Projeto Educativo - Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas

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Projeto Educativo - Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas
Projeto
Educativo
2015-2016
PARTE 1
MISSÃO e VALORES
PARTE 2
AÇÃO e PEDAGOGIA
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Índice
PARTE I
MISSÃO e VALORES
1. Da liberdade de educar .......................................................................................................................................................... 5
2. Da Identidade e da História do Colégio............................................................................................................................ 8
2.1. Binómio Colégio-região .............................................................................................................................................................................. 9
2.2. Etapas evolutivas de um paradigma escolar Semper Ascendens .................................................................................... 11
2.3. Crescimento, renovação, afirmação ................................................................................................................................................. 18
2.4. Símbolo do Colégio .................................................................................................................................................................................... 18
3. Da Missão .................................................................................................................................................................................. 21
3.1. Pedagogia e aprendizagem humana .............................................................................................................................................. 21
3.2. A disciplina no ato de ensinar e aprender .................................................................................................................................... 23
3.3. Ensinar é universalizar ............................................................................................................................................................................... 25
3.4. Modelos e práticas de ação educativa ........................................................................................................................................... 27
4. Dos valores ............................................................................................................................................................................... 32
4.1. Educar e formar para a vida sob o lema Semper Ascendens .............................................................................................. 32
4.2. Vertentes do ‘nosso’ paradigma formativo e axiológico ..................................................................................................... 34
PARTE II
AÇÃO E PEDAGOGIA
1. Organização Escolar ........................................................................................................................................ 41
1.1. Recursos Físicos ............................................................................................................................................................ 42
1.2. Recursos Humanos ...................................................................................................................................................... 43
1.2.1. Perfil sociológico da população estudantil ...................................................................................................................... 44
1.3. Estruturas de Orientação Educativa ...................................................................................................................... 48
1.3.1. Direção de Turma 2015/2016 ................................................................................................................................................... 48
1.3.2. Direção de Curso 2015/2016 ..................................................................................................................................................... 53
1.3.3 Educação Especial e Apoio Educativo .................................................................................................................................. 55
1.3.4. Psicologia e Orientação Vocacional ...................................................................................................................................... 56
1.3.5. Educação Sexual e Afetiva........................................................................................................................................................... 56
1.4. Estruturas para Enriquecimento Curricular ........................................................................................................ 59
1.4.1. Apoios Pedagógicos e Salas de Estudo .............................................................................................................................. 59
1.4.2. Clubes temáticos e atividades desportivas ...................................................................................................................... 60
1.4.3. Biblioteca................................................................................................................................................................................................ 61
1.4.4. Atividades de complemento curricular .............................................................................................................................. 63
2. Ação Educativa ................................................................................................................................................. 99
2.1. Calendário Escolar ....................................................................................................................................................... 99
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2.2. Abordagem Metodológica ..................................................................................................................................... 100
2.3. Metas Curriculares para o Ensino Básico ........................................................................................................... 101
2.4. Competências para o Ensino Secundário ......................................................................................................... 102
3. Oferta formativa ............................................................................................................................................. 103
3.1. Ensino Básico ............................................................................................................................................................... 104
3.2. Ensino Secundário ..................................................................................................................................................... 105
3.2.1. Organização dos Cursos Científico-humanísticos ...................................................................................................... 105
3.2.2. Opções de reforço curricular ................................................................................................................................................... 107
3.3. Organização dos Cursos Profissionais ................................................................................................................ 108
4. Avaliação das aprendizagens ...................................................................................................................... 112
4.1. Modalidades de avaliação ...................................................................................................................................... 112
4.1.1. Momentos de avaliação ............................................................................................................................................................. 115
4.1.2. Níveis de desempenho para alunos do Ensino Básico ............................................................................................ 117
4.1.3. Níveis de desempenho para os alunos do Ensino Secundário .......................................................................... 119
5. Responsabilidade social: educação para os valores ................................................................................ 122
5.1. Colégio Amigo ............................................................................................................................................................ 122
6. Avaliação de desempenho docente ........................................................................................................... 126
6.1. Princípios e objeto ..................................................................................................................................................... 126
6.2. Sujeitos .......................................................................................................................................................................... 126
6.3. Procedimento de avaliação .................................................................................................................................... 126
6.4. Resultado da avaliação ............................................................................................................................................ 127
Fontes bibliográficas ......................................................................................................................................... 129
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PARTE I
MISSÃO e VALORES
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Anuário — registo fotográfico das turmas e alunos que frequentam o Colégio.
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1. Da liberdade de educar
A situação do Ensino Particular e Cooperativo, ou Ensino Livre, é um dos barómetros mais rigorosos do
nível de saúde das liberdades fundamentais numa sociedade democrática e do grau de maturidade das suas
instituições. A Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei nº. 46/86, considera as escolas do ensino particular
parte integrante da rede escolar e determina que o Estado deve ter em conta, no seu alargamento ou
ajustamento, as iniciativas particulares e as escolas não estatais já existentes (Artigo 55º, nºs. 1 e 2),
afirmando-se, desta forma, vontade de apoio e estímulo à legítima iniciativa de ensino livre.
No seu Artigo 2º, a mesma Lei consagra o princípio das liberdades de aprender e de ensinar,
reconhecendo o direito das famílias à livre opção pela Escola e pela Educação que desejam para os seus
filhos: “No acesso à educação e na sua prática, é garantido a todos os portugueses o respeito pelo princípio
da liberdade de aprender e de ensinar”. Nesta conceção político-educativa, é, então, legítimo afirmar-se que
uma sociedade verdadeiramente livre nunca o será, em plenitude, enquanto não se verificarem as condições
indispensáveis à livre manifestação e concretização plural de projetos educativos e à escolha, livremente
exercida pelas famílias, do modelo pedagógico que mais e melhor poderá servir os objetivos formativoeducativos dos seus filhos.
Fundamentalmente, o que se pode ler e interpretar do centrum da mensagem do referido Artigo é que a
liberdade de ensino radica na ideia de que o direito e a livre opção que as famílias possuem de elegerem o
tipo de ensino no qual desejam educar os seus filhos não pode limitar-se, exclusivamente, a formatos
pedagógicos, modelos de educação e estabelecimentos de ensino impostos por um sistema único.
Desta análise frui, de forma muito clara, o princípio da liberdade de ensino, cuja (con)firmação no terreno
estará sempre dependente do respeito pelos valores da justiça e da solidariedade social, pilares éticojurídicos, consolidadores da igualdade de oportunidades para todos os indivíduos que desejam aceder ao
ensino, livres de todo e qualquer tipo de discriminação nas suas escolhas. Este princípio da igualdade só será
efetivamente garantido quando as famílias, a quem compete eleger livremente a escola e o projeto
educativo que querem para os seus filhos, por exemplo, uma escola do ensino particular, deixarem de ser
penalizadas pela sua incapacidade económica ou outra e puderem usufruir, sem quaisquer confrangimentos
discriminatórios, de condições que deviam ser universais (iguais para todos), independentemente da escola.
Neste sentido, é ao Estado que compete estabelecer, com as escolas do ensino particular, contratos de
associação, assegurando, deste modo, às famílias e alunos que por elas optam a frequência gratuita,
em igualdade de oportunidades com aqueles que preferem uma escola estatal. O Colégio Liceal de
Santa Maria de Lamas tem vindo a celebrar com o Ministério da Educação, desde o início dos anos
80, Contrato de Associação, assegurando, assim, a todos os seus alunos o valor fundamental da
igualdade de oportunidades.
Neste contexto, nós, Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, somos uma instituição educativa sem
intuitos lucrativos, sempre fiel, ao longo dos quase cinquenta anos de existência, ao cumprimento da nossa
missão educativa, na qual, movidos pelos princípios da liberdade de ensinar e aprender, incluímos sempre,
por respeito àquele princípio da igualdade e sem qualquer tipo de discriminação ou separatismo, todas as
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famílias que escolheram a nossa Escola, modelo educativo e projeto pedagógico. O direito das famílias à
livre escolha, em igualdade de circunstâncias, da escola da sua eleição para a educação dos seus filhos é,
portanto, uma das nossas mais antigas e convictas pelejas de que muito nos orgulhamos e cuja importância,
sentido e significado o Decreto-Lei nº 152/2013 veio confirmar.
O nosso lema educativo Semper Ascendens, do qual fazemos emanar toda a nossa filosofia pedagógica, é
o símbolo holístico inspirador de todo o nosso dinamismo e criatividade e o sinal intermitente de alerta para
a nossa permanente atenção, adaptação e resposta eficiente às exigências da Nova Escola, a escola do
futuro. Somos uma escola do presente, mas também do futuro e, por isso, Semper Ascendens nas práticas
pedagógicas e valores que defendemos. Porque é esta a nossa postura face ao Projeto Educativo Nacional
visto em sentido lato, consideramos que o Decreto-Lei nº 152/2013, de 4 de novembro, que publica o novo
Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, é também ele um Decreto-Lei Semper Ascendens no sentido em
que vem, finalmente, abrir novas frentes de ação na relação entre o Estado e o Ensino Particular, tendo
sempre como meta o respeito pelos princípios da liberdade de educação e da igualdade de oportunidades,
os quais, à medida que aumenta a heterogeneidade das
sociedades, o conflito de gerações e a dificuldade em
reunir consensos sobre os valores a transmitir às novas
gerações, ganham cada vez mais significado e
importância para as famílias que querem oferecer, sem
constrangimentos de ordem política, económico ou
religiosa, melhor opção para a educação dos seus filhos.
Não há dúvida de que este Decreto-Lei (só) terá efeitos
educativos Semper Ascendens se o Estado, tal como
esperamos e é seu dever, no âmbito da política de apoio
à família, ao contrário de assumir ser ele, e só ele, a
Espaço exterior, num dos intervalos de aulas.
educar os nossos filhos de acordo com as suas diretrizes,
sejam elas filosóficas, estéticas, ideológicas ou religiosas, instituir apoios financeiros destinados a custear as
despesas com o modelo ou projeto educativo livremente escolhido pelas famílias para o processo educativo
dos seus filhos, concretizando, deste modo e de forma plena, o princípio da liberdade de aprender e ensinar.
A liberdade de educação ou liberdade de escolha aumenta a qualidade da escola, aproximando-a das
famílias e das comunidades, gerando uma dinâmica que promove o impacto positivo do ensino na
sociedade. Aquilo de que precisamos verdadeiramente é de uma escola livre e responsabilizada, que seja
obrigada a concorrer pela qualidade. A escola “pública” de que Portugal necessita é uma escola que tanto
pode ser do Estado como de uma entidade privada, mas que promove a liberdade e a responsabilidade, e
em que a educação pode seguir livremente o seu caminho, sem constrangimentos monopolistas de
qualquer género.
Anuário — registo fotográfico anual das turmas e alunos que frequentam o Colégio.
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2. Da Identidade e da História do Colégio
Dr. António Vieira, fundador, com a primeira turma do Colégio.
Uma Instituição Educativa diz-se e afirma-se pelo seu genoma identitário: quem é, como é e por que é.
O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas possui uma identidade específica (integra o Sistema Educativo
Nacional) e uma identidade individual, esta a que mais o caracteriza como Instituição Educativa implantada
na região e Concelho de pertença.
A história desta instituição, desde a sua conceção como projeto educativo, ajustado às necessidades da
região, expressa sobretudo dois tipos de dinâmicas complementares: a prospetiva e a projetiva. É, pois, neste
contínuum da história do Colégio que a sua identidade
Somos uma identidade institucional
se forja e afirma como um estabelecimento de ensino
educativa singular com uma visão e
de iniciativa privada que adotou, como princípio
ideário Semper Ascendens.
diretor de toda a sua ação pedagógico-formativa, o
lema Semper Ascendens, sempre presente no desenvolvimento da personalidade, da moral, do caráter e da
cidadania dos seus alunos.
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2.1. Binómio Colégio-região
"A educação não é apenas uma preocupação do sistema educativo, mas sim um instrumento
social e cultural imprescindível para a coesão comunitária e pessoal".
Sicinski, (1990, 235).
A dimensão relacional que caracteriza e qualifica todas as dinâmicas de desenvolvimento integral de uma
região pode definir-se como elemento nuclear do desenvolvimento económico, social, cívico, cultural e
educacional dessa região, traduzindo-se em propostas e ações concretas, que unam esforços e interesses
promotores de mudanças e transformações sociais
qualitativas, ao serviço das reais necessidades da
população.
O lançamento da primeira pedra alicerçadora do
projeto "Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas" foi
Emergimos como uma Instituição
Educativa da dimensão relacional social e
cultural da região de Santa Maria de
Lamas e do Concelho de Santa Maria da
Feira.
um acontecimento regional que, em 1963, emergiu
sobretudo da dimensão relacional social, económica e cultural da região em que se implantou. Tal dimensão
foi e continua a ser a força motriz consolidadora deste projeto socioeducativo e cultural da comunidade
local e regional.
Na mundividência contemporânea, os objetivos da educação e o processo educativo são de tal
complexidade que nenhuma instituição educativa é suficiente para cumprir totalmente os desígnios para
que foi criada. Todavia, acreditamos que ela pode ser parte fundamental na reestruturação,
desenvolvimento, projeção e coesão da comunidade em que se afirmou.
O Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas sintetiza, neste sentido, a dimensão relacional de uma
verdadeira polis educativa em que estão implícitos uma série de elementos convergentes (sistema
educativo, associativismo, desenvolvimento cultural, políticas sociais e culturais, participação e parceria,
recursos, sociedade civil, coordenação, descentralização, organização e intervenção comunitária) que lhe
atribuem sentido existencial.
Este quadro relacional (pre)supõe a contextualização histórica/geográfica/cultural da região e do
concelho em que o Colégio se afirma como uma instituição escolar de Valor e com Valores educativoformativos.
Situado em Santa Maria de Lamas, vila do Concelho de Santa Maria da Feira, o Colégio é um macroorganismo educativo regional, e também nacional, já que a excelência do seu paradigma normativoeducativo, pedagógico, axiológico e inventivo, Semper Ascendens, o transformou, no devir dos anos, numa
verdadeira urbe educativa que é opção de "residência" formativa para os filhos de uma grande faixa de
populações circunvizinhas (Santa Maria da Feira, Ovar, Espinho, Vila Nova de Gaia, Oliveira de Azeméis e S.
João da Madeira).
A afirmação, já quase cinquentenária, do Colégio na região e no concelho a que pertence prova de per si
que o ideário fundador da sua implementação não só respondeu no passado, como continua a responder
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no presente, rumo ao futuro, às necessidades locais, regionais e concelhias que o elegem como a melhor
solução educativo-formativa dos filhos das suas gentes.
Frabboni (1994,72) enuncia a equação “escola + território = uma equação possível”. O binómio Colégio-região
(geográfico e concelhio) não é apenas uma correlação possível, mas também indispensável, na e para a
afirmação e consolidação do seu projeto educativo. In facto, a lógica peculiar deste projeto requer que o
território em que está implantado o reconheça como parte integrante de si e como fermento de promoção
de ocasiões educativas articuladas, que contribuam para o desenvolvimento socioeconómico e cultural das
suas populações.
Neste binómio, o território ocupa um lugar fundamental, pois é nele e através dele que o Colégio
maximiza toda a práxis do seu Ideário educativo e,
assim, se revela, se mostra e se anuncia, todos os dias,
Somos um Projeto Pedagógico e
axiológico de excelência que serve uma
ao mundo exterior como sendo uma aposta educativa
grande faixa de populações regionais e
moderna e futurista Semper Ascendens. Há, portanto,
concelhias limítrofes.
entre o Colégio e a região geográfica e concelhia, em
que aquele inscreve toda a sua história diacrónica e sincrónica, um forte e necessário vínculo, uma vez que a
consolidação da visão e do Ideário do Colégio só podia ser validada na vida real do seu contexto histórico,
cultural, etnográfico e geográfico.
O protagonismo que o Colégio assume na sua relação geográfica e concelhia irrompe, por conseguinte,
da constante relação dialética entre eles, sendo que, no centro da mesma, estão as crianças e os jovens que,
no Colégio, aprendem a compreender e a interpretar o mundo, para nele atuar com conhecimento e
responsabilidade na resolução dos problemas e adaptar as suas próprias representações aos factos reais.
É a partir do seu enquadramento territorial que o Colégio se abre às mais variadas e plurais fontes de
experiências e de conhecimento exteriores, fomentando múltiplas redes de cooperação e de interesses e
assumindo a missão pedagógica de ensinar e educar as crianças e os jovens nos Valores cívicos, éticos,
morais, intelectuais, perfilando o equilíbrio entre o estável e o dinâmico, no processo de construção da sua
personalidade (Cfr. Tedesco, 1995).
A redefinição constante da articulação dialogada e comprometida entre todos os agentes que
reconhecem o seu importante papel na região (famílias, jovens, professores, associações, estruturas
produtivas locais e cidadãos em geral) tem sido, ao longo dos anos, uma mais-valia na relação intrínseca e
extrínseca deste binómio Colégio-região e, mais ainda, na concretização de programas (pluri)anuais de
utilização didática do meio. Compreende-se, deste modo, como a região geográfico-histórica e concelhia
adstrita ao Colégio não é, nem nunca foi, um elemento estranho à sua ação, mas, antes pelo contrário, um
campo exploratório de vastas possibilidades no quadro das práticas educativas, isto é, uma sala de aula
aberta onde se concretiza a aprendizagem direta e espontânea dos nossos alunos.
A compreensão desta asserção relativa ao território socioeconómico, cultural e educativo, identitário do
Colégio, requer, neste contexto, a caracterização que se segue.
Santa Maria de Lamas nasceu no dia 10 de fevereiro de 1514, data em que D. Manuel I concedeu foral a
esta freguesia que beneficiou do foral da Feira e Terras da Feira. "Lama" é a designação toponímica que esse
documento real refere, tendo esta, mais tarde, evoluído para a denominação Lamas da Feira, que foi comum
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até 19 de agosto do ano de 1592. A partir deste ano, a freguesia passou a chamar-se, por Decreto Lei, Santa
Maria de Lamas, em honra à sua Padroeira. Em 25 de setembro de 1985, Santa Maria de Lamas vê o seu
estatuto histórico, geográfico, cultural e económico elevado para a designação de vila. Nacional e
internacionalmente conhecida pela sua capacidade industrial ligada à cortiça e seus derivados, esta vila, hoje
Sede da Associação dos Industriais Exportadores de Cortiça e Centro Tecnológico da Cortiça, é
também (re)conhecida pelo Colégio, um projeto educativo quase cinquentenário de que muito
se orgulha, cujo nominal determinativo é Santa Maria de Lamas.
O perfil sociológico, económico e cultural desta vila retrata com nitidez o dinamismo das gentes do norte
do concelho, predominantemente dedicadas à indústria corticeira. Todavia, o comércio e serviços têm-se
afirmado como alternativas económicas na região, podendo-se, deste modo, observar que esta variedade
económica se faz corresponder a uma heterogeneidade social e (multi)cultural crescente, a qual se reflete,
por sua vez, no tecido social estudantil que frequenta o Colégio. Se esta influência exógena ao Colégio é
uma das suas marcas identitárias Semper Ascendens, o mesmo se pode dizer a respeito da sua influência
endógena na elevação do nível cultural da região e na sua afirmação socioeconómica.
A certificar esta influência está o último diagnóstico social realizado sobre o Concelho de Santa Maria
da Feira - Plano de desenvolvimento social/2008-2011 (vide, http://rede-social.inescporto.pt), uma autêntica
e ampla imagem radiográfica do concelho, na qual Educação, Emprego, Formação e Qualificação, Promoção
da Empregabilidade e do Empreendedorismo surgem como Eixos de Intervenção Prioritária.
Como informa este Plano, " a taxa de analfabetismo, embora bem abaixo da média nacional, regista ainda
valores acima da norma entre os municípios da AMP. Os esforços feitos na Educação possibilitaram um
decréscimo assinalável deste indicador, o que, aliado ao facto de cerca de 20% da população de Santa Maria
da Feira possuir habilitações literárias iguais ou superiores ao Ensino Secundário, permite afirmar que os
jovens de Santa Maria da Feira estão, cada vez mais, munidos de bases para vingarem no competitivo
mercado de trabalho".
Nesta constatação, estamos certos de que o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, o maior do
concelho e do país, ocupa um lugar de influência estatística muito positiva e relevante.
2.2. Etapas evolutivas de um paradigma escolar Semper Ascendens
Só um projeto pedagógico original, fundamentado, estruturado, determinado, orientado, organizado e
coerente nos princípios que advoga, tem a capacidade de resistir à degenerescência histórica, superar os
limites do presente, refazer-se, autorreformar-se e readaptar-se a novos paradigmas socioeconómicos,
culturais, mentais e pedagógicos. O Colégio é essencialmente a história de um projeto pedagógico de
inspiração humanista que sempre se afirmou nestas valências e nunca se fechou no tempo, antes adotou e
fez sua a perspetiva pedagógica continuísta que ruma ao futuro.
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As principais etapas evolutivas deste paradigma educativo Semper Ascendens não devem ser
interpretadas como paragens ou resíduos estáticos do processo histórico do Colégio. Cada uma delas é tão
importante como a outra e todas formam uma mesma
unidade funcional, viva, ativa, dinâmica, em processo
Somos um Paradigma Educativo
confirmado pela História e com um
cosmomórfico. Para quem as apresenta, as conhece e
Ideário voltado para o futuro Semper
com as quais se identifica, a referência a cada uma
Ascendens.
delas é um regresso ao futuro, pois sabemos que o
peso do passado/presente do Colégio é o principal fundamento da sua marca Semper Ascendens futura.
1959
Criação da Casa do Povo de Santa Maria de Lamas, expressamente para servir de base à doação de um
conjunto de bens do benemérito Henrique Amorim, a qual reveste a natureza de um contrato cuja escritura
estipula condições e obrigações de ambas as partes. Um dos campos de ação da Casa do Povo é o da
Educação e Ensino, que se apresentava muitíssimo carenciado no Concelho da Feira.
1963
Implantação na Sede da Casa do Povo, em Santa Maria de Lamas, de um Posto de Receção do Curso
Unificado da Telescola, depois designado por Ciclo Preparatório TV, que se alargou a outras freguesias do
Concelho, chegando a totalizar dezanove salas de aula. O responsável pela criação deste Centro de Postos
de Receção da Telescola, e seu Diretor, foi o Dr. António Joaquim Vieira
1969
Criação do Externato Liceal de Santa Maria de Lamas, ministrando o “Ciclo Preparatório do Ensino
Secundário e o Curso Liceal (geral e complementar) ”, dando continuidade ao trabalho realizado com a
Telescola, a nível do ensino preparatório. O seu fundador e Diretor é o Dr. António Joaquim Vieira.
O Externato funciona em edifício cedido pela Casa do Povo e é, também, conhecido pela designação,
ainda que não oficial, de Colégio de Cristo Rei.
1973
Outorga do Alvará́ definitivo ao Externato Liceal de Santa Maria de Lamas, autorizado a funcionar com a
lotação de 312 alunos, em regime de coeducação.
1974
Alargamento das instalações do Externato ao edifício anexo ao Museu de Santa Maria de Lamas, sendo
que os Serviços Administrativos se mantêm em funcionamento na Casa do Povo. Por Despacho do
Ministério da Educação Nacional, é fixada a lotação do Externato em 460 alunos.
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1975
Autorização de funcionamento dos cursos noturnos do Ciclo Preparatório e do Ensino Liceal. O Ministério
da Educação Nacional fixa, por Decreto Lei, a lotação do Externato em 920 alunos.
1981
Celebração do Contrato de Associação entre o Estado e o Externato Liceal de Santa Maria de Lamas, ao
abrigo do Decreto-Lei nº 553/80, de 21 de novembro. O Externato integra a rede pública e os seus alunos
frequentam o Colégio em regime de gratuitidade, em igualdade de circunstâncias com os do ensino estatal.
1984
Passagem da designação oficial do Externato para COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS.
1985
Concessão da Autonomia Pedagógica. Até então, o Colégio funcionara em regime de Paralelismo
Pedagógico, na dependência do Liceu Nacional de Espinho.
1990
Lançamento da primeira pedra do primeiro edifício do Colégio construído de raiz, correspondendo à
primeira fase de um ciclo de obras que se prolongará até 2008. Estas construções só́ foram possíveis depois
de longas e dispendiosas negociações que resultaram na aquisição de terrenos que serviram os objetivos
arquitetónicos projetados.
1991
Ocupação do primeiro edifício do Colégio, constituído por vinte e oito salas de aula, dois laboratórios,
sala de professores, instalações sanitárias e gabinetes.
Fixação, por despacho ministerial, da lotação total do estabelecimento de ensino em 1933 alunos.
Início da construção do Pavilhão Polidesportivo (2a. fase).
1993
Conclusão da construção do Pavilhão Polidesportivo. Os alunos deixam de frequentar o Pavilhão afeto ao
Clube de Futebol União de Lamas, complexo este também integrado no espólio da Casa do Povo.
Início da construção de um segundo edifício destinado a salas de aula.
Autorização, por despacho ministerial, da reconversão das áreas A, B, C, D e E do Curso Complementar
nos Agrupamentos 1, 2, 3 e 4, dos cursos Científico-Humanísticos.
1994/1996
Construção do edifício dos Serviços Administrativos, Auditório e Biblioteca. Integram-no, ainda, um
pequeno auditório, camarins, sala de arquivo, sala de Diretores de Turma, gabinetes de Direção, gabinete de
Psicologia, sala do Conselho Pedagógico e sala de professores.
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Transferência dos Serviços Administrativos para as novas instalações em agosto de 1996.
Inauguração do Auditório com a realização de um sarau de fim do ano letivo 1995/96.
1997
Inauguração do edifício dos Serviços Administrativos, Auditório e Biblioteca. Início da construção de um
terceiro edifício destinado a salas de aula e laboratórios de Biologia, Química, Física e Informática.
1998
Concessão da Autonomia Pedagógica definitiva.
Entrada em exercício de funções da nova Direção Pedagógica.
Ocupação do terceiro edifício no início do ano letivo.
Início da construção do complexo das piscinas, com conclusão prevista para finais do ano 2001.
Frequentam o Colégio 3716 alunos. O corpo docente é formado por 229 professores.
1999
Início das comemorações dos 30 anos do Colégio, que se prolongarão até 5 de maio de 2000.
Descerramento da lápide comemorativa dos 30 anos do Colégio.
Homenagem ao fundador do Colégio, com a atribuição do seu nome ao Grande Auditório.
2000
Integração do Colégio, juntamente com cerca de meia centena de escolas privadas, no projeto “Melhorar
A Qualidade”, cujo consultor é a QUAL – Formação e Serviços em Gestão da Qualidade, realizando a sua
avaliação interna segundo um modelo de excelência baseado no modelo da Fundação Europeia para a
Gestão da Qualidade (EFQM). O projeto assenta numa metodologia de autoavaliação, permitindo ao Colégio
desencadear planos e ações de melhoria interna contínua.
2001
Constituição do Gabinete de Melhoria da Qualidade, no âmbito do “Projeto Melhorar a Qualidade”, com
vista à implementação de ações de melhoria, de entre as quais se destacam, como mais marcantes, a
informatização dos processos individuais dos alunos e constituição de uma base de dados geral, a ligação
em rede à Internet de todo o parque informático do Colégio, a criação de três laboratórios multimédia, a
execução de obras de manutenção e restauro dos edifícios, a criação de um espaço para papelaria e centro
de cópias e a adoção de uma Caderneta do Aluno especificamente criada para o Colégio.
2002
Entrada em funcionamento do Complexo das Piscinas, estando ao serviço de toda a comunidade
educativa. É constituído por uma piscina olímpica, uma piscina de aprendizagem, ginásios, balneários,
squash, gabinetes, receção, sala de máquinas e, ainda, por doze salas de aula.
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2003
Remodelação do rés-do-chão do primeiro edifício do Colégio, sendo projetados novos espaços, tais
como salas para Educação Musical, sala de vídeo em anfiteatro, atelier de gravura, atelier de fotografia,
ateliers de Educação Visual e Tecnológica, oficinas de Eletrónica, gabinetes e sala de convívio anexa ao bar.
Aprovação do projeto para montagem de um sistema de sauna e banho turco no Complexo das Piscinas,
tendo em vista a sua valorização.
Reestruturação e atualização da rede intranet do Colégio. Instalação do programa WINGA, que vai
permitir uma maior eficiência na gestão de alunos, quer no que respeita ao tratamento de questões
administrativas, quer no que respeita às questões de natureza pedagógica.
Entrada em funcionamento de um sistema de postos de venda que serve os bares e a papelaria e que
permite a alunos e professores, por meio de um cartão eletrónico, efetuar compras sem manuseamento de
dinheiro.
No ano letivo de 2002/03, frequentam o Colégio 3512 alunos e o corpo docente é constituído por 225
professores.
2004
Criação de um protocolo com a Universidade Católica, Centro Regional do Porto, no sentido de
desenvolver um Projeto de Recuperação do Museu que se estende até Julho de 2005.
Visita ao Colégio de Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo da Diocese do Porto, D. Armindo Lopes
Coelho. Encontro com os Professores e alunos, no âmbito de Semana da EMRC e do Valor “A Família”.
Participação de uma delegação de alunos e professores na 1ª edição do Fórum Mundial das Culturas
Barcelona 2004, que teve como principais objetivos encorajar a participação de jovens como cidadãos de
pleno direito e incentivar a prática de uma educação para a cidadania ativa.
2005
Fundação do Clube Desportivo do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas. Inscrito na Associação de
Natação do Norte e federado na Federação Portuguesa de Natação, apresenta as modalidades de Natação
Pura, Pólo Aquático e Natação Sincronizada.
Realização, no Complexo Desportivo do Colégio, do Campeonato da Europa de Pólo Aquático, tendo a
organização deste evento estado a cargo da Federação Portuguesa de Natação e do Colégio, com a
colaboração da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Criação de um quadro técnico para dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos no Projeto de
Recuperação do Museu, em parceria com a Universidade Católica, formalizado em Janeiro de 2004. A
coleção de escultura religiosa continua a ser recuperada na Escola das Artes, no âmbito da licenciatura em
Conservação e Restauro, da Universidade Católica.
2006
Alargamento da oferta educativa do Colégio, entrando em vigor os Cursos Profissionais. Estes cursos,
caracterizados por uma forte ligação ao mundo do trabalho, têm em conta os interesses dos alunos não
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vocacionados para o prosseguimento de estudos, promovendo o desenvolvimento de competências para o
exercício de uma profissão.
2007
Entrada em funcionamento, nas instalações do Complexo Desportivo, de um refeitório com cozinha
certificada, lotação para 400 lugares e capacidade para servir seiscentas refeições diárias, no sentido de
garantir a permanência dos alunos no Colégio em horário misto, e dando resposta às solicitações de uma
escola a tempo inteiro.
Com o intuito de incentivar o prosseguimento de estudos e o desenvolvimento de competências
profissionais ajustadas aos interesses dos jovens e às necessidades regionais, entram em funcionamento os
Cursos de Educação e Formação de Jovens.
