Prevenção motorizada amplia ações de Segurança na cidade
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Prevenção motorizada amplia ações de Segurança na cidade
Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] Prevenção motorizada amplia ações de Segurança na cidade Grupo especializado atuará coibindo roubos e no patrulhamento ostensivo FOTO: RICARDO LIMA Para ampliar as ações de combate à criminalidade, Contagem passa a contar, a partir de agora, com o Grupo Especializado em Prevenção Motorizada (Gepmor), composto por 30 motociclistas. Esta é mais uma estratégia do comando da 2ª Região de Polícia Militar para reduzir os crimes contra o patrimônio público, por meio da antecipação, visibilidade e presença. O grupo especializado vai atuar coibindo roubos e realizando o patrulhamento ostensivo em toda a cidade. Dos 19 comandados da 2ª RPM, Contagem é o primeiro município a ter o Gepmor. O segundo será o município de Betim. O prefeito Carlin Moura participou do lançamento do grupo, na sede da 2ª RPM, no bairro Novo Eldorado, de onde o Gepmor saiu em suas motos. Ele parabenizou a PMMG e o governo estadual pela criação do gru- po especializado. Segundo o prefeito, a redução dos índices de violência só é possível com as parcerias entre os órgãos de defesa, as entidades e a população. “A segurança pública é um desafio permanente”, frisou. O prefeito lembrou que neste primeiro semestre entrou em contato com as instâncias governamentais estadual e local, de comandos da Polícia Militar e chefias da Polícia Civil, no intuito de colocar a cidade como prioridade da polícia. A Prefeitura de Contagem tem realizado vários investimentos para ampliar as ações de segurança pública. A atual administração firmou convênio com o Estado para ampliação do videomonitoramento em vias públicas, com a aquisição de 92 novas câmeras. Também admitiu 70 novos guardas municipais, já aprovados no último concurso público, for- talecendo ainda mais a Guarda Municipal. “É somando forças que vamos garantir mais tranquilidade para as nossas famílias”, destacou. Patrulhamento em motos O comandante da 2ª RPM/MG, coronel José Amilton Campos, disse que o objetivo do Gepmor é reduzir os índices de criminalidade e aumentar a segurança das comunidades, do comércio e da população. Informou ainda que os policiais que compõem o Gepmor foram selecionados para exercer este patrulhamento específico. O Gepmor soma aos projetos já executados em segurança pública que são desenvolvidos em toda a cidade: Patrulha de Prevenção e Reação a Assaltos a Bancos; Grupo Es- pecializado em Policiamento em Áreas de Risco (Gepar); Patrulha de Atendimento Comunitário e a Patrulha de Prevenção Ativa. Presentes ao evento de lançamento do Gepmor, o secretário de Defesa Social, José Rodrigues da Silva; o coordenador de Gestão do Centro Integrado de Defesa Social do município, Coronel QOR Paulo Antônio dos Santos; o comandante da Guarda Municipal de Contagem, Capitão QOR William Cesário de Souza; o chefe do 2º Departamento de Polícia Civil de Contagem, Marco Silva Luciano; a representante da 1ª Delegacia Regional de Contagem, Cinara Rocha; o vereador Cláudio Santos Fontes; os comandantes dos batalhões da PMMG sediados em Contagem, dentre outras autoridades. FOTO: FREDERICUS AUGUSTUS A imprensa de Contagem visitou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal na última quarta feira. Participaram do encontro o Secretário de Governo Albert Plucky, toda sua equipe de comunicação, além dos diretores dos principais jornais da cidade. EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] ISABELA FERNANDES Nome: Isabela Fernandes Cidade: Belo Horizonte Um filme inesquecível? 500 Days of Summer O que tem medo? De ficar sozinha no escuro Se você não estivesse respondendo essa entrevista, o que estaria fazendo? Agora, talvez mexendo no celular... O que você sabe fazer melhor? Sei fazer as pessoas rirem (geralmente de mim) rs E no que você é muito ruim? Cozinha... não é comigo! Se você não fosse você mesma, quem você gostaria de ser? Talvez a Taylor Swift. Ela é linda, canta muito bem, super famosa, rica, pegou o Taylor... enfim! RS, menina de sorte! Qual música sempre te faz dançar? A música do momento que ninguém consegue ficar sem dançar: GANGNAM STYLE! O que nunca pode faltar na sua geladeira? Suco de pêssego ou de uva. Você preferia ser mais rica, mais bonita ou mais inteligente? Gostaria de ser mais inteligente. Conhecimento nunca é demais. 2 Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] Passeata conscientizou a comunidade para o combate ao Aedes Aegypti Blitz educativa da Limpeza Urbana mobilizou a região Industrial Ação da prefeitura informou o correto acondicionamento e descarte do lixo domiciliar As escolas municipais Avelino Camargos e Heitor Vila Lobos, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a Guarda Municipal, por meio do Projeto Anjos na Escola, realizaram passeata para conscientizar a população sobre os riscos da dengue. Sob a regência de Marcos Cézar Diniz Martins, a fanfarra da Escola Municipal Dona Cordelina se apresentou durante a caminhada. Os alunos levaram faixas e cartazes para conscientizar a comunidade. No percurso, panfletos de orientação foram distribuídos. “Essa atividade é importante para ajudar a alertar a comunidade e também a nós, alunos, sobre a dengue”, destacou Ronald Rodrigues Arcanjo, 13 anos, aluno do 8º ano da Escola Municipal Avelino Camargos. Os alunos se reuniram ainda no interior da escola, onde tiveram orientações sobre a doença e as principais ações para o combate ao vetor, o mosquito Aedes Aegypti. Teatros também foram apresentados por agentes de saúde. Deputados realizam inspeção na MG-050 Ivair Nogueira pretende esclarecer principais entraves da rodovia Começa no próximo dia 17, a partir das 8h, em Mateus Leme, o roteiro de viagem dos deputados da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerias (ALMG) pela MG-050. O objetivo é percorrer cerca de 370 km para analisar a qualidade da rodovia, considerando o alto valor cobrado por pedágios sob administração da Concessionária Nascentes das Gerais. Os deputados farão paradas nas cidades de Itaúna, Divinópolis, Formiga, Piumhi, São José da Barra e Passos, terminando na cidade de São Sebastião do Paraíso, divisa com o estado de São Paulo. Na última terça-feira, o deputado estadual Ivair Nogueira (PMDB), presidente da Comissão, realizou uma reunião preparatória para esclarecer como será a logística da viagem - com paradas em cada uma das oito cidades para que os parlamentares possam questionar sobre as intervenções da concessionária ao longo da rodovia. Ivair Nogueira aproveitou para ressaltar a principal reclamação dos usuários da MG-050. “As pessoas questionam por que a BR-381, que é duplicada, tem pedágios, em média, de R$ 1,40, e a MG-050, com sérios problemas de tráfego, há cobrança de até R$ 12,00 por pedágio”, informou. Em resposta, o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), Carlos Melles, explicou que o fluxo do tráfego entre as duas rodovias é diferente, o que interfere no valor da cobrança. A expectativa é que todas as explicações necessárias sejam fornecidas ao longo do percurso, já que, além da Setop, representantes da concessionária Nascentes das Gerais e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também participarão da visita técnica. Convidados Além da participação do deputado Ivair Nogueira e do secretário de Estado, Carlos Melles, a inspeção na rodovia MG-050 deverá contar ainda com o subsecretário estadual de Regulação de Transpor tes, Diogo Oscar Borges Prosdocimi, o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER), José Élcio Santos Monteze, o diretor de Fiscalização do DER, João Afonso Baêta Costa Machado, o diretor executivo da concessionária Nascentes das Gerais, Joselito Rodrigues de Castro, presidente do Conselho de Política Urbana da Associação Comercial de Minas, José Aparecido Ribeiro, o deputado estadual e Secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, além de deputados federais. A comunidade do bairro Industrial recebeu materiais informativos distribuídos pela blitz da Limpeza Urbana, na manhã do último sábado. O objetivo foi informar os serviços de limpeza urbana executados no município, bem como o correto acondicionamento e a adequada destinação dos resíduos sólidos das residências e comércios. Agentes de endemias também estavam no local, distribuindo material educativo sobre como prevenir à dengue. As blitzes