Apresentação do PowerPoint - Projeto LER
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Apresentação do PowerPoint - Projeto LER
PROJETO LER 2016 ENCONTRO UM – ABRIL Tema: Comunicação Escrita “Ciência e Arte: entre letras e bytes” Grupo de trabalho Idealizador do projeto e representante do Grupo Sinos: SR. MIGUEL SCHMITZ Equipe FACCAT: Profa. Ma. LIANE MULLER Profa. Esp. JULIANA STRECKER Profa. Dra. LUCIANE RAUPP Equipe UNISINOS: Profa. Dra. MARIA EDUARDA GIERING Profa. Dra. JULIANA ALLES DE CAMARGO DE SOUZA Doutoranda ANA FUKUI Mestre MARCOS FILIPE ZANDONAI O que é o Projeto Ler? A teoria (só um pouquinho...) O objetivo deste projeto é promover a cultura científica baseados no conceito de espiral. Projeto que apresenta propostas multi e interdisciplinares que criam portas de entrada para diversas leituras, atividades e saberes visando a que o professor se aproprie daquilo que lhe for necessário e adequado à concretização motivadora, consistente e criativa do seu trabalho junto a seus alunos de cada turma. Projeto LER... Como acontece? 3 fascículos lançados durante o ano. 3 encontros presenciais na UNISINOS ou na FACCAT. (Com certificado!) Impressão, venda e distribuição dos exemplares realizada pelo Grupo Sinos. Aquisição realizada pela secretarias de Educação. Temas deste ano: Fascículo 1: Comunicação Escrita (abril) Fascículo 2: Linguagem Corporal e Olimpíadas (julho) Fascículo 3: Comunicação e Arte (setembro) Atividades extras: 1º semestre: Mostra de Popularização da Ciência 6 e 7 de junho – UNISINOS - alunos de todo o ensino fundamental. 2º semestre: Seleção de projetos para a participação na Mostratec Jr. Fascículo 1 “Ciência e Arte: entre letras e bytes” Filme: O jogo da imitação https://www.youtube.com/watch?v=YIkKbMcJL_4 "A Torre de Babel“ - Brueghel c 1563, óleo sobre painel, 114 x 155 cm Kunsthistorisches Museum, Viena https://www.khm.at/en/visit/collections/picture-gallery/selected-masterpieces/ Possibilidades de trabalho a partir da torre de Babel: 1- História da arte – ver as outras pinturas do mesmo período ou do mesmo autor. (site do museu) ++ 2. Conteúdos das aulas de inglês. (site do museu) https://www.khm.at/en/ 3. Busca na internet de aspectos arqueológicos da torre de Babel. http://galeriabiblica.blogspot.com.br/2011/11/historia-e-arqueologia-da-torrede.html 4. Discussão sobre relatos históricos versus mitos: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-mito 3 - Relato e confecção de história em quadrinhos, comparando achados da história com aspectos lendários; De volta à casa da Vovó Sinistra Análise da narrativa segundo o plano: (acompanhemos no texto) Entrada da história - “resumo” Situação inicial Complicação (ou nó desencadeador) Momentos da história = reações/resoluções/ momento mais tenso Desenlace ou desfecho Fonte: ADAM, 2011, p. 229. Sugestões de atividades com o texto: A- Perguntas para grupos discutirem e apresentarem depois ao grande grupo: 1- Como se apresentam para nós, leitores, os personagens e o cenário da história? 2- Que fato marca uma mudança de expectativa das crianças e dá um verdadeiro “nó” na sequência dos fatos? 3- Enumere as ações que vão resolvendo a situação e trazendo para mais perto das crianças o momento do encontro com Vovó. 4- Em que momento aparece uma situação supertensa, a ponto de nós, leitores, pararmos e até pensarmos: Nossa!!! E agora?! 5- Que fato mostra o desenlace, afinal, o anúncio de que as crianças chegaram ao que e a quem tanto procuraram? B- Dramatização, como desafio de transformar o texto narrativo simples em um texto teatral (uso de sugestão acima ou de tantas outras a serem encontradas em livros e sites) C- Criação de outras sequências para essa narrativa e envio para a autora, Luciane, na forma de carta via site do LER... D- Quadrinização da narrativa; E- Estudo de aspectos linguísticos: • Uso de travessão nas falas; • Parágrafos que contam a história; • Levantamento lexical (PALAVRAS) que revelam vocabulário ou nomes de objetos do tempo da vovó em contraste com outras que mostram objetos de hoje. Ampliação desse estudo. (Nomes dos objetos de hoje e nomes de objetos de ontem. Categorizar: brinquedos, roupas, utensílios de cozinha...) Brique de palavras! Para nós, professores e professoras: 1- REVISTA, texto sobre teatro: http://revistaescola.abr il.com.br/arte/praticapedagogica/teatroensina-viver424918.shtml 2- LIVRO Mas... Como fazer uma peça de teatro na escola? 