2008
Inauguração do último edifício do complexo escolar, oferecendo ao Colégio múltiplas funcionalidades de
complemento curricular. Destaca-se, neste edifício, o refeitório que serve diariamente toda a comunidade
escolar, otimizando não só as relações humanas entre todos os seus membros, mas também a organização e
o funcionamento das estruturas pedagógicas.
Comemoração, a 5 de maio, dos oitenta anos do Fundador do Colégio, Dr. António Joaquim Vieira, sendo
cunhada uma medalha comemorativa para assinalar a data. A comunidade escolar reúne-se em jantar
festivo, tendo como objetivo homenagear o homem e a obra.
Conclusão do primeiro ciclo do processo de Avaliação de Desempenho dos Trabalhadores com Funções
Pedagógicas, que decorreu no ano letivo de 2007/08.
No ano letivo de 2008/2009, o Colégio é frequentado por 2500 alunos e constituído por um corpo
docente de 225 professores.
2009
Comemoração dos quarenta anos de existência do Colégio de Lamas. Professores, alunos e Encarregados
de Educação mobilizam-se no sentido de assinalar esta importante data da vida da comunidade escolar.
Cunhagem de uma moeda comemorativa, após lançamento de concurso junto dos alunos. As
comemorações centram-se na semana de 5 de maio que, por tradição, é o Dia do Colégio.
2011
No âmbito do Projeto de Responsabilidade Social "Criar Laços", o Colégio envia para a Escola 3 de
Fevereiro, em Moçambique, fundos que permitem a aquisição de equipamento informático, de manuais
escolares e de livros para a biblioteca. Este projeto concretizou-se graças à mobilização de toda a
comunidade educativa do Colégio.
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2012
Revisão do Plano de Prevenção e Emergência do Colégio, que tem por objetivo a preparação e
organização de medidas de autoproteção, garantindo a salvaguarda dos seus utentes e instalações, em caso
de ocorrência de uma eventual situação de emergência.
2013
Reafirmação, com a publicação do Decreto-Lei nº152/3013, de 14 de Novembro, da importância do
Ensino Particular e Cooperativo e da liberdade de educação. É reconhecido aos pais o direito de escolherem
a escola e o projeto educativo que desejam para os seus filhos. O Contrato de Associação, celebrado com o
Colégio desde 1981/1982, ganha, nesse âmbito, uma nova dimensão.
2014
Celebração dos 45 anos de vida do Colégio com a organização de um evento festivo no dia 10 de maio,
para o qual é mobilizada toda a comunidade educativa, com especial ênfase para os alunos e suas famílias.
A Associação de Pais alia-se a esta comemoração, participando ativamente na organização da 3ª
Caminhada Solidária e no almoço de convívio servido no refeitório do Colégio.
O ano de 2014 representa um marco decisivo na reestruturação do Colégio, decorrente da conjuntura de
crise económica vivida pelo país e da consequente diminuição drástica do financiamento do Contrato de
Associação. As circunstâncias adversas observadas em nada alteraram os padrões de qualidade, rigor e
profissionalismo da Escola e não advém para as famílias que confiam no lema Semper Ascendens qualquer
prejuízo. No ano letivo de 2014/2015, frequentam o Colégio 2300 alunos e o corpo docente é constituído
por 130 professores.
2015
No dia 13 de junho, morre o Fundador do Colégio, Dr. António Joaquim Vieira, deixando a todos os seus
colaboradores a responsabilidade da continuação da sua missão educativa e formativa e da sua importante
herança pedagógica.
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2.3. Crescimento, renovação, afirmação
Da síntese holística do devir histórico do Colégio resulta a triádica relação crescimento, renovação,
afirmação. O Colégio cresceu porque a sua conceção original, qual projeto objetivo e realista, já potenciava
dinâmicas renovadoras, pro-inovadoras, sempre que a sociedade e as demandas do mundo moderno as
exigissem. O seu progresso histórico, isto é, a sua afirmação regional e nacional, advém de um somatório
expressivo de esforços, virtualidades, intencionalidades, conquistas, ajustamentos e visões pedagógicas
progressivas sempre dinâmicos e ascendens. Só a
articulação coerente entre os polos "crescimento" e
Crescemos e desafiamos o futuro para
nos afirmarmos no presente.
"renovação" poderia ter atribuído ao Colégio o
estatuto de Autonomia Pedagógica e, por conseguinte, a projeção e afirmação que hoje lhe é reconhecida:
o maior Colégio a nível nacional.
2.4. Símbolo do Colégio
O Colégio de Lamas acolhe no presente uma evolução nos símbolos que já o representavam. Retiveramse particularmente dois elementos muito significativos para os valores lusos: a esfera armilar e a Cruz de
Cristo, ambos usados na atual marca. O novo desenho, adotado desde 2012, procura redimensionar e
reorganizar os elementos da marca anterior e recupera o elemento das mãos, presente no desenho original.
Simbologia das peças:
A Esfera Armilar, enquanto representação do mundo celeste, alude à origem
transcendente de todo o verdadeiro Saber. Enquanto representação do globo
terrestre relembra a universalidade do Conhecimento; enquanto elemento
presente na simbologia nacional desde El-Rei D. Manuel I, indica a elevada
missão que coube a Portugal, ao longo de toda a sua História, na ampliação
do conhecimento humano; e, por fim, caracteriza o Colégio de Lamas como
uma das atuais instituições que preservam tal espírito, através da divulgação
da cultura portuguesa.
O lema do Colégio “SEMPER ASCENDENS” é integrado na esfera armilar e
assume um maior protagonismo ao localizar-se numa posição central. No
lema está presente a ideia de caminhada que cada Aluno faz na sua passagem
por esta Escola, apoiado pelos seus Professores, no sentido de chegar mais
longe no seu aperfeiçoamento e crescimento pessoais, no respeito pela
dignidade da natureza humana e pelos valores da justiça, da solidariedade e
da tolerância para com os outros.
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Recuperamos, do desenho original, as mãos que envolvem e suportam a
esfera armilar.
A Cruz de Cristo alude à Ordem de Cavalaria, cuja criação se deve a El-Rei D.
Dinis, espírito esclarecido, poeta que sonhou o futuro de Portugal, lançando
os fundamentos da epopeia lusa dos descobrimentos. Estas simbolizam os
elevados valores morais que devem sempre nortear e acompanhar a busca
do Conhecimento.
Segundo Santo Agostinho, a Cruz de Cristo representa o esforço e o caminho
do Homem em direção à perfeição almejada, testemunho de espiritualidade
num mundo materializado, representado pela corrente.
A corrente, aqui unida à Cruz de Cristo, passa a ser representada por um elo.
Significado das Cores:
O Azul: a integridade moral da instituição e a perseverança na prossecução
dos seus altos objetivos.
A Prata: a humildade de reconhecer as limitações de cada um para melhor
poder ultrapassá-las, e a verdade que todos se devem esforçar por alcançar.
Significado da escolha tipográfica:
O tipo Myriad é um tipo de letra Humanista sem serifa. O termo Humanista
faz parte da nomenclatura que descreve a classificação de tipos e refere-se à
filosofia moral que coloca os humanos como principais, numa escala de
importância. É uma perspetiva comum a uma grande variedade de posturas
éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e
capacidades humanas, particularmente a racionalidade.
Neste caso, a alargada família tipográfica que o tipo Myriad possui permite
uma aplicação adequada a um grande conjunto de suportes e situações.
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Semana dos afetos.
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3. Da Missão
“A educação exige os maiores cuidados porque influi sobre toda a vida”.
(Séneca)
O lema do Colégio, Semper Ascendens, reflete bem a missão e o compromisso de educar e preparar os
seus alunos para a vida. O Ideário do Colégio
contempla, em todas as ações pedagógicas que
postula, a promoção e o desenvolvimento de uma
Interpretamos a pedagogia da
aprendizagem humana como uma
pedagogia superior.
cultura educativa de excelência. Nestes termos, pode
afirmar-se que a máxima "Ensinar, Educando" constitui o maior e mais substantivo desafio que o nosso
Ideário propõe e oferece às famílias que optam pelo Colégio.
Nesta proposta educativo-formativa, ocupam lugar de relevo o aperfeiçoamento e o crescimento global
da pessoa, na busca do desenvolvimento articulado de todos os seus saberes e capacidades e na
potenciação das suas qualidades, talentos, competências e conhecimentos.
Os professores, enquanto agentes responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem,
trabalhando de forma competente, responsável, determinada e entusiástica, sob a fiel orientação dos
princípios que regem o nosso Ideário, constituem uma equipa coesa, organizada e dinâmica nas mais
variadas e inovadoras ações didático-pedagógicas, com um comum objetivo: promover o sucesso dos
nossos alunos na escola e na vida.
3.1. Pedagogia e aprendizagem humana
"Deve fazer-se notar que o Homem só pode ser educado por homens e por homens que, por sua
vez, foram educados".
Immanuel Kant
A dinâmica que move a sociedade contemporânea e todo o processo mutacional que ela implica exige
de todos nós múltiplas e variadas capacidades de
readaptação a novas regras e padrões sociais, culturais
e educativos. O Colégio, tendo consciência desta
Trabalhamos com metas pedagógicas que
ultrapassam a mera exposição dos
conteúdos.
dinâmica, integra no seu Ideário, e por conseguinte, no
seu Projeto Educativo, a formação do "novo" cidadão, para uma "nova" sociedade em permanente
desenvolvimento e transformação. Os nossos professores, cuja missão essencial é fazerem da pedagogia que
praticam uma ponte de passagem para a aprendizagem humana, sabem que a primeira e principal
estratégia do seu ensino-aprendizagem é contagiar os seus alunos com a sua humanidade. É nesta base
filosófica de ação pedagógica que o nosso ideário sustenta o princípio Semper Ascendens e que os nossos
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professores devem definir e trabalhar continuamente, com metas pedagógicas que ultrapassem a mera
exposição de conteúdos.
Ser professor, no nosso Colégio, significa, assim, compreender o alcance da famosa máxima de Graham
Greene (1987,87) que afirma que "ser humano é também um dever". Na verdade, o nosso Ideário é sobretudo
uma carta magna de princípios formativo-educativos que orientam a ação pedagógica de cada professor
para ensinar os nossos alunos a serem humanos e a cumprirem bem esse dever.
Este conceito de vasos comunicantes entre a pedagogia e a aprendizagem humana é de tal forma rico
de conteúdos que serve de fonte de inspiração e de motivação para todas as práticas de ensinoaprendizagem que implementamos. Não usamos a metodologia do magister dixit (o mestre diz). Em sua
alternativa, procuramos ser pedagogos estrategas, no sentido de planear, estudar, selecionar, organizar o
nosso trabalho, otimizando, o mais possível, a apropriação do conhecimento pelos nossos alunos.
A aprendizagem envolve o uso e o desenvolvimento de todas as capacidades e potencialidades do ser
humano, tanto físicas como mentais e afetivas, e, por isso, os nossos professores encontram, no Ideário que
os norteia, a melhor das orientações para delinearem o seu desempenho profissional em prol de tudo o que
respeita à aprendizagem humana da vida, nas suas
mais variadas vertentes, individual, familiar, social,
cultural e ética. Importa incluir, na magnitude deste
propósito formativo e educativo do nosso Ideário, a
Acompanhamos os nossos alunos no
desenvolvimento de todos os seus
processos metacognitivos e de
crescimento humano.
cultura da inter-relação social, cívica e ética entre os
alunos e os seus circunstantes, como forma de os preparar e sensibilizar para o respeito pelos outros, a maior
lição das aprendizagens humanas. Neste aspeto, ganha valor, em cada um dos itens do Regulamento
Interno do Colégio, a relação dialogal entre a Direção Pedagógica e cada um dos professores e os demais
funcionários e ainda as múltiplas oportunidades pedagógicas de interação Colégio-mundo, oferecidas aos
alunos ao longo de cada ano letivo. Este Regulamento constitui um importante bloco referencial da filosofia
pedagógica do Colégio, uma escola de valor e com valores humanos que valoriza e exponencia, a par dos
conteúdos programáticos disciplinares, a aprendizagem humana. No nosso Ideário, a pedagogia da
aprendizagem humana é por nós interpretada como uma pedagogia superior. É pela sua mediação que os
professores tornam visíveis os resultados do trabalho ao qual se dedicam, sem qualquer tipo de
diferenciação ou preferência relativa ao perfil dos seus discentes, acolhendo e tratando, com o mesmo
interesse, dedicação e profissionalismo ético, cada uma das suas histórias pessoais, familiares e sociais,
promovendo, através da pedagogia proximal, a superação dos seus problemas e a potenciação da sua
autoestima.
Uma aprendizagem de valor e com valor, como aquela que o Ideário do Colégio prefigura, deverá ser
interventiva, participativa e humanamente construtiva, pois deverá assumir como seu principal objetivo a
condução do aluno a uma representação positiva de si mesmo, como alguém que é capaz de superar
gradualmente as suas dificuldades de aprendiz e tornar-se num cidadão consciente e responsável.
O nosso Ideário insiste no conceito de “ensino eficaz”, articulado com o da aprendizagem humana global,
portanto, uma pedagogia explicitamente centrada no aluno, quer no contexto escolar, quer para além dele,
através das mais variadas interações pedagógicas, socioculturais e humanitárias que o Colégio estabelece
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com o meio envolvente e o mundo. Neste enquadramento formativo, o diálogo e a participação da família
com o Colégio é também um importante fator Semper Ascendens da nossa pedagogia. Através dos Diretores
de Turma, alunos, professores e famílias interagem de forma responsável, na busca das mais adequadas
estratégias e soluções das dificuldades detetadas nos alunos, visando, através dela, acompanhar o aluno em
todo o processo do seu desenvolvimento humano-cognitivo. A partir da sala de aula e da relação
pedagógico-humana que estabelecem com os alunos, os nossos professores assumem, desde o 5º até ao
12º ano de escolaridade, a mais exigente missão da profissão que abraçaram: acompanhar cada um dos seus
alunos no desenvolvimento de todos os seus processos metacognitivos e de crescimento humano.
Afirmamo-nos como uma escola de valor e, portanto, de qualidade. O nosso Ideário comprova-o ao
recomendar que cada professor deva ser um educador, também ele, de valor e de qualidade, com
competências científicas, pedagógicas e humanas certificadas e atualizadas.
Atualmente, advoga-se a abordagem pedagógica por metas curriculares, de forma a enfatizar a literacia e
a literacia científica, como uma exigência de mudança. O nosso Ideário, em perfeita sintonia com a OCDE,
requer aos nossos professores que acompanhem o progresso das ciências pedagógicas, (pre)ocupando-se
com a (re)atualização das suas competências científicas, didáticas e pedagógicas a fim de, desta forma,
prestarem o melhor serviço possível à formação integral dos seus alunos: "Considerando que estas Metas
Curriculares são as essenciais, é importante não esquecer que, uma vez alcançadas, e havendo condições
temporais para o efeito, é possível ir mais além, sendo o professor quem deve decidir por onde e como prosseguir".
(OCDE, 2002)
3.2. A disciplina no ato de ensinar e aprender
Sala de aula do bloco 5.
O Ideário do Colégio advoga a disciplina no ato de ensinar e de aprender como um atributo
indispensável dos principais agentes do ensino-aprendizagem, professor e aluno. Esta disciplina implica, na
nossa práxis pedagógica, um importante predicado: a
liberdade. Assim é porque entendemos que ser livre é
libertar-se do que é simplesmente obrigatório, ou
daquilo que tem que ser porque tem que ser, através
Assentamos toda a nossa estrutura
funcional numa espécie de decálogo de
direitos e de deveres inerentes à
disciplina no ato de ensinar e aprender.
da consciência e da responsabilidade ética do
cumprimento do dever. O Ideário do Colégio assenta toda a sua estrutura funcional numa espécie de
decálogo de direitos e deveres, inerentes à disciplina no ato de ensinar e de aprender, e no cumprimento de
todos os regulamentos estabelecidos pela Direção Pedagógica que os define. Professores, alunos e seus
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Encarregados de Educação, quando optaram pelo Colégio, os primeiros como profissionais do ensino e os
demais como interessados na qualidade da oferta pedagógica do mesmo, fizeram-no por razões de vária
ordem, de entre as quais a valência deste princípio no ato de ensinar. O Colégio é uma polis educativa com
uma filosofia e um modelo de prática educativa que mobiliza diariamente cerca de 2400 pessoas, não sob o
som de uma campainha automática, mas sob a égide de uma consciência coletiva de responsabilidades
individuais e comuns por todos assumida. Só uma sinergia organizativa, fundamentada no diálogo e na
liberdade responsável, permitiria alcançar, nesta cidade educativa, a ordem e a disciplina para o Colégio, um
bem já adquirido em todos os atos de ensino-aprendizagem. Noções como "respeito", "educação", "civismo",
"obediência", "confiança", "verdade", "liberdade", "tolerância", "justiça" são a nomenclatura desta disciplina
que define a natureza do ensino que praticamos.
Para apoiar este baluarte formativo-educativo, a disciplina no ato de aprender e garantir o sucesso dos
alunos nas suas aprendizagens, a visão pedagógica do
Seguimos uma pedagogia que forma e
Colégio concebeu a figura dos Assessores da Direção
humaniza o aluno. Os nosso professores
em cada ano e nível de escolaridade, que contribuem
combatem a indisciplina no ato de
com a sua presença e ação para assegurar, em
ensinar e aprender com talento
parceria com os professores, a melhor forma convivial,
comportamental e de crescimento dos nossos jovens
humanizador, recorrendo ao diálogo
construtivo e superador das dificuldades.
(cada aluno é conhecido e reconhecido como um e não mais um), quer dentro, quer fora do contexto sala
de aula.
O versus da disciplina no ato de aprender é a indisciplina à qual o nosso Ideário também dedica especial
atenção. Seguidores de uma pedagogia que forma e humaniza o aluno, os nossos professores, fiéis ao
Ideário que rege toda a sua atividade educadora na sala de aula e fora dela, combatem e resolvem os casos
de indisciplina com talento humanizador, recorrendo ao conhecimento das razões que fundamentam tal
indisciplina e ao diálogo construtivo e superador da mesma.
O descontentamento do aluno em relação a si próprio e, por consequência, em relação aos outros,
causado por múltiplas razões exteriores à escola (sociais, familiares e económicas), tem-se revelado no
Colégio o maior dos estigmas da indisciplina na sala de aula. Para a superação casuística deste problema, de
preferência sem a instauração de processos disciplinares burocráticos, o Ideário do Colégio reconhece a
importância do contributo do Diretor de Turma na conquista ou recuperação da estabilidade
comportamental destes alunos, através dos contactos diretos que estabelece com todos os agentes
formativos dos mesmos: Professores, Assessores e Encarregados de Educação.
É comum interligar-se o binómio disciplina/indisciplina e autoridade. O Ideário educativo do Colégio
reconhece esta interligação, mas esclarece que a autoridade dos professores e assessores não se deva
expressar nunca com agressividade, mas antes com assertividade, explanando, sempre pelo diálogo, as
razões de cada ação e as consequências de cada reação. Com esta filosofia pedagógica, o nosso Ideário visa
educar os nossos alunos para os valores do respeito e do bem-estar de todos e contribuir para a
desmotivação da indisciplina no ato de ensinar e aprender em contexto sala de aula ou noutros que a
continuam, concretamente nas atividades extracurriculares.
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Disciplinar a indisciplina como ato pedagógico é, segundo Bruno Bettelelheim (1982,72), um dos papéis
do professor que, com a sua autoridade profissional, moral e técnica, deve saber manter na sala de aula um
ambiente disciplinado, indispensável à rentabilização das aprendizagens nos atos de ensinar e aprender.
A disciplina, no ato de ensinar e aprender, engloba e recomenda, segundo o nosso Ideário:
•
apenas normas exequíveis;
•
o planeamento e aproveitamento de todo o tempo da aula;
•
a seriedade no cumprimento responsável de todas as atividades pedagógicas;
•
a motivação dos alunos para o gosto pelas aprendizagens;
•
o clima de respeito e educação entre alunos e professor;
•
a desmitificação de que o professor é contra o aluno e não a favor dele;
•
a capacidade de exercer autoridade sem ser autoritário, de controlar e superar a disciplina na sala de
aula e manter a turma atenta e interessada.
3.3. Ensinar é universalizar
"A educação é um dos motores fundamentais do desenvolvimento da sociedade. Um bom
sistema educativo é aquele que acompanha a evolução da sociedade e das suas políticas, um
sistema capaz de dar seguimento às necessidades educativas da população"
JohenMayer, (2005, 101)
Somos uma escola aberta ao mundo e inclusiva de todas as diferenças. A nossa visão pedagógica tem
como macrocontexto o mundo multicultural, a era da globalização económica, social, religiosa e cultural e,
por isso, cunhamos o nosso ensino com a marca Semper Ascendens da qual fizemos o nosso lema. Os nossos
professores assumem a sua missão, alicerçando-a nesta cosmovisão, pois sabem que todos os seus atos
pedagógicos, hoje exercidos no microcontexto sala de sala, se projetarão no futuro da vida dos seus
alunos, num mundo sem fronteiras.
Esta conceção educativa e formativa inspira os nossos professores a tomarem como postulado
pedagógico a máxima "Ensinar é Universalizar", na qual cabem todos os princípios pedagógico-filosóficos do
seu Ideário profissional. É neste sentido que
Somos uma escola aberta e inclusiva de
significamos a nossa prática pedagógica como
todas as diferenças. No postulado
universalizadora, na medida em que exponenciamos,
pedagógico "Ensinar é Universalizar"
no ato educativo, a formação integral e global dos
cabem todos os princípios pedagógico-
nossos alunos, para que venham a ser homens e
filosóficos no nosso Ideário.
mulheres respeitadores dos princípios morais, éticos e cívicos universais, seja qual for o contexto geográfico
ou cultural em que venham a construir as suas vidas.
Valorizamos metodologias e estratégias pedagógicas diversas, tendo em conta o perfil sociocultural e
familiar dos nossos alunos, alguns dos quais são provenientes de identidades culturais, geográficas e
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linguísticas muito distintas. Acreditamos na força formativa adveniente da interceção comunicativa entre
escolas, alunos e professores de diferentes mundividências culturais. Refletimos, integramos, dinamizamos,
rentabilizamos e consolidamos, no nosso modelo pedagógico, todos os saberes e experiências que possam
contribuir para a universalização da educação dos alunos. Acompanhamos, com reformulações de conceitos
e práticas, as tendências pedagógicas europeias e estamos atentos ainda a outras filosofias de ensino que
possam trazer mais-valias à nossa prática pedagógica que é, por definição, Semper Ascendens.
O nosso Ideário educativo não reconhece a conceção de educação que tenta favorecer um tipo de
homem, um modelo de cidadania, de maturação
psicológica, face a outros. Nós sabemos que o nosso
Ideário não é o único, mesmo que o qualifiquemos de
Pugnamos por produzir e aumentar a
humanidade compartilhada, semelhante
no fundamental.
excelente, mas conhecemos os valores do ideal
educativo pelo qual pugnamos: produzir e aumentar a humanidade compartilhada, semelhante no
fundamental; abrir e intercecionar tudo aquilo que ensinamos, teorias e práticas científicas,
comportamentos, valores cívicos, éticos e morais, ao mundo, hoje uma aldeia global, no qual os nossos
alunos realizarão as suas vidas como cidadãos.
Este ideal pedagógico, não podendo nem devendo ser interpretado como alienador dos programas
nacionais de educação, para nós prioritários, faz de nós também uma escola sem fronteiras, já com alguma
experiência no desenvolvimento de intercâmbios e parcerias educativas e culturais com outras escolas além
fronteiras e com alunos de outras etnias.
O nosso Ideário é também inovador neste aspeto, pois propõe que seja praticada uma pedagogia que
não só atinja as metas curriculares apontadas pelo Ministério da Educação, mas também que se aproxime de
políticas educativas internacionais, como o PISA - Programa Internacional de Avaliação de Aluno e o TIMSS Estudo das Tendências na Matemática e Ciências, entre outros, cuja excelência, no âmbito da práxis
pedagógica avaliativa, já foi devidamente comprovada.
O dever de universalizar a educação, genérico que foi alvo de um Fórum Mundial de Educação no Alto
Tietê no Brasil, 2007, entendemo-lo, não como uma utopia, mas como uma das atitudes mais nobres,
subjacentes à nossa prática educativa. Como refere Fernando Savater (1997,107), " universalizar a educação
significa pôr a ação humana - linguística, racional, artística ...- acima dos seus modismos, valorizá-los no seu
conjunto, antes de começar a ressaltar as suas peculiaridades locais e sobretudo não excluir ninguém à priori
do processo educativo que a potencia e desenvolve". Esta é também uma interpretação Semper Ascendens
da nossa expressão universalizadora da educação que nunca discriminou, como refere o citado autor (idem,
108) "nenhum berço biológico, racial, familiar, cultural, nacional, de classe social, etc", oferecendo a mesma
oportunidade de ingresso e de tratamento educativo-formativo, no nosso Colégio, a todas famílias que por
ele optem (Decreto-Lei 152/2013, de 4 de novembro).
Um qualquer observador independente e externo à nossa realidade educativa perceberia, sem
dificuldade, que as aulas e as atividades de complemento curricular que trabalhamos com os nossos alunos
não são homogeneizadoras de comportamentos e atitudes, mas respeitadoras da universalidade e diferença
entre os alunos, da sua origem sociocultural, étnica e religiosa. O nosso Ideário entende que cada cultura é
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todas as culturas (Cfr. Salvador, Giner, 1996,74) e, por isso, nenhuma cultura, por muito regional que seja, é
insolúvel para as outras. Ensinar, para nós, assim, é universalizar.
3.4. Modelos e práticas de ação educativa
Numa perspetiva Semper Ascendens, o Ideário do Colégio incentiva os professores a ensinar e a aprender,
munindo-se das teorias e práticas pedagógicas mais modernas que proporcionem aos alunos plurais
metodologias e oportunidades de aprendizagem, que contribuam para o esclarecimento e descoberta das
suas aptidões naturais.
Os conhecimentos científicos, didáticos e pedagógicos do professor, associados ao gosto e à alegria de
ensinar, devem atribuir-lhe as destrezas profissionais
Ensinamos com as teorias e práticas
mais eficazes para a consecução dos melhores
pedagógicas mais modernas que
resultados na área disciplinar da sua especialidade. Só
proporcionem aos alunos plurais
assim será possível, segundo o nosso Ideário, detetar e
metodologias e oportunidades de
planear corretamente estratégias adequadas ao
aprendizagem.
acompanhamento dos alunos no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.
No domínio da promoção das aprendizagens, o nosso Ideário, para além da deteção das dificuldades de
aprendizagem de cada aluno, valoriza o apoio permanente que lhe deve ser prestado na remediação e
superação das mesmas. Neste processo, os professores têm um papel fundamental na motivação dos seus
alunos, essencial para a melhoria do seu desempenho e promoção da sua autoestima relativamente aos
seus deveres académicos.
A adoção de tarefas e procedimentos pedagogicamente diversificados, que contribuam para o
comprometimento dos alunos em novas situações e experiências de aprendizagem, é uma outra função
para a qual o nosso Ideário pedagógico chama a atenção dos professores, que devem assumir como seus os
desafios da escola atual cujo epicentro é o aluno como agente de mudança.
É no contexto destes desafios da nova escola que o nosso Ideário requer aos professores do Colégio o
conhecimento e a operacionalização correta das atuais metas curriculares, que permitirão ao aluno a
aquisição de várias e distintas competências essenciais, não só na melhoria, mas também na otimização
sistemática das suas aprendizagens. De entre elas, o nosso Ideário destaca as seguintes: ensinar o aluno a
intervir como cidadão, a utilizar apropriadamente as TIC, a aplicar adequadamente instrumentos e
estratégias de avaliação e a integrar a autoavaliação como regulação da aprendizagem.
A nova escola está cunhada com uma nova patente, a da mudança de modelos de ação e intervenção
pedagógica. Ensinar os alunos a refletir e a agir, dotando-os com novas formas de abordagem e aplicação do
já aprendido, são procedimentos cruciais, exigidos por esta nova patente de ensino-aprendizagem que,
como requer o nosso Ideário, tem como objetivo final promover e acompanhar, de forma maximizante, o
desenvolvimento cognitivo e técnico dos alunos, preparando-os para a autonomia e para o exercício da
cidadania.
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Os nossos professores reconhecem a importância das modernas valências metodológicas, linguísticas,
cognitivas, teóricas, práticas e técnicas, resultantes da mudança paradigmática no ensino-aprendizagem
sofrida nos últimos anos na escola portuguesa. Assim, nas nossas aulas, muitas das quais já são lecionadas
com suportes pedagógicos de ponta, como computadores, quadros interativos e outros meios tecnológicos
(salas multimédia) ou em atividades extracurriculares diversificadas, como a participação dos alunos em
conferências temáticas e debates ou em concursos científicos a nível nacional e internacional, temos sempre
presentes as mais avançadas visões pedagógicas que o nosso Ideário recomenda, nelas incluindo, no ato de
ensinar e aprender, os lados afetivo e emocional que o envolvem.
Nesta linha de ação pedagógica, o que mais nos importa é alcançarmos um ensino de excelência todos
os dias, tornado visível na real preparação dos nosso alunos, quer para aqueles que querem ingressar na vida
ativa, quer para os que prosseguirão estudos superiores.
Sobre a concretização efetiva deste objetivo, o Ideário do Colégio não esquece a importância que a
avaliação sumativa externa e o seu respetivo sucesso têm na construção dos objetivos de vida dos seus
alunos. A responsabilidade que, a propósito deste assunto, recai, em grande parte, sobre os professores
chama-os a concretizarem, em cada aula, um ensino-aprendizagem eficiente, orientado para metas
curriculares, constituídas por objetivos gerais e específicos, cuja avaliação comporta a análise de descritores
específicos, de disciplina e de língua portuguesa, que indicam os desempenhos e/ou competências que os
alunos deverão revelar.
Trabalhar por metas implica conhecer bem os conteúdos curriculares, saber planear e desenvolver
situações de ensino, valorizar o saber que os alunos produzem no seu quotidiano, dominar os princípios
científicos e tecnológicos que sustentam a evolução da sociedade, diferenciar estratégias, respeitando cada
aluno tal como ele é, dando-lhe espaço para o desenvolvimento da sua autoestima e da participação ativa
no processo de aprendizagem.
No Colégio, a avaliação das aprendizagens é entendida como um ato de comunicação, de interação
entre pessoas. Entendemos este conceito nos termos em que José Libânio (1991,196) o define : "avaliação
como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados
obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões
em relação às atividades didáticas seguintes".
