Edição 46 - Entre Irmãos

Transcrição

Edição 46 - Entre Irmãos
E
“A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte”.
Mahatma Ghandi
nfim, 2010 se prepara para dar adeus e virar história,
levando na bagagem conquistas e realizações, vitórias e
derrotas, sorrisos e lágrimas. Um ano atípico em diversos
segmentos. Citando, apenas, alguns, conquistamos o direito de
realizar a Copa de 2014, no entanto, na Copa da África, tivemos de
engolir, garganta abaixo, a teimosia “dunguista”, acompanhada
por uma “laranjada holandesa azeda”, além de assistir à seleção “menos mal” - da Espanha, pela primeira vez, levantar a taça.
Na política, graças ao populismo lulista, não foi muito
diferente, foi eleita a primeira mulher Presidente do Brasil.
Também, devido ao poderio da mídia (Globo), reservaram uma
“Escolha de Sophia” ao eleitor, induzindo-o a ter que oPTar por
uma ou, em outro candidato. Muito longe de isso ser uma escolha,
esse pleito ficou marcado pelo lamentável “slogan” da campanha
do palhaço Tiririca, igualando o eleitor, com todo respeito ao
trabalhador circense, em mais um de sua profissão: “Vote no
Tiririca, pior do que tá não fica!”. Nosso Presidente corroborou,
defendeu-o, pronunciando: “O Tiririca é a cara da sociedade!”.
Os inconscientes 1.350.000 de votos para o candidato
Tiririca, no primeiro turno, que, de carona, elegeu mais 4
deputados,
é
uma
desastrosa
demonstração
de
descomprometimento do eleitor com o país. Da mesma forma,
mais da metade dos votos da presidente eleita, cerca de 30 milhões
de eleitores preferiram não votar no segundo turno, mais um
recorde extremamente negativo.
O lado positivo dessas eleições foi a Lei Complementar
135/2010 – “Ficha Limpa” - que, embora, tenha dividido a opinião
do STF, demonstrou a insatisfação da população com o quadro
político atual, diga-se de passagem, embora tardia, ainda assim, um
bom começo.
Cabe-nos parabenizar ao TSE por apresentar, a cada pleito,
uma novidade, as urnas biométricas, um sistema de urnas
eletrônicas invejável, fazendo com que 150 observadores
internacionais acompanhassem nossas eleições. Vários países da
América Latina já importaram a tecnologia brasileira. Acrescenta-se
ao TSE o mérito de mais uma vitória: o recorde mundial de
agilidade na apuração de votos em uma eleição.
Portanto, cabe mesmo a cada um fazer sua retrospectiva,
não, apenas, do ano de 2010, mas de sua postura com relação à
vida. Revendo sua postura e se está contribuindo para melhorar o
país, o estado, a cidade. Como está se portando como profissional,
pai, marido, filho, vizinho. O Brasil de hoje é reflexo de nossa
postura de ontem. Toda e qualquer mudança tem que acontecer
agora, dentro de nós, em nossas casas, em nossas empresas, em
nossas Lojas Maçônicas, para que os frutos possam ser colhidos
amanhã.
O mês de dezembro é regado a comemorações e abraços
fraternais, pois o espírito natalino invade nossos lares trazendo a
esperança de dias melhores! Quisera que o Natal fosse interpretado
em sua essência, como o nascimento do Cristo em nós, em seus
ensinamentos e exemplos deixados. O pão e o vinho têm
simbolismo eucarístico e significado muito mais profundo do que o
desperdício das fartas mesas e as bebedeiras de final de ano.
a
O nascimento do Cristo, que
jamais foi em dezembro, conforme já
pudemos abordar em matéria de nossa
autoria, publicada na edição nº 11, sob o
título “Natal, Nascimento de Cristo, em
Nós!”, foi uma jogada da Igreja Católica
Apostólica Romana, a fim de atender seus
interesses, aproveitando-se de uma comemoração popular ligada ao
Mitraísmo. Hoje, essa data tem servido mais para aquecer o comércio
de presentes, sendo o pretenso “aniversariante”, cada vez mais,
esquecido, principalmente, em sua doutrina.
Estamos às portas da Era de Aquarius, e, dentre os valores
desse novo ciclo, não se encaixam os comportamentos do ciclo
derradeiro. O mundo iniciará uma nova etapa, mas lamentamos dizer
que não se constrói nada em cima de ruínas. Muito provavelmente, a
Lei de Evolução cobrará à humanidade o Carma pendente,
acumulado por anos e anos de egoísmo, ambição, materialismo,
descasos e desmandos.
Reflitamos sobre o tema: “Omissão”, e observem o palco de
guerra que se tornou a bela cidade, que um dia, ficou conhecida como
“Maravilhosa”, portão de entrada do Brasil.
Recomendamos adotarem, como Palavra de Passe para o ano
vindouro, a “Reeducação”, em todos os aspectos. Já que o final de ano
nos induz à reflexão, aproveitemos para nos reeducarmos,
esquecendo a individualidade e atentando para a coletividade. Com
relação a isso, socorremo-nos as palavras do poeta Jobim, na versão
brasileira da música americana com o título “Wave”: “(...) é impossível
ser feliz sozinho!”.
Falando em música, som e reeducação, propositalmente, o
temário desta edição é “O Poder da Palavra”, com isso, a coluna
Trabalhos e a Matéria da Capa, reservam três matérias sobre a
importância da palavra, do verbo, da vibração. A coluna Destaques,
também, corrobora com o tema, apresentando a matéria “Números,
Cores e Sons”, do insigne Professor Henrique José de Souza.
A coluna Os Grandes Iniciados presenteia a todos com a
matéria “Melki-Tsedek ou Preste João”, enquanto a coluna
ParaMaçônicas, não fazendo diferente, publica uma matéria sobre a
“Ordem Internacional das Meninas Arco-Íris”.
O ano de 2010 ficou marcado para a Revista Arte Real pela
crescente adesão de leitores, levando-nos, orgulhosamente, à marca de
mais de 16.200, sucesso que deve ser atribuído à seriedade e ao
comprometimento com a cultura maçônica. Em 2011, a título de
incentivar, ainda mais, os movimentos culturais, estaremos criando a
coluna “Academias Maçônicas”, a fim de elucidar a todos quanto a
importância dessas “Casas”, dedicada à exaltação cultural do povo
maçônico.
Que o Brasil com sua nova presidenta, que os brasileiros com
melhor consciência de cidadania e que os maçons com mais
comprometimento com os destinos de nosso país, baseados na
Palavra de Passe “Reeducação”, possam sair do individualismo e do
ostracismo e empunhar com orgulho, galhardia e denodo, a bandeira
áurea e verde em defesa de dias melhores para todos!
Que 2011 seja bem-vindo. Nós acreditamos no Brasil! ?
b
Capa – O Poder da Palavra.........................................................Capa
Editorial.....................................................................................2
Editorial.....................................................................................2
Matéria da Capa
A Mística dos Sons........................................................................3
Sons........................................................................3
Informe Cultural – O Sul de Minas em Destaque..............4
Destaques – Números, Cores e Sons.......................................
.5
Sons........................................5
Os Grandes Iluminados – Melki-Tsedek ou Preste João...6
Ordens Paramaçônicas - A Ordem Internacional do Arco-Íris.