1)HISTÓRIA Em primeiro lugar, o grupo precisa conversar para decidir qual será a história da peça. Existem várias possibilidades: pode ser baseada num livro ou filme, numa história real que se encaixe no tema proposto, ou até numa mistura destas coisas. 2)PERSONAGENS Depois de definir a história, (começo, meio e fim), hora de criar os personagens de acordo com o número de pessoas. Quem não quiser entrar em cena pode ficar nos bastidores, cuidando do som (sonoplasta), do cenário, coisas assim. 3)NO PAPEL Sabendo a história e os personagens, escolham as pessoas do grupo que têm mais facilidade e habilidade para escrever. Elas vão colocar as ideias no papel. Começa a surgir o texto da peça. 4)A PEÇA O texto da peça vai orientar todo mundo: atores, criadores dos cenários, figurinos, sonoplastas (que cuidam dos sons e músicas), iluminadores... Mas aqui vai uma receita do modo de fazer: imagine algo acontecendo de verdade. Feche os olhos e pense em todos os detalhes. Você precisa descrever isto para que alguém veja exatamente o mesmo que você. Não bastam os diálogos. Precisa-se escrever / mostrar que “cara” os atores fazem, quais os sons externos etc. 5) CÓPIAS PARA TODOS Depois de pronta a peça, cada membro do grupo recebe uma cópia completa. Cada um vai destacar a sua parte (com caneta marca texto, por exemplo, ou lápis de cor) 6)LEITURA DA PEÇA Cada um com sua cópia, reunião para leitura da peça. Cada personagem fala seus diálogos na ordem certa, como se estivessem em cena. Nesta hora, todo mundo pode sugerir alguma mudança, uma ideia de piadinha, de roupa ou música. Pra não gastar muito papel, todos anotam as mudanças ali mesmo, se possível. Ou é feita uma nova versão, de novo com cópias para todos. 7)ENSAIOS Hora de ensaiar a peça. Os atores decoram suas falas, mas não palavra por palavra. O importante é saber o conteúdo da fala pra não parecer tão decorado, sem expressão. O grupo marca ensaios, enquanto são feitos os cenários e roupas, por exemplo. Disponível em: http://blogdivertudo.blogspot.com.br/2010/02/como-escrever-uma-peca-deteatro.html . Acesso em 20 abr. 2016. A gualín da milíafa Distribuição de fichinhas com os enunciados codificados para que participantes desvelem o enigma lendo o texto na hora do encontro. Possibilidade de transformar a história em tiras e quadrinhos em que aparecem falas com essa gualín, aliás, língua... (lembremos que será preciso escrever falas em língua portuguesa antes e, depois, na gualín); Montagem de REVISTINHAS nesta língua! Feira com exposição dos exemplares produzidos. Troca de revistinhas entre colegas na aula de leitura. No baile, na reunião dançante, na balada 1- Recriação de 3 histórias, cada uma a partir de um dos quadrinhos. Critérios: 1a- Contextualizar detalhadamente o cenário de cada uma delas, de acordo com o tempo em que ocorrem; 1b- Descrever – nomeando, situando e qualificando – cada um dos personagens 1c-Encadear fatos cuidando da esquematização estudada junto aos textos em prosa. ... ... ... Página central: mural 1. Explorar a ligação da página anterior – celular – com as imagens rupestres nessa página. Comunicação por meio de imagens. Sugestão de atividade: Desenhar mensagens com o uso de imagens. Trocar as mensagens entre os alunos. 2. Explorar os diferentes gêneros representados no mural. Escrever textos adaptados a cada um deles: imagem, notícia de jornal, notícia digital, redes sociais, e-mail, whatsapp. 