Dentro deste lato contexto de atuação pedagógica, seguimos os paradigmas pedagógicos mais
modernos, interpretando as funções da avaliação como sendo cada vez menos a seleção dos alunos e cada
vez mais uma dimensão pedagógica que encara tais funções como um elemento essencialmente regulador
do processo de ensino e de aprendizagem. Nesta
perspetiva, o nosso Ideário pedagógico considera a
avaliação formativa, que ocorre ao longo do ano letivo,
Entendemos a avaliação das
aprendizagens como um ato de
comunicação, de interação entre pessoas.
como a principal modalidade de avaliação, pois é
através dela que o professor identifica os principais obstáculos comprometedores da aprendizagem do
aluno e o passa a acompanhar sistematicamente na superação dos mesmos, ao mesmo tempo que o vai
informando sobre a sua progressão e ajudando a desenvolver as suas capacidades cognitivas.
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O Ideário do Colégio recomenda, na base deste conjunto de asserções pedagógicas, concetuais e
práticas, que seja atribuída, nesta avaliação formativa, que se distingue do simples ato de medir, classificar ou
comparar resultados, menos ênfase ao produto final ou aos resultados e mais atenção ao processo contínuo
das aprendizagens.
A nossa preferência por esta tipologia avaliativa fundamenta-se, então, no facto de a interpretarmos
como um instrumento com múltiplos usos e orientações que permite, no processo de ensino
aprendizagem, recolher e tratar dados relativos aos vários domínios da aprendizagem.
Mas este não é, na filosofia pedagógica de ensino-aprendizagem do Colégio, o único conceito de
avaliação que o nosso Ideário recomenda. Utilizamos ainda outras formas avaliativas das aprendizagens, tais
como a diagnóstica e a sumativa: a primeira (no início do ano letivo, de um novo período, de um novo tema)
que identifica e constata particularidades cognoscitivas e outras, sobre os alunos; e a segunda (no fim dos
períodos e do ano letivo) que operacionalizamos por meio de testes escritos, provas orais e provas práticas.
Importante é afirmar-se que ambas incidem sobre o que é mais relevante, em termos de resultados, nos
currículos formal e real.
A última palavra que o Ideário do Colégio reitera sobre a avaliação das aprendizagens é a de que as
informações recolhidas nos vários momentos do ano letivo (contexto da sala de aula, reuniões intermédias,
de final de período e de final de ano), sobre o
Seguimos os paradigmas pedagógicos
desempenho do aluno, reflitam, efetivamente, a
mais modernos, interpretando as funções
súmula dos saberes e competências adquiridas,
da avaliação como sendo cada vez menos
resultantes do seu empenho e responsabilidade.
a seleção dos alunos e cada vez mais uma
Considera-se, no seguimento desta visão pedagógica,
dimensão pedagógica que a encara como
que a dupla professor e aluno realiza um trabalho
educativo em sintonia de interesses: ao primeiro não
um elemento essencialmente regulador
do processo de ensino e de
aprendizagem.
cabe apenas transmitir conteúdos, mas sim, e
também, criar oportunidades ao segundo, para que este possa construir a sua própria autonomia de
pensamento e de ação pessoal e relacional e situar-se no mundo que o rodeia como sujeito plural dotado
de valores e crenças.
O Ideário do Colégio sintetiza toda a sua doutrina pedagógica no postulado de que a prática de ensinar
deve ser subsidiada pela reflexão-ação-reflexão, a fim de que o educador a possa reinventar, tendo em vista
a realidade na qual atua (heterogeneidade das turmas), de modo a adequar a sua práxis pedagógica a esta
conjunção. É desta forma que, no Colégio, o professor, comprometido com a sua constante preparação e
atualização de conhecimentos, orienta o aluno no seu processo de aprendizagem, aquisição e
reestruturação de conceitos aplicados à sua vida concreta, à formação da sua cidadania e à integração na
sociedade.
Eis, no seu todo, como o Ideário do Colégio se apresenta como uma opção de valor educativo, sendo
muitas as famílias que o fazem corresponder às suas expetativas de projetos educativos que procuravam
para os seus filhos.
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Tal opção, que o Decreto-Lei nº152/2013, de 4 de novembro, sobre o Estatuto do Ensino Particular e
Cooperativo legalmente confirma, vem ao encontro daquela que é, desde sempre, a visão pedagógica do
Colégio, que sempre valorizou o papel e a ação dos pais na educação dos seus filhos.
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Semana dos afetos, 2015.
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4. Dos valores
"Tanto a virtude como o vício estão em nosso poder. Com efeito, sempre que está em nosso
poder fazer, está também não fazer, e sempre que está em nosso poder o não, está também o
sim, de maneira que, se está em nosso poder agir quando é belo fazê-lo, estará em nosso poder
não agir quando é vergonhoso".
Aristóteles, Ética a Nicómaco, (2009, 101).
O comportamento social constitui-se como um elemento integrante de um longo processo de
socialização e o indivíduo aprende a agir segundo determinados valores e normas que nascem de uma
complexa dinâmica de construção da consciência pessoal. Tais valores, quais marcos de referência
mobilizadores de toda a ação humana, são, por isso, o grande pressuposto da educabilidade do ser humano
que subjaz à formulação dos principais valores do humanismo pedagógico.
O ideário fundador do Colégio, tal como aquele que atualmente preside a todas as teorias e práticas
pedagógicas que desenvolve, nunca conheceu qualquer rotura
ou descontinuidade com aquele pressuposto educativo; pelo
contrário, tomaram-no sempre como parte fundamental do seu
Somos uma Escola com Valores e com
Valor que se afirma pela sua excelência
pedagógica e ética.
espólio pedagógico e da sua visão do futuro. É neste alicerce
histórico da nossa Instituição Educativa que o primeiro e o último dos nossos alunos encontra consenso
sobre o lema que regulou e continua a regular a sua educação: o Colégio, uma Escola com valor e com
valores.
A educação, promoção e transmissão dos valores humanistas e cristãos foi sempre uma alínea de ouro
do ideário do Colégio, viabilizada, cada ano letivo, através de constantes, múltiplas e diferentes atividades
pedagógicas.
4.1. Educar e formar para a vida sob o lema Semper Ascendens
Os valores enquadram a existência individual e coletiva do ser humano. No entanto, as sociedades
modernas caracterizam-se por uma notória diversidade axiológica que desencadeia divergências e conflitos
pessoais e relacionais.
Neste sentido, o Projeto Educativo do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, um projeto global de
Educação em Atitudes e Valores, consagra, de forma ativa e construtiva, o discernimento, a reflexão livre,
consciente e responsável sobre a vida, o ser humano e a
Seguimos um Ideário Semper Ascendens,
sociedade, à luz dos valores morais e espirituais fundamentais do
formativo em todas as vertentes
Cristianismo, que constituem a nossa identidade cultural e
humanas.
civilizacional.
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O princípio norteador da ação formativa e pedagógica do Colégio é, portanto, a Educação para os
Valores, substantivada na procura incessante da verdade, da sabedoria e do conhecimento e na formação
integral do aluno através do pleno e equilibrado desenvolvimento da sua personalidade e do seu caráter.
O lema do Colégio, Semper Ascendens, reflete bem a missão e o compromisso de educar e preparar os seus
alunos para a vida. Nestas duas palavras, impregnadas de movimento, o Colégio informa o mundo e as
famílias, cujos filhos educa, sobre a sua principal visão pedagógica: desenvolver uma cultura de excelência
educativa através da formação académica e ético-cívica dos alunos.
Educar semper ascendens é inovar, ensinar a interpretar os sinais do presente e viabilizar perspetivas de
futuro; é desenvolver o espírito de
cultivar o aperfeiçoamento e crescimento
do aluno, na busca do desenvolvimento
Educar e formar para a vida são os dois
principais verbos diretivos do nosso
iniciativa,
global
ideário pedagógico.
articulado de todos os seus saberes e
capacidades, na potenciação das suas qualidades, talentos, competências e conhecimentos, na participação
mais ativa na transformação da sociedade e na construção de um mundo mais humano, justo e fraterno.
Nesta ascensão educativa, os arquitetos da educação dos nossos alunos, os professores, conhecedores
do ideário pedagógico pelo qual orientam toda a sua ação profissional, promovem, de forma entusiástica e
determinada, as mais variadas e inovadoras dinâmicas de caráter ético e didático-pedagógico, em ordem a
estimularem e rentabilizarem o harmonioso desenvolvimento pessoal e social dos alunos e o seu sucesso na
escola e na vida.
Educar e formar para a vida sob o lema Semper Ascendens constituem os dois principais verbos diretivos
do ideário pedagógico do Colégio. Neles, sobressai sempre o aluno como sujeito enfático da sua própria
educação.
Os professores, conscientes e responsáveis da peculiaridade da sua missão educativa e formativa Semper
Ascendens, promovem e desenvolvem, em cada aula e em cada ação extracurricular, a inovadora pedagogia
do personal power (Vial,Jean, s/data, 220) através da qual o aluno do Colégio é conduzido à realização das
mais variadas atividades, individuais e de grupo, preparando-se, deste modo, para os desafios da vida
familiar, social e cívica.
O Ideário filosófico do Colégio é uma conceção de teor pedagógico-universalista, pois plasma uma
atitude pedagógica por excelência, a mesma que a sociedade contemporânea exige da Nova Escola, um
espaço de construção de vidas e realizações humanas.
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4.2. Vertentes do ‘nosso’ paradigma formativo e axiológico
Sala de aula, bloco 2.
O Homem é um ser moral e a propensão para o discernimento entre o bem e o mal é um elemento
indissociável da natureza humana.
O Ideário do Colégio sempre reconheceu e tomou como sua esta asserção, incluindo e enfatizando, no
seu projeto educativo, a pedagogia dos valores humanistas e cristãos.
A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica é um dos vários campus de ação pedagógica que,
trabalhando em interação formativa com as outras disciplinas
curriculares na formação do aluno como ser moral e na sua
Orientamos a nossa visão pedagógica por
cinco baluartes axiológicos: a justiça, o
orientação existencial, pessoal e comunitária, instala no Ideário do
respeito pelo outro, a liberdade, a
Colégio uma visão atual da sociologia da educação e da moral
equidade e a verdade.
humanista e cristã que preconiza.
A escola nunca foi tão social e culturalmente global como hoje. O Colégio adaptou-se a esta realidade
multi(inter)cultural na qual a heterogeneidade de valores passou a constituir a base ética comum de todos
quantos dela fazem parte. A justiça, o respeito pelo outro, a liberdade, a equidade e a verdade (Cfr.
Declaração Universal dos Direitos do Homem) são os principais baluartes desta base axiológica, a partir da qual
a Filosofia das Ideias do Colégio formata toda a sua Filosofia Pedagógica.
Educar e Formar os nossos alunos, nos valores e para os valores universais, são duas vertentes epicêntricas
do paradigma axiológico e pedagógico do Colégio que revê o seu
Ideário, como nas palavras de João XXIII: “A civilização do amor
Seguimos um ideário pedagógico
universalista. É nele que os professores se
consiste no estabelecimento de relações fundadas na convivialidade,
inspiram para a concretização das suas
ou seja, na convivência respeitosa, pacífica e alegre das diferenças,
ações pedagógicas.
em nome de um projeto conjunto, baseado em quatro pilares: o
amor, a verdade, a liberdade e a justiça. A prática destes pilares constitui a via segura e necessária para alcançar
um aperfeiçoamento pessoal e uma convivência social mais humana” (Cfr.PaceminTerris).
Como Escola de valores universalistas, o Colégio segue um Ideário com sentido pedagógico também ele
universalista. Na sua concretização, os professores, imbuídos por esta matriz axiológica, orientam as suas
ações pedagógicas nas seguintes direções:
1. Na recuperação da autenticidade da natureza humana, desvirtuada e corrompida pelo materialismo,
pela coisificação do homem, pela mentira, pela injustiça, pela discriminação, pela corrupção, pelo
hegemonismo cultural.
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Neste âmbito, o Colégio tem vindo a proporcionar aos seus alunos uma série de conferências e debates
temáticos, proferidos por personalidades de renome nacional e internacional (bispos, escritores, artistas,
políticos, professores, etc.), o que muito tem contribuído para a sua formação no conhecimento de si e no
respeito pelo outro.
2. No reconhecimento da autonomia individual, desde que ela não se subtraia à vivência dos valores e
das regras balizadoras da sua conduta intersubjetiva e intergrupal.
Neste âmbito, o Colégio oferece aos seus alunos condições conviviais ímpares (variadíssimas atividades
desportivas, visitas de estudo, eventos culturais, etc.), cada uma delas promotora do desenvolvimento
saudável das relações intersubjetivas e intergrupais.
3. Na viabilização de ações educativas e formativas que privilegiem a reflexão para os valores sociais e
morais da vida humana.
Neste âmbito, o Colégio tem vindo a trabalhar com os seus alunos, as suas famílias e a comunidade
envolvente os mais diversos enfoques temáticos: a felicidade; o valor da família; a paz; a tolerância; a
responsabilidade social; o altruísmo (ama o teu próximo como a ti mesmo); a honestidade; ‘a filosofia é
vida’; ser voluntário é ser mais responsável; Colégio Amigo…
4. Na criação da harmonia social, escolar, superadora de tensões, desequilíbrios, ruturas e instabilidade,
sem a qual não seria possível qualquer práxis verdadeiramente educativo-formativa do aluno.
Neste âmbito, o maior Colégio do país dispõe, para além da equipa pedagógica, de vários instrumentos
reguladores das condutas cívicas e morais dos alunos, concretamente, o seu Regulamento Interno, a
Caderneta Escolar do aluno e uma equipa de Assessores indigitados para cada ciclo, os quais muito
contribuem para o melhor e mais propício ambiente humano e escolar.
5. Na realização pessoal e humana dos nossos alunos e na resposta de excelência que é nosso dever
ético e profissional darmos às suas famílias, que elegeram o Colégio para a formação dos seus filhos.
É nesta sinalética axiológica que os professores educam e formam o seus alunos para o respeito universal
pelos direitos e deveres de cada um.
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4.2.1. Educação do caráter
A educação do caráter é outro princípio Semper Ascendens que atravessa transversalmente a formação
global dos nossos alunos. São corresponsáveis neste processo formativo todos os intervenientes no Projeto
Educativo do Colégio - pais, professores, alunos, agentes culturais e económicos. Cada aluno tem uma
personalidade individual a desenvolver e, por isso, o Ideário do
Procuramos, enquanto Instituição
Colégio advoga que todas as coordenadas de ação pedagógica,
Educativa Semper Ascendens, contribuir
inscritas no Projeto Educativo com o qual se articulam, devem
para a realização pessoal dos alunos,
concorrer para ajudar o aluno encontrar-se a si próprio, a construir-
através da plena e equilibrada formação
se e a tornar-se livre e auto-responsável. Porque se identifica com
do seu caráter.
a matriz cultural e religiosa cristã, o Projeto Educativo do Colégio oferece aos seus alunos um espaço
curricular semanal no qual os professores de Educação Moral e Religiosa Católica promovem as mais
diversas dinâmicas de aprendizagem das atitudes e dos valores, proporcionando a cada um o
desenvolvimento da sua personalidade ética, moral e cívica.
O Ideário do Colégio não reduz o espaço educativo à sala de aula e aos conteúdos programáticos. Não
segue, portanto, uma pedagogia uniforme que ignora as diferenças individuais dos alunos; antes dá especial
atenção à Educação para os afetos, já que a formação integral da pessoa pressupõe a vertente essencial dos
sentimentos. Procuramos, enquanto Instituição Educativa Semper Ascendens, contribuir para a realização
pessoal dos alunos, através da plena e equilibrada formação do seu caráter, pedagogia que concretizamos,
ao longo de todo o ano letivo, em colaboração com as Famílias.
4.2.2. Preocupação com os outros
O Paradigma Educativo do Colégio tem como macrocentro de todas as suas atividades e áreas de
intervenção e coordenação um beneficiário: o aluno. É nele que investimos todos os recursos económicos e
humanos, com o objetivo de o tornarmos num cidadão consciente e responsável. O nosso Ideário aponta
para uma visão pedagógica eminentemente socializadora que implica um forte sentido de cooperação e
interação de cada um com todos. A identificação de possíveis conflitos, a sua avaliação, a preocupação e
prevenção dos mesmos são aspetos relevantes do nosso Ideário que requerem dos professores atenção,
eficiência, eficácia e participação na educação dos nossos alunos para o valor do altruísmo. A afronta e a
imposição, pela força, de uns sobre outros, não faz parte do nosso ideário. O diálogo permanente e o debate
coletivo não são miragens no nosso Colégio, que é um espaço de
igualdade e harmonia para todos aqueles que o frequentam. O
seu órgão máximo, o Conselho Pedagógico, sendo uma estrutura
consensual,
participativa
e
detentora
de
uma
Temos uma visão pedagógica que implica
um forte sentido de cooperação e
interação de cada um com todos.
mesma
compreensão dos conceitos e práticas que aprova e promove, é a garantia da transparência comunicativa
entre todos os que escolheram ser Colégio connosco.
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O Ideário que arquitetamos como bússola orientadora da construção dos nossos projetos educativos é
um arquétipo Comtiano, isto é, de ação altruísta, solidária. Na práxis pedagógica que este Ideário inspira, o
aluno é a nossa maior circunstância diária, aquele com o qual decidimos trabalhar e ajudar a formar como
pessoa livre e respeitadora do seu semelhante. Neste sentido, o nosso Ideário integra também uma visão
projetista do aluno para uma dimensão essencial da sua realização humana, a vida social, oferecendo-lhe
uma formação semper ascendens nos princípios éticos da solidariedade, amizade, concórdia e preocupação
com os outros, através da potenciação dos valores da justiça, do voluntariado, da generosidade, da
disponibilidade e da participação.
4.2.3. Comunidade justa
Caminhada Solidária, 2014.
O Colégio é uma comunidade pedagógica. É um meio ambiente escolar e humano centrado na pessoa,
no aluno. O seu paradigma axiológico e educativo contempla e engloba, de forma harmoniosa, todas as
diferenças sociais, culturais, étnicas. Na nossa comunidade, alunos europeus, africanos, asiáticos, latinoamericanos ou de outras etnias são
acolhidos com o mesmo abraço, afeto e
Somos para todos uma comunidade
justa, na vivência e partilha de bens morais,
civilizacionais, formativos e educativos. O
Contemplamos, no nosso Ideário
Formativo, o conceito "Comunidade
Justa" como um centro de interações
pessoais e sociais no qual acionamos todo
paixão.
aberta e
culturais,
o nosso o Projeto Educativo.
desenvolvimento pleno de cada aluno,
como
indivíduo, cidadão e pessoa, é o brasão que melhor identifica o Colégio como Comunidade Justa latu sensu.
Interpretamos o conceito "Comunidade Justa" como um centro de interações pessoais e sociais onde
todo o nosso ideário e plano de ação educativo-formativo converge para a edificação do equilíbrio imparcial
entre os diferentes interesses, riquezas e oportunidades. Assim, a justiça que praticamos enquanto escola
com valor e com valores afirma-se, essencialmente, "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é
devido" (CIC, pt.wikipedia.org/wiki/Compêndio_do_Catecismo_da_Igreja_Católica n. 381).
Somos uma escola democrática e, por isso, uma Comunidade Justa, pois cumprir a lei significa, para nós,
a salvaguarda dos direitos de cada pessoa bem como o cumprimento dos deveres individuais e coletivos.
Uma das vertentes dorsais do nosso Ideário educativo é o princípio de que a vivência da nossa liberdade
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exige o respeito pelo bem comum e, como tal, educamos os nossos alunos para uma cultura de cidadania,
de ‘liberdade, igualdade e fraternidade’ e de respeito pela dignidade humana.
Num tempo em que os critérios da utilidade, do poder e da aparência ameaçam o valor da pessoa, da sua
dignidade e dos seus direitos, aprender o autêntico sentido da justiça revela-se particularmente importante.
Um outro vetor do Ideário educativo do Colégio é formar os nossos alunos para a vida em sociedade, no
diálogo e tolerância, no respeito pelo civismo e na consciência da verdadeira cidadania, princípios que
assumimos, não só na sala de aula ou no endogrupo Escola, mas também fora dela, através do
desenvolvimento de vários projetos de caráter social e humano, levados a cabo em todo o território
circunvizinho.
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PARTE II
AÇÃO E PEDAGOGIA
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Aula de desenho.
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1. Organização Escolar
1.1. Espaços
120 Salas de aula
2
Salas de Ensino Especial
4
Salas de E.V.T.
Sala de Diretores de Turma
2
Salas de Educação Musical
Salas de Professores
4
Laboratórios de Ciênc.Nat./Biol
Pavilhão Gimnodesportivo
17
Salas de Informática/Multimédia
Piscinas (de aprendizagem e olímpica) Ginásios
37
Quadros interativos
Campos de Jogos no exterior
70
projetores
2
Salões de Convívio
Laboratório de Matemática
2
Bares
3
2
Salas de Eletrónica
Refeitório / Cozinha
Atelier de Gravura/Fotografia
Centro de Cópias e Papelaria
Sala de Desenho
Serviços Administrativos
Oficina de artes
Acesso à Internet de Banda Larga
Auditórios para projeção multimédia e vídeo
Auditório (600 lugares)
Biblioteca/Mediateca
Gabinete de Psicologia
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Diretora Pedagógica
Diretora Pedagógica Adjunta
Professores
10 Assessores da Direção:
2 Assessoras Pedagógicas
6 Assessores Disciplinares
1 Assessor Financeiro
1 Assessor Jurídico
Conselho Pedagógico
Direção
1.2. Pessoas
Diretora Pedagógica
16 Coordenadores de Grupo Disciplinar
Ensino Especial
Presidente da Associação de Pais
9 Artes Visuais
9 Física e Química
3 Educação Visual e Tecnológica
5 Geografia
7 Biologia e Geologia
9 História
4 Economia
4 Informática
11 Educação Física
9 Inglês
3 Eletrónica
7 Matemática e Ciências Naturais
2 Educação Musical
14 Matemática
4 Educação Moral
23 Português
6 Administrativos
4 Pedagógicos:
1 Biblioteca
1 Gabinete de Psicologia
2 Educação Especial
Instalações
Serviços
5 Filosofia
4 Bar
2 Portaria
2 Papelaria
5 Manutenção
16 Limpeza
Alunos 2316
12 Cozinha
570 2º ciclo
5 Museu
704 3º ciclo
40 Piscina
742 Secundário
291 Profissional
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1.2.1. Perfil sociológico da população estudantil
Este estudo pretende apresentar algumas variáveis de ordem familiar, social, económica e cultural que
permitem uma breve caraterização do tecido socioeconómico dos alunos que frequentam o Colégio.
Do tratamento estatístico dos dados recolhidos sobressai, de forma clara e inequívoca, o valor e a
singularidade da filosofia pedagógica do Colégio, uma verdadeira cidade educativa integradora de todas as
diferenças que valoriza a igualdade de oportunidades e a igualdade de acesso de todos à educação.
Da análise às figuras infra podem retiram-se as seguintes conclusões:
1. A frequência do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas reduziu-se face ao ano transato, a que não
é alheia a perda de duas turmas.
2. As freguesias de residência mais representativas continuam a ser, por ordem decrescente de
importância, Mozelos, Santa Maria de Lamas e Nogueira da Regedoura. Contudo, o seu peso
conjunto no total dos alunos reduziu-se de 57% em 2014/2015 para 52% no presente ano letivo.
Por outro lado, freguesias como Espinho, Rio Meão e Lourosa viram o seu peso relativo aumentar.
Figura 1 - Distribuição dos alunos por freguesia de residência
1. O perfil socioeconómico dos alunos que frequentam o Colégio pode ser explicado por uma tríplice
razão: a percentagem de alunos que beneficiam de Ação Social Escolar (ASE), as habilitações
escolares e as atividades profissionais dos progenitores.
a) No momento da matrícula, apenas 40% dos alunos eram beneficiários de Ação Social Escolar
(ASE). Contudo, ao longo do ano letivo, é habitual verificar-se um aumento desta
percentagem, fruto da alteração da situação profissional dos encarregados de educação.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Figura 2 - Distribuição dos alunos beneficiários e não beneficiários de ASE
b) Relativamente às habilitações académicas de mães e pais dos alunos do Colégio, continua a
verificar-se um nível académico baixo, como se comprova nas figuras 3 e quatro. De facto,
mais de metade de mães e pais completaram apenas a escolaridade básica (55% das mães e
67% dos pais) e apenas 10% dos pais e 17% das mães completaram níveis académicos
superiores (licenciatura, mestrado ou doutoramento). Continua igualmente a verificar-se que
o nível médio de habilitações académicas das mães é superior à dos pais.
Figura 3 - Habilitações de pais e mães
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Figura 4 - Formação principais níveis de qualificações
c) A situação profissional dos pais e das mães continua a ser expressão, em larga maioria (66%
dos pais e 61% das mães) no trabalho por conta de outrem, sendo que apenas 16% dos pais e
8% das mães são trabalhadores por contra própria. Face ao ano letivo anterior, a maior
diferença regista-se na percentagem de desempregados que aumentou significativamente.
No corrente ano letivo e reportando-nos ao momento da matrícula, 9% dos pais e 19% das
mães estão desempregados.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Figura 5 - Situação de emprego dos progenitores
Desta abordagem analítica, é realista caracterizar o tecido populacional do Colégio como fazendo parte
de um contexto socioeconómico e cultural de classe média e média baixa, sendo esta base sociológica,
inspiradora da ação educativa desta escola.
Perante estas características, o Colégio, uma escola com valor e com valores, afirma-se no seu lema
Semper Ascendens, o qual prefigura a sua missão e cosmovisão educativa aberta a todas famílias, sem
qualquer tipo de descriminação ou separação.
Não somos uma escola de elite para elites mas um campus educativo que espera e acolhe todas as famílias
que nos elegem para educarmos, formarmos e acompanharmos o progresso de crescimento dos seus filhos
a partir do espólio sociocultural e económico que trazem, independentemente da sua proveniência,
situação familiar, social e económica.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
1.3. Estruturas de Orientação Educativa
1.3.1. Direção de Turma
São muitas as qualidades que o Diretor de Turma deve evidenciar, de entre as quais se destacam:
•
A empatia, a maturidade, a sociabilidade, o sentido de responsabilidade e a capacidade de
aceitação-transformação.
•
A faculdade de comunicar e de se relacionar com as pessoas e agir e reagir, oportunamente,
com conhecimento de causa, responsabilidade e compreensão, como elemento conciliador
entre elas.
•
A aptidão para criar relações amistosas e cordiais entre todos os intervenientes no processo
educativo (professores, alunos, pais e encarregados de educação).
•
A maturidade intelectual e volitiva, interpretada como uma capacidade para assimilar ideias,
para querer, decidir e, porventura, alterar decisões, em ordem à busca permanente dos
interesses de cada um e de todos os elementos da comunidade escolar.
•
A maturidade afetiva que se deve manifestar no equilíbrio emocional que o afaste de
comportamentos de insegurança, de ansiedade, de dominação, de impulsividade.
•
A apetência própria de um agente de mudança que aceita a transformação de si próprio e das
circunstâncias que o rodeiam, assimilando e transformando o presente e projetando com os
alunos o futuro, vivendo e ajudando a viver, com sabedoria, o real concreto que se depara, dia a
dia, às crianças e jovens que partilham este espaço educativo que é o Colégio.
A relação professor-aluno implica uma situação de formação integral, sendo este o aspeto mais relevante
do papel que hoje é atribuído ao professor. O Diretor de Turma, no desempenho do seu papel de professor,
tem como funções:
•
Dar uma importância decisiva à orientação na relação com os seus alunos.
•
Exercer uma orientação ativa e dinâmica.
•
Coordenar orientações interdisciplinares entre todos os professores que integram a respetiva
turma.
•
Atuar em todas as dinâmicas do ato educativo (instrução, socialização e estimulação dos alunos)
que acompanham todo o processo de formação do aluno.
•
Conhecer a personalidade dos alunos, no seu relacionamento com o meio físico, pessoal e
social, fazendo apelo ao seu desenvolvimento integral e à sua participação em todo o seu
processo educativo-formativo.
•
Ser um professor que atende aos aspetos de desenvolvimento, de maturação, de orientação e
de aprendizagem, quer do aluno, quer do todo da turma.
•
Relacionar-se com os pais dos alunos e coordenar a ação dos professores da turma.
