Relatório de Gestão da DTI - Cecom
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Relatório de Gestão da DTI - Cecom
Universidade Federal de Minas Gerais Relatório de Gestão 2010-2014 DTI - Diretoria de Tecnologia da Informação Belo Horizonte 2014 Reitor: Professor Clélio Campolina Diniz Vice-Reitora: Professora Rocksane de Carvalho Norton Diretor de Tecnologia da Informação: Professores Luciano de Errico (de abril/2010 a Outubro/2012) e depois Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua (de Outubro/2012 até o momento) Diretor do CECOM: Carlos Alfeu Furtado da Fonseca Diretor do LCC: Professor Márcio Luiz Bunte de Carvalho Meios de divulgação: • Página DTI/CECOM/LCC como Relatório de Gestão • Publicação em número especial do Sistemático • Publicação no Relatório da Equipe 2 Introdução Este documento apresenta o relatório de atividades desenvolvidas pela Diretoria de Tecnologia da Informação, compreendendo o CECOM - Centro de Computação e o LCC - Laboratório de Computação Científica, no período de marco/2010 a fevereiro/2014. Atividades de Gestão 1) Reestruturação da DTI Considerando o disposto na Lei 12.527/2011, no Acórdão 2.585/2012, do TCU e na Instrução Normativa 04/2010, da SLTI/MPOG, que visam a implantação de práticas de Governança de Tecnologia da Informação (TI) na administração pública e a necessidade de racionalização, a Comissão de TI da UFMG juntamente com a Diretoria de Tecnologia da Informação, iniciaram o processo de reestruturação da área de TI da UFMG. A tecnologia de sistemas digitais vem se desenvolvendo contínua e rapidamente. Em consequência, o papel da TI, Tecnologia de Informação, se intensifica, cada vez mais. Se no ambiente não acadêmico o resultado desse processo é uma rápida, acentuada e progressiva mudança de práticas de serviços e gestão, no cenário das instituições de ensino talvez não seja exagero afirmar-se que estamos diante de uma revolução, cujo ápice ainda está longe de ser alcançado. A importância estratégica da TI é hoje admitida consensualmente. Em resposta a essa realidade, as organizações, públicas e privadas, vêm dando importância crescente à chamada Governança de TI. Em especial, o governo brasileiro, pelo Decreto nº 7.579, de 11 de outubro de 2011, instituiu o SISP, Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação, encarregado de “...gerir os recursos de informação e informática da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional.”. A atuação do SISP, em conformidade com outros entes da Administração Pública Federal, como o MPOG e o TCU, vem estabelecendo normas às quais todos os órgãos federais, incluindo as universidades, deverão paulatinamente se adequar. A atual estrutura da área de Tecnologia da Informação (TI) da Reitoria da UFMG data do início dos anos 1980. Naquele momento, em que o uso da computação era bastante restrito e muito concentrado em poucos grupos de pesquisa, julgou-se oportuno configurar essa área a partir de duas estruturas bem distintas. Uma estrutura de suporte administrativo à 3 Universidade – suporte este enfocando procedimentos bem específicos –, o Centro de Computação (CECOM), e outra, o Laboratório de Computação Científica (LCC), voltado para o apoio aos raros grupos de pesquisa que empregavam, rotineiramente em seus trabalhos, as técnicas de computação científica. Essas duas estruturas foram, a princípio, completamente independentes. O CECOM, configurado como um Órgão Auxiliar da Reitoria, e o LCC, como Órgão Suplementar da Reitoria. Quando a UFMG foi escolhida para sediar um dos laboratórios do Centro Nacional de Processamento de Alto Desempenho, aquele destinado a Minas Gerais e ao Centro Oeste, este laboratório, o CENAPAD-MG/CO, foi vinculado ao LCC. Coerentemente com o raio de ação dessas duas estruturas na década de 1980, elas se instalaram em locais diversos: o CECOM, no prédio da Reitoria; o LCC, em instalações do Instituto de Ciências Exatas (ICEx). À medida que o emprego da agora chamada TI foi se disseminando, e fazendo-se, cada vez mais, parte do dia a dia da Universidade, seja no que concerne às suas atividades acadêmicas, seja no que se refere aos processos administrativos, foi se evidenciando a inconveniência da separação dessas duas estruturas. Em 1998, durante o Reitorado do Professor Sá Barreto, criou-se a Assessoria de Tecnologia da Informação (ATI), com o propósito de articular e integrar, no que fosse conveniente, as ações do CECOM e do LCC. Logo a seguir, no Reitorado da Professora Ana Lúcia Gazzola, a ATI transformou-se na Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), à qual se subordinavam tanto o CECOM quanto o LCC. As inconveniências identificadas na estrutura atual necessitam ser contornadas, para que a UFMG, não só venha a se adequar aos requisitos normativos atualmente vigentes no Serviço Público Federal, mas também para que essa estrutura possa adquirir uma conformação conveniente aos desafios que a Universidade enfrenta no plano da utilização da TI, em seus processos acadêmicos e administrativos. É preciso repensar a estrutura de TI da UFMG, de modo a propiciar-lhe maiores eficiência, agilidade e qualidade. O quadro apresentado gerou um novo entendimento nas instâncias responsáveis pela gestão do CECOM e do LCC. Esse entendimento se traduz pela convicção de que todas as tarefas atuais do LCC, que não se vinculam estritamente à computação científica, devem ser transferidas para a responsabilidade do CECOM e que o LCC deve ser transformado, de modo a se adequar, inclusive no que se refere a sua dimensão, ao contexto atual das necessidades de apoio às atividades de computação científica da UFMG. Convém observar que muitas das atividades do LCC que não se vinculam ao campo da computação científica, estão sendo transferidas para o CECOM ou já o foram. 