estão programadas para acontecer em todas as regiões da cidade, pelo menos uma vez por mês. O morador do Industrial, Rafael Costa Ribeiro, aprovou a iniciativa. “Acho muito importante conscientizar as pessoas, pois sem a colaboração de todos não se faz limpeza urbana. Morei no Japão por um tempo e lá não tem serviço de varrição, e mesmo assim, não se vê lixo nas ruas, pois os japoneses têm consciência de seu papel como cidadãos. Se todos colaborarem o recurso que é gasto com o setor pode ser repassado para ampliação de ações como coleta seletiva, entre outras”, afirmou. A comerciante Viviane Fernandes passou pela blitz e ficou sabendo do serviço de recolhimento de animais mortos pela Limpeza Urbana. “Muitas vezes nos deparamos com a car- caça de animais mortos nas ruas por atropelamento ou quando um animal de estimação morre temos que pagar para recolhê-lo. Foi muito bom saber deste serviço e que os animais são destinados para o lugar apropriado, agora posso ligar para o 0800 sempre que essa situação nos incomodar”, disse. De acordo com o gerente de Mobilização Social da Secretaria Adjunta de Limpeza Urbana, Anderson Boncompagni, se todos colaborarem com a Limpeza Urbana, a cidade ficará muito mais limpa e agradável para se viver. “As pessoas podem colaborar, por exemplo, com a disposição do lixo e de resíduos domiciliares. Como depositá-los uma hora antes do caminhão da coleta de lixo passar, ensacá-los, vedá-los e colocálos distantes do chão, fora do alcance de animas que possam rasgar e espalhar o lixo. Essas atitudes já ajudam a manter a cidade mais limpa”, disse. CONTATO 3 OPORTUNIDADE DE TRABALHO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA O Centro de Inclusão e Apoio à Pessoa com Deficiência “Rogéria Amato” AS COM DEFICIÊNCIA para as vagas de: – SESI/ CIRA, recruta PESSO PESSOAS - Arquivista (2º Grau completo) - Analista de Recursos Humanos (Superior completo em Psicologia) - Comprador III (Superior Completo) - Controlador de Manutenção (2º grau completo ou Técnico completo) - Eletricista de Corrente Contínua (Técnico completo) - Mecânico Pesado III (Ensino Fundamental completo) - Técnico de Segurança do Trabalho (Técnico em Segurança do Trabalho) - Técnico em Qualidade I (Técnico em Qualidade ou Técnico em Mecânica) Número de vagas: 09 Salário: A combinar Benefícios: Vale Transporte, Alimentação, Seguro de vida, Plano de Saúde e Plano Odontológico. Local: Belo Horizonte e Vespasiano Os interessados deverão entrar em contato com o SESI/CIRA pelo telefone 3313-7211 ou 3372-2312. 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Inédita na rede pedagógica do município, a atividade proporcionará aos servidores da educação (professores, pedagogos e auxiliares de biblioteca) analisarem e escolherem obras literárias que vão compor o Kit Escolar 2014. O evento reuniu mais de 200 profissionais da Educação, no auditório da Fundação de Ensino de Contagem (Funec), e marcou a abertura dos trabalhos para o projeto, que devem terminar no mês de outubro. O intuito é que educadores e profissionais ligados às escolas municipais leiam obras previamente adquiridas pela prefeitura e façam a avaliação do material para escolha dos livros que vão compor os kits escolares do próximo ano. “Com essa ação, vamos democratizar a escolha, permitindo que todos se sintam protagonistas de suas atividades pedagógicas, tornando o projeto um facilitador do trabalho dentro das salas de aula”, afirmou Alessandra Soares, dirigente educacional do Programa Contagem das Letras. Os educadores têm prazos específicos para a leitura e avaliação dos livros, carga horária presencial e não presencial, o que reforça o compromisso de colaborar com o projeto e com as ações do programa. De acordo com o professor de matemática da Escola Municipal Vereador Benedito Batista, no bairro Xangrilá, Sidney Luiz da Silva, o projeto dá oportunidade aos professores de conhecer o material de trabalho e identificar neles pontos a serem explorados. “A leitura prévia irá facilitar o debate com o aluno. Ficará mais fácil esclarecer as dúvidas deles, pois já conheceremos as obras. É totalmente diferente de pegar um livro na prateleira e recomendar aleatoriamente”, declarou. S: 36 – QUINTAO IMOVEIS – Alvorada/Contagem – 03 quartos, sendo 2 c/ armário, 1 suíte, 1 c/ varanda p/ a rua, área de serviço, cozinha c/ armário e porcelanato ate o teto, sala com teto rebaixado, banho c/ box blindex, 1 vaga sob pilotis, gás canalizado, portão eletrônico, fino acabamento, porcelanato e granito. 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Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] 4 Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] Artistas também se COMPLEXO ARQUITETÔNICO mobilizam contra a DA PAMPULHA COMPLETA dengue em Minas 70 ANOS Projeto reúne vídeos que mostram personalidades do meio artístico ensinando atitudes simples de combate ao mosquito A artista plástica Mônica Sartori foi uma das voluntárias na gravação dos vídeos Ar tistas de renome como Vander Lee, Mônica Sartori e Mário Vale se uniram para ajudar no combate à dengue em Minas Gerais. Por meio de vídeos que estão disponíveis no perfil da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais no Youtube, eles mostram que, com atitudes simples e cotidianas, pode-se evitar a dengue nas residências, onde se concentram 80% dos focos do mosquito. Também participam do projeto Maria Bragança, Flávio Venturini, Fernanda Takai, Paulo Ricardo, Sérgio Reis, Br uno Gouveia, Isabella Brant e Renato Teixeira. A iniciativa foi promovida pela Secretaria de Estado de Saúde e a participação dos artistas de diferentes áreas de atuação, de forma voluntária, tem como objetivo demonstrar que as doenças são problemas comuns a todos e, por isso, é fundamental o envolvimento das pessoas. Nos vídeos, é possível ver exemplos reais de atitudes eficazes para combater os focos de procriação dos mosquitos, como limpar o vasilhame de água dos animais de estimação, manter calhas desobstruídas e usar a água sanitária nos ralos de casa e nas bromélias. ENGAJAMENTO O cartunista Mário Vale e a artista plástica Mônica Sartorir essaltam a importância de todos se engajarem no tema. “Minha preocupação com a dengue é constante. Em minha região, não temos muitos casos, mas estamos sempre prevenindo”, afirmou Mário. Já Mônica lembrou que todos têm que fazer sua parte e alertar sobre o que tem que ser feito. “São maneiras simples e cotidianas, como atentar para os pratinhos dos vasos de plantas”, exemplificou. Campanha Proteja Nossas Crianças completa cinco anos De maio de 2008 a maio de 2013, foram registradas 14.742 denúncias de crimes por meio do Disque Direitos Humanos A Campanha Proteja Nossas Crianças, que veio consolidar e ampliar as ações de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes em Minas Gerais, completa cinco anos na próxima quarta-feira (15). De maio de 2008 a abril de 2013, foram mais de 830 blitze em estradas estaduais e federais e 14.742 denúncias de crimes contra crianças e adolescentes registradas por meio do Disque Direitos Humanos (0800 031 11 19), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que recebe e encaminha qualquer tipo de acusação de violação de direitos humanos em todo o Estado. A ligação é gratuita, sigilosa e o serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. Na avaliação da subsecretária de Direitos Humanos da Sedese, Carmen Rocha, desde sua criação, a campanha tem tido um grande êxito. “O combate à violência contra crianças e adolescentes é uma batalha da qual o governo e sociedade civil não podem abrir mão. Devemos estar sempre atentos, pois a mobilização é permanente e faz toda a diferença para o enfrentamento dessa triste realidade. Esperamos, cada vez mais, que um número maior de pessoas se sensibilize e denuncie. Dessa forma, podemos investir em ações preventivas, de promoção e garantia dos direitos humanos”, destacou Carmen Rocha. Lançada em maio de 2008, a Campanha Proteja Nossas Crianças é coordenada pela Sedese, Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). Trata-se de uma das maiores mobilizações já realizadas no país com foco no combate à violência doméstica e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Para isso, conta com a parceria das emissoras de TV, rádio e jornais impressos do Estado. Em 2012, as atividades da campanha foram ampliadas para 3.762 instituições de ensino estaduais. Uma pesquisa, realizada pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), constatou