1 Banana - Panorama nacional e estadual Brasil
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1 Banana - Panorama nacional e estadual Brasil
Banana - Panorama nacional e estadual novembro/2008 A banana é uma das principais frutíferas em exploração no Brasil, superada apenas pela cultura da laranja. Além do grande volume produzido e da expressiva área ocupada, a banana também é de suma importância no cenário nacional por ser o Brasil o maior consumidor mundial dessa fruta. O seu consumo per capita aumenta a cada ano, embora haja crescimento significativo do consumo de outras espécies frutíferas. Esta atitude do consumidor brasileiro em comer mais frutas está sendo atribuída ao conceito atual de alimentação mais saudável, que inclui no cardápio maior quantidade e diversidade de frutas. Segundo a FAO, em 2005, o consumo nacional de banana alcança 29,2 kg/habitante/ano, superando todas as outras frutas, exceto a laranja, com 39,2 kg/habitante/ano. A tabela 1, demonstra o comportamento do consumo per cápita nacional das principais frutas nos anos de 2001 a 2005. Tabela 1. Consumo per cápita das frutas mais consumidas no Brasil - 2001 a 2005 (kg/hab/ano) Fruta Laranja Banana Abacaxi Uva Lima/limão Manga Maçã Fonte: FAO. 2001 56,5 28,1 7,6 6,5 3,2 25 4,0 2002 50,4 29,2 7,6 6,8 3,6 2,9 3,6 2003 46,4 29,5 7,6 6,8 4,0 3,2 3,2 2004 42,8 29,2 7,9 6,5 4,0 3,2 2,9 2005 39,2 29,2 8,3 6,1 4,0 3,6 2,9 Brasil - Safra 2006/07 A safra 2006/07 brasileira de banana, conforme o IBGE (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – setembro de 2008), registra uma produção de 7,01 milhões de toneladas (cresce 1,62%), uma área plantada de 527,80 mil hectares (aumenta 3,25%) (área colhida de 513,5 mil ha) e produtividade média de 13.393 hectares (cai 1,58%), em relação à safra passada (Tabela 2). Em alguns estados produtores, a baixa performance da produtividade dos bananais e conseqüente diminuição do volume produzido, apesar do incremento da área plantada, é conseqüência do quadro desfavorável no segmento comercialização, contribuindo para que os preços permanecessem retraídos e o produtor, descapitalizado, deixasse de investir na lavoura adequadamente (tratos culturais, manejo, dentre outros). Na safra, o estado da Bahia se destaca no cenário nacional como o maior produtor de banana, responsável por 19,6% do total. A seguir, vêm São Paulo, com 15,4%, Santa Catarina, com 9,3%, Pará, com 8,1%, Minas Gerais, com 7,6%, Ceará e Pernambuco, com 5,4% cada um. Esses estados juntos perfazem 71,0% do volume total produzido (Tabela 1). 1 Tabela 2. Banana – Principais estados produtores – Área colhida – Safras 1999/00 e 2004/05 a 2007/08 (ha) Discriminação 1999/00 2004/05 2005/06 2006/07 Brasil 533.593 496.287 511.181 513.460 Bahia 49.118 71.102 83.780 89.466 São Paulo 56.737 52.700 53.346 50.280 Ceará 42.767 42.120 42.718 42.910 56.610 41.855 43.180 44.552 Pará Pernambuco 36.929 36.032 38.165 38.919 Minas Gerais 41.456 37.692 37.616 36.745 Santa Catarina 26.288 31.164 30.672 31.090 Rio de Janeiro 28.859 24.077 23.812 23.599 Amazonas 43.574 23.441 23.759 21.926 Espírito Santo 20.530 20.456 20.277 20.209 Paraíba 17.203 16.077 17.197 16.274 Goiás 12.828 13.271 13.261 13.620 Rio G. do Sul 10.466 10.501 11.344 11.545 Maranhão 11.678 11.946 11.605 11.567 Paraná 8.241 9.849 9.862 9.900 Tocantins 5.455 4.688 4.175 4.308 Fonte: IBGE. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – setembro de 2002 e 2008. 