4 Tal reestruturação, já prevista no PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMG: 2013 – 2017), também atenderá aos preceitos de Governança de TI da atual legislação, a cujo contexto a UFMG deve se adequar e vem sendo instada a isso tanto pelo MPOG como pelo TCU. Todo esse processo deve culminar na elaboração do primeiro Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTI) da UFMG, alinhado aos objetivos determinados no PDI. Essas ideias, que ainda requerem alguns ajustes, em especial por meio de um exame mais cuidadoso dos aspectos legais, que repercutem nas competências de cada uma das instâncias envolvidas, sugerem uma nova estrutura para a DTI. No momento atual uma proposta de reestruturação foi encaminhada ao Reitor pela Comissão de TI. Algumas medidas visando a reestruturação já estão sendo implantadas e o CECOM e LCC já estão atuando de maneira integrada, em estreita colaboração. Em particular, o CENAPAD já foi transferido para o ICEx, compondo, junto com o Centro de Novas Mídias, o Laboratório de Computação e Visualização de Alto Desempenho. Por decisão da Congregação do ICEx, este laboratório se tornou um Órgão Complementar do Instituto e proposta complementando a reestruturação será em breve submetida à consideração do Conselho Universitário. 2) Criação do Conselho Diretor de Tecnologia da Informação CDTI A DTI, de acordo com orientações da Comissão de TI, está em processo de criação do Conselho Diretor de Tecnologia da Informação - CDTI, conforme orientação do SISP, em conformidade com outros entes da Administração Pública Federal, como o MPOG e o TCU e do Plano Diretor de Ti - PDTI, conforme as mesmas orientações. A proposta de criação do CDTI foi elaborada e, no momento, encontra-se em tramitação nas instâncias superiores da Universidade. Isso tudo vem sendo feito de maneira integrada com o processo de reestruturação da área de TI, já que todos esses processos são inter-relacionados e necessitam ser trabalhados em conjunto para que sejam feitos de maneira harmônica. 5 3) Implantação de Metodologia Ágil na DTI A DTI está realizando a padronização de seus procedimentos internos, visando a adoção de metodologia Ágil baseada no método SCRUM. Para a implantação dessa metodologia, estão sendo realizadas palestras para desenvolvedores e imersões em laboratórios de desenvolvimento de software do curso de Ciência da Computação. A metodologia Ágil vem sendo adotada mundialmente nos centros de desenvolvimento de TI, apresentando várias vantagens como: • Simplicidade e evolução mais rápida no desenvolvimento de sistemas • Transparência para os usuários e clientes • Isolamento externo da equipe de desenvolvimento • Facilidade para instanciar projetos • Facilidade de gestão e acompanhamento • Gestão tempestiva • Auto cobrança • Melhor comunicação e interação entre a equipe • Rapidez na identificação de problemas A implantação de um novo processo de desenvolvimento de sistemas requer mudanças de cultura em uma organização, envolvendo tantos desenvolvedores quanto usuários. Mudanças na cultura de uma organização requerem um processo contínuo e demorado. Os primeiros passos já foram dados e já apresentam resultados positivos. 4) Estudos para aquisição de sistema de Recursos Humanos Existem sistemas de informação que são padronizados na administração pública. Para estes casos, havendo solução de mercado, ou de outros órgãos públicos, de qualidade, não há motivos para o investimento em desenvolvimento próprio. Estudos vêm sendo feitos para uma provável aquisição do módulo de Recursos Humanos – SIGRH, sistema desenvolvido na Universidade do Rio Grande do Norte, para utilização na UFMG pelas área de Recursos Humanos e outras relacionadas. Trata-se de um sistema complexo, que traria mais 6 eficiência nas atividades da área, com uma economia de recursos humanos e materiais que poderiam ser utilizados em outras formas de investimento. 7 Desenvolvimento de Sistemas 5) Siga UFMG – Sistema de Gestão Acadêmica Em desenvolvimento desde a última gestão, o projeto Sistema UFMG mudou seu escopo e, rebatizado de Siga UFMG, foi implantado em janeiro de 2013. Isso permitiu que fosse desativado o antigo sistema acadêmico de graduação da UFMG, implantado em 1990. O Siga acompanha a vida acadêmica de todos os alunos da UFMG desde o registro acadêmico na universidade, após o vestibular, até a conclusão do curso. Nele são lançados os resultados das atividades acadêmicas de todos os alunos, todas as ocorrências acadêmicas etc. Nele estão lançadas as versões curriculares de todos os cursos da UFMG e os critérios exigidos do aluno para a integralização de um curso. O Siga permitiu que fossem acolhidos o crescimento da oferta de vagas nos cursos e a flexibilização dos currículos dos cursos de graduação da UFMG. Além disso, integrou-se completamente aos sistemas de Diário de Classe e Acadêmico da Pós-graduação. Entre os anos de 2010 e 2013 foram especificados, desenvolvidos e implantados os seguintes módulos do Sistema: Administração do sistema, Estrutura organizacional da UFMG, Registro Discente, Configuração Curricular, Plano de Estudos, Oferta, Matrícula, Ocorrências Acadêmicas, Ocorrências Curriculares, Registro de Diplomas e Ex-alunos. Ao longo do ano de 2013 foram foram providenciados ajustes nos módulos, tanto corretivos quanto evolutivos. E, até março de 2014, será realizada sua transferência para a equipe do CECOM. No momento, esta transferência está em andamento, estando os módulos também sob a responsabilidade da equipe Synergia, laboratório do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, que vem conduzindo seu desenvolvimento juntamente com equipe do CECOM. 