Arco-Íris.7
O
s
Trabalhos
A Palavra Abracadabra..............................................................9
Abracadabra..............................................................9
A Lei Iniciática do Silêncio...................................................... .....11
Reflexões
O Poder da Língua...................................................................12
Uma Virtude Rara Esquecida.................................................13
Lançamentos - Livros (Reinaldo Pinto / Paulo Simon)........14
Ficha Técnica.............................................................................14
Técnica.............................................................................14
A Mística dos Sons
sons,
sempre,
foram
tomados
em
consideração pelos místicos de todos os
tempos, por se tratarem de manifestações
vibratórias que envolvem princípios altamente efetivos
para determinadas práticas. Nas línguas antigas, as
palavras, além de um sentido comum, tinham, também,
um esotérico, isto é, um sentido oculto. Não eram uma
aglomeração casual de sons.
Diz a ciência que nos primeiros agrupamentos da
raça humana, os homens primitivos pronunciavam sons,
que atribuídos a determinados objetos, nascendo,
assim, uma forma de
linguagem falada. Com o
passar dos séculos e com
a evolução biológica, os
seres humanos tornaramse
muito
mais
inteligentes e, então,
desenvolveram
uma
forma de linguagem mais complexa, não mais um simples
aglomerado de sons, formando-se, então, as palavras.
Numa segunda etapa, descobriram que elas podiam
envolver poderes.
Tomemos um exemplo para ilustrar o que está sendo
afirmado. Por exemplo: para dar nome à “guerra”, usaram
um aglomerado qualquer de sons. Posteriormente, nas
civilizações mais evoluídas, a palavra “guerra” passou a ser
outra, que já não era, apenas, um simples grupo de sons
quaisquer, mas sons especiais, que, ao serem, devidamente,
emitidos, produziam vibrações capazes de irritar as pessoas e
incitá-las à luta. Por outro lado, para a palavra “amor”, havia
outro grupo de sons capaz de induzir vibrações de dedicação
e carinho, originando um estado psicológico adequado ao
José Laércio do Egito
amor. Assim, grande número de palavras tinha, também, um
sentido esotérico, além de dar nome às coisas.
Agora vale fazer alguns comentários a respeito do
alfabeto hebraico, que, assim como o sânscrito, é tido como
sagrado. Nele há sons que, ao se unirem, formando palavras,
podem provocar estados físicos e psíquicos especiais. Já
existiram outros alfabetos, que, também, tinham essa
propriedade – “o Vaitã, o Malachin, e vários outros,
totalmente, caídos no esquecimento. O único que perdurou
em uso, até o presente, foi, exatamente, o hebraico, contudo,
através dos anos, sofreu diversas transformações, que,
em parte, alteraram o seu
significado esotérico”.
A
perda
do
conhecimento esotérico dos
alfabetos
vem
fazendo,
atualmente, as palavras de todas as
línguas voltarem a ser como no início,
apenas, um aglomerado de sons para
dar nome às coisas. Resta, apenas, o
conhecimento esotérico sobre aqueles alfabetos guardados
pelas Escolas Iniciáticas, Escolas de Mistérios, restrito a uma
minoria.
O próprio nome de Deus, para os hebreus, era uma
palavra sagrada, composta pelas letras Iod, He, Vau e He,
que, jamais, deveriam ser pronunciadas, a não ser pelo Sumo
Sacerdote, no Templo, uma vez por ano.
As letras, as palavras, têm poderes, porém não é,
somente, o “som” da letra que traz o poder, mas, também, a
maneira como é pronunciada, considerando-se sua duração,
intensidade, timbre e altura. Por encerrar poder, resulta a
recomendação evangélica de “não usar o nome de Deus…”
Posteriormente, foi acrescido das palavras “em vão”.
A energia vibratória gerada pelas palavras não tem
a mesma intensidade. Existem palavras de maior e menor
poder vibracional, assim como, palavras de excepcionais
poderes, sendo uma delas, em especial, a denominada de
“A Palavra Sagrada”. Trata-se de uma palavra capaz de
realizar coisas magníficas, tanto quanto fenomenais,
dotada de imensa capacidade de criação. Mas, por ser de
uso, extremamente, restrito dos verdadeiros Iniciados,
tornou-se desconhecida para muitos, passando a ser
denominada de a “Palavra Perdida”.
A “Palavra Perdida” tem sido
objeto de estudo em muitas Escolas de
Mistérios, mas o mistério não residiria
em, apenas, encontrá-la, além disso,
careceria de descobrir sua exata
pronúncia.
“No Príncipio Era o
Verbo...”. A própria criação se
originou da “Palavra”. Isso significa
que ela foi a consequência de uma
emissão vibratória do Princípio Incriado.
Não é correto pensar que Deus construiu
o mundo com as mãos ou com o emprego
de quaisquer instrumentos. Não, simplesmente, Ele
fez vibrar a Sua Essência, o princípio básico passivo, e
tudo começou a existir, pois tudo é vibração e som.
Outro ponto, que merece ser mencionado, diz
respeito ao nome individual. Na China antiga, as pessoas
se utilizavam de um nome habitual e outro secreto. Na
Índia, a cerimônia de denominação, o Nakarama, que
ocorre no 10º ou 12º dia de vida, a criança recebe dois
nomes. O verdadeiro nome é secreto; assim, a sua
identidade esotérica permanece oculta, sendo protegida
a
A
dos ataques de magos negros, segundo eles.
Nos Contos árabes “As Mil e Uma Noites”, Ali Babá
abria a gruta dos ladrões com as palavras; “Abre-te Sésamo”.
Não estamos afirmando que aquele conto retrate algo que,
realmente, tenha acontecido, mas, sim, fazendo ver que
aquela estória, em muitos pontos, se baseia em
conhecimentos adquiridos em outras épocas.
Evidentemente, com o
poder dos sons, é possível se abrir algo (Portais para
outras dimensões), ou melhor, produzir
efeitos materiais, somente, com os sons das
palavras.
Os cultores da Cabala têm muito
cuidado com seus nomes próprios e
dizem, mesmo, que uma pequena
modificação no nome de uma
pessoa
pode
modificar,
completamente, sua vida.
A própria Igreja Católica, até
bem pouco tempo, não via com “bons
olhos” o uso no batismo de nomes
formados
aleatoriamente,
dando
preferência àqueles já consagrados pelo
uso. Para alguns sacerdotes, isso se devia, apenas, a
uma merecida preferência pelo nome tradicional para se
homenagear um determinado “santo”, mas, na realidade, a
razão é bem outra. Isso data da época em que os cristãos,
ainda, não haviam esquecido e abandonado o lado esotérico
do Cristianismo.
Muitos Livros Sagrados trazem citações sobre o
efeito dons sons. Na Bíblia, está descrito o episódio em que
Josué fez ruir as muralhas de Jericó com o toque de
trombetas. ?
b
O Sul de Minas em Destaque
Francisco Feitosa
Maçonaria Sul Mineira, nos últimos anos, vem se destacando pela pujança de suas atividades e, em
especial, pela importância dos eventos realizados. Os Encontros Maçônicos do Sul de Minas vem
crescendo, em qualidade, a cada edição, e, para próximo ano, deve receber o apoio e a estrutura do
Pacto Maçônico Sul Mineiro, que, neste dia 21 de novembro elegeu e empossou sua nova Diretoria.
