Exames Laboratoriais pt4 2014
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Exames Laboratoriais pt4 2014
1/14/14 Perfil Cardiometabólico JUSTIFICATIVA • Resistência à Insulina: – Desordem mais comum atualmente no mundo Ocidental – Causa de diversas doenças crônicas • Doenças Cardiovasculares: – Doenças que mais matam no Brasil e no Mundo 1 1/14/14 SÍNDROME METABÓLICA QUADRO CLÍNICO Síndrome do Ovário Policistico Disfunção Erétil Infertilidade Cancer Disfunção Cognitiva Alzheimer Intolerância à Glicose Diabetes tipo 2 Hiperuricemia Gota Resistência à Insulina Hipertensão Dislipidemia Estado Pró-Trombótico Estado Pró-Inflamatório DCV ↑ Susceptibilidade a Infecções Apnéia Obstrutiva do Sono Acantosis Nigricans Nefrolitíase Colelitíase Esteato-Hepatite não Alcóolica ACANTHOSIS NIGRICANS 2 1/14/14 RESISTÊNCIA À INSULINA: Como diagnosFcar laboratorialmente??? GLICEMIA DE JEJUM Normal < 100mg/gl (Ideal: 75-‐90) Glicemia de Jejum Alterada 100-‐125mg/dl Diabetes ≥ 126mg/dl INSULINEMIA DE JEJUM VR: 2 – 25 mU/L IMC até 25kg/m2 2 – 13 mU/L IMC 25-‐30 kg/m2 2 – 19 mU/L IMC > 30kg/m2 2 – 23 mU/L IDEAL: < 8 mU/L 3 1/14/14 Clamp Euglicêmico Hiperinsulinêmico Envolve a infusão de insulina com a simultânea infusão de glicose em uma razão variável, objetivando manter a glicemia entre 5-6mmol/l. Os níveis de glicemia são monitorados a cada 5 minutos. Indivíduos sensíveis à insulina: quantidades de glicose para manutenção da glicemia (7,5mg/kg/min) Indivíduos resistentes à insulina: precisam de uma quantidade relativamente menor de glicose (<4mg/kg/min) Padrão Ouro para RI!! RELAÇÃO GLICEMIA/INSULINA EM JEJUM INDICE DE HOMA (homeostasis model assessment) Sua finalidade é determinar a resistência à insulina e a capacidade funcional das células beta pancreáticas, HOMA IR e HOMA BETA, respectivamente. HOMA BETA: 20 x insulina jejum (mcU/mL) glicose jejum (mmol/L*) - 3,5 HOMA IR: insulina jejum (mcU/mL) x glicose jejum (mmol/L*) 22,5 *Para conversão da glicose de mg/dL para mmol/L, multiplica-se o valor em mg/dL por 0,0555. J Bras Patol Med Lab 2005;41:237-43 4 1/14/14 RELAÇÃO GLICEMIA/INSULINA EM JEJUM HOMA B (avalia a função secretora da célula Beta) Normal: 167 a 175 HOMA IR (avalia a resistência insulínica) Primeiro quintil: de 0,9 a 1,11 Segundo quintil: de 1,12 a 1,54 Terceiro quintil: de 1,55 a 2,03 Quarto quintil: de 2,04 a 2,76 Quintoquintil: de 2,77 a 36,4 De acordo com estudo BRAMS: Ponto de corte para diagnóstico de RI: HOMA IR > 2,71 NOVOS PONTOS DE CORTE PARA HOMA IR Gayoso-Diz et al. BMC Endocrine Disorders 2013, 13:47 5 1/14/14 NOVOS PONTOS DE CORTE PARA HOMA IR Gayoso-Diz et al. BMC Endocrine Disorders 2013, 13:47 HEMOGLOBINA GLICADA (HbA1c) • Excelente método laboratorial para avaliação do controle metabólico do diabético. • Trata-se da dosagem da hemoglobina A1, que é uma modificação não enzimática da hemoglobina A e que guarda relação com o nível de glicemia • Ocorre a glicação irreversível da hemoglobina que só desaparece do sangue com a morte da hemácia • Condições normais: apenas 4 a 6% da hemoglobina são glicadas (níveis médios de glicose sanguínea de 90mg/dl) FREQUENCIA: A cada 3 meses (reflete o controle glicêmico a longo prazo) Útil para avaliar a adesão dietética e medicamentosa Útil também para avaliar controle pós prandial a longo prazo de indivíduos não diabéticos (4-5%) 6 1/14/14 PROTEÍNA C REATIVA • Produzida no Tgado por esVmulo da IL-‐6 • Aumenta a expressão do Fator Tecidual pelos monócitos (efeito