8 6) Portal minha.ufmg.br O portal minhaUFMG foi implantado em 2007 e tem como objetivo oferecer uma porta de entrada única para todos os sistemas e aplicativos da UFMG. Um elemento importante do portal é o cadastro unificado de todos membros da comunidade, associando um login e senha, possibilitando a personalização do portal a partir do perfil. O portal se encontra em manutenção permanente. As principais evoluções que aconteceram durante esta gestão foram relacionadas com a organização dos links a sistemas e aplicativos e com ampliação de sua capacidade de processamento, disponibilidade e escalabilidade, eliminandose gargalos existentes com sua migração, no último trimestre de 2011, para a infraestrutura de software e hardware que suporta os demais sistemas e serviços Web da universidade. A tabela a seguir apresenta os dados de número de usuários cadastrados na base de usuários do Portal. Número de Pessoas Cadastradas Professores 3.407 Funcionários 7.090 Alunos Institucionais Total 54.482 1.841 66.820 7) Sistema Perfil O Programa Sempre UFMG, objetivando estreitar cada vez mais o relacionamento entre a Universidade e seus ex-alunos, criou o PERFIL UFMG – Rede de Oportunidades. Esta ferramenta visa a captação e divulgação via Internet de 9 oportunidades nas mais diversas modalidades de trabalho, oferecendo aos ex-alunos UFMG um meio eficaz de colocação profissional. Ao mesmo tempo, permite às organizações em geral, acesso a um cadastro organizado de profissionais qualificados pela universidade. O Sistema Perfil foi desenvolvido pelo LCC e colocado à disposição da comunidade universitária em 2009. 8) Sistema de Coleta de Dados Online da Auditoria – SCOLD O Sistema Scold surgiu de uma demanda da Auditoria Geral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e foi desenvolvido pelo Laboratório de Computação Científica (LCC) para possibilitar, mediante utilização da ferramenta denominada QPLs, a coleta de dados concernentes a atos de gestão no âmbito dessa Universidade. O Sistema visa complementar as necessidades gerenciais da Instituição, bem como colher informações e dados requeridos pelo Governo, por intermédio de seus órgãos de controle interno e externo – quais sejam, a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Após a coleta, via sistema on-line, os dados obtidos são consolidados em planilhas eletrônicas e, em seguida, repassados às respectivas Unidades, tanto Acadêmicas quanto Administrativas. Desse modo, vão permitir o acompanhamento gerencial de todos os atos de gestão da UFMG e, ainda, constituir bancos de dados, que fundamentarão não só a pesquisa de informações referentes à administração institucional, mas também a 10 elaboração de Prestações de Contas do Reitor e do Relatório Anual da Auditoria Geral da Instituição. De fácil acesso e manuseio, com link básico da legislação pertinente, o Scold pretende propiciar o aprimoramento da gestão na UFMG. Implantado em Jan/2008, o SCOLD vem, a cada ciclo de coleta de dados, passando por melhorias e atualizações em seus questionários de acordo com a crescente demanda. 9) Desenvolvimento e Implantação do sistema de Avaliação de Desempenho do PCCTAE Por decisão do Conselho Universitário foi modelado um novo processo de Avaliação de Desempenho dos servidores técnicos e administrativos da Universidade. A cargo da ProRH – Pró-reitoria de Recursos Humanos, esse novo modelo gerou a necessidade de um novo sistema, que substituísse o anterior, datado de 2007. Para viabilizar esta ação, o CECOM desenvolveu, no segundo semestre de 2013, o novo sistema que está permitindo tanto o controle do processo quanto o armazenamento de seus resultados, contendo também um aplicativo acessado via minhaUFMG para o preenchimento dos formulários por servidores, suas chefias imediatas e seus colegas de equipe. O processo de Avaliação encontra-se em curso e deve estar encerrado no próximo mês de dezembro de 2013. 10) Nova Solução para Entrega de NIPs NIPs são Números de Identificação associados aos alunos cadastrados no minhaUFMG, contendo o seu nome e outros elementos de identificação. Os NIPs são entregues aos alunos na forma de uma Folha de NIPs, que é um documento impresso com os números de identificação. A aplicação denominada Impressão de NIPs tem como objetivo permitir que alunos de cursos de Pós-Graduação, de Graduação da Educação a Distância (EAD) e Ex-Alunos possam imprimir suas Folhas de NIPs pela Web. Dessa forma, esses alunos podem emitir sua folha de NIPs sem necessidade de comparecer pessoalmente ao LCC, possibilidade bastante importante principalmente para os alunos de Educação a Distância, seja da Graduação ou da Pós-Graduação. 