O Rito Brasileiro, que vem crescendo em progressão geométrica em todo Brasil, neste dia 20 de novembro,
adentrou na sacrossanta cidade de São Lourenço, MG, com a criação da ARLS Jahi Rocha nº 4072 - GOB-MG. Um
momento marcante para região, pois a chegada de mais um rito, sempre, é uma oportunidade de enriquecimento cultural.
O evento foi abrilhantado pelo Eminente Grão-Mestre do GOB-MG, Amintas de Araújo Xavier, e sua Comitiva, além de
vários Irmãos do Rito Brasileiro, do Oriente de Mogi das Cruzes, SP, que, denodadamente, dedicaram-se para sua criação.
Na oportunidade, Eminente Grão-Mestre exaltou a grande conquista da região, parabenizando os valorosos Irmãos pela
conquista, desejando vida longa e profícua à nova Oficina e enalteceu os belos exemplos deixados por seu patrono, Jahi Rocha.
a
b
N
um
Números, Cores e Sons
artigo
intitulado
“Cabala
Musical”,
publicado em antigo número da Revista
Dhâranâ, Órgão Oficial da Sociedade Brasileira
de Eubiose, tivemos ocasião de dizer: “na ciência dos sons,
das cores e dos números, está contido todo o mistério do
universo”.
De tão transcendente importância é, por exemplo,
a ciência dos números, que Pitágoras mandou colocar, à
entrada do seu templo, o seguinte dístico: “Aqui não entra
quem não souber Geometria”. Naturalmente, não se
tratava da geometria como ciência profana, que não passa
de uma degenerescência da profunda ciência numérica
dos templos iniciáticos, mas do conhecimento verdadeiro
das relações de medida no macro e no microcosmo.
Platão afirmava que “Deus geometriza sempre”, e
suas palavras têm um sentido muito mais profundo do
que parecem encobrir. Um dos
números anais sagrados, pois
representa a própria 'Divindade,
é o 137. Realmente, o Um se
manifesta como Três através de
Sete estados de consciência, e
convém não esquecer que o que
se passa em cima realiza-se,
também, em baixo, segundo o
famoso axioma hermético. O
próprio Pitágoras, numa das
estrofes de seus Versos Áureos,
apresenta,
veladamente,
um
aspecto desse mistério: “A Tríade
sagrada, imenso e puro símbolo.
Fonte da Natureza e modelo dos
deuses".
O Homem, formado à
imagem e à semelhança de Deus,
segundo o livro bíblico Gênesis,
teria, portanto, de ser, também,
uno e trino. Apresenta-se, de fato,
como uma unidade, mas, no
entanto, compõe-se de corpo, alma e espírito, e não,
apenas, de alma e corpo, como muitos pensam. Na
primeira epístola de S. Paulo aos Tessalonicenses (V. 23), a
divisão ternária do homem é expressamente afirmada: “O
mesmo Deus de paz vos santifique em tudo, e o vosso
espírito, alma e corpo sejam conservados completos,
a
Professor Henrique José de Souza
irrepreensíveis, para a vinda
de N. S. Jesus Cristo”.
A ciência das cores é a
das mais complexas, tendo
profunda
significação
simbólica. A heráldica, pelo
menos, na sua origem, não se
utilizava arbitrariamente da
combinação das cores, mas
usava-as
obedecendo
a
cânones muito precisos. As
três Gunas, da tradição
hindu, são relacionadas às três cores primárias, amarelo, azul
e vermelho, cores, que, somadas às das principais
combinações produzidas, perfazem as sete do espectro solar.
Sempre o mistério do 1, do 3 e do 7...
A ciência dos sons não podia
deixar de obedecer às mesmas leis
de medida. Na arte musical, por
exemplo, o fenômeno se apresenta
em melodia, harmonia e ritmo. Um
acorde, também, se compõe de três
notas, que percorrem as sete escalas
da gama musical. Todos sabem,
ainda, que sete são as notas
musicais, número eminentemente
significativo. A ciência hindu do
“Mantra Yoga” baseia-se na teoria
das vibrações sonoras, de acordo
com o adágio “Shabda Nishtham
Jagat” – o mundo é manifestado
através do som. Não nos devemos
esquecer das famosas palavras de
São João: – “No princípio era o
Verbo... tudo foi feito por ele; e nada
do que tem sido, foi feito sem ele”.
Para não nos estendermos
muito sobre um assunto que nos
levaria muito longe, o que de
maneira alguma corresponderia à nossa intenção presente,
lembraremos, apenas, que, segundo a tradição hindu, os
universos são produzidos pelo OM, a Palavra Sagrada,
formada de três letras sânscritas, Ah, Oh, Ma ou AUM, que,
segundo o Mundakya Upanishad, é o nome mais precioso do
Espírito, Eterno, Onipresente, e Universal. ?
b
O
Melki-Tsedek ou Preste João
nome Melkitsedek, ou Melki-Tsedek, como é
designado na tradição judaico-cristã, refere-se à
função de “Rei do Mundo”, na cúspide
dirigente de toda a Evolução Planetária, sendo Aquele que
está mais próximo de Deus – o Logos Planetário – de cuja
natureza participa a ponto de se confundir com Ele,
mesmo estando “como a personalidade humana está para
a sua individualidade espiritual”, na mais pálida
definição.
Na Bíblia, aparece a primeira referência a MelkiTsedek no Gênesis (XIV, 19-20): “E Melki-Tsedek, Rei de
Salém, mandou que lhe trouxessem pão e vinho e
ofereceu-os ao Deus Altíssimo. E bendisse Abraão (…) e
Abraão deu-lhe o dízimo de tudo”,
instituindo-se a Ordem de que fala o
Salmo 110, 4: “Tu és um sacerdote
eterno, segundo a Ordem de MelkiTsedek”. Este é assim definido por S.
Paulo na sua Epístola aos Hebreus (VII,
1-3): “Melki-Tsedek, Rei de Salém,
Sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu
ao encontro de Abraão (…) que o
abençoou e a quem Abraão deu o
dízimo de tudo, é, em primeiro lugar e
de acordo com o significado do seu
nome, Rei da Justiça e em seguida, Rei
de Salém, isto é, Rei da Paz; existe sem
pai, sem mãe, sem genealogia, não tem
princípio nem fim a sua vida, mas,
sendo feito semelhante ao Filho de
Deus, permanece Sacerdote para todo o sempre”.
É assim que o sacerdócio da Igreja cristã chega a
identificá-lo à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, o
Espírito Santo, mantenedor da Tradição Apostólica, que
vem do Apóstolo Pedro até ao Presente. De maneira que o
Sacrifício de Melki-Tsedek (o pão e o vinho) é encarado
habitualmente como uma “pré-figuração” da Eucaristia,
pois o próprio sacerdócio cristão se identifica, em
princípio, como o Sacerdócio de Melki-Tsedek, segundo a
aplicação feita a Cristo das mesmas palavras do Salmo
110, que, no Apocalipse, vem a ser a “Pedra Cúbica” do
Trono de Deus em que assenta a Assembleia ou Igreja
Universal da Corte dos Príncipes ou Principais do mesmo
Rei do Mundo.