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ANO
5º
ANO
6º
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Joaquim Reis Silva Dias
terça
10:45
B
Arlindo José Anjos Silva
quarta
10:45
C
Pedro Miguel Ferreira Almeida
quinta
14:05
D
Clementina Pinto Leite de Sousa
segunda
09:30
E
Raquel Sofia Mingote Ribeiro
segunda
11:55
F
Sandra Maria Silva Tavares
segunda
09:30
G
Maria José Coelho Ferreira Bastos
terça
10:45
H
Anabela Conceição Anjos Morais
terça
09:30
I
Maria do Céu Paupério Guimarães
sexta
09:30
J
Rosa Susana Alves de Sá
sexta
10:45
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Albano Silva Gonçalves
quarta
09:30
B
Maria da Conceição Rua Pereira
sexta
12:55
C
Maria Manuela J. F. Coimbra
quinta
15:20
D
Maria Isabel Pinto Rodrigues
quarta
10:45
E
Adélia Margarida Pereira da Costa Campos
sexta
08:20
F
Rui Manuel Sousa Guedes Silva
quinta
09:30
G
Vasco Nuno Ferreira Rebelo Silva
sexta
10:45
H
Joaquim Ferreira Fontes
quinta
10:45
I
Alexandra Salomé Oliveira Monteiro
sexta
09:30
J
Márcia Fontes da Silva
segunda
10:45
L
Jorge Manuel Santiago Alves
quarta
08:20
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ANO
7º
ANO
8º
ANO
9º
TURMA
DIRETOR DE TURMA
ATENDIMENTO
DIA
HORA
A
Angelina Maria Alves Moreira
terça
14:05
B
Maria Alice Ferreira S. Reis da Silva
quinta
09:30
C
Maria Madalena Amorim Figueiredo
quarta
10:45
D
Maria da Conceição P. Pinho Couto
sexta
10:45
E
Sandra Marina Domingues Lucas
segunda
08:20
F
Maria Antónia Pinto Sousa
quinta
09:30
G
Manuel Jasmim Silva Pinho
terça
10:45
H
Joaquim Pedro Oliveira C. Barbosa
sexta
09:30
I
Manuel Costa e Silva
segunda
09:30
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Maria de Fátima Santos Oliveira
quinta
14:05
B
Fernando António Salgado Correia
terça
09:30
C
Mário César Ludgero Correia
terça
09:30
D
José Henrique Martins Paiva
segunda
09:30
E
David Manuel Lima Alves
terça
10:45
F
Lita Maria Soares Correia
segunda
10:45
G
Maria de Fátima Ribeiro Couto
quarta
10:45
H
José Joaquim da Rocha Ferreira
quinta
09:30
I
Corina Florbela Dias Sá Alves
sexta
08:20
TURMA
DIRETOR DE TURMA
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Francisco José Lopes Fernandes
segunda
11:55
B
Manuel António Barros Monteiro
segunda
14:05
C
Lucília Los Angeles Oliveira Reis
terça
14:05
D
Elisabete Rosa Queiroz Marinho
sexta
10:45
E
Margarida Cristina Silva Amorim
terça
12:55
F
Teresa Maria Correia Rodrigues
quarta
10:45
G
Isolina Daniela da Silva Rodrigues
terça
11:55
H
Carlos Fernando Rosa Cancelinha
terça
11:55
51 de 130
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ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
10º
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Ana Maria Silva Moreira
quinta
10:45
A1
Isabel Nunes Monteiro
segunda
10:45
A2
Maria Fernanda Silva Correia
segunda
10:45
A3
Fernando Vicente Neves Ferreira
quinta
09:30
A4
Sandra Maria Santos Ribeiro
sexta
10:45
B
Manuela Maria Azevedo Ferreira
terça
09:30
C
Maria João Nunes Cardoso
terça
10:45
D
Anabela Marques Araújo
quinta
10:45
D1
Mabilde Sofia Coelho Melo
quinta
11:55
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
11º
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
António Lúcio Martins Gomes
quarta
11:55
A1
Maria João Barroca M. M. Santos
terça
10:45
A2
Ana Maria Magalhães Bastos
quarta
11:55
A3
Ana Margarida Oliveira F. Marques
quarta
09:30
A4
Maria da Graça Pereira Reis
segunda
09:30
B
Teresa Margarida C. Cunha Vieira
quinta
14:05
C
Maria Antónia Marques Silva
quinta
10:45
D
Arminda Manuela Aluai Araújo
sexta
10:45
D1
Jerónimo José Ferreira Costa
sexta
09:30
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
12º
A
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Maria da Luz Pinho Silva Costa
sexta
09:30
A1
Filipe Nelson C. Amaral Mesquita
segunda
09:30
A2
Teresa Maria Trocado F. P. Costa
quinta
10:45
A3
Alzira Maria Monteiro de Oliveira
quarta
11:55
A4
Elisa Maria M. S. Costa Ferreira
quarta
10:45
B
Maria Margarida S. Pinto Coelho
segunda
11:55
C1
Sara Salomé Gabriel Mota
terça
09:30
CD
Carlos Calvão Castro
terça
16:30
D1
Maria Sofia Veiga Lopes Costa
segunda
10:45
D2
João Oliveira Sousa
segunda
10:45
52 de 130
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
CURSOS PROFISSIONAIS
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
10º
ELETRÓNICA 15
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Cristina Maria Milheiro G. Oliveira
quarta
10:45
INFORMÁTICA 15
Ana Maria Santos Carvalho Castro
quarta
11:55
MULTIMÉDIA 15
Ofélia Figueiredo Moreira Silva
quarta
09:30
TURISMO 15
Maria Margarida S. Carvalho Castro
segunda
09:30
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
11º
ELETRÓNICA 14
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Vítor Manuel Fontes Folgado
segunda
09:30
INFORMÁTICA 14
Augusto Silva Costa
sexta
10:45
MULTIMÉDIA 14
António José Silva Sá Couto
sexta
10:45
PCQA 14
Rosa de Fátima Silva Garcia
quarta
09:30
ANO
TURMA
DIRETOR DE TURMA
12º
DESIGN 13
ATENDIMENTO
DIA
HORA
Abel Nuno Duarte Silva
terça
09:30
ELETRÓNICA 13
António José Pinho dos Santos
quinta
10:45
INFORMÁTICA 13
Luís Filipe Aguiar Sá Ferreira
quarta
09:30
53 de 130
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1.3.2. Direção de Curso
O Diretor de Curso é um professor com grande responsabilidade nos cursos profissionais. É o
dinamizador que congrega todas as sinergias necessárias para o sucesso do curso. É, também, o apoio de
todos os elementos envolvidos no curso e o interlocutor entre a escola e o mundo do trabalho.
CURSO
DIRETOR DE CURSO
TÉCNICO DE DESIGN
Valdemar Jorge Lopes de Melo
TÉCNICO DE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMPUTADORES
Cândido Conceição Lopes Silva
TÉCNICO DE GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS
Rita Cristina Rebelo Ferreira da Silva
TÉCNICO DE MULTIMÉDIA
José Carlos Guimarães P. Oliveira
TÉCNICO DE PROCESSAMENTO e CONTROLO QUALIDADE ALIMENTAR
Isabel Alexandra Almeida Pinto
Os deveres do Diretor de Curso:
a.
Reunir condições para acompanhar o funcionamento do curso desde o seu início;
b. Evidenciar capacidades de coordenar a equipa pedagógica, com especial relevo para a gestão
integrada das três componentes curriculares;
c.
Demonstrar facilidade de fazer a ligação entre a escola e o mundo do trabalho;
d. Mostrar capacidade de comunicação e relacionamento;
e. Ser capaz de organizar trabalho em equipa;
f.
Evidenciar espírito criativo e inovador;
g. Revelar um espírito de tutor tecnológico, comprometido com o sucesso formativo do curso de que
é diretor;
h. Ser capaz de transmitir uma identidade clara e objetiva ao curso de que é diretor.
O mandato do Diretor de Curso:
i.
a) O Diretor de Curso é nomeado pela Diretora Pedagógica, ouvido o Conselho Pedagógico,
preferencialmente de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação
técnica do curso correspondente;
j.
b) O mandato do Diretor de Curso é de três anos, ou até à extinção do curso, se ela ocorrer antes do
fim do mandato.
k.
c) No caso de ausência prolongada do designado, deve a Diretora Pedagógica proceder à
designação do suplente, cujo mandato terminará quando o primeiro titular do cargo retomar o
serviço, ou no tempo previsto para o fim do mandato deste;
l.
d) O mandato do Diretor de Curso pode cessar a pedido do interessado, ou a pedido de um terço
dos diretores de turma do respetivo curso mais os professores da respetiva área técnica, carecendo
sempre da apreciação do conselho pedagógico;
m. e) O Diretor de Curso tem direito a um crédito na componente não letiva ou letiva, em função do
número de turmas do curso e a definir em Conselho Pedagógico. Da(s) hora(s) de crédito da
54 de 130
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
componente não letiva, 50% com o mínimo de uma será marcada no horário semanal do Diretor de
Curso.
As competências do Diretor de Curso:
a.
Presidir ao conselho de curso e às reuniões das equipas pedagógicas;
b. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do
curso;
c.
Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;
d. Participar, quando necessário, em reuniões de conselho de turma de articulação curricular ou outras,
no âmbito das suas funções. Nas reuniões de avaliação, presididas pelo Diretor de Turma, o Diretor
de Curso, nessa função, não tem direito a voto;
e. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de estágio, identificá-las, fazendo a respetiva
seleção, preparar protocolos, proceder à distribuição dos formandos por cada entidade,
coordenando o acompanhamento dos mesmos em estreita relação com o professor acompanhante
da FCT e o tutor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos.
f.
Articular com os órgãos de gestão da escola, bem como com as estruturas intermédias de
articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à realização
da prova de aptidão profissional (PAP).
g. Propor à Diretora Pedagógica os procedimentos necessários à realização da PAP, nomeadamente a
calendarização das provas, e a constituição dos júris de avaliação;
h. Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso;
i.
Fazer, junto das instituições, em articulação com os SPO, um levantamento das necessidades de
emprego para manutenção ou criação dos novos cursos;
j.
Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo;
k.
Inteirar-se e acompanhar o percurso dos diplomados nos dois anos posteriores à conclusão do
curso;
l.
Proceder à avaliação da formação, através de inquéritos aos alunos e tratar os dados;
m. Manter atualizado o dossiê de curso, que poderá ser apresentado em formato digital e o qual deverá
conter, entre outros, os seguintes documentos:
•
Cronogramas das disciplinas;
•
Planificações modulares;
•
Plano de atividades;
•
Evidências de avaliação;
•
Instrumentos de avaliação;
•
Contratos de estágio;
•
Protocolos / parcerias celebrados com as entidades enquadradoras de estágio;
•
Planificação /planos de estágio;
•
Planificação / planos da PAP.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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1.3.3 Educação Especial e Apoio Educativo
A Equipa de Educação Especial e Apoio Educativo é constituída pelos Serviços de Psicologia e Orientação
Vocacional, orientação e acompanhamento psicológico dos alunos com necessidades educativas especiais,
Apoio Educativo e Educação Especial.
Os Serviços de Psicologia e Apoio Educativo desenvolvem a sua ação nos domínios do apoio
Psicopedagógico a alunos e professores, na orientação escolar e profissional, na conceção/implementação
de medidas educativas que visem a melhoria do ensino, em colaboração com os órgãos de gestão e
estruturas de orientação educativa.
As competências da equipa:
•
Colaborar com os órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa do Colégio na deteção de
alunos com necessidades educativas especiais, na planificação e implementação dos apoios
educativos adequados à integração desses alunos.
•
Colaborar com os professores na implementação das medidas educativas que integram a
adequações do processo ensino aprendizagem, ao abrigo do artigo 16º do decreto-lei nº 3/2008, de
7 de janeiro.
•
Apoiar e acompanhar os alunos com N.E.E. na realização das tarefas escolares ou de estudo com o
objetivo de contribuir para a superação das dificuldades de aprendizagem.
•
Colaborar com o Diretor de Turma na elaboração dos Programas Educativos Individuais e do Plano
Individual de Transição para a vida ativa, os quais devem constar do processo individual do aluno.
•
Colaborar com serviços/instituições exteriores à escola que possam contribuir para a formação
pessoal, social ou profissional dos alunos com N.E.E.
•
Promover a articulação entre a escola e a família dos alunos com N.E.E., nomeadamente através da
realização de reuniões periódicas; promover a articulação entre os alunos com N.E.E. e os auxiliares
da ação educativa.
A acção pedagógica para 2015-2016:
Serão apoiados pela equipa de educação especial 80 alunos:
•
2º ciclo, 23 (4 com CEI sendo 1 autista), 1 com espinha bífida, 1 baixa visão, 3 disléxicos, e 14 com ACI
(sendo 2 com asperger).
•
3º ciclo, 33 (6 com CEI (estando 1 com PIT), 2 com dislexia, 1 com PHDA, 1 com dificuldades
específicas de aprendizagem, e 23 com ACI (sendo 2 com asperger).
•
Secundário, 14 alunos (4 com CEI (3 com PIT e 1 com apoio domiciliário), 9 com Adequações no
Processo de Avaliação (sendo 1 com paralisia cerebral e hemidistonia esquerda) e 1 com dislexia.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
1.3.4. Psicologia e Orientação Vocacional
O Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional desenvolve a sua ação nos domínios do apoio
psicológico e educativo, da orientação e aconselhamento a alunos e professores, da implementação de
medidas educativas que visem a melhoria do ensino, e da colaboração com os órgãos e estruturas de
orientação educativa. Este serviço é constituído por duas psicólogas.
As competências do Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional:
•
Colaborar com os professores na definição de estratégias, na orientação e integração dos alunos na
escola, bem como na definição de medidas adequadas à resolução de problemas detetados.
•
Analisar e dar resposta aos pedidos de intervenção/avaliação dos diretores de turma.
•
Colaborar com as professoras de Ensino Especial na orientação e acompanhamento dos alunos com
N.E.E. e colaborar na realização dos Planos Educativos Individuais, assim como na aplicação de
determinados instrumentos.
•
Colaborar com serviços/instituições exteriores à escola, que possam contribuir para a formação
pessoal, social ou profissional dos alunos com N.E.E. e outras necessidades.
•
Avaliar e acompanhar os alunos com dificuldades socioafetivas e comportamentais, individualmente
ou em grupo.
•
Realizar reuniões com os encarregados de educação no sentido de promover a adequação de
práticas educativas e de atitudes mais eficazes no desenvolvimento psicoafectivo dos educandos.
•
Desenvolver programas e ações de orientação pessoal e vocacional com os alunos do 9º e do 10º
ano, a nível individual ou em grupo, de modo a promover uma boa integração no ensino
secundário.
•
Desenvolver programas e ações de aconselhamento e orientação dirigidas a alunos do 12º ano
sobre prosseguimento de estudos a nível superior ou integração no mundo do trabalho.
1.3.5. Educação Sexual e Afetiva
O Projeto de Educação Sexual e Afetiva no Colégio é da responsabilidade do grupo disciplinar de EMRC,
tendo como Coordenador o Prof. Paulo Costa. A lecionação tem lugar no 1ºperíodo, em 14 aulas de 60
minutos em todas as turmas de 6º, 8º, 10º e 12ºano. Estas temáticas são orientadas pelo Prof. Jorge Alves no
6ºano, Prof. Joaquim Rocha no 8ºano, Prof. Paulo Costa no 10ºano e Prof. Daniela Rodrigues no 12ºano.
Os lemas da Educação Sexual e Afetiva são os seguintes: 6ºano: “Conhecer para crescer!”; 8ºano:
“Aprender para ser!”; 10ºano: “Refletir para optar!”; 12ºano: “Discernir para viver”. No 5º, 7º, 9º e 11º ano, as
temáticas da Sexualidade e Afetividade estão integradas no programa de EMRC durante o ano letivo.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
57 de 130
Os conteúdos da Educação Sexual são emanados do Ministério da Educação (Conteúdos programáticos
previstos na Portaria n.º 196- A/2010 de 9 de Abril: Regulamenta a Lei n.º 60/2009, sobre a Educação Sexual
em meio escolar). O Projeto de Educação Sexual e Afetiva foi elaborado pelo grupo de EMRC, aprovado pela
Direção Pedagógica do Colégio e pela Associação de Pais. Os Encarregados de Educação são informados no
início do ano letivo sobre a dinâmica e as ações a desenvolver.
Meta final global: Assumir a sexualidade e a afetividade num autêntico processo de realização humana.
Subdomínio: Compreensão da componente biológica do ser humano.
Meta final 1. Reconhecer a importância:
•
do respeito e valorização do seu sexo e do seu corpo.
•
do sexo oposto e do corpo do outro.
•
da capacidade de ser pai e de ser mãe.
•
da vida humana.
Subdomínio: Compreensão da componente psicoafectiva do ser humano.
Meta final 2. Reconhecer:
•
a integração da componente psicológica e afetiva no desenvolvimento da sua pessoa.
•
construir a sua identidade pessoal.
•
estruturar as relações interpessoais.
•
construir um conceito de paridade.
Subdomínio: Compreensão da componente projeto de vida do ser humano.
Meta final 3. Tomar consciência:
•
da importância de respeitar-se a si próprio (autonomia nas decisões).
•
respeitar o outro (honestidade para com o par).
•
compromisso face ao projeto de vida.
•
Responsabilidade; capacidade de tomar decisões assertivas.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Projeto ‘Semana dos Afetos’
Os professores de EMRC procuram sensibilizar todas as turmas do Colégio para a relevância da
afetividade e da sexualidade na construção de um projeto de vida saudável.
ATIVIDADE
AS RAZÕES DOS AFETOS FOTO DE TURMA
Descrição
Cada turma escolhe um tema e cria um cenário fotográfico para ser publicado no blogue de EMRC.
Participantes
Todas as Turmas
ATIVIDADE
RAZÃO E CORAÇÃO: POR UM PROJETO DE VIDA COM EQUILÍBRIO
Descrição
As turmas decoram uma bicicleta que represente a importância de uma vida equilibrada,
consciente e responsável. Realização de uma Exposição.
Participantes
Turmas de 6º, 8º, 10º e 12ºano
Calendarização
02 a 06 de novembro
Espaço GPSS
O Espaço GPSS (Gabinete Por 1 Sexualidade Saudável) pretende ser uma oportunidade à disposição dos
alunos, no âmbito da Educação Sexual e segundo os valores assumidos pelo Projeto Educativo do Colégio. É
um espaço onde se pode dialogar, esclarecer dúvidas e ouvir alguns conselhos, pistas e orientações para
uma vida mais feliz e realizada e com opções mais conscientes, livres e responsáveis.
Horário: Segunda-feira: 11:55 - 12:55 (Prof. Jorge Alves) e 14:05 - 15:05 (Prof. Paulo Costa); Terça-feira: 14:05 - 15:05 (Prof. Jorge
Alves) e 15:20 - 16:20 (Prof. Daniela Rodrigues); Quarta-feira: 09:30 – 10:30 (Prof. Joaquim Rocha); Quinta-feira: 10:45 - 11:45 (Prof.
Daniela Rodrigues) e 11:55 - 12:55 (Prof. Joaquim Rocha); Sexta-feira: 10:45 - 11.45 (Prof. Paulo Costa).
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1.4. Estruturas para Enriquecimento Curricular
1.4.1. Apoios Pedagógicos e Salas de Estudo
Objetivos:
•
Promover a consolidação de saberes apreendidos em contexto de sala de aula;
•
Planear atividades que se dirijam ao esclarecimento de dúvidas e dificuldades;
•
Contribuir para uma melhoria do desempenho nas provas de avaliação externa;
•
Fomentar o sentido de responsabilidade e a capacidade de trabalho organizativo;
•
Favorecer o domínio de diferentes metodologias de estudo;
•
Proporcionar atividades de aprendizagem que privilegiem a construção do saber pelo aluno.
HORÁRIO SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
14.05h às
Português 6º
Apoio ao estudo 5º
F. Química 10º
15.05h
Apoio ao estudo 6º
Geometria 11º
Matemática 12º
Biologia 11º
15.20h às
16.20h
Matemática 6º
16.30h às
17.30h
QUINTA
Apoio ao estudo 5º
Matemática 11º
Matemática 5º
Português 7º
Biologia 10º
Português 5º
Apoio ao estudo 6º
Apoio ao estudo 5º
F. Química 11º
Matemática 7º
Inglês 6º
Sala de estudo 5º e 7º
Apoio ao estudo 5º
Sala de estudo 5º
Matemática 11º
Sala de estudo 5º e 7º
Apoio ao estudo 6º
SEXTA
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1.4.2. Clubes temáticos e atividades desportivas
Objetivos:
•
Favorecer, de forma lúdica, a mobilização de conhecimentos e saberes;
•
Despertar a curiosidade para os fenómenos da Ciência;
•
Favorecer o desenvolvimento do sentido estético e criativo;
•
Aperfeiçoar técnicas de execução instrumental e vocal;
•
Proporcionar experiências gratificantes no âmbito da expressão musical;
•
Estimular o gosto pela arte de representar e pelo jogo dramático;
•
Desenvolver conhecimentos na área da fotografia, analógica e digital;
•
Sensibilizar os alunos para a potencialidade expressiva da técnica de gravura;
•
Promover o gosto pela prática regular de atividade física;
•
Fomentar hábitos de leitura;
•
Proporcionar atividades promotoras da defesa do ambiente e de melhoria da qualidade de vida;
•
Promover, em diferentes contextos, a utilização das tecnologias de informação e comunicação.
HORÁRIO SEGUNDA
TERÇA
QUARTA
QUINTA
SEXTA
Flautas
11.45h às
12.15h
14.00h às
Atelier gravura
Ritmare
16.30h
Ténis
Dança moderna
Futsal infantil e
juvenil
Dança urbana
15:20h às
Ténis
16:20h
16.30h às
Desportos raquetes Dança urbana
Basquetebol
17.30h
Atelier artes
Clube francês
Clube ambiente
Clube ambiente
17.30h às
Dança moderna
Futsal infantil e
juvenil
18.30h
18:00h às
Clube Teatro
19:00h
21.00h às
23.00h
Orquestra
Clube Teatro
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1.4.3. Biblioteca
A biblioteca tem como principal objetivo prestar um serviço de informação e formação aos alunos e aos
professores do Colégio. Por conseguinte, é preocupação dos bibliotecários promover a leitura, motivar a
participação dos alunos em atividades de cooperação com outras bibliotecas e escolas, promover a sua
participação em concursos, proporcionar o contacto dos alunos com poetas e escritores.
setembro
outubro
novembro
dezembro
janeiro
ATIVIDADE
REUNIÕES DA EQUIPA DA BIBLIOTECA
Descrição
Planificação e coordenação das atividades previstas no Plano para o ano letivo de
2015/2016.
Público-alvo
Equipa da biblioteca
ATIVIDADE
APRESENTAÇÃO DA BIBLIOTECA
Descrição
Visita guiada e explicação do funcionamento da biblioteca
Público-alvo
Alunos do 5º e 10º anos
ATIVIDADE
DIA DO PROFESSOR EM PARCERIA COM O GRUPO DE ARTES VISUAIS
Descrição
Comemoração com a oferta de um marcador de livro que assinala este dia.
Público-alvo
Corpo docente
ATIVIDADE
COMEMORAÇÃO DO MÊS DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Descrição
Exposição multitemática em diversos formatos
Público-alvo
Comunidade escolar
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Descrição
Divulgação junto de cada turma deste evento no colégio
Público-alvo
Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Descrição
Seleção das obras literárias da fase de escola e elaboração dos respetivos
questionários. Em reuniões presenciais e on-line com os restantes professores
bibliotecários do concelho são selecionadas as obras para o terceiro ciclo do ensino básico
e para o ensino secundário e são elaborados os respetivos questionários.
Público-alvo
Professores bibliotecários
ATIVIDADE
FEIRA DO LIVRO
Descrição
Realização de uma feira do livro para sensibilizar para a importância da leitura,
permitindo um contacto mais próximo com obras de índole diversificada.
Público-alvo
Alunos dos ensinos básico e secundário e restante comunidade educativa.
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – 1ª fase
Descrição
Realização online do teste para seleção dos três melhores alunos de cada ciclo.
Público-alvo
Alunos do 3ºciclo e do ensino Secundário
Descrição
Correção dos testes e apuramento dos alunos vencedores
Público-alvo
Alunos do 3ºciclo e do Ensino Secundário
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março
abril
maio
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ATIVIDADE
SEMANA DA LEITURA
Descrição
Leitura expressiva realizada por professores da equipa da biblioteca.
Público-alvo
Alunos do 2º ciclo
ATIVIDADE
VAMOS CONTRIBUIR PARA A NOSSA BIBLIOTECA!
Descrição
Sensibilização dos alunos para a importância de aquisição de novos livros. Os
discentes são convidados a interagir no sentido de obter meios para enriquecer o
espólio da biblioteca, através da venda de rifas. Os alunos são também convidados a
sugerir títulos do seu agrado.
Público-alvo
Alunos do 2º ciclo
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – 2ª fase
Descrição
Preparação dos alunos para as provas (escrita e oral) a nível distrital.
Realização dos testes da segunda fase do concurso, a realizar a nível distrital.
Acompanhamento dos alunos à escola onde se realizará o concurso.
Público-alvo
Alunos apurados na 1ª fase
ATIVIDADE
SORTEIO DAS RIFAS
Descrição
Sorteio das rifas e divulgação dos vencedores.
Público-alvo
Comunidade Escolar
ATIVIDADE
OFERTA DE LIVROS
Descrição
Entrega de livros aos alunos que se destacaram na venda de rifas a favor da
biblioteca.
Público-alvo
Alunos do 2ºciclo
ATIVIDADE
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Descrição
Realização dos testes da terceira fase do concurso, a realizar a nível nacional, com
direito a transmissão televisiva pela RTP1.
Caso o vencedor da 2ª fase seja aluno do colégio, acompanhamento do discente a Lisboa.
Público-alvo
Alunos apurados na 2ª fase
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1.4.4. Atividades de complemento curricular
1.4.4.1. PORTUGUÊS
PROJETO
PALAVRAS CONTADAS
Dinamizadores
Professores de Português e contadoras de histórias.
Intervenientes
Todas as turmas do 5º e 6º anos.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses e estrangeiros.
Desenvolver o gosto pela leitura.
Desenvolver a criatividade e as competências relacionadas com a oralidade.
Promover a troca de ideias.
Concretização
As várias turmas participarão, no Pequeno Auditório, em sessões de 60 minutos com contadoras de
histórias.
Calendarização
Em várias datas do segundo período.
PROJETO
TEATRO FORA DE PORTAS
Dinamizadores
Professores de Português do 6º ano.
Intervenientes
Alunos do 6º ano.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses e estrangeiros.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias
estudadas na sala de aula.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
Os alunos deslocar-se-ão ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, onde assistirão ao espetáculo
multimédia A Aventura de Ulisses, inspirado na obra de Maria Alberta Menéres.
Calendarização
Março de 2016.
PROJETO
O 7º ANO VAI AO TEATRO
Dinamizadores
Professores de Português do 7º ano.
Intervenientes
Alunos do 7º ano.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias
estudadas na sala de aula.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
Os alunos deslocar-se-ão ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto, onde assistirão ao espetáculo Leandro,
Rei da Helíria, adaptado da obra de Alice Vieira.
Calendarização
Em data a definir.
PROJETO
AS IMAGENS E AS PALAVRAS
Dinamizadores
Professores de Português, um ilustrador e um escritor convidados.
Intervenientes
Algumas turmas do segundo Ciclo.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Desenvolver o gosto pela leitura e pela ilustração.
Fomentar o gosto pela expressão escrita.
Promover a criatividade e a troca de ideias.
Concretização
O escritor e o ilustrador (nomes a confirmar) dialogarão com os alunos e realizarão, na biblioteca ou
em contexto de sala de aula, sessões de leitura e de ilustração, a partir de textos de autores
portugueses.
Calendarização
Em data a definir do segundo período.
PROJETO
MIGUEL TORGA: UM ROTEIRO DE LUGARES E DE AFETOS
Dinamizadores
Professores do 6º ano.
Intervenientes
Algumas turmas do 6º ano.
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Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Desenvolver o interesse pelo conhecimento, preservação e divulgação do património histórico e
cultural.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Os alunos de algumas turmas do 6º ano deslocar-se-ão a Coimbra e visitarão alguns dos lugares
associadas à vida e obra de Miguel Torga.
Calendarização
Em data oportuna do terceiro período.
PROJETO
O TEATRO VEM À ESCOLA
Dinamizadores
Professores do 9º ano.
Intervenientes
Alunos do 9º ano.
Objetivos
Aprofundar o conhecimento de autores portugueses.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias.
Motivar para a leitura, criação de textos e sua representação.
Concretização
A Companhia de teatro O Sonho deslocar-se-á ao Colégio para a apresentação, no Grande
Auditório, do espetáculo Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente.
Calendarização
Em data oportuna do segundo período.
PROJETO
CONCURSO LITERÁRIO
Dinamizadores
Professores de Português.
Intervenientes
Todos os alunos que mostrem interesse em participar.
Objetivos
Motivar para a leitura e a escrita, através da criação de textos originais.
Desenvolver o gosto pela competição.
Estimular novas aprendizagens.
Concretização
Os alunos participarão na elaboração de textos escritos de diferentes modalidades e a partir de um
tema definido pelos professores. No final do ano, após avaliação dos vários textos, serão entregues
os prémios relativos às diferentes categorias.
Calendarização
No dia do Colégio
PROJETO
MEMORIAL DO CONVENTO — VISITA A MAFRA
Dinamizadores
Professores de Português.
Intervenientes
Todos os alunos do 12’ ano.
Objetivos
Conhecer a envolvência geográfica que serviu de pano de fundo à criação da obra Memorial do
Convento, de José Saramago.
Desenvolver o interesse pelo conhecimento, preservação e divulgação do património histórico e
cultural.
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer as obras literárias.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
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Concretização
Os alunos das várias turmas do 12º ano deslocar-se-ão a Mafra, farão uma visita guiada ao palácio e
assistirão à representação teatral de Memorial do Convento, inspirada na obra de José Saramago.
Calendarização
No final do primeiro período
PROJETO
TEXTOS REUNIDOS
Dinamizadores
Professores de Português e de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Todos os alunos do Colégio.
Objetivos
Promover o gosto pela leitura e pela escrita.
Desenvolver o gosto pela competitividade e estimular novas aprendizagens.
Concretização
Os professores, a partir de diferentes atividades de escrita, selecionarão os melhores textos
produzidos pelos alunos, para que sejam publicados no jornal do Colégio.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
OS MAIAS – UMA ADAPTAÇÃO TEATRAL
Dinamizadores
Professores de Português do 11º ano.
Intervenientes
Alunos do 11º ano.
Objetivos
Contactar com outras linguagens artísticas para contextualizar e conhecer a obra Os Maias, de Eça
de Queirós.
Consolidar os conhecimentos sobre o romance queirosiano.
Concretização
Os alunos das várias turmas do 11º ano assistirão, no Grande Auditório, à adaptação teatral do
romance Os Maias, de Eça de Queirós.
Calendarização
Em data oportuna do segundo período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À CASA MUSEU CAMILO CASTELO BRANCO
Dinamizadores
Professores de Português.
Intervenientes
Alunos de Literatura Portuguesa.
Objetivos
Promover o conhecimento de obras e autores representativos da tradição literária portuguesa.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Os alunos realizarão uma visita de estudo à Casa Museu de Camilo Castelo Branco e ao Centro de
Estudos Camilianos, em São Miguel de Seide.
Calendarização
No primeiro período letivo, numa quarta-feira à tarde, mediante disponibilidade da instituição a
visitar.
PROJETO
PORTO – CIDADE ROMÂNTICA E REALISTA
Dinamizadores
Professores de Português de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Alunos de Literatura Portuguesa.
Objetivos
Promover o conhecimento de obras e autores representativos da tradição literária portuguesa.
Desenvolver o interesse pelo conhecimento, preservação e divulgação do património histórico e
cultural.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Os alunos realizarão uma visita de estudo ao Museu Romântico e à Casa Museu Guerra Junqueiro,
no Porto.
Calendarização
No segundo período letivo, numa quarta-feira à tarde, mediante disponibilidade das instituições a
visitar.
PROJETO
EXPOSIÇÃO SOBRE VIDA E OBRA DE AUTORES PORTUGUESES
Dinamizadores
Professores de Literatura Portuguesa.
Intervenientes
Alunos de Literatura Portuguesa.
Objetivos
Divulgar obras e autores representativos da tradição literária portuguesa.
Desenvolver o gosto pela leitura e pela ilustração.
Concretização
Os alunos realizarão trabalhos ao longo do ano letivo para serem expostos no dia do Colégio.
Calendarização
Ao longo do ano letivo e no dia do Colégio.
Dinamizadores
Professores de Literatura Portuguesa.
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1.4.4.3. INGLÊS
PROJETO
HALLOWEEN
Dinamizadores
Professores de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Alunos e professores de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Visionamento de um vídeo alusivo ao tema.
Calendarização
De 26 a 30 de outubro.
PROJETO
CHRISTMAS IN BRITAIN
Dinamizadores
Professores de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Alunos e professores de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Realização de atividades lúdicas nas aulas.
Calendarização
De 14 a 17 de Dezembro.
PROJETO
DIA DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professores de Inglês do 2º ciclo.
Intervenientes
Alunos e professores de Inglês do 2º ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para a diversidade cultural.
Conhecer alguns aspetos culturais de países de expressão inglesa.
Concretização
Exposição de trabalhos realizados pelos alunos “British notebook”.
Calendarização
7 de maio
PROJETO
DIA DO INGLÊS
Dinamizadores
Professores de Inglês; companhia de teatro.
Intervenientes
Alunos e professores de Inglês do 3º ciclo e secundário.
