112 84.447 119.183 10.734 214.364 390.617 3.009 (150) 393.476 31/12/09 116.846 24.314 20.322 4.333 67.877 116.846 10.256 10.256 106.590 428 2.260 109.278 78.151 68.869 17.989 165.009 273.264 1.340 (317) 274.287 31/12/08 Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis individuais e consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando expressamente mencionado) 1. Contexto operacional A Direcional Engenharia S.A. (“Companhia”) tem como objeto social, conforme definido no Estatuto Social, (i) a incorporação, construção e comercialização de bens imóveis próprios ou de terceiros, (ii) a administração de bens próprios, (iii) a prestação de serviços de engenharia pertinentes às atribuições dos responsáveis técnicos, (iv) a locação e administração de bens imóveis, e (v) a participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista e (vi) a prestação de serviços de consultoria e assessoria imobiliária em contratos de financiamentos bancários e afins. A Companhia é uma incorporadora e construtora, com foco no desenvolvimento de empreendimentos populares de grande porte e atuação primordial nas regiões norte e centro-oeste do Brasil. Durante mais de 29 anos de experiência em incorporação e construção de empreendimentos populares, desenvolveu uma estrutura verticalizada e um processo construtivo padronizado, o que tem viabilizado a construção de empreendimentos em grande escala. A Companhia desenvolve suas atividades de incorporação e construção por meio de Sociedade em Conta de Participação (SCPs), Sociedade de Propósito Específico (SPEs) e consórcios, utilizadas no curso normal dos negócios como forma de viabilizar a formação de parcerias, permitir o acompanhamento individualizado dos empreendimentos, facilitar a obtenção de financiamentos à produção e o controle financeiro contábil. As SCPs e as SPEs têm atuação exclusiva no setor imobiliário e, na maioria dos casos, estão vinculadas a um empreendimento específico. 185 Oferta pública de ações Foi concluído em dezembro de 2009, o processo de oferta pública de distribuição primária de ações da Companhia, com a emissão de 22.989.648 ações ordinárias, incrementada pela distribuição de 3.105.590 ações, mediante o exercício integral pelo coordenador-líder de opção outorgada pela Companhia para subscrição de ações suplementares, totalizando o montante de 26.095.238 ações. O valor unitário por ação foi de R$10,50, perfazendo o montante bruto de R$273.999. Neste contexto, os recursos líquidos de comissões e determinadas taxas (no montante de R$8.258) que ingressaram na Companhia totalizaram R$265.741, sendo apropriado à conta de gastos com emissão de ações o valor total de R$14.010, decorrente dos custos do processo de abertura de capital. Em decorrência disto, o quadro acionário pode ser assim sumarizado: Acionistas Filadélphia Participações S.A. Tarpon Real Estate Fund, LLC Conselheiros Outros Total Quantidade de ações e porcentagens Antes da oferta Após a oferta Ações (%) Ações 79.898.969 75,00% 80.569.445 26.633.052 25,00% 31.387.857 7 0,00% 7 0,00% 20.669.957 106.532.028 100,00% 132.627.266 (%) 60,75% 23,67% 0,00% 15,58% 100,00% Acordo de voto Em 17 de setembro de 2009, nosso acionista controlador (Filadélphia Participações S.A.) e a Tarpon (Tarpon Real Estate Fund, LLC) celebraram um acordo de voto, cuja vigência está limitada ao prazo de 18 meses, a contar da data de liquidação financeira da oferta pública inicial de ações. Dentro deste prazo, a aprovação de determinadas matérias indicadas no acordo de voto dependerá do comum acordo, tomado em reunião prévia, entre o acionista controlador e a Tarpon, neste caso, desde que o Fundo tenha comparecido à referida reunião prévia. Estas matérias incluem, entre outras: (i) alteração do Estatuto Social, (ii) alteração da política de dividendos, (iii) alteração do plano estratégico da Companhia, (iv) fusão, cisão, incorporação ou outra operação com efeitos similares; (v) preço de emissão e número de ações em qualquer aumento de capital com emissão de ações, aumento de capital sem emissão de ações, redução do capital ou emissão de ações ou outros valores mobiliários; (vi) cancelamento do registro de companhia aberta ou saída do novo mercado; (vii) contratação de financiamentos, individualmente por projeto de incorporação imobiliária, em valor igual ou superior a R$100.000, realização de investimentos, individualmente considerado, em valor igual ou superior a R$30.000, ou alienação de ativos, individualmente ou em uma série de operações, em valor igual ou superior a R$20.000, exceto se já estiverem previstos no plano estratégico da Companhia; (viii) celebração pela Companhia de operações com partes relacionadas; (ix) alteração na composição do conselho de administração, da diretoria ou do comitê executivo. A eventual ausência de manifestação favorável da Tarpon em quaisquer das matérias indicadas deverá ser acompanhada de uma descrição por escrito de suas razões de voto. 186 Além disto, no âmbito do acordo de voto, as partes comprometeram a exercer seus direitos de voto de forma a eleger, ordinariamente, seis membros do nosso conselho de administração indicados pelo acionista controlador e um membro indicado pela Tarpon. Adicionalmente, a Tarpon terá o direito de indicar o diretor financeiro. Nos termos do acordo de voto, o comitê executivo da Companhia será composto por dois membros indicados pela Tarpon e por dois membros indicados pelo acionista controlador. O acordo de voto também expirará: (i) caso a Tarpon passe a deter ações em número inferior a 10% do total de ações emitidas pela Companhia, (ii) caso o acionista controlador passe a deter ações em número inferior a 50% mais uma do total de ações; e (iii) caso o Sr. Ricardo Valadares Gontijo deixe de deter a maioria das ações detidas pela Filadélphia Participações S.A. O acordo de voto poderá ser alterado, substituído, cancelado, renovado ou prorrogado. O acordo de voto não impõe qualquer restrição à transferência de ações detidas pelas partes. 2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis adotadas 2.1. Base de apresentação As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo conselho de administração em reunião realizada em 19 de março de 2010. As demonstrações contábeis da Companhia, que incluem as demonstrações contábeis consolidadas com suas controladas, indicadas na Nota 7, foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requeridas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, as quais levam em consideração as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alteradas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09 nos Pronunciamentos, nas Orientações e nas Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), homologados pelos órgãos reguladores. 187 Foram efetuadas certas reclassificações nas demonstrações contábeis de 2008, visando sua melhor apresentação. A comparação entre os saldos apresentados nas demonstrações contábeis de 2008 e os saldos reclassificados para fins de comparabilidade estão demonstrados a seguir: Controladora Divulgado originalmente Balanço patrimonial Contas a receber por incorporação Contas a receber por prestação de serviço Imóveis a comercializar Estoque de terrenos a incorporar Estoque de imóveis a comercializar Estoque de imóveis em construção Imóveis a comercializar Estoque de imóveis a comercializar - não circulante Demonstração do resultado Despesas com amortização do ágio Outras receitas e despesas operacionais Demonstração dos fluxos de caixa Caixa líquido aplicados nas atividades de investimento Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento com acionistas Consolidado Divulgado Reclassificado originalmente Reclassificado 5.100 18.968 9.560 - 1.990 3.110 5.372 344 22.812 160.456 239.498 9.560 - 157.338 3.118 62.067 7.850 156.329 22.812 (2.260) (283) (2.543) (2.260) (376) (2.636) (105.961) (97.127) (10.292) (10.293) (11.236) - 9.186 - 142.852 122.782 134.018 143.205 2.2. Principais práticas contábeis adotadas 2.2.1. Apuração e apropriação do resultado de incorporação imobiliária e venda de imóveis O resultado da venda de imóveis é apurado considerando as receitas contratuais acrescidas de variações monetárias e reduzido dos seguintes custos: gastos com aquisição e regularização de terrenos e custos diretos e indiretos relacionados à construção. Para a apropriação do resultado da venda de imóveis são considerados: (i) Nas vendas a prazo de unidade concluída: no momento em que a venda é efetivada, independente do prazo de recebimento do valor contratual; (ii) Nas vendas de unidades não concluídas, o resultado é apropriado de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação CVM nº 561/08, a saber: 1. As receitas de vendas e os custos de terrenos e de construção inerentes às respectivas incorporações são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo este percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos, incluindo o custo do terreno; 2. As receitas de vendas apuradas, conforme os itens (i) e (ii), incluindo a atualização monetária e juros e excluindo as parcelas já recebidas, são contabilizadas como contas a receber. Valores recebidos superiores às receitas contabilizadas são registrados como adiantamento de clientes. 188 Os juros pré-fixados são apropriados ao resultado observando o regime de competência, independente de seu recebimento. Nas vendas a prazo de unidades não concluídas, os recebíveis com atualização monetária, inclusive a parcela das chaves, sem juros, devem ser descontados a valor presente, uma vez que os índices de atualização monetária contratados não incluem o componente de juros. A constituição do ajuste e sua reversão, quando realizados durante o período de construção, são lançadas em contrapartida de receitas de incorporação imobiliária. 2.2.2. Prestação de serviços As receitas com prestação de serviços são decorrentes da administração de obras executadas pela Direcional para as SCPs e SPEs, e da execução de obras por empreitada. 2.2.3. Estimativas contábeis As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas e premissas. 2.2.4. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor e limites utilizados de conta garantida. 2.2.5. Contas a receber Os créditos a receber de clientes (circulante e não circulante) são provenientes das vendas de unidades dos empreendimentos residenciais, e contas a receber provenientes de execução de serviços por administração de obras, sendo o valor do saldo devedor dos contratos atualizados em conformidade com suas respectivas cláusulas. Para os créditos decorrentes de contratos de venda de unidades imobiliárias não concluídas (em construção), são aplicados os procedimentos descritos na Nota 2.2.1. A parcela da carteira de contas a receber reconhecida nas demonstrações contábeis de acordo com os procedimentos da Nota 2.2.1, é demonstrada pelo seu valor presente de realização. 189 2.2.6. Imóveis a comercializar Os imóveis são avaliados ao custo de formação ou aquisição, ou valor de mercado, dos dois o menor. O custo dos imóveis é formado por gastos com: aquisição de terrenos (numerário ou permuta física avaliadas ao valor justo), materiais, mão de obra aplicada e despesas com incorporação, bem como juros decorrentes dos financiamentos para produção. Estão classificados nas seguintes contas: Estoque de terrenos a incorporar, Estoque de imóveis a comercializar (unidades concluídas) e Estoque de imóveis em construção. 2.2.7. Provisão para garantia Provisão constituída para cobrir gastos com reparos em empreendimentos cobertos no período de garantia. Considera os imóveis concluídos e em construção. O prazo de garantia é de cinco anos a partir da entrega do imóvel. 2.2.8. Despesas comerciais As despesas com publicidade, propaganda, marketing, promoções e outras atividades comerciais correlatas, não fazem parte do custo de construção do imóvel, e são reconhecidas e apropriadas ao resultado no momento em que ocorrem, com base em sua veiculação. As despesas com stand de vendas, incluindo a sua construção, decoração, mobiliário e manutenção, são reconhecidas com ativo imobilizado, desde que o prazo de vida útil estimado não seja inferior a 12 meses, e a sua depreciação é apropriada ao resultado como despesa comercial durante a sua vida útil. Comissões pagas aos corretores relativas às vendas de unidades de cada empreendimento são apropriadas ao resultado observando-se o mesmo critério adotado para reconhecimento das receitas e custos das unidades vendidas, conforme descrito na Nota 2.2.1. 2.2.9. Investimentos em controladas e controladas em conjunto A Companhia participa de empreendimentos imobiliários por meio de Sociedades em Conta de Participação (SCPs) onde figura, geralmente, como sócia líder e administradora. As referidas SCPs possuem contabilidade própria e as principais práticas contábeis são as mesmas descritas na Nota 2.2.1. As operações das SCPs são efetuadas em nome do sócio líder. Os investimentos mais recentes estão sendo realizados por meio de participação em Sociedades de Propósito Específicos (SPE), que também adotam as mesmas práticas contábeis descritas na Nota 2.2.1. As participações societárias são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 190 2.2.10. Imobilizado Bens patrimoniais são registrados pelo custo de aquisição. As depreciações são computadas pelo método linear, levando em consideração as taxas descritas na Nota 7 e reconhecidas no resultado do período. A partir de dezembro de 2008, em adequação à Deliberação da CVM nº 561/08 os gastos com a construção, mobiliário, decoração e manutenção de estandes de vendas e apartamentos modelo são registrados como imobilizado. 2.2.11. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo como empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. São depreciados pelo prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens. 2.2.12. Intangível Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ágios gerados nas aquisições de investimentos ocorridas até 31 de dezembro de 2008, que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura, foram amortizados de acordo com o fundamento econômico que o determinou. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil-econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste de avaliação do valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém, são submetidos a teste anual de redução do valor recuperável. 2.2.13. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 191 2.2.14. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como conseqüência de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.2.15. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. 2.2.16. Permutas físicas registradas pelo valor justo As compras de terrenos por meio de permutas por unidades a serem construídas são registradas pelo valor justo, avaliado pelo valor de venda das unidades permutadas, contabilizadas em contrapartida de adiantamentos de clientes e reconhecidas como receita da venda de imóveis de acordo com o critério de reconhecimento de receitas descrito na Nota 2.2.1. 2.2.17. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão (quando aplicável). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros, conforme descrito na Nota 22. 2.2.18. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos são atualizados pelas variações monetárias e encargos financeiros incorridos até a data do balanço, conforme previsto contratualmente, demonstrados na Nota 10. 192 2.2.19. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro A legislação fiscal (Instrução Normativa SRF nº 84/79) permite que as receitas relacionadas às vendas de unidades imobiliárias sejam tributadas e os tributos recolhidos com base em regime de caixa e não com base no critério descrito na Nota 2.2.1 para reconhecimento destas receitas. O imposto de renda e a contribuição social são calculados observando-se os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente, pelas alíquotas regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Conforme facultado pela legislação tributária, a Companhia optou em 2009 pelo regime tributário de lucro real, já suas controladas e coligadas substancialmente optaram pelo regime tributário de lucro presumido. Para estas sociedades (coligadas e controladas), a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% (incorporação imobiliária, inclusive atualização monetária) e 32% (prestação de serviços), a da contribuição social à razão de 12% (incorporação imobiliária) e 32% (prestação de serviços) e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição. Em alguns empreendimentos, a Companhia vem optando pelo Regime Especial de Tributação (RET) aplicação às construtoras e incorporados, para isto, se faz necessário o atendimento a algumas normas relativas ao patrimônio de afetação, como o registro da incorporação no cartório de imóveis, um CNPJ específico para a incorporação, cujo patrimônio foi afetado e a entrega do termo de opção pelo RET à Receita Federal do Brasil, a carga tributária chega a 6%, e para o programa Minha Casa Minha Vida pode chegar até a 1% para os imóveis construídos para pessoas com renda de até três salário mínimos. Como a prática contábil de provisão difere da prática fiscal, é calculado um passivo ou ativo de impostos e contribuições sociais federais diferidos para refletir as diferenças temporárias, conforme comentado na Nota 12. 2.2.20. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e, tampouco, divulgados; (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Companhia questionou a inconstitucionalidade de tributos. 193 2.2.21. Demonstrações contábeis consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas da Companhia, que incluem as demonstrações contábeis das controladas e coligadas são elaboradas em conformidade com as práticas de consolidação e dispositivos legais aplicáveis. Nos investimentos em que a Companhia não detém o controle, a consolidação é proporcional ao percentual de participação. Nas controladas, a consolidação é integral, sendo destacada a parcela dos participantes em SCPs e SPEs. Conforme previsto na Instrução CVM nº 247/96, artigo 10, parágrafo 1º, foram utilizadas demonstrações contábeis das sociedades controladas, na data-base de 31 de dezembro de 2009. Nas demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os saldos ativos e passivos com controladas e coligadas e entre as sociedades consolidadas, os investimentos e o resultado com equivalência patrimonial, sendo destacada a parcela de participantes investidores, quando aplicável. 2.2.22. Lucro líquido por ação O lucro líquido por ação é calculado com base na quantidade de ações em circulação nas datas do balanço. 2.3. Pronunciamentos contábeis com impacto em 2010 No transcorrer de 2009, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu diversos pronunciamentos com implementação obrigatória para o ano 2010 e facultativa para o ano de 2009. A Companhia não antecipou a adoção de nenhum dos pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores. Quando da elaboração das demonstrações contábeis do exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010, as demonstrações contábeis de 2009 ora apresentadas serão reapresentadas com vistas à comparabilidade entre os exercícios, conforme requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. Apresentamos, a seguir, os principais pronunciamentos que podem ter efeitos na preparação das demonstrações contábeis de 2010: § CPC 15 - Combinação de negócios (Deliberação CVM nº 580): determina o tratamento contábil em combinação de negócios quanto ao reconhecimento e mensuração de ativos adquiridos e passivos assumidos, ágio por expectativa de rentabilidade futura (“goodwill”) e as informações mínimas a serem divulgadas pela Companhia nestas operações; § CPC 18 - Investimentos em coligada e controlada (Deliberação CVM nº 605): determina como devem ser contabilizados os investimentos em coligadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas do investidor e em controladas nas demonstrações contábeis da controladora; § CPC 19 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto - “joint venture” (Deliberação CVM nº 606): determina como contabilizar as participações em empreendimentos controlados em conjunto (“joint ventures”) e a divulgação dos ativos, passivos, receitas e despesas destes empreendimentos nas demonstrações contábeis dos investidores; 194 § CPC 20 - Custos de empréstimos (Deliberação CVM nº 576): tratamento de § § § § § § § custos de empréstimos e a possibilidade de inclusão no ativo quando atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de um ativo; CPC 22 - Informações por segmento (Deliberação CVM nº 582): especifica formas de divulgação de informações sobre seus segmentos operacionais nas informações financeiras anuais que permitam aos usuários das demonstrações contábeis avaliar a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio nos quais está envolvida e os ambientes econômicos em que opera; CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro (Deliberação CVM nº 592): define critérios para a seleção e a mudança de políticas contábeis, juntamente com o tratamento contábil e divulgação de mudança nas políticas contábeis, a mudança nas estimativas contábeis e a retificação de erro; CPC 24 - Evento subsequente (Deliberação CVM nº 593): determina quando a Entidade deve ajustar ou divulgar determinados efeitos e/ou assuntos, com respeito a eventos subsequentes capturado entre a data em que é concedida a autorização para emissão das demonstrações contábeis sobre os eventos subsequentes ao período contábil a que se referem estas demonstrações; CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (Deliberação CVM nº 594): estabelece que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriada a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor; CPC 30 - Receita (Deliberação CVM nº 597): estabelece o tratamento contábil de receitas provenientes de certos tipos de transações e eventos; CPC 32 - Tributos sobre o lucro (Deliberação CVM nº 599): prescreve o tratamento contábil de todas as formas de tributos sobre o lucro; CPC 33 - Benefícios a empregados (Deliberação CVM nº 600): estabelece a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. ICPC-02 - Contrato de construção do setor imobiliário Em 22 de dezembro de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Deliberação CVM nº 612, a qual aprovou a Interpretação Técnica ICPC-02 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que trata dos contratos de construção do setor imobiliário. Referida interpretação estabelece os critérios de contabilização das receitas e dos correspondentes custos das entidades que realizam a incorporação e/ou construção de imóveis diretamente ou por meio de subempreiteiras, a serem implementadas para o exercício de 2010. 195 Este pronunciamento trará impacto relevante para as entidades que possuem como atividade a incorporação de imóveis residenciais e comerciais, quais sejam: Descrição Receita com imóveis vendidos Resolução CFC nº 963/03 (aplicável até o exercício findo em 31/12/2009) Contabilizada ao resultado de acordo com o percentual de evolução financeira da obra. Custo com imóveis vendidos Contabilizado ao resultado, quando incorrido, na proporção das unidades vendidas. ICPC-02 (aplicável a partir do exercício a se findar em 31/12/2010) Contabilizada ao resultado quando da transferência da posse, dos riscos e dos benefícios ao comprador do imóvel (normalmente após a conclusão da obra e mediante a entrega das chaves do imóvel). Contabilizado ao resultado na proporção das unidades vendidas levando em consideração o mesmo critério de reconhecimento da receita com imóveis vendidos. As rubricas que sofrerão impactos serão contas a receber e receita dos imóveis vendidos, despesas comerciais (comissões), impostos diferidos sobre as receitas e sobre o lucro, estoque e custo dos imóveis vendidos e provisão para garantia. Considerando a extensão da complexidade das alterações requeridas pela referida interpretação técnica, a Companhia está avaliando os seus reflexos nas suas demonstrações contábeis, enquanto acompanha as discussões e debates no mercado, em especial nos órgãos e associações da classe contábil e junto aos reguladores, que possivelmente se manifestarão sobre aspectos para aplicação da referida instrução técnica. Com o advento da Deliberação CVM nº 603, a Companhia está estudando a melhor oportunidade de aplicar esta interpretação técnica no transcorrer de 2010 e, neste momento, até que haja um maior esclarecimento sobre a aplicação prática da referida instrução técnica, a Companhia entende que não é possível avaliar e quantificar com razoável segurança os eventuais efeitos nas demonstrações contábeis 3. Caixa e equivalentes de caixa Descrição Caixa e bancos Equivalentes de caixa Aplicações financeiras Fundo de investimento Debêntures Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro Notas do tesouro Títulos públicos federais Certificado de Depósito Bancário (CDB) Total Controladora 31/12/2009 31/12/2008 2.715 1.108 196 298 272.893 275.906 11.125 30.888 43.121 Consolidado 31/12/2009 31/12/2008 12.672 3.100 298 72.113 103.540 58.953 1.525 185 64.595 313.881 26.187 13.934 16.953 60.174 As aplicações financeiras da Companhia são realizadas por meio de fundo exclusivo de investimento ou em aplicações junto às instituições financeiras de primeira linha, em títulos de renda fixa, buscando rendimentos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). As demais aplicações financeiras, em fundos de renda fixa têm remuneração atrelada ao CDI. A Companhia realizou a consolidação dos fundos de investimentos exclusivos “PITT Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado” e do “Fundo de Investimento Caixa Direcional Renda Fixa Crédito Privado” de acordo com a Instrução CVM nº 408/04. Os balanços patrimoniais dos fundos de investimentos encontram-se a seguir apresentados: Ativo Disponibilidades Caixa e bancos Debêntures Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro Notas do tesouro Títulos públicos federais Certificado de Depósito Bancário (CDB) Total ativo PITT Fundo de Investimento 31/12/2009 31/12/2008 Caixa Direcional Fundo 31/12/2009 8 72.113 74.620 42.323 189.064 8 13.934 16.953 30.895 1 28.920 58.953 1.525 185 22.272 111.856 16 8 5 Patrimônio líquido Capital social Lucros acumulados Total do patrimônio líquido 184.570 4.478 189.048 25.807 5.080 30.887 110.000 1.851 111.851 Total do passivo e patrimônio líquido 189.064 30.895 111.856 Passivo Contas a pagar 197 4. Contas a receber Descrição Promitentes compradores de imóveis (a) Unidades concluídas Unidades não concluídas ( - ) Desconto por securitização de títulos ( - ) Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) Total Controladora 31/12/2009 31/12/2008 Consolidado 31/12/2009 31/12/2008 7.451 (385) (1.312) 5.754 5.233 (585) (1.163) 3.485 70.382 341.396 (441) (1.312) 410.025 27.057 208.120 (690) (1.163) 233.324 4.953 1.990 324.992 157.338 801 1.495 85.033 75.986 Contas a receber por prestação de serviço Intermediação imobiliária Administração de obras Construção por empreitada Total 2.155 2.155 3.110 3.110 534 156 4.296 4.986 8 3.110 3.118 Parcela circulante 2.155 3.110 4.986 3.118 - - - - Parcela circulante Parcela não circulante Parcela não circulante (a) Conforme mencionado na Nota 2.2.1, a Companhia e suas controladas e coligadas adotam os procedimentos e normas estabelecidos pela Resolução CFC nº 963/03, para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações imobiliárias realizadas. Em decorrência, o saldo de contas a receber das unidades vendidas e ainda não concluídas não está integralmente refletido nas demonstrações contábeis, uma vez que o seu registro é limitado à parcela da receita reconhecida contabilmente, líquida das parcelas já recebidas. Na Nota 15.2 são apresentados os saldos a receber não reconhecidos nas demonstrações contábeis. Em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o saldo de contas a receber consolidado está líquido do ajuste a valor presente nos montantes de R$17.350 e R$6.988, respectivamente. A Companhia efetuou o cálculo a valor presente das contas a receber para unidades não concluídas e contabilizou o montante pelo critério descrito na Nota 2.2.1. O contas a receber é ajustado a partir da data do registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, estes juros são realocados nas linhas de receitas da atividade imobiliária, cujo tratamento está mencionado na Nota 2.2.1, por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. Foi utiliza a taxa média de desconto de 7,0% ao ano, que corresponde ao custo médio ponderado de captação da Companhia descontando-se a inflação. 