pró-‐coagulante) • Es`mula a expressão de moléculas de adesão e quimioatra`vas (VCAM1 e MCP1) • Níveis mais altos de PCR apresentam relação inversa com a síntese de óxido nítrico endotelial • Aumenta a captação da LDL oxidada pelos macrófagos PROTEÍNA C REATIVA • Clin Chem. 2008; 54(2):335-‐42: – “↑ [hsPCR] está associada com > risco de morte de diversas doenças crônicas. hsPCR é um marcador sensível e valioso para avaliar qualquer doença crônica de caráter inflamatório e merece atenção cuidadosa dos profissionais da área da saúde” • Mullenix, et al. Arch Surg. 2007;142(11):1066-‐1071: – “PCR é um marcador preditor de estenose de caró`da e portanto, pode ser ú`l para avaliar o risco vascular global” 7 1/14/14 PROTEÍNA C REATIVA • Barra branca – area de gordura visceral < 100cm2 • Barra cinza – area de gordura visceral > 100cm2 Ratos que hiperexpressam PCR: PA em 10-‐15mmHg Apresentam hiperinsulinemia, hipertrigliceridemia Níveis de adiponec`na Desenvolvem microalbuminúria IL-‐6 e TBARS PCR-‐us elevada é mais do que um marcador de inflamação e pode diretamente promover mulFplas caracterísFcas da SM 8 1/14/14 FIBRINOGÊNIO • Os níveis de fibrinogênio se correlacionam com o risco coronariano independentes do perfil lipoprotéico. Serve como uma marcador da inflamação. Reis CV, et al. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.39 no.1, 2003 FIBRINOGÊNIO Carvalho FA, et al. (2011) Varia`ons on Fibrinogen-‐Erythrocyte Interac`ons during Cell Aging. PLoS ONE 6(3): e18167. TROMBINA FIBRINA Gera coágulos, êmbolos, trombos, revestimento do ateroma e promove hiperagregação eritrocitária FIBRINOGÊNIO • Fortemente associado com AVC e IAM • Pacientes DM2 e DCV apresentam níveis superiores aos individuos saudáveis • É um preditor independente de mortalidade • Preditor independente de aterosclerose subclínica • Pacientes em progressão de placa de ateroma tem maiores níveis de fibrinogênio • Em individuos sem clínica de DCV, níveis de fibrinogênio está independentemente associado com função sistólica miocardica prejudicada É atualmente considerado um marcador mais sensível para avaliar risco cardiovascular Am Heart J. 2010 September ; 160(3): 479–486. Hellenic J Cardiol 2010; 51: 1-‐9. 9 1/14/14 FIBRINOGÊNIO • Foram avaliados 900 individuos com intolerância à glicose • O Fibrinogênio está posi`vamente associado com: IMC, R C/Q, PA Sistólica, TG, HbA1c, PCR Ácido Úrico • Hiperinsulinemia -‐ o clearance renal de ácido úrico • Obesidade abdominal – diretamente associada com os níveis séricos de ácido úrico • Fator de risco independente para DCV • Ele promove EO, inflamação, disfunção endotelial e adesão plaquetária Hiperuricemia deve ser tratada como uma importante anormalidade metabólica e incluido na Definição de SM J Rheumatol 2009;36:4. Kardiol Pol 2011; 69, 4: 319–326 10 1/14/14 PCR-US se associa de forma significativa com: Glicemia, Ácido Úrico, PAD Em pessoas normoglicêmicas, ácido urico >3,9mg/dl para mulher e >4,8mg/dl para homem normalmente prediz valores de PCR-us ( risco em 3,5xs) Estado Pró-Inflamatório e Risco Cardiovascular INCREMENTANDO O DIAGNÓSTICO DE RI PLOS ONE September 2013 | Volume 8 | Issue 9 | e74410 11 1/14/14 INCREMENTANDO O DIAGNÓSTICO DE RI Analises de regressão linear mul`variada indicaram que PCR-‐US, R C/Q (>0,88), TG (>150mg/dl) e Mg (<0,78mg/l) foram os maiores preditores de HOMA-‐IR alterado (>2,5), sendo bons marcadores para auxiliar no diagnós`co de RI Maturitas 70 (2011) 176– 181 MARCADORES IMPORTANTES PARA DIAGNÓSTICO