11 A demanda por uma nova solução para a entrega de NIPs surgiu de forma individual para cada um dos grupos atendidos pela aplicação, sendo também que a solução para a disponibilização desses NIPs é independente para cada um desses grupos. A solução adotada pelo projeto envolveu praticamente toda a equipe de desenvolvimento do LCC. 11) Gestão de Teleconsultorias - Telessaúde Nacional Em um trabalho conjunto entre o Hospital das Clínicas e o LCC, foi desenvolvido o sistema de Gestão de Teleconsultorias para atender ao projeto MinasTelecardio. O objetivo do projeto é permitir que profissionais da área de saúde fora dos grandes centros tenham acesso a capacitação por meio de videoconferência e fazer a gestão da discussão de casos clínicos entre os profissionais dispersos no Estado de Minas Gerais e médicos de várias áreas e especialidades. O sistema de Gestão de Teleconsultorias possibilita o agendamento de teleconsultorias on-line e off-line e a gestão de usuários (especialistas e municípios participantes). Seu desenvolvimento foi iniciado por equipe própria do Hospital das Clínicas, sendo absorvido pelo LCC a partir de Fev/2007. Desde sua implantação, novas versões foram sendo desenvolvidas incorporando novas funções para o sistema e melhoria das já existentes. A partir de 2009, o desenvolvimento e manutenção do sistema passaram novamente a ficar sob a responsabilidade de equipe própria do Hospital das Clínicas. Em 2008, o sistema de Gestão de Teleconsultorias foi customizado para atender ao projeto Telessaúde da Faculdade de Medicina. Desde então, essa instância encontra-se em operação e sob a responsabilidade de manutenção do LCC. 12 12) Desenvolvimento e Implantação de novos processos seletivos Ao longo dos últimos quatro anos a Universidade iniciou novos cursos de graduação, ampliou o número de vagas, adotou novas políticas de inclusão e seleção, democratizando o acesso às suas oportunidades e participando dos esforços equivalentes promovidos pelo governo federal. Além de absorver em seus sistemas essas novidades, o CECOM acompanhou e executou, anualmente, os processos seletivos conduzidos pela Copeve – Comissão Permanente do Vestibular, atual DPS – Diretoria de Processos Seletivos da Prograd, para os quais é chamado a dar apoio técnico de TI aos seguintes órgãos e atividades: • Colégio Técnico; • Centro Pedagógico; • Teatro Universitário; • UAB; • Licenciaturas da Fae (Educadores Indígenas e Educadores do Campo); • Ocupação de Vagas: o Transferência; o Obtenção de novo título. Entretanto, o maior impacto ocorreu nas profundas mudanças nos critérios de seleção adotados na ocupação de vagas dos cursos de graduação. O antigo Vestibular sofreu drásticas e frequentes mudanças. Dentre elas podemos citar, em ordem cronológica: • a adoção das notas do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio em substituição à 1a etapa do Vestibular; • a adoção do polinômio de grau dez, para adequar as notas do Enem às diretrizes de seleção do bônus de escola pública e o bônus racial; • readequação dos valores aplicados como bônus e eliminação do polinômio de ajuste; • implantação da lei de reserva de vagas (cotas) sistema de bônus; e eliminação do • adesão ao Sisu – Sistema de Seleção Unificado em substituição ao modelo de Vestibular até então utilizado, à exceção dos cursos que fazem prova de habilidades artísticas. Esta última mudança citada, a adesão ao Sisu, encontra-se em andamento e foi implantada nesta gestão. 13 13) Implantação e evolução de sistema próprio para Segurança de Sistemas Web À medida que novos sistemas foram liberados para a comunidade e que se multiplicaram os perfis de acesso às aplicações e às informações disponíveis nos bancos de dados institucionais, mostrou-se necessária a criação de um sistema que permitisse a simplificação da administração do cadastramento de direitos e deveres dos indivíduos. A existência da autenticação unificada do portal minhaUFMG permite a identificação de um único indivíduo e pode estabelecer quais serviços e sistemas estarão acessíveis a ele. Cabe ao sistema de segurança desenvolvido pelo CECOM indicar quais aplicações estão disponíveis para o seu perfil e que ações esse indivíduo pode fazer dentro das aplicações (restrições e direitos). A primeira versão desse sistema foi implantada no primeiro semestre de 2010 e a segunda, com novos recursos de usabilidade, gestão e auditoria, encontra-se em processo de implantação. 14) Integração do Ina – Informações Acadêmicas com o Lattes e o sistema acadêmico da pós-graduação Durante o ano de 2012 o CECOM, em conjunto com um laboratório de desenvolvimento de software do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, desenvolveu e implantou novidades que simplificaram para os usuários o dia a dia de trabalho com o sistema Ina. As informações relacionadas à orientações, dissertações e teses passaram a ser colhidas diretamente do sistema acadêmico da pós-graduação, Siga UFMG, eliminando-se duplicidade de lançamentos e retrabalho, além de conferir maior fidedignidade às informações. Além disso, e como ponto principal, a produção docente passou a ser importada diretamente do sistema Lattes, do CNPq, permitindo a simplificação do lançamento de dados dos docentes e permitindo maior rapidez e confiabilidade à coleta dos dados. Esse recurso trouxe definitivamente a orientação de que todos os docentes devem manter atualizados seus currículos Lattes. No início de 2014 este trabalho de importação será consolidado e assumido pelo CECOM. Além disso, evoluções foram implantadas tanto na integração com o sistema Siga UFMG quanto no tratamento de eventos e seus afastamentos. 