Aluno Monitor FDE/GIP - Campinas Oeste
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Aluno Monitor FDE/GIP - Campinas Oeste
“Se estamos falando dos jovens como fonte de iniciativa, que é ação; como fonte de liberdade, que é opção; como fonte de compromissos, que é responsabilidade, estamos falando de Protagonismo Juvenil” http:// www.protagonismojuvenil.org.br A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo está implantando o Projeto Aluno Monitor nas 2.931 escolas da rede estadual que dispõem de Sala-Ambiente de Informática – SAI. Para cerca de 9 mil alunos dessas escolas, a consecução do projeto, por sua magnitude e suas características inovadoras, é uma experiência desafiadora. Para os profissionais da educação, abrem-se novas possibilidades de desenvolvimento de ações que intensifiquem a interação entre os diferentes parceiros do processo educativo. Mas não é só. O projeto também assume o compromisso de transformar as SAIs em espaços de criação, expressão, vivência participativa e formação de cidadania, com o auxílio das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs. Por se tratar de um trabalho em parceria, o empenho e o compromisso de todos os profissionais da educação – no âmbito da escola e da Diretoria de Ensino –, dos alunos, dos pais e da comunidade são fundamentais para o êxito do projeto. Esse envolvimento, ao mesmo tempo, potencializa as ações do Programa Escola da Família. Se passamos do discurso linear para o pensamento em rede, podemos perguntar: quem está mais atualizado nos novos códigos e linguagens do que esta geração que já nasceu na era dos microprocessadores e sob a percepção aguçada do mundo das imagens? Nada mais natural, portanto, que a Sala-Ambiente de Informática da rede estadual seja transformada, como será, no local privilegiado do efetivo exercício do Protagonismo Juvenil. Nas universidades, a monitoria de alunos não é recente, sendo amplamente difundida e praticada com excelentes resultados. Contudo, nas escolas dos Ensinos Fundamental e Médio, onde é ainda pouco freqüente, essa prática discente precisa ser incentivada. Através do compartilhamento da gestão de um ambiente de uso coletivo, abre-se a possibilidade do fortalecimento da interação professor-aluno de forma mais simétrica, capaz de produzir alterações na qualidade das relações pedagógicas, sociais, afetivas e culturais que incidem diretamente na melhoria da aprendizagem e na auto-estima geral. Investir nessa direção é apostar na possibilidade de as novas gerações, inspiradas em valores de um humanismo renovado e compatível com as demandas de hoje, darem a sua contribuição para a melhoria da escola. GABRIEL CHALITA SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO Material produzido pela FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida, em qualquer meio ou forma, seja ela mecânica ou eletrônica, fotocópia, gravação, etc., nem apropriada e estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da Fundação. Índice Analítico SISTEMA OPERACIONAL ................................................................................................................................1 O sistema operacional Windows 2000 ................................................................................................................1 Área de trabalho ..................................................................................................................................................1 Janelas e ordenação de janelas.............................................................................................................................2 Acessórios do sistema operacional ......................................................................................................................2 O ícone Meu computador e o Windows Explorer ...............................................................................................5 Configurações do painel de controle .................................................................................................................11 Ferramentas administrativas ..............................................................................................................................19 Práticas: Sistema Operacional ...........................................................................................................................22 ARQUITETURA DE COMPUTADORES .......................................................................................................25 Histórico dos Computadores .............................................................................................................................25 Conceitos ...........................................................................................................................................................27 Sistemas Operacionais.......................................................................................................................................27 Definição ...........................................................................................................................................................27 Inicialização.......................................................................................................................................................28 Funções básicas do sistema operacional............................................................................................................29 Classificação dos computadores........................................................................................................................31 Arquitetura de Computadores............................................................................................................................32 Hardware básico dos computadores: .................................................................................................................32 Tipos de Memória..............................................................................................................................................34 Interfaces ...........................................................................................................................................................35 Dispositivos de Entrada.....................................................................................................................................36 Dispositivos de Saída ........................................................................................................................................36 Dispositivos de Armazenamento .......................................................................................................................37 Multimídia .........................................................................................................................................................37 Barramentos.......................................................................................................................................................37 Tipos de Barramentos:.......................................................................................................................................38 Tipos de Barramentos de expansão ...................................................................................................................38 Slots ...................................................................................................................................................................39 Hardware: Dispositivos de entrada....................................................................................................................39 Hardware: Dispositivos de Armazenamento. ....................................................................................................40 Prática: Arquitetura de Computadores...........................................................................................................42 REDES DE COMPUTADORES........................................................................................................................46 O que são redes de computadores?....................................................................................................................47 Compatibilidade ................................................................................................................................................47 Conceitos básicos de redes: ...............................................................................................................................48 Endereçamento em redes de computadores.......................................................................................................49 Tipos de endereçamento. ...................................................................................................................................50 Compartilhamento de recursos. .........................................................................................................................52 Mapeamento de uma pasta. ...............................................................................................................................53 Protocolo de transferência de arquivos (FTP) ...................................................................................................54 Meios físicos de redes. ......................................................................................................................................54 Comutação em redes..........................................................................................................................................54 Topologias de Redes..........................................................................................................................................55 Métodos de comunicação: .................................................................................................................................57 Redes de Computadores ....................................................................................................................................58 EDITOR DE TEXTOS........................................................................................................................................63 Iniciando o Word...............................................................................................................................................63 Navegando na janela do Word...........................................................................................................................63 Barra de Ferramentas Padrão.............................................................................................................................64 Selecionando blocos de texto ............................................................................................................................66 Barra de Ferramentas Formatação.....................................................................................................................67 Gerando índice automático no documento ....................................................................................................... 68 Diagramação em colunas.................................................................................................................................. 68 Mala Direta ....................................................................................................................................................... 69 Prática: Processador de texto - Word................................................................................................................ 71 PLANILHA ELETRÔNICA ............................................................................................................................. 75 Introdução......................................................................................................................................................... 75 Construindo uma planilha................................................................................................................................. 82 Usando fórmulas no Excel................................................................................................................................ 83 Fórmulas especiais pré-definidas pelo Excel (Funções)................................................................................... 83 Prática: Excel.................................................................................................................................................... 84 SOFTWARES EDUCACIONAIS..................................................................................................................... 87 Atividade Prática – Construindo um celeiro..................................................................................................... 88 Atividade Prática – Simulando fenômenos....................................................................................................... 92 Atividade Prática – Estudo da Ótica ................................................................................................................. 97 Atividade Prática – Explorando o software .................................................................................................... 100 O PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................... 103 Histórico da Internet ....................................................................................................................................... 103 Era da Informação .......................................................................................................................................... 104 O Mercado ...................................................................................................................................................... 105 As camadas do mercado de Tecnologia da Informação ................................................................................. 106 SISTEMA OPERACIONAL II ....................................................................................................................... 109 Prática de Sistemas Operacionais II ............................................................................................................... 109 Prática : Alterando o Papel de Parede do seu computador. ............................................................................ 109 Personalizando um Fundo de tela ................................................................................................................... 111 Hardware: Estrututura..................................................................................................................................... 122 Hardware: Alimentação. ................................................................................................................................. 122 Hardware: Interfaces....................................................................................................................................... 123 Hardware: Dispositivos de saída. ................................................................................................................... 125 Hardware: Outros. .......................................................................................................................................... 127 Dispositivos de proteção................................................................................................................................. 127 Procedimentos de Manutenção ....................................................................................................................... 129 Conselhos para utilização de um computador. ............................................................................................... 130 Análise de problemas...................................................................................................................................... 130 Códigos de beep da BIOS AMI ...................................................................................................................... 131 Redes Locais - Tecnologia Ethernet ............................................................................................................... 136 Ligando dois computadores com um cabo. .................................................................................................... 136 Banda .............................................................................................................................................................. 137 Equipamentos de rede..................................................................................................................................... 137 Tecnologias de acesso rápido à Internet. ........................................................................................................ 138 Serviços disponíveis no Estado de São Paulo................................................................................................. 139 ACESSO À INTERNET .................................................................................................................................. 141 O que é Internet ?............................................................................................................................................ 141 Histórico da Internet ....................................................................................................................................... 141 Histórico da Internet no Brasil........................................................................................................................ 142 TCP/IP ............................................................................................................................................................ 142 O que é necessário para o acesso à Internet ? ................................................................................................. 142 Para que serve a Internet? ............................................................................................................................... 143 HTTP (HyperText Transfer Protocol) ............................................................................................................ 143 DNS (Domain Name Server).......................................................................................................................... 143 Clientes, Servidores e URLs........................................................................................................................... 143 A World Wide Web (www)............................................................................................................................ 144 Correio Eletrônico .......................................................................................................................................... 144 Navagadores ou browsers ............................................................................................................................... 145 Considerações Éticas na Internet.....................................................................................................................145 Como navegar pela Web .................................................................................................................................146 Busca na Web ..................................................................................................................................................146 Prática: Mapeamento de nomes.......................................................................................................................149 EXCEL II ...........................................................................................................................................................155 Personalizando suas planilhas .........................................................................................................................155 Práticas: Planilha Eletrônica - Excel ...............................................................................................................162 APRESENTADOR DE SLIDES ......................................................................................................................170 Iniciando o PowerPoint ...................................................................................................................................170 Prática: Primeiro exercício de PowerPoint......................................................................................................181 O PROFISSIONAL DE TI ...............................................................................................................................185 Documentação .................................................................................................................................................186 Controle do Acervo de Títulos Educacionais ..................................................................................................189 Ficha Catalográfica de Software Educacional.................................................................................................189 ATIVIDADE EXTRA: GINCANA..................................................................................................................192 MÓDULO I Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação SISTEMA OPERACIONAL Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Sistema Operacional O sistema operacional Windows 2000 O sistema operacional é o núcleo fundamental de um computador, ou seja, o software que controla os componentes físicos. É através do sistema operacional que os programadores e usuários finais acessam a memória, discos e demais periféricos. Os sistemas operacionais da família Windows 2000 possuem o mesmo núcleo, porém, cada qual, com as suas respectivas particularidades, fazendo sempre a complementação do membro anterior da família. O hardware, o software, a memória e os dados são os itens fundamentais gerenciados pelo sistema operacional. Ele cuida do hardware, manipulando todos os Inputs e Outputs do sistema (todo o acesso aos componentes físicos como mouse, impressora, monitor). É o sistema operacional que controla os processos para cada chamada de sistema, verificando a quantidade de memória livre que será alocada para cada aplicativo em execução, sem que isso venha a afetar a memória utilizada por outras aplicações. O sistema operacional também é o responsável por gerenciar os dados que são gravados em dispositivos de armazenamento de informações, controlando a leitura do dispositivo, os métodos de gravação, a tabela de nomes e o posicionamento dos arquivos. É o sistema operacional que fornece a interface gráfica (GUI - Graphical User Interface) de maneira intuitiva e de simples acesso ao usuário final. Neste treinamento será utilizado o Windows 2000 como base do curso, assim todos os exemplos terão como referência esse sistema operacional. Área de trabalho Assim que é feito o logon no sistema, é mostrada a área de trabalho do Windows 2000, que oferece ao usuário um fundo de tela que posteriormente poderá ser personalizado e uma barra de tarefas onde ficarão todas as tarefas que o usuário estiver utilizando. Na barra de tarefas do Windows 2000, além de poder alternar entre as tarefas/programas em execução, o usuário ainda conta com o botão iniciar que oferece o menu de execução, ajuda, pesquisa, configurações, documentos recentes e menu de programas que estão instalados no sistema. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 1 Janelas e ordenação de janelas Uma janela pode conter um desenho sendo criado pelo usuário, um painel para a entrada de dados ou uma informação gerada por um programa ou comando. Algumas janelas possuem controles que permitem alterar seu tamanho ou forma e visualizar informações nela contidas. No windows as janelas podem ser organizadas manualmente na área de trabalho ou dando-se um clique com o botão direito do mouse na barra de tarefas e escolhendo qual a ordenação desejada. Acessórios do sistema operacional Calculadora Para cálculos simples ou até mesmo cálculos com números em notação binária, hexadecimal ou octal, o Windows 2000 oferece o aplicativo calculadora. Alguns programas especializados, como o Excel, oferecem até mesmo funções estatísticas e financeiras, mas seria incômodo ou mesmo um exagero recorrer ao Excel apenas para resolver um problema de extração de uma raiz quadrada. 2 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prompt de comando No Windows 2000, o prompt do MS-DOS foi renomeado para Prompt de comando. É através desse prompt de comando que o usuário irá interagir com o computador da mesma maneira como fazia no MS-DOS (Microsoft Disk Operating System), ou seja, uma interface de linha de comando que irá traduzir os comandos digitados pelo usuário em operações que o computador pode executar. No Windows 2000 o prompt do MS-DOS é na verdade um Shell que emula o MS-DOS em um ambiente 32 bits. Com isso programas MS-DOS podem ser executados com o Windows 2000. O Windows 2000 utiliza arquivos com a extensão .pif (Program Information File) para armazenar informações de execução dos programas MS-DOS. Esses arquivos contêm informações sobre a melhor maneira do programa baseado em MS-DOS ser executado. Bloco de notas O bloco de notas é um aplicativo de processamento de textos extremamente simples, que pode ser utilizado em tarefas rápidas, como a criação de pequenas listas, lembretes e outras obrigações quaisquer. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 3 WordPad Com o WordPad é possível criar e editar documentos de texto simples ou documentos com formatações um pouco mais complexas que vão desde a inclusão de gráficos até a inserção de conteúdos hyperligados de outros documentos. Os documentos criados no WordPad podem ser salvos nos formatos arquivo texto, arquivo texto rich, arquivo texto para MS-DOS ou em formato Unicode. Esses formatos fornecem maior flexibilidade para se trabalhar com outros programas. Paint O Paint é um aplicativo de desenho utilizado para criar desenhos simples. Estes desenhos podem ser em puro preto-e-branco ou coloridos e ainda podem ser salvos como arquivos bitmaps. Uma forma muito comum de utilização do Paint é gravar arquivos contendo as telas de programas de computador. Depois de capturadas1 as telas do programa, elas são coladas no Paint e salvas como arquivos bitmaps. 1 Para capturar a janela em primeiro plano use “ALT+Print Screen” e para capturar toda a área de trabalho use somente “Print Screen”. 4 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O ícone Meu computador e o Windows Explorer Em geral, em um computador são utilizados diversos programas, cada um composto por um ou mais arquivos. Para que esses arquivos fiquem organizados no disco rígido, faz-se necessário o uso de diretórios ou pastas como são mais conhecidas atualmente. Essas pastas podem agrupar outras pastas e também arquivos. Através do ícone do “Meu computador” e do Windows Explorer pode-se manipular arquivos e pastas, pesquisar e gerenciar arquivos, unidades de disco e conexões de rede. Pastas/Diretórios e arquivos As pastas ou diretórios são espaços reservados no computador onde é possível guardar informações na forma de arquivos. O mesmo aplica-se para os sub-diretórios ou sub-pastas, que também são espaços reservados para guardar informações, porém com um nível a mais de organização. Um arquivo é uma coleção de dados ou informações que tem um nome. Quase todas as informações armazenadas em um computador devem estar em arquivos, sendo que existem vários tipos deles como arquivos de dados, arquivos texto, arquivos de programas, arquivos de diretório, arquivos de configurações, etc. Cada um desses arquivos armazena diferentes tipos de informações. Tipos de arquivos/Exibindo a extensão de arquivos Para exibir/ocultar a extensão dos arquivos, no ícone “Meu computador” ou no Windows explorer, clique no menu Ferramentas e selecione a opção Opções de Pasta. Na guia Visualizar, marque/desmarque a opção Ocultar extensões de arquivos conhecidos. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 5 Também é possível chegar à janela Opões de Pasta através do ícone de mesmo nome do Painel de Controle. Quando a opção ocultar extensões de arquivos conhecidos estiver desmarcada, os arquivos serão mostrados com os seus nomes e as suas respectivas extensões. Exemplos: system.log, readme.txt, acpi.sys, etc. Pastas e arquivos ocultos Também em opções de pasta, no mesmo local onde se exibe/oculta as extensões de tipos de arquivos conhecidos, pode-se configurar para que o Windows exiba ou não os arquivos e pastas ocultas. Essa opção é eficiente para proteger determinados arquivos de exclusões acidentais e/ou de usuários que ainda não estão totalmente adaptados ao sistema. Após ativar essa opção, os arquivos que até então estavam ocultos, serão exibidos em uma tonalidade mais clara para fácil identificação. Propriedades de arquivos e pastas As propriedades dos arquivos ou pastas podem ser visualizadas e alteradas clicando-se sobre os mesmos com o botão direito do mouse e escolhendo a opção propriedades do menu de contexto. 6 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Na guia geral, além de informações sobre o arquivo como tamanho e tipo, ainda podem ser ajustados os atributos de somente leitura e arquivo oculto. Porém, uma vez que um arquivo tenha sido marcado como oculto, ele só poderá ser visto novamente utilizando a opção mostrar arquivos ocultos da janela opções de pasta. Nesta mesma janela, ainda podem ser alteradas as opções de segurança como permissões de acesso e proprietário do arquivo. Criar/Mover/Renomear/Copiar/Excluir diretórios e arquivos Tanto através do ícone “Meu computador” quanto do Windows explorer pode-se realizar uma série de tarefas com arquivos e diretórios como: criar, copiar, mover, renomear e excluir arquivos e diretórios. Essas são tarefas extremamente comuns e de uso corriqueiro tanto na vida dos usuários quanto na vida dos administradores de sistema. A seguir, há uma relação de tarefas rotineiras de manipulação de arquivos e pastas, bem como o procedimento de como realizá-las: Tarefa Procedimento Para criar uma nova pasta/diretório Selecione o local onde deseja criar o diretório No menu Arquivo, escolha a opção Nova Pasta Digite o nome da nova pasta e tecle ENTER Para criar uma nova sub-pasta/sub-diretório Selecione a pasta onde a sub-pasta ficará pendurada No menu Arquivo, escolha a opção Nova Pasta Digite o nome da nova sub-pasta e tecle ENTER Para mover um arquivo/pasta *Selecione o arquivo ou pasta desejada **Clique com o botão esquerdo sobre o item selecionado, segure e arraste para o local desejado. Para renomear um arquivo ou pasta *Selecione o arquivo ou pasta desejada ***No menu Arquivo, selecione a opção Renomear Digite o novo nome do arquivo Pressione ENTER Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 7 Para copiar um arquivo ou pasta *Selecione o arquivo ou pasta desejado No menu Editar, selecione a opção copiar Clique onde deseja que seja feita a cópia No menu Editar, selecione a opção colar Para excluir um arquivo ou pasta *Selecione o arquivo ou pasta desejada ****No menu Arquivo, selecione a opção Excluir Notas: * Pode-se selecionar mais de um arquivo ou diretório para executar as ações de copiar, mover, colar e excluir. Para isso, basta clicar no primeiro item a ser selecionado, manter a tecla CTRL pressionada, selecionar os demais itens e soltar a tecla CTRL quando terminar a seleção. Se a seleção for seqüencial, pode-se utilizar a tecla SHIFT no lugar da tecla CTRL. ** É preciso ser cauteloso ao mover arquivos ou diretórios com o botão esquerdo do mouse, já que, dependendo dos itens selecionados, a ação poderá ser diferente de mover. O aconselhável é que se use o botão direito ao invés do esquerdo do mouse, assim, ao soltar o clique é mostrado um menu de contexto para que seja escolhida ação que se deverá ser tomar. *** Também se pode renomear um arquivo ou pasta clicando com o botão direito do mouse sobre o mesmo e escolhendo a opção renomear, ou ainda selecionando e pressionando a tecla de função F2 do teclado. **** Também se pode clicar com o botão direito do mouse sobre a seleção e escolher excluir, pressionar a tecla Delete do teclado, ou ainda arrastar os itens selecionados diretamente para o ícone da lixeira. Lixeira O Windows 2000 possui o recurso da Lixeira que nada mais é do que uma pasta que armazena os arquivos excluídos. Esse recurso existe para que arquivos excluídos acidentalmente ou por engano possam ser recuperados. Assim, ao excluir arquivos ou pastas do disco rígido, o Windows 2000 não exclui esses arquivos diretamente, mas os envia para a Lixeira. Arquivos no lixo não podem ser acessados por nenhum programa até que sejam restaurados. Caso o arquivo seja removido da lixeira ou a mesma seja esvaziada, os arquivos serão excluídos permanentemente do disco. Os itens excluídos de um disquete ou de uma unidade de rede são excluídos permanentemente e não são enviados para a Lixeira. 8 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O Windows 2000 aloca uma Lixeira para cada partição ou cada disco rígido, portanto, se o computador tiver mais de um disco rígido e/ou mais de uma partição, haverá uma lixeira para cada um desses itens. Isso é útil para que não sejam misturados os arquivos de lixo de um disco com o outro e além disso se pode especificar um tamanho diferente para cada Lixeira. Iniciando programas ao iniciar o computador (opção inicializar do menu programas) É possível fazer com que um determinado programas ou documento seja aberto, assim que o Windows 2000 for iniciado. Para isso, basta criar um atalho do programa ou documento na opção inicializar (Startup) do menu iniciar. Pesquisar por arquivos e diretórios Muitas vezes ocorre de se precisar de um determinado arquivo e não saber onde ele se encontra. Ora sabe-se apenas o nome desse arquivo ou então se lembra apenas do tamanho. O recurso de pesquisar arquivos e/ou diretórios permite que se procure por arquivos e/ou diretórios em diversas pastas e em diversos formatos de maneira muito fácil. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 9 A seguir há um pequeno procedimento de como fazer para localizar arquivos e/ou pastas no disco: 1. Clique em Iniciar, aponte para Pesquisar e, em seguida, clique em Arquivos ou Pastas. 2. Na caixa Procurar por pastas ou arquivos chamados, digite o nome completo ou não do arquivo ou pasta que deseja localizar. 3. Para procurar por arquivos que contenham um texto específico, em Contendo texto, digite o texto a ser localizado. 4. Em Examinar, clique na unidade, pasta ou rede que deseja procurar. 5. Para especificar outros critérios de pesquisa, clique em Opções de pesquisa e clique em uma ou mais das seguintes opções para limitar sua pesquisa: Selecione Data para procurar arquivos que foram criados ou modificados em datas específicas ou entre elas. Selecione Tipo para procurar arquivos de um tipo específico, como um documento ou texto do WordPad. Selecione Tamanho para procurar por arquivos de um tamanho específico. Selecione Opções avançadas para especificar critérios de pesquisa adicionais. 10 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 6. Clique em Pesquisar agora. Configurações do painel de controle O Windows possui uma série de ferramentas administrativas que ajudam o usuário a executar inúmeras tarefas de rotina (gerenciamento das contas de usuário e impressoras, monitoramento dos recursos para fins de segurança etc). Você encontra a maiorias dessas ferramentas no Control Panel (Painel de Controle). O Painel de Controle serve como um repositório de ferramentas que podem ser usadas para configurar e monitorar as características do sistema. Para acessar o painel de controle, utilize o seguinte procedimento: No menu Iniciar, aponte para Configurações e clique em Painel de controle. Adicionar remover Hardware Para instalar dispositivos que não são Plug and Play, pode-se utilizar o seguinte procedimento: Se o dispositivo a instalar não é Plug and Play, é aconselhável usar o assistente Adicionar/Remover Hardware, localizado no Painel de Controle, para dizer ao Windows 2000 Professional qual o tipo de dispositivo que se está instalando. Depois que o dispositivo é detectado ou após sua identificação através do assistente Adicionar/Remover Hardware, o Windows pode pedir o CD-ROM de instalação ou o disquete do fabricante para que ele possa carregar os device drivers apropriados. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 11 O suporte a dispositivos Plug and Play reconhece qualquer novo hardware conectado ao computador. Assim, ao ligar o computador, serão carregados automaticamente quaisquer drivers que o dispositivo de hardware necessite. Para instalar novos dispositivos Plug and Play: 1. Conecte o dispositivo ao seu computador. 2. Carregue os device drivers apropriados. 3. Configure as propriedades e parâmetros do dispositivo. Para garantir que o dispositivo funcionará apropriadamente, deve-se seguir as instruções de instalação do fabricante. Isso pode exigir que você desligue seu computador, desligue a energia e então conecte o dispositivo na porta apropriada ou insira-o no slot apropriado. Se o dispositivo é Plug and Play, ou é um dispositivo de inicialização necessário como o disco rígido, essa detecção acontecerá automaticamente. Para instalar dispositivos através do assistente Adicionar/Remover Hardware é necessário ser o administrador ou então fazer parte do grupo de administradores. Caso um administrador já tenha carregado os drivers para um dispositivo, então este poderá ser instalado sem os privilégios de administrador. Adicionar/Remover Programas O recurso Adicionar/Remover Programas permite gerenciar os programas, incluindo, alterando, removendo programas, ou mesmo visualizando detalhes sobre os programas atualmente instalados. Esse utilitário guia você através dos passos necessários para incluir um novo programa ou para alterar ou Remover um existente e também pode ser usado para adicionar ou remover componentes do Windows 2000. 12 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Ao usar Adicionar/Remover Programas, só é possível instalar programas que foram escritos para sistemas operacionais Windows. Para abrir Adicionar/Remover Programas Clique em Iniciar, aponte para Configurações, clique Painel de Controle, e então dê um duplo clique no ícone Adicionar/Remover Programas. Para adicionar um programa a partir de um CD-ROM ou disquete: 1. Abra Adicionar/Remover Programas. 2. Clique Adicionar Novos Programas, e então clique CD ou Floppy. 3. Siga as instruções da tela. Observação: Para muitos programas, ao colocar o CD-ROM no drive de CD do computador, automaticamente é executado o auto-run do CD e o processo de instalação do programa ou mesmo o programa em si é iniciado automaticamente. Opções de acessibilidade Através desse recurso, diversas modificações podem ser feitas nas configurações do computador, adaptando-o a diferentes necessidades dos alunos. Por exemplo, um aluno que, por dificuldades de coordenação motora, não consegue utilizar o mouse, mas pode digitar no teclado (o que ocorre com muita freqüência), tem a solução de configurar o computador, através das Opções de Acessibilidade, para que a parte numérica à direita do teclado realize todos os mesmos comandos na seta do mouse que podem ser realizados pelo mouse. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 13 Muitas dessas opções afetam a maneira de trabalho nos programas da Microsoft. Por exemplo, o recurso Teclas de aderência do Windows foi projetado para pessoas com dificuldade de manter duas ou mais teclas pressionadas ao mesmo tempo. Quando um atalho em um programa da Microsoft necessitar de combinação de teclas, por exemplo, CTRL+P, as teclas de aderência permitirão que o usuário com dificuldades pressione uma tecla de cada vez, ao invés de pressioná-las simultaneamente. Data/Hora Com esse recurso pode-se ajustar a data e a hora do computador, bem como adequar a configuração do fuso-horário com o GMT (Greenwich Meridian Time) correspondente. Monitor No ícone monitor pode-se personalizar a área de trabalho do usuário e as suas configurações de exibição, como tamanho da tela, quantidade de cores etc. Essas configurações controlam como é exibida a área de trabalho. Na aba segundo plano (background) pode-se escolher uma imagem de fundo para a área de trabalho. Isso inclui arquivos com extensões “.gif” e até mesmo conteúdo html. Além disso, na aba configurações (settings) é possível determinar as configurações de cores do monitor de vídeo, o que é normalmente necessário quando se precisa configurar determinados programas como emuladores de jogos ou mesmo simuladores. Estes programas necessitam de configurações específicas de cores, resolução e freqüência do vídeo. O Windows 2000 ainda fornece o recurso de desktop ativo, o que torna a aparência da sua área de trabalho muito parecida com a de uma página da Web. Utilizando a aba Web, no diálogo de propriedades do vídeo, pode-se adicionar itens na área de trabalho ativa como uma página da Internet ou então utilizar este conteúdo off-line2. Na aba protetor de tela (screen saver) pode-se definir uma proteção de tela que será inicializada automaticamente após um determinado tempo de inatividade do computador, podendo inclusive ser especificada uma senha de proteção. É importante ressaltar que para alterar algumas das configurações de vídeo, como a resolução da tela, por exemplo, o usuário ou deve possuir os direitos apropriados ou então fazer parte de um dos grupos administrativos do sistema. 