2007/08 516.137 91.468 56.846 43.509 43.188 40.599 36.763 31.321 23.392 21.833 20.009 16.842 13.560 12.098 11.058 9.900 4.030 Tabela 3. Banana – Principais estados produtores – Quantidade produzida – Safras 1999/00 e 2004/05 a 2007/08 (t) Discriminação 1999/00 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 Brasil 5.952.060 6.703.400 6.956.179 7.068.686 7.204.359 Bahia 568.950 975.620 1.182.941 1.386.016 1.413.767 São Paulo 892.500 1.178.140 1.175.768 1.084.841 1.222.820 Santa Catarina 546.032 668.003 596.636 655.973 707.683 Pará 861.816 537.900 551.786 570.951 555.627 Minas Gerais 460.870 550.503 554.039 536.576 541.465 Ceará 368.190 363.025 408.026 385.455 422.711 Pernambuco 391.032 359.432 388.875 382.417 412.407 Paraíba 247.880 257.447 264.638 242.915 257.330 Paraná 85.800 229.493 231.757 230.670 227.700 Amazonas 287.130 244.767 262.166 235.551 234.759 Rio G. do Norte 62.316 201.891 202.872 191.026 122.539 Espírito Santo 156.267 180.207 180.026 186.393 185.634 Rio de Janeiro 151.461 162.327 163.670 159.213 159.427 Goiás 144.250 153.018 155.943 163.984 170.800 Maranhão 116.940 127.927 124.969 125.557 19.005 Fonte: IBGE. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – setembro de 2002 e 2008. 2 Dentre os estados produtores, o maior rendimento médio entre as lavouras continua pertencendo ao Rio Grande do Norte. A média colhida pelos bananicultores potiguares é de 30,350 t/ha, superando em 126,6% a média nacional que é de 13,393 t/ha, seguido pelo Paraná, com 23,301 t/ha. Santa Catarina está na quarta posição, com 22,752 t/ha. Os dez maiores rendimentos médios nacionais da cultura da banana são demonstrados na figura 1. Figura 1. Banana - Os dez maiores rendimentos médios, por estado - Safras 2000/01 e 2006/07 35.000 30.000 Safra 2000/01 Safra 2006/07 (kg/ha) 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 PA PI BA MG SE PB SC SP PR RN Fonte: IBGE. Santa Catarina Santa Catarina é o terceiro maior produtor nacional de banana. Na safra 2006/07 obtém um acréscimo na área cultivada de 1,36% e consegue recuperar, em parte, os índices de produtividade da fruta de temporadas anteriores, registrando um ganho de 8,47%, fato que proporciona um aumento de 9,95% no volume produzido. Em 2007, as condições climáticas favorecem a recuperação da maioria dos bananais catarinenses. Os índices pluviométricos suficientes nas regiões produtoras, aliados à recuperação dos preços de mercado do produto, possibilitam ao agricultor fazer os tratamentos necessários, principalmente as adubações, que permitem a pronta recuperação das plantações. Desta forma, cresce a possibilidade de continuidade de ganho de produtividade dos bananais, bem como a melhoria da qualidade da fruta produzida, fatores imprescindíveis para o enfrentamento da concorrência com as outras frutas comercializadas nos mercados estadual e nacional. Safra 2007/08 O IBGE estima para a safra nacional 2007/08 de banana uma área plantada de 540,78 mil hectares (área colhida de 516,14 mil ha) e uma quantidade produzida de 7,27 milhões de toneladas. Um aumento de 2,46% e 0,52%, respectivamente, em relação aos dados da safra passada (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - setembro de 2008), conforme tabela 2. Santa Catarina praticamente mantém a área plantada e o volume produzido na safra 2007/08, em comparação com a safra passada, devendo plantar cerca de 31.321 hectares e colher 707.683 toneladas da fruta. 