198 As contas a receber de venda de imóveis estão substancialmente atualizadas pela variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) até a entrega das chaves. Após a entrega das chaves são atualizadas pelo IGPM e há incidência de juros de 12% a.a. Os títulos classificados como não circulante em 31/12/09 possuem o seguinte fluxo de recebimento: Ano Até dezembro-2011 Até dezembro-2012 Total R$ mil Controladora 548 253 801 Consolidado 48.029 37.004 85.033 5. Imóveis a comercializar Representado pelos adiantamentos pagos para aquisições de terrenos, terrenos para futuras incorporações, e pelos custos das unidades imobiliárias concluídas e em construção, conforme demonstramos a seguir: 5.1. Estoque de terrenos a incorporar SCP, SPE ou empreendimento 31/12/2009 Alto Periquito - Betânia 3.449 Sta. Mônica - R. Candeiros 1.327 Campo Grande - Rio de Janeiro 1.400 Taguatinga/DF - Fazenda Vicente Pires 14.528 Adiantamento aquisição terreno Porto Velho/RO 955 Adiantamento aquisição terreno Serra/ES 1.492 Adiantamento aquisição terreno Manaus/AM (Onix - Bem Viver Total Ville) Prospecção de novos projetos 499 Total (controladora) 23.650 31/12/2008 2.826 956 1.400 13.252 915 1.361 Controladora Parcela circulante Parcela não circulante Total 31/12/2008 5.372 22.812 28.184 31/12/2009 6.675 16.975 23.650 199 7.284 190 28.184 SCP, SPE ou empreendimento Direcional Campinas - Campinas Nova Altana Empreendimentos Ltda. Direcional Silvestre Esmeraldas - Gran Felicitá Direcional Canário Âmbar - Cachoeira do Madeira (a) Valparaiso - Dream Park (a) Taguatinga - Setor Total Ville (a) Diamante - Bella Cita (a) Direcional Rubi - Allegro Residencial Club (a) Ônix - Bem Viver Total Ville (a) UNA Empreendimentos Imobiliários Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Alexandrita - Varandas Fazenda Malaquita Empreendimentos Imobiliários Ltda. Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville (a) Bom Sucesso Incorporações Imobiliárias Coral Empreendimentos Zircone Empreendimentos Imobiliários Jaspe Empreendimentos Azurita Empreendimentos Imobiliários MASB 16 SPE Ltda. Citrino Empreendimentos Imobiliários Direcional Assis Brasil Total (consolidado) 31/12/2009 4.588 203 5.869 7.328 30.756 10.180 9.515 8.711 846 12.095 1.150 3.053 20.943 6.428 16.031 3.191 9.594 3.281 177.412 31/12/2008 5.083 212 62 14.759 650 11.474 2.381 3.731 3.172 181 92 43 1.497 9 722 12.396 230 1 84.879 Consolidado Parcela circulante Parcela não circulante Total 31/12/2009 68.672 108.740 177.412 31/12/2008 62.067 22.812 84.879 31/12/2009 15 5.761 5.776 3.699 1.048 3.391 5.175 19.089 31/12/2008 344 344 34 7.064 408 7.850 31/12/2009 336 - 31/12/2008 1.051 2.475 7 2.802 7.124 807 5.2. Estoque de imóveis a comercializar SCP, SPE ou empreendimento Residencial Plaza das Águas SCP Rio - Quintas e Aquarela da Península Total (controladora) - circulante SCP Serra da Canastra - Serra do Cipó SCP Rio Aterpa - Vila Borghese e San Filippo SCP Maura Valadares Gontijo Cisão SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre SCP Manaus - Eliza Miranda 1ª, 2ª e 3ª etapas Total (consolidado) - circulante 5.3. Estoque de imóveis em construção SCP, SPE ou empreendimento SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre SCP Águas Claras - Life Residence SCP Manaus - Residencial Eliza Miranda 4ª etapa SCP Rio - Quintas e Aquarela da Península SCP Claudio Manoel - Chopin 200 SCP, SPE ou empreendimento SCP Jacundá - Gran Prix e Equilibrium SCP Campinas - Vivere Direcional Campinas - Campinas Nova Jonasa - Wekend e Gran Vista SCP Ouro Preto - Gran Parque Altana Empreendimentos SCP Cisão Valadares Gontijo Diresomattos Gutierrez - Volare SCP Bartira Mourão - Antares SCP Tereza Motta Valadares - Centauro Ernane Agrícola - Solares Direcional Silvestre Direcional Esmeralda - Gran Felicitá TSC Rio Madeira - Garden Club Rubelita - Al Maré Valparaiso - Dream Park Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Alexandria - Allegro Maura Valadares Gontijo - Maura Valadares SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Club e Paradiso Uno SCP Lago - Lake View Resort Opala - Gran Paradiso Taguatinga - Setor Total Ville Direcional Canário Engenharia Ltda. Diamante - Bella Cita Total Ville Direcional Rubi Empreendimentos Jatuarana - Vita Bella Ônix - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera UNA Empreendimentos - Andradas/Esplanada SCP Le Parc - Le Parc de France Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré SCP Santa Mônica - Villaggio Santa Mônica Alexandrita - Varandas Fazenda Malaquita Empreendimentos Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Zircone Empreendimentos Turquesa Empreendimentos Azurita Empreendimentos Citrino Empreendimentos Direcional Assis Brasil Masb 16 SPE Ltda. Turmalina Empreendimentos Santa Margarida Seabra Empreendimentos Imobiliários Ltda. Direcional Patrimar Maragogi - Barra tênis Clube Flourita Empreendimentos Total (consolidado) 31/12/2009 3.370 568 4.916 11 351 146 651 1.345 85 14.980 1.188 387 4.421 3.781 336 48 2.523 89 5.003 716 1.456 6.900 2.745 2.884 2.374 510 100 119 6 19 1.396 152 2.336 1.867 233 9.380 132 274 21 326 6 444 1.122 3.346 20.187 103.586 31/12/2008 4.043 1.059 6.619 54 116 455 175 102 1.453 3.054 1.074 12.640 7.102 16 989 686 3.360 1.647 41.446 14.124 17.266 3.212 12.906 3.129 855 744 5 282 3.450 156.329 (a) Para os referidos terrenos, a Companhia realizará a incorporação por fase, consequentemente, o saldo representa o montante das demais fases dos empreendimentos a serem incorporados. 201 6. Créditos diversos Controladora Ativo 31/12/2009 31/12/2008 Créditos junto a SCPs 17.520 1.768 Adiantamentos a fornecedores 335 288 Créditos com parceiros em empreendimentos 7.690 540 Outros créditos 1.460 152 27.005 2.748 Parcela circulante Parcela não circulante 24.162 2.843 202 2.717 31 Consolidado 31/12/2009 1.595 29.909 2.552 34.056 30.789 3.267 31/12/2008 335 9.964 2.521 12.820 12.299 521 203 Sociedade SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire - Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II - Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas - Vivere SCP Brasília - Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus - Eliza Miranda SCP Chopin - Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Rio - Quintas e Aquarela da Península SCP Rio/Barra - Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel - Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo SCP Jacundá- Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas Jonasa - Weekend e Gran Vista Esmeralda - Gran Felecitá Altana Empreendimentos Imobiliários Rio Madeira - Garden Club Maura Valadares Gontijo - Maura Valadares (1) Diresomattos Gutierrez - Volare (1) SCP Bartira Mourão - Antares (1) SCP Tereza Motta - Centauro (1) Rubelita - Al Mare (1) Ernane Agrícola - Solares (1) Direcional Silvestre Âmbar - Águas/Brisas e Cachoeira Valparaiso - Dreem Park Alexandria - Allegro SCP Maura Valadares - Permuta SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP Lago - Lake View Resort SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Club e Uno % - Participação 100,00 50,00 10,00 50,00 50,00 50,00 50,00 100 50,00 40,00 79,00 10,00 20,00 30,00 45,00 31,15 50,00 88,00 99,90 80,00 99,90 50,00 60,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 82,00 60,00 80,00 50,00 98,10 97,19 98,10 98,10 98,10 No início do exercício 31/12/2008 8.487 14.860 (2) 3.305 13 84 2.729 160 270 20.440 1.171 (1) 14.544 19.387 672 58 8.080 4.287 9.497 84 222 710 2.798 1.578 537 397 933 1.192 67 5.571 3.646 3.303 6.107 2.891 33.928 7.060 15.781 Subscrição (redução) de capital/AFAC Equivalência patrimonial Dividendos (2.322) 1.599 (5.707) 874 (3.871) 11 (1) (1.150) (570) 1 1 (4) 13 2.651 172 136 (163) 54 (99) (1.439) 4.113 71 (749) 1 1 1 (14.544) (4.817) 1.440 233 (635) (34) 328 2.610 7.078 148 (143) 8.925 468 2.936 1 1.406 (140) 2.336 65 1.070 491 675 65 922 297 (500) 2.535 1.199 690 8 (2) 851 3.520 3.630 1.430 1.375 1.201 (2.202) 85 (373) 2.117 (9.369) 15.775 (1.999) 6.110 (3.625) 11.090 - A movimentação dos investimentos no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 está assim apresentada: 7. Investimentos No final do exercício 2.057 11.863 8 1.585 15 80 5.393 305 225 23.114 493 1 1 16.010 270 352 17.768 4.435 18.279 3.488 222 2.117 5.059 3.139 1.277 1.616 2.968 3.081 73 9.942 8.706 5.879 3.990 4.635 40.334 11.171 23.246 204 No início do exercício 31/12/2008 2.007 5.045 4.795 11.252 297 499 1.154 647 866 1.330 705 2.547 10 357 213 3.185 198 188 15 44 36 35 11 16 230 5 2.792 154 233.479 Subscrição (redução) de capital/AFAC Equivalência patrimonial Dividendos 2.767 3.549 7.966 1.112 6.362 (35) 1.094 1.636 611 633 117 5 1.749 2.442 140 (27) 493 1.206 2.752 429 (1.269) (2) 32 447 443 1.401 25 202 414 1.694 396 (10) 1.372 (871) (44) 126 (35) 174 358 119 47 56 1 958 (197) 6.749 (9) 1.483 (165) 1.119 1.175 17 1.040 (31) 783 (2) 192 (25) 126 (2) 3.564 80 1.659 11.211 24.829 91.483 (8.159) (1) Nestas SCPs, a Companhia não atua como sócia líder. Sociedade % - Participação Opala - Gran Paradiso e Gran Ventura 98,10 Taguatinga - Setor Total Ville 80,00 Diamante - Bella Cita Total Ville 99,99 Rubi - Alegro Total Ville 99,99 Jatuarana - Vita Bella 60,00 Direcional Canário Engenharia Ltda. 99,90 Onix - Bem Viver Total Ville 85,00 Jamari - Riviera 60,00 UNA Empreendimentos Imobiliários 99,90 SCP Le Parc de France - Le Parc 98,10 Direcional Ametista Empreendimentos 99,90 Direcional Sodalita Empreendimentos 99,90 Direcional TSC Lauro Sodré Empreend. 60,00 SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica 98,10 Alexandrita - Varanda Fazenda da Serra 50,00 Malaquita Empreendimentos Ltda. 99,90 Bujari - Parque Verde 99,90 Safira - Maraba Total Ville 99,99 Direcional Corretora S.A. 100,00 Coral Empreendimentos Ltda. 50,00 Zircone Empreendimentos Ltda. 50,00 Jaspe Empreendimentos Ltda. 50,00 Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) 50,00 Azurita Empreendimentos Ltda. 99,90 Citrino Empreendimentos Ltda. 100,00 Direcional Assis Brasil Ltda. 50,00 Masb 16 SPE Ltda. (1) 32,95 Bom Sucesso Incorp. Invest. Imobiliário (1) 28,00 SCP Direcional Petropólis - Petropólis 100,00 SCP Direcional Ozias Monteiro - Ozias Monteiro 100,00 Santa Margarida Empreendimentos (1) 50,00 Seabra Empreendimentos 99,90 Direcional Patrimar Maragogi - Barra tênis Clube 50,00 SCP Cidadão XI 100,00 SCP Pro-Moradia II 100,00 Flourita Empreend. Imobiliários Ltda. 99,90 Turmalina Empreend. Imobiliários Ltda. 100,00 Direcional Turquesa Empreend. Imobil. Ltda. 99,90 Andaraí Empreendimentos Imobiliários Ltda. 100,00 Total de investimentos No final do exercício 8.323 14.123 11.122 13.982 1.541 621 5.345 760 1.359 5.288 1.134 1.278 8 836 2.057 3.210 814 2.278 506 162 543 135 277 62 3.553 6.894 1.318 2.294 17 1.009 781 167 124 3.564 80 1.659 11.211 341.632 205 Sociedade SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire - Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II - Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas - Vivere SCP Brasília - Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus - Eliza Miranda SCP Chopin - Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Cidadão XI SCP Rio/Barra - Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel - Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo(1) SCP Jacundá - Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas Engenharia Jonasa - Weekend e Gran VIsta SCP Ouro Preto - Gran Parque Esmeralda - Gran Felecitá Altana Empreendimentos Imobiliários Rio Madeira - Garden Club Maura Valadares Gontijo - Maura Valadares (1) Diresomattos Gutierrez - Volare (1) SCP Bartira Mourão - Antares (1) SCP Tereza Motta - Centauro (1) Rubelita - Al Mare (1) Ernane Agrícola Solares (1) Direcional Silvestre Ltda. Âmbar - Águas/Brisas e Cachoeira Valparaiso - Dreem Park Alexandria - Allegro SCP Maura Valadares - Permuta SCP Lago - Lake View Resort Ernane Agrícola - Solares (1) Ativo 30.038 27.713 98 2.108 31 198 20.862 437 559 117.369 398 12 10 155 36.829 283 709 34.838 5.379 24.941 11.679 17.134 30 6.918 9.252 4.876 3.362 3.091 15.484 8.883 86 33.385 10.994 25.338 2.209 27.397 8.883 Passivo 28.469 3.705 3 530 1 28 8.898 96 70 57.074 14 18 2.336 72 6 7.929 1.622 3.717 2.389 244 1.276 3.595 1.098 808 1.195 2.749 1.470 1 4.014 8.043 3.871 224 4.915 1.470 Balanço patrimonial Circulante 217 130 2.260 28 174 39 3 1.484 248 32 13 778 298 683 16.476 9 1.787 415 5.154 4.815 2.982 1.433 89 6 4 1.376 12.077 25 2.251 29.796 6 Ativo Passivo (308) 370 16 627 36 1.437 75 42 4.603 17 4 3 478 123 7.150 14.913 4.549 15.187 8.160 354 481 96 6.889 1.257 15.933 4.146 9.659 151 11.332 1.257 Não circulante Patrimônio líquido 2.094 23.768 79 3.211 30 162 10.701 305 450 57.176 615 8 7 169 34.028 866 703 20.057 4.440 22.787 4.750 3.490 445 2.636 10.118 6.279 2.554 3.233 5.935 6.162 89 14.814 10.882 11.833 4.085 40.946 6.162 Demonstração do resultado Despesas Receita líquida operacionais de vendas e serviços Lucro bruto líquidas 15.139 2.140 (735) 2.977 (7.526) (270) (21) 7 1.950 (1.398) (180) (3) (48) 14 17.211 5.851 (178) (6) (43) 231 83 16 58.867 15.224 (1.668) (6) (1) 3 1 3 (23) 18.523 5.425 (1.388) (6) 244 161 (29) 28.703 9.118 (319) 33.979 13.783 (1.816) 7.215 2.370 (93) 8.828 3.095 (50) 9.853 2.323 (301) 12.042 4.839 (310) 7.082 1.035 (66) 1.097 118 (43) 3.426 692 (73) 14.422 5.392 (397) 8.109 1.927 (346) 20.180 6.623 (789) 8.520 2.505 (487) 16.701 4.616 (47) 595 (78) (5) 32.240 18.273 (1.624) 8.109 1.927 (346) (193) 112 15 305 103 (1) 11 993 6 8 5 22 4 (2) (33) (7) (281) 169 208 4 Resultado financeiro líquido 676 69 565 4 29 110 36 15 (1.822) 112 IRPJ/CSLL (505) 26 (87) (567) (5) (1.505) (644) (6) (835) (1.178) (221) (106) (289) (584) (226) (35) (110) (523) (259) (620) (224) (682) (945) (259) Lucro (prejuízo) 1.576 (7.701) (14) (1.100) 1 (5) 5.216 (13) 109 10.229 106 2 4 (23) 3.200 106 126 7.979 11.094 2.159 2.938 1.744 4.938 749 48 514 4.494 1.326 (2) 5.181 1.787 3.606 86 15.912 1.326 O sumário das demonstrações contábeis das controladas encerradas em 31 de dezembro 2009 está assim apresentado: 206 Sociedade SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Club e Uno Opala - Gran Paradiso e Gran Ventura Taguatinga - Setor Total Ville Diamante - Bella Cita Total Ville Rubi - Alegro Total Ville Jatuarana - Vita Bella Direcional Canário Engenharia Ltda. Onix - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera UNA Empreendimentos Imobiliários SCP Le Parc de France - Le Parc Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré Empreend. SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Alexandrita - Varanda Fazenda da Serra Malaquita Empreendimentos Ltda. Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Direcional Corretora S.A. SCP Pro Moradia II Zircone Empreendimentos Turquesa Empreendimentos Imob. Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) Azurita Empreendimentos Ltda. Citrino Empreendimentos Ltda. Direcional Assis Brasil Ltda. Masb 16 SPE Ltda. (1) Bom Sucesso Incorporação Invest. Imobiliário (1) Turmalina Empreend. Imobiliários Ltda. SCP Direcional Petropólis - Petropólis SCP Direcional Ozias Monteiro - Ozias Monteiro Santa Margarida Empreendimentos (1) Seabra Empreendimentos Direcional Patrimar Maragogi - Barra Tênis Clube Flourita Empreend. Imobiliários Ltda. Andaraí Empreendimentos Imobiliários Ltda. Ativo 20.760 42.469 14.390 12.695 6.025 19.666 4.908 718 8.439 3.724 1.360 8.393 104 2.556 10 993 7.913 3.213 3.292 5.848 551 117 238 9.394 1.082 16.167 278 124 10.957 24.664 17 1.637 3.208 2.831 1.574 6.751 20.213 11.222 Passivo 2.721 6.459 5.056 1.389 754 584 338 104 7.583 309 746 4 169 6.325 2.667 4.595 45 76 7 41 16.031 17 96 12 382 1.034 2.797 711 5.234 3 - Balanço patrimonial Circulante Ativo 2.833 144 1.218 31.728 10.801 2.109 657 12.420 44 9 12.096 28 2.726 214 19.926 1 7 253 9.595 6.560 74 140 147 44 - Passivo 9.551 12.574 2.069 25.391 4.951 7.208 3.303 7.925 2.509 2.304 11.062 2 200 24 18.907 7.726 189 9.595 6.560 7 19 16.643 - Não circulante Patrimônio líquido 11.321 23.580 8.483 17.643 11.121 13.983 1.924 614 5.351 950 1.360 5.352 1.134 2.556 10 850 4.114 3.213 815 2.272 507 124 162 1.661 1.105 136 278 124 10.940 24.568 5 1.322 2.295 34 1.010 1.561 3.567 11.222 Demonstração do resultado Receita líquida Despesas de vendas e operacionais serviços Lucro bruto líquidas 18.238 6.864 (281) 33.534 13.159 (946) 13.052 4.130 (184) 8.209 2.767 (1.121) 5.537 1.840 (1.374) 6.153 2.357 (559) 4.013 1.297 (409) 11.118 3.762 (1.038) 1.639 198 (189) 7.564 3.112 (131) 1.546 658 (163) 10.652 3.539 (505) 1.838 464 (16) 2.512 991 (523) 1.669 1.669 (184) (1) (1) 1.504 755 (45) (1) (359) (12) 2.827 (144) (2) 9.094 1.359 (5) 33 463 168 (185) 4 (249) (20) (1) 22 (1) (3) - Resultado financeiro líquido 123 (32) 12 (10) (338) (7) 3 (2) (22) 3 7 (1) 3 19 1 (6) 1 7 IRPJ/CSLL (544) (992) (341) (256) (165) (155) (102) (296) (46) (220) (44) (253) (35) (73) (113) (1) (14) (40) (13) - 2 (608) (32) (161) 1.336 33 (31) (3) - Lucro (prejuízo) 6.162 11.189 3.617 1.380 (37) 1.636 789 (2) 2.406 (34) () 2.768 (1) 454 2.800 414 389 1.373 (2) 717 - 207 Sociedade SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire - Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II - Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas - Vivere SCP Brasília - Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus - Eliza Miranda SCP Chopin - Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Rio de Janeiro (1) SCP Rio/Barra - Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel - Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo SCP Jacundá- Gran Prix e Equilibrium Maura Valadares Gontijo - Maura Valadares (1) Direcional Campinas Diresomattos Gutierrez - Volare (1) Jonasa - Weekend e Gran VIsta SCP Ouro Preto - Gran Parque Esmeralda - Gran Felicitá Altana Empreendimentos Rio Madeira - Garden Club Direcional Silvestre SCP Bartira Mourão - Antares (1) SCP Tereza Motta - Centauro (1) SCP Tito Guimarães Sygnus (1) Ernani Agrícola - Solares (1) Valparaiso - Dreem Park Âmbar - Águas/Brisas e Cachoeira Alexandria - Allegro (1) % - Participação 50,00 50,00 10,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 40,00 79,00 10,00 20,00 30,00 45,00 31,15 50,00 88,00 50,00 99,88 50,00 80,00 50,00 99,99 50,00 60,00 82,00 50,00 50,00 50,00 50,00 80,00 60,00 50,00 No início do Subscrição (redução) Equivalência exercício (ajustado) de capital/AFAC patrimonial 6.726 322 1.998 8.941 4.056 1.863 40 3 (22) 2.669 300 377 10 3 208 (14) 1.024 1.225 480 662 68 899 10 170 6.400 2.089 12.798 1.851 75 1.026 43 (42) 4 (4) 12.188 2.465 17.562 3.385 (1.272) 1.969 131 565 96 46 1.503 5.097 1.480 749 2.089 3.499 789 (1) 385 1.193 2.627 4.656 2.214 152 451 2.288 84 137 85 473 237 16 54 (3) 123 376 38 94 207 96 109 (109) 246 752 194 3.488 158 3.587 1.984 2.286 1.017 Dividendos/ amortização (500) (23) (100) (110) (570) (809) (847) (1.781) (2) (288) (2.102) (84) (40) - No final do exercício 8.546 14.860 (2) 3.246 13 84 2.729 160 270 20.440 1.171 1 (2) 14.653 19.387 563 58 8.080 2.798 4.287 1.578 9.497 2.891 84 222 710 67 537 397 1.192 3.646 5.571 3.303 A movimentação dos investimentos no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 está assim apresentada: 208 % - Participação 98,10 98,10 98,10 98,10 98,10 80,00 99,90 99,99 99,99 60,00 85,00 60,00 98,10 99,99 99,90 50,00 60,00 98.10 50,00 99,90 99,90 99,99 100,00 50,00 50,00 50,00 50,00 99,90 100,00 100,00 32,95 28,00 99,90 No início do Subscrição (redução) Equivalência exercício (ajustado) de capital/AFAC patrimonial 2.586 5.049 (5) 3.721 3.396 8.074 7.707 16.932 16.996 947 1.060 5.045 525 (26) 4.926 (131) 11.313 (61) 352 (55) 937 217 320 327 984 346 705 2.547 783 150 10 369 (12) 217 (4) 3.185 198 190 (2) 10 5 44 36 35 31 (20) 16 230 5 2.925 (133) 154 866 70.923 103.094 68.298 (1) Nestas SCPs, a Companhia não atua como sócia líder. Sociedade SCP Maura Valadares - Permuta SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Club e Uno SCP Lago - Lake View Resort Opala - Gran Paradiso e Gran Ventura Taguatinga - Setor Total Ville Direcional Canário Engenharia Ltda. Diamante - Bella Cita Total Ville Rubi - Alegro Total Ville Jatuarana - Vita Bella Onix - Bem Viver Total Ville Jamari – Riviera SCP Le Parc de France - Le Parc Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Rubelita - Al Mare (1) Direcional TSC Lauro Sodré Empreend. SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Alexandrita - Varandas Fazenda da Serra Malaquita Empreendimentos Ltda. Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Direcional Corretora S.A. Coral Empreendimentos Ltda. Zircone Empreendimentos Ltda. Jaspe Empreendimentos Ltda. Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) Azurita Empreendimentos Ltda. Citrino Empreendimentos Ltda. Direcional Assis Brasil Ltda. Masb 16 SPE Ltda. (1) Bom Sucesso Incorporação Invest. Imobiliário (1) U N A Empreendimentos Imobiliários Total de investimentos Dividendos/ amortização (1.528) (52) (8.836) No final do exercício 6.107 7.060 15.781 33.928 2.007 5.045 499 4.795 11.252 297 1.154 647 1.330 705 2.547 933 10 357 213 3.185 198 188 15 44 36 35 11 16 230 5 2.792 154 866 233.479 209 Sociedade SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire - Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II - Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas - Vivere SCP Brasília - Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus - Eliza Miranda SCP Chopin - Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Rio de Janeiro (1) SCP Rio/Barra - Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel - Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo SCP Jacundá- Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas Jonasa - Weekend e Gran VIsta SCP Ouro Preto - Gran Parque Esmeralda - Gran Felecitá Altana Empreendimentos Imobiliários Rio Madeira - Garden Club Maura Valadares Gontijo - Maura Valadares (1) Diresomattos Gutierrez - Volare (1) SCP Bartira Mourão - Antares (1) SCP Tereza Motta Valadares - Centauro(1) Rubelita - Al Mare (1) Ernani Agrícola - Solares Direcional Silvestre Ltda. Âmbar - Águas/Brisas e Cachoeira l Valparaiso - Dreem Park Alexandria Alegro SCP Maura Valadares - Permuta SCP Lago - Lake View Resort SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Club e Uno Não circulante Ativo Passivo Ativo Passivo 44.177 28.057 876 23 54.487 22.592 144 2.320 5 3 26 9.782 2.652 6.409 6.928 27 1 208 68 131 103 3.910 647 2.605 409 377 183 339 214 681 79 61 107.305 49.513 3.020 10.961 658 35 967 59 14 8 1 10 55.228 15.895 9.771 616 59.047 19.057 265 1.322 142 537 36 860 14 7.192 962 3.097 214 5.294 1.685 683 14.797 1.014 797 2.709 2.740 425 3.733 3.074 14.760 6 14.670 435 10 5.037 192 1.316 4.977 9.659 5.991 2.154 145 2.531 1.118 1.868 126 857 593 868 58 979 794 652 44 4.073 3.892 1.802 118 3.491 1.415 308 81 15.437 2.018 4.451 8.585 13.678 187 3.317 12.251 2.729 699 5.393 818 1.452 142 5.278 363 15.500 1.208 21.700 1.407 4.889 738 6.420 3.374 9.760 1.781 10.583 2.476 Balanço patrimonial Circulante Despesas Resultado operacionais financeiro Lucro Receita líquida de Patrimônio líquido IRPJ/CSLL (prejuízo) líquido vendas e serviços Lucro bruto líquidas 16.973 23.178 7.364 (2.934) (37) (398) 3.995 29.719 34.474 5.408 (610) 45 (1.116) 3.727 (24) (4) (57) (164) (221) 6.611 10.501 1.253 (216) 13 (296) 754 26 (1) (1) 7 5 168 (87) 10 49 (28) 5.459 5.101 1.755 (633) (10) (152) 960 319 (57) (4) 197 136 541 713 274 (24) 96 (7) 339 49.851 94.467 36.266 (1.102) 22 (3.192) 31.994 1.531 1.913 1.430 (86) (1) (44) 1.299 6 (423) (423) (9) (10) (10) (20) 48.488 42.892 15.016 (1.649) (3.910) (1.239) 8.218 40.255 22.903 1.042 (1.581) (1.492) (796) (2.827) 1.681 4.301 2.112 (146) (6) (147) 1.813 846 867 155 (41) (21) 93 9.113 8.751 3.640 (1.649) (48) (261) 1.682 4.292 (1) (1) 11.871 9.722 4.166 (1.101) 1 (299) 2.767 2.974 5.364 2.663 (188) 64 (184) 2.355 84 445 1.184 4.101 935 (438) (2) (100) 395 5.677 13.024 4.514 (190) 127 (272) 4.179 3.155 5.141 2.888 (415) 73 (161) 2.385 1.074 1.199 281 (179) 14 (39) 77 793 1.417 459 (243) 18 (43) 191 1.865 3.258 527 (116) (7) (105) 299 2.384 1.406 723 (320) 30 (45) 388 81 (4) (4) 9.285 12.971 4.582 (846) (54) (375) 3.307 4.557 5.967 1.788 (1.481) (1) (109) 197 6.605 9.415 3.398 (1.014) (47) (303) 2.034 6.225 7.144 5.521 (126) (2) (246) 5.147 34.585 36.709 20.552 (2.121) 93 (1.199) 17.325 7.197 10.958 4.312 (505) 11 (357) 3.461 16.086 25.104 10.289 (1.617) (35) (781) 7.856 Demonstração do resultado O sumário das demonstrações contábeis das controladas encerradas em 31 de dezembro de 2008 está assim apresentado: 210 Sociedade Opala - Gran Paradiso e Gran Ventura Taguatinga- Setor Total Ville Diamante - Bella Cita Total Ville Rubi - Alegro Total Ville Jatuarana - Vita Bella Direcional Canário Engenharia Ltda. Onix - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera UNA Empreendimentos Imobiliários SCP Le Parc de France - Le Parc Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré Empreend. SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Alexandrita - Varandas Fazenda da Serra Malaquita Empreendimentos Ltda. Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Direcional Corretora S.A. Coral Empreendimentos Ltda. Zircone Empreendimentos Ltda. Jaspe Empreendimentos Ltda. Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) Azurita Empreendimentos Ltda. Citrino Empreendimentos Ltda. Direcional Assis Brasil Ltda. Masb 16 SPE Ltda. (1) Bom Sucesso Incorporação Invest. Imobiliário (1) Ativo 2.701 41.496 14.170 17.282 3.449 667 13.908 3.575 867 1.321 11.476 2.412 17 334 7.565 3.203 206 172 16 3.056 72 1.502 23 12.399 231 11 10.679 550 Passivo 2.966 13 9.980 548 18 168 132 21 183 9 7.219 15 8 1 2.968 1.432 12.382 1 1.870 - Balanço patrimonial Circulante Ativo 2.480 605 199 289 129 231 138 39 80 16 - Passivo 169 35.189 5.680 2.936 12.707 2.604 13 10.771 - Não circulante Patrimônio líquido 2.046 6.294 4.795 11.253 495 499 1.358 1.079 867 1.356 705 2.550 17 364 426 3.188 198 188 15 88 72 70 23 17 231 10 8.809 550 Receita líquida de vendas e serviços 4.808 1.367 893 1.069 44 - Despesas Resultado operacionais financeiro Lucro bruto líquidas líquido 1.353 (151) (2) 1 (129) (2) (57) (4) (90) (1) (25) (1) 397 (111) 670 (115) 596 (226) 19 18 (30) (7) (2) 7 (1) (39) (403) (1) - Demonstração do resultado Lucro IRPJ/CSLL (prejuízo) (119) 1.081 1 (131) (61) (91) (26) (30) 256 (10) 545 (36) 353 (1) (13) (7) (2) (1) 5 (39) (404) - 8. Imobilizado % - Anual de Controladora depreciação 31/12/2009 Descrição Máquinas e equipamentos 10 2.125 Veículos 20 665 Equipamentos de informática 20 873 Móveis e utensílios 10 470 Imóveis de uso 4 1.100 Stand de vendas (*) Outros ativos 10 25 Subtotal 5.258 Depreciação acumulada 31/12/2008 280 360 431 330 1.100 23 2.524 Consolidado 31/12/2009 4.112 1.277 1.250 866 1.100 10.464 264 19.333 31/12/2008 1.003 652 581 508 1.100 6.779 181 10.804 (1.055) (721) (5.099) (1.266) 4.203 1.803 14.234 9.538 Imobilizado líquido (*) Taxa de depreciação calculada de acordo com o prazo estimado de utilização do stand de vendas de cada empreendimento. 