3. Pesquisas sobre: a- O que são imagens rupestres? b- O que era um pergaminho? c- Origem do papel (processo de fabricação etc) d – como surgiu a internet. e – como funciona o computador. f – diferentes códigos matemáticos etc. Sugestão – explorar as diferentes maneiras de se apresentar os resultados da pesquisa. Pode ser a montagem de um mural, pode ser a elaboração de um jornal, de uma revista, de um blog etc. Gutemberg Pesquisa e elaboração de biografia (como fazer, já estudado em encontros anteriores - duas vezes) Contexto da História dessa época - pesquisa e montagem de Jornal Falado com os dados coletados. Geografia: onde viveu Gutemberg? Marcar em mapas e criar infomapas, relacionando esse “inventor” com seus contemporâneos. Vivenciando a escrita acadêmica...no ensino fundamental • Elaboração de Miniprojetos para realização da investigação http://pedagogiaaopedaletra.com/roteiropara-elaboracao-de-projetos-2/ • Escrita de Relatórios de pesquisa http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategiasensino/como-elaborar-relatorios-aula-pratica.htm • Experiência de elaboração de gráficos e linhas de tempo a partir dos dados recolhidos nas pesquisas, dentro desses relatórios. Linha de tempo Sugestão de atividade: Línguas neolatinas - Festival das Filhas do Latim! Grupos de trabalho por países cujas línguas são citadas na linha de tempo. Cada grupo deve investigar e montar um mural com a localização de países que falam a língua em questão, listas de palavras dessa língua ou de expressões comuns como: Olá, como vai! , Obrigada etc. A partir dos resultados, explorar as semelhanças e diferenças das palavras devido à ancestralidade comum, o latim. Além disso, pesquisar alguma forma artística musical ou folclórica desse país e encenar aos colegas ou explicar com uso de vídeo ou fotos. Outra atividade interessante é trazer ou fazer uma receita típica desse país, explicando o nome dela e de ingredientes etc. • ativação de conhecimentos prévios • pesquisas, levantamentos • histórias de humor Numa situação de velório: Meus sentimentos porque sua mãe bateu as botas. Então, a velha bateu as botas?! Meus sentimentos pela perda da sua mãe. Num jornal sensacionalista: José S. V., conhecido traficante de drogas, com mais de 50 mortes nas costas, abotoou ontem o paletó de madeira em um tiroteio com a polícia, quando recebia mais um carregamento de cocaína. Fonte: Travaglia (2001, p. 29). É quando surge uma formação sólida (tipo pedrinhas, sais minerais) nos rins de uma pessoa. Nefrolitíase Pedra nos rins hidrocefalia Cabeça d’água Toxoplasmose Doença do gato Halitose Mau hálito Anorexia nervosa Medo de engordar É quando tem líquido demais (mais do que deveria) dentro do cérebro. Note que hidrocefalia é também usado para falar do aumento rápido e repentino de água em um rio. Acidente vascular cerebral – AVC - derrame cerebral derrame Um gato infectado pode facilmente contaminar outros seres, o que chama muita atenção, pois eles são frequentemente adotados como animais domésticos. Fonte: Krieger e Santiago (2014). Um colírio contra males da retina Pesquisa aponta substância promissora contra proliferação de vasos nos olhos [...]. Uma substância desenvolvida por eles e colaboradores pretende contribuir para o tratamento de alguns problemas oculares que causam perda de visão, como as retinopatias da prematuridade e do diabetes, e a degeneração macular relacionada à idade. [...]. De lá para cá, o grupo nos Estados Unidos alterou a molécula terapêutica, criando uma forma cíclica que tem as vantagens de ser mais estável e mais afeita a reagir com os tecidos vivos e ganhou o nome de Vasotide [...]