O livro do “Gênesis” e a epístola de S. Paulo aos
Vitor Manuel Adrião
Hebreus, referindo-se a esse misterioso Soberano, levou a
tradição judaico-cristã a distinguir dois sacerdócios: um,
“segundo a Ordem de Aarão”; outro, “segundo a Ordem de
Melki-Tsedek”. Este superior àquele, pois se liga do Presente
aos Tempos do Advento do Messias, expressando os
Apóstolos, os Bispos e a Igreja do Ocidente. E aquele vincula
o Passado ao Presente, expressando os Profetas, os Patriarcas
e a Igreja do Oriente.
Melki-Tsedek é, pois, ao mesmo tempo, Rei e
Sacerdote. O seu nome significa “Rei da Justiça”, e, também,
é o Rei de Salém, isto é, “Rei da Paz”. “Justiça” e “Paz” são,
precisamente, os dois atributos fundamentais do “Rei do
Mundo”, assim como do Arcanjo Mikael, portador da espada
e da balança, atributos iconográficos, psicopompos
designativos do Metraton, nisso, como
intermediário entre o Céu e a Terra, Deus e
o Homem, presença indispensável do
Paraninfo mercuriano ou AKBEL, que
carrega o Anel ou Aro, prova da Aliança
Eterna do Criador com a criação, e que, na
Natureza, tem a sua expressão lídima nas
sete cores do espectro do Arco-Íris, de tal
maneira, que, sempre que a Humanidade
declina em sua Evolução, o Eterno envia a
ela o seu “Filho Primogênito”, para
restabelecer a Boa Lei, anular a anarquia e
a injustiça e restaurar a Ordem e a Justiça,
ou seja, ciclicamente, descem do Céu à
Terra os Avataras ou Messias. O termo
Salém designa a “Cidade da Paz”,
arquétipo, sobre que se construiu Jerusalém, e veio a ser o
nome da Morada oculta do “Rei do Mundo”, chamada, nas
tradições transhimalaias, de Agharta e Shamballah,
correspondendo ao Paraíso Terrestre, ao Éden Primordial,
que a Mítica Lusitana insiste em identificar ao vindouro
Quinto Império do Mundo, que trará um Reinado de
Felicidade e Concórdia com o Imperador Universal, MelkiTsedek, a dirigi-lo.
Melki-Tsedek tinha o seu equivalente no Antigo
Egito na função de Ptah-Ptahmer; na Índia, é chamado
Chakravarti e Dharma-Raja; os antigos Rosacruzes
reconheciam-no como “Imperator Mundi” e “Pater Rotan”, e
foi assim que a Maçonaria o reconheceu no século XVIII,
consignando-o “Maximus Superius Incognitus”, para todos
os efeitos, o Imperador Universal.
No século XII, na época do Rei Luís de França, os
relatos das viagens de Carpin e Rubruquis, ao invés de
referirem os nomes de Melki-Tsedek, substituíram-nos
pelo do Preste João, que morava num país misterioso no
Norte da Ásia distante. Preste significa tanto “Pai” como
“Presbítero”, e João é referência tanto ao Anunciador do
Messias, João Batista, quanto ao
Apóstolo João Evangelista, escritor do
Apocalipse, sendo referência óbvia ao
Sacerdócio do Rei do Mundo,
insistindo as três religiões do Livro
(judaica, cristã e islâmica) que, por Ele
haverá um Reinado de Concórdia
Universal sobre a Terra.
As primeiras notícias do
Presbítero chegaram à Europa em 1145,
quando Hugo de Gebel, bispo da
colônia cristã do Líbano, informou ao
Papa a existência de um reino cristão,
situado “para lá da Pérsia e da
Armênia”, governado por um ReiSacerdote,
chamado
Iohannes
Presbyter (João, o Presbítero, isto é,
Sacerdote, Ancião), que seria descendente de um dos Reis
Magos, que visitaram o Menino em Belém.
Mas o primeiro documento conhecido, sobre essa
misteriosa personagem, é a famosa Carta do Preste João,
endereçada, em 1165, a Manuel Comneno, Imperador
bizantino de Constantinopla, assim como a Barba-Ruiva,
Imperador da Alemanha, e ao Papa Alexandre III,
a
A
parecendo que o documento tem a sua origem em Portugal.
Isso porque a versão mais antiga do texto original data dos
finais do século XIV e encontra-se no Cartório do Mosteiro de
Alcobaça, mas foi impressa pela primeira vez em língua
italiana, em Veneza, no ano 1478, onde se inspiraram outras
obras, também, na mesma língua, como a versão rimada do
Tratacto Del Maximo Prete Janni (Veneza?,
1494), de Giuliano Dati, tudo próximo da
época em que o viajante Marco Polo
regressou do Oriente a Veneza, falando da
existência do Preste João, como soberano
da Igreja etíope. Por outro lado, ao longo
dos séculos XV e XVI, aparece uma série
de cartas, enviadas pelo Preste João da
Índia aos soberanos portugueses (D. João
II, D. Manuel I e até D. Sebastião, que, dizse, recebeu uma embaixada do Preste João
nos seus paços em Lisboa), que, por sua
vez, enviam embaixadas à corte daquele,
como foi o caso notável de Pêro da
Covilhã, enviado de D. Afonso V.
O mito do Preste João foi,
amplamente, divulgado pelos Templários
e veio a servir de principal impulsor do processo das
Descobertas Marítimas pelos Portugueses, aparentemente,
com a intenção de incentivar a conquista cristã de novas
terras e obter riquezas fartas, mas, realmente, estabelecer a
ligação de Portugal com o Centro Primordial do Mundo,
chamado, indistintamente, Salém e Shamballah.
A Continuação do tema no blog Lusophia. ?
b
Ordem Internacional do Arco-Íris
Ordem Internacional do Arco-Íris para
Meninas foi fundada nos Estados
Unidos da América, em 1922,
pelo Maçom Mark Sexson. Nascido
na pequena cidade de Arnica
Springs, no Missouri, em 08 de
julho de 1877, foi iniciado,
passou e levantou o grau
sublime de Mestre Maçom na
Loja Bloomfield nº 80, em
Bloomfield, Indiana, em 1902,
durante o tempo em que era
ministro da Primeira Igreja
cristã daquela cidade.
Francisco Feitosa
Sentindo necessidade de reunir toda a família
maçônica, pois, na época, já existiam a Ordem
DeMolay e a Ordem Estrela do Oriente,
criou a Ordem Internacional do Arco-Íris
para Meninas. Coube a Sexson a
criação de seu do 1º ritual e das leis
que governam a Ordem. Escreveu
muitos livros, artigos e outros
trabalhos, a maioria relacionados
com a Ordem que fundara e
outras organizações maçônicas.
O Reverendo Sexsom foi
muito
ativo
em
diversas
organizações maçônicas. Dentre suas muitas posições,
ocupou os cargos de Sereníssimo Grão-Mestre de uma
Soberana Grande Jurisdição, em 1928, e Ilustre Grande
Patrono da Ordem Estrela do Oriente, em 1925-26, ambas
no Estado de Oklahoma. Os primeiros graus da Ordem do
Arco-Íris foram ministrados em 6 de Abril de 1922, pelas
oficiais do Capítulo McAlester Sul Nº 149 da Ordem da
Estrela do Oriente, para um grupo de 171 meninas, em um
Templo do REAA, em McAlester, Oklahoma.
A Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas
é uma organização de construção de caráter para jovens
entre 11 a 20 anos de idade, sendo seu objetivo promover a
comunicação efetiva, habilidades de liderança e,
principalmente, servir à comunidade.