9. Intangível Descrição Ágio (deságio) pago na aquisição de investimentos SCP Manaus - Eliza Miranda SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium Jatuarana - Vita Bella Rio Madeira - Garden Club Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Jamari - Riviera Onix - Bem Viver Total Ville Subtotal Software Total do intangível ( - ) Amortização acumulada % - Anual de Controladora amortização 31/12/2009 31/12/2008 Consolidado 31/12/2009 31/12/2008 (a) (b) (c) (c) (c) (c) (d) 3.997 2.339 18 (80) 29 (109) 1.632 7.826 3.997 2.339 6.336 3.997 2.339 18 (80) 29 (109) 1.632 7.826 3.997 2.339 6.336 20 187 8.013 216 6.552 187 8.013 216 6.552 (4.706) (3.199) (4.706) (3.199) 3.307 3.353 3.307 3.353 Intangível líquido (a) No transcorrer de 2006, a Companhia realizou aportes/adiantamentos correspondentes a 50% do patrimônio líquido da SCP, com direito a 25% do resultado da mesma. Em janeiro de 2007, a Companhia adquiriu participação societária correspondente a outros 15% do resultado da SCP, passando, então, de 25% para 40%, tanto na proporção do patrimônio líquido quanto nos resultados. Esta aquisição gerou um ágio no valor de R$3.997. O ágio está fundamentado na expectativa de lucros futuros, com prazo de vida útil definido, sendo amortizado proporcionalmente à evolução física do empreendimento e apropriação de resultados. Até 31 de dezembro de 2009 foi amortizado o montante de R$3.776; 211 (b) Em outubro de 2008, a Companhia adquiriu 30% da participação de DAM Incorporações Ltda. e 8% na Construtora Gontijo e Fernandes Ltda., passando a deter participação da SCP denominada Jacundá de 88% (anteriormente era de 50%). Nestas duas aquisições foi gerado um ágio de R$2.339 que está fundamentado na expectativa de lucros futuros, com prazo de vida útil definido. Até 31 de dezembro de 2009 foi amortizado o montante de R$742; (c) Em janeiro de 2009, a Companhia adquiriu 6,67% da participação de TSC Engenharia Ltda. na empresa Âmbar Empreendimentos Imobiliários passando a deter participação de 66,67% e 20% das empresas, Direcional TSC Rio Madeira, Direcional TSC Lauro Sodre, Direcional TSC Jatuarana, Direcional TSC Jamari, passando a deter nestas empresas participação total de 80%. Nestas aquisições foram gerados ágios e deságios que estão fundamentos na expectativa de lucro futuros com prazo de vida útil definido. Até 31 de dezembro de 2009 foi amortizado o montante de R$152; (d) Em agosto de 2009, a Companhia adquiriu 15% da participação de Civilcorp Incorporações Ltda., da empresa Ônix Empreendimentos Imobiliários Ltda., nesta aquisição gerou um ágio de R$1.631 que está fundamentado na expectativa de lucros futuros com prazo de vida útil definido. Até 31/12/09 foi amortizado o montante de R$35. 10. Empréstimos e financiamentos Descrição Financiamento à obra SCP Retiro dos Artistas - Mirante Campestre (a) SCP Águas Claras - Life (a) SCP Manaus - Eliza Miranda (a) SCP Cidade Nova - Província de Ravena (b) SCP Capla - Thomaz Starzl (b) Edifício Plaza das Águas (b) Maura Valadares Gontijo - Maura Valadares (c) SCP Parque Prado - Club House (d) SCP Gran Riserva - Gran Riserva (e) SCP Ouro Preto - Gran Parque (f) SCP Campinas - Vivere (e) SCP Paradiso - Paradiso Club (g) SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium (h) Rio Madeira - Garden Club (d) Jonasa - Weekend e Gran Vista (d) SCP Lago - (g) Rubelita - Al Mare (d) Alexandria - Allegro (e) Âmbar - Águas e Brisas do Madeira (e) SCP Le Parc - Le Parc de France (g) Diresomattos Gutierrez (c) 212 Controladora Consolidado 31/12/2009 31/12/2008 31/12/2009 31/12/2008 982 - 1.861 - 1.017 390 15.426 15 140 983 768 6.661 10.307 5.895 4.143 14.983 11.819 3.748 11.356 11.971 3.445 4.662 8.395 2.292 145 9.947 3.848 17.067 50 159 1.861 1.181 6.263 2.936 1.771 174 1.769 - Controladora 31/12/2009 31/12/2008 Descrição Financiamento à obra Ernande Agrícola - Solares (c) Opala - Gran Paradiso (g) SCP Rio/Barra - Vila Borghese e San Filippo (d) SCP Rio - Quintas e Aquarela da Península (c) FINAME e leasing financeiro de equipamentos Direcional (a) Direcional (d) Direcional (e) Direcional (h) Total Parcela circulante Parcela não circulante Consolidado 31/12/2009 31/12/2008 - - 629 1.975 - 6.366 3.764 1.236 224 436 237 3.115 1.861 1.236 224 436 237 123.298 57.156 2.558 557 434 1.427 41.190 82.108 40.446 16.710 As contrapartes relacionadas aos empréstimos e financiamentos são: (a) Banco ABN Amro Real; (b) Banco Safra S.A.; (c) Banco Mercantil do Brasil S.A.; (d) Banco Itaú S.A.; (e) Banco Santander S.A.; (f) Banco HSBC S.A.; (g) Caixa Econômica Federal e (h) Unibanco S.A. Os financiamentos e empréstimos possuem taxas de 8 a 12% ao ano e correção pela TR, estão garantidos por hipotecas dos respectivos imóveis e penhor dos títulos a receber dos promitentes. Os vencimentos dos empréstimos ocorrerão da seguinte forma: Ano 2010 2011 2012 2013 Total Consolidado 31/12/2009 48.110 27.768 6.230 82.108 31/12/2008 8.561 5.284 2.399 466 16.710 Garantias Em 31 de dezembro de 2009, nosso acionista Filadélphia Participações S.A. era garantidor de seis contratos de financiamento à produção por nós celebrados, na qualidade de fiadores. Os contratos foram celebrados, junto às instituições financeiras, no valor global estimado pela nossa Companhia considerado necessária a execução do empreendimento objeto do contrato. O valor das garantias prestadas por nossos acionistas controladores no âmbito destes contratos corresponde a aproximadamente R$82.000. 213 11. Obrigações trabalhistas Descrição Salários a pagar Encargos a recolher Provisão de férias Participação nos resultados Outros Total Controladora 31/12/2009 377 345 454 1.920 81 3.177 31/12/2008 332 180 350 1.621 82 2.565 Consolidado 31/12/2009 2.342 2.151 562 3.701 489 9.245 31/12/2008 1.015 890 1.307 1.621 856 5.689 12. Obrigações tributárias - correntes e diferidas Descrição PIS COFINS IRPJ CSLL Outros Total Parcela circulante Parcela não circulante Controladora 31/12/2009 11 51 327 389 389 - 31/12/2008 29 133 227 99 12 500 500 - Consolidado 31/12/2009 2.691 12.390 8.847 4.720 917 29.565 23.657 5.908 31/12/2008 1.561 7.205 5.294 2.863 1.266 18.189 13.328 4.861 § Obrigações tributárias correntes - calculados pelo lucro presumido de acordo com os critérios mencionados na Nota 2.2.1; § Obrigações tributárias diferidas - o imposto de renda, a contribuição social, o PIS e a COFINS diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros decorrentes de diferenças temporárias entre a base de cálculo fiscal (Instrução Normativa SRF nº 84/79) e a apropriação contábil das receitas auferidas nas operações imobiliárias (Resolução CFC nº 963/03 e Orientação CPC-O-01). 13. Credores por imóveis compromissados Demonstra as contas a pagar decorrentes da aquisição de terrenos para incorporação de empreendimentos imobiliários, conforme demonstrado a seguir: Empreendimento ACR Engenharia Ltda. SCP Bartira Mourão - Antares SCP Tereza Motta - Centauro Ernane Agrícola - Solares Diresomattos Gutierrez - Volare Diamante - Bella Cita Total Ville Esmeralda - Gran Felicitá TSC Jatuarana - Vita Bella Safira - Marabá Total Ville Taguatinga - Setor Total Ville Rubi - Alegro Reidencial Clube Masb 16 SPE Ltda. Total Parcela circulante Parcela não circulante Controladora 31/12/2009 - 214 31/12/2008 3.700 3.700 3.700 - Consolidado 31/12/2009 253 366 290 157 4.819 1.485 895 23.197 2 233 31.697 5.599 26.098 31/12/2008 3.699 253 366 9.819 616 14.753 14.753 - 14. Adiantamento de clientes Corresponde a (i) compromisso de entrega de unidades prontas e acabadas de empreendimentos imobiliários, decorrente da aquisição por meio de permuta de terrenos para incorporação; (ii) adiantamentos recebidos de clientes decorrentes de vendas de unidades imobiliárias: Empreendimento Adiantamento de clientes - permuta física de terreno SCP Rio/Barra - Vila Borghese e San Fillippo Direcional Campinas - Campinas Nova Jonasa - Wekend e Gran Vista SCP Ouro Preto - Gran Parque Diresomattos Gutierrez - Volare Ernane Agrícola - Solares SCP Cisão - Residencial Maura Valadares Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Valparaiso - Dream Park Opala - Gran Paradiso e Gran Ventura Rubi - Allegro Residencial Taguatinga - Setor Total Ville TSC Jatuarana - Vitta Bella Esmeralda - Gran Felicita Rio Madeira - Garden Club Onix Empreendimentos - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera Ametista - Brasex Turquesa Empreendimentos Rubelita - Al Maré Citrino Empreendimentos - Altíssimo Alexandrita - Varandas Fazenda da Serra Coral - Estilo Fazenda da Terra Jaspe Empreendimentos - Vivendas da Serra Bujari Empreendimentos - Parque Verde Azurita Empreendimentos - Del Rey Maragogi Empreendimentos - Barroca Tênis Club Direcional Assis Brasil - Elton Ville Direcional Flourita Empreendimentos Imobiliários Consolidado 31/12/2009 31/12/2008 1.621 2.357 103 363 7.474 10.882 4.074 7.140 25.153 2.357 13.537 4.043 14.521 2.499 11.062 7.719 774 9.593 2.919 2.600 16.031 2.606 3.280 16.626 323 1.621 2.695 1.041 459 632 1.578 8.339 12.083 2.715 6.213 35.189 2.936 14.670 4.881 12.696 2.598 10.770 1.880 3.595 1.484 716 12.382 - 70 - 2.127 142 Total 169.404 143.765 Parcela circulante Parcela não circulante 45.227 124.177 30.002 113.763 Adiantamento de clientes - por recebimento Alexandria Empreendimentos - Allegro SCP Parque Prado - Club House SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium 215 15. Contas a pagar Débitos com clientes Débitos com parceiros Contas a pagar por aquisição de investimentos Outros Controladora 31/12/2009 3.140 474 2.902 536 7.052 31/12/2008 141 908 65 1.114 Consolidado 31/12/2009 3.140 7.802 2.902 707 14.551 31/12/2008 141 6.075 335 6.551 16. Participantes em SCPs e SPEs Representa a participação de terceiros nas sociedades em que a Companhia é controladora: Passivo Total Controlada Direcional Silvestre SCP Parque Prado - Capisicum SCP Parque Prado - Pumila SCP Parque Prado - Asistasia Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Valparaiso - Dreem Park SCP Maura Valadares - Permuta SCP Lago - Lake Vielw Resort SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Opala - Gran paradiso e Gran Ventura Taguatinga - Setor Total Ville Diamante - Bella Cita Total Ville Rubi - Alegro Total Ville Jatuarana - Vita Bella Direcional Canário Onix - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera Una Empreendimentos SCP Le Parc - Le Parc de France Direcional Ametista - Brasex Direcional TSC Lauro Sodré - Lauro Sodré SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Malaquita Empreendimentos Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Zircone - JHSF - Manaus Turquesa - Guará Azurita - Del Rey Citrino - Altíssimo Flourita - Guará II SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas - Campinas Nova Jonasa - Weekend e Gran Vista SCP Ouro Preto - Gran Parque Direcional Esmeralda - Gran Felicita Rio Madeira - Garden Club SCP Chopin - Permuta Seabra Empreendimentos Andarai Empreendimentos Total Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 89 4.057 (1.547) 775 14.814 10.882 4.085 40.946 11.321 23.580 8.483 17.643 11.121 13.983 1.924 614 5.351 950 1.360 5.352 1.134 10 850 3.213 815 2.272 162 1.661 136 278 3.567 20.057 4.440 22.787 4.750 3.490 2.636 615 1.010 11.222 216 % - Participação de terceiros 18,00% 0,01% 48,53% 48,53% 33,33% 20,00% 1,90% 1,90% 1,90% 1,90% 1,90% 20,00% 0,01% 0,01% 20,00% 0,10% 0,10% 20,00% 0,10% 1,90% 0,01% 20,00% 1,90% 0,10% 0,10% 0,01% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 12,00% 0,10% 20,00% 2,81% 0,01% 20,00% 21,00% 0,10% 0,10% 31/12/2009 16 (751) 376 4.938 2.176 78 778 215 448 161 3.529 1 1 385 1 5 190 1 101 2 16 3 1 2 3 2.407 4 4.557 133 527 129 1 11 20.445 31/12/2008 15 (194) 24 3.870 911 118 657 137 306 39 1.259 1 198 204 432 1 26 7 7 3 1.094 4 2.374 84 320 322 12.219 Resultado Total Controladas Direcional Silvestre SCP Parque Prado - Capisicum SCP Parque Prado - Pumila SCP Parque Prado - Asistasia Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Valparaiso - Dreem Park SCP Maura Valadares - Permuta SCP Lago - Lake Vielw Resort SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Opala - Gran paradiso e Gran Ventura Taguatinga - Setor Total Ville Diamante - Bella Cita Total Ville Rubi - Alegro Total Ville Jatuarana - Vita Bella Direcional Canário Onix - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera Una Empreendimentos SCP Le Parc - Le Parc de France Direcional Ametista - Brasex Direcional TSC Lauro Sodré - Lauro Sodré SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Malaquita Empreendimentos Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Zircone - JHSF - Manaus Turquesa - GuaráI Azurita - Del Rey Citrino - Altíssimo Flourita - Guará II SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas - Campinas Nova Jonasa - Weekend e Gran Vista SCP Ouro Preto - Gran Parque Direcional Esmeralda - Gran Felicita Rio Madeira - Garden Club SCP - Chopin Permuta Seabra Empreendimentos Andarai Empreendimentos Total Resultado do período (2) 1.236 (448) 675 5.181 1.787 86 15.912 6.162 11.189 3.617 1.380 (37) 1.636 789 (2) 2.406 (34) 2.768 (1) 454 414 389 7.979 11.094 2.159 2.938 1.744 106 (31) - 217 % - Participação de terceiros 18,00% 0,01% 48,53% 48,53% 33,33% 20,00% 1,90% 1,90% 1,90% 1,90% 1,90% 20,00% 0,01% 0,01% 20,00% 0,10% 0,10% 20,00% 0,10% 1,90% 0,01% 20,00% 1,90% 0,10% 0,10% 0,01% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10% 12,00% 0,10% 20,00% 2,81% 0,01% 20,00% 21,00% 0,10% 0,10% 31/12/2009 (218) 328 1.749 357 2 305 118 215 69 278 158 2 (7) 54 9 965 2.229 62 351 22 7.048 31/12/2008 (1) (95) 47 1.323 39 98 329 66 149 21 (37) 38 218 7 202 553 66 158 273 3.454 17. Operações de incorporação imobiliária 17.1. Resultado apropriado de vendas de imóveis (consolidado) Empreendimento Rubi - Alegro Total Ville Alexandrita - Varandas Fazenda Serra Diamante - Bella Cita Total Ville Bujari - Parque Verde Esmeraldas - Gran Felicitá Jamari - Riviera Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Alexandria - Allegro SCP Bartira Mourão - Antares SCP Tereza Mota - Centauro SCP Chopin - Incorporação SCP Chopin - Permuta Ernane Agrícola - Solares Edifício Valadares Gontijo (Cisão) Diresomattos Gutierrez - Volare SCP Manaus - Eliza Miranda Opala - Gran Paradiso Serra do Cipó SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Parque Prado - Club House Direcional - Plaza das Águas Jonasa - Weekend e Gran Vista SCP Lago - Lake Vielw Resort SCP Águas Claras - Life SCP Retiro Artistas - Mirante Campestre SCP Paradiso - Paradiso Clube e Uno SCP Canopus Rio - Quintas e Aquarela Valparaiso - Dream Park Rio Madeira - Garden Club SCP Le Parc de France - Le Parc SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium Onix - Bem Viver Total Ville SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Jatuarana - Vita Bella SCP Campinas - Vivere Rubelita - Al Mare Safira - Maraba Total Ville Condomínio Maura Valadares Gontijo SCP Maura Valadares Gontijo SCP Serra da Mantiqueira Seabra Empreendiementos Taguatinga - Setor Total Ville SCP Rio Aterpa - Vila Borghese e San Filippo Outros Total 31/12/2009 Receitas de unidades vendidas 6.344 5.483 5.756 1.882 8.957 1.701 21.193 8.762 590 1.798 248 4.221 127 3.734 24.146 13.477 18.992 15.763 500 35.398 33.489 1.027 1.435 34.891 8.816 10.297 7.916 7.540 29.858 11.541 1.612 4.155 9.005 7.628 2.614 595 6.357 118 478 8.548 8.652 375.644 218 ( - ) Custo das unidades vendidas (3.796) (3.563) (3.703) (1.374) (5.738) (1.444) (13.678) (5.285) (490) (1.367) (197) (3.091) (42) (3.023) (16.538) (8.955) (11.491) (13.035) (329) (19.229) (14.118) (1.684) (4.766) (20.579) (6.033) (7.628) (4.515) (4.906) (19.752) (7.381) (891) (2.725) (5.727) (4.515) (1.533) (673) (3.601) (74) (294) (5.459) (5.895) (27) (239.144) 31/12/2008 Receitas de unidades vendidas 904 13.426 4.886 623 735 1.986 1.390 730 450 2.669 39.247 4.956 372 11.374 12.036 263 10.080 38.100 5.429 17.890 26.010 13.299 6.101 4.225 1.120 5.567 9.082 1.403 46 2.647 1.701 6.673 7.437 10.697 263.554 ( - ) Custo das unidades vendidas (223) (8.389) (3.009) (459) (479) (483) (682) (342) (356) (1.127) (23.280) (3.455) (219) (6.646) (7.907) (5.556) (16.157) (4.624) (14.533) (14.815) (8.363) (4.180) (3.166) (473) (2.700) (5.111) (970) (26) (1.673) (1.366) (4.255) (1.623) (9.837) (79) (156.563) 17.2. Receitas e custos por incorrer de vendas contratadas de imóveis (consolidado) Conforme mencionado na Nota 2.2.1, são adotados os procedimentos e normas estabelecidos pela Deliberação CVM nº 561/08 para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações imobiliárias. Desta forma, os custos orçados a incorrer das unidades vendidas em construção e a receita de vendas de imóveis a apropriar, oriundos dos empreendimentos em andamento, não refletidos nas demonstrações contábeis, estão demonstrados a seguir: 31/12/2009 Empreendimento SCP Le Parc de France - Le Parc SCP Santa Mônica - Villagio Santa Monica Jatuarana - Vita Bella SCP Parque Prado - Club House SCP Retiro Artistas - Mirante Campestre SCP Campinas - Vivere SCP Águas Claras - Life Maura Valadares - Residencial Maura SCP Manaus - Eliza Miranda 2ª SCP Manaus - Eliza Miranda 3ª SCP Manaus - Eliza Miranda 4ª SCP Tereza Mota - Centauro Diresomattos Gutierrez - Volare Ernane Agrícola - Solares SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP Bartira Mourão - Antares Rubelita - Al Mare Alexandria - Alegro SCP Paradiso - Paradiso Club SCP Paradiso - Paradiso Uno SCP Jacunda - 1ª etapa Gran Prix SCP Jacundá - 2ª etapa Equilibrium SCP Lago - Lake Vielw Resort Âmbar - Águas do Madeira Âmbar - Brisas do Madeira Valparaiso - Dream Park SCP Gran Riserva - Gran Riserva Rio Madeira - 1ª etapa Garden Club Rio Madeira - 2ª etapa Garden Club Jonasa - 1ª etapa Wekend Jonasa - 2ª etapa Gran Vista Jamari - Riviera Diamante - 1ª etapa Bella Citta Total Ville Onix - Bem Viver Total Vile - Harmonia Onix - Bem Viver Total Vile - Paraíso Opala - 1ª etapa Gran Paradiso Opala - 2ª etapa Gran Ventura Safira - Maraba Total Ville Alexandrita - Varandas Fazenda Bujari - Parque Verde Taguatinga - 1ª etapa Setor Total Ville Taguatinga - 2ª etapa Setor Total Ville Esmeralda - Gran Felicitá Rubi - Allegro Total Ville Seabra - Total Ville Total Vendas contratadas a incorrer 1.986 8.769 14.107 5.204 3.334 4.682 699 2.075 2.906 746 61 6.195 3.103 17.340 9.118 11.737 25.886 16.365 20.985 12.064 12.158 3.536 16.023 11.385 62.761 39.683 7.659 34.246 30.295 18.469 4.711 21.197 21.103 12.359 7.345 16.514 18.359 22.766 42.418 8.852 579.201 219 31/12/2008 ( - ) Custos de construção a incorrer para vendas contratadas (1.074) (4.738) (8.808) (3.063) (1.866) (2.983) (503) (1301) (2.031) (428) (45) (3.817) (2.050) (9.515) (5.106) (7.196) (15.434) (6.653) (12.899) (5.990) (7.892) (1.953) (11.067) (8.245) (33.085) (22.000) (4.814) (20.833) (18.535) (11.293) (3.352) (12.271) (12.055) (7.668) (5.163) (9.812) (11.021) (13.985) (24.389) (5.452) (340.385) Vendas contratadas a incorrer 4.222 535 511 7.543 687 1.875 7.248 5.547 1.805 4.485 1.202 6.353 953 7.074 11.001 38.958 4.504 17.915 10.671 37.877 26.726 3.137 8.765 17.082 10.803 56.266 14.404 901 7.952 8.681 325.683 ( - ) Custos de construção a incorrer para vendas contratadas (1.717) (333) (310) (4.359) (475) (970) (3.707) (2.841) (1.147) (1.763) (563) (4.044) (636) (4.208) (7.073) (21.004) (2.518) (9.659) (5.410) (15.669) (16.809) (1.658) (6.480) (9.241) (7.950) (30.068) (10.599) (588) (5.542) (6.156) (183.497) Para o resultado a apropriar não foram considerados os efeitos do ajuste a valor presente, impostos, atualização do contas a receber e eventuais alterações do custo orçado. 18. Provisão para contingências Durante o curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas ficam expostas a certas contingências e riscos, relacionados com causas tributárias, trabalhistas e cíveis. Com base na análise dos riscos identificados e assessorados pelos consultores legais, a Companhia constituiu provisão para contingências para fazer face às eventuais demandas. Os montantes destas causas, em 31 de dezembro de 2009 eram: Cíveis Tributárias Trabalhistas Total Controladora 31/12/2009 221 2 1.130 1.353 31/12/2008 58 1.307 199 1.564 Consolidado 31/12/2009 221 2 1.169 1.392 31/12/2008 58 1.307 199 1.564 Durante o ano de 2009, a Companhia revisou as estimativas das referidas contingências, e reverteu o montante líquido de R$211 (R$172 consolidado). A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas surgidos no curso normal dos seus negócios, os quais, na opinião da Administração da Companhia e de seus assessores legais, possuem expectativa de perda classificada como possível nos montantes de trabalhista R$184, tributário R$21 e cível R$404. Consequentemente, nenhuma provisão foi constituída para, eventualmente, fazer face ao eventual desfecho desfavorável dos mesmos. 19. Patrimônio líquido 19.1. Capital social Em 17 de março de 2008, os acionistas aprovaram o aumento do capital social no valor de R$110.000 mil, mediante a emissão de 26.633 novas ações ordinários, subscritas e integralizadas por Tarpon Real State, LLC. Desta forma, o capital social totalizou a quantia de R$189.899. Nos dias 28 de abril, 22 de setembro e 16 de dezembro de 2008 e nos dias 20 de abril e 27 de julho de 2009, o conselho de administração aprovou o aumento do capital social, dentro do limite autorizado, nos valores, respectivamente de R$10.119, R$21.266, R$10.994, R$11.262 e de R$11.272 perfazendo a quantia total de R$64.913, mediante a emissão de 50 novas ações ordinárias, em decorrência do exercício do direito de subscrição conferido pelos bônus de subscrição emitidos pela Companhia. Após estes aumentos o capital passou a ser R$254.813. 220 Em dezembro de 2009 foi encerrada a oferta pública inicial de ações, listando a Companhia no novo mercado, o mais elevado padrão de governança corporativa da BM&FBOVESPA, conforme comentado na Nota Explicativa nº 1, no qual o capital social passou a ser R$323.313. O capital autorizado na data de publicação de nossas demonstrações contábeis é de R$1.200.0000.000. 19.2. Reserva de capital por emissão de ações Conforme comentado na Nota Explicativa nº 1 em 2009, a Companhia realizou a oferta pública de ações no valor unitário por ação foi de R$10,50, perfazendo o montante bruto de R$273.999. Deste montante, foi determinada pelo conselho de administração a destinação do montante de R$205.499 para a conta de “Reserva de capital” por emissão de ações. 19.3. Reserva de capital por outorga de opções de compra de ações Conforme comentado na Nota Explicativa nº 23, a Companhia reconhece na referida rubrica, os serviços recebidos em transação de pagamento baseada em opções de compra de ações. Concomitantemente ao exercício das opções de ações, a reserva será transferida para lucros acumulados. 19.4. Reserva legal Constituída à alíquota de 5% sobre o lucro líquido do exercício, até atingir o montante de 20% do capital social, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. 19.5. Reserva de lucros Constituída principalmente pela parcela do lucro de 2008 ainda não realizada financeiramente pela Companhia e também pela não distribuição do dividendo obrigatório fixado como porcentagem do lucro do exercício. 19.6. Reserva de lucros para investimentos A Companhia manterá a reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de investimentos”, que tem por objetivo financiar a expansão das atividades da Companhia ou de suas controladas e coligadas, inclusive por meio da subscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos, reserva esta que não poderá exceder a 80% do capital social subscrito da Companhia e à qual serão atribuídos recursos não inferiores a 5% e não superiores a 75% do lucro líquido que remanescer após as deduções legais e estatutárias. 221 19.7. Distribuição de lucros Aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, diminuídos ou acrescidos os seguintes valores: (i) importância destinada à constituição de reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores, (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a realizar formada em exercícios anteriores. Desta forma, a Administração propôs o pagamento do referido dividendo, sendo: Lucro líquido do exercício Constituição da reserva legal Base do dividendo mínimo obrigatório % do dividendo mínimo obrigatório Dividendo proposto Dividendo por ação - em Reais 31/12/2009 79.095 (3.955) 75.140 25% 18.785 0,1416 20. Despesas financeiras Controladora Descrição 31/12/2009 31/12/2008 Despesas com juros (344) (57) Despesas bancárias (48) (43) Variação monetária passiva (16) (1.041) Outras despesas (112) (198) Total (520) (1.339) Consolidado 31/12/2009 (826) (644) (725) (945) (3.140) 31/12/2008 (141) (242) (1.189) (2.432) (4.004) Consolidado 31/12/2009 7.321 4.802 1.466 13.589 31/12/2008 6.372 3.425 459 10.256 21. Receitas financeiras Controladora Descrição 31/12/2009 31/12/2008 Rendimentos de aplicações financeiras 4.830 5.478 Atualização monetária e juros contratuais 4.351 3.224 Outras receitas 492 412 Total 9.673 9.114 22. Instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de financiar suas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis. A administração destes riscos é realizada por meio de definição de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste no acompanhamento ativo das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. 222 Os instrumentos financeiros usualmente utilizados pela Direcional e suas controladas são aqueles registrados nas rubricas de “Caixa e equivalentes de caixa” e os financiamentos para construção dos empreendimentos imobiliários e para a aquisição de máquinas e equipamentos, todos em condições normais de mercado. A Companhia não operou com derivativos nos exercícios de 2009 e 2008. O valor contábil dos instrumentos financeiros na data do balanço, representados substancialmente por aplicações financeiras e financiamentos, se aproximam dos seus valores de mercado estimados, dado que as operações são pós-fixadas. Risco de taxas de juros A Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes, substancialmente a taxa CDI que remunera suas aplicações financeiras em Certificado de Depósito Bancário e Compromissadas Lastreadas em Debêntures contratadas em reais, juros sobre empréstimos contratados junto ao Sistema Nacional de Habitação a TR + 8,0% a 12% a.a. e juros sobre empréstimos para aquisição de máquinas e equipamentos contratados junto ao BNDES (FINAME) à TJLP + 4% a.a. Risco de liquidez A Companhia gerencia o risco de liquidez efetuando uma administração baseada em fluxo de caixa, buscando manter um nível de disponibilidades suficiente para atender às suas necessidades de curto prazo. Risco cambial Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia não possuía dívidas ou valores a receber denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, nenhum dos custos relevantes da Companhia é denominado em moeda estrangeira. Risco de crédito Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia em concentração de risco de crédito consistem, principalmente, de saldo em bancos, aplicações financeiras (substancialmente em títulos públicos) e contas a receber de clientes. A Companhia restringe sua exposição a riscos de crédito associados a bancos e a aplicações financeiras efetuando seus investimentos em instituições financeiras de primeira linha em títulos de curto-prazo com liquidez diária. Com relação às contas a receber, a Companhia restringe a sua exposição a riscos de crédito por meio de vendas para uma base ampla de clientes e realização contínuas de análises de crédito. Em 31 de dezembro de 2009, não havia nenhuma concentração de risco de crédito relevante associado a clientes. As contas a receber de clientes são garantidas por alienação fiduciária do imóvel correspondente. 223 Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores contábeis dos instrumentos financeiros, representados substancialmente por aplicações financeiras e financiamentos estão apresentados nos balanços patrimoniais de 31 de dezembro de 2009 e 2008 por valores que se aproximam ao valor de mercado considerando operações similares. Análise de sensibilidade Conforme requerido pela Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, a Companhia e suas controladas devem apresentar uma análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração originado por instrumentos financeiros, ao qual a Entidade esteja exposta na data de encerramento de cada exercício. Uma vez que a Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, a exposição se dá apenas com relação às variações dos índices pós-fixados que afetam tanto a receita financeira decorrente das aplicações financeiras quanto à despesa financeira decorrente dos empréstimos. Portanto, os instrumentos financeiros ativos da Companhia e suas controladas estão livres de risco relevantes já que os mesmos são remunerados à taxa do CDI e INCC e os empréstimos e financiamentos são atrelados à variação da TR acrescida de spread fixo, no caso de financiamento à produção (SFH) ou atrelados à variação da TJLP acrescida de spread fixo, no caso de financiamento para aquisição de equipamentos via BNDES. Gerenciamento de riscos do negócio Sistema de controle de risco Para conseguir administrar de forma eficiente o sistema de controle de risco, a Companhia exerce o controle operacional de todos os empreendimentos em andamento. No modelo de gestão, calculamos as perdas potenciais em simulações de condições desfavoráveis para cada empreendimento individual e para o conjunto dos projetos como um todo, bem como a exposição máxima de caixa exigida. Controle da exposição máxima de caixa O sistema de controle de risco monitora a necessidade futura de caixa para executar os empreendimentos programados em nossa carteira, baseando-se em estudo de viabilidade econômica de cada empreendimento, bem como na necessidade de fluxos de caixa individuais em relação ao fluxo de caixa projetado do conjunto de empreendimentos como um todo. Esta projeção auxilia na definição da estratégia de financiamento e na tomada de decisões em relação à seleção de empreendimentos. 