3 As condições climáticas como excesso de chuvas, ocorrência de ventos fortes localizados em alguns municípios produtores, baixo índice de insolação e de variação de temperaturas tem dificultado o desenvolvimento da planta, além de prejudicar os tratos culturais, como aplicações de defensivos e fertilizantes, e o combate de doenças (principalmente no controle da Sigatoka Negra). No estado, a exploração da cultura da banana se caracteriza pela utilização do tipo caturra (também conhecida como banana d’Água), cultivares Nanica e Nanicão na Região Norte Catarinense; na Região Sul Catarinense, as cultivares mais usadas são a Enxerto e a Branca de Santa Catarina, componentes do tipo Prata e também conhecidas como Branca (em alguns estados brasileiros). São mais de oitenta municípios que exploram a cultura da banana no estado. Entretanto, quinze deles respondem por cerca de 90% da produção catarinense. Desses, apenas dois, Corupá com 22,6% e Luiz Alves com 17,3%, perfazem juntos 40% do volume total estadual, conforme demonstrado na tabela 6. Comparando-se com a ocorrência em anos anteriores, nessa safra, doenças como o mal de Sigatoka Negra e do Panamá, estão praticamente controladas, graças ao trabalho de monitoramento realizado nos bananais, que tem dado bom resultado. Quanto ao desempenho da safra por microrregião geográfica, merece destaque a de Joinville, que continua obtendo os melhores resultados, sendo responsável por 55,0% do volume total produzido, seguida pelas microrregiões de Blumenau e Itajaí, que produziram, respectivamente, 19,1% e 15,4% do total estadual. A soma dessas microrregiões perfaz 89,5% de participação em relação ao volume total estadual de banana (Tabela 4). Tabela 4. Banana – Quantidade produzida, principais microrregiões geográficas de Santa Catarina – Safras 2004/05 a 2006/07 (t) Microrregião geográfica Safra 2004/05 Santa Catarina 670.008 Joinville 362.372 Blumenau 144.233 Itajaí 99.070 Araranguá 24.015 Criciúma 15.799 Florianópolis 8.471 Demais MRG 16.048 Fonte: IBGE (Banco de Dados da Epagri/Cepa). Safra 2005/06 598.642 320.925 127.433 89.585 22.862 15.787 7.511 14.539 Safra 2006/07 657.980 361.814 125.428 101.120 26.877 19.971 7.621 15.149 Mercado Em 2007, as exportações brasileiras de banana somaram um total de 185,7 mil toneladas, movimentando um volume financeiro de 30,1 milhões de dólares. Considerando que o ano foi levemente desfavorável para a comercialização da fruta nacional, notadamente nas Regiões Sul e Sudeste, em razão principalmente de problemas fitossanitários que impediram o escoamento de uma parte da produção, o resultado do ano pode ser considerado satisfatório para o setor. A crescente valorização dos preços médios da banana nacional no mercado externo nos últimos anos é o resultado do aumento da qualidade da fruta, do aprimoramento do sistema de produção 4 e da qualificação da mão-de-obra, providências impostas pelos agentes de produção e de comercialização. Enquanto os estados das Regiões Sul e Sudeste vendem a maior parte de suas produções para os países do Mercosul – com destaque para os mercados argentino e uruguaio, os estados do nordeste, especialmente o Rio Grande do Norte e o Ceará, têm tido a participação crescente no mercado da Europa (com destaque para os centros consumidores do Reino Unido, dos Países Baixos, da Alemanha e da Itália), que, além de ser mais seguro, garante melhores resultados financeiros, conforme figuras 2, 3 e 4. Figura 2. Banana - Volume exportado - Brasil, 2000 a 2008 300.000 250.000 (t) 200.000 150.000 100.000 50.000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2007¹ 2008¹ ¹ Até setembro. Fonte: MDIC/Secex. Figura 3. Banana - Quantidade - Principais países compradores, 2002 a 2008 (t) 180.000 160.000 Argentina Uruguai 140.000 Reino Unido Holanda 120.000 Alemanha Itália 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: MDIC/Secex. 