Objetivos
Possibilitar aos alunos o contato direto com falantes nativos e favorecer a aprendizagem da língua
de uma forma lúdica.
Concretização
Os alunos assistem a uma peça teatral e interagem com os atores.
Calendarização
3º período.
PROJETO
VISITA CULTURAL A AMESTERDÃO
Dinamizadores
Fátima Amorim
Intervenientes
Alunos do ensino secundário interessados em participar.
Objetivos
Consciencialização da importância da língua inglesa como forma de comunicação universal.
Estabelecer a ligação entre a proposta do grupo de Inglês relativamente ao projeto Colégio Amigo,
e a realidade histórica retratada no filme “O Diário de Anne Frank” e visita à casa da mesma
permitindo a reflexão sobre a pertinência dos valores humanitários na atualidade.
Concretização
Viagem de âmbito cultural e humanitário a Amsterdão.
Calendarização
8, 9 e 10 de Abril
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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PROJETO
VISITA CULTURAL À POLÓNIA
Dinamizadores
Fátima Amorim
Intervenientes
Alunos do ensino secundário e professores interessados em participar.
Objetivos
Alunos do ensino secundário e professores interessados em participar.
Consciencialização da importância da língua inglesa como forma de comunicação universal.
Estabelecer a ligação entre a realidade atual dos refugiados sírios e o que se passou com a
comunidade judaica durante a segunda guerra mundial, tendo também em consideração que este
ano se celebram os 70 anos do encerramento do campo de concentração de Auschwitz.
Concretização
Viagem de âmbito cultural e humanitário a Auschwitz.
Calendarização
5 a 8 de fevereiro
PROJETO
VISITA DE ESTUDO A NOVA IORQUE
Dinamizadores
Fátima Amorim
Intervenientes
Alunos do ensino secundário e professores interessados em participar.
Objetivos
Promover o contato com a língua e cultura inglesa, em contexto real com visita a monumentos e
locais emblemáticos.
Concretização
Viagem de âmbito cultural a Nova Iorque.
Calendarização
Interrupção letiva da Páscoa.
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1.4.4.4. FRANCÊS
PROJETO
CONHECER AS REGIÕES DE FRANÇA
Dinamizadores
Professores de Francês.
Intervenientes
Algumas turmas do Terceiro Ciclo.
Objetivos
Consolidar conhecimentos sobre a cultura e a geografia francesas.
Comparar as realidades do país de língua materna e o de língua francesa.
Concretização
As turmas assistirão a documentários sobre algumas cidades e regiões francesas.
Calendarização
Em várias datas do segundo período.
PROJETO
VIAGEM DE ESTUDO A FRANÇA
Dinamizadores
Professores de Francês.
Intervenientes
Todos os membros da comunidade escolar que manifestarem interesse pela atividade.
Objetivos
Desenvolver a compreensão e a expressão oral.
Fomentar o gosto pela cultura francesa.
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Concretização
Um grupo de alunos, sob a orientação dos docentes, preparará uma visita de estudo a Paris. A
viagem decorrerá na interrupção letiva das férias da Páscoa.
Calendarização
Nos dois primeiros períodos (organização) e nas férias da Páscoa (viagem).
PROJETO
FEIRA GASTRONÓMICA
Dinamizadores
Professores de Francês.
Intervenientes
Todos os professores de Francês e todos os alunos que manifestarem interesse pela atividade.
Objetivos
Fomentar as relações interpessoais e o espírito de grupo.
Divulgar a gastronomia francesa.
Concretização
Os professores e alguns alunos venderão produtos representativos das várias regiões francesas,
nomeadamente bolos, queijos e compotas.
Calendarização
No dia do Colégio.
PROJETO
INTERCÂMBIO LINGUÍSTICO E CULTURAL
Dinamizadores
Professores de Francês
Intervenientes
Alunos do colégio e de uma escola francesa (Joué-les-Tours).
Objetivos
Troca de conhecimentos e informações entre os alunos das duas escolas.
Concretização
Os alunos do colégio trocarão correspondência com os alunos de uma escola de Joué-les-Tours
que, posteriormente se deslocarão ao colégio para conhecer os nossos alunos.
Calendarização
Março 2016
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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1.4.4.5. FILOSOFIA/PSICOLOGIA
PROJETO
DIA DA FILOSOFIA
Dinamizadores
Professores de Filosofia e Psicologia B.
Intervenientes
Professores e alunos do 10º, 11º ano de Filosofia e 12º ano de Psicologia B.
Objetivos
Comemorar o Dia Internacional da Filosofia, motivando os alunos para aprendizagem da disciplina.
Concretização
As turmas apresentarão, em dois dias diferentes, à comunidade escolar, os trabalhos desenvolvidos
no âmbito no tema "VER NÃO É SIMPLESMENTE OLHAR". No 1º dia, no intervalo central da manhã,
anunciarão à comunidade escolar, nos espaços exteriores às salas de aula, a festa do Dia da
Filosofia, através da exposição fotográfica dos trabalhos executados e da exibição de figuras vidas
da Filosofia e da Psicologia B. No 2º dia, darão a conhecer, no Grande Auditório, os seus trabalhos.
Calendarização
Dia 20 de novembro, anúncio da comemoração que será celebrada no dia 13 de novembro
durante toda a manhã.
PROJETO
ESCOLA DE SOLIDARIEDADE
Dinamizadores
Grupo de EMRC, de Filosofia e Psicologia B.
Intervenientes
Professores e alunos de Filosofia, Psicologia B e Profissionais.
Objetivos
Preparar o projeto de solidariedade com os doentes internados no Hospital de São Sebastião, a
levar a cabo ao longo do mês de janeiro de 2016.
Concretização
Seleção dos representantes de turma que visitarão o Hospital e construção dos Kits oferta para os
doentes.
Calendarização
Mês de novembro.
PROJETO
5 DE MAIO
Dinamizadores
Professores de Filosofia e Psicologia B e EMRC.
Intervenientes
Todas as Turmas.
Objetivos
Partilhar a alegria de sermos uma comunidade educativa unida, homenageando o nosso Fundador
Dr. Joaquim António Vieira e celebrando mais um ano de vida do nosso Colégio.
Concretização
Exposição fotográfica subordinada ao tema "Gente do Colégio". Dois alunos de cada turma,
indigitados pelos professores, captarão 5 momentos da vida quotidiana do Colégio na semana de 4
a 9 de abril.
"O Colégio que eu canto": professores, alunos e pais serão convidados a cantar o hino do Colégio,
de mãos dadas no átrio frente à cantina.
Calendarização
5 de maio.
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1.4.4.6. HISTÓRIA
PROJETO
PARTICIPAÇÃO NO JORNAL DO ENTRELINHAS
Dinamizadores
Professores de História.
Intervenientes
Professores de História.
Objetivos
Despertar, na comunidade escolar, a curiosidade histórica;
Atualizar o conhecimento histórico.
Concretização
Elaboração de artigos sobre a história nacional, europeia ou universal.
Calendarização
Publicação trimestral.
PROJETO
JOGO: A HISTÓRIA DO MEU PAÍS
Dinamizadores
Professores do grupo de H.G. P. e História.
Intervenientes
Professores do grupo de História, professores do grupo de H.G. P. e alunos.
Objetivos
Estimular a aprendizagem através do recurso a atividades lúdicas;
Promover a aprendizagem dos alunos em contextos diversificados.
Concretização
Atividade lúdica sobre a História de Portugal.
Calendarização
Maio 2016.
PROJETO
JORNAL DE PAREDE
Dinamizadores
Professores do 5º e 6º anos de escolaridade.
Intervenientes
Professores e alunos do 5º e 6º anos.
Objetivos
Comemoração de efemérides nacionais e municipais.
Concretização
Os alunos realizam pequenos trabalhos de pesquisa sobre o significado histórico de alguns feriados
e datas históricas de reconhecida importância com o objetivo de expô-los num Jornal de Parede.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA DE TOGOBRIGA
Dinamizadores
Professores do 7º ano de escolaridade.
Intervenientes
Professoras e alunos do 7º Ano.
Objetivos
Uma aproximação cativante à história geral da romanização do território que atualmente é
Portugal;
O contato direto com os elementos constituintes da cidade romana;
Um maior esclarecimento sobre o ofício historiador/arqueólogo;
A consolidação das temáticas abordadas em sala de aula.
Concretização
Visita guiada à estação arqueológica.
Calendarização
3º Período.
PROJETO
VISITA AO WORLD OF DISCOVERIES
Dinamizadores
Professores de História do 8º ano.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Intervenientes
Professores e alunos do 8º ano.
Objetivos
Concretização
Calendarização
Conhecer as condições técnicas e científicas que possibilitaram o arranque da expansão
portuguesa;
Reconhecer os locais mais marcantes no processo da expansão portuguesa;
Sensibilizar para a preservação do património histórico-cultural.
Visita ao museu interativo e parque temático que reconstrói a fantástica odisseia dos navegadores
portugueses.
1º Período.
PROJETO
MUSEU MILITAR DO PORTO
Dinamizadores
Professores de História do 9º ano.
Intervenientes
Professores e alunos do 9º ano.
Objetivos
Conhecer o espólio do Museu Militar;
Proporcionar aos alunos novas experiências de aprendizagem;
Sensibilizar para a preservação do património histórico-cultural;
Promover a sociabilidade entre alunos e docentes.
Concretização
Visita guiada ao Museu Militar.
Calendarização
1º Período.
PROJETO
DA SÉ Á RIBEIRA
Dinamizadores
Professores de História do 10º ano.
Intervenientes
Professores e alunos do 10º ano.
Objetivos
Conhecer o Porto Medieval;
Sensibilizar os alunos para a preservação do património histórico, artístico e cultural.
Concretização
Visita guiada à zona medieval da cidade do Porto. O percurso pedestre realizar-se-á desde a Sé até à
Ribeira, passando pelas ruas do Centro Histórico.
3º Período.
Calendarização
Professores de História do 10º ano.
PROJETO
PERCURSO DO LIBERALISMO PORTUENSE
Dinamizadores
Professores de História do 11º ano.
Intervenientes
Professores e alunos do 11º ano.
Objetivos
Consolidar os conhecimentos sobre a época liberal portuguesa;
Estimular a fruição estética do património arquitetónico e urbanístico.
Concretização
Os professores do 11º ano farão uma visita guiada à cidade do Porto, privilegiando o critério
topográfico, da zona mais alta para a margem ribeirinha, realçando, no percurso, a toponímia liberal
portuense e a localização dos sítios nevrálgicos do cerco do Porto.
Calendarização
3º Período.
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PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA E DA BATALHA
Dinamizadores
Professores de História da Cultura e das Artes do 10ºe 11º anos.
Intervenientes
Professores de História da Cultura e das Artes do 10º e 11º anos e alunos.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para o contexto cultural e artístico medieval, na perspetiva do programa
cisterciense, uma das ordens monásticas mais influentes da época na difusão de uma das vertentes
do gótico;
Aproximar os alunos do contexto cultural e artístico português, na perspetiva de que o Mosteiro da
Batalha regista intervenções em épocas históricas e estilísticas diversificadas;
Promover o conhecimento do património histórico, artístico e cultural português e sensibilizar para
a sua salvaguarda e preservação.
Concretização
Visita guiada aos mosteiros acima referidos, posteriormente os alunos elaborarão um relatório da
visita;
Partilha da atividade com a comunidade escolar com a publicação de um artigo no jornal escolar.
Calendarização
2º Período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À BASE DA NATO DE MACEDA
Dinamizadores
Professores de História do 12º ano.
Intervenientes
Professores de História do 12º ano e alunos.
Objetivos
Contextualizar o papel da NATO no período da Guerra Fria;
Relacionar a criação de bases militares com a corrida a áreas de influência;
Conhecer a reconversão do papel da NATO após o colapso do bloco soviético;
Compreender o papel atual das bases militares no contributo para a proteção dos respetivos
territórios nacionais e na cooperação para a resolução de problemas transnacionais.
Concretização
Visita às instalações da base militar de Maceda;
Contacto, troca de impressões e esclarecimento de dúvidas com o staff técnico e militar da base.
Calendarização
3º Período.
PROJETO
EXPRESSÕES COM HISTÓRIA
Dinamizadores
Professores do 3º Ciclo e Ensino Secundário.
Intervenientes
Professores e alunos do 3º Ciclo e Ensino Secundário.
Objetivos
Divulgar, junto da comunidade escolar, expressões com significado histórico.
Concretização
Em articulação com os conteúdos programáticos, pesquisar expressões que, usadas no quotidiano,
tenham uma explicação histórica.
Calendarização
Final de cada período letivo, através de exposição dos trabalhos.
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1.4.4.7. GEOGRAFIA
PROJETO
CONCURSO DA ROSA-DOS-VENTOS
Dinamizadores
Professores de Geografia.
Intervenientes
Todas as turmas do 7º ano
Objetivos
Incutir nos alunos o gosto pela geografia através da aplicação de técnicas geográficas.
Concretização
Exposição no Colégio
Calendarização
2º período
PROJETO
EXPOSIÇÃO: DIVERSIDADE CULTURAL
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Todas as turmas do 8º ano
Objetivos
Incentivar o gosto pela pesquisa, seleção e criatividade na realização de trabalhos e desenvolver a
aplicação de técnicas geográficas.
Concretização
Sala de aula
Calendarização
2º período
PROJETO
PALESTRAS: COMUNICAR EM SEGURANÇA
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Todas as turmas do 9º e 11º ano
Objetivos
Pretende-se dar a conhecer regras para comunicar em segurança.
Concretização
Palestras no anfiteatro pequeno do Colégio
Calendarização
1º período
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À INDÚSTRIA “SALUDÃES”, EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Alunos do 9º ano
Objetivos
Pretende-se conhecer o processo produtivo industrial.
Perceber a aplicação das novas tecnologias no processo industrial.
Concretização
Visita de estudo
Calendarização
1º período
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À DOCA PESCA - MATOSINHOS
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Alunos do 10ºano.
Objetivos
Pretende-se conhecer as características da atividade piscatória relativamente a: embarcações,
técnicas e equipamentos de pesca, de desembarque e de conservação. Acompanhando o percurso
do pescado desde que é descarregado no cais até à sua comercialização, com participação no
leilão do pescado.
Concretização
Visita de estudo
Calendarização
2º período
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PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO CENTRO HISTÓRICO DO PORTO:
MINICRUZEIRO FLUVIAL NO RIO DOURO E CAVES DO VINHO DO PORTO
Dinamizadores
Professores de Geografia e Área de Integração
Intervenientes
Alunos do 11ºano e 10º ano dos cursos profissionais
Objetivos
Pretende-se com esta visita conhecer os principais monumentos e arruamentos do centro histórico
da cidade do Porto; reconhecer as funções terciárias predominantes na “baixa”; observar obras de
requalificação e reabilitação urbana da cidade; observar o Porto a partir de Gaia. Realização de uma
viagem no teleférico e a partir do rio Douro, um minicruzeiro fluvial.
Concretização
Visita de estudo
Calendarização
3º período
PROJETO
TASQUINHA REGIONAL "À DESCOBERTA DA GASTRONOMIA REGIONAL DE PORTUGAL"
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Comunidade escolar (professores, alunos, funcionários e encarregados de educação).
Objetivos
Pretende-se com este evento dinamizar, junto da comunidade escolar, a 4ª edição da “Tasquinha
Regional”, com iguarias típicas de cada região de Portugal. A tasquinha irá ser complementada com
informação de cariz geográfico sobre cada região, em painéis temáticos ou projeção multimédia.
Os alunos poderão colaborar na dinamização deste evento e dar apoio em toda a logística
necessária à preparação deste evento.
Concretização
Venda de produtos regionais.
Calendarização
Dia do Colégio
PROJETO
PALESTRAS: MINDFULNESS MELHORA OS RENDIMENTOS ESCOLARES
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Todas as turmas do 8º ano
Objetivos
Apresentar técnicas para melhorar a concentração nos estudos e aumentar os rendimentos
escolares.
Concretização
Palestras no anfiteatro pequeno do Colégio
Calendarização
2º período
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À BARRAGEM DE CRESTUMA-LEVER
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Alunos do 10ºano.
Objetivos
Pretende-se conhecer as características das barragens e aferir as vantagens e desvantagens da sua
construção.
Concretização
Visita de estudo
Calendarização
2º período
PROJETO
VISITA DE ESTUDO AO PALÁCIO DA BOLSA E CAVES DE VINHO DO PORTO
Dinamizadores
Professora de Geografia e de Área de Integração
Intervenientes
Turma do 10º ano - profissional de Turismo
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Objetivos
Pretende-se conhecer elementos materiais e fatores de identidade cultural, na cidade do Porto,
nomeadamente o património cultural e natural. Observar o tipo de vale do rio Douro a jusante e
respetivas características.
Concretização
Visita de estudo
Calendarização
3º período
PROJETO
VISITA DE ESTUDO À RIA DE AVEIRO E ÀS OFICINAS DE OVOS MOLES
Dinamizadores
Professora de Geografia e de Área de Integração
Intervenientes
Alunos do 10ºano - profissional de Turismo
Objetivos
Pretende-se conhecer o acidente natural localizado na foz do rio Vouga- Haff-delta e a sua
importância no desenvolvimento económico e turístico da região.
Conhecer produtos de identidade regional (ovos moles.).
Reconhecer a sua importância no desenvolvimento económico e turístico desta região.
Concretização
Visita de estudo
Calendarização
3º período
PROJETO
MAGUSTO NO DIA DE SÃO MARTINHO
Dinamizadores
Professores de Geografia
Intervenientes
Todos os professores
Objetivos
Relembrar as tradições da cultura portuguesa e fomentar o convívio entre professores.
Concretização
Lanche
Calendarização
11 de novembro
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1.4.4.8. MATEMÁTICA
PROJETO
JOGO DO 24
Dinamizadores
Professores Isabel Rodrigues e Joaquim fontes.
Intervenientes
Turmas do 5º e 6º anos.
Objetivos
Motivar os alunos para a prática do jogo como atividade extracurricular
Concretização
Após algum tempo de treino, será feita a seleção de dois alunos por turma para competirem com
colegas de outras turmas no dia do Colégio.
Calendarização
Dia do Colégio.
PROJETO
EQUAMAT
Dinamizadores
Professoras Raquel Ribeiro e Lita Correia.
Intervenientes
Professores e alunos do 3º ciclo.
Objetivos
Consolidar, de uma forma lúdica, conhecimentos adquiridos na sala de aula.
Fomentar o espírito de grupo.
Concretização
Competição online entre alunos do Colégio e alunos de outros estabelecimentos de ensino da rede
nacional.
Calendarização
A definir pelo Projeto Matemática Ensino da Universidade de Aveiro.
PROJETO
OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA
Dinamizadores
Professor Orlando Couto.
Intervenientes
Professores e alunos do 2º e 3º ciclos.
Objetivos
Desenvolver o gosto pela resolução de problemas e raciocínio matemático.
Concretização
Resolução de uma prova com problemas matemáticos, fornecida pela Sociedade Portuguesa de
Matemática (SPM).
Calendarização
A definir pela SPM.
PROJETO
MATEMÁTICA NATALÍCIA
Dinamizadores
Professores de Matemática do 2º ciclo.
Intervenientes
Alunos do 5º e 6º ano.
Objetivos
Colaborar na decoração natalícia da escola, utilizando os conhecimentos adquiridos no tema
Sólidos geométricos.
Concretização
Sob as orientações dos professores, os alunos irão construir e decorar sólidos geométricos, para
serem colocados numa árvore de Natal.
Calendarização
De 9 de dezembro a 17 de dezembro.
PROJETO
MATEMÁTICA PROCURA-SE
Dinamizadores
Professores de Matemática do 2º e 3º ciclo.
Intervenientes
Alunos do 3º ciclo.
Objetivos
Sensibilizar para as temáticas matemáticas que nos rodeiam no nosso dia-a-dia.
Concretização
Colocar em exposição, fotos tiradas pelos alunos de acordo com um tema matemático sugerido
pelo professor.
Calendarização
Dia do Colégio.
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PROJETO
DIA DO PI
Dinamizadores
Professores de Matemática do 3º ciclo.
Intervenientes
Alunos do 3º ciclo.
Objetivos
Comemorar o dia do pi, mostrando à comunidade escolar diferentes trabalhos elaborados pelos
alunos, de forma a mostrar a importância deste número na disciplina de Matemática.
Concretização
Com as orientações e sugestões dos professores, ao alunos irão elaborar diferentes trabalhos com
curiosidades sobre o famoso número pi.
Calendarização
14 de março.
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1.4.4.9. CIÊNCIAS NATURAIS / BIOLOGIA E GEOLOGIA
PROJETO
CIÊNCIAS NA PAREDE
Dinamizadores
Professores de ciências naturais do 2º ciclo.
Intervenientes
Professor titular da turma.
Objetivos
Incentivar à pesquisa de assuntos relacionados com Sociedade, Ciência e Tecnologia
Desenvolver capacidade de organização e comunicação visual.
Concretização
Divulgação de trabalhos de pesquisa dos alunos no quadro da sala de aula.
Calendarização
Durante o ano letivo.
PROJETO
CIÊNCIA NO ENTRELINHAS
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé.
Intervenientes
Turmas da professora.
Objetivos
Fomentar a divulgação científica.
Desenvolver o gosto pela escrita com abordagem de temas ligados à ciência.
Concretização
Realizar recolha e organização de informação científica a integrar no jornal escolar.
Calendarização
Final de cada período.
PROJETO
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA: UM ANIMAL E EU…
Dinamizadores
Professores titulares de ciências naturais do 5º ano.
Intervenientes
Alunos das turmas de 5ºano.
Objetivos
Dar a conhecer a biodiversidade animal.
Promover a proteção e respeito pelos animais.
Desenvolver gosto pela disciplina.
Promover interação escola-família.
Concretização
Recolha e organização de exposição de fotos cedidas pelos alunos.
Calendarização
Final do 2º período.
PROJETO
AQUÁRIO DE PEIXES
Dinamizadores
Professor Joaquim Fontes.
Intervenientes
Alunos das turmas do 6º ano do professor.
Objetivos
Motivar os alunos para a disciplina.
Promover a responsabilização dos alunos por tarefas rotineiras de cuidados a animais.
Concretização
Manutenção de um aquário.
Calendarização
Ao longo do ano letivo.
PROJETO
RASTREIO VISUAL
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé e instituição parceira “ÓTICA DE LAMAS”.
Intervenientes
Professor titular da turma.
Objetivos
Verificar eventuais desvios na acuidade visual dos alunos importante para a aprendizagem.
Concretização
Rastreio aos alunos recorrendo a máquina da Ótica.
Calendarização
Durante o mês de janeiro de 2016.
PROJETO
CIÊNCIAS NO JORNAL ENTRELINHAS
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé.
Intervenientes
Alunos do 5º e 6º anos.
Objetivos
Fomentar a divulgação científica.
Desenvolver o gosto pela escrita com abordagem de temas ligados à ciência.
Concretização
Concretização da página da ciência do jornal escolar trimestral.
Calendarização
Final de cada período.
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PROJETO
APADRINHAMENTO DA AANIFEIRA
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé e Isabel Rodrigues.
Intervenientes
Alunos do 6º ano das turmas titulares das docentes.
Objetivos
Promover a divulgação de hábitos de vida saudáveis.
Promover a cooperação entre a comunidade escolar e a comunidade local.
Concretização
Realização de trabalhos no âmbito da temática Educação para a saúde e posterior divulgação em
farmácia local (Mozelos) .
Calendarização
Durante 2º período.
PROJETO
CIÊNCIA NO MUNDO
Dinamizadores
Professora Alexandra Salomé e Isabel Pinto .
Intervenientes
Alunos das turmas titulares das docentes.
Objetivos
Dar a conhecer lugares / instituições de interesse natural / ambiental.
Promover convívio entre alunos e professores.
Permitir o reconhecimento in loco de temáticas tratadas.
Concretização
Organização de visitas de estudo.
Calendarização
Final do 2º período.
PROJETO
EXPOSIÇÃO NO ÂMBITO DO “DIA DA TERRA”
Dinamizadores
Docentes que lecionam o 7º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos do 7º ano de escolaridade.
Objetivos
Elaboração de trabalhos que ilustram fenómenos associados à História da Terra.
Reconhecer a aplicação prática e importância dos conteúdos lecionados na disciplina de Ciências
Naturais.
Expor à comunidade escolar os trabalhos efetuados na disciplina de Ciências Naturais.
Concretização
Exposição de trabalhos realizados pelos alunos versando conteúdos programáticos associados ao
tema “Dia da Terra”.
Calendarização
Abril/maio 2016.
PROJETO
AULA DE CAMPO – ESTUDO DE UM ECOSSISTEMA
Dinamizadores
Docentes que lecionam o 8º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos e professores do 8º ano de escolaridade.
Objetivos
Caracterizar o ecossistema em estudo.
Aplicar técnicas simples de amostragem, análise e classificação.
Desenvolver a capacidade de observação e de registo.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Cultivar o espírito científico e o respeito pela natureza.
Concretização
Os alunos, acompanhados pelo respetivo professor efetuarão a saída de campo e procederão à
caracterização do ecossistema em estudo sob o ponto de vista biológico e físico-químico.
Calendarização
Novembro 2015
PROJETO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Dinamizadores
Docentes que lecionam o 9º ano de Ciências Naturais.
Intervenientes
Alunos do 9º Ano de escolaridade.
Objetivos
Sensibilizar para a adoção de hábitos alimentares saudáveis.
Concretização
Elaboração de trabalhos/informação sobre a importância de uma alimentação saudável –
Exposição no refeitório.
Calendarização
1º período - 16 de outubro.
PROJETO
MEDIDAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Dinamizadores
Docentes que lecionam o 9º ano de Ciências Naturais conjuntamente com a Delegação da Cruz
Vermelha Portuguesa de Sanguedo.
Intervenientes
Alunos do 9º ano de escolaridade.
Objetivos
Aprender a aplicar medidas de suporte básico de vida
Concretização
Monitores da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Sanguedo exemplificam aos alunos de 9º
ano os procedimentos corretos a ter numa situação de emergência médica.
Calendarização
2º período.
PROJETO
VISITA DE ESTUDO – PEDREIRA DO GALINHA E GRUTAS DA MOEDA
Dinamizadores
Professores de Biologia e Geologia do 10º ano.
Intervenientes
Alunos e professores de Biologia e Geologia do 10º de escolaridade.
Objetivos
Caracterizar a Geologia através da identificação dos métodos de investigação próprios e dos seus
princípios básicos de raciocínio.
Identificar aspetos geomorfológicos da paisagem cársica.
Usar conceitos de estratigrafia e de fossilização para reconstituir a história da Terra.
Desenvolver a capacidade de observação e de registo.
Cultivar o espírito científico.
Desenvolver o respeito pela natureza.
Concretização
As turmas do 10º ano, através da visualização de paisagens calcárias nas Grutas da Moeda e da
observação das pegadas de dinossauros na jazida da Pedreira do Galinha, identificarão aspetos
litológicos e geomorfológicos tratados nas aulas. Os alunos, acompanhados pelo respetivo
professor, efetuarão registos escritos e fotográficos das visitas. Posteriormente, nas aulas, os alunos
elaborarão uma memória descritiva.
Calendarização
24 de outubro de 2015
PROJETO
DEBATE - TRABALHO DE CAMPO E A DEFESA DOS ECOSSISTEMAS
Dinamizadores
Quercus e Professores de Biologia e Geologia do 10º ano.
Intervenientes
Quercus, alunos e professores de Biologia e Geologia do 10º ano.
Objetivos
Reconhecer a importância da conservação dos recursos naturais.
Usar conceitos de serviços dos ecossistemas e biodiversidade.
Conhecer a metodologia do trabalho de campo em ecologia.
Cultivar o espírito científico.
Desenvolver o respeito pela natureza.
Concretização
As turmas do 10º ano assistirão à apresentação da metodologia usada pelos biólogos em projetos
de defesa de habitats.
Os alunos identificarão aspetos da dinâmica dos ecossistemas e adquirirão informação acerca dos
métodos usados pelos biólogos em trabalho de campo.
Os alunos deslocar-se-ão ao auditório António Joaquim Vieira, onde assistirão à apresentação de
um projeto por um membro da Quercus. Os registos obtidos pelos alunos serão, posteriormente,
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usados na elaboração de uma memória descritiva.
Calendarização
Fevereiro de 2016
PROJETO
CÓDIGO DA VIDA: O CRIMINOSO
Dinamizadores
Monitores do Visionarium e professores que lecionam o 12º ano de Biologia.
Intervenientes
Alunos do 12º ano de escolaridade.
Objetivos
Reconhecer a aplicação prática e importância dos conteúdos lecionados na disciplina de Biologia
no âmbito da engenharia genética.
Participar ativamente numa atividade laboratorial desenvolvida no Visionarium.
Desenvolver o espírito de observação e pesquisa.
Diversificar as atividades escolares realizadas pelos alunos no âmbito da disciplina de Biologia.
Concretização
Os alunos, através da utilização de plasmídeos, como vetores, resultantes da técnica de DNA
recombinante com um gene animal (GFP), transformam bactérias. Como resultado desta
transformação é possível observar a expressão génica da bioluminescência usando luz ultravioleta.
Os alunos, acompanhados pelo respetivo professor efetuarão a atividade laboratorial e os
respetivos registos. Posteriormente, nas aulas, os alunos elaborarão a memória descritiva da
atividade.
Calendarização
Abril/maio/2016.
PROJETO
PMATE – COMPETIÇÃO NACIONAL DE BIOLOGIA PARA O ENSINO SECUNDÁRIO
Dinamizadores
Docentes do Ensino Secundário de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Alunos do 11º e 12º anos de escolaridade.
Objetivos
Desenvolver nos alunos o gosto pelos temas versados no programa das disciplinas.
Capacitar os alunos para o trabalho em equipa.
Concretização
Participação na Competição Nacional de Biologia e Geologia a realizar na Universidade de Aveiro.
Calendarização
11 de maio/2016
PROJETO
FEIRA DOS MINERAIS
Dinamizadores
Docentes do grupo de Biologia e Geologia.
Intervenientes
Toda a comunidade escolar.
Objetivos
Proporcionar à comunidade escolar e respetivos familiares um contacto direto com o mundo das
Ciências da Terra.
Sensibilizar para a importância da preservação dos recursos geológicos.
Concretização
Mostra e Feira de minerais.
Calendarização
Dia do Colégio.
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1.4.4.10. FÍSICA E QUÍMICA
PROJETO
DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA
Dinamizadores
Professores de Física e Química.
Intervenientes
Todas as turmas do 7º ao 12º ano do ensino regular com disciplinas de física e química.
Objetivos
Assinalar o Dia Nacional da Cultura Científica;
Sensibilizar os alunos para a importância da cultura científica;
Comemorar o nascimento de Rómulo de Carvalho, químico, professor de Físico-Química,
pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, divulgador científico
e poeta.
Concretização
Presentear os alunos com objeto simbólico alusivo à data, de forma promover a sensibilização para
a importância deste dia.