224 Gerenciamento de risco de demanda Por meio do conhecimento de mercado e com a contribuição de parceiros locais, a Direcional consegue identificar a demanda por novos empreendimentos em diferentes regiões, bem como a faixa de renda dos potenciais compradores a serem atendidos. Os lançamentos são definidos em função do potencial que cada região apresenta para absorver determinada quantidade de imóveis e responder às variações de preço. A Companhia não pretende atuar em mercados em que não existam dados confiáveis disponíveis para análise de potencial de mercado. Deste modo, acredita reduzir o risco de seus lançamentos. Riscos operacionais O gerenciamento de riscos operacionais é desenvolvido basicamente por meio do acompanhamento permanente do desenvolvimento dos empreendimentos no tocante à execução do cronograma físico-financeiro das obras, em relação ao planejamento inicial da auditoria financeira e contábil, realizada por empresa independente de auditoria, da análise criteriosa de riscos jurídicos e do risco de crédito dos adquirentes de unidades mediante a gestão ativas dos recebíveis dos empreendimentos. 23. Plano de opções de ações Remuneração em opções de compra de ações Em assembleia geral extraordinária realizada em 22 de dezembro de 2009, os acionistas da Companhia aprovaram um plano de opção de compra de ações, estabelecendo as regras e condições para outorga de opções a empregados, administradores, executivos e colaboradores, com objetivo de atraí-los, motivá-los e retê-los, bem como alinhar os seus interesses com os da Companhia e de seus acionistas. Foram criados dois programas, englobando um total de 7.374.673 de opções, correspondendo a idêntico número de ações. O conselho de administração já outorgou 5.024.358 opções, das quais 606.245 já têm direito de exercício: Ano de outorga Quantidade total de opções Preço de exercício Exercício Prazo Movimentação das opções Opções outorgadas Opções em circulação Opções exercíveis em 31/12/09 Saldo de opções a outorgar 225 Programa 1 2009 2.663.301 R$1,20 20% por ano Quatro anos Programa 2 2009 4.711.372 R$10,50 20% por ano Cinco anos 2.534.358 2.534.358 606.245 2.490.000 2.490.000 - 128.943 2.221.372 O valor justo das opções outorgadas foi calculado com base em cálculo binomial, considerando uma volatilidade de 30%, taxa de juros de 8,75% a.a., e os preços de exercício respectivos de cada programa. O valor médio das opções do Programa 1 foi estimado em R$10,14 e as do Programa 2 em R$3,96 cada. No exercício de 2009, foi reconhecida como despesa administrativa uma parcela do plano correspondente às opções que já adquiriram direito de exercício, no montante de R$6.042. A diluição da participação dos atuais acionistas será de 3,65%, caso os beneficiários exerçam todas as opções outorgadas em dezembro de 2009. Considerando a outorga do total das opções dos Programas 1 e 2 e o exercício de todas elas, a diluição máxima será de 5,27%. 24. Seguros A Companhia mantém seguros para as obras que possuem financiamentos imobiliários, cobertura esta considerada suficiente pela Administração para cobrir os riscos possíveis de seus ativos e/ou responsabilidades. Os demais ativos não possuem cobertura, pois a Administração entende que o risco de perda com estes ativos é remota. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. Consideramos que temos um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o nosso porte e operações, sendo a nossa cobertura de seguros consistentes com as outras Empresas de dimensão semelhante operando no setor. As premissas de riscos adotadas e suas respectivas coberturas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 25. Remuneração dos administradores O limite de remuneração da diretoria e dos conselheiros da Companhia para o ano de 2009 foi fixado em até R$2.200, conforme determinado pela A.G.O., em 17 de abril de 2009. Foram pagos até 31 de dezembro de 2009, a título de honorários fixos a membros do conselho de administração o valor de R$120 e aos diretores a importância de R$1.311. Foram provisionados, a título de participação nos resultados a pagar à diretoria a importância de R$720. 226 INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS DA COMPANHIA RELATIVAS AO TRIMESTRE ENCERRADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2010 E RELATÓRIO DE REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES 227 [página intencionalmente deixada em branco] 228 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 4 - NIRE 31201677623 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Grão Pará Santa Efigênia 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 30150-340 Belo Horizonte 6 - DDD 5 - UF MG 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 5531 3235-4600 3241-6200 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 5511 3235-4609 - - 10 - TELEX - 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Jose Carlos Wollenveber Filho 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Grão Pará, 466 São Lucas 4 - CEP 30150-340 7 - DDD 6 - UF 5 - MUNICÍPIO Belo Horizonte MG 8 - TELEFONE 5531 3235-4600 12 - DDD 13 - FAX 5531 3235-4609 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE - - 14 - FAX 15 - FAX - - 11 - TELEX 16 - E-MAIL [email protected] 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 01/01/2010 31/12/2010 3 01/07/2010 30/09/2010 2 01/04/2010 30/06/2010 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 10 - CÓDIGO CVM Terco Grant Thorton Auditores Independentes 00635-1 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO Lourinaldo da Silva Mestre 073.636.518-41 229 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Número de Ações 1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 30/09/2010 30/06/2010 30/09/2009 (Unidades) Do Capital Integralizado 133.343.242 133.343.242 0 0 0 133.343.242 133.343.242 106.532.028 4 - Ordinárias 0 0 0 5 - Preferenciais 0 0 0 0 0 0 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total 106.532.028 Em Tesouraria 6 - Total 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 4 - CÓDIGO ATIVIDADE 1110 - Construção Civil, Mat. Constr. e Decoração 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Administração de bem próprio, incorporação, construção e comercialização de imóveis próprios ou de terceiros, prestação de serviços de engenharia. 6 - TIPO DE CONSOLIDADO Total 7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES Sem Ressalva 01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E CLASSE DE AÇÃO 230 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO 231 11/05/2010 (Reais Mil) 324.172 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 29/10/2010 1 - DATA 2 - ASSINATURA 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 01 ALTERAÇÃO 1- ITEM 2 - DATA DA 132 Opções de outorga ações 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Unidades) 109.731 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 1,2000000000 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 16.614.075/0001-00 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3 - CNPJ 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Legislação Societária Divulgação Externa 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 3 - 30/09/2010 806.433 4 - 30/06/2010 751.653 1.01 Ativo Circulante 216.391 220.941 1.01.01 Disponibilidades 160.530 161.581 1.01.02 Créditos 35.923 37.144 1.01.02.01 Clientes 5.928 8.633 1.01.02.01.01 Contas a receber p/incorporação imóveis 4.791 4.796 1.01.02.01.02 Contas a receber por prestação serviço 1.137 3.837 1.01.02.02 Créditos Diversos 29.995 28.511 1.01.03 Estoques 15.492 18.256 1.01.03.01 Terrenos a incorporar 9.706 12.470 1.01.03.02 Imóveis concluidos 5.786 5.786 1.01.03.03 Imóveis em construção 1.01.04 0 0 Outros 4.446 3.960 1.01.04.01 Tributos a Recuperar 4.446 3.960 1.01.04.02 Despesas Comerciais a Apropriar 1.02 Ativo Não Circulante 1.02.01 1.02.01.01 0 0 590.042 530.712 Ativo Realizável a Longo Prazo 34.465 24.816 Créditos Diversos 34.465 24.816 1.02.01.01.01 Contas a Receber 379 455 1.02.01.01.02 Imóveis a Comercializar 1.02.01.01.03 0 0 Terrenos a incorporar 19.182 18.720 1.02.01.01.04 Créditos diversos 14.904 5.641 1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 1.02.01.03 Outros 0 0 1.02.02 Ativo Permanente 555.577 505.896 1.02.02.01 Investimentos 540.991 496.347 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 540.991 496.347 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 1.02.02.01.05 Outros Investimentos 0 0 1.02.02.02 Imobilizado 11.998 6.844 1.02.02.03 Intangível 2.588 2.705 1.02.02.04 Diferido 0 0 232 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 Passivo Circulante 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 2.01.04.01 3 - 30/09/2010 4 - 30/06/2010 806.433 751.653 21.932 14.558 8.775 4.225 0 0 525 951 Impostos, Taxas e Contribuições 5.181 2.525 Obrigações Trabalhistas 5.070 2.468 2.01.04.02 Obriagações Tributarias 111 57 2.01.05 Dividendos a Pagar 0 0 2.01.06 Provisões 0 0 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.01.08 Outros 7.451 6.857 2.01.08.01 Credores por Imóveis Compromissados 0 0 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 0 0 2.01.08.03 Outras contas a pagar 7.451 6.857 2.02 Passivo Não Circulante 1.650 1.755 2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.650 1.755 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 231 320 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Provisões 2.02.01.03.01 Provisão para Garantia 2.02.01.03.02 Provisão para Contingência 2.02.01.04 2.02.01.05 0 0 1.419 1.435 66 82 1.353 1.353 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 2.02.01.06 Outros 0 0 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 2.05 Patrimônio Líquido 782.851 735.340 2.05.01 Capital Social Realizado 324.171 324.171 2.05.02 Reservas de Capital 198.622 195.027 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 135.569 135.569 2.05.04.01 Legal 2.05.04.02 Estatutária 2.05.04.03 Para Contingências 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 2.05.04.05 Retenção de Lucros 2.05.04.06 2.05.04.07 2.05.05 8.252 8.252 56.355 56.355 0 0 0 0 70.962 70.962 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 Outras Reservas de Lucro 0 0 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 233 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 3 -30/09/2010 0 0 2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 124.489 80.573 2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 234 4 -30/06/2010 235 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 2 - DESCRIÇÃO Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços Receita com Venda de Imóveis Receita com Prestação de Serviço Deduções da Receita Bruta Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos Custo do Imóvel vendido Custo do Serviço Prestado Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Com Vendas Gerais e Administrativas Financeiras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social IR Diferido Participações/Contribuições Estatutárias Participações 1 - CÓDIGO 3.01 3.01.01 3.01.02 3.02 3.03 3.04 3.04.01 3.04.02 3.05 3.06 3.06.01 3.06.02 3.06.03 3.06.03.01 3.06.03.02 3.06.04 3.06.05 3.06.06 3.07 3.08 3.08.01 3.08.02 3.09 3.10 3.11 3.12 3.12.01 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 0 0 0 0 43.916 0 0 0 43.916 53.341 (527) 0 (127) 6.547 6.420 (16.102) 0 43.132 784 6 0 6 778 (310) 1.088 0 1.088 3 - 01/07/2010 a 30/09/2010 0 0 0 0 118.447 0 0 0 118.447 134.613 (71) 0 (300) 18.224 17.924 (39.109) 0 113.357 5.090 (22) 0 (22) 5.112 (493) 5.605 0 5.605 4 - 01/01/2010 a 30/09/2010 0 0 517 0 0 0 (405) 29.422 0 0 0 29.422 32.341 0 1.205 (209) 1.677 1.468 (5.882) 0 29.132 290 0 0 0 290 (227) 5 - 01/07/2009 a 30/09/2009 0 0 0 (733) 60.768 0 0 0 60.768 64.485 0 2.205 (267) 5.758 5.491 (12.431) 0 59.750 1.018 0 (329) (329) 1.347 (534) 1.381 500 1.881 6 - 01/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 236 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital Próprio Lucro/Prejuízo do Período 3.13 3.15 PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais) NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) 2 - DESCRIÇÃO 1 - CÓDIGO 3.12.02 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 0 0 0,32935 133.343.242 43.916 3 - 01/07/2010 a 30/09/2010 0 0 0,88829 133.343.242 118.447 4 - 01/01/2010 a 30/09/2010 0 0 0,27238 106.532.028 29.017 5 - 01/07/2009 a 30/09/2009 0 0 0,56354 106.532.028 60.035 6 - 01/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 237 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 2 - DESCRIÇÃO Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro Liquido antes IRPJ e CSLL Depreciação e amortização Resultado Equivalência Patrimônial Participantes em SCP e SPE Atualizações monetárias Provisão para garantia Impostos Diferidos Ajuste valor presente contas a receber Provisão plano opções de ações Provisão contingência/perda créditos Variações nos Ativos e Passivos Decréscimo(acréscimo) em ativos Contas a receber Estoques Créditos diversos Tributos a recuperar Despesas comerciais a apropriar (Decréscimo) acréscimo em passivos Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações tributárias Credores por imóveis compromissados Adiantamento de clientes Contas a pagar Contas a pagar aquisição investimentos 1 - CÓDIGO 4.01 4.01.01 4.01.01.01 4.01.01.02 4.01.01.03 4.01.01.04 4.01.01.05 4.01.01.06 4.01.01.07 4.01.01.08 4.01.01.09 4.01.01.10 4.01.02 4.01.02.01 4.01.02.02 4.01.02.03 4.01.02.04 4.01.02.05 4.01.02.06 4.01.02.07 4.01.02.08 4.01.02.09 4.01.02.10 4.01.02.11 4.01.02.12 4.01.02.13 4.01.02.14 3 - 01/07/2010 a 30/09/2010 04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 0 594 0 0 54 2.602 (425) 0 0 (486) (10.285) 2.302 4.058 0 (1.586) 0 3.595 0 0 (16) (1.739) 0 (53.341) 554 43.916 (7.031) (8.617) 1.766 118.447 (11.060) (29.751) 0 399 0 0 (278) 1.893 (669) 0 0 (2.275) (17.432) (5.248) 4.919 0 (18.691) 66 7.133 0 0 (14) (3.845) 0 (134.613) 4 - 01/01/2010 a 30/09/2010 5 - 01/07/2009 a 30/09/2009 (1.107) (2.864) 0 (3.701) (773) 189 36 0 0 612 (5.064) (3.236) 935 0 (14.973) 107 0 0 0 134 (344) 0 (32.341) 274 29.422 (2.748) (17.393) 6 - 01/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ (1.107) 3.776 0 (3.700) (1.196) (308) 128 0 0 1.228 (19.138) (14.218) (385) 0 (34.920) 107 0 0 0 (72) (344) 0 (64.485) 1.238 60.768 (2.788) (37.708) Legislação Societária Divulgação Externa 238 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 2 - DESCRIÇÃO Outros IRPJ e CSLL pagos Caixa Líquido Atividades de Investimento Acréscimo de investimentos Acréscimo de imobilizado Acréscimo de intángivel Distribuição de lucros em controladas Caixa Líquido Atividades Financiamento Ingresso e amortização dos empréstimos Integralização de capital Dividendos pagos Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1 - CÓDIGO 4.01.03 4.01.03.01 4.02 4.02.01 4.02.02 4.02.03 4.02.04 4.03 4.03.01 4.03.02 4.03.03 4.04 4.05 4.05.01 4.05.02 3 -01/07/2010 a 30/09/2010 04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO INDIRETO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (1.051) 0 (1.051) 0 0 0 4.461 4.461 44.565 (23) (5.569) (35.868) 3.105 0 0 (73.589) 0 0 160.530 275.906 (115.376) 0 (18.785) 858 5.891 (12.036) 48.630 (230) (8.613) (113.376) 4 -01/01/2010 a 30/09/2010 3.621 0 3.621 0 0 11.273 1.200 12.473 28.293 (769) (2.318) (16.665) 8.541 328 328 30.455 43.121 (12.666) 0 0 22.534 667 23.201 54.031 (403) (2.461) (49.326) 1.841 0 0 5 - 01/07/2009 a 30/09/200901/07/20096a- 30/09/2009 01/01/2009 a 30/09/200901/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 239 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 Data-Base - 30/09/2010 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão Ajustes de Combinação de Negócios Aumento/Redução do Capital Social Constituição/Realização Reservas Capital Instrumentos patrimoniais pagto ações Realização dos instrumentos patrimoniais Ações em Tesouraria Outras Transações de Capital Outros Saldo Final 5.07.01 5.07.02 5.07.03 5.08 5.09 5.09.01 5.09.02 5.10 5.11 5.12 5.13 Juros sobre Capital Próprio 5.05.02 Ajustes de Avaliação Patrimonial Dividendos 5.05.01 5.07 Destinações 5.05 Realização de Reservas de Lucros Lucro / Prejuízo do Período 5.04 5.06 Saldo Ajustado 5.03 Outras Destinações Ajustes de Exercícios Anteriores 5.02 5.05.03 Saldo Inicial 5.01 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 324.171 0 0 0 858 0 858 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 323.313 0 323.313 3 - CAPITAL SOCIAL 198.622 0 0 0 (6.042) 7.133 1.091 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 197.531 0 197.531 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/07/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 135.569 6 - RESERVAS DE LUCRO 124.489 0 0 0 6.042 0 6.042 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 0 0 0 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE AVALIAÇÃO ACUMULADOS PATRIMONIAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 782.851 0 0 0 858 7.133 7.991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 656.413 0 656.413 9 - TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 240 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 Data-Base - 30/09/2010 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão Ajustes de Combinação de Negócios Aumento/Redução do Capital Social Constituição/Realização Reservas Capital Instrumentos patrimoniais pagto em ações Realização dos instrumentos patrimoniais Ações em Tesouraria Outras Transações de Capital Outros Saldo Final 5.07.01 5.07.02 5.07.03 5.08 5.09 5.09.01 5.09.02 5.10 5.11 5.12 5.13 Juros sobre Capital Próprio 5.05.02 Ajustes de Avaliação Patrimonial Dividendos 5.05.01 5.07 Destinações 5.05 Realização de Reservas de Lucros Lucro / Prejuízo do Período 5.04 5.06 Saldo Ajustado 5.03 Outras Destinações Ajustes de Exercícios Anteriores 5.02 5.05.03 Saldo Inicial 5.01 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 324.171 0 0 0 858 0 858 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 323.313 0 323.313 3 - CAPITAL SOCIAL 198.622 0 0 0 (6.042) 7.133 1.091 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 197.531 0 197.531 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 135.569 6 - RESERVAS DE LUCRO 124.489 0 0 0 6.042 0 6.042 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 0 0 0 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE AVALIAÇÃO ACUMULADOS PATRIMONIAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 782.851 0 0 0 858 7.133 7.991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 656.413 0 656.413 9 - TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 3 - 30/09/2010 1.455.851 1.267.068 1.01 Ativo Circulante 1.098.570 1.007.141 1.01.01 Disponibilidades 235.075 296.036 1.01.02 Créditos 549.323 513.647 1.01.02.01 Clientes 510.057 471.355 1.01.02.01.01 Contas receber por incorporação imóveis 481.918 443.190 1.01.02.01.02 Contas a receber prestação de serviço 28.139 28.165 1.01.02.02 Créditos Diversos 39.266 42.292 1.01.03 Estoques 305.441 191.152 1.01.03.01 Terrenos a incorporar 182.480 85.461 1.01.03.02 Imóveis e construção 102.953 84.681 1.01.03.03 Imóveis concluidos 20.008 21.010 1.01.04 Outros 8.731 6.306 1.01.04.01 Tributos a Recuperar 5.077 4.526 1.01.04.02 Despesas Comerciais a apropriar 3.654 1.780 1.02 Ativo Não Circulante 357.281 259.927 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 327.628 238.067 1.02.01.01 Créditos Diversos 327.628 238.067 1.02.01.01.01 Contas a Receber 186.100 117.618 1.02.01.01.02 Terrenos a incorporar 125.998 114.443 1.02.01.01.03 Créditos Diversos 15.530 6.006 1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 1.02.01.03 Outros 0 0 1.02.02 Ativo Permanente 29.653 21.860 1.02.02.01 Investimentos 0 0 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 1.02.02.01.02 Participações em Controladas 0 0 1.02.02.01.03 Outros Investimentos 0 0 1.02.02.02 Imobilizado 27.065 19.155 1.02.02.03 Intangível 2.588 2.705 1.02.02.04 Diferido 0 0 241 4 - 30/06/2010 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 3 - 30/09/2010 4 - 30/06/2010 1.455.851 1.267.068 Passivo Circulante 443.476 304.537 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 178.287 142.172 2.01.02 Debêntures 2.01.03 0 0 Fornecedores 21.278 14.743 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 50.580 44.693 2.01.04.01 Obrigações Trabalhistas 19.016 14.654 2.01.04.02 Obrigações Tributarias 31.564 30.039 2.01.05 Dividendos a Pagar 0 0 2.01.06 Provisões 0 0 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.01.08 Outros 193.331 102.929 2.01.08.01 Credores por imóveis compromissados 102.908 23.466 2.01.08.02 Adiantamento de clientes 74.041 67.144 2.01.08.03 Demais contas a pagar 16.382 12.319 2.02 Passivo Não Circulante 189.097 188.010 2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 189.097 188.010 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 67.437 78.212 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Provisões 2.02.01.03.01 2.02.01.03.02 0 0 16.732 11.764 Provisão para contingência 1.392 1.392 Provisão para garantia 3.068 2.857 2.02.01.03.03 Obrigações tributarias 12.272 7.515 2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 2.02.01.06 Outros 104.928 98.034 2.02.01.06.01 Adiantamento de clientes 55.748 80.302 2.02.01.06.02 Contas pagar por aquisição investimento 2.02.01.06.03 Credores por Imóveis Compromissados 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 2.05 2.05.01 0 0 49.180 17.732 0 0 40.427 39.181 Patrimônio Líquido 782.851 735.340 Capital Social Realizado 324.171 324.171 2.05.02 Reservas de Capital 198.622 195.027 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 2.05.04 Reservas de Lucro 2.05.04.01 Legal 2.05.04.02 Estatutária 2.05.04.03 Para Contingências 242 0 0 135.569 135.569 8.252 8.252 56.355 56.355 0 0 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Divulgação Externa Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 2.05.04.05 Retenção de Lucros 2.05.04.06 2.05.04.07 3 -30/09/2010 4 -30/06/2010 0 0 70.962 70.962 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0 0 2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0 2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão 0 0 2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 0 0 2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 124.489 80.573 2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 243 244 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 2 - DESCRIÇÃO Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços Receita com Venda de Imóveis Receita com Prestação de Serviço Deduções da Receita Bruta Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos Custo do Imóvel vendido Custo do serviço prestado Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Com Vendas Gerais e Administrativas Financeiras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social IR Diferido Participações/Contribuições Estatutárias Participações 1 - CÓDIGO 3.01 3.01.01 3.01.02 3.02 3.03 3.04 3.04.01 3.04.02 3.05 3.06 3.06.01 3.06.02 3.06.03 3.06.03.01 3.06.03.02 3.06.04 3.06.05 3.06.06 3.07 3.08 3.08.01 3.08.02 3.09 3.10 3.11 3.12 3.12.01 09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 0 0 0 (5.445) 53.017 0 0 0 53.017 0 (370) 0 (845) 12.168 11.323 (16.420) (5.453) (10.920) 63.937 (22.132) (124.638) (146.770) 210.707 (6.408) 32.963 184.152 217.115 3 - 01/07/2010 a 30/09/2010 0 0 0 (13.247) 144.023 0 0 0 144.023 0 0 685 (2.223) 29.709 27.486 (39.798) (13.867) (25.494) 169.517 (42.596) (306.509) (349.105) 518.622 (15.644) 68.553 465.713 534.266 4 - 01/01/2010 a 30/09/2010 0 0 0 (3.305) 34.398 0 0 0 34.398 0 0 1.418 (715) 3.864 3.149 (6.095) (4.820) (6.348) 40.746 0 (71.974) (71.974) 112.720 (3.599) 0 116.319 116.319 5 - 01/07/2009 a 30/09/2009 0 0 0 (8.066) 72.999 0 0 0 72.999 0 0 2.683 (1.951) 9.642 7.691 (13.164) (11.062) (13.852) 86.851 (5.101) (170.046) (175.147) 261.998 (8.719) 7.625 263.092 270.717 6 - 01/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 245 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital Próprio Part. de Acionistas Não Controladores Lucro/Prejuízo do Período 3.13 3.14 3.15 PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais) NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) 2 - DESCRIÇÃO 1 - CÓDIGO 3.12.02 09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 0 0 0,32935 133.343.242 43.916 (3.656) 3 - 01/07/2010 a 30/09/2010 0 0 0,88829 133.343.242 118.447 (12.329) 4 - 01/01/2010 a 30/09/2010 0 0 0,27238 106.532.028 29.017 (2.076) 5 - 01/07/2009 a 30/09/2009 0 0 0,56354 106.532.028 60.035 (4.898) 6 - 01/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 246 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 2 - DESCRIÇÃO Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro liquido antes do IRPJ e CSLL Depreciação e amortização Resulado de equivalencia patrimonial Participação em SCP e SPE Atualização monetária Provisão para garantia Impostos diferidos Ajuste a valor presente contas a receber Provisão plano opções de ações Provisão contingência e perda crédito Variações nos Ativos e Passivos Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a receber Estoques Créditos diversos Tributos a recuperar Despesas comerciais a apropriar (Decréscimo) acréscimo em passivos Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações tributárias Credores por imóveis compromissados Adiantamento de clientes Contas a pagar Contas a pagar aquisição de investimento 1 - CÓDIGO 4.01 4.01.01 4.01.01.01 4.01.01.02 4.01.01.03 4.01.01.04 4.01.01.05 4.01.01.06 4.01.01.07 4.01.01.08 4.01.01.09 4.01.01.10 4.01.02 4.01.02.01 4.01.02.02 4.01.02.03 4.01.02.04 4.01.02.05 4.01.02.06 4.01.02.07 4.01.02.08 4.01.02.09 4.01.02.10 4.01.02.11 4.01.02.12 4.01.02.13 4.01.02.14 73 3.595 3.561 (10.915) 211 0 (2.410) 0 1.831 53.017 48.963 (76.676) 0 4.063 21.958 (12.675) 14.402 4.362 6.535 0 (1.873) (551) (6.498) (41.894) (110.818) 0 (122.989) 3 - 01/07/2010 a 30/09/2010 0 1.831 0 (3.174) 22.391 9.771 9.302 0 1.493 (2.353) (20.740) (47.402) (295.678) 0 (324.559) 139 7.133 17.263 (15.735) 1.393 (2.870) 7.653 0 4.299 144.023 163.298 (166.893) 4 - 01/01/2010 a 30/09/2010 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 5 - 01/07/2009 a 30/09/2009 (1.107) (2.855) 5.016 22.827 4.674 1.338 505 0 (1.551) 576 (78) (26.447) (52.440) 0 (49.542) 13 0 0 0 (503) 0 132 0 2.860 34.397 36.899 (18.114) 6 - 01/01/2009 a 30/09/2009 107 0 0 0 766 0 (267) 0 4.808 72.999 78.413 (54.389) (1.107) 9.469 1.952 21.258 6.339 2.314 3.383 0 (1.551) 652 (11.530) (33.913) (122.002) 0 (124.736) 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 247 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 2 - DESCRIÇÃO Outros IRPJ e CSLL pagos Caixa Líquido Atividades de Investimento Acréscimo de investimentos Acréscimo de imobilizado Acréscimo de intángivel Distribuição de lucros em controladas Caixa Líquido Atividades Financiamento Ingressos e amortização de emprestimos Integralização de capital Dividendos pagos Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes 1 - CÓDIGO 4.01.03 4.01.03.01 4.02 4.02.01 4.02.02 4.02.03 4.02.04 4.03 4.03.01 4.03.02 4.03.03 4.04 4.05 4.05.01 4.05.02 3 -01/07/2010 a 30/09/2010 (60.961) 0 (60.961) 