14 15) Programas de Intercâmbio e Ciência sem Fronteiras Dando apoio ao processo de internacionalização da universidade, o CECOM desenvolveu sistema de inscrição, avaliação e seleção de alunos intercambistas da graduação que apoia a execução de seis programas diferentes, destacando-se o Ciência sem Fronteiras e o Minas Mundi. Esse sistema, acessado no minhaUFMG pelos alunos, já se integra à base de dados do Siga UFMG, mas ainda deve evoluir, em função da implantação de funções no Sistema que permitam o acompanhamento dos alunos e a manutenção de histórico de seu intercâmbio. As funções disponibilizadas para o processo de seleção, em constante evolução, têm permitido à DRI – Diretoria de Relações Internacionais tratar milhares de solicitações dos alunos de forma rápida, segura e integrada às demais informações acadêmicas da UFMG. 16) Implantação do Registro Eletrônico de Ponto - Siscaf Durante o ano de 2012, em obediência à lei e as determinações do Ministério Público, a universidade passou a adotar uma política de controle de ponto de maneira eletrônica, apoiada em identificação biométrica de seus servidores técnicos e administrativos. Foram adquiridos REPs – Registradores Eletrônicos de Ponto e softwares de coleta das marcações nos relógios, no caso, o Suricato. Para complementar o ambiente de software necessário para a gestão das marcações, dos abonos, afastamentos e possíveis descontos, o CECOM desenvolveu o sistema Siscaf. Ele permite à ProRH e às seções de pessoal das unidades acadêmicas e dos órgãos administrativos uma adequada gestão dos servidores e de seus horários de trabalho. Já os servidores, no portal minhaUFMG, podem visualizar suas marcações e acompanhar o cumprimento de suas obrigações ao longo dos mês. Encontra-se em desenvolvimento a integração do Siscaf com o sistema APO e com o Siape, para efeito do processamento de possíveis descontos. Em seguida, após esta implantação, deverá ser criada nova versão do Siscaf, permitindo que os abonos possam ser solicitados pelos servidores e autorizados por suas chefias diretamente pelo portal minhaUFMG. 15 17) Apoio à implantação dos novos sistemas de Compras, Almoxarifado, Patrimônio e Processos Existem sistemas de informação que são padronizados na administração pública. Para estes casos, havendo solução de mercado de qualidade, não há motivos para o investimento em desenvolvimento próprio. Enquadramse na situação exposta os sistemas administrativos de Compras, Almoxarifado, Patrimônio e Processos. Entre o final de 2011 e o início de 2012, a PRA – Pró-Reitoria de Administração, com o apoio do CECOM, conduziu processo licitatório para a aquisição de sistemas que evoluíssem seus controles na área de processos de compra de materiais e bens móveis. Foram adquiridos sistemas desenvolvidos pela empresa Softplan, que se adequaram e usufruíram da infraestrutura de autenticação, banco de dados e gestão de aplicações do CECOM. Esse investimento permitiu que fossem desativados os antigos sistemas AAP (processos – mainframe), SICCA (almoxarifado – cliente/servidor) e SICPAT (patrimônio – cliente/servidor). Esse último encontra-se em andamento e os demais já foram substituídos. 18) Apoio à implantação do sistema de acesso físico às edificações Também entre o final de 2011 e o início de 2012, a PRA – Pró-reitoria de Administração, com o apoio do CECOM, conduziu processo licitatório para a aquisição de sistema de segurança que controlasse o acesso físico de pessoas às edificações. Foi adquirido o sistema da empresa Automatiza, que se adequou aos padrões de infraestrutura e rede definidos pelo CECOM. Entretanto, para viabilizar a geração de crachás, o controle cadastral com os direitos de acesso dos membros da comunidade e a distribuição, desbloqueio, bloqueio e reemissão dos documentos, foi necessário o desenvolvimento de um novo sistema, o Siscaef. Este permite que as áreas de segurança das unidades acadêmicas e órgãos administrativos gerenciem seus membros e que, cada indivíduo, possa ter controle sobre seu cartão pessoal. No momento, o sistema encontra-se em etapa de implantação, que deve ser concluída até o final do ano para os locais que aderiram ao projeto. 16 19) Readequação e ampliação da disponibilidade, segurança e desempenho do ambiente de produção Ao longo dos últimos anos tem aumentado o número de usuários, bem como a quantidade de sistemas e serviços disponíveis para uso. Assim, eleva-se naturalmente a quantidade de acessos à infraestrutura da DTI. A disponibilidade, a escalabilidade, a segurança e o desempenho de todo o ambiente passaram a ser vitais para que o crescimento da instituição e sua demanda por recursos de TI não fosse prejudicado por gargalos técnicos. Dessa forma, o CECOM executa um acompanhamento das novas demandas e o crescimento das já atendidas, planejando-se de forma estratégica para readequar sua infraestrutura de produção. Entre 2010 e 2014 foram adquiridos novos equipamentos para o cluster de servidores de aplicação, permitindo o crescimento de seu porte e a realização de balanceamento de carga entre seus nós, para garantir backup seguro e confiável e para aumentar a capacidade de atendimento à solicitações das bases de dados. Também foram adquiridos equipamentos de storage para garantir a ampliação da capacidade de armazenamento. Todos os novos equipamentos foram adquiridos de forma padronizada, para facilitar seu manuseio e sua instalação em racks. Ao final de 2013 entrarão em produção novas licenças dos softwares Websphere (servidor de aplicação), Oracle (banco de dados) e Lotus (antispam e antivírus para e-mail). Encontra-se em andamento uma reorganização e racionalização dos recursos de infraestrutura do CECOM e LCC. O objetivo é melhorar os recursos disponíveis para sistemas e serviços e garantir maior segurança, com a distribuição geográfica desses recursos entre os dois espaços físicos. Além disso, é aguardada para o primeiro semestre de 2014 a instalação de um grupo motor-gerador que permitirá que a infraestrutura esteja disponível 24x7, eliminado-se assim as indisponibilidades causadas por falta de energia elétrica. 