DE RI E PARA AVALIAR RISCO CARDIOVASCULAR Circunferência Abdominal Insulina Basal Triglicerídeos Acido Úrico Magnésio sérico PCR-‐US 12 1/14/14 Perfil Laboratorial Ideal • • • • • • • • • Glicose <90mg/dl Insulina < 8 Leucócitos Totais < 6500/mm3 Fibrinogênio: < 250mg/dl Proteína C Rea`va-‐ us: < 0,2 mg/dl IL-‐6, TNF-‐alfa Lp(a) – <20mg/dl Microalbuminúria: < 30mg/24 horas Ácido Urico (H: < 5; M: <4 mg/dl) Perfil Laboratorial Ideal • • • • • • • Nutrientes: Magnésio (soro) > 2,1 Calcio Ionico 4,36-‐5,32 Zinco (eritrocitário) 10-‐11 Cromo (sangue) 2,5-‐3,5 25(OH) Vitamina D > 55 PTH Intacto 20-‐40 13 1/14/14 PERFIL LIPÍDICO Colesterol Total e Frações, Triglicérides, Apolipoproteínas, Lp(a) 14 1/14/14 Lipoproteínas Associação de proteínas + lipídios. São sintetizadas e secretadas pelo fígado e intestino. IDL 1.006 Density g/mL Chylomicrons VLDL 0.95 1.02 Remnant chylomicrons LDL 1.06 HDL2 Lp(a) 1.10 HDL3 1.14 1.18 60 100 140 200 240 280 400 600 800 1000 Diameter (A) 15 1/14/14 Estrutura das lipoproteínas Proteínas - apolipoproteínas Ocupam a superfície das lipoproteínas e conferem estabilidade estrutural às partículas Determinam o destino metabólico das partículas sobre as quais residem Apolipoproteínas da série B: Apo B100 e Apo B48 Apolipoproteínas da série C: Apo C I, C II e C III Apolipoproteínas da série A: Apo A I, A II e A IV Apolipoproteínas da série E : Apo E 16 1/14/14 • Está envolvida com o clearance de TG e com as concentrações de HDL • Seu excesso está envolvido com aterogênese e perfil pró-inflamatório da HDL Sun Y et al. Clin Cardiol 30, 576-80 (2007). Scanu AM, Edelstein C. Faseb J 22 000-000, 2008 Em casos com LDL normal/baixo, apoB elevada pode indicar presença de LDL pequenas e densas, as mais aterogênicas, já que são rapidamente oxidáveis e promovem resposta inflamatória e crescimento das placas Nutri`on, Metabolism & Cardiovascular Diseases (2007) 17, 565e571 17 1/14/14 Nutri`on, Metabolism & Cardiovascular Diseases (2007) 17, 565e571 • Razão apoB/apoA1 é um forte preditor de eventos cardiovasculares futuros, diferente de LDL-‐C. Ela pode revelar risco para DCV em pacientes com LDL-‐C normal. • LDL-‐C nem sempre indica que o tratamento está tendo bons resultados... É preciso diminuir também apoB de LDL, sem apoB = LDL pequena e densa!! Relação ApoB/ApoA-‐1 e risco de IAM fatal • • • • • • Rel. ApoB / ApoA-‐1 = 0,48 RR ≅ 1,0 0,44 (m) e 0,54 (h) Rel. ApoB / ApoA-‐1 = 0,84 RR ≅ 2,0 0,75(m) e 0,91 (h) Rel. ApoB / ApoA-‐1 = 1,56 RR ≅ 4,0 1,43(m) e 1,64 (h) WALLDIUS G. JUNGNER I. The apoB/apoA-I ratio: a strong, new risk factor for cardiovascular disease and a target for lipid-lowering therapy – a review of the evidence. Journal of Internal Medicine 2006; 259: 493–519 18 1/14/14 Apolipoproteína a A apolipoproteína a (apo a) comparFlha grande homologia com o plasminogênio, é sinteFzada pelos hepatócitos e lançada no plasma, onde se liga com a apo B100 das LDL, formando a Lipoproteína (a). A elevação dos níveis de Lp (a) está associada a um maior risco de aterosclerose. Valores de Referência: o que é normal < 50mg/dl Ideal < 20mgdl 19 1/14/14 Metabolismo das lipoproteínas CICLO EXÓGENO Os lipídeos da dieta são digeridos na luz intestinal em monoglicerídeos, ácidos graxos, glicerol e colesterol e penetram nas células da mucosa por microvilosidades. Na própria mucosa intestinal eles são ressintetizados a triglicérides que se ligam a proteínas formando a lipoproteína denominada quilomícrom. Os quilomícrons passam para