. O bom resultado do colírio com Vasotide em impedir a proliferação de vasos sanguíneos nessa parte do olho onde a imagem se forma entusiasmou os pesquisadores (Guimarães, 2015). Revista Pesquisa FAPESP online veneno contra pragas defensivo agrícola agrotóxico remédio para plantas exoesqueleto cachorro guapeca produto fitossanitário armadura cão escudo Canis lupus familiaris • Comunidades, grupos sociais... flap Transmission (cachorrinho) Shadow banking potable Water Tank (Sarcófago) linear actuator (Marrequinha) fundo de investimento cadeia de produção taxa de juros CEO (chief executive officer) alíquota balança comercial MBA in company puxar (transportar carga) Stakeholders pitimbado forecast case bicudo cavalo traçado cavalo Fonte: Müller e Rabello (2013). Fonte: Plataforma do Letramento (2016). Fonte: Plataforma do Letramento (2016). • regionalismos Criança do sexo masculino, menino, piazinho, garoto. Gurizada: criançada Fincar as guampas: morrer Entonce: então Boco: pateta, apalermado, pasmado, bocoió. Fonte: Oliveira (2005). Nomes científicos • Sistema de classificação: motivação e modo de funcionamento • Taxonomia animal e vegetal Carl von Linné – o “pai” da nomenclatura científica de plantas e animais Fonte: Costa (2010). Nomes científicos • Por que o uso do latim? • Categorias taxonômicas (obrigatórias e facultativas) • O que é espécie? • Sistema binominal, trinominal... • Possibilidade de atividade: solicitar que os estudantes verifiquem, descrevam e denominem as plantas do jardim de casa, do sítio, do jardim da avó ou de algum lugar com vegetação. Conversar com os familiares sobre as plantas da região, para produção de guias ilustrados ou textos de divulgação científica, por exemplo. Nomes científicos Mais exemplos: João-de-barro Forneiro Pedreiro Anfisbena Cobra-de-duas-cabeças Amphisbaena alba Peroba Pequiá Aspidosperma camporum Leitera Jasmim Peschiera catharinensis Cruzeira Urutú Bothrops alternatus Guatambu Oleiro Fontes: Baques e Nardino (1999), Deiques et al. (2007) e Costa (2010). Furnarius rufus • Criar um mapa das “variedades terminológicas” segundo o critério comida/alimentação, plantas, animais, gírias, etc, mostrando os vários nomes da coisa. tucano jararaca cruzeira - Urutú tejuaçú – lagarto-do-papo-amarelo Fonte: Deiques et al. (2007). • Outra atividade: Mapa dos lugares que frequento. Nesses locais, existem coisas com mais de um nome? • Contribuição de línguas indígenas na constituição de vocábulos do português brasileiro (cultura material, alimentação, conhecimento empírico da flora, da fauna e da topografia, etc.). Jacá, pixaim, tapera, tocaia Mandioca, abacaxi Embira, amendoim, caju, capim, sucupira Capivara, jaguar, jiboia, piranha, siri Capão, taquaral Fonte: Ilari e Basso (2006, p. 68). Estabelecer correspondências: Nome científico Ananas comosus ... ... ... nome indígena Abacaxi ... ... ... Quantas línguas se falam no RS? http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/23/cultura/1437685636_246 770.html - O Talian: variante do dialeto vêneto falado no sul do Brasil, RS, por meio milhão de pessoas. • Descendentes dos imigrantes italianos. • Tornou-se patrimônio cultural do Brasil. • http://portugues.uol.com.br/redacao/talian.html • http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/11/moradoresda-serra-gaucha-tentam-salvar-o-dialeto-talian-da-extincao4638051.html • http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/11/dialeto-deimigrantes-italianos-se-torna-patrimonio-brasileiro.html Hunsrückisch • https://pt.wikipedia.org/wiki/Hunsr%C3%BCckisch • Sugestão: - Listagem de palavras e expressões do Hunsruckisch influenciadas pelo português. Por exemplo: feschón (Bohnen); makák (Affe); avión (Flugzeug); - Entrevista com falantes de Hunsruckisch (quando falam, onde falam, o que sentem). • http://www.istoe.com.br/reportagens/8170_ACREDITE+UM+TERCO+DAS+LIN GUAS+ESTA+SUMINDO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage A viagem das palavras • Jogo do Adivinha: A viagem das palavras • De onde vieram as seguintes palavras que formam atualmente o vocabulário da Língua Portuguesa no Brasil? • Grupos de alunos recebem