Arte Japonesa
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Arte Japonesa
Arte Japonesa - Resumo A arte japonesa abrange uma enorme variedade de estilos e meio de expressão, incluindo antiquíssimas cerâmicas, esculturas de bronze, estampados em seda, papel e pergaminhos. Mesmo com o mínimo contacto com o mundo exterior, o Japão aderiu e desenvolveu as ideias dos países vizinhos, como a China, Coréia e a Índia. Uma boa parte da produção artística japonesa tem sua inspiração no budismo. Hoje, o Japão rivaliza com as mais modernas nações, contribuindo para a arte moderna, moda e arquitectura, com criações de tendências modernas, globais e multiculturais. Arte Jomon e Yayoi (cerca de 35 000 anos): Arte Jomon - figuras chamadas Dogu ("figuras de barro" sugerem uma associação com a fertilidade e ritos xamânicos); jarros com formas flamíferas. Arte yayoi (350 a.C) - fabricação de armas de cobre (doboko) e cinos de bronze (dotaku). Arte Kofun (552 a.C. - 250 d.c.): figuras Haniwa em túmulos (homenagem a guerreiros e alianças políticas). Ex: tumba de Nintoku, tem uns 460 m de largura e mais de 30 m de altura. Arte Asuka e Nara (Naka): introdução do budismo no ano 552 ou 558, vindo da Coréia o que contribuiu para melhorias em técnicas de pintura e construções. Ex: templo de Horyuji, ao sudoeste de Nara. Arte Heian (794 a 1185): trabalhos relacionados ao budismo Xingon – mandalas e templos. Ex: Santuário Xingon Murö-ji (do início do século IX). Arte Fujiwara: clã samurai pregava os ensinamentos do Buda Amida, abrindo trabalhos para templos contemplativos. Ex: templo Byodoin em Kioto. Emaki - rolos de papel que narravam histórias ilustradas. Arte Kamakura (1180, Guerra Civil Gempei): a arte passa a ser produzida por soldados, homens dedicados aos ofícios e técnicas relacionados com a guerra. Ex: Todaiji Komokuten (divindade guerreira hindu incorporada no budismo). Kegon Engi Emaki — história ilustrada – pintura mais popular. Muromachi (1338 a 1573): arte aristocráticas e elitistas relacionada ao shogunato (lideres samurais). Pinturas coloridas no estilo yamato-e e monocromáticas no estilo chinês Ma-Xia. Nasce a cerimônia do chá. Sua finalidade era passar o tempo com os amigos amantes das artes e relaxar. Momoyama (1573 a 1603): construções de castelos, palácios e templos muito sofisticados e pintura de interiores. Ex: Castelo de Himeji (Garça Branca - 1609); Castelo de Nijo (século XVII); Palácio de Katsura; templo-santuário mausoléu de Toshogu; Pintor Kano Eitoku – paisagem de interiores. Arte do Período Edo: repreção dos shogunatos para uma arte mais puramente japonesa. Destacam-se: pinturas de Sotatsu (estilo arquitetônico e pictórico); estilo Ukiyo-e - pintura e gravações em madeira ou papel, cujos temas são as mulheres de vida alegre, o mundo do teatro kabuki e o bairro dos bordéis. Outro exemplo seria a “Onda quebrando em Kanagawa” de Hokusai. Arte a partir de 1867: subida ao trono do imperador Meiji Tenô que acaba com os shogunatos e abre caminho para a arte ocidental. Surgiram os estilos yo-ga (pintura ao estilo ocidental) e nihonga (pintura japonesa), que seguem em vigor até hoje. Kenzo Tange abre caminho para a arquitetura moderna. Outras artes: Kabuki ("a arte de cantar e dançar" ou "ser fora do comum", bizzaro - início do século XVII); Ikebana (arranjo floral); Gueixa (pessoa praticante de arte – feita por mulheres); Origami (dobradura de papel); Kendo (arte marcial dos samurais); Música: De influências chinesas, desenvolveu-se na hera Heian (794-1192). Tradicionais: Sho – harmônica; Hichiriki - flauta vertical de palheta simples; Ryuteki e Shinobue - flautas horizontais; shakuhachi – flauta vertical; koto – Harpa; Biwa e Shamisen – tocados com um plectro; Gagaku – música solene; Taiko – percussão, usado tradicionalmente em batalhas para intimidar seus inimigos e para comunicar comandos. Hoje em dia temos o J-pop e J-Rock para o público mais jovem. Dança: Mai (diferenciado por uma conduta cerimonial, introspectiva e tranquila); Bon-Odori (folclórico, exuberante e extrovertido – usado no período Edo para reverenciar a memória dos mortos e festividades agrícolas); Nihon Buyo (estilo clássico - utiliza um suporte como o sensu “leque dobrável”). Mangá e Anime: quadrinhos no estilo japonês e desenhos.