a circulação linfática e chegam a circulação sanguínea através do ducto torácico 20 1/14/14 Os QM carreiam TG e COL da dieta para as célula do organismo. Quando entram na circulação sanguínea trocam componentes com as HDL, sofrem hidrólise da LPL, liberando AG para tecidos periféricos. As lipoproteínas resultantes são chamadas de remanescentes e são captadas pelo fígado, possibilitando assim a utilização do colesterol e fosfolipídios fornecidos pela dieta. Fígado As apo C são transferidas para o quilomícron pelas HDL. Intestino Delgado A apo CII intercede a hidrólise dos TG ao ativar a LPL no endotélio capilar do tecido adiposo e muscular. Após a hidrólise do centro de TG, ocorre a recirculação das apo C para a HDL. O acréscimo da apo E permite que os QM remanescentes sejam reconhecidos pelos receptores hepático e retirados da circulação. 21 1/14/14 Metabolismo das lipoproteínas CICLO ENDÓGENO A síntese da VLDL ocorre nos hepatócitos regulada pela relação insulina/glucagon, pela quantidade de calorias e CHO na dieta, pelo excesso de álcool e pela quantidade de AG circulantes. As VLDL transportam TG e COL do fígado para os tecidos, onde são hidrolisadas pela LPL no endotélio vascular do tecido adiposo e muscular. A partir do seu catabolismo são formados as IDL e LDL que possuem maior proporção de COL. 22 1/14/14 A formação da LDL acontece após a ação enzimática sobre a VLDL (a síntese hepática direta não está totalmente excluída). A apo B100 é a única proteína que permanece em sua superfície. A meia-vida da LDL no plasma é determinada pela disponibilidade da atividade dos receptores hepáticos de LDL. As HDL são produzidas pelo fígado e pelo trato gastrointestinal. As principais apo presentes são apo A I e A II. Tem como principal função participar do transporte reverso de COL, onde o COL presente nos tecidos periféricos e nas células espumosas das lesões ateroscleróticas é levado de volta ao fígado para ser excretado sob a forma de sais biliares. 23 1/14/14 Fígado Col VLDL IDL LDL Colesterol livre Ésteres de PTEC colesterol LCAT Tg HDL3 HDL2 Sais biliares Colesterol da lesão aterosclerótica Vaso sanguíneo HDL-C Participa do transporte reverso de CHOL Apresenta enzimas antioxidantes em sua superfície - PON-1, GPx, PAF, ApoA1 Apresenta esfingolipídeos (Esfingosina-1-Fosfato) com importante papel na prevenção de DCV A qualidade da partícula tem mais valor preditivo do que a quantidade de HDL • Razão ApoA1/ApoA2 São propriedades da HDL • Deslocamento de ApoA1 que determinam seu estado pró-aterogênico • Enzimas AOs Sun Y et al. Clin Cardiol 30, 576-80 (2007). Scanu AM, Edelstein C. Faseb J 22 000-000, 2008 24 1/14/14 HDL-C: Sempre bom? • HDL pode inflamação na aterogênese • HDL é encontrado com mais frequência em idosos, os quais apresentam <s níveis de PON-1 • HDL está associado com risco aumentado de angina instável em idosos • níveis de HDL pode ser um fator de risco para estenose coronária quando causado por 1 mutação na CETP (D442G) • HDL pode representar risco para os seguintes grupos: DCV, DM, RI, Estados Pró-Inflamatórios Sun Y et al. Clin Cardiol 30, 576-80 (2007). Scanu AM, Edelstein C. Faseb J 22 000-000, 2008 Razão TG/HDL – marcador de RI TG na RI: • presença de AGLs na circulação síntese hepática de VLDL • LIPOTOXICIDADE • Clearance de VLDL da circulação para o fígado HDL na RI: • Boa parte da HDL é formada a parFr de remanescente de VLDL • CETP na RI age de maneira intensa e promove LDL pequena e densa e também HDL Razão