palavras de origem estrangeiras e devem dizer de onde se originaram. Por exemplo: sutiã (de origem francesa: soutien: suporte); bagunça (de origem africana (Quicongo ou Cabinda – norte de Angola) bulungunza. • Formação de um grupo de apoio. Caso o grupo que deve dizer a origem não saiba, o grupo de apoio dá dicas. Por exemplo: sutiã (Esta palavra veio do país onde se come baguete - França); bagunça (esta palavra veio de um país cuja capital é Luanda ou onde vivem os gorilas - Congo) etc. • Os alunos vão ganhando ou perdendo pontos por acerto. • Após, os grupos montam um atlas com a marcação de setas dos países de origem das palavras selecionadas que foram parar no Brasil. Breve lista das palavras de outro países que deram origem à palavras da língua portuguesa e sua origem geográfica – possível montagem de móbiles Bagunça – bulungunza Quicongo (Congo) Cochilar – kushila Quicongo Inglaterra Basquetebol Quitinete Bangalô Futebol Piquenique Repórter A História das Palavras/ da escrita : https://www.youtube.com/watch?v=T4VFpLDucBI França Atelier Frisson Restaurante Sutiã Balê Bijuteria Boné Buquê Carnê Creche Tricô Metrô Itália Rússia Vodca Cicerone Espaguete Nhoque Maestro Lasanha Ricota Piano Pastel Japão Judô Quimono Samurai Alemanha Chimia Valsa Hamster A História das Palavras/ da escrita : https://www.youtube.com/watch?v=T4VF pLDucBI ESPANHA Cavalheiro Graniz Variedades linguísticas: a língua em movimento As variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. De modo geral, é formada por dois grandes grupos: a norma culta, que é a línguapadrão e tem maior prestígio social, e a norma popular. Para combater o preconceito linguístico, é importante que o professor mostre aos alunos que existe uma variedade linguística de maior prestígio social, a norma culta, que também deve ser estudada para que o educando possa participar ativa e criticamente nas relações sociais. Sotaques do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=zj_buS_MHmo Coisas que gaúcho fala http://coisasquegauchofala.blogspot.com.br/ http://globotv.globo.com/rbs-rs/programacao-rbs-rs/v/bah-tu-nunca-ouviu-o-jeito-que-os-gauchosfalam/1842807/ Coisas que mineiro fala Samba do Arnesto O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás Nós fumos não encontremos ninguém Nós voltermos com uma baita de uma reiva Da outra vez nós num vai mais Nós não semos tatu! No outro dia encontremo com o Arnesto Que pediu desculpas mais nós não aceitemos Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa Mas você devia ter ponhado um recado na porta Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância, Assinado em cruz porque não sei escrever. Samba do Arnesto, Adoniran Barbosa https://www.youtube.com/watch?v=plOezZ6936Y https://youtu.be/cQYOHFB5T60 Entrevista com vencedor de concurso de surf REPÓRTER: Qual foi a bateria que você mais surfou até hoje? SURFISTA: Foi no Cristal Grafiti. A onda veio abrindo inteira, dropei no crítico, fiz o bottom turn de backside, subi e dei um rasgadão. Aí deixei cair lá embaixo, subi novamente, dei outra rasgada e, quando ela engordou, adiantei, dei um cutback bem agachado e bati na espuma. Veio a junção e mandei uma esbagaçada, depois foi aquela marolagem, enganação. Disponível em: http://acd.ufrj.br/pead/tema03/propostas.html - trecho, acesso em: 18 maio 2013. Pesquisa dos alunos: - Gravar dois amigos/conhecidos conversando sobre um tema do cotidiano; - Refletir sobre a linguagem da conversa entre os dois: vocabulário; relaxamento da concordância; - Refletir sobre o contexto do uso: a adaptação no uso da linguagem. Passeios letrados (1) Sociedade letrada = escrita está por todos os lados: em anúncios e letreiros comerciais, placas e avisos no trânsito, livros e jornais, panfletos, computador, celular... Desde cedo, as crianças percebem algumas das funções sociais dos escritos. Para levar os alunos a prestarem atenção na escrita que os