2 Visualizar o conteúdo de uma página, sem estar necessariamente conectado a Internet. 14 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Opções de pasta No ícone opções de pasta, pode-se configurar alguns aspectos das pastas do computador em geral, como deixar a área de trabalho como uma página da Internet, adicionar conteúdo ativo na área de trabalho, exibir conteúdo web em pastas, alterar a quantidade de cliques do mouse que são necessários para abrir itens, exibir ou ocultar as extensões de arquivos e exibir arquivos ocultos. Teclado No ícone teclado é possível ajustar a taxa de intermitência do cursor, ou até mesmo o modo como o seu teclado responde à pressão de teclas. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 15 Mouse No ícone mouse, pode-se ajustar as configurações do botão do mouse para destro ou canhoto, ajustar a velocidade do duplo clique, determinar o comportamento do clique, ou seja, se o mouse irá se portar como na Internet onde para selecionar é só apontar e para abrir é só clicar uma vez. Além disso, pode-se determinar a velocidade do ponteiro, se o mouse terá uma sombra, ou rastro e também se pode acessar o driver do dispositivo de hardware. Conexões de Rede/Dial-Up Esse ícone fornece conectividade entre o computador e a Internet, uma rede local ou ainda outro computador. Através desse recurso pode-se obter acesso aos recursos e funcionalidades da rede independente do local físico em que se esteja. Essas conexões podem ser criadas, configuradas e armazenadas através da pasta Conexão Dial-UP e de Rede. 16 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Impressoras É através desse recurso que os dados de documentos, planilhas eletrônicas e outros programas podem ser vistos em folhas de papel. No ícone impressoras, pode-se instalar, configurar e remover impressoras locais ou impressoras de rede. Impressoras locais, são aquelas conectadas diretamente a um computador. Embora essas impressoras estejam conectadas a um único computador da rede, os demais usuários que não utilizam aquele micro também poderão utilizar a impressora, desde que essa esteja compartilhada. Impressora de rede é aquela que se localiza ligada diretamente à rede em um sistema de impressão. Esse último tipo de impressora normalmente é gerenciada pelos administradores da rede através de um servidor de impressão. Depois de instaladas, as impressoras são listadas tanto na pasta impressoras do painel de controle, quanto nos diálogos dos programas de impressão. Opções regionais No ícone das opções regionais do painel de controle, é possível alterar a forma como o Windows 2000 exibe datas, a hora, valores monetários, formatos de números do tipo símbolo de número positivo e negativo, quantidade de casas decimais, o tipo de medida utilizado na região, se é métrica ou utiliza o sistema de medidas dos E.U.A. Tarefas agendadas Para agendar tarefas recorrentes, pode-se usar Scheduled Tasks (Tarefas agendadas). Trata-se de uma ferramenta que ajuda a agendar qualquer aplicativo para execução em um horário predefinido. Em geral, tarefas são agendadas pelos administradores. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 17 As tarefas podem ser agendadas para que sejam executadas diariamente, semanalmente, mensalmente, ou ainda em determinados momentos como na inicialização do sistema. Sistema No ícone sistema, podem-se alterar as opções de performance do computador que controlam como os programas utilizam a memória, incluindo o tamanho do arquivo de paginação, as variáveis de ambiente que dizem ao computador onde encontrar certos tipos de informação etc. Informações de perfis de usuários do sistema podem ser encontradas nas propriedades do sistema, na aba perfis de usuários (user profile), e na aba hardware estão as informações dos dispositivos disponíveis no sistema. 18 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Usuários e senhas Através desse ícone podem-se adicionar usuários ao computador ou ainda a um grupo, sendo que os direitos de acesso no Windows 2000 são normalmente atribuídos a grupos. Assim, adicionando um usuário a um grupo, já se estão automaticamente atribuindo a esse usuário todos os direitos do grupo. Nesse ícone o usuário poderá alterar a sua senha de acesso, porém uma outra forma de se fazer isto é pressionando as teclas CTRL+ALT+DELETE e escolhendo o botão alterar senha (change password). Vale lembrar que esse ícone só serve para manipular usuários e senhas localmente em um computador. Se o sistema onde se estiver trabalhando for um domínio, as contas de usuários e grupos ficarão no domínio. Ferramentas administrativas Gerenciamento do computador Fornecer acesso à rede aos usuários, controlar o tipo de acesso que cada usuário tem para cada recurso, executar tarefas de manutenção, criar contas de usuário e grupos, atribuir permissões para acesso a impressoras, aplicativos e arquivos de dados são algumas das funções típicas de um administrador de redes. Gerenciar o hardware e o software instalado nos computadores, criar compartilhamentos de impressoras e de arquivos, administrar servidores de e-mail e de bancos de dados, efetuar backup e restauração dos dados também são algumas das tarefas de rotina de um administrador. Algumas dessas tarefas podem ser agendadas para facilitar o trabalho. Vamos ver algumas delas de forma mais detalhada: Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 19 Criação de usuários e grupos de usuários, configuração de impressoras, implementação de segurança, gerenciamento do acesso aos recursos e monitoramento de eventos da rede, cuidado com a integridade do sistema, efetuar backup e restauração de dados, instalação e manutenção de aplicativos no servidor e suporte de discos são as principais tarefas de um administrador de rede. Usuários e Grupos O administrador do sistema é o responsável pelos nomes de usuários e senhas para cada conta do sistema. Uma conta permite que o usuário efetue logon em um servidor para acessar os recursos da rede ou efetue logon em um computador individual para acessar recursos nesse computador. Podem-se também criar e manter grupos e definir os membros participantes. O uso de grupos em uma rede facilita a organização de usuários e simplifica a atribuição de permissões Visualizador de eventos Essa ferramenta reúne informações sobre o comportamento do sistema. Tudo que diz respeito a hardware, software e segurança é gravado em relatórios, portanto, um evento é qualquer ocorrência relevante em um aplicativo ou no próprio sistema operacional. Havendo um evento, o Windows 2000 registra sua ocorrência em um log de evento que é criado, dependendo dos componentes adicionais instalados no sistema. Monitorar o funcionamento da rede é uma tarefa muito importante. O monitoramento regular dos recursos pode ajudar na detecção e resolução de problemas, antes mesmo que venham a ocasionar 20 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação falhas na rede. O monitoramento da rede inclui a avaliação do uso dos recursos e o planejamento e implementação de diretivas para controlar as violações de segurança. Serviços Através da ferramenta de gerenciamento de console do Windows 2000 é possível iniciar, parar, pausar e reiniciar serviços em computadores locais ou remotos, configurar as opções de inicialização dos serviços do computador, além de poder habilitar ou desabilitar serviços de acordo com perfis de hardware. Os serviços do computador devem ser configurados e gerenciados pelo administrador da rede que é o responsável pela configuração e o bom funcionamento tanto das estações quanto dos servidores da rede. Para alterar as configurações de serviços, pode-se clicar com o botão direito do mouse sobre o serviço selecionado e escolher a opção Propriedades do menu de contexto. Uma vez aberta a janela de opções é possível alterar configurações como o método de inicialização, se vai ser manual, automático ou se o serviço vai estar desabilitado, pode-se ainda especificar a conta de usuário que será utilizada com aquele serviço, especificar qual será a ação tomada pelo computador caso o serviço venha a falhar e também visualizar as dependências dos serviços. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 21 Práticas: Sistema Operacional Prática: Janelas e Área de Trabalho. Objetivo: Manuseio de janelas e ambientação com a área de trabalho do Windows 2000. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. 1. Nomeie corretamente cada componente do Windows indicado por uma seta. 2. Anote os passos para se criar uma pasta a partir do ícone “Meu computador”: Passo 1 ___________________________________________________________________________ Passo 2 ___________________________________________________________________________ Passo 3 ___________________________________________________________________________ 3. Anote os passos para se alterar o nome de um arquivo ou pasta: Passo 1 ___________________________________________________________________________ Passo 2 ___________________________________________________________________________ Passo 3 ___________________________________________________________________________ 4. Anote os passos para se alterar o nome de volume do disco rígido ou do disquete: Passo 1 ___________________________________________________________________________ Passo 2 ___________________________________________________________________________ Passo 3 ___________________________________________________________________________ 5. Abra cinco janelas de quaisquer aplicativos que você quiser e faça com que essas janelas fiquem organizadas em forma de cascata. Para isso, utilize a barra de tarefas do Windows. 22 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Acessórios Objetivo: Trabalhar com algumas ferramentas de acessórios do Windows 2000. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. 1. Abra uma janela do prompt de comandos do Windows e analise o resultado dos comandos abaixo: a. cls b. dir c. help d. time e. ver f. vol 2. Abra duas janelas do programa bloco de notas e uma janela do programa Paint. Após isso, coloque essas janelas lado a lado, verticalmente. 3. Na primeira janela do bloco de notas, você irá digitar o texto abaixo: Para colocar parte de um documento na área de trabalho No documento, selecione o texto ou o elemento gráfico que deseja copiar. Clique no texto selecionado e arraste-o para a área de trabalho. Um recorte (um recorte é um arquivo criado quando você arrasta parte de um documento para a área de trabalho) é criado. Agora é possível arrastar esse recorte para outros documentos ou programas. 4. Na outra janela do bloco de notas, você irá digitar o texto abaixo: Observação : Você poderá utilizar esse recurso somente se o programa que estiver utilizando aceitar funções de arrastar e soltar para outros programas. 5. No Paint faça dois círculos, um quadrado, um retângulo e um triângulo nas cores que quiser. 6. Agora abra o programa WordPad e cole nesta janela o conteúdo das duas janelas do bloco de notas. 7. Cole também o conteúdo da janela Paint no WordPad. 8. Feito isso feche as janelas do bloco de notas e do Paint. Não é necessário salvar esses arquivos. 9. Agora que você só tem a janela do WordPad na tela, mude a fonte do texto para Arial tamanho 12, centralize o desenho e o título do texto e dê uma distância maior da margem na primeira linha de cada parágrafo do corpo do texto (uma tabulação é o suficiente). 10. Salve o texto na pasta “Meus documentos” com o nome de: Dica de Recorte. Feche o WordPad. Entre novamente no programa WordPad e abra o arquivo salvo no exercício anterior. Clique no botão abrir. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 23 ARQUITETURA DE COMPUTADORES 24 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Arquitetura de Computadores Histórico dos Computadores Se observarmos as tarefas executadas pelo homem ao longo da história, notaremos que as mesmas foram ficando cada vez mais complexas, constituindo-se hoje em problemas cujas soluções exigem a manipulação de grande quantidade de informações. Como resolver tais problemas, rapidamente e de maneira segura? Foram realizados esforços no sentido de desenvolver um dispositivo que fosse capaz de guardar todas as informações necessárias à solução dos problemas e que executasse operações previamente estabelecidas com rapidez e segurança. As primeiras tentativas na busca desse dispositivo remontam há cerca de 10.000 anos quando o homem timidamente ensaiava o ato de contar objetos e iniciava suas primeiras atividades intelectuais. No começo, utilizava os próprios dedos e posteriormente, outros objetos, tais como pedras, gravetos, etc. O ÁBACO (4.000 A.C.) - palavra de origem fenícia, derivada de ABAK - era uma placa de argila onde se escreviam algarismos, utilizado como um instrumento de auxílio na contagem. Foi na antiguidade empregado por vários povos como os fenícios, babilônios, gregos, chineses e japoneses. Pela época dos gregos e romanos (200 A.C.), o ábaco era constituído por uma moldura retangular de madeira com varetas paralelas e pedras deslizantes. O ábaco continuou a sofrer mudanças para aumentar a rapidez de sua utilização, mas a partir do século XV começou a cair em desuso na Europa, virtualmente desaparecendo no século XVII. Atualmente seu uso é mais difundido no Japão, China, Rússia e em colônias no Ocidente. O próximo passo da história dos computadores nos leva ao ano de 1642. Nessa época, um jovem francês de 18 anos, BLAISE PASCAL, completou a construção de uma máquina de somar chamada PASCALINA, que foi a precursora das calculadoras mecânicas ainda hoje usadas. Por volta de 1694, LEIBNITZ inventava uma máquina semelhante à de Pascal, que se tornaria a antecessora direta das máquinas de calcular manuais. No início do século XIX, um cientista inglês chamado CHARLES BABBAGE desenvolveu um dispositivo que seria a base para a estrutura dos computadores atuais: uma máquina analítica capaz de executar quatros operações, armazenar dados de uma memória e imprimir resultados. Porém sua máquina só seria concluída vários anos após sua morte, com base em seus desenhos. Babbage, um homem cujas idéias estavam 100 anos adiante de sua época, é considerado "O PAI DO COMPUTADOR", pela sua contribuição à ciência de computação. Viajando no tempo, chegamos ao ano de 1890, nos EUA, quando HERMAN HOLLERITH, funcionário do U.S. CENSUS BUREAUX, percebeu que a tabulação dos dados do censo de 1890 não estaria terminada antes do censo seguinte (1900), a menos que houvesse uma maneira de se aumentar a velocidade de processamento dos dados. Hollerith aperfeiçoou então o cartão perfurado (conhecido desde 1780, quando o francês JACQUARD o usou na automação de teares), desenvolveu um código que pudesse ser utilizado para representação de dados em cartões e inventou as máquinas necessárias à sua manipulação. Com isto, o censo de 1890 foi computado em tempo recorde e, em função destes resultados, Hollerith fundou em 1896 uma empresa para fabricar e comercializar tais máquinas, a TABULATION MACHINE COMPANY ou TMC. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 25 Em 1914, a TMC associou-se a duas outras pequenas empresas e formou a Computing Tabulation Recording Co. Esta última por sua vez ganhou em 1924 o nome de International Business Machine (IBM), empresa que atualmente possui uma grande fatia do mercado mundial de computadores. A Segunda Guerra mundial acelerou os projetos de máquinas capazes de executar cálculos balísticos com rapidez e precisão, para serem utilizadas na indústria bélica visando o desenvolvimento de armas cada vez mais sofisticadas. Com a ajuda financeira da IBM, em 1944 a equipe do professor H. AIKEN, da universidade de Harvard, construiu o maior computador eletromecânico então existente: MARK I, que contava com 760.000 peças, 800 Km de fios, realizava uma operação de soma em 0,3 s, uma multiplicação em 0,4 s, uma divisão em cerca de 10s. Em 1946, surgiu o ENIAC (Eletronic Numerical Interpreter And Calculator), projetado para fins militares pelo Departamento de Material de Guerra do Exército dos EUA, na Universidade da Pensilvânia. O Eniac já era totalmente eletrônico, possuia 18.000 válvulas, 500.000 conexões de solda, possuia 30 toneladas de peso, ocupava 180 m2 de área construída, realizava uma operação de soma em 0,002 s e uma multiplicação em 0,005 s (com números de 10 dígitos). O ENIAC acabou sendo desativado em 2 de outubro de 1955. ENIAC O ano de 1951 marcou a história com o aparecimento do UINIVACI, construído com válvulas e transformando-se no primeiro computador disponível comercialmente. Surgiram depois outros computadores como o IBM/701 em 1953 e o IBM/705 em 1957, máquinas que acabariam por marcar o fim dos computadores a válvula. Embora as válvulas representassem um grande avanço tecnológico para a época, essas apresentavam problemas como aquecimento demasiado o que provocava a queimas constantes, um elevado consumo de energia e eram relativamente lentas. Em 1957, o transistor (inventado em 1952 nos Laboratórios Bell, EUA), passou a ser o componente básico na construção de computadores, porque apresentava como vantagens um aquecimento mínimo, um baixo consumo de energia e eram mais confiáveis e velozes do que as válvulas. Em 1960, surgiu o IBM/360, cuja série marcou uma nova tendência na construção de computadores, que era o uso de circuitos integrados (CI) ou pastilhas (também conhecidas como "chips"). O CI incorporava, numa única peça de dimensões reduzidas, várias dezenas de transistores já interligados, formando circuitos eletrônicos complexos. O próximo passo nesta escalada tecnológica foi a criação do circuito integrado, em larga escala de integração IC LSI (Integrated Circuit - Large Scale Integration), ou seja, foram desenvolvidas técnicas para se aumentar cada vez mais o número de componentes no mesmo circuito integrado. Alguns tipos de IC LSI incorporam até 300.000 componentes em uma única pastilha. O grau de miniaturização é tão grande, que já está beirando o nível da estrutura molecular da matéria e com 26 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação isso criando muitas dificuldades para os fabricantes de CI. Para superar estas limitações, os pesquisadores já trabalham com técnicas para a criação de bio-chips, ou seja, CI's com componentes bioquímicos. Em 1962, a Computer Control Corporation e a Digital Equipament Corporation lançaram os primeiros "mini-computadores" para uso civil, voltados inicialmente para aplicações em laboratórios. Em 1968, a Intel Corporation lançou o circuito integrado 4004, que era a CPU de um pequeno computador de 4 bits, criando o primeiro microprocessador comercial. Após isso, vieram o 8008, 8080 (um dos microprocessadores mais vendidos em todo o mundo) e o 8085. Desde 1962 até os dias de hoje, os computadores evoluíram muito, e sendo assim podemos classificá-los em supercomputadores, mainframe, mini, supermicros e microcomputadores, de acordo com a velocidade de processamento e a capacidade de armazenamento de dados. Conceitos O que é um computador? Assim, à primeira vista, o computador é uma máquina que apresenta muitas vantagens, podendo ajudar o homem a resolver diversos problemas, mas, por se tratar de uma máquina, apresenta também alguns problemas. Assim, não devemos esquecer que o ser humano jamais será superado por algo criado por ele próprio. Portanto podemos concluir que: "Computador é um equipamento capaz de aceitar elementos relativos a um problema, submetê-los a operações predeterminadas e chegar a um resultado desejado". Na verdade, a grande vantagem de um computador está na sua capacidade para executar de um modo rápido e preciso as tarefas rotineiras pré-estabelecidas pelo homem, permitindo assim que ele concentre sua criatividade na busca de soluções para novos problemas. Definições: Um computador compreende dois elementos básicos: • hardware: conjunto de componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos com os quais são construídos os computadores e equipamentos periféricos, assim podemos concluir que o hardware é a parte física, tangível, do computador. • software: conjunto de programas, procedimentos e documentação que permitem usufruir da capacidade de processamento fornecida pelo hardware, assim podemos concluir que o software é a parte lógica, isto é, os programas do computador. O Software do computador é dividido em dois grupos: software básico e softwares aplicativos. O sistema operacional (software básico) é responsável pelo funcionamento e gerenciamento do computador (Windows, Linux e Unix), enquanto que o software aplicativo é aquele utilizado no dia a dia para realizar tarefas e apresentar resultados (Word, Excel, Power Point, Kpresenter, OpenOffice). Sistemas Operacionais Definição Sistema operacional é o programa (software básico) que dá “vida” ao computador. Ao ser ligado, algumas instruções internas orientam o computador a “rodar” o sistema operacional (essa operação é chamada boot), que fica ativo durante todo o tempo em que o computador permanecer ligado. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 27 Para realizar o controle do computador como um todo, foram desenvolvidos programas supervisores que se encarregam das funções repetitivas, e por vezes bastante complexas, envolvidas em sua operação. Uma definição de sistema operacional, hoje bastante aceita, é: “um programa que permanece constantemente em execução numa parte chamada núcleo (kernel) e tem todo o seu restante formado por programas aplicativos”. USUÁRIO SHELL KERNEL HARDWARE O sistema operacional supervisiona a operação dos dispositivos de hardware e coordena o seu fluxo de rotinas de controle e de dados. Processador de textos Usuário 2 Programa CAD Usuário 3 Planilha eletrônica Usuário n Banco de dados Sistema Operacional Usuário Programas / Aplicativos Um sistema computacional envolve hardware, sistema operacional, programas aplicativos e usuários. Hardware Inicialização Quando o computador é ligado, ocorrem o seguinte: I. O POST (Power-On Self Test) é executado. O programa de autoteste é residente em hardware, isto é, o usuário não tem como alterá-lo, já que ele é gravado numa ROM (Read-Only Memory) que é um dos circuitos integrados (chip) da placa-mãe. Esse autoteste identifica os periféricos ligados ao computador (discos, teclado, sistema de vídeo, memória etc.); II. O POST procura o sistema operacional e dá início à sua execução; III. Uma vez que o sistema operacional foi inicializado, parte dele é mantida na memória do computador durante todo o tempo em que permanecer ligado; IV. A partir daí, o sistema operacional passa a ter quatro funções básicas: − Comunicação usuário x computador: via interface de linha de comando ou interface gráfica. − Gerenciamento dos dispositivos de hardware. − Manutenção e gerenciamento dos sistemas de arquivos. 28 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação − Suporte a outros programas. Funções básicas do sistema operacional a. Comunicação usuário x computador Interface de linha de comando Alguns sistemas operacionais, como o famoso DOS, permitem que o usuário se comunique com o hardware do computador através de comandos na forma de linhas. Essas linhas são verdadeiras frases semelhantes (o mais possível) às frases em inglês contendo o comando e seus referidos argumentos. Assim, se o usuário desejar copiar o conteúdo do arquivo A para o arquivo B, ele escreveria uma linha de comando mais ou menos assim (dependendo, é claro, da sintaxe do sistema operacional): “copy A to B” ou “copy A>B” (sempre em inglês) Interface gráfica do usuário Janelas – Algo que todas as interfaces gráficas têm em comum é o conceito de janelas. Uma janela pode conter um desenho, sendo criado pelo usuário, um painel para a entrada de dados ou uma informação gerada por um programa ou comando. Algumas janelas possuem controles que permitem alterar seu tamanho ou forma e visualizar informações nela contidas. Menus, Ícones e Caixas de Diálogo – São partes integrantes de uma janela e quanto mais óbvios e intuitivos forem, mais pode se dizer que a interface é “amigável”. b. Gerenciamento do Hardware Prover uma interface com o usuário é a tarefa mais “aparente” de um sistema operacional, embora ele desempenhe várias outras tarefas, uma delas é administrar o uso do hardware. Quando os programas são executados, eles pedem o uso de memória, portas de entrada e saída (E/S), unidades de disco, monitor de vídeo etc (estes termos serão visto no capítulo de arquitetura de computadores). Já que todos esses dispositivos têm velocidades de trabalho (transmissão de dados) e tempos de acesso diferentes, cabe ao sistema operacional administrar e otimizar sua utilização. Assim, o sistema operacional “intercepta” todos os comandos que fluem pelo computador, memoriza quais dispositivos têm de ser acessados, e quais dados têm de ser manipulados. O sistema Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 29 Operacional obedece a uma tabela de prioridades (armazenada no próprio sistema operacional) e pede que a CPU faça interrupções no processamento para atender a todas da melhor forma possível. Nesse meio tempo, ainda, mantém o usuário informado sobre o que ocorre internamente no computador: envia mensagens via impressora, tela de vídeo, trava o teclado, emite sons etc. Tudo isso é realizado pelo kernel do sistema operacional. Daí porque ele tem de estar sempre na memória principal (e não em unidades periféricas) e poder auferir velocidade ao processamento. c. Manutenção e gerenciamento dos sistemas de arquivos. Os arquivos, compartimentos lógicos em que o sistema operacional agrupa dados, podem conter instruções de programas e dados criados ou usados por um programa. A maioria dos programas é acompanhada de um grande número de arquivos (às vezes, mais de uma centena) e o sistema operacional mantém uma lista dos arquivos contidos em disco. Ao utilizarmos um computador, podemos perceber que ele acumula uma grande quantidade de arquivos compondo editores de texto, editores gráficos, planilhas, bancos de dados ou arquivos gerados por esses aplicativos. Localizar e manipular muitos arquivos seria uma atividade complexa para o sistema operacional, algo como tentarmos fazer uma ligação telefônica para alguém sabendo apenas a cidade em que reside. Começaríamos ligando para o prefixo (ou prefixos) da cidade e tentaríamos todos os números até “cairmos” no que queremos. Da mesma forma que existem as listas telefônicas, que restringem nossa busca a endereço, nome do assinante, atividade etc., os sistemas operacionais oferecem recursos para facilitar o acesso a arquivos. Normalmente, a técnica é baseada no agrupamento de arquivos em diretórios (ou pastas), utilizando uma hierarquia do tipo árvore (ou raiz). 30 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação DIRETÓRIO RAIZ SUBDIRETÓRIO 1 SUB-SUBDIRETÓRIO 1 SUBDIRETÓRIO 2 ARQUIVO 1 ARQUIVO 1 ARQUIVO 2 ARQUIVO 3 ARQUIVO 2 ARQUIVO 1 SUB-SUB DIRETÓRIO 1 SUB-SUB DIRETÓRIO 2 d. Suporte a outros programas O sistema operacional fornece, também, “serviços” a outros programas. Esses serviços são semelhantes àqueles oferecidos diretamente aos usuários. Por exemplo, o usuário quer que o aplicativo em uso (“aberto”) recupere um arquivo recentemente salvo. O programa pede que o sistema operacional relacione os últimos arquivos manipulados (fazendo uso de sua pilha de endereços) e cria uma lista de arquivos. Alguns serviços que o sistema operacional oferece a outros programas são: − salvar arquivos em discos; − ler arquivos de discos para a memória; − verificar espaços disponíveis em memória (ou disco); − alocar memória para guardar dados de programas; − ler e analisar entradas de teclado. Esses serviços são solicitados pelos programadores ao escreverem seus programas e são denominados como “chamadas ao sistema operacional” (system calls). Classificação dos computadores Quanto às Características de Construção Vimos, no histórico dos computadores eletrônicos, que os dispositivos que serviram de base para a construção dos mesmos foram as válvulas, na década de 40; os transístores, na década de 50, e os circuitos integrados na década de 60. Se considerarmos cada dispositivo como uma geração, teremos a seguinte classificação: − 1ª GERAÇÃO (década de 50) - uso de válvulas; − 2ª GERAÇÃO (década de 60) - uso de transistores; − 3ª GERAÇÃO (década de 70) - uso de IC (Integrated Circuit); − 4ª GERAÇÃO (década de 80) - uso de IC LSI (IC Large Scale Integration); − 5ª GERAÇÃO (década de 90) - uso de IC VLSI (IC Very Large Scale Integration).. Atualmente, os computadores utilizados são, em sua grande maioria, de 3ª e 4ª geração enquanto os computadores de 5ª geração, embora ainda em um número reduzido, começam a ser desenvolvidos. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 31 Arquitetura de Computadores. Os computadores são compostos por hardware e software com já vimos anteriormente, agora vamos verificar como é a estrutura física do mesmo, assim iremos analisar como é o funcionamento básico do hardware de um computador. O computador é formado por um grupo de unidades ou equipamentos conectados entre si. Cada unidade desempenha funções específicas no processamento da máquina. A maioria dos computadores que são produzidos atualmente utiliza como base uma arquitetura que foi desenvolvida pelo matemático John Louis Von-Neumman, essa definição foi feita a mais de 50 anos. A sua definição é a seguinte: Um computador é uma máquina que: − Aceita dados de entrada; − Processa dados; − Armazena dados; − Produz dados de saída. Um sistema computacional pode ser visto da seguinte forma: CPU ENTRADAS UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO SAÍDAS MEMÓRIA Através de dispositivos de entrada (teclado, mouse) os dados são inseridos nos computadores. Esses dados são encaminhados para a CPU (processador) que os processa, isto é, executa as instruções necessárias para a execução do que foi pedido. A memória é utilizada para que seja feito um armazenamento temporário enquanto os dados são executados no processador. O resultado do processamento é enviado para um dispositivo de saída (monitor, impressora, etc). Hardware básico dos computadores: Os computadores possuem alguns componentes básicos que são: Placa mãe, processador ou CPU, memórias, interfaces ou controladoras e periféricos como é mostrado na figura abaixo. Também é necessário um gabinete para montagem dos componentes e uma fonte de alimentação para fornecer a energia elétrica para os componentes. 32 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Placa Mãe CPU ou UCP Unidade Lógica e Aritmética - ULA Clock ou Relógio Memória Principal Barramento Unidade de controle Microprocessador Barramento ... Interface Interface Periférico A Unidades de Entrada e Saída E/S ... Periférico B Placa-Mãe A placa-mãe, também chamada de “Placa da CPU“, é a principal placa de circuito impresso num PC. Nela estão o processador, as memórias primárias e os barramentos de expansão, no qual podemos conectar placas periféricas, além de diversos circuitos dedicados a funções, como interfaces paralela e serial, controladoras de discos etc. A próxima figura ilustra uma placa-mãe. Existem diversos modelos de placas-mãe, mas, em todas elas, encontramos alguns componentes em comum: Processador, módulos de memória RAM, Chip de ROM (BIOS), Bateria da CMOS, chipset, slots para a conexão de periféricos etc. CPU – Processador Esse é um dos componentes mais importantes de um PC. O processador ou CPU é responsável pelo processamento das instruções que formam os programas. Quanto mais rápido o processador Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 33 executar as instruções, mais rápida será a execução dos programas. Alguns exemplos de processadores são: Pentium IV, Pentium III, Celeron,K6-2, Athlon e Duron. Os processadores possuem dois componentes que são Unidade de Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética (ULA). Unidade de Controle Responsável por controlar o fluxo de informações entre todas as unidades do computador e executar as instruções na seqüência correta. Unidade Lógica e Aritmética (ULA) ou Arithmetic and Logic Unity (ALU) Realiza operações aritméticas (cálculos) e lógicas (decisões), comandada por instruções armazenadas na memória. A arquitetura dos microprocessadores incorpora, além da ALU, uma FPU (Floating Point Unit) dedicada a operações matemáticas com ponto flutuante. Quando a FPU é externa ao microprocessador, ela recebe o nome de co-processador aritmético. Tipos de Memória Memória Principal Armazena temporariamente as informações (instruções e dados) dos serviços que estão sendo processados no momento. Nela os dados ficam disponíveis ao processamento (pela Unidade Aritmética e Lógica) e disponíveis à transferência para os equipamentos de saída. Está organizada em porções de armazenamento, cada qual com um endereço. Compõe-se de dois tipos de circuito: ROM e RAM. RAM (Random Access Memory). Memória de acesso randômico ou aleatório, também chamada de memória temporária, é aquela utilizada pelo usuário para executar seus programas. Seu uso restringe-se ao período em que o equipamento está em funcionamento. Se a máquina não receber energia, mesmo que seja por uma fração de segundos, todo o conteúdo da memória RAM estará perdido. Para que um programa possa ser executado, ele precisa inicialmente ser carregado na memória. A memória RAM é um tipo de memória denominada primária. Os dados que os programas manipulam, por exemplo, textos e imagens, precisam estar armazenados na memória RAM. Essa memória é volátil (seu conteúdo pode ser apagado) e serve tanto para armazenar programas e dados, quanto para guardar resultados intermediários do processamento, nela podem ser lidas ou gravadas informações. A quantidade de memória é medida em MB (megabytes), 1 MB equivale a aproximadamente 1 milhão de bytes, e cada Kilobyte equivale a 1024 bytes , sendo cada byte uma unidade de memória capaz de armazenar, por exemplo, um caractere (letra,número ou símbolo). Uma quantidade maior de memória melhorará o desempenho da máquina, mais existem outros fatores que devem ser analisados também, como por exemplo a velocidade da CPU. 34 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação ROM (Read Only Memory). Tipicamente menor que a RAM, é uma porção da memória que não depende de energia para manter o seu conteúdo. Também chamada de memória permanente, nela são armazenadas informações que não podem ser apagadas, e que geralmente vêm gravadas do fabricante. É uma memória apenas de leitura. O usuário pode apenas ler as informações nela gravadas. Nela residem os programas necessários ao funcionamento do computador. Tipos de ROM: − PROM (Programmable ROM) - ROM cujo conteúdo é gravado após sua construção. − EPROM (Erasable PROM) - ROM que pode ser reprogramada, desde que previamente apagada com raios ultra-violeta. − EEPROM (Electrically EPROM)- Reprogramável por impulsos elétricos especiais. Interfaces Interfaces são circuitos capazes de controlar dispositivos de entrada ou saída. O processador não consegue enviar dados diretamente para o teclado, a impressora, o mouse, o monitor ou para o HD, ele precisa contar com a ajuda das interfaces. Algumas interfaces ficam embutidas na placa mãe e outras são placas separadas da CPU conectadas através de expansões. As interfaces que controlam dispositivos externos de entradas ou saídas possuem conectores na parte traseira do PC, para ligação desses dispositivos. São os casos das interfaces de teclado, mouse, impressora, vídeo, joystick, alto-falantes, microfone, USB etc. Algumas interfaces controlam dispositivos internos e por isso seus conectores não ficam à vista , e sim localizados na parte interna do PC, na placa-mãe. São os casos das interfaces para disquetes, disco rígido e drive de CD-ROM, por exemplo. Interfaces Seriais As interfaces seriais ou portas seriais são normalmente chamadas de COM1 e COM2. Seus conectores ficam localizados na parte traseira do PC e são normalmente do tipo DB-9 macho. Podemos utilizar essa porta para ligação de dispositivos lentos como mouse, impressora, modem externo, etc. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 35 Interfaces Paralelas A interface paralela ou porta paralela é também conhecida como LPT1. O conector dessa interface fica localizado na parte traseira do PC e é um conector do tipo DB-25 fêmea. Podemos utilizar esta porta para ligação de dispositivos rápidos como scanners, câmeras digitais, gravadores de CD, impressoras, etc. Dispositivos de Entrada O teclado e o mouse são os dois principais dispositivos de entrada de um PC, ou seja, aqueles com o qual o usuário cria dados para o computador. O teclado padrão usado nos PCs (Personal Computer) é derivado do IBM Enhanced Keyboard, criado nos anos 80. Atualmente existem teclados de 104 e 105 teclas, produzidos especialmente para o Windows 9x. A figura abaixo ilustra um conector DIN e um conector PS/2. Desde que o mouse se tornou comum, a partir do início dos anos 90, o conector utilizado era do tipo DB9. O mouse era ligado em uma interface serial, normalmente a COM1. A partir de meados dos anos 90, as placas de CPU passaram a apresentar uma interface adicional, própria para a conexão do mouse. Não era exatamente uma interface serial similar a COM1 e a COM2, e sim uma interface de mouse padrão PS/2, que utiliza um conector padrão PS/2 de 6 pinos. Atualmente, também estão disponíveis mouses USB, sendo conectados, a uma porta USB do PC. Dispositivos de Saída O monitor e a impressora são os dois principais dispositivos de saída de um PC, ou seja, aqueles através dos quais o PC visualiza os dados para o usuário. A principal forma de comunicação entre o PC e o usuário é feita através do monitor de vídeo. A interface de vídeo, que estudaremos mais adiante, tem o papel de converter sinais enviados pelo processador do PC em sinais que o monitor de vídeo entenda. O monitor é conectado ao PC através de um conector DB15. Tradicionalmente, as impressoras são conectadas na interface paralela do computador, também conhecida como LPT1. O conector da interface paralela fica localizado na parte traseira do PC, sendo um conector do tipo DB-25 fêmea. 36 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Algumas impressoras têm uma interface serial, portanto, podem ser conectadas nas interfaces seriais do PC, ,também conhecidas como COM1 e COM2, que ficam localizadas na parte traseira do PC, sendo dois conectores DB-9 macho. A figura abaixo mostra os conectores DB-9 e DB-25. Dispositivos de Armazenamento Além da memória RAM, o PC tem outros dispositivos de armazenamento como: o disco rígido, o disquete e o CD ROM que armazenam programas e dados. Esses dispositivos, também são conhecidos como memórias secundárias. Possuem uma grande capacidade de armazenamento e não perdem seus dados quando o computador é desligado, armazenam de forma permanente todos os programas e dados existentes no computador. Multimídia Atualmente o termo multimídia é designado para o uso combinado de várias aplicações incluindo textos, gráficos, animações, imagens fotográficas, áudio e vídeo. Em um computador temos softwares e hardwares que possibilitam a criação de um ambiente multimídia. Barramentos A CPU de um computador fica na placa mãe como vimos anteriormente, mas a CPU não trabalha sozinha, sendo assim, necessitamos de meios de fazer com que a mesma converse com os outros componentes do computador (memórias, interfaces ou controladoras e periféricos). Para que a CPU converse com os outros componentes, existem os chamados barramentos, que são caminhos eletrônicos presentes na placa-mãe, representados por trilhas de metal (pequenas linhas que interligam os componentes nas placas de circuitos impressos ou na placa-mãe). Uma definição simples para barramento seria que esse é uma via de comunicação entre os demais componentes de um computador. Se compararmos os barramentos com algo do nosso cotidiano poderíamos dizer que em uma casa existe um cano principal que leva água para toda a casa, depois temos outros canos menores que fazem a ligação para as torneiras e chuveiros. É assim mesmo que o barramento funciona, ele tem uma via principal (barramento principal) e temos vários outros pequenos barramentos que interligam os outros componentes do computador ao barramento principal. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 37 A diferença entre os dois sistemas se dá, pois o encanamento distribui a água em uma única direção e o barramento transmite o fluxo de dados em duas direções (bidirecional). Tipos de Barramentos: − − − Local - Liga o processador à memória cache, à memória RAM e ao chipset (circuito de apoio) da placa-mãe. Expansão - Liga o barramento local aos slots de expansão, utilizados para se colocarem novos periféricos no micro (vídeo, disco, placa de rede, etc). Extensão - É uma extensão do barramento de expansão, utilizado para acrescentar periféricos externos ou mesmo quando se tem placas de som e vídeo “on-board”. Tipos de Barramentos de expansão ISA (Industry Standard Architecture) Primeiro barramento feito para os computadores, por razões de compatibilidade com placas antigas é ainda mantido. É um barramento lento e pode ser utilizado com periféricos lentos. PCI (Peripheral Component Interconnect) Esse é o barramento mais utilizado atualmente, por ser um barramento rápido. Foi desenvolvido pela Intel no início da década de 90 e passou a ser largamente implementado, pois a Intel patenteou o barramento PCI e colocou a patente em domínio público para estimular o ser uso, como essa atitude a empresa possibilitou que outros fabricantes construíssem periféricos para esse barramento ser ter de pagar royalties. Para que haja compatibilidade entre os barramentos PCI e ISA existe uma “ponte” de ligação (PCIISA bridge) entre os dois barramentos, assim as placas antigas podem ainda ser utilizadas. A ligação do barramento local com o barramento PCI chama-se host-PCI bridge. Também são conhecidas como ponte norte e ponte sul. AGP (Accelerated Graphics Port) Barramento exclusivo para vídeo utilizado em placas mãe que suportam os processadores Pentium Pro, Pentium II, Pentium III e Pentium IV. Esse é um conector projetado especialmente para placas de vídeo, isto é, ele trabalha com a memória de vídeo de forma mais rápida, utilizando a 38 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação própria memória RAM do computador como uma área de vídeo. Assim, a placa AGP tem de buscar na memória RAM o conteúdo do vídeo. USB (Universal Serial Bus) Barramento para periféricos externos, sendo uma porta serial de alta velocidade, esse foi criado pelas seguintes empresas: Compaq, IBM, DEC, Intel, Microsoft, NEC, e Northern Telecom dentre as características que ele apresenta, podem-se citar: • Suporte a até 127 dispositivos; • Distância máxima de 5 metros entre cada dispositivo; • Hot-plugging, isto é, o mesmo pode ser ligado e desligado sem o desligamento do computador; • Quando o periférico possue baixo consumo, a alimentação é provida pelo próprio barramento; • Existem duas velocidades de operação de 1,5 Mbps e 12Mbps. Slots Slots são conectores (encaixes) usados para conectar as placas de periféricos. Cada tipo de barramento necessita de um tipo de conector específico, por exemplo, nos computadores podemos encontrar os conectores para os padrões de barramento ISA e PCI. Hardware: Dispositivos de entrada. Teclado O teclado é um dispositivo de entrada de dados, utilizando-o, os dados são inseridos em um computador, portanto o teclado é indispensável ao funcionamento do computador. No mercado existem diversos modelos de teclados, todos seguem o padrão das máquinas de escrever, e a maioria possui teclas adicionais de controle e uma seção numérica. Os mais comuns são os teclados planos de 104 teclas, mas recentemente foram criados os teclados ergonômicos, esse com teclas de função programável para uso da Internet e recursos multimídia. Para que os teclados funcionem corretamente os sistemas operacionais possuem pacotes de software específicos para países, pois cada país possui caracteres específicos, sendo assim ao se fazer à configuração do teclado em um sistema operacional é necessário escolhermos de forma correta qual é o teclado que será utilizado.No mercado existem dois tipos de conectores para teclado, o DIN - padrão internacional, e o PS/2 padronizado pela IBM e menor que o DIN. Durante muito tempo o padrão DIN dominou o mercado, atualmente o padrão PS/2 está dominando o mercado. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 39 Mouse O mouse é outro dispositivo de entrada de dados, funcionando como um ponteiro na tela do computador. Os movimentos do mouse pela mesa direcionam a posição do cursor no monitor de vídeo, onde podemos selecionar a opção desejada dentro das interfaces gráficas existentes. Esse cursor indica qual objeto receberá a ação de um dos botões do mouse. O Mouse ou Trackball são ligados à porta de comunicação serial do micro, ou então à uma porta PS/2 que os liga direto ao barramento na placa mãe, deixando livre a porta de comunicação e aumentando a velocidade de comunicação entre o mouse e o microprocessador. Atualmente existem mouses sem fio utilizando uma interface infravermelha ou ondas de rádio para a comunicação. Mouse Optomecânico Esses mouses são os mais comuns e baratos, são constituídos por uma esfera de borracha que transmite o movimento do mouse para dois sensores ópticos que enviam pulsos elétricos de acordo com a rotação de dois discos ranhurados. Mouse Óptico Os primeiros mouses ópticos necessitavam deslocar-se sobre uma placa especial que refletia o feixe de laser emitido pelo mouse e captado por sensores que indicavam a movimentação dele por cima desta placa. Atualmente o mouse óptico possui um sensor que detecta movimentos sem a necessidade de uma superfície especial para deslizar. Este tipo de mouse é melhor que o optomecânico, pois não apresenta partes móveis e nem é necessário executar limpeza interna periódica. Hardware: Dispositivos de Armazenamento. Disco Rígido (HD) O Hard Disk (HD), ou simplesmente Disco Rígido, é um sistema de armazenamento de alta capacidade que, ao contrário da memória RAM, não perde seus dados quando desligamos o computador, sendo por isso destinado ao armazenamento de arquivos e programas. Essas unidades de disco diferenciam-se dos Floppys nas seguintes caracteristicas: 40 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação − − − Os discos não são removíveis; Possui maior capacidade de armazenamento; Maior velocidade de acesso. Floppy Disk (Unidade de disco flexível) A unidade de disco flexível é um periférico que faz parte da estrutura de um computador sendo conhecida popularmente como drive ou floppy. Há 2 modelos de drive quanto à sua dimensão de largura: drive de 5 1/4 polegadas e de 3.1/2 polegadas. A unidade de disco flexível é responsável pelo armazenamento de dados em um computador em discos magnéticos flexíveis e transportáveis conhecidos como disquetes. O processo de armazenamento de dados é denominado de escrita ou gravação e conseqüentemente, ao recuperarmos esses dados, teremos realizado o processo de leitura. Por serem removíveis e transportáveis, os disquetes podem ser acessados em outros equipamentos que também tenham unidades de discos flexíveis, o que possibilita a migração de dados de um computador para outro. Drive de CD-ROM e de CD-R A unidade de CD-ROM é utilizada para ler CDs. Os cds podem armazenar até 700 MB o que os torna muito agradáveis. Os cds já vêm gravados de fábrica e não podem ser apagados ou re-gravados pelo usuário. Esse processo deixa minúsculos furos na superfície que são lidos pelo feixe laser como zeros e uns. As trilhas nos CDs são construídas na forma de espirais, padrão utilizado também nos CDs de música. A diferença entre o CD-ROM e CD-R é que nesse caso o CD-R pode ser gravado, mas só uma única vez. No mercado estão disponíveis também CDs que podem ser re-gravados, esses cds são os CDRW. Uma característica técnica importante dos drives de CD-ROM é a sua velocidade de leitura. Os primeiros drives de CD-ROM operavam com a mesma velocidade que os CD Players para música: 150 kB/s. Não é necessário ter velocidades superiores a esta para ouvir música. Entretanto para armazenar dados, é interessante aumentar a velocidade. Por isso surgiram logo os CDs de dupla velocidade (2x, equivalente a 300 kB/s), depois os de 3x, 4x, e assim por diante. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 41 Prática: Arquitetura de Computadores Prática: Verificação dos componentes de um computador utilizando software de diagnóstico. Objetivo: O objetivo deste laboratório é a identificação de componentes/configurações de um computador utilizando software de diagnóstico. Recursos Necessários : Sistema Operacional Windows 2000, software de verificação. 1. Procure a ícone do software “freshdiagnose” no desktop do seu computador. Clique no ícone para que o software possa ser executado. 2. Se o mesmo não estiver instalado em seu computador, acesse a pasta compartilhada do seu instrutor e copie o software para o seu computador. 3. Instale o software. 4. Inicie o software. 5. Após o software ter iniciado, procure a opção Hardware System, esta opção fica no lado esquerdo da tela. Anote abaixo as informações solicitadas: 6. Clique em Bios e anote o nome do fabricante da BIOS (BIOS Vendor).___________________________ 7. Clique em Busses e verifique que tipos de barramentos estão disponíveis. ( ) PCI ( ) ISA ( ) AGP 8. Clique em CMOS. 9. Verifique o estado da bateria, para isso localize System Status, CMOS Battery. Estado Ok? ( ) Sim ( ) Não 10. Clique em Motherboard. 11. Verifique o fabricante da Motherboard, para isso localize Motherboard Information, Manufacturer. _____________________________________________________________________________ 12. Clique em Processor. 13. Verifique as seguintes informações sobre o processador: 14. Fabricante do processador, para isso localize Processor Info, Vendor: _____________________. 15. Velocidade do processador em MHz, para isso localize Processor Info, Freq: ________________. 16. A família do processador, para isso localize, Processor ID: ___________________________. 17. Clique em System Slots. 18. Procure por slots types, anote quais são os tipos de slots disponíveis. 19. Quantos tipos de slots de barramentos você encontrou? Existem mais de um slot para tipo? _____________________________________________________________________________ 20. Em Software System procure por Memory. 21. Verifique qual é a porcentagem de memória utilizada em Memory load: 42 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 22. Verifique qual é a quantidade de memória RAM que este computador, Para isto localize Total Physical Memory. 23. Verifique qual é a quantidade de memória disponível para utilização. Para isto localize Available Physical Memory. 24. Abra o Word e digite =Rand(100,100), abra o Power Point e o Excel. 25. Volte ao software FreshDiagnose, clique em F5, para que o software atualize as informações. 26. Verifique novamente qual é a quantidade de memória disponível para utilização. Para isto localize Available Physical Memory. 27. Houve mudança na quantidade de memória disponível? O que você conclui a partir do resultado? ______________________________________________________________________________ 28. Procure por Operating System, neste local você pode obter informações sobre o sistema operacional utilizado pelo computador que você está usando. 29. Verifique em SO Name qual é o nome do sistema operacional._________________________ 30. Verifique em OS Version qual é a versão do sistema operacional._______________________ 31. Verifique em Service Pack, qual é a versão do pacote de correções do sistema operacional. _____________________________________________________________________________ Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 43 Prática: Verificação dos componentes físicos do computador. Objetivo: O objetivo deste laboratório é a identificação de componentes/configurações de um computador utilizando verificação visual do hardware. Recursos Necessários: Chave Philips. Retire da parte traseira do computador os parafusos que prendem a parte lateral do gabinete para poder ter acesso à parte interna do gabinete. Após termos identificado todo o hardware com o software “freshdiagnose”, verificamos que a placa mãe é da marca Asus, modelo P4S533-X. A placa mãe tem o seguinte layout. 1. Verifique que tipos de barramentos estão disponíveis nesta placa mãe. ( )PCI ( ) ISA ( ) AGP 2. Quantos tipos de slots de barramento você encontrou? Existem mais de um slot para cada tipo? 3. Identifique as seguintes informações com um círculo. − Os slots de barramentos disponíveis nesta placa. − Identifique os slots de memória disponíveis nesta placa. − Identifique o soquete do processador. 4. Na figura abaixo identifique cada um dos componentes. 44 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação REDES DE COMPUTADORES Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 45 Redes de Computadores No início os computadores eram grandes e complexos, eram operados por pessoas altamente especializadas. Não havia nenhuma forma interativa entre usuários e os computadores, o processamento era centralizado e todos os componentes do computador como hardware, software e armazenamento, ficavam concentrados em um único local, o que possibilitava um melhor controle. Em um sistema com processamento local o computador de grande porte (mainframe) atendia a todas as necessidades de processamento da empresa.Todos os dados eram coletados e levados ao computador, os resultados deveriam ser apanhados e levados ao usuário. Na década de 1960 muitos avanços permitiram o desenvolvimento dos primeiros terminais interativos, o que tornou possível acesso ao computador central através de linhas de comunicações (processamento à distância), assim os vários usuários dividiam o tempo de processamento acessando o computador central a partir de seus terminais em outros prédios ou cidades, otimizando os recursos, afinal um computador custava uma fortuna. Embora o acesso ao computador central fosse descentralizado, todo o processamento ainda era centralizado, ou seja, era executado pelo computador central. Esse tipo de processamento envolvia meios e equipamentos de transmissão de dados como modems conectados a linhas telefônicas. Na década de 1970 os computadores começaram a ser distribuídos, graças ao desenvolvimento de minicomputadores e microcomputadores, que possuíam um bom desempenho e não necessitavam de ambientes com requisitos rígidos de temperatura e umidade. O processamento era realizado pelo computador, ao qual o terminal estava ligado, não sendo executado necessariamente por um computador central. Como o desenvolvimento rápido de novas tecnologias e com o surgimento dos computadores pessoais (PC), o preço dos computadores foi cada vez mais diminuindo, assim em pouco tempo muitas empresas já possuíam grande número de computadores pessoais para seus funcionários. Houve então uma necessidade de troca de informações, isto é, os usuários precisavam trocar informações. Veja o exemplo: O usuário A fez um trabalho e precisa mostrá-lo para o usuário B. Como ele mostraria o trabalho para o usuário B? 1. Ele poderia gravar um disquete e se dirigir até a mesa do usuário B e utilizando o computador do usuário B mostrar o trabalho. Esse tipo de transporte de disquete deu nome a uma rede chamada DPL (disquete para lá), DPC (disquete para cá). 2. Ele poderia pedir que o usuário B se deslocasse até a sua mesa e assim mostraria o trabalho. Analisando as duas possibilidades, as mesmas não são complexas de serem executas, porém se o arquivo que o usuário precisa mostrar não cabe em um disquete a possibilidade 1 não seria possível e assim como a necessidade de troca de informações crescendo a cada dia, surgiram as redes de computadores. 46 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O que são redes de computadores? Redes de computadores são sistemas interconectados por meios de transmissão (linhas telefônicas e tecnologias de transmissão) e por conjuntos de regras com o fim de organizar a comunicação (protocolos), possibilitando o compartilhamento de recursos e informações. A Sra. Maria vai ao supermercado e faz compras. Ao passar pelo caixa para pagar as despesas ela percebeu que estava sem dinheiro na carteira, mas graças ao seu cartão de crédito ela pagou as despesas no próprio caixa, sem precisar sair do local para passar o cartão na máquina da operadora de cartão de crédito. Ao analisar o exemplo acima, nota-se que o supermercado possui computadores nos caixas, já que a sra. Maria não precisou se deslocar até a central de atendimento para passar o cartão. Tendo computadores nos caixas o supermercado pode possuir linhas conectando a sua rede com a rede da operadora de cartão de crédito, facilitando a aprovação da operação e evitando que o cliente precise se deslocar. Outra grande vantagem é que todo o sistema do supermercado pode estar integrado, quando a sra. Maria passou pelo caixa o repositor do estoque já pode saber quantos quilos de açúcar foram retirados da prateleira e assim saber se há ou não necessidade de reposição. Atualmente a Internet é a maior rede de computadores do mundo, nessa rede existem milhões de computadores que estão conectados via redes menores, propiciando assim que usuários possam se comunicar e trocar informações com pessoas que estão em diversas partes do mundo. Compatibilidade Com a explosão dos computadores e redes de computadores durante as duas últimas décadas houve um grande aumento na quantidade e no tamanho das redes. Foram criados vários tipos de redes baseadas em pesquisas, desenvolvimento e interesse de cada fabricante, portanto as primeiras redes eram incompatíveis, devido as suas implementações de hardware e de software serem diferentes. Para tratar desse problema, houve a necessidade de se criarem padrões de rede para ajudar os desenvolvedores a implementar redes que poderiam comunicar-se e trabalhar juntas criando o que chamamos de interoperabilidade. A partir dessa necessidade de padronização é que surgiu o modelo OSI (Open System Interconnection), que foi criado pela ISO (International Organization for Standardization) em 1984 depois de várias pesquisas sobre redes existentes. O modelo OSI foi criado para ajudar os desenvolvedores a implementar redes que interoperassem sem os problemas de incompatibilidade que vinham ocorrendo até então. As principais características do modelo OSI são: − Redução da complexidade de implementações; Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 47 − − − − − Padronização das interfaces; Maior facilidade para o desenvolvimento modular; Garantia de que as diversas tecnologias são interoperáveis; Aceleração na evolução das tecnologias; Simplificação no ensino e na aprendizagem. Em uma rede de computadores, para que os pacotes de dados trafeguém de um computador A (origem) até um computador B (destino), é importante que todos os equipamentos da rede utilizem a mesma linguagem, ou protocolo. No modelo OSI, cada camada individual tem um conjunto de funções que ela deve executar para que os pacotes de dados trafeguem de um computador A (origem) a um computador B (destino) em uma rede. Cada camada conversará com a sua camada correspondente no destino. Modelo OSI Este modelo possui 7 camadas distintas: Camada 1 Camada 2 Camada 3 Camada 4 Camada 5 Camada 6 Camada 7 Camada física, a qual tem a responsabilidade de transmitir a sequências de bits pelos meios físicos, é ela que também define os meios elétricos e características físicas, como níveis de voltagem, temporizações, taxas de dados físicos, distâncias máximas de transmissão, conectores físicos. Camada de enlace, a qual proporciona meio de transmissão confiável entre dois elementos, ela também organiza os bits em frames (quadros), detecta erros (não corrige), controla o fluxo e faz a seqüencialização dos bits. Trabalha com endereço físico MAC address. Camada de rede, ela é a responsável por determinar como os pacotes são roteados entre a origem e o destino, através do melhor caminho. Proporciona comunicação independente do meio, endereçamento lógico (IP) e não é orientada à conexão. Camada de transporte, a qual fornece confiabilidade, controle de fluxo, detecção e recuperação de erros, define portas para as conexões. Camada de sessão que é responsável por estabelecer, gerenciar e terminar sessões entre aplicativos. Também sincroniza o diálogo entre os hosts e gerencia a troca de dados entre eles. Camada de apresentação que é responsável pela formatação, criptografia e compactação de dados. Assegura que a informação emitida pela camada de aplicação da origem seja legível para a camada de aplicação do destino. Camada de aplicação define funções específicas de utilização dos sistemas. Sincroniza as aplicações, controla a integridade dos dados, estabelece acordos sobre procedimentos para recuperação de erros. É a camada de aplicação interage com os aplicativos externos ao modelo OSI, ela é a camada mais próxima do usuário. As redes na atualidade Graças à padronização e às novas tecnologias os computadores começaram a se comunicar de forma melhor e com redução de custos. Hoje com a queda acentuada dos preços de infra-estrutura de rede, é muito difícil não encontrarmos uma rede. A Intragov do Governo do Estado de São Paulo é um bom exemplo de rede. É uma infra-estrutura única de comunicação, em implantação pelo Governo de São Paulo, que cobrirá todo o Estado, podendo ser compartilhada por diferentes órgãos públicos. A Intragov é fundamental para a concretização, no Estado, do conceito de Governo Eletrônico (aquele em que a tecnologia da informação e comunicação é usada de forma intensiva para melhorar a gestão do Estado e o atendimento ao cidadão). Conceitos básicos de redes: As redes de computadores são formadas por uma série de equipamentos (software e hardware). Abaixo apresentamos uma lista de alguns desses equipamentos. 48 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação − − − − − Sistema operacional de rede: compreende uma família de programas que são executados nos computadores que compõem uma rede; Equipamentos de rede: servidores, hubs, switches, roteadores. Equipamentos que garantem que os pacotes de dados enviados pela rede sejam examinados e encaminhados pelas vias adequadas, para que possam chegar ao seu destino corretamente e na maior brevidade possível; Placas de rede: para conectar o computador à rede; Cabeamento: meios físicos que conectam os diversos tipos de equipamentos de redes. Podem ser cabos coaxiais, fibras ópticas, cabos de par trançado (UTP), etc; Protocolos: regras predefinidas utilizadas para a comunicação entre os equipamentos de rede. Redes LAN – Local Area Network As redes locais de computadores são redes restritas pela distância, isto é, são redes privadas, geralmente dentro de um mesmo prédio, pois não suportam grandes distâncias devido a limitações físicas. As LANs utilizam meios de transmissão de altas velocidades, trabalhando com taxas de transmissão de 10 Mbit/s, 100 Mbit/s e 1000 Mbit/s. As LANs utilizam como meio de comunicação os cabos de pares trançados (mais utilizado), cabos coaxiais e fibras ópticas. Redes WAN – Wide Area Network As redes remotas de computadores (WAN) são redes de comunicação de dados que cobrem áreas geograficamente grandes. Normalmente em WAN são utilizados links de transmissão fornecidos por operadoras (companhias telefônicas ou operadoras de redes de longa distância). Redes Celulares ou sem fio (Wireless) As redes sem fio são baseadas em comunicação por rádio-freqüência, elas operam através de antenas ou satélites que emitem sinais no ar. Receptores recebem o sinal e estabelecem comunicação. Esse tipo de rede está se tornando cada vez mais comum, pois como essas redes usam o ar para a propagação do sinal, não é necessário investir dinheiro em cabeamento que é responsável por boa parte do investimento de uma rede. Endereçamento em redes de computadores. Os computadores podem funcionar de forma isolada (stand alone), isto é, eles funcionam perfeitamente sem a necessidade de redes de computadores. Porém os computadores podem funcionar também em um ambiente de rede. Mas como é que os outros computadores conseguem enviar informações entre eles? Para que outros computadores achem um computador específico na rede, eles precisam ter um nome ou um endereço que os outros computadores entendam. Imagine que uma pessoa deseja enviar uma carta para outra pessoa. O que precisa estar escrito na carta? − Endereço de destino. − Endereço de origem. No endereço de destino devem ser informados o nome da pessoa e o endereço correto, para que se possa fazer a entrega no lugar certo. O endereço de origem é necessário para que a pessoa que enviou a carta possa ser comunicada em caso de não recebimento. Assim funcionam os computadores, eles também possuem endereços. Na hora em que uma informação vai ser transmitida na rede é necessário que sejam informados o endereço de origem e de destino. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 49 Nota: O endereçamento de computadores difere-se do endereço de email de cada pessoa. Em redes de computadores os protocolos definem como é o esquema de endereçamento dos equipamentos. Tipos de endereçamento. Endereço Físico. Os computadores necessitam de uma maneira de identificarem uns aos outros em um ambiente de rede, pois se não houvesse algo que faça isso teríamos um conjunto de computadores sem nome nas redes. Portanto todos os computadores têm uma forma exclusiva de se identificar, o chamado endereço físico. Cada computador que esteja ou não conectado a uma rede, desde que tenha uma placa de rede, possui um endereço físico. Nunca dois endereços físicos são iguais. Os endereços físicos também são chamados de endereço de Controle de Acesso ao Meio (Media Access Control) (ou endereço MAC), o endereço físico está localizado na placa de rede e são gravados usando-se números hexadecimais (base 16) como “0001.0207.6E52 ou 00-01-02-07-6E-52”. Endereços Lógicos Os computadores, para trabalharem em um ambiente de rede, necessitam de um protocolo. Atualmente o protocolo mais utilizado em redes é o protocolo TCP/IP, que foi criado para interligar diversas redes. O protocolo TCP/IP possui em sua camada de rede um protocolo chamado IP. O protocolo IP possui o chamado endereçamento IP ou número IP, que consiste em um endereçamento individual para os equipamentos de redes (computadores, roteadores). O endereço IP é composto por 32 bits (Forma Binária), e sua representação na forma decimal possui quatro números de oito bits separados por pontos, no formato A.B.C.D. Saiba mais: o valor máximo a que 8 bits (11111111) pode chegar é 255 em decimal, sendo assim o valor máximo de um endereço IP em decimal é 255.255.255.255. 50 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação A máquina Osvaldo que está numa amostra do arquivo hosts abaixo é um exemplo deste endereçamento: 127.0.0.1 localhost 192.168.20.1 osvaldo Nesse tipo de endereçamento, as primeiras duas ou três partes representam a rede ou sub-rede à qual o sistema está ligado. Por exemplo, todos os computadores que pertencem a essa rede estão na rede 192.168.20.0 Os endereços IPs não são atribuídos arbitrariamente, pois isso resultaria em uma grande confusão. No Brasil tem que ser enviado um pedido ao Registro Br (www.registro.br) para que se receba os endereços IPs. O esquema de endereçamento de rede é usado pelos dispositivos para determinar o destino dos dados à medida que eles se movem pelas redes. As redes baseadas no protocolo TCP/IP verificam se o endereço de destino pertence a sua própria rede, se não, elas encaminham a informação para um ponto de saída de rede chamado gateway, que é para onde todos os pacotes de dados recebidos que não são para aquela rede. Passando pelo gateway os dados são encaminhados para uma próxima rede, até encontrarem o seu destino. Saiba Mais: Um endereço físico ou MAC pode ser comparado ao seu nome, pois é sempre o mesmo, não sendo alterado onde quer que você esteja. Já o endereço de rede (IP) ou endereço lógico pode ser comparado ao seu endereço residencial, que é alterado cada vez que você muda de residência. O usuário pode usar um comando do Windows para verificar quais são os seus endereços físicos e lógicos. 1. Clique no meu iniciar ou Iniciar. 2. Escolha a opção Executar. 3. Digite cmd 4. Será aberta uma janela DOS. 5. Nesta janela DOS digite o seguinte comando: Ipconfig /all No Ethernet adapter card, procure pelo endereço físico e pelo endereço IP. Para se configurar um endereço IP no Windows 2000, abra o meu iniciar, vá até Redes e Conexões Dial-Up e abra a opção Local Área Connection. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 51 Verifique se a configuração teve sucesso utilizando o comando ipconfig /all. Vá até o menu iniciar e depois em run digite CMD, a janela do DOS aparecerá, digite ipconfig /all. Compartilhamento de recursos. Os sistemas operacionais de rede, como exemplo o Windows 2000, permitem que um usuário consiga compartilhar recursos de seu computador com outros usuários desde que os mesmos estejam conectados em uma rede. O usuário pode compartilhar unidades de disco (HD, CD-ROM etc), diretórios e impressoras. Usando o utilitário Shared Folders, o usuário pode exibir as conexões e o uso de recursos dos computadores locais e remotos. Esse utilitário permite ao usuário executar as seguintes tarefas: − Criar, exibir e definir permissões para compartilhamentos. Um compartilhamento é um local em um computador que permite oferecer a outros computadores acesso às informações nele armazenadas. O computador que precisa acessar as informações no compartilhamento deve ter as permissões adequadas para isso. − Exibir uma lista de todos os usuários que estão conectados a uma rede de computadores e desconectar um ou todos eles. Para acessar o utilitário Shared Folders (Compartilhamento) − No Painel de controle, abra Ferramentas administrativas, Gerenciamento do computador, Ferramentas de sistema e Pastas compartilhadas. − O utilitário Pastas compartilhadas fornece informações, organizadas em colunas, sobre todos os compartilhamentos, sessões e arquivos abertos no computador local. − A subpasta Compartilhamento fornece informações sobre os recursos compartilhados disponíveis no computador. 52 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação A subpasta Sessões fornece informações sobre todos os usuários da rede conectados ao computador. Os sistemas operacionais de rede, como exemplo o Windows 2000, permitem que um usuário consiga compartilhar recursos de seu computador com outros usuários desde que os mesmos estejam conectados em uma rede. O usuário pode compartilhar unidades de disco (HD, CD-ROM etc), diretórios e impressoras. Para compartilhar uma pasta no Windows, o usuário deve abrir o Explorer: 1. Escolher qual a pasta que deseja compartilhar com outros usuários. 2. Clicar com o botão direito do mouse sobre o nome da pasta. 3. Clicar em propriedades: 4. Selecionar compartilhamento (Sharing). 5. Clicar em compartilhar esta pasta. 6. Clicar em permissões. 7. Clicar em adicionar e escolher o usuário que terá permissão de acesso. 8. Clique em OK. 9. Clique em OK novamente. A pasta compartilhada deve ser exibida de uma forma diferente da normal, dando a entender que está compartilhada. Agora os usuários com permissão já podem acessar a sua pasta. Mapeamento de uma pasta. Muitas vezes o usuário precisa acessar arquivos que estão em um outro computador. O Windows oferece uma ferramenta chamada Mapeamento (Map Network Drive). Para mapear uma pasta remota no seu computador, faça os seguintes procedimentos: Clique em Meus Locais de Rede (My Network place) e verifique se a pasta que você deseja mapear está compartilhada. 1. Vá até Ferramentas (Tools) 2. Selecione Mapear drives de Redes (Map Network Drive). 3. Selecione uma letra para o drive que será mapeado. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 53 4. Selecionar o computador desejado e a pasta. 5. Clique em finalizar para concluir a operação. 6. Verifique se drive foi mapeado corretamente. Protocolo de transferência de arquivos (FTP) O FTP é um protocolo usado para transferência interativa de arquivos (download) em redes de computadores. Os arquivos são armazenados em computadores (servidores FTP) e disponibilizados normalmente na Internet. Os arquivos podem ser textos, fotos, artigos, programas de computadores etc. O usuário que deseja pegar um arquivo em um computador remoto (servidor FTP) deve utilizar um programa cliente FTP para poder desfrutar das vantagens do FTP. Existem vários softwares gratuitos de FTP no mercado. O FTP apesar de ser muito utilizado, não é a única maneira de se fazer troca de arquivo em redes. Atualmente existem programas que compartilham arquivos entre usuários os chamados peer to peer ou ponto a ponto, o software kazaa é um exemplo desses tipos de programas. As páginas http também podem ser utilizadas para que o usuário faça download de arquivos, esse tipo de disponibilização de informação é muito comum atualmente. Muitas empresas disponibilizam em seus sites correções de software, manuais entre outros que podem ajudar o usuário a resolver problemas corriqueiros. Meios físicos de redes. Podemos destacar como meios físicos de redes os ambientes de meios compartilhados, onde vários computadores têm acesso ao mesmo meio físico, ambientes de meios compartilhados estendidos, onde é utilizado algum equipamento para acomodar mais computadores em um ambientes de meios compartilhados e ambientes de rede ponto a ponto, onde um dispositivo está conectado a apenas um outro equipamento através de um único link, que é o caso de uma conexão com o provedor de serviços de Internet através de uma linha de telefone. Comutação em redes Comutação por circuito - A comutação por circuitos necessita de um caminho dedicado entre dois equipamentos. O sistema telefônico funciona dessa maneira. Para que exista comunicação, é necessário o estabelecimento do circuito, para que depois exista a transferência da informação. 54 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Comutação por pacote - Na comutação por pacotes não há a necessidade de um caminho dedicado para a comunicação entre dois equipamentos. Os canais são compartilhados, o que permite que vários usuários possam ocupar o meio ao mesmo tempo. Nesse tipo de comutação os dados são transmitidos por demanda, eles são sempre aceitos, mas haverá aumento no tempo de transferência, devido às filas. Em vez de utilizar um link dedicado entre dois equipamentos, a origem envia mensagens em pacotes, cada pacote contém informações suficientes (endereços de origem e destino) para que os dados possam ser entregues para o equipamento de destino correto. A vantagem é que o mesmo link pode ser usado por vários usuários. Topologias de Redes O termo topologia pode ser designado como "a estrutura local da rede". Existem dois aspectos que devem ser observados quando falamos de topologia, o aspecto físico e o aspecto lógico. A topologia física reflete como a rede está estruturada. São todas as características de camada 1, de como a rede está conectada fisicamente. Podemos dizer que é a parte da rede que diz respeito ao cabeamento. Já a topologia lógica reflete como a comunicação ocorre, ou seja, com qual ordem os equipamentos se comunicam e se existe alguma estrutura de acesso ao meio. Topologia Lógica Existem dois tipos de topologia lógica: Broadcast (barramento) e Passagem de Token (Anel). A topologia em broadcast determina que o meio é acessado aleatoriamente. Esse tipo de rede é chamada de não-determinística, pois não existe uma ordem para a comunicação ocorrer, simplesmente quem “chegar primeiro” pode “falar”. Isso pode ser uma vantagem se você desejar que todas as informações cheguem a todos os dispositivos. No entanto isso pode ser uma desvantagem, pois os problemas de tráfego e colisões são comuns. Exemplo: Ethernet Na topologia de Passagem de Token, para que as informações fluam, cada estação tem de passar as informações à sua estação adjacente, como se fosse um “bastão da fala” que as antigas tribos indígenas usavam. Esse método é chamado de determinístico exatamente por determinar a ordem com que as estações se comunicam. Nem sempre a topologia física e lógica são a mesma e para demonstrar que uma rede pode ter um tipo de topologia física e um tipo completamente diferente de topologia lógica observe os exemplos a seguir: A implementação mais comum da Ethernet 10Base-T usa uma topologia física em estrela estendida, mas atua como se usasse uma topologia em lógica em barramento. A Token Ring usa uma estrela física e um anel lógico, enquanto a FDDI usa um anel físico e lógico. Saiba mais: Ethernet, Token Ring e FDDI são tipos de redes locais. A Ethernet é o tipo de rede local mais utilizado no mundo. Topologia Física Barramento A topologia de barramento tem todos os nós conectados diretamente a um link e não existem outras conexões entre os nós. Cada host é conectado a um cabo comum. Uma vantagem dessa topologia é que todos os computadores estão conectados uns aos outros e, portanto, podem comunicar-se diretamente. Uma desvantagem dessa topologia é que um rompimento no cabo desconecta os computadores uns dos outros. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 55 Anel Consiste em um único anel fechado que contém nós e links, com cada nó conectado a apenas dois nós adjacentes. Essa topologia mostra todos os dispositivos conectados diretamente uns aos outros, como por exemplo, a brincadeira de criança chamada “telefone sem fio”, só que em formato circular. Estrela Existe um nó central do qual todos os links ligados aos outros nós se irradiam. Sua vantagem principal é permitir que todos os outros nós se comuniquem uns com os outros. A desvantagem é que se o nó central falhar, a rede inteira fica desconectada. Dependendo do tipo de dispositivo de rede usado como nó central, as colisões podem ser um problema. Estrela Estendida É igual a uma topologia em estrela, exceto pelo fato de que cada nó vinculado ao nó central é, também, o centro de outra estrela. A vantagem disso é que ela permite que os cabos sejam mais curtos e limita o número de dispositivos que precisem se interconectar ao nó central. Árvore É similar à topologia em estrela estendida, a principal diferença é que ela não usa um nó central. Em vez disso, é usado um tronco que se ramifica até outros nós. Há dois tipos de topologias em árvore: a árvore binária (cada nó se divide em dois links) e a árvore de backbone (um tronco de backbone tem ramos com links pendurados). O tronco é um cabo que tem diversas camadas de ramos. 56 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Malha Completa Cada nó é vinculado diretamente a todos os outros nós. Essa topologia tem vantagens e desvantagens muito distintas. Uma vantagem é que todos os nós estão fisicamente conectados a todos os outros nós (criando uma conexão redundante). Se algum link falhar, as informações poderão fluir através de muitos outros links para atingir seu destino. A principal desvantagem física é que, a cada nova estação adicionada, a quantidade de cabos e conexões será cada vez maior, e portanto o custo é muito alto. Métodos de comunicação: Unicast é o método pelo qual o dado é enviado para um único destino Multicast é um método pelo qual o dado é copiado e é enviado para um grupo destino, isto é, esse dado pode ser enviado para um grupo de elementos em uma rede. Broadcast é um método pelo qual o dado é copiado e é enviado para todos os elementos que pertencem a um segmento de rede. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 57 Redes de Computadores Prática: Endereço físico (MAC) e endereço lógico (IP). Objetivo: Este laboratório tem como objetivo a verificação do endereço físico (MAC) e do endereço lógico (IP). Recursos Necessários : Sistema Operacional Windows 2000 e placa de rede instalada no computador. Determinar o endereço físico (MAC address) de seu computador. 1. Abra a janela do DOS. Para abrir a janela do DOS, clique em Iniciar (start), executar (run) e digite o comando CMD. A janela do DOS será exibida. 2. Para determinar o MAC address de seu computador execute o comando: Ipconfig /all 3. Localize o “Physical Address” no “Ethernet adapter card” do cartão de rede do seu computador: ___________________________________________________, esse é o endereço físico. Determinar o endereço físico (MAC address) de seu computador. 4. Localize o “IP Address” para localizar o endereço IP no “Ethernet adapter card” do cartão de rede do seu computador: ___________________________________________________, esse é o endereço lógico. 5. Altere o endereço IP do seu computador seguindo o seguinte critério: Computador 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Endereço IP 192.168.10.1 192.168.20.2 192.168.30.3 192.168.40.4 192.168.50.5 192.168.60.6 192.168.70.7 192.168.80.8 192.168.90.9 192.168.100.10 Computador 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Endereço IP 192.168.10.11 192.168.20.12 192.168.30.13 192.168.40.14 192.168.50.15 192.168.60.16 192.168.70.17 192.168.80.18 192.168.90.19 192.168.100.20 6. Repita os itens de 1 a 4. 7. O que aconteceu com o endereço físico?Explique. _____________________________________________________________________________ 58 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Teste de redes. Objetivo: Este laboratório tem como objetivo verificar pequenos testes em ambientes de redes. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000, uma rede de computadores. Identificar o endereço IP do seu computador. Clique com o botão direito no ícone My Network. Clique duas vezes no ícone Local Area Conection. Na tela que aparece você pode verificar o estado de sua conexão de rede, a velocidade de sua placa de rede, quantos pacotes foram enviados e recebidos por essa placa. Clique em propriedades. Na janela que surgir você identificará o modelo de sua placa de rede, bem como as propriedades do protocolo TCP/IP e outros protocolos se o computador possuir mais de um. Clique em Internet Protocol e em seguida em propriedades. Anote o endereço IP e a máscara de rede (subnet mask). _____________________________________________________________________________ Identificar o gateway do seu computador. Para identificar o gateway do seu computador, você pode repetir o procedimento anterior ou executar os seguintes passos: Abra a janela do DOS. Execute o seguinte comando: Ipconfig Teste de conectividade com o comando ping. O comando ping testa se o seu computador tem conectividade com a rede. Se você obtiver resposta positiva, o seu computador possui conectivadade com as outras máquinas, caso contrário, você precisa verificar suas configurações. Para usar o comando Ping execute o comando: Ping Endereço do Default Gateway. A tela abaixo exibe um resultado positivo do comando Ping. Pergunte aos outros alunos quais são os endereços IP de cada um dos computadores da sala e preencha a tabela abaixo. Computador Endereço IP Computador Endereço IP 1 11 2 12 3 13 4 14 5 15 6 16 7 17 8 18 9 19 10 20 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 59 Execute o comando ping para todos os computadores da sala. Você recebeu resposta positiva de todos os computadores? _____________________________________________________________________________ Agora, desconecte o cabo da placa de rede de seu computador. Ping um dos computadores. Você recebeu resposta positiva deste computador? _____________________________________________________________________________ Conecte o cabo de rede novamente. Altere o endereço IP do seu computador seguindo o seguinte critério: Computador Endereço IP Computador Endereço IP 1 192.168.10.1 11 192.168.10.11 2 192.168.20.2 12 192.168.20.12 3 192.168.30.3 13 192.168.30.13 4 192.168.40.4 14 192.168.40.14 5 192.168.50.5 15 192.168.50.15 6 192.168.60.6 16 192.168.60.16 7 192.168.70.7 17 192.168.70.17 8 192.168.80.8 18 192.168.80.18 9 192.168.90.9 19 192.168.90.19 10 192.168.100.10 20 192.168.100.20 Execute o comando ping para todos os computadores da sala. _____________________________________________________________________________ Você recebeu resposta positiva de todos os computadores? Explique? _____________________________________________________________________________ 60 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Compartilhamento e mapeamento de pastas. Objetivo: Este laboratório tem como objetivo compartilhar e mapear uma pasta em um ambiente de redes. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000, uma rede de computadores. Etapa 1. Compartilhamento. 1. Crie uma pasta chamada Rascunho 2. Clique com o botão direito do mouse sobre o nome da pasta. 3. Clicar em propriedades: 4. Selecionar compartilhamento (Sharing). 5. Clicar em compartilhar esta pasta. 6. Clicar em permissões. 7. Clicar em adicionar e escolher o usuário que terá permissão de acesso. 8. Clique em OK. 9. Clique em OK novamente. A pasta compartilhada deve ser exibida de uma forma diferente da normal, dando a entender que está compartilhada. Agora os usuários com permissão já podem acessar a sua pasta. Etapa 2 Mapeamento de uma pasta. 10. No Windows Explorer vá até Ferramentas (Tools) 11. Selecione Mapear drives de Redes (Map Network Drive). 12. Selecione uma letra para o drive que será mapeado. 13. Selecionar o computador desejado e a pasta. 14. Clique em finalizar para concluir a operação. Verifique se drive foi mapeado corretamente. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 61 Editor de Textos Microsoft Word 62 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Editor de Textos Os processadores de texto são programas que permitem criar memorandos, cartas, relatórios, enfim, qualquer tipo de documento que precise de recursos avançados de edição. Neste curso será abordado o MS-Word ou simplesmente Word, uma poderosa ferramenta capaz de realizar tais recursos, como, por exemplo: recortar, copiar, colar, formatar página para impressão, alterar o estilo e a aparência do documento, verificar ortografia e gramática, fazer a integração com outros programas, inserir figuras, tabelas, mala direta etc. Iniciando o Word A forma mais comum de iniciar o Word é através do botão Iniciar localizado no canto esquerdo da barra de tarefas do Windows: Iniciar – Programas – Microsoft Word. Em seguida, o Word é aberto com um novo documento em branco: Navegando na janela do Word Ao iniciar o Word, um novo documento é criado, até esse momento nada é gravado no disco3, o usuário pode iniciar a digitação, ajustar as margens, escolher o tipo e o tamanho da fonte4 e da página, definir o alinhamento, dar destaque a títulos e sub-títulos e, quando for conveniente, salvar o documento no disco, ou ainda descartar tudo isso como se nada tivesse sido feito, e abrir qualquer outro documento que já estiver armazenado no disco. Essas e muitas outras tarefas podem ser executadas através da barra de menus ou de uma forma muito mais simples através da barra de ferramentas. A princípio, existem três barras: Barra de Menus: Organiza todos os comandos do Word de uma forma lógica.Se o usuário precisar abrir um documento que está armazenado no disco, o mesmo pode clicar sobre menu Arquivo e em seguida sobre o comando abrir, ou se precisar trabalhar com uma tabela dentro do documento, por exemplo, basta clicar sobre o menu Tabela e assim por diante. Barra de Ferramentas Padrão: Organiza os comandos mais comumente utilizados na forma de botões, cada botão possui um ícone5 que representa seu respectivo comando, por exemplo: o segundo botão da esquerda para a direita, possui um ícone de uma pasta aberta, este botão serve para abrir um arquivo do disco. Barra de Ferramentas Formatação: Essa barra de ferramentas possui comandos focados à formatação dos documentos: escolha do estilo e tamanho da fonte, negrito, itálico, sublinhado, alinhamento, etc. Ao passar o botão do mouse sobre algum botão da barra de ferramentas, é mostrada uma breve descrição com o nome do comando. 3 Geralmente é o disco rígido que está dentro do gabinete do computador, porém pode ser um disquete. Um tipo de letra instalado no Sistema Operacional. 5 Elemento gráfico que pode representar um comando ou um programa. 4 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 63 O usuário pode personalizar as barras de ferramentas para incluir ou remover botões através do menu Ferramentas – Personalizar – Barras de ferramentas ou simplesmente clicando em uma das setas que ficam à extrema direita de cada uma das barras. O usuário pode também mudar a posição das barras, clicando sobre a barra vertical localizada à extrema esquerda de cada uma. Barra de Ferramentas Padrão Criando um novo documento Como foi dito antes, ao iniciar o Word, já é criado um documento em branco, porém suponhamos que o usuário já tenha aberto outro documento, ainda assim é fácil criar um novo, basta clicar no botão Novo documento em branco da barra de ferramentas e é criado um novo documento. Ao digitar o documento, o mesmo aparece na posição do cursor6, o usuário não precisa se preocupar em mudar de linha, pois isso é feito automaticamente ao chegar no final da linha atual. Caso haja a necessidade de mudar de linha antes do final desta, basta pressionar a tecla <ENTER>, nesse caso, o usuário estará terminando o parágrafo. Salvando um documento No momento oportuno, o usuário precisará salvar o seu documento em disco, isso significa que se precisar dele no futuro poderá abri-lo no momento em que desejar. Para isso basta clicar no o botão Salvar da barra de ferramentas. O Word exibe a caixa de diálogo7 Salvar como onde o usuário deve informar o nome do arquivo e local onde o mesmo deverá ser salvo. Fechando um documento Para fechar um documento, basta clicar no o botão x localizado à extrema direita da barra de títulos do Word. Caso o documento ainda não esteja salvo, o Word solicitará que o usuário salve o mesmo. Abrindo um documento Para abrir um documento existente no disco, basta clicar no o botão Abrir da barra de ferramentas: O Word exibe a caixa de diálogo Abrir onde o usuário deve informar o local onde o arquivo se encontra e o nome do mesmo. 6 7 Ponteiro, indicando a posição que o texto será digitado. Uma janela para fornecer informações ao sistema. 64 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Imprimindo um documento Para imprimir um documento, basta clicar no o botão Imprimir da barra de ferramentas: Porém, ao clicar neste botão, o Word envia o documento para a impressora que está instalada como padrão no Sistema Operacional, sem se preocupar com a definição do tamanho do papel, margens etc. Nesse caso, talvez seja melhor utilizar o menu Arquivo – Imprimir ao invés da barra de ferramentas, pois assim o usuário terá uma caixa de diálogo para escolher a impressora onde deseja imprimir o documento, a quantidade de cópias, as páginas que serão impressas etc. É extremamente recomendável que antes de imprimir o documento, o usuário faça uma pré-visualização do mesmo através do botão Visualizar impressão. Ao clicar nesse botão, é exibida uma miniatura da página em que o usuário está posicionado dando uma idéia de como o documento ficará no papel. Ao clicar no botão Fechar, o usuário retorna a página normal onde estava digitando o documento. Antes de imprimir, é conveniente também formatar a página do documento através do menu Arquivo---Configurar página. Através dessa caixa de diálogo, o usuário pode configurar as margens do documento, definir o tamanho do papel, a orientação da página, etc. Desfazendo ações Para voltar atrás em algo que o usuário tenha feito, basta clicar no o botão Desfazer da barra de ferramentas: Ao clicar nesse botão, é desfeita a última ação, ao clicar novamente, é desfeita a penúltima e assim por diante. Opcionalmente o usuário pode clicar na seta ao lado direito do botão para selecionar de uma só vez quantas ações deseja voltar. Obs: O usuário também pode usar a combinação de teclas <Ctrl> + <Z>. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 65 Recortando, copiando, colando um bloco de texto Muitas vezes é necessário repetir certas partes (blocos) do documento, por exemplo: suponha que o usuário está digitando a letra de uma música, ele precisará repetir o refrão várias vezes até o final do documento. Um recurso interessante que existe no Windows para resolver esse problema é a Área de Transferência, uma área da memória do computador destinada a receber informações que devem ser movidas ou copiadas. Como é um recurso do Sistema Operacional, a maioria dos programas utiliza, não sendo algo específico do Word. Recortar O botão Recortar da barra de ferramentas, remove a área selecionada (palavra, linha ou parágrafo) do documento e envia para a Área de Transferência. Copiar O botão Copiar da barra de ferramentas, copia a área selecionada (palavra, linha ou parágrafo) do documento para a Área de Transferência. Colar O botão Colar da barra de ferramentas, copia o conteúdo que está na Área de Transferência para a posição do cursor no documento. Sempre que o usuário utilizar os comandos Recortar ou Copiar, o bloco selecionado é enviado para a Área de Transferência e permanece lá, só então o usuário deve utilizar o comando Colar para trazer o bloco de volta ao documento em uma posição diferente da que estava antes. Selecionando blocos de texto Às vezes é necessário aplicar algum recurso a uma determinada parte do documento, por exemplo: sublinhar uma palavra, nesse caso, primeiramente o usuário deve selecionar a palavra desejada para posteriormente aplicar o efeito de sublinhado. Essa seleção não se limita a uma palavra, podendo ser uma linha, um parágrafo ou até o documento inteiro de uma só vez. Para selecionar: Uma palavra: o usuário deve posicionar o mouse antes da palavra desejada, clicar e manter o botão esquerdo do mesmo, arrastar até o final da palavra e soltá-lo, ou se preferir, pode dar um clique duplo sobre a palavra desejada. Uma linha: o usuário deve posicionar o mouse no início da linha desejada, até o formato do mesmo mudar para uma seta apontando para a linha, ou seja, para a direita, nesse momento deve dar um clique simples. Um parágrafo: o usuário deve posicionar o mouse no início de qualquer linha do parágrafo desejado, até o formato do mesmo mudar para uma seta apontando para a linha, ou seja, para a direita, neste momento deve dar um clique duplo. O documento inteiro: o usuário deve clicar no menu Editar – Selecionar tudo ou através do teclado utilizando as teclas <Ctrl> + <T>. 66 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Barra de Ferramentas Formatação Alterando a aparência do documento O usuário pode alterar a aparência de um documento aplicando alguns atributos de formatação que presentes na barra de ferramentas de formatação, alguns dos atributos mais comuns são destacados a seguir. Estilo e tamanho da fonte Para alterar o estilo e o tamanho da fonte, o usuário deve primeiramente selecionar o bloco, clicar na caixa de listagem8 Fonte e/ou na caixa de listagem Tamanho da fonte da barra de ferramentas e escolher o estilo e/ou tamanho desejados. Negrito, Itálico e Sublinhado Esses atributos são muito comuns em documentos e muito simples de serem usados, bastando apenas o usuário selecionar o bloco e clicar no botão desejado. Negrito: consiste em deixar a fonte mais escura. Itálico: consistem em deixar a fonte inclinada. Sublinhado: consiste em deixar a fonte grifada. Opcionalmente no lugar da barra de ferramentas, o usuário pode utilizar menu Formatar – Fonte, neste caso, aparecerá a seguinte tela: Onde o usuário tem os recursos para formatação da aparência do documento já citados além de outras opções. Alinhamento do parágrafo Outra forma de melhorar a estética do documento é definindo o alinhamento mais apropriado. O alinhamento está associado à posição do parágrafo em relação às margens esquerda e direita do documento. No Word existem quatro alinhamentos diferentes: Alinhamento à esquerda: significa que todas as linhas do parágrafo serão alinhadas à margem esquerda. 8 Botão com uma lista de opções. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 67 Alinhamento centralizado: significa que todas as linhas do parágrafo serão centralizadas entre as margens esquerda e direita. Alinhamento à direita: significa que todas as linhas do parágrafo serão alinhadas à margem direita. Alinhamento justificado: significa que todas as linhas do parágrafo serão alinhadas tanto à margem esquerda quando à margem direita, dessa forma o próprio Word controla o espaçamento necessário entre as palavras. Para definir qualquer um dos alinhamentos, basta estar posicionado em alguma linha do parágrafo desejado (não é necessário selecionar a linha ou parágrafo) e clicar em um dos botões de acordo com o alinhamento desejado. Gerando índice automático no documento No Word o índice mais comum que existe é o índice analítico. Um índice analítico é uma lista dos títulos do documento com seus respectivos números de página. O usuário pode utilizá-lo para ter uma visão geral do conteúdo do documento ou para navegar no mesmo de uma forma muito rápida, bastando clicar sobre o título desejado, neste caso o Word será automaticamente posicionado na página do referido título. Criando um índice analítico Para criar um índice analítico, primeiramente o usuário deve se preocupar durante a fase de digitação do documento em definir estilos para cada título que fará parte do índice. Para tanto, basta selecionar o título e escolher o estilo desejado através da caixa de listagem Estilo, a primeira caixa de listagem da barra de ferramentas de Formatação, o título já será formatado de acordo com o estilo (aparência e tamanho da fonte, negrito, itálico, sublinhado, etc.). Existem vários estilos (Título1, Título2, etc.) e cada um tem uma formatação específica. Depois de digitado todo o documento e definido os estilos corretamente, deve-se clicar no local desejado para o índice (geralmente no início do documento) e clicar no menu Inserir – Índices – Índice analítico. Escolha um dos formatos existentes ou modifique um estilo já existente. Diagramação em colunas Um recurso importante do Word é a possibilidade de distribuição do documento em colunas, muito útil para edição de jornais ou revistas. Para utilizar esse recurso, o usuário deve selecionar o bloco de texto que será distribuído em colunas e clicar no botão Colunas da barra de ferramentas. Opcionalmente, o usuário pode utilizar menu Formatar – Colunas. 68 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O usuário deve escolher a quantidade de colunas desejada e demais opções que se encontram na tela. Mala Direta Mala Direta é um conceito que está relacionado ao envio de algum tipo de correspondência para um grande número de destinatários. Com o Word, é possível criar Mala Direta para impressão de cartas, etiquetas de endereçamento, envelopes ou catálogos através de um assistente que torna a tarefa toda muito fácil. Criando uma Mala Direta O usuário precisará de dois arquivos: Documento Principal: arquivo que deve conter o texto ou a carta a ser enviada, esse texto será igual para todos os destinatários. Origem de Dados: arquivo que deve conter os dados que são individuais para cada destinatário, por exemplo: nome, endereço, telefone. Passos para a criação de Mala Direta no Word Primeiramente o usuário deve criar um novo documento em branco, neste documento deve ser digitado o texto que será enviado a todos os destinatários, ou seja, o documento principal. Antes de prosseguir, é conveniente salvar esse documento no disco. Após isso, o usuário deve clicar no menu Ferramentas – Mala direta. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 69 Através desse assistente, o usuário deve seguir três passos para concluir a Mala Direta: − 1 – Clicar no primeiro botão para definir o documento atual como documento principal. − 2 – Clicar no segundo botão para definir a origem de dados. Essa origem de dados pode ser uma tabela do Word, uma planilha do Excel, etc. Nessa tela o usuário deve adicionar/remover os campos desejados. Logo em seguida é exibida a caixa de diálogo salvar como para salvar a origem de dados no disco, após isso, o Word perguntará se o usuário deseja editar a origem de dados ou o documento principal. Nesse caso, o usuário deve escolher a primeira opção para cadastrar todos os destinatários na origem de dados. Após clicar no botão da esquerda, a seguinte tela é exibida: Quando digitar o último destinatário, o usuário deve clicar em OK. − 3 – O passo final é utilizar a barra de ferramentas Mala direta para mesclar os dois documentos inserindo cada campo em sua devida posição. Cada registro, ou seja, cada destinatário cadastrado produz uma carta. O usuário pode imprimir o documento mesclado, pode enviar por e-mail, fax etc. 70 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Processador de texto - Word Prática: MS-Word Objetivo: Pesquisa de artigos na Internet, publicação e editoração no Word. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000, MS-Word, acesso à Internet. 1. Inicie o Word; 2. Inicie o Internet Explorer; 3. Acesse um site de busca; 4. Procure por: Secretaria da Educação do Estado de São Paulo; 5. Localize o site oficial da Secretaria da Educação de São Paulo; 6. Localize algum artigo que desperte seu interesse; 7. Copie o artigo para seu documento no Word; 8. Ajuste os recuos à esquerda e direita como zero; Instruções: • Selecione o texto / Clique no menu Formatar – Parágrafo – Recuos e espaçamento – Recuo / Esquerdo=0 / Direito=0 / Clique em OK 9. Altere o estilo “Título 1” de acordo com as seguintes formatações: a. Fonte: Times New Roman; b. Tamanho da fonte: 12; c. Negrito; d. Alinhamento: Centralizado; Instruções: • Clique no menu Formatar – Estilo / Escolha o estilo Título 1 / Clique em Modificar – Formatar – Fonte / Fonte=Times New Roman / Tamanho=12 / Estilo da Fonte=Negrito / Clique em OK / Clique em Modificar – Formatar – Parágrafo – Alinhamento – Centralizado / Clique em OK / Clique novamente em OK / Clique em Aplicar 10. Altere o estilo “Título 2” de acordo com as seguintes formatações: e. Fonte: Times New Roman; f. Tamanho da fonte: 11; g. Negrito e Itálico; h. Alinhamento: Centralizado; Instruções: • Clique no menu Formatar – Estilo / Escolha o estilo Título 2 / Clique em Modificar – Formatar – Fonte / Fonte=Times New Roman / Tamanho=11 / Estilo da Fonte=Negrito Itálico / Clique em OK / Clique em Modificar – Formatar – Parágrafo – Alinhamento – Centralizado / Clique em OK / Clique novamente em OK / Clique em Aplicar 11. Altere o estilo “Normal” de acordo com as seguintes formatações: i. Fonte: Arial; j. Tamanho da fonte: 10; k. Alinhamento: Justificado; Instruções: Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 71 • Clique no menu Formatar – Estilo / Escolha o estilo Normal / Clique em Modificar – Formatar – Fonte / Fonte=Arial / Tamanho=10 / Estilo da Fonte=Regular / Clique em OK / Clique em Modificar – Formatar – Parágrafo – Alinhamento – Justificado / Clique em OK / Clique novamente em OK / Clique em Aplicar 12. Aplique ao título do artigo o estilo “Título 1”, ao sub-título o estilo “Título 2” e ao restante do artigo o estilo “Normal”; 13. Crie uma pasta no disco rígido deste computador com o seu nome; 14. Salve o documento nesta pasta; 15. Feche o Word; 16. Reabra o Word e posteriormente o seu documento; 17. Defina a unidade de medidas do Word em centímetros; Instruções: • Clique no menu Ferramentas – Opções – Geral – Unidades de medida - Centímetros 18. Visualize impressão; 19. Formate a página de acordo com as seguintes características: l. Tamanho do papel: A4; m. Orientação: Retrato; n. Margem Superior, Inferior, Esquerda e Direita: 2 cm; 20. Retorne a visualização normal do documento; 21. Formate o primeiro parágrafo todo como sublinhado, o segundo como itálico e o terceiro como negrito; 22. Desfaça as três ações do item anterior; 23. Salve novamente o documento; 24. Retorne ao Internet Explorer e localize outro artigo; 25. Copie o novo artigo para o final do seu documento; 26. Ajuste os recuos à esquerda e à direita como zero; Instruções: • Selecione o texto / Clique no menu Formatar – Parágrafo – Recuos e espaçamento – Recuo / Esquerdo=0 / Direito=0 / Clique em OK 27. Aplique ao título do artigo o estilo “Título 1”, ao sub-título o estilo “Título 2” e ao restante do artigo o estilo “Normal”; 28. Repita os itens de 24 a 27 mais duas vezes; 29. Salve novamente o documento; 30. Selecione todo o documento e distribua em duas colunas com espaço de 0,5 centímetros entre elas; 31. Se for conveniente, insira quebras de coluna e/ou de página; Instruções: • Posicione o cursor no local onde será inserida a quebra / Clique no menu Inserir – Quebra – Quebra de página ou Quebra de coluna conforme for o caso / Clique em OK 32. Retorne ao Internet Explorer; 72 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 33. Localize o site do Governo do Estado de São Paulo; 34. Localize o logotipo: 35. Copie o logotipo para a Área de Transferência; Instruções: • Clique com o botão direito sobre a figura / Clique sobre a opção Copiar 36. Cole o logotipo no final do primeiro artigo; Instruções: • Posicione o cursor no local onde a figura será inserida / Clique no botão Colar da barra de ferramentas 37. Formate o logotipo com Layout comprimido e defina o tamanho e posicionamento adequados; Instruções: • Clique com o botão direito sobre a figura / Clique em Formatar Figura – Layout – Disposição do texto – Comprimido • Para alterar o tamanho: Clique com o botão esquerdo sobre a figura e arraste uma das alças até o tamanho desejado • Para alterar a posição: Clique com o botão esquerdo sobre a figura e arraste o mouse até a posição desejada 38. Retorne ao Internet Explorer e localize no site do Governo do Estado de São Paulo outra figura qualquer e repita os itens de 35 a 37, porém no momento de colar a figura no documento (item 36), escolha alguma posição que achar conveniente; 39. Repita o item 38 mais 2 vezes; 40. Volte ao início do documento; 41. Insira uma quebra de página; Instruções: • Posicione o cursor no local onde será inserida a quebra / Clique no menu Inserir – Quebra – Quebra de página / Clique em OK 42. Insira na primeira página um índice analítico com Formato Formal; 43. Selecione o índice e distribua em apenas uma coluna. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 73 PLANILHA ELETRÔNICA MICROSOFT EXCEL 74 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Planilha Eletrônica Introdução Uma planilha é, simplesmente, um conjunto de linhas e colunas, e cada junção de uma linha com uma coluna chama-se célula, que é a unidade básica da planilha, em que podem ser armazenados dados. Cada célula possui um endereço próprio, formado pela letra da coluna e pelo número de linha. Exemplo: A1 identifica a célula da coluna A com a linha 1. Uma planilha é dita eletrônica por permitir a construção e gravação em meios magnéticos, o que possibilita a recuperação e alteração eficiente, confiável e veloz, além de impressão. As planilhas ficarão na história como umas das aplicações que levaram a microinformática adiante. Pode-se afirmar que as planilhas foram grandes responsáveis pelo sucesso dos microcomputadores no início da década de 1980, quando a principal representante foi a Visicalc, em seguida o Lótus 1-23, que foi a planilha mais utilizada nos últimos tempos. E, com a criação do ambiente gráfico Windows, foi lançado o Excel, que dominou o mercado. Uma planilha tem como função substituir o processo manual ou mecânico de registrar contas comerciais e cálculos, sendo mais utilizadas para formulações de projeções, tabelas, folhas de pagamento, etc. O que é o MS-EXCEL Microsoft Excel é uma poderosa planilha eletrônica que pode ser imaginada como uma grande folha de papel dividida em 256 colunas e 65536 linhas nas quais podemos armazenar textos e números. Mas a grande vantagem do Excel está no fato de que os valores e textos armazenados nele podem ser manipulados para que o usuário alcance o seu propósito. Isto se dá através de funções disponíveis para serem usadas a qualquer momento que se fizer necessário. Para acessar o Microsoft Excel 2000, clique em Iniciar, aponte para Programas, localize e clique em Microsoft Excel. Elementos da Tela do Excel: A tela do Excel é composta pela Barra de Título, que contém o nome do programa, o nome do arquivo e os botões fechar, maximizar e minimizar a janela. A seguir, estão a barra de menus, a barra de ferramentas padrão e a barra de formatação. Logo abaixo da barra de formatação, está a barra de fórmulas que é dividida em três partes: a primeira parte contém a indicação do endereço atual do ponteiro de células; a segunda parte contém os botões de entrada e cancelamento, que são reconhecidos respectivamente por um “tique” (√ ) e por um xís (X), e que só aparecem no momento da digitação; e a terceira parte está sempre mostrando o conteúdo da célula atual, que também é usada para a digitação ou alteração de um valor ou texto para um célula. Abaixo da barra de fórmulas, está a janela da planilha na qual criamos nossas tabelas. Ela é composta por barras de rolagem e horizontal, além da indicação do nome de cada uma das colunas e o número de cada uma das linhas. Um pouco mais abaixo, está a barra de status que exibe informações sobre o estado atual do programa. A parte esquerda dessa barra apresenta mensagens indicando a atividade em curso, ou o último comando selecionado na barra de menus do Excel. Já o lado direito da barra de status contém Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 75 uma série de quadros que abrigam indicadores de teclas, como por exemplo, Num Lock, Caps Lock e Scroll Lock, se estão ou não ativas. Célula Célula é o nome dado ao retângulo que se forma no cruzamento de uma coluna com uma linha. Cada célula tem o seu endereço particular que é formado pela letra da coluna mais o número da linha que a originou. Por exemplo, a célula que se forma com o cruzamento da coluna “A” com a linha 10 é reconhecida pela endereço “A10”. Movimentação na planilha: Há duas alternativas: ou usa-se o mouse ou usa-se o teclado. Com o mouse é possível rolar o texto horizontal ou verticalmente movendo-se os ponteiros das barras de rolagem e clicando diretamente sobre a célula desejada; Com o teclado podemos usar as seguintes teclas: Tecla Seta para baixo Seta para cima Seta para direita Seta para esquerda Home Ctrl + Home PgUp PgDn Ctrl + PgUp Ctrl + PgDn Ctrl + → Ctrl + ← Ctrl + ↑ Ctrl + ↓ Movimentação uma célula abaixo uma célula acima uma célula à direita uma célula à esquerda célula na coluna A da linha atual primeira célula da planilha (A1) uma tela acima na mesma coluna uma tela abaixo na mesma coluna uma tela à esquerda na mesma linha uma tela à direta na mesma linha primeira célula ocupada à direita na mesma linha primeira célula ocupada à esquerda na mesma linha primeira célula ocupada acima na mesma coluna primeira célula ocupada abaixo na mesma coluna Dê um clique com o botão esquerdo do mouse sobre uma célula ou use as teclas de direção do teclado, até que a borda da célula desejada esteja destacada, em seguida, basta digitar o conteúdo. O Excel classifica o que está sendo digitado como sendo um número, um texto e uma fórmula. O Excel consegue diferenciar um número de um texto, pelo primeiro caracter que está sendo digitado. Como padrão, ele alinha um número à direita e um texto à esquerda da célula. Construa a planilha abaixo: Para inserir números com valores fracionários, você deve usar a vírgula como separador se o Windows estiver configurado para o português, ou, então, o ponto decimal se o Windows estiver configurado para inglês. 76 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Entrada de Texto Um texto no Excel é a combinação de letras, números e símbolos que não sejam identificados por ele como outra categoria de dados. Independentemente da largura da célula, se o texto digitado for maior do que a largura da célula, ele ultrapassará para a célula da direita. Veja o exemplo abaixo: Observe que, no exemplo acima, o texto “Média dos alunos da 1° série”, está digitado somente na célula A1, mas o texto é maior que a largura da célula, assim ele se apropria da célula vizinha para ser totalmente exibido. Se a célula B1 tivesse algum conteúdo, o texto exibido pela célula A1 seria apenas aquele que cabe na largura da célula. Nesse caso, você teria que aumentar a largura da célula A1 para que seja exibido todo o texto ou usar o recurso Retorno Automático de Texto. Retorno Automático do Texto: Esse recurso faz com que a célula seja tratada como uma linha de um processador de textos, ou seja, ao atingir a margem direita da célula, a palavra é deslocada para alinha seguinte, mudando a altura da célula de forma que acomode mais de uma linha de texto. Para utilizar este recurso, selecione a célula em que você deseja digitar o texto, e ative o comando “formatar/células”, como mostra a figura abaixo: Esse comando abre uma caixa de diálogo referente a formatação do conteúdo de uma célula. Dê um clique sobre a guia Alinhamento e marque a opção “Retorno automático de texto” e pressione o botão OK. Veja a figura abaixo: Digite o mesmo texto do exemplo acima na célula que você selecionou e observe que, à medida que o texto é digitado, as palavras são deslocadas. Quando for pressionada a tecla Enter, observe que a altura de todas as células daquela linha será alterada, mas elas não possuem o recurso de ajuste automático de texto. Você pode utilizar esse recurso para uma faixa de células. Utilize a ferramenta pincel para copiar o formato de uma célula, para várias outras células. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 77 Texto de número Muitas vezes, você precisa digitar um texto que, na verdade, é um número. Se o número for digitado diretamente, ele será alinhado pela direita. Para que o número seja alinhado pela esquerda diretamente na digitação, você deve pressionar o acento agudo (‘) antes de digitar o número. Observe que o número que está na célula A1 foi digitado diretamente e foi alinhado pela direita, e o que foi digitado com o sinal de acento agudo (célula A2), como pode-se ver na barra de fórmulas, foi alinhado pela esquerda. Portanto, quando você precisar alinhar um número pela esquerda, antes de digitar o número digite o sinal do acento agudo (´). Alterando o conteúdo das células, a largura das colunas e a altura das linhas Primeiramente, é preciso posicionar o ponteiro sobre a célula a ser alterada. Em seguida, ou você digita o valor/texto novamente, ou você edita a célula em questão para alterar o seu conteúdo. Caso opte pela edição, pressione a tecla F2, ou clique na barra de fórmulas sobre o conteúdo da célula que ali está sendo mostrado e altere-o. Para confirmar a alteração, você deve pressionar a tecla ENTER ou clicar no botão de entrada (√ ) na barra de fórmulas. Para alterar a largura das colunas, posicione o ponteiro do mouse na moldura da planilha (onde estão as letras das colunas), sobre a borda direita da coluna cuja largura você deseja modificar. Quando o ponteiro assumir o formato de uma seta de duas pontas apontando para a direita e para a esquerda, clique e arraste a borda direita da coluna até ajustá-la à largura que você deseja. Para alterar a largura através da caixa de diálogo, selecione o número da coluna e vá até o menu formatar, clique na opção coluna e aparecerá outra caixa de diálogo, escolha a opção “largura”. Essa opção exibe uma caixa de diálogo, na qual você deve informar a largura da coluna. Uma vez que o valor tenha sido digitado é só pressionar o botão OK e as colunas irão automaticamente para a nova largura. O recurso Auto Ajuste é a forma mais rápida e prática de ajustar a largura de uma coluna. Esse recurso ajusta a largura da coluna baseando-se na largura do maior elemento contido em uma célula da coluna. Para utilizar esse recurso, selecione a coluna dando um clique sobre a sua letra e ative o comando de menu “formatar/coluna/auto ajuste de seleção”. Obs: Para voltar à largura padrão, ative o menu “formatar”, comando “Coluna/Largura Padrão” e a largura da coluna voltará ao normal. Para alterar a altura das linhas, o processo é semelhante à alteração da largura da coluna, porém a opção do menu formatar a ser escolhida agora é a opção Linhas. Alterando a fonte Clique sobre o botão ao lado do campo que indica o tamanho atual da letra, para abrir a lista com os tamanhos. Dessa lista você deve selecionar um item, conforme o tamanho desejado. Clique sobre o botão, ao lado do campo que indica o tipo atual da letra, para abrir a lista com os tipos. Desta lista você deve selecionar um item, conforme o tipo desejado. Como alterar o estilo da fonte Existem quatro estilos de fontes disponíveis para serem usados no Excel: 78 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação NEGRITO, ITÁLICO e SUBLINHADO Para usar um desses estilos em uma célula, basta posicionar o ponteiro na célula desejada e clicar nos respectivos ícones da barra de formatação. Como alinhar os dados dentro das células Ao digitar uma informação para uma célula, o Excel usa o alinhamento padrão para aquele tipo de dado. Para alterar o alinhamento, posicione o ponteiro na célula a ser alterada e clique em um dos botões de alinhamento: ou à esquerda, ou à direita, ou ao centro. Células do tipo numérico que ainda não tenham sido formatadas também podem ser modificadas no seu alinhamento. Como desfazer e repetir alterações Quando você quiser desfazer a sua última entrada de dados ou o último comando executado, selecione o comando “Editar/voltar” na barra de menu ou dê um clique sobre o botão Voltar, que está localizado na Barra de Ferramentas padrão. O comando voltar mostra a última ação executada, que pode ser desfeita. Para utilizar o comando voltar, você deve ativá-lo logo após a operação que deseja desfazer. Se você quiser repetir o último comando executado, selecione o comando “Editar/Repetir” na barra de menu ou dê um clique sobre o botão Repetir, que está localizado na Barra de Ferramentas padrão ao lado do botão Voltar. Movendo-se em uma pasta de trabalho Uma pasta de trabalho pode ter diferentes planilhas com dados armazenados.Cada guia de uma pasta de trabalho, representa uma planilha (Plan 1, Plan 2 etc) que é visualizada, clicando-se na guia escolhida, Plan 1 ou Plan 2, por exemplo, na parte inferior esquerda da pasta de trabalho. Você pode acrescentar quantas quiser à pasta de trabalho. Dessa forma, pode armazenar dados financeiros mensais, cada mês correspondendo a uma planilha e gravar tudo em uma mesma pasta de trabalho, que nesse caso terá 12 planilhas. Acrescentando uma planilha Para acrescentar uma planilha, clique em Inserir, Planilha. Ela aparecerá à esquerda da planilha que está sendo utilizada no momento. Renomeando uma planilha As planilhas podem ter nomes específicos e para renomeá-las, clique em Plan 1, por exemplo, com o botão direito do mouse e em seguida na opção Renomear no menu de atalho. Digite o nome e clique na tecla Enter. Mover/Copiar Planilha Para mover ou copiar uma planilha, clique na sua guia e em seguida na opção Editar/Mover ou Copiar no menu de atalho. A caixa de diálogo Mover ou Copiar abrirá. Clique na opção desejada para mover a planilha e em seguida clique no botão OK. Excluir Planilha Clique no botão direito do mouse na planilha que será excluída e no menu de atalho escolha a opção Excluir. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 79 Uma tela de alerta irá aparecer. Clique no botão OK para excluir definitivamente a planilha ou em Cancelar para cancelar a operação. Salvar Uma Pasta De Trabalho Ao digitar os dados numa pasta de trabalho, esses ficam armazenados no disco. Não se esqueça de salvar sempre os dados, pois pode recuperá-los mais tarde. Clique no botão ( ) Salvar na barra de ferramentas Padrão. Dê um nome ao arquivo e escolha a pasta na qual irá armazená-lo. Clique no botão Salvar. Fechar Uma Pasta De Trabalho Ao concluir o trabalho na pasta de trabalho, ela pode ser fechada com ou sem alterações. Clique em Fechar. O Excel sempre perguntará se deseja salvar a pasta de trabalho. Quando uma pasta de trabalho não está aberta, somente alguns botões estão disponíveis na barra de ferramentas Padrão. Assim que uma pasta é aberta, os botões ficam novamente disponíveis. Acrescentar Nova Pasta De Trabalho Toda vez que você iniciar o Excel, uma pasta de trabalho em branco é apresentada. Você pode criar novas pastas de trabalho em branco sempre que quiser. Clique no botão ( ) Novo na barra de ferramentas Padrão. O Excel abre nova pasta de trabalho com a célula A1 ativa. Abrir Uma Pasta De Trabalho Para trabalhar numa pasta de trabalho já criada, é necessário abri-la. Clique no botão ( ) Abrir na barra de ferramentas Padrão. Abra a pasta onde foi armazenado o arquivo. Dê um clique duplo no arquivo que você deseja abrir na caixa de diálogo Abrir e a pasta de trabalho será aberta. Se necessário, clique na seta da lista suspensa Examinar e escolha uma pasta na lista. Se quiser ir um nível acima, clique no botão ( ) Um Nível Acima na barra de ferramentas Abrir. Se você clicar duas vezes em uma subpasta, o seu conteúdo aparece na lista de pastas e arquivos. Visualizar Várias Pastas De Trabalho Você pode visualizar na tela, múltiplas pastas de trabalho simultaneamente e também pode redimensionar suas janelas. A pasta de trabalho ativa é a que exibe uma barra de título mais escura e a célula ativa está visível na pasta de trabalho ativa. Clique no menu Janela/Organizar para abrir a caixa de diálogo Organizar Janelas. 80 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Selecione a opção desejada (por exemplo, Horizontal). Clique em OK. Clique na barra de título ou no corpo da pasta de trabalho para ativá-la. Para visualizar somente a pasta de trabalho que desejar, (maximizá-la), clique duas vezes na barra de título da pasta de trabalho desejada. Selecionando células Para selecionar células utilizando o mouse Primeiro posicione o ponteiro de células na célula mais à esquerda e mais acima do grupo a ser selecionado. Depois, clique o botão esquerdo do mouse e, mantendo-o pressionado, arraste-o na diagonal até chegar à célula mais à direita e mais abaixo do grupo a ser selecionado, e então solte o botão do mouse. Pronto, está feita a seleção do grupo de células. Para selecionar células usando o teclado Primeiro, usando as teclas de seta, posicione o ponteiro de células na célula mais à esquerda e mais acima do grupo a ser selecionado. Depois, pressione a tecla Shift e não solte. A seguir, usando as teclas de seta desloque o ponteiro de células até a célula mais à direita e mais abaixo do grupo a ser selecionado. Então solte a tecla Shift e o grupo estará selecionado. Obs.: Para cancelar a seleção basta selecionar uma outra célula isolada com o mouse ou com o teclado. Movendo células ou faixas de células: Para movimentação ou cópia de grupos de células, você pode usar tanto os botões da barra de ferramentas padrão, como as opções do menu Editar e as opções do menu de Atalho, que podem ser acessados com um clique no botão direito do mouse sobre a área da planilha. Nós usaremos os botões da barra de ferramentas padrão por ser de fácil assimilação e padrão para todos os programas do Windows. Para mover células, ou seja, tirar de onde estão e colocá-las em outro lugar, você deve primeiramente selecioná-las da maneira que foi vista anteriormente. Em seguida, clique no botão Recortar, para passar o grupo para a área de transferência. Uma moldura de tracinhos luminosos envolverá a área selecionada. Depois, clique na célula a partir da qual o grupo terá que ser movido. Em seguida, clique no botão Colar e o grupo de células será transferido para a nova posição. Obs: Após ter clicado no botão Recortar, pressione Esc, se quiser cancelar o processo. Copiando células ou faixa de células: Para copiar, ou seja, manter onde está, mas também colocar em outro lugar, selecione primeiro o grupo de células a ser copiado. Em seguida, clique no botão Copiar para passar para a área de transferência. Uma moldura com pequenos traços luminosos envolverá a área selecionada. Depois, Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 81 clique na célula a partir da qual o grupo deverá ser copiado. Em seguida, clique no botão Colar e o grupo de células será copiado na nova posição. É possível, também, copiar o conteúdo de apenas uma célula para uma faixa com várias células, utilizando o mesmo procedimento. A única diferença é que você selecionará apenas uma célula para copiar e uma faixa com várias células para Colar. Obs: Após ter clicado no botão Copiar, pressione Esc, se quiser cancelar o processo. Apagando células ou faixa de células Para apagar o conteúdo de células, selecione a célula ou o grupo de células e pressione a tecla Delete (ou Del). O conteúdo das células é imediatamente apagado. Formatação de Células Para que os números sejam mostrados com um ponto a cada três dígitos e a vírgula decimal, é preciso formatá-los. Você pode aplicar o formato moeda (R$ 950.340,00), percentual (50,00%) ou o separador de milhares (847.873,88). Para formatar uma célula, clique na célula mais acima e mais à esquerda e araste até a célula mais abaixo e mais à direita do grupo. Em seguida, clique no botão do formato desejado. Construindo uma planilha Analise a seguinte planilha: Para construir a planilha acima, siga os passos a seguir: 1) Coloque o ponteiro de células na célula A1 e digite o título todo em maiúsculas; 2) Coloque o ponteiro de células na célula A3 e digite o subtítulo também em maiúsculas; 3) Digite na célula A6 a palavra DEPARTAMENTO 1, e nas células A7, A8, A9, A10 e A11, os departamentos 2, 3, 4, 5, e 6; 4) Digite nas células B5 a palavra JANEIRO, na célula C5 a palavra FEVEREIRO e na célula D5 a palavra MARÇO, todas as linhas à direita; 5) Digite os valores nos seus devidos lugares; 6) Altere a largura das colunas até que elas fiquem do tamanho adequado; 7) Posicione o ponteiro de células na célula A1 e aumente o tamanho da fonte para 16; 8) Posicione o ponteiro de células na célula A3 e aumente o tamanho da fonte para 14; 9) Posicione o ponteiro de células na célula A1 e coloque o seu conteúdo em negrito; 10) Posicione o ponteiro de células na célula A3 e coloque o seu conteúdo em itálico. 