TG/HDL indicaFva de RI: > 3 (adultos) e > 1,2 (pré-‐adolescentes) 25 1/14/14 MEDIDA DO PERFIL LIPÍDICO Aferição em jejum (12h a 14h) do colesterol total, LDL-col, HDL-col e triglicerídios. Fórmula de Friedewald para cálculo do LDL-col: LDL= (CT) – (HDL) – (Tg/5) Todos os homens e mulheres > 20 anos (repetir em 5 anos) Portadores de DAC, independente do sexo e idade Crianças e adolescentes (2 a 19 anos) cujos parentes apresentam dislipidemias ou aterosclerose Valores de referência dos lipídeos para indivíduos > 20 anos LIPÍDEOS COLESTEROL TOTAL LDL-col HDL-col TRIGLICERÍDEOS VALORES CATEGORIA < 200 mg/dl Ótimo 200 – 239 mg/dl Limítrofe ≥ 240 mg/dl Alto < 100 mg/dl Ótimo 100 – 129 mg/dl Desejável 130 – 159 mg/dl Limítrofe 160 – 189 mg/dl Alto ≥ 190 mg/dl Muito alto < 45 mg/dl Baixo Homens < 55 mg/dl Baixo Mulheres < 150 mg/dl Ótimo 150 – 200 mg/dl Limítrofe 200 – 499 mg/dl Alto ≥ 500 mg/dl Muito Alto IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2009 26 1/14/14 Valores de referência dos lipídeos para indivíduos > 20 anos -- Alto Risco: pacientes que já tiveram infarto ou AVC, diabéticos ou pacientes que possuem múltiplos fatores de risco -- Risco Intermediário: pacientes que apresentam 1 ou 2 fatores de risco -- Baixo Risco: não apresentam fatores de risco Fatores de risco: alimentação em gordura sat, trans e açúcar; excesso de peso; sedentarismo; consumo abusivo de bebidas alcoolicas; estresse; hereditariedade; idade e tabagismo. Sociedade Brasileira de Cardiologia 2013 (28.09.13) CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS Colesterol TG Hipercolesterolemia Isolada LDL > 160mg/dl ------ Hipertrigliceridemia Isolada ------- TG > 150mg/dl Hiperlipidemia Mista LDL > 160mg/dl TG > 150mg/dl HDL-C baixo HDL < 50mg/dl M HDL < 40mg/dl H ------- V Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010 27 1/14/14 EXAMES • Colesterol Total • Desejável: <200 mg/dl • Limítrofes: 200 a 240 • Elevados: >240 • Colesterol HDL • Mulheres >55mg/dl • Homens >45 Relação Col.Total/HDL <3,78 baixo risco 3,78 – 5 – médio Maior 5 – ALTO Relação TG / HDL < 3,0 • Colesterol LDL • Ótimo: <100 mg/dl • Sub-ótimo: 100 a 129 • Limítrofe: 130 a 159 • Elevado: 160 – 189 • Muito Elevado: >190 PAINEL CARDIOVASCULAR Colesterol Total Colesterol HDL Colesterol LDL Colesterol Total/ HDL Triglicérides PCR ultrasensível Fibrinogênio Lipoproteína (a) Leucócitos totais Acido Urico Ferritina Apo B ApoA ApoB/ApoA Homocisteína Glicose Insulina HbA1C HOMA IR Zn, Mg, Ca, Cr, Vit D 28 1/14/14 Estudo de Caso: DCV Paciente 42 anos, Sexo M, HAS, DLP, CC: 117cm, IMC: 31,7kg/m2, Dieta rica em gordura saturada, trans, IG, micronutrientes, fitoquímicos, água. Edema, Parestesia MMII, Falta de Energia, Disposição, Memória Ruim, Manchas Escuras na região das axilas. TGI: azia, eructações, fezes que alternam entre duras e despedaçadas, cheiro forte, flatulência Eritrocitos 5,2 (4,5-‐6,0) pH 5 Hb 15 (13,5-‐17,5) Densidade 1040 Ht 45 (40-‐52) Glicemia 110 (<100) VCM 97 (88-‐99) Insulina 18 (2-‐20) Vitamina B12 284 (200-‐900) Glicemia Pos-‐ Prand 188 (<140) Acido Folico 5,3 (3-‐17) FerriFna 282 (30-‐300) Homocisteína 13,2 (5-‐15) Apo A1 79 (91-‐175) Leucocitos 9.200 (7.500 – 2008) Apo B (Rel ApoB/A 112 (63,5-‐133) = 1,41) Monócitos 9 (2-‐10%) Colesterol Total 281 (<200) Eosinófilos 2,9% (<1,0) LDL-‐C 162 (<100) PCR US 2,8 (<1,0) Triglicerídeos 189 (<150) Microalbuminúria 33mg/24h HDL-‐C 58 Cromo (sangue) Magnésio (soro) 1,7 2,2 (2,5-‐3,5) 25(OH) Vitamina D 51 (30-‐90) 29