0 0 0 25.340 25.340 0 (23) (9.602) 0 (9.625) (2.650) (2.650) 4 -01/01/2010 a 30/09/2010 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 30/09/2010 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 235.075 313.881 (78.806) 0 (18.785) 858 122.426 104.499 0 (230) (16.182) 0 (16.412) (5.632) (5.632) 8.134 0 8.134 0 0 11.273 20.440 31.713 0 0 (766) (4.699) (5.465) (5.471) (5.471) 67.576 60.174 7.402 0 0 22.534 47.169 69.703 0 (400) (7.512) 0 (7.912) (8.066) (8.066) 5 - 01/07/2009 a 30/09/200901/07/20096a- 30/09/2009 01/01/2009 a 30/09/200901/01/2009 a 30/09/2009 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 248 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 Data-Base - 30/09/2010 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão Ajustes de Combinação de Negócios Aumento/Redução do Capital Social Constituição/Realização Reservas Capital Instrumentos patrimoniais pagto ações Realização dos instrumentos patrimoniais Ações em Tesouraria Outras Transações de Capital Outros Saldo Final 5.07.01 5.07.02 5.07.03 5.08 5.09 5.09.01 5.09.02 5.10 5.11 5.12 5.13 Juros sobre Capital Próprio 5.05.02 Ajustes de Avaliação Patrimonial Dividendos 5.05.01 5.07 Destinações 5.05 Realização de Reservas de Lucros Lucro / Prejuízo do Período 5.04 5.06 Saldo Ajustado 5.03 Outras Destinações Ajustes de Exercícios Anteriores 5.02 5.05.03 Saldo Inicial 5.01 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 324.171 0 0 0 858 0 858 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 323.313 0 323.313 3 - CAPITAL SOCIAL 198.622 0 0 0 (6.042) 7.133 1.091 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 197.531 0 197.531 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 135.569 6 - RESERVAS DE LUCRO 11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/07/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 124.489 0 0 0 6.042 0 6.042 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 0 0 0 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE AVALIAÇÃO ACUMULADOS PATRIMONIAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 782.851 0 0 0 858 7.133 7.991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 656.413 0 656.413 9 - TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa 249 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 02135-0 Data-Base - 30/09/2010 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários Ajustes Acumulados de Conversão Ajustes de Combinação de Negócios Aumento/Redução do Capital Social Constituição/Realização Reservas Capital Instrumentos patrimoniais pagto ações Realização dos instrumentos patrimoniais Ações em Tesouraria Outras Transações de Capital Outros Saldo Final 5.07.01 5.07.02 5.07.03 5.08 5.09 5.09.01 5.09.02 5.10 5.11 5.12 5.13 Juros sobre Capital Próprio 5.05.02 Ajustes de Avaliação Patrimonial Dividendos 5.05.01 5.07 Destinações 5.05 Realização de Reservas de Lucros Lucro / Prejuízo do Período 5.04 5.06 Saldo Ajustado 5.03 Outras Destinações Ajustes de Exercícios Anteriores 5.02 5.05.03 Saldo Inicial 5.01 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 324.171 0 0 0 858 0 858 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 323.313 0 323.313 3 - CAPITAL SOCIAL 198.622 0 0 0 (6.042) 7.133 1.091 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 197.531 0 197.531 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 135.569 0 135.569 6 - RESERVAS DE LUCRO 11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 30/09/2010 (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 124.489 0 0 0 6.042 0 6.042 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 0 0 0 7 - LUCROS/ PREJUÍZOS 8 - AJUSTES DE AVALIAÇÃO ACUMULADOS PATRIMONIAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 782.851 0 0 0 858 7.133 7.991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 118.447 656.413 0 656.413 9 - TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.614.075/0001-00 3 - CNPJ Legislação Societária Divulgação Externa SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 250 16.614.075/0001-00 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis individuais e consolidadas para os períodos findos em 30 de setembro e 30 de junho de 2010 (Valores expressos em milhares expressamente mencionado) 1. de Reais, exceto quando Contexto operacional A Direcional Engenharia S.A. (“Companhia”) tem como objeto social, conforme definido no Estatuto Social, (i) a incorporação, construção e comercialização de bens imóveis próprios ou de terceiros, (ii) a administração de bens próprios, (iii) a prestação de serviços de engenharia pertinentes às atribuições dos responsáveis técnicos, (iv) a locação e administração de bens imóveis, e (v) a participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista e (vi) a prestação de serviços de consultoria e assessoria imobiliária em contratos de financiamentos bancários e afins, (vii) compra e venda de insumos e materiais para a construção civil. A Companhia é uma incorporadora e construtora, com foco no desenvolvimento de empreendimentos populares de grande porte e atuação primordial nas regiões norte e centro-oeste do Brasil. Durante mais de 29 anos de experiência em incorporação e construção de empreendimentos populares, desenvolveu uma estrutura verticalizada e um processo construtivo padronizado, o que tem viabilizado a construção de empreendimentos em grande escala. A Companhia desenvolve suas atividades de incorporação e construção por meio de Sociedade em Conta de Participação (SCPs), Sociedade de Propósito Específico (SPEs) e consórcios, utilizadas no curso normal dos negócios como forma de viabilizar a formação de parcerias, permitir o acompanhamento individualizado dos empreendimentos, facilitar a obtenção de financiamentos à produção e o controle financeiro contábil. As SCPs e as SPEs têm atuação exclusiva no setor imobiliário e, na maioria dos casos, estão vinculadas a um empreendimento específico. 251 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Oferta pública de ações Foi concluído em dezembro de 2009, o processo de oferta pública de distribuição primária de ações da Companhia, com a emissão de 22.989.648 ações ordinárias, incrementada pela distribuição de 3.105.590 ações, mediante o exercício integral pelo coordenador-líder de opção outorgada pela Companhia para subscrição de ações suplementares, totalizando o montante de 26.095.238 ações. O valor unitário por ação foi de R$10,50, perfazendo o montante bruto de R$ 274.000 Neste contexto, os recursos líquidos de comissões e determinadas taxas (no montante de R$8.258) que ingressaram na Companhia totalizaram R$265.741, sendo apropriado à conta de gastos com emissão de ações o valor total de R$14.010, decorrente dos custos do processo de abertura de capital. Em decorrência disto, o quadro acionário pode ser assim sumarizado: Acionistas Filadélphia Participações S.A. Fundos sob Gestão da Tarpon Investimentos Administradores Outros Total Quantidade de ações e porcentagens Em 30/09/2010 e 30/06/2010 Ações (%) 80.782.513 60.6% 30.624.257 23,4% 540.176 0,4% 21.396.296 15,6% 133.343.242 100,00% No dia 28 de junho de 2010, foi informado ao mercado, através de publicação de Fato Relevante, o término do Acordo de Voto que havia sido celebrado entre o acionista controlador Filadélphia Participações S.A. e a Tarpon (Tarpon Real Estate Fund, LLC) em 17 de setembro de 2009. Com o fim do Acordo de Voto, a Companhia foi capacitada a captar recursos da linha FINAME-PSI junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e as ações detidas pelo Fundo Tarpon Real Estate LLC foram habilitadas para transferência aos fundos de bolsa geridos pela Tarpon (public funds). O Acionista controlador Filadélphia Participações S.A. não é parte de nenhum Acordo de Voto vigente nesta data. 2. Apresentação das demonstrações contábeis e principais práticas contábeis adotadas 252 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2.1. Base de apresentação As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo conselho de administração em reunião realizada em 29 de outubro de 2010. 253 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS As Informações Trimestrais (ITR) da Direcional Engenharia S/A e suas controladas, em 30 de setembro de 2010, foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76 alteradas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nos Pronunciamentos, nas Orientações e nas Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), homologados pelos órgãos reguladores, vigentes até 31 de dezembro de 2009. 2.2. Principais práticas contábeis adotadas 2.2.1. Apuração e apropriação do resultado de incorporação imobiliária e venda de imóveis O resultado da venda de imóveis é apurado considerando as receitas contratuais acrescidas de variações monetárias e reduzido dos seguintes custos: gastos com aquisição e regularização de terrenos e custos diretos e indiretos relacionados à construção. Para a apropriação do resultado da venda de imóveis são considerados: (i) Nas vendas a prazo de unidade concluída: no momento em que a venda é efetivada, independente do prazo de recebimento do valor contratual; (ii) Nas vendas de unidades não concluídas, o resultado é apropriado de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação CVM nº 561/08, a saber: 1. As receitas de vendas e os custos de terrenos e de construção inerentes às respectivas incorporações são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo este percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos, incluindo o custo do terreno; 2. As receitas de vendas apuradas, conforme os itens (i) e (ii), incluindo a atualização monetária e juros e excluindo as parcelas já recebidas, são contabilizadas como contas a receber. Valores recebidos superiores às receitas contabilizadas são registrados como adiantamento de clientes. Os juros pré-fixados são apropriados ao resultado observando o regime de competência, independente de seu recebimento. 254 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Nas vendas a prazo de unidades não concluídas, os recebíveis com atualização monetária, inclusive a parcela das chaves, sem juros, devem ser descontados a valor presente, uma vez que os índices de atualização monetária contratados não incluem o componente de juros. A constituição do ajuste e sua reversão, quando realizados durante o período de construção, são lançadas em contrapartida de receitas de incorporação imobiliária. 255 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2.2.2. Prestação de serviços As receitas com prestação de serviços são decorrentes da administração de obras executadas pela Direcional para as SCPs e SPEs, e da execução de obras por empreitada. 2.2.3. Estimativas contábeis As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas e premissas. 2.2.4. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor e limites utilizados de conta garantida. 2.2.5. Contas a receber Os créditos a receber de clientes (circulante e não circulante) são provenientes das vendas de unidades dos empreendimentos residenciais, e contas a receber provenientes de execução de serviços por administração de obras, sendo o valor do saldo devedor dos contratos atualizados em conformidade com suas respectivas cláusulas. Para os créditos decorrentes de contratos de venda de unidades imobiliárias não concluídas (em construção), são aplicados os procedimentos descritos na Nota 2.2.1. A parcela da carteira de contas a receber reconhecida nas demonstrações contábeis de acordo com os procedimentos da Nota 2.2.1, é demonstrada pelo seu valor presente de realização. 2.2.6. Imóveis a comercializar Os imóveis são avaliados ao custo de formação ou aquisição, ou valor de mercado, dos dois o menor. O custo dos imóveis é formado por gastos com: aquisição de terrenos (numerário ou permuta física avaliadas ao valor justo), materiais, mão de 256 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS obra aplicada e despesas com incorporação, bem como juros decorrentes dos financiamentos para produção. Estão classificados nas seguintes contas: Estoque de terrenos a incorporar, Estoque de imóveis a comercializar (unidades concluídas) e Estoque de imóveis em construção. 257 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2.2.7. Provisão para garantia Provisão constituída para cobrir gastos com reparos em empreendimentos cobertos no período de garantia. Considera os imóveis concluídos e em construção. O prazo de garantia é de cinco anos a partir da entrega do imóvel. 2.2.8. Despesas comerciais As despesas com publicidade, propaganda, marketing, promoções e outras atividades comerciais correlatas, não fazem parte do custo de construção do imóvel, e são reconhecidas e apropriadas ao resultado no momento em que ocorrem, com base em sua veiculação. As despesas com estande de vendas, incluindo a sua construção, decoração, mobiliária e manutenção, são reconhecidas com ativo imobilizado, desde que o prazo de vida útil estimado não seja inferior a 12 meses, e a sua depreciação é apropriada ao resultado como despesa comercial durante a sua vida útil. Comissões pagas aos corretores relativas às vendas de unidades de cada empreendimento são apropriadas ao resultado observando-se o mesmo critério adotado para reconhecimento das receitas e custos das unidades vendidas, conforme descrito na Nota 2.2.1. 2.2.9. Investimentos em controladas e controladas em conjunto A Companhia participa de empreendimentos imobiliários por meio de Sociedades em Conta de Participação (SCPs) e Sociedades de Propósito Específico (SPEs). As operações das SCPs são efetuadas em nome do sócio líder, onde a Companhia figura, geralmente, como sócia líder e administradora. As referidas SCPs e SPEs possuem contabilidade própria e as principais práticas contábeis são as mesmas descritas na Nota 2.2.1. As participações societárias são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 2.2.10. Imobilizado Bens patrimoniais são registrados pelo custo de aquisição. As depreciações são computadas pelo método linear, levando em consideração as taxas descritas na Nota 8 e reconhecidas no resultado do período. A partir de dezembro de 2008, em adequação à Deliberação da CVM nº 561/08 os 258 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS gastos com a construção, mobiliário, decoração e manutenção de estandes de vendas e apartamentos modelo são registrados como imobilizado. 259 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2.2.11. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo como empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. São depreciados pelo prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens. 2.2.12. Intangível Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ágios gerados nas aquisições de investimentos ocorridas até 31 de dezembro de 2008, que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura, foram amortizados de acordo com o fundamento econômico que o determinou. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil-econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste de avaliação do valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém, são submetidos a teste anual de redução do valor recuperável. 2.2.13. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 2.2.14. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou 260 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS constituída como conseqüência de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 261 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2.2.15. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. 2.2.16. Permutas físicas registradas pelo valor justo As compras de terrenos por meio de permutas por unidades a serem construídas são registradas pelo valor justo, avaliado pelo valor de venda das unidades permutadas, contabilizadas em contrapartida de adiantamentos de clientes e reconhecidas como receita da venda de imóveis de acordo com o critério de reconhecimento de receitas descrito na Nota 2.2.1. 2.2.17. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão (quando aplicável). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros, conforme descrito na Nota 22. 2.2.18. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos são atualizados pelas variações monetárias e encargos financeiros incorridos até a data do balanço, conforme previsto contratualmente, demonstrados na Nota 10. 2.2.19. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro A legislação fiscal (Instrução Normativa SRF nº 84/79) permite que as receitas relacionadas às vendas de unidades imobiliárias sejam tributadas e os tributos recolhidos com base em regime de caixa e não com base no critério descrito na Nota 2.2.1 para reconhecimento destas receitas. 262 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS O imposto de renda e a contribuição social são calculados observando-se os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente, pelas alíquotas regulares de 15%, acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. 263 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Conforme facultado pela legislação tributária, a Companhia optou em 2009 pelo regime tributário de lucro real, já suas controladas e coligadas substancialmente optaram pelo regime tributário de lucro presumido. Para estas sociedades (coligadas e controladas), a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% (incorporação imobiliária, inclusive atualização monetária) e 32% (prestação de serviços), a da contribuição social à razão de 12% (incorporação imobiliária) e 32% (prestação de serviços) e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição. Em alguns empreendimentos, a Companhia vem optando pelo Regime Especial de Tributação (RET) aplicado às construtoras e incorporados, para isto, se faz necessário o atendimento a algumas normas relativas ao patrimônio de afetação, como o registro da incorporação no cartório de imóveis, um CNPJ específico para a incorporação que teve o patrimônio afetado, entrega do termo de opção pelo RET à Receita Federal do Brasil, a carga tributária chega a 6%, e para o programa Minha Casa Minha Vida pode chegar até a 1% para os imóveis construídos para pessoas com renda de até três salário mínimos. Como a prática contábil de provisão difere da prática fiscal, é calculado um passivo ou ativo de impostos e contribuições sociais federais diferidos para refletir as diferenças temporárias, conforme comentado na Nota 12. 2.2.20. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e, tampouco, divulgados; (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis independentes da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Companhia questionou a inconstitucionalidade de tributos. 2.2.21. Demonstrações contábeis consolidadas 264 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS As demonstrações contábeis consolidadas da Companhia, que incluem as demonstrações contábeis das controladas e coligadas são elaboradas em conformidade com as práticas de consolidação e dispositivos legais aplicáveis. Nos investimentos em que a Companhia não detém o controle, a consolidação é proporcional ao percentual de participação. Nas controladas, a consolidação é integral, sendo destacada a parcela dos participantes em SCPs e a participação dos minoritários nas SPEs. 265 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Nas demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os saldos ativos e passivos com controladas e coligadas e entre as sociedades consolidadas, os investimentos e o resultado com equivalência patrimonial, sendo destacada a parcela de participantes investidores e minoritários, quando aplicável. 2.2.22. Lucro líquido por ação O lucro líquido por ação é calculado com base na quantidade de ações em circulação nas datas do balanço. 2.3. Sumário das práticas contábeis modificadas No transcorrer de 2009 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC emitiu diversos pronunciamentos com implementação obrigatória para o ano 2010. Em 10 de novembro de 2009, a CVM editou a Deliberação nº 603, alterada pela Deliberação nº 626, que dispõe sobre a apresentação dos Formulários de Informações Trimestrais (ITR) relativos ao exercício de 2010 e sobre a adoção antecipada das normas contábeis que devem vigorar a partir de 2010. Essas Deliberações facultaram as companhias abertas a apresentar as suas Informações trimestrais durante o exercício de 2010 conforme as normas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2009. Conforme mencionado na nota 2.1, a Companhia preparou suas Informações do 3º trimestre de 2010 de acordo com as práticas vigentes em 31 de dezembro de 2009, portanto, quando da elaboração das demonstrações contábeis do exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010, reapresentará as Informações trimestrais do exercício de 2010. Apresentamos, a seguir, os principais pronunciamentos que podem ter efeitos na preparação das demonstrações contábeis de 2010: CPC 18 - Investimentos em coligada e controlada: em 26 de novembro de 2009 a CVM emitiu a deliberação nº 605 que tem como objetivo determinar como devem ser contabilizados os investimentos em coligadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas do investidor e em controladas nas demonstrações contábeis da controladora; CPC 19 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto (Joint Venture): em 26 de novembro de 2009 a CVM emitiu a deliberação nº 606 que tem como objetivo determinar como contabilizar as participações em 266 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) e na divulgação dos ativos, passivos, receitas e despesas desses empreendimentos nas demonstrações contábeis dos investidores; 267 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS CPC 22 - Informações por Segmento: em 31 de julho de 2009, a CVM emitiu a Deliberação Nº 582 que especifica formas de divulgação de informações sobre seus segmentos operacionais nas informações financeiras anuais que permitam aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio nos quais está envolvida e os ambientes econômicos em que opera; ICPC 02 - Contrato de construção do setor imobiliário: em 22 de dezembro de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM editou a Deliberação CVM n. 612, a qual aprovou a Interpretação Técnica ICPC-02 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, que trata dos contratos de construção do setor imobiliário. Referida Interpretação estabelece os critérios de contabilização das receitas e dos correspondentes custos das entidades que realizam a incorporação e/ou construção de imóveis diretamente ou por meio de subempreiteiras. Esse pronunciamento trará um impacto relevante para as entidades que possuem como atividade a incorporação de imóveis residenciais e comerciais, pois a partir do ano calendário a se findar em 31 de dezembro de 2010 as entidades terão que adotar a nova sistemática de reconhecimento do resultado imobiliário (receitas e custos). Os principais impactos conceituais da mudança de prática contábil podem ser assim resumidos: Descrição Receita com imóveis vendidos Custo com imóveis vendidos Resolução CFC n. 963/03 / OCPC-01 (aplicável até o exercício findo em 31/12/2009) Contabilizada ao resultado de acordo com o percentual de evolução financeira da obra. Contabilizado ao resultado, quando incorrido, na proporção das unidades vendidas. ICPC-02 (aplicável a partir do exercício a se findar em 31/12/2010) Contabilizada ao resultado quando da transferência da posse, dos riscos e dos benefícios ao comprador do imóvel (normalmente após a conclusão da obra e mediante a entrega das chaves do imóvel). Contabilizado ao resultado na proporção das unidades vendidas levando em consideração o mesmo critério de reconhecimento da receita com imóveis vendidos. A Companhia está avaliando os impactos da aplicação dos novos CPCs, e acredita não ser possível determinar neste momento os efeitos destas alterações no patrimônio líquido e resultado no período findo em 30 de setembro de 2010. 268 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Caixa e equivalentes de caixa Descrição Caixa e bancos Equivalentes de caixa Aplicações financeiras Fundo de investimento Títulos públicos e privados Total Controladora 30/09/2010 3.871 175 156.484 160.530 30/06/2010 2.897 182 158.502 161.581 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 55.439 98.946 6.762 172.874 235.075 1.489 195.601 296.036 As aplicações financeiras da Companhia são realizadas por meio de fundo exclusivo de investimento ou em aplicações junto a instituições financeiras de primeira linha, em títulos de renda fixa, buscando rendimentos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). As demais aplicações financeiras, em fundos de renda fixa têm remuneração atrelada ao CDI. A Companhia realizou a consolidação dos fundos de investimentos exclusivos “PITT Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado” e do “Fundo de Investimento Caixa Direcional Renda Fixa Crédito Privado” de acordo com a Instrução CVM nº 408/04. Os balanços patrimoniais dos fundos de investimentos encontram-se a seguir apresentados: 269 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Ativo Disponibilidades Caixa e bancos Debêntures Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro Notas do tesouro Títulos públicos federais Certificado de Depósito Bancário (CDB) Total ativo PITT Fundo de Investimento 30/09/2010 30/06/2010 Caixa Direcional Fundo 30/09/2010 30/06/2010 6 84.918 - 3 102.095 39 - 1 40.595 16.184 1.511 197 3 30.158 26.520 1.531 192 15.017 99.941 20.980 123.117 14.457 72.945 14.080 72.484 9 10 3 3 Patrimônio líquido Capital social Lucros acumulados Total do patrimônio líquido 88.291 11.641 99.932 114.468 8.639 123.107 65.405 7.537 72.942 67.712 4.769 72.481 Total do passivo e patrimônio líquido 99.941 123.117 72.945 72.484 Passivo Contas a pagar 270 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 4. Contas a receber Descrição Contas a receber por incorp. imóveis (a) Unidades concluídas Unidades não concluídas (-) Ajuste a valor presente (-) Desconto por securitização de títulos (-) Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) Total Controladora 30/09/2010 30/06/2010 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 6.899 (278) (1.451) 5.170 6.936 (307) (1.378) 5.251 256.763 430.276 (17.263) (307) (1.451) 668.018 109.949 466.283 (13.702) (344) (1.378) 560.808 4.791 4.796 481.918 443.190 379 455 186.100 117.618 Contas a receber por prestação de serviço Intermediação imobiliária Administração de obras Construção por empreitada Total 1.137 1.137 3.837 3.837 1.557 307 26.275 28.139 1.185 1.207 25.773 28.165 Parcela circulante 1.137 3.837 28.139 28.165 Parcela circulante Parcela não circulante (a) Conforme mencionado na Nota 2.2.1, a Companhia e suas controladas e coligadas adotam os procedimentos e normas estabelecidos pela Resolução CFC nº 963/03, para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações imobiliárias realizadas. Em decorrência, o saldo de contas a receber das unidades vendidas e ainda não concluídas não está integralmente refletido nas demonstrações contábeis, uma vez que o seu registro é limitado à parcela da receita reconhecida contabilmente, líquida das parcelas já recebidas. Na Nota 17.2 são apresentados os saldos a receber não reconhecidos nas demonstrações contábeis. Em 30 de setembro e 30 de junho de 2010, o saldo de contas a receber consolidado está líquido do ajuste a valor presente nos montantes de R$ 17.263 e R$ 13.702, respectivamente. A Companhia efetuou o cálculo a valor presente das contas a receber para unidades não concluídas e contabilizou o montante pelo 271 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS critério descrito na Nota 2.2.1. O contas a receber é ajustado a partir da data do registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, estes juros são realocados nas linhas de receitas da atividade imobiliária, cujo tratamento está mencionado na Nota 2.2.1, por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. Foi utilizada a taxa média de desconto de 7,0% ao ano, que corresponde ao custo médio ponderado de captação da Companhia descontando-se a inflação. As contas a receber de venda de imóveis estão substancialmente atualizadas pela variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) até a entrega das chaves. Após a entrega das chaves são atualizadas pelo IGPM e há incidência de juros de 12% a.a. Os títulos classificados como não circulante em 30 de setembro de 2010 possuem o seguinte fluxo de recebimento: Ano Até setembro/2012 Até setembro/2013 Até setembro/2014 Até setembro/2015 Após setembro/2015 Total 5. Controladora 216 76 52 35 379 Consolidado 111.677 28.362 20.162 12.655 13.244 186.100 Imóveis a comercializar Representado pelos adiantamentos pagos para aquisições de terrenos, terrenos para futuras incorporações, e pelos custos das unidades imobiliárias concluídas e em construção, conforme demonstramos a seguir: 5.1. Estoque de terrenos a incorporar 272 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SCP, SPE ou empreendimento Alto Periquito - Betânia Santa Mônica - R. Canoeiros Campo Grande - Rio de Janeiro Taguatinga/DF - Fazenda Vicente Pires Adiantamento aquisição terreno Porto Velho/RO Adiantamento aquisição terreno Serra/ES Direcional Jordão - Tancredo Neves, obra 184 Direcional Jordão - Antena quadra 6,1 Obra 186 Direcional Jordão - Castelo Obra 198 Direcional Feijó - Castelo Obra 199 Direcional Feijó - Castelo Obra 200 Direcional Feijó - Castelo Obra 206 Terreno Manacás - Obra 244 Terreno Manacás - Obra 245 Direcional Arapiraca - Planalto obra 260 Terreno Castelo - Obra 265 Geminiano Projeto - Jacarepaguá obra 268 Terreno Ipiranga - Obra 275 Terreno Rua dos Otonis Obra 278 Terreno Aterro do Leme RJ - Obra 279 Total (controladora) 30/09/2010 3.448 1.327 1.400 16.559 1.031 1.593 105 3.350 75 28.888 Controladora Parcela circulante Parcela não circulante Total 30/09/2010 9.706 19.182 28.888 273 30/06/2010 3.449 1.327 1.400 16.150 1.016 1.553 304 84 94 235 187 203 14 38 2.893 105 2.000 100 38 31.190 30/06/2010 12.470 18.720 31.190 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SCP, SPE ou empreendimento Direcional Campinas – Campinas Nova Altana Empreendimentos Ltda. Âmbar – Cachoeira do Madeira (a) Valparaiso – Dream Park (a) Taguatinga – Setor Total Ville (a) Diamante – Bella Cita (a) Direcional Rubi – Allegro Residencial Club (a) Ônix – Bem Viver Total Ville (a) Una Empreendimentos – Andradas/Esplanada Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Malaquita Empreendimentos Imobiliários Ltda. Safira – Maraba Total Ville (a) Direcional Turquesa Bom Sucesso Incorporações Imobiliárias (a) Azurita Empreendimentos Imobiliários MASB 16 SPE Ltda. Citrino Empreendimentos Imobiliários Direcional Assis Brasil (a) Turmalina Empreendomentos Agua Marinha Santa Rosa Empreendimentos Consórcio Total Ville Porto Velho Coral Empreendimentos Direcional Capixaba Arinos Empreendimentos Direcional Porto Acre Abaré Empreendimentos Imobiliários Ltda Anadia Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Geminiano Projeto 01 Direcional Santo Antônio Direcional Arapiraca Direcional Tarauaca Direcional São Miguel Direcional Belém Outros Total (consolidado) 274 30/09/2010 4.612 203 5.869 7.328 25.386 8.213 10.158 7.622 846 12.096 1.150 3.053 18.899 9.639 6.941 16.031 3.321 9.900 3.280 850 26.505 12.500 5.731 7.600 2.663 4.000 8.723 5.721 5.370 4.000 19.211 8.011 1.500 838 7.125 5.000 308.783 30/06/2010 4.612 203 5.869 7.328 27.600 8.213 9.515 7.622 846 12.096 1.150 3.053 20.943 9.463 6.941 16.031 3.321 9.899 3.280 850 5.184 5.000 200.209 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Consolidado Parcela circulante Parcela não circulante Total 30/09/2010 182.785 125.998 308.783 30/06/2010 85.766 114.443 200.209 (a) Para os referidos terrenos, a Companhia realizará a incorporação por fase, consequentemente, o saldo representa o montante das demais fases dos empreendimentos a serem incorporados. 