Reúnem-se em Assembleias espalhadas em
diversos países, entre eles: EUA, Austrália, Filipinas,
Alemanha, Canadá, Japão, México, Itália. A Ordem
chegou ao Brasil há 70 anos. A primeira Assembleia da
Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas criada na
América Latina, ainda, está ativa na cidade de Cascavel,
PR, no Brasil. Chama-se Assembleia Caminho de Luz I,
fundada em 16 de Maio de 1992. Hoje, conta com 41
Assembleias, distribuídas em São Paulo, Espírito Santo,
Paraná e Distrito Federal.
A Ordem enfatiza a liderança efetiva, a
participação ativa na Igreja de sua escolha, o patriotismo,
a cooperação com o semelhante, o amor ao lar; a lealdade
à família e os serviços comunitários. Ajuda a promover a
autoestima e liderança entre seus membros. Como
membro, a garota aprenderá a importância do
comportamento (etiqueta) apropriado. Ela aprenderá
habilidades para falar em público e participará de
reuniões presididas por garotas de sua idade. Embora
havendo, sempre, a presença de um adulto - MãeConselheira ou substituta que orienta - todas as reuniões
são conduzidas pelas garotas.
Assim como a Ordem DeMolay, a Ordem possui
Sete
Virtudes,
representadas
por
suas
cores,
estrategicamente colocadas em forma de um arco. Cada
estação é representada por uma cor, e cada cor ensina uma
das sete lições do Arco-Íris: o Vermelho é a primeira
estação e representa o amor, enfatizando a importância do
amor em casa e com a família; o Laranja é a segunda
estação, representando a religião e enfatizando a
importância do companheirismo e da ativa participação
na igreja de sua escolha; o Amarelo é a terceira estação,
representando a natureza, responsável por nossa
vitalidade, a qual devemos respeitar; o Verde é a quarta
estação, significando a imortalidade, pois, mesmo que o
corpo morra, a alma vive pela eternidade; o Azul é a
quinta estação, atribuída à fidelidade, significando a
importância da lealdade para a Ordem das Rainbow Girls,
família e amigos; o Anil é a sexta estação, retratando o
patriotismo e representando a importância do respeito às
leis de seu país e à sua bandeira; o Violeta, a última cor, ou
sétima estação, dá ênfase ao serviço, principal causa
enfatizada pelas Rainbow Girls e membros maçônicos. Por
fim, com a junção de todas as cores do Arco-íris, chega-se à
cor Branca, simbolizando a pureza, a sabedoria e a união de
todas as cores do arco-íris.
As meninas, membros do Arco-Íris, são ativas em
suas igrejas, escolas e comunidades. Elas levantam fundos
para várias instituições de caridade, através da venda de
almoços, jantares e outras promoções, e se oferecem para
trabalhar em comunidades, igrejas e organizações que as
subvencionam. As Meninas do Arco-Íris participam de
muitas atividades divertidas e têm oportunidades de fazer
amizades duradouras.
Além dos atos ligados à filantropia, realizam
trabalhos ritualísticos. A maioria das Assembleias do ArcoÍrirs reúne-se duas vezes por mês. Além das reuniões
bimensais em sua Assembleia, há a oportunidade de visitar
outras no estado ou Assembleias Internacionais da Ordem,
onde se poderão encontrar jovens igual idade, membros da
mesma organização.
Poderão participar das Assembleias membros do
Arco-Íris ativos, Maçons ativos ou membros da Ordem
Estrela do Oriente, bem como qualquer membro do ArcoÍris, que atingiu a maioridade, além de pais ou tutores legais
de meninas do Arco-Íris.
A Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas é
uma organização de serviços, incentivando cada um de seus
membros a participar ativamente em igreja de sua escolha.
O ritual da Ordem Internacional do Arco-Íris para
Meninas está contido em um livro de cerimônias, usado,
primordialmente, para a Abertura, Encerramento e Iniciação
na Assembleia. Os Membros recitam, de memória, as
cerimônias contidas no Ritual.
Sua estrutura de liderança começa na Assembleia e
se estende pelo Estado e Assembleias Internacionais. Cada
Assembleia tem cinco níveis de oficiais (Meninas do Arcoíris que dirigem a Assembleia sob a direção da Mãe
Conselheira e do Conselho Consultivo) e treze oficiais
indicadas. O corpo diretivo de adultos de cada Assembleia é
conhecido como Conselho Consultivo e composto, no
mínimo, de sete adultos, pertencentes à Loja Maçônica
patrocinadora e Capítulos da Ordem Estrela do Oriente.
Existem os seguintes cargos, em ordem de hierarquia:
Ilustre Preceptora; Ilustre Preceptora Adjunta; Caridade;
Esperança; Fé; Arquivista; Tesoureira; Capelã; Chefe do
Cerimonial; Amor (vermelho); Religião (laranja); Natureza
(amarelo); Imortalidade (verde); Fidelidade (azul); Patriotismo
(anil); Serviço (violeta); Observadora Confidencial;
Observadora Externa; Música; Regente de Coro. Existe,
também, a Preceptora-Mãe, sem a qual não seria possível a
realização das reuniões; nunca pode faltar e é escolhida para
que possa ser como uma Mãe para todas as garotas.
a
Q
A Ordem conta, também, com um Conselho
Consultivo, composto por 5 casais, sendo tios maçons e tias da
Ordem Estrela do Oriente, mais a Preceptora-Mãe e o
Presidente do Conselho, que, geralmente, é o Venerável Mestre
da Loja Patrocinadora.
Cada gestão dura 4 meses, sendo que a Preceptora-Mãe
e o Conselho Consultivo permanecem por um ano.
Assistam ao vídeo sobre a Ordem disponibilizado no
You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=JLu8KvEY6ps ?
b
A Palavra Abracadabra
Francisco Feitosa
uando iniciei na Ordem, há 18 anos, em minha
Loja-Mãe, os AAp∴ e CComp∴ só faziam uso
da palavra por graça, concedida pelo
Ven∴Mestre. Até hoje, mantém-se esse hábito em Loja. Na
época, por não conhecer a “Lei Hermética da Vibração” ou
o Poder da Palavra, achava um tanto marcial, porém
obedecia. Em minhas caminhadas pelas “Veredas da
Iniciação”, por diversas Escolas de Mistérios, pude saber
que, na verdade, aquilo não era uma proibição, e, sim,
uma proteção, já que não tínhamos maturidade maçônica
(espiritual) e nossas palavras poderiam se tornar em
nossas próprias sentenças.
A palavra, o verbo, o som, a vibração é a
ferramenta que materializa o pensamento. Quando
emitimos uma vibração mental, plasmamos, e, quando
pronunciamos a palavra, o verbo, materializamos a ideia.
Nossa boca é a caixa acústica emissora de nossa
vibração, possuindo os 32 Portais da Sabedoria, nossos
dentes. Ligada a ela, está a garganta, onde o som tem sua
origem e onde está localizado o chacra laríngeo,
responsável pelo poder criador espiritual. Os antigos
costumavam falar que a palavra é como uma flexa lançada
do arco, depois de pronunciada, fatalmente, chegará ao
seu destino.
Valho-me desse introito para apresentar a matéria
“A Palavra Abracadabra”,
publicada
no
blog
http://ponteoculta.blogspot.com, que disponibilizo abaixo.