que as escolas são importantíssimas para o combate às violações de Direitos Humanos. Por esse motivo, a ação se torna fundamental ao levar às escolas informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e disponibilizar materiais que ressaltem a importância do 5 Itamarandiba recebe Dinis Pinheiro e a Caravana da Saúde da Assembleia de Minas Mais de 7 mil assinaturas foram coletadas para abaixo-assinado Complexo Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha, um dos principais símbolos de Belo Horizonte, completa 70 anos no próximo dia 16. Como presente, o prefeito Marcio Lacerda assina ordem de serviço autorizando intervenções imediatas para o desassoreamento e despoluição da Lagoa da Pampulha. “O complexo Arquitetônico da Pampulha é a área paisagística mais lembrada da capital mineira. E mesmo com os problemas de poluição da lagoa e da infraestrutura da orla, as belezas da Pampulha continuam encantando os mineiros e turistas que passam pelo local. Várias intervenções de restauração estão sendo feitas pela prefeitura e as obras de despoluição da lagoa estão avançadas. A Pampulha é um orgulho para todos nós, e é compromisso de todos fazer com que ela seja preservada”, disse a deputada estadual Luzia Ferreira (MD). Comissão de Meio Ambiente acompanha o andamento das obras da Lagoa da Pampulha O Complexo Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha é formado pelo Museu de Arte da Pampulha, antigo Edifício do Cassino, pela Casa do Baile, Igreja São Francisco de Assis e Fundação Zoobotânica, antigo Iate Golf Clube. REVITALIZAÇÃO Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, o Museu de Arte receberá pintura interna e externa, restauração do piso em taco, limpeza dos revestimentos e o carpete do auditório será trocado. A Casa do Baile terá as esquadrias e o piso restaurados, a cobertura será impermeabilizada e os mármores, limpos. Monumentos da orla da Lagoa da Pampulha serão reformados. Os jardins de Burle Marx receberão uma intervenção para ter de volta suas características originais. A casa onde morou Juscelino Kubitschek, na orla da lagoa, vai funcionar um museu, a Casa Kubitschek. Restauração dos Jardins da Pampulha começaram já na próxima segunda. A praça Dino Barbieri, em frente à igrejinha, vai abrigar o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), para a prestação de serviços de informação turística. A região receberá nova sinalização, com placas interpretativas em português, inglês e espanhol. Já a orla, vai receber recapeamento em 18 quilômetros. Ainda segundo a prefeitura, o investimento total na recuperação da bacia hidrográfica e na requalificação da Pampulha será superior a R$ 425 milhões, sendo R$ 158,40 milhões provenientes do município, com apoio do governo federal, R$ 256 milhões do governo estadual, por meio da Copasa, e outros R$ 10,8 milhões em recursos próprios e parcerias firmadas pela prefeitura. A COMEMORAÇÃO Como parte das comemorações, será inaugurado, o viaduto Oscar Niemeyer, na avenida Antônio Carlos, haverá também, o lançamento de um selo comemorativo e do projeto da Casa Kubitschek, que será aberta em setembro. A HISTÓRIA Começaram na década de 1930, na gestão do prefeito Otacílio Negrão de Lima, as obras de construção de uma barragem, formando uma represa que serviria de reservatório de água para a cidade. Assim surgiu a Lagoa da Pampulha, que foi inaugurada em 1938. Inaugurado no ano de 1943, o complexo foi encomendado pelo então prefeito da capital, Juscelino Kubitschek. A obra contou com os trabalhos de decoração de Candido Portinari e Alfredo Ceschiatti, com o projeto paisagístico de Burle Marx e os traços de Oscar Niemeyer. LINHA DO TEMPO 1936: O então prefeito Otacílio Negrão de Lima dá início à construção da barragem da Pampulha, para dar à cidade uma área de lazer, obra ampliada por JK no início dos anos 1940. 1940: JK, eleito prefeito de Belo Horizonte, conhece Oscar Niemeyer, ao qual encomenda um projeto arquitetônico para a orla da Lagoa da Pampulha. 1943: Com a presença do então presidente da República, Getúlio Vargas do então governador Banedito Valadares, JK inaugura o completo de lazer e turístico. 1946: O então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, proíbe os jogos de azar no Brasil, e o Cassino da Pampulha é fechado. Prédio foi reaberto em 1957 como Museu de Arte. 1959: A Arquidiocese de BH finalmente consagra a Igrejinha da Pampulha, depois da recusa em 1943, porque discordava das linhas curvas de Niemeyer. 1996: O município reivindica da Unesco o título de Patrimônio da Humanidade para o conjunto da Pampulha, que só será concedido depois das restaurações. 2002: A Casa do Baile, fechada em 1946 e depois usada com outros fins pelo município, é transformada em centro destinado ao urbanismo, arquitetura e design. Dando sequência à mobilização por mais recursos para a saúde pública, a campanha Assine + Saúde chegou ao município de Itamarandiba (Vale do Jequitinhonha). O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Dinis Pinheiro (PSDB), participou do evento e convocou a população a participar ativamente da campanha. “A Caravana da Saúde é uma oportunidade para a população expressar a sua indignação”, conclamou. Ainda segundo Dinis, a União detém 70% dos tributos, mas apenas Estados e municípios têm que custear, “a duras penas” a saúde pública. “A saúde no Brasil, hoje, é uma vergonha, porque é empreendida tão somente por Estados, municípios e pelas famílias brasileiras”, lamentou. A campanha Assine + Saúde tem o objetivo de colher 1,5 milhão de assinaturas em todo o País para a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular em que a União destine 10% de sua receita corrente em saúde pública. Durante o evento, mais de 7 mil assinaturas foram entregues ao presidente do Parlamento mineiro e somente Minas Gerais já conta com cerca de 500 mil assinaturas. Nas contas de Estados e Municípios Na contramão do desenvolvimento do país, considerada a sexta economia do mundo, o Governo Federal deixa de investir em saúde pública, onerando, cada vez mais os entes federados. Desta forma, a conta que deveria ser repartida com a União fica exclusivamente nas costas de Estados e Municípios. Dinis Pinheiro lembrou que no ano que passou, sua terra natal, Ibirité (Região Metropolitana de Belo Horizonte) destinou quase o dobro estipulado pela legislação. “Em 2012, minha querida Ibirité investiu cerca de 29% na saúde pública. É uma lástima que ostentamos uma posição tão privilegiada no mundo dos negócios, mas na saúde investimos menos que a Argentina e o Chile, e até países africanos”, lamentou. Participaram do evento o secretário de Estado da Regularização Fundiária, Wander Borges; o presidente da Comissão de Saúde da ALMG deputado Carlos Mosconi (PSDB), o deputado Neider Moreira (PSD); o vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros (PV); o prefeito de Itamarandiba, Eraldo do Espírito Santo Gomes(PSDB) e o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Cesar Moreira(PSDB). Eleição do Conselho Municipal do Idoso reúne mais de 800 representantes Conselheiros eleitos tomarão posse para o biênio de 2013 a 2015. Mais de 800 representantes dos grupos da Terceira Idade de Contagem se reuniram para eleger os representantes da sociedade civil no Conselho Municipal do Idoso. A votação ocorreu durante todo o dia, no Espaço Bem Viver Mário Covas, região Sede. A composição do conselho é paritária, sendo 28 membros divididos em 14 titulares e 14 suplentes, metade representantes da sociedade civil e a outra do poder público. Os conselheiros eleitos tomarão posse para o biênio de 2013 a 2015. Segundo a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Marilene Pimenta, a grande participação dos idosos na eleição dos conselheiros reflete no fortalecimento do órgão e do controle social exercido por eles em defesa de seus próprios direitos. “É muito importante a participação popular, de forma democrática, para o desenvolvimento de ações em prol dos direitos dos idosos. O governo irá criar a Secretaria da Pessoa com Deficiência, Mobilidade Reduzida e Idoso, o que será fundamental para o fortalecimento das políticas públicas”, disse. O vice-presidente do conselho, Ildeu Ribeiro dos Santos, que concorre novamente como conselheiro, ressaltou a importância da atuação do órgão. “Prestamos assistência, divulgamos nosso estatuto, denunciamos maus tratos, lutamos pelos direitos e encaminhamos para o setor de saúde quando necessário. Nosso trabalho tem dado bons frutos e não pode parar”, disse. A aposentada Iracema Correia, 71 anos, frequenta o espaço Bem Viver todos os dias, ela é aluna do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Tive a oportunidade de estudar na vida só agora, depois de ter meus filhos e netos criados, pois antigamente meu pai achava que tínhamos que trabalhar na roça e não estudar. Hoje, frequento o espaço, faço ginástica, aula de dança e aula de informática. Só tive essa oportunidade porque existem meios de garantir esses benefícios ao idoso, por isso estou aqui para votar. Nossa luta continua”, afirmou. Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] 6 A POÉTICA DE MARIA MARTINS VILAÇA Por Vinícius Fernandes Cardoso * Capa da obra “Folhas na Cama” (1988), de Maria Martins Vilaça A poética de Maria Martins Vilaça retira da biografia a sua matéria-prima, de forma que para entendê-la faz bem conhecer episódios da sua vida, o que certamente não estou avalizado a fazer, sendo a sua filha Vicentina Martins Brant a pessoa mais indicada para tal. Após uma leitura cerrada do livro Folhas na Cama (1988), percebi a forte presença da biografia na poética de Maria Martins Vilaça, o que em nada diminui os seus versos, antes faço uma constatação. O complexo de inferioridade está na nossa cabeça. Certa feita, eu e o poeta Yendis Asor Said fomos a um sarau na casa de uma poetisa belorizontina. Na ocasião, a poetisa leu versos onde aparecia recorrentemente um “Rafael”. Fiquei intrigado com aquilo. Pela forma como o tal “Rafael” aparecia nos textos, dava a entender que tal persona era inspirada numa pessoa da vida real. Após a leitura, a poetisa nos pediu comentários. Respostando a nossa anfitriã, disse que percebia um traço biográfico nos seus poemas, muito por conta da aparição recorrente do “Rafael”, ou seja, eu disse e argumentei. Nossa anfitriã protestou, não gostou do adjetivo. Após contornar o leve mal-estar e depois de ouvir mais alguns poemas, fomos embora. Após as risadas em direção a Contagem, repetindo “Rafael” pelos ares, eu e o Yendis refletimos sobre o episódio. Ele fez uma interpretação distinta da minha, mas igualmente válida. A minha interpretação passa mais pelo mundo literário. O episódio, a meu ver, expõe equívocos da mentalidade dos escritores. Um desses equívocos, criado talvez pela má assimilação brasileira da nova crítica estadudinense, é a de que a biografia e o autor são fatores menores para explicar o texto literário. Ao ler a tradução do grosso compêndio de Austin Warren e René Wellek – Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários – os proponentes da new criticism ensinam ao analista textual lançar mão de todas as informações disponíveis para entender o texto literário imanente, o que, não estou certo, incluiria informações biográficas, desde que estas se fizessem necessárias. Ora, é o caso da poética de Folhas na Cama. A má assimilação brasileira da nova crítica estadudinense sozinha não explica os equívocos dos nossos escritores; somamos a ela o velho juízo, anterior ao new criticism, que valora a literatura de imaginação como superior à literatura biográfica ou auto-referencial. Aparentemente – e posso estar errado – a explicação para tal começaria na influência platônica na cultura literária ocidental, para quem o mundo das idéias puras seria superior ao mundo das coisas mundanas, o que, nas letras, corresponderia à superioridade da fantasia sobre a biografia, e se consolidaria posteriormente quando a obra passa a ter primazia sobre o autor e a ficção pura é sobrevalorizada em relação ao texto de inspiração biográfica. Há algum tempo é assim, há algum tempo exige-se dos escritores ambiciosos a tarefa de escrever uma obra inteiramente ficcional, sem qualquer inspiração pessoal. Trata-se quase de um rito de passagem do amadorismo para o profissionalismo literário. Tal rito de passagem não se dá de forma automática, mecânica. Não é escrevendo ficção por escrever que se superará como escritor. Pode-se es- crever literatura de inspiração biográfica precária ou boa, assim como se pode escrever ficção pura ruim ou primorosa. Fora que, melhor que perseguir essa meta de superação, melhor é questioná-la, problematizá-la: por que a ficção seria superior à não-ficção? Em que medida isso é uma verdade ou uma convenção literária? Em que medida isso é uma verdade ou uma ideologia? Em que medida isso é verdade ou um equívoco cultural? Dito isso, não queremos diminuir os méritos de quem se aventura a escrever ficção pura para se superar como escritor, mas fazer refletir sobre a escala (ideológica) que valora a literatura biográfica como inferior à ficcional. A recusa da poetisa belorizontina do adjetivo ‘biográfico’, pelo qual caracterizei os seus poemas, se deve à mentalidade de que o texto literário de inspiração biográfica seria inferior ao texto mais ‘amplo’, ‘puro’, ‘literário’. Que aqueles que recebem essas elucubrações sobre a poética de Maria Martins Vilaça, diferentemente daquela nossa anfitriã, entendam o emprego do adjetivo biográfico para sintetizar o conteúdo de Folhas na Cama. Trata-se de adjetivo que empregamos às carreiras, como quem encontra com amigo no sinal de trânsito e diz num adjetivo, rapidamente, a impressão que teve de um livro, não podendo desenvolver a interlocução. A análise literária produzida na universidade não voltou a considerar a biografia como fator explicativo do texto literário. A biografia foi banida para um limbo onde nenhum crítico deseja ir resgatar. Tudo isso ainda se deve ao equivoco, agora recalcado. Reconhecer a biografia na obra é algo tão tranquilo para mim que eu possa incomodar. Ora, fazer o quê? Para entender Folhas na Cama é preciso conhecer fatos da vida da poetisa. Em visita a Vicentina, acompanhado do poeta Yendis, sua mulher Ana Cristina e o filhinho Yendis Guilherme, em setembro de 2010 –, Vicentina contou-nos alguns episódios da vida da sua mãe. Tais episódios é que, muitas vezes, iluminam e explicam a origem dos poemas de Maria Martins Vilaça. Um dos episódios é o que revela a origem do poema “Folhas na cama” que dá título ao único livro publicado da poetisa. O poema foi inspirado em fato acontecido num passado já longínquo, quando um casal vizinho da poetisa deixou sua filhazinha sozinha em casa e esta acabou se queimando. Ao chegar a casa, aos pais da criança forraram uma cama com folhas de bananeira e deitaram ali a criança, assim procedendo devido ao conhecimento popular de que as folhas da bananeira não reagem ao corpo e dá uma sensação de frescor, o que aliviaria a dor. Apesar disso, a falta de socorro imediato levou ao fim trágico. Trata-se de episódio forte que só rememoramos para justificar o poema e título do livro. Após a escrita do poema, os pais da criança, inundados de remorso, pediram à poetisa para colocar a foto da criança na capa do seu livro, como quem pede eterno perdão e tenta se redimir pela memória. Conta o poema “Folhas na Cama”: Menina pretinha, dona de casa, babá de irmãozinhos. Certo dia, ficou só. A mãe na casa da avó, menina pretinha foi ao fogão. Descuidou-se a menina pretinha, o fogo de palha seca pegou no seu vestidinho de chita. E o vendaval daninho espalhou imensa chama por todo seu lindo corpinho. A mãe distante não vinha, pobre da minha amiguinha, quanto você sofreu! Lembro-me, minha Divina, das folhas de bananeira sobre a cama onde você morreu. Felizmente, numa vida, nem tudo é tragédia. É Vicentina quem novamente nos conta de situação grata da vida da mãe. Muitos anos após o trágico episódio, já moradora do bairro Água Branca, em Contagem, a poetisa amiga-se de Benedita, vizinha de casa contígua à sua. Na poesia “Bendita Benedita”, a poetisa verseja a boa vizinhança: No fundo de minha casa tem um pé de fruta assim, do outro lado do muro doando frutas para mim. Os galhos do pé de fruta, passaram do muro para cá, quando as frutas amadurecem não preciso nem apanhá-las. De manhã, quando levanto meu terreiro enfeitado, rosa, verde e amarelo até parece um bordado. Agora ando pensando em outras coisas mais sérias, sair e vender as frutas defender as minhas férias. Vizinha igual a essa muitos gostariam de tê-la, mas, se quiser uma igualzinha, meu senhor, vai ter que mandar [ fazê-la. Particularmente, tenho um gosto especial pelo poema “Filhos adotivos”, por várias razões. Uma delas remete ao depoimento Corpo-a-corpo com a vida, do escritor brasileiro João Antônio, autor de Malaguetas, perus e bacanaço, falecido em 1997. Neste texto, João Antônio pede aos escritores algo que poderia lhes dar, por assim dizer, uma função. Não necessariamente uma função social sovieticamentamente falando, não, mas lhes dar uma espécie de “utilidade pública”, que é descrever profunda e detalhadamente os fatos da realidade brasileira, não como a imprensa já o faz e melhor, mas arrancando-lhes a essência, o lirismo, o trágico, o cômico. A imprensa utiliza-se das seis perguntas: “O que? Onde? Quando? Quem? Quanto? Por quê?”