82 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Correção Ortográfica O Excel tem um corretor ortográfico. O funcionamento dele é semelhante ao corretor ortográfico do Word for Windows. Para utilizar o corretor ortográfico, selecione o conteúdo desejado e depois de selecionada a planilha, a faixa ou a palavra desejada, pressione o botão Verificar Ortografia ou use, no menu Ferramentas, o comando Verificar Ortografia. Se o verificador de ortografia encontrar algum erro, ele apresentará uma caixa de diálogo, onde se poderá optar pela opção ignorar o erro, usando o botão Ignorar. Substituí-lo pela ortografia correta mostrada na caixa sugestões, usando o botão alterar; ou incluir a palavra no dicionário, usando o botão adicionar. Usando fórmulas no Excel As fórmulas constituem a genuína força-motriz de uma planilha. Se você definir adequadamente uma fórmula, ela calculará a resposta correta quando for introduzida em uma célula, e daí por diante se manterá sempre atualizada, recalculando os resultados sempre que qualquer um de seus valores for modificado. É como dispor de um batalhão de escravos dóceis, rápidos e, o que é melhor, inteligentes. Sempre que você for digitar uma fórmula em uma célula, obrigatoriamente ela deve começar com um sinal de igual (=). As fórmulas se constituem de endereços de células, operadores aritméticos e, ocasionalmente, valores. Os operadores aritméticos que podem ser usados em uma fórmula são os seguintes: + (Sinal de mais) para adição; - (Sinal de menos ou hífen) para subtração; * (Asterisco) para multiplicação; / (Barra) para divisão ; ^(Acento circunflexo) para potenciação; Digite para a célula A1 o valor 100, para a célula B1 o valor 150 e para a célula C1 o valor 50. Para criar uma fórmula na célula A3 que some os três valores, digite em A3 o seguinte: = A1 + B1 + C1. Outros exemplos de fórmulas: Para a célula A4: = A1 * B1 / C1 Para a célula A5: = (B1 + C1)*A1 Para a célula A6: = (B1 - A1)^C1 Fórmulas especiais pré-definidas pelo Excel (Funções) Uma função nada mais é que uma fórmula pré-definida que efetua um tipo de cálculo específico. Tudo o que você precisa para utilizar uma função é fornecer a ela os valores apropriados para efetuar esses cálculos. Tal como as fórmulas criadas pelo usuário, as funções devem começar com um sinal de igual (=) para que o Excel saiba interpretá-las como fórmulas e não como texto. É aconselhável digitar o nome da função e o nome das células em maiúsculo. = SOMA () : Soma todos os valores do grupo ou células indicadas. Ex.: =SOMA(A1 : C1) = MÉDIA () : Calcula o valor médio do grupo ou célula indicadas. Ex.: =MÉDIA (A1 ; B1 ; C1) = Raiz(): Calcula a raiz quadrada da célula indicada. Ex.: = RAIZ(A1) Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 83 Prática: Excel Objetivo: Utilizar as ferramentas disponíveis no software Excel. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000, Excel. Etapa 1: Posicionamento 1. Posicione o ponteiro de células na célula A1 e digite o seu nome completo nela; 2. Posicione o ponteiro de células na célula B4 e digite o valor 10000 nela; 3. Posicione o ponteiro de células na célula K50 e digite Curso de Excel nela. Etapa 2: Alterações de Valores 1. Altere o valor digitado na célula B4 para 150000; 2. Altere o conteúdo da célula K50 para Curso de Computação - Excel; 3. Apague o último sobrenome da célula A1; 4. Digite na célula A5 o valor 154896000000. Etapa 3: Tamanho de Coluna 1. Altere a largura da coluna A de modo que caiba o valor contido na célula A5; 2. Digite XLK INFORMÁTICA na célula C1; 3. Altera a largura da coluna C de modo que ela acomode completamente a frase XLK INFORMÁTICA; 4. Altere a altura da linha 3 até mais ou mesmo o triplo de sua altura normal; 5. Altere a altura da linha 5 até mais ou menos o dobro da sua altura normal. Etapa 4: Tamanho de fonte 1. Altere o tamanho da fonte de letra da célula A1 para 18; 2. Altere o tamanho da fonte de letra da célula K50 para 16; 3. Altere o tamanho da fonte de letra da célula A5 para 6. Etapa 5: Tipo de fonte 1. Altere o tipo de fonte de letra da célula A1 para Arial; 2. Altere o tipo da fonte de letra da célula B4 para Currier New; 3. Altere o tipo da fonte de letra A4 para Modern. Etapa 6: Estilo da fonte 1. Altere o estilo da fonte da célula A1 para Negrito; 2. Altere o estilo da fonte da célula B4 para Itálico; 3. Altere o estilo da fonte da célula A4 para Sublinhado. Etapa 7: Alinhamento 1. Altere o alinhamento da célula A1 para o centro; 2. Altere o alinhamento da célula C1 para a direita; 3. Altere o alinhamento da célula K50 para o centro; 84 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 4. Altere o alinhamento da célula K50 para a esquerda. Etapa 8: Cópia de células 1. Copie o grupo de células A1 : A3 para A5; 2. Copie a célula B1 para a faixa B5 : B10; 3. Copie o grupo de células A1 : C2 para C7; 4. Copie o grupo de células B1 : C3 para C10; 5. Copie o grupo de células A1 : C3 para E1. Etapa 9: Construção de Planilha 1. Digite para as seguintes células os seguintes valores: A1 : 100 B1 : 200 A2 : 50 B2 : 150 A3 : 150 B3 : 250 C1 : 300 C2 : 250 C3 : 300 2. Selecione o grupo de células A1 : A3 com o mouse; 3. Selecione o grupo de células B1 : B3 com o mouse; 4. Selecione o grupo de células C1 : C3 com o mouse; 5. Selecione o grupo de células A1 : B3 com o mouse; 6. Selecione o grupo de células B1 : C3 com o mouse; 7. Selecione o grupo de células A1 : C3 com o mouse; 8. Selecione o grupo de células B1 : B3 com o mouse; 9. Selecione o grupo de células A1 : A3 com o teclado; 10. Selecione o grupo de células C1 : C3 com o teclado; 11. Selecione o grupo de células A1 : B3 com o teclado; 12. Selecione o grupo de células B1 : C3 com o teclado; Selecione o grupo de células A1 : C3 com o teclado. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 85 Softwares Educacionais 86 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Softwares Educacionais Introdução a softwares educacionais Software educacional é um programa de computador desenvolvido de acordo com determinados objetivos educacionais, utilizado como um recurso na aprendizagem das mais variadas disciplinas. Assim, por exemplo, há software de apoio ao ensino de Física, Português, Matemática, além dos chamados multidisciplinares, isto é, que podem ser utilizados em diversas áreas do conhecimento. Através dos softwares educacionais, o aluno tem a oportunidade de vivenciar na prática, um pouco da teoria estudada na sala de aula, através de atividades prontas ou ainda da criação de projetos e simulações que desenvolvem sua criatividade, reflexão e raciocínio. Como resultado, temos um ambiente de estudo muito dinâmico, interativo e cooperativo. A SAI – Sala Ambiente de Informática – de sua escola possui um grande acervo de softwares educacionais. Você irá aprender, oportunamente dentro deste curso, a importância em manter um controle deste acervo através de uma ficha catalográfica. Todavia, neste momento, vamos nos restringir à exploração de alguns destes softwares através de atividades práticas. Instalação Primeiramente, é necessário checar se estes softwares já estão instalados nos computadores. Caso exista algum título que não foi instalado, este é o momento. Verifique em quais CDs estão os títulos, e siga as instruções para instalação disponíveis no próprio CD do software. Atividades Práticas Como sugestão, iremos trabalhar com duas categorias de software: de simulação (Tabs+, Interactive Physics e Crocodile Physics) e de exercício e prática (Biblos Plus). O objetivo de tais atividades consiste em conhecer as características básicas dos softwares. TABS+ Este software de modelagem em 3D permite a criação de modelos simples, como uma casa, até modelos mais complexos, como um foguete, utilizando-se formas geométricas básicas como cubos, cilindros, pirâmides e cones. Alguns modelos acompanham o software, mas também é possível criar seu próprio modelo através da janela de edição em 2D. Os resultados são imediatamente visualizados, em perspectiva, na janela de exibição. Após concluído o modelo, ele poderá ser planificado para impressão. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 87 Atividade Prática – Construindo um celeiro Selecione o Cubo, na barra de ícones. Na área de fundo branco, comece a construir o seu modelo. Clique com o mouse em um ponto qualquer no canto superior esquerdo e, arraste-o para baixo e para a direita até que você obtenha as medidas desejadas para largura e altura. Clique novamente. Agora vamos definir a profundidade do cubo. A partir deste mesmo ponto, clique com o mouse e arraste-o para a esquerda até obter a medida desejada para profundidade. Clique novamente para fixar as posições. Ao clicar no interior do cubo, você verá uma linha vermelha marcando as suas dimensões. Você poderá alterar as dimensões do cubo depois de construí-lo, clicando nas respectivas letras. 88 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Algumas dicas: − − Inicie a construção do seu modelo sempre do canto superior esquerdo, continuando o desenho em direção ao canto inferior direito e procure manter seu desenho no centro da área de trabalho, isso facilitará a visualização da rotação do modelo na área de fundo preto. Faça o desenho em um tamanho razoável, não muito grande, para facilitar a visualização do modelo como um todo. Agora, você poderá desenhar um telhado sobre o cubo. Selecione a Cunha, na barra de ícones. Posicione o cursor no canto superior esquerdo do cubo. Clique com o mouse uma vez e, em seguida, arraste-o para cima e para a direita até que você obtenha as medidas desejadas. Clique novamente. Mova o cursor para a direita e para a esquerda para fixar o topo do telhado. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 89 Clique novamente. Você verá apenas uma linha vertical que corresponde ao eixo z. Agora, posicione o cursor no canto superior direito do cubo e, em seguida, dê um novo clique. Arraste o cursor em direção ao canto superior esquerdo do cubo. Clique novamente. Mova o cursor para a direita e para a esquerda, até que você obtenha o formato desejado. Clique novamente para fixar a imagem. Vamos agora mudar a cor do telhado. Selecione o telhado e, em seguida, clique no ícone semelhante a uma aquarela. Escolha a cor desejada e clique em OK. 90 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Atenção! Para visualizar as cores do seu modelo, certifique-se de que o botão “sólido” está ativo. Você poderá visualizar o seu modelo de várias maneiras, utilizando os botões “frontal”, “lateral” e “topo”. Após criar o modelo na tela do computador, conforme todas as especificações desejadas, vamos ao passo seguinte: a construção do modelo em três dimensões, ou seja, o modelo físico. Clique no último ícone para abrir a janela Desenvolvimento. Em seguida, clique em Próximo Desenvolvimento e posicione o desenho do cubo. Repita a mesma operação para visualizar o desenho da cunha. Para exibir as marcas de dobra e cola de seu modelo, basta clicar no botão Abas e, então, elas também farão parte do modelo desenvolvido, facilitando a sua construção. Seu modelo está pronto para ser impresso e ganhar forma! Nesta etapa você poderá também escrever um texto, através do botão Texto, e posicioná-lo onde desejar. Para salvar o modelo criado, clique em Arquivo e selecione Salvar. Trabalhando com algumas sugestões de modelos TABS+ traz algumas sugestões de modelos já prontas. A partir do menu Arquivo, clique em Abrir. Então, é só escolher qualquer um dos exemplos. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 91 Interactive Physics Trata-se de um laboratório de Física no computador, que permite a alunos e professores criarem inúmeras simulações com alto grau de interatividade. Enfatizando o estudo da Mecânica, Interactive Physics permite a visualização dos conceitos teóricos da Física clássica, na medida que o usuário pode construir suas próprias simulações, alterar parâmetros e investigar fenômenos. Atividade Prática – Simulando fenômenos A partir do menu Iniciar, clique em Programas e então Interactive Physics 2000. Um novo documento será aberto. A primeira simulação trata do primeiro experimento de Newton, “Um objeto caindo devido à ação da gravidade”. Para desenhar um retângulo, clique na ferramenta Retângulo, então clique na área de trabalho e desenhe um bloco retangular comprido e estreito. Para executar a simulação e visualizar a . Para encerrar a simulação, clique em . queda do bloco devido à gravidade, clique em Clique em para reiniciar a simulação. Adicionando Vetor Velocidade Para adicionar um vetor velocidade, clique no retângulo. A partir do menu Definir, clique em Vetores e então Velocidade. Clique em e observe que o vetor velocidade se altera com o movimento do bloco. Clique em e . Montando um Pêndulo Para montar um pêndulo, clique na ferramenta Articulação e então clique no canto superior esquerdo do retângulo. Clique em e observe o movimento do pêndulo. Clique em e . 92 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Alterando a Aparência de um Objeto Para alterar a aparência do retângulo, dê um duplo clique no retângulo. No menu Janela, selecione Aparência. Altere a cor e clique na caixa “Localizar o centro de massa”. Feche a janela Aparência e execute a simulação novamente. Note que alterar a aparência do retângulo não afeta o seu movimento. Montando um gráfico sobre o Movimento do Pêndulo Para montar um gráfico sobre o movimento do pêndulo, clique no retângulo. Em Medida, selecione Posição, então selecione Rotação Gráfico. Para coletar os dados, clique em . Os dados podem ser exibidos em gráfico, tabela, ou número (note que a maneira de exibição dos dados pode ser alterada enquanto a simulação é executada, basta clicar na seta da janela do gráfico). A partir do gráfico, a amplitude e a frequência do movimento do pêndulo podem ser determinadas. Para aumentar o gráfico, clique no gráfico e arraste o canto inferior direito para a direita. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 93 Alterando a Gravidade Para alterar a gravidade, clique no menu Mundo, selecione Gravidade, arraste o botão para cima até e observe que, de acordo com as previsões o valor 20 m/sec2 , e clique em OK. Clique em teóricas e experimentais, o pêndulo apresentará uma maior frequência. Adicionando Resistência do Ar No menu Mundo, selecione Resistência do Ar, clique em Padrão, arraste o botão até o valor 1.0 kg/(m * s), e clique em OK. Clique em , observe que a amplitude das oscilações vai diminuindo e que o centro de massa do pêndulo tende a se estabilizar abaixo da articulação. Clique em e . Adicionando uma Mola Para adicionar uma mola, clique na ferramenta Mola. Clique no canto superior direito do bloco e e observe sua nova frequência e posição de estenda a mola para cima à direita. Clique em e . equilíbrio. Clique em 94 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Controlando a Constante da Mola Para controlar a constante da mola, selecione a mola. A partir do menu Definir, selecione Novo Controle, então selecione Mola Constante. O botão que controla a mola irá aparecer no lado esquerdo da área de trabalho. Para aproximar o botão da mola, clique no título e arraste-o para perto da mola. Para visualizar o efeito de variação da constante da mola, clique em e observe que o ângulo de equilíbrio do pêndulo é uma função da constante da mola (mova o botão para cima e para baixo enquanto a simulação é executada). Colisões com um Círculo Para criar um círculo, clique na ferramenta Círculo, então clique na área de trabalho e desenhe um círculo, posicionando-o como indicado na figura abaixo. Clique em para iniciar a simulação e observe que o círculo pula e rola sobre o retângulo. Clique em e . Adicionando Som Para adicionar som, clique no círculo e selecione Som de Contato no menu Medida. Clique em para iniciar a simulação e ouvir o som quando o círculo toca o bloco. Clique em e . Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 95 Anexando uma Figura a um Objeto Utilizando o Windows Explorer, vá para o diretório onde o Interactive Physics está instalado, por exemplo, D:\Arquivos de Programas\IP 2000. Entre no sub-diretório “Picture Library” e então no subdiretório “People”. Dê um duplo-clique no arquivo bitmap chamado “Spaceman.bmp”. O arquivo deverá ser aberto em um programa gráfico como o Paintbrush. No Paintbrush, clique em Selecionar Tudo no menu Editar para selecionar toda a figura. Clique em Copiar no menu Editar para copiar a figura. Volte ao Interactive Physics. Selecione Colar no menu Editar para copiar a imagem do astronauta para a área de trabalho do Interactive Physics. Para anexar a figura do astronauta ao círculo, selecione o astronauta. Então pressione a tecla Shift (teclado) enquanto você clica e seleciona o círculo. Selecione Anexar Figura no menu Objeto. Note que o objeto círculo desapareceu e foi substituído pela figura do astronauta, como indicado na figura a seguir. Clique em para executar a simulação. Clique em e . Se deseja salvar a sua simulação, selecione Arquivo e depois Salvar. Crocodile Physics Esse software transforma o computador em um rico e versátil laboratório interativo de Física, tornando-se uma ferramenta extremamente útil para a construção de simulações em diversas áreas, como: Mecânica, Eletricidade, Física Moderna, e Eletrônica Básica. Crocodile Physics também 96 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação oferece um ambiente perfeito para o estudo da Ótica. Vamos usar este ambiente para a próxima atividade. Atividade Prática – Estudo da Ótica Para iniciar a construção de uma simulação, clique no botão e observe que surgirá uma barra de ferramentas com todos os recursos referentes à Ótica. Repare ainda que eles não estão ativos. Para ativá-los, clique no botão . Insira o fundo negro à simulação, arrastando-o até a tela e dando um clique com o mouse para fixálo. Dessa forma, todos os recursos tornaram-se ativos e já podem ser utilizados. O fundo negro escurece o ambiente para que as atividades de Ótica possam ser realizadas adequadamente. A tela escurecida pode ser ampliada. Para isso, selecione-a, clicando com o mouse e arrastando as suas extremidades até o tamanho desejado. Você pode, inclusive, ocupar a tela toda com o fundo negro: com o mouse, clique na tabela que separa a área da simulação das pastas de trabalho do Crocodile Physics. Ao clicar na linha da tabela, o cursor do mouse ganhará uma forma de cruz. Arraste-a, para a esquerda, fechando completamente a área de trabalho e disponibilizando toda a tela para a simulação. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 97 Observe agora, a barra de recursos disponível na tela. Cada botão representa um dispositivo específico. Começando com a luz Para ter idéia dos recursos disponíveis, comece selecionando as fontes de luz. Clique e arraste cada uma das fontes para a área da simulação. Fontes de feixes de luz divergentes Fontes de feixes de luz paralelos Fontes de feixes de luz a laser Ao selecionar uma fonte com o mouse clicando sobre ela, observe que surgirá uma outra barra de recursos, com botões que poderão ser usados para atribuir novas propriedades e características à luz. Para exemplificar, selecione a fonte de feixes de luz divergentes. Para alterar a cor da luz, clique no botão de cores e escolha red (vermelho). Você poderá também fazer alterações no ângulo, selecionando a opção abertura reduzida para 30 graus. 98 . No exemplo, o ângulo teve a sua Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Aproveite também para experimentar outros objetos ópticos, colocando-os sob os feixes de luz. Você também pode, por exemplo, trabalhar com as lentes. Selecione e arraste a lente bicôncava para a área da simulação. Coloque-a sob o feixe vermelho. Em seguida, é a vez da lente biconvexa, para observar a convergência com o feixe paralelo de luz amarela. Lentes bicôncavas Lentes biconvexas Insira uma lâmina de faces paralelas no feixe de luz a laser. Selecione a lâmina, clicando sobre ela. Coloque o cursor do mouse em uma de suas extremidades, repare que ele se transformará numa mãozinha. Gire a lâmina sobre si mesma e observará o fenômeno da refração dos raios de luz. Lâminas de faces paralelas Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 99 Biblos Plus Este software ajuda o estudante a compreender e relacionar todos os aspectos importantes de uma obra literária. Além disso, Biblos Plus apresenta exercícios, questões abertas e testes de múltipla escolha, enriquecidos com dicas e comentários que ajudam a complementar o estudo de cada obra. Atividade Prática – Explorando o software A partir da tela inicial, escolha uma obra qualquer para você estudar. Já na tela referente à obra escolhida, você poderá visualizar várias ferramentas que irão auxiliá-lo na exploração da obra: Aspectos Gerais, Autor, Contexto, Resumo, Espaço, Tempo, Narrador, Linguagem, Personagens, Estrutura, Citações e Realismo. Você também poderá clicar nos hiperlinks existentes no texto, assim você terá acesso direto às informações sobre aquele tema específico. Além disso, o Biblos Plus traz algumas opções para facilitar o seu estudo: Como navegar, Exercícios, Linha do Tempo, Anotações, Marcador, Pesquisa e Imprimir. 100 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Para conhecer melhor como funcionam todos os recursos e as ferramentas disponíveis no Biblos Plus, acesse a opção Como navegar. Navegue pelo software, explorando os seus recursos. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 101 O PROFISSIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 102 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O Profissional de Tecnologia da Informação Para falarmos do Profissional de TI, vamos antes entender o que é TI. TI é a abreviatura de Tecnologia da Informação. Tecnologia da Informação é o nome que substituiu o antigo termo “Informática”. Essa substituição de nomes ocorreu porque na realidade a atual área de Tecnologia da Informação acabou por englobar os assuntos tratados pela área da Informática e outros assuntos referentes à informação, ou seja, a Tecnologia da Informação é a junção da informática com outros assuntos ligados tanto à informação como à tecnologia envolvida em todos os aspectos da troca, armazenamento, disponibilização e processamento de informação, bem como todas as estratégias e métodos de gerenciamento da informação através dos meios tecnológicos. Enfim, a Tecnologia da Informação extrapolou os limites puramente técnicos (processamento de dados, engenharia de software, etc.) da informática e passou a se preocupar também com os aspectos humanos, administrativos e organizacionais. Dessa forma a Tecnologia da Informação passou de um papel passivo (de sustentação de estratégias de negócios existentes) para uma função ativa criando novas estratégias empresariais a partir de si e influenciando as demais áreas de negócios existentes. O grande fator impulsionador desta mudança tem sido a globalização9, através de sua característica mais marcante: a Internet. A Internet ou “a grande rede mundial” tem um papel fundamental na mudança do papel da Tecnologia da Informação, pois disponibilizou (e continua disponibilizando) informações ao alcance de todos, sem maiores distinções, a não ser a tecnológica. Essa grande exposição da informação trouxe novas possibilidades de negócios e serviços, tendo impacto tanto em empresas como nas vidas privadas de cada pessoa, necessitando então de algo maior que a informática para tratar e encerrar esses assuntos. Daí o surgimento da Tecnologia da Informação. Histórico da Internet Vejamos agora como se sucedeu a evolução tecnológica até o surgimento da Internet. A evolução que trouxe a Internet é basicamente a evolução da informática, desde as primeiras máquinas de calcular e dos primeiros computadores até a evolução dos computadores, redes, etc. 9 Na verdade existem divergências se a Internet é fruto de uma sociedade globalizada ou se a Globalização é conseqüência do avanço da utilização da Internet. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 103 Vejamos então alguns conceitos e marcos importantes nessa evolução: Era da Informação O fato é que tanto a globalização quanto a Internet são produtos de uma mudança mais ampla que está agindo sobre o mundo inteiro. Essa mudança é chamada por alguns historiadores como a “Terceira Onda10” ou Revolução da Informação. A revolução da informação é a responsável pela mudança de valores sociais, econômicos, culturais, éticos etc. Para esses historiadores, a humanidade está vivendo hoje em plena revolução da Informação, que trouxe e está moldando a atual Era da Informação. Como todas as revoluções, a Revolução da Informação também traz mudanças e as mudanças estão sendo empregadas para transformar uma humanidade industrializada (após as diversas fases11 da revolução industrial) para uma humanidade informada, ou melhor, uma sociedade da informação. A Revolução da Informação também não ocorreu de uma hora para outra e sim gradativamente, podemos dizer que um primeiro estágio (ou fase) dessa revolução foi a invenção da prensa tipográfica por Gutemberg por volta do ano 1450. Houve então uma segunda fase com a invenção do telégrafo por Morse em 1837, uma terceira fase com a invenção da fotografia que ocorre mais ou menos na mesma época do telégrafo, e mais uma fase, que seria marcada pelo surgimento do rádio próximo ao ano 1900 (inventado por Marconi ou por Landell), depois a televisão e por fim o computador e a Internet. O que fica claro nesse cenário é que o homem cada vez mais tem informações e as informações são cada vez mais distribuídas. Todas as fases ou inventos que estão gerando essa revolução têm algo em comum que é a massificação da informação e a eliminação de problemas relacionados a distâncias físicas. Porém esse novo panorama gera progressivamente mais informação e conhecimento, sendo que hoje não temos a capacidade de acompanhar toda a quantidade de informação gerada. Alguns dados12 indicam que o montante total de conhecimentos da humanidade dobra a cada cinco anos, e que por volta de 2020 esse conhecimento estará se duplicando a cada 73 dias. "Aquilo que chamamos Revolução da Informação é, na realidade, uma revolução do conhecimento. A rotinização dos processos não foi possibilitada por máquinas. O computador, na verdade, é apenas o gatilho que a desencadeou. O software é a reorganização do trabalho tradicional, baseado em séculos de experiência, por meio da aplicação do conhecimento e, especialmente, da análise lógica e sistemática. A chave não é eletrônica, mas sim a ciência cognitiva". Peter Drucker O capital também está mudando, hoje os profissionais são menos necessários pelas suas habilidades de saber fazer algo (produção, muito valorizada nas fases da revolução industrial) do que pelo seu conhecimento. Conhecimento é a palavra-chave desse novo profissional. 10 A primeira onda foi a Revolução da Agricultura e a segunda onda foi a Revolução Industrial. Industrialização da produção, Produção em Série, Produção em Massa e Produção Enxuta. 12 Fonte: José Joaquin Brunner – Fundación Chile 11 104 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O Mercado O mercado de Tecnologia da Informação “explodiu” acompanhando as mudanças em toda a sociedade, pois se expandiu da informática (que basicamente auxiliava outros negócios) para os aspectos técnicos, humanos, administrativos e organizacionais desse novo panorama econômico social, em que por muitas vezes se torna a vantagem competitiva. Existem várias formas de se interpretar esse mercado, mas aqui faremos uma análise baseada no fluxo da informação. Esse fluxo será divido em 3 camadas e será visto do ponto de vista da Internet. Mas antes de entrarmos no detalhe do mercado de Tecnologia da Informação, vamos entender um pouco mais o que é a Internet. Internet13 . [Ingl.] S. f. Inform. 1. Qualquer conjunto de redes de computadores ligadas entre si por roteadores e gateways. A Internet é uma rede que trabalha sobre a arquitetura cliente-servidor, o que lhe confere várias vantagens como troca de mensagens, escalonabilidade, transparência de localidade, acessibilidade, integridade e extração da base de dados. A essa rede estão vinculados diversos serviços e protocolos como HTTP (Hypertext Transport Protocol - WWW), SMTP (Simple Mail Transport Protocol), FTP (File Transfer Protocol), Telnet: virtual-terminal connections. Sendo que o serviço que mais cresce em utilização é o www (World Wide Web) que combina hipertextos e multimídias, e que é composto pelos microcomputadores conectados pelo protocolo HTTP. Um dos fatores que determinam o grande crescimento do www é que não há centralização ou mesmo controle, não existe um órgão que controla o www, não é de nenhum país ou organização, esse serviço é composto e de responsabilidade dos usuários que estão conectados. Existem algumas poucas regras e áreas de controle que estão relacionadas ao “naming” (como são identificados os usuários) e ao ISP – Internet Service Provider (quem fornece acesso aos usuários). O acesso à Internet normalmente é feito através de softwares aplicativos chamados Navegadores (browsers, exemplos: Internet Explorer, Netscape, Mozilla, Opera, etc.), que ficam instalados nas máquinas clientes (da arquitetura cliente-servidor), esses softwares se conectam a um servidor de web (webserver, exemplos: Apache, IIS, Iplanet, etc.) através do protocolo de comunicação HTTP e acessam as informações dispostas em páginas construídas em HTML (Hipertext Markup Language) que é uma linguagem de formatação de hipertextos, e-mails, arquivos etc. Notebook com Navegador Internet Computadores com Navegador 13 Servidores de Web Protocolo HTTP Extraído do dicionário Aurélio - Editora Nova Fronteira. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 105 As camadas do mercado de Tecnologia da Informação Como foi dito anteriormente o mercado foi dividido em 3 camadas referentes ao fluxo da informação na Web. Essas camadas são: Interface Web – que vai tratar da visualização da informação e que vai fazer a interface com os usuários dos sistemas. É nessa camada que são tratados os pontos que se traduzem em entendimento, ergonomia, conforto e usabilidade dos sistemas. Toda a informação que flui no sistema termina em uma aplicação e esta aplicação deve ser o mais eficiente e amigável, de forma a garantir a máxima performance dos usuários na localização e trabalho com todas as informações do sistema. Redes de Computadores – que vai tratar do tráfego da informação. É nessa camada que são tratadas todas as rotas, meios e formas de enviar a informação de um ponto a outro da rede, ou entre as redes. Sejam esses pontos de um usuário para outro, sejam do banco de dados para os usuários ou qualquer forma de troca de informações. Bancos de Dados. – que vai tratar de como armazenar e recuperar informações. Na camada de redes são tratadas as diversas formas e locais de armazenamento de informações e dados, bem como das formas de recuperação dessas informações, quando solicitadas pelos usuários. Nessa camada também são tratados os casos de recuperação das informações em acidentes, acessos a informações para muitos usuários etc. 106 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação MÓDULO II Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 107 SISTEMA OPERACIONAL II 108 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Sistema Operacional II Prática de Sistemas Operacionais II Prática : Alterando o Papel de Parede do seu computador. Objetivo: Alterar e personalizar o papel de parede do seu computador. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. Para alterar o Papel de parede (Plano de Fundo) do seu PC, vá até o Desktop (Área de Trabalho) e clique em uma área livre com o botão direito do mouse. Irá aparecer o seguinte menu: Selecione a opção propriedades. Como podemos ver na figura abaixo, são exibidas opções referentes à troca da imagem e configurações específicas do plano de fundo e propriedades de vídeo. Neste momento iremos apenas explorar as opções da aba Plano de Fundo. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 109 Você pode escolher uma figura da lista exibida, ou procurar alguma outra em seu PC. Para esta última, selecione a opção Procurar ou ALT+U. Será exibida a seguinte tela: Selecione a figura desejada e clique em abrir. Você deve ter reparado que na opção Exibição da figura está selecionada Centralizar. Esta propriedade altera o posicionamento da figura na área de trabalho. Utilize a visualização do monitor que é exibida na figura a baixo para prever como ficará em sua área de trabalho. Existem as seguintes opções: Centralizar, Lado a Lado e Estender. Verifique os resultados destas seleções. Uma outra função interessante é a do botão padrão. Ele serve para determinar a cor ou efeito de todos os espaços não preenchidos pela figura selecionada. Experimente alterar estas cores. Veja a figura abaixo: 110 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Você pode cancelar todas as alterações feitas clicando no botão Cancelar. Estas alterações só não serão canceladas caso a opção Aplicar tiver sido clicada. Para confirmar clique em Ok. Personalizando um Fundo de tela Como o principal formato de figura utilizada como plano de fundo é do tipo BMP (Bitmap Picture), podemos utilizar como ferramenta de personalização o Paint. Abra a figura que você gostaria de editar utilizando o Paint. Para isso clique em Iniciar, Programas, Acessórios e Paint. Para selecionar a figura que deseja editar, clique no menu Arquivo e selecione a opção Abrir ou CTRL+O, como mostrado na figura abaixo: Utilize a ferramenta TEXTO do Paint (indicada pela seta vermelha) para inserir um nome sobre a figura. Veja a figura abaixo: Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 111 Abrirá uma barra de ferramentas auxiliar para configurar o tipo de fontes que você deseja utilizar. Agora basta utilizar a sua criatividade para personalizar a figura que você gostaria de ter como plano de fundo. Para salvar sua figura para que seja configurada como papel de parede, selecione a opção Arquivo no menu e depois Salvar como. Veja figuras abaixo. Aparecerá a seguinte tela: Basta escolher um nome adequado, não se esquecendo da extensão do arquivo (.bmp) e o local desejado. Agora você já tem uma figura personalizada para decorar o seu papel de parede. 112 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Windows Explorer Objetivo: Criar, Alterar, Mover e Remover arquivos e pastas. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. 1. Crie as pastas abaixo no disco local (C:) 2. Através do menu Iniciar, opção Localizar, localize todos os arquivos cujo nome comece com a letra “Z”. Para isso basta digitar: Z* na caixa nome e clicar em Localizar agora. Ao encontrar os arquivos cujo nome começam com a letra Z, copie e cole esses arquivos na pasta Rascunho criada no exercício anterior. Depois, feche o programa localizar. 3. Agora copie da pasta Windows do drive C: todos os arquivos que começam com a letra “C” para a pasta Exercício criada no item 1 (um) desta prática. 4. Vá até a pasta Exercício criada no item 1 (um) e apague o primeiro arquivo contido nela. 5. Mova todos os arquivos da pasta Exercício para a pasta com o seu nome. 6. Mude o nome da pasta Rascunho para Documentos. 7. Jogue a pasta Exercício na lixeira. 8. Vá até a lixeira e recupere todo o conteúdo apagado anteriormente. Veja o que aconteceu. O conteúdo foi realmente recuperado? 9. Repita o item 7. 10. Limpe todo o conteúdo da lixeira. E agora? É possível recuperar os arquivos novamente? Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 113 Prática: Painel de Controle Objetivo: Alterar as configurações do sistema através dos ícones do painel de controle. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000 e MS-Excel instalado. 1. Ajuste o tempo do sistema para 24 horas adiante do momento atual. 2. Troque o papel de parede do computador para qualquer papel de parede que fique perfeitamente enquadrado lado a lado na tela. 3. Configure uma proteção de tela que tenha o seu nome e que seja ativada automaticamente quando o computador ficar ocioso por cinco minutos. 4. Troque o esquema de cores do windows para qualquer tema cujo nome comece com uma vogal. 5. Alterne as configurações de resolução do vídeo para 640x480 e 800x600. 6. Ajuste a intermitência do cursor do teclado para devagar (slow) e a repetição de teclas para rápido (fast). Teste o resultado no bloco de notas. 7. Troque a configuração dos botões do mouse de destro para canhoto e teste o resultado. 8. Ajuste o duplo clique do mouse para rápido e tente abrir o ícone “Meu computador” da área de trabalho. 9. Veja as propriedades da suas configurações de rede local. 10. Veja as configurações das impressoras instaladas no computador. Caso não haja nenhuma, instale uma impressora qualquer. 11. Em opções regionais, altere a localização padrão para Português (Portugal). Após essa alteração, utilizando o programa MS-Excel, veja como ficam as configurações de número, moeda, data e hora. Ao concluir o teste, retorne as configurações para Português (Brasil). 12. Faça com que sejam mostrados todos os arquivos ocultos e também as extensões dos tipos de arquivos conhecidos do sistema. Teste o resultado abrindo o ícone do “Meu computador”. 13. Nas opções de acessibilidade, ative a opção de auto contraste e trabalhe os próximos exercícios com a tela assim. 14. Programe o computador para executar a Limpeza de disco sempre que o sistema for iniciado. 15. Agora remova o alto contraste em opções de acessibilidade. 16. Em propriedades do sistema, otimize a performance para aplicações em segundo plano. 114 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Ferramentas Administrativas Objetivo: Compreender o gerenciamento do computador nos aspectos de criação de usuários locais, visualização dos logs de eventos do sistema e inicialização e paralização de serviços do Windows 2000. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. 1. Através das ferramentas administrativas, crie os seguintes grupos locais: GRP01 GRP02 GRP03 2. Através das ferramentas administrativas, crie os seguintes usuários locais: a. Claudio b. Gabriela c. Gustavo d. Joao e. Jose f. Manuela g. Maria h. Marília i. Paulo j. Rafaela 3. Faça a seguinte associação dos usuários com os grupos: Grupo Usuários do grupo GRP01 Claudio, Gabriela, Gustavo, Joao GRP02 Jose, Manuela, Maria, Marília GRP03 Paulo, Rafaela 4. Configure a senha de cada usuário, caso ainda não o tenha feito. Depois disso, vá para o próximo item; 5. Faça o login com cada uma das contas criadas anteriormente; Para testar o funcinoamento dos usuários e grupos, como usuário administrador, vá até as propriedades de um arquivo ou pasta no windows explorer e selecionando a guia segurança, especifique quais usuários podem acessar este arquivo ou diretório. Daí então, tente acessar o arquivo ou pasta alterado anteriormente com um usuário que possua as permissões de acesso, e depois com um usuário que não possua as permissões de acesso. Para se atribuir permissões de acesso a arquivos e/ou diretórios é necessário que o tipo do sistema de arquivos seja NTFS. 6. Primeiramente, efetue o log off do usuário que está utilizando atualmente. 