Nosso objetivo é induzir os Irmãos à reflexão e à pesquisa
sobre esses mistérios que envolvem o “poder da palavra”,
tema dessa edição. De certo, em nossos trabalhos em Loja,
ao nos utilizarmos da palavra, não mais faremos dela
nossa própria sentença. Segue a citada matéria, abaixo:
Existem fatos intrigantes sobre a palavra Abracadabra.
Qual é o seu verdadeiro significado? Alguns místicos do
passado mencionaram-na como parte integrante de uma Doutrina
Secreta, que vem se perpetuando no tempo, através do trabalho
incansável das Ordens Iniciáticas, tanto no Oriente como no
Ocidente. Jean Riviere, em sua obra “Amuletos, Talismãs e
Pentáculos”, nos diz que a palavra ABRACADABRA vem do
hebraico Abreq ad Abra (UBPU IÇ NBPÇ). Traduzidas do
hebraico, estas palavras são: N BPÇ = estrela Sírius; I Ç = caudal
das águas celestiais; B PU = pronúncia/som/verbo/luz. O sentido
desta frase em hebraico, respeitando a ordem, é provavelmente
"Senhor de Sírius, envia teu Verbo".
Alice Bailey, em diversas de suas obras, faz interessantes
revelações a respeito de Sírius. O conjunto é nitidamente uma
antiga invocação. As informações aqui já são suficientes para
empreendermos as nossas próprias investigações.
A palavra ABRACADABRA foi escrita incorretamente
em vários textos antigos, que ao transliterarem a palavra para o
hebraico, utilizaram um KAPH final, ao invés de um QOPH final.
KAPH é K, e QOPH é Q. A palavra ABREK, transliterada e
traduzida do hebraico, significa estudante, enquanto a palavra
ABREQ significa Sírius.
Fizemos uma pesquisa em dois dicionários, porque nem
todos trazem todas as palavras existentes no hebraico:
Dicionário Hebraico-Português, de Rifka Berezin, Edusp, 1995,
São Paulo, SP, e Dicionário Hebraico-Português e AramaicoPortuguês, das Editoras Sinodal/Vozes, 1989. A palavra
"Sírius", por exemplo, só foi encontrada no Dicionário da Dra.
Rifka Berezin, catedrática de Hebraico na Universidade de São
Paulo.
Também, entre o primeiro século da Era Cristã, época
provável da origem do Quadrado Sator, e 2 de julho de 1859,
data da primeira publicação de um quadrado de palavras da
língua inglesa, na revista acadêmica britânica "Notes and
Queries" (Notas e Indagações), foram criadas três importantes
formas geométricas compostas de palavras, aparentemente, sem
nenhuma relação com o Quadrado Sator.
A primeira delas foi o amuleto "abracadabra", que,
assim como o Quadrado Sator, tem uma origem misteriosa e
foram utilizados com fins
mágicos.
Muitos estudiosos
acreditam ser uma palavra
derivada de "Abraxas",
termo
usado
por
integrantes de uma seita
gnóstica do século II para
designar o Ser Supremo
("abraxas",
também,
poderia ser um deus dos
antigos egípcios ou um
demônio que apresenta
serpentes no lugar dos pés).
Escrita em grego,
"abraxas" contém sete
letras, que, computadas numericamente, somam 365, o número
de dias do ano e, segundo aqueles crentes, também, o número de
emanações do Ser Divino, cada uma delas representando uma
virtude associada a um dia do ano. Por isso, era comum entre
eles o uso de um amuleto no qual estava gravado o número 365.
Outra versão poderia ser de um acrônimo, formado por
palavras hebraicas relativas à Trindade: Ab (Pai), Ben (Filho) e
Ruach Acadsch (Espírito Santo). Essas duas primeiras versões
são as mais conceituadas. Ou, então, a união das palavras
hebraicas abreg, ad e habra, que significa "fulmine com seu raio".
Ou, ainda, a versão de uma designação, formada pelas
palavras celtas "Abra" ou "Abar", que significa "Deus" em
celta, e "Cad", que significa "santo". O resultado: Santo Deus.
Ou o nome do deus supremo dos assírios no século II.
Outro significado atribuído à "abracadabra" é "eu criarei
aquilo de que falo", que faz lembrar o poder atribuído,
tradicionalmente, pela magia à fala humana. Já a tradição Wicca,
modismo atual entre os jovens norte-americanos, prefere a tradução
"não me fira", que remete à função protetora do amuleto.
Apesar das divergências quanto à origem e ao sentido da
palavra "abracadabra", existe uma certeza: a primeira ocorrência
registrada do termo encontra-se na obra Res Reconditae (Coisa
Secreta), de Quintus Serenus Sammonicus, médico do imperador
romano Sétimo Severo. Quintus faleceu em 212. Também, há
consenso quanto ao uso do objeto. Os mais frequentes referem-se à
proteção contra doenças e à cura de febres. No período medieval,
usado como amuleto (talismã com funções defensivas, ao qual se
atribui o poder de evitar doenças e desgraças), além de afastar o
azar e os demônios. É certo que a palavra se incorporou à tradição
mística da Cabala judaica.
A esse respeito, o número 9 tinha uma função mágica
essencial: em hebraico, "abracadabra" é escrita com 9 letras; a letra
aleph aparece 9 nove vezes no lado esquerdo do triângulo; e,
frequentemente, o amuleto era usado por 9 dias no pescoço e,
depois, jogado num rio.
A palavra "talismã" vem do grego telesma, que significa
"mistério". Um talismã pode
ser constituído de um pedaço
de papel escrito, uma pedra ou
metal com palavras ou
símbolos gravados, ou, mesmo,
uma forma geométrica ou
figura feita de pedra ou metal.
Seu
poder
adviria
da
capacidade de estabelecer
contato com
forças ou
influências
sobrenaturais,
usando-as em benefício do
possuidor na satisfação de
desejos e aspirações.
São três as formas
geométricas conhecidas de
disposição das letras da palavra "abracadabra", todas com objetivos
mágicos. A primeira, mostrada acima, forma um triângulo
invertido, com a ponta para baixo, indicando a concentração de
forças celestes ou sobrenaturais na direção da Terra.
A segunda forma um triângulo retângulo pela eliminação
da última letra de cada linha, até que sobre, apenas, uma delas,
sugerindo, segundo princípios da magia imitativa, que, também, o
problema se extinguirá progressivamente.
Essa forma é transcrita no terceiro volume da famosa obra
"Da Filosofia Oculta", de autoria do mago Henrich Cornelius
Agrippa (1486-1535) e publicada em 1510. A terceira disposição
assume a forma de um losango ¾.
Esta última (a triangular) possuía um caráter
tridimensional, assemelhando-se a um funil: os poderes do mal
seriam capturados por ele e, num movimento de redemoinho,
desceriam até a ponta, onde se perderiam num abismo sem
fundo.
Eliphas Levi (1810-1875), considerado o maior ocultista do
século XIX, referia-se ao "abracadabra" como "o triângulo mágico".