. Já o escritor, segundo João Antônio, caberia o aprofundamento, a pesquisa, pois, quase sempre, o óbvio não é óbvio, e há sempre mais o que dizer sobre as coisas. Neste depoimento, João Antônio acusa os escritores de sua época de se preocuparam demasiadamente com o superficial, o artificial, o acessório, o ornamento, e deixarem de lado uma infinidade de fatos da realidade brasileira que urram para ser esmiuçados. Em “Filhos adotivos”, Maria Martins Vilaça registra um fato curioso, mas que nenhum poeta radicado em Contagem registrou antes ou depois dela. Trata-se da formação vegetal híbrida existente em canteiro central da Via Expressa, perto da entrada marginal para o bairro Água Branca. Neste ponto, há duas árvores siamesas – a botânica deve possuir termo para designar tal fenômeno, não importa; a questão é que nossa poetisa registrou aquela curiosa formação vegetal, e não o fez fotografando ou filmando, mas de forma lírica, como, por assim dizer, pediam as árvores! A sensibilidade para captar o que está perto, para o que está no cotidiano não é inclinação de todo e qualquer poeta, não! A poesia, por sua própria natureza intimista, presta-se a comunicação do “eu”, é voltada para dentro. Mesmo os poetas que olham para fora, como o caso de MMV neste poema, depois têm que passar aquela visão externa para dentro, passar o dado externo pelo foro íntimo, e só aí materializar o poema no papel. Mas que seja dito: há diferença entre uns e outros, entre intimistas e gregários, entre individualistas e coletivistas, desligados e engajados Há escritores que ficariam horrorizados com o depoimento de João Antônio. São escritores estritamente intimistas, desligados da dimensão social, regional, citadina; não olham para a sua cidade, para os seus vizinhos, para os enredos múltiplos que o cotidiano oferece, das personagens interessantíssimas que passam ao seu lado quase que urrando “Escreva sobre mim”, “Eu sou um romance ambulante”. Não, os intimistas não têm inclinação para isso e esforçar-se para tal lhes é um suplício; não têm inclinação para a descrição, a pesquisa, a observação, a investigação; é lhes fazer um pedido injusto. Não é o caso de Maria Martins Vilaça, que tinha a dimensão do outro, observação que nos leva a outro ângulo para ler “Filhos adotivos”. A poesia prima pela capacidade de exprimir o “eu”, como nos ensina Massaud Moisés e, por essa linha de raciocínio, “eu” que, segundo a psicanálise, é constituído por um inconsciente, por um eu-social (superego) e um eu-mesmo; não são somente esses, há outros “eus” na psicologia, bem há outros “eus” em outras áreas do conhecimento. Na sociologia temos o chamado self, mas sem desdobramentos por ora. Desejamos apostar apenas, que, seguindo essa aposta que a poesia fala do “eu”, ela também fala de coisas relacionadas ao “eu”. Apostando que o “eu” é sempre formado por um “outro eu”, desde o que está nele mesmo, como o que está externo a ele, em outra pessoa, acreditamos que a poesia ao falar do “eu”, acaba falando do “outro”. Daí, a poesia teria a dimensão do outro. Dizemos da Poesia de modo geral: haverá poetas onde a presença do outro é mais presente, em outros, menos frequente. Por extensão da dimensão do outro, poderíamos dizer que a poesia também teria a dimensão do duplo, um dos temas dos estudos literários. Por extensão, do duplo na literatura, chegaríamos ao híbrido, assuntos de teoria literária que sinceramente nunca aprofundei até o momento. A poesia, da mesma forma, se prestaria a tratar do pensamento e comportamento desviante, do desvio de um modo geral, uma vez que e “eu” é um ser selvagem, tendo sempre dentro dele o conflito entre o “eumesmo” e o “eu-social”, entre o foro íntimo e as regras, tabus e convenções sociais. Ora, outro, duplo, híbrido, desviante, eis o que são aquelas árvores siamesas no canteiro central da Via Expressa. Elas são o anormal, o absurdo, o diferente. A fotografia, a pintura, a filmagem e o documentário perseguem o real, tão difícil de captar quanto o irreal, mas, no caso das árvores siamesas, a poesia seria o gênero mais apropriado para captar-lhe a estranheza. O que outros evitariam por ser anormal, nossa poetisa acolheu e deu tratamento carinhoso ao nomear as siamesas de “Filhos Adotivos”. Por que ela se identificou com aquele hibridismo vegetal, por que ela se cativou com aquela formação? Por que aquilo interessou a poetisa? Por que ela foi mãe, não só mãe dos filhos naturais, de sangue, mas mãe de filhos adotivos: mão de vizinhas como a Benedita, mãe de árvores que ela plantava e cuidava, mão de cachorrinhos de estimação, mãe de moradores de rua, mãe de amigos, mãe de parentes e de todos que ela foi acolhendo ao longo da vida. Uma interpretação, portanto, para ela ter dado tratamento carinhoso às árvores siamesas da Via Expressa talvez, e somente talvez, seria sua identificação com elas. Assim como elas, a poetisa se considerava uma super mãe de filhos adotivos que acolhia em seus braços, assim como a árvores acolhia filhos em seus galhos. Leiamos o poema: Existem coisas na vida que a gente não sabe explicar, são coisas da natureza só ela sabe bolar. São duas lindas mãezinhas que moram na beira da estrada, duas maravilhas da natureza que devem ser preservadas. Mãezinhas da natureza por Deus foram criadas, Árvores siamesas da Via Expressa à altura do bairro Água Branca duas lindas mãezinhas à beira de uma estrada. Maravilhosas da natureza por Deus foram criadas duas lindas mãezinhas à beira de uma estrada. Ainda sobre a poética de MMV, talvez possamos afirmar que a poetisa inclinou-se (inconscientemente) ou escolheu (conscientemente) um estilo afeito à noção de simplicidade, naturalidade, espontaneidade e até mesmo gratuidade. É uma poesia que se quer comunicável e compreensível ao leitor médio. Pode ter sido uma escolha consciente, pois, Maria Martins Vilaça teve acesso ao conhecimento escolar, lembrando que ela trabalhou e lecionou em escolas; poderia ela, pois, ter escolhido uma poética erudita ou simplesmente ter deixado rastros de leituras nos seus poemas: leitura de autores que tenha gostado ou mesmo lhe influenciado. No seu livro, ela não deixou rastros do seu repertório literário, levantando hipóteses: leu pouco e sem paixão, ou não teve afinidade suficiente por nenhum poeta a ponto de se influenciar, ou teve influências, mas se libertou delas para tentar um estilo próprio ou teve influências, mas não quis nem pode honrá-la por limitação literária ou nenhuma das alternativas anteriores, última hipótese. Por fim, faz bem definir poema e poesia para entender mais a poética de Maria Martins Vilaça. Seguindo as orientações de Massaud Moisés – que poderíamos considerar ultrapassadas, mas são boas porque equilibradas –, temos que poema é soma de signos, seguimentos, versos mediante os quais o poeta procura comunicar-se, poema que pode ou não ser carregado de poesia . Já poesia, por sua vez, seria o estado sensível que exprime o “eu” do poeta. Ora, sendo assim, temos que nem todo poema é carregado de poesia, e de que nem toda poesia se expressa através de um poema; um estado poético pode se expressar de outra forma que não seja a palavra escrita; pode se expressar através de outro suporte (fala, dança, música), bem como pode se manifestar de forma contra-indiciada, como o tabagismo, o alcoolismo, assim como pode mesmo não se manifestar e ficar recalcada no íntimo ou inconsciente do indivíduo, levando a estados patológicos decorrente de excessivo recalcamento. A questão é: a poética de Folhas na Cama tem poesia? Expressa o íntimo? Expressa o “eu” do poeta? Eu diria que há expressão do “eu” sim, mas não há comunicação do “eu” do poeta com o “eu” do leitor que desconhece a história de vida da poetisa; como que, para se comover com sua poesia, somente aqueles que conhecem os episódios biográficos que os poemas evocam, excluindo uma grande maioria de leitores do conteúdo dos poemas. Os poemas para ser comunicáveis deveriam ser precedidos ou sucedidos de notas explicativas? Ora, também não sei