rodeia, ajudálos a perceber suas funções e refletir sobre estas, além de diferenciar a escrita de outras linguagens gráficas, propomos passeios letrados! Começamos pela escola, depois vamos para seus arredores. Além de perceber a escrita já presente nesses ambientes, os alunos poderão refletir sobre lugares que se beneficiariam com placas ou avisos escritos e multimodais (em que linguagens não verbais e linguagem verbal são combinadas para construir sentidos). Passeios letrados (2) • A atividade também mostra que um texto não pode ser medido pela quantidade de palavras escritas. Por exemplo, o sinal PARE, registrado em placas de trânsito, é considerado um texto, porque, naquela situação específica, comunica. • Já imaginou como seria ter que ler enquanto dirige: “Pare seu carro porque na preferencial pode estar passando outro veículo ou pedestre. Siga quando nenhum outro veículo ou pedestre estiver na preferencial”? O sinal nos comunica tudo isso quando vemos a placa. A palavra PARE, nessa situação, é um texto. Essa reflexão pode ser feita com os alunos de maneira lúdica. • Objetivos: - Perceber funções da escrita e outros sistemas simbólicos em ambientes públicos. - Diferenciar símbolo, desenho e escrita. - Analisar cores, formas e sentidos na escrita ambiente. - Produzir placas e avisos multimodais. • Público-alvo: alunos da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. • Materiais: Cadernos e lápis. Máquina fotográfica ou celular com câmera. Cartolinas ou papel kraft. Canetinhas coloridas. Fonte: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/375/fazerpasseios-letrados-com-as-criancas.html COMO SALVAR UMA LÍNGUA EM EXTINÇÃO? • Ana Suely Arruda Câmara Cabral, professora de Linguística da Universidade de Brasília afirma: “o que pode realmente salvar uma língua é a vontade das comunidades de fazer viver o seu patrimônio linguístico e cultural, transmitindo sua língua, fazendo-a funcionar como meio principal de comunicação”. • http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/comosalvar-uma-lingua-em-extincao/ • http://super.abril.com.br/historia/linguas-em-extincao A Linguagem da natureza Trabalhar as imagens da natureza (árvores, nuvens, flores etc.) como linguagens. Solicitar aos alunos que fotografem árvores, outros elementos da natureza de seu bairro e digam o que eles lhes expressam. É possível compor poemas sobre as fotos tiradas. Exposição fotográfica, varal. HAIKAIS Árvore copada Exibe seu esplendor verde Sombra no verão http://www.mva.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=3502309 Folhas no quintal Dançam ao vento Com as roupas do varal https://cseabra.wordpress.com/haicais/ Outra sugestão: há uma série de breves vídeos no YouTube sobre elementos da natureza que falam e mostram a fragilidade do homem diante do planeta. Poderia ser pedido que os alunos fizessem poemas, cartas, vídeos sobre outros elementos da natureza que denunciassem as violências que sofrem e o quanto o ser humano é responsável pela destruição do planeta. https://youtu.be/Uq6brcVVh6Y?list=PLX05YXpz2n2gAmYwY sBM8wQNDmD_cKReu ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA SINOPSE • Segundo os pensadores e educadores que escreveram este livro, reorientar o modo como os seres humanos vivem e educar as crianças para que atinjam seus potenciais mais elevados são tarefas com aspectos bem semelhantes. Ambas têm de ser vistas e abordadas no contexto dos sistemas - familiar, geográfico ecológico e político. Nosso empenho para criar comunidades sustentáveis será em vão caso as futuras gerações não aprendam a estabelecer uma parceria com os sistemas naturais, em benefício de ambas as partes. Em outras palavras, elas terão que ser 'ecologicamente alfabetizadas'. • O conceito de 'alfabetização ecológica', inspirado nas teorias de Fritjof Capra e de outros líderes do Centro de Eco-Alfabetização, localizado em Berkeley, na Califórnia, vai