5 Figura 4. Banana - Valor - Principais países compradores - 2000 a 2008 20.000 18.000 16.000 Argentina Uruguai Reino Unido Holanda Alemanha Itália (US$1000) 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: MDIC/Secex. No estado, a maior parte da produção da Região Sul Catarinense destina-se aos consumidores do Rio Grande do Sul. Uma outra pequena parte é comercializada na própria região, para consumo in natura e por indústrias que utilizam a matéria-prima para produção de alimentos (balas, doces, dentre outros). A preferência desse mercado é pela banana prata em virtude do maior rendimento e melhor sabor do produto final. Da produção da Região Norte do estado, cerca de 20% é consumida in natura no mercado estadual; uma outra parte, aproximadamente 25%, segue para os principais centros consumidores do País (Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais - principalmente na Grande Belo Horizonte); as indústrias processadoras catarinenses absorvem cerca de 20%; uma outra parte, cerca de 15%, é vendida no mercado internacional – principalmente nos países do Mercosul, com destaque para os mercados argentino e uruguaio. Os 20% restantes são registrados como perdas que ocorrem desde a colheita até a mesa do consumidor. Na segunda quinzena de novembro, o mercado catarinense de banana apresenta-se estável. Há um certo equilíbrio entre a oferta e demanda. Preços Numa análise do comportamento de preços médios recebidos pelos produtores catarinenses durante o período de janeiro de 2000 a outubro de 2008, considerando-se a média anual, observase que a banana caturra (a mais importante por se tratar da exploração dominante, com cerca de 85% da área cultivada em Santa Catarina) é bastante desvalorizada nos anos de 2002 e 2005 – atingindo em 2005 a sua menor cotação devido à ocorrência da Sigatoka Negra (doença que ataca as folhas, reduzindo a área fotossintética da planta), fazendo crescer significativamente o custo de produção das lavouras, além de ocasionar a baixa produtividade dos bananais e afetar a qualidade dos frutos. Nos demais anos, os preços mantêm-se levemente estáveis, sendo que no período de janeiro a setembro de 2008 seguem em recuperação, com uma ligeira queda 6 constatada no mês de outubro devido uma maior concorrência do produto oriundo de outros estados da Federação. Para a banana prata (que representa cerca de 15% da produção estadual), exceto em 2002, os preços médios anuais apresentam-se sensivelmente crescentes durante todo o período analisado (Tabelas 5 e 6 e Figura 5). Tabela 5. Banana caturra - Preços médios mensais recebidos pelos produtores na Região Litoral Norte Catarinense, 2000-08. (R$/cx de 20kg) Mês 2000 Jan. 3,15 Fev. 2,00 Mar. 3,13 Abr. 4,53 Maio 3,93 Jun. 3,71 Jul. 4,11 Ago. 4,50 Set. 5,38 Out. 5,50 Nov. 4,18 Dez. 3,72 Média 3,99 Fonte: Epagri/Cepa. 2001 7,97 4,23 5,21 6,26 3,66 2,00 2,17 1,67 1,76 1,59 1,50 2,30 3,36 2002 2003 2,39 1,86 2,60 2,74 2,54 2,41 2,45 3,05 3,50 3,95 2,66 2,50 2,72 2004 4,40 2,18 4,83 7,47 5,03 3,68 5,23 4,69 5,45 8,81 5,43 4,08 5,11 2005 4,00 3,25 4,08 6,11 5,60 5,00 5,64 6,75 5,00 2,58 1,58 2,00 4,30 2006 1,80 1,68 2,74 3,11 3,03 2,15 1,60 1,50 1,93 5,14 3,18 2,27 2,51 2,00 2,00 2,97 6,03 5,09 5,73 7,47 6,00 6,00 9,25 7,17 3,33 5,25 2007 3,00 2,25 4,64 4,88 3,08 2,67 4,19 4,67 7,08 6,45 4,88 8,50 4,69 2008 7,80 6,97 7,50 7,69 6,83 7,00 7,00 7,69 7,75 6,20 7,24 Tabela 6. Banana prata Preços médios mensais recebidos pelos produtores na Região Sul Catarinense, 2008. (R$/cx de 20kg) Mês 2000 Jan. 6,00 Fev. 6,25 Mar. 7,00 Abr. 6,61 Maio 5,41 Jun. 5,33 Jul. 5,73 Ago. 6,00 Set. 6,00 Out. 6,14 Nov. 6,00 Dez. 5,13 Média 5,97 Fonte: Epagri/Cepa. 2001 6,80 8,91 9,00 8,42 7,07 6,13 6,00 6,00 5,00 4,64 4,14 4,27 6,37 2002 5,00 5,00 5,00 4,64 5,00 5,18 4,73 4,24 5,00 