O romancista brasileiro Joaquim Manuel de Macedo, autor
de "A Moreninha", mencionou o amuleto numa cena do conto "A
Luneta Mágica". Nela, é descrito o aposento de um misterioso
armênio, que prometera ao protagonista Simplício, míope em alto
grau, uma luneta mágica para livrá-lo desse problema: "Sobre o altar
maldito descansavam os instrumentos da magia e, entre outros, a
vara mágica, a espada, a taça e a lâmpada; a um lado, no chão, estava
a trípode. Globos, triângulos, a figura do diabo, a estrela de seis raios,
o abracadabra, as combinações do triângulo, e uma infinidade de
símbolos enchiam a mesa e o gabinete".
Para os jogos de palavras, a importância do amuleto
"abracadabra" reside na engenhosidade da distribuição das
P
letras: a forma triangular permite que a palavra "abracadabra" seja
lida até de 1024 maneiras diferentes; na forma em diamante, são
contadas 252 ocorrências de "abracadabra".
Modernamente, a palavra "abracadabra", já dissociada de
sua representação geométrica, é usada, principalmente, por
mágicos durante números de palco, quando fingem evocar poderes
sobrenaturais, supostamente, responsáveis pelo efeito da ilusão.
Também, aparece no sentido figurado, assumindo
conotação negativa, quando se quer designar uma solução
pretensamente mágica, mas superficial e ilusória. Talvez, um fim
um tanto inglório para aquela que foi a mais famosa de todas as
palavras da magia. ?
a b
A Lei Iniciática do Silêncio
latão chamado a ensinar a arte de conhecer os
homens, assim se expressou: “os homens e os
vasos de terracota se conhecem do mesmo modo:
os vasos, quando tocados, têm sons diferentes; os homens
se distinguem pelo seu modo de falar”.
O pensamento do filósofo Iniciado nos oferece
uma excelente oportunidade para uma profunda reflexão,
principalmente, para todos os que integram a Ordem
Maçônica.
Nem sempre nos damos conta de como nos
tornamos prisioneiros das palavras que proferimos. As
palavras são a expressão das nossas ideias, dos nossos
sentimentos e de nossas emoções, e transmitem aos
ouvintes a carga de
energia, positiva ou
negativa,
que
acumulamos em nossa
mente.
A
sociedade
humana está cheia de
palavras que magoam
e que ofendem o
próximo. Infelizmente,
existem palavras em
excesso,
tanto
no
mundo profano quanto
nos Templos Maçônicos.
Orientado que é para refletir sobre a realidade e
sobre o significado oculto das palavras, o Maçom sabe
que, em última análise, a palavra é o reflexo da essência
interna do ser humano.
Não por acaso, a Doutrina Maçônica recomenda o
silêncio a todos os Maçons durante o período de
aprendizado, de acordo, aliás, com a Escola Pitagórica, da
qual a Maçonaria extraiu alguns dos Princípios que
compõem o seu acervo filosófico.
Antônio Rocha Fadista
A Escola, fundada pelo Filósofo de Samos na cidade
de Crotona, preconizava o aperfeiçoamento do ser humano
pelo estudo e pela prática da meditação e tinha um sistema
de três graus: Preparação, Purificação e Perfeição.
No Grau de Preparação, os neófitos eram só ouvintes
e cumpriam um período de observação, durante o qual o
objetivo era, pela prática do silêncio, desenvolver a capacidade
de análise e de interpretação sobre tudo que se passava ao seu
redor. Para atingir o Mestrado, no Grau de Perfeição, era
necessário praticar o silêncio durante cinco anos.
Sem dúvida, constitui grande prova de disciplina
para todos nós, quando, no Primeiro Grau, ouvimos os
Companheiros e os Mestres sem expressar as nossas próprias
opiniões
sobre
os
assuntos tratados em
Loja.
Chilon, um dos
sete sábios da Grécia
Antiga,
quando
perguntado sobre qual a
virtude mais difícil de
praticar,
respondia
laconicamente: calar.
No Zend Avesta,
que contém toda a
sabedoria
da
antiga
Pérsia, encontramos normas e regras sobre o uso e o controle
da palavra, cuja universalidade desafia os séculos.
Ao entrarmos em nossa Sublime Instituição,
encontramos, na ritualística, referências à sacralidade da
palavra, que, como meio de expressão dos pensamentos e
dos sentimentos, deve ser sempre dosada, moderada, e
espelhar o equilíbrio interno do orador.
Como dizia o Irmão Dante Alighieri na Divina
Comédia, exortando o seu personagem Metelo: “usa a tua
palavra como um ornamento”.
Na realidade, o silêncio, a meditação e a análise,
são a única via que leva à libertação das paixões e dos
maus pensamentos. Não é por acaso que a maioria dos
Ritos Maçônicos reserva aos Irmãos o silêncio durante o
período de aprendizado. O Rito Adoniramita, mais radical
nesse sentido, estabelece que só os Mestres podem usar
livremente a palavra.
Inúmeras são as Peças de Arquitetura, escritas por
Irmãos em muitos países do Mundo, sobre o uso da
palavra em Loja e sobre a Lei Iniciática do Silêncio.
À primeira vista, o silêncio poderia parecer aos
Irmãos Aprendizes um condicionamento e uma restrição à
liberdade de expressão; ao exercitarem a autodisciplina,
em seu silêncio, apreendem, com muito maior
intensidade, tudo o que ouvem e tudo o que veem. Na
realidade, dialogam consigo mesmos; nesse diálogo,
analisam, criticam e tiram suas próprias conclusões. Em
suma, pelo silêncio, a Maçonaria estimula os Irmãos do
Primeiro Grau a desenvolver a arte de pensar, a
verdadeira e nobre Arte Real.
a
C
Isso não significa que os Irmãos Aprendizes estejam
proibidos de usar a palavra em Loja. Existem mesmo
ocasiões em que não só podem, como devem se manifestar,
principalmente, para tratar de assunto relevante, como por
exemplo, a apreciação das informações sobre os candidatos à
Iniciação.
Ao cruzarem as portas de uma Loja Maçônica, trazendo
consigo os conceitos de liberdade total, os Irmãos,
paulatinamente, aprendem a controlar os seus impulsos,
aprimorando seus caracteres e preparando-se para serem líderes
na construção da sociedade do futuro, na qual prevalecerão a
Liberdade responsável, a Igualdade de oportunidades e a
Fraternidade solidária. Por isso mesmo, a prática do silêncio deve
ser entendida como um exercício de auto-aperfeiçoamento e,
jamais, como uma proibição ritualística.
Tudo se resume na prática da Lei do Amor. O amor
se oferece; não se pede e não se exige. Certamente, o Grande
Arquiteto do Universo ilumina e abençoa a todos os que
pensam mais e falam menos, pois estes espiritualizam a sua
matéria, e são os Seus filhos mais diletos. ?
b
O Poder da Língua
Autor ignorado
erta vez, um homem tanto falou que seu vizinho era
ladrão, que este acabou sendo preso. Algum tempo
depois, descobriram que o rapaz era inocente; ele foi
solto e, após muita humilhação, resolveu processar seu vizinho (o
caluniador).
No tribunal, o caluniador disse ao juiz:
– Comentários não causam tanto mal...
O juiz respondeu:
– Escreva os comentários que você fez sobre ele num
papel, depois pique-o, jogue os pedaços pelo caminho de casa e,
amanhã, volte para ouvir a sentença!
– O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o
juiz disse:
– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
– Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - o vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar,
e já não sei onde estão!