se seria o caso, uma vez que a utilização de tais recursos poderia ficar deselegante nas páginas. Caberia tal- Página 33 da obra, com o poema “Filhos adotivos”, inpirado nas árvores siamesas vez uma melhor notícia biográfica sobre a autora e sobre as inspirações biográficas dos poemas, o que falta em Folhas na Cama. O que falta aos leitores de informação, eles completam com imaginação, de forma que não é tão grave tal carência. A poética de Maria Martins Vilaça não me comove, porque, certamente, o meu atual “eu” não se identifica com o “eu” registrado nos seus versos. Gosto de poesias que expressam outros “eus”; o “eu” de MMV era um “eu” florido, de quem vivia a vida sêneca, feliz, retirada, tranquila; sinto falta de alguma gravidade, alguma revolta, algum drama, algum humor, algum mau-humor, não que haja nisso algo melhor – absolutamente –, mas algo que o meu “eu” se identifica; essa identificação, por sua vez, muda ao longo da vida. Uma poesia que nos identificamos aos 17 anos, nem sempre será aquela que nos identificaremos aos 27. Como escreveu Massaud Moisés: “Todos nós já pudemos comprovar que um poeta ou um poema, lido com admiração e fervor numa certa época da nossa vida, já nenhuma emoção nos provoca, relido em época diferente”, portanto, “A receptividade para a poesia varia, assim, de leitor para leitor, e, quanto ao mesmo leitor, de época para época” . Quem sabe no futuro, mais pacificado, levando vida mais simplificada, venha, por ventura, a reler Maria Martins Vilaça com outros olhos? Não que a sua poesia seja escrita para pessoas mais velhas; é comunicável a crianças, adultos e idosos, não só pela simplicidade estilística, mas pela ternura expressa nos seus versos. Contagem, novembro de 2010. Foto: Lecy Pereira Sousa *Vinícius palestrando sobre a poética de Maria Martins Vilaça durante o Sarau “Folhas na Cama”, no terraço do GETEC, bairro Água Branca, acontecido no dia 06 de novembro de 2010. Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] Conselheiros da Saúde de TRANSPORTE PÚBLICO Contagem recorrem ao Conselho Vereador Rodinei entrega Estadual para terem o direito de para Carlin Moura abaixo exercerem sua cidadania 7 SAUDADES ETERNAS!!! José Fernandes Vieira assinado que pede o fim da dupla função Em reunião extraordinária, o Conselho Municipal de Saúde de Contagem, junto ao Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais cobraram que a prefeitura cumpra o regimento do conselho aprovado em conferência. A secretária geral do Conselho Estadual Sra. Romélia Rodrigues Lima, disse que os conselheiros são voluntários e eles têm que ter estrutura como transporte, almoço, lanche, além da sala e infraestrutura para a viabilidade dos trabalhos que competem aos conselheiros que é de fiscalizarem e planejarem ações que visam cobrar do gestor melhorias para os usuários dos equipamentos de saúde. Sra. Romélia Rodrigues também ressaltou a importância da liberação da presidente do Conselho já que a mesma é servidora concursada; segundo a secretaria a prefeitura deve viabilizar isso por ser o terceiro município em população do Estado de Minas. A Conselheira do distrito Eldorado representa mais de 38 mil usuários. Dona Maria de Fátima Silvestre, do Grupo de Valorização Humana, faz uma avaliação negativa dos coordenadores dos postos de saúde e dos regionais que não disponibilizam estrutura para os conselheiros distritais. A Sra. Heloisa Macedo, da cidade de São João Del Rei também conselheira Estadual falou do planejamento e da necessidade da realização da VII Conferência Municipal de Saúde, que irá fortalecer as orientações junto ao poder público. A presidente do Conselho de Saúde de Contagem Sra. Cléria Alves Pereira se demonstrou indignada com o desrespeito a este conselho constituído e vigente por parte dos novos gestores e cita modificações em atas do conselho quando publicadas em Diário Oficial, falta capacitação de conselheiros e correspondências que não chegam à sala do Conselho. Sr. Jair da Silva Abreu endossa a fala de Cléria que o conselho não foi comunicado da visita oficial do Ministério da Saúde, que visitou o Município. Dificuldade de exercer a “Dificuldade cidadania! cidadania!” “Se os conselheiros não forem valorizados as pessoas vão deixar de acreditar nos ideais,” disse dona Inez Sebastiana. Faltam médicos e medicamentos no bairro confisco e Estrela Dalva e em outros distritos a mesma história, denuncia a conselheira dona Maria das Graças que luta pela causa da saúde há anos e diz que por morar na divisa com BH ai é que nada chega aquela região de Contagem. O Secretário Adjunto da Saúde Sr. Ronaldo Tadeu disse que a equipe de governo é nova e que está procurando acertar. E que está vendo a possibilidade de ter um veículo que atenda ao conselho e que o mesmo poderá agendar o carro usado pela secretaria. Neste caso terá que agendar com antecedência. Além disso a equipe está buscando formas de adaptar o estatuto para a liberação da Conselheira Cléria Alves. O Vereador Zé Antônio do Hospital Santa Helena, atual presidente da Comissão, foi convidado pelo conselho para tornar ciente ao legislativo das necessidades de fortalecer o conselho municipal de saúde, para que receba mais recursos do Ministério da Saúde, e que os mesmos devem ser fiscalizados pelo conselho e representantes legais. O vereador Rodinei Ferreira (PT), entregou ao prefeito Carlin Moura (PcdoB), o abaixo assinado para que o executivo coloque dentre suas prioridades o envio do Projeto de Lei para a Câmara dos Vereadores de Contagem, que proíbe a dupla função dos motoristas de ônibus que dirigem e cobram as passagens nas empresas gerenciadas pela Transcon. A audiência aconteceu no dia 09 de maio e contou com a presença dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Contagem (Sittracon), João Augusto Soares Filho, Renato Correia dos Santos e Mauro Olímpio da Silveira. Na ocasião, Carlin reafirmou o compromisso de se empenhar pessoalmente para o fim da dupla função. O prefeito vai se reunir com os órgãos competentes e avaliar a viabilidade do projeto. Carlin afirmou que “motorista não é e não deve ser cobrador”, já que o fim da dupla função foi uma promessa de sua campanha junto à categoria. Em sua explanação, o vereador Rodinei explicou ao prefeito a sua preocupação com a segurança dos motoristas e passageiros no trânsito, e por isso pede urgência no envio do projeto. “Dirigir e cobrar as passa- gens desvia a atenção do motorista e coloca em risco a segurança das pessoas que usam o transporte coletivo, é como se o motorista dirigisse e falasse ao celular, isto é proibido por lei”, afirmou Rodinei. Os diretores ficaram esperançosos no êxito da luta do sindicato pelo fim da dupla função. Em suas considerações o Coordenador Político do Sittracon, Renato Correia dos Santos, relatou ao prefeito o alarmante número de profissionais afastados do trabalho por doenças decorrentes do stress que o motorista sofre exercendo a dupla função. Rodinei Ferreira está confiante no envio do projeto à câmara pelo executivo. E para fortalecê-lo ainda mais, vai seguir colhendo as assinaturas do abaixo assinado, que agora entra em sua segunda fase. “Esta não é uma luta apenas dos profissionais de transporte coletivo que atuam em nosso município, esta luta é metropolitana, se vencermos aqui em Contagem, vamos dar um grande passo para que outros municípios também adotem a lei. O projeto visa a segurança dos motoristas e dos usuários do transporte coletivo, ele prioriza a vida das pessoas, e isto não é pouca coisa”! Afirmou categórico o vereador. Fica a lembrança de um grande homem, que nos deixou cedo demais. Amigo, uma pessoa decente, passava uma imagem de pessoa brava, mas era na verdade uma pessoa muito brincalhona, agradável, com quem passamos momentos maravilhosos e que vai nos fazer muita falta. Não esqueceremos das brincadeiras que ele fazia, mas quando o assunto era trabalho não poderia ter pessoa mais séria, comprometida e competente... estamos tristes!!! Vai fazer falta seu sorriso sincero e o perfeccionismo como conduzia suas atividades no Jornal Regional Contagem, do qual toda a equipe se orgulha imensamente de tê-lo tido como amigo e companheiro. Estamos com um vazio imenso, pois amigos verdadeiros são raros e a perda de qualquer um deles é por demais sufocante. “Fernando”, Deus o tenha em um bom lugar! Descanse em Paz! Nosso amor por você sempre, amigo. A missa de 7º dia será realizada em 22/05 na Igreja do Perpétuo Socorro, localizada na Av. Água Branca, 