20) Opus – Sistema para o cadastro das produções acadêmicas da UFMG O Opus tem sido utilizado com o sistema central para o cadastro das produções acadêmicas da comunidade da UFMG. Através do Opus é possível cadastrar monografias, teses e dissertações. Estas informações alimentam vários sistemas corporativos além da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações que alimenta o sistema do IBICT. 17 21) Processamento dos concursos públicos para os cargos do PCCTAE Ao longo dos últimos quatro anos, a universidade intensificou a realização de concursos públicos para maximizar a ocupação de vagas de seus servidores técnicos e administrativos. Foram executados vários concursos, nos quais o CECOM foi sempre o responsável pelo processamento das etapas, desde o exame do edital e a abertura das inscrições até a homologação do resultado final. 22) Gerus - Reestruturação do Cadastro Inicial Com a implantação do portal minhaUFMG surgiu a demanda de evolução do Cadastro Inicial de usuários no Gerus, anteriormente denominado Grude, e que passou a integrar o ambiente do minhaUFMG. Foram alteradas pelo LCC as funções de Cadastro Inicial, Redirecionamento de Mensagens e Registro de Usuários das aplicações “Notes” existentes. As alterações incluíram mudanças de comportamento das aplicações e mudanças no layout para adequação ao novo modelo do portal minhaUFMG. O novo portal minhaUFMG substituiu o antigo portal www.grude.ufmg.br. Assim, todas as funções e várias páginas de informação existentes no Grude passaram a ser acionadas a partir do minhaUFMG. As aplicações do Gerus continuaram a existir na plataforma “Notes”, sendo acionadas através do minhaUFMG, que foi desenvolvido em plataforma livre. Durante esta gestão, o Gerus sofreu várias melhorias relacionadas com a evolução dos processos internos da UFMG. 18 23) Workflow Química – Recebimento de Amostras Em atendimento à demanda do Departamento de Química de um novo sistema para controle de admissão de amostras, o LCC implementou um fluxo de trabalho automatizado para a solicitação e acompanhamento dos serviços de análise elementar CHN/CHNS do Departamento de Química com o objetivo de aumentar o controle do processo como um todo. O sistema foi implantado em Jun/2007 e através do fluxo de trabalho desenvolvido, foi possível: • Agilizar o processo de solicitação de serviço e facilitar a criação e acompanhamento do código da amostra para a análise elementar CHN/CHNS; • Garantir ao orientador o conhecimento e aprovação das análises solicitadas pelos alunos; • Garantir que apenas solicitações autorizadas pelos Orientadores sejam analisadas pelo laboratório; • Facilitar o lançamento do resultado da solicitação e gerar informações sobre os serviços da análise elementar; • Facilitar o cadastro de Orientadores para processo solicitação de serviço da análise elementar. 24) UFMG Virtual: O Moodle da UFMG Esse projeto teve como objetivo a instalação e customização pelo LCC da ferramenta open-source de apoio ao ensino à distância Moodle. Foi revista toda a tradução da ferramenta para o português adaptando-a aos termos já culturalmente aceitos e conhecidos na UFMG. 19 Com a implementação do projeto, buscou-se incentivar o uso da ferramenta Moodle através de sua integração com o Sistema Acadêmico da UFMG, particularmente o Diário de Classe, customizando-se o Moodle para atender necessidades específicas da UFMG como: • Criação automática de turmas para cada semestre correlacionando professores, alunos e disciplinas. Atualmente, são automáticamente criadas aproximadamente 12.000 cursos no Moodle para cada uma das turmas oferecidas semestralmente na UFMG; • Criação dos fóruns de notícias e dos professores e links para o plano de ensino (cadastrado no sistema Diário de Classe) para cada turma; • Importação de informações de avaliações cadastradas no sistema Diário de Classe para criação de eventos no calendário Moodle e minhaUFMG; • Exportação para o sistema Diário de Classe de informações referentes a notas de alunos aplicadas através da ferramenta Moodle. A ferramenta também foi integrada ao ambiente do Portal minhaUFMG, ponto centralizador a partir do qual professores e alunos podem acessar suas turmas. A equipe de desenvolvimento da plataforma Moodle tem liberado continuamente novas versões e a equipe da DTI procura manter atualizada a versão disponibilizada para a comunidade. Foram desenvolvidas rotinas para a sincronização do Moodle com os demais sistemas institucionais da UFMG para a atualização da enturmação, alocação didática, avaliações, calendário de eventos, dentre outros. Além da instância que é disponibilizada através do portal minha.ufmg.br com todas as turmas ofertadas semestralmente, são disponibilizadas uma instância para os colegiados e outra para apoio a oferta de cursos de extensão. Os dados a seguir demonstram o expressivo crescimento da utilização do Moodle nas atividades acadêmicas da UFMG de 2010 para 2011, a partir da implantação da versão 2.0 do Moodle: Semestre 2011-2 2012-1 Num visitas 804.537 1.311.580 Crescimento 63,02% Num Visualizações 5.639.975 12.816.444 Crescimento 127,24% 20 Serviços (Redes e Infraestrutura) 25) Supercomputação Foi inaugurado 2010, o supercomputador do Cenapad MG. novo O Cenapad é o centro regional do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad) do Ministério de Ciência e