5,48 5,50 3,00 4,81 2003 4,15 5,00 4,67 5,58 5,30 5,53 8,07 9,00 9,00 8,71 6,20 6,33 6,46 2004 7,30 9,00 9,00 9,00 6,86 10,00 9,14 8,00 7,80 6,58 6,00 6,40 7,92 2005 8,00 9,19 9,00 9,00 8,35 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,30 2006 7,00 6,69 6,68 8,53 10,15 10,93 11,71 11,32 11,00 11,00 11,00 11,00 9,75 2007 10,00 9,87 10,23 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,37 11,00 11,00 11,00 10,29 2008 12,00 12,00 12,00 12,00 12,28 13,00 13,00 13,00 13,00 12,68 12,50 7 Figura 5. Banana caturra e prata - Preços médios anuais recebidos pelos produtores de Santa Catarina – Jan 2000 a out 2008 (R$/cx de 20 kg) 14 12 10 8 6 4 2 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Caturra 2008 Prata Fonte: Epagri/Cepa. Os preços médios mensais da fruta comercializada no atacado de Santa Catarina, no período de 2000 a 2008 são demonstrados nas tabelas 7 e 8 e os anuais na figura 6. Neles se observa um comportamento bastante semelhante àqueles praticados em nível de produtor. A banana caturra, com exceção dos anos de 2002 e 2005, que obteve uma valorização abaixo do esperado, devido à qualidade da fruta ofertada no mercado nacional, ocasionada por fatores climáticos, principalmente frio em excesso e doenças nos bananais. Nos demais anos, os preços anuais têm uma curva de crescimento ascendente. Para a banana prata, os preços são crescentes durante todo o período em análise. Em 2008, os preços médios mensais da banana caturra e prata que se mantinham crescentes até o mês de setembro, começam a declinar no mês de outubro, devido a uma maior oferta ocasionada pela entrada da fruta oriunda de outros estados. Tabela 7. Banana caturra - Preços médios mensais no atacado - Região Norte Catarinense, 2000-08 (R$/cx 20kg) Mês 2000 Jan. 4,20 Fev. 3,15 Mar. 4,13 Abr. 5,94 Maio 5,18 Jun. 4,64 Jul. ... Ago. ... Set. ... Out. 6,50 Nov. 5,13 Dez. 4,94 Média 4,87 Fonte: Epagri/Cepa. 2001 10,13 6,23 7,05 8,00 5,02 3,03 3,43 2,67 3,00 2,76 2,50 3,30 4,76 2002 3,64 3,47 3,95 4,09 3,50 3,50 3,50 4,14 5,00 5,50 4,18 4,00 4,04 2003 5,93 3,74 6,33 8,71 7,08 5,53 6,62 6,47 7,15 10,31 7,65 6,08 6,80 2004 5,00 5,55 8,37 7,81 7,65 10,41 11,00 10,30 4,58 6,00 4,00 ... 7,33 2005 3,50 4,17 4,50 4,50 4,50 3,74 3,50 3,50 6,71 5,36 4,50 4,41 2006 ... 3,50 4,31 7,62 7,05 7,65 9,70 7,62 7,50 11,42 9,58 6,00 7,45 2007 ... 4,63 6,52 6,76 4,97 4,75 6,14 6,64 8,79 8,27 6,79 11,00 6,84 2008 10,20 8,92 9,85 10,10 8,64 8,50 8,50 9,88 10,00 8,43 9,30 8 Tabela 8. Banana prata climatizada - Preços médios mensais no atacado - Região Norte Catarinense, 2000-08 (R$/cx 20 kg) Mês 2000 2001 Jan. 9,00 Fev. 8,41 Mar. 10,00 Abr. 8,61 Maio 8,82 Jun. 9,00 Jul. 9,30 Ago. 9,11 Set. 9,00 Out. 9,00 Nov. 9,00 Dez. 8,69 Média 9,00 Fonte: Epagri/Cepa. 2002 10,00 12,73 12,38 11,37 9,40 9,00 9,00 9,00 9,00 8,05 7,00 8,27 9,60 9,00 9,00 9,00 6,73 8,00 8,00 8,52 9,23 10,00 10,00 10,00 9,21 8,89 2003 9,95 10,00 10,00 10,00 10,00 9,95 11,59 12,00 12,00 12,00 11,10 11,85 10,87 2004 ... 14,60 15,43 16,00 15,90 16,00 15,55 15,00 15,00 13,89 14,00 14,00 15,03 2005 ... 15,75 16,00 16,00 15,30 15,00 15,00 15,00 15,00 ... ... ... 15,38 2006 2007 ... 10,85 15,00 15,00 15,30 16,38 17,81 17,35 17,00 17,00 17,00 17,00 15,97 2008 ... 16,00 16,00 16,36 17,00 17,00 17,00 17,00 17,32 18,00 18,00 18,00 17,06 20,00 20,00 20,00 20,05 21,44 22,00 22,00 21,45 20,64 20,00 20,76 Figura 6. Banana - Preços médios anuais no atacado - Santa Catarina, jan 2000 a out 2008 25,00 R$/cx 20 kg 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Caturra 2006 2007 2008 Prata climatizada Fonte: Epagri/Cepa. Luiz Marcelino Vieira mailto:[email protected] 9