7. Verifique os logs de evento de aplicações, de segurança e os logs de sistema do seu computador. Após isto, salve em um arquivo de nome “Eventos do Sistema” os logs de evento do sistema; 8. Para testar o uso dos serviços do sistema, vamos utilizar o serviço “Telnet”, que normalmente está disponível em qualquer versão do Windows 2000 ou superior, e que também é de fácil utilização e entendimento para pessoas que não possuem grandes conhecimentos administrativos de sistemas Windows. a. Para inicializar o telnet, vá até a janela de serviços do Windows; b. Procure na lista de serviços o nome do serviço Telnet e inicie o serviço; c. Abra um prompt de comando para testar o funcionamento do telnet e digite o seguinte: i. telnet 127.0.0.1 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 115 ii. Caso não tenha dado nenhuma mensagem de erro e o seu prompt tenha mudado, significa que você conseguiu utilizar o comando telnet para se conectar no seu próprio computador. Para abandonar o telnet é só digitar o comando “exit”. 9. Retorne ao gerenciamento do computador e remova todos os usuários e grupos criados neste exercício. Prática: Adicionando uma Impressora ao seu computador. Objetivo: Adicionar uma impressora ao seu computador. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. Para adicionar uma impressora conectada a porta LPT1 (paralela) do seu PC, clique em Iniciar, Configurações e Impressoras. Veja a figura abaixo: Abrirá a seguinte tela onde deveremos selecionar a opção Adicionar Impressora. 116 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O assistente de ajuda (Wizard) o ajudará a adicionar sua impressora de maneira simples, basta ler com calma antes de clicar em Avançar. Qualquer avanço incorreto, basta clicar no botão Voltar. Clique em Avançar para iniciar o Wizard. Determine qual o tipo de impressora a ser instalada (local ou da rede). No nosso caso estaremos selecionando uma impressora local. OBS: Não iremos utilizar a opção Plug and Play, certifique-se que esta opção não está habilitada. Clique em Avançar. Escolha a porta LPT1 (porta Paralela) que é onde a impressora está conectada. Clique em Avançar. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 117 Escolha o fabricante e o tipo de impressora a ser instalada. Caso ela não esteja listada, utilize a opção com disco. No nosso exemplo iremos selecionar uma impressora da lista. Selecione um nome para sua impressora e determine se ela será uma impressora padrão (preferencial) ou não. Clique em Avançar. 118 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Se você desejar compartilhar esta impressora, basta escolher um nome para a mesma, caso contrário, selecione a opção Avançar. É sempre bom imprimirmos uma página teste para termos a certeza de que a impressora está instalada e funcionando corretamente. Clique em avançar. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 119 Pronto. Sua impressora foi instalada com sucesso! Clique em Concluir. OBS: Caso você deseje cancelar o processo de instalação em qualquer etapa, basta clicar em Cancelar. 120 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Arquiteturas de Computadores II Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 121 Hardware: Estrututura. Gabinetes O gabinete é o responsável por proteger todos os componentes de hardware de um computador, pois na parte interna do gabinete os componentes são fixados. O gabinete deve ser escolhido adequadamente para que todos os componentes possam ser fixados da maneira correta. Alguns componentes que costumam apresentar problemas de aquecimento são: o processador, o chipset da placa-mãe e o processador de vídeo da placa de vídeo. Os gabinetes são encontrados no padrão AT e ATX, sendo que atualmente o ATX é o mais comercializado pois é maior e com isso possui uma maior circulação de ar. Hardware: Alimentação. Fonte Chaveada Existem dois tipos de fonte de alimentação para circuitos eletrônicos: fonte de alimentação linear (tradicional) e fonte de alimentação chaveada. A fonte de alimentação utilizada nos computadores pessoais é chaveada. Essa técnica de chaveamento permite a obtenção de altas potências elétricas, com um tamanho físico reduzido das fontes (redução dos componentes elétricos como transformador, capacitor, etc). Fonte de Alimentação Todos os componentes eletrônicos necessitam de energia elétrica (tensão contínua DC) para funcionar. Os computadores pessoais possuem fontes de alimentação interna, cuja função é converter as tensões de 110 V ou 220 V alternada (corrente alternada AC) da rede elétrica, para tensões contínuas (corrente contínua DC), necessárias para o funcionamento correto dos componentes eletrônicos do computador pessoal. Existem dois tipos principais de fontes: AT e ATX. Fontes AT Ainda são comuns, porém cada vez menos utilizadas. É o tipo mais antigo e simples de fonte de alimentação, ainda encontrado em muitas máquinas. O interruptor através do qual ligamos o computador pessoal, está conectado à fonte. Assim, quando ligamos o interruptor, a fonte passa a funcionar, energizando os componentes do computador pessoal. A maioria dos computadores 122 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação pessoais fornece um conector de força adicional, no qual costuma-se ligar o monitor. Esse conector é energizado com a tensão da rede elétrica somente quando o interruptor da fonte está ligado. Fontes ATX Cada vez mais utilizadas, as fontes ATX são fontes inteligentes. Sua principal diferença em relação às fontes AT é que elas não utilizam um interruptor liga/desliga comum. Elas têm um pino chamado PSON – (Power-Supply On), que, quando ligado ao terra (0V), faz com que ela funcione e, quando desconectado, faz com que ela pare de funcionar. Nos gabinetes ATX, o interruptor está ligado à placa-mãe e é ela que controla o pino PSON da fonte. Assim, o interruptor desses gabinetes é do tipo campainha, pois envia apenas um sinal à placa-mãe, que faz com que a fonte ligue. Com a tecnologia ATX, o computador é desligado automaticamente, pois, quando o Sistema Operacional é encerrado, ele envia um comando à placa-mãe, para desligar a fonte. Nas fontes ATX, existe também uma saída de 3,3V DC, pois os microprocessadores mais novos trabalham com essa tensão. A fonte de alimentação, que converte a tensão AC da rede nas tensões DC de trabalho do computador pessoal, gera muito calor, sendo necessária a utilização de um ventilador interno, para resfriar os seus componentes. Assim, temos na parte traseira do computador pessoal os conectores de força (entrada e monitor), a grade de ventilação (que sempre deve ser mantida limpa) e a chave seletora de tensão AC 110/220V. Hardware: Interfaces PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association) Padrão desenvolvido para trabalhar em equipamentos portáteis, notebooks. é utilizado principalmente em IEEE 1394 (High Performance Serial Bus) Esse é o nome para o barramento padrão do mercado para o barramento serial de alta performance. A Apple utiliza o nome de Firewire para esse barramento em seus computadores. O barramento Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 123 suporta até 64 dispositivos e pode chegar até um velocidade de 400 Mbps ou 800 Mbps. As novas placas mães já estão vindo com este tipo de barramento. IrDA – (Infrared Data Association) A interface IrDA possibilita a comunicação entre dispositivos utilizando-se feixes de luzes infravermelhos, isto é, uma tecnologia de comunicação sem fio. Alguns equipamentos possuem esta interface o que possibilita a comunicação sem fio entre dois computadores. Neste tipo de comunicação existe uma limitação de distância entre os equipamentos. Por exemplo: Um notebook comunicando-se com um celular. Placa de som A placa de áudio possibilita a captação ou geração de sons, sendo assim, um usuário pode ouvir um cd de música ou qualquer outro tipo de som no seu computador, para isso, o computador deverá possuir caixas de som. Se o usuário desejar gravar sua voz ou mesmo fazer uma chamada telefônica via Internet (Voz sobre IP) é necessário um microfone. Muitas placas mãe já vêem com a placa de som onboard, não necessitando de uma externa. Quanto mais qualidade o usuário desejar maior será o seu investimento, pois existem vários tipos de placas de som, desde placas simples até placas com excelentes níveis de equalização. Placa controladora de Vídeo A função da placa de vídeo é processar as imagens que serão exibidas no monitor. A quantidade de cores e a resolução da imagem dependem quase que unicamente do trabalho da placa. Hoje em dia, todas as placas à venda são padrão Super VGA, isso significa que elas podem exibir vários milhões de cores, e suportar resoluções superiores a 800x600 pontos. Antes do SVGA, existiram vários outros padrões de placas de vídeo. Os principais foram MDA E CGA. Uma placa de vídeo SVGA é capaz de exibir 24 bits de cor, ou seja, milhões de cores. Isso é o suficiente para o olho humano não conseguir perceber diferença nas cores de uma imagem exibida no monitor e de uma foto colorida, por exemplo. Por esse motivo, as placas de vídeo SVGA são também chamadas de true-color ou cores reais. O padrão VESA 1 para monitores, juntamente com as placas de vídeo SVGA, estabeleceu o suporte a vários modos de vídeo diferentes, que vão desde 320x200 pontos com 32 mil cores, até 1280 x 1024 pontos com 16 milhões de cores. O modo de vídeo pode ser alterado a qualquer momento pelo sistema operativo, bastando que seja enviado à placa de vídeo o código correspondente ao novo modo de exibição. Placa de modem ou modem externo. O modem é um periférico utilizado acoplado ao computador, para permitir a ligação de dois computadores que estão distantes. O modem é ligado a uma linha telefônica permitindo que o 124 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação usuário possa se conectar com outros computadores desde que o outro lado também tenha um modem acoplado ao computador. O modem funciona com um “conversor”, pois ele transforma os sinais emitidos pelo computador (sinais digitais) em sinais que podem ser transmitidos pela linha telefônica (sinais analógicos) e vice versa. A velocidade do modem é medida em bits por segundo (bps). Para acessar a Web, a velocidade mínima recomendável é de 28.800 bps. Placa de Rede É uma interface que fornece capacidades de comunicação por rede de e para um computador pessoal. A placa se conecta a uma placa-mãe e fornece uma porta para a conexão com a rede. A placa de rede permite que os computadores se conectem a rede, isto é, ela permite que o computador possa se comunicar em um ambiente de rede. Para que o usuário consiga montar uma rede, ele precisará de pelo menos dois computadores com placas de redes e um cabo para a ligação dos mesmos. Hardware: Dispositivos de saída. Monitor CRT Os monitores mais comuns atualmente utilizam a tecnologia CRT (Catodic Ray Tube, ou tubo de raios catódicos). Os fatores que diferenciam os inúmeros modelos de monitores à venda são basicamente o tamanho da tela, o Dot Pitch (tamanho dos pontos que compõe a tela), as resoluções suportadas e a taxa máxima de atualização da imagem. Quanto ao tamanho da tela, é a medida em polegadas entre as diagonais da tela. Alguns monitores mais recentes, já utilizam pontos menores, de 0,22 ou 0,19mm, o que garante uma imagem de melhor qualidade. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 125 Monitores LCD O monitor LCD, (Liquid Cristal Display, ou monitor de cristal líquido), já vem sendo utilizado há vários anos em computadores portáteis (notebooks). Atualmente eles vêm se popularizando, pois o LCD traz várias vantagens sobre os monitores CRT (Catodic Ray Tube, ou tubo de raios catódicos) que são usados atualmente, apesar de também possuírem algumas desvantagens. Vantagens: o São mais finos (explica seu uso em computadores portáteis); o Tela realmente plana, o que elimina as distorções de imagem causadas pelas telas curvas dos monitores CRT; o Tamanho da tela maior (não temos espaços desperdiçados nos cantos da imagem.); o Baixo consumo de energia, se comparado com os monitores CRT; o Emitem uma quantidade muito menor de radiação nociva. Desvantagens: o Custo elevado. o São capazes de trabalhar com apenas uma resolução. Impressoras A impressora é um periférico utilizado para reproduzir os dados de saída de um computador e os registra com tinta ou pigmento sobre papel ou outro suporte similar. Uma impressora é ligada ao computador por uma porta paralela (o mais comum em residências), porta serial (pouco utilizada) ou através de uma rede (muito utilizada em empresas). As impressoras podem ser Matriciais que utilizam como elemento de impressão uma grade (ou matriz) de pequenos pontos, normalmente formada por um conjunto de agulhas que produzem marcas pontuais cuja combinação permite formar caracteres ou imagens gráficas de baixa resolução. As impressoras Jato de tinta imprimem sobre o papel pequenos jatos de tinta que agrupados darão formato a imagem ou texto. E existem também as impressoras a Laser que utilizam o toner (o mesmo das máquinas copiadoras) e cujo princípio de funcionamento é a transferência e fusão de pigmento sobre o papel , a partir de uma imagem eletrostática desenhada por um feixe de laser sobre um cilindro fotossensível. A qualidade de impressão de uma copiadora a laser é muito superior a de uma impressora jato de tinta, e o preço também é bem maior. 126 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Curiosidade: Como é feita a impressão a laser? A incidência do laser sobre pontos a receberem a tinta torna-os eletricamente carregados, atraindo grãos de toner, que têm carga elétrica inversa; o toner assim disposto é em seguida transferido ao papel e aquecido para induzir a fusão e impregnação do pigmento. Hardware: Outros. Câmeras Digitais ou WebCams As câmeras digitais atualmente vêm sendo empregadas cada vez mais no ambiente computacional, pois esses pequenos equipamentos ajudam em muito o usuário, por exemplo, no desenvolvimento dessee curso a câmera digital registrou muitas das imagens que estão nesta apostila. Ela funciona com um scanner, assim quando a utilizamos para tirar uma foto de um equipamento já estamos tirando uma foto no formato digital, bastando apenas à transferência da mesma para o computador de uma forma bastante simples. Dispositivos de proteção No mercado existem alguns dispositivos de proteção que podem auxiliar para o bom funcionamento do computador, esses acessórios devem sempre ser usados em todos os tipos de instalação. Dentre os vários dispositivos destacaremos: Filtro de linha, estabilizador de tensão e no-break. Filtro de linha O filtro de linha é usado para amenizar ruído na rede elétrica, deixando a tensão da rede elétrica um pouco mais limpa, embora toda fonte de alimentação (AT e ATX) possua um componente eletrônico chamado Varistor de oxido de metal, que tem a mesma função de um filtro de linha, ou seja, filtrar ruídos. Com isso, o filtro de linha passa a ser requisitado apenas como uma extensão elétrica. Alguns filtros de linha vêm acompanhados de um fusível para proteger o aparelho que nele estiver ligado, em caso de sobrecarga. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 127 Estabilizador de tensão O estabilizador de tensão é um equipamento responsável por manter a tensão elétrica em sua saída estável, mesmo que haja variações na rede elétrica. Assim, se a rede oferece picos ou está com a tensão acima (sobretensão) ou abaixo (subtensão) do valor ideal, esse equipamento oferece uma compensação e mantém a sua saída com um valor estável, protegendo, assim, o seu equipamento. No-break Equipamento que fornece energia ao computador ou periférico mesmo na falta de energia na rede elétrica. Ele funciona também como estabilizador. Quando falta energia na rede pública, o no-break converte a energia de baterias para a correta alimentação dos equipamentos ligados a ele. E quando a rede está funcionando corretamente, ele carrega as baterias e fornece tensão estabilizada em suas saídas. 128 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Procedimentos de Manutenção A manutenção preventiva em computadores é algo que o próprio usuário pode fazer. Existem alguns procedimentos que podem evitar que alguns problemas venham a ocorrer em seu computador, esses procedimentos são bem simples e não necessitam de muitos recursos para serem seguidos. Importante!!!: Nunca desmonte o computador ou qualquer um de seus componentes com ele conectado à tomada. Caso o usuário não saiba como desmontar, é uma ótima idéia chamar um técnico especializado. Como posso proteger o meu computador da poeira? O usuário pode proteger o computador da poeira, utilizando capas de proteção. A poeira é muito prejudicial ao computador e pode causar vários defeitos como: − Mau contato no teclado e no mouse; − Mau contato nos conectores e nos soquetes dos chips do PC e dos periféricos; − Defeitos mecânicos nos drives de disquetes; − Erros de leitura, ao sujar as cabeças dos drives de disquete e de CD ROM; − Problemas mecânicos na impressora. O uso da capa plástica previne a entrada de poeira quando o computador está desligado, mas como não é possível utilizá-la com o computador ligado (causaria um superaquecimento dos seus componentes), uma certa quantidade de poeira ainda entra no computador.Portanto o usuário deverá periodicamente limpar a poeira do computador.Para fazer isso é preciso que ele saiba desmontar e montar novamente o computador. Com a ajuda de um aspirador, ele poderá retirar a poeira de dentro do computador. Como posso proteger o computador da umidade? A umidade também é uma grande causadora de maus contatos. Um computador pode apresentar defeitos após um ou dois anos de uso caso não sejam tomadas as devidas providências. A mistura de poeira e umidade é ainda mais prejudicial ao computador. A umidade é um problema muito sério em regiões litorâneas ou florestais. A capa plástica, além de proteger o computador da poeira, protege também da umidade. Além disso, é necessária para que a ação da sílica seja eficaz. A sílica é uma substância sólida, com o aspecto similar à areia branca. Também pode ser encontrada na forma de pequenas pedras azuis, do tamanho de grãos de arroz. Possui a propriedade química de atrair para si toda a umidade ao seu redor. Normalmente produtos sensíveis à umidade possuem em suas embalagens um saquinho com sílica que devem ser colocados no interior do gabinete, do monitor, da impressora e do teclado, esses devem ser presos com uma fita adesiva bem firme em um local qualquer, desde que seja longe da fonte, dos circuitos e do disco rígido, pois o calor faz a umidade ser expulsa da sílica. Com o uso da sílica e capas plásticas, ao invés de surgir mau contato depois de 2 anos, surgirá depois de 5 anos ou mais Para melhorar ainda mais a situação e fazer com que o mau contato causado pela umidade nunca ocorra, deve ser feita semestralmente ou anualmente uma limpeza geral de contatos. Desmonta-se o computador, realiza-se a eliminação da poeira e usa-se o spray limpador de contatos para limpar conectores, soquetes, "pernas" de chips, teclado etc. Como eu faço a limpeza do teclado? A sujeira é uma grande causadora de problemas no teclado. Não só a sujeira, mas vários tipos de pequenos objetos podem cair no interior de um teclado, causando problemas.O teclado tem uma Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 129 tendência muito grande de acumular no seu interior, não apenas poeira, mas coisas que o usuário nem imagina, como por exemplo, farelos de biscoito, fios de cabelo, pedacinhos de papel etc... Para limpar o teclado rapidamente, utilize uma trincha (pequeno pincel) para remover toda a sujeira existente entre as teclas, nessa operação não é necessário que o teclado seja desmontado, assim o usuário pode fazer limpezas periódicas. Dica: Para fazer uma limpeza maior é necessário desmontar o teclado, retirando os parafusos existentes na parte de baixo. Como eu faço a limpeza do mouse? O mouse, como o teclado, acumula sujeira, causando muitos problemas. Esses problemas podem ser tanto na esfera quanto nos roletes. Com o tempo os componentes do mouse podem ficar impregnados com um aglomerado de partículas de poeira e pequenos pêlos que caem de tecidos e cabelos. Limpando a esfera – Para efetuar a limpeza abra a parte inferior do mouse e retire a sua esfera. Lave-a com água morna. Pode-se utilizar sabão neutro, mas deve-se evitar detergentes e amoníacos, pois tais produtos podem reagir com o material da esfera, alterando a sua textura. Limpeza dos roletes – O mouse tem três pequenos roletes que tangenciam a esfera. Dois deles são responsáveis por transmitir os movimentos nos sentidos X e Y, o terceiro serve apenas para pressionar a esfera sobre os outros dois roletes. Para remover a sugeira pode-se utilizar um cotonete, ponta de lapiseira ou outro objeto plástico pontiagudo. Depois de soltar a sujeira, usamos um pincel ou míni aspirador de pó para terminar a remoção. Observe que para limpar os roletes, o usuário não precisa desmontar o mouse. Basta abrir o compartimento da esfera e o usuário já terá acesso aos roletes. Conselhos para utilização de um computador. Os usuários possuem hábitos que podem causar riscos aos computadores, abaixo estão algumas dicas que ajudar a minimizar os riscos: − ·Não deixe o computador conectado à tomada quando o mesmo não estiver em uso; − ·Não deixe o computador conectado ao telefone quando à Internet não estiver sendo utilizada; − ·Não coma e nem beba próximo ao computador; − ·Nunca mexa nos componentes de um computador quando o mesmo estiver ligado. Análise de problemas Quando um computador é iniciado o primeiro processo que é executado é o POST (Power On Self Test) para testar o hardware do computador. Se ele detectar um erro, o usuário será notificado com um beep sonoro e através de uma mensagem de erro que será enviada na tela do computador, isto é, se for possível, pois há casos em que o monitor não funciona, por exemplo, podemos citar: − Quando a placa de vídeo não pode ser iniciada. − Quando a memória RAM não consegue ser iniciada. As mensagens de erros e a quantidade de beeps variam de fabricante para fabricante. As informações de erros ficam armazenadas na BIOS (Basic Input Output System) do computador. Na tabela abaixo estão listados alguns dos principais erros de cada fabricante. 130 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Códigos de beep da BIOS AMI Quantidade de Beeps 1 Refresh Error 2 Parity Error 3 Base 64 KB Memory Failure Timer Not Operacional 4 5 Processor Error 6 8042 – Gate A20 – Failure Precessor Exception Interrup Error Display memory Read/Write Error ROM Checksum Error CMOS Shutdown Register Read/Write Error Cachê Error/External Cachê Board 7 8 9 10 11 Descrição Circuito Afetado O circuito responsável pelo Refresh das memórias RAM está com problemas. Substituir a placa mãe. O primeiro bloco de 64 KB de RAM está com erro de paridade. Substitua o pente de memória do soquete 0. Erro no primeiro bloco de 64 KB. Substitua o pente de memória do soquete 0. Erro no primeiro bloco de 64KB de Ram, ou circuito de TIMER 1 não está operando. Substitua primeiro o pente de memória RAM; se não resolver, então substitua a placa mãe. O processador não está operando adequadamente. Verifique se ele está instalado e configurado adequadamente. Em último caso, substitua o processador. O controlador do teclado 8042 está danificado. Substitua a placa mãe. O processador está gerando interrupções com erro. Verifique se o processador está adequadamente instalado e configurado. Em último caso, troque o processador. Erro na controladora de vídeo. Verifique se a placa está corretamente instalada. Em último caso, substitua a controladora. Erro na checagem do conteúdo da BIOS. Substitua a BIOS ou a placa mãe. Memória CMOS RAM danificada ou o jumper que alimenta a CMOS está configurado de forma errada. Verifique o jumper; se estiver correto, então substitua a placa mãe. Memória cachê L2 e L3 está danificada. Normalmente só é resolvido com a substituição da placa mãe. Prática: Instalação de software (driver) para novo hardware. Objetivo: Este laboratório tem como objetivo a instalação do driver de uma placa de modem. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. Configurando um modem Para se configurar um novo modem deve-se seguir os seguintes procedimentos: 1. Em Iniciar, selecione Configurações e clique em Painel de Controle; 2. Clique em Adicionar ou Remover Hardware, será exibida a caixa de diálogo Assistente de Hardware: 3. Clique no botão próximo. Deverá então ser escolhida a tarefa que se deseja fazer: Instalar/Desinstalar um dispositivo. Para essa pratica, escolha Adicionar um dispositivo; 4. Ao fazer a escolha, a primeira coisa que o Windows 2000 irá fazer é procurar por novos dispositivos Plug and Play. Caso não seja encontrado nenhum dispositivo Plug and Play, será então, requisitado que se escolha o dispositivo a instalar: 5. Ao escolher Adicionar novo dispositivo, a próxima tela irá pedir a confirmação para ou procurar por novos dispositivos de hardware instalados ou escolher o item de hardware a partir de uma lista. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 131 6. Se mesmo após a detecção de hardware, não for encontrado nenhum dispositivo, muito provavelmente o Windows não conseguiu detectar o dispositivo, ou o dispositivo que se está tentando instalar não é plug and play; 7. Caso isso aconteça, deverá ser escolhido o tipo de Hardware a ser instalado a partir de uma lista. Sendo assim, selecione Modem e clique em próximo; 8. A tela acima será apresentada, e será possível escolher se o Windows 2000 irá detectar o modem. Marque essa caixa de seleção e clique em próximo. O Windows 2000 tentará desta vez instalar possíveis modems que estejam conectados ao computador. 9. Se o Windows 2000 não encontrar nenhum modem, para efeito de prática, instale um modem do fabricante U.S. Robotics Inc. modelo Sportster 28800-33600 Interno ou outro semelhante, a partir da lista que é exibida: 10. Uma vez escolhido o modem, será necessário informar em qual porta este irá funcionar. Como no exemplo acima, escolha a porta padrão: COM1; 11. Caso o modem não esteja na lista ou caso exista um disco de instalação, é sempre conveniente utilizar o disco do fabricante. Se for escolhida essa opção, deve-se procurar no disco ou CD do fabricante o driver, que normalmente é um arquivo com extensão “.inf”. Importante: Ao instalar um driver de fabricante pode ser exibida uma mensagem informando que o dispositivo não foi assinado digitalmente. Isso significa que o dispositivo não passou por todos os testes nos laboratórios da Microsoft e pode ser que ele não funcione corretamente, porém na maioria dos casos, pode-se prosseguir assim mesmo. 12. Clique em próximo e aguarde. Ao final da instalação, será exibida uma tela de confirmação. Verificando a instalação A. Para checar se o modem foi instalado corretamente, pode-se clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone “Meu computador” na área de trabalho e escolher a opção propriedades do menu de contexto. B. Aparecerá a janela de Propriedades do sistema, como mostrado acima. Clique na guia Hardware e depois clique no botão do Gerenciador de dispositivo (Device Manager); C. Se tudo correu bem, deverá existir um item chamado Modems e ao se clicar no sinal de mais desse item, deverá aparecer o modem que foi instalado anteriormente. D. Após a instalação do driver do modem, pode-se configurar as suas propriedades, clicando-se sobre o mesmo com o botão direito do mouse e escolhendo propriedades no menu de contexto; E. Caso haja a necessidade de se refazer a instalação do driver do modem ou mesmo realizar uma atualização para um driver mais novo, pode-se optar por utilizar a aba Driver das propriedades do modem. 132 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Verificação de pequenos problemas em um computador. Objetivo: Este laboratório tem como objetivo verificar pequenos problemas em um computador. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 2000. 1. Para iniciarmos a prática o computador deverá estar desligado. 2. Desconecte o plug do teclado do painel traseiro do computador. 3. Ligue o computador. 4. O que aconteceu? O computador foi inicializado com sucesso? 5. Desligue o computador. 6. Conecte o cabo do teclado novamente. 7. Desconecte o plug do mouse do painel traseiro do computador. 8. Ligue o computador. 9. O que aconteceu? O computador foi inicializado com sucesso? 10. Navegue pelo Windows utilizando somente o teclado. 11. Desligue o computador. 12. Desligue o monitor. 13. Desconecte o cabo de vídeo do monitor do painel traseiro do computador. 14. Ligue o monitor. 15. O que aconteceu com o monitor?Tem algum led acesso? 16. Obs: cada monitor apresenta um comportamento. 17. Desligue o monitor. 18. Re-conecte o cabo do monitor. 19. Desconecte o cabo de rede. 20. Verifique na parte traseira do computador qual o estado do LED? 21. Conecte o cabo de rede novamente. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 133 Prática: Executar limpeza do teclado e do mouse. Objetivo: Fazer a manutenção preventiva do teclado e mouse. Recursos Necessários : Teclado e mouse, pincel (trincha) e um cotonete ou lapiseira. Etapa 1: 1. Desligue o computador. 2. Desconecte o cabo do teclado do painel traseiro do computador. 3. Pegue a trincha e passe suavemente entre as teclas. 4. Repita o processo até todo o teclado estiver limpo. 5. Conecte o teclado no computador. 6. Ligue o computador. 7. Espere o sistema operacional carregar, coloque o usuário e a senha. d. Para testar se o teclado está funcionando corretamente, entre no programa notepad e escreva a seguinte frase: Importante!!!: Nunca desmonte o computador com ele conectado à tomada. Se o usuário não sabe como desmontar o computador e seus componentes é uma ótima idéia chamar um técnico especializado. 8. O teclado funcionou corretamente? Etapa 2: 1. Desligue o computador. 2. Desconecte o cabo do teclado do painel traseiro do mouse. 3. Pegue o mouse e verifique na parte inferior do mesmo que existe uma pequena esfera ou bola que está presa por um “anel tampa”. No anel normalmente existem indicações para o lado que a mesma é aberta (anti-horário), gire para o lado indicado até a tampa abrir. 4. Lave a bola com água, depois utilize um pano limpo para secá-la. Obs: não insira a bola no mouse se a mesma estiver molhada. 5. Pegue o cotonete ou uma lapiseira e passe suavemente nos roletes. Se os roletes estiverem muito sujos existirá uma pequena lista escura (sujeira acumulada) nos mesmos. 6. Coloque a bola novamente no mouse e fecha com o anel. Gire para o lado horário. 7. Verifique se a base inferior do mouse não está suja. Se a base estiver suja, passe o cotonete para remover a sujeira. 8. Conecte o mouse no computador. 9. Ligue o computador e espere o sistema operacional carregar, coloque o usuário e a senha. a. Para testar se o mouse está funcionando corretamente, faça movimentos rápidos na tela do computador e veja se ele responde de acordo com os seus movimentos. 134 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação REDES DE COMPUTADORES II Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 135 Redes Locais - Tecnologia Ethernet A Ethernet é a tecnologia de rede local (LAN) mais amplamente usada. A Ethernet foi projetada para ocupar o espaço entre as redes de longa distância (WAN), com baixa velocidade e as redes que transportam dados em salas de computação em alta velocidade (CPDs). A arquitetura de rede Ethernet utiliza o método de acesso CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection) que opera da seguinte maneira: Antes de enviar dados, as estações CSMA/CD “escutam” a rede para determinar se ela já está em uso. Se estiver, elas aguardam. Se a rede não estiver em uso, as estações transmitem. Uma colisão ocorre quando duas estações escutam o tráfego da rede, não ouvem nada e transmitem simultaneamente. Nesse caso, ambas as transmissões são prejudicadas e as estações devem retransmitir mais tarde. Algoritmos de tempo determinam quando as estações que colidiram podem retransmitir. Ambas as LANs Ethernet e IEEE 802.3 são redes de broadcast. Isso significa que todas as estações podem ver todos os quadros, independentemente de serem ou não o destino daqueles dados. Cada estação deve examinar os quadros recebidos para determinar se ela é o destino. Se for, o quadro é passado a um protocolo de camada superior para que seja feito o processamento apropriado. Ligando dois computadores com um cabo. Atualmente muitos usuários possuem dois computadores em casa ou pequenos escritórios. Utilizando apenas um cabo é possível conectar os dois computadores para a troca de informações. Assim o usuário pode, por exemplo, compartilhar arquivos entre os dois computadores. Para conectar os dois computadores o usuário deverá possuir uma placa de rede em cada computador, possuir sistemas operacionais que suportem esta funcionalidade (Windows 2000 ou Linux) e um cabo de rede chamado de cabo cruzado. Saiba mais: Para conectar um computador a um Hub é necessário um cabo direto. O usuário pode montar um cabo cruzado, se for necessário e se ele possuir todos as ferramentas necessárias para isso, se não ele pode comprar um cabo pronto. Os cabos são definidos por um padrão Internacional. 136 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O cabo UTP é o cabo utilizado para a confecção de cabos de rede. Ainda são necessários conectores RJ-45, que são plugs que possuem oito contatos. Para fazer a montagem de um cabo são necessários alguns metros de cabo e dois plus RJ-45. Esquema de montagem de um cabo cruzado. Lado A Lado B 1 - Branco do Laranja 1 - Branco do Verde 2 – Laranja 2 - Verde 3 – Branco do Verde 3 – Branco do Laranja 4 – Azul 4 – Azul 5 – Branco do Azul 5 – Branco do Azul 6 – Verde 6 – Laranja 7 – Branco do Marrom 7 – Branco do Marrom 8 – Marrom 8 – Marrom Esquema de montagem de um cabo direto. Lado A 1 - Branco do Laranja 2 – Laranja 3 – Branco do Verde 4 – Azul 5 – Branco do Azul 6 – Verde 7 – Branco do Marrom 8 – Marrom Lado B 1 - Branco do Laranja 2 – Laranja 3 – Branco do Verde 4 – Azul 5 – Branco do Azul 6 – Verde 7 – Branco do Marrom 8 – Marrom Banda É a medida da quantidade de informação que pode ser transferida de um lugar para o outro em um determinado período de tempo. A banda é medida em bits por segundo (bps com o 'b’ minúsculo). Fatores que influenciam e determinam o valor máximo da banda são o tipo de meio utilizado e a tecnologia específica de sinalização e detecção de sinais. Equipamentos de rede Hubs O Hub é um equipamento utilizado para permitir que diversos computadores sejam colocados em rede. Um outro nome que podemos dar ao hub é repetidor multiporta, pois qualquer sinal que entre em uma porta de um hub é gerado novamente, re-temporizado e enviado para as outras portas. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 137 O Hub é útil em muitos casos, pois permite instalação rápida e o mesmo não necessita de configurações para funcionar. O usuário pode comprar um em uma loja e conectar os computadores a este usando um cabo de rede direto. Switches Os switches usam a tecnologia de comutação que alivia o congestionamento nas redes locais Ethernet, reduzindo o tráfego e aumentando a largura de banda. Os switches, também conhecidos como switches LAN, freqüentemente substituem os hubs e aproveitam as infra-estruturas de cabos existentes para garantir que sejam instalados com o mínimo de interrupção nas redes existentes. Os switches aumentam o desempenho da rede, pois não enviam informações desnecessárias pela rede, sendo assim eles possibilitam um aumento na banda. Cada porta em um switch permite utilização total da banda, isto é, não há compartilhamento da banda com outros computadores já que estes mantém uma tabela com todos os endereços físicos conhecidos e nesta tabela é colocado em qual porta o endereço físico está, assim quando chega uma informação para aquele endereço físico o switch verifica se ele possui essa informação na tabela e em caso afirmativo ele determina para qual a porta a informação deverá ser encaminhada Roteadores O roteador é um equipamento utilizado para fazer a conexão entre redes(Internetworking). Ele encaminha pacotes de dados entre as redes com base nos endereços de camada 3 (por exemplo o IP). Os roteadores têm a habilidade de tomar decisões inteligentes no que se refere ao melhor caminho para a entrega de dados na rede. Para isso, o roteador cria uma tabela chamada de tabela de roteamento, que possui os endereços das redes que estão próximas ao roteador. Essa tabela deve ser constantemente atualizada para que as informações se mantenham corretas. Os roteadores são usados para conectar redes separadas (LAN) e para acessar a Internet mundial (WAN). Tecnologias de acesso rápido à Internet. Atualmente existem no mercado várias tecnologias diferentes de acesso à Internet em alta velocidade. Essas tecnologias surgiram para substituir o acesso discado ao provedor de Internet (o mais utilizado no momento). As mesmas utilizam-se de várias técnicas para permitir que o usuário tenha uma maior banda ao se conectar na Internet. O acesso discado permite que o usuário chegue a no máximo 56 Kbps. As tecnologias podem utilizar tanto cabos quanto o ar como meio de transmissão. Algumas tecnologias de acesso rápido à Internet usando cabos são o ADSL e o Cable Modem. O GPRS (utilizado em sistemas GSM) e o CDMA2000 1xEV-DO (utilizado em sistemas CDMA) utilizam o ar como meio de transmissão, os dois são sistemas que permitem que aparelhos de celulares acessem a Internet de forma rápida. Dentre as diversas tecnologias as que estão disponíveis no Estado de São Paulo atualmente são: ADSL (Assymetric Digital Subscriber Line): converte uma linha comum de telefone em uma linha digital com capacidade para transmitir dados em alta velocidade. Até 2Mbps de download e 256 Kbps de upload. O usuário continua com a linha telefônica disponível; CDMA2000 1xEV-DO: transmissão sem fio com taxas de transferência de até 2.4 Mbps, porém, atualmente o disponível é de até 300 Kbps. Baseada na terceira geração de sistemas celulares(3G), que utilizam tecnologias do tipo CDMA 2000 e WCDMA. 138 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Cable modem Nesse tipo de tecnologia de acesso à Internet são utilizados os cabos coaxiais das operadoras de TV a cabo. Como as operadoras possuem cabeamento espalhados pelas cidades é possível utilizar um equipamento chamado CMTS (cable modem termination system) para permitir a transmissão de dados em alta velocidade. Esses sistemas funcionam com diferentes taxas de transmissão para download e upload. As operadoras dedicam canais para o acesso à Internet (como se fosse um canal de televisão). Serviços disponíveis no Estado de São Paulo Giro Speed Virtua Ajato Serviço de Internet rápida, fornecido pela operadora Vésper em alguns pontos da cidade de São Paulo Serviço de Internet rápida, fornecido pela operadora Telefônica no Estado de São Paulo. Muitos SAIs (Salas de Ambiente de Informática) possuem este tipo de acesso à Internet. Serviço de Internet rápida, que utiliza a tecnologia cable modem, fornecida pela operadora de TV a cabo NET em algumas cidades do Estado de São Paulo Serviço de Internet rápida, que utiliza a tecnologia cable modem, fornecida pela operadora de TV a cabo TVA na cidade de São Paulo Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 139 ACESSO À INTERNET 140 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Acesso à Internet O que é Internet ? A Internet é uma rede de computadores de abrangência mundial que engloba milhares de outras redes menores, incluindo desde grandes computadores até computadores de pequeno porte como por exemplo um computador pessoal (PC). Essa imensa variedade de computadores conectados permite que, diariamente, milhões de usuários espalhados pelo mundo troquem informações. A Internet é constituída por equipamentos que são interligados através de linhas comuns de telefone, linhas de comunicação privadas, cabos submarinos, canais de satélites e diversos outros meios de transmissão. Os computadores que compõem a Internet podem estar localizados, por exemplo, em universidades, empresas, cooperativas, prefeituras, e nas residências. Histórico da Internet A tecnologia e conceitos fundamentais utilizados pela Internet surgiram de projetos conduzidos ao longo dos anos 60 pelo Departamento de Defesa (DoD) dos Estados Unidos. A idéia que resultou na criação do TCP/IP foi uma solicitação do exército americano a um grupo de pesquisadores da agência ARPA (Advanced Research and Projects Agency), o projeto visava o desenvolvimento de uma rede de computadores para comunicação entre os principais centros militares de comando e controle que pudesse sobreviver a um possível ataque nuclear.. Os cientistas então criaram um ambiente descentralizado, capaz de distribuir os dados em vários servidores, assim esses poderiam estar espalhados por todo o território nacional Americano, todos interligados compartilhando as informações, a fim de não centralizar todas as informações registradas em computadores em um único local do país (Pentágono). Em dezembro de 1969, a primeira rede experimental entrou em funcionamento com quatro nós conectados a 56 Kbps, interligando quatro universidades (UCLA, UCSB, Utah e Stanford), como o mesmo foi desenvolvido pelo ARPA (Advanced Research and Projects Agency), essa rede foi batizada com o nome de ARPANET. UTAH SRI UCSB UCLA Antes da ARPANET, já existia uma outra rede que ligava os departamentos de pesquisa e as bases militares, mas como os EUA estavam em plena guerra fria, e toda a comunicação dessa rede passava por um computador central que se encontrava no Pentágono, sua comunicação era extremamente vulnerável. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 141 Por exemplo se a antiga URSS resolvesse cortar a comunicação da defesa americana, bastava lançar uma bomba no Pentágono, e essa comunicação entrava em colapso, tornando os Estados Unidos extremamente vulneráveis a mais ataques. Nos anos 1970, as universidades e outras instituições que faziam trabalhos relativos à defesa tiveram permissão para se conectar à ARPANET. Em 1974 o TCP/IP foi criado. Em 1983 a rede militar (MILNET) foi separada da ARPANET. A INTERNET surgiu com a interligação da ARPANET com a NFSNET (NFSNET – rede criada na década de 70 por universidades que não possuiam contratos com o Departamento de Defesa Americano) no meio dos anos 80. Histórico da Internet no Brasil A história da Internet no Brasil começou em 1991, com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Atualmente a RNP ainda é o "backbone" (espinha dorsal) principal, envolvendo instituições e centros de pesquisa (FAPESP, FAPEPJ, FAPEMIG, etc.), universidades, laboratórios etc. Em 1994, no dia 20 de dezembro, a EMBRATEL lançou o serviço de forma experimental a fim de conhecer melhor a Internet. Somente em 1995 é que foi possível, pela iniciativa do Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia, a abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira. TCP/IP O TCP/IP possui dois protocolos principais o TCP para garantia de entrega e o IP para determinação do melhor caminho para a comunicação entre os servidores, o protocolo IP atualmente é o principal protocolo usado na Internet. O protocolo TCP utiliza portas para separar os diversos serviços, FTP porta 21, SMTP que é utilizado em correio eletrônico é a porta 25, o HTTP é a porta 80, assim o usuário consegue fazer download, acessar emails e navegar na Internet tudo ao menos tempo. O protocolo IP utiliza endereços para identificar os computadores (endereço IP). Portanto para que um computador se comunique via Internet é necessário que o mesmo possua o protocolo TCP/IP, assim pode-se concluir que a Internet é o conjunto de diversas redes de computadores que se comunicam através dos protocolos TCP/IP. O que é necessário para o acesso à Internet ? Acesso discado Para que o usuário conecte seu computador à Internet usando um acesso discado, é preciso ter um modem conectado ao computador, assim esse pode estabelecer comunicação com o provedor de acesso via uma linha telefônica comum. Acesso dedicado. ADSL Para que o usuário conecte seu computador à Internet usando um acesso dedicado ADSL, é preciso ter uma placa de rede Ethernet 10/100 e um modem ADSL, além de um separador de sinais do telefone e da transmissão de dados chamado spliter. Esse spliter é embutido dentro do hardware da maioria dos modems, sendo assim o usuário não percebe que o mesmo existe. 142 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Cabo (Cable Modem) Para que o usuário conecte seu computador à Internet usando um acesso dedicado a cabo, é preciso um cablemodem e também um separador de sinais de TV e dos dados chamado de Set-UP box. Wireless Para que o usuário conecte seu computador à Internet usando um acesso wireless, é preciso um receptor de microondas e uma antena externa para o acesso à rede do provedor. Para que serve a Internet? A Internet é considerada por muitos como um dos mais importantes e revolucionários desenvolvimentos da história da humanidade. A interligação de redes que formam a Internet permite pela primeira vez no mundo que um cidadão comum ou uma pequena empresa possa facilmente e a um custo muito baixo não só ter acesso a informações localizadas nos mais distantes pontos do globo como também - e é isso que torna a coisa revolucionária - criar, gerenciar e distribuir informações em larga escala, no âmbito mundial, algo que somente uma grande organização poderia fazer usando os meios de comunicação convencionais. Isso com certeza afetará substancialmente toda a estrutura de disseminação de informações existente no mundo, a qual é controlada primariamente por grandes empresas. Com a Internet uma pessoa qualquer (um jornalista, por exemplo) pode, de sua própria casa, oferecer um serviço de informação baseado na Internet, a partir de um computador, sem precisar da estrutura que no passado só uma empresa de grande porte poderia manter. Essa perspectiva abre um enorme mercado para profissionais e empresas interessadas em oferecer serviços de informação específicos. HTTP (HyperText Transfer Protocol) O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) ou protocolo de transferência de hipertexto, é o protocolo que permite o funcionamento da interface gráfica na Internet, possibilitando ao usuário a transmissão de textos, fotos e gráficos de uma maneira simples e rápida. O formato utilizado para especificar uma URL (Uniform Resource Locator) utilizando o protocolo http é: http:// endereço do site. DNS (Domain Name Server) O DNS ou Sistema de Nomes de Domínios é uma base de dados hierárquica, distribuída para a resolução de nomes de domínios em endereços IP. Quando o usuário navega na Internet a procura de um site, ele normalmente escreve o nome do site, por exemplo www.educacao.sp.gov.br. A Internet trabalha com endereços IP, assim existe a necessidade de um “tradutor” entre o endereço IP e o nome. O DNS faz essa tradução, seu funcionamento básico é pegar o nome que a aplicação forneceu, e devolver o número IP correspondente, mas isso só é possível porque os servidores possuem algoritmos de pesquisas locais e remotas bem como um banco de dados com as informações sobre os domínios pelos quais eles são responsáveis. Clientes, Servidores e URLs Cliente e servidor são dois termos comuns ao contexto da computação, mas seu significado nem sempre é bem entendido. Em uma configuração cliente-servidor, uma "aplicação" cliente solicita informações a uma "aplicação" servidor ou pede ao servidor para realizar alguma tarefa em seu nome. Se você tem um browser da Web no computador e usa-o para visualizar páginas na Web a partir de outros computadores, o seu browser é considerado um "cliente". Quando o usuário através Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 143 de um browser, solicita informações de um outro site na Web, o site que fornece as informações (por exemplo, uma página que você deseja visualizar na Web) é considerado um servidor. As aplicações de servidores são geralmente rodadas em computadores poderosos, pois esses precisam ser capazes de atender a solicitações simultâneas de uma série de clientes. O usuário provavelmente não usa o computador de sua casa como um servidor. Se um usuário publica páginas na Web, provavelmente o faz por meio da sua escola, empresa ou de um provedor (ISP) independente, que opera o servidor que disponibilizará suas páginas na Web. Um site da Web existe em um computador que tem um endereço na Web. Um exemplo de endereço na Web é www.educacao.sp.gov.br, que é o endereço do computador que roda o site da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A World Wide Web (www) A Web nasceu em 1991 no laboratório CERN, na suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, a concebeu unicamente como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa, possibilitando a exibição de documentos científicos de forma simples e fácil de acessar. A Web ganhou muitos usuários rapidamente. Em 1993 já era comum em universidades que estudantes fizessem "páginas" com informações pessoais. O que determinou seu crescimento foi a criação de um programa de navegação chamado Mosaic, que permitia o acesso a Web num ambiente gráfico, parecido com o Windows. Antes do Mosaic só era possível exibir textos na Web. A "antiga" Internet, antes da Web, exigia do usuário disposição para aprender comandos Unix que são comandos enigmáticos, unicamente em texto. A Web fez pela Internet o que o Windows fez pelo computador pessoal. O formato utilizado é http://www.educacao.sp.gov.br, onde: www: (World Wide Web) convenção que indica que o endereço pertence à Web (não é obrigatório), onde : " educacao " é :nome da empresa ou instituição (Secretaria da Educação) que mantém o serviço, "sp.gov" indica que é uma empresa do governo de São Paulo e ".br" indica que o endereço é no Brasil. Correio Eletrônico O correio eletrônico é o recurso mais antigo e mais utilizado da Internet, permitindo que a troca de mensagens endereçadas. Qualquer usuário que tem um endereço na Internet pode mandar uma mensagem para qualquer outro que também tenha um endereço, não importa a distância ou a localização. Não é necessário pagar individualmente as mensagens enviadas. Ele tem várias vantagens sobre outros meios de comunicação: alcança o destinatário em qualquer lugar em que estiver. Além disso, é mais rápido e não depende de linhas que podem estar ocupadas (como o fax) nem de idas ao correio e é incrivelmente mais barato que o telefone. 144 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Outra vantagem: você não está limitado a mandar apenas cartas por correio eletrônico. Pode enviar programas, arquivos e imagens. O formato do endereço eletrônico é o seguinte: [email protected] O endereço de correio eletrônico obedece à seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (arroba lê-se “et”) fica o nome ou apelido do usuário. À direita, fica o nome da empresa ou organização que fornece o acesso, o tipo de instituição e finalmente o país. Os tipos de instituição são divididos em: − gov- governo. − mil – militar − org - organização não-lucrativa − com – comercial − edu - educação (universidades, escolas, etc.) − net – rede Os Estados Unidos não usam a sigla de identificação do país. Assim, se um endereço não tem sigla de país, o mesmo pertence aos Estados Unidos. Os serviços WWW e Correio eletrônico são apenas dois exemplos dos muitos serviços disponíveis na Internet, outros serviços são FTP (troca de arquivos), Telnet (acessar um computador remoto), Chat (conversa via teclado), entre outros. Navagadores ou browsers Navegador (em inglês, browser) é um programa de computador desenvolvido no começo da década de 90 que permite aos computadores conectados na Internet visualizarem as páginas dos diversos sites. É através deles que os usuários circulam (navegam) pela Web. Exemplos de navegadores são o Mosaic, Netscape e o Internet Explorer. Considerações Éticas na Internet Vamos começar com algumas considerações sobre uma pergunta muito simples: "O que podemos colocar na nossa página da Web?" Será que podemos entrar na página da Web do nosso time favorito, fazer uma cópia do arquivo .jpeg ou .gif, que é o logotipo do time, e colocá-lo na nossa página da Web? Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 145 Podemos colocar um link na nossa página, que leve para a página do nosso time favorito? A resposta para a pergunta número 1 é "não." Há uma grande possibilidade de que o seu time favorito detenha os direitos autorais sobre o logotipo. Para usá-lo legalmente, é necessário a permissão do time. Se o time vai processá-lo ou não, por violação dos direitos autorais, já é um outro problema: você precisa da permissão para colocar o logotipo na sua página. A resposta para a pergunta número 2 é "sim." É possível colocar na sua página um link para qualquer outra página na Web. Se o seu time favorito não quiser acesso livre a página deles na Web, poderá colocar um "gate", ou controle, e exigir que as pessoas façam o "log in", ou a validação, com uma senha de acesso, ou "password". O uso de qualquer tipo de material de um site da Web que não esteja especificamente marcado como permitido para uso livre, ou para o qual você não tem permissão, é considerado anti-ético. Nesse contexto, a palavra "material" é muito ampla. Significa texto, fotos, imagens, fundo/segundo plano, ou “backgrounds”, botõezinhos com carinhas e recursos extras. Há alguns sites que fornecem imagens e recursos extras permitidos para uso livre. Se você encontrar algo que lhe interesse, poderá enviar um e-mail ao proprietário da página e pedir permissão para usar o que está lá dentro. Se você tiver alguma dúvida sobre o material a ser colocado na sua página, o melhor é deixá-lo de fora. O mesmo se aplica, se você não é o proprietário, não use o material. Se for usar algum texto, não esqueça de incluir a atribuição completa demonstrando a fonte. Como navegar pela Web Todos os browsers usam HTTP para solicitar e receber páginas da Web de outros computadores. Até pouco tempo atrás, a expressão "navegando pela Web" significava alguma coisa, apenas para uma porcentagem ínfima da população. Hoje em dia, isso já não acontece, e se você ainda não experimentou navegar pela Web, deveria tentar. Navegar ou “browsing” pela Web pode levá-lo a muitos lugares diferentes com apenas um clique no mouse. No entanto, se procurar as informações de maneira aleatória, é possível que as encontre rapidamente. Ou poderá passar uma tarde inteira vagando aqui e ali, indo de página em página, encontrando todo tipo de material interessante—mas não exatamente o que procura. Portanto, para usar a Web com eficiência, é necessário saber como procurar o que lhe interessa. Uma ferramenta de busca é um programa que permite procurar palavras chaves em arquivos, em um ou mais sites da Internet. Algumas das ferramentas de busca mais populares são Cadê, Google, Radar Uol e Altavista. Para começar a procurar informações usando uma ferramenta de busca, você deverá primeiro, escolher um tópico; depois visitar um dos sites de ferramentas de busca mencionados acima e ler as páginas de ajuda para aprender como usar a ferramenta. Então, você estará pronto para começar a procurar as informações sobre o tópico escolhido. Entretanto, após uns quinze minutos de tentativa, uma pausa deverá ser feita para saber onde você se encontra. Não se surpreenda se estiver longe do tópico escolhido originalmente, tendo se desviado porque foi atraído por outra coisa que lhe chamou atenção. Também, lembre-se de que não há ninguém garantindo que aquilo que você leu é exato; uma regra de ouro para os navegantes da Web é ter sempre em mente a expressão latina que diz “caveat emptor" ou “comprador, tenha cuidado". Busca na Web Primeiro vamos discutir a diferença entre “navegar” e “buscar” (procurar, pesquisar). Não há uma definição formal ou “científica” para esses termos, como poderíamos encontrar num livro de ciências. No entanto, para o nosso objetivo, navegar ou "browsing" significa a atividade de seguir uma seqüência de hiperlinks (também chamados de links), à medida que vamos encontrando-os nas sucessivas páginas. 146 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Na Web, os mecanismos de busca mais conhecidos geralmente encontram-se disponíveis através de sites específicos, que têm como destaque um índice de quase todas as páginas da Web. Os usuários podem, dessa forma, usá-las em qualquer um desses sites, que se baseiam no mecanismo de índice do site, para pesquisar de maneira eficiente documentos e páginas contendo frases ou palavras específicas. O resultado de tal pesquisa é uma lista de páginas na Web, que a ferramenta de busca encontrou (classificadas como "hits"), dispostas em ordem de importância decrescente. Vários tipos de ferramentas de busca estão disponíveis na Web, alguns endereços estão relacionados abaixo: − Radar Uol: www.radaruol.com.br − Altavista Brasil: http://br.altavista.com − Cadê: www.cade.com.br − Google: www.google.com.br Observe também que há dois tipos de sites de busca na Web: Sites que têm como destaque uma ferramenta de busca: os sites desse tipo mantêm índices ou banco de dados dos endereços de praticamente todos os documentos e páginas encontrados na Web. Esses são atualizados regularmente por programas conhecidos como "spiders" ou "aranhas", que vasculham a Internet à procura de novos endereços de páginas e documentos, que se tornaram disponíveis ao público. Portanto, quando você usar a ferramenta de busca em qualquer um desses sites, você estará, praticamente, pesquisando quase toda a Web. Sites que têm como destaque um diretório Web: um diretório Web é semelhante a uma lista de "páginas amarelas", já que esta organiza as informações disponíveis na Web em diferentes categorias e subcategorias. Geralmente, o processo de categorização baseia-se em muito esforço humano, e como a quantidade de informações na Web é imensa, muito além do que é possível a uma empresa ou ser humano classificar, apenas uma fração do que está na Internet é incluída em um diretório da Web. Ao contrário dos sites de ferramentas de busca, que se baseiam em meios automáticos para reunir as entradas, os sites de diretórios geralmente baseiam-se nos proprietários de sites importantes, para que seus sites sejam aí incluídos. Um dos mais conhecidos diretórios de sites da Web é o Cadê, mas hoje em dia a maioria dos sites de ferramentas de busca também têm diretórios. Assim sendo, se você estiver procurando informações específicas e quiser encontrá-las num período de tempo razoável, será necessário “refinar” suas habilidades de pesquisa. Isso requer prática e muita informação. Se observarmos cuidadosamente a página da Web de uma ferramenta de busca, encontraremos em algum lugar, um botão de ajuda. Clicando nesse botão, vamos encontrar um conjunto de páginas de ajuda. Levará um bom tempo para processar e testar as informações, mas será um tempo bem empregado, porque reduzirá o tempo total que você gastará procurando as informações. Vamos tentar uma busca como teste. Gostaríamos de obter informações sobre atividades turísticas na ilha de Java, na Indonésia. Vamos supor que acessamos o Google Brasil (http://www.google.com.br) e digitamos a palavra "java" nessa ferramenta de busca. O Google faz uma pausa de um segundo e depois retorna com uma infinidade de "informações". É possível ver o resultado concreto obtido quando tentamos somente a palavra Java. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 147 Os resultados obtidos, sem dúvida, não foram os desejados. Muitas das páginas encontradas pela ferramenta eram sobre a linguagem de programação Java, e não sobre a ilha de Java. Embora as ferramentas de busca atuais sejam bastante eficientes, não conseguem ler a nossa mente e fornecer-nos exatamente o que queremos. Portanto, precisamos refinar nossas buscas. Vejam a página de ajuda dos diferentes sites, que estão disponíveis. Como sabemos que a ilha de Java fica na Indonésia, podemos usar o sinal de "+" para a operadora, a fim de especificar que a palavra Indonésia tem que aparecer em todas as páginas de resultado. Dessa forma, estaremos reduzindo o escopo de nossa pesquisa por Java àquelas páginas que contêm referências também à Indonésia. Muitas das páginas encontradas pela busca refinada, nos darão as informações desejadas. Quando tentarmos a nossa busca refinada, provavelmente nossos objetivos são alcançados. O uso prudente do sinal "+" conforme mostrado no "string" de busca, aliado a um pouco de conhecimento, podem ajudar bastante na pesquisa por informações. Você não precisará de um livro, se quiser usar as informações de ajuda oferecidas por todas as ferramentas de busca. É importante observar que cada ferramenta de busca tem diferentes regras para estreitar e refinar uma busca. 148 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Mapeamento de nomes Objetivo: Demonstrar o mapeamento estático de nomes de máquina através do arquivo hosts. Recursos Necessários: Computador em rede e sistema operacional Windows 2000. 1. Abra a opção localizar (search) do menu iniciar do seu computador. 2. Localize o arquivo hosts. Hosts*.* 3. O programa irá localizar aonde o arquivo se encontra. Normalmente o arquivo fica no seguinte caminho: C:\WINNT\System32\drivers\etc 4. Abra o arquivo hosts com o Notepad. 5. Verifique se o arquivo mostra o endereço de teste 127.0.0.1 com o nome localhost. 6. Utilize o comando ping para testar se o endereço de teste localhost responde. Ping localhost 7. Insira um comentário na frente do localhost, para isso você deverá inserir o símbolo # na frente do endereço 127.0.0.1. 8. Copie o 127.0.0.1 localhost para a linha de baixo. 9. Altere o nome localhost para o seu nome, salve o arquivo. Exemplo: 127.0.0.1 www.seunome.com.br Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 149 10. Utilize o comando ping para testar se o endereço de teste responde ao novo nome www.seunome.com.br. Ping www.seunome.com.br 11. Crie novos nomes associando os seus colegas de classe, salve o arquivo. 12. Execute o comando ping para testar se funcionou. 13. Apague as alterações no arquivo, e remova o símbolo # da frente o endereço de teste, salve o arquivo. 14. Teste com o comando ping se o endereço de teste localhost responde, se não responder verifique o arquivo. 150 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Prática: Navegar pela Internet Objetivo: Utilizando um navegador acessar diversos sites de informação. Recursos Necessários:.Computador com acesso à Internet e um navegador configurado. 1. Abra o navegador. 2. Você sabe qual é o endereço do jornal de sua cidade? ____________________________________ 3. Escreva a seguinte URL. www.estadao.com.br, clique na opção “últimas notícias” www.folha.com.br clique na opção “em cima da hora” 4. Ou escreva a URL do jornal de sua cidade 5. Verifique quais são as principais notícias do dia? 6. Enumere as principais notícias. 7. Copie uma notícia que você achou interessante para o notepad. 8. Para fazer isto selecione o texto da mensagem. 9. Sobre o texto marcado clique com o botão direito do mouse, selecione a opção copiar (copy). 10. Abra o notepad. 11. Clique em colar. 12. Salve o texto no diretório aluno monitor. 13. Abra os seguintes sites de conteúdo: www.uol.com.br 14. Procure por Mundo Digital www.terra.com.br 15. Procure por Informática 16. Nestes sites é possível verificar as novidades de informática. 17. Navegue pelo site ache uma notícia interessante e repita o procedimento do item 6 de salvar o arquivo no notepad. 18. Avise seu instrutor que você concluiu a prática. 19. Coloque os dois arquivos criados por você na pasta compartilhada do instrutor. 20. Apresente para a classe a pesquisa realizada e explique porque você gostou destas matérias. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 151 Prática: Fazer pesquisas na Internet utilizando o sites de busca. Objetivo:Utilizando um navegador acessar diversos sites de busca para efetuar pesquisas. Recursos Necessários: Computador com acesso à Internet e um navegador configurado. Parte A – Pesquisas de textos na Internet. 1. Identifique qual navegador está disponível no seu computador. ( ) Netscape ( ) Internet Explorer ( ) Mosaic 2. Abra o navegador. 3. Digite a URL referente ao site de busca google. 4. Escreva a URL no espaço abaixo. ______________________________________________________________ 5. Pesquise neste site de busca sobre o Estado Novo Brasileiro. 6. Você obteve sucesso na pequisa ? Sim ou não ? Explique quais foram os resultados? 7. Abra outra página de navegador. 8. Digite a URL referente ao site de busca Cadê. 9. Escreva a URL no espaço abaixo. ______________________________________________________________ 10. Pesquise neste site de busca sobre o Estado Novo Brasileiro também. 11. Você obteve sucesso na pequisa ? Sim ou não ? Explique quais foram os resultados? 12. Faça uma comparação entre os resultados dos dois sites de busca. 13. Refine a pesquisa dos dois sites utilizando o caracter + e utilize o ano de 1937 como referência. 14. Quais foram os resultados obtidos? Houve diferença entre a primeira e a segunda pesquisa? 15. Pesquise nos site de busca sobre População. 16. Você obteve sucesso na pequisa ? Sim ou não ? Explique quais foram os resultados? 17. Faça uma comparação entre os resultados dos dois sites de busca. 18. Refine a pesquisa dos dois sites utilizando o caracter + e utilize a palavra “brasileira” como referência. 19. Quais foram os resultados obtidos? Houve diferença entre a primeira e a segunda pesquisa? 20. Refine ainda mais a pesquisa nos dois sites utilizando o caracter + e utilizando a palavra “estado” como referência. 21. Quais foram os resultados obtidos? Houve diferença entre a segunda e a terceira pesquisa? 22. Feche todas as janelas abertas. Parte B 1. Abra duas janelas de navegador. 2. Digite a URL referente ao site de busca Google na primeira janela e digite a URL referente ao site de busca cadê na segunda janela. 152 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 3. Pesquise nos sites sobre “computador”. 4. Clique em imagens. 5. Você obteve sucesso na pequisa ? Sim ou não ? Explique quais foram os resultados? 6. Escolha uma figura. 7. Clique com o botão direito do mouse sobre está figura. 8. Clique em salvar figura como (save picture as) 9. Crie na pasta aluno monitor, um diretório com o seu nome no computador. 10. Clique em salvar. 11. A figura estará salva no seu computador. Obs: Ao usar a figura lembre-se que a mesma pode pertencer a alguém como foi visto em Ética. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 153 PLANILHA ELETRÔNICA MICROSOFT EXCEL II 154 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Excel II Personalizando suas planilhas As linhas de grade exibidas na sua planilha são simplesmente referências, que têm por objetivo auxiliar o usuário a se situar enquanto trabalha na planilha. Mas você pode optar por imprimi-las ou não junto com os dados da planilha. Para destacar seções específicas da planilha, você pode acrescentar bordas ou sombreados a suas células. Não confunda as linhas das bordas, acrescentadas para realçar uma determinada faixa de células, com as linhas de grade utilizadas para definir as bordas das células na planilha. As bordas acrescentadas com propósitos estéticos serão impressas mesmo que você decida não imprimir as linhas da grade da planilha. Para poder visualizar melhor as bordas acrescentadas às células, remova as linhas de grade da planilha. Para remover as linhas de grade da planilha, basta abrir o menu Ferramentas, clicar sobre a opção Opções e, na caixa de diálogo que será aberta, desativar a opção Linhas de Grade. Caso deseje colocar novamente as linhas de grade é só repetir o processo e ativar a opção linhas de grade. Para envolver um grupo de células com bordas, selecione o grupo e clique no botão Tipos de Bordas. Alteração a cor do texto e a cor de fundo da célula Outro recurso usado para melhorar o visual de sua planilha é a utilização de cores. A alteração da cor do texto de uma célula é feita por meio do botão Cor da Fonte, que está localizado na barra de formação. Para selecionar outra cor, dê um clique sobre a seta que está ao lado do botão para abrir a caixa de seleção de cores. Para mudar a cor de fundo de uma célula é preciso usar o botão cor, que possui a figura de um balde. Selecione a faixa de células B5 até E13 e dê um clique sobre a seta ao lado do botão Cor. Formatar Células Alem da barra de ferramentas de formatação que é a forma mais rápida de fazer a formatação de uma célula ou uma faixa de células, o Excel lhe oferece outro recurso, por meio do menu Formatar comando células. Após utilizar esse comando, o Excel lhe apresentará uma caixa de diálogo com cinco pastas, sendo as mais utilizadas as de formatação de números e a de formatação de texto. Para alterar o formato dos dados contidos em uma célula, ou uma faixa de células através da caixa de diálogo formatar células, selecione a célula ou a faixa de células que você deseja formatar. Na Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 155 pasta Fontes, você pode alterar a apresentação dos caracteres que estiverem na área selecionada. Na lista Fontes, selecione a fonte que você quer usar, se é normal, itálico, negrito ou ainda negrito e itálico. Na lista Tamanho, você escolhe o tamanho da fonte. Na lista Sublinhado, selecione o tipo de sublinhado, que pode ser nenhum, simples, duplo, contábil simples e contábil duplo. Na lista Cor, selecione uma cor. Se a sua impressora é em preto e branco, selecione a opção Automática. No grupo efeitos, ative qualquer combinação, tachado, sobrescrito, subscrito. E, por último, visualize sua opção na área de visualização para verificar se o seu texto “amostra” está como você deseja, se não estiver, escolha outras opções. Dê um clique sobre o botão de OK ou pressione a tecla Enter. Para utilizar os recursos da guia alinhamento, selecione, uma célula ou uma faixa de células e escolha a opção que você deseja aplicar. Na lista Horizontal, você escolhe como você quer que saia o seu texto na horizontal. Na área Vertical também, você escolhe como você quer que saia o texto na vertical. Na área Orientação, você escolhe como você quer que o texto seja visualizado. Na guia número é possível escolher opções para a formatação de números, contidos em uma célula ou em uma faixa de células. Para utilizá-la, selecione uma célula ou uma faixa de células que contenha números. Na lista categorias, selecione o tipo de número que você deseja formatar. Na lista códigos de formatação, escolha um código e observe que irá aparecer um exemplo abaixo da área código. Na área código, digitamos, ou modificamos um código. Pressione o botão de OK e sua formatação de números está concluída. Na guia padrões é possível escolher a cor que deseja aplicar em uma célula ou em uma faixa de células. Para utilizar esse recurso, selecionamos a célula ou a faixa de células e escolhemos a cor desejada. Na pasta bordas, escolha o tipo de borda que você deseja introduzir na sua célula ou em sua planilha. Para utilizar esse recurso, selecione a célula ou a faixa de células na qual você deseja colocar uma borda e, na área borda, escolha qual o lado em que a borda será introduzida, o estilo, o tipo de borda e, na área cor, a cor da borda. Pressione o botão de OK, ou a tecla Enter e a borda que você escolheu será colocada na célula ou faixa de células que você selecionou. Imprimindo uma planilha Depois de construída a planilha, completada com dados e fórmulas, ajustada esteticamente, é natural que você queira imprimi-la. Antes, porém, de iniciar a impressão, é necessário checar como ela sairá no papel. Sendo necessário, o Excel permite ajustar margens para que a planilha se encaixe adequadamente no papel em que iremos imprimir. Para imprimir usando todas as definições padrões do Excel, você pode clicar no botão Imprimir, ou selecionar a opção Imprimir do menu Arquivo e clicar OK. 156 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Para imprimir mais de uma cópia da planilha, digite a quantidade desejada, na caixa de diálogo Imprimir. Para imprimir somente algumas páginas, selecione a opção Páginas e digite a página inicial e final nas caixas de texto de e até. Em seguida, clique no botão OK. Para ver na tela como sairá a impressão, antes de imprimir a planilha, clique no botão Visualizar Impressão. Para alterar as margens, clique sobre o botão Margens e arraste as linhas que aparecem delimitando as margens esquerda, direita, superior e inferior. Para alterar outros detalhes como cabeçalho e rodapé, por exemplo, devemos clicar sobre o botão Configurar para abrir a caixa de diálogo Configurar Página, onde poderemos optar por clicar os botões Cabeçalho ou Rodapé para defini-los ou excluí-los. Para definir se a impressão será no estilo retrato ou paisagem, se a largura e altura da planilha deverão ser ajustadas para uma página ou se deverá ser impressa no seu tamanho normal, sendo partida em páginas, basta selecionar os referidos botões. Depois de tudo alterado, não esqueça de clicar o botão OK da caixa de diálogo Configurar Página. Para visualizar diversas páginas, caso sua planilha seja bastante grande, clique os botões Anterior ou Próximo da janela da Impressão Prévia. Criando um gráfico para uma planilha Todos sabemos que nossas mentes registram mais facilmente uma imagem do que texto ou números. É também muito mais fácil analisar um gráfico do que uma planilha. Através de um gráfico obtém-se, rapidamente, uma idéia dos números que ele representa. Numa planilha, é preciso comparar cada número com outros para, só depois, saber o que eles realmente significam. Acrescentar gráficos às planilhas, ao contrário do que você possa pensar, é relativamente simples. O Excel oferece diversos tipos de gráficos pré-definidos, o que simplifica o nosso trabalho a apenas informar alguns detalhes tais como: a faixa de células onde estão as informações que serão usadas no gráfico, o tipo de gráfico, os títulos principais, do eixo x, do eixo y e alguns outros. Construa a pequena planilha a seguir: Para criarmos um gráfico devemos seguir os seguintes passos: − A primeira coisa a fazer é selecionar a faixa de células que contém as informações que deverão ser representadas o gráfico. Selecione a faixa A1:D4; − Clique o ícone Auxiliar Gráfico que irá iniciar a criação do gráfico; − Pressione o botão esquerdo do mouse para confirmar a faixa selecionada; − Logo após você ter soltado o botão do mouse, o Excel exibirá a caixa de diálogo Auxiliar Gráfico - Etapa 1 de 5. Nesse momento, o Excel está pedindo para você conferir a faixa de células usadas para criar o gráfico. Caso esteja errado arrume-o. Clique o botão Próximo ou pressione ENTER para confirmar e passar à próxima etapa; − O Excel passará à etapa 2 de 5, na qual você deverá escolher o tipo de gráfico que deseja usar. Para isso, basta clicar no quadro referente ao gráfico desejado. Depois de escolhido o tipo de gráfico não esqueça de clicar o botão Próximo ou pressionar ENTER para seguir adiante; Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 157 − − − Agora o Excel está na etapa 3 de 5, em que você deverá escolher uma das possíveis variações do tipo de gráfico escolhido no passo anterior. Depois de escolher uma das variações confirme a operação passando à próxima etapa clicando o botão Próxima; Neste momento estamos na etapa 4 de 5, onde o Excel exibe uma prévia do gráfico. Normalmente o Excel converte cada linha de valores da tabela selecionada em uma série de dados separada no gráfico. A legenda identifica cada uma das séries de dados do gráfico. Como o gráfico representa as séries de dados através de colunas, o Excel utiliza os dados da primeira linha para rotular o eixo X. Os dados da primeira coluna são usados como os itens de legenda. Se quiser, você pode trocar as séries de dados selecionando a opção colunas ao invés de linhas, o que irá inverter a representação no gráfico. Não esqueça de confirmar essa etapa clicando o botão Próxima; Agora o Excel se encontra na etapa 5 de 5. Neste momento você deve introduzir o título principal, o do eixo X e o do eixo Y. Coloque como título principal a frase “Contas do Trimestre”. Para título do eixo X, digite “Meses” e, para o título do eixo Y, digite “Contas”. Você pode pressionar o botão Finalizar ou teclar ENTER para que o gráfico esteja terminado e visível na tela. Uma vez criado o gráfico, é fácil movê-lo ou dimensioná-lo. Basta dar um clique sobre ele e, em seguida, aparecerão vários quadrinhos sobre as bordas do gráfico. A partir daí, é só arrastar um dos quadrinhos para aumentar ou diminuir o seu tamanho. Para movimentar o gráfico, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre ele e arrastá-lo para a nova posição. Formatando o gráfico Além de modificar o tipo de gráfico e acrescentar ou remover linhas de grade com os botões da barra de ferramentas gráficas, você também poderá fazer modificações em partes específicas do gráfico (tais como, selecionar uma nova fonte de letra para os títulos, ou reposicionar a legenda). Para isso, será preciso dar um duplo clique sobre o item que deseja modificar. Imprimindo gráficos Para imprimir o gráfico de uma planilha, temos duas formas: − Imprimir somente o gráfico: para isso é necessário clicar duas vezes sobre o gráfico para que ele seja selecionado, abrir o menu arquivo e escolher a opção imprimir. As opções para a impressão do gráfico são quase iguais às usadas para imprimir a planilha, portanto você não terá dificuldade em entendê-las; − Imprimir o gráfico junto com a planilha: basta imprimir a planilha que o gráfico é impresso junto, logo abaixo da planilha. Mas se você for imprimir apenas uma faixa de células, para que o gráfico seja impresso, será necessário selecionar a faixa de células onde o gráfico está posicionado. Tirando esse detalhe usa-se o processo normal de impressão. 158 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Escondendo uma coluna ou uma linha: Muitas vezes, em uma planilha, existem informações que são vitais para o cálculo das fórmulas, mas, por outro lado, você não gostaria que essas informações chegassem ao conhecimento de qualquer pessoa. Como, por exemplo, o valor dos salários dos diversos funcionários de uma empresa, é vital para o cálculo da folha de pagamento, porém, não seria ético que os funcionários tomassem conhecimento dos salários de seus colegas. Para esconder uma coluna ou uma linha, siga os passos abaixo: − Clique sobre a letra da coluna ou número da linha para selecioná-la. Isto deve ser feito sobre a borda da área de planilha; − Clique sobre a linha ou coluna com o botão direito do mouse para chamar o menu de atalho; − Clique o botão ocultar e a coluna ou linha desaparecerá. − Esconda as colunas C e G e as linhas 4 e 8. Reexibindo uma coluna ou linha escondida Para reexibir a coluna ou linha escondida, siga os seguintes passos: − Com o ponteiro do mouse sobre a borda, selecione duas linhas ou colunas, a que está à esquerda e a que está à direita da coluna escondida, se for coluna; ou a que está abaixo e a que está acima da linha escondida, se for linha; − Clique com o botão direito do mouse sobre as linhas ou colunas selecionadas; − No menu Atalho, escolha a opção Reexibir e a sua linha ou coluna estará visível novamente. − Reexiba as colunas C e G e as linhas 4 e 8. Inserindo linhas ou colunas inteiras Para inserir linhas ou colunas inteiras: Para inserir uma linha em branco ou uma coluna em branco, clique, na borda da área de planilha, sobre a linha ou a coluna que deverá se deslocar para dar espaço à nova linha ou coluna. Então clique no botão direito do mouse e, no menu Atalho, selecione a opção Inserir. Uma nova linha ou coluna aparecerá em branco na planilha. − - Insira colunas novas em C e F. − - Insira linhas novas em 3 e 7. Apagando linhas ou colunas inteiras Para apagar uma linha ou coluna, clique, na borda da área de planilha, sobre a linha ou coluna que deverá ser apagada. Então clique no botão direito do mouse e, no menu Atalho, selecione a opção Excluir. A linha ou coluna selecionada é apagada, puxando a seguinte para seu lugar. − - Apague as colunas em branco inseridas; − - Apague as linhas em branco inseridas; Dividindo a planilha na horizontal ou vertical Muitas vezes, ao trabalhar com planilha muito grandes, no sentido horizontal e/ou vertical, tem-se a necessidade de repartir a tela em duas para poder ver duas partes da mesma planilha ao mesmo tempo. Para repartir a planilha é muito simples, seja na horizontal ou vertical. Basta posicionar o ponteiro do mouse sobre uma pequena folha visível na extremidade superior da barra de rolagem vertical ou sobre a extremidade esquerda da barra de rolagem horizontal, quando o mouse estiver posicionando, ele assumirá a forma de uma cruz dividida ao meio e com flechas em duas direções. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 159 Nesse momento, você deve pressionar o botão esquerdo do mouse e arrastar a linha que divide a planilha para a posição desejada. Para voltar a planilha ao normal, basta arrastar a divisão de volta ao seu lugar de origem. Trabalhando com dados de outras planilhas A parte mais interessante do uso de várias planilhas em um mesmo arquivo, é que pode-se relacioná-las, isto é, trabalhar com valores de planilhas diferentes, bastando para isso, em suas fórmulas, indicar a planilha a que a célula pertence. Exemplo: =Plan2!G8 + Plan4!D15 No exemplo acima, a fórmula retornaria o valor da soma entre a célula G8 da Plan2 e a célula D15 da Plan4. A função SE SE (expressão; valor se verdadeiro; valor se falso) A expressão é qualquer expressão que retorne um valor verdadeiro ou falso. Por exemplo, numa função “A5=1” se A5 for igual a 1 então a célula possuirá o texto ou valor inserido em Valor se verdadeiro, pelo contrário, retornará o Valor se falso. Formatações especiais no MS-Excel É muito comum termos de colocar como resultado final de um cálculo, não o valor puro, mas sim uma resposta, composta por uma palavra ou sentença, condicionada ao resultado numérico obtido. A isso chamamos de Respostas Condicionais. Um bom exemplo é o do controle de aprovação de uma classe de alunos. Se um aluno tirar média final maior a 6 ele estará APROVADO, em caso da média ficar entre 4 e 6 deverá ir para EXAME, enquanto que se tiver média inferior a 4 estará REPROVADO. Vamos à planilha que nos servirá como exemplo, adapte-a para atender às suas necessidades: A B C D E NOTA1 NOTA2 NOTA3 RESULTADO 1 NOME 7 9 8 2 Francisco 3 8 5,5 3 José 7 4 5,5 4 Maria A nossa necessidade: colocar as expressões "Aprovado", "Exame" ou "Reprovado" na coluna E, de acordo com a média final do aluno (que se encontra na coluna D). Para tal, siga os passos abaixo: 1. Coloque o cursor na célula E2 e digite a fórmula: =SE(D2>6; "APROVADO"; SE(D2<4; "REPROVADO"; "EXAME" )); 2. Copie a fórmula por todas as demais células da coluna E, no exemplo até a linha 6; Com isso podemos saber e/ou mostrar quem passou, quem não passou, ou mesmo quem vai ter fazer o EXAME FINAL, sem precisar prestar, muita atenção aos números da coluna D. Formatação Condicional Para dar maior e melhor visibilidade aos resultados, podemos colocar as respostas diferenciadas em azul (para os aprovados), verde (para quem vai para os exames) e vermelho (para os não 160 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação aprovados). A melhor solução para isso é usar o recurso da FORMATAÇÃO CONDICIONAL disponível a partir do Excel 97. Os procedimentos estão a seguir: 1. Entre na planilha e selecione toda a faixa de células que devam ser formatadas condicionalmente; 2. Selecione o menu Formatar * Formatação Condicional; 3. Ao se abrir a janela "Formatação Condicional", altere a condição 1 para IGUAL A e preencha o campo de resultado com a expressão ="REPROVADO"; 4. Nessa mesma janela clique no botão FORMATAR; 5. Ao se abrir a janela "Formatar Células", selecione as opções desejadas, no caso, pelo menos escolha a cor VERMELHA; 6. Pressione o botão "ADICIONAR>>"; 7. Ao se abrir mais um grupo de formatação condicional, repita os passos #3 à #5 só que desta vez defina expressão ="EXAME" e a cor VERDE; 8. Pressione o botão "ADICIONAR>>"; 9. Ao se abrir mais um grupo de formatação condicional, repita os passos #3 à #5 só que desta vez defina expressão ="APROVADO" e a cor AZUL. Pronto, o resultado final deverá ficar parecido com a tabela abaixo: A B C D NOTA1 NOTA2 MÉDIA 1 NOME 7 9 8 2 Francisco José 3 8 5,5 3 4 3 3,5 4 Maria E RESULTADO APROVADO EXAME REPROVADO Obs: O Excel, entretanto só permite três condições simultaneamente; a próxima figura mostra a janela de Formatação Condicional que usa todas as três condições simultaneamente: Uma aplicação mais complexa, mas também bem prática. Podemos simplificar, para efeitos didáticos, como a seguir: Queremos fazer com que seja fornecida uma situação de pagamento em que, se uma data do vencimento for menor que a data de hoje (=hoje()), escreva "Pagamento OK"; se for igual, "Pagamento Hoje"; senão, "Pagamento em: dia/mês/ano", e se a data estiver em branco, escreva "Digite a DATA"; para isso usamos a seguinte fórmula, onde: B10, B11... ficam as datas de vencimento e E3 =hoje(): =SE(B10="";"Digite a data";SE(B10<$E$3;"Pagto OK";SE(B10=($E$3);"Pagto Hoje";"Pagto em: " &DIA(B10) &"/"&MÊS(B10) &"/" &ANO(B10)))) Mas e se quisermos que as respostas apareçam em cores diferentes, existe alguma forma de se fazer isso? Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 161 O problema aqui é que há necessidade de 4 condições diferentes: 1. 2. 3. 4. campo data está em branco; data preenchida com valor anterior à data de hoje; data preenchida com valor idêntico à data de hoje; data preenchida com valor superior à data de hoje; E como colocamos, mais acima, o Excel só permite a existência de até três condições. Como fazer? Simples, basta usarmos as três condições que o Excel permite, e a outra condição deixar como a condição normal de formatação das células: Neste exemplo considera-se que a data de hoje é 25/12/98 Vencimento Comentários 12/12/98 PAGTO. OK 24/12/98 PAGTO. OK 28/12/98 Pagto em: 28/12/1998 25/12/98 PAGTO. HOJE DIGITE A DATA Como o Excel não permite condições mais complexas na janela de Formatação Condicional, deixamos então a opção de concatenação de elementos de data fora da janela. A seguir fizemos a Formatação Condicional, como indicado na próxima figura; para todas as células da região, entretanto fizemos uma formatação normal, usando fonte em itálico e cor verde; assim, quando não for verdadeira nenhuma das opções da formatação condicional, o Excel já formatará as entradas correspondentes do jeito necessário para a quarta condição. Práticas: Planilha Eletrônica - Excel Etapa 1 : Excluindo o conteúdo e Construção de Planilha 1. Apague o conteúdo das células da faixa A5 : A8; 2. Apague o conteúdo das células da faixa B5 : B10; 3. Apague o conteúdo das células da faixa C7 : E8; 4. Apague o conteúdo das células da faixa C10 : D12; 5. Apague o conteúdo das células da faixa E1 : G3; 162 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 6. Crie a Planilha a seguir: Etapa 1.1: Construção de Planilha Construa a planilha a seguir: Etapa 1.2: Construção de Planilha Construa a planilha a seguir: Para a célula F8, digite a seguinte fórmula: =D8 * E8; Copie a fórmula da célula F8 para o grupo F9 : F12; Para a célula F14, digite a seguinte fórmula: =SOMA(F8 : F12). Etapa 1.3 : Construção De Planilha Construa a planilha a seguir. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 163 Etapa 1.4: Construção de Planilha 1. Construa a planilha a seguir: Méd. Bim. 1 = Média (N1 : N3) Méd. Bim. 2 = Média (N1 : N3) Méd. Final = Média(Bim1;Bim2) 2. Construa mais esta planilha: Valor Juros = (Dias atrasados *Perc.Juros) * Valor Valor a pagar = Valor + Valor Juros Etapa 1.5 : Construção de Planilha Construa a planilha abaixo: 164 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Etapa 2: Formatação de Células Formate o Modelo Modelo Formato da planilha sem formatação: Resultado da planilha formatada Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 165 Etapa 3: Manipulação de dados com outras Planilhas 1) Crie as seguintes tabelas: Plan1 D4=C4+(C4*C$2) Tabela de Preços reajustados Reajuste para venda: 25% Código Descrição Custo Venda 15 Berinjela R$4,00 R$5,00 20 Goiaba R$3,00 R$3,75 25 Maçã R$8,00 R$10,00 30 Laranja R$6,00 R$7,50 35 Uva R$7,00 R$8,75 40 Manga R$9,00 R$11,25 45 Mamão R$3,00 R$3,75 Plan2 A4=Plan1!A4 B4=Plan1!B4 D4=Plan1!D4*C4 Vendas do Mês Código Descrição 15 Berinjela 20 Goiaba 25 Maçã 30 Laranja 35 Uva 40 Manga 45 Mamão Quantidade Total 35 R$ 175,00 48 R$ 180,00 93 R$ 930,00 21 R$ 157,50 63 R$ 551,25 46 R$ 517,50 87 R$ 326,25 Plan3 A4=Plan1!A4 B4=Plan1!B4 D4=Plan1!D4*C4 Compras do Mês Código Descrição 15 Berinjela 20 Goiaba 25 Maçã 30 Laranja 35 Uva 40 Manga 45 Mamão Quantidade 60 53 120 35 89 62 98 Total R$ 240,00 R$ 159,00 R$ 960,00 R$ 210,00 R$ 623,00 R$ 558,00 R$ 294,00 Plan4 A4=Plan1!A4 166 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação B4=Plan1!B4 C4=Plan3!C4-Plan2!C4 D4=Plan2!D4-(Plan2!C4*Plan1!C4) E4=SE(C4<=15; “Produto em falta!!!”; “O estoque está em ordem”) Lucros e Estoque Código Descrição 15 Berinjela 20 Goiaba 25 Maçã 30 Laranja 35 Uva 40 Manga 45 Mamão Estoque 25 5 27 14 26 16 11 Lucro R$ 35,00 R$ 36,00 R$ 186,00 R$ 31,50 R$ 110,25 R$ 103,50 R$ 65,25 Observação O estoque está em ordem Produto em falta!!! O estoque está em ordem Produto em falta!!! O estoque está em ordem O estoque está em ordem Produto em falta!!! Etapa 4: Criação do Gráfico Planilha: Etapa 4.1 : Construa o gráfico abaixo utilizando a planilha anterior. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 167 168 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação APRESENTADOR DE SLIDES MICROSOFT POWERPOINT Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 169 Apresentador de Slides O PowerPoint é uma das ferramentas para criação de apresentações disponíveis no mercado. Entre algumas de suas funcionalidades, ele permite a edição, a manipulação e a criação de muitos tipos de apresentações que podem conter imagens, gráficos, sons, filmes ou meramente texto. Iniciando o PowerPoint Para iniciar o PowerPoint, clique em Iniciar, depois em Programas e, por fim, em PowerPoint. Você também pode iniciar o programa clicando em um arquivo com extensão .ppt. Uma forma menos comum de iniciar o PowerPoint é clicar em Iniciar, depois em Executar e na caixa de diálogo que surge, digite powerpnt e clique em OK. A próxima tela que surge fornece algumas opções, que permitirão: − Criar uma apresentação utilizando o Assistente de AutoConteúdo; − Iniciar uma apresentação com modelo de estrutura; − Criar uma apresentação a partir do zero (apresentação em branco); − Abrir uma apresentação para editar (apresentação existente). Para desativar a exibição dessa caixa de diálogo sempre que iniciar o PowerPoint, marque a opção “Não mostrar esta caixa de diálogo novamente”. Clique no botão OK. AutoConteúdo Quando iniciar o PowerPoint, clique na opção Assistente de AutoConteúdo na caixa de diálogo de abertura do PowerPoint. Clique em OK. Se você já estiver com o programa aberto, clique no menu Arquivo/Novo. Selecione “Assistente de AutoConteúdo”, clique no botão OK. O Assistente de AutoConteúdo lhe fará algumas perguntas. Baseado nas respostas iniciará o processo para criar uma apresentação. − Leia as instruções iniciais e clique no botão Avançar. − Clique no tipo de apresentação que você deseja criar e clique no botão Avançar. − Escolha a opção de material que gostaria de usar e clique no botão Avançar. − Digite o título da apresentação e clique no botão Avançar. − Clique no botão Concluir para ver o documento que o PowerPoint criou. Apresentação pronta. Para rodar a apresentação, clique no menu Apresentação/Exibir apresentação. Ou pressione a tecla F5. Para mudar de slide, clique com o botão esquerdo do mouse em qualquer lugar. Para abandonar a apresentação, pressione a tecla Esc. Modelos O PowerPoint possui vários modelos de apresentações criados para vários tipos de situações. Esses modelos têm recursos artísticos básicos e, em geral, um contorno inicial que você preenche ou expande. Inicie o PowerPoint e selecione a opção Modelo na caixa de diálogo de abertura do PowerPoint, clique no botão OK. 170 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Clique em um modelo e observe a área Visualizar para ter uma idéia do modelo. Clique em OK. Clique no tipo de slide com o qual deseja iniciar na área Escolha um AutoLayout. Clique no botão OK. Você pode iniciar uma nova apresentação a partir de um modelo, mesmo que já esteja trabalhando no PowerPoint. Clique no menu Arquivo/Novo e clique na guia Estruturas de Apresentação. 1. Dê um clique duplo no modelo que deseja aplicar automaticamente; 2. Dê um clique duplo para adicionar título, texto, clip-art etc. Há várias opções na área Escolha um AutoLayout. Selecione diferentes opções e inclua texto e gráficos nas apresentações. Você pode aplicar um modelo de estrutura a qualquer momento selecionando a opção Aplicar Estrutura de Modelo na lista suspensa Tarefas Comuns na barra de ferramentas Formatação. Apresentação em branco Você pode iniciar uma apresentação em branco e acrescentar somente os itens desejados, obtendo o máximo controle sobre as suas apresentações com o PowertPoint. 1. Clique na opção Apresentação em Branco na caixa de diálogo de abertura do PowerPoint; 2. Clique no botão OK; 3. Clique no slide Em Branco na área Escolha um AutoLayout; 4. Clique no botão OK. No modo de exibição Normal, serão mostrados um contorno de sua apresentação, o conteúdo do slide atual e as anotações do apresentador para o slide atual. Você pode editar o texto, navegar, formatar e inserir notas, enquanto trabalha nos seus slides para criar uma apresentação. Clique no botão ( Clique no painel ( ) Modo Normal no canto inferior esquerdo da área de apresentação. ) Estrutura de Tópicos para editar o texto ao longo da apresentação. Clique no painel Anotações para acrescentar notas textuais de slides. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 171 Clique no painel Slide para editar os slides diretamente. Quando estiver criando slides, você pode utilizar a régua e as guias que o PowerPoint oferece, a fim de um melhor posicionamento das informações no slide. Para ativar essas opções, clique com o botão direito do mouse em uma área vazia do slide, escolha a opção Régua ou Guias. O PowerPoint fornece vários modos diferentes de ver as apresentações enquanto são criadas ou modificadas. Cada modo de exibição oferece uma perspectiva diferente em uma apresentação e mudar de um modo para outro é muito fácil. Clique no botão ( ) Modo de Estrutura de Tópicos. Nesse modo de exibição você pode inserir texto e os painéis Slides e Notas ainda estão visíveis. Clique em ( ) Modo de Slides. Você pode inserir texto e figuras na base de slide por slide e navegar na apresentação com o painel Estrutura de Tópicos. Clique em ( ) Modo de Classificação de Slides. Esse modo permite reorganizar os seus slides e ver detalhes tais como os botões de ação. 172 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Clique em ( ) Apresentação de Slides. Esse modo permite ver seus slides como apareceriam em um show de slides. Para abandonar o modo Apresentação de Slides, pressione a tecla Esc. Você pode fazer alterações nos seus slides usando um slide mestre em vez de alterar cada slide individualmente. Você pode criar um slide mestre para controlar as características do texto, plano de fundo, estilos, posicionamento do texto, texto do rodapé etc. Faça as alterações que quiser e o PowerPoint automaticamente atualiza o resto dos slides e qualquer slide que for acrescentado. Para trabalhar com um slide mestre, clique no menu Exibir, posicione o cursor do mouse Mestre, clique em Slide Mestre. O método de trabalho de um slide mestre é o mesmo com qualquer outro slide. Salvando uma apresentação Para salvar uma apresentação no PowerPoint. 1. Clique no menu Arquivo, clique em Salvar; a caixa de diálogo Salvar Como; 2. Dê um nome para apresentação; 3. Escolha a pasta para armazenar a apresentação; 4. Clique no botão Salvar. Para fechar uma apresentação sem abandonar o PowerPoint. 1. Clique no menu Arquivo; 2. em Fechar, o documento atual será fechado, deixando o PowerPoint livre para iniciar uma nova apresentação. Nova apresentação Você pode criar uma nova apresentação a qualquer momento. Quando estiver iniciando o PowerPoint ou quando já estiver trabalhando em uma apresentação. Para iniciar uma nova apresentação. 1. no menu Arquivo/Novo para abrir a caixa de diálogo Nova Apresentação; 2.Clique na guia Apresentações. Dê um clique em um modelo de apresentação. A área Visualizar mostra um exemplo do modelo; 3.Clique no botão OK. O PowerPoint abre o modelo de apresentação. Se quiser criar uma nova apresentação em branco, clique em Novo, na barra de ferramentas Padrão e selecione um AutoLayout de slide. Abrindo uma apresentação existente Para abrir uma apresentação existente. 1. Clique no menu Arquivo, clique em Abrir. A caixa de diálogo Abrir aparecerá; 2. Abra a pasta onde se encontra a apresentação; 3. Selecione o arquivo que você deseja abrir; 4. Clique no botão Abrir. Após criar uma apresentação, você precisa inserir as informações que deseja apresentar. No modo de exibição Normal, você pode inserir texto no painel Estrutura de Tópicos ou no painel Slide. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 173 1. Clique no painel Slide para começar a inserir o texto. 2. Digite o texto na caixa de texto. Note que o painel Estrutura de Tópicos preenche automaticamente. Para inserir texto em outro local da apresentação, clique no botão ( ) Caixa de Texto na barra de ferramentas Desenho. Clique no painel Slide e comece a digitar o texto na caixa de texto. Outra maneira de inserir texto em uma apresentação é usando o modo de Estrutura de Tópicos. Esse modo de exibição permite inserir texto em sua apresentação sem que outros objetos atrapalhem sua visão. A formatação do texto permite realçar as informações nos slides e manter a atenção da audiência para sua apresentação. Há muitas opções para formatação, como alteração de estilo, tamanho da fonte e efeitos. 1. Selecione o texto que pretende formatar; 2. Clique no menu Formatar/Fonte para abrir a caixa de diálogo Fonte; 3. Selecione as opções que você gostaria de aplicar no texto; 4. Clique no botão OK para aceitar suas alterações e ver os resultados. A caixa de diálogo Fonte oferece opções diferentes para formatação do texto. Você pode experimentar as várias opções, clicar no botão Visualizar e fazer as alterações que quiser antes de clicar em OK para aceitar as definições. Você pode selecionar o texto e transformá-lo em uma lista numerada ou com marcadores. Além disso, você pode usar uma caixa de texto para começar a digitar uma lista numerada ou com marcadores. 1. Selecione a lista ou texto que você gostaria de transformar em uma lista numerada; 2. Clique no botão ( ) Numeração na barra de ferramentas Formatação; O texto torna-se uma lista com numeração. 1. Selecione a lista ou texto que você gostaria de transformar em uma lista não-numerada; 2. Clique no botão ( 174 ) Marcadores na barra de ferramentas Formatação; Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O texto torna-se uma lista com marcadores. Para incluir um Novo Slide, proceda da seguinte forma. − − 1.Clique no botão ( ) Novo Slide na barra de ferramentas Padrão; 2.Clique duas vezes no tipo de slide que deseja incluir na caixa de diálogo Novo Slide; 3. Clique em um slide ou em um número de slide no painel Estrutura de Tópicos. Clique no menu Editar/Excluir Slide para remover o slide. Você também pode excluir um slide dando um clique no número do slide na estrutura de tópicos e arrastá-lo para fora do painel Estrutura de Tópicos. Se você criou um slide do qual gostou e deseja recriar a mesma aparência e texto em outro slide, pode duplicar esse slide no modo Estrutura de Tópicos ou Classificação de Slides. Por exemplo, se você tem informações demais para um slide, pode duplicá-lo e inserir o texto extra no slide adicional. 1. Clique no slide que deseja duplicar no painel Estrutura de Tópico; 2. Clique no menu Editar/Duplicar para duplicar a estrutura do slide; 3. Clique em Modo de Classificação de Slides para ver uma imagem do slide duplicado. Para dar um novo visual à sua apresentação, variar o layout dos slides, escolha entre 21 layouts de slides, incluindo layouts com imagens de clip art, tabelas e gráficos, clipe de mídia. 1. Clique na opção Layout do Slide na lista suspensa Tarefas Comuns na barra de ferramentas Formatação; 2. Clique duas vezes no tipo de slide desejado na caixa de diálogo Novo Slide. Você pode alterar a aparência de slides individuais. O PowerPoint também oferece vários modelos de estrutura que você pode imediatamente aplicar na sua apresentação para dar uma certa aparência. Além de alterar a estrutura do slide enquanto você está trabalhando nele, pode ser conveniente definir a estrutura do slide antes de começar a trabalhar. 1. Clique na opção Aplicar Modelo de Estrutura na lista Tarefas Comuns na barra de ferramentas Formatação; 2. Clique na estrutura que você gostaria de aplicar na caixa de listagem Estruturas de apresentação; 3. Clique em Aplicar na caixa de diálogo Aplicar Estrutura de Modelo. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 175 Atenção Ao aplicar uma estrutura, tenha em mente que ela será aplicada a todos os slides da apresentação. Caso se aplique uma estrutura depois de ter terminado os slides, algumas das formatações da estrutura podem sobrepor as informações nos seus slides. Inserindo tabela O PowerPoint não limita o usuário a criar apresentações com textos. Você pode criar uma tabela no PowerPoint diretamente no slide em que estiver trabalhando. A tabela é criada da mesma forma como se estivesse trabalhando no processador de texto Word. Para criar uma tabela no PowerPoint. 1. Clique no botão ( ) Inserir Tabela na barra de ferramentas Padrão e selecione o número de linhas e colunas que a tabela deve ter; 2. Clique com o mouse dentro da tabela. Digite o texto que você gostaria de ter inserido na tabela; 3. Clique em qualquer lugar da apresentação fora da tabela. Você também pode inserir tabelas do Word e planilhas do Excel nas suas apresentações como objetos. Os gráficos exibem os dados visualmente e podem ser uma das melhores formas de mostrar e realçar os dados de sua apresentação. 1. Clique no botão ( ) Inserir Gráfico na barra de ferramentas Padrão; 2. Pressione as teclas de atalho [Ctrl] + [T] para selecionar a folha de dados inteira; 3. Pressione a tecla Delete; 4. Digite os dados que deseja na folha de dados e dê um clique em qualquer lugar na apresentação, mas fora do gráfico. Note que o esquema de cores do gráfico corresponde ao do modelo de estrutura. Em vez de criar uma nova tabela ou um novo gráfico, você pode inserir em sua apresentação objetos criados em outros aplicativos. Para inserir um objeto em sua apresentação. 1. Clique no menu Inserir/Objeto para abrir a caixa de diálogo Inserir Objeto; 176 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 2. Clique na opção Criar do Arquivo para usar um arquivo que já está criado; 3. Clique em Procurar para abrir a caixa de diálogo Procurar; 4. Clique duas vezes no arquivo que você deseja inserir; 5. Clique na caixa de verificação Vínculo, na caixa de diálogo Inserir Objeto. Isso assegura que quaisquer alterações feitas no arquivo sejam refletidas na apresentação; 6. Clique em OK para ver o objeto vinculado na sua apresentação. Inserindo figuras As figuras de clip art incrementam o visual de suas apresentações. Dando a elas um acabamento profissional com as imagens proporcionadas pelo Microsoft Clip Art. Você pode escolher inúmeras imagens, sons e clips de vídeo para sua apresentação. Para inserir um clip art em sua apresentação proceda da seguinte maneira. 1. Clique no menu Inserir/Figura, clique em Clip Art para abrir a caixa de diálogo Inserir ClipArt; 2. Clique na categoria de figuras e veja as opções; 3. Clique na figura de clip art e escolha a opção no menu instantâneo Inserir Clipe para inserir a imagem em sua apresentação; 4. Clique em Fechar para fechar a caixa de diálogo Inserir ClipArt. Ao inserir uma figura, a barra de ferramentas Figura aparece na tela com as ferramentas que você pode usar para recortar, acrescentar bordas ou ajustar o brilho e contraste da figura. A imagem de clip art geralmente preenche todo o slide. Você pode diminuí-la e movê-la para qualquer lugar no slide. Os objetos inseridos em sua apresentação podem ser redimensionados. Qualquer objeto pode ser redimensionado, seja ele texto, figura, tabela ou gráfico. 1. Clique no objeto que você deseja redimensionar; 2. Clique em uma alça e arraste o objeto até o novo tamanho e, depois, solte o botão do mouse. Para mover o objeto de um local de origem para um novo local em sua apresentação, proceda da seguinte maneira. Você pode ainda recortar, copiar e colar objetos. 1. Clique no objeto; 2. Mantenha pressionado o botão do mouse e arraste o objeto até o local onde ele deve aparecer; Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 177 3. Quando terminar solte o botão do mouse para soltar o objeto no novo local. Usar as alças de canto para redimensionar um objeto aumenta ou diminui o seu tamanho horizontal e vertical proporcionalmente. Se você usa as alças laterais, pode aumentar ou diminuir o tamanho horizontal ou vertical de maneira individual, possivelmente alterando a proporção do objeto. Alterando a ordem dos slides A ordem dos slides no PowerPoint pode ser facilmente alterada. Por exemplo, você pode decidir inserir primeiro os slides gráficos na sua apresentação. 1. Clique no botão ( ) Modo de Classificação de Slides; 2. Clique no slide e arraste o ponteiro do mouse até o local desejado; 3. Depois, solte o botão do mouse para soltar o slide na nova posição. Se mover um slide para uma posição incorreta, clique no slide e mova-o novamente. Outra ação que pode ser usada é dar um clique no botão Desfazer na barra de ferramentas Padrão. Esse recurso desfaz sua última ação de movimentação do slide. A melhor maneira de testar sua apresentação é visualizá-la na tela. Os slides mostrados em cores vivas e em tela inteira. Você pode usar o ponteiro do mouse ou pressionar as teclas Page Up e Page Down para avançar nos slides e experimentar quaisquer botões de ação que tenha estabelecido. 1. Clique no botão ( ) Apresentação de Slides na barra de ferramentas View com a sua apresentação aberta; 2. Pressione a barra de espaço para exibir o próximo slide; 3. Pressione a tecla Esc para interromper a apresentação dos slides a qualquer momento. Para exibir o slide anterior, pressione a tecla Backspace. Para exibir um determinado slide, pressione o número do slide específico no teclado e pressione a tecla Enter. Para interromper um show de slides, pressione a tecla Esc. Adiciona ou altera o efeito especial que apresenta um slide durante uma apresentação de slides. Por exemplo, você pode reproduzir um som quando o slide aparecer ou pode fazer com que o slide desapareça, escurecendo-o. Transição de slides Para aplicar transição de slides. 1. Clique no menu Apresentação de Slides/Transição de Slides para abrir a caixa de diálogo Transição de Slides; 178 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 2. Clique na seta da lista suspensa Efeito e escolha a transição que deseja utilizar; 3. Clique no botão Aplicar a Todos para aplicar a transição de slides em todos os slides da apresentação; 4. Clique no botão ( ) Apresentação de Slides para ver o resultado do efeito aplicado. Se desejar obter um efeito especial de transição para um único objeto, abra o slide e selecione o efeito para aplicá-lo somente nesse slide. Efeitos Os efeitos de animação do PowerPoint podem dar vida à sua apresentação e em especial, dar destaque a informações importantes. No entanto, alguns efeitos em slides podem distrair a audiência em vez de prender a atenção sobre os pontos relevantes. 1. Clique no objeto em que você deseja acrescentar uma animação de slide; 2. Clique no botão ( ) Efeitos de Animação na barra de ferramentas Formatação; 3. Clique no efeito que deseja aplicar no objeto; 4. Clique em ( ) Visualizar Animação para ver o resultado do efeito na janela de miniatura de slide. Os efeitos de animação são limitados pelo tipo de objeto no qual você está aplicando os efeitos. Por exemplo, há mais efeitos de animação para texto do que para uma figura de clip art. Além disso, nem todos os efeitos são instalados com o Office 2000 por padrão e talvez você precise do CD de instalação para incluir mais efeitos nas suas apresentações. Você pode criar botões em suas apresentações a fim de criar uma ação. Ação que pode ser para abrir um documento, reproduzir um som, um clipe de vídeo, vinculá-lo a um URL. 1. Clique no menu Apresentações/Botões de Ação, clique em Botão de Ação: Som; 2. Dê um clique e mantenha pressionado o botão do mouse até o local onde você deseja inserir o botão de ação. Arraste-o para obter o tamanho apropriado e, depois, solte o botão do mouse; 3. Clique na caixa de verificação Executar Som; 4. Clique na caixa de listagem suspensa Executar Som e selecione o som que deseja reproduzir ao dar um clique no botão de ação; 5. Clique no botão OK; 6. Clique no ( ) botão Apresentação de Slides para ver o resultado do efeito; 7. Clique no botão “Botão de Ação” para ver como a ação funciona; 8. Pressione a tecla Esc para retornar ao modo de slides. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 179 Vários botões de ação podem ser inseridos em um slide. Por exemplo, atribua um botão que reproduz um som, outro que o conduza para um site Web e outro que exiba informações visuais para a audiência. Acrescentar um botão de hyperlink à apresentação pode ser um recurso conveniente de informação. Por exemplo, se alguém na audiência tem uma pergunta sobre de onde vem sua informação, você pode dar um clique em um botão de hyperlink e ir imediatamente até o site Web onde a informação foi obtida (note que seu computador tem que estar conectado à Internet durante a apresentação). Você pode definir intervalos para os slides antes de testá-los, ou pode defini-los automaticamente durante o teste. Se os definir antes de testá-los, será mais fácil trabalhar no modo de classificação de slides, em que são exibidas miniaturas de cada slide da apresentação. Você pode definir os intervalos para um ou mais slides selecionados, clicando em Transição de slides ( ) na barra de ferramentas Classificação de slides e inserindo o número de segundos pelos quais deseja que os slides sejam exibidos na tela. Você também pode definir um intervalo diferente para cada slide, por exemplo, o slide de título pode ser exibido por 10 segundos, o segundo slide por 2 minutos, o terceiro por 45 segundos e assim por diante. Para testar os intervalos, basta clicar em Testar intervalos no menu Apresentações. Você pode usar os botões da caixa de diálogo Ensaio para fazer uma pausa entre os slides, reiniciar um slide e avançar para o slide seguinte. O PowerPoint controla o tempo de exibição de cada slide e define os intervalos da maneira adequada. Se você exibir o mesmo slide mais de uma vez, por exemplo, em uma apresentação personalizada, o PowerPoint registrará o último intervalo. Ao terminar, você poderá aceitar os intervalos ou tentar novamente. Imprimindo uma apresentação Impressão, comando indispensável em qualquer programa, permite que você possa apresentar e enviar cópias a outras pessoas e lugares assim como também é usado como arquivo. 180 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Para imprimir uma apresentação. 1. Clique no menu Arquivo/Imprimir para abrir a caixa de diálogo Imprimir; 2. Clique na seta da lista suspensa Imprimir e escolha a opção de impressão desejada; 3. Clique no número desejado na opção Slides por Página; 4. Clique no botão OK e a apresentação será impressa. Na área Intervalo de Impressão da caixa de diálogo Imprimir, você pode optar pela impressão de todos os slides, do slide atual ou de slides específicos. Na área Cópias, você pode selecionar o número de cópias a imprimir e pedir ao PowerPoint para agrupá-las. Você pode enviar suas apresentações para outro computador através de um disquete (salvando ou copiando uma apresentação no disquete) ou através da Internet (via e-mail). Para que o outro usuário não tenha nenhum problema para visualizar o arquivo proceda da seguinte maneira. 1. Clique no menu Arquivo/Salvar como. A Caixa de diálogo Salvar como abrirá; 2. Escolha o local para armazenar a apresentação; 3. Em Salvar como tipo: selecione Apresentação do PowerPoint; 4. Clique no botão Salvar. Dessa forma o usuário visualizará a apresentação com um clique duplo no arquivo, desde que o mesmo tenha instalado em seu computador o PowerPoint. Para enviar o arquivo via e-mail basta anexá-lo ao e-mail. Clique com o botão direito em uma área limpa da barra de tarefas do Windows e escolha a opção Janelas em Cascata (Cascade Windows). Prática: Primeiro exercício de PowerPoint Objetivo: Criar uma apresentação pessoal. Recursos Necessários: Sistema Operacional Windows 95 ou superior com pacote Office 2000 ou superior instalado. Arquivos a serem utilizados: Nova apresentação em branco; Etapa 01. 1. Crie sua apresentação pessoal seguindo os seguintes critérios: Slide01: deve conter o seu nome, graduação e sua idade; Slide02: deverá conter alguns de seus passatempos; Slide03: descrever o seu maior sonho de vida. E o por quê desse sonho; Slide04: gráfico representando a hierarquia familiar por idade; Slide05: árvore genealógica; Slide06: atividade profissional; Slide07: atividades sociais. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 181 * Você poderá criar mais slides se achar que é necessário! Utilize figuras o quanto desejar. Você pode utilizar os modelos fornecidos como base para copiar ou recriar idéias. Salve sua apresentação pessoal como Exercício de PowerPoint01 Etapa 2 Criar apresentação de slides e utilizar recursos personalizados de animação e transição de slides. Arquivo a ser gerado: Exercício de PowerPoint02.ppt; Arquivos a serem utilizados: − AmericanExpress.JPG − AmericanAirlines.JPG − at&t.JPG − eds.JPG − fibra.JPG − ibm.JPG − intel.JPG − microsoft.JPG − xerox.JPG − zaz.JPG Local dos arquivos: Nova apresentação em branco; [será fornecido pelo professor] Procedimentos 1. Baseando-se nas figuras dadas, monte uma apresentação de propagandas, em cada propaganda deverá ocupar um slide diferente; 2. Em uma nova apresentação em branco do PowerPoint, configure a página da seguinte forma: 3. Largura: 20,5 cm 4. Altura: 2,5 cm 5. Orientação de slide: Paisagem 6. Orientação de anotações, folhetos e tópicos: Retrato; 7. A apresentação deverá ter no mínimo 11 e no máximo 15 slides; 182 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 8. O primeiro slide deverá conter o título e o autor da apresentação; 9. O segundo slide deverá conter uma síntese da apresentação; 10. Necessariamente os slides de números 3-5 deverão ser iguais aos modelos; 11. Utilize os efeitos de transição, animação, desenhos, autoformas, wordart e clip-arts da maneira que achar mais conveniente para a criação dos demais slides; 12. O slide de número 2 deverá estar oculto; 13. Faça a correção ortográfica e gramatical da apresentação; 14. Salve seu trabalho com o nome de Exercício de PowerPoint02. Modelo Propagandas [autor] Síntese • Escreva a síntese aqui • Escreva a síntese aqui Fibra Óptica A solução definitiva em transmissão de megadados International Business Machine Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 183 Procedimentos de Segurança, Administrativos e Apoio Pedagógico 184 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação O Profissional de TI O perfil de todos os profissionais está constantemente mudando. Novos empregos são criados e outros empregos são extintos. Mesmo quando não são extintos os empregos mudam, pois dificilmente uma pessoa executa hoje o trabalho da mesma forma como era feito vinte anos atrás, então, embora seja o mesmo trabalho, ele hoje é executado de uma forma diferente. Na nossa história o grande responsável por essa criação e morte de trabalhos e cargos e pela constante mudança da forma de trabalho sempre foi a tecnologia. Ela muda pouco a pouco a forma de fazermos as tarefas e muitas vezes as tarefas em si. Hoje, em plena Revolução da Informação, ninguém é mais atingido que os profissionais da Tecnologia da Informação, com todos os pontos positivos e negativos desssa situação. Algumas das características observadas nos profissionais que trabalham hoje com TI são vão desde a capacidade e disciplina para um processo de aprendizagem permanente até ética e responsabilidade social, passando por capacidade de solução de problemas, capacidade de trabalhar em grupos interdisciplinares e familiaridade com tecnologias modernas. Pode-se perceber que vários dos pontos estão relacionados ao conhecimento, pois requer que o profissional esteja aprendendo continuamente, trabalhando com a tecnologia e com grupos interdisciplinares. Em pesquisa realizada pelo Instituto Via de Acesso, foram levantados alguns pontos que analisam a empregabilidade do jovem, os principais pontos são: − Ser bi-cultural; − Dominar o idioma português; − Ser fluente em um 2o. Idioma, provavelmente Inglês; − Lidar bem com a tecnologia; − Resolver seu posicionamento no binômio generalista / especialista; − Ter auto-conhecimento e auto-confiança; − Ter foco em sua carreira; − Ser persistente e paciente; − Saber trabalhar em conjunto; − Trabalhar com o que gosta de fazer; − Ter resistência à frustração; − Observar sua intuição; − Ter e manter um bom “network”; − Ter espírito empreendedor; − Ter competência para buscar emprego e para manter-se no emprego, se assim desejar; − Entender o ritual de transição: Estudante / Profissional; Escola / Mercado de Trabalho Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 185 Documentação Além dessas características descritas e discutidas anteriormente, existe uma tarefa que é executada pelos diversos níveis dos profissionais de TI, esta tarefa é a documentação. O tipo de documentação muda, mas de Gerente de Projeto a Programador, passando por todos os cargos de TI, existe a necessidade de se documentar o que está sendo feito. Vamos utilizar como exemplo a documentação elaborada por um laboratorista, por se tratar de assunto mais próximo do dia-a-dia do monitor. Uma boa idéia é que se tenha um Manual de Procedimentos e Boas Práticas. Esse manual deve trazer as informações básicas para a execução do trabalho do laboratorista e deve servir como uma cartilha com os principais passos a serem tomados desde o momento em que o monitor entra em um laboratório. É interessante que esse manual aborde assuntos como: − Procedimento de uso dos laboratórios; − Boas condutas durante as aulas; − Manutenção de equipamentos do laboratório; − Controle dos Equipamentos e Software, e − Controle de ManutençãoAnexo a este documento está sendo entregue uma cópia de uma sugestão de documentação desenvolvida para as atividades do dia-a-dia e manutenção de um laboratório de informática. Modelo de Ficha Catalográfica: Inventário de Softwares. Inventário de Softwares No Nome do Sistema / Nome do Aplicativo Função Em Rede / Local Versão do No da Fornecedor Lingua Aplicativo Licença de Suporte Localização Departamento 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 186 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação Mantido Por Potêncial de Áreas Impacto em caso afetadas de Falhas (Alto, em caso Médio, Baixo, de Falhas Sem Impacto) Modelo de Ficha Catalográfica: Vistoria de hardware. LAB LAB _______ H ____:____ D ____/____ D ____/____ D ____/____ D ____/____ D ____/____ D ____/____ D ____/____ D ____/____ H ____:____ H ____:____ H ____:____ H ____:____ H ____:____ H ____:____ H ____:____ H ____:____ MPRO M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12 Projetor Ar Cond. Lâmpadas OBSERVAÇÕES D ____/____ H ____:____ D ____/____ H ____:____ D ____/____ H ____:____ D ____/____ H ____:____ D ____/____ H ____:____ D ____/____ H ____:____ D ____/____ H ____:____ Computador LEGENDA SIMBOLOGIA A SER UTILIZADA Dia da Aula D ___/___ Teclado H ___:___ Horário de Término da Aula LAB _____ Em caso de uma ficha nova, preencher com o número do Laboratório Mouse 9 Equipamento em Boas Condições de Uso R Equipamento em Condição RUIM - Especificar nas Observações (verso) - Avisar no Atendimento Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 187 Modelo de Ficha Catalográfica: Vistoria de Softwares. Equipamento Check Out - Sala ____ Softwares W98 W2K I.E. Java VB Data Final ___/___/___ Observações VC Office Outros MPRO M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12 Status Projetor Lampadas Ar Condicionado 188 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação OK Controle do Acervo de Títulos Educacionais Como todo recurso utilizado em sala de aula, o software também deve passar por uma análise prévia do professor. Há que se avaliar suas características e também sua aplicabilidade dentro do projeto pedagógico da escola e do planejamento do professor. Para isso, é de extrema importância que a escola tenha um controle adequado de todo o acervo de software educacional da SAI. Sendo assim, para auxiliá-lo nesta tarefa, elaboramos um modelo de “Ficha Catalográfica” onde devem constar as informações essenciais sobre o software educacional. Ficha Catalográfica de Software Educacional Abaixo, relacionamos todos os itens que compõem a Ficha Catalográfica e como devem ser preenchidos. − Nome do Software (título do software educacional) − Fornecedor (empresa que forneceu o software) − Idioma (ex.: Português, Inglês, etc.) − Requisitos do sistema (configurações de sistema necessárias para a utilização do software) − Público-alvo (escolaridade dos alunos que utilizarão o software) − Área de Conhecimento (ex.: Matemática, História, etc.) − Categoria (vide classificação abaixo) − Descrição (breve descrição do software) Categoria O software pode ser classificado de acordo com a forma como o usuário interage com ele. Assim, podemos ter software: − de referência apresentam informações a respeito de assuntos diversos como as enciclopédias. − de exercício e prática propõem atividades tipo acerto/erro. − de simulação permitem a visualização virtual de situações reais. − de autoria disponibilizam diversas ferramentas que permitem o desenvolvimento de projetos multimídia. − Tutoriais caracterizam-se por transmitir informações pedagogicamente organizadas como se fossem um livro animado ou um vídeo interativo. − Jogos educativos têm o objetivo de divertir, porém exigem conhecimentos de determinados conteúdos. Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 189 Modelo de Ficha Catalográfica: Nome do Software Fornecedor Idioma Português Inglês Espanhol Outro_______________________ Requisitos do sistema Público-alvo Ensino Fundamental Ensino Médio (5.a à 8.a série) Área de Conhecimento Português Matemática História Química Física Biologia Ed. Artística Geografia Multidisciplinar Idiomas Categoria Referência Exercício e Prática Simulação Autoria Tutorial Jogo Educativo Descrição 190 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação ATIVIDADE EXTRA (GINCANA) Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação 191 Atividade Extra: Gincana Prática: Atividade Didático-Pedagógica utilizando Recursos de Informática Objetivo: Esta atividade tem a finalidade de permitir o uso de recursos de informática como apoio a atividades de ensino. Recursos Necessários : Sistema Operacional Windows 2000, Acessórios e Aplicativos. Procedimento: Na pasta – Gincana Educacional estão armazenados os seguintes arquivos: Apresentação.ppt Chuva.doc Contas.txt Figura.bmp Fórmula.bmp Minhoca.doc Passo_1.doc Planilha.xls Respostas.doc 1. Abra o Gerenciador de Arquivos e abra o conteúdo da pasta Gincana Educacional, visualizando todos os arquivos disponíveis nesta pasta. 2. Abra o arquivo Respostas.doc e deixe-o aberto até o fim da atividade. 3. Siga as orientações de cada arquivo, conforme a seqüência indicada em cada um deles. O princípio é o de uma corrente, um elo leva ao seguinte e somente ao seguinte. 4. Em cada um dos arquivos teremos as informações que nos indica todo o procedimento até o fim da atividade. 5. O critério de classificação das equipes será definido pelo número de respostas certas e pelo menor tempo de conclusão da tarefa. 6. Abra o arquivo Passo_1.doc e siga o procedimento indicado neste arquivo. 7. Vamos discutir no grupo, qual foi o resultado da proposta. Cada equipe deve comentar quais foram os pontos positivos e negativos da atividade, independente do resultado de cada equipe. 192 Projeto Aluno Monitor Secretaria de Estado da Educação