283 Água Branca ás 19:15h 8 Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] CÂMARA DISCUTE COM A Contagem Rogério Correia e MST POPULAÇÃO O USO DE promove Fórum de lutam por julgamento ARMAS DE FOGO PELA Segurança Pública da Chacina de Felisburgo GUARDA MUNICIPAL Prefeitura realiza workshop interativo para promover o combate à violência Presidente da Associação dos Guardas Municipais de Contagem (AGMC), Arlindo Junio de Almeida Preocupada com o aumento dos índices de violência, a Câmara Municipal de Contagem promoverá, na próxima no dia 22 de maio, às 9h, uma audiência pública para discutir se os guardas municipais da cidade (GMC) devem ou não andar munidos de armas de fogo. O assunto divide opiniões nas ruas e no Legislativo, com uns defendendo que o uso de armas de fogo deve continuar sendo exclusivo das polícias militar e civil, e outros ressaltando a importância de se estabelecer o armamento da GMC, para garantir a segurança da força que cuida do patrimônio público do município. Na reunião plenária desta semana, esse antagonismo foi exposto após a participação do presidente da Associação dos Guardas Municipais de Contagem (AGMC), Arlindo Junio de Almeida, na tribuna da Câmara. Ele defendeu o armamento, baseado na legislação já existente e no aumento da violência no município, ressaltando que os guardas municipais estão preparados para andar armados, por serem treinados, a cada dois anos, pela Polícia Militar de Minas Gerais e pelo Exército Brasileiro. “Isso é amparado pela lei do desarmamento, pois, por ter mais de 500 mil habitantes, Contagem pode ter sua guarda armada; e esta Casa, no dia 19 de julho de 2010, aprovou a Lei Complementar 089, que fala que a Guarda pode andar armada. Então, depende do prefeito, e ele quer armar a Guarda. Mas, respeitando a democracia, é importante debater isso com a sociedade”, disse o presidente da AGMC. Arlindo Junio destacou, ainda, as dificuldades da GMC no exercício de sua função. “A população de Contagem está pedindo socorro e quer mais segurança. Quando vamos para a escola, não é apenas cuidar do patrimônio público, estamos cuidando dos nossos filhos e lidando com traficantes que vendem drogas na porta de escolas e outros marginais. Para quem não sabe, a Guarda atende disparos de alarme em todos os prédios públicos, e já teve caso de depararmos com uma quadrilha fortemente armada querendo arrombar um caixa eletrônico na Famuc, mas que, graças a Deus, fugiu ao ver a viatura. Ou seja, estamos sempre correndo risco de vida”, desabafou. Opiniões divergentes Alguns vereadores pediram a palavra para externar seu ponto de vista sobre o assunto. E o primeiro a falar foi o vice-presidente da Câmara, vereador Zé de Souza (PT), que questionou o armamento da Guarda Municipal. “A falta de segurança é um assunto pertinente, e a audiência pública vai contribuir para seu aprofundamento. Mas acho que, nessa discussão, podemos estar na contramão. Será que armar a Guarda vai resolver o problema da violência? No caso do roubo do caixa eletrônico, por exemplo, podemos questionar se o resultado seria o mesmo se os guardas estivessem armados, ou se seriam alvos dos bandidos”, destacou o parlamentar. O vereador Capitão Fontes (PSD), que é policial militar reformado, rebateu Zé de Souza, ressaltando que muitos conflitos são resolvidos pela GMC antes da chegada da PM e, por isso, seu armamento seria imprescindível para o exercício da função. “A Guarda Municipal é uma força auxiliar que tem um papel fundamental na prevenção e diminuição da violência e criminalidade. Queremos dar mais segurança para o nosso guarda, para que ele tenha mais capacidade de dar resposta imediata. Então, sou a favor de seu armamento, pois, em muitos casos, eles até substituem a PM”, concluiu. Solicitada pelo vereador Beto Diniz (PCdoB), a Audiência Pública que discutirá o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal de Contagem será realizada no dia 22 de maio (quarta-feira), às 9h, no plenário da Câmara Municipal de Contagem. Com o intuito de discutir e encontrar soluções para o combate à violência e à criminalidade, a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Defesa Social, realizou na PUC - Contagem, um workshop interativo sobre segurança pública. O evento faz parte do Fórum de Segurança Pública “Construindo uma cidade segura, garantindo a cidadania”, que contou com a participação de autoridades e especialistas do governo estadual e federal por meio de palestras e Grupos de Trabalhos (GT´s). O representante do Departamento de Projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Aloísio Magalhães, compôs a mesa de trabalhos, e mostrou o panorama das parcerias realizadas entre o governo federal e os municípios para ampliar a segurança pública e promover o combate à violência. Uma das prioridades do fórum é pensar a segurança pública além das instituições responsáveis por ela. Para o secretário municipal de Defesa Social, José Rodrigues, segurança pública passa pelo saneamento básico, urbanização da cidade e moradia digna para a população. “Para a garantia destes direitos, é essencial que os governos criem políticas públicas e que a população preserve o bom funciona- mento desses aparatos”, concluiu. O prefeito Carlin Moura pontuou a importância da segurança pública, juntamente com as questões de saúde. Destacou ainda o papel da Guarda Municipal, com a recomposição do quadro da instituição com a chamada de 64 guardas aprovados no último concurso público, além da assinatura de convênio com o governo do Estado para a instalação de 92 novas câmeras de videomonitoramento do Programa Olho Vivo. “Iniciativas como este fórum são essenciais para discussão e tomada de decisões”, afirmou O Fórum de Segurança Pública realizou vários GT´s para debates e discussões sobre os novos paradigmas para segurança preventiva. Os GT´s contaram com grupos temáticos, como Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e a Guarda Municipal. As entidades foram auxiliadas pela especialista da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais, Analice Quintanilhas Nunes. Uma das mesas mais concorridas contou com a presença da Consultora da ONU no Programa Conjunto Segurança Cidadã, Aline Yoshirara. As discussões serviram para elaboração do relatório que conclui as atividades do evento. O deputado Rogério Correia e representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) se reuniram na manhã dessa quarta-feira, com o juiz Glauco Fernandes, do II Tribunal do Júri de Belo Horizonte, na tentativa de esclarecer sobre a decisão judicial de adiar pela segunda vez o julgamento de dois réus da Chacina de Felisburgo que seria realizado nesta data. A decisão do juiz atendeu a uma “manobra” da defesa do principal acusado e réu confesso, o fazendeiro Adriano Chafik, que solicitou o depoimento de 60 testemunhas. Com o adiamento, serão nove anos sem o julgamento dos acusados, entre eles o de Chafik que já foi preso e posto em liberdade por duas vezes. A data do novo julgamento está prevista para acontecer na segunda quinzena de agosto. Em apoio e solidariedade aos integrantes do MST, o deputado participou também de um protesto realizado em frente ao Fórum Lafayette logo após a reunião. “Eu lamento muito essa decisão, já que esperamos por justiça há tanto tempo, mas também entendo que todo o processo deve obedecer a um trâmite legal para ser concluído; esse adiamento não nos tirou a esperança de punirmos exemplarmente todos os responsáveis por essa tragédia”, afirmou Rogério. MASSACRE No dia 20 de novembro de 2004, a mando do empresário e latifundiário, Adriano Chafik, 17 pistoleiros invadiram o acampamento Terra Prometida, localizado na Fazenda Nova Alegria, em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha, matando cinco trabalhadores à queima-roupa e ferindo outras 20 pessoas, entre elas uma criança. Eles também atearam fogo em barracos, escola e plantações. As famílias denunciaram à Polícia Civil as ameaças recebidas por elas por parte dos fazendeiros logo no início da ocupação do local em 2002. No mesmo ano, 567 dos 1.700 hectares da fazenda foram decretados pelo Instituto de Terra de Minas Gerais (ITER) como terra devoluta. Atualmente, as famílias ainda vivem no assentamento, aguardando que parte da área seja desapropriada. Iniciado há 14 anos, o processo agora tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] DANIEL CARVALHO CONCEDE MÉRITO DESPORTIVO A RICARDO LUCARELLI JOGADOR DE VÔLEI NASCIDO EM CONTAGEM RECEBERÁ DIPLOMA NA CÂMARA MUNICIPAL DA CIDADE Por meio de indicação feita pelo vereador Daniel Carvalho (PV), o jogador de vôlei do Minas Tênis Clube Ricardo Lucarelli receberá o Mérito Desportivo, concedido pela Câmara Municipal de Contagem. Carvalho se encontrou com o atleta, no ginásio do Minas, para passar às mãos de Lucarelli o convite da cerimônia de entrega do título, cuja data será definida em breve. A concessão do Mérito ao atleta é fruto do desejo de Daniel Carvalho de valorizar os bons exemplos. “É um privilégio poder dedicar um diploma como este a um atleta que nasceu em nossa cidade e tem alcançado resultados tão expressivos no esporte. Numa sociedade carente de boas referências, é necessário apoiar e reconhecer quem escolhe trilhar o caminho certo. Lucarelli passará a ser uma referência para os jovens contagenses e de todo o país”, aponta. JOVEM PROMESSA Ricardo Lucarelli Santos de Souza tem 21 anos e é natural de Contagem. Ele tem obtido destaque no cenário do esporte nacional em razão de várias conquistas. Ganhou diversos campeonatos de categoria de base com o seu atual clube e o Campeonato Sul-Americano pela Seleção Brasileira juvenil. O jogador também foi o maior pontuador da Superliga 2012/2013, pelo Minas, além de ter sido convocado para disputar os Mundiais de 2012 e deste ano, que será relizado na Polônia, com a equipe principal. 9 Comissão da Verdade recebe parecer favorável O Projeto de Lei (3.296/2012) que cria no âmbito estadual a Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg), de autoria da Deputada Liza Prado foi, na manhã dessa quinta-feira, aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Agora, ultrapassadas todas as análises prévias nas Comissões temáticas de Constituição e Justiça e de Direitos Humanos, para a efetivação da Criação da Comissão da Verdade, o Projeto de Lei seguirá para a discussão e votação no Plenário, que é o último procedimento para que vire Lei. O objetivo da proposta é a Criação da Comissão da Verdade no âmbito do Estado de Minas Gerais, para colaborar com a Comissão Nacional da Verdade na apuração de crimes cometidos durante o regime militar e realizar exames e esclarecimentos das violações de direitos humanos praticadas ente 1964 e 1985, de forma a contribuir para a efetivação do direito à memória e à verdade histórica. Para isso, os membros poderão determinar a realização de perícias e diligências para coleta ou recuperação de informações, documentos e dados, além de convocar, para entrevistas ou testemunho, pessoas relacionadas aos fatos. O texto prevê, ainda, “tornar públicos as estruturas, os locais, as insti- tuições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos e suas eventuais ramificações nos diversos aparelhos estatais. O prazo para a conclusão dos trabalhos será de dois anos e a comissão será composta por sete integrantes designados pelo Estado. Além disso, deverá apresentar, no final, um relatório sobre as atividades realizadas, fatos examinados, conclusões e recomendações. Ano XVI - Nº 225 - 03 a 10 de Maio de 2013 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionalcontagem.com.br - email: [email protected] / [email protected] REFORMA ADMINISTRATIVA DA PREFEITURA DE CONTAGEM COMEÇA A TRAMITAR NA CÂMARA EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA Deputado Durval Ângelo declara apoio a pré-candidatura de Odair Cunha a presidência do PTMG FOTO KELLY GONÇALVES Uma das promessas de campanha do prefeito Carlin Moura (PCdoB) parece que começa a ser cumprida neste mês, com a entrega, para apreciação do Legislativo, de um projeto de lei complementar que dispõe sobre a organização da administração direta do poder Executivo de Contagem. Debatido no último dia 30, em reunião dos vereadores com os secretários de Administração e Planejamento, o projeto foi lido em plenário na última terça e deve ser votado nas próximas semanas. A matéria regulamenta toda a organização do Executivo, citando seus órgãos e estruturas, e determinando as funções de cada um deles e seus graus de subordinação hierárquica. Anexo, traz ainda a especificação dos cargos comissionados da prefeitura. De acordo com a mensagem que acompanha o projeto, o objetivo foi reorganizar as estruturas administrativas, principalmente as secretarias, “modernizando a gestão e preparando-a para os desafios do presente e do futuro”. “Tal iniciativa visa à melhoria do processo gerencial da administração municipal, na busca de oferecer maior eficiência no atendimento das demandas de nossa população, em consonância com os princípios constitucionais que regem a Administração Pública”, diz o texto. “Para tanto, houve a necessidade de criar, extinguir, fundir, desmembrar e alterar a denominação de secretarias municipais, mudando, também, algumas subordinações hierárquicas de órgãos”, continua. As mudanças mais substanciais trazidas pelo projeto, num primeiro momento, são a criação de duas novas secretarias municipais: a Secretaria Municipal de Comunicação e Transparência e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, Mobilidade Reduzida e Atenção ao Idoso. De acordo com o prefeito Carlin Moura, essa medida atende a compromissos feitos com a sociedade e visa à garantir recursos da União. “Essa última (secretaria) tem por fim precípuo garantir a execução de políticas e programas de interesse específicos das pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosas”. Outro ponto destacado pelo Poder Executivo é a diminuição dos cargos de assessoria, dando lugar a uma estrutura que privilegia as funções de direção, chefia e coordenação, que, segundo o prefeito, são necessárias para a eficiência da gestão pública. Por fim, Carlin Moura ressalta que o modelo administrativo proposto respeita os princípios constitucionais que regem a Administração Pública e o controle orçamentário do Município, e pede a pronta apreciação e aprovação do Legislativo. Para o presidente da Câmara, vereador Teteco (PMDB), “a reforma vai promover o desenvolvimento sustentável, modernizando a máquina administrativa, sem causar impacto econômico ao município. Além disso, vai permitir o fortalecimento das regionais, concedendo mais autonomia a elas”. Assim, por causa da boa receptividade dos vereadores ao projeto e por sua importância para a administração pública, ele deve ser votado em primeiro turno já nas próximas semanas. Lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram nesta segunda-feira, na Assembleia de Minas, para declarar apoio a pré-candidatura do deputado federal, Odair Cunha, à presidência da legenda no Estado. O ato contou com a presença de deputados estaduais e federais, vereadores, lideranças de várias tendências do partido e representantes da executiva nacional do PT. O secretário-geral do PT em Minas, deputado estadual Durval Ângelo, presidiu os trabalhos e manisfestou seu apoio a candidatura. Durval acredita que Odair é o melhor nome para aglutinar forças políticas, dentro e fora do partido. “O PT é um partido plural, por isso as disputas internas são normais e fazem parte do processo. Acredito que o momento é de união do partido para construirmos a candidatura de Fernando Pimentel a governador do Estado. Hoje o melhor nome para construirmos essa união é do companheiro Odair”. O deputado estadual Durval Ângelo reforçou que Minas precisa de um novo projeto. “O Estado vive sérios problemas, como na Educação e Saúde. Por isso, precisamos apresentar um novo projeto para o Estado. Por tudo que Dilma e Lula fizeram pelo país, o PT é o melhor partido para fazer as mudanças que Minas tanto precisa”. O pré-candidato a presidência do PTMG, deputado federal Odair Cunha, salientou que sua pré-candidatura faz parte de um projeto maior. “Indiferente de quem ganhe as eleições internas do PT, o partido precisa estar unido para enfrentar a disputa política. Minas precisa de mudanças e o PT é o partido que pode alavancar o desenvolvimento no Estado”. Durval Ângelo informou ainda que os deputados estaduais estão se articulando para retornar com o Bloco Minas Sem Censura. PMDB, PcdoB e PRB participam das negociações para a retomada do Bloco. Segundo o parlamentar, no final de maio, o PT vai avançar nas conversar para possíveis alianças em 2014. “ Estamos conversamos com diversos partidos da base do governo Dilma”. Também participaram do ato os deputados federais, Nilmário Miranda e Miguel Corrêa, o deputado estadual, Ulysses Gomes, o vereador Adriano Ventura, lideranças do partido e integrantes da executiva nacional.