além de educação ambiental como disciplina escolar. Os artigos e ensaios reunidos nesse livro publicação em língua portuguesa do Centro de Eco-Alfabetização - revelam o trabalho que está sendo realizado pela vasta rede de parcerias desse Centro. Numa escola de nível médio, por exemplo, Alice Waters criou um programa que não apenas oferece aos estudantes alimentos saudáveis, mas também os ensina a cultivar uma horta - e nela estudar os ciclos da vida e os fluxos de energia - como parte do currículo. • Passeios letrados • Entre os projetos estudantis apoiados pelo Centro de EcoAlfabetização e descritos nesse livro, estão a recuperação e exploração de baias hidrográficas, parcerias entre fazendas e escolas, e programas de educação ecológica voltados para a justiça ambiental. 'Alfabetização ecológica' reúne teoria e prática com base no que existe de mais avançado em termos de pensamento sistêmico, ecologia e educação. Obrigada pela sua presença e participação! Referências ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São Paulo: Cortez, 2011. BACKES, Albano; NARDINO, Mariluza. Nomes populares e científicos das plantas do Rio Grande do Sul. 1. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999. BIZIKOVA, Lucia. Importância das línguas tupis para o português brasileiro. 2008. 38f. Tese de Bacharelado (Filologia e Língua e Literatura Portuguesa) – Faculdade de Artes, Masarykova Univerzita V Brně (Masaryk University), Brno, República Checa. CAPRA Fritjof et al. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix; 2006. COSTA. Muito prazer, meu nome é... Ciência Hoje das Crianças online. Rio de Janeiro, 10 fev. 2010. DEIQUES, Clarice Hofstadler et al. Guia ilustrado: anfíbios e répteis do Parque Nacional de Aparados da Serra, Rio Grande do Sul - Santa Catarina, Brasil. Pelotas: USEB, 2007. GUIMARÃES, M. 2015. Um colírio contra males da retina. Pesquisa FAPESP, São Paulo, 14 out. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/10/14/um-colirio-contra-males-da-retina/>. Acesso em 4 nov. 2015. ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. KRIEGER, M. G.; SANTIAGO, M. S. Terminologia médica e variação. In: XVII Congresso Internacional Asociación de Linguística y Filología de América Latina (ALFAL), 2014, João Pessoa. Anais da ALFAL 2014: Congresso Internacional Asociación de Linguística y Filología de América Latina (ALFAL). João Pessoa: Ideia, 2014. p. 1-10. Disponível em: <http://www.mundoalfal.org/CDAnaisXVII/trabalhos/R1134-1.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2016. LETRAMENTO, Plataforma do. As gírias de cada região: qualé a boa no seu pedaço? Disponível em: <http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista-noticia-detalhe/1001/as-girias-de-cada-regiao-qualea-boa-no-seu-pedaco.html>. Acesso em: 21 abr. 2016. MORAIS, I. Como salvar uma língua em extinção. Carta Educação – Carta Capital. São Paulo, 14 jun. 2013. Disponível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/como-salvar-uma-lingua-emextincao/>. Acesso em: 23 abr. 2016. OLIVEIRA, Alberto Juvenal de. Dicionário gaúcho: termos, expressões, adágios, ditados e outras barbaridades. 3ª ed. Porto Alegre: AGE, 2005. RABELLO, C. E.; MULLER, A. F. A terminologia presente no interior das empresas: um estudo de caso sobre a variação terminológica em uma empresa de manutenção, reparo e revisão de aeronaves (MRO). Revista Virtual de Estudos da Linguagem, v. 11, p. 50-62, 2013. Disponível em: <http://www.revel.inf.br/files/20bd0bcc5def4eb0b80f2a9beae449aa.pdf>. Acesso em: 1 abr. 2016. SÓ BIOLOGIA. O nome dos seres vivos. [S.I.]. Disponível <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/classifiseresvivos3.php>. em: TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2001. VOGT, C. Ciência, comunicação e cultura cientifica. In: Vogt, C. (Org.). Cultura cientifica: desafios. São Paulo: Universidade de São Paulo; Fapesp, 2006. p. 19-26.