Calendarização
24 de novembro de 2015
PROJETO
FQ EXPO’16
Dinamizadores
Professores do ensino básico de Físico-Química.
Intervenientes
Todas as turmas do 7º ao 9ºano.
Objetivos
Promover o desenvolvimento de competências procedimentais e o gosto pela Física e Química nos
alunos.
Concretização
Para cada nível do 3º ciclo será estipulado, atendendo ao programa da disciplina, um tema
segundo o qual os alunos deverão, em grupo, desenvolver um projeto;
Os melhores projetos, de cada turma, serão expostos, no âmbito das Jornadas da Física & Química.
Calendarização
04 de janeiro a 05 de fevereiro.
PROJETO
FQ SHOW
Dinamizadores
Professores de Física e Química.
Intervenientes
Alunos do ensino secundário de Ciências e Tecnologias e do curso profissional de Processamento e
Controlo da Qualidade Alimentar e professores de Física e Química.
Objetivos
Organizar um espetáculo de Física e Química conduzido por alunos do ensino secundário regular e
profissional e destinado aos alunos do 9º ano;
Demonstrar com pequenas experiências a ligação permanente entre a Física e Química e o
quotidiano;
Motivar os alunos para a Física e Química;
Desenvolver competências de comunicação.
Concretização
FQ Show é um show de ciência que procura fazer a ligação constante com a Física e a Química que
nos rodeia no quotidiano. Consiste numa sequência de experiências curiosas e surpreendentes,
onde são explorados vários conceitos formais. As alterações de cor e de estado físico proporcionam
efeitos visuais apelativos que irão estimular a participação do público-alvo.
Calendarização
O espetáculo decorrerá no âmbito das Jornadas da Física & Química em fevereiro.
PROJETO
JORNADAS DA FÍSICA & QUÍMICA
Dinamizadores
Professores e alunos de Física e Química dos ensinos básico e secundário.
Intervenientes
Professores e alunos dos ensinos básico e secundário de Física e Química.
Objetivos
Organizar e implementar diversas atividades de divulgação da Física e Química.
Promover o desenvolvimento de competências procedimentais e o gosto pela Física e Química nos
alunos;
Demonstrar com pequenas experiências a ligação permanente entre a Física e Química e o
quotidiano;
Difundir as atividades realizadas pelos intervenientes, nomeadamente, os trabalhos realizados no
projeto "FQ Expo’16" e o projeto “FQ SHOW".
Concretização
Exposição dos trabalhos realizados no âmbito do projeto "FQ Expo’16".
Física e Química divertida – laboratório aberto com atividades experimentais de carácter lúdicodidático a apresentar aos alunos do 9.º ano.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Apresentação do FQ Show.
Calendarização
15 a 19 de fevereiro (atividades a calendarizar ao longo de todo o dia).
PROJETO
SESSÃO COM NUCLIO ON THE ROAD
Dinamizadores
Especialistas (Professores Universitários, Investigadores Doutorados e Mestres) em áreas tão diversas
como o Sistema Solar, Meio Interestelar e Formação de Estrelas, Buracos Negros, Relatividade Geral
e Cosmologia, Estrutura Galática, Núcleos Galáticos Ativos e Astrofísica Nuclear.
Astrónomos amadores, com larga experiência de campo.
Intervenientes
Alunos dos ensinos básico e secundário com disciplinas do grupo de Física e Química.
Objetivos
Motivar os para a Astronomia e Astrofísica;
Conhecer as propostas do NUCLIO;
Implementar exemplos de atividades com os estudantes;
Promover uma conversa interativa sobre um tópico à escolha da Astronomia Moderna.
Concretização
Sessão dinamizada pelos especialistas do NUCLIO.
Calendarização
A agendar de acordo com a disponibilidade do NUCLIO e do Colégio
PROJETO
DIA DA QUÍMICA – UNIVERSIDADE DE AVEIRO
Dinamizadores
Professores e investigadores do Departamento de Química da Universidade de Aveiro.
Intervenientes
Alunos do 12ºano de Química
Objetivos
Contactar com a comunidade científica e docente do departamento de Química através de um
programa de atividades estimulante e informativo.
Concretização
Assistir a curtas palestras sobre assuntos científicos atuais, debates sobre temas científicos e saídas
profissionais, atividades lúdicas de familiarização com a Universidade de Aveiro, entrevistas
relâmpago (“speed dating”) com cientistas e demonstrações de Química.
Calendarização
Data a atribuir pela Universidade de Aveiro.
PROJETO
O QUE VIU GALILEU?
Dinamizadores
Autores do manual adotado da Porto Editora.
Intervenientes
Todas as turmas de 7º ano.
Objetivos
Motivar os alunos para o estudo da unidade temática do Universo;
Promover uma conversa interativa sobre o Galileu, pioneiro na utilização do telescópio na
observação do céu;
Promover uma conversa interativa sobre o Universo e o que nele existe;
Promover o gosto pela Física nos alunos.
Concretização
Palestra interativa entre os dinamizadores e o público –alvo.
Calendarização
Final do 2º período.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
PROJETO
ATIVIDADE NO ÂMBITO DO SOM
Dinamizadores
Autores do manual adotado da Porto Editora.
Intervenientes
Todas as turmas de 8º ano.
Objetivos
Motivar os alunos para o estudo da unidade temática do Som;
Promover uma conversa interativa sobre um tema à escolha do Som;
Promover o gosto pela Física nos alunos.
Concretização
Palestra interativa entre os dinamizadores e o público –alvo.
Calendarização
Final do 2º período.
PROJETO
OLIMPÍADAS DE QUÍMICA
Dinamizadores
Sociedade portuguesa de Química e professores de Física e Química.
Intervenientes
Olimpíadas de Química Júnior - Podem concorrer todos os alunos que frequentem os 8º e 9º anos
de escolaridade em Portugal. Cada Escola poderá inscrever para as semifinais apenas uma equipa (3
elementos, no máximo).
Olimpíadas de Química Mais - Podem concorrer todos os alunos que frequentem os 10º e 11º anos
de escolaridade em Portugal. Cada Escola poderá inscrever para as semifinais apenas uma equipa (3
elementos, no máximo).
Objetivos
Dinamizar o estudo e ensino da Química nas escolas básicas e secundárias;
Proporcionar a aproximação entre as escolas básicas e secundárias e as Universidades e Institutos
Superiores;
Despertar o interesse pela Química, divulgar a Química como ciência e cativar vocações para
carreiras científico-tecnológicas entre os estudantes.
Concretização
Olimpíadas de Química Júnior
A equipa deverá resolver uma prova que deverá conter um conjunto maioritário de questões com
base em observações em laboratório, aqui designadas por perguntas de “observar e mexer”.
Adicionalmente, podem ser consideradas questões apresentadas sob a forma de charadas, puzzles,
concursos, jogos de pistas e demonstrações. As provas serão realizadas em equipa (3 elementos, no
máximo).
Olimpíadas de Química Mais
Cada aluno/equipa realizará uma prova escrita teórica e uma prova laboratorial.
Calendarização
Olimpíadas de Química Mais – semifinal 5 março 2016
Olimpíadas de Química Júnior – semifinal 9 abril 2016
PROJETO
OLIMPÍADAS DE FÍSICA
Dinamizadores
Sociedade Portuguesa de Física e professores de Física e Química.
Intervenientes
Escalão A - Alunos do 9º ano: equipa com um máximo de três alunos.
Escalão B - Alunos do 11º ano: até três alunos com representação individual.
Objetivos
Incentivar e desenvolver o gosto pela Física nos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,
considerando a sua importância na educação básica dos jovens e o seu crescente impacto em
todos os ramos da Ciência e Tecnologia.
Concretização
Os alunos selecionados realizam uma prova com componentes teórica e experimental. No escalão
A a prova é realizada em equipa e no escalão B a prova é individual.
Calendarização
Datas a definir pela Sociedade Portuguesa de Física.
PROJETO
FÍSICA E QUÍMICA NO DIA DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professores dos ensinos básico e secundário, alunos do terceiro ciclo e do secundário.
Intervenientes
Toda a comunidade escolar.
Objetivos
Incutir nos alunos curiosidade/interesse pela componente científica através de uma ciência
divertida.
Concretização
Os alunos e professores de Física e Química apresentarão, no espaço da Física e Química, atividades
experimentais com caráter lúdico-didático.
Calendarização
Comemoração do Dia do Colégio.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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PROJETO
COMPETIÇÕES NACIONAIS DE CIÊNCIA (FISQ, FQUEST E FIS 12)
Dinamizadores
Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro e professores de Física e Química.
Intervenientes
Alunos do ensino básico e do ensino secundário do curso científico-humanístico de ciências e
tecnologias:
FISQ (alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade);
FQUEST (alunos que frequentam o 10º e 11º anos de escolaridade);
FIS12 (alunos que frequentam o 12º ano de escolaridade de Física).
Em cada uma das competições, a escola pode participar com um total de 15 equipas, cada uma
constituída por dois elementos.
Objetivos
Incentivar e desenvolver o gosto pela Física e Química nos alunos dos ensinos básico e secundário;
Proporcionar o contacto com alunos de várias escolas;
Conhecer as instalações e a dinâmica de uma Universidade;
Testar conhecimentos na área da Física e Química;
Competir, enquanto equipa e enquanto escola, representando o Colégio.
Concretização
Os alunos realizam uma prova, cujo objetivo é responder a um maior número de questões num
menor intervalo de tempo.
Calendarização
Ensino básico – FISQ – 10 de maio
Ensino secundário – FQUEST e FIS 12 – 11 de maio
PROJETO
VISITAS DE ESTUDO
Dinamizadores
Professores de física e química, astrónomos e astrofísicos do Planetário do Porto, engenheiros da
EDP do aproveitamento hidroelétrico do Carrapatelo, engenheiros e técnicos de laboratório da
Estação Vitivinícola da Bairrada e do Instituto do Vinho do Porto, engenheiros e técnicos da Unicer,
engenheiros e técnicos de indústrias de derivados do leite, professores, investigadores e estudantes
dos departamentos de física e química da Universidade de Aveiro, professores, investigadores e
estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, professores, investigadores e
estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Intervenientes
Alunos do ensino secundário do curso de Ciências e Tecnologias, alunos do curso profissional de
Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar, professores de Física e Química e professores
acompanhantes.
Objetivos
Proporcionar aos alunos visitas de estudo a empresas, universidades e centros de divulgação
científica;
Contextualizar os conteúdos programáticos das disciplinas em atividades diversificadas que
permitam aos alunos experimentar ambientes de aprendizagem diferenciados;
Contactar de perto com a realidade do ensino superior de forma a poder permitir uma melhor
tomada de decisão, no prosseguimento de estudos, para a formação académica dos alunos;
Promover o desenvolvimento de um ambiente fraterno e de convivência salutar entre professores
e alunos.
Concretização
As visitas serão organizadas pelo grupo de professores de Física e Química, obedecendo a todos os
requisitos constantes do Regulamento Interno relativo às visitas de estudo.
As visitas de estudo serão:
- Planetário do Porto – sessão no observatório astronómico e participação num workshop sobre
espetroscopia: alunos do 10.ºano de Física e Química A;
- Semana Aberta da Ciência e Tecnologia 2015 – Universidade de Aveiro – contacto de perto com o
mundo do saber e do conhecimento, experimentando, intervindo e explorando o gigantesco
laboratório científico construído para o efeito no Campus Universitário da UA: alunos do 11.º ano de
Física e Química A e alunos do 12.º ano de Física e de Química;
- Aproveitamento hidroelétrico do Carrapatelo – Peso da Régua – contacto direto com a produção
da energia elétrica por indução eletromagnética: alunos do 11.º ano de Física e Química A;
- “Semana Profissão: Engenheiro” (SPE) – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto –
oportunidade de conhecer a Engenharia por dentro, contactando com a realidade dos estudantes
universitários, conhecendo os diversos departamentos da faculdade, nomeadamente laboratórios,
oficinas, biblioteca, entre outros: alunos do 11.º ano de Física e Química A e alunos do 12.º ano de
Física e de Química;
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
- Mostra da Universidade do Porto – os estudantes do ensino secundário que perspetivam a
continuação de estudos no ensino superior terão oportunidade de, em diálogo com os docentes,
investigadores, estudantes e técnicos universitários, conhecer a diversidade da formação oferecida
pela Universidade do Porto confirmando escolhas ou descobrindo percursos de estudo ainda não
considerados; para esclarecer e orientar o visitante, estarão reunidas todas as faculdades da
Universidade do Porto e diversos dos mais importantes centros de investigação nacionais e
responsáveis pelo avanço do conhecimento: alunos do 12º ano de Física e de Química.
- Estação Vitivinícola da Bairrada e Caves Aliança – contactar diretamente com as diferentes etapas
do processo de vinificação (Estação Vitivinícola); compreensão do processo de produção de
espumantes (Caves Aliança): alunos do curso profissional de Processamento e Controlo de
Qualidade Alimentar;
- Centro Interpretativo do Vinho do Porto – conhecer a história da produção do Vinho do Porto:
alunos do curso profissional de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar;
- Unicer – contactar diretamente com a indústria alimentar e todos os processos inerentes:
químicos, físicos e biológicos: alunos do curso profissional de Processamento e Controlo de
Qualidade Alimentar e alunos de 12º ano de Química;
- Indústrias de derivados do leite - contactar diretamente com o processo de produção, controlo de
qualidade e higiene e segurança deste tipo de indústria: alunos do curso profissional de
Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar.
Calendarização
Estação Vitivinícola da Bairrada e Caves Aliança – 2 de outubro 2015
Planetário do Porto – 28 e 30 de outubro de 2015
Semana Aberta da Ciência e Tecnologia 2015 da UA – 25 de novembro 2015
Centro Interpretativo do Vinho do Porto – novembro de 2015
Aproveitamento hidroelétrico do Carrapatelo – janeiro 2016
Unicer – 27 de janeiro de 2016
Semana Profissão: Engenheiro – FEUP – março de 2016
Mostra Universidade do Porto – março 2016
Indústrias de derivados do leite – 2º e 3º períodos
PROJETO
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Dinamizadores
Enfermeira Daniela Tavares e delegado da editora Asa.
Intervenientes
Professores do grupo de Ciências Naturais e Biologia e Geologia .
Objetivos
Conhecer medidas de suporte básico de vida.
Adquirir os procedimentos corretos a aplicar numa situação de emergência médica.
Concretização
Transmissão oral de conteúdos.
Explicação e demonstração de tarefas que permitam prestar a primeira assistência em Suporte
Básico de Vida, até à chegada dos meios de socorro.
Adequar a forma de abordagem destes conteúdos e práticas com os alunos do 9º ano de
escolaridade.
Calendarização
10 de setembro de 2015
PROJETO
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – EXERCÍCIOS, TESTES E EXAMES
Dinamizadores
Óscar Oliveira (autor e formador).
Intervenientes
Professores do grupo de Ciências Naturais e Biologia e Geologia.
Objetivos
Reconhecer a importância, âmbito e dificuldades da avaliação em ciências.
Elaborar itens, testes e exames.
Concretização
Abordagem teórica da abrangência da avaliação em ciências e do seu impacto na gestão do
currículo.
Desenvolver estratégias para a elaboração de instrumentos de avaliação escrita.
Construção de itens de avaliação.
Elaboração de testes, exames e registos de avaliação.
Calendarização
20 e 21 de novembro de 2015
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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1.4.4.11. ECONOMIA
PROJETO
PARLAMENTO DOS JOVENS E EUROSCOLA
Dinamizadores
Professores de Economia A E C.
Intervenientes
Alunos de Economia dos 12º e 11º anos.
Objetivos
Sensibilizar para o funcionamento dos órgãos de soberania.
Conhecer as funções e atividades de um deputado.
Concretização
De acordo com as etapas definidas pelos projetos.
Calendarização
Durante todo o ano letivo
PROJETO
YOUNG BUSINESS TALENTS
Dinamizadores
Professores de Economia A E C.
Intervenientes
Alunos de Economia A e C.
Objetivos
Simular decisões de gestão.
Utilizar ferramentas práticas de tomada de decisões.
Concretização
De acordo com as etapas definidas pelos responsáveis do Concurso.
Calendarização
1º e 2º períodos.
PROJETO
VISITAS DE ESTUDO
Dinamizadores
Professores do grupo.
Intervenientes
Alunos de Economia e Direito.
Objetivos
Promover o aprofundamento de competências em diferentes áreas da Economia e do Direito.
Concretização
Visita à Assembleia da República; Visita ao Museu do Papel Moeda; Visita a empresas.
Calendarização
A definir.
PROJETO
JUSTIÇA PARA TODOS
Dinamizadores
Professor de Direito.
Intervenientes
Alunos do 12ºano.
Objetivos
Formar uma consciência cívica de respeito pela Lei e de confiança na justiça;
Promover a participação ativa, informada e responsável na vida cívica;
Reforçar o respeito pela dignidade humana e pelos direitos humanos fundamentais.
Concretização
De acordo com os promotores do Projeto.
Calendarização
Outubro a janeiro.
PROJETO
JOVEM AUTARCA
Dinamizadores
Professores do grupo.
Intervenientes
Alunos do secundário.
Objetivos
Desenvolver as competências de participação cívica e construir uma cidadania participada.
Concretização
Os alunos candidatam-se a “jovem autarca”, e, sendo aceite a candidatura, promovem campanha
eleitoral apresentando as suas propostas para melhorar a qualidade de vida dos jovens do concelho
Calendarização
Outubro a dezembro.
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1.4.4.12. INFORMÁTICA
PROJETO
PORTAL DE APOIO À DISCIPLINA
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Alunos e professores do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos.
Objetivos
Apoio à disciplina e ao estudo.
Concretização
http://ritacris.com
Calendarização
De setembro de 2015 a junho de 2016.
PROJETO
FORMAÇÃO FOLHA DE CÁLCULO
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Funcionários do Hospital S. Sebastião Stª Maria da Feira.
Objetivos
Parceria de cooperação com o CHEDV (Hospital S. Sebastião Stª Maria da Feira).
Concretização
Instalações do Hospital S. Sebastião Stª Maria da Feira.
Calendarização
Outubro / Novembro de 2015.
PROJETO
SALA ABERTA
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Alunos e professores do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos.
Objetivos
Mostrar à comunidade escolar os projetos desenvolvidos no âmbito da PAP (Prova de Aptidão
Profissional).
Concretização
Laboratório de Informática (Sala 98 - Bloco IV).
Calendarização
Maio e junho de 2015.
PROJETO
VISITAS DE ESTUDO
Dinamizadores
Professores de Informática.
Intervenientes
Alunos e professores do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos.
Objetivos
Promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade.
Concretizar e aplicar conhecimentos adquiridos.
Concretização
Departamento DETI da Universidade de Aveiro (12.º ano); Visionarium Europarque;
Outras a aguardar confirmação.
Calendarização
1º, 2º e 3º Período.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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1.4.4.13. ARTES VISUAIS
PROJETO
POSTAL DE NATAL
Dinamizadores
Professores do 2º Ciclo
Intervenientes
Professores e todas as turmas do 5º e 6º ano.
Objetivos
Sensibilizar para os valores que constituem o alicerce da educação cristã.
Concretização
Os alunos criarão postais alusivos à época de Natal, onde deve estar evidenciada a criatividade,
através da expressão do desenho e pintura; Será selecionado o trabalho com maior criatividade,
sentido estético e qualidades expressivas. O 1º lugar será impresso numa edição limitada e o
produto da venda reverterá para um fundo de apoio a alunos carenciados do Colégio.
Calendarização
Novembro e dezembro de 2015.
PROJETO
DECORAÇÕES DE NATAL
Dinamizadores
Professores do 2º, 3º ciclo e professores de desenho do Curso de Artes.
Intervenientes
Alunos do 2º e 3º ciclos e secundário (10º e 11º de Artes visuais).
Objetivos
Vivenciar o espírito de Natal, animando os vários espaços do Colégio.
Concretização
Os alunos animarão os principais espaços do Colégio, com elementos decorativos e painéis alusivos
à época de Natal.
Calendarização
Dezembro de 2015.
PROJETO
EXPOSIÇÃO E VENDA DE GRAVURAS
Dinamizadores
Professora e alunos do Atelier de gravura (Margarida Coelho).
Intervenientes
Alunos 10º e 11º anos de Artes Visuais.
Objetivos
Promover o atelier de gravura e trabalho realizado pelos alunos, através de venda de gravuras de
pequeno formato. O valor angariado reverterá como reforço sustentável para aquisição de material
para o atelier, bem assim como para subsidiar uma visita de estudo no âmbito da gravura.
Concretização
Os alunos promoverão as condições logísticas para os momentos de venda dos trabalhos.
Calendarização
Dezembro de 2015 e outros momentos de animação cultural do Colégio.
PROJETO
SOLIDARIEDADE SOCIAL
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Dinamizadores
Professores do 2º Ciclo – Parceria com o PLANO DE ATIVIDADES/PROJETO DO GRUPO DE EMRC
Intervenientes
Professores e alunos do 2º Ciclo.
Objetivos
Consciencializar os alunos para importância da solidariedade, através de atividades lúdico afetivas,
valorizando que, do pouco, se pode fazer muito.
Concretização
Os alunos produzirão brinquedos em lã, desenvolvendo conteúdos básicos relacionados com os
conhecimentos de geometria.
Calendarização
Outubro e novembro de 2015. Serão entregues no Hospital S. Sebastião pelos grupos de
Filosofia/Psicologia e EMRC, em janeiro de 2016.
PROJETO
DIA DOS AVÓS
Dinamizadores
Professores do 2º Ciclo – Parceria com iniciativa do Colégio.
Intervenientes
Alunos e professores do 2 Ciclo.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para o convívio e respeito entre gerações;
Valorizar a capacidade e conhecimento dos mais velhos.
Concretização
Os alunos realizarão pequena prenda/lembrança, em diversos materiais e técnicas, para doar aos
avós, assinalando a sua presença no Colégio.
Calendarização
Fim do 2º Período.
PROJETO
CARNAVAL: EXPRESSÕES E TRADIÇÕES
Dinamizadores
Professores do 2º e 3º ciclos.
Intervenientes
Alunos e professores do Ensino Básico.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores culturais genuínos e cultura portuguesa.
Concretização
Os alunos produzirão produtos artísticos assentes na cultura portuguesa, traduzidos por pintura,
desenho, colagens e outras técnicas expressivas…
Calendarização
Janeiro e fevereiro de 2016.
PROJETO
HOMENAGEM AO FUNDADOR DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professores do 5º grupo.
Intervenientes
Professores e alunos no Dia do Colégio.
Presença por convite da COOPERATIVA 3+arte – Cooperativa artística e cultural
PAPELARTE – Cestaria em papel/Produção vivo
QUIMBRANDAO – Marroquinaria/Produção ao vivo
PALETASPINCELADAS – Pinturras faciais p/ crianças, ao vivo
Objetivos
Animação do público mais juvenil.
Concretização
Participação e contacto com diversas profissões/ Animação com decorações do espaço exterior.
Calendarização
1º quinzena de maio.
PROJETO
VISITAR UM MUSEU
Dinamizadores
Margarida Coelho e Carlos Cancelinha.
Intervenientes
Professores e alunos 10º e 11º - Artes Visuais.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Objetivos
Intenção de divulgar e sensibilizar os alunos à frequência de espaços de arte.
Concretização
Os alunos rever-se-ão nos ensinamentos desenvolvidos na sala de aula, através da análise e
observação das obras de arte
Calendarização
1º período – Museu de Serralves – 2º período – Museu Soares dos Reis.
PROJETO
VISITAR UMA FACULDADE DE ARTES
Dinamizadores
Margarida Coelho.
Intervenientes
Professora e alunos do 12º de Artes Visuais.
Objetivos
Dar a conhecer o universo do ensino universitário, sensibilizando os alunos para a aquisição e
desenvolvimento de métodos de trabalho que facilitem a transição do ensino secundário para o
universitário.
Concretização
Serão realizadas duas visitas a duas faculdades de artes. Visto se tratarem de alunos do 12º ano,
pretende-se esclarecer algumas dúvidas na escolha do curso a que se pretendem candidatar. A
seleção das escolas a visitar será feita pelos alunos, tendo em conta as suas opções de candidatura
ao ensino universitário.
Calendarização
Em datas a estabelecer
PROJETO
EXPOSIÇÕES: GALERIA DO COLÉGIO/EDIF. ADMINISTRATIVO/BLOCO V
Dinamizadores
Margarida Coelho e Carlos Cancelinha.
Intervenientes
Alunos do ensino secundário dos Cursos de Artes Visuais.
Objetivos
Dar a conhecer os projetos realizados ao longo do ano letivo, na área das Artes Visuais.
Concretização
Os alunos integram as equipas de implementação das diversas exposições, dando a conhecer os
seus trabalhos, dando visibilidade à arte e cultura.
Calendarização
Ao longo do ano
PROJETO
EXPOSIÇÕES: ARTES VISUAIS NA FAPFEIRA
Dinamizadores
Margarida Coelho e alunos do 12º de artes visuais.
Intervenientes
Professora e alunos do 12º de Artes Visuais.
Objetivos
Divulgação da área de artes do nosso Colégio.
Concretização
Os alunos consolidam as competências de organizar e promover exposições da área, dando
seguimentos às exposições já realizadas nos dois anos letivos anteriores.
Calendarização
Em calendário a estabelecer pelo organismo promotor – FAP.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
1.4.4.14. EDUCAÇÃO MUSICAL/MÚSICA
PROJETO
DIA MUNDIAL DA MÚSICA
Dinamizadores
Professor Albano e Professor Pedro Almeida
Intervenientes
Professores da disciplina e alunos do 5º, 6º e 7º anos.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para a importância da música como elemento de construção
cultural e social.
Concretização
Atividades de comemoração (canções, atividades com instrumentos musicais da sala de
aula, DVD musicais e outras).
Calendarização
Dia 1 de Outubro.
PROJETO
IN MEMORIAM – CERCO A LOUROSA
Dinamizadores
Orquestra Criativa, Câmara de Santa Maria da Feira, Companhia Persona, Professor Albano
e Professor Pedro Almeida
Intervenientes
Ritmare e Coro.
Objetivos
Envolver os vários alunos em espetáculos multidisciplinares;
Reviver um facto histórico da comunidade, no âmbito escolar.
Concretização
Intervenção na preparação das propostas rítmica, musicais e coreografia.
Calendarização
Dia 24 de novembro.
PROJETO
COMEMORAÇÕES DO 30º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO A VILA DE SANTA MARIA DE LAMAS
Dinamizadores
Junta de Freguesia, Tuna de Lamas, Professor Albano e Professor Pedro Almeida
Intervenientes
Coro Infantil.
Objetivos
Envolver os vários alunos em espetáculos de âmbito comunitário e social;
Concretização
Intervenção na abertura da Gala com a apresentação do “Hino do Colégio”.
Calendarização
26 de setembro.
PROJETO
COMEMORAÇÕES DO 30º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO A VILA DE SANTA MARIA DE LAMAS
Dinamizadores
Junta de Freguesia, Tuna de Lamas, Banda da Armada, Professor Albano e Professor Pedro
Almeida.
Intervenientes
Ritmare e Coro Infantil, Banda da Armada e Tuna de Lamas.
Objetivos
Envolver os vários alunos em espetáculos de âmbito comunitário e social;
Concretização
Intervenção no encerramento da Gala com a apresentação do “Hino do Colégio”.
Calendarização
Dia 14 de novembro.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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PROJETO
DIA DO COLÉGIO
Dinamizadores
Professor Albano e Professor Pedro Almeida
Intervenientes
Comunidade educativa.
Objetivos
Envolver os vários agentes educativos no convívio escolar;
Apresentar aos pais e encarregados de educação os diversos projetos criados no âmbito
escolar.
Concretização
Atividades musicais diversas no âmbito das comemorações.
Calendarização
Dia 5 de maio.
PROJETO
CONCURSO DE FLAUTA DE BISEL
Dinamizadores
Professor Pedro Almeida.
Intervenientes
Professores e alunos.
Objetivos
Fomentar nos alunos o gosto pelo instrumento;
Incutir nos alunos a importância da competitividade no âmbito instrumental.
Concretização
Seleção por eliminatórias, que conduzirão ao concurso final (no auditório), cumprindo o
Regulamento elaborado.
Calendarização
No final do 3º período.
PROJETO
CORO INFANTIL
Dinamizadores
Professor Albano e Professor Pedro Almeida
Intervenientes
Professores e alunos do 5º e 6º Anos.
Objetivos
Fomentar nos alunos o gosto pela música cantada;
Participar em atividades musicais, dentro e fora da escola.
Concretização
Grupo constituído por cerca de 100 alunos que participa em atividades de âmbito musical.
Calendarização
Durante todo o ano letivo.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
1.4.4.15. EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO
CORTA-MATO
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física e comunidade escolar.
Objetivos
Sensibilizar para a importância da prática desportiva.
Apurar os 5 primeiros classificados por escalão e sexo para o Corta Mato Escolar do Centro de Área
Educativa Entre Douro e Vouga (CAE Entre Douro e Vouga).
Concretização
Organização, promoção e divulgação da prova.
Calendarização
Último dia do 1º período, 17 de dezembro de 2014.
PROJETO
LIVRO DE RECORDES
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física e alunos.
Objetivos
Destacar os alunos com melhores performances físicas e desportivas.
Promover o espírito competitivo e de superação física e desportiva.
Concretização
Organização, promoção e divulgação dos resultados registados
Realização nas aulas de Educação Física de um conjunto de testes e habilidades motoras.
Calendarização
Durante o ano letivo.
Publicação dos resultados no mês de junho.
PROJETO
GLOW RUN
Dinamizadores
Professores de Educação Física.
Intervenientes
Professores de Educação Física, comunidade escolar e comunidade local.
Objetivos
Sensibilizar a comunidade escolar para a importância da prática regular de atividade física a
qualquer hora do dia.
Concretização
O projeto “Glow Run” consiste numa caminhada/marcha noturna, com um percurso de 5 km onde
todos os participantes terão acesso a um stick luminoso (stick glow).
Organização, promoção e divulgação do evento.
Encontrar parcerias públicas e privadas para a sua realização.
Calendarização
Na véspera ou no próprio dia das comemorações do Dia do Colégio.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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1.4.4.16. EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA
PROJETO
ENCONTROS.COM
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Comunidade escolar.
Objetivos
Refletir nos valores que o Cristianismo propõe para uma vida com sentido e em plenitude.
Concretização
O grupo de alunos que queira participar encontra-se no pequeno auditório para um tempo de
oração e dinâmicas de reflexão e partilha.
Calendarização
Semanalmente, à quinta-feira, às 13 horas.
PROJETO
BLOGUE DE EMRC
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Professores e Alunos.
Objetivos
Partilhar documentação que se constitua como base de reflexão e análise da sociedade
contemporânea à luz dos valores do Cristianismo.
Concretização
www.emrccolegiodelamas.blogspot.com Publicação de notícias, vídeos, textos, trabalhos dos
alunos, etc. Partilha das temáticas essenciais do que somos, sentimos e pensamos, tendo como
referência fundamental os alicerces do Projeto Educativo do Colégio de Lamas.