Tecnologia, vinculado ao Laboratório de Computação Científica (LCC) instalado no ICEx. Adquirido ao custo de R$ 1 milhão à época de sua inauguração, com recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia, o supercomputador era o maior, em termos de capacidade de armazenamento e processamento de dados, em operação em Minas Gerais e na rede do Sinapad. Desde o inicio de sua operação, produziu upgrade na pesquisa desenvolvida no Estado, especialmente relacionada a questões teóricas e práticas da química, física quântica, engenharia, geociência, bioinformática e computação. Configuração do supercomputador Arquitetura híbrida: memória distribuída e compartilhada com um total de 53 nós, sendo que cada nó tem 4 processadores Intel Quad Core (com 4 núcleos cada), com um total de 848 núcleos. Em termos teóricos, ele pode chegar a até 9 Tflops de processamento. A memória principal de cada nó deste cluster é 32 GigaBytes, totalizando 1.6 TeraBytes de RAM. O armazenamento do cluster é distribuído em cada nó: 160 GigaBytes, mais um storage de 145 TeraBytes (bruto) servindo a todos os nós. Storage de Alto Desempenho Durante esta gestão foi instalado um storage com capacidade de armazenamento de 145 TeraBytes. 21 26) Disponibilização de infraestrutura para videoconferências O LCC opera um equipamento de videoconferência, instalado em sua sala de reuniões, que é disponibilizado para a comunidade da UFMG e pode ser utilizado para atividades como defesa de dissertações e teses, reuniões e outras atividades. A Biblioteca Central da UFMG dispõe agora de um auditório para videoconferências com 40 lugares que foi especificado e montado pela DTI. O auditório fica no quarto andar da Biblioteca e dispõe de equipamento da Polycom, com capacidade para videoconferências com até quatro localidades simultaneamente. O auditório também está equipado com sistema de sonorização, equipamento para gravação em DVD das videoconferências e projetor multimídia. A sala dispõe também de um quadro interativo da ebeam, que constitui recurso didático importante para apresentações PowerPoint. Todas as funções de qualquer aplicativo de software podem ser acessadas diretamente no quadro, através da caneta eletrônica, sem precisar usar o teclado ou o mouse convencional. Este projeto foi financiado com recursos do Banco do Brasil, em projeto apresentado pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG. 22 27) Implantação de Bibliotecas Digitais através do Dspace O ambiente Dspace é um software livre amplamente utilizado mundialmente para a implantação de bibliotecas digitais. A DTI personalizou e o implantou mantendo bibliotecas específicas para atender várias demandas: Opus e sua exportação para o BDTD/IBICT, Repositório de Objetos de Aprendizagem, Colaboratório, dentre outros. 28) Preparação de redundância para a Rede Giga utilizando a RedeComep Inaugurada em 2006, a Rede Giga, que interliga o Campus da Pampulha às unidades localizadas no Centro de Belo Horizonte, funcionou sem problemas de interrupção de serviço até o início de 2011. Porém, desde o mês de março de 2011, problemas de rompimento de seus cabos de fibra ótica dificultaram seus serviços de comunicação de dados e telefonia. Ocorreram interrupções, em momentos diferentes, em razão das seguintes situações: ▪ obras no passeio da empresa Santa Cruz Acabamentos; ▪ chuvas e umidade na emenda de fibra na altura da empresa Santa Cruz Acabamentos; ▪ ação de roedores em trecho da Rua dos Tamoios no centro da cidade; ▪ obras de implantação do BRT – Bus Rapid Transit na av. Paraná, na região central (1a ocorrência); ▪ obras de implantação do BRT – Bus Rapid Transit na av. Paraná, na região central (2a ocorrência). Em meio a estas situações, nas quais há a dependência da ação de terceiros, seja para a identificação do problema ou para a execução do reparo, o CECOM utilizou a infraestrutura da RedeComep – Rede Metropolitana Comunitária de Educação e Pesquisa, da qual a UFMG é parceira, para adotar caminho alternativo, e redundante, interligando os locais atendidos pela Rede Giga. O objetivo agora é incrementar essa redundância, tornando-a mais imediata e automatizada, para garantir a redução ou eliminação de momentos de indisponibilidade da Rede Giga, sem prejuízos para a comunidade universitária. 23 29) Preparação da infraestrutura para implantação do IPv6 Com a escassez dos endereços disponíveis na Internet, a comunidade da rede está tomando as providências necessárias para a adoção dos novos endereços de acordo com o protocolo IPv6. Na UFMG, conduzidas pelo CECOM, já foram tomadas as seguintes ações: - a faixa de endereços IPv6 encontra-se alocada e a implantação na rede da universidade deve ocorrer até o final do 1º semestre de 2014; - em laboratórios acadêmicos do Departamento de Ciência da Computação já estão sendo utilizadas subredes através de túnel; - parte da equipe de analistas de rede recebeu treinamento básico em IPv6. A outra parte passará por este processo de capacitação no início do próximo ano; - foram adquiridos novos roteadores, compatíveis com IPv6, para a substituição, tanto da infraestrutura central, quanto dos equipamentos que atendem aos prédios administrativos e unidades acadêmicas; - parte dos equipamentos da infraestrutura central já foi substituída, mas ainda sem configuração do Ipv6; - está em andamento processo de aquisição de transceptores que viabilizarão a substituição do roteador de entrada e garantirão a implantação do IPv6 na infraestrutura central da rede. Esses transceptores também garantirão a conclusão do processo de substituição dos equipamentos nos demais prédios; - está em avaliação o impacto nos sistemas e serviços implantados e em seus controles (logs, estruturas de bancos de dados etc.). 