275 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 5.2. Estoque de imóveis concluídos SCP, SPE ou empreendimento Residencial Plaza das Águas SCP Rio – Quintas e Aquarela da Península Total (controladora) – circulante SCP Rio Aterpa – Vila Borghese e San Filippo SCP Parque Prado – Club House SCP Retiro dos Artistas – Mirante Campestre SCP Manaus – Eliza Miranda 1ª, 2ª , 3ª e 4ª etapas SCP Águas Claras – Life SCP Gran Riserva – Gran Riserva SCP Paradiso – Paradiso Club e Paradiso Uno SCP Le Parc – Le Parc de France SCP Ouro Preto – Gran Parque SCP Cisão Valadares Gontijo SCP Bartira Mourão – Antares Total (consolidado) – circulante 5.3. Estoque de imóveis em construção 276 30/09/2010 15 5.771 5.786 1.317 683 1.368 9.416 137 732 115 273 181 20.008 30/06/2010 15 5.771 5.786 1.505 668 1.940 9.006 274 112 804 111 16 273 515 21.010 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SCP, SPE ou empreendimento SCP Jacundá – Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas – Campinas Nova Jonasa – Wekend e Gran Vista Altana Empreendimentos Ernane Agrícola – Solares Direcional Silvestre Direcional Esmeralda – Gran Felicitá TSC Rio Madeira – Garden Club Rubelita – Al Maré Valparaiso – Dream Park Alexandria Empreendimentos Âmbar – Águas e Brisas do Madeira Maura Valadares Gontijo – Maura Valadares SCP Lago – Lake View Resort Opala – Gran Paradiso Taguatinga – Setor Total Ville Direcional Canário Engenharia Ltda. Diamante – Bella Cita Total Ville Direcional Rubi Empreendimentos Jatuarana – Vita Bella Ônix – Bem Viver Total Ville Jamari – Riviera Una Empreendimentos – Andradas/Esplanada Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré SCP Santa Mônica – Villaggio Santa Mônica Alexandrita – Varandas Fazenda Malaquita Empreendimentos Bujari – Parque Verde 277 30/09/2010 5.961 597 3.114 11 890 298 3.081 738 172 4.451 90 6.986 1.644 461 9.346 905 4.446 5.352 5.609 4.117 3.939 792 421 124 6 38 910 154 388 30/06/2010 3.888 587 3.046 11 1.338 167 5.206 719 193 4.821 90 5.290 403 1.340 136 5.808 751 3.679 5.143 4.324 4.025 3.149 723 126 124 6 25 763 152 445 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SCP, SPE ou empreendimento Safira – Maraba Total Ville Zircone Empreendimentos Turquesa Empreendimentos Direcional Oiti Azurita Empreendimentos Direcional Assis Brasil Masb 16 SPE Ltda. Turmalina Empreendimentos Santa Margarida Consórcio Total Ville Porto Velho Direcional Patrimar Maragogi – Cap D’ Antibes Flourita Empreendimentos Coral Empreendimentos Água Marinha – Sítio São João Direcional Jordão Direcional Feijo Direcional Capixaba Direcional Brasileia Arinos Empreendimentos Rio Branco Empreendimentos Direcional Porto Acre Abaré Empreendimentos Anadia Empreendimentos Direcional Geminiano Projeto 01 Direcional Santa Rosa Direcional Santo Antônio Direcional Arapiraca Direcional Tarauaca Direcional Belo Monte Direcional Xapuri Direcional São Miguel Total (consolidado) 6. Créditos diversos 278 30/09/2010 3.715 947 1.116 370 692 29 339 570 1.396 1.920 1.525 16.600 336 33 306 3.355 272 2.119 523 24 29 209 131 124 13 133 276 47 426 10 22 102.648 30/06/2010 2.202 647 801 772 427 26 379 59 532 261 1.946 19.267 113 29 96 167 148 5 10 11 84.376 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Ativo Créditos junto a SCPs Adiantamentos a fornecedores Créditos com parceiros em empreendimentos Outros créditos Controladora 30/09/2010 30/06/2010 21.554 19.867 1.917 2.438 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 2.439 2.903 15.195 6.233 44.899 4.879 6.968 34.152 34.492 17.865 54.796 30.699 14.696 48.298 Parcela circulante 29.995 28.511 39.266 42.292 Parcela não circulante 14.904 5.641 15.530 6.006 279 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 7. Investimentos A movimentação dos investimentos no trimestre levantado em 30 de setembro de 2010 está assim apresentada: Sociedade SCP Parque Prado – Club House SCP Retiro dos Artistas – Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire – Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II – Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas – Vivere SCP Brasília – Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus – Eliza Miranda SCP Chopin – Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Cidadão XI SCP Rio/Barra – Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel – Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo Subscrição No início do (redução) de Equivalência Dividendos/ trimestre capital/AFAC patrimonial amortização 1.967 100,00 25 15 (1.873) 11.523 50,00 295 (4.340) 9 10,00 923 50,00 114 (240) 50,00 17 50,00 59 (1) 50,00 (280) 7.078 364 100,00 20 (200) 50,00 171 (1) 24.750 40,00 (1.054) 79,00 497 19 (13) 10,00 1 20,00 2 99,90 1.651 836 1.876 23.696 503 1 2 4.363 45,00 12.456 (2.059) 461 - 10.858 31,15 37 319 - (34) - 3 (75) 67 - 311 %Participação 50,00 280 No final do trimestre 134 7.478 9 797 17 58 6.798 184 170 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS No início %do Sociedade Participação trimestre SCP Jacundá- Gran Prix e 24.528 Equilibrium 88,00 Direcional Campinas 99,90 4.480 Jonasa – Weekend e Gran 24.179 Vista 80,00 SCP Ouro Preto – Gran 4.179 Parque 97,19 Esmeralda – Gran Felecitá 99,99 5.107 Altana Empreendimentos Imobiliários 50,00 222 Rio Madeira – Garden Club 80,00 5.443 Maura Valadares Gontijo – 5.328 Maura Valadares (1) 50,00 Diresomattos Gutierrez – 3.601 Volare (1) 50,00 SCP Bartira Mourão – 1.468 Antares (1) 50,00 SCP Tereza Motta – 2.058 Centauro (1) 50,00 Rubelita – Al Mare (1) 50,00 3.996 Ernane Agrícola – Solares 4.528 (1) 50,00 Direcional Silvestre 82,00 167 Âmbar – Águas/Brisas e Cachoeira 66,67 14.952 Valparaiso – Dreem Park 80,00 13.652 Alexandria – Allegro 50,00 6.703 SCP Maura Valadares – 3.437 Permuta 98,10 SCP Lago – Lake View 63.126 Resort 98,10 SCP Gran Riserva – Gran 10.698 Riserva 98,10 SCP Paradiso – Paradiso 31.066 Club e Uno 98,10 Subscrição (redução) de Equivalência Dividendos/ No final do capital/AFAC patrimonial amortização trimestre 20 3.517 - - 28.045 4.500 (294) 6.777 - 30.662 - (116) 4.510 - 4.063 9.617 93 924 - 222 6.460 - (927) - 4.401 350 (36) - 3.915 (600) 547 - 1.415 - (22) 555 (50) 2.037 4.501 250 57 (132) 29 - 4.646 253 4.534 (746) - 3.586 958 95 (1.042) - 22.030 13.863 6.798 (145) 125 - 3.418 (17.178) 3.539 (39.351) 10.136 (1.670) (208) (330) 8.490 (2.527) (957) - 27.582 281 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Subscrição No início do (redução) de Equivalência Dividendos/ Sociedade % - Participação trimestre capital/AFAC patrimonial amortização No final do trimestre Opala – Gran Paradiso e Gran Ventura 98,10 10.918 1.162 12.080 Taguatinga – Setor Total Ville 80,00 25.694 2.595 4.565 32.854 Diamante – Bella Cita Total Ville 99,99 22.231 5.920 2.388 30.539 Rubi – Alegro Total Ville 99,99 14.998 264 386 15.648 Jatuarana – Vita Bella 80,00 4.486 3.836 347 (322) 8.347 Direcional Canário Engenharia Ltda. 99,90 649 155 804 Onix – Bem Viver Total Ville 99,90 12.001 6.285 (249) 18.037 Jamari – Riviera 80,00 2.413 1.948 581 (211) 4.732 U N A Empreendimentos Imobiliários 99,90 1.609 55 (37) 1.626 SCP Le Parc de France – Le Parc 98,10 6.084 (1.451) (100) 4.533 Direcional Ametista Empreendimentos 99,99 1.164 285 (4) 1.446 Direcional Sodalita Empreendimentos 50,00 1.291 5 1.296 Direcional TSC Lauro Sodré Empreend. 80,00 8 8 SCP Santa Mônica – Villagio Santa Mônica 98,10 6.273 (2.845) 1.293 4.721 Alexandrita – Varanda Fazenda da Serra 50,00 3.109 369 3.478 Malaquita Empreendimentos Ltda. 99,90 3.210 (0) 3.210 Bujari – Parque Verde 99,90 1.442 262 1.704 Safira – Maraba Total Ville 99,99 8.924 4.211 3.701 16.835 Direcional Corretora S.A. 100,00 1.380 15 942 (934) 1.404 SCP Pro-Moradia II 99,90 1.831 912 1.529 4.272 Zircone Empreendimentos Ltda. 99,90 785 1.833 (130) 2.487 Direcional Turquesa Empreendimentos Ltda 99,90 4.108 1.255 5.362 Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) 50,00 1.502 3 1.505 Azurita Empreendimentos Ltda. 99,90 430 3.299 (20) 3.709 Citrino Empreendimentos Ltda. 99,90 292 5 297 Direcional Assis Brasil Ltda. 50,00 63 63 Masb 16 SPE Ltda. (1) 32,34 3.704 15 (9) 3.711 Bom Sucesso Incorp. Invest. Imobiliário (1) 28,00 6.937 6.937 Turmalina Empreend. Imobiliários Ltda. 99,90 110 530 (1) 639 SCP Direcional Petropólis – Petropólis 99,90 4.190 (2.200) 291 2.281 SCP Direcional Ozias Monteiro – Ozias Monteiro 99,90 14.437 (2.429) 4.717 16.725 282 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. DATA-BASE - 30/09/2010 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Subscrição No início do (redução) de Equivalência Dividendos/ Sociedade % - Participação trimestre capital/AFAC patrimonial amortização Santa Margarida Empreendimentos (1) 50,00 16 2 Seabra Empreendimentos 99,90 2.426 1.785 533 Direcional Patrimar Maragogi – Barra tênis Clube 50,00 2.367 584 Flourita Empreend. Imobiliários Ltda. 99,90 9.652 2.161 3.027 Andaraí Empreendimentos Imobiliários Ltda. 99,90 15.801 (4.000) 157 Coral Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 135 4.190 Água Marinha Empreendimentos 99,90 904 1.335 (31) Direcional Jordão Empreend. Imobil. Ltda. 50,00 26 631 Direcional Feijó Empreendimentos Imobiliários Ltda. 99,90 1.207 Direcional Capixaba Empreendimentos Ltda 99,90 153 365 (7) Direcional Brasileia Empreendimentos Imobiliários Ltda 50,00 160 1.406 71 SCP Meu Orgulho Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 1.160 5.370 2.458 Arinos Empreendimentos Imobiliários Ltda 50,00 151 340 (1) Direcional Rio Branco Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 6 145 (16) Direcional Porto Acre Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 5 120 Abaré Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 16 289 (15) Anadia Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 13 337 (2) Direcional Comim Meu Orgulho Empreendimentos Ltda 99,90 5 655 1.343 Direcional Geminiano Empreendimentos Imobiliários Ltda 50,00 4.126 Direcional Santa Rosa Empreendimentos Imobiliários Ltda 99,90 2.111 315 - 283 - No final do trimestre 18 4.744 2.951 14.840 11.958 4.325 2.208 657 1.207 511 1.636 8.987 490 - 135 125 290 349 2.003 - 4.126 - 2.426 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. DATA-BASE - 30/09/2010 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Sociedade Direcional Santo Antônio Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Arapiraca Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Tarauaca Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Belo Monte Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Xapuri Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional São Miguel Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Belém Empreendimentos Imobiliários Ltda Total de investimentos Subscrição No início do (redução) de Equivalência Dividendos/ % - Participação trimestre capital/AFAC patrimonial amortização No final do trimestre 99,90 283 283 99,90 3.286 3.286 99,90 1.550 1.550 50,00 155 155 99,90 15 15 99,90 864 864 99,90 7.126 7.126 496.347 35.900 53.310 (44.566) 540.991 (1) Nestas SCPs e SPEs, a Companhia não atua como sócia líder. 284 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. DATA-BASE - 30/09/2010 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS O sumário das demonstrações contábeis das investidas levantadas em 30 de setembro de 2010 está assim apresentado: Demonstração do resultado Receita líquida de Despesas Resultado Lucro operacionais financeiro IRPJ/ Lucro Patrimônio vendas e serviços bruto Ativo Passivo Ativo Passivo líquido líquidas líquido CSLL (prejuízo) 32.988 33.875 676 (345) 134 10.902 1.635 (70) 98 132 1.795 16.207 1.038 209 1.057 14.321 4.828 (1.890) 64 1.897 (202) (131) 98 3 5 90 11 11 1.471 113 589 354 1.593 (205) (564) 97 181 9 (277) 35 1 0 34 (4) (4) 3 (5) 158 31 6 17 116 (42) 9 18 (15) 28.635 15.223 253 68 13.597 12.129 2.733 116 507 (461) 2.895 252 66 (2) 184 (14) 56 36 78 442 72 29 341 (5) (35) 13 13 (9) 113.293 54.694 1.267 1.111 58.755 20.262 5.172 (875) (1.691) (595) 2.011 494 21 176 12 637 (8) 75 67 5 4 1 (1) (6) (7) 10 10 3 3 4.719 434 89 8 4.366 4.689 1.364 (6) (22) 1.336 5.682 528 20.749 1.775 24.128 11.611 3.602 (96) (403) 3.103 160 61 89 10 (106) 19 (3) (90) 626 3 623 636 551 (49) (14) 488 68.400 37.088 642 154 31.800 38.284 12.821 (213) 280 (1.145) 11.743 5.444 1.622 683 4.505 (1) (1) 72.738 25.335 484 9.561 38.326 48.485 17.958 (1.562) 308 (1.370) 15.334 5.624 1.445 32 30 4.181 1.009 (977) (52) 514 (54) (569) 16.316 17.263 21.714 1.534 19.233 34.913 14.773 (1.769) (37) (944) 12.023 29 416 445 27.031 7.005 198 12.147 8.077 21.549 5.313 (95) (4) (554) 4.660 8.002 2.177 3.233 257 8.801 7.170 645 (427) 143 (178) 183 5.110 1.070 5.382 1.592 7.830 5.253 1.626 (74) 16 (101) 1.467 3.131 236 65 2.830 1.790 374 (43) 1.176 (51) 1.456 610 669 4.430 298 4.073 1.765 442 (24) 2 (28) 392 4.040 14.649 21.066 1.454 9.003 11.232 3.780 (175) (110) (785) 2.710 9.012 1.472 3.597 1.845 9.292 9.303 2.942 (313) (1) (141) 2.487 305 6 10 309 59.033 17.939 4.256 12.307 33.043 32.194 10.395 (719) (78) (850) 8.748 Balanço patrimonial Circulante Não circulante Sociedade SCP Parque Prado – Club House SCP Retiro dos Artistas – Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire – Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II – Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas – Vivere SCP Brasília – Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus – Eliza Miranda SCP Chopin – Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Cidadão XI SCP Rio/Barra – Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel – Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo(1) SCP Jacundá – Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas Engenharia Jonasa – Weekend e Gran Vista SCP Ouro Preto – Gran Parque Esmeralda – Gran Felecitá Altana Empreendimentos Imobiliários Rio Madeira – Garden Club Maura Valadares Gontijo – Maura Valadares (1) Diresomattos Gutierrez – Volare (1) SCP Bartira Mourão – Antares (1) SCP Tereza Motta – Centauro (1) Rubelita – Al Mare (1) Ernane Agrícola Solares (1) Direcional Silvestre Ltda. Âmbar – Águas/Brisas e Cachoeira 285 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Balanço patrimonial Circulante Sociedade Valparaiso – Dreem Park Alexandria – Allegro SCP Maura Valadares – Permuta SCP Lago – Lake View Resort SCP Gran Riserva – Gran Riserva SCP Paradiso – Paradiso Club e Uno Opala – Gran Paradiso e Gran Ventura Taguatinga – Setor Total Ville Diamante – Bella Cita Total Ville Rubi – Alegro Total Ville Jatuarana – Vita Bella Direcional Canário Engenharia Ltda. Onix – Bem Viver Total Ville Jamari – Riviera U N A Empreendimentos Imobiliários SCP Le Parc de France – Le Parc Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré Empreendimentos SCP Santa Mônica – Villagio Santa Mônica Alexandrita – Varanda Fazenda da Serra Malaquita Empreendimentos Ltda. Bujari – Parque Verde Safira – Marabá Total Ville Direcional Corretora S.A. SCP Pro Moradia II Zircone Empreendimentos Turquesa Empreendimentos Imobiliarios Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) Azurita Empreendimentos Ltda. Citrino Empreendimentos Ltda. Direcional Assis Brasil Ltda. Demonstração do resultado Receita líquida Despesas Resultado Lucro operacionai financeiro Lucro Patrimônio de vendas e Ativo Passivo Ativo Passivo líquido líquido IRPJ/CSLL (prejuízo) serviços bruto s líquidas 24.721 7.682 10.470 10.180 17.329 14.353 3.773 (262) 24 (387) 3.148 26.586 3.791 9.198 13.597 5.053 (249) (266) 59 (215) (671) 2.022 219 1.802 121 3.484 (10) 252 1 243 23.581 55.675 45.237 2.811 10.332 26.120 13.137 (98) 3.701 (892) 15.848 10.943 2.889 3.877 3.277 8.654 4.428 (2.409) (118) 2.096 (197) (628) 52.753 15.130 229 9.736 28.116 22.391 7.655 (293) 77 (618) 6.821 18.293 6.260 4.941 4.660 12.314 11.875 4.015 (53) 185 (316) 3.831 26.750 31.264 53.334 7.753 41.067 40.732 15.623 (2.685) (81) (1.189) 11.668 11.248 5.215 25.818 1.309 30.542 19.122 5.502 (965) (45) (622) 3.870 11.285 973 12.484 7.147 15.649 5.790 2.326 (724) 9 (180) 1.431 8.792 817 5.369 2.910 10.434 6.590 1.635 (246) (15) (167) 1.207 976 171 805 29.452 13.454 9.243 7.186 18.055 17.860 3.603 (910) (41) (490) 2.162 12.015 2.662 107 3.545 5.915 5.092 1.607 (64) (9) (126) 1.408 1.652 24 1.628 (37) (37) 5.717 612 21 505 4.621 2.210 771 43 (67) 747 433 32 12.106 11.061 1.446 (4) (4) 2.591 2.591 10 10 6.609 822 34 1.008 4.813 7.348 3.653 (15) (10) (212) 3.416 8.697 5.404 7.475 3.813 6.955 10.908 3.155 (126) 93 (280) 2.842 3.213 3.213 3.396 2.767 1.155 79 1.705 4.195 1.207 (217) 17 (117) 890 12.463 8.587 30.260 17.299 16.837 18.883 7.040 (528) (38) (560) 5.914 1.597 194 1 1.404 2.544 2.544 (46) (2) (160) 2.336 5.252 1.027 60 11 4.274 6.510 2.108 (2) (1) (29) 2.076 1.056 507 1.941 2.490 (137) (2) (139) 10.785 18 282 5.681 5.368 (6) (6) 2.718 295 779 192 3.010 6.325 1.432 (21) 5 1.416 19.740 16.038 11 3.713 (20) (20) 306 9 9.595 9.594 298 126 6.560 6.560 126 2 2 Não circulante 286 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Balanço patrimonial Circulante Demonstração do resultado Receita líquida de Despesas Resultado Patrimônio vendas e Lucro operacionai financeiro IRPJ/ Passivo líquido serviços bruto s líquidas líquido CSLL 11.474 (104) 24.663 - Não circulante Sociedade Ativo Passivo Ativo Masb 16 SPE Ltda. (1) 11.482 8 Bom Sucesso Incorporação Invest. 24.761 98 Imobiliário (1) Turmalina Empreend. Imobiliários Ltda. 1.451 812 SCP Direcional Petropólis – Petropólis 2.329 100 80 SCP Direcional Ozias Monteiro – Ozias 18.406 1.896 289 Monteiro Santa Margarida Empreendimentos (1) 5.594 5.556 Seabra Empreendimentos 11.947 15.637 4.813 Direcional Patrimar Maragogi – Barra Tênis 8.719 5.165 2.519 Clube Flourita Empreend. Imobiliários Ltda. 20.203 811 8.313 Andaraí Empreendimentos Imobiliários Ltda. 11.970 Coral Empreend. Imob. Ltda 7.946 3.617 Água Marinha Empreend. Imob. Ltda 26.556 24.345 Direcional Jordão Empreendimentos Imobil. 1.363 50 Ltda Direcional Feijó Empreendimentos Imobil. 3.514 6 Ltda Direcional Capixaba Empreendimentos 2.941 305 538 Imob. Ltda Direcional Brasileia Empreendimentos Imob. 5.301 2.029 Ltda SCP Meu Orgulho Empreendimentos Imob. 9.581 712 138 Ltda Arinos Empreendimentos Imobiliários Ltda 538 75 28 Rio Branco Empreendimentos Imobiliários 36 0 4.000 Ltda Porto Acre Empreendimentos Imobiliários 8.762 8.636 Ltda Abaré Empreendimentos Imobiliários Ltda 5.940 5.821 171 Anadia Empreendimentos Imobiliários Ltda 5.534 5.411 226 SCP Direcional / Comim Meu Orgulho Infra 2.896 903 14 Direcional Geminiano Empreendimentos 8.263 11 Imob. Ltda Direcional Santa Rosa Empreendimentos 12.516 10.101 14 Imob. Ltda Lucro (prejuízo) (104) - 21 65 639 2.288 16.734 6.678 26.535 1.164 8.130 29 82 (1) 30 74 (28) (108) (1) 1.195 8.178 286 167 38 837 5.906 7.879 9.042 1.836 5.000 (750) (467) 4 (24) 84 (194) (273) 4 868 4.344 12.850 - 14.855 11.970 4.329 2.211 1.313 12.819 - 5.682 - (716) (30) - 748 (2) - (404) - 4.562 748 (32) - 2.300 1.208 - - - - - - 2.663 511 - - (28) - - (28) - 3.272 1.386 163 - - (21) 142 17 8.990 9.522 2.899 (6) (2) (45) 2.846 3.900 491 136 - - (20) (1) - - (1) (20) - 126 - - - - - - 4 - 290 349 2.003 8.252 2.832 - 1.361 - (14) (2) - - (13) - (14) (2) 1.348 - - 2.429 - - - - - - 287 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Balanço patrimonial Circulante Não circulante Sociedade Direcional Santo Antônio Empreendimentos Imob. Ltda Direcional Arapiraca Empreendimentos Imob. Ltda Direcional Tarauaca Empreendimentos Imob. Ltda Direcional Belo Monte Empreendimentos Imob. Ltda Direcional Xapuri Empreendimentos Imobili. Ltda Direcional São Miguel Empreendimentos Imob. Ltda Direcional Belém Empreendimentos Imob. Ltda Ativo 19.347 8.294 1.554 860 15 865 7.133 Passivo 19.092 0 3 550 - Demonstração do resultado Receita líquida de Patrimôni vendas e Passivo o líquido serviços Ativo 29 - 5.005 - 284 3.289 1.551 310 15 865 7.133 Lucro bruto - Resulta do financei ro IRPJ/ líquido CSLL Despesas operacion ais líquidas - - - Lucro (prejuízo ) - - A movimentação dos investimentos no semestre levantado em 30 de Junho de 2010 está assim apresentada: Sociedade SCP Parque Prado – Club House SCP Retiro dos Artistas – Mirante Campestre SCP Quintas Valqueire – Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II – Life SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SPL Campinas – Vivere SCP Brasília – Thomaz Starzl SCP Serra da Canastra SCP Manaus – Eliza Miranda SCP Chopin – Permuta SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Cidadão XI SCP Rio/Barra – Vila Borghese e San Filippo (1) SCP Cláudio Manoel – Chopin (1) SCP Cisão Valadares Gontijo SCP Jacundá- Gran Prix e Equilibrium Direcional Campinas Jonasa – Weekend e Gran Vista % - Participação 100,00 50,00 10,00 50,00 50,00 50,00 50,00 100,00 50,00 40,00 79,00 10,00 20,00 72,50 45,00 31,15 50,00 88,00 99,90 80,00 Subscrição No início do (redução) de Equivalência No final do período período 31/12/2009 capital/AFAC patrimonial Dividendos 30/06/2010 2.057 1.780 (1.870) 1.967 11.863 (340) 11.523 8 1 9 1.585 (282) (233) (148) 923 15 5 (3) 17 80 (15) (6) 59 5.393 1.685 7.078 305 59 364 225 (3) (50) 171 23.114 (200) 1.836 24.750 493 34 (30) 497 1 1 1 1 2 167 1.211 498 1.876 16.010 (4.764) 1.208 12.455 270 (232) 37 352 (152) 119 319 17.767 6.761 24.528 4.435 46 (1) 4.480 18.279 488 5.411 24.179 288 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. DATA-BASE - 30/09/2010 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Sociedade SCP Direcional Ouro Preto Esmeralda – Gran Felecitá Altana Empreendimentos Imobiliários Rio Madeira – Garden Club Maura Valadares Gontijo – Maura Valadares (1) Diresomattos Gutierrez – Volare (1) SCP Somattos Bartira Mourão SCP Tereza Motta – Centauro (1) Rubelita – Al Mare (1) Ernane Agrícola – Solares (1) Direcional Silvestre Âmbar – Águas/Brisas e Cachoeira Valparaiso – Dreem Park Alexandria – Allegro SCP Maura Valadares – Permuta SCP Lago – Lake View Resort SCP Gran Riserva – Gran Riserva SCP Paradiso – Paradiso Club e Uno Opala – Gran Paradiso e Gran Ventura Taguatinga – Setor Total Ville Diamante – Bella Cita Total Ville Rubi – Alegro Total Ville Jatuarana – Vita Bella Direcional Canário Engenharia Ltda. Onix – Bem Viver Total Ville Jamari – Riviera © Empreendimentos Imobiliários SCP Le Parc de France – Le Parc Direcional Ametista Empreendimentos Direcional Sodalita Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré Empreend. SCP Santa Mônica – Villagio Santa Mônica Alexandrita – Varanda Fazenda da Serra Malaquita Empreendimentos Ltda. Bujari – Parque Verde % - Participação 97,19 99,99 50,00 80,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 82,00 66,67 80,00 50,00 98,10 98,10 98,10 98,10 98,10 80,00 99,99 99,99 80,00 99,90 99,90 80,00 99,90 98,10 99,99 50,00 80,00 98,10 50,00 99,90 99,90 Subscrição No início do (redução) de Equivalência No final do período período 31/12/2009 capital/AFAC 30/06/2010 patrimonial Dividendos 4.635 (456) 4.179 3.488 1.557 62 5.106 222 222 2.117 540 2.785 5.443 5.059 1.019 (750) 5.328 3.139 463 3.601 1.277 (191) 381 1.468 1.616 237 205 2.058 2.968 (283) 1.329 (17) 3.996 3.081 190 1.257 4.528 73 123 (29) 167 9.942 2.830 2.180 14.952 8.706 3.390 1.556 13.652 5.879 824 6.703 3.990 112 (665) 3.437 40.334 10.950 11.842 63.126 11.171 (472) 10.698 23.246 285 7.534 31.066 8.323 2.596 10.918 14.123 6.810 4.761 25.694 11.122 9.629 1.480 22.231 13.982 1.016 14.998 1.541 2.344 601 4.486 613 36 649 5.353 4.247 2.401 12.001 760 1.107 546 2.413 1.359 250 1.609 5.288 796 6.084 1.134 30 1.164 1.278 13 1.291 8 8 836 3.382 2.055 6.273 2.057 1.051 3.109 3.210 3.210 814 627 1.442 289 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Sociedade Safira – Maraba Total Ville Direcional Corretora S.A. SCP Pro-Moradia II Zircone Empreendimentos Ltda. Direcional Turquesa Empreend. Imobil. Ltda Direcional Oiti Empreendimentos Ltda. (1) Azurita Empreendimentos Ltda. Citrino Empreendimentos Ltda. Direcional Assis Brasil Ltda. Masb 16 SPE Ltda. (1) Bom Sucesso Incorp. Invest. Imobiliário (1) Turmalina Empreend. Imobiliarios Ltda SCP Direcional Petropólis – Petropólis SCP Direcional Ozias Monteiro – Ozias Monteiro Santa Margarida Empreendimentos (1) Maragogi Empreendimentos Imobiliários Flourita Empreend. Imobiliarios Ltda Andaraí Empreendimentos Imobiliários Ltda. Coral Empreendimentos Imobiliários Ltda Água Marinha Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Jordão Empreendimentos Imobiliários Direcional Capixaba Empreend. Imobiliários Ltda Direcional Brasileia Empreend. Imobiliários Ltda SCP Meu Orgulho Empreend. Imobiliários Ltda Arinos Empreendimentos Imobiliários Ltda Seabra Empreendimentos Imobiliários Ltda Abaré Empreendimentos Imobiliários Ltda Anadia Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Santa Rosa Empreend. Imobiliários Ltda Direcional Porto Acre Empreend. Imobil. Ltda Direcional Rio Branco Empreend. Imobil. Ltda Direcional Comim Meu Orgulho Total de investimentos % - Participação 99,99 100,00 72,50 99,90 99,90 50,00 99,90 99,90 50,00 32,34 28,00 99,90 72,50 72,50 50,00 50,00 99,90 99,90 99,90 99,90 50,00 99,90 99,90 100,00 99,90 99,90 99,90 99,90 99,90 99,90 99,90 100,00 No início do Subscrição período 31/12/2009 (redução) de capital/AFAC 2.278 507 124 162 1.659 543 135 277 62 3.553 6.893 80 1.318 2.298 17 781 3.564 11.211 1.009 341.635 Equivalência patrimonial 4.335 15 1.161 631 2.454 (139) 295 15 67 44 30 1.965 8.700 4.557 4.000 135 905 26 139 160 775 151 1.083 16 15 2.111 5 10 77.474 Dividendos 2.312 1.393 546 (9) (6) 1.099 1 84 906 3.440 (1) 1.586 1.531 590 (1) 14 385 335 (4) 5 81.303 No final do período 30/06/2010 8.924 1.380 1.831 785 4.108 1.502 430 292 63 3.704 6.937 110 4.190 14.437 16 2.367 9.652 15.801 135 904 26 153 160 1.160 151 2.426 16 15 2.111 5 6 5 (4.064) 496.347 (535) - (1) Nestas SCPs, a Companhia não atua como sócia líder. 