Calendarização
Diariamente, durante todo o ano letivo.
PROJETO
SEMANA NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ: CONSTRUIR A VIDA COM ALEGRIA E MISERICÓRDIA
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Todas as Turmas.
Objetivos
Sensibilizar para os valores que constituem os alicerces da educação cristã e refletir no lema EMRC
para o ano letivo: ‘Moral em Alta… com Alegria e Misericórdia.
Concretização
Todos os alunos pintam uma pedra para uma exposição a realizar junto ao painel do Edifício V de
forma que o colorido criado simbolize os alicerces sólidos da vida que constituem os valores
existenciais a tomar consciência. No último dia da semana, os alunos levam uma camisola branca
para a celebração temática da semana.
Calendarização
De 28 de setembro a 02 de outubro.
PROJETO
SEMANA DOS AFETOS
Dinamizadores
Professores de EMRC.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Intervenientes
Todas as Turmas.
Objetivos
Sensibilizar para a relevância da afetividade e da sexualidade na construção de um projeto de vida
saudável.
Concretização
Foto de Turma ‘AS RAZÕES DOS AFETOS’ (Todas as Turmas). Cada turma escolhe um tema e cria um
cenário fotográfico para ser publicado no blogue de EMRC.
Dinâmica da Bicicleta ‘RAZÃO E CORAÇÃO: Por um Projeto de Vida com Equilíbrio’ (Turmas de 6º,
8º, 10º e 12ºano). As turmas decoram uma bicicleta que represente a importância de uma vida
equilibrada, consciente e responsável. Realização de uma Exposição.
Calendarização
Semana de 02 a 06 de novembro.
PROJETO
NATAL EM PRESÉPIOS DE CORTIÇA
Dinamizadores
Professores de EMRC e Museu de Lamas.
Intervenientes
Turmas de 11ºano.
Objetivos
Sensibilizar para o valor da Família e para as temáticas do Advento e do Natal.
Concretização
Os alunos das turmas do 11ºano, tendo por base material em cortiça fornecido pelo Museu de
Lamas, criam e decoram em 3D, as três figuras essenciais do Presépio em grandes dimensões,
tendo em vista a realização de uma Exposição.
Calendarização
De 27 de novembro até ao final do 1ºperíodo.
PROJETO
PÁSCOA EM OVOS DE CORTIÇA
Dinamizadores
Professores de EMRC e Museu de Lamas.
Intervenientes
Todas as Turmas.
Objetivos
Sensibilizar para o valor da Vida e para as temáticas da Quaresma e da Páscoa.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Concretização
Os alunos das turmas, tendo por base um ovo em cortiça de grandes dimensões fornecido pelo
Museu de Lamas, decoram a peça de forma criativa com motivos alusivos à Vida e aos temas
pascais, tendo em vista a realização de uma Exposição.
Calendarização
De 29 de fevereiro até ao final do 2ºperíodo.
PROJETO
CAMINHO DE SANTIAGO
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 12ºAno.
Objetivos
Descobrir a importância da experiência humana e religiosa do ‘peregrinar’ pelos caminhos da
natureza rumo a Santiago de Compostela.
Concretização
O grupo de alunos que deseje fazer o Caminho de Santiago e é selecionado segue o ‘caminho
português’. O grupo vai para Espanha de autocarro, passa as noites em albergues e ruma a pé até à
Catedral de Santiago de Compostela onde se venera o apóstolo de Jesus Cristo.
Calendarização
Por ocasião do feriado do 25 de abril.
PROJETO
CAMINHADA PASCAL
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 2ºciclo.
Objetivos
Refletir nos valores que o Cristianismo propõe para uma vida nova e para a construção de um
mundo melhor.
Concretização
O grupo de alunos que queira participar encontra-se no local a designar para uma jornada com
momentos de convívio com dinâmicas de reflexão, oração e partilha.
Calendarização
14 de maio.
PROJETO
CAFÉ CONCERTO ‘MORAL EM ALTA’
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos do 3ºciclo e Ensino Secundário.
Objetivos
Tomar consciência da importância de uma vida pautada por valores e ideais que façam a existência
valer a pena e ter sentido.
Concretização
Num espaço público fora da escola a designar, os alunos interessados participam numa dinâmica
de convívio e reflexão com o apoio de interpretações musicais que interpelem e suscitem o diálogo
e a partilha.
PROJETO
ESPAÇO GPSS
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Alunos interessados.
Objetivos
Disponibilizar um espaço para diálogo sobre questões pessoais do interesse dos alunos.
Concretização
O Espaço GPSS (Gabinete Por 1 Sexualidade Saudável) pretende ser uma oportunidade à disposição
dos alunos, no âmbito da Educação Sexual e segundo os valores assumidos pelo Projeto Educativo
do Colégio.
É um espaço onde se pode dialogar, esclarecer dúvidas e ouvir alguns conselhos, pistas e
orientações para uma vida mais feliz e realizada e com opções mais conscientes, livres e
responsáveis.
Calendarização
Todo o ano letivo.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Olimpíadas da matemática.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
2. Ação Educativa
2.1. Calendário Escolar
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2.2. Abordagem Metodológica
A metodologia a aplicar pela Escola vai procurar desenvolver a autonomia intelectual do aluno, levandoo a aprender por si próprio. Na prática pedagógica, os professores ensinarão a aprender:
•
não conhecimentos, mas a conhecer
•
não objetos de aprendizagem, mas como aprender
•
não reflexões, mas como pensar
•
não soluções, mas como resolver
•
não investigações, mas como investigar
•
não o ser, mas a ser
Metodologias a aplicar:
•
programação orientada para o desenvolvimento de conhecimento e capacidades
•
processos ativos, investigativos, reflexivos, colaborativos
•
atividades em grupo
•
metodologia de projeto
•
trabalho independente
•
avaliação formativa centrada no processo e nos resultados
•
materiais didáticos e novas tecnologias
•
troca de experiências de aprendizagem
•
aluno como centro da aprendizagem
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2.3. Metas Curriculares para o Ensino Básico
Uma tendência curricular internacional é a explicitação e especificação dos conhecimentos que os alunos
devem alcançar e das capacidades que devem desenvolver em cada disciplina. A especificação destas duas
componentes – conhecimentos e capacidades – tem adotado a designação de standards, ou, no caso de
Portugal, de metas, antes designadas por metas de aprendizagem e agora designadas por metas
curriculares. Trata-se de documentos relativos aos diversos níveis de escolaridade, mas com anualização das
aquisições pretendidas.
As metas curriculares constituem, pois, a par dos programas disciplinares, os documentos orientadores
do ensino e da avaliação, sendo que os segundos enquadram a aprendizagem, enquanto as primeiras a
concretizam. A uniformização curricular, subjacente à construção das metas, é, assim, uma opção estratégica
que se fundamenta no facto de se facultar a todos os alunos, por via da escolaridade, o que é essencial
aprender em cada disciplina. É, ainda, admitido que à escola cabe um papel fundamental no
desenvolvimento dos alunos, pelo que se preconiza que o currículo deva ser construído de modo a que
possa promover as capacidades cognitivas de todos. A elaboração das metas curriculares em cada disciplina
está em acordo com teorias de aprendizagem e instrução que ressalvam aspetos fundamentais como o
conhecimento, a memória, a compreensão e a resolução de problemas. Pretende-se, por um lado, investir na
aquisição e desenvolvimento do conhecimento, seja ele factual, concetual, procedimental ou
metacognitivo; por outro lado, dar ênfase a que a memória e a compreensão constituem processos
fundamentais na aquisição, integração e recuperação do conhecimento. A memorização e compreensão
suportam, em grande parte, o recurso a estratégias necessárias à resolução de problemas. Do mesmo modo,
seguindo um dos princípios essenciais das teorias da instrução, com a aplicação das metas fica clara a
relação entre o que se pretende que o aluno aprenda – conhecimento ou capacidade – e os processos
envolvidos nessa aprendizagem.
Em suma, as atuais metas curriculares identificam e operacionalizam os desempenhos que traduzem os
conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos, respeitando a sua ordem de
progressão e tendo em consideração os processos necessários a essa mesma aquisição e desenvolvimento.
(adaptado da fonte www do site http://www.dgidc.min-edu.pt/)
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2.4. Competências para o Ensino Secundário
1. Mobilizar saberes científicos tecnológicos e culturais que permitam interpretar dados,
compreender teorias e modelos, utilizáveis na resolução de problemas do quotidiano;
2. Diagnosticar, planificar e realizar trabalhos de pesquisa com vista à resolução de situações
problemáticas;
3. Aplicar metodologias de pesquisa, de forma autónoma, pragmática e criativa;
4. Usar corretamente a língua portuguesa, oralmente e por escrito, para comunicar de forma
adequada e estruturar pensamento próprio;
5. Usar adequadamente as linguagens específicas das diferentes disciplinas;
6. Utilizar as línguas estrangeiras para comunicar e consultar informação;
7. Revelar iniciativa, empenhamento e responsabilidade nas tarefas e projetos comuns;
8. Desenvolver o pensamento crítico e flexível e a autonomia intelectual;
9. Adotar atitudes e valores que promovam a consciencialização pessoal e social, visando uma
educação para a cidadania.
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3. Oferta formativa
Ensino Básico
2º ciclo
3º ciclo
Ensino Secundário
Cursos Científico-Humanísticos
Ciências e Tecnologias
Artes Visuais
Ciências Socioeconómicas
Línguas e Humanidades
Cursos Profissionais
Técnico de Turismo
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Técnico de Multimédia
Técnico de Design
Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores
Técnico de Eletrónica, Automação e Comando
Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar
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3.1. Ensino Básico
A oferta para o Ensino Básico tem como referência o Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de Julho, que define a
estrutura curricular do ensino básico, dos cursos científico-humanísticos e profissionais do ensino secundário
e estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento do currículo, bem
como da avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos
alunos.
A oferta formativa do Colégio para o ensino básico e secundário enquadra-se num plano de
desenvolvimento do currículo nacional e as opções feitas foram concebidas de acordo com a especificidade
das turmas, a otimização de recursos físicos e humanos, tendo sido previamente aprovadas em Conselho
Pedagógico.
3º CICLO
2º CICLO
DISCIPLINAS
Carga horária
semanal (60 minutos)
5º
6º
Português
5
6
Inglês
2
História e Geografia de Portugal
DISCIPLINAS
Carga horária
semanal (60 minutos)
7º
8º
9º
Português
4
4
5
2
Inglês
2
2
2
2
2
Francês
2
2
2
Matemática
5
6
História
2
2
2
Ciências Naturais
2
2
Geografia
2
2
2
Educação Visual
2
2
Matemática
4
4
5
Educação Tecnológica
2
2
Ciências Naturais
2
2
3
Educação Musical
2
2
Físico-Química
3
2
3
Educação Física
2
2
Educação Visual
2
2
2
Educação Moral e Religiosa
1
1
1 a)
1 b)
—
TOTAL
25
27
Tecnologias de Informação e
Comunicação/Oferta de Escola
APOIO AO ESTUDO
4
4
Educação Física
2
2
2
Educação Moral e Religiosa
1
1
1
TOTAL
27
26
29
a) Educação Musical ou Introdução às Técnicas de Expressão Plástica
b) Educação para a Cidadania
c) Em 2012/2013
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3.2. Ensino Secundário
A oferta educativa para o ensino secundário está em consonância e articulação com o Projeto Educativo,
o Regulamento Interno e a legislação publicada até à data. Sofrerá alterações à medida que forem sendo
alterados ou revogados os normativos legais ou haja outras sugestões/indicações do Conselho Pedagógico
e da Direção Pedagógica.
O regime de organização e funcionamento, bem como os princípios e procedimentos a observar na
avaliação e certificação das diversas ofertas formativas dos cursos científico-humanísticos encontra-se
regulamentada pela Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, que concretiza uma oferta privilegiadamente
orientada para o prosseguimento de estudos de nível superior.
O enquadramento legal dos cursos profissionais resulta do estipulado na Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de
fevereiro, e no Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho, 1ª alteração ao Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho,
que definem as regras de organização, funcionamento e avaliação dos mesmos.
A Portaria n.º 199/2011, de 19 de maio, aprova o modelo de diploma dos cursos profissionais e as
qualificações são as constantes do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), nos termos da portaria n.º
782/2009, de 23 de julho, e do despacho n.º978/2011, de 12 de janeiro.
O despacho normativo n.º 36/2007, de 8 de outubro, alterado pelo despacho normativo n.º29/2008, 5 de
junho, regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos, através dos regimes de
permeabilidade e equivalência entre disciplinas.
Os cursos científico-humanísticos e profissionais destinam-se aos alunos que concluíram o 9º ano de
escolaridade ou que têm formação equivalente.
A conclusão com aproveitamento de qualquer um destes cursos:
a) Confere o diploma e certificado de nível III de qualificação para os cursos científico-humanísticos e um
nível de qualificação e a respetiva certificação profissional de nível IV – UE para os cursos profissionais.
b) Permite, seguindo os requisitos exigidos, a reorientação do percurso formativo no ensino secundário, nos
termos do Despacho Normativo nº 36/2007, de 8 de outubro.
3.2.1. Organização dos Cursos Científico-humanísticos
Estrutura curricular
Estes cursos têm uma estrutura curricular organizada por tempos letivos de 60 minutos, com uma
duração total de 3 anos.
O plano de estudos inclui duas componentes de formação:
•
Geral
•
Específica
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A matriz curricular destes cursos é a seguinte:
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
Componente
de formação
Disciplinas
LÍNGUAS E HUMANIDADES
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
Inglês ou Francês
3
2
Filosofia
2
Educação Física
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
—
Inglês ou Francês
3
2
—
3
—
Filosofia
2
3
—
3
3
3
Educação Física
3
3
3
5
5
6
5
5
5
6
6
—
Latim A
5
5
—
Biologia e Geologia
6
6
—
Literatura Portuguesa
5
5
—
Geometria Descritiva A
6
6
—
Geografia A
5
5
—
Língua Estrangeira
5
5
—
Mat. Apl. às Ciên. Sociais
5
5
—
—
—
3
—
—
3
1
1
1
27
27
19
ESPECÍFICA Matemática A
a) Física e Química A
ESPECÍFICA História A
a)
b) Biologia
Física
Química
—
—
3
b)
Geologia
c) Psicologia B
Ap. Informáticas B
Psicologia B
—
—
Inglês
3
c)
Inglês
Educação Moral e Religiosa
TOTAL
Geografia C
1
1
1
29
31
20
Direito
Educação Moral e Religiosa
TOTAL
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
ARTES VISUAIS
CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS
Componente
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
Inglês ou Francês
3
2
Filosofia
2
Educação Física
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
—
Inglês ou Francês
3
2
—
3
—
Filosofia
2
3
—
3
3
3
Educação Física
3
3
3
6
6
6
ESPECÍFICA Matemática A
5
5
6
5
5
—
a)
Economia A
5
5
—
Hist. e Cultura das Artes
5
5
—
Geografia A
5
5
—
Geometria Descritiva A
6
6
—
História B
5
5
—
—
—
3
—
—
3
c) Psicologia B
—
—
3
—
—
3
Educação Moral e Religiosa
1
1
1
1
1
1
29
29
20
29
29
20
ESPECÍFICA Desenho A
a) Matemática B
b) Oficina de Artes
Oficina Multimédia B
TOTAL
Carga horária
semanal (60m)
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
b)
Economia C
Geografia C
c)
Inglês
Direito
Educação Moral e Religiosa
TOTAL
a) No 10º ano escolher duas disciplinas bienais.
b e c) No 12º ano escolher duas disciplinas anuais, sendo uma delas
obrigatoriamente do conjunto de opções b).
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3.2.2. Opções de reforço curricular
No ano letivo 2014/4015, as aulas passam a ter a duração de 60 minutos. A conversão dos tempos letivos
de 45 minutos em 60 minutos traduz-se num acréscimo de tempo de aula.
Para além desse acréscimo, nas disciplinas sujeitas a exames nacionais, foi aumentada, em média 1 hora à
carga horária semanal estabelecida nas matrizes curriculares, para reforço das aprendizagens dos alunos.
Assim:
6º ANO
Português - mais 1h30 m
Matemática - mais 1h30 m
7º ANO
Física- Química - mais 45 m *
9º ANO
Português - mais 1h15 m
Matemática - mais 1h15 m
Físico-Química - mais 45m *
Ciências Naturais - mais 45m *
11º ANO
Biologia e Geologia - mais 45m
Físico e Química - mais 45m
Geometria Descritiva A - mais 1h30m
Desenho - mais 45m
12º ANO
Matemática - mais 1h30m
Desenho A - mais 45m
* Disciplinas não sujeitas a exame nacional mas com vertente prática
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3.3. Organização dos Cursos Profissionais
Estrutura curricular
Estes cursos têm uma estrutura curricular organizada por módulos/horas de formação, organizada em
tempos letivos de 45 minutos, com uma duração de 3 anos e um total de 3.100 / 3.200 horas de formação.
Componentes de formação
O plano de estudos inclui três componentes de formação:
• Sociocultural;
• Científica;
• Técnica, que inclui uma Formação em Contexto de Trabalho (FCT) de 420/600 horas.
Prova de aptidão profissional (PAP)
Para conclusão do curso, os alunos/formandos têm que desenvolver, apresentar e defender perante um
júri, um projeto, designado por Prova de Aptidão Profissional (PAP), no qual devem demonstrar
conhecimentos e aptidões que desenvolveram ao longo do curso.
MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS PROFISSIONAIS
COMPONENTES DE FORMAÇÃO
DISCIPLINAS
TOTAL DE HORAS
SOCIOCULTURAL
Português
320
Língua Estrangeira
220
Área de Integração
220
Tecnologias de Informação e Comunicação
100
Educação Física
140
1000
Subtotal
CIENTÍFICA
2 a 3 disciplinas
500
TÉCNICA
3 a 4 disciplinas
1100
Formação em Contexto de Trabalho
600
Subtotal
2200
TOTAL DE HORAS/CURSO
3200
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3.3.1. Triénio 2015/2018
TÉCNICO DE ELETRÓNICA,
AUTOMAÇÃO E COMANDO
TÉC. GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMÁTICOS
Componente
de formação
Componente Disciplinas
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
4
Inglês ou Francês
2
2
Área de Integração
2
Téc. Inf. e Comunicação
Educação Física
GERAL
3
3
4
3
Inglês ou Francês
2
2
3
3
2
Área de Integração
2
3
2
3
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
3
—
—
2
1
1
Educação Física
2
1
1
3
3
3
3
3
3
Física e Química
3
3
—
Física e Química
3
3
—
Eletricidade e Eletrónica
4
3
2
Sistemas Operativos
2
2
—
Tecnologias Aplicadas
5
3
—
Arq. de Computadores
—
2
2
Sistemas Digitais
2
1
2
Redes de Comunicação
3
3
1
Automação e Comando
3
3
5
Prog. Sistemas Informáticos
7
4
7
FCT
—
7
11
FCT
3
6
9
31
32
33
33
32
32
TOTAL
Disciplinas
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
TOTAL
TÉCNICO DE TURISMO
TÉCNICO DE MULTIMÉDIA
Componente
de formação
10º 11º 12º
Português
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Carga horária
semanal (60m)
3
4
Inglês ou Francês
2
2
Área de Integração
2
Téc. Inf. e Comunicação
Educação Física
GERAL
3
3
4
3
Inglês
2
2
3
3
2
Área de Integração
2
3
2
3
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
3
—
—
2
1
1
Educação Física
2
1
1
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
3
3
—
3
3
—
Matemática
3
3
—
Geografia
3
3
—
Física
3
—
—
Matemática
3
—
—
Sistemas de Informação
—
3
3
Oper. Técn. Emp. Turísticas
2
3
5
Design, Com. e Audiovisuais
4
3
3
Turismo –Inf. Anim. Turística
4
3
5
Técnicas de Multimédia
6
3
4
Técn. de Comuni. Acolhimen.
3
4
—
Proj. E Produção Multimédia
—
2
2
Comunicar em Ing. ou Fra.
—
2
3
FCT
—
7
11
FCT
3
6
9
33
33
32
TOTAL
3
10º 11º 12º
Português
TÉCNICA
Português
Carga horária
semanal (60m)
31 33 33
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
TÉCNICA
TOTAL
110 de 130
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
3.3.2. Triénio 2014/2017
TÉCNICO DE ELETRÓNICA,
AUTOMAÇÃO E COMANDO
TÉC. GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMÁTICOS
Componente
de formação
Componente Disciplinas
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
3
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
GERAL
3
3
2
Inglês ou Francês
2
2
2
2
Área de Integração
2
2
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Educação Física
1
1
Educação Física
1
1
3
3
3
3
Física e Química
3
—
Física e Química
3
—
Eletricidade e Eletrónica
3
2
Sistemas Operativos
1
—
Tecnologias Aplicadas
4
—
Arq. de Computadores
2
2
Sistemas Digitais
1
2
Redes de Comunicação
3
1
Automação e Comando
2
6
Prog. Sistemas Informáticos
4
7
FCT
7
10
FCT
7
10
31
31
31
31
TOTAL
Disciplinas
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
TOTAL
TÉCNICO DE PROC. E CONTROLO DE
QUALIDADE ALIMENTAR
TÉCNICO DE MULTIMÉDIA
Componente
de formação
10º 11º 12º
Português
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
Carga horária
semanal (60m)
Componente Disciplinas
de formação
10º 11º 12º
GERAL
Carga horária
semanal (60m)
3
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
GERAL
3
3
2
Inglês ou Francês
2
2
2
2
Área de Integração
2
2
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
—
Educação Física
1
1
Educação Física
1
1
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
3
—
3
—
Matemática
3
—
Química
1
1
Física
—
—
Biologia
1
2
Sistemas de Informação
3
3
Microbiologia
2
3
Design, Com. e Audiovisuais
3
3
Higiene e Seg. Ind. Alimentar
2
—
Técnicas de Multimédia
3
4
Proces. Geral de Alimentos
3
2
Proj. E Produção Multimédia
2
2
Controlo de Qual. Alimentar
4
4
FCT
7
10
FCT
7
10
31
30
TOTAL
3
10º 11º 12º
Português
TÉCNICA
Português
Carga horária
semanal (60m)
32 30
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
TOTAL
111 de 130
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
3.3.3. Triénio 2013/2016
TÉCNICO DE ELETRÓNICA,
AUTOMAÇÃO E COMANDO
TÉC. GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE
SISTEMAS INFORMÁTICOS
Componente
de formação
Componente Disciplinas
de formação
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
10º 11º 12º
GERAL
Português
3
Inglês ou Francês
2
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
—
Área de Integração
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Educação Física
1
Educação Física
1
3
Física e Química
—
Eletricidade e Eletrónica
2
Tecnologias Aplicadas
Sistemas Operativos
—
—
Arq. de Computadores
2
Sistemas Digitais
3
Redes de Comunicação
1
Automação e Comando
10
Prog. Sistemas Informáticos
8
FCT
10
FCT
10
29
Disciplinas
Carga horária
semanal (60m)
Português
3
Inglês ou Francês
2
Área de Integração
—
Téc. Inf. e Comunicação
—
Educação Física
1
CIENTÍFICA História e Cultura das Artes
—
Matemática
—
Física
—
Sistemas de Informação
3
Design, Com. e Audiovisuais
3
Técnicas de Multimédia
2
Proj. E Produção Multimédia
5
FCT
10
TOTAL
3
—
10º 11º 12º
TÉCNICA
CIENTÍFICA Matemática
Física e Química
TÉCNICO DE DESIGN
(INTERIORES E EXTERIORES)
GERAL
GERAL
3
TOTAL
Componente
de formação
10º 11º 12º
Português
CIENTÍFICA Matemática
TÉCNICA
Carga horária
semanal (60m)
29
TÉCNICA
TOTAL
30
112 de 130
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4. Avaliação das aprendizagens
4.1. Modalidades de avaliação
A avaliação diagnóstica é a uma modalidade de avaliação que consiste na recolha de informações
sobre os conhecimentos, aptidões, capacidades e até conceções alternativas, colocando em evidência os
pontos fortes e fracos de cada aluno. É ainda fundamental para permitir a deteção precoce de dificuldades
de aprendizagem dos alunos, de forma a, desde logo, trabalhar em prol da sua superação. Assim, o professor
poderá organizar os processos de ensino e aprendizagem, de acordo com as situações identificadas. Esta
avaliação não se restringirá apenas ao início do ano letivo, mas será aplicada ao longo de todo o processo de
ensino-aprendizagem. É muito importante, na medida em que permitirá o reencaminhar e a intervenção de
especialistas como psicólogos, terapeutas, etc., em casos que assim o justifiquem. Os dados recolhidos, não
serão alvo de qualquer classificação; os resultados obtidos, servirão apenas para explorar, identificar, adaptar
e até predizer acerca das aprendizagens dos alunos.
A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação e consiste na recolha e tratamento, com
caráter sistemático e contínuo, dos dados relativos aos vários domínios de aprendizagem que revelam os
conhecimentos e competências adquiridos pelos alunos, as capacidades e atitudes desenvolvidas, bem
como as destrezas dominadas.
Os domínios sobre os quais deve incidir a avaliação formativa são, portanto, três:
a) Domínio Cognitivo
Visa a verificação dos conteúdos do ensino – aprendizagem (saberes), devendo ser utilizados
instrumentos objetivos como os testes escritos, traduzindo-se o resultado de forma qualitativa e quantitativa
(com indicação da percentagem), para o Ensino Básico. Para o Ensino Secundário, o resultado é traduzido de
forma quantitativa.
b) Domínio Procedimental
Visa a verificação das destrezas ou habilidades (saber – fazer) específicas de cada disciplina (oralidade,
expressão escrita, desenvolvimento temático, destrezas técnicas e físicas, habilidades artísticas, tarefa
individual, trabalho de grupo, trabalho de investigação, outras práticas), devendo ser utilizados instrumentos
de medição como escalas de níveis, hierarquizadas segundo os objetivos pretendidos e posteriormente
ajustadas (segundo percentagem proposta).
c) Domínio Atitudinal
Visa a verificação das atitudes e dos comportamentos adquiridos ao longo do processo educativo,
através da observação diária dos alunos e utilizando escalas de níveis que, depois, serão ajustadas (segundo
a percentagem proposta).
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Atitudes a considerar:
•
respeito pela comunidade educativa;
•
cooperação, solidariedade, tolerância;
•
empenho e persistência;
•
sentido de responsabilidade;
•
autonomia.
A avaliação sumativa realiza-se na reunião do Conselho de Turma que formaliza a avaliação formativa e
deve traduzir um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos: conhecimentos
adquiridos, capacidades e destrezas dominadas, assim como atitudes demonstradas.
A avaliação final de cada período (sumativa) deve, portanto, ter em conta os resultados alcançados nos
domínios da aprendizagem, atendendo aos critérios de ponderação estabelecidos.
As avaliações formativa e sumativa estão interligadas. Os resultados obtidos serão divulgados de
acordo com as seguintes escalas:
AVALIAÇÃO FORMATIVA
AVALIAÇÃO SUMATIVA
EM PERCENTAGEM
NÍVEL
QUALITATIVA
100 - 98
Excelente
97 - 90
Muito Bom
89 - 85
Bom mais
84 - 75
Bom
74 - 70
Bom menos
69 - 65
Suficiente mais
64 - 55
Suficiente
54 - 50
Suficiente menos
49 - 45
Insuficiente mais
44 - 20
Insuficiente
0 - 19
Mau
5
4
3
2
1
Determina-se que sejam observados, a nível da Escola, os seguintes aspetos:
1. 2º ciclo do ensino básico
i. critério de ponderação de 80 % para domínios cognitivo e procedimental.
ii. critério de ponderação de 20 % para domínio das atitudes.
2. 3º ciclo do ensino básico
i. critério de ponderação de 85 % para domínios cognitivo e procedimental.
ii. critério de ponderação de 15 % para domínio das atitudes.
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3. Ensino secundário
i. critério de ponderação de 90 % para domínios cognitivo e procedimental.
ii. critério de ponderação de 10 % para domínio das atitudes.
4. Nos Cursos Profissionais, de acordo com as especificidades das disciplinas, poderá ser atribuída uma
ponderação de 80% aos domínios cognitivos e procedimentais e de 20% aos domínios atitudinais.
5. Ressalvam-se estes valores nas disciplinas em que são determinantes, para a avaliação dos alunos, as
destrezas tecnológicas, artísticas e físicas (domínio procedimental).
6. Igualmente se ressalva, para o domínio pessoal e social, a percentagem a atribuir na disciplina de
Educação Moral e Religiosa Católica, em que é determinante a medição de atitudes e
comportamentos para a avaliação dos alunos.
7. Atendendo ao facto de que a progressão dos resultados obtidos pelos alunos deve ser contemplada
no cálculo das classificações finais de 2º e 3ºperíodos letivos, devem os professores aplicar o
seguinte normativo:
a.
A valorização da progressão dos resultados dos alunos faz-se em dois momentos: do 1º período
para o 2º período e do 2º período para o 3º período.
b. Do 1º período para o 2º período: aplica-se ponderação de 40% - 60%.
c.
Do 2º período para o 3º período: aplica-se a ponderação de 60% - 40%, contando para este
cálculo a média dos períodos anteriores sem arredondamentos.
d. Não havendo progressão nos resultados, aplica-se a ponderação já em vigor, ou seja:
⎯ Do 1º período para o 2º período: 50% - 50%;
⎯ Do 2º período para o 3º período: 66,6% - 33,3%.
8. Concluído o processo de avaliação sumativa de todas as turmas do Colégio, no final do 3º período, é
constituído um Quadro de Honra, e atribuída a distinção de Aluno de Mérito em cada ano
disciplinar, segundo os seguintes critérios:
8.1. Quadro de honra
a.
Todos os alunos do ensino básico classificados, no 3º período, com nível 5 a todas as
disciplinas, incluindo disciplinas artísticas, no caso dos alunos de ensino articulado.
b. Todos os alunos do ensino secundário cuja média aritmética das classificações nas
diferentes disciplinas, incluindo EMRC, seja igual ou superior a 18,0 valores, no 3º período.
c.
Todos os alunos do ensino profissional cuja média aritmética das classificações nas
diferentes disciplinas, incluindo EMRC, seja igual ou superior a 16,0 valores, no 3ºperíodo.
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8.2. Distinção Aluno de Mérito
a) No ensino básico, de todos os alunos integrados no Quadro de Honra será distinguido
aquele(s) que apresente(m) resultados de excelência mais cedo no decurso do ano letivo,
ou seja, nível máximo nas diferentes disciplinas já no 2º período. Havendo vários alunos
nesta situação, recuar-se-á até ao 1º período, em cada ano de escolaridade. Poderão ocorrer
situações de Ex aequo se mais do que um aluno revelar essa excelência logo no 1º período.
b) No ensino secundário, de todos os alunos integrados no Quadro de Honra, será distinguido
aquele(s) que apresente(m) resultados de excelência mais cedo ao decurso do ano letivo, ou
seja, média aritmética igual ou superior a 18,0 valores já no 2º período. Havendo vários
alunos nesta situação, recuar-se-á até ao 1º período, em cada ano de escolaridade. Poderão
ocorrer situações de Ex aequo se mais do que um aluno revelar essa excelência logo no 1º
período.
c) No ensino profissional, de todos os alunos integrados no quadro de honra será distinguido
aquele(s) que apresente(m) resultados de excelência mais cedo no decurso do ano letivo,
ou seja, média aritmética igual ou superior a 16,0 valores já no 2º período. Havendo vários
alunos nesta situação, recuar-se-á até ao 1º período, em cada ano de escolaridade. Poderão
ocorrer situações de Ex aequo se mais do que um aluno revelar essa excelência logo no 1º
período.
4.1.1. Momentos de avaliação
a) Critérios
As atividades de avaliação devem ser entendidas como parte integrante dos processos educativos e,
nesse sentido, perfeitamente articuladas com as estratégias didáticas e pedagógicas, pois ensinar, aprender
e avaliar são, na realidade, três processos interdependentes e inseparáveis. A avaliação é uma prática
pedagógica sistematizada e contínua, integrada no processo de ensino-aprendizagem, e que incide não só
sobre os produtos, mas igualmente sobre os processos, com intenção formativa.
A avaliação é um processo dinâmico, reflexo de todas as prestações do aluno no contexto da sala de aula.
No conjunto dos instrumentos de avaliação, aplicados pelos professores, os testes escritos convencionais
devem continuar a estar presentes.
Considerando que os alunos:
a) Necessitam de organizar o seu estudo para as várias disciplinas;
b) Devem consolidar e sistematizar o estudo para cada disciplina;
c) Necessitam de programar as suas atividades de acordo com os prazos que lhe são exigidos;
d) Devem ter conhecimento de quais vão ser os conteúdos a testar em determinado momento de
avaliação;
e) Devem ser preparados para a situação de exame.
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O Conselho Pedagógico determina:
•
Que se proceda à indicação das datas ou marcação de prazos para a sua concretização;
•
Que não se proceda à marcação de dois testes escritos para o mesmo dia.
O Conselho Pedagógico recomenda, ainda, que:
•
Os professores diversifiquem os instrumentos de avaliação;
•
Definam quais os instrumentos de avaliação a aplicar para testar o desenvolvimento de
capacidades e conhecimentos;
•
Definam ponderações tendo por referência os objetivos de cada disciplina;
•
Os grupos disciplinares uniformizem critérios no âmbito da avaliação das aprendizagens,
concertando práticas e procedimentos;
•
Seja introduzida a prática da prova de aferição para todos os anos de escolaridade.
b) Provas de aferição internas
O desenvolvimento do currículo nacional, bem como a avaliação dos conhecimentos adquiridos e das
capacidades desenvolvidas pelos alunos, nos 2º e 3ºciclos do ensino básico e no ensino secundário, é objeto
de avaliação, recorrendo-se, para isso, a uma diversidade de técnicas e instrumentos.
As provas de aferição internas, adotadas pelo Colégio, constituem um desses instrumentos de avaliação e
destinam-se a fornecer informação relevante aos alunos, aos professores e à escola, no sentido da melhoria
dos resultados.
Constituem principais objetivos destas provas:
•
Melhorar a eficiência na produção de instrumentos de avaliação;
•
Recolher dados relevantes, sobre os níveis de desempenho dos alunos, no que respeita às
aprendizagens adquiridas e às capacidades desenvolvidas;
•
Avaliar o modo como os objetivos e conhecimentos/capacidades estão a ser alcançados;
•
Possibilitar uma reflexão coletiva e individual sobre a adequação das práticas letivas;
•
Ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem;
•
Contribuir para uma progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa;
•
Constituir um suporte à tomada de decisões sobre orientação das práticas pedagógicas.
c) Critérios gerais para a elaboração e correção das provas de aferição internas
Cada grupo disciplinar define a matriz com os objetivos/conteúdos e conhecimentos adquiridos a serem
testados. A elaboração das provas, critérios de correção e de classificação, está a cargo de uma equipa de
dois professores que não lecionem o ano de escolaridade a que a prova se destina, sempre que possível. A
correção das provas é feita por um professor do ano de escolaridade em causa que não o titular da turma.
A matriz das provas é divulgada aos alunos com o mínimo de quinze dias de antecedência,
preferencialmente no site do Colégio.
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4.1.2. Níveis de desempenho para alunos do Ensino Básico
NÍVEL 5
•
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•
•
•
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•
•
Lê com expressividade e fluência.
Interpreta e sintetiza informação proveniente de várias fontes.
Exprime-se por escrito e oralmente, usando vocabulário muito abrangente, discurso fluente e bem articulado.
Escreve criativamente, com correção ortográfica e gramatical.
Apresenta estratégias inovadoras e criativas para a resolução de problemas.
É metódico e gere autonomamente o tempo para a realização das tarefas.
É responsável com as tarefas, ações e compromissos escolares.
Relaciona os assuntos analisados nas aulas com factos reais e da atualidade.
Utiliza as TIC com facilidade e de forma criativa à situação proposta.
Pesquisa, seleciona, interpreta e organiza e a informação de forma autónoma.
Utiliza, com facilidade, os métodos de trabalho explorados nas aulas.
Recorre a formas diversificadas e inovadoras de comunicação para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente na aula, levantando questões e problemáticas para a reflexão aprofundada dos assuntos
abordados.
Mostra muito interesse pela aprendizagem.
Realiza as tarefas com rigor e toma iniciativa.
Participa em qualquer grupo de trabalho, incentivando os colegas na procura de soluções para os problemas que
vão surgindo.
Promove sempre atitudes de respeito perante a Escola e a aprendizagem.
Argumenta de forma crítica em prol de hábitos de vida saudáveis/equilíbrio ambiental/opções estéticas/aspetos da
vida cultural e social.
NÍVEL 4
•
•
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•
Lê com expressividade.
Interpreta informação proveniente de várias fontes.
Exprime-se por escrito e oralmente, usando vocabulário específico.
Escreve com correção ortográfica e gramatical.
Seleciona estratégias para a resolução de novas situações problemáticas.
É metódico na realização das tarefas, revelando alguma autonomia.
É responsável com tarefas e ações escolares.
Interpreta novas situações recorrendo a aprendizagens feitas.
Utiliza as TIC com facilidade e de forma adequada à situação proposta.
Recolhe, organiza e seleciona informação, distinguindo o essencial do acessório.
Utiliza, os métodos de trabalho explorados nas aulas.
Recorre a formas diversificadas de comunicação para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente de forma oportuna e de acordo com os assuntos abordados.
Mostra interesse e vontade para melhorar a sua aprendizagem.
Realiza as tarefas com rigor.
Coopera ativamente com os colegas de grupo.
Promove atitudes de respeito perante a escola e a aprendizagem.
Propõe alterações de hábitos de vida, tendo em conta a melhoria da saúde e do meio ambiente.
NÍVEL 3
•
•
•
•
•
•
Lê com correção.
Interpreta informação com auxílio.
Exprime-se por escrito e oralmente, usando algum vocabulário específico.
Escreve com alguma correção ortográfica e gramatical.
Utiliza estratégias semelhantes às abordadas nas aulas para a resolução de problemas análogos.
É metódico na realização das tarefas, revelando falta de autonomia.
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•
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•
•
•
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•
•
•
•
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É responsável com as suas tarefas escolares.
Interpreta situações do quotidiano semelhantes às abordadas nas aulas.
Utiliza as TIC de forma adequada à situação proposta.
Recolhe, organiza e seleciona informação adequada, mas não distingue o essencial do acessório.
Utiliza, com alguma dificuldade, os métodos de trabalho explorados nas aulas.
Recorre às mesmas formas de comunicação usadas na aula para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente na aula, mas nem sempre de forma enriquecedora, aos assuntos abordados.
Mostra algum interesse e vontade para melhorar a sua aprendizagem.
Realiza as tarefas com pouco rigor.
Participa no trabalho de grupo de acordo com as normas estabelecidas.
Adota uma atitude de respeito perante a escola e a aprendizagem.
Manifesta interesse por questões relacionadas com a saúde pública e o meio ambiente.
NÍVEL 2
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Lê de forma pouco correta.
Interpreta mensagens orais.
Exprime-se com dificuldades a nível da expressão escrita e oral, usando raramente vocabulário específico.
Escreve, não respeitando a sua estrutura lógica e gramatical.
Utiliza com dificuldade estratégias semelhantes às abordadas nas aulas para a resolução de problemas análogos.
Inicia mas não termina as tarefas escolares.
É pouco responsável.
Interpreta algumas situações do quotidiano com auxílio.
Utiliza as TIC com auxílio.
Recolhe, eventualmente, informação que nem sempre é adequada à situação em estudo.
Não utiliza métodos de trabalho.
Não recorre a qualquer forma de comunicação para exprimir as suas ideias.
Intervém oralmente com opiniões pouco estruturadas e sem pensamento lógico.
Não demonstra interesse em melhorar a sua aprendizagem.
Não realiza algumas tarefas.
Revela dificuldades em integrar-se no grupo.
Raramente adota uma atitude de respeito perante a escola e a aprendizagem.
Manifesta pouco interesse por questões relacionadas com a saúde pública e o meio ambiente.
NÍVEL 1
•
•
•
•
•
•
•
•
•
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•
•
Lê com dificuldades e hesitações.
Não interpreta mensagens orais e escritas.
Exprime-se com dificuldades a nível da expressão escrita e oral, não usando vocabulário específico.
Escreve com erros e sem estrutura gramatical correta.
Não utiliza qualquer estratégia de resolução de problemas.
Não inicia as tarefas.
Não é responsável.
Não interpreta situações do quotidiano.
Não utiliza as TIC.
Não recolhe informação.
Não tem método de estudo e de trabalho.
Não recorre a qualquer forma de comunicação para exprimir as suas ideias.
Não intervém oralmente na aula.
Não demonstra interesse pela aprendizagem.
Não realiza qualquer tarefa.
Não se integra no grupo.
É indiferente a regras de boa conduta no meio envolvente.
Apresenta uma atitude passiva perante factos relacionados com o equilíbrio ambiental e a saúde.
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4.1.3. Níveis de desempenho para os alunos do Ensino Secundário
NÍVEL 20 a 18 valores
•
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•
•
•
Compreende, relaciona e aplica os conceitos a situações novas.
Identifica e resolve com facilidade problemas complexos.
Concebe, autonomamente, com critérios de rigor e qualidade, trabalhos de pesquisa.
Seleciona fontes de informação relevantes, credíveis e atuais.
Aplica metodologias de pesquisa de forma autónoma, pragmática e criativa.
Produz textos/informação fundamentada e bem estruturada linguística e cientificamente.
Redige com correção linguística, exprimindo corretamente, ideias, opiniões e pontos de vista de forma autónoma.
Comunica de forma estruturada e criativa, o seu pensamento.
Reconhece, domina e expressa-se com correção, recorrendo a vocabulário específico da disciplina, das diferentes
áreas do saber.
Interpreta textos complexos.
Revela empenho na execução das tarefas, de forma ativa e entusiasta.
Revela autonomia e rigor intelectual.
Mobiliza conhecimentos, e propõe com facilidade, soluções para a resolução de problemas do quotidiano.
Participa ativa e oportunamente, respeitando a intervenção dos colegas.
Aceita e concilia as opiniões dos outros.
Critica, fundamentando com pertinência e sentido de oportunidade.
Adota e defende valores que promovem uma cidadania ativa.
NÍVEL 17 a 14 valores
•
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•
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•
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•
•
•
Compreende e relaciona os conceitos. Revela alguma dificuldade na aplicação dos conceitos a situações novas.
Identifica e resolve problemas complexos, com alguma dificuldade.
Concebe, autonomamente, com critérios de qualidade, trabalhos de pesquisa.
Seleciona fontes de informação relevantes e credíveis.
Aplica metodologias de pesquisa, de forma autónoma e pragmática.
Produz textos/informação bem estruturada linguística e cientificamente.
Redige com correção linguística, exprimindo corretamente, ideias e opiniões.
Comunica de forma fluente e articulada, o seu pensamento.
Reconhece e expressa-se com correção, recorrendo a vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Interpreta textos com facilidade.
Revela empenho na execução das tarefas, de forma ativa.
Revela autonomia intelectual.
Mobiliza conhecimentos, e propõe soluções para a resolução de problemas do quotidiano.
Participa ativamente, respeitando a intervenção dos colegas.
Aceita facilmente a diversidade de opiniões.
Critica, usando argumentos válidos.
Adota valores que promovem a integração pessoal e social.
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NÍVEL 13 a 10 valores
•
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•
Compreende os conceitos. Revela dificuldade em relacionar os conceitos.
Identifica e resolve problemas simples.
Concebe, com dificuldade, trabalhos de pesquisa.
Seleciona informação relevante.
Aplica metodologias de pesquisa com ajuda do professor.
Produz textos/informação com algumas incorreções linguísticas e científicas.
Redige com algumas incorreções linguísticas, exprimindo com dificuldade, ideias e opiniões.
Comunica, apresentando um discurso coeso.
Reconhece e expressa-se, recorrendo a algum vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Interpreta textos simples.
Revela algum empenho na execução das tarefas.
Revela alguma autonomia intelectual.
Mobiliza conhecimentos, para a resolução de problemas do quotidiano. Propõe com dificuldade, soluções para a
resolução de problemas do quotidiano.
Participa pouco.
Aceita com alguma dificuldade a opinião dos outros.
Critica sem fundamentar.
Adota valores que promovem apenas a sua integração pessoal
NÍVEL 9 a 7 valores
•
•
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Compreende conceitos básicos.
Não relaciona conceitos.
Identifica, mas não resolve problemas.
Concebe, com auxílio do professor, trabalhos de pesquisa.
Seleciona informação não relevante.
Aplica metodologias de pesquisa, pouco adequadas.
Produz textos/informações com muitas incorreções linguísticas e científicas.
Redige com muitas incorreções linguísticas, exprimindo com muita dificuldade, ideias e opiniões.
Comunica, apresentando um discurso pouco coeso.
Reconhece algum vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Interpreta textos com dificuldade.
Não revela empenho na execução das tarefas. Apenas executa, se solicitado.
Não revela autonomia intelectual.
Mobiliza conhecimentos, para a resolução de problemas do quotidiano.
Não propõe soluções para a resolução dos problemas do quotidiano.
Participa muito pouco. Por vezes, perturba o desempenho dos colegas.
Aceita com dificuldade a opinião dos outros.
Não tem espírito crítico.
Não adota valores. Apenas os reconhece.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
NÍVEL 6 a 0 valores
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Não compreende conceitos.
Não identifica problemas.
Não concebe trabalhos de pesquisa.
Não seleciona informação.
Não apresenta qualquer estratégia de trabalho.
Não produz textos/informação.
Redige com muitas incorreções, não conseguindo exprimir ideias e opiniões.
Não apresenta um discurso estruturado.
Não reconhece o vocabulário específico da disciplina das diferentes áreas do saber.
Não interpreta textos.
Não executa as tarefas.
Não revela autonomia intelectual.
Não mobiliza conhecimentos, para a resolução de problemas do quotidiano.
Não propõe soluções para a resolução de problemas do quotidiano.
Não participa. Perturba o desempenho dos colegas.
Não aceita a opinião dos outros.
Não tem espírito crítico.
Não adota, nem reconhece valores.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
5. Responsabilidade social: educação para os valores
5.1. Colégio Amigo
PROJETO
AMIGOS DOS DOENTES/DESPERTAR UM SORRISO
Dinamizadores
Grupos de Filosofia/Psicologia, EMRC e EV/ET (2º ciclo).
Intervenientes
Professores e alunos de Filosofia/Psicologia, EMRC e EV/ET (2º ciclo).
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores do altruísmo e da solidariedade para com os que sofrem.
Concretização
Durante 4 semanas, 2 equipas distintas (15 alunos de Filosofia/Psicologia e 15 alunos de EMRC)
deslocar-se-ão ao Hospital de S. Sebastião em Santa Maria da Feira, onde partilharão afetos com os
doentes, desenvolvendo junto deles, várias atividades.
Locais
Janeiro/fevereiro
Hospital de S. Sebastião.
PROJETO
SENSIBLIZAR PARA REUTILIZAR
Dinamizadores
Grupo de História.
Intervenientes
Professores e alunos.
Objetivos
Desenvolver os valores da partilha e da solidariedade com os mais carenciados.
Concretização
Numa primeira fase, ao longo das aulas e durante o ano letivo, os professores sensibilizarão os
alunos a preservar os seus manuais, mantendo-os em bom estado de conservação; posteriormente,
por livre iniciativa, os alunos poderão disponibilizá-los para serem reutilizados por alunos com
dificuldades financeiras. Além disso, será feita uma recolha de livros para serem reciclados e o
dinheiro angariado destina-se a financiar o projeto MEU.
Calendarização
Locais
Ao longo do ano letivo.
Espaço escolar, nomeadamente na sala de aula (sensibilização) e gabinete do projeto MEU.
PROJETO
LIVROS ABERTOS, ESPÍRITOS DESPERTOS
Dinamizadores
Grupos de Português e de Português/Francês.
Intervenientes
Professores e alunos de Português e Francês; Professoras do Ensino.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores da solidariedade.
Consciencializar a comunidade para a valorização da diferença.
COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
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Fomentar a inclusão social.
Promover as relações interpessoais.
Concretização
Os professores de Português e de Francês, ao longo do ano letivo, sensibilizarão a comunidade
escolar para a necessidade de estar mais atenta a todos aqueles que são portadores de
necessidades especiais. Numa primeira fase, na sala de aula, os alunos executarão trabalhos alusivos
à temática, nomeadamente biografias de pessoas famosas portadoras de deficiência, alfabeto em
língua gestual, narrativas e poemas que abordem questões relacionadas com a diferença.
Posteriormente, em colaboração com as professoras do ensino especial, os professores convidarão
uma jovem invisual e com incapacidade motora da freguesia de Santa Maria de Lamas a participar
em atividades (sessões com contadoras de histórias, atividades de ilustração…) que promovam a
sua inclusão ativa e que permitam o desenvolvimento das suas capacidades específicas.
Calendarização
Locais
Ao longo do ano letivo.
Colégio.
Dinamizadores
Grupos de Português e de Português/Francês.
PROJETO
‘PUZZLE DA MISERICÓRDIA: 75 TURMAS/75 INICIATIVAS SOLIDÁRIAS’
Dinamizadores
Professores de EMRC.
Intervenientes
Todas as Turmas.
Objetivos
Sensibilizar para a fraternidade, a solidariedade e a responsabilidade social em relação às pessoas,
grupos e instituições que mais necessitam de ajuda.
Concretização
Como forma de celebrar o Jubileu da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, cada turma
escolhe uma pessoa, uma família, uma instituição para a realização de um gesto solidário concreto
e com rosto.
Cada turma apadrinha uma causa solidária, levando a cabo algum projeto de voluntariado, de
angariação de fundos ou outros. Cada projeto de cada turma constitui-se como uma peça do
Puzzle da Misericórdia.
Calendarização
Locais
2º período.
Colégio
Dinamizadores
Professores de EMRC.
PROJETO
WORKSHOPS ‘ROSTO SOLIDÁRIO’
Dinamizadores
ONGD ‘Rosto Solidário’.
Intervenientes
ONGD ‘Rosto Solidário’, Professores de EMRC e alunos do 8ºe 9ºano.
Objetivos
Sensibilizar e educar para o desenvolvimento promovendo uma cidadania global e solidária.
Concretização
Workshops nas aulas de Educação para a Cidadania (8ºano) e EMRC (9ºano).
Calendarização
Locais
Ao longo do ano letivo.
Sala 10 (pequeno auditório) e Salas de Convívio do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas.
PROJETO
NATAL LIMPO
Dinamizadores
Grupos de Ciências e Matemática (2º ciclo).
Intervenientes
Professores e alunos do 2º ciclo.
Objetivos
Promover a partilha de bens e sensibilizar os alunos para as dificuldades económicas das diferentes
famílias que nos envolvem.
Concretização
No último dia de aulas do 1º período, os alunos do 2º ciclo terão o privilégio de disfrutar de uma
sessão de cinema no grande auditório do nosso colégio. No entanto, o “bilhete de entrada”
consistirá na entrega de um produto de higiene. Os produtos acumulados serão entregues a uma
instituição de solidariedade.
Calendarização
Locais
17 de dezembro.
Grande auditório do Colégio.
Dinamizadores
Grupos de Ciências e Matemática (2º ciclo).
PROJETO
FEIRA DA SOLIDARIEDADE
Dinamizadores
Grupo de Geografia.
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COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS PROJETO EDUCATIVO 2015-2016
Intervenientes
Professores de Geografia e alunos de Curso de Turismo.
Objetivos
Recolha de donativos para os alunos mais carenciados da Colégio.
Concretização
Calendarização
Locais
Venda de objetos usados por parte da comunidade escolar.
20 de maio.
Colégio.
PROJETO
VENDA DE NATAL
Dinamizadores
Grupo de Biologia e Geologia e Ciências Naturais e grupo de Geografia.
Intervenientes
Comunidade escolar.
Objetivos
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar dos alunos mais carenciados.
Concretização
1º Momento: Sensibilização da comunidade escolar.
2º Momento: Recolha de bens materiais.
3º Momento: Venda de natal aos alunos.
4º Momento: Venda de natal à comunidade escolar.
Calendarização
Locais
De outubro a dezembro.
Sala de convívio.
PROJETO
DIA DOS AVÓS
Dinamizadores
Grupo de Biologia e Geologia e Ciências Naturais, grupo de Educação Física e grupo de Educação
Musical.
Intervenientes
Professores, alunos de 5º ano e respetivos avós.
Objetivos
Reforçar os laços afetivos entre avós e netos.
Concretização
Um dia de convivência intergeracional, passado no Colégio, onde avós e netos participarão em
várias atividades lúdicas e culturais.
Calendarização
Locais
Último dia de aulas do 2º período.
Salas de aula, pavilhão, cantina.
Dinamizadores
Grupo de Biologia e Geologia e Ciências Naturais, grupo de Educação Física e grupo de Educação
Musical.
PROJETO
APRENDER CIÊNCIA É DIVERTIDO
Dinamizadores
Grupo de Biologia e Geologia e Ciências Naturais e grupo de Físico-Química.
Intervenientes
Alunos do 4º ano, professores de Biologia e Geologia e de Ciências Naturais, de Física e Química e
alunos do secundário
Objetivos
Estimular os alunos finalistas do 1º ciclo para o ensino das Ciências.
Concretização
Atividades laboratoriais simples orientadas pelos professores do grupo de Biologia e Geologia,
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Ciências Naturais e Física e Química, com a colaboração dos alunos do ensino secundário.
Calendarização
Locais
2º período.
Laboratórios de Biologia e de Química.
PROJETO
UM GESTO + UM AMIGO
Dinamizadores
Grupo de Física e Química.
Intervenientes
Comunidade escolar.
Objetivos
Sensibilizar os alunos para os valores do altruísmo e da solidariedade para com os que apresentam
necessidades e vivem ou são apoiados por instituições de solidariedade social.
Concretização
Em cada trimestre, apelando à solidariedade da comunidade escolar, proceder-se-á à recolha de
um bem alimentar/higiene, que será posteriormente entregue a Instituições particulares de
solidariedade social carenciadas do Concelho de Santa Maria da Feira.
PROJETO
ANNE FRANK VS ATUALIDADE
Dinamizadores
Intervenientes
Grupo de Inglês
Comunidade escolar.
Objetivos
Consciencializar os alunos para o drama humanitário que se está a viver neste momento com os
refugiados sírios, estabelecendo a ligação com o que aconteceu na segunda guerra mundial.
Concretização
Visita cultural à Casa Museu de Anne Frank em Amesterdão; visualização e exploração do filme “O
Diário de Anne Frank” como estratégia de sensibilização para as questões humanitárias da
atualidade; exposição e projeção de fotografias legendadas resultantes da visita cultural a
Amesterdão.
Locais
Amesterdão; expositores localizados na entrada principal de acesso ao bar central do Colégio.
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6. Avaliação de desempenho docente
6.1. Princípios e objeto
A avaliação de desempenho tem como referência o Projeto Educativo do estabelecimento de ensino e
desenvolve-se de acordo com os princípios constantes do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo e da
Lei de Bases do Sistema Educativo. A aplicação dos procedimentos da avaliação de desempenho docente
decorre do CCT. A avaliação do desempenho dos docentes realiza-se no final de cada nível salarial e reportase ao tempo de serviço nele prestado que releve para efeitos de progressão na carreira.
São objeto de avaliação três domínios de competências do trabalhador:
a) competências para lecionar;
b) competências profissionais e de conduta;
c) competências sociais e de relacionamento.
Cada domínio compreende diversas ordens de competências, sendo cada uma destas avaliada, numa
escala de 1 a 5, mediante a verificação dos indicadores constantes das grelhas de avaliação.
Calculada a média da classificação obtida em cada ordem de competência, é atribuído um nível de
desempenho nos termos da seguinte escala:
1e2
nível de desempenho insuficiente;
3
nível de desempenho suficiente;
4e5
nível de desempenho bom.
6.2. Sujeitos
A avaliação é da responsabilidade da Direção Pedagógica.
O desenvolvimento do processo de avaliação e a classificação final são da responsabilidade de uma
Comissão de Avaliação constituída por três elementos (Diretora Pedagógica e dois docentes com funções
de coordenação).
É da competência da entidade titular a ratificação da avaliação com o resultado que lhe é proposto pela
Direção Pedagógica e pela Comissão de Avaliação.
6.3. Procedimento de avaliação
a) O procedimento inicia-se mediante a entrega pelo docente do seu registo de autoavaliação nos
primeiros trinta dias do 3º período letivo do ano em que completa o tempo de permanência no escalão
de vencimento em que se encontra.
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b) No desenvolvimento do processo de avaliação, a Comissão tem em conta a autoavaliação, bem como
todos os dados resultantes de outros procedimentos de avaliação ou do percurso profissional do
docente e adequados para o efeito, nomeadamente:
•
Análise de planificações letivas;
•
Assistência, pela Comissão de Avaliação, a aulas ou outras atividades letivas orientadas pelo
docente, num número máximo equivalente a duas observações por ano letivo da duração de
cada nível. As observações deverão ser previamente calendarizadas;
•
Entrevista(s) de reflexão sobre o desempenho profissional do docente;
•
Parecer dos responsáveis pedagógicos;
•
Formação realizada, tendo caráter obrigatório quando gratuitamente disponibilizada pela
entidade patronal;
•
Assiduidade e pontualidade;
c) Até ao dia 30 de junho, a Comissão de Avaliação apresenta à entidade titular, para ratificação, um
relatório de avaliação com a descrição dos elementos tidos em conta na avaliação, a classificação
atribuída e respetiva fundamentação.
6.4. Resultado da avaliação
a) Releva para progressão na carreira o tempo de serviço cujo desempenho seja avaliado como Bom.
b) No escalão de ingresso na carreira, releva para progressão na carreira o tempo de serviço cujo
desempenho seja avaliado no mínimo como Suficiente.
6.5. Operacionalização
A operacionalização do processo de avaliação de desempenho docente, no ano letivo de 2014/15, vai
sustentar-se em dois procedimentos destinados a dois grupos de professores:
1. Docentes que mudam de nível a 1 de setembro de 2014.
a) Elaboração da grelha de Avaliação de Desempenho dos Trabalhadores com Funções Pedagógicas,
constante do CCT (registo de autoavaliação de competências pré-definidas); apresentação de relatório
crítico e participação em outros procedimentos de avaliação;
b) Participação no processo de supervisão pedagógica (projeto team-teaching), com o objetivo de
promover o trabalho colaborativo assente na partilha de experiências pedagógicas.
2. Docentes que não mudam de nível a 1 de setembro de 2014.
a) Participação no processo de supervisão pedagógica de acompanhamento da prática letiva (projeto
team-teaching), no sentido de promover a partilha das melhores práticas, num clima de
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compromisso/envolvimento de todos os professores com a melhoria da qualidade da escola e com o
seu próprio desenvolvimento profissional.
b) Etapas:
•
É definida em grupo disciplinar uma rede de supervisão: todos os professores são, simultaneamente,
supervisores e supervisionados, todos partilhando as mesmas experiências. Está aqui implícito o
conceito de coaching que remete para o desenvolvimento de competências, focalizado na
orientação, apoio e motivação em direção à concretização de metas e resultados.
•
O processo de supervisão fundamenta-se na observação de aulas: disponibilidade para observar e
ser observado. O número mínimo de aulas observadas é de duas, em tempo a definir pelos
intervenientes, supervisor e supervisionado. As turmas a observar são propostas pelo docente
supervisionado.
•
É elaborado pelo supervisor um registo de acompanhamento da prática educativa, o qual deve ser o
ponto de partida para a construção de práticas pedagógicas mais eficazes e relevantes. Deve existir
um diálogo construtivo entre os dois intervenientes, num clima de partilha, de entreajuda, de
igualdade e de confidencialidade, sempre com vista à melhoria contínua do desempenho de cada
docente.
•
De todo o trabalho de supervisão será feita uma síntese crítica por parte de cada professor
supervisor/supervisionado, a integrar o seu registo de autoavaliação de desempenho docente,
refletindo o contributo do processo de supervisão na sua prática pedagógica.
Pretende-se que o processo de supervisão pedagógica (ou team-teaching) constitua uma ferramenta de
melhoria da qualidade do desempenho dos professores e do ensino no Colégio. Deverá proporcionar
espaço para reflexão sobre a profissão docente, para conhecimento de outras perspetivas e formas de
abordagem das práticas educativas, sempre no sentido do enriquecimento profissional e pessoal dos
intervenientes.
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Fontes bibliográficas
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BETTELHEIM, B., 1982, Educación y Vida Moderna, Crítica, Barcelona.
FRABBONI,F., 1994, "La integración escuela-territorio. Hacia una ciudad educadora" en Ajuntament de
Barcelona: La ciudad educadora, Ajuntament de Barcelona, Barcelona. LIBÂNEO, J.C., 2005, Pedagogia e
pedagogos para quê?, Ed. Cortez, São Paulo.
SALVADOR, G., 1971, La sociedad masa, San EstebanSeminarios y Ediciones, Barcelona.
SAVATER, F., 1997, O valor de Educar, Editorial Presença, Lisboa.
SICINNSKI, A.,1990,"Objetivos educativos y valores culturales" en UNESCO. Sobre el futuro de de la educación.
Hacia el ãno 2000. Narcea, Barcelona.
TEDESCO, J.C., 1995, "La educación y los nuevos desafios de la formación del ciudadano" en
Universidade de Santiago de Compostela: Educación, territorio e praxe comunitaria: opcións para o
desenvolvemento local, Universidade de Santiago de Compostela.
VIAL,J., s/data, Pédagogie du Projet, Paris, INRDP.
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