24 30) Implantação da Rede sem Fio No primeiro semestre de 2011 a UFMG recebeu equipamentos que foram adquiridos para a montagem da infraestrutura de sua rede sem fio. Desde então, a partir do 2o semestre daquele ano, a rede vem sendo espalhada pelas edificações da universidade atendendo a todos os membros da comunidade. Para acessá-la, basta que o usuário seja cadastrado no minhaUFMG e possua equipamento compatível, tais como Notebooks, Netbooks, Tablets, Smartphones e outros aparelhos que apresentem a opção de conexão com a rede sem fio. Atualmente, em momentos de pico, esta rede chega a atender mais de 8 mil equipamentos e, desde o início de suas atividades, já atendeu mais de 15 mil diferentes dispositivos. Sua infraestrutura é composta de quatro controladores e cerca de 800 pontos de acesso, espalhados pela universidade. Todas as informações necessárias quanto ao uso, configuração procedimentos podem ser consultadas em redesemfio.ufmg.br. e A rede sem fio da UFMG não foi projetada para substituir a rede cabeada, e sim para servir como complemento. As tecnologias disponíveis atualmente não permitem a um usuário da rede sem fio usufruir das velocidades disponíveis na rede tradicional, pois além de menores, a banda ainda é compartilhada entre os dispositivos utilizando o mesmo AP. As principais vantagens proporcionadas pela rede sem fio da UFMG são as seguintes: • Acesso facilitado com login e senha minhaUFMG; • Acesso automático de qualquer local da UFMG sem a necessidade de mudanças de senhas e configurações; • Adesão automática do usuário do minhaUFMG ao projeto Eduroam, permitindo o uso de rede sem fio em inúmeras universidades do mundo sem necessidade de cadastramento no local; • Cadastramento facilitado de usuários convidados que não sejam membros do minhaUFMG; • Uso do sistema VoIP da UFMG em dispositivos móveis; • Maior segurança na identificação de usuários; • Maior segurança e privacidade no tráfego de informações pela rede; • Redução de custos com aquisições dispersas; • Custos dos equipamentos pagos pela administração central; • Recursos de roaming na área de cobertura permitindo que a pessoa caminhe entre pontos de acesso sem perda de conexão; • Redundância da infraestrutura de equipamentos controladores garantindo maior disponibilidade do serviço; • Gerência centralizada no CECOM; • Instalação simplificada na infraestrutura local de rede cabeada; 25 • Alimentação elétrica facilitada feita pela rede de dados; • Eliminação de furtos, pois o equipamento só funciona dentro da rede da universidade. 31) Integração à comunidade CAFe e à comunidade Eduroam A consolidação do portal minhaUFMG, garantido pelo farto fornecimento de sistemas e serviços que utilizam sua autenticação, permitiu que outros passos fossem dados, em comunidades externas que possuem serviço de autenticação federada. Assim, a UFMG se associou ao serviço da comunidade CAFe. A Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) é uma federação de identidade que reúne instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Através da CAFe, um usuário mantém todas as suas informações na instituição de origem e pode acessar serviços oferecidos pelas instituições que participam da federação. A CAFe possibilita que cada usuário tenha uma conta única em sua instituição de origem, válida para todos os serviços oferecidos à federação, eliminando a necessidade de múltiplas senhas de acesso e processos de cadastramento. A participação da UFMG na CAFe permitiu que o acesso da comunidade ao serviço de periódicos da Capes migrasse do antigo acesso via Proxy para o acesso via federação. O Education Roaming (Eduroam), é um serviço de acesso sem fio à internet, desenvolvido para a comunidade internacional de educação e pesquisa. Oferecida no Brasil pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a Eduroam permite que estudantes, pesquisadores e funcionários das instituições participantes obtenham conectividade segura e fácil quando estiverem em qualquer localidade que seja provedora do serviço. Isso significa que, além dos brasileiros no exterior, pesquisadores estrangeiros em visita a universidades brasileiras integrantes da rede também podem utilizar o serviço. O uso do Eduroam sem necessidade de cadastramento no local em inúmeras universidades do mundo não é a única vantagem que o usuário encontra no uso de redes sem fio. Também permite o uso do sistema VoIP da UFMG em dispositivos móveis; maior segurança na identificação e privacidade no tráfego de dados pela rede; e recursos de roaming na área de cobertura, permitindo que a pessoa caminhe entre pontos de acesso sem perda de conexão. Além da segurança, a Eduroam traz como benefícios a mobilidade, a facilidade de uso, bem como sua integração à Comunidade Acadêmica 26 Federada (CAFe) que reúne instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Através da CAFe, o usuário mantém todas as suas informações na instituição de origem e pode acessar serviços oferecidos pelas instituições que participam da federação. Tanto na Eduroam quanto na CAFe, a relação de confiança entre instituições participantes da federação permite que o usuário se autentique unicamente em sua instituição de origem, que fornece as garantias de autenticidade e credibilidade necessárias às demais. 27
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