290 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS O sumário das demonstrações contábeis das investidas levantadas em 30 de junho 2010 está assim apresentado: Balanço patrimonial Circulante Não circulante Sociedade SCP Parque Prado SCP Retiro dos Artistas SCP Quintas do Valqueire SCP Águas Claras II SCP Santa Inês SCP Cidade Nova SCP SPL Campinas SCP Brasília SCP Serra da Canastra SCP Manaus SCP Edifício Chopin SCP Província Vicenza SCP Green Village SCP Cidadão XI SCP Rio de Janeiro (1) SCP Cláudio Manoel (1) SCP Valadares Gontijo (1) SCP Jacundá SPE Direcional Campinas Engenharia SPE Jonasa Empreendimentos SCP Ouro Preto Direcional Esmeralda SPE Altana Empreendimentos Direcional TSC Rio Madeira SPE Maura Valadares Gontijo (1) SPE Diresomattos Gutierrez (1) SCP Bartira Mourão (1) SCP Tereza Motta Valadares (1) Rubelita Empreendimentos SCP Ernane Agrícola SCP Direcional Silvestre Ltda. Demonstração do resultado Receita líquida de Despesas Resultado Lucro Patrimônio vendas e Lucro operacionais financeiro IRPJ/ Ativo Passivo Ativo Passivo líquido serviços bruto líquidas líquido CSLL (prejuízo) 34.579 33.498 676 (210) 1.967 9.649 1.879 (304) 14 155 1.744 22.628 1.298 174 1.258 20.246 4.776 (518) (114) 53 (143) (722) 99 3 9 87 7 7 1.473 73 844 399 1.845 (599) (656) 97 32 22 (505) 34 1 33 (4) (4) 2 (6) 163 33 12 24 118 (32) 5 14 (13) 28.443 14.355 134 65 14.157 10.703 3.772 (30) 63 (350) 3.455 453 76 8 21 364 (13) 46 28 (2) 59 453 72 39 342 (23) 7 10 (1) (7) 113.848 52.698 1.410 1.049 61.511 17.038 6.873 (716) (1.020) (495) 4.642 457 18 202 14 627 (4) 47 (1) 42 9 4 5 (3) (3) 10 1 9 2 2 2.168 191 82 4 2.055 2.136 689 (3) (10) 676 9.657 890 20.749 1.839 27.677 10.348 3.475 (84) (16) (360) 3.015 148 28 120 19 (110) 18 (1) (3) (96) 644 7 637 496 412 (41) (12) 359 58.878 31.316 357 116 27.803 26.444 8.521 (167) 180 (788) 7.746 5.424 1.622 683 4.485 (1) (1) 57.695 12.904 444 14.976 30.259 25.010 8.604 (1.221) 157 (677) 6.863 8.419 3.274 33 878 4.300 1.200 (456) (23) 71 (42) (450) 17.520 653 7.223 13.877 10.213 10.188 3.779 (441) (20) (316) 3.002 29 415 445 21.933 2.732 164 12.550 6.815 12.107 3.851 (46) (300) 3.505 9.101 3.650 5.619 414 10.656 4.733 2.328 (135) 118 (273) 2.038 7.504 1.377 2.305 1.229 7.203 3.352 959 (54) 2 (68) 839 3.738 803 2.935 761 25 (42) 32 3 19 5.484 1.367 4.117 1.432 475 (7) (33) 435 13.908 13.077 7.718 557 7.992 6.834 2.044 (114) (131) (624) 1.175 8.738 2.021 3.597 1.257 9.057 4.580 1.549 (102) 1 (97) 1.351 175 4 33 204 (35) (35) 291 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Balanço patrimonial Circulante Não circulante Sociedade Direcional Âmbar Empreendimentos Direcional Valparaiso Alexandria Empreendimentos SCP Maura Valadares SCP Lago – Lake View Resort SCP Gran Riserva – Gran Riserva SCP Paradiso Direcional Opala Empreendimentos Direcional Taguatinga Direcional Diamante Direcional Rubi Direcional TSC Jatuarana Direcional Canário Onix Empreendimentos imobiliários Direcional TSC Jamari U N A Empreendimentos SCP Le Parc de France Direcional Ametista Direcional Sodalita Direcional TSC Lauro Sodré SCP Direcional Santa Mônica Alexandrita Empreendimentos Malaquita Empreendimentos Bujari Empreendimentos Direcional Safira Direcional Corretora SCP Pro Moradia II Zircone Empreendimentos Turquesa Empreendimentos Imob.ltda Direcional Oiti Empreendimentos Azurita Empreendimentos Citrino Empreendimentos Demonstração do resultado Receita líquida de Despesas Resultado Lucro Patrimônio vendas e Lucro operacionais financeiro IRPJ/ serviços bruto Ativo Passivo Ativo Passivo líquido líquidas líquido CSLL (prejuízo) 41.575 5.382 7.233 20.999 22.427 16.439 4.297 (478) (44) (407) 3.368 31.137 8.016 1.093 7.144 17.070 8.423 2.347 (185) 8 (220) 1.950 26.586 3.791 9.198 13.597 5.053 (249) (266) 59 (216) (671) 1.943 199 1.919 129 3.534 (2) 117 115 84.032 57.056 39.851 2.479 64.348 18.539 9.165 (67) 3.705 (562) 12.240 20.005 5.280 5.589 9.408 10.906 5.072 (279) (17) 32 (152) (416) 61.276 15.266 261 14.604 31.667 19.148 8.553 (180) (22) (554) 7.797 17.086 4.525 2.780 4.211 11.130 7.117 2.731 (16) 117 (185) 2.647 20.432 28.387 44.932 4.860 32.117 22.697 8.225 (1.598) (8) (657) 5.962 8.609 1.628 19.120 3.867 22.234 10.019 2.577 (725) (41) (328) 1.483 20.528 708 2.388 7.180 15.028 4.161 1.626 (457) 10 (134) 1.045 6.421 865 3.124 3.053 5.627 3.537 987 (124) (5) (85) 773 753 103 650 20.259 10.473 8.926 6.699 12.013 10.562 3.208 (486) (23) (288) 2.411 5.506 506 177 2.160 3.017 2.253 781 (41) (7) (51) 682 1.638 28 1.610 7.487 707 21 599 6.202 2.077 886 26 (63) 849 130 5 12.101 11.062 1.164 2.581 2.581 10 10 7.303 929 29 8 6.395 4.354 2.242 (12) (8) (124) 2.098 7.306 5.970 5.312 343 6.305 6.849 2.421 (117) 65 (178) 2.191 3.213 3.213 3.597 2.778 674 50 1.443 3.083 858 (151) 8 (87) 628 11.384 7.835 22.171 16.795 8.925 8.302 2.918 (334) (20) (246) 2.318 1.576 196 1 1.380 1.523 1.523 (39) (1) (90) 1.393 2.357 380 65 4 2.038 2.548 765 (13) 752 650 68 203 785 (8) (8) 10.285 6.455 282 4.112 (6) (6) 2.850 235 577 188 3.004 3.778 1.700 (293) 2 1.409 16.460 16.040 11 431 310 17 9.595 9.595 293 - 292 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Balanço patrimonial Sociedade Direcional Assis Brasil Masb 16 SPE Ltda Bom Sucesso Incorporação Turmalina Empreendimentos Direcional Petropolis Direcional Ozias Santa Margarida Empreendimentos Seabra Empreendimentos Maragoggi Empreendimentos Flourita Empreend. Imob. Ltda Andaraí Empreend. Imob. Ltda Coral Empreendimentos Água Marinha Direcional Jordão Direcional Capixaba Direcional Brasileia SCP – Meu Orgulho SCP – Floramar Andrade Valadares Arinos Empreendimentos Rio Branco Empreendimentos Abaré Empreendimentos Imob. Ltda Anadia Empreendimentos Imob. Ltda SCP – Direcional/Comim Meu Orgulho Infra Direcional Santa Rosa Direcional Porto Acre Circulante Não circulante Ativo Passivo Ativo Passivo 126 6.560 6.561 11.507 52 24.762 98 921 811 4.967 549 72 19 17.849 1.725 185 44 3.051 3.017 2.859 3.236 697 17 8.053 5.211 2.026 133 20.891 179 2.894 13.944 15.817 137 2 41 4.320 5.184 2 100 32 85 171 86 1.260 159 61 2 152 1 6 17 1 16 1 10 5 5.012 5 2.900 - - Demonstração do resultado Receita líquida de Despesas Resultado Patrimônio vendas e Lucro operacionais financeiro IRPJ/ serviços bruto líquido líquidas líquido CSLL - 293 Lucro (prejuízo) 125 11.455 24.664 110 4.471 16.265 34 303 4.735 9.662 15.817 135 905 2 153 85 1.160 151 6 16 15 5 5.769 15.402 2.559 6.525 4.157 1.239 10 1.169 5.242 709 3.511 1.736 391 5 (88) 31 89 (304) (168) (71) (21) (4) - 1 (2) (3) (11) 24 591 (1) - (20) (59) (60) (193) (133) (6) - 1 (88) 1.178 5.269 334 3.174 1.532 591 (1) (21) 385 (4) 5 2.112 5 - - - - - - SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Imobilizado Descrição Máquinas e equipamentos Veículos Equipamentos de informática Móveis e utensílios Imóveis de uso Estande de vendas Outros ativos Subtotal % - Anual de Controladora depreciação 30/09/2010 30/06/2010 10 9.938 4.572 20 784 784 20 1.211 1.130 10 651 625 4 1.100 1.100 (*) 10 121 91 13.805 8.302 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 13.523 7.444 1.738 1.676 1.962 1.791 1.668 1.465 1.100 1.100 14.541 11.905 308 226 34.840 25.607 Depreciação acumulada (1.807) (1.458) (7.775) (6.452) Imobilizado líquido 11.998 6.844 27.065 19.155 (*) Taxa de depreciação calculada de acordo com o prazo estimado de utilização do estande de vendas de cada empreendimento. 9. Intangível Descrição Ágio (deságio) pago na aquisição de investimentos com vida útil definida SCP Manaus – Eliza Miranda SCP Jacunda – Gran Prix e Equilibrium Jatuarana – Vita Bella Rio Madeira – Garden Club Âmbar – Águas e Brisas do Madeira Jamari – Riviera Onix – Bem Viver Total Ville Subtotal Software Total do intangível % - Anual de amortização Controladora 30/09/2010 30/06/2010 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 (a) (b) (c) (c) (c) (c) (d) 3.997 2.339 18 (80) (221) (109) 1.631 7.575 3.997 2.339 18 (80) (221) (109) 1.631 7.575 3.997 2.339 18 (80) (221) (109) 1.631 7.575 3.997 2.339 18 (80) (221) (109) 1.631 7.575 20 575 8.150 487 8.062 575 8.150 487 8.062 (5.562) (5.357) (5.562) (5.357) 2.588 2.705 2.588 2.705 ( - ) Amortização acumulada Intangível líquido (a) No transcorrer de 2006, a Companhia realizou aportes/adiantamentos correspondentes a 50% do patrimônio líquido da SCP, com direito a 25% do resultado da mesma. Em janeiro de 2007, a Companhia 294 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS adquiriu participação societária correspondente a outros 15% do resultado da SCP, passando, então, de 25% para 40%, tanto na proporção do patrimônio líquido quanto nos resultados. Esta aquisição gerou um ágio no valor de R$3.997. O ágio está fundamentado na expectativa de lucros futuros, com prazo de vida útil definido, sendo amortizado proporcionalmente à evolução física do empreendimento e apropriação de resultados. O empreendimento encontra-se concluído e o ágio totalmente amortizado; 295 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS (b) Em outubro de 2008, a Companhia adquiriu 30% da participação da DAM Incorporações Ltda. e 8% da Construtora Gontijo e Fernandes Ltda., passando a deter participação da SCP denominada Jacundá de 88% (anteriormente era de 50%). Nestas duas aquisições foi gerado um ágio de R$2.339 que está fundamentado na expectativa de lucros futuros, com prazo de vida útil definido. Até 30 de setembro de 2010 foi amortizado o montante de R$ 1.522; (c) Em janeiro de 2009, a Companhia adquiriu 6,67% da participação da TSC Engenharia Ltda. na empresa Âmbar Empreendimentos Imobiliários passando a deter nesta empresa a participação de 66,67% e 20% das empresas, Direcional TSC Rio Madeira, Direcional TSC Lauro Sodre, Direcional TSC Jatuarana e Direcional TSC Jamari, passando a deter nestas empresas participação total de 80%. Nestas aquisições foram gerados ágios e deságios que estão fundamentos na expectativa de lucro futuros com prazo de vida útil definido. Até 30 de setembro de 2010 foi realizado o montante de R$ -191; (d) Em agosto de 2009, a Companhia adquiriu 15% da participação de Civilcorp Incorporações Ltda., na empresa Ônix Empreendimentos Imobiliários Ltda. Esta aquisição gerou um ágio de R$1.631 que está fundamentado na expectativa de lucros futuros com prazo de vida útil definido. Até 30 de setembro de 2010 foi amortizado o montante de R$ 76. 10. Empréstimos e financiamentos Controladora 30/09/2010 30/06/2010 Descrição Financiamento à construção SCP Manaus – Eliza Miranda (a) Maura Valadares Gontijo – Maura Valadares © SCP Parque Prado – Club House (d) SCP Gran Riserva – Gran Riserva (e) SCP Ouro Preto – Gran Parque (f) SCP Campinas – Vivere (e) SCP Paradiso – Paradiso Club (g) SCP Jacunda – Gran Prix e Equilibrium (h) TSC Rio Madeira – Garden Club (d) - 296 - Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 13.167 631 7.231 4.779 1.072 6.193 20.957 31.059 13.818 12.205 1.130 7.935 12.549 3.392 5.655 24.824 25.217 9.524 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Jonasa – Weekend e Gran Vista (d) SCP TSC Jamari – (e) Rubelita – Al Mare (d) Alexandria – Allegro (e) Âmbar – Águas e Brisas do Madeira (e) SCP Le Parc – Le Parc de France (g) Diresomattos Gutierrez (c) Ônix Empreendimentos (g) Alexandrita Empreendimentos (f) Patrimar Cláudio Manoel (c) - 297 - 25.141 3.521 6.954 4.548 18.337 755 615 2.261 1.666 15 20.321 5.728 4.548 14.191 756 615 - SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Controladora 30/09/2010 30/06/2010 Descrição Financiamento à construção Ernande Agrícola – Solares © Opala – Gran Paradiso (g) Taguatinga – Total Ville (g) Santa Mônica – Villaggio (g) Valparaiso – Dream Park(a) Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 - - 913 5.459 7.640 1.139 6.372 184.243 913 4.013 4.161 276 3.482 161.435 911 2.959 4.289 225 8.384 949 2.229 423 225 3.826 911 2.959 4.289 225 8.384 949 2.229 423 225 3.826 622 622 719 719 9 58 622 52.408 53.097 11 79 719 54.314 55.123 Total 9.006 4.545 245.724 220.384 Parcela circulante 8.775 4.225 178.287 142.172 231 320 67.437 78.212 FINAME e leasing financeiro de equipamentos Direcional (a) Direcional (d) Direcional (e) Direcional (h) Securitização de recebíveis SCP Cidade Nova – Província de Ravena (b) SCP Capla – Thomaz Starzl (b) Direcional – Edifício Plaza das Águas (b) SCP Lago – Lake View Resort (i) Parcela não circulante As contrapartes relacionadas aos empréstimos e financiamentos são: (a) Banco ABN Amro Real; (b) Banco Safra S.A.; (c) Banco Mercantil do Brasil S.A.; (d) Banco Itaú S.A.; (e) Banco Santander S.A.; (f) Banco HSBC S.A.; (g) Caixa Econômica Federal e (h) Unibanco S.A.; (i) Cibrasec (companhia brasileira de securitização) Os financiamentos e empréstimos possuem taxas de 8 a 12% ao ano e correção pela TR, estão garantidos por hipotecas dos respectivos imóveis, equipamentos e penhor dos títulos a receber dos promitentes. A parcela não circulante dos empréstimos tem o seguinte vencimento: Ano 2011 2012 2013 Total Consolidado 30/09/2010 30.605 31.596 5.236 67.437 298 30/06/2010 47.625 26.850 3.737 78.212 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Securitização de recebíveis – SCP Lago (Lake View Resort) Em 28 de junho de 2010, a Companhia contratou junto à CIBRASEC – Companhia Brasileira Securitização, a operação de securitização de recebíveis imobiliários do empreendimento “Lake View Resort”. Nesta operação, a Companhia securitizou 176 contratos, pelo valor total de R$ 54.314 mil (liquido dos custos e ganhos com a referida operação). 299 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Os créditos cedidos e o saldo devedor da securitização serão corrigidos pelo INCC (índice nacional de Custo da Construção) até a entrega das chaves, prevista para Dezembro/2010, e pelo IGP-M (índice Geral de Preços do Mercado, da Fundação Getulio Vargas) + 12% a.a. em diante, até o vencimento. A Companhia está co-obrigada e será a principal pagadora de todas as obrigações assumidas nesta operação e de todas as pecuniárias oriundos dos contratos securitizados, permanecendo em vigor a referida co-obrigação até o efetivo recebimento, pela CIBRASEC, da totalidade do valor securitizado. Consequentemente, a Companhia não realizou a baixa do contas a receber referente ao empreendimento securitizado. Garantias Em 30 de setembro de 2010, o acionista Filadélphia Participações S.A. era garantidor de nove contratos de financiamento à produção celebrados pela Companhia, na qualidade de fiadores. Os contratos foram celebrados junto às instituições financeiras, no valor global estimado pela Companhia considerado necessária à execução do empreendimento objeto do contrato. O valor das garantias prestadas pelo referido acionistas controladores no âmbito destes contratos corresponde a aproximadamente R$ 35.000. 11. Obrigações trabalhistas Descrição Salários a pagar Encargos a recolher Provisão de férias Participação nos resultados Outros Total Controladora 30/09/2010 30/06/2010 454 625 398 321 1.284 1.035 2.813 409 121 78 5.070 2.468 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 4.740 5.154 3.834 3.011 7.321 5.852 2.813 409 308 228 19.016 14.654 12. Obrigações tributárias - correntes e diferidas 300 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Descrição Impostos correntes Impostos diferidos PIS COFINS IRPJ CSLL Total Parcela circulante Controladora 30/09/2010 30/06/2010 111 57 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 3.384 3.490 111 57 3.768 17.331 12.702 6.651 43.836 3.170 14.573 10.712 5.609 37.554 111 57 31.564 30.039 - - 12.272 7.515 Parcela não circulante Obrigações tributárias correntes - calculados pelo lucro presumido de acordo com os critérios mencionados na Nota 2.2.1; 301 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Obrigações tributárias diferidas - o imposto de renda, a contribuição social, o PIS e a COFINS diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros decorrentes de diferenças temporárias entre a base de cálculo fiscal (Instrução Normativa SRF nº 84/79) e a apropriação contábil das receitas auferidas nas operações imobiliárias (Resolução CFC nº 963/03 e Orientação CPC-O-01). 13. Credores por imóveis compromissados Demonstra as contas a pagar decorrentes da aquisição de terrenos para incorporação de empreendimentos imobiliários, conforme demonstrado a seguir: Empreendimento Direcional Campinas – Campinas Nova SCP Bartira Mourão – Antares SCP Tereza Motta – Centauro Ernane Agrícola – Solares Diresomattos Gutierrez – Volare Direcional Opala – Gran Paradiso Diamante - Bella Cita Total Ville TSC Jatuarana - Vita Bella Safira - Marabá Total Ville Direcional Taguatinga Rubi – Alegro Reidencial Clube Direcional Turquesa – Guará Direcional Flourita Água Marinha Direcional Santa Rosa Turmalina Empreendimentos Seabra Consórcio Total Ville Direcional Feijo Direcional Capixaba Rio Branco Empreendimentos Direcional Santo Antônio Total Parcela circulante Parcela não circulante Consolidado 30/09/2010 192 77 9 3.666 3.130 896 23.197 25.152 215 5.681 12.238 24.345 10.100 775 9.590 2.300 2.663 3.900 18.962 147.088 30/06/2010 790 253 366 67 3.118 3.130 896 23.198 25.153 215 6.363 13.706 4.320 2.900 775 85.250 102.908 23.466 44.180 61.784 Os saldos estão atualizados com base nos índices contratuais, substancialmente representados pelo CDI. 302 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 14. Adiantamento de clientes Corresponde a (i) compromisso de entrega de unidades prontas e acabadas de empreendimentos imobiliários, decorrente da aquisição por meio de permuta de terrenos para incorporação; (ii) adiantamentos recebidos de clientes decorrentes de vendas de unidades imobiliárias: Empreendimento Adiantamento de clientes - permuta física de terreno Direcional Campinas - Campinas Nova Jonasa - Wekend e Gran Vista SCP Ernane Agrícola - Solares SCP Cisão - Residencial Maura Valadares Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Valparaiso - Dream Park Rubi - Allegro Residencial TSC Jatuarana - Vitta Bella Esmeralda - Gran Felicita Rio Madeira - Garden Club Onix Empreendimentos - Bem Viver Total Ville Jamari – Riviera Ametista – Brasex Rubelita - Al Maré Citrino Empreendimentos – Altíssimo Alexandrita - Varandas Fazenda da Serra Bujari Empreendimentos - Parque Verde Azurita Empreendimentos - Del Rey Maragogi Empreendimentos - Barroca Tênis Club Direcional Assis Brasil - Elton Ville Direcional Oiti Empreendimentos Coral Empreendimentos Imobiliarios Ltda Direcional Brasileia Imobiliarios Ltda Direcional Porto Acre Imobiliarios Ltda Abaré Empreendimentos Imobiliarios Ltda Anadia Empreendimentos Imobiliários Ltda Direcional Arapiraca Imobiliarios Ltda Adiantamento de clientes - por recebimento Alexandria Empreendimentos – Allegro Total 303 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 1.621 1.913 95 5.898 8.785 7.035 1.673 7.718 2.057 14.626 1.768 11.062 175 9.594 2.231 2.459 16.031 2.428 3.280 33 3.600 956 8.633 5.721 5.370 5.005 830 2.142 153 139 6.710 9.510 7.099 1.962 6.684 2.977 15.058 2.144 11.062 390 9.595 2.550 2.565 16.031 2.491 3.280 - 22 22 129.789 103.394 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Parcela circulante 74.041 67.144 Parcela não circulante 55.748 36.250 304 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 15. Contas a pagar Débitos com clientes Débitos com parceiros Contas a pagar por aquisição de investimentos Outros Controladora 30/09/2010 30/06/2010 3.794 3.023 987 645 2.605 65 7.451 2.711 478 6.857 Consolidado 30/09/2010 30/06/2010 3.794 2.986 9.250 6.168 2.605 733 16.382 2.711 454 12.319 16. Participantes em SCPs e minoritários Representa a participação de terceiros nas sociedades em que a Companhia é controladora: Passivo (Participantes em SCPs) Controlada SCP Maura Valadares – Permuta SCP Lago - Lake Vielw Resort SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso SCP Le Parc - Le Parc de France SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica SCP – Pro Moradia II SCP - Direcional Petropolis SCP - Direcional Ozias SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP Chopin - Permuta SCP - Cidadão XI Meu Orgulho Comim / Meu Orgulho Total Total Patrimônio %líquido (passivo Participação a descoberto) de terceiros 30/09/2010 3.484 1,90% 66 10.332 1,90% 196 8.654 1,90% 164 28.116 1,90% 534 4.621 1,90% 89 4.813 1,90% 92 4.274 0,10% 4 2.288 0,10% 2 16.734 0,10% 17 31.800 12,00% 3.816 4.181 2,81% 117 637 21,00% 134 4.366 0,10% 4 8.990 0,10% 9 2.003 0,10% 2 5.246 Passivo (Minoritários) 305 30/06/2010 67 1.222 207 602 118 122 560 1.229 4.473 3.336 121 132 565 12.754 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Controlada Direcional Silvestre SPE Parque Prado – Pumila SPE Parque Prado – Asistasia Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Valparaiso - Dreem Park Opala - Gran paradiso e Gran Ventura Taguatinga - Setor Total Ville Diamante - Bella Cita Total Ville Rubi - Alegro Total Ville Total Patrimônio %líquido (passivo Participação a descoberto) de terceiros 30/09/2010 309 18,00% 56 (2.594) 48,53% (1.259) 1.655 48,53% 803 33.043 33,33% 11.014 17.329 20,00% 3.467 12.314 1,90% 234 41.067 20,00% 8.213 30.542 0,01% 3 15.649 0,01% 2 306 30/06/2010 37 (1.052) 709 7.478 3.415 211 6.423 2 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Controlada Jatuarana - Vita Bella Direcional Canário Onix - Bem Viver Total Ville Jamari – Riviera Una Empreendimentos Direcional TSC Lauro Sodré - Lauro Sodré Malaquita Empreendimentos Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Zircone - JHSF – Manaus Turquesa – Guará Azurita - Del Rey Flourita - Guará II Andarai Empreendimentos Água Marinha Direcional Campinas - Campinas Nova Jonasa - Weekend e Gran Vista Rio Madeira - Garden Club Seabra Empreendimentos Turmalina Empreendimentos Coral Emprrendimentos Feijo Empreendimentos Capixaba Empreendimentos Santa Rosa Empreendimentos Arapiraca Empreendimentos Tarauaca Empreendimentos Direcional São Miguel Direcional Belém Total Total Patrimônio %líquido (passivo Participação a descoberto) de terceiros 30/09/2010 10.434 20,00% 2.087 805 0,10% 1 18.055 0,10% 18 5.915 20,00% 1.183 1.628 0,10% 2 10 20,00% 2 3.213 0,10% 3 1.705 0,10% 2 16.837 0,01% 2 2.490 0,10% 2 5.368 0,10% 5 3.713 0,10% 4 14.855 0,10% 15 11.970 0,10% 12 2.211 0,10% 2 4.505 0,10% 5 38.326 20,00% 7.665 8.077 20,00% 1.615 837 0,10% 1 639 0,10% 1 4.329 0,10% 4 1.103 0,10% 1 511 0,10% 1 2.429 0,10% 2 3.289 0,10% 3 1.551 0,10% 2 865 0,10% 1 7.133 0,10% 7 35.181 30/06/2010 1.125 1 12 604 2 2 3 1 1 1 4 10 16 1 4 6.052 1.363 26.427 Resultado (Participantes em SCPs) Total Controladas SCP Maura Valadares - Permuta SCP Lago - Lake Vielw Resort SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Paradiso - Paradiso Resultado do período 243 15.848 (628) 6.821 307 %Participaçã o de terceiros 1,90% 1,90% 1,90% 1,90% 30/09/2010 5 302 (12) 130 30/09/2009 2 195 94 146 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SCP Le Parc - Le Parc de France SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica SCP – Pro Moradia II SCP - Direcional Petropolis SCP - Direcional Ozias SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP - Chopin Permuta SCP - Cidadão XI Meu Orgulho Comim / Meu Orgulho Total 747 3.416 2.076 1.195 8.178 11.743 (569) 67 1.336 2.846 1.348 1,90% 1,90% 0,10% 0,10% 0,10% 12,00% 2,81% 21,00% 0,10% 0,10% 0,10% 14 65 2 1 8 1.409 (16) 14 1 3 1 1.927 42 3 671 45 23 1.221 Resultado (minoritários) Controladas SPE Parque Prado - Capisicum SPE Parque Prado - Pumila SPE Parque Prado - Asistasia Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Valparaiso - Dreem Park Opala - Gran paradiso e Gran Ventura Taguatinga - Setor Total Ville Jatuarana - Vita Bella Onix - Bem Viver Total Ville Jamari - Riviera Bujari - Parque Verde Safira - Maraba Total Ville Flourita - Guará II Jonasa - Weekend e Gran Vista Rio Madeira - Garden Club Seabra Empreendimentos Andarai Empreendimentos Total Resultado do período 886 (1.048) 880 8.748 3.148 3.831 11.668 1.207 2.162 1.408 890 5.914 4.562 15.334 4.660 868 748 Total %Participação de terceiros 30/09/2010 0,01% 0 48,53% (509) 48,53% 427 33,33% 2.916 20,00% 630 1,90% 73 20,00% 2.334 20,00% 241 0,10% 2 20,00% 282 0,10% 1 0,01% 1 0,10% 5 20,00% 3.066 20,00% 931 0,10% 1 0,10% 1 10.402 30/09/2009 (65) 229 1.353 201 64 129 123 (48) 1.501 190 3.677 17. Operações de incorporação imobiliária 17.1. Empreendimento Resultado apropriado de vendas de imóveis (consolidado) 30/09/2010 Receitas de unidades 308 ( - ) Custo das unidades 30/09/2009 Receitas de unidades ( - ) Custo das unidades SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Rubi - Alegro Total Ville Alexandrita - Varandas Fazenda Serra Diamante - Bella Cita Total Ville Bujari - Parque Verde Maura Valadares – Residencial Maura Esmeraldas - Gran Felicitá Jamari – Riviera Âmbar - Águas e Brisas do Madeira Alexandria - Allegro SCP Bartira Mourão - Antares SCP Tereza Mota - Centauro SCP Chopin - Incorporação Ernane Agrícola - Solares Edifício Valadares Gontijo (Cisão) Diresomattos Gutierrez - Volare SCP Manaus - Eliza Miranda Opala - Gran Paradiso SCP Gran Riserva - Gran Riserva SCP Parque Prado – Club House Direcional – Plaza das Águas Jonasa - Weekend e Gran Vista SCP Lago - Lake Vielw Resort SCP Águas Claras - Life SCP Retiro Artistas - Mirante Campestre SCP Paradiso - Paradiso Clube e Uno Valparaiso - Dream Park Rio Madeira - Garden Club vendidas 5.957 5.596 19.856 4.324 18.020 5.272 33.065 2.603 940 911 4.759 330 2.711 8.373 12.184 4.644 11.306 49.897 27.092 (103) 2.526 23.064 14.818 22.139 309 vendidas (3.464) (3.876) (13.620) (2.988) (10.070) (3.485) (21.799) (2.651) (298) (662) (33) (3.180) (42) (1.814) (6.036) (7.860) (6.837) (9.267) (30.526) (12.983) (180) (3.359) (14.736) (10.581) (16.236) vendidas 2.175 5.100 3.298 1.112 4.458 8.961 937 15.308 5.510 544 1.326 248 2.973 496 2.721 21.297 12.109 14.920 10.233 500 23.309 22.500 1.007 652 24.746 4.944 5.337 vendidas (1.432) (3.261) (2.095) (828) (2.564) (5.791) (961) (9.743) (3.469) (425) (1.009) (190) (2.143) (356) (2.172) (15.145) (7.919) (8.967) (9.708) (329) (12.965) (9.627) (1.540) (3.335) (14.798) (3.306) (3.847) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Empreendimento SCP Le Parc de France - Le Parc SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP Jacunda - Gran Prix e Equilibrium Onix - Bem Viver Total Ville SCP Santa Mônica - Villagio Santa Mônica Jatuarana - Vita Bella SCP Campinas - Vivere Rubelita - Al Mare Safira - Maraba Total Ville Condomínio Maura Valadares Gontijo Seabra Empreendimentos Maragoggi Empreendimentos Imobiliários Taguatinga - Setor Total Ville SCP Rio Aterpa - Vila Borghese e San Filippo Flourita Empreendimentos Imobiliários Outros Total 17.2. 30/09/2010 Receitas de unidades vendidas 2.282 1.059 39.533 18.393 7.582 6.769 6.296 6.122 19.493 3.669 8.094 4.676 42.026 5.423 13.305 707 465.713 ( - ) Custo das unidades vendidas (1.438) (1.986) (25.463) (14.257) (3.695) (4.956) (4.698) (3.726) (11.843) (3.263) (6.043) (2.021) (25.108) (3.604) (7.139) (686) (306.509) 30/09/2009 Receitas de unidades vendidas 6.235 5.454 20.289 8.725 820 2.825 6.889 5.584 1.139 120 3.252 5.039 263.092 ( - ) Custo das unidades vendidas (3.562) (3.537) (13.250) (5.592) (447) (1.698) (4.241) (3.298) (672) (116) (67) (2.089) (3.519) (33) (170.046) Vendas contratadas de imóveis (consolidado) Conforme mencionado na Nota 2.2.1, são adotados os procedimentos e normas estabelecidos pela Deliberação CVM nº 561/08 para reconhecimento contábil dos resultados auferidos nas operações imobiliárias. Desta forma, os custos orçados a incorrer das unidades vendidas em construção e a receita de vendas de imóveis a apropriar, oriundos dos empreendimentos em andamento, não refletidos nas demonstrações contábeis, estão demonstrados a seguir: 30/09/2010 Empreendimento SCP Le Parc de France - Le Parc SCP Santa Mônica - Villagio Santa Monica Jatuarana - Vita Bella SCP Campinas - Vivere Maura Valadares - Residencial Maura SCP Manaus - Eliza Miranda 4ª SCP Tereza Mota – Centauro Diresomattos Gutierrez - Volare Ernane Agrícola – Solares Vendas contratadas a incorrer 1.934 12.245 955 131 1.065 30/09/2009 ( - ) Compromissos de construção a incorrer para vendas contratadas (947) (8.096) (515) (83) (719) 310 ( - ) Compromissos de construção a Vendas incorrer para contratadas vendas a incorrer contratadas 3.393 (1.803) 8.877 (4.808) 15.020 (8.811) 7.201 (4.012) 5.049 (2.690) 8.260 (5.198) 1.147 (810) 2.626 (1.540) 2.909 (1.867) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SCP Ouro Preto - Gran Parque SCP Bartira Mourão - Antares Rubelita - Al Mare Alexandria – Alegro SCP Paradiso - Paradiso Club SCP Paradiso - Paradiso Uno SCP Jacunda - 1ª etapa Gran Prix SCP Jacundá - 2ª etapa Equilibrium SCP Lago - Lake Vielw Resort Âmbar - Águas do Madeira Âmbar - Brisas do Madeira Valparaiso - Dream Park SCP Gran Riserva - Gran Riserva Rio Madeira - 1ª etapa Garden Club 1.529 830 11.974 7.282 16.959 6.181 16.712 (903) (567) (6.247) (4.623) (9.265) (4.181) (11.738) 311 2.506 253 8.081 6.084 17.774 9.092 15.274 22.616 24.218 24.253 9.842 12.451 6.962 17.405 (1.146) (178) (4.962) (3.864) (9.140) (5.102) (8.932) (13.239) (9.677) (14.625) (4.935) (7.972) (3.260) (11.934) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 30/09/2010 Empreendimento Rio Madeira - 2ª etapa Garden Club Jonasa - 1ª etapa Wekend Jonasa - 2ª etapa Gran Vista Jamari – Riviera Diamante - 1ª etapa Bella Citta Total Ville Diamante - 2ª etapa Bella Citta Total Ville Onix - Bem Viver Total Vile - Harmonia Onix - Bem Viver Total Vile - Paraíso Onix - Bem Viver Total Vile - Amizade Opala - 1ª etapa Gran Paradiso Opala - 2ª etapa Gran Ventura Opala - 3ª etapa Gran D’Ouro Safira – 1º etapa Maraba Total Ville Safira – 2º etapa Maraba Total Ville Alexandrita - Varandas Fazenda Bujari - Parque Verde Taguatinga - 1ª etapa Setor Total Ville Taguatinga - 2ª etapa Setor Total Ville Taguatinga - 3ª etapa Setor Total Ville Taguatinga - 4ª etapa Setor Total Ville Taguatinga - 5ª etapa Setor Total Ville Taguatinga - 7ª etapa Setor Total Ville Esmeralda - 1º etapa Gran Felicitá Esmeralda – 2º etapa Gran Felicitá Rubi - Allegro Total Ville Rubi - Allegro Total Ville Seabra – 1º etapa Total Ville Seabra – 2º etapa Total Ville Maragoggi - Clube Barroca Flourita Empreendimentos Brasiléia Empreendimentos Total 30/09/2009 Vendas contratadas a incorrer 46.403 55.220 8.003 25.425 11.045 22.410 29.380 11.583 1.530 16.278 3.331 27.603 843 12.640 18.954 7.322 23.141 26.377 19.190 15.751 10.301 35.804 31.078 47.425 9.985 38.457 7.091 7.931 22.966 2.712 673.976 ( - ) Compromissos de construção a incorrer para vendas contratadas (25.977) (29.530) (5.090) (16.140) (7.110) (16.120) (18.509) (6.967) (1.160) (8.771) (1.991) (15.774) (530) (8.106) (12.909) (4.210) (12.781) (15.289) (10.627) (8.715) (5.357) (19.814) (15.508) (27.431) (5.371) (26.799) (4.350) (3.276) (11.007) (2.337) (395.440) ( - ) Compromissos de construção a Vendas incorrer para contratadas vendas a incorrer contratadas 7.896 (5.581) 66.805 (34.329) 35.306 (19.683) 6.670 (4.164) 28.217 (17.248) 32.135 15.962 (19.600) (9.825) 5.770 21.425 10.393 12.520 4.290 14.215 1.441 23.096 16.711 534.145 (4.005) (12.340) (5.983) (7.700) (3.097) (8.449) (876) (14.226) (10.419) (308.030) Os valores indicados anteriormente referem-se a compromissos firmados entre as partes e adicionalmente não foram considerados os efeitos do ajuste a valor presente, impostos, atualização dos contas a receber e eventuais alterações do custo orçado. 18. Provisão para contingências Durante o curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas ficam 312 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS expostas a certas contingências e riscos, relacionados com causas tributárias, trabalhistas e cíveis. Com base na análise dos riscos identificados e assessorados pelos consultores legais, a Companhia constituiu provisão para contingências para fazer face às eventuais demandas. Os montantes destas causas, em 30 de setembro de 2010 eram: Cíveis Tributárias Trabalhistas Total Controladora 30/09/2010 221 2 1.130 1.353 30/06/2010 221 2 1.130 1.353 313 Consolidado 30/09/2010 221 2 1.169 1.392 30/06/2010 221 2 1.169 1.392 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas surgidos no curso normal dos seus negócios, os quais, na opinião da Administração da Companhia e de seus assessores legais, possuem expectativa de perda classificada como possível nos montantes aproximados de trabalhista R$1.294, tributário R$41 e cível R$1.860. Consequentemente, nenhuma provisão foi constituída para, eventualmente, fazer face ao eventual desfecho desfavorável dos mesmos. 19. Patrimônio líquido 19.1. Capital social Em 17 de março de 2008, os acionistas aprovaram o aumento do capital social no valor de R$110.000 mil, mediante a emissão de 26.633 novas ações ordinários, subscritas e integralizadas por Tarpon Real State, LLC. Desta forma, o capital social totalizou a quantia de R$189.899. Nos dias 28 de abril, 22 de setembro e 16 de dezembro de 2008 e nos dias 20 de abril e 27 de julho de 2009, o conselho de administração aprovou o aumento do capital social, dentro do limite autorizado, nos valores, respectivamente de R$10.119 mil, R$21.266 mil, R$10.994 mil, R$11.262 mil e de R$11.272 mil perfazendo a quantia total de R$64.913, mediante a emissão de 50 novas ações ordinárias, em decorrência do exercício do direito de subscrição conferido pelos bônus de subscrição emitidos pela Companhia. Após estes aumentos o capital passou a ser R$254.813. Em dezembro de 2009 foi encerrada a oferta pública inicial de ações, listando a Companhia no novo mercado, o mais elevado padrão de governança corporativa da BM&FBOVESPA, conforme comentado na Nota Explicativa nº 1, no qual o capital social passou a ser R$323.313. Em 19 de março de 2010 e 11 de maio de 2010, foram aprovados pelo Conselho de Administração o aumento do capital social da Companhia, nos valores de R$727 mil e R$ 131 mil, respectivamente, mediante a emissão de 606.245 ações e 109.731 ações ordinárias, respectivamente, ao preço de emissão de R$1,20 por ação, fixado no âmbito do Programa I de Outorga de Opção de Compra de Ações. Após essa emissão o capital social passou a ser de R$ 324.171. O capital autorizado na data da divulgação de nossas demonstrações contábeis é 314 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS de R$1.200.000. 19.2. Reserva de capital por emissão de ações Conforme comentado na Nota Explicativa nº 1, em 2009, a Companhia realizou a oferta pública de ações e o valor unitário por ação foi de R$10,50, perfazendo o montante bruto de R$274.000. Deste montante, foi determinada pelo conselho de administração a destinação do montante de R$205.499 para a conta de “Reserva de capital” por emissão de ações. 315 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 19.3. Reserva de capital por outorga de opções de compra de ações Conforme comentado na Nota Explicativa nº 23, a Companhia reconhece na referida rubrica, os serviços recebidos em transação de pagamento baseada em opções de compra de ações. Concomitantemente ao exercício das opções de ações, a reserva será transferida para lucros acumulados. Em 31 de março de 2010, em função do exercício das 606.245 opções de ações, a Companhia transferiu para a Reserva de Lucros Acumulados a parcela correspondente à referida opção exercida. 19.4. Reserva legal Constituída à alíquota de 5% sobre o lucro líquido do exercício, até atingir o montante de 20% do capital social ou 30% em conjunto com reserva de capital, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. 19.5. Reserva de retenção de lucros Constituída principalmente pela parcela do lucro de 2008 visando a manutenção da capacidade de investimentos da Companhia e a execução de obras em curso. 19.6. Reserva de lucros para investimentos A Companhia manterá a reserva de lucros estatutária denominada “Reserva de investimentos”, que tem por objetivo financiar a expansão das atividades da Companhia ou de suas controladas e coligadas, inclusive por meio da subscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos, reserva esta que não poderá exceder a 80% do capital social subscrito da Companhia e à qual serão atribuídos recursos não inferiores a 5% e não superiores a 75% do lucro líquido que remanescer após as deduções legais e estatutárias. A destinação do montante de R$ 56.355 mil referente ao lucro líquido do exercício de 2009 foi aprovada pela Assembléia Geral Ordinária de 26 de abril de 2010. 20. Despesas financeiras Descrição Controladora 30/09/2010 30/09/2009 316 Consolidado 30/09/2010 30/09/2009 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Despesas com juros Despesas bancárias Variação monetária passiva Outras despesas Total (188) (26) (35) (51) (300) 317 (192) (40) (16) (19) (267) (219) (1.059) (750) (195) (2.223) (432) (352) (484) (683) (1.951) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 21. Receitas financeiras Controladora Descrição 30/09/2010 30/09/2009 Rendimentos de aplicações financeiras 17.761 2.226 Atualização monetária e juros contratuais 463 3.512 Outras receitas 20 Total 18.224 5.758 Consolidado 30/09/2010 30/09/2009 26.675 3.693 3.034 29.709 3.836 2.113 9.642 22. Instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de financiar suas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis. A administração destes riscos é realizada por meio de definição de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste no acompanhamento ativo das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. Os instrumentos financeiros usualmente utilizados pela Direcional e suas controladas são aqueles registrados nas rubricas de “Caixa e equivalentes de caixa” e os financiamentos para construção dos empreendimentos imobiliários e para a aquisição de máquinas e equipamentos, todos em condições normais de mercado. A Companhia não operou com derivativos no período de 2010 e no exercício de 2009. O valor contábil dos instrumentos financeiros na data do balanço, representados substancialmente por aplicações financeiras e financiamentos, se aproximam dos seus valores de mercado estimados, dado que as operações são pós-fixadas. Risco de taxas de juros A Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes, substancialmente a taxa CDI que remunera suas aplicações financeiras em Certificado de Depósito Bancário e Compromissadas Lastreadas em Debêntures contratadas em reais, juros sobre empréstimos contratados junto ao Sistema Nacional de Habitação a TR + 8,0% a 12% a.a. e juros sobre empréstimos para aquisição de máquinas e 318 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS equipamentos contratados junto ao BNDES (FINAME) à TJLP + 4% a.a. Risco de liquidez A Companhia gerencia o risco de liquidez efetuando uma administração baseada em fluxo de caixa, buscando manter um nível de disponibilidades suficiente para atender às suas necessidades de curto prazo. Risco cambial Em 30 de setembro de 2010, a Companhia não possuía dívidas ou valores a receber denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, nenhum dos custos relevantes da Companhia é denominado em moeda estrangeira. 319 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Risco de crédito Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia em concentração de risco de crédito consistem, principalmente, de saldo em bancos, aplicações financeiras (substancialmente em títulos públicos) e contas a receber de clientes. A Companhia restringe sua exposição a riscos de crédito associados a bancos e a aplicações financeiras efetuando seus investimentos em instituições financeiras de primeira linha em títulos de curto-prazo com liquidez diária. Com relação às contas a receber, a Companhia restringe a sua exposição a riscos de crédito por meio de vendas para uma base ampla de clientes e realização contínuas de análises de crédito. Em 30 de setembro de 2010, não havia nenhuma concentração de risco de crédito relevante associado a clientes. As contas a receber de clientes são garantidas por alienação fiduciária do imóvel correspondente. Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores contábeis dos instrumentos financeiros, representados substancialmente por aplicações financeiras e financiamentos estão apresentados nos balanços patrimoniais por valores que se aproximam ao valor de mercado considerando operações similares. Análise de sensibilidade Conforme requerido pela Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, a Companhia e suas controladas devem apresentar uma análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração originado por instrumentos financeiros, ao qual a Entidade esteja exposta na data de encerramento de cada exercício. Uma vez que a Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, a exposição se dá apenas com relação às variações dos índices pós-fixados que afetam tanto a receita financeira decorrente das aplicações financeiras quanto à despesa financeira decorrente dos empréstimos. Portanto, os instrumentos financeiros ativos da Companhia e suas controladas estão livres de risco relevantes já que os mesmos são remunerados à taxa do CDI e INCC e os empréstimos e financiamentos são atrelados à variação da TR acrescida de spread fixo, no caso de financiamento à produção (SFH) ou atrelados à variação da TJLP acrescida de spread fixo, no caso de financiamento para aquisição de 320 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS equipamentos via BNDES. Gerenciamento de riscos do negócio Sistema de controle de risco Para conseguir administrar de forma eficiente o sistema de controle de risco, a Companhia exerce o controle operacional de todos os empreendimentos em andamento. No modelo de gestão, calculamos as perdas potenciais em simulações de condições desfavoráveis para cada empreendimento individual e para o conjunto dos projetos como um todo, bem como a exposição máxima de caixa exigida. 321 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Controle da exposição máxima de caixa O sistema de controle de risco monitora a necessidade futura de caixa para executar os empreendimentos programados em nossa carteira, baseando-se em estudo de viabilidade econômica de cada empreendimento, bem como na necessidade de fluxos de caixa individuais em relação ao fluxo de caixa projetado do conjunto de empreendimentos como um todo. Esta projeção auxilia na definição da estratégia de financiamento e na tomada de decisões em relação à seleção de empreendimentos. Gerenciamento de risco de demanda Por meio do conhecimento de mercado e com a contribuição de parceiros locais, a Direcional consegue identificar a demanda por novos empreendimentos em diferentes regiões, bem como a faixa de renda dos potenciais compradores a serem atendidos. Os lançamentos são definidos em função do potencial que cada região apresenta para absorver determinada quantidade de imóveis e responder às variações de preço. A Companhia não pretende atuar em mercados em que não existam dados confiáveis disponíveis para análise de potencial de mercado. Deste modo, acredita reduzir o risco de seus lançamentos. Riscos operacionais O gerenciamento de riscos operacionais é desenvolvido basicamente por meio do acompanhamento permanente do desenvolvimento dos empreendimentos no tocante à execução do cronograma físico-financeiro das obras, em relação ao planejamento inicial da auditoria financeira e contábil, realizada por empresa independente de auditoria, da análise criteriosa de riscos jurídicos e do risco de crédito dos adquirentes de unidades mediante a gestão ativas dos recebíveis dos empreendimentos. 23. Plano de opções de ações Remuneração em opções de compra de ações Em assembleia geral extraordinária realizada em 22 de dezembro de 2009, os acionistas da Companhia aprovaram um plano de opção de compra de ações, estabelecendo as regras e condições para outorga de opções a empregados, 322 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS administradores, executivos e colaboradores, com objetivo de atraí-los, motivá-los e retê-los, bem como alinhar os seus interesses com os da Companhia e de seus acionistas. Foram criados dois programas, englobando um total de 7.374.673 de opções, correspondendo a idêntico número de ações. 323 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS O conselho de administração já outorgou 5.789.122 opções, das opções outorgadas, 715.976 opções já possuíam direito de exercício, e foram efetivamente exercidas, no primeiro semestre de 2010: Ano de outorga Quantidade total de opções Preço de exercício (em 30/09/2010) Exercício Prazo Movimentação das opções Opções outorgadas Opções exercidas 2010 Opções em circulação Opções exercíveis até 31/12/2010 Saldo de opções a outorgar Programa 1 2009 2.663.301 R$1,20 20% por ano Quatro anos Programa 2 2009 e 2010 4.711.372 R$ 10,76 (*) 20% por ano Cinco anos 2.559.122 715.976 1.843.146 403.541 3.230.000 3.230.000 472.000 104.179 1.481.372 (*) Preço de exercício considera correção do preço de emissão pelo IPCA até 30/09/2010, bem como ajuste devido ao pagamento de dividendos de R$0,141/ação em maio de 2010. O valor justo das opções outorgadas foi calculado com base em cálculo binomial, considerando uma volatilidade de 28,6%, taxa de juros de 10,75% a.a., e os preços de exercício respectivos de cada programa. O valor médio das opções do Programa 1 foi estimado em R$ 11,64 e as do Programa 2 em R$ 6,46 cada. Nos primeiros nove meses de 2010 foi provisionado um montante de R$ 7.133, como despesa administrativa referente ao plano de opções de ações. A contabilização obedece ao pronunciamento técnico CPC 10, que prevê a contabilização da despesa com o plano, proporcionalmente, ao longo do período de aquisição de direitos dos participantes. A diluição da participação dos atuais acionistas será de 3,41%, caso os beneficiários exerçam todas as opções outorgadas em dezembro de 2009. Considerando a outorga do total das opções dos Programas 1 e 2 e o exercício de todas elas, a diluição máxima será de 5,24%. 24. Seguros 324 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A Companhia mantém seguros para as obras que possuem financiamentos imobiliários, cobertura esta considerada suficiente pela Administração para cobrir os riscos possíveis de seus ativos e/ou responsabilidades. Os demais ativos não possuem cobertura, pois a Administração entende que o risco de perda com estes ativos é remota. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. Consideramos que temos um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o nosso porte e operações, sendo a nossa cobertura de seguros consistentes com as outras empresas de dimensão semelhante operando no setor. 325 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS As premissas de riscos adotadas e suas respectivas coberturas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 25. Remuneração da Administração O limite de remuneração da diretoria e dos conselheiros da Companhia para o ano de 2010 foi fixado em até R$ 5.000, conforme determinado pela Assembléia Geral Ordinária, em 26 de abril de 2010. Foram pagos até 30 de setembro de 2010, a título de honorários fixos a membros do Conselho de Administração o valor de R$138 e aos Diretores a importância de R$1.446. 26. Evento Subsequente A Direcional e a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro celebraram no dia 27 de Outubro de 2010 o contrato para construção do empreendimento ”Bairro Carioca”, na cidade do Rio de Janeiro. O empreendimento faz parte do Programa ”Minha Casa, Minha Vida” e destina-se a famílias com renda de até três salários mínimos. O Contrato prevê a construção de 2.240 unidades e VGV de R$ 114,2 milhões. 326 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 30/09/2010 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1 01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2 01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2 01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4 02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5 03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 7 04 01 04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 05 01 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/07/2010 a 30/09/2010 11 05 02 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 30/09/2010 12 08 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 13 08 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 14 09 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 16 10 01 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 18 11 01 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/07/2010 a 30/09/2010 20 11 02 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 30/09/2010 21 06 01 NOTAS EXPLICATIVAS 22 07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 99 12 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 100 20 01 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES 101 21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 104 23 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 108 9 327 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 Divulgação Externa Legislação Societária DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Comentário de desempenho operacional da companhia encontra-se detalhada no comentário consolidado. 328 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea 02135-0 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. Legislação Societária Data-Base - 30/09/2010 16.614.075/0001-00 12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 329 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 Divulgação Externa Legislação Societária DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES ANEXO 3: ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE – ITR POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSEDA COMPANHIA, ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA Direcional Engenharia S.A. Posição em 30/09/2010 Quantidade de Ações Ordinárias e Totais (Em Unidades) % Filadélphia Participações S.A. 80.782.513 60,6 Tarpon Investimentos S.A.* 30.624.257 23,0 Ações em Tesouraria 0 0,0 Outros Acionistas 21.936.472 16,4 Total 133.343.242 100,0 Acionista * Participação detida por fundos por ela administrados. DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA Filadélphia Participações S.A. Posição em 30/09/2010 Quantidade de Ações Ordinárias e Totais (Em Unidades) % Ricardo Valadares Gontijo 65.517.182 82,0% Ana Lúcia Ribeiro Valadares Gontijo 6.391.942 8,0% Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo 3.994.973 5,0% Ana Carolina Ribeiro Valadares Gontijo Valle 3.994.973 5,0% Ações em Tesouraria 0 0,0 Outros Acionistas 0 0 Acionista 330 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 Divulgação Externa Legislação Societária DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Total 79.899.070 100,0 ANEXO 4 : POSIÇÃO DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 30/09/2010 Quantidade de Ações Ordinárias e Totais (Em Unidades) % 80.782.513 80.782.513 60,6 60,6 Administradores Conselho de Administração 540.176 9.526 0,2 0,0 Diretoria 292.096 0,2 Conselho Fiscal 0 0,0 Ações em Tesouraria 0 0,0 Outros Acionistas Total 52.259.107 133.343.242 39,2 100,0 Ações em Circulação Total em Circulação 52.259.107 52.259.107 39,2 39,2 Acionista Controlador Filadélphia Participações S.A. 331 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 Divulgação Externa Legislação Societária DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 30/09/2009 Quantidade de Ações Ordinárias e Totais (Em Unidades) % Controladores Filadélphia Participações S.A. 79.898.973 79.898.973 75,0 75,0 Administradores Conselho de Administração 3 3 0,0 0,0 Diretoria - 0,0 Conselho Fiscal 0 0,0 Ações em Tesouraria 0 0,0 Outros Acionistas Total 26.633.052 106.532.028 25,0 100,0 Ações em Circulação Total em Circulação 26.633.052 26.633.052 25,0 25,0 Acionista Cláusula Compromissória de Arbitragem A Direcional Engenharia S.A. está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social. 332 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA Relatório de revisão especial dos auditores independentes Aos administradores e acionistas da Direcional Engenharia S.A.: 1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais - ITR, individuais e consolidadas, da Direcional Engenharia S.A., referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2010, compreendendo o balanço patrimonial e as demonstrações do resultado, dos fluxos de caixa, das mutações do patrimônio líquido e do valor adicionado, o relatório de desempenho e as notas explicativas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. 2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia. 3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais acima referidas, para que estejam de acordo com as normas contábeis adotadas no Brasil e com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais. 333 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA 4. Conforme mencionado na nota explicativa nº 2.3, durante o ano de 2009, foram aprovados pela CVM diversos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) com vigência para 2010, que alteraram as práticas contábeis adotadas no Brasil. Conforme facultado pela Deliberação CVM nº 603/09, a Administração da Companhia optou por apresentar suas Informações Trimestrais (ITR) utilizando as normas contábeis adotadas no Brasil até 31 de dezembro de 2009, ou seja, não aplicou esses normativos com vigência para 2010. Conforme requerido pela citada Deliberação CVM nº 603/09, a Companhia divulgou esse fato na nota explicativa nº 2.3 às ITR e os esclarecimentos das razões que impedem a apresentação da estimativa dos seus possíveis efeitos no patrimônio líquido e no resultado, como requerido pela Deliberação. 5. O balanço patrimonial individual e consolidado da Direcional Engenharia S.A. levantado em 30 de junho de 2010, suas demonstrações individuais e consolidadas do resultado, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido referentes aos períodos de três e nove meses findos em 30 de setembro de 2009, foram revisadas pela Terco Grant Thornton Auditores Independentes (Terco), uma entidade legal separada da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que emitiu relatórios de revisão sem ressalvas em 9 de agosto de 2010 e em 24 de outubro de 2009. Em 1 de outubro de 2010, a Terco foi incorporada pela Ernst & Young Auditores Independentes S.S. Após esta incorporação, a Ernst & Young Auditores Independentes S.S. passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. Belo Horizonte, 29 de outubro de 2010. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP 015.199/O-6 334 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA Lourinaldo da Silva Mestre Contador CRC nº SP-126.047/O-8 S-MG 335 16.614.075/0001-00 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA 336 16.614.075/0001-00 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 02135-0 Divulgação Externa Legislação Societária DATA-BASE - 30/09/2010 DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. 16.614.075/0001-00 23.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS Motivo da Reapresentação: Pag. Nº 2 Tabela outros indicadores % de Land Bank Direcional alterado. Pag. Nº 15 Cronograma de amortização da divida alterado. 337 [página intencionalmente deixada em branco] 338