– Ao que o juiz respondeu:
– Da mesma maneira, um simples comentário, que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não
podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras. No mundo, sempre, existirão
pessoas que vão nos amar pelo que somos, e outras que vão nos odiar pelo mesmo motivo. Acostumemo-nos.
Quem ama não vê defeitos... quem odeia não vê qualidades... quem é amigo vê as duas coisas!!! ?
a
b
T
Uma Virtude Rara Esquecida!
em se ouvido falar muito a respeito da esquecida
honestidade. Cidadãos criticam, de forma
veemente, o que adjetivam como corrupção no
Governo. As imagens televisivas e os jornais apontam
cidadãos que lesaram os cofres públicos, de forma direta
ou indireta. E, todos os que lemos os jornais, que
assistimos às imagens televisivas, que achamos muito bom
que tenham sido presos esse ou aquele personagem,
supostamente desonestos, nos esquecemos de uma coisa
muito importante: a honestidade é virtude rara em nossos
dias. Ocorre que, de tal forma, nos acostumamos a
fraudar, a lesar, que não mais nos damos conta de que o
fazemos. Vejamos alguns exemplos. Não é tão raro que
haja desonestidade no casamento. Por exemplo: um
relacionamento
extraconjugal. Seja
qual for o motivo,
não há desculpas.
Temos,
também,
a
desonestidade
comercial,
onde
comerciantes
vendem produtos
de
qualidade
inferior como se
fossem de melhor
qualidade.
E,
ainda,
negociam
com o famoso
desconto especial
para o cliente.
Contudo,
sabem
que
estão
enganando o comprador. Nada contra o lucro, na
atividade comercial. Tudo contra, no entanto, à lesão a
quem quer que seja que compra de boa fé.
E que se dizer da desonestidade profissional?
Quantos médicos, advogados, professores deixam de
realizar, com honestidade, o que lhes compete? Quando o
médico atende sem se importar com o paciente,
preocupado em logo se liberar daquelas horas de trabalho,
que acredita mal pagas; quando o advogado perde prazos,
não providenciando o que devia e, com isso, prejudica o
seu cliente no desfecho da causa; quando o advogado
prolonga, muito além do necessário, determinadas ações,
a
Autor ignorado
cobrando com regularidade seus honorários mensais;
quando o professor não prepara as aulas e fica enganando
alunos, pais e a administração da escola, colégio ou
faculdade, é desonestidade.
Quando, como funcionários, deixamos nossos óculos
ou a bolsa sobre a mesa, ou o paletó na cadeira, para dizer
que estamos no local de trabalho, mas não estamos
trabalhando, é desonestidade. Quando usamos o tempo que
a empresa pública ou privada nos paga, para atender nossas
questões particulares, telefonando, conversando, estamos
sendo desonestos. Quando, ainda, faltando 20 ou 30 minutos
para o término do expediente, já nos arrumamos e ficamos
somente esperando a hora de bater o ponto, estamos lesando
quem nos paga. Pensemos: hoje são 20 ou 30 minutos, mas,
se somados ao longo
de 30 ou 35 anos de
trabalho,
quantos
anos teremos furtado
ao
nosso
empregador? E tudo
isso
fazemos de
forma
simples,
comum, todos os
dias. Como se fosse
normal.
Estamos nos
acostumando a ser
desonestos, com a
desculpa de sermos
mal
pagos,
mal
reconhecidos
ou
porque todo mundo
faz. Pensemos nisso!
Analisemos a nossa
forma de atuar no mundo. Verifiquemos o quanto estamos
sendo incorretos, desonestos no lar, na escola, na rua, no
trabalho, na sociedade como um todo. Retifiquemos o passo
enquanto é tempo. Se os outros fazem, o problema é dos
outros. Não é nosso.
Sejamos aqueles que fazem a diferença. Não
tenhamos medo dos que nos dizem que somos tolos. Tolo é
quem pensa que está enganando a própria consciência, onde
se encontra escrita a Lei de Deus. Reformulemos ações e, a
partir de agora, façamos um pacto solene e irrestrito com a
honestidade. A partir de hoje, sem falta, acreditemos.
Seremos muito mais felizes, sem remorsos e sem temores.
Postada no site http://www.reflexao.com.br ?
b
O autor é Desembargador Titular da Quarta Câmara Cível do
TJRJ, Professor de Direito e Conferencista em cursos
especializados em Perícias Judiciais, Presidente da Banca de
Monografia na Escola de Magistratura – RJ e Membro da
Academia de Letras, Ciências e Artes Ana Amélia – ALCAN-RJ.
“A Obra, em sua 2ª edição, como esclarece o próprio autor, está dividida em quatro
partes, de forma a permitir abordagem abrangente, sistêmica, prática e detalhada
sobre o tema. Por sua praticidade, clareza e objetividade, conjugadas ao seu ilustre
valor didático e jurídico, a obra não poderia ser mais oportuna. Com ela o seu ilustre autor preenche uma lacuna que existia no tema enfrentado, coloca nas mãos dos
operadores do Direito um valioso instrumento profissional e presta mais um relevante serviço à Justiça”. ? S érgio Cavalieri Filho - Desembargador do TJ/RJ
Trata-se de uma bela coletânea inédita, reunindo os principais
trabalhos, nos mais variados temas, apresentados através de
Palestras e de Peças de Arquiteturas, em Lojas e Academias
Maçônicas nos últimos 2 anos.
O autor, Irmão Paulo Simon, considera esta obra como o marco literário de
sua ascensão ao Grau 33º, Grande Inspetor Geral. Antônio Bencz
Vale muito a pena conferir! ?
a
Livro b
Recebemos a 1ª edição do livro do Grupo SEMEAR. Trata-se de uma coletânea de belas Peças de Arquitetura de diversos
autores. Os interessados poderão solicitá-lo ao Irmão Nelson Carvalho, pelo e-mail [email protected] ?
A
a
b
rte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro
na ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que se apresenta como mais um canal de
informação, integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, gratuitamente, via Internet, para 16.652
e-mails de Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites
maçônicos e listas particulares de nossos leitores. Sentimo-nos muitíssimo honrados em poder contribuir, de forma muito
positiva, com a cultura maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos
repensarem quanto à importância do momento a que chamamos de “¼ de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar
esse altruístico trabalho.
Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca - M∴I∴ - 33º
Revisão Ortográfica: João Geraldo de Freitas Camanho - M∴I∴ - 33º
Colaboradores nesta edição: Antonio Rocha Fadista – Henrique José de Souza – José Laércio do Egito – Vitor Manuel Adrião
Empresas dos Irmãos Patrocinadores: Acquasolrio - Adalberto Domingues Advocacia - Arte Real Software – CFC Objetiva Auto
Escola – CONCIV – Corrêa de Souza Advocacia - Decisão Gestão Empresarial – Igor Multimarcas – Livro Paulo Simon – Livro Reinaldo
Pinto – LocaTherra - López y López Advogados – MMF Brindes - Olheiros.com – Ótica Santa Clara – Oxiferro - Pousada Mantega Qualizan – Reinaldo Carbonieri Eventos – Restaurante Oca dos Tapuias - Santana Pneus – SivucaVig - Studio Allegro – Supply Marine.
Contatos:
MSN - [email protected] / E-mail – [email protected] / Skype – francisco.feitosa.da.fonseca /  (35) 33311288 / 8